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tendem a aumentar
9 de Agosto, 2017
Mais de 6.730 casos de infecções respiratórias agudas, com 17 óbitos, foram registados
em crianças maiores de cinco anos, entre Abril e Junho do presente ano, nas unidades
sanitárias dos seis municípios da província do Cunene, informou ontem, em Ondjiva, o
chefe de departamento de Saúde Pública e Controlo de Endemias.
Fotografia:
Domingos Cadência | Edições Novembro
Félix Satyoamba referiu que, em igual período do ano anterior, registaram-se 5.681
casos de infecções respiratórias, com mesmo número de óbitos.
Referindo-se aos sintomas, explicou que a doença pode ser reconhecida através de
vários sinais como tosse, dificuldade respiratória e obstrução das fossas nasais.
Esclareceu que as bactérias são responsáveis por infecções respiratórias mais graves e
podem provocar pneumonia.
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27 de Julho, 2017
O relatório indica que as infecções respiratórias agudas são uma das causas dos altos
índices de mortalidade e morbilidade nos países em desenvolvimento e provocam 19
por cento de todas as mortes de crianças menores de cinco anos em todo o mundo,
sendo apenas superadas pelas mortes por malária, infecções perinatais e doenças
diarreicas.
O diagnóstico precoce e o tratamento imediato constituem o melhor procedimento para
reduzir a mortalidade causada por estas infecções, cujos sintomas mais facilmente
reconhecíveis são a tosse acompanhada de uma respiração curta e rápida.
A vacinação é uma das melhores estratégias para prevenir as doenças mais frequentes
nas crianças, para garantir a sobrevivência infantil e é a mais eficaz e bem sucedida em
termos de custos para reduzir a mortalidade infantil e melhorar a saúde da criança.
O inquérito recolheu dados sobre as crianças de 12-23 meses que receberam vacinas
específicas e permitiu avaliar as tendências da cobertura da vacinação antes dos 12
meses de idade.
Segundo o inquérito,três em cada dez crianças de 12-23 meses (31 por cento) e um
quarto das crianças de 24-35 meses (26) receberam todas as vacinas básicas,
correspondentes a uma dose da de BCG e outra contra o sarampo, três doses da
pentavalente e outra contra a poliomielite.
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HIV / AIDS
Estima-se que mais de 1.1 milhões de pessoas morreram de HIV / AIDS no 2012. Este
número inclui todas as doenças relacionadas com a SIDA e representa cerca de 11.5%
de todas as mortes causadas por doenças e infecções. Segundo a OMS, o número de
mortes reduziu significativamente desde o 2001 em cerca de 22%. Mesmo assim, isso
ainda representa uma grande parte do número total de mortes.
Infecções respiratórias
Infecções do trato respiratório inferior, como pneumonia, influenza e bronquite, foram
uma das principais causas de morte na África subsaariana, especialmente entre crianças
menores de cinco anos. Estas doenças infecciosas contribuíram para pelo menos um
milhão de mortes no 2012. Embora a tuberculose esteja entre as infecções do trato
respiratório inferior, ela é categorizada separadamente nas estatísticas de causa de morte
da OMS. Foi responsável por 2.4% de mortes (mortes 230,000) na África Subsaariana
em 2012.
Diarréia
Sobre 603,000 pessoas morreram de diarréia em 2012, representando 6.7% do total de
mortes. As doenças diarreicas são causadas por bactérias, vírus e parasitas que levam à
desidratação. A maioria dessas doenças é causada pelo consumo de água imprópria e
saneamento inadequado. Crianças menores de cinco anos são as mais afetadas e
provavelmente morrem de diarréia.
Malária
A malária é transmitida por mosquitos, os insetos vetores do parasita da malária
Plasmodium. É uma das principais causas de morte na África, com uma estimativa de
mortes 554,000 em 2012. Crianças menores de cinco anos de idade são altamente
suscetíveis à doença, com mais de 41% de mortes de crianças atribuídas apenas à
malária. De todas as mortes globais por malária, 92% delas foram encontradas na
África. Uma das razões para a alta prevalência de malária é por causa do clima tropical
que fornece um bom habitat para a criação de mosquitos. Além disso, medidas e
sistemas preventivos são inadequados para lidar com casos emergentes de malária.
Conclusão
Outras principais causas de morte na África incluem acidente vascular cerebral,
complicações no parto pré-termo, trauma, doenças cardíacas, desnutrição e meningite.
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Essa quantidade marca um aumento na estimativa mundial anterior de 250 mil a 500
mil, que data de mais de dez anos e cobriu todas as mortes relacionadas à gripe,
incluindo doenças cardiovasculares ou diabetes. As novas cifras de 290 mil a 650 mil
mortes se baseiam em dados mais recentes de um grupo maior e mais diversificado de
países, incluindo os de renda média baixa, e excluem óbitos por doenças não
respiratórias.
“Esses números indicam o alto fardo da gripe e seus substanciais custos econômicos e
sociais para o mundo”, disse Peter Salama, diretor Executivo do Programa de
Emergências de Saúde da OMS. “Eles destacam a importância da prevenção da gripe
para epidemias sazonais, bem como a preparação para pandemias”.
De acordo com o US-CDC, a maioria das mortes ocorre entre pessoas com mais de 75
anos e nas regiões mais pobres do mundo. A África Subsaariana responde pelo maior
risco de mortalidade por gripe no mundo, seguido de perto pelo Mediterrâneo Oriental e
o Sudeste Asiático.
“Todos os países, ricos e pobres, grandes e pequenos, devem trabalhar em conjunto para
controlar os surtos de gripe antes da chegada da próxima pandemia. Isso inclui o
fortalecimento da capacidade de detectar e responder a surtos e fortalecer os sistemas de
saúde para melhorar a saúde dos mais vulneráveis e os que estão em maior risco”, disse
Salama.
Quase todas as mortes entre crianças menores de cinco anos com infecções do trato
respiratório inferior relacionadas à gripe ocorrem nos países em desenvolvimento, mas
os efeitos das epidemias de gripe sazonal nos países mais pobres do mundo não são
totalmente conhecidos.
A OMS está trabalhando com os parceiros para avaliar o fardo global da gripe,
fornecendo orientações e experiências aos Estados Membros para medir a carga da
doença e suas consequências econômicas.
A gripe sazonal é uma infecção viral aguda que se espalha facilmente de pessoa para
pessoa e circula em todo o mundo. A maioria das pessoas se recupera dentro de uma
semana sem necessidade de atenção médica. Entre as doenças respiratórias comuns
relacionadas à gripe sazonal que podem causar a morte estão pneumonia e bronquite.
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A maior parte dessas mortes pode ser prevenida com bons serviços de saúde, educação e
apoio social. Mas, em muitos casos, os adolescentes que sofrem de transtornos de saúde
mental, uso de substâncias ou má nutrição não podem obter serviços de prevenção e
assistência, seja porque os serviços não existem ou porque as pessoas não os conhecem.
Além disso, muitos comportamentos que afetam a saúde posteriormente na vida – como
inatividade física, má alimentação e comportamentos de saúde sexual de risco –
começam na adolescência.
"Os adolescentes estão totalmente ausentes dos planos nacionais de saúde há décadas",
diz Flavia Bustreo, subdiretora-geral assistente da OMS. "Investimentos relativamente
pequenos voltados aos adolescentes agora não só resultarão em adultos saudáveis e
capacitados, que prosperam e contribuem positivamente para suas comunidades, mas
também em gerações futuras mais saudáveis, produzindo enormes retornos".
Os dados do relatório Global Accelerated Action for the Health of Adolescents (AA-
HA!): Guidance to Support Country Implementation revelam diferenças acentuadas nas
causas de morte ao separar o grupo de adolescentes por idade (adolescentes mais jovens,
com idade entre 10 e 14 anos, e mais velhos, entre 15 e 19 anos) e por sexo. O relatório
também inclui o leque de intervenções – desde as leis que exigem o uso do cinto de
segurança até uma educação sexual mais abrangente – que os países podem tomar para
melhorar a saúde e o bem-estar e reduzir drasticamente as mortes desnecessárias.
Mais de 3 mil adolescentes morrem todos os dias, totalizando 1,2 milhão de mortes por
ano, por causas amplamente evitáveis, segundo novo relatório da Organização Mundial
de Saúde (OMS) e parceiros. Em 2015, mais de dois terços dessas mortes ocorreram em
países de baixa e média renda na África e no Sudeste Asiático. As lesões de trânsito, as
infecções respiratórias inferiores e o suicídio são as maiores causas de morte entre os
adolescentes.
A maior parte dessas mortes pode ser prevenida com bons serviços de saúde, educação e
apoio social. Mas, em muitos casos, os adolescentes que sofrem de transtornos de saúde
mental, uso de substâncias ou má nutrição não podem obter serviços de prevenção e
assistência, seja porque os serviços não existem ou porque as pessoas não os conhecem.
Complicações na gravidez, tais como hemorragia, sepse, obstrução do trabalho de parto
e complicações decorrentes de abortos inseguros são a principal causa de morte entre
meninas de 15 a 19 anos.
O suicídio e a morte acidental por autoagressão foram a terceira causa de morte entre
adolescentes em 2015, resultando em cerca de 67 mil óbitos. A autoagressão ocorre em
grande parte entre os adolescentes mais velhos e globalmente é a segunda principal
causa de morte para as adolescentes mais velhas. É a principal ou segunda causa de
morte entre adolescentes na Europa e no Sudeste Asiático.
Fonte: OMS/OPAS
Registrado em: Promoção da Saúde
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