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PROFESSOR L.F.

O AV2
EVISÃ
R FIA
ILOSO
F
ARISTÓTELES

A felicidade, para Aristóteles, não tem nada de


sobrenatural nem de banal. Ele tenta construir uma
argumentação e uma profunda reflexão para tentar
escapar das pegadinhas de confundir felicidade com
sentimentos mais imaturos ou com prazeres momentâneos,
ou, simplesmente, com a mera satisfação de um desejo.
Felicidade, para ele, é algo que demonstra a excelência
específica humana, sua virtude (areté, em grego).
GUILHERME DE OCKHAM
Com sua Filosofia “nominalista”, Guilherme (ou William) de Ockham iniciou
o processo fideísta e  racionalista que caracteriza a Modernidade, com
suas separações entre fé e razão, graça e natureza, Igreja e Estado, as
quais quebram a harmonia buscada por Agostinho e Tomás de Aquino.

O fideísmo e o racionalismo são do mesmo gênero: dá para explicar um pelo


outro e o outro pelo primeiro. Ockham coloca Deus tão acima da razão
humana que a exclui de si mesma. De outra parte, ele minimiza de tal modo
o poder metafísico da razão, que esta necessariamente não alcançará o que
é propriamente espiritual e divino (que ficarão a cargo de uma fé
desarrazoada).
LA BOÉTIE E A SERVIDÃO
VOLUNTÁRIA
La Boétie (2020) tenta entender a relação de subordinação entre um
soberano e seus súditos em um contexto de ditadura, sobretudo quando
se considera que o ditador é apenas um, e o povo é numericamente
superior. O que se esperaria, ao menos em termos lógicos, é que, se um
ditador está no poder e age para prejudicar o povo, esse povo se
apoiaria em sua superioridade numérica para retirá-lo do poder. Mas
isso não parece ser o caso!
O que parece acontecer – e é esta a questão que La Boétie põe – é que
o ditador só pode se manter no poder, nessas condições, caso o próprio
povo abdique de seu poder e de sua liberdade.
LA BOÉTIE E A SERVIDÃO
VOLUNTÁRIA
Para o filósofo, o poder que possibilita a ditadura estaria na
maneira como o ditador maneja sua imagem, iludindo seus súditos
sobre o que está em jogo, sobre seus interesses, e tentando, também,
afetar seus súditos de modo afetivo. Não se trataria, porém, de um
poder real, visto que ele funcionaria apenas enquanto a ilusão se
mantivesse. E porque esse poder é fundado ilusoriamente seria
possível enxergar uma saída: bastaria deixar de servi-lo, tomando
consciência da situação. Mas, claro, sabemos que isso não é fácil,
que esse é justamente o problema, e que é difícil tomar consciência
de algo quando se está imerso em uma ilusão.
AGOSTINHO E AQUINO

A filosofia medieval foi desenvolvida na Europa durante o


período da Idade Média (séculos V-XV). Trata-se de um
período de expansão e consolidação do Cristianismo na
Europa Ocidental. A filosofia medieval tentou conciliar a
religião com a filosofia, ou seja, a consciência cristã
com a razão filosófica e científica. Santo Agostinho e
São Tomás de Aquino são os dois expoentes do pensamento
filosófico medieval.
MODERNIDADE
LÍQUIDA

Modernidade líquida é o termo cunhado por Zygmunt


Bauman no final do século XX para definir os novos
arranjos socioculturais vigentes no mundo
contemporâneo. É uma época marcada, segundo o
sociólogo, por fragilidade, imprevisibilidade e
incerteza, em que nada é feito para durar.
MODERNIDADE
LÍQUIDA
Surgem cada vez mais o que ele chama de relacionamentos de bolso, nos
quais o indivíduo pode dispor do outro sempre que necessário e depois
tornar a guardá-lo em sua lista de contatos. Os relacionamentos abertos
são outro aspecto do amor líquido, também cada vez mais comuns. Casais
de longo prazo permitem a quebra do contrato conjunto de fidelidade para
a experimentação extraconjugal. O compromisso em longo prazo é
considerado como um esforço e uma armadilha, pois ao se comprometer é
necessário levar em conta que possibilidades românticas talvez mais
satisfatórias e completas podem estar sendo desconsideradas.
SOCIEDADE EM REDE

Ao analisarmos a Era da Informação, não podemos deixar de


citar o autor dessa expressão, o sociólogo Manuel Castells.
Castells (2002) analisou os impactos da tecnologia digital
nas empresas, no mundo do trabalho e, também, na gestão
pública. Segundo ele, vivemos uma cultura da virtualidade
real, em que todas as nossas interações, sejam nas relações
pessoais ou de trabalho, são completamente mediadas pela
internet – ou seja, pela realidade virtual –, o que tem um
impacto no nosso imaginário coletivo e em nossas
representações de mundo.
SOCIEDADE EM REDE

As formas de trabalho e, até mesmo, as relações afetivas, também


são cada vez mais impactadas e mediadas pelas redes sociais e
aplicativos. Em um mundo em que a busca da felicidade individual
e a capacidade de consumo são valores máximos, ao mesmo tempo
que o trabalho torna-se, a cada dia mais, gestão de si mesmo,
sem vínculos ou proteção social, a solidão torna-se fenômeno
social e deve-se prestar atenção em nossas condições de saúde
mental nessas novas circunstâncias. As redes de solidariedade
expostas anteriormente podem, nesse sentido, ser uma forma de
amenizar esses novos tipos de sofrimento.
SOCIEDADE EM REDE

Globalização é um processo de integração política,


econômica e cultural mundial, marcado pelos avanços nos
meios de transporte e comunicação. O processo de
globalização, em seus moldes atuais, vem sendo duramente
criticado por alguns intelectuais e grupos sociais
organizados.
Entre outros impactos da globalização, estão: maior
produção e consumo de bens e serviços; surgimento de
blocos econômicos; diminuição das barreiras comerciais.
NOSSA PROVA
10 questões
objetivas Mesmo horário
(1,0) cada da aula!

CANETA AZUL OU
CELULARES PRETA!
DESLIGADOS!!! CARTÃO-RESPOSTA SEM
RASURA!

DÚVIDAS?

PODE PERGUNTAR!
OBRIGADO PELO SEMESTRE.
SUCESSO NA JORNADA DE VCS!

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