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MODERNIDADE LIQUIDA E SOCIADES EM

REDE
Prof. Ricardo Marinho
MODERNIDADE LIQUIDA
PRINCIPAIS

- Módulo 1 Compreender os conceitos da


modernidade liquida e da sólida.

- Módulo 2 Reconhecer os mecanismos do


processo de individualização;

- Módulo 3 Identificar a influencia de Zygmunt


Bauman em autores brasileiros
ZYGMUNT BAUMAN

A modernidade liquida é um termo cunhado por


Zygmunt Bauman no final de século XX para os
novos arranjos sociocultural, vigentes no mundo
contemporâneo . É uma época marcada, segundo
o sociólogo, por fragilidade, imprevisibilidade em
que nada foi feito para durar
CONCEITO DE MODERNIDADE LIQUIDA

O conceito de modernidade líquida foi


desenvolvido pelo sociólogo polonês Zygmunt
Bauman e diz respeito a uma nova época em que
as relações sociais, econômicas e de produção são
frágeis, fugazes e maleáveis, como os líquidos.
UTILIZAÇÃO DO TERMO LÍQUIDO

O termo líquido é utilizado como uma metáfora para


exemplificar um estado de fluidez ou de liquidez,
em que a forma das coisas não resiste com o
tempo. Diferentemente dos sólidos, o líquidos, não
mantem sua forma com facilidade.
MUNDO LIQÚIDO

• Uma vez derretido o mundo sólido, veio à tona a


impossibilidade de controlá-lo ou de restituí-lo ao seu
estado anterior. Os fluidos mostraram sua natureza
incontrolável, dando vez a um campo aberto imprevisível
e permeado por incertezas.

• Velocidade, fuga e passividade configuram as técnicas


que permitem a manutenção das relações de poder, pois
a ausência de solidez não demonstra uma perda dessas
relações, apenas significa uma reformulação em como
se opera na sociedade.
NOVAS TECNOLOGIAS DE CONTROLE

• As novas tecnologias de controle são cada vez


mais móveis e transitórias. Para que o poder
tenha liberdade de fluir, o mundo deve estar
livre de cercas e fronteiras.

• A crescente flexibilização, liberalização e


descontrole do mercado financeiro, imobiliário e
de trabalho permite o desengajamento do
sistema e das revoluções sistêmicas.
MODENIDADE SÓLIDA

A modernidade sólida caracteriza-se por


princípios orientados pela ordem, em que os
indivíduos, se conformam aos modelos de
condutam e experimentam determinado grau de
segurança em seus vínculos.
ANTIGA ORDEM

Bauman cita o emprego e os relacionamentos


contemporâneos como aspectos cada vez mais
marcados pela transitoriedade e facilmente
revogados.

Inicialmente, derreter os sólidos simbolizava


eliminar a antiga ordem tradicional e defeituosa
que se constituía um passado insatisfatório
com estrutura não confiável
CARACTERÍSTICAS DA MODERNIDADE SÓLIDA

- Sociedade de produtores papel centrado no


trabalho;
-Totalitarismo;
-Vigilância panótica;
-Liberalismo;
-Burocracia e controle;
-Tradição e liberdade;
-Comunidade
CARACTERÍSTICA DA MODERNIDADE LIQUIDA

-Vigilância
. pós-panótica;
-Neoliberalismo;
-“ Liberdade” ;
-Possibilidade de escolha;
-Individualidade
OPOSIÇÃO Á MODERNIDADE SÓLIDA

A modernidade líquida é totalmente oposta à modernidade


sólida e ficou evidente na década de 1960, mas a sua
semente estava no início do capitalismo industrial, durante a
Revolução Industrial.

As relações econômicas ficaram sobrepostas às relações


sociais e humanas, e isso abriu espaço para que cada vez
mais houvesse uma transformação.
LÓGICA DO CONSUMO

A lógica do consumo entrou no lugar da lógica da


moral, assim, as pessoas passaram a ser
fortemente analisadas não pelo que elas são,
mas pelo que elas compram. A ideia de compra
também adentrou nas relações sociais, e as
pessoas passaram a comprar afeto e atenção.
CONSUMISMO

O consumo tornou-se um imperativo na


modernidade líquida. Criou-se todo um aparato
para que o capitalismo consiga progredir
desenfreadamente por meio
do consumo irracional.
Para além do que o filósofo e sociólogo alemão
Karl Marx observou em sua época,
um fetiche pelo consumo, criou-se um fetiche
pelas marcas, deixando de importar o produto em
si, mas a sua fabricante e o seu preço.
ESTÍMULO AO CONSUMISMO

• A obsolescência programada é uma forma de manter o


consumo ininterrupto. Atribui-se sua ideia à presidência
da General Motors (GM) ainda no início do século XX.
Ela consiste em fazer com que o produto seja
constantemente considerado ultrapassado, de modo que
o consumidor sempre buscará acessórios ou
substituições melhores.
• Outra faceta da obsolescência programada é a
deliberação quanto à diminuição da vida útil dos
produtos, de forma que, de tempos em tempos, eles
deixem de funcionar e tenham de ser comprados
novamente.
PESSOAS COMO PRODUTOS

As pessoas são os próprios produtos que


devem ser colocados no mercado e,
consequentemente, promovidos.

A preocupação estética na sociedade líquida


surge como resultado dessa demanda e
preocupação existencial: por medo de
tornarem-se obsoletos, os indivíduos
sacrificam-se em rituais de beleza para
permanecerem no mercado, sempre prontos
para serem consumidos.
INSTITUIÇÕES ESTREMECIDAS

O emprego tornou-se um empreendimento


completamente individual no momento em que o
indivíduo tornou-se um “empreendedor” de si
mesmo. Se alguém não obtém sucesso nessa
lógica da modernidade líquida, a
responsabilidade é completamente individual.
ESTADO MÍNIMO X PRESENÇA DO ESTADO

Desaparelhamento do Estado é a diminuição do aparato


estatal, sobretudo em número de funcionários públicos. A
política neoliberal associa o aparelhamento ao uso de
cargos públicos em benefício próprio ou a um peso na
administração pública.

Mas para prestar um serviço público de qualidade são


necessários setores e pessoas trabalhando para isso. A
discussão resgata a ideia de Estado mínimo X presença
do Estado no cuidado da sociedade.
REALÇÕES HUMANAS

As relações humanas ficaram extremamente abaladas


com o surgimento da modernidade líquida. Bauman usa
o termo “conexão” para nomear as relações na
modernidade líquida no lugar de relacionamento, pois o
que se passa a desejar a partir de então é algo que
possa ser acumulado em maior número, mas
com superficialidade suficiente para se desligar a
qualquer momento. A amizade e os relacionamentos
amorosos são substituídos por conexões, que, a
qualquer momento, podem ser desfeitas.
RELACIONAMENTO X CONEXÃO
MODERNIDADE LEVE

No universo software o espaço pode ser atravessado em


tempo nenhum, pois cancela-se a diferença entre longe e
aqui. O espaço não impõe mais limites à ação e o seu
efeito estratégico quase não conta, já que o tempo não
confere valor ao espaço.

O tempo sem substância do mundo software é a


consequência lógica da irrelevância do espaço. A
modernidade leve (soft) pretende atingir a leveza e a
infinita volatilidade e flexibilidade da capacidade humana.
ABANDONO DA CRENÇA DETERMINISTA

Na modernidade líquida, para a maioria das pessoas,


o presente é, na melhor das hipóteses, instável.
Aprendemos à nossa própria custa, que os planos,
mesmo os mais cuidadosamente elaborados, têm a
desagradável tendência de produzirem resultados
distantes do esperado.

No campo da ciência, saímos da crença


determinística de que Deus não joga dados e
mergulhamos na ciência atual que pretende pensar
uma ordem a partir do acaso, do caos.
VISÃO FREUDIANA

A mensagem freudiana, de acordo com


Bauman (1998), é de que se ganha alguma
coisa, mas habitualmente perde-se outra.
Quanto mais ordem, portanto, maior é o mal-
estar na modernidade sólida.

Atualmente, o cenário é o da
desregulamentação. No final do século XX,
para explicar as mudanças sociais decorridas
entre as décadas que permearam o século.
SOCIEDADE EM REDE
NORBERT ELIAS

O sociólogo alemão Norbert Elias publicou, em


meados do século XX, um livro chamado O
Processo Civilizador, em que analisava como
costumes, gestos e regras de etiqueta são
incorporados e transmitidos culturalmente de
geração em geração.
SOCIEDADES CAPITALISTAS

Nas sociedades ocidentais capitalistas,


comemos de garfo e faca e aprendemos que não
é correto falar de boca cheia, é porque esses
gestos são exemplos de construções culturais e
coletivas incorporadas por aqueles que nos
criaram e que nos foram transmitidas sem que
nos questionemos.
CONCEITO DE SOCIEDADE

Sociedade é um tipo de sistema coletivo que se


distingue por características culturais, estruturais
e demográficas / ecológicas. Trata-se de um
sistema definido por um espaço geográfico (que
pode, ou não, coincidir com as fronteiras dos
Estados-nação), no interior do qual grupos de
pessoas compartilham de uma cultura e estilos de
vida comuns, com relativa autonomia em relação
a outras sociedades
HOMO SAPIENS SAPIENS

É o nome usado para denominar a


subespécie humana que caracteriza o
homem moderno. O significado de homo
sapiens sapiens é homem que sabe o que
sabe. Faz referência à sua característica
mais marcante: o cérebro desenvolvido.
PROCESSO EVOLUTIVO

Ao longo do que chamamos, convencionalmente,


de Pré-história (aqueles milhares de anos em que
a humanidade não tinha desenvolvido formas de
escrita), diversos tipos do gênero homo viveram,
inclusive nas mesmas épocas, já que o processo
evolutivo nunca foi linear.

No interior desse gênero, a espécie que se


perpetuou, a que conseguiu desenvolver mais
tecnologias e cujo cérebro mais cresceu foi a
nossa, sapiens sapiens.
A ESSÊNCIA DAS COISAS

As essências das coisas diferem entre si pelos elementos que


entram em suas composições, existindo uma única essência
simplíssima, a de Deus, que não necessita possuir nem
matéria, nem potencialidade, não estando sujeita a qualquer
transformação.

Mas, as demais essências compõem-se de ato, potência,


forma e matéria, e seus graus de perfeição dependem de
seus princípios formais.

Por isso, há um bem próprio de Deus, e outros bens


encontrados respectivamente nas substâncias celestes, nos
homens, nos animais, nas plantas e nos minerais.
SEDENTARIZAÇÃO

A sedentarização também permitiu o gradual


desenvolvimento de novas tecnologias, visto
que, em alguns grupos foi possível o período do
estudo e da contemplação. O aumento
demográfico e o crescimento dos sistemas de
troca (posteriormente, do comércio) lançariam as
bases da contínua relação entre os diversos
grupos humanos do planeta.
FORMAÇÃO DO SISTEMA-MUNDO COLONIAL-MODERNO

A partir, aproximadamente, do século X, a


população europeia começa a aumentar em
função do desenvolvimento de técnicas agrícolas
e da diminuição da violência do mundo feudal.

No interior do cristianismo, embora o catolicismo


ainda seja muito poderoso, agora está em disputa
com as vertentes protestantes em diversas
regiões da Europa.
PERDA DA HEGEMONIA

• No território europeu, o catolicismo vai, aos


poucos, perdendo a hegemonia de visões e
explicações do mundo.

• As universidades, que já existiam na Europa,


desde o século XII, começam a se secularizar –
isto é, começam a ser assumidas por estudiosos
que não são, necessariamente, parte da
hierarquia eclesiástica.
A PERDA DO MONOPÓLIO

A educação deixa, aos poucos, de ser monopólio da Igreja


Católica. Os estudos feitos no âmbito do que se
denominou de Renascimento – estudos de Física, Química,
Astronomia, Anatomia – favorecem o desenvolvimento de
novas tecnologias – tecnologias de transporte, navegação e
comunicação, mas, também, abrem caminhos para novas
análises botânicas, de fauna, análises médicas, históricas,
linguísticas e antropológicas.
SISTEMA MUNDO

- A teoria criada pelo Sociólogo Americano


Immanuel Wallererstein na década 1970;

- A teoria de economia e política internacionais


entre os países no sistema capitalista ao longo
dos anos;

- Divisão internacional do trabalho


DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO

• Define-se como a especialização produtiva de países e


regiões em fases de intensificação de troca comercial. Essa
especialização se consolida, assim, em momentos de
expansão da globalização.

• Nessa divisão, cada região passaria a ocupar uma função na


nova ordem capitalista, de modo que os centros passariam a
fabricar os produtos de maior valor agregado (que exigem
mais tecnologia) e as periferias e semiperiferias, produtos
agrários e matérias-primas, em geral.
O CAPITAL

Acumulação primitiva de capital foi um conceito elaborado por


Karl Marx e, até hoje, é largamente utilizado nos
estudos sobre o capitalismo.

O desenvolvimento de novas máquinas acelerou enormemente


o ritmo de produção nas fábricas e as relações salariais de
trabalho, com a expropriação de terras dos camponeses foram
se generalizando, substituindo outras formas de existência e
subsistência.

No século XIX, esse movimento se intensificou, agregando


novas tecnologias de comunicação e de transporte (que
serviam ao escoamento de produtos e à circulação de pessoas
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Foi um conjunto de transformações especialmente nos


processos produtivos e nas relações de trabalho.

O desenvolvimento de novas máquinas acelerou


enormemente o ritmo de produção nas fábricas e as relações
salariais de trabalho, com a expropriação de terras dos
camponeses foram se generalizando, substituindo outras
formas de existência e subsistência. No século XIX, esse
movimento se intensificou, agregando novas tecnologias
de comunicação e de transporte (que serviam ao escoamento
de produtos e à circulação de pessoas).
DIFUSÃO DO CAPITALISMO E CULTURA

A difusão do capitalismo e da cultura Europeia,


marcaram o século XIX. Esses dois processos de
dimensões mundiais: o neocolonialismo
(imperialismo) e a independência
das antigas colônias europeias na América Latina.

Chamamos neocolonialismo ou imperialismo a


dominação europeia sobre enormes territórios nos
continentes africano e asiático.
DECOLONIAS

Segundo os estudiosos citados, isso significa que nós


fomos formados – nossos hábitos, gestos, gostos, nossas
formas de pensar – a partir da cultura e da racionalidade
europeia que, por sua vez, era altamente racista e
patriarcal.

A colonização e a formação nacional da América Latina a


partir dos parâmetros europeus marginalizou todos os
grupos não brancos. Ou seja, de modo geral, todas as
formas de vida, culturas e línguas que não se
enquadravam no ideal de homem branco, saudável, chefe
de família.
PATRIARCAL

É um conceito que designa uma ordem social


centrada na descendência patrilinear e no controle
dos homens sobre as mulheres.

Desse modo, a partir da metade do século XIX,


período de expansão do neocolonialismo, até a
metade do século XX, o sistema capitalista se
impôs (sempre de forma desigual) no mundo todo,
da mesma forma que a cultura europeia se impôs
como hegemônica.
PROTENCIONISMO

Sistema que protege a indústria e o comércio de um país,


através da criação de leis que não autorizam, ou
dificultam, a importação de certos produtos, geralmente
pela aplicação de altas taxas aos produtos estrangeiros.

A necessidade de novos mercados para produtos


europeus é um dos fatores que explica o processo de
colonização ou neocolonização de grande parte dos
territórios africano e asiático por países europeus. Havia,
claro, uma série de outras circunstâncias e motivos
culturais/ideológicos – como a crença na superioridade
europeia e o racismo.
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Com o fim da Segunda Guerra e com o território


europeu devastado, teve início um esforço internacional
para promoção de um conjunto de pautas construídas
por movimentos políticos e organizações da sociedade
civil na Europa e fora dela, visando a um novo contrato
de paz mundial.

Em todo o globo buscava-se a criação de um outro


modo de estabelecimento das relações internacionais,
edificava-se uma crítica contundente ao racismo e à
xenofobia, procurava-se afirmar um mundo de alianças
multilaterais e multiculturais.
SELF-MADE MAN

Self-Made Man é uma expressão que designa o homem


que constrói a si mesmo, que vence por conta própria,
muito associada à ideia de empreendedorismo e que a
prosperidade e a felicidade dependem apenas de nós
mesmos.

Essa ideia pode ser bastante falaciosa quando se


considera as enormes desigualdades de acesso a
recursos materiais, educacionais e culturais entre os
diferentes grupos sociais.
SOCIEDADE EM REDE
SOCIEDADE EM REDE EM MUNDO NOVO

Em 1973 ocorre a chamada crise do petróleo, que se


torna uma crise do capitalismo no mundo todo.

Ao mesmo tempo, entra em voga uma nova doutrina


econômica, que ficou conhecida como neoliberalismo,
elaborada e
discutida por grupos de intelectuais das chamadas
Escola Austríaca e Escola de Chicago.

Nesse período, as grandes corporações multinacionais já


dominavam o mundo ocidental (e dominarão o mundo
todo a partir de 1989, com a Queda do Muro de Berlim).
ATUAÇÃO DO FMI

Para superar a crise desencadeada pelo aumento dos


preços do petróleo em 1973, os organismos internacionais
de economia (FMI – Fundo Monetário Internacional, Banco
Mundial, entre outros) criaram uma espécie de cartilha
econômica:
• Disciplina fiscal;
• Redução dos gastos públicos;
• Reforma tributária;
• Abertura comercial;
• Investimento estrangeiro direto, com eliminação de
restrições;
• Privatização das estatais;
• Desregulamentação (afrouxamento das leis econômicas
e trabalhistas).
TRANSNACIONALIZAÇÃO

Esse processo de difusão das multinacionais e


de imposição da cartilha econômica neoliberal
em todo o mundo foi acompanhado de muita
propaganda e de um discurso valorativo,
remetendo à concretização de um mundo sem
fronteiras – mesmo que, concretamente,
impedisse os Estados de investir em políticas
públicas e tornasse a vida das populações mais
pobres ainda mais difícil e instável.
ASSENÇÃO DAS REDES SOCIAIS

As redes sociais, em especial o Facebook, foram


recebidas com entusiasmo em todo o mundo, não
apenas pelo seu caráter de entretenimento, mas,
sobretudo, pela percepção de que essas redes poderiam
democratizar o acesso à informação e ao conhecimento,
considerando-se que a chamada grande mídia, ou seja,
as grandes redes de televisão e jornais em todo o
mundo, sempre foram dominadas por um pequeno
número de famílias e grandes corporações.
ERA DA INFORMAÇÃO E PÓS-VERDADE

As eleições ocorridas entre 2016 e 2018 expuseram ao


mundo o poder das novas tecnologias, em especial das
redes sociais, em detrimento do antigo poder dos
grandes veículos de imprensa.

O momento posterior à eleição de Trump nos EUA foi


permeado por uma série de investigações em torno do
bombardeamento de fake news via redes sociais, e
como essas notícias falsas teriam afetado os resultados
da corrida eleitoral. Embora boatos e notícias falsas
sempre tenham existido, agora elas passaram a circular
em uma velocidade sem precedentes na história, e
atingindo uma massa incalculável de pessoas.

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