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NEGLIGÊNCIA ESTATAL

Jean Jacques Rousseau


Criou o termo Contrato Social, acordo
estabelecido entre os membros da sociedade com
o Estado, portanto, se o Estado não cumprir a
garantia dos direitos dos cidadãos, haverá um
descumprimento desse contrato.

Gilberto Dimenstein
Em sua obra " O Cidadão de Papel", ele disserta
que nem sempre as leis presentes nos
documentos oficiais nacionais são cumpridas,
desencadeando uma realidade em que os
indivíduos são reconhecidos e amparados pelo
Estado apenas no papel.

Thomas More
O conceito de utopia vem da criação de um país
imaginário do escritor inglês, país esse que
possuía um governo capaz de proporcionar ótimas
condições de vida a um povo equilibrado e feliz.

Constituição Federal de 1988


Segundo o artigo 3° da Carta Magna, é dever do
Estado garantir o desenvolvimento nacional.
Encontra-se também o artigo 5, que diz: “Todos
são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País, a inviolabilidade
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade”, além do artigo 6, o
qual assegura o seguinte: “São direitos sociais a
educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a
segurança, a previdência social, a proteção à
maternidade
e à infância, a assistência aos desamparados, na
forma desta Constituição.”

Émile Durkheim
Para ele, é função social do Estado, enquanto
garantidor da liberdade dos indivíduos, gerenciar
as questões relacionadas ao bem-estar da
coletividade.

John Locke
Para ele, o Estado, enquanto garantidor dos
direitos fundamentais, deve assegurar uma vida
confortável à sociedade.

Zygmunt Bauman
Defende a ideia de que algumas constituições,
apesar de manterem a sua essência, perderam a
sua função social, configurando-se como
“zumbis”.

INSUFICIÊNCIA LEGISLATIVA
John Locke
Segundo Locke, as normas são feitas para o
homem e não para elas mesmas.

Maquiavel
Para ele, os costumes de uma sociedade pode
interfirir na aplicação de uma lei, mesmo que seja
bem ordenada.

INDIFERENÇA SOCIAL
Zygmunt Bauman
Em seu livro “Cegueira Moral: A perda da
sensibilidade na
modernidade líquida”, Bauman traz uma crítica à
miopia ética, na qual a sociedade, pela
incapacidade ou pela recusa, é indiferente ao
sofrimento alheio.

Hannah Arendt
A filósofa cria o conceito de “Banalidade do Mal”, o
qual pode ser interpretado como a recusa do
caráter humano em refletir acerca dos problemas
sociais, o que acarreta uma normalização dessas
mazelas.

Arthur Schopenhauer
Segundo Schopenhauer, as pessoas consideram
os limites do seu campo de visão como os limites
do mundo, ou seja, não consideram a existência
do que não se vê.

Robert Putnam
Para ele, a participação popular está diretamente
relacionada à resolução dos problemas sociais, ou
seja, quanto maior as ações sociais contra os
problemas, menor serão eles.
Georg Simmel
Segundo a "Atitude Blasé", termo proposto pelo
sociólogo, o tecido social age com indiferença em
meio às situações que deveriam receber atenção.

Manoel de Barros
Desenvolveu a Teologia do traste, cuja principal
característica reside em dar atenção às situações
frequentemente esquecidas e ignoradas.
MÁ INFLUÊNCIA MIDIÁTICA
Escola de Frankfurt
Afirmava que a tecnologia estava sendo usada
como forma de dominação e alienação da
consciência humana por meio do marketing,
prendendo a sociedade em uma "bolha social".

Theodor Adorno e Max Horkheimer


Desenvolveram o termo Indústria Cultural, a qual
é usada para designar a transformação de
diferentes obras em produtos padronizados devido
ao sistema capitalista. Segundo eles, essa
indústria objetiva apenas o lucro e a manutenção
do pensamento dominante.

George Orwell
Segundo o escritor, a mídia visa controlar a
massa, a qual mantém a indústria em
funcionamento, gerando a permanência das
mídias.

Guy Debord
Teorizou a chamada Sociedade do espetáculo, na
qual a produção de imagens e a valorização da
dimensão visual da comunicação serve como
instrumento de exercício do poder e dominação
social. Espetáculo é uma relação social e
interpessoal mediada por imagens, é o modelo
atual que domina a sociedade. É a justificação
total das condições e dos objetivos do sistema
capitalista.

Althusser
Segundo o filósofo, a escola e a imprensa são
aparelhos ideológicos que muitas vezes reforçam
estigmas, a fim de inferiorizar determinados
grupos sociais.
Byung-Chul Han
Recorda que as redes só se dispõem a nos
apresentar aquelas partes do mundo que nos
agradam. Ou seja, essa interconexão digital não
facilita o contato com os outros, pois serve apenas
para nos aproximar de pessoas que pensam igual
a nós, nos colocando em uma bolha social, na
qual ideias e pessoas diferentes não se tornam
presentes. (Aborda isso em seu livro "A Expulsão
do Diferente").

Nietzsche
Alertava sobre os perigos em vivermos
espelhados em modelos definidos como ideal.
Para ele, esses modelos têm grande influência
sobre nossas mentes, dominando assim a forme
de pensar e agir. Além disso, defendia que o ideal
de perfeição poderia nos levar à idolatria daquilo
que vemos como perfeito, nos condicionando a
tentar reproduzir esse modelo.

Pierre Bourdieu
Para ele, aquilo que foi criado para se tornar
instrumento de democracia direta, isto é, a mídia,
não deve ser convertida em um mecanismo de
opressão simbólica.

LACUNA EDUCACIONAL
José Pacheco
Para ele, “Temos escolas do século XIX,
professores do século XX e alunos do século XXI”.
Para ele, o sistema educacional atual é
ultrapassado, não funciona, porque não atende
às necessidades da sociedade atual. Não adianta
haver profundos investimentos em infraestrutura
se o
sistema não atende as necessidades dos alunos
com eficiência. “A escola não é um edifício, a
escola são pessoas”.

Sêneca
Para ele, a educação é uma bagagem que cada
indivíduo carrega ao longo da vida, portanto, exige
cuidados maiores.

Paulo Freire
Em sua obra “Pedagogia da Autonomia”, ele faz
uma reflexão sobre o sistema educacional da
nação, afirmando que este é bancário, isto é,
pouco estimula a criticidade dos alunos e apenas
foca em desenvolver o conhecimento técnico-
científico. Segundo Freire, a escola precisa
romper com os métodos ultrapassados que não
despertam a criticidade dos estudantes, uma vez
que os deixam presos em bolhas as quais limitam
a curiosidade.

Zygmunt Bauman
Para ele, a única instituição que permanece sólida
é a escola, pois utiliza modelos ultrapassados de
ensino.

SISTEMA CAPITALISTA
Karl Marx
Para ele, o sistema capitalista visa ao lucro e,
assim, ignora os efeitos negativos causados por
essa busca excessiva do capital. Marx também
pensa o funcionamento do mundo e da sociedade
ocidental capitalista, refletindo sobre o que vem
sendo cada vez mais valorizado (o mundo do ter)
e cada vez mais deixado de lado (o mundo do
ser): “A
desvalorização do mundo humano aumenta em
proporção direta com a valorização do mundo das
coisas.”

Milton Santos
Para ele, a Globalização se mostra como uma
Globalização perversa, que apesar de encurtar as
distâncias, acentua as diferenças e as
desigualdades. Ademais, acredita que a
sociedade contemporânea tem como centro do
mundo o dinheiro, ou seja, todas as relações
atuais giram em torno do financeiro.

Zygmunt Bauman
Em seu livro "Globalização – as consequências
humanas", Bauman defende a tese de que a
globalização é um problema que intensifica as
desigualdades sociais na medida em que fortalece
as relações capitalistas entre mandatários e
receptores no processo globalizado. Além disso,
ele defende que hoje a lógica de cidadania segue
o poder de consumo, isto é, somente é
considerado cidadão aquele indivíduo que
consome.

Simone de Beavouir
Na perspectiva da existencialista, o valor dado ao
ser humano, dentro de uma sociedade capitalista,
é diretamente proporcional à capacidade
produtiva, ou seja, à geração de lucro que ele
representa.

DESCASO PARENTAL
Talcott Parsons
Para ele, a família – enquanto instituição social –
tem o papel fundamental na formação dos
indivíduos.
Émile Durkheim
Para ele, a família tem papel fundamental na
edificação dos indivíduos.

HIERARQUIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA
Karl Marx
O filósofo ficou mais conhecido por sua teoria de
análise e crítica social, que reconhecia uma
divisão de classes sociais e a exploração de uma
classe privilegiada e detentora dos meios de
produção sobre uma classe dominada. No início
do Manifesto Comunista, Marx e Engels afirmam
que a história de todas as sociedades até hoje
existentes é a história da luta de classes e que
sociedade divide-se cada vez mais em dois
campos opostos.

Ariano Suassuna
Ele defende a existência de uma injustiça secular
capaz de dividir a nação brasileira em duas
vertentes: a dos favorecidos e a dos
despossuídos.

PRECONCEITO

Albert Einstein
Dizia que é mais fácil desintegrar um átomo do
que um preconceito enraizado, ou seja, para ele,
os paradigmas preconceituosos presentes na
sociedade não são fáceis de serem quebrados.
Para ele, nem todos têm a capacidade de
expressar pensamentos e expressões que
contrariam os preconceitos presentes no meio
social que estão inseridos.
Émile Durkheim
Além disso, com base nas ideias de Coesão
Social, a sociedade tende a punir e marginalizar
as pessoas que fogem de um padrão.

Norbert Bobbio
Para ele, o preconceito acontece quando um
grupo social apresenta um juízo de valor negativo
sobre outro grupo social, pois é essa
diferenciação valorativa que costuma servir de
base para a discriminação, exploração,
escravização ou eliminação de um grupo social
por outro.

FALTA DE DISCUSSÕES SOBRE O


ASSUNTO
Habermas
O sociólogo alemão, em sua Teoria da Ação
Comunicativa, defende o poder da transformação
social advindo do diálogo.

Michel Foucault
Ele estuda as “palavras proibidas”, ou seja, as
pautas que são tratadas como tabus pela
sociedade porque gera um desconforto social e,
ao ser tratadas como tabus, não são abordadas,
portanto, não sendo abordadas, geram
desinformação e problemas sociais.
Platão
Platão acreditava que o diálogo era o princípio
fundamental para o desenvolvimento humano.

FALTA DE INVESTIMENTOS
GOVERNAMENTAIS
Thomas Hobbes
Para ele, é dever do Estado proporcionar meios
que auxiliem o progresso de toda a coletividade.

John Rawls
Em sua obra "Uma teoria da justiça", pontua que
um governo íntegro busca disponibilizar recursos
financeiros a todos os setores públicos, visando
promover uma igualdade de oportunidades a todo
e qualquer cidadão.

BUSCA PELA FELICIDADE


Arthur Schopenhauer
Para ele, a felicidade humana é momentânea e
quase sempre ocorre devido a um contentamento
externo, ou seja, é resultado da conquista de algo.

Epicuro
Acreditava que a felicidade ocorre através da
satisfação dos nossos desejos. Para ele, o prazer
de satisfazer nossas necessidades era essencial à
felicidade.

INFLUÊNCIA DO AMBIENTE NO
COMPORTAMENTO
Lev Vygotsky
O psicólogo russo defende que o meio no qual o
homem está inserido possui forte influência sobre
ele.

Lamarck
Defendia a ideia de que os indivíduos sofrem uma
forte influência do ambiente que vivem.

INQUIETAÇÃO EXCESSIVA E
CANSAÇO/CULTURA DO
IMEDIATISMO/FALTA DE TEMPO/PRESSÃO
SOCIAL
Byung-Chul Han
Diz que os indivíduos se transformaram em
mortos vivos fitness e do botox, vivendo em uma
sociedade do desempenho. Teorizou a chamada
Sociedade do cansaço, a qual refere-se à época
atual, período de velocidade e esgotamento.
Aborda o aspecto tenebroso da valorização de
indivíduos inquietos e hiperativos que se arrastam
no cotidiano produtivo realizando múltiplas tarefas.
O ritmo estressante e a busca implacável pelo
empreendimento levam ao adoecimento
psicológico. Por isso, argumenta Han, que são
comuns em nossa sociedade a depressão.

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