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Intro clínica do esquecimento

Qual a relação entre clínica e transdisciplinaridade?

Questões de clínica e da filosofia – esquecimento em Nietsche – clínica do esquecimento –


qual o papel da memória no campo psi, na clínica –

Problematização de esquecimento em nietsche – o homem ocidental padece de um excesso


de historia e isso o leva a uma espécie de paralisia – um eu muito cheio de si, com pouca
capacidade de agir;

Na questão clínica, também podemos sofrer disso? O terapeuta fica com o ouvido muito
seletivo; a valorização excessiva de fazer historia na clinica (do passado);

Repeticao das historias de sofrimento do paciente sem obtenção de benefícios;

trazer o presente na clinica ao invés de trazer o passado

O poder do psicólogo de construir uma visão histórica sobre alguém que acaba virando um
estigma; laudos de psicólogos geram estigmas; exemplo em instituições totais como prisões e
manicômios; Laudos que condenam por meio do passado do indivíduo, como se alguém já
nascesse criminoso – doentes mentais são perigosos – manicômios – o tipo de passado que um
psicólogo constrói

Relação constante entre saber e poder – a psicologia não esta isenta das relações com o poder
– temos um poder, não de potencialização da vida, muitas vezes;

Psicologia como um campo de dispersão; Perspectiva da trasdiscipl – construímos um campo


de constante modificação – psicologia não é uma ciência acabada, com conceitos finalizados e
universais - queremos, na trans, estabeleces parentescos com diferentes campos do saber,
como a arte, eu tabem trabalha com a subjetividade – o opservador da obra de arte é também
participador; Trabalhar no ¨entre¨ dos campos de saber;

Fazer ressonâncias (trans) para construir ferramentas clinicas que tenham mais a ver com a
multiplicidade do campo das subjetividades.

As subjetividades contemporâneas são múltiplas (dif da visão de sub do sec xx, com o
complexo de epido, por exemplo, q vale pra uma subjetividade especifica, não é universal);
portanto são necessárias estratégias, perspectivas, singulares, e não universais.

Não da pra construir clinica com um referencial cientifico; critica a visão de q só a ciência
detem a verdade.

¨esperamos que esse todo seja capaz de se por de pé ¨deleuze sobre artes plasticas

A clínica é uma colagem (bricolage?), junção do todo com vários pedaços


A clinica não é um ecletismo, casa de ninguém?, nós temos que avaliar os efeitos do q
produzimos;

As estratégias clinicas tem q ser avaliadas; algumas estratégias produzem um efeito negativo;

Os efeitos das intervenções tem q ser acompanhados;

Subjetividade – meio ambienta – clinica – 3 ecologias (?)

O problema da subjetividade não se separa do problema da ecologia,há também uma ecologia


mental – guatarri

Clinica e politica são indissociáveis – existe o ponto de vista da psicopatologia mas tbm existe o
ponto do cotidiano – a clinica trans propõem q vários saberes sejam utilizados na
compreensão de uma situação clinica – sendo individual, grupal, etc

Um todo capaz de se por de pé! ---- coisas diferentes q mantem a sua singularidade mas que
vivem em conjunto – equilíbrio no desequilíbrio

Multiplicidade

Como psicólogos, lidamos com diversas subjetividades, diversos pontos de vista – muitas
questões já foram tratadas como puramente psicológicas qdo na realidade eram sociais
(mulher negra – paciente - casada com homem branco) – tomar o racismo como fenômeno
politico, os efeitos do racismo produzem sofrimento;

Quando nos valemos de múltiplas estratégias – hist., soc, politica, etiologia etc - construímos
novas composições

No campo da subjetividade as coisas estão constantemente se formando, as pessoas estão


sempre em transformação, assim como a clinica;

---- a clinica se transforma pq as pessoas se transformam, a sociedade se transforma ------

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