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1) Mãe relata que a filha deixa escapar alimento e líquido para fora da boca, por isso
ela inclina a cabeça da filha para trás ao alimentá-la.
-> falta de vedamento labial (fase preparatória oral) - alteração muscular como hipotonia,
respiração oral, alteração anatômica (fissura, câncer), alteração postural.
Isso causa impacto na captação (fase preparatória) : escape extra-oral durante a
preparação do bolo alimentar.
Pode alterar também a fase oral, pois para impulsionar o alimento é necessário que haja
vedamento.
-> falta de sensibilidade (propriocepção, percepção)
AULA 2- 12/08
Disfagia não é uma patologia, mas sim sinais e sintomas de alterações na biomecânica da
deglutição decorrente de causas diversas. Ela pode ter evolução aguda ou progressiva,
depende da doença de base. A disfagia é classificada em OROFARÍNGEA e ESOFÁGICA,
dependendo do local de alteração na biomecânica da deglutição.
Aspiração antes da deglutição: significa que o bolo alimentar entrou na via aérea inferior
antes da pessoa engolir, ou seja, enquanto ela preparava o bolo alimentar (fase
preparatória-oral) ou no momento que estava fazendo a ejeção do alimento ou saliva da
boca para a faringe (fase oral);
Aspiração durante a deglutição: significa que o bolo alimentar entrou na via aérea
inferior enquanto a pessoa engolia, ou seja, o bolo ou saliva estava indo da faringe para
o esôfago (fase faríngea);
Aspiração após a deglutição: significa que o bolo alimentar entrou na via aérea inferior
depois que a pessoa engoliu, ou seja, o bolo voltou do esôfago (fase esofágica) ou havia
resíduo em cavidade oral ou na faringe (já tinha terminado de engolir).
PENETRAÇÃO = dizemos que o bolo alimentar/saliva penetrou quando chega até o nível
das pregas vocais, não passa por elas.
● Neurológica
● Mecânica
● Induzidas por uso de medicamentos
● Psicogênica
Dentre as várias doenças neurológicas que podem causar disfagia podemos destacar:
Dizemos que as disfagias são de origem mecânica quando temos alterações estruturais
no trato digestório e ausência de comprometimento neurológico. São exemplos de
causas mecânicas:
por atraso no disparo da fase faríngea, refluxo nasal, diminuição da contração faríngea,
da elevação laríngea e eficiência glótica.
Vídeo aula:
Avaliação da deglutição visa: identificar presença de disfagia, qual/quais fase da
deglutição está alterada, gravidade de comprometimento, qual a via de alimentação e
hidratação segura pro paciente, consistência e quantidade, necessidade ou não de
manobra facilitadoras -> definir prognóstico.
Avaliação fonoaudiológica e instrumental (videofluoroscopia e videoendoscopia)
Condições clínicas:
- Funcionalidade do paciente: estado de alerta, independência e autonomia ,
cognição (presença de quadros demenciais).
- Habilidades de comunicação: lgg (compreende e expressa? consegue te dizer se
houver algum alimento acumulado/estase?), articulação/inteligibilidade (diz
sobre as condições das estruturas do SEG e controle motor-oral), audição (pra
gente não confundir com problema de compreensão).
Exemplo: fala com língua solta -> pouco controle motor-oral
Voz anasalada -> mau fechamento velofaríngeo (pode ter queixa de
regurgitamento nasal durante a alimentação)
- Condições respiratórias: respira pelo nariz? possui traqueostoma? precisa de
ventilação mecânica? Necessita de algum suporte auxiliar de O2? Possui doença
pulmonar? Qual a capacidade de expectorar (consegue ter tosse? e a tosse
consegue ser forte)
É necessário saber se o paciente possui um aparato pulmonar que suporte
pequenas aspirações e se tem condições de proteção de via aérea (tosse).
Ou então se é necessário ter mais cautela (paciente com problema pulmonar e
risco de aspiração - melhor ser menos audaciosa na avaliação e intervenção)
- Questões nutricionais: via de alimentação, se for via alternativa saber quanto
tempo está com essa via, estado nutricional (não adianta ter via oral liberada,
mas o paciente comer pouco e estar desnutrido).
Avaliação estrutural:
-Avaliar aspecto/postura, tônus, força, mobilidade, sensibilidade de : face, lábios, língua,
mandíbula, bochechas, palatos duro e mole, dentes, saliva, laringe. (4ºperíodo, MO)
É importante aqui na disfagia verificar a amplitude do movimento, coordenação dos
movimentos (realização de sequência tipo bico-sorriso), mobilidade de lábios e
língua/velocidade (diadococinesia PATAKÁ), precisão do movimento.
Não basta só conseguir protuir língua, fazer varredura, inflar bochecha… É preciso
verificar: amplitude, coordenação, velocidade e precisão.
Sensibilidade: Face -> nervo trigêmio, que possui 3 ramos (superior, médio e inferior)
A gente tem que dividir a face em lado direito e esquerdo, pedindo o paciente para
fechar os olhos e tocar TESTA, BOCHECHA E MANDÍBULA, de forma aleatória D/E
cima/baixo.
O estímulo para avaliar a sensibilidade nunca pode ser múltiplo quanto aos locais,
deve-se estimular um de cada vez e sempre em hemiface para identificar qual ramo do
nervo trigêmeo está prejudicado
A mesma coisa vale para a cavidade oral (palato, língua, bochecha) , sempre de forma
intercalada!
Pedir para o paciente dizer o tocar a parte tocada.
Pacientes não responsivos você deve combinar outros meios; piscada, mexer a perna.
Dentição: presença, higiene oral (língua com saburra indica presença de bactérias, isso
é perigoso para pacientes com risco de broncoaspiração, pois, se aspirar, desenvolve
pneumonia). Avaliar também a salivação (presença, espessura) (xerostomia: língua
seca)
Avaliar reflexos patológicos: reflexo de vômito anteriorizado, se há reflexo de mordida ou
de procura.
Tocar comissuras labiais e o paciente virar a cabeça-> reflexo de procura (presente
SOMENTE ATÉ 4 meses de vida, depois disso é patológico).
Tocar em comissuras e travamento da boca -> reflexo de mordida (sempre tocar no
rebordo alveolar, NUNCA tocar na língua, pois se for um paciente neurológico você pode
ser mordido)
Tocar na ponta de língua ou meio da língua e tiver reflexo de vômito -> reflexo de vômito
(GAG). O normal é apenas no terço posterior da boca.
Início da av funcional:
Avaliar saliva
Se o paciente já come por boca, reproduza o que ele faz em casa (alimento e
consistência)
Se ele está com via alternativa de alimentação, deve considerar os itens que já
comentamos e colocar na balança.
AVLIAÇÃO DA MASTIGAÇÃO
Decidir se vamos dar alimento sólido. Se o paciente tiver condições de mastigar,
devemos observar:
AVALIAÇÃO DA DEGLUTIÇÃO
Tempo de transporte da boca para a faringe (indicado pelo dedo na base da lingua)
Tempo da faringe ao esôfago. (lento=4 segundos, desde a captação do bolo)
Se precisa de ajuda do líquido
Tempo de disparo da deglutição
Como está a elevação laríngea
nº de deglutições necessárias para o bolo (sim, contar!! O normal é até 3
deglutições,mais do que isso se considera múltiplas deglutições -> acontece por
dificuldade de transporte do bolo ou por causa de resíduos)
“ Deglutições múltiplas espontâneas ocorrem com freqüência em indivíduos com
resíduo em cavidade oral e recessos faríngeos, podendo sinalizar dificuldade de
propulsão oral, alteração de reflexo de deglutição e paresia de parede de faringe.”
Sinal de penetração/aspiração durante ou após a deglutição (tosse enquanto a laringe
está lá em cima : aspiração durante. tosse depois que a laringe se abaixou: aspiração
após)
Após a deglutição:
Verificar qualidade vocal (vogal sustentada) -> com alimento a qualidade vocal fica
diferente se houver aspiração = voz rouca/tensa (com líquidos a voz fica molhada)
Condições respiratórias. Ofegância significa que o alimento pode ter entrado nas vias
respiratórias.
Perguntar se tem regurgitamento nasal.
Se a pessoa tiver traqueostomia -> colocar papel de frente à traqueostomia e observar
se tem saída de alimento pelo traqueostoma.
Perguntar se o paciente tem a sensação de resíduo e perguntar o local.
Pedir para abrir a boca e verificar se há presença de resíduo em cavidade oral.
Lembrando que o paciente pode ter uma sensibilidade ruim e ele sozinho não consegue
te relatar. (infelizmente, não é possível observar se há resíduos na faringe)
Observar e perguntar se o paciente realiza manobras facilitadoras (movimento, uso de
líquido, múltiplas deglutições).
Observar se há fadiga (isso indica muito esforço).
CONCLUSÃO DA AVALIAÇÃO
Muitas técnicas não são possíveis de aplicar no paciente, devido ao nível cognitivo.
INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA
Objetivo: eliciar a deglutição. Pode ser indicadas para pacientes com lesões
frontais da área motora primária suplementar, nas demências e em algumas
afasias de expressão. (alteração na preparação e atraso no início da deglutição).
Manobras posturais
Objetivo: ajustar corpo e cabeça para reduzir aspiração.
Destaque: queixo para baixo, rotação de cabeça, inclinação de cabeça, cabeça para trás
e deitar-se de lado. Devem ser realizadas no momento da avaliação, para identificar o
real benefício.
Cabeça para trás: https://www.youtube.com/watch?v=J7EZdZrolYU&feature=youtu.be
Modificações da dieta
Objetivo: utilizar alimentos que facilitem a alimentação via oral.
Características: estímulos sensoriais que alterem a consistência e volume dos
alimentos (alterar input sensorial)
Exercícios sensoriomotores orais: modifica força, amplitude e extensão do movimento
das estruturas envolvidas na cavidade oral e faringe.
Supersupraglótica: https://www.youtube.com/watch?v=xy8KFuL9RYA&feature=youtu.be
Mendelsohn:https://www.youtube.com/watch?v=pQukiIGltQ8&feature=youtu.be&list=PL
BBSYbjQn9agAFxKtO0SblqLLpb4AktLG
Show a breath hold plus hard swallow (Rosenbeck, 2012):
Deglutições múltiplas:
Um jeito fácil de fazer ESTIMULAÇÃO sensório motora ORAL
https://youtu.be/wZJtVVMUBlw
Sensibilidad 1 - Instrucciones sensibilidade https://youtu.be/wTljJVBqyWg
Sensibilidad 2 - Cepillo de dientes (Estimulação tátil - escova de dente)
https://youtu.be/EPk2ATDEA-c
Sensibilidad 4 - Cubito de hielo ( estimulação térmica gelo)
https://youtu.be/5fNzMHQQyPA
Sensibilidad 5 - Cuchara caliente (estimulação térmica quente)
https://youtu.be/EfjN-3yh0ls
Sensibilidad 6 - Cuchara fría (estimulação térmica fria) https://youtu.be/HCI5gzfZJzw
Sensibilidad 7 - Sabor salado ( estimulação gustativa) https://youtu.be/lRWnSwBOV3E
Sensibilidad 9 - Sabor ácido (estimulo azedo)https://youtu.be/zvqUycR9NWs
Shaker Exercise #1 https://youtu.be/d1ThTZhAncY
Masakohttps://youtu.be/rP1OpWxqLUE?list=PLBBSYbjQn9agAFxKtO0SblqLLpb4AktLG
Exercícios e manobras para tratamento das disfagias https://youtu.be/vNcW9SKMhz8
SONS GUTURAIS: Á RRRRRRRRRRA -> engolir -> É RRRRRÉ -> engole ( mobiliza o que
tem de resíduo na faringe-> limpeza de recessos faríngeos)
Caso esofagectomia:
Atualmente, alimenta-se por gastrostomia, consistência líquida. Perdeu 1,5kg por causa
da alimentação, não apresenta xerostomia e nem perda de olfato. Paciente alerta e
cooperativo.
G3R0B3A0S0I0 ,
Loudness reduzida .
Múltiplas deglutições com mel. Penetração durante a deglutição, auscuta cervical alterada.
Precisa de exercícios para: fechamento laríngeo, elevação laríngea, manobras para auxiliar.
Paciente com diagnóstico de miastenia gravis há 6 anos e relata que desde a última crise, há 20
dias, está com voz hipernasal, dificuldade para mastigar, engasgos frequentes
principalmente com líquidos e apresenta cansaço durante as refeições. Ficou internada por
15 dias, alimentava-se por sonda nasoentérica e fez fonoterapia no hospital, teve alta com
dieta pastosa exclusiva por via oral.
Atualmente, alimenta-se por V.O. 5x / dia, volume habitual, leva em média 40 minutos.
Possui independência alimentar, mas modificou a consistência após a crise da doença
(adequação de consistência, só alimentos pastosos e uso de espessante para o líquido)
Apresenta engasgos durante e após a deglutição, com mudança da qualidade vocal após as
refeições. Não tem sensação de alimento parado.
LÍQ HABITUAL: Escape extraoral, ejeção com dificuldade, tempo de trânsito oral
aumentado, elevação laríngea reduzida, múltiplas deglutições, penetração e aspiração
DURANTE E APÓS, auscuta cervical e QV alteradas, tosse espontânea com clareamento
total.
LIQ CONTROLADO: Ejeção com dificuldade, tempo de trânsito oral aumentado, elevação
laríngea reduzida, penetração e aspiração DURANTE, auscuta cervical alterada, tosse
espontânea com clareamento total.
MEL: Ejeção com dificuldade, tempo de trânsito oral aumentado, elevação laríngea
reduzida, múltiplas deglutições, penetração e aspiração AUSENTE, sem resíduo.
-> Disfagia orofaríngea, com alterações nas fases: preparatória oral, oral, faríngea.
. Fissura .
1. INTRODUÇÃO A FISSURA LABIOPALATINA
A fenda lábio-palatina: apenas no lábio, apenas no palato, ou nos dois. Pode ser unilateral
ou bilateral. No entanto, só dá para ser bilateral se for no lábio. No palato, é unilateral e
ocorre no centro.
Possui grande incidência no Brasil. Pode ser considerada problema de saúde pública devido
ao impacto social. O tratamento é de longo prazo com equipes multidisciplinares e cirurgia
do nascimento até a idade adulta -> inserção da criança na sociedade.
A causa não é certa. 30% é do fator genético, o restante depende dos acontecimentos da
gestação.
Criança com fissura labial não vai ter problemas de fala, o que já é diferente de crianças
com fissura lábio palatina, que poderá ter essas sequelas na falta de tratamento e de
cirurgia.
Cirurgia: objetiva colocar o paciente apto para a sociedade (estética, fala). Envolve várias
etapas. A primeira cirurgia deve ocorrer entre 3 a 4 meses de idade, dependendo da saúde
do bebê(É UM CONSENSO).
A arcada dentária também merece atenção especial, pois a perda tecidual característica de
fissura pode acarretar no desenvolvimento e crescimento dos dentes como um todo.
Recuperação da cirurgia: rápida. Alta no dia seguinte, depois retira os pontos e está bem
recuperada com 15 dias. Quanto mais novo, melhor para a criança, pois tudo será mais
rápido.
Após a cirurgia há acompanhamento longitudinal, semanal até o primeiro mês e depois vai
se espaçando. quando a criança inicia a falar, há uma observação da equipe para evitar os
erros de fala.
Fatores que atrapalham o tratamento: infecções de vias aéreas próximas a data da cirurgia
(atrasa cirurgia), não adaptação da família ao tratamento (exames se perdem, atrasa
exames, atrasa cirurgia, atrasa desenvolvimento).
Orientações:
Psicologia - ferramentas necessárias para lidar com ofensas de forma natural. Suporte a
família, principalmente a mãe, para inserir a criança na sociedade.
Quanto mais cedo diagnosticado e tratado -> melhor qualidade de vida para o paciente.
2. TRATAMENTO OPERATÓRIO
Para ter uma ideia de como ocorrem as queiloplastias (lábios) e palatoplastias (palato)
seguem três vídeos, dois deles você tem como colocar legenda em português é só
clicar em detalhes – legendas ou direto no símbolo de legenda.
https://www.youtube.com/watch?v=TTZI7x_IQq8
https://www.youtube.com/watch?v=omngIaNHjbk
https://www.youtube.com/watch?v=Y4-OjEO-9KA
QUEILOPLASTIA:
PALATOPLASTIA
Palato duro: importante ativamente, mesmo sendo fixo. Possui muitas inserções de
músculos. Precisa reposicionar os músculos, pois tem músculos sem fixação devido à
fenda; O tecido aqui não tem elasticidade, muitas vezes é preciso fazer um corte lateral que
fica para cicatrizar ao longo do tempo.
Palato mole: possui movimentação, importante para mastigação e deglutição ao ir para trás
e vedar as cavidades. Buscamos na cirurgia resgatar a sua função.
Para compreender a atuação fonoaudiológica com os bebês com fissura leia o capítulo
2 da Coleção da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (PDF no notebook).Leitura
complementar: Segue sugestão de um artigo que fala sobre orientações para família, quem
desejar ler e estiver com pouco tempo, priorize a leitura da introdução e discussão:
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0080-62342014000600993&script=sci_arttext&tlng=
pt
Hoje você vai compreender as alterações de fala que podem ocorrer em decorrência da
fissura labiopalatina.
Semana passada você assistiu alguns vídeos sobre queiloplastia e palatoplastia. O ideal
é que a criança faça a cirurgia antes do período de desenvolvimento de fala, ou seja,
antes dos 12 meses, assim a anatomia estará reconstruída e haverá mais chance dessa
criança desenvolver a fala sem alterações. Entretanto, em alguns casos a palatoplastia
demora mais tempo para ocorrer, desta forma a criança acaba adquirindo os fonemas
com a deformidade craniofacial e desenvolve mecanismos articulatórios
compensatórios. Outra possibilidade é a palatoplastia ocorrer na cronologia adequada,
mas o resultado operatório não é tão bom e essa criança continua com a incapacidade
de ter o fechamento velofaríngeo completo.
2. DISFUNÇÃO VELOFARÍNGEA
I) Conceito
Você conseguiu entender esses dois exemplos acima? Se sim, então vamos para um
novo conceito importante - a DISFUNÇÃO VELOFARÍNGEA (DVF). A DVF é o não
fechamento adequado do esfíncter velofaríngeo (EVF) durante as funções de deglutição
e de fala (FIGURA 2), podendo ser de dois tipos:
Se o palato já não está tão curto, a cirurgia que pode ser feita é a faringoplastia
dinâmica-> retalhos faríngeos para diminuir espaço e melhorar função velofaríngea. Não
tem um efeito imediato, há edema. Importante: fazer fono para auxiliar a movimentação
velofaríngea.
Vale reforçar que muitas das alterações de fala são decorrentes da incompetência
velofaríngea também, não só a insuficiência.
Problema estrutural -> fisiologia do sistema de produção da fala alterada -> articulações
compensatórias.
Africada
Faríngea
Fricativa Velar
Fricativa
Nasal
Fricativa
Nasal
Posterior
Africada nasal
posterior
Plosiva dorso
médio palatal
Fricativa
dorso médio
palatal
Africada
dorso médio
palatal
Avaliação da Disfunção velofaríngea
Terapias:
Na clínica, /p/ é o mais facilmente estimulável -> facilitando para sons do mesmo
modo articulatório. Das fricativas, é /f/. (sons mais anteriores permitem pistas
visuais, sendo mais fáceis).
Pistas Auditivas:
Considerar tbm quais vogais facilitam a produção de cada fonema. Exemplo /i/,
por ser alta e anterior, facilita produção de sons alveolares.