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RAL II
MERCADO DE CAPITAIS
Para realizar o plano de exposição deste RAL, observe os objetos temáticos do Bloco III e eleja pelo
menos um destes para observação e análise:
1) Sistema Financeiro Nacional;
2) Ativos Financeiros e Poupança;
3) Investimento no Mercado de Capitais;
4) Sociedades Anônimas e Análise de balanço.
A partir da definição do objeto temático, acesse os links sugeridos e busque suas definições
conceituais no âmbito do sistema do Banco Central, considerando suas instituições, órgãos
normativos, supervisores e os operadores.
Plano de Exposição
Objeto: O Capital.
Observado este objeto: definir mais dois elementos analíticos: o primeiro, trabalho como determinante do
objeto; e o segundo como resultante:
Objetivos:
A. Geral (definir):
A movimentação e o uso do capital para a geração de mais capital com base no Sistema
Financeiro Nacional.
B. Específicos (definir):
2 Observar como esse capital é utilizado atualmente de acordo com o Sistema Financeiro Nacional;
O modo de produção capitalista necessita para sua existência, uma operação de circulação de mercadoria
desenvolvida. Cada capital isolado passa a se transformar em busca de dinheiro, o capital nesta etapa é
denominado “capital monetário”. Em posse do dinheiro, o capitalista compra suas mercadorias através dos
meios de produção e da força de trabalho.
A partir dessa mudança no uso e funcionamento do capital, o proprietário detém tudo que é necessário para a
produção, nessa etapa o capital se torna “capital produtivo”. Após a mudança do capital monetário
para o capital produtivo, as mercadorias compradas pelo capitalista passam por um processo de
produção, ao fim do processo, o resultado são novas mercadorias, transformando o capital
produtivo em “capital mercantil”. As mercadorias compradas pelo capitalista no início do processo
com o capital monetário são diferentes das mercadorias da etapa final denominado de capital
mercantil, pois agora a mercadoria está finalizada, e seu valor é maior que o capital inicial por
conta do “mais-valia”, o valor agregado pelo trabalho dos operários na finalização da mercadoria.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC
CENTRO SOCIO-ECONOMICO – CSE
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS – CNM
Disciplina: CNM5305 (CCN) Sem: 2022.2
RAL - Relatório de Atividades de Leitura
Essas três etapas de transformação estão relacionadas entre si e dependem um do outro. Antes do
capital se tornar capital mercantil, é necessário passar pelo processo de capital produtivo, para que o
mais-valia seja agregado, e consequentemente, para existir capital produtivo, é necessário o capital
monetário para dar início a todo o processo. Todo esse ciclo só pode ser realizado se as três etapas
ocorrerem corretamente, e o resultado é a geração de mais capital, possibilitando iniciar o ciclo
novamente, resultando em mais geração de capital.
Em suma, nestas três etapas, o capital cumpre a mesma função. Quando o capital monetário é
transformado em capital produtivo, os meios de produção (pertencente aos capitalistas) e a força de
trabalho (pertencente aos operários assalariados) se unem, sem essa união o processo de produção
para o capital mercantil não poderia ocorrer. O capital produtivo tem a função de criar uma
quantidade de mercadorias com um novo valor agregado pela força de trabalho. Já a função do
capital mercantil, se dá pela venda dessas mercadorias produzidas, que retornam ao detentor dos
meios de produção em forma monetária. A partir desta última etapa, o capital mercantil é
transformado para o capital monetário novamente. O que é obtido através desse processo é trocado,
pelo capitalista, em compra de meios de produção e na obtenção de força de trabalho, ou seja, tudo
o que é necessário para que a produção continue e todo o processo se repita.
Essa movimentação, transformação e a geração de mais capital, foi se tornando cada vez mais
regulamentada, e surgiram novas formas tanto de obter capital, quanto de transformá-lo em mais
capital. O Sistema Financeiro Nacional(SFN) é composto por um conjunto de entidades e
instituições que providenciam a intermediação financeira. É por meio do sistema financeiro que as
pessoas, empresas e também o governo circulam a maior parte do seus ativos, pagam suas dívidas e
realizam investimentos com o seu capital.
Considerações finais: (validade do objeto; implicações para interpretação da realidade contemporânea; relevância e reflexão
crítica)
Todo o ciclo do capital, com suas três etapas, onde o capital monetário se transforma em capital
produtivo, gerando uma agregação de valor se torna o capital mercantil para posteriormente
recomeçar todo o processo como capital monetário. Assim fluem as coisas não só em relação a cada
capital tomado à parte, mas também em relação a todos os capitais considerados em um montante ou em
relação ao capital como um todo. E o SFN está presente direta ou indiretamente nessas etapas, seja
supervisionado o segmentos da regras e normas, na regulamentação e no atendimento direto ao público com
suas operadoras.
Nota:10 (0-10,0)
Autoavaliação: A realização deste trabalho levou em torno de 4/5 horas e foi um processo muito
interessante de aprendizado, mesmo não utilizando-os no texto, assisti vídeos e li alguns trechos de
outros temas que também despertaram interesse.
( ) https://www.bcb.gov.br/cidadaniafinanceira
(X) https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/sfn
( ) https://www.bcb.gov.br/cidadaniafinanceira/tiposemprestimo
( ) https://www.b3.com.br/pt_br/
(X ) (6) ⭐ A História da Bolsa de Valores: O início do mercado organizado de ações no mundo. - YouTube
( ) https://auditoriacidada.org.br/
( ) MARX (1985). Capítulo XXXVI - Aspectos pré-capitalistas. O’C. L.3, v.5. Nova Cultural. p. 680-701 [21p];
( ) MARX (2017). Capítulo 36 - Condições pré-capitalistas. Boitempo. O’C. L.3, v.5. p. 797-821 [24p];
(X) MARX (2017). Capítulo 4 - Transformação do dinheiro em capital. Boitempo. O’C, p. 254-293; [26];
(X) MARX (1986). Capítulo IV - A transformação do dinheiro em capital. Nova Cultural. O´C. L.1, v.1. (p. 165-197);
[32p]
( ) MARX (2017). Capítulo 16 - O capital de comércio de mercadorias. O´C. L3, v5, p. 374-391 [17p];
( ) MARX (1985). Capítulo XVI – Capital Comercial. O´C. L3, v5, p. 309-323 [14p];
( ) MARX (2017). Capítulo 19 - O capital de comércio de dinheiro. O´C. L3, v5, p. 374-391 [17p];
( ) MARX (1985). Capítulo XIX – O Capital Financeiro. O´C. L3, v5, p. 363-371 [8p];
( ) MOURA DA SILVA (1996), Apresentação: Keynes e a Teoria Geral. Nova Cultural. p. 04-22; [18];
( ) KEYNES (1996). Capítulo 1 - A Teoria Geral. Nova Cultural. p. 43; [01];
( ) KEYNES (1996). Capítulo 2 - Os Postulados da Economia Clássica, p. 45-58; [13];
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC
CENTRO SOCIO-ECONOMICO – CSE
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS – CNM
Disciplina: CNM5305 (CCN) Sem: 2022.2
RAL - Relatório de Atividades de Leitura
(X) LEONARD, Annie. A história das coisas. Vídeo [21:17 min]. Disponível em: https://www.storyofstuff.org/
( ) Outros:___________