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A crítica estruturalista

A crítica estruturalista é uma teoria literária que surgiu no início do século XX e


ganhou popularidade na década de 1960. É baseado na ideia de que uma obra literária pode
ser entendida analisando sua estrutura interna, em vez de depender de fatores externos, como
a biografia do autor ou o contexto histórico. Os estruturalistas acreditam que a linguagem é
um sistema de signos e que o significado é criado por meio das relações entre esses signos.
Portanto, eles analisam obras literárias como sistemas de signos, procurando padrões e
relações entre elementos como personagens, temas e símbolos.

Se concentrando na estrutura de uma narrativa e não em seu contexto histórico ou


social, os estruturalistas acreditam que o significado de um texto não é inerente ao texto em
si, mas sim às relações entre seus elementos. Eles buscam identificar as estruturas subjacentes
que governam o significado de um texto, como oposições binárias, padrões de repetição e
organização de sequências narrativas.

Um dos conceitos-chave na crítica estruturalista é o modelo de Todorov, que descreve


uma sequência de cinco proposições que descrevem a violação e a restauração de um
equilíbrio em uma narrativa. Essas proposições são: 1) um estado de equilíbrio, 2) uma
interrupção do equilíbrio, 3) um reconhecimento da interrupção, 4) uma tentativa de reparar a
interrupção e 5) uma restauração do equilíbrio. Os estruturalistas usam esse modelo para
analisar a estrutura das narrativas e identificar os padrões subjacentes que as governam.

No entanto, a crítica estruturalista pode ser criticada por sua tendência de isolar o
sistema narrativo e muitas vezes subestima ou elimina o contexto histórico de um texto. Os
estruturalistas estão interessados na estrutura de uma narrativa e não em sua evolução, formas
literárias ou recepção e interpretação. Isso pode levar a uma abordagem estática e ahistórica
da análise literária que ignora os fatores sociais e culturais que moldam o significado de um
texto.

De forma geral, a crítica estruturalista é uma teoria literária que prioriza a estrutura de
uma narrativa sobre seu contexto histórico ou social. Os estruturalistas buscam identificar as
estruturas subjacentes que governam o significado de um texto, usando conceitos como o
modelo de Todorov e a organização de sequências narrativas. A crítica estruturalista é uma
teoria literária que se concentra na estrutura de uma narrativa e não em seu contexto histórico
ou social.

Na crítica estruturalista, um dos princípios é que uma obra literária é um sistema


independente, com sua própria lógica e regras internas. Os estruturalistas acreditam que o
significado de uma obra não é fixo ou predeterminado, mas é criado por meio das relações
entre seus elementos. Eles também acreditam que as obras literárias fazem parte de sistemas
culturais maiores e que as relações entre esses sistemas podem ser analisadas para obter uma
compreensão mais profunda da obra.

Em suma, a crítica estruturalista é uma abordagem complexa e diferenciada da análise


literária que enfatiza a importância de estudar a estrutura interna de uma obra e sua relação
com sistemas culturais maiores. A crítica estruturalista é uma teoria literária que explica uma
obra literária baseada em modelos linguísticos, com o objetivo de se distanciar das
interpretações ideológicas. Ela restringe a narrativa ao campo da linguagem, encontrando a
razão da obra dentro do próprio

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