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QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

QUALIFICAÇÃO TÉRMICA

28/09/2013
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

Prof. Elton Martins Santos

•Farmacêutico   gr
graduado pela Universidad adee Brás
Cubas, com experiência profissional de 9 anos em
unidades fabris de indústrias farmacêuticas
mul
ulti
tina
naci
cion
onai
aiss (S(San
anof
ofi-
i-A
Ave
vent
ntis
is).
). ExExpe
peri
riên
ênci
ciaa em
startup de plantas de áreas estéreis, oftálmicos e
líquidos. Responsável pelo gerenciamento da
qualificação térmica da área de líquidos estéreis e
HVAC.
HV AC. Atuação: Utilid
Utilidades,
ades, Validaç
Validação
ão e Produç
Produção.ão.
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

Prof. Elton Martins Santos

•Farmacêutico   gr
graduado pela Universidad adee Brás
Cubas, com experiência profissional de 9 anos em
unidades fabris de indústrias farmacêuticas
mul
ulti
tina
naci
cion
onai
aiss (S(San
anof
ofi-
i-A
Ave
vent
ntis
is).
). ExExpe
peri
riên
ênci
ciaa em
startup de plantas de áreas estéreis, oftálmicos e
líquidos. Responsável pelo gerenciamento da
qualificação térmica da área de líquidos estéreis e
HVAC.
HV AC. Atuação: Utilid
Utilidades,
ades, Validaç
Validação
ão e Produç
Produção.ão.
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• Seu nome Quais são as


• Histórico da Carreira suas
expectativas
para este
curso/módulo?
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

1  –  Validação
2  –  Qualificação Térmica
3  –  Equipamentos Utilizados
4  –  Distribuição de Temperatura
5  –   Normas e Regulamentações
6  –  Exercício Prático
7  –  Esterilização
8  –  Exemplos Práticos
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

Legislação - Aonde começa a  cobrança…

• A RDC 17/2010 (farmacêutica) e a 249 (farmoquímica)


 preconizam a adequação dos seguintes itens:
• Qualificação de Fornecedores;
•  Validação de processos de todos os processos;
•   Validação de Limpeza de todos procedimentos de
limpeza;
• Validação de todos os método analíticos: químico e
micro;
•  Qualificação de todos equipamentos (qualificação
térmica)
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VALIDAÇÃO

“Ato documentado que atesta que qualquer 


 procedimento, processo, equipamento, material,
operação ou sistema realmente conduza aos
resultados esperados”
(RDC 17/2010 –   ANVISA)
ANVISA
QUALIFICAÇÃO TERMICA
Estudo em que se certifica o equipamento, a sala,
o armazém estabelecendo-se carga e tempo ideal
de ciclo para determinada operação
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QUALIFICAÇÃO

“Operações documentadas de acordo com


 planos de testes pré-determinados e
critérios de aceitação definidos,
garantindo que componentes,
equipamentos e instalações estejam
adequados ao uso pretendido e
verificando o funcionamento e operação
dos  mesmos”
(RDC 17/2010 – ANVISA)
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TERMOS UTILIZADOS
•   Validação:   Referente a certificação de
 processos

•   Qualificação:  Referente a certificação de


equipamentos ou sistemas

• Qualificação x validação, e.x.   qualifica-


 se   uma autoclave,   valida-se   um processo
de esterilização
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

Qualificação

Processo
sob
controle!
Validação
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

Os trabalhos de qualificação e


validação requerem:

Colaboração de especialistas

Recursos financeiros

Planejamento detalhado e cuidadoso


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O QUE A VALIDAÇÃO NÃO É

Um exercício para criar quanto mais


 papelada for possível.

Mais uma exigência burocrática da


ANVISA
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O QUE VALIDAR?
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• TODOS OS EQUIPAMENTOS TÉRMICOS


(estufas, banhos marias, autoclaves,câmaras
de estabilidade, liofilizadores)
•  TODOS OS EQUIPAMENTOS REFRIGERADOS
(freezes, câmaras frias)
• TODOS DEPÓSITOS CLIMATIZADOS.
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Relacionado a
URS QP

Especificações
Funcionais
QO

Vendor  Especificações
de Design
QI
Audit
Construção do Teste
DQ sistema Aceitação
FAT.
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PQ/VP
OQ
IQ
DQ

Plano
Mestre de
Validação
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Validação
Processo

Validação de
Limpeza

Métodos Analíticos

Qualificação de Equipamentos:
Laboratório e Manufatura

Utilidades e Sistemas
HVAC, PW Production, WFI, distribuição loops, N2,Air 
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EXERCÍCIO PRÁTICO 1
Elaborar URS, QI e QO e QD de um
refrigerador 2 a 8°C.
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“Uma boa qualificação começa pela


Calibração”.
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Instrumentos que devem ser calibrados?


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Todos os instrumentos devem ser 


calibrados antes de iniciar a
Qualificação.

Aquele que controlar ou indicar uma


unidade e for considerado crítico
 para o processo, ou seja, todos que
comprometerem o desempenho do
 processo e o sucesso da qualificação.
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CLP (Controlador Lógico Programável)


Controlador de Temperatura
Sensores (PT-100)
Termopar 
Temporizador 
Manômetro
Vacuômetro
Válvulas (principalmente as de segurança)
Registrador Gráfico
Pressostato (Range ajustável)
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Registrador Gráfico Manômetro


Digital

PT-100

PT-100 Localizado na saída do dreno Transdutor de Pressão


de uma Autoclave
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Pressostato com ajuste de range


Pressostato

Termostato Termopar sem e com compensação


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Temporizador

Válvula de Segurança CLP


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O que pode ser detectado em uma


calibração?

Erro de leitura

Mal funcionamento

Calibração incorreta

Falta de manutenção
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Quais Benefícios?

 –  Redução de perdas;


 –  Redução de desvios;
 –  Confiabilidade no processo;

BOA CALIBRAÇÃO =  QUALIDADE x  CUSTOS


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PRA QUÊ
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Qualificação Térmica = Raio X do Equipamento.


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• Garantir a qualidade do processo e produto


final

• Garantir a segurança para os operadores,


usuários de serviços, de medicamentos e
responsáveis pelo processo.

• Atender as NORMAS

• Reduzir custos
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• Com a Qualificação concluída posso a


afirmar:

• Baseado nos resultados obtidos o


equipamento produz com QUALIDADE e os
desvios ocorridos no processo não foram
ocasionados por este.

•   Obs.: O melhor é não haver desvios no


 processo.
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O estudo térmico permite verificar se as


condições da temperatura em um
 processo ou equipamento atingem e
mantêm suas especificações de maneira
confiável e repetitiva, conforme as normas
vigentes.

Além disso, fornece informação


complementar à oferecida pelo próprio
sistema de registro do equipamento e
 permite conhecer melhor as condições
reais do processo.
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• Deve ser    baseada em uma


metodologia
• Deve seguir um conjunto de
 protocolos (QI/QO e QD)
•   Todos os procedimentos devem estar 
evidenciados
• É uma tarefa periódica
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PORTANTO:  Qualificação Térmica é


a ação metrológica de coletar dados
de tempo, temperatura e umidade de
forma a documentar os ciclos de
esterilização.
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O objetivo da qualificação térmica é


verificar se as condições da temperatura e
umidade em um processo ou equipamento
atingem e mantêm suas especificações de
maneira confiável e repetitiva, conforme a
norma vigente.
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

 Para equipamentos térmicos é


considerada a qualificação de
 performance.
 Deve ser realizada
 periodicamente(anualmente).
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

Pode ser efetuada com carga e sem


carga (de acordo com a metodologia
empregada).
  QO: Carga vazia.
QD: Carga Cheia , teste de queda de
energia e abertura de portas
OBS: pode-se realizar Carga Vazia e Carga cheia
no QD.
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O que determinar com os resultados


obtidos?

- Termopa
ermoparr temp
temperatura
eratura mais baixa
- Termopa
ermoparr com
com tempe
temperatura
ratura mais alta
- Vari
ariaçã
açãoo de Temp
empera
eratur
tura:d
a:dife
iferen
rença
ça ent
entre
re o pont
pontoo
mais frio e o ponto mais quente
- Dif
Difere
erença
nça de Tememper
peratur
aturaa ent
entre
re o Term
ermopar
opar do
Sens
nsoor de Controle (Fornecedor) e Sensor de
Controle (Equipamento)
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

O que determinar com os resultados


obtidos?

- Sensor
Sensor umi
umidade
dade mai
maiss bai
baixaxa
- Sen
Sensor
sor umi
umidad
dadee mai
maiss alt
altaa
- Vari
riaação de Umidade: diferenç nçaa entre o ponto
mais úmido e o ponto menos úmido
- Difer
Diferença
ença de Umidad
Umidadee entre
entre o Sensor
Sensor de Contro
Controle
le
(Fornecedor) e Sensor de Controle
(Equipamento)
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

O que determinar com os resultados


obtidos?

- Verificar a recuperação térmica após abertura de porta


- Verificar a recuperação de umidade após a abertura de
 porta
- Verificar o comportamento térmico após queda de energia e
o tempo que as temperaturas internas da câmara se
mantém dentro da faixa de utilização.
- Verificar o comportamento da umidade após queda de
energia e o tempo que as umidades internas da câmara se
mantém dentro da faixa de utilização.
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EQUIPAMENTOS
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

Fornos de Calibração
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Distribuição térmica:

• Visa demonstrar que o equipamento


 possui temperatura homogênea em toda
a sua extensão.
• Distribuição de sensores:10 (mínimo) – 
12 (ideal).
• Os sensores devem ser calibrados antes
e após o estudo.
• Os sensores devem atingir a maior 
cobertura de volume possível.
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Modelo de distribuição de sensores


QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA
Câmara Fria Internacional G6 - GLW3067
Esquema de Localização dos Sensores
Câmara Carregada Vista Superior do Equipamento
Sensor de Controle
de Umidade UR01 Palete no chão
Sensor de Controle TP14
de Temperatura
P2 TP25
UR05

P1

Porta G7 UP

Porta

TP18

Vista Frontaldas Prateleiras


P1
TP13 TP09 TP24 TP19
P2
N4

TP05 UR02 TP22 TP04 TP08 TP01 TP11 N3


N3

TP02 TP03 TP06 TP23 UR03 TP17 N2


TP15
N2

TP07 TP21 TP10 UR04 TP20


N1
TP12 TP16
N1
Fundo Porta Lado Esquerdo Lado Direito
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EXERCÍCIO PRÁTICO 2
Distribuir 12 sensores nas 6 prateleiras
conforme desenho abaixo
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA
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EXERCÍCIO PRÁTICO 3

• FAZER A AVALIACAO DOS GRAFICOS 1 E 2


COM BASE NOS CONCEITOS EM
QUALIFICACAO TERMICA.
• Obs: QUALIFICACAO TÉRMICA DE UM
FREEZER DE -15 A -20°C
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA
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Esterilização
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

A Farmacopéia Americana reconhece quatro


métodos distintos de esterilização:

 Esterilização a calor úmido;


 Esterilização com calor seco;
 Esterilização com óxido de etileno;
 Esterilização com ultra violeta
 Esterilização com radiação gama.
O método de esterilização empregado depende das
características físicas, químicas e funcionais do
 produto.
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Esterilização a calor

Destrói microrganismo pela combinação de


fatores: denaturação de  proteínas/ácidos
nucleicos e ruptura de membrana

A efetividade depende do tipo de célula


 presente

Esporos bacterianos são mais difíceis de destruir 


que as células vegetativas
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Esterilização com gases

Óxido de Etileno (EtO)

Explosivo; fornecido numa mistura de 10 –  20%


com CO2 ou diclorofluorometano;
Usado para esterilzar equipamentos e materiais
sensívies ao calor;
Altamente tóxico; necessita instalações especiais
 para ventilação do material após esterilização
Recentemente, vem sendo substituído por 
Radiação Gama
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Esterilização por radiação


Radiação Ultravioleta

 O DNA absorve radiação ultravioleta a 260 nm

 Isto causa danos no DNA causando mutação

 Muito aplicado a desinfecções de superfícies de


trabalho, como cabines de segurança biológica
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Esterilização por radiação

Radiação Ionizante

A radiação Gama é produzida por uma fonte de Co60

Penetra e danifica DNA e proteínas

Efetivo contra células vegetativas e esporos

Usado para esterilizar utensílios plásticos e materiais


sensíveis ao calor, inclusive alimentos
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Esterilização por radiação


 Irradiador Multi Propósito:
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Qualificação de autoclave/estufa/túnel

Termopares:
Termopares Tipo T, em Teflon para temperaturas de até 250ºC
Termopares Tipo T, em Kapton para temperaturas de até 400ºC

Precisão de 0,1ºC

Padrão de temperatura:
RTD (Resistance Thermometer Detector) rastreável

Calibração

Calibração dos termopares antes e depois de cada medição


QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

Qualificação de autoclave/estufa/túnel

 Verificação da necessidade de uma flange

 Data logger: Saída digital e multi-canal


(Pelo menos 10 sensores, normalmente 15
a 20)

 Bioindicador com desafio

 Cargas
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Distribuição de temperatura:   Verificar 


uniformidade da temperatura. Definição de pontos
mais quente e mais frio.
Conduzida com a câmara vazia
Critério de aceitação: ± 1°C da temperatura
média
Conduzidas 3 corridas para consistência dos
resultados
Distribuição dos termopares: Geometricamente,
 ponto de dreno e ponto de controlador 
Resultado de no mínimo 10 sensores
Evitar tocar superfície do equipamento
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Verificação da distribuição de temperatura em


câmara vazia.
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

Validador  Conexão do termopar no Passagem dos


validador  termopares para
Equipamento
Saída dos termopares
dentro do equipamento

Distribuição dos
termopares dentro
da carga
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Esterilizadores térmicos

São câmaras onde os produtos, artigos e/ou


materiais são esterilizados ou expostos a
temperatura necessária a finalidade projetada.
Exemplos:
• Autoclaves;

• Túneis de despirogenação e estufas.


QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

Requisitos para a qualificação


de ciclos de esterilização

• Compreender a especificação do método


(sobrevida ou sobre morte –    overkill) e do
esterilizador determinado;
• Especificar um sistema de medição e registro
de temperatura com precisão melhor ou igual
a 0,5°C –  RDC 17 e ISO 17665-1.
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

Teste de OQ - Verificação da distribuição de


temperatura em câmara vazia.
O objetivo é a verificação da uniformidade da
temperatura do equipamento de acordo com as
especificações do fornecedor e as necessárias
 para o processo, além de determinar o gradiente
de temperatura (localização dos pontos mais
quentes e mais frios) do equipamento.
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

Teste de OQ - Verificação da distribuição de temperatura


em câmara vazia.
Exemplo de Critério de
Aceitação: .
Overshoot
< 5°C (vazia)
< 2°C (121°C) e
< 3°C (121°C) (c/ carga)
Distribuição
D  2 °C (vazio)
Tmédia +/- 1,0°C c/
carga
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

Teste de OQ  –  Vazamento da autoclave (leak test)


O objetivo é a verificação da integridade da
estanqueidade da câmara quanto ao vazamento e
entrada de ar não filtrado nas fases de pré-vácuo e
secagem (autoclave materiais).

Qualificação de Performance (PQ) ou Desempenho


(QD)
O objetivo é a verificação do equipamento/sistema
sob condições normais de operação; além da
verificação da penetração de calor e resultados
microbiológicos.
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

TESTE DE BOWIE & DICK 


Testa a eficiência do sistema de remoção de ar (bomba de vácuo) das
autoclaves de pré-vácuo.
Testar a eficácia de remoção de ar de dentro da câmara é importante, pois
quando a remoção é eficiente o vapor penetra instantaneamente através do
 poros da carga.
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

Teste de PQ - Ver
erif
ific
icaç
ação
ão da dis
distr
tribu
ibuiç
ição
ão de te
temp
mper
erat
atur
uraa em ca
carg
rgaa de
rotina.
O objetivo é a verificação da uniformidade da temperatura do equipamento de
acordo com as especificações do fornecedor e as especificações necessárias ao
 processo. Também busca determinar o gradiente de temperatura (localização dos
 pontos mais quentes e mais frios) do equipamento.
Execução de testes usando os ciclos e cargas de produção de rotina.
r otina.

 No estudo de penetração de calor será avaliada a distribuição de calor na


autoclave (com carga) e a conformidade com o valor de te temperatura
 preestabelecido. O teste de distribuição de calor é realizado distribuindo-se
termopares dentro da câmara com o objetivo de verificar se a temperatura em
todos os pontos é homogênea.
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

EXEMPLOS DE CARGAS
Carga de ampolas

Carga conjunto de envase

Carga de liquidos
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

Teste de PQ - Verificação da distribuição de temperatura


em carga de rotina.
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Teste de PQ - Verificação da distribuição de temperatura


em carga mínima.
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

É extremamente necessário apresentar de forma clara a


estratégia a ser aplicada na validação. Um exemplo é a utilização
de uma matriz de raciocínio para mostrar que a performance da
autoclave que independente do tamanho e volume da ampola,
logo, se a menor ampola com menor volume e a maior ampola
com o maior volume estão validados, os demais tamanhos e
volumes entre eles serão considerados também validados.

Matriz de Raciocínio
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA
Distribuição de Temperatura

Exemplo de Critério de
 Aceitação:
Todos os pontos monitorados deverão
apresentar temperatura acima de
121,1°C por pelo menos 15 minutos .
Variação de temperatura entre os
 pontos no máximo 1°C em relação a
média dos resultados.
REQUALIFICAÇÃOAUTOCLAVEFEDEGARI INJETÁVEIS
1º CICLO ROUPASESAPATILHAS 121,5ºC19MINUTOS
Overshoot: Maximo 2°C .
Indicadores biológicos: Não deve
160
TP-01
TP-02
haver crescimento após a
140
TP-03
TP-04
esterilização (controle positivo deve
120
    A
    R
TP-05
TP-06
haver crescimento).
    U 100
    T
    A
    R
    E
    P
80
TP-07
TP-08
F0 mínimo de 15 minutos em todos os
    M
    E
    T 60
TP-09
TP-10
 pontos .
40
TP-11
TP-12 Sensores com rompimento
TP-13
20 TP-14

0
00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00
5: 7: 9: 1: 3: 5: 7: 9: 1: 3: 5: 7: 9: 1: 3: 5: 7: 9: 1: 3: 5: 7: 9: 1: 3: 5: 7: 9: 1: 3: 5: 7:
:2 :2 :2 :3 :3 :3 :3 :3 :4 :4 :4 :4 :4 :5 :5 :5 :5 :5 :0 :0 :0 :0 :0 :1 :1 :1 :1 :1 :2 :2 :2 :2
12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13
HORA
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

Autoclave –  Penetração de calor 
• Termopares previamente calibrados devem ser 
introduzidos em produtos que simulem exatamente o
volume e embalagens do produto a ser validado.

• Novamente, o número de produtos com sensores de


 penetração que devem ser utilizados depende do volume
da autoclave. A função dos termopares de penetração é
acompanhar o aquecimento dos produtos em vários
 pontos da carga de esterilização, e através de cálculo de
índice de letalidade (F0), definir o ponto ideal para o
final do tempo de esterilização para o produto.
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

• A esterilização por calor úmido é indicada no caso de


materiais permeáveis ao vapor de água e a soluções
aquosas. A temperatura e a pressão devem ser utilizadas
 para monitorar o processo.

• Os materiais a serem esterilizados devem ser embrulhados


em materiais que permitam a remoção de ar e a
 penetração de vapor e ainda que evitem a recontaminação
após a esterilização. Todas as partes da carga da autoclave
devem estar em contato com o vapor saturado, à
temperatura exigida e durante todo o tempo estipulado.
Bioindicador: Bacillus stearotermophillus
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

Calculo de Letalidade
• O cálculo de F0 depende da letalidade esperada para um
determinado tipo de microorganismo, sua população
inicial, seu valor D a uma determinada temperatura e o
valor Z (que inclusive entra no cálculo). Existem
algumas normas, a própria farmacopéia e alguns livros
que adotam valores de referência, mas sempre
considerando um determinado universo de dados
específicos, ou seja, não existe consideração aberta.

• Qual o processo de esterilização que você esta


considerando e qual o microorganismo alvo?
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

• TEMPERATURA
• Para cada grupo de microrganismo, há uma faixa de temperatura ótima ou mais
favorável para o seu desenvolvimento.
• TERMORRESISTÊNCIA DOS MICRORGANISMOS

• A resistência térmica dos microrganismos é chamada de tempo de redução decimal


ou simplesmente conhecida por "D". O valor D pode ser definido como o tempo em
minutos, a uma certa temperatura necessária para destruir 90% dos organismos de
uma população ou, para reduzir uma população a um décimo do número original de
microrganismos presente.

• A termorresistênia bacteriana varia muito desde alguns patogênicos facilmente


destruídos. Os seus esporos geralmente são mais resistentes ao calor, sendo
necessário uma temperatura mínima de 100º C e, um tempo de destruição que varia
de 1 minuto a 20 horas para a sua destruição.

• ESPOROS TEMPO EM MINUTO A 100ºC DE DISTRUIÇÃO

• Bacillus anthacis = 1,7


• Clostridium botullinum = 15 –  20
• Bactéria fermentativa simples = 1030
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

O cálculo da letalidade integral do processo térmico será obtido,


utilizando a equação a seguir:

onde:
F = letalidade integral, expressa e minutos a 121,1ºC,
D = 0,20 minutos,
V = volume da embalagem contendo o alimento, expresso em cm³.
Assim no caso de uma embalagem com volume de 360 cm³ e,
assumindo uma contaminação de 1 esporo/cm³, haverá neste
caso 360 esporos/lata.
Portanto teremos:

 Nestas condições, para assegurar a destruição de esporos de


C.botulinum, o tratamento térmico neste caso aplicado às
embalagens, deverá ser equivalente a 2,91 minutos de
aquecimento a uma temperatura de 121,1ºC.
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

Definições
Thermal death time (TDT): Menor tempo necessário para
matar todos os microganismos presentes em uma
suspensão em uma temperatura específica; considerando-
se o fato de que não é possível obter morte igual a zero.
Decimal reduction time ( D   value): O tempo necessário
 para reduzir a população microbiana em 1 log em uma
temperatura específica

 z : A variação de temperatura, em ºC, necessária para


causar uma mudança de 10 vezes no valor de D de um
microrganismo específico

 F : O tempo em minutos necessário para matar uma


 população de esporos a uma dada temperatura
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

Definições
F0: O tempo em minutos necessário para matar uma
 população de esporos com z = 10ºC e temperatura de
121,1ºC.

SAL (Sterility Assurance Level): É o nível de contaminação


aceitável após esterilização.

SAL para injetáveis: Menos que 1 em 106 (ou 10-6) do


microrganismo mais resistente à temperatura na carga.

Microrganismo mais resistente à temperatura na carga:


Simulado com  Bacillus stearothermophilus
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

Penetração de calor:   Verificar pentração de calor na carga de


rotina. Verificar alcance do F0 teórico.
Conduzida com a câmara carregada e carga posicionada
conforme SOP
Criério de aceitação: F0acumulado  > F0teórico
Conduzidas 3 corridas para consistência dos resultados
Distribuição dos termopares: Dentro da carga
Resultado de no mínimo 10 sensores
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

Cálculos

Calculo da letalidade  –  Definida como o tempo de


esterilização equivalente (min) gasto a uma determinada
temperatura base.
Letalidade = 10   ((t-tp)/z)
t  –  temperatura medida
tp  –  temperatura padrão de esterilização
 para vapor  tp = 121,1°C z = 10,0 °C
 para calor seco tp = 170,0°C z = 20,0 °C
 para despirogenização tp = 246,6 ou 250,0 °C z = 46,6;
50,0 ou 56,6 °C
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

EXERCICIO 4: AVALIAR O RESULTADO ENCONTRADO ABAIXO DE UMA


QUALIFICAÇÃO DE GELADEIRA (2 A 8 OC) E DAR SUA OPINIÃO SE
PODEMOS ACEITAR ESSA QUALIFICAÇÃO TERMICA OU NÃO?
Conforme o critério de aceitação e especificações estabelecidas no protocolo
de qualificação, a Geladeira apresentou quatro pontos abaixo da especificação
de 2ºC, sendo estes pontos (1, 2, 6, 8).
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

Planejamento
• As atividades de qualificação térmica devem
 possuir um planejamento detalhado:
 –  Cronograma
 –  Alocação de sensores e equipamentos
 –  Calibração para faixas específicas
 –  Paradas programadas
 –  Revisão dos critérios de aceitação
 –  Periodo para avaliação dos desvios encontrados
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

REQUALIFICAÇÕES
• Requalificações deverão ser executadas
 periodicamente para detectar qualquer 
alteração do processo. Tipicamente, uma
requalificação simples anual deve ser 
executada;

• Uma alteração significante no produto,


embalagem ou no processo necessita ser 
validada;
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

REQUALIFICAÇÕES

• Uma revisão da qualificação da


câmara vazia e uma avaliação do
desempenho da câmara devem ser 
documentadas e aprovadas  por 
 pessoal qualificado dentro de um
 período de 12 meses.
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O QUE GARANTE O CONTINUO STATUS DE


VALIDADO?
•Controle  de Mudanças bem estruturado;
•Revalidação;
•POP´s;
•Calibração;
•Manutenção  Preventiva;
•Treinamento dos operadores;
•Etc...
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EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA
QUALIFICACAO TÉRMICA , VANTAGENS E
DESVANTAGENS
REGISTRADORES, VALIDADORES
Equipamento que faz os registros dos valores de Temperatura ou Umidade Relativa.
(Autoclave, Banho Maria, Refrigeradores, Freezers, Estufa Câmara Fria)
TERMOPARES
Cabos utilizados como termômetro que captam os valores de temperatura e emitem sinal
para o registrador ou validador.
TRANSMISSOR DE UMIDADE RELATIVA
Equipamento que mede a Umidade Relativa e emite os valores via um cabo acoplado no
Registrador ou Validador.
FORNOS
Equipamento utilizados para gerar uma temperatura reconhecida sem variação.
PADRÕES
Padrão utilizado como temperatura de referencia para calibrar os termopares acoplados no
registrador ou Validador.
DATA LOGGERS
Equipamento que funciona como um termo Higrômetro mas que salva em sua memória os
valores de temperatura e Umidade Relativa, que posteriormente são baixados para o
computador via software.
(Armazéns, Depósitos, Refrigeradores, Freezers, Estufa Câmara Fria, áreas maiores ou aonde
não é possível a utilização de cabos)
REGISTRADORES

YOKOGAWA (Linha P - PHARMACEUTICAL)


Euroterm
LEGISLAÇÃO: Atender CFR 21 Part 11

PACOTE COM PROTOLOS:


QI - QUALIFICAÇÃO DE INSTALAÇÃO
QO - QUALIFICAÇÃO DE OPERAÇÃO
QP- QUALIFICAÇÃO DE PERFORMANCE
ENTRADAS:

Aceita todos os tipos de Termopares


PT 100
Sensor de Umidade Relativa
Sensor de Pressão.

Pré Calibração e Pós Calibração:


Todas as normas técnicas que fazem referenciam ao sistema de aquisição de dados e
seus componentes, requer que os termopares que serão utilizados nas medições
termométricas sejam calibrados antes do início dos trabalhos e depois seja realizada
uma verificação de calibração destes afim de determinar se ainda estão dentro do
critério de aceitação.
Por exemplo:
Item 7.4.4 A calibração do sistema de medição de temperatura usado para validação
deve ser verificada antes e depois de cada programa de testes seqüenciais. ABNT ISO
17655-1
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 Normas e Regulamentações

• NBR ISO 11.816:2003 –  Esterilizadores a vapor grandes  – 


Requisitos

• NBR  –  8165:1995 –  Estufas Esterilizadoras de Circulação


Forçada

• NBR -8166:1995  –  Esterilizadores à gás óxido de etileno e


suas misturas

• NBR ISO 17665-1/2  –  Esterilização de Produtos para


à saúde  –  Requerimentos p/validação e controle de
rotina  –  Esterilização Industrial por calor úmido -
Vapor

•  NBR-ISO 11.138 - Esterilização de Produtos para à saúde  – 


Indicadores Biológicos  –  Partes 1,2,3,4 e 5.
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QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

Possibilitando a calibração de vários pontos por canal.


Exemplo:
Temperatura
• Validação com temperatura de trabalho entre 2°C À 8°C.
• Calibrar nos ranges:
• Mínima 0°C.
• Máxima 10°C.
• Check: 5°C.
Umidade Relativa
• Validação com Umidade Relativa de trabalho entre 65% a 75%.
• Calibrar nos ranges dos certificados de calibração:
• Mínima 20%.
• Máxima 90%.
• Check: 50%.
• Obs: Geralmente utilizados 3 pontos de emperatura e 3 pontos de
umidade relativa
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

SOFTWARE:

• Inviolável
• Audit Trail
• Níveis de Usuários
• Assinatura eletrônica

DIFERENCIAIS DOS RELATÓRIOS:

• Calculo MKT
• Calculo F0
• Gráfico simplificado com todos os pontos simultâneo
• Mínima, Máxima e Média de todos os pontos simultâneo.
• Opção de selecionar o ciclo por período direto pelo software.
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DESVANTAGENS
• Calibração Manual
• Possibilita alterações após a calibração
• Não comunica com IRTD ou PT 100
• Não Comunica com Forno
• Não evidencia que foi calibrado
• Não apresenta os valores durante a calibração
• Não tem um temporizador para uma período mínimo de
calibração
• Não menciona quando a calibração esta Aprovada ou
Reprovada
• Corre o risco das medições estarem erradas
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VALIDADORES

• VALIDATOR KAYE GE
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LEGISLAÇÃO: Atender CFR 21 Part 11

PACOTE COM PROTOLOS:


• QI - QUALIFICAÇÃO DE INSTALAÇÃO
• QO - QUALIFICAÇÃO DE OPERAÇÃO
• QP- QUALIFICAÇÃO DE PERFORMANCE
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

SOFTWARE:

• Inviolável
• Audit Trail
• Níveis de Usuários
• Assinatura eletrônica
• Pré e Pós calibração Automática via software
• Não possibilita alterações após a calibração
• Comunica com IRTD
• Comunica com Forno
• Evidencia que foi calibrado
• Apresenta os valores durante a calibração
• Tem um temporizador para um período mínimo de calibração
• Menciona quando a calibração esta reprovada
• Anula o risco de erro
• Garante um padrão durante a pré e pós calibração

Entradas:
• Aceita todos os tipos de Termopares
• PT 100
• Sensor de Umidade Relativa
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Pré Calibração e Pós Calibração:


QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

Possibilitando até 3 pontos de calibração por canal (Automático).


Exemplo:
Temperatura
• Validação com temperatura de trabalho entre 250°C +/- 5°C.
• Calibrar nos ranges:
• Mínima 230°C.
• Máxima 280°C.
• Check: 250°C.
Umidade Relativa
• Apenas possibilita calibrar 1 ponto.
• Obs: Geralmente utilizados 3 pontos de temperatura e 3 pontos de
umidade relativa
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DIFERENCIAIS DOS RELATÓRIOS:


• Calculo MKT
• Calculo F0
• Gráfico simplificado com todos os pontos simultâneo
• Mínima, Máxima e Média de todos os pontos simultâneo
• Opção de selecionar o ciclo por período direto pelo software
• Já emite relatório em PDF
• Emite relatório da Pré Calibração e Pós Calibração
• Registra a mínima, máxima e média a cada minuto
• Registra a data e horário que registrou a mínima, máxima e média.

DESVANTAGENS
• Não aceita a calibração de 3 pontos por canal para Umidade Relativa
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TERMOPAR
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TRANSMISSOR DE UMIDADE RELATIVA


TESTO

Transmissor de temperatura e umidade relativa


Sensor de umidade: Capacitivo
Sensor de temperatura: NTC
Faixa de medição umidade relativa: 0~100% UR 
Faixa de medição temperatura: 0~60 °C
Exatidão umidade relativa: ± 2,5% UR 
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FORNOS
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O QUE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO NA HORA DE


CONTRATAR UM SERVIÇOS COM DATA LOGGERS:

• LEGISLAÇÃO: Atender CFR 21 Part 11


• PACOTE COM PROTOLOS:
• QI - QUALIFICAÇÃO DE INSTALAÇÃO
• QO - QUALIFICAÇÃO DE OPERAÇÃO
• QP- QUALIFICAÇÃO DE PERFORMANCE
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

SOFTWARE:
•   Inviolável
• Audit Trail
• Níveis de Usuários
• Assinatura eletrônica

DIFERENCIAIS DOS RELATÓRIOS:


• Calculo MKT
• Calculo F0
• Gráfico simplificado com todos os pontos simultâneo
• Mínima, Máxima e Média de todos os pontos simultâneo.
• Opção de selecionar o ciclo por período direto pelo software.
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CALIBRAÇÃO:

• Cada data logger devera ser calibrado via - RBC – (Rede


Brasileira de Calibração)
• Periodicidade mínima: Anual
• Os Ranges de calibração devera cobrir a temperatura de
trabalho.
• Erro de calibração de temperatura: Não maior que 0,5°C
• Erro de calibração de Umidade Relativa: Não maior que 3%
U.R
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Modelo de Certificado de Calibração


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Exemplo:
Temperatura
• Validação com temperatura de trabalho entre 2°C À 8°C.
• Calibrar nos ranges:
• Mínima 0°C.
• Máxima 10°C.
• Check: 5°C.

Umidade Relativa
• Validação com Umidade Relativa de trabalho entre 65% a 75%.
• Calibrar nos ranges:
• Mínima 20%.
• Máxima 90%.
• Check: 50%.
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA

ESPECIFICAÇÕES DO DATA LOGGER

Temperatura:
• Não maior que 0,5°C

Umidade Relativa:
• Não maior que 3%
QUALIFICAÇÃO - TÉRMICA
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CONCLUSÃO FINAL
A escolha de equipamentos, as calibrações, e todo o processo para dar início a
qualificação Térmica, é uma operação demorada e custosa.
Muitos usuários, entretanto, desconhecem que esses diversos fatores aqui
relacionados influenciam a incerteza das suas medições e calibrações e,
 provavelmente, estão avaliando as incertezas de forma excessivamente otimista.

Por outro lado, o usuário do equipamento muitas vezes não tem experiência
suficiente ou equipamentos adequados para chegar a resultados conclusivos.

De quem é a responsabilidade pela avaliação de desempenho? Do fabricante do


Registrador, do forno, do PT 100 do laboratório de calibração ou do usuário final?
Quanto deverá custar uma Validação como essa?
Será que o usuário está suficientemente esclarecido para pagar por ela?

Esse é um debate importante ao qual, na minha opinião, a comunidade de


temperatura deve se dedicar. Seja de quem for a responsabilidade, ela deve ficar 
clara tanto para o fornecedor quanto para o cliente.

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