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1- Introdução..................................................................................................................... 3
3 - Metodologia ................................................................................................................ 6
6 – Conclusão................................................................................................................ 9
MT – Meticais.
1- Introdução
No domínio profissional
No domínio Social
No domínio Institucional
No domínio Académico
Para este domínio o presente estudo ira servir de mais uma fonte de consulta para o
meio académico.
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2 - Revisão Bibliográfica
“Sanção jurídica deve ser compreendida modernamente, como uma reação ou retribuição
prevista no ordenamento normativo, blindando-se esta contraprestação de uma feição
premial (sanção premial), quando o agente adota a conduta aprovada ou esperada, ou um
caráter punitivo (sanção negativa), quando o ato praticado é indesejado ou dissonante.”
Outrossim, Maynez (2020) refere que trata-se de infractor aquele que possui uma
conduta desviante punível por lei.
De forma directa, Santos (2017, p. 41) “Se pudéssemos de uma maneira simplista,
infractor é todo aquele que cometeu uma infração.”
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3 - Metodologia
Segundo Gil (2002, p.162) “nesta parte, descrevem-se os procedimentos a serem seguidos
na realização da pesquisa. Sua organização varia de acordo com as peculiaridades de cada
pesquisa.”
No que concerne a este trabalho recorreu-se a pesquisa bibliográfica. Segundo Gil (2008,
p. 50) “A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado,
constituído principalmente de livros e artigos científico”. Acrescenta , ainda, o mesmo
autor que, “Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho desta
natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas.”
Isso fundamenta a nossa escolha para a realização deste trabalho. E essa pesquisa
bibliográfica fez-se acompanhar pela técnica de análise de conteúdo e como instrumento
de recolha de dados usou-se a grelha de análise de conteúdo.
O C.P. moçambicano não trata especificamente das sanções que são aplicáveis ao
traficante e consumidor de estupefacientes , substancias psicotrópicas, percursores e
preparados, deixando esta responsabilidade a cargo da legislação avulsa que è o caso da
Lei nr. 3/97 de 13 de Março que define o regime jurídico aplicável ao tráfico e consumo
de Estupefaciente e Substâncias Psicotrópicas, Percursores e Preparados ou outras
substâncias de efeitos similares e cria o Gabinete Central de prevenção e Combate à
Droga. Porém iremos trazer um aspecto que tem relação com o tema por nòs abordado
ligado as penas não privativas de liberdade patente na alínea e) do nr. 1 do artigo 69 que
diz ser proibida a aplicação de penas não privativas de liberdade sempre que o agente
tiver praticado o crime de tráfico de estupefaciente ou de substâncias psicotrópicas.
4.2 - No que concerne a Lei nr. 3/97 de 13 de Março, esta subsidia-se as disposições
do Código Penal e legislação complementar na falta de disposição especifica (artigo 63),
ao exemplo das circunstâncias agravantes e atenuantes (artigos 40 e 45 do Código Penal).
Ainda aplica-se a Lei Penal moçambicana para os factos praticados fora do território
nacional, quando o crime tiver sido praticados por cidadão estrangeiro, desde que o agente
se encontre em Moçambique e não seja extraditado (artigo 64 da Lei nr. 3/97 de 13 de
Março).
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A Lei nr. 3/97 de 13 de Março prevê e estatui sobre a pratica por cidadãos nacionais e
estrangeiros as seguintes infracções criminais :
- Tráfico e outras actividades - Artigo 33, pela prática do crime de tráfico propiamente
dito incorre o infractor a moldura penal que varia 12 a 20 anos de prisão maior.
As prisões que deviam ser locais mais seguros no concerne a entrada e saída de objectos
e substancias proibidas a luz da lei, muitas vezes tem se mostrados frágeis permitindo um
fluxo de entrada e saída de drogas, o fraco controle de produtos que podem ser
transformados em entorpecentes pela população prisional, isso porque os agentes tem
falhado no que concerne a segurança de procedimentos, seja por corrupção ou mera
negligência.
5.1 - Ao recluso
Lei n.º 26/2019 de 27 de Dezembro : Lei que aprova o Código de Execução das Penas
prevê para o recluso infracções disciplinares simples (Artigo 116) e infracções
disciplinares graves (artigo 117), portanto, é considerada infracção grave deter, possuir,
introduzir, produzir, fabricar, distribuir ou transaccionar no estabelecimento penitenciário
estupefacientes ou qualquer outra substância tóxica, fármacos não prescritos ou bebidas
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alcoólicas não autorizadas ou organizar essas actividades, a luz da alínea j) do artigo 117
da Lei n.º 26/2019 e como medida disciplinar será aplicada ao recluso internamento em
cela disciplinar até 21 dias conforme o nº 2 e a alínea g) do nº 1 do artigo 118 . Regra
geral, por esta infracção cometida pelo recluso constituir um tipo legal de crime previsto
na Lei nº 3/97 de 13 de Março, o recluso também ira responder criminalmente, por não
se tratar de um crime particular ou semi-particular, que depende da queixa do ofendido,
por tratar-se sim de um crime público alicerçado ao princípio da oficialidade previsto no
artigo 52 do C.P.P., a Direccao do E.P. ira participar a pratica deste crime pelo recluso
junto ao M.P. que compreende a mesma jurisdição daquele E.P.
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6 – Conclusão
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Referências Bibliográficas
Legislação;
Lei n.º 26/2019, de 27 de Dezembro. Lei que aprova o código de execução das penas
privativas de liberdade. Moçambique.
Lei n.º 25/2019, de 26 de Dezembro. Lei de revisão do código de processo penal.
Moçambique.
Lei n.º 26/2019 de 27 de Dezembro. Lei que aprova o Código de Execução das Penas.
Moçambique.
Lei n.º 3/97 de 13 de Março. Lei que define o regime jurídico aplicável ao tráfico e
consumo de Estupefaciente e Substâncias Psicotrópicas, Percursores e Preparados.
Moçambique.
Decreto n.º 64/2013 de 6 de Dezembro. que aprova Estatuto do Pessoal do SERNAP com
Funções de Guarda Penitenciária. Moçambique.
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