Trilha Direito Penal - MPE - Regular 2022 - FINALIZADO

TRILHA DE DISCIPLINA- MINISTÉRIO PÚBLICO
CURSO REGULAR 2022

MATÉRIA: DIREITO PENAL
TAREFA 1
Direito Penal
Estudo da aula 00. Conceito e Objeto do Direito Penal, Características e Evolução Histórica do Direito Penal.
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/181566/aulas/1574393
Pessoal, daremos início agora ao estudo da disciplina Direito Penal, tendo como referência o Curso Regular
2022 para Ministério Público. Lembre-se que a nossa disciplina é de fundamental importância para o seu
concurso, pela própria natureza das atividades desempenhadas nesse cargo.
Essa aula é bastante introdutória, mas repleta de pontos importantes para o decorrer do curso. Analisando os
últimos certames, foram encontradas 21 questões sobre os tópicos em comento, o que corresponde a 3,8% das
questões.
Primeiramente, sobre o Conceito e Objeto, observe, desde logo, que o Direito Penal é um ramo do Direito
Público que trata das infrações penais e das suas respectivas sanções. Resumidamente:
Lembre-se que o Direito Penal também pode ser conceituado sob diferentes aspectos, quais sejam:
• Formal ou estático: Conjunto de normas penais, referindo-se ao chamado Direito Penal positivo ou
objetivo.
• Material: Refere-se às condutas humanas que contrariam os interesses da sociedade e que, dada a sua
gravidade, são reprimidas por meio de sua tipificação penal.
• Sociológico ou dinâmico: É tido como um dos instrumentos de controle social, por isso é aplicado às
sanções mais graves, razão pela qual sua utilização deve ser reservada para coibir os comportamentos mais
reprováveis do ponto de vista da sociedade.
Saiba diferenciar, ainda, Direito Penal, Criminologia e Política Criminal.
Estude as características do Direito Penal. Muita atenção ao conceito de Direito Penal Simbólico, que é
aquele voltado a atender os reclames midiáticos, geralmente referentes a casos específicos utilizados para
causar o clamor social. Passa-se para a sociedade uma falsa ideia de segurança pública, buscando manipular
a opinião social.
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Por fim, leia sobre as Escolas Penais, atentando-se para o conceito da escola Clássica e Positivista, cobradas
pelas bancas examinadoras.
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TAREFA 2
Direito Penal
Continuação aula 00. Estudo das Fontes do Direito Penal até Velocidades do Direito Penal; e resolução de 10
questões.
Link https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/181566/aulas/1574393
Na presente tarefa, continuaremos o estudo da aula 00. Inicialmente, estude as fontes do Direito Penal,
atentando-se para a diferença entre fonte material e formal. Lembre-se que compete à União, de forma
privativa, legislar sobre Direito Penal (art. 22, inc. I, CF88). No entanto, lei complementar federal pode
autorizar os Estados-Membros a legislarem sobre questões específicas de Direito Penal, consoante prevê o
artigo 22, parágrafo único, também da Constituição.
A fonte direta e imediata do Direito Penal é a lei. Lei, neste ponto, é vista de forma restritiva, de lei em
sentido formal. Não se esqueça de que no âmbito do caso do Direito Penal, só se admite a analogia in bonam
partem, isto é, para beneficiar o réu.
Atenção: É vedada a edição de lei delegada em matéria penal, por afetar direitos individuais. No que tange a
Medida Provisória, não é possível que o Presidente da República edite uma medida provisória com a
previsão de um novo crime, por incompatibilidade da forma com o conteúdo. Todavia, cumpre ressaltar que
há controvérsia sobre a possibilidade de medida provisória dispor sobre Direito Penal, desde que se trate de
norma penal não incriminadora.
Dando continuidade, vamos estudar Interpretação da Lei Penal , tema cobrado pelas bancas de concursos.
• Quanto à origem da interpretação (sujeito que interpreta a norma): autêntica ou legislativa, doutrinária ou
científica e judicial ou jurisprudencial.
• Quanto ao meio (modo): pode ser gramatical, literal, filológica ou sintática; histórica; sistemática; lógica ou
teleológica e, por fim, progressiva, adaptativa ou evolutiva
• Quanto ao resultado: pode ser declarativa, restritiva ou extensiva.
Tenha atenção às diferenças entre: Interpretação Extensiva, Analogia e Interpretação Analógica.
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Portanto, estude a Classificação das Leis Penais, revisando:
• Lei penal incriminadora: Prevê infração penal, seja um crime ou uma contravenção. Também chamada de
lei penal em sentido estrito, ela estabelece os tipos penais e as sanções penais a eles cominadas;
• Lei penal não-incriminadora: Criminalizam condutas e se subdividem em:
‣ Permissivas: Veiculam permissão daquilo que, sem elas, seria considerado uma infração penal e sujeitaria
seu autor a uma sanção penal. Dividem-se, ainda, em exculpantes (art. 26 do CP) e justificantes (art. 23, 24 e
25 do CP).
‣ Explicativas ou interpretativas: são aquelas que trazem uma explicitação de conceitos, uma explicação para
se melhor compreender as demais normas e permitir sua correta aplicação. Ex: art. 327 do CP.
‣ Complementares: Possibilitam a aplicação das demais, possuindo a função de suplementá-las;
‣ De extensão ou integrativas: Aumentam a abrangência das demais.
Prossiga e estude as velocidades do direito penal , pois esse tema pode aparecer na sua prova objetiva,
discursiva e também na fase oral. Portanto, tenha bastante atenção!!!
• 1ª VELOCIDADE: Diz respeito ao Direito Penal Tradicional, com valorização da pena privativa de
liberdade e adoção do procedimento ordinário, com prazos longos e ampla oportunidade de defesa.
• 2ª VELOCIDADE: há a valorização das penas alternativas ao cárcere, com abreviação do procedimento e
flexibilização dos direitos e garantias dos acusados.
• 3ª VELOCIDADE: é uma reunião das duas anteriores, com revalorização da pena privativa de liberdade,
enquanto há uma flexibilização dos direitos e garantias, com preocupação de uma punição ágil. Vincula-se
ao Direito Penal do Inimigo.
• 4ª VELOCIDADE: Refere-se ao Direito Penal Internacional, sendo um dos seus marcos a criação do
Tribunal Penal Internacional pelo Estatuto de Roma.
Por fim, faça as 10 primeiras questões da aula , lendo a correção daquelas que errar ou ficar em dúvida.
Marque os principais exercícios, aqueles difíceis ou que envolvam vários assuntos da teoria, para usar no
processo de revisão. Importante que poucos exercícios sejam selecionados.
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TAREFA 3
Direito Penal
Continuação aula 00. Estudo da Lei Penal no Tempo até o final da aula e resolução de 15 questões.
Na presente tarefa, iremos estudar a Lei Penal no Tempo, sugiro que você leia todas as páginas do item em
comento, pois esse tema tem alta incidência nos certames.
Inicialmente, lembre-se que no Direito Penal, a regra é a irretroatividade da lei penal mais gravosa, portanto
a norma incriminadora não pode abranger fatos passados, com fulcro no inc. XL, art. 5º da CF e art. 1º do
CP A lei penal somente retroagirá para beneficiar o réu.
Além disso, atente-se aos seguintes conceitos abaixo:
• Tempo do Crime: É a definição de quando a infração penal foi praticada. CP adotou a teoria da atividade,
pois considera que o crime foi praticado ao tempo da conduta, ou seja, ao tempo em que o agente agiu ou
deixou de agir, sendo indiferente, neste âmbito, o momento do resultado, conforme art. 4º do CP.
• Abolitio Criminis: Cuida-se da descriminalização da conduta, ou seja, advém uma lei que deixa de prever
aquela conduta como infração penal. Porém, os efeitos extrapenais permanecem, não sendo afetados.
Muito cuidado: Não confunda abolitio criminis com a norma que revoga um tipo penal, mas passa a prever
a mesma conduta como crime em outro dispositivo. Apenas a mudança da localização da previsão da
conduta não gera a extinção da punibilidade. Cuida-se do princípio da continuidade normativo-típica, que
ocorre justamente quando uma lei revoga o dispositivo que tipificava a conduta, mas a própria lei revogadora
passa a prever a conduta como crime em outro dispositivo.
• Novatio legis in melius: É a nova lei que beneficia o agente, como, por exemplo, aquela que prevê
uma pena menor que a anterior.
• Novatio legis in pejus: é a lei que de qualquer forma prejudica o réu. Como visto, vige o princípio da
irretroatividade da lei penal mais gravosa, razão pela qual ela só vai incidir sobre os fatos praticados
a partir de sua vigência.
Lembre-se da situação dos Crimes Permanentes e Continuados, que são aqueles cuja consumação se protrai
no tempo. Deste modo, em caso de sucessão de leis penais no tempo, caso a execução prossiga,
ultrapassando o início de vigência da nova lei, esta deve ser aplicável, independentemente de ser ou não
favorável. Tal entendimento também é aplicado aos crimes continuados, com fulcro na Súmula 711 do STF:
"A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à
cessação da continuidade ou da permanência".
Leis de Vigência Temporária (item 2.10), que são aquelas instituídas para viger em determinado período,
conforme estabelecido no art. 3º do CP. Subdivide-se em:
• Lei Excepcional: É aquela produzida para vigorar durante determinada situação, determinado evento
anormal, transitório.
• Lei Temporária em Sentido Estrito : É aquela produzida para durar por um determinado período de tempo,
previsto em si mesma.
Importante: O STF entende que elas são compatíveis com a nossa Constituição.
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Seguindo para o item Lei Penal no espaço, também relevante, leia todas as páginas.
Lugar do Crime: o Código Penal (art. 6º) adotou a teoria da ubiquidade para se definir o lugar do crime.
Assim, considera-se praticado o crime tanto no lugar da conduta (ação ou omissão) quanto no lugar do
resultado.
Atenção: A teoria da ubiquidade para definição do lugar do crime se aplica aos crimes à distância. São as
infrações penais cujo iter criminis (caminho do crime, com suas fases de cogitação, preparação, execução,
consumação e, ao final, pode haver o exaurimento) abrange mais de um país.
# Não confundir os crimes à distância com os crimes plurilocais! Os crimes plurilocais são aqueles que
percorrem, em sua prática, mais de um lugar, mas dentro do mesmo território.
Quanto à Territorialidade, é importante rememorar que o Brasil adota a Territorialidade temperada, pois a
lei brasileira é aplicada aos crimes cometidos no território brasileiro, mas há aplicação excepcional da lei
estrangeira em casos previstos em Tratados Internacionais.
Por outro lado, temos a extraterritorialidade, que se subdivide:
• Incondicionada: A aplicação da lei brasileira não depende do preenchimento de nenhuma condição. As
hipóteses estão previstas no artigo 7º, inciso I, do CP.
• Condicionada: A aplicação da lei brasileira depende de requisitos. Há as hipóteses do artigo 7º, inciso II,
do CP, além dos casos arrolados no § 3º do artigo 7º, também do CP.
Finalize a aula com Direito Penal e o Estado Democrático de Direito (item 2.12). Leia todos os artigos e
incisos da CF indicados pelo professor, pois são conteúdos cobrados constantemente nas provas.
Ao final, resolva as 15 questões restantes da aula, lendo a correção daquelas que errar ou ficar em dúvida.
TAREFA 4
Direito Penal
Revisão da aula 00; e resolução de 21 questões.
Primeiramente, leiam o material de revisão de vocês. Leiam apenas aqueles grifos e anotações que fizeram
na teoria da aula 00 e o tópico “Resumo da Aula” do PDF. Leia também o enunciado e a correção dos
exercícios selecionados para revisão. Veja, não é para refazer, apenas ler.
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Agora, resolvam os exercícios do seguinte caderno de questões, todas de provas anteriores do Ministério
Público:
Link: http://questo.es/p7row7
Leia a correção das questões que errar ou ficar em dúvida. Marque os principais exercícios, aqueles difíceis
ou que envolvam vários assuntos da teoria, para usar no processo de revisão. Importante que poucos
exercícios sejam selecionados.
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TAREFA 5
Direito Penal
Estudo das Imunidades, Eficácia da Sentença Penal Estrangeira, Pena Cumprida no Estrangeiro e Prazo Penal da
aula 01, tópicos 1 a 6; e resolução de 18 questões.
Nesta tarefa, iniciaremos o estudo da aula 01, que trata sobre as Imunidades e Conflito Aparente de Normas.
De início, é importante estudarmos sobre as imunidades, quais sejam:
- Imunidade Diplomática: Nesse ponto, o aluno deve saber a diferença entre a imunidade diplomática do
embaixador (imunidade absoluta) e a do cônsul (imunidade funcional relativa).
- Imunidade dos Parlamentares: A imunidade formal (relativa ao processo, prisão etc) e material (por
opiniões, palavras e votos). Lembrando que há diferença no tratamento dessas manifestações a depender do
local que forem proferidas. Recorde, ainda, que a imunidade do vereador é somente material e circunscrita
ao limite do Município.
#ATENÇÃO: No que tange às imunidades parlamentares, não se pode esquecer que STF decidiu que “o
foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e
relacionados às funções desempenhadas” (AP 937).
- Inviolabilidade do Advogado: Atenção às hipóteses de prisão em flagrante delito em que o advogado tem
direito a presença de um representante da OAB quando o fato estiver ligado ao exercício da advocacia.
Logo em seguida, leia os tópico que trata sobre eficácia da sentença penal estrangeira, atentando-se para:
- Eficácia da Sentença Penal Estrangeira ( art. 9º CP): Saiba diferenciar os efeitos automáticos da
sentença, daqueles que necessitam de condição para que possam produzir efeitos. Ademais, ela pode gerar
efeitos no Brasil, como para fins de reincidência, independente de homologação pelo STJ.
Quanto ao prazo penal (art. 10, CP) o aluno deve compreender a diferença na contagem do prazo penal e
prazo processual penal. Esse ponto costuma vir em enunciados relacionados a casos práticos, por isso é
importante a real compreensão do tema.
Para finalizar, resolva as questões comentadas de número 1 a 18, lendo a correção daquelas que errar ou ficar
em dúvida. Marque os principais exercícios, aqueles difíceis ou que envolvam vários assuntos da teoria, para
usar no processo de revisão. Importante que poucos exercícios sejam selecionados.
TAREFA 6
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Direito Penal
Estudo do Conflito Aparente de Normas da aula 01, tópico 7; e resolução de 11 questões.
Hoje, vamos estudar o Conflito Aparente de Normas, que é a suposta incidência de mais de uma norma em
um mesmo fato, mas que será aplicada apenas uma norma. Os requisitos são: Pluralidade de normas,
Unidade de fato, Aparente aplicação das normas e Aplicação de fato de uma só norma.
Fique atento aos princípios utilizados para a solução desse aparente conflito, quais sejam: Subsidiariedade,
Alternatividade, Consunção e Especialidade, pois são muito cobrados em provas.
Atenção ao quadro que diferencia o crime progressivo da progressão criminosa. Veja:
Além disso, faça a leitura dos Destaques da Legislação e da Jurisprudência.

Tome Nota: O Superior Tribunal de Justiça entende que um crime mais grave pode ser absorvido por outro
menos grave. O critério adotado na jurisprudência do STJ é a de que o crime-fim absorve o crime-meio.
Para finalizar, resolva as questões comentadas de número 19 a 30, lendo a correção daquelas que errar ou
ficar em dúvida. Marque os principais exercícios, aqueles difíceis ou que envolvam vários assuntos da teoria,
para usar no processo de revisão. Importante que poucos exercícios sejam selecionados.
TAREFA 7
Direito Penal
Aula 01. Resolução de 20 questões.
Resolva as questões restantes da aula 01, quais sejam: 31 a 51.
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Leia a correção das questões que errar ou ficar em dúvida. Marque os principais exercícios, aqueles difíceis
ou que envolvam vários assuntos da teoria, para usar no processo de revisão. Importante que poucos
exercícios sejam selecionados.
TAREFA 8
Direito Penal
Revisão da aula 01.
Primeiramente, leia seu material de revisão. Leia apenas aqueles grifos e anotações que fez na teoria da aula
01 e o tópico “Resumo da Aula” do PDF. Leia também o enunciado e a correção dos exercícios selecionados
para revisão. Veja, não é para refazer, apenas ler.
Leia, ainda, do art. 1º ao 12 do Código Penal.
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TAREFA 9
Direito Penal
Estudo da diferenciação entre princípios e regras e alguns princípios penais da aula 02, tópicos 1 a 3.8; e
resolução de 7 questões.
Nesta tarefa, iniciaremos o estudo da aula 02, que versa sobre os princípios de Direito Penal. Inicialmente, o
aluno deve entender que nosso ordenamento jurídico é composto por normas, que na doutrina são divididas
em regras e princípios. Principal diferenciação:
✓ Concepção Clássica – Distinção Fraca : Os princípios são normas de elevado grau de abstração e generalidade
e as regras como sendo as normas com pouco ou nenhum grau de abstração e generalidade.
✓Concepção de Dworkin e Alexy – Distinção Forte: Os princípios são aplicados mediante ponderação. O conflito
ocorre apenas no plano concreto. As regras, por sua vez, estabelecem aquilo que é obrigatório, permitido ou
proibido. Sua aplicação se dá mediante subsunção. Não há meio termo, nem ponderação. É uma questão de
tudo ou nada (Esse tópico já foi cobrado em várias provas discursivas).
Prosseguindo, vamos estudar os princípios mais cobrados de direito penal, assunto bastante relevante,
principalmente pela exigência em provas de certame público, quais sejam:
- Princípio da Dignidade da Pessoa Humana : É princípio fundamental da República Federativa do Brasil, ou seja,
é um dos princípios que orientam a própria formação do Estado. Deste modo, torna-se um princípio regente
do Direito Penal, norteando a interpretação de todas as suas normas. É considerado um superprincípio.
- Princípio do Devido Processo Legal: Deve-se observar todo o procedimento previsto nas leis para que, ao final
de um processo condenatório, possa haver a justa punição do acusado. O princípio do devido processo legal
possui duas vertentes:
✓ o devido processo legal substancial: Visa limitar o exercício do poder, que deve se amoldar ao que
determina a Constituição e, também, atender o princípio da proporcionalidade.
✓o devido processo legal formal: Vincula-se ao respeito das normas processuais, isto é, regras e princípios
que orientam e determinam o procedimento penal.
- Princípio da Fragmentariedade: o Direito Penal só deve criminalizar as condutas mais graves que sejam
praticadas contra os bens jurídicos mais importantes. Possui, portanto, caráter fragmentário.
Prosseguindo, o aluno deve observar com muito cuidado o Princípio da Legalidade, o qual consiste no
reconhecimento da legalidade como meio para se limitar direitos dos cidadãos, já que a lei representa, em
último caso, a vontade do povo. Decorrem da legalidade os seguintes princípios:
- Princípio da anterioridade: Preconiza que a lei penal deve ser anterior para incidir sobre o fato.
- Princípio da reserva legal: Determina que deve haver lei formal para a previsão de crimes e contravenções
penais.
É importante destacar o estudo da Norma Penal em Branco, que é aquela que depende de complementação
normativa. É classificada em:
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✓Própria, em sentido estrito ou heterogênea: O complemento está em norma de fonte normativa
diversa, ou seja, não está prevista em lei em sentido formal. Exemplo clássico é a Portaria SVS/MS nº 344
da ANVISA (art. 33 da Lei 11.343/2006).
✓Imprópria, em sentido amplo ou homogênea: complemento provém da mesma fonte normativa, ou
seja, de lei em sentido formal. Pode ser homovitelina ou heterovitelina.
Por fim, resolva as seguintes questões: 1, 3, 6, 7, 8, 11, 12, 23 e 27, lendo a correção daquelas que errar ou
TAREFA 10
Direito Penal
Estudo dos Princípios Penais da aula 02, tópicos 3.9 a 3.21; e resolução de 20 questões.
Dando continuidade à aula 02, estudaremos outros princípios importantes de direito penal. Destacamos
alguns aqui, mas sugerimos que o aluno leia todos os princípios elencados pelo professor.
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✓Princípio da Culpabilidade: Não há crime sem culpabilidade, por isso não há responsabilidade penal sem
dolo ou culpa. Também é denominado princípio da responsabilidade subjetiva, em oposição à
responsabilidade penal objetiva, vedada em nosso ordenamento jurídico.
✓Princípio da Lesividade (ofensividade): Não pode haver crime sem que haja conteúdo ofensivo a bens
jurídicos. A repressão penal somente se justifica se houver lesão ou ameaça de lesão a um bem jurídico.
✓Princípio da Individualização da pena: Veda-se a padronização de punições. Não pode haver uma pena padrão
para todos aqueles que cometem homicídio, mas sim uma consideração das circunstâncias específicas de
cada fato e a imposição de uma pena individualizada para cada agente.
✓Princípio da Proporcionalidade: Limita a ação estatal, com base nos critérios da necessidade e da
adequação, ponderando-se os meios utilizados e os fins pretendidos. No Direito Penal, a criação, pelo
legislador, de tipos penais, deve atender a uma vantagem social relevante (relação de custo-benefício).
Ademais, as penas devem guardar a devida proporção quanto aos atos a que visam punir e à importância do
bem jurídico tutelado.
Por fim, resolva as questões propostas pelo professor ao longo da explicação sobre princípios, bem como as
seguintes questões: 4, 5, 10, 15, 16, 19 e 20, lendo a correção daquelas que errar ou ficar em dúvida. Marque
os principais exercícios, aqueles difíceis ou que envolvam vários assuntos da teoria, para usar no processo de
revisão. Importante que poucos exercícios sejam selecionados.
TAREFA 11
Direito Penal
Estudo dos Princípios Penais da aula 02, tópicos 3.22 e 3.23, e resolução de 9 questões.
Nesta tarefa, vamos focar no princípio da insignificância ou bagatela, muito debatido na doutrina e
jurisprudência. Vejamos:
-Princípio da Insignificância (bagatela): O Direito Penal não deve se preocupar com bagatelas, isto é, a
configuração de uma infração penal exige que haja uma ofensa de alguma gravidade ao bem jurídico
protegido. Há a tipicidade formal e a tipicidade material:
✓Tipicidade formal: subsunção do fato à norma.
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✓Tipicidade material: relevância da lesão ou ameaça de lesão ao bem jurídico.
Requisitos exigidos pelo STF para incidência do princípio da insignificância ( “MARI”):
O aluno deve saber, ainda, sobre a bagatela própria e imprópria, conforme bem explicado no quadro abaixo:
Ademais, é importante saber que em alguns crimes, o STF e STJ não admitem a aplicação do princípio da
insignificância, como por exemplo, contrabando e moeda falsa.
Lembrar-se das súmulas acerca do tema, pois são recorrentes em provas. Vejamos:
✓Súmula 599 do STJ: “O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a Administração
Pública.”
✓Súmula 589 do STJ: “É inaplicável o princípio da insignificância nos crimes ou contravenções penais
praticados contra a mulher no âmbito das relações domésticas.”
Finalize a aula lendo os destaques da legislação e jurisprudência e, após, resolva as seguintes questões
disponibilizadas no subtópico Questões com comentários: 02, 09, 13, 14, 17, 18, 29, 32 e 35, lendo a
correção daquelas que errar ou ficar em dúvida. Marque os principais exercícios, aqueles difíceis ou que
envolvam vários assuntos da teoria, para usar no processo de revisão. Importante que poucos exercícios
sejam selecionados.
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TAREFA 12
Direito Penal
na teoria da aula 02 e o tópico “Resumo” do PDF. Leia também o enunciado e a correção dos exercícios
selecionados para revisão. Veja, não é para refazer, apenas ler.
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TAREFA 13
Direito Penal
Estudo do conceito, sujeitos e objeto do crime e fato típico da aula 03, itens 2 ao 5; e resolução de 3
questões.
Nesta tarefa, iniciaremos o estudo da aula 03, que versa sobre Teoria Geral do Crime, tema com alta
incidência nos certames. Primeiramente, o aluno deve estudar o conceito de crime, bem como as diferenças
entre crime e contravenção, conforme resumido no quadro abaixo.
Prosseguindo, você deve estudar o conceito analítico de crime (item 2.1), saber que é dividido em fato típico,
ilícito e culpável. Passe pelos conceitos das teorias bipartida, tripartida e quadripartida. Lembre-se que a
teoria tripartida prevalece na doutrina.
Siga para o item 3 (Sujeitos do Crime), sujeito ativo (a pessoa que pratica a conduta prevista na norma
penal).
Importante: Saiba que a pessoa jurídica pode figurar como autora de crime ambiental. STF e STJ entendem
que é possível a responsabilização penal da pessoa jurídica, não se exigindo a dupla imputação, sendo
possível que a pessoa jurídica seja condenada sem que haja a concomitante imputação de conduta a uma
pessoa natural. A Teoria da Dupla Imputação não é adotada.
Quanto ao Sujeito Passivo (item 3.3), você deve dominar as duas categorias apontadas pela doutrina, qual
seja: sujeito passivo constante e sujeito passivo eventual; sujeito passivo comum ou próprio.
Após, direcione os estudos para o objeto do crime (item 4), tendo em mente que o objeto material é a pessoa
ou coisa contra a qual é praticada a infração penal. Por outro lado, o objeto jurídico é o bem jurídico tutelado
pela norma penal.
Prosseguindo, estude o fato típico (item 5), que é a ação ou omissão humana que se amolda à conduta
prevista na norma como infração penal. Elementos do fato típico são:
✓Conduta: é a ação ou omissão humana, voluntária e consciente, dotada de finalidade, cujo elemento
subjetivo é o dolo ou a culpa;
✓Nexo Causal: é o vínculo etiológico, ou seja, de causa e efeito, entre a conduta e o resultado praticado.
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✓Resultado: subdivide-se em normativo e naturalístico. O resultado normativo é a lesão ou ameaça de
lesão ao bem jurídico tutelado. Resultado naturalístico, por sua vez, é a modificação realizada na realidade,
no mundo exterior, sendo que não está presente em todos os delitos.
✓Tipicidade: é a correspondência entre a conduta praticada pelo sujeito ativo e a hipótese normativa da
lei penal incriminadora, ou seja, o encaixe entre os fatos e a previsão da infração penal pela lei.
Por fim, resolva as questões propostas pelo professor ao longo da explicação, bem como as seguintes
questões: 2, 3 e 24, lendo a correção daquelas que errar ou ficar em dúvida. Marque os principais exercícios,
aqueles difíceis ou que envolvam vários assuntos da teoria, para usar no processo de revisão. Importante que
poucos exercícios sejam selecionados.
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TAREFA 14
Direito Penal
Estudo conduta e tipos dolosos, culposos e qualificados pelo resultado da aula 03, itens 6 ao 9; e
Dando continuidade à aula 03, estudaremos conduta (item 6) e suas teorias, um dos temas mais importante
na parte geral de Direito Penal. Saiba diferenciar muito bem cada teoria. Vejamos:
✓Teoria Causalista ou Clássica: Para o causalismo, a conduta não possui conteúdo de vontade, é
desprovida de finalidade e não abarca o dolo ou a culpa (Franz Von Liszt, Gustav Radbruch e Ernst Von
Beling).
✓Teoria Neokantista: O elemento subjetivo é analisado na culpabilidade, de modo que o dolo é normativo.
Como diferença em relação à teoria causal, deve-se destacar que a culpabilidade passa a conter como
elemento a inexigibilidade de conduta diversa(Mezger).
✓Teoria Finalista: “A ação humana é o exercício de atividade final”. Sob essa concepção, faz parte da
conduta o próprio elemento subjetivo do tipo. O dolo é natural, “dolus bônus”. Seu grande teórico foi Hans
Welzel.
Siga estudando os elementos da conduta, bem como as causas de exclusão da mesma. Lembre-se de que a
conduta pode se manifestar por meio de uma ação ou de uma omissão.
Quanto ao elemento subjetivo, a conduta pode ser dolosa, culposa ou preterdolosa. A culpa em sentido
amplo se subdivide em dolo e em culpa stricto sensu.
Prossiga os estudos para o item 7 e 8, estude-os integralmente, pois o conceito de dolo e culpa é elementar
em Direito Penal. Quanto ao dolo, a doutrina formulou algumas teorias sobre sua definição:
● Teoria da vontade: dolo é a vontade consciente de realizar a conduta e produzir o resultado.
● Teoria da representação: dolo é a vontade de realizar a conduta, prevendo o resultado, sem necessidade
de que ele seja desejado.
● Teoria do assentimento ou do consentimento: dolo é a vontade de praticar a conduta, com a previsão do
resultado e a aceitação dos riscos de produzi-lo.
Cumpre salientar que você deve dominar as espécies de dolo, os elementos do tipo culposo, bem como as
modalidades e espécies de culpa, pois são cobrados constantemente.
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Importante: Saiba diferenciar culpa consciente e Dolo eventual.
Finalize a aula lendo o item 9 (tipo qualificado pelo resultado), tendo cuidado com as características do
crime preterdoloso.
questões: 1, 7, 12, 20, 29, 32, 34, 38 e 50, lendo a correção daquelas que errar ou ficar em dúvida. Marque os
principais exercícios, aqueles difíceis ou que envolvam vários assuntos da teoria, para usar no processo de
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TAREFA 15
Direito Penal
Estudo do tipo omissivo e erro de tipo da aula 03, itens 10 e 11; e resolução de 10 questões.
Para finalizar a aula 03, veremos agora os itens 9 e 10. No item 9 (tipo omisso), sabia quais são as espécies
de crimes omissivos: próprio ou puro e impróprio ou comissivo por omissão.
Importante: redobre a atenção no item 11 (Erro de tipo), que é a falsa percepção, pelo agente, da realidade
que o cerca. Saiba que há o erro de tipo essencial e acidental, domine cada um deles.
Prossiga para o estudo das Descriminantes Putativas. A descriminante putativa por erro de tipo ocorre quando
o agente imagina um fato que lhe permite agir sob uma excludente de ilicitude. Se inevitável, afastam-se o
dolo e a culpa, não sendo punido o agente. Se evitável, o agente responde pela modalidade culposa do delito,
se houver.
Por outro lado, a descriminante putativa por erro de proibição ocorre quando o agente interpreta a norma de
forma errada, pensando que está acobertado, sem efetivamente estar. Se inevitável, não responde; se
evitável, pena diminuída de um sexto a um terço.
questões: 4, 13, 17, 18, 22, 26, 27, 30, 31 e 37, lendo a correção daquelas que errar ou ficar em dúvida.
22
TAREFA 16
Direito Penal
na teoria da aula 03 e o tópico “Resumo” do PDF.
Leia também o enunciado e a correção dos exercícios selecionados para revisão. Veja, não é para refazer,
apenas ler.
TAREFA 17
Direito Penal
23
Estudo do resultado, nexo causal e tipicidade da aula 04, itens 2 a “3. Tipicidade”; e resolução de 5 questões.
Começaremos o estudo da aula 04 pelo entendimento de Resultado (item 2). Dê atenção aos conceitos
colocados nesse início. Eles são muito importantes para o entendimento do resto da matéria e até do
conteúdo como um todo de direito penal.
Temos várias teorias nesta etapa: leia-as com calma para entender cada uma. Você deve dominar a diferença
entre: crime material, crime formal e crime de mera conduta. Já diante do critério da teoria normativa ou
jurídica, os crimes são classificados segundo o resultado que produzem: Crime de dano; crime de perigo;
crime de perigo abstrato e crime de perigo concreto.
No item 3, compreenda as Teorias do Nexo de Causalidade e memorize que o artigo 13 do Código Penal
optou pela adoção da teoria da equivalência das condições. Sua base é a chamada regra da conditio sine qua
non, isto é, deve ser considerada causa aquele comportamento (comissivo ou omissivo) cuja ausência
implicaria na não produção do resultado.
Estude com atenção o tema concausas. Memorize as diferenças entre as concausas e a possibilidade de
responsabilização pelo resultado no quadro-resumo contido na aula.
Dando continuidade, é IMPORTANTE observar que além do resultado naturalístico (que nem sempre estará
presente) há o resultado jurídico (ou normativo), que é a lesão ao bem jurídico tutelado pela norma penal e
sempre estará presente em todo e qualquer crime.
Atente-se, ainda, para a Teoria da Imputação Objetiva, pois pode aparecer na sua prova objetiva, discursiva e
oral, por isso leia o aprofundamento desse tema trazido pelo professor, no qual ele analisa o funcionalismo
moderado de Roxin e o funcionalismo radical de Jakobs.
Finalize a aula estudando o item 3, que trata da Tipicidade, assimilando os seguintes tópicos:
✓espécies de Tipicidade. Aqui, compreenda muito bem a tipicidade conglobante;
✓as normas de extensão;
✓relação entre tipicidade e ilicitude.
questões: 6, 8, 9, 10 e 16, lendo a correção daquelas que errar ou ficar em dúvida. Marque os principais
exercícios, aqueles difíceis ou que envolvam vários assuntos da teoria, para usar no processo de revisão.
Importante que poucos exercícios sejam selecionados.
24
TAREFA 18
Direito Penal
Estudo da ilicitude e causas excludentes de ilicitude da aula 04, itens 4 e 5; e resolução de 9 questões.
Continuando a análise da aula 04, estude sobre a Ilicitude, que nada mais é que o choque entre a conduta e o
ordenamento jurídico. É o segundo elemento do conceito analítico do crime, conforme a teoria tripartida:
Nos itens 4.1 e 4.2, estude o Injusto Penal e seus elementos.

Após, estude sobre as Causas Excludentes de Ilicitude (item 6). Compreenda as classificações de estado de
necessidade e de legítima defesa. Analise o quadro esquematizado que dispõe sobre as hipóteses nas quais é
cabível a legítima defesa.
Atenção, ainda, ao quadro diferenciando estado de necessidade e legítima defesa. Além disso, saiba quais
são as causas legais de excludente de ilicitude previstas no Código Penal e as causas supralegais,
mencionadas no item 5.6. Estude, ainda, o item 5.7 que trata sobre o Excesso Punível.
Finalize a aula estudando o item 5.8, que trata das Descriminantes Putativas. Fique atento às suas
particularidades e consequências das descriminantes por erro de tipo e por erro de proibição.
25
TAREFA 19
Direito Penal
Revisão da aula 04 e resolução de 41 questões.
A letra da legislação pertinente também é imprescindível. Portanto, leia com muita atenção dos art. 13 ao 25
do Código Penal.
Após, leia os destaques da jurisprudência.
Agora, resolvam os seguintes exercícios comentados do PDF: 20 a 61.
26
TAREFA 20
Direito Penal
Estudo dos conceitos, teorias e elementos da culpabilidade da aula 05, itens 1.1 a 1.3; e resolução de 10 questões.
Nesta tarefa, estudaremos a aula 05. Como você já sabe, foi adotada majoritariamente a teoria tripartida ou
tripartite para conceituar crime sob o critério analítico. Como cediço, seus 3 substratos são: fato típico,
ilicitude e culpabilidade. Dessa forma, a culpabilidade fecha o ciclo dos estudos sobre os elementos que
constituem o delito. Vamos agora passar as orientações da aula!
Inicialmente, memorize o próprio conceito de culpabilidade que é o juízo de reprovação ou censura,
consistindo no terceiro substrato do conceito analítico de crime, consoante preconiza a teoria tripartida. A
própria palavra “culpado” já traz o sentido usual de responsabilização de alguém por um fato que se reprova.
Prosseguindo, dê atenção aos aspectos da culpabilidade - aspecto material, que é o julgamento da

reprovação do fato realizada pelo juiz, em relação ao caso concreto, para a fixação da pena e o aspecto
formal é o juízo de reprovação realizado pelo legislador, de forma abstrata, para fixação das sanções
criminais,
No item 1.2, estude as teorias sobre a Culpabilidade, em especial, a teoria adotada pelo Código Penal
brasileiro, qual seja a teoria limitada da culpabilidade. Com a adoção dessa teoria, o erro sobre os fatos, nas
descriminantes putativas, é tratado como erro de tipo, porém se o agente acreditar estar acobertado por uma
causa excludente da ilicitude por incorreta interpretação da norma haverá uma descriminante putativa por
erro de proibição ou um erro de proibição indireto.
Importante saber, ainda, sobre a coculpabilidade, atenuante genérica a ser considerada na segunda fase da
dosimetria da pena, pois, segundo Zaffaroni, o Estado deve compartilhar com os sujeitos excluídos e
marginalizados da sociedade parte da responsabilidade pelos atos que se imputam a eles.
27
Finalize a aula estudando o item 1.3, que versa sobre os elementos de culpabilidade. Como vimos, o Código
Penal adota a teoria limitada da culpabilidade, que possui os mesmos elementos da teoria normativa pura.
Dessa forma, seus elementos são: IMPOEX
✓ Imputabilidade;
✓Potencial consciência da ilicitude;
✓ Exigibilidade de conduta diversa.
questões: 1, 2, 3, 6, 9, 11, 13, 16, 19 e 21, lendo a correção daquelas que errar ou ficar em dúvida. Marque os
28
TAREFA 21
Direito Penal
Estudo das causas excludentes de culpabilidade da aula 05, item 1.4; e resolução de 10 questões da aula.
Hoje, continuaremos o estudo da aula 05 . Portanto, leia integralmente o item 1.4, compreendendo
perfeitamente cada uma das causas excludentes de culpabilidade, a saber:
✓ inimputabilidade;
✓ erro de proibição;
✓coação moral irresistível e;
✓obediência à ordem não manifestamente ilegal.
Em relação à inimputabilidade, saiba que no caso de embriaguez, só terá exclusão da culpabilidade caso ela
seja completa e decorrente de caso fortuito ou força maior. Garanta que você não irá confundir os
conceitos de erro de tipo (excludente do fato típico) e erro de proibição (excludente da culpabilidade), pois
as bancas tentam confundir os alunos nesse ponto.
No que se refere à embriaguez, tenha muita atenção quanto às suas fases (excitação, depressão e sono).
Estude, ainda, as espécies de embriaguez e as diferentes consequências para o Direito Penal. Além disso,
você deve conhecer a teoria da actio libera in causa, pois é um tema recorrente nos certames de carreira
jurídica.
No item 1.4.3, saiba que a coação moral irresistível é o emprego de grave ameaça para que determinada
pessoa atue, de forma dolosa ou culposa, conforme se ordena a ela. É a chamada vis relativa, a promessa de
realizar algum mal ao sujeito, o que o leva a se submeter à vontade de outrem. Observe que as
consequências da coação moral resistível e irresistível são diferentes, conforme o quadro abaixo:
29
No item 1.4.5, estude a possibilidade de reconhecimento de causas supralegais que excluem a culpabilidade
(aquelas não previstas expressamente em lei), quais sejam: desobediência civil, cláusula de consciência e
situação financeira da sociedade empresária e crimes tributários.
Finalize a aula lendo com atenção os destaques da Legislação e da jurisprudência.
questões: 4, 5, 7, 8, 10, 12, 14, 15, 18 e 20, lendo a correção daquelas que errar ou ficar em dúvida. Marque
30
TAREFA 22
Direito Penal
Primeiramente, leia seu material de revisão.
A letra da legislação pertinente também é imprescindível.
Após, leia os destaques da jurisprudência.
Ao final, resolva os seguintes exercícios comentados do PDF: 30 a 57.
31
TAREFA 23
Direito Penal
Estudo da punibilidade da aula 06, itens 1.1 a 1.5.2; e resolução de 11 questões.
Nesta tarefa, estudaremos a aula 06. Você estudou os elementos do crime, segundo a teoria tripartida.
Vimos, então, o fato típico, a ilicitude e a culpabilidade. Nesta aula, você irá estudar o conceito de
PUNIBILIDADE (suas causas de exclusão, suas condições objetivas e nas causas de sua extinção).
Lembre-se: a punibilidade, para a teoria tripartida, é pressuposto da pena, não sendo parte do conceito
analítico de crime (isso é importantíssimo). Portanto, a punibilidade é importante apenas para a definição da
possibilidade de efetiva aplicação da sanção penal, e não da configuração ou não do crime.
Importante compreender o conceito de culpabilidade, que é a possibilidade de o Estado aplicar a sanção
penal, seja pena ou a medida de segurança, ao sujeito ativo da infração penal (a punibilidade é o próprio ius
puniendi (aplicação da sanção penal). Sua natureza jurídica, segundo a teoria tripartida, é de mero
pressuposto para a aplicação da sanção penal.
A punibilidade pode não estar presente por diversas causas! Fique atento, pois a doutrina classifica essas
causas em:
ATENÇÃO: o tema causas de extinção de punibilidade é o de maior cobrança em provas desta aula!
As causas de exclusão da punibilidade delimitam o direito de punir do Estado, determinando que a prática de
delitos por algumas pessoas, em certas circunstâncias, não implica na imposição de sanção penal. Parte da
doutrina trata essas causas como imunidades absolutas ou escusas absolutórias. Um exemplo são alguns
delitos cometidos no seio familiar, onde não há interesse social na repressão penal.
Na causa de exclusão de punibilidade, não nasce o direito de punir. Já a causa de extinção da punibilidade
põe fim ao direito de punir em razão de um fator superveniente.
As causas extintivas da punibilidade podem ser:
✔ Gerais ou comuns: são as causas extintivas da punibilidade que se aplicam a todas as infrações penais. É
o caso da morte do agente. Memorizem as hipóteses do art. 107, CP.
✔ Especiais ou particulares: são as causas extintivas da punibilidade que se relacionam a infrações penais
determinadas.
32
O STJ tem entendido que é possível a extinção da punibilidade, pelo pagamento dos tributos e seus
acessórios, mesmo após o trânsito em julgado da condenação, no que se refere aos crimes dos artigos 1º e 2º
da Lei 8.137/90 e artigos 168-A e 337-A do CP.
Parte da doutrina entende que é possível a existência de causa supralegal de extinção da punibilidade. Como
por exemplo a interpretação da súmula nº 554 do STF.
Nas causas de extinção de punibilidade, mais especificamente a morte do agente, perceba que a pena de
multa sempre se extingue com a morte do condenado.
Importante! O julgado do STF acerca da certidão de óbito falsa, a qual dispõe que a decisão que, com base
em certidão de óbito falsa, julga extinta a punibilidade do réu pode ser revogada, dado que não gera coisa
julgada em sentido estrito.
✔ Anistia: é concedida por meio de lei formal, elaborada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo
Presidente da República (ou com veto derrubado pelos parlamentares). Apaga todos os efeitos penais, tanto
os principais quanto secundários, mas permanecem os extrapenais. Ela tem efeitos ex tunc.
✔ Graça e indulto: concedidos por decreto do Presidente da República, ato que pode ser delegado aos
Ministros de Estado, ao AGU ou ao PGR. Apaga os efeitos penais principais, mas permanecem os
secundários (ex. reincidência) e os extrapenais. A graça em sentido amplo se divide em graça em sentido
estrito e indulto.
• Graça em sentido estrito: é um benefício individual.
• Indulto: é um benefício coletivo.
questões: 1, 2, 4, 5, 9, 10, 12, 13, 16, 18 e 21, lendo a correção daquelas que errar ou ficar em dúvida.
33
TAREFA 24
Direito Penal
Estudo da punibilidade da aula 06, itens 1.5.3 a 1.5.10; e resolução de 10 questões.
Hoje, concluiremos o estudo da aula 06, fechando as hipóteses das causas de extinção de punibilidade do art.
107 do CP. Portanto, leia integralmente do item 1.5.3 (Abolitio Criminis) até o final da teoria. A seguir
destaco alguns pontos especiais.
A abolitio criminis é a causa de extinção da punibilidade que consiste na descriminalização da conduta, em
decorrência da superveniência de lei que deixa de prever aquela conduta como infração penal. Entretanto, os
efeitos extrapenais permanecem. Cuidado com o detalhe do princípio da continuidade normativo-típica.
Mais adiante, perceba que tanto o direito de oferecer representação, quanto o direito de oferecer queixa
crime estão sujeitos à decadência (causa de extinção de punibilidade). Sobre o tema, leia atentamente o art.
103 do CP. Atenção ainda ao esquema com o início dos prazos para o oferecimento da queixa e da
representação:
#Pegadinha! Perceba que no caso de ação penal privada subsidiária da pública, o não oferecimento da
queixa-crime no prazo NÃO acarreta a extinção da punibilidade. Nesta hipótese, a decadência não é causa de
extinção da punibilidade.
A decadência, por implicar na extinção da punibilidade, tem natureza penal e, portanto, deve ser contada nos
termos do artigo 10 do CP, inclui-se no cômputo do prazo o dia do começo. Além disso, ele não se
interrompe em domingos, férias ou feriados. Cuidado com as particularidades do início da contagem do
prazo nos crimes permanentes, continuados e habituais.
A perempção é a causa de extinção da punibilidade que representa uma sanção processual ao querelante
negligente ou inerte. Decore o art. 60 do CPP.
#Nãoconfunda! Renúncia com decadência. As bancas examinadoras adoram tentar confundir o candidato
acerca das referidas causas de extinção da punibilidade. Renúncia é a causa de extinção da punibilidade, que
consiste em ato unilateral, do ofendido ou de seu representante legal, de abdicação do direito de promover a
ação penal privada.
Observe ainda que o perdão é ato bilateral, diferentemente da renúncia, a qual é unilateral. Portanto, o
perdão depende da aceitação do querelado. A renúncia é pré-processual, enquanto o perdão é cabível desde o
oferecimento da queixa até o trânsito em julgado.
A retratação é a causa de extinção da punibilidade consistente no ato do agente de retirar totalmente o que
disse anteriormente. Só é cabível nos casos de (a) calúnia e difamação; e (b) falso testemunho e falsa perícia.
Não cabe a retratação na injúria!
34
Perdão judicial é a causa de extinção da punibilidade na qual o juiz deixa de aplicar a sanção penal em
virtude de circunstâncias específicas do caso. Independe de aceitação e, cumprido os requisitos, o juiz é
obrigado a concedê-lo.
35
TAREFA 25
Direito Penal
Agora, resolvam os seguintes exercícios comentados do PDF: 3, 6, 7, 8, 11, 14, 15, 20, 22, 23, 26, 27, 29,
32, 35, 37, 38 e 39.
36
TAREFA 26
Direito Penal
Estudo da prescrição da aula 07, itens 1 a 3.1; e resolução de 10 questões.
Nessa aula você irá estudar mais especificamente uma das causas de extinção da punibilidade, prevista no
art. 107 do CP, qual seja: a prescrição. A prescrição possui características complexas e que exigem
memorização, por isso toda atenção.
Conceito de prescrição: É a causa extintiva da punibilidade decorrente da inércia estatal por determinado
lapso temporal.
Em seguida, compreenda quais são fundamentos que justificam o reconhecimento da prescrição como causa
extintiva da punibilidade:
✔ Enfraquecimento do quadro probatório;
✔ Inconveniência de aplicação da sanção penal muito tempo depois da prática da infração penal;
✔ Combate à ineficiência do Estado; e
✔ Esquecimento do fato.
Importante: a prescrição deve ser reconhecida de ofício pelo juiz em qualquer fase do processo.
Memorize: quando um crime for pressuposto, elemento constitutivo (crime complexo) ou circunstância
agravante de outro, a extinção da punibilidade dele não influi na outra infração penal.
Dando continuidade, veja que no caso das penas restritivas de direito, o prazo prescricional será o mesmo
das penas privativas de liberdade.
Outro ponto que merece sua atenção é o de que se houver concurso de crimes (material ou formal), os prazos
prescricionais deverão ser considerados de forma individualizada.
Especial atenção à Súmula 497 do STJ que trata da prescrição e crime continuado. No caso de continuidade
delitiva, o aumento decorrente do reconhecimento do próprio crime continuado não deve ser utilizado para a
estipulação do prazo prescricional.
Fique atento: As penas mais leves prescrevem com as mais graves.
MEMORIZE quais os crimes imprescritíveis e inafiançáveis, pois são a exceção:
✔ Crime de racismo (presentes na Lei 7.716/89); e
✔ Crimes praticados por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado
democrático.
IMPORTANTE saber a diferença entre a injúria racial e o racismo, as provas cobram muito isso, até mesmo
citando casos concretos.
37
Há ainda uma observação do professor sobre a imprescritibilidade dos crimes de competência do Tribunal
Penal Internacional (TPI), leia com atenção. Alguns doutrinadores entendem que referida previsão não
encontra guarida na Constituição.
Memorize o quadro a seguir que contempla os subtipos da Prescrição da pretensão punitiva (PPP) e a
Prescrição da pretensão executória (PPE).
A Prescrição da Pretensão Punitiva é a causa extintiva da punibilidade que impede a própria formação do
título executivo pelo Estado, dada sua inércia por determinado período de tempo, impede o início ou a
continuidade do processo penal. Afasta tanto os efeitos principais quanto os efeitos secundários da
condenação.
Na PPP propriamente dita o cálculo é feito com base no limite máximo da pena prevista em abstrato para o
delito. Memorize a tabela de prazos do art. 109, CP.
38
Cuidado que o prazo mínimo de prescrição foi alterado pela Lei 12.234, de 05/05/2010. Antes desta data, o
prazo mínimo era de 2 anos, ATUALMENTE é de 3 anos.
As majorantes são levadas em conta para se fixar o prazo prescricional do caso e deve-se aplicar a teoria da
pior das hipóteses quando houver opção. Por sua vez, as circunstâncias judiciais, as agravantes e as
atenuantes não são consideradas. Entretanto, a chamada menoridade relativa e a senilidade são consideradas
por força de lei.
Atenção também a definição do termo inicial da PPP propriamente dita presente no art. 111, CP, as causas
suspensivas do art. 116, CP e as hipóteses de interrupção da prescrição do art. 117, CP.
De acordo com a súmula 415 do STJ, a suspensão do prazo prescricional não é ilimitada, devendo ter como
limite de duração a própria pena em abstrato cominada ao delito, em seu máximo.
Atenção! De acordo com a súmula 191 do STJ, a pronúncia é causa interruptiva da prescrição, ainda que o
Tribunal do Júri venha a desclassificar o crime.
39
TAREFA 27
Direito Penal
Estudo da prescrição da aula 07, itens 3.2 a 5; e resolução de 10 questões.
Hoje, concluiremos o estudo da aula 07, fechando as hipóteses de prescrição. Leia integralmente do item 3.2
(Prescrição da pretensão punitiva superveniente ou intercorrente) até o final da teoria. A seguir destaco
alguns pontos especiais.
A PPP superveniente ou intercorrente é a que incide a partir do trânsito em julgado da sentença condenatória
para a acusação, levando em conta a pena efetivamente aplicada. A utilização desta pena está pacificada na
súmula 146 do STJ. A tabela para calcular o prazo prescricional aqui é a mesma da PPP propriamente dita,
mudando apenas a pena que deve ser utilizada.
De acordo com a súmula 220 do STJ, a reincidência não influencia no prazo da prescrição da pretensão
punitiva intercorrente.
A PPP retroativa é reconhecida após o trânsito em julgado, mas possui termo anterior à sentença
condenatória. Da mesma forma que a PPP superveniente, utiliza-se a pena aplicada em concreto. Os marcos
temporais da prescrição retroativa são a publicação da condenação e o recebimento da denúncia ou da
queixa.
A PPP virtual (em perspectiva, projetada ou por prognose) é aquela calculada com base em um exercício de
projeção, com relação à probabilidade de ser aplicada determinada pena pelo juiz, antes mesmo de haver
uma sentença ou um acórdão condenatório. Esta modalidade não possui amparo legal, sendo uma construção
doutrinária, tendo sua aplicação afastada pela súmula 438 do STJ. Este também é o posicionamento do STF.
A prescrição da pretensão executória (PPE) é a perda do poder do Estado de executar a sanção imposta, em
razão de sua inércia por determinado intervalo de tempo. O prazo é calculado com a pena já aplicada e
utiliza a mesma tabela do art. 109 do CP. Pode-se dizer que a PPE se baseia no trânsito em julgado para a
acusação, sem aguardar que o trânsito em julgado ocorra também para o acusado.
O STJ já sedimentou o entendimento de que a prescrição realmente começa a correr do trânsito em julgado
para a acusação, ainda que a pena ainda não possa ser executada.
A PPE extingue a sanção penal, mas subsistem os efeitos secundários da condenação, tanto penais quanto
extrapenais.
A reincidência implica no aumento do prazo da PPE em um terço. Lembre-se que a reincidência não tem
efeitos na PPP.
Leia com atenção o art. 112 do CP que prevê os termos iniciais da PPE.
Pode ocorrer a suspensão da PPE, caso o condenado seja preso por outro motivo. Temos também hipóteses
de interrupção da PPE elencadas no art. 117, CP. Entretanto, caso haja interrupção no cumprimento da pena,
o prazo será calculado com base no tempo de pena que resta ao agente cumprir.
40
A reincidência que interrompe a PPE é a posterior à condenação. Neste caso, o prazo corre da data da prática
do crime, e não do trânsito em julgado. A prática de crime anterior, pela qual ele já estava sendo processado,
não interrompe o prazo prescricional.
Importante também compreender a regra de prescrição para menoridade relativa e a senilidade. No caso do
menor de 21 anos de idade, ao tempo do crime, e do maior de 70 anos, à época da sentença, os prazos
prescricionais devem ser reduzidos pela metade.
A PPE da pena de multa possui uma divisão doutrinária:
O STF já se posicionou com a adoção do prazo tributário devido a alteração do art. 51 do CP, passando a
considerar a multa como dívida de valor. Entretanto, em 2017 o STJ aplicou o prazo do Código Penal.
questões: 1, 2, 5, 11, 18, 21, 28, 36, 43 e 49, lendo a correção daquelas que errar ou ficar em dúvida. Marque
41
TAREFA 28
Direito Penal
Agora, resolvam os seguintes exercícios comentados do PDF: 3, 4, 8, 9, 14, 15, 20, 23, 24, 26, 27, 29 a 35,
37 a 42, 44 a 48, 50, 51, 52, 53 e 54.
42
TAREFA 29
Direito Penal
Estudo do iter criminis da aula 08, itens 1 e 2; e resolução de 10 questões.
Nessa aula você verá dois assuntos importantíssimos. Tanto o tema Iter Criminis quanto Concurso de
Pessoas são extremamente cobrados em provas.
De início compreenda as fases do Iter Criminis (caminho do crime):
• Cogitação: impunível;
• Atos preparatórios (preparação ou conatusremotus): em regra impunível, exceto quando se trata de
crime autônomo a exemplo do delito de associação criminosa (art. 288, CP);
• Atos executórios (execução): punível; e
• Consumação: punível.
Fique atento ainda para as Teorias sobre a diferenciação entre atos preparatórios e executórios:
• Teoria da hostilidade ao bem jurídico;
• Teoria subjetiva;
• Teoria objetivo-formal ou lógico-formal;
• Teoria objetivo-individual, mista ou critério compositivo;
Atenção: Na doutrina, há controvérsia sobre qual a teoria mais adequada para delimitar o início dos atos de
execução e o fim da fase de preparação. Na jurisprudência do STJ, entretanto, parece prevalecer, atualmente,
a teoria objetivo-individual.
Se atente também ao exaurimento do crime, este não faz parte do Iter Criminis. Ele deve ser considerado
apenas na dosimetria da pena pelo juiz, pois a consumação já ocorreu.
Dando continuidade, o item 2.4 trata do Crime Tentado. Sobre tentativa, importante ressaltar que é o tema
mais cobrado dentro do assunto Iter Criminis.
Com relação à forma de punição da tentativa, há divergência na doutrina. Analise as duas teorias que foram
elaboradas sobre a forma de punição:
• Teoria subjetiva, voluntarística ou monista; e
• Teoria objetiva ou realística.
Dentre essas, o legislador adotou, como regra, a teoria objetiva ou realística, havendo diminuição de pena de
um a dois terços em caso de crime tentado. Existem exceções a exemplo do art. 309 do Código Eleitoral que
pune da mesma forma o crime consumado e o crime tentado. Fique atento.
Observe ainda as classificações da tentativa:
• Imperfeita ou inacabada;
• Perfeita, acabada, crime falho ou frustrado;
• Branca ou incruenta;
• Vermelha ou cruenta;
• Idônea; e
• Inidônea.
43
ATENÇÃO às infrações penais que não admitem a tentativa, pois elas costumam cair bastante em provas.
Faça um mnemônico para memorizá-las.
Se atente ainda ao recente entendimento jurisprudencial do STJ no sentido de que se afigura compatível com
o dolo eventual a modalidade tentada.
Memorize as diferenças entre as duas formas de tentativa qualificada ou abandonada: a desistência voluntária
e o arrependimento eficaz. Preste atenção ainda que o arrependimento eficaz é cabível somente nos crimes
materiais.
Por fim, estude o arrependimento posterior. Essa não é modalidade de tentativa qualificada, pois o crime já se
consumou.
Estude ainda as teorias a respeito da punibilidade do crime impossível, sobretudo a adotada pelo Código
Penal, qual seja: a Teoria Objetiva Temperada. Grife o seu vademecum, no art. 17 do CP: “por ineficácia
ABSOLUTA do meio ou por ABSOLUTA impropriedade do objeto”. Apenas com essa expressão é capaz
de você responder várias questões de prova. Nesse tema, fique atento ainda à Súmula 145 do STF.
questões: 1, 2, 3, 4, 6, 8, 11, 12, 13 e 14, lendo a correção daquelas que errar ou ficar em dúvida. Marque os
44
TAREFA 30
Direito Penal
Estudo do concurso de pessoas da aula 08, item 3; e resolução de 10 questões.
Hoje, concluiremos o estudo da aula 08, estudando o concurso de pessoas.
Em relação ao Concurso de Pessoas, compreenda bem seus requisitos. Adote o mnemônico PRIVE como
técnica de memorização:
• Pluralidade de agentes e de condutas;
• Relação de causalidade;
• Identidade de crime;
• Vínculo subjetivo (psicológico, normativo); e
• Existência de fato punível.
Quanto à responsabilidade dos agentes no Concurso de Pessoas, memorize as correntes principais:
• Teoria monista, igualitária ou unitária: ADOTADA,VIA DE REGRA, PELO CP;
• Teoria pluralista: adoção excepcional no caso da participação de menor importância e da cooperação
dolosamente distinta; e
• Teoria dualista: adoção excepcional no caso de aborto e da corrupção ativa e passiva.
Veja ainda que a doutrina elaborou teorias sobre a diferenciação ou não das figuras do autor e do partícipe,
sendo que as principais são as seguintes:
• Teoria subjetiva ou unitária;
• Teoria extensiva;
• Teoria objetiva ou dualista: esta se subdivide em outras duas teorias, questão:
* Teoria objetivo-formal; e
* Teoria objetivo-material.
Leia com muita atenção a Teoria do domínio do fato de Hans Welzel.
OBS: A doutrina majoritária adota a teoria objetivo-formal para a diferenciação entre autor e partícipe,
contudo há julgados dos Tribunais Superiores adotando a Teoria do Domínio do Fato, a exemplo da ação
penal nº 470 (Caso do “Mensalão”) no Supremo Tribunal Federal.
Compreenda os conceitos dos tipos de autoria, sobretudo a autoria mediata, e também dos tipos de
participação.
IMPORTANTE: Há teorias divergentes sobre a punição da conduta acessória. Leia com bastante atenção:
• Teoria da acessoriedade mínima;
• Teoria da acessoriedade limitada: ADOTADA PELO CP (Exige-se fato típico e lícito);
• Teoria da acessoriedade máxima; e
• Teoria da hiperacessoriedade.
Defira atenção ainda ao item 3.10 que trata da Cooperação Dolosamente Distinta, prevista no artigo 29, § 2º,
do Código Penal.
45
Por fim, estude a comunicabilidade das circunstâncias, condições e elementares do tipo.
46
TAREFA 31
Direito Penal
29, 30, 31, 33, 34, 36, 37, 38, 39, 42, 43, 45, 46, 47, 48, 49 e 50.
47
TAREFA 32
Direito Penal
Estudo da Teoria Geral da Pena: sanção penal, teorias, princípios, justiça restaurativa e início das penas em
espécie da aula 09, tópicos 1 a 6.3; e resolução de 6 questões.
Nessa aula você irá estudar a teoria geral da pena, simplesmente o assunto mais cobrado de Direito Penal!
Inicialmente, você vai estudar o que é a sanção penal, passando ao estudo das teorias da finalidade da pena.
Neste tópico, memorize bem a prevenção geral e especial.
Mais adiante, você verá os princípios que regulam as penas. Aqui, faça uma leitura bem detalhada.
Quanto ao item 5 (Justiça Restaurativa), compreenda bem o seu conceito, que está vinculado essencialmente
à reparação do dano e à assistência da vítima. Observe que o STJ entende que é possível esse processo de
colaboração. A título de curiosidade, temos, em São Paulo, o NECRIM – Núcleo Especial Criminal, que
representa justamente a ideia e a concretização da polícia conciliadora, a qual promove mediação de
conflitos entre autor do delito e vítima nos crimes de menor potencial ofensivo.
Em sequência, você vai estudar as penas em espécie: penas privativas de liberdade, penas restritivas de
direitos e a pena de multa. Veja no esquema a seguir o detalhamento dessas espécies:
Memorize bem o quadro-resumo a seguir sobre as penas privativas de liberdade:
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questões: 3, 6, 8, 10, 16 e 17, lendo a correção daquelas que errar ou ficar em dúvida. Marque os principais
49
TAREFA 33
Direito Penal
Estudo da aplicação das penas da aula 09, tópico 6.4; e resolução de 9 questões.
Hoje, continuaremos o estudo da aula 09. Leia com atenção todo o item 6.4 sobre a aplicação das penas.
A norma penal definida pelo legislador traz parâmetros gerais de pena mínima e máxima. Cabe ao juiz
individualizar a pena na sentença condenatória, efetuando a dosimetria. Veja no esquema a seguir as fases
desta dosimetria:
Na primeira fase da dosimetria, são consideradas as circunstâncias judiciais para a fixação da pena-base, que
são: a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social, a personalidade do agente, os motivos, as
circunstâncias e as consequências do crime e o comportamento da vítima (art. 59, CP).
Não há fixação de uma fração, pela lei, para cada circunstância, mas a jurisprudência aponta como utilizável
a fração de 1/6 (um sexto) ou ⅛ (um oitavo).
De acordo com a súmula 444 do STJ, é vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso
para agravar a pena-base.
As condenações criminais já transitadas em julgado devem ser usadas como maus antecedentes. Entretanto,
há a agravante da reincidência, sendo que a mesma condenação não pode ser considerada como mau
antecedente e fundamento de reincidência, sob pena de violação do princípio da proibição do bis in idem.
Na segunda fase da dosimetria são aplicados os agravantes (art. 61, CP) e atenuantes (art. 65, CP). Aqui
também não há fixação de uma fração, pela lei, para a diminuição ou o aumento da pena, sendo que a
jurisprudência aponta como utilizável a fração de 1/6 (um sexto).
A aplicação dos agravantes e atenuantes não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal.
A reincidência é a única circunstância agravante genérica que se aplica aos crimes culposos. Veja no quadro
a seguir as hipóteses:
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O nosso Direito adota o sistema da temporariedade da reincidência. Isto significa que o delito só ensejará a
reincidência do agente caso ele pratique novo fato delitivo dentro de determinado prazo. Referido lapso
temporal é denominado de período depurador, que é de um lustro, um quinquênio.
De acordo com a jurisprudência desta Corte, não é possível a compensação de uma causa de aumento com
outra de redução. Isso porque, além de obediência ao sistema trifásico (68 do CP), possui o magistrado o
dever de esclarecer os motivos que determinaram a incidência do respectivo quantum de aumento ou de
diminuição de pena que entender aplicável
Com o intuito de assegurar o tratamento mais favorável ao réu no momento do cálculo de suas penas,
presentes causas de aumento e diminuição, deve-se, primeiramente, elevar a pena e, somente após, fazer
incidir a minorante.
Cuidado! As causas de aumento devem incidir uma de cada vez, sobre a pena intermediária (princípio da
incidência isolada). Depois soma-se a pena intermediária com o valor encontrado para cada causa de
aumento. Com base nessa nova pena, aplica-se às causas de diminuição. A primeira minorante incide sobre a
pena intermediária, já a segunda incide sobre a pena já diminuída e assim sucessivamente (princípio da
incidência cumulativa).
questões: 7, 12, 19, 22, 23, 27, 28, 29 e 31, lendo a correção daquelas que errar ou ficar em dúvida. Marque
51
TAREFA 34
Direito Penal
Estudo do regime e lugar de cumprimento de pena, penas restritivas de direito e pena de multa da aula 09, itens 6.5
a 6.7; e resolução de 8 questões.
Hoje, continuaremos com o estudo da aula 09, completando o tópico 6 sobre as penas em espécie.
No cumprimento de pena, memorize cada um dos três regimes previstos no Código Penal: o fechado, o
aberto e o semiaberto, sabendo diferenciá-los. Nesse tema, atenção às súmulas trazidas pelo professor.
O juiz, na sentença, fixa o regime inicial de cumprimento de pena e, através do sistema progressivo, o
condenado por fazer jus à progressão de regime. Entretanto, também pode haver a regressão. Os critérios
para a escolha do regime inicial de cumprimento de pena são o quantum da pena aplicada e as circunstâncias
judiciais do caso.
Veja no quadro a seguir o lugar de cumporimento de cada regime:
Quanto ao trabalho do preso, vale ressaltar que o art. 39 prevê a obrigatoriedade de sua remuneração, bem
como de garantia dos direitos previdenciários
No tocante à progressão da pena, memorize o quadro-resumo a seguir:
O tema RDD – Regime Disciplinar Diferenciado também costuma ser cobrado em provas! Por isso, defira
especial atenção a esse tópico.
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Com relação às penas restritivas de direito, é preciso estudar bem todas as suas espécies, como a perda de
bens de valores, a prestação pecuniária, a limitação de fim de semana, a interdição temporária de direitos e a
prestação de serviços à comunidade. Veja a seguir a classificação destas penas:
No que diz respeito à pena de multa, atenção à prescrição e à execução.

questões: 9, 13, 14, 25, 26, 35, 37 e 41, lendo a correção daquelas que errar ou ficar em dúvida. Marque os
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TAREFA 35
Direito Penal
Estudo da suspensão condicional de pena e do livramento condicional da aula 09, itens 7 e 8; e resolução de 8
questões.
Hoje, concluiremos o estudo da aula 09, estudando a suspensão condicional de pena e o livramento
condicional.
A suspensão condicional da pena, também chamado de sursis, é um benefício previsto em lei que determina
a paralisação da execução da pena privativa de liberdade, desde que cumpridos determinados requisitos.
Saiba diferenciar o sursis simples, o sursis etário e humanitário e o sursis especial. Veja as hipóteses de
revogação facultativa e obrigatória.
O livramento condicional é o benefício que consiste na soltura antecipada do executado, mediante o
preenchimento de determinadas condições. Cuidado com as mudanças legislativas recentes:
É muito importante ressaltar que a prática de falta grave, no curso do cumprimento da pena privativa de
liberdade, não interrompe o prazo para obtenção do livramento condicional.
Veja a seguir um resumo dos requisitos temporais exigidos para a obtenção do livramento condicional:

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55
TAREFA 36
Direito Penal
Agora, resolvam os seguintes exercícios comentados do PDF: 1, 4, 11, 15, 17, 30, 33, 34, 36, 38, 40 e 42 a
64.
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TAREFA 37
Direito Penal
Estudo do concurso de crimes da aula 10, tópico 2; e resolução de 9 questões.
A aula 10 aborda os assuntos: concurso de crimes e medida de segurança.
Inicialmente, entenda que no Concurso de Crimes o agente comete mais de uma infração penal, mediante a
prática de uma ou mais condutas.
Atenção aos sistemas de aplicação de penas em caso de concurso de crimes:
• Cúmulo material;
• Exasperação;
• Absorção; e
• Cúmulo Jurídico
Dentre esses, dê ênfase ao cúmulo material e ao sistema da exasperação, os quais são adotados no direito
penal pátrio. O sistema do cúmulo material é utilizado para o concurso material, o concurso formal
impróprio e, em todos os casos de concurso de crimes, para as penas de multa. Por sua vez, o sistema da
exasperação tem aplicação reservada para o concurso formal próprio e a continuidade delitiva.
Importante: Quanto à prescrição no caso de concurso de crimes, a incidência dos prazos prescricionais deve
ser feita de forma isolada.
Estude com atenção a aplicabilidade de cada espécie de concurso de crimes:
• Concurso material;
• Concurso formal;
• Crime Continuado
Lembre-se que no concurso material o agente pratica, mediante duas ou mais condutas, dois ou mais crimes,
ao passo que no concurso formal, mediante uma só conduta, o agente pratica dois ou mais crimes.
Atenção à diferença entre concurso formal próprio e impróprio. Memorize que no impróprio, o agente possui
desígnios autônomos em relação a cada um dos crimes.
Memorize ainda os requisitos para a aplicação do crime continuado: nele o agente pratica, mediante
pluralidade de condutas, dois ou mais crimes da mesma espécie, tidos como continuação um do outro
(mesmas condições de tempo, lugar, modo de execução e outras semelhantes).
Com relação aos crimes da mesma espécie, se entende pelos delitos previstos no mesmo dispositivo legal,
inclusive os que estão na forma simples e na forma qualificada, bem como nas modalidades tentada e
consumada. Ademais, exige-se que os tipos penais tutelem os mesmos bens jurídicos.
Atenção ainda ao quadro-resumo que contém as subespécies do crime continuado: crime continuado comum
e crime continuado específico.
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Ainda no tocante ao crime continuado, muita atenção à teoria objetivo-subjetiva ou mista adotada pelo STJ,
que prevê que para se configurar a prática de crimes em continuidade delitiva, exige-se a unidade de
desígnios, ou seja, tem de haver um liame entre os crimes, apto a evidenciar, de imediato, terem sido os
crimes subsequentes continuação do primeiro.
Atenção ao item Concurso de crimes e penas de multa. Leia o art. 72 do CP que prevê: “No concurso de
crimes, as penas de multa são aplicadas distinta e integralmente”.
questões: 1 a 9, lendo a correção daquelas que errar ou ficar em dúvida. Marque os principais exercícios,
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TAREFA 38
Direito Penal
Estudo das medidas de segurança da aula 10, tópico 3; e resolução de 8 questões.
Hoje, concluiremos o estudo da aula 10, estudando as medidas de segurança.
As “Medidas de Segurança” são espécie de sanção penal (relembre que a outra espécie é a pena), aplicada,
todavia, com finalidade preventiva, para inimputáveis e semi-imputáveis.
Atenção aos dois pressupostos para aplicação da medida de segurança:
• Prática de ilícito penal; seja uma infração penal, seja um injusto penal (fato típico e ilícito); e
• Periculosidade do agente.
Compreenda os dois sistemas de imposição e medida de segurança e as características de cada um deles,
quais sejam: o sistema vicariante (adotado atualmente pelo Código Penal) e o sistema do duplo binário ou de
dois trilhos.
Leia com atenção as espécies de medida de segurança: detentiva e restritiva e MEMORIZE quando cada
uma delas é aplicada. Nesse tópico, merece destaque ainda os julgados dos Tribunais Superiores.
MUITA ATENÇÃO ao item “limite da medida de segurança”, haja vista que há uma divergência no
entendimento do STJ do STF quanto ao tema.
Ao finalizar o estudo da parte teórica da aula, realize uma leitura atenta, com grifo, dos artigos 96 a 99, todos
do Código Penal, os quais abordam o assunto medida de segurança.
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TAREFA 39
Direito Penal
Estudo dos efeitos da condenação e reabilitação da aula 11, tópicos 1 a 3; e resolução de 10 questões.
A aula 11 aborda os efeitos da condenação.
Inicialmente, saiba diferenciar os efeitos penais e extrapenais da condenação. Dentro dos efeitos penais,
atenção especialmente ao efeito penal secundário da reincidência. No tocante aos efeitos extrapenais
genéricos, se certifique de memorizar o art. 91 do CP. Não confunda o efeito extrapenal da condenação com
a perda de bens e valores, a qual é espécie de pena.
Dando continuidade, leia com atenção cada uma das hipóteses de efeitos penais específicos da condenação.
Observe que, nesses casos, deve haver a imposição motivada, na sentença, pelo juiz, ou seja, tais efeitos não
se dão de forma automática.
A reabilitação é um instituto de Direito Penal, de natureza declaratória, que concede o sigilo dos registros
sobre o seu processo e condenação. Também pode neutralizar os efeitos extrapenais específicos da
condenação. Entretanto, referido sigilo não é absoluto, pois pode haver requisições por juízes criminais.
questões: 1 a 8, 31 e 32, lendo a correção daquelas que errar ou ficar em dúvida. Marque os principais
60
TAREFA 40
Direito Penal
Estudo dos limites das sanções penais, função do Direito Penal e temas de execução penal da aula 11, tópicos 4 a
7; e resolução de 8 questões.
Hoje, concluiremos o estudo da aula 11.
Nos limites da pena tenha atenção a alteração trazida pela Lei 13.694/2019. Agora o tempo de cumprimento
das penas privativas de liberdade não pode ser superior a 40 (quarenta) anos.
O STJ, na súmula 527, entende que o tempo de duração da medida de segurança não deve ultrapassar o
limite máximo da pena abstratamente cominada ao delito praticado. Já o STF considera que o limite máximo
de duração da medida de segurança é o mesmo das penas privativas de liberdade, ou seja, 40 anos.
No item “Funções do Direito Penal”, toda atenção, haja vista o seu grau de abstração. Compreenda bem a
corrente de pensamento denominada Funcionalismo, a qual se subdivide em:
• Funcionalismo Sistêmico ou Radical -> proteção da norma por si mesma; e
• Funcionalismo Teleológico ou Moderado -> proteger bens fundamentais da sociedade.
Identifique os idealistas de cada uma dessas subcorrentes e saiba diferenciá-las. O tema costuma ser cobrado
tanto em provas objetivas, quanto em subjetivas. Perceba ainda a correlação do funcionalismo sistêmico com
o direito penal do inimigo.
No tópico “Temas de Execução Penal”, o aluno deve se atentar, de início, ao conceito de detração e realizar
a leitura atenta do art. 42 do CP.
Atenção, consoante entendimento do STF e STJ: “Não é possível considerar para efeito de detração período
de prisão provisória anterior ao crime em que ensejou a condenação, sob pena de se criar um crédito de
reprimendas, eximindo o agente de sanção por futuras violações da lei penal”.
Os tópicos 6.2 a 6.5 devem ser lidos com a Lei de Execuções Penais em aberto, realizando grifos em seu
vade mecum.
Atente-se ao fato de que no caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se
primeiro aquela.
Finalize a aula lendo com atenção os destaques da legislação e da jurisprudência.
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TAREFA 41
Direito Penal
Estudo da Ação Penal e Classificação de Crimes da aula 12, tópicos 1 a 3.12; e resolução de 10 questões.
Vamos iniciar o estudo da aula 12 pelo conceito de Ação Penal. Observe as diferenças entre inquérito e ação
penal. Prossiga prestando muita atenção ao que significa “justa causa”.
Aqui, faça um esquema diferenciando cada condição da ação penal. Cada uma delas é bem importante para
sua prova e pode ser cobrada.
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Observe bem que na ação penal pública condicionada, será necessária a representação do ofendido ou a
requisição do Ministro da Justiça. MEMORIZE que a lei não exige forma específica para a representação.
Preste bem atenção ainda à LEGITIMIDADE para representar!
Tema importante: retratação da retratação. Estude e memorize a possibilidade de haver esse instituto.
Diferencie os princípios que regem a ação penal privada dos que regem a ação penal pública. Vai ser
essencial compreender esses princípios para que você possa resolver inúmeras questões.
Entenda bem o prazo para ajuizamento da ação penal privada (queixa).
Decore o seguinte MNEMÔNICO: Caso o ofendido venha a falecer, poderão ajuizar a ação penal: CADI,
respeitada a ordem.
C- Cônjuge
A- Ascendente
D- Descendente
I - Irmão.
Faça um esquema para diferenciar “renúncia, perdão e perempção”. Anote cada momento em que os
institutos podem ocorrer, as semelhanças e diferenças.
Entenda o que significa Ação Penal Personalíssima e memorize que a morte da vítima acarreta a extinção da
punibilidade do agente.
Repare bem quais são as hipóteses que dão ensejo à ação penal privada subsidiária da pública, porque não é
o verdadeiro titular da ação penal que ajuíza essa ação.
Decore o prazo que o ofendido tem para intentar essa ação penal. Observe que há uma legitimidade
CONCORRENTE, se houver a INÉRCIA do MP.
Muita atenção ao que o MP pode fazer, mesmo em sede de ação penal privada subsidiária da pública.
Grave que a ação penal pública incondicionada é A REGRA no processo penal brasileiro em que sua
titularidade pertence ao Ministério Público, de forma PRIVATIVA. Preste muita atenção nas EXCEÇÕES a
essa regra também.
Os princípios que regem a ação penal pública incondicionada têm uma boa chance de serem cobrados. Aqui,
você terá que MEMORIZAR esses princípios e os seus significados.
Outro ponto que você deve ter em mente é que o Ministério Público só ajuizará a denúncia se estiverem
presentes dois requisitos: Prova da materialidade E Indícios de autoria!
E, por fim, literalmente memorize que, se um dos delitos que compõem o crime complexo for um dos que se
procede mediante denúncia, caberá ação penal pública.
Quanto à classificação dos crimes, saiba, primeiramente, que qualquer dessas classificações pode cair na sua
prova. Por vezes, essas classificações vão influenciar no entendimento da questão, pelo candidato, como, por
outras vezes, poderá ser exigido unicamente o conceito de cada classificação. Então, você não deve
menosprezar nenhuma classificação.
Atente-se para as diversas subdivisões do CRIME DE PERIGO. É um tema recorrente em provas de
concursos para diversas carreiras.
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Outra classificação muito importante é a entre os crimes próprios e os crimes impróprios.
É bem importante também que você relacione o crime permanente com a possibilidade de prisão em
flagrante a qualquer tempo!
Atenção à diferenciação entre CRIME PROGRESSIVO e PROGRESSÃO CRIMINOSA. MEMORIZE qual
a teoria adotada nos casos dos CRIMES À DISTÂNCIA e nos casos dos CRIMES PLURILOCAIS.
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TAREFA 42
Direito Penal
Estudo da Classificação de Crimes da aula 12, tópicos 3.13 a 3.12; e resolução de 19 questões.
Nesta tarefa, daremos prosseguimento ao estudo da aula 12.
A classificação quanto aos vestígios influencia diretamente na materialidade do crime, portanto, estude quais
crimes deixam vestígios e, dessa forma, tornam necessários exames de corpo de delito.
Decore bem o que é o CRIME MILITAR PRÓPRIO x CRIME MILITAR IMPRÓPRIO a fim de saber
responder eventuais questões acerca das novidades legislativas sobre esses temas.
Preste atenção nos CRIMES DE INTENÇÃO OU DE TENDÊNCIA INTERNATRANSCENDENTE.
Saiba ainda diferenciar o crime PROFISSIONAL x MERCENÁRIO x HABITUAL x FUNCIONAL.
Por fim, lembre-se do conceito de CRIME REMETIDO e tenha um exemplo em mente.
questões: 07, 08, 10, 11, 13, 15, 16 e 18 a 25, lendo a correção daquelas que errar ou ficar em dúvida.
65
TAREFA 43
Direito Penal
Estudo do Homicídio e Induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio da aula 13, tópicos 1 a 4; e resolução de 9
questões.
Nesta tarefa vamos dar início aos estudos da parte especial dentro do direito penal, começando a estudar os
crimes em espécie e os detalhes de cada um deles. Iremos começar com os crimes contra a vida.
É interessante que você acompanhe a leitura da aula juntamente com seu vade-mecum no Título I do CP.
Inicie os estudos identificando o espectro de crimes contra a vida: homicídio; induzimento, instigação e
auxílio ao suicídio; infanticídio e aborto.
Prossiga, lendo na íntegra o art. 121 do CP que trata do delito de homicídio.
Ao ler um tipo penal, preste atenção no verbo núcleo do tipo que, no caso de homicídio, é “matar”. Atenção
ainda à consumação do crime que, segundo a Lei de Transplante de Órgãos, se dá com a morte encefálica
ou cerebral.
Observe bem o elemento subjetivo do tipo que é chamado de “animus necandi” e também o enquadramento
no rol de crimes hediondos do homicídio qualificado e do homicídio simples quando praticado em atividade
típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente. Esse último costuma cair bastante em
provas!
Preste bem atenção às características do chamado homicídio privilegiado!
No homicídio qualificado, um tema que sempre contempla questionamentos é o da comunicação da
qualificadora da paga ou promessa de recompensa ao mandante do delito. Existem divergências no âmbito
do STJ sobre o assunto. É necessário que você leia esse trecho com atenção e acompanhe o tema no caso de
possível atualização e/ou pacificação de entendimento.
Temas importantes: homicídio qualificado cometido contra agentes de segurança pública e feminicídio.
Por representarem novidades legislativas, estão tendo uma incidência alta.
No delito de induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio, atenção ao sujeito passivo que deve ser pessoa
capaz de compreensão, sob pena de se configurar o homicídio. Entenda bem que o auxílio (assistência
material) deve ser acessório, não podendo o agente praticar atos executórios, sob pena de incidir no crime de
homicídio. Atenção ainda nas formas majoradas do delito.
#novidadelegislativa: VIII - com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido: Com a derrubada do
veto, pelo Congresso Nacional, a alguns dispositivos da Lei 13.964/2019, apenas na data de 19/04/2021, foi
inserida uma nova qualificadora ao homicídio. O inciso VIII trata do homicídio praticado com emprego de
arma de fogo de uso restrito ou proibido. Cuida-se de norma penal em branco, pois depende de norma que
defina o que é a arma de fogo de uso restrito ou proibido. As normas que atualmente complementam o
dispositivo estão no Decreto 9.847/2019, que regulamenta a Lei 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento).
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TAREFA 44
Direito Penal
Estudo do Infanticídio e Aborto da aula 13, tópicos 5 e 6; e resolução de 8 questões.
Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/181566/aulas/
Nesta tarefa, vamos dar prosseguimento ao estudo da aula 13.
Agora você vai estudar o crime de infanticídio, compreenda bem o conceito de estado puerperal. Memorize
ainda que o sujeito passivo é o neonato ou aquele que está nascendo. Repare bem que se trata de crime
próprio, pois só a mãe pode praticá-lo.
Na sequência veja o crime de aborto, foque em sua diferença para o crime de infanticídio, ou seja, enquanto
o primeiro tem como objeto a vida intrauterina, o segundo tem a vida extrauterina. Saiba diferenciar o aborto
cometido sem o consentimento da gestante e o aborto com o consentimento desta.
No aborto sem consentimento, compreenda que se enquadra nesse tipo penal o consentimento obtido por
meio de fraude, grave ameaça contra a gestante ou violência ou o consentimento dado por vítima menor de
14 anos, alienada ou débil mental.
MEMORIZE o quadro esquematizado sobre aborto e concurso de pessoas:
Muita atenção às hipóteses de aborto que configuram excludente de ilicitude. Um tema muito atual e que
requer sua atenção é o aborto de feto anencéfalo. Aqui não confunda anencefalia com a microcefalia. O
STF só considerou a anencefalia como excludente.
TAREFA 45
68
Direito Penal
Revisão da aula 13 e Resolução de 29 questões.
Primeiramente, leiam o material de revisão de vocês. Leiam apenas os grifos e anotações que fizeram na
teoria da aula 13 e no “Resumo da Aula” do PDF. Leiam também o enunciado e a correção dos exercícios
Agora, resolvam os seguintes exercícios comentados do PDF: 3, 6, 9, 12, 15, 16, 19, 21 a 27, 29, 30, 32, 34 a
38 e 40 a 46.
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TAREFA 46
Direito Penal
Estudo da Lesão Corporal e Periclitação da Vida e da Saúde da aula 14, tópicos 1 a 3; e resolução de 10 questões.
Nesta aula, vamos dar andamento ao estudo dos crimes contra a pessoa. Veremos os crimes de lesão
corporal, de periclitação da vida e da saúde, de rixa e contra a honra, delitos esses importantes e que
constantemente são cobrados em provas. De todos esses, o mais cobrado é o tema “das lesões corporais” e,
em seguida, “crimes contra a honra”.
Acompanhe essa aula juntamente com seu vade-mecum e, antes de iniciar o estudo do pdf, leia o artigo 129
do CP que trata das lesões corporais.
Feito isso, parta para o estudo do seu material e, perceba que o crime prevê ofensa à integridade corporal ou
à saúde.
Atenção: em razão do princípio da alteridade ou da transcendentalidade, o direito penal não pune, por si só, a
autolesão. Exceção: a autolesão pode ser punida se for praticada para se perpetrar uma fraude. É o que
ocorre, por exemplo, quando o agente se mutila para receber indenização ou valor de seguro.
Prossiga, lendo com atenção a parte que trata do elemento subjetivo do tipo que é chamado de animus
nocendi ou animus laedendi, essas expressões já caíram em provas.
Observe bem a diferença entre lesão corporal de natureza leve, a contravenção penal de vias de fato e o
crime de injúria real.
Atenção às chamadas lesão corporal de natureza grave (art. 129, §1º, CP) e lesão corporal gravíssima (art.
129, §2º, CP). MEMORIZE cada um de seus incisos e fique atento às jurisprudências relacionadas a essas
qualificadoras.
Na lesão de natureza grave, é necessário que você saiba que a qualificadora do perigo de vida,
diferentemente das demais, só pode ser produzida por culpa, sob pena de configuração de um crime
autônomo.
Na lesão de natureza gravíssima, é também necessário que você saiba que a qualificadora de aborto,
diferentemente das demais, só pode ser produzida por culpa, sob pena de configuração de um crime
autônomo.
Observe bem a qualificadora da deformidade permanente, também chamada de dano estético. Atenção:
Segundo o STJ, não afastam a incidência dessa qualificadora:
- O uso de prótese pela vítima;
- A realização de cirurgia estética posteriormente à prática do delito.
No tópico lesão corporal seguida de morte, observe que se trata de um crime preterdoloso, iniciado com
dolo, porém como o resultado morte advindo de culpa. Saiba diferenciar esse delito do crime de homicídio.
Nos tópicos acerca da lesão corporal privilegiada e da lesão corporal majorada, foque na leitura da lei seca.
Muita atenção ao item “LESÃO CORPORAL COM VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR” que cuida da
qualificadora para o caso de a lesão corporal ser praticada em contexto de violência doméstica e familiar.
Diferentemente da Lei Maria da Penha, para fins de aplicação dessa qualificadora, o ofendido pode ser
homem ou mulher.
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Tema importante: lesão corporal praticada contra autoridade ou agente de segurança, bem como a seu
cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau (Trata-se de novidade legislativa trazida
pela Lei nº 13.142/2015). Grave que para a incidência da qualificadora, o delito deve ser cometido em razão
do exercício da função pública ou em decorrência dela.
Atenção aos casos de lesão corporal e que exigem representação da vítima. Grave bem que o entendimento
dos Tribunais Superiores no caso de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é de
que a ação penal é incondicionada. Para isso, memorize o quadro resumo apresentado sobre o tema.
#novidadelegislativa: A Lei 14.188, de 28 de julho de 2021 inseriu o parágrafo treze ao artigo 129, criando
uma nova forma qualificadora de lesão corporal quando for praticada contra a mulher, por razões da
condição do sexo feminino:
§ 13. Se a lesão for praticada contra a mulher, por razões da condição do sexo feminino, nos termos do §
2º-A do art. 121 deste Código:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro anos)
No item 3 (Periclitação da vida e da saúde) , observe que no tipo penal de perigo de contágio venéreo prevê o
termo por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso. No tipo penal de abandono de incapaz, se
atente que o delito pode ser praticado não só na forma comissiva, mas também na omissiva.
No delito de omissão de socorro, leia atentamente as duas formas de prática: assistência imediata e mediata.
Atenção ainda aos julgados apresentados na aula.
Mais adiante, compreenda bem o crime de maus tratos, focando na sua diferença para o crime de tortura.
Quanto ao delito de rixa, observe que o sistema adotado pelo legislador foi o da autonomia.
questões: 09, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, e 44, lendo a correção daquelas que errar ou ficar em dúvida.
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TAREFA 47
Direito Penal
Estudo dos Crimes contra a Honra da aula 14, tópico 4; e resolução de 14 questões.
No item 4 (Crimes contra a honra), foque na diferença entre os delitos. Veja que o tipo de calúnia não engloba
conduta de quem imputa contravenção penal, apenas crime e que ele e o delito difamação buscam tutelar a
honra objetiva, enquanto que a injúria tem como bem jurídico tutelado a honra subjetiva.
Foque nas jurisprudências relacionadas, na exceção da verdade e nas hipóteses de exclusão de crimes
contidas no art. 142.
Interessante reconhecer recente julgado da Corte Especial do STJ, sobre a desnecessidade de aceitação do
ofendido para a extinção da punibilidade em caso de retratação: “A retratação cabal da calúnia, feita antes
da sentença, de forma clara, completa, definitiva e irrestrita, sem remanescer nenhuma dúvida ou
ambiguidade quanto ao seu alcance - que é justamente o de desdizer as palavras ofensivas à honra,
retratando-se o ofensor do malfeito -, implica a extinção da punibilidade do agente e independe de
aceitação do ofendido. Inteligência do art. 143, c.c. o art. 107, VI, do CP.” (APn 912/RJ, Rel. Ministra
LAURITA VAZ, CORTE ESPECIAL, julgado em 03/03/2021, DJe 23/03/2021).
Com relação ao crime praticado contra funcionário público, o entendimento é o que se extrai da Súmula 714
do Supremo Tribunal Federal: É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do ministério
público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor
público em razão do exercício de suas funções.
#novidadelegislativa: A Lei n. 14.197, de 1º de setembro de 2021, alterou a redação do inciso II do artigo
141, incluindo também os crimes praticados contra os Presidentes do Senado, da Câmara dos Deputados e
do Supremo Tribunal Federal. São os Chefes dos Poderes da União que não estavam incluídos no inciso I.
Nesse caso, não se exige o nexo funcional, ou seja, que o delito praticado não precisa ter relação com as
funções exercidas pela vítima.
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#novidadelegislativa: § 2º Se o crime é cometido ou divulgado em quaisquer modalidades das redes sociais
da rede mundial de computadores, aplica-se em triplo a pena. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
Dê especial atenção também à injúria real e à injúria racial, essas duas costumam ter elevada cobrança em
provas. Lembre-se que em 2021, analisando o HC 154.248, o Pleno do STF decidiu, por maioria, nos termos
do voto do Relator, Ministro Edson Fachin, pela equiparação da injúria racial ao crime de racismo, previsto
pela Lei n. 7.716/1989. Em interpretação do artigo 5º, XLII, da Constituição, que estabelece que "a prática
do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei", a
Corte decidiu da mesma forma que o STJ, considerando que a injúria racial deve ser considerada crime
imprescritível e inafiançável.
Encerrado o estudo da teoria da aula, faça uma leitura atenta dos Destaques da Legislação e da
Jurisprudência.
questões: 04, 08, 10, 12, 14, 18, 20, 22, 26, 28, 30, 31, 45 e 47, lendo a correção daquelas que errar ou ficar
em dúvida. Marque os principais exercícios, aqueles difíceis ou que envolvam vários assuntos da teoria, para
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TAREFA 48
Direito Penal
Agora, resolvam os seguintes exercícios comentados do PDF: 1, 2, 3, 5, 6, 7, 11, 13, 15, 16, 17, 19, 21, 23,
24, 25, 27, 29, 32, 33, 34, 35, 46, 48 e 49.
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TAREFA 49
Direito Penal
Estudo dos Crimes contra a liberdade pessoal da aula 15, tópicos 1 e 2; e resolução de 9 questões.
Nesta aula iniciaremos o estudo dos crimes contra a liberdade individual, que contempla um rol extenso de
delitos, como os crimes contra a liberdade pessoal, contra a inviolabilidade do domicílio, contra a
inviolabilidade de correspondência e, por fim, os crimes contra a inviolabilidade dos segredos.
É importante que você acompanhe a aula juntamente com seu vade mecum.
Primeiramente, leia na íntegra o art. 146 do Código Penal que traz o delito de constrangimento ilegal. Preste
atenção no verbo nuclear do tipo e em cada um de seus elementos. Você observará que para incidir nesse
tipo penal, o agente precisa agir mediante violência ou grave ameaça ou mediante redução da capacidade de
resistência. Se atente também que o referido crime é material, ou seja, necessita da produção de resultado
naturalístico para sua consumação. Atenção às hipóteses de exclusão do delito e aos tipos penais especiais
apresentados.
Em seguida, no delito de ameaça, observe que a conduta deve buscar causar mal injusto e grave. Fique atento
ainda à necessidade de representação da vítima. Saiba diferenciar o crime de constrangimento ilegal do de
ameaça, lendo atentamente a explicação do professor.
MUITO IMPORTANTE o julgado do STJ no sentido de que o delito de ameaça possui natureza jurídica
de delito formal, sendo, pois, suficiente a ocorrência do temor na vítima de que a ameaça proferida em seu
desfavor venha a se concretizar. Ou seja, para consumação, o mal injusto e grave não precisa
necessariamente ocorrer. Leia com atenção os demais julgados citados.
No item, “Sequestro e Cárcere Privado”, memorize as formas qualificadas do tipo. Atenção ainda que se trata
de crime permanente, sendo assim, a consumação se prolonga no tempo enquanto o agente mantém a vítima
privada de sua liberdade, podendo a prisão em flagrante delito ocorrer durante todo esse intervalo de tempo.
Leia com calma os julgados mencionados neste tópico.
A Súmula 711 do STF despenca em provas: “A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao
crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.”.
No crime de “Redução análoga à condição de escravo”, procure absorver bem cada umas das condutas
dispostas no tipo, incluindo as equiparadas: a) submissão a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva; b)
sujeição a condições degradantes de trabalho; c) restrição, por qualquer meio, da locomoção da vítima em
razão de dívida por ela contraída com o empregador ou preposto; d) cerceamento do uso de qualquer meio
de transporte por parte do trabalhador, como fim de retê-lo no local de trabalho; e e) manutenção de
vigilância ostensiva no local de trabalho ou apropriação de documentos ou objetos pessoais do trabalhador,
com o fim de retê-lo no local de trabalho.
Saiba que se trata de crime permanente, razão pela qual é possível a prisão em flagrante enquanto houver
trabalhador sendo reduzido à condição servil. Por último, observe o entendimento do STF quanto à
competência da Justiça Federal.
No tocante ao delito de “Tráfico de Pessoas”, veja que ele foi inserido recentemente no Código Penal, com o
advento da Lei n. 13.344 de 2016. Leia atentamente o que exatamente mudou em razão desta novidade
legislativa. Atenção ainda às formas majoradas do crime.
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TAREFA 50
Direito Penal
Estudo dos Crimes contra a Inviolabilidade do Domicílio, a Correspondência e dos Segredos da aula 15, tópicos 3 a
No que trata da “Violação de Domicílio”, muita atenção ao conceito de domicílio/casa constante no tipo e ao
julgado que trata da situação flagrancial e a não incidência de violação de domicílio pelo policial.
Nos delitos de violação de correspondência, outros crimes ligados à violação de correspondência ,
correspondência comercial, divulgação de segredo e violação de segredo profissional, uma leitura atenta é
suficiente.
Em continuidade, importantíssimo é o tipo penal de invasão de dispositivo informático, também recente,
criado em 2012. Toda atenção ao elemento subjetivo do tipo: “com o fim de obter, adulterar ou destruir
dados ou informações sem autorização expressa ou tácita do titular do dispositivo ou instalar
vulnerabilidades para obter vantagem ilícita”. Perceba que se trata de crime formal, não necessitando da
obtenção da vantagem para a consumação e que para a caracterização, o dispositivo informático alheio pode
estar conectado ou não à rede de computadores.
Para os demais tópicos basta uma leitura simples.
Encerrado o estudo da teoria da aula, faça uma leitura atenta dos Destaques da Legislação e da
Jurisprudência.
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TAREFA 51
Direito Penal
30, 31, 33, 34, 36, 37, 39 e 40.
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TAREFA 52
Direito Penal
Estudo do Furto da aula 16 (Dos Crimes Contra o Patrimônio – Parte I), tópicos 1 e 2; e resolução de 9 questões.
Nesta aula iniciaremos o estudo dos crimes contra o patrimônio, mais especificamente os crimes de furto,
extorsão, roubo e usurpação.
Acompanhe essa aula juntamente com seu vade mecum. Inicie lendo na íntegra o art. 155 do Código Penal que
traz o delito de furto. Preste atenção no verbo nuclear do tipo e a cada um de seus elementos. Você observará
que para incidir nesse tipo penal, o agente subtrai coisa alheia móvel, SEM violência ou grave ameaça, sob
pena de responder por crime mais grave como roubo. Nesse tipo penal toda atenção é necessária,
praticamente não há tópicos que não sejam relevantes, se atente a isso.
Cuidado também com o entendimento dos Tribunais Superiores quanto à aplicação do princípio da
insignificância ao delito. Não confunda a irrelevância de valor apto a ensejar a aplicação do princípio em tela
do pequeno valor, requisito do furto privilegiado.
MUITO IMPORTANTE a parte da aula que trata das teorias sobre consumação e tentativa, sendo a adotada
pelo STF a teoria da amotio ou aprehensio, a qual considera consumado o delito de furto com a inversão da
posse.
Atenção às jurisprudências colacionadas na aula, como a majoração decorrente do furto cometido em
repouso noturno, em que não há a necessidade da residência onde ocorreu o delito estar habitada e seu
morador dormindo.
Compreenda bem cada uma das qualificadoras do furto, sobretudo a nova modalidade, prevista no § 4º-A do
artigo 155 do Código Penal, que foi inserida pela Lei nº 13.654/2018 e busca a punição de forma mais rígida
para crimes como o de explosão de caixas eletrônicos para furto de dinheiro. Outras novas modalidades que
merecem sua atenção: abigeato (§ 6º) e a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que,
conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego (§ 7º).
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TAREFA 53
Direito Penal
Estudo do Roubo, Extorsão e Usurpação da aula 16 (Dos Crimes Contra o Patrimônio – Parte I), tópicos 3 e 4; e
Dando continuidade ao estudo da aula 16, vamos ver agora o crime de roubo do tópico 3.
No delito de roubo, observe que a conduta deve ser empregada com violência, grave ameaça ou outro meio de
reduzir a vítima à incapacidade de resistência. Importantíssimo que você saiba ainda diferenciar o roubo
próprio do roubo impróprio.
Importante também saber as hipóteses de roubo majorado, com especial atenção ao inciso VI, incluído pela
Lei nº 13.654/2018, qual seja: o que prevê o aumento da pena se a subtração for de substâncias explosivas ou
de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego.
Quanto à majorante de concurso de pessoas, veja que o STJ entende possível a incidência concomitante no
crime de associação criminosa, sem que isso represente bis in idem.
Atenção: a Lei nº 13.654/2018 mudou a fração do aumento de pena para 2/3 nos casos em que a violência ou
ameaça são exercidas com emprego de arma de fogo. Leia atentamente os quadros resumos que tratam
justamente desse tema. Importante saber que o advento dessa lei permitiu que o roubo cometido com arma
branca, a exemplo de faca, não mais configura roubo majorado.
Não confunda o roubo majorado (causas de aumento de pena) com a figura do roubo qualificado.
MUITO IMPORTANTE saber quando se consuma o latrocínio. Prevalece o entendimento de que sendo a
morte tentada, o latrocínio será tentado, haja ou não a efetiva subtração. Porém, se a morte se consumar, o
latrocínio será consumado, sendo indiferente a subtração da coisa. É muito importante que você memorize
cada uma dessas situações.
No item 3.2 (Extorsão), memorize que o agente visa a obtenção de vantagem econômica e para tanto age com
violência ou grave ameaça. Veja, trata-se de delito formal, se consumando independentemente da obtenção
da vantagem indevida.
Atenção ao quadro a seguir sobre a diferença entre o roubo da extorsão:
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Leia atentamente o tipo penal intitulado de “sequestro relâmpago”, previsto no artigo 158, § 3º, do Código
Penal, que trata, na verdade, de uma forma qualificada da extorsão.
O crime de extorsão mediante sequestro, por sua vez, também é formal, além de ser classificado como de
tendência interna transcendente de resultado cortado, isso porque depende da conduta de um terceiro para se
efetivar. É importante a sua compreensão nesse primeiro momento, ainda que você não decore. Nesse crime,
observe também que é previsto e possível o instituto da delação premiada.
No tipo penal de extorsão indireta, observe que ele está relacionado a documento.
Os delitos contemplados no tópico 4 da aula (Da Usurpação) merecem apenas uma leitura, com atenção,
principalmente, às disposições constantes na letra de lei.
questões: 1, 2, 4, 5, 6, 7, 14, 17, 19, lendo a correção daquelas que errar ou ficar em dúvida. Marque os
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TAREFA 54
Direito Penal
Antes de resolver alguns exercícios, leia também os destaques da legislação e da jurisprudência presentes no
seu PDF.
Agora, resolvam os seguintes exercícios comentados do PDF: 11, 12, 15, 18, 20, 22, 23 e 26 a 53.
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TAREFA 55
Direito Penal
Estudo dos crimes de Dano e Apropriação Indébita da aula 17 (Dos Crimes Contra o Patrimônio – Parte II),
tópicos 1 a 3; e resolução de 6 questões.
Nesta aula daremos continuidade ao estudo dos crimes contra o patrimônio, mais especificamente os crimes
de dano, apropriação indébita, estelionato e outras fraudes.
Acompanhe essa aula juntamente com seu vade mecum e inicie lendo na íntegra o art. 163 do Código Penal
que traz o delito de dano.
Observe que a lei penal não pune o dano a título de culpa, somente de dolo!
Veja os entendimentos dos Tribunais Superiores quanto ao elemento subjetivo do crime de dano: o animus
nocendi, sobretudo, o recente julgado do STJ proferido em 2019.
Grave bem cada qualificadora, em especial o inciso III que trata do dano cometido contra o patrimônio da
União, de Estado, do DF, de Município ou de autarquia ou fundação pública, empresa pública, sociedade de
economia mista ou empresa concessionária de serviços públicos.
A necessidade de queixa-crime para algumas espécies do delito de dano é tema que você também deve
dominar.
No “Apropriação Indébita”, perceba que o agente tem que ter a posse ou a detenção do bem alheio móvel.
Atenção para o momento de consumação do crime e também para o elemento subjetivo do animus
remsibihabendi, ou seja, o intuito de tomar a coisa para si que necessariamente precisa existir.
Leia com calma todas as modalidades majoradas do tipo.
Em seguida, no delito de Apropriação Indébita Previdenciária, atenção ao entendimento do STF quanto à não
necessidade do fim específico, ou seja, do animus remsibihabendi. O tópico que trata desse crime contempla
muitos detalhes e merece uma leitura atenta, sobretudo no tocante à aplicação do princípio da
insignificância.
O delito de Apropriação de Coisa Havida por Erro, Caso Fortuito ou Força da Natureza merece apenas uma
leitura com atenção ao verbo núcleo do tipo e à pena cominada.
No crime de Apropriação de Tesouro, se atente ao conceito de tesouro.
Seguindo, o delito de Apropriação de Coisa Achada também é importante. Memorize que se trata de crime a
prazo por depender do decurso do lapso temporal de 15 dias para sua configuração e que o agente deve se
apropriar da coisa perdida (res desperdita).
questões: 1, 6, 8, 17, 22 e 23, lendo a correção daquelas que errar ou ficar em dúvida. Marque os principais
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TAREFA 56
Direito Penal
Estudo dos crimes de Estelionato e Receptação da aula 17 (Dos Crimes Contra o Patrimônio – Parte II), tópicos 4 e
Dando continuidade, no item que trata do Estelionato, você deve gravar que o agente busca obtenção de
vantagem ilícita em prejuízo alheio. Compreenda bem os meios de praticar a conduta: ardil, artifício ou
outro meio fraudulento, distinguindo-os.
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Leia atentamente os tópicos que tratam da fraude para recebimento de indenização ou valor de seguro e da
fraude no pagamento por meio de cheque, conhecido como cheque sem fundo. Nessa última, grave a Súmula
554 do STF, a qual ainda hoje é aplicada.
No item “Formas majoradas do estelionato e as figuras equiparadas” , atenção à Súmula 24 do STJ que versa
sobre o INSS enquanto vítima, ocasião em que o autor incidirá no § 3º, do art. 171 do Código Penal.
No crime de receptação, você deve saber diferenciar a figura prevista no caput do art. 180, da prevista no §1º,
que trata da forma qualificada do delito. Note que o caput prevê que o agente saiba ser produto de crime,
enquanto que o parágrafo 1º prevê que o agente deve saber, além de exigir que a conduta seja realizada no
exercício de atividade comercial ou industrial.
Saiba ainda diferenciar a receptação própria da receptação imprópria.
Costuma ser bastante cobrado em provas o §4º que diz que a receptação é punível, ainda que desconhecido
ou isento de pena o autor do crime de que proveio a coisa.
Importante você dominar a modalidade culposa da receptação.
Atenção: a Lei 13.804 de 2019, alterou o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), para incluir novos efeitos da
condenação com relação aos crimes de receptação, contrabando e descaminho, dentre eles a cassação do
documento de habilitação ou a proibição de obter a habilitação para dirigir veículo automotor pelo prazo de
5 (cinco) anos.
Por também se tratar de novidade legislativa (2016), se atente à figura da receptação de animal, prevista no
art. 180-A do CP.
Na sequência da aula, o art. 181 do CP é de suma importância e despenca em provas. Trata justamente das
imunidades absolutas ou escusas absolutórias, que são hipóteses de exclusão da punibilidade. Memorize bem
cada uma dessas hipóteses de isenção de pena. A leitura desse dispositivo deve ser feita em conjunto com o
art. 183 do CP.
Veja ainda as hipóteses em que o crime se procede somente mediante representação, previstas no art. 182 do
Código Penal.
Faça uma leitura atenta dos Destaques da Legislação e da Jurisprudência.
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TAREFA 57
Direito Penal
Revisão da aula 17 e Resolução de questões.
Resolva as questões da que você ainda não tenha resolvido.
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TAREFA 58
Direito Penal
Estudo dos crimes contra a propriedade imaterial, contra a organização do trabalho e contra o sentimento religioso
e respeito aos mortos da aula 18; e resolução de 11 questões.
Pessoal, na tarefa de hoje estudaremos o Título III, “Dos Crimes Contra a Propriedade Imaterial”, o Título IV,
“Dos Crimes Contra a Organização do Trabalho”, e o Título V, denominado “Dos crimes contra o sentimento
religioso e o respeito aos mortos” . Destacarei aqui alguns pontos relevantes e muito importantes para sua
prova. Porém, a leitura apenas desses pontos não substitui a leitura integral das páginas destacadas para essa
tarefa.
Estude integralmente o tópico 2. Dos Crimes contra a propriedade imaterial e tenha atenção redobrada aos
seguintes pontos:
No crime Da violação contra os direitos autorais é importante que você leia com atenção o parágrafo 4º do
art. 184, que traz as causas de exclusão do crime.
Mais adiante, nos Crimes contra a Organização do Trabalho, você deve memorizar os verbos
caracterizadores de cada tipo penal.
No crime de Atentado contra a liberdade de Trabalho, saiba que o constrangimento pode se dar de duas
formas: violência (vis corporalis) e grave ameaça (vis compulsiva) e o constrangimento deve se voltar a
compelir o sujeito passivo a: a exercer ou não exercer arte, ofício, profissão ou indústria, ou a trabalhar ou
não trabalhar durante certo período ou em determinados dias e a abrir ou fechar o seu estabelecimento de
trabalho, ou a participar de parede ou paralisação de atividade econômica.
O crime de Atentado contra a liberdade de contrato de trabalho e boicotagem violenta também poderá se dar
nas duas formas: violência (vis corporalis) e grave ameaça (vis compulsiva) e o constrangimento faz com o
sujeito passivo do crime celebre contrato de trabalho ou; não forneça a outrem matéria-prima ou produto
industrial ou agrícola ou; não adquira de outrem matéria prima ou produto industrial ou agrícola.
No crime Paralisação de trabalho de interesse coletivo, saiba que a greve e a suspensão do trabalho não
são, por si sós, caracterizadoras do crime, mas a suspensão ou o abandono deve causar a interrupção de
obra pública ou serviço de interesse coletivo.
Leia com atenção o art. 10 da Lei nº 7.783/89 que traz os serviços ou atividades que são considerados
essenciais. Memorize!
No crime Frustração de direito assegurado por lei trabalhista o § 2º que traz a hipóteses de aumento de pena
(de um sexto a um terço). Leia com atenção suas formas equiparadas e majoradas.
Para fins de prova entenda as diferenças entre esses dois tipos penais:
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No crime de Aliciamento de trabalhadores de um local para outro no território nacional, perceba que a ação
típica é aliciar, que tem o significado de recrutar, envolver, atrair. O § 2º traz a hipóteses de aumento de
pena (de um sexto a um terço). Em sua forma equiparada os trabalhadores são recrutados fora da localidade
de execução do trabalho, em uma das seguintes situações: (a) Mediante fraude (ardil, engodo, artifício) ou
(b) Mediante cobrança de qualquer quantia do trabalhador (exige-se o pagamento de um valor para ele
trabalhar em outro local) ou (c) Não assegurando condições de seu retorno (é o que ocorre, por exemplo,
ao se levar o trabalhador para um local de difícil acesso, não servido por transporte público, e não permitir
seu retorno no veículo do empregador, forçando-o a ficar).
Por fim, leia integralmente o tópico 4- Dos crimes contra o sentimento religioso e o respeito aos mortos
dando atenção especial aos seguintes pontos:
Atenção às condutas incriminadoras do crime Ultraje a Culto e Impedimento ou Perturbação de Ato a Ele
Relativo. Guarde que na conduta de escarnecer e na de vilipendiar, exige-se que a ação do agente seja
em público. O parágrafo único do art. 208 traz sua forma majorada, se o crime ocorrer com violência.
Memorize! O art. 209, parágrafo único, no crime de Impedimento ou perturbação de cerimônia funerária,
também possui a forma majorada.
TAREFA 59
Direito Penal
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Feito isso, resolvam os seguintes exercícios comentados do seu PDF: 2, 3, 4, 6, 7, 9, 10, 11, 13, 14, 16, 17,
18, 20, 21, 23, 24, 26, 27, 28 e 32 a 36.
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TAREFA 60
Direito Penal
Estudo da aula 19, de “Dos Crimes contra a dignidade sexual” a “Disposições gerais”, inclusive.
Na tarefa de hoje daremos início ao estudo do Título VI, denominado “Dos Crimes Contra a Dignidade Sexual”,
e do Título VII, que se denomina “Dos Crimes Contra a Família” , ambos da Parte Especial do Código Penal.
Muita atenção, pois são crimes com grande incidência nos concursos. Destacarei aqui alguns pontos
relevantes e muito importantes para sua prova. Porém, a leitura apenas desses pontos não substitui a leitura
integral das páginas destacadas para essa tarefa.
Os Crimes contra a liberdade sexual tutelam a dignidade sexual no que diz respeito à liberdade de escolha
de cada um, em relação a desenvolver ou não sua sexualidade, quando e com quem.
O crime de Estupro foi alterado pela Lei 12.015/2009, tendo sua atual redação a junção dos antigos tipos
penais do estupro e do atentado violento ao pudor. Entenda as alterações lendo o quadro resumo
disponibilizado pelo professor.
A conduta incriminada é constranger (tolher a liberdade de, obrigar, coagir) alguém, mediante violência ou
grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato
libidinoso.
Perceba que antes da alteração da Lei, a vítima era apenas a mulher, o que implicava na necessidade de que o
sujeito ativo fosse homem e a vítima fosse mulher. Na redação atual, a conjunção carnal é apenas uma das
formas de praticar o delito, que pode se caracterizar tanto pelo sexo vaginal, quanto o anal ou oral. Sendo
assim, o sujeito ativo pode ser homem ou mulher, assim como não é mais necessário que o sujeito passivo
seja mulher, podendo ser pessoa de ambos os sexos.
DICA: o estupro é crime hediondo mesmo em sua modalidade simples.
Nos § 1º e 2º estão descritas as formas qualificadas do crime de estupro, sendo caracterizadas quando a
conduta resultar lesão corporal de natureza grave ou se a vítima for menor de 18 (dezoito) ou maior de 14
(catorze) anos ou se da ação resultar a morte da vítima.
No Crime de Violência Sexual mediante fraude, o tipo penal também se caracteriza em ter conjunção carnal
ou praticar outro ato libidinoso com alguém, porém, o sujeito ativo não se vale de violência ou grave
ameaça, mas sim mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da
vítima. Entenda as alterações lendo o quadro resumo disponibilizado pelo professor.
O crime de Importunação Sexual merece nossa atenção especial, pois foi acrescentado recentemente pela Lei
13.718/2018. A conduta incriminada é praticar ato libidinoso, contra alguém e sem sua anuência. Atenção!
Para ser caraterizado o crime de Assédio sexual o agente deve se prevalecer da superioridade hierárquica ou
ascendência que sejam inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função.
DICA: O objetivo do agente pode ser a de obter vantagem ou favorecimento sexual para si ou para outrem.
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Merece nossa atenção redobrada o crime de Registro não autorizado da intimidade sexual. Tal conduta
foi recentemente inserida pela Lei 13.772/2018 e busca coibir a exposição não autorizada da intimidade
sexual alheia, por meio do registro da cena, sem autorização.
Estude com atenção os quadros explicativos dos artigos 216-B e 218-C do CP.
Atenção: se a conduta criminal envolver criança ou adolescente, o sujeito ativo responderá por crimes
tipificados no Estatuto da Criança e do Adolescente ECA.
Estude com atenção os quadros explicativos dos artigos 240 e 241 do ECA.
No crime Estupro de Vulnerável, perceba a diferença na conduta incriminadora: ter conjunção carnal ou
praticar outro ato libidinoso. Não se pune a conduta de constranger, nem se exige violência ou grave
ameaça. A conduta punida é a prática sexual. O que justifica a punição apenas pelo ato sexual ou libidinoso
é a idade da vítima, que deve ser menor de 14 anos. Importante!
Outro ponto importante é que o prazo prescricional nos crimes contra a dignidade sexual de crianças e
adolescentes correrá da data em que a vítima completar 18 (dezoito) anos, salvo se a esse tempo já
houver sido proposta a ação penal.
Nos § 3º e 4º estão descritas as formas qualificadas do crime de Estupro de vulnerável, sendo caracterizadas
quando a conduta resultar lesão corporal de natureza grave ou se da ação resultar a morte da vítima. Já
o § 5º reitera entendimento do STJ que diz ser irrelevante eventual consentimento da vítima para a prática
do ato, sua experiência sexual anterior ou existência de relacionamento amoroso com o agente.
Seguindo para outro tipo penal, temos o de Satisfação de Lascívia Mediante Presença de Criança ou de
Adolescente. Note que o caput traz dois tipos alternativos para sua caracterização:
- Praticar, na presença de alguém menor de 14 anos de idade, conjunção carnal ou outro ato libidinoso, a
fim de satisfazer lascívia própria ou de outrem.
- Induzir alguém menor de 14 anos de idade a presenciar conjunção carnal ou outro ato libidinoso, a fim de
satisfazer lascívia própria ou alheia.
Perceba que o menor ou a menor de 14 anos apenas presencia o ato, sem dele participar ou sem praticar
nenhum ato libidinoso com o sujeito ativo.
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Recentemente inserido pela Lei 12.015/2019, o crime de Favorecimento da Prostituição ou de Outra Forma
de Exploração Sexual de Criança ou Adolescente ou de Vulnerável deve ser estudado com atenção. A vítima
aqui, é o menor de 18 anos ou a pessoa que, seja por motivo de enfermidade ou de deficiência mental,
não tenha o necessário discernimento para a decisão de se prostituir ou de se submeter a outra forma de
exploração sexual.
A Lei 13.718/2018 inseriu o crime de Divulgação de cena de estupro ou de cena de estupro de vulnerável, de
cena de sexo ou de pornografia. Leia atentamente os verbos trazidos no caput, o § 1º que traz hipótese de
aumento de pena e o § 2º com a causa de excludente de ilicitude.
Atenção: para que haja a exclusão do crime, é essencial a adoção do agente de recurso que impossibilite a
identificação da vítima ou que haja sua prévia autorização, caso seja maior de 18 (dezoito) anos.
Por fim, guarde que todos os delitos sexuais contra vulnerável passam a ser de ação penal pública
incondicionada.
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TAREFA 61
Direito Penal
Estudo da aula 19, de “Do Lenocínio e do tráfico de pessoas para fim de prostituição ou outra forma de exploração
sexual” ao “final da teoria”, e resolução de 10 questões.
Na tarefa de hoje daremos sequência ao estudo do Título VI, denominado “Dos Crimes Contra a Dignidade
Sexual”, e do Título VII, que se denomina “Dos Crimes Contra a Família”, ambos da Parte Especial do Código
Penal. Muita atenção, pois são crimes com grande incidência nos concursos. Destacarei aqui alguns pontos
No crime de Mediação para Servir à Lascívia de Outrem, atenção especial às suas formas qualificadas
nos § 1º e 2º: se a vítima for maior de 14 (catorze) e menor de 18 (dezoito) anos, ou se o agente for seu
ascendente, descendente, cônjuge ou companheiro, irmão, tutor ou curador ou pessoa a quem esteja confiada
para fins de educação, de tratamento ou de guarda e se houver emprego de violência, grave ameaça ou
fraude. Já no § 3º, crime mercenário, caracteriza-se quando o agente possuir a finalidade especial de lucro,
havendo, então, a previsão de aplicação cumulativa de multa.
No crime de Favorecimento da Prostituição ou Outra Forma de Exploração Sexual perceba que não há
exigência de condição ou qualidade especial nem para o sujeito ativo nem para o sujeito passivo. Atenção
especial as suas formas qualificadas nos § 1º e 2º: o agente for seu ascendente, padrasto, madrasta, irmão,
enteado, cônjuge, companheiro, tutor ou curador, preceptor ou empregador da vítima, ou se assumiu,
por lei ou outra forma, obrigação de cuidado, proteção ou vigilância e se houver emprego de violência,
grave ameaça ou fraude. Já no § 3º, crime mercenário, caracteriza-se quando o agente possuir a finalidade
especial de lucro, havendo, então, a previsão de aplicação cumulativa de multa.
No crime de Casa de prostituição, é importante que saiba que é crime habitual, pois é exigido para sua
caracterização, uma reiteração de atos, ou seja, uma habitualidade. Neste crime temos alguns julgados
importantes que devem ser lidos com atenção. Os mais importantes estão destacados em amarelo.
O crime de Rufianismo poderá se dar de duas formas: direto e indireto. Entenda a diferença. Leia com
atenção os § 1º e 2º que trazem suas formas qualificadas: se a vítima for maior de 14 (catorze) e menor de
18 (dezoito) anos, ou se o agente for seu ascendente, padrasto, madrasta, irmão, enteado, cônjuge,
companheiro, tutor ou curador, preceptor ou empregador da vítima, ou se assumiu, por lei ou outra
forma, obrigação de cuidado, proteção ou vigilância e se houver emprego de violência, grave ameaça
fraude ou qualquer outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação da vítima.
O crime de Promoção de migração ilegal é um crime mercenário, devendo sempre possuir o intuito de
vantagem econômica. Porém, a obtenção de vantagem econômica é dispensável para a configuração do
delito, bastando que o agente apresente este dolo específico.
Leia atentamente § 2º que traz a forma majorada do crime: caso o crime seja cometido com violência, ou,
ainda, se a vítima for submetida a condição desumana ou degradante.
O crime de ato obsceno, para sua caracterização deverá ser praticado em local público, aberto ao público ou
exposto ao público.
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Leia integralmente o tópico Crimes contra a família, atentando-se aos núcleos de cada tipo penal. Alguns
pontos que merecem destaque:
O crime de Induzimento a Erro Essencial e Ocultação de Impedimento deve ser estudado em conjunto com
os artigos 1.521 e 1.557 do Código Civil. Leia-os com atenção.
O parágrafo único do artigo 236 prevê que a queixa deve ser oferecida pelo contraente enganado. Trata-
se de hipótese única do Código Penal, de crime de ação penal privada personalíssima.
Para o crime de Conhecimento Prévio de Impedimento também devemos ter em mente o artigo 1521 do
Código Civil. Neste delito, não se exige que o impedimento seja ocultado do outro contraente e poderá ser
praticado por ambos os nubentes em concursos. Atenção!
No crime de Simulação de Casamento a conduta incriminadora é simular o casamento, enganando outra

pessoa. É elementar do tipo que se engane um dos interessados na celebração, seja um dos nubentes ou
seus representantes legais, como no caso de terem consentido para a contração do casamento.
Nos crimes contra o Estado de filiação atente-se aos seguintes pontos:
- No crime de Parto Suposto. Supressão ou Alteração de Direito Inerente ao Estado Civil de Recém-Nascido,
temos duas figuras incriminadoras: I) parto suposto: consistindo em dar a mulher parto alheio como
próprio. Ela atribui para si a maternidade de criança que não gerou; II) supressão ou alteração de direito
inerente ao estado civil de recém-nascido ,desde que resulte na supressão ou alteração de direito
inerente ao estado civil, podendo se configurar dos seguintes modos:
-Registrar como seu o filho de outrem.
-Ocultar recém-nascido.
-Substituir recém-nascido.
Nos crimes contra a Assistência Familiar, merece atenção especial:
No crime de Abandono Material, que se caracteriza por deixar de prover a subsistência do cônjuge, ou de
filho menor de 18 (dezoito) anos ou inapto para o trabalho, ou de ascendente inválido ou maior de 60
(sessenta) anos.
A conduta pode se dar por um dos seguintes meios de execução: não lhes proporcionando os recursos
necessários; ou faltando ao pagamento de pensão alimentícia judicialmente acordada, fixada ou majorada.
O crime de Abandono Moral consiste em permitir, autorizar, consentir, que o menor de 18 anos, que esteja
sujeito a seu poder ou confiado à sua guarda ou vigilância: I) frequente casa de jogo ou mal-afamada, ou
conviva com pessoa viciosa ou de má vida; II) frequente espetáculo capaz de pervertê-lo ou de ofender-lhe o
pudor, ou participe de representação de igual natureza; III) resida ou trabalhe em casa de prostituição; IV)
mendigue ou sirva a mendigo para excitar a comiseração pública.
Por fim, nos Crimes contra o pátrio poder, tutela e curatela, atenção ao crime de Induzimento a Fuga,
Entrega Arbitrária ou Sonegação de Incapazes. O caput traz três hipóteses para que se caracterize o tipo
penal: induzimento a fuga, entrega arbitrária e sonegação de incapazes.
questões: 1 a 10, lendo a correção daquelas que errar ou ficar em dúvida. Marque os principais exercícios,
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TAREFA 62
Direito Penal
Estudo da aula 19 e resolução de 23 questões.
na teoria da aula 19. Leia também o enunciado e a correção dos exercícios selecionados para revisão. Veja,
não é para refazer, apenas ler.
Agora, resolvam as questões comentadas de número 11 a 33 do PDF, lendo a correção daquelas que errar ou
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TAREFA 63
Direito Penal
Estudo da aula 20, de “Considerações iniciais” a “Interrupção ou perturbação de serviço telegráfico, telefônico,
informático, telemático ou de informação de utilidade pública”, inclusive.
Link https://www.estrategiaconcursos.com.br/app/dashboard/cursos/181566/aulas/
Seguindo com a Parte Especial do Código Penal, estudaremos os crimes contra a incolumidade pública, previstos
no Título VIII, dividido em três capítulos, os quais tratam dos crimes de perigo comum, dos crimes contra a
segurança dos meios de comunicação e transporte e outros serviços públicos e dos crimes contra a saúde
pública. Para uma melhor didática, dividiremos o estudo da parte teórica em duas partes. Destacarei aqui
alguns pontos relevantes e muito importantes para sua prova. Porém, a leitura apenas desses pontos não
substitui a leitura integral das páginas destacadas para essa tarefa.
Segundo Nelson Hungria, “crimes contra a incolumidade pública são aqueles que se tipificam por meio de
condutas que "acarretam situação de perigo a indeterminado ou não individuado grupo de pessoas".
No tópico Dos crimes de perigo comum são aqueles que visam tutelar a incolumidade pública ao
criminalizar condutas que causam perigo comum, ou seja, risco a um número indeterminado de pessoas.
No crime de Incêndio, atenção especial às causas de aumento de pena, disposta no § 1º do art. 250. Para a
configuração do delito é imprescindível que haja a exposição da vida, da integridade física ou do patrimônio
de outrem a perigo. Além disso, é de perigo concreto, por exigir que efetivamente se exponha a perigo a
vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem.
Atenção: se o incêndio for praticado em mata ou floresta, seja ele doloso ou culposo, o crime será o do art.
41 da Lei 9.605/98.
No crime de Explosão atenção aos § 1º que traz a forma privilegiada e 2º que traz hipótese de aumento de
pena. O crime pode se dar de formas distintas: Explosão; Arremesso ou Simples colocação. Leia atentamente
o caput.
No crime de uso de gás tóxico asfixiante, memorize as duas formas possíveis de execução: uso de gás tóxico
ou uso de gás asfixiante.
Atenção: Não é necessário que o gás seja letal, bastando que seja tóxico, isto é, que tenha potencial de
produzir efeitos nocivos ao organismo, que seja venenoso, ou que seja asfixiante, tenha o efeito de asfixiar,
de privar de oxigênio.
O crime de Fabrico, fornecimento, aquisição, posse ou transporte de explosivos ou gás tóxico, ou asfixiante,
art. 253 do CP restou parcialmente revogado pelo art. 16 da Lei 10.826/2003. O tipo penal exige que a
conduta seja praticada “sem licença da autoridade”.
A licença da autoridade poderia excluir a ilicitude em razão da excludente de exercício regular do direito que
significaria a própria atipicidade da conduta, dada a sua previsão como elementar. Compare a redação dos
dois dispositivos abaixo:
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É importante que saiba que há condutas que ainda são tipificadas apenas pelo Código Penal, por não estarem
abrangidas pelo dispositivo da Lei 10.826/2003. É que esta última apenas se refere a artefato explosivo ou
incendiário, enquanto o Código Penal tem previsão mais abrangente, ao mencionar substância ou engenho
explosivo, gás tóxico ou asfixiante, ou material destinado à sua fabricação. Memorize: a ação típica nuclear
que não envolver artefato explosivo ou incendiário, mas gás tóxico ou asfixiante, ou mesmo material
destinado à fabricação de explosivo ou de mencionado gás, será enquadrada na previsão do Código Penal,
que continua vigente, tendo sofrido apenas derrogação (revogação parcial).
No crime de Desabamento e desmoronamento para a caracterização exige-se que haja a efetiva exposição a
perigo da vida, da integridade física ou do patrimônio de outrem, sendo o crime classificado como de
perigo concreto, ou seja, é necessária a demonstração de risco ao bem jurídico.
No tópico Dos crimes contra a segurança dos meios de comunicação e transporte e outros serviços públicos,
leia atentamente o crime Perigo de desastre ferroviário e memorize as diversas formas que o crime poderá
ser praticado e suas formas qualificadas.
Por fim, no crime de Atentado contra a segurança de outro meio de transporte atenção pois refere-se a outro
meio de transporte, em razão de já estarem abrangidos, pelo artigo 261, o marítimo, fluvial e o aéreo.
Restariam, assim, o lacustre e o rodoviário e até mesmo no aeroespacial, que, mesmo que não
implementado como serviço de transporte de passageiros, já vem sendo utilizado inclusive para fins privados
e pode se tornar público no futuro. Atente-se a sua forma qualificada.
TAREFA 64
Direito Penal
Estudo da aula 20, de “Dos crimes contra a saúde pública” ao “final da teoria”; e resolução de 18 questões.
Vamos continuar os estudos dos crimes contra a Incolumidade Pública . Nessa tarefa estudaremos
especificamente os crimes contra a Saúde Pública. Destacarei aqui alguns pontos relevantes e muito
importantes para sua prova. Porém, a leitura apenas desses pontos não substitui a leitura integral das páginas
destacadas para essa tarefa.
Começando pelo Crime de Epidemia entenda o conceito: surto de doença, atacando um grande número de
pessoas em uma determinada região, mas de forma transitória. O crime é comum e o caput prevê a
modalidade culposa. Porém, atenção: se houver elemento subjetivo do tipo, consistente na intenção de
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matar (animus necandi), o crime será o de homicídio. Atenção ao § 1º que prevê a forma qualificada, se
da conduta resultar morte.
Outro ponto importante é, caso haja o resultado morte e o elemento subjetivo seja o dolo, o crime é
hediondo, como prevê o artigo 1º, inciso VII, da Lei 8.072/90:
Art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados: (...)
VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1º).
Saiba que o crime de Infração de medida sanitária preventiva está previsto em norma penal em branco, por
fazer referência à determinação do poder público. O termo é abrangente, incluindo leis, decretos, portarias e
regulamentos, dentre outros. Atenção a sua forma majorada, que é caracterizada se o agente possuir
uma das seguintes condições pessoais: se for funcionário da saúde pública ou exercer a profissão de
médico, farmacêutico, dentista ou enfermeiro.
O crime de Corrupção ou poluição de água potável apesar de previsto no art. 271 do CP, a doutrina e
jurisprudência apontam para a revogação total (ab-rogação) do dispositivo, de forma tácita, em razão de a
matéria estar regulada pelo artigo 54 da Lei 9.605/98: Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais
que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou
a destruição significativa da flora. Atenção!
O crime de Substância destinada à falsificação é tipo penal misto alternativo. Atente-se às formas em que
poderá ser praticado. O crime é doloso, sendo que grande parte da doutrina defende a necessidade da
finalidade especial do agente, consistente na falsificação de produtos.
Por fim, o crime de exercício ilegal da medicina, arte dentária ou farmacêutica pune a conduta de exercer
(praticar, desempenhar) a profissão de médico, dentista ou farmacêutico sem autorização legal ou
excedendo-lhe os limites. O crime se configura ainda que o exercício se dê a título gratuito. Importante: é
doloso, sem exigência de elemento subjetivo especial. Se houver o intuito de lucro, há aplicação
cumulativa de multa.
Memorize: O STJ já decidiu não se configurar o crime no caso de acupuntura, dada a ausência de
regulamentação da profissão.
#atenção: “É inconstitucional a aplicação do preceito secundário do artigo 273 do Código Penal, com a
redação dada pela Lei 9.677/1998 – reclusão de 10 a 15 anos – à hipótese prevista no seu parágrafo 1º-B,
inciso I, que versa sobre a importação de medicamento sem registro no órgão de vigilância sanitária. Para
esta situação específica, fica repristinado o preceito secundário do artigo 273, na redação originária –
reclusão de um a três anos e multa” (RE 979.962/RS, j. 24/03/21).
questões: 1, 3, 5, 8, 9, 10, 14, 15, 16, 20, 21, 22, 23, 26, 27, 28, 29 e 31, lendo a correção daquelas que errar
ou ficar em dúvida. Marque os principais exercícios, aqueles difíceis ou que envolvam vários assuntos da
teoria, para usar no processo de revisão. Importante que poucos exercícios sejam selecionados.
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TAREFA 65
Direito Penal
Agora, resolvam as questões comentadas de número 2, 4, 6, 7, 11, 12, 13, 17, 18, 19, 24, 25, 30 e 32 do PDF,
lendo a correção daquelas que errar ou ficar em dúvida. Marque os principais exercícios, aqueles difíceis ou
que envolvam vários assuntos da teoria, para usar no processo de revisão. Importante que poucos exercícios
sejam selecionados.
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TAREFA 66
Direito Penal
Estudo da aula 21, tópico “Dos Crimes contra a Paz Pública”.
Visando uma melhor didática, dividiremos o estudo da aula 21 em duas partes. Na tarefa de hoje
estudaremos unicamente os crimes contra a Paz Pública. Destacarei aqui alguns pontos relevantes e muito
O crime de Incitação ao crime, art. 286 do CP para sua caracterização exige-se que a conduta se dê
publicamente, ou seja, na presença de várias pessoas.
Atenção à importante decisão do STJ: o fato de a incitação ao crime ter sido praticada por meio da Internet
não atrai a competência da Justiça Federal.
O crime de apologia de crime ou criminoso, para sua caracterização, exige-se que a conduta se refira a um
fato criminoso ou a autor de crime. O tipo não abrange apologia de contravenção penal nem apologia
de contraventor. Guarde isso! Outro ponto que deve ser memorizado é que o tipo exige que a conduta
seja realizada publicamente, ou seja, presenciada por um número indeterminado de pessoas ou de forma a
que a mensagem possa chegar a um número indeterminado de indivíduos.
A atual redação do crime de associação criminosa foi dada pela Lei 12.850/2013, que trocou seu nomen iuris
de quadrilha ou bando para associação criminosa. As principais mudanças referem-se ao número mínimo
de agentes (antes eram necessários mais de três, agora três ou mais) e a alteração da causa de aumento de
pena, que era de aplicação da pena em dobro quando a quadrilha ou bando fosse armado, sendo que agora
incide a majorante de até metade da pena para o caso de haver participação de criança ou adolescente ou de
a associação criminosa ser armada. Memorize!
Atenção especial ao art. 8º da Lei 8.072/90 prevê uma modalidade qualificada do crime, se os agentes
possuem o fim específico de cometer crimes hediondos ou equiparados.
Outro ponto importante está no parágrafo único do artigo 8º da Lei 8.072/90 que prevê a delação premiada
no caso de algum participante ou associado relatar à autoridade a associação criminosa, possibilitando seu
desmantelamento, ou seja, sua decomposição. Nesse caso há uma minorante de 1 a 2 terços.
Saiba também que a Lei 12.529/2011, em seu art. 87, prevê a possibilidade de celebração de acordo de
leniência nos casos de crimes relacionados à prática de cartel, inclusive o de associação criminosa.
Havendo a celebração do acordo, o prazo prescricional fica suspenso e fica impedido o oferecimento de
denúncia quanto ao agente que for parte beneficiada no acordo. Nesse caso há a extinção da punibilidade.
Para finalizar, o crime de Constituição de Milícia Privada é tipo penal misto alternativo. Atenção aos verbos
trazidos no caput. Leia atentamente os conceitos de Organização paramilitar, Milícia militar e Grupo ou
esquadrão. o intuito do legislador era abranger qualquer reunião de pessoas que constituam uma milícia
privada, ou seja, uma organização armada que atue de forma paralela, além de ilícita, com as instituições
militares do Estado.
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Por ainda haver divergência doutrinária acerca do número mínimo de pessoas necessárias para a prática do
crime de constituição de milícia privada, leia os dois entendimentos e acompanhe o tema até a data da sua
prova.
Não se exige, ainda, a finalidade de obtenção de vantagem de qualquer natureza. Segundo o STJ não se trata
de crime militar, mas de crime a ser julgado pela Justiça Comum.
TAREFA 67
Direito Penal
Estudo da aula 21, tópico “Dos Crimes contra a Fé Pública”.
Na tarefa de hoje estudaremos unicamente os crimes contra a Fé Pública. Destacarei aqui alguns pontos
O Crime de Moeda falsa, previsto no art. 289 do CP, é crime comum, ou seja, pode ser praticado por
qualquer pessoa. -Pode ser praticado de 2 formas: - Fabricação – Cria-se a moeda falsa; - Adulteração –
Utiliza-se moeda verdadeira para transformar em outra, falsa.
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DICA: É inaplicável ao delito de moeda falsa o princípio da insignificância.
Para a configuração do crime, é imprescindível que a falsificação seja capaz de enganar, ou seja, de fazer
a moeda falsa se passar por verdadeira.
Súmula 73 do STJ: A utilização de papel moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de
estelionato, da competência da Justiça Estadual.
Atenção ao § 3º que traz a forma qualificada do crime. Pune-se a conduta do do funcionário público ou
diretor, gerente, ou fiscal de banco de emissão que fabrica, emite ou autoriza a fabricação ou emissão:
-de moeda com título ou peso inferior ao determinado em lei;

-de papel-moeda em quantidade superior à autorizada.
Nos Crimes assemelhados ao de moeda falsa, art. 290 do CP, com previsão de pena de reclusão de 2 a 8
anos e multa. Porém, atenção, se quem comete o crime é funcionário público que trabalha no local, ou tem
fácil acesso a ele em razão do cargo, a pena é aumentada para até 12 anos, conforme previsto no § único.
Nessa hipótese, o crime é próprio.
Atenção: A doutrina e jurisprudência entendem que se a falsificação for grosseira, não há crime, por não
possuir potencialidade lesiva (não tem o poder de enganar ninguém).
No o Crime Da Falsidade de Títulos e outros papéis públicos, art. 293 do CP, atenção aos verbos: Falsificar,
fabricando ou alterando. - O §5º traz uma importante intenção do legislador: abarcar qualquer tipo de
atividade comercial, inclusive aquela não regulamentada, como a atividade dos camelôs, por exemplo. O
núcleo do tipo é falsificar, que significa adulterar, fazer passar por verdadeiro o que não é, fraudar. A
conduta incriminada é falsificar, fabricando ou alterando, algum dos papéis públicos enumerados nos incisos
do caput do artigo 293. A ação nuclear típica, falsificar, pode ser praticada de uma das duas formas:
-Fabricando: manufaturando, produzindo a partir de matérias-primas, fazendo a cunhagem de.
-Alterando: modificando, transformando, produzindo a mudança de.
Memorize o rol de elementos que podem constituir o objeto material do referido delito e o § 1º que lista as
formas equiparadas.
O art. 294 prevê o crime de Petrechos de falsificação, atenção aos verbos descritos na conduta: fabricar,
adquirir, fornecer, possuir ou guardar objetos destinados à falsificação. Se o agente é funcionário público e
comete o crime valendo-se do cargo, a pena é aumentada em 1/6, art. 295 do CP.
No delito de falsificação de documento público, leia atentamente o § 2º que lista os documentos que, a
rigor, seriam considerados particulares. Porém, para o CP são documentos públicos. Memorize: o
documento emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de
sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular.
Leia as Súmulas do STJ: 48, 62,104 e 107.
Atenção ao §3º do art. 297 que prevê as formas equiparadas, trazendo condutas que também são
consideradas como falsificação de documento público.
O Crime Falsificação de documento particular, art. 298 do CP, memorize: o cartão de crédito é
equiparado a documento particular, para os fins deste delito.
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Importante: A doutrina e jurisprudência entendem que se a falsificação for grosseira, não há crime, por não
possuir potencialidade lesiva (não tem o poder de enganar ninguém).
O crime de falsidade ideológica, previsto no art. 299 do CP merece nossa atenção. Trata-se de um tipo penal
muito confundido e não está relacionado à falsidade de identidade. A falsidade ideológica está relacionada
à alteração do conteúdo de documento público ou particular. O crime é comum. Porém, o § único prevê
que se o agente é funcionário público valendo-se da função ou a falsidade recai sobre assentamento de
registro civil, a pena é aumentada de ⅙. .
A pena será aumentada de 1/6 nos seguintes casos: - se o agente é funcionário público, e desde que cometa o
delito valendo-se do cargo; ou - se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil.
A falsificação ideológica ocorre quando o agente: -Omitir, em documento público ou particular, declaração
que dele deveria constar. -Inserir, em documento público ou particular, declaração falsa. - Inserir, em
documento público ou particular, declaração diversa da que deveria ser escrita. - Fazer inserir, em
documento público ou particular, declaração falsa. - Fazer inserir, em documento público ou particular,
declaração diversa da que deveria ser inscrita.
O crime de falsidade de atestado médico é considerado crime próprio. Só o médico, no exercício da sua
profissão, pode cometer o crime. A conduta incriminada é dar atestado médico falso. Dar atestado é
entregar ou fornecer atestado falso, ou seja, documento médico com informações falsas.
O crime de uso de documento falso tem como núcleo a conduta de fazer uso, que significa usar, utilizar. A
conduta incriminada é fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados referidos nos artigos 297 a
302 do Código Penal.
Atenção às Súmulas do STJ: 546 e 200.
Por fim, o crime de fraudes em certames de interesse público. Aqui, exige-se o dolo, além do elemento
subjetivo especial, que é a finalidade do agente de beneficiar a si ou a outrem ou de comprometer a própria
credibilidade do certame. O objeto material, consistente no certame de interesse público, pode ser: concurso
público; avaliação ou exames públicos; processo seletivo para ingresso no ensino superior ou exame ou
processo seletivo previstos em lei. Atenção ao § 2º do art. 311-A que traz a forma qualificada do crime,
caracterizando-se quando da conduta resultar dano à administração pública.
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104
TAREFA 68
Direito Penal
na teoria da aula 21.
Agora, resolvam todas as questões comentadas do PDF, lendo a correção daquelas que errar ou ficar em
dúvida. Marque os principais exercícios, aqueles difíceis ou que envolvam vários assuntos da teoria, para
105
TAREFA69
Direito Penal
Estudo da aula 22, todo o tópico “Dos crimes praticados por funcionários públicos contra a Administração em
Geral”.
Nesta tarefa vamos estudar os Crimes praticados por funcionários públicos contra a Administração em Geral.
Atenção redobrada aos crimes de peculato, concussão, corrupção passiva e prevaricação. São os mais
importantes e devem ser estudados com muita cautela. Destacarei aqui alguns pontos relevantes e muito
Atenção: Esses crimes são considerados funcionais, ou seja, devem ser praticados por funcionário público,
salvo em casos de coautoria e participação.
Um destaque inicial, é que o conceito de funcionário público utilizado pelo CP é bem diferente do conceito
que se tem no Direito Administrativo. Lá, funcionários públicos são apenas aqueles detentores de cargo
público efetivo. Aqui, o conceito abrange, ainda, os empregados públicos, estagiários, mesários da Justiça
Eleitoral, Jurados, etc. Memorize!
Os crimes praticados por funcionário público contra a Administração em geral são chamados funcionais e as
infrações penais funcionais se subdividem em delitos funcionais próprios e impróprios. Saiba a diferença
entre eles.
Começando pelo crime de Peculato, saiba que poderá ser praticado de diversas formas: a) peculato-
apropriação e peculato-desvio (art. 312 do CP); b) peculato-furto (art. 312, § 1° do CP); c) peculato culposo
(art. 312, § 2° do CP); e d) peculato mediante erro de outrem (art. 313 do CP). É importante que você saiba
identificá-las.
O art. 313 do CP, fala do Peculato por erro de outrem, que é uma modalidade muito assemelhada ao
peculato-apropriação. Note a diferença existente entre eles: no peculato por erro de outrem o agente recebe o
bem ou valor em razão de erro de outra pessoa.
O crime de Inserção de dados falsos em sistema de informações é também conhecido como peculato
eletrônico as condutas incriminadas consistem em o funcionário público autorizado: a)Inserir dados falsos;
b) Facilitar a inserção de dados falsos; c) Alterar indevidamente dados corretos e d) Excluir indevidamente
dados corretos. Perceba que todas as condutas se referem aos sistemas informatizados ou bancos de dados
da Administração Pública, além de exigir que o agente atue com o intuito de obter vantagem indevida
para si ou para outrem ou de causar dano. O crime é próprio, só podendo cometê-lo o funcionário
público autorizado.
Crime importantíssimo para sua prova é o de Concussão. Leia o art. 316 e perceba a recente inclusão feita
pela Lei 13.964/19 que aumentou a pena. Antes da alteração era de 2 a 8 anos e multa, agora de 2 a 12 anos
e multa. Atenção!!!
DICA: O Crime de Concussão é muito confundido com o de Corrupção passiva. Memorize: Se o agente
EXIGE = concussão.
106
No Crime de Corrupção Passiva, a primeira informação que devemos memorizar é: se o agente apenas
solicita, recebe ou apenas aceita promessa de vantagem =corrupção passiva. As condutas incriminadas
são as seguintes, a serem praticadas pelo funcionário público: a) Solicitar vantagem indevida, para si ou
para outrem, direta ou indiretamente; b) -Receber vantagem indevida, para si ou para outrem, direta ou
indiretamente; c) -Aceitar promessa de vantagem indevida, para si ou para outrem.
Importante: a corrupção pode ser classificada como antecedente, se a vantagem se destina à prática ou
omissão futura do funcionário, ou subsequente, caso se refira a uma conduta já praticada. Pode ainda, ser
chamada de própria, se buscar a realização de um ato ilícito, indevida. De outra forma, se o ato é legítimo, a
corrupção é denominada de imprópria.
STF: No caso de o agente solicitar ou receber vantagem indevida, o crime já se consumou não sendo
necessária a posterior prática do ato de ofício para a configuração do delito.
Já no crime de Prevaricação, prevaricação imprópria e condescendência criminosa, muito explorado em

provas, um dos pontos mais importantes é não confundir com a Corrupção passiva privilegiada, na qual o
agente deixa de praticar ato de ofício ou pratica ato indevido atendendo a pedido de terceiros. No Crime de
Prevaricação, o agente faz por conta própria, para satisfazer interesse próprio.
Atenção ao art. 319-A, inserido recentemente pela Lei 11.466/07, que traz uma modalidade específica de
prevaricação: prevaricação imprópria. Nesse crime, diferentemente da prevaricação comum (ou própria), não
se exige dolo específico (finalidade especial de agir).
O crime de Condescendência criminosa, art. 320 do CP, pune a conduta de deixar o funcionário público,
por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, se não for
isso da sua competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente.
Por fim, leia com atenção redobrada o tópico Conceito de funcionário público e causa de aumento de pena.
Atenção especial ao § 2º do art. 327 do CP que dispõe sobre a forma majorada do crime. A majorante é de
um terço da pena, incidindo se o sujeito ativo de qualquer dos crimes for ocupante de: a) Cargo em
comissão; b) Função de direção; e c) Função de assessoramento.
TAREFA 70
Direito Penal
Estudo da aula 22, todo o tópico “Dos crimes praticados por particular contra a Administração em Geral”.
Nesta tarefa vamos estudar os Crimes praticados por particular contra a Administração em Geral. Esses crimes
possuem alguma relevância, principalmente em relação aos tipos penais de desacato, contrabando e
descaminho. Destacarei aqui alguns pontos relevantes e muito importantes para sua prova. Porém, a leitura
apenas desses pontos não substitui a leitura integral das páginas destacadas para essa tarefa.
107
Para começar, vale memorizar uma importante informação: assim como os crimes estudados na aula anterior
(Dos crimes praticados por funcionários públicos contra a administração em geral),os crimes tratados nessa
tarefa, são crimes que possuem a administração pública como sujeito passivo, sempre, podendo haver, ainda,
casos em que, eventualmente, algum particular também seja sujeito passivo do crime. Naqueles crimes,
exige-se que o sujeito ativo seja funcionário público, e tenha se valido do cargo para praticar o delito. São
crimes próprios, embora seja admitido o concurso de pessoas, respondendo o particular pelo delito, desde
que conheça a qualidade de funcionário público do agente. Aqui, nos crimes praticados por particular contra
a administração em geral, os crimes são comuns, ou seja, podem ser praticados por qualquer pessoa.
No Crime de Desacato, art. 331 do CP, guarde que para ser configurado o crime, não se exige que o
funcionário esteja na repartição ou no horário de trabalho, mas sim que o desacato ocorra em razão da
função exercida pelo servidor. Para a configuração desse crime exige-se que o ato seja praticado na presença
do funcionário público e que se o ofendido já não é mais funcionário público (demitido, aposentado, etc.), o
crime de desacato não se caracteriza. Memorize!
Descaminho ocorre quando o agente ilude, no todo em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela
entrada, saída ou consumo da mercadoria. A importação, exportação ou consumo não são ilícitos. Atenção
ao § 3º do artigo 334 do Código Penal que prevê uma causa de aumento de pena, consistente na sua
aplicação em dobro. Incide se o crime for praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial. O maior
desvalor da conduta seria a maior dificuldade de fiscalização, em comparação à prática do crime por meio de
transporte rodoviário.
STJ e STF: incide o princípio da insignificância até o limite de R$ 20.000,00 em tributos não pagos.
STJ: o crime de descaminho é de competência da Justiça Federal em todos os casos:
Contrabando é a conduta de importar ou exportar mercadoria proibida. Mercadoria ilícita.
Tutela-se a saúde pública ou a incolumidade pública, já que se trata de mercadoria proibida no

território nacional. O STF afastou a aplicação do princípio da insignificância no caso de contrabando
de cigarros.
STJ: o crime de contrabando é de competência da Justiça Federal em todos os casos.
108
109
TAREFA 71
Direito Penal
na teoria da aula 22.
Agora, resolvam todas as questões comentadas do PDF, lendo a correção daquelas que errar ou ficar em
dúvida. Marque os principais exercícios, aqueles difíceis ou que envolvam vários assuntos da teoria, para
110
TAREFA 72
Direito Penal
Estudo da aula 23, tópicos “dos Crimes praticados por particular contra a Administração pública estrangeira e dos
crimes em Licitação e Contratos Administrativos”.
Nesta tarefa vamos dar início aos estudos dos Crimes praticados contra a Administração Pública Estrangeira,
em Licitações e Contratos Administrativos, contra a Administração da Justiça e contra as Finanças Públicas.
Destacarei aqui alguns pontos relevantes e muito importantes para sua prova. Porém, a leitura apenas desses
pontos não substitui a leitura integral das páginas destacadas para essa tarefa.
O Crime de Corrupção ativa em transação comercial internacional busca tutelar o regular desenvolvimento das
relações comerciais entre o Brasil e demais países. Busque memorizar os verbos que caracterizam esse tipo
penal: “oferecer”, “prometer” e “dar” alguma vantagem a funcionário público ou terceira pessoa, com a
finalidade de fazer com que este faça algo que funcionalmente não deveria (agindo ou se omitindo).
Não é necessário que a vantagem seja direta, podendo ser oferecida, prometida ou dada de maneira indireta,
implícita. A tentativa é possível, nas três modalidades e, se o funcionário público estrangeiro, em razão da
vantagem ou promessa, retarda ou omite o ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional, a pena será
aumentada em 1/3.
No Crime Tráfico de influência em transação comercial internacional , no art. 337-C do CP. O crime é comum e
o agente não pretende, efetivamente, fazer o que prometeu, ele pretende ludibriar, comprar a influência,
interceder perante funcionário público estrangeiro para que este faça ou deixe de fazer alguma coisa que
não deva, e seja relacionada à transação internacional.
Leia atentamente o art. 337-D do CP que traz o conceito de funcionário público estrangeiro. Guarde que a
conceituação de funcionário público estrangeiro para fins penais é bastante ampla, bastando o exercício de
cargo (vínculo estatutário), emprego (vínculo trabalhista) ou função pública (um múnus público, um
conjunto de atribuições, como as de mesário nas eleições ou de jurado). Envolve o exercício transitório (por
exemplo, estagiário) ou permanente (como o servidor da Secretaria de Estado ou Ministério das Relações
Exteriores), remunerado ou não remunerado (serviço voluntário).
#ATENÇÃO: A Lei 14.133, de 1ºde abril de 2021, a Nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos,
inseriu um novo Capítulo ao Código Penal. Cuida-se do Capítulo II-B, denominado “Dos Crimes em
Licitações e Contratos Administrativos”, inserido no Título XI da Parte Especial – Dos Crimes Contra a
Administração Pública. Tenha muita atenção, pois as novidades legislativas são cobradas.
TAREFA 73
Direito Penal
Estudo da aula 23, tópicos “dos Crimes praticados por particular contra a Administração pública estrangeira e dos
crimes contra a Administração da Justiça”; e resolução de 7 questões.
111
Nesta tarefa vamos passar para o estudo dos Crimes contra a Administração da Justiça, atenção redobrada
aos crimes de denunciação caluniosa, falso testemunho, favorecimento real e favorecimento pessoal.
São os mais explorados pelas bancas.
No Crime de Reingresso de estrangeiro expulso, memorize que o sujeito ativo somente poderá ser o
ESTRANGEIRO expulso do país, logo, o crime é PRÓPRIO. Além disso, trata-se de crime de mão
própria, pois a execução do delito não pode ser “delegada” a uma terceira pessoa. A consumação se dá com
o reingresso e a tentativa é plenamente admissível.
No crime de Denunciação caluniosa, atenção aos seguintes pontos: o tipo objetivo do crime é imputar crime a
alguém que sabe que é inocente. Para a caracterização do crime é necessário que seja adotada alguma
providência, ainda que não seja instaurado inquérito policial. No caso de dar causa à instauração de
processo penal, o crime se consuma com o recebimento da ação penal. É admitida a tentativa.
No Crime de Comunicação falsa de crime ou contravenção memorize que o sujeito ativo é aquele que
comunica um crime que NÃO OCORREU. O crime comum, ou seja, qualquer um pode praticar. Para não
confundir, lembre-se que no Crime de Denunciação caluniosa, o sujeito ativo comunica a prática de um
crime por determinada pessoa, sabendo que ela é inocente.
O Crime de Favorecimento Pessoal é muito cobrado em provas. Esse crime não se verifica quando o próprio
autor do crime ajuda um comparsa a fugir. É necessário que aquele que presta o auxílio não tenha
participado da conduta criminosa, na medida em que o fato de fugir ou auxiliar na fuga do comparsa é
inerente à prática criminosa. Para sua caracterização se faz necessário que o auxílio seja prestado APÓS a
prática do delito e, ainda, não tenha sido previamente acordado entre o favorecedor e o favorecido. Caso
contrário, o favorecedor pode ser considerado partícipe do delito praticado.
Memorize: Caso o auxílio seja destinado a tornar seguro o proveito do crime, o crime será o de
favorecimento real, ou seja, aquele que se volta diretamente da coisa, desde que, como consigna a lei, não
se configure o crime de receptação. Caso se configure o crime de receptação, afasta-se a regra do
favorecimento real, que é subsidiário em relação àquele.
O § 2º do art. 348 do CP prevê uma causa de exclusão da punibilidade ou uma hipótese de isenção pessoal
de pena: se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento
de pena.
Já no Crime de Favorecimento real, o agente ajuda o criminoso a tornar seguro o proveito do crime. A
conduta do agente deve ocorrer APÓS a consumação do crime ou, se o delito for tentado, após o fim da
prática dos atos executórios. Ademais, não pode ter havido acordo prévio, para a prática criminosa, entre o
agente e o sujeito que vai ajudá-lo. Também não pode ser o caso de Receptação, o que torna o crime de
favorecimento real subsidiário em relação àquele.
No Crime de Patrocínio infiel a conduta incriminada é o sujeito, como advogado ou procurador, trair o seu
dever profissional, prejudicando interesse cujo patrocínio em juízo lhe é confiado.
Por fim, atenção ao crime de Exploração de Prestígio. A conduta incriminada é explorar prestígio que se
arroga ter sobre juiz, jurado, membro do Ministério Público, funcionário da Justiça, perito, tradutor,
intérprete ou testemunha. Saiba que o tipo penal é solicitar ou receber dinheiro ou qualquer outra
utilidade, a pretexto de influir, de influenciar em magistrado, jurado, órgão do Ministério Público,
serventuário ou auxiliar da Justiça. Memorize as diferenças:
112
Resolva as questões 2, 18, 23, 24, 31, 32 e 45 da Lista de questões com comentários. Ressalte-se que é muito
importante que você tome nota das questões que errou, para serem refeitas no momento da revisão. Além
disso, marque aquelas questões que acertou tendo dúvidas e, ainda aquelas, que considera ideais para
revisão, por conterem conceitos importantes.
113
TAREFA 74
Direito Penal
Estudo da aula 23, tópico “dos crimes contra as finanças públicas”, e resolução de 5 questões.
Nesta tarefa estudaremos os Crimes Contra as Finanças Públicas. O sujeito passivo imediato nestes crimes é
sempre a Administração Pública e o bem jurídico tutelado é a moralidade e responsabilidade na gestão
pública. Guarde também que são crimes funcionais, próprios, pois se exige do sujeito passivo a condição de
funcionário público e a utilização desta condição para a prática do delito.
Destacarei aqui alguns pontos relevantes e muito importantes para sua prova. Porém, a leitura apenas desses
pontos não substitui a leitura integral das páginas destacadas para essa tarefa.
No Crime de Contratação de Operação de Crédito, art. 359-A do CP, prevê a conduta daquele que ordena,
autoriza ou realiza operação de crédito interno ou externo sem prévia autorização legislativa (memorize
esses verbos!).
Guarde o conceito de operação de crédito que está definido na Lei Complementar 101/2000, em seu artigo
29, inciso III: operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de
crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores
provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações
assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;
No Crime de Assunção de obrigação no último ano do mandato , art. 359-C do CP. Para caracterizar esse crime
o infrator deve ser um agente público detentor de mandato. Atenção aos verbos do caput.
No Crime de Ordenação de despesa não autorizada por lei , art. 359-D do CP, guarde a seguinte informação:
somente é punido quem ORDENA a despesa não autorizada por lei, não sendo punível aquele que executa
a ordem e realiza a despesa!
Para finalizar, o Crime de Não cancelamento de restos a pagar , art. 359-F do CP, pune o não fazer, ou seja, a
conduta omissiva, pois o agente DEIXA DE FAZER algo que está obrigado por lei. Para essa conduta
criminosa, a mera demora (negligência) não constitui o crime em questão, devendo o agente querer
conscientemente deixar de ordenar, autorizar ou promover o cancelamento do montante.
#NOVIDADELEGISLATIVA: A Lei n. 14.197, de 1º de setembro de 2021, acrescentou o Título XII na Parte

Especial do Código Penal, relativo aos crimes contra o Estado Democrático de Direito, além de revogar a
antiga Lei de Segurança Nacional, a Lei n. 7.170/1983 e o art. 39 da Lei das Contravenções Penais, referente
à contravenção penal de associação secreta
Saiba que vários crimes da legislação revogada que foram tipificados no novo Título XII do Código Penal,
havendo continuidade normativo-típica, e não abolitio criminis. Por outro lado, há delitos que não foram
previstos na nova lei, o que pode acarretar a descriminalização, como no caso da figura de facilitação
culposa, prevista no artigo 14 da Lei n. 7.170/1983.
Pode haver, ainda, o seu enquadramento em delitos previstos em outros Títulos do Código, como no caso de
crimes contra a honra contra Chefes de Poderes da União, agora tipificados sempre por meio das disposições
dos crimes contra a honra
114
Resolva as questões 36, 37, 38, 39 e 40 da Lista de questões com comentários. Ressalte-se que é muito
importante que você tome nota das questões que errou, para serem refeitas no momento da revisão. Além
disso, marque aquelas questões que acertou tendo dúvidas e, ainda aquelas, que considera ideais para
revisão, por conterem conceitos importantes.
115
TAREFA 75
Direito Penal
Agora, resolvam as questões comentadas de número 1, 3 a 17, 19, 20, 21, 25 a 30, 33, 34, 35, 41, 42, 43, 44
e 46 do PDF, lendo a correção daquelas que errar ou ficar em dúvida. Marque os principais exercícios,
116

Trilha Direito Penal - MPE - Regular 2022 - FINALIZADO

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TRILHA DE DISCIPLINA- MINISTÉRIO PÚBLICO

CURSO REGULAR 2022

Além disso, faça a leitura dos Destaques da Legislação e da Jurisprudência.

Nos itens 4.1 e 4.2, estude o Injusto Penal e seus elementos.

Prosseguindo, dê atenção aos aspectos da culpabilidade - aspecto material, que é o julgamento da

Memorize bem o quadro-resumo a seguir sobre as penas privativas de liberdade:

No que diz respeito à pena de multa, atenção à prescrição e à execução.

Finalize a aula lendo com atenção os destaques da Legislação e da jurisprudência.

DICA: o estupro é crime hediondo mesmo em sua modalidade simples.

No crime de Simulação de Casamento a conduta incriminadora é simular o casamento, enganando outra

Nos crimes contra o Estado de filiação atente-se aos seguintes pontos:

-Registrar como seu o filho de outrem.

Nos crimes contra a Assistência Familiar, merece atenção especial:

VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1º).

-de moeda com título ou peso inferior ao determinado em lei;

-Fabricando: manufaturando, produzindo a partir de matérias-primas, fazendo a cunhagem de.

-Alterando: modificando, transformando, produzindo a mudança de.

Leia as Súmulas do STJ: 48, 62,104 e 107.

Atenção às Súmulas do STJ: 546 e 200.

Já no crime de Prevaricação, prevaricação imprópria e condescendência criminosa, muito explorado em

STJ: o crime de descaminho é de competência da Justiça Federal em todos os casos:

Contrabando é a conduta de importar ou exportar mercadoria proibida. Mercadoria ilícita.

Tutela-se a saúde pública ou a incolumidade pública, já que se trata de mercadoria proibida no

STJ: o crime de contrabando é de competência da Justiça Federal em todos os casos.

#NOVIDADELEGISLATIVA: A Lei n. 14.197, de 1º de setembro de 2021, acrescentou o Título XII na Parte

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