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Licenciado para - Wesley Augusto dos Santos - 10232135916 - Protegido por Eduzz.com
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Princípios
Princípio da Legalidade
- Previsto Expressamente na CF/88;
- Aplicado aos entes da administração pública direta e indireta, de todos os poderes e esferas de
governo;
- Uma das principais garantias aos direitos individuais, tendo a função de estabelecer limites da
atuação administrativa;
- O princípio da legalidade possui dois sentidos:
* Para os Administrados: Estes poderão fazer tudo o que for permitido por lei e tudo que não for
proibido;
CF/88, Art.5º, ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
* Para a administração pública: A administração pública só atuará quando existir previsão legal, ou seja,
se limitará à lei; (Princípio da Estrita legalidade).
OBS: A Administração pública não só deve obedecer aos atos normativos primários (leis,CF), como
também, aos secundários, como as portarias, decretos, instruções.
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Princípios
Princípio da Impessoalidade
- É o princípio que busca a finalidade pública, procurando tratar todos os administrados de forma
isonômica, sendo vedada a promoção pessoal.
- Desdobra-se em 04 princípios:
* Princípio da Finalidade;
* Princípio da Igualdade ou Isonomia;
* Vedação de Promoção Pessoal;
* Impedimento e Suspeição.
Princípio da Finalidade
Estabelece que os atos da administração pública tenham por finalidade a satisfação do interesse
público;
Princípio da Igualdade ou Isonomia
A administração deve tratar todos de forma isonômica, sem discriminações, não podendo favorecer
pessoas indevidamente;
- CF/88, Art.37, II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em
concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do
cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
- CF/88, Art. 37, XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e
alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de
condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas
as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação
técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.
Vedação de Promoção Pessoal
É vedada a promoção pessoal do agente público, pois estes atuam em nome do Estado.
- CF/88, Art. 37, § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos
deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes,
símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
OBS: A promoção pessoal fere também os princípios da legalidade e moralidade.
Impedimento e Suspeição
Tais princípios são utilizados quando a pessoa não pode atuar em determinado processo administrativo
ou judicial por causa do grau de parentesco, amizade ou inimizade;
Princípio da Moralidade
- Expresso na CF/88;
- O agente público deve seguir uma conduta ética, devendo respeitar não só a legalidade, mas também
a moralidade administrativa, os bons costumes, a honestidade e as regras do poder público.
- CF/88, Art. 37, § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos
políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na
forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
- CF/88,Art. 14, § 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua
cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato
considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a
influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração
direta ou indireta.
- CF/88, Art. 5º, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato
lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao
meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas
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Princípios
Princípio da Publicidade
- O princípio da publicidade exige a ampla divulgação dos atos praticados pela Administração Pública,
ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas em lei.
- O princípio da publicidade tem por finalidade estabelecer a:
* Publicação do ato como requisito para começar a gerar seus efeitos (eficácia), ou seja, não é um
requisito de validade do ato, mas sim de eficácia;
* Transparência da Administração Pública em seus atos para o controle pelos administrados.
OBS: Não é necessária a publicação de todos os atos para a ocorrência da eficácia, mas apenas aqueles
que produzem efeitos gerais (alcançam destinatários indeterminados) e externos (alcançam a
população em geral);
- CF/88, Art. 37, § 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública
direta e indireta, regulando especialmente:
II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo,
observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII;
- CF/88, Art. 5º, XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do
Estado;
OBS: O princípio da publicidade não é absoluto, tendo exceções;
XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de
poder;
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de
situações de interesse pessoal;
Princípio da Eficiência
- Trata-se do princípio que exige dos agentes públicos a busca por melhores resultados com o menor
custo e tempo possível.
- Incluído pela EC 19/98 devido à reforma gerencial com a implementação do Plano Diretor da Reforma
do Aparelho do Estado;
- Nos estudos da doutrinadora DI PIETRO, o princípio da eficiência pode ser levado em consideração à
atuação do agente público, sendo esperado que este preste o seu serviço da melhor forma possível, com
um alto desempenho para obter bons resultados. Além disso, tal princípio está diretamente relacionado ao
modo de organização, estrutura e disciplina do Poder Público visando atingir resultados na
prestação do serviço público.
- CF/88, Art. 37, § 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública
direta e indireta, regulando especialmente:
I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção
de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos
serviços;
- CF/88, Art. 41, § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar,
assegurada ampla defesa.
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Princípios
Princípio da Especialidade
Ocorre quando a Administração Pública Direta descentraliza uma atividade criando uma entidade com
personalidade jurídica com atribuições e finalidade específica a determinado serviço público.
Princípio da Autotutela
- Estabelece que a Administração pública possa corrigir seus próprios atos, podendo anulá-los quando
ilegais ou revogá-los por serem inconvenientes ou inoportunos (Mérito).
- Esse princípio estabelece que a administração possua poder de zelar pelos bens que integram seu
próprio patrimônio;
- O princípio da autotutela estabelece que a Administração Pública possa de ofício, anular seus próprios
atos, independente de provocação. Porém, o controle da Administração não afasta o controle do
Poder Judiciário em relação à legalidade.
OBS: O Poder Judiciário, mediante provocação, poderá anular um ato ilegal de outro poder, porém não
poderá revogar um ato válido, ou seja, o judiciário não pode analisar o mérito administrativo de outro
poder, mas apenas a legalidade e legitimidade.
STF/Súmula 346
A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
STF/Súmula 473
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados
os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
- Lei 9.784/99, Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de
legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos.
Princípio da Motivação
- Estabelece que o agente deva apresentar os fundamentos de fato e de direito de determinado
posicionamento da Administração Pública;
- Em regra, todos os atos administrativos devem ser motivados, exceto no caso do ocupante de cargo em
comissão que pode ser exonerado sem motivação.
- Lei 9.784/99, Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos
fundamentos jurídicos, quando:
I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;
IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;
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Princípios
Princípio da Sindicabilidade
- Consiste no controle dos atos da Administração Pública.
- Sindicável = Controlável.
Segundo o princípio da sindicabilidade, os atos da Administração se sujeitam a algum tipo de controle,
ainda que não seja o da própria Administração Pública.
A possibilidade jurídica de submeter-se efetivamente qualquer lesão de direito e, por extensão, as ameaças
de lesão de direito a algum tipo de controle denomina-se: Princípio da sindicabilidade.
Pelo princípio da sindicabilidade, todos os atos administrativos são passíveis de controle pela
administração.
O princípio da sindicabilidade é reconhecido expressamente pela jurisprudência do STF.
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