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AULA 02
1
José Cretellla Júnior. Apud. DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 19. ed.
São Paulo: Atlas, 2006, p. 80.
Já Carlos Ari SUNDFELD discorre que:
Os princípios são as idéias centrais de um sistema, ao
qual dão sentido lógico, harmonioso, racional, permitindo
a compreensão de seu modo de organizar-se. Sua
enunciação tem, portanto, uma primeira utilidade
evidente: ajudar no ato de conhecimento. Mas, para o
profissional do Direito, sua importância não é só esta. Os
princípios são verdadeiras normas, que devem ser
tomadas em consideração para a solução de problemas
jurídicos concretos.
O princípio jurídico é norma de hierarquia superior à das
meras regras, pois determina o sentido e o alcance
destas, que não podem contrariá-lo, sob pena de pôr em
risco a globalidade do ordenamento jurídico. Deve haver
coerência entre princípios e regras, no sentido que vai
daqueles para estas. Por isso, conhecer os princípios do
Direito é condição essencial para aplicá-los
corretamente.” 2
2
SUNDFELD, Carlos Ari. Licitação e Contrato Administrativo. 2. ed. Malheiros: São Paulo,
1995, p. 18-19.
Princípios jurídicos, sem dúvida, significam os pontos
básicos, que servem de ponto de partida ou de elementos
vitais do próprio Direito. Indicam o alicerce do Direito.” 3
3
SILVA, De Plácido e. Vocabulário Jurídico. 27. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007, p. 1095.
4
BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. 25. ed. São Paulo:
Malheiros, 2008, p. 69.
5
Ibid, p. 73-74.
“Na Administração Pública, não há liberdade nem
vontade pessoal. Enquanto na administração particular é
lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na Administração
Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza. A Lei
para o particular significa ‘pode fazer assim’; para o
administrador público significa ‘deve fazer assim’”.6
6
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 11. ed. São Paulo: RT, 1985, p.
60
7
GASPARINI, Diogenes. Direito administrativo. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. p. 13.
8
FIGUEIREDO, Lúcia Valle. Curso de Direito Administrativo. 6. ed. São Paulo: Malheiros,
2003, p. 50.
tomada; quando, mesmo existente alguma relação lógica,
não há adequada proporção entre uns e outros; quando
se assentou em argumentos ou em premissas, explícitas
ou implícitas, que não autorizam, do ponto de vista lógica,
a conclusão deles extraída.” 9
9
ZANCANER, Weida. Razoabilidade e moralidade: princípios concretizadores do perfil
constitucional do estado social e democrático de direito. Estudos em homenagem a Geraldo
Ataliba. São Paulo: Malheiros, 1997, p. 623.
10
JUSTEN FILHO, Marçal. Considerações acerca da modificação subjetiva dos contratos
administrativos. Direito Administrativo Contemporâneo: estudos em memória do
Professor Manoel de Oliveira Franco. Belo Horizonte: Fórum, 2004.
ponderação no seu agir, obstaculizando justificações a
partir de incertezas ou elocubrações interpretativas.” 11
11
Apud BACELLAR FILHO, Romeu Felipe. Princípios constitucionais do processo
administrativo disciplinar. São Paulo: Max Limonad, 1998, p. 192.
12
BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. 14. ed. São
Paulo: Malheiros, 2002, p. 58.
“Art. 5º....
(....)
“LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens
sem o devido processo legal;
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo,
e aos acusados em geral são assegurados o contraditório
e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;”