Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Durante os capítulos Paulo Freire irá nos guiar no que mais adiante seria
conhecido como a sua obra mais famosa “a pedagogia do oprimido” a partir
dela o autor irá nos mostrar como a opressão trabalha em favor do opressor no
campo educacional e como o oprimido precisa se libertar da opressão para
tomar consciente de si mesmo enquanto humano. No primeiro capítulo da obra
Paulo Freire discute como o opressor desumaniza o oprimido (Freire, 1970),
levando o oprimido a achar que precisa do opressor. Nos deixando assim dois
conceitos que serão trabalhados o dia Revolução da Contradição onde o autor
diz “É que, quase sempre, num primeiro momento deste descobrimento, os
oprimidos, em lugar de buscar libertação, na luta e por ela, tendem a ser
opressores também” (Freire, 1970) nesse caso então o oprimido se tornaria o
opressor e na contradição o opressor se reconhece como tal, enquanto o
oprimido se entende como subjugado. O processo de liberdade deve partir de
ambas as partes, de modo que o oprimido não vire um novo opressor, sendo
esse processo uma ação social, já que o próprio homem é um ser social. A
libertação não pode significar uma troca de opressão.
Paulo Freire também mostra que uma pedagogia alienante tem por
finalidade aumentar a quantidade de oprimidos em poder do opressor, ela é
feita de forma proposital e sistemática (Freire, 1970), o oprimido não pensar é
uma forma de quem está no poder de fazer com que se acredite que eles
sempre serão necessários para garantir a sobrevivência, dessa forma o autor
busca mostrar que a educação é uma das inúmeras formas que o opressor
encontrou de controlar o oprimido. Por tanto a educação precisa ser
transformadora, o educador precisa se conscientizar do seu papel de inserir o
educando no meio em que ele vive, levando a educação a ser um meio de
libertação.