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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB)

UNIDADE ACADÊMICA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (UNEAD)


LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

Elaine G. De Jesus

Resumo: A construção da
pesquisa no Brasil

Ipiau
2023
Elaine Gois de Jesus

Resumo:A construção da
pesquisa no Brasil

Resumo científico, apresentado à Universidade do


Estado da Bahia, Campus Virtual, Polo Dias Davila,
como requisito avaliativo das disciplinas de
Metodologia da Pesquisa em Educação I.
Orientadores: Profaª. Professor Cleper de Arruda
Lima
Tutora presencial:
Reginaldo Araujo
INTRODUÇÃO

A Pesquisa educacional dispõe de métodos adequados para a apropriação do saber nesse sentido o
método científico é de extrema importância, afinal ele representa um conjunto de ações sistemáticas
que traçam o caminho a ser percorrido pelo pesquisador. Tais reflexões abordadas trazem a frente a
discussão as questões de método e criam condiçoes para uma retomada dos processos investigativos
em nossa contemporaneidade.

CAPÍTULO 2 QUESTÕES DE MÉTODO NAS PESQUISAS EM EDUCAÇÃO

No segundo capítulo foi possível entender que as questões em relação ao método permiteiam pelo
conhecimento adquirido e no desenvolvimento das práticas de pesquisa constituídas a partir da
instrumentação que auxiliam o pesquisador ao longo de sua aprendizagem.

2.1 CIÊNCIA UNA, METODO UNO?

Neste subcapítulo é explicado como a ciência se difere de outras disciplinas por conseguir
estabelecer uma teoria em que é possível ver suas verdades através de uma prova material e para
que isso aconteça é necessário o método científico.

Dessa forma o autor cumpre a finalidade de lançar um questionamento quanto a indissociabilidade


da ciência e do método uma vez que não há como se fazer ciência sem o método é justamente
nesse sentido que a significação da palavra Uno reforça que ambos não podem se separar.

Ter acesso à ciência é rejuvenescer-se espiritualmente,é aceitar uma mutação brusca que deve
contradizer um passado. Para um espírito científico, todo conhecimento é uma resposta a uma
questão. Se não houver questão, não pode haver conhecimento científico. Nada é evidente. Nada é
dado. Tudo é construído. (BACHELARDapud JAPIASSÚ, 1999, P. 84)

2.2 AS POSIÇÕES CRITICAS E SEUS PROBLEMAS

Neste subcapítulo o autor descreve o surgimento das críticas em relação ao modelo de investigação
cientifica, que se dão no período da década de 70 e 80.

Discutido e analisando as possibilidades da teorização de valores que afirmam que nada pesquisa é
neutro e sim partem da opinião do pesquisador, que geram confrontos de valores entre pesquisador
e pesquisado.

O caráter coletivo do conhecimento reflete não só o fato de que o homem não produz conhecimento
sozinho, como o fato de que o conhecimento, uma vez produzido, interfere na vida do próprio
homem. Ao serem formulados e veiculados, as ideias e os conhecimentos que contribuem para a
manutenção e a justificativa da própria sociedade – nas suas relações, seus costumes e seus valores –
ou para sua modifi cação. (MOROZ e GIANFALDONI, 2006, p. 10)

2.3 INSTRUMENTOS E MÉTODOS


Nessa parte é descrito a preocupação com os instrumentos e métodos de pesquisa enaltecendo o
cuidado que o pesquisador deve ter ao utilizá-los. Diante disto o autor realiza comparação do uso
destes ao saber profissional de um pedreiro a uma pá, no que se refere as habilidades e funções dos
seus desígnios. Dessa forma o método nos pode ser rotina de passos mas vivencia de problemas em
busca do alcance de metas.

2.4 TEORIZAÇÃO E METODOS

Observamos que nessa parte o autor informa as situações confusas encontradas na prática da
pesquisa entre elas estão as discrepâncias entre a teoria e o métodos que se dão em virtude da falta
de domínio dos meios e procedimentos de levantando empírico de coleta de dados.

Dessa forma o autor confirma a necessidade do cumprimento de uma perspectiva histórica dialética
com modo próprio de ver e interpretar os fenômenos, cabendo assim o abandono de trabalhos que
apresentam como mecânicos ,rústicos ou formais para tanto é necessário que no exercício da
pesquisa essas orientações e regras estejam presentes para validação das análises.

2.5 PROBLEMATIZAÇÕES E FORMA DE AGIR LIMITAÇÃO AO CONHECIMENTO

O autor discute a colocação de problemas de investigação que acompanham a pesquisa.,


percebemos que apartir da perspectiva da abordagem da pesquisa sera revelado um método de
entender e enfocar em determinadas questões.

Observamos que é apontado as confusões que acontecem na pesquisa pois apartir desses aspectos
nascem a critica científica social e consciência das interpretações e conclusões ficando claro que a
ciência a busca aproximação da realidade porem o conhecimento adquirido transforma o

contexto histórico.

2.6 O ESPECÍFICO DO CAMPO DE PESQUISA NA EDUCAÇÃO

Nesta parte o autor chama atenção quanto ao tipo conhecimento aplicado em determinadas áreas
de pesquisa e justamente e evidencia a area da educação por esta esta intercalada a outras áreas
como a psicologia,sociologia,ciencias publicas entre outras que dizem respeito a questões de
intervenção que envolvem processos cognitivos das crianças.

Dessa forma observamos a importância da educação e da metodologia de acao didática pedagógica


junto a setores populacionais com objetivo de agir em seu potencial de transformação.

2.7 CONDIÇÕES DAS AÇÕES INVESTIGATIVAS

Após atingir o entendimento dos principais pontos que dizem respeito aos métodos de pesquisa o
autor aponta caminhos para se atingir os objetivos da pesquisa. Dentre eles esta o acesso aos
instrumentos de pesquisa para acessar questões e criar formas de capturar respostas.

Observamos que para o autor desenvolvimento das habilidades de pesquisa se faz na própria
pesquisa onde o metodo aplicado se torna um roteiro fixo mas construído na pratica vivenciada por
cada pesquisador.
REFERÊNCIAS:

ANA, W. P. S.; LEMOS, G. C. METODOLOGIA CIENTÍFICA: a pesquisa qualitativa nas visões de Lüdke e
André. Revista Eletrônica Científica Ensino Interdisciplinar, v. 4, n. 12, p. 531-541, 2018.

ANG, C. K.; EMBI, M. A.; YUNUS, M. M. Enhancing the quality of the findings of a longitudinal case
study: Reviewing trustworthiness via ATLAS. ti. The Qualitative Report, v. 21, n. 10, p. 1855-1867,
2016.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo, SP: Edições 70, 2016.

CAMPOS, C. J. G. Método de análise de conteúdo: ferramenta para a análise de dados qualitativos no


campo da saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 57, n. 5, p. 611-614, 2004.

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