Você está na página 1de 3

Fichamento de Citações

Disciplina: Eclesiologia
Professor: Alison Silva Lopes
Aluno: Willian Thiago da Silva Freitas
SPROUL, R.C. Somos Todos Teólogos. São José dos Campos, SP: Fiel, 2017, e-book 342
páginas.
265 Eclesiologia é uma subdivisão da teologia sistemática. Trata da natureza,
função e missão da igreja. Podemos começar a entender estes aspectos da
igreja por examinarmos a palavra grega kyriakon, da qual obtemos a palavra
inglesa church (igreja).
265 Ekklesia é outra palavra grega traduzida por “igreja”. A palavra ekklesia é
formada do prefixo ek, que significa “fora de” ou “procedente de”, e de uma
forma do verbo kaleo, que significa “chamar”. Portanto, ekklesia significa “os
chamados para fora”.
266 A igreja invisível é chamada assim porque, conforme a Escritura, podemos
avaliar a profissão de fé dos outros e seu compromisso com Cristo somente
com base em aparências exteriores.
267 Como Agostinho comentou, a igreja invisível se acha substancialmente dentro
da igreja visível. Assim, a igreja invisível é constituída de verdadeiros crentes
que estão dentro da igreja visível.
268 A excomunhão, a remoção de alguém da comunhão da igreja, é o passo final
no processo de disciplina eclesiástica. Uma vez que alguém tenha chegado a
este passo final, ele deve ser considerado, pela igreja, como um incrédulo.
269 Onde acharmos pessoas que creem em Deus para sua salvação por meio de
Cristo (ou, no caso dos santos do Antigo Testamento, na promessa de Cristo),
ali achamos a igreja.
270 A igreja consiste das pessoas que Deus uniu em Cristo. O Novo Testamento
não aprova o individualismo. É claro que ninguém é salvo pela fé de outra
pessoa, porque, nesse aspecto, a fé é altamente individual. Entretanto, Deus
salva indivíduos para estabelecer um corpo unificado.
271 O credo define a igreja por meio de quatro características – una, santa, católica
e apostólica. Embora estas palavras sejam usadas raramente em nossos dias,
em especial no protestantismo evangélico, elas nos dão uma maravilhosa
descrição da igreja. Neste capítulo, consideraremos as duas primeiras – única
e santa.
272 A igreja é também santa, embora, à luz de outra perspectiva, ela seja a
instituição mais corrupta da terra. Podemos ver apropriadamente a igreja como
corrupta se levarmos em conta como a corrupção é medida.
273 Jesus Cristo permanecerá. Jesus disse sobre a igreja que “as portas do inferno
não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18). No mundo antigo, portas eram
mecanismo de defesa; portanto, baseada na referência de Jesus, a igreja é
chamada a atacar as fortalezas de Satanás, e essas fortalezas não podem
resistir ao poder que foi investido na igreja.
274 Esse incidente nos mostrou a realidade humana de um terceiro atributo da
igreja – ela é católica, ou seja, universal. Este é o terceiro dos quatro atributos
da igreja definidos no Concílio de Niceia, no
século IV. O Concílio de Niceia (ver Apêndice) declara que a verdadeira
igreja é única, santa, católica e apostólica. Consideramos os dois primeiros
atributos no capítulo anterior.
275 O fundamento da igreja são os profetas e os apóstolos. Quando Cristo
estabeleceu a comunidade da aliança do Novo Testamento, ele deu
primeiramente o ofício de apóstolos (Ef 4.11). A autoridade primária da
infante comunidade cristã estava investida nos apóstolos. O título “apóstolo”
vem da palavra grega apostolos, que significa “aquele que é enviado”.
276 A autoridade apostólica tem sido atacada muito mais em nossos dias,
principalmente por feministas que argumentam contra os ensinos de Paulo e
por eruditos da alta crítica que professam lealdade a Cristo, enquanto rejeitam
a autoridade da Escritura Sagrada.
277 Nestes últimos dois séculos, a teologia liberal, com sua rejeição categórica da
inspiração e da autoridade da Bíblia, tem causado um impacto na igreja visível
quase ao ponto de destruí-la. Em alguns países, as igrejas estão quase vazias;
menos do que 2% da população frequenta os cultos.
277 A primeira marca é que a igreja professa o evangelho. Se uma igreja nega
qualquer doutrina essencial do evangelho, como a deidade de Cristo, a
expiação ou a justificação somente pela fé, ela não é mais uma igreja.
277 A segunda marca é que os sacramentos (as ordenanças) – o batismo e a Ceia
do Senhor – são ministrados corretamente. Os reformadores reconheceram as
diferenças entre os cristãos quanto à presença de Cristo na Ceia do Senhor e o
modo de batismo, mas disseram que a celebração das ordenanças com
regularidade é um elemento necessário de uma igreja verdadeira.
278 Não é por acaso que a adoração é um dos propósitos centrais da
igreja. Quando o povo de Deus se reúne numa assembleia comum, o
propósito é adorar.
279 Adorar é atribuir dignidade e valor a Deus. Por exemplo, o cântico em
Apocalipse atribui dignidade à pessoa de Cristo e ao que ele fez. Atribuir
dignidade significa “honrar”. Honramos aqueles que se comprovaram dignos
de observação e afirmação específicas. Eles atingiram algo que consideramos
valioso.
280 A adoração inclui colocarmos a nós mesmos numa posição humilde para que o
Ser reverenciado seja exaltado por meio disso.

281 Uma das principais características da adoração no Antigo Testamento é que


toda a pessoa era envolvida no ato de adoração. Não era, com certeza, uma
adoração sem a mente. De fato, a mente estava bastante envolvida. Mas, na
adoração, havia mais do que a mente.
282 Se examinarmos o Antigo Testamento, acharemos princípios dinâmicos de
adoração que podem nos ensinar a oferecer o tipo de honra, adoração e louvor
que Deus requer.
288 Muitos acreditam que o batismo foi iniciado por João Batista, mas o batismo
de João e o rito do Novo Testamento que era celebrado na comunidade cristã
não são idênticos. O batismo iniciado por João era dirigido especificamente à
nação judaica e foi iniciado durante o período do Antigo Testamento.
290 Portanto, o sinal da nova aliança não é o batismo de João; é o batismo de
Jesus. Jesus pegou o rito de purificação e o identificou não com Israel, mas
com sua nova aliança. Como resultado, o batismo substituiu a circuncisão
como o sinal exterior de inclusão na comunidade da nova aliança. Aqueles que
são batizados não são necessariamente salvos, mas têm a promessa de Deus de
que todos os benefícios de Cristo são deles, se e quando crerem.
293 Quando estudamos o livro de Atos dos Apóstolos e a vida da primeira
comunidade cristã, descobrimos que as pessoas colocavam grande valor em se
reunirem para celebrar a Ceia do Senhor. Através da história da igreja, este
tem sido o sacramento central. Tem suas raízes no Novo Testamento, mas
vemos um precursor dele na ordenança da Páscoa, no Antigo Testamento.
295 O fator tempo envolvido na Ceia do Senhor é tríplice. Com respeito ao
passado, a Ceia do Senhor é uma lembrança da morte do Senhor em favor de
pecadores. O apóstolo repete as palavras de Jesus quando a Ceia do Senhor foi
instituída: Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o
Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o
partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em
memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou
também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue;
fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim (1 Co 11.23-
25).

Você também pode gostar