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CONGRESSO MINEIRO

DA

ara dos Deputados


SECTUNDA SESSAO DA SEXTA LEGISLATURA

NO

ANNO DE 1912

Organi5ado5 pela Dirctoria do Seruiço das 5e55ôc5


LI

HELLO 110 FUZONTE

IMPRENSA OFFICIAL DO ESTADO DL MINAS OERAES

1912
CONGRESSO MINEIRO

DA

amara dos Deputados


ACTA DA i." SESSAO PREPARATOR!A PARA José Cu;;todio, Castello Dranco, e 1\lodcstino
A 2.• SESSAO ORD!NARIA DA 6.• LEGIS- Gon ~ai Y es , fal tando co m causa participada o
LATURA DA CAMARA DOS DEPUTADOS sr. Olympio Teixeira c sem ella os ma i:; se-
AOS ,12 DE JUNHO DE i9i2. nh ores .
Na faita do SI'. Presidente c Vice-presidente
PRESIDENCIA DO SR. CAMPOS DO Á.'dARAL e do SI' . 1. · secretario, occupa a cadeil'a da
Ao meio dia, presentes os senhores: Cam- presidencia
rio,
o sr. Vieira Marques, 2. 0 secreta-
continuando como 1. · e 2. · sec1·etarios,
jlos do Amaral, Argemiro de Rezende, Ferrei- l'espectivamente, os srs.: Argemiro de Rezen-
ra de Carvalho, Pedro Luiz, l\iodestino Gon- de e Feneira de Cana lho.
~lve s e Nelson de Senna, o sr. Campos do
Amaral, na ausencia do sr. Presidente e de mesma Lida a acta da sessão antecedente fica a
seus substitutos legaes, occupa a cadeira da do houYsobre a Mesa para se1· approvada qua n-
er numero lega l.
encia, na fórma do art. 2. · do Regi-
e de accordo com o artigo 3. · convi- EXPEDIENTE
para i. · e 2. · secretarios, respectivamen-
os srs~ Argemii'O de Rezende e Ferreira 1'e/egramma
Carvalho. .
Annunciando o expediente o sr. t. · secre-
Telegramma tario lê {t Cama1·a telegrammas dos srs. Senna
O SR . . 1° SECRETARIO traz ao conhecimento Figueiredo e Eduardo do Amaral communi-
Camara um telegramma do sr. Elias Theo- cando chegarem á esta Gapital amanhã, prom-
dente da Capital Federal commu- ptos para os trabalhos.-lnteirada.
har-se prompto para os trabal~os. Identica communicacão fez o sr. José Cus-
todio com relação ao sr." Alves de Lemos, fican-
do a Camara egualmente inteirada.
Communicações Nada mais havendo que tratar o sr. Presi-
dente convida os senhores deputados presen-
SR. FERREIRA DE CARVALIIO communica e a tes para nova sessão preparaloria amanhã á
fica egualmente inteirada que o sr. hora regimental e
Teixeira, por motivo de molestia, Levanta-se a sessão .
as primeiras sessões .
R. PEDRO LUiz communica e a Camara
egualmente inteirada que o sr. Moreira ACTA DA 3.A SiSSÃO PREPARATORIA DA
ha chegará a esta Capital a 14. CAMARA DOS DEP.UTADc;E, AOS H- DE JU-
mais havendo que tratar o sr - Presi- NHO DE i~f2
a oc; seus collegas presentes para
preparatoria, amanhã, á hora regi- PRESIDENCIA DO SR. VIEIRA MARQUES
Ao meio dia, feita a chamada, acham-se pre-
sentes os senhores: Vieira Marques, Raul
de Faria, Argemiro de Rezende, Ferreira de
Carvalho, Pedro Luiz, Campos do Amaral,
DA 2.• SESSÃO PREPARATORIA PA- José Custodio, Castello Branco, }fodestino
A 2.• SESS_,.,O OROlNARIA DA CAMA- Gonçalves, Moreil·a da Rocha , Raul Soares,
DOS DEPUTADOS AO CONGRESSO DO Firmiano Costa e Emílio Jardim, faltando
DE l\llNAS GERAES AOS 13 DE com causa participada o sr. Olympio Teixeira
DE 19~2. e sem ella os mais senhore ~.
I!I'IIESIDE:NClA DO SR . VIEIIU. MARQUE . Abre-se a sessão.
Lida a acta da antecedente e não havendo,
meio dia, presentes os senhores: Vieira quem sobre eUa faça observações ficou a mes-
Argemiro de Rezende, Ferreira de . ma sobre a mesa para ser approvada quand•
Pedro Luiz, Campos do Amaral, :houver numeoo legal. ,., "
i J;
4

EXPEDIENTE ACTA DA 5.a SESSÃO PREPARATOR IA D


CAMARA DOS DEPUTADOS, AOS i6 DEJ
Telegrammas NHO DE i9'12.
0 SR. f.O SECRETARIO lê a Ca mara telegram- PRESIDENCrA DO SR. VIEIRA MAHQUES
mas dos srs. Alves de Lemos, Pericles c Odi- Ao meio dia, feita a chamada , a e ta re
lon de Andrade, declarando chegarem á Ca- pond ero os senh ores: Vi eira i\larques, Raul de
pital, promptos para os trabalhos .-lntei- Faria, Argemiro .el e Rezende. Ferreira ele Car
rnda. valho , Pedro Llll z, Cas tcllo Branco , José Cus-:
O{fi cio todio, Campos do Am ara l, Raul Soa res, Mo-
desti no Conça lYes, Emilio .J ardim , Moreira da
O mt•smo Sr . Se cretario, traz aind a ao co- Rocha, Eduardo do Am:1ra l, P er i c ! e~ . Firmia
nh ecimento da Camar·a, um offi cio do sr. I. o no Cos ta, Silva Fortes, Tavares ele i\l ell o, Elias
secretario do ::ienado, comm unira ndo não ha- Th eotoni o, Scnn:1 Fi gueiredo, .loão Velloso
ver· num ero legal de se nador·es presentes Odilon de Andrad e, Styl il a, AlYes de Lemos'
para i11 sta ll açüo do Congresso amanh ã.-111- José AlYeS r.. Ne lso n de Senna, faltando, com
teirada, ca usa par ttt'tpada . os srnho1·es Ol Ympio Tei-
0 SR. PH ESIDE:iTE ma11da t:(Ue Se Officie ao SI' · xeira e .lo<lo Li ~bóa c sem ell a os mais se-
Presid ente do Estado commu nicand o não po- nh ores .
der se installa r· o Congresso amanhã, po r· não Abre-se a sessüo.
tet· ain da num ero legal de senhores deputa- Li da e pos ta em disc ussão a acta da antece-
do s presen tes e convida o;; seus co Ilegas para den te, tica rl la sobre a mesa .
nova sessão prepa t·atoria amanhã a hora regi- Havr ndo num ero lega l de senhores depu-
mental e lados 1wesen tes, o sr. Pr·esidente mallcla que
Levanta- se a srss:io. _se façam as cl ev id:1s communicações e sus-
pende ao; sessõP~ prrpn r·alorias :Jté que ve-
nha communicaç;lo do :-'r •mclo de hav er· nume-
ACTA DA 4." SESSAO PHEP AR ATORJ A DA ro l(•ga l dt~ sr:;. , enad ores presentes, afim de
CAMA RA DOS DEPt:TAI >OS AOS 15 DE .I U- er· in,-ta llaclo o Congresso.
NH O DE 1912. :\'ada mais haY•\ndo a tra tar·-se,
PHES IDE:iCIA po SH. \'!EIRA i\! ARQuES Lrva n ta-se a sessão.
Ao me io dia. feita a clr amada. acham-sr
presrntes o;; sr~. : n eira :\liwqu e,- . Raul dr ACTA IJA 6." SESS.-\0 PREPARATORlA DA
Far ia, Argemiro de Resrndc, Fern•i r·a de Car- CA.\ 1.-\.ItA DOS DEPUTAIJOS, AOS -1 i DE JU-
vallr o, Ped ro Luiz, Castello Branco, José Cus- NHO DE HH2.
todio, Cam po;; do Amar·al, Rau l Soares. Mo-
destino Con~,;a\Y es, Moreira da Rocha, Emili o I'HESIDEI\ CrA DOSH. YIEIR.~ 11.~HQL"ES
Jard im, Firmiano C.usta, Eclu ~ll'do do Amaral,
P eri c le~ el e Mendonça, Si!Ya Fo r·tes, Elias Ao meio dia, feita a clramada, se acham
Theo lonio. Tavar·es dt· .\! Pilo, fal tando com prese ntes os sen lr ores: \" ieil·a :llarqurs, Raul
cau:;a participada o sr. Olympio Teixeira r de Fal'ia, Argcmiro de Rezende, Ferre ira de
sem ell a os mais sen hores. Ca i·valho, Ped ro Luiz, Cas tell o Br·:mco, José
Custod io, Campos do Am a:·al, Raul Soi.t re~
A IJr e-~e a scs:;üo . M o d e~ tino <.;on t;a lvcs, :\Iorr ir·a da RoC'ha, Emi-
Lida c posta rm di:>c11ssão a acta. da antece- lio Jardim, Firm iano Costa, Ed LW rei o do _\m aral,
dente, fica a mesma sobre a mesa par·a ser Pericl es, Si h a Fo1·1es . Elia s ThP olonio, Tava-
approvada quando ho uYPr nu me1·o . I'es de l\l cllo, Senna Fi gueir·eclo , Jmio \'elloso1
Odilon de And1·ade, Nelson de Sen na , Jose
Alves , Alves de Lemos c Stylita, faltando , com
causa justifi c ~cla, os scnlr or·es Olym pio Teixei-
Teteg)'({mmas ra e Joiio Lisboa e sem rlla os mah sen hores.,..
Ab re-se a sess~io.
O SR. i .· SECHETAHLO traz no conh rcim cn-
lo dít Camara, lt'l rgram ma s fios srs. Silva For- Lid a a acta da antercrle nte. é a 111 f''!l1a ap-
tes. ~ e l~on de Senna, .Jost'· Alves, :::ity:ita c Jo~io pr·o,·ada c bem assim as do:> dia s -12 a 16 _
Vclloso, communicando chegarem h oje á Ca- 1-ilo ha exped ien te.
pital, promptos para os tl'a balh os . Inteirada. O ~ H. PnESIDE.'iTE diz q1r co fim da presen te
sessão é r eceber a cümmunica(·;lo do Se nado
Commtmica.gão relatiYamentc <'t ,·crifl car.:fio de ·numero legal
naq uella casa, afim de se podr.r ins lallar o
0 SR. FERRELHA DE CARVALHO commnni ca e Congresso.
a Camara fi ca egualmcnte inteirada . que o sr . Oflic ill
João Lisboa fa ltarú ns pri meiras sessões por
motivo de molcstia r m sua pessoa e de sua O SI' . 1. Secretario lô um oftieio do sr- i."
0

família. secretario do Se11 acl o, co mmunicando acha-


Nada ma1 s havendo 4u e tratar e não tendo rem-se prese ntes srs . se nadores em numero
aind a se verif.icado numero legal de srs. de- legal para a insta Il ação elo Con gresso e ter sido
pu\aclos ·presentes para instal1ação do Con- designado o dia ele hoje, ús 2 horas da tarde,
gresso, o sr. Prrsidenle convida aos seus co l- para essa solemnidade. _
legas para nova sessão preparatoria, amanhã, ~ada mais havendo a tr·atar-se o sr.Presidenr
á hora regimental e levanta-se a sessão. te convida seus colleg:ts para a sessão sole-
~e de installação do Congresso, hoj e, ás 2 qual serão, sem duvida, attendidas as
JOras da tarde, dev endo, porém, compa rece- suas necessidades, pelo acerto das me-
rem meia ho r·a an tes, afim de se proceder ao didas que houverdes de decretar no se!'l·
110rteio da Commissão de que tra ta o artigo 7.•
do Regimento Commtl.m, e tido de assegurar e im pulsionar o de-
Le vanta-se a sessão. senvolvimento moral c material do nosso
Estado.
ACTA DA SESSÃO SOLEMNE DE l ~ STALLA­ F oram sempre as mais cordeaes e
ç__O DO CONC R E~SU PARA A ~. " SESS .O am istosas as nossas relações com os
f>A 6.• LEGISLATURA, AOS 17 UE J UN HO poderes publicos da U nião e dos demais
DE 1912.
Estados da F edera ção Brasileira.
PR BoE.IDE ' CIA DO SH. BI AS F ORTES E m dezembro do anno passado , o E s -
A um a hora da ta r·de. fe ita a chamada , tado de Minas Geraes t eve a honra de
acham-se pr·escatcs os sr nl!ores: Dias L'or te,;, receber a visita do ex'mo . sr. dr. Jero-
Vieira Mar·ques, Pedro Dru mmond , Rau l de nymo de Souz a ~1o nteiro, illustre presi-
Faria, A1·gemi1'0 de Heze ndr•. Ferreira de Ga l·-
valho, Peâro Luiz, C:~s te llo nranco, José Cus- dente do visinho E stado do E s pírit o
toclio, Campos do Am aral , Ra ul Soa r·es, Mo- Sant o.
destino Gon çalYes, Morei r·a ela Rol'ha, Emí- S . exc . , com o patriotico intui to de
lio Jardim, Firmi ano Costa, Eduardo do Ama-
ral, Per·icl es, Silva Fortes, Elias Theolon io, encaminha r para üma sol ução honrosa,
Tavares de Mello, Senna Fi fíue iredo, João \' el- j usta e pacifica, as antigas questões de
l~so , Ocl!lon de -\._nd r·ade, Atyes de Lima, Sty- limites , que de ha muito vêm preoccu-
bta, Jose AlYes, i'i elson de Se nna , Josmo de pando a a ttenção dos governos dos E s-
Brito, So usa Vi anna, Gaspar Loprs, nton io
Martins, Andrade Botelho , Corneli o de Mello, tados amigos, accedeu gentilmente aos
Levindo Lopes, Mello Fr·anco, Ferreira Alves, desejos do governo de Minas Geraes,
Matta Mach ado, Gabriel San tos, Camillo de convencionando que a solu ção dessa
Brito, Ribeiro do Va ll e e Leopoldo Corrêa, questão secular se verificasse por decisã o
faltando com ca usa participada os sen lr ore:;:
Olimpio Teixei1·a c João Lisbóa c sem ella os ar bitral.
mais senh ores. D uran te sua curta permanenda nest a
Abre-se a sessão . Capital, t eve s. exc. opportunidade de
O sr. Presid ente diz que, na fôrma elo ar t. julgar o g rau de estima e consideração
7. • do Regimento comm um vae-se p1·oceder em que é tido pelo povo mineiro .
ao sorteio da com mi ssão qu e tem de r eceber
o sr·. Secretario de E~ lado, incu mbido de ler Do resultado das conferencia s que
a mensagem pre:-;idencia l. sobre tão importante assumpto tiveram
Para a referida comm isão foram so rteados os governos dos dois Estados, vo s dou
as srs . senador Hibei i'O do Va ll e e dep utados conhecimento em outro logar desta Men-
Nelson ele Senna e Argem it'O ele Rezende .
. Suspende-se a sessão alé que seja annun - sag em.
Clada a chegada do sr. Sec1·etario do l nterior. Ot•dt>m Jln b lic a
A's duas horas da tarde , se ndo :m nu nciad a
a·-chesad a. daq ucll e ill us lre sr·. Sec r· e ~ a ri o , R ei na em todo o Estado a mais com-
0 SI' . I re:;1den te J'r.abre a sessão c co nv1da a pleta tra nq uilidade .
com missão so r·trada a n1 mprir o se u dever .
A' s 6 1/2 da t arde de 28 de maio fin do,
In troduzido no reci nto com as fol'mali da-
des regimcntac,; o sr. dr·. Delfi m Moreira da foram os habitantes desta Capital pro•
Gosta Hibr it·o, toma assen to na :\lesa a di- fundamente emocionados p ela entrada
reita do SI'. P r e~ id e nte e se nd o-l he dad a a brusca e inesperada em suas ruas mais
palavra , procede a leitura da segu inte movimentadas de um g rupo de solda-
MENSAGEM dos da 9 ~ companhia de caçadores, aqui
estacionada, os quaes aggredi odo em
" 3 en'r.otos ~-em\nos d.o -eon.sttsso ~ e gis\a\i~o seus postos diversos g uardas civis , as-
d.o t_s\ad.o d.c ~nas 3erae;; sassinaram dois e fe riram mais tres des-
ses dignos mantened ores da ordem pu-
Em cu mprim ento de meu dever consti. blica .
tucional , venh o dar -vos noticia da mar- E st e facto , que provocou a indig na-
cha que ti veram os n egocios publicos do ção e a repulsa da população de Bell o
Estado, a partir de 15 de junho do anno H orizonte, repercutiu dolorosamente em
passado . todo o E stado.
E ' com a mais viva satisfação que De toda parte s urg iram protestos de
Dle congratulo com o po vo mineiro pelo apoio e solidariedade ao Gover n o, na
facto au!!picioso da vossa reunião, na decretação de medidas tendentes ao res-
6

i:abelecimento da ordem e punição dos :dente Francisco Salles tentou esforÇa,


criminosos . . damente sol vel-a pelo accordo directo
a·Govern ô do Estado tomou imme- I
e, por ta1 não se ter consegutdo
• , ap pellouJ
diatamente energicas providencias para . o P re sidente João Pinh eiro para a solu.
g arantir a ordem publica , reclamando do ção arbitral, celeb rando-se nesta Capital
Governo da União aque11as que, con - o con venio de 18 de agosto de 1908, que
ducentes ao mesm o fim, só poderiam j á conheceis.
ser tomadas pelos P oderes F ederaes. Para dar cumprimento a esse accor-
·Com a solicitude que era de se es- do, reco nheceram os governos interes-
perar do digno e honrado brasileiro que sados ser imprescin dível defin ir preli.
dirige os destinos do P aiz, essas me di- minarmente o obj ecto da controversia
das fo ram ordenadas se m demora e at- balisando o terreno contestado , nomea;
teudidos os justos re clamos do Governo o juiz arbitral, fixan do-lhe a competen-
do Estado. cia , est abelecer o statu quo, convencio.
Os responsaveis pelos nefandos cri· nan do a linha proviso ria extremadora
m es> entregues á justi ça local , serão das jurisdicÇões> e submetter previa-
regu larmente processados e j ulgados pe- mente o convenio á approvação dos Con.
los tribunaes competentes. g ressos E stadoaes e á do Federal, asse-
O povo desta Capital, como t odo o g urando, por esta fórma, execução á de-
povo mineiro, manteve-se , durante as cisão que fôr proferida .
tristes occurrencias, sempre calmo e Pelo accordo preliminar de 14 de
ordeiro, mas altivo e digno, reclamando j ulho do anno passado, verifi cado em
a reparação da affronta i rrogada á nossa Bello Horizonte, foi determinado o ter-
civilização, sem jamai embaraçar a ac- reno contestado, o qual é constituído
ção dos Poderes Publicos , não lh es fal- pela área comprehendida entre a Serra
tando com o respeito e acatamento de- Geral (desde a do Caparaó até á do Es-
vidos . pigão) , o rio Doce (desde a serra do Es·
Limites do Es tudo pigão até á foz do Manhuassú), o rio
Manhuassú (da sua barra até á do José
Das penden cias sobre fronteiras , que P edro) e o rio José Pedro em toda· a
o E st ado de Minas mantém com os que sua extensão.
com elle convisinham , litígios que n ão Convencionou-se ainda fazer- se , por
creou mas que lhe h erdaram a Provín- commissão mixta, o levantamento to-
cia e a Capitania,-duas estão encami- pographico desse territorio litigioso, di·
n hadas para definitiva solução , sendo ligencia t ecbnica que foi ultimada em
uma (com o Estado do E spírito Santo) novembro do anno passado, tendo-lhe
p elo juizo arbitral, c ou tra (com o Es- dado ex ecução, por commissão do Go-
tado de S . Paulo) pelo accordo directo . verno de Minas, o engenheiro d r. Al-
T enho fundada esperança de que os varo da Silveira.
demais casos de limites contestad os se- A terceira clausula do accor do preli-
r ão removidos por fór ma similhan te, minar preceituava que, concluída a veri-
pois q ue os esclarecidos governos dos ficação technica, os presidentes dos dois
outros Estados visinhos têm empenho Estados consagrariam ao assum pto a ur-
eg ual ao meu em derimir de vez qu es- g ente attenção que o mesmo recl amava,
tões que empecem a actividade admi- procurando solução directa, e, n ão sen·
nistrativa estadoal, prejudicam grave- do esta possível, nomeando e approvan-
mente as populações das zotias frontei- do o arbitro, ao qual se commetteria
riças e não se compadecem com a har- a decisão de litígio.
monia federativa e com os la ços de · Para esse fim, tive a honra de rece-
união indissoluvel que vinculam a P a- ber a visita do Presidente do Espírito
tri a Brasileira. Santo, que a esta Capital se transpor·
. A defesa dos justos interesses mi- tou, em dezembro do anuo findo .
neiros nas questões de limites preoccu- Apesar da boa vontade e cordeali·
p ou sempre os meus antecessores no dade que animavam os chefes dos go-
Governo. vernos dos dois Estados, não consegui··
Quanto á di vergencia sobre ·a linha ram sol ver directamente a divergencia,
de confins entre o E stado do Espírito . convencionando, a 18 de dezembro,: a •
Santo e o de Minas Geraes , o P resi- constituição do juizo arbitral. ·
· O noine que se impunha, sem c6n- cordando o de Minas em ,. m antido o
traste, para encargo desse vulto, era o pensamento dominante do . a ccordo de
do Barão do Rio Branco, que foi o esco- 1903, ser-lhe dada nova redacção, de
lhido ·e que acceitou a investidura . modo a conter regras Claras, certas e
}1. morte do glorioso brasileiro pri· indefectíveis, que tornassP.m facil . e
vou.o paiz de mais esse serviço, que elle prompta a discriminação provisoria,
prestaria , com sacrificio e com dedica- guiado ra da solução definitiva.
ção á Patria, por elle tanto amada e en· A proposta mineira de 7 de dezembro
grandecid a. de 1911, modificada em leves pontos
P ara substituil-o, previra o convenio pela contra-proposta paulista de 28 de
de 18 de dezembro a constituição de um fevereiro, foi reduzida ao convenio de
tribunal arbitral, presidido pelo mar~ que vos dou conhecimento .
qu ez de Paranaguá. Com o trespasse Nesse accordo procurou-se regular
!!.e ste venerando brasil eiro, occorrido com precisão e nitidez - a data do
quasi ao mesmo tempo que o do Barão statu quo a ser definido, o criterio de
do Rio Branco, o Presidente do Tribu- sua averiguação, a consequencia do tra-
nal Arbitral será nomeado pelos dois ar- çado da linha de jurisdicção provisoria.
bitras escolhidos , a aprazimento dosEs- Convencionou-se restaurar o estado
tados contractantes . de facto existente a 15 de novembro
. A confiança no bom direito que sus- de 1889. Além da grande data n acio-
tentamos, a segurança da prompta e nal que é , expri:ne a elevação das an-
definitiv a solução da pendencia, a neces- tigas Províncias a Estados, com os ter-
sidade de pacificar a região contestada e ritorios que constituíram as circumscri-
o compromisso explicito de que a linha pções do Imperio. Os títulos que, por
provisoria não poderia ser invocada pe- tal criterio, servirão de base á discri-
los contendores . como facto demonstra- minação, serão colligidos nos ar c h i vos
tivo de posse, nem pelo arbitro como publicas e particulares, operando-se
fu ndamento de direito de equidade-:fi - com calma a sua apuração, o que se
zeram com que convencionassemos o não verificaria, si, adaptando uma data
statu quo definido na clausula setima do futura ou a do momento, se provocasse
accordo de 18 de dezembro. a agitação na frontei ra, pela possibi-
. O Congresso do Estado do Espírito lidade de cada qual, pelos documentos
Santo já approvou o convenio, que, em feitos adrede, eleger o Estado de sua
m ensagem especial, será submettido á predilecção.
vossa apreciação. A não ser no trecho de extremação
Si fôr tambem approvado pelo Con- pacifica, que o convenio define, e no de
gresso Mineiro e merecer a homologa- terrenos devolutas, em que a linha obe-
ção do Federal, estará, em período re- decei á desde logo ao criterio que deve
lativamente breve, derimida a antiga guiar a delimitação definitiva, - o pro-
pendencia que se vem tornando sem- cesso de averiguação do statu quo é o
pre mais grave, á medida que o territo- das clausulas primeira, segunda e ter-
rio disputadiJ se vae povoando . ceira do convenio de 25 de maio, o das
-A 25 de maio deste anno foi assi- divisas particulares, selecciona dos os ti-
g nado em S. Paulo pelos representantes . tu los pelo seu valor juridico .
dos P residentes dos Estados interessa- · A linha demar catoria assim verificada
dos o convenio para provisoria demar- será, é bem de s uppôr , caprichosa e
cação das fronteiras e base do traçado ·atormentada. Servirá, porém, para pro-
definitivo da linha limitrophe. . visoriamente discriminar as jurisdicções,
Em 1903, tinham sido accordadas tranquilizando toda a frontei ra, e para
«Ínstruc ções» para esse fim . A pratica, base do traçado da definitiva , o qual,
porém, do processo então combinado re- fazendo as devidas compensações, apro-
velou-as defectivas e inexequiveis,- o veitará os naturaes accidentes geo·
que levou o Governo de Minas Geraes graph icos , para tornar viva e inconfun -
a denunciar, em 1909, esse convenio dível a extremação permanente .
proviso rio. Levando ao voss0 conhecimento a pha-
A esclarecida e p atriotica iniciativa se preparatoria do accordo para discri-
do g overno de S . Paulo reabriu, o anno . mina ção dos limites com o E stado de
passado, as negociações a respeito , con - ·S . Paulo, ap ressar-me-ei em submette r
8

á vossa apreciação e approvação o que Paragrapho unico. · As decisões sobre


de definitivo convencionarem os gover- confiictos de jurisdicção, proferidas pelo
nos dos dois E stados. Supremo Tribunal F ede ral, serão con.
E' deste theor o convenio recente- sultas sob o .::riterio de sta~ iu:>trucções.
mente celebrado : a) O Chefe da Co mm i~são Geographi.
TERMO DE CONTRACTO FIRMADO ENTR E O GOVERNO DO
ca e Geolog-ica do E st ado de S. Paulo e
ESTADO DE S. PA ULO E O DO ESTADO DE !\fiNAS o engenhei ro para eo:;se fim nomeado
GERAES, RELATIYAMEI>TE AOS L IMITES ENTRE OS pelo Governo <lo Estado ele Minas Ge.
DOIS E TADOS
raes, traçarão no ruappa a linh a provi.
Aos vinte e cit:co dias do mez de soria de limites en tre os dois Estados,
maio de mil noventos e doze. nesta Se- a qual será a do stat11 quo existente a
cretaria de E st ado dos N egocios da 15 de novembro de 1889 .
Ag ricultura, Commercio e O bras Publi- Para es~e fim se utilizarão dos do.
cas , compareceram os srs. dr. F. Men- cumentos a que se refere a ch usula 1~,
des Pim entel, com poderes es peciaes ou, em falta destrs, os que se seguirem
por parte do Governo do Estado de e das fo lh as t opographicas da região da
Minas Geraes e engenheiro civil João f ronteira , publicadas pela Com missão
Pedro Card0so, chefe da Co mmissão Geographica e Gt' ologica de S . Paulo,
Geographica e Geologica, in vestido de a proveitando-se tambem os trabalhos
eguaes poderes,por parte do Governo do executados pel a extincta Commissão de
Estado de S . Paulo, e accordaram em Li mites de Minas Geraes.
executar as instrucções abaixo transcri- Os engenheiros poderão, por si ou por
pta,o., que deverão se r obse rvadas nos pessoal t echnico de sua co nfiança. trans-
trabalhos de levantamento da linh a di- port a r- se ao p onto da fro nteira, que de-
visaria representativa dos limites entre mande verificaçã o pessoal em face dos
os Est ados de Minas e S. Paulo: - docu mentos guiadores do le,·antame':1 to
da linha provisoria de extremação .
lN STRUCÇÔES QUE DEVD! SER OBSERVADAS · NoS
TRABALHOS DE LEVANTA)It:NTO DA LINH A DIVI-
Em caso de divergencia, della se la-
SOR!A REPRF.i:;ENTAT!YA DOS LIMITES ENTRE OS Es• vrará term o circumstanciado e m dupli-
TADOS DE MINAS E S . PAULO . cata, para ser remettido a os governos
O criterio de averiguação do statu interessados, os quaes procurarão em
quo a 15 de novembr o de 1889 obdecerá prazo breve decidir a controversia. Os
ás seguintes bases , prevalecendo umas trabalhos , porém, não se interromperão
sobre as outras por ordem de collocação, por esse m otivo, e proseg uirão nos pon·
e só se adoptando ou se utili zando as tos em que n ão houver dissídio entre os
posteriores em falta das anteriores: t echnicos.
b) - N o caso de serem encontradas
1 :) linha d e divisas dos títulos de pro-
terras devolutas na zona limitrophe, a
priedade particular, prevalecendo os
linha divisoria será traçada atravéz das
mais modernos sobre os mais antigos ,
mesmas, de maneira a ligar pelo modo
tendo-se em vista a data de 15 de no-
mais simples e natural os trechos veri-
vembro de 1889, e leva ndo-se em conta
ficados nas propriedades particulares
o Jogar de registro (transcripção ou ín-
confinantes .
scripção) do titulo,- ou o termo ou co-
c)- Dentro do pra zo de 18 mczes, os
marc a do inventario, partilha ou divisão,
governos interessados se habilitarão
-ou o t erm o ou comarca e m que tiv4:!r
com os doc umento'> mencionados, e os
sido passada a cart a de arremata ção ou
seus representant es tec hnicos, de posse
de a djudicação; em falta de taes dados ,
delles, darão começo ao assign alamento
applicaremos as seguintes bases:
g raphico das di visas provtsorias .
2~) o Jogar em que fo ram passa dos os Todas as questões de div·isas na fro n-
títulos , si o tiverem sido em districto, teira poderão, no entre t anto, ser removi·
termo ou comarca da fro nteira; si se das immediatamente , u ma vez que satis-
tratar de titulo particular, o Jogar, em façam ás exigencias das «lnstrucções».
que tiver sido pago o imposto de trans- d) -- O rio Grande, a partir da ponte
missão de propriedade ; do J agu~ ra da E. F. Mogya n a , até a sua
3 '~) pagamento do imposto de 1889, juncção com o rio Paranahyba, fica
pre valeceudo os provinciaes sobre os de sde j á servindo d e linha de statu
municipaes e os ruraes sobre os pessoaes. quo .
9

e) - Traçada graphicamente ·a linha Para tal fim, foi expedido o regula-


provisoria d é lil_llites e approvada ella mento n. 3.407, de 16 de janeiro deste
pelos governos mteressados , fica:rá re- anno, no qual foram estabelecidas re-
gulando os limites inter-es t adoaes de gras tendentes á simplificação e celeri-
S. Paulo e Minas , até que o litíg io de dade do expediente.
fronteiras seja de finitivam ente resol- A Secretaria foi transferida para um
vido. n ovo predio adquirido em vantajos as
Para este fim se accordarão n ovas In- condiçõ es pelo E stado, e o seu p essoa'!.
strucções, que r egularão a composição cuja insufliciencia p a r a as n ecessidades
da commissão mixta, o criterio guiador do ser viço era m anifesta, foi a ugmen-
da discriminação definitiva, o m odo de tado de dois f unccionarios. sem que a
agir e o prazo para a ultimação da dili- reforma acarret asse aos cofres publicas
gencia techuica. gra_nde onus , po is a differença p ara
E , po r haverem assim combinado, ma1s sobre a ver ba votada não excede
iavr ou-se o presente cont ract o, que, de- de 4:300$000 .
póis de lido e a chado con fo rme, vae
ãssignado pelos r eprese ntantes dos go- D e l eg:1d o s
vernos interessado s , aci ma n omeados.
Eu, Lourenço A rantes J u nior, dacty · Em virtude de disposição da lei n.
log rapho da Dir ectoria Ge;·al da S e- 552, de 18 de agosto de 1911, fo ram
cr etaria de Estado dos N egocios da creados os delegados formados em di-
Agricultura, Comme~ci o e Obra~ Pu- t:eito para t erem exer cício nas sédes
blicas, o e-crevi e extrahi a presente das comarcas fixadas na tabella A da
copia que tan .bem vae assignada pelos lei n . 375, de 1903, com jurisdicção
mesmos representantes . - F . Me1zdes Pi- nos respectivos te r mos .
mentel. - 'João P. Cardoso . Os lagares, em sua m aioria , estão
Fot·c;·a Publica providos , t endo a medida m erecido ge-
raes a pplausos e produ zido os m ais sa-
Continúa a ser feito com t oda a regu- tisfactorios result a dos.
laridade o serviço de policiamento do
E stado pela Força Publica. Presentemente o corpo de auctorida-
V erificado ser insufficiente o numero des p oliciaes em Minas compõe-se de
de 2.000 praças, para attender ás neces- um Chefe de Policia, dois deleo-ados
sidades ordinarias do policiamento, o auxiliares, 71 del egados formados~ nas
Congresso determinou, no a rt. 7, 0 da lei sédes das comarcas , 65 delegados lei-
n. 557, de 31 de agosto de 1911 , gos, n os m u nicípios, 722 subdeleo-ados,
fosse o effectivo da Força Publica ele- uo:; districtos, além dos resp;ctivos
vado a 2. 600 praças. Dando ex ecu ção a supplentes .
essa aucto rização legislativa, foi promul- Carcereiros.
gado o dec. n. 3.387, de 26 de dezem-
bro ultimo. Ainda pela citada lei n. 552, foram
Esse effectivo não está ainda attin- os vencimentos desses funccionarios
gido, apesar do grande numero de can- regulados pela tabella a que se r efere a
didatos a serem alistados, dentre os art. 3?, m elhorando-se o da maioria
qu aes tem sido feita a escolha das novas delles, com excepção apenas dos das
praças, · obedecendo-se ao mais esc ru- cadeias de m aior movimento, que já
puloso exame e observancia das condi- percebiam gratificações , agora incorp o-
ções l egaes·. ra das aos seus or denados .

Secr c lar i a da Polic ia Gabin ete iU edico -J egal.

De accor do com o art. 7 da lei n. Para attender aos r epetidos casos e m


516, de 31 de a g osto de 1910, foi r eor- que a justiça exige a perícia scientifi-
ganizada a S ecretaria da Policia , at- ca, foi creado, em obediencia á deter-
tribuindo-se -lhe a ex ecu ção de di,rersos minação contida em lei do anno proxi-
serviços que, anteriormente nella co- mo passado, um gabinete medico-legal,
meçados, só se iam completar na S ecre- que tem prestado bons serviços, já na
taria do Interior, o que importava em Capital, já em municípios circumvi-
jnutil duplicata de exame dos papeis. sinhos. ·
-lO

· Gabinete de IdentJficação e Estaüstlca de 1911, para execução de cujo dispo-


crhn.inal sitivo foi expedido o regul. n. 3. 409
Vae esta repartição annexa á Se- de 16 de janeiro do corrente anno:
cretaria da Policia satisfazendo cabal· D'ella foi, ha pouco, destacada uma tur-
mente aos fins que determinaram sua ma para a aprendizagem do serviço de
proxima creação. bombeiros, na Capital Federal, tendo
Reorganizado pelo dec. n. 3.408, já o governo adquirido apparelhos pro-
de 16 de janeiro ultimo, tem o gabine· prios para extincção de incendios.
te adquirido consideravel desenvolvi-
mento. P enite nci arias e CoJonias Corrcccionaes
Actualmente, além dos casos de iden-
tificação , applicavcis á delinquencia, P elas leis n s . 552 e 567 , foi o gover-
cuja cifra accusa neste exercício nota· no auctorizado a fundar uma Peniten.
vel augmento , em confronto com o ciaria e duas Colonias Correccion aes.
anterior, e dos de identificação espon- Para esse fim se fez acquisição da fa -
tanea consistente na expedição das car· zenda da «Boa Vista», nas proximida-
teiras destinadas á prova, quer da identi· des desta Capital, a qual offerece todas
dade pessoal, quer da conducta social, as condições para a installação desses
novos registros estão sendo feitos como estabelecimentos, que, dentro de pe-
o de praças da Força Publica, guardas queno prazo, poderão estar funccio-
civis e motoristas, devendo em breve a nando.
medida estender·se aos conductores dê Assistcncia a -""Jienados
vehiculos em geral .
Nas filiaes já existentes, as identifi· Continúa a Assistencia a Alienados,
cações criminaes se têm realizado com que o Estado mantém em Barbacena,
regularidade, sob as vistas dos respecti- a prestar optimos serviços aos enfer-
vos delegados. Recentemente, foi ins· mos que a ella são recolhidos. Recen·
tallada uma filial em S. João d'El-Rei, temente, foi adaptado, a exemplo do
dentro de curto prazo, sel-o·ão tam- que se dá nos melhores manicomios do
bem as de Ouro Preto, Mar de Hespa- mundo, o regimen do trabalho mode-
nha, Ubá, Viçosa, Montes Claros, Cal- rado para os loucos tranquiilos, para
das e Curvello. o que se instituiu uma colonia agrícola,
Em janeiro deste anno, foi a Policia onde elles se exercitam nos mistéres da
Mineira convidada a tomar parte no agricultura e de algumas pequenas in-
Convenio Policial que se reuniu em S. dustrias.
Paulo a 7 de abril, tendo enviado um Installada em terras da fazenda de-
representante , que, por parte do Esta- nominada «Usina» , adquirida pelo Esta·
do, assignou diversas conclusões de in- do, com pequeno dispendio, foram as
teresse geral e tendentes todas a roboo- bemfeitorias alli existentes adaptadas ao
tecer os élos de solidariedade que entre abrigo de 60 enfermos, vinte dos quaes
si devem manter as policias estadoaes, já se entregam effectiva e voluntaria·
na grande obra da defesa social. mente ao trabalho.
A estatística criminal , abrangendo As despesas com o custeio dessa Co·
dados sobre estabelecimentos de reclu- lonia não são avultadas e tendem a de·
são, delictos em geral e prisões effe- crescer proporcionalmente ao augmen-
ctuadas, vae sendo executada normal- to da producção dos terrenos, devendo
mente, com assigoalado proveito para a transformar-se futuramente num cellei-
acção da policia, que, como qualquer ou- . ro da Assistencia, àe que é, aliás , co m·
tro serviço administrativo, não póde pres- plemento in dispensa ve1. Pensa o Go-
cindir dos ensinamentos que a língua· verno em desenvolvel·a, ampliando·lhe
gem dos algarismos fornece. a <::a pacidade, de sorte que. ao lado do
resultado material, appan:ça o verda-
deiro proveito decorrente da instituição,
Esta corporação, que teD;I prestada á isto é, o conforto physico e o relativo
Capitàl os mais relevantes ser.viços, fui llivio para os soffrimentos dos infeli'-
:Féorganizada, de · conformida;~e . cóm • O' zes segreg.ado_s do seio da sociedade, por
art. 8. • da lei n. 557, de 31 de agosto ·hav:erem perdido o uso da razão. . .
'li·

Magistratura Juizes municipaes

Nenhuma modificação se deu na or- Excepto os termos de Estrella dó


ganização judiciaria do Estado, por não Sul, S. Antonio do Morlte, Carmo dó
ter sido votada nenhuma lei que viesse Parnahyba, Fructal e Viçosa, estão
alterar o systema da lei n. 375, de 1903. todos os mais providos dos respectivos
Os juizes e Tribunaes do Estado ~une­ juizes municipaes.
danam dentro da orbita que lhes foi Pr~motores de justiça
traçada pela lei, cumprindo-me regis-
trar, com verdadeiro desvanecimento, Das 87 promotoriàs existentes no Es-
que cada vez mais se elevam no concei- tado, estão vagas apenas as de S. Do~
to publico os magistrados mineiros, mingos do Prata e Estrella·do Sul.
pela honestidade e imparcialidade que, Officios d e justiça
em geral, exprimem os seus julgados Tem havido grande movimento no
e decisões. serviço de provimento definitivo das es-
Tribunal da Relao;ão crivanías de paz dos districtos, provÍ•
mento que h oje é feito pelo Pt:esidente
No período decorrido da minha ulti- do Estado r 4.r-v i do art. 6. o, da lei n.
ma Mensagem deu-se o seguinte movi- 547, de 27 de setembro de 1910, obser-
mento neste Tribunal: na sessão de 8 vadas as instrucções expedidas pela $e-
de janeiro do corrente anno, foram ree- cretaria do Interior.
leitos presidente e vice-presidente os ín- Fôro da _Capital
tegros desembargadores Antonio Luiz
Ferreira Tinôco e José Antonio Sarai- Desde 26 de agosto do anno passado,
va; por decreto de 21 de març_o ultimo, está funccionando o fôro desta Capital
foi aposentado o venerando desembar- ;no novo Palacio da Justiça.
gador Ferreira Tinôco, tendo sido cha- Com a construcção deste edificio e
mado á sua substituição, por decreto 1consequente installação do Tribunal da.
de 26 do mesmo mez, o digno magistra- Relação e Fôro da Capital, despendeu
do, dr. JoséJacynthode Az~vedo Baeta, 'o Estado a quantia de 794:76-9$472.
então juiz de direito da comarca d"e
Custas jt•dlciarfas
Barbacena; em sessão de 27 de março,
foram eleitos presidente e vice-presi- Em minha Mensagem do anno pasaa-
dente os desembargadores José Anto- do, chamei vossa attenção para essa
nio Saraiva e Edmundo Pereira Lins. rubríca orçamentaría de despesa, qtie
soffre annualmente um movimento ascen-
Precurador e Snb-P••oeurador do Estado icional.
Continuam no exercício destes im- Em 1910, a despesa subiu a •.....•
portantes cargos, onde inestimaveis ser- 1302:392$795; em 191!, essa despezá. at-
. vão prestando á causa publica, os 1tingirá a 333:609$115, liquidados todos
. Antonio Rodrigues Coelho Junior ' os compromissos .
Tendo sido a verba votada para esse'
• Heitor de Souza.
anno de 200:000$000 1 verificar-se-á um
Juizes d e direito deficit de' 133:609$115.
O Governo tem empregado todos os
Estão vagos os cargos de juizes de meios ao seu alcance na :fiscalizaç~o
4ireito das comarcas de Barbacena e desse serviço ; não obstante, a despesa
lstrella do Sul. cresce de anno para anno.
Tendo sido, pela tabella A da lei n. Uma medida legislativa se impõe no
375, de 1903, mantidas 71 das antigas sentido de o regularizar; ao contrario.,
COtnarcas do Estado, funccionam ainda é indispensavel qu~ a respectiva rubrica:
86, inclusive 15 das supprimidas por orçamentaria seja dotada: de credito suf-
aquella lei. ficiente .
Foram providas de juizes de direito,
1108 termos da lei n. 496, de 1909-, com- Directoria de Dyglene
binada com o art. 29 da lei n. 735, de A Directoria de Hygiene agora instal-
1903, as comarcas de Varginha, Itabira lada com a:s condições necessarias àd
do Matto Dentro e Serro. bom andámento de seus trabalhos·, ~w
A. c.-2 predio que servil'a. á- Director.ia. da> Agrl-
cultura, vae desenvolvendo a organi- Campo e Bello Horizonte, que rece-
zação do serviço de hygiene do Estado, beram, respectivamente, um e cinco
organização iniciada de dois annos a contos.
esta parte, com a melhoria das installa- Para construcção e manutenção de
ções existentes e accrescimo de novos pavilhões destinados a tuberculosos, nas
e importantes departamentos. cidades de Barbacena, Itajubá, Campa-
O laboratorio de analyses chimicas nha, Marianna e a. Liga Mineira contra
inaugurado em 21 de abril proximo a tuberculose, despendeu o Estado a
passado, está perfeitamente apparelha- q~antia de 29 contos. Foram ainda
do para quaesquer trabalhos analyti- subvencionados 16 Asylos de Orphams.
cos, notadamente os que se referem á De conformidade com a lei n. 502, de
bromatologia e aos exames para fins 1909, continúa a Santa Casa da Capital
judiciarios. a ter mais a subvençã o annual de
O serviço de desinfecção vae melho· 24:000$000, e a Associação Beneficente
rando, dia a dia, principalmente na de Cataguazes a de 3:000$000.
Capital. Em virtude da disposição da lei n.
Em 1911 elevou-se a 872 o numero 570, de 1911, foram pagas aos hospitaes
de predios que receberam tal beneficio. e casas de caridade de Pitanguy, S. Rita
Em 21 de abril proximo passa do, foi do Sapucahy, Carangola, Ouro Fino e
inaugurado o :.Oesinfectorio Central da Uberaba, as quotas votadas em leis an-
Capital, cuj<1; construcção obedeceu a teriores e cahidas em exercício findo, na
todas as exigencias aconselhadas pelo importancia de 49:000$000.
fim a que se destina. Soeeoa•ros l)Ublicos
Estado s auil a rio
As despesas com este impo rtante ser-
Durante o anno findo, grassou em viço diminuíram sensivelmente em 1911.
div ersos pontos do Estado a molestia Assim é que, tendo attingido em 1910
por uns denominada «alastrim », por á importancia de 383:436$ 411, em 1911
outros <varíola attenuada», sempre com dispendeu-se a Romma de 340:857$207,
caracter de benignidade, occasionando ou menos 42:679$ 204 que no exercido
limitado numero de obitos. anterior.
Em algumas localidades desprovidas E' de notar que por esta verba foram
de condições elementares de hygiene, custeadas as despesas com a constru-
surgiram ca sos de infecção typhica, cção dos predios destinados ao Desin-
constituindo p equenos fócos epidemicos, fectorio e L aboratorio de Analy ses, com
logo combatidos. a acquisição de m obiliado, de substan-
Si não fossem as duas molestias r efe - cias chimicas e com div er sas obras e
ridás; as quaes, aliás, pouco pezam na custeio do Hospital de Isolamento .
apre ~ iação g eral, poder-se-ia considerar
excellen t e o estado sanitario · no anno
proximo findo. A lei n. 556, de 30 de agosto do anno
Notadamente em Bello Horizonte, foi passado, deu nova divisão administrati-
o mais lisonjeiro, não obstante extensas va ao Estado, creando municípios ..e
epidemias de sarampo e coqueluche , ás districtos e supprimindo algu ns dis-
quaes p oucos recep tiveis conseguira~ trictos.
escapar , sendo, entretanto , a mortah- Satisfeitas pelos habitantes de varias
dade relativamente pequena . muuicipios e districtos ultimamente crea·
A tuberculose, que fiagella os centros dos as exigencias do art. 16 da citada
populosos , occasionou 47 obitos , durante lei, foi desig nado o dia· para se realiza·
o anno , ou seja, um coefficente inferior rem as eleições dos respecti vos ve reado-
ao que accusam as estatísticas das gran- res e juizes de paz .
des capitaes. EJei~·õ cs f "cdc a•acs
Assisteueia Publica A 16 de julho do anuo findo. dia
· Durante o anno de 1911, o Estado marcado pelo dec . n. 3.189, de 31 de
subvencionou 70 casas de caridade, maio do mesmo anno, para se realizar a
sendo fixada a quota de 2:000$ 000 a eleição de um deputado pelo 5. o distri·
cada uma, com ex cepção das de Abre cto na vaga do actual senad,or dr.
13

J'rancisco Alvaro Bueno de Paiva, effe- Além dos grupos, contam-se 1 0614
ctuou-se a mesma eleicão, sendo eleito e!lcolas singulares, das quaes estão pro-
e reconhecido o dr. Eustaquio Garção vidas 1. 383 e vagas 231. Existem
Stockler. mais 93 lagares de professores adjun-
A 30 de janeiro ultimo, realizaram-se ctos, não estando. providos apenas 9. Si
em todo o Estado as eleições para reno- o movimento da m :1tricula é animador,
vação dos r epresentantes de Minas no a frequencia não corresponde ainda aos
Congresso Federal, t endo sido reconhe· desejos da administração o Os dados
cidos os candidatos diplomados pelas estatísticos, que vão em seguida, de-
respectivas juntas apuradoras. monstram o movimento escolar doEs-
tado nos annos de 1911 e 1912. até a bril.
Eleiçõe s E s t a doaes '
Funccionaram, no primeiro semestre
Com o fallecimento do benemerito mi- de 1911, 80 grupos em cidades e vlllas
neiro dr o Antoni o G onçalves Chaves, e 16 districtaes. A matricula foi de
abriu-se uma vaga no Senado Mineiro. 29.984 alumnos. Em egual período fun-
Pelo deco n . 3'.425 , de 13 de j aneiro ccionaram 325 escolas urbanas, 979 dis-
l!ltimo, foi designado o dia 31 de março trictaes e 11 coloniaes, c0m a matricu-
para el eição e preenchimento dessa vaga . la de 87.651 alumnos ; nas escolas que
Pelo Conselho Deliberativo da Capital, se installaram, mas não funccionaram
incumbido por lei da apuração dessa durante todo o semestre , 3.079 alu-
eleição, foi diplomado o dr. Gabriel de mn os . O movimento total em t odos os
Oliveira Santos. grupos e escolas foi de 118 o714 alu-
mnos, ou, mais 9. 685 que no 1? semes-
Eleições muuicipaes c d e juizes d e paz
tre de 19100
- O Governo, usan do de autorização No 2. 0 semestre funccionaram 84
-expressa na lei n. 558, de 9 de setembro grupos, 320 cadeiras urbanas , 853 dis-
de 1911, expediu, com o dec. n. 3.331, _ trictaes e 162 ruraes, com a matricula
de 2 d e outubro desse anuo, o novo re- de 122.976 alumnos, ou mai.s 80128
gulamento eleitoral. que no 2.• semestre de 1910.
Foi designado o dia 31 de março Em 1912, até 30 de abril, funccio-
findo para se realizarem as eleições mu- naram 92 grupos, 1.301 escolas isola-
nicipaes e de juizes de paz em todo o das, com a matricula de 124.755 alu-
Estado, inclusive nos municípios e dis- mnos. Si a este numero accrescentar-
trictos ultimamente creados pela lei n. mos 15.890 alumnos matriculados n as
556, e onde os habitantes satisfizeram escolas municipaes e particulares, cujos
ás e:xigencias dessa lei. Essas eleições, dados a Secretaria conseguiu apurar,
bem como as outras de que vos dou teremos um total de 140.645 alumnos.
noticia, correram na melhor ordem e ab- Esta somma não representa, entretanto,
soluta calma, havendo a mais completa a totalidade dos alumnos que rec ebem
liberdade de voto, garantido pelo Go- instrucção primaria em Minas, visto
verno, nos t ermos legaes. serem deficientes os dados relativos ás
Insh•uc~·iio Jll'imar ia
escolas municipaes e particulares e al-
gumas estadoaes isoladas qu e deixaram
O ensino p rimaria no E:>tado conti- de remetter os necessarios dados .
núa a merec er do Governo os mais se- A frequencia escolar no anno de
. rios cuidados e dedicada attenção. 1911 apresenta uma porcentagem de
O regulamento n . 3 0191, de 1911, 55 °/ 0 sobre a matricula.
consolidou as leis do ensino publico do A frequencia legal apurada é a pre·-
Estado e vae sendo executado e produ- vista pelos arts. 237 e 238 do regul. n.
zindo os seus effeitos. 3o191, de 9 de junho de 1911, os quae s
O ensino primaria, como sabeis, é consideram co mo tendo frequencia men-
.Proporcionado pelos grupos ~scolares , sal , o alumno que comparece, no mini-
. escolas isoladas, districtaes, urbanas, mo, a 15 lic ções, em cada um dos m~zes
rurae s e nas colonias . Estão creados do anno, e semestral o alumno que com-
110 grupos escolares; destes, com func- parece a 75 licções , no mínimo, durante
cionamento regular, 92 ; os demais estão cada semestre do anuo lectivo. Nesta
.em trabalho de organização o Capital e nas principaes .cidades minei-
44

ra:s, ·é notavel o ·desenvolvimento da fre- fim de funccionarem nellas as escol


qt'fencia nas escolas, ao passo que este publicas. Dura11te o anno passado e
decresce nos municípios e districtos principio deste, houve 27 doações 4
afastados da zona mais m ovimentada. immoveis, entre casas e terrenos. O pa
A diminuição da frequencia nesses lo· trimonio escolar contin úa assim a au.
gares deve ser attribuida ao pouco amor gmentar consideravelmente com a iu•
á instrucção, ainda mesmo a mais ele- corporação de novos predios adquiridoa
n:(tntar, e á fa.Jta de recursos da popu· ou construidos pelo Estado e doados pe.
láção. las Camaras e particulares, não sendo
(;aixas e s colares exaggerado calcular-se em dois mil cou.
tos o valor dos predios existentes .
..As Caixas el)colares destinadas a fa-
cilit ar estimular a frequencia das es- Esco la infantil
colas, pelas re compensas e p remios.con-
çedidos aos alumnos assíduos e soccor- Creada pelo dec. n. 2. 287, de 3
ro.s .aos menos fav.oreci.dos da fortu- de novembro de 1908, tend o por objecti-
na, concorrerão, certamen.te, para que a vo o desenvolvimento intellectual e pre-
f.requencia attinj a em breve a uma pro- paro prévio para o curso primario de
pQrção mais animadora . creanças de um e outro sexo, desde 4
Estas instituiç.õ es vão sendo creadas até 6 annos de edade, a Escola Infantil
.em quasi todos os g rupo.s escolares e vae preenchendo cabalmente os fins de
ew muitas escolas isoladas, devido á ini- sua fundação .
d ativa do.s respectivos professores, for- A matricula e a frequencia de alu-
temente animada pelo povo, mnos têm sido tão elevadas que o pre-
A reforma de 1906 creou as caixas dio primitivo já se tornava insufficien-
es.c olares e o regul. n. 3.191, de 9 de j u- te para os comportar, tendo sido por
nho de 1911, .deu-lhes nova organiza.ção, isso resolvida a construcção de um outro
procurando interessar nellas <> elemen- predio mais vasto e de accordo com os
to popular. Antes, .e r_a m creações in- fins que presidiram á creação dessa Es·
ternas das escolas e grupos ; hoje são cola.
instituições locaes , com estat utos pro- O predio está sendo levantado na
_p rios , obrigatorias, em torno dos grupos, Praça Alexandre Stockler, e será um
e facultativas, nas escolas isoladas. edificb moderno, egual ao que foi con-
Predios escolares struido para identico fim na Praça da
l{epublica, no Rio de Janeiro.
Durante o anno, passaClo de.s pendeu-se
a quantia de ~67:500$554' com a con- ' Mate i'ial escolar
strncção e reparação de predios esco- 1

lares . Sendo a dota ção orçamentaria · Os moveis que têm sido fornecidos
para essa verba apenas de 20 0 :000$000, aos ·g rupos escolares e escolas singula·
o excesso foi coberto por parte do li- res indistinctamente, consistem em car-
quido proveni ente da venda ao Governo teiras para dois alumnos. Aos grupos,
Federai, do p roprio estadoal onde fun- além destas carteiras, são tamb em for·
ccionou o extincto Curso Fundamental necidos armarias, mesas, sofás, cadeiras,
de instrucção secu ndaria desta Capital. lavatorios e outros utensílios necessarios
O problema da di:ffusão e aq>erfeiçoa- á montagem completa de salas de aulas
m~nto do ensino vae despertan-do o •e n- ! e gabinetef>.
th\lsiasmo do povo e das Oamaras M'tt- : Com fornedmentoB de livros, mate·
nicipaes. Em quasi t odos os mu-nicípios • rial d'i dactico, mobiliaria, conservação
do: Estado .as respectivas :administrações e asseio dos estabelecimentos escalare~,
pl'ocuram combinar c0m o Governo os dispendeu-se a quantia de 139:127$446.
m~ios de dotar -a s éde e districtos mais' A verba consignada no orçamento foj
o.u menos importantes com ·a imstítuição de 100:000$000 , tendo o Congressocon·
de grupos escoiar.es. cedido , por solicitação do Poder Exe·
'Entre -particulares é tambem bastan- cutivo, o credito extraordinario de ...
te animador o mov imento; diversas ca- 39:131$970, para occorrer ao compromis·
sas ·t êm sido doadas ao Estado, a1gu- so de encommendas feitas e de despe-
mas especialmente .construidas pan o sas auctorizattas ainda no anno de 1910.
Ensino normal e •eeeon.arict Ensino Superior

'O Ensino Normal do Estado conti- O ensino superior do 'Estado é mlms-


a ser ministrado pela Escola Mode- trado nesta Capital pela Escola Livre
0 da Capital e por diversos estabele· de Direito, que continúa a manter com
entos equiparados e regularmente vantagem os seus creditas de estabeleci-
:fiscalizados, porém, todos elles destina- 'mento modelar; pela Faculdade de Me-
8os ao preparo de professoras. dicina e pela Escola de Engenharia, es-
Resente-se ainda a administração da tas installadas este anuo e contando to-
.tifiiculdade do provimento de cadeiras Jas animadora frequencia .
zonas mais afastadas dos centros O Estado subvenciona estes estabele-
fOPUlosos, porquanto as normalistas di- cimentos de ensino.
tomadas pela nossa Escola Modelo e Continúa a prestar bons serviços á mo-
:peJos institutos particulares a ella eqt;ti- cidade estudiosa da Capital e do Estado
parados, por serem moças na sua maw- a Escola Livre de Odontologia.
ria pertencentes a famílias da Capital Escola de Phnrmacla de Ouro Pret.o
ou das cidades em que os mesmos estão
;Situados, não podem razoavelmente ac- Este estabelecimento, mantido pela
eitar cadeiras onde mais o exigem . as lei n. 41 de 3 de agosto de 1892, foi re-
necessidades do ensino. ·organizado pelos decs. ns. 1. 480 e 1. 492 ,
A installação das Escolas Normaes de 1901; 1.685, de 4 de março de 1904,
regionaes auctorizada por lei do Con- e n. 3. 943, de 14 · de março de 1912 ,
gresso e a organisação de uma Escola em virtude de auctorizações contidas
Modelo nesta Capital para o sexo mas- nas leis ns. 439, de setembro de 1906,
culino dariam remedio a esta necessi- 'e 498, de setembro de 1909.
dade , em um futuro mais ou menos pro- Continúa a funccionar na cidade de
'Ximo. Ouro Preto, sendo de 200 alumnos a
A transformação do Externato do Gy- matricula do anuo passado.
mnasio Mineiro em instituto de ensino O dispendio com este estabelecimento
normal para o sexo masculino, preen- de ensino importou em 51:794$550; e
cheria esta lacuna sem prejuízo do en · tendo sido arrecadada a renda geral, du-
aino secundado, porquanto, devido á rante o anno lectivo, na importancia de
iniciativa particular, existem na Capital 41:288$900, custou effectivamente a sua
e em diversos pontos do Estado muitos manutenção ao Estado a quantia de ...
institutos de ensino secundaria, obser-- 10:511$650.
vando-se mesmo que, devido, sem du-
Congresso M:edieo
riaa~ á co.ncurrencia prOTeitosa, baix-ou
.:onsideravelmente neste anuo a matri.- ' .A 21 de abril deste anuo reuniu-se
cula no Externato do Gymnasio Minei- em Bello Horizonte o 7.• Congresso Bra-
ro, ·a qual, tendo sido de 171 alumnos, sileiro de Medicina e Cirurgia, ao qual
,em 1911, é apenas de 91, nesto anno le- compareceu grande numero de congres-
miYo . sistas, sendo discutidas, com brilhantis-
'Si assim julgardes acertado, 0 Exter- mo e grande proveito para a sciencia, as
'llato so.ffrerá uma transformação pro- diversas theses propostas.
Teitosa >e util, com pequeno dispendío.
Emprestimos municipaes
-pelo aproveitamento do corpo docente.
CQm as mesmas vantage·n s e garantias de Serviço novo, creado pela lei n. 546,
que ·gosa. de 17 de setembro de 1910, foi rego-
Relativamente ao Internato do G_r lamentado pelo dec. n. 2.977, de 27 de
'1tlnasio Mineiro -em Barbacer:a, decreta· setembro do mesmo anno e iniciadõ a
da a reforma federal do ensino secun- ·6 de maio de 1911, pela assignatura i:lo
dario e superior da Republica, e pre· primeiro contr-acto •de emprestimo.
veJ:!.do o Governo que não poderia mau· O -saneamento completo das cidades
ter ·a frecrnencia 'legal com o seu curso mineiras; o aproveitamento das nossas
'Seriado de ·seis annos, entrou em accor- queda-s ·de agua para 'força motora; o
Jdo com o Governo da Uft'ito para trans- consequente apparecimento de inaustrias
·fQnna1-e ·em Collegio -Militar, cuja crea- locaes novas .e ·o desenvolvimento das ex-
çlo já foi decretada. · isten~s, foram os fins -que ti-veram em
16

vista os legisladores mineiros, ao decre- Sapucahy, Montes Claros , Jacuhy n·


tar aquella providencia legislativa. mantína, Araxá, Sy lv est re Ferraz' L
Não é tarefa para um só qnatricnnio poldina , Rio Novo, S. João d' El-Rei.
presidencial, mas o movimento operado Caeté, Al to Rio Doce, Patos, Turvo
em torno d ;.; ssa medida de grande alcan- Pouso Alegre, S ~ rro, S. Antonio do
ce social de monstra que, mais cedo do Mach ado, Lambary e Cambuquira.
que se e ~ perava, os intuitos do legislador . Muitos desses projectos estão b~111
serão realizados. adeant ados e outros quasi terminados.
J á 43 muni cípios assignaram contra- Estã o em execução as obras de abas-
ctos de emprestimos e se esforçam pa- tecime nto de agua a Sete Lagoas, Ca111•
trioticam en te p or colhe r os resultados po B e11o, Villa Braz , Pará, Villa Plati-
salutares e fecundos de ta l bene ficio
., . . '
que 1ra certamente produz1r fructos tn es -
na e Ponte Nova. devendo iniciar-se e111
breves di:1s as de Uberabinha, S. Rita
tim:tveis na vida economica e financ eira do Sapucahy e S. João N e pom uceno.
do Estado. E' palpavel e evide nte o
movimento industrial que s e observa Estão tambem em execução as obras
em Minas , nos seus mUntClplOs mais de installações para producção de ener-
importantes, mas effeitcs muito ma is gia electrica em Sabará, P a rá , S. Luzia
a p rec ia veis se veri ficarão no fu turo, de- do R !o da 's Velhas, Sacramento, S. Rita
pois de completadas todas as installações do Sapu cahy e Ponte Nova.
h ydro-electricas iniciadas . O total dos emprestimos feito s até
O se rviço de juros dos emprestimos esta dáta m onta a 15.275 :755$612, as-
municipaes , feito pela Secretaria das sim descriminados:
Finanças, vae correndo em perfeita or- P ara unifica ção das dividas munici·
dem. A t otalidade dos municípios tem paes 6.649:422$515.
em dia os pagamentos dos referidos ju- Para execu ção de obras de san.e a men-
ros, recebendo regularm ent e a re stitui- to 8 . 626:333S09i.
ção dos excessos de arrecadação . Até
o dia 30 de abril do corrente anno fo- Ensino Jll'atico d e a gl'ic nltnl'a
ram recebidas 77{)ropostas de emp;esti-
Durante o anno :findo, foi o ensino
m o.s ás municipalidades.
pratico de agricultura ministrado .pelas
P or dec. n. 3 .195, de 17 de junho de
fazendas-modelo e faz endas subvencio-
1911, foi creada a commissão de melho-
nadas, de accordo com a lei n . 454, de 6
ramentos municipaes para o estudo, pro-
de setembro de 1907 .
cesso e fiscalização das obras de que tra-
ta a lei n. 546. Essa com missão, su- Com o intuito de melhor regular esse
bordinada á Secretaria da Agricultura, serviço, foi expedido o dec. n. 3 .356,
compõe-se de um engenheiro chefe, de 11 de novembro de 1911, no qual se
um 1. 0 engenheiro, 4 engenheiros auxi- estabeleceu que o ensino agrícola fosse
liares, um desenhista, um sec retario e ministrado no Estado, sob fórmaelemen·
um continuo . T endo e m vista a gran- tar, aos menores, nos grupos escolares,
de qua ntidade de obraQ que devem ser escolas ruraes , aprendizados agrícolas
executadas, a energia com que é preciso e nos institutos mantidos ou subvencio·
atacai -as e a necessidade de fiscalizar nados pelo E stado aos lavradores, por
conveni en te mente a sua exec ução, t er- mei o dos mestres de cu ltura ambulan·
se-á de augme ntar o pessoal t echnico tese tambem nas faz endas-modelo s ub·
da Comm issão, o que se fará, á m edida vencionadas e campos de demonstração,
das exigen cias do se rviço . e aos m oços que quize rem dedicar-se á
A fim de atte nder com promptidão a vida agrícola , nos estabelecimentos parti·
todas a s sol icitações das administrações culares existe ntes ou que se fundarem
munic ipaes , tem-se confiado a profissio- no Estado, subvencionados para o en·
n ae s extranhos á Com missão a elabora- sino theorico-pratico da agricultura ou
ção de algu ns projectos, mediante con- ensino médio .
tractos esp eciaes. N as fazendas -modelo e nas sub"ven·
Estão sendo elaborados os proj ectos cionadas, receberam o ensino pratico de
de melhorarp.entos de S. Mavoel, .M a- agricultura , dura nte o a n no findo, 510
riann a, Ouro Preto , P a)my ra, Guanhães; indivíduos, em geral oper a rios e ag ri·
Patrocínio, Ouro Fino , S. Gonçalo do cultores.
1'7

Fa7.endas-modelo mesmo. na época das -colhei tas ; a -ma-


E' de cinco o numero de fazendas-mo- nutenção de uma escripta regular dos
delo qüe o ' Estado custeia e mantém: trabalhos feitos na fazenda, para mos-
cGamelleira», no município de Bello Ho- trar as despesas de cada lavoura, o lucro
rizonte; «Retiro do Recreio », no de Santa ou prejuízo verificado ; a apresentação
Barbara; «Fabrica», no do Serro; ..:Di- de um minucioso relatorio, no qu al se-
niz• no de Itapecerica, e « Barro Alto:., jam descriptos os serviços feitos durante
no da Campanha. o anno.
Mantém o E stado , além disso, um Preparo do ftuno e rn folha
campo de demonstra ção em Ay uruoca . Continúa o Est ado a fazer propaganda
Cultivam-se, principalmente , nesses do pr eparo do fum o em folha , p rin-
estabelecimentos, cereaes , mandioca, ba- cipalmente na zo na do sul de M inas,
tata, canna de assucar, amendoim, al- uma das que m elhor se prestam á sua
godão, forragen s diversas etc. , -empre- cultura , obt endo-se bons resultadoc;.
gando-se machinas das mais aperfeiçoa- A ssim é que, naquella zona, os la-
das. vradores, adopta ndo aquelle processo,
No anno findo, a área lavrada e pre- a ug mentaram extraordinaria mente a sua
parada nesses estabelecimentos elevou- producção , que, no ano o find o , foi de
se a 187hect.,42. 90 .390 k ilogra mmas contra 9.180 em
Faze ndas s ubve n c ion a das
1910 .
U:tchina s agrl col a s
Durante o anno findo o Estado, sub-
vencionou 16 fazend as particulares, si- Continú a a Directoria de A gri cultura
tuadas em diversos pontos , para, de ac- a ma nter um stock de mac hinas agríco-
cordo com o dis ;Josto na a lí nea 3~ , art. las , adub os e outros obj ectos para ces-
9 . 0 da lei n. 454, de 6 d e set e mbro de são aos agr icu ltor es mineiros e para o
1907, minist rarem , naquelle período de uso dos estabelecimentos cust eados pelo
tempo, o ensino pratico de agricultura E st ado .
a 490 indivíduos. O num ero de machinas , com os seus
Com a inst ituição e manutenção des- accessorios e peças complement ares en-
sas fazendas se t em prestado grande viados áqu elles estabeleciment os e cedi-
a~xilio á lavou ra, vist o como h oje , nas
dos a diversos agricultor es do E stado,
dtversas zonas do E st ado, ~ e encontram devo u-se, no anuo passado, a 1.304.
trabalh adores que conh ecem o manejo Além dis:;o, com o fim ele fav orecer
das machinas agrícolas . os· agricultores mineiros , concede tam-
'. Dando execução ao disposto no § 2? b em o G overno o t ransport e fer ro -via-
do art. 1. o da lei n . 564 de 14 de se- rio g ratuito para as machi nas agrícolas
temb r o do anno passado , o de c . n . que desejam adquirir, directa mente, nas
3 . 356 , j á referido, limit ou a 10 o nu- casas fo r n ecedoras .
mero de fazendas que podem ser subven- A ssim é que, naquelle período de
cionadas e a 24 me zes o t empo de du- iempo, foi concedido transporte g ratui-
ração do auxilio . Findo esse prazo, re• t o para 95 machinas agrícolas , a pe-
ver terá a subven ção em beneficio das dido de diver sos lavradores, de sorte
que estiverem situadas em outws mu- que , addicionadas ás duas parcellas , o
nicípios e que não h ouverem ainda o-o- n u mero das introduzidas no E stado se
S<!-do do auxilio. "' elevou a um total de 1.399 machinas ,
Ainda , como medidas complementa- accessorios e peças com plementares.
res, aconselhadas pela experiencia, es- Da data da creação desta Directoria ,
t abelece o citado decrdo a condição até o anuo passado , entraram para o
de p rovarem os p ropriet arios de faze n- Estado , e por intermedio da mesm a,
das ter perfeito conh ecimento do ma - 7. 922 machinas ag rícolas.
nejo das m achinas ag rícolas ; a elevação R eleva not ar que não t em sido esse
a sessenta dias do prazo de duração do apenas o resultado colhido pelo Est ado,
ensino p ratico de agric ultura que , por com o ensino ag rícola e cum a propa-
ser de trinta dias , era insufficiente para g anda insistente, em fav or do emprego
a. aprendizagem ; a obriga toriedade do das machinas ag·ricolas, a~ quaes , pou-
ensino do ma nejo das machinas , ainda pando o esforço individual, concorrem
18.

pata que o lavrador possa produzir mais, nas com a metade das despesas do
melhor, e por preço menor. · soal, excepção feita das que se
Como resultante dessa orientação, já. com o da estação r egional. Esta
existem no Estado diversas casas com- sé de nesta Capital, deverá t e r um '
merciaes, nas quaes se encontram á proprio, construido a expensas do
venda os mais engenhosos e aperfeiçoa- tado. A União fornece os app
dos app arelhos para o cultivo da terra, para a montagem dessas estações.
e cujo commercio se vae desenvolvendo
Terras de,'olutas
de ctia para dia.
Att esta eloquentemente essa verdade Nenhuma modificação se fez na
o fa cto de haver uma importante casa lação referente a terras devolutas.
commercial do Rio de Janeiro, com fi- Durante o anno passado, mediu
lial nesta capital, vendido sómente para área de 411 . 957 . 750 m2,SO de ter
os municípios de Formiga, Bambuhy e devolutos! sendo 240. 770. 370m2,50
Piumhy, na 1ecente viagem que o seu · compra dtrecta, 168 . 385 . 500m2, 00
representante por elles fez, 565 arados legitimação, 2.250.5oom20 0, para
de diversas qualidades, o que bem de- monio e 551. 380m2,00
monstra a grande acceitação, na lavou- gratuita .
ra, da mechanica agrícola. A renda proveniente da área de .•. ,
Poços tubulares 240. 770.370m2,SO medida para v
Funccionaram, durante parte do anno directa .deverá attingir á importancia
findo, tres turmas incumbidas da perfu- 84:269$629, na média de 3$500 por
ração de poços tubulares, para o forne- ctare, não incluída a importancia
cimento de agua. A primeira, em Dôres 1 niente dos sellos dos títulos e dos
do -Indayá; a segunda, a principio, em cessos.
Silva Jardim e, depois, em Curralinho, e A quantia arrecadada, o anno llc:l.>~::si:ll.uu:
a terceira, em Montes Claros. relativa á venda de terras, neste e
Foram perfurados doze poços, em oito annos anteriores, foi de 29:639$403í
dos quaes foram montados moinhos de d.o : 17:129$280 no anno passado e ..••
vento. 12:510$123 de. prestações pagas d~
Informações• tecbnicas renos concedidos a prazo, em annos
Pela secção technica da Directoria ·teriores.
da Agricultura ·foram dadas, no anno No anno passado, foram
findo, 65 informações aos agricultores e 156 medições, sendo 139 p
industriaes mineiros sobre diversos as- d.irecta, com a área de 295. 062.
sumptos referentes ao nosso desenvolvi- ; 13 para legitimação com a de ... ~ .•
mento economico. 56.011. 570m2 ,00; 3 para revalid
Essas informações elevam-se até agora com a de 3 . 707. 500 m2,00 ;. e 1 '
ao total de 504, visto que, em annos patrimonio com a de.1. 401. 600m2,0CJ.
anteriores, já tinham sido dadas 439 Dahi resulta que a área total de
sobre a.mesma materia. dições-approvadas o anno passado é
Esse numero mostra claramente s.e r 356.182 .829m2,00.
serviço de grande importancia no Esta- A renda liquida, parte arrecadada
do, o fornecimento, aos interessados, de parte a ser arrecadada, relativa a
indicações e dados sobre machinas agrí- medições montará em 112:073$606.
colas, adubos chimicos e organicos, tra-- Comparando-se a área · de
tamento de molestias de animaes e de approvadas, no total de . ......•...
plantas, etc. 356.182.829m2 ,00 proveniente das
Set•viço •neteorologico
medições effectna:das, com a das >L1JI. . . ......,

. . . vadas no anno de 1910, que foi de ...


F01 ultimamente orgaruzado, pelo dec. ' 195 .142.. 957 , m~oo, verifica-se ter
n. 3. 3_92. de 30 de ~ezembro de 1.911, tado 0 augmento, este anno, de .......
o servtço meteorolog1co. . 161. 03,9.872,m2oO.
Depois de montadas pelo Governo de Assim, tambem, a renda liquida d• ..
Minas dez estações em pontos determi- 58:151$013, proveniente das
nados, a União assumirá a diresção des- , approvadas durante o anno de 1911l,
ses servi~os, concorrendo o Estado aP,e-- confronto com a do auno; passado,.
t9

diportancia de. 112:07.3$606 , demonstra alargar, no intuito ·de encaminhar a


um excesso a favor do Estado de ..• . . . corrente immigratoria para o mesmo,
53:922$5<13 • .. sendo tambem pensamento do governo
construir uma hospedaria de immigran-

.
CQNTRACTOS DE CONCESSÃO DEl T ER RA S DEVOLUTAS tes na Capital, o que muito concorrerá
P ARA COLONIZAÇÃO E EXPLORAÇÃO DA INDUSTRlA
AGRO·PECUARfA
- .
para que se avolume aquella corrente
tao neces:;ana na quadra actual.
Foram firmados, o anno· passado, com
os srs. William John Lake -Lake , Ma· CoJo uização
nocl Be rnardes e Philipp Hart umback,
tJ:es contractos relativos á concessão Até junho de 1911 existiam 13 . nu-
de terrenos devolu tos para a ex ploração cleos estadoaes, assim denominados :
da i ndustria agro-pecuaria e para colo- Carlos Prates, Affonso P c1tna , Americo
niza ção . TVerneck , Bias Fortes e Ada!berto Fer-
Nelles estabeleceram-se clausulas ga- raz, nos suburbios da Capital ; Vargem
rantidoras dos interess.es do Estado e G1·ande, no districto de Bello H orizont e;
da · exec ução dos ser viços a que se pro- Rodrigo Silva , no de Barbacena; Ita-
puz eram os concessionarios, de modo jubá, no do mesmo nom e ; Francisco Sal-
a fic are m · nici ados ou feito~ no fim dos les, no de Pouso Al egre; Nova Badm,
praz os fixados, sob pena de, ficando sem no de Aguas Virtuosas ; Cousta11ça, no
effeito as concessões, Yoltarem as terras districto da cidade de Leop oldina.; Ba-
ao domínio do Estado. rão de Ayzeruoca, no de Mar de Hespa-
Os te rrenos concedidos estão situadcs nha e Sa1zta JYfaria, · cuj a séde está no
em zonas de campo que se prestam, município de Cataguazes.
pTincipalmente, á fundação de. estabele- Os ires ultimes, de organização re-
cimentos pasto ris, tendo sido fixado um ce nte, se acham ainda no periodo de fun-
aum ero mínimo de cabeças de gado qne dação ; os demais j á estão inslallados
deverá ser nelles collocado e mantido ha tempos, correndo os seus trabalhos
~iambem o de famílias de colonos pas· regularmente . Pelos decs. ns. 3. 207 e
toris que ficarão como proprietarios das 3 .279, de 1. • de julho e 19 de agosto
áreas que .lhes forem concedidas . de 1911, foram creados mais dois nu-
· Para o aperfeiçoamento da creação, cleos d enominados : Major Vieira , em
não foram d escurados nos contractos o Cataguazes, e Rio D oce, em Ponte Nova,
estabelecimento de postos zootechnicos ficando elevado , assim, o numero das
nas colonias pastoris , a plantação de for- colonias do Estado a 15.
ragem e a fundação de escolas onde Verificando-se preenchidas as dispo-
se dêm noções sobre a creação e trata- sições r<'gulamentares a respeito, foram,
mento de gado. pelos decs. ns. 3.272, 3.278, 3.310 e
A fiel execução desses contractos ha 3.345, de 12 e 19 de agosto e 9 de se-
de trazer, forçosamente, grande incre- tembro e 2 1 de outubro do mesmo anno,
mento á industria pastoril n o Estado. emancipadas as colonias Amert'Co Wer-
neck, Bias Fortes, Adalberto Ferraz- e
Iinmigração Carlos·· Prates, ficando·, p-ortanto, redu-
Por intermedio da Un ião, a cujo car- ~ido a 11 o total das estadoaes ·ex·isten-
go, em virtude do· dec. n. 6.455, d'e 19 tes, não· indu idas · a ··Wem:e'Slaze Braz ,
de abril de· 1907, se acha · o -serviço de em Sete Lagoas, que então p erte ncia ao
immigração , fora:m, etn 19ll, introdu- s.r. Arcebispe de Ma·rian·na,· e· uma ain-
~idas no Estado-, 96 familias compos· da em f uhdáÇãq e a ·crea r-s·e, no muni-
t~s de 543 indi vi:-d-u os, q_ue ficaram loca- cípio de- Carangola. Reconhecida a con-
h.zados nos -nudeos federaes. e esta-doaes . venien cia de augmentarem-se as á re as
Com esse serviço o Estado dispendeu dos nucleos Ba1·ão de Ayuruoca, Major
apenas 1:890$00'0 ·co m a g raüfica ção Vieir.:t• e: Constança , o Estado, para o
do encarregado da escolha, na hospe- primeiro, comprou por 2:500$000, ao sr.
daria da Hha das Flores, de b-ons i>mmi- José Augusto de Matto3 e outros, o ·si-
gTantes para as- eolonias mineiras, além ti-o limitrophe, denominado B •mfim, com
da despesa prove tri'ente da propaganda a á rea. de cerca de seis alqueires ge.ome-
que o Estado vae faze ndo , e pretende tricos, varias berrifeitorias e boa agua-
A. C. - 3 da, que ser virá para abast ece r connni-.
20

entemente alguns lotes que se resen• Affonso P enna.·••••••••••••••••• ..•• 55 :106!)500


Va i:ge_m Çi-r a nde ••• ••••• ••• ••••••••• 38 :7888500
tiam dessa falta ; para o seg und o, que Ro drigo Silva . ............... ...... . 308 : 04~
só tem 22 lotes, foi ad quirida por .. . . . Ban1o do Ayuruoc a •••••• •••••••••• 6: 55\JS25()
C o ~ stan ç a•••••••••••••••••••••• . ••. 52 :773S220
80:000$000 a fa zenda Floresta, que per- MaJor Vw1ra... . . . . .. .... .. .. . .... . . . 29 :776SOS4
tencia ao Barico de Credito Real de Mi- Santa Maria ...... .. . .. ... ......... . 90 :7758883
nas Geraes, com a área de 307 alqueires Itajubá .. ............ . ..... .. ..... .. 12 :1948810
Nova Baden ... . ......... ... . .. . .... . 49:4378500
de boas terras, optima cas:~. de residen- Fra ncisco Salles .•• . .......•.•.. .• •• 30 :1798750
cia. uma de tijollos com engenho de
As fazendas adquiridas e em cujas ter-
beneficiar café, paiol e tulha, quatro ca-
ras estão sendo fundadas a colonia Rio
sas na séde, 35 casas na lavoura, para
colonos, moinho, manga pa'ra porcos,
D oce e uma em Carangola, produziram
pa ra o Estado, no anno proximo findo,
excellente ng1.1ada e 236.000 pés de café
a renda de 7:082$750, proveniente das
de 1 a 2, de 4 e de 10 annos ; para o
terceiro, emfim, por 12:00.)$000 e ao sr. culturas de café e milho por contractos
de meação dos colonos com os antigos
Fernando Sellani, a fa ?.enda Palmâras,
com a árc. de 25 alqu eires ge omctricos, proprietarios.
O valor das propriedades existentes
10 . 000 pés de café novos e produzindo
-arrozaes·, cannaviaes, milharaes, boa nos referidos nucleos é de 741:776$999,
casa de residencia, paiol, tulha, moi- tendo sido arrecadada nesses e nos 4
nho, engenho de canoa e seis casas na emancipados a importancia de ...... .
65:734$287, de prestações para paga-
lavoura para colo nos.
mento de lotes.
Durante o anno prox imo passado, o o total das des{:ezas feitas em 1911,
Estado_ dispendeu com os se rviços de com os serviços de immigração e colo-
fundaçao dos sete novos nucleos, sendo nização inclusive acquisição de terras
seis ás margens da E . F. L·eopoldina, para os' novos nucleos e augmento da
e um ;-:?- zon.-t. cortada pela E . F ·. Cen- • área de dois já existentes e com a indus-
I
tral:, 1 1 ;,:_309$918, e com ~o custe10 dos tria se rica da Colonia Rodrigo Silva,
10 Ja extstentes, 62:012$~20. sendo esta sómente até abril, elevou-se
O nucleo Wenceslau B raz , e mbora do a 375:412$718.
sr. Arcebispo d e Marianna, se a ehava, Pelo dec. n. 3.390, de 30 de de~
desde 21 dê dezembro de 1910 e de ac- , zembro de 1911, foi -promulgado o re-
cordo com 0 respectivo contra~to, sob a gul a t~en~o reorga nizando os serviços de
direcção do Governo do Estado. co lo~tzaçao do Estado, de accordo com
Excluídos os quatro nucleos emanei- as l et~ votaea~ · •, .
pados e um em fundação no município Alem dos 1.:> nu c1_eos es~adoaes Ja fun•
de Carangola, os restantes, em numero de dados e ~m fundaçao, ~xtstem 0 ? Esta ..
12, têm localizados 4 _1 7 1 individuos, do perfetta~en~e o~gamzados dots f:de-
assim distribuídos: raes, o Yoao Pi1zhezro, em Sete .LagoaS,
e o Inconfidentes, em Ouro Fmo, nos
Affonso P enna ••••..•........•••••••••••• 170
quaes, em 1911, se achavam localizadas
Yar gem Grande •••••• : •• .••••••••••••••••• 324 125 famílias , sendo 78 no -pxime\ro e 47
Rodrigo Silva ••.•••••••••••••••••••••• . ••.• 1. 614 no segundo, com o total de 757 indivi-
Rio Doce ................................. . 28
Barão de Ayuruoca. . • . . . • .. • • . • . .. ...... . 248 duos.
Constança. ............ .. .. ..... ..... . .... . ~~ O Govemo, em officio n. 123, (1e 19
Maj or Vieira ................. . ........ .. ..
Santa Maria . . ................ .... ..... . . .. 345 de setembro ultimo, dirigido ao sr. Mi-
ltajubá . . ... . .......... .... . . . ........ . . .. 242 nistro da Agricultura, offereceu á União
Nova Baden . . .................... ........ ..
Fran cisco Salles ................ .. ...... .. . ~~~ terras de optima qualidade no município
Wen ceslau Braz ....... . ........... . ..... . . 68 de Guanhães e nas proximidades da esta•
ção Pedra Corrida, da E. F . Victoria a
A producção propriamente colonial Diamantina, para a fundação de uma
d'estes nucleos, exceptuando-se o Wen- colonia agrícola, e a respeito espera a
ceslau Bt-az, em que só no exercicío pas- competente solução.
sado teve inicio o preparo de lotes, e Rio Além dos dois nucleos acima citados,
Doce,. em que a localização de colonos se a União, por aviso n. 139, de 15 do re-
deu já fóra da época de plantações, ele- ferido mez de setembro, expedido á Di-
vou-se a 673:640$577, assim discrimi- rectoria do Povoamento do Solo, creou 4
_ttada : nucleos ás margens da E. F. O és te de
•)5:inas os quaes vão ser fundados respe- o dec. n. 2.416, de 9 · de .fevereiro de
ctivam'ente no~ trechos co~prehendido.s 1909, nos quaes os menores recei-em edu-
entre esta Capital e a esta~ao de Henn- cação physica, moral, cívica, intellectual
que Galvão ; entre esta estação e a de e profissional.
Oliveira (cidade) ; entre Perdões de La- Já exi~tem no Estado os seguinte·s in-
vras e a cidade da Formiga ; e um, cu..- stitutos: João Pt'nheiro, no município de
fim, na cidade de Lavras. Bello Horizonte ; Dom Bosco, no c1e Ita-
Assim, o Estado, dentro em pouco, jubá, e Mar d' Hespanha, no município
contará 20 nucleos, sendo : 14 estauoacs, deste nome. ·
inclusive o Wenceslau Braz , c 6 f..:de-
ln s liluto João PJnheh•o
raes.
Catechcse E ste estabelecimento,creado pelo. dec .
n. 2.416, de 9 de fevereiro de 1909,
Os índios puros ainda existentes no continúa a funccionar regularmente,
Estado e em numero já bastante redu- prestando relevantissimos serviços á in-
zido se acham nas florestas dos valles fancia des valida. Já possue os pavilhões
do Mucury, Rio Doce e Manhuassú. Bueno Brandão e Mendes Pimentel, nos
Os directores da colonia indígena do quaes estão internados 75 alumnos, o
Itambacury, a cargo de quem se acha a Pavilhão Central, destinado áresidencia
catechese dos que existem no valle do do director, secretaria, bibliotheca, al-
Mucury e parte do do Rio Doce , conti- moxarifado e um pequeno pavilhão para
nuam a empregar esforços para chamar officinas de trabalhos manuaes.
á vida civilizada a tribu dos P ojichás, Com o custeio deste instituto dispen-
unica qu.e alli existe em estado selvagem deu-se no anno passado a qüa):ltia de
e já bem reduzida, pois compõe-se de 50 24:858$328, que corresponde, para cada
indivíduos, sendo 26 homens e 24 mu- alumno, ,á despesa diaria de 924 réis.
lheres, dos quaes 28 maiores e 22 meno- A despesa diaria para cada alumno, cor-
.res de 12 annos. respondente, sómetlte á alimentação, foi
Com a insistencia dos refe ridos fra- de 274 réis. ·
des, esses índios já costumam apparcce r A r enda do estabelecimento naquelle
na colonia, onde lhes são offerecidos período foi de 7:194$840.
generos alimentícios, roupa c ou tros Havendo muitos pedidos para ad!llis-
presentes, tudo com o fim de captar a sua são àe menores neste estabelecimento, já
amizade e pol-os em con tado com os na- foi ordenad1 a construcção de um outro
cionaes alli domiciliados e com os índios pavilhão.
já civilizados, tam bem h a bi tan tes da
colonia. Inslilulo « Doon Bosco ll

Colonla indigena do It:uubacut•y


Este instituto, similar ao Instituto
«João Pinheiro», tem só um pavilhão e
Para facilitar a catechese dos índios até o anno passado dispunha de acom-
e sua localização em um centro civiliza- modação para 30 alumnos, tendo-se en-
.do continúa o Governo a manter a co- tão augmentado o predio em que estava
lo~ia indígena do Itambacury, já bem installado, para comportar 45 educan-
prospera e, desde seu inicio, dirigida dos, numero regulamentar para cada pa-
pelos frades capuchinhos frei Serafim vilhão.
de Gorizia, como director, e frei Angelo Actualmente estão internados neste esta-
de Sassoferrato, como vice-director. belecimento 40 alumnos. Com o Ctlsteio
Nesse nucleo, encontram-se localiza- deste instituto, despenderam-se o anno
dos 594 nacionaes, 4 italian os, 81 índios passado 14:294$150, tendo importado a
e 69 mestiços. despesa diaria para cada alumno em
A sua producção em 1911 foi de .... 1$319 .
'143:160$000. In s tituto tle !Unr de Jles1mnba
As despesas com o seu custeio foram
apenas de 6:173$183. Para este Instituto, creado pelo dec.
n. 3.261, de 1 de agosto de 1911, foi
Ensino Pt•ofissionnl . ,\.ss ist c n cia :í. i nl'aneia ad a ptado u m predio existente na colonia
d es n1lida
Barão de Ayuruoca, no qual se fizeram
A assistencia á infancia desvalida é fei- as accommodações necessarias para 45
ta nos institutos creados de accordo com alumnos. A sua installação se fará bre-
22

vem ente, já havendo na Secretaria da p elo Estado com a quantia de. . ... ·.•
.A g ricultura va rios requerimentos pedin- 10:000$ 000, com a condição de receber
do a internação de menores no mesmo. 5 alurunos, mandados pelo gov~rno . ·O
. Seria muito co~veniente a dispensa numero de alumnos matriculados no es-
do se11o nos documentos exigidos para tabelecimento, no anno passade> , foi 'tle
a intern ação de menores nestes estabe- 22, inclusive 5 gratuitos.
leciment os , visto como n elles só são ad· Pecn aria
mittidos o phãos ou meninos desvali-
dos . A industria pecuaria se anima po r
toda parte do Estado, sendo attestados
F. si a hei ccimcn lo s sn hYe n cio nn do s ~~a qu e nte s deste facto as expo> ições rea-
São a ctualm ente sub-vencionadas r ara li zadas o ;; uno passado em Fortaleza,
o ensino th ~ o ri.co-pratico de agricultura, n o Norte do Estado e em Uberaba, onde
a s escolas agncolas de Dom Bos co c foram apresentados excellentes esp ~ ci­
Lavras, a · quaes recebem um certo nu- mens de gado nacional e extrangeiro:
mero d e o. lumnos gratuitos mandados No anno pa s ~ ado terminou a impor.
pelo gove1no. tação de anin;ac s de raças indianas e eu.
ropéas, feih pelo Governo, por interme-
Nas E -: c, las de Dom Bosco estiveram
dio da firma do Hio de Janeiro, Hopkitis,
matricul a< 1os 74 alumnos, dos quaes 20
Causer & Hopkins.
gratuito ~. ma ndados pelo governo. A
E ssa importação de animaes para os
sub\·enç:io dada á ·mesma é de . ... .. .
postos zootechnicos e particulares nos
10:000$000 . annualmente.
annos anteriores e neste, ficou em .. .
Na E s' c>l a Agrícola de Lavras o nu- 1.405:431$728, tendo sido imp ortados
m ero d€' fl ;•1m nos matriculado,:, foi de 1.409 animaes.
24 dos q n ;, s 10 gratuitos, mandados
p elo g-ov • .., o , A subvenção ;; unual con · Postos Zootcchnicos
cedida á r ,·sma é de 10:000$000. O Estado continúa a manter os pe-
quenos postos zootechuicos regionaes
Collcgio S. Luh.
da Gamelleíra, de Itajubá, de Santa Bar-
Est<>. e' ' a belecimento, situado nas bara, de Juiz de Fóra, de Lavras ·e de
proxim iC:au .·s da estação de João Pinhei- Barbacena, os quaes bastante têm con·
ro , da E. de F. Oeste de Minas, além de corrido para o melhoramento da criação
ministrar o ensino primaria e secunda- nos municípios em que estão situados.
rio, mantém um aprendizado, onde semi- No posto zootechnico da Gamelleira,
nistra o ensino primaria ag: icola, go- estiveram durante o anno passado 7 bo-
sando da subvençãJ mensal de 300$000 e vinos, 8 equinos, 4 ovinos e 13 capri·
ma nten do ; alumnos gratuitos, manda· nos .
.dos pelo g •verno. No de Santa Barbara, 1 muar, 3 bo•
vinos e 7 ovinos .
Atu·cu.~ ; •:ulo :lgl"icola de llnmhacury No de Juiz de Fóra, 4 equinos e 5 bo--
E' es1 (' ·stabel ecimento, em que se vinos.
ministra ensino primario e agrícola, No de Barbacena, 6 equi nos, 2 ca pri·
. situado r colonia indígena do mesmo nos, 7 ovinos, 1 bovino e 5 cavalla res •
nome , n•· 1Ul"Ícipio de Theophilo Otto- No de Lavras, 5 equinos c um bo-
ni, subv .· cionado pelo Estado com a vino.
qua nt :a <. 300$000 mensaes, mantendo- Importou o Estado, tambem, o anuo
se tambl'n j unto ao estabelecin:;ento um passado, da America do Norte, por in·
mestre or 1ltura e respectivo auxiliar. termedio do director da Escola Agrícola
A m at • ula, durante o anno proximo de Lavras, 2 muares, 2 bovinos e 2
findo, foi 24 alumnos, meninos pobres equ inos, importação essa que ficou edl
e orphã,. <! ntre os quaes alguns filhos 14:792$05:?, tendo a União concorrido
de in dioc:. com cinco contos para as despesas de
tra us porte.
lnstilut 'olytechnic.o de Juiz d e Fóra
Tencio n ando o Governo fazer nova
Este e~ : i)el€cimento, mantidoem Juiz encommenda de animaes de raças eur~
de F í·ra · t Congregação do Verb o Di- péas para os postos zootechnicos e para
vino, é ,~] virtude de lei, subvencionado particulares, mandou publicar edita
23

ndo os criadores que quizessem no a co mb i~r com a administra ção fe-


enc01n menda a apresent arem seus deral e as dos munícipios os meios de
'm entos acompanhados do talão e:ffectuar a collecta, que será de resui-
t o do custo provavel de cada tados a um tempo proveitosos aos par -
de conformidade com a tabella ticulares c aos poderes publ icos .
icada com o mesmo edital. Nas condições actuacs de c c l ~ ri cbd,e
Foram recebidos diversos pedidos que, dos processos de permuta entre as pra-
mado s com o d·J Governo, perfazem ças de nossas úansacções , isto é, tlean-
total de 122 ;:,nimaes, que foram en- t e do progress ivo aperfeiçoa meu lo da.
a ii!Oittn:tendados á casa He1 m Stoltz & engre nagem mercantil a que es tá !'uj ei-
~t,II.;OIW V•o que propo7. faze r o serviço em 1a a parte mais importante da produ-
melhores condiçõ e~ . Parte da encom - cção mineira, não podemos mais pre-
menda já foi entregue , sendo os animaes scindir de estatísticas offi.ciacs, unicas
bidos de bôa q ual idade. capazes de enf rentar e neutraliz ar ases-,
J á t endo a ni maes para sub titu ir nos timativ as astuciosa!>, que vão senuo lar-
postos os que anteriormente foram in- gamente espalhadas por entre os produ-
trodu ziJos e que já estão ar.climados, o dores incautos. A est-es é neccssario
a;.4crOVt:J no ordenou a venda de st es median- demonstrar qu e a ameaça do fisco, que
vislumbram nos questionarias officiaes,
desapparece, comparada com os per igos
V:1eciua anti- c :u·bnn e ulosa que !Ja na in ercia e no confiar nas es-
N o anno passado o Gove rno adquiriu timativas interesse iras.
do I nstituto Oswaldo Cruz. para ceder E' necessario e urgente conhecer por
aos cr iadores pela metade do preço por zona o desenvolvimento das producções
que fi ca para o Estado, 230.156 dóses agrícolas e pastoris na gradação cottt
de vac ci na, que ficaram em 157:539$000. que figuram n os quadro ~ da exportação,
Cada dóse custa aos criadores 128 afim de que proporcionalmente possa.
réis , preço por que é cedida no almoxa- ser favorecido o surto economico naturat
rifado da Secretaria da Ag. icultura. do Estado, abstendo -se , o mais possível,
os poderes publicas de auxiliar di recta-
A grande e ininterrupta pro cura des- mente actividades eventuaes e de tomar
se preventivo attesta exhuberantemen- iniciativas economicas, por mais pro-
te a sua efficacia na prophylaxia da misso ras que pareçam ser.
peste da manquei rá.
O transcurso de não poucos decennio
Além da vaccina, a Secretaria da sobejamente in dica que o café ainda será.
Agricultura forneceu estoj os para vacci- por muito t empo a nossa principal base
na ção, etc. econo mica: elle concorreu em 1910 com
Serviço d e es lalis l iea. ago;o· 1•eeu :u-i a 38 °/0 para o valor total das exportações
e com 27 •;. para o total da r.~ce ita esta-
No orçam ento para o vigente exer- doai arre cadada.
cido, attendendo a propostas do Gover- A expan~ão da cultura do café depende
no, consignou o Congresso a verba de do desenvolvimento do credito agrícola.
25: 000$000 especialmente destinada a e das vias de transporte.
occorrer ás d espesas com a collect.i de
P ara só nos referirmos aos transpor-
dados para a estatística agro -pecuaria .
tes em estradas commun:;: , notaremos que,
Muito convé m melhorar n os subse- pelas médias das ava liações r <! colhidas o
quentes orçamentos essa verba, até que anno passado, de 12.0 Jistrictos de mu-
se consiga, ao menos, levar a effeito um nicípios esparsos das cin co zonas do Es--
so:ffrivel inquerito sobre os pontos es- tado, o café figura como uma das tres
senciaes da nossa situação economica . principaes pla ntas cultivadas em 58 , sen-
cujo cxpoeG.te primordial, sinão quasi, do no 1.• Jogar em 48 districtos cuja séde
exclusi vo , ev ide nciad o nas tabellas da dish , em média, da estação mais prc-
exportação, cons :ste nas produ cções x im ~ , 28 k ilometros , no 2?, em 7, dis-
agríco las e pastoris . t ancia 19 kil ometros c no 3. 0 em 3, dis-
Essa providencia , além de torn ar via.- tancia 28 kil ometros.
vel uma tentativa mais efficaz sobre esse R elativamente ao g ado vaccum, p or si
importante serviço, habilitará o Gover- só o segundo genero da nossa export a-
24:

· ção, em progressivo desenvolvimento- e Os minerios de ferro, que são extm-


que já representa cerca de 50"/. do valor ordinariamente abundantes no Estado
do café exportado e 19 ·;~ da importancia não tiveram até hoje 9 aproveitamen~
global das nossas exportações, tambem que seria conveniente. Começa agora
ha muitos annos que firma a tendencia um certo movimento em pról dessa parte
de galgar a posição· do café. das riquezas mineraes do Estado, tendo
Tudo leva mesmo a crer que, em fu- o Congresso votado o anuo passado a
turo não remoto, o café venha a ceder lei n. 572; que concede diversos favores
o primeiro logar ao gado bovino, consi- a« Usinas Siderurgicas» que os srs. Carlos
derada a sua exportação conjunctamente ·G. da Costa Wigg e Trajano Saboia Vi·
com a dos productos seus accessorios riato de Medeiros pretendem fundar em
(leite, manteiga, c0uros, etc.), cujos va- I3ello Horizonte e Juiz de Fóra.
lores já elevam aquellas porcentagens Entre as fabricas que trabalham actual-
respectivamente a 80 e 31 •; •. mente o ferro guza sem onus para o Es.
tado, acham-se as denominadas «Espe-
Jllncraçiio rança >> , em Itabira do Campo, de pro.
A industria mineira, que constituiu priedade do dr. J. J. de Queiroz Ju-
sempre uma das fontes de riqueza do nior, e «Wigg», em Miguel Burnier, do
Estado, a mais florescente nos passados sr. commendador Carlos G. da Costa
tempos e ainda hoje dando vida e tra- Wigg, ambas á margem da Estrada de
balho a muitos milhares de homens, não Ferro Central do Brazil.
estava até então regulada devidamente ~ O mangailez é outro importante mi-
por uma bôa legislação, como é de toda nerio que se encontra em diversos pon-
conveniencia. Tendo salientado esta tos do Estado, especialmente nos mu-
necessidade na Mensagem que tive a nicípios de Queluz, Ouro Preto e Entre
honra de vos apresentar o anno passado, Rios. A exportação desse minerio :tem
foi votada e sanccionada a lei n. 574, sido feita em larga escala pelas seguintes
d€ 19 de setembro, que, para entrar em empresas:
plena·execução, está apenas dependendo C. G. da Costa Wigg; Compa'íiliia
o competente regulàmento, prestes a Morro da Mina; Sócieté A?Zonyme des
ser publicado. Por falta, pois, de pre- mines de manganez de Ouro Preto; Com·
ceitos legaes, a administração do Estado panhia de Manganez Queluz de Minas;
não poude ·ainda estabelecer neste ser- Companhia de Mineração do Brazil e
viço a devida fiscalizáção, de modo que Empresa A. Thum.
se· conheçam com segurança as ·minas
exploradas, os exploradores destas e os .,\guas Jiil•e•·nes
resultados qu·e auferem.
Sendo o Estado livre proprietario de
Si bem que tenha crescido pastante a div'ersas fontes de aguas mineraes exis-
exportação dç ouro que , em 1911, foi de tentes na zona sul mineira e não con·
4.298. 760 grammas, todavia essa expor- vindo, devido á complexidade do assum-
tação não representa a cifra exacta da pto , a exploração directa, official, dess<.s
producção desse metal, indicando apenas fontes, resolveu o Governo fazer o arren-
que aquella quantidade passou pelas re- damento de todas ellas a particulares q"ue
cebedorias·dos direitus estadoaes. se mostraram idoneos para tal fiw.
São conhecidas em franca exploração E assim concedeu, por contracto, o
no Estado, entre outras, as minas de arre ndamt;,n'fo por 60 annos, a contar de
Morro V elho e Honorio Bicalho, situa- 18 de agosto de 1908, das fontes sulfu-
das no mun icipio de Villa Nova de Lima; rosas de Caldas, á Companhia Thermal
as ~a Passagem, . no município de :\1:a- de Poços de Caldas; das fontes medici-
rianna; as de Cuyabá, São Bento, Juca naes de Caxambú, pelo prazo de 30
Vieira e Descoberto. annos, a contar de 8 de março de 1911,
A mineração das pedras preciosas está á Empresa das Aguas de Caxambú; das
na mesma situação da que se faz do de Cambuquira, por · 30 annos, a coritar
ouro, salvo a dos diamantes nos terre- de 6 de março ultimo, ao sr. Azarias de
nos diamant inos do .Estado, a qual é Brito Sobrinho; das de Contendas, por
fis cali zada por um delegado do Governo, 30 annos, a contar de 28 de no,rembro
com residencia na cidade de Diama ntina. do anno passado, aos srs. coroneis Joa-
25 -

José Bernardes e José Paschoal 1911, foi de 201.016 rezes, distribuídas


; e :finalment~ das fontes de Lam: do seguinte modo: 125.206 rezes que-se
em Aguaa Vutuosas,- ao -sr. dr. venderam por 13.791:136$000 em Tres
Werneck, pelo prê.ZO de 90 ao- Corações;40.457 rezes por 3.898:623$500,
contar de 16 de m:.lio deste. em Bem fica; e 35.353 rezes por. ~
quiz, porém, que . os arrendata- 3 . 749:621$500 , em Sitio.
ae limitassem á exploração das fon- Vinl e uUUI•n
o fim sómente da exportação das
exigiu nos contractos a obrigação Salvo a isenção de impostos de expor-
grandes melhoramentos locaes com o tação, a vinicultura do Estado 11ão gozou
de attrahir os veranistas a fazer uso em 1911, de! nenhum outro favor.
aguas nas proprias fontes. Todavia a exportação de vinho mi-
neiro subiu a 167.186 kilogrammas, o
dessa obrigação dos contractan- qué prova existir em Minas uma indus-
o Governo, por sua vez, usando de tria já algum tanto desenvolvida da
· legaes, mandou que os cultura da parreira e transform a ção dos
fizessem obras de grande im- seus preciosos fructos em vinho, que en-
'""a.u•-•a nas estancias onde se acham contra la rg(J consumo não só no Estado
suas Prefeituras, principalmente na ·como fóra delle.
Lambary.
Seriele ultura
Nesta, a despesa com os melhoramen-
feitos á custa do Estado elevou-se A industri a serica, si · bem que não
31 de dezembro ultimo, á somma de tenha tido ainda o progresso que era de
.652:095$000. esperar, não está completamente descu-
Não deixou de cuidar tambem das de- rada. E' assim que por todo p Estado
fontes, como : Poços de Caldas, se encontra a amoreira, cujas folhas 'são
e Cambuquira, tendo aucto- o alimento princip!ll do bicho da sêda,
os respectivos Prefeitos a fazer havendo muitas pessoas, principalmente
•caTH..-:IIto, illuminação electrica, abas- nos arrednres desta Capital, que tratam
de agua e rêde de exgottos e da creação do b ombyx, para ap roveita-
outras obras de melhoramentos, que vão mento dos resp ectivos casulos.
transformando as nossas antigas fontes O Govern o mantém,na Colonia R od rigo
de aguas mineraes, on de faltava todo o Silva um viv ei ro de mudas de amoreiras
elementar conforto, em pontos que attra- para serem fo r necidas gratuitamente a
hem os veranistas e já vão satisfazendo quem as pedir, tendo alli est ab elecido
plenamente as suas exigencias. uma fab rica de fiação e tecido de sê i a
Para as obras alludidas foram entre- para a qual, durante alg um tempo, está
g11es aos Prefeitos as seguintes quan- estabelecido que se comprarão todos os
tias até 31 de dezembro ultimo : casulos que sej am offerecidos, comtanto
'Ao de Poços de Caldas, 355:000$000, que o vendedor prove serem de produ-
cção mineira .
em 1911, quantia que, sommada ás an-
teriores, eleva o dispendio do Estado, a Quedas d ·agua
610:058$600; Existindo no territorio mineiro nume•
Ao de Cax ambú, 250:850$000, em rosas quedas de agua que, conveniente·
1911, quantia que, sommada ás ante- mente exploradas, poderão fornecer du-
riores, eleva o dispendio c:1o Estado nessa rante muitos annos a ' força indispensave
fonte a 699:051$434; ao movime nto das -nossas vias ferreas e
Ao de Cambuquira, a quantia de ao desenvolvimento das industrias que
287:876$000 até 31 de dezembro u!timo. aqui venham a se estabelecer, pareceu
razoavel qu e o Governo não as deixasse
Fcit•:ts tle gatlo
em abandono, cumprindo-lhe promover
No Estado existem as feiras de gado os meios necessarios de :1s pôr ao alcance
de Tres Corações, Bemfica, Sitio, Lavras de quem possa e queira fazer mo util
e Campo Bello. Sendo_estas duas ultimas dellas.
contractadas recentemente, só as tres Neste sentido foi votada a lei n. 5731
primeiras estão em regular funcciona- que será de nt ro em bre ve regulamen•
mento; o movimento total destas, em 1 tada.
26

' Apó3 a publicação dessa lei, muitos E. F. BAHIA E MINAS


têm sido os pedidos que vão chegando D!J Aymorés a Th eophilo
Ottoni .... .. . ... ..... . 23.'3. 870 233.810
aô Governo pa~a · concessão de quedas
de aguas, destinadas a fins industriaes . E . F. LEOPOLDINA
Via~·ão f et·rea De P orto Novo á Sa ud e 368 . 9-iG
De Volta Grande á Pira-
Até 31 de dezembro de 1911 a exte n· petinga , .... . . . ; ... . . . 3 1.150
são das linh as ferreas em trafego no De Vi sta Al egre á cida-
de ele Leopoldina ..•.. 12. 479
i.erritorio min eiro era de 5,012. k 217 m De R ecr eio a Santa Lu .
assim discriminados : zia elo Carangola .. . . . H!J.J.i9
De G,rsneiros a Parao-
E. F. OESTE DE MINAS k e na ..... .. . .... ..... . 18. 000
De Rih e irão Ve rm el h o 1t De P atroc ini o aS . Paulo
F o rmi g a • . ••. . • .... . .. 1·13.kOCOm do ~f mia h é .. .. ...... . 17.000
Do Siti o a P:n aopeba • .. .6C2. 000 De Guarany ao Pomba. '27 .?97
De S . J oão d'El -Re i a De Furtado el e Campos
· A g t;as Santas .. . ... .. . 12. 000 a Rio No vo . .. ...... .. G. % 1
De Aul' e liano ~ l o w· à o a De Sih·eira Lobo a Tm-
· Ri cei rão Ver melho . • • 48. 000 ' "essào . . ..... .. . ... .. . Ht. (J32
De Gonçalves F e rrei:·a De S . P edr o a ~f ar d e
a It apeceri ca e F or- IT espanlla .... ... ... .. . :?~> . 403
miga ... ..... .. . . ..... . . 35. 000 !\o r a mal el e Entt'C nios
De i\I al'l in h o Campos a à Li gac;:ão .......... . .. 1-16. 000
Pitan g uy ..•...•... . . . 5. 000 De Catap·qaz c,; a ~li m hy 3;).350
De Rih e irão Verme lbo a De ScJ'cno a ,l o;w Pi-
Canancas •... .... .• •• 80. 000 nhe it·o .... .... . ... .. .. I t-. iSO
De lle llo Horizonte a Hamal de 1Yo r;o F LJndo . J . 857
H enrif[ue Galvào • . . . 156 . 000
:&e ll e nrif[ue Galvào em E . F. GO Y.\ Z
dir ec<;:io á E . F . Goyaz 30 . 000
De ~ol c d acle á ci dad e elo :\a linh a •l c Fo J'niiga e m
P ará .• . •.... .... . . . . . . 30. 000 _di i:ect;ào a ( ;o_yaz . .... ];)2 .000
De Gonc;alYcs Feneira a :\ a, linh a t.k .\ ragua J·.}· a
Clandio .. ... .. .. . . ... . ?8 . ~ Cai :tlão ... ... ... . .. . . • 205.1)((;
De Carrancas a S . Vi-
ce n te F e rre t·••... . ..•. 59. 000 1. 228.kOOOm E. F . PAn.\OPE13.\
De Jubil e u a l\falt os i-
Dest:.L ex te nsão ha 498 kilom etro s em bitola d e nh os .. . . .. . •..• .. .. .. . 12. 000 12.CXXl
i m ett•o e 730 e m bitola d e O,m76.
E . F . V I CTO RIA A MI NAS E . F. CE:\TRAL DO BRASIL
De Vi ctoria e m direcção ExtcnsJo das linhas e m
a Di a man ~ in «.. . ; . . . . . li\l,k992m t rafego .• . .... ..• . .. •. 91<1.010 914, 010
De Curralinho e m dire-
cçã o a Diamantina ... 68. 000 217. 992 T o:al .. .. ...... . 5. 012 .211
E . F . MOGYANA II ouYc, portanto, um accrc.;c im o , em relaçãq
De J aguára a Araguary 281. 000 ao ann o d e 1910, d e 556.k926m .
De Cascata a Poços d e Pro ·egu e m os serviços d e c onstrucção das se-
Caldas . ....... . .. .. . .. 18 . 000 guin tes l in h as :
De Jul io Tavares a Gua-
• xup é . .. .... . ... ...... . 15 . 000 31 -1,000
E. F. OE. TE DE 1\IIN.AS
No ramal _de H e nriq u e
GalYà o a E F . Goyaz 108 .000
E . F . FEDERAES BRASILEIRAS De Cedro a Bom J ardim 52 . 000
De F azenclin ll a a Car- De Itapecerica a For-
valho s .. ............. . 67. 134 mi ga.. ... . ... .. ... .... 40.k000
D_e S o le dad e ao rio El e u- De S. Vi ce nte F ci'I'Ct' a
terio .. .............. . 273. 000 Bom Jardim... .. .. ... 59. 000 259.kOOO•
De Sol cclad e a Fazendi-
• nha ...... .. .. . .... .. . 42 . 000
De C::tL' Yalh o s ao Rio E . F. VICTORIA A ~!I:\AS
Preto . ...•.•• . ....• . .95. 000 Trec h o de I tal>ira ele
De Fre itas a Campan ha 85. 970 ~ r att o !Jc n t r o co m .... 182 . 000
De Gaspar Lop e s a A l-
fcnas . . .. .. . . • .... .. . 7.k578m
no n.o deado t· a Dia man -
De Pi ranguin h o a Villa
tina . ... .. . ...... ....... . 70. 000 261 . ~
· Bt•az . . ... .. . .. . . . . •.•. 2 1. 640
Do Tun el a Tr es Cora- E. F . \IO G Y:\ ~ .\
çõe .. . . . .. ..•.•. . .... 144. 988 De ~f o nt e l3e ll o a ~ru-
D.e TI·es Cot·ações a Mon- zaml>inh o . . .. ..... .. ..
t e Bc ll o .... ......... . . 190.527 927. 837 D ' ~f uz a 1nbinh o a Gua-
xnp é· ... .... . . ... ..... .
E . F , JU IZ DE F ÚRA E PIAU De Guaxup.l a ~ f o nt e
S anto ..... : .. .. . .... .
De Juiz de F ó ra a Rio De i\f o ni c Sa nio a S.
· . Novo . ..... . ... ·, .. .. . . 58. 101 53 . 011 S c h a~i iào do 1 'at·ai zn . 175. 459
2T

• FEDERAES BRASILEIRAS Clzemitts de Fer Federaux de l' Est Bre..


92.000
st'lien, para a execução do decreto fed€;;.
ral n. 9. 278, de 30 dos mesmos m~z e
34. 360 I 26 .360 anrl:~• ficou. pactuada a acquisiÇão, pela
Umao, da lmha da Estrada de Ferro Ba,..
linha de Araguary .hia e Minas, de Caravellasa . Aymcrés e
Catalão ..•...•. .. .. 61, 000 suas dependencias e a subsequente incor~
linha de For miga poraça:o da mesma, á rêde da Viação Fe-
Goyaz .... ... .... .. 65. 000
Uberab a a Araxá ,. 50.00(). deral da Bahia.
-Araxá em d irecçào Nesse accordo o Estado de Minas as-
a S. Pedro . .... .. .. . . 30. 000 206 .000
sumiu a obrigação de tornar effectiva a
F. CENTRAL transferencia, para o domínio da União,
Nesta estrada estão em construcção o daquella estrada de ·ferro livre e desem-
to, a partir do kilometro 22, baraçada de qualquer onus e em plena
ramal para Montes Claros e o de Sa- propriedade..
a Sant' Anna de Ferros ; bitola lar- Em relação ao t recho mineiro de Ay-
a Bello Horizonte, ramal de Livra- morés a Theophilo Ottoni, na extensão
ao Piranga, de Ouro Preto a Pon- de 233 kilometros e oitocentos metros o
Nova, etc. cumprimento dessa obrigaça:o é extre-
Durante o anno foram expedidos va- mamente facil, porque , desde 14 de
zios decretos sobre concessão de vias fer- abril de 1897, elle é do doininio pleno
reas e lavrados os seguintes contractos: do Estado pela doação em pagamento a
Com o cidadão Lucas Tobias de Ma- este feita pela antiga Companhia E. F.
plhães para construcção, uso e gos.o Bahia e Minas, em escriptura publica
de uma estrada de ferro a tracção ele- da mesma data .
ctrica ou a vapor, da cidade de Passos á No que concerne ao trecho de con~
séde do districto de Arcos, município cessa:o bahiana, de Ponta d' Areia, em
de Formiga. Caravellas, a A ymorés, na extensão de
Com a Companhia E F. Federaes 142 kilometros e 400 metros, o Estado
Brasileiras,- Rêde Sul-Mineira-.idem, de Minas tinha apenas antichrese e, en-
idem das divisas de Minas com S. Pau- tre as faculdades que lhe déra a escri-
lo ao ponto mais conveniente da E. F. ptura comtitutiva desse onus, se não
Goyaz, en:tre Formiga e Bambuhy; comprehendia, por clausula expressa a
Com o cidadão João A. Americo Ma- de alienai-o. '
chado, idem, idem, idem da cidade do Além .da antichrese em favor do Es-
Peçanha, á serra dos Aymorés, nas di- tado, gravava tambem aquelle trecho
visas ele Minas com o Espírito Santo; ferro-viario o onus de reversão ao Esta ..
Com o engenheiro Francisco A. de do da Bahia por estipulação do contra-
Araujo Feio, idem, idem, idem da esta- cto de 19 de julho de 1880, celebrado
ção de Ribeirão Vermelho, da E. F. entre este, concedente do privilegio para
Oéste de Minas, á E. F. Mogyana, na a sua construcção, uso e goso, e o enge-
estação de Jaguára, município de Sacra- nheiro Miguel de Te i ve e Argollo pri~
mento. mitivo concessionario. '
Prevalecendo-se, porém, da clausula
ESTRADA DE FERRO BAHI A E MINAS 12~ do mencionado contracto, que per~
Na minha ultima Mensagem vos dei mittia a liberação ou extincção desse
conta do contracto promissorio de ven- onus , em qualquer tempo, pela restitui-
da da E. F. Bahia e Minas, celebrado ção ao Estado da Bahia do capital e
com João A. Americo Machado. juros da subvenção kilometrica por este
Hoje posso annunciar-vos a proxima paga e usando da auctorização que, para
encampação dessa via ferrea pela União esse resg·ate, lhe fôra dada pela clausula
Federal. 13 ~, da escriptura de antichrese, o gover-
Por accordo de 31 de dezembro de no determinou a ida do sub·procurador
1911, celebrado entre este Estado, o go- geral dr. Heitor de Sousa áquelle Esta-
verno federal , a Nova Companhia E. do com amplos poderes para operar o
F. Bahia e Minas successora de João predito resgate.
A. Americo Machado e a Compagnie de Depois de successivas conferencias e
A. C.- 4 . negociações com o • governo bahiano t
28

c;onseguiu ? representante de Minas rea-, Obrns Imbllcns ·


lizar o accordo de 11 de março deste an- A importancia de
no, em raza:o do qual- este Estado se obras no exercício de 1911
c~nstituiu na obrigação de pa&"ar á B~- á de ~ompromissos assumid~os·~~e'm''-LIJUilwa
·hta, logo que se t0rne effecttva a ah- cicios anteriores elevou-se a R s
enação d~ toda a . estrada á União Fe- 3.189:200$110, s~ndo: ··
-deral, a 1mportanc1a de 3. 323:000$000 a
Cadêas ........ .... ... . 899:3478500
titulo de reembolso integral do capital Ediftcios diYer sos ... . 945 :0201)550
e juros da subvenção bahiana e de extin- Pontes . ..... ......... . 807:775Sll0
cção co.mpleta do onus de reverter ao Estradas de rodagem 388 :315$900
Ob r as diversas . .. ..• 148:7418050
Estado concedente, findo o prazo do pri-
vilegio, o trecho fer ro-viario de Caravel- Total .. . .... . 3.189:200gno
las a Aymorés. O credito de 6 1O: 000$000, con <ignado
Foi uma excellente operação para o no n. VI, § 3?, art. 15, da lei n. 533,
Estado de Minas, uma vez que, na ex- de 24 de setembro de 1910, reforçado
posição de motivos que precedeu o decre- com 664:027$000 , pelo n. III, art. 7.•
to federal n. 9.278, era calculada em da lei n. 569, de 19 de setembro de
3. 700:000$000 - a parte que no preço 1911, ao todo 1.274:027$000, foi effecti·
da en.campação,- que é de . . ...... • . . vamente g asto.
12.000:000$000 - caberia ao Estado da O excesso ver ificado de 1. 915:173$110,
Bahia. foi levado ao credito do n. XIV,§ 3. 0 ,
art. 15, da lei n. 533, de 24 de setembro
Expurgado o trecho bahiano daquelle
de 1910 e do art. 8. o da lei n. 516, de
onu s e auctorizada a sua cessão, desde
31 de a~osto de 1910, despend e ndo·se~
já liv re e desemb araçada da revé rsão,
por conta deste ultim0, 20:685$500 e da-
era ainda de mistér obter auctorização
quelle 592:586$850.
para a sua venda ao governo ua União. Foi, portanto, de 1.887:299$350 a
E st a auctorização se subseg uiu logo despesa com obras publicas do Estado.
por deliberação unanim e da assembléa A importancia de 7 47:671$ 650, de au-
geral da Companhia E. F. (le Caravellas ctoriza~ões ainda por p agar, passa a affe:.
á Aymorés, proprie ta ria do alludido tre- ctar o exercício de 1912 . Esta impor-
cho. tancia ficará reduzida á de 712:141$550
pela annullação de diversas auctoriza·
Está , pois , o Esta do de M inas aucto- ções de obras não executadas nem pa-
rizado a transmittir á União , nos termos gas em exercidos anteriores.
do accôrdo de 31 de dezembro do anno
passado o dominio ntegral e irrestricto Cad e ias
daquelle trecho e apparelhado para se Durante o ex ercício de 1911, a des-
des empenhar das responsabilidades as- pesa feita com obras em cade ias do Est-
sumidas no dito accôrdo. ado foi de 500:470$800 .
Foram construídas as de São Sebas-
. A effectividade da encampação depen- tião do Para íso, por 78:235$ 300; de La-
de sóm ente de qu e o Tribunal de Con- vras , por 68 : 2 76$900 ; de São Paulo do
tas registre o contracto de 31 de dezem- l\1uriahé, por 42 :610$300; de Uberaba
bro de 1911, acto que certamente não se (Penitenciaria), por 182:590$300 e de
demorará por já terem sido presentes Caeté, por 51:265$300.
áquclla clevad::t corpo ração todos os do- Foram reconstruídas a s de Bom Su-
cu ment tS por ella exigidos na diligen- ccesso e de Ayuruoca, custando esta
cia ordenad a em 14 de maio findo. 12 :121$700 e aquella 16:038$900 .
E ' ex tremamente auspiciosa p ara a re- Acham- se em construcção as cadeias
gi ão n< •rti·-mineira e para o Estado essa de Pouso Alto , po r 27:211$600; de São
encam paç ão qu e, com a incorporação da Francisco, por 23: 770$600; d ~ C<lmpo
E. F. lla l1ia e Minas á r êde de Viacão . B ello, por 62:491$800 ; do Peça nh a, por
F edLra l d.t B.:1hia, ner mitte não só ~e- 46:493$000; de M uzambinh o, por .. . . . ·
lh nr ar ... .Jes~~ nYolve; o seu trafego adu al , 63:883$500 e J.e G uarauez ia p :' r. . . ..... •
como brn b ~;: m prolongar a sua.linha nas 14 :000$000 .
con diçõP.s e vantagens a que fiz referen- Para const ru cção dos edifir.i os dc::tina·
cia na «Mensagem» de 1911. dos á cadeia e forum de Leopoldina, o
29

S. Miguel, em Arassuahy, por.; .••.. .••


13:602$800; do ribeirão Santo Antonio,
em Arassuahy, . por 3:044$400; do rio
Foram executados, durante o anno de Casca, em J equery. por 9:865$300; do
1911, serviços sanita rios nas seguintes rio Ca mapuan , em Entre Rios, por ....
.cac1e1·<1:s : de Barbacena, T res Pontas, 1O:844$800 ; do rio Ramalhete, no Pe·
V erde, Uberabinba, Sabará , Pom- çanba, por 2:000$000; do rio Ventura
ba, Guanhães, P alma, Rio Branco e Con - Luiz, em Q ueluz, p or 3 :016$900; do rio
ceição do Serro, na importancia t otal de Gama, em Itap ecerica. por 600$000, e
3:265$300. . as metallicas do R io Preto, na cidade
Estão sendo execut ados varios con - do mesmo nome, por 80:557$620 , e do
certos em 59 cadeias . rio Parabybuua, denominada «Tapéra» ,
em Juiz d e 1' óra, por 51 :268$540.
F.difi c ios Puhl ico s A ím portau cia total das con str cções
Atti ngiu , em 1911 , a 705:539$550 a de t aes pontes foi de 252: 867$760.
somm a total das despe;ns co m edificios F oram recons truídas a s do ri acho do
publicos . F og o , em Mont es Claros, por 2:042$000;
Com_ obras de me~ho.raUJentos e de con- 1 do riacho das Ar eias, : m S anta Q uiter~a,
servaçao do s ed1fic10s da capital n o por 10:196$900; do n o Sa nto Antonw ,
exerci cio de 1911, a despesa, foi de .... em Itajubá, por 11:145$300; do r io M u -
279: 116$350 . ria h é, denominada << P orto », por . ... .. . .
Formns: - em edificios de forums do 6:~04$000; do rio do Pei~e, em Entre
E stado a despesa no exercício foi de R1os, por 3:845$700; do no Inhay, e m
63: 810S200 . ' ' Diamantina, p or 2 :466$800; e do rio Ca-
. . . tê-Mirim , tambem em Diamantina, por
Q uartezs . - Elevou-se_ a 83d:712$400
t 1 .57
. 3$100 , 1m· por t ·an d o t u d o e m .... .. .
a des pesa com con ~ t rucçao, a a p ações 37 :4 7 3$800 .
e reparos de quarte1s do Estado. . . . . A ch am·se e m cons t 1 ucçao - as d o no ·
P ontos fiscal? : - n esses edlf1c10s f~ 1 Qu ebraAnzol em Araxá, por 7 :000$000;
g asta a quanti a de 7:086$900, provem- do rio das yelhas, na fázenda Drum-
ente de m elhoramentos e concertos . mond , por 23:937$200; do rio J aguar y ,
. Estab~!ecmz~ntos de instrucção :[.- o em Santa R ita da Extrema , por .. ....
dispendw fo1 de 30:500$000. 10:134$100; do ribeirão Aguas Claras ,
Assz'stenáa a Alienados de Barbacena : em Bomfim, por 3:439$800; do rio L a m-
- com m e lhoramen tos~ e outras obras, a bary, em Christina, por 3 :000$000; do
despesa foi de 32: 045$600 . rio Pará , em Martinho Campos, por
Armazon de café 110 Rt'o de Janei'l'o : 30:802$500; do rio Tanqu e , em Itabira,
- é do valo r de 372:000$000 0 contra· por 7:027$400; do rio Pará , em Alberto
cto das obras de construcção do edificio I saacson , por 43:215$00 0; do rio Mau-
destinado ás Cooperativas Agrícolas do gahy , em Villa Brazilia, por 2:500$000;
E stado, já se t e ndo effectuado pagamen- do rio Bag re, no Curvello, por ...•....
tos de prestações na importancia de... 3:360$$300; do rio Kagado, em M ar de
254:004$100. H espanha, por 6:905$000; do r io Suas-
suhy Grande, em Peçanha, por .. . •. .
J>ont cs
5:050$000 ; do rio Carang?la , em Tom-
Durante o exercício, foram construi- bos , por 4 :196$000; do no Pomba, em
das as seguintes pontes :do ribeirão Bi- Cachoeira .üta, por 21 :831$000; do rio
c~d os , em Curvello, por 3: 000$000; do Suassuhy Grande, denominada «Bonito»
no Palmital, em Juiz de Fóra, por ..... por 7:4008000; do rio T ijuc o, n o muni-
7:980$000; do rio da Boa Vista, em cípio do Prata, por 12:610$000; do rio
Ca;~ o da Matta, por 11:551$700; do ri- Paraúna , em Curvello, por 1:600$000 e
betrao do Infern o, em Grão Mogol, por . as metallicas do rio Doce, na fa;, end a do
6:868$600 ; do corrego Rico, em Para- Raso , por 69:842$980, e do rio Verde~
catú, por 9:470$000; dorioSanta Isabel, em Soledade, por 66 :496$ 700, impor ·
em Paracatú, por 5:400$000 ; do ribeirão tando tudo em 330:347$980.
Arrudas, em Bello Horizonte~ por .. . . Em reconstrucção se acham as do rio
22:412$800; do rio Piranga, denominada Casca , em Bicudos, por 6:960$000; do rio
«S. Lourenço», por 11:384$300: do rio Pre to, em Diamantina, por 7: 914$000;
30

do corrego dos Teixeiras, em Viçosa, do Cipó, por 21:825$100, no total de


por 1:134$200; do rio Jacaré, em Oli- 81:936$500.
veira, por 6:000$QOO; do rió Giráo, em Estão em concertos as de Marianna
Itabira de Matto Dentro , por 3:150$000, a Santa Rita Durão, por 9:500$000; de
e do rio Muriahé, em Boa Família, por Ouro Preto á Cachoeira do Campo, por
5:800$000, per.fazendo um total de ... 18:129$100; de Ouro Preto a Passagem,
30:958$200. por B:709$000; de Antonio Pereira a
Soffreram reparos as seguintes : do rio Bento Rodrigues, por 7:124$800; de
Preto, em Santa Delphina, por ... . . . . Marianna a Ponte Nova, _ por .• . .....
6:367$400; dos rios Vermelho e Fanado, 41:559$000; de Lagoa Dourada a Ca-
em Minas Novas, por 1:500$000; do rio randahy, por 7:900$000; de Ouro Preto
Jacaré, em Oliveira, por 3:692$800; do a Antonio Pereira, por 2:693$300; de
rio Formiga, na cidade do mesmo nom e, Bemfica a Piau e Coronel Pacheco, por
por 1: 036$500; do rio Pirapetinga, em 10 :000$000; de Ouro Fino a Caldas, pas-
Bom Successo, por 1:233$800; do rio sando por Santa Rita, por 78:500$000
Lambary , em Pitanguy, por 2:046$000; de Pouso Alto ao Picú, por 300$000,
do rio Parahyba, em Porto Novo do e de Barra Longa á estação de Chopotó,
Cunha, por 300$000; do rio Arassuahy, por 6:131$600, sommando tudo ... .. .
em S . João Baptista, por 91$900; do rio 190:546$800 .
Ayuruoca, em Serranos, por 87$500; do Foram concertadas as de Pitanguy a
rio Barreiros, em S. João Baptista, por Pequ y, por 1:000$000; de Villa Nova _de
1:000$000; do rio Sapucahy, em Itajubá, R ezende á estação Monte Bello, por
por 6:511$000, e do rio S. João, em 5:000$000; de Santa Rita do Sapucahy
Inhaúma, por 500$000. Total, . . . . . .. a Volta Grande, por 6:200$000 ; de
24:366$900. Santa Rita do Sapucahy a Santa Catha-
Estão em concertos as do rio Preto, rina, por 4:992$200; estradas no muni-
em Porto das Flores, por 12:633$400 ; cípio do Pará, por 1:500$000, e no mu-
do rio Santo Antonio, em Itapecerica, nicípio da Viçosa, por 6:000$000, per·
por 612$500; do ribeirão do Inferno, em faz~ndo tudo o total de 24:692$200.
Dia~ antina, por 3:623$300; do rio Piran- Obras diversas
ga, denominada ~Pau Grande», por
4:490$000; do rio Curimatahy, em Dia- Foi da importancia de 132:741$050 o
mantina, por 555$500; do rio Novo, em dispendio, durante o exercício de 1911,
S. João Nepomuceno, por 1:000$000, e com esta epigraphe.
7: 000$000 para auxilio de pontes no Cooperativismo
município de Pitanguy, importando Inaugurado em· nosso Estado, em
toda a despesa em 29:914$700. 1908, na vigencia do saudoso mineiro
Estradas ~~~ rodagem
dr. João Pinheiro, o systema do coope-
rativismo agrícola tem prosperado, mau
Foram construídas, em I 911, as se- grado a descrença, a timidez e a desconfi-
guintes : de Bello H orizonte a Venda an ça da classe dos agricultores, que,
Nova, por 53:279$700; de Boa Família entre nós, têm sido sempre desunidos,
a Sant' Anna de Cataguazes, por . . ... abandonando, dispersos, elementos,
1:·720$000; de Carangola ao Divino, por idéas e concursos que deviam andar con-
8:000$000 ; de Rolador ás divisas do sta:! temente cohesos e congregados.
Estado do Rio , por 2:000$000;de Bello Attingem as cooperativas agrícolas a
Horizonte a Bom fim (conclusão do tre- 32, legalmente constituídas, tendo sido
cho até o Barreiro), por 15 :039$100, durante o anno de 1911, creadas mais
attingindo o total das despesas a .... as seguintes : -uma de fumo , em Patro-
80:038$800. cínio de Guanhães, tres de lacticinios,
Acham-se em construcção as de S. sendo nos municípios de Perdões , Oli·
Romão a Formosa, no Estado de Goyaz, veira e Bello Horizonte, e uma outra de
pcir 34:327$400; de Abre Campo a Bi- café em Santa Luzia do Carangola.
cudos, por 13:728$300; de ltabira de Estão em via de organização mais algu-
Campo a S. José do Paraopeba, por mas em differentes municípios do Es-
10:555$700; de S. Miguel de Guanhães tado.
á e,stação Nack, por ~:500$00? e de Como se vê, as cooperativas que,, a
Santa Luzia do Rio das Velhas a Serra principio, pelo dec. n . 2 .180, de 4 de
31

janeiro de 1908, eram exclusivamente Banco, afim de que tenham excellente


constituídas por lavradores de café, exito as transacções effectuadas.
acham-se agora ampliadas a todas as Os premios concedidos pelo governo
classes agrícolas, pastoris e industriaes, sobem actualmente á somma de ....... ..
pois que o dec. n. 3. 252, de 22 de julho 387:500$000.
de 1911, que approvou o regulamento Os armazens destinados ao movimen-
que reorganiza o s~rviço de constitui- to de exportação de cafés e mais gene-
ção dessas sociedades e determina quaes ros enviados pelas cooperativas, para a
os favores concedidos pelo governo, praça do Rio de J ~neiro, estão quasi
abrange e permitte que se organizem promptos, t endo concorrido para a de-
em cooperativas ag rícolas, não só os mora da construcção, além de outros
productores de café , mas tambem os in- factos, a greve operaria da Inglaterra,
dustriaes e cultivadores de fumo, os que fez interromper remessas de ferra-
fabricantes de productos lacticinios, de g ens e mais objectos importados para
banha, de polvilho, de vinho, os lavra- aquelle fim.
dores de arroz, de algodão, etc. O Estado possue ainda os armazens
A quantidade de café exportado pelas mandados construir em R io Branco, os
cooperativas foi, de junho a dezembro de quaes têm sido utilizados gratuitamente
1911, de 251.908 saccas, no curto perí- pela cooperativa daquelle município.
odo de sete mezes. No · mez de novembro do anno proxi- .
Ainda mais, devo assignalar que, em mo passado, realizou-se nesta Capital,
doze mezes, segundo o ultimo relatorio o primeiro Congresso dos presidentes das
da D;rectoria do Commercio e Expan- Cooperativas Agrícolas, relevando notar
s~o Economica, a exportação foi de ... que seus tr-abalhos repercutiram bene-
118.805 saccas. Do simples confronto ficamente fóra de Minas, e que o gover-
desses dois algarismos se deprehende o no demonstrou ainda, naquelle auspicio-
grande augmento do movimento de ex- so certamen, a sua boa vontade em at-
portação das cooperativas. tender aos reclamos da lavoura mineira.
Dessa quantidade de "accas de café, As sessões desse Congresso foram
remettidas pelas sociedades citadas, fo- sempre presididas pelo sr. Secretario da
ram vendidas no Rio de Janeiro 176.623; Agricultura.
enviada.s para Europa, 20.892, e exis- Tanto quanto permitte a lei de Or-
tiam em stock, nos armazens do gover- çamettto vigente, o governo tem pro·
no, a 31 de dezembro na praça do Rio, curado realizar as deliberações finaes do
54.392. . referido Congresso.
Das 20. 893 saccas enviadas para o Os agentes commerciaes e officiaes
. extrangeiro, foram apuradas as contas das cooperativas, no extrangeiro, conti-
de venda de 16.418, as quaes produzi- nuaram a ser subvencionados pelo go-
ram por 15 kilos 9$313, líquidos. verno, que despendeu com esse servi-
E' manifesta e absolutamente irre- ço 97:040$080, incluindo gastos de cus-
cusavel a boa vontade do governo em teio das agencias.
amparar taes associações, por interme- No mesmo nobre intuito de facilitar
dio de auxilios de dinheiro, premios, o funccionamento . das cooperativas, o
subv-e nções, etc. governo continúa a manter as agencias
Com o accrescimo de 55:000$000, des- estabelecidas nas praças do Rio, Santos
pendido o anno passado, o total dos em- e Victori:J., sendo que a de maior movi-
prestimos ás cooperativas monta actual- mentação foi sempre a do Rio de Ja-
mente a 514:000$000; desses são dire- neiro.
ctamente pelo governo 134:000$000 e o A respeito do que tein sido e do que
excedente pelo Banco de Credito Real de · tem operado o cooperativismo em nosso
Minas Geraes . Estado, serão encontrados dados mais
..íá agora, após a creação do Banco explícitos e minuciosos no relatorio do
Hypothecario e Agrícola, essas associa- sr. dr. Secretario da Agricultura.
ções começam de encaminhar suas ope-
rações de credito com aquelle estabele- Junta Commerclal
cimento bancario, cumprindo notar, no Continúa a funccionar com a necessa-
emtanto, que o governo não retirou os ria regularidade a Junta Commeréial,
seus bons officios, junto do referido a qual teve, como presidente interino,
32

até u - .mez de julho do anuo findo, o sr. modo as suas necessidades, exigencias
de pu tado Porfirio F ran cisco Ferreira . de conforto, de hygiene e embelleza .
Nessa occasião, regressou de su a via- menta , qu e a administração local, den-
gem á Europa o s r . Manoel G onçalve s de tro dos limites dll s verb :~ ~ orçamenta-
S ousa Morei ra , qu e r e:~ssum iu a p resi- I rias , lu cta ce m sérias diffi culdades para
de ncia inte rin a, a 1 '• do referido tn <' :O: , accmpanb al -a no seu progresso.
sendo nome ado effect ivam ente a 29 e As ren das orçadas par a 19 11, na im- ·
tomando posse a 9 de outubro do mes mo portancia de 1 .01 8 :951 $6 00, foram exce.
a nno. didas na arrecadação de 1J 5 :980$811.
r o d ia 6 de feve rei ~o do corr ente N ão obstante esse pequeno a ug mento
an no, rea liza ra m -se as e l ci çõ ~ s pa ra o ve r ificado nas rendas municipaes, a im -
p reen ch im en to de t res va gas de deputa- por tanc ia arreca dada ainda n ão basta
dos , ao;; quaes se veri fi caram com a t ermi - para a tten de r aos se rviços mais urgentes
nação do~ mandatos dos srs. co ronel e inadiaveis .
P orfirio Francisco Fe r rei ra , majo r J oa- Si leva rm os em conta o desappareci-
qu im Severi a no de Carvalho e maj or men to, no actual exercicio , da.;; verbas
·L auri ndo Feli. berto de Assis, que fora m cor respondentes aos serviços de força ,
reeleitos. · luz e t elepl10ne, hoje a cargo de uma
Como se vê do relator io do sr. presi - e~npresa par ticnh r, embora se ten ha
·dente da J unta Commercial , arpr n so ao libertado a Pr 2fe itura das verbas de
da Di rectoria do Commcrcio e Expansfi o despesa co rrespon den t es a esses servi-
E conomica, realizo u essa corporação 43 ços, verifiéaremos que a ar recadação no
ses ~õe s ordinar ias, no decorrer do a nn o , co rrente exercício não poderá cor respon-
nas qua es ob tiveram depach o 329 re · der á expecta tiva do legislado r muni-
qu e rime ntos . cipal.
F icaram a r chi vados 89 con tractos , 35 E m virtude de aucto ri zaçã o legisla-
dis tract os , 8 alte rações de contrac tos, 2 tiva, procede u-se ao acco rdo de cont as
esta t utos de soc iedad es anony m as . s entre o E s tado e a Pre feitura , até 31
~>st atut o s de coope rat :vas ag ríco las e de dezembro de 1910 .
5 actas dé assembléas ge raes. A 24 de ou tub ro do anno passado ,
R egis traram-se 46 fir mas sociaes e foi celeb rado entre o E st ado e a Prefe i-
indiviudaes, 99 livros commerciaes, 20 tura contracto de emprestimo dí!- quan-
'marcas de fabrica e d e commercio e tia de quatro mil contos de réis, dest i-
uma a uct orizaÇão para ·commercia r. nada ao resgat e da divida passiva e á
P assaram para 0 anno de 19 12 tres execu ção dos novos se rviços de agu as e
contractos sociaes e cinco distractos, exgottos e out r os melh orament os recla-
cujo a rchivamento está dependendo de mados pela hygiene da cidade e salubr i-
prova d e pagamento do imposto esta- dade publica.
dual de industrias e profissões. A 22 de março deste a nn o, foi celebra-
·o movimento de capital attingiu á do o contracto de arren damento dos ser-
consi deravel somma de 12.131:325$ 45 2. viços de fo rça , luz e t elephon es com a
A renda verificada foi de 10:190$867 firma Samp aio Corrêa & Comp., como
(s~llos ), para a União; 7:034$ 740 (s ello s consta da publicação feita na edição do
e 1m postos), para o Estado; 1:779$ 690 «Min as Geraes» de 29 de março deste
(emolumentos), pa ra os me mbros da anuo.
Ju nta. O quadro a baixo demonstra o movi-
mento verificado .entre a previsão orça-
P•·efcitn••a da C:tJlil :t l
mentaria e a arrecadação dos impostos
O des envolvimento da cid ade tem tido correspondentes ás diversas rubricas do
tal i nc remento, multiplicam-se de t al orçamento.
33

QUadro compa••atlvo entre as arreead~ões e os orçanaentos dQ exerciclo de t. 9t t.

. ( ENCERRADO A 31 DE MARÇO DO CORREXTE ANNO )

Augmerito Excesso de
RulJricas de rec eita Orçam ento Arrecadação de
arrecadação orçame nto

Imposto do industrias e pr.ofiss õe ~ •. . • . .• . •..••


Idem predial . .. . . ... . · . .. .. ....... .. .. .. ... . ·.
60 :000$000
60: 0008000
93:3268010
64 :276S709 33 :32G80l0
s
8
Idem de tmns missào . ... .. . . ... .. ....... . ... . . 20 :0008000 3? :()90S I6:J 4:2768709 8
Taxa de agua . •..... . ... .. ••.••• .. .... ... . .. •• . . 75 :000SOOO 81:37083 14 12:9008L7:J 8
Idem do esgotos . ••..• . •.. .. •. .. . . . .... ••••••.. 30:ooosooo 29 :9808388 G : 37083 ~1 198612
Idem de li xo .. ..... .... . .......... ....... . .... ..
Idem de luz electri ca .... . ... . .. . .. . ....... .... .
25 :000SOOO
180:0008000
26:0.168751
191: l57Sll 3
8
1:0-168151
s
8
Idem de telephone • •..... . .• . . . •.• .• . . . ..... ••• 25:00lSOOO 21: ·194.S7G3 11:1 578113 3:505823"7
Renda de r eposições . .. .. .. . . .. . . . ... . .... ..... . 14:451SG00 1.1:.151$600 s 8
Idem de matadouro ............ .. . ..... ....... .. 40:00JSOOO 38 :63281$$ s 1:0848500
Idem do tom bamento ... . . . ... .. . .... . ... . ... ..
Idem de b onds .. ... ... .. .. . . . .. .. ........ . .... ..
20:ooosoon
240:001$000
34.: 6328188
3(19 :9698 100
s
ll: G32: 188
8
8
Idem do mercado . ..... ... . ...... .. .. .. . ..... .. 8:000SOOO 7:<1188600 G\J:\1698400 5818 100
Idem do cem ite1' io .. ......... . . ... . .. ........ ..
Idem de afer ição, etc . ..................... .. . .
5: ooogono
4: 000!)000
10:8588888
3:6868840
5:c:l88888
8
s
3138160
Idem de li ce nt;as .. ... . .. . . · · · · · · · ·. .. ... . . .... .
Idem de multas ... ....... . . .. . ... ... . ... . . . . . .
1o:ooosooo
3 ooosooo
Jc1: 252$652
8: 123$488
4•9598659
5 ~123$4 ss
s
8
Idem de emolum entos .... ....... . .. . .. ...... .. 500S000 8828 1711 38:2S li4 s
Idem de ve hi cu los . . ...... ... . ......... ...... ..
Idem de matc l' iacs, etc . . ... .............. ... .. .
9:0008000
90 :000SOOO
13:072$000
R0 :758S842
11: (l72SOOO s
9:2'LIS1 58
·S
Divida ac tiva .• ... .. .• . .... .. ••.. . . . . .. . ... ..... IOO:OOOSOOO :>3:3778996 8 46:G32SOO.t
----
I 1.018:9518600 1.13<1:932S ill j 177:35788 2 61:377$071

No,·os d e agua s c e . ·gotlos


sct·,· i ~· os que vae bastantê adeantado, visto como
da C:L(litaJ
já se acha concluída a parte mais diffi-
P ara cuidar exlcusivamente do estudo cil e a outra está e m execução.
e execução dos novos serviços de abaste- Os trabalh os de captação das na~ ce n­
cimento de agu a e r êde de exgottos da tes, que constam de canaes , repres as,
Capital do E stado, foi creada , como sa- caixa de areia e casa para o g u arda, es-
beis, uma commissão especial , a qual, tão quasi todos concluídos, além das
tendo como engenheiro-chefe o dr. Ben· vallas para o a.ssentamento da can aliza-
jamin Brandão , conta ainda o seguinte ção, nas qu aes falta apenas o alarga-
p essoal: - auxiliar t echnico, dois con- mento do tunel.
ductores , um desenhista, um escriptu-
Os canos estão chegando a o deposi-
rario, pagador e o pessoal operaria in-
to na fa zenda da Gamelleira e v ão sen-
dispensavel . do transportados, depois da n ecessaria
O primeiro t rabalho que a commissão prova de r esistencia, para os l agares
executou, foi o estudo do proj ecto para onde devem ser assentados .
adducção dos mananciaes situados na Até 31 de maio findo , havia em de-
fazenda do Barreiro, de propriedade posito 1.392 canos de 0,60 e 1.820 de
do Estado , denominados « Posse >) e 0,40, dos quaes tinha m sido experimen-
~ Clemente )) .
tados 45 3 dos de O,60 .
Organizado" o p roj ecto e aberta a con-
currencia para o for necimento do mate· No dia 10 do corrente mez , teve ini-
rial metallico , foi est e afinal , depois de cio o assentame nto da canalização.
min ucioso exame das propostas a presen- ·Os dois man anciaes , cuja captação
tadas, contractado co':ll a casa H erm , está sendo feita , for necem agua s uffi-
Stoltz & Comp., bem com o o forne ci- ciente pa ra u ma população de 50. 000
me nto de cimento e de u ma prens:L hy- habitan ter, ,
draulica . Além des tes se rviços , a commissão
Ao mesm o te mp o que f,e confeccio- estudou outros mananciaes , n a b.a ·: ia do
nava o proj ecto d (JS tJo,·os serdços, · foi Paraopeba, e chegou á co nclu são àe que
iniciada t ambem a rccons trucção do re- -um, o maior, denominado «T <tbuões)),
servatorio do « Cercadi ~ ho>), serviço este situado na fazenda do cidadão J osé Pe-
34

dro, pôde ser aproveitado .para,. abasteci- E . F, Central, .......... . ...... .. 21 :525$000
E . F . Bah ia e Minas ......... .. 48:5458(XX)
mento da Capital. E . F . Goyaz ... ... . .............. . 7:882SCXXl
E. F . Mogyana ......... . .... . . . . . 37:321SCXXl
· A captação desse manancial, cuja E . F . Oéste de Minas .......... .. 45:066SCXXl
despesa se ju3tificaria pela grande va- E . F . Vi ctoria a Minas ......... . 99:457SCXXl
E . F . Rêde Sul Mineira ........ . 120:725SCXXl
são, permittiria ainda o aproveitamento E. F . Leopoldina............... .. 264:775SCXXl
de tres outros pequenos corregos, que se Alfandega de Santos ......•..•... 21:729SCXXl
Recebedoria de Santos . . .. •... ... l,0!7:061SOOO
acham aquem d'aquelle ; e, assim, os Idem de J osé Aroeira ...•...•... 78:669$000
quatro r eunidos ·darão, por si sós, um Idem de Fortal eza ............. .. 44: 082SCXXl
supprimento para mais 150.000 habi- Idem de J aguary ...... ......... .. 14:313$000
Idem de Jacutinga ..... ......... .. 6:880$000
tantes. Ponto fisca l de Araguary ... .... .. 8:8548000
Idem , idem de Parahyb una . .. .. 6:329SOOO
Com o pessoal da Commissão encar· Ide m, idem de Guaxupé ..... . .. .. 8:650SOOO
regada destes trabalhos, compra de ma- Idem , idem de Porto das Fl ores 11 :0985000
Idem , idem de Santa Delphin a . . ll :248SOOO
teriaes, desapropriações, acquisição de Idem, idem de Pirapóra ........• 12:ll8SOOO
mananciaes, execução das obras e ou- Idem, idem de i\[onte Santo ..... 7:536$000
Idem , idem de Ouro Fino .•.•. ... 9:316$000
tras despesas, tem-se gasto a impor- etc.
tancia de 829:565$900. Apurando-se da arrecada ção geral a
Esta despesa é custeada em virtude cargo das estradas de ferro, recebedo-
da auctorizaçâo do art. 20, letra b, da rias e pontos fiscaes, na importancia de
lei n . 533, de 24 de setembro de 1910, 14.208:822$170, como foi consignado,
e será levada em conta do emprestimo - o imposto de exportação, propria-
contrahido pela Prefeitura Municipal mente dito, verifica-se que este, em 1911,
de Bello Horizonte. ascendeu a 10.713:735$562 , inclusive o
Situa~~ão economJca
imposto sobre o ouro, sobrepuj ando o
de 1910 em 1. 910.604$497. Para este
A administração sen~e-se bem em po- augmento de arrecadação salientaram-
der annunciar-vos que os dados defini- se os seguintes productos, despresadas
tivos, referentes á exportação mineira, fracções :
em 1911, confirmam todos os assertos
Café com ... ............. . 1, 241:353SOOO
emittidos sobre o pleno desenvolvimen- Vaccuns 213 :029SOOO
to das forças economicas do Estado, Fumo 112 :8515000
cuja producção tem o seu melhor re- Arroz Feij ão ········ ·········. 10640 :209$000:257$000
flexo na· massa tributavel, á sahida das Manteiga " 36 :000$000
nossas fronteiras. Que ijos 32:235$000
.........,.........
Milho
Cal
De parte, assim, a producção comu- Muar es .................
.......... .........
24 :926$000
17: 447$000
16: 399$000
mida dentro do territorio mineiro, com Leite
as necessidades locaes, num circulo, já
·················· 14: 772SOOO
))

bem apreciavel, de generos varios, são Os impostos de exportação, collecta·


da mais alentadora affi.rmação os alga- dos na importancia já referida de .... ..
rismo s que rev elam a marcha ascendo- 10 .713:735$562, em que estão incluídos
na! da nossa prosperidade economica. 278:077$867, provenientes do que inci-
diu sobre o ouro, podem ser distribui-
Tomado, para referenda, o ultimo dos por classes distinctas, segundo a
quinquennio de 1907 a 1911, temos, natureza dos productos exportados, da
como producto da arrecadação g eral a seguinte fôrma :
cargo das estradas de ferro, recebedo-
rias e pontos fiscaes, os seguintes re- Generos de producção ........ .
Idem, manufacturados . ........ .
7,125 :853S281
539 :0025595
sultados : em 1907 , 8 . 986:535$301; em Idem de c reação ........ ...... .. 2. 616 :0545202
1908 13.403:209$161; em 1909, . ... . Idem de industri a extractiva .. . 432 : 825S484
14.173:237$311; em 1910, ..... .. .... . - Estas contribuições, em face dos
13.088:906$483, e em 1911 , .. . ....... . respectivos valores officiaes, represen-
14.208:822$170, donde resu1tam as dif- tam correspondentemente:
erenças de 1.119:915$687, entre 1910- Para a industria agrícola .. .. .... .•... • 7, 27 °/o
1911, e de 5.222:286$869, entre os ex- Idem, idem manufactora ... . ....... , .. '1, 94 °/ 0
tremos de 1907-1911. Para o sensí- Idem, idem pecuar ia ............ . ... . ,. 3, 65%
Idem, idem extractiva ............... .. 3, 44 °/o
vel accrescimo em favor de 1911 con-
correram, entre outras, as seguintes es- ou então , a proporção de 5,43 % pelo
tações fiscaes : conjuncto da arrecadação comparativa·
llilent~ com o total do valor offiç! çtl da - a aguardente, com um anginento
s:nesqlíl exportação . ,de 52.378 kilogrs . ; o assucar com . ....
G e neros de prodnc~:ão l. OS2 . 362 kilogrs . ; .as b ebidas , espiri.,.
_ . , · ttuosiJ.s co~ 1Q. 407 ktl og rs . ; o c a fe ·torra-
~Y;cepçao feita ~o .:afe, a pr~sentar<:tlíl ,do çqw 39.151 kilogrs .; a cerveja com
constderavel ~ugmento n~ .exportaçao 19. 3')2 kilog-rs.; os do ces co m 13 . 46;1-
todps os de ma1s produçto~ tn,clutdos n es- . k ilogrs .; a s fHinhas co m 207.241 ki-
te g.uadro do nos:>o movtmento econo- bo-rs . 0 h -b á com 24 360 kiloo-rs . 0
mi.co, ahi figurando os cereaes, a ma- f~~o:' pas S).la~ 'di :,re rs~s ·e spe cie~, ·in-
delra, as semen tes , e !c. ,clu sive os cig-arros,. com 805 .0% kilo-
Entre ou tras., as d,tfferenç1s em favor grs.; ~s massas alim nti cias com . .. . . .
de 1911 foram: 16 .950 kilogrs.; o polvilh o co m 82.404
de 64.16 1 kilogs., no algodão; kilogrs .; as 'i-apad uras com 231 . 66 5 ki-
de 1 . 864.089 ,. , nas cascas ; log rs .; o sabão com 19 . 843 kil ng-rs.; os
de 67.168, no fumo em folha; tecidos diversos com 30 . 17 3 kilogrs.,
de 1. 898.252, nas mad eiras de con- etc., ttc.
strucção;
de 384 405, 11as se me ntes , etc., etc. G c nm·os d e cr·eação c productos co rr c la-
th·os
Quanto a cereaes e batatas, os au-
gmentos são o;; sE>guint, s : Na industria p ec uari a obse r va-se ta:n-
de 2 . 223.597 kilogs. n o a rroz ; be m egual de senvolv im c r.to da noss:L ex·
de 20 . 11 9.407 » no feijão ; portação.
de 7 . 905.922 » no milho; E' assim que na exp ortação do gado
•Je 1 . 778.342 » nas batatas. nota-se o accrescimo de 3 . 4 60 cabeças
A expo rt ação do café, porém, co mo n os cabruns e lanigeros ; 972 cabeças
no ann o de 1910, offerece ainda aspe- nos caval la res ; 5 . 217 cabeças nos mu a-
cto decrescente. r es e 52.069 cabeças n os vaccums.
Nos tres ultim as annos, as qu JntidJ. - Sómente em relação aos suínos, bon-
des exportadas foram : v e um decresci m o de 8 .186 cab eças.
De 167.174. 868, e m 1909; de.. . .. . . As aves tiveram um excesso de . . ..
119 .5o0.790,em 1910, e 102.679.639, 55 9.849kilo!;rs . ; ascarnesd e 157 .20 7;
em 1911, ve rificando-se, portanto, um o leite d e 3.128. 831 ; a ma nte iga de
decrescimo de 47. 6 14.078 kilogrs. en- 501.997; os ossos de 45.71 8; os ovos
tre 1909 e 1910 e de 16 . 881.151 entre de 327.396 ; os queij os de 662 .764; e
1910 e 1911, ou a sensível di:fferença de a sola de 105. 64 1.
64 . 495 .229 kilogrs. entre os ex tremo:; A expo rtação da ba nha t axada com
de 1909 e 1911. imposto montou e m 13-L 652 e a c x -
S_imi!han te dec lin~o na expo rtação do po rta da das fabrica s , bcneficü clas p or
cafe, a md a que ex pltcavel pela pequena 1 ise nção, su biu a 145.444, sen do o to.
colh . i t a em tod os os E stados produc to - tal de 280.096 , sup eri or em 136.813
res, sugge re cada vez mai s ac centu ada- kilno- rs., á. ex porta ção ver ifi cada em
mente a coPveniencia da polycultura, 1'J10.
assi m como do esti mul o ás outras in- A de tou cinh o pagou imposto na qu an-
dustria~ . pois não se deve j ámais perder
tida d ~ de 3 . 671.0+8 kil og rs ., qu e, ac-
de vista a necessidade de figuras tribu- crescidos de 17. 952 kil ogr::>. , em g oso
taria", perma nentes e seguras, que pos- de isenção, as cendeu a o t o t a1 de .. .. .
sam evitar o mais possível as surpre- 3 .688, 993 kilogrs. , haven do neste pro -
sas a que está suj eita a monocultura, du eto uma diffcrença de 157 . 124 co ntra
que contioúa a ser o mais poderoso 1911.
ma nancia l dos n ossos orçamantos.
Em relação ~s carnes. h ou ve em favor
Gc neros manufacturados el e 1911 o au gme nto de 157.207 kilo-
Os productos da nossa industria llla- g ramma~, deve ndo a esta quanti dade ser
~ufactureira apresentam resultados di- addicioi).ada a de 54 . 225 kil og raru mas
gn.o;> de nota . ise ntos do imposto, perfa zendo o co njun-
D'entre os que revelam maior expau- cto de 211.432 kilogrammas , gue co n-
sã.o, convém ser d~ stacados : - stitu em o exces~ o obs er vado sobre a
A, C. - 5 exportação c\e 1910.
Jndustria. ext rn.cl i v a. mineral Apesar de apresentar - no exe rcici9 .
Entre os productos da industria ex- que estudamos o decrescimo de . . .... .
tractiva que maior relevo apresentam 16 .88 1 . 151 kilogramruas, comparada-
pelas differenças em favor de 1911, figu- mente com a exportação do anuo_ de
ram as aguas marinhas com 29.558 1910, o café figur J. com o valor official
grammas; o ouro com 426.316 gram- muito superior ao deste ultimo exer-
mas ; a areia de moldar com 121.000 cicio, na differença de 18.222 .368 338, ·
kilo gra mmas; o aço com 137.233 kilo- pelo que a menor producção apresenta-
grammas ; a cal com 8.992.826 kilo- da por esse gene r o, em 1911 , foi van-
grammas ; o crystal com 7 . 574 kilo· tajosamente compen3ada pelo augmen-
grammas; o fe rro com 57.457 kilo- to do r es pectivo valor officiat que per-
grammas; o kaolim com 531.124 kilo- n• itti u no imposto a differ ença de .... .
grammas; a mica com 13.681 kilo g ram - 1.241:353$0e o co ntra 1910.
ma s ; a prata com 593.937 g~ammas; os ExrJo•·la~· ;i o is e nta d e im(IO Stos
ocres com 213 .814 kilogrammas. Con stitu ída, como é a oroducção de
Rela tiv amente ao manganez. deu-se o Minas, dos gemros exportado<> mediante
ser.sivel decrescimento de 56.536 tone- imp ostos, dos qu ~ se consomem dentro
l adas em 1911, facto este explicavel por
do t e rritor io c dos que são exportados
difficuldades de transp orte. ce m isenção do imposto, não d eixa de
' 'nlo••es olfici:•es t er t odo o int cre~~e o conhecime nto des-
ta ultima ·parte q t: e escapa á tributação,
O valor offi. : ial dos generos mÍn "iros, porque não só tra z mais lu z ao espí-
base sobre que incid em as ta xas à o im- rito . ,:ús que precisam de estudar ?.S nos-
posto de exportação, imnortou o anno sas condições rconomicas, mas ainda põe
passado em 192 .968:532$96 7, que, ac- em r el ~ vo os resultados das leis co m
cresc idos de 4.128:154$101, cor.espon- que patrioticamente t endes amparado
den tes aos generos exportados sem gra - muitas de nossas indn strias novas, ca-
vame do imposto , a~cendem ao total de recedor as de,se favor legal, para seu
197 .096:687$068 , com o signifi.cati,·o au - prog ·edimento .
gmento de 41 .847:873$960 sobre o valor
No r.elator io do sr. Secretario das
commercial da exportação mineira em
Finanças enc ontrareis, em quadro espe-
1910.
cial pela primeira vez organizado, a
Para esse valor official, .... . ..... . . nomenclatura dos p rodu ctos dessa na-
197. 096:687$068, r e presenta ti vo do pre- tureza que sahiram de Minas, isentos
ço alcançado nos mercados de consumo do pagam ento do imposto de expotta-
pelos nossos generos de produ cção em ção, e sobre os quaes apenas recahiu a
1911, a industria agrícola concorreu com taxa de-Esta ti s ti c a.
97.942:425$413; a manufactureira com
10.902:525$490; a pec uaria com . . . .
Para mais ampla apreciação do nos·
71.553:302$490 ; a mineral com .. . .. .
so movimento economico , de qne vos
12.570:279$ 574; os generos isentos com
dou rapida noti cia nas linh as acima, en-
contrar eis ainda n o relato rio do sr . Se-
4.128:154$ 101.
cretario das Finanças todos os desenvol-.
v: mentos precisos ao estudo que houver-
Da simples inspecção dos dados aci- des de fazer sobre este imp ortante as-
m a , conclue-se não só que a nossa sumpto.
principal fonte de r ecu rsos provém da
Silu:t\·;io lin:utccil•:t.
agricultura, seguind o-se- lhe a industria
pecuaria , como tambem que a nossa in- A renda arrecadada em 1911 ultra-
dustria manufactureira está ainda·, in- passou a previs:'i.o do legis lador em ...
felizmente, em incipi en te período, atten- 95:5!6$200, facto que n ~o tem sido
tac; as oscillações insignificc~ntes e insta- commum na vida financeíra do Est ado.
veis que annualmente nos manifesta. A lei n. 533, de 24 de setembro de
O producto que mais contribue para 19 10, havia orçado a receita para o-
a elevação no Yalor da n ossa ~xportação anno findo em 23.276:185$996, mas ao
é o café, offerecendo o maior contin- Thesouro foi recolhida uma arrecada-
gente -de recursos nec~s~arios á manu- ção de 23 .371:702$ 196, ou uma d ~ffe..:
tençã'J d os serviços publicas. rença, rara mais de 95:516$200.
•37

A renda exlra-orçamcntaria, constan- · fon tes de recei'ta fi caram · muito aque:n


~ da .epigraphe «Receitas Diversas » e dos calc ulas orçamentarios, contrarian-
já computada nos supracitados algaris - du. a~s im, mas não obstando , o excel-
10os, attingiu, apenas, a 78:101 $8 20. len te effe ito ·daqu ella arrecadação. En-
Comparada com a · r enda orçamentaria tre e~ses títul os da r ecei t a, que accu-
do anno de 1910, que f ui de ........ .. ~a m J iminuição, figuram a sob re-taxa
20.035:1 65$903 . e com a de 19ll9, qu e do ca fé com a .red ucção de . . . .... . .
foi de 19 . 782:85 ~$ 803, a de 1911 exce·- 1.573 :519$865. o imposto t erritorial co m
deu áquella em 3 258:536$293 e foi a de 95:503$033, o ue tra mmi ss ão cau -
ma ior do que tsta e m 3.510:846$393 . sa mortis com a de 90:866$845, o de
_ Para esse r esultado cont ribuíra m va- consumo de aguard ente , e tc., com a de
rias fvnte s de nossa r eceita , entre as 80:254$71 9, o d P. N ovos e V el hos Dire i-
quaes o imposto de ex r ortação com um tos co m á. de 65 :209$071, o de indus-
accre scimo ue 1.535:091 $733, o de ~el· trias e pr ofissõ es co m a de 24:888$673,
lo e custa ~ judiciarias com o de . ... ... . etc .
132 :6 68$6 00, o ce tr:l11s missão in ter vi-
vos com o de 266 :326$189, a cobrança da O Estado nii.o rcg i ~: t p, até hoj e ,
-d1vida ce m o de 147:633$969 , as aguas maior a rre cadação de rece ita or çame r: -
mineraes e feiras de gado com o de .. la riado que a dfectua da e m 1911, bas-
64: 813$514, etc. tan do , p a ra comp rovai- o, con sid erar que
E st a occ urrencia , que me é grato as - a renda extra -o rç amentari a <tpe nas con ·
_s ignalar, não deixa de ser a us piciosa co rreu para aquella c1fra com a dimi-
para o s uc ccsso de nosso com mum esfo r- n uta parce ll a de 78:1 O1 $8~ 0.
ço no senti do de t:stimul armos o cres- E' um acontecimento animado r em
cimen to de nossas rendas. nossa vida financeira e revelado r do
E tanto mais ella se torn a digna de prog r ~ s > ivo desenvolvimento que vão
ser r egistrada , quanto é certo qu e outras tomando n :>ssas r enda s .

Re nd a pr eYi ;;t a Arrec ada <;:'l o J\l ai or atTcca · :\lenor.a rr cca-


d n<; ~o da ção

Ordin a ri a .. .. .. ... .. ... . . ... ... . .... 18.1 65 :185$990 HJ . \J 16 :585Slül 1. 78 1: 39\JS 105

Extraordinat·ia. . . . .. . . ..... .. .. . ... 5 . lll: 000Süü0 3 3·17:011$975 I. 763: 'J85Sü?:>

Ex tr a - ot'Ça 11 C' nlari a .......•... . . ... 78 : 101$820 'i8:10 1SS20

23. 276:1 85$996 23. 371: 7ü2SI96 1. 859:50 1 $22 ~ l . IG3 : 9S:> Sü~~

A des pesa propriam ente orçamentaria pesas previstas do ci tad o exerClc lO, as
fôra fixad a em 23.266:594$ 478, mas a verbas da le i n . 533 j am 1is t•oderia m
r ea li za da, em razão de creditas supple - suppo rta r omts >- upe rio res á sua limita-
mentares e esp eciaes , cuja abertura foi ção • u disp e ndi os au c tori zaclos por cre -
necessa ria para corrigir a exiguidade de ditas especiaes.
dotação dos creditas ordin a rios, asc -- n-
deu a 29 .69 0:010$961. Entretanto, no citado exerctcto de
Para isso influiu a sup erveniencia de 1911, além de outros extranbos á t ahel-
encargos provindos de outros exerci- la de se u orçamento, foram sati sfei t os
cios, os quaes fo ram reunidos ao de diversos compromisso s de orçam ~::n t o <>
1911. Adstrictas aos mistéres do exer- transaclos, cumprindo enu:nerar, entre
cício de 1911 e calculadas para as des- outros, os seguintes :
38

Juros {1. o e 2. o c"oupons) do em- 1911, de outras responsabilidades de-


préstimo contractado para as
municipalidades , em t e m p o correntes de att cfor:ízações legaes. Em
adeanta dos e dos quaes não c o- complemento aos ãdeantamentos feitos
g itou a lei n. 533 ••..••.•..•• •• 1.345 : 1288768
Serv iços e o bras pu bli ca s co ntra- em 1910, ás prefe i'tur:as, cumprindo- ~
dado s ant es do p eriodo da le i art. 14 da lei n. 510, entregou ainda,
n . 533 e p ago co m gravam e d e
sua verb a co fl' esp ond ente •. .... 645 :7518797 em identicas c:>ndições, as quantias de
Auxili os e s ubvenções a cagas d e 310:482$675 á Prefeitura de Cax ambú
caridade .. .. • ... ..... . ....... .. 13: 196$933 173:292$000 á de Cambuquira, . . ... . .'
J uros deYid os de apo li ces, Caixa
Econorni ca e d iv ida tl uc tua nte . 254 : 202S107 415:287$305 á de P oços de Caldas e
Obras de decol·ação e acab a mento 450:092$600 á de Lambary .
do Palacio da Justiça .... . . ... . 276: 052$231
Des istencia da co ncessão do ra- Tambem foram realizados, em vir-
mal ferr eo de Tur vo a Pr&dos 172 : OCl0$000 tude do art . 16, n . III, da lei n. 533,
Conc lusão d ~t constru cçào do r a-
mal de Mar de Hespanha .. • ..• 293 : 981$566 pagamentos de g-arantias de juros ás
Ide m do d e Pi r an g u inho a S. J osé estradas de ferr o Juiz de Fóra a Piau
do Para iso . .. ... .... .•••... .. ... 242 : 135$168 .
relattvos ao 2. 0 ~c mestre de 1910 e aos'
Resgate d o debi to da Sa nta Casa
de Mi se ri coi·d ia de Bello Hori- dois de 1911, e R êde Sul -Mineira, rela-
zo nte pa r a com o l3anco de Cr e · tivos ao atino de 1911, na importan:da
dito Real (lei n. 510, a rt. 20, le- de 1.11~:103 $ 741.
t r a g )...••... .• .• . ...••..•....•• 177: 528$280
En t r ega das ult imas pre tações Conforme contracto para a fundação
p a r·a a c o n str u c~; ào <)a matriz de
S. J osé, d e Bel lo Hori zo nte (lei do Banco de Credito H ypothecario e
n . 510, ar·t. l G, etc . •. . ...••• .. •. 100 :000$000 Ag rícola do Estado de Minas Geraes,
P aga mento de t r a nspo i·te de m o- foi-lhe paga a garantia de juros relati-
Ye is esco la re' , di sti·ibuidos p or
todas as zonas d o Es ta do, c de vos aos mezes devidos do anno proxi-
matei ia! sani tari o e hyd i·auli co, mo passado, no valor de 390:678$000.
p ara as P refeitu ras, e m qu ota
sup erior a . . .. . . . ......... . .. .. . 100: 000$000 E' melindrosa ainda, como v êdes, a
Porce ntage ns e com mi ssões pagas situação financeira do E stado, p elo que
p ela ai Tecadaçào da r end a e
h onor ar ios da cobran\:a da d i- não julgo fóra de propo>ito ins istir so -
vid a ac ti va ..... . . ....... . .... .. 260 : 260$662 bre a necessidade de reJuzir ao mínimo
Di versas outras d espesas in adi a-
veis, taes como d itrere nças de possível o limite da des pesa .
cambi o,- co m mi ssões, - cus tas
em processos crim es , - pla nos Não vale a arrecadação integral da
a estudos de melh or a mentos receita, si o capitulo da despesa não é
mun icip acs,- ind emni zações a aproximadamente exacto, previsto e cal-
c r edores do E stado para diri-
mir contr oversi a s sobre d ire itos culado em nossas leis de meios, assim
a ll egados, etc ., t udo e m v a lor contribuindo para o desequilíbrio orça-
sup eri or a ..•..••. • . . . •. .••.• . .• 600 :000$000
menta rio, obstac ulo invencível quando
Sem ligação com a ta bella da lei 533, se procura restabelecer a oruem nas fi-
t eve o Estado de se desobrigar, em nanças.
Qnadt·o das d CSJJCSa s o t•dinarias, exlt•:tordinat•ia s c extt•aor~~:uncn tal'ia s pagas no cxer•
cicio d e 1 911 co m o JH"Oduc t.o das r e ndas ot•dituu•ia, extt·aot·di n:u·ia e cxtt·a-
or~·:uu en t:ol'i:t

Sec r etar ia do I nt er ior Credito s Disp encli d o I ~Iaior des p e sa ~I e n o r des pesa

Desp esa orçada .. ....... . .. . · . ·.··· 10 .905:151SL78


Credi tos suppl ementar es . •• .. ..... . 897 :53-1S35\J

11. 802 : GR5))837 11 . 787: 830$615 - 14:8558222


Cr·editos es pec iaes . ... ... . .... .. ... 610 :73 1$783 506.3l 5S246 - 10-1:416))537
Des pesa extraor çam entai·ia . . ... . . - 21: 169S933 21: 169S\J33
-
. 12. 413:417$620 12. 315:3155794 21: 169S933 ll \J :271S759
39

OC)

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..,.
C>

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Divida fundada externa

Com o serviço de juros do empresti-


mo de 120 milhões de francos, dispendeu
""' ""'"" o Estado 5. 442.000 francos, pronnien-

-
tes da 3~ e 4~ prestações dos juros, Í!lclu-
sive 1/ 2 o;. de expediente e publicações,
"'"' '"' o
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..,. § ......«>
'"' nos termos do contracto de 11 de maio
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l:- C> r- OC)

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leira, a 3 . 236:516$306 , calculado o fran-
"" 8
l:- .r.> OC) C>
l:- OC) C>
co á taxa cambial de 5947292 .
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::;1 A despesa com a 1~ e 2~ prestações
..,. de juros do emprestimo de 50 milhões
""""'
r- OC) <>-1
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""' das municipalidades, foi de 2.261. 750
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C>

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C> '"'o.r.> francos ou sejam 1. 345:128$768, inclu-
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sive os accessorios de 1/2 "/ 0 , etc ., na
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.t5 somma de 11.750 francos.
~ ...... ~
A v erb a orçada para o serviço dos ju-
....
..,. 88 §~ C>
ros da di vida externa tornou-se insuffi-
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o """" ""' cientc , em conse qu encia do ultimo em -
"" r- r- .r.>
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"" prestil11o, e isso motivou a expedição


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l:-C'!l 0000
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...... o 00 C><D
...... <.:>
l('";) "':\~
00 <D
00
do dec. n. 3 . 601, abrih do o credito sup-
ü ....: ...;. plementar de 1.341:645$ 074 p ara cobrir
C>"" ~
""'
a somwa dispendida.
Divi<la fu n dada interna

Em o citado dec. n. 3 .601 tambem se


inclu iu o supplemento de 185 :000$ 000
para os juros da divida interna , cuj a
verba, de 2.322:060$000, não da va mar-
gem su:fficiente p ara completar os 5 °/o
sobre 50.141 :200$ 000, a quanto ficou
elevada nossa divida dessa proveniencia
com a emissão feita, pe lo dec. n. 2.991,
de 18 de novembro de 1910.
E' fa r:to mais que lisonj eiro para os
crecitos de Minas estarem esses títulos
de nossa divida cotados, prese nteme nte,
acima do par, acontecimento não pre-
senciado eni.re nós , desde long os annos.

O serviço de juros de nossa divida


fundada, uma vez que esta não soffra
alteração, requer para seu custeio, em
1913, as mesmas cifras exigi das em o
anno passado, no total de 7 .1 20:910$ 000 .
Pelo balanço geral da r eceita e despesa Para esse serviço já se pode contar,
do exercício de 1911, e que vos será e m 1912, com as contribuições munici-
apresentado em mensagem es pecial para paes decorrentes dos contractos de em-
exame e julgamento das contas do mes- prestimos a 43 Camaras , no valor de
mo exercício, verificareis que passam 916:534$512, de. juros, além de outros
J>a'ra o exercício de 1912 os seguintes contractos que porventura forem assi-
saldos : gnados no decurso do anno.
Em Bancos no Paiz . .. ...... ... . 11. 797 : 6968444
Em Banc o3 no estrangeiro •••..•• 10. 785:3378667 Divida Ructuante
.Em p.oder de exacto res .••••••..• 2,100 :8148424
Diversos r esp onsaveis ...•••••• ..• 480 : 181)3115 O exerc ício de 1911 encerrou· se com
S0mm a ....... ....... .. . 25. 164: 0298650 a seguinte:.
40

Em prestimos á Caixa E conoinica · 4. 350 :3625239'. balanço já conh ece is p or sua


Deposito de o:·pbâos ....•.....•.. 2
ldem de ausentes . . .. .......... . · rtn~~~~~} ção no orgam official.
. Idem para fiança (em . dinh eiro ). 1.876: 0678563 Devid o ao pequ eno m ovimento dé su~a
- Idem para cauções ........ ..•.. 317 : 96~5082 o pera ções , ainda na phase inicial, e 4s
no total de .... ..... . ........... :. 9. 011: 256S78<1 desp esas de s ua ins tallação, teve o Bali-
PrOIH'ills cs,acloaes
co de soccorrer- ~ e da gara ntia de jurOs
q ue o gove rn o t orn ou effec tiva, man-
Ao activo do patri mo nio do E stado dJ.tH.lo . pagar-Jlle a imp o rtanc ia de tre.
~oram l_e\·ados . ?s valous de alg un s z ~ ntos e nove'lt a contos Ee isccntos e
1mmove1s adqlllndos p or coaçã o , OS de se ten ta e o ito mil réi5 .
outros const rnid çis pelo E s tado e os r c- E' de se espe rar qu e a re:: po nsabilida •
. prese ntados ·p Jr m elh o ramentos int rodu - de do Estado vá diminu ind o e dentro em
. zidos a in da em outros . impo rtanclo esses po u co se torn e purame n te nominal.
' valores em ~ ,312 0 ~2 5646. Para i s~ o mui lo conco rra á a cr ea ç;'io
Ao passivo leva r am· se a s baix as c' os das seis age ncias que o B anco se ob irgnu
immoveis situados no q uarte irã J «Sa nta a estab elece r e das quaes se acha in stal-
Marinha», desta Ca pital, · q••e foram ali- lada a de G u JX u pé, q!..!e t em dado resul-
. ena dos , a da ve lh a cii deia de Ube r a - tados bem animadores .
b a , demolid a pa ra reconstrucçã'), e a de A instituição de co rrespon den t es nas
m a is um p redio a lienado por 250$000 principaes cidades do Estado veiu facili.
em S. Do mingos do Pra ta . D ~stas tara escolha ace rtada dos pontos c~ que
operações h ouve um a ug men to re a~ de terão de se r creadas .. s outras.
·2. 063:669S427 em favor do acti vo patri- A fi.scalizaçã <l do Banco tem sido até
m onial, que, no ex ercício d e 1911, mui - a o-o ra exercid a in te rinament e pelo A uxi-
to s e elevou . liar
b
Jurídico da S ecretaria d1s F" < 1nan ças ,

llll(lOSIO J'CI'I'itOI•Jal
d r. F ranc isco d e A ssis Barcell os Cor-
rêa.
Aarrecadação proveniente deste im- IIIIIH'Cnsa Onl c ial
posto, qu é' ,em 1911, foi a m ais elevaG.a
de quantas têm sido feitas, de 1902 De ac cordo co m as au ctori z J.ções con-
·para cá, attingiu os algarismos de ... . tidas· em o n. 3.· do art. 19 da lei n.
904 :496$967. Mesmo assim foi inferior 533, de 24 de setembro de 191 O, e art.
á orçada em 95:503$033. 17 da lei n. 570 de 19 ele setembro de
1911 está elab;rado e· prest es a ser pu-
Á re s peito dess e tributo, renovo o ' o r egulamento que da' nova or·
blicado
que vos disse em minha mensagem do
ganiza ção a es!' e departamento da admi-
anno anterior, accrescentando qu e o go-
verno tem as vistas voltada s para esse nistra ção publica.
Para seu dire ctor, na vaga aberta co m
magno poblema, que es tuda com acura -
o pedido de exoneração do dr. Gabriel de
da attenção.
Oliveira Santos, foi nomeado o dr. Léon
Banco UYflOth eeal'io c Ag••icola Roussouli é res.
Organizado para exec ução das leis Liquidaçal.o d e c onta das Camaa·as
n. 508, de 22 setembro de 1909. e n . JUuni c ipaes d e Ouro Preto c (.;all!'-
537, de 27 de .setembro de 1910, in- gua:.c.cs e P•·cfc ilt••·a. d e BeiJo Hori-
zonte .
terpretadas pela lei n. 551, de 28 de j u-
nho de 1911, esse estabelecimento de E m relação á Camara. Mun:cipal de
'c redito iniciou s uas operações desde Ouro Prdo, t eve o Governo o ensejo de
,junho do anuo passado, com grande prc \·alecer -se da au ctorização co nstante
pro veito para as classes pr oductoras , que do a rt . 20, letra f , da lei n. 533, de 24
. viram immediatamente baixar a taxa de Je setembro de 1910, afimde liquidar as
juros até os maximos de 10 "/ 0 , para os responsabilida des do E stado na garantia
emprestimos commerciaes e industriaes que prestou á mesma Camara, quanto
e 8 e 7 ·j., para os destinados á la vou- ao emprestimo por esta contrahido com
ra. a CC~ixa Economica Particular da mesma
Com relação ao capital realizado, cer- cidade.
ca de doze mil contos, não se póde ain- Data de 11 de setembro do anuo pas-
'da conside'rar dos mais lisonjeiros o. sádo o accordo realizado entre o Estado
movimento do primeiro semestre, cujo e e~sa municipalidade, em virtude do qual
41

fez ponto final em antigas e rei.tera- 'regulamentó anterior, dando-se-lhes uma


pretenções de credores da e~tu~cta 1fórma pratica, que melhor guiasse o; -·
Economica que, com a hqulda- e-ncarreg-ados da fiscalização na assídua
desta, pleiteavam insistentemente vigilancia que lhes incumbe exercer jun-
direito a torna r effec ti v a a ob rigação .to ás estações arreca dado ras, de modo '
Estado como fiador e resp o nsavcl 'a assegurar a estas mais completo func-
quota' que lhes cabia na d.ivida da ciona m eato.
ara para com a me sm a Ca1xa. D i! accordo com as novas determina-
A attitucle do Governo . ao realizar çõ es do citado decreto , a vida diaria das
esta op eração, facilitou a e soa municipa· est ações fis caes é trazida mensalme nte
lidade obter o abatimento, por parte ao conhecimento da Di rectoria de Fisca-
elos referidos credores , de 27, 5 of0 e m liz<Jção, de maneira qu ê providen cias
favor do Estado, na importa n cia ue promptas e immediatas são tomadas,
309:522$757, além de hav:! r a refe rida se mpre que em qu J.;que r düs ram os do·
Cc~mara desistitlo de suas prete nçlies, de se rv iço a e11as pertin ente du vidas se 'le-
tono-a data su ~ tentadas á propriedad e do va ntam, e rros se commettem, ou a ne-
valioso imm ov cl naque.la cid.tde occu · ccssaria ass iduidade e dedicação de ixam
pado pela Peoitenci:t ria. . .. de se r obs er vadas p elos encarreg ados
A m esma auctonzação fot utili za da de sua g es tão.
para liquid a ção de debito analogo da Ca- Não se fa lando nas arrecadações que ,
mara de Cataguazes para com a mesma em seu conjuncto, sob repujaJOam as de
Caixa Ec o nomica Particular, incluindo- 1910, res ultado est e qu e não de ixa de
se, por oc casião do contract.o de e m s er relativo r efl exo da a cç ão fiscaliza-
prest imo a essa municipalidade,dispo· do ra exercida em t o i o o Estado. con-
sições ma is assec uratorias de re embolso vé m pa rti cul ari za r q ue , nas r ece bedorias
ao E s tado . e pont·JS fis caes, onde, com especialida-
Com a r eali zação desses dois ajustes , de , são mais permanente s as inspecç ões ,
cum priu o g ove rno a promessa fe ita em verifica-se um augm ento de arrecadação
Men sagem d o anno passado, tendo cor- na importan cia de 539:425 $319 e m favo r
rid o p o r conta do Estado a lgun s dispen- do exe rcício de 1911.
dios na som ma de 97:24 9$22 6.
A situação de debito e credito, em Cobrança da divida acth·a
que ba muito a PreLitura de B ello Ho-
rizont e se achava p ar a com o Estaco, O serviço de cobrança da divida a-
aco nse lhava a necessidade de regularem - ctiva tem-se egualm e ute accentuado de
se por mei os defi nidos as suas r elações m orlo a sati sfaze r plen ame nte as previ-
com o Thesouro. Habilitada para tal sões do Governo, t en do a r es pectiva
fim com o art. 16 da lei n. 510, d e 1909, arrecadação excedido todas as verbas or-
çamentarias, com excepção, apenas, do
a administração, ao firmar com a Pre-
imposto -de exportação, do sello, de
feitura o cont ra cto de emrrestim o de
transmissão z'nter-vivos, t erritorial e de
24 de outubro de 1911, acc l•r Jou ao
industrias e profissõ es, figurando assim
mesmo tempo t odas as bases precisas
e m 6? logar, na o r.lem d r s títul os de re-
á liquidação de que cogitou o referido
ceita. Em annos ainda não distant es, a
art. 1 6 , r es ultando uma r educ ção de
cobrança da divida activa constituía uma
4.7 91: 066$4 15 na responsabilidade da
das verbas de men or rendime nto.
Prefeitura e o re conhe cimento de obri-
gação n a importa ncia de 4. 000:000$000, O superavz't que o exe rcício encerra-
além do novo enca r go oriundo do em- do ap r12senta sobre a previsão do orça-
prestimo de 4.000:000$000, tu Jo nos ter- m ento é de 147:633:!)969, resultado da
mos do dito contractc. maior arrecadação que n esta divida já
effec tuou o Estado, attingindo a ..... .
l' i scalizaçiio de rendas 797:633$969 o se u produ c to em 1911.
Está verificada a acção benefi.ca exer- Si a previsão quanto a es ta divida
cida neste departamento da Secretaria h ou ~- ess e ob edecido á media dos tres
das Finanças pelo 1lec. n, 3 .118, de 21 ultimos exercícios encerrados, aquelle
_de fevereiro do anno passado. superav it se e]eçaria a 260:679$661 .
-,. Como havia sido previsto, tornava-se que é a expressão real do progresso
necessario desenvolver certos pontos do effectuado neste ramo do serviço. ·
42

Ao lado destes resultados , que me Nos relatados que vos serão apresen,..
apraz consignar, importa re ferir que, de tados pelos meus dignos e esforçad
accordo com a inscripção des ta divida, auxiliares de administração, encontra
como ha sido pos<>ivel até hoje apurai-a, reis esclarecimentos mais completos ~
eila ainda se expressa em 3. 018:018$729, detalhados de todos os serviços que
somma esta sujeita a modificações por c rrem p elos diversos departamentos do
in solvab ilidad~ de d evedores e outras Estado.
causas.
Palacio da Presidencia de Minas Ge.
R cce bcdoria de llina s racs, em B ello Horiz untc, 15 de junho
Em r elação a este departamento da d e 1912.
Secretar ia daR Finanças, estão satisfei· :J'u!t.a Bueno Brandão
tos os intuitos da auctorização com que Presidente do Estado
habilitastes o Govt!rno, nos termos do
art. 22 ua lei n. SíO, de 19 de ~ete m­
bro do anno p1 oxim<. passado. Finda a lei tura reLI';Hc o sr. Secretario
com as mc~mas t'o rmalidades com que foi re-
A refor ma de qt:e necessitava essa cebido .
repartição operou-se pelo recente dec. Em seguida, o <;r. Presidente, pondo-se de
n. 3 . 586, de 23 de m aio ultim o em o pé, no que é aco mpnnhaclo por todos os pre-
qual foram attendidas as novas e varia- sen tes, declara em alta voz «Está in stallada a
das exigencias do se rviço publico do 2 . • sessão da 6.• Legislatu l'a do Congt'esso Mi-
neil'O ».
Estado, a cargo da quella R ecebedorja, S. cxc. manda que se extraia uma copia da
cuja remodelaç5o amplio u conveniente· mensage m para SC I' remt:tl.ida ao Senado,sen-
m ente t odos os seus encargos, desen- do, na fMm a do Reóim et!IO, lid a e approvada
volvendo o mais possível a importante a p1·esc ntc ac ta.
acção fiscalizadora desse departarr: ento Lnvanta-se a scss<io .
administrativo.
....._ 1. " SESSÃO OROINAR LA, AOS ·18 DE JUN HO
DE 1012
São estes, srs. Membros do Congres-
so L 2gistivo de Minas Geraes, os es - PRE SlDENCIA DO 5 11. VlEIHA MARQUES
clarecimen tos que me occorre dever pres- SU ~IM ARIO.-Acta. -Exp edi ente .-Eleiç ão da
tar-vos, quanto á gestão dos negocias mesa. -Agradeci mento do SI'. Ed ua rdo AmaraL-
Eleição das Commissõe Perman entes. -E leição
publicas do E stado a mim confiados de membr o do Tribun a l Especial. -O rdem do
pe~a extrema generosidade do povo mi- dia.
neuo. Ao meio dia, feita a cham:-tda, acham se pre-
se ntes os se nhores: Vi r ira l\l ai·ques, Raul de
Devo confessar-vos que a minha pre- Faria, Pedro Lui z, .\lodcstino Gon çalves, El ias
occupação maxima t em sido promovn, Tll eoto nio, Peri clcs, Raul Soa res, 1\loi·ei ra da
com a possível energia, a a rrecadação Rocha , Silva Fortes, João Velloso , Campos do
da receita e zelar, com especial cuidado, Amaral , Edu :-trdo do Am ~ 1·:-t l. .José Cuslod io,
sobre su a applicação, tendo se mpre em Alve :> de Lemos , Styli ln, Castello Granco, X~­
vict· Rolim , Odilon de Andi·adc, Nelso1; de
vis ta ás expressas determinações le- Sen na , Ta vares de Mel lo, ·r~em ir o de ~e­
gaes . zc nd e, .J o,;é AlY c~, Firmiano Costa. Ferren:a
el e Carvalho , St:nn ;t Fi gu r ir r rlo , Hemiqu e Por-
Si não é das mais folgadas a nossa tugal c Emilio JaJ·d in1 , faltanlo. co m caus~t par-
situação financeira, que aconselha os ticipada, os S I'S. João Li sbóa c Olympio Tei-
mais serios cuidados na decretação das xeii'a c sem ella os mais senhores .
despesas , apraz-me consignar aqui que Abre-se a sessão.
devemos nutrir as mais fundadas espe· Lida a ac!a da ultim a sess:1o preparaloria é
ranças de attingirmos, em futuro proxi- a ml' sma app1·ovada se m debate.
wo, ao completo equilíbrio orçamenta- U sr. 1. 0 Sccrcta1·io dá co nta do segu inte
no. EXPED IENTE
Para isso concorrerá o accentuado Telegrammas
desenvolvimento da vida economica do
Estado, que vae sentindo o influxo be- Do sr. Vallad arcs , communi ca ndo achar-se
nefico das salutares medidas decretadas prompto p;tra os I raba ll1os. - Inteirada.
pelos seus immediatos representantes e porDomotivo
sr. Antonio Moura , comrnunicando que,
de .moles lia, faltará a al gumas ses-
postas em pratica pelo Governo. sões.-lnteirada.
Represen taçrio P:1 1:a 1 .• · Fecre f_nrio t'ecc beu-se ;q c~ctq las
que , .lpu t::Jdas, dao o cg Uinte rrsultado: Yi-
Camara de Garbacena env iand o ~s diY i- Cirn Marques ~6 YOtos c José Alves 1. ~·oto,
lre o di tt·icto de Un icio c Ped t·o Teixri- ~ t· 11clO procfnmacl o J. · secrc:tario o sr. Vieira
' commis ão de Camar:1s Municip:1cs. Marqu es .
Procede se rm seguida , fi eleieão de 2. · se-
Requerimento• crc tano, sendo rcr:chiJns 27 ceciulas qu e dão
pc Mes ia s ~ og1 t ei ra Chavcs,ped ind o a con- o. segu ntlr. resul tado : Jo ·L' Alves 26 \'OLos c
.,... ,.,,an de nm prcd io p;u·a a bib liothet:a La- ~ e tTt ! l l'a ele .ca rv alho 1 \'Olo . E' proclamado
n e.- A' co qlmi s.;ão de Pet ic:õcs. 2 . · H'c rr tano o sr ..José AI ,·es qu e tom a as-
Justino Comes C~s tro, pcd iiÍdo um auxi · sen l() em sc·guid:1.
r·.t montage m da sua ()pera <• Euri co» c l ·: ii~:J im e ll le, rccn hem-sc 27 cecl ulas pnra
proJu cções .- A' mesma commissão. e l e i ~:ao de s upp lent cs de scc rC'la ri os, ~e ncl o
c.lellos p:1rn e>ses cargos os srs . : Fer reira ele
ELETÇ,i O JH ME SA LarYaih o eom 26 ,·oto,; e Ed "n rdo da Cunha
co m 25 Yotos; tendo ob ti rto 1 Yolo c.ada
o SJ'. rre iden LP, n:-t rói ma do Rc"im cnlo' um .dos ~ I·s: ÀI'grn1 i10 de Hezencle, M;u·tins
annun cia a Pl eiç;io das m e s;~s a r:o n11~~ar pela da ::-ll\'a c Raut de Fa1ia.
do PJ·csidcnt...
n ecebid~s 21 ccdu la ~. sàn c;ws ;1purarlas c ELEIÇÃ O DAS C0 3l.\!fSSÕES PEIHJA\E:-iTE S
d:io o segu iiil e r·esultado: Edu :-~rdo do Amar:d CurnmiSSiiO de Constitniçtio, Legisla çüo e
26 Yotos c C:ls lcll o 13I'a i1CO 1 YOln. .l n.~ti ':'IL
E' pror:lrun ado p residente da Camara o SI'.
Edu ardo do Alllaral , qn e é convidado a assu - Pai'a a eleh::io da comm issão ele Cons titui-
mi r o seu Ioga r. ção, L eg~sta~)o c Ju s ti~;" p•ccbe m-SI! 21 ccd u·
I a~ qu r., aplll:odas, d;io o segu in te resultado.:
O. s t·.. Ed u n~·do do .~mat•nl (Ao a~sn mú· Mtranda
a presu/encw 1 : - Meus nob res col lcgas. 18 Yotos Jum or c Vnldnm ir·o Je -'la ~a l h ár.s,
a r:ada um; Od ilon dr. Andrade
Apre,Cil lancl o-vos meu.; si nceros :J qrad er: i- Oly111 pio Te ixc ii'a e Raul So;tres J:j Yo t.os ~ e,;~
DH~nlos pe la c~xtrc m a distin ec;ão qu P. a~aba ele da um.
me se i' r:o nf t'ri.ta . ncio fa ço mais elo qu e L ;· ;~
duzir , em Sin ge la s cxprt ~s ~õcs, o su ntim cnl.o OS t·üo PI'Oc l::un adns mcmbi'OS elas r:omm issões
CI:lCO SI'S. VOtados.
que me dollli lt<l .
Si, cu fosse I•CS:1 I' n t· c :spon~ ahilidadc qu e as- Commi5são de Ort:amento e Contas
sum o. pela o1J ri g:tt;;1o clr seg uir o Pxcmplo elo P:1ra a eomm is5ão de Or·c,: nmcnto t'ecellPm-
meu tllustrc aiJLeccs;or ncqa cndc ira sem
du vida dec:linar ia ela honra de su b~tiluir se ~n ceclu las que:, arura dits, diio o egu intc
aqu l'l lc quP, pela COITccc,::io q ue sempre man - .8 votos a cada um; Emili o Jardim , Li
res ult ado: l'ra ncisco \':lllarla i'es e João sbóa
teve, tanLO ~e Ilnpoz ú nossa admira ção Loulo ·1I•Igucirecl o e Alv c~ de Lemos F> Yolos a cada
Sen na
se· recomm cndou ú gmtirfã o do Es liirl o.'
Si p11 ra ocr:up<Jr a p os i~,;;io em qu e a v os~a IIm. S:io pt·oclam ados membros dessa eo m-
bencvo l,·ncia III C co ll oca (não apoiados) . eu mi õS<io os cin co srs. qu e obt.iver:1 m Yotos.
Livosse el e r:o nl.ai' ape na s com :1 minha ae('<io Comm issüo dt~ Forr:a l'nbli ca
r:ertamen tr deve ria cxcusm·-mc, co nvieto' d ~
f'er uma ta:·era has tante supc i'ior us minha s P <~ t ':1 n co mmi ss;'i o Je Füi'ca Publi ca ~:'io
forc,:.as .( nãn apoiados (f!'/'aes ). rece bi das 27 ceclulas quP. sen(fo Rpur·ncl:Js ,cl ão
Acce ila uclo-a, co m vc:rdndciro des \"aneci- o scgut.nlc I·,·sultact o: Edgarclo ela Cunl1a ·19
men lo, meu,.; no bre; co llrgas, pa t·a r::-1mprir YOlos, :Scl11 tm nn n 18 \'O los e !\l oJcs lino Gon-
qs deveres de qu e me in cu mbi s, a minh a co n- ('a lves 17 YOlos.
fi ança, mais do qu e em mim repousa na vo,sa · São pr·oclamacl 0s mcm!J I'Os da co mmi s~ão os
ac,ào. LI'CS se nhores Y O la clo~.
Es tou cr.r lo ele qu e, cntregando .me n dit'C- Comm issão de nrpresentações e r et içües
cção dos nos,os trabalhos , pa i':l· poder r:oncs-
pond cr a essa l'X lraordina ria honra , não dci- ~ e~c b c m- sc em _seg uida 27 cr.du las parn
x ~ r e i s de mr. ampai'at· co m o vosso prestigio, eleiçao da com mi ssao de Petições c, se ndo
nao dcn :11·cis de me dtspensa 1· o vosso prc- esta s,np uraclns, dão o srgu intr:: r es ulL:J do: :Sty-
CIO~o conc ur~ o . pel'lni ttim!o-mc a gTntissi ma IILa , 18 ,·otos ; ~ l a il l liS ela Si!l·a n Sil \' :1 FOI' lcs,
Fatisfa cc,::'io de SC I' li BI cump1 i dOI' do nosso re- 17 \'Ol0S a c :~d a um; Fir mi;11 JO Cos ta. 16 volos
gim ento e exa(:to ob>enado r de Yo ssas deci- c C::;mpos do Amaral , 1:.í YOtos . srndo os cin-
~ ões. in sp i1 ·adas se mpre no nrd cnte rl ef'ejo de co sen iiOI' es Yolados prodantado s m c mlJ r o ~ da
pu~nar pPla prosperidade c pela gt·anclcza da co mmi ss:io.
teJTa mi nc it'o , a qu e votaes ent ran hado amor· Commissào de Ca mo1'os 1llnn icipaes
e cal'l nll osn dcd kacão .
(Jlni to bem; 11!/ti t,; bem! O orador é calo1·n· Parn commi ssão das f.amn t·ns Municipacs,
sarne·ntP. clwt.primentado). t 'cr:e b e m- ~c 27. ced ula s qu e d:lo o segui nLe re-
Em seg uida. são recr. bid:1s 27 crdulas para sultado, depo is d::: "!Jurad~s: ~l o t·ei ra d ;J Jlo-
Pleição de vice- Presid ente:, o!Jlcnd o-se o se- r:tos ha, 20 \' Q(O~; Eiia s TII eo to nio c f' ericles, ·1"i \'O-
:1 cnda um , se ndo prodamaclos meiT)bi'OS
gq intc res ultad o: Castello BI·anco 2G Yotos e da co mmis,ão os tres scn l1 ores \'Olados .
Emi li o Jard im 1 voto.
E' pt•oclamad o vice-P ,çsid epte da Camara o Comrnissào de Agri .:ultnm e /u du s tria .~
sr. Castçllo !1ran co. P:H'<t a co mmi ssão de A~r ir:ult l ll':t c l ncj u' -
A. c.-6 Lt'ia s recebe m-se 27 ceclulas qu e, apu radas ,
44

dão o seguin te res ultado: At·gemiro de Re- M arque~, José Alves, Campos do Amaral
zerld e, 20 voto ; João Porfiri o, 17 votos; José El ias Th co toni? . Si Iva .Fot·tes! Moreira da Ro-
Cu stod io. 16 voto s e AIYcs d e L e mo~ . ·J \' Olo. cha. Pecl r·o Lurz , Xav1er Roltm, Stylita, Alve
~ão proclamado~ membro s ua commi ssão os de Lemos, Rau l Soares, Castell o Branco Fir-
Lres >' e n hot·es mais vot~do s . miano _Cost~, P e ri c l c~. Hnu l de F(! ria,' José-
Com missão de Obras Pnblicas f Via ção Cus tod to, l•erre1ra de Ca rva lho, Odi lon de
Andrad e, Emili o Jardim, Nelso n de Senna
Para a co mmi ss:io de Obr·as Pu blicas e Via- Sen na Fi gueiredo. Tava res de lel lo e H e nri~
r.;io, são receb id as '27 cedu las qu e, sendo apu - qu e Portuga l. faltando, com c~u sa participa da
rada s, dão o seguin te r e su lt ~ do: lgnacio )f ur- o~ srs. João Li sboa, Ulympio Teixc n·a e Anto-
ta, 20 Y o t o .~ ; AhPil nt·d c Garibaldi de Mello, 1i mo l\I oura e se m ella os me &mo s st~ nhore .
votos a cada um , sendo es tes trcs sen hores Abre-se a sessão .
proclamados mem bros da com missão .
Lida a acla d:~ an tecede nte e não ha ve ndo
Commissilo de In stru cçlio Publica qu em sobr·c rlla fa ça o bse r·v~çõcs lic ~ t a mes-
r ara a commissão de lnslt'i!rão Publi ca ~ão ma so hrc a .\l esa , para se r nppr·ol'ada qua ndo
recebidas n crclulas c. sendo "c,- t~ s apuradas lt OU\'l'l' num ero legal.
cl:i o o seguinte rcs11 ltado: n au! d1~ Fat'ia, 18 0 R. ·J • • SECHETA R!O d;i, CO n la cio srg--: ~ • e
Yotos; i'iet,; on de Sc::na ·17 votos; Fcne ir·.~ de
Can·all!o, 16 votos c .J oão Vcllo~o c Xa vier Ro- EX PEDIEl'iTE
lim , t;, YOlos a cad a um. ~:io proclamados
mr mbros da com missão o~ cinco senho res vo- Ol'(icios
tados. Dos presid enlrs da~ C::~ mnr:~ s lll nnicipaes da
Cormnissüo de Saüde Publica Conqu ista, C:•• nln gem, Guaxupé, Parit, IJore
, ·, - d S· d p bl. .- r _ do l nJ~y<1, VIII:~ Nr·pnmu cc no, Carmo do Rio
,.. P:JI,t_~Jcor:nmb~~o .e .tu ~ _u_ IC~ so~ o "e_ CI:JI'O, Prata e ~an t a l.,!t tilc ri::t co mmunica ndo
.~ e ~td.b .- : cedu l<~ s CJL. e.' n p tnad~, d~os? ·•.c_ terem siJo e_l r itos c c m p o s=':~clos nos refrt·idos
0 uu1lc 1 c~ul tacJo. Ped 1o Lutz,. _o \Olo. , 1 .1 cnr"O" - I\ Cama, .. 1 ti r'<t illteirad ·t
Y~rcs cJ? ,\I:~ Ji o , i 'J_YOt0s" ! l c nrH_J ~I e I:OI: t.uga l~ 'I Ift (~;miu·a 'n~u~i ~ipa Í de Pat o,;,~p re srntando
1.J \ O lo ~ . st nd o c,te:-. trcs ~e nl!otc s ptocl,tm.t as clivis:~s do cli s tri cto el e S. Pedro ela Pon te·
dos mr mbt·os da l'O!nmlssao. j Fit·me.-A· comm is,:'io de Camaras Munici-
Commissâo de r.edacção das üis paes.
Fina lmente, para :1 commiss<io de H. eda cção Teli'{!ra mwas
da s Leis, ~:io r e cc hid o~ s ~~ cr clulas qn e. apu- Do sr. Jgnn cio Mur·ta, proced ent e de Aras-
rnd ~s , dão o srg uin te I'CHt llacl o: Ped ro Labor- suahy, communicnnclo achar-se ele Yiagem
nc , 20 ,-o t o~; Spyc t' c Antonio ele Mou ra , I i pt·ompto p:tra os trabalh os. - l nteirad~.
voto,; :1 cada um . são p1oc t :~maclo s memb ros Dos srs. Pr:tdo Lope~ c Jayme Gomes , np re-
dcssn comn1is ' <lo os tres senho res que ob ti- sen tando fel icitações p e l :~ iu stn ll aç<lo do CoiJ -
ver·am Yotos . grcsso .- ldcntico despacho , c otlicie-se agra-
Tribnnal Especial dece ndo.
Da familin do sr. \' i ~co ndc de Out·o Preto,
O sr. Presiden te cl ecla t·a que tendo sido elei- agradec endo as homenagens pres tadas á me-
to pt·esi denle ela Cama r·a o sr. Eduardo do moria do seu extinc to ct1cte. - lnt eirada.
Amaral , em fa ce do Re;,iim e nto perdeu s. exc.
o seu Joga r de nwmbro da Commiss;'io elo Votos de pezar
Tri bunal Especial, pelo que con vi da seus r:ol-
ga;; a elege rem q ut-: m o substitua na refcl'ida O s r . S ih·a F o•·tcs (llfo1•únento de al/en-
comm i ~';lo. çâo ) :- Sr. Presidente , muito bt·cves se rão-
Hccebidas 21 ccdula s, produzem e ll ~s o se- as comide rações que YOU f<~ z c r pcr·antc a Ca-
guin te I'csu llaclo, dr~po i s de apu radas: Nelson rn ara elos srs . Deputad os , ~o li c it ando a imer-
de Senna , 26 vo tos e Castcll o llran co, 1 voto. ção, na ac ta d r ~ l!oj c, de um YOLO de profundo
E' proclamado memb ro da refel'ida com mi s- pezat' pelo passam ento de um dislindo filho
são, em substitui ção ao sr. Eduardo do Ama- ua tcna de J\Jina s Gcraes.
ral, o sr. i'\e lson de Senna c nesse se ntido o Sr. Presidente, eu so u claqu eii Ps qu e enca-
sr. Presid ente ma nda que se fa ça m as devi- ra m a vida sob um ponto de ' bta eminente-
das communi cações . mente pt•ati co, consid erando a nossa passa:
N~da mais haY endo a tratar- se o st·., P rc~i­ ge m peta Iena como a r esultan te de uma lei
de ntc d<1 pa r·a aman ha a pa rte regim ental da 11atura l c mantendo, como um in ce ntivo effi-
ordem do dia. caz pa ra os nossos Lraball! os c p<tra ns nossas
Levan ta-se a E'Cssão. amar~ur as, a espe rança de qu e na mansão .;e-
les te e ncontraremos o ju lga mento justo e se-
gu ro dos actos 4u c pratica mos nes ta cxi, tcn-
2.• SESSÃO OHD INAR IA , AOS 1!) DE J UNHO cia tão peq uena, !<lo cheia de dese nca ntos e
DE 1912 ele desi ll usões.
PR ESIDE NCIA DO FR . EDUARDO DO AMARAL Por outro Indo, entendo qu e um dos ma io·
SU:\L1ARIO:- Acta. - Expedi en te .- Votos d e rcs cslimul os qu e devemos po ~ suir na vida é
de pezar - Di scu rsos dos sr s . Si lva F o1·tes, o ju izo posthulltO que porv entur·a possa ser
Castetl o Bran co , Ferreira de Carvalho, Nelson feito sob re a nossa persona lid ade po r aq ue ll es
de Sen na e Senna Fi gueiredo. - Urgenc ia . - que nos sobr cYiY erem; e, na p:-~ Li ca de todos
Apresentação d e proj ec tos.-Ord em do dia.
os uossos actos, cl e Yemos pemar sempre em
Ao meio dia, feita a chamada, acham se pre- ega r ~os postrros exemplos de ~c ry so lado
sen tes os srs . : Eduardo do Amara l, Vieir~ pat1ioti , mo, de hon es ti dade c de virtud es, de-
que de nós se diga um 0ia que_fom_0 s El le era um republica no sincero, trabalh a-
cidadãos c excellentes chefes de tam!IJ ;•, dor c muito dedi cado ~o s intércsses ela sua
pedra angular ela bo t Ot'gan izaçào so- tcrr.•, qu e e !I e sou bc amar· co m verdadeiro pa-
Iri •;Li ,;mo (Apoiados getaes\ .
nto, essa home na ge m ljU C eu venho l•o1assim qu e logo qu r! sr~ oeclai'Ou :t revo :ta
a Camara prP s t~ á memorin de um contra o gnYerno elo mro rrchal Flo J·inn o oei-
e hon1·nào min ei ro consliluidt um xoto. Aslc•lpho Pi r: .0 a:' St~ntou p1·aça, como
e um consolo P.<1ra os mcmlJros ~ob r e- so ldado , no !btn lhào Acacle mico, c no · f'Ml e
de sua famt li:•. qu ~, nes te momento, 1 de Gragoatá, em l\iclher·oy, p1e> Lou ao Paiz os
têm a alma c o coraç:ao cob ertos de sau·; mats relcv anl e-: ser·viç:os rle gucrrn.
I O GOYP. rno Nat;i" na l lh e con feriu enl ào as
J'ef;ro, sr. PJ'e,;irle nle, ao cMone ii honJ';:s el e c:•p il:io hunor-;•l'io do Exerci lo, di,.
o Ge ntil Gom es Candtdo, nome, aliús, tm cçao essa quceltc rec:usou, n:'io ~ó pelo se u
conhr.c1do desrJe a .\!onaJ'ch ia. grande rJe::>p rr ncl tmcnlo, como tam bcm pela
coron el Anlonin'l Genli l pc1·tenciaa uma s u.~ r eco nll.~ctd : t mod cs lt:L
famíli a co n~ c rv adot·a ria tPro vincia ele I c• mtnacla a f( UP JTa Cl YI! , cllc torn ou aos
; desce ndia dos :~ nli go s tlr!plll i do~ gc-1 b:m cos da Acocll't!J ia e ll'n do Sr~ formado em
nsclhci t·o J>a11 l:t t;;, ndiclo c Antoni o d JreJLn, !ui par :~ o lll ttlllC!plo rJ e tntnlla resi-
Canrlido c nlli;'tra sP, t>elo casamento, I dcncia , úncl c exe rceu a adYOC<l(;ia por longo
ela fami lia [-lorL• . poi::> e ra c:ts ,rJo C•) nt I tempo. . . _
ilha do Yenc rand" c s;•ucloso po lítico 1 Al lt pralteo u ~~ ildlas I_H;çoes q • ~ e ll te lrw~ u
I Franc i:: co ri c Pa ttla Ham os Hot' L;t. 1 S •~u pae, o UI'. Loranctsco i'tnto, q11c n o Iom
tural de Sahar:'t_c residen te muito annos 1 rl? ~t a~· J e 1-le:panlt a de t xo ~llllt l~ la nt:ld a 1111~:t
arca d_r! ~ t anann:1, al li occupou Yat·ios l.tadt ,ao el e .Jll,v~tdocl c? CJ L~;.:' t.~cl.t hoJ e se rv e
de elw_::l'l e rte nomear;ão, tend o exer-1 de b.c.llo cnsma n.cn to as ge t <l~oes que lhe têm
man da to ele deputado pt·ovincial no ui- s u cc~cl tclo.
l·ienni o da i\l ona • cl ti êi, depois do (jn e. Sempre inte r c~s~ do pr·! o~ negocias p1•blicos,
se reco! hiclo á 1ida pri ,·;•da, ,c rl r. dieou o dr. As tolp li o Put lo dcd 1cou-sc . em S . .José
ura do t::1 fé, no muni cípio de UbJ. de de Al ém l' ;u·altyba . :í pol íti ca, mil ito u n:1 im-
se tt·ansl'criu ha poucos annos p<~r. t · esta prensa c 1110\'Ctt tenaz lu ela ao P"l'lido dom i-
tl . nante c ~ nlà o c que se aelt:wa se nh or de tndas
ui exe rce u n:lo só um ca r '·o ele jurlica- as po ~ i \,ões; lucto u com esforços inaudil os a
po pular , corno, mai s ta rde~ o dc. biblio- favor ria ag •emi ação política que, sob a clt elia
io cl e,: ta Cam<tra , em eujo posto morr•·u. elo barão de S. Gera lclo,p roctt J'ava se kv :• nt<~ I'
foi um sol dado c um P•• tl"i nla, naqur lle naq uell c Jogar. E, sen h o r e~ , tal fOI a :t ctlVIdacl e
em que :s luc tas po lili cas se travaYam prod tgwsa e w tclltge nlc do nosso clwfe, barão
ardor c enthu siasmo. de S. Geral do, como elo dr. As tolpb o Pin to,
tinh amos vere! cdcira Jé na sus t en ta~:ão qu e foi o seu mai or co llab oJ'aclo r, o mai~ de-
ossos icl éaes e :t peleJa cta 1·cnhi cla, a c• i- di caclo e o m:li s intel li gen le, que a victoria
austera e in tt·anstge nle; mas, 4Liclllclo ele:;- n:'i~ se fez cspe t·ar. . .
as annas de co mhate-a mtgos c E f01 em consequrn e1a da postç:lo de dcs ta-
~·"""'"M
arios I
nos estencl i:tmo s as mãos ree i- qn e que Aslo lphn Pinto ass umi11 no ;:c io do
..,. .. ~.~n , ente, con venc idos cl~ qu e cada um: partid o, qu e lh e foi desig nada uma Cilclei ra de
o se u cle1·er co m abn cgaç:!o c pa lrio· ,· de putado pela 2." ci t·cuJmctipç:io cle il o t·~J do
1, l~s la do , Jngar q ue so ub e exe rc er co m di gnida -
ncl Antonin o Gentil lego u á sua f'am ilia i de c 110 111'..1 para o seu no me. (Apniudos ge-
plos de l!onr·a r de vi rtu de e a llom cna- l 1'aes) .
4u e cu so lici to p:na a SIJa memor ia não I l\lollo o ba rão de S. Ge raldo suc<.:edc u I!t e n:1
. sl ilui t•;'t ma i,; elo que uma pagina elt eia de i c h e fi ~ no partido, em Al ém P:u :•hyba, o co 1onel
; nstt ça nos anna cs do n o~so Pal'!:<m ento . I Antoni o Hi beit'o cl os Reis; e o clt'. Astolpil o Pin-
(Apowdos (l e,·aes).
I I to r eso lv eu,e m Yi sta de es l<~r conso lid ada,., si·
Eu requ eiro, po is, a v. ex c. , Sl'. Presid ente, tu ação po tiltca elos se us am igos, reli t'a r-se pa t·a
se digne de c" nsull;tt' a Ca sa si co nsente que Jui z de FóJ'a, ond e roi exe J'Ce l' o allo poslo el e
n.a acta da sess;io ele hoj e se insira um voto de 1 promotor de ju stir:a:daqu ella com: IJ'ca.

multo bern . O ol'ado J' é cnrnptimen tado).


I
lnce ro pesar· pc; lo pa:s a~ne~to do corone l An - • Ahi ell c n:io desme ntiu ~s suas 1radi1,ões ele
tom no Ccnlll I .on• e!; Canmdo. ( Lilu.zl o bem! hom em conecto probo c eump nd ot' de se us
1 dev e1c ~ . '
O sn. PRESIDENTE:.- ! ntcrprcta nd o os se n Li- I i\! ais taJ'ci C tra nsfcri u sua resid cnci a p;ua
mentos ela Cam:ua, Jare1 msc nr na acta o voto I rs ta Capi tal e aqu i o<.:cup.ou elevado po sto no
pesa t· proposto . l magis te!'io elo Eslaclo , posto em qu e foi, atinai ,
O sr. Casteílo Ba·anco (movim ento de 1 co lhid o pela morte.
attenção) ; - Re1.1u eiro a v. ex<.:., st'. P1· cs i-~ Ora, o clt:-. Astolplto Pinto fall ece u :l ind a bem
dente, se digne el e con5u llal' a C<~ m ~ ra si co n· moço c nós muito tínham os a esperar da sua
que sepm in seridos na acla da prese nte activi clacle e de ~ ua capa<.:idacle.
dois vo to,; de pesa r : um , pelo fall e_ci- Df ixon úuva e filh os m e n o r e~, et·a irmão elo
do dr. Aslolplto Letle de Maga lhaes clr. E~tevam r in to, qu e occupo u o caq~o de
~ou tro pe lo_ trn,-passe do coron el Ju. Secretario do lntet·ior no gu Yerno do ciJ'. Wen-
Coe lho de 011ve1ra Penna . ceslau Braz, e filho el e cl. Marianna Pinto. ~e­
dr. Asto lph o Pmto pertencia a uma das nhora de nu•ns virtud es, que , na zona da l\lalla,
num erosas famili ;•s elo Estado, fainilia gosa do maior res peito e da mai or constdera-
·tem dado illustres servidores ao Paiz. ção .
Peço, por tanto, que se insir:-~ , . n:1 ll_cla de os mais tenros annos, a ponto de lh A tAr cabi-
hoj e, um voto de pezar. pe lo 'eu fallectmento, do a gloria de conquistar, como es~uda nte,
dando-se di sso conhecimento , em officio, ás nos saudosos tempos em qu e o ensino era
pessoas de sua f:l miii :-~. uma esplen dicla r e alidacl ~, em o n os~ o palz
O coron el .Juvenal Penna morou longos an- um prem!o in stituid o pela Faculdade de Me:
nos em men município. onde exerce u as fun- clicina do Il.io de Jan eiro , por um sn bio nota-
cções de tabellião e official do Registro de Hy- vrl , para o :1lumno qu e mais se dbtinguisse
pothecas. no cu rso acade mico ..
Elle provinha de famí lia de peq uenos recur- L:tu i'cado por aqu elle instituto de ensino
sos, n que qrier· dizr r· que na f'ua moc idad e superior, o rt1·. Ferreira Pires não p ··ocurou
teve de trabalhar para assegur·ar· sua cxis ten- dc :;ca nço po1·a o 'e u espírito votado ao estu-
ci:l . do das scicncias. Em concurso uma cadeira
No lm perir•, militou no p:l r"li do lih eral. con- daqu ella l!';lc uld ade, onotav el min eii'O inscre-
qui ~ t aJrdo boa~ r e l :-~çõ e s qu t> muito lh e valeram Y eu-~r. cnl i'e nomes de 1·eputa ção so lida no
na vic:la puhlica. p~i z, tcnrlo me1·ccido a p1'01·a que apre en-
Na n epub li ca, eu o encontrei como t:-~b c l li áo tou ú Congrli:gaç::'i0 as mais honrosas rerc ren-
em meu Jlll lniei pio, fi e! cum pridor de seus cias de se us me~ti'C S , qu e nel le jú admirava m
de verrs. diligen tt' , :-~lfavr l no ti·ato, lJUal idadcs uma opu lenta rJlltura , ao servir:o de um ta-
essas que muito lh e va lei'a m para augm entar lento in conrundi vel.
a cliente la do ~eu c:1rto r·io. De re torno á 1cri'a de sua r csid encia, aos
Foram egua lm en t ~ ess:1s qua li dades de ho- seus pcnatPs cxtrcmrc idos, :-~lwiu na bella oi-
mem de boa educação, honesto e intelli gt,nte, dad e da l!'onniga o seu cscriplorio clinico,
que lh e ser vi1·am par·a qu e em quati'O legi~la­ prestando serviços da mais alta nllia á hu-
tur :-~s succ es~ il"a~ r ep r· ese nt~s;;;e nesta Cas a a m ~nidade solfr·cdora de toda I'egiã o qu e eu
2-' circumscripç.ão eleit oral do Estado, se ndo h:-~bilava l.ambem.
de not~r que em duas de s~ as leg isl;rlta·as Ju - O sn. Str. VA FonTES : -Srrv iços pres tados
venal l' 1·· n n :-~ foi eleito com o se1 1 esfO I'ÇO pro- com notavel 11ericia . í Apoiados ).
prio, pois ap r esr~ nto11-se f:x lra-chapa e logrou 0 SH. FEHHEIHA DG CAH\"ALILO :- ·Ser·viços
conquistar uma cade ira de deputa do. prestados com pCI'ici:l nr:tavcl, co mo diz o di-
Eu raço ju stiç:t ao cor·one l Juv en:d Pcnna gno e illustre coll c::;a qu e me acaba ele hon-
que, no munieipio de Al ém Pai·al!yb<t, se mp re r<tr com o 'eu ap:-~ rl e e lJU C lambem é. com o
rni l1l0u na politi ca con tral'ia a mim. toda Cas:1 não ignor·a, um profissional de re-
Ell e deixou viuva e cu peç0 lamhrm a \'. puta ção firmncla. (Apoiados ).
exc., sr. Presidente ,q ur , em officio, tr·ansmit- O sn . SILVA Fonms: -Con heci-o pe ssoa l-
ta a essa ex ma. sen li ora as m:-~ nifes l:H'ões de mente; ponanto, o meu juizo é o mai,; justo
pczar da C<rm ;rm elos senhores Dep ul 1CÍos. possível. .
( 1/nilo bem; muito bem ! O orador li cumpri- O sn. FERR EIRA DE CARVALnO:- Consagran-
m entado ). do-se á cat'rt'ira política, o dr. Fci'r·eii'a Pires
O SR . PRESIDENTE, interpre tan do os se nti- consrguiu clrger-sr. , no tempo do lmpcrio,
mentos da Camara, decla1·a que ~ei'á. attendi- deputado á Asse mbl éa Gcrnl, posto e m que
do à nobre deputado . lh e não t:oubc perman ec er. por ler sido dis-
so lvi do o Pai'l.lmento , em fa ce dos aconteci-
o sr. l~e t·rch·a de Car,•alho (movimento m e nta ~ qu e de i. C J' min:-~ram a proclam:-~ção da
deattençao ):-Sr. PI'Cstden le,como sabe v.exc. Rr publica dos Estados Unidos do IJrasil. (Pau-
a im prensa do E s t:-~do, como a 0e d!lfl>rentes ' sa ).
pontos do pmz, ~e g i strou no~ ulttm os . dws do Tã o largo CI'a o P I'esli~ i o por ell e conquis-
mr:z de maiO ultimo , a nol!c ~a r ecebtda entre tado naqu clla região que, logo ~m ~cguida, o
as ma1s JU Stifi cadas c unanun es demo nstra- ill us1rc mineiro vi u o se u nome r nF:r" ir den-
çõ es de pezar, dP: hnvei' fall ecido na. formo s ;~, t1·e os suffl·agados para rcp rcsr: nt:il' ~ terra
culta e progress ista c1d:1d e ocste-m tn eJI'a , da de ~li n:rs Geraes nã o só na As:>e lllbl éa Con-
Formi ga,o il!ustre compa tricio dr. Jo sé Car- stituiu te, como l:wi!J em em mais du s te-
los Fei·retra Pires. ._ gislaluras consecutivas.
F1ll10 da opulen ta regt:lo do Estado, onde o A mane ira pOT" qu e, H. Prrs ;dciJ te, o pran-
ex tin cto teve o se n berço, ond e nveu. PO I' lon- tendo morto desem pe nh ou o sc1 r m:-~ndato, o
gos ann os, ondq desr.nvo iYeu a (lCl ivtd ade de que o tornou aiYo do ~ applau-os P. das ben-
seu esp mto, de ixando tra ços sa ltentes da SLia cão~ de todo o povo :1gr·;rdecido. sabe-o v. exc.
pa >Silgem; lendo ar.ompan il ado de pei' lO a e OS Anll<li'S O r e<>i~ t ra m de modo brilhantiS-
sua glo rí osa ::rscen çii o na vida public~ c lendo si mo. (Apoiados) ."
me constt tui do _tim ard ente e t9rvoi'OSO ad_m1- R<tr:ls vezes, pOI' uma modes tia excessiva,
rador das lllnpid as VIr tu des CJ\"LCas e pn va - 0 dr. f!'err·eira Pir·cs occupava a tJ'ibuna da
das que o eng randec eram_na es ttm a e rio r cs- Cam~, 1·a dos Depu la dos, m:-~ s qu ando o faz1a
petto de seus çompalricJos,-eu cumpro o empolgava, sr. Pre;: id cnt e, desde logo, :1 at·
dever· de vu· sol iCitar d_a Camara dos sen l! o- tençâo e a admiraçiio de to d o ~ os seus ptl res,
r es Uepu tad os ainsr. I·çao, na :-~cta dos nossos pe la elr. ,·aç:ão de vi sta s com que ell c encarava
ti:aba lhos de hoJe, de um voto de profundi s- todos os as~ umplos, pe la rrud iç::'io que seni-
sJmo _p eza r pelo desapparec1mento daque,IIe pre revelava r. po1· se u talento ful gu i·ante e
qu e tao alto soube eleva r :1 terra de M111a s Ge- invej:-~ve l. (.4potados).
r aes. (Apowrlos; mtulo bem! ) . ús traços que :1 su~ intelli gencia deixou qs
Não era uma indivi dualidàde sem caracte- · Annrrcs do Par·tamento da n0ssa Patria Silo
ristic:1, sr. Presid ente, a do mo i·to cuja me- de molde a .·tornar :1 sua memoria ete rn~­
moda veneramos; ao revés, o dr. Fcrr-~ira ment e engJ·:-~ ·ndecida e pérennemente -lembra-
. ·.Pir es vr.itPse sin gu larizllnd o,. pelo seu talento da ·por todos o;; se us patrícios, notadamente
fort ·~ , pel:I sua operosidade continua, desde pelvs :qu e habitam a r e~i t'i o da Letra min,~tra.
4'7

fil ho. rlin ai;~ Lo, com a reunião do Congresso Pan-


Am erica no, com o ncco t·do da Lagóa Mirim,
n·da notar, sr. Pre;;iclentc, o Yal or co m a approx im ação do Bra;;J! ás potencias da
gne mi neiro nas pe leja;; do jorn al is- Eu ropa e das duas Americas. (,1poiados ge-
nd e mais se positivnram o seu talen to raes; mtti to bem!)
to, a sua tena•:idad e c a sun C:'lpacidadc Emfim, sr. Pr e~ i den t1~, a obra grandiosa
trabalho. Nas co lumnas do uO D e mocr;~- de Ri o B1·anco synthetizou-se nesse morri e nlo
orgão que fundou na cidade da Fonui- em qu e ;~ pol íti ca ex terna do Brasi l, por elle
Li llo u a sua penna de mes tre , t mpe- ~upe ri ormcnte dirigida do ltamaraty, ful gura-
da sempr e na defesa das ca usas melho- va na embaixada de Wash in gton co m o nome
res . . . . ex traord in ari o de Joaqu im Nabu co. emqu antb
Quem , pots, sr. Presiden te, passou asstm no grande Congres o de Haya scintilla\·a o ge-
pela vida; qu em soube, em todos os postos a nio ex tr·aordin orio e mascu lo de Ru v Garbo-
que culmi nou, elcYal' de modo tão b1·tlhantc o sa . (.Muito bem! ) ·
nome da tr rra qu e Ih r. fl'i ll e•·ç:o, be m mere- A ctor na ciona l foi taman ha e tão profunda
ee da Camara dos scnlto 1·es Dcp utad0? essa co m o trnspa se de Rio Bra nco, em dias de fe-
bom enngcm qu e ora vr nlio so licitar de v. vereii'O do corr ente armo. qu1:! não ltn r rcíl nto
e. c. , c que, .-sto:: con1·icto. n;'io sc rú rrcu - da terra bra~ i le ir a onrle o sr. tt nom e não seja
ada , de se1· inserido . na ai'Ln dos nossos tt·a- chorado e hem amndo pe los prop r ios comções
ball) os de lt oje. um Yoto de profundo pez ar tenros da infan cia. E já não di go por nós e
pelo l'nllo' cim enlo do grande min ei•·o, o dr . da nossa dot· de homens pub li cos, que temos
José Carlos FciTf' ll'a Pir es . (Muito bern; mni- obrigação de co nh ecer· a grande vida de Rio
to bem! O nr·ador 11 cnmp1·i1nenlado por gra n- B1·nn co, bem co mo n dos outros preclnros es-
tie numer o de se us wllegas ). tad islas a que me referi e por cuj o passam ento
O sR. PH ESIDENTE, mlcrprc tando os se n- exo ro da Camara um Yoto de in tenso pezar na
timentos da Casa. deter1mn a que scp 1nse n do ac ta dos no,sos traba lh os de hoje .
na acla dos ll'.tba lh os ele li OJ C o voto de pezar Mas, SI' . Presidente, si não ha entre nós,
qu e a c:-~bn de ser proposto . 1 homens pnblico~. I' no conjunclo dos 2~ mi-
O s •·· Ne lson de Senna (movimento de lh ões de b1·a.,ileiros, si nàü ha quem não. la -
attmção ) :-- SI'. Pres iden te, por tninila vez. e mente a pertl t I_ r repatavcl, podc:nos dtz er,
julgo qu e inl cr nl'e lan do a opin ião u n~n im e des,e que era, a fn:n le das J ·elaçoe~ ex tet·nas
(la C:-~marn dos Deputa<1os de ~l inas G e r:-~ es, do Bt'oSII, ~. ijllCOI'a que segu rava a nau da Pa-
venh o requerer n in ,ei'Ção nn ::tela dos nossos tt'Ia, pa ra faz e l-a sempre aportai' segu:·n, bo-
trahalhos de hoje de votos de profundi -simo nan ços a e_lr iUm!J hal, 1.10 mar r ug 1rlor dns gr: tn.-
pezar pe lo traspasse de nlguns illu strcs bra- d ~s L! Uestoc · tnlel'll :t cJOnac!', ond~ as ambl-
sileii'OS, tragados pelo tumu lo no interva llo çoes dos po,·os se en trec hocam, faz endo com
da nlli ma pnrn a p1·csc ntc sessão legislativa q ~1e os Eslarlos es tremeça m de susto e preca u-
do Congrcs"o Min eiro. çao, nes5a de fesa con~L:1nle, n<!ssa YJ;.(JI;.tncJa
Rcfii'O- mc, sr . Pres idente, nos nome;; pre- perma ne nte a. qu e ~c cn t1·c g;~ m os g_o \'crnan-
claros do s HS. harão do Rio Granco vi scon - tes de cada P:Jiz, se ndo cer to que so o povo
d6 de Ouro Preto, marqu ez ele r a'r:nwg uá, co nfi a quando vê, timon eiro seg uro no leme
con sr. lh cii'O Leo ncio de Ca n ·all10 e senado r d :~ nnu, um vulto dn esta tura sup: r-h uma~a de
Gon çalves Chaves. um HJO Branco (rnutlo bem !) ; st asstm e, sr .
. Rcme mOI'al' aqui, em pa lnvrns, o qu e f'oi a l' re, ide nte, não memos ce rto é que de um
vida de cíl rln um desses n ot<~ve i s brasil ei1·os, co mpatnota qua l fo1 o v1sco nd e de Ouro Pre.-
seria ofl'end e1· o proprio patriotismo da Cama- to ,? conse lh c.II'O Affonso Celso de Assis ~~­
ra dos Deputados e do povo min eiro que aqu i gue1redo, g ~ ona das m~1s altas da te1·ra mine_t-
r epresc ntamos . (Mu ito bem). ra, qu e lhe foi berço, nao ~a, na ~10ssa get·aç.ao
~ ão ha co rac;ân bra si leiro qu e não conh e~ de repubi.Ica n? s, quc ~11 na? ad m1re o sloiCJS-
ça , que não ava lie, r\ue não adm ire 0 que fol mo ,.spanano .co m qu~ nque ll a alma varo ml
~a e~phe ra cJ;~ activic ade de cnda um , a obra pa t.11.o ta sem Ja ça ~fh on_tou os tempora es ~,1
d:
1 ~ g~ntc el e pa tri otismo desses Pl'anteados bt·a- pol tlt ca , e que <Hnrl,t m.ms se sahcntou dcpots
Sileu·os; a so m ma incal cnl nvf' l de relevan ti s- qu~, baquead~_o I m_pe ri_o e m 1889 •. elle pct deu
s1m os se n 1ços prestados ao renom e da Patri n, as , rnn_dcs pos içoe:;. offt cwes. (Mmto bem).
por parte de qua lqu er desses notave i ~ es ta- As vu·tudcs herotcas de qu e en1 do tado
distas . (Apoiados (11'1 'aes ) . constituíram o visco nd e de Oueo Prelo um
O nome de Rio Branco é, por si só a sv n- OhJec lo ge t•al de adm iração por pn rte de repu-
th ese rlc umn nac iona lid ade. (Muito 'bem i ) blicanos e mona rcht slas , por par te, digo eu,
Pnra const:t lar a verdad e des ta affirmacão, de todos os , brnsJI CJros. (Apowdo.; gera e:; ).
bas ta qu e evoqu emo s o momen to histOI'ÍCr). in- E~sa fi gut·a vencranJn é ainda hoje um bra-
c.ompnravel em que os destinos do B1·a il es- zão de gloria para a velh a Vill n Ri ca c para
t~ v~1·nm ~onfia r! os á su a sagacid Hde, á sua ela· todo o Estad o de Minas, c não pn ·cisa se r I'C-
rJ vidc ncta. ú sua profun da Il lus LI'nção políti ca memorada po1·que são bem conhec idos os tra-
e di plomati cfl; bn,ta qu e evoq uemos esse mo- ços biographi cos qu e se re fe r e ~ ao e min (~ nte
mento ht:> Lor1co em qu e o Gt·asil, tor nado em cstad 1s1a hi.J eral do seg und o rema do .
fóco na al~<'nç:lo 11 nive.ro:n l. Leve á f1·ente da A sua vida foi toda votada ao bem publ ico
chnncell:m n el o~ Negocws Ex tcrwrcs essa pe1·- e ns suas c~l s a)ve.1a ram nu ma velhtce hon 1·ada
StlnaiJn;.tde memo1·av..._1 , tan tfls vezes aureo_l ada rp1 e deu á. Pall'ifl , mai;; rlo Q UP os serv i ço ~ e
pela se ~ tclori;ts ma 1s 111concussas do d1reilo. e os .exe mplo s, uma ge ração de fi lhos nota veis,
da razno, qu e se tn sc u~pc m na ~ o;;sa h1ston a á fr ente elos quaes av ulta a fi gura qu erid a do
com os.nomesrle i\11 ssoes. Amapa e A c r~. co m honrado min ei ro, illu st-re juriscon:su lto e ho-
o tra tad o de Pctropo hs, co m a crcação do car- mem de letlr:·.s-o sr. co nde de Affo nso.'C91so
48

O vi sconde de Ouro P1·eto derc, pois, per- Era se mp re imocndaa nucloridn de de Gon-
duJ·ar , como Rio Granco, na ca ri nhosa mcmo- çn lves Chaves co mo um li eJ'liJ Cneuta supremo
n a da Cama ra dos Deputados de ~lin as Ge- a cuja ab;di;; da opinião se reco J' J'i:J Jn quan to
raes . (Apoiados gera es; mnito bem!). quel'lam faz er a intcrp 1'etaçà0 dos textos da
. Do \'Cnerando maryu ez dr. Par; naguá q ur, C11 ta Fundam cnt.tl da Rr puiJIJ <.:a .
rtvn lt ,;n ndo com um out ,·o minei' o lia poucos Mes tre de ma1s de um ·1ge 1·, ção de estudan.
annos !'nllccido-o visconde de G :n bac e n ~- t e~ qu e t·ur, ram os li ~. n cus da Faculdade de
pare<.:?. qu e_ rl e:;a fia va a mor te, nn im pav idrz Direi to de Mi n.as Cern es, Gonr; alv e~ ChaYes
d:t sua Yelhtcr. J'!Ja e bem d1 pos t1.; dessa fi- t<~ J'nou- ;:e o Jd(• al da moctdad c pe la s snbias li-
g:J ra . sym p al ~Ji ca de um Y e l l~ i ni JO se moJ'C vo- 1 t.:(,;Õt'S que c~1an a v;1 m d.; seu~ lab ins e pelas
tado a >'Ctcnc tct I' :10 bem, figura sc mpr' ~ re- p··rrg r1n 1S virt udes mM;Jes, qt t·· era m o apa.
clamad a nos com icios in tc rnaci on::es. n1:s con- nagiu, não ~õ da sua nlma clc Yad:l e do ~eu
g_rcssJs se i P n r· ntifi co ~ do paiz c d:t Su l- Ame - ca t·,_,ctera dam ant._in o,,co mo do H ~ u laq;o p1·epa.
n ca; do venerand o 111 arqu ez dr. l'a rõJnag un . ro Jlll'tdtco c soc ta l. 1Apowdos ).
pe rdu J'.t no coraçno b J·::t~tl c i ro, lcmb to- ntc nu ' 'lo .-; ultimo~ ann vs ele sua 1ida. co mb ai ido
moment o., a mesma doce reco rdaç:lo que :\l ei- ~ por· atr:oz •_nolcsti ~t , tor illr:ldü _p,;los desgostos
rh10r etc \·ogue dtztJ que perdu rava, da alma qu e a pol1 l! ca se mJJre pro po t·ctuna , em todn s
boa, sã e YiJ' tuosa de Thicrs, no co t·ação dos as épo..:a s c em tudus os r c~ im c ns, aos que
lr.~ nc ezcs . JWIIa assr ntam pr:tça, Conça/Yr,s Cha,·e..-, al ma
A fi gura do conscl heit·o Leo ncio de Cu·, a- sloica e spn rtana , su ;Jpu t·tou co m r es ign ~çào
lb o. parn todos nós qu e Ctt t•sámos as Faeu lda - digna e capaz de iiiSp tr·:t t· a m:Ji or ncl mit·a,~o
drs JuJ'id icas do pai z. é dessas qu e lam bem 111 t'Sll10 ans se us mais ritOS aclv e J·~ar i os, ,:u p~
cus t Jn a dr:,app recc r na mcmoria dos que portou um ostt·; , c i ~mo lémp ilra r·io, du qun l o
lh e sob1·evl\'e m. aJ' ra ncou a m:'io g,• nerosa desse outro 1111 nei ro
O SR . SILYA FoRTEs:-Na mcmoria de Lodos que o lumul o tamhcm j á. tragou I) cu jo no me,
qu e con hPccm a hi stol'ia pol iti ca ela Rrp11 b!ic:!. ainda hoje, toúos, em i\lin a~ Gera e-, pron un-
0 SR. l'IELSO N DE SENN A: - Al ém dos seus ciam co m O> olil us r n nt~ I'Oaelo-; de la:;t·imas-
altiJS r11 erec im entos co mo po litico e hom em de João Pinh eiro. ( I/nilo bPrn).
Estado , o consel heiro Leo ncio rle Cana lho se Gonçalves Ch ~l\ es, fi lh o do ri istrielo que eu
sob rcleYou extrao rdinari :t mentc pe lo cu11ho e rr:p rr:sr:11 tn. filho da cirla dr. rir. M on l r:~ f. l :-t r o~ .
p ~ l a on enlação que im p1·imiu ao ensin o juri- de ixou um d tt'O imprecncl11 ve l na politica de
d1co no Br·asil , in stituin do os cut·sos liv1·cs Mina s e na s lellra s .i urid ica~ do Brasil.
qu e, di ga m o qu e di sse rem os pes ~ i m i ., tas, Magistrado, pres id ente, no l mperio , das
rn sgaram no1·os t1 orizon tcs á menta lidade bra- Provínc ias de Mina ;; e de Santa Callwri na ,
sileira, fct vorece ndo, co m ma ior amp litud e de pol itico, co llabOI'ado r da Ca rta Fundamental
mews, o melhor co nh ecim ento da sciencia do da H.ep ubli ca, co mo rep resentante de Minas
d ireito, nos div et·so; angu los do pa iz. nas nuas Camaras do Parl amen to l'iaciona l,
A sua fi gur·a se torno u pr est1 giada e symp3- senado r estadoa l. lente c cl it·ector ela Fa cul-
tbt sad n principalm ente no seio das classes dade de Direito de ~ li nas Gc,·acs, a sua vida
acad emicas do tim do lm perio e em plena é um ct·edo J'ep ubl icano, é um credo social
Republ ica. que de vemos ainda rcsa r como uma ob la ção
O seu nom e co n;:arr 1·ado se mpre aos altos das nossas alma s el e moços repu bli ca nos_e !e-
interesses e àos p1·oblemas mom entoso do I g_tslado res a essf'S vultos nolavcts que for~ m
ensino, se im poz ao res peito e á co nsideração Gonça tYcs f.JJ a_Yes, Ou ro Preto: Parana.;ua e
de ~odo 0 Brnsil. (Apoiados ge1·aes). Leon ctl) d ~ Ca rv ~t llt o, lodo_s l!llt o ~ _da lO!Ia,
Fmalm ente, s1·. Pres id ente, e aqu i inte 1·pr e- todos filhos. do ~~~ ~ tt o, ~ ?do~. IC!J l.?,e ntantes
to ma ts de pert o 0 co mmum set·,ti r dos meus maxtm ?s d,t .d lct cu ltut.t btastl ell ,t. ao l.tdo
co mpnlri cios da 6." cit·cam cri pç:io ele itoral d~ Ba rao. elo Hw B t·~~lc~, .e Lo clo,; pod endo se r
do Estado, fin alm en te, eu venh o me referir ú s ~nth e tt s .td os pe la C.tmct ra dos Dep utados ~e
fi g11ra. au,s tera, digna c elevada do 51 ~ nad o 1 • i\lm as Ge r~e~ na l egc ~_da que lot ·~ 1;1s1gnta
A~ ton to Gon ça l v~s Cha ves. mes tre precLt r·o na com qtt e es t~. ulum o li ;'~ ·tlh_o u pelct h l~na.e
sr:Jene t<t do dtre1to, civilista consa urado cntJ·e pel.t prospe1t dade elo IJr,t sJI. «Ubtqne I at1w.
os melhores jurisco 11su1Los deste pa iz, po lili- rnem?J'." ! ( llullo bem .! Mut lo bem ! O orador e
co, m~ g i slr-<tdr, e professO!', fi gura qu e nã o ca /rn o~am en le CIW! pllmrntado) . .
pode de ixar de ~ e r ei'Ocada neste mom ento. O sn . Pn ESID ENTE , inte1·pre1and o os ~ en tt­
co m a mais pt·ofunrla sa udad e el e Lodos nós, m r~ nto da C;t mat·a, mandou con signar nn act.a
nes te recinto. (Apoi ados ger aes ). os vo tos de pezat· prof.'ostos pe lo nobre depu-
A vida do senado r Go nçnlves Chaves foi lado·
toda _de ensin amento ás gera ções qu e lh e so- o sr. Senna l:ig u e ia·edo (maviment(l r/e
brev1vem e que relembram as li cções auste· atlençúo ):- ~ r . Pres i,i cnLe, os I'Olos de pezar
ra s de caracter e de civismo do cid adão pro- prop o~ t0s pelo passamen to do lot·oso dr tan tos
bo, do magistrado integro , do hom em de Es- vultos emin entes , no cu rto inlerva ll o d a~
ta do de pul so firm e, que governou M in a~, no nossas sessões. r. u venh o so licita r de v. exc.
lmpel'io , nu ma das admmistrações mais fe· e da Ca mara dos srs. Depntadns mais um a
cundas e bene fi cas qu e conh ece u a nossa demon stração de pezar pelo fall ecimento d_o
terra . giOI'ioso brasil eit·u, o sr. dr. Joaquim Murlt-
Salientou-se na Constituinte rep ublicana nho, o grande restaura ào 1· das li n a n ç<~s d?
como um dos mais preclaros orgn nizado res da Brasil (apoiados ) e gloria da medicina brast-
CarLa Fundamental de 24 de fevereiro, ao lado !eira (muito bem ).
de Ruy Barbosa , Gomes de Cnstro, Coelh o Como compl emento a todas as homenagens
Campos e outros no taveis jurisconsultos pa- que a Casa Já p1·es tou e tem prestado a tan-
trios . . tos vultos emm entes desa pparecidos, peço
49

o aos meus coll~ gas para que, em Considerando que o di stricto de Pedro Tei-
agem á memof'ia de tod os tll es, req uei- xeira toi creado sem divisas;
suspr. nsão da presente sessão. ( :lluito Cons1clrrando _q ue a Ca mara l\Junicipa l de
Barbacena, med iante o parecer n. 9 da men-
vo to de pczar cionada commi são de Estati sli ca, approvado
pol' aque lla corporação em 4- de junho des te
URGENCIA anno, mtorma quac devam se r as divisas
entre os 1 ereridos districtos:
'R. VIEIRA ~[ ARQ ES, 1 · secreta rio, pel:l
obtendo urgencia , ap resen ta, por JJar- E' de pa rece r qu e deva se r adop tado o se-
mi ssão de Pol icia, o seg u!nte gu int e proJecto:
Projecto n. 56
O Congresso do Estado de Min as Geraes de-
creta:
('iex ta leg islatura ) Art. 1 . ·A divi ~a en trr os cl istri ctos da Un ião
e Pedro Teixe irn . elo mu nicípio de Bar·bacena
A Camara dos Dep utados reso h e: é lixada da se~uinte maneira: '
A1t. 1· No jul g;. men to dos recu1'sos ele il o- Co meça no l'io d en~ minad o V el h a~, segu in -
IIIICS de que tl'a tam o; al"l'. t ·c 2· da lei n. do por es te ac:ma ate co nfi'On tar o cspicrão
de 9 de se tembro de 1!Jl1, se r:io ohser- nas raze ndas de Mar.ocl de Almeicln e José
as srguintcs disposições : l\lax im iano da Si lva, deste espigão certo ao
prese ntaclo o recu rso em mesn, será en- esj.! ig;i.o dos Abrcus, aguas vertentes, daqui
a uma co mn ' i ~S<io mixta, composta ele em r umo cer to ao esp tgão mestre da faz en-
tres depu tados c dois SPnado res. da dos Teixciras c clahi di rei to ao outro espi-
11 A commissào se r;"t eleita annua lm enlc, gão me~lt e, na fazcncln de Joa4uim Antonio
no pri ncip:o da scssio. co mo ns penna ncntcs. de Almeid::l e clnq ui,e m li nha I'Cc ta, ao rio Qui-
111 A commissão a pl'esen t;nú se u pa rece rá lombo e po r es te aci ma · até onde exis tir
ar·a elos Dcp utnd ns, no prazo de dez dia~ , uma pon te nn elos A breus. d c ix~nd o o rio e su-
po-! ei[Lse r prorogado por mais metade bi ndo á esq ur rda elo es pigão na fazendn de
tempo. Cal'ios PPreira da ' ilva, c dest e ao e~pigão
IV. Apresentado o parecei', imp resso c dis- mestre ela faz enda cio cidadão C~sal'io Salt es,
tribui du, so>rá d~do para ordem !lo dia e su- deste em rumo no rio Br·ejnúba s, e por e~le
jeito n uma di scussão , dlll'ante a qual pode- nci ma até a faz enda de Manoel lgnac io de Oli-
rão e r· oflercciclas emenda s. veira, e dnhi v(llta á esquerda, direito ao
V. Votad as as conc lu ~ões do pnrecrr c espigão m::~i s alto, c des te dire ito ao outro
6m e n da~, serão os papeis remcttidos ao Se- esp igão . na fazenda de Eli zia t·io Gumes, c se-
.nado. gu indo em rumo parn o pico da se rra de l bi-
VI. A de cisão será communicada ao Presi- li poc::t, ficando lóra desta div1sa a fazenda elo
dente do Estarto, á Camara ~luni c i pa l c, tra- ciJ adão Luiz Clauclc miro de Ol iveira, que fica
tando-se de rlc iç:ão de juiz de paz. ~o juiz ele pcrtl:'ncentlo ao di :; tricto clt~ União.
direito da co marca, prmL a r·c,pcc tiva execu - Art. 2. · Revogam-se ::1s dis posições em co n-
ção. LI'a no.
AI_' L 2 · Rego vam-se as di~posi <:õcs em con- ~ nl ::1 eln s co mmi ~ sõcs , I!J ele junh o ele 191'!.
trariO. -Eli as Til eo toni o.- ~Ior e ira da Rocha .·-Peri-
Sa!a elas se~sõcs, ·19 de junho de 1912 . - cles.
Eduarclo do Ama ral. - Vi eira Marques.-José . O MESMO SEN non pede c ob tem dispe nsa de
Alves. . im pressão do proj cc to que acaba ele aprrsen-
Ü MESMO SE 'UOR., fazen do vêr trata i' ·Se de tar,afi m de que o mesmo seja incluido na or-
matel'ia Ul'ge ntr, pede e obtem di spe nsn de cieln do dia seguinte .
impre são do proj ec to qu e nca!Ja de ap l'ese n- Sendo approvado o reque rim en to ha pouco
tar, afim de que o mesmo fi gu re na ord em do feito pelo sr . Senna Figueiredo, o SI' . Presi-
dia seguinte. dente suspende os tl'aba lhos. depo is de desi-
O SR. EuAs T!I EOTONJO, pela orde m, obtendo gn ar para amanhã a segu inte
egnalm en te Ul'ge ncia, apresenta, por parte da
commissão el e Ca m :-~ras l\lunicipaes, o se- ORDEM DO DIA
gumte
Projecto n. 57 PHIM EIRA PAH TE
(6.a legislatura) Até uma hora ela tard e:
Leitura e itpprovação da acta.
A' .commi ssão de Camaras i\lunicip aes foi Expedi ente . .
Pre_sen te uma l'ep resen taçáo d,l Cama 1'a Muni- Até duas horas da ta!'de :
lllCi pal de lhubacena, acompa nh ada do pare-
cer n. 9, da comm i s~ ão de Estatística da mes- APl'esentaçào dé pareceres da~ commissões.
ma Cama1·a, em qu e pede qu e o Cong1'esso fix e Apreswtação de projec to s, rr qu erim entos,
as divisas ent1·e os districto · de Unüi o e Pe- indicações, interpella ções ou moções.
dro Teix eira, es tt ultimam ente crea dv e am- D1 scuss_ão de requ~run e ntos, ind1caçõe5 , in-
bos do mesmo município. teqleli Hçoes_ou moçoes. _
_Consid e rando qu e as divi sas dos di strictos Approvaçao de l'e dacç:oes finae s .
nao descri ptas na lei n. tí56 , de 30 de agosto
do ~_nno passado,se rão fix adas pelo Congresso
m_edtante infvrma çüo da s Ca mar·as Munidpa es,
I . SEGUN DA PARTE
Ate quatro hora s da tarde:
nao podendo os mesmos dblridos ser in st.a!- 1 o discussão do proj r cto n . 56, sobre refor-
1a dt s antes d es~e acto (a1 l. 11 da cit. lei); ma do Regimento.
1." do de n. 57, ~ob1·c divi;:as rn~re os di~ ­ Id em
tri ctos de União e Ped ro Tei:-; cira, do muni cí- Anto nio Janu:~rio da Si l v:~, I'econente.
pio de Barbacena .
L ev~n ta se a se~são .
Guanhàcs
C:~pitão Joaqu im Antonio Ferrei I':! de
ra, recorr ente .
3.• SESSÃO ORD!r AR IA. AOS 20 DE JUN HO C:tpilã·J G :~ bricl da Sih·a Loll, recorrido.
DE 1912
Idem
PRES!DEi\"CIA DO SR. ED UARDO DO AMARAL 1~ on cess o l3a1·bosa rlc ~l aplh ães 1
SUMMARIO :- Acta. - Exp edi ente . -Sessões ex- Antonio Alv es de Sou 1a Lima e
tr ao rd inarias . - L. • di~ c ussào do projecto n. 56. corridos.
-1. • do d e n . 57 . - Di scUI'so do sr. Silva For tes. Trcs Pontas
- Urgencia.- Par ece r par·a 2. • discus são do
projecto n . 56.- Sessão noc turna . Vi g:~ ri o José Maria R :~bc ll o, reco rrente .
Pr·es1dente da Gama 1a ~'l uni c i pal, recorrido.
Ao meio dia, fr ita a chamad a, ac ham-se pre-
sentes os SI'S. Eduardn do Amaral, Vi ei- Ri o Prelo
ra Marques, José Alv· s, Elias Th eoton io, Mo· Antonio de Can·alho rinto, recorre nte.
reira da Rocha, Pcricl es, C:1stello Bran co, Sty- Tenente co ronel ÜI'az Jo sé da Sil va e outros
li ta, Alves de Le mos, Raul Soares, Odi lori de I'Cco rrid os. '
Andrade. Ca mpos do Amar::~ I, Ferr·cira de Cnr - Ponte Nova
valhn , Seona Fi gu eiredo, Hcm·ique Portuga l,
Emili•\ Jard im, Tavares dr. l\I ello. ·João Vell o- Samucl Ces u::tldo, rccorr e nt,~.
so, Firmiano Co ~ ta, Nelson ele Senna , Silva A Junta Apu1·adora das eleições
)' Ol'tes, R:1ul de faria, José Custodio, X:1virr paes , reco rrida. .
Rolim e Pedro Luiz, f:1ltando com causa par- S. Franci, co
ticipada os sr s. João Li sboa, Ol ympio
TeixPira e Antonio Moura c sem ella os demai s .José Joaquim Fe1·nandcs Bamos c outros
se nh ores. enviando docume nl os rclalii'OS á nullidadé
Abre-se a sessão . da unica secção clcilor,d el e l'irapora. O sr.
Presidente mand a que Lodos os r ec ursos
Lida a acta d:1 antecr dPnte e não havend o jam remell.idos á com mi~ são respec tiva.
quem so bre ell:1 fa ça observações é a mesma
dada por app roYada e bem llssim a do dia 18, nep1·esentagões
que se achava so br e a mesa pendente dessa
formali dade. 0:1 C:tma 1·a Municipal de Caldas sobi'e mo-
diflcações das cJ ivisns entre os districtos ae
0 SR. 1. 0 SECRETARIO dá COn ta dO seg uinte: San ta Rito e de lp uimn. - A' co mmi ssão de
EXPEDIE TE
Camar::ts Municipaes.
Recttrsos eleitm·aes Officios
Do promotor de justi ça de S::tba rú, enviando
Termo de Minas Nov::ts um a reclam açã o do s1·. João Hamacek contra
Tenente-coron el João André da Costa, re- diversos :1ctos da Ca mara l\lunicipai. - A' com-
corre nte . missão de Leg islação.
d1·. Ju ve nal Gonzaga P ereirn da Fonse-
Capitão An tonio G)nça lves de Souza Costa, ca,Dopres iden te da Camor.t Muni cipal do Curvei·
r ecorrido. lo, co mmunit:and o :1 in stallaçáo e posse d'
Term o de Queluz nova Camara . - l nteir:tda.
José dos Santos l\lonleiro Filh o, recorrente. Do sr. Secretario da Agricultu ra,declarando,
João Henriqu es de Paiva e outro~, r ecor - em nome do si'. ministro da Viação, n ~o !lO-
rid os. der ~e r atlendi clo, por falta de verba, o pedi-
ldem do constan te da in dicaç<lo n. 4 , r·elati vame nte
á construcção de Jinh .s tclcg raphicas.- lntei-
Aprigio Pinto de Andrade, reconente. rada.
Idem Do mc> mo sen hor, communi canrlo, em nome
do mini sterio da Viação, não pode1·em se r at-
Affon so Dutra Nicacio, r ecorrente . lendid:1s :.ts medirias constantes das indicações
Termo da Campanha ns . 1 a 3, po1· t:1l ta de verba .-lntei1·ada.
Do mcm1o senhül', prestando informaçõe_s
D1·. Antonio Martins de And1·ade, recor- so licita das em ofli cio n. 81 , de 15 r\e julho .ultl·
rente. mo.-A· commi ssão respectiva.
Affonso Si lva, recorrido. Do mesi!)O senhor, respo nd endo ao officio n~
ldem 222, de 23 çle jan ei1·o do corrente anno.-A
commissão r espectiva .
Dr. Antonio l\Iartin s de ~ndrad e , recor- Do mesmo se nh or,e nvi ando um requ erim ento
r ente. do enge nh eiro Fran çois Corvée , propondo-se .a
Affonso Silva e outro, recorriclos . f.undar , nos subu rbios desta Capital, Bma uzt-
na metallurgica, mediante favores.-A' c.om-
Yill a Gomes mi ss(io de ÜI'Ç::t meillo . .
An~aro Ca rneiro, r ecconente. Do sr,. minjstro da Viação e Obr:as P ublil~as,
Affonso Leonat·do Tonaca, recorriQ.o. comn).un ica ndo não poder, por falt a .de v erb~,
-~·
do o traçado da linha telegrapbica timentos político~. ambos animadO$, com a
Estado se dil'ige -para o 'de Góyaz e maior sinceridade, .em apoiar, com dedica-
a o of!icio desta Camara de 28 de ção, a política municipal, a política do Estado
.-lntei r ada. e .a p.olitica federal. .
te da Camara Municipal de i\Ion- Entretanto, a situação foi de tal arte melin-
nd.o infor.maqõe.s solicibadas por -d.vosa que tivemos de conseguir dos nossos
-5 de •setembro do '311110 p11ssado, amigos a transi-girem naquillo que era licito e
leisTnnnicipnes •ns. 39·e ltl, de·i-9iO. que affcctava os interesses puramente loca es,
1· :c::uuJwL~~.av r e -pectiva. afim de que desapparecesse, entre os clois .dis-
: l. ·'se-cretarjo elo· enaito,comm1mican- trictos, a m:'t vontade, a animosidade, .o espí-
do a res peetivu àlcsa con, lituida do rito bellico q uc podet·i.a trazer conflagrada
te modo: Presid ente, clr. Chtispim Ja- :lÇil\ella prosper·a zona do muni.cipio de Bar-
.Fortcs; · villc ~presidenLe , dT. Levin- bacena .
.f.· sec t·etario, •dr. J.os é Pe- A Camara '.Munici.pal respectiva agia com
vnJUJUJ u•Hu ; .'2 . · & ecTetal'io, dn:. tGOUlCS toda a prud cncia e com todo o patriotismo,
de Andrade; e upplen tes das s~cvw­ pl'ocurallclo atlcnder ás comen iencias publi-
'sr . dr. CeTnel-io Va1, td'C •Mc llo .e cas, assim com o, tamb em, empenhando-se em
lo Augusto. ~taa-ia ,de •Hrito . ....,.. ' G-ama- mant ~ r a paz e a uniào entre os dois disJri-
inteirada. Ctos referidos.
T!·a çn d:-~s, ngora , pP.Io Congr esso, as divisas
cnt1·e ambos. pree nchidas as l'01·malidnde · cs-
SnvA :Fon'l'ES, fazrn(io •vcrtt·ata'!'rmos
sn. senciacs da lei. poder;'t aqllel!a parte impor-
ns. ti6n '.J7 dr @1terias •importaon-
IIOJICI;Lu::> tante do nruni cipio de Bat•bacena e elo terTíto-
tos i'lltet·csses elo Est:1do e d; ~s moni- t io de Minn s Geraes, coaita r·, com cal ma e pa-
ped'C qu e ~eja nuct o r·iz ~ do o , r·. triotismo , das medidas de interesse local, ten-
~,swcnte a ·convocar· s es sõ~s ex.trao r,dina· dentes a impulsionar o seu progresso e de-
diurnas ou nocturnas, até que·seja m os se nvolvimento, continuando a p1·estar a sua
pr.oj ectos com·ertidos em leis. so'liclarieclade, o seu apoio mot·al e a sua de-
bmcllido .a votos , é esle req uci·im.enlo ,::w- diuação des inter·essacta e leal á política do Es-
unammcm.c nte . tad.o c á polilica da ljniào . (Muito bem).
.vendo ,parece!'es d~ts commissões, São estas, sr. Pres idente, as considerações
los, requerim entos, indicações, in- que eu linha a faz er· perante a Camara dos "srs.
es ou mo<;õe.s, ,pas-.;a-se á De-putados, no sentido de justificar o meu re-
2." PARTE DA ORDEM DO DIA
querimento de convoca ç<io de sessões extraor-
dinar·ias, afim de que o projccto n. 57 se con-
i. " 'DlSC USS,\0 DO PllOJE CTO N. 56 verta f' m lei dentt·o do mais beeve pr·azo pos-
sível, fi1·mando- se de vez a paz e a concord ia
Lido e posto em f . • di·scussão é sem deba- ~uc pr·ocuramo;; faz er reinar no município de
approvado c volta ú commissão el e Policia Bar·bace na. (Muito bem; muito úcm !)
ecto n . ti6, sobre reforma elo Regi- Ningu em mai s tomando a palavra, encerra-
se a discussão , sendo npp r·ovado o projec to e
,, • a discnssiio do projecto n. :57 rem ellido á colinmissão de Camaras Muni ci-
paes.
Urg encic~

0 SR . VIEIRA MARQUES, i. 0 secretario, pela


ordem, obtendo urgencia, apresenta, em no-
me da commissão de Policia, o seguinte
st•. Silva J;'ot•les (sem revisiio do ora- Pa1·ecer e emenda pm·a 2. a cliscnssão do pro-
:-Sr . Presidtmte, certam ente eu não se-
do a vil· occupar, por breves momen- jecto n. 56
doslTieus illustr·ados collegas,
fosse a intcr:r·ogação natmal qu e 1pod e- (6. a legis latura )
pairar no e~pirito de cada um dcUes, pro-
do saber quaes os motivos que. mP , levam A commissão de Policia, a que foi presente
solicita r, com empenho e com verdadeiro in- o projecto n . ti 6 sobre modificação do Rer'i-
, a con\'oca ção de sessões extraordina- menlo, é de parecer· que seja o mesmo sub-
• afim de que tenha rapido andamento 0 mettido á 2. a discussão c [\~provado com a
projecto n. ti6, ora em debate. seguint e emenda :
Ha pouco, sr. Presidente, r·equercndo es;:as «·'A:.O n. · 'V do ar·t . 1. · acrescente-se: «que
essões ex traordin:rria s, eu declarei que'Con- drc!êl irá definitivamente em uma só cliscus-
siderava o proj ecto n. 5ü, de inter·esse -ge11al são. »
- o Estado, estendendo esta min.ba aflirm.ntiva Sala elas commissões, 20 de junho de'19 12.
ao projccto n . ti7, qu e lambem encerra:in·te- -Vieira l\l:lrqu es.-José Alves.-A imprimir.
re~ses de or·dem ~uper.ior.
A Camara Munidpnl de Barbacena. pmcu- ·Sessii.o nocturna
rando es tabelecer as divisas entr·e os•dist1:ictos
<de «União»·e «Pedro Teixei1'a», onconir0.ll-Sf' O SR . ?RE SIDE:'iTE, _de acc~rdo com a au-
em terreno summamente melindroso e, <thoio ·ctortzaçao qu e lhe !ot co ncedida pela C:unnr·a,
de difficuldades . convoca parn hoje, ás 7 'horas, uma sessão
1 Tr·atava se de tra ça r· :n d tvi~as Pntrc dois "rTOctul'.na, sendo a ordem dos trabalhos· a rc-
. districtos ligados, cn t• c si, pelos mesmos SCJl -~ ··gim e ntal. _
A. c.-i Levanta se a sessaq.
52

:!..a SESSÃOEXTRAORDINARIA (NOCTURNA), 4.a SESSÃO ORDlNARIA , AOS 21 DE


AOS 20 DE JUNHO DE 1912. DE 1912.
PRESIDENCIA DO SR. EDUARDO DO AMARAL
SUMMARIO :- Acta.- Par ecer para 2. • di sc us· SUM -IARIO:-Acta.-Expediente . - Discurso
são do proj ecto n. 57.- Orde m do di a. sr. Firmiano Costa.- Indicação.-Discurso
sr. El ia s 'l'heotonio.-2. · di sc ussão do
A's sete horas da noite, feita a chamada, to n. 56.-Di sc urso do s r. Vi eira
acham-se presentes os srs. Eduardo do Amaral, Emendas. - Requerim ento .-Comm
Vieira Marques, José Alves, Elias Theotonio, stitui ção e Justiça. · 2. · discussão do
Emílio Jardi m, .l osé Custodio, Campos do Ama- n. 57 .-0rdem do dia.
ral , Alves de Lemos, Stvlita, Xavier Rolim, Ao meio dia, feita a chamada, acham..
Castello Branco, Senna l~i gue ir e do, Henrique se pt·esentes os srs: Eduardo do Amarat
Portu ga l, Tavares de Mel lo, Moreir·a da Rocha, Vieira Mar4ues, José Alves, Alves de Lemos'
João Velloso, Nel son de Senna, Odilon de An- Stylita. Castello B_ran co, Raul Soar~s , Odiloá
drad e, Pericles, Raul de Faria e Si! va Fortes, de Andrade , Xavter Roltm, Emliw .larrth 11
faltando co m causa participada os srs . João Henrique Portu ga l, Firmiano Costa, Mod \!~: 1 .:.
Lisbôa. Olympio Teixeira e Antonio Moura e no Gon çalves, Elia s Th eo tonio , José Custodio
sem clla os mais sen hores. Silva Fortes, Pedro Luiz, Moreira da Rod 1a'
Abre-se a sessão. Campos do Amaral. Raul de Faria, Tavare3
Lida a acta da antecedente c não havendo de Mello, Pericles, Senna Ficrueit·edo, Joã~
quem sobre ella faça obse rvaçõe!>,fica a me::.ma Velloso, Ferreira de f.a t·valho e Ne lson de Sen-
sobre a mesa para ser appro vada quando hou- na, faltando cum •·8:tsa participada os srs:
ver numero lega l. João Lisbôa, Ot~ :!ll'i• • Teixeira e Antonio Mou-
Sobre a mesa não ha expediente. ra e sem e!la o~ m ... is senhores .
Apresentação de pareceres das comrnissões Abre-se a ~es s ão
Lida a acta da sessão nocturna de hontem,
O SR. ELIAS TuEOTONIO, pela commissão foi a mesma dada por approvada e bem assÍIIl
de Camaras l\Iunicipaes, apresenta o se- a da sessão diurn a.
guinte O ~R. 1. 0 SECRETARIO DA' CONTA DO SEGUINT&
Parecei' para 2." discus~üo ~obre o projecto n. 57 EXPEDIENTE
(6 . a lrgislatura) Telegmrnrnas
A commissão de Camaras Municipaes, a que Do sr . Edgur·do da Cunha , procedente de·
foi pt·esente o proj r.c to n. 5i , approvado em Guanhães, c ommunic~ndo achar-se de viagem
prim eira di scus!'ão. é de parecer que seja o prompto para os tt·abalhos.-lnteirada. ·
mesmo submettido á 2 ." discussão e approva- Do sr . Bernardino do Nascim ento, commu 4

do nos termos em qu e se acha concebido. nicando ter findado hontem o prazo para o re-
Salas das commissões, 20 de junho de 1912. curso do p1·omotor, relativ0 a dualidade da
-Moreira da Rocha. ··Elias Th eo tonio.-Peri- Camara de Conceição do Serro, e declarando-
cles de Mendon ça. confiar no espírito de justiça do Congresso.-
O MESMO SENHOR pede e obtem dispensa de A' commissão respectiva.
impressão do parecer que acaba de a presen-
tar, afim de que o proj ecto a que o mesmo se Protesto
refere seja incluído na ordem do dia de ama-
nhã . o .sa·. Firmiano Costa:-Sr. P1·esidente,
· Nada mais havendo ·a tratar, o sr. Presi- acabando de ouvir a leitura de um telegram-
dente designa para amanhã a seguinte ord em ma dirigido a esta Casa por uma da s munici-
do dia : palidades de Conceição do Serro, em que se
Primeira parte allega que as razõrs da Camara presidida por
mim não foram entregues dentro do pt·azo le-
Até uma hora da tarde : P.a l, venho, desde já, protestar con tt'. t simi·
thante alfii'mativa.
Leitura e approvação da a~ta.
Expediente. Posso assegnrat· que o re cur;:o foi inlet·pos-
to no dia 6 de junlio pelo pt·omolor publico
Até duas horas da tarde: da comarcn , e co ntando-se 15 dia s, cú lloje
Apresentação de parecer·es das commissões. é qu e termina o prazo lega l.
Apresentaçãe de projectos, requ erimentos, .Julgo, portanto, extemporaneo o ci:ado te-
mdica<;: õeg, interpella ('ões ou moções. legramma .
Discussão de requerim entos, tndicações, in-
. terpellações ou moç:õ es. Egu lm enle pro testo ce ntra a pec h;-t de par-
· Approvação de r·edacç'ões finaes. cialidade f!UC se pretende atirar con tra o es-
crivão d .qu ellc termo , pois não conht·ço furv--
Segunda parte cionario publico que seja mais honrado e cuu-
Até 4 horn s da tarde : pl'idor do,; se 11s_dcve r·es. do que aquelle l'i_t t:t-
2. • discussão do projecto n. 56, sobre re- dão, o sr.Joaqmm Amenco Ferretra C:<~w·tro ..
forma {lo Regimento. Cumprindo seus deveres, elle uào turce a let
2.• do de n. 57 , sobre divisas entre os dis- de fórma alguma.
tt·iétos de União e P':)dt·o Teixeira, do muni- Assim, fica feito o meu pro.testo, p :1·a. etB
cípio de Bat·bacr.nn. tempo oppot'lu no. se esclarecct• a ' 1: r dade.
LeYanla-se a sessão. · ( Jluito bem ; rnu.ito bc~rn !)
havendo pareceres rias . corr.missonc; a Adoptado o novo traçado, os postes a serem
apresentados, passa-;;e a adquiridos, só de carreto , ct espend erão 108090
cada um, por isso que terão de ser procura-
.-,.,..,,,.•ÇÃO DE PROJECTOS_c RE QG ER~ '' :'<TO S , dos a 10 legoas de distancia, chegando ao la-
ViOICAÇÕES, INTERPELLAÇOES E MOI,. OE : gar em qu e devem ser empregados por .. .•
•r. Eliaw Tbe?toni~ :-.:Sr. Preside n-
258000. o o

nllo subm eller a apr·eciaçao de v. ex.c . e Nós não podemos manter, em sua mtegri-
ra uma indi cação qu e, pela JU Stiça da da de, o antigo traçado , proj ec tad~ pelo dt g ~o
UP. co nt ém, merccc t•;'t , estou cer·Lo, inspector, o sr. Oscar Kurtz, po,r rsso que nao
·•nm·c1varl:a'o de Lodos os meus di slinclos co l- se cons ~guit·á mais evitar que a hnha toque em
Rio Verde, pois, dentro em pouco, será mau-
é concebidr. nes tes Lr rm os (lê). gurada a respectiva estação, mas, partmdo d.o
li rreiras co mid e t·aç õ e ~ que vou nw ender Rio Verde, essa linha poderá seguir para PI-
o a sum pto justificam cabalmente a
;ar,..,.., .~ v ·· - · -- dos motivos que me leYaram a
lões e Guarda-Mór com destino a Paracatú.
~i assim fõr, ter·emos uma consid eravel eco-
r a presente indica çi'i o. nomia, pois cada po te fi car.:'t al?e nas em ...•
do aos so lícitos e ingentes esfor·ços dos 15SOOO . visto como a madeira e encontrada
dos e in clitosmineiros-drs . Wences- mesmo á margem do tr·o çado .
l.lraz, Rodolph o Gusla\'fl da Paixão e r~fra­ E' uma econ omia vantajosa qu e far emos,
de Mello Franco, aos qu:1es o no s~ o Esta-: sem ferir absolutamente em nada o Estado de
dfl ve el evada somm a de servrços, foi Goyaz, porqu e Riacho Fundo e Soledad c, co-
uma linha telegraphi ca de Araguar y a mo disse ha pou co, são ~p e nas faz ~ ndas .
Accresce aind a a ctscum stancia. egu?l-
se. deu, creio que no anno de 1907. Em mente vantajosa, de se diminuir a di stancra,
eao u a Estrella do Su l o honrado mspe- levando- se assim mais rapidamente a ltnha te-
c 3~a classe, sr. Osca r· Kurtz, afim de es- legraphica á cidad e de Paraca tú , certam ente
o traçado da referida linha. uma das melhores cto nosso Estado.
hont·ado funccion ario pu bli co, lev ado Creio que, em lige i.t·as consi9er·ações, de-
el hor cri terio e tend o sempre em vista a monstrei a pr·ocedencra dos motrvos qu e me
cia e a economia, proj ectou uma linha, levaram a apresentar esta indicação ....
nstituia um traçado verdadeiramente 0 SR . FERREIRA DE CAHVALIIO: - E fel-O bri-
e que dcvr ria pa rtir de Aragna ry , pas- lha·ntemente. (Hpoiados gem es). .
Estrell a do Sul , i\lonte Carmcllo, Ab- O sa. ELL>~. s Tn EOTO NIO : - Agrad ecrdo .. ._e
Dour·ados, Pilões e Guard a-Mór, para espero qu e os meus illustrados . coll ~gas nao
fin almente, a Paraca tú. neÇ(arão o sen apoio a uma m e dtd~ ta o JStua.
(Mui to bem ! Mnito bem! O omdor e vwamente ·
Dev,o' dizer qu e, naqu ella ~CC?Si ão, o T!'ian- cmnp rimentado).
plo Mineil·o pertencra ao drstr·rcto telcgr·aphi-
eodoEstado de S. Paulo. Mais tarde foi trans- Indicação n. 9
ferido para o distl'icto telegraphico de Goyaz, Indico qu e a Camara dos srs. ·Deputados,
eom exce pção da cidade de Ub eraba. . . po r intermedio da ~~c sa, r e pr~ se nte aos pode-
O sr. dt·. Arthur Na poleão, chefe d<;> dr s t~r c t? res publicas da Umao no sen tido de ser alte-
telegr·aphi co des te ultimo Estado, for en tao_a rad o o traçado da linh a tclcgraphica de Rio
Estrella do :Sul a titulo de fazer a mspecçao Verde, E. de Goyaz, á cidad ~ _de Paracatu,
dos serviços, porq uanto naque lla época, qu e neste Est;:do , passando por PI\oes, Guarda-
foiem1 910, crcio, já estaYa. in ougut•;tda a es-
tação telegraphica dessa c r da~ e, e procurou Mór, em vez de Soledade e Rmcho Fundo.
alterar o traçado da llnha, anteriOrmente esta- Sala das sessões da Camara dos Deputados,
belecido. 21 de junh o de f9f2 .- Elias Th eotonio.-Fer-
A«iu junto á directoria dos Telegraph os c r6it•a de Carvalho.- Campos do Amaral. -
con;e~uiu modi ficações nesse traçado, d~ ~o r·te Raul de Faria.- José Custodio .- Emilio.Jar- ·
que a linha, em vez de passar por Pilo e ~ e dim. - Nelsonde Senna.-José Alves.-A' com-
Guar·da-Mór seria levada para o Estado de missão de Obras Publicas.
Goyaz, pa s&~ndo pelo Rio Verde, Soledad e e 2a. PARTE DA ORDEM DO DlA
Riach o Fundo.
O R. SrLvA FoRrEs :-Um traçad o político. 2a. DISCUSS.\0 DO PROJECTO N. 56
O R. ELIAS TnEoTor;ro: Não posso encon-
trar os motivos qu e levaram ao então ch ,.. re do E' annunciada a 2a. discussão do proj ecto
distri t.:lo Lelegraphico do Estado de Goyaz ~ n. 56, so bre refot·ma do Regim ento.
desviar o Lr'a('ado anteriormente proj el: tado Em di ~c us são o art. f·, com a emend a n . 1,
par;l ess a linhá. jú anter·iorm ent c ap resentada.
·Rio Verd e, sr . Presidente, é um poYo:-,do O sr . \ 'icira Uar·ques ( o/ .secr etario ):- •
(Jne con tém pouco mats ou menos 8 casas: ~o ­ n pa lavra, sr. Presidente, para apre-
~ olit:it.c i
ltdad e e Ri acho Fund o são fazenct as, são de- senta r á co nsi dera('ão da Camara algumas
lie r"tos, podemos dizer verdadeiros cerrados, emenda s qn e a coinmissão de Policia, por·
onde não se encontram nem ao menos m·t- meu interm edio , tem a honra de offerecer ao
deiras para a acquisição dos pos tes. projec lo n. ti6 .
o desvio do primitivo traç~do veiu ror de- A primeira dellas é assim conce bida :
mais ferir os interesses dos dignos h:-tbttantes
de Paracalú porquanto si a linha telegraphi- «Ao art . L n. V e emenda- Substituam-se
ca passar por Soledade e Riacho Fundo, aqu el- pelo seguinte: Votada s as con clusões do pare-
la Cidad '3 ver-se-á privada dess.e melhoram r n- cer e emenda s, si houver, e, approvada a re-.
to por· espa ço talvez bem sunerwr a um ann o. da t:ção da decisão , scr:'t es ta , com os autos do
54

l'8"Cut'iiO , r mettida ao Senado e sujeita a uma São ~ ta a emendas que eu, com
sEí•discussão. " da vema, em nom e d:1 co mmissao d ~
Es-ta emenda visa rcgulai" O julgamento dos su bmello ú co n s i dc raç~ o da Camara do
reour os el€'itora es; estabelecendo uma solu- nhores Depu tados, pedmdo appi'ovacão
ção que ao mes mo tempo consulta o in teres· mcsmos.-(Mnilo bem; muito bern !) •
se das partes, que verão reso lvido, com pres-
tesll, o lití gio em que estão empenhadas; o E-mendas
inter esse dos municípios, que ter-ão norm ali-
sada•a sua ~ llua ção , e o pmprio interesse da N. 2'
Camara. que decidirú, com urgencia, sobre .\ Q ar t. 1. o n. V. e emenda :
cs. e& rec ursos. de modo a pode r attender a Substit uam-se pelo seguinte :
outros a~su mp hos de palpitante ac tu alidado.
ma outra emenda que tenho a honra de Votad as as co nclusões do parece r c e
aprese ntar dispõe o seg uinte : das si llr•IIYCJ' c approvacla a redaceão da
«Accrescen te-se: Si a cledsào fôr emendada , são, . ~ e rá es ta, com os autos do 1
e tl~cla ao Se nado c sujeita a uma só
-.ecu
V(')ita i'á á Ca mara dos Dspu tados que, acceitan- m cussao .
do a'S cmendas,a publicará; no caso contrario, N. 3
se rá devolvida ao ~ e nad•> e só considerar-s e-
ão cn nfirmadas as allerações ~i oJj líverem A'ccrcscc ntc-se :
dois terços de votos dos senadores prese n- Si a di cisüo for emendada , volta1·á á.
tes. » ra dos Depu tados qnc, acceitando as em
A Commissão de Policia procu rou, tanto a publicará; no ca~o co nteal'io, se rá
quanto possível, harmonizar a redacção deste da ao Se nado c só considcrai'-se-ào cor1firmal
adclitivo com as dbposições vigentes no Re- da s as altera ções, si ob tiverem dois terços
gimento ln terno, acco mmoda11do-a egnalmen- votos do~ Senadores p1·esentes .
te ao que preceitua o art. 4õ d:~ Constituição N. 4
do.Estado . Ao art. i. n. VI.
0

Devo ponderar que nos Estados em que se Ent1·e as palavras "será e


adopta o julgamenlo dos recu rsos eleitorae acctesccn te-se : public1da pela mesa e.. .
pe!o poder legislativo, co mo S. Paulo, Bahia
e outros, esse julgamento é feito ex.clusiva-. N. 5
mente pelo Senado . AcCI'e_ce nte-sc em Jogar conveniente :
Estabelece ndo, porém, a lei mineira n. 558 Approvada c publicada esta resolução,
que o julgamento se fari a pelo Congresso, a cedc1 ·-se-á á eleição da commissão mixta,
commissão de Policia procurou l1armonizar
a disposição dessa lei com o nosso Regimen- qu.e ti·ata o art. f. 0 , . n. H .
Sala das commissões-, · 21 de junho de 1
to Interno.
Uma outra emenda, que a commissão de Poli- -Vieira Marques.- José Alves .
São postas em discussão co njunctarnente.
cia tem a honra de apresentar, está assim co n- 0 SR . RA UL SOARES fund ame nta e envil\
cebida:
"Ao art. 1. n. VI entre ao palavras «Será» Mesa o seguinte
e. «Communicadal> accre cente-se: publicada Requerimento
pola Mesa e» . ..
Fica rá, pois, o n. Vl do art. L assim redi gi- emendas envictdo á ocoproj
Requeiro que seja ecto n. 56 com
mmissão de Co ns
elo: A de.cisão será pub licada pela Mesa c ção, Legisla ção e Justiça.-Raul Soares .
co)Ilmunicada ao P.resid.e nte do Estado, á Ga- E.' apoiado c posto em discusssão.
roara l\lunici):lal e, tr,atando-se de eleição de
juiz de paz, ao juiz de clii·eito da comarca, para O s1• . , .ieil·a ~la •·qu cs ( 1 . o
a respec tiva execução. -Pedi a pala·VIra , SI". Presid en Le, para
Entend eu a Co1umissão que seria conveni- devida p e rmi~ são, di·sconl ai' do reque
ente qu e a decisãv fosse pll!blicada pe la Mesa. to qu e acaba•de ser form.ulndu p~ lo me
Apresento, finalm ente, a seguinte emenda trado col:ega, repi'Csentml'tc do 2. dü;triold,0

add1tiva: Effectivam entc, não ve jo o ponto·em


~<Acc rcs.ce nte -se em loga r conveni ente: disposições rrgulndoras do processo a
Approvada e publlcadtt esta resolução pro- se no julgamento dos rP.cursos eleitoraes
edu-se-á á eleição • da commissão Mixta, fendem ou p o~sa m · ofl'é nd'e r o texto do art.
.de qu e trata o ar.t. 11 n .. ll..» da Constitui-ção .d-o E~ L<' do citada por~ s. exc.
Pelo proj e:eto, de,accordo com o n•. li do art. A commissãa.de Poli.d a, como. Üve
L da ler n. 558, a commissão será eleita an- nida de de dizer, procu rou, tanto quan
nual mente, no princigio de cada sessão, como ;sivcl, harmonizar o j[.l lgamento dos reCLLrSQ
' as permanentes. eleiloraes. de que trata a. fci n ..5:.\8, de 191~
Or.a, não se pode, na presente sessão, proce- com a clíspo&ições vfgentes no Regimento h
dcr.- se de conformidade com esse disposilivo; tern o da C\l nUli'a; d.o.s. senhores . Deputados
e. foi, por. isso, qu.e a commi ssão. julgott ne- :com o~ princípios, es.tabelecidos na. nossa 1!
cessaria a apresentação dessa emenda, 1o1·gamca.
E' uma disposição de caracter transitorio e ' O SR. RAUL SQAB.ES.:- Mhs o JII'ojecto dispô
o motivo da sua existencia é obvio e in tuitivo , Isobre a man efra:c.omo os recunsos' devem SI
pDrquanto,. o qus,prec.eitua o n.. ILdo art. 1. ju,lgados no, en:ado. Isso impoJ·.ta ou não nuJI
não poderia,ser obsenv.ado,pa1·a o julgamento . violaç,ào da. Gons.lit.lü ãa?
do& re(mr:sos eleitoraes1. relativos· ao ultimo. O sn. VmiRA• M.AlRQ.UE.s.;-Não- importa,. a
pJeito,municipal . mesmo porque.~stam.o sd:t g indo· de a:ecordo CJJ
estabelecendo prescripções de re- do Estado, cu opinaria, com_o op in o, pela sua
commum. E qual o dispositivo da r·ejeiçã o.
O ~n. 1\"nso N DE SEX.'\A :- Quando mai s não1
eo 1ouu~'"-'v do Policia sugg<:>riu portanto , seja, o req uerimento manda que se ouça , so-
solu ção pr rfeila pa ra o caso . Es- br·e o ass umpto , a commi ssão de Legisla-
do a le-i n. 558 que os recursos se rão ção .
pelo Con gr·esso. a co mmissão n ~'i o O SR. VIEIHA MAR QU!':~>- Ape nas so bre co n-
um alv itre p<1ra estabelece r co m sc- stitucionalidade da ma teria, po n Lo esse sob r
regu l.trirladc qur.l a Camr.ra em que que não pode haYer· dive r·gcncifl.
ser aprrscn t'l.dos os rec u,·sos. O SR. NELSON DE SEXNA:- E' um Indo br m.
u-se de es tabelece r· que os r·ecursos interessante a ventilar·.
apre8ent:>dos :'t Camam a que ti ,·es- 0 SH. YI EIHA ~I AHQUE S:- QunJ a di~po:;. i-ção
remellidos o~ r e~ p cc ticY OS al t t os. da C:on st i tuiC'<1o que viola o p1 ojecto ·1
wnto , encon tro11 lo;;o uma difficulri<l - O sn. PEnrCLES DE M.GJ.'\ DOJ.'\('A:- E a com mis-
cer no geral, r,~ t' CCI II'S o s s;1o rnvia- s;io de Legi,Ja r:ão pod erá tnJ~·cz cnco ntrnr uma
Presid ente do Cong r c~so c sendo,cs le o so luç;io p;na o caso.
nte do Senado, o p:il't' l'r.r drreria ~cm ­ 0 SR . \'IE IRA MARQUES:-Qualqu er SO IU-
npresen t1do n:l quell1 C sa; P en tão ÇÜO pro li ca poderi;1 se r· propo:> tn por· meio de
s que, inicindos os d~:hnt es no Senado, emendas, nesta c na tcr·ceir·a discussão, _
morreriam, ficando semprr ess 1 r. ~n, não have nd o necessidad e a l ~u ma de se
especie, com vanta:;e ns wl, re a Camn1·a pronunciar a commissã o de Constituição e
~ enbor es D ep uta rlo~. Ju ~ li ça, ~ob r·e materi a evid entemente cons ti-
deixassem os ao alv itre d;~ com missão ~Ji :-.:­ tu ciona l, importando n <lpprovação do r·eque-
anJOs, sr. Presiden te, n Ca ma1·a na depen- rimento opp ugnndo tão sómen le numa pr·ote-
dess::r commiss:io que resol Yr rin o lam ent o.
sua vontade, difrricionar iamr.ntc, pr·e- Pelo s motivos expostos e não vendo em qu e.
csta ou aq uclla Cas.1 do Congr·esso.
dendo a es as difli culdades, a co m- ocional, projec to possa ferir o di <>posilivo co nstitu-
de Polici.1 pr·ocur·ou, tanto quanto pos- peço a eu, com a dev ida vr. nia , pr·opugno e.
rejeição do requ el'im en to do - nobre
' fazer re~pei tar os de um:t c de outra depu tado, rep resentante do 2: districto. (Mui-
do Congr·esso, fazendo volt t' os autos de to bem! muito bem! )
á Camara dos senhor·es Dep utados,
que houvesse emend as do Senado. Ninguem mais pedindo a pa lavra , ence rr~­
O SR. RAcL SoAREs: - i\Ias é sempre o Sena- se a discussão, sendo approvado o req uen-
do qu e decid e. men to, pe lo que vae o pr·ojec to á commissão
O Sll. VrEJHA MARQUES:- O Senado só po- indicada .
decidir na hv po til ese de haver altera ção Commissào de Constituição e Justiça
da Camàra, com a maioria de dois
de vo tos dos Sena dores presen tes . O sR. RAUL SoARES, pela ord em, fazendo
SR . RA UL SoARt::s:-- Para estar de a~.:côrdo ver achar-se desfalcada a commiss;lo de Con-.
com a Constituição, er·n prec i o que esta Ca- stituição e Justiça, pt!la ausencia de tres do .
mar.1 decidisse delinilivamen te, com a mai oria sens memb ros, pede a nomeação de quem os
de dois terços. A Camara ini ci.:dora é a qu e substitua interinamente.
"":>!de por ultimo.
• 0 SR . VIEIRA MARQ UES:-Não se trata de um te Deferido esse requ erim ento, o sr. Presiden-
nomeia os s1·s. Castello B1·anco, Nelson de
~roj ec to ou resolução, Aqui es tá um equ ivoco Senna c Raul de Faria.
ile v. exca. Trata-sede um parecer.
A Camara não ficará em posição inferior, 2. · discnssão do projecto n. 57·
J)O!'qu e a sua decisão, caw seja modifi ca da
pelo Senado, vollará sempre ao se u con- E' annun ciada a 2: discussão do . projecto
nhecimento. n. 57, sobre divisa~ entr.e os dist!·i~ t? s de
r-iem haverá ni sso diminuiç;io de sua res- União e Pedro TeixeJra, do mumctpiO de
pon!'abilidade porqu e, como di sse, os rec ur- Bar·bacena.
so ele1tora es em todos os Estados em que são Sem debate é approvado o projecto em to-
decididos pelo pop er· legislativo, como em S. dos os artig0s, pelo que _v.qlta o mesmo á com·~
Paulo, B~hia ... o são. exclu sivam ente pelo Se- missão de Camaras Mumcrpaes.
nado. nunca pela.Carnara dos Depu tados . N·ada mais havendo a tt'l;tar , o sr . presiden"
O sR. Jost::' AL\'ES:- 0 art. 45 da Constitui-
ção dispõe so.b:re o m.odo de serem elabora- te designa para amanhã a·seguinte
das as leis do Congr·esso. No cas_o vertente, ORDEM .DO DJA .
trata-se apenas de um pa recer reso lvendo o
recurso. PRIMEIRA PARTE
O SR. RA L SoAHEs:- Pelo Regimento havia
uma solução perfeita, qual a de equipar·ar o Até uma hora da tarde :
ca,c;a do,j!Jigftmento dos rectu·so.s el.-itoraes ao Leitura e app rovação da a-ela.
ca~o do Jul ga men t.o pelo Congresso, dos ac tos Expediente.
e decisões das C<~mar_as Munidpaes. Até duas hora s, da tar·de:
Ü SR. V'rEIRl\ . ~fARQUE S:~NàD Lvendo- uma ·SO-
IU.ÇàO pratica para- o assumpto,no requerimen- - Apresentação-de parec~res da s cQtn.!Ji.isso.es,.
to·apJ•esentado pelo nobre·deputado. rep resen• Apr.csen.laç.ão d,e p1;oj ectos, r e quet'UJ). e n~Q ~~ ­
tantc rlo.2. · distr•icto, .nào·inh·ingind o absolu la- indicaçõcs-" interpella.qões ou Il.W t;<õ.~s .
mente o projecto e-m·dehate, já approvado em t D:isoussão de requ e r·irne nlo a,, hHlil'élçõe~, in-. -
i· discussão , dispositivo algum d 1 Constituição erpe llações ou moções.
. /}rova çã0 de redacçõcs fin~es. A c~bo de rece be r um telegramm a que con-
otação das ma teria s cuja di cussão se acha fir·ma o met r protesto, dizendo o segu inte:
rr~da . «Co ne;.:o Fil'l1riano. Bell o Hor·izonte.
Rt:curso in terpos to de 6 do conente. Ra-
SEGUNDA PARTE zõ rs no~s ;l" em carto ri o, dia 20. EscriYão re-
' té 4 hor·as da tarde: metLcr·[t br·en' rcc iii'SO Congresso. - Ali pio .•.
Assim. po i ~ . par·•·ce qu e o telegramma do
L· discussão do projecto n. 55, dispnndo ~r. Ber·nanlino do Na scim en to foi devid o ao
re o regim en lega l das est!·ad <tS de rerTo. r·eceio ou ao temor de que os se us direito;; po-
Estado de Minas . líticos fo,;s f.:m prejudicados. Isso, po1·ém, não
Levanta-se a ses<>ão. se dar·á po rqtr e :tc:redito que tanto as nossas
co mo as r:tzõcs ela Cama r·a adve1·sa fora m en -
tregues no p r ~zo lrga l.
1.<& SESSÃO URDlNAR lA, AOS 22 DE J O~ H O (Muito bmt ! ilfuito bem ! )
DE 1912 O sr·. Ferr·ciJ·a de Car·valho : - Sr.
'PnES!DE;I;C TA DO SR. EDUARDO DO AMARAL Presid<'nle, tendo YOI.aclo. na ~e:' são de hon-
lem, pelo r'equerim enlo formulado pelo illus-
JMARlO : - Acta . -Exped iente . - Dis cur- lre represen tante el o. 2. · dislriclo, cujo nome
s do s srs . Firmiano Costa. Fer re it·a d e Can•a- declino com a dev ida ven ia, meu presado col-
o e Elias Thcotonio. - Apresentação de pa- lega SI' . Raul Soa re ~, no se ntido de se r sub-
~eres . - I.· di~ c u ssà o do pt•ojec to n. 55, de mdlido ao e~ tudo da commissão rle Consti-
1911- -Di~ c ut·so do sr . Silva Fot·tes. - ~ essão tuição, Lt·giskç<lo c .f ustiça o proj ec to n. 56.-
tu r na. req uerim e·1Lo cuja rejeição fóra aconselh~da
Ac meio dia , feita a chamada , acham- e pelo dislin cto sr. 1.· secreta rio desta Casa,-
eu me sinto na obrigação de vir declara r pu-
sentes os se nh ores Erluard o do AmaraL
• Alves , Ferreira de Carvil lh o, Stylita, Al- bl icamente que esse meu procedimento não
.de Lemos, Eli as Th eo ton io , ~l õdcs tino tr·aduz, de ·rÕJ'ma alguma, a mais leve de~co n­
«'onça lves, Raul Soares, Od ilon de Andrade, sideração á Mesa clirec tora dos nossos traba-
oon de Senna, João Vello so, Xavi•: r Rolim, lhos .
Gmlpo do Amara l, Pcricles, Em ílio .Ta1·dim , O SR . RA UL DE FARIA : - Assim co mo lam-
$ilva Fortes, Moreira .da Rocha, FirmL:no bem não tive ram a mais li geira in tr:nção de
~la, Senna Figueiredo, Raul de Faria, Hen- melindrar a Mesa todos aquell es que vota ram
' ue Portuga l, Tavares de Mello e José Cus- a favor elo r eq uerimento. (Apoiados oeraes ;
to, fa ltando com caus~ partici[lada os srs. rnnito bern !)
Lisboa, Ulympio Teix eira e Antonio 0 SR. NESON DE SENNA: - V. exc . r~ acom-
ra, e sem ella os mais se nho1·es. panhado solidariamente. com a declal'<l Ç,ão es-
Ãbrc-se a sesssão . pontanea de todos nós. (Apoiados gemes ).
O SR. FERREIRA DE C.\ RVAL UO : - As mani- ,
Não se achando presente o ·sr. f. · secreta- fesiações dos illustrados collegas qu e acatiam
- occupa este loga r o sr. José Alves, 2. · se- de me honrar com se us apartes vê·m CO I'robo-
~ho, sendo : convidado para e~ te ultimo rar, de modo firme c irretorqmv cl, o que deve
' 'r ó s.r. FerreiJ·a de Carvalho, supp lente de estar na consciencia el e v. cxc., sr . Presiclen- 1
relarws. tP, c dos demais membro s compon en tes da
(jda a acla·da anteceden te e não havendo Mesa. elevados a esses postos, ainda lia pou- :
'l sob re ell a fa ça observa ç:ões fica sobre a cos dias, nelo voto un anime e espontaneo de
. pa1·a ser approYada quando Jr cuve 1· nu- todos os ·senhores deputados. (Apoiodns ge-
ú ie.ga l. . . mes ; mui I o bern !)
A ~· im como eu tenho por hahit o assumir
R. 1 . · SECRETARIO d:'r conta de seguinte int ei ra a re sponsab ilidade da minh a :tcc;ão pu-
blicrr, Mio pe r·mitto, de fÓI'ma algum n. que a
EXT'ED IE:'\TE m eu~ acto,; se •·mpre:> L em intenções difleren-
tcs drrqucllas 'lU C :ts di tRm.
O(/i cio Qn cro, pCJ is, deixar bem claro qu e o me.u
inlu ilo , romo dr todos os coll egas qur. ··ommt-
·s r . Secreta rio das l'in ::~ nça s, enviando a go Yota rn m pe lo requerim ento do ill ustrado
'iJIII!ensagem acompanhada da propo ~ la do or·· reprr sP nlante elo :1 . ·di lricto, não foi. absolu -
-~.NILO da receita c d Pspcs~ do Es tado par·a
tamt·r,LP. de-co nside rar a ~I Psa (muit o bern !)
• e.'{crcicio finan ceiro de 191:1. - lm pl'ima-se e qne , po:;so :ütimal' em nome da Camar·a, go~a
Ua-se ;, co mm i ~sâo dr Or·çam Enlo. do mais inteiro. do mais decid ido , do mats
fi! r, l~ h·miano Co s ta: - Sr . P r·esid en · franco c do m:ti s leal apoio de todos os sen ho-
mzão linha e u hontem de protes tar· con- l'es rlepulaclos. t_ Apoiados oeraes ).
a affi1·matiYa de um telegTa mma rl iri gido á Tenho dito.
ca~a pelo sr . Bernardino do Nascrmen- (1lfnito hem ! Mttito bem!)
-presidente de uma das Camaras de Con- 0 SEN IIO H PRESIDENTE: - A Mesa agradece pe-
~Ao do Seno . nhorada essa manifesta ção de so lidariedade e
tEITectivam en te, eu não podia d uvidar de acata mento por parte da Camara.
.as razões pDr mim assignadas e lá dei- O s r. Elias Theotonio: - Sr. Presidente,
as, acOIDJJau'hadas dr. documentos co mpro- hontem tive a honra de subm etter ú aprecia ·
rios da legalidade de nossa· Ca mara, dei.:. ção àa Mesa e do; meus di slin ctos co !legas
::sr:assem de ser·, no prazo l e~a l , entregues em uma ind ica('ào solicil:rndo a alteração do novo
ccarlorio ao rec1.1 rso interposto pelo promotor traçado da linha tel egr<lphica de Rio Verde a
blico da comarca. P:1 racalú .
5'7

Bem vê v. exc . que se trata de uma ma teria No empenh o patrioti"co de solvel-os com ~
~ente, pois, ao fundam entar n indicação, dei- te za, entender am-se p r eviam e nte as Mesas de_
1 bem claramente demonstJ·ado qu e dentro bas_as Cama r as, comb 1nado faz er n os respectn
~pou co s~ ri a inaugurada a es ta1:ão t.elegra-
r egtm entos. as mod ificações n ecessarias par a .nd-
les fi ca r unt form eme nte es tabe lecido o pro-e
~ica de RIO Verd e. a segu i1·-se no ju lgam e nto dos recursos _
Dada essa in ~:~ u g uraçã o , é claro qu e imm e- Dada a u n iform id ade de v istas e xistent es - -
diatam ente serão atacn dos os traba lhos da tr e Se nado .e Camara, tudo faz pre ver qu e ~
constru cção da li nh a dafli por dcan tc, se- have r á colli são enl 1·e a · d isp os ir:ões re"im en
guindo-se o mes mo t1·açado qu e eu, co lliman- ad o ptadas p or u ma e ontra d" ess'as Gas~s d o c--
41o o bem publico, pretendo al!.eJ•a r. g1·esso, de mod o q ue lkan:.. esta b elecido , in
A 1\Iesa sn.biament c enca min hou a minha in - pe nde nte me nte da ,·otação d e uma lei ord in a.ria,.
o p r ocesso do j ul ga mento d os rec ursos munü:i-
dicação á commiss<lo de Obras Publicas. Jnfe- paes.
lizm ente, porém, não se acha presente nem
iqu er um membJ'O dessa comrn issão.
C1·eio, portanto , qu e tenh o motivos, aliás O q ue ]Win cipalm e nl <' pro ,·ocon a atte n ~ã~> da>
Ca ma r a dos Deputados foi o fac to de det ermi.na-
justos, pam requ erer a v . ~~ x c . , SJ'. Prc:; idc n- r e m o proj ec to e a e me nda u. I , que ess a Ca-
te, a nomrac,:ão de memb1·os intc1·in os p:ua essa mara ser ia sempt·c a in ic iad ora da disc ussã0
commissão. vi sto como a indita ç;io cogita de parecer da commissüo mix ta, dr ,·cndo as !õQ3S.
assum ptos de natur·cza UJ'gc nt e. con c lusões set' s ubm elt ida ao Se nado , qu e de-
O sR. PRE IDENTE:- AlteJJd cndo ús razões ex- cidiri a defin itivam e nte. appro vando-as ou r ejá-
posta s pe lo nobre deputado, eu nomeio mrm- tand o-as . D e;; ~ e modo fi ..: aria com effeito o Se-
bros interin os da c ommi s~ão de Obra s Pub li- nad o institui do tl'i bu na l de segunda rnstancia :re-
v iso r da dec isão da Camara, co m fl agrante l.iO-
cas os srs. Xav ier Rolim , Mod es tin o Go nça lves lação , sm ão da lettra, do e~ piri to da Co n st i t u iç~
e Sim c:1o Stylila. . que não p óde to le r a t· a a nnull ação de um a. da$
Casas do Co ngresso p e la out r a. · ·
.APRESEI'i T AÇXO DE PA REC EH ES DAS CO~ I MI SSÕE S A e mend a n. 3, da comm issão d e Pol ic ia. :s:tt-
na r á, entr e tanto, o de fe ito apontado, dete rmiDaD--
Ü SH. ODILON DE ANDRADE, por part.:; da do qu e no caso de se r a dec isão e mendada ~
commissão de Con ~ litni ção, L cg i s l aç<i o c Justi- Se na do, voltar ia à Cama1•a, fJ Ue a publicar ia, s i
ça, ap1·esen ta o sEg uinte acce itasse as e men das , e a de ,·olver ia no n
.co n t rar io. ao Se nado, q ue só poder ia mant er- as::
Parecer e emendas sobre o projecto n . 56, Pm eme ndas po r do is t er ços dos Yo tog prese ntes .
· 2 . • cliscu.\sào P od er- se- ia object ar a in da qu e, m esmo n csfe,.
caso . á p reponderancia do Senado existe, po$
(Sexta legislatura) qu e ó ell e, afin a l, llu e decid e defini tivamente-dlfs.
r ecursos, e mbo ra po r dois te r ços de votos, e nãe
A co n 1miss ~ o d e Co n st i tui ~ào, L egis la•; ão c por s impl es ma ior 1a. A pt·e p onderancia, por é~
Just iça, a fJU e, po 1· \ "OlO da Ca mma. foi remett i- or a d e um a , o1·a el e on tra Casa do Co ng-resso , nes:.
do o proj ec to n. 5G. a..:ompanh ado d as e mendas ass ump tos qu e lh e são a lfectos , é inevttave l, 1lDl&
ao mes mo olle1·ecida s, pa ra d izer ·obr e a co n- vez estab e lecid a entr e os dois r a mos do podei!" le-
stitucio na lid ade de sua. di sp os ições, depo is de g is la ti vo um a di ve rge ncia t'ad ical.
atten ranl<' nl e e x ~m i nn l a~, op ina pe ld man ei r a Nos p roj ectos de lei, pot· e xe mp lo, a Cam-.
seau in tr ; in ic iadora p ode ni scmpr·e r epe li ir po: · dois t e->-
O pr ojec to n. ~G. modificat ivo do r egime nto in - de votos as e me nd as da o ut1·a Camara., prepmt-
tern o da Camara d os Gepu tad os p r oYt:· sobre o dei·a ndo dest"at te a sua dec isão.
pr oc e~so a segui r -se no ju lg·amcnto dos r ec u rsos O qu e corr ige esse defeito irre mtJvi.Yel é ..
de qu e !rata a lei n . :i;iS, de 9 de setembr o de equili bri o estabe lec ido pelo a 1·t . 36 lia. Con·s\ itm-.
19ll ,art s. I. • c 2" ção , qu e de t e r mi na p ode re m os proj ectos d e kii
Essa mate ri a d eYel·ia a ntes se r r egulada por lei ter orige m indist.in c tam e nt e na Camar a ou
ordin a r ia d o qu e pe lo 1·eg-in ·e nto in terno d e cada Se nad o, salvas as un icas cxcep ções consignadm;
um a d:o~~ c as :1~ do Co ngresso no a r t. 25_
Basta att e n d c r- ~ e a qu e organi zação do J'egi· Assim , não a uma só da s Casas d 0- Congre~
mento da Ca n1a1·a dos De putados é m a teria de mas or a a u ma , ora a outra, cabe essa p r epo-
sua ex.:;lus iva co mp etenc ia , não sen d o ch amado deranc ia qu e não ha meio de se r evitada .
a coll abor ar nell a o Se nado, p a r a se ver que não No caso ver te nte, h a um meio fac il d. e se afas-
é materia p 1·opri a me nte r egim ental a de ord ena- tar o in conve n iente de caber sé mente ao s ~
ção d e u m processo q ue te m d e ser seg uid o em do a d ec isão defini t iva dos r ecursos m un icipa~
amb as as Casas do Pode t· Legislativo. E ' es tab elece r -se CJ,Ue cabe a qualquer das- Casas
Poder ia mes mo aco ntecer r1ue o Sena.do e a do Cong r esso o IDI ClO da d1 sc ussão do p are.~
Cam ar a, não se· e nt e nde ndo pt·eviame nte sobr e o Desse modo, o jul gamento ultim o cab er á ora.
assum pto, e tabe lecesse m , em se us r egim entos. Camar a, or a ao Se nad o, co nfor me h a j a sido e.s;
ritos processua cs di trere ntes, tornando im poss ivc l ou aqu ella a Cama r a. ini ciadora.
o .i ulgam <: nto dos r ec ur sos. es tes ter mos, a co m missão opina pela app_ro:..
Entr eta nto, se m que es t ivesse ai nda regu lado va~ ão do p r ojecto e e mend as co m a s alte ra~õe­
p or le i ord in a ri a o p rocesso a segu i1·- se para ta l co n ~ tan tes d a.~ em e ndas segui ntes :
Jul gamen!o, ao a brir-s e o Co ng t•esso j á era ell e N. 6
chamado a u ~a r d a a ttri bui ção que lh e fôra con- Ao m-t. 1. • n . 3 :
ferida p ela le i n. 551i. Tratando-se de ass umpto de Em seguida ás pa la H as- Camar a dos: Depilll:ll-
ma xi mo inte resse para a vida dos mun ic ipios , dos- acc r esce nte-se : ou ao Se nado ,
muitos dos q uaes se Yê m em s ituação de ve rda-
de u·a anarch ia co m dua lidade de Camaras Mun i- K. 7
cipaes, occo rri a ao Pode r Legis lativo do Estado Sub -e menda á e me nda n. 2 :
o deverd e da r p romp ta solução aos rec ursos in- S ub s t i tu a m -~ e á s pa lavras- ao Se nado - pela:
terpostos, r estab elece nd o ass1m a no rmalidade da seguintes : - á outra Camara.
Vida co mmun a l.
A votação de um a lei ordinar ia, suje ita á di s- K. 8
cussão success iva e m a mb as as Casas do Co n gre ~­ Sub-e mend a á eme nda n . 3 :
so, viri a sobre modo d il atar o j ul gamen to dos ca- S ub s ti t u a m - ~ e as pala vras- Canu,r a dos De
os p e n d e nte ~. tados- por- Camara ini ciadora .
N. !I das de ferro de domínio pal' licular, para ar-
Sub-'eménda á emenda n. 3:
'Substitua-se a p al avra~S enad o ­ por-a
'Camara.
I OlÜ ' a
rendai-as ;
Considerando ~lU e o governo da Unh'io, ~n-
lre nós, convencido da s Yantagens de s e S\·s-
~ . lO tema, resgatou , para arre.1dal-as, todas ases-
trad ~s de ferro pa1·ticulares qu e tinlJ:rm ,.1 _
Sub-emenda á emenda n. 3 : ranlia de juros ; ~·
Supprima-se a pal avra~ se n ad ores . . ConsidcJ·ando qu r. , ú Yisla dos res ultados ob-
Sala das comm•ssões, 22 de junh o (le 1 9 1 2 .~ ltdoll, o mes mo goYPr·no adoptou para a con-
. Odi lou de Andrade, relator. -Rau l Soares - Haul
ele Faria.-::\elso n d ~ Senna. strucç:io das .novas es tr·adas de ferro, o y _
0 MI':Si\10 SENIIOR nEP lYI'A))O pede e Obletn tema da lct teclera! n . '1.:126 , de t :J dn de-
d ispensa de impl'Css:io do parece r r da s l)'tn én- zembro de .1903, para a constru crão <la E!:.Lra-
das que acaba de nprcse ntnr. afim de ·qu e to da de Ferro do Timbó a Propriú ; ·
proj ecto seja dado parll a ol'd em do di a im- Co nsid erando qu e quando é pr eocupa ào
- m r.d ia to . geral, pl cnam entc jus tifiead a, o rPsg<•le e 0
O sH. ELIAS THEOTo:-<ro, em nom e da com- ar renda men to das es t1·adas de fr n o particu-
mi s:::'io de Camaras Municipa es, ap rr. :;cnta ·o lares, é in co nt c~ t a v c !Ipe nt e um a im previdan-
· ~ r guinte cia, ~in ã o um CITO, a con ~ tru c<:: áo de no9a"
estt·adas por systema diYCJ'SO do adoptádo
I fla1'f'CI'I' )JOJ'rt .'J . (/'iS(' /l S8clO do }JI'Oj i'C/ 0 n. .j7 para o resgate das actua cs e se u an c nd:l mcn -
8

lo;
(Scx ta legislallll'a) Consid eran do qu,•, as es tradas de ferro a
A commissão de C:unaras ~I uni c ipa c;;, a qu e construir ou pode m se i' feitas in de pendente-
·foi presente ·o projecto n . 57 dr.~l e nnn o, ap- mente de qu alqu Cl' auxilio pot' parte do ~o­
Yern o, porq ue atrn.vessam zona s cuj a ])I'OO'U -
provn.do em segunda ·discussão. é de p.wc.ec r CI}ãO ga rante sul'liei entemenle a dovoluÇào do
~ que o mesmo srja SLI'bm cttido á 3. " ctiscu;;, ão c<lpilal ncllas emprc,;ado co m a respec tiva re-
e appt·ovado nos tel'l11os em que se cncont·,·a. mun er.ação, OII carecem dessr.s a1.~x ili os porque
Sa la das c o mmis~õ cs. 21 de junho de 191t. ~ as zonas a percot·Ter n:io túm ain da p~odu ­
~ loreira da Rocha. - Eiias 'JJheotonio. - Pet·i- C(:ão bas tante pnra a dcvolu<:: üo do cnpital de-
t les. vidam r. nl c t'e mnncrado ;
O MESMO SD ILOH pede e ob tem dispensa 'd as Consider:ando que, no primcir·o cnso, s ~ n~o ,
. formalidade s rP;.(imenLaes pa.r.il qu e o proj eoto o preço do a!'l'endam cnto composto de uma
JfigLire na ordem do dia immediato. quota lixn. equival ente á taxa ncccss:nia para
Não havendo pr·ojec los, requ e1•imentos, indi- o pa gam entc do juro c da amortiza e;1 o dos li-
cações, inlel'p ellações c moções a se rem aprc- tu los emiltidos c de uma porcentagem sobre
·•sen tados e mio se verificando num er0 para a o ex ee s ~o da l'enda b1·u la necessaria ao custeio
votar.:1o das mr.teria de di~c ussão cnce rr·cda, da estrada e ao pagamrnlo da taxa dos juros
passá-se á da ·amorliza<:ão dos Li tu los emiltidos, ellas·se
con ve1·tem em liOYas fontes de renda para o
2.a PARTE DA OR.OEi\1 DO DIA Estado;
1." disc ussào dOJJI'Oj ecton. t; ii . de 1911
Consid CJ'ando rpt e no segundo caso, isto é,
o 'de via-fen eas para zo nas de produ enio in-
. Dispen sad~ a leitura, a rcqu erim en tq do sr . sufticiente paJ'a ga rantir ao captl::t l a sua de-
Raul de ra:rta, ent1·a em L " d1:>cnssao o se- volu ção com os respectivos juros, o meio
~ gu inte
mais eftlcaz e expedito de realizai-os é ainda o
Projecto n. iiii, de 1911.
da lei n. t. t26, já citada, como demonstra o
procfldimento do governo federal que a tem,
.6. a legislnlut'aJ por esse motive, adoptado para as novas es-
trada s a constru ir ;
}UO HElaMEN LEGAL DAS F.STHADAS.DE FERRO NO, .Considerando que pOl' Ol'a , SC deve limitar
' ES'I'ADO DE MlN>\S : ofEstado;líla•eonslrucção. de estr~das dessa es-
lCorrsideJ,anclo ,que as csLrada,s de ferro, ·pr.lla' peci'e, :aos·~ 1.'0'tongamcntos e rama·es. das ~s:
· ua •nátureza de 'vias pU~llícas ele Lran-sp 1t:e, trada s J~. e'X!slen.~es, arre~dando~a ~ ·: s n:m.pi~-
9embora explorádas por ·em pn'zas •e ~ompa ·. s~ s co~ e!lM~IOn~r~a s ot: rll .rendata_rta:; . (]a~ lt
·~h hias pa1'ticularcs, elevem ·ser postas, rl'eSd e 1o , nh a~ tl ~ncbs ~ P? 1~1'1 ~ , ~m bora na o proctu:JJI~
- s u imcio sob o domirr·io {]trec to elos Esta'da-· esses rama.e ou yr.o lon.,nmenlos renda de r~a
. ' . ·. . :;, lego pl'OPTIO sii !llcten te, -essas empre sas tem
'-€onst~ e rando f!ue, P?'' nu11tos, moltvos se mtercsse na sua contru cJçào, porqu e concOI'•
deve cv1tar qu e o. capltnl ·c.xwan ~r. ll'O, aHlcto 1·em para.o augm ento da renda das lin ha s tron-
ao_s mler~sses nacwnae_s, tcnlia nrlla s dll'l'Cla ·co c p'€>dttm, .por isso, acc{wdar com 0 governo
e 11nm edtata .lll.tcr·vençaor 'HJIIutndo uas rc s- no pag:>.menCJo dc •uma porcentagem razoavel
- t:rtecltva s ad mnus tr..a çõ ~s ; co mo preço do ::r rendamr. nto ·dos ramaPS e
Consid e'r'ando·1ru e, ·essa!ntlucncia manife - p1·olongam e nto~. diminuindo -por este modo
ta-se, não raro, em upp(')S J ~ão do s . int.c rc:s s ~s os onus ri som.ido:; pelo ·Estado ;
em q~ c os go~e mos elos Estados . Lc m , p~·~~cJ-. Consid MMdo, flna.hn ente. qu e as vias de
f..pa lm en.tc, a..unra quan?o r,~zl':m as conce? o0. , tran~p 0r tc " IX!rres~res e tluvia~s .que abrP.J?':_OS
J?romo' endo a ·const1 ucqao de estrada s de ·mercados ·consu mtdores ús diYersns regJO
!erro ; . do Estado. devidamente projectada~ , fazem ·
Considerando qu e .a-lgumlls mt<~ õ e s . da . li:uro- conte~ ta vc lm e nt e pnrtc de um bom plano
a, comJJenetrada s àas erdades llS&ignal-<ldas. nnneci l'O que é o qu e tem a mira no au
Já adoptaram .co.mo· regrn o :!'esgate .das .e.stt·a- lo da rendn pub lica pelo dcsenvol ·
, ..:vuu..,,,.w, das r elações commerciaes c da O ca lcu lo para o va lor da caução, terá po t'
aJação do Estado; base o capi tal es timado no orçamento apre-
Co ngress'o Legislativo do Estado de Mi- sen tado co m os estudos definitivos á a ppro-
Geraes decreta : vação do governo, para a construcçào do
Art. L · Fica o Preside n.ie auclorizn do a primeiro LTecho da Estrada, com tonos os
çoot1·ac tar a con sli' UCÇ<lO e o arrenda mento seus etii1i cios. linhas teleg r·aphicas. c ~·c as e
ta çslradas de ferro do Es tado pelo sys lema Lod o o r•. aterial lixo e rodante, e mois des-
da lei fede ral n. 1.126, de 15 de dezembro pesas correspondentes ao dito t recho.
éLe 19Ú3. § 1. · Depe ndendo a validade elo co n tracto
.\rt. 2: Nos co ntrac los o goYcrno esta bclc- nos lermos do art . 5: des ta lei, do rumpri~
co1·á os prazos pal'il :l apresentação dos estu- mento ela con dir;ão impos ta neste ai'ligo , se-
dos defi nitivos, in icio e r·ou(; lusão das obras, rá pc·la ~ u ;J inobsen·ancia, julgado nullo o
as co n,tiçõcs tee ll nicas tias linhas c todas as contracto " ipso-f':tc to », ind r pr nt!e ntc de de-
mais que jul;;ar nece,;sari::ls !Jct ra gar,,n tir a clai ' <~<.::lo oflicial , r ~~' m dii't·ito para o :Jrr·rn-
fiel P.X·)cuc;ã o tios mntrado;;, resp eitadas as dat:Jrio à i!icl emn izaç<io algurr.a pe la,- des-
di posições da p r r~ sc· nl e lei . pesas e trabalh os por Yenlui\I fPitos, ou sou
Ar l. 3.· O prazo do ancndamenlv uão po- qu :il qurr ou LI·o pn• trx to O Prr sidc nlc doEs-
derá excede r de 90 :t nuos, dcYcndo o gover- tarlo podt)rá, nP> le f'a:.o, co ntra clat· lirr,. men·
no tomar por base a suu dcterminr1ção o te com outro a ronslr'llcr;lo e arrendam en-
tempo necessa 1·io pa ra o r esga te dos lt lulo.; to da Estrad a, ,-o mo ,. i ,, -contraf'lo não tiYe-
emiLtidos pa r·a a con s;Lru c:r;ão da Estrad:1, a ra r xü:tido .
juros de 5 °/ o, :JCCI'Cscidos com a L;txa ,·umu- _\ rl. /. · Comi dr rêndo o eontrac to de fini-
lativa precisa p·!1·:1 o comple to rcs,;atP den- tiYO nos lermo s do ai'tigo antPI'iOI'. li earó o
tro do p1·azo do ~ nenda m e nl o. arrcnd:llario clesrlr logo obrigado a r e~l i zar
. Art. 4.· O prec;o do arrend :~ m ento será scmeslr::llmcntr :1 partt· fix<l elo pre ço do ai'-
composto : rcnclam enlo, dP~Lin ad o aos /·11ros r :J mo rl iz·t-
a) de uma taxa . lixa co nsli lu id<l pelo· ju- ç;in dos Litnlos t'llJillidns JW o Estado, •' 111 Jl<l-
ros de 4 °/ o sob r·c 'JS til.ulos emitltdos para 0amcnto das o br a~ t'Xf'C ll La das .
a con struc<;:üo da c~t r ada, mais a tax;l de ,\ rl. 8.· Ü prrÇO dO :J nrndarrt Pn to ~l' l'Ú por
ain orliza •:olo cumulatiYJ flUe for eslipttladr~; se mestre do o. nno ciYil. e, pelo anencla tal'io
b) dL' uma po i'centagrm sob re a dif!'t)r.•n ç,t recolhidos aos rofr rs do Es tado;
da I'Cndn bruta, que por vcntm·n p1·orluzi r a a ) a parte eorrcspo nd ente à quota fixa,
estrada, ncimn da so mma da quota ki lome dentro dos mezes de ma io c nowmbro, dP
lrica que fo t·, pelo gove rno, de accordo com cada anno;
o ancnda tario, li xada para o custe io annua l b) a po t·centagem sobre a dilfere nça da ren-
da eslradn, c mais o q uoc iente da parte fha da bruta verificada, de accordo com o dis-
do preço ann ual do arrendamento pelo divi- posto no 8rt. .;,.o dcst:-~ !ri, denti'O de 30 dias
sor kilo melrico. d::l da ta da ent1·cga ela ;:(uia pe lo empregado
· ' Paragrap ho u nico. P a1·a o ca lcu lo da di tl'c- ou empregados do gol'r·rno, incu mbidos da
rença da reud n bruta a que se refere este ar- tomada de contas sr mrs t1·aes .
tigo, se rá conside rado : Para grapho uni co. PPi a inob se n •ancia des-
a) Como renda bruta, a somma de todas as ta clau sula, tantú em rrlação ú quo la tiixa.
r endas Ol'd inarias . extrao l'dinarias c cH•ntu- como a porcentage m so bre a clitreren ça da
aes pl'O\'enienles do trafego; renda bru ta, incorrr>rá o anrnda tario na
- b) Co mo despesas de custPio , todas :1s re- perda, em fai'Or do E~La do , da quan tia r eco -
lativas ao tr afego, á conservação ordinaria lh ida em caução, 11::1 co nformid::lde do art :,.•
e extraordi nnria da linh a e suas dep cnd en- ti es ta lei, se ndo obrigado :1 repetil-a dentro
'Cias, renovação e augmenlo do material fi xo do pr2zo qu e lh e for marcado, so b pena . a
e ro dante, as da ad ministração ge ral c Lc- juizo do gO\'Crno, de c:a d ncidade do contra-
chnica da empresa c as da fi scJ iisação po r elo , que poderá ser pelo governo, resci ndi-
parte do gove rn o, pago pe la empresa arrenda- do, de pleno direito, independente de in ter-
taria, accrcsc i9:• s do preço fi xo do anenda- pe ll ação ou <tcção judicial, c sem direito p:1ra
mento, determm ado no url. 4.· o arrendalat·io á indemnizac;ão alg um a inclu-
Ar t. 5.· Fe ito o co ntrac to, n;io se rá ell c sivt• pelas obras feil::ls c ainda nüo pagas, as
co nside1·ado em vi!jor, f)a ra os effeilos e, ti- qu acs, •:om toda s :1s ou li'as já execu larl::ls,
pul arlo~, sinão depois da aprese nta ·ão á ap- passanio a pei' Lencc l' :-~ o Estado, que dellas
prova ção do governo , dos es tudos defin itivos, poderá dispor como lh e approuver .
pelo menos na sec~:ü o da linh a, que deve sr r Ar t . 9. · Os trab~lhos exec utados serão pa -
abei' la ao lra fego no prim eiro an no, e de gos, nos termos do art. i. 0 em apol ices da
cum p1·ida pelo arrend alario a disposiç:io do divida estaclo::ll, de 5 o ' o de juros, e prlo seu
artigo seg uinte. va lor nomi nal, ú vi sta das aval iações trim cn-
Ar t. G.· A apresentação dos cs tutios drllni - sacs proviso rins, ca lculadas seg und o tabella
tivos para a con stru cçao el a secção da Es l ra- de pret;OS apprOYad:J pelo gover nO e que f:-1 -
da qu e. deve ser abel'la ao trafego dcn t:·o do rá p trle integran te do co ntrac to. Na 1. • me-
prim ei i'O an no, será acompan hada ele certifi- dir;ão serão computad as as despesas fc ilr~ s
ca do oflicial, p a~sa d o pela r epa rtição compe- com os es tu dos já approvados pelo go\·em o.
tente, de havei' o arre ndatario recol hido ao~ O material fi xo c roda nte emcommPndado
cofres pu blicos em moeda corrente, ou em co m app rovaçào do governo, se rá pago pelo
apolices do Es tado de .c\linas, a quan tia cor- pre ço das l'espec li\·::ls ra cturas, a,·cresccndo de
respon dente em ca ução ao paga mento dos todas as despesas al1; a sua collocac;ão no ln -
ju ros á razão de 5 o; o acei·esddos da taxa de ga r do des tino.
a m ort i zr~ção cu mul ativa, du ra nte um ann o. Ante s da ap pro \" a ~;i o dos es tudo s defi niti -
A. C. - 8 vos de tod a a E s tr ad :-~ , as avaliações proviso-
60

rias serão feitas segundo os estudos definiti- Vendo o projecto incluído na ord em do dia
vos dos trechos approvados . de hoje, C{ meu espírito sentiu-se em um esJ
Art. 10. · O governo reter·{t 6 o o dos títulos t.ado de verdadeira oscillação.
~:orres ponde ntes a cada pagamento, para re- V. exc., sr. Presidente, comprehendendo a-
forço da caução de que trata o :l l't. 6.0 necessidad e de trazer a Camara :10 corrente
Art. 11. S1 em virtude de mu!tas ou qual- dos assumptos qu e aqui se agitam, com a
quer outra res ponsabilidade em que len ha presteza e solicitude que todos nós fol ga m~
incorrido o arrenda tario, nos lermos do eu em reconh ecer nos actos e deliberações da
contracto, for desfalcada a caução de que Mesa ( apoiado.~ geraes), consegu iu fazer com
tra ta .o ar t. 6. 0 , accrescida pela forma de ter- que o projecto fosse impresso e distribuído
minada no a1·t. 10, ser<'t o arrendatario obri- na pres ente sessão .
gado a co mpl etai-a, e ntr· an~o com a quantia Essa provid encia, qne me proporcionou a
correspor1denle a cada des!alqLtC, dentro do leitura e o exam e mais detido do proiecto
prazo que lh e for , para esse effcilo, fixado não bastou pat·a esclarecer o meu espi l'ito. '
pelo gover·no. Anteriormen te en j á havin recorrido aos An-
Al'l. 12. Pelo sys lcma auctorizado no art. na es c vi qu e o proj ecto cons igna providen-
1. 0 desta lei, ood erá o (;O\'erno contractar cias de ordem fin:mreira, assim como Lam-
com as empt·esas concesswnan as ou an en- bem estabelece medidas que podem :~ffec tar
datarias de estradas de ferro no Estado, sob direitos cons litu cion aes do cid adão e até mes-
as cond ições que julgJr com enientcs , a mo trazer complicações em assumptos que até
co nstru cção dos prolon~a m e n lo s dessas es- aqui lcm sido re, olvidos, med ian te contractos,
lradas e dos ramaes a ella co n\'CJ'ge ntes que pelo poder executiv o.
j ulgar necessurio , e anendal-a s ás ditas em- Effec tivnmen le o proj ec lo , so b o titu lo bel-
presas, mediante apenas uma porcentagem li ssimo de estab elecer o regim en legal das
~o bre a renda bruta rasoavel, em ordem a di- nossns estrada s ele ferro, in nova a fórma pro-
minuir os onus do Estado pro,·enien tes des - ces~ua l dos coutractos r espec tivos, enfeixan-
sa cons tm cção . do nas mãos dn execu tivo a fa culdade ele fa-
Art . 13. O preço do arrendamento da s es- ze r co ncessões de estradas de feno sem a
tradas co nstruídas, nos termos desta lei, se- co llabor:~ ç ã o do pod er legislativo, que é, en-
r;·, des tinado ao t'esgale da divida publica treta nto , profi eu:~ c efficaz.
fu nda da, do Estado, ao qu:tl se rá, semestJ·al- A nossa v i <~çào ferrca, como sab e :1 C:~m ara,
menle, appl icado pelo go\' erno. conjuncta- quasi que faz hoje parte int e~ rant e do plano
men te co m os juros qu e ':omprtirem aos tí- geral da viação ela União, tendo ficado o pa-
tulos, po t· esta form a r esga tados . pe l do Estado, nes te particula1·, reclnzido, por
Art. 14. ::-endo cs ladoaes as estr:1clas cons- assim dizer, a incrementar e desonvolver a
truídas e arrendadas em Yit·Lncle de ta lei, via ção vicinal, quer esta ten ha como agente
fic:tm isentas ele pagamento de impostos es ta:.. de tracção a va por, ou a elcctricidade, ou
cloacs c municipaes. qua lquer ou tro inclu ído o moderno systcma
Art. l t;. Tendo em vista o plano geral de de tran sporte por automoveis, que tend e a
via cüo da Rep ublica c de accorclo com ell e, acahm· co m os systcmas rotineir os de condu-
gÕ\'erno orga nisará o plano ge ral de via- cção das mercadorias.
ção ferrca do Estado, podendo modificar ou O ass ump to é complexo, verdadeirnm ente
encampar as as concessões existentes, que tran scendental, c eu, procurando esclarecer
não fi carem de accordo com esse plano. o meu espí rito , consultei um illustrado repre-
Art. 'l 6 Rc\'Ogam- sc as disposi(_:ões em con- se ntante elo Estado, com as'3c nto nesta Casa
trario. desde muito tempo, e que tem grande res-
Sala das sessões, 5 de setembro de 1911 - pon sa bilidade nos actos e cleeisões do poder
F. Valladares. legislativo .
o S r. Sih·a J." ortcs : (seut 7'u iscio do ora-
Pois bem, s. rxc. leu o projeclo e confes-
t/(11'; : - SI'.Presiden te, não desejaYa abso-
lutam en te iniciar o debate em tomo elo pro- so u que nüo podia me adc:mtar cousa algu ma
jeclo n. 55, co nfessa ndo de antemão a mi- a r e!:'peito.
nln in co mp etcncia (nüo apoiados geJ"aes ) c Ainda ha pouco, sr. Presidente, um distin -
pedind o desc ulpa ú Camara pe la ousadia rlc do co Ilega so licitou de v. cxc. , a nomeaGão
Yit' enfrentar neste recinto um a qurstüo que dr membros interino s para a commiss{io "de
joga bem de perto com elevados inl errsses Obras Publicas, por não se ach <t r prese nte
do Estado c qu e, ta lvez, pos~a me,;mo ;:t lfe - nenhum dos seus membros elfecti\·os.
ctar :1 gar:mtias constilucionars . Ora, sem offendu aos melindres de quem
Entretanto, segu indo o bello exemp lo dndo queJ' qu e seja. nós podemos dizer·, que
!Jontem. nest:1 Casa , pelo illu ~ l r adu represen- n:io lemos nes ta Casa, lec hnicos, pl'Ofis!"ionaes
tante do 2. 0 dislric l.o, que teve du Yidas em que possam ministrai' sobre o assnmpto escla-
,·otar ).111la maleria im porlnntissima. mas que rec im en tos detal hados c minucio sos.
eu conside ro de ordem egual ou lai\'CZ m c~ ­ Quanto a mim , co11fesso com franqu eza e
mo inferior a de que trata o aciual projcl'lo; lealdade, a minh a incompete ncia p:-tra tt·atal'
:;eguindo o bcllo exemp lo dado por s . exc., ela qu es tão .
eu YCn ho romper o debate, expondo as mi- Não recu sei o meu voto :10 projecto neste
nha s duvidas sobre o assu mpto, de spe l'land o primeiro turno r eg im en t :-~ 1; entretanto, cüm-
p2ra o mesmo a attenção dos meus collegas, pro um deve r chamando a at ten(',ão dos meus
agit ando, em!im, essa questão que n;io conh e- collegas pa ra o ass umpto . ·
cemos brm , por isso qu e o projecto fot apre- Estou bem certo de qu e a commissã o res-
:;entado nos ultimas di8s díl !"ess:1o do anno pectiva estuda rá a ma !eria com todo o in te-
passado, não tendo podi do se1· estudad o con - ressc e patriotismo, não teHdo pejo de, si
Yeni en temcntr . preciso fór, solicita r informa ções ao ;;overno,
6t

cujas S e~ retarias temos profissionaes hon- J Enlrelan t~, devo ~iz r r CO!_ll franq uez~, pelo
e disllnctos. , estudo que hz do pro] ecto, nao encon trm nelle
. ssim procedendo, a commissão evitará di-posiçües que corrcspondessem <'S minha s
0 estabelecimento de verdad eiros contli- es pera nças .
entre as actuaes norma s determinadas 'ou , porém, o prim Pi t·o a r econhecer qu e
os contractos de estrada s de ferr·o e as elle será o vell i ,ulo mais promp to r. favo ravcl
po ssam vir a ser artoptadas no futuro. pa r·a que certo prin cípios, que ;~ t (· aqu i têm
Oi r-se-á que a prin cipal vantage m do pro- sido ct eSGUI'a dos. possa m :>e r de o rn em deante
é just:1mente estabelecer um r egimen r egulad os co nven ientemen te pelo Estado, tra-
te do qu e aquell c que até agora lt~ m duzindo-se em med ida de scguran1:a e de ga-
ido pqla administração pu bliGa . rantia não só pa t'a a vida dos passageiros.
wto, pergunto a v. exc. e. a cada um co mo para o tr·anspor·te das mercadorias.
meus illustrados collegas de per si: po- E ass im, sr·. Pr·esidcntr, não mai.;; presen -
haYer· algu. ,m qu e duvide que a direc to- cearemos o tri ste csprc taculo , hoje quasi qtH'
Viação não tenha enca l'<Jdo, nos con- diariament e ob~rrv a do, dns es tradas de fe r l'o.
de concessão , até agora firm ados, to- qu e devP m eons tr11ir par·a todas as zon as (o
as medidas con signada s nes te projecto ·? pr in cipal elcnwnto d<' pogres"o e de civiliza-
possivel , sr. Pres id ente, qu e os pri11 - ç;'io, ~8 r c m . ao t·ontrat·io di s~o, ns pOI'lndo ras
tcchnicos sob r·e a boa construcçào das da de;:;g r a~:a. ~a n•tfi cand o vidas e invadindo :t
s de ferro, até agora concedidas pelo pr·opr·i,•dadr.
não ten ham obe decido rigo ros'l men- !\essa qur: t:io de propriedad e, sr. Presi-
s as r egras scie ntili cas , de modo a se dente, cu ~ou daque lles qu e ob edecem ao di-
,. ao publico a perfeita seguran ça dos rei to co nlu tu dinario r ás normas e aos pi·e-
nspo r·tes? ccilos qu t· a tradit;ão lTro u entre nós .
Certamente qu e não e eu creio que es tá no Ca minhando j;'t pa ra o ort:aso di! Yida (não
espirito de tod os os meus co ll cgas a convi- apoiado .~ ,,erafs, rt t sou ct::~quell es qu e :'e alis-
c,~ão plena de qu e na s conce5sões dr. estradas tam ent r·e os atleptos da esco la lJUC seniu de
de ferro se tem pr·ocuraclo sempre, com em- base par:t a <:tT ar:io cln propriedade e cujo e;; -
P-enh o c so licitude, consu ltar e asse~m·a r to- pirita ll<iu pl'!·pollderou dt· modo :tlJsoluto em
ilo os i n t e res ~ es não só do Estado, como do conscquencia dessa lei fata l da ror\·a regular
publico em geral. muitas vezes o dil'cito, le i que pó lc detm·par
Co nforme já decla rei mais de uma vez, eu os mais bello;; idéaes, le i que pód e ii' de en-
me julgo incom pe ten te pa ra ana lysar devida- co ntro aos mais elevados principias .. .
mente a ques tão. (Seio apoiados gpraes ). U .11 SR. DEPl'TADO: -E que póde abalar mes-
0 SR . FEH HE!RA DE CARI"AL I!O :-'- Entr·etanto, mo a organização soei;; I.
v. exc. cs l~t disc utindo com tod a a proficicn- O SR. SILVA FO!ITE S . . . , que póde abalar
cia. (.Apoiados ). mesmo a organização soc i::J], como muito bem
O SR. StLYA FoRTES :- Entendo, sr. Presi- diz o meu il lustrado <:oll ega e, accrcscento
dente, que devemos procu rar, com empe nho, ainda, que póde aba lar· atr~ o propri o rcgimcu
manter a harmonia existente entre o poder tr·ibutario do E,; ta do.
executi1·o e o poder legisla liYo e da qual só Effe<: tivamenle, sr·. Preside nte, si fo sse m o ~
podem resultar heneficios e V<l ntage ns pa ra o adop tar entre nó~ o socialismo scientifico.
Estado. tcl'i:-tmos como r esul tado desoq:;aniza r tudo
No exercício do meu mandato, eu procedo aquill o que nos legaram os nossos antepassa-
scmpre com a maior franqu eza e maior lea l- dos , se m termos a certeza de reor·gan izae esse
dade, acarre tando , inteira, a responsabilidade lega do em um pt·azo que nos evitassse os enor-
dos meus ac tos ; mas declaro a v. cxc. qu e mcs pr·ejuizos qLH' fata lm ente teríamos dr·
preferiria renunciar· a minha cadeira de de- sofTrer.
putado a votar, nes ta Casa, uma medida que Assim po is, tendo muitas ve7.c,::, o mr;u mo-
porventu1·a ence,.rasse um pe ei go dissimu la - do de pensae indi1·idua! sobr e os assu mp tos,
do e a qua l se pudesse applicar o Latet an- cu me snbordino , r·ntr· U1nto, á opinião da
gnis in herb is . co ll e cti vicla d <~. no drsrjo de conlribuie com
Não acredito, po ré m, que o projecto em de- os meus csrorços par:1 a boa organização da
bate es teja nessas co ndit,:rHs. ordem c d t pr·osper·idade de nos~a p:\tria. (.Mui-
A c phera do Estado, nessa qucs t<lo de es- to bem !J
Iradas de fereo, está hoj e muito limi tada , po r· Eu po deria cntr·ar· na a naly se mai s dela-
qu anto o govern o fede ra l tem r ncam pado lhada do pr·ojecto, pod r l'la clerxa r-me cnth u-
gran de numero delt as, afim de obedece r a um si:rsmar e feri.!' ou tros pontos importantes .
plan o gceal de viaçã o. pois qu e a materia 51' presta prrfrila mentr
E' essa, sem duvida, uma medida dig n~ dos par·a isso .
nossos maior·es ap pplausos. Ab stenh o-m e, po r r~m. de razel -o pa r a n:lo
Ao Esta do incumb e, mais particu lal'm entc, fa ti gar a nttenção dos meus illust::tados cal-
desen volver a viaçã o vicinal , afim de que os legas . (Não apoiados !JI'I'al's ).
Jlrodu ctol'es encontt·em boas estradas, que Vo7.1::s : -V . ex~.:. c' srmp r·c ouvido co m mui-
i!Jes pr·opor<:ion em meios rapidos e seguros lo prazer.
para o transporte dos res pectivos produ ctos O SR. S tL V.~ FonTES : - Sentar-me-ri conven-
aos mercados consumidores. cid o de qu e dei o alarma necP.ssa r·io para que
.8eduzido pelo helio titulo do proj ecto , ru a \.amara di rij a, co m :ttlcnção, as su:' s vistas
a!tm en tei, a principio, a esperan ça de que ell e pam o nssum pto .
VIesse r·esol vc r o gmnde probl ema da perfeit a As minh as ligr ir·ns ronsider·ações n<!o si-
o;egurança nos tr·ansportes, estabelecendo nes- gnifi ca m o meu dc~applauso a muita s das mt'-
se sentido obr·igações ri gorosas para as em- :. dida s consignad as no pro.iccto. u mr n dese-
P:'<!s·l > de viação . . jo, conform e j:'t disse, fo i a ttra h!I' par·a o ass um-
pto a a ttenção dos meus ill us lrados co !l egas. !Prpell ações ou moções a serem apresen t
afim rle que po>sa sah ir desta Casa uma lei e continuan do a falta de nu mero para a~
qu e ~ ir·va de mold e á organização ferro-vi a- ção da~ ma teria:. de discussão ence rrada,
ria de outros Estados, in augu rando mesmo s~-se ú
uma pllase nova para a vida economica e ti-
nancei1·a do paiz. 2.• PARTE DA ORDEM DO DlA
As d U\'id .. s qu e eu nutro sob re o assumplo 2.• ms cussÃo DO I'RO.JECTo N. 56
não siio tili1as da incoherencin; r lb1s têm OI'i-
gem no pr·iocipios lo(.;icos que regulam ma - E' annunciad:1 a eontimFlção da 2.• dis
taria quasi rongen ere . são do proj ccto n. 56. sob rr refor ma d0 R
Etl'ec ti \·am r. n te, SI'. l' residente, a questão mento ·. _
das es l1·adas Yi cin aes j<'t se aciJ;1 regulada pel o Em discussao o :1 rt. 1.•! com emenda e
d e~.: I ·eto fede ral n. 8 . 32-~. r! e 27 de outubro de rm enda s a ell r oflCI'CCidas , encci' ra-se
191 0, elabo rado pelo r xmo. ::.r. ministro da . sem debate c flca acliada a "<? f ação ~
Via ção, naqu ella época. nosso distin clo com- Srm dPbatr ~ncr; n·a -se a d1scu ssao do
patrici ) dr. Francisco Sú, e sanecion ado pelo 2.•, CUFl vota çao fica r:gl:almente adiad a.
exmo. sr. dr. Nilo Pe<;anha . 3.a diSCUSSãO do Jli'Ojecto n. 57
As no rmas desse decreto relativo ás estra-
das vkinaes, adaptavc1s como süo a0 tr;tns- Em seg uida , é lido e posto em ~- · discuss
porlc pe los a utomo ve i ~, podem ser pt·rl"ei- que ~e m rlchate se enc erra. o PI'ojec to n.
tam ente applicadas ás e~ trada s de f('rro de ca- sobre divisas r ~ nlrn os di~ l r i r t os de Uniã
racter rs tadoal, po1·qu e qu ;mto ás qu e estão Pedro Teixrira, do município de Garbacen
sob o dominio do governo federal nos falta A votação fic a ~ diada.
competencia para lrgislar a rt·spcit o. :'l ada mai s havendo que tratf r, o sr. Pr
ão Ps tas, sr. Presiden te. as con~iderações dr nte co ll\·oca uma sessão cxtraorrlinaria p
qu e tinha a fazer, chaman do ainda uma vez amalll~<l , ao meio dia, designand o a segui u
para n p!'ojecto a attenção da Camara dos ORDEM DO DIA
Ers . DeputaJos.
Ten ho conclu id a. (Muito bem ! rnuito bern! ) PRL\1E!RA PARTE
Nin ~ne m mais prdindo a palavra, encerra- Até uma hora da tard e :
se a aiscussão, fican do adiada a votação. Lcitui'a e approvação da acta.
Nad a mais havendo a tratar, o sr. Presid ente Expediente,
convoca uma sessão cxlJ'aordinaria para hoje,
ás 7 horas da noite. design ando para a or- Até duas hor?s da tarde :
dem dos trabalhos, al ém da parte regimental, o Apt·esentação de pareceres das commissõe
seguinte: Votação das materias ae discussão Apresenta ção de proj ectos, r eque1·iment
encerrada ; continuação da 2.• discussão do indicações, interpellações ou moções.
proj ec to n. 56, sobre· reforma do Regimento, Discussão de requ erimentos, indicações, i
e 3.• do de n . 57, sobre divisas entre o di s- terpella çõcs ou moções.
trictos de Un ião e P ed ro Teixeira, do munici- Approva çâo de rcdacções f1 na es.
pio de Barbacena .
Levanta- se a sessão . SEGUNDA I'AHTF.
Até 4 horas da tarde :
2.• SESSÃO EXTRAORDlNARIA (NOCTURNA), Vota ção, em 3. • discussão , d0 proj ecto n.
AOS 22 DE JUNHO DE 1912 de ·1911, creando o Jogar de avaliadores
juizo.
PRESIDENCIA DO SR. EDUARDO DO AMARAL Yotação , em L" discu-são , do projecto
55, de 1911, dispondo sobre o regim en leg
suMMARIO: - Acla. 2.• dis cussão do pi·ojec lo das es tradas de ferro no Estado de Min~s.
n. 55.-3. · do de n. ti7. - 0rdem do dia Votação , em 2." disc ussão , do projecto r
56. sob1·e refo l'lna do Regimento.
A's se te horas da noite, feita a ch~mada, Vota~: ão, em 3." discussãq, qo pi'Oj cc ~o._
acham-se presentes o~ srs. Eduardo do Ama - li7 , sobi'C dtvtsas entre os disti:I_ctos de Um
ral, .l o~é Alv e ·, FerrPira de Carvalho, XaYier c Pedro Teix eira, do município de Garb
Rolim , i\!oreira dn Bocha , Emilio Jardim , Elias cena .
Th eolonio, 1\lod es tino Gon ça lves, Campos do Lev;mla-sc a sessão.
Amaral, José Custodio, Odilon de An dr·ade,
Alves de Lemos, Stylita, Pedro Luiz, Pcr icles
Raul Soares, Henrique Portuga l, Nel:;on de SESSÃO EXTRAORDl~AR l A, AOS 23 D
3. "
SEnna, Jo3o Velloso, Sil\'a Fortes, Fil'lniano JU ' HO DE 19 12
Costa, Raul de Faria , Senn a Figu cii'edo c Ta - PRESlDENCIA DO SH . EDL".\RDO DO AMARAL
vares de ~I e llo , faltando, com cau s:1 parti cipa-
da, os srs . J o~lo Li sboa, ülympio TeixriJ'a P SUMMARIO :-Acta.-Exped ien te.-Notaçõe
Antoni o Moura e, sem ella , os mais senho res . -Com missão de Red acção.- Sessão N
Abre- se a sessão. ctnrna .
Lida a acta da antecedente e mlo havendo Ao meio dia, feit :1 a chamada, acham-se .P~ e
qu em so bre ella faça obse1·vações, fica sobre sentes os srs. Eduardo do Amaral , Vte~r~
a mesa para ser app i'Ovada quando hou\'er nu- Ma1·ques, José Alv es, Emilio Jardim, Xavte
mei'O. Rolim, Peri cles, Mod es tino Gonçalves, Nelso
'ão ha exped iente . de Senn~, Elias Th eoton io, João Velloso, R ~n 1
1 ão havendo pareceres das commissões Soares. Ferreira de Carvalho, José Custodtdo!
nem projectos, requ erim entos, indi cações, in: Odilon de Andradc, Alves de Lemos, Rau l e
Firmiano Costa, Campos do Amaral, V SESSÃO EXTRAORDlNARIA(NOCTURNA),
ue Port ug~ l , Ta\'ares de Mell9, ·Se~na AOS 23 DE JUNHO DE 19·12
o i\loretra da Rocha, Styltta, Stlva PHESIDEii CIA DO sn. EDUARDO DO AMARAL
[ledro Luiz, faltando, com causa par- SliMJ\IARlO: -Acta.- Apresentação de parece-
o srs. João Lishoa, Olympio TeiKei· res.- Ordem do dia
'tonio Moura e, sem ella, os mais se- A':; sete ltoras da noite, frita a chamada.
acham-se pt•esent•~s os srs. Eduardo do Ama-
Abre-se a sessão. ral, Vieira Marques, José Alv es Moreira da
Lida a acla da antccc iP!1tc e não tlaven- Rocha , Jo3P Custodio, i\lodestino Gon ça lves,
qu em sobre ella f;~ça obscn~~õe~ , é a mPs- Firmiano Costa, Elias Tltcolonio. Xavi ct• Ro-
dada pot· appr·o\'ada e bem <~Sstm as dn ; t~ lim , Emílio Jardim, Odilon de Andrad e, Tava-
se ·sõcs anteriores, q 11e se ac.;ham sobre res de Mello, ::lrnna Figueiredo, Hl'n ri que
mesa pendentrs drssa formalidad e. Portugal, Stylita, Ah es de Lemos, Silva For-
0 sn. 1°. SECRETA HIO dá éOnla do seguinte t e~ • .lo;io Velloso c Raul de F.. ria, faltando
co m causa participada os sr·s . João Lh.boa,
EXI'EDlE:\TE Olympio Teixeira •! An tonio ~loura e sem ella
os m<ns senhore~.
Recnrso eleitoral Abre-se a sessão.
Termo da Ca mpanll a- Ot·. Antonio i\larlin;; Li da a acla da antecedente e não hav endo
Andraàe, r·ecot'l'cnte; o prcsidenlr da Ca- quem sobre clla fac,:a observaçõc:;, fica a mes-
ra, r ecorrido. - A' com missão resp ccti\·a . ma sob re a mesa pat'a ser approvada quando
houver numet·o lega l.
Of(it'iO Sobre a mesa n;io ha ma teria de exped iente _
Passa-se ú
Do r. Mat·Lins da SiiYa communicando não
ter ainda co mpa recido ás sessões pot· motivo APH ESI~ :'lTA~:.\o DE P.\RECEHES lHS COMMISSÕES
de molestia e qu e espera o faz er do dia 2:; em O SR. XAVIER RoLDI , por parte da co mmis-
dean le.- A Camat·a fi ca inteirada. são de Obt·as Publicas e Viaç:'i o, lê e envia á
Não haY endo pareceres das commissões, Mesa o seguinte
nem projectos, requ erimentos, indicações, in- Parece1· n . 6i
terpellaC<ões ou moções a serem apresentados,
passa-se á ( 6. a legislatura )
A commissão de Obt·as Publicas c Viação, a
2.• PARTE DA ORDE~I DO DIA cujo est udo foi submellida a indicação n. 9,
. VOTA«:.ÕES apresenta da á Camat·a dos rs. Deputados pc-
lo nobre rept·esentantc da 4.• circumscripção,
Submcltidos a votos, são approvados succes- residente em EstrPila do Sul.
sivamcntc : Considerando que são de alta relcvancia as
Em 3". disc ussão, com as cinco cmmendas razões com que s. exc. a fundamentou;
já olterecidas, o projecto n. 3, de 191-1, crean- Consid erando •jliP entre as causas determi-
do os Jogares de avali adores do juizo. -A' nativas de Lt·açado de uma lniha tel e~raph i ca ,
commissão de Redacção. não é de somenos imporl:mcia a maior som-
Em La, o de n. 55, tamb em de l9!i, dis- m<t de vantage ns que os habitantes da zona
pondo sohr·e o re gim en legal das estradas de podem auferir;
ferro no Estado de Minas. - A' commissão de Considerando que a mudan ça do traçado da
Obt•as Publicas. linh a tclegraphica do Rio Verde, no Estado
de Goyaz, á cidade de Paracatú, no de 1\li-
Em 2.•, o de n. ti6, sobre reforma do Regi- nas Get·aes, pódc ser feita com diminui ção de
mento. despesas, como drmon strou o illu trc depu-
São rgnalmentc approvadas a;; eme ndas de lado, co nh ecedo r da zona qu e vae ser servi-
ns . 2 a 10, olferecidas ao pt•ojecto, fi cando da pela mencio nada linh a telegraphica, é de
prejurl icada a ele n. 1, pela approYaç;io da de parecer que seja submellida á discussão e
n. 2.- A' commissão de Pol icia. appl'Ovada a mesma indicação.
Em 3.•, o de n. 57 , sobre divisas entre os Sala das commissões, 23 de junho de 1!lt2.
distt·ictos de União c Pedro Teix eira, do mu- - Xaviet· Rolim. - Modestino Gonçalves.- S.
nicí pio de Barbace na.- A' commis ~ ão de Re- Stylita.
dacção. In dicação 11. 9, a qne se refere o pm·ecer snpl'a
Commissão de Redacção ln dico f!UC a Camara dos senhores Depu-
O SR. RAUL SoARES, pela ord em, faz Pndo \"C r pod eresporpublicas
tados, intermed io da Mesa, rept'cse nle aos
da União no sentido de ser
ach arem-se ausentes todos os membros da alterado o tra çado da linha tclegrapltica de
com miss.'i.o de Redacção, pede a nomeação Rio Verd e, E. de Goy.1 z, á cidade de P.traca-
de membt·os interinos em substituição. tú , ne<-te Estado, p.t SSRodo por Pilõ .s, Guar-
Com o assentimento da Camara o sr . Pre- da Mór, em vez de Solcdad~ e Riacho Fundo.
sidente nom eia os srs . Raul Soares, Raul de Sala dns sessões da Camara dos Dep uta dos,
Faria c Emílio Jard im . 2!-6-9-12.- Elias Th co tonio.- Ferreira rlr.
SESSXO NOCTURNA Ca rYl11ho.- Campos do Am11ral.- Rau l de F.t-
ria. - .J osé Custodio.- Emilio Jardim. - Nr. l-
ada mais havendo que tt·atar, o sr. Pt·esi- son de Senna.-José Alvr. s.
~ente co nvoca uma sessão noctnma para hoje, O MESMO SENllOR pede e obtem dispensa de
a.s : horas c impressão dú parece!' afim da que seja este
Levanta-se a sessão. in clu ido na ordem do dia seguit!le.
64

O sR. VIEIHA MARQUES, 1. • secre tario, em apresentados e nada mais havendo a LI·atar 0
nom e da commi são de Policia , apresenta o SI'.. Presiden te designa pa ra amanhã a Se.
segumte gum te
Parecei' prtra 3 . a di se nssão do p r ojecto n . 5 6 ORDEM DO DIA
( 'e xta le;;·islatura ) l'RDI EI RA PARTE
Até uma h'lra da tar·de:
A commissão de Policia, a qu e foi presen- LEilur? e approvação da acla.
te o projecto n . !:iG,, é de parece r qt te seja o Ex ped iente.
mesmo submetltdo a 3." discussão e appro-
vado com a seguinte reda cçâo, de accordo Até duas horas ela tarde :
com o vencido em 2." : Apresc nta ç~o de pa re~ e r cs das (;o mm issões.
A C:tmara dos Dep utados rc so! Ye : . Apre~e ntaç ao de prOJCCtos, r eque rim en tos
md~c :t ço cs , 1nter pc ll açõe5 ou moções. '
Art. 1.• \ o julgame nto do,; r ec ursos eleito · Dtseuss'Io de requerimentos, in dicações in-
ra es, de que tratam os arts. -1. • e 2.• da lei n . terpe llar,ões ou moções. · '
558, de J de se lf' mbro de J9H, se rão obser- Approvar,:'io de redac•;ücs linaes.
vad as as cguintes disposições :
.l . Ap1·escntado o rec u1·so em Mesn, será SEGUNDA PARTE
enviado a uma commissão mix ta, compos ta Até 4 horas da tarde :
de trcs depu tados e dois senadores.
ll. A co mmissão sera eleita annua lm entc, 3.a discu ssão do projcc to n. 56 , sobre refor-
no prin cipio da sessão, co mo as pPrmanentes. ma do Regim ento.
lll . A comm issão ap resentará seu parece r Discuss:1o unica do parecei' n. 66 ele 1911
á Cama ra dos Deputados ou w Senado no da commL são de R cp r e~e n taçõe:;, so licitando
prazo de rl cz dias, que pode1(t se1· pl'Orogado o at·chivam cnl o da s pcti!'ões dos prole sa-
por mais metade do tempo . res Jovin o Lopec Carmona·e d. Antonia Lo-
1 V.. Apres~ntado o parecer. impresso e dis- pes Carmo na .
tnbllldo, sera dado pa r :~ a OI'dcm do dia c su- Disc ussão uni ca tio parecer n. 61 da com -
jeito a uma só disc uss<l o, durante a qual po- mis são de Obras t> ubli..:as. opi nanclb pe la ap-
uerào se r ofrerecida,; eme ndas. provação da ind ic ;c;à o n 9.
V. Votadas as conclusões do parecer e Levan ta-se a sess:io.
emenjas, SI houver, e approvada a redacr.ão
da df'cisão será esta, como os autos do ·i·e- 6.• SESSAO ORDl\'..\RlA. AO::i 24 DE JUNHO
curso, remelli da a outra Camar.1 e suj eita a DE 1912
uma só discussão.
VI. Si a decisão fór emendada , voltará á PRESIDE::'\ C!A DO SH. EDUARDO DO AMARAL
Camara iniciad ora que , acceitando as emen- SU M ~fAR!O :- Acta. - Expediente.- Disc urso do
das, a publicará : no caso contJ'ario, será de· sr. Senna Figueiredo.- Voto de louvor- Apre-
volvida á ou tra Cé:lmara e só considerar -Se·ão sentaç:to de proj ec to.-Redacçl!o fin ql do pro·
co nfi rmadas as alterações, si obtiverem dois j ecto .n . 57. -3• di scussão do de n. 56 - Par e-
terços de votos dos presente::. cere3 ns. 65 e 6i. - Urgencia. - Redacção fi nal
do proj ecto n. 56 e d:.t indicação n. 9. - Ordem
Vil. A_decisão será. publicada pela Mesa e do dia.
commu mcada ao Prcs1clen te do Estado, á Ca-
mara i\lunicipal .c,_ tratando-se de eleição de Ao meio dia, feita a chamada, acham-s e pre-
.JUI Z de paz, aO JUI Z de di reito ela comarca, sentes os st·s.: Eduardo el o Ama1·al Vieira
para o respectiva execução . l\lat·ques, .J osé Alves, 1\Ioreinl da R o~l ta Pe-
Art. '2 .0 Approvar!a e publicad a r.sta reso- dro Lui z, .l os(· Custod io, Campos do Amaral,
lu ção, procede r-s e-á á eleição da com missão Elias Th eotonio, Silva Fortes, Il cnTique Por-
m1:-. Lt dr que trat3 o art . 1.•, n. LT. tu ga l, Tav :-~rcs de Mello. Stvlita, l\lodestino
Ar t. ?·o· lleYo ga m- se as disposi(:ões em Gon çave ~, Fcrrcit'.l de Carvalho, i\ elson de
CO!lll'31'10 . Senna , .João \'cll o. o, Fi1·miano Cost:t, Odi lon
S:tl a das sessões, 23 de junho de HH2 . - de Andrad e, Em ílio .Jardim. H.aul Snn rr ' Pe-
Vi eira Mnrqu cs.-.Josr AlY es. ricles, Senwt Fi t(ue ircclo, Haul de F:t l'i a: Al-
O ~!E SMO SENHOR, pede c ob trm egual men- ves el e Lemos, Seliu mann c X:tvier Rolim ,
te cl1~pcnsa ela~ lor~1 a iJ da cl rs r egi m e nt ae~ pa· faltando , com ca usa pa rti cipad;, , os SJ'S. João
ra qu <' o proJ ec to ft gurc na ordem do dia de Lisboa. Olympio Teixei ra e Antoni o ~1 o ut·a e
am :. nhã. sem elta o:; mai s senho res.
_U sn . EM tLIO .IARnm, por parte da c·ommi s- Abre-se a sess:lo.
sao de Reclacr;ão, apt·esenta set\u inte Lida a acta da sessão noc lnrna. e a mesma
Parecer e 1·edacção {uw o projecto n . 57 sem debate appro vada c lJ cm assi m a da seo;-
s:lo ctium a, que su aclt aYa solJre a !\lesa, pen-
( 6.• Legislatura ) dente d'essa fo rm a !idade.
A com mis ·ão cte ll eda cção, a que fo i pt·e- 0 SR . 1° SEC RETARIO dá COnta dO Sl)guinte
~cn t co pt·ojecto n. 57, já approvado em 3. " dis- EXPEDIE::'\TE
cussão , ó de parecer que se adapte como final
a mes ma r cdac.;üo com 11ue transitou nos tres O{{lcios
tumos regimen laes. Do sr. desembargado!' Presid ente do Tri-
Sala das com missõcs, 2.3 de jun ho ele 1 ~H2. bunal da Rela ção, ngt'ad eccndo a corn muni-
- Emili o Jardim. - Raul de faria. - A im pri- caçao ela eleição cl ::t. Mesa des ta C tmara e ele
mi I'. um membro effectivo por parte da mesma,
N;i o !Jave!lciO proj eclos , req ueri mentos, in- pa ra o Tribunal Espec ial. - A Ca mara fi ca in·
dicações, in tCl'pellações ou mações a serem teirada.
· dr. Simão da Cunha P ereira, COIJ!.IDU- Os responsaveis pelos nefandos crim es, en-
sua el eição para o ca rgo de prestd en- tJ·egues á justiça local, se rão reg-ularmente
Munictpal de P eçanha - !den- processados e julgados pelos tri bunaes com-
petentes.
te da Camara Municipal de Tres O povo desta Capit:1 J, como todo o povo mi-
iando docum entos 'contr·a um recu r- neiro, manteve-se, durante as t!'istcs occur-
sr. padre José Maria Rab ello con- rencias, semp ee ca lmú e ord eiro, mas altivo e
..... tn !lP<: vereadores.-A' commissão res- digne, r ecla mando a reparação da affronta
irroga da á nossa civi lização, sem jamais em -
Cormnunicação baraçar na acção el os poderes pub licos,não lhes
fERREIRA DE CRA YALLI O communica e 3
faltand o com o r esjJe ito e acatamento de vi-
dos.
fica inteirada de que o sr. Ab eil ard tem
continu ará a faltar a mais algumas São ba stant es estas pa la\Tas para qu e, mes -
r motivo de moiestia em pessoa de mo os espíritos mais pre\'enidos, fiqu em co-
nh ece ndo perfeil amentn qu e tanto o governo
"""''"'"' ... Figueit·edo: -Sr. presid en- do Estado como o cl:l L' ni;'io agi r·am coJil a
submetter á co nsider·ação de v. exc. m;lio r· solicitu de, com o mai o1· patriotü·mo e
, não uma moção, mas um voto de com a maior prud enci a, afim de restabel ece -
um voto de app lau so aos po deres pu- rem a or·clem e pl'omo ve rem a punição dos
'cto Estad o e da União pelo modo crite- c ulpados, tr·azcnclo n lr::tnquillid ade á familia
energico e bem Ol'ie ntado com qu e min eira ala rmad :1. (Apoiados !Jeraes; muito
nos dolorosos e lam entaveis acont.eci- bem!
occorridos nes ta Capita l na noite de 28 E' ju sto que o Cn n ~r·esso Min Pi r·o, por· inter-
pr·oximo passado. meeiro da Ca mar·a dos se nrr ores D e putado~, :;o-
presid encial nos rela ta esses licl :l rio como tem sido se mpre com -o Pod er
~~u " "'"''vs , que impressionaram a opi- Exec utivo em todo=- (ls actos da nd ministração,
da Capital , r eper<:utindo doloro- manifes te o se u app lauso ao gover no elo Es-
em todo o Estado ele Minas, bem co- tado e ao governo Fednrnl pelo modo encrgi·
União; e traz ao conhecimen to do Con- · co e di gno com que ag iram nessa emergPncia
as medidas que, com energia e sabe - lamentavel, g;mmtindo a vid ·, os direi tos
for·am tomadas para qne a paz voltasse e a tranquillidade elo s habitan tes desta Ca-
Cayital e tr·anquil licl ade a0 espir·ito pital.
mineir·o, con li an te na acção dos go- O govern o da União, que pres tou ao Estado
bra ços forte na m an ut e nç~io da ord em e n::r re-
em que o ex mo. sr. Presidente prt~ssã o elos nefa nd os crim es, merece, sem
rebata os acontecim entos da vid a duv ida, o nosso applauso . ( Apoiados gera es;
relativos á ordem pub lica, ell e proc u- muito bem !)
bem clara e conhecida qual a orien- Do me smo modo n5.o devemos olvidar os
teve nessa emerge ncia dolorosa pa- nossos collegas, reti resenta ntes de i\Iin ~ts no
lação desta Crpital e para as nossas Con gresso l•'ede ral, que conileccdorc:; da
de povo ordei ro e civilisado. acção co njnncta dos pode r·es pub licos, a ~ n a r­
exc . em sua bri lhante me" sagem : davam. confiantes, uma cleLisão digna P capaz
ORDDt Pl liLl CA
ele sa ti sfa zesr· o espi rito pub lico, ;.;a ranlindo a
tranq uiliidacl e ent<io pu rtmbacla.
em todo o Estado a mais completa Acudin do 8 0 :~ ppello elo Estnclo . o governo
a de. da União enviou a esta Cap ital um emissario
da tarde de 28 de maio findo foram afi m de pi'Omover as providenci;~s necessa-
tes desta Capi tal profunda mente rias, o qual se mostrou digno e imparein l no
ados pela entrada hru st.:a e inesperada desemp enbo de s ua meliuclrosa com missão.
ruas mais movime ntad as de um gru po E foi por isso que os nossos amigos no Con-
da 9". companhia de caçadores, gresso Federal e~ p er:tram calmanwme a acção
d:1,os quaes, agredindo em seus do ;;overn0, que foi- como todos os collegas
s gua rdas cins, assassi naram sabem-pl'om !JI~' c e!licaz, intr: i r;1m ente dt·
mais trci s desse s di gnos mante - accordo com as tra dil.: çücs t: dig nicl<1d e Jo povo
ord em pnblica. min eiro .
facto, que provoco u a indi gnac::;'io t' a O vo lo el e lou vor· r. ele ap pl au so qur: Lenlro a
da pop ulacão df' Bei Jo Horizont e, r·e- honra el e ett\ i:t r á -'I r.~;t ael1a se snb>cr ip lo po l'
doloro sariiente em todo o Estado . tod os os membros dcs la C ;~ Jm11·a e ~f'nclo as -
pal'lc surgiram pr·otestos de apoio e sim, p eço;~ \'. f' \ t: ., ~1· . I' r c~ i de nl e . d1~pc n sa
ao ~over ·no, ela decre tação de
s tendentes ao r·estab elecimento ela or- de quo i!SI[liC l' form;d! dacl cs l'l ';c;iruent.les, clr ~
modo a sr. r o llle smo subm ellido im mccliata-
o elos criminosos. menle iL di~ t.: u s ~ ü o , al im de n~iu relarci;Jrmos o
o elo Es tado tomou imm ecl iatamentr cumprim c11lo d r!~sr ~ de ver moral pera co m a
providencias para f:'a l'antit· a o1:ctem
reclamando do governo ela u nrüo ad mrnistraç<io p11blica, pa te nteando ;r ssi m a
so li darieda de e ;1 ll armo11ia de visl:~s do Con-
qu e conducen tes ao mesmo fim , só ,;eesso com o goY cr·no cio Estado e com o da
ser: tom:1das pe los poderes fedeJ·aes. Umão nas pron rl t!lll:l<ts l( Lle ambos tomnram
a so licitu de qu e er:1 ele se esperar do para o rest;tb clcci rn e nto d:t ordem puiJl it:a na
e ho raio braslleir·o que clieige os eles- Capital el e ~Iina s.
do paiz, essas medidas for·am ord enadas
demora e attendido s os jusws recla mo s Tenh o conclu ido. ( Jf nito bnn, mllito bem!
gov ern o do Estado . o C?'ado J' e ca lorosamell lf!. ('1/ !J/ Jll'imentado. )
66-

Voto de lottvor Ar t. 2° . Revogam-se as disposições em


trario.
A C~ma r a dos Deputados de l\linas Geraes, Sala das commissões, 2/t de junho de 19
lamentando os doloroso factos occorridos Moreira da Roc ha, presidente e Rela tor.-
nesta Capital, em a no ite de 28 de maio do Th eoto nio,-P c r i c~es de i'll endonça.-A
corrente an no, applaude a acçào con,i uncta dos mil' .
governos do Esta.do e da União no restabe- Não ha projectos,rel{uei·imentos,
lecimento da ordem publica e louva ~ atlJlude interpellações ou mo c;ões a serem
da bancadà min eira no Congresso Fede ral, a dos .
qua l, conhecedora das providencias tomadas,
agiu com prud encia e patriotismo, fazendo Redacção final do projecto n . 57
as deYidas communic;: ções. E' lida e sem debate approvada <! redacção
Sala dc~s Sessões, 2í de junh o de -1912.- final do projecto n. ã7, sobi'e divisas entre
Senna Pigu eiredo, :Silva EOI'te~, Odilon de distri<.:tos de União e Pedro Teixeira,
Andrade, Campos do Amai'al, Elia,., Tlicolonio, município de I:l arbacenn .- Remctle-s e ao
:Simeào Sty l it <~ , Raul Fat'ia, R<tul So;HPS, Fer- nado.
reira de Carva lho, Pedr·o Luiz, José Cuslodio, ~a. PARTE DA OR DEM DO DIA
A l ve~ de Lemos, Moreira da RDcha, José Al-
ves, Vi eira m;r rques , hlodestino (;onçalvcs, 3 . cliscussüo lia projeclo n. 53
Fi t'miano Costa, Emílio Jard im, .\ elson ue Lido e posto em 3• . discussã o, é sem
Senna , 1-le nrique Portugal , Pül'Iclcs de . Men- te :1 pprovaelo H \·a e á com missão ele uo:;u<~o.;o.;;rlo~'
don ça, Tavares de Mel lo, Xavier Rolim, João o projecto n. 56, refonn ando o Regimento
Ve lloso, F. Schumann. A' commissão de Redacção.
Submettido ú discussão, é sem debate np-
provado o voto pelo que o sr . Presidente Pm·ecer n. 66
ma nda que se ra c;am as devidas communica- S em deba te é a pprova do o parecer n. 66,
ções . i 911, da commissúo de Represe n ta ções, soli-
APRESEl\TA(,:.\ 0 DE PARECERES CO:IIMISSÕES
DAS
citando o arch ivamento das petições dos pt·o-
kssores .lorino Lopes Ca rm o na e d . Anlonia
O sR . l\loR EIHA DA RocnA, pela commiss<io Lop es Carmona .- Arcll iye-se.
de Cuma ras lll unicipaes, apresenta o segui nte Parecer n. 67
Projecto n . 58 Sem debate r l!gu aln.e nte app rorado o pare-
ce r n. 67, da commissão ele Obras Publicas,
(6a . legislatura ) op in ando pela npprovação da indicação n. 9.-
A com mi s&ão de Camaras Municipaes, ten- A' commissão de Redacção .
do conhecimento do oflicio da Camara Munici- Urgencia
pa l de Santo Antonio de Pa tos, datada de 9 de
novembro do anno passado, trazendo nellc o O o-R. RAUL SOARES, pela orde m, obtendo
plano de divisas para o dislric~o de S. P edro urge ncia, apresenta em nome da commissâo
da Ponte Firme, creado pela IPI n. 'í56, de ao de Redacção as seguintes redac ç õc~ finaes :
de agosto de 19'1-1, e approYado em sess;1 o elo Redacçüo fiual do projedo n. 56
mesmo dia, para que seJa convertido em lei : A commissão de Rcdacção, a que [(li pre-
Attentend endo que o referido districto foi sente o projecto n. 56, é de p ~1 recer que seja
creado dentro dos limitr.s do muJJicipio de ellc app1·ovado com a mesma redacçào com
Santo An tonio de Patos (art. 2° . n. 58 da cit. qu e transitou em 3• . discussão .
lei) e sem divisas; Sala das comm issões, 24 de junho de i 9i2 .
Attendendo que o dispositivo do art. u da -Raul Soares.-Emilio Jardim .-Raul de Fa-
citada lei tem J'azão de ser no presente caso, ria .
é de parece, que se aclopte o seguinte pro- nedacção (in~.t l da indicaçao n . 9
jecto : . . A comrnissão de Redacção a qua l foi pre-
O CongrP~~o L egt ~lat.Ivo do Estado de Min :-t~
Gel'ae·s decreta : ;:cn te o pare·~ er n. 6'7, opinando pela app ro-
r~çúo ela indica çã o n . 9, é ele parecer qu e seja
Art. 1o . As divisas entre o" distf'ictos de San- rsta approvacla com a mesma redaccão com
ta Rita de Patos e de S. Prdro da Ponte Fi rmr . quP foi ilprescnt;tela. "
no muu icipio ele Santo Antonio de Patos, s"ão Sala elas co mmif'sõ c ~, 2\. de junho de J9 l2.
as seguintes : - Rau! Soares.- -Em!lio .lardim.- Ra ul de Fa-
Com e~· a no r·io da Prata , na bana do I'io do ri ·l.
Peixe, seguindo por cstr acima ~té a f'ó·" do ri- r1 m:s.1to SE:.\rtOR pede c ohl.rm dispensa das
beinio do Cnpã o da DiVI sa, pOI' ef' te atr' a ;:ua l'onn;ilidadrs r,..gimrnl<.cs pa ra qu e sej am
cabeceira no cll apapao, d·ilai até a cab rccira immr·diatamcntc di~CIItid<ls e roladas as re-
ela vereda da Ponte Firm e. scrruindo po r rs ta tl a•·•.: ÕI'Siinaes que acailil de ~prrsentar. _
até sua b<ll'l'<t no rib eirao Mana'i'll1vú e dc,;cen- L t da~ . poi;;. e JJOStas em disc uç:io, sao
do po r este até a barra do ribeil.-2o dos Vea . appi·oyaclas, se m debate, :1 s referidas red ac-
rios, e por este acima a té a sua ca bc,:e it·a no ções. Publique-se o projrclo n. 86 como reso-
espigão, e desta até a cabecPira do l'ib eirão dos lu ção da Cam ,· I'a e ofli cic -sc ao )li nistro da \ Ja-
AI'Jepenuidos, e por este até a sua conflucncia ~ào qn~tn lo ao objccto da Ind icação n. \l. .
no rilJe irão Catharina, limite elo munici- .\ ada .\lais havendO a trat~r, o sr. Pres.l·
].JiO de Patos com o de Pa i'aca ttí, e cl'alli por dente des igna para :-~nwnhã a ordem do d1a
deanle pelas divi sas de~ses do ts municípios rr•!(illll ' ntal.
a té o po nto inicia l no Rw da Prata. Lt'Y<t nta-se a scss;io.
67

REU 'lÃD PARAA iaSESSÃO OR- cia pa ra decidir Jefinitivamente aquell es !'e-
; AOS 25 DE JU:\ HO DE 19i2. cu rsos, eri gindo-o numa especie de Tribunal
de 2.a i!l stancia, com prejuízo da Ca mara ,que
CIA DO SR . EDUAHDO DO AMAH.IL fica completa mente annuli:' da . ·
dia, feita a dwmad<1, acha m-se pt·e- 0 R. RAUL OE FARIA : -Q ue m vae decidir
, rs : scmp1·e é o Senado .
U SR. RAuL SoAnes: --E depois, ha aind a o
do Am at•al, Fe rt·eira de Carvalho, aspecto co nstitu cional que precisa ser dev ida-
i\lodes tino Gon ça lves , Hen ri- mente co nsid erado, po is quanto a mim tenh o
-..o,r"'"""• Raul Soares, .'<aviei' Rol im , Sty- min!J a du vi das si ~ :lo co rrectas est s dispo-
io Jardim, Pedro Lui z, Moreim da siç.ões l(Ue numa l'f'forma de regim ento da Ga-
c Argemiro de Rez ende, faltando, t:om 111ara !rolam da fót·ma de j ulgam ento dos l'il-
parti cipada, o,; . sr~ . João Lisbóa, cursos que1· nesta Casa, quer no Senado, pa-
Teb:.t>lra, AntoniO ~l ou ra c Abetl ard recenclc-m e qur ha nr;; ta parte uma in vas<10
elia os mais se nhores . de aLtribuirões da outra C:,.sa do Co ngi'PSSO .
hav endo num ero lega l, deixa de haver Accresce ainda que é materia con~ titucio ­
nal sobre a qual n;i o pod emos legisla1· em ses-
mento do dt·. A11/PI'ico til' JlaCPdn s<io ot·dinaria r· muito menos t1·atando-se de
uma r·efón na do Regim e nto, é mate ria con-
PR ESIDE.\TE, tendo ,·onhcrim ento de stitucil,nnl a qu e diz respei to ás attribui r,:õrs
ta11 ecwo hoj e, nesta Cap1tal, o dr Ame- elas duas Ca mat·as: é no art. lt5 da ttoss Cu n-
Maeerl o, qu e rom brillt ~ nti s mo repre- stiluição qu e >e estaiJ elece qual a ~o l ttçào a
a 4• cit'Cllmscri pção t- lei!o t·al,nes ta Ca- ad optar qua ndo o p1·ojeclo el e uma Camara f\
t:mdo, além disso,o utt·os relevantes cme mdado na out!'a.
Estado , nom eia, inte1·pretando o,; E ne m siqu er por analogia o proj er:to em
tos da Cam ara , um" commi;;:são com- deba te resolve o caw das eme ndas na outra
senhOI'es Elias Theoton io.Fe r1·eira de Camara de accordo com o que a nos ~ a Co n-
e Stylita para acompanha r os restos sliluir,:ão pt•ecei tu a para cs proj rc tus de lei.
do illn stre ex tin do c ap resentar pe - Por lodos estes motivos mas não ten do Lido
á sua ex ma. fam íli a. tempo ele estu da r co nv e nienlem Pnte o as,. um-
pto, como cl eYe ~e r es tudado, vcn ho req uer·er
qu c, antr,s da appl·ov::(;ão do proj ecto, se ouça
DE REC,\lÀO PARA A 1 . ~ SESSÃO a respeito a ,·ommi ssào de Con, tituil,;<1n, Legis-
ARL\ , AOS ~6 DE JU::'iHO DE ·1912 laç:lo e J ustiça pol'qu e es ta, parece -me, est,.
DO Sll . EDUAHDO DO AMAHAL m<,iS partic ul armente no de Yer de reso lver
es ta s d uvida s, velando pela gua rda da nossa
meio dia, feita n c il a m ad<~, acha m -se pl·e- Cons tituição. (Mnito hem ; mu ito bem! ).
os srs. Edu:ll'do do Am :1 r·al. Stylila,
res, Elias Th eo to nio , Campos jo Ama- TER.MO DE RJWN IA.O PARA A i . • SE~~ÃO
ra d.t Rocha, Pedro Luiz , Firm iano OH. Dl'IARLA , AOS 27 DEJU~liU DE Hl1 2
lso n de SPnn a. Hr mique Portug: d
de Rezende, falt ncl o com c:1 usa PRESJDENCIA DO SH. ED UARDO DOAMARAL
J!ada os srs. João Lisboa , Olympio Tei-
Anton io Moura e Al)('il: tl'el r sem el la os Ao meio dia, feita a chamada, acham-
nhorcs. se presl:lnles os srs: Eduardo do Am ·ral
Ed gardo ela Cunha, Fer·r eiea ele Carva lho, Sty~
havendo num ero lega l, deixa el e hav er lita, Rau l Soares, Campos elo Amnral, E: ias
lo qu e ~o ~~inll a pa t·~ a sessão segu in-Th eoton io, Henrique Portugal e i\l oreira da Ro-
do tl!aJa annune1:1d:1. cha, fa ltand o com causa participad a os srs .
João Lisbôa, Olympio Teixeit·a, Antonio
MourJ, Abeilarcl e Martins da Silva e se m ella
PRON U\ Cl ADO NA SESSÃO DE os demais senhores .
.21 DE J UNHO DE i!H2
~ ão havendo nume1·o legal para abrir-se a
sessüo , eontmua para a sessão seg uinte a or·-
de m do dia já ann unciada .
Raul Soa•·e s: - S1·. Presidente,
o clisc uli e o projecto n . 56.
dez com qu e ell e vae lrans i- TElDfO DERE U~ I ÃO PARA A 7. a SESSAO
OR DI:\'.\. RL\ , AOS 28 DE JUi\' 110 DE 191:2.
nossos tmnos regim cntae s, o aço-
com qu e se pretend e precipitai' a I'HESlDENC!A DO SR. EDUAHDO DO AMAHAL
rova ão na Camara, de molde a toiiJPr-
lqu er estudo sr rio sobre o assumpto. .\ o mPio dia, fr it a a cham ada ,acham-sP pre-
11. RA uL DE l'AHIA: - Apoiado. sen tes o,; .st's. Eduardo do Amara l, Edgar-
11. RA UL SoARES: - Entretan to, trnh o es- do d · Cu uh:~, Elia s TIIcoton io, Pedt o Luiz,
los em Yotar este projcc to porq ue, pr lo ,\ loreirada H.o clta. Cam JWS do A m: t~ ·a l, Fil'mia-
msmo que clle rs tabel ece, é evid ente a no Co~ta, Argem i1·o de Rezendr t' Nel,on de
ncw do Senado so bre a Camara no de SP nn a, f:1 1lando com ca11s'l .participada os
errto elos rcCLl!':;os ele itoraes. (Apoia- 'r·s . .J oão Lishoa, Oly ' pio Teixei ra, Antonio
Muura,Abeila1·d e )l:ir!in ~ ela Silnt c, sr m ella,
tlísposiçõe!'. contidas no proir cto al)rc- os ma i-; senhor·es.
pela honl'acla cornmissão el e Po ie ia :"/;lo hawndo nltm ero lega l, deixa de lta,·er
'enildo, rm tortos os casM . ,·omp e tr n- srssão, pcltt que continúa par:1. a sessão ~e ­
, C. - 9 gui ntr ;J orrir m rlo di:1 já annunciada.
68

J'ERI\10 DE REU NIÃO PARA A ia. SESSÃO OR- TERMO DE RI!:UI'ilÃO PARA A 7.•
DlNARIA, EM 1•. DE JULHO DE 19:1 2 ORDlNARlA, AOS 5 DE J{jLHO Dl :1
912
PRESIDENCIA DO SR, ED UARDO DO AMAI\AL

Ao meio dia, feita a chamada, acham-se


presentes os senhores: Eduardo do Amaral , Ao meio dia, feita a cl1amada
José Alves, Eelgardo da Cunha, Campos do A- presentes os sr5. Ed uardo do Ama'
mara l, Moreira da Rocha, Firmia no Costa, Pe- ves , Ed gardo da Cun ha, Mod es lin
àro Luiz, Antonio Moura, Modeslino Gonçal- Ca mpos do Amaral. ~ e lson da Sen
'fes, Elias Th eotonio, Argemi ro Resende e Nel- da Rocha, Elias Theotonio. Pedro
son de Senna, faltando com causa partic ipad:1 Olympio Teixeira, lllar li ns da Silva,
os senhores: João Lisboa, Olympio Teixeira , Cosla , Pedro Lui z e Antonio Moura
Abeilarrl c }Ial·tins da Silva, e sem r. lla os com l'ausa pa1·ticipa da, os srs. João
mais senho1·es. Aheil a1·d e Se nna Figueiredo e ~e m ell:t os
sen hOI'eS.
Não havendo numero lega l, dei xa de haYCI'
sessão, pelo qu e contin t'ta para a sessão se- Ni'io hav endo Hum~'ro legal deixa de
~ ui nte a ordem do diajú annunl'iarla. Sfss5o, pelo qu e conli nüa para a sessão ·
te a ord em do dia já nn nunl'iada.
TERjJO ))E REOi\IÃO PARA A i. • SESSÃO
AOS 2 DE JULHO DE 1!11 2
TER .\ 10 DE REL' NIÃü PAHA A 7. • SESSÃO
PRESIDEN CI.\ DO SH. EDL-'. HDO J>O1\u"'.\IHI. DlNARlA, AOS ll DE Jl!LHO DE :19!2
Ao meio dia , feita a chamada ,a('liam-se pre-
sentes os srs. Eduardo do AmnJ'al , .los&:\l ves, Pn1-: ~mE:\'CIA o o s11 . .l': nt:AHDO no AMAP.AL
Edgardo da Cu nha, Mod cst ino Gon çalv es, Cam-
pos do Amaral , ~ e ls o n de ." " lllla, Mol'!'ira da.\.o meio dia; f1 ·ita a ch amada , ach am-se
Rocha, Elias Tlt Pownio, Pecl ' o Labnl'l1 e, OlYm-sentes os srs. Eduardo do Am •ral
vcs. Edgardo ela C11nba , Moclrstino
pio Teix eira . Mm·tin s da Si L a, Firmiano Co's t;J.
Perlro Luiz e Antonio M011 1':1, falt ando. com Ca mpos do Am ar.ll , Nelson ele Sen11a ,
d a Rocfla, Elias Th eo tonio , Ol vmpio T
causa participadil, os s1·s..Jo:io Li ~bi'H' c Ahr. i-
lard c sem ell a os demais Sl 'll hOI'es. Martin s ua Silva, fl'irm iano Costa Pedro
Não havendo numero l r~:~ l , tl P. i\a ele h:m·rAntoni o Moura , Argemiro de Re~ e nd e
dl'o Lahor Jie, fa ltando com cau sa p::tl'tici
sessáo, pelo que con ti nna pa r-a a s r ~ s üo ,;c-
guintc a ord em dn dia jú ann11 nciada . os s 1 ·~. Jo<io Lisb oa, Abe ilard e Senna
guciJ·cdo c, ~em ell a. os mais ~ e nh o r es .
TERM O DE REU ~l ÁO PAR A A 1. " ~ESSÃ O s r r\;io haYe nclo numero legal , deixa de
~ ~êlo . pelo que co nlinúa pa ra a sessão
ORDJN ARl.\ , AOS 3 DE Jl'LHO DE 19 12 gum te a Ol'dc m do dia já annnm:ia da.
PnESIDENC!A no :-;n . En1·.-1.nuo no A ~L\ H AL
Ao meio dia, feita a chamada, ac ham-se Jl l'e- 7.• SESSÃO ORDlNARlA, AO S 8 DE JOLHO
scntes os srs. Eduard o do Amaral, José Al - DE 1912
ves, Edgardo d:1 Cunha, Modes tino Goncal ves,
. Cam pos do Amaral, Nelso n de Senna , Mol'ell'a PRES!DEi'iC!A DO SH. EDLURDIJ DO :\ 11ARAI,
~a Rocha, Elias Tli eotonio, Pedro Laborne,
Olympio Teixeira, l\Iartins da Sil v :~ , Firmiano Sl' \DI ARIO :- Acta; -E xpe<.licntc . -Yoto de pe·
Costa, Podro Luiz e Anto nio Mo ut•a, faltando zar . -D1scur so do sr. Argcmirc. de l ~ c z e nde.-
com ca usa participada o:> srs. Joüo Lisbo:.J e Ordc m do dia. ~
Abeil ard e sem ella os mais senh ores.
Nüo haY endo nu mero legal, deixa de ha ver Ao llleio dia, fe ita n chamada, acham-se
sessão, pe lo q ue co ntinüa para a scs;-,ão sc- presen tes os srs. Ed uardo elo AmaJ\11 , Fcncira
:,;uin te a orde m do dia j ~t annunciada . de CarYa lho , Ecl gardo da Cun ha , J\loreira
R o c~~' '• João Antonio, Jgnacio Mlll'ta . Martill8
da _Sil va, Campos do _Ama , ai ,_R:1ul_So_ An-
TERM O DE Rg DJÃO P ARA A 1•. SESSAO tomo Moura, Olymp1o Teixetra, StYI!la,
ORDI::'iARIA . .\OS 4 DE JLLHO DE 19J2 Tlteo tonio, Nelson de Se nn~ . Argemiro
PHES !DENCIA no sn . EuL-ARDO o n .-\ ~u ~ _\ f. Rezend e, \'aldomiro de :\l::igalhães, H
Por tugal, Firmiano Cos ta e Pedro Luiz fa l
Ao meio dia , fe lla a chamada , ach am-se do com ca usa par ticipada os st·s. João Lis-
presentes os sr. Eduardo do Amaral, Jos(• boa, Ab eilard c Senna Figueiredo e sem ella
!\lves, Edgardo da Cunha , Mcdcs tino Gon r al- os mab senhores.
vca, Ca mpos elo Am:u·al, :'i'elson de Se n"na , Abrc-:::c a sessão.
Mor eira da Roch:1, Elia s Th eoton io, Pedro ·La-
borne, Ol vmpio Teixeira , Martins da Sil\:a, \ :io s ~ ai' hanelo presentes o:; SI'S. i . · e 2. ·
.Firmiano Cos ta , Ped ro Luiz e An tonio 1\Ioura , sr!·.retario s ~ ão convida dos para occuparem ~s­
fa ltando, co m ca us:~ participada, QS srs . .Jmio ses lagares rc:;pecttYamen tc os srs. Ferreira
Lisboa e Ahei!ard c sem ella o:; ma is senh o- de Ca !'V;J II Jo c Ed gardo ela Cu n ~1a.
res. Lida a acta da antcccrl ente e mio havendo
Nào havcndo ·numero legal, deixa de hav(.' l' qu em sob 1·c ella fa ça ohscrvações fl ca a mes-
. .iessào, pelo qu e con lin ua para a sess:'i(J se- ma sob re a Mesa paea ser approvada quando
:;tti ntc a _ordem do dia já annnncia da. hou ve!' ll umc ro legal.
69

•· SECRETARIO dá co nta do segu inte Santa Luzia. (Rio elas , .e! lias) Ary Teh eira
da Costa, l'eCOI'l'ente; a c··mat'a 1\funieipal. de o

EXPEDIENTE qu e é presid ente o cidadão Joa quim Tiburcio ,


Rt'cursos eleitomcs r ecorrida.-A' mesma com missão.
Carmo do Rio Clar o. Dr·. Epiphanio Maga-
Antonio Gon~.;a h· es de Souse1, re- 1hü es l\lact>do, recorrente; ;• Camara 1\Iunici-
Camara Municipal, re~.:orr i da.- - .\" pal, recorrida.-A' mesma commissão.
respectiva. Santa Barha1'a. Mano el Ravmundo PessOa e
Joaqutm AlH•.s de Med eiros , t·crot'· ou ti'OS, recorren tes; dr. Doi11in gos Moreira
Camara Municipal, recorrida. -- lden- dos Santo~ Penna r· outro s, l'econidos- A'
lltPsma commi s>ão .
. Con cec;so Barl•osa de ~Iaga lhã c s , Officios
·alicladc da et~ ~ iç ;io de juiz de paz no
Travrssão,-ldenlico de sJJa cli0. L.> o sr. Secretario do Interior, enviando a
el da Sih·a Lott, pedindo Yisl<~s m •· n s<~:,:-e m do cxnw . s r . Pr c~ iclcul c elo Esta-
intr.r po~t o por .Joaq uim Antonio do . acompa nhad,t da p1'opos la cl . fixação da
de UliYeira , co utm a c l~->ir;ão de jui~. f()l't_:a publi1·a pal'a o fut11r0 exercicio .-Im-
no di tri clo da cidade.- l.de nti co des- pr·ima -~e P rem etl ;l- sr á commisbão de ~· o r­
~·a Publi ca.
L'•goas. Cam illo Joaqu im de .\1·:wjo. .. Or d. Francisca Eli,;a Horta CandiJa, viu ya
a validade da clcic.;ão pnra juiz ct~· paz elo co i'Onel Antonin o Gentil Gomes Canclido,
ser:ção de lnhaúma.-l dcnlii'O des- agl': tcl er·cndo as hom e n age n ~ pi'CSlacla s pq r
r.sln t:am:tt'a :'t memoria de sr·u línado mart-
Suecesso. Tarqn inio Castanh eira, rr·- clo. - lnteiracla.
a Camara Mllniripal, presidiria pelo Do SI'·. Secretario di!~ Fin a n ça~, en viando a
Cal'lo~ Mourão. reconirla. - lden- mens<tge m acompanhad a elo llalatHjO da i'ecei-
ho. ta r dcspr,za do r,xercicío ele 1911 e proposta
. Capitão ll clvcin Prata, reco1-rente; da aprovação das t'esprc tiva s eo ntas.- lm-
.Municipal, recorrida. -Identiro des- prima-s.c c remetla-sc :í Co m mi~são de Orça-
mr·nto.
. Coron eis Manoel Bon.:es de Àl'a uj!J c Do sr. Secretario do lntel'iot·, ng t'acl eec nrlo
Osca t' Rod rigues e major Jayme Soa- a com municação da eleição da Mesa deslv
rinh o, l'C'I 'OITentcs; a Camar·a Muni- Camam na pr esente se. ~ ã o . - ln tc il'ada.
ITida .- lden tico dcs parlio. Do cidadão Caetano :'11ascarenh as , pt'esid en·
Jlssu <th v. Mal'io I\Iartins da t'ilYa, reco t·· te da Cama1'a Municipal de Villa Paraopcba,
nta apuradOI'a das eleições parciacs communicando a eleição da Mesa respectiva .
lutuctpt·,o, reconida.- ldentico des pacho. - ld cn tiro despacho.
OI' Cabri el Tobias da Silva c De d. Julia Penna , agl'nd ccenelo as homena-
rrr~ Ol' rP.tl l.i's:, a Cama l\l Municipa l em ge ns prestadas pela Ü'. mara ao ~eu fi~a do ma-
]>Oder es, recorrirla .-A' com- l'ido coronel Juvcnal Coelho de Olt ve1ra Pen
n t.-ldcn t1 co despa cho.
Do csc riY;io do JUdicial c notas de Queluz,
communicanclo ler sido remellido <to Pres i-
oenl(' do Estado o recurso de dual ielact e de
Camat'as, interposto pelo cidacl üo José Igna-
cio Dias. - A ' commi~ s ãol\lixta.
Do sr. Secretario do Interior, declarando já
Camillo .\ n~nsto ele Assis Percit·a, re- ter sido allcndido o r eq uerimen to em qne a
; a j unta ~puradora , r eCO ITida .-A' professora da cidade de Ca rango la , d . i\laria
mi,;~ rin. Genuína ela Costa Barbosa, solicita paga men-
Gf'llo . Joaquim Ferna ndes de Oli- to rl e gratit1 car,õ es addicionaes a 11ue se julga
s, I'C'Conc ulc; a Cam ~ t'a Munici pa l, com direito.- lnteirada.
a. - - A' nw ~nta co nunissão. Do desembargador .fo,;é An tonio Saraiva,
ova de Li ma . Amcrico dt• ;'\l cndo 1wa r,ommu nicando ter sido eleito presid ente do
corrente: a Camara i\'Iumcipal , reco i' - Tt·ibunal Especi al, em s ubstitui~"·:1o ao cx.mo.
' mcsnw comm iss<1o. S I'. de sr mb:11·gador Antonio Luiz l'erJ'e iea Ti-
. Antoni o de l\wl<~ Cam a1'a, I'CI ·or- noco , que se npose ntou. - lnteirnda; agl'a cle-
a Cama 1·a l\lunil'ipal, rccon ·ida. - A' r.a-sc.
commis'i;io. nepteSei!/((Çiii'S
Fran ~.: i sco Ca ndid o de Alm eid<t de
.recor t·rnte: a Camara M11nid pal. 1·e- D,; ~l e~ ~ ías Pinto AIYe:>, a prc;; ,•n lanrlo clorn-
-A' m e ~m a conn.n issão. lll <·nt os no se ntido do dcmonst t·ar· a irnproce-
o~c. r Arauj o, I'CCO !Tellte: a c: 111:11':1 tellcia do I'Ct.: UI'SO inleq lü ,lo Jll' lo ciclarl::io
. rccol'l'ida .- ,\ · mcsm t'Olll mi ~s il o . ,\ rv Tr i'\t'it'a da Cos ta , contra a eleirão de
, Jos1' T••xt•ira dr~ Carval ho, recot'l'l)n- SL![) plente ao cat'go de vcrcado t' e,;pe1:i"al pelo
al'a Municipal , re co ni rla. - A' mcs · l i ~tr i c l o rJr, Lar,:oa Santa .- A' Commis,ão
mi ssão. ~Iix.ta.
Pr·eto . Luiz Pereira C::lmpos, rr.cOJ'- De Zoroa slr·o de llli vf'it\1, prcsiclr nte da C<t-
A'm cs ma com missão. rnara Municipal de Campanha, awcse11tando
""o .........._ da \'i! la Rio Para •·icaba, protes- docum entos conlt·:t o recurso feito pelo dr .
conll'a a r leição de algu11,; \ creadot'cs. Antonio Martins dP :\ ndrade. - ldcntico des•
mesma c0mmi ssão. pacho.
L? e Anton io Hygino dn ::lilva, presidente da
Camara Muni cipa l rle Villa Gomr,- . en viando
Como '> e:i.t'. sabe .. ,;r·. t: J'ClS id r nle , foi 0 i\
lust1·e e:i. tmcto, po~, Ul dO J' de unn intelligen-
as pu ld icas fuJ',uas do recurso do t·cconen lP cw pouco comnLllll. um deste:; homens do ta-
Antonio Jan uario ela 'ilva co m a a n;Jlyse que dos de c nerg ra rna ,-~u la para o LJ'.J.balho e para
fez do J'cl'c . ido recu rso. - ldcnli<:u despacho. a lucta apoiados' . '
Ao escJ'ivão de paz de Pir<tpO J'il, en viando
o rcc uJ',o eleitoral tio vcre;ldOJ' pt•l o dislJ' irlo Muito l'r~'an ç . t aind a, s r. Preside nte, deixo-.
de Pir;tpo ra de S. Francisco, n;io l'eCOIIIJcciclo, o cl 1·: Am cri co dr _:\bccdu a no::;sa üdade er~
tanrJa de Paracalu. nossa terra nRtal, di l·igindo-
<~ a rcspo, la ao r eferido ref'urso ;qwesentado
]JCle presid e nte da C:tmar,L-- Ld cnt ico dc~pa­ se p:m1 o H.1o de .l ancJro em '.111la época f'._
cho. qnP essa c·rdadc, ll af(r lla da pela te rri vel ep~
Dr Jo qu irn Alv es de ~[ , ~dt• iJ'OS r·nYi::t1.1 do do- demia da l'eh r·e am;Ír·clla , era um verdadctro
c um rJtlos rclntivos á eleir.<iu rir Yf'reatiOI' pe lo r~p e ct r o para o,; mrnetros; r ii Pgan do ú Capi-
di ,; tJ·icto de D. Si!HJ'io ' IJ omtim, !J~ll'<' serem Ull do lm pc1·io, matri culou-se em uma elas sua
j 11 11t os au r e cur~o jú inter posto per;,ntr· o Con- acaclrm ias ::uprrio1·e ~ . co nq11is tand o,com coor-
~resso . - lden tir.o dP!:'pRcllo. mr hrilllant ismo. o ti tulo de cll ge nheiro.
Req uf'r'imentos De posse elo sru diploma. re;.\ressou a i\lin ·
c aqui, no ,;ru Es l a <~ o na c; il, nó,: encon tmmo
DP d. AngelinR Augusta de Ol iveird , pro- o no nw do illulrc ''"fi•'llhci r·o ligado a cl iver-
apo,;t>ntacla, pedindo rclevaçüo tia res-
J es so J~;J ' o" tJ·ai)ai!J o,;, n;lu ~ó r el ali,·o~ ú Sl t t protis,ão
lltUJ çao de 355$500 tjue dem ;qs recebeu por como tamtJem em ontJ'OS serviJtOS de vario
eng .• no d 1 rc:-:pcc tiva repar liç;1o.-A' comm is- ramos da administraÇ":iO puh lic;r.
são de Petir,:õc..-. E' as ~ im qu e o rncon tr·amos, no lll! Clü da
]) c• Lttiz Situo n, peJindo i:;enr.:ão de impos-
colls lrucção dcst ·. t.:ldadr , a lra~:~r a.; ave nida
tt)S para a m o nta~ e m de uma fab rica dr. beb i- c ru as que l10j c OI' namcn tam a Capital de Mi-
fla s 110 di,.;triclo de J>oc luane, municipio de nas. (Apoiados ) .-
Manliua s,.;ú .- A' comm is:;ão Je Orç.un e nto.
Do esc:r iváo elo 1. 0 oi-Jkio da comarca de En co nlramol-o ainda na clirecção da Pre-
Fenos, pedind o a dfwr e ta ~:üo de uma lt; i so- feitura de C:namb ú pl'Ocuranclo, com tenaci-
hre des igna ção de servenlu1rios pa 1·a fu nccio- dadr c e~fOI'\: o , mell10 ra r aqut'l la magn ilica
narem uo crime. - A' c·ommissão de Legis la- estação de agu :1s, conconcndo, desta fór ma,
r;ão e J ustiçn. pa1·a o augm cnto da nossa riqueza publica.
De .J osé Joaqu im de Oliveira. ped inrlo con - cMui to bem·.
tagem oo tempo em que serviu no E:i.crcito. 1'\ es t:t Cas ·,s J'. Presid ente, os mcusco llegas
para a mellwn a de sua refO J'll11't.-A' conm1is- sa bem, os Annaes pr·ovam o qu e cu digo, o
s;io de Pctil; ões. sau doso dr. Americo ele ~! ac e do, como repre-
Telegrarnrna
&e ntantc da 1-. a circumscripção cleitOJ'R l, pu-
gnou, com lodo brilhantismo, pelos interesses
Do promotor de justir:a de JaHua1·ia, com- n:io só do Estado , como tamb en"L da região
m unicando ter inter posto rec urso ele du .llidadc qu e ell c t;1o dignamr nl e rrprcsr 11taYa, e, prin-
de Canuras, te ndo sido c: >te rrm cltido a -í, r e- cipalml·nl l' da cid;rcle que lill' se r viu el e ber-
gisti·ado sob n. 1.304.-l"t ciJ'acla . ço e que hoje, saudosa. c hora a incpa1·avel
perda qu e aca ha dr solfrcr. (lffuitobem ).
Commnn icagões
CllimamelllP. , sr. Preside nte, no cm·go de
0 SR. ~l OREfRA DA ROC IIA traz ~O ;;on li eci- engc nh eil'•) do Estado , qu e ellc dcscmpr.nhou
tn enlo da Carn. ra c li ca es la inleira d 1 qu e a t·om bl' illnnli smo, o Est ado tp,·e 11 1 pcs,;oa do
com rr1i;;,;<lo nom cad:1 p;11·a rep l'c ..;c nl;tl-a nn lllustr·e morto um func cwn<t r·io l e :-~ 1 , oislincto e
se ~sà o civica em h()m<•n:tgem á memOI'ia do COJTec lo cu mJWi dor dos se us dcvcn•s. (Apoia-
Mar·echal Flo1·iano Pci:i.oto Cllm pl·iu o se u de- du s ; milito bl'm .
ver. As sim. ac ho de intciJ'a ju~lic:a qu e se lan ce
l dcntil'a dec laJ';:('üo faz o sr. Eli as Tll~o to ­ na ac ta dos ll i• S~os tr·ahalhoF- de hoje:, como
uio C<~ m ro·l« \iàO ú . com mi ssão nom ead a pa ra uma homcnagt' lll d cY id:-~ no digno miJi "i o, um
;tcompa nb ai' o,; fun c raes do dr. Ame ri ro ci(· Yoto de prul'un do pcz u· a que lll <) vl'nilo refe-
.Macedo ti c;mdo a C;u n Ta 1;guai mcn tc intei- ri ndo c w ~ 'l1' sc nlido , formu lo a\" . C>-t·. o meu
rad<~. req nl!rim eulo.
O SR. EoG AHVO ll A CuNH A co mmunica r· a
Camara fi ca inteirada qur o ~r . .José Alv es tem (.ll llito bPm! muito bem f o orado1· t; cnmp ri -
falt do c falta r-á a ma is algumas sessões po1· 1/lentado pOI' se ns col!l'qns:.
moti vo de moi es ti a rm pcs,.oa de sua farn ilia. O sH. PR E:.'IDE:'i TE, inter pretando os sc nti-
Voto de pesa 1· mr ntos el a Cd:-:a, m3nda que in sira 11 '· act ·de
hoje o vo to de p t~za r · ·propos to.
O sr . . \.t· ~f"mit·o llc R e zende (pro(nndo
s.ilencio ) : -:::r. P1·eF-id ente, ped i a pal:tvra N<io ha ,·endo pa,·e,·errs das comm issões,
pa •a ~o l ü:ita J' rJ ;:_C<.ilnara dos sr,;. Dep utado;; a ne m rro rr eto.<, requ r rim enlos, in rl icaçõr.:;, in-
mF-er·ção, na acla de nos,os tra bal hos de hoj e, terprllat:ões ou moç:õe:; a ~e' em a pr·esc nlados e
dr um Yoto de pro run cli,sim o peza 1' !Jelo fa ll•·- nada mois lww ndo a tralal'-i'c·, o SI' . Presiden-
c).m e,llo, occorr ido ha pouco nesta 0api tal, do te dá pa ra omanliú a pa • tr regim ental da or-
dr. Am en co cl P 1\laccdo, qu e, ullnn mel'lle, dem elo clw .
exe1·eia. com gJ•anclc proliciencia, o cargo de
rngenh eiro do Estado . LeYanta -sr a sess;1o.
mumm cntc, factos que, en tre tanto, oce ot·r·cm ,
e m todas : s zona ' de Mln <!~ Geme .
lm telcgr·amma que t•ecebi de Co t·ango la
lrRz-m e a dolo r·osa noti cia de que o I'OI'Onel
Olympi o Juvcnlino ~I acha rlo, meu arl vc!'sa-
r·io el e todos os tempos, o rhefe do partido ci-
vi li sta até ha pouca, acaba de sr r· vict ima de
nma t c nl<~ tiva de <.~ssass in a lo, tcnlal.i" a LJU e,
meio din , feil .t a ~· h a m ad a , :lf'itam- sr feli zm ent e, nã o c h e~o u a te 1· co n srq u r ncia~
te os sc nlt nrr:s: l':rl ua]'(IO do Ama t·al, ft rnl''ta,.; , por·quanto o aggresso l' n;io • ·o n~ cg uiu
de Carv alho, Ed~a r rl o da Cunha , .M o- o sru fim.
on ça l\' e~ . Ca mpo,.; do Amal'al , St ~· i i­ Em todo ra~o. \' . exc. a sim l·omo a Ca mara,
ra da Rocha . Pirmiano Co~l a , Jo:i o sahcm qu e esse facto va c em bre\'e se r·vit• par:t
ni o, Olympio Tri xe ira, Elias Th eo lonio, explo t·nçõcs cm lodos os tcn enos. r•. em ul-
rtquc P or tu~ a l , Prd t·o Lui z, A nlonio i\l ou· tima ~ n a ly se, qu em vac ser o bod e r;.;pia torio
V.-tld omiro de )fa(ial hries. Raul Soar<·s, sou eu.
ns ri a Siln , Ar,.:e miro de Rcz,. ndr, l gn <.~ ­ Portan to, vaJ'rend o a minh fl IPs ta dn . venho ,
e Xcl,;on ele ::-\cn nn , fall :mdo, 1:0 m ela tribuna dcsw Ca m ~1ra, m <~ni r(' stfl r' qu e, em
tr li (·ipada, os s rs . .l o;io Li ~ bôa . qua lqu er pila~(' da minha vida ro lit ÍL' ~ . jamai~
, Sr nna Fi guL·ircdo e Jc.sé Al ves (' co ntr· i~ui para a elimina r,ão de 4uem qurr
ella os mai,.; sc nhorr,.;. qu e t os~ c •·u de qua lque1· advcrsari0. / tpni-
br·e-se a sess;io. ados yeraes).
() SR . FEHREinA DE CARVALU 0:- 1:-;SO PS iá na
Li<h a ac ta da anlrrrden te r não lwvencl o eo nsdrncia de todos uqu ell es qu e conh ece m
sobre r ll a Lt r,a obs en ·açõrs, fi ca a mes- ,._ rxl'. (muito bem! )
br·e n nwsa para ,;r r· app r·ovada quando O ~ R- ÜLYM P!O TErx rcmA: - Edu cado no . pt·in-
er· num rro lrga l. cip ios da democracia , amante ela lib cl'd ãde em
O sr. I· . se ~· r· e tario dú conta do segu inte tod as as sua s tmnifr· ~ t açõ c s, PLl ri:'io se i como
sn p o~sa conccbr r· a c limin ~çã o el o adversa ri o
EXI'l-:O IE:\TE : pela carab in a ou pelo bacamat·Lc; não se i
Req ll erim ento como ~c possa lransfonna t· o trabu co em ulti-
ma }'((fio elas pr nden cias prJ i i ti n~ .
cidad <'io Fr.111cisco dL' Paula Sa'llos, i· . Ass im , não ha de ::;e r com o meu sil r ncio,
lião da comarca de .M an h ua~s ü , pedind o n;io h a dr se r co m a minh a con nivcncia, ou
oos de licem:a, em pror·ogação , par.L Lra mr lhor, nüo lia de ser sf' m a minha r·eprova-
de saude. - A' commissão de Petições . çào indi gnada, qu e se hão de da r, na co mat·ca
de Cara ngola, fac tos como esse qu e acaba de
O.f!icios aconlPcr t·.
Por mais pt·ofundas qu e tenham sido . ou
secretat·io da dir·cc toria do Pai'Lirlo R.;- qur , po r·yrntur·a :l in da sejam. as div e r ~e n c i · 1s
cano Min eiro de S. Mi guel de .Jcqu'ili - qn e me srpa !'am do coron el Olympio .Juyenti-
cnviando copia da ac la de installa- no ftL tchaclo, não posso sil enciar· sob t·r o allen-
rcfer·ido dirct:Lor io .-A Cam'lra fi ca tarlo de qu e ia send o victima em Caran ~o la , P
da. qu e nos humilh a, nos rebaixa , nos a\'llla e
Represen laçüo nns drprim e no co nceito publico em todo o
E::;tado .
Do~ direc tor·es da Escola de Ph ar m <~c ia dr O qu r eu qu r•ro qu e fiqu r bem pa tente (·
re Ferraz , ped in 1o l'cconhecim enlo qu e faç.o qu e, lào ele qu e o honrado c bcncme-
pai'L c do Estado dos r xam es pt'c"lado:> na rilo go vC!'II O do Estado, co ntribu indo para qu e
rida escola . - A' commissão de ln slrurção n;io , c rxp lore lam entavelm ente o fado al lt
lica. occonid o, tom e todas a~ provid encias, as
Voto de pe::ru· rn~i s r·nrl'gicas e as mai s effi caze s, du rante a
O sr. Mor'<" ira da Ror iJa , pede que sr I •vr·r minhn au~e n c ia , sem a mi nha ciP nd a mesmo,
acla da prrscn le ses..;:i.o u ~a \'Olo de pro- para que se aclar·P, não . cja adnltcrn rla a oc-
fund o J)P7.~ r IWIO p a ~sam >' n l o, OCCO ITid o em cu r·reucta e não J,Jese sobre Carangolrt a pc l'ha
S. Pi:t ulo, do dr . P edro Vice nte .te Azevedo dr L<'rra onde se eommc l r m a~sa~~ in a l o::; po-
com hrilho p r·e~ id iu os de,.,tin os do nosso litkos .
!'lamento :-iaeio nal, quando pi'Ovtncia dL' Alli , in felizm r nl r, r ce rto , devido a um a po-
pula ção densa e qua ·i q ue adveut id .t. dev id o
0 SR . P RE~JnE \'T E , intMpr•' l~ ndo o;; :;enl.i- a collo c ~ ção topogl'aph ica dom nn icipio . co mo
IDenl os Ja Cam :ra, defer·e esse requ erim ento . ponto limil10pi1 CdP zo na s contes tarias dr doi '
outro~ Estad os, occorTem far: tos clPsag!'ada,·cis;
e !!1 1", Ol~· mJ)iO T e ixc ii•a.-SI'. Presi- m a~, não sirva isso de de ~ pr rs ligi o elos ca ..
d~n le, é so b a impr·c~sào da m is pr·ofu nda r ~n go l c n ~es, não sit·va i,;so de ~u l dt ·smor·alt-
lrtsteza qu e v<> nh u occupar, por alguns in stat l- nçáo, pol'quanl o, na ma ioria dos c : · so~, n::t
•s, a pr···ciosa a lt•HJÇ!io da Ca ma !'a dos sr·s. mai ori a clus c r·t m r ~ qu e l ~t se Liàn ,por! e -se
De putados. nr·ifiL' ar· ,,e la r slalisti ca r!'im in al) são cn mplc-
Não é dr hoj e qu e o meu município vem tamcute exlran:ws os natur·ars do mun icípio.
lO ando de nm a terri\·cl f ma em todo o Es- Tenh o cer tr za de qu e o fac to de que foi vi-
tadn. fama pn ' a a q ua! tem I'O ntribuid o de clima, ou de l[tle cscRpo u de se r vi cttm a o co-
moa o Pt'ti cacissim o a arlultr ra ào com pl eta ronel Juvcnlin o Mac hado , é um fact o iso lado,
que se faz ele factos que alli ocro rrem com- se m impot·t.anci<t algu ma.
'72

Basta dizer que o leleg•·amma que r ecebi é 0 :"H. ! ' SECRETARIO d~t conta ~O
concebido nestes tei'mos: «Cm indi vi lu o em- te :
bria gado ;·t:aba de desfechar dois tiros contra E\I'EI) IE.\TE
o CO I'on el Olympi o JnvenLi no Mach ado qu e,
felizm ente , não foi attingid on. Rec ursos <'le itoraes.
Qu em exam inar co m attrnçào .e in voco nes- T1·es Cni'<H;ües do Hio Vt•nlc. Alfi'Cdo
ta parte o testemunh o pessoal oos meus col- SilY a .l unqt i Cif'~ c outro,;, rPCO I' renl es .
legas Frnei1·a de Cana lt1 o c Rau l Soares, que A Camara ~IUIIi• ·ipa l , rCC<H'rida. - A.'
conh ecrm de pert o o C<l l'<ln~o l: ·J ; quem rxa - missão Mixta.
miiWI' com attenç<i o a vida pol iti ca da qu ellc Gnanh;i•• s. Jns,·· J;tei11 th o de :'ll cdciros, re.
municípi o, lla de Ycr·. por rc l'lo, qu e não é CO l' I'C rJ te.
agord que ,;c cumm et!CJ'ãOali i a s~ass inalos po A Ca mara :\Iu ni•·ipal. recorrid;l. - A' me _
liticos ~ apoiados !J ei'GPS . ma t · o mm i ~ s ã o.
Quando as lul'l s eram m;1b a cet ·<a ~ : quando Idem. J o~ é de :\ 1\'arenga
alti , pnl' ass im dizr·1·. se t! isputaYam palm o ;1 rente.
palm o c á cara bin a as pos i•:ões políti cas mu- A Camara .\Iuni cipal, l'eCol'l'id;t. - _'\.' mes -
nicip aes, llUill'<l se comnwLtcu uut a ~s a ss inat o ma •· ommi =-~<io
pol1li co. :'\ ;1o lla rir ~·' r ago1·a. dP po is ele um Id em. Tl1 r od olindo :'llartins IJI'<llt dã o, recor-
pl rilo ~ e m ··ompélidOI', ten do si do eleitos rente .
todn os m r u~ r: oJT e li g i o ; • Hri o ~. membros do A C ma1'" :'lf uni• ·ipal. rccuri·id a. --A'
Partido Rcp nbli r·ano Min eiro. lr ndo a Ca - ma t' Oillmiss;io.
maJ'a .\l ullil'ipal enli'arln nocxerci cio de sua s td1' lll. Ca n1 ;il i•'·r. D1'aga, I''!CO I'I'!'Il te .
f'Lillt: Çõrs sr m 11111 J'eC UI'SO. !'Clll um pl'Otcsto , A Cant a r;. ~l u nici J.! ill. l't•ror ricla .-_\ · me:;ma
qu e!' perante a jnnta, QIIP.I' p e r~nt r o rcco- cnmm i s ~;1o .
nh el·iment n de nocl ci'c;;; não lia de S!' I' por Idem - Pio Fcnt•irct \un es- I 'C t ' OI 'I' l~ nle .
cert o ago ra que ]ll'f' <'isarcmos da c imin a 1~;to O presiden te da Ca1n ara ;\luni•;ip al- re-
de ;1dversa rios politii' OS. co rl'id o - .-\· mes ma comm is,;ão.
Assim , pois, quno qu e liq1t c • · o n si~n ; ! d o
dos AnlJa PS da Camara qu e me !PYant ci mio s(l Officios
pa1'a qu e m1o se adnll cre "facto 1{111' acaba dr De Fralll 'isco do Carmo Lopc ·, ,·ommuni-
orrorrcr Pm Caran go l<t, tll <b para qu e o meu cando ter ~ i d o clt•ito preside nte c agr nte ex-
a ch·<'r~:n io cl r todos tempo s sa iba que sou o
pl'im eii'Oa me dec larar in di gnadanwntc revo l- el'nliYo da C mara Munici pal de Jac ulty. - ln-
tado contra o attrnl ado dr qu e cll e ia se ndo tcirada.
viclima. 0<1. r:o mmi ss:'io pl'OmotOI'a dos lt!slcjos em
Tenho uilo. bomcnag,' nt ao Ch efe elo E~l a do , a m a nl~el, dia
do se u anniYersario natalício, con vidando a
(fll nito br'm ; mui lo bem ! o oJ'odor c· a lloro- Camara pa l\t tomar pal'te na pl'ojertada ma -
sam eute cumprimentado e abra çado por todos nisfPs tacfio.
os se ns r ol/ e!JaS). O s11 . PHESitt ENTE nomeia para r ep rese nta-
Não havendo pareceres das comm issões, rem a Camara os SI'S. l\lartins ela Sil Y;'l , Olym-·
nem pl'Oj ectos, requerimentos, indicacões, in- pio Teixe ira, Stylil:1, Fr rrcira de C<~l' V alh o ,
terpella çõcs c moções a serem a prescn lados e Firmiano Costa c João Antonio.
nada mais havendo a tratar, o sr·. Presid ente
diz que continua pnl\1 amanhã a par te re- Represe ntação
gimental da ord em do dia. O sr. J gna c lo :Ulll·tn:- Sr. Presid ente,
Levanta-se a sessão. pedi a palaua para te1· a honra de passar
ás m;1os de v. ex c., afim de ter o conveniente
destino, uma represen tação da Ir mã P. osina Po-
9" SESSÃO OROI.\ARIA . AO S 10 DE .J CLH O mati ,di rectora do coll egio <·Mal'ia Auxiliadora»,
DE 1 Íl l ~ de Cachoeira do Campo, no município de Ouro
PRESIHE:'iCIA DO SR . EI)L' .\HOO DO A)IAHAL Prrlo , pr dindo ao Congres so Min r;iro conti-
nuar a :1uxiliar esse es tabe lecim ento co m a
St ' 'IL\!A.RlO. - .\ cta.- Bxpelli cnt e.- Discur so do quota que até hoj e lh e trm ~i do di~p c nsada,
~~. l g na cio 'lln rta.- - Or·dcm rl ,, dia. afim de concluir· as olwa s do cdifir:io destina-
A J II ICio dia. feita a cha macl01 , acham-se
do ao fun f't: ionam en t'l do mesm o co ll cgio.
]JJ'C~ C 11t e s os sr,;. Edl t<! l'riO do .\.m ara l, Fcrn• J-
Coll\ t;ill notar a v. cxc., sr. Pr· · ~ icl c ntc,
ra de Ca rvalho, Edg;ll'flo cl:t t:unhn ,t:nmpos do p.il'lea do que YCrba pedida na I'Cprc sc n~a çüo jú faz
AmaJ'al , Ulyml1io Tei\e ira. ~.l i as Thcotonio. pt'nso deon.:amcn to do Estad o r cu me dis-
f'ttnd11m cntar mais lon ga mr nte es te
Abeil ai'Cl. ;\l of cs lino v OIH'a l\' r~ . l\lorcira da pedido, porqu anto está na c onsci <~ n c ia de todos
Rocha, .João Antonio, lgni:ll'iú Mur ta, Martin s nl\s que os eslab elel' im entos drstinado~ ú ed u-
da SI! Ya , l<irm iano Costa , ,\ r~Pm i 1 o de Re- caçã o popular conr:O ITClll poderos« mentc para
zend e, P edro Luiz , ~ c l,; r . n de Senna, S hJi ~a , o prog 1·c,;so c dPSCll\'Oivim
Henrique Pot·tu gal , Antonio !\loura c Ha11 l que aspi l'a, co m justiça, umento lagar
de um povo
:-: ali Pnle en-
S oarc s .f~t ll ando •·om cansa pal' licip:lcla flS SI'S.
tre os
Jo;io Li sboa, Senna Figueii'cdo e Jo é .\I Yes e Gommissào de Ul'camenlo.mais aclt'all tados . (Mui to bem !) - A'
sem ella os mais scnh o1·es. ~ ão havendo p":'ll'eccre:; da:- co mmi ssõcs,
Ab1·e-sc a scss:io. nem projectos, requ ei'im entos, indica ções, in-
Li r!a a acla da ante,·cdenlc e n;io haYcnclo tPrpell ações O L~ moções, a serem aprese nta-
qu em sob r·c clla fa ça obse i'vações fi ca a mrs- elos, e nada ma1 s haYendo qu e se tratar, eon-
ma sobre a i\l esa pa l".l ser appl'Ov acl a quan do ti nua para amanhã a mesma ord em do dia.
houvc1· num ero lr gal. Levanta-se a sessão.
'73

• SES:::iÃO ORDINARlA, AOS -12 DE JULHO Sim, sr . Presidente, não lia n egar que o
DE i 912 apostolo maximo da campan ha da abolição-
ca mpanha !iber_tadora de uma. raça e. que ex-
PRESIDE CIA DO SR. ED UARDO DO AMARAL tirpou da h1storla do nosso pa1z a pagma eter-
name nte negra da escravidão-esse apostolo
SU~D1ARI0: Acta .-Exp cdiente.-Discurso do maximo foi aquell e boníssimo compatricio,
sr. Pen ei r a de Carval ho.
jomalista incomparavel, qu e jamais deix ou de
Ao meio dia, feita a cham ada, acham-se pr e- ded ica r a essa Câ m pan ha todo o seu esfo rço
sentes os scn h01:es. : Ed ua rdo do Ama~al, Viei- patriotico, todo o vigo r do seu talento, toda a
ra Marques, Jose Alves, Ferre11·a de Carva lh o, sua invejav r l cultura. (Apoiados geraes; rr.uito
campos do Amaral, João Antoni o, MMC iJ'[l da bem) .
Rocha, \ 'aldo miro Maga lk ies, Eli a~ TI JO ton io, Na propagan da da Rcpublic 1, nin gur m o ex-
Stylita, lgnat:io ~l u rt a . Odil on de i\nd r·adt• , ccdP u c· m br·illi o, em dcJrod o e em esfo rço : ah i
Ol ympio Teixeira , Hcn rif]UC Por tu ga l, Martrn s cs t:to as pagi1·1as dos jornaes q ue r,l lr redi giu ,
da"Sllva, Edga rd o da Cunha, Pedro Luiz, Ra11 l ah i eslão- ainda de liontc m- a,; glo riosas pa-
Soares, FE' r'mi ano Costa, Arg-c mirn de Hczc n- ginas da li isto ri a po litica do no"so paiz, a at-
de An ton io ;\lou ra, i\ e l ~ o n de ~ (' nn a c M<l- tcs tar em, de mod o inco nfu nd ir e l, a dcdi caç:io
deS-I:ino (;on ca iYes , faltando co m cau:;a p:n·til"i- daquc lla grand e alm :1, t.JU C, com fé pa trio lica,
pada os se ni'wrcs: João Li sboa t: !:)en n~ Fi gue- adYogou Pssa <' :lu ~a, ql ll' morava na conscien-
redo e srm ell a o~ <;e nh ores. cia JJal'i o n:-~1 .
Ah rr-se a sessüo. Dali i por dt'anl r~ r.u me habitu ei <t que rr r e a
Lida a ada da anteceden te c n:io lJaYcn do amar o \'r nr. rando :ll e~ t r c e jamais Jci:-; ei de
qu em sob1·e ell a fa<_:a ob;; c n·a~üc,:, l1 1·:t a mes - a;·ompanlia r a s11a trajec toria bril han te no
~cena ei o politi co do paiz.
ma sob r·c a l\I e"'a para se r appruvada qua JJd o Proda n1 acta s as in slit uiçõi'S qur. elle p1·,·._
ho uver num ero lega l. gou, Yimol- o prrllbtra ndo ca r;,;-o,; da m:1i s alta
O Sn. f. ~J -: cnr-:T .\Rl0 PA <:0 \T _\ 11 0 " E•: r·J\ \TE rcs pons:Jhilidadt•. il ilprim in do a ca da um
0

I·: X PED!ENTE aqllt'l l, • Jn es mu <'il nli o orig in <>l da sua ac1 ·:i"
na prnp;q.;:<n rl il. aqu rli a 111 ('!'lll il f1 ;, lia "Uf' l' liO-
0/Jitio I'icla cle do nov" l't',_: II JI •' Il, aqJI•·lla m c~ n1 a con-
tian .·a ll ii tll' lllll(; l'ilt'ia 1' r!IJ IIf'llc !TI C~ffi( J 7.PIIl lia
Do SI'. ~ l'c r e t a rio do lntcriOI' . tJ',JJbrn il li•Jo dcfe.~a do,: di ,.f·ito-; do }Ju\O .
seis rc•c11 r~ o" de ilora c•s cl" 111uni ci pio da Con- r:omo Jnin i~l l '" d11 t'" \'t •r·no pr·uyi-.. nn. eJJ ,.
ceição do Se no qu e rora111 e n~·i,, rJ,h ao 1''\lllo . d f'h~>u est ·1 Jipida a ~ua pei'611 1Ja liJ ·.c! p na' pa-
sr. Pres id cnt r do Es tado . - A- c~> l lllll i~,::i o gi n ·t ~, li iJjr l1 i,;torit' a:--, do rt·COIIh ec im;· nlo cl"
~li xt ~ . noYO n· ~im t 'n pe la,; OlltJ':l :-- . II :HJiPs c a',:ig n.. -
Tele ul'a/11 ma lada a ~11a l'"" ~ a ~· rm p1·lo f1n o lat ·Lo 1'0m qu 1·
Do sr. Tavart• s ele ;,\l ell o I'Olllll1111J i<·.ur dnnão e llL' afa ,;ln ll Y r lli n~ d f' ~ l'n1 1!iança~ ,. IJ·an qu il-
ter comp:u·eci'Jo :'1~ sr~sõ1·~ po r lltnli Yu d ·~ mo- lizc, u o es 1ir iln SIIÍ -:I mr·ril'i!Jio, Cl' lll :t ~;; ranti:l
lesli a em pPsso a de ;;u a fa m i li:~. - .\' ~ ·a mara da paz t:Onlillt 'JJ I;il.
fic a in le i J';ula . El c·ilo p~1r : 1 11 <':ti'~" ele Prc,;;idC'JJII' do Es tado
do 1\i o dr .r ' JII!i ro. p<'>cii!-SI' dizer qtl< ' ,:,·," pa-
Vafl ecirn en/O do !JI'III'J'Ql !Juill liiiO IJOI'(J!fllt 'l/. IJ'i olit ':l ab nc·gado do aus te ro r•· puhlit::Jno !111 '
teriJ induzido á <J Ct 'L'i lat,:<iO elaqu cll•• pos to, CIJ-
0 sr. 1-'c •·•·eh·a. ele Ca•·n•llw.- m OI't- j :'s co ndiçües nn momi' IJ!o con sti tn iam p:~ra o
rnen /o dr al/e11cri o): Sr. pres idf'ltlC. o l e l c~ l' a­ seu c ~: c up<Jnt c um gJ'a nde r Ycrda dc iro ~ac r i­
pho tJ'Oux c- nos" a dr"oladora noticia de JJ aYer fici o.
lindado ll onl r m, 11a Capital da Jt epublica, t-,' de ,iusti ça r c,·onll rcc J' que a id11lalri: t l-[lte
uma r:-;i,:Lencia i11limamen lc YiJH: ul:J da ú;; ins- o povo lh e dc·dicava, o c3r inh o respeitoso ;·om
ti tu i\:õe" rq,ubl i•·anas do. nos"o p ;~ i z . l{ll P torlos o quPriam, fora m os unicos elcm cn·
Fall ece 11 o ~ene r a l Ouu; JJIIO r. cll'aynva , a- los com qnr ell e jogou p;~ra at ravessar os pc-
qu ell a li;.;ma 'e m polgal1t~ e su;..:;.;t·SÚ\a, qu e no~o~ q11alrn ann o~ ela aguda t'l' i~t · por que·
constiluia pa r·a q11antos e"timam as in sti tui- pa s"'o u :tqlll'lla imp or Lm le ullid aclc da l'edc-
ções repuiJi il'alla:>, para quantos co nfiam no l'éli'àO t:lra~ilei r a. á qual a admini slra(';i o de
l'uturo de no s~a p<~t J' i:~ , um Cx 1·mpl o a seg uJ J', QLÚn tino J: ocay11\'a rasgo u o,; pr imrir.os rl ::-
um la!Jar·o de patri otismo ]JI'rt'llt'IIJ C'Ilil' drs- r·os pa 1·a a ol1 t'« de sua r eco n:-:lJ'UC<;üo poslé-
• feal dado. ri or.
Sr. presid ente, quando e~1 inicie i a mi nl1a Deixando esse po,.:to, r ecebeu o P a t i·i~m· l 1.1 .
earrcil'.t na intprcnsa- na Il1l)!l'e iJSa ln muldc , ainda lllll il Yez , 0:' applaii"OS dos l'('l•Uitl il'aiJ OS
mod esta, qu asi srmprc igno mda elo in leri ur· e de tod o,: qtlilill % 'lll r rl' m CII[:J'andr1·it!o ,·,:te
à e 1\l inas Cel\tes,j ú nu eJJ< 'OJ1ll't·i pont ifi cando péliZ.
do alto dessa grande tribuna ,:a;..: ra da, r;o _lJI - ~ l c lltl H·o rln ::>en atlo Fcr!l ' l': li. al1i p,f;io "' .\ n-
naculo da sua gloria, o gr.11rJe .10n1alb ta na •·s da •"<Jó':t elos Enil J: ti \:, dol'(•" d,,, b latl c ,:;_
qu e hon tr m t.·rn liiJ OU a sua P\J~l~'II•'J:J. \)1 11' :-tt!r-,.:i:JJirl" :1i1 1d a o;:: scnlinlf'l ll n· I JI• h ilis,:;i! ll l)~
todo ,; os titulns pr ct ·i o~os; na•ptPI\• ·, ~: 11 1 d",;o~ rp1r ,.,. 1:1 p1·,· li\ 1' 1'.' 111 ~~~~ r i rl : 1 1' 111 '•'li ,·r, ra•·an.
tem pos da minli:t inieiat;ão 110 j<Jrll dl i ~ JIIO. ( 1 .\ i11da lt. 1 ]'''"''"· tjll :l il d" "" ~·· ·· n : n·i ·-, da
cll e era . na at·cla macão po puli! !', olt·IlOilllll :II IO lJII:', .I po fili l': l ii i!L'TIIil ~~· di 'So! •Jl>J'I 'II i1 lll' li-'
- p1·incip e do jurnal i,;mo llril~il·· ir"; a ~11a :11'- : ·n~ mid:t Y•·I•··lllljl:lliliil dt· q tll ' 1!.1 11l •·:nn1 i,J 11 11
dentc fó :l!u ii".L o::: aliC'Crce,; dn lllllt '' ' IIII'IJIItJ 1.\ ra, il. n···s ti\···nHIS :1 p:ilii\T:t tio r:•'ll '· J·a! i) IJin -
da Ameri ca c o Yi ~o 1· da :-- ti< ! c:JnJpan lJa appro- liJI •> l:ot'oi\ ll \·:1. co mo 11111 p:. ll i" :Ji,erl o sob1 ·,•
ximava-o Yit' lor·iosn men t'l do gl t) l' l' '' u C'Jllln;.:n o ~ ~r:111dt ' ' ill t t l ' í'5 ~t ~ S da p:l lri:,_ r· di l H ~--\11 1 -
de i 3 de m:li O dr IR8R t' r!io 1:; d,, 11f1\' ml11 ·o !J i ic:~ . illllll 'dinrlo c.:o m <· li a 1{11! ~ ,, 11''""'' p;• iY ,,.
de 'i RR0. l 'O J Jii:i;.f l' il ~i' E' . :wonsr·llianrl t• ;;(), ~ · ·u s co l'!'r li-
gionarios, aos r epublicano s em ger·al, indi- Abre-se a sessão.
cando ·a todos aquell és qu e nunca · deixaram Lida a acla da antecedente e não
· dé seguir ·os :;eus nobilíssimos exemplos·, a es- qu em sobre ell a faça observações, fica
trada a seguir pa ra a fe licidade da patl'ia. soõre a Mesá p:ll'a se r approvada q
sr·. Presid ente; a Camara d·os Drpütados do ma houver num ero lega L
Estado de l\ii na s Gera·es, desta terra conside-
rada ·com justiça o ber·ço das lib e ~·dad es , não EXPEDIE:'iTE
deve nega r. não pod e nega r· a mar :; profunda
e reSl)Ct tosa homenagem á memoria qu erida :'l~ o ha mn tcria de exp ed iente s ob~c a Me
do ~ra h d c p a t r i o la, q u~ du ra nte lá? l a rg~ pe· Tel egmmma
t•i oao da nossa Jm.torr a pr·es tou a Patna os
mai:; r ~s i gn al ado::; se1Yiços . i Apo ia dos gera es; Ü SH. NELSO \ DE SEN\.-\ lran smilte ao
muito bem! ) presid ente um l e l r~ r a mm a em qu e o sr.
Seja-m e licito eYoca r nr st,; momento a lnm- .JUSlili ca nrlo as suas fall :~s por motivo · po nd•t-~
hrauça da qu PIIa nobrr fi ;..(u ra, co mo a viu es ta mso, co mmunwa ac har-se ue VIage m.
cirtad r ú ultim a vez que t CV(~ a ll ont·a de, por pto para os trabalhos .-.\ Camara fi ca.
:-t lgum a~ horas, hvspcdar· 0 Palr'iéliTh a. Foi ttlll rada .
uia de pef' ad o luto para a Rcpublwa e pn n- Rep1·esenta ção
ci palm enlc pa t'<l ~li11a s Gt ·rae:>; na en orm e O " R- .\IARTLNS DA SrL\'A em ia á M e ~a uma re--
,·a uu nl hum ana qu e :wompa nll ou em r·omarr il pl'esc nt:ll;<io t• m qu e o pr·oyecJ or do hospital de
rivica o t'a dave 1· Je .Joào Pinh eiro ao seu ulti- t-, . S. da s Dor't"S, de Ponte Nom, soltci(ou
mo e etr l'll o so mno na pequena colli1ta da ci- auxilio 25:uoosooo para reco ns trucção do
0
dade dr. Cae té, emHgia o vulto vcncrnndo dr. ed iti cio de do mesmo hos pital. -.-\· commissão de
(.!uintin o Rocayuva , dei:\:tlldiJ transp:u cce r em ür·çam enlo.
·eu semblarite a mesma pr·ofund a magna CJU C
dominava o povo de :\Iinas (~f'l'ae s . r:omm 11 nicaçã o
E1·a e:::-;a uma ex pn·:-;sira homenagt•m nüo O s1t. 0 Lntt•ro TEI~EIH .\ cu mmuni ca e a Ca·
~Ó m (~ ntc ao mort o ([u erido mas tambnm it lt·t·-
mat ;l fica int eirada qu e a , ; o mm is ~ão no-
l'a min eit'il fJilP e ll c :anlo ama'n e :1 qu e ~ r
rn, ~ :1d a pan1 Ct Jll'6entar feli ci tat;õr:; ao cxmo.
r·efcria st•Jnpre eom o mais >'in ec ro enllwsias- ~ r. Presid ent e do E:< Lad o por motivo dt· sell
mo. anniY c t·sario natalicio cumpt'iu o sr u deYer.
E' \)o r· lttdo isso . st·. Pn ·~ it! e nt e , qu e o mais A l'IU > I;;NTA Ç;io DE PAHECEHES DA S CO MNTS ÕES
humi d<·, o mais obscuro de lod os os de puta- O :SH. Fu{MJANO CosTA . em no me dn com-
dos ll lê1o ap oi ados fJI' I'W!S ), w m pedir a v. exc., mi~ s ão de Represe nta ções e Pr li ções, apre-
se d i ~ne ele I' O ll~ul tar á Ca' a st eonse ntc que se nta o seg uiutr
:-;p su ~p r nd a m o~ nossos lrab;; llt os dr· hoje! in-
se ri ndo-se na :u:la um voto de profund tssrm o P1'oj ect(l 11. 5.9
pezar JWip iur~u ::; Lo a c ontc t:i~n e nlo qu~ v ~ m
tr·azet· uma pagma de luto a nossa tustona, 16 . • Legisla tur·a)
~endo lambe m rcp rcscnta d t esta Ca mara nos A commi ss;'i o dr Peti ções c Represe ntações
ln ne r ae~ do grand e rep ublie;mo. a que foi prese nte o rr que rim cnlo do coronel
(Muit o /Je111 ; rn11ito bem ~ O orador (oi cnrn - Frnnscisco de P<t ula Sa ntos, prim eiro tabel-
pnmenl ado por l odos os se us collegas pn~sen­ li<i o e orticiol do H. r.!( islro Ger'al da cr•marca
/.l's). ele Manhu as, ú, pedindo Ires anno s de lice nça,
0 SH. P RESJD E>'\ TE , iuter preland ü O:> SC llti- em prorogaç:io, pa ra tratamento de saude :
lll t~ lll OS de todos os se us col legas, defr re o re- Con sid erando qu e o pedid o do re(j ucr·enle
qu erimento c mand a qu e Sf' tclegrap hc ao sr. nenhum prrjuizo occa:: iona aos negocias pu·
depu taria Ant oni o Cl!rl o para representai' a blicos do rr fe1·ido tr, rmo;
Ca mata nos fun eraes . Consid er; ndo qu e o pelicionarió provou
Em seg uid a ,leYanta-se a:sessão, con tin ua n- achar-se doe nte, com alleslado medico no
do para ama nlt:i.a par te rrgim cn tal da Ol'cle m qu al se declara ler necessid ade de longo prazo
do dia . para tratamento de sua saud c; é de parecer
qu e se ;tdop te o seg uin te projecto:
J t. • SES:3A.U ORDI.'íARIA , AOS 13 DE JULHO O C o n g r e s~o Lr gislalivo elo Estado de Minas
DE J9J2 Gcraes deae ta :
Art. 1. · Fica o gove rno auclo rizad o a conce-
P nESI DE XCI A DO :ó H. En t; AHDO no rbi ABAL der ao co r·onel Francisco de Paul a Sn nto::, f .•
SU ~L\ L-\ H I 0 : - A c ta- Exp 0di e nte - Ap r esen ia <;iio ta helli ão e ofti cial elo rrgislro g-e ral d a c o m~r­
de projecto - () r rte m do dia . ca de Manhuasstí, trr s an nos Cle licr nca, rm
pr·orogat;ão p<l l'li tratamento de srw de. · ·
Ao meio dia, feit a a ch<nnada, acham-se pre- Ar·t. 2 . · Revog;tm-sr a ~ di s po s i,~õc s em t•on-
sentes os srs: Edua rdo elo Ama ral, Vicit·a lrario.
.\!arq ues, José AIYPS, Fcl'reira de C;tr valho , Sala d:1.s comm i:>süe.s, aos 13 de jul ho de
Campos no Am .. ral , l~nac i o Mur·ta. S1y lit a, Mar - Hi t2.- Campos do .\ ma t·al, pres idr nt t· - S.
ti ns ela StiYa, .\lon' ira da Rocha, Jo<io An tonio. Slyl ita.- ;\lnrlin;; da ~iJ\·: t. - Fi rm i <tiiO Cosla.-
li L·lli'I IJUC PüllUgal, Erl .~ a r do daCunha, v~ l l a A' imprimit·. .
dnre,;, Pedt o l. ui7 , Olympro Tc1xeu·a, Ne lson N:iô ll aYrndo mai~ p t·nj , • do~. ll t' lll req ucri-
de St'llna, Fit mi<,rw Co~la , Rau l Soares, Od i- mcll tos, indicntJ> CS , in k :·pell nt;õl' s ou moções
lo n dr Andrade, .\l odi'Slino Go nr: al ves, Arge - :-t sr rcm arrr·se nrarla ,; e nad a mnis haYenclo que
miro de Rr,e nr1<·. Yal domi ro de Mag ·Jh ães e trn lnr· o st·. P1t·sidrnlr dá par;t o dia 1:; do
Rau l dt' 1.-a n a, fal t tndo, com ca u:>a pa,·tici pada, rorTPnlt· a parlt' rr~irnrnl:ll lia ord<' m do
os :: 1 · ~. J<•<lo Li ,;boa. Senna Figur.it·erlo c Ta- di :l.
\·at'(',; de .\I r ll0 e "'' m ella os mais sen hores.
não ceZU:p~receu ãs sessões p01' se achar sor-
frendo de molestia que o ~em illlühido d.e vi&-
Jar. .
O SR. RA uL DE FA'R:L~ eommunica e ,a· €a-
mara tka · egualmente inteirada que faltou a
alguma sessões por motivo de moles-lia em
pessoa de sua família .
meio dia, feita a c bam:~d:a , neham-se .~PRESENT .\ÇÀO DE P .IREOE RES 'lHS CO'M){l 5 ÕE
~·""""""'1tPs os srs. -Eduardo do Am:ar.'.1, Vieira 0 SR . ANTO~IO M OURA , pela co mmiSSêi O d~
, . José Alves. Modesti no G ()J JÇ 1!ves, Re dacçào , aprese nta a segui nte
da 'B.ocna. Fimüano CIJsta , Olym pio
_,i11:1'!:1ra. lgnacio Mu·rta. 'Campos ào Amaral, Redacção fi nnl do projecto n. 3, de 19H
Theotor1io, Joio An1onio. Antonio Woura ,
Velloso, Stvlita . Abe ilard , ll enrique Por- ( Sexta l cg iS:Ia~. ura }
Mar'tins da Silva, Pedro Labqrt1.e , Ed- A commissã.o de Redacçào de Leis , a que foi
<Lt Cunha. Ne lson de Ser1na , Odil on dle presente o projecto n . 3. ap~wovad o com cinco
•ooJtt""~'~'" Raul Soares, Ferreira ele Carvalh o , emendas em terceira di ·c:ussão . é de parecer
, P ed ro Lu1·t., Arge mir-o de Re- que se adopte para o mes n1o projecto a seguin te
redacçil.o fin al :
tlad : r cs e Valdomiro d e Mag:tlMes ,
-·•-uuv com cau ;a parl.icipada o;; SI',; . loão O Cong1·esso Legisl:J.t i,·o do Estado <.l o .l\li nics
Geraes decreta :
Scr..na Fi~u e iredo e Tavar·cs de Mello A1·t. J .o li a verá em c ad~ 1-Ur1110 iio Estado d.oís
11em >c !la tl m:rB sell'ho1·es. a'llaliadores, aos quaes incnmoo a ava:li.acs ~ d:os
A!)re-sc a. sessão. bens que !orem penli o1'ados nas execuçQes d e
Lida a ac ta da ôlnteccdc nl ,• . é a m snn se m sentenças. nos executin' s fl. scae. c hypo"thecuins
bate approYada, e bem ;~ss im, a s de 2-1: d e c nas acções exec uti vas.
bo, e 8, 9, 40 e 1.2 do con-ente, que se § l. • Nos termos onde n ~i.o houver a \<al. ia.dot>es
m sobre :t m ~ sa , ,pendente ; d ess1 torma- d e j nizo, a avali ações serão fe i ta~ p 0-1' 101! V arl () ,
nomeados a aptazi1n ento das p~o'l' tes , <!e .aooõ'rdo
e. -c'Jm a tei vigente.
Q . n. L · r ·:c:~un.\RHl dá oonta .~lo ··e;;ui nle ; t§ 2. • Em «ada inTtmtmo Q j uiz designará
qual o avaliador qttó deverá se nir de louvado,
t-:~ PEOIENT E -de modo a di s lll"~buir , uqui tativ'a.ll'lente, o serv.i ço
O[fi cios entre os dois avaliador e ~ do juizo . ;
Art., 2. 0 Estes aval ia.dores ser <~.e n omea<.l os ,pelo
De presidente da C..'mlara Mtinici"pal de S. "'Overn o do E Lado o servi rão emquan to bem
Evange-li-sta, <:MiliDLtnicand\3 ter si{io ins- ' â esempenharem as fun c<;ôes de ~ e u car·go.
lad:l a r·espeétiva·L"am'aTa ern 3 ·do corrent'e. Art. 3. • Em suas faLt!ll , impedim e n ~os ou sos-
-btle irada. peições serão os avaliadores sub-stituidos por
De Joaquim Ant-onio l~'C:rreirJ rl e OHveira e dois supplentes tambem de nomeação do go~
vern o. ~
~s ll e Guanhães, e nvian~o dois doc ume n- A.rt. 4. • ~ o caso de dáe r,ge.n <:ia dos lwdos
sobr·e nu !lida de de e leições n<ts ~ . • e 5." dos dois avaliadores, sa,l vo o disposbo no art. "/.•,
tecções da €idade e ·i.• do dtstricto de Traves- será. pelo juiz do feito convidado qualquer dos
para serem a,ppensos· no s autos de recur- suppl entes para emittir sua opin ião como i:l.esem-
f.l tpresentoe-s á. Oalll'al"a. _ A' eommissão l·p-ataàor , dev>endo em tal caso optar esl'e porQUil
dos laudos divergentes .
!Ut. 5." Nos impedimentos, f.all<:ls eu SIU\Pei-
Telegra"!"fa I ção do louvado d esi n'D.!iW .pa~:a. ·serviil,<lla fórma
s.r. dr. Ãll:tonio GarJos commuuiCando l do !l 2.• .do art . l.' , será .·en ..substituto .o .o.atr<>
des. ern~e:nihado G mandato que llle fôra . avali~do r do juizo e, na !alta d este , qua,lq~·
dos supplentes. . ·
e:rtdo e representar esta Camat:a nos fu- :Art. 6 .• o outro louvado nos· inventarios. ú&
s do iSCnador Qllintino Bocaywva.- [n- de livre escolha do s interessados, com exclusão
da. de ·quaesqiler repnesentant es·do fl.sco. ·
Recw·sos eleitMMt> A.rt . 7.• Jlio caso de di·vecgen.cia dos louv.ado ~
.nos inventarios , far-se-á a nomeação de um des-
Ponte Nova -Dr.João Stockler Co imbra , re- empatador, mediante prop osta dos interessados,
.eorre.nte; dr·. Caetano Marinho c outros, re- .herdeiros e do rcpreseni ante da 'l'a~e ntla pu-
eorridos. - A' commissão Mixt'l.. h1ica. ·
Ua,pece.rica-P ed ro José d a Silva Celestino , juiz I ~ã-o !have ndo accôJ·do entre aqueUe. e este, o
far á. a nomeação ett:-o'flicio . :
urrente ; a Gan1a,ra. l\lunir.ipal, r ecor"rida . A.rt. 8.• Os ava&iadores nào ~ vencim eo.tos
-!' mesma comm~ss:'io . . 1 fbw s, ma.s per~e b e rào as sc,.."llintes custas: . .
1
ldP.m- Dr. Antomo Affonso Lamoum er Go - l a ) De avaliar_9.._u~esque r 1Jon a.té (l,ttatro con-
dori·edo, recon t-nte; . a. Garoara Municipal, ~·c~ tos ·de ré is- 105000 (dez mil réis) ~ cada mn. ;
rrida . -A' mesma commiss;io. b ) De quatro até . vi nte e cinco co ntos -de Tê'i'S ,
ldem - i<r·edcric<l Corrêa , recMrr. ntc; a l.a - 1 209000 (vinte mil ·réis) ; ·
c ) De -vi nte e cinco co nt o ~ de reis para cimru,
· ·
. f'.l_l'tlunicipal , r ecordda. - A' mesma com- mais l SOOO (um mil rt! is) por eonto o.u .t:racção d e
~1o. 1 oonto de r éis , n.ã.o exced1lndo o mai or eiHQlu-
ldem-Altamiro Pe rei•·a, r eco n·enl(' ; a C::r- ..roento d o cincoenta mil r<·is p ai\3. cada -a va-
~r.l_ ~lunic ip::rl , , •·ecorr"ida.-A' rnr.sma om- liador.
sao. · -,o.rt. 9. • · Aos ava l i&4~'''e s s ' 1\àollt-ambem co.n,-
CqtnmunicaçõÚ iada ·conducçào e dilige ncias, quando em e~-
0 sn . Josf: Ai:.vES communica c a CamatJaJ cicio do cargo, fóra do perím etr o daJcid'ade,. ;ed'e
• • ,A ; d u--· d J . . d -' do termo. . · · ·.
tn \AA. ra a, que o .sr . ..u:van a umíll!·am <v ~ ', lili'ge n i:.1.a ~ü: df> n~ {dez n~oilréisl ~ua.n -·
A, C.-10 ' ' d-o o ftl ito ·nlf<'l e..\\c do1· de d nco: co:ntos e tdJe
-15SOOO (quinze mil r éis) nos fe ito d e maior valor ; invalidaram não requerem a sua r~>rrn..,.......
a co ndu cçií.o se ra de dez mil r éis excluindo da do-se assim o governo do Estado
conta o primeiro di a . contin gencia de con ervar em
JS 1. 0 Não poderá se r co ntada mai s de uma di-
ligência para o mesm o seevi ço : ·
militares que não offerecem já· a
.§ 2.• Nos inve ntario s em q ue forem in téressa- ga rantia para o exercício do. cargo .
dos menor es ou inter(li ctos, a so m ma das condu- O art. 2.· do proj ecto, estabelece
cções não poderá exceder de tri nta mi l r é is. forma poderá ser concedida, com
Art. 10. Nas act;ões de di visão e dema r c:u; ão veneim entos, prescindindo-se da
de ter ras d e do mini o pa rti cular o p rocesso se rá cia de tempo, no pos to imm ediata
summ ario, haja ou não rl i scus~ã o ~ob r·e o rl omi- periot·, ao ol'fk ial ou praç:a que se ia
nio. scrvi ç:o puhlico.
Art. 11. Feita a lotl\·a•:ào n e ~ t.as a cções, o agr i-
me nsor· ou pr·ati co qu e for· appr·o,·a do juntará aos Até ago ra a reforma er·a concedida
a utos dentr o de dez dias o aj uste qu C' h ouv e r· feito, ci:1 cs e praç:as da Brigada Policial,mn s
e, qua lqu er qu e sej a o num ero de cn nd o min os to q ue es tavam os mesmos oceupando,
r1ue o ass ig nem, co nsidera r-se-á deti ni t iva mente se a a nnm ~ tl i a de que si o milita r não
a pproyado si co ntra C' ll e nã o houver· r ec la ma- annos d<: scni ço, seria reform ado
~; ao. imm ediatam enlc inferior, subordin
. Paragr a p lr o uni co. Essa reclamação poderá co ndição da rc:onna á voutade do
ser feita no pmzo de d ez dr as, a co nta r· da ap re-
sent ação d o co nt r acto, por qualrp1e r· litis-c on sorte praça, qu e leriam do petlil-a, sem o
que j á ten ha seus t itul o~ jun tos ans auto s, e o governo não pod et•ia agir, mesmo l(U
.i uiz pode r á modificar o ajust e s i este lh e pa- res ultasse prej uízo para o se n.'iço pu
r ecer exagger·ado. O projecl.o t'tJt(ila desta circumstancia,
Ar·t 1:2 . No s ter .11os em qu e h ouver um sv do ao gover·nn do r.:stado a faculdade d('
part idor , ex -vi do art. 7. ·, let r·a d . da le i n . 375, cede r a t•efo r rll;: ;... militar qu e se i
perce ber á o contado r·-distr·ibll idur-partid or as se n ·i<:o puhli<' n. 1·. :.·pe nd entcmente de
van tagens. do art. 6. • da lei n. 3i9 . d e 2~ de
agosto d e I90-1, do de sua panr·
Art. 13. Fica approv ado o r clful . n. 2. 993. de Dispositi vó •·;! 11::1 ao do art. :2 .• do
:24 d e novembro de 1910, so br·e o imp o><to de já foi estah cle•·idu pela lei n. 500, co
ind ustri as e profissões. reref.lça, porér u, dt ) que o projccto
Art. 14. Co ntinuan r em vi go r· as di s p o~ i t;0es a cir·cumsl:w eia de poder a r·efó
do dec. n . 2. 012, r ela tivas ao JH'occs' o ' unr- cedid a no po,;to immediat.am e11te ~ ,,_,, •.,,.
marissimo .
Art. 15. Revogam-se as di spos i<; ues e m con- juizo do g-oYc r no, quando se tratar de
militar inutilizo.rdo no servi ço publico por
trario.
Sala das co mmi ssõe,. 15 d e ju lh o de l\ll2.-
acto de bt·avu ra ou de abn egação .
.-\ntoni o Moura . - Pedro Labo rn e. - A im p r·imir, Con forme jú di sse , c r·epito agora, a
ma, quando o militar não tinira tr·cs
APRE SE \TA Ç,\0 DE · P RO.JECTO S, HEQ UER TME NTOS , serYi ço, CI'. Lconcedida no posto ............,u,,u
L\OTCAÇÕES, I NTE HP E I.~AÇÕE ,' E MOÇÕES te inferior·.
Assim , um a !feres, por exemplo, tinha
O !-ir. llodel!ltino (;onçu.h·cs: -- Sr·. Pr·r- voltar a recelw r os vencimentos do
sid entr. , com a honrosa permissr1o de v. exc., sargen to ...
por pa rte da commissão de Força Publicn , 0 SR. NE LS·•N DE SE 'i ~A : Ü que era
Yenho subm etter á esclarecida c justa apre- revolta nlP injusti ça.
ciação da Camara dos sr:>. Dep utados o se- 0 ~R • .MODESTIL'iO lJONÇALVE S: - .. . , O que
guinte proj ecto de lei {lli): um a revoltante injusti ca, como bem diz o
Como v. exc . v {•, sr. Pr·esid ente, a medida illu strado co Ilega. -
consignada FIO proj ecto é tão justa e tão eq ui- Efteclivamcnte, sr. Presid ente, não se
tativa que eu me sentiria dispe nsado de fa- deixar de reco uh ece r qu e era uma • .,,,."''ur;uo"
z ~ r· , perante a Camara, qua esqu cr considera- iniquidade fazer com qu e o militar, que
ções a r·cspeito, si a isso não fossr obrigado de os nossos dit·eitos, que de fend e os direltol
pelu cumprimento do deYer. do Estado, perdesse as vantagens do postO
. O ar·L. 1. · do JWOj eeto está de per'feilo accor- qu e occupava, para voltar ao posto imm edlatl·
do com o tex to do art. 10-i da Constituição do mente inferier, uma Yez que, no ex ercicio de
Estauo , qu p ga rante aos offlciaes e praças da sua a1·dua e nobre missão, se inutilisassc, . se
:Brigada Policial o dir·eito de r eforma, qua n- inva lidasse. (Apoiados ). .
do Lenliam altin gido o tempo r xigiuo pela lei O ar·t. 3.• do projec to r ·evo~· : 1 0s a rl~. 4.• r. 6.•
no cxcr·cicio do serviço·pnbli!'o , 0 11 quando da lei n. 500 e demai s di sposi'fles em Yi;::or.
se inutilbar·em ucsse me,; mo se r·viço. · Sr. P t·esidcnte, o art. 4. o ela lei n. 500 ~ 11 bor·
A JJ Ossa Con tituição não trar,o u limites pa ra rlina a co ncessão da refór-ma ú all dit•n r ia de
a r el'or·ma, e:\i~indo a pr nas a <'i r'CLl mstancta de um conselh.o qu e terá allrihuiçõ es detintdas
se achar o militar iuutilisado par·a o sc r·viço pela mesm a lr.i.
do Esta do. De nr nh :rm modo se justifkn e~<; J e xi~e n­
Como v. exc. sabe. sr·. Pr·e~ id c ntt• , o Con- da, porq 1w11 ' o Presid ente do Estado ~ó é
gr·esso Min eir·o tem , por mais el e uma vez, le- auctor·izad•.• ~ sr. pr·onun<:iar sobre a r o l ó r·m.~,
gislado a . respeito. qu ando o 111ilila r tivet' co mpletado o sr u te ~·
Assim r que têm CO>! itado do assumpto a lei po, ou qua11rln se livct· inulilizaclo no se r'VtÇO
lL :; , de 1!101. , a lei n . 222. de 190i e, fiual- publico por u1n ac to de ht·avu ra oa de a.bl\e-
mentc, a lei 11. 500, ue 1.909. lodas cll as pro- gação. . ,
cu--anrl o e:;~a h e l ece r o pra so <· a<; t:oudi çõcs Demais , a li -1uidação do lcmpo é f..:i l:l ~ pe1a
·.n ece~sa r· ia s para a refot·ma dos o rti c i ac~ c Sec rcla ri a d:~,; Fin an<:.al'., as inl'ol·m:H:ü r.- ne-e
p ra ça~ da Bri f(:-td:l Policia l. cessn rias ~:i" prc ~ la d as pela Secreta.-i:r do
Aco ntPce, po1·ém, que muito;; qu e jú eom- lnler·ior e a invalid ez do militar é at.l•·~ ta da
pleta r·am o tempo de se rvi ~; o ou q1-1e nelle se por um ex:rmr: medico. Sendo assim , .é bem
77

que a intervenção do conselh o de que que assim se estimule, cada vez mais, a no-
art. 4. 0 da lei n. 500, só teria por tim bre carreira judiciaria, d;mdo acccsso aos
r o processo da r efórma que, entre- juizes que,não tendo ainda o r eq uisito da an-
deve ser prompto e rilpido. tiguidad e do exercicio, têm por si o m ereci-
art. ô. o da cilada lei n. ~00 , é o que exige me nto moral e intell ectual , IH'ssa ardua c es-
0 ollicial tenha exercido as suas fun cções pinhosa tarefa de julga r· os interesses em li-
tempo uão inferivr a trcs annos paTa tigio. No decorr r.r dos turno r egimenl aes,
a rel'órma no posto em qu e se achar ao talvez co nve nha mesmo estender. quanto a6
de r equerel-a; no ca so c o ntt·~ •·i o , terá ~ 2. · do art. 1. · do proj ecto, r. m rcla ç:lo ao
reformado no pos to imm r.dialamentc provimento das comarcns de :~.a e ntranda. a
mesma amplitude do goYe m o par·a C!'t.:olltct·
exige ncia qu e absolutamente 11Lio se os candidatos por· duas li s ta s de antigu id ade
e que conslitu e, na pli t·ase do meu c mer·ectm e n Lo .
do collega sr. Nelson de :Senna , uma . O ar~ . ~-· r egul.a um;l put·a dis po~i t,: ào de
tante injustiça. l" mwltsla:a rclaltva ao pro•:esso e JUlg:mte nto
rcvogat;iio, portanto, dessr at'ligo da lei dos «hab eas-corpus»no nosso Tribunal daRe-
é·unHl medida que se impõ.e . . lac,: ão c nada innova a respeito; simpl es mente
ram c nte , penso ter justificado :1 s me- sa ncciona , legalmente, o procedim ento já ado-
proposta s no projec to, ~guardando a !Jiado, com elevado criterio, pelos nolavcis
a discussão para - ~ i 1'0 1' impugnado- ma!;\'istrados que têm presidido aq uella Côrte
. r eu tão ~.:o nsid er ..·. .·.r,; mais amplas, de Justiça do Estado, no sentido de sóm ente
a d emonstrar á t.-<•tu;tt·.t dos Deputa- se t·em relatadas as peti ~,;õ e s daqu elle rec ut·so,
cotnvc~ ni. e ncía e as vat •. agens das nwdi- na Camara Criminal, depois que o respectivo
e tenho a hom·a de s ubmPtter á sua presidente haja r ecebido das auctoridades
:~prec:ia~; ão criteriosa c justa. (.Mui to bem; m-ui- competentes as informações nceessaria s para
a i'nstruccão do facto. · . ·
Projecto n. 60 O art. ã. · hom enagei:1 egualmentc o P.gt·e-
gio Tr·ibunal da Relação, mandando collocar·
(Sexla legislatura ) na sua sala da s · ~.:onferencias um a estatua que
O Congt·esso Legislativo do Estado de Minas symbolise materialmente, naquelle seve t·o re-
·)~llracs decreta : ' cu1to, e idéal collimado por todos os illu stres
Ar~. L 0 Os officiaes e praças da Força Pu- magistrados que têm assentQ naquella supe-
blica poderão ser refot·mados, independ en te- rior instancia:- o idéal da justiça , traduztdo
JDente de requerimento, verificadas as condi- em facto nos arestos e tencio por espelho, pa-
ÇÕes exigidas pela lei n. 500, dr 21 de setem- t•a os juizes, esse symbolo elevado, personifi-
llro de i909. cado na imagem de Themis.
Art. 2. 0 A reforma poderá ~ C t' eonccdid ·t Todas as despesas que prestigiam a magis-
todos os. ve ncimentos, pr·cscindindo-se tratura rept•esentam o nosso preito de home-
mstancia de tempo , no posto imme- nagem á propt·ia justiça.
ente superior, ao official ou praça que Limito-me, portanto, sr. Presidente, a estas
se inutilizar no serviço publico por um acto ligeirissimas cossiderações, certo de que a H-
de bravura ou de abnegação. lustrada commissão de Justiça desta Camara
Art. 3.° Ficam revogados os arts. 4 e 6 ha de vir, com as suas luzes, melhorar o pro-
4a citada lei n. soo e demai s disposições em jeclo, desbastando-lhe os senões e defeitos,
contrario. fazendo-lhe os retoques necessarios pelo
Art. 4. · Esta lei eu trará em Yigor na data accrescimo de outras materias e, nessa occa-
a e sua publicação. sião, si opportuna se fizer uma mais completa
(S. R. ) Sala das commissões, em Bello Ho- e cabal justificação das medidas que apresen-
rizonte, i3 cte julho de i912.-Modestino Gon- to, voltarei á tribuna para melhor sustenta•· a
fllves.-Edgardo da Cunlla.-A imprimir. argumentação com que, neste momento, em
breves palavras, ernrio á Mesa Q meu projc-
e sr. Nelson de Senna :-Sr. Presi- cto.
dente , tenho a honra de submetter á consi-
deração da Cam<Jra dos srs. Deputados o se- (Muito bem; mu.i.to bem!)
IUinte projecto de lei (Lê). . . . Projecto 'lt.6 ·1• .
Pedindo a v. exc. que mande fazer a impres-
8Ao do pçojecto, para que o mesmo softra os (SeJ(ta legi slatura)
tramites t·egimentaf's nesta Ca~a . eu me limi-
lo quasi que a sua simples leitura, dispensan- O Congt•esso LegislatiHl do Estado de Mi-
cio-me de commentarios justificativos em tor- na,; Gerac;; dt:crrta:
llO da ma teria sobre que elle ver·sa, porq nan- 1rt.. L· Para oprovim~trlo dos logates de
to o art. L· e os respectivos para g ra pho~ re- juiz d r: dir·cito , mts comat·•·as dt\ !'egunda en-
plam materia tão pacifica que sct·ia ociosa trancia , ~ e t·ão organizad as pelo Tribunal oa
uma discussão preliminar· sobr·e ell c:;, na :"im- Relaç;lo duas listas para ~et·em r·emcUidas ao
pies apresentação do project9. Poder Extt:utivo: uma. contrndo der. n01ues
Effe~.:tivamcnte, não só no seio do Puuer do,;juize" ck din~ ilo mai s antigos ··om ex• r-
Legislati\O, como no do Poder ExecutiYo. \'i- t:icio ua JWimeit·a entri'lncia; e outra, dP. dnco
cora no as:,umpto, segundo cremo". a mais nom es lit·ados egu:ilmenle deMr·o dos juizes de
perfeita harmonia de vistas no sentido de ~c dit·cilo tL 1.• cntrancia r consider ~. dos peltt
~ificar o provimento ou a investidura dos Tribunal como sendo os de maiot· merect-
111.{

Utzes de direito de segun da e terceira e n- mento.


rancias, pelo augmenlo da lista de c:~ nclida­ § i.· O governo terá. a fanddade de fazet· o
tos sujeitos á escolha do : oYerno, afim dr. pre~>nehimcnto da 1:omarca v::tga de segunda
enlrancia, esc.o.lhcndo um no.me dentre os ' João Velloso, Elias Th eotonio, Pedro
~uiuze uon;ti'S con taules das duas li sta& de Modestino Gonçalves~ João Antonio
uligu~d,qde e Ji1ereciqten\.<). · ' t!.a Silva, Nelson de Senna, Raul
§ 2,. · Para o provimento d,os lo'garc; .d.c. jui- Jl)iano Cbsta , Fcncira de Carvalho
7. · de c;; eÍtQ dt~ terceira enlrii ncia, o Tnbu- Portugal, Odil on d;; Andrade, Joã'o
Uóiil da Relação flómcntc QJ'garJi7..aríL um« lista Abeilard, Argcm iro de Rezende, Scn
de dez nome~. pe lo f:ritcrio do I)J.Cl'GCimento e au.eir eqo, Valdomiro de Magalhãe~ Rau
da antig-l..li dade , e tiract,os d~nlt•e os jui7CS de rarin c Vallatl;~rr~~. fall.:mdo, rom ca u. a
d if e~t o com ex• reicio nas entrancias inuueúia - t!cipada., os. rs. João Lishon, Tava1·es de
tamrntP inferi oJ·r..:;. · e Miranda Junior c, sem eU a, o's ma is sen
R ~trne!ii rl a rs~.l li~ la rr.o Poder E:-;Pcntivo, Ahrc-sc a ;; es~J11. ·
e:>Le nolll l'~r~t um cto:s rl ez para a t:Ull~. rra Lid rt n acta dn antecrdcn te r.. não !Jare
vaR~·i. 2. · As [lCLit;õr.s de uhabeas·cOt' pu;;n se- qnr m Fohr.- ('i latar_:a ohsct'Yações, é a
. d ;u~a JlOt' 3[JJ1l'OvQda.
1::i.o t't'lala(;:ts na C;...maJ'a Cr iminal pdu presi- 1
dente do Trilílqu al d,1. B elação,, depois 4 ue e!I te. O SH . i o SEt:n ETAIUO dá conta do seguinte
houver L'Ccebirlo, as,.informn.ções po1· t: lle re- E!tl'EIJI ENTI'l
q ul~tadat. das auclG1:idad11s. para a in. Lruc.ç~o.
do. facto e.reg ular ,conbeci..m.enl.o do r eeurso. r.eqtt-e1'imentos
Al:t. 3. · Fica o g,o.ye rno auctorizatio a abrir
o 1wce. s,•r·il) r;IV: dit.q. na~a a acquisição de uma De Hygj no Fl'~ n c iol i , pedindo
estalu ~ d;l iu&üt;.a que,.será co]Jocad" na sala i-mposto q·c cxpoT.I:lção, por cinco 1111
da conei;r,"•nt;ía. do Tribunal da RElia ·ão.' uma .f~b.nca de VI OJ'OS que pr~te nd e .
• Ar!, ~, - ~ t•vog: 1-,se a ' disposi~õe ~ em oon.- 1mumt:lpiO de Br11·baccna.-A eomm1 são
tt·ario · · . Orçamento.
. ~ - ·d c·
S.a 1a· d·as. ~e. , , ti D d I De Mode sto fl'inlo Coelho, pedindo
soes a ·) am~v;~ , os e~u ta OS• da multa em que incorreu como .i
aM,15 de Jlllho de i9t.~ -. e~.on ,de ~cnn::~~. so na comarca de Catagua7.es.-A'
E, apoia da vae ,a unpmmH. dr Petirões.
, a da ma.ts bavend~ a Lratar-se, o sr. Pre- '
Sidenl~ designa para amanhtl1a &eguinle APRESENH ÇÂO DE f>ARELERES DAS

. OlillEM DO .DB 1 O SR . FitnuANO Cosu, em nom e da co•·


I missão de Petições, apresenta o seguinte.
PRIMEIRA. PARTE
Pm·ecer p«ra _!a .. discusào do projecto n. .f. •
Até f liol'a da tarde ~ 1911.
Leitura e a~p.ro\ação · da acta. (Sex.ta LegislaLura),
E.-'l:ped iente . · . t
Até 2·hoúts da tanl0: . · A commissão de P·etiçoes, a qne foi pre
Alpreseo ta. - o- de pareceres das commissões.
I te o proj cclo 11'. 4. (de 19H ; já approl'ado e11
- Apresenlaç,.,i..o de . pilOjectos, rFequerimentos , 1i... di&cusão, é de parecer que en tre em ••
incliro.ç~cq, inoorpellações <tU> moçõe .
e sej!l' approvado com a mesma r·edacção.
· Imcu à@l d ·Feqnffllimenws, indi ~ações, in- Sala da!l Com missões, 16 de ju•bo de i!it.
tm•p('U<l ~üc•s ou moçõ~ . ·. · -Campo'S· ào Amaral, presi·dente.- Simeão
· ~p pwvação d g, redavçé>e.s fina-cs. Stylita. - Martins da Silva.- Firmiano à
.. t.J· · 'lit>-dfll commL sã.o1 i-naumbicro de toma.u I Cos ta .
eo»becimento dos· r ~ur os etcitorae5. ' Redacção a f]ue se refere o parecer supr~
1 O Con~resso Legistali,vo (lo Estado de Miuas
SEGUllliiA , PARTfi Gera e decretv. .
1
' '· At.é 4 flOJ'~ df! tarde.: , Art... ·1· Jl!íta concedida áJ professora ell '15-
L " discu:::sã'o do proje1:to 11. 59, audoi·i7ando cola rni x t :~ da cidade de Min ;..:; 'o,.as, d. L.au-
o governo a concede !' Uccnç.a ao eo.ropel Fran- ' ra Nogueira ll:~daró, um anno de liceu,ça pata
cisco de Paula Sa ntos, tabeTiião de Manhu- trata r d.e· sau.d e.
assü. A!·t. 2· Regavam-se a:;; disposilç~es em <Wn..
trano.
Lcvau la- sc a :;essão . . (S. R. J
Sala das. Sessõe.s, 26 de iunho de i9U . -
. Carnpmn:Jn .\m aral. presidente.- Concgo Fir-
i:.!. ~ SES~÷o 0 1\0INARfA; AO$. i G DEJULHO mian o.- Elias 'tli eoto11 io.-A. imprimir . '
DE 1912 Não ha.ven<fo pr<lj,e1::tos, requerimentos, in-
• PHESlD,b::SC IA DO·SR. EDUARDO DO A~I.A.R AL dicações., inlerpellar;.õc~ oumor_:õcs a serem
a p.resentt1d.os, pa ss a ~se á
SID·Il\1:\ RIO :-Acta. - . pediente. - Apr·escnta,-
, l;ào de parecer ' - Redacção final do r>t·ojecta AT'PROVAç:<:o DE lt r-:nA CÇõES .FINAEII
:~. de 1911.-Comrmssào incumbida de to ma r·
. eonh ecimento dos re c urso~ eleitoracs.-L ·· dill- ,p.,.ojeclo n-..1, de 1.911 .
. &ussào du pcojec;to n . 5~ ' · :-0rd em do Dia.
,,. Dispensada a leilura, ;t reljue.rimrnto do sr.
·' ~o1 mc.io rlia, feita a .cl\am'ada; acham-se pre- Mor'eirn da Rocba, é posta em _discussão e'
sentes· ·os srs. Eduardo d'o Amaral ,' Vieira sem debate a.ppt·ovada a redacção final dq-
Mà rque~, .ro~é· A!Yes, Cám'pos do Amàral, lgaa- projeeto n. 3, de i!Hl, creando os logar11s la
cio,Murta, Slyli ta , Moreira da Roch rL,, 'P(ldro avaliadores do juho. ·
~wz, bl ·mpio Teixeit·<J, Edgard o da· Cunha, 1 Ao Senado.,, ·. .
.. . ' .
Elt'ição d~ Commissão Odilon de Andrade, Edgarrlo cja Cunha, Ta'lia.-
r es de Mello, Nrfson de Scn n::t. Senna Figu.e\-
!' annunci:rrl:l a e!erção ela commissão in- redo, Hc tLrüt-uc P or tu~al,- Alwil'4'cl, Mn.rlirr da
robWa ce tomar corthecim ento dos· re cur- Silva, Raul ::loar cs., Firmiano < ;p~ta ·, Val jada -
sos eleitor-aes . r es, Joã o l'orphi1·io, l!.Jj as Th cntoni o., ,AT) tqnio
· Recebidas ~9 cedn las.nume ro cú rr'e, pon- Moura, Jo:io \' cllu ·o, Arg.rmiro .de Rez, 11d'e ·c
dl"nte ao,; ' !'S. dcpu ladós íJT'Ct<r ntes no recin- Va.ldomiro de. ~ra galllães, faltand o, com r:=tu,...o.a
to. s;'io cllas . aplll'a das c dão o srguinle J'eso l- p:trtit'ipacla; os srs. João Li ~ ll o a r ~ ! ira tH.ld
do: Raul So;q·cs e · Si IYa li'ortf's, 19 vot os Ju nior r, sem e l l~ , os mais s c n hor r~ . ,
da um c V; ldorn it'o de Mag-:.1lhães, 18 votos Ab re-se a sessão .
t~n no !la,·id'o 1 l'f•d ula em bram·o.
' ão rm .Ciam ado:; mf'mh r·os el a Commissão Lida a :teta da- ::t ntcccdente r tiiin l;a' en do
-os tres senl1ore:; YOtaclos. quPm sol11·e !'!la l'o('a o bsrn' aç ü..: ~. ,·. ·a ml'sma
O ~~·. Pre. id t> nte manda q uc H~ olli c i< ~ ao dada pu· appro' ada. · ' ..
nd o, communicando a i· l(' i ~ ~~o elos rn r m- o sr. 1. 0 S C CJ~ct:: ri o d<'l con ta' do sr ptinte
tn'o · da commi ·~ ão i\lt\la, por parte da Ca-
•aral. EXPED i t:::'HE

2a. PARTE DA ORDEM DODLA 0/fitios


{".DISC USSÃO DO PROJECTO N. -;.}9 . . Do sr.. ,dl'. Secretario elo lnterior, C'll vi.ando
os papeis rcfcr e.nle.s a.o I:,e ·urso ele ilúr;ll de
Lido e pcs to em 1'" . di scussão é sem deba- ..Januaria.- A' co.mmissão ~li :-; la .
te approvado c volta á commiss:'io :cte Peti- De d.. A..nlonia Monleirv de: Magalh ães .P.in-
ções· o '(Jroj cct o n. 59, auctori saodp o gove,r- to, agrad cccn cl o as hom enagens pre!l,tad :;s por
no a conceder•' licença ao co ron el Francis- esta CaiD<1ra á mfjlmori.a de se u lin aoo .esp0so,
co de Pauta Svnlos, tabelli<lo de l\'l:ml1Uassú. <Ir. Astolf.lll O Leite de 1\lagall.üí.cs -Pmto,- ln-
Nad a mais havendo a trata e o sr. P rcsi'~eu- · teüada.. · .
te dá pata aman hã a seguint e Do vice- presicJent c da Cama r a M.tu1icipaLd.e
Concei.vão d-Oí ~ e.rro, remellendo documeu.tGs
ORDEM· D0 DlA para se1~e m jpntos ao .recurso cGntra a dua~i­
,)
PRIMEIJM. PAIRTE
âade da Camara ~-A' ~ommissão 1\lixta. ·
Até il hora da Laxd.e: RI!'Jlresentaçíio,, ,
Expediente Da Uni·ão Popular' destn iOapital , peàirrd:o' a
Le!Lu.r3 e approva ção da acta. reforma da- ins!rucção ·publlea·, sob bàs ~ que
Até. 2 horas da- tarde : indica:-A' com~issão de. lri s lru c~~o P.uby ca.
Appr-esentação de parecúes das• commis- Teleg71amma
-sões. · ··
'Appresentação de projeclmr, requ erimen- Do & . SiJva . Fortes, commwücando dei-
: mdicações, Ü'Iterpellações ou morões. }; ar de. co mparecer a algumas ::.essões, por
. Discussão d e requrimentos, indicaçiles, m- motivo ctc mol.estia gra\feem pessoa de sua iar-
ferpell açõe s ou moções. n:ülia.- lnteiilada. . 1,
·A:pprov:ação de redac.ções finaes . e SI'. Fit•miauo. Costn. :-'-'Sr. Presideme,
SEGUNDA PARTE
como é sabido pela Casa, facto s deploraveis
se ·desenrolaram •~a cidade ,lfe 0onceicã do
.Nté hor·as da tarde : Serro, a i i do corrente mez. ·
~fa . noite des e mesmo dia l'ecebi um tele-
1
'i•. discussão do proj ecto n: 60, re rt ufando
a J'efoJ·ma do s offi('laes e praçn.s da 'i3rigada gramma, lac.onko, e n0 'ql'l ~ h apenas, se me
dizila.t que um conflicto 'se1dera. entre "FJ&pu-
P ti0ial. · · · ·
laJJes, em frente at7 q-ua·N.el·,>resu ltan'de dla'hi a
~·- do de n. 58, estab'eleccndo as. divi•sas
entre os dish:ictos de Santa Rita de Patos· e. morte de dua s pessoas do povo e -de um oi'-
~. J P c dr·o da Ponte· Firm e, no municipio de dado pertencente ao destaomn entb po lk ial
daqueHru .ciclad e .. .,, ,,., :
-sant0 •Antonio de Patos·. · · A esse tclegramma 1 espondi•immed iatam'eii-
L~vanta-se a sessão,' te, pedindo ioforma çõés rm!Íinu.aiosas para •que
111 ,
·cu 1 pud·Qsse, desta··trlbum , d:1rt eonhcuimenil~
I

• - • ' • •• ' , , _ wo E,;tado de todos?s fac_to s 'occori'id 05· rta··ci'-


14. SESSAO ORDl.'iARJIA, AOS 17 DE JULHO • dad e ele mmha r es1dencta·i ·· .. . ,.~ ··· ...
1

DE f!H 2 Não preiênclia, ~r. ' PJ~sid ente, .i o·ccu pa'r a


,"Pr,EsiDENClA DO :sR. ED U A~O DO AMARAL altenção ela Camara' sobre· assU'mp tó ·rão â~ lo-
roso, porque ainda mio ~inhâ ' os• ' C'\~ l ~ r~ci·­
su M}.o!ARIO ':- :\ el a . - Rxp edi ent c. - Di scurso;; mentos pr• rltdns. m::t,, haJr ; sr. flr·c. tél'ei'lte,
d os s ri>•. Pirmiano Costru e P ed r·o Lui z. -Apre- sou 'fot•raclo a f~ ze l- o, cl eviãh· a urh;r Jot;a l da
eolaçãa r de . par ecce . -1 · di sc ussão d o ·1woje ~" A Noit e,, •dial'io que se ptlblíc'á nc, tn C tp~ ­
~to 11 • GO. - I • ·i .do: <de , n. 58 . ~0rd cm d o di.a, '' tal', b qllàl ·me· d'á como r e:;p'tn1s<\Yé1' ' j)/: lós as-
' ~o meio dia. feit .t r c!iaulacl;t, acha m-se s:rssinatos · comme tt-idos em · Conr.'Cí'cão ' 'l:lo
pr sentes os sen hoees Edua rd o do Am aeal, 'Stnol. . '. · ···· ·r;.,,·
v~ ir.'á 'i\l'anp;és . .J osé Alv c~, Campos elo Ama- ;,v.,
-o · .s~ .. ·,l')iR.l\EIR~\ ·lJi~ CA~{-\;A..t-ud!~ ~ 1
•. éx,
ç.
r*~' ~1,o'rclira gú Rqcha, Stylita, Ignaóo Muda, n ~o 1 p,r:cr.ka faze.r e ssa d!'ciR raça9,·,.., 11 _, .. , 1"".
1

F~rr~ ira ele t ;arv'alho , .Pedro Luiz, Olympio , :..0 me'u n o~~·~ ·coll.egQ ,e tl'rn hp_w, 0 m , )lpp. t'j~~o
J';ej;~ir~~ ~~9~ 0 'Aútonio,.' Modcstino Gon çalves, · c mt r~-ro, nao pod endo, · por Isso, .JJ,Crmtlltr
80

~ue os seus amigos procedessem de modo di- Pois bem, si naquella t':poca não
verso do seu. menor discussão, a menor di sco• dia, tu
V. exc. é um homem limpo, de um proce- tez com ca lm a, como todos os adversarios
dimento exemplar, admirado po r lodos nói. ti rm aram em jorn aes desta Capital ...
(Apoiadf>.~ {Jeraes; 1/lU'ÍlO bem.! ) 0 SH. ft-:HBEIRA ll E CAHVALIIO:- E tudo
O SR . FJRMIANO Co. TA:-Muito Hgradecido pe- nós deve mos á. orientacüo sabia de v.
las palvvras benevolen te s do meu di gno co l- \ Apoiado.~ . ) ·
lega. O SR. FIHMIAXO CosTA: . . como é que
Sr. Pre!' idente, a local d~ jornal a qu e me dr. pois de tudo terminado. devido <l .um
referi, \"ae leva r ao CO I'aç:io dos meus ami;!OS r_r.l?rovave l d;, do eut1·e o _povo e praças de pe.;
uma gra nde surpreza, uma grand e dor , pois 11c1a , se me vem altrlbllll'. se me vem impu-
todos que me conh ecem s<~bP m qu ; I o meu mo- tar a aucto ria de sses nim e,.; ·? !
do de procede r , qual a minh a conduc ta . a mi E' contra es>a imputação . od io ~a e inj
nha indol c, tolerancia e ben evo lencia p:1 ra com qu e veuh o p i'O le~l<ll'l enf'rglcam cntll, porque
todo!' .: Apoiados). le nh o o dever de me alimpar de suspeila
Ha .4Lw.tro annosemeio 1~ es i do e m . Conec~­ tão gr<wes, mio sómeule como d ep uta ~
çào do Serro, se ndo alli oge nte execu ti vo mu- como chefe politico r•,a inda mais, como sacer-
nicipal e nunca houve um facto lamentavc l, dote.
nunca o governo se viu occupado com confli- Que id éa fa1·iam dPmim aquell rs que não
ctos naquella terra, !)Ois. sempre tiv e como me conh ecem, len do A Noi/1', d t~s ta Capital 1
directt·iz unir as fami ias da Conceieão do Ser- Cer·tamente um pessimo juizo. .
ro, í~UC antes do governo dO dr. Ca"ssemirO de E' dessa imputa çüo inju sta, SI' . Presidente,
Souza, em i 904, estavam em completa des- que venho me alimpal' perante a Camara doe-
barmonia. srs. DeJ?u lados qu e rc~prcsen ta m o Estado d
Sr. Pr~.s id e nte , como a Cas.h . d en~ .estar . in- . Minas 'Gera es . • .
teirad11 , acho-me nesta Capital ha mais de um Creio , perfeitamente;, .que A Noitl' foi mal
mez t' mesmo a s~ im (com ce1·teza CS!Jiritos informada, talvez, por algum apaixonado 4ue
apaix,nados) me dão como re~pon sa Y e l pelos ttuizesse bal'alhal' e~sa questão politica, que no
as~:a!'!'im•tos comm ellidos na c1dade da minha momento se agita ; mas, l ' ll espP rO , que esse
I'Csidcncia , dizendo tjUe dei ordens para qu e mesmo jornal reclilit'ará e::;sa inf0rmação, fa-
a policia at:'casse os populares qu e pa sseia- zeudo -me inteira justi ça. .
vam pelas ruas. Sómenle pa1·a dize1· estas pala na s, foto !Deu
Cowo se pode comprehender, sr. Presiden- unico escopo vindo :'t tribuna. (Muito bem!
te, que eu daqui pudes~e dar ordens ó. poli- 61 nito bem l )
cia, num caso imprevisto e occasional co mo O sr·. Petlro Lui:t. :-Sr. Presid ente, eu,
este! . . ma s do que ningu em, dever·ia ter lrn:t.ido , an-
Ainda que lá estivesse, tal cousa não se da- te-hontem, ao conh ecim ento da Camara os
ria, porque não mantenho intimidade com os telegrammas que me chegaram ás mãos, no-
soldados dalli; não cenheço o commandante ticiando os acontecimentos que se desenrola-
delles; nunca foi elle á minha casa e nem tão ram em Conceição do Serro, dos quaes foram.
pouco eu ao quartel; ·entretanto, sr. Presi- victimas amigos e correli gionarios meus,
dente, exploram complicações as meu s adver- mortos pelo ataque de adversarios.
sarios políticos, agora , justam ~ nte na occasião
em que se agita a questão de dualidade de 0 SH. f ERREIRA DE CARYAUI O:- V. e:-;. c. cer-
camaras . tam·enle não virá accusar o sr. co nego Fir-
O SR. PEono Lutz:-Não ba exploração ne- miano.
nhuma. · O SR. PEDRO Lnz : - \'enho accusar os res--
0 SI'\. fERREIRA DE C.~R VALIIO (d·irigindo-St' ponsaveis pelos a~sa ss inato s da cidade oRde
ao sr. Fi nniano Costal :-Si é exploraçáo! ella nasci .
não o colhe, porque v. exc. é um homem hmpo 1'\ã o venho hojr., ainda , sr·. _Presidentt>,
e está .acima dessas co usas. ( Apoiado.~ gr.rae.~ ; commenta1' os aeontecim cutos •:, stm , verbe-
m·Mito bem. ) ral-os,v;,n endo a testada de meu s co rrcli gio-
0 SR . .FIRMIANO .COSTA:;-Muilo agra.decido. na~· io s_, poud,o ,e1.n relevo que os a lvr~jado s pe-
Todos que lerem o jornal a que me· venho la:; b;l'la s das carabina s . assas,;inas foram os
referindo, sr. Presidente, supporão lo~o que meus amigo,;, ao~ qnae,; ttt"io .;ahe a respon-
sou um tlcspota, um atrabiliario, um violento, sab ilirl ~de do assalto de que foram \iCl1mas
um san~uiuario. e, po1' isso, preciso prote:-:tar em plt: na rua .
contra a lt·cal d'A Noil.e. pa• a que ao longe, U SH. FERREIH.-\ DE ( ARYALHO :- \" amos ver
aquelles qu e não me conhrcem, n<io fa~·am como v. exc . na na os fac tos .
idéa inju~;ta a meu res peito. ._
As investigações polkia es, a que se vão_ pr~- O sn. PEnno Lu1z :- S1·. Pre;;ideute, cu não
ccrter, apur;wão a verdade. · pretendi:1t1·aze1' a publico essa quPstão, o ~uc
Em t:onceição do Se rro, s1·. PrP.sidente, as m•• I'Ompdi<J fazPI' , como IcpreEcnlaul c e tlllio
eleições munici-pa es cor!'eram fortemente d<J Coueeição, porque cu liuha jí1 solicitado do
!JlCileadas; entretanto, no dta em que !>Oubemo!> ao\·r ru o todas as providencias 1·eclam:Jdas
do re,-ultado geral , não houv e manifestação ~ e lo caí-o e que foram tomadas ··om a m;t.iot·
de e:;pecie alguma; no dia da reunião da jun- solicit ude pelo sr. Chefe de Polit:ia.qu e man-
ta apur<~dOI'a, em que houve scis:i.o da me:-:ma dou para aqu ella cidade um t! elt:gado C!'pe-
por parte do~ meus adversarios polili ~os, não ri al para sv ndicar dos fados, suhslitull' fJ
se not ou o menor attrito; na occa,ião do re- destaca mento e promover as medid as qu e
conhecimento de poderes, em que os partidos se fizerem pt'et·isas pa ra o esda recim ento ~ a
esl.llvam so bre !?~ ltados, nenhuma alterc:Jção verdad e . Hontelir ainda um jornal d e~ ta Capi-
se travou. ' tal , o .. E ~ tacto· d e ~1in as ·• , a r· r~pe ito dós acou-
81

tecimentos de que se trata,esci·eveu o seguin- 0 SR. FERREII'IA DE CARVALllO:-Não foi pelo


que eu fiz.
te:Este
(U).JOrna
· I, que fora' ma l m,orm
. '" él.d o, nc t'I- O SR. PEDRO Luiz:- Foi ~elo que fizeram os
dou que os mortos em Conceiç.ão do Serro seus amigos, cuj a defeza,fetta por v. exc.,·causa
pertenciam ao partido do sr. con ego Firmia- extranheza . . . •
po Costa. .· . . Sr . PI·esideMte, nã o desejava trata~: ·de
Tinha eu, sr . Presidente, mais um ense]O assumpto perante esta Casa , mas, uma \'ez que
-,ara vir á ti·ibuna no sentido de relatar á Ca- fui a isso ohrigarto. fJU ero qne fique coosiímado .
•mra os factos deF>enrolados naqu cll a cidad e, nos " Ann:1e~ " d esta Cr~mant o meu pr ·testo
de vez que a impi·cnsa mal inf01·mada collo- pe l o~ aco nl ecimPntos gravíss imos e sl' h-.gens
çava o partirlo r heliado pelo rommendado r que se d esc nr o l<~ram n.t c i d<-~d e de Cou··eição
Bernnr-i in o dn \ ~~ci m e nto ;;o papel de algoz, _do :::Í" !TO, ondP. se procm·a implantar o 1'egi-
quan rlo era o s··u pa rtido a Yictima. por ter ll1 P lll da ca•·abill'l. pa ra cxt errninio d" adver-
perdid o do is com;;anhl!ir·os. . s;nio polilir:o.
Enti·el.an to, SI'. P l'C~s id c nt e, tenho r. kl evitado (!lfuito hem! m nilo bem !j
a tribun a: a:.:o ra, poi·!:m.diant e do pro lesto do
sr. conego Finn ü.no. r' rl e mP. u dever lrazer Cornmi~stlo de Orçamento
aocpnh eeim Pn to d<~ Cama ra o · ~ l) n teúdo de;; te- O sn. SDXA Fir;m-: IHEIJO, fazendo ve-- achar-
legi·amma~ qu e passo a lei'. (U ). se desfalcada a Com111issão de Orçameulo. pela
O SR. ~'un!IA NO CosTA: - Isso prova qu e ausencia de ti·es de seus memb ,:os, ped •: a no-
()s meus correligionnr·ios 11 < 10 Ps tavam na m ~ aç:io de membros intet·inos para o preen-
rua. chunento da s vagas.
O SR. P Edno Lr;Jz: - Mas eslaYam as au- Com o as_scutim ento da Camara, o sr, Pre-
etoridad cs pru·tidaria s de v. e ;o; c . sid ente nomei:i os srs . .João Antonio, Odilon de
· Como v. exc : c a Ca mara vêm. sr . Presi; Andrad e c Hemiq ue Poi·tugal.
dente , a mim é que competia vir á tribuna
para trat:u 'dc taes orcLIITrncias, porquanto Aprese ntação dos pareceres das commissões
ilellas foram vielimas dois partida 1·ios do
comm endador Bemardin o do Nascim ento O SR. FIRMIANO CosTA, pela commissão de
Jloura , qu e eram mr-, ts ' f~O I'I'eli g-ionari o'l" poli- Petições, apresenta o segu inte
ticos naquell c munieipio. Parecer para 2 . ' discnssão do vrojecto n. 59
Perd emnR dois ami gos, tPnd n l ~ mh e m sirln
assassinado um so ldado, que fazia desera·g ts <Sexta Legislatura)
cont1·a o povo. A commissão de Peticõcs é de p~recer que
Entretanto, eu me limitei a tom:w a~ ])I'OVi- o projec:Lo n. a9, !les te auno, concedendo li-
dencias, a qt~ e me r eferi, _não ·ten.rt o qu e1·ido, · cença ao 1. · tabelli ào e official do re;;tstr·o
como fez o SI'. deputado Firmi~no Costa, tra- ge rá! da comarca de 1\'lanhuassú, coronel Fran-
-tllr do assu mpto no seie desta CHsa . . cisco de Paula Santos, já approvad() ern 1.a
O sn. F.ERHEIHA m: CA RVALH o: . ~ Elle veiO disc ussão, seja snbmettido á 2.a ' disc n ~sã o e
varre I' a sua testada c fel-o nobremente. npprovado com a me smtl redacção.
: Aci·cdito que v. c:x1·. n<"io ha de qn r. rer at-
lribuir ao nr.s~o co ll e ~a o que pretendeu -o jor- Sala das eommi ssõe,;, CI"H 17 de j ulho de
nal de hvntem . -19:12 .-Campos do Am~ral, presidente.- Si-
O SH. PEDHO Lnz: - Eu YCllho .com do- mf'ão Stylita. -Mm·tin s da Silva . - Firmiano
_cmnentos pr·ovni' q ue o par tido rh e fi <~do pelo Cosia. ·
commendado r Dcrna rdino é qu e rep rese nta o Rcdacção a que se I'efer e o parecer su-
p~p e \ da victima do extermínio pela cara-
pra:
bma. U Con~ I·csso Legislativo do Estado de Mi-
0 SR. FERREIRA DE CARVALHO:- Ü conego nas Ge i·aes dec l'eta: .
Firmiano vanru a sua testada c fez muito Art. :1 . · Fica o rroverno anctorizado a
bem. E' um homem limpo e digno da consi- · concedm; ao coro ne7 Francisco de Pau-
deração de todos nós . la Santos, :1. · tai.Jellião e offi cial do registro
O SR. PEDRO Lurz:-Não conheço ninguem geral da comai·ea de .Manhuassú, tres annes
mais nobre e digno da consideração desta âe Iicenc;a, em proi·ogação, para tratuneitto
Ci1sa do que o comme ndador Bernardino do de saude:
Nascimento e se us partidarios. Art. 2. ' Rcv"ogam-se as disposições em ço•-
0 SR. FERREIRA DE CAHY I LHO: -EU CSlOU pon- trario. ·
do a co usa em pratos limpos . Sa la das commissões, ·aos :13 de julho. ele
O SR. PED HO Lmz:-- l'ião é islo que\'. exc . 19:12.-Campos do Amaral, presidente.-S.
visa e sim fazer ca r~a de accusac;ões aos meus Stvlita.- Martin s da Silva.-Firmiano .Costa ..:...
amigos. A ·imprimi!·.
IJ SH . FEHHEIHA OI·: CAR\".Hilo:- \". exc r.,; - Não havend o (JI'Oj eclos, I'equeriment<•s,indi-
lá. qu erendo me allr·ibuir um pensamento di- cacões, intt!I'pel lações r' moções _a se l·euf:lpre-
verso do qu e tive. · sentado:;, passa-se Íl
O ~ n PEim o Ltll7::- Compi' Phendo pe rfeitn -
mente o se11 p e u ~a mcnto .. . 2.• PARTE DA OR DEM DO DIA
Sr. PrPs.id ent e, ·possoaffirm ·•r ú Casa rpi P.OS 1. " IHsc~;ssÃr) no l'HO.IEI:TO N. llU .
mru<; amiÇ(o\:. ~·;lo ·incapriies df' ados de har-
~ari..;mo e dP ~P i va~r,.r·i a da es pccic dPsses quP Lido ,c posto em 1 . " di~ c u ss<'iO, 1' sc ri1. deba-
ltVeJ•am como lh r.aii'n ;! cidade de Co nrci<'<io te approvado I! volta ú coin miss:io til: · Fot·ça
tio Seno. e tanto ass im é, sr·. Presid e nte-; qu e Publica o p~ojccto n. 60, I'Cgulan1o a !•efo~ ­
foram Pil es a~ vidima s de· lüo drplora Yt)is ma do ~ olfktaes c PI'rt c;as da B~tgada Poh-
acontPr im enl os. cial.
;f ,a discussão Ido pr-oje{'to n. 58; ' 10 SR. L • SECRE'I'ARI'O tiá CO!l la do se-guinte
. !
Em•seguida,,JiJ:ia e!fl,Gsto .em J .a·disGussãG, é - EXPÉDIENTE
eg:ualme.n~ 9-@fON.ado se.m _ dehate~ ll'eJnetlh l i
d'o ã'' comrrússào dé €amaras · ~unicipaes o~ O(fíçi.os
pmjecto n. 58, estabel·eceJldo as d>ivisns . en- ' Do sr. -t. · secretario do Senado, cc:>mm~ni ­
tre .os di5trlctos ôe Santa .>Rila .de 'Patoo e S. cando terem si:do eleitos .os srs, s~aado.res Le-
P.adro qa Ponte F'irmé, no murücipio dü Sa ll-• vindo E-erreira Lo~s -e José ·Gantlfilo de 'SOD'Sa
to , ~1lonio de !latos. Vianna pa:ra, Jmr· ·parte do ·s enndo, fazerem
Nad:umüs havendo a 1rat:J1\ o sr. Pre:;ide n- parte da cammliss;'io ~l'ixl-a incambida de e.mi't-
te :designa para m1anh.i a-seguinte bitr parece r· ~obre os r-ecu< rsos eleiloraes.-
Oamara •fica inteirada.
Do presidente da Camara de S. José dos Bo-
PRIMEIRA PARTE telhos, communica-ndo a pos-se do vere~ckr
Theodoro de l•~:u:ia Moraes.- ldentico des)la-
ALé uma ho!'a da tarde: dm.
Leilul'a e approYÍH,:.ão da acta. ·De Dama soPennaforte P<l rr1:..iras,vcread·or é
<K."{tpe:d ien te. s-ecretario da Camara 'Municipal do Homfim,
protestanlo con.tr:t um docum en't'O nft'er·ecmo
'i\t-é ·tlu'as.1ioras &1 tar·de: pelo reconent e'Joaqoim Ah·es de 'M'C deiros.
Ayprc:;cfl tação d.c . p.areccr·e.s das co rnnlis- -'-'A' 'eommissào lllixta. ·
sõ:es. · ·
.A.t r·escu.tação -de ;.Pif'ojeot6.i. rellllcrimentos, -Remrs.o elr:itoral
indipaçües, mte:rp.cJJaçÕCS ~lt lllOÇÕt'S . _G<1bo Vel'dc. Tenel)le Caml idp Mariano de
Discu:;são .de mquerimentos, ind•icat{ücs; in- Moraes, reconente; .a Cama.J'a Municipal de
tcrpcllat;õe,s e moções. Bolclhos, recorl'ida.-A' commissão MixJa.
tipwavação de redacções fina es . Requ:e.rim'ento
•.SElti:C!JMlA •1' MfTIE () sn.. 5TYLLT.A.· ma.nda · á Mesa um 1'erruet'F-
meri lo do cidadão Jo~.1Pennadri, ·pedi.ndo•pa-
.Al.é t, ho.r:a s. cla tard-e : ~ameruKl 1de clilre&:el:lç.a. de ..venoimen·tos.na qaa-
2. a di SC IISS;'iO tlhQ.p r oj:OC lO"IL ,\.. ,de Hlll, CO !l- lidaue d~ pr.ofessoi· mbsli tuto da oadeira do
·Cedcndo li ce n.ca á d. L:mi'.l No.gu€ir(l . Badar·ó, sexo mascu lin o de Monte Sião, ul!Hlicipio de
f)T<tfcssora J)Ub:Pica' da Cida'C!é ae l't'l:i.n-:-.s ~o. 0 Hro Fino.-A' commd.s~"ão de Pe:Ltç.ões.
I

vas. · '
~fani(-e.sta çàQ_ ao nrcebi.-;po de. Marianna
V' do , ~ 11 . 64! d.ispQncio _so~m p.r@'imcn- ,. • _ . , .
lo .dos log-arcs,.p,e ~Uii:e~ 4,~ du·e:~to de scgu.n- . O· s... 1-arnua.ao: Cowtn. ~---:Sr. "Pr-estdcn-
da e ,te.rpm·a entra~c~:a,s. •te, ·'{lr.omu~em os •a7~~~~-s e a tlmu>ad~~es de .s ;
Levanta ,.,sl}·a ~ssao . ,. , -e~e .. r_evd o,•sr.. :3-tOa!HSilO de !l~uann~, d.
· S"tlverlOJGom.es· Ihm>enl.a; uma mamfestaçaa de
. apreço .a ·S. CXC. JIO •dia 9.0· do Corren te, em
iS'. ' &ESSÃô-OiRDIN'AR'l'A, AOS i8:DE JUtH0 1 que eUe compleJ.a o seu :;o." awrriversario sa-
- - DE i~H'2 cerdotal.
l Diz·e roques. exc.revd.a·fot, c é; relembrar
PRESIDENCIA: ' DG SR. EDUARDO DO AMARAL i a '3Cçâe beneflca que tem communicado á sua
. . - · arcfil-dio~ese; os bcneficiofquc tem presta-
S. MM4-Rlp :_~A<>tca.~Expe.dl<e.nte.-:-Dtsctins@ do do á lleH,gião e á Palria como sa•·erdote como
sr. Firmiano Costa.-Apresen.taoçao de parece- ~ n.· · b' . · ct· ~ " · ' •d
res~-Indi~a~ão 1 -:Discurso d~ sr. Elias '~heo- ."'tspo ~ a~ce 15P? . ~ ~m .~,como cscrrptOI e
toJ,no .,-Apresentação d.e proJecto.-Oftl~w.- r:econhectdo me tito, 1 efe111 ;:~ confiança q11e s.
:t. • distussãli 'd'?_'projectu_n. 4, de 1911.-Emen-l exc. merece dos seus colle_~s tle eptsco~ado

!
d-~. - ~.•lti\Scttssa-etio· proJ,ectu· n.6L-Ortlemdo • e -do supremo. chefe d-a Egrej-a f'..atho.hca,S.'S.
•lha. · f ·'0 'PI;Q)a 'P.i'O ·X: .qu:e ba'.poueo,l~e. esCJ'Uveu uma
·• . · d'· f ··t 1 . ·ct· ' 1 . ·carta ant!Jentica , :r-eta.Liva anf.tclo que vae· s-er
n.ú meLO _.Ia_ , e t a -~ - c 1ama ~·a c Jam-s ~ Jme- -c.ommemorado a 20 -d'o co_J:rente, _.é all.irmai·
s.e~es _os .~~&~ rll:du.mto do .Amnra!. VUl!1' 3 aquillo que está ·no carihecimento ·de tG<IO'S
Marf~-lles_. José. Alves, E_dgar_do ~a Ctmha•.El_ J.as (apoia-dos· muito bem ). ·
1:11eotomo, .Joao Antomo, Styllta, ~1odestíno ; ' . . _ .
t6nç .,~v e~. O~ym.pi-o ~~i:xii,!:<t., ~ ÇamJ:~.o& do A.m_a- . A Ca~~'!'a dos w. ~e.p~:~.tados nav P?d~ .dm-
~T,Ra.tti'S.oar.-e-s ~ !Nberland ;brnu.1no Cosf;l,Joa:o l xa! de .ttompa~bar e:._te _levante pa.tuoüco e
Po.rp'birid,"'l'avares-rle 'Mello, ft~>nr'iq,uc 'Portu- fi11al dos catholtcos de Mmas Geraes.
l!;lll, P e d~;o !--uh~ Nelsou :de Senna, lgu~cio l .Pül'ta.!lto. sr . P.r-esideote, ucqu{'.üo:a v. &'\.C.
Mn~ta, lllorel>ra da 'Rocha. VaH'-ldm·es, Oifilon g~'e, por .tún. teJ.egramma , a Camaa.'a se a;ssq-
iltl' À:nd:raüe , enna Figu ci~edo e·.'Al){elliÜ\o de 1t c1ea essa manife,t· çào, dtrigiudo-se v. :exc..
Rese nde, faltando com ca11sa participada os i ao--di:. jmr. de di-reito ;da comarca de llluriaH-
srs. Joã01his~ < llirand.a Junr~r ~ Sitva For- ! na ou :w ~ r·. prcsiâente da C>:mara Municipa~, .
les c sem el~;~ os mais sen hores. i ,.so!i.ci.Lau.do _dos !ne:.sm~s ~graça de ~t·a~~smrttn·
Abre -se a se-são. ! a, s. c"~ · ,r.av.d. ()S,plote. tos de eshma eti!Ofl-
. ' "' ' . , .stder.açao ;(rue merece -da -€:ama-ra .das srs.
. tida_a , -a~~ ~ da ..ant-e~eq:enJ:e ~e .Ilão Jilaw~ru:!i'l D~f?u.lados e ;Qs. wlion •.CJ4.l.C~ esbl 1t:az -~ra, ,q~:1 ? P
quem SGlb~e,.eli'a iaça.oJJseTT.aJf.{}C:>, fi ca a'lHes- ,emmanLc p r,elado, a1nda . por mu<Itos- ~a<JJ()S, .
ma sobr·e ,a ~ m e sa. para, se e ,31Jpr o;vada <,!tntruio1 1 · r{)ntinuc a prestar·os seus Jlelcv:antes servi~
lJouvei· n'í.m1m·o l eg~l. · não ~ó a esta archi-dioccsc c.@.llU~ .tambrnn a.
sa

PatriR , ·(jU C o estremece. (muilo bem! muito Silva Forte~, na commissão Mixta, visto nãG
bem! ) poder esse se u collega compal'ecer ás sessões
O ;;a. Pa c HDENTE declara qu e. interp1·etan-. por motivo de moles tias em p essoa~ rl e sua
do os sentimento<> da Camara, dará cumpri- familiil , co nform e seu teleg ramma de hon-
mento ao pedido que acaba de se r· feito pelo t em.
nob1·e deputado. Com o conse ntim ento da Camara , é nom ea-
O s •·· E \ 'all a d a r es (não devolveu o seu do o SI' . Senn a Fi gueir·edo.
.discurso).
Commi~si'io illixta AprP-sPnlaçào de pareceres da.ç commis •ões

O sn. RA uL SoA. HES ;JCdf' que srja nomead o 0 SH. SE:'iNA FI GUE IREDO , pela CO mmissão de
um memhi'O inte rin rJ pa ra subs titui!' o sr. I Orç:amen lo, lê e envia á Mesa o seg uint e :

projedo n. 62
((> . • L egislntura)
A co mmi ssúo d e· Orr;amento e Contas. te ndo e m vista a m ensage m do s r . Pt·es id ente do Estado
-submette nclo á aprecia1;ào elo Co ngresso o balanço das co ntas do e xer- cicio de Hlll e a proposta d e
.appr ova~;ào d e;;sas cont a>' , e co ns id e rando que a lei n . 533, d e 2 1 d .~ sete mbro ele 1910, ot·çoü a t•ece i-
ta em 23 .276 :1855996 c 11ue a at'!'ecadaçào aLtin g ia a 2~ . 37 l: 702S l 96 . dando o ,.; a ldo d e 95:51ü$200. Ye ri-
:dcaque a sit uat;ào eco nomica do Estado co rresp e nd e u á e xp ectativa elo leg is lador, de ixand o de da r na
......, ~v au a.o,.•'w qual4. ue t· de(icit. que e mbarass e a marc h a not·ma l el as fin anças min eiras .
Par·a essa a t·re cadat;ào co nt r ibuiu a r e nda ot·clin a l'i a co m Hl. 9-16:5S5$'1U1, a extraordin a ri a com
3.317 :014$975 e a e xt t·aor ça mentar·ia co m 78:1"1SSt O.
A r e nda orclin aria, or1;acla e m 18. 165: 185:)9\)6, att in giu a 19 . 046:585$-101. ·dando a m a is 1. 781:39\)S 105.
A extrao t·din a r ia, or,;ada e m 5. lll:OOOStJUO, ape na,; atting iu a 3 . ~17: 0 1 4$975 , dando a meno s . . ... .. .
I. 763:985$025o

A essas duas rub ricas accresce u· a re'1cl a exlraor,amcntat·ia de 78: 101$820 .


En t re os diversos titulos da r eceita nota a co mmi ssào que e m a lgnns a ar t·ecadação não atti ng iu
i prev isão, e e m outros lh e fo i s up erior, veri ficando naque ll es a rr ecacl a<;ào ma ior na imp orta ncia d e
~ . 463: 856$20 1 , e nes t es me nor· arr ecadação na imp ort.ancia de 2 .346:8l'i$71U
Entre as fontes ela rece ita que co nLr ibu iram para mai or a rrecadaçào nota a commissão a" ~e­
guintes :
Im posto el e e xp ot·tação, or t;ado e m 8.900:000SOOO. deu a ma is 1.535 :09 1$73.3;
I mp osto de sell o e c us tas, o r ~,;a d o e rn 700S000. de u a ma is 132 :668S600;
Tt·ansmis,:ào int e1·-J:ivos , ot·çado e m 880:uoosooo. d e u a ma is, 266:326$ 189;
Cobran t; a da divida act iva, orçada e m 650:01J(IS000. deu a m:~is 147:633$960;
Re nd a da Im prensa Ofli cia l, o t•çacla em 76:00Ugom. deu a mais l 8:735SS33:
Re nd a el e terras de 1·olutas, or çada e m 20:000gnoo, de u a mai s 4:57 1$659;
Re nda d'aguas miner aes , <Jtc . , ot·çacla e m 5:J: 000Sil00, pt·ocluziu a ma i" 61:8 13$514;
Juros e am o t· t i z~tçào ele em pres timos de Gan raras Muni cip aes, or<;ados e m 448;.135$996, produzi-
1'arn a mais 4. 525$0\)3;
Ju ros de dinh e it·os e m bancos. orçados e m 380:0lXl$001l, att in g iram a mais e m 86.744$061:
Re nda da Penite nci a ri a, o t·cada e m 10: 000$000, p r·oclnziu a ma is 11,1: 36\l$970, ver ifica nd o-se , por-
1anto, n a r enda ord in a t·ia, at't'ecadaçào s u pe ri or á prevista, deduzido a me nos ar r ecadação e m o u-
-tros ti tu los da rece ita, na imp ot·tancia de 1. 781:3\l9S405 . ·
~n t r e os tit u lo,; da re nda e xtrao rclinari a, ve t·ifica a co mmi ssão mai or al'l' ecada!'àO no titul o- In-
-dernnizações -da imp onan cia ele JU:OüOSOOll e na r end a de fi a nças c rim es d a imp or tancia de 273))760 .
Ap ezat· da maior a rr ecadação nas ve r bas s uprac: itacl as . vitr-se a r eceita total desfalcada p ela m e-
. arr ecad a<;.ào d e·outras verb as, se nd o na t·enela orclin a r ia a me no;; no- lrn posto ele N . e V. Di-
leltos-da imp ortancia el e 65:209$07 1. pois que orçad o e m 7lXJ :()()()$000 sú pr·oduziu 634:790$929:
Tmo s mi ssào causa-mo rtis , orçada e m 750:0008000 só pt·oduziu 63\1:1 3:3$ 155 . a men os 90:866$845;
P assage ns e m estt'ada$ ele fe no, orçado e m 180:000$000. produ ziu a menos ll :801$445 ;
Matric ul a e a nnuidacle, ot• ado e m ll5: 1Yl0$DO:J, produzi11. a me nos 39:075$128:
.. lm.posto sobre expor tação de om·o e di amantes, o r·,;ado e m 300 :000$000, produziu a me nos •..• ... •
•d :983g654 ;
Imp osto te t'!'itor- ia l, or1; n.do e m l. OOO :CXJOSOOO, produzin a me nos, 95:;'>03SO~ ·~:
Imp osto d e aguar·dente , orçado em 800 : 000$(~ 11) , produ ziu a me no s 80 :254$7 19; .
·I mp osto d e inclu stri as e profi ssão, o t·çado em l. 50ü :CXJOSOOO, pt•odnziu a Tll e no;; 2-1: 888SGI3 :
Taxa addi ciona l, or<;ado e 111 393:000SOOO, produz iu a meno s 29: 1248029 :
Quo tas de fi sc a liz at;<io . 01'1; ado e m IOO :OO:Jgoo:), p ro dn-(iu a me nos 9:800$000 :
·R,enda de te r ~enos di a ma ntin os , orr,ado e m 20:0008000, p roduzi u a menos ll :i22$289
Juro s de apo li ces a me nos 2508000;
Art•e nc!am e nto ela Ba hi a c \Ii na,, ot·çaclo e m IO:OOOSOOO nau· fo i ar·recaclad o ;
Ve nd a de v a~c in R . ot•r, ado e m 150:000$0fl0, produziu a me no$ 73:602$320.
A re nda e xt:·aot·din ar• ia fo i a qu e de u ma ior des fal q ue na t•ece ita g lobal' , pois que se verifi ca me-
arrecadaçào de 1.573:519;!865. na sobr e taxa do cafe a qu a l O" <;ada e m 1. 500 :000$U00, sú pr oel 11z iu . ••
:\Iultas, o r çadas e m 150 :000SOOO, de t•am a me nos 23 :92 1S()(X)
Renda do pat t·i moni od.e u a ,m e no s ·22:70 1S34i :
Renda e ventual, deu d e me nos 84 :046$76 1 :
Reposi c;ào e res titui çõe., a me nos 70:0fi3$810 .
.Comparada a ma ior atTe cadaçào d'a l guma~ l'llb t·icas d a r ece it-a .:0111 a m ~ not· d e o utras . aq uell a
tmporta<ci a de 1. 8):J : 5Jl~!!j, e cJ .i LL na d ) l . 763 : \l{)~E) . a :) tnr ecP ain rh arrec a:i:v; ào nniGt' n a r e -
A. e.-n
ce1ta g lob ar d o exer c1c io d e 1911 n a imp o!;tanc JIJ, d e 95 :516$208, como se ve rifi ca d o resp ec tivo ba~an ·
ço, quant1a essa "qüe constitu e o sald o e ntre a r e celtà or çada p ela le1 n. 53:3, d e 1910 c a ar rec ád<t,t~ ào
d efini tiva .
E' grato ;1 Com missão affirmar que a~ fontes d e rece ita, or·iundas dos g eneros de producção , fo-
ram as que \I} a is contri b u,Lr:am, para o ~q uil\bri o entre a r ece ita or çada e preYi s ta e a arr ecadada. '
R eg1strando esse facto , a comm issao assrgna1a-o com d es van ec rme nto, porque observa o effeito
d as medirlas postas e m pratr ca para o d ese nvolvime nto d as fon tes J.>ro ductora s do Estado, mod.ifi-
cando , -toi:n_o se Yê , sen sive lm en te a nossa vid a ccon omi ca.
De fac to, foram os im postos d e exportação , transmissão i n ter---r; h os d e indust rias e pro fi ssões, con-
sum o de aguardente e outros proced entes das fon te s d e proclucç à o qu e ~ e ele va r am e co ncorre ram
para a sust e nta~!lo da rece ita; o que prova o ac e rto das medidas d ec l"e ta das por acçào co njuncta dos
pode res legrsla tJv o e execu t rvo.
A' r e nd a ordinaria, extrao rdinaria e extra orç am entar·ia, c1ue se eleYou á qua nt ia d e 23.371 :702$196,
constituindo propriam e nte a J·ece it a d o Estad o, no e xe r cic io d e 191! , addi c io na-s e a divida flu ct ua nte.
na importancia d e 4. 0<14:238$6-12, c lassifl ca<ia co mo J'esti tui çà o dos d eposi to s. a sab er :
Co fr e d e orph àos .. .. .. ... ...... . ... .... .. . . ....... ... ... .. ........... 468 :99:3$032
Be ns d e ausentes . ..... . . ;... ... ... .. ..... . • . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 15:3-12:';812
Empres tim os eco nomi cos . .. ... ........ . ... .. ... . ••••.•.. . ... . .. . . . ... 2. -lb7:9:WgiJ7i
Fi a n •; a~ ...... .. . . . . . . .. .. . . .. . . .. .. . .. . . . ................. . , ..• . :!~2:3-14$505
Cau t;õe s. .. .. .. . . . . . . . . . . ... .... .. .. .. . . .. . . ... . . . . ..••. . .. . . . . . . . .. . . 7i9:6l9S2 16
e ainda ma is- •0 movim e nto d e f undo s,-P ,,o,·isõ es rece bida < d o e xer ci c io cl l' 1~11:?, na imp ortao
c ia d e 3. 3/6: 26738 16: e a in da - •Üp e ra ~õ e s d e ue d ito" - Val ot nom in ai el o e nr prc: t in10 da s muni c ip a li-
da d es, fr-::;. 5U. UOO .UOO co ntr ac iado com os sr:;. P e r ie r& Comp . -2\1. 7:36 :-16');)t lil ). q ue ele va m os r e cur-
sos d o e xerc ic io d e 1911 a 6:.J.528 :668S68-!- , r'ec urs os a que se ajun c ra o sa ld u r ec:e bido d e 19i0 na im-
portan c ia d e 1<i.032:466$43-l, pr oduzindo a so m ma de 74 . 5ôl: l35Sll 8 -a 'lua n Lu mon tam os recursos e
r eceitas que teve aquell e exe rcicio , e m c uja quan t ia sao fixad os .

A m e ~ma l e i n . 533flxou a desp esa para o e xerc ic io d e 1911 e m 10. \Kl:'> : l 51S478 par·a a Sec r e taria·
d o 1n te rior; - 9 . 167: l83SOOO pai' a a d as FJDan r; as; e e m 3.l9!: 26U$000 pa ra a d e Ag r ic ultlll'a-ou total das
tres Sec r etar' ias em :!3.266:594$478 .
As d,e spesas ql).e cor-re m p elas tres Sec r etarias elevaram -se. e ntr eta nto , a - 29 .690 :010896 1,
se nd o :
Inter ior - d esp es a ort;am e nta ri a : !l .787:83:JS615 e e xtr'ao r~a m e ntari a e m :'>27: ,185Sl70 - dando o to ta l
d e 12.315:315)\;70~ .
Finanças-despes a or ~ am e nta ri a-11. 958 :771$917 e e xtraol'r; am entaria e m 250:053$308 , ou seja o.
total de 1:!. 218:725$225;
Agr·ic ultura - de,p es a or çam c ntaria-4. 746:5175461, nxtrao ,·çam entar- ia 409:452$-181, ou seja o total
d e 5.155:969$94:!, pe r·tazendo a desp esa total d e 29 . 690 :010$961, c ompreh ende nclo a d esp esa fixada p ela
le i n . 533 com os cred itos ~ uppl ementar e s , extraordinar ios e esp ec iaes .
:'\a Se cretaria do ln teriol" for'am ab e rtos creditos supp le me ntar es na imp ort.an c ia de 8\17 :534$359,
sendo d e 39: l31S\J71J á rubl"ica- Fornecim ento d e livr os e mobiliario esc oi a r (d e c n. 3.339, d e lO de
outubro d e 1\Jll ); d e 306:857$207-Soccorros P ubli cos- (d ec . n. 3.545, de 23 de a bril d e 1912);- de
37:632$578 (Assist encia a A li e nado ~) D,e c . n. 3 . 556, de 29 d e ab ril de 1912);- de 218:4\J0$060 (força pu-
blica, p essoal) (d ec n. 3. 604, de ll de junho de 19121;-de l3~ : 973S 1 77- For ça Pu bli ca ,d ec. n . 3 .604,
d e ll d e junho de 1912); de 157:449$367, presos pobres (d ec . n. 3.605, de 11 de jun ho d e 1\1 12. )
Na m esma Secr etaria foram ab e rto~ os seguin tes c reditos espec iae s e e xtr ao rd in a ri os - de
1 60 ; 000~Q00- d E) bito da Sa,n_ta Casa <j.e Be ll o Horizonte com o Banco de Cred 1to Real; de 15 :uougooo para
auxililtr o maes tJ-r:i Macedo, au clor d a Op era Ti rade ntes , a mb os a u ctor izado:< p ela le i n . 533;-de . . ..
209 :220$683 pela.s sobras esp ec iaes e extraordinarias transferidas d e a crõl"do com o paragr•ap h o unico
do ftrt . 3 . • da le i n . ;)69 de 1911; -de 183: 080$100 p ara a c onc lus:lo d as obr'as do Pal a cio d a Ju stiça (dec ..
n. 3, 329 d e 26 d e setembro d e 1911 :: - de 4:000SOOU para a p r im eir& in stall açào d o Ch efe de P olicia (lei
n. 575 de 19lO J:- de 39:431$000-C ustas em pro cessos crim es- (lei n 510 d e 1\JU\l;-de 8:UOOSOOO pago a
Jo s ~ Nicodemos da Silva: e d e-13: 169$933, desp esas de ex er cic io encerrado- iri1po rta nd o t ud o em
610:731 $783, quanL"ias essas que e levara m em virtude d os pagame ntos feitos, a despesa tota l da Sec r eta-
ria,d o,lnteri or , no r·efer' id o exercic io de 1911 a 1 ~.3 1 ;) : 3 15;)7\Jl; como se ve rifi ca do respe c ti1·o balanço._
A',s d espe zas da Sec retar· ia das Finança.s fora m: por credito orclinar io- 9.1 67: 1 ~3$000 : p or cre-
dito s supp lem en tares, a sabe r : - ser vi ço da divida in te rn a e e xterna-1.5~G : 645S074; P or centagens·
a co ll edores-269:260$662; Co fr e de or·phàos- 167: 735$805: 1;; xer·cic ios flndos-50: 000;30\.lO: total de
2.013:64 1$541 ; p or d esp ezas diver sas, a saber : - Pago a ,José (Jiympi o de Olive il'a, 173Sj62; juros
d e a poli ces em exer c icios anteriores, R6 :436S372; Juro s e c:o mmi ssões a Bancos, 8\l :Ul3S667; -Des-
p esas accrescidas co m o serviço . da d ivida d o Estado, 5: 136S50l ;- a nnlln c ios, publ i ca~;ões, etc .,,
1 : ~78$0 1\J; diffe1·e nça d e ca mbr o, 77: 285$ 187, at lin gi ndo tud o ao total d e 12.218:725SU\ a r1uanto
m onta m as d es pezas orçame ntarias e extr a-orr;am enl a ria d essa Secr e ~a r· ia.
Na Secretaria d a Agricultura a d es p ez~ ort;ada fui d e 3.19-1:260$000 ; p oré m a p 3,ga [oi d e •.••
5.155:\169$9_42 •. -P:;tra essa d e~peza concorreram os cr editos suppl eme ntares na imp ortanc ia d e ....
664:027S000, a saber 664 :027Si.Jo0 a m)Jrica-«Ü bras Publi cas o-e ma is os cr editos es p eciaes na. im-
porta ncia d e 628:985$1:!\J-a sabe r: Matriz d e S . J osé, l OO: OOOS000;- 1-'alac io d a Jusl i<;a- cr edito de
3: 116$000;-Por co nta de so bras d e creditos esp ec iaes, transfer idos d lJ virtud e da Le i n . 569...,-•..•
214:872$299;-estud os pa r·a melh oramentos municipaes, 49:6008000; p or co nta d o credi to d e 150 con·
to s :-cred ito es pec ial (a rt. 8." da le i n. 516)-por co nta -do mesmo 41 :863S282, ou o total d e .•. :.
5.155:9695942, a qu a nto attin g iram as d espesas orçamentarias e . e xtra-or·çamentae ias da Secretana
d e Ag ri cultura no referido exerc icio d e 1911.
· Add icciona ndo-s e <is d i\spezas das tr es Secretar ias> ·a cima r eferida , a divida fluctuante ., a;
saber :
403:431$208
~~~se d~e a~~~~~f~ss: ~
." ." .".".".': ." ." .": ." :::·.".".".": ." .".":.".'. ." ." ." :.·. ·. ·. ·:·:::::.·. •. •. '.'.' .'." ·• l7: 54\if:i407
Bmp1·estimos eco nomi cos ... . ... . . . . ... ... .. ... ... .. . ........... . .... . 1..371 ; 2268060
Fi a nças ........... . .... . ...... ..... .... ........,....... .. . .. .... .. . . . .. 223·: 1058195
Cauç Ç\.es •. . .,. •• ,.. ....... ................... . ...................... ... ... . . 588:4GfS030
Tudo na importancia de . .. ............... ... ....................... . 2. 603 : 77;28900,
85

Em bancos d o Pa iz, 11. 797 : 6~,6~~:4 : _ .


Em ban cos n o extr a nge 1ro, 10 . 1:5;:>: 331$667.
Em pode r d e e xac tor es. 2. 1 00 : ~ 1 ~$42· 1. .
Di,·ersos r es p ons av c 1s. 180 : 18 1Sl l;:> - q ue pas~a pai' a o exe rc w d 6 Hll2.
\ co m mi~s ão C's tudará minuciosame nt e o ba lanço, a s tab e llas e os docu m e ntos a que -e re re-
·as co nt a~ e, co n~icl era nd o qu e as d es pesas o rdinar ias for·am rea lizadas d <'n t eo d as ' e rbas ol'-
~m1•en ltar i as de accor·d o co m a le i qu e as d ec!'etou; rtu e as d espesas e m excesso qu e ~e ,·er·ificalll
r·ub r icas fo1·am ~atisfeitas po r c r·edi to:; suppl eme nta r·es. e ,:peciacs c cxtJ·aoJ'd inario'•
nfo r·midacle con1 os pr ece 1tos eslal uid o,: é m le i. attingind o o;; supplem e nta r e ~ a . .. . ·
l.~~di:;o~;~~· como ~ e ,-,:. d o,: d en; . n~ . 3.33!. :~.3:39, :3.35:!, 3. 515 , :1.5:ili , 3. 60 I , :;.G•IG . :3. tiil-1, 3.605 : as
;s a l. 02G: 6 t:3S7 17, LoJas d ete rminadas pot· lei: c a s ext rao rdin ar ia> a - 2 1:3 :073S l95, n ot :o~.nu o ­
algun~ d o ~ crc dit os c:~pe~iacs e e xt:·aordin a:·ios i'esulla m d e so br·as t~an,;fe r· id as p ara o exer-
Hlll, d e accordo co n1 o par·agra p ho um co , ai' L 3° da lei n. 56\), d e 19-9°- 9 11 ; co ns ide-
que a a dministPa•;ào publica a g iu com prude nc ia . pal!·iotismo e sever id a d e na e xecll!;ão do
e oto, p roc umndo eco n om ia c appl i ca~ão u t il d os dinh e iro> publi cos e ma io1· inter esse na ar-
:l.O d as i'e ndas , e mp e nhand o e>d'orços já n o sentido d e est inllllar o d e ~enYo!Y i m c nt o d as fon-
pw d u ,·~ào .iá n o se ntid o de acautela i' os int e r e~se ~ d o Thesouro ~lin e i i'O : - co ns id erando
desp esas J)I'Ol11'iamente di ta~ só attin g imm a 29 .69lJ :0'0S96 l , t:o mo ~ e· v<· d o re~pe ct iYo ba-
e que as outr as parc e ll as r1 u ~ n ell e fi g ut•am no tit u l o - D éspe.>a~eleva n uo a som ma ao lotai
.561: 13:'!$ 11 8. ~üo co nst i tu idas pOi' ti tulos •tuc fi g-ura m no ac tiv o do pat riu w ni o do Estado-
. am - e mpt'e >t.imo á s muni c tpalicl a dcs , o saldo para 19 1:2 , os adeanlam c ntos ;i s Pi·c fe itu ,
a nti as d e juros a es tradas ele fe n o e a c Banco Hypotlt ec a !·io e Ag r icoJn <' Olltl'as que a d.
· diici<>n1Ld8cs >J,; pMcc ll as esct·iptmaclas e m exc i'c ic ios an te r io1·cs a volumam o patl'illlonio, qu e, com o
augm ento d e seu acti,·o, va e co ll ot:and o a ;;ituaçào financ e ii'a elo E stado a sah ·o de e ve ntua lidacl cs,
em vir tud e d e ga i'a nt ia:; qn e e,:se ac li,·o olferece; co n s tderand o que, p e la ex pos ição e clara de-
monstr a ção da r ela1;ào da divida act iv a d o Es tad o, co nta ell e co m r ecu rsos 11ue, em te mp o O[IPOI·-
' volta rão ao se u Th cso ur o, faz e nd o parte d e sua t ece ita, tudo na importan c ia d e ,15. 563:G8"lS03G,
d isc r iillinacl a:

Camaras ~[ u n i c i p aes . . .. ..... . . .. . .. . . . . . . .. ... .... .. . .... . ..... . .. .. . 6 . 700 : 769$:203


Pi'Cfe itura,; . .. . . . .. . . .. .. . . . .. . • ....... . ............ . .. . . .. . . . . . . .... . . 8. 267 :8:!6S814
F c cl e r açõe~· agl'ico las . ... . ..... . .. . . . . . .. . . . .. .. ... . ..... . . . . . . .. ..... . U O:OOOSOOO
Estra das ele fe r·ro . .. . . . .. . . . . ..... . . . . .. . . ... .. .. .. ......... ... . . . .. . . 27. ,137 :9 15))866
Companhia Po>;os d e Cald as . . .. .. .. . .... .. ...... . .... .. . . .. . .. . ..•... 187 :5008000
Caxa n1 bú, Lambat'Y c Cambuq uira (e mpr esas) .. . .... . .... . ....... . . . . l.l G3:üOU$1 82
Adeantam e nt os a c o l o no~ . ...... . .. ... . ..... . . . . . . . . .. .. .. .. . . . .. . . . . . . 3c1:,13IS7 17
Co n tr ibuinte> d e imp os ios ... . . . . . . .... ... . . . .. . . . . ..... .. . ... .. .. .. ... . 1 . ti2 1: 323$40S
S . Casa ele fl c llo 1-! 0i' izonl e .. . .. .. . .. . . . . .... .... . .. . .. .. .... . .. .. ... . 148 : 528S28il
Re m issüo de di,· i da~ d e Ca maras ~! uni c i p aes .... . . ... ... ..... . . . . . .. . 42:2 : 6 11 ;) ~ 6 1

Cons iu e ran do fili e o pass ivo do Esta do, inscr ip to no P at1•imo ni o, a sa be r :


Di vida e xter na (P e t·ier ) . . . .. . . .. . . . ...... ..... . . . . .. .... .. . . .. ..... . 71 . 280 : 000$000
Div ida in ter na . ...... ... . .. . . .. . . ... ...... . . . . .. . . . . . .. . .. ..... . ... ... . 50. 141: 200$000
Emp i·est imo p a r a mun ic ip a lidad es • .. . . .. .... . . . . ...... .. ....... . .. .. . 2\J . 736 : 460$000
Di \'i d a flu ctna nl c. . ....... .. .......... .. ............. . . .... ........ . 9 . 01 1: 25GS78-l
Re;;; q ui c ios da cl i,·ida co nve rtid a . . . ... . .. . .. .. ... . . . ..... . . . ... ..... .. 2 . ~~6 : ooo;;ooo
Res icluos p ass ivos (j ur os da Caixa E conomi ca, e tc .. ...... .......... . 1.115:71 4SG'i9

. P rov isões d e 191 2 a o exer c ic io el e Hll l , 3. 376: 267$846, na im po r tan cia d e lG7. 036:89\JS:1()0, t e m n 0
actJvo , para com pe nsa i-o, exc llllclas as esta mpilh as e va lores caucion a d os , na im po rtanc ia t udo
de 60. 133 :1 808 ' :34, a im portan c ia d e 282 .178 :9::.8$78 1, a saber :

Propr ios el o E ~ta d o . ... .... .. .... . ....... ... . . .......... . .. . ..... .. . 203 -612: 873$75 7
Va lores e effe itos d o E stad o . . ... .. ... . ........ .. .. .. .. .. , . ... . . ... . . 197 :88 l87\JO
Divida activa . .. ... . ... ..... . . .. . ..... . . . ... .... .... . . .... .... : . • . • . .. 45. 563 : 68-1$036
Muni c ip a li dad es .. ... .. .. . ... . . .... . . . . ..... . .. ... ..... . ..... .. . ... ... . 7 .640 :487$548
Saldo s p a r a 1912 . .... ... .. . .... ...... ..... . . . . . . . ..... .. ........ .. .. . 25 . 164 : 0298650
r esu ltand o um a cti vo 1iq ui do d e 11 5.14 2:059$472 ;

Con sid e ra ndo , finalm en te, qu e a a dmini straçito, no d esemp enho d e sua mi ssão , se h ouve com
a ll\í\lfl l' pi·obtdade e qu e a s suas co ntas m e rece m o !J.udo favorav e l da co mmi ssão e qu e n e llas
Dão se e nco ntram d efe ttos , falta s , abu sos e qu ansqu e i' outros a c to s que as inv a lide m, a co m!lli!Y-
Bà?, faz endo a com panhar a es te p a re ce t· o b a la n ço g e ral do T h ezouro do E s ta do e a s tab e ll a s ex-
Nh cativ,as d o m ovim e n to d etalh a d o da r ece ita, em cada um d oz se us t itul as, e be m a ss im das
esp":sas, t endo minu c iosani e nte di s crimin a d o, é de p a r ece r que se adopte o segunte proj ec to·
d e le1 :
86

O Congr esso Leg islativo do E stado de Minas Ge raes decreta:


Ar t. L. • , 'ão app t•ovadas as d e s p e sa~ d o ex:e r c ic io d e 19 ll, co nsta nt e -; da~ contas v erificada
Se ct·eta!'ia das Fina nças , confo rm e o ba lanç o e tabellas ann exas. d efin iti 1•amente fixada.' -em
4\1 . 351: lO:'iS-168 , comp t•e hend e nd o : ··•
a 1 os d espendios em razão das tab ellas da le i n. 5:33. d e 2 1 d e s e tembt·o de 10 10 e dos c~ed ito~
pl e mentares, e xtraordina: ios e esp ec iaes ab e rtos na im po:·tancia d e 20 . 6~ 10 : 0 WS06l .
b) a r estitui c; à o d os de positos d a di1·id a fluctuante na import ancia d e ? .603: 772S900 , a aber
Do coft·e d e orph àos ... . • .. .• . .. . . .. •.... . . .. . . . . •.•.. .. •• •... . . .. .. . 403 : 431 S208
De b e ns d e aus e nte~ ... ...... . .. ........ .... . ..... . .... .. . . ..... .. .. 17 :549S 101
De Ca ixas E con otn icas .. .... . .. ... ...... . .. .. . ..... .. . ....... ... .. . 1. 311 : 226S060 ·
De fian ças ................... .. .. .. .. . ..... ........ . ...... .. . .... . 22:3: 105S l95
O C' ca u ~ô(' ,;. .. .. . .... . .... . ... . .. . ...... ... . ........ . ....... . . . . .. . 5, :4GISOOO

Total. .. .. . .. .. . ... .. .... .. ... • •. .... . ........ . ... . ....•... 2. GC3 : 772S')()()

c) a~ p t'OYis ões fe itas a o ex e t c icio d e !910 d e C!'edito e d e num e rario para soh·er os
mi:;sos da sua d esp,•;a qu e fi cou a pag ar no 1·a lor d e 2. 141 :~\12S29 1.
rl ) T. Os e n c argo s proYe ni e nle s de d e sa(!·io. qu e iJra d e fJ·p o . co mmi,-~ ô'' " · f[U e
tal do e mpr cstimo t0 mad o p a ra as muni c ip a lida d es, conform e a le i n. 5l!i. d e 27
Htl(l. no Ya lor d o 4. 32 1: 786$700.
1!. A app l ica ção d e p a rt e d e ss e emp r e stimo. na fú rm a da m esma lC'i , c om a entrega ás
c ip a lid a d as d a qu ant ia d e 7.610 :4:'\755-18.
e ) os ad ea nt ::t nt e nt os á~ Prc fe itut·a:; , occo rridos no e xe t·cic io . no t ota l d e l. :l-19: 1::>5StiSO.
(J 1. O~ dispe ndi os co m gar a nti as d e juros á,; Estt·adas d e Fe rro Juiz d e F úra a Pi a u e
Sul-Yiin e ira e ao Ban co Hy p oth ecario c Agrí co la d e Mina" Ge rae s, confo r me a,; leis ns. 5'
d e setembr o el e 1909; 539, de 2i d e ,;e te mbro el e 1910 e 551. d e 2:3 d e jun h o tle Hll 1 -1.508 :
li . Os dt~ p c nclt o s com o 1e,gate de parte das d111das el e Cala(! naz e s e Ouro P 1·e to . occo
n o e.xe r ·ic io e au c!vl'lza do p elo a rt. i'll, lcttca {',da le i n. ~:3:3 , d e 2 l d e -etcntbt' O de 1\ILO ... .. .... .
07 : 249$22G.
JTl. o~ disp c ndi· J ~ au ctorizacl o,; em raz:lo da~ le is ns. :'i l:! . clC' 2< d C' ,; ete mbt•o d C' 101 0 e 533,
24 de s cte mb t·o el e 1!1 1() , a t·t. :? . 0 • le ttra a- incl C' mnizaçào a o pr o fes,;or .J,,à o Or~i ni , e m Yit•tude
s e ni C' n ça ,indi c iari a ... . :3-1: :'>60$02 1.
Art . 2. 0 São a pprov a d os os c r editos :
a ) - ~uppl e m e nl a r e s- ab e t·tos e jus tifi cad o ~ no' d ec , . ns . :3 . :3.'1 Z, d C' ::>:1 rl e setc ntbro de 1911
3.3.1\l e 3. :3:'>?, el e lO I? d e ?6 de o ntuhro c e 1\1 11, 3 .51 ~. e 3 . 556. dC' ?:3 e ~9d e abr il d e 1912. 3. 601,de
d e junh o el e 101?, 3. 60-1, :3 . 605 c :3 . 6C6, d e 11 d o me;;mo me z c ann o , no 1·alor d e :L:i'i5 :202S900.
b) - e xUa ordioari os - d os d ec ~ . ns. 2. 719, d e ·1 de jan e iro d e 1\110 C' :1. 00.8, d e li d e jan eiro do
mesmo a nn o , transfer idos como ~~bra s el e c red it os j)a ra o e xe rc ic io de 1911 , de accorclo com o para-
grapho untco, a rt. 3 . 0 da lc t n. 569, de 19 d e sele m JI' O d e 1\J l l ; e tamb e nt, os - e s pectaes - d~ mes-
nia fô rma tt•an~p o rtad o s e ab ertos p elos d ecs . n s . 3. 069, de l o d e jan e iro el e 1910. 2. 7 19, de I de
fe 1·ere iro de 1910 , e 2 .'J82, d e d e ou tub t·o d o me,;mo anno e p ela le i n. 533, d e 2 1 d e se te mbro de 1910,
no Yal o r d e 6:38:205$812.
c l-,- finalm e nte- e sp ecia es - ab ert os p e las le i' ns . 533. d e 21 d e setc ntln o d e 191 0 e 57::>, de 19 de
sete mb t·o ele 1911 e p e los d ecs . ns. :1 . 307, d e 6 de ~ e t e mbro el e 191 1, 3. :32!1 e :3. 'l:1tl, de 26 d e setembro
d e 1911 , :3 . 47 1, el e :!\1 d e feve !·e ir o el e 1912 c 3 . 60:! , d e 8 d e junh o el o mesmo a nno , na imp ortanc ia de
601: 511 $ 100 .
Paragmpho uni co . Fi r am t t·an,;fc t·iclos pat·a o c xc rcicio rl e 1912 a~ s obt·as d o ~ c r e dito~ e ~pec iae
ab e rtos e m 1911 e be m ass im a do e xtt·aoJ•clinar·io ab e no p e lo clec . n . 2 . 7 1 ~1. de -1 d e jan e ir o de 1910,
p ara ter e m app li ca~ <i o a os d ete t·mi n ado,; ~ e n· i ros a q ue fo t'am d e. 1 i nad os . e as elo cre dito ,;u pple-
me ntat'. do d ec. n . :3.332, d e 2:3 el e se te mb ro ele 1911 , á rubt·ica -Obra s P11hli c as - , a fim ã e serem
a ppli ca d as no a c tual e xe r·ci.cio :
At•L :3 . 0 S:'ío t•rcon lw c icl os e c o nt1t ·nwclo~ o,; r e cur·s o ~ e t·ece itas que te Ye o 0xer c ic io d e 1\11 1, fixa-
d os e m 74 . 561: 1:35S ll 8 e fJ Ue com pr l' hend e m :
a \ a re nda ordinat·ia al'!'e cadad[l. d e nc c ot·dn ,·om o' pm· apTap h o ~ ela le t n. ;j33, el e :!-1 de sete m-
b "O de 1\llll, na imp o rt a nc ia d e :!:3 . :!\13:ti'YIS:31ti f' a e xtraorçant C' ntat·ia rect> bid a . e m hora nà o inc luída
n a r esp 0c tiva tab e lla, no Ya lot· d e 78 : 101S8:!0.
b) os d e pos it os em dinh e ir o r ec o lhid o~ :

:\ o co f1·e de o t•p hàos . . .... .. . . . ... . ........ ...... .. .. ............. . .. 468:9\1:3:)0:32


De bens de aus e nt es ....... ... .. ..... .. . ... .. . .. . . . ............ .. . . .. 15: :3 12$8 12
:\' a Cai xa Eco nomi ca .... . ... . . . . ............. ...... .. .. .. . ...... . ... . 2. -187 : rt:39S0ll
Pa ·a fi a nças . . . . .. . . . .. . .. .. :: . . . . .... .. ... ... .. . .. . .... . . . ...... .. . 2\12:3-11$50:'>
Como cauções .. . ; .... . ·.. ·.... . ... .. : .. ... . ... .. . ........ .. .......... . 77\1 : (i l9S2 H>

t:\ as provisõ es cl ec t·edito e num e rat·io rec e bid a~ d o e xe t·c ic io el e 1\1 12 , pam occ orre t· :i liquidação
d a d esp e sa d o e xe r·ctc to d e 1911 , n o valo r d e 3. 376:2ti7$84ti.
d) o le van tamento d o empre~t i mo d e rran cos ::>O. OOO.(X)() co ntrac tad o c om os s rs . P e r ie r & Co mp. ,
n a imp o n a nc ia d e 29 . i36: -160SCOO.
e) os sald os tran ·portados d o xe t•cic io d e 1\1 10, constantes d e dinheit·os e m hancos , e m poder . de
e x ac t ore~ e de di,·et·sos r espo nsave is no va lor d e l ,J. o:1:!:46GS1~1.
d!l' saldõ!f demonstrados no balanço, em poder de Bancos e a debito de exactores e d i
,..,.,nnn~2tv eis, são t ransportado s para o exercício de 1912, para o e ffeito de serem aguelles
contas corren tes e estes. quando liquidados e recebidos, esc n ptura-
lf<férti1tiza<}.õ'és•l da Renda Eventual.
11'ê§fé éxéUiSio, provenientes de impostos de la nçamento que não te nh::.m
..rr·ecaa:aO<)S, farão parte da divida activa do Estado , e , co mo tal. serão escripturadas no exer-
v~~s· reaJ1~l!-T;
serv ,.,os a':!j~brapçf.
n·ao pagos ur es~" ' L'.l.. " ~· cmrs
exer Cic;10 '' L' ' t··'tu "'o d'1v1'd a pass1va.
1 ' i r 'I.L · d o E s t a d o, e taes
il)tl!rag~s_n q e~e r<;.i,.cjo em que se e f!ectuar o pagamento sob o titulo- Exerci-
ca"so dé prêscripÇão.
Art. 7. • Revogam-se as disposi ções em con trario.
Sala das Commissões d a Camara dos depWt' libihí.~· ~inas Geraes , 18 de julh o de 1912.- Senna
~~m1 ei 1redlo, r elator.-Odilon de Andrade. -F. Valladares.-João Antonio.-Henrique Portugal.

~~=E9l.'l ~roç:6<;;S'T 96IS60L=IL& ' ~


_..,...___Jl!- ;::;;:;:oA-· •.- "f_W

' ~WHB~ •• ~ •. ~ . • : •• • • ~ ... 'SllSJ aA ]p SllllaOa'l:l


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.' . " Hl'l.J>t,~{; <XXJSooo: IH '<.i • • ~ · - • • • ~ ~~ ~~ ·:'ll!Jll Uip .IollJlXa ll pU a'l:l
~;~n
~S6ô&q8!. 'T . lO!i <;s<.;:9ffi. 61 966S<::iir :çgr · ~ r ·•· •· •· · · · ·-- · · ·· · · 'lliJu u,pJ o upua'l:l

• OOfPW.íli..tl'~~ ·rt~P.t-ll'f! ~.<N'!I


opv.p11oaJJV
o~eqa.ru . y JO!'IlUl V

-qmnsaa:
88

Thesouro do Estado-
Balanco da receita e despesa do Estado

Receita.

Renda do Estado
Ordinaria ........ . . . . .• . • •• • . . . • • • . . . . . . . . 19. 946 :585S-10l
E xtraordin aria . ....... .. . . . . . . . .••. ••••.... 3. 347 :0148915 23. 293 :600g376
R end a extr ao : çamentari a ..... . . . ••••••.•.. 23. 371 :702Sl96

Divida fluctuante·
Cofre d e orp hãos ••. .... . ......•.••• . ..... 468 :993S032
Bens d e ausentes .. ••.. ........•• .••.. . •.•. 15:3425812
Emprestim os E conoin icos •.••.. . • ••••••.... 2.4 7:9395077
292 : 344S505
~~UnÇ~~~·:::::.-. ·:::. ~: ~.-::::::::::::::::: : ::: 779 :6l9S2 l 6 4.044 :2385642

ltloviDJento de Cundos
Provisões r ecebidas do exer cíci o de 1912 .. 3. 376 :2675846

Opea·ações d e ca•edito
Val or n om in a l do Emprestimo da s Munici-
palid~td es - fr ancos 50. 000. 000 contr a-
ctado com os srs. P e1ier & Comp ••••.. 29 . 736: 460S@

\
60. 528 :6685684
89 .
J:N"'_:L
Mirras Oeraes ~..
inas Ge~aes no exercicio de·1911

Despe sa

11. 787 : 830$6 15


527 : 485$ 179 12. 315: 315$794

11. 958 :
259 : 12. 218 :725)225

Despesa or\a mentari a .... . . ............. . 4. 746 :517$461


Despesa extr ao i'ça mentaria • . • . • ••.• ..•••• 409.452$ 4.~ 1 5 . 1 55 : 969$%.~ 29. 690:010$961

C o~re de 01·phãos ........ .. ....... .. .. . .. 403 :431$208


Bens de ausE: ntes · · · · · · · · . .. .. : ... ... . . . .. l7 : 5'19$407
E!il prestimo> Econom icos .... . ...... . .. .. .. l. 371: 226$060
F1 an ~;as .. .. ... .• . . · · · · · · · . .. .. .. ....... . :!23 :105$195
Cauçõ es ....... .. .. . ........... ......... .. 588 :461S030 2. 603 :772S900

Li quido das proYi sões feitas ao exerciCJO


de 1910 . . .. . . .. .. ... . .. ... . . . ... ... .. . 2.141 : 292$291

I!BIL:a•eões d e c •·ed it o
Differença de t.vpo d o emp 1•estim o de
fra ncos 50 .000. 000 constan te da
e pr oven iente de ditfer ença de
co mmi ssões sobre saque.s e a u ..,Rrl r.a.- •
mentos . .... ... .. ... ... .. . .... . - ... .. . . 4. 321:786$700

EM PRESTIMOS lVÍ UK ICiPAES ·


Liquido das importancias entr egues ás
Municipa lid ades dur ante o exe r cicio ..
AUCTORIZAÇÜES
Adeántame nto ás Prefeituras - L€i 510,
· art 14 :
!i Prefeitura de Cam buquira .. . . .. ... ..••• 173:2928000
·'á Prefeit ui'a de Caxa mbú . . . . ... . • .. . .. . . .. 310:4828675
.á Prefeitm a de Pocos de Caldas .... . .. . . . . 415:287$805
á Prefeitura dtJ La n\b ary .. . .. .. ... . .... .. . 450 :0928600 l. 349 : : 55$080

Quotas com qu e concorre o Estado pata o


resgate das divid as das Ca maras
Lei 53:5, art. 20 , let.ra f:
Camara de OuJ'O Pret o . . .. .... .. ·• .. . .. ·.. . 69 :597$292
Gamara de Catag uaz es .. .. .. ... ... .. .. ... . 27 : 651$\134
- -- - -
Construcção e manutenção do Asyl o Af-
fonso P enn a - Lei 5-12, ar t. 4. 0 .••• • •• 10 :000$()()11
Garantia d e juros - Lei 533 , a rt. 14,
n. 3 :
Pago a Estrada de Ferro Juiz d e Fóra
Piau . .. .. . . ... . ..• . . •• • .•. s" ········· · ·
Pago a Rede Sul Min eira . ... . .' . ..... ... .. .
Garantia dé j'uros- Leis 508, 539 ·e 551 : -
Pago ao Banco Hypothecario · e Agr'
de Minas Geraes .. ........ . ..... .... .. 1. 508:781$741

Pago a J oão Nepomuceno Rib eir o Orsirri ,


em vi tud e de sentença judi ciaria
Lei 533, art . 20, letr a a...... .... ... .. . 34:569$021 14. 962 : 029$316
49. 397 : 105$468
'.
que ,passam .par·a o exerc icio
d e 1912
Em Ba llCOS no· p a1z
· . .. . ...... ...... . .... .-•• 11.797 :696$444
' -.,~- 10 .785:337$667
E m 'Bancos no Extr angeiro . .. ......... . . ·•.
Em poder de Exactores .. .. . ..... . ...... . . . 2 .100:8148424 . .
Diversos responsaveis . . ... ...... .. .... .. 480: 181$115 25.164:029_565q
74.561:
---00-

~~~E:X:O ~- ~
Demonstração da renda arrecadada no e1e1'tiidô d&119 ~1

· Be'lnflr~.r ·
Titulos de renda vista para Arrecada· A ntaior A menor
o exerci· \~Úo arrecadado arrecadade
elo-

Uenda or•dinaria

I mposto de exportação .. . . .. .. . ... ... . 8. 900:0008000 10. 435 :09 18733 l. 535; 0918733
2 Im posto de se ll o , c ustas judiciarj
e emo lumento s .7 ;. , ·· .·~ ·· ·· .. .. . . · - · • · • · 700:CXJQSooa 832! 668$600 132:6688600 :·
3 Novos e Ve lho!';- Dueitcrs : . ......... .. .. 7('(); 000800'> 6311 : 790g929 ' - 65': 209SQ7I
4 Transm issão inter- vivos .. . . . .. .. . .. . 880: ooosooo l.l 46 :326S l89 266 :3268189
5 Tran smissão l'ausa-mo1'tis • ..... ...... 750; ooosooo 659: 133$155 9à:SMSSiá
6 Passage m em estradas d e ferr b. .•••.•. 180; 000$000 168 ; 198$545. 1_1:801S45.')
7 Matricula e a nnuidád es . . ... . ..... ' . . 115: ooosooo 75; 924837'2 . 39:G75Sll!8
8 Imposto sob re ·exporta:çíttr de our1> e
diaman tes ........ .... ..... .. ... .. .. 300; ooosooo 278 :016$346 21: 983S!54
9 Imposto territorial ........ .... ; . .. . .. I. 000:000$000 904:496$967 95:503f)lm
10 Im posto de consumo de agu a:r.de nte
. bebidas a lcob)icas, . et~ . -· •• '; •• ~: ;. . soo·:OOOSOOCl 7 1 9:745~I .
H · tmpdst-o de industriàs ·e'f. r-ofis sõe i: . l. ~; 000$000 '1·. 4'75'; 1t 153'17
12 Taxa a ddi cional de lO • 0 •••• • •• ••••• 393:000$000 363: 8758971
13 Cobrança da divida activa orçamen-
-
taria . . ... . .. . ....... ..... . • . • ...... .. ... 650 ;ooosooo
100 ; 000$000
797; 633$969 147; 63_38969 ..
14 Quotas de fi soaliz-a:&ã.Q' , _: .. ..... ..... 90~200SOOO
15 Renda da Imppms ..9fficill:l ... ...... 76:000SOCJO 94 ;'7358833 18:1'á5ss:33 •
16 Renda de terrenOS'' dJam atrtl no s •••••• 20 :000$00() ' 8:2778'711'
~enda . de terrà;··,. _ devo1jltas ••• L ..... .. 20 :000SCJCú 24':'5718659 4:57186'59 .
~~ úros d b ·23 apoliEM· fed éraes p erten-
ce ntes ao E stadó ..... .. .. .. ........ I: 1508000 9008000
I9 Renda de aguas mineraes e feiras de
gado .. ....................... ....... 50: CXJQSOOO • ll4: tSI3S5I4 64:8 138514 .
2Q . T'u q~e agwrtização dps emprestimos .
~' e mar as mumc 1paes, etc ......... 448:435 452!9618089 . 4:!'>2580'93 .
2I Arrenda mento da Estrada de Fen o
Bahia e Minas ..................... 40 :0008000
22 Juros de 32 apo l!ces doadas ao Es- l
tado, destinadas a subv enQões e
prem ios .. ....... ......... .. . .... .... i :·~coo :
2::1 Juro s d e dinh eiros em bancos . ...... 380I::000
600~~v.·
46ii17448061 .86:744S001 1
~ .( Renda da P enitenc iaria ..~ ..,... .. ..... lO : OOO!){XX) ' 124: 3ô9$!tl0 114: :~69g97(f f.
~5 Venda de vaccl·ira.'<anti"carb un otul osa
e machinas agricolas ....... . . ..... I5Q ; 0008000 1 76 :397 73:6025320

R enda exti:a.ordinar•in
Rend a eve ntual :
a - Sobretaxa . do café ••• ••• •• : .... .
b - Multas ........ . ........... ~ .... .
c ·- Indemnizações : .. ··:··.... ; •• ••• 1
d - Renda do patnmomo . . :. ·: · .• ;;. I
e - R enda ev~ntu al de or ; ge~.' ~r~ !
ver~as ... ... .......... ..... ..... . I:io :OOOSOCO . 65':95'3~236
2 Re po siçõe~ e restitlHÇõM: . ....•. :: ': 180:0008000 . 109:'936$19'0
R Renda de fianç;Ls crim es .... . .. • ...• . 1:ooosoco L 27~760 273$760 i

n.cceitil.s diversas
!
Rend a não class ifi cada •. . l0:4~7$ll,9
Cobran~;as indevidas.: . . ; 4:976r.m
0
de ~~~~~s-~~~~ ~. ~~~~~~
0
64 ; sd9g566 .
Café Paulista. . . .. . .. •• • 10:~968817
Diver sos . . ......... .. .. .. . 5 : 7~8740
!16:21:9$145
Annull ac;ão de café pau-
lista .................... 1 8: Il7SS~ ·;
monstração da despesa da Secretaria do
Interior no exercicio de 1911
92

Demonstracão da despesa da Secretaria

Cre dito ordJna.


Titulos de despesa rio Jlat•a o ex.
ercieio

Pt•es ideucia do t·:stad o

b) Sub s idio ao Pre,;ide nt c d o l·: st ;~ d o ...... ............. .. . . .. ....... .. .. ..


a) Subsidio ao vi ce-Pre,;iclontc d o E:.:tado .. . .. . ......... . . .... ..... . ..... .
2 Gabin ete do Presidente •lo Rxtodo . . .. ......... .. ........... . ..... . ...... . ..
a) Custe io elo P ala c io t' ,-ua~ d cpi' nd e nc ias ... ....... ............ ... ... ... .
b) Guarda do Palaci o ............ .. . . . . ............ . ............ .... ... ... .
3 Secre taria do lntedo••

a) Pessoal .. ..•..... .... ....... ... •. .. ............ ..... .••........ . 161: 0808(00
b) Exp edi e nte .... ..... . ... ... .. .. .. . .. : ...... ........ ........ . ... ... .. . .. . 15: OOOS<XXl
-l Subsidio aos Senarlo,·ex .. .. ... . . . .. . . . .. •••••.•.•... . ..• • .•••.•.. . ... • .. •.. 88 :~20S!XX>
5 P essoal e ex pedi eate 1/o Scn ·etaria ' '" Senado .......... .. . ....... .. ...... . 73 : 600S<XXJ
G A pan ham ento ele debates ri o Senado . . ................... ... ...... ...... .. . 13 : 5008(00
7 Subsidio aos D e1' u tados . . . . . ......... .. •• . •. ..... •..........••••..•• .• • • . . . 176: 640800>
S P essoal e ea;pcclien te da 8 ci' 1'Cim ·i a da Camm·a dos D e1mtados . .......... . 73:300SOOO
-;:::::--'-1 Aj11cla de custo a Depul ado s e Senrlli01'1'S . ........ . .... . . ..... . .. ..... . .. .. 36 : OOOS<XXJ
10 Magistratura e justi~·a do t·: stado :r
a) Tribun al da He lat;:'w .. . .... .. ...... . ... ... .... ....... . . : ............. , .. 213 :200S<XXl
bc ) Juiz es d e direito . . ...... . .............. .... ....... . .. ... ............... . 541 : 200S<XXl
) .J uizes muniripaes ..... : .. ...... : . . ................................... . 405 ; 120$(XX)
d ) Promotor es d e _iust i•;a .. . .... ..... ........... .. .... . ..... .. ........... .. 298; 560S<XXJ
e) Juiz es e m disponibilidad e ....... ... ............... ... ................. .. l ()() : 480SOCXJ
l P essoal da Sec1·etm·ia da Polici a . .. . ............ . .............. . ......... .. 93: ()()()S<XXJ
12 \Carce~·eiros ...... .......................................... .. ... .... ...... . 4l : 8001J<XXl
13 Sustento ? v estua1:io c r u ,·ativo rlc p r esos ]JObl·es .••...• ........ ... ........... -!lU: ()()()8(00
14 Dlltgenczas ]Jol zcw es e cs /altsllca cn nunal .. .......... .. ....... .. ........ . 34: ()()(l1J<XX>
15 Força PubUca

a) Pessoal ............ ... ................................... .... ........... . 1. 52-1:2218500


cb) :Etapas ... ..... . . ...... . .................. . ............................ . 657 :OOOS<XX>
) Fardam ento ....................................... .. ................. .. 200 :000S<XX>
d) Gratific a ção a r cen ga_iados . ............................................ . 30: ()()()8(XXJ
e) Forrag em c ferragen1.... . .... . . . ...........•.....•..... . .•••.• . •....•• 20: OOOS<XX>
f) Ajuda d e custo a oOiciacs e m com mi ssão ............................. .. 56 :0CXJSOO)
q) Re monta dos ani1n al' ... do e:srtuadrão •••• ••.• ........• ......•• . ........ . . 20:()()()SOO)
h) Co mpi'a c con ce r t o de a i' mamento .... . ...................... . . .... .... . 3:()()(l1J<XX>
i) Aquarte lam ento ... .. .......... .. ................ . .......... . . ......... .. 51:oo:JSOO)
.i ) Calçado para 2.1Mi) pr::u;a:< ........ . .................... , ... .... ....... .. 60 : CXXJS<XX>
l G Guarde Cicit ela Capita l ............. ............ . ......... .. .... ....... .. .. 239:24üS<XX>
17 Soccor-ros publicas ........ ...... . . .... . · ........ · ........... ...... . ........ . 34 : OOOS<XX>
18 Assisle ac ia a alie;wd os. ...... .. . .. . .................. ................... .. . 100 : 000800>
Hl lnsh•uc~·ão Fuhlic.-:a

a) P essoa l. ...... . • . ...••.. .. .. · ···.····••·· ·· •• • · · · · · · · ·, • • •• · •. · ..•.• · .. 3. -176: 800SC00


b) Fornecime nto ele I ÍYI'OS . ••• ••• • .•• . • •• ••••••• ••••• •• •• •••••••••• ••• ••••• 1oo :CXXJSOOO
1') Co n ~ l ru c •J•o c I i m pe:<a d e p1·cdi o:< ........... . ........................ , . 200: OO'JSOOO
211 Escot:a ~o••mal dn C:t(l il:ll : - P ess oal e e.,pc1lientc .• . .. .. ......... 57: 5GOSC00

21 Internato do foynut:a..,io llin C"iru

ct) P essoal. ... ... ............ ... . ... ... ... ....... . ..... ... .. .. .. . .... ... .. . 108 : HXJSOOO
b) P esso al contl'aC1ado ................ .. ................... ........... .. .. .. 9 : (J()()SOOO
c) Expediente e propaganda ..... .. . ...... .......... ..... .............. . . .. 1 : 200S000
d) Sustento d e atum nos ... . . .. .. ..... .... . ......... ............... . .. ... .. . 33 :600$00)
c ) G1·atificaç:tO a o Ll e lcgadv ti;;c nl. . . . ..................... . ...... ....... . . 3:6COS000
A t ran spol'tar ......... .. ..... . . ..... . .... ..... .... , .. . . ... ........ .. 9 .S22:2 ll s:}O
93'

~-3
exercicio de 1911
Excesso
Creditos es·
pecin es e 'l'otal dos c re- p .......t
extraor d i- ditos Des1wsa ..
narios D e c redito D e despesa

::lü :oo:>gooo 30: lXXISOOO


12:00)1)000 12:0XlSOXl
12 :00)SOOO 12:7308265 7311S2G5
G:oo:l800U 6:oo:>5ooo
3:(008000 3:ooo5roo

1\cil :0808000 160:024$ 193 4: 94~3193


15:01l0SOOO 19 :9<*lg275 i: 938S275
i\8 : ~208000 89 :2808000 960SOOO
- 73:6008000 73: &04$444 4$444
13 :5008000 11 :590800) 1 :9101)00)
176:640$00) 178 : 560800) 1:9208000
73:300SOOO 88 :4788779 15: 1 78~1'7 9
36 :00)8000 34:421$200 1:5788800

213 : 2008000 230:2078348 17 :007$348


:>41 : 2008000 557 :2198682 16:0198682
405: 1208000 393 :9768750 11: 143S250
298:5608000 302 : 72981527 4:169$627
91:9018553 8: 5781JH7
100:4808000
m:ooo5ooo
41:8008000
105:6888653
38 :301$316
-
3 :4988684
12:eSSS653

157: 4498307 567:4498367 5157 : 4498-'367


34:000$000 33:9598600 10$400

218:4908060 1.7,12 :711 8560 1.7,12:711 $560


74: Cf:i1Sl77 731: 051$177 731:0518177
200: ooosooo 194:7908779 5 :209$221'
63:922$000 03:922$000 93:9228000
20:0008000 56 :9365738 36 :')36$738
56:0005000 -16:583$000 9:4178000
20:000$000 11:7545000 8:246$00)
:3:0005000 1: 3825170 I :6178830
51: 0008000 74 :0858998 23:085i\108
m:ooosooo 105: 3375383 45 :3375383
230 : 2408000 250:4655303 17:2258303
006:857$207 :140: R57S207 :327:2018707 13:6528500
37:6325578 J:17: 1)32$578 141:0075578 6: 3'i5SUUO

3. 4it\ :8'JOSOOO 3 . 2H :,1698'151 i-:~5: 42(Jg.'l40


39:1318970 139: 131$970 tõ\8 :039S3c!l5 18: 9078376
:?t w1;()00$000 :?10:928$1131 92880.31
:,7:;)605(00 75:ti l2S188 1R: 052$1 88

lo'ii'l : IUOSOOO ll l>: 1I:JSti58 lt1 :3 t5S658


\l;tM l0$000 I ti: SIOS900 'i : 810l)OO')
I ::!flü$(00 2:068S(l00 808800)
:~:3:tms~:ro :l4 :971<8130 1 :;{õ8SlOO
:J :t)(l01JOOO 1:974SOOJ 1 : ô265lJ(J)
10 . 71 9: 7158~59 JO.G83 :589Sl49 3{11:938lJ6&1 265:i81Sil71
Títulos d e tlespesa

Transp o i' tc .. ...... ................... , ............ . .............. .


22 Externato do G~· nma s io Mineil•u
a ) Pes oal. ........ .......... . ........ ... .. . .. . ... .. . .. . .... ... . .. .. . . ... . .
bel Exp ed iente ......... ........ . . .. .......... .. .... ... ................. ... . .
GratL'fl caçào ao d e legaGI.o fisc al. .. .. ... . .. . . ....... ................... .
23 Escola de Phar•a.cia

a~l P essoal ........ ... ........ ......... ....................... . ..... ... ... .. .
Expedi en te ..• ... .. . . .. .• . . .... .•.. •. .......•.. .... ............ .... .... ••
Re monta da biblioth ec a ...... .. .......................... . ..... . ...... ..

a ) P essoal. .... . . . ... .... . ........... . . . .................. . ... .......... , .


' b) Ac quisi ção e copias d e docum ent os ........ .. ..... ... .... . . . ........ ... .
25 Exp edi e11te com eleH;ões estad oaes .. .. ...... .. . . . .............. . ..... ....... .
26 Sellos postaes pai' a a corr espondenc 1a ofliCJal .... ... . ... ..• •. ... . ... ..... .
;n Custas em processos cri me .. . .•. ... . .•. .... ..... .• ..... ... . • . .. ....... •.• ..
28 Exp ediente d.o jury ..... ...... . .... .... . ... .... . .................... ...... . .
29 Exam es ge raes de prep arato ri os ou d e conjuncto ......•.•. .,••. .• •.•..••••
30 Eventu a es ..................................................... . ....... . .... .
31 Auxíli os e subvençôes .... ... ... .... . . ............... ........ .... ..... ..... .
32 Inspecção techn ica do f' n i no . ........... ................................ ..
S3 ·Curso Fundame ntal de fnstrucção Secundaria........ . ........ . ........... .
34 ,Directoria d e Hyg ie ne : - Pessoal e exp edi en te •...•..••••••••••.••.•••••. 35:200$00)

10. 905 :1515478

Despesas diver sas co mfor me a tab ella abaixo c d e a ccordo com cr editos
especiaes e e:rtraordinarios :
pelo cr edi to aberto (le i n . 533 d e 24 de setembro de 1910) para so l\·er o
de bito da San ta Casa d e Beno Horizonte com o Banco de Credito R ea l
de Mina.s Geraes ..................... ....... ...... ... ..... ... ............. .
pelo cr edi to aberto (l ei n.. 533, de 24 d e setem bro d~ ! 910 para auxiliar ao
maestro J oaqui m Ma noe l de Macedo, compositor da opera Tirad entes .
pelas sobras d e credi tos especiaes e ext.raordinarios .transfer idos d e a c-
~~~~~%or0c~~ ~9fr.a.~~:~~-) ~l-~ -~~~~- -~~. ~~~ : .~:~ ~~ ..1~ .~: . . ~~~- ~~- ·1·~ -~~-. ~~~
pelo credito ab erto (d ec . n . 3 •.329, d e 26 de etembro d e 1911 para occor-
r er ás d e~pesas co m a conclusão das obras e decoração do Palacio da
Ju stiça, nesta Capital. ... ............ . ...... . .................... ... .. . . .
p el o c redi to abe rto (le i n. 575. <~;e 19 d e setembro d e 1911) par a a prmeira
JD stalla<;ào do ch efe d e Po!Ic1a d o E stad o , em VI r tude da. lettra «C» do
art . 20 Li a le i n . 533, d e 24 d e setembro d e 1910 .......... . .. ....... ... .
p elo c redí to a berto (cl ec . n. 3. 330 d e 26 <il.e sete mbro d e 1\111) á rubri ca
.. cu~tas em processo c rim es•, art. 7. 0 da le i n . 51() d e 22 d e sete.mbro
d e 1909 .. .......................... .. . ...... ..... ..... .... .... .. .. ...... ..
F·ago ao prufessO I' J osé 'icodemo:~ d a Silva, accord.o fe ito com o Estado
em 19 d e dezembr o ele 19ll . ••,...... .... ........................ ..... ... .
Despesas d e exerci c io encerrado .. . . . ...........•.••••••••...• .. ••.•.•••. .•
10.905 :151$478

1. • ~<Pr.O'ào de Contabilidade , 12 de junho de 1912. - Franklin P essanha, 3.• escriptura.rio .-T.


95

_ 3 (Continuação )
Creditos es· I________ E_·x_c_e_s_s_o_________
peciaes e Totul do"' crc- D CS Jlf' Sa
cx traor di- ditos JHill;Uf
na rios De ct•ctlito D e tles t•es a

:~' I I : ~t:~:~ gl i8l 21i:J:7~1 :i9il

11;':788$02() :1 :8JI S\J71


3:>88500] 6418500
1 : 9()(1S000 I :7()()Sf'OO

42:4611)917 4:401$917
105422$890 3: rmsno
1 :515S677 515$677

26 :3878715 - 128285
3:268533-3 2688331
8:650$780 l :3498220
17:445$884 8:4 15$884
319 :9898068 119: 989$068
9:6528700 3478300
2:-il78794- 1:582S206
l7: 915S684
281:500$000
- 7:915!j584
56 :0008000
1% :238$921 63 :75180'79
2:149$98[). !)69 993
·19: 177$592 13:977$59!

11.802: 685$837 11 .787 :8308615 436 :151 8348 421:296$12G

I 60 :0003000 160 : 177: 5288280 17: 528$'200


15:0008000 15: 15:000$000

200 :2-20$683 2:202$599 207 :018$084-

183:080$100 183: 276 :-052$231 92 :972$131

4:000$000 -i:OOWXlO

39 :-131$000 :n : 5325136 7:808$864


8:0005000 .8 :000SOOO
13:169$933 13:159$933
610:7318783 12.3l5:3l 5S791 6:>1: 068S296 5:'>2 :966$470

chefe inter ino da Contabili dad e .


Demonstracão da despes~ da Secretaria das
Cre dito ordló
Titnlos lle des1•esa narlo 11ara •
exe .-ciclo

I Sec retaria d:o s Fln:ou~·as :


a )- P essoal . . . . ... ...... . ..... . ................ .. . . . . .. .... .. . . ......... .
b)- E xped ien te ....................... . ................. . .... . .. . .... ..... .
2 Recebedoria de Minas :
a)- Pe ssoal .................. .. .. ....... . ... .. ..... . ................... . .
b)- Expedi ente ....................... , ............................... . . .
3 S erd~' o da dh·idn fundada:
a) I nterna ......... ...................... .................... . . . ...... . .
b)- E xtern a ... .. .............. . .... . ................. , ........ .. ......... .
4 P orcentage ns a coll ectores e esc r·ivàes . .............. .................... ..
5 Direc tor ia da Fi ~ca l iz a\àO d e rendas ............ . . ...................... ..
6 P essoal das r ecebedor ias e po ntos fiscaes ........................... .. .. ..
7 Aluguel de ca sas para recebcclorias .. . . . .... . ... .. ..... ....... . . ..... .... ..
8 P or·centage ns a estradas de ferro ...... .. ......... .... .................... .
9 J uros de empresti mos . . . . ...... .. . . .... ...... .. .. ....... .. ...... · .. · ..... .
lO I mprensa Otlic ia l - P essoa l c mat,er ia l· .. . .... .. . .... .... . ... . ............ .
ll Resti tuições e r eposições .. . . . . . .. . . . . . .. .••..•••... . ..• . ..•• . .•• .. . •..•.. . .
12 Apose ntados e r·e for mados .. . .. ...... . . ....... .. ....... ... .. .. .. ... . ....... .
13 I mpr essão de ta lõe ............. .. . .. .. . . .. .............. .. .. .. ........... .
14 E xerc i cios find os ....... .. .. ...... .... ................... .. ... . .......... .. . .
15 Custas e m causas da F azenda ............................................ ..
16 Empregados em di sponibilid ade . ..... .. ....................... .. ......... . .
17 Gratificação addi ciona l de lO 0/ 0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
18 Passes e telegrarllDJas :
a)- Secretaria do I nteri or , P res idente do E stado c P olic ia .. ....... .. .. .
b)- das F inanças . . . .. . . .. . ... .. .... . ....... .................. .
S ec r e~ari a
c)- Sec r etari a da Agri cultura .......... . ............ . . . ... . . . .... . ..... .
d)- Mov imento da força p ubl ica . . ................................ . ... .

D espesas divers :ts : - eonforn1e o d esdolll'antenlo :o baixo :

Pago a José Ol ymp io de Ol iveira , pro fesso r em d ispo nib ilidade da Es-
co la Norma l de S . João d'E I- Rer.................. .... .. ............. ..
Pago a di versos poss uidores de apolices , ju ros vencido. em exercJcros
ante riores .... . .... . .... . . . ......... .... .... . .. . .... .. ............ . . . .. .
Juros e co m mi ssões a bancos . .. . ........ . .... .. . .. .. . .......... . . . .... . .
Despesas accessorias co m o se rviço da diYid a !.lo E stado ....•.•... . .....
Annuncios , p ubl icações, r egistro d e p rocnra\ões, etc ...... ..... . , . . .•.....
Differenças de camb io .. .. . ..... . .. ..... . .. ... ........ .... .. .. .... .. ..... ..

0 .1 Gi: 1831)00)

1• :Secção da Co ntabil id ade, l z el e j unho d e 1!11:!, - \\·a, h in gton J11v-c na l \\'a, h in;.non ~. · •
-s- no exercicio de 19U
Excesso
Espec iaes
e exll·aordi- Total dos c r•e - DeSJI CSa paga
narios dito s
De credito De des pes a

211; 466$43-1 8768434


27:U07Sô6 2:0978667

163:685;)685 7:085$685
13:6::1-18650

2.428 ; 210$883
4.581:6455074
919:2608662
278 :795$698 31:515$698
. 399: 386$295
51: 731$618 21:671$618
475:46589~9 . 133:688$939
167:735SSü:> 247:7358805
604 : ll48728 32<1: ll4$728
45:982$831 25 :9828831
612:002$872 75 :856$872
5:385$200
105 :6528708
66:6418880 50:64ISSSO
170 :748$123 72:8688123
15:9~98619

25:> : 1GOS4<16 175 : 160$446


35 :610$580
68 :532$580 38:532S580
114:8098940
2. 013:64 IS5H 11.180:82485'11 11.958:7718917 959:893$501

1738562 173$562
86:4368372 86:4368372
89 :0438667 89:043$667
5:136$501 5:1368501
1:8788019 1:8788019
77 :2858187 77:2858187

181 l .219:846Sf/OO

•I
Demonstração

Titnios de (lespesa

! !Pessoal da Di1·cctor ia de Agi'icultura, etc . .. .. ... .......... . .......... . .... . li6; 400SCXX>
.t·Pessoal da Dirccto!·ia da Viação . . .. .. ....... ......... . .. ............. .. ... . 234:5-20SOOO
~ iExped tC nte d as duas clirecto ri as ........ . .......... · • . - · .. . ... . . . .......... . I O; I))()S(XX)
·i .Fiscaliz ação d e feir as ele gado . . . .... ................................ .. ... . Z2 :800SOOO
::; Terreno s diam antinos ... . .• . .••. .. •...• .. •••.. . . . • .. ••.••••.• .. . . . ..... . . .. 2; 400800)
G Obras publi ca~ ............... . ... . .. . . .. ...... .. .. . . ........ . . ....... . . .. ··· ti lO;OC0$000
7 ·•••nla co ..... e.rc-hd :

a ) P essoal.,..... .. .... . .. .... .. .. .. .... . ..... .. .. .... . .. · . ............ · .. · · · · 1o:880SCXX>


b ) E xp edi ente .. , ........ .. . . .. .... . ..... ...... ... .. ... ....... . .... . ....... . 500800)
8 Commissào de limites junto ao s Estados Yisin.hos .......... ... ............. . .26 :760fl000
~ Introducçii.o de immi g-rantes ...... . ...... . ....... .... . ... ......... .. . , ...... . 100 ; ~
lO Colon ias i11digenas . . ... . .. .. .. ... . ..... .. ............ . .......... . . . . . . .. .. .. 15:0<X$XX)
ll Medição e de mar caçào de terras .. . ............ . ...... . ... . . ... .. ......... . . 26:000SOOO
12 Distric to de Te J'I'a · c Colo nLzaçào ............. . .. _., ..... ..... ............ . 9:CJOOS(XXl
l0:'Comp ·a de va ccina anti-carb unculosa.. .. .. . ..... .... . .. ......... ....... .... .
l l Ptopag-anda do café . ............. · .. ........... .... ....... . ..... ....... . . .. .
50: crosooo
I. \)()) ; OOOSCOO

~espesas 1lh·c••sas, conl'ortue :í tal~ella :.t loaix.o e d e :~ecordo com


c •• e dilo s e s Jtec i:oes c ex tJ•aot•dlnal'ios;
;
:\I atri z de S J osé - Pagas as qa r esta,ções - 6.. • a 10 . • - de co nfor midad e '
co m o cr ed ito allCloriz adlo para as ob 1·as dc ' "a mai.J.·iz .. .. ..... .. ... .. .
IPalacio da Justiça - Pago de accordo com o ar t. 20, Jettra i, da. le i n. 533, ; .';
' .de 2<1 de sete mbro de 1910 .......·•• .• , ......................... . .. . .... . I '
Sobras de cred.itos especiaes e extraord inarios tr·a:nsf.eridos de act tlrdo com o \
paragraJl h o Lrni co, art. 3. 0 , da le i n . 569. de 19 de setembro de 1911 ..
Cr edi to especial aberto peLo dec . n . 3. 207, de 6 de se-
tembro d e 19ll , para occorr er ao pagamento d e es tudos
de obras de me lhoramentos mun-i cipaes de que trata a
lei n, 5!!6, de 27 de setembro de 1910 e das d esp esas de
installação e p essoal da commissão de m elb ora.m entos
mun ici paes cr eada p elo llec. n . 3.195, d e I7 de jun h o
--de- 19ll . ... . ... '..... • ... .. • .... .. .. .. .. ... •• .. .. .. .. .. ;ii) :OOJS(ltJO
' Creliito es pecial a berto p elo dec . n. 3,474, de 29 de fev e-
r eiro de 191?, para fin s identicos aos do credito p r ece-
de nte .............................. . .. . .. .. . • . . ... ... .. IOO:I))()SCXJ(l
Credito es pecial ab erto pelo dec . n. 3.602. d e 8 de junh o de 1912, para
occor rer a desp esa auctorizada pela lei n. 5Hi, art. 8. •, de 31 de agos-
to d e 1910 .......... , ... . ... ~ .............. ......... . . ................. .

3.19·1: 260SOOO

.aes
Desp esa a ma iOT ....... .... . .. ... . ............ ..
Tdem a menos ..... _, . . .. . - . ...... ....... _, ••..•• .•
uitferen,~ a .. . ...... . ..•• . . . . . . .. .. . •• . . . ....•.•

I:•·Sec.;:ão de Co n ~abilid ade da SecJ' e tari a das Finanças, I? de j unh o de 191:'.- Se bast ião de
99

~- · 5
da Agricultura no exercício de 1911
EXCESSOS
C•·ellit os esp c ·
eia.es e ex· Total dos c r c -
trao•• lli na- ditos _.Des p esa paga
•• lo s D e c•·edito I D e debit o

176: lOOStXIO 176:0\'~s•~)• 307$? 13


23-l: ;)20$00. l :!:35: :!25S~:J:! 705$232
lO:UOOSOOJ ll: ltl;)$6:!;) ·l: lO~lSG25
' 22:800SOO) li: ll:>$G5 ' :> :381S3 12
2:400SlHl 4:i:>:3gl<'l 2:353SI 7
~p1·0riStYMI 1. 27 1:Oí'7S' OJ l ,Oil::!lltjSt:l:3 :!t t?: 821lS8G7

lil:88ú$0W 10: i77S560 102$ L!O


500Sü'XJ . 500~'000
2G:7GOSOOO l ô : oozsoro 10: t58SCXJO
IOO :OOOSOOO 79: 870S790 l29g2!0
2() :
l5 :000SOflO tj;lljl$5;)0 8:94 S<t.')(}
26:000SOOO 23:509S5 2 2:400i4l
9:000 ()()(:) 2:250SOI.lU ô:i:>O,OUU
50 :000grxJO 57:5;1\lgOOO 7:539StYIO
I , !J(l():OOO 000 3. 030:61 $::187 1. l:xl:61 8S:3~7

lOO:üWSUOO l OO:!YOJ uOt


3 : li6S'JOO 3 :116!$000
<128: 'J85$120 211: 872$200 2lt:mgs30

150: ooosooo 150 : 000$())1) 4\I: GOOsnoo

50 :((1()$000 50 :000SCOJ 41 : G3S:?82 8 :1:30$718

6li I : U:? 7$Ut0 4. ·187 : 21:?S 120 5. l:i5 :\JG0$0 12

1. '2 48 : I S-~ s:m


519:740s;>l 8
G68 :G01$8l:3
c hefe interino da Contabilidade .
100

~~~E::X:O ~~ 6
Demonstração dos creditos supplementares abertos
exercicio de 1911

Titulos dos paa•agrapbos

VI A' rubri ca - Obt·a, Pttblic :ts... . . . . . . .. . 3.3.'3? Setembro :.!:\, 1"' .\ gl'i<.:ultura
XIX b) A' rubri ca-Fornec im ento de li nos
e mobiliari o esco lat·.. .. ............. . 3.330 Uul11hr o l i . i~ilt . ln tr·rior . .. .
Xl A' rubrica- Ex ct·c icio' findos ... .. .... . . :3 .352 Outubro :'li . l\1 ! I. Fin an .. as ..
XVI! A' rubrica-Soc.·ol't·o~ publi co~ .. ...... . 3.5-15 Abril :!:3, 1'11:! . .• l ntNior .. ..
XVIII.\.' rubrica-A~sis1 e ncia a ali enado, .. .. 3 . 556 Abril :2\1. 1'11:! . . .. In te rior ••• .
!11 a A' rubrica- Serviro da divida fund ada
-In te rn a ...... : .. . .... . ....... ....... 3. 60 1 Junho:'. l~IU .•.. Fin ança> ...
III b ..\' rubt•ica- Se r vir·o da diYida fundada
-Externa ...... : .. ......... ... ... . ... 3. 601 Junho x. 1~11:2 ..... Fin an•;as .• .
rubrica-Po r cC' nt age m a collecto res
e esc•·i\·ães ... ..... ...... ....... . . ... 3. 606 Junh o ll , 1!112 •• . Fin ant;a;; .. .
IX .\.· r nbrica-Jut'O' de emp l' est im o,; de
orp h ão~. d 0 cl e po:.:itos e tc.... .. ...... 3. 606 Junho li, 1012 ... Finanr;as .. •
XV \.'rubrica Fnl'(:a Publi ca Pe:.:soaJ. .•• 3. 6(}! Junho J I, 1912 • .• ln teno .....
X\' b .\.' rubrica-For,; a Publi ('a-Etapa ... ... 3.6(}1 .Junho I I. l!Jl:! .. I nt e t·ior ••.•
XV el :\.' J·ubrica-For•;a Publica - Gratificação
a reC'ngajado~..... . .......... .... . • • . 3. 60 1 Junh o ll , 19 12 •• . ln te t·iot· .. . .
X I ll A' l'llhrica-Su,ten lo. vestuario e cura-
t ivo d e preso~ pobres ..... . .. ....... . 3. 605 Junho li. l!J J2 • .• ln lf't·iot·.. . .

Somma . .... . . ... ...... .... . .. .. . . . .

Contabilidade da Sec retaria el as Finan t; a~ . 12 el e junho de 191'?. - J. el e F t•e itas W ashi


guarda-livros. -T. S oraes, chefe inter ino ela Contabi lielaelc
t .Ot .

Demons tracão dos credi tos especiaes e extraordinarios abertos


durante o exercicio de 1911
I
o 'li
~

.="'
.s
.. " -
~

creditos Mo ti v o do e1•edito t
~ ~

-.. "
í:

ª
~
:. t
=
~ ~ 4l
r.r; ~

)llpecial •.•.. .. !P ara auxiliar o ma.·str·o Joa-


quim Ma noel d e :\! acedo. . Lei 533 Scicmbro 24 . I \"l i LI l nl cri ot' . . •.
:Jspecial .•.••.. P ara solver o de bi to da San-
ta Casa de :\liscr- ic:o rdi a d e
Be llo Boriz onte....... .. .... Lei 5:~:3 Setembro 21, 19111 l nl et·iot· •.• I 60 : OOOSOOO
Especial. ...... Estud os de obras de me lhora-
mentos mun ic ipaes c in sta1-
la ção da con nnis~ ào . . ..... 3 .30'1 Sctemb t·o 6, 1011. .\ gricultura 5o:crosooo
E pecial ..... .. Para occo rr et' :i~ despe sas do
Palacio da .""-t i•:>l- ... .. .. . 3. 3Z\1 Setembr o 26. 1011 ln teri01·•••• 183 :0808100
Especial ... ... Custas em p t·vd~ s -; o • s ni mes
-Lei n. 510, c!t- '!~ de sete m-
bro de 190\)... . .. .... ..... 3.3& 1 Setembro 2G, 1911 In terior •.• . :{9 :431S000
:Bspecial ..... .. Par a pr i m e i ~ a in sta ll a•; ão do
dr. Chefe de P oli cia .... .... Le i 57:'> Setembr o 19. 1911 Interior .... 4 :QOOSI))Q

Sobras de credUos to•:n•·


sf'co•ldas de :.cc ordo
com o pao•aga•a1•ho uni-
c o , arl.: a• da. lei 11.
G69: 19- 0-tt-lt :

Extraordidari) P ara gratificação aos profes-


sores lei n. 221,.. . .. . .. ... 2. 71\J J a neiro 4, J\)10 ... In terior .... 118: 131S795
Especial ...... . P a ra represe ntação do vi ce-
Presidente do E stado.. .. .. Lei 53.3 Setembro 2-1. 1910 In teri or .... 8S888
Especial ..... •. Destinado ao acco rd o co m os
Estados da Un ião, so bre li-
mi tes d o territor io min eiro . 3. 0W Ja ncit·o 16, 1\J J I .. In terior .... 91:000SOOO
E xtraordinario Melhoram entos d a es tação
baln eo th erapica de P oços
de Caldas ..... .. ........... 3. 068 Ja neiro 14, 1910 .. Ag ri culllll'a
.Especial, .... .. Melhoramentos da estação hy-
dro min eral de Cambu-
quira... ... . ........ .• .•• ... 2. 749 Fe vereiro 1, 1910. Agr icultura 49:280$900
Especial •.• . ••. Adeantame nto á Prefeitura
de Caxambú....... .. .. .. .. . 2.749 Fe ,·eretro I , HILO. Ag-ricultura 195 :8795129
Especial .. .. ... Auxilio á Prefeitura da Cap i-
tal-obras do noYo abaste-
cim ento d 'agua c cxgottos. 2. 982 Ou tubro 8, Hllf.l •• . Agric ultura 88 :8838700
Especial ... .•• Estudos de obras e despesas
co m o pessoal d a co m mi s-
são de me lhoram entos mu-
ni cipaes . ............. .... .. 3 -171 Fe ver eiro 29, 1\))2 A g t· i·~ ul t ura 100 :<XXJSOO
Especial .••• . • Para occorrer a despesa feita
com a install ação da Secre-
tar ia da Ag ri cul t ura . . ...•.. 3.602 Jnnh o 8, 19Jí! . •. •. A~ ri c u ltura 50 :<XXISOOO

Somm a .. .. . .... .. .. ..... . 1. 239:716S!ll 2

pontabilidade da Secretari a d as Fin an <;as . 12 de junho de 191 ~ .-J . de· F re it as Washin gton, guar-
da-Itvros.-T. Novae:, chefe intct•in o da Con1 ab ilidadc.
Thesouro do Estado
Balanço do exercw1o de 1911,

A.ctivo

P ropri.os do Estado
Valor dos esc rlptura~ os até o cnccrramenlo do exercício .. .
Valores e effeitos do Estiado
Valor d os escripturados até o encerrame nto do cxet'cicio.....
•h1.da actlva
Saldo escriptur ad.o até o enc erram ento d o exercicio ..••.... .
• -ial.palldades
Saldo es cripturado a é o enc erramento do exercício .
Sal des para t,9t2
Em Ban cos no Paiz ......... , ....... ..... ......... . ....... . 11.797: 696$444
Em Ban cos no cxtr angeiro ......... .. ........ .. ....... .... . . 10 . 785 :3378667
Em poder de exactores . ... ........... ....... . ...... . .. ..... . 2 . 100:8148424
Diversos responsaveis . ..... . .. ............ ... .... .. . ...... . . 180 :1818115 25.161 :0298650

Valere& de C.mpeasac;ão no Passivo 282 .1 78 :()58f78l

Betampittrns existentes no Thesouro .. .. •••• ••••• . . •• .••• •• •• 37 . 975 :1948810


Estampi lhas ~x i stentes nas E;;tações de Arrecada•;<1o........ 178 :804$278
Valores·aucc!Ouados ...... . .• ••••••• ••.•• .•. . • . . . . . . • • . • . . · 2l.67\l :l81S74& 60 . 133: 18QS834
I 342 .3}2 ; 1398615

Contabilidade da Secretari a das Finanças, 12 de jn nh o de 1012. - J. de Freitas W ashington


t03

~-9
Geraes
de junho de 1912

Passivo

ExiCI' IHl l ' untl:ula

E mprcstim o ck 10111 --- c., nt mctado co m o:< st·s. P cri er &


Comp. , liii . I XJU . I ~H I- fran cos , Lle, tinad o a co n\·ersüo da
divida exk rna funliaua . .. . ... ........ .... .. ;.. .... i1 :28U :OOOSOC!n
Emprestimo de 19ll - Contractado com os srs . Perier &
Comp. - ;JO.IlOO.OOO - fran cos, destinado á muni c ipali-
d ad e ~ (Lei ::>16). ..... .... .. .. .. .... .. .. . .. .... .. .. • .. ... 29.736 :4UOSOOJ lOl. OlG: IOOS'ffl

Ap oli ces da I. · séri e e m cit·culaçáo .......... . 50. 11 1:2001)1XXJ

Coit·e de Orphi1os ........ . ......... . .......... ...... .... .. .. 2. 347: 639$'527


Ben ,; de Aust: nl e, ........ ............. ... ..... ........... . . . 1!9:222$373
Empres tim os J•:L·unomicos ......... . ..... . ... : .... ........ . . 4 . 350:362S239
Fian ~ as ...... . .................... .. ..... ........... ..... .. . l. 876: 067!)563
Cauções ............... .. ..... . .......... . .......... . ...... .. 317:9655082 9. 011 : 256S'i8·1

Saldo de r es ponsab ilidades do Estado, provindas dos anti-


go,; emprest mos co nv ertidos ........ . ................ . .. 2 .376:000SCOJ

Passivos
Originarios de r es ponsbilidades do Estado , osj uros
contados sob r e deposi tos da Caixa Economica e outros
ainda não procurados . ........ . ......................... . 1.115:714$6~

Liquid o das provisões recebidas deste exercício no periodo


addicio nal. ....... , ......... . .......... .. .............. . . 3. 376:267S84'

Activo liquido ao e ncenar- se o exe r cici o ••. . . .. ....• ..... ... ll5.142: 059S47l

282 . 178:9588782

E stampilhas a cmitti t·............. .. ... ... ......... .. . . . .. .. . 38 .45R:999S088


'Valoreo de tcrcr iro:< .... ..... . ...... ........... . .. . ...... ·• · 2l. 679 : 18187•16 Gú .l33 : 1808831
342 . 312:139$616

------· - ...
int erino da Contabili dade.
. .,
104

~~~E::X:O ~- 9
Thesouro do Estado de Minas Geraes
Demonstração da divida activa no exercício de 1911

Devedores !!:aldo para


t.9t2

Cama~as lluaicijmes :

De Juiz d e F ór a .••.. . ..•••.••• ..• . 3. 91 ~ \;IIUUSíü I 2:38: 0505263


De Barbace na . .••• • ..• . . .. ...•.. .. 17 : 77 l S280
De
De
De
A lé m P ar ahyba ...... .. .. ... . ..
Cara ngo la .... ....... ....... . .. .
Catagu az es ..... ...... ......... .
1. 392 : 8:!357 13
l. 13i :37788 115
I05 : R5\Jg98 l
-1 ~333"94J
. . -,
;) "" 13:GROS0 19
105: 859S\18 1
De Mo nte ::;ant o .... .. .... ...... .. . 19:416$925

Prefel&uras :

Da Ca.pita.l .. . . . .. .... .... .... .. .. ~. :;;;,;) : :l~>-1503 1 3. 712:832$/iG x.568 :1 SGS807


De Cax am bú . . ..... .. . .. . .. . . . .... . 448: 2U1Sl 34 312 : 015$4:!5 2: !HZ$750
De Lambary .. .. .. .......... .. .. . .. '! ,IOO :IlOOSOOO 450:092S600
De Cambuquira . .................. . 115 : 86:!5(~ I() 173 : :292$000
De P o~,;os d e Cald as . .. .. . . .•. :'55 : 058SGOO 415: 287S805

Federações •gricoJas :

De Catagua.z es .•.• ... . . . , •• . . .• ... . 75 : OOOSCiJO


De S. J olio Nepomu ceno ......... . 50 :000f)OOO

J:s,radas de fer•ro :

R f·d e Sul-min eira ....... ...... .. ... l \J . 419 : 857g:316 110: ooosooo 20.473:857831
--
l.l M :ooosoooJ
J uiz d e F ó r a a Pi áu , ...... . ....... 2 .184 : 8258209 341. 233$3-11 2 . 526 :058
Leopoldina ........................ ., A38 :ooosooo - 4 , 438:

Dlversos:

Co mpanhia Th e rm a l d e P o<;OS d e
Calda::; ................... ...... 507 :000$1)()() - l \J : 500SOUO .J8i ::>()()$001
Em pr esa Cax a mbú , L a mb ary e I
Cambuquira ...... ....... . . .. ..... :386 : OOOSIXlO l ISO: l\15SOOO I 103: 1\J ISSIK l. Hi3 : !'(X)$ 1~
Adeantam e nto a co lon os . .•••..••. 2: 820SIX)0 3 1: 1ill S741 - 34: .J31S74i
Contribuint es d e imp os.tos ........ . I .018 :559$128 l .340::1\l8g2c~.\l 797 : G33S9G9 1. 621: 323$4
San ta Casa d e !Je ll o Ho ri zo nt e .. .. - Il i : 52Sg:!SO 29: lXXJSOüJ 118 : 528~

~l i . 78\I: R17$ 163 \I .~, 11 ::'31 1S72í< 1o. ;:w, ::3:':.>S3\ll ·15. fl86:2%$5C*

Re mi ssão d e d ivid as d a~ Cama r as


- 422:6115-JG'
-
fi e Cat agua zes e Ouro Prew ••. ,. - -

-lti. IS!l: x17$lli:3 \I. :i<! I : ~3~~S~:>S I 0 .:145 : 3~~S3'.l l ·15 . 5G3 :684$00'

-
Con t abilidad e d a Sec J' e l a ria da s Fin a n1; as , 12 d e junh o ck 1!1 1:2. - J . flf- F n· ita~ W as hingtoa.
g uarda ·livros . - Tito :\'ornes. ch e fe in te rin o d a Co ntahilid ad, ·.
105 -

R. OLYMPIO T EIXEIRA, em nome da Com- cussão e se ja app t·ovado, fi cando salvo o di-
de Legt&laç<IO c Ju ~t i ça, aprrsent a o se- r eito de emenda i-o no co l'rer da mesma.
Sala das com missões, !8 de j ullro dP l'.ll 2.-
lgnacio l\l urt a. -Ab eilard R. Pe rcir·a.
f'I' O)I'C lO n. 6:J
(SPx ta legislatu ra , Proje to a que se l'f' / e•·e o parece1' s.tpJ'(t
O Congresso Lrg isl;ltivo do Estad o <h: Minas
A Commi ssão de Constituição. Legi,;lação e (;t~ racs dec reta :
tiC.l, a que foi JJI'f' SC !lll' O prOCESSO de pe r-
ÓU indu lto im pl' lrado po r Am r r'ico CaffiP- Art. J. · A's emp resas ferro-v iaria s qnead-
nside ra ndo que o imp r trant 1~ t'o i denun - t[llir irPm terra.; no E;;tacl o, apl·opri;tda :;. ~ jui-
em :26 de deze mbr·o dP 19-1 2, pt• r· <~ nl c o zo uo go verno, ú a~~Tic:ul t u ra ou ;, indu.;tr·ia
o. sr·. juiz d e r:lireito da roma rca do Rio agro-f.Pt' Uéll'ia, scrvtcla.; po r· vi;tç<i o fc··rea ou
como incurso nas penas do :1rt. 228 do tl uvia, f' IU f'avo ravr l situaç<'io eco11om ica p :~ l'a
. Penal ; o tr; I!ISportl dos pr oduc tm:, quf' SI' ~~~ opuze-
iderando que as pe nas e:; tabe lecid<lS rem a ll ell as ~c estabe lece r· nu c l eo~ co lu niaes,
arti go do Cod igo consistem na s u spe n ~ã o cuja árr,a par·a cada lote não e xcc cl er~t dr 30
empr·ego por um a Ires annos c mul ta de ll ec tarrs, bem como as em p!'esas ou compa-
1()08000 a 50U8000 : nhia s q11 e, pa r'< t es ~e des ti no, adquiri t·em ter-
Consider·ando que o requc renlr foi , enlre- ras no E,;tado, nas cond it;õcs acima refertdas,
co ndemnauo a ,;offrl'l' pe na s muito mais o t(O Verno a u~ilia r ;'t co m quantia até 1:()()08,
qu aesa,; do art. 2Uí do citado l'od igo, lote rur·al occupa do.
consiste m na prisão ce llul ar· pOI' seis me- :\ri. 2. · O auxil io de que tr·ata o at·tigo an -
a um anno , prrda do emprego . inlwbi li- tecedr nte será pelo ge vern o realizado em tres
ra exr t·cer· outro e mul ta de 2005000 a prPstaç:.õcs : .
a) A primeira de :joogooo, po r casa el e typo e
erando qu r. em falta de qu alqu er' m6d eiG acceitos pelo gove rn o e constr11 ida sob
lo á denun cia constante dos au tos
.,_.auuJLLCllli '-' 1 sua fi sca lizllÇ'àO , à epo is qu e o co lono P sua fa-
e de copia do li be ll o, pa rece que o impetran te mili -., tendo tomado posse do r c~p ecli ,.o lote,
foi con ~e mn ado por· crim e pelo qua l n;lo ro i houver rea li ZdclO a 1. " prestaçélo de pr·e~.:•) pelo
denun ctado, o qu e 1\, e\'iucn temcntc, ill ega l ; qual o adq uiriu , a titulo pr·ovis0rio ou dr, fini-
Considerando, po r outro lado, qu e ell e cu m- tivAde pro priedad e. .
priu ~[)e na de prisão •jUe lh e fo i imposta jUS: b) A segu nda até 250$000 quando o ço :ono e
la ou InJUstamente e pa go u a multa a qu e to1 famil ia contarem 6 mezes de es tabelr·cnneNto
condemn aclo ; no lote.
Considerando que o fi m prin cipa l da perw 1·\ A Lcr'ce ira, fin alm ent e. quan rl o o t:nlono
não é a el imin aÇ'àO do delinqu ente e sim a sua e famíl ia, estab elecidos no lote, ti ver·em pago
regeneraç ;io, e im por ta em co mpleta rl imin a- presla ç:õrs cerrespond entes á mr,tad r do
~ão_ ~ o ral a pPna qu e priva para sempre o pret:o pelo qu al adlju iriu a propri edade do
mdt vJduo de r,xerce r· cargt)S publi cos e ni ;; to lot f' .
vae algum a causa de int'a111an te, em cl esaccM- Art. 3. · O pret:o da propriedad e delinitiva do
do com. o pr-oprio Cod igo Pen;tl , ar t. 44 ; lote n ;lo pode rá ser in fe rior ao do res pectivo
Considerando que mesmo e' ta pena o im pe- au:\ilio eado pele governo nos termos dos arts.
trante tem sofl'rid o de:;de a data da eonde m- 1. · e 2. · e o prazo da venda ,que se rá !'r,alizada
nação, isto é, desde 18 de julho de 1904. é de por pr1:staç ões eg ua es,se mes traes ou an nuaes,
parecer qn e, deferid a a sua petição de inclullo, oão r.oderá exceder de 5 ann0s .
seja adoptado o seguinte projecto : Art. 4. · Os titul0s de prof'lrieda&e pro viso-
O Con!Srcsso Legtslativo do Estado de Mina s ria ou rJ efinitiv a dos lotes, ise ntos do im pos to
Gerae:; a ee re la : de tran smissão Ele propriedad e, serãG expedi-
Art. i.· Fica Ame rico Ca ti éro pet·doad0 da dos c registrad €ls em livro especial, gratuita-
pena el e inhabilila ~:ão para exercr r cargos pu- men te, por funcctonarios es tadoa es designados
.lllicos qu e l11 P. fei imposta por· se ntença do pelo govem o.
sr. juit. fi p direito da coma rra do Rio Branco, Oell f' e do respectivo registr·o deverào con-
em ·18 de j ulh 0 df~ HiOL ~t a r o preço tot;ol tio lote, as presta, õc·:> em
Art . 2. · Revoga m-se as dispo sições em qu e de,·c; se r real izado e tod as as m. i- t'Oneli-
contral'i o. eões do co ntrado, entre as qu:J e,; ti gt lr:o r'àG as
Sal a das comm issões, 18 dr julllo de 19 12. - d is pos it~ õ e s do s artigos seg uintes.
Valdomir·o Ma g:tllràes . - Odilon de Andrildt~ . Art. 5.· ::i e r·~t co nsid erado nullo de pl··no di-
-Oiymp io Teixf• ira de Olivf' ira .-Raul Soa rrs . reit o e in depend ente de i11 tr rpo lação jn ·licial,
-A im pri mi r . salvo acco rdo co m o w ndedo r, o Lil ut .. provi-
sorio de pi'Op riecl ade ao colono que d··ixa r Gt:)
O >- H. l t~N.\ c to :\l uHTA , pela co mmi ss;\o dt• pa ga r ai(• 30 dia s. dCJJOis elo wn ci mt·nto, a
Obr\ls P tl lllr cas e Viar;ào , apresenta os seguin - respec tiV<I pr·e,; tatJ tO.
tes pa rerf' res : O col ono não lerú, nes te ca~o . direito a in-
uPmniz<r t,:ào algum a pela« hP nlft~ itOri it S U U ffi e-
Par<'ccr pam co ntinuação da 2. • di sc11 s .~ào do lllO t'am en tOS qu e tive r· int rod uzido no lo te, mas
projei'lo n. 4Z , de I!JI ·I apf'na s a t·estiluiçào com o de:;conto rl e 10 °/ .
16." legislatura}
da s pres tações pagas do prr,r;o da rompr·a. ~f­
fec; tuado es te .paga mento, será ell e df•spcdtdo
- A comm is~àfl de Obra s Pu blica s e \'iaç·ão , ;í. do lote e o governo pr cs ta r ~t o auxilio da força
qual foi pr·1•,;ente o proje cto 11. 42, de 19-H, é publica, caso não qu eira retir·a r·-se cf.ontro do
de pa rer:e r qu e o mes mo con tinu e em 2. di s- 0 pra zo qu e lh e for· fixado.
106

Será, porém, licito ao co lono transfei'ii' li- , e o pagamento das porcentage ns ao govern
vremente o seL~ lo te a outrem qu e, pag~ndo a nos termo s do art. 1 . será I'eal izado no Rtn-
0
,

preslar:io venctda, assumu· '' respo n ~ abiiidade co conJunctamcn le co m as pre~taçõe da


do co,:tracto es tipu lado no titulo. A transfe- viela hy pothccaria. com o desconto de .20.
renda rar·se-ú , neste caso, co mo em todas as em beneficio do co lon o.
outras, po1·.~impks :urc nda ç:io no titulo pe~ o Art. il. Ser•lo prefe rid os para os auxilio
JuncciO nariO no lo.g:w tncumlmlo ua cxpecli çao de que tratam os -. rts. 1. ~ e 2. os nucleos 0
,

do tJtu .o c ronsla r:t Jo res pcc LI\·o I'egtslro. co lon wes fo1·m tdos por pa i'L ICL!Iares, em preza
Art. fi. O paga m ent~ do Ya lor do lote a~ e •:o m_p: nhias qu e facililai'C lll aos colonos 0
0

•iuirid •) por titul o dcllntltvo ou pron or1o bcnellciamento dos _produc tos nos engenhoa •
seorú realizado totalm eu le ou pat·celladamen te e maclllntsmo s ape l'feiGOados que possuir
lJQll' pl'eSla~ões .pr_rantc o orfir ial cn<.·arrcgado ou m o nt<~ I'em para esse fl m.
oo lnl:nr da exp edição dos titulo:> e por ~ lle ~t. :12. ~-governo do Estado sol ici t:l.l'á. da
avf'rb :Hlo no ltlulo c registrado no I:e:>!JCCIIvo Unwo o au.xil10 de qur trata o art. 58 do dee .
)ivi'O. E!T'cctuaclu o pa~amculo ela ultima pres- Ferleral n. 6.-t31, de 21 of' mal'l:o de 1907
lat:<i0 o ofl_iri;il publico encai'reg<~~o da t•xpc- hem como todo s _os uu tn" auctnrizados pará
di c:io do l1lulo e perante o qual fO I' a presta- os nucl eos colon iacs qu e l o~ t•m es tabelecido
1 ·ã~ r ga, o su!Jsll tuirit pelo titulo deliiiiliYo, no E·tado na exrcuç.ào dt •s la lei.
rero lllf'lHIO c al'clii\"illlllO o titu lo prov isurio c Ar t. 13. o govel'ilO expedi! :'tos reg ulamcll-
a\·e!'lwrit o fa cto no rt:gisli'O cto lilulu pl'oviso- tos que forem net·cssai'IOs ú. execução desta
rio reco lhido. lei, de modo a assPgui>:t t' a pe rmauen cia do
ArL í. 0
De c a d<tumHlit~ prestarüf'~ subse - colono r a rest it u i ~áo elos auxili.>s prestados e
flU Cnles a J :' parlc do au xilio do goYcrno, paga fi ca audorizado a fa;:r1· as oprraçõcs de cre-
na couf•JI'Itllda de da Jel lra a do a!'l. 2. o dcs t t cllto q uc Iore m pre cisas.
~ei se1·ú deliuzicla para o govpruc a porcenta· Al't. H. ll evoga m-se ;~s disposiçõ es em
:-em que fo i' nt:ce ~ sa rlil pat·.t tnlcgrai Jitdt!m lll- t:OII li'ai'io .
zaçüo do au:ulto dado po l' elle, t10S Lt·rmos do Sala da~; ~c ~ sü c ~. li ne a:;oslo ll l' :iQ U .-
;uL. 2. Jctlras a. ú e c clenli'O elo prazo ajus- f . Yallaclares.
0

Lado para acqui sü:Jo d~ propriecladP cl cfi nitiYa


do Jolc pelo co louo . O paga mr. nto dr:> l:ls po r- Pa1·et·e1' pal'a seu 1utda di.-;nt.~.-;lio do projecto n.
c.elil la~ens se rá realizado rn eollcctoria do 55 , de / 'J / 1
mu nicipio ,.ú \ isla de gu i ~ ~ . ts s ada p.r lo oflic ial
encarregado da expe d1çao dos lllulos c a (Sexta le;;i,;lalura:
;werhacão r rcgislt'O do · pêt~a m el'liO da prrs ta- A eommissão ele Obrali Publica" ('! Viação; á
~.ão náo" serão t'ci tn.s_ n_? titu lo c no r· espec t:v~ qu al foi presente o p rojacto n. 55. de 19 ll, j & ap-
livro dt~ r,~ ;.;t:::l r o, stn~to ;\ \'I sla do l't'l' Iho da pro va do em p rimeira dis cu s ~:io, é de parec er que
coll r.ctOI'ia de lla H: r siuo paga a po1·ccn ta7cm o mesmo entre em segunda e seja ap p rovado , re-
c.orresponden te, _devida ~o n·o\erno. O encar- servando-se o direito de emendal-o, no cor re\' da .
regad o da exped 1 ~üo do lllulo !ará nas aYC I'ba- mesma.
ções menção do !aeto . Sala das co m missi"íes, 18 de julh o d e 1912. - Ig·
Art. fl . .\ os ~olon l! s qu e anlcciparPm opa- nacio Murta - Dr. Ab eila rd Rodrigu es Pereirá. -
0

gamento das prcs la<._õ cs a se vcnceJ·em para


acqui ,; i ~:io da propnedadc do lote por lilul o
Projecto a que se refere o pm·eter supra ·
detinili\'o serão pelo governo abona dos 10 "/o O Con g resso Legisla ti vo do Estado de Minas G&-
do v ;~ loI' ela antecipaç<'iO, deduzidos da s por- raes decreta :
cent~grns que ao gove rno df' \'em se r p~gas
Ar t. l. ° Fica o P residente aucto.riza do a con-
nos term os do ar tigo ante l'i OI'. traciar .a coostrucçio e o arrendamento das ~­
Art. n. o O governo pod er:\ tornar exten sivos tradas de fe rro o o Esta do pelo ilystern a da Lei Fe-:
os faYo t·cs de qu e lt(f lnm os ar ts. 1. e 2. des- d cral n. 1. 126, de 15 de deze mbro de 1903 .
0 0

ta l ri, ao col ono qu e, feita pf'I O ~ proprirlarios Art 2 . • Nos cuntract os o govPr no estabelece-
a divis;lo das tcna s par<~ a IOI'mar;;io dn nu- rá os praz os para a ap resen tação dos estud os defi-
cleos co lon iaes nos termos rio nrt. L adqui- nitivos, inicio e conclusão da s obra~ . as CIJ nd ições
0
,

ril' por comp ra cl din iliY:l , u1n lote para oc,;u - t ec hni cas das linhas e t odaa as ma is que julga
pal·o " nel le const ruir a casa nos term os do necessarias para g a rantir ::. fiel execução dos con·
:u·t. 2. l ~ !lra a. i'ieEtc caso, sr. r:'1 com o go - tractos respe
0• itadas as di sposi ções da presente lei ~
Ye!'lt O l't' ilo o respectivo co n l r~ct o pa1·a rcsti- Art . 3. 0 O pra zo do ll.rr end ~~o m e nto n ~ o p ode-rá
tnir:ão do ~ux ilio p_or preslac,:ões, st ·m j•1ro~ , excede r de 90 an no>, devt-nrl o o gJverno to ma r per
t:' m prazo nunca maiOr de 10 anno s, e as lr r- bas .. para a s ua oet e rruinação o tem po n eces.;ario
pa ra o r es \!ate dos ti 1ulo s e mittio os para a con-
ra.s com todas as be mfeittwias nellas in tr·od u· strncçã:o oa l"Stt'ada , a juros de 5 9ó accreseidos
iid::ts respondcroio ·pel a res li lui c,: <io dn auxi lio <'Om a ta«a c urnuw1i va pr-ecisa !J&ta o cam:ple'to
nos termos em qu e fór cstipul::tda. r esgate dentro do pru.zo do arrendamento.
Arl. 10. O gove rno enli'at'ú r m accordu Ar!. 4. • O preço do arren da mento ser á com-
mm o 13anco Agricola Hypolh ec nrio de Minas ' posto :
Ger ~cs para que sej am prcfe i'iflos nos cm- a ) de u ma t a xa fixa constituid a pelos juros de
PI'_es t i m o~ hvp otil ecal'ios os co lono;; que pre-- 5 96 sob re os titulas e mitti•ios poua a co nstrucção
tend erem :ldquil'i t• pOI'·comp ra deílniliv-a , lo- da 03trada ma is a taxa de amorti za çã o cumulativa
tes no~ nul'leos coloniaes de qu e lt'it la o art. que Co r estipulada ; ,
copo l'2 nd o a quan ti a empres tada , neste cas:o, b) d e uma p o rc e nta~e m sobre a differ !'nça de
ser cont·spondc nle a 2,'3 do valor do lote . renda b ruta, que ponentura produ zir a estrada,
aci ma da EO :nma da quo ta kil ome trica , que for,
-Nes te ra so, o <J uxilio a qu e lem o co lono di- pe lo gove rno , c],, a ceórdo com o ar renda ta rio, fl-
rd lo, nos lermos das lctlJ'as a, b c c, serú xa <la pa ra o custeio a nnu al da estrad a e mais o
pago ao B nco qu e o l e va·~ ~o credito do ~o ­ quúc !errte da parte lha do p-r eço annu al do arren-
lono pat·a arno i'tJzaç:io, da cl ivtd a hypolh eca rw; da m't'nto pelo divisor kilom e trico .
P ara ,o .cadeuto da dill'eren- -das as outras j á executadaJJ, passarão a perten-
que ae refere este artigo,l cer ao listado, que dellas poderá dilpôr eemo lhe
1appro11ver.
b !'Uta,~a somma·de·:todlrs as ren· A:rt. 9.•Gs tra:balhos exeeu.ad'os. ierlo · pa~rOF,
extraardinarias e ~ntuaes pro" ·nos termos rlo ar t . 1. •. em a polices da di-vida es;-
--•u'a do íego ; J
tado. 'll, de 5 °/0 de juros. e pelo seu valor nomí- '
despma:s 'd custeio. >todas as r~lati­ jiiBI, á viita da s. lW&liações' hi-n.sa-es prQ.visoriu,
tra fego. á. I':'ODSenaÇ'ão e-rdinaria e ex baor- lcalculad3'3 segun!d o tabella de preços ap crro;Yada.
ifa li nha. e suas dependerrcias . "reuovaçll:o jpelo gJveYno e que fará 'Parte integra nte do
o:;____,... ,~" do •ma:terial 'fixo e ·rot1&1i'tt".' as da at1- l< !tltltr aeto . ' Na L, • medi~O> seftllo co mputadas 11 s
'·11iildi1Sllraç:au ~era1 e ·technica •da "Pm·P'feSa 'El as da lde"Pesas f e tu com os estudos já. appto vados 'Pelo
r parte do governO', · p~o · p la .e m- IG-oTerno.
ata ria. acerescidaa 'do •pr eço fi li:O d o O ma teria l fix o e rodante encomm·e ndad.o com
.ure 1~ru~m en to , .d~ e rminado no art. 4-. • 1appro vaç1to ~l o go ve rno, se!lá p (gn pelo pi'eç o
' ,\1't. 5. • Feito o contr acto, uão será elle .consi- Idas respec t,iva< t'<>etl.1rlls , •a:ecTe~ctdo cte . torla'S as
~0 em vi,2 or, para _os effeitos esti"pu fa'd<TS, se- ,dpspesas ate' a sua collocaçll.o no Jog a r do tlestina.
1110 .depois da apr:e.sentaÇão á. a ppronç.ao do " 0 - fi ntes da .a ppruva çllo doa estudos rl pftmhvos de
,.-o, dos est~1 dos definiHvo• , p elo menQs 'da 'S P- 1tO'tla a ·est ratl a. as a valia ções DTo• i s or i ~ s s!'rão
_..da li nba q_ue deve s er aberta a o •tra ff.'g-o n o l'<'i ta s sPg undo os est ud os dpfin iti vos dos lr.echo s
pdlllfti:ro annq,e de cump riria pelo a: nemhlt nio a IBJIP rovados. , .
~i~ãoo do a rtigo seguinte . Art. lU . O g ,JVerno retPrá I) Of. rt Qtulos ·eor-
lrespo ode.ntes a cada pa!!a mento. p a ~a ret:oi'Ço da
Art. 6. • A a presenta Ç'ãO rlos estudos dl' fln iitivos, ICI!ill.ç ão de q ue tnata o ar.t. 6, ·
~ a •construcção da , e.:ç.ii o da estrada (!.Ue Art . ll. !l.i Pm virtud e de m ult.a s ou qual_que r
a-e M r aberta, ao . t~afe go den tro do primei ro outra r éspon M hilidade 11m qutl t en ha incorrido o
&1110. será 11compan:hada de c:e rtUlcado o ffi ~ial, arr Pndatnrio. nos t:e r mos do sen cnntrncto, for
puudo pe la repadi'4ã0 competentE', de ha ve r o desfalc ada a r a nça.o de qu e t rata o a r t . 6 . • , ac-
ãJnadata r-io•Ncolh ido· aos cofres pnbliqo s, ll m ICrescida pela rór ru a deternüna.da no " r t. . lO, será
.-da corrente, ou em apolices do Estado rle Mi- .o arrendatario cbrigado a compiPt a l- a en trando
. ., a qoaat ia .co rrespMdente eon c;; ução ao ,.Pa- 1com a. quantia correspond'ente a cMrta ·desfalqne,
.-.,nto.dos j u ~ oo á. razã.o de 5 ·;. a ce.res.ci.d.os da Identro- rto .pra zo qu e lhe fol',·p ara esse ell'e fto, ' ft-
faxa de amortiz.;çao cumulati1·a., dur-ante um lx.ado pelo ~o vern o .
1111Jl0, Art. 12. P elo systema arrctori"za rlo no art. 1 ....
O calculo pa ra o valor da ~auç~ o , t erá por ba- desta lei , po derá o gover no contracta r com as
18 o capital estima do no Clrçam en to apresen tado empr!'sas concessionarias ou ar rend a ta rias de es-
com os estudos definitivos á app rOI'ação ao I?OYer - tradas de !'e rro no Estado, sob as condições que
110, par a a construcção do pri meiro trecho da es- julgar con ve nientes, a constr ucçã o dos pr c, longa-
trada. com t odos os seus edillcioa, linhas tl'legra- mentos dessas estradas e dos ramaes a ella con-
phicas, ce rcas e todo o material fixo e rodante, ve rgentes que julgar necessarios e arrenda i-as ás
e mais despeaas corr es pendent es ao dito trecho. di tas em prpsas, mediante apen as u ma porcenta-
§ 1. 0 Dependendo a validade do contracto, nos l!em sobre a renda b ruta , razoavel, em ordem a
termos do art . 5.• desta lei, do cumprimento da dim inui r os onus do Estado provenientes dessa.
condição imposta neste artigo, será, p ela sua inob- construcção .
w rvan cla., jul ~ado nullo o contracto, «ipso·fa- Art. 13 . O preço do arrendamento das estradas
cto•, independente de declaração ofllcial, e sem construídas, nos termos desta lei, será destinado
direito para o arrendatario a indemnizaçllo alguma ao resgate da di vida publica fund a da, do Es-
pelas despesas e traba lhos porventura feitos. ou tado , ao qual será, aemestralmente, applicado
aob qualqu er outro pretexto . O Presid ente do Es- pelo governo, conjunc tamente com os juros que
tado, poderá, neste caso, contractar livremen te competirem aos títulos, por esta fórma r esgata-
com out ra a conatrucção e arrendamento da es- dos,
trada, como si o contracto nllo tivera existido, Art . 14. Sendo estadoaes as estradas construi-
Art. 7. • Considerado o contracto de finitivo nos das e arrendadas em virtude desta lei, fica m
termos do artigo anterior, ficara o arrendatario isentas de paga mento de impostos estadoaes e
desde logo obri gado a rea:izar semestralmente a municipaes.
parte fix a do preço do arrendamento, destinada Art, 15. Tendo em vista o plano ge ral de via-
&OI juros e amortiza ção dos titulas emittidos pelo ção da Republica e de acc órdo com elle, o g o-
F..stado, em pa11 a me nto das obras executadas . verno organ izar á o plan o ge ral de viaç9o ferrea
Art. 8, • O preço do arrendam ento será pc,r se- do Estado, poden do modificar ou encampa r as con-
mestres do anuo ci vil, e, pelo a rrend a tario, reco- cessões existentes, que nllo ficare m de acc õrdo
lhi ~ o aos cofres do Estado : com esse phno.
a) a parto corre~pondente á quota fixa, dentro Art. 16, Re vo gam-se as di sposições em contra-
d?s mezes de maio e nov!'mbro de cada, anuo ; rio.
b) a porcentagem sobre a differença da r enda Sala das sessões, 5 de setembro de 1911 , - F.
bruta ve rificada, de aceurdo co m o disposto no Va lla dares.- Imprima111-se .
art. 4, o desta lei, dentro de 30 diu da data da O <;n. MonEsn:-;o GO:i ÇALYE~. pela comm is-
entrPga da guia J? elo empregado ou emprPga rlos
do governo, ineuwbidos da tomada de conta s se- ~ ;i o de For·ça Publica , apresenta os seguint es
meatraes. pareceres :
P aragrapho unico. Pela inobRe rvancia desta
clausul a, t anto em relação á. quota fixa , como á Por er l' l' parrt segunda disc ussão do pro)I' C/O
porcentage m sob re a differe nça da renda b r uta , 1/ . 60
IDcorrerá o a rrendatario na p!'rda, em favo r do
Esta to , da qu a ntia recolhid a em <'auçlio, na con- •S cxl.t lc!:jislalu ra)
for mirlad~ do a rt. 5. • desta lei, sendo ob ri gad o a A commissüo de For<:a Publi ca. a qu e foi pre-
repetil-a dent ro do prazo que lh e for marcado,
&Oh pena, a juizo do go verno, de cad ucidade do se nte o proj Pc lo n. 1)0 , já approvado em pri-
contracto, que podeni ser pelo go1•e rno, rescin- mr ira discu ssüo, é de pa r·ecer qu e ell e seja
dido, de pl eno direito, independente de interpe lla- sub mcllído á segunda e, egu alm enle, appro-
eão ou ac ção judicia l, e sem direito para o a r- vado.
rendatario a indemniz aç!i o a lguma inclusive pelas Sa la das commi ssões, em Bello Hor·izonle,
obras feitas e ai nda não pagas, as quaes, com to - !7 de julh o de :191:! .-.Modeslino Gon çalv e s.~
A. c .- 11 Ed gardo da Cunha.
t08

Projecto a que se refere o parecer sup1·rc . P ~recer que se adapte o seguinte project.
Ie1:
O Congresso Legislativo do Estado de O Congresso Legislativo do
Minas Geraes, decreta : de Mi nas Geraes decreta :
Art. L. • Os olfi ci ae~ e praças da F or•;a P ulJli- Art. 1,0 A Força Publica do Esta do de
ca poderão ser reformados, independ entemen- Geraes, no exercício de 19 l3 , constará de dllll
t E' de requerim ento, verifi cadas as co ndi ções exi- mil e Sf'il centas pra\: as, cento e doze ol!l.clael
n-i das pela le i n. 500, de 21 de sete mb r o d e 1909 . inclusive do)( e alferes aggregados, e serA:o dJa.
"' Af'L - 2.• A r eforma poderá s er co n cedida com tribuidos de con lo rmidade co m a lei da ·retpe-
t odos os Y<' ncim e ntos. pr esc indind o - ~ e da cir- ctiva organizaç_ão. .
cumstancia d e tem p o, no posto imm edi atamcnte Art. 2.o F1ca. o governo aud or1zado a det-
sup er ior, a o ofl1 c ial ou praça que se inutilizar pender co m a manuten•.;ão da For ~ a Publica, de
n o se rvi ço pu blico por um acto de bravura ou d e accordo com a tabella annexa , & quantia de, .....
abn egação . 3.164 :083$500.
Art. 3 .• Fi cam revog·ados os ar ts . 4 e G da Art. 3.o A For•;a P ublica , ~e mpre que o go-
citada le i n. 5\ I(J e demais di sp osi ções .;m con- verno jul aar ne cessar io. poderá. ser elevadà a
U·ario . quatro mfi pra •;as de pret e r eapecti va officiall-
,\ rt. 4.• ~~~ta lei <' ntrará em vigor na da i a d e dade e organizarla. como lhe parecer coo.veniente.
sua publi cação. Art . 4 o O g overr o ab rira credito extraordl.
(S . R .l Sa la das:2 commissões , em . Bel lo Hori- nario P '~ ta occorrer :, despesa no caso do arligo
zonte, 13 de jul ho de Hll2.-M ode:.:t1n o Go n•;a l- anteriu ..
v c;;. -Edgard o da Cun h a. Art . "• 0 E' n ~ o ,. no auctorizado a eontrr,.,
ctar iJ s t. ructort~< uo l llla l·~s para a Força Publica,
Projecto n. 64 Art. ..;,o Cont u1ú, e m vig or o art. 5. 0 da lei
n . 551 , de 3 1 d~ agosto de 1911.
(Sexta legistatur·a) Art. 7 . o l{evogam-se as disposições emconv..
A. commissão de Força I' ub lica , tornando e m rio .
a m ~nsage m dirigida a Camara dos
con >i d e r~t ção Sala das commissõ ~ ~ . em Bello Horizonte, 1&
s enh ores bepu tal s , relativamente á fixa çã o da de julho: de 1912. -.\1odestino Gonçalves . -Ed·
Fo.r ~ <l Publica para o exercido de ljl:1!3, {· de garde da Cunha.

J.it.•l
'109

Tabella da fixaç ã o da Cot•ça publica do Estado de !\finas Ge•·aes


par•a o e.~et·cicio d e 1913

Vencimentos

I
Clas•iflcaça:o Total
Por dia Por anno

a ) Pessoal da Força Publica :


1 Coronel c omm andant~ geral •••••.••.•••••••••• .. . 8:000$000
4 Tenentes-coroneis com ... anda ntes de batalhões ••• 5:300$000 21:200$UC0
5 Majores, sendo um assist~nte •••••••••••••••••• . • 4:300$000 21:50..$000
4 Capitlles cirurgiões....... . .. . • . . . ... .•.......•• 4:200$000 16:800$000
1 Capitão auditor .. ... . ... ... .. . ........ . ...... .. 4:200$000
1 Tenente cirurgião dentista ....... . ........ . ... . . . . 3:000$000
1 Alfere• pharmaceutico, .............. . .. .. . . ..... . 2:400$000
22 Capitães, sendo um aecreta.rio, nm quartel-mestre
gera l e quatro ajudantes. . ... . . .••.. . ....•• • ... 3:600$000 79:200$000
21 Tenentes, sendo 4 secretarios dt, batalhõt>s • ... . • 3:000$000 63:000$000
51 Alferes, sendo 4 q uarte is-me str·· ~ , 12 aggr egados
e 1 veterina•i<• . . . . .. . .. . . . . ....... . .... . .. . 2:400$000 122:400$000
4 Sargent·>s ajudant•·~ • . .. .. . . . . . ... ... ....... .. . 2$400 3:504$000
4 :o'&rgentos quartei s· an~st r es . . .. , .. .• •••••••• • •••••. 2$400 3:50tii'OOO
16 Primeiros sargentos amanu enaes .• . , . .... . .... . 2$200 12:848$000
]6 SPgundos sargentos a ru anueneses •••.• . .•.......• 2$000 11:680$000
4 Co rneteiros-mores .......... , . . ................... . 1$900 2:774:l000
5 Cabos corneteiros e clarins ...... . . . . .... . .... . .. . 1$800 3:285$000
4 Cabos taUJ bores ........ . . . . .. . . . . . .. .. ... ..... . 1$800 2:6Zil$000
1 Director de muaica, que poderá ser paizano .•..• . 3:600$000
2 Mestres de musica .......................... , ... . 2$400 1:752$000
2 Contra-mest re de musica , ....... . .. . . .. ........ . 2$000 1:4~$000
20 Muaicos de I, • classe ..... .. .......... .. ....... . 2$000 14:600$000
20 Musicos de 2,• c111 sse ..... , .. . ............ .. ... . . . 1$800 13:140$000
20 1\lusicos de 3.· claase . ........... . ... ... ... , ..... . 1$700 12:4101()()('
17 Primeiros sargentos ..•... , ...•. . .. ,, .... .. ....•• 2$200 13:651 000
68 Segundos sa rgentos ..... , ....... ........ .. . .... . . . 2$000 49:640 000
17 ForrieJs ......... . ...... ... . ....... . .... . . ... ..... . l $900 11:7119$500
170 Cabos . . • . ••.•..•••...• .... .•... . •. . .. . . . .• ...• •• l $800 UI :690$000
170 An ~ pessadas .......... .. ....... .. .. . .. .. . . .... .. 1$700 105:485$000
36 Corneteiros e clarins............... • .. • ..• ...•.. 1$100 22:3&!$000
16 Tambores ......... ... .. .. . , .................... . l$700 9:929$000
1.989 Soldados ............... . , ................. . ... . . . 1$600 1.161:576$000
b} Etapa para 2.600 praças, a $900 na media 854: L00$ 000
c) Fardamento para 2, 600 praças ....••• , .. . 200:000$00()
d) Grati fl caça:o a reengaj ados, a $ 200 .. ... .. 50:000$000
e) Forragem, ferragem e medicamento• para
os animaes e forragem para os dos offl ciaea
montados . .. , ......... . ....... .. ...... . .. 35:000$000
() Ajuda de custo a offlciaes, em commss!Lo . 10:000$000
I' ' m on a dos animaes do esquadrão e dos
dos offlciaes montados .. . ... . ....... .. .. . 5:oootOOO
h) Compra e concertos de armamento, mu -
niç!lo e Pquipamento ... .. ............... . s:ori0$000
t) Aquartelamento, enterramento, expedien-
te luz e 1:000$000 para conservação da
cLinha de Tiro• .•••.. , . . , , . • , .. , . . • . . . • . 90:0QOiOOO

!somma ........ . ....... .. .. .. .. . 3.164:083$500

Sala das commiuões,t:em Bello Horizonte , 18 de j ulho de 1912. - Modestino Gonç a lv€s .- EdgardtJ
q Cunha.
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SElh'"AÇÃO DE P ROJECTOS, REQUERIMENTOS, Pelo ·que consegui saber, a e~tatis ti ca da
INDICAÇÕES , INTERPELLAÇÕES E MOÇÕES producção do meu município é li segui nte (U ):

o sr·. Elias Thcoto.nio:-St·. Presidente,. As uca r . .... . ......... . 300 .000 arrotras
a poucos dias me foi dada a honra . de Lt•azet 1'oncinho . . ....... .. ... . 40. Ot10 /)

apreci~ç.:io _da Ca mara .dos srs. Depu_tadoSJ Agua r àente ............ . 200.000 pio pote.
a indt caça·o a propo 1to da alL.era ç,ao do Ari'OZ. o o o o o o. o1 ::;o oou
••• o o o. saero
o • •

traçado da linha telegr-aphic.'l de Paracatú; c Milho . ........... .. .... . ± .0111


eu tive a intima salisf<u:ão de vel-a appt·ovada Feijão ........ ... . .. . ... . 30.()()0 "
Ia unanimidad e dos meus collegas, tal a Que ij os . . ..... . .... . ... . :;o.oou
nstira da med ida que a mesma con tinh a. Doe c ~ ........ .. ... . . ... . tO .OOO :trrnbas
Peí·milla Y. <'Xt'. agora. SI'. t> rP~idcnte. qu e, Cado suíno ........ ... . . . 2:2. 100 t·~h Pr; as
EOr al gu ns momr·ntos . eu occupr a all rnc;:ão Gado \'::reu111 ........... . W.Oii!l
Cfll C:tsa. wbmet te ndo it ,·onsid r raç;i o dc:-; ta Gado c;wal l ~.I' ............ . :;.uoo
uma • ouLI':l ind: c:H;üo que Lr·ata dr ass umplo Fumo .... . ........ .. . . .. . . . J;j .ÜIIí\
de ma xima impo rta11cia p:m1 o mru mun il" ipio,
rrrta menle uma das 111l'lnot·,, ~ zo nas do Tri- ou\t1·os ão co n:;Lam , sr. PI'!•S icl enll' , d.·,., ta ITI .1.::lo
prouuct o~ que "c P.:t.:u iiti';tm Ciii ILte.u
n~ bo Minrj·I'O.
_.\ indica.l:<1o qu e trn li o a ho ni':1 de !'11 hmctl ei' municípi o.
_\ :;.:im é que dei:-; r i de tn encionu o al;wdão.
:í aprecr .ção de v. r:-; •·. r da Ca:;a estit conce·
bida lltJ S seguintes lo:l"wos (/ !; 1. que ri\'ali sa com o~ do ll Ol'lP, p;o lmind o, na
média, um k.ilo de pl um a para trl's de <J igo -
t'. Pt·esidrn le. os hnb itan LPs do Tt·inngulo dão em rama.
Mineiro que, em outros tempos, apezat' dos Deixei lambem de m c n c i o n ~ r cli >et·;;os m a-
us ju tos clamo1·es, já se tinham l'esignafio chinismos co mo sejfl m: enge nh o;; c!L cyl inili'O,
á trist e sort e de parias des lts )linas. em vir- ma cli inas de benefid :tr arroz c um ill.l porLan·
tude da so rte qu1· ll 1es h:J Yia 'ido inlligi<t L':! corlum c qu e rn/, um lll OYÜncnto tl~ mais de
1-.elo ldes: mor c esqu eci mento dos poder s i00:0008CO:J annualmentc.
publi co~, viram, r nii'c tanlo , ne tcs ultimos i\'ão me r ~ fn i egualm en le a impüi L1 nLes
annos, <JS suas neccf-sidades a llrndida~ pe los qu eda s cl \J~u·1 alli e:o;b lcnlcs, th'm á,; miJl::ts
preclaros dirt·dore,; do, nosso glorioso Es ta do . de c!.iamanles, sob ejamen te eon iiec id<t:i e tH
Etfeclivamente·. o TI·iangulo Min cii'O já sr-n - todo o Estado, assim co mo tamlwm dei:-;e i de
le o desen vol ' imen lo de suas Yins ele rommu- tratar da exportaf;ão da manteiga c da cam c
nicat;áo , já t.:onta a.l gulls e,;tabl'l el'im ento:; de de g,tdo {c;u·ne ck vento, como s t· dii e qu (~
instruc!:ão pnbli ca , per·cellendo Lambem o é envin da em g1·and e qu antidade Jl:l l':l os nt e.I' -
inicio dr. me!IJOI'amcntos IJ IIC se introduz em ca rl o~ de Ara guary, CLicraba, S. Paulo c Rio.
na induslria agrícola, na indu ~ tl'ia [lJ SLOI'il, Dei:o;ri, fin;dmeoLP , rle menctO IJ: n· a s div er-
etc. sas qunli dadcs de madei ras de lc.i ali ex islc.ta-
Entrelall:lo, acha-se inteiram ente f!iJ'a do tes.
l!alular bafejo desse pro~ re dit' o muni cirio Di sse a pr-incipio qLw o meu m un i1~ ipi o el'a
~ue mais directam r nte tenlio a honra de rrpre- nma das ·t.ouas mais im portantes do Trian gulo
&enlar no seio d.esta Casa- o municirio dr Min ei1·o, e náo lenho receio qu e se lenmle a
Esll'ella do Sul qu e, aprL.a r dg sua grand e im- menor eon les la <_:Ai o a r c~ peito.
portancia em rel aç<'io á.s ind •Jstria s agl'icola, S1·. Presid ente, verifi co qu e rs l(t qwsi a
pecuari a, extracliva, ele. , lucta com a;; maio- termin<ll' o prazo 1rue me é facu ltHdo pelo Re-
res d'ifficuldacl es, devido á deficicncia de meios gim en to para fundam entar n minh a indica-
de transporte, que alli se resumem no mOI'O- cão ; eu req ueii'O, portanto, a Y. exc. se digne
so, dispen dioso e rudimentar processo de car· ·de ,·onsnlt :t• ~~Casa si me concedr. mais cinco
ros ·movidos por bois, systema esse que nb- minutos pn1·a concluü·.
sorve, eu rc redilo , talvez a Let•ç,a parte do va - 1g apptol'Odo o r·equel"imento).
lo11 dos produc tos expo rtados . Agrad ece ndo aos meus illustrados collegas
Desde o encrnamcnto elos nossos trabalhos a honrosa defcrencia que acabam de me dis-
da sess<io do anno passad o, ao r<'gressar á mi- pen sa r, cu con tinuarci, p'I'omeltendo se r mui-
nha r e~ icl c ncia, uma das minl1as maioJ·cs to hl'eve .
·pr eoccupa çõcs foi pl'OCU I'al', por tndos os Dizia ru qu e o meu muJlicipio é umn d.as
'llleio , ve1' si conserj uia o levantamPnto da mais important es zonas do Triangu lo ~linei ro,
c ta'li ~tied da produrção daquelle município . nr1o tendo o mt' II OI' r eceio de ser con tes tad 0.
Para i~so, proctu·ei as pessoas mais en tencli- Gasta ronsid eJ'a t·mos, sr. Pt·esicle nt c, que sr~
das, o. ct·iado res, os lavradores c a;~Ticul t o ­
obs~ I'Y a alli um facto que La tl·rz n;to possa
res que. ela mr llior bon YOnla cle. me fOI' II CCe· se1·
ram dado , alim de que cu pudesse 1:hegar la:doohsrn·arJo em Lodos os municípios do Es-
de Mi.11as: é {{1le dois tei'ÇOS \ poderem0t>
"li um a ron clusão. · dizer mrsmo mais de dois te1·ços) do ~cu Le r-
Entretan to, o t1·ahalh o que ,·onscgni orÇ(a ni- l'iLorjo sr compõem de terras de boa qmt.li-
7.ar.nã o é um 11·abalho pr.d.eilo: r.li e ~o m! !~ mo dade. ·
:t dizer qu e r lle cstit muito lon;.;-c da ve l·datle,
rorqnanto rstá errad o pa ra mcno;;. Si a qu ota, portanto, com qu f' o men muni-
cípio conco1Te pai" a o ace t'V O ([a riq IH'za do
Eftec tivame nte, as pessoas rncaiTCga das de Trian gulo ~Tin r iro. ntlra he a ntl cnçii o do oh-
~'Oih er o:; nad·IS mio puderam fnzrl-o com re- senador, elfa quadrup li cará, sem duvi1;J. si
fi"!' ncia a Lodos os pontos do municí pio. formos dota·los co m o mmnl de cu jn conslru-
Dahi, :1 r::miG de não ler CII chrr;aflo a um· cç:'io ('Ogi ta a minha indicação; srndo dr na-
tesul!a do f[llr se appl'O Ximr flltimamcnte da t n· que e~se r.-nn::l -não vae levl'l r o JWOf(l'CSS'O
verdade . . tão ,_ó mcl'ltc á Estre ll a•do Sul , ma ~ var·servh·
lt2

ainda aos municípios de Ara guary e Monte taca r den tre el les os meus distinctos
Carm ello. porquanto Lerá de pa ·sa'r rntre o Rodolpho Poixào, Afran io ele McliiJ Franco
districlo ele Sanl'Anna do Ri o das Velhas, per- me Gomes e Francisco Paoli el lo . '
tencenle a Araguary , distan te da Mogva na Sim! A ell es eu rntrego e'sta causa e
mais de 1Olrgu as, e o distrido de S. Sebas- pero que elles sabe1·ào conesponder á
Lião ~la Ponte Nova. pertencente a Mor.le \.ar- dativa de E-tr·ella do Sul , que tem
mello, de euja f'-éde dista 9leguas. município muito lea l, muito dedicado e
Esf'- e,; disll'ictos não podem se utilizar da solicito a es~es amigos.
Estraoa de ~'e n·o !11og~·ana, nem tã o pouco da Ass i ~te-lh e, portanto , o direito dn
Est1·a d 1 de Fei'I'O de Govaz. "
A ex lrn,.;;io do ramal u'c E~tr·rlla do Sul não de~ses repr»,;r ntanles o maior empenho
exce dc•·á. estou ci·r·to. de 100 kilomPtros. maior es for ~~o no se ntido de ll'iumphar a
S1·. P rt·~ id e nte, é pr·eci:;o qu e e11 deixe hem justa pretenç:io.
'"'rarteri zado, no seio da Cama ra rios Depu- E' o c~so de se dizer : «amor , rwwre
Lados. o .;c~u inl c fa cto : a sor-tr: tem ~ i do ex - so tm·.. . Ellrs precisilm ilmparar e co
cessivamenl c caprichosa para co m o mun k i- C<:Jm ~eus e,.,forços á justa pr~li·nç~o desse mo-
pio de Esl •ella do Sul , corno fa ci lm ente de- nt c1p10, 4ue 'ie mpre lh es t01 ded icado.
mo nst r r r i.
Nunf':t suppuz mesmo, SI'. Prrsid ente, que
esse capr icho r·liegasse a tanto, pois, b:1sta di-
I A s. exc., o sr. P1·esidente da H.rpublica,
cu lamb em não posso drixar de, elo alto de ta
tribuna, dirigir um appello. A exemplo de um
zer qu e o mais imm cd i:1t.o de seus I'C'p resc n· chcre de fan1ilia , de um pae qu e não de\'
tantes nesta Casa, é l<iO obseuro , t;lo ar·an hado premiar 11m till10 olvidando outro, s. exc.
de in telli gc ncia (não apoiados (11'1'a es ), qu e 11<10 como dirigente dos destinos da F edt>raç~o'
sabe, nã o póde f'un damrnt;u·, ju ~ lifi c I' convr.- não póde deixar de attender a ~::ssa j ustissm1à
nientemrnte a indicac;<io que tem a honra de aspi1·ação.
submr.ttPr á apreci~ r ;:io dos ~e u s eollc~as. Eu Yenho , pois, lem brai' a s. exc ., o sr.
O SR. ~ l ooE:>TIN!=l CoxçALVEs :-V, ex c., com Presid ente ria Republi ca, que Estrella do 'ui
o se_u lmlliante ~ I sc_,~rso . dá provas do co n- lambem é filha e qu e ella sol icita e espera a
trano do que esta al_f!r·mando. . . rr ·aça do def~ 1·imento do se u pedido.
0 1
0 SR. 0LHIPIO l EIXEIRA :--Justifi CO U br1- , ,. .
lhanl ementc a indi caç:io. (Apoiados guaesJ. O SR. NEL S~:.r .or: SEN.\'A: - lqlh a_h,nlh~nte a~é
o SR. EuAs TuEOTO'IIW :-~~· excessil'a benc- no n_ome, d1,.,11a d ~ toda a protecç,lo do pódcr
volencia dos meus illustJ'ados eollrgas. publico · (ApntadosJ.
0 !'-11. l\IODESTIN O CO'IIÇALVES :- E' justi ça Ü SR. ELIAS TU EOTONIO: - Nào pO!'-SO COntes-
que faz emos a v. rx1:. taro que d1~ o m e L~ !Ilustrado coll ~:ga em seu
O sn. ELIAS TuEOTOXIO :-Muito arrradecido. apa rt e. qu e e a mais pura expressao da ver-
Mas , sr. Presidente, como ia diz end'o, a sor te dade.
tem ~ido excessi,·amente cap richosa para com Assim pois, SI'. Presid ente, de meus distin-
o município de Estrell a do Sul . elos coll egas, em cujos coraç.ões palpita o
Quando a Estrada de Feno Mogyana t1·ata - ardor patriOlico, eu espero a app•·oyação desta
va de lewtr seus trilhos a Ca talão, o t1·açado indicação, solicitando a v. exc., antes de ter-
que ia er adoptado, ti'açado natural, a partir minar, que á me~ma se juntem as despre-
de Jagu <'. I'a, era Sacramento e Est1·ella do Su l ; tenciosas considerações ...
dahi a Cata lão era uma ve1·dadcira recta, não VozEs : _ Brilhantissimas.
se encon trando no terreno a menor difficul-
dade. 0 SR. ELIAS THEOTONIO ... que acabo de eX"-
A política do Sacramento , porém, e mais pender pe1·ante a Camara dos srs. Deputados.
ainda, pedido!' absu rdos de indrmnizaçào qu e (Muito bem! Mnito bem! O orador é calorosa-
se fizeram ú dil.a Companhi a, obi·igaram Ps la mentP cumprimentado pelos seus co llegas ).
a modifi car o seu tra1_;ado, procu1·ando Vbera- O SR. PnEsiOENTE declara qu e opportuna-
binha e Al'a gum·y . mente serú attendido o pedido do nobre de-
Fomos assim prejudicados. pulado.
Mais tarde, quando a E~t•·a da de Ferro Oés- /nrli cação 11. 10
te de Minas tratava, por SU(l vez , de levar os
trilhos a Catalão, o trn ç do a se r adop tado c Indico qu e a Camara dos srs. Beputados
conhecido por "ll'aça do Toscano de Br·illo» de~Le Estado rep rese nte ao sr. Presidente da
era Bambuhy, S. Pedro, Patrodni o, Estrella Rcpuhlica c ao Congresso Naciona l, sobre a
do Su l ~ Cata lão. comenieucia de ser construido pela Estrada
Passando, porém, a consll'ucç;io dessa linh a .de Feno .'il ogyana, ou po1· que111 maio res v~n­
á Companhia Estrada de Ferro de Coy. z, foi tagens otlerecer, nos tr~ rmos do deereto legiS-
o tra ça r! o morliflc' .do. procurando-se os muni- lativo n. t .i26, de 1:; de dezemh10 de i90~ ,
cípios ·de Patrocínio 1: Mont r C·mncllo para 11!11 l'illl!iil f, :II'PO fJU C, J1ill'lindO do ponto mal!'
r-:hei(ai' a f.atal<io; de manei1·a qu e Estrella do co nv enieulc da linha jú l' m traf'' ~u de Ubel·a-
Sul ar:ha-Jl cond emnada taJyez a desa ppare- b::t a Araguary , vú terminar na r·idadc de Es-
cer rlo mappa geo~ rap hi co, porquanto fica in- II'ella do ~ui.
tercct lada ent1·e dois municípios SPI'Viclos pela Sala rlas sessões da Camara do,.. Deputados,
es trada de fei'I'O-Ar:q.:; uary e Monte Carmel- i fl de julh o de i9i2. - Elias Th cot.onio.
lo, este dentro em pouco .
_., p1·e•ent:•.ndo a indi c>~c;iio. ;;r. Presid ente, E' apoi : tdr~ a Indi cação que o sr. Presi-
eu me preva leço da ll'ibuna pa ra r.oll oca r " dente mand a que se 1'.-!metla :'t ,·ommissão de
1:au sa de Est1·ella do Sul soh a imm ed iata pro- Ubr·a<; Publicas c Via ção.
tecçfio dns nossos dignos rPp resentantes no f) "11- F. rAtL\D.\H ES ju "t ilica r.\ manda ~
Cong1·csso Fr ueJ'al, s.: ndo-me pen11illido dcs- .'if r,;a o ,;eguinlc
t13

Projecto n. 65 Ninguem mais pedin do a palavra, encerra-


(Sexta legislatura) se a di scus_sã o. ti c.mdo a vo taçi'i.o arliarln.
Se m m:-ns debate, encer ra-se a discussão do
LegisiRli,·o el o Estado de Minas arl. :!. ·. cuja vot a~<io fkn egu ;:tl m•,nte a•lia da .
ecreta :
_o O im po to dt> t r an s mi s~ ;i o de pro - 1." Úi8 CII S8ÜIJ do jJI'Oj ectiJ /t . 6/
imm ove l inter- r•il •os ia n ligo cis:l-re- to:' lido e po~to em 1 • di scn::;sào. qne ~ e m
n comp ra c ve nda, a r:·ematação , de bate se en c er· r~. o pr-ojecto n . 61, disp ondo
,, l ii••:ll'.:l o , doaçáo in so/itum c actos Pqu i- so br·P o prov im r nlo dos lo;.(ares de jui ,e-; de
dfl immoveis. qu r r pn r sua natu - di reito de segu nda c terc; ,• ira e nt ranci:rs - A
qu e,· por· s1:u d(·:; li no , q11 er· pelo obj ec to votar:1o fi c:1 ad iadn .
·e applicam, ~er-ú : Na"da mais ha rc ndo a tr·atar. o sr·. Pri'S iden -
sorJ:ooogooo r! e 1; o o, JWio q ur. exceder tc dr signa pa r:l amanhã a sc~ uinl e
·ooosooo atr' i .OOO:onosooo :; o I o, pelo
er clr. i.000: 000$000 até 2.000:0003000 ORDEM DO DIA
ue excrdc r· ele '2 .000:000$0o0 at é PHDI EIIB P.llll' t::
cnnll,nlnOROOII 3 o: o , pelo que exced er ctr . .. ..
Í iroo :CIOOi~O()O 2 °/ o. Alé uma hora da tarde :
Os ados tr·anslalivos de immo,·eis. Leitura e ap pro,· ~ç ;io da ac tn.
á. t r·anscr'ipt_;<io, na con formirlad e da E:<;ped ien te.
hypo th eca ria. alrm el os impos tos ·Até du as ho1·as da t:ncl c:
dos ror·em do titulo de transmi ssão, Apresen taçü o de pa recrt·cs das co mmi ssli es.
Ap_rese n t~ (:ão dr proje<'los . requ erim entos
000$000 11 2 · . , pelo que r.xceder de indica(;ões, inte r pr lla ~õr' ou moçõrs. '
•"•A A AM.,>An até :JI)O:ooosooo 1 .'~ • ' .. pe lo qu e Disc uss:i o de requ erim entos, ill dic:tções, in-
de 5oo:oooguoo 1 w · '. terpella<,:ões ou m o ~·õ e s.
· Este i m po~ t o scrú pagn co m o d r tra ns- Approv:u;<io de rr.dacções fin acs .
e con star·á do mesmo tal ão de cisa . Vota çã o em 2.• di sc uss;io do pr oj cc to n . 4,
A in seripção hyoolli ccari a ou tt·an s- de 1\J H , concede ndo li cenç a á d . L ~ ur a No-
de imm oYeis no Registro Geral de Hy- gu eira Badaró , pr·o fes~ora publi t.:a da cidade
não se rá sujeita a nenhum outt·o im- de Minas Novas.
tax a, além da est.ab r. lecid a nes tr. ar·- Votação em i.• do de n. 6t , dispon do so bril
ja a qu e lilulo fÕI'. provim ento dos loga r·cs de juizes el e direito de
3. · R e vogam- se as di sposit.:ões em cen- segunda e terceira cntra nr:ias.
Sala das sr.s ~ü ·· s , 18 de jull10 Jc Hli :! .- F.
\"alladarcs- A imp rimi r. Até 4 hora s da lar·de :
UII GE,'; C\A 2. " discu ssão do projrcto n. 59, so hr·e con-
ces, <1o de lir enr a ao i.· t:tlwlli ão e offi cial do
oni cin registro gr ral da co m ~ r·ca de Manhua ss ú, co-
O SR . YIEIIIA fiL~HQl" E " ·J •• ~ ec r e l a rio, pela ronel Fran cisco de Paula Santos .
ordem. obtendo ur·~encia li" um ofli cio do sr. Leva nta-sr• a sessão .
Secretar·io do lntr rior, aco mpanhado da _ _
)(en~agem do sr. Presid enl<! do Estado en- I • ss- I R . )I . .
os ret.:ursos eleitoraes sobre dualidade 16. • SE At 0 DI:-;Ah A, AO:::. 19 DE .JULNO
ras nos municípios de : Queluz, Sa - JJE 1912
Successo, Con ceição do Serro , Rio PR ESIBEN CJA no SH. EouARno no AMARAL
das elhas e Januaria.-A' commissão Mixta .
Comparecem os sr:; . Valdomiro de IH 'ga- SUMMARLO: - Acta. -J:xpedi ente.- Ap resentação
lhães e Fe rn~ ir·a de Carvalh o; tendo. porém, de pare ce res.-2. • di scussão do p rojecto 11.. 59.
1e retiJ'.! dO outros sr·s . deputados, contimía a - E menda . -Ordem do di a .
falta de num e,·o par'.t a votat:ão. Ao meio dia, feita a chamada , acham-se
2. • PA ltTE DA ORDEM DO DIA prese ntes os srs . Eduardo do Amara l, Vieira
.Mar·ques. Ferreir·a de Canalha , Ped ro Luiz
2. • IJ ISC U:-'' .-\o 11 0 I'RO.tt·:t:TO.\ . 4, DE -191-1 Stylita , Eli!ls Th eo to_nio .. ~Jor:eira da Ro t.:ha;
E' annurH'i arl a n 2.• di st.: ussão do pro1ecto João Antomo , Olymp10 1 erxetra, Raul s ',a r·es
D. 4, de l!JI-l . o·onrcdendo li cc nt;a á d. Ll\Ura João Porphiri o, Hemiquc P o r'Lu ~jal , Erlg~ r·tjo di
'o:t~ P- ira t: td:rró, pro r~"~ora puhlica da cidade Cunha, Odil on de An drade, Frrmi a:1 o Costa
de Minas ~o vas . Valdomiro Magalhü c~, Tavnr·rs r! e )1 cll o, Ab ei:
Em di ~L u ss :io o art. 1. · lard. Pedr·o Laborne ': Senl'\a Fi~ ud r ·;otJo, f<~l­
(I SR. PE!l ltu Lutz apre:-'elll.a a seguinte
land o,com causa p~rtr c t u ad a, os sr,; . .l oão Lis-
boa , Mirand a J11 nior· e Silva For·l.es t'. M' lll clla,
fm e11d11 os mar:; sc nhorrs .
Artigo . Accresce nt e- sc onde convi er - «e Abre-se a ~rs~üo .
dois ann os. para !.ralar de n e~oc i os , ao enge- Occ upa o Ioga!' de 2. · secr·et<l rio o s:·. Fer-
nheiro do Estado Am:II'O Lanari .» reir<l de Carvalho.
Sal n das ,.;e:;sões, 1 ~ de julho de i912.- Pe- Lida a ar. ta da antecedente e mi'l ha' endo
dro Luiz. qu em sobre clla fa ça ob se rvações, ti ca a mrJs-
" E' apoi aria e pos ta t"Onjunctamente em di s- ma ~ obr e a mesa para st~ r· approvacl a quando
cussão. houver num ero lel{al.
.Q R. L · SECRETMli.O da co n:t.a. do seguinte Ca mp os elo Am aral.- E,d uard o do Am a t•a l.- P cd rQ
Ros a .- Ne lson d e enna . -J ay m e Gom es . - Ah ·e
EXJ.>E DlE.'il"E de Le mos . - A imprimrx .
neq1terimentos .o .S R . .M.o RE IIlA.DA R o c tL~, em nome d~hE Olll­
mi ssão de Cama ra s 111umcipae'> , ap t·e erua
' De d. Mil ria Parreil·a;; Ma_c iel., profess ora da se ~;u i n t e
cade ira do exo ffi <L'i culino do d.islricto .d e D. P'Lrecer pm·a Sl'!f liVU.io dt.sc ussii:o
::lill'rt> rio, m unicipi·o de Tiomtim, :;olici!.,tndo u ~ n. 38
anoo de lrcenç:' p:ll'a tr·atar de sua saud e .- A
cwfu n ~ssii o cJoe F> elições . ( cxl<L lc·gi ·la tu r.a )
'De DaYi d ctos Santos :\breu, aiJerr-s reror- ·A c omm issão doe C::t!m a r a~ ~ l uni c i1) ae s . á. q
maJJo da !Jrig.<.ida P ~l i.ci a l, pedin do_ melhoeht foi p resente o prej cc to n . ;)/':!, appt·o vado em
d ~ sua n ·foru ta.- A me ma co tTUUI ' ·ão. pcime i.ra di s c u ss ~lo. ,; rl t' pa t•ece t' l{UC ~ eja -eUe
subm etti d o a segu nda di s~ u, ~ à o e a pp!'o vado cn m
COVWl.II JÚ W"Ç'ÍÍ O a mes ma r ed a c c;[to,
O ~' H . ELLI S TI!EOTO:> ro traz an con hc·cimcn- Sa la das co m m i s~ú e :;. l \1 d e ju lh o d e 1912 . _
Mor eira .da Roc ha . p r c ~ i d e n rt:' . - Eli= Thcoto-
to d<! C:atna ··a, e lira e:; ta inteirad rl , que o ~ r . ni o.
Antonio !\l ou ra l'a llil l';t álgu mns se :>fies ·por·
moliYo dr molcslria . Projecto a que se re fe re o par ecer
A I'RI': S E i\T A Ç .~O nE 1' .\ R E C EJ:\E ~ IH S CO M. Mt:;,; ü_E,;
su pra :
O C o n gr e s~ o Legi ;: lati,·o d o E stado d e ~I in
O SR . ll EJ'iiUt.\L"E PonTUGA r.. em nomr da Ger aes dec re ta :
c ommi ~s ão u..c :::.audr Publk a, a pr·esen La. o ~c ­ Art. J. o As di ,· i sa~ c n11·n os di stri cto ~ de Sau-
glli nle : ta Ri ta d e Patos e d e S. P ed t·o da P o nto Firme,
no mu nic ipio d e Sant o .'\ n ton io de P atos, sii.-o
d fn' I'('P /' fJII /'(J 2 . • di SI'Il .\ SàO I'O nl liLLt at: ào ~ do I srguLn te s :
JII'Ojf! ('( f) 11 . 6.f , · IÍ_ ~ "/ 909 t.:omec;am no ri o d a Pmla , na ba r r a do t•i.o do
P e ixe, ;:cgtün.d o po t es t•· a c ima a té a (ti z d.()' r i-
(u.• Je·gi:; ia lura ) be i.&ã.o do Capà.o da DiYi ~a, po t· es te a té. a ~uacc a­
A c om rni:' ~ào d e Sau d e P ub lica , a t]Ue fo i pr e- bec:e ira no cb a.padão, <l'ah i até a cab ece ira da
~~·nt !' " p rnj<'ct o n. fi I. d e 190\J , pre fel' ido .ao Ye i-ed a d a Pon te Fi r rn •' , segui ndo po r esta até s.na
~ub s t i rut i Y o s ob o n . 18 d o mes mo a nfl o, co ns J- ba 1-ra n o ri be i!'à.O Ma nab u:yú e d esce nd o JHYr e te
cl e rnn.do que a Cum.arn dos- st•s . De putad os adi ou até•a b>arr a d o r ib e irão dos Vead os, e po r este
1t ~~ ~ di .<c t!ssà.o dp ne feti du proj ecrno at~ q ue a ac ima até a sua cab eceir a no espi gã0 , e eles
comtni,;~ :lo d e S::u.u:t:e P ILbh crr , se p ronnnc irusse a tti .a aa h .~ee h·a d o rih eit·ã.o ú os Arrep endidos, e
so b r e o d e n. 73 ; p or est e at é a sua co nft ucn c ia no t·ib eirã o de
~::>ant a Catha rin a. lim it e do m uni c ípi o de Pato
Cons ille rrrndo que tanto a co m mis sã o com o a com o d e Parac atú, e d 'a hi p or d iant e p e las divi-
Ca nw.ra j á :;e pr o nun c ia r a m sob r e e te ul tim o pro- sas d esses doi s mun ic ipios até o p onto ini cial
jec to, r ej e ita ndo-o, e rtue oessa ram , poTta nto , os no r ic d a Pra.ta.
motiv os que d.c cc n ninar am o adi ame n to da · 2. • Ar t. 2. ' l{e Yogam-se as di:'p os it;õ cs em con-
d iscussão do p rojecto n. &J , é d e parece r 41ue t r ari o. ·
eN'e continue e1u d isc ussào e seja appro ,·a d o, r-e- Sala das c om mi ssúcs , 2'1 d e j unh o ele 1912. -
salva ndo a c o mmi ~sào o direito d e apresent ar Mcrre ira d a R ocha , presid ente e r e lator .- Eliaa
eme ndas no c orre r d a di sc u são . Tlle o ton io.-Peri c les d e Mend onça . - A impri-
Sa la das com mi s;:,i es , 19 d e julh o d e 191:?. - m it:.
H e nri q ue P or tuga i. -Ta Yar es d e ~ t e tl o .- Dr . P l'- O sn. AJJE ILARD , pela cwmm issão de Ob
d to LJi i4.
P ~rblir a s. e Via ç<i o, ap re.se nla o SGguinle
R c tlae ç>&o do (Jlroj a c to a."l- quc se r c ft•rf' o
pal' e ~e.., s upr" Part'ce1' n . 6R
O Congresso L .egislativo do Estado ( Sex;t a legi..;lfltura
d~'Mínas • ~e.raes, ,decr:erta
: A commissão de Obras ·p uiJii ca s e \iíaçãD, a.
qu-e fo i .pres-e nte a lnil ica:c; ü.o n. 10, é de -pa:re·cer
.:A r t. 1. 0- E' o l' re>: tde nte d o Est a d'o· aud O'r-izn.- q ne " '.i a a mesma slib in et1id n. a d·i ~ e u ssã o e apr ro-
do a entra r e m a c~O I' d o ~:o rn o Go ,· · ·~: n o d a l ' niúo , vacla com a mesma t•eàat: <;:i 0 com q ue fo l'rapre-
a(W) !tilíe qJi e , n oJ In ti1.ut o d e> ::\la npui nh os ,' F i lia I, sent ad a .
naSú:l iFJ~ t ado , rejam• est11d..1.d.o s. pm· r·onta do Es- Sa la da f> ti: O m missõ P ~ . l fl ([,- julho d e 1912.-
1aà ~. OS mCCOOS prv p h ~· ~aJ;i , · o s . [H e \l e !l Ü\:e~. e .\ beila.r.d H•. P c t·c ir:l . - Sim e:w 's t;ylit a .
c n r. aJt. i \;e ~ da fahr e aph w sa. e d e oull!a s epmoo-,
t iàs. n ue / l <'J' ~ ~íli c.a m GJli c d.: pr e Cer en.uia a1a l' a m Rc da c ção~ que s.-· r e f(ll'C o 11a.racer s uptra
as :1m~ ;: JO YI!\:1 e stun a ~ . ,
I'IICÜQ'O .qu i:l: C::tlllí3I'31 d os s t·s • •Depulados d ette
'S r t. i' . ' - !' a ra c,;s<· fi 11 1 poü r:, es taiJ el.e ..: e-.11 E~ taffü· > ep r· ese nt e a o s r. l'·t·esid-en he da· R~~u­
u n1 a sub ,·e n•;à.o at é um ~ o tl1 o ,u, t.,;is m.e nsalme nte hli ca c a o Co n i!T c s~ o :\ac iona i ~ o br e a <;o nve.num-
r ad\1tt irit· o ~ anim ae qu e l'o re nl. n.:cessar ios para. c ia d e se r cons't.ru id o l'cla.Cowpan llia l~:>.tr~ de
a> '6"\Pf' t·ic nc ias; estahélccencl o no con t ra cto a s F e r r o :\l og-ra na ou por q n (·m nta io res Yan tagen.
c otill.1 r;üe ~ qu.e gara:n tem o s, tr ce:o:.·o ou o ilnt a o tfel'ecet·. n.os te rm os do d ec re to IQgt:o:l-atLVO Jl.
qu • reru t? nl v rsta esta lei . l , l2G, d e 15 d e dez e m Ili·o d e I90:1, um t•a ntal fer-
Jh t . :1. •- F ica estab e lec id o um p r emi o doe d e z- r t:'o qu e, pa rti nd o d o r~on -t•O\ mai s c onn•niente da
cont o ~ ct r· ,.,··is- d es l in ado it pes:soa.,tue.des c,;J'bri r linh a j ú e m t ra feg o d r· Ul!t!r a h!l a Araguar y , vA
o t ra tam l) n\o e fl'i ca z e segm o pa 1·a co m bate r ou termin a r na c ida de d e Ls lt·c lla do S ul.
IH'ffi"e nit· a fe brc ·aphiosa. p-odEmdo co nco rr e r ao ·,alia da;s sessões ([~t <:>at11ar a d os l'>e[mfados , 1 .'
m e ~m o o JWopri o l ns li tu lo d e M.a ngni'll h os. d e julho d e 1 9 1 ~ .- E lias 'l'h eot oni o.
.Nt . ·I. 0- R"c ,·oga m-se as di. p os içúes e m co n- O•:M.ESl\10 fD HOH, pn rale · c nd o -~ e da tr~m.­
tr ar io . na, reqnel' c obtem dispfl nsa das fonmdtda- ,
, ·· ,fi . d-a Ca tlL.'l!l'a • d os Be pu liados d e ~'fin as Ge -; de.s -r c~im e nta es pa-ra qu e fi.qu e o l'eferipa p;a-
rae ~ , 8 d e j u lh o Ó<' 1909. - iienn a F ig;uei"r e.do. - l'ecer na orde m do dia ~ef;u i llle .
• 1.-:i

hav.eud.o. Rr.oj,e.dos.,. r.eqY.Crimenlo.s •.in- • 2.• d.D de·n. ,liQ, dis,ponda ·subre reforma-dos
i:liiaciies, interpetraÇões.. e :moçõe~ a setem offidae 1 e praça da Brigada l,>olicial.
-~"'~"'~,,~ e CQII.tinuarido a farta de namero 'Disc.us ão do ,Patece,r n.. fi , da comm.issão
para a votação das .matarias d\) dis.cJJ.S- de• Obras Publicas e. Viação, opinando peJa
et•.cecrada, pass,a-se a.. , . a.ruu:o~.a ção da indlcação .il. iO- '
r.e·vauta-se a sessão~
~ 1Y.A.lJI1lE f>! ·OB.I'JEM' DO MA:
í2 .a DISCNSSÃO.-DQ P OOJ:ECTO • 59· n. • SESSÃO ORDI ARfA, AOS ZO DE JULIIO
a'l-nun ciada a 2. ~ djS'eussã·o do•pTOj-eoto' 'l'l'. DE t9-t~ '
sobre concessão de licença ao L· tab-elliilo PRESID'E:'< CIA DO SJl , EDUARDO DO AMARAL
comarca de Mauh'll:l'SSú, coro-rrii ·F'I'ancisco
Paula Santos. Ui\L\'1:\.RIO :- ~ cta. -E:~p edie rrte.- A pnesoentaç:i&
discussão o art. L· d parecer . - IDiscur ·o do SI! . Se miai Figueir-edo.
o . R. FrRMIANo CosTA., por parte da commis- -1. · discussão de proj ecto n:. &L -1. · do d e D.
siO de Petiçoes, apre~n t~ a. ·.eguin le 6~.-2. · do de n. 60 .-A.d..iamento. -Parec.e-t' n..
68...- 0rdem d.o dia.
E111Md.a
A'tt meio dra, feita•:Y ebamada, aebamcse 'J)Te'-
.• i 'Senlfes os sen hor es~ Eduardo do Amaral, José
Accrescen[e-se Otl!fe comer : A\fves, rerreiTa de Carvalho, Campos no A'nra~
ra1, Jbão Antonio , Elias 11froto nia, Mot·eira d:1
.E u~~~; arm.(i) de lli e.n.ç;t a d_ ~aJL'ia Par.rei..r.ao5 Rocha , fírmiaoo Costa, João Porp'lürio , Hen-
· I prtl fftSSüri.L ell'ell:tü :a da .cadf!i1..,t singlj,- r-ique Portugar, Caslello Bl'anco, Ar:gem'im de
do xo ·nn asc:uJiirm do d~· s;.t.J'Iieto d·~ D. 'ili- Wezendr·, "P ed ro Labo rntl, Senn -t Figtre redh
muuicipio · à~ IBOY1fim, pa ra iclenti•:0 Valdomiro Magalhães, Ed gardo da Cunhil,
@I'Yffipio Teixeira., Rau l Soares, SpY'f'l' e S'ty-
:lla .d11s essces, i~· .d e j u\hQ de i9t2.-Caro- Jlita, f<11ltando, com causa parLiG"ipada, o ~ Sf'l1ho-
do Ama ral, p11e i6J:eote ..- i111eão S.tyLita . l!'es,João li.isboa. Mira t~d:a Juni'O'r, Sitva l<'ortes
. rmiaBo Costa. e katonio Moura e, n"L ella, os mais se nllro-
posta em d1 enssão co'I'I'Jn9c1lanrenle. 1 'OO.S.
· n~ em np1is tomanrl'~.t a pal~t ra , _~mcer ra-- Abre-se a ses ~i.o .
31 cfisCL.ussao, ficarufo ,.a. vot.açao' ad1ada. . d ·, d . , . · •
em. d.ebate eoc.e rra-se. a, di cussão do art. ~.cc11pa a ca .e u~ e 1,; s.ec~et.ar10 o sr_.1o.se
ll:D>hv.oiação ~a, eg:LJ.a.lm-eute adiaá~ . .\l, ~s e a de 2. @ sr . le:reua de_ .Ca,rwal ho.
• :r · . · . .Lt<la a acta da anteceden te e uao bave11.do
1

'Nàd', mms hav enàa f:Ple!J'a1ar, . ~ sr. Presl'- J q uem sobre ell a fa~:a obse1·vaç·ões, ti ca a m.es-
~e designa para·amanha a segnmte ma sobre a me a para se r approvada quando
o iR ))l EM . .1) 1 ~ •li> L A fronver numero legal.
·
~R111:ElR.t. PARTE
O S.R . i . o sECHETA.lUO dá conl.a do seguinte
Alé uma ilora da tarde : 'E l. P'ED lENTE
'bn:a e appr-ovaç:1o.d.a aeta. O/fiei os
~~. Do r. f .· secretario·da Camara dos D'~pll­
l.té duas :horas.da .t u:de : tados do Estado de S. Paulo, cGmmunicando' a
.Apresen!laçã:.& de , pan~e;re ~Hla5· eammissões. elei'Ção da ?espec liva Mesa,-lntieirad'a, agra-
~eseQta ç_ão .Ge ~~~etes., req~enm enJ.os, . à~a- se. ·
· ÇPes, iJJteq>e:!~iie .o u. moções fio presidente da amara MuniCipal de Santa
!)iscussi@J el-e•re'tif.UeiiÍJil~ to sr, iudieações, m- R.ila die Cassia, agradecend'o os e forços em-
elfuções ou ~-oes, pre~d·os pelo Congt·essq no serrtfdo da· apJ?l"O-
provação dutt.dwc~es fi:naes.. va:ç-.in dos estudos do ramal ferreo dessa €itfa,...
· blação. em. .2".' dlscnsS<1:o~. d'ü ]TOjeoto n~ <'fie- a S. S'e basti'ão do Paraíso. -ln[eirada.
dJ f9d f . ctmc.OO'rolcio fice!Wfl ,a., d. rLau.rm ,
eina, lladal!ti, .pro.fes~..t .pliliúe&..da &idade
inas Ne:v,a.s-. : De J é' M'oreh-a de' Sorna' e 'Si lva, escri'váo
Votaçiro, em i ..., clo; d e n. "1, f:li~pondlo• s~­ viluti'cw ·d'e . paz do dis tricto db Redon.do, mu-
• provim en to•des log~res de JU~ze s de dt- mcipfu cte Quelu-z, pecfirrdo 2 annos de l.ir.ença
1'1lto de segunda e te rcetra: entranc·ms. para. lt'ala.r de negocios, em prorogaçà'CÃ d'lt
Votaçiio, em 2.a discllSsão , d'o prmj ec'to· u. q.rre ~. 1lrtdoi rorrceni.dll. -A' comm1SSÃO de
, sobre concessãa ·de lie~ ao·L · fabe'lliàQ • ,P'eti ~o-es .
offici~l do reg~ tro g,el:ir da comarca dfl
buassU., ·oror1e.L' Fra11Cisco de Paul:1 alll.- .IJ.e: d- ÃIUM- «e Flrei.tas preffissor,a da ctar ,
deira do sexo maSf;ulino , úo·disLI'ict.o de· Bom-
SffiUM)Al P.kRTE fun , tJoje m . unici.pio. de Palmyra, pedindo p.ro-
r:o~-n~;-ã'O, l]Or om aano, da.. l'ic l.J.ç,a em cujp
Alé ~ hol'as d<t t.a!!dt : ggso ~ aclia pat·a .trat:tl" de sande. - A" mes-
t.• discussão do '))rojecto n. 64, tix;:tmiG' a Iml CGJ.llDUÍS!iã.O.
. a publica da ~Lr do pa.ra o futuro exerci-
de i 9!3.
t.• do de .n. 63., decl'!ll'an~ ficar A:menicn • O n _ HENRJQ UE PoRTUGAL , trazendo ao . co-
'ét·o perdoado Nla pe!'a lite inhab.il.itt.:·rçti1) j nirecime.uto da Cama.ra ha ve ri'all ~crdo em.'M.ar
ra exercc1· ca rgos- pub~mos-. .d'ce- Hesvanf.n\ o sr. coronel Agostm'Yro José ~e-
A. c . - 15 1~ei'!'a:, , qrre' occ1.1po.u . 1Jlll,3 cade ira nesl!a Casa,.
pede que se consigne na acla da . presente de iria elle e11.contrar o c&mmandante do
sessão um voto de profundo pezar por esse tacamento para isso ? · ·
doloroso acontecimento, transmittindo-se 'pe- Enfim, sr. Presidente, todos os factos
zames á. família do illustre extincto. levam a crer que esse ex-collector nada
O SR. PRESIDENTE,interpretando os sentimen- ao Estado, porquanto as quantias, por
tos da Camara, defere esse r equerimento. responsavcl, foram pagas a diversos, por
dem expressa da Secretaria das FiRanças.
APRESENTAÇÃO DE PARECERES DAS COMMISSÕES Pensa, pois , a commissão proceder com
O SI' . Senna Figueiredo : - Sr. Presi- teira justiça lavrando o parecer que man
fiente , á commissão de Orçamento foi remei- mesa.
lido o projecto n. 24, de 19H , qu e reproduz o Tenho dito. (Muito bern ).
ti e n. i27, da legislatura pa ssada.
Sr. Presidente, a commissão tem sido muito PMecer para 2.• dis cussão do pr.ojecto n. ~.f dA
1911 '
l'igorosa, até mesmo severa, na apreciação dos
casos de desfalques dados por collectores e FIO (Sexta legislatura )
parecer que apresenta, opmando pela appro-
vação do projecto, apresentado pela commis- O cidadão Ildefonso José Teixei ra, ex-collector
são de Petições , ella fez o estudo min ucioso de d e Tres Corações do Rio Verd e, apresentou a 2
agosto de 1910 á Camara dos Dep utados uma
do assumpto e fi cou convencida de qu e o co!· petição, acompanhada de diversos documentos
lector de Tres Corações do Rio Verde não é na qual pede a decreta ção d'um a lei que aucto.!
responsavel pelo desfalque verificado em suas r ize o Presidente do Estado a mandar levar a
contas pela Secretaria das Finan ças e que, cr edito d e suas contas a quantia de 11: 3~
portanto, lhe deve ser abonada de toda a quan- quan to montam d espesas pagas por elle,
tia do alcance. collector, por ordem da Secretaria das FiiWr
ças, e que não lhe foram creditadas por falta 6
Ac cresc~, ainda, sr. Presidente, qu e a pro- irregularidade de docum entos. ·
bidade desse fun ccienar-io fi cou pi'Ovada e o Essa petição foi enviada á Comm issão de Pe-
facto de não ter elle apresentado :'t repartição t ições, que a 15 de setembro do mesmo anno,
(~omp e tente os documentos qur comprovassem tendo em vista as informações prestadas pel&
os pagamentos por elJ e feitos, co nfo,·me as Secretari a das Finanças, elabor ou o seu parecer,
ordens expedidas, não traz desabono. pois, co ncluindo por um projecto, que tomou o n.
127 . -Esse projecto não tendo tido andamento,
isso sómente se deu devido á falta de I'ec-.r- por te r sido apresentado nos ultirnos dias da le-
sos a q ue elle fi cou r eduzido, em consequen- g islatur a (5. • legislatura), foi r enovado na pri-
da do incend io do seu predio. meira sessão da 6. • legislatur a, tomand o o
Assim sendo, a commissão, conscienciosa- mero ?4, tie ndo approvado em l. • discus são e re-
mente, ela borou o st guinte parece r (U ) . mettido á commissão de Orçamento. ,
Em sy nthese, sr. Presidente, o fa cto é o se- Allega o peticionaria, o que prova com doeu~
g uinte: a Secretana das Finanças, te ndo re- corpomentos, que merecem (é , como sejam : Auto de
de deli cto, legalmente processado; inque-
cebido os balancetes do ex-collectOJ', ·não lh e r ito po licial e certidão dos esc rivães do judi·
creditou a quantia de onze contos t tan to, por- c ia! e notas da cidade e term o d e Tres Corações
quanto não acompanbaram- a esses balance- d o Ri o Verde. que, em abril de 1899, p or occa-
tes os ducumentos que deviam fazer proYa s ião em que se celebrava a pr ocissão do Enterro,
de ter sido essa im.partancia paga a terceiros, na Sexta-Feira da Paixão, ás 9 horas da noite, foi
}leia collectoria. ince ndi a da sua casa, em que funcci onava a col•
lectoria, r eduzi ndo-se aquella a ci nzas , com seus
Entre os diversos pagamentos feitos, encon- pequenos haver es e pap eis do Estado.
tra-se a avultada quantia de seiscentos e tanto, Do inquerito fico u evidente mente provado que
r esultante de fianças crimes, quanlio essa qu e o in ce ndi o foi casual e não houve da parte do
foi paga , conto provam as certidões que se collecto r e de pessoas de sua fam ilia a minima
acham juntas aos docum entos, que instruíram in te rY enção ou má fé, porquanto não se póde
o proj ecto , por determinll ção do juiz compe- a cr editar •tue elle, para apoderar-se de p equena
tente, qu e expediu varia s ordens para resti- somma do Estado em seu poder, mandasse des-
tuição dessas fian ças. trui r ou destrui sse pelo fo go, sua propriedado
d e valor superi or ã quantia á sua guarda. O Con-
Ora , si as partes não tivessem recebido es- gresso, r eco nh ece ndo a casualidade do facto 8
sas quantias, naturalmente reclaHiariam á Se- a não culpabilidade do ex-collector , votou a I~
cretaria das Finanças, e, si o não fizeram, é n. 476, isentando-o da r esponsabilidade de resti·
prova de que o collector fez a respectiva res- tuir ao Thesouro a quan tia d e 3:500gOCIJ. em~
tituição . quant o foi calcul ado o prejuizo em dinh eiro de-
Com outros pagamentos, como Força Publi- vorado pelo incendi o.
ca, Escola Normal Ja Campanha e instru cção collector,Rec:o nh ec ida, co mo fico u a m noc encia do e1•
continuou ell e na ad mini stpção da
primaria, tambem se deu a mesma cousa: collecto ri a at ~ 18 de outubro d e 1901. Tre:< annql
não foram elles reclamados, o qu e prova terem depois, na liq uid ação de suas contas na Secre-
sido feitos os pagam entos. ta ri a das Finanças , fo i Yerificado um alcance
Como vê v. exc., sr. Presidente, de tudo com o Estado da fJuantia de 13:.1668262, não se
isso se dep reheude qu e os documentos não te ndo deduzido nessa occas ião a quanti a de .. ,. ••
foram p1·ese ntes á Secretaria das Finanças 3:500$0'M), qu e lhe devi a_ se r abonada por etfetto
da lei n . 476, e a inda mais div e1·sas ordens .de
pelo facto de terem sido destruidos pelo m- pagamentos fe itos e exp edido s pela Seuet3!ta,
cendio, que se manifestou no predio onde não lh e sen do creditada:< as qu anti as relattval
fun ccionava a collectorL1. · á s mes mas Jl OI' fa lta de doc um entos de umas e
pela irregul aridad e de outras , qu e sen inm .de
E' ext1·anhaveJ qu e e;;se collector não tives- provas, e que fora m devorados pelo incc nthO·
se em tempG procurado novos recibos das A co mmissão de Orçamento , não só c rn l.ace
partes; en tretanto, isso se justifica, porque do s docum entos subm ettidos á aprec i ar. ~ " do t on·
"Com relat::ão á Força Publica,por exemplo, on- gresso , o;omo ta mb em em fac e da ini'on::o:;AO
U'7

a•la pelo Secretario das Finan ças . acha pro- O SR EDGARDO DA CUNIIA envia á mesa o se-
:.c, e razoaveis a~ allegaçõese ser equitati- g uinte
p:ojecto elaborado pela commissão de Peti- Requerimento
o de c1ue eogita o proj ecto não causa " Requeiro o adia mento da discussão, do pro-
prej uízo ao J<;stado, porqu e d:t r e J a~.; :lo dos jecto n. 60, por 48 horas .
e n to~ feitos pelo ex-co ll ector e junta >L sua
não cons ta. á Secretaria, at é hoj e. 11111a ~ala das sessões, 20 de julho de t 9t 2.-Ed-
amação, ap ús tantos ann os: -vê-se ai:~J a ga rdo da Cunha. ·
·tidões que instt'llem a peti r;:1o que os di- Apoiado e posto em discussão é o r equeri-
depos itos feitos naquella co li cctoria, por me nto approvado sem debate .
.-rnn cs . foram pagas prlo cnll eetor. não
co nsta d o~ respectivo< :tntos no;. ca l'- Parecer n. 68
expediçào dos mand a1o~ ao co ll ecto r·
!'est1tui ção das mes ma' }t' !'artes , <.:P in o E' lido e p os to em di scuHâ(l , qu e Fem de-
porque a Secretaria das Finant; as. até bate Fe e ncena , ficando a votação egualmen-
dez annos depoi , não teYe t'flelamaçào ai- te adiada, o parecer n . 68, da commrssão de
nesse sentido , o que e\·identemente proYa o Obras Pu~li c~s e Viação, opinando pela appro-
·mento de taes mandados po r parte do co l- va (' ão da rndrcac:ão n. t O.
lldefonso Teixeir·a.
documentos ann exos á petição v í'o -. e ela- Nada mais havendo a tratar, o sr. P residen-
e provadn a cas ua lidatle 'do in cendio , com te designa para o dia 22 do corrente a e-
·uição de se u pt·edio. dinh eiros, estampi- guinte
um entos e o u ~ r·os val o1·<s confiad os á sua ORDE~t DO DlA

in forma a Sec retat·ia das Finanças a PRIMEIRA PARTE


bilid:tde do ex-coll ector fl coa reduzida,
a 8:890S843, em virtud(' do abo no de,,, ..• Até uma hora da tarde :
10. que lhe foi feito, ha te mpos: por isso, a Leitura e approvação da acta.
de Orçamento acha de justiça conce- Expedie nte. ·
o abono da quantia de 8:890$843, sendo,
to, de parecer que o projecto n. 24, de 28 Até duas horas da tard e :
de 1911, já approvado em l. • discussão, Apresenta ção de pareceres da s commis-
á 2.• e approvado. sões .
com mi ssões da Camara dos Deputados Apresentaçãq de proJ cetos, requerime ntos,
as Geraes, 20 de julho de 1912.-Sel\na Fi- indicações, intêrpellações ou moções.
,..,D,n:uu , relator.-Henrique Portugal.- João Discussão de requerimentos, indicações , in-
terpellações ou moções.
: ~~ot~iiiD..r.r.flw do projecto a que se reti~re o parecer Approvação de redacc:,ões finaes .
supra Votação em 2.• discu ssão do projecto n. 4-,
de f 9t i , concedendo licença á d. Laura No-
"' Congresso Legislativo do Estado de gueira Badaró, professora publica da cidade
Geraes decreta : Minas Novas.
1.' Fi ca o governo auct.orizado a leYar a Votação em L• do de n. 6i, dispondo sobre
do cidadão Ildcfonso Josú Teixeira, ex- provimento dos logares de juizes de direito
de Tres Corações do Rio Verde, a quan· de segunda e te rcerra entrancias.
8: 8005843. Votação em 2.• discussão do projecto n. 59,
2. · Re \·ogam-se as di sposit}ões em contra- sobre concessão de licend~a ao f.· tabellião e
imprimir.
avendo pr·ojrctos , 'fPquirim entos , in- official do registr·o ~teral a comarca de l\la-
~'""''>'u.; ,~, intCJ·pcllações e mocõr.s a s erem
nhuassú, coron el t·rancisco de Paula San-
UPP.~:Pntados, e corllinuando a ·falta de nu me- tos.
para a votação das materias de discussão Votação em f& discussão do pr<Djecto n. 64-,
~ncerrada, passa-se {t fixando a forç,a publica do Estado para o futtt-
ro exercício de f 9t:l .
:!.• PARTE DA ORDEM DO DlA
Votaeão em i • do de 11. 63, declarando fi car·
L • DISCUSSãO Dt PROJECTO N. 6i Ameriéo Cafi éro perdoado da pena de inha bi-
Dispensada a leitura, a r equerimento do litação para exe rcer· cargos publicos.
Moreir·a da Rocha, entra em 1. a discu ssão, Votação do parecer J.J. 68, da commissão
sem debate se encerra, o projecto n. 64-, de Obras Publicas e Yiação, •lpinando pela ap-
a f~~ça publica do Estado para o fu- provaç.ã o da indicação n. iO.
exer·crcro de i 9i3.
A votação fica adiada. SEGUNDA PARTE

i' discnssão do projecto n. 63 Até 4 hor·as da tarde :


... _E' lido e posto em f.• discussão, que tam - 2• discussão do proj ecto n. 58, estabelecen-
-m se encerra sem debate, o projecto n. ü:l, do as divisas e ntre os dis trictos de Santa Rita
~!Ciarando fi car Americo C.atiéro perd •.ado riP Patos e S. Pedro da Ponte Firme, no mu-
-bP.ena de inhabilitação par<t exercer r .rgos ni cípio de ~anto Antonio de Patos.
)U 'hcos. Continuação da ~· discussão do projecto n.
Fica adia da a votação. 64, de 1909. auctorrzando o governo do Esta-
do n rn lrar em accôrdo com a União afim de
2." dis cttssào do projecto n. 60 qu e ~ejam estudados os meios prophylaticos,
.._E'~nnun ciadaa 2.• discussão do projecto n. prev eni ivos e curativos da febre aphtosa t ou.-
-. drspondo sobre a r eforma dos offtcin es e tra s l'pizootias.
Praças da Brigada Policial. Lr-.a nta-sr a sessão .
t1.8

H.• SESSÃO ORDr ·Am~, AOS 2'21'1E JULHO quando não e:cts te naqm;lla zona ·Joga r nlgunt
DE 1912 ass1m denommado, e s1m Pas agem do Rio
José Pedro. .
.P RE51DENCIA DO SR. EDUARDO DO A~ARAL Acontece, por ém, que esse Jogar assi m' de-
SU:\Ir.I ARIO ·-Acta.-Expediente. - Discu1·so do nominado, qo e elfectivamente foi l'l eY::t.do á
sr . Senna Figueiredo.-Apr·e,;entação de proje- ca tegoria de clistric to, ficou. pelas divisas que
cto. -Di scurso do sr . Senn a P iguei edo. - 2.· lh e foram d ~das, per tencente ao muni cípio d:o
.di scusào do projecto n . 58- 2. · do de n. 61, d e Rio José Ped ro, c, na di scriminar,ão de muni-
1909.-0rdem do dia. ripios, a co mmi s~ão , por engano . incluiu no'
Ao meio dia, feil::J a chamad a, acham-se pre- gem mu nicípio dr Manhua ssú o dislri cto de Passa-
sentes o:; srs. Eduardo do Amaral, J0sé A!Yc,;, di stricto do Ma nhuassú, qu e não é out ro sinão o
FerrCil'a de CarYai !Jo . Pedro Luiz, c~ m po~ do de Passagem do Jo sé Ped ro . .
A confusão. sr . Presidrnte, está basead a no
Am aral, 1-.lia:; Th eo touio, Moreira da llocha , srguintc ponto: o dhtri('IO ele Pas ~agrm do
Olym1 io Tt•ü,eira, Raul :Soaret:-, Edgardo ua anhuas~ú. qur P o verdadeiro distl'ido d~
Cunha , Hent·ique Portu~al, Garibaldi de Mello, M Pasfa{;rm do Jo<é Pedro, está. cla1 amente in-
Gaste !,o Un nco, Firmia no Co~ ta, J o~é Custo- cluido no llOYO mnnici pi o do Rio Jo.- é Pedro,
<it,o, l\<'I:>Gln de Se.nna , João ,Porlirio, João Lis-
J'az;io pe la qu al a municipalidade de Manhu as-
bôa, Augusto .:pye1·, Pedro Laborne, João An- sú
tonio, :--cmta Figueiredo, '\'aldo miro clr blag::J - dar rntra em du vida 8e deYe ou não ma ~t­
Ih ürs c Ar~Scm i ro de R&end e, raiL •.ndo co m vrz , a Cam:1ra á'!1rlriç:'io
procedPJ' nessr di!' triclo ; pür sua
1ni1·i pa I do Rio Jose' Ped ro ali-
\' au~a participada os srs . Miranda Junior, Silva
Fortes c Anton io Moura e, sem ell a,os mai s se- menlat·á egua l cluYi da .
Nessas cond iç:ões, o presidente da Camara
nh ores. Mu nicipal de Manhu assú, pede á Camara·
Abre -se a sessão.
Lida a at:la da antecedr.n te e não havendo dos Deputad os, por interm edio da com-
qu em ~obt·c r! la fa ça observaçõ es fi ca a mrsma missão de Leg islação. tom ar hem claros o
term os · da !r i, p<n·a que se fiqu e s11he ndo si
~ obre " mrsa para ser appro·vada quando hou-
'V er m1m rro legal. o dislricto de Passagem do Manhuassú (que -é
_ 0 SH. ·I .· f ECHETARIO dú con ta: do Sl!guinle otence, mesmo dr Passage m do José Pedro) per-·
de fac to, ao muni cípio de 1\Ianhua ú
ENPEDID'IT!K ou ao de Rio do José Pedro.
Essa interpretação, sr. Presid ente, é solici-
Offi.cics tada com urge ncia, porquanto, no dia 2B d~
Do cielad<'io José Rodrigues cl e Ylira nda , pr e- cor ren te, tr m de se proceder á el eição no mu-
sid. ent c ela Ca ma ra Municipa l do Rio Espera, onicípio elo Ri o José Pedro , conform e preceitúa
decreto presidencial expedido a respeito.
commu·nir.am•o a insta Ilação do referido muni- Assim, fa ~o um appello á C?mara pa ra qu,e
cipie. Inteirad a.
De Americo Scotti, juntando .. documentos 1 promptamente resolva essa duvtda ,afim de qu er
por telegra mm a, se infotme ás partes interes-
pall'a erem appensos ao .recurso interpo toso- sadas a solu çüo que se tomar. (Muito bem I)
lne leições municipaes de vm ~ ova ele Lima. Vae a representa GàO á commi ssão de Con-
-A' Commis. - Oi Mix,lía. . , ·
};)o pr 'li tario <lo Jnterior, cnv ia~tdo o stituição e Legisla ção. '
recur P; eleitoral de. )'anuar~'a, entre partes, I Req11erimento
Jo é Rtbeüo Pimen l.a, recorrente e capitão
Fr.an cisco Canurlo de Oliveira Lins, recorrido. 0 SR . CASTELLO B RAN CO envia á mes·1 um re-
-A' mesma comm issão. · qu erimento de Joaquim Theodoro Gomes, par-
tidnr e di~tribuidor na c arn<~rc a de Al ém Pa-
'Recurso/i eleitoraes rahyba, soli citando Ires ann os de licença em
Jac uhy . Tenente-coronel José Fr:mcisco prorogação.-A' comrnissã o de P etições. '
Avel in o e ou tros, reconontes. A Ca mara . Mu -
nicipal , rcconida .- A' Commissilo Mixta. Ap1·esen'tação de pareceres das rommissões
eurvello. fu,- Aó.gn~ to de '\T.ia'nn'<l 'do Castello, O !!ir. Senna riguciredo: -Sr . Prcsiden·
recorrrnte:' lil".ll3uvl'r1't\J> G'o'Iizag<t Pe reira da te, po r parle da comm i são de Orqamento, vou
Fonseca, rr.oorrid0 . ..,....., A'• mesma oommissão. su bm eUer á consid eraçfi.0 da Casa um pare-
fdem . Dr. Augus to de'Via!1Ila do Casteilo , , cer que termina pot' um'}'Yr-·ojeclo de lei. •
reco 1·rentr; Antonino Ri b-eiro dos Santos, re- . P rim eiramrnte, You ler o paTeoer e clrpoi ,
corrido.- A' mesma comm isí'ào . em rap id as consid erações, juSitilicaJ-ci a razão
Idem, dt·. Au gn~ Lo . de Vianna uo Castcllo, de se r do projecto . (U ).
r eco tTente; João Paulo de Az ev~ do , recorrid o. ' r . Presiden.Le, a comrnj ss.ào não elaboro u·
--;- A' mr;sma commi ssão. · esle proj'ecto se m e. tudar c conhecer preci-
O. SI!. S enna 'Fjgneii"ello :-Sr. ' Prc:si- sam en te os J'ecursos e a capa cidade dos re-:
dentc, por meu in~ermedio, a Ca.m:H;a Muni ci- qu cre ntcs.
pal de Man huassú pede á Camara dos Depu ta- Depois de bem npparelhada c con vencida·
do s, co m urgencia, a ~n,le rpr e taçã o clara e da possibili oade da r ea~ização dn plano e 'dos
precisa de um dos pontos da ultima lei tle di- rec ursos de qu e di spõe a so.-:iedade de qHe
Y.isã9 administrativa, r elativamente á anoma- ell e trata , a commi ssã>o animou-se a submet-
li.á qu se nota na dispos'i~ão J'elativa ao dis- Ler á conside 1 ·a~: ã.0 .<(g.Gongr.esso es te pl·oje-
tdcto de Pa ~sagem do Manbua ssú. · clo e entende q ue, d.l sua reali':J ade, res!.! ll~á,
Pela lei n . 556, de 30 de agosto do anno v erd<~ del.ramen't'e, eTJ!.re'l1ós, a fixa ção dn m-
]'assa do, fo i creado o districto de Pa ssagem du stria sidemr~ica e a manip11·Iação dos diver-'
'lo Manhu assú, no muriieipio dol'm~mo nome, sos pro ductos de fei"!'o .
9

comrni ãtt, r. Presidente, tem pl eno co- zes, cü m eç~r a fun ccionar, entre"ando ao con-
ento de que o pToponentes dispõmn de suma publico .caflo f udidos c~n J\lina:, Ge-
porém, esses, para erem levan tados ra es.
ro, pi·ecisam dP ga rantia do E -
nós sabemos que, s m essa con- . za E'terá assim, SI'. Presidente, aue essa empre-
d c ·cts~c iai· -sc :'t u,in:i ESf!P I'(l nÇ:1 que
I'àO todas as n c~oc iações nesse como v .. rxc. sabe, J:Í pos~ue ror nos proprio~
11-.0SI) realizará o plano qu.e a com-
para o rabnco do I erro gu;:a .
C'Dtende s.e-r ulile ronverüenrc execu- Ora ,u m•t ve'!. ob ti do o ren ·o c feit :s as instnlt-
enLc .momento. l<~çõ es para a l'u·ndi\<lO de cano~, está a t·m-
•a de juro,; que o projecto . cogita pr·ezn habilrtada a apresentar r;;se ;11 ti ,;o ao
é grande, porquanto.est·.ndo o plano J.lrO- con sumo do E,;ffido e de tod-o o p<li7.
l.:wça.líto em mold rs modesto!, bastam
nove miiiiõr-s de fr:lllros pnraa mon- eloOa nosso f:O\'t' rn o não ,;e verú m:1i.; ob riga-
u ina COmfliC'l:! , Jllêl'-. p;>I';I a ll~ina e:;,.:c;;:ldiJUII'I:', no cx tr;Jilgciro , püi' alto !JI't'ÇO,
rat •O", pndc11dn romrcrl o< ús mun id-
de fu" 1i~·:'io C:'pt•rial dP cano' Je p<~l!~adl'S <'Ill nmdi~ões muito' anlajo~as.
rtici entt•f', arw 11as, seis 111illlõe:;
men lt• sobre"~"" quantia que . acha :\ ao" ab"uido o plano projr<.:tado, qt• e se
.c~lcad o em mold-es muito modesto. , em
_ _...J...,,,.. v pl O<.: UI'a. •:onsi ~na r no projrrlo ;~ con~ lçoes,
d8Jllf0S ele 5 °/o iillllUaes. {:;a!'an tia pcrl ella I 'C~portan to, de se tl'ausrormat em
hdade, constitui11do um elemen to
só se tornar:'! eftectiYa no dia t·m que s~gmo de prof:r~sso para a·industri:t !'iJerur-
otferP.c .,. ao consumo publi co o gJCa em nosso Estado.
no •de r.. rro .
a v. e:xc., sr . Prrsiden tc, q••ll'! .as ' E' facto co nh ecido e fr~qn cnremen te obscr-
ofrereei <da:s pcl:~ EsLado LiGam pPrfei- 'V~~'O que as emrrezns que come{'am COtB
resguarcl ndas, porquanto ella;;, ó e- g1 ,m des cap1taes, fazendo custosas in;;talla-
didas drpois de ter a C' rl1f\I'Pza con - ções,explo1·açoes,ou
'110 gera! ~ão obrigad:-ts a faze r ponto em
a .uzina, já t():J]dO, por o@on::.equ ncia., suas en tão Yêm·:;e ua l'O:Jtigr.n-
cia de eleYar os seus capitaes, o que redunda
ocr;asião, €11~ Jilendido gran de omma 'não ra:o, em avult:Jdos_prrjuizos. '
naturalmente, garantirá a despt'!La rle- .A osma de que o proJeclo cogita prodoúrá
•a:OJ~iOOIO, que, pm· venLura, tenha de ser
pelo Estado para o pagamento de certamente, na média, -lO_~ i!- to!lPladas de canos, o que:
Ja nao e pouco-· como i'llicio •e-1'1'--
Lomar effecl.iva a garantia de juros no trenós, dessa. indu tlialatUJ'Wsa. '
anno, e mesmo no segundo, é de q ponto princi:pa' do projecto é a g· r, ntra
.~ c que, nos anuos seguin tes, mio seja de JUros. Qua nto aos dem'<li · favoras, sã~ fa-
sal'ta, porquanto, a producção e o con vores <.:ommnn , já C'On •:edidos a muita. ou-
m ~smo, no paiz_.clarão resultado capaz trc.s empPezas e qu e em nada afl'r.ctai':io ao·Es-
ibmrem -se rllVJdendos entre os accio- tado, porque de ·um lado trata-se de impos-
a em.preza, disp ensando, portanto, a tos a serem <:obrados, de ou~ro lado da con-
._,.,v'Ll'"'biLidade do Estado. cessão de tenas devotn:tas a ·serem pagas por
nto que o projeclo procura tornar det~rm11utdo preço e, finalmente, da isen üo
aro é o s.eguin!e : si o divid endo a ser de Impostos d·e rxpoTtação sobre a 'mirl'erio
uido fo r sup.erior a 5 ·1., responsabili- de ferre, caso a empreza tenha de fazer essa
alguma caberá ao Estad o; si fõr supP-- expo rtaç:io.
fO '/.,começará a .amorlização res ultante No_ decorr er das discussões por que o 'PI'Oje'--
ntamen.to dos juros gara11tidos pelo do tl\'er de passar, nesta Casa, procurarei
..
-~Vol~;_t.;L IJ demonstrar os estudos feitos, as bases rigoro-
Par ece, sr. Presidente, que o sys tema de sas ·qu-e'f~ra.m lançadas 'Para o successo de!r-
• ntia de juros devé ser inteiramente abo- sa cmpi'esa, os r ecu rsos de que el la dispoe, e,
o die nossa legislação, mas, em se tratando fina lmente, o plano comple to de suas insta Ila-
de uma in ctustria nov a e viavel e na qual es- ções.
-lii firma.do o nosso futuro mdu strial, é justo Pessoas conhecedoras do assumplo àffirma m
e se faça algum esfo rço para animar a r n· que a_ verda deira indu slria do feno em Mi nas,
a de <.:apitac-;, que vêm dar movimen to a exclu1da a prcpa iaçâo do fel'l·o guza, deve
es a industria, base do nosso futuro. se r co meçad a pelo periodo mai siinples que
Uma ou Ira consid eração, sr. Presid ente, de- P. constiluido pela fundição de canos.
ve pe?ar na acceitação e votação deste proj e- . A ssi~ .,;endo, ·pe~s.o qti.e _ó. pl'oj.ec'to. v'{r á dai'
SI a -emprma n:'io dér lucro . Rufficiente grand e wcremcnto a essa mçlusti·ia entrr nós;
)laTa faz er face aos divid endos em 1, 2 ou 3 so l!cllo para ell e o estudo me, .lita do de ca da
annos, é cl.•ro l\u e fracllssará e nesse c:-~so. a um dos·meu s collegas, cerlo de qu e. . conclui-
~ p'Ons:-~bilidac e do Estado ter á de:;apparcCi- r,'i.o todos pOI' app roval-o, convr.ncidos da efli-
vu , ~p ezai· de alguns pr ejn izos. eacia rlas medidas que o mesmo co llima e da
ao se pódr. porém, :1dmitti r essa 11vpo- viabilidade da em preza ·que ,8e tPm em Yi sta
1be e, porquanto a em preza tem bases ce rtiiS fundarem nosso ten·itorio. ·(Muito bem! Uui-
e elernentofi segu ro :; para, no prazo de 13 me- to bem! )
.,.
'i'
I .
. 120

(SEXT ..\. LEGISLA TUBA)

O sr. Secretario da Agricultura, em nome do sr. Presidente do Estado, enviou á Camara


Deputados, um requerimento, em que o engenhei ro Francisco Corví·e, em nome do sr.
de Lave leye e da Societé Franco-bresilienne, se propõe a fundar nos suburbios desta
uma Usina Metallurgica com alto forno e fundição d e canos de ferro, destinados á canalizaçll.o
gua potavel, mediante diversos favores que enumera.
Cma vez em poder da commissão de orçamento tal requerimento, ella procurou estudar 0
sumpto, não só pela interesse que elle desperta no momento, como p orque só o Poder Le,g1slatiivo.
pó de deliberar sobre os favores solicitados.
Os requerentes propõem-se á installação duma Usi na Metallurgica, nos suburbios desta
ta l, .:omportando um alto-forno e uma fundiç ão esp ecia l para o fabric :> de canos destinados á
nalização dagua potavel.
Para isso pedem a garantia de juros de ti o .1o sobre o capital necessario á construcção
tenção da primeira parte da Gsina, fixand J-o desde já, em seis mi)hões de francos;
vigor, tal ga rantia, desde o momeHto em que se ja iniciado o funccionamento da Usina,
do pelo fabrico do primeiro cano em ferro fundido e m ediante condições que
Pedem mais os bons officios do Governo do Estado de Minas junto do Governo
sentido de ser em mantidos os actuaes direitos aduaneiros, a que se acha sujeito o material
lar procedente do extrangeiro, medida que julga indispen savel para que se torne effectiva a
tecção a esta nova industria nacional, no mom ento em que ella nasce entre nós.
Pedem ainda os bons officios do Governo do Estado junto do Federal para o fim de vw '~"­
isenção de direitos aduaneiros e entrada franca, no porto do lHo de Janeiro, de todas as
n as, do material mechanico, dos materiaes r efractarios especiaes, dos instrumentos
necessarios á construcção da Usina Metallurgi.ca, pelo prazo de 1 ti annos, a contar do dia
cio do funccionamento da sociedade, ou do ctia em que e lla receba a n ecessaria auctorização
funccionar no Brasil.
Pedem a preferencia para fornecer ao Estado e ás Camaras l\funicipaes, em egualdade de
condições, os canos de seu fabrico, durante 1ti annos, indicando as condições em que se
avaliar tal, preferencia. ·
Solicitar, a titulo gratuito, passagens, tanto na via marítima, como na terrestre, para o pes-
soal operaria especialista e suas famílias : - isenção de todo o imposto industrial sobre os .
nos, accessorios e peças de fundição, fabricadas, pela usina, durante cinco annos, fixando
100 réis por tonelada de material de seu fabri co, durante um novo periodo de 10 annos;- e
em ·! tiO r éis durante um no-vo periodo de 15 annos, e que durante esses tres períodos não seja
imposto á sociedade qualquer outro imposto, salvo os impostos estabelecidos aCtualmente,
p elo direito commum;- reducção de 1!0 °/o do imposto r elativo aos terrenos em que
existem jazidas de ferro ou manganez ; - reducção de 1!0 °/o nos impostos de Novos e VeUioa
Direitos e de transmissão inter vivvs, concernentes aos immoveis n ecessarios ás primeiras in-
stallações .
. Pe,de~ tamh e!~1 o auxilio _do ;;o v~ rno, eas? a soci.eLlade precise desapropriar tenenos neces-
sanos a Usma e \!lia Operar1a, as hnhas de hgação a;; estradas de ferro existentes ou a se con-
s truirem e ás suas installações hydro-electricas : e a concessão gratuita de quedas dagua de
prop,·iedade do Estado até a concurrencia de um a fn rça de !10.00U <'avnllos, e propondo-se ao
pagamento de :iSOOU por hectare de terreno occupndn pelas aguas ou o necessario ú sua con-
duc~üo e des.:ar!-!'a e para suas installnções, e d1• :'SOOi! JY H' cavallo electrico conduzido para
tornarem-se p1·oprietarios a titulo pe rpetuo.
A' Prefeitura de Bello Horizonte pedem o prnl oHI!,!·;uue ul n Lias linh as de illnminação elt>-
ctrica c canalização d'agt~a potavel p a~a as Yillns ( •p;-rarias, tkando n seu ca r$o a illuminaçllO
das ruas e p1·aças operarms, a preço fixnrl o em la J' tl n dP fa YOJ'. hem ro mo a 1senção de todos
os impostos muui .. ipacs.
l' edem l ~:nhrm isenção do imposto de expo!' laNt•' ,:nllJ•e o nuiwrio de ferro que, por aceaso,
tenh am de C\:'Ol' lar, duran te cineo anno~, fixando u n~ ;mr.os st'.Q'Ilinles uma laxa r azuavel.
No easo de emprega em carvflo vege tal precisaráo de :!ii.OIJU fteda rPs de tiorestas, para o que
pedem a con··css;io desf>a area em terrenos devolulo):;, a pr·eço Lle !jSOOO por hectare, e reser-
Yam tortos o~ o ! i rt ~ itos de transferirem a uma sociedade anonyma tod os os favores indicados.
:\p resc n: :om o plano c planln s d'uma us[na para a capa~idad c média ele 10 mil toneladas de
canos de dia t·1CI J'o de 0, 111 0:i0 mil imetros a 1 ,mOU (Um mell·o ,; de offi cinas de fundi cção para .pe-
quenos diamc tros, cubilots e aceessorios, officinas de rcbarbaçr10 e acabamento dos canos, offi-
cinas para prcpnração de te rras, areias e machos para canos, para fabri cação de machos e lan-
ttrnas e installnção especia l para experimentação dos ··anos, etc., c de um alto-forno eapaz de
produzir :W a 2G mil toneladas de ferro guza.
Compromcllem-se a installar a usina em 18 m eze,; , contados da data em que obtenham o
consentime ulo do governo para fun ccionarem no Brasil ; c de ·18 mezes para a construcçãodo
a lto-forno, a contar da data do micio da fabri cação de ca n·•s na usi na, compromettendo-se no
prazo de Ires annos a forn ecer ao mercado intemo 8 a 10 lllil toneladas de caitos e peças de ~u~­
dição, e 8 a lO mil toneladas ele ft,rro guza, e no princi pi o a produzi!' em suas usiu as um mmt-
mo annual de se is mil toneladas c:n funte bruta , funtr •·.m nlll'as, tul JOs pa1·a r aualizaçãu e sens
t2t

A commissão examinou e estudou cuidadosamente o assumpto e considerando que


• 11onenltes cogitam da fundação d'uma usina para canos em moldes razoaveis e capaz de at-
ao fim previsto, e que, para isso dispõem-de capitaes; ·
DDJSider!lllClO que são .capazes, como provam, de 'realizar o pláno que apresentam,e que
feitos, quer quanto ás condições de existencia, pureza e abundancia da materia pri-
quanto ás condições do çusto até final preparo dos artefactos projectados, tudo leva
conveniencia de ser iniciada a exploração do ferro em obras;
eo nside:rartao que a industria siderurgica precisa entre nós tomar o impulso capaz de fazel-a
1
Paiz, creando-se ve.rdadeiramento a industria nacional e que os proponentes se
tados para isso ;
li)::ms:idl~ramct o que a proposta é perfeitamente acceitavel, n<io só porque não viza a fundação
m etallurgica . em grandes proporções, como porque se limita a determinado ramo de
ferro; -q ue , verificada a sua perfeita viabilidade, virá attender ás necessidades
o forneci mento de canos para a canalização d'agua nos diversos pontos do Es-
o material actualmente empregado nos serviços das municipalidades tem que
f :~~~~\~;~;~a~n~~ol extrangeiro:
"j 0 que a usina projec tada poderá attender a esses serviços, empregando-se ma-
nacional, e que para sua fundação os proponentes pedem alguns favores ao Estado, o que
de modo razoavel ;-mas, attendendo a commtssão que entre aquelles, alguns silo da com-
federal, como s~jam o de transp?rte grat~tito de operarias _nas ':ias marítimas e te rr e~r~s ,
do prazo nos tmpostos aduanetros de tmportaçiío e a ltvre tmportação de machtms-
utensilios para a usina; e que outros são da competencia das Prefeituras e munici-
·os poderes devem recorrer os proponentes, não deve, entretanto o Congresso ne-
'~!~~:!~:~~~;~~s~ão da competencia do legislativo estadoal, porque convencido da importancia
1111 to e de seu successo futuro, marcando o verdadei ro inicio da industria side-
nós não púde furtar-se ao cumprimento do dever de vir <: o encontro dos desejos
~n1pr·eh e nde,do1re s da nova industria ; .
Considt~ra,nclo que en tre os favores solicitados sobresae a ga rantia de juros de ti 0 ,' o ao anno ,
maximo de seis milhões de francos pelo prazo de I ti annos; attendendo , que em vista
apresentado é sufficiente esse capital para a fundação da uzina projectada e que a respon-
edo Esta do set·á pequena, em face da importancia da empresa , dos beneficios que póde
ao desenvolvimento da industria siderurgica no Estado, e porque na opinião dos praticos é
Mo fabr:tco de canos e accessorios que e!la deve começar; .
Consiide: ranJ.o ainda que qualquer garantia de juros só se tornará efl'ectiva depois do func-
to da uzina o , que será constatado pelo fabrico do primeiro cano, e que a quantia
de se tornar effertiva a responsabi lidade do Estado, não execederá de 180:0008000 an-
e mais ainda que o capital de seis milhões de fran cos não será levantado no extran-
tal garantia;
t;onsHlE~ra ndo, pnrt·nt, que nüo poderá ser total a responsabilidade do Estado, cujos inte-
acautelaclos em contraclo, porque si os lucros verificados nos primeiros annos do
namen~o ela mina nC10 remunerarem o capital é claro qu e ella não poderú manter-se,
ret:entlt ]J< >r ~..•, ., . 'l 'ld ;'I uer· u,~us ao Estudo; ·
lllai ,; qu e os proponentes dispõem de meios >-eguros para, em 18 mezes, terem
!açCLO prompla , visto como, entrarão em accordo com os proprietarios da [z ina Es-
donde se y(• clat·ameute a procedencia das razões que levam a commissão a acre-
. · e da indusl! ia;
qu e os J.!l'.ldudos de tal Uzina enronlrarão collocaçüo immediala no Estado e
e na propori_'ftO da pt·oducção projectada, e que a preferencia pedida quanto ao forneci-
ao Estado e ús municipalidades é perfeitamen te razoüvel visto tratar-se de urna industria
será inteiramenle nat.:ional. ·
Considerando muis que os outros favores solicitados süo pequenos, não oncrar.:t o Estado
foram coneedidos a outr as empresas, e, que a futura üzina sem elles , não poderá concor-
as simillares extrangeiras, devendo, por isso, merecer alguma protecção, como com-
aos esforço a serem empr egados e à formação da verdadeira mdustria de ferro eu-
Considerando mais que os favores indirectos que podem ser con cedidos resultarão em fut u-
proximo em verdadeiro beneficio ao Estado, e que, uma vez fundada a usina ella tenderá a
sem outros favores do que o proprio esforço de sua administração, no seu desenvolvi-
t.;onsJtde:rancto' que pelos estudos feitos e pelas garantias que os proponentes offerecem, a
fundada e o Estado cousa alguma perderá, porque fica estabelecida a reversão das
que, por ventura, tenham sido adiantadas pela garantia de ju~os, e que só as installa-
mai s do que snfficientes para isso, e ainda que no contracto que se vier a firmar,
estabele:cH1as todas as condições que garantam os interesses do Estado ;
erando, finalm ente, ser acto de patriotismo auxiliar a empresas de egual theor,
anre~;entam com as garantias as mats ~eguras e, principalmente, tratando-se de um
":~~~~~:~~~~~~~f~ no qual repousa o futuro economico, industria l e financeiro do Estado :-que
11 sacrifi cio no present e será generosamente compensado em futuro proximo, e que
braço forte á iniciativa particular será paralizar o desenvolvimento de Minas, que tem
futuro , em grande parte, firmado na industria de ferro e qu e, uma yez iniciada, cami-
com vantage m, mesmo atlendendo-se ás necessidades do mercado interno; por estas e
conside rações, que serão expostas verbalmente , a commi ssão é de parecer que se adopte
nte proj ecto de lei :
O Congresso Legh;l:atilvo de Minas Ge~:aes · dec reta :
A-rt. 1. o _E' o Presi~ente do ~.s t~da auctorizado . a -corttraetar cem o sr. Fontaine de- LQ.,.
leye, Banqueiro em Par1z, e -a·SoCJete France-Brt>sflienne, ,!Ju. com· a empresa 'q-ue ?r1gmrrü:ar••ll ..:
a construcção e exploTação, no Estado de Iin~ Ge raes, ~e uma ~isina n;tetaliur_gica, co~r­
tãrrclb notadamente um al'fno.. forno; com capamdade ·de ·vrnte' a vmte e ·Cinco mil toneladas dil
fhro guza e uma fundição especial para; com _esse ferro, fabricar canos de ferro frmdidq,
primeira e segnnda fusão, destinados á canálizaçã-a d'agucr, com óa:pacrdade méd:ia <'ie <i~ lllli
toneladas, mediante os 'favores -especificados nesta lei.
Art. 2. o O Estado de Minas Geraes garante á ·em_presa os ~uros annuaes de 1í o 1o ouro so
o capital effecti vamente realizado, até a quantia de seis milhões de ·francos, pelo prazo de
amios, a começar do momento ·em que se-Ja com latada pelo Go.verno do Est'ddo o effectivo fllilc-
cíouamen\;o da 'USirra, em vista do 'fabrii;o do 'Primeiro carrO' de ferro fundido.
Parag rapht> unico. Essa garantia sÓ' será elf.ectiva dadas as seguinte!! condiçôes :
a ) Os coucessii:marios GU' a empreza meta llargica se obrigarão á organização de um balm.-
ço anuual especiaLpara essa usina, pelo qual -possa ser•verificado o lucro bruto annua l ;
b) O lucro liquido será obtido, deduzLUdo-se do lucro bruto demonstrado :
1. • O·servi•; o dos encargos fin ancei ~·os, as desp·e sas geraes de administração e as d:e ma-
mr~nção ;
2. o As amo r tizações d:etel'minadas pelos estatutos da Sociedade cu Companhia e as amo r~
çües ind-ustriaes;
3'. • Si o lucrCYllquido for tal que não pe-rmitta a r emuneração de ü of o ao ca-pital effecti"V:a-
mente empregado, até o limite tixado, o governo d:o Estado completarú a importancia que fal-
tal' .!?ara essa ·remuneração ;
4.• Si o lucro liquido ve rifi.C'arlo annualmente fér: tal'-que permitta a distribui ção de
dl ·idendo superior a ü o f o, mas Il'ão snpe!'ior a Hl oI., encargo algtrm caberá ao Eslado q.uanlal
á ga rantia de juros; e no caso em qtre o dividendo e-xt;eda de ·w 0 /o, caberá ao Estado o r eellll"
bolso da quantia que fór a rbi trada em co ntracto para amorti'l!ação das sommas que, por elle;.
líiverem sido adiantadas, a té final pagamento.
Art. 3. o Além dos fayores· co nstantes do art. 2. •, os concessiouarics ou a empresa gozal'illo
a~s seguintes ·prerogativas :
L o Prefer encia, dnrante o mesmo p razo, em egual'dade de condições, quanto a qualidade
e quan ro a pr eços, para os fornedmentos de canos fabricados pela usina ás Prefei turas e ás 'lDIJ;.
nicipal \dades mineiras, e ntrando, para isso, o' gove r no C'IIl accordo com as camaras munici pae~~
respectivas ;
2.o Isen1tfio , p c-lo mesmo p ra w, do imposto de ffi..'JlOI'ta(,'ão sobre canos, accessorios de!ca-
n.alização e peças de 'fundição fabri oa'd~s pefa usina e entregues ao consumo, pagando, findo
esse p razo, cem réis por to n·elada dos produe tos ci tada-s em exportação e (HiO r éis) cento e ·
coen,ta réis, durante o período dos dez an nos seguintes;
- 3.• Reducção de tiO 0 / 0 no imposto rela tivo aoS' terrenos em que existam jazidas de minerio
de ferro ou manganez·àe :sua propriedade e em e!}'lioração ; egual reducção no imposto de
tcansmissil.o inle1·-viuos e nos de ovos e Velhos D1reitos concernentes aos immoveis neces-·
sarios ás suas primeiras installações.
· 4.• Concessão gratuita de quedas d'agua e terrenos marginaes de propriedade do Estado,
onde existam, até a concurrencia duma força capaz de conduzir e utilizar o numero de caYalloa
n ecessarios a todas as· suas usinas , 'dur ante o período de trinta arrnos.
Parag rapho unico. Mediante o pagamento de cinco mil réis por hectare de terreno occupa-
dQ pelas aguas 011 do necessario á sua conduc,·ã'O e descarga, assim como para as installações
hydro-électricas, e o de dois mi'l réis por c<rvallo e lectrico conduzido, os concessionarios ou. a
.empresa tornar-=se-ã·o proprietarios, a titulo perpetuo das Cfl'ledas d'agna e de todos os te rreoos
qpe lhes forem _cOJ·~ced ido s pa~a suas _u sinas e dep~nden c ias. . .
n:··. I senç~o do imposto de _l.lldustna, durante vmte annos, ~ara as usmas e suas dependenCJas,
exclmdos os sobre o <c01mnermo ·de"q:tl:al~ner TMI'W e --o de' p.11a:Rswão, que reoae sobre pessoa, ca§08
estes rrue ficam -sob o ~g b:neu• cainmnm ;
o o:• Auxi'licrs, a·jrrrzo do-·governo, ·para a 'de~apl'0pmuqú) ' 0Waeqnisiçúo dos•<l!er'l"eiJ:lJlHn.e.c.eJi.IJIII:o
rios .para a creação da Usi?a e vil~a opera:ia, par:: as linhas de ligaçfto ás est:·adas de fer:rtill ex48.
teuCes ou a s:exem cnnstrnilia<>, e as saas 1ns1!a.li<n;lGe hydra·-fllleC>Vrmas;
7.• 'Concessão, nos ·tecren:os d'e-\•olumll, dlm:l'l'&'aTea ·flor es tal su:ffiorente, até 2ti.UOO hootares
\vinte e cinco -:mil}, a =-ao •cl'e· cinC'<'l' mil !Vis--·o hect-a-re, pwru as•ne-e ess idad~s da Usina, .caso
precisem em..,Pregar carvão vegetal. •
A'rt. 4~•1 ' Caso os cnrrcessrona'ri·os OU' empresa 'l'fllei= fa:-zer •exportação de minerio de.ferro
de: ua _propriedade , ser.!lh.es-ão concted'íilos os fa-vceres<cl'fill •n. ·2, da le.tlira a, e ITSI. 2 •e 3. da leLI:d;b.;
d'a.leí n. 572, ..d i:9 :tle setembro' de '1!HH, ·cam a, re-stri'cções d'lr- m.esma tei.
Art. '!'i. 0 ' Ü' pra:zo;p11ra o es.tilie-le'Cimento da·usina me1àlilcur,gi(l;ad.e que•l<ráta o -w t. L o será, :DO
maxiJrw, de dois arrrro'Seonmdos do dia,da: assigna:tu>ra do ;ccrn~aote, e-x~eptua:dos os casos de~
waíor qm~ t'oreml!l'evistns no contraeto.
Art. 6. 0 Gs concessrouarros ·ou a empresa .ficam s-ujeitos á •fi-sca:liz:açã!O do go"er.no, eqrrellrl&
por sua conta a .respectiva desJ?esa, ás•mu11'asde•U'l'Il a dez •oontos-'(1 :OOCJSOOO <a 1(i):.(i)€l0$000i) ,.pasa
os •diversos casas de iufraeyões do contracto, e --0 do!Jro- .líli>S reirreiderrc ias, e ás outras ctansu:lS
com.muns aus contra:clos de -.e gual' the-o r , inotusive a dte> · cad.u~idad e jueliicial ou administrativa.
conforme os te-rmo& qne'fore-m ' e~atuiii'osmo• o6Htrncto.
Art. 'J'.oiHev-qgam-se 'as flisposrções"e'l'l'l ·carrtrnrio.
Sala das ,commi's'SQes·da-oCamara dos 1\)e'pll'faliGs &e Mina f;era:es, 22,dej u'LJ:ro de 19·12.-o-SenD&
Figueiredo, re lat o~.- João Lisb : a.- Henrique Portuga i.- .J oflo Antonio .-.\ iom primir..se.
maisoprajectas, nem re·q !leri- ve1_1tivo~ e curativas d.a.febre aph tosa .e o.utras
indicaçõ , rnterJ>eUaÇões e moç;ões: e pizootias.
apresentados e ·conlinualltf~ a. falta· Votação do parecer n. 68 , da commissão · de
illuunc1-o para se proceder · vota~o dk Obr~s R u~H~ -e _v.iaçã.e.,.oºjnando pela appro-
de' il'i cu ã'o encerrada, gassa-se · fi vaçao d a mdtca<;,ao n. iO .
2! Eí\lBJfE llÃ- €lR6E,I 00 IHA SE GUN DA• PAR :rEJ

2. a DI CU SS..i.O DO. PROJECT O 'S . 58 Até q,_ horas da ta nde :


Continuaç<lo da 2. a discus:><'iO do projecto ll.
JidD posto em 2. • discussão, que se m GO, dispondo sobre a r eforma dos officia cs c
te se enperr.a, o p rojecto n. 58, estab ele- praça!' da Brigada P olici<tl..
as divi a enlr.e os di-sLrictos . de ' anta 2 . • disc.ussã.o do projeclo 11. 2,t, de 19 1i, au-
P atos e S. Red ro .da Ponte Fi.cm e,
cto rizando o go verno a levar a credito elo ci-
i,JDUflicipio. de .S. Antonio . de Patos . dad ão lld e fonso J o~é Teixeim, cx- co ll ector. ele
fica adiada. . Tres C"l rações do Rio \"enle, a quantia de ....
' 8: 890S843 .
L cvanta- se 'a ·sessão .
armunciada a con~iruila çãa -da '2." dlscus-
ckiJ proj'ecto n. 6*', d tH•90g, auetorizando
QO Estado 11 e• trar .. em.> :n:côr dO'
i 9 ·. ~· SESSÃO ORili~AR L I\, AO ' 23 Db: JULH O
nião, l}fim de qt1e seja m cstudadns DE 1 9.1.2.
hylacticos, pr even ti:vos e c ura ti-
re apl rtosa e oulr'.1S cp isoo tia s . PR'ESfOESt:fA' DO SR. EnU.-\IUl O IJO AMAR '
em tom rmuo .a p:-rlavr:t, P.n cerr·a-sr. a !i; ~·L ARIO; - Acla. - Expc·di nte,,-- ~ presenta­
ssão, ficando eg.u.al me nte ad iada a vota - çãc d.e pareceres. - 2. · ch ··cus sãa do projllc.LO
ll.,60.-Ad iamento . · 2.· •lo de n .. 2-L .de l ll!J.-
m ais ha wend.o .a ka ta r-s.e o· sr•. Frasi- Ordem do dia.
dcsigna para amanh :i a eguiu te ·
OR. O'E~I DO 01.\
PRIMEIRA f1J\HTE
.'\tê orna bora da trrrd c :
~~~t~~~ c. apprldv.aç:io .da a~ta.
t~ nte. •
duas horas,dn•tande :
fOJbJres(m ta~ · de pareceres·

•••~'· "n e m 1. a 'Cio-·de ·n . .6i, dispondo so-


imento dos logaees. .de juize&de di-
de segnmla e tercei.Ta entrancias.
_. --,,--e m ,2.• di&0:USsàOt1d0.> JH10~COO n. 59, EXPEDTE.\TC
~oncessão de licen<:a ao i • tabellião e o f-
do reg is tro .ger'lll d·a comarc-a de .1\la- Repre.senta·çiío
-·••"::.u, coron 61 Fra~lcisco de r.aula< 'Sa·D'- Do pr·esidente da «Sociedade 8 de S'e tem-
bno », pedindo um auxilio para a con stmcç<io
çã.o em i. • discussão do proj ecto n. G+; . de um edifício des ti'.nado a as v lo de m endici-
Jl.lliaillifo a Força Pub1rca .do EstadQ para o 'fu- dad.á c m lJ beraba. -A' w mtn:Íssão de ow.a-
io de i !l'l 3. mento . ·
em i. • do de rr. 63, dec'tar:rm:l·o fi-' Reqnerimento
rico Cali ér·o perdoado da prma de in- ·
ilação para e-xercer ca rgos publicas. Do bacharel Joaquim Bar·hosa de Castro,
em 2.••d.iscu-ssão do projcotom. :; 8, j uiz m unicipal da. comar1·a, de Ri o l:lrnn co, pe-
a !!ll;rbolec:e.n.d.o ·ru; .drvisas-êntf\C''ú"• d.is.iiriDIDS·dC , d indo Uill anno de li ce n ~ a , e m pr·orogação ,
Rita de Patos ·e•.S .P edr·o\da ·Ptonte Rir" para 'tratai' de·saude. - A' cammi são de• P e ti-
no município de ~anto Anton io de P,af" ç&es,
Oommissào de l'~~e t i~ões .

em 2, a fliscossão db p oojocto:n. G.i·i 6l 1!'111. {lampos ,do AmaJn l, fav.cndo ve r acha r-


auclOI'iza ndo fO· ~o;ve rno <m 1Bsl.ado a se 1desW.Cad-a .a-commisão de P e tiçõe s; peht
r· e macoÕI'd{} ·com a Uniãe .afi m de qpe -a usermia tde• trestde·seus•m amhr·o ,tpedle·.a no;-
estudados os mei 0:$ <pr6ph ·y·t.a~inos-r . pNh· melH;:.ão de quem preench·a Ül lQr'in &me nte· .'ls
A. C. -16 vagas.
1.24

Com o assentimento da Camara, o sr. Pre- . Co~side rando que o peLiciona rio é home
sidente nomea-se os srs. Nelson de Senna, mvahdo, o qu e p•·ova com attestado medice 11
.Edgardo Cunha e Ferreira de Carvalho; firmado pelo dr. Levindo Eduardo Coelho· e
Commissão de Ins trucção Publ-ica
qonsidera ndo que j á entrou com aquella quari-
ha para os co~res do Estado, conf orme prova
Identico pedido faz o sr. Nelson de Senna co~ o c~n he cim en to da collecloria de Cata-
com rela ção a nomeação de membros para a gu .. ~es, e de parecer que se adop te o seguinte
commissào de lnslrncçào Pub lica, sendo no- proj ecto :
mearl os os srs Val domi o Magalhães, Gari- O Congresso Legis lativo do Estad o decreta :
l~ aldi de Mello e Spyer.
Art. L· Fica o gove mo do E~tarlo au~:tori­
Apresentação de. p ál'l't'O'rs das commis~ões zado a mandar re~titui r a Modesto Pi nto Coe-
lho-:.WO . ouo (d uzento:; mil réis) qu e pagou de
O SR. FIHMIAN O Co,.;T A, pela com mi s~ão de multa á co li Pc toria d~ CatC~ g naze s.
!'e lições, lê e manda á Me :::a os seg-uintes pl'O- A~·t. 2.- Revogani-se as disposi ções em coa-
jrclos : trariO.
Projno n. 1)7 (S. R .)
(::-iexta legh;latura) Sala das ses~õ es , 23 de julho de 1 12. -
Cam;JOS do Amaral, presiden te. - Firmiano
A commic;süo de Petil;õe;;, a que foram pre- Costa.-NP.Iso n d e Snn na.- Ferrcii'a de Car·va-
~ e nt es dois requ erim enlo::.:- um do sr. Jo sé lho.-Edgardo d a Cunhn.-lm primam-se.
H01·eira de Sousa e Silva, escrivão de paz do
- ~ i s tr· i c to de Redon do, mu nicipio de Quelu z, 0 SR. NELSON DE SE:>~:.\ , pe la f'0lllUi iS::.'ilOde
pelo ..~o~.ual pede 2 annos de licença para tra ta · lnstrncçâ o P••hlica, P.nvia á Mesa o seguinte
.,
me n~ de negocios, e outro de d. Aurea de
l''reita,;, professo ra puJ)lica do se:\O masculino Pm·Pct>r n. 69
~o districto de Bomfi m, hoje mu nicípio de (Sr xta legisla tura )
l•a~myra, pelo qual pede mais um anno de li-
cença em prorogação, parâ tratamenlo de sua A ~ ommissào de !ost i'Ucção Publica , bem
;;aude : cons1deranuo qu e à male na sobre que v er~ ou
Conside1·ando rr ue Henh um prt>ju izo traz ao o parecer n. 61, do a11 no p. findo, clauoradG
serviço pub lico e aos cofres do t<:s tado o re- pela commissão de Orçamento, deve ser Sll-
querim ento do primeil·o, "' que, pan trata- j•-ita antes ao p<t rtJcer· da c ommi s~ão de Peti-
mento de sanei e, as li• ·r·nc<tS remu ner,tdas não ções do quf' á d·~ lnsti·ucç<lo, desta Casa de
Con gr~sso i'IJ tneiro: -é de pa_reeer e requer
iJOd erào ser conced idas por {H'azo excedente que .seJa ou vida. sonre o pe_d iclo do cidadão
de um anno, e só darão dire11·o á percepção
rJa metade de vencimentos por prova de mo- Justmo Gomes oe Castro a dita commis~rlo de
l~s ti n do peticionaria que a ohttver- (arl. 119
P etiçõ~s, qu e se pronunciará_, como lhe pare-
da Constituição do Estado). es tando nes te caso cer de JUStiça, sob re o merecimento do pedidt
o requerimento de d. Aurea de Freitas- por constante dos documentos ora juntos ao pre-
j á ter obtido um anno de licenra, conforme
sente parecer.
·~ü l ega a peticwnaria, é de pa recer que se ade~­ Sala das commi ssõcs, 23 de julho de i9 12.
pte o seg uinte projecto : - Nelson de Se nna .-FerTeira de Carvalbo .-
O Congresso Legisla ivo do Estado de .Minas Augusto Spyr r.- Vnldomi ro Magalh.âes.-Gari-
t.:.eraes decreta : baldi de Mello.-A imprimir.
. 1\'ã~ hav~ ndo p!'Oj e~tos, req uerimentos, in-
Art. i.· Fica o governo auc torizado a con- dicaçoes, m tcrpPll.tçoes e moçües a sere.lll
ceder ao escrivão de paz de Redondo , muni- apresen tados e continuaRdo a falta de num ~·
cípio de Queluz, 2 annos de licença, em pro- ro legal pai'il a vota ção das materias de dis-
rogação, para trata r de negocios, e á d. Aurea cussão encerrada, passa- se á
de Freitas, pi·ofessora do sexo masculino do
>lis trictode Bomfim, hoje municipio de Palmy- 2.• PARTE DA ORDEM DO DIA
r a, mais um anno de licença, em prorogação,
para tratamento de sautle. 2.• DISCl1 SS ~i:O DO PROJEC'l'O K. 60
Arl. :!. · Revogam-se as dis posi<-õ es em coa -
E' annun ciad a a co ntinuarão da ::!.• discus·
' rario. são do projecto n . 60 , dispÕndo sobre a re·
(S . R. ) forma dos officiaes e pr·aças da ll1·igada Poli-
Sa la das commissõe,, 23 tle julho de 1912. cial .
---Campos do Amaral , presidente.- Firmiano 0 ' JL MOD ESTI:>O GO:\ÇA LYE ~, em nome da
Costa .- :'lelson d e Senna. -Ferreira de Can·a- commissã•> d~ Fon:a Publica, vindo :í tl'ih 1ma,
1h o.- Edgardo da Cun ha. aprrsen ta o se.; ui nte
Projectu n . 1, s Reqnerimen to
(Sexta legblatura : Por parte da wmm i ~siio de Forr<t l'uulica,
A commissão de Petições, a 4ue foi. pr esen- r~q u eremos o ad iamento da segunda di scus-
ce o requerimen to dr. Modesto Pin lo Coel ho, sao do proj ecto 11. 60, para a st>ssão de ama·
t'esid enLe no dis tricto de Pol'lo de Santo An- nhã.
tonio, municipio de C::taguazes. o qua l pede a Sa la das sr s-ões ela C::t ma l'U, em Bel:, , 11&-
J'es tituit~ ào de 200$000 , rte mulla que pagou r izonle, 23 de jullto de ·1912. - Mod e"ti!ln Gon-
por não' ter compa !'eeido {ls sessõ r~s do jury, çal ves.- Ed ga rdo da Cunha.
em julho de i 90R c ou tdJrO de 1909, por in- Posto em disc us~·ão o r eque!'im.••r.t o. é o
' emmodo de saudc: mesmo approvado sem de bate.
2.• di:;cussão do projt>clo 'f i. 24, dt> ,19ft SEGUNDA PARTE
E' annunciada a 2. a discuss;10 do projecto n. Até 4 horas da tarde:
!4 de 19H, a uclor·izando o govemo a levar a 1 . • discussão do pr·ojeclo n. 62, approvand o
credito do ddadão ll defo nso Jos!\ Teix eira, as co nta s do exercício de i 911.
es-colledor de Tres Corações do Rio \ r rrle, t. • do de n. 66, auctorizando o goYerno :1
1 quantia de 8:8908843. conlr·actar a construcção de uma usina meta;-
o sR. PRESIDENTE diz que, sendo auclor do lurgica para a f'-lndi cão de canos de ferro.
projeeto, na !'ó rma do Regim ,·n.lo, conv_ida o Co nlin unção da 2. a ·aiscussão do pr·ojecto n.
sr. vice-Prcsrdente para assum11· a presiden- 60, dispondo so bre a refor·ma dos offic iaes ,.
cia. pra<;.as da Br·igada Policial.
0 SR. CASTELLO BRANCO, O• ~ ru pa ndo a c;,dei- Levan ta-se a sessão.
ra da presidencia , submette "- oi;;cussão o re-
ferido pr·ojecto eom ambos os se u ~ artigos.
Ningue m pedindo a palavra, fica adiada a 20. • SESSÃO ORDISARlA, AOS 24 DEJULfl tl
votação por falla de numt~ro. . OE 19i2
Nad a mais havend o a tratar 0 •r . Presidente PRESIJIENCIA no SR. EDUARDO DO AMARAL
lfâ pa ra amanhã a seguinte
::iU MMARI O :-Act,1.- ·t<;, pediente . - Dis c us~ ã"
ORDEM DO Dl.A d o parecer n. Gft. - 1. · di scussão do projecto n .
G2 .-l. · do de n. lil). -2. · do de n. 60.-Vol11.
PRIMElR.\ PARTE á commi!sllo.-Ordem do dia .
Até uma hora da tarde: Ao meio dia , feita a chamada, ach am-se .JH'e-
LPitura e approvação da acta. scnles os srs. Ed ua rdo do Amaral, Vieira Mar-
Expediente. ques, Ferreil·a de Carvalho, .Modestino Gon-
çalves , Pedro Luiz, Campos do Amar·al, Eli~ :
Até duas horas da tarde : Theotonio, .João Antonio, Moreira da Rocha .
Apresentaçlio de pareceres da~ commissões. Firmiano Costa, Edgardo lia Cu nh a, João Por-
Apresentaç;lo de projectos, requerimentos, phirio, José Custodro, João Lisboa, Olympi@
indicações, mterpella ções ou moções. Teixeira, Henrique Portugal, Spyer·, Senna Fi-
Discussão de requerimento:>, imlica'}ões, in- "'lieiredo, Argemiro de Resende, Valdomirt
terpellações ou moções. Ma galhães, Nelsoa de enna, Castello Branco,
.lpprovação de redacçõe.- finaes. Garib .. ldi de Mello e Raul Soares, faltando, com
causa participada, os srs. Miranda Junior, Sil-
Votação, em 2 .• discussiio, do pr·ojecto n. va Fortes e Antonio Moura e sem ella os mais
~.de i 9H, concedendo licença á d. Laura No- senhores .
(Ueira Badaró, professora publica da ddad e Abre-:.e a sessão.
ie Minas Novas. .
Occupa a cadeira de 2 . o secretario o sr. Fer-
Votação, em t..•, do de n. tii , di:>pondo so- reira de Carvalho.
bre provimento dos logarrs de juizes rle di-
reito de segu nda e terceira entrancias. Lida a acta da aJttecedente e não havendo
quem sobre ell~ fa ça observações, fica a mes-
Votação, em 2.• discussão, do pr·ojecto n. 59, ma sobre a mesa para ser appeovacla ttuando
sobre concess<lo de licença ao L• tab el lião c houver numero legal. ·
efficial do registro l!eral da comarca de Ma-
•huassú, co ronel Fralicisco de Paula Santos . 0 SR. L 0 SECRETARIOdá conta do seguinte
Vota ção, em L .. discussão, do projrcto n . E:\PEDIEi'ITE
n, fixando a fo rça publica do Estado par·a o
·faturo exercício de f9i :l . Officio
Votação, em La, do de n. 6:l, declal'an do fi-
car Amcraco Cafiéro perdc.ado da peua de in- IJo senador Gilmes Freite, presidente da
bbilitação para exercer c2.rgos pub li co,; . Camara Municipal de Marianna , c::ommll.nican-
Vetaçti.o, em 2.• discussão, do projeclo n . do ter· uesempenhado a incumbencia de qu e
foi investido, representando a Camara dos De-
Si, estab c~ l ece ndo as divisas enll·e os dlstrictos
de Santa Rita de Patos e S. Pedro da Ponte putados not: festejos que se realizaram na-
Firme, na município de Santo Antonio dr Pa- qu ella cidade para commemorar o 50.· anni-
to!' . versario da ordenação saeerdotal do sr. arce-
bispo, d. Silverio r.omes Pimenta.- lntei··
Votação, em 2.• discu são, do projeclo n . rada.
M, de i909, auctorizando o governo Jo Estado RerJueriml' lltos
a entrar em accordo com a União, afim de qu e
sejam estudados os meios prophylalicos, pre- Do :!: sargento da Ut·igada Policial, José
lentivos e curativ&s da feb re aphto ~a e ou tras João Alves, pedindo sejam averbada:> em se u ~
"Pizootias. assentamentos, para effeites da refonna, o pe-
Votaç.<io, em 2... discussio, do projecto n. ríodo de i 5 de maio de ·J 900 a 25 de fevereire
ti, de i 91 J , auctorizando o govemo a levar a de i 903 em que prestou serviços no 3L · bata-
credito do cidadão lldefonso José Teixeira, rx- lhão, neste Estado .- :\ · commissão de Peti-
collector· de Tres Coracções do llio Verde, a ~õ e:; .
quantia de 8:8908343. De Francisco de Assis :-5oares de lfagalltães ,
Votação do parecer 11. 68, da wmmissão de 2. · ofltcial aposentado da extincta Secretaria
Obras Publicas e Viação, opinawio pelil ap- do Governo, pedindo melbm·ia da sua aposen -
provação da indicação n. 10. tadoria.-A' mesma commissãc.
De Bento de Menez-e~;, .collector estadoal do Nada mais havendo a tr_atar-sc o sr. Presi-
muniripio_ do Ca rmo do Fructal , pedindo dois dente des tgna para aman ha a seguinte
annos de licença para tratar de n~ociôs. -A'
meiõma commissão. " ORDEM DO DlA
Rapresentllção PRI MEIR A PARTE
D0s IJ.abitantes de lpu yuna, município de Até uma hota da tarde :
Cal~as, J'eclamando contra a pretendida alte- Leituta e app1·ova ção da a cta .
raçao .dn s dtvtsas co m que foi creado o distri- Ex pcdicn te .
t:lo.-A' commi ssão de Camnras Municipnes. Até duas ho1 as da tard e :
Aprcse nta ç~o de pa1·c_ceres das eommissões.
Communicaçlw Aprrsc nta çao de proJectos, requerimentos
O SR. Jo:io LJ SBO.\ co mmu nicn, fi cando a C·l- inclica<;õrs, intet pellaçõcs ou mo<;ões . . '
mara mte1rada, qu e o SI'. Sc hum ann tem fal- Discus::ão de 1'equr1·imentos, indicações, in-
1ado e continuarú a faltar ás sessões por mo- tcrpellil çues ou moções . ·
ti\·o de moies tia . Ap pro\·aç;io de I'Cd acçc!es fina es .
Não h_a vcndo pat·eee res das co mmissõe~, Votação em 2.• cli~cussüo do projecto n . 4
nem pro.J_rc tos, J'eq~J e rJmentos , ind icações, in- de f9lL concdendo lice nça a d. L·1u1·a ND~
1erpeUaçu_es e moçoes a sere m apresentado s,, guei ra J:ladaró, profc;;sora publica da cidade
passa-se a de l\Iinas 1\ovas.
Vol.ação em 1.• do de n. 61, dispondo sobre
DISC USSÃO DE REQUERBIEXTOS pmvimento dos lagares de juizes ele di reito
de seg unda c terceira entrancias.
Parecer n . 69 Votação em 2.a discussão elo proj ec lo n. 59
Lido e posto em disc ussão, ence rra-se es ta sobre c on c cs~ão de li ce nça ao L· tabellião é
sem debate e fi ca <~ d_iada a votaçãc do p::ne- offici il do rcgi,tro geral da comarca de Ma-
cer n. 69, da commtssão de ln ,;trucção Pu- nhnassú. coronel F l\t n c i ~ co de Paula Santos .
blica, reque rendo q11e seja ou \'ida .a commis- Volaçáo em 1. • disc ussão el o projcc to n. 64
sãú de Petiçõ es sob1·c um requ erimento de· fixando a Força Pnblica do Estad o para o lu:
Juslino Gomes de Castro. turo ex ercício ele f913. .
Conlinuandg a fal~a de numero para votaçno Yotação em P do de n. 63 , cl cclaranclo fic<tr
das fi!-at enas de d1scussáo encerrada, pa - Am cri co Cafiéi'O pe1·doado ela pena de inhabi-
sa-se a litação para exe rce r cargos J)ubli co~ . :
Votaç;'io em 2.• discussão o projecto n. 58
2.• PARTE DA ORDEM DO DlA es tabelecendo as divisas entre os clistrictos dé
1 . " DISCUSSÃO DO PROJECTO N . 62 Santa Rita ele Patos e S. Pedro da Ponte Firo-
me, no muni cípio de Santo Antonio de Patos .
Dispensada a leitura, a requerimentb do sr. Votação em 2.• discussno do projecto n. 6&,
More1ra da Rocha, entra em t1.,. discussao, -sen- de 1909. auclorizando o governo do Estado a .
do esta sem debate encerratla, ficantio adiada entrar em acco ,·do com a União aflm ele qu.e
a votação, o projecto n, 6.2, app.rovando as con- sej am estudados os meios prophylaticos, pre-
tas do e>~ercicio de i 9H . ventivos e curativos da febre aphtosa e oufras
epizootias.
1. • discussão do p1·ojecto n. 66 Vota çcio em 2. • discussão do projecto n. 2&,
de i 911, auclOI'izanrlo o go'>'erno a levar acne~­
Em seguida, lide e posto em 1.• discussão, dito do ciclad:'io Il defonso Jose Teixeira, ex;..
esta cgualmente sem
en~e r ra-se debate e fi ca co llector de Tres Curações do Rio Ve rde, a
ad1ada a votação do projecto n. ü6, auctori- quan tia el e 8:89@$843 .
zando a cot•tracta J' a constru cç:io de uma us i- Vota ção em 1. " discus ·ão do p1·ojcrto Il:·
na metallurgtca para a fundiç<'io de canos de 62, approvando as contas do exercício de
ferr(J);.. · i9H·
Votação em i." do c!'e n. 66, a uctorizando n
2.• discuss~o do projecto n. 60 governo a contJ'- cta:· a construcção de uma
usina metallurgica para a fundiCciO de canOS
E' annunciada a continuação da 2 .• di scus- de ferro. ' .
são do pt·ojeclo n. 60, dispondo sobrr. a re- · Votação do pare ce t· n. 1>8 , da commissão de
forma elos oftl.cia es e praç.as da Briga da Po - Oh 1~1s Pu blicas e '~ iat: ão , opinando pela appro-
1ictaL · va,~ao da md1caçao n. f O.
0 SR. EDGAROO DA CU!'\ IlA, vind o á tribuna, \'ota ção do pal'ccc-r ·n . 69 , da commissão de
aprese nta , em nome da -com mi ss<lo de Forra lnstrucção ·Publ ica, reque.rendo qu e seja m~­
Publica, o seguinte · vida a commis:> ã0 de Petições· sobt·e um re-
querimento de Jus tino Gom es de Cas!J'O.
Reg uerim ento SEGt:li'DA PARTE
Requeremos a volta, cto', p{loj ecto n. 60 fi Até 4 hó1·as da tar.de :
comrnissão de Força Publica,., de que faze mos v discussão do -proj-ecte n. 6 '7; sobre con-
parte . cessão de licen·ças .
Sala oas sessões, 24 de julho de f9l2.-Ecl- · L • elo de n. ~8, a'Uctorizando o governo a
gardo da Guuha .-Modestmo Gonçalves ; mandar resltllllr a Modesto Pinto Coe lh.ó,
Em discussã:o ú Tequerimento" é o m esmo 2008000 que pagou de multa á collcctoria de
·~pproyadQ se ~ 9e~at~, 1 p e l o· qne voliia 01 pro- . Ca laguazes.
J ecto a co mmt-ssa~r;IJQdi,ortdp; · LeYa nta-se a s.essão.
t2'7

PROl'il\ C;AOO ~ .\ SESSÃO DE Em tars tt-rmos , r e erv: ndo-m e par:\. (m


i DE JULHO DE f 912 momento opp or tun o, re,ponder a qualqu er
crilica que se leYa nt e conlr a o proj ecto, e.~,~. 11
~·. . ,0 .-.o:TO DE TRÀ~SMISSÀO DE 1' ROPRI EDADE envio a Y. ex c . , ~r . Preside nte, ce rto de que
a Cêlmara n:.'i o deixará de ap proval-o . ( Iuito
. F V alla d a r·e s :-Apres ento á con- bem; m uito bem !)
• da Ca mara o segui nte projecto de
v . exc. sa be, sr . Preside nte, o im- ])] SCl.'R!'O PR Or-; u ' CIADO '.-\ S E !'~Ã O DE
trammis~:io de prop riedade é ar tu- 18 DE JU l HO DE H i:!
de 6 o j o c grava indi,;ti ncta mcn te as
es, seja q ui!l ror o se u nti ot·. r oto de pezo /'
t;, .,Ut~II Uftl U d O a qu e i<SO não r jUStO e leva ,
as pa rte:; a il iq1in ••ir••m o valor dos O s•·· V \ .all :lda •·c s : ~ r . Pre side 11tr, r~ l :i i
tos, trazendo f; I'<IVc,; ,·omplicaçüc:; de 110 dominio p1t!Jiii'O <ts ;cena,; de !'angue qtil~
esta beleci no JH'oj,·•·lo a ~ ~ ·adct:<'iO do cnlu tani!'n o mun icipio de Pêllma, pc1 lencente
diminuindo-o na propo1·ç<to do va- ao 2 . · di, tric to .
transacçõcs . \ <~O YCnlio di ~ c ll t il- n~. nem r-Ir ~·· o Joga r_
projeclo é, pois, daqucllcs que se j u:;- Cabe ;10 Podr r .lu diciari o, a t]u,·idal'ão d~
m por st. sanguin olent o epi so11io p n r ~1 dr>-HggraYÓ d ~ Sf?-
ci eo ad e olfend tt!a c pumça o fin ei do~ crum-
imposto de 6 'f. r ..:.m imposto eleYado. 110sos.
de um a YCZ, aqui na Camara, se tPm arl - ' O >-H. ;\ EL ~o :-; I' E ~ DM: Apo'ado .
• •"'""'uu. v ao cont ribu inte a ~ u a di mi nu ir<1 0, O SH. F. \' ALLAll.'. HES: E ~ t:l , po t·ém, verificado
mesmo a sua suppre,;são . Entrc:ai1to, que ent re as vicluna s dos crim es ar Palm11.
se tem feit o pa ra cu mpri1' rssa promes- se encon tra o co ronel Firm o de At aujo Pe1ei-
talvez porqu e o nci.o pr rm itlam as despe- ra pres idente el a Cama t·a e al!cnte execu liYa
semp re crescen te::; do Estado . daqu ell e mun it:ipio,- e desd e longos ann os o
rcc ndo a ta h r lia elo projec lo, v. exc. ch efe alli do Pal'ti(.lo Repu bli can o.
sr. P residrn tr, que r u não allcnto con- Cumpro um dt:ver·, sr .· Presid ente, obede-
a renda ha bitual do Estndo , porque as co ás inspirli ções de minlia tomci r ncia. ex-
sacr õcs , na sua ge neralidade , são inferio- tern o os meus sentim en tos de reproYação a1t
res a 5o'o cont os. Só rxrrp ciona lmcn tc se dão allent ado, qu e ~ào os se nti mentos ge rnes da
tra n acçõrs de mai or nr llo· e para e ss ~. s é Cama!'<' , e presto um a ultima homenagrm ag
!muito curial a dim inuiçã o. amigo e chefe dempprrecido, r equ erendo que
· leva ntarm os n cstatis ti ca das tran s ac1~õ es ~ e lan ce na ac ta J o, nossos traba lh os um Yo-
das du rante o cxcrc icio passa do , ve- to de prza r pela in or te do coronel Firmo. de
mos qu e o projecto em nada, ou em Araujo , p r e ~iden t c da Camara c ngen te exccu-
pouco poderá all ec tar a 1·cnda prove- ti\o do muni cipio ele Palma .
niente da verba de transmisoão de propn e- Requ eiro, po rtanto, a v . exc. cons ulte i
datle. Ca mara ~ i comc·nte neosa ht menagcm ::o
Quanto ao r r~ islro dos actos Lr·an sla.to r i o~ de prantr ado mor·to.
1mmoveis, lamoem é justa a proporcwnaltda- (Mui to bem; mu i to bem! )
de na taxação do im pos to .
O m . Pn ESJDE i'\n~ , in ler·pret?.ndo os senti-
Até i OO:ocosooo o proj ecto ma n lém a taxa m e nto~ dn Ca , a, dec lara qu e ser á attend ido ~
actual de i / 2 "/o. que é sem duv ida bastante nob t·e dep utado .
elevada . No vizinh o Estado de S. Paulo, esse
im oos\o é ele f / t o 'f.
I'> efo que exced er de fOO: OOOS até 500:000$ 000 21.' SESSÃO OR DlNAR lA, AOS 2:í DE JULH
. erá o impos to de i /!• ·;., c, da h1 em deantc, D E 1912
i / i O 'f .
Des tina nd o-s e o registro ou a in scripcão hy- P RESlDE NCIA DO SR. ED UARDO DO AMARAl.
potheca ria a ~a ra nt i r direitos. é indispcnsavcl
que o lcgislacl ot· n;1o a difli culle por impostos SL \DT AlUO : - Acta .-E:xped ient e .-Apr esen1:a-
ção de pa r ece r e ~ . -A p r es e n ta ção de projettc..
elevados qu e. m uitas vezes, levam as pa rtes, - Di sc ur so d o sr . Ne lso n de Senna. - D1scuJ'$
os i nte r c s ~n cl os a pr eferirem co rrer o n sco do SI' . Vi eira Mar qu es ,- In di cação .- V ota~0e:> .
da inotlse rvnn cia dessn formal idad e, fur tando- I. • di ><c ussào d o pr oj eoto n . 67 . ·-L · do de n...
se assim ao imposto. G . --O rdem d o dia.
Tudo qnanlo seja fa cil ttar a insct·ipção, di- Ao meio di a, feita a cham acl a,·acltam-se pre-
minui ndo a:; taxas qu e a ~ob r ec arr eg a m , se nt es os s r~ . Eduardo doA m: ra l, Yi e i r :~ Mar-
equ ivale a reg1 darizar o reg imcn da propl'ie- qu es, .José Alves. Eli as Thcotonio, Ferr eira de
dad e no Estado . Ca n ·alho, Campos do Ama ral, P edro Luiz,
Pela eleva çã o dess<ls tnxas , grandes lra ns- Henriqu e Porlu gii l, Fi1·miano Cos ta, Tavares
acções de emiss<iO· de deben lures, tran sa- de Mell o, Jo:1o An tonio , João Por li1 io, !\!odes-
ccões de milha res de e OJito~, eu poder ia r ita r li no Gonça l\' e~, Senn a Fi guei1r do, Oly mpio
a"v .. exc . , não têm sido in sc rrpta s no r egis- Teixeira, Ga 1ibnld t de .l\l ello, Ca stello 13 ranrn_
1ro hypoth ecario. J o ~é Custodio, Moreira da Rócha, Ed ga rdo d2.
Com a decreta ção de um ~ lax::t menor , a Cunha , Spye t·,_ Yaldo m1ro el e i\laçp lhã es, João
inscri pç::1o de ta1•s c mi:; ~õc~ não se dci·xa r·ia Lisb oa, Ra ul So ares c Nelso n dr ~ c nnn, faltan-
nu nca..de fazer . . E, em mUltas dcll ::t s, co mo v . do com cau sa p:u ti cipada, os srs. M i ra h~
ex.c. sabe,cstá envolv ida a respo nsabi lidade do J u{üor , Silva For tes;,· Antonio Moura e Schu-
istado . mann e; se m ell a, os ma is se rrh ores .b
bre-se a se ssão. foi creado o mumctfHO <lo Rio José
Lida a acta da anlecedenk e nii.o havendo t'U iag rhYisas, cem cçando ao lad o direito <lo
4uem sohre ella fa ça ohserva ções, é a mesma .J o ~ é Peoleo. sr.guem pe lo es pi gão di v i ~ o r
app rovada e bPm assim as de li , 18, 19, ~o . a ~ u as do S . Domin gos das d ~ ~anana l , diYi-
22 e 2:3 do co r rente, que sr achavam sohrr a dmdo pe la cachoe u·a do nbeu·ao Ca hiador e
mesa penden tes dess:t formali da de. segu i11do pelo espigão mai s al to, divisor dll
aguas de S. Manor.l do ~l u t u m das do . no.
() SR . 1. 0 SECRETA RIO dá COn ta do seguinlr min gos, alé ú cordi lhei ra qn ~ sepm·a egte E:;.
EXPEDI ENTE tado do do Espi• ito Sanl o, c:on ti nuando pela
t•eferid a co rdil heira á prdra do Urubú, no Rio
Rep l'esentação Dor e, e d<t hi pelo n i o Doc e acima á barra do
Hio Manh uiissú, ~c-g uin do por es te ac ima , mar-
Da Camara Municipal de vil\a do Rio Pi ra- gem P~qur t· da de quem ;;obe at.: ás ver lentes
cit'aba ped ind o a ele,·açào des tr mun icíp io ú elo Suissn de Ci ma , nas div isas dos distr·ictos
ca lego ria de Termo .Juoiciario da coma rca dP de Sanl'.o\ nna do ~l anltna Stiü c :'an lo Antonio
Santa Ba 1·bara.--A' commiss?.o de Legisla ção de .J ose Pr dro, con;p rcil endendo o ribeirãe
e Ju,tira. s. · Pedro att'• á sr. rTa di , isora da s agua ceto
S. Dom ing...,s das do Angel im e o ribeirão Sio
I'e legramma Fran cisco utt' ;'t sua fo7. ao Hio J o~t' Ped ro;
IJn ~ 1 ·. Silva Fo rtes, communieando não po - Cons1derando q11 e e,·iden tcmente o di striclo
der ai nda com parecer üs sessõrs. visto con- a que se rofc:1·e a r e pr es • • nlac:~ o está dentre
tinu a!' a inspirar sérios r·eeeios o estado de de,.;tas d i vi~a s c portanto nüo póde fazer parte
saude tle sua màe. - A' Camara fit-a in teir. da . elo município de Miinhua ssú, porqu e er.tão se.
riam o utr<J ~ as tlivisas d o muni cípio do Rio
Rern·esPitta ~·i'ío José Ped ro ;
Consid erando qu e o nome - Pas sa~e m do
0 SH . FERHEJIIA DE CARVALHO en,•ia á Mesa Ma n h ua ~ sú, dado ao nwnl'ionado distri cto, foi
uma representação da Cam ara Municipal de si mpl es res ultado de um engano. pois, o Jogar
Lavras sobre questão de divisa!> daque ll e mu- chama-se Passagem do José P edro , é de pa-
ni cipio e espe ra que a commiss<'io a cujo C!l.- t·ecet· qu e, interpretando-se simpl esmente
ludo lem de ser sujeita a materia, emitta so- nes ta pa t·lr a lei n . 5:JG qne es tabe leceu are-
bt·e ella o seu p.1recer com a possivel urgen- forma administraliYa do Estado , se adopte o
cia.-A' commissão de Camaras Mu nici pa es. seguinte prejecto :
APRESENTA•,:ÃO llE PARECERES DAS COMMI,SSÕES O Congresso LegislatiYO do Estado de Mi-
nas Gerars decreta :
0 ~ H. ÜL"\ MPlO TEIXEIRA. em nome da COm- A1·t. i .· Denomina-se P;ts:;agem do José Pe-
missão de Constit_uição, Legislação e Ju stiça, dro o districto qu e na lei n. 556, de 30 de
apresenta os segumte parecet·: agosto de i9H , figura com o nome de Passa-
l)arecer n. 70 gem do Mauhuassú. -
Art. 2.• üsle distric tJ pe1·tence ao munici-
(Sex.la legislação) pio do Ri o José Pedro .
At·t. 3 . · Rrvogam-sP at: nisposições em con-
A _co mmi s~ão ~e Con titui(:ão, Legi sl<lc;lo e trari o.
Justiça. a que fot prese ntP. a rep resr nt:t('êiO ~a l a das commis~ ões, :!~í de jtllho de i9i2.
de José Flavio dt: Lima, escrivão de pr. 1 e·da - \'aldomii'O de Magal!J fi t·,, prrsid ente. -
. delc~acia do districl.o da cidade Aral-( nary, Olvmpio Teixeira de Oliveira, relator. - Raul
consid erando que o dl'i egado de Policia póde Soàres. - lmprima-Sí '.
livremente nomear escrivilo para os servi ços
da delegacia, como se pra tica em di Yer~os AI' I\ESE.\ TA C,: ÃO DE I' RO.IEt :·J OS , flE<.o UERiMENTOS,
po ntos do Estado, ba s ta ~ Jdo , pois. qu e neslf' l'iDICAÇ:ÕES, 1.\TE IO'E Ll. H: ri~; s E MO ÇÕES '
sen tido lh e r epresente o est·riv<io de paz;
considera11do que não é licito a derrc~ ta c;i o dP O fitl' . ' e lson de ~ e nun : - ~ r . Pr·esiden·
despesas sem lei quc·estabe!e('a a vcrbã pela to- , Len ho a' honra dr rn,.ami n ~ar ú Mesa o se·
ttllal deve m ser satisfeitas. corísiderand(• que g11inte pt·ojccto iJ<;l.
nen huma va nl3gem oftm·e,·e o levan ta111 cn lo Eu me dispenso de jusli li• ·ar neste mom e ~­
das co ntas de custas em processo crimina l tu o proj ecto que acabe i de ll·r. cuja materta
pela fór-ma apontada na t'ep rest-ntaç;1o, ri de ,·. dP oppo rtunidad e e merPcerá cc r·tamente o
parece r que seja esta at·chiva da. apoio da Ca mara. porquanto tra dn7. uma con·
Sala das com missões. 2 ~ de julho de 1\H:l. - YPnienda na nossa IPgi::: lat;ão eleiloral.
Valdomi ro de Maga lh:ies, presid en te. - (Jlym- \ ós, sr . Pt·esidcnle. que já arre damo~ d_o
pio Teixeira de Oliveira, relaiO t'. -- Raul :'oa - ma is alto Trihunal do Pod er Judicial'io Mmel-
r es. r 0 o · · o n i H~ c im e nt o dos t·ecu rsos eleitoraes
ProJect.o n. 60 das municipalidad es . ora drferidos :i decisãO
suprema do Pod er Legi-;laliv o, devia mos, cohe·
(Sexta Legislatura re ntemente, at-red ar do Tnbu nal da Relação
a ta refa de j ul gar os recursos refHentes. á or·
A com missiio de Conslitui ~ã o , Legislat:ão e ~an ir. nt,: üo das lista ;; •·spc:>cia es dos elettores
Justiça, a que foi presente a t·epl·ese nta ç;io do domiciliados nos dill't • ren l• ~s dislrictos de paz
Presid ente da Garoara Muntcipal de ~l a ­ do Estndo.
nhuassú : E é o que consign a o projedo, qLJe acab~i
Con~id e rand o qu e pela lei ·dP t•ero,·ma acluii- d~ J(·r,,dando comp ete nd a aí>!'. ·uir.;es m~m:
nistraliva do Estado, votada no anno pa s~ ado . cfpaes rios i f !l lerm o~ do . li.: stado. pat·a a rnl-
129

510 e orgar.ização da~> -listas especiaes dos Assim é que, nos primeiros annos da Repu·
eleitores domiciliado:> nos districtos de seus blica,conslituiu-se a Companhia E. de F. Qui-
termos e tira ~do_ do Tribunal da Relação, para lombo, que linh a por fim levar os trilhos da
os juizes rle d1 rello de cada coma rca, a ~ompe­ antiga E. de F. Commercio e Rio das Flores
tencia para conhecer d~s rec urso:> onundos ao já en lãu norescente povoado do Quilombo
da organização e revisão das preditas listas corno era denominado o prospero e importan:
e:;pectaes pelo juiz muni cipal. te districto da União, do município de Barba-
A materia é p tcitica e parece que di cu!'. ão ce na.
alguma póde levantar no seio do Congre~so, Desapparecida na voragem do «Encilh a-
salva s~mpre a melh or· com~c ç ão rlo projecto mento», não consPg uiu essa Compan hia rea-
com ns luz"s e experi•' ncia dos coll···gas com liza r os seus intu itos.
a se11to nas duas l.am .tra~ Legtslattvas de Mi- Po~terio• · m e nt e, o Congresso Min eiro votou
na5. a lei n. 88, de 20 de julho de 189i. estabele-
Assim, estou ccrto~ td c LjU C o projecto tran- cendo pri_vile:,:io e 0!1lras vanl?g•' ns P''"" a
sitará cO llJ o <~poio ~ympathico tia Camara e ,·onstrucç'lo de uma lmha que ligasse Juiz de
Senado , sc n-lo, afin .l, convertido em lei que E?óra á Santa Ri la cto .J acutinga, na E. de F.
produzirá, St ~ m duvida, muitos benefi., ios pelo ::lapucahy, passando pu r S. l<' ran cb co de Pau-
rapid .t j tll g" mento de-~es recursos, deferidos la e Rio Prelo.
ae conil ecimo•nto imm cdiHIO dos juizes de di · A lei n. 18 1, de 9 de setembro de 1 %. mo-
reito d>1S Cllln :.r·c:ts , r m prazo hr':' ve, como diti cou o traçado da lei n. 88, no "''n tido
convem e u' m;ttcria clr ~ ilor al . de partir essa _linha do d!:;t ricto de .J o~c ulu rg a ,
Limitando ·me a e,;las palavl'a ~ . eu me r e- no ponto mat,; conventenle da Sa ·•uca hv
servo pa r·a em mclho t· occ<tsi ão vi r· defender o p:ua enlroncar-sP na E. de F. Ri o Ooce, n~
proj ecto, no decor-rer da,; d i scu ,;~ õe s regi men- c1dade de Pa lmyra , nassando pelas importan-
taes, nes ta 1:asa do Con:.!resso tes cidades de Rio Preto c Lima Du a•tc. cor-
(.llu 'to bem! Muito bem !) tand o os pro"pertts distrie tos da C nião e Do-
re,; elo Parall yb un a.
PI'Ojt' I'IO n. iV Gra ~,;as á per,;or:alidadt• - inconfun dível tlo
aclual ~ ir cdo r ~a Central, prolongada a rêde
(Scx ta leg islatura) Val encmna de R10 Preto á Santa Rita do Ja-
cutinga, erá uma rra lidade, dentr·o em breve,
O Con ~ r esso Le g i ~l : di o do Es lad o dP Minas magna p<t l'le da acarici..da aspiracão dos la-
Gerae,; decreta: boriosos hahitan tt:s daq uella zona:
Art. i.· t : ompett~ ao juiz municipal are- Resta agora qu e o eminente e Of.'Jt!I'oso di-
visão e Ol'~ • llli za~,;üo tl a~ listas espec ia es dos reclor da Central, o grand e amigo de Minas
eleiton~s d•·miciliadQ;.; nos dis trictos do lermo que é o dr. Paulo de Fro ntin... '
ele sua jurisdicçüo. O sn. FEnRmRA DE CAnVALHO : -Apoiado.
§ i .· Pa1·a e!c' le fim o juiz pre::<itlen le da jun- Muito beru l
ta de rev isão do ali sta mento remetterá ao jui 1. O Sn.YIEmA MARQUEs:- ... esse admini:"tra-
mun icip<tl, alt; 15 dias depoh da conclusão da dor de vi~ão clara e acção decivisa , qu e vem
rrvisão, a lis ta ge ral dos elr. ilo res do m unici- completando o nosso syst~ ma ferro-via rio, re-
pio. rn atc a sua obra ~1ene m ~ rita , faz .- nd o ,,s li~ a­
~ 2.· :'\'o prazo dr· Ei di <l<'. <:on :aào,; do n- ga ~;õe ,; indieadas.
cebim enlo da lista geral, o juil m n n i cip~l fa 1·á Sr. Pre~idc n t e, a linh a cuj a constru cção in-
a J'P.Yisão r. organizará as listas especi aes do s dic:tmos não offerece, n<i O apresen ta ct ifticu l-
eleitores de cacta disl ri cto , ob;.; ervándo as dis- dadrs, e isso mesmo acaba de ser Yeriticado
posições do lil. I , capi tu lo 2.·, rio dec. n. em r ~c>' n .t e r••c o n~ c cimen_to mandado proce-
:~ .331, de 2 d e outubro de 1911. d ~r pelo rllu trr d1reeto r aa Centr11l. do kilo .
Art. 2.· Comprte ao ju iz de di1'!ito da co- metro 54-, da an tiga Yalencian a, ao ki lometro
t 5 J o ramal e.r:n ro nstrucção, de Bemfica á
ma rca o julgam ento do rccu r;; o ,I,) que traia o Lima Duarte.
a rt. 4. · da lei n. 43(i , de :!\. de ~e kmh r o da
i90G, e i O do dec. n. J .:n1, de 1!.'i L Do ki!ometro i :.i do r amal de Bcmfica a
Paragrapho unico. lntorposto e processado Lima Pirang:r
Duarte ao entro ncamen to do ramal do
, mais prop icia e fa vorave l é ainda a
o recurso na fór'ma da legislat'âO em vigor,
serão os autos conclusos no prázo de 48 bo- topographia do terreno.
ras ao juiz de direito, que, j ulgando o rec ur- Entre as grande ~ va nta~Pns qwe advir·ão com
so, mand ;u·á. devolv cl-o;; ao juiz municipal a eonstrucção da linha indicada sohrelPva
para cumpt'it' sua decbiio. avolun1a-se, _i' r : P_r·e_sident~_, a fJ IH' é co nMi~
Art. 3. · n~vogam - ~ " ;> ~ di~r'l '>i r:õ es em tu1 da pela dlmln nH::ao da dis tancia en tre Pai·
mynt e o Rio de Jan,..iro, qnr será rPrlu z.i da
co ntrario . de 324 pa1·a "281 kilomelros. a<'si m r.omo tarn-
Sala dJs ~cs sõ e s. 2:.. d '~ .iLdho de 19 12. - bem da di:"l. ~ rlt' i a do Rio de J;meiro ;{ Lima
Nelson de :::ie nn a. - -1:' 3 J•('t <~do '" vae a im- Duarte 411 e LI e 2:Hl ficar{t reJ rnid a a n t kilo-
primir·. mPlros.
O s •·· \ ·i c i ra. .U .. •·qu.·s f. ·' .secr e/ario) : Assim, liga r·-se-;io di red;:r mentt' o r: ... ntro
-Sr . Pl'Ps tde nte, vA nlw soiJc ita r da Casa a a Malta e o Sul rl e Minas. '
app r·ov a ~,;ü Q da indi r:H,:<i o que lJasso a ler (le) O r·amal do Piran ga ~ e l r a n ~ ro rm ar :l r m li-:
A iudi<::H,:<i:O cuja ' i f•~•l'O\a,:;io ve nho pedi; nha auxilia r da Centrai , •: nj a capa •~ i d .• dl~ de
á Cam al'.t r· del'enrkr l i~r ir· : tment r. , visa, col- tr·;nlsporte. dr Lt•afego, ,],• ha mui lu ~ e at·ha
limH ,,,L; ,;I'aw r· vellt a (' <~l'd•'!!l"' aspir·a.;ào da notori:, menle excedid:1, c ficarão em t·om mu-
ex tt · n ~ a I' importa rtlt' lú Jla QIIP v· e :::er pe i'- nica ç:io dir'PCl>i o:> pr,,spe ros d1s trit'too.: de
corri .(.J p t•lr~ linh a ur ·tjr,~latl" · Santa B:n·haJ':J do Mo11tr \ ' t~rd e, R osar·in. Un ião
130

e Dores do Pat~a:h-y, l lnlll,a l:lom as , r pedivas Em I. •, di> de n. ·66, auclortzando 0


sédes de·seus IDUnici·J}ios •.(Muita ·be:m~ mtuito 31 contraetar a oonstmcçãe de·uma
Jemi) !tatlourgüza • .pn:r-a ra ·ftmrlição•d'e canos de
I ridicação •n . ff - A' •commissão de Orçamento.
O parecer n. 6 , da rommis;;ão de Obras
( S~x:ta legislaoora' · blicas ~ e Viação, opioalldo pela nlJprova
indicação n. 10.- A' collll111is~ão de Keda•edíllll
Indicamos que a Camara dos sr·s . Depula O parecer n. 69, da com missão de lm;tn"...,..
~os represente ao ,governo da União sob.r:e a Publica, r ef{u ercndo ~we seja
conveniP:ncia e necessidade da construcção missão de PetiçiJrs sobre um rt>queritrum~
de uma linha ferrea que, partindo do kilome- .Ju tin.o·Gomes de Castro. - A' commi são
lro 5~ . daantiga E trada lil e Ferro Un ião Va- Rcdaceào.
lencia na «Rrde. FIURlinen&e>•. e pa ando por ror "occasiào de sr r votado o proj ec to n.
, anta Rarhar a do Mon.te. Verde, muni ~ipio do de 1.9li, o SI'. Edu :udo do Am;Jral, auctor
Rio ,Prct.(). vá P ~ti'On c a r-se no ram al do l?iran- mesmo. deixa a cadeira da p1·esiden4:ia, qoo
~ • .na cid aodr de PaJ.n.1yra; cartanrlo o de Lima ocaupada pelo sr. Castcllo Branco.
Duarte a Dem fica, tocando nos , disLrictos do
Rosr.rio, muni cípio de Juiz de fóra. Uniã:a. •rl e 2. • PART!i: DA ORDE~i DO DIA
"Barbacena e Do res do.2a.rabylmna, de •L•al-
m~ra.
i. • DIS Ct; SS.~O DO PROIECTO N . 67
Sala das sesooes 1'1& Cuaarulo Deputa·dos. E' lido c posto etl'l ~ . • di~cli ~ s ão , que !!
25 deju lh o de 19 12 . -J. Viei1·a :Mar.<.tuc-s. - ·debate se encerra, >'endo ~i pprovado e rcmetti•
Henriqu e Portuga l. - Senna FU!;uetredo. - do á eo mmis,.ão de Petições, o proj ecto n.
Ta'la:res de, Mello-.·- C1Rtello Gran co .- Ol ym-· 67, sobr.e concesscio de licenças .
pis.·J.'eixeira .- A." , com missão. de Ob-1·as . PubJi ·
ca ·, I. • disc u8sào elo pro-jecto n. 68
Vota çüe;;
Sem d cb :~ tc é appro\'ado em{. • discussão ()
Pa-ssa-se ,·, YOl ;lo das maieri es de discus - proj e('lo n . ü8, aucl •)l'iza nd o o ~o v e rno a man-
são en,;errada, seúd e ~llbm e llid:os n vo bos c dai' 1·estitui1' a Illod eslo Pinto c oelho 2oosooo.
approv.ados : qu e pag()u de mul ta ú ~.:oll e ctor i a de Catagua-
Em 2... dis cuss ão, o pr·ojr G~o n. !t, de :1() 11 , zes.-A' com mi ssão de Peticões .
concedendo li ce n ~a à d. Laur·a N o~ u e ira 11a- Nada mais hav endo a tr·:,tar·, o sr. Pr ~s id e n.­
ffaró, professora pub lica d ;t cidad e de Mit1as te designa para amanhã a seguinte
No,vas.- A' co mmissã:()de Peti ~,<iies. URDEM DO DIA
Em 1.•, o de n. 6t, dispondo sobre pi·ovi-
mento dos 1ogares·-cte jr:ri:zes de direito de se- · PRUlELR.!. PARTE
~nnda e terceira entrancias.- A ' .conunissào
àe l.Jegisla ~~o e J I'IStÍif<'l- Até um 1
1 h6Jra da tarde :
Ein 2,• discu são, o , proj,ee·IA .n. 1>9 , sobre Leitàra e approvação d:1 acta.
c:.Jnc~são de lice.n ça. ao L· tabe.llião e otlicial
Expediente .
4fo-registro geral da comarca de M.an.huassú, A té duas horas da tard e :
c:orone1 Francisco de J'au.la:S.anto;,.- A ' com- Ap1·esentação tl e pnrecc res das com~is s ões.
missão-de Petições. A.presenL~tção d~ p1·ojectos, l'equenmentos.
Em;t.• dis cu ~ são, o proje Lo n,.s., .fLxando a. ,i.Jo.dioaç..ões, interpellações ou moções . ·
força .publica do Estado para o futuro e x:er- Disc.u.ssão de roqu.e1·imentos, indicações, in-
riCio•tdC' t91'3.- A' commissão de Força P Q- llerpe1lações ou moções.
:blica.. Approvação de 1·eda1:ç.ões fi naes.
.Em.,t. & , o de n. G3, decla rando-ficar Ame ri- SF.GUNDA PARTE
co Catiér~ perdoado da pena de inbabrli.Jação•
.,ara exercer C3EgOS pubhcos.:-- A' comm:issão Até 4 ho.ras.da tard e:
tle L~is.la~ão e -J11s.ti<;.a. L• dis0u-s.sã.odo pT~ecto n.. 69, dand.o ,ade'-
EmiT2.• ·di soossãu. • O ',pt0jc~tto \ ·n : i58l cs tabe-' , no~n:~.çà.o -: de « Pa~ sa~e m de José Pedro , , aa ,
Jcendo as diYisas entre o s.d:istric~n.s rle Santa• •d1strrclo q-u e . na let n. 5:i6 , de 30 de agosto .de
1\i\a..d P.a.tos e S.. Pod r·o lda P~nte ~ Ficme, :110 tl9ti., tigu.ra com o Jlome t..le P as~age.m . do .Ma-
moicipio ctc a.nto .,Aiitouio r.<ie ..natos ..- A ' nhu.a ssú..
coam-são .de Camar:Y .M-uni•:i,paes. . Levanta-se a sessão ..
~ 2."!-. disc.ussà61:@ prod~ 41, .Q.í-, d·e.d:9001i
anctorinnd o o ~ ov.a roo dOr:Es lald() a.en h"a r m
acc~r.dorom . a Uu.iào, .aJim•. de rquc- !íejam 1es-• 22.4 SESSÃ0 ·0RD IN\R lA AOS 2? DE JULHO
tuda osos,meie prop.h:ylaeliC$, JflT6\Ietlliv,os, DE 1912
e curati\/Gs da fehm apta~a · e-o.atras epizo-.'
eticas.- A' commis~ào de S;tud·e Hublic:J . PRESIDEN C!A DO SR. EDUARDO DO ÁllARAL
EJIL2 ... discus:>âO ; •O'fH'OjectO'\:n.. ' :2i,, r1 tl9iti' S UM'l'I'IARIO : Acta.- E~<peui e n te .•-Apre ·enta çã()
aoctorizando o govPrno. teY.ar j,a ' orooito :do de pare.cer es .-ni scurso do S I'. Senna Fig.ue i-
cidadão . Hdefonso ,José..!l'ei't'.eirlll,l ex-coUeGtor rP'd o . - kp•esenta<;ão de p roject().-Discurso do
de,'l'res Coraçõe.; dd...Rio •V·erde, ~. q:ww..Lia de, s r:, Augu.sto Spye1·.- L· disCttssào da projecto
1:89{)5Sil.- Á' comrnissão de.Of\-<un.ento- n. 69·. -0tde.nt do dia.
Kin. L .. discussá.o, o p~cto- n. ·,6.2,.,-app.ro.,., Ao meio dia, feita a cham 1da , acham-se pre-
TcUJdo<H ·conta"& do.exerctcrode 191-t.-.\ co-m ~ i sentes t>s "rs. Eduardo do Amaral Vieir.t l\iat'-
missiorle-ürçame.nto. : •tut:s, José Alves, Campos do Ama'ral, Moreira
Rocha, João Porphirio , João Antonio, Raul ~equerimento
ferr eira de Ca rv;1l,l10, Pedro Luiz Ta-
e Mello, Olympio Teixeira, Edgardo da be José Barnabé Alves Ferreira, escrivão do
Ca tello Branco, Nelson de Senna, Hen- 2.- offic10 da comarca de l tabira, pedindo tres
ortu gal, João Lisboa, Senna Figueire- annos de licença para tralár de negocias.-
Cu~todio, Finniano Costa, 1\Iodestino A' co mmissão de Petiçõe .
Arf.(c miro de Rezen de, P ed ro La-
Spyer e Valdomiro de .Ma galhães, fal- Communição
'com cau~a participada os SI'S. !\l iJ•anda 0 VALDOMIHO DE MAGALUÃES, com munica,
SR.
, Silva Fo· t e ~, Antonio Mou ra c Schu- ficando a Camara mteil'ada que o sr. Ga l'i-
' c sem ella os mais se nho r c". b<dd t de ~Iello, faltou hoj e e faltal'á a mais al-
Abre-se a sess;lo. gu ma s ses~ões visto ter tido necessidade de
Lida a acta da antecedente c não IHlYendo ;,usenlar-se da C::q.Jital , por· motivo de moles-
~obr·c ella faça obse rva c;ões é d ada po1· lia em pessoa de sua familia.
a da.
Commissüo de Obras Publicas
Q SR. 1 .• SECRETARIO dá COnta elo seguin te
EXPEDTE:'iTE O SR. MoJJESTii'iO GoNÇALVES, ped e a nom ea-
Ção dP membros intel'ino s para a commissão
0{/icio de Ollra~ Pu blica s, sendo nomeados os srs.
João Porpbirio e João Li ~bo<l.
Do sr. Secretarjo do Interior, e nviando a
gr m do SI'. Presidente do Estado, com APRESENT\AO DE PARECERES AS COMMISSÕf;S
a in dicação approvada una11imementc
Vll CongrPsso ~1. ecltco, reunido ultima- O SR. RA UL SoAHES, por pa1·te da commissào
mente nes ta Cap it ;rl e sobJ'(' a J'(~ ~ylamentac;ão Mixta, encarregada de tomar ço nhec im · nlO '
da- exe J'c:icio da prof1ss<1o de pharmace u li co. dos recu rsos e lmtoraes, apresenta os se~uin~
-.4: commtss:io d•• :\audc· Publica. tes pareceres.

Parecei' n, 71

(.Sexta Legislatura)

RECURSO ELEITORAL - ALI0 EN~S


•L
B.rco rren,te-Elias Pio Mon teiro da Silva
A' commissão Mixta parece que não se deve tomar conhecimento do recurso por não ter-
sido instruido com os doc um entos necessarios pa1·a a sua decisão.
Elias Pio Monteiro da Silva, immediato em votos uos vereadores geraes eleitos no municí-
pio de Alfenas, tendo sido d~clarado inelegível e_ exclui~o ela lista dos supp lentes em reunião
ilos vereadores, de 3'1 de maw, em que se conclum a verrfi cação de poderes, por não ter d<>-
mic))io no município, assignou termo de recurso dessa decisão em Hí de junho e em suas ra-
z6e allegq. que reside e tem domicilio no município. ·
Para prova de suas allegações o recorrente offereceu ·os segumtes documentos:
-1.<.° Certidão do secretario da Camara Municipal , d!i . gual consta a exclusão do recorrenre
da lista dos supp lentes dos vereadores por falta _de residenC!a e d?micilio no município,
2. o Certidão da a c ta da sessão de 31 de maw, em que se venficou a exclusão.
3. o CeJ'Lidão de uma escrip_tura de compra e venda de uma fazenda denominada Vista Ale-
gre, cujos te rrenos são situados, parte em Alfenas, parte no município de Cabo Verde. ·
4.• Certidão de escrivães do termo ele Cabo Verde que provam que o recorrente foi a lli
9ualificado jurado, deixou de comparecer a duas sessões, para as quaes fôra sorteado e não
mcluido na lista dos elei tores do -municipio. . ·
ü: Certidão do escrivão do alistamento eleitoral de .-\.lfenas, affirmando a inclusáo do
recorrente na lista dos eleitores do município. ·
6. o Diversos talões de pagamento de impostos municipaes e estadoaes dos annos de ·~9i'i
e 19'12 .
7.• Certidão do I'egistro de Lavrado res do Ministerio da Agricultura, da qual consta o ' re-
<>istro do recorre nte como residente em Alfenas.
0 -presidente da Camara impugnou essas allegações, affirmando que a especie não está com-
preh endidu no art. 1ti9, do dec. n. 3. !'l31, de 2 de outubro de 19H , ·não admitte recurso; que
~ l'ecorrenle não provou o requisito da ellegibi!Jdad e, os dois annos de residencia e clomici-
ho no município. .
A' Commissão parece que o caso é ele recurso, está comprehendido no ar t. 18, da lei n.
204, de 1896, ao qual se refere o ~rt. 1. o da lei n . ti!.i8, de 9 de setembro de 19H; · que,
~a'o se deYe conhecer do recurso porque não foi instt·uído com ·a copia authentica da acla _da
apuração gera l da eleição de Yereadores, não comlando dos documentos offe r ecidos que v&;
t~çào obteYe o recorrente, si era bastante para a ua inclusão na lista ·d(ls suppl enles, que 4i.e-
Yla ser organizada .d e conform idade . co_m a di~posição do art. 222 ; cta lei n . 20, de 1891. ·
A, ·C.-17
t32

A Commissão offerece o seguin te proj ecto:


O Congr esso Legisla ti vo do Estado de Min as Geraes resolve n ão tomar conhecimento do r ecurso
in terpos to por Elias Pio Mon te iro da Si lva do ac to da Camara Munici!Jal de Alfenas, de sua
elllclusão da lista dos supplentes dos vereadores, por não ter sido m struido com os docu-
men tos n ecessarios par a a sua decisão .
Sa la das Commissões, 2ti de j ul ho d e 1912.-Levindo Lop es , presiden te e relator. --S . Vianna•
- Raul Soar es.-Senna Figueir edo .-Valdomiro de ·Maga lhães .

Parecer n . 72
(Sex ta Legislatura)
R ECUR. o ELE i T ORA L - CAET E'

R econ cnte --dr. Anton io d e Santa Cecilia .


Recorrendo do acto da Cam a ra Municipal de Caeté , de J'econ heciment 1 de poder es do cida~
dão Francis<.: o Luiz Moreira , a quem a j unta apuradora da eleição de 31 de ma rç o do corr ente
anno conferiu dipl oma de vereador e .;pecial do dist ·icto de l\l orr o Vermelho, allega o r ecorrente
dr. A .tonio de San ta Cecili a que obteve m aioria de vo tos e qu e n ão sendo devedor aos co-
fres do mun icípio, de impostos corr espo ndentes a exercícios encer r ados. n ão pod ia deixar de
ser r et:onh ecido .
O presidente d_a Ca mar a Municipa l, a q':lem foi !n tim ado o r e~ u rso, de_fende o aclo da Ca-
ma ra d e r ec:mlteetm ento de pode1·es do t: Idadão d ip lomado p ela JU n ta , um co q ue obte ve vo tos
par a ~e reado r do _di ~tri? lo , a l!eg an do q_ue os qu e obteve . o r eco: rente lhe _foram dados pa ra ve-
reador gera l, c on for me a copta au thent1ca da acta da e leição, sem os d efeitos de pon tuação ve-
rificados em ou tra , q ue foi p resen te á j unta ; e accr escenta que o r ec.orrente n ão poderia ~ er
reconhecid o, ai nda qua ndo fosse eleito, porque deven do a Ca ma ra impostos cor r espondentes a
exer cício encer rado em I. o de agosto d e 1911 , n ão er a elegível, visto o que d ispõe o·a rt. 20, § :l . o,
letr a- b- do dec . n. 3 . 331, de 2 de ou tub: o de Hl ll.
O reconente defendeu seu d ire ito pe rante a j u nta apu!·adora, que não a tten deu ás r azões
de impug naç:t? d a ~ l e i ç<lo ?o cidadão Fra ncisco Luiz Mo_reii'a , a q uem conferiu dip loma ; e pe-
rante a com mtssão mcumbtda de dar parecer sobre os dip lomas apresen tados , n ão sendo atten-
did o app rova ndo os veread ores a e leiçft o do p r edito ddadão, p elas raz ões do p a recer da com-
m issJo as m es mas com qu e o p r esidente da Camar a defendeu esse ac to dos vereador es , conforme
as a c ta~ das sessões da Camara, em que se ver ificou o r econhecimento .
A' com m issão Mixta, tendo verifi cado q ue o recurso foi in te r posto n o prazo lega l e exami-
nado as r azões de u ma e outra parte e documen tos off er ecidos que instruem suffi cientem ente
0 r ecurso, p ar ece qu e n ão pr ocedem 1s r azões p elas q uaes d eixou a Camara de r econhecer o
recorren te por que :
[. o Vê-se d a certidão a fls . li , tr anscripta na de fls . !.i7 ver so e em q ualquer elas copias da
acta da eleição fei ta no districto de Morro Vermelho , fls. !.i!.i ve rso, 68 ver so e 8!.i que o r ecorrente
obteve 82 votos para vereador clistrictal e o cand ida to di plom ado, só m ente 2 votos .
Em qualquer dessas copias, quaesquer que sejam os defeitos da p ontuação, vê-se r epetida a
declaração «p ara ver eador d istr ictal» e m segu ida aos nomes e numer os de vo tos que obtiveram
0 r ecorr ente e o cidadão diplomado, o que seria inuti l si o r ecorrente estivesse incluído na
lista dos que receberam vo tos para ver eador g e ral.
Coincidem os numeros de eleito res que compareceram á eleição, de cedulas r ecebidas e de
votos apurados . . • . ·· . . .
Compareceram 81 elettores que entregar am , cada um lo: cedulas, p ots dev1am ser elettos os
ver eador es geraes , o do districto, os juizes d e paz e u m sen ador.
Apuradas as 81 cedul as r ecebidas p ara verea dor distri cta l, si os votos r ecebidos p elo r ecor-
r ente fossem p ar a ver eador ger a l, o ca ndidato diplomado ter ia 8'• votos, ou haver ia i:!~ cedulas
em branco, o qu e n ii o con sta da a c ta da eleição.
Os votos ap urados para ve r eador ge ral e levam-se a 2!)':1 em 8fo. cedulas qu e deviam conter ,
cada u ma tr e ~ nom es ; e esse n um er o é egua l á so m m~ dos votos que ob tiver am pa ra o mesmo
cargo os cidadãos Paulo Pinh e i ~o da ~ ilva , ~ o n sc nh o r Don:Ii ngos Eva nge lista Pinh ei i'O , Carlos
F r ederico de Sá e Arthur lg nacw d e Lnna ; st o r ecorren te fosse vo tado para ve1·eador geral, ha-
ver ia um excesso inexp licave l de votos sobre aquellc num ero .
Não está provado q ue as cedu las r eceb idas p a1·a a eleir;ão de vereadores ge raes co ntivese
cada uma 4 nomes e q ue o do r ecorre nte fosse o ulti mo ; c de ve-se p resum ir qLte a di spo,;ição
do a r t. IO!.i, § 2 . 0 , do dec. n . 3.331, de Wll , foi obser varia; e m ta l ca;;o, ele con te r em as cedu-
las /~ nome:; , "· Mesa cer tamen te n ão ap ura ria o exced en te do n nm ero legal .
2. 0 A disposição do art. 20, § 3. 0 , le tra- h-, do dcc . n . 3. 3Jl, de :.l tle ou tubro de 19ll,
não é applica vel ao recorrente .
Não comta dos a utos , por certid;io exti'ahtda elos linos de im cripçúo da d ivida ac tiva uo
m un icipi··, dec. n. l. 4l!.i, de 9 de outubr o de 1900, q ue o r ecorr e nte seja devedor de impostos
Mmnicipaes correspondentes ao exercício de WlO, ul_timo encer ~ ad o a ~tes da e leição de 31 d.:
m ar ço ; o q ue se allega é q ue o r ec?r_r e r,te deve o nnpos to d e m d us tna e profissão co r respon-
dente ao 2 . o sem estre de 1911 , exer mc10 que se encerr ou na m esma data da eleição ; m as essa.
divid a n ão excluía a sua e legibilidad e .
E nt:e rra -se d efi nitivame nte o exe r cício, segu ndo a leg islação feder al, dec . n . 10 .I"li , de li
de janeiro d e 1889, n o u ltimo dia do I. • trimestre do anno seguin te .
133

Essa disposição é a obsenacla no Estado, Consolidação das Leis Fiscaes, pag . 419 ; e ta m -
o deve se r n os municípios, nito havendo na Legislaçào Municipal disposição em con-
Estatutos da Camara lllunicipal de Caeté , d ispõem no art. 39 que o anno finan ceiro ter-
em 31 de dezembro ; mas nada contêm quanto ao encerramento do exer cício ; e em todo o
exercício de 1911 não podia ser encerrado em ago:;to desse anno, como se pre tende.
0 r ecorrente fosse inelegível , annullados os YOtos que obteve para vereador d istrictal ,
ue se preenchesse a vag a po: nova eleição ; o immediato em Yotos não poderi a se r
.,.,Jlhec,!Oo.
Por estas razões pensa a commissào qne se eleve dar p rovime nto ao recurso ; e, pa ra e:; te
offerece o segui nte projecto :
O Crmgresso Legblativo do Estado de Minas Geraes resolve
Art. 1.· E' declarado nnllo o diplom a dE:: ve reador do districto ele ~1orro \'erm elho, do mu-
de Caeté, conferido ao ci<ladão Franscisco Luiz Moreira.
2.• E' r·f'con hecido veJ'eador elo m esmo cl istr·icto o Jr . .\nt'Jnio ele ~anta Cec.il ia que
e maioria ele Yoto:; na r espec tiva e leição e a quem a Camara Mu n icipa l da1·ú posse n o prazo
das com missões, 2G ele julho ele 1912.- Levin do Lopes, pres id ente c J'e latOJ' .- Haul Soa-
••r.,...- .av•.".'"" Vianna.-~ e nn a Fig ue ircdo. - Va luomü·o de ~1 aga lh ãC' s.
Parecer n. 73
(Sexta Legisla tura)
Rl·:c u t{SO ELlcLTuRAL - ALFENAS
Recorrente-Rosario .José Vel!ano.
Rosario .José Vellano , eleitor n o município de Alfenas, recorreu do ac to dos · Yereadores d a
Camara Muni cipal de Alfenas, de d ecretação da null idade da eleiçüo elo cidadão Aprigio Gonçal-
s
vesdeCa r va lho para vereador do m esmo muni cípio, allegando que o art. 20, 3. 0 , letra b, do
dec. n. 3 . 331, de 2 de ou tubro de '191'1, não póde ter etfeito retroac tivo, nüo era applicavel áque!-
le cidadào, pois que da data em que entrou em execução o mesmo decre to até o dia ela aleiçüo,
nAo decorreram seis mezes.
O recorrente provou que 6 eleitor do município co m o r es pectivo titul o, e que o c idadão
Aprigio Gonçalves de Carvalho foi julgado inelegível por dever impostos municipaes correspon-
dentes a exe rcícios encerrados, com certidão do secre tario da camara.
O presidente da camara conteotou a a llegação de retroactividade do decreto citado e confir-
mou a annullação rlo diploma do predito cidadão em virtude de contestação e prova de ser elle
devedor á camara de impostos corresponden tes a exer cícios encerrados.
Par ece á Commissão :
-Que a app li cação da lei n. ·;Jti8, de 9 de setembro de 1911 , ás eleições feitas em 3'1 de mar-
ço do corren te an no nfio offende o preceito de mio retroac tividade, do art. H da Constituição
Federal e 3. o,§ 30, da Constituição do Estado.
E' sabido que as leis re troagem quando offendem direitos adquiridos, actos jurídicos perfei-
tos e a cousa julgada-Projecto d e Cod. Civ . Br., Liv. Prelim., a1·t. 3.·; CloYis, Dir. Civ . n. -14.
A lei tem etfe ito r etroactivo , diz Planiol, Dir. Civ. Fr., Tom. 1, n. 0 2!,.3, quando domina o
passado, alterando condições da legalidade de um ac to, ou modificando ou supprimindo effeitos
ae um direito j á r ealizado .
C:ommen tando o citado ar t. H da Con stituiçüo Federal, depois de justificar o preceito da não
retroac ti vidade , diz João Barbalho, pag . 42:
" ~l as, porquanto a prohibiçiio de Leis retroactivas é estabelecida por amo e garantia dos di-
reitos individuaes, não ha motivo para que ella prevaleça em casos nos quaes offensa não lh es
é feita e a r etroacçfto é proveitosa ao bem ge ral; e e1s porque tém pleno efl"eito com relaçüo a fa-
ctos anteriores:
2. 0 -As leis que r egulam o exercício dos direitos politicofl e indiYiduaes com as condiçõesd e
aptidão para os cargos publicos .»
A lei n. !i!i8 e o dec. n. 3.33 1, expedido para a sua execuçfto, entram nesta classe; nüo o!fen-
dem direitos adquiridos, a c tos jurídi cos pe1fe itos, não supprimem effeitos de direitos r eJ lizados ;
limitam-se ú exigencia de um requisito de elegibilidade para o cargo de ve 1·eador; não podia'm ,
port·ar rto, dei xar de sm· app lieados ú eleiçüo de 31 de março, aos candidatos ao cargo de vei:ea-
tior na mesma el eição. ·
-- Qrre a execução da lei n;i o fi cou dependemlo do prazo ele seis mezes; nem cessar ia a inele-
gibilidarl 'si rJ on tro do mesmo prazo realizassem devedores do cofre muni ci pa l o paganw nto de
suas di vi los de impostos corresponde ntes a exer cíc ios encerrados.
~l as, . não le ndo o r ecorrente instruido o seu rec urso com certidfto ou copia a uthenti ca das
aclas da apur..1ção ge ral da e le içã o de ve readores e da sessão em que o · ve readores , em ac to de
reconheci.nento de seus podcl res, a nnullaram o diploma exped ido ao cidadão .\ p ri gio Gonçalves
de Car va lllo, a c0mmissào pensa que o Congresso nii o eleve tomar conhecime nto do reeu!'SO,_ c
oiTerl·ce o seguinte projecto:
O Congresso Legis lativo do Estado d e Minas Geraes resolve não toma r· con-hceimenlo do ro-
Ctu'SO in terposto pelo e leito r H.osaJ' io José Vellano , do acto d e annu llaçüo do rlipl oma de veread0<1·
cxpediclo ao cidarL\r>.\ prig in GJ nça lYes de Cana lho, por n < 1o ter sido insti'Uiclo cu m os docum en-
tos necessarios para a sua d ecisfio.
Sala das commissões, 2'j do julh o de -1912. - Levindo Lopes, presidente e relator. - Souza \'ian-
na. -H aul Suaras.-S enna Figu eiredo. - -Valdomii·ode Magalhães. -Vão a im primir.
1-34

.o
SR. CAM PO~ no AltA RAL, em n ome da com- 1 ·1 . ~ De u m a n l!-o ú professo ra da escola mixta
aus~ão (i e P e L1 y õ e~ , ap r es e nta o s St;gulll les da c tda d ~ d e Mma s Novas, d·. Lanra og uei-
pa 1 ece , es. r a Bada ro, para tratamento d e sa ude.
2. o De d o is annos ao en ge nh e iro <lo E!itado
Parec~r para ~.a discussão do projl'tto n . 67 dr. Amar·o Lanari, para tratar de negocios, má
(6. a legis lai ul'a pro r ogação.
3. 0 De tres annos , em pt·orogaçã o, ao Lo tal-
A commissão d e Petições, a que foi pre~entP. be llião e of!it:iul do H ~gistro Geral, t:oron _
o proj eG io n. 67, d o eorrrmtE' an t.o, j(t ::tppro - Fran GisGo de Pa ula Santos, da Goma C'a de. Ma-
vado em J .a Jist:ussao, é de par·ece r que seja o nhuassú, pa : a tra tamento d e suude .
m esmo sullute tiJo ú SC3ll!tda di ,cussito e UjJ!JI'O · 1-_ o lJc 11m anno a J. )laria l'a tTeiras Maciel.
l'ado ,·um a ntcsm<J rcuac:çüo . pl'ofessol'a da cadeira si ng u lar do se xo mascu-
Sala t.las ( .mumi.-;., ües , em :!ti de juiho de lino Jo dislrklo de D. Sihcrio, muniG ipio de
19 I :1 . -Lallt}Jus do Atfla i'al ( pt·cside ule ) . - Ed- liomfim , ta m uem para tratame nto de aude.
gat·do da Ctutha . - Fcrreira J e Canalho . - Ne l- Ar t. -:2. o Hc1·ognm-sc as d is posiçoes t•m con-
iion de Ser rw.--Finniano Costa . Lt·ario.
Sala das sessões, em 2ü de jull: u de 1!1 12.-
RPdacçriu do poj ecto a que se referi' o parecer Campos do Amar·al, p res iue n te . E dgardo da
sup ra Cunha.- Fe rre ira d e Ca n a lh o. - i\ el:son de
O Congt•esso Legi sla ti vo d o Es tado d e :Minas Sen na. - Firrni" no Cos la .- l tnp ·tm a tn -, e .
G e rae~ d ene la: u SR. 0Lnt r w TEr xuR A. en • tll> llt t) da com-
Art. L • FiGa o Governo au ctorizado a con mi ssüo d e C»tblitu ição , Legi.; la çào c J us ti ça,
ceder ao esGri vão de paz d e Hed ond o, mu m- êtpt·es e nta os s eg uintes p a r ece r• ·s :
cipio d e Qneluz , 2 annos d e !ice . ça , e m pro
r ogação, }!a ra tra ta r d e n eg ocios , e a d. Aurea PaTece?' para segu-nda discussüo rfo pr ojectr~
d e F reitas, p ro fessora do sexo m asculi n o d o 11 . 63
distrid o de Bomfi m , hoj e m un icípio de Pal my- (Sex ta lcgisl atu •·a )
r a , mais u m anuo d e lice nça , em prorogação,
pa ra tr atame nt o d e sa ud e . A co mm i-~ ão el e Constitu içã o , L e i-( i ~ l ~ ~ ão e
Art. 2. o Re vogam-se a s di sposições em con - J us ti ça, a tJ Ue fo i p resen te o !J >' O.i e do n : 63,
trari o. ap !Jr ov ad o e m prim eii·a d is •·us , !i o . é Je pare-
c ·~ r qu e e li e s ej a s u bm eti ido á s eg un da d isc us-
Parecer pa'l'a 2 . • disw ssão sobre o proj ecto são e a pp r ovado com a m e s m a r ecl act;ão com
n. 68 4 ue trans itf) u na p rim eira .
(Sexta legislatura) Sa la da s t.:ommis sões, 26 d e ju lho d e 1912.- ·
Va ld omii·o l\l agalbã e s , pn~ ~ id e nt e . - O i y mpio
A commi ssã o d e, P etições, a q ue foi p r esente Teix e ira d e Ol1veira, r ela tor. - H.aul ~oa r e s .
o proj e c to n . 68, do corr ente an n o, já a p pro-
l'ad o e m 1. • d iscussão, é d e parecer qu e sej a o Redacção a que se refere o parear sup1·a
m es mo su bme ttido á 2.a d iscussão e approvado O C o n ~re~so Legis la tivo do Es tado el e Mi-
com a m esma redacção. n as Ger aes oe cr e ta :
Sa la das comm issões, em 26 de julho d e 19 12. Ar t. -1 . · Fica Am e rico Cafi é ro pet·d o<t d o da
- Campos d o Am a ra l, p r esiden te. - Edg a r do d >t pe na d e inJJ n biJita ç:lo para exert·t•J' c:; rgos pu-
-Cunh a .-Ferrei ra d e Ca r va lho . - Ne lso·n d e hlicos, q ue llte roi im pos ta por se l11 e n ~,; a do sr.
Senna. - Fi r miano Cos ta. j uiz ele d i re it o ela co m arca do Ri o Bran co, em
Reclacção do projecto a que se r f/'ere o parecer 18 Ardet. ju2 llt o de 1904. .
. · 1\e vog a m - se as d ispos it;õ cs e m con-
snp ra tra r io .
O C n g resso L egislativo do E stado Pm·ecer 11 . 7.i
d ecreta: (Se xta legis lat u r a )
Art. 1. o F ica o gove rno do Estad o a uctori za- A c omm i--~;'i o d e Con s titu it;à OJ, L•·g isl.:ção e
d o a m an da r restitui · a Modes to Pinto Coe lho J us li.ç a , a q ue foi p r ese n te a r·,~ p re , e llt a~,:;t o da
-2••OSOOO \tlnzentos mil réis ) que pago u d e C < tm ~ J'<t .\l llitici pa l da vill a R io P! ra ct ca ua. pe-
mu lta á eo lr.rlo ria de Catagua zes . dind o a e levaç;io do m u ni ci )'io á c nl t:;.( ~> rl<l ~ e
A r i. '2. o n evoga m-se as d isp osit;ües em con - tPrtuo j udtc •ario, con siderau do q ue ta l provi-
t'l'a l'io . d en cia e m a lr· r i:t de r efo ema ju d idnr ia •lo Es-
l'rojecto n . 'i 1,que q·ef un de o:; tfp n . 4 , de 19 11, larlo ; co n- id t: r u clo qu e , po r m a i ~ ju-.l.a e le-
I' 59, de 191'2. g itim a lJII t ' st·ja a a s pira çã o da t:a m ara re fe-
r id a , n ão é lici to ao p ode r legis lativ o dr.cr e tar
1Sex ta legis la tura; a c tua~ m e n te m l:' d idas q ue impo r1 em em m o ~I ­
A comm issão d e f etições a que fo ~· am pre - fi ca ção , al.le r:i çào o u r efo r ma cia o r g a111z~ ~o
se ntes os p roj ec tos n . 4 , de Hl11 , e n. 59 , do judi ciaJ·ia , pois , a isto ~e o ppõ A a Cotts ttllll çao
co rre nte an uo , já app rovados em 2. a di sc ussão , ri o E~ta du , é de pa r ecer qu e se a r c iJive a re-
é· d e pat'eGer q ue sej a m submettidos á 3.a, r e fun - prese n t.ação.
ltinrl o-os em um só , de accordo com o ve n eido Sal a das c ommi ssões, 26 de ju lho rle !91.2 -
e ap p r·ova dos com a seguinte r edacção : - Va ldo miro Maga lhães . -Oiympio Te ix e1r.a
U Congres8o Legis la tiv o d o Es tado d e Minas d e Olive ir·a, r e lato r . -Ra ul Soa r e s - lmprt-
·Geraes decre ta : m am -se .
Art. 1. o F iGa o Presid ente d o Estado auc lo- O s r . S e nna Fi;:;ueh·edo : - Sr . P t•esi~
rizado a con cede r a s seguintes licen ça s : detlLe , ped i a palavra para, em nom e da co m-
de Orça mento, apresentar a lguns pá- · cápacidade d e vinte a vinte e cinco mil ton e-
lad as de ferro g uza e urna fundi ção especial
u; e ll es (lê) . pa r a, co m esse fe rro, fabricar canos de ferro
nl" ao parecer para que o proj e í'Lo 11. fundido, em primeira e segunda fus ão, d es ti-
1911, entre e m 3. • d iscu~sã t•, d e vo dl - nacl os á ca na l i z aç~o d'ag ua , co m capacid ade
algumas palavras. m édia d e dez mil te neladas, m e diante os favo -
o os m e us co ll egas sab•·m, nã o sr tr:ü a res esper ili cados n es ta le i.
projecto d e um pcnlà ·• on ahono flOI' Art. 2 .o O Est ado de Minas C:e ra es gar an te ú
. lq :re; tr·ata -se, apenet '. c! · lega lizar a 1'~- c mp re 'a ns juros a nnua es d e !j 0 / 0 ouro so bre
do t·:-;.-co ' lcc to r de T • · r~ Co a ~:õt· s .Jo H t:o o capita l e ffet"livame nte r ea! izJ do , a té a CJU a n-
, o sr. lld c fo n~o .lüsé Tr r\e ra, com a lia d ·· .'ci~ m ilh,-Jes el e franc-o s, p e lo prazn d e
tan a da s Fmanças. pl)r qu .on t0, dos dn - I !j a~ u1 ns. a rnllli'<:" Ur d o m om e nto em qnl' <l'ja
n "s l{ II C acompa r1h a r ar n n pt'OjP.dO e qu i' ··onsl:llad r, pl' !o \. ovr rn o do Estar!o o e fl'et:Li vo
rn :~ co mmissào d e P··li l,it) t: s pa ra ,.1;, fu nc ci nnamrnto da us ina , em vis ta do fabr ico
til·ou c la t·arn en te pmv udo qu r aqu l' lif' elo p ri m ei r·o r-ano dr fp rro fundid o.
tHt'io não deu pr·eJ11i zn a lgum a n E.;- Pa r·a;;rapho uni co . Essa g;tr a ntiJ sú se ril ef-
m dr 11 10 re a l s iq " •' r; ap ~' n as , n E-l :r- fPG ti va dadas as se;::ni ntes condi r;ões :
1iid ica do e m din lrr•.iro •IPYOrHio pc '" a, Os r-o n crss i o nar·io~ ou a e mpr esa mf'lal;-
m tn ifes tad o na casa d e r cs id .-~r rc ia d•• lurgica se obrigarüo ú orga n iza<,;üo d e um ba-
tor e onde lamb e m fu nccionaYa a la n , o a nnu a l es pPeial para essa usina, p e lo
Ya co ll cclo t·ia. qual p o ~ ,;a se r veri fkado o lnc ro bruto a nnual ;
nLo á,; desp esa s qu e nã•l lh o'\ foram le - b) O lucto liquido se rá obtido, d eduzindo -se
a credi to, fi cou p rova do qu e e llr as t'a e do lucro bru lo d e mons trado :
o .; do c um e ntos co mprohatorios da' m e'- 1. o O serviço dos e n GaJ'gos fin an ceiros , as
foram tnmb e m co nsumi dos pe lo incc n - desp esas geraes d e adm inistraçã o c as d e ma-
nute nção; ·
go rstas palavras á Casa para que não -:2 . o A> amol' tizações d e te rminadas pelos es-
· r ... ç::~ sob r·e o ex-coll ec tor· d e Tt·t~s (:ora - tatutos da Soci edade óu Compa nhi a e as a m or-
do Rio Ve rde qualqu e r suspeita d e fr;t u- tiza ções industriaes;
em suas co ntas. (Muito bem! ) 3. o Si o I uct·o liquido for tal que n ão per-
ia~......rP r para 2.• disw ssao do projecto 11 62
milta a remune raçüo d e !i o1o ao capital eife-
ctivam ente emp r egado, até o limite fixado, o
(Sex.ta legi3la tura ) governo do Estado co mpl e tará a importancia
A commissão d e O rçJ.m e nto e Contas, é de que fa lta r para essa r emune ração ;
!..M,,.,.,,.,p qu e o proj ec to n. 62 , aprro vando as 4. o Si o lucro liquido ve;·ificado a nnualmen-
s d o exerc icio de 1911, s eta ~ ~~ bme ttid o te fàr tal que permitta a distribuição d e um
di scussão e approvado com e mendas qu e divide ndo superior a ti o10 , mas n ão superior a
:ali~re,~e r· á o pportunamente. 10 o I o, encargo alg um caberá ao Estado qua nto
á ga rantia de juros; P. no caso e m que o divi-
la das com missões da C~ma r a dos D ep ut~ - ri e nd o exceda de 10 o f , cabe rú ao Es tad o o
25 d e jullto de 1912. - Sc nna ~' igu e ir edo. reembolso da quantia que for arbitrada em
0

··ique Portugal. - J oão Lisboa . - -Jo ão contracto para amortização d as somm as que,
nio. por e lle, tiverem sido adia ntadas, a té final pa-
JHII'a 2" discl,.wio do projecto n. 66 ga m e nto.
Art. 3. o Al ém dos tavores co n;;tantes d o art.
(Se:i..la L egis latura ) 2. o, os concessionari os ou a e mpr.e sa gozarão
J. commissão d e Orçamento, examinando no- <ias1. oseguintes prer0 o-a tivas :
Pre Fe ren c ia, â urante o m esmo prazo, em
111Ullen te o projet..:lo n . 6G, acha-o de opportu-
'dade, de interesse a o futuro d a indus tria si- egualdad e de co ndições, quanto ú qualidad e e
41erurgka, co nveni e nte e que não p esarão ao quanto a preços, para os fornecimerüvs d e
Estado os f a vores nelle previ~>tos, por isso , é d e ca n JS fabri cados pe la usina ás Prefe ituras e ús
parece r qLte seja submeLLido á 2. • disc uss[LO e municipalidades mine iras, e ntra ndo , para isso,
appro vado co m emendas qu e olfe r ece rú oppor- o gove rn o em accordo com as cam a ras muni-
bmamente. c ipaes r es pectivas ;
Sala das Commissões da Camara d os Depu- 2. · Ise nção, pelo m es m o pr·nzo , do imposto
tados, 2i:i d e julho d e 1!H2.- Senna Fig ueitcdo . de exportação so bre canos, acce ~sot·ios d e ca-
-Henrique Por tuga L- João Antonio. n;•li z ·ção e peças d e fundi .; ão fabricadas pela
Subscr·evo o prese nt e parecer com r estri- usina e P-nlregue s ao consumo, pagando, findo
eções, quantl) it co ncessão da úrea flor e.:;ta l pa r a esse p raz o, ce m r é is por ton e lada dos p1·oductos
o uso do carvão vege tal com o combust íve l, Gi t.ados em exportação e (1:i0 l'é is ) ce nto e c in-
contida no n. 7, pa rag rapho unico, d o a rt. 3. o, coe nta r é is, durante o p e ri odo dos d ez annos
do proj ec to. - Jo[LO Lisbôa. seguintes ;
Proj ec to a que se refere o parece r supra : :1. · Reducção d e !jl) ·: . no imposto r e lati vo
O Congresso Legislativo d e Minas Ge raes d e- aos t e~Tenos em que e xistam jazidas d e mine-
ereta: rio de ferro ou manga nez de sua propriedade e
Art. 1. 0 E' o Presidente d o Estado auctoriza - e m e xploração ; egual redu cçfto no impos to d e
do a contracL<1r com o s r. Fontaine d e Lave- tl';.msmissão inler·-vivos e nos de Novos e Ve-
leye, Banqueiro e m Pariz , e a Societé F1 anco- !hos Dire itos conce rn e ntes aos immove is neces-
Bresilie une, ou com a empres<t que organiza- sa rios ás suas primei cas installações.
Pem, a co nstrucção e exploração, n o Estado /o.• ' Concessão g ratuita d e quedas d 'ag ua e
de Minas Geraes, de uma usina metallurg ira, terrenos marg inaes de propri edade do Estado ,
tlO!n-porta ndo notadame nte um alto-forno, com ond e e xistam , até a co nc ur ·enc ia duma força
ta6

capaz de conduzir e utilizar o numero de ca- ma, ':iuva do ex- collector in terino, J oão Alves
vallos n ecessarios a todas as suas usinas , du- Olr ve rr a, de Conceu; ão J o Ser-r o, em que pede
rante o p er wdo de trinta annos. relevada do alca nce de 2:4665501, ve rifi cado naa
Parag ra pho unico. ledianle o pagamento de contas do Secretari o das Finanças, con tra ea.
cinco mil r éis po r hect ar e d e terreno occupado marid o : Considerand o que a requerente, em Bll&
exposição r efere-se a docum entos exi stentes 11&
p elas aguas ou do nece,sario á sua conducção e Secreta ri a das F in anças , e qu e , para emittir juizo
descarga, ass im com o par a as ip -tü llações hy- seguro sobre a materr a ele q ue se t r·ata, preci a
dro-elec tricas, e o de dois mil r é is por cava llo de e s c l a~c c im e n t o s da mesma Secretari a , que to-
elec tri co conduzi do, os concessionarios ou a mou conl as ao ex-coll ector. 0 de parecer I[Ue e
empresa torn ar-. e-ão proprietarios, a titulo peçam in for mações :10 Gon ' rn o.
p erp etuo d as quedas d' agua e de todos os te ·- S. R. Sala elas Cll rnm issõcs ..26 de julh o d e 1912.
renos que lhes for em co ncedidos para suas - Campos do Am aral , presrd ent e. - Frrmiano
us in as e depen clencias . Costa.-. Ferr eira de C' an·atho . - Edg-a rd o da Cu-
nh a. - ); elson de Senn ::L.- .\ rmp r•mru·.
ti. · Isenção do impos to d e indus tria , durante
vinte ;.nn os, pa . a as usinas e suas depe nden- A PR ESE NTA Ç ~ ODE I'HO.IE t:TO:; ,_ REQ ' ERl~ENTOS,
cias, exc luídos os sobre o commer ciu d e qu a l- L\D ir;.IVJES, 1 :\TE HI ' I' Lr.A l,: O t·: ~ E }\O ~: uu;
C[UI' r ram o e o de proflss<io , qu e rec<:e sobr e
p essoa, casos es tes que fi cam sob o r ag imen o S I' . "ugnslo ~p~· c·· : - SI·. r r e ~ id P nte
COmmtlm . lenho a hont·a d e ap r esentar á con s idf' ração
G. · Auxilias , a juizo do governo, p ~ ra a de- desta illustre assPmh lr\ ;r o se ~uin t e projecto
s apropri a ~ã o ou acquisição dos terrenos neces- de lei (Li').
sar ios para a ci·eação da l 'sin a e villa operaria , Como L ex•:. ac;Jba d e Ye r , sr. Presidente,
para as linhas ele ligação ús estradas de ferro este projrc to, ape na s r s boça , pallidnmente,
existentes ou a se r·em construídas, e ás suas in- em linha s ind r cisas e con fu sas, traçadas por
slall ações hydr o elel'lr icas. mào5 inh nh e is (nao apoiados gt> l'aes ) e pouct
7. · Con cess<io , n os terrenos devolutas, d\una Lraq u Pjada~ , uma iMa que. d e ha muito. me
ár ea flor estal suffi cientc, a té 21i .OOO h ec ta r es preocc upa o es pírito r . naturalm e nt r , ha de
(vinte e ci nco mil ), a razão d e ci n co mil r éis o preocc n pa t· o de todos aqu r ll es q11 e tê m t'ece-
hec tare, para as n ec essidad es ela Csina, caso hido a impressão do loro sa dos sotl'rim e nlos de
preci em empregar carvão vegeta l. ir·m;IO'- e patrlc ios nossos, arras tad o s ú vora-
Art. 1.. · Caso os concession ari os ou emp r esa gem do nim e pe la m:'io f:1liclica do d es tino .
qu eiram faz er exportação de minerio d e ferro O Cocl igo Pe nnl bt·asil eii'O, sr . Presidente,
de sua p ropri edade, ser-lh es-ão concedidos os abolindo a pe na de m o rte e c! r. pr isão perpe-
favores do n. 2, da le ttra a , e n s. 2 e 3 da let- tua, i n~pirou se no sentim e nto l1umanit ario de
tra b, da lei n . lJ72, d e ·19 d e setembro de 1911, r egenera r· o d e linqu e nle , sub me ttendo ·o tem-
com as r es lricções da m esma lei. porariamente a um sa lutar r eg imen p e nilencia-
Art. ti .· O prazo para o estabelecimento da rio, gr<tduado pela maior ou m enor inteRsi-
usina m e ta llurg ica de que trata o a rt. 1. · ser á, da de d e . sua perversão m oral. .
no maximo, de dois annos, contados do dia da Mas, sr. Pt·esidente, n a prdlica , te m os fal-
assig natura do contracto, exceptuados os casos Laclo por completo a esse ce> mpromisso consti-
de for ça m aior que forem previstos no contr acto . tucional. . .
Art. G. • Os concessionarios ou a empresa Q SR. Jo.io LISBOA: - Apo iad o.
ficam suj e itos ú fis calização do governo, corren- O s n. Ac c usTo Sr YER: - . .. pois em prisões
do p or sua conta a r espectiva desp esa, ás mul- como as qu e vemos pel o nosso Esta do , jamais
tas d e um a dez contos (1 :0008000 a 10:0008000), se consegui 1·á o fim co llimad o pe la lei penal.
para os di ve rsJs casos de infracções do contra- As nossas prisões , sr. Presidente, p elo me-
elo , e o dob ro nas reincidcn cias , e ás outras tws nas cidades qu e te nho visitado, são verda-
clausulas communs aos contractos de egual d eiros antros imnwnd os, ande se entrechocam
teor, inclusi vé a de caducidade judicial ou ad- d ezenas e deze nas d P. homens d e todas as con-
ministra tiva, conforme os termos que for em d ições. de todas as edades , na maior e mais
es tatuídos n o contracto. d eg radante promisc!lidad e. Ao lado d e indi-
Art. 7. · H.eYogam - sc as disposições em con- víduos e ndurecidos n a pratica do crim e, de-
trario. Yaslados por Lodos os vícios, ye mos infe liz~s
jCJvens que, ape :·.ar do desvariO cu lp o ~ o , n ao
Pnrecer para :1." dLsc ussr7o do p1·ojecto 11 . :H , perd era m ainda de Lodo li no çüo do b em e da
de 1911 m oral.
(6. • L e~ i sl a lu t·a ) Não pet1se Y. e xc ., sr . Presid ente , que eu
A comr uissão de Or·çamento é de parece r· •tue es teja can eganr!o fal sa r sombl'iamrnte as
o p ro jcdo n. 2.1, de 19 11 , mandand o creditar ao cõres do quadro.
ex-co ll eclor· de 'L'r·es Cor·ar·ôes do H.i o Verde, Ilde- Para nüo m e acoi m arr m rl e suspeic:ão e po-
fo n o J osé Teixeir·a , a q; ranr i::L de 8 :8905843 , ,;cja d t~ l' fall ;, t' co m intr ira lib e rdnd r . co m rço pe l~
~ n b nr é llid o a 3.• eli >< t: rr,;sào c approvado .
rtP, t:l' ifl C<'i f) d;~ f:od eia rl e Montes Cla ros, qu e e
Sa la el as ~o rnmi s s õc s da Ca ur a~·a dos Depu la-
do,, 26 de j ulh 0 de 10 12. Senn a Fi gueiredo. - a cid ad é de minha r r sidr ncia.
Hen riq ue Portu gal. - J oão Lisbôa. - João Aolo- A c .tc ·o de. Monte s Cl ros co n s i ~ t c numa
nio. -- ! 111 pr·in r::Lm-se . sal a q uarlra LLi , qu l~ p()d erá te r uns 8 m e li'O~ de
O SH . !<IRmANO CosTA, em nome da commis- dimrn s0e'-, co m uma allrll·a d e Ires m e tros,
s:'iu d e Pc tit:ü cs , ap r e:;en l 1 o seg uinte mai s nu m • no~, r·eee hr ndo a r e luz po r· es-
tr eitas j nella s protegida s po t· ~ro ssa s barras
flMe cer n. 7 5 d e fe no crl!'la das.
(6. ' LPgislalura) N c~se acanhado c escuro t·ccinlo se acoto-
A cornm issà o dr Peti ções , a que foi p resente v Plam quarenta e m ais nimin osos de todas as
um r'C<fU eí irn ento ele d. Joaqu ina Felizarda de L· condi ções, el e toda s a s cdades, mergulhado&
13'7

0 SR . AUG U TO SPYER :- ... remunerado,


in cute-lh es no espir·ito o amor á ord em e á
economi a e a idéa de subftliss<io á di sciplina,
qu e é a base da organização social .
:-Como bem diz o meu nobre Por este meio, simpl es e pr·atico, se conse-
do até a regeneração . gue a educaçüo, a regencr11 cão dos conde-
im, sr. Presid ente, si nesse es- mnados,~e modo qu e,cumprida a pena , podem
ço tivessem os cond emr1ados ao voltar , Cidad<los uteis c dignos, ao r: unvivio
um póu co de ar respirnvcl, um raio de social.
lb P-s tonifi casse o co rpo, seria uma Em proveito do Estado, porqn e, de par com
tol eravel; mas, sr. Pre,.idente, com ver- os proventos materiai' S, conqnista fil hos pro-
o confl-'~so, nem ao menos ar respira- drgos qu r. , num momP. nlo , sentindo o desv:n·io
aqw ·ll es desgr·at;ados. do crim r, voltam ao l~r· rege nerado:; c bons .
d se fazem em barris collocados 0. SR. p RESWE!\TE :- Pe ço licr;nç.;1 pa r·a ad-
saln, onde permnn ece m em pu- verttr ao meu co ll ega que está. lindo o prazo
dtu·ante a noite p~r·.1, no dia eg uin- regim ental.
serem co nduzid os ao lixo pP los se ntencia- O SR. AGGU:'TO Sr i ER :-.\es te caso, s r·. Pee-
sid cn te. agradeço lh r a co mmuni caç<io e peco
e quantas vezes , cheio de vergo- a v . cxc . ·Jue co nsulte á. Casa si me con('eóe
de horror, te nho presP. nciario o horri- uma p<'q uena pr·or·ogaç;io, para que tet·miue o
c,:prwtacu lo daquelles infel izes, aeor- meu disc urso.
earregando aos hombros os barTis i Consnftada a Casa. resolue e/la a(firmativrt-
, caminho do li xo pcl::s ruas mPn/.e, p elo que continüa com a patavm o ora-
onJut;JJJ4to:>da cidade ! do1').
cio inedilo rsse, s r. Presidente; cren- O meu proj r do, sr·. Pr·esidcn le, visando
x c lu ~;i va nossa, nunca im aginada pela creação de pen itenciarias, modeladas pela de
a mythologica dos gregos nem pela Ouro Pre to, al ém de e·nce rrar· urn a medida
rsidade dos tcrrOI'i stas mysticos e inqu i- inadiavel, u;l.o so br·ec::lrrega o Estado de el es-
s. pesas impro•luctivas.
E' e~l e, sr. P resid r nte, o especlaculo qu r. se Descendo a minudcn cia s qu e me pareecm
presencia quot.idianil.mente em minha terra e uteis par,l o estudo do a~su lll p tn , procurarei
em Yari ns cidades de mnas. de!flonstrar qu e do irabalho do;; ~ e te ntos, o pr·o-
Pode-se, po is, dizrr, seM exagge ro, que o vcttado com methodo e conv emente dJJ·~~cção ,
pensamento hurn'ln ilario do legislador penal se aufcrem meios de ind emnizar os saerificios
lira ilciro es tá inteir·amente burlado; não se do Estado, simultaneamente uma felicidad e
abeliu a pena dr morte: ao contrario, substi- r elativa para aqu ell es infelizes .
tuiu-se a morte pe la for·ca por· um genero de . !'i~ c_adeia de _Montes Claros, os presos, po1·
morte mais barbaro, mais cru el. Realm ente a rnr crattva pr·0prta, se entregam á manufactu ra
eliminação da vida pelos sys tr.mas mode r·na- de rltversos ob.1ectos de uso commum, como
m('nle inventados pelo engenho hum ano não srjam artigos de mon laeia, obj eclos para fu-
se compara a uma lenta e do lorúsa agonia de man tes, r tc.
trinta annos, em que o condemnado assis te o Na s cadeias de Cr·üo Mogol, Bocayuva e mui-
anniquillamente fH'ogr·essivo da propria e"is- ta s outras o mesmo facto se observa.
tencia . O SR . J o .~o LISBOA :- 0 mesmo se dá em re-
O proj ecto, visando , de ce rlo modo, nãv ex- lação á. c1deia d<• Campa nha , sobre a qual apre-
tinguir, mas ao menos attenuar , mitigar esses sentei o anno passado um projecto, transfor-
males, parece que sr j11slillca perfeitamente . mando-a em penitenciaria .
A sua utilidade é tal que não tol era co ntra- 0 SR . AUGUSTO SPYER :-Agradeço muito O
dieta s. auxilio qu e o meu illuslrado collega me presta
Qudnto aos rnc;H'gos e sacrifi cios qu e pode com o seu aparte .
acarretar ao Estado , Lamb em não inspir·a re- Ora, s r . Presid ente, si esses pequenos tr·a-
oeios, porq ue, co m a funda ção dessas peni- balhos, llssim executados sem methodo, sem
tenciarias region;~es , em vez de prejuízos, o direcção, dão mar·gem para se f:J zrrem eco-
Estado auf'el-irá alr; lucros. Prova disso é o nomi as , é claro qu e da rão expl endidos resul-
bem elaborado pa r·ecr t· co m qu e a iIlu stre t>< dos , os nws mos que vat- dando a pc ni trn-
eomm i:;s;i o cl r. Orça mento pr·eraciou o projec to ciaria de Our·o Pr·cto, quando SUJeito~ a uma
n. 62, a('lp rovando as contas do exer·cicw de boa Ol'ga n ização .
i 9H . Penso ler dr~mo ns tr·ado , sr. P resid en te. CJLH'
Nesse pa re1:cr Yemos qu e a r·r nria da P en i o pr·ojecto não aconrta sac r·ifl cio;; ao3 corrr~;
dr. (hli'O Prelo , o r1; >~ da p ·Ia com mi s-
t~n c iari a do Estado e sr impõe no momento ::clua l.
ao em 10:ooosooo, elc\·ou se a t24:369S9iO, O SR. Jo.\o LISBOA :- Ju s!ifi c:wdo até qu al-
excedendo, pol'lanto. r·m 1f4.:36!JS970 ,·,previ- qu er sacrificio por par- Le do Es tado.
são _orçament.rria. 0 SR. AUGUSTO SPYER :- Rrsta um po11l0 dl"
O sn. SEN!'i\ Fr1 :1 :EtREIJf• :- E' unn vc r·rJ:rJr. projr.c to sobrP. o qual u;lo dt' Yo guarda r· si-
O SI\. AuG U~To SI' YEH :- Esse 1'xe r~-· so admi- lenciO. A algun::; dos meus i llu~tn ~ s coll rgas
ra,·ef cer t...mente prov(·m de uma boa e seve- pod erá p:m~ccr qu e um espírito el e bairrisuro
ra admin is lr c.üo qu e so ub e aorove 1t JJ' o tra- eslr•t> ilo Lenha me im pe llid o a indic;tr· a ciuaclt.
lfalho dQs r·echtsos, nüo só em' pr·ovcilo dcll es, de Montes Claros pat·a sé de de uma das J.l l:'lli -
como lamhP.m em proveito do Estado ; em lencia rias; (não apoiados geme:; ). N:Io 1:rcio que
proveito dell es, porque submct.tendo-os a um façam de mim tal conceito; em Lodo caso, de-
r·e"'imen ~a lul >~ J' d1• tr·ahalho ... claro que assim o fiz de boa fé e inspirado em
Õ SH. SE :'!N.\ Frt:t 'EIHEDO :-Remunerado. sentimentos sup eriores. Es t o~;~ C01l \'enc.itlo dP.
138

que Montes Clai'Os é a cidade da ü. • região ~rt. 3. · O governo do Estado mandará cons-
que melh ores vanta ge ns e cond ições offere- trull' duas dellas em cada exercício tinanceiro
ce pa1·a o estabelecimento de uma prnitencin- a começar pelo de i 9f 3, de modo que sej: ni
ria. E' , por assi m dize!', o centro da zona e In augu rad a as ultimas do exeJ'cicio de 19i5
fi ca quasi cquid i ta nlc de toda s as cidades Art.. 4 . · Nos r eg ulam~ntos que o governo
que n. compõem. Para o Sul fi ca a 9 legnas de cxp~d u·.para .essas p e ~Iten cra l'la s, e atten-
Bocay uva c a 40 de Diamantin a; para o Nol'tc dcra ~nmordmlmenle a rege neração dos de-
di ·ta a 10 leguas de lnconlidr.ncia, 18 de Vi lla lmqu entes, in cutindo-se-lh es, no f'SJJirito, pela
Bl'nsilia , :30 de S. Francist·o c ::1:2 dt> Janua1·ia: prat1cn do trabalho, o amor ú ord em e á eco-
a No,.desle cslá a 2!• lcguas de Gl'ãO ~l ogo ! , nomia e o I'I'SpP ilo aos direitos allwios.
46 rlc Al'a S~ llahy, outJ'a ,; t:llllas de s .~ lina s r [1 Art 5. · Revogam-:;c as disposições em con-
nO do Tr e m cd~ll ; a Su rJeslc di s:a 36 lrguas d~ trariO.
S. João B pli ~la. 50 dr ~l irns .\'ovas e outl'a,.; Sal a dn,; sessõe" da Cam~u·a, em Bello Hori-
tantas do Peçanlra. zo nte, 26 de Ju lho de 1912. - Au gusto Spyer.
Porta'Jto, esr ú, c:oml) disse, no centro Ja E' a~o i n do e vae a im primi!'.
zona c qu <~~ i equ idi,; tante de todas as cid ades
circum viziniJ;ts; gosa de um cl im.1 cx•·cpcio- SEGUNDA PARTE DA ORDE'I DO DIA
nalm entc sa udav d t) hr·c\'C:menlc es tar·á sel'- i . • nr scuss .~ o n o ~ rno.J F:t:To x. 60
vida pela estl'o cla dt> t'et l'O, qn c pa ra lá ca-
minha a passos gigantescos. E' lrd o c posto em 1 . • cliscuss<'io, que se 111
Em todo o t :<~ s o, <~pr·ovr rto a OC(:asião pa l'a deba lc se encerra, send o a pp l'O Yado, o pro-
declarai' qu e di,;to fa ço qu Pstão ahe,. ta. Jeeto n. 69, rlanrlo a denominação de «Passa-
Deft.·ndo n iMn em ~ i . podendo ,; P I' dr,; igna- ge m ri o J o~é Ped ro " ao disLI'iclo que na lei n.
.cla pnl'a sédc da pen rtcnrial'ia a locdJ dad c :;;,o, de 30 de ago, to ele HH1 , li gu1'a com o no-
que ao Congl'esso parPcc r mt lll or· . nl(: de «Passage m do Manhunssú ... - A' com-
missão de Cons titnição.
Vot rri pda cidade de Montr" Cla i'OS rom o
mesmo dcs int e r·e~;-.e, com o lll '~~ ~uo pr' <t~.e r· i'\ada mais hav endo a tratai', o SI' . P1·e i-
com qu e vo.ta1·ei pela d ~ s i ~na t· ão de ou ll'a den te de i<jna p:Ha amanhã a segu inte
qualqu er, uma v•·z lJU C me r nnvençam de ORDE~I DO DLA.
qu e ella oiTerct:r. as mesmas ou m Pi lloJ'e~ con -
di ções . PRIMEIRA I' Al\T E
Eslou rcrto de qu e rs~a idéa n<io cah ir<\ em Até 1 hora da tard e:
terrct s:li':H·a, an tes ge l'l1ll llará, bafejad a pcln Leitu ra c appr·ovnçã o da acta.
magnan imi darle do Congr c~~o Min t> iro. Expediente.
l11voco flcsl a tribuna n apoio do goYcrno do
Estado. rm tão bo:l I IOI';' con ti alio (IS má os se- Até d•Jas horas da tar·de:
1:\U J'a,; de um e. tadi sla qu e se vae notab iliz<Ln- Aprese nta~,;ão de pareceres das co m missões.
do, iiiCOnl'un di, elm•·ntP, pel o seu espí rito de Apresentação de projectos, J'eq u e l'im e nto ~,
j ustir,;J, va,.;lo descortino adminislrillií'O e pela ind icações, interp el laçoes ou moç.ões .
ma!;(nanimidacle do seu cc)l'at,:<lo, semp1'e aber- Discu:>s<io de requerimentos, indicações, in"-
to aos gmndc:; c pntri ulicos idéae . . ( Apoia- terpellações ou moções.
dos geroes; mnito bem ! ) Approvação de redacções llnaes.
Appcllo. fin almente, para a tribuna popul:H, Di sc ussão uni ca do pa l'ece1· n. iü, da com-
a imp re nsa, p~ ra que em pha langc cen ada missão de Co nsti tuição. Legislação c Ju stiça,
venha auxiliar-nos ne> te pleito de l.um an i- mandando archivar uma represe ntação de
dade. .J osé Flavio de Lima.
N<'io podemos pl'Or.J'astin ~ r mais o cumpri· SEGUNDA PAHT E
mento deste devei', ass i ~ tind o co m impa ssrbi-
Jida de e indit'f'c ren r.a mnsulmanas ao mart\'I'IO Ate '• ho1·as da la l'cle :
de tan tas ccnl!:' nas· de i nle l iz~:; pa tril'ios . · L• disc ussão do projec to n. 70, dando com.-
c,1ntra esta nos.;;a Cl'i mino sa in r J'cia . prott':>- pctencia ao juiz mu nicipal P<•ra a revisão e
l.am não só a ··ivilização, ma s o H'nlimcnlo org:: nização dns li stas cs peciaes dos eleitores
de ln1m anidade nun ra dcsm cnl iclo elos mi- dom iciliados nos di,ll'ictos do termo de ·sua
neiros. (Muito bem; rnuitu bem f O orador i jul'iscl icção c contendo outJ'as providencias.
wmprimentodo1.
Levan La- ~e a sessão.
l'rojecto n. 7 2
16." lcg i ~ l atura ) :2:l.' SESS.~O ORDINAHI:\, AOS n DE J UL HO
O Congresso Lcgi5laih·o do E<trrdo de ~li n · •.s DE 1912
Gera es dt:crcta PRESIDENC I A DO SR . EDJ.:AI1 DO 00 AMARH
AI't. 1. · Em cada uma elas sr is cirCIJlll,;t'l'i-
pçõe.;; teJTitoria es, COI'respon dc nte,; ao s 'e i,; :·w ~nL-\H.IO: - Acw . - 1-:xpcdiEntc .- .\presenla-
d1strietos ·eicitor:ws em 4ur actualmen tr st' ,.:lo de par ece r e,; _-Di sc u:;süo d o pat·ece r o. 10.
div1cl e o K,t,tclo de 1\l iJHS. licn nPada llll1 't pP- 1. · Di:;cus:;ão do pr ojl'c lo 11 . 70.- 0rdem do
dia ,
nit•· ncia r·ia J'egiull'll . modclad ' pe la da cida-
de de Ouro Preto , lHI'a a rec lus:iu el e crinll no- .-\o meio dia, feita a cl ·am ada, acham-se
so,; sf•n lerw indos . presentes os srs. Eduardo do Amal'al , Vieira
A1·t. 2. · l':s,as pen itenciarias te1':io I'Cspecti- l\lart.Ju e,, José Alws, João Porphirio, l'~r­
vamente por . r;uC'" :1s r icl adcs de 1::1 rha t:ena, miall O Cos 1 ~, Nelson de Senna, 1-' eU I'O Lutz,
Juiz oe FÓI'a , Uuro Fin o, l!b eraba, Bello Ho- Olynq,io Teixeir·a, TaYa res de Mello, Feneira
rizonte e Montes l. larus. · de Carval ho, Moreira da Rocha, Ed ga rdo da
t39

José Custodio, Pedro Laborne, João


1'JIIIIIUJIHt, Joaquim Honorio da Costa e Francisco José
Iodestino GonçalYes, Henrique Por- Pereira, pedindo p!"ivilegio para exploração de
Lisboa, Castello Branco, Campos mineraes no município de Jacuhy, deste Es-
Argemiro de Rezende, Augusto tado:
r e Va domiro de Magalhães. faltando, com Considerando que, pela lei n . !>74, de 1.9 de
sà participada, os srs. Miranda Junior. ::>il- setembro de 1911, o governo do Estado tem
va Fortes, Antonio Mout·a, Schumann e Gari- aucto~ização a fazer oon?eSbão para exploração
baldi de l\le llo e, se m e lia, os mais senhores. de mmeraes, é a commtssão de parecer e r~­
Abre-se a sessão. quer que se remetta o mesmo ao governo do
Esiado para atlender n o~ te rmos da citada lei.
Lida a acta da antecede nte e não h ave ndo
quem sobt·e ella faça ob~ e rvaçõ es ti ca a mes· Sala das commissões, 26 de julho de 191:2 .
ma sobre a mesa par& ser approvad a quando -João Porphirio.-Argemiro de Rezende Costa.
bouv er num ero lega l. -José Custodio .
O sr. 1 · . secre tario dú conta do seguinte Parecer n. 77
EXPEDIENTE : ,Sext:t legislatura)
Representação A commissão de Agricultura e Industria, a
Do presid en te da Camat\l Municipal de S. que foi presente uma representa ção do e ng~­
Sebastião do Paraíso, pedindo LjU C seja dada nhe iro Saint Clair J. de :\liranda CarYalho,
a denominação de «G uyanazes n ao districto co ntl·a o proj et..: to n. 3ti, da sessão passada,
de E pirito San to dos Peixotos, confo rm e uma concedendo privilegio par..t installação de uma
iwdicação ap r esentada pelo vereador Virgolino fabri ca de cimento;
Alves de Sonsa Ribeiro. - A' ce mmissão de Considerando que o referido proj ec to, r efun-
Camar as Municipaes. dido com o de n. 37, já foi conv·e rtido em lei
(lei n. ti. 7tH, de 19 de setembro de ·19H ) ;
Communicação A ?ommi ~ são é de parecer e requer que se
O sR . .Mo DESTINO GoNÇALVES traz ao conheci- arch1ve a mesma representação .
mento da Camara e fica esta inte irada, que o Sala das commissões, 26 de julho de 191:2.
sr. Elias Th eotonio faltará a algumas sessões, -João Porphirio. - Argemiro de Rezende Cos-
por m otivo justo. ta.-José Custodio .-Imprimam-se
Comrnissão de Camaras !llunicipaes 0 SR. ~ELSON DE SENNA, por parLe da COIIl-
o SR. MOREIRA DA Ro cuA, fazendo vet• achar- missão de lnstruc\.ãO Publica , apresenta o~­
guinte
se desfalcada a commissão de Camaras Muni- Pmjecto n. 73
cipaes pela ausencia de dois de seus m em-
bros, pede a nomeação de quem preencha 111- (Sexta legisla·tura)
terinamente as vagas. A commissão de lnstrucção Publica da Cama-
Com ~ consentimento da Ca m nra, são no- ra dos Deputados ao Congresso Legislativo do
meados os srs . Campos do Amnra l c Tav <tres Estado de .\1 inas Geraes, tendo em face a re-
de Me llo. presentação dirigida ao refe rido Congresso pe-
Commissao de Constitniçào, Legislação e los fundad ores e diret..:lores da Escola de Pilar-
Justiça macia e Odontologia, de Sylvestre Ferraz, em
que solicitam o reconhecimento, pelo Estado, dos
Egual pedido r feito pelo sr. Olympio Tei- t>xames prestados perante aquelle Instituto, e
xeira quanto á commissão de Constituição, Le- a validade dos diplomas expedidos aos phar-
gislação e Ju stiça, sendo nomeados os srs. maceuticos e cirurgiões-dentistas alli gradua-
Nelson de Senna e Cas\ello Branco. dos ; e
APRE SENTAÇÃO DC PARECERES DAS COMMISSÕES Considerando que os peticionarias bem docu-
mentaram a sua pretenção, trazendo a estaCa-
O SR. MonEsnNo GoNÇALVES, por parte da mara as seguintes provas :
·ommissão de Força Publica, apresenta o se- a) exemplares impressos do Regulamento
guinte d'aque1le Instituto de ensino superior, e das
Parecer para 2.• discnssão sobre o projecto n. 64 Instrucções para os exames de admissão aos
dois cursos de pharmacia e odontologia ;
(6.•legisléltur<1 ) b) certidão de estar em inscriptos, no Registro
A commissã.o de F orça Publi ca, a que foi pre- especial da comarca de Be1lo Horizonte e de
sente o projecto n. 64, ja approvado em L' d1s~ accordo com o dec. n. '173, de 10 de setembro
cussão , é de parecer que ell e seja submettldo a de ·1893, os estatutos da mesma Escola, os
segunda e egualmente approvado . quaes foram lambem publicados no orgão offi-
Sala das commissões em Bell o Hori zonte, 27 cial deste Estado (exemplar junto do Minas
de julho de 1912. - Modestino Gonçalves .- Edgar-
do da Cunha.- A imprimir. Geraes , de 26 de junho de 19H ) ;
O SR. J o.~o PoRPUIRIO, por par te da commis- c) attestados do presidente da Camara do mu-
são de Agricultura e lnduslrias , envia á Mesa nicípio de Sylvrs tre Ferraz, affirmando a re-
gul;:mdade com que estão funccionando os dois
os seguintes pareceres: primeiro e segundo annos dos cursos pharma-
Parecer n. 76 ceutico e odontologico, desde a fundação da
(Sexta legislatura) Escola, em Hl de novembro de <\ 9H, e con-
statando a existenci a dos gabinetes e labora to-
A commissao de Agricuitura e Jndus lria , a rios necessarios e do corpo docente tecbnico
que foi presente o r eq uerimento dos cidadãos para o ensino ministrado na m encionada Es-
A . c .-I B • cola ;
140
,
d) termos de visita do sr. delegado de hygie- e organização da:> listas especiaes dos eleite-
ne d'aquelle município á séde da Escola, com r es domiciliados nos dis trictos do termo de
a affirmação de que os cursos funccionam em sua j urisdicção e contendo outras providen
con~ormidade aos preceitos e exigencias do-~ cias.- A vota ~ão fica adiada. -
1
ensmo; _ . · Nada mais havendo a tratar-se o sr. PnsidiQ
~) r elaçao dos 96 alumnos matriculados nos te designa para o dia 29 do correllte a _
dois cursos da Escola, acompanhada de decla- guinte se
r ações firmadas p elo director, secretario e pro- 8 R DE M D 0 D U.
feb-so res formados, que regem as cadeiras
existentes , actualmente, no referido Instituto ; PRIME IRA P .,RT E
e assi m,
Considerando mais que, n estas condições, Até uma hora d<' !.arde :
não ha inconveniente em que se extenda á Es- Le itura e app rovação da acta :
cola de Ph armacia e Odontologia, de Sylvestre Expediente.
Ferraz, o m esmo dispositivo do art. 12, da Lei Até duas horas da lat'ae :
~1in eira n. 463, de 12 de setembro de 1907,
adoptado em relação á Escola Livre de Odonto- Aprese ntação d e pareceres das commissões
logia de Bello Horizonte, para o fim especial _ Apre swta~ão d e proj ectos, r equerime11tos;
de, admittindo a registro na repartição sanita- llldtca çõe s, tnlerpellaçõe s ou moções.
r ia do Estado, os títulos emanados de tal Ins ~ i ­ Disc ussão de r equerimentos , indicaçõe's, in.-
tuto, validar, legalmente, o exercício e pratica terpellações Oll moções.
profissional de seus portado res, dentro do ter- Approvação de r edacções finaes.
rito rio min eiro :
E' de parecer esta commissão que se adopte V6Jtação do parecet· n. i 70, da commissão de
o seguinte proj ecto de lei : Con stituição, Legisl ação e J ustiça, mandando
O Congresso Legislativo do Esta rio de l\linas archivat· uma 1·epr ese n tação de José flavio de
Geraes decreta : Lima.
Ar t. L o Fica o governo auctorizado a man- Yota(;áo em f.• discussiio do ·projecto n. 70
da r admitlir a registro na Direcloria de Hygiene da ndo c:ompe te11 cia ao juiz municipa l 1n ra à
do Estado, os diplomas de pharmaceuticos e revisão c organização das listas especiaes dos
d rurgiões-de ntistas, conferidos -pela Escola de eleitores domiciliados nos districtos do termo
Pharmacia e Odontologia, de Sylvestre Ferraz . de s':la jurisdicção e con tendo outras provi-;
Art. 2. o Revogam-se as disposições em con- den cws.
trario. 3.• discussão do proj ecto n. 2~, de i9H,
Sala das Commissões, 27 de julho de 1912 . - ma ndando creditar ao coll ector de Tres Cora-
;\ elson de Senna, relator. -Ferreira de Carva- çoes do Rio Vertie, lld efon5o José Teixeira , a
lho .- Augusto Spyer.-A imprimir. qua ntia d e 8:8908843.
O ~ R . 0Lnrrro TErxEm ~ , pela commissão de
Constit uição, Legislação e Justiça, apresenta SEGUN DA P.A.R'Ii
o ~;e~uinte
Até 4 horas da tarde :
Pm·ecer pam 2. · discussão sobre o projecto
n . 69 2.• discussão do proj eclo n. 67, sobre con-
cessã6 de lice nças.
(Sexta legislatura)
2.• do de n. 68, auctorizando o governo a
A comm issão de Constituição , Legis lação e ma ndar r estituir a .Modesto Pinto Coelho, .....
Ju$tiça , a que foi presente o projecto n. 69 , -.wogooo que p:.gou de m ul ta á collectoria de
app r ovado em i . a diSCUSSãO, é de parecer qu e Cataguazes.
seja o m esmo projecto submetlido a 2 . • dis- 3. • do de n. 7f, Ique r efuHd e os de ns . 4, de
cussão c a pprovado com a r edacção com qu e i9H e 59, d e f~12 ) sobre concessão de li ce n~
fi gurou na t.• . ças.
Sala das commissõ es, 27 de julho de ! 912. 2.• discussão do proj ccll} n. G3, declarando
-Qiympio Teixeira , relator.-Raul Soares. - ficar Americo Cafiér() perdoado da pena de
Caslcllo Dranco.- Nelson de Senna.- Valdo- inhabilitaç<iG para exe rcer c:;argos publicos.
miro de Magalhães.- A imprimir.
Não ha\' endo proj ectos, r equ erimentos, in- Discus:o;lo unica do parece i' n. 7t , da com-
dica ções , inlerpellações e moções a serem missão Mi xta , r e:oolvendo não tomar conhe-
a~ r e se nlados, passa-se á discussão do cimento do recui·so inte1·posto por Elias Pio
Monteiro da Silva, do aclo da Camara Munici-
Pal'ecer n. 70 pal de Alfena s .
Sem de bate é encerrada a di s cu ~sã o do pa- Di scussão unica do parecer n. 72, egual-
rr cer n . 70, da Com missão de Constitui(~ ão, mente da com miliS<1o l\1i\ta, declarando nullo
L('gislação e Justiça, mandand o a!'chivar tÍ ma o diplom a do ve reado r do di strido de Morrd
r Pf1r esentação de .José Flavio de LinH . -A vo- Vermelho , do m unicípio de Caelé, co nferido a
t a~,:ão fi ca adiada. Francisco Lui z Moreira .
Di~ c u s são unica de pare cer n. n, tambeín
2. • r ARTE DA ORDEM DO DlA da com mi ssão mixta, r e,.;olv endo não tomar
• - . .. _ conhecim ento do 1·r.c ur so i nterposto pelo elei-
1. mscussAo DO PROJECIO N • ,o
I to r Rosario José Vellano do acto de annulla-
. E' lido e posto em f . • di_scussão, qu e sem ç_~o ~o diploma de ~ereado r expedido a Apri-
@ebate se encerra, o proJ eeto n. 70, dando gw Gonçalve s de Carvalho.
competencia ao juiz municipal para a r evisãe Levanta-se a sessão.
141

• SESSÃO ORDlN ARL.._ , AO S 29 DE JULHO / de P!ll~yr~ , é_ de parecer que seja a pprovada


• DE 1912 a retertda mdtcaçao.
Sala das eommi ssõe~", 29 de julho de f 9i 2.
fRESIDENCIA DO sn. En uAnno uo AMARAL - João Lisboa, r elator.-lgnacio !durta .- Jo-ão
MARIO:- Acta .- Expediente. - Apresenta- Porphirio .
( Ao de pareceres.- Discuss,io dos pareceres ns.
'J6 e 77. - 3. • disCU SSãO do pt•ojecto n. 2-1, de
Jn dicaçílo a que se rerel'e
I'
o parecer supra
19ll.-2. • do de n . 67 .- Em e nda.-~ . · dtscnssào
do projeclo n . 68 . --;_3. · LI o de n. 71 . -;:2 - · do da Indicamos q ue a Ca mara do s SI'S. Depu ta d o~
n. 63.-Parecer n. ti . :- Parecer n. li.-f'are- r ep r·e~e nle ao governo da União sob re a eun-
cer n. 73.-0rdem do dta. ve nicncia e necessidade da co n ~ L r u cção df'
11ma linl.w ferrea qu e, partindo do kil ometro
Ao meio · dia, fe ita a cli :t:n:1!!:1. :H.: h;ttn -sr 5 !- da ~lllti g a Es_trada ~e Ferro União Y a l c ~ c ia ­
presentes os s_I'S. E d u a r ~l t> do Am ara) , \ 1en·a na (Rede Flumm ense J, e pa ssa nd o po r Mnt a
Marques J os(~ Alves , h~ I ' I' L~ tra clr C ti'Vallio, Ba rba ra de Monte Ve!'de, munir ipio de Rio
Jdgarcto' da Cu nlta, Campos do .\ mar-a i, t<ir- P relo, vá entroncar-se no ramal do Piranga ,
miano Cos ta, João Porplm1o, M o r r. t J'~t d:' llo- na cidade de Palmyra , corta ndo o de Lim a
cha lgn:tcio Mut·ta, Jos1· Custodw, .loao Lt,;boa, Dua rte a Bcmfica, tocando nos distl'ictos dr•
Radl ::ioares. Olympio Teix eira . João .\ ntonw, Rosa ri o, municipio de Juiz de Fó ra, Un ião , de
Henrique Por tu:!a l, Castel lo Bra nco . Modt:stt- Garbace na, e Do1·cs do Para hybuna, de P ai·
no Gon calves, Ne lson de ~e n na. Pedro Luiz, mvra .
Au " ustó Spvel', Valdom iro dr. ~~ ~~al h ãcs . Ar- ~a l a das sessões da Ca mara dos Depu tado s,
gemiro de Il cze nde e Pedro L·tbo m e. faltando, 2~ de j ul ho de f9i 2.- J. Vieira Marqu es :-
com causa pal'ticipada os ,;rs. 1\liranda J un ior, Hcnrique Portuga l. - Se nna Fi gueiredo .- - Ta-
Silva Fortes, Antonio i\l oura, Sc lwm ann , G.t- vares de Me llo.-Castello Bra nco. - Olympio
ribaldi de 1\lell o, Elia s Theu tonio e, sem ella Teixe ira. - A imprimir. .
os mais senhores. Ü SH. MOREIRA DA ROCIIA, por par te da COm-
Abre-se a sessão. misSãO el e Cama i'as l\1unicipa es, apresenta o
Lida a acla da an tcccrlentc e não have ndo segu m te
quem sobre ell a faça ohse l'\' a(:õ cs, li ca a mes-
ma sobre a .M esa pa t·a ser apprO\'aua qua ndo Pm·ecer pa·ra 3 . a disc ussrio sobr e o pr oj ef'!o
n. 58
houver· num ero legal.
0 SR . f, 0 SECHETAHIO dil COilLl dO Set;u inte ( Sexta ~ g i s latu ra )
EX PEDI EKTE A commiss<io de Cam'(lras Municipaes, a
nrprfSe ntaçào qu e foi prese nte oprojecto n. 58, ja app rov?-
do em 2.a discussão, é de parecei' que seJa
Do cidadão João Rod rigues Va ll e pedindo a cll e submeltido a 3.• e approvado com a mes-
tran st"crencia de sua r~ z enda uQuinlào" , do ma redacção.
districto de narra Longa, rnn nicipio de :\fa- Sa la das co m missões, 29 de julho de 19.i2 .
riann a pa:-a Alvmopo lts . - A' commissão de - Moreit·a da Rocha, presidente e r elator.-
_Canu ras Mun icipacs. Campos do Amaral.
Comm unicar:f'io Proj ect.o a que se ·refere o parecer supra :
O S I~ . Jo..\o LI SBOA traz ::o conhecim ento e O Congresso Legislativo do Estado de Min as
fica e ~ta inteir;:da qu e o sr. Al ves de Le mos Geracs oecrcta :
tem faltado ás ~cs~õr ~ pr)J' mot ivo de força Art. i . o As ui visas entre os districlos de
maior promeltendo , p o t ·.~ ru , co mparecer em Santa Rit~t de Patos e de S. P ed ro da Ponte
breve . · Fir·me, no municipio de Santo Antonio dos P a-
APH ESEK TA Ç.~O DE P .~ H l·:f. E! IES DA S CO ~DI IS SÕ E:-; tos , são as segum tes :
Com e(·arn no rio da Prata, na baf!'a do rio
O sn. Jo..\o L I ~BO .\ , rP.'l IWII JP ela com missão do Pl·ixe, seg uindo por rst~. acim a até a fó~
de Obras P ublic;t::; ~~ Via ç ~.•,, IG <'envia ú /Il esa do t'Jbeir;io do Crtpào da Drvrsa, po1· es te a te
o seg uinte a sua cabeceira no Chapad;'l o, d'ahi a té a ca-
Par ea >· 11 . ; s beccir,, da \'ereda da Ponte Firm e, segu in do
po1· es ta até a sua ba n·a no ribeirão Mana bu yú
( ~ c xta ler; i,;l::tur:t .' e descendo por este a té a ba rra do ri!Je ircio
dos Veados, c por es te acima atti a sua ca be-
A co mm is:: "o de Obr;1,; Pu ldi c;;,; , :tt:ha ndo cei ra no espigão, e desta até a cabeceira elo _ri-
de va nt agem para o Est;.. lo ''· rn .:.;i d;t de qu e be ir:io elos AI'repeneltdos, e por es te ate a
cogita a indi(:.•ç;io 11. 11, ' '" ,;, ·tt tido de se re- sua con rl ueneia no ribeirão de SaHta Cal ltal'i-
prese nta r ao gov•·t·no d;; L"11 i;io :>ob re a cons- 11(1, limite do mu nicip io de Patos com o dr
tru cç;io de uma linlta letT··;: lJ! Il' . pa r tin do do J>a ra ca tü, e d'a hi por deanle pelas divisas
kil olll elro :.;-1- d.i t:~lr ;t rh t't· !"t·t'l'O Ln iüo Va- desse,; dois mu nicípios até o ponto ini cia l no
lenciana (1\t·de Flum ii·len "t ' . p:t,;,;;J!ld t> por rio da Pt·ata.
Santa 13 arb ~ t·a J c ~l on l •· \·i·:·d•·, mntJ icipio de
Rio Preto, Y:'t cntrollcar-:;(• 11u r;i:tt :d do Py- Ar I. 2." Revoga m-se as disposições r. m con-
ranga, n:.1 cidad e dr r ;, Jmyra . C'Orlando o de lrario. - A im prim ir.
Lima Du:1rte a !J ,•mfi ca r loca nd o nos dls ln - l\ào haYendo p1·ojee tos, rcque ri mentfls, in-
ctos do Ros;n·io, llllln i('' PÍO dn Jn iz d ~ Fó ra, dicat;:ões, i n te1·pe l a ~õcs e mot;:ões a serr rr.
t·n ii! o, de Darbarc na e Do 1·cs do Para hyh un a, ap resentados, passa- se a
142

UISCUS S ÀO DE REQUERIME:XTOS zando o governo a manda r restituir a Modesto


Pinto Coelh o 2008000, que pagou de multa á
Parecer n. • 76 collectoi'ia de Cat~gu a zes.
Sem clrbalP se Pncerra a discus,:;io do pare- A vota ~ üo fica adiada.
err n. í 6. tht Commis~ão de Al.!ricu ltura re- 3. a discussào do pl'ojecto n. 71
qu et'cndo 0 arclliYamen tO de Uma representa-
~ãO do cng·enh eiro ~ ain t Cla ir de Miranda Car- E' lido e posto em 3 a discuss<lo o projecto
valho .-A votação fica etd iada. n. 71 (que refunde os de ns . 4, de f911, e 50
de f 912), sobre concessão de licenças. '
ParPcer n. 77 A vot rr ~ão fica adiad a.
Egualm entc sem dchate é encerrada ;J dis- 2." discusstio do projectu n. 6.'1
cussão do rar·ecei' n. 77, tdmbem da Commis-
são de Agri cultura . r eq uerrn do que se re- E' sem debate encerrada a 2.• discussão do
metta ao ~oYern o uma pe ti ção de Joaquim projecto n. 63, declarando t1car Americo Ca-
Honorio da Costa e out ro .~A votarão fica ti éro perd0 ado da pena ele inh ab ilitação para
adiada. · Pxercer ~argos pu bl icos .
A vol:.u;ao fica ad i;cda .
.'f.a di.scH.~são do projecto n. 24, de 1911
Parecer n. 7 f
E' annun ciadn a 3.• discussão do projecto
n. 24, de f911 , mandanrlo creditar ao collec to r E' lido c posto rm discu~são, que sem de-
de Trcs Cora~,"ões do Rio 'ferde, ll defonso bate se encerra, ficandP o vota c:ão adiada, o
.l osé Teixeir·a . a qu antia de 8:8908843. parrcer n. i 1, da comm issão Mixta, resolvendo
O sr. Pres1dentc, ac hando-se imp ed ido, por niío tomRr conhecimento do recurso intE:rpos-
Sf'r o auctor. do proj e c to, passa a presidencia to por Eli:t s Pio Monteiro da Silva, do acto da
ao seu substituto lega l. Cr.mara ~lnnieipal de Alfenas.
O sr. Caslello Br·anco , occupando a presi-
d ~· ncia, submette o referido projec to á disc us- ·Parecer n . 72
sao, que, sem dr batc se encerra, ficando adia- Di spe nsad~ a leitura, a requ er imento do sr.
da a votação João Lisboa, é posto em discussão , qu e sem
2." PARTE DA ORDEM DO DIA. deba te se encerra, o parecer n. 72, egua lm ente
ela commissão .mxta, declarando nullo o di-
2. a DISC US SÃO DO PROJECTO N. 67 ploma do vereador do districto de Morro Ver-
melho, do município de Caeté, conferido a
E' annun ciada a 2. • discussão do projecto Francisco Luiz Moreira.
n .· 67, sobre concessão de lice nças. A votação fica adiada.
Em discussão o art. L o.
_O SR. FI~M!ANO Costa, por parte da commis- Parecer n. 73
sao de Pet1çoes, lê e envia á mesa a seguinte Disp ensada a leitu ra, a r equerim ento do sr
Emenda Valdomiro Magalhães, entra em discussão, que
~e m debate se encerra, o parecer n. n, tam-
Accrescenle-se : bem da commissão l\lixta, resolv endo não to-
Tres annos de licença para tr·atamenlo de mar conhecimento do recurso int erposto pelo
saude, em prorogação, ao distribuidor e par- eleitor Rosario José Vellano, do acto de an-
tidor da comarca de Além Parahyba, Joaquim nulla~ão do diploma de vereado r expedido a
Theodoro Gomes; · Aprigio Gonçalves de Carvalho .
Um ann.o de licença, em proroga~,"ão, para A vota ção fica ad iada.
1ratar de saudc, ao juiz municipal da comarca ~ada mais havendo a tratar, o sr. Presi-
do Rio Branco, bacharel Joaq uim Barbosa de dcn te designa para amanhã a seguinte
c~s lro, na fórma da lei;
Tres annos de licença, para tratar de nego- ORDEM DO DIA
cios, ao escrivão do segundo offi cio e official PRIMEIRA PARTE
do registro ge r·al da coma rca de lta bira, José
Barn nbé Alves Ferreira; Até uma hora da tarde:
Dei '- annos de li ce·nca, para tratar de nego- Leitura e app rovação ela acta.
cios, ao collector das r"endas esta doa es do mu- Expedi ente.
nicipio do Carmo do Fru et;!!, Gento de 1\'l cne- Até duas horas da tarde :
zes.
Sr, la das commissões. 29 de julho de f9i2.- ApresentAÇfi o de pa receres das commissões·
Campos do Amaral, presidente.-Ferreira de Api'esentação de projectos, t•equerimentos,
Carvalho.-Firmiano Costa.-:'lelson de Sen- indicações, int erp ellações ou mo ções. ·
na.-Edg;Jrdo da Cun ha. Discussão de requ erim entos, indi cações, in"
Submcltida á discussão, juntamente com o terpel\ações ou m o~ões.
artigo, é esta sem debate encerrada , ficando Approv<~ ção de redacçõcs fina es.
adiada a votação. Votação do parece r n. íO, da commissão de
Sem debate encena-se a discussão do art. Constituição, Legislação e Ju stiça , mandando
2·., cuj a votação fica egualmente adiada. arch ivar uma represent1ção de José Flavio de
Lima.
2 . a discnssão do projecto n. 68 Vota ção do parecer n. 7i, da comm1ssao
E' lido e posto em 2 . • discussão , que sem MixtH, resolvendo não tomar conhectmenlo da
debate se encerra, o projecto n. 68, auctori- recurso interposto por Elias Pio Montei ro da
143

do acto da Camara Municipal de Alfe- miano Cost<l_, Oly mpio Teixeira, Nelson de
Senna, Hennqu e Portugal, Ferreira de Car-
o do parecer n. 72, egualme_nte da Yalho, Odilon dr: Andrade, João Lisboa, João
-- · 0 --~~ Mixta, declarando nullo o d1ploma Poapl! iri o, H.aul Soar.es . Moreira da Rocha,
r do distr1cto de Morro Verm elh o, Valdomiro Ma~alhãcs, Ped ro Luiz, Senna Efi-
de Caeté, conferido a Francisco r:ue ir" edo. Jo:;é Custodio, Xavier Rolim, Ed-
gardo el a Cunh :·, Anf·.u~to Spyer. João Anton io ,
do parecer n. 73 , lamb em da com- Pedro Labol'l1 c, i\lod ef-tino Gonçalves, Gaste i-
ta, r esolvendo não tomar conheci- lo [lranco, lgnacio Murta, Argemiro Rezende
curso interposto pelo eleitor Ro- e Abei lard, fallanclo, com causa pa rticipada,
Vellano, do acto de annullação do os srs. Miranda Junior, Silva Forte,., Antonio
a de vereador, e:qwdido a Aprigio Con- Moura, Schum ann. Garib::d di de )l ello, Elias
de Carvalho. . Tlwotonio e AJye,.; de Lemos e, sem ella, os
do parecer n . 16, da commissão de mais senhore~.
, mandando at ·c hiv~r uma repre- Abre-se a sessão .
do engenhfliro Saint-Clair ele Miranda Lid a a acta da antecedente e não havendo
ho. 4 uem sobre e !la f<1ca observações, é a mes ma
·ão do parece r n. 17, da mesma com- rlada pc.r approvacla e bem a ~s im a~ de 26 c
remetlendo ao go 1erno um r equt·ri- 27 do corrente, que se achavam sobre a mesa
Joaq uim Honot i o da Costa e ou t1·os. pendentes dessa formalidade.
em i. " discussão do projccto n. 70,
peten cia ao juiz municipal para a EXPEDIENTE
e org.mização das listas especiaes dos
s domiciliados nos distri ctos do termo Sobre a mesa não ha ma leria de expediente.
urisdicção e contendo outras provi-
Requerimento
em 3. a discussão do projecto n. 24, O sr. Senna Figueiredo:-Sr . Presiden-
, mandando creditar ao co ll ector de te, sou portador de um requerimento do sr.
Corações do Rio Verde, ildefonso Jo sé Tei- Julio de Moura, distincto medico da Assisten-
a quantia de 8:8908843. cia a Alienados, em Barh3cena e, t:lmbe m,
ção em 2." discussão do projecto n. 67, conceituado agricultor e industrial.
concessão de licenças. . Esse illu~t.r e clinico, e um seu parente aca-
em 2.• do de n. 68, auctorizando o bam de obter resu ltados positivos e seguros·
o a m::1ndar restituir a Modesto Finto do esmalte em substancias metallicas, com
200SOCO, que pagou de multa á colle- materia prima exclusivamente mineira e,dea n-
e Cataguazes. te dos resultados que obtivPram, pretende o
em a.• do de n. 7i (que refunde os dr. Julw Moura fundar, em Minas, uma fa-
i 911, e 59, de i 912), sobre conces- brica para esmaltar dive.rsos utensílios de
ferro.
em 2.• discussão do projecto n. 63, Como a Casa deve prever, elle vae arriscar
ficar Americo Cafiéro perdoado da capitaes, e, por isso, pede ao Congresso Mi-
inhabi~ita ção para exerce r cargos pu- neiro que o dispense, durante algum tempo,
do pagamento do imposto sobre ex:portação
ussão unica do parecer n. 75, da com- ! de generos de sua fabrica que, porventura,
de Petiçõ es, solicitando informações ao I tenha de exportar e, bem assim, qu e lhe dê
-... ~.·~~ sobre um requerimento de .d. Joa- · preferencia para o fomecimento de fe rro es-
a Felizarda de Lima. maltado ás repartições do .E&tado.
SEGUN DA PARTE
Vi as experi encia s, sr. P ·r esidente, e, dean-
te do meu ardor patriotico, fiquei satisfeitis-
Até 4 horas da tarde : simo, convencendo-me de que em Minas pode
Segunda discussão do -projecto n. 64, sobre : se r estabelecida essa indust.r.ia.
.Jorça Publica. Penso que os faYores pedidos são mínimos
Segunda do de n. 69, dando a denomina ção porquanto visa , apenas, .a isenção de impos-
de P as~agem do Jo sé Pedro ao distncto que na 1 tos á futura fabrica, a primeira a fundar-se
ei n. 556. de 30 de agosto de i 911, figu ra com I no Estado .
.e nome de Passagem do Manhua ssú . , Qu an to á capacidade do dr . Julio Moura, é
J.Levanla-se a sessão. escusado p1·onunctar-me sobre ella, porque,
con hecido como é el le em todo o Estado, como
medico di~tincto e cidadão probo e hum~ni ­
ti.• SESSÃO ORDINARIA, AOS 30 DE JULHO Lu·io e de gr·andc capacid ade intellectua l,
DE i912 dispe nsa elle qualquer apresentação e deve
PRESIDENC!A DO SR. EDUARDO DO AMARAL
merece r os applau sos e os favores do Con-
gref.so Min eiro para a inclust.ria que pretende
SUNMARIO: Aela. -Expediente . - Discurso do iniciar no Estado.
br. Senna Figueiredo - Apresentação depare- Diz a sna representação (lê). (Jtnito bem!)
ceres. - Votações. - Parec er n. '75. -2. · dt~cus- 1 Vae a representação á commissão de lndus-
são do p rojecto n, 64. - Emenda. -Discur so do
sr . Modestino Gonçalves . - Adiamento . -2 . · , trias .
di cussão do proj ecto n . 69.-0rdem .do dia .
APRESENTAÇÃO ·DE PAREGEkES DAS COMmSSÕ&S
Ao meio dia, feita a .chamada, acham-se
Jl)'esentes os srs. Edua1·do do Amara l, Vieira O SR. RA UL SoARES, em nome da commissãe
Marqms, José AlYes, Campos do Amaral, Fir- ·. Mix:ta, J,ê c manda á mesa ·O seguinte
144

Barecer n . 79 parentes, sendo, porém , indiscutível que a ~


du la ofl'erecida pelo 1.• r ecorrente (fls. i98)
(Sexta legislatura) prova o _contrario do allegado porque _é egwa
A commissão l\Iixta, a qu e foram presentes os ás que sao commumente usadas nas r eJeições do
Estado;
recursos eleitoraes do munkipio d e Bom Sue-
cesso, com o de Yeri ssimo de Faria l\Ior aes so- Considerendo que os votos que se diz te rem
bre uualidade de Camaras :\lunicipaes e oUt i'O sido irregularmente admittidos, si descontados
em que é recorrente Ta rquinio Casta nheiras, da fossem da votação dos eleitos, não alterariam
decisão da Camara deixando de reconhecer ve- o resul tado, e portanto no systema da nossa lei
readores os candidatos diplomados Belmiro .Ma- eleitoral n ão seriam de re ceber -se as allega-
chado, Bento i\lendes Castanheira, José Carlos ções feitas neste sentido, ainda que todas esti-
de Souza Zeq uinha c padre Antonio Joaquim ve~s e m cabalmente provadas, o que não é 0
Cardoso: caso;
Considerando que o pleito de 31 de março do Considerando que mesmo as pequenas irre-
corrente anno no município de Bom Successo, g ularidades apontadas numa das secções de S.
embora fosse muito renhido e so bremod o acce- João Baptista não ficaram provadas, porq ue as
sas esti vessem as paixões partidarias, correu li- ~e,temunhas, como semp re , se m antiveram em
u emente e em perfeita ord em; col li süo r adica l e da a ~ t a r esulta a presumpção
Considerando que, n ão se articulou e nem de que foram observados todos os precei tos le-
do estudo ri go r oso e severo de todos os docu- gaes ;
m entos resulta o menor indicio ou se quer sus- Considerando que bem inspirada andou a
peita de fraude , tendo o processo eleitoral sido Junta Apuradora do município r econhecendo a
fisca lizado em todas as 9 secções por ambas as legitimidade das eleições de 3 1 de mar~o , e
facç ões em que se divide a política local ; que nada jus tifica o procedimento de dms de
Considerando que, apuradas as 9 authenticas seus m embros, retirando ·se, porque a Junta
correspondentes ás secções eleitoraes do mu- não acolh eu as allegações acima rebatidas, e
nicípio , o resultado do pl eito é: para ve- faz endo illegalmente uma reunião áparte para
r eadores geraes dr. Alfredo Carlos Mourão, annull ar algumas secções e d iplomar outros
ti48 votos e 4 em separado; capitão Emí lio Fe r - candidatns que não os eleitos ;
r eira de Castro, ti47 e 4 em separado ; Dioge- Considerando que ê visceralm ente nulla tal
nes de Siqueira Campos, ti4ô e 4 em separado;
Anto11io Felisberlo de Souza, ti45 e 4 em sepa- simular.ro de Junta, nu i los os diplomas por ella
rado; capitão Joaquim Gonça lves dos s~ ntos, exp edidos e nulla a Camara que dahi se ori-
!H-4 e 4 em separado; Bento Mend es Castanh ei- ginou; porém,
ra, 461 e 1 em separado ; Belmiro Machado, 460 Considerando que· a Camara Mu nicipal que
e 1 e m separado; corone l Juvenal Martins Bor- legitimamente se r euniu , sob a presidencia do
ges, 459 e ·I em separado; capilão Alberico Alves cor onel José Machado da Silva, em sessões pre-
d e Souza, 458 e 1 em &eparado: pharmaceutico paratorias para Yeriflcação de poderes, deixou •
José Carlos de Carvalho, 4li4 e ·I em separado; de reconhecer candictatos eleitos, sob pretexto
para vereadores especiaes : do districto da cida- de que não foram ap r esentados os d ip lomas:
de-José Carlos de Souza Zequinha, 201 ; Poly- E' a commissão .Mixta d e parecer que, reu-
brio de Freitas Mourão, 169 e ti em separado; de nidos os dois r ecursos pela sua estreita conne·
Santo Antonio do Amparo- padre Antonio Joa- xidade, ao 1. o se negue e ao 2. o se d ê proYimen-
quim Cardoso, 147; Ananias Ferreira de Paiva, to, offerecendo para ser em adoptadas pelo
-1 32 ; de S. Thiago-José Pedro Caputo, 126 ; José Congres~o Legislativo do Es tado as seguintes
Gaudencio de Souza Junior, 91 ; de São João con clusões :
Baptista- José Machado da S ilva, •137; Christi-
no Francisco Soares, li, além de outros muito I. Ficam approvadas as eleições r ealizadas em
m enos votados ; 31 de março de 1!l12 no município de Bom
Considerando que, nenhuma duvida póde oc- Successo.
correr sobr e a realidade d esse r esultado, que o . !I. Fica reconhecida a Camara Municipal
propri o ·I . o recorreu te confessa, pretendendo con ti tituida dos vereadores ge raes Emi lio Fer-
tão sómente mod ificai-o pela annullação das r eira ele Castro, Joaquim Go nçalves dos San-
duas secções de S. João Baptista e ·t. a de S. Thi a- tes , Dioge nes de Siqueira Campos, Antonio Fe-
go; m as, lisberto de Souza e dr. Alfredo Carlos lllourão e
Considerando que são de todo em todo Im- dos ve readores espeCiaes José Pedro Capu to, oo
procedentes os fundamentos de nu li idade argu i- S. Thiago e coronel José Machado da Si lva, de
dos , quer com r elação a um, quer com relação S. João Baptista .
ao outro dis tricto; com efl'eito, !li. Ficam lambem reeonhecidos vereado res
Considerando que , a orgam zação da Junta á m esma Cam ara, Bento l\Iendes Castanheira e
n0meadora de mesa ri os de S. João Baptista - a i- Belmiro Machado, e leitos vereadores geraes .e
legação principal do L 0 recorrente-se fez d e José Carlos de Souza Zequinh a e padre A n t~mo
accordo com a lei, não sendo exacto que aque l- Joaquim Cardoso, e leitos ve readores especiaes
la junta se ho uvesse composto de ti m emb ros r espec ti vamente do distri cto da cidade e de S.
apenas, como affirma. fundado !lum enga no ~a Antoni@ do Ampat>o.
certidão de fls . !lO, enga no desfeito na propr1 a
certi dão p ela transcripção da assigna tura dos 6 Sala das commissões, 2!l de julho da 1912.-
m embros e que o exame jud icia l e solemne de Levindo Lopes, presidente.- Ra ul Soar es, re-
fl s. 238 tornou fora d e duvida; la tor.-S . Vianna .- Valdomiro de Magalhães.
Considerando qu e houve divergencia (mtre - Senna Figueiredo..- A imprimir.
as testemunhas sobre a n a tureza do p apel das O sR. ÜLYN:J'tO l~nEIHA , pela commi ssão de
ceduhs apu radas, que se allegou serem trans- Legislação e Jusliç.a, apre senta o seguin te
145

e emenda para 2. a disscussão , sobre o quisitadas das auctoridades para a instru-


projecto n. 61 cção do facto e regular conhecimento do re-
curso .
( 6. • legislatura } Art. 3 . o Fica o governo auctorizado a abrir
eommissão de Constituição, Legislação e o neeessario credito para a acquisição de urna
a que foi presente o proj ec to n. 61, estatua la Justiça, que será collocada na
em primeira discussão, consideran- sala das conferencias do Tribunal da Relação .
crilerio da antig uidade é o aconse- A~ t. 4 . o Revogam-se as disposições em con-
melhor n os ac\:essos dos juizes de trariO.
o que r esulta do proprio p roj ecto- § 2 . o . Sala das sessões da Carnara dos Deputados
art. L 0 em que vem firmado este princi- aos Hi de julho ele ·1912. -Nelson de Senna :
• --considerando, ent re tanto, que a Consti- -A imprimi r .
do Estado-art. li7, n . 10, ga rante o _Não _h a proj ec~os, r e qu e rimentos, indica-
por merecim ento ; çoes, mterpel\:lçoes e moções a se rem ap re-
~O~ns;idElraJildo que a fa culdade con tida no§ L 0
se ntados .
1. o do projecto, a não ser exe rc ida com Vot ações
prudencia, poderá accarretar graves pre- Annuncia-sc a votaçã~ das m ate rias de dis-
aos magistrados que fi gurarem nas duas cussão e ncerra da.
uma vez que se adopte ou só o criterio Com as lonn a lidades rcgimcnta es , são ap-
idade ou sú o do mer·ecimento no provados:
ru1·imenlto das primetras vagas em comarca O par ecer n. 70 , da commis ão de Constitui-
se~~ uiJt da entran cia .--é de parecer que o
ção , J us tiça e Legislação, ma nlâando at·chivat·
a submettido á segunda discussão e uma r epr esen tação de J osé Flav io de Li ma.
mrov<tdo com a segui nte em enda : O parecer n. 7i, da com missão Mixta, re-
N. 1 solw:ndo não toma r conhedmento do r·ecurso
interposto por Elias Pi o Mon teiro da Silv;1, do
acto da Camara Municipal de Alfena s.
O pa rece r n . 72, eg ualm entc da commi ssão
Mixta, d eclar"ndo nu llo o di ploma de ve rea-
dor do dis tricto d e Morro Ve t·melho, do mu -
nicípio de Caete, conferi do a Francisco Luiz
Moreira.
O ~arece r n . 73, lambem da comm issão
l\l ixta, r esolve ndo não tornar conhecimento
do r ecurso interposto pelo ele itot• Rosario Jo-
sé Vellano, do ac to de an null ação do dip loma
d e vereador ex pedido a Aprigio Gonçalves de
Carv a \h (i).
O parecer :1. 76, da commissão de Ag ricu l·
l'rojecto a que se r e f ere o parece r tura, mandan do archivar uma r e presentação
supr·a do enge nh eiro Saint-Clair de Mi ra nda Car va-
lho .
O Cong resso Legislativo do Estado de Minas
Geraes decreta : O parece r· n. 77, da mesma com missão, r e-
Ar t. 1. 0 Para o provimento dos Jogar es de me ttendo ao governo um requerimen to de
juiz de di r ei to, nas comarcas de segunda en- Joaqu im Hon orio da Costa e outros.
trancia, serão organizadas pelo Tribunal da Re- Em i'. discussão, o projecto A.. 70, da ndo
lação duas listas para serem remettidas ao Po- competencia ao juiz muni cipa l para a revisão
d.er Executivo : uma con tendo dez nomes dos e o r~a nização das listas es peciaes dos eleito-
juizes de d ireito mais antigos com exercício na res ci omiciliados nos districtos do termo de
J)rimeira entrancia; e outra de cinco nomes s u~: ju ri:>d icção e co ntendo outras providen-
tirados egualmcntc dentre os juizes de direito ci.as.-A' commi ssão d e Legis laçüo e Jus tiça.
da L a entrancia e considerados pelo Tribunal Em 3•. d iscuss<IO, o projecto n. 24-, de i 9 H,
como sendo os de maior m erecimento . m andando c red itar· ao co lle cto t· d e Tres Cora-
§ 1. o O goYel'llo terá a fantldade de fazer o ções do Rio Verd e , lld efon so José Teixeira, a
preench imento da comarca vaga de segunda LJu antia de 8:89088ld. -A' commi ·são de H.e-
entrancia , escolhendo um nome clentr" os quin- dacçüo.
~ constantes das duas listas d e a ntiguidade e Em disc uss:l o, o projec to n. 67, sob re con-
merecimento . . cessão de lice nça s. -- A' Cornmi ss<'io de Peti-
§ 2. o Pat·a o proY imento dos Jogares d0 jui- ções .
zes de direito de terceira entranda, o Trib u- Em 2"., o d t! n . 68, auctoriza ndo o go vel'llo
nal da Helação súmente organizarit uma lista a mandar r est!Luu· a Modesto Pinto Coel ho
~e dez nomes, pe lo critcrio da antig uidade, e 200SOOu qu e pa ~ou de multa á collectot·ia de
ttrados clentt·c o~ j uizes de direito com exerci- CaLlg1 1azes. -A ' com missão d e P e ti çü e ~.
cio na entranda imrnediatam ente inferior. Em i!"., o dr..n. 71, (que re fun de os de ns . 4,
Remetticla essa lista ao Poder Executivo, este ri e 19 H e 59, a e i 9t 7! J, sob r e eo ncessão de li-
nomeará um dos dez para a comarca vaga. cenças.-A' commissão dr. Redaccão.
Art. 2. o As pc li<:õe" de habeas-corpus s~­ Et~ 2" . discussão, o proj cc to n ." 63 dec la-
rão relatadas na Carnara Criminal pelo Prest- rando li ca1: An~e rico Caliéro perd oado' da pena
dente do Tribunal Lia Re lação, depois que es te de mh abtiltaçao para exercer cargos publi-
houver recebido as in fo rmações por elle re- cos.-A' commtssão d e Legislação e Justiça .
1.46

_ Ao ser votado o p1·ojeclo n. 24, de 19H, o s r. 30 de agosto de i 911, figura com o nome d'e
Ed uardo do Amaral fo i substituído na presi, «Passagem do Manhuassú,
·dencia pelo sr . Castello Branco. :'\ada mais havendo a !ralar, o sr. Pre i-
dente designa para·aman ha a segu inte
Par ecl'JT'n. 75
O RD E M DO D I A
Li do c posto em discussão é sem debate ap-
provado o parect' l' n. 75, da com missão de Pe- I'RlMEIRA PARTE
tições, solic ita ndo informaçõe::; ao govemo
sobre um requerimento dC; cl . Joaquina Fel i- Até uma i ora da tarde :
zar da de Lim a. Leit ura e approvação di! acta .
Passa-se á Exp ed iente .
2.a PARTE DA l:l H.DEM DO DIA Até duas horas da tarde :
Aprese ntação de parece res daF- com missõ
2. a DISCUSSÃO DA PROJECTO N. 64 Aprese ntação de projectos, r eq uerimentos
E' an nunciada a 2. a d i ~cussão do projec to i n d ie~çõe s , in terpe ll ações ou moções . '
n . 64, sobre for ça publica, sendo a leitura dis- le rp Discussão dr. requerimentos, indicações in-
pensada, n requerimento do sr . Modes tino ellações ou moções . '
Gonç.ah·e::: . Approvação de rcdacções fin aes .
i ~c ussão do parecCI' n . 78, da co mmi são
Em di scussão o ar! . 1. o é o mesmo, sem de - deD9b l·.as P_uh lica::;, opinando pe la approvação
ba te, approvado. da md1caçao n. f l .
Em disc ussão o art. 2. o . Discussão do pDrecer n . 14, da commissão de
0 SR . VALDOMI11 0 DE MAG.-'. LU..\ES j UStifil:a e Constituição, Legislação e Justiça, opinando
manda á lll rsa a ~egu im c: pelo arcll ivn mento de uma represen taç.ão da
Em enda Ca m:tra Muni cipa l dfl Villa Rio 1-'il·acicaba.
Accrcsce nte-se ond e convier: SEG UNDA PARTE
Fi cam cr eados mais tres loga res de cirur- Até 4 horas da tarde :
giõc:-; dentistas na Brigada Po licia l com os Continuaç.ão da 2.• discussão do projecto n.
vencimentos e regalias j á e.;tabelecidos em 64, sobr e Força Publica, a partir do art. 2.·
lei, se ndo um para cada batal hão de qu e e li a (inclu sivé) .
se compõe. 3.' discl:lssão do proj ecto n. 58, estabele-
S R.-Sala das sessões, 3D de julho de 19-12.-
Va i-Jomiro de Magalh ães .- Argemiro de Re- cendo as divisas en tre os dislrictos de Santa'
ze nde Cos ta.- Ferreira de Carva lh o. - José Cus- Rita de Patos e S. P edro da Ponte Finne,
to.dio.-Ca mpos do Amaral. no município de Santo Antonio de Patos .
Estand o a!Joiada, é posta em discussão con- 1.a do de n 72, creando uma penitenciaria
juntamente . em cada uma das seis circum scri pções territo"
r iaes, correspl!l ndentes aos sms districtos elei-
O sr . lU odestino Gonça lves :-Sr. P re- toraes em que actualm ente se dividr. o Es-
l:'idcnte,em vista das co nsideraçõtls brilhante- tado .
mente adduzidas pelo meu ill us lra do coll ega ,
representante da 4.a circumscri pção, a quem 1.• do de n. 73 , auctorizando o governo a
me ligam os laços da mais estreita sympalhia mandar admitti r a r egistro m Directoria de
e affeclo . . . Hygiene do Estado , os diplomas de .Pharma-
0 SR. VALDOllliRO MAGALllAES:- Que SãO re- ce uticos e cirurgiões-dentistas, confendos pela
cipl'OCOS . Esco la de Pharmacia e Odontologia de Sil-
0 SR. MODESTINO GONÇALVES... VOU passar vestre Eerraz .
ás mãos de v. exc. um req uerimento pedindo 2.• do de n . G2, app1·ovando as contas dO'
o adiamento da discussão do projec lo n. 64 exercício de t 9H.
para a sessão de amanh ã, afim de f{U e a com- 2... do de n. 66, auctorizando o Preside
missão de Fo rça Pu bhca,estu dando be m :1s J'a- do Esta do a con trac tar a con strucção de u
zões aprese ntadas pe lo nosso co ll ega, poss t usina metallurgica para a fundição de can
dar o seu parecer com justiça e de accórdo de ferro.
com o direito. (JJluito bem ). Levanta-se a sessão .
Requerimento
Requeiro o adiamento da disc ussão do pro- DI SCURSO P RONUNGIADO NA SESSÃO
jecto n. 64 para a sessão de amanh ã. 30 DE JU LHO DE 1912
Sala das sessões, 30 de julho de 1912.-:\'lo-
destino Gon çalves . \CHEA()O DOS LOCARES DE: CIH URG IÕES DENTISTAS
Em diSC USSãO Oreque rim ento, é O mesmo E:U TODOS OS BATALHÕES DA BRIGADA POLICIAil)
sem deba te approvado. O sr. \ "al d om iro de iU aga lluies: - Sr.
2. a. discussão do projecto n. 69
P l'esidcnl c, so li citei a pa lavra po. ra apresentar
á Camar.1 a seguin te emenda (l )ê.
Lido e posto em disc ussão, é se m debate ap- \ ão p!'ecisa ele j ustifi ção, sr. Presidente, a
provado em todos. os _seus artigos e vo lta ú med ida que aprese nto, po rqu anto, ;J sua sim-
commissão de Leg1slaçao e Jus tiça o proj ecto ples leitura é sulficiP.nle pa ra mostrar, des.de
n. 69, da nd o a denom inaçã o de «~nssagem do logo, a necessidade ele se co nsi g nar em let o
JÇ>sé Ped ro» ao dJslr!cto,que na let n. 556, de obj cc.tivo a llue asJJ.i.L'O co llimar.
Jft

a. G-:u~:u:a sab.e, já. ex··Lc na Brigad ÁPHE&ENTAÇÃO DE PAREC..ERES DAS


. . COMM!SSÕt;S
.
o 'listado o C'tl'go de mrurgião··dentis
:.e~.n.oJ IJI . •J batuHrão, eg:m· · ~e 1nesl q.(2 (fdl . l ~ :>~IRA ilJ'llL'IH\IIlthda ,. (lOffi-
~ ão é, rla.nl_o,ju s to :q.uw&émc ~ie 6 S ~ ffiÍ 5SàO . de ; Con~Lt:ri qã(}, •. Lpgi~ação a <riUS"Liça,
'""' '""'"'..' ~1"'" r~an~"f'AlS ,de .. 1)"1SSUII' .ess Ulpres.euta c<lS!segui n tcs--f!)<W~I'es. ~ .
')K apniaáo:õ, ~G env,iços·,são d Parecer para 3·. d'isws. ão sobre o m:ojer.to
~-· ~r11:111ac nlili-ltade n,f'ssas · co rpo 1~ç.iic s. f
&

n. 63
qu e é uma mcditla :' ~IIJ1e' dt:lllf, r se~
--~~ ...,,.,...,..... , rL~illibÍS, bala-lllõe · 1 da oB!r)gaâ1 ''A. _emnrnissã o ·· ~'C 0on tftJriça-o ,! L ~~HtÇfllo ·· c
:entido, apresenlo a emcndt qur,, ..f!S -; 1:fuslH.~a •. a, que1 fotprc ~·eote • o "proj eMo •n. "1&3,
rá acceila pela co mm is"ào de Fo rç~ .appr.ovado em ~e-gu·nrl-:Ni iscu&•ào, 1é die •piu•e-
!iP.IDpl'e.tãoAJ.em insni,rada oos , c.e.n:ti- c~r que -seja o dito pTojecto sub !Dettido áter-
, .lellLV"' da jiiStÍI]ll. ~Mui {!IJ.,/)(111/A) . cen·.a d1sruss'âo ·e ·a-p.pro tid.o co m a -ml!s:ma
reda~Ção.. 1

Sala dils julho de 19'1.2.


_:- OO.MJL\' ARt:\ .
c omrni ss~cs . iH d~
E _\ I()S 3 1 BE ' JUfJHO •...,.,OJ,ym-!Jio 'feU:.cit·a.- Nclson de S enna .- .Otli-
"IIE PH'2 lon de An-dra(l'e .
I
P.rojet:J4a q.ua se re,Je.r1~ 9 parecer S!tpra
A.pr ~ o n_:t a. . l o r· ('.u~ r.asso ·bf',gisJ.at iVOhdo ) E&l-ad.o ~fjn as
•3.6
r'KSIIU ...'f·1R.'JQ : -'.\ Ct a .·-1-EXJ1 üth c':Lc . ·-
•;rto d e pa1·eceres . - App1'0 \· a~.:w ' d o ·r clj.ao r_, o.-s r6crmes•Jti6c-l<eta•:
t -- Aa.~ce.rO "• n;o., 1. e . 74. - 2. • , di ·c 11ssào 1.<\ t . .,.. •· . n , .
el o p1•oje cto n. , 6 ,~ -'Di · 1 m~so ~ d os !(rs. "r.fcrd<l ~- , .: ·r ,: i-. r ifC~ 1.'·"rn_e nco un fl er.oqll ndoado J ~:t
tino Gori•_; ah-es e• F erreira d e ' a 1 \Hho v- tlt'- P'~:t ii b wlmb1ht..~ao IHCI'R! ~ttnaew cm·gllR •PU­
i.a..,...,..RR..Ua,c,; ão ll.n al da indiq.ç;lo o. 11 . -- bh,:os q ne lh 'l fo t Irn pos la po r Sl"ntffllC:tldO 1' .
';\. ·' 'discussiin d'o proj ectu" n . 58 - -1' . •· tlo 1 d'll n. -:i-rt~ deni i<roito dn co m<:Nrca. .tt(,f tiG ,B,~ra nc.o, em
s o 18 de j ulhoKb~· +904- .
i ll!.> ~ l. d otde n ..íí73- r--:i2: · ·do. d. e.n .•. 62.. ..-J?t·lCJ.Ir_
•il!· 1 • e m\a._.. Ftglliltmuo..-r<.menda . -~-- dis- Art. 2. · Revocram-se a · Ji;;poskõcs em con-
11/lll d"?t Jl-l'pJccto n • .. 661 ..!:D1sç urso do· sr. JOll.4! lTa'Fi'o
0

. ~boa . -.l~me llaa.~Dí:!!crursos ' tlos •sJ-s ) C&lst'ello ·
1Ur-,anco : , . 'ell;on~tlC"' SClll'l'l'&' e" Senna l F ~eiretln . p· .. t l'. . . ~ ·
--Em-eritla:s,....:.. Di o n Pw!lio •sr .n <IHympio .nei x<e~a arece1 para er ce1,rrt t 1SCttMtW StlbM'O· JWOJe-
-l'Requ~im11 lli.O>;. ·•-'llte ln a a. .do ·PTil11lGW , :i , cto n. 6.9
Mmmi:-- ãe ele ~L io 0 J tts-t.ic; :J , ~Orde.m •d o ' A-. ;<>om.mi&São .• ~· Co n slíl'uii;ão , L~i tação e
tll a . ' J~ t , ,a . ql\~ ftu pre.se n.tc .o pl'GJe.Gto n. 69,
Ao mci,o <.lia, fcila a ch ama da. acbam-s ap p ro~ado em z._a di~cUiS.&<io 1 é ,d pa recer ·qpe
;'ul-csentes> os rs. HduJttrdo- do, A_m;a_w1,, ~i eira etfe, ·e:t_a-.sa-bm_elJJdo a · 3~ ~ d!scussão e a-p:pro-
fllavgn es ,lJ ~(· A~'Ves , H~:nooiu ~lur1kt, •Moreira ~v~do:r com)a IID sma 11;'C,d.1C•.;an. ,
1Y13 Roc-l\a ,I·L 1t.,_mHHl() _<toota , .~mpu-s "<~<:~- ~~ - •lSa41a da' oommismes, ,3A. tde jülho de•: i·~ l 2 ..-
f'!l\· Pedro Lni 7., Xav JCr Rollm, ,(l) ly-tupro le1- ' Olyrnpio 1~i~eira.-"N ISonr d!e- 8en:na,-., Ocijlon
- xctra, :!toã9 1PoP!'llliri.o.; '1. el on.de i;erma. ~ Au- de·Andrade. ·
gusto Sp ye r', '' t.a'Sfull El'anee, ' Se-nfla F~ guei­
iedo., Od'ilon .de And rad e, Edgardo da Cunh a, ••Proje-ct-o •ruq1te .•s-e 'fl.e:(~ra O."]Jtl1'-e(!.el' s..upr.a ·,
José' cu~ tddi-o , ''[Oti'SSlino· Bon~.uJves, Jf'6nri:- O Co n ~ r e·s ~o Legislativo d'0 1E'Statl'O de Minas
;,~_qtm 11 Rorln ~n.4, 1!16nrcma de ' (;<I.IWa lho;d?ed rG •.Ge •·a c.s- ~·e.c r eta :
JlLabor-ne. - ~'Cr.l 'l hti:Woa, , h eilaud, T a :.~ar:es rde
' 1\:r'L'·t. · 11>Em inorra--~ 1Passa:gron ldo ....lo-s-é · ~ ­
Ho e R?.L tilt~mlt\8, i.nl~audo·, , com GMI. a pa.r- 'di'O ·o· dístl'icto q lHf n<l' I j ; • n. ~5 6, , d.e •3.0 dr~
lltiUi J}a d a, ~ o s St'S. · li narula ..ru.niDI' , Silva ·Jior-
.1 An toniD lDulia, · ohumann, C,arib.aüli ngo. Lo cl.c ~ 9'1.:1 . tigm a ·uom o -lUlnre< de 1}--a sa-
Mello, Eli.a;;..llheol<mio c AJvcs de ·L'l.m o.s r.~ 0--cm:do' ManhuaS<&ú .
Belfl e lla , l'lSlllM-ÍSJ Sr.llJHiH't~ :; . A1·1. 2. · Estrr di "l:ri to perlenee •ao ' tliun· i-
pw ,do ruo. J.Gsé P.ed I'O.
am
· '
Abre'-5(} a~sc ~ o -
Lida a .a •ta rl-a"a1~1'cct'df'HlC' c n ão I 1U~IOJJ.d0 AI'L. . 3 .. ~\1~~111--SD d iS ;di,w~sw<Jes
quem sobre clia f;;r(,_-:a' 'O\) serv>:l ~e,; r! d;ul.a tpor co o t 1':1 1'10 . - lm pI'J mam -:;c.
~pprovada. 01SR . ' Aucusrro··St•YI;n, ·mn ' ll Om'e· -da :lóo m-
JmiRI':lo lii iB.t(àaaçào 1apne:;en La .,a · ,l)eg uintes
0 R . i. · Sl!CRETRiUO ,dá. .CO\lta 00 S.e~niut e :o nedn~õMÜ!Il<i- • :

,/iaJ'r{r'e1: e r,edaç';iio fin"J;l sabt·e o 71rojectrl' n .· r 1


Tef,p,r,ramma .A commi ~ão d~ 1 'R'ednc•:, iill l c\ C' J.i.ffis, r.l.' ·i Cf'"'~
foi presente o praJect o n .'li 1:'refund indo a~:~ d e
u:.li)o ~x m o . sr.. A:rcei 1i&po de Ma •:ian;ua .. agJa - ns ·4- de 19ft e 59 de -t!J I ~ , ti dP. paJ·euer • qlll~
oecen do. ocnhara.dn.:n<o fc!ia itaQões .a. s. exc. se aclople a mc; ma l'eda cç.:io do proj e.t"..to.
'diri ::!id<IS por usta . ' ·1.m:na pelo :;u• .auniYr•rsa - ·fia "'OO.Ulm4s;;õe • . .:lt,tl c1j ;uLh o .de i9t;-! .
' rio de se u juhi..leu sa ~.:e i·Jo.t.aJ. - A Camara. - Sn Aug uslo Spyer .-'P.cd;ro Laoome.
fica rnt c il'ada·. ·
.commv.tuiraçiio 1
~o !V tqil.e '-w~; a'6{vro o }J rt;I1(J{itJfi SltpJ"a
n sn. I G NA G toMu~ l~O rnmuoit~a f\ n Camara -~-ü ,-C.Gt1!rr.e·sóJLegí 5 1ariYo élo Esladi:nhl' fina s
,.ficn inJeiruda qp e o s r·. .l o:lo An tonio f dtou ·,Gef9 dc,cc,eta :
h·Jtqjf\ Ú•!Ses ão por moúvo ju - Lv . A.rt. 1. · Fica o P n>si den l t~ r!o 'Estado".a:u.do
A: c.- 19 J:izudlma oanOO<.ilfiJ as ç.gJlÜll>'.s..Jic.euças ; ' ·
t48

i.· De um :mnn á profP. osora da e!'cola mix- Redacção a qtte se re{et·e o parrce1· st~pra
la rla cidade rle Min· RNovas, d. Laura J.lloguei- O Congrr.sso Legislativo do E~tado de Min
ra B~dliró, pat'a tratamento de s:1ude . Geraes decreta :
2. · Oe dois :-~nnos ao enj!enheiro do Estado, Art. i. · Fica o governo auclorizado a Jevat
dr. Amliro L:mari, pat·a tratar de negocios, a credito rlo cidadão lldPfon~o .lo,(• Teixeira
em prorogação.
3. · De trc' n nnns, Pm prorogação, :10 l.. •
cx.-co l.ler. tor de Tres Corações do Rio Verde, á
tabelião e onici:1l do R e~ istro Geral. coronel quantia 8:89088H.
Frflnci.;co de P:1ul:1 Santos, da co ma rca de Art. 2 . · Revogam-se as disposições em con-
Manhua,.;sú, p:l ra tr::~t a m e ntn de !'ande. trario.
4. DH um anno ú d. M ~ ria Parreiras MacieL
prnfes~ot· a rla c:-~ deira f'ingular do sexo mas- Parecer e redacçào final sobre a 1'esnluçào ea
GUiiiiO no di-t•·icto de D Silverio, município que termwa o parecer n. 71
de Bomfim, tamhem para tratamento de sau- A commissão de Rrdac·ção dr. Leis, a que
~e. foi prese nl e n p;tt'f'r.er n . 7 l da commissãG
Ar·t. 2. ·Revoga m-se as disposições em con- Mixta. condu indo 1wla rPRolução de nã11 tomar
trario. conhec·imrnto dn l'et:urso inl eipo,to por Elias
f.lio MouLPiro ela ;:.tl va contra a Camara Mnni-
!'nrecer e redacçào {ina.t sobre o projecto n. 72 ci . ai de Al ie na~ , t: de parecer quP se ~rlop lea
A commis-ão de Redecç;1o cte LP.is a que mesma rl'dacção com qu e foi approvado a re-
foi pt·e.;Pnte o projPctn n. 72 re~olvendo re- feri!l a rP,;ol uÇ<lo .
r.u r -o contra a ca·m:lra Municipal de C:1eté, é Sala das rommi-sõPs, 31 de julho de 1912.
de parece r qu e se approve a me sma redac~JãO - Augusto SJ.Jy•·r.- Pedro Laborne.
do projceto.
Sala das cnmmi!'~Õefl, 31 rle iulho de 19·1 2.- Redacção a que se retere o parecer SUP'I'a
.-\ugu~to Spyer.- Ped ro Labl, t'ne , O Congre ~so LPgislalivo do E>tado de Minas
Redncçüo a que se refere v parecer supra Gera es resolve não Lomat' conhecimento do
re.:ur,;o interposto por Eli<1s Pio Monteiro da
O Cong resso Legb lali ~·o do Estado de Minas Silva do act.o di! Camar Muni cipal de Alfenas,
~ ~ e ra es re so lve . de sua rxclusão 11a lista dos supplentes dos
Art. 1. ·E' dPclarado nullo o diploma deve- vereadores , por não ter sido inst.I·uido com 011
r cadot· do ui~tricto de Mono Verm elho, do c'.ocumentos ne•·essarios para a sua decisão.
HJunici pio de r.:1 Ptf>, conferido ao cidadão Par·ecer sobre a indicação n.. lO
Tt·andsc·o Luiz Moreira.
Art. 2. · E' ·recon hecirlo VPrP.Hdor do mesmo A commis~ão rl e Rerlacção de Lei,; a que
districlo o dr. Antonio de Santa Cerilia qu e foi p!'eseute a indicação n. 10, é de parecer
flbteve maioria de votos na resp ectiva eleição que se conserve a mesma indicação rom que
e a quem a Camara Municipal dará posse no foi approv ada.
prazo legal. Sala das commissões, 3-1 de julho de 1912.-
Augusto Spyer.-Pedro Laborne.
Parecer e redacção final tobre a re.çolução l'm
que tel'mina o parecer n. 73 Redacção a que se 1'e(ere o pareet'l' supm
A commissão de Jtedal' (;üo de Leis, a que ln dico que a Camara dos srs. Deputados
foi presente o parecer n. 73da commissão Mixta deste Estado rep resente ao sr. Presidente da
de recursos, concluído pelo projecto que re- Republica ao Con~re~so Nar.ional soht'fl a con·
solve não tomar conhPcimento do recurso in- Yeniencia de ser ·construido pela Con1 panhia
terposto pelo eiPitor Ro~ ario José Vellano, é Estrada de FeiTO Mogya na ou por quem maio-
lll.e pm·ecer que se adopil' a mesma redacção res vant~ gens otfcrecer, nos Lermns du de-
elo proj .-elo. creto legi-. lativo n t.i26 , de 15 de Je1.embro
Sala dascommissões, 3 1 de julho de 1912. - de 1903, um t'ama l fe rreo qu e, partindo do
Augusto Spyer. - Pedro Laborne. ponto mais c" nvenicnte da linh a iá Citl trafe-
go de Ub eraba a Araguary, v:í terminar na ci-
Redacção a qne se i'e(el"l' .o parecei' supro dade de Estreita do Sul.
O Congrcs>o Leg isl;1!ivo do E<;tado de Minas O orador. pede c obtem dispensa das for-
Get·aes t'cso lve não tomar con hecimente de re- malidades afim de que sejam descutidas c vo-
curso interposto pelo eleilo t· Rosa1·ioJosé Vei- lada~ r.a p r r~en lc sessão as r e dac ~ões que
Jano , do acto de annull a(:â o do diploma de ve- llcaba de ap rrsr nlat', di,peHsa d,,s para esse
reador expedido ao cidadüo Apr,gio Gonçal- fim as fo rmali t.J ades regimenlaes.
ves de Carvalho , por tl'li o let' sido instruido O sR. PRE,.IDF\TF diz que , opporlunnmente,
com os do c um ento~ neces,.;arios par:1 a sua su bm etterá á d i ~ c·t t -;o ão as redacções de aecor-
decisão. do com a delil ll'ral:;io da Camara.
J>arecPr e redacção finollinb'l'e o projectu n. 2.1, 0 SR . MOHEIH .\ D.l i{OCHA, em nome da com-
di' 1911 missão de CamaJ';t,; Municipaes, aprcsenla o
seguinte
A commissão de Redacção de Leis a que
foi pt·ese nle o projecto n. 2'•, de 1911. ~ de pa- 'J>rojecto n. 74
recPr qu e se atlopt,., a mrsma redacç~o CC!ID (S1·\ la legislatura)
t!!UP. fot o proj ecto approvado em tercetra dts-
A' commiss;-w d e r:amaras Municipaes fo.i J?re·
cuss;'io.
Sala das commis<;õr.s, :H oejulho dr. 19!2.- sente uma reprrsc:t!açào da Camara MnmClpal
Augusto Spyer. - Pedt·o Laborne . de Lavras, em q11P pede ao Congresso no Esta-
149

O Congresso Legisl ativo do Es tado d e Minas


Geraes, dec1'ela: · ·
Art . f.· Fica o governo auctol'izado a con-
ceder ao escrivão de paz do .. Redondo,, mu-
nicípio de Qurluz, 2 annos de licença, em pro-
roga ão , par·a tratar· de negocios ;
Um anno d e li cença em prorogação , para
tl'ala me r:Lo de sau dr , a d . Aurea d.~ Fre itas,
pl'Ofess .. r a do sexo masculino , do dis triclo d ii
Bomlim, município de Palmyra;
Tr·es ~tnnos d e licença , pnra tratamento de
sa ud e. e m p1·orog ação, a o di, ll'ibuido r e par-
tidor· da coroare t d e Alé m P ara h yba, Joaquim
ThP.Odo r• • Gom es;
Um anno de licença, Lambem e m p r oroga-
ç:io e rg ualme nle para tratam e nto de sa ude.
na fórma da lei , ao Ju iz municipal da comarca
1.• clistricto de Cal'l'a nca!': elo muni- fie Ri o Granco, bachare l Joaqrnm Ba r bosa de
ele Lavras terá as segui,ntes divisas: Cas tro.
·'"''w'~"'<"'~'v na conflnencia do conego dos Car- Trm; annos de licen~a . p:<l'o< lrat;; r de Nego-
com o ribeirão das Pilanguerras , se- cios, ao escrivão do 2. · oftfcio c officia l do re-
por elle até o rio Ayuruoca , por este gi st r o geraal, da c0marca de !Labira, J osé Bar-
até o rio Grande, por· e ~ te abaixo até o nabé Alves Ferreira, c, finalm en te,
de S. João , por esl e a té as antigas di- Dois annos de licença, para tl'a lar· de· nego-
d e Carrancas com " distri cto de Santo cios, ao collector das rendas estadu aes do mu-
Antonio da Ponte Nova, seguindo p or estas até niclpio do Ca rm o do fl'uclal, He n lo de Me-
o paredão da Serra de Carra 11cas, seguind o por nezes .
este paredão á direita e Serra até o rio Capi- Sa la das commissões , em 31 de julho d e
vary, pouco acima da Estação de Paulo Frei- 1() 12.- Ca m pos do Am:ual , pr·esid en te .- l?ir-
tas, seguindo pelo rio Capivar y atP. o ribeirão miano Costa. - e lson l.l e Sen ua.--l<eneira dl'
do Jaguary que acompanftará em subida até a Carvalho .-Edgardo da Cunha .
nascente, e desta em linha r ecla a serr a do
.Mindurim, c pelo alto desta até o corrego dos Pcwecer para 3. " diuns.são sobre o p1'ojecl l:l
Carneiros e por es te a baixo até sua confluencia n. 68
com o ribeirão das Pitangueiras. ·
(Sexta Legisl atura )
Art. 2. • O terl'itorio do distt·icto de Lumi-
narias, do mesmo município ele Lavras , fica A commissão de Petições a qu e foi presen te
comprehendido dentro das seguintes divisas: o p roj ecto n . 68, do corren te anno, j á appro--
D~ Ser ra do ~lindnrim á nascc11te do ribeirão vado em 2 . a discussão, é de p<tl'eCCl' que seja
do Jaguary e por este até a con flu cn cia do cor- su bm ettido ú 3 . a e a approvado com a mesma
rego do Matto Sem Pau, por este acima a té a redacção .
ponta da Serra da Forta leza e seguindo por P.sta Sala das co mmissões, em 31 d e julh o de
até alcanç ar a Serra da Fortale;r.a , desta em 1912.- Ca mpos do Amaral, presid ente.-Fir-
linha r·ecta a Serra da Pedra Bran ca e po!' esta mian o Cosln. - Ne lson de Senna.-Fe rreira de
até sm extremidade, deste ponto á confluencia Carvalh o.- Edgardo da Cunl1a.
do Ribeirão da Vargem Gr a nde com o Pira-
petinga, e deste á confluencia com o rio Cervo, Redacção do projecto a que s~ r ef ere o parece1·
a este ultimo ponto seguindo as divisas antigas . SUP1'U
do districto, compreltendendo as fazendas do O Congresso Legisla tivo do EstadG d ecreta:
Cervo, Boa Vista, Ponte Falsa e outras dentro
da linha das r eferidas divisas a té a Serra do .\l' t. 1. · Fica o governo do Estado auctori-
.Mindurim. zado a mandar restituir a Modesto Pinto Coe-
lho. 200$000 (duzentos mil r éis) que pagou de
Art . 3. Revogam-se as dispo sições em con- multa á co ll ectoria de Cataguazes .
trariO . Ar·L. 2 . · R el ogam-se as disposições em con-
Sala das com missões, 3{ de julho de i 912.- tra rio.
Moreira da Rocha, presidente e r elator.- Cam - O ~.EsMo sEN UOR ped e e obtem dispensa de
pos do Amaral. --A imprimir. im pr·essão e inle1·slicio, afim de qu e os proje-
O SR. FmMrA"O CosTA, em no m e da f'O ill- ctos e ntr·em na ordem do dia seguinte.
Não ha ve ndo pr·ojectos , requerimentos, in-
missão de Pe ti ções apresenta os seguintes pa-
di ca~,;õe s, in Lerp cll ações e moções a serem
l'eceres:
apr·esentados, pas "1- se á
Prtrece1' pal'a ,' f , a discussão Sllb1'e o 1J1'0jt' cto
n. 67 Approva ção de ·redacções fmaes
Suhme ttida s a discussão, s u ccessivam e nl<~,
(Sexta legislatura) ~ão sem d ebate a pprovadas as red acções fin e
A commissão de P e tiçõ es a qu efoi p r·e::;e ntc dos pareceres ns. 71, 7-2 e 73, dos projecto::;
t projeclo n. 67, do corrente anno, j á ap pr·o- ns. 24 de i 9H e 7 1 do corrente anno e da
Yado em 2 .a di scussão, é d e parecer qu e o ind icaç<i o n. -10.
mesmo seja submetlido á 3. a di scussão , de (I SR . PRESIDENTE manda ')Ue OS cinco pri-
accordo com o vencido, e com a se~ uinte re- meirOS sejam r emittidos ao Senado e quanto
ti.acção: an ohj edo da indit llÇ:'io se offi cie ao governo.
tã.ü' ---

Pat·ecif n. ~8 · U sa. Jos.f; C'u~orua, · como um d6s signaa-


llid:o ce .pn to emJ ' liS'O'Ussão, (llsemtdebate !I.J')- rios da emenda,.1pe.cl er;ll'elirada da mesma, 0
lWDcntdo .o :a:re:oe r . 1 , da ommissão-. de · que .é concedido, pela Cama1ia.
.()bms tlmhkioas;,npinarrdo rpela·!lltPJlDt •llação da . 1 O,·.sr. J.~cr.r.-i rahdt!i! Cau:vnlbo (pela or-
indica~ão n. H . .-Ai!.. commi são <ie dledacção~ , ilem}:-f,r•, Presidf'nl ', p ço- a v. •·xc. que
faoa consla,t·· tlll•.a.e la .úos u• ~ ns I r;, h~lh !I de
Ra1·ecet: 111. ~li lt oje q nc Vl•lei ciDlll'a a Teli.rada d a eur nda •.'
cr.eanoo mais Lr ~ l.~~a r tl s de cirurh"i.õe:- d ..
1
~~m tfébale, é'rgualm enle <rpprovudo •o pare- ibtás na Br·igaua l Policial, porqu e <.:OtiLiouo a ,
C~er n. 7'•, da commi. ão dc·t:onsUtuiç_ân, •l le- · pe11sa r q 11e t' :;1<.medida é de tort o ponto justa
~j!jfação e Justic:a:, .opin3'Jido pt:lo : rcm,·amen e que não flevia &t~ r ~noccastinada p~ l o Con-
to tle•uma rrpr·e. Pnfa~ão ~la Camara Munrcrval gt·Psso do Estu do.
(lia'wi!fa' vdo ·•RiO Pir:lt.."J'raba.-ArtclHve-se Não prur ede 11 allegação qn e a.caba de ~
'Passa -se á feita pelo ill u~ t rr• pr·esitlen lc da commissão ae
SOOU.l'QDA P:Alv'Jlh DA OWD.E·M DO DlA Fe»çlt PulJii ca, o honr.a-.do deputad o H ·. Mo-
des tm o Gon ç;dves ...
.2.... niscus âo .n• , VROJIWTO. l'L &4 U sR. llloDEHINO GoNç.w.vEs:- Muilo agr,t-
E.' annunciad a a continu ação da 2 . • di~orn;.,. decido.
~Õf!ndÓ' pr oj<;o lo n. 64 , ~o'lire força Pllb lit:a.
O R. FERREIRA DE CARV.ALRO ... porq ualllU,
~m · dtouRsãe o · art: 2.' ·, Of)m ·a e m ~m.la nós sabemo,; l ue .o i. • batalhão mm sMe nes..
1\0 ' ~ ~ma>. fá •antet-Mrmunl'e'llPresentada
ta Capita l, já tem um crrurgiào dentist;t. :.
O ~R. lll.C;DE-u, o GoNÇALYE::.:- E <~e foi cre-
() s.r . l\l o d 'e tjjtiiro G~~ç,.'fves : -~r. _ Pr~ ado para a Bl'igi!da.
sii;lenlr, C(·m·.r!m\"ro ... semiin errto: ·a comrm~ã~ O ::;R. FERREIRA JlE C ARV ~Lu o ... com gabine-
dE: 'Fór('a Pil tlfLCa: dluxa dr. ·acceil at"<r enrerrda te perfcil'am ento mo ntado, venda-se os de
oft'&ectifa ·pelo no ~o Til Listrado cQIIe~a, rr'p'l'é•
4

m~ roftici;o CS C p r :H~8S dO& Oll!r~~ ba lalhõe.


se nt~nt e da 4. • cir·cum!'.cripção , porque a "ro r·· pil\ad!ls d.e ~o za t' esse benefu.: 10 r1uc a let 0
ditlli ·nnllà p:rop~s tá nã o slYjn, tlfica e, não.l.llm lhr. c.o nft'l:lll.
opportunidade·. Não po~~u co mprP.hender que se far;a essa
·O t<R'. FERREIR A.•rJE!'CATRI\'1:\I!Iro :-Não :flp oiad o • e ~cepção q ul', .I'P')•ito, é odiosa aos officiaes e
A emenda se ju,~iffll n ••pPrt'e itam e nl.e, porrqurrn' praças, qur , em \'iilud e d~s sédes dos r(:' pe -
t o a medida qye ella CU II ?igna jáJoi. ado pt11~a <.:ti~os batalhões, ~ã o fo rçados a rcsida·em fpra
ntr 'f':· Blllalltao·, co'm '~rde na Gllprtal e nao desla Capj I a I. '
comprclH' ndo como possa 'deixar de ~ e l -o nos Trnho dito . '.tfuito bem. )
demais batalhões,(!a.mossa t'o&ça publ ica. O SR. PRESmENT.E dt>clar·a qu e cons tará da
OR. MoDESTINO GC'SÇALVES:-:Responderei ao acta a declat·il·t;ão ·do rrobre deputado .
3t)arte com que 'l'll'C 'líO>ll'f&'Oiii \L tradô •cu1tega. em' debate FãO appl:OVados (15 demais artj- ,
~à' existe, como- ·a •Ca'marà' a.be, creHdo• o- lo- '
ga!! :de cirurgHi·o ·Hent.isla• pra a Brigada Po- gos .e bem . as~im a Labella, sendo O.projecto ,
acvolvido á commissão de ·Força Pu bhca.
libiaf em gerir; 1por 1 ~o 1 :rrre~mo nã o sej nllti-·
iica a creação de mais tres logarr s srmethan- · "(]rgtmoeia
t •pan. tos bataltõ c&to.oionadDs em diN er-
sasJCidadlls •do H&tado. O Sa. Aul:l.!sTo Sr>à"EB, pela·oráem, obtend &!
:•Dffillaí~. a. creaqão àes •as:Jbgares,.. villia tmh urg1• ncia, <q.!l't't:'ti~ nta · emtnorrl.e da ', eommissã.'Orll
zcr um au gme nlo·Jcl. 1 d:cspesas tquc a premen- de R-edacqiiU o segui-nte :
cia da s no s~as condi ~ões llnanceiras :não com-
porta- actual'!nerrt .. · rpau.cer e Tedacção final sobre a, indiv.ação n_/1. '
I
Calcula a commissã'o ' f~ue a crea ção desses (Sexta: legislatura )
logJlres, alémda emlttnad o devido aos T~pe -
l'lhvos fLulccioaario , eleva rã de 3G:()OOSOOO a A com'RliSF<'io·de Riedae<-:<lo• das Leis; a que·
wrba de Li nada. á .marrulcnçãd da no~tsa força foi pre~nte a ind~oação n. H, é de pat·eoel"''
p)JJ)']fca, j)Or isso q.ue tal ' quantia terá de ser que seja adoplada como reda ct;ão final a mea- l
desp·Pndida .c~ .::t montag-çm dos ga.bitrctcs ma com qiliBi tnana~t~l..l a . diffi,. indi(lação nas
d entados . discussões regimenta cs .
:\·lém di·~ .• o-. co~ o s::t!Je ~ ~amar:r, os ?hta - Salwda~!Comm.issões,, J t .ct;e.jlíl{ll],g .de. l!H2'..--
JI~G>,cs. c~ ta~lQn,ado;. em dn f! r. os pon tos d~ Es- Alil~ ll lo PlYOr.,-P.edno .L..a.horno. 1,
1ado qua 1 t-.mme c t<i o desflllcado_s•. p_ots as ..
pra ç11s sl;i.o des tacaiLs "P,ara· os munt ~rp,ws, de ' IReda cçào da l ndicdção: a r{tte se l'e{vt·e o pm·~-
mod o .Qin~ ná -s~a~ .des'ses bátUT'fllles ·f!cam pou cwv'sttpg.vi ,
cot: solda'd ' é·uitt pcfJ neno . n umeT.o d'e "ofti- -
chre.. · Ind icamos que a Camara dos sr·s. Dcouta~ --
0 l.ogar de c_it'UI'gi<1o it(m~i .t;l'for crcado•para• dos, rcprt ·scnlc ao Go~el'llO da Uni<io, so~ r e a
a .Brtgada ,P.Ql i~l4 ...c. Q. üU1cull ou o , soldado c0 n:vent f\nc 1~ · e •neMsstdai\e d.t co1-r ·trl'fcçao de '
que neces!;'ilar do~ sr rYiços desse profis~ional uma lin ha fcn ea qu'C'o> partindo do kil omRtro .
])óderã" eo n;;f>~ii"'a sua vif!'da a ,e ta ·Capita l. 54 da anti ga Estrada de Fer:·o União Valcn-
N esf; r&~Ó'fld i Ç:C/e<S•, figeiraDMnte emb@ra•, comr ciana (Rêde F l uminel'l's·e~ e pa-s an elo por San-
Jl'a'tendo 'aJ t-m• mta', espera que >eHa· será•;reti- ,ta Barlaara. de M.Qute . Vcnd.e1 mu nicípio. de
nrda pel'o' ose u 'illustrodo ' auotor €lt~ p ot~ (!nal'- · ruo Preto, .v.ôk- .eil LJ;o.neaJ:-se ncaamal do Pi- 1

I
qu er dos H" US signalarios. . . cr·~nga, mtt~adade çle . Palm:Jlr,a, co rt.an.d.o o de..
Af'SIIUJJ.faz ~nd o rmm , appeH~ ao pal•rw.L~:..'mo L.i.ma Dua.rte .a B cmhra,. too <~.ndn nos ·chslncto&
roco nl•odfitJ>,de ts. ox.e .. , , comm.issão espera do Bosario, .mun Lci~in. de. 'Juiz de Feira, União, 1
ql keJ Ja e11tellcl:a :b:et:'llrcllrnd{h · (Jlur.lot btm'IL 111-u ~,-. de Bat ba cena c p·or·es do Parah ybuna, d ~ r
D bem! ) Palmyta.-A 1mprumr.
15>'1

3.a 'qiscussão do projecto n . 58 deci a10 por· cento, fi cando isep tos da ·taxa do
n. 7, da tabe l'la n. 2. do de o. n. 1.378, d~ · 7_de
e postb•em 3. • discm•são , é sem deba- abril de ' 1!JUO, aS inscripções ou tramor·Jpçoe!;..'
6 d projecto 11. tiS, estabelecendo , da~ esl'l'iplurns ou termos decontr·acto quaudo ;
el\l rH oHtislt•ic.t0s·de Sa.nt.a Rila de foreill d e valor supeTJOr a vwte m1l contos de •
s., P.t>doro <Üii P< ·nte ·Fimne,cno· llll·llflic~­ réi,;. .
~lln t o .A,[,l,ton.io..de Pat' ~·:-A ' commi&.- AI' I.... Esta di~posiçiio ·6 ;:_ppil0:w~ · l ·~o.s
R .da.cção. eontra-do,;. ,, nre rio1'es a e~·ta lc1, cuJa m,:ort-·
pçi"to O'n tra nscripção f0J' n:ita de peis de sua
puhl ic::H,:à o. _ . ·
e.:post0 •emd di~c u s ~ ão, approva-s-e . s. :3- .. 31 d~ ·jnlhe dr HH:! .-SenrHl' Fl gUPJre- ,
&

t•1 e vae á l~Ommi ssão de Oi n .men- do. - Joãb th-boa . --H t~m ·Jqur. Portu ga l. W
"' ft•-'"·~·• n 11. 7~, Cltl'<un•lo uma pt~nii.~'Íldaria ' po,;ta em di!'cussã·o con}u·nct mente.
das. Fri::~ rir·cums01'ipt:ões ~e·r.ri· Nrngucm mai s tom;,ndo a pn lavra, enrerr~-
...,,""""n.,n entes •;,u;. s.e.is ui»Lni:~t tos· f>e a di'scnssào, !ic-ando a vol<t<:àO ad rada por
fDl l qu,e · <L-ct w:oJmente se devidP. · &. falu de !lumero.
~ . • d·iscztssãu do pr{lj eclo 11. 66
Fina lm ent r·é annuucill·da a 2 -"d i, ~m·!'ãod~
melrrte ·suh'n1~Hi1. ln á l .a di sc u s-~1o, de- projl' t.:'IO n. 66, aul'loriz<tndo o _Pr r.~ rdf'r~t e. ~?'
lido. é ~ ~~ ~~~ · d t· haiP :q•tprovado e volta Estado a contl'lld~ll' a co n~ll -t:Icr<lO cle um.1 ust-
hln1i~~h'd·e ln s'li ' Ll C Ç~io t•ub·l1ca o proj cc to ' na mctal·lurgica J'l ra a fundi ç:~o ele e<tnos de
. ,A.,,.,,,.. ,.; ~ ·lldlo o,.,, il' f' J'IW' <t matrdH r· ad mítJ fe:rTO'
· n:r Bh-cctn r·i~l' dl\ lh•g•iene de 1 O :. H CA STELLO Bnuco l'equer, c a Camara
1

diploma s d'e pfllarnJacf•CJtkos e ci- consculc, que a di:;cu:;:;cáo se· faça "m globo
lislas, corJf,·r idos pel'a Esc" la de o ~r. João Li sboa: - ~, !' . Prrsidrnle, peço
. e Od un to'io;.:ia de Si1vcsr1·e Fcrr::rz. 1á v. l'XC. a !ineza de fazer r· cmet ter~rne q
pro.jecto. (E' ottendüio ). .
· Pr·et•·ndo, sr. l-'1'osid.cnlc, adrlm.u· ~~~uma&
UTJ CÜHla a :! ."' discussã-o do pr·oject.o cons.Lde.··~ções sobre a mat<'.ria do pro.\'·do em
approvamJo a~; t·onta"S·d'o exe1 cicio de deba lc; dhrrge nlp que fu1 no sr.w . dr~ corn-
'missdo de Orçamento, quando esta Leyc lJ.UC·
fENNA FitamruTmo requer e a r.~ s a con- em iltir juizo sobrr. o dispositivo do a~lrgo 3·••
que a diS'oussão se f~~;a em glo bo. tendo eu em visla,cem <n neu pr·orntNCJamrnto,
disc.u s'ào~ pobr'0 projccto. ,unica c exclu sivamen te otl'er er.e r· um obstaculo'
'lLdevastn'çà() i·mpiP.·clo~a '•cl'as -nosf'as flcre :::tas;
. ,_cnnn 'Figuc ire do :- Sr. Pr·esid en Com L~1es intuHe<l, sr. P:Pe-o1dente, venhtl
r:'l: bem couh ecc o aclualrcgul·amen submellt'1' á con sidr raçã>el da ~ :<'~ m a ra uma.
lo:; e hem as-s im a disposi!;ão QIIC 'emP.nd , que ,meTeCC'ndo approvnc:ao ,salvagnat•-
cobrar -pelos can1 ractos o im!JO ·:to de d:rrá d•~ inevi·tav el 1 ui na um hó~ vat·te do. nos-
cmrto de rPis. so patrim.onio flo r·eslal, até •ll o)e a d tlsa h<~r o. :
o Ctmgresso dPlilwrou qu-.e, q~ l a•ndo · os l
é sabido, o anno passado , <~ rrr lf'i·or- cuül.td , d0s pnblt cos poderes. .
0' artigo 3 · . d0- proJeCtl:>"a uctorr1:a ~ eonces.-.
for em•su periÓ1'PS m1•r cantoS', es- 1são d'e uma ar-ea floresta l de vmt e cmco m~t ·
deante a ·quanlia fixa tle 28000 . l
se-ria a mesma, cobrafl'd'0-s~, porém, beclares para o·'USo do ocarvãb _vegct d na ust-
na ·sid ern•rgica a ser eslabelec.rda, e. eu pro.p o-
issão entend e que)mesmo coar e-ssa· Dho a ob>ri•ga·ção, aos conce sswrtartos, rto re-
os con tractos muito onerados plantio immedialo, sob as penas de mulla e
1perior.es a 20 mil contos, pelo que caducidade . A emenda , po1s, que pa sso a ler.
de apresentar um:l! emenda estahe- bem merece ccrrinl1oso acolhimento por par-
qu e: nos contractos· superiores a essa te úos senhot·es deputados. ( l~) _
es.se imp(i)slo de 88800 se;ia cobr<'ldo Con10 sabe v. exc. , sr' PresJdenle, eu_re_si-
UfH .•t;U IIILCI~ Ü dahj p0!' deante qUC, ap· enaS, ido · e1n uma zona, , ond e se observa d!arut-
taxa l!ie0, "10 •; . men le o espectaculo contris tador da derriba- ·
enda (lê ). · da de maltas .. . ,
elftranho fala1·-se em contracLos O sn. lGNAClO M. HT.\:-ls~o, infelizmen te, e
a 211 ·mH l'Onlos;. en tretanto. devo um , maL geral que se alastra por todo o Es--·
e, no momento, em que a febre in- · tado.
agita o ll:stado c o paiz, não serão raros O sR. Jo,\o Lisno .~ ... OI'.\ para o pr_cpa r·o qe
os desse valor·, c,p<lr isso, pat·a f'a- 'lenha pa ra as nec c ssi~ a clci' domestJcas qr;a .
Jorma çào d e~s,rs eapitaes,a commis~,ão !Para, os mistércs da a.grtcl)llura r~1 qu ~ 91. 1!1~:
lit,a em•·nda qu e, c~ pera, sc1·ú accc1l·a citado impieGloso dos nossos ngr\culto~l's. vm,
(Muito bem . . ine<tnscientem cnlc., de anno l'ffi anno nos prer.a
J~menrltl
rando .o rleserlo com a q uedH oolorosa d ess~s .
nossos a;iga.ntes do futur9·, ~l c stru.1d os. depots .
1\ . numa calamitosa, numa mfernal fogne1ra .
O s11. CAS'J'E.LLO BHA~ co: - E qual o meio d!)·.
A l1xa ,rlo. impo~ lo uc novos e vclbo s lavl'tHilil r cu lhvar a tr r1·a sem fazer a queh ·
, ohrB e~ cript u r ;1 s on lermos de co n- macla "?
, val•r· rxc;cde nle ele vinte mil con - n sH . .l o.:ío Li snoA :-- H_rs pondrrei ao mP.tt
. ~crú, d ~s cl C" jú. 85800 por· routo de nobr.e co ll ega que pela systllcmntiza ção , p•·t6
l' conm ~ ; c dalli por diante de um eonh f'c im cn to pr·atico r 3ppl! caçao da me ....
··tã2

ch ani ca :lgri cola , infeli zmente êlinrla ignorada. Prestemos :~.Ll c n l;;io . se nh ores dep
porq 11e, si a agl'i eultura ti rar dep.·nclrnt e d'' aos ~r· itos d1' dl1 l' d;·;,_ pi'o pr·ias m tl<•s,
dembada das flor es tas , não Sl' l'á fó,·a de pro- no tÍ'oar· de C ílrl~ arvore qu e tomba,
posito ~ nte v e r- se o seu desapparecimcnto p c l ~ Lcs lo a essa ohra d t~ >;e lvage ria ,p
esteJ·ilirlade do terreno q11 e assim ~e prepara limita a r ch onT rl r. quebi'ada em qu eb1rada;W1
pOI' toda pa ,., c. se nerd Pr no rspaco sem d e ~ perta,. opa
. O ~H . CASTELLO [lH .\ ~· c o : - Si v. ex e. se in - mo·dos homens. ·'Apoi do ;mnilo hPm !).
surgir r ontt·a oo> t.r·am.eu•d.1•s 'l'' e lan ç:1m fogo ~m HJo:;. st'. Pr,.. , icJ enle, o ~ r. depul~dtl
nas l'l on:sta <, co nco rdo com o meu co ll ega., .J o::lo Vell oso f' uhmr.llen ú con s i d, ~ raçào
.111 as , qua n1o ;1os lavr-n rlmr <. nnn c r.a ~ :l . 11m jÍ roj,·elo de lei_con signa:-rdn d
O su. Jo.\o LrsuoA :- M s é fóm di' dll"ida 1'ões Lend cll lr s a r e~n lar t zar a •·xp
. t~u e o n o~so agTicultor CO IIC·ll·r·e par·::~ a dcvas- i'IMr.slas .,. em 1900, qu ;,n tl o ~ e Ll'.l tOu
t<~ Ç<i o da" nos,;as maltas, pPI Ofal'lo d i\ d c~ct•­ rl a sup prcsslio do in1posl.o d" c.. nsl!t no
~b ece •· ns in stl'umenlo' mod• ·rnos . lJII P-, em- a '''nha, a J:ama,·a 011vru . twla " >Z do
pr r~a d o~ po1· elle, dari ;, m t'e,;u Lados mai s drputad o o..ta se~ unrl a r.ir~ ll rns.c l' i pç<io
com pe usad orr s sem pi'C,ÍII iZO para o nos,;o fu - t• ::~ l o s1·. Hr.i LOI' de SP it ~a . JlldH : t o sa~
turo. raç'õi'S so iJr,· o as-11mp1 o: no Sl'lllid?,
E, sr. Pt· cs id~ntr. , como st> mio has ta< sP e,;sa ~c rva ç üo rl r ~~ e onu s, qu e nntllnü d1fh
pralica incovenientc po1· r -n·tp dos laVI'; Idur·rs, co nlral'iand o o rl e ~ha s te d<~ S no,;st1s tio
temos ainda o uso impall' IOii co d;l-; e ~tr;•da,; A suppr·e,são, rorém, s1·. Prc.-idrnle, f~i
de fert•o I'ITifJ I'Pgand o a lenha com o coml ni s- clo r·iosa r ~ ~ u a fav oreci com o 111 eu apot.o
tivel Clll snas loeo molivas e ofticinas . snio da co mmi.;s;to r. eom •> 1rwu vqto no
0 ,.:H. ~ENN .\ f<'It;J .E I HEfltl: - H ·1 ljU f' m afli rmc nat'i o. r\ min ha alliLud ll dn hnj•', e n '~ "' 1 "'' 1 ...
que a lt> nlt a tem maio,· pod er aqu ecPdor· do não signifi ca inc o h ~re nd a, pül'• lll l!, dr um
qu e o ,-,u·vão min er·aL do, cu esperavn parn hrcv•: 11 ma medida
O sn. Jo .\o LtsBOA: - \ão tenho dados p8 ra vadorn , Ulll dii111 e á dcva s l:~ç;l n , ~ de o_u~ro
conl f'~ l:.tl ' o apa r'le dn mr u nobre co iiPga e dis- do e1·a e ,;ou p;H lidnrio do cnlet'JO pol ttt ~o
tin eto eompanh ciro de t:ommiss<lo; acho ,e nlr·e- governo dr. hontem e do ~o v~Tn o de hOJe
. tanto, qu e ao caiO!' e ú enP-I't; Ía f! l ec t 1· i co ~ hus- diminui cào dos trib utos. (M1Wn b1•rn\.
cados no aproveitamento d a ~ nossas po<l ero- Pela i~pre n sn, sr. Pt'ef'idl·'n L•·, têm appare-
sas q u• ~das d'agua, oul ro mRior pod er não se cido varios paladinos, dcf1• nsores . da
poder;'t O lfi~ rcem· Íl. so lu ção do f1l'Obi ema. vação desses giKa ntes da noss:1_r1q 11_
(aplll' tes ).
são as soberbas malta s des LP- Pa1z, tao
Corno dizia . sr. Pr·es itlenle, em l'ehl•;,ão ú' tadas e im cjadas no extt·angeiro.
esll·adas de fer1·o, sPm excr.w;:io de uma só O illu stre scicntisla, st•. dl'. Barta Neves
das qu e se t·vem o Estado rl e Minas, o uso da- produzido 30br'c a mom entosa quest:'io m
mninho da lenha como combu ~ tive l é uma prR - trabalhos de va lor, tem ~ e balido pela
ga r.o ntr·a a qual ainda nüo f'e dcsco hriu a pren;' a contra a ~ralka .a v~ >: ~a l ;1 d o r a ~as
pt·ophyla\ia. (Apoiados; m ni l n bem !) l'ibactas surge- nos um raiO de l11 z beneftco
Co ntrista-m e r eve lar, senlt ot·es deputados , a co?(ila ção do caso pot· parte do Coi1í!:r'c~&t
ctu c a e~ L rada de ferro qu e ser·ve {t zona qu e eu NacionaL
aqui rr presento, como v. exc .. 5r. Prr. sid cn-
te, reti1·a das nossas fiOI' Pstas. diariam r. nt e, Ainda anle-hontrm, sr. Pre;;idr. nl.e, a
para o consumo de sua s 111achinas c ofli cina s, mi ,;são do Codigo Flores tal, ha p o ~t c o
nada menos de seiscentos mPtros eubicos de subscreveu unanim emente , o lumu1oso
lenha; isso Lr·azendo, s1·. Presid ente, al ém ce t·lavrado' pelo illu stre poli Lico mineiro
1Ja diminuir;ão quotidiana das riqu eza s n~tu- llr. Au gusto de Lima.
1'31!S do Estado , uma ··a1H ial d, · ill convf' nicn- Pois, sr. Prr ~ idente , si os ineonven
lcs. s:lo obse n ;1dos de cor1tinuo a olh o nú;
E' do domini0 publi co qu e o ~111 · azo dos r onser·vação da~ tlores ta s vc_m a faYot· da
l.r·rns, ;1 qu eima de obj P rl o ~. pet' ten ce ntf!,; a tili dad e do Ho s~ o ten eno; SI as n o ~sas terrall
pa,:;ageiros a destr·uição. ;dgumas Yezes obset'- vão fi cand o reduzid as a unn es tel'ilidade g&+
\'ada, de earros e outros ma lei·ia,•,; , só têm ral, desapp;-treccndo qn e vae o cdmmusn
cau sa na applkação da J, ·nha co mo combllli- eessal'i o ao d r~e nYD lvlln e nlo d a vegetaçi&,
vel. como ncr:at· qu•~ a con cess;To do art.. 3.· ~o
O sn. NE r. so:-.: nE SE\ .\ .1:- bso pn1· fall.a dt!
pr·oiP I'Lo. sr~ m a obri ga,.;;IG do r eplanno, seja
llt;Ji s u 111;~ Yalvu la qu e ~ r. .abre ao e,;coamento
app ;t relh os na s locomoliva s, qu e impeça m a de 11mn ri q Lll 'za preciosi•sima ·?
sah id a de fagulha s.
11 sn . R .\ UL SoAn l·:s:- De pleno accõrdo.
O SR . .Joio LrsBoA:- B"m; seja po1' ffllta do;;
app;welhos r1)feridos pelo meu nohre coll e- U SR. .1. LI SBOA : -- Por m!li'O lado , é f'óra
ga, seja por qu alqu e1· Ol' ll'a razão, o certo é du vid' qu(' a flirnintsi r;ão da s no s~; ,s aguas
qu e ns flor estas se estilo qncimando nas loco- co u~a i nco nl r.s tavel; (apowdQs ) e, se ndo ques-
motivas c nma sc r·penl.l· d•' fogo vae ler·rivel- làll de acl11 alid ad•' . o api'OveiLam cnt.o de su~s
mcnle cortando os ares. sem so lu ç:1o de con- qu édas pam o fom ecimr·nlo r1 e fon,;a motnt,
tin uidad e, jogando fa gulha s em t'odas as di- reso lv endo -sr. ass im o problema d~ hulha
recções, qu eim ando matL1 s e pa sta ge ns e oe- branca, (· preciso qu e ao lado da medrda para
casionando uma serie enMm c de pr-cjuizos; e css<t flartr. ,·enil a Lamb em a dR defesa das 11<~:
:.1 d e ~peito disso, sr. Presirlr.nl e, f{·m sido im- res ta~ , para que , de rutui'O,. não Lenha!:J10~ .a
pt'ofieuas as rec lama1;ões qu e alr m9smo ri os- nossa ft'e ntc maiori' S, t;inão msupperave1s drfli·
ta Casa se tem levantado no sentido de se cu Idad es.
regu larn en Lar a explora ~ ;1o das nossas flores- o sR . FEHHEIIIA 111·: C A II \'.u n o: - São de toue
tas . o ponto judiciosas as consid erações de v. í'xc.
153

O SR· JoAO Lt< BoA: - -Muitn agrarlrr,o a grn- O sR. JoAo LISBOA... não se pod e depJ·ehrn-
til•'za e o prestigio d o apa r'le do meu disliuclo d. r que eu seja si não um adrpto, um amigó
col 1e)!a. fervoroso e <1Pdicado de qu em procura desen-
Sr· P r- e~irl e nle, ni'l sesscio do anno pa , ~ado, volvt·r llS nossa s Jiq uezas.
pretPnd:·nrl o regulariz~r· em lei (I ~ prO\ei· ~Lts , no caso prPse nte, estou convencido de
lamento ria.; que.t s rl'a gua, v. e c viu. votd- qu" é uma riqueza que se quPr d c ~ c nvolver
dos ,_ es~e particular, o lal enln hr·ilhanle, a pa it cu,;t<1 •te outra que eu reputo maior, (npoia-
lavra rn cant adora, a r~apacidnd e jlll'i .t ica do áos; muito bem) e, Pffi tn.es condiçõr s, a<.: ima
ilhl-lrado J'r\ presen ta nle da 2. • w ·cum scripçâo, de tud .. , tenho um ~ mi go superior·, qu e é o
t ~··· Rarr l ~OiHt':> . . . Estado. E o pro}(rPs,so deste eu não qu ero
O "R· RAUL SoARES : - Bnndad e de v. rxc. qu e ,;pja con stt·rdd" com as suas ruinas e os
O ~R. J(,XI• Lt, BOA .. qu e suhmdteu ao es- ~ru.; d..-spOJOS (mu i to bem; apo1ados) mas,
tulln do Co " gr·t·sso Minrirn e foi cauv a tido t'm ap•·ov.-itando-m e do pensnmrnto de notavel
lei um saiu ta i,;simo pr•ojecto . parl <J me11tar tran CI' Z, com tudo o qu e ha de
Concnr·so egualm1·nte pr 1~c ioo. n prestou ao grand P no passad o e o qu e possa haver de
prohl ema n ,,ohrr. d·> putado dr . N" bon d·· teeund o no fuLU !O.
Senna, en11m er·ando e pnbll('ando, ,·om o po - (Mni to bem; muito bern f O omdot é cumpri-
der ap nro:\i tn ado rl e cada um:t, as no, ,as ma rs mmtado) .
importa 1r t e ~ cacho eir·ns. E'menda
Pnis bPm, H . P•·esiel ent P. , si d e~n te de tudo
ÍSM nó:; rr tr·oce r:l er·mo,;, abanrlonand" o c;. mi - N. 1
lho já vcwielo e dr ixarm' •S qu e se t•onc•·da . Acnescentc-se ao n . 7 , elo ;n·t. :1 .•.
sem it oh 1 · i g-a ~,;;1 o do rt>plant.io, cs-:a á! ·ra P. nor-
me de fl ore- La , para o uso do carvao Vf'g• · ~at - 0 uso rlii fl , ~ r es t.a fica s uj~ito á obri gação,
como r: omhu ~ tiv e l , srrá estabP.let;e r duas <1 1-'- p:-ll'a o con ces.;wmuro. de lazer dent ro Pm
posrções Pm antagonismo, qu e se tem el ~ utili· sl'i s mczes o 1·cp1anlio eonrspondente, sob as
zar mutuam r nte. pena " do art. 6,
O SR. FEHH.EIHA nE CAIWALill• : - Prati car Sala das sess õ t~:' , 3i de julho de 1912.- JoãG
tal cou;:,a seria mais qu e um absurdo , seria Li,!Joa.
um crime . E' a p oiad~ e posta em discussão conjunta-
O SR . .lo.\ o Lr ~no ,1. : - Sr·. Pr'i' Sid r.nte . umn. mente.
vez qu e a sup\11'ess;lo do imposto sobr'P. o O o~r. Casl.ello Braueo : - Sr Pr'esid en-
consumo da len ra vein an gmenlai', de modo tc, as minlr as prim Pi··as palavras são de pro-
assustad or, esse dro,cal ahro rpr r noa pt'Ppnt·am testo para qu e nã .. pairP sobr·e os llgr·it:ultoJ·es
com a derTubaela dns nr; 1Ua,; . P. u pode r·ia plei- rlr· Minns a a<.:c11 s çao , a.in ·la por simpl es sus-
teJr-, na <.:on fecçüo elo on:am Pntn para o futuro peili:ts de se rem destmid or·cs das no,;sas flo-
e. ercicio a sua volta, um pou co mai s pesa- r estas.
do ... 0 SR. JOAOLISBOA: -Peço licen ça p·.ra Ob-
0 ~R. FERH EIHA DE CAIWALIIO :- ImpOStOpro- serVai' a v. cxc. lJU e mio me referi a todos
bibitivO é fl" e j evia ser. os agricultorr.s. Algun s, ell't•ettvamente, como
O~R. JoAo LISBOA:. . . mas não me animo a tenho obsrrvado, dcrruba111 as flores tas para
-o, por·que só e.m circumstaneias ~nuilo fa zer as planta ções, sem ;rs devida s caute-
espec ia ~s concorrerei para o peso do tributo, las.
afastanrlo -m e do rrit, r·io poli tiro qu e fMm n a < 1 srt. C.\ ,;TEr. o BnA!'\CO : -- Eu dc,.; ej;rr·ia que
salutar <1 Lmosphera dos pod er·cs pub li cas de se J escobrisse um processo de pi a n La r sem
Jlinas Uq~ em . entretanto, outt'as medida s e fazei' a derrib11dH das maltas e muito deseja-
a minh a emenda será uma de suas partes, riam os agricultores do Estado que se lh es en-
trc~zendo, de ce rto modo , a defesa de qu e ca- sinasse o modo de manejar o arado nas mon-
recem as nossas florestn s. tanhas íngremes como são, por exemplo, as de
o~R. FERREIRA DE CARVALno: - Acho ainda minha z• tn.
muito generosa a medida con signada na U SR. JoAo Lt~>B O A. - Para que então foram
em1·nda dP. v. ~xc . inventados os in ,.; tt·um entos aJ'alorios ·1
O SR. JnAo Lt:-: uoA : - Não se conclúa , SI'. 0 ,.;n. CASTELLO 8RAN UO : - Para as pl arlicies
. dente. das consid et•ações IJII e tenho feito c não para os LP!'I'Pnos montanhosos.
int1rito de ju stifi car a minh a em•·nda, Os ag r·i c ulton~ s do E~ tad o arceitariam sem
fi1 ·ada de g e nero ~ a pelo nobi'e coll ega duvida , de bom grado, a li cção daqu elles
·me honra com os seus apartes, mas com qu e quizerem lh es . - nsinaro processo el e con-
qual eu me cont ento por agor·n, qu e eu ~eja duzit· um arado mono abaixo ou morro acima,
um inimi go das indu s tri a ~ , 411 e eu seja um num terreno in gTéiD C e accidentado.
inimi:to dos indu stria l' s; não se conclú ·t qu e São rarils, na minh ;r zo na, as pi'opri e d ~ des
uri·a nega r os benefi cio s. o ~ sa lul:ircs agri col ~s que pos,;uem L er-r., nos de varz i~a ; em
de or'dem economica qu e hão de sur- sua totalidade, e ,;~as pr·opl'iedades acham-se
a i·r.plantar,;ão defi"r1iti va, entre nós, do ~ituad~ s em lel'ren os montanhosos 011 acci-
nvolvilll ento da indn stria sid erurgicn, qu e dentarl o:>.
consid ero ·como UR1 rios r·emert ios mais
efficazes pa1·;t fazer t·cspira r· liv re mr nte essr s Como , po s, os agricultoJ•es daqu ella região
ferr•' O~ pulmões adorm ecidos do Estado de hão de e n1p n~gar nas suas lavouras esses ma-
Mina s (;ernes (Apoindos; muito h~m ! . ) 1\'ão, c hini~mo s qu e são fe ito ~ exclusivameule para
r. Pr•·sidcnte, minha aeção ne- ta C.asa v. exc. os t.- rr enns pl.i110S e não para os terrenos
a conn ece e do meu obsrlll'o co ncurso montantrosos '!
trabalhos parlam entares . . . O !!-R . JoÃo LI ~ BOA: - De modo que os teJ're-
ozEs : - Brilh anti ss imo c effi cnz . (Apo'ia- nos at:cid enladc,s, pla ntarlos que sejam uma
geraes). ve7 , Lf•m de ser abandonado s posterior·mente T
() sn. 0LYMPro TEIJ:EIRA :-Esses ravorcs col- I 2. o As arne~rtizaçõcs determinadas pelos es-
•ftd em com os rrnt' siio ~gora concedidos pelo t:l.tutos.da Sociedade ou:Cbníp'anhla e as an1or-
proj ec lo. . · · liz~ cões industéiaes ; · ·
o 'sR. CASTELLO. BHAN CO :- 0 pl·oje~to. n ·. 15~ ._3." Si o lp c,ro liquido f0r''0 Lal que I}ãO ner-
0
.

eoncecle a F?.ntam e el e L:H eleye e a ti?CJcte JP:tta a 1·emnn eJ'àÇ<iO de 5. / 0 ao c~p1ta l ~ ffe­
Fr:mco-BrésilJenne o~ mesmos tavoJ·es Ja con- ctwamentc r ·mpJ'eg~do, ate o limite fixado, o
cedi dos -a 1'rajano de 'Medeiros e\Vigg, accrc;s- governo elo Estado completa di. ::t importai1cia
cidos de gara ntia de j uros. que faltar para essa.. remuneração ;
oSR. ~tNNA f<'IG'UEJHEDO :-Não apoiado. o 4.' Si o !UCI'Ollqniclo verificado annualmen-
proj eclo actnal ncio collidc co m a lei n. 572; te fô1· tal qne pe t·mitta a di tribuição de· um
ch~ m.o a altenção de v. exc. pt~ J'a os dü;posi- dividendo snperior a 5 ·;., mas nli.o snpt>hO r'
tivoil ~es5a lei . Traj ano 0e-i\1edeiros e \l'ú gg, a 10 I , encR r~o algnm cab'erâ ao Estado quan-
náo tiveram garanlJa ele JUros. Lo a ga rantia de juros.; e, no ca,s.a em liLHl o di-
O SR. ÜLYMPIO TETXE!RA :- E' mais uma raz<lOI videndo exceda de 10 'f., caberá (10 E:>tado o
para se< bolir isso :.'gora . ' reembo lso d·•. q_uantia QUe fôr arbitra-da em
O sn. · SENNA. FIG u~:rEmno :-Terei occasião' conlracto para amo1:tização da& som m ~L-s et,ue,
de ·rcspónder a v. ex c. por elle, 1Ive1'f'Dl stdo adenn·taflas, ate final
O ~R. CASTELLO .BRANCO :-Não conheço f<'on-· pagamento. "- . .
&aine ele Lave lcye nem a Societr Franco-Bré- O que ve.10 dr rea l em. Lud_o tsso _e q t~e a
~liénne; verifi<lU ei, porém, que esses indu s- garatüJa ele .roros tem (~e sotlre.t· ldao so- os
lria es n:'io têm capi tal bastnnte para levai' embates ([Os ~ nc.Lrgos únanceu·os; como os
avante. o empi·cbenclimento ele qu e rogi tam e d<ls .amortJ?,a,çoes est"1!)eleeJ!laR pt!los estatnLos
que não JcvaJllarão esse t~ap ital dent J·o das e ale os das arnortnat.;oes mclu st.naes.
forras elo seu proprio cred1to. . A cue~ccnta o n. 4:. «no ca~o. cru •%Ue o
Ô(qu c eu digo, st·. Presidente, é t•esu lt ado ~~~Id c n<'le, e: ceda cle.iO 'f. ~f~r.I·a. a:e> .Es,ado o
do qu<e li no proprio par·ecer ela commissão Jeemhols<D da 4Ullnlta. qu~ 1,0~ a1b1~1ada em
q·ue diz :. "
contr·;tcL0 p ~n·n anoJOt' lisilçao das -som.mas que,
. por elle, tiv ereiL1t sido adean .l.a'daS<,, a~é fi·tHlll pa-
•t:onmle~ando ainda. qur _qu~ fcrner ga t'ant1a gamcn.te.n .
de Jlll'Oi> so se -tormra ell ec ttva 1 d~pms do ora, sr. Presidente, 11ma empresa q.~:~:e Lem
funccwnum enlo ~a usJn.a, o. que scra ·~onsta- esse elaslerio para a garantia de juros, rHJA1Ca
fado pe l·o fa~nw db prrme1ro c:\n0 1 ,, e qu e a proporcienat~:'L um divJdeodo .su perior .a W ·j .
q\Jantl~ •. n(} c,tso de se L01 11:1r_ r. tfectl\ íl a. res- ele modo a UI' r.eembolllar o Estado.. ..
ponsaei!J<;\ade clo Estado, . na9 excedera d'e , Se.gdo assim, uão lt>bri.go nesse negocio si-
t80:ooogooo. antw·a~s, e, mms amda!. que<? ca- não um interesse de ordem iBdi'vi(,luaJ.
plll!l dr. sCIIO mtlhoes. de francos nao se t·.a ~e- o projecto mio eonsiO'na uma medida de in-
"antado no extrany;e1ro sem ta l garanha.. . teresse ge rai. "'
· () su. NELSON DE SENNA. :-V. exc. sabe que Nó,; q~ e j á nmcedcmos o a uno passado fa-
·e capital não emi-gra :.;em vantagens e com- vores extr:lord i.narios a .Medeiros & Wigg,Clftm
-pensaçõcs. Nós rrão temos capital, precisamos de que esses ,;,en.h(i)res fizess em a. expforução
nos soccorrer do capital ex~rangeiro e este da incluslria sh.k rurgica ém Bello Ho t~ izo!lte e
·tteve encont·r!at· aqui gn t·antias e vat:J.tagens em Juiz de Fórn, por·qu.e razão !Javamos de
'1'Us0ave'is, que ser".0 elimina.cta.s com o tempo , · tornar ex.t;cnshos esses favores, ac.creseidos
conforme o desenvolvimento d<él industria. ainda de garanlia de juros, a Fontainc .de La-
. O SR.' FE:HREIRA n·E' CAH'VALHO :-PTecisamos . veleyc e {t ::iol'it'lé Fra 1~co -B ré.silienne, pai'à a
oppÕI' um diqué a essa torrente formidav el de exploração da mesrJ?a 111dustna_? .
'favores c concessões qu·e est:-~mos fa7.end'o te- St o fit<? da pnmr11·a ~oncessao fot fixar em
dos os dias em prejnizo elos orancles interes- Bello El:onzoule e r~m .J mz de Fóra os srs. Me-
!sos do EJslaclo; - " cl.eü:os e Wi"g, t.fLte tinham obtido diversas
c ' o sn. CASTELLO BRANCO :-Fonta ine de Là- co.pces~ões 3o ~overnu . f~d. e:ra l; si o n.o~so in-
-veteye e ~ Societé Jl'ranco-Brésilié'nne saeJ, t~.ilb frt chamat a aHcnçao 9os grandes ~nd3s­
portanto, os pr'me tros a declarar que · niio tl ~aes p~ra o Esta.d? de_ Min~s, es~as J a-zoe~
conscguirli'o leva ntar o Ga-pilal necessario, desa ppar e,cei? c,om_ 1 elaçao a f<'~n.t~me de La
sem a respons:rbil'idacln on o endosso tio Es- veleye e a Soctcte I!ranGo-B'restlt~nne, que
lad o de Minas. ape_nas prelep.drJ? sunclar uma USll1:1 ~om :o
. E' por issó, sr. f residente, que 0 art. 2.. ca_plt<ll de se~s Iml~oes ~r:. franc~Js, cap1taf dl-
do projeero con 0 ede garantia de juro's á em- u~.m~to, :eputa~lo m suffrct~nte pelos C(')mpe-
presa que se procura funda'!'; e 0 parC'Igrapho L,~>m tes pala om cmp rehend tmento dessa natu-
. uhico desse mesmo artigo estabelece as se- J·el a__ . ,, .
gpintes cond içõe'S, em qHe se tornil'ri effectiva Er~ porqur. llt go o meu voto a essa ·eeJn-
sun1'lhan t e gara 0.f13 (Íê). ·
.
.
cessao.
O sn. Jo.>.:o LrsB OA :-Se m clla o min erio,se1•á
a). ()s .co n ceo.sw~na~ws ou .a e r!! presa metal- uma 1·iquer.a morta.
Jurgtca se olmgara.oa organtzaçao de nm ba- o SR. CASTEU.o BHAN CO :-A gaTantia dé jo-
lanço annua l espe.ctal para essa usina, pelo ros só se deye t'Oncecler em condições. ex-
qp~J possa ser ven1k:td,o o luct·(') bruto an- cepcionacs; c nós que r ese~1vemos não ccJnce-
pual; de l-u ús estrada;:; de feno, nós, que resolve-
b) O lucro liq.uido será obtido, dednzi.r.lclo- mos não eoncerlel-a a ~fcdciros & Wigg para
se do lu cv<1 .1Jruto denwnst1·ado: a exploração da indmtria sid erurgica , . não
v O scr;viço·do.s enc;u·gos financeiros, as pod emos concede l-a . :1 Fonfalne de Late'l'eye ·
despesas .g~ r'<le& El.e administração e as de ma- l e a Societé F!':mro- Brésilienne . · · '.
.nulenção; ... . Voto, pois. con tra essa concessão, porque
A. c. - 2u vejo os ri scos flUe porlem resultar desse acto
156

e as consequencias grav iSSimas que podem mento dos terrenos não


atlvir de es tarmos emprestando o nom e do processos modetn os da
Es tado de Minas a firmas que vão tentar o le- (Ap11iados ).
vantamento de capitaes no ex trageiro. EII'ectivamente, sr. Presidente,
De facto, na hypothese de fracas.so da ope- sos racionaas tle cultura só se emlDr,ettã
ração, seus effeitos pesa 1·ão solwe nós, aoa- de regra, nos tet>renos já estra ga
lando o credilo do Estado . onde os ariu bos chimic'o s vr~m
Assim, penso qu e devemos ser IJI'Udentes, de humus a qu e o meu illustrado
procurando manter intacto o c1·edito de Minas referiu, onde a cleficiencia do sólo é
IJeraes para dell e nos servirmos em di 1s, que peln riqueza desses adubos e outras
podem sobrevir, de gr:wes circumstancias. cins fm·tilizantes que, cu stando
(Mnito bem; rn rúto bem! ; no extr·angeiro, não podem ser ti·a
O sr . Nelson de Senna :-SI'. Pres iden- ex tremos remotos do nosso Estado
te, tomei a pa laua ap ena s para. em singe llas vidos de estrada s de feno. '
]ihra ses, ex terna t' o meu modo de H't' com rc- A lavoura seguida ininterruptamente,
Tação ao proj('.<: Lo ora su bme ttido a debate uo culos, enlre nós, e á qu al ce~m tanta
seio ela Cama1·a clo ti :;rs. Deputados e deantc sr refe riu o nosso disl incto coll
das considera<.:ões qu e vem el e ser feita s na laFlte da 2 a circumscripç:1o, sr .
c a~a pelos collegas qu e me preced el'alll . co , ess<l lavoura sobe de monte a
Nem um.a op inli\o, segurameule , existe no ten enos de es pi gões e Yertentes,
Estado , opinião esclarecid a, ca paz de susten- sei o eiises, qua si sempre, os melhores
tar qualqu er destas theses perigosas : a ria agrícolas de Mina s ; os terrenos das
<·onse1·vação iu co lldieional da s tlorestas e a da srio, em reg1·a, varge ns ferteis mas
sua implacave l clcs lrui ç<tO . mas , ond e ,ilptoveitando as inu
Es tou ce•·to de qur. lodos os espiritos, media- dicas, se faz o pl an tio do arroz ;
n :wl e ntr~ educados no t1·a to da sciencia economi- fezaes e milharaes vão sempre
ca , estão accorcl es em qu e a systematização•da subindo até aos espigões mais
exploração das llorestas ou , poi' out1·a, a explo- sllt> teneno s ferlili ssimos, on de a
l'a Çã0 racional das fl oi'esta s t; uma cousa c a dentro , ás vezes, de Ire;,; annos, em
sua destruição é outra. e cap0eirões, ttu e só a machado e fogo
Não devemos, por devaneiOs p ~ttrioti c o s, im- de1n trabalh ar.
pedir que seja apt·ov r>itad a, inutilmente, essa E são cs3as, sr . Presidente, as cu
reserva de essencias ll orestaes com qu e a Pm- nós vemos ás margen s das estradas,
videncia dotou este p ecla\~O de chüo fertil issi- pelas vertentes e pelas encostas, Ms
mo, que é o Brasil ; não· devemos coarctaJ', accidentados das nossas propriedades
las .
com a precaução de uma lei embora s~ luta r , Ahi, d<~cisivam e nte, a mechlanica
mas que apenas resguat•clará um futuro be m não teria cubiment(), porque não se
longinquo, não devemos coarctar o exercício p1·egar com facilidade 0 arado por
n:ttural do direito de propriedade , 11 0 qual até mal , ou tracção bratal, em morres ('JU
não podemos tocar, legislação estadoal que tas ingremes. ·
somos; não cl evemas coarctar o dii'eito dos
proprietarios de grand es extensões fl orestaes, 0 SR. JOÃ0 LISBOA :-V. exc. f.lãQ
impedindo que elles explorem, nes ta época de ga •· qu e a cl ~: r·rubada das maltas
crise aguda, aquillo qu e têm mais á mão pa ra nossa riqueza florestal. De um lado é a
fazer dtnheiro com qu e acconei'ão á manu- ra, de outro lado são as estradas de ferro
nu.tenção de suas propri edad es e de suas la- ra ainda vamos conceder 25 .000
vouras. tl orestas, qu e serão reduzidas a carvã&
Refiro-m e, sr. Presideute, ú derrubada das as necessidades da usina.
mattas para o córte de madeiras e extracr.ão de Ü SR. NELSON DE SENNA :-V. CXC.
dormentes, de cuja venda auferem os pl·Õprie- o projeclo; eu q u11ro tambem dar as
tarios ruraes scptra renda . meu modo ele pensar com relação ao
Em the se, estow. de accordo co m o qu e disse pto.
O i Ilustrado representante da :1." Cii'C Umscri- 0 SR . FERHEIRA DE CARVALHO :--E5ita D~05
p<;â O, sr ..loüo Lisboa. vindo a v. exc. com a attençâo que
Entretanto, devo pond erar a s. cxc . o se- r.c e eom muito pra7.er. (Apoiados
guinte : em Yarias zona s do Estado , cohr: rtas 0 SR . NELSON DE SENNA :-As provi.deiiÍC
de espessa malta Yirge m, como nas terras sobre o replantio das llor·estas
do baixo Jcquitinhonl1a , no municipio de S. ex plora ~tã o da s mesmas, não pot'
Miguel ; nas terral3 elo nord'&stc mineiro, do ti vo isolado, mas por uma l.ei sa.b. ian1enté
valle do Mucury, no mnnieipio de Th eopl1il o tudada e de ca racter obrigatorio
Ottoni ; nas terras ferazes do Suassu lt y c;ran- Sabemos, H. Presidente, que no
dr, no nnmicipio do Pcçanha ; nas tr n·a,; mar- impedir a dev:-tstação das maltas, di
~ ina es ao Paranahvba, no muni cípio ele villa didas têm sido tom adas entre nós,
Pla tina ,na 1·egião do 'l'I'ian t( ul o; e nas terras de época colonial.
l(\ste, em l\Ian hua ssú c Caratiaga , zonas onde Un1 dos govern<tdores mais illustres
a natureza tem uma e:-;.buberancia tam:1nha le lcmpo, Gomes Freir·e de Andrad e,
l[ne, derrubada este anuo a malta, ateado o Bobadella, lançou instrucções no sec
fogo, plantadas as primeiras ro ~~as. feita :1 co- zoito, para a. co nservação el as t1
l h e il<:~ , no anoo set(u inte ou no imm ed ialo já. pitania de Minas Geraes ; e · esse
um capoeiriio grosso de novo vesliu a tena, tem se mpre preoccupaclo a attenção de
desafiando mais uma vez a energia do macha- tos dos nossos legisl adores, não só no
dt~ • e a queimada; nessas regiões, o arrotea- perio, como na Republica, cogitando-se
1:>7

da decre ta ~ão do Cod igo Flores tal da Repu- ~ão é nenhuma her esia is,;o, an tes, é um
blica. pll enomeno tellurgico e hyd l'ologicp perfeila-
Na 5.• legislatura , nós nos oce upamos d'e mrn 1e co nstatado , em Yarios logans. (Apoiado
um p1·ojecto elabora do pelo n os~o illu slrado do SI'. Ca.~te llo Branco ).
collega, ora ôuse nte, sr . d t~ pulado .Jn ~i o Vel- 0 Sl1 . JosE' CUSTODIO :- E' UID facto qu ej:L
loso, p1·ojecto qu e ~ ~o n s i ;; naYa medidas ten- fo i obse i'V:Jdo por mim , em nossa fazenda.
dt>ntes a proteger ns nossas tl orr.s las. O sn. !'iELSON DE SENXA :-Appell ei para v.
•:ntrelanto, ~ r·. Pr·cs ide nle, o que é ce J·to é exc. c para o nobre depu tado pela2. " circum-
qHcnão pod emos, por t :~ s,·s devan !' i O~ de pa- ::;nipr:ão, SI'. Ca stell o l:lranco, porqu e ambo :;
triotismo, não podt m::s dirl ierr ll.ar 110 il''' •.i e- :;:i o razencl eirog e poderiam con firmar, co mo
cto a eoncessão de uma :'JI't::J !lor.:sl<d qu e for- acal>am el e o fazer , o 4Ue es tou <iizendo.
neça á usin a o co mbustível n e ee~sario, ur ~e n­ Em tudo. aliás , temo s excepr,ões e r es lri -
te e in sllp privel, ve1·dadeir mente in sup pri- t:ções; em tndo não l ~ mo <; regras fi xas, nem
vel para as necssidnc!l:'s d s ua indu slria . ahso lulas,-nem na scie ncia , nem na a1·te, pel o
Sabem os meus illu s lr<~cl us c ~,ll e g<~. s qu e qu e, co nelu o esta parte das minh as co nside-
para dese nvol ver·em ,:1 sid e rur·.gia . pl'e l'i s:uu do ra r:ões, respond end o ilO i Ilu strado col lega, S I' .
carvão de lenha o' p:1izes onde" natn ··cr.:1 .Jorlo Li sboa : não é unicamente o d~s nud fl ­
nio denamou o p:1o dil ind11 slri:t , que t'· o e:l!'- mento das nossas montanhas c vertentes, não
vão de pedr:1, C(J mü ac:o nl .. ce com o nosso é a de Ya sta\;ào das tl ore::;tas que perluba o
paiz, fjLI C só !JOSsue pouqui~~irn<~~ jazi das de nosso s ~A e ma hyd,·ogr·apllico, tl':lr.endo pli c-
Cfll'vào de pedra, de fraq uis;;i mo pod e!' de ca- nome no ~ t'llriosis,;imo", como esse qu e s. exr.
lorias. co mo ~ão as juidas e:xp l o r· :tda~ do Ar- 1:ertam entc: te1·á notado. viajando nnno Sul de
roio dos Ralos e de S .l eronymo, no ex t1emo Mi na~ e passa ndo pelâS marge ns do Pa1·ahyba ,
sul do Brasil. . . em territorios min eii'OS , tlnmin ensc e paulis-
Ta cs paiv.es cst:to na neees::-id ade de pro cu- ta :-o Parahyba, quan10 m :~ i s haixo, menos
rar, no prop l'i O terri lorio, um comhustiY cl e ,.;p r :~ i ado c menos Yolumoso se apresenl:a;
mais 1:1ci l, qu e é o •·arvão vrgela l, ~.:o rno ele- qna nl.o mais alto, contr·arianclo toda a scienci:.r
men to dr rusrio elo mi nc l'i o clr ferro, sob pena gc·o;.{raphica , mais vasto e mai s vo lu moso se
de tomarem in Yiavel ljUalqu r r· lei qu e lente mostra , ach <mdo- sc mui to mais aguas no :1lto
a im pJantaçéi O dr ssa in dus lr ia ro m pa lliativos do que no baixo Parahyha, em lcu·gos ll'ecllos
e m·tifi cios contr:qwnd ucen tes. do seu curso. o q11 e algucm já allribuiu ao in-
Entr·e nós, SI' . Presid P.nle, c~i':::. a ma ssa fol'- tiltramc:n to do baix o Para hyba em su midou-
mid a\' el de min e1·io dP fel'l'o qJ rP. eri c;r.. o d o r ~o ros clesconh ericlos.
das nossas co rdilh ei ras. constitu ir·á uma l'i - Etfec liva rne nlc, o alto Pa1·ahyba é muito
~u e z a morta, tlc~ ,;ap : · ove it: td a , si n:lo pennit- mai:. ca udaloso que o baixo Parahyb;~.
llrmo s aos synd ica tos,qne pretend erem se in- O meu illustrado co llega sabe, assim comG
stallar no paiz, a exp loração systematizad a dil s tod a a Ca mara, qu e as (' f'ises provenientes da s
nossas Jl or·es tas, bu sca ndo no seio da nature- paredes operal'ias, na Inglaterra e na Belgica,
za virgem rlo T3t'<:sil o com!J ustiv el mais fa cil , paizes principaes entre os fo rnecedores ele cat·-
prompl.o c barato qu r. :111ui n:lo poder·ia ser vão de pedra ao mun do, de terminam a eleva-
supprido pela impor·taç<l O da hulh a negra, SI- çüo a tão alto preço cles:;;e c:ombustivel, que si-
não co m dc,;vant ·.ge ns e normes do custo e milhante elevação diffi eulla extraord inaria-
frete. mente a vida das inclusll'ias já organú.ada s,
• O SR . J o.~o · LbBOA :-Como •·onsequrnc ia de ntro ou fóra do s ra izes fomc cedores· de hu-
disso. de pa r .c o n~ o desrnYo iYimenlo da in- lh :l negra e qu e sem o pl'ecio so combus li vcl
dustria siderurgie:l, l.r1·emos a COITL!pt;ào do não podem trab<1 lb ar·.
Qu e diremos então de industrias qu e apenas
clim:t c diminuH,orio d<~s '';.( '"' ~ · começa m a viver, apenas co meçam a br uxo-
Osn. JliE.LSON nr·: SE'!'a :- E•sa qu cs t:io de
clima e de a t\ L1:1S (• muil o .:o ntl'ov et·tida adu:tl- lea l' no Rr·asil , ainda na palavra dos lcgi:>lado-
menle. l'es, e qu e ainda nilo se lr:lcl ur.ir·:<.m, ele facto,
na orga nização e na monta ge m de fabt·icas c
Si a devasl :t~: ;1o da,; ll ores l:1s, nn an tes, o u,;inas ·?
desnud amento rl~s :·ll'l~ <~s ··oliN I:1s du malta s, O sn . Jo.io LTSilOA:- :\la s, p~ra que lemos a
constitue um f<II'IOI' dcci,i\'0 p:il'~ a diminu :-
ção da s ag uas em delcrmin: Jd: J rc;;i:1 r•, em ou- elec lricidad r, ca ptando a energia da hulli a
tra região jú n:i o :lf'OnlP('t: :~~sim, :tlll•· ~. d:·,_, r hranea ·?
o co nu·ario . como a cxpn ienria o tnn mos- O >H. ~ELS ON DE SE:\!\.\ : ·-l•'ui um do~ mai s
ex a~ger ad os e estrrnuos par lidari os d:1 hu lha
trado com l':'lt;tos. br·anca; fui um do~ , a principio, mais drslum-
Prov:J r·ci a \'. rxc. com O' r:xe mplos da bl'ar.los pelo p1·oblema t1:1 r leel ro-s id el' urgia
Frant.:a, Ollclt: o n :p lantio tl ~: CIICQS la s p;·oxim as en tre nós .
:u! Loirr e :w (~;tJ'ona cle lw m i no11 ncriocJos Leitura s posl e rior e~ . porr; m, e a licç;\o de
de inundaçõ es fo r Ii ~s ima s 1111 c ll';t naf'órm :ir:tm m e~ tr ·es r: comp ete ntes no a,;sumplo , lrouxe-
i\ ref:i;lo , :'i ss o l a n n~-a ('om 'o iJ~ I' t go tio ai:Jgn- !'am - me n con Yicção de que , entre nós, se r·ú
mento torTerwi ;il . cs;;e prob lema, por· mui tos annos ain tl a, um
(O st Joüo l. ts!loü t!!inu tro !1pn.rle ). mvl.lr o, como tem sid o 11 0 C:wadú e na Am el'i-
ProYarc:i :•gor:r o cnnll':ll·in e appel lo pa1 a o ca· do Norte. pai7.e~ qu r: st' m r cs ullltdos eco-
tcstem unl10 fins no s;: o~ cu ll e ~:,,; , fazendeiros no mi cos tentaram pclil (•l ccli'O- mctnllurgia a
e agricullOI'C" '· (:il ando o L11·1o qn e ,;n tem Ye- redu cç:üo dos min erios de: k rro , de mod o a
rili cado em 11111ii:Js lf•Jl:Js qJI(' , poSL·ilndo mattas lerem um:~ product.;rio copi osa e mais barata.
proxima~ . tinll:tm nJin ~u :Jd :l c; as ngu:ts; entre- !;alo da rcdueç:lo ecor wmit.::l e não scientifico .
tanto , essas il f;U:Js cre~CPI :~m e se :1\'0iuma- pOI'QLJa llto es ta existe rw 1\rasil c o nosso emi -
l'ii iTI. d1•pois que roram dC' IT ub:tdas as malta,; nent e patrido, o SI'. pr ol't~s so r Augusto Garlw -
ma1·gi1w ts. sa, já o demon strou em varias expcricncias
158

na Esfol;l de Mina' de Ouro Prrtu, no~ fornos conseicncias, não dtwe f. :7.Cl', porque
r retortas daqu el lc templo d:1 scir ncia, que hiremos na~ pontas de um dul'issimo
tanto llon ra o Estado r o JJ<tiz inteiro. (Muito .Já o ann o passado, pe la lei n. :i7;2,
/1em; apoiados ). JTIOS aos sr~. Traj ano de i\Jerjeiros e
O ~ 1'. r.~tymnr- i annucciúra l'f'SO!Yiclo esse pl'O- Wigg; di vt ~ rsos fa ,wcs, inclusivé o d,e
bl cma clt hydro-u l eciJ·o-mdall ui'~ia, par·a em- de tcTI'as deYol utas, completando a é1·i
basbacar o povo bra:;ilci ro, jit seniJor 0c fartos me dos favo res que, com o caJ'acler·
minerios e de grant..lcs quet..las d'agua e por de um monopo!io , ell es tinh am rece bido
isso senlJCH', em brCYI ~ , elo mel'caelo de feno, poder fede r·a1, monopo li o pelo qual )\Ó~ ,
no globo . . . Quanta illu s;1o, ~ t'. Pl'esiflenLe! presentantrs mine ir·os, não eramos rcspo
Mas 0 fa cLo (• que a red ue1.:üo do ferro pel ! vcis (Apoiados ). O humil de orador que
rlecl ro-siderurgia n;1o se faJ'á cntrr nós ainda fala ;'r Cam11ra. impugnou com os lermos
por muito s deccnJ.lios, de modo a ob.ter- sc um vc hemcntes, em bora rceon llcc endo o
prod ucto em condieões econom icas de eoncO I'- tismo do illll strado rela LOI' da comm i
r ei', vantajosamentr , com o ferro e o aç:o im- Orça mento, o nosso dedicado e im
por tados do ex tra ngei J'O. compa niJeiro, si'. Sen nfl Fi(:\ueii'edo ...
~5o ten lw csperaiH:a de que a geração a que
o SR .. SE.\\'A FrGUE rREDO :- Muito ag rauv•vUI(~
pertenço veja a indusi.J'ia do ft~ ITO em i\ltnas as O sn. 1\'ELs o:-~ DE SE.\.\A .. imp ugno u
med1dus que pon·enlui'a tinh am a feic;:ão
Gr i'aes cap tando a fO J'Ça do Rio Doce ou do cli sra rçado monopolio naqu cll e projec to de
Paraope ba,-qwe silo os rios que atnl\'essam a :i72, por entender q uc os m on op o li o~ já ti
t:niea zona qu e se pi'('sla para a monta gem ele sido v::trrid os da legislação brasileira para
::; 1· ande~ usin as electro-~ i clerur~icas, em con -
se qu encia da prox imidade f~ m que ahi se l'e1·essos da vida CO!OJ1ial i Apoiados ) .
ac ham as qurdas d'agua e as jazidas·do min e- Co mbat i qll c se désse , mesmo·
rio ; não len ll o rsperança de 4 ue esta nossa um mono polio, a qu alqu er sy ndicato; e o
g.e i·ação veja ap 1·oveitada n ror~; a desses rios illust1·ado co ll ega, ass im como o governo
pMa a rcducç:.ão tJ.g ferro pela clectro-sid eJ'U r- Estado, se conve nce ram de que essa era a
gia, batendo nos me i'C:ldos nacion:::es o prod u- r.vão lib eral, e!'sa e1'a a licção elo
elo extran geiro . econo mi co .
Temos cac hoeiras inn ume J'as, qu e n<'i o dimi- Miua s n~io concedeu monopolio; abriu
nuirão de intensidade de for~.:a c vo:ume pl'IO sua <; rortas nos in dustriaes que,porvenLuru
empobrrci menlo das a~Llas. De facto , com os trouxessem a energia de seu trabalho e
recu rsos da engenh :uia hydraulica as rep resas se us capitaes, po is não será certamente
supp rirào a cle fl cienciae a escassez das aguas, nosso p;tiz. 4ue havemos de colher esses
por barragens co lossaes; como boje se pl'cl tica laes para a custosa montagem da ind otP;;.,•~
co mmumm en le, em tantos paizes. clerurgica (Muito bem!)
Mas é que, actualm ente, a prod ncç.:'io do f.et'- Uma de du as, sr. Presirl ente. Ou nós
J'n só se pód e ainda fazer em Min as com a uti- mos no perigoso ue ncilll amento indu
lização imm ed iata do carvão vegetal , como qu e quasi afundou as fin an\:aS do Brasil
combuslivel de maior abundancia , menor cus- vento do novo regimen, quando se nr•wi•••
to e facil ach ada. vam capitaes sem lastro metalli co;
O SR ••J.o,~o LrsnoA :-Mas deve haver a obri- leva ntavam grand es sommas por ph
gaçã o do r ep lantio das florestas expiOI'adas. companhias que se in corporavam ,
· O SR. NELSON DE SEJNNA :-VamosentJ'a rnes- mega lomaniaeo,que assol lava o B
le ponto capi tal. se fundavam bancos r egionaes de
O projee Lo estabelece no n. 7 do art. 3. ·, dezenas de svndica tos de industrias
concessão, nos lel'renos clevolulos do Estado, gan les, OU eill.presas de via ção p<tra
de uma área tl orestal sufficiente, até 25.000 eç:ào de estradas de feiTOimal!inctrias,
a
lt cctares, á rar.ão de cinco mil réis o hecta r e, tr'<Hiavam na ear ta do pa ir.;-ou a do
pa ra as necessidadrs da usina, caso p1·ecisP I <lo o regnne n sa lutar qu e foi a sa l
os co ncessionarios de emp1·egar carvão Ye- Chil e e elo ~h~:-;. i co, sob o 1:egirn en
gc tal . Diaz, assim como lambem do Ca na
Não é de cer t o,~~·. Preside nte, uma área rcgimen autonomo da Comrnonwealth.
pa ra espantar n11m Estado que tem 576.000 ki- ~imen, sr. PI'Psidente, foi o de pl'O~u ra
lomelros qu adrados de terrilorio, dos qu:H's taes sem o preco nce ito de pavilh ões ou
ta lvez. doi s terços estejam cobe rtos de zonas guas. s<·m o preco nceito de raeas ou
&rborizadas, ~io ão de tloJ'estas virgens. garan tin do por leis sab ia s a a'ft!u encia d
O SR . JoXo LISBOA :-Mas que de ntro de pou- pítali~los e in dus tria es ex tran ge iros paraaq
co tempo ficarüo desnudadas, si prevalece r· o les p::nzes do nosso contmente.
<.: l'iterio de v. r.:-;.c., de razer similll antes con- Fi lh os de um pa iz novo, nós min e
cessões. brctudo, mais que os filho s dos ou tro
0 SR. NELSON Dt~ ~E:'INA :-Uma COncessão
qu e nélo inclua es~a dbposiç1o é manca c fa- elmente o BI\lsil , Jl i'ecis;imos não enche1' a
r·ont os lermos da rh etori ca ind
llla; é um ve1·dade.lro "prese nte de ~regos" e e que t.emosj ,zidas co nslell adas de dia
será melh or então nã.o conceder cousa al- eltes, :·ios ch eios de gemmas ofrusca nte ,
gu ma.
0 SR . FERREJHA DE CARVAL HO :- [SSO é que é ros c fil ões auríferos dP. nma riqu eza sem
precisa mos doc ume ntar perant e o mundo
meH10r :-não OOJll ced.e r eousa algum a. Lemos, de facto , verdadeiras riqu'ezas,
0 SR. NELSON llE SEN:'I .-1. :-Mas é uma inj us- temos mm eraes capazes de deslumbra r a
ti ça clamorosa que o Podei' Legislativo, onde tun a das n a~ões comtemporaneas, mas
de liberam hom ens cnean·egados de represen- somos Impotentes, pela fa lta de capitae!l,
tar o seu Estad o, com desassombro de suas mo:; impoten tes pa i'a eJo.p lorar essas
t59

o concurso intclligcnte do capit::. l cx tran-1 O sn. Nr-:T~SO:'l DE SEXNA :-Com clift'crPnles


piro. gn r'n nlw s.
Pretender a~ora, ~r . Presid ente , que oca-~ O ' H. FEHREIBA 1m CA HYALII O:-Não fi1 Jero
pital extran geiro , qualquer Cfllc ell e seja, nfflúa c·oll<.:OI'I'P r c:om o meu Yoto para qu e seja ainda
ao paiz·sem uma comprn~ação natur:tl qu e é 1 mai s aggravada a situ ?ção eco nom ica do Es-
o justo_ premio _do din heiro post9 em circu- J1ad o. . .
)ação, eoontr:m ar uma d;~s ma1s elementa- (~u rro d;H, a ~ s 1 :11, um nttest;1do el e mmba
res leis rconomi cas e finnnceims. eonducta aos ('leito l'es que llle mandaram pat'a
Pr~ t ender· qu e. simp lrsm enlc pelos nossos aqui .
bellos olhos, pel11s nos~n s lradicões ,.e pub lic:1- O sR. ~ELSON DE SEN:\'.\: -Co m a m e ~ ma
nas, pelas l'iqu ~za~ dr nn ;;sns jã ~id % til: out·o, l'i <ll'ivid cnci a com qu e o nobre clrputad " quer
ferro, man ganez on di<tl ll :'lntes, os capi taes in- da!' o ;;c u voto, nós eg ualm en te o dcscj:unos.
glezos o'u be lgas. francrzrs ou al lemães. ame- lnwsti dos lodo:; de um manda lo do povo mi-
ricnno ~ ou ea nad en,.;es , :1rt1uam ao Bra~il. de- ncit'o, a nós não preoccupam pes~o a s , nem
pos.Hem aqui as sua s e:1PI'fjias. venham fl' ucti- interesses indi vidu aes. Tod o~ nós eELa mos
ficar as nossas industrL-1s , valorüar a nossa mui lo acima dos inte resses individu acs.
propri eda~e. rontrihuir, emnm, comnosco para O sH. . I<'EH_REJRA DE CAHVALno :-- Perf'eita-
a prospendade dcqe povo , se m nma JllSla mente ; Ll\O JU SLJ ça a Y . exc. e a toda a Cam a-
compensação, sem nma just~ ga ran tia pot· l':l . Mas f; o meu modo de ver e nin guem me
parte do Estado , não é abso lulamen1e possi- desv ia dc,II e. . . ..
vel. O "H- CASTELLO BRA:-.: co :- 0 1l1u slra do ora-
O SR. FEHREJR.I nE CAH\'AT~ li O :- V. ex c. pet'- do1' Li f• ela r ou qu e a red ut·ção do fen o, cco no-
mille um ap11r tc ·? micamcn lc, pela eleetr·o siderurgia, não é am-
O· SR. NELsos !IE ::;E'<NA :- M;Ii s de um e da uma r ea lid adf~. Entrelanlo , eomo v . exc .
com prazer. qu er arr iscar o Eslado em uma aventura dessa
0 Sll. FEHHElHA llE CA IWALAO :-E' ju::. tam en- Ord em ·?
te esseo motivo principa l por qu e me in surjo O SH. NELSOl\' DESEN:'\ A: - V. exc . entã o não
contra concessões dessa na tureza. a comp ~ n lt o u a minha argum enta ção. l~u dis-
Ainda ha pou cos dias ouv i de pessoa rlo se (e o equivoco em que labora o meu nobre
governo que o Es tado nüo pod ia allend er aos coll cga, sr. Ca slello Bt'an.:o, é lamenlave l nes-
Ju stos rec lamos do seu pobre run cc i ona il ~ mo , te aspecl.o d:1 qu es tão ), eu disse qu e ainda
que pedia au ~ m e nto de vencimentos, em con- cs t:'t muito recuada a solu ção economi ca do
sequ encia da precnr iedar!e das nossas finan- w ob: r. ma da mducção do frrro pel:1 eleclro-
ças. sid r. rut'gia, cousa qu e, scientificamente, es tá
A&condi ~õe s el o Estado nã o póclem , portanto- pro_,:adi'l. . .,
ser mais oneradas com garan tia de juros a ~o:; mesmos, em Mma s, Ja o p rov<~.mos quan-
empresas industr·iacs. to farte, pe la p<tlavra dos mes tres na mate-
O SR. NELSO N DE SE:-.xA :- Fi'lço o mnis alto n a~ . . .
con ceito da intelli gencia clara do meu illu sLt'a- Entretanto, _pa1r.es m~1s cu llos. do ~ ue o
do coll cga e penso qu e s. exc. lab ora em f!,Osso, mdu_s trJalmentc, como o Canada e os
equivoco e h a de, commigo e com toda a Ca- Estados Umd9s, rec_uaram deante do alto cus-·
mara , volar a favor do proje cto, si é apenas 0 tq do reducçao do ferro pela eleclro-slderuJ' -
receio da pequena garantia· de juros qu e o faz gJa. . . . .
im pu anar o proj ecto. E? por_1 slo, d_lzta cu _: como querer m stallar,
" . . . nacwnaluar a mdu stna do ferro em Mmas,
Ess ~s capl,tae~ , çomo ~ls ~>e, pre c1 s~ m de se m se permiltir' qu e a usina productora pos8a
uma eon;pen::.açao. J.usta , hmt~~da na lct_, para se utilisar das rese rvas de combustivel vege-
q~Jalqu m eve t:Jlualld.td c de fracasso da ex plor~- lal qu e temos nas ll or·estas do Estado ?
çao_, no sen l1do qco n O mtc~ , duran~e os pn- l lm dos nossos i Ilustrados co Ilegas apartea.n-
melr~ s anno_s da 1,1~uu 1 s lr1a !r.stallada: te , referindo-se á concessão dos 25.000 hecta-
. Pot _essa llmttaç:-w-alll e. clue_ esta a sab ~- r es dr terrenos flor·estaes , chegou • á ousad ia
dona 1!1 sp1raqa rm todo_s legt-; açoes ex tr angL~l- de classificai' de um crime essa eoncessão·
ras-so se da a garnnlta de JUros,_ fi xand~-a digootisa dia porqu e não se chega nunca aÓ
nu~ ~naxlmo _e d ~scc ~do ~e s s e ma.xtmo pa,r~t o ext·rsscr de r ~ putat· um crim e a intPnção de
mim~ o, ~lue ~e po~l ~ ~edu:Ir a zcJoc_, por.l,ln - um poder I_egJslado t'. Poder- s~ - :io notar · n_?s
to, n.to ca ber ao E~t _d o 1 e~p onsi:tbtlld<td e ai- nos~ os pro.t ecto s erros e defe1tos, qu e se r ao
guma_, desde ~u e :t mdu stTJa se d_ e~envoh a con·igiclos pela li cç:lo posterior' da exp erien cia ,
com lructo p a r.~ o< apt tal nell:1 e mp r e.,ado . mas Cl'im e, não.
~ulra liiJU -ilJça _q ue vt arttcul? da-:-:e es ta Co mpe Lir·á ao Es tado ,. dr:pois de bem escla-
pot co ~_La ~o me~ 1llu s trad~ ~oll ega, sr.. Ças~ rcc 1do no :Js, 11 mpto pe los se us nrg:'ios compe-
te,ll o Bra~t ço,:- 1 ?1 ~1u e os !·norcs ~onced i_dos lentes. pela Srcretaria da Agricultu ra, pelos
er_am excep?:on,lc: e,. e n~t~ta ~to , . •1 empi ~-s a Pngcn lt etros dos clt st n clos de te rt\t~ ou pelos
n~o tmh a 1 cc ursos nel-ess,u lOS P':l a a cxp lo1.t- li ·cars nom endos para esse fim: co mp r lirá
ç;~o dn,Indu st rw , tanto qu e os la buscar no ao E~L;,do co nlt ecc r Cflla] :1 zona de ten e-
cx~r:Jn., e u_ o. .. . no o; cleYolutos em que dcr e set' feita a con-
StJsso c um dclrll.o, ell e de\' C se r m crep ~-do cc,são rios 2~ .ooo hec tare s. de maltas á usina
a Lodos os syEJ·di ca los que operam_ no pa;iz , tlu e se inslallar pa1·a a fabri caçã o de canos
pol'q tte todos vao busca r rec ut·sos, vao hu~<~ar c c frno emp rerrando para combu stiv el o
lHStl'o para as s uas opel'a<;:ões na B e l g i c;~, no t·:-tnão de lenha. "
Canndú, nos Eslttdos , Unidos, na In glaterra , Nà o se fr':Jta dn indu stJ'ia sid erurgica, na
na All en1_:1n h11 ou na Fran ça. . lattiud e do teJ'mo, tntta- se da fabricação de
. O S ~l CA:oT I·~J. LO BHAl\'CO :-Com gar·antw d<· canos de !'erro, ulilisando -se o min erio das
JUros ·. ce r'c:tni as dn noss11 Capital, tucionalizando-
160

se u~a indu stria, no mom ento, extran geira c trial , na Capital elo Estado ou nos seus arre-
de cuja installac;ão aqui tudo Lemo s a lu- doi'CS.
cr:u. Fossr outra a ga ran tia de juros (é o meu
A lei dos cmprestim os :'ts mmli c ipalid:-~d es modo de ver pessoa l) e cu por ella com lunto
min eiras dc~p e rtou nova s entrg ias no Estado , mais desassombro quanto sou hostil, por ex-
como toda a C:1~a sabe. emplo, á co ncessão ele garantin de juros ás
Muitos municípios proc uram dotaL' as sua s es trada s de ferTo , e direi a razão disso .
cidad es com rêdes de esgoto~ r d'ngua po- .lú s;lo brtstantes as conce,.;sões qu e l~ mos
lar el; o utro ~ , entretanto , e falo < ~ om dor. al- feito de es tradas de fen·o; lic:uemos sastifei-
guns da região qu e repr·esr~nto nesta Casa, tos si as es LJ'adas exist en tes completarem as r,;.
não podem l:io cedo, emtju a ulo n via fer rea des r es pec tivas, com os estud os e traçados já
dell cs nüo se approx im aJ', ;t:.;pir:Jr esses melho- approvados pelo gov erno do Estado ou pelo
ramentos com que es tão se nc!o j :{ benefi cia- govern o feder<JI, conform e a OJ'igcm da con-
dos os munieipios da ~! alta, elo c~ entr·o, oo su l ~.:cs~~l o. .
e do oés le, porq11anto o prec.:o elevado do ma- Si Minas, qu e tem neste wom ento 5.400 ki-
terial exl t' an~e ir o r'~ a:,rgravauo ain da pel o ll'an- lometi'OS el e via s ferreas rm trafego, tiver
sportc dil'fi cil e q11asi impossív el em lombo de denli'O de um cl ece nnio compl etado a sua r(•-
bUI'!'O C C em C,t!TO S de bois, POL"e'SCS C:Jmi- de el e via ç<lo, pelos ~~s tudos já approvados,
nhOS de cabra s qu e s:'io as cst1·ada;;; do inle- chegaremos a bater o r enml, nes te particular,
riOI' qu e vào ao meu di slriclo <'l eitora!, no ex- nüo digo no B1·asil, mas na Amer·ica do Sul,
tremo nor·tc. porque acima de nos não fi cará nem siquer a
() SH. I G~AC!O l\IL!IlTA:- JlluitO h ~ m ! Arge ntin a com os se us 2;i .ooo k.ilom clros de
U S R . NI':LSON 111,; SENXA: - A~sim, sr. Pr·es i- es trada de feJT,).
oeJtle, a naci onal ização da indll slria de cano de A Gmiana, a Oés te. de Min a.s, a Bahia e !\li-
fen o 11a Capital do Estacl o,é uma ohra palrioli ca nas, a (";entro/ do Rrasil com .-cus ramaes e
e sa ltrlar, qu e veiu COl'l' ig"iL'. Yictoriosa mente, e sub -linhas , a Yictm·ia a IJiauwntina, a Mo-
um defeito do Ro ~so appal'e lll o cco nomi ~.:o- in· gyana, a Rédr' Snt-.Jlin ei rfl. , ele. , caminham a
du stl'ia l, :o rll (~ce ndo-n o~ dt·ntl'o r. m !Jr·cvc um pa ssos agiga n ta dos, e a mó r parte dessas em-
prod ,tcl.o nacio nal mai s barato e tão bom com<) pr·ezas leva nta ndo cap ita es no ex lran griro, o
o impor ta do do cxlrangeiro. qu e prova a Yerdade do asse r to el e que os ca-
Effectivomente, ~.:om a ex tensiva progr·essiio pi taes csrasse iam no Bra sil.
das n o~~ a s cs 1.1a das de ter' o como a Central do Ainda agora. (óJS jomaes annunciam que a
Bt·asil.a t: oya na ,a Oés le a Lr:opo ldina,a Victo· Victot·ia n Diamantina est:'t t'eal izando no
ria de 'tin as e OLJtl'<lS,os nossos municípi os tr:nlo mund o fin anceiro lonrll'ino e belg<t a inco r·po-
facil idade em :tclqu iri l' o 111nl erial aqui fabri ca - ra~ão mais formidav el ele capilar ~. co m que
elo e or;j ulh osa mcnl c pode1·;1o ostenta r uma rê- uma companhia vem oper·ar· no Brasil -20 mi-
de de agua c de esgo tos, construída com lh ões de lib t·as ou 300 mil co ntos -para pro-
essscs canos fabri ca dos JJ O paiz, postos á curar elcc trifiear as s1.w.s linh as no valle do
pr·ova e dev idamente expe r·imentados, sob Rio Doce, transportando o min ~ rio de ltabira
um a 'i scalizaç;io mais directa, preci sa e a té Vicloria e montando os forn o~ para a re-
prompta, emquanto qu e muitas vezes com- ducção primaria do mesmo min erio, antes de
pram os mate1·ial ex trangeiro e nas provas sua exportação pa1·a o cxLJ·angeii'O. E' contra
a qu e este é submettid o, embora com as a exporlação do min erio que o nosso paLrio-
caute las dos contractos fJ'lbli cos, grande Hsmo deYrria vibrar, sr. Presidente! E um
parte dcll e cede á pressão daii atmosphe- projeclo como es te, que syslema ti sa e unifica
r·as necessarias para a sua cxpe rim c nt~ çã o dcntr·o das fror1teiras de Min <t.s Gcr.1es .. .
c se inulli lisa, se m rcmedio, parte desse cus- O sn. CM;'rELLO BnAN CO :- V. exc. permitte
toso ma tel'ial. um apar te'!
E até qu e venha novo material qu e suppr·a O sn. Nr-:Lsox n E SENXA:- - Pois não, com-
esse que foi cs t1·agado ou é defeituoso, são quanto me córte o fio do meu pen,.;amenlo.
nova s di si ll~ sõcs , s;'io es per:1n ças qu e se afun- 0 SR. CASTEIJ.O 13H AI'iCO:-Eu qu ero que V.
dam em es~.:o mbr os, (~ sempre a proc r·astina- cxc. me di ga si podemo s concede r á empre:<a
ção de be nclici os de que o nosso povo c.: arece os fayor·cs constantes elo n. ·I rio a1·t. 3. o do
para que seja digno dr participar elo ba nqu e te projecto. isto r, pr e fe rinl ~ i a, dur;tntc o mes-
da civiliza ção ~.:ontemporanea. mo prazo, ·~ m qualidade de co ndi ~ões , qua n-
Mina s é, neste mom e nto , ohjecto da aLlen- to :'t qu:1lidad e de condi ções, qu a nto <'t quali-
cção de visitantes e capitalist:1s cx t:·attgdt·os, dade e quanto a preços, para os forn ecimen-
qu e, em gr·upos tinan ce ims , pa ra af]u i se di- to s de c_anos fa~ ~i cad o sd• r: l a us in:t ús prefei-
rigem, ultimamente, es tud ando as nossas ri- turas e as muntctpaltda cs rmn etra;;.
quez:-rs nalur·oes. O ,:11. Nr·: r.so x nr-: SE~NA :- 0 illustrad o col-
E' prcc:bo que as suas cidad c5, a sua civi- l e~a es tá. pet·turh ando a minha ex posição. Nem
lizaç~io, sr. appa relh em de todo esse sys tcma ~ iqu e1· estou toca ndo nes,;e pon\n, qu e 6 no-
ele conforto moder no, qu e r'· elemcntal'lss imo bre J'i •l;r lor da commiss:i o de Ot·,·amcnto ha
até na s re:.;iõcs do su l da Afl'ica , on rl e <'.s ci- de hem escla r·ccer. Eu dizia qu e Õ nosso pa-
dad es sob o do mín io in gle7.. et.~ :io muilo mais bri olismo d e vi~ se insurgir sempt·e contra a
adeantacl as que as nossas. E" p1·eciso que as rê- expor·t:1ção do min Aria pal':t o rxtrnngeiro.
des ele v i n l ~<lo, a illuminar.<lo eleclrica, as rê- o SB. Ot. nrrr o T~trxEJRA :- -1\f<u;, o p~ o prio
cl es de es:.;ô tos e ele n g u ~i· po l:w el ci t'culem, projecto di;r; no art. 4. 0 : «l.nso os co ncessiona-
co mo ou tras tan tas via s de progrcs<>o , pelo rios ou em p1· r. ~ a queiram f~ z e 1· r,x po rlar:ão de
nosso Esta do; e, pa 1·a isso, SI' . Presid ente, e u fer ro, ,: et·-llr c-:lo co ncedidos ta es e tac s .f:wo-
r eputo como um dos faclor·es de impot·tancia l'es.·•
max ima a in sta Ila ção da usina s i clcrur·g i~a pa- u src .\ F. t.~ OI'i DE SE \xA :-.Não podemos sup-
ra a fa br·ic:u;:lo de r.:-mos co m esse tim in dus- pl'irmr !':>sa pa 1·te com r e l a~;\o ao:> co ncess10-
161

uariosde que o projeclo cogita , sob pena ee O sn. FERHEIRA DE CAHVA.LJJO:-Todos fazem
grave inju s ti ~ a, porquanto , tal favor já tem justiça ao caracter de v. ex.c . (Apoiados ge-
sido concedido a syndicatos anteriores, como raes ). ·
ae veda lei n. !i72 , de '1911. 0 SR. NELSON DE SENNA:-Essa empreza a
Os concessiona l"ios pr·etendem,oper·ando com que o proj ecto se r efere, ficaro't na posição
capital extrangeir·o, porque nacional não exis- do «hollandez , pagando o mal que niio
te, mo ntar em Minas uma usina para a fabri- fez n, desde qu e se mutile a concessão .
çAo ne canos de reri'O, material de que temos Estou de accMd!H em que se ponh a ebsta-
ãblioluta neccssid:•.de no paiz (A poiados). Con- cu lo nas leis a qualqu er valvula cscapatori a
tra o pn.j el'lo tôm sid o levantadas ohjecçõcs para velhaca J'ias e tr·aficancias de Sf'ncli cntos
J)Or ,parln el e :-ol gu ns ;;o ll egas, mas es tou certo que venhmn expiMa1· as nossas l'iqut·zas, n.oe-
i:le qu e ss. cxcs. ,l cnd o com um pouco mais de na s á so mbra dos favores do Estado e da s
attenç:1o e amo r o a:;sumplo, espíritos intellr- co nr.essões offieiaes obtidas.
~&ente s e patrioticos eomo são , conr.lu irào por Nestr parti cular. estare i de accorclo com o
wotar pela passagem do mesmo, soh pena des- meu ill u~trarlo coll e>ia e a Ca mat·a inteira vi-
ta Camara ter gTaves inju st iças a comme tt er. bra no mnsmo pensa mento (Apoiados ).
OSR. fEHHEJHA DE CAR~'ALJJO: - A situação fi- Min as não é Vi.'lhacouto de sy mdicatos falir-
nancei ra do nosso Estado não comporta esse dos; Minas não é pedJ'a -rl e-b:;ter-roupa pan
ORU S estabel ecido no pi'Oj ecto . experiend as rl e avent.ur·eiros de qualque r es -
O:m.N ELSOC'\ oE SEN.'\A:- Votámos aqui a con - pcr:ic, proli ssrlo ou pl'occclen cia .
cessão de fJVOJ'es diver'sos a syncl icatos 11ue Min as tem , pMém, o seio aber' to , recebe e
se aprrsentar.1m com as mesm as ct'ede nda r.s l:onf'orta com calor todo s q\.tanto s qucit'am tra-
do s'r. l<'o ntain c de Lave leve e da Societé balh ar· com intellig enei:t e palr' iot ismo para o
•·ranco-Brésili enn e elles não' trouxemm let- apt!rfeiçoamen lo el e su:ts indu str·ias, para a
treiro na tes ta ,mos tr'ando os c<Jpitaes que pos- volorizaç;lo de suas riqu e:t.as e par·a o apro-
suíam e nin~u e m então articulou uada cou- veitamento da s suas fonte s possíveis de incre-
tra a existcncia ou não de se 11~ recursos. mentar· o er'<l J' io puhli co pelo accumu lo da re-
O sn. CASTE LLO BHANco:- Privil egio só se ceita, co nsequrnte á prog1'cssiva cx pnn ção da
conced e a um. nCJssa capac idade pr·oductora .
O sn. NET"SO;'i DE SE:xl'iA:-~ós som~s co ntra- E' visando isso qu e nós devemos polir as
rios a pr ivil egias odioso~ e assim o temos pro- arest1s da lei, til'ando-lh e os defeitos ou la-
vado nesta Camara. cunas qu e purventu 1·a conten ha,e não asse~:u­
() SR. CALTELL O 1"\ HA\r.O: -0 projecto estabe- rando de an temão que o synclkato A ou G
lece ·privil egio pam o forne cirHento tl e canos pt'ocura obter' mn monopolio, não dispõ e de
;ís mnmcipalid adcs. c .pita I ou de credito e outras in ct·ep:1ções.
Ü SR. NELSO \ DE SE!i :'iA :- V . CX.C . e todos O S R . CAS'l'ELLO BnAN co :- Eu me insurgo é
nós votamos a lei f'IU q·11e se concedia privile- contra a llonecssão dr, ga r·antia de juros.
gio:\ firma Perier' & Comp., do Baneo Hypo- 0 SR. NELSO:'< DE ~E I\'N A : - N:iO :lChO qu e seja
theea r'io, dando-se-lhe p1·eferencia para o for- um dnenth c ou um dant'lsma a concessão de
necim ento de produ clos da inclustl'ia fran- 180:ooogouo annua.es , no m;tximo. ele ga rantia
ceza aos contt·actos das municipalidades. ele ju1·os, concessão qu e pórle desap parece r,
Este caminho é prrigo so para nós le~i s l ado­ confo t·mc srja a prospe ridad e da industria.
rcs ele um povo novo, que procuramos acer- Apr·esr nto ao meu co ll e~a um exemplo ir-
tar, pod endo et-rat· muita s vezes, mas sempre r espond ivel.
com boa intenção e boa fé. Ao Banco Hypoth ecaJ'io foi conced ida ga-
Eliminemos das leis os seus pontos clefei- rantia cle juros; entretanto, essn garantia tem
1uosos, co llaboremes effectivamente e affecLi- diminuí do de semestt·e a semestr'e e dentro de
vamente pa1·a o proveito commu m da terTa pouco tempo, cr·eio qu e o Banco a dispensará
mineira, pondo de parte rataliuç:ões e ataques. por inteir·o . ·
Nin guem- e cu o digo com 0 desassombro O SR .CAST,.LW BRA:..co:- Mas o Banco t'epre-
que tem norteado todos os meus actos na vi- se nla u111a necessidade; é uma medida ele in-
da publi ca- ninguem zela com mais carinho e teresse geral.
amor as tradições elevadas do nom e mineiro 0 SH. NELSO/\ HE SENNA: - Como essa de que
do que eu. · · tr:tt:\ o projceto , pois toda a indu stria em'iqu e-
Estou cer to de qu e os meus illu stre s col- ce e ben eti cia o paiz.
legas, a não se i' por um defeito de leitur'a do O sn. CASTELLO BHA\ Co:- J~ssa é dc inter·es-
proj ec lo , r'epilo isto , enaltecendo o patriotis- se indivi dual.
mo de ss. excas ...
0 SR. FEHREIHA IIE f:AHVALilO: - Li O pr·0jeet0 Os sn . ~Er. soN nr-: :::>Ei'i NA: - \ão co ncordo co m
com toda a attcnção. o meu ill11 ~ tre collega.
Estou dese mpenhando o meu mand ato con - O s11. CASTr·:LJ.o BHA i'ico: dú um :1p:utc.
forme as determinat;;ões do povo que me man- O SH . .\ E J. SO .'\ DE SENi'iA: - 0 Gan co foi funda-
dou arp1i par·<t del'end :> r os grand es interessses do (:om cap ital cxtratJ>ieiro, porqu e não di >pu -
do Eswdo , ruja~ rinan L :as não eomportam os ~thamo s do cap ital nccessario: tiv emos, por.
cxcepc i onae~ ravor e~ fJlle es tamos con eeden- isso , de r·f:co t' I'P. J' :'1 easa Pel' ier·, dr· Paris .
do todos os dias a quantos indu stri acs vc·m UM s11. II E J 'ü 'I'AJJ~ :- 0 dr· Juil. de Fóra !'ar.ia
hater fts nossas portas. a me,;ma cu usa qu e es le rs l:'t f'azr nclo.
Ü SR. NELSO:'i DE SE .'i !\A :-N:ié> CS lOII !'alando O sH. \r·: J.:<ol'i JJJ·: SJo:.'i.'iA: - E foi encampado
com procunH,::io nrm de nenlium :~ yndil'ato. por e ~ r e; ou t•, t;í para o Sl' I', !'Olll a compra da
nem de quaesquer pretend entes ao s tavores m;doria de suas :u.:çüc:;, r•m j)J'at.: 1 •••
desla Cama!·a, é o qu e asseguro ao nobre co l- .Julgo , SI'. Pr·~s icl e nt e, haver· jit fatigado bas-
lcga. tante a Cam:ll':t 1 nâo a.JJ•lirulos !/I'Ntes ).
162

. Não era minha intenção toma1· p;. rt e nn de- 1 na lei de conccss<lo de uma
bale c assim o demonstrn o pi'Oprio d cs~l i- conse;;ui i'á se desenvolver
nho da minha nl locuç:lo. cçào do Estado; e essa p
Vim ú Lribuna levado pel as pondi:'r<H:õ••::; fci· ra, dui\!11clO :.tpcnas até q
Las polo nobre depuladú rn~id e nle rm Agua,; se firme em J)Om pé, á
Virtuosas, secunrtado \'Dicn tcmente pelo di- kis c contiante no dcsen
gno collega re::;idenlc em Além Parahyha. Pall'ia . (Muito bem; muito beml
O S H. Jo ~i:o LJ SIIÕA: - Pe lo con lral'io, s. ex c . toroMmtflnte cump rimentado ).
me contes tou.
O sn . _Nnso :-< nE SEN:-<A:-~las no ntaquc :\ tr 'ln tcs de llp re se nt~ 1 . as
"''On•'CSS'
10
~ "' · : · . . . . . ..- rm'' discussão e embora ' '
já te
I
O SH .•loAo LISUOA .--Sou pela_concl ;;s,Jo-c lc"a Ne lson de Senna com o
pela ga ra nt~a de .llll'Os, v. cxc. nao leu _entao co~ a eloquencia que todos
com atll·n.,;ao, o par <.!ecr· da comm1ss:~o dr mo:; . ... .
ql\c fa~O parte. 0 SH. NELSON DE SENNA:
0 SIL NELSOX DE SE~NA :-Vi a l'ü::ill'icç;iO ele ()\(~ .
v. exe. quanto á concessão da ú1·ea llon!~Lal. O~H. Sr:si'IA FrGUiiiHEDO :-.
. Sr. Pr esi~lcnte , já dcela.rc i que :;ou contra- ('<l.balme nli:', as ohjecções que
no e hos ld a gara nlla dc.Juros a companl11a~ das conli'a o projecto, cn ti'Cla
Jr, f'>Lradas de leno, pois r ssas companlnas deixar de lavrar o meu
j~l ~:lo s ulficicntes entre nó s e não preci::a · rxpl't'S5<'io de um dos méus
mos ma1s seduzi l-as com a pr-omessa de ga- c ami;;o,;, quando disse que
rant1a ele Ju ros. cocr ita va de interesse inóivi
As concessões fe JTo-viarias existentes bas- ~-;H . CASTKLLQ BRANCO :-Eu
tampara dar ao nosso Es tado um destaque lu-cro para o proprio individuo.
eco li Olll iCO de geande sai icncJa. O sH. SEsNA FrGUI!:IREDd:
O nosso sys tcma de viação, traçado pel os te, 0 q !le 0 meu colleg:\ quer
pontos cardeaes do t~ITitorw minell'O, uma preciso esc larecer á Casa que
vez complcbado, pod cra occoe,·cr a,; n cce~s 1- de Orçamento nunca cogitou
dades do tJ'afego paea o transpo~·tc e .. rx por- dividual e que e lia só cuida
ta ç~1o da nossa gl'anclc produce,ao agncola c ses do Estado.
indusli'i;d . (J SH. FEHHIURA DE CARVALTiO:
Em relação ao projccLo em daba te o caso ó do está caneado de sabei' d
di I'CI'SO. o SH . SEN " A f'IGUEIREDO
As usinRs ~ idcJ·urgicas,de far,to, não podem, srlo trata no pl'esente '"'J'"""'LU
em se u mH.: JO, no. penado de expenmenta- m:u, entre nó.s, a experl'""'""' ......
çüo, IJüo podem v1ve_r sc1n ? socco1:ro e S•)l11 dusl.ria, que, repito,
uma raAO_<tvcl p.rolecçao olii cJal do Eslado. O eonslituirá a riqueza tura do
capllal nao e1mg1'a sim plesmente sedu~uJo pe- nas Geraes (Apoiados ).
los no ssos bellos olhos; é precis0 que se lh e o sn. FERREIRA DE CARV
ofl crt>t;.a um cortejo de ga ,·anlias que fa ça m di7. o con t1·ario do que v.
respeita ela a concessão e é preciso q L~ e o Es - do, a q uesUo é de o
lado mterve 1Jha na decretaçao. desses favores, eonvencido ele que, na p
como poder competente . que e, para decretai- Estado não comporta essa
o~, cereancl? o syndJcato rrue vem se e~tab~lc- pckas. (Cru;:.am-se outt·o;;
cer entre nos de uma cert~t somma, nao dtgo O sH. SENNA FrGUElRE
de privilegies ou !Donopolios, que sCI!JP!'e _en- vras, sr. Pres id ente, em
ca mpam \' e lh~ca i'Ias, mas de protccçao JL!l'ldt- collegas, cuja boa in te
,.a para q~1c vivam em paz os rap11..19s que se reconhecer, passo a
ab i'Jgam a sombi'a das no ss:>~ hand cm1s c da:; qu e a com missão formu lou
nossas leis . em cleba te
Rematando as minhas considerações, f::11;o A eommissão estudando,
votos co mo legislador min eiro, para qu e pos- te o assumpto, en tende u que
samo~ conseguir o desen volvimento de indus- annos, para a expe rimen tação
tr·ias que pi'Oc uram se aclimar em n os~o paiz, inclustria, ~ ra algum tan to
lib er tando-nos da dcpcnd encia e da c~<'rllvidito sentid o, apresenta uma e
dos meJ'cado; cxtrange ii'OS. ( ,)Jnito bem !· a '10. .
~cio tr nho o ::;onho que aca lentam <tS almas _Do estudo con~parattvo
inspiradas no exemplo d<L \'CIIia Chi na, ({lll' sao.. ~ntre o prOJeClt? e as
aLé lia pouco se sequestrava elo commei·cio !L "'~ · de ~911, venficou-se
mundial para evitar qu e o cxtrangciro fo sse >:c JS~ nçao de Imposto>: pa ra o,s
util izai' da s suas riquezas; não tenho Lambem hnca o_u usm~ , CI'a d~ W an
a prcLcnção de qu e as minhas pn laHas pos- tab clecid o pela men cionada
sam dim inuir o grau de conv icção com que va limitado a 5 annos.
vejo os nobi'eS co ll cgas apartc;•ntes, temero- A commi ssão vendo que e sa
sos de um" crise linancei.ra no estado prla de prazos seria odiosa, resolveu
conce.:srio ele uma ga 1·antia de jui·os que não seg uinte emenda (lê ).
excrdcrá. de 180:ooonooo annu acs e que príd c Ante,; de proseguir peço r
diminuir ao ponto ele se tornH ncg,:. li va. Mnt ra ler o art. 1•. do projecto ~m
temo r, sim, é que se póde J'azcr natli'nq~a r o elle ;h' )·
inirw de uma era nova para a sidc rurgica em Como sabem os meus co l
Mina s, .com a im p l an tai~ào de obs taculos la e~ TI'<Jjano -'l ecle ii·os c Wi gg 'obteve,
aado, do governo fe~eral, fayoreii , e~r.ec!aes, ~edeirq,s ~ )':ig~. :c.ab~nd<Hhe sc?lllente qi1e,~
eutre efles, ;os ·gràndes ·prem1os- pe.eumar10s e ·que aquella ' a ·que: ~e. refere o proJecto,se aeh!
nnspo~te . q_uasi. gllatuito em todas' ·~~ estra.. inteiramente apparelhadà, ella sóm~pt~ ne~:es:.
~ ~e ferr.o e, pergunto ·eu, porque ''ol>teve· silá da ~ai:an~iade · juros'.porque;sem e~sa'con~
, ~lli' tllm~nho$,a\J.Jt)lips? . :. : .'., . · '• , · · ·: díÇã'~/' lhe s~·rià d~f!i_sil o transporte.· de C;i.Pi}
''.Pàtà·'Jmder mstatlar. em> qna·lq ller parte·, M . ta~s,0 a sua d1spos1çao em um banco dP. Pa~
~sil'' usitt~s de 'ileducçà:o·' âô ' lntnerio~ ·' ·: ; ' tis ~ · ' ........ ,•e·• !Í:' · ·. · · · · · ;
··:~~d~~~·~~~~gg.;~~?J~~~ ~~f~~~~·~ir1~~~~~~,~~ . :~~·~ ~~ ·~~~~~~0dã~::ni~~~~ ;P{r~:~oesdeaM~~
N·,(JsR.
~Mnos. • · .·.· .. .•. . ,:· , . . .. ,4 de~ros &·W1gg,eu tam~em tenho o mesmo te-:
CAS"r~:LLO .,IJR~!'C~ ·::-'A con~essao · ,q·ar ..c~i~da. ewp.repa Foatame~ L.avt~:~.f.ye ou Socie-
- ...,. , , ' •

.,Jft!&;Éle .Me,d eu.o.~. e W,1gg,' .~~WBe,~ ~rata d1sso. té ~ rã'iléô ·Brasiliené. -.. . .,,·- ,·"" ;
O" SR. ···SENN~, }'f~iV~lRWD;O .1:.;,, GQm .9 J~rr~ '., 10; s R.1 SENNA··FlGU~ffiEDO: -Nmgu e.m duvida
g~z~ fe pro_ducçao do Es~do e- nil~. · ~ ~u*da .. , .~da ~.mw~sà' Tra,ian<>J 'de , Meflf)1rp~ & Wigl{, 0 •
. ~O .~e, ~ffiCH)aS, de fed,q~ça. O ~?, ~hmepç . ~ e ·,Q.U Ç, SI) ~~fill·L ~ gue ·q ,f;llll .. pr,esa ,_Fonlaine La- •
.} ,er"!Jr ·. ~- , ·:- . .. , j ,. , 1 •, _ . .. 1 •• : , ; ·. v~~nw está. çop1pLet~~ tlm~.JlJl:Parelhada para
.,. E~. porqu ~ !\r. Pr.~~Jd e nte,, , na o J:Ja. . ~,;IJle:- ,P,Qd~.r.... áesde krgo.,' 1mem r ,0!', 1 ~eus trabalhos,
; ·~~'~é la Ção en~e a. .I e! p.or. nqs v_ota d~ 0-) 1f\D9 pois, sabi~o qu e essa associa çà<? . é dirigida .
possa do e o. pro.J ecto l':lf\ d r ~nl ~. ) . ,, ' . !. • I ; rPOr :P.a.n.qu t:I,f.OS. de .a,lta\ respo.ns?bihdade.
e.

. ~r. , Presidente, a co mmr~s ;io p~_ç lar.~ ndp .•o, q~~ - elles qu erP,fi/.. e uniCflll'\ ~ nte a. garan~ ~
.!l!!l er;~ oppo.r tuna,, e r~ de . co n~ e m e .n~ifl, . a Jta . d~. J\1. rg:~ eguaL.á .,qJie 1.se. di,- Qe nsava ás es- ,
rAAd.açao no .E~tado, no . p!'e>:e n Le.·mQmt}n~o.. tn~da s, dp terro 1• 1.;. " " •. , ,. . .. . ,
~do'estab e1li!eimento indu str·i'al'de ,que trat11 i V Não se diga .qu e. a .gar.antia'. de jnros. trará .
_projecto, só teve e ~ vi~~a alto s ...i n~~y e~s~~ ..onr,i~ ~q Es tHdo, ·poi ~; coino ( s? bido, grande·.
.mineiros, porquaq \o e Sl\b~~o, que . a~ ~umci, , ,pa r\e ,ii_a·s su~s r e nrla s . Qpe.' ~êm sido arreca da- ,
palidad es, ac tualmenle , se vem obngf!.d<!S. a das ROO o titulv . de- -restituiçõPs-não é mais ·
. fir~na~- con~racto.s O'(l ~rpsü;sim?s pa~a .lh ~s ·s·c!- ,do que a rev'r.csão O.<ts ~ara;n (Íá!l de juro~ que
re_m. to~n eei_çios; can.~s oP-, (errq. parjl. ,;; s s\las . ,Qr E~ta.do fez ás estradas de ferro . (Apoia-
respec tlva~ mstalla çoes hygwm~as ...... ,._, _.:.·, ,aq.s),, ., ..
p 1.... , , ., , .•
' o.sR,. OLXI!If~O, TE'X~I~~ =-:-- Co~ ' rew,~ao - ~ ' I - ~1.'1- ..fERREIR:\ ,DE ;ÇARY;\L,l!O :-A inda para 1

esse. ponto..ha 1 no proJ elf~Ç. 9efeilo.; . ~orrw , o p ,.a]l nq ,v;l.J \er,mwar ,q gar,a n\la de juros so- ..
govern'o J?Ode fazer concessao, C!-lJ1\9 ?:. q,ue .,hre u1n gra~d~ 1 .trecho d!f. U\JW das nos;;as es~ ,
}S~contl.~.a.,no . § i.~· doart: 3°.,,H .iS~9 e .~ ~ . t,r<\d ~s. d ~ fe l .~o~.i ., ,. .·: ,., , ·. .
c:ómpetenc1a e xclusrva das Camarás 1\lumcl-
·paes:·? ,... . . "", . , . , . . .. n ... ;
9
. ~~· S~NNA ~IG P.F;IJl E_qo;-;~ ~ue o .P~ojecto •.:
:;ts,rgn.lla e qu e. uma vez attrng1do o dividendo ,
·.:'0 s~ .. .SB.NN;\ F~G QPR f1D<;l. :- Sr;. P, re~ul ep tc, a 5o lo, atte&tado C !Jl :e ~G ripl~ fi sca lizada por
o·meu C<?llega, s ~ mpr~ ~ m da.~os.o. ezn.. . ~r:r e.dar eommissario do gove rno, re'sponsabilidade a l-
dos . prOJectos. d !~PQSiç,o~~ (jUC co llrd<).ll}. cort,J guma ca berá ao Estaçlq;. ,e, si esse dividendo
píitras Já 'vótadas; devera conh ece r Q. con,t r:,'\" for de i ü o1o , são estabel'ecida s clausulas que
.ctô-d9 .B.ancq _ Agr}co l ~ . ~ nelle h i yma clr\U ;- determin em .a reve r-são, para o Th esouro do
. ~llt. qu e. da nr~~el(!j {l Cl a. ,a Ça ~a; P e.n~r , _ d e ,Pa; Estado, dos JUros. .... .
.ris, .para .o for~ !'l cJm ~ nto ..~s . mum c1palp;(~ d es. 1 . ,UM , SR.. DEP liTAilQ; ~N,a .r;~ Uacção do contra~
eláU;sula es~a.~~r~ada de. P.lf:lno ~ccôrQ~ 1 ,~ n.tr.~ cto Jã se fát ·o ca lcu lo das' reve rsões perie- _
~goye.rno do ~~tadq, e a.s. C(l mara~ Murrei~ 4i,ca~ .. 1 , ; •• , ,•. , , _ _
paes. . . ,. 1 , ! . ,.9 sR. ,.Sl:~NA ..l< IGUEifii'?.Q i,-:-Na~ sao estas só-
,, DPpois, · sr ...Ilre,si~ t:: flte,,, o lflel! eoUega sabe métrte .. chamo a atter.çílt\, Da ra as clausulas
q\i~ 'qs c on.tra.cJ.of) s.ã,O fr. i~~sJ a , vontade . <;tas ga r~ nlid <? t'as de qu e trata ()' ar~. 6: . ,
partes ·e :desde .qu e as. tJ~Rfi\Clp'ítl~dad es a.c~or" Arnd a e facto conhec,i,do ~ pnm etra tentah-
iiàrein em dar essa prefe r en ~ia a Casa ~eri e_r , v!l de l eva nl~m e nto ..d-e. cap1taes pe_la firma P e-
orl à qualquer outra , desappareeeu a Objeçça<? T_ier 1 qp~ aqui fundou o Ba~co Agrrcola ..
de s. exc. . . , -' ·Como 'à Gal'n';-u·a ·sahe,devido a cer t<t s difficul-
··• 'Devo ·ai nd. ~ : :n:ó,l'iu:, ~r. · '!P resid ~_nte; qne . o dades,_essa firn~a nãQ J?.qude renni_r capitaes o·a-
'conttacto d ec[a'r-~·. aü ~ ·a C~1sá Périel'•n'ãó ter~ ra a mstall açao do 1:1a~co, ob ~t ga ndo até o
n
I 'ma\s .pr<1f.e rem;ia '4esçl~, ue, n•oí' pai'1.;·: se fa: .ÇQ,ngre~~O- ~ · a lterljr }l I t! l,P.elerm~nando qu e os .
briqúem os productos por· ~lia ·. fol'n·eeidO? - f1, JUro~ ,n ao SO:Sjl ,re.fe r~d_ss.e m ~s acçoes como tam- l
• 'achándb'-!'e n E~tado lrga do a· úrn a cmpreza,, hem as obrrgações; entretanto , o que os pro·
na qual tPnh a i_nteresses ~ c uj d <~ ~ bj e~ tivo é ~ ponenles ac tu aes qu.~ r e m é ~ rmpl e~me nte uma
:éXJ)Iora çãoda Jndastrra-s ~d e rurg~ca,_ e:·bPm de , prRme...~sa de _ga~~n Lifl ·~~e J.Uros de ::> o I o, so bre.
'ver·Jtu e, !um a. "véi ·f}Ssa _mdu<Struv wstallada,., .o. ca prta l effe.ctt}:íl,J,U<1,J?.Je :l'lmpregado. ;
·t'de.s'apparece a pr,e rerenc'íõ quo; ; aotualm ente1 , 1 ,Q ~lt· ~ELflON DE SE!'!!"~ .' r Nós devemos ter '
-ie.rlillá., ·Cnsa Pe ri er. · ... ' _·'' · ~ •· · ... ·. ~ (!nJ., VÁí>~a ,q ue serão.elles·o.s pr·imeiros, como .
' f) sn ':. C\\S'rELio · Ei}.I'À~'co.'-A concessão Traja, . ,QQll;> \nd,l)striaesl a · que;re rem a eliminação '
'lió!'e w·~gg ' ·diz -"'- lsim c;ao ' de ' imP,ostOs •ict e·eK, ..da .gà;raTJt.iade.Jaros. c:: .
pó'Háção 'j'lnratQ{ios, o~ : ~ rodu dó s nre_tallurgi- . O sa SENNA FIGUEIRED<?:- :\ccresce, s~. P.~e­
cos da usina, portanto,·· éstão ~habíhtadps , r , p\~.e n_t e, ,, q~e e~sa_ga ra ntra_ so se tor~ara eft e-
'phiduzlr .)o dos _os art çfactos'dc ferro;goz.ando <;tiya, dep01 s...aa !n;>taqaçao da fdmca e do ·.
P.arat' <isso .. de'' (ó'Hos M \'privitegio'S es tab-e l~-~ i- fábríco ao prirrieii'O cMR .. . . ,.
1

iios em lei . . . .. , . , ·' '.' · · '' · ' - .' ( . O sr . NELSON DE.S&NNA:J-0 que não.importa
1'() ;:'sn:' 'SÉNNA' FIGÜEJRE'oo.:...:. Entendo· t~u e. 11 em_p eq Lie11o di~pendio para o syndicato.
"~~B~~issã·d .'rrã·ó .d,e\::~.- éf~çu.H r . ,c·qür, 9.u tl_~s as rer ·~ ~ o sR..; ~ ~~rfA'?.rG.ü)':~~oo·.. . pata es~e r'es'ulta~. ; ,)
~t\nl?os de: que·:d!sp9e , a_'e·n:Pres! I raJ'à!lo d~ ·;d:o. s.~ r q~t'í~~ · ~ó~ ·sali:lemo s que, pE'lo. menos; .1
'a."G..!..2t ;, ··; · · H. · ·· • • :: ~ . t~ r ã!> . ?é ' sedfuijjl'egaçtb ~ 10 a i2 qltlhões de ··
. l \ '. • ' • ~. • • • ' •' • ' •
fábric~~~~~· dP,:, a~ó:.: Ptllo ..!!.<Últfacto "'6r~ap.o_ :certo' estüdi<fp~~ptÚjecto'1 '~m cdm·j{araçãQ. ..
.• , .'.~.~,f;l:,éf
c~in ó -~~filM /1-zp. só''fatto; . abr:ir-ªm 1
s~:r. â eor,u;:e.ssão qQ~ votamos no ~nnQ nassa ··,
,-r:etogat1Yft. ~otllrl,â"o ·.a~n.o;~a}l$~ão . ' '·'. ~ 'fen~o , conclm~o . . ", 1 , ••... • •
' ··· • , , •
-~Dév~plO~~~~ora·' .a;bm ,';'U~.l!- ~Y,~~~~~~ .P.!I.ta1 a , : (»f~ttq ~e1ft { 'TIJU,~to, hem; 'f)! {~. H,J_fl ,.
_ J1Plor;~<i4&J'!d~;"~.~ .t~·l, ~ar;te ,tia ..m~~s~fi~ 'do:; i~ e~·~~~& -1 ~~~~Jfe S~YEII,· vmdo a. :tn~.un.~?. ~P ;,t!
~'\l .• ,J,i_h.j)#ô~'l'Eik rilA,;;~~fiiJffi ';;+i;~~dê%!, ' lí (•' ~ ..) ;;. ~ . J,' ' . . ' .
ros~tw'/•···
. . r;1!~.~~dp ·ód~' ··
e i~ro1-nf1mV1WSti'I
· . ~~1,. ' !r·" .. ·. r:' f r':.' Req~rim'ênto .,, rt n1 l : " .
· ~ •. ,J,,nj·,~~-~ \• t . it: I ', •p '•l1.. o,, ,. . . .
, . . : · . •. ,, r' •'R>e-q·ueii& :o;llaiame'nto .da di~«Q~sãp do pro..
r ·' '
giCa e%,to ·.os os seus ramos.
· OsR .' N~~:tsoN' ' nE:' SENNA:·.:.... Eo nosseflesl:'fó .l: ecú~-- n : ~:&o · } . , · ' ...., .. n,
Ceve Sj:\r es~e, · • . . .. ·.. ~ r f•ll · ~ · ,- .I . ' " ' 1 ·<.~ ll _":luf >.·. }"·" .'· ·. ~
· ü' sR' oi.rM:P.io TElXEIRÁ: ~ p<ir.W.nto. na ·p;r~- . ~ala ~a~ _sessões. 3t -de JúlQI:'d~ :.~ et 21- 'P_..
mei~".:p9n'~e,~sã,o, ; - ~st~ co.Ji:Y:Ir(h:ê9,di~* · ~st~· ~~o. L~I~.~~·IigiJSl~ Sp_~~~. ~...... .·-.'· .. - ~ ·.~ J ••:.

Jlarte 'que d1z respeito a fabnc<lftllO ~h:!~n%~~ · •.. ~ . ap~I~d~ -~ p~s~6_.em_ d~scuss:o, .. ·'.. ._: · ;
ferro. .. . · . ,, . . . . , ,, .. . O $~. , $em,!~ J;igu~iredoa, .,- Sr. ~tt'.ai-
, U)l:sR;1~EPú'ÜÚo::..:..Mas: a primeira~ corYêe~- dente, . apresent'o a v. 'exÇ:-1um '. requçrimenW ·
são iiãó· e'um riíonof:JOiio. . :·.... .:: '''" .' solidtahdo da 'Càsa 'a remes~;a do"pí·oje~to ., ,
,ÜJ.R., 0~ YMPI_O!EIXIifRA:-Mas _hqs'':ja d~in:Os ' ~optmissào, . de Con~~itui~ã.? e Legislaç~~; ~~J!l
prer,E,lre~cia á<~,ne!la empr~:za, , ~.a,o.s,e · .~;P,mpre- .. d~ ttue ella I'())~W!I.I'~f~!'te. sobre as ,duv1das le-
hende prefe! ~ nc1a da.da a •. ne.ssoas lHYI!i·~!ls vantadas pelo meú •rlJgno co !lega, o sr. Olym
para 'o' mesfuo objecto, para o rriesmb·.,_ fim. pio Teixeira, emittinâv. o seu parecer.
·s~.:. ·;Jlres_idepte., não : se r~ oca iq_~~g nifi,o;.an~e . . Ma,ndo, pois, ~. Me sa 'o!U·eu ·requerimerite e
qu!lnt.ta 9e f8d:_orosooo, <:le ,gar!lntla qe J!!~o~, espero. que a' 't:asa o acce1te. · ·
anpuahuepte,teita 'pelo goverpo <J.o E~t~d.o, ,qut> : . (4-(u_zt~){~m) ..
ba d ~ ~t.t\~abir ao, seio d· Minas oHaphaes eu'~ · · " . ·~ ·, ''•
ropeus', provenham de qu~lquer praça do , Ve- ··Réqut!rimento ·
lho Mupdo. . , .JJ ... • . Req~ef~~ .q açi,íap;t.t;.nt9 ~a disc~~s:ão ' do :P~~
~ão" !'li cl'i ser·e·ssa insigntfii:a,Ó't~ssÜri'a' quan..: 1ecto n. _?6 para a. ses~ao !iegu_mt~ ...Q!lVId~.~ ..
till Jl\W ha q~ chamar. ' para -~· ,s,r.lp dt rrJinas a' coll)IIUS.!i!lO ;çle Legu~l;:tçao e Jusllça ..... , ... 61, ,
concurrênciá dos c·npitiiiJstas e dos ~')tlliona :..
rios .europeUS; . . . na;Sa,lFigueiredo..
_a da~ &r.ss<)e~, 3.~ de j.úlho d~ illt2,~~P.~~-lr
. ... ·.. ,' ' .
hão de [~ . o;SR·· p RESID
''1' . : ,.· " .,.
. Esses··
, ., ·
ca.p'rtalista s, esses millíon·

ariós.
• • 1•
· 1ENTE ..IZ·'que, ~m .'face...."'u,g, rtR~~-
• ··d·
Ylr ·a Minas praticar a ·e:xplor;~çãt>'dó ferro; do gune.ntQ, ,yae ~ubm(lHel" a votos em _pn~eu'o
o.uro e do díamanttl, p,oyqu_e :.tqui ~ _que encon- Jogar o reque!'Im~nto· do .si' . ;:;enna . f1gue1,re~o ,
ttam maiór ~;entro d,e expansão para á sua acti- po1;ser S\)b~~ltutwo ct,o do sr. Sp,y,e.r~ .· , ·
v•Md{\ porg ue aq~i . é,qu'e lxiste) :·m~tor p.ro-: . E;; te,·~l') nhor, pela ?rdem; pede: e. o):>.~eíft1 ~~j.
qu~ção ~e ferro, de p~ro e, pe di~matJte. ,.. tirada de seu re4uerimeuto.
, ~.ao será pelaquai)tia de t.SO:OOó$000 de g~: Submettitlo a votos o requerimento do ~r.
rárítia de 'juros que elles· virão ~ '· · . . ... .. Senna FigueiredrÍ; é o 11h'ésmo a_wroyJi<:lif; ·s~n-
.,Ma~,.•si o· Estado, sr., -P.rrsidep_te,"não póde 1.10 o projedo e -~mr.nd.auem~thdos a commls-
ao. menos, nos bancos;,num.empr.esUmo ins-i- são indicada. ·- '• "·' '' ·
goificapte ao lavrador, num cmprestimo por . . !'ia da mais havendo a trata,r-se o sr. Presi-
pen~or ag.ricpla. ou. p.011 hypotheca, supprimir • dente designa para amanhã a seguinte
o imposto de novos e velhos direitos, porque, ·..
moti.v.o se ha de •V1r desfalca.r as .. s,uas rendas ." • ·ORDEM DO DIA
e-desorganizar o orçamento, .ta..zencJo totlos- •o-1 · · PRIMEIRA PAI,lTE
annos concessões de centenas·e milhares Je.
C:QD.lOS? ·I f 1
. , • ( .~té' Uma '11óra-'da tarde •) ·'.
Sou insuspeito para falar. - - -~ .·: - :· .• •. · Leitur~. e ~ pp_rovação da acta.
O sR. JosE --ALvEs. dá um aparte.· · · ··· . ; . . : EJS.peQ.iente, , ·· ' ' · · .' · , ...., ._.,,..
··O·SR.,OL.YMPIO·TEIXEIRA:-;-Não sabe v. exc. · Ate duas ·horas' dâ''tarde•t .. ; ,
que~stà~ . cobrando óimposto de ·.nov_o.s e . V(}- · 1 _Apre&,el;ltação :. <f~ ,~ ~~receres da,s _ c,o~!}l~S-
lhosdn:~l!tos ?.-Allegrtm que as -pruneiras .ope'- soes. -. ~ .. . .
rações foram erradas e estão atoé lrconvida.ndo Ap,r.~~en_t~çãq (l~ ·· 'PrOJP~tbs, requerimentos,
ts f~zendeiro_s q_ue ~o ntrahi:ram :emprestimos ' irtdi_cal;õ~!i~ · \nte:rP;e)lflÇ?~s· ou ·moçot>_s.. .. ,,: .
a· v1r.em restltmr. .o Imposto:-.. · , - . '·' D1scussao He · reque'rlmentos, md~eaçoes,
"··sou ·in:suspeifo· parad falar:· Fázencto :parte ele interpellaçõ~s .9d.-!t1Jl,Oâ,çõ~~:.· fi
t I' "à'd · - · -· App)','OV<J ç_ao e re acç.o.,s maes.
·~·~ C . aw,a~~ _amtga a ac .l!l!- .., ~m!straçl\o, Vota cão 'íl'o projecto n. 62 approvando u
~HW ~a,be ~qmra:~~r · do s~u p~t~lóti_sn~:O' . ê 1bel.-. l ·: ht'·' sid . · · d :1 :1 t '
hssniia or1errtação; ·eu: nao·, viria l:hscordar de : ~q a.· -.~. exer~lC.lO - ~ 11r, , ·_., . [ i 1 :,~) • •,,~ ,.
\l~a ~·pinHíp ~~e rudesse re~'e'cttr ~ opiÍii~o tio· ~ I' .. il: " · r· ... SÉGUPIDA P'A'tt'TÉ' ~ ·:·'' ._ ..,. : "
govern'ó, si·'n.ã'o· v1sse o perigo que nos améa- l · .:· ,_. .,·. . . · -·:· .. ·"·
ça nP.-m caso como este em discu~são. ··''''· : A.té._i . h.o.ral) - d~- tardt.:,,, , .. :H'! ,., ,,.. _
·,o·si\~ ' _FERREll'RA: DE CAR:VAtHü:'-;MUito:' bp,ffi ! ' Diseu~são ·(lo parecer n. 79, da Gommu;sao
· O' sH. Oi;iMPIO T~IKEIRA2~Má_SI ' ~r". Prestd_erh' r Mixt~ •. r~lativamente ás eieições _realiQ.d~~ f!~
te, por estas COI!Sideraçees, hgeita · ~ ·'PalhtJa!; rmurucipiO de Bom ·Successo. I 11( ( ·''·' :.
mente ex pendidas... ·· ,... .. '· ···· 1 t 1k,.diwrssão d6 pro}ecto n.~7~ J .s~J~;)Ç~n- '
-V.ozEs:-Brilhantemente. cesgão de litenças. · ·· · '''
O SR. 0LYMPIO TEIXEIRA ... quero apenas ' • 3 • do de n. 68, auctorizando o gover11.oa
deixar demonstrado á Camara dos s~s. Depu- rparidar restituir a Modesto Pinto Coelho!.; . ., ,'
tados que, votanào contra a concessao actual, ~008000 -· que pagou· de multa á colleeton~. ~~~
Yoto com a minha eonsciencia e depois de unf ·Cataguazes. · · ·<·
., Coati.t:l,\l~tao;. dà 2.:. , pisçu ssj\o' ,dQ proj ectd' Parécer 'pàra 3.•-disc?Usão sobre 'JW'áielio n. u
•· 61, tin:rori!'a'nllo ·cr ·~resid~nt~" 1d~ Estadtf>àT.:~····· :· , . ·· (sexia legtsiàlilrà?•' ··· c t
conlractar acon11trucçao de uma ~thaJrre.tal-" ·. · -~-.: -------. _ _ . __ --· - ---
llrgica par. t..á...fundi.çAA,.,(l~ ,çanos de ferro. A çoJI!m~~~-c:t~ .r~r:p ·Pu~tic~, . ~ ~ue foi
Levan&a-se a sessão. presente • proJecm rr: · 6f;"jã·appro"fado em
segunda. discussão, é de parecer que elle seja
' ~- - submettido á terceira e approvado cóm a-
17.• Sl!lSSÃO ORDIN-ABU, iM-t.• DE-AGOSTO me11ma rotlacçio. : '~~
·· DE tn2 i · Sala daa~ t~ommissões, em Béllo Horir.ónte,
PiliiiDBNCIA DO SR. EDü~kDo: D-oiu:!RAL t. · de agosto de t9t2.-Modestine GonçalYea:
. , -Edgardo ·da C11nha. · ·· (---- ·· ·-
IUMMARIO :-"-~;\:flta~·~Apresent&ç!o de .BÍLreseres .
-Apresentação de proje •·to~ - Discuno do sr. - - Redacç{í~ a qve se refere o parecer supra
Senna Figuej'rodo.-IndicaÇão n. 11 • .., Pareeer
•· 79. 3.• di~eusd.o do pro~ecto n. 67 ~ -3. • do O Concnie.~>~o.-LegislattYO qo Estad<>:'de Minas.
de .Dtt&P.· 2. do de n. 66.:--<0bservaçõlls do sr. Geraes decreta : . · ;1
0!111<~':1 de Andrade.-Adiamento.-Ot~e_m_: do- · · ~rt. i :.' A FRÍ'~ Publica do Estado .- de Mi-
dia~ .il·!, ,· ,.,,,.. ·· . ~ , . n:üiye~a~~~ Jl~ ~'f,er~iê~q:~d·~· :tyu/ co~st;;trá de
, feita a chamacta, acham-se- <~u~~ nul ~e sei~~~'!t}!:l> .. praças, . eeilJp ~ doze
..;~~[é~;v~o·~s ·~srs. Ed•.ardo do "'~arai; ·Vieira .offictae.s! . m.clu~lvé~ P.ó_z~ · altere&,aggr.eg~dos, ~­
José Alves, campos . dG Amal':lt; .serão . d1st~tbrudos ~e c~&fo,rmh:laae·,eom a le1
dPnr'n~IU ' Elias TliP,otonio, Firmi)l'nó . d~ .r.espeeLiv~ org~mzaçao .·: n L') '"• . !. :
·l(!a ·:Rocha, ~elson de .$eririà; -Art.' 2. · · Fu;~-- ,o g'!>ve_l'p~ ~ al:l~tortzado • a ~es-
. :Ça~'teUo . Branco, P edJ,"O 'Luiz~ - , PÇJ!f.der:eQ~..l't. Diál_l!J.t ~·l.J.Ç~~J ~~ For,ç~ P.~bhc~,
10, ~enna Ftgue~redo. Edgal'do.- ·da . M -accor~q ~o~.l~, t~b e,,~~-''~n~exa, .a quantia
on,d'e •And.rade, Plympio Teixei-ra·,· dç 3.1M:0~3$~yu. .. - • '· 1
~ugust~ Spyer ;i:aY~\'res de Mello,: · ·Art. 3. o ,A força Publica, sempre que o ge-
Vler Roltm, Mo{l~;s(i;\io GonÇntves ·vern9 -j_qlg~t:_ Jiflee·~sa_rio~3lo~~riii , 'Set; ,el~varl~ a
de Rezen~e, fal~a n&o com · ~aú~a -~u,atrQ . pfQ.p,ra~â~ ~e:tli'\Jt.·· e"tespectrya pfficia-
os srs. Mtrand~ Jm;tior, S_i(~~ ~9r- ~~~ade e orgatüdida .ç,õ:J!lq ~lhe ."JJar,ecer ;conve-
Moura;· Schu~a~Ii ,' Garrbaldt de mente. . ··· · · · "' · · '- . , "·' .
. de Lemos e João Antonio e sem . Art. ;.. : O governo abrirá credito extraor-
ellal .. ·mats senbor~s. dinario: para. oe·corr~r · · á despesa: •no caso do
', 'A~re-se a:_sessão. :· '.. · . artigo anteri?.F:. " ~ ·· -~ ,,.~···.~ · .: ~ ,
ir~ .}1 acta 1 da an1ecedent~ .' e·'não ~avendo Art. 5. ~ E__ o ~qv~,r,n~ . a~~t~~tzado a con-
iJ: m :&'obre e lia faça observaÇõe,s, fica a mes- tract~r m~tru~tor.e~ . mtJttAres . .pár.a a Força
rM.br'e a mesa para ser· app'rovdda· q\1an~ PubJtca.. .
llo liouver numero legal. ,1 . , .
. ·· :" . .. _; 1 ·
Art. 6.o Con.llmia &l;ll vtgor o art. 5. • da lei

Nãohaexpediente sobrea níesa. · ·n·. 557, de 3t . dea,osto · de ; (l9~t:; :;· l :'


1· ~·· .r''"' .. , Art. 7. • Revogam-se ·as âi;pdsições em eon-
~~~N'!'AÇÃo. DE PARECERE1s' fJ~S COi~SÕES ' lrario..... . ... . ·· ~ ·· • ~~_ :.: .., . · o ro i.l :yr
' 'J· .~ . , . ' _ ·•;;; . Sala da& eomm1ssoes, em Bello Hortzon~e,
• 0 !IR. · MoDE~TINO GONÇALVF;Ii!;,,1 pela çó•IlliS- i8 de julho de t912';-'-MOdéstii!o1 00nça}y,e~.-
ÃO de Força Publica, apresenta o segriirife Ediard.P. ~~ · c;!J~qa:: · " ·..:' ·:: ··· 1 -
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Sala d as Com mi ssões , e m Bello Horizonte, 18 de Julhode 1912- Modestino Gon çalves .- Edgardo
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i~l ~::;:~F ~~· ~ ; :~~·, ; 1.' ~: Jt l _ :~ u~.~ ~ ,~·? :.. ·fl~ 1 H• ~~.~ ;:\,Il~f.h : ~~~r'J!~l,rNestr'es:'
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·I ;e .1 &;- f 'Joo,.,-1· ·· oo•: ·1-l ' oo . 1 1'0 ..
1 !I ... J.u..., '' .~1'Céresll t:;i;;..; l'- dr. 'i··:Qi
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I ,., ~ ~
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I: 'i '.f' ., ,~ ...•., 1LrlP.~l;!9~ee~nm ., ::~i"V~f1!!-t; n· •lltHI
.. u<;.CJ \;•"n<~c~n ,,,. m<tn;> r;r. t . ~;yr.· nur llll
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f•i'maUdade&:i'eftm~tâ.es ·par!a <f\le ;o proJe~o- .r.9.11J' .:"e..J.'~f~ra~o u~ ~r. deplltadp l()nt úa a
éRtre::xià : o~deoi «!_~ 4\a_l segl.}i~te_. ___1__ ' . _ __ • !a{~~ ~ J3_gmer~ Ie~~ I P~.!:a_~ _vo~~!~ ·
ú-;SR-; !'lti~D.E S_EMN~~.pel.a C~l.J!!I~ d~ . 'AimhÉ~TÁ:ÇÃÓ DE PROJEGTOS, REQU!:Ituqauos•
lnsti'!J,CÇ~o P~hN~ a~!'esen~~ ~seg_lnn_~e __ , _-. _ ; _!I!'\P~PiçõEs, -IHTERPELLAÇõEs i 111oçõfs
Parecer par.p_. 2.:• disc:-itssãb .'sobrê o P!:_o[~qto .,o :_;r_. · Se~aa Figueiredo :-Sr. :presi-
:- .::..~ _,:,_ .... ;.. :·:· '!'· ·73 _ , _ .·_____ ... l:... _g~~)~1 ~~s_so·- â~ mãos d~ v_. ~.lfG · U!D prrJecte
· . :"' (Seiüà tegislalura) :.. , . c r~~~.i,to;, sem .onu-s .. ~lg11m pa!a ? Esta~ol' u~a
r r.r: -,,, - . .. - · · .--- -- -- · --cai"a- de ·heRefkeneia ..'t}ara os ,iunccwnar1os
lA eom~1ssíi.~ de Iqstrúcçào :;Publica, a .que pu-bl!ços, -pGis, esses dignos -s~ryidores do Es-
for prês_ente o 'projectp n. 7~ , já apJ.>rov~dq em tap q·, alem ·a~ não terem vencnpentos rem u-
i.:.. discus&ã.o, é 'df p;rrepér·qtr!" S'eJa:o m t<s~o neTat;lprç_s,-,-~~.o, gosam; tambem,1das va~tagens
s~t~Diettido á 2. • disf u.ssão e approvado.,, nos - d9 mon~ep10 ou outra qu~lquer . ~aranha que
mesmos·,termes em ·que foi redigido. -e-- :.~pre- o~ possa _v~l&- na-s necess.idades / uturas da sua
sentatfo a esta Camar.a. -
i' · -·__ -vida·. ''" ,. .. -· ·: ·
Sala dag~ comm~õçs, _i , •' de _;lges lo_-d~ 1~. - E' yer~ade que hoje as soci.edades mutua
· ~Nel~on.fJ.e Sepna.-Auguslo Spy.e.r.::::F_err.e!.:. -rif.s se· ~s píllham . por.lodo o. pau;, mas ~amb~ID
- 1 ' . ::.

...ra d.e. Ctrvalh'o.-Xavier Rolim. ) _ __ .. ..~ é certó éftté_grande -par·t~..QQ~ . : funccw~arios


' -,- .. , - · " _: . ~ • · • .I -• pbblicos-, devido.· aos se us pa.rcp~ vencr~en-.
Rl}dacça_~Tdtr.proJecto a que .~e refere .o patece.r. leis, ·.i,l;ã(): P<?.liem- 'contri~uir para _essas. socieda.-·
f __ --~-- ...... __ ... ~upra _ _- ,-- _... _·_ des,'a_<:.o.§ _t~:;e ndo, porem. qu_e!. pela mtP,~ven-
,. ·o Congresso' Lêgislalfvo do Estado de Minas çào ·,rmcta dó Es.tado, pódr.. S\Jr organrzadda
---cara s decreta. · · . - --- · urna- ·cêjlix~~..com fundo : e.sp~~ral , so b aguar ~
~ .. e -- .... ..... .- --.-·--: --- - .. . ··;--d·.-- -- · - imrrie'dia ta· da Se'cretarta -das,.Finanças, para
. ·-Art i ;.• Fica..o , gg_y~_r:~~.. a.~ ~to~t~a ,_o _a_'!la.n- ar·anlír la:os'funéciofl'ªl'JQs qu_e _se invalidare,~
I d~r a9llliltrr a: regtslr_o, _na. O~reCfOI'Iâ. de lty--~ .llO serviÇO 'PUblico •OU SU?S (am\fias, no caso
' gr ~ n e- dQ.J):sta~_o, os PIJ?Icrmas .de ph~I maée u de (a!lecimento-,. com uma quantia que poss~,
··twc.ts·.e ar-ur~wes, .de,nlr.s,tas, conte.ridos Reta -·à o m'enos' minorar- -as necessidades nos prh
Esco la ?eP harmacta e Odo11.tologra de :Syt- ~ei~_os 'ctj~s or. _viuv.ez. ou .pr-ppandade. :
~__veg,~re-F~~r!'!z . . ;~ , ·., . ·. _ . _ · o pi'oj P.:cro ·não ·traz--on-us algum a.o .Estad~, -
-.. ~~l. 2. ~ev~gam-s_e as átsposiçoes em con apenas collooa,-, sob a-.guanl<!r -e admr~tstraçao
- trario :=-Ai!JlfH HI).Jr · · , . · · -- . _ . ·dá Secretária das .Finí\{lç,as, as quantias .rec~- .
·- O sR :AuG.usTO 5PYI':R , p~la .C9!J:l.ffi!_S1Iaº d·e . bidas ' 'iiára ·a -distr·ibu.i~,:..ão 'àO.:.peculio , que, J?Or.•
_ R~~a~Çjl01 _ ap_resenta O segmnl~ _..... • . . ·. --~ --- veotli\'a·,t yêí'lba'·oabe_r ~§_JamtJias dos funcCIO-:
1
Jlare~~r pa~a redacÇão {i:nal sobre o pro}ecio nlu ios fallec!_dos. . __ . _ -
58 : .. :·:;--, ·. . O fundo dessa ca1xa, sr. Presidente.• como os
;.·........ ---- . : n. . .. :. .. . _,_....:_.. ___ .nieu's· com~gas já devem ler percebrdo, serfl~
- "' (Sexta legislalurà) _ ___ _;_ _' ·. _of'ga'tliz~t~o- do mesmo modo 'que se fa~ em S.-
. :' _· _ - . ._ · , . ·. , P'au~~; pero des_conlo m ~nsa l dos vencimentos
=- :A wmmrssao de.Iteda-cçao- das. Le-Is,· a q11e -·rlol'--. funcciona·rws --pub~rcos~ co rrespondente a .
·.. foi · Pr:esen~~ o- projecto p. ~, ~ de-pa'r-ecer que ·u1n d.ia' 'd'e. vencime.nto.~ . __ _ . .- ..
- se• ad..op.t~. ~.omp r:wacçao .final a·. mesma.C~Ql. Q_:p\'lCUhQ orgamzado pelo pro_1 ec lo,. mais_
q~~ o r~fertdo prOJecto tr·_ansr~ou :e~- ~-e~.~~~~!.. huma"v'e.z :·repilo 1:.OIHlS algum traz ao erane pu~ .
·'-dr;scussao ·· · ' ·· 1ico .. · --- - ·
,_ ·Saki da~ cõnjmi:fsões·, ..f: o.. ·de a~osto-de l9i~.' · : Tep~o, o Esta-dÕ '2·. 996 funccionarios , com os
-Augusto Spyer.-Pedr·o Laborn e-.-.------ - quaes d~. pende-a. quanLJa .ª nnual de . .. . ··,·
~ ! . J i 8·.811 :500$000, retirando, mensalmente, de ..
.. _Redacçào a que se retere o. pa1!ecer. sup.riJ __ _ cada "óm .d'ell'es ·uma _c~~ La~ _importancia, ler~, ,
-. '· .. ' . .· . . · · n_o tim do anno, um_c;leposi(o no Th esou ro. no
, O Congresso Legrslaltvo do Es~ad.? de.Mrq~s valofdê ~7-7 ;'ll00$QOO,..pa ra.o fLmdõ da caixa,
. G~ra~§ .. d.ec_r:el~ -: ·_ . . . ;, ... ···~·-. ----~- - - i ~so ' no' casó ·:de'· todQS·i!l§~~everem- se, o que:
~: ,A rt. 1. • A~ d~v1.s~s ~ e ntr~ os d~sLri ~Jo~ . de é' c!e presumitr-!se,· .:>
.:. S~nto · R~.ta Rlla de :Patos , e _de,: S . 1P earo ~a As.sim, eu penso que, ·m e~mo em honra das
r. Ppnle l<mne2 no· mun~ L'Tplo:ae SantÇJ Anlamo t Çn:<tt~ões ~e- · da ·(IL 'te.nção ·qu~ nos m ~ rece m os
. dos -P~lQS , -%ao -a~ segur?Les. --- .... ----- - ·-;~ s ~ PVIdores d{) E~tado, . o_proJecto, alem d~ ~>er
" ~Co.meçam. .n.q no da. Pr·ata, .na ... b.ar~a A.o . rio o;ppiirll1'õ.ô/·ct-ev·e ·'ser...~~~L~dado co~ . ca rmho
: d.o P_~ I_xe, segu~~~-~ - 2o r· e~ t~ - acima ate a_!<?z_ ~lo __ Jl:el~--~ u~n:gre sso ·M!nmo, . y~r~t ~e vtra_allen-
' · r~ewao· do, CapaQ da ))I visa, _ por .esle ale a dbr no momenló, ·as co nd1çoes do funccrona-
: s11a cab~celra rr o:ChítP<1dão, dahi até:a cabe- . li's~o pub lico. · · ·
'' cerra da~ ve,çeda d~ Ponte Firme, pegu ind$ por Accresce ainda que a instituição qu e o pro-
e~ta até. su·à_ *a 1·~a 11? (ri~ei rào Mar~b_úyu e j ~clo· rre tend ~ crcar não consigna uma dispo-
descend9 por es t~· ate il'•b rra,do rrbt}I~ao dps :-.1çào rmperalrva e &!Jll facullaltva.
Vbadbs 11e por e s t~ aCima a é a sua , cabeceira Diz o proj ec to (te). ·
1
.
np espigào.g-desta até <l-Cabeceira dQ -ribeirão Ve; v. exc., ~r. Presidente, que o proJeclo,
dos A~rj:lpendidg~ ç; por e~ t~ a~!) a .s!ia )co,n- ·eJII seus tr·aços geraes, procur~ f,a ~anlir o fu-
fluenma_~~o .nbr.u·ao âe. S tnla Catbaruw1,--lrf!ntc turo pos emp regados qu e se Inv~ ltdarem no
do mpnrctpiO de Patos · com o de Paracatu, e :se rvi('o publrco ou ás suas f~mrllas, no .,caso
d<:t~i por d~bnte p e la ~ ~iyisas de~ses 'dois mu- ·de fall ecim ento. '
mcrpw s ale o ponto Imctal no 1'10 da Pra a. O proj ecto não traz onus algum ao Estado,
A~t. 2. • Revo~al!l · Se as disposições em co n- a não ser ~.dminislra çào; é verdad~ que l~l
lrarw. - A rmpnmu·. scr·viço não dar'il. pouco trabalho á Secrelma
1''71

dlls fih'anças, !Das isso é utn ~acrificio que o · 1 · § 1.• Exceptua~-se: . ..·: ~
Esfàdo deve fa~er de boa vontade, porque . se .· al Os actuaes,anosenta(l.os e reform~<j.os ;
tMf{a de gârantlr o futuro _dague ll es qu·e, quo- I b) A Força Public.a ; . .
tidianainente, estã(l ~on t ribmndo para a ·rega- c) Os vigias auxiliares;
lar marcha dos ~ e rvi ÇOli pubhcos . d) Os nomeados depois da data da presep.te
Assim sendo, espero Ql!C a Casa estud e le i, que entrarem para o serviç o publico com ,
oprojeclo atim d e, eliminados de ll e as dispo- edade maior de tiO annos.
sições que for e m ju l ga~a s itJULeis, . possamos § 2. o Si por morte do fun ccionarionom eado de-
prestar . mais _esse serviço a essa Importa nte pois da presente lei , se verificar que o m esmo era
c~asse d e se rvid ores do Estado . (Mutto bem; m a ior ele cincoenla annos quando entrou para
f~!-tlito bem! ) o serviço publi co, fi cam sem direito ao p eculio
Projecto n. 75 aque lles a quem deveriam caber os auxílios in-
Stituídos nesta lei, sendo-lh es r estituídos os .
(Sexta l e~ i s l atura ) d escontos feitos ao fun ccionario.
L ·1 d 0 E d 0 de Mmas § 3.• Os fun ccionarios nom eados depois da
O Congr esso egJs ativo 's la promulgação da presente lei, só Ler·ão direito
Gera es decr e ta: aos favo r es da «Caixa Ben efi ce1 1le» depois de
. Art. 1. E ' cr eada a «Caixa Ben eficente dos 4 annos de co ntribuição , e caso ven ham a fal-
1 0

Flmccionarios Publi cos do Es tado », so b a fi s- lecer antes de terminar esse prazn, a «Caixa
calização e adminis tração da Secr etaria das F1- Ben eficente» pagará a qu em compe lir, sómen-
nanças . te metade do peculi o a qu e teri a direito, si j á
Art. 2. 0 A «Ca ixa Benefice nte» des tin a-se a h o11v t~s scm completado os qualro annos d~ con-
soccorrer o fun ccionar io publi co in valido ou a tribui ção. ·
fam ília daquell e qu e fallecet' , cab endo, n es te ~ 4.• Si o fnn ccionario de ix ai' o cargo p or
caso, aos seus successor cs ou legalarios , con- in validez comple ta, como cegue i1' a ou outra
fo rm e o direito civ il , o auxilio p or c ll a insli- m oleslia q ue o imposs ibilite ab. ol nta mente de
tuido. exerc ei-o e nito tiver ainda d irei to a apo- ,
Parag rapho uni co . Na fa lta de h erd eiros ou sentadoria, será a imporlanc ia do pecu lio !'e-
de d isposições tes tamentarias, r everterá a im- duzida a apolices da d ivida publi ca do Estado
porlancia do pecu li o em p1'oveilo do fundo da e pago ao fu n ccionu rio invalido o juro das
«Caixa Ben efice nte•>. ditas apoli ccs, as quaes pctssarão aos seus hr,r-
Ar t. 3. 0 A receita da «Ca ixa l3eneficenle" d eiros por sua morte, nos termos do art. 2 .o.
constituir-se-á do producto de um dia de ve n- s !j _o Si a invalidez comp leta, cegueira ou
cimen tos de cada um dos fun cc ionarios p ubl i- enfe r midade que inhabilile a prestação de
co;:rd o Es tado activos, que se inscreverem , dcs- serviços do L:al'go, sob1'cv icr ant t•s de decorrido
~ lado m ensulm enle p e lo Tli csonro do Es- o pi'aw de fo. annos de se u cxel'cicio, se!'á m e-
Lado ou p elas r epart ições fiscacs, na respectiva Lade do p cculio a que se rct'CJ'e o~ ;Lo, redu-
folh a de p agamenl.,, ou das doações, legados zida a apolices para os f-in s c cffeilos do 8 4.o .
tu quaesquer outros d o nativo ~. !j H.• tl funccionario puulico cujos ve n ci-
Paragr apho unico. Ao fun ccionario que se mcnl s forem eo nstitu id os só de porcentagens
ap osen tar se desconlarú 0 m esmo que se eles- ou de porcentagens c vencimentos fixos, sof-
eontava quando em acl.ividadc. frer;'t o desconto mensal de 11ma quota cones-
pondcnte a um dia do Lotai das va ntage ns que
Art. 4. o Os successor es do funccionario que perceber durante 0 mcz.
fall ecer Lerão dire ito a um peculio corr espon- Art. 7.o o funrcionario que deixar o car go
dente a Lres annos d e vencime ntos do cargo por demissüo a bem do serviço publico, por
~ue effeclivamenle exercer o fun ccionario na abandono ou em virtud e de sentença passada
occasião da morte, mais a imporlancia corres- em julgado , em processo criminal ou adrni-
pond enle a um mcz de ve nc imentos e 9'ue de- nistrali vo infamante, perderá 0 direi lo aos fa-
ve'rà lambem se r paga por conta da «Catxa Be- vorcs da <•Caixa J3eneficcnl.e», r ecebendo as
neficente,, corno auxílios para a d es pesa do contribui ções com que haja concorrido.
fun eral. Parag rapho uni co . Fóra dos casos previstos
§ 1.• O p eculio a p agar não poderá excede!' nes te artigo, o fun ecionario que deixar o ea1'go
de trinta co ntos de r é is (:l0:0008000), n em ser contando jú 8 ou mais annos de serviço publico,
inferior a um con to de r éis, e o auxilio pat'a as poderá continuar a contribui I' para a aCaixa
despesas do fun era l niío excP-ilerú a ·I :OUU800U, e Benctlcc n \P. » sujeitando-se aos uwts e gosa ndo
nem scrú infc1'ior a cem mil l'é is. dos di1'cit os creado~ pela presente lei, pcl'den-
~ 2,
0
Si o fal lccido fôr funreionario apos~n· do es tes sú mcnt e si fa lt a r com a co ntribui1;rw
tado, o p eculio c o auxilio a pagm' ser;lo os co r- devida, du l'anlc :1 mezc~ .
r espondenlcs ao vencim ento do cargo que o Art. R.• Si por motivo d e li cenf;a sem ve n-
fun ccionari o exerc ia na occa;,ião de sua aposcn - cimentos ou outro, não se puder dL'S!'O nlar, dos
lad oria. ve ncim entos de um t'unccon ario , a f! UOta com
Ar t. !..i 0 São contribuintes da «Ca ixa Ben e- que lh e cabe contribuir , far-sc-ú o desconto no
:ficenle»: prim ei ro pagamC'nlo seguinte .
a) Todos os fun ccion nrios publicos do Estado, Art. . 0. 0 No caso do a1' t. 8. 0 , vindo a falle-.
com exerc ício effec tivo, pagos por folha no Th e- cer o fun ccio nari o antes de en tra r com a q uo- ,
souro do Es tado e r epa rti ções fi sca es em vir tud e l.a res pec:tiva, scrú es ta deduzi da da imporlancia
lie títu los d e n omeação, b em como os que se do p ec ulio.
ap~s~nlarem , dep ois da data da presente lei; Arl. 10. O p ecu lio e auxi lio para fun eral
V) O ' empregados das r ece bcdortas, collec to- serã o 1sentos d e q ualquer imposto ou taxa e·de .
ri âs é' mesas de reJ1dilS . penhora, I) OS termos do § 8. 0 do art. !..i29 dQ <
A. C _:,,, l'eg ul . n. 737 de 2!j d e novembro de 18ii0, e
'172

~ais leis fed eraes , e n.ão r ~spond e rãq .p or tapdo .a de Lima .Duarte a Bem fica , tocan(,lo ,~
dividas contrahidas pelo funccionario fall eeiao . nos distric tos do Rosario, municipio de Jui~
Art. H. As contribuições para a «Caixa Be- d P. Fóra, União de Barbacena e .Oo1'es do Pa-
neficente» serão liquidadas m ensalmente pelo rahyba , de Palmyra.-A votação fica adiada
Thesouro e empregadas·n a acquisição de apo- por falta de num ero.
lices da divida publica do Estado de Minas
ou da União, pefa cotação da praça. 2.• PAHTE DA ORDEM DO DJA
Art. 12. As doações, legados ou quaesquer
outros donativos, bem como os peculios e quo- PARECER N.79
tas a que se refere o art. 7. •, con stituirão o Dis pensada a le ituril, a re4ue rime nto do sr.
fundo da «Caixa Beneficente». Cas tcllo Branco, e ntra e tn di,;cu,;são , que sem
Este fundo d11p01s de convertido em apoli ces de bate se Pnce rra, o parecer· n. 79 , da com- ·
na fórma determi nada pelo a rt. 11 , ficará de- tui ssão mixta, re la ti vamen te ás e ll'ições reali-
positado no Thesouro do Estado, para occorrer zadcts no município de Bum Successo.-A vo-
aos enca ·gos da- Caixa- , e, desde que attinja tação fi ca aaiacla.
a importancia de mil contos de réis , o Secreta-
rio das Finanças, ordena rá a diminuição g rada- 3. a discussão do projecto n. 67
tiva do desconto nos vencimentos dos funccio- E' lido e posto em 3.' di scussão, qu e sem
narios. debate se em:P. rTa , o fJI'OJet :to n . 67, sobre
Parag rapho uni co. O desconto de que tra ta o concessão de licen\; t ~. - A voL<tÇ:iu fi ca adiada.
artigo a ntecedente deverá ser restabe lecido,
sempre que o fundo da «Caixa Benefi cente n, 3 .•di.scus ~ü o do projecto n . 68
baixar de mil con tos de r éis.
Art. 13. O pagamenlo do peculio deverá ser Se m de bate é e nce 1·r·ada a 3.& dise 11 ssão do
feito em dinh11iro ou em apo lices, e o auxil io projecto n 68 , a uc t" l' iznn o o r; ov..r·no a man-
para as despesas de fun eral , será, porém, sem- da r r,·stituir a t\l o · le~ t ' ' i•i,tl'i L t H~ l l10 , 2008000
pre pago em dinh eiro. que paguu de multa a eull t·ctu ria 11~ Ca tagua -
. Art. 14. O co ntl' ilminte da-Caixa- que pas- J.es .- A voL:t çào tica atlia tb
sar a fazrr part e el a Força Publi ca, ou vice-
versa, devera cuncorrer e só terá di re i lo ao be- 2.' dis cussilo do pr .j,..cto n. 66
n eficio da dasse a que fi ca1' perten cendo. E' annunciadi! a contit 1ua1:<iO dn 2.• disc us-
Nes te caso, as contribui ções pagas r everte- s:i.o do projt:du n. 66, atlt:to' iz:1ndo o Presi-
r ão em beneficio da «Caixa Benefi cente» , de dente do Eslit dO a cont r.,t:Lal' ; 1 eun -trucção
que o m esmo deixa r de faze r parte. 11e uma u~in ê! m e tallu rg ica para a fund ição de
Art. H.i . U Th eso uro elo Estado , fará entrega canos ele fe rro .
do pecu li o dentro de trinta dias, a contar da
data em qu e o mesmo for rec lam ado. O s r . Odilon d e And•·ade: - SI'. Presi-
Ar t. 16. O Estado n ão ass umme responsabi- ti Pnte,. o projedo n . 66, or; t e m debate, foi
lidade a lg uma pe lo pagamento do peculio, a rem ett1 rl o hontem, por clelih e , aeü·· da Casa, á
que se r efere a pr·esente lei, ficando a seu com missão rle Justi ça p .r 1 qu r, "e lia emi ttisse
cargo unicame nte a arrecadução, administra- o SPU pa1·ecer sob1·e al " um :ts tlns s uas d i ~p o­
ção, g uarda do patrimonio da «Caixa Ben efi- sições qu e, na ultima se:::são , f• 1ram impugna-
centen, e entrl•ga do peculio. das.
Parag rap ho un1 co . Si o producto arrecadado Tr:1tand o- se de uma m ~ Lt-r· ia impor tantí ssi-
p elo Tlt esou ro, a té o momento da e ntrega elo ma, qu e pl'Ovocou cal oro sa~~ hriiiJante discus-
peculi o, n ão bas ta i' para seu pagamento inte- são , a co m1ui s~ào 11<1" qui z l. t·:,zf'l' o se u pa-
gral, o Estado e ntregará a parte que já estiver 1'1-'Cer M~ m ac ura do es tuJ ., do a~s umpto e por
recolhida aos cofr es publi cos, pagando a parte isso, r equer· á Ca sa o a <~ iam elt l o o~ a d t~ cu~sà o·
restante qu a ndo reunir fu ndo suflici ente. J.iarê! a sess<lu de am anh;l n, nesse se ntido,
Art. 17. Esta le i entrará em vigor desde a m ~mdo á Meza um r equcf'i mnnto. (J1uito bem!)
data el e sua pub licação. Reqner imenta
Art. 18. Revoga m-se as disposições em con-
trario. R eque iro que seja adiada a di scu ssão do
projecto n. 66 para a ses~ao sr;; ui11le.
Sala das Sessões ela Camara dos Deputados, 1. · el e agos to dP. 1912. - <Jrl il on de Anrl ri! de.
1 de agosto de l!l 12. - Senna Figueiredo .- Odi- E' apo iado e posto em d tSC it ~são . Sem de-
lon de Andrade.-Morei ra ela Rocha. - Pedro hale é esta encerrada, sendo <tpp rOVê!dO ore-
Luiz. - Ne lson de Senna. - Tavares de Mello.- querim e nto, pelo qu e fi ca <~di a da a d i ~c u ssã0
A_imprimir. do proj ecto.
APPROVAÇÃO DE HEDAC:ÇÕES FINAES
Nada mais trav endo a tratar, o sr. Presiden-
te designa para amanhã a seguinte
Indicação n. 1I
ORDEM DO DIA
E' lida e posta em discu ssão, qu e SP.m de-
bate se ence rra, a r edacção ti n31 da indicação PRIJIIEIHA PARTE
n. H no se ntido da Camara re prese ntnr ao go- Até uma hora da tarde :
verno da União sobre a conveniencia e ne- Leitura e approvação da acta.
cessidade da eons trucção de uma linha ferr ea Expediente.
9.ue, partindo do kilom etro 5 ~ da an tiga E. de
F. União Val enciana (Hêde Fluminense), e Até duas horas da tard e:
passando por Santa Barbara d e Monte Verde, Apresentação de pareceres das commissGesr
município de Hio Preto, vá entroncar-se no Apresentação de projectos, r equerimentos,.
1-amal do Piranga , na cidade de Palmyra, cor- indicações, interpellações ou moçoes.
173

• Discussão de req uerimentos, indicações, in-· · Lida a acla da antecedente, é a mesma sem
,terpellações ou moções.
Approvação de redacções fin aes .
debate ap provada e bem assim a do dia 3t do
mer. fin do, que se ac hava pende nte dessa foi-
Votação da r edacção fin al :sobre a indicação malid ade.
Jl, i L Compat·ece o s r. Pedro Laborn e .
Vetação em 2 . • discussão do proj ecto n. O sn. 1. 0 SECHETAJUO dú co nta do seguinte
,6!, sob re ap provlição de contas do exe rcício
.de i 9H .
Votação em a.a discussão do projec to n . 67, EXPEDIEN'fE
sobre concessão de licenças. . Requerimento
Vota cão em 3. • do de n. 68, a ucto rizando o
govern o a mand;-t r restitui r a Mod es to l?into· De Osorio L ..Junqu eira de Andrade e
Coelh o, 200$1100 qu e pago u de mu lta á co ll ecto- outro, pedindo pr·ivil egio ))ara uma li nha de
ria de Catagu:1zes . bond es, de Eloy Mendes á vill a rir. Pa1·aguassú.
Votação elo p~n ccr. r n. 79, da comm ii;ão - A' comrnisstlo de Ohl'as Pub licas.
Mixta, rel:1tiv:1mente ás eleições r ea lizadas no
município de Bom Succcsso. APHESENTAÇÃO DE PAHECEHES DA S CO~!Ml SSÕES
SEGUNDA PARTE O sn. On tLON nr. ANnHADE. pela .wmmissão
Até 4 horas da ta t'de: de Legisl3ç:l o, ap1·esenta o seg uinte
3.• discussão do proj ec to n. 6'. , so bre fol' ~a ParPcer porn cont imwção da 2.• discussão do
publica. projecto n. 66
1. • do de n. 74, es taiJc lct·c'n do as divi5a s
dos di sll'i cto s de C:m·an<·as e Lumin arias, do A co mmi ss:io ri r. Constitttição , Lr.gisla çâo e
mu ni cípio de Lavra s. Jtt sli ça é ch am :<da, por dcl i!J ,•r:tç:1o da Cama-
3. " do de 11. 69 , dand o a de nomina ção de r:J. a em itlir· sc11 pal'r!'rr so hrc div r. l'sos pontos
«Pass·1gem do Jo,;é P Pdro» ao di;; tri cto qu e do projecto n. GG, qur. sofft·eu :1 nt c- l wn~c m
na lei n . ;:;:;6 . el e 30 de agosto de 1911. fi gura lon go e calo rcso de IHtte.
com o n o m ,~ de " Pass:1gc m do Ma nilll nss ú. " Os po nt os contJ'OI'f' J'tidos s:'io :
3. • do dr n. G3 , rJec l:11·a ndo fi ca r Am erico
Cafi éro perdoado da pen:t de iniiab ililaç:io n) o rei'Ct' Cnte ~ pl'ivil egio dr. zo na, co nc:e-
pnra exm·cct' cargo,; puh licos. did a pela lei n. :;72. 8 1'l. 1. · lel.lra g), n Trajn-
Continu ·ção ela 2. • rl i se11s~:io do projecto n. 110 de Med e i ros c C:nlos Wif(g;
66, anci.O J'izaddo o Pres id ente do Estado a //1 O J'Ci'I~I'C IItC ;'t ga rnntia de jlii'OS;
çontl'ac lar a constrtrc:ção de um a usina melal - 1' 1 o J'P fr· ren ll' {t possiYcl co lli s:io cn tte dis-
lurgica para a f'u11di\;ão de canos de f"cr r·o. pnsi Li vos 'lo pr·oj r> do c dns eon11 acto=- firmados
Lev:1 nta-se a sess:io . pc~lo l~s tado eom Pr.ricr & Com r. e Tt·ajano ele
Me de iros c Cal'los Wi gg, S() brc prefcrcncia em
l'or·neGim r n to d e ma tel'iar·s.
28.• SESSAO OllOINAR LA, AO S ·:2 DE AGOSTO I. A lei n. 51 2. ele LO ele sr tPmhr·o de Hlll,
. DE 1012
qtt c am:IOJ'i ZOtt o rocJrr r.:.;.ecttli,·o a eon tracta r
PnESIDP.NCTA no sn. EnuArwo no A~I A H AL com C:tl'los Wi~ g e T1·ajano df\ ~lt ! rleit·o s a in-
stal tação em Mi na s d ~t LJ,ina Sidr.rttrgica de
~ Ui\DfARIO:-Acta .- BxpC'di onto . - Apt·escuta- qtll! COi:ita 0 dccrl'lo l'cdera l n. 8 . 5!(), de 22 rle
· ção de parecCI'o s. Redacçào final elo projecto "
n. 58.- Votações.-Dec laração do sr. Fencira de feYcrc iro dr. ·1~H I, cst.ahelrcc no ; rt. ·1. ·, lettra
Carvalh o.-::l .•dis c u ss~lo dopt·ojecto n, 64 . - l. · q), que, dur·antt! o /Jrim ciro quinq tt ennio, a
do n. 74 . :i.· do de n. 69 . -3 .· do de n. 63.-2.• contar da data da pu 1licaçào da IC' i, podeJ'ú o
-do de n l.iG .- DiscUI'~o elo sr . Argemii'O deRe- . "0\'erno do Estado co ncC'dcr· rguacs favore s a
·en~e - -:-Req u c t,:rmc nl o . -Dt s~u i:~o do sr:- Od t~ on fn:1i s dua s C'lllprr~ :~s similll antr,s r. ~c rguat
de.\nclta< l c . - l .llten<~,t . - Dt,~ntsodo sr . Ol.)_m- impOl'l'lnci:l qu n sr proponll am 1n tallar
· p10 Terxc tl'a. -- Vota~; ao nomwal .. -O bservaçoes . . '. . ' . , . . . ri E . , d
dos S!'S . João Lish t>a, '\'e[,;on de Senna e Spyet'.l Sll~.~~ liSIIl~; r,m O~ll:lS wn ..IS , O. ~ l ,l O, que
Declat'a,·ào do sr. PI'eo< td cnte . -Cbamada.-De- fOI (•m de ll .ntttcla~ pelo pod ct cxecuttv" .
, claraçãÔ do volo . -Ordelll do dia. lt' 11 nrlado s nessa clisposiç<'iO da lei n . 572,
Ao meio dia, l'rit:t a cltamarla, acham- ,;e pre- que ali ús não l'on,;la do cOtt_t,·acto lirn tado cn-
sentes os srs. Edual'do rio Amaral, Vicin1 Mal'- trr~ os concr.sswnar tos e o l~slado, al.aea ram o
ques, FeiTl'ira ele C<wvalllo, Mud cstino r.onç;-t l- pl'vjcc lo al ~ uns dos sc t:s oppos iLore s, allegan -
ves, Pedro Lu it., Xavi er Ro lim, C·tsle llo 13ran co, do qu e a n o\',, C•>neessao qn e ora ~c Pl'elr n-
Cam pos do Amaral, l:rnacio Mt trta, .Jo:l o Anlo- de l:~t. el' lere o pnvrl c. ro dt! zon:~ asscgur·ado
nio, .Jo:io Porph it' io, Ne lso n de Senna, Olym- a :\lcdcu·os e Wt ,;g .
pio Teixei ra, Odil on de Anril'ade, Elia ~ Tlt eo- . Ha mani festo eq ui voco da pa ri r ~ dos que le-
tonio, Au g u ~to Spyet·, Moreira da Roc ha, .to;:.é ·van laram r sl.a oh icedo. O proj('C lo em nnda
Cu stodio. Se nna l•'i~_u e ir cd o , l\bml ard, H.au l pod 1·1·ia GfTend cr o ;tl lu didopriviJcgio, pois cll e
Soares. Ed p;flrclo da Cunha , Joao L1 sboa , R, ul não cl clnrnJ na q11c a tt slll:l meLallu rg1ca a
de Faria, Arcrem iro de Rese nde e Tavares de .ser fundada por· Fon l !.in e de Lavekv c oulras
Mello, faltan3o, c:> m ca_u sa participada, os srs. seja i n s ~allada nes ta ou naqu clla zona. _
M~l'anda.J u nt.~ r ~. ::,!1\'a l•o r' ~e s. Anlon1n i\lou,t·a, Ap ena s an ctoriza o g?ve 1·no a c_onlracta~ a
~chum a nn, GaJ tb,11;1 1 de. ~l e ll o , Alves L e mo~ e, :constr ucr;ão e r.xp loraçao d f~ ta l us 1nçt n? h s-
s~m ella , os m.11, ::,en hui <::~. •ta do el e Minas Geraes. Assim sendo, c, SJ, de
~ , ~9 t'f- cse a cssào. . . ;facto . Wi gg e M e d e i ro~. têm em vigor qua lqu er ·
. O.ccupa ·a cpJ eira d,r. 2. 0 see''e l :~r i o o sr. Fer- !P rivil egio qc 1-011a, ao p.o der exec uttvo cabe- ·
reira de Carvalho : . .. ,.á delímJtaJ'. as zonas, na . fó ~ ma pt·escrtpta :
,p tlla ,lei n. 57~,
f:iOI1.C~SSlQ{\íl';i Q:>
,e conlractílr· c<;>pt 01:1 novo:>
as no as ÍJíls~allaçi!)es metallu'r-
Icipalidades,
lo, nãG ao Estaqo,_ mas ás :Prefeituras e lfiU1l.i-
medmnte aceordo entre o governe
' ~iças 'fóra das zonas reservadas eu occupadas e <ISCa maras Municipa es respec tivas.
uor aquell e ~ induslriaes. De modo que, .n11 s obr·as prnpl'ias ' do Esta-
H. Em refP-rencia .á garan ti a de juros, o do, es~e dá preferencia aos produ ctos da Usi-
ponto so bre o qual tem de se manifestar a na Wigg-Medeiros ; nas obras municip~es, as
commissào é o se~ uinl e: «a concessão de ga- municipalidades que isso acco ,· d~ rem com I)
rantia de juros a ltuntaine de Laveley e outros Estado darão preferencia aos ca nos fabr•iéa-
trar. como con sequ encia necessaria idenlie<t dos na usina de que ccogita o projecto.
concessão a Wi g~ e TraJano, em virtude do Sala das commissõe6, 2 de a~ os to de t 91.2 ......:.
art. 2 da lei n. 572. » Od ilon d~ Andrad e rela tor. - Nelson de Sen-
Dete_rmin a t:sse artigo que, «fil_ldo o guin - na. - Olympio Teixeira (vencido).- Raul ~oa-
.quenmo, SI fnt' et n concerl tdos ma10res favo- reR . ·
:res a outras e mpr~ zas, aprovcila,·ão e!las tam- Fica sobre a mesa pa,·a 5er subm ettido á
bem aos COII Ce&slünarw_s, emquanto est1ver discussão oppor·tunamenLe, visto e:;tar o pro-
0 contr:ac lo _e 1~ v1 g:or». Drs;;e-se 4u e, ~ra ças a jedo em Ol'dem dQ dia.
essa dlspos1ça o, SI_ lo s~e d':lda gara~tr a dCJU- Não ha ve ndo proj ectos, r'c4u er·im entos, ln-
ros a LavPiey, tal f avt~ r·n ca n a tpso-facto con- dic<~ çõe s , inter- pell açõc-; e moções a se r·em
ced1da .• Met.1 e11·os e Wrgg. apres entados, p .ES<'i-sc á
Di s p e n sa-~~ a commissão de demon stra r o
qu e s uppõe se r a verdade ira intelli ge ncia des- APPROVA<_;.ÃO UE HE.OA CÇÕ ES FINAES
se texto legal , po rqu ~ em nada vir1a auxiliar
a so lu ção d q u e~ la o. Rertacçào fin al do p1·njerto n. 58
Esta ac h _,c r ·~ - o lvida de modo c:1tegorico Sem de batc,é ap pr•,vadaa reda cç?to finalde
e in so rh ts tn .lVt:l uo cont ,·acto de H de JUnh o proj ccto n . 58, e~ La b e l ece nrl o ~ s divi-;as entre
do corrente anno . os di stricto;; el e Sa nta Ri la de Patos d S. Pedro
Com effeil.o na crau -;u l' 10.• se dccl:ua pe- ri a Ponte Firme. 110 municípi o de Santo Anto-
r emplqriam•· llte qu e em caso algum se rá co n- ni o de Patos .- Ao Senad .,.
cedid a a o~ co n1r·acl.antes g; ,r;IIJlia de juros.
Deante d t~ Lã <~ po- itiva di sposição co ntr· .ctu al, é Vol•JÇões
fóra de du vi·la lj lte a co n c ·~~são de g:u·anti•• Co rr. as fo rm·:lid:td es rtlg im entaes são appro-
de juros a F() nta: 11 de Lave l ,~ yd c outros não Yod os :
envolve a Crt n(;e,são d•: fa vo r id entico a Car·los A reclacção tin:1l da ind ica çãoJ n . H. - Offi-
Wigg e T. de :\lerlci ros . cic-sc ao gove rn o .
lll . R est~ examina r si pro cerlc a tcrce irn l!:m 2.• disc us-ào, co m a cmenrla n. 1, o
obj ccção de o ,·rlc m j urídica op pos ta ao proje- prujecto n . 62 , ~ob r·e approvat;ão de co ntas do
cto, lJU C é a d e ro llidi r· o disp •Sto no ar·t. 3, exP rcicio de 19 12 - A' co mm issão de Orça-
n . 1, com cla u-; ulas dos co11 tractos assignad os mento.
eom !Jer·iet' & Co mp. c Trajano de Medeiros; e Em 3.ad isc ussão, o p•ojecto n .67, sobre
Ca rl os Wigg . concessão de lice ncas. - A' commts,ão de Re-
A prcfe r·t: ncia dari a no co nt ,·::~c l o P e rit~ r , de daeçao . ·
27 de mai'ÇO de 1911, á ind us tria fran ceza na Em 3.•, o de n. 68, auctori za ndo o governo
acq uis1çào tl t! m ter·i ae~ a sc r·em empregados a m ~tnda J' r es tit11 ir a Mod es to Pin to Coelho
nas obras c mel lior·amentos municipaes está 2008000 que pago u de mul ta á e" ll ccto ria de
suj ei ta á co ndição de não haver simil ar·es na Ca t<t guazes .-A' co mmh ~ <'io de Redncção .
prod ucção nacio nal. O parece r· n . 70 , da co mmi s~ào Mixla, rela-
DtJsde que h<tja materia cs de producção bra- tiv::un cnte ás eleições rea ltza das no municipie
sil eira, ce,sa inteiramente a prere rencia con- de Bom Successo.-A' commissào de Reda-
ced ida á in dusln a francc za . ct;ào .
Eis o trec ho da clau sul(l ·15." do alludid o O sr•. F et•t•e ira de Cat•val ho (pela o,.-
contr·acto refci'C ntc ao ass umpto . dom) :- Pedi a palavra, sr. IJresid enle, para
«0 gove l'll o do Estado se co mpr·omeHe, em- su lieitar el e v. exe . se digne m ~t ncl ar con signar
quanto não hou ver s im il :1r t~~ na indu st1·ia na - na üC La dos nossos tt·abalho<: de troj c, qu e vo-
cional, a dar prcfe rencia á indu ~ lria ft·ance·
%a na acqui sicào de makeri nes a serem empre- tei contra a se~ unda c"nclu <ão do parecet' n.
gados nas ob ras e melhoramentos de que trnta 79, que Lrala das elt'lÇões reali zadas no muni-
a lettra a) da ela u~u l a L" tl este contra cto ,desde cipw de Rom Su c c~sso.
que haja e5u ald arl e de co ndições em preço, 0 SH. PRESIDENTE declar·a qu e O pedido dO•
qua lid ade, quantid tde , !empo de entrega, épo- nobre deputado será aW;1 ndido.
ca de pagamento , etc .» SEGUNDA PARTE DA ORDEM DO DIA
Com o con tracto Perier não ha , pois, colli- 3." DiiiCU SSÃO DO PHOJECTO N. 64
são alguma, porque a preferencia 5Ó lh e será
dada emquanto não houver material de pro- Lido e posto em 3." discussão, é sem de bate-
ducção n;tcio nal . approvado o proj ecto n. 64, sob re força pu-
Eg n alm_e nt ~. não ha collisão entre o citado blica.-A' commissão de Redacção.
art. 3, n. 1 do projecto e o contracto Wigg- I ;" discussão. do projecto n. 74
Medeiros porque, emquanto nfls te se estabe-
lece pr·efertl.ncia para rornecimen to ao Estado Sem debate,é approvado em 1.• dLscussãt e·
c suas d.ivfWS<lS repartições par.a sev11iços do proj ecto n. 74, es tabeleceçdo as divisas dos
proprio flstaáo -de · M_mas (-paLlvras textuàes do dislrictos de Carrancas e Luminarias, do ml.\•
eontraclo de H de junho de f,9t2), }laqueHe nieipio de Lavras .-A' commissão de Caaa-
se estabelece a preferencia para forneci-men- ras Municipa es .
3. 'discussão do projecto n. 69 proj cc ~o , fazemos lei baseada num accordo já
antecipad<!m ente garantido, ba seada num con~
debate é approvado em 3.a discus são sentimPnto qu e j á presumíamos existir, qua R~
n. 69, dando a dPnominação de do de facto não existe, para não se interpre,.
do Jo ~é Perlro» a0 di>-tricto que na tar o m e~ mo como uma violação dos direitos
de 30 de agosto J e f 911 , fi gura com dos municípios . '
«P ssagem ; do i\r a nhuass ún.- A' Sou particlario de todas as medid as qu e vi-
ww11~::>i1u de Redac<;ão. sam o progresso do Estado , princi palm ente
d;.quellas qu e toca m de !Jerlo a esta Capital,
cujos benefi cios se retlec tirão em todo o Es-
e posto em 3 .a di sc ussão é se m debate tado .. .
o e vae á com missão de Redacção o O sR. 0 LYMPIO TEIXEIRA:- Na Ca pital é que
. 63, de clar.mdo ti car Americo ca- a u-ina não pode ser, vae de encon tro a dis -
cto da pena de iu hab ilitação para positivo de lei ante r·ior .
€argos pub hcos. 0 liR. IGNACIO MURTA :- A com missão já se
pronnnciou em co ntr .. rio á installação da usi-
2.• d'isc1~ssã o do projecto n. 66 na nesta Capital.
0 SH . ARGEMIRO DE RESENDE.. . fJ OUCO im -
ann unciada a continU HÇào da 2.n discus- por ta qu e seja in ~ l a ll arla aqui ou e m 0 11tra
em globo , do projeetu n. 66 , auet.or-iza ndo qualqu er pa rte do Es t::~do onde se Pncontre 6
ente do Es taJ o a c(l n lr' ; H; t~ r a cons tr·u- mi n•· rio de rcrro, os henefic1os se i·ão os mes-
uma u~i n a me tallul'gil:a pa ra a ft~ nd i ­ mos e o ~=s t arl o lucrará el a mesma fMm a, por-
ca no,; de i'P t' l o . qu e se rão nov os PIC JO Pntos de vida 4ue virão
m junt ·.r11 e nt.e nm d i t:u.;são as cmen- co nco 1-rer· pal'a o ~P u progres::;o; m<h do m o d~
jáa nt.e riorm· nlt• ,offCI' t·cid .. s. pOI' qu e estú rPcl igido o d i ~ po s ili vo qu n c r t~ l
SI'. A r g e mh·o d e n c ~e nd e : - S r· . Prc- nã" p o~s o co w;OJ'.Jar eo m clle. A su:t n ·cl;j(·ça a
da leitu t'<t ti o bem el llo ' ado pa rece r dt·:vl: se r fer ta de modo que ás C <t m <~ ra~ St>J a
aca ' de se1· app r·ov<trl o snb r··~ o proj ec tu rac ult ti vo o accOI"d o, vi ~ t o como não ign.. r·a-
em de bate, pa r·t·re te,. a ill usll'ad ' com- rnos q11e as m•! nicipa li cla cl cs niio cr ól a nlo im-
de Legi, lat ·fto c .Justiça deixado de se pecdh os á incl ust1·ia nasce nt e e de grantlc fu -
r subre ;tl;.(u ns po ntos qu e trazem luro no n o~ ~ o IIJ Cio, co n•:onend o com o que
ao n1t:u espi rito . ..-sr ive r ao sP u alcan cr. par·a o S•~ u dcs.·n' olvi-
qu• · o n. J do ar l. 3.0 diz: "prefr. - m•· nto, se ndo, comtudo , el e bom alvi tre tira r-
an t.e o mesmo pr:tzo. em egual<i acle mos el o projeclo e ~ - e car ac tc r" cie o lm ~ a to ,· i c­
ições, q11 ant.u ú qu .lidacl c e qu anto a cladt: fi rma do r m lei. po1·qu e violar·iamos a a u-
al'::l os ror·net:imt' ntos de ca no,; fa- tonollli 1 do.; m unicipios c iriam•lS de enco n·
la usina as pr···lt- il u"a" r. :'i.s mu - u·o ao di ,:positiv" c.. n ~t itu c i o n a l.
Nc~sas co n d i t,:õe~, Pnt., ndo que o pr·ojecto
~Jd ii U i:I<H:: ::. min eiras, cn tra ndu, pa ri! i ~so, o
em accordo com as Cama r·as Munici- el eve voltar á com mi s ~ êiO pa r·<t q ue Pil a cstu rl c
pertil:•s .,. esse po nto, po rq uan to o pa r·ecer elo i l l u str::J d~
, a Con~ t it u i t,:ão ~lin c i ra é muito cla ra co ll ega ela co m 11 Jb ~ ito ele Legislação c J ns liça
pontn e, p:·la Jó r·rua qu e r.slá retl ig-icl o o não tr:t lou claJ}<• r·tc a qu e 111 1~ r efiro.
v0rif ic a-~e q11e o que cil c dctPrmina,
Ou tra parte o projPcto que tam bt·tn lll t\ clr a-
o projel'lo lr'all~ lo r n t a clo t' m lei como mou a allcn(':in l'r •i a refe rente a qu edas
é uma obrigac;üo tom:tda pe lo govem o d'agua. O dispositivo el o pr·ojccto, nes-a IJ''rte,
com a e m pr·c~a, inclum lo nesse comp,·o- vac el e e ncon tro a lt:i já exrs h·nte no EsL•clo-
as Ca ma ras J\lut~ i c i p<~es, o que ve m fc- lei c! UC aqui fo i e~ t u d ;, cla , discutida r. mu ito
nomia elo s muni cípios. sendo pos ta bem fund am entada, pe lo que e nte ndo que a
a Const itui t.'<ío Mi ,t eir'<l. co ncessão de q ur· d a~ d'ogua só poderá se r fei-
ta el e accordo com ~s sw1s disposiçõ,..s, cl ew: n-
~R. SPYER: - Não a poi ~tcl o ; é si as Cama- do -~e fa zer nesse ar·li go ac; modilt cações que
entrarem e m <tcenrclo com o governo . forem de encontro a essa lei e se acc1·escentar
SR. ARGEMIR O DE RESEN DE: - 1\ias, si as no mes mo as palavras ~ eg u i n t es : «de ::~cc orclo
não entrar em em acco rdo , como se- com s leis vigent•·s» .
l'ida essa lei ·? São esses os po ntos qu e, de momento, me
s nao qu ero a s uppr rssao do arli go; occo rrent m . . .
o ape n :~s qu e em seg ui da ás palav ras- Ü SH . f<' ERRElRA DE CARVALJIO: - V. CX C. pe-
fah rica clos pe la usina ús prefeitu ras e go u nos po ntos co nsiclc r·aclos nugas no proje-
!idad es»- se a cc r ~s c e nt c : -« qu e nis· cLo, ha outros mmto mats ImpMtantes.
, em vez cle-«e ntrancl o para 0 SR. ARGEMlRO DE R E S EN D E :- C on ~icle r a r á
gove rn o em aGcordo com as municipali- v. exc . n ugas ferir-se a a utonomia dos mu-
r e~ pe c Liv a s » . nicípios e Ir-se ele encontro á lei de qu edas
ce r~o de fJU e as munici palidades ne- d'agua, qu e não hll ainda um anno fez parLe
taculo crearão ao governo, tratan- de n o s~os trabalh os com gera es applausos ?
uma medid a que vem eoncori'Cl' para A<:cresce qu e si ha outros pontos no proje-
'""'"~~· ,·n do Es1.3d o ; pelo t:ontrario , se es- cto qu e incorrem em faltas ou defeitos que
e cooperarão no desenvolvim ento da podem prejudicar os interesses do Esta-
no ll:stado- nada prr.judicando, par- do, como é forçoso confessai-o , esses pontos,
dada a redne ~ ã o in dicada a esse ar- na sessão passada, qu e por motivos de força
projecto, qu e, ficando fac ultativo, res- maior, não pude co mparecer, soffreram c al~­
o disposHivo constitucional e não vae rada discussão e sobre Piles divergem as opi-
a autonomia dos muoiccipio s, quando, pela niões, assim é que a respeito da garanti ~ de
do artigo referialo, como está no juros, por exemplo, que v. exc. consid era
'176

talvez um dos principaes, entendo que não O segundo ponlo impugnad o pelo meu ne•
pod emos deixar de concedel-a, por·quanlo, bre coll egn ·e sobre o qual qu er a audieneia da
trata-se de uma empresa nova, que vae luctar commil!sâo, é o qu·~ se refere ao n. 4, do art.
·com muitas diffi culdad es e qu e, por isso , pre- 3, sobre co ncessi\o de quédas d' :'gua. '
cisa ler capitaes garantidos com que possa A co mmi ssão de Justiça não f'e referiu a esse
enfrentai -as . ponto em se u parecer, "porquanto, não linha
Depois, sr . Presid ente, esses sacr·ifi cios do sido elle lembrado na discu:>sà o lrn.vada ante-
Th esouro como o da ise nção de im postos por hontem nesta Cnsa.
algun s ann ns serão eo mpensados, porqu anto. Demai s, St'. Pre-: id ente, :1hsolutamenle nada
com a installacão da usina muito lucr·arit o linh.a a commi ssã o de Ju stiça a dilel' sob re
'Es tad o. não so com a ac(jui siç:1o de novos esse di spositivo do proj ee lo, um n vez CJUC a
~ l e m e nlos dr vida para nosso meio co mo ~ ~ mi ssão. no ca;;o, era não f;l lar: sobre o
com o grand e num e r·o de op cr·ar·ios de qu e mcreci men\o do projecto, ma s sobre o co nllicto
necessita a emprew , os qua es virão po r sua porvP ntura ex istente entre dispo..;ições nelle
vez augmenlar· o co nsum o dos nossos prndu - cons ignadas e pr·cscrip ções da Con st1tui\ ão, de
c tos, concon end o pa ra o dese nvolvim en to do leis ante r·ior·es ou de co ntr:1ClOS já firmados
comm er·eio e co n,cquen temente, do au gme nto pelo Estado.
prompto, por esse lado, dos impos tos c das E' ve1·dade qu e o cl i:;posto no n. 4 do art. 3,
r endas . t1o prejreto em deba te, se af:1s ta ela regra es-
Ass nn af)pc lland o para a illu slre co mmissão tah elrcicla na lei (jll e vot~ m os o an no pas ~arlo ,
de Lcg isla çúo e Ju sti ça, por· me pa r·ccer con- regul ando o apr·ove itam ento das ' tu édas d'<1gua;
fu sos os pontos do projPcto qu e acabo de cilnr, mas , co nlr'ô'\ is..;o, n;td <t tem a oppo r· a co mmis-
quand o sob rr~ outr·os .P se r r·onunciou um S<io, por-qu e o mes mo porle1· IJII e tem o Co n-
de se us mcmhr·os em lum in oso par·cccr, man- gresso pBra f ir· m~r· a rf'g r-;l, tem pnra esl<tbcle-
do á M r~ sa um r·cq 11 cr·imen to so l rei lando a vol- c•~ , . ~~ cxc <' Pt.::'io, c 1\ cla1·o fJII e n:io póde se r
ta do mesmo ú r:o mmiss:io dr: .Jus ti ça nara pass iYcl dr. ccns11 ra jurid iea o projcclo po t'
qu e el l:1, cs tu cl anrlo-n novam ente, o modifiq ue co ntr r di sposiçõPs qu e modili ea m a l e~ i s l:1ção
n rssa J•arte. (.1/u ito bem; mru/ o bmL 1) anter ior·.
O ~~~. Aru; r ·: ~nno nE R!·:sr:xn E: - A l' <'spcilo de
nequerime /1 /0 co ncCiisões fr il.;ts r··lo E~ i ado cslão todas ob-
Rc~qr r ci ro a volta do pr·ojeclo á •:o mmi ssclo sP n nn do as !ris <'\isl rt'll es, ,, o me 11 coll ega
de L c·gi>' la ~:. :l opa!'a se fazer a modi lica çüo dos sahe q11 c as qn e tl a~ cl'ag11 R po dPm sP r· co nce-
arts. G e 4 do projccto. dida s com a rond ir:no da c·mpr· c~ ~ ir sr se r-
Sala das st·s~õrs, 2 de <lgosto de 1012 .- Ar·- vind o drl las ;'t p1·ororr:;io qu e f<ll' necessi tan-
gcmi ro d,! Hcze nd e. do . sem LJ'anslerenria de dom ini o.
Ü SR. On i!,ON DE c\NDHADF.: - PI·I'Ciii o, r ntr n-
E' ap oiado e po sto em di sc ussão .
damO-llOS: a eommissão de .Ju sti ea não é cllil -
O sr. Otlilon de i\.nd1·adc: - Sr. Pr·c- mada a dizr r· soh 1·c o merecimcÍJto das dis-
sid cnlr., o illustr·t! re prcsc nlanLu da qu arta cir·- posit:ões rio prnjer:to . ...
CIImse ripç;lo requ cr·cu a volta do pr(\jecto n. Ü Sll. JliEL SON nt•: ~ I·: N:">A dá 11m <Lfl<1l'te .
fiü :'t COII JilJiss:lo, t'11ndando o sr·u requ erim en- () S I\. Ollr LON II E i\NIIRAilr·::- .'10 prese nte
to 1'111 dots motivos. f:aso a cli spo:;ic;:io n. 4 do a1·t. 3 não ~rgue o
Em primeiro lo~ar, s. cxc. al lcga qu e a dis- systr m:1 rle conrrs~;lo cslali ri do na lr i do an-
posi ç;io do n. 1, do a rt. 3. ·, frrc a autonomia rio pas~ado, m ·ts nrb rslanHh r•l ail OI'ando uma
mttllr cip<il , por· rs lal wlccr1· um a rrel't'rencia , lt• i <' n:io ,; de se 1':\lr:lnlia r <JIIP pr in <:ip:ilmc n-
em e~ u aldarle de. eo ndir; ões, rm ra \'or ela 11 sina, tr\ se lr t~t: 1 1 d o dt' um t·aso rsrr•cial, revogue-
para o i'OI'nr·r·imenl.o dos ra nos li I' lia fah t·ica mo s uma di<: pos ir.::io dr lr•i :ltlil'r'IOI '.
dos :'t ~ prr·feilnra s c munici pal idadrs min ei- (J S I\. NELSOX DI': SICNXA: - A 01 1tra lei Ú ge-
r as. nerira , sem indrYidu al isa r· c·onct:~sões a pes-
Ar'g11 mcnt:1 s. cxc. dizendo que o Est:1do so:ls .
llÜO pó.! e c!ispen sar· um a prct'r·r·r• ncia l'lll II Ollle ll sH. :-;E'i .'iA Jcll;t;ErH J·:no:- A lei do arm o pas-
de if'l-cri r·os, qur ~:lo as mu nirip .li daüus: en- sado !rala d:1 c·xplor',tl:;lo de q ueda<; d'agu;l e
b·ctanlo, o lll'Op t·io dtsposil'ivo elo pt·ojr•r·to r·e- fiO Sl'll aprOI't•il:llllf'!liO.
salva a auto o~o nu :l munir : i p a l , dr:l' l:t r:1n do fJIII' , () SH . AHGI•: ~!II10 DE 1\ESEN rH<: : - ;\Ia-~ ll<tO ha
par:t SCI' ('o'S:'l Jll'<'i'f'J'('Ilt:ia dad;l , I. OJ'll:t -SI' IJ('t't!S· ma l algu m l'lll sc· r· ;1 Jll'I' S R!llt~ t:OIII'(':'SàO feita
sar·io qttl' O t(OI'CJ'IIO ('!lti'C ('lll ;)(' (' tl J' ciO I'Oill dt: <~t:cordo com :1 it' i ji rx istr ntl'.
as eamar;1:; ntun ieip at'S l'cs rr·cl rvas ...
{) SrL .\ i:G UIIHO lrlê H.EZEXIlE : - .\ q11i ' mos - <J ~ 11. ntrrLO;'o' m: A:o;trrL\DF.:- Jk accordo. Eu
trnm/o o '!JI'Ojl'c/o ) c; , Já 11ma ob ri g<~c;;io. qtii'I'O fr· i ~:r r o st';.i ll illtc· pon to: ru não es to u
() sn0Dr LOC'I 11 1·: AXDHADE . . . e clr:sdc lJll l~ t•llas d<'i'•·ndt'lltlo o J11'tljC(:Io r n•·m me rumprc dc-
nfio e ntrc1 n r:m· <lt:t:11 r·do, a pr·efl'r·en•:ia rit' ixa - f't ~ lt it ·l-o; i~ s n call r, :'t commissãn de On :~ m c n­
r á rle ex i ~ tir·. ln . qnn dir:'t ll<tl tl ral nH·n lf', re Jo seu orgã.o
U SH. VtEII\A ,\1.\Ht)L'E,;: - A p1 · e f'C'r r n c i:-~ sr,r·ú <' OillpP te11 i<' , o IJL"' pt·n ' a f' Oim: a ar;:;ume nta-
c:1da pela (::L m:tra e lJ<lo pelo l ~ slado; o ;;o- ~:;lo do nob1 ·c de pu lad o. (l IJI I I~ r n te11 h0 em
YCI'II O serfi um simp les int e r mP di~rio. vi sla é mos lr;tr IJ IIf' n<io ha r·az:lo de se r n()
O ~ H. AscEmRo rtE RE7.ENnt:.- Aqu i ~ ublc n- l'CfJU t' l'illl elltO e111 di,G tlSS:lO. para qu e O pr'O-
lendc -sc uma obr iga(::io . · .· jcc to YO ile ú commis~:io de J11Sliça , rorque o
O sn. Onrt oN DE ANDHADE : - N;lo pode ha- quü o nobre depu lado impugna é a v a nt ~ ge m
ver o bri g a~ Ao ; desde qu é o p·i'ojcc lo dPc lara de uma disposi ç:lo do proj cc to, c so bre iSS()
qu e p:1ra ha vr r· pref'ere ncia é pre··i,;o haver· o qu r m te m a dize r é a com mi ssão clr ür·ç:1me n~
accorclo, s·c nd o necessario qu e a:ca mnr;a pres- toenãoad e Jn sti r,a . '
te o seu conse111im ento exp r·esso par·a que fi- Jul go , pois, sr· . Pres id e nte, sem razão d~
qu e obrigad a á prel'c rc ncia 'es l:'lb elecida. · ser a Yolta do p1·ojccto á co mmi ss:'lo , c -assim,
177

me fosse permittido, pederia ao illu stre jecto. Peço, por isso , a s. ex c. que se restrin-
a retiracta do reqerimenlo que for- ja á explicação do seu voto.
( Muito bem! muito bem I). O SR. 0LYMPIO TEIXEIRA:-SJ'. Pres idente,
ARGEMIRO DE RESENDE, (pela ordem)·, fui vencido no seio da commissão, com o pa-
á trtbun a, attendent.lo ao ;t ppPIIo que lh e rece r da qual discordei pelas ra1ões l{Ue já ad-
orador precedente, pede a retir~da do duzi na sessão de ante-hontem.
110, visto como tendo o prujeclo O sR. FERREIRA DE CARVALHO:- São razões
ss~r aind a por 3 .a dtscussão, e, ness .s muito podet·usas, as que v exc. apt·eserlta .
111u'u"u'""• volt .r á commi ssão, es pet'a que nes- O SR. OLYMOIO TErxEmA : - N~o poss• 1 r·~ IJI'O­
v<-,,a..,•a.v será attendido o que solicita, por· du:t.ir es~ as razões, ma s, invoca ndo agor· um
convencido da n ece~ sidadr·~ de ser· dada outro :lr'"umenlo , penso que v. exc. con sP nti-
votação indicada aos a,., i go~ rf'fcrit.los. rá. em 4ue eu continue, o fim de que possa dar
Consultada a Casa, é ret il'ado o requ eri- a ex pii cação do meu voto.
to. 0 SH. PRESIDENTE: - À penas pedi a V. CX C.
SR. SENNA FIG UEIREDO j USlifica C manda Ú qu e se re ~ tringi sse a esse ponto.
a seguinte 0 SI\. 0LYMPIO TEIXEIHA:-Perfeita mcnte, e
F;menda eu agrad eço a v. exc. a lembran ça.
A lei n. !)73, do anno pass:tdo , roi aqui es tu-
dad a e dbcuti da hrilh anlem e•nte. cons 1lta
uma n cces~ id ade pub lit:a e não pód e S•' r revo-
gada no dia seguinte ao de sua decretação, em
favor de um particular.
Ü SH.RA UL DE l<'AR lA: - Em f':'IVOr·de um ·, çie-
te rm lnada indu str·ia, qu e seril a prin t: ip~l do
co njuncta- nOf:so Est<tdo.
Ü SR. ULYMf>IO TE IXEr.HA: - Em favor dn 11m
.Olympio Tcixcira(para 1.mw expli - co nc• ·s,;ionnrio . em avo r de um a empn•za que
voto ) : -~ r. i>n·stdc nte, na o 111 C I'O nven-
!JI'I'lende a exp loração d' indu s lri a.
o~ at·~U I III'IIl OS da dOuta <:O mttiÍ ~SaO dr: 0 SH. HAUL OE 11 AH JA: -Nào :;c visa a cru pre•
lttição, J>gis la ~:;io 1· J u-tiça, dP qu·· sou z 1e s1m a in dustt·ia.
humil de n:e mllt'O (nrlo apoiados geTaPs ). 0 SR FERHEIHA DE CARVALHO :-A c ·toprez:l
raz:.i o det>.l' i de cotwotda l' co m o sr•t t nelll pode leva 11Ltt' t: :JpiL~ r~s no ex tra tlg-··iro
c es111t! rPr to de que mio ~erei nesta srm a ga t·anlia do E-lado de 'linas.
voto i~olarl o E' o qu e e,; Lá 110 parece r da cbmrniss:lo.
0 SR. CASTELLO 13RANCO :- Apoi:1dO. ü. SH . 0Ln{I'IO TEIXIillHA :- S.-. Pres id ente,
OsR.OLYMPro TErXEIHA: -A lé m rios augme ntos o projccto fú c aind a a autonom ta munici-
ap t·e~t~ nt•· i na ~ cs~ ào de ant.e-hontelll ca n- pal.
a conce,s:io que ~c pt'clt'ndt! l<ll.t'r e que O SH . •JoÃu LtsnoA: - Nt"Si.e ponto v. ext:. não
· em conq ol eta ;; ulllr<omi~. •·m vcrdaddt·o tem raz;io.
gonismo t·om a que f. i vota da o anno IJaS- Pelo proj ec to. o gove rno tcr<'t ~pen as de
em fa vor rlc Cat' l•·s Wi gg c Trajano de pleilt:<~l', pet·atllL~ as m1micipalidart cs, pt·cfc-
. I'OS, rrtill tO, ;tlém diS,O . dirciloJS :lei- J'e ncia para o~ prorluctos da em preza.
OS pe lo BaJJt:o Hyl'o l!J P.t:a rio e Ar;rtcola; n"
O SR. :'lELSON SENNA: - As Camat·as ~lun i­
a r·gtt tllf'lltos qttr, I'Xpe ndi , Pntão, te- cipaes qw ~ ncs'c sr nt.id o ti zcrem conlrado
dú.t·t' a;.;o · a qu •· a ctual co m.:es~ão ve m com o Estado , subor·dinam-se a essa pr.·fe-
m:11r i ~ .. bia, pmdt·ntrm··nte t·studada, renda.
p;11ada n a~la Casa pelo lalento bt·ilh;•n- U SH. ÜLYIIII'JO TE rXKIHA: - EnlàO, petmillam
do illu st•·ado rcpre ~e ntanlc do 2. · dis- o~ nebres t:o ll egas que o diga: es ta dt spos H:~ão
sr . Raul Soa re s. é in nocua. ·
Presidettl•), ;;,; leis de um paiz, de 11m 0 SH. VJEIHA MAHQ UES :-Mas nãO prejud i-
de uma Camar<~, as leis, enfim , de cial ao s intP- resses do EsLado.
r tlm d or~o nit. a ção soc ial, devt·'m con- 0 SR. 0LYMPIO TEIXEIRA :-Mas qnal a Villl-
. um todo homogeneo, todo esse que nã0 lRge m de uma disposição innocua uo pro-
se1' m•tditicado dia a d1a, por outras leis jedo?
ções a ntinomi t:a ~ com as :m teriormen · 0 SR . J7EHREIRA DE CARVALHO :-Ama nhã
as. estão os co nccssionarios demandando o Esta -
lei prud entemen te estu dada o anno pas- do e nc'io hav erú juiz que lh es negue sen-
e aqui dPfeud ida com o !.'\lento, com o tença.
anlismo e com a illu s tr aç~o de um dos Eu so u do grupo dos não pr·iparados mas,
APn.omoon tos UP~ta Casa, fi cou estabe lecido perd õem -m e os illustrados collrgas, não t:on-
as qu edas d'agua do Estado não podiam cordo absolutamente com a doutrina peri-
conce dida s sinão por praz:o limitado enlre gosa que s . s. exs. es tão adoptando aqui na
60 annos. Camara.
agora, menos de um anno depois de 0 SR. ÜLYMPIO TE!XElRA :-Não insis tirei
essa lei qu e, pelo menos é de suppor, neste ponlo porque iria de encon tro á dispo-
sido estudada convenientemente pela sição regimental.
, vem agora uma disposiçáo revoga ndo Não me convenceram, porém, as razões que
lei sabia em favor de um particular. a commiiàsão de Justiça apresentou em se u
SR. RAUL SoAR.&s:-E' a nullificação da lei parecer; se nso qu e continuam de pé os meus
caso particular. argumentos expendidos na sessão de a nte-
SR. PRESIDENTE:-Sou for·çado a lembrar hontem, e o nobre deputado sr. Argemiro de
nobre orad or que o Regimento não permit- Resende . lembrou perfeitamente que o proje-
qlle s. exc. discuta mail• amplamente o pro- cto ainda vem ferir a lei n. 573, votada o anno
1';8

passa,do e agora r!)vogada em favor de um par- drnte ann,uncia ter approvado o projecto por 2
ticular. - . 21 votos contra 5. ,
Essa lei prohi.be a .venda das quédas d'agua Em seguida,_submettidas a votos, são appro..
d.o Estado; entretanto , o projecto ac'tual facul- vad<ts successivamente a~ emendas de ns. 1 a
ta essa venda aos concessionarios por um a 6, se nd o o projec lo devolvido a commissão de ·
qtianlia miseravel. Orça mento. ·
0 SR - ARGEMIRO DE RESENDE :-A co ncessão SR. NELSON DE SENNA envia á Mesa e pede
pOderia se r féita .de accôrdo com alei \•otada qu e se consigne na acta a seguinte.
o ·anno p<\ssado .
O SR. 0LYMPIO TEIXEIRA: - Dec laro , pois. sr. Declaração de voto
Presidente, que voto co ntra to dos os artigos Partidario em th e~c da doutrin a consi gnada
do proj ec to, a com eçar pelo i.·· na emenda n. 1 do projecto n. 66, deixo, en · '
Tenho assim explicado O meu modo de pen- treta nto, de votar por ella, nesta opportunida-
sa r . d ,., - , -
(Muito bem ; _muito b em !i e, pc1~s se?uuhes razoes, qu e me parecem
Nmgu em m<~ I S ped tn do a pa lavra, encC J'I'a- proc"\ d nt~~ -, _ ,- , .
se a di sc t~ ss-ã o.
o ~_ R- F t~ HHEIHA DE CAHVALUO (pela ordem ) da. aJ'ea tlo!'e~t<tl, _rl e que II'a bt o n.
r equ ci' c obte m qu e a vo ta ç:lo se ja nomi- 1 ~ - do proJec to, rm port(l r m _lh es ' ed.li , de
7.;
i.. 1 olJrt,ai os co nccsston<1ILOS ao 1epla nlro
~o, art.
n al. · facto, o emprego do co mbu ~ tt ve l vege tal, na
o SR . .Jo.:O:o LrsnôA !pela or·dem) diz q 11 e sua0 Inrl~;<; trl:l, t.aes e tan tos,?~ obst~cu ~os que
tendo sido f'eila e m ~ l obo a discu ssão do pro- se l~PO I,~ o.: officia lm:, J: tc, ,l ex?lo raçao da~
jec lo, r~ t ú ~ m uuvida so bi'e si a vo ta ção de- matt.l: CX I t~te i:t.es n ~ o11 r,a no resta i d~ c?~ce s
v e r·~ t·lmb em·se r fPila ' m rrlobo ou si por ar- sao, co m o Illl cto de um prsado onu:: p.ua os
ti ~s ' e "' ' ~oncr,ss wn a n os . crn SC I'vu:o novo e nao I'egu-
g · . . _ . , lamr,n la.do, qun l seja o do rr pla11 tio elo~ espcl-
0 sn. PB ESlDE~ T_E_ cl 1z que a vol~Içao se fa~a cimcns v ege t<te~ IJa ti rlo~ rara ns necessida-
em globo co mo lot_lctt>t a tl r::;c u:.:sao, sa lvas as de da usina, qu l' a cmpreza mon tar;
emf\ndas, ,qu e se 1:ao ,vo tada ~ S>'p <rr<i damentr. 2 " ) Sujc it.ar o~ conet•s>-itltrario s ao vigor de
O sn. :"J·: J,~O:'í nE ::iENNA (pPI.a ordnn ) du.: uma d i spo~ iç:lo e,;}wcial, n;lo tl'a du ziel a em lei
qu e, rl e accordo . com as P''ax es aelo1-1ta~as que obi'i"uc a todos quantos têm co nli';-tClos
n c~ ta ?a'::t do !).~ll'r a:~e nto Mt ·n· r ~I·o,~s. vota\oes I de explot.J<,:.;Io de ll orc~l;-ts, rm tniT e no~_devo­
a~omp.mham sc mp1 c a maicll ,l dos cl!scus- lu los do ~~~lado, parccc-m r falta ele cq uiclade,
soe~. _ . _ e, nrste C<lSO, :1 erne11rla d(' i:-;a cl r, lei' po1· si 0
l~ nt en_dc. po ts, qu e devera se i' fc1la em globo car·artr,r cspccirieo de r1m dispos itivo ge nerico
a vota(:<w. . _ e op/)orlu no.
_ O sn. PHESlDEl'iTE declai'a que_ c .JUSI.amenlc Sa nelas ;;essõcs, 2 dr agos to de 1 9 1 2 . - ~e l-
Jsso qu e a :\lc·'a acaba ~t e dPt:Ld ir. son de ~enn a .
ü _;;,n . St•YEH, vtndo a. tnbuna (pela orrlem ) o SH. PHESIDENT E clrtr i'mina f!UC es ta decla-
m : mJfe~ la-sc; con tl'ai' lO a es~a J1 I'axe gue, se- raeão fiqu e LI'GIHCI'ipta na neta .
gundo diz o seu co ll cga, tem Sido ale agora Nada m:tis havendo a tr:1l:w . o sr. PI·csidc n-
ado o ~a rla prla C;:u mua. . _ te dcs in·na 1')ara am~tnllü a SP" Uinle.
Et-! cc tLvamcnte , essa prax e obriga mui tos ,.., o
deputad os a acce i La J'e rn medidas com as q ua es O R D E ~ I DO D l A
n:lo cst<i.o de aecôl'do.
.No ra~o YCI'te nle, o or·ad0r t'onlif'ce rliv(~l'­ I'HlMElllA !'ARTE
sos col l,..gas qrte estão de accói'dO com algtlllS Até uma hOI'a da l;urlr:
pontos elo pi'ojec lo , divci'gindo, poi·ém, de ou- Lrilnra c a ppro\'aç:ln da acta.
tr·os. E:-;pecli r ntc.
Nc~tas cond i('.ües s. exc. I'Pqu e r' que, co n-
sultada a Casa; se raç:a a I'Otaçáo po l' a ri i- Alé duas hor:t s ela l:t J'cl c :
gos. :\ pi'esen tac_::io ele pa rcecres elas com mis-
O ,;Jl _ Pn~-:smENTE drcl:-ra quP a \l f'~a já cle- sües .
Jib erotr (jlli; a \'Oiar:ão se t'ac:a em globo, romo Api'csrntal_;üo ::lr nrojcclos, req uerimentos,
foi feita a discu,;s:lo . inrl icar,õcs, i" lcrp eiL tçõrs c moções.
O noh r<' tlrp uladn porl•' rú. pon'm, mand<ll' Di ~ c:11~ s ão de l'l''}'t''''im~:nlo,;, indicações, in-
clccLt i': tc·:to "'' I'O IO en m l'(• }a(·ào aos ponto,; r\n [(• J·pell<H:õPs C lllOl,: !Jf';:i .
])I'Ojcctó co m os qua cs não se ar lr e d(' ac- .\ppro va ç;;io el e r cuacç:õc· ~ fin aes.
côrdo .
Em Yirtuclr: de clel ib c r~(;iio ela Camara, pi'O- ~EUUN nA PAHTE
cede-se á chan1:1 cl a c respondem .. ~ i m " ap- 1
provilnclo o proj ccto, os srgui nt.es se nllol· t~~ : .\ ic'• !~ IIOI'as da l:trde:
Vi t' ir·a M:Hqtt r;;, Se nna Fi gueiredo, Aclil on 2 dr~ c: rts siio do projceto II . 73, aucloriza n-
."
de Andi'ilclt•. AIJ1:il:JnJ, Tavar·es de Mello , .lo:io do 0 ;_;ove l'l1o ,1 m:1ndar admit.tir a reg is tro, na
Lisboa, Jost\ Cu ~ lodio, Pta ul de Faria, Eli as Direclor ia el e Il ygi cnc do Estado , os diplomas
TIJ eo tonio. At·grm ii'O de Hczrnd c, Campos do de pl!aJ'macellti cu,; c cirm·giõc)s-de nli stas, co n-
A.m ai'al, Xavi ei' Rol im, l\l odc~ s lin o Goriça lvcs, tcr·idos pcda E:;co la d 1: Pha i'macia e Odontolo-
P ed i'O Luiz . .VI orei r·a d~ Rorl!::t, .J oão Antonio, gia de Sy lvestre [? 1 ~r raz.
P edro Lah OI':J e. Nelso n de Se nna, João Por- , _ _ ·
phi'. io, lgna cio l\ltn'La c Au g u s t.~ 1 Spycl'(2 t) e ·'?o ;1.
2. ~,e ül, rbponelo, sobre o ~rovu~e n_:
«Não», 1·cjeitanrlo-o, os SI'S . t::I s tcllo Br':;n- l~ d,O' ~o,..a 1 es de, JUI.~ es de direito de se..,u n
co, lfe!'I'Cira el e CarvalhR, Ed_ga i'dO da Çu.nlJa, I d,1 r, tei cc tra entranc1a .
Ptaul Soares e Olymp10 I etxe1ra. O SI'. Prcst- Levan ta-se a sess-ão .
179

29• SESSÃO ORDlNARlA, AOS 3 DE AGOSTO conjuga l traria inevilavelmente, -a desorgan i-


DE 1912 sação da família brasil eira. ·
Em nome dos meus committentt-ls , sr. Pre-
PRESIDENCIA DO SR. EDUARDO DO ÀMARA L sid ente, cu classifi co c,;sa innovação que :;e
pretene1e introduzir na nossa legislação, como
SUMMARJO: - Acta.- Expcdientc.-Discurso do sendo uma vcrc;adeira calamidade, cu jos de-
sr. Senna P'igueiredo.-Aprese ntação d e pare- sasirosoo c fur.estcs effcilos neta se far·ão espe-
ca re s. -2. · di sc ussão do proj eclo n. 73. - ' Dis-
curso do sr. !\-for eira da Roc ha. - Emenda.- rar no seio da nossa sociedad e em forma-
Discurso do sr. Nelso n de Senna.-2. · discussão Çãll.
do projecto n. 61.-Disc ur so do sr·. Nelson de O SR. OLY)!PIO TET\EIRA:- Náo apoiado.
Senna. - Em endas, -Adiam ento.- Orde m do Não comprchendo casamento civil se m di-
dia. vorcio.
U~r SH. DEPUTAil O:- Di vorcio com a disso-
Ao meio dia , feita a cham3da ,acham- se pre- lu çiio rio virrr.;ul o co11juga l, pod emos dizer que
sentr.s os senhores: Eduanlo do Am trai, Fer- a 11 pinião min eir·a o t'c pelle.
reira de Carva lho , Odilon de And1·ade, Pedro O sn. M o n "~Ttc\'O Goli<;ALVES:-A qu ebra elo
Luiz, Moreira da Rocha, Tavares de Mdlo, vin cr do r:orrjn gal é a d e~o rgani sar;.:lo da fami-
Ed ga 1·do da Cunh?., Jo<lo Porphirio, Castf'l lo li:J.
B1·anco, Olympio Teixeira. José Cu ~ to d i o , Mo- O sn.OLYMrro TErxEmA : - Então supprima-se
destino Gonçalvas , Elia s Th eo tonio, Nelson de o cas~mP nln ~ivil.
Senna, Pedro LabO I'nP, ~un n a Figu eire do , Alt- O su . SENNA Frcu nnEn o:-Os procr,res d•
gusto Spy er·, lgnacio Murl.a, .J o:1o Antonio, prod::~m rH~à o da Rcp 11bli ca entre nós, bem
Raul de Faria e Xavier Rolim , faltando, co m consid erando c bem attendend o ás tradirõcs
causa pa 1·tieipadn, os srs. : .Mi1·anda .Junior·, des te povo habituado a 1'8 ~peitar os sng r·âdos
Silva FOI'tes, Anton io Mouea, S<:humann , Ga- laços do matrimon io, in stit11indo o l'.asamcn to
ribaldi de ~l e llo e Alv es de Lemos e se m cita civil, nüo proc uraram, cntt·etanto, es tab elece i'
os mais senhores. a qu e br~ do vinculo conjuga l, respeitnndo
Ab1·e-sc a sessão. dest'al'te a opinião ger·al bt·.tsileira, e a essa
Não se achando presentes os SI'S. L· e 2.· instituição sec ular e sagt•a da.
secretarias occupam esses lagares respectiva- Si conveniencias particularrs e restrictas
mente os srs.: Fei'r·eil'a de Cat·valho e Odilon d6 aconse lh am a qu ebra do vinculo para 4.Uc
And rade. os co nju ges divorciados possam <l011li'ah il' no-
Lida a Acta da antecede nte e não havendo vas nupcias, essas convenicnci;~s, que são ex-
qu em sobre elb faça obse rva çõc,;, fil:a ames- cep c ionalissim::~ s, têm contra ·si ns conyen ien-
ma sob t·e a Mesa pa1·a sct· appl'ovada quando cias e os interesses gc raes da soci edade., as
houver num ero legal. tracli ç.õ~; s elo no3so povo, a sua educação. •
se u se ntir, o seu rcs peito:'tor·ganisação da fa-
EXPEDIENTE mil ia, enfim, a opinião publica geral bt·asilei-
Sobre a Mesa:não ha nntcria de expedien te. ra protesta co ntra o qu e se pretende fazer.
0 SH. MOREIRA !lA RO CJJA :-?IIu ito bem!
O wr. Senna 1-' igu c ia•e<lo : - Passo ús Ü sn. SENNA FIGUEIREDO :- Sim, SL'. Presi-
m<ios de v. exc., sr. !'residente, para os de- dente !
vidos fins, um offic:io da Camara Municipal de E\cluo nesta questão a t1·adi ção rel igiosn,
Lima Duarlc, acompanhado de uma r·csolu ção o respeito devido a essa i11,;tituição sagrada;
da mc,;ma Camara, fixando os limites do tcr- mas abstrahindo mes mo delta , o qu'c é ce t·to
ritorio de Co n cc i ç~<lo do lbiti\)Óca c S. Domin- é qu e o ~ osso povo ::~inda eonserva intacto,
gos da Goca ina, na parte c esmembrada do nessa época em qur tudo ~ c pi·ocut•a derro-
município do Rio Pr·eto pela lei n. 556 , de 30 car, o mais p1·ofundo l'espeilo pelos laços con-
de Agosto do anno passado. j uga es, por essa s~g t·arla união estabelecida
Aprov eitando a opportunidade de acha t·-mc desd e tempos imm c mor i a c ~.
na tr·ibuna, sr. Presidente, eu venho pecl it' li- Si se transformar em lei, sr. Presid ent e,
ce nça a v. exc. e aos meus illust1·ados colle- essa di~ posi<:ão co ntra a qu;~ l cu me insurjo,
gas pa 1·a, em nome c!a maioria do el..- itorado t•e fl cctindo a opini:lo daqu elles que para aqu i
que t•eprese nto nes ta Casa, deixll r' consignado me m1ndaram ...
nos An naes da Camat·a dos Depu lados de Minas 0 Sll. MORElRA DA ROC:ttA:-A população cio
Geraes o mr. u pt·otesto sineero co ntra um do,; Estado de Mina.;, em sua l-\·r·ande nuiot·ia, ó
m·tigos do projccto ap t·ese ntado ao Congresso con tt·aria a essa medida que. eonvertida em
Ferleral, t·agulando o divot·cio ent:c nós. lei, tr·a!'{t, fatalm ente, a dissolur·áo da família
Refiro- me, S I' . Presidente, ao a1·tigo qu e ( apoiado.~ ) - ·
signa a qu ebra do Yinculo conjuga l, di spo,; i- O SR. SEN\A FrG UErREoo: ... . si ella se con-
ção cssn qu e os lt alJ itantes de Mina~ , 1•m sua ver·ter em realidade, nós pod emo s desde j;'t
grand e maiOI'ia, pelo menos os da circumsc l'i- ca lcu lar· qual não sei'á. então a po ~ i çüo da mu-
pçào que aqni eepr·esento, rcpel lem energica- lh er hra~il c irll , entr. ft·.:co c desp rotegido no
mente c condemnam. se io da socicdctr)e.
O SR. NEr.sox nE S1·:N\A: - ~lin ·s intc it·:t , po- Srní. sempre a mullt et', SI'. Prcsid entr., a
infcl idtadn ; ser:í. S (~ mp 1· c a mulh er a victima
demos dizer. ann~Jad:J pelo home m a uma viuvez prematu-
O sn lcc\'Ac to MGilTA :-Apoiado. ra r. dolorosa.
A flU ébra do vinculo conjt t ;,;~ l Lra r·ia a; ctesor- Ma s, não é só. Nós veremos Lambem viet!-
gani~ar~;io da familia hra sil eira. .C ma s innocent cs dessa f11n csta mcdiclll , pob r·es
O sR. SE\<\ A Frc GEIREno :- Com o hem di~ orr.anças qn e ser·ão ntirada s pe lo hom r m ao
meu iltu slt'aCh nll cg't, a q- teb r'.l ri') vinculo mai s cm cl desa mparo r. á mais tt·istc orphan-
A. c. - ~3 dadc .
180

O pae não prove1·á a edu caçiio .dos filh os e mando a pe i'maneneia e a. constan cia de uma
lh es faltará com todos os cuidados. in slituic;ãu pa 1·a nós S<lfi l'ada , in langivel, desde
Veremos então a desorgan is<JÇ:'io da família , os se us prin cípi os r el i ~ ioso s até os seus fun-
desorgani sação 4ue L1·arú, inilludiv elm enl.e, damento s soci:\ es .
as mais fun estas conse qu encias e os mais de- O sH. MoHnmA DA Roc nA :- Apoiado.
sastrosos effeitos que ll<'i o de r r, pereulir, de O sn. SEN:'IA FIGt;EIHEDo:-- Fa lo , sr. Presi-
um modo dissolvente, n'o se io da sociedade dente, desassombradamente, se m temer as
brasil eira , ainda em forma ção. ce nsura s ou as criticas que porv entura sejam
(Apoiados ; rnuito bem !) feitas á alti tude qu e ass umo nesta qu estão .
Estabelecer a quebra do vin culo conju ga l Com o ch efe de fami lin . SI'. Prcsidr.nte, eu pro-
enl1'e nós, serúimplanlar nes te paiz a maior testo co ntra essa med ida dcs tmidora e disso!·
das calamidad es, indo de encontro aos noss os vente da nossa orga niznç<lfJ soci:l l, eu protesto
costumes e ás nossas Lradic;ões não só políti- contra essa verdadeira r:a lamida dc publica e
cas, com o sociaes e r eligiosas, in do de en- protes to não só nm meu nom e individual,
contro ú opinião ~ e ra! e qu as i unanim c de mas ll'aduzin do Lamb em a opini:1o de muitos
toda a Nação . ( jfuito bem !) d1 ctes de ramilia de uma grande e extensa
Pedindo , sr. Presidente, qu e se consigne zona el e !\'linas Gerae s ...
nos Anna es dll. Camara dos Deputados o pro- O sR. l1:\Af:JO llr UJnA : -V. cxc . es tá r efle-
tes to sincero que fa ço conl1'a essa mr dida , cu c:tind o a op ini ;lo da gra nde maioria dos minei-
traduzo , como d i:o~ se , o sc nlil' dos meus com- r·os. ll CS (~l q lW Stii O.
mitlentes, pugnando, além disso. pelos direi- 0 S H. ÜLY.\11 ' 10 TEIXEIHA: - Eu SOU chefe de
tos d' uma sociedade conse rvadora, pelos di- Ltmilia e me pres umo se l-o dos bons; entre-
reitos dn mMlh er min cir·a, pelos direitos da tanto, estou no po lo oppos to.
mulh er brasi leira e pelos direitos dessas po- O sn. SE:-.:iA Fa: cELH I::oo ... ond e se co nser-
bres cró!anças, orphãs, amanhei, alil·adas ao vam, com am or e vc ncra r,.ilo, as tradições dos
desampa ro, entregues :'t todas ás vi c i s~ ilucl es no ssos avós, ond e o lar é o ambiente sagrado
e eventualidades da sorte. da al ':)gria c das ;J tlli ~;õo; s rh Yida.
Nós devemos conservar a mulher na posi- Ali ás, a in sli lllÍ Ç:1o s a~ra d a do vinculo con-
ção de dignidad e em flU e se encontra , man- ju gal foi r r spcitada pelo proprio r cvu luciona-
iendo-a na alturll de bem ex en·er as s u~ s rio c dictador. o glorioso marec hal Deodoro da
funw~ões ele mãe el e fumili n, dessa tamilla Fonseca c pr lo se u ill, tstrad o scer·etario. con-
]Jras leii·a que pr ecisa continuar intacta r , po- sel heiro Hu y DariJos<~, qu:mdo , r eunindo em
demos dizer, sagrad a, para a co mpl eta I'OI'ma- suas mãos Lodos os poderes, si q uizesse m, im-
Çãfl ela nossa soci ed&d e n a ~ ce nl e , imbuída , plantariam r,ss;1. ca lamid ade no pniz.
perdoc\m-m c a expressão. de tantos precon- Ell es r cspeit11r:nn, enti·etanto, <J s c r·cn ç ~s e a
ceitos ridícu los e g ros s t~ iro s . a opinião geral do nosso poYo qu e pro testa
Não nos en gan emos. Nessa questão de di- ago ra vehemcnlcmcnlc contr,t a derro cada ele
vorcio entrará, fatalm ente, a ex pltlraçãg· de um principio sagr:\d O es tab elecid o pelos nos-
· infelizes mulh eres. sos avós desde tempos, podemos dizer, imme·
],{alo contra o hom em porque sou homem e mo1·iacs .
O sn. PHESIDENT E:- Peço lice Fi ça para lem-
conh eço os vicios e os drfeilos deste. O llO- ll i'ar a v. exc. qu e o tempo es tú lindo.
mem para . atisfazer os seus desejos arnhi- O SH. SEi\ c\ A Frc uF;IHimo:-Tei·minarei já. F a-
t.:iosos e ineonfe:osaveis não hesitará em sa- ra attend e1· :'1s r:o ndições exce pcionalí ssimas
crifi ca r a mu lher. em qu e se enco nt,·am algun s ca saes, nós não
0 SH. NELSON DE SEN NA: E as cs tatistieas podemos co nr:o rnll' com o sil encio para se
dos paizes qu e admitlem o divorcio com a es tab elecer uma lei qu e dar:í Iogar a innume-
qu ebra do vm culo conju gal no s mostram qu e ros abu sos. ferin do, além disso, o qu e a ma-
lla sempre, entre os divorciados, maior nume- iori a do:; min eiros tem el e mais sagrado-
ro de homens do que de mulh eres casad as o se ntim ento reli gioso.
em segund as nupcws.
O ::;R. Sn.u FICUE IRED0 :-0 illustrado co i- O SR. lr:xACIO McHTA: - Muito hem !
!Ct(a, a lt<~m c nt e v er~ado na HisLoi·ia, como to- O sa. S E\NA FtGU EIHEno:- Muitas vezes,
dos nós sabemos, aftirma qu e as es tatisli cns quando a mu i!J r l', so bl'a r:arrcgad a de filhos
demonstram qu e ent1·e os divorciados, casa- mai s ner:essila da müo pode1·osa el o homem,
dos em seg undas nupci:\s, h a muito maior nu- mui l<I s vezes é n es~e mom ento qu e o desgra-
mero de homens que de mulh el'cs. E' um a ça do se lcmbi'<t, por um desvario da ra7.ão,
de atirar n ínl'cliz ao des amparo e el la se ve-
verdade. rú então na du1·a con tigenda de mend igar,
A Cama ra cl esculpai·ú a minha franqueza. talvez, pa ra prover a manutenção dos seus
Nesta época em qu e as nossas leis não siio pobres lilil os .
respeitaclas, em qu e só se pror:ura imitar o qu e
ó ruim ; nes ta época em qu e o mod ernismo Eu peço, pOI' la nto, a v. r. xc . ,sr. Presid ênte,
mal entendido procura des tr uir as bases mais faz e1· consignai' na acla o protesto da maioria
solidas em qu e se assenta a fam ília, e, portan- do elcitOI'ado qu <' rcp ,·nsc nt.o J! Cs ta Casa . . .
to , a socied ade, é p!'ed so que, pondo de lado O sn. ELJAS Tll tt 'TO \ lü :- Da maio ria do elei-
os precon ce itos, sem temer as criticas, a:; cen- torado de .\li n<~s \apo iru/os )
suras ou ns ironias qu e por vcn tura nos pos- O sn. SE\\A Frc: cEIH EDO. .. contra o art. do
~a m se 1· atirad as por qu em qu er qu e seja, é proj ec to <t prr·senta do no Con gresso Federal
preciso que, desassom bra damente, nos insui'- so bre o di vo rr:io. que es tab elece a qu ebra do
Jamos, desde a tribuna parlamentar até á ll'i- vin culo conj ug;, l.
huna popu lar, contra essa medida nefa sta Tr nh o concluido .
que se qu er implantar no paiz; <; preciso qu e (illuit o bem ! muit o bem! Oorador rt calo1'osa-
todos vibrem neste mesmo pensamento, recla- mente cumpl·ilnentrulo).
181

SR. PRESIDENTE, declara tJU C serú atten- Redacça;o a qne se re(ete o pa1·ecer :mpra
o nobre deputado.
representaç~lo é enviada t com missão O Con,g-resso Legislativo do Estado de :\linas
Camara Municipaes. Ger aes decreta :
Ar t . l. • São approvadas as despesas do exer-
AC,:.<i:O DE PARECERES DAS C0~\1!\l!SSÕES cício de 1911, co nstantes elas contas verificadas
na Secretaria das Finan ças , co nform e o bal a nço
0 SR. MOREITA DA ROCHA, em nome d;J com- e tab ell as ann exas , def!uitivam ente fixad as em
de Camaras Municipaes, ap resen ta o 49 . 3:>7 : 10:>3468, co mprehendendo:
a) os d cspendios em razão das tabellas ela lei n.
533, de 24 de setembro de 1910 e elos cred itos sup-
pam 2. a discussão do projecto n . 7 4 pl e mentares, e x ~ raordinarios e especiaos a bertos
na intpo rtan cia ele 29.6!10:010896 1.
(Sexta legislatura) b) a r estitui c;ão elos depositos da diYida flu-
ctuante na irnportan cia de 2. 603:772$900, a sa-
commisão de Camaras Muni cipaes a qu e foi ber :
o proj ecto n. 74 , j á approvado e m J. •
, é de parecer que ell e passe á 2. • ~0 111 Do co ft·c d e orph ãos ••••........ 403 :4318208
redacc;.ão co m f[U C foi approYad o. De bens d e ause ntes ••.... - ....• 17:5493407
commissões, 3 de agos lo de 1\!12.- De Caixas g con ollli cas .- ..... -. . 1. 371: 226:'!060
Ro cha, pres ident e e r elato t·. - Elias De fi an ças . . . ..• ... .....•..•... . 223 :l05gl95
"'~''w "" v. - Campos do Amaral. De ca u~ ões •• • ....... .. . .. .... . 588:4618030
Total . ....•••.• .. •• .•.. ..• .... • 2.603:7725900
Congresso do Estado ele Minas Geraes de- c) as provisões feitas ao exet ci cio de 1910 de
ct·edilo e de num erario p ara so lver os compt·o-
missos da sua despesa que ficou a p agar n o va -
I.• O distri cto de Carrancas, do munici- lor de 2.141 :292g2Dl.
Lavras , terá as seguintes divisas : com e- d ) I. Os encargos provenientes d e desagio,
na contluencia do corrego dos Carneiros que bra de typo, commissões, c1ue r eduziram o
o r ibeirão das Pitang ueiras, seguindo por total do emprestimo tomado para as muni c ipali-
até ao rio Ayuruoca, por este abaixo até ao dades, conforme a lei n. 546, de 27 de sete mbro
Grande, po r este abaixo até ao t·ibeirão de de 1910, no val or d e 4. 321:7868700.
João , por es te até }ts antigas divi sas de II. A app1icação de parte d esse emprestimo,
com o distri cto d e Santo Antonio da na fórma da mesma lei, com a entrega ás muni-
seguindo por estas até ao p a redão cipalidades da quantia de 7.640:487$548.
de Cat•rancas, seguindo p or este pa- e) os adeantamentos ás Prcfeitur;ts, occorridos
re ita e Sena até ao rio Capiva ry , pou- no exercí cio, no total de 1.349 :1558080.
da Estação de Paulo Freitas, ·eguindo f) I. Os dispendi os com gar antias de juros ás
até ao rib eirão do J aguary qu e E stradas de Ferro Juiz de Fúra a P iau e Rêde
em sub ida até á nascente, c desta Sul-Mine ira e ao Ban co Hy p oth ecario e Agríco la
r ec ta á serra do Mindurim, e p elo de Minas Geraes, con form e a s leis ns. 5U8, d e 22
desta até ao co rrego dos Cam eir os e por de setembro de 1909; 539, de 27 de setembro d e
abaixo até sua contluenc ia co m o rib eirão das 1910 e 551. de 23 de junho de 1911-1.508:7818741 .
r as. 1I . Os disp cndios com o r es gate de parte das
2. 0 O territorio do districto de Lumina- diYidas de Cataguazes e Ouro Preto, occo rrido
do mesmo muni cípio de Lavras . fica com- no e ...:ercicio e au ctorizado p elo art.t20, lettra f ,
d entro das seguintes divi sas : Da da lei n. 533, de U d e sete mbro de l\110 . ..• . .• •
Mindurim á nasce nte do ribeirão do 97 :2-19522G.
e por este até a co ntlu encia do co n ego 11 I. Os di spendi•JS auctorizaclos em t'azão das
Sem P au, por este ac tma atL' a p onta le is ns. ;:>42, de 27 de setembro de 1910 e 533,rl.e
da Fortaleza e segu indo por esta até N de setembro de 19!0, a r t. 2. 0, 1ettra a-m clPm-
a Sc!'ra da Fortaleza. d es ta em linha nização ao professor J oào Orsini, em virtude
da P edra Bran ca e por esta até de se ntença judiciaria •••• 34:5695021.
mid:>.de, deste ponto <'t co nfluencia do
da Va rge m Grande com o Pirapetinga, Art. 2. • São approvados os creditos :
à co nl'lue ncia com o t·io Ce n ·o, deste a) - supplclflentares - ab ertos e .iustiflcados
ponto ~ cg uincl o a s divi sas ant igas do dis- n os clecs . ns . 3. 332, d e 23 ele setembro de 1911,
compreh cnd cndo as faz endas do CPrvo. 3 .83\J e 3.352, de lO e de 26 de outubro de 191!,
Ponte Fal sa c outr as den tt'O ela lmha 3. 545, e 3.556, de 23 e 29 de abril de 1Dl2. 3. 601,
clivi,;as atC:• :'t ~ena do Mindurim. de Sdc junlwcle 1912, 3. 604, 3. 605 J 3. 60G, de 11
· ReYogam-se as di sp osi <; úcs em cont:·a- do mestu o I.tez e anno, no valor de 3 . ~>i5 : :?02S900-
I• ) - e'-1 • : lc> r ch1 :, r i o ~ - d o ~ de~s - ns_ :!_ 'il~ l , d1:
l!ESMO st~."nor.. pede 0 ohlem di :;pensa
'' U<' .i:w ui r o de 191U ,, ::_Q\i8, de 11 de· jan eir o do
te! esmo a nn u, ll'a nsfe: t•idos co mo sobras d e credi -
formalidad es I'e>{imenlaes para qu e o pr-o- tos pa ra o exer cício de 1911 , de acco rd o co m <•
figure na ord em do dia imm edial.a. par·agraph o uni co , art. 3. ' da lei n. 560, de 19 d e·
t)E'\.\'A FrcuEIH EIIO, por ·parte da com- setembro de l\ll1; e ta lllbem, os - esp ec taes -
~~ Orçamen to, apt"e:;eul : os se;..(uiu tes d:< mesma fór ma tra nsp ortad os e abertos p elos
dccs. ns . 3. 0()9, de lii ele jan eiro de 10!0, 2. 7cl9 ,
de 1 de fevere iro de 1010. e 2.\IS:!, ele 8 de· outubrc•
para terceim discnssüo so/;J'e o p1'o.fe- do mesmo anno c p ela lei n. ;,33, de 2-1 de setcm-
cto n. 62 bi'O de 1910. no Ya lot· de li3~::?0:J $<'< 1:! -
c) - fi nal mvnte - cspe<' iaes - a hvl'( os pelas l e i ~
(Sexta legislatura ) :cs . 5.3:3. de :!-1 de »C lClltiJI·o d e 1\J lO e :y;;:,, de 19 df:
se tembro de 1!111 e p elos decs. ns . 3.307, de 6 d t:
commissão d e Orçamento otre r ecc u pt·oje- se tembro de 1911, :1. 320 e :3.:'l:30, de ::>G ele setem-
1.\2, r edi g ido para 3.• dis cussilo, de accordo bro de 1911, 3 . ·17'1, d e :!\l de fcycr eiro de 101 2 c
vencid o em 2 . •, sendo de pat·cceJ' qu e seJa 3.602, de 8de junho do mes mo anno , na impor-
o approYado. tan cia de liOI :5115100.
das scssucs ela Camara dos Deputados , 3 Paran-rapho uni co . Fi cam transferidos para o
agosto ele l \1 12. -Scnna Fi gueiredo . - Odilon exer cício ele 1012 as so bras dos credito s espec iaes
Andrade. - João _'w ton io, nbe t·fos r m 101I e hem as~im a fi o extt·aordinario
1S2

ab erto p elo d ec . n. 2. 719, d e 4 d e j a ne ir o d e 1910, no P a iz, certa d e que o proj ccto, e m seus traços
para ter e m appli caçào a os d et erminad os se rvi ços ge raes , mer ece a approv a <; à o da C:ama ra dos De-
a que foram d estinados, e as d o cr edito sup- putados ;
pl e mC> nta r, d o d ec . n. 3 .332, d e 23 d e se temb ro Consid er ando qu e a e mpr es a d e qu e o mes mo
d e Elll , á rubri ca - Obras Publi ca s - , afi m à e trata di spõe d e capitaes p a ra prompta mente
s er em a ppli cadas no a c tu a l exer c íc io : op erar , J·eali zan d o o pl a no tr aç ad o ;
.Art. 3. ' São r econh ec idos c co nfirm ados os r·c- Co ns id•' r ando a inda qu e o E stado d ev<:: a mpa·
c ursos e r ece itas qu e teve o exe r c ício d e Hlll , fi - ra r o ini cio de ssa g r·anel e industri a até que e lla
xad os e m 74. . 561: 135$118 e q ue co mprch cndcm : se fir me e anime a e n tra d a el e novos cap itaes ;
a ) a r e nd a Ol'(1inar·ia a rr ecad a d a d e accordo Cons id eran d o, finalme n te, que a exp loraçào do
com os paragrap h os d a lCJ n . 533, d e ~N d e 'c- fer ro entre n ó-< co nst itue grand e fonte d e r iqueza
tc mb ro d e 1910, na im po rta nc ia d e 23 . 293 :600))376 publi ca, qu (· ainda jaz in erte, ó d e parecer que o
c a e xtr aor çam cnt a ri a r ece bi d a , emb ora não in- mesmo passe a 3.' di sc ussão e seja approvado
c lu ída na resp ectiv a iab e ll a , no va lor· de • . co m as e m e nda~ qn e o.Jl'er ece .
78:1018820. Sal a das Co mmi ,sões d a Ca ma r·a d os Deputa-
do,;, 3 d e agosto d e 1912 .-Senn a Fi gueiredo.-
b) os d cpos itos e m dinh eir o reco lhi dos : Odilon d e Anclr a de .--João Antoni o .
1\ o co fr e de orp h àos .. .• . . • . . . . .• ·16R :99380:-12
De bens de au se ntes ............. 15:3,1288 12 R eda c<;ifo a qtte se refer e o parecer supr a
1\a Ca ixa E co noini ca .. .• . • • • . ••• 2. 41:) 7:939$077
Par a fi a nças . . ... . . . • .. • • • . . . . • 292:344)'1505 O Co ngresso Legislativ o d e Min as Gcr aes de-
Co mo cau ções....... ..... ....... 779:61 9S2lf> cr eta :
Art. 1. • E' o Pr·es idc n tc d o E stado, au ctori-
CJ as provisões d e c r edito c num cra r·io r ece bi - zaclo a co ntr actar c om o s r. F onta ine d e Lave-
d as d o exerc íc io d e P.H2,· p a ra occo r·r c r· il liquiela- lcy e, Ba nqu e ir·o em P a ri z, c a Soc ieté F ranco-
çào da d es pesa do e xe r c ício d e 191 I , n o val or d e Bres ili e nn e, ou co m a e mpresa qu e or gam zarem,
3. 376 :2G7$S46 . a c on st ru c~ão c e xpl o r a~ào, no E stado d e Mrna~
cl ) o levantam e nto do e mpres tim o ele fran cos Geraes ele um a u sma me tallurgi ca, comportan-
50. 000. 000 co ntrac ta d o co m os s r s . P eJ'i e r· & Comp do n o l~d am e n te um alio-forn o , co m capac idade
na importanc ia d e 29 . 736:460SOOCJ . de vinte a vinte c c in <: o mil ton eladas d e ferro
e) os sald os tra nsp orta d os d o e xer c íc io d e 1910, guza e um a fundi çã o esp ecial p ar~, com e s ~e
constan tes d e dinh e iros em b an cos, e m poder de ferro, fabr·icar· can o~ d e ferro fund1do , em prr-
exa:cto r cs e d e di ve r sos r esp onsave is no va lor d e me ira 0 segunda fn sào, d estin ado s á canali zação
H. ü.'i2 :4GGS434. d 'a g ua, co m capac idad e média de d ez mi l to ne-
Art. '1.' Os saldos d emonstra dos n0 balanço , la das, medrante os favor es es pec ifi cados nesta
em p od er d e Ba nco s e a d e bito d e c xac tores e di · lei.
ve r sos r es p onsaveis , sào tra nsp ortad os p ar a o Art. 2.• O E sta do de Minas Geraes , garante á
exer c i cio d e 1912, para o e fTe ito d e se re m aquel- e mrresa os juros annua cs .d e 5 '/0 ouro s o~re o
l cs mo vime nta d os nas r esp ec tivas contas c orre n- capr ta l e fTect1va mente r ealrzad o, até a quantra de
t es e estes, q ua ndo liquidados c r eceb id os, csc r·i- sers milh ões de franco s, p elo prazo d e lO (dez)
ptma dos sob a epigraphe ul nde mnizações" da anno s, a co meçar do mom ento e m que seja
R e nd a Eventua l. constatad o p elo Gove rn o do Estado, o effectivo
.,\ ri.. 5.' As r e ndas d est e exc r c ic io , proveni en- fun ccion a mento da us ina, e m vi sta do fabri co do
t es d e impost os ele la!!çamcnto que nã o te nh a m prime iro can o de ferro fundido.
s ido a rrecadado s, fa rào p a rte da divida a ctiva Paragr·aph o un ico. Ess a gar a nti a s ó ser á effe
el o E stado, e, c omo tal, ser ào esc ripturadas no c tiv a, d a das a s seguintes condi çõ,es :
cxe r cic io e m que s'e rea liz a r' a cobra nça. a ) Os concess ionario s ou a empr esa metallur-
Art. (i . • Os servi ços nã o pagos nesse exer cicio gi ca se ob r igaràO á organi zação d e um balanço
c ons ti tuirào divida pass iva do E s ta d o , e tacs d es- a nnua l esp ecia l para essa u sin a, p elo qual possa
p esas se rão escripturadas no cxc,·cic io em que ser ver·ificado o lncro bruto annual;
se c lfec l.uar o p agam ento sob o ti t ulo- Ex er- /J ) O luc r·o liquido se r á obtido , d eduzindo-se do
ci c ios find os , salvo o caso d e prescrip ç<lo. lucro bruto de nronstradc· : ·
Art. 7 . 0 A taxa d o impos to d e Nov os c Ve lho s 1. 0 O s e rvi ~ o dos encargos fin a nce iros, as
Dir·eitos so bre esc riptur as ou t erm os d e co nt ra- d esp esas ge m es d e a dmini s traç à o e as d e ma-
d os d e va lor exced ente de · ,·in te mil c on1os de nutençào ;
r é is, se rá , d esde já, d e 8$ 800 por co nto ele r é is 2. 0 As amor t iza ções d eterminadas p elos esta·
até mil con tos e dahi p or d cante d e um d ec imo tutos da Soc ied a de ou Co mpanhia e a s a mortrza-
por ce nt o , fi cando isentos d a taxa do n. 7 da ções indus u·iaes ;
tab cll a n. 2, do d ec . n . 1. 378, d e 7 d e abril d e 3. 0 Si o luc r·o liquido fo r tal que não permitta
1900, as in sc rip <;õe$ c tran sc rip ções d as cscriptu- a r em un cr açào de 5 "/o a o capital e !i'ec ti vamente
ras 'on t ermo s d e contracto, quando for e m d e e mpr egado , até o limite fix a do , o go vern o do Es-
va lor sup c r·ior a vin te mil contos d e ré is. tad o, co mpl eta rá a imp ortanci a que falta r para
Paragra pho uni co, E sta di spos ição é a ppli ca- essa r e mun e ra~ào ;
vc l ao s co ntractos ante rior es a e~ t a le i, cuj a
ise nção ou tra nscripção fur fe it a d e pois d e s ua 4.• Si o lu c r·o lir1uido ve r·ifi call o annualm ente
p ub li ca t;ào . fur ta l 'lue permitia a di stribui çã o d ~ um divi-
d end o supe rior a 5 °/0 • mas nào sup error a 10 '/o.
. Art. 8.• Revogam-se as lli s posi t;iies C I li co n tra - e nc argo a lg um t: ab e r·á ao E s tado qu a nto á ga-
rro. ranti a d e juros ; c no caso e m qu e o dividendo
Sa la d as sessões d a Ca ma ra d os D e pu tad o~, 3 e xce d a el e lil 0/ 0 , c ab er á ao E stad o o r ee mbolso
d e agosto d e 1912. - Se nn a F igue ir ed o , -Odilon da qu a n t ia 'lu e fô r· arbitrada e m c ontracio para
d e Andradc. - Joào Antoni o . a n1 orti zaç:1o d as so mmas que , por elle, tiverem
~id o adeantad as , at.é fin a l pa gamento .
Parecer e redacçiío para 3". dw·us.-tl.o, sobre o At·l. 3. 0 Al é ru d os fa Yor es constantes do art.
pr·ojec to u. 66 2 .o, os co nccssio na rios ou a e mpres a g osarào dos
(Sexla legislalui':J ) seguintes mais :
1. • Prc fcr <" nc ia, pelo prazo de dez annos, em
A co mmi ssào de Orçam en l.o , examinou nova - egua ldad c d e co ndi ções , quanto á qualidade e
m ente o projecto n. 66, j á appr·ova d o e m 2." di s- r1uanto a Jl''cços, para os forne c imentos de canos
c ussão , e : fab r icad os p e la us in a ás Pre fe ituras e ás muni·
Con s id erando qu e o ass umpto é opp or-tuno c cipalidadcs min eiras , de~d e que, para isso, e ntr~
c onven c ida d e que a lg uma CO\t sa ma is pro mpt,a o govc m o e m a cco rdo com as camaras mumc1·
d eve ser feita e m fav or d a industri a s idc rur·gica p acs res p ect i va~;
183

2.~ Isen ção, p elo prazo d e cin co annos, d o m N. 3


posto de _e xportação sobr e canos, a ccessor ios d e
canalização e pêças de fundi ção fabri cadas p ela Ao mes mo n. 4, a rt . 3. 0 , s upp r ima-se .o p a r ag r·a-
usina e entregu es ao consu mo, p agando, findo pho uni co .
esse praz o, ce m r é is po•· ton e lada d os p r oductos N. 4
citados e m ex p oi'lai; ão o ce nto e c in coe nt:~. Ao p ara grapb o uni co d o n. 7, elo mes mo ar·ti g(l
réis, dura nte o p e rí odo uos d ez ann os seguin- di ga-se : •lle accordo co m a s c la us ul as q ue for-e 1u
tes : es tabe lec iüas e m co nt racto •, s upp r irni ndo-se as ·
3.• Rcducção d e 50 °/. no imp osto I'l' lrt t ivo aos pa la1•ras-«sob as p enas d o art . G. 0 •
t l'l'CllO · <' 111 q uc ex ista111 ja zidas el e 11 1iner io d e
fer1·o ou Jllan ganez de s ua propriedade c e m ex- Sala das Com m issões da Cama r a do s Deput ndn,,
pl o ra~ào; cgna l J'e du c~ão no inqJo., l·o d e lr·ansmis :1 de a gos to el e lVI:!. -- Se nn a Fi g ueireclo . -Odi lon
são wlc1·-vivo,; e nos ele :\u1·os e V e llw~ Dire itos de Andrad e -JoM Antonio.-lmp timam-se .
concem enles aos imm cH• i:; n ecessarios ás s uas Não ha1·cndo pt·ojec tos, r e4 ucl'im cnlos. in-
p1·imeiras in stal laçôes. u;ões c moções a ,er·cm
di c<~ç õ es, i nte 1·p ~l l
4.• Collcessão 0 'J'a1H ila d e qH e cla~ rb gll a e te r- <~prcs e ntad os, passa-se á
renos nra··ginaes d e propJ·icclado d o ).;,; lado, o nd e
existam , a1é a conc ll rrcncia duma fo•·•:a ca paz d e SEGU:-l DA PARTE DA ORD EM DO Dl.\
conduzi" e uti liz a r o num•·•·o d e ca,·all os necessa-
rios a to das as suas u sin a,:, cltll'antc u p e rí odo el e 2 .a DISC USSÃO DO PHOJ ECTO N. 13
trin ta annus .
Paragrap h o uni co . i\1 e di ~, nt e o pagamento el a E' annun ciada a 2.a disr:ussão do pr·o_jeclo
tax a: rtu e fô r accordad a n" J·r·spccti 1·o ,-ontraclo, n. n, auetol'izando o governo a ma nd ar aclmi t-
os con cc,;,; ion a ri os pock :lo loJ·nar-sC' pr·oprieta- tir' a r eg i ~ l ro. na dil'ecloria de J-L ygi cne rto
ri os, a titu lo p e rp eLUo, das <JU edas cla gua c te ne- Es lado , vs dip h>mas ele pllarmace utieos e ci-
nos acin 1a •·efe1 idos. rurgiêes dentisL• s conferidos pela Esco l , d e
5. 0 I scn1; ão do i1 11posto d o indust.ria, clur·ante
vin te ann os , para as usinas c s uas dc p en cl en cia s , Ph armacia e Odontologia de Sy lv eslre Ferraz .
excluid os os sob r·e o co mmerc io d e qu a lque r ramo Em dtscussão o art. 1. ·
e o de pl'O fissào, que 1·ecae so bre p essoas, casos O s r. iUo••cira da Rocha :- Não venho,
estes qu e flca m sob o reo·im cn co mnrum ;
6.• Au xíli os , a juiz o do governo, p ar·a a d esa- :;r. Presidente, discutir o p1· e sí~11le; projecto e
pro pri a~fw ou a c qui s i ~ào dos t err- e nos necessa- nem tilo pouco perturbar o awtam en to do se u
rios pa r a a cr eaçàc d a Usina e vill a operari a , srgundo tumo; pot'ém, aor·ese ntar á C •Sa
para as linh as d e li ga~_;ão ás estr·ad as d e fe rro urna emenda qu e acho de interra con ve nien-
existent es ou a sc r·em co n struídas, e ás s uas in- cia e justiça.
stallações hyd r·o e lectr icas; Essa emenda co ncede as mesmas regalias
7.• Concessão, n os te rre n os d evolutos , dum a rs t tbe lecidas no projecto aos diplom as tl fl d -
área fl orestal s ufft c ie nte, até 25 .000 h ectares (v in-
te e cin co mil ), a raz ã o d e c in co mil r é is o h ec ta- rurgiõ cs dentistas conferidas pelo In sti tu to
re, para as n ecess id ad es d a Usina, caso prec ise m Profi ssional «Dom-ingos Freire », ann exo á Es -
empregar carvão ve ge tal. cola dr Ph:ll'macia de Ouro P1·eto.
Parag rapho uni co . O uso d a fl or esta fi ca su- Como v_ exc. e a Casa vêm, sr'. Presid ente,
jeito á obr igação p ara os co ncessio n ar ios d e fa- é essa urna medida de verdad eir-a ju sti ç.a filie
zer, de n tr o e m se is rn czes, o re pl a n t io corres p on- vamos pr e ~ta r áquellc In stituto, fundado lla ,
dente, so b as p enas d o ar t. G. o. . :1 nnos por· lr~ntes da Escolu de Pliar mae ia ri<-
Art. 4. • Caso os co nccss io nar ios o u <'l npr·esa
queir:J m faze r exp or ta•; ã o de min er io ú e fur·r·o d •· Out'O Prelo, que o ann exaJ'am ú refer·ida E.;-
sua propri edade , scr- llJC ~-ão co ncc diclus os faYo - co la , dando-l he, em bo_t hora , o nome de « IJO -
res do n . 2, da lettr'a a, c n. 2 e 3 da l e~tra b, da mingos Freire''· ·
lei n 57:!, <le l Q d e s ete 1111Jru d e l\111 , com a~ Domingos F1·eire foi um medico dislin cti s--
restr icções d a m es ma le i. . simo, da l'al'uldade de Medicina do Rio' de
Ar t 5. ' O prazo para o estab e lec •m c nto el a Janeiro, creio que bastante conh ecid o po1· ·
usin a metallurg ica d e qu e tr·ata o art. 1. 0 se rá , muitos dos meus coll cgas desta Casa.
no max im o , d e d o is ann os, co nta d os d o di a d a as-
signatura do co ntr ac to, e xce p tuados os casos d e Occupando um Jogar de lente substituto na-
for ça m a ior qu e f o r''~ "' pr evi stos n o co ntracto . qu ell e estabelecimento de ensin o s uper-i o•·, a
Art . 6. o Os con ccss iona r·ios ou a e mpr esa fi - sua humildade e a sua mod eslia ca usavam a
cam s u_j e itos á fi sc alização d o go ver n o, co rr e nd o todos admiração .
por sua co nt a a r·e,p ec liva _d csp <>sa, ás multas 1\Iais tarde, quando se vagou a ca deira d-e
ile unr a d ez co n tos ( I :OOOSOOO a IO: OOO))IJI)()), para chimica ot·ganica, então occupada pcln emi-
os di1·ersos casos el e infi'ac1;ôes d o co ntrac lo, e o nente medico, o bitrão da Yilla da r.ana. l't'<l-
dobro nas r c in c id e nc ias , c ás v utr·a,; c lau,; ul as
com hmn s ao co n t J·acto d o cg u a l t h eo r , in clus iv e lizou-se o g1·andioso concurso em qu e Dorn in,-
a de cadu c ida d e jud ic ial ou a dn1i strativa, co nfo r- gos Freit'e sr. iusc1·evr. u, tendo por· auto~onis ­
me os te1'mos qu e fo r·em estatnido,; n o t~o ntJ• acto. ta a notavcl mentaliilad e e comp etencia do dr.
Art . 7 . 0 Revo ga n1 -se as üisp o' i•;ucs e m co n- Agostinho José de Sousa Lima .
trar·io . Nesse mrmorav el concurso, sr. Pt·csid enll' ,
Sala ela~ Co mnli s,;õ c ,: da Canuu·a elos d oputa uos, de um mod o pot· assim dizer imprevislo. sem
3 de agosto d e Ell :! . - ~ c nn a Fi g uc ircd u.-Od il on qu e nin !{uem espet·ass<> . se rev elou brilli:Ju -
de And r·adc .-J oito Ant onio .
Bm endas aprc., cntad a<; p e la cn muli ss:-.o. co n1
tcm enle a 1·apacidadr. intcll eclual c scicntifi -
o resp ecti Yo p ai' C'Cc r , ;'t rc dal' çào s upra para 3.· l:a do dt:. D o mingo~ Ft·r.iJ'C.
diswssão . A sua co rnpcle ncia foi ao auge e elk su p-
:\. l planlon Sous r Lim:1, o insigne auclol' dr, ., ,a
Ao n. 2, le ttra-1,- do p a 1·agrap ho uni co d o art. grandiosa obr·a qu e corre na nossa juri~P' "' ­
2. dCC!'esc e nt e-s0 : • c uj as quotas se r ão , com os
0, dencia ,. ~f cd i cin 1 Lega lu, bem consult<1da 1w los
estatutos , a pprov ados p elo govo m o• . juriscons ultos do paiz e de pro ve ito muncli:rl .
:\. 2 Vem, porlanlo, v. exc . e a Casa, s1·. l'rcs i-
Ao n. 4, d o m·t . 3." . in-(i,, c, d epoi s da s pala- denlr., qtw bem avisada ando u a congn•g;u;ào
' 'I'aS-TRI NTA ANNo ,;, :lt' C!'eSCC nl e-se : •na for ma da ~uc r e~e o In st ituto Profi ssional IJomin :.:o>
legislatura e m ,~ i go 1 ·n .- [q·eire dando-lhe lal nome, cGndigna li omc n -
184

Kem á memoria de um sa bio n:t sciencia de Se m debate encena-se n cliseussão do art.


Hypocrate s . 2. •, cuja vot11ção fi ca egualmentc ,adiada.
"E ~.s c Instituto foi fundado em fevcr·eiro de
1908 , por medicas c pharmace uticos, lentes da 2 . • discnssão do proj ecto n. 61
Escola de Ph armacia de Ouro Preto ; registrou E' annunciada a 2. • discussão do pr·ojecto n.
seus estatuto s de acco rdo com a lei federal e 61, di ~ pondo ~ o br· e o pr·ovim ento do s Jogares
constituiu seu patrimonio, tendo o governo de juizes de d ir •~ ilo de se ~ unda e terceira en-
da Uni ão nomeado um li '-ca l qu e o acompa - trancin ~.
nhasse em sua funda ção, o ~1ual tomou posse Em. discuss;io o art. 1. •, juntamente co m a
em setembro de 1910. emenda n . i. já aprr:se ntada .
Tem fun ccionado rcgulllrmenle até ag6ra,
prestando os mais rel evantet> se rviços. O s t•. Nelson de S e nna :-Sr·. Presi den-
Tentando cons eg uir· a sua cquiparat,:ão, foi te, apenas para mandar {t mesa um a eme nda
surpr·ehendid o pela ultima lei do ensino, n:1o additiva ao projeclo cuj a disc:ussão v. cxc.
pod endo, por isso, proseguir no se u primiti- acaba de annun ciar>, foi riLL'=l tomei a pal avr·a.
vo intuito. A emenda está eoncebicl:t nos segu in t e~ ter-
Posso affirmar á Casa qu e n;1o existe no mos:
Estado nenhum estab elecim ento de en sino "A cc re scc nl e~se ond e co nvier: Na organi-
que leve vantagem ao I nstiluto Domin gos Frei- zaç< 1o da ljsta dos 10 juizf's de dir·nito, para
re e qu e seja montado com mais caprichoso provimento de va~as , no Tr·ibunal da Relação,
cuidado. nüo serão incluídos os juizes de dircilo em
A installação dr todos os se us gabin etes é disponibilidad e . ,
com pl eta e o se u fulll:cionamento o mais re- A mater·ia con signada nll emenda tem sido
g ul ~tr possível, fun cc ionamc nto qu e, não é de- obj ecto de disc ussõr:s inleiramenle fav oraveis
mais consignar , é t'r)ito mediante auctorização á sua adopc:tio.
do governo do Et;tado . E' pen sa mento ger·al qu e se d e v~m excluir
Com estas ligeil"as considerações ... da lista organizada dentre os juizes de dir·ei-
VozES :- llrilhantissima s. (Apoiados gem es). to do Estado . para proYimento de vagas, no
O sn. MonEmA DA ROCIIA .. . penso ter de- Tribunal da Retar;.i\o , os ''ctuacs juizes de di-
monstrado, embora sucdntamente , que aquel- r eito, qu e est<io em disponibilidade e não de-
le In stituto possue todos osJ)l'edicados neccs- vem, po r ju stiça, conco n cr para o accesso á
sa rios para gosar de favor· i en tico ao que o 2. • in stancia com os se us co ll egas em c!fectivo
projeclo esta belece com relação a outro esta- se rvi1:o.
belecimento de ensino ex istente no Estado. Di go qu e é um pensamento gr:ral este de se
Nesttls termos, sr. Presid cnto, confio que a deverem excluir dessa li sta de at:cesso para a
il!ustrada commissão de lnstrucção Publi ca Rela <:ão os pou cos juizrs de direito qu e lr: mos
ampare em se u se io a medida co ntida na emen- P. m di sponibilidade, por·qu c as pou cas opini ões
da que venho de apr e~n nt a r· e estou certo de diver·gc ntes apenas sustentam qu e bem r·aro5
fiU e a Casa a approvará, como(~ dfl tod a a s:lo dentr·c os juizes em dispo nibilidad e os que
equidadc e justiça. (M1ú to bem; rnu. ito bem! ) contam a antiguidade ncccssaria para nclla
figurarem.
Em enda n. 1
Mas a ver·dadc é qu e a lei apenas prov(· cla-
Ao art. 1. · Accrescen te- se in-fwe e os diplo- ram ente sobre a inclusão d1)sses juiz1~s em dis-
mas de ciru r·giões den ti sta,; co nt e rid os pelo ponibilid ade na composicão elas li stas par·a
.Instituto Prolissional Domin gos Freire, anni- acccsso de co mar·cas de ínfr rior· pal"a supc-
xo 3 E;eola de Pharmacia de Ou ro Preto. riot· entran cia ; po r·ém, nada d i s põ f~ sobre a
Sala das sessões, 3 de agosto de i9i2.-Mo- i11 clusüo dns mesmos na compos iç,lo tla lista
reira da Rocha .-Camp0s do Amar·al. - &lias par·a accessQ em 2.• inslancia .
Th eolonio. - Mod estino GonC'<t lves . - Jos6 Cus- De accôrdo com este: mod o el e ver· ia se têm
todio.- Pedro Luiz. - Sen na-Fi guc ir·eiJ.o .-Ta- pronunciado jur·istas de va lor, do Estado, in-
var·rs de 1\lel lo. clu sivé algun s dign os memb r·os do Tl'ibu nal
E' posta em discussão conjun ctam entc . da Relaf;ào; e par·ece qu e a COI'rentc de opi-
O s ••. 'c ~s on· ele Senna :-Sr·. Presid en- niõ e>;, mesmo dentro des ta Camara, (• sympa-
te, em nomn da eo mm issão clr ln slrucção Pu- lhica ú similh ll nte idén, pelo qu e lenho ouvi-
blica des ta Casa, vr nh o dec lar·ar qu e a emen- do de disti ndos co ll cgas aos qua es co nsultei
da npresen tada pelo nosso distineto t:oll ega sobre a emenda qu e ia ap resentar. ·•
r·csidente Pm Uomlim, sr· . d ep ut~do l\Io r·eira A matcria , portanto , n;lo so!fre controv ersia
da · H oc h~ , l' accei la pa r·a q11 c cm3." cli sc u s~üo c a emenda vem traduzir· em um Lex lo legal
detinilivam cnt e se pr·.onunri c a co mmissão a a aspiraçrio dos juizes de clir'Pil o qrr e, com
r espe ito do teo r· da m c~ ma r:mcnda. qu e visa ell'e ctivo exercido na ma ;;istr·a wra , n;lo devem
es tender o~ fav or·r,; ol'liciaf',; do r·egistr·o dad o , fi car preter·id os por aqu ell es qu e gosa m de
pelo pr·ojct:t.o aos di plom:o s da Esco la dé Phllr- uma disponibi li dade provor ad a ou 1w lo se u es-
macia c Odonlolo;,;ia d r~ Sylves trc FcrTa7. , aos tado va letudin al"io, 0 11 pelo aba nd ono vo lun-
diploma s emanad os do <d nslituto Domin gos . tario da efl'ecli\'idad c do exercido , ou <rinda,
Freircn, da cid a d~ de Ouro r reto . pe la invalid ez plr ysica c qu e em a h~ o lut o não
Assim se pr·orruneiando, a com mi ssiio pede pod em eo ntar· co m a escol ha de se us nomes
a app roval;ü<> do proj, ~cto . r·esel"vando-se parll, fJOr pa rte do Pode r Exec utivo, vis to com o o ~e u
nm 3.a di sc u ~s;lo, definiliv1un entr: se pr·onlln- estado va letudinario. a qu e acab ei de me re-
dar so br·e a mate ria (.1/niffl bem! Mut/.o bem!) fer·ir, a sua invali dr.z ou o t: an s a~:o no a!'Cluo
Nin gurm m a i ~ pPdindo a palavr·a. encerra- mistér de julgar, já os imp ede par-a a l'ati garl-
se a d i ~t: u ,;;;io, li <..: ;llr do a votaç.ão adiada pol" te e esp inlrosrssima tar·eta ne juiz e~ co m as-
t:Jlta de num ero lega l. sento no nosso tr·ibunal de 2." in sLrncia.
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A emenda que mand_o ao p1·ojccto visa , pOI'- B eque1'imento


t~nl~ , fnvo re.ce r e cst1mular a .carreira judi- R.equ ciro qu e seja adiada a discussão do
CJ<ma , j)r~ mt a ndo os .se11.s scrv1dor.es do qua- pi'OJe cto n. 61 para a sessão proxima.
dro de .1 ul7.es em cfl cdlvo exerctc!O, nas co-
marcas do Estado . Sala das ses3õcs, 3 de agosto de i9i 2 . -
Os j uizr. s d e direito em .exercieio, no qua- Olympio Teixeira .
dro da ma gistratura mwen·a, pelo se:.t valor Po!'lo em di sc ussão o requ erimento, é o
mor~ ! e mtell cc tual! ass1m como pela sua an-
mesmo approvaclo sem debate.
tl g m d a cl~ 110 cxc r·c1C10 do car·go, de accôrdo
Nada mai s havendo a tratar o SI'. Presiden-
com a lei qu e regul:ct o provimento de dois te desi gna para o dia ti do corrr enlc o se-
terços por ~ntigu.idad c ~ um .terço por mereci- guinte
me!" to,, te.rao ass1m mms rap1d ez na carreira c ORDEM DO DIA
mawr iac1hdade de accesso á cadeira de de-
sembw gadore s na Rela ção, suprema aspira- T'RIMEinA PAHTE
ção ~ os nossos dignos ma gistrado3 de 1.a ins- Até -1 hora da tard e :
tan cJa . Expediente
~ c 1~1 siqu nr a emenda prejudica aos pou- Leitura e ap provação da acta.
qm.ssnn OSJUlzes em di sponibilidad e qu e con- Até 2 ho!'as da tarde :
tanam tempo para fi gurar ucssa lista, dando de
barato qu e na composi<;ão dclla tiv essem o di - Apprcsentação el e parecer es das commis-
rmto de entra i', o qu e se contesta. sões.
Appr esc nt~ çã o ~ e proj cct9s, requ erimen-
P enso, portanto, qu e a nobre commissilo el e to s, mdu;açoes, tllte rpella çoes ou mocões .
JuslJr;a ha de se pronunciar pela a<.: ccita ção Disc ussão de rcqurim entos, indicacões in-
da emenda , uma vez que clla tradu z uma its- terpell ações ou moções. · '
piração ge ral d os ma gistrados min eiros, dos Approvação de r cdacções finacs.
JUizes de d1reilo com etr~e tivo exercido , c unn Vot a ~ão ! em 2.a disc ussão, el o proj ecto n.
vez Lambem qu.e el.la eot·rcsponde ;í uma me- 73, au ctor1zan do o govel'llo a mand ar aclmittii'
d.Jda de mt.CJ raJU SLJ ça e opportunid ii de. san c- a registro , na Direc toria de Hy ~ i e n e do Esta-
cwn and o até votos já expr·cssos no seio do do , os dipl oma s de ph armaceuticos e cirlll'-
Egt·egi o _Tribun.a~ da Helac;áo para qu e, na g i ~ es-d e nt.is ta s, conferidos pela Escola de
co mp o s 1ç~o ela lista de JUizes de dii'eito para
o p ~ e e nclllm e nto de v a ~ as qu e occo iTam na Phar·macia e Odo n to l o~ ia el e Sylves tJ'e Fc1·raz
2. a w stan c1a, n< 1o fi gurPm os que se acham com uma emenda a cllc offe rccida. '
em disponibilidade . Tenho dito. (Muito bem! SEG UNDA PARTE
Muito bem! )
Emenda Até '• hora s da tard e :
2 . a discussão elo pro ject.o n. 48, de i9H, dis-
N ">
pondo sobre contagem de tempo para anti-
ActTescc nte-se ond e co nvi er: guidad e dos magistrados.
Art . . .. « ~a orga niza ção da lista à os dez jui- 2." do de n . í 4·, estabelece ndo as divisas
zes de dtrello, pa1'a pro vi mento de vagas no do s di stric tos de Canancas e Luminarias, do
Trii.J una l da Relação , não se rii o incluidos os municipio de Lavra s .
Continuação da 2.' di scu ss<'i o do proj ecto n.
juizDs de direito em dispon ibi lid ade ." 61 sobre o provun cnto dos logares de juizes
Sala das sessões, :~de agosto de 1912.- Nel- de dl!'eito de segunda e tei'C(' ira cntra ncias .
son de Senna. Levanta-se o scss:1o .
E' apoiada e posta em di scussão conjun-
ctnm ente.
0 SH . ODILON DE AND HADE j UStifi <.: ~' e manda ao.a SESSÃO ORDl NARIA, AOS !:1 DE AGOSTO
DE 1!>12
á Mesa as seg uintes
.t:mf•ndas
PHESIDENCIA DO SR. EDUARDO DO AMARAL
N. 3 SUMMARIO:-Acta . - - E xpedi ente. - Ap r esenta-
ção de p a r ecer es . -D ,sc ur:;o d o sr . Senna F i-
Fica revog,ldo o disposto no art. 2.• da lei g ueir edo. - 2 . · d isc ussão do proj ecto n. 48, de
l 9ll . - 2. · do de n . 7·1 . - Discursos dos sr s .
n. 483, de iU de setembro de 1908. E I ias Tlteoto n io e Ar gemir o d e Rese nde. -
N. 4 E mend as.-Volta do projccto á comm issão . -
2. · di scussão do proj ccto n. 61.-Di sc urso d o
Só serão annullad os os processos c jul grr- s r. Nelso d e Senn a. - E mcnd as . -Ordem do d ia .
mcn tos crimin aes, qu ando hou ver fa lta ou Ao meio dia , feiLt a chamada, aclr am- es
pr e l c ri ~ ão de formul as ou termos csseneiaes presentes os st'S. Eduardo do Amaral, Ferrei-
ou out ros qu e prejudiquem a ac<.:usaçà o ou a n iCCa J' va lho, Ed;p rdo da Cunha , Sch um ann ,
defesa. t..dmpos do Amaral , Ignaeio Murta , Caslcllo
Sala el as sessões, 3 de agos to de 1!J1 2.-0 di- Branco, Moreira da Rocha , .João Porphi rio,
lon de An d1·ade . Eli as Th eo tonio, Argemiro de Resende, Pedro
São apo iadas e po:.; tas em clisw ssão co njun- Luiz, Jo ;;é Custodio , Olympio Teixeira , Modes-
ctamentc . tino Gon çalves, Se nna t<igueircdo, Od ilon de
. 0 SH . 0 LYMPIO TEIXE!HA, Vind o a ti'ibun ~ , Andrad e, João Li sboa, Rau l Soares, Nelson el e
em nome da commi ssão de Constitui ção, Le- Senn a, Raul de Faria e Pedro Laborne, fal-
gislação o Ju stiça, ::tpresenta a segui nte t:wdo, com causa participada, os srs. Miranda
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Juni or. Si lva Fortes, Antonio \\loura, Garibal- E' louvav el, sr. Presidente, o mod o de pro-
di l\lel ío e Alves de Lemos e, sem elJ(l, os mais ceder do nosso povo, nesse particul at', mdo
se nhores: ao encontro elo governo , aux iliando-o, por
Abr·e-se a sessão. meio de commissões pop ular·e,;, para dotar o
Occr rpamos log~ res de L 0 e 2.• secreiarios nosso Estado de grand e num er·o de cdilicio
os s r~ . Ferre ir·a de Carv alho e Edga rdo da csco laees, proceo rmento esse qu e mais enno·
brece, aind<t , o ca r·acter dos habilan tes do nos-
Cun ha . so Estado
.Lirl a a acta da ~.ntece d e nt.e e não havendo Nessas co ndições, como meio de se corrigir
qu em so br·c ella fa ça oh!'f'rvações, fi<' a a mes- esse defei to, a co mmi ssáo entende u de bom
ma ,o hr· ~~ a wesa p:ll'a ser ap;:> rovada quand o :1lvitre co n s i g n ~tr uma verba destinada á cons-
lrouv er num er·o legal. tru cçà o de pr·edios, na imporlancia de 200
() sn. f. SEcnETARIO dá co nta do segu inte
0 con tos c, al em dessa, um a outra de iOO con-
tos, des tinada á limp eza c r·ccon slru t,:ç:'io dos
EXPEDIENTE mesmos cd !fictos.
EPlli•ndo qu t~ a Ca~a accc ila rú á medi da que
Reqnerimmtc " co mmi ss:io propó c, porqyc é r·efer·cnte a
Do preside nte da Co nrcr·encia de S:'io Vicr n- um ~c r viç. o rsp(·Cia t qu e deve ser tra Lado com
te de Pau lo de Sant'Anna de llambuhy pedi n- todo C<t r'illlio, JJOi ~ dPII c se ori gina toda civi-
l.lo um auxilio para concJu ,üo de uma casa de lização da nossa SO('i erlarle.
i\lisef'icord ia. A' comm issào de Orc;a mento. Ter·min o pedindo ú Ca sa descul pas pelas
in1·orTecçõ cs do par·ecer·, po r·qu<into, no caso,
Communzcaçào nüo se tr;1ta de uma peça li!Lcraria c sim de
um trab alh o qu e, corH cla reza , mostra a ve r-
O sn. ÜLYMPIO TEIXr.TnA tr·az ao con heci men- dcir·a ::;itu ação linanccira do Estado . (ilhâto
to da Carnara, fi cando es ta in te irada, que o sr. bem).
A u g u ~ to Spyer, faltou hoje por doente e tal- P toj eclo n. 76
vez tenlia de faltar· a mais algumas sessões.
(Sex ta legisla lur:J )
AI'IIESENT AÇAO DE PARECERE S DAS COMMI SSÕES
A commi ~~ão de ür.;arn cnto, tendo em vi sta a
O s •·. Senna Figuei•·edo:-S r. Pr·esiden- proposla de or<;amcnlo para 1913, feita p elo sr.
Je, peta comm issão de Orçamento, o fl e r·e~o {L Presi den te do Estado e envi ada ao Congresso
•'< •n, id era ção da Casa o pr''ljeclo qu e or·ça a Minei r·o, verifica que a rece ita prevista nes ·e do-
r(Teila e tlxa a despeza do Estado para o futu- cum ento é de 24.734:300S(J(J(J, e a despesa orçada
att inge a t6 .805 : 1G8$3tl , demonstrando .. ..... , ..
ro exe rcício de i913. 2.070:89883<!1 de difrere nr:a entre um a e outra.
A co mmissão, na elaboraç.ão do seu parece r, Exam in ando attenta mentc a rece it a preYi sta, a
pouco modi fi co u a proposta feita pelo pod er· co mmi ssãn noto u qu e, entl' e os dois syste mas de
l'xr'c utivo•. na parte r el11 tiva á receita, porquan- pre visão, quaes - a médi a d os tres ex er·cicios
l n, c lia foi confeccionada tendo em vista as antcr ior·es - c a ultim a 'u r·ccadação e a mar-
leis actn11lm cnte em vigor, e a arreca dação cha da já e frectuada no cxcr·cic io corre nte-, a
., u·ificada no ultimo exe rcício encerr·ado. proposta norteou-se po r· es te ullim o em algumas
rubr·icas, o qu e se ,iustifi ca em face da maior ar-
Na par te rcfer·ente :l despeza, a commi ssão recadação de imp ostos de a lgum as rubri cas em
pr·oc tH'OU não crea r enca rgos novos, apenas , progressão cresce nte em os ult.i mos exe rci cios,
•·m um ou outro caso, ent end eu dar maiur l' esul tantes das fontes p roducto ras, cujo contin-
dese nYol vim cnto a ce rt os sr r·viços. ge nte vae ,;ensiv clmente a mp ara nd o a r eceita
publi ca, .i >t p elo a ug mcnto elos pr e~os dos ge ne-
O par·ccer está assim red igido (lê ). ros de produ cção, j á pelo crescente v olu me <de
Sr. Pr·esiden te, como se depreh ende da lei- suas massas cxpor·ta ,·eis e de co nsum o in terno.
t ll"a qu e acabe i de fazer, a co mmissão pou ca O impo;to de ex porla•;áo , co nh ec ido elemel)tO
eo usa Le rá a fazer· na j)<li'Le relativa ú receita; e m que se basêa a r ece ita, co ns tit uindo metade
P- ntretanlo, quanto ú despeza, não acontece a de sua massa, em os trcs cxe rcicios anteriores ao
cone nte, contribu iu com as seguint es som-
~11 e ~ma co u ~ a . pois, nesse particu lar·, a com- mas : 1\Jml- 8.751:479:)178; 1010- 8.54 1: 65 18765 ;
missáo precisa de fazer· es tudos mai s ar.urad os, 1911- 10.435 :0\HS?a3 ; e no actual exer cicio, a
;,fim de qu e possa haver umeqmlibl'io entre não ser a lg um a eventua lidade, a arrecadação vae
as dua~ epigraphes do on;amento e não se acompanh a nd o, a pprox im adam ente, a do ul timo
n ~-ee:'s itar· de suspenrl r r· ou mesmo mod ifi ca r cxcr cicio ence n ado. Tudo faz acl'cditar que tal
•tl gu ns dos S (~rviços jú organizados. situação não se mod ificará no proxim o cxcrcici.o,
po r•q ue, no lado da alta elo pr·e..,o do café, aco m-
!'\a propo,ta do goY erno , a commi:;s;lo fr z pan ha em marc ha ercscenl e a ma ior· massa de
Nma pt~ qucna mod ifi caç;'io relativam ent e á in s- outros gc ne r·os de p t'odu c•;fto exp ortaveis, resul
~r· u·eção publi ca, desdob rando a rcsq ec tiva ver·- taclo das medi das pos tas e m 1watica par·a incre-
ha, de modo que fiqu e con,ignada ce rta quan menta r a pt·oduc ção c segu!' a mente ma ntidas pelo
na espe.;ial para a recons tru cção e li mpeza tempo a fóra p ela;; admini strações que se vão
elos pr·edios escolares . su ccedend o.
De facto, p elos dad os offi ciaes e p elo ·qu e é cor-
A Cas11 n:to ignor·a a expans;lo que !em Lido r·ent c, se vêm e m p leno desc n,·otvim c nto as for-
Pssc srn iço c o grand e cmpP nho qu e o go vcr- c;.as cc onomi cas do l ~:;tad o, cuja prod ucção e at-
11 0 tem mostrado relativam ente ~~ co nstnr eção testada pe la massa ll' iburavel sahida pe las fron-
rle pr·ed ios para essr Hm , mas , muito s Vt·zcs, tcir·as do Estado e pe la dintinuiç ão ou qu as i nul-
devido <i forma pela qnal se acha t:o nsignada liclade de importa•; ào dos ge nCI'os de primeira
no or·çan1ento a verba , cll e se vr em se ria s nécc,;s idadc, ate ha po uco adquiridos em grand e
massa nos rn e r·cados exlc l'n os .
~t iffi nilâadcs para all.end er aos pedidos de N1lo sào affirmaçõos vagas as que faz a co m-
co nslr'LH'ào de ed ifi cios par:~ o fun cc i on:~ m e n­ missão ; os a lgari s mos fa la m ctoqu entem e nte e
to de esco las prima ria s . co nfi rm am os seus a,;,-(• r'l''' (pr and o. pond o ern
l:Qlevo o ultimo quin,tuenni o. de 1907 a 1911 , ap -~ 1-. 864 . 080 kilo gr.ammas de cascas ; - 67.168 de
pru'ecó m co mo Jli'Oducto ge ra l da a rrecadação a fum o en1 foll.Ja ; -de 1.898. 252 kil ogra mmas de
l'argo das estradas de feno. t·ct:e hedonas c p o n- madeir as de con:;trucção :-384. -105 de .se me ntes,
to ll ~cl!-es os SPguint os r e:;u ltados : et c ., etc. ;-n os ce reaes : 2.223.5';>7 kil o~rammas
de arr oz ;- iü.ll9 .407 kilogrammas de fel.i ão ;-
E m 1907. . .. . •.•. .. .. .. .. 8. 986 :5355301 1 . 9(.~.922 de milh o; 1. 778. 342 de batatas .
Em 1\JOB . .. •• .. • .. • . . . . . • 1 3 . 40~ :2098 1 6 1
Ao lado da ind11st ria .agi:icola as si g nala a com-
Em 1909 .. .... .. .. . . .. . .• 14.173 :237$311 missão o desenvolvim ento sensível da f:tlJril, que
Em 1910 .... , ..... ....... JS. U8ti :906S483 Yae co ntribuindo evident ment e para augmento
E m 1911.... ... ... . .• . . • . 14.208:8228170 da r eceita publica.
donae t·csulta a differença de l.ll9:915S687, en- Entro os se us di,·et·sos p t•odHctos d P staca-~ e
tre 1910 c 1911, e de 5 . 222:28GS869 . en t r e os extre- e m expo t·i;u;:ão urn augm ento bern satisfactori o,
mos de 1907 e 1911. sendo , em o ultimo exerc ício, de ag ua rd ente,
O imposto de e xportação propriamente dito , 52 . 378 kilo gt·am mas: de assucar , 1. 082 362 kilo-
em 1911 , attin g iu a l O. 713:7358562, a maior do grammas; d e be bidas esp irituosas , 10.407 kilo-
que o de 1910, em 1. 910:6048497 . grammas; de café iorrado , 39 .151 kilogra mmas;
Para esse au g men to da anecadaç:w conco rre- de cerY c,ia. 19. 392 kilog r ammas ; de doces , 13.464
ram : o café com 1. 24 1: 353$000 c o utros gene- kil og ramm a s: de farinllas, 207 .2 11 l<il ogramm as;
ros de produ cção co m 669:2518497 . . de fubú , 24.360 kil ogrammas; d E' fum o e cigarro.,
:"'a .som ma g lo0ar da a rrecada ção dos tmpostos 805 . 086 kilogrammas; d e massas a li mentí c ias,
de exportação está in cluída a de 278 :0778867 , que 16.950 kilogrammas; de polvilh o, 82. 4041; ilogram-
provém do que recae sobre o ont·o e a !'estan te mas; de rapaduras , 23l. li65 kilo grammas; de sa-
deve ser di str ibuída, seg undo a natureza dos bão 19 .8 13 lii l ogramm a~ : de tecidos div erso. ,
productos expo t·tado s nas seg uint es classes : 30.173 kilogrammas, etc ., <>te . ·
Gen eros de proaucção.. 7. 125 :853828 1 Com fundam ento póde a commi ssã o affirmar
Indusuia fa bri l ..... .. . . . 539 :002$595 que, nos exet•cicios segu intes, essa industria, em
lndustria pastot il ou pe- face do desenvolvimento que se vae opet·ando em
cu aria .. .. ..• .• . ..... .. 2. 616:054$202 todo o Estado , augmentará. a sua massa exporta-
1ndustria ext ractiva •.•. . 432: 825$,18'1 vel e, portanto, os impostos que lh e g ravam con-
tribuit•ão para acc:·e~c . mo do quociente ja as;: i-
r epresentando , em fac e dos t·espectiYos valo- gnalado e de lia r esultant e .
res ofllciaes : Não se di ga que o · movime nto industrial fabr il
Para a industria agrí cola •.• •. 7,27°/. venha trazer t rop eços ao agrícola em toda~· as
Idem, idem, fabri l. . ... . . •. ••• cJ,94 •to suas manifestat;ões, a ll e'gando-s e o desvio de bra-
ldem, tde m, p astoril ou p ec ua- ços e de capitaes. .
. ri a .... .... .... ........ ... .. .. 3, 65 °/o Uma industria é corollario da outra, e, .desde
Idem , idem extractiva •... . ..• 3,44 •f. que se esteja conve ncido de que ao solo de Mi-
nas Geraes são appl icave is cultru·as as mais va-
'óu então, 5,43 •J, p ela massa da a t·recadação riadas, é bem de ver que o desenvolvim ento da
comparada com o total do valor official da mes- industria fabril nasce como necessidade e co m~
ma exportação . pl emento d a outra para man ufact ru·lli de seus pro-
Um facto digno de ser assignalado e J·egistra- duetos .
~o e que a mda co nfirma a e ffi cac ta d ~s f? edtd as No presente momento .iá se no tam muit.as fabri-
empregadas co mo ammação a producçao , e o que. cas r1ue t ra balham com materia prima do Esta-
excepção feita do café, se r efere ao co nsider a- do, ainda que in sulfi cien te para seu consum o; esse
vel augmento na exportação de todos os demais facto mantfesta a orientaç ão que se vae segui n-
productos, fi gurando, principalmentP, os cereaes, do ness e particulat·, se ndo ce r to que, com um
a maneir a, as se mentes, c etc . pouco de p ersever an c: a, energia e relativa tran-
O café co nt ribuiu nos t res ul t imas exer cícios quillidade , scr<i estabe cc1d a p erfeita compensa-
para a exportação co m a s seguin tes massas : ção entre ct~ du a :; -..ns ._ ias de que se falla .
190'J - 167.174. 868 kilogramm as; em 1910 - A pecuaria, l: U.JO desenvolvim ento progressivo
119.500. 790; em 1911-1 02.679. 639, dando um de- tanto co nsola áquelles que se inter essam pelas
crescime nto de 47. 614. 078 kilogrammas entr e cau sas p ub li cas. tambem vae contribuindo de mo-
1009 e 1910 ; de 16. 881 .151 entre 1910 e 1911, ou a do sens ível p a t·a o crescimento da receita pu-
sensível differ ença, entr e os extremo s de 1009 e b.lica.
1911, de 64. 495. 229. . Industria de camp o vast íssi mo, em Minas Ge-
Similhan te fac to r E)c lama dos poderes p ubli cas raes, garant e la rga compensação aos que della
e das classes lab oriosas grande r efl exão , porque cuidam , e , co ntribui ndo já com bom co ntin gente
assignala a passage m da aurea epoca da g rande para a r eceita do Estado , 6 fec unda fonte proniis-
producção do valiOso producto, demo nstrando sora de elementos pa ra o t b csouro.
largamente esse declini o f[Ue outras culturas de-
vem ~e r tentadas em mai s l arga escala , estabe- Ap ezar das molestias qu e dizim ar a m em g ran-
lecendo a polycultura, para a q ual nun ca se rão de par te os r e banhos em div er sos zonas d o Es-
muitos os favo r es que se lhes possam conceder , tado; ape zar do baixo pre ·o por que são colloca-
bem como ás demais indust l'ias, em cujo con- dos nos mer cados os nossos anim aes-bov'inos,
junctu se firma hoj e mai s da metade d a r eceita caYall ares , muares, su ínos, et c . ; ap ezar do baixo
do Es.tado. preço por t[Ue é reput ado o seu principal pro-
dueto d e ex portação-a rilan teiga; a pezar da
Conhec ido, como é, esse facto, que demonstra con currenc ia desleal da mru·garina c outros pro-
po siveis surprezas por rtu a lquer c irc um stancia,
ebem de ver r1ue a ac çã o conjugada dos poderes du etos : ap ezar da falta d~ defesa de todos os
seus productos, os a lga rismos offic iaes assigna-
publicas deve ser e iJectiva, permanente e de am- am crescim ento b em r azoave1 na exportação do
paro ris diverRas cla sses productoras, •ruer pat·a ult imo anuo, constatado pelos seguintes dados :
seu desemvolYimento, a ug mcntando a fo r tun a 1 - ac cr escimo d e 3.4fi0 caber;as do .gado cahr um
particular e provendo ao co nsumo i nt er no, quer e lanigero ;-de 972 dos cav a llarcs; de 5.217 dos
para amparo , garantia e cresc im ent o da t'eceita muares;-de 52.069 do s vac c un . • etc . de 559.849
publi ca. kilogrammas de <;~.v e s: -d e 157.207, de carnes;-
Como prova do que affirma a commi ssão em de 3.128.831 , de leite; -de :,01.997, de manteiga;
relação ao n osso dcsenvolvih1 ento ag t•icola, r e- - d e 45.718 de ossos; - de :>27.396 de ovos; -'de
gistra a differ ença a favor de 1911 ao a ugmen1 o da 662.76'1, de queijo s;-de 105.641, de solla, eté. ;
expor ta~ão ele var ias ge ncro s de sua pt·oducção, -de ba nha . 280.096, se nd o 134.652 kilogram-
se ndo maior-64 161 ldl ogra mm as el e a lgodão; - mas da suje ita a imp o ~ t o s c d e 145.444 a das ~a­
A. C.-24 br icas ise ntas .
ISS

Houve um a differença para menos na exporta- Estando ainda firmada no café, grande parte
ção do gado suino ; isso, porém, não se póde da receita, quer em relação ao imposto de exporta-
traduzir em decr escim ento da producção , porque ção, quer em r elação á so bre taxa, sendo esse
d'um lado a peste que sac rificou grande quanti- ge nero o nosso principal producto de exportação,
dade desses animaes, d 'outro lado a abundancia em fac e do decr escimo da producção, que no ul-
de milho produziu a sua t ransformação em ba- timo exer cício foi de 16.881.151 kilogra mmas, será
nha, cuja exportaçãa cresceu, e em tou cinho , grande temeridade a referida previsão; mas,
que apezar de não figurar com maior quoci ente tendo-se em vista qu e tudo nos leva a confiar na
na exportação , abasteceu oll e proprio com a ba- manutenção d <1 seu preço actual, sinão a sua ele-
nha o mercado interno, impedindo, por isso, a vação, e por isso a de seu valor official, donde
importação desse ge nero , como se observou se tira a base para a cobran(;a do imposto, justi-
em certa época. fi cada fica a proposta do Governo e a manutenção
P ara prova do asserto a qu e avança a com mis- da mesma cifra qu e ora faz a commissão. Assigna-
são, vê-se tambem a exp ortação das carnes com o lado prudente mente esse facto, a com missão acha
aug mento de 157.207 kil ogrammas,addicio nado de razoavel a consignação de 3. 000:0005000 da sobre-
54.225 kilo gra mmas dessa producto, que goza de taxa e man te ndo-a nessa cifra, tem em vista 1\ re-
ise nção de imposto, perfaz endo o co njun cto de ducção citada na produção do café e nos calculos
211 .432 kilogrammas de excesso. que prevem a futura safra.
Parecerá má política o systema de isenção
acima referido; constitue elle estimulo aos pro-
ductores quanto á manipulação dos productos, Como co nseq uencia do -visivel e seguro desen-
co nco rr endo para melhor garantir a sua conse rva- volnmento eco nomtco que se assignala franca-
ÇM e maior reputação dos preços, nos mercado s m e n ~e em i\~mas Geraes decorre a val orização
co nsumidores . nos 1mmove1s e ma1or num ero de tran~acções e
E' verdadeiro proten ccio ni smo á industria mi- daht matO I'es co ntmgentes para as rubri cas rela-
neira qu e, melhorando o preparo e acondi ciona- ttvas aos 1m postos do sello, custas judiciarias e
mento de seus productos, maior re muneração emolumentos , aos Novos e Velhos Direitos, aos
co nsegue no mercado, estimulando d est'ar te o de transmissão inle1·-·v i·t~ os e causa-morl'is.
aperfeiçoamento dos nossos processos de ma ni- De facto, prevendo cada uma dessas rubricas
pulaçào. acc resce ndo a tudo isso, no caso de se respectivamente em 800:000SOOO, 600 :000$000,•... ,
recrimin ar pelo desfa lque que <lá á r eceita do l.OU0:000$000 e 800.0008000, a co mmissão orienta·
E~tado ta l tse nção, se r esta a penas temporari a. se no facto já registrado d e nossa ma ior movi-
podendo compe nsar com vantagens, em futuro não mentaç.ào eco nomi ca e firma se us cal culos na
r emoto, os d es fal rtues que, por ventura, no mo- prog!'essão que tiveram taes rubri cas nos tres
mento, possam advir á r enda publica. exercícios encerrados e na arrecadação já veri-
A industria extractiva, cuja exploração secular fi cada no corrente.
pouco aproveitou á communhão min ei1'a, apezar K assim qu e taes impostos, seguindo a mesma
das in ce rtezas proprias de sua essencia e natu o!'dem, co ntribuira.m pa1·a a receita publica com
r eza, já se movimen ta e tudo faz cr er que é che- os segumtes al gart smos:-o 1.• em 1909- •..•• ,
gada a sua época de maior dese nvolvimento, 697:447$96-1; em 1910- 700:693$215, em 1911-
de;;d e que se te nh a e m vista as install açõe s fei~ 832:6688600; o 2. · em 1909-550:3378046; em 1910
ta~, as explor ações que se fazem e as que se an- -486 : 1448004; em 1911-634:7908929; o 3.• em
nun c iam. Mes mo em face de seu lento desen- 1909-819:5548338; em 1910--933:S9ll8859; em 1911
volvim ento , já se ass ignala na r eceita publica uma -l.146: 326S189: o 4.0 em 1909-725:445$096; em
rubrica bem volumosa, rtue demonstra o seu nas- 1910-573:3788268; em 1911-65(): 133$155.
cimento e sua contribui ção para o augmento da Em face do exposto observa a commissão ctue
r enda. E' ass im que se nota a favor do exerci- bem encaminha a previsão da arrecadação des-
cio d e 1911 o crescimento da exportação das ag·uas ses impostos, mantendo a s cifras propostas.
marinhas com o excesso de 29. 558 kilogrammas; Seja per mitti do á commissão r egistrar um fa-
d o ouro com o de 426.316 gramm as; de areia de cto que dep õe contra os nossos costum es, mas,
moldar co m o de 121.000 kil ogra mmas; do aço com infelizmente é verdadeiro.
137.233 liilogrammas; d a cal com o de 8.992.826 ld- As duas rubri cas-•tra nsmissão inter-vivos e
logram mas: do crystal co m o de 7.574 kil ogram- causa mbTl'iSn são muito desfal cadas quanto á sua
mas; do ferro com 57.457 kilogramm as; do kaolim arrecadação ; a primeira porque, fr equentes ve-
com o d e 531.124 kilogrammas; da mi ca com o de zes, as trans acções são feitas por um preço e
13. 681 kilogram mas; da prata co m 593.937 gram- nas esc npturas constam um inferior , para assim
mas; de ocres co m o de 213.814 kilo gramm as. Atten- ~iminuir a importancia a ser paga do respectivo
d endo-se que a difflcu ldade de transporte nas es- Imposto; são abusos que não se JUStificam e re-
tractas de ferros oppõe grand e emb araço á exp or- cla mam correcção e punição severa, não só para
tação de mineri os, como se nota com o manganez, que o Estado não seja tão lesado, co mo tamb em
é de pl'esumir-se qu e, arreliados taes diffi culdad es apr oveitarão taes medidas aos prop1·ios in teres-
essa mdustria tome incremento , dando forte sus- sados .
te ntac ul o á r eceita. Quanto á segunda, o desfalq ne é ainda maior,
Si todos os elementos ac im a refer idos, demon- porque, <Ju ando o Co n gre~so do Estado, por for-
stram que a exporta-;ão vae progressivamente ça de sua situação financeira, teve de elevar as
augme ntando; SI o valor offlc tal dos generos ex- taxas de heran ça, não foi previdente em tomar
portados tributaveis ern o ultimo exercício attin- medidas que podesse m garantir a boa arrecada-
giu a 192 .968:5328067, se ndo sobre elle que inci- ção desse imposto . Dando-se o facto, que, até
de m os impostos de expo rtação e sendo a ditl"e- hoje se ass igna la e a inda de modo ma is sensível,
ren ça a maior para aquell e exerci cio de...... • de serem os louvados nos inventarios esco lhidos
41.847:8738960, póde a com missão a ffi rmar não quasi a apraz imento das partes, porque, no ge-
ser exager o a previsão d<' 111 .:JOO:OOOSOOU para ess<> r a i, os collectores escolhem o seu de accordo com
imposto na r end a prevista para 1013. A sua os in teressados, o que é natural, e até em certo
co nvicção ma is se accentúa, attendendo que a,: ponto se justifi ca, e não acompanhando os agen'-
co ndi ç.ões geraes não se modifica ram! pe lo con- tes do fis co ás louvações, e m vtrtude d e sua fun-
trar!O, par ecem melhores um pouco mats e quando cção, são feitas as avaliações por pr e~os infe-
compára o valor offlcial do ul t imo exercício co m r1 ores aos r eaes, e, po1· isso, dtminumdo o Im-
os t res anteriores, send o que aquelle valor offi- posto de hera nça a se r pago. Não se taxe esse
cial é rep rese ntado p ela industria agr!cola com.. . procedimento de ve lhacarta, antes de bôa von-
07. 9·1~:4t58413; a fa brtl com 10. 902:52;>$490; a p e-~ tade da parte dos louvados, tendo-se em con ·t-
cuar ia com 71 . 55:3:302$-190; a min eral com. ...... d eraçào a elevada taxa do im posto em (jUestào.
12.570:2798574; os g-enero s isentos com . .. ........ O projecto já vo tado pela Cam ara e ora em dis-
4.128:154$101. cussão no Senado, creando os avaliadores judi-
189

Glaes, trará, como vantagem incontestavel , modi- A r ubri ca-imposto sobre ou ro e diama n tes é
1lcar tal s ituac;ão, con co n endo d 'es t'art.e p a r a fis- avali a d a em 300 :0001lCOO; arrecadada em 1909-
calização- melhor e maior ar-recadação do im- 300 :2968787; e m 19IO- 261:4791)300; em 1911-
sobre hera nc;a. uNas taxas de trans mi ssão 278:0168346, tudo leva a cr er que a exportação
ruortis», existe uma qu e r eclama modi- desses generos te nde a aug mentar, mas com o não
é a que recae so bre ext r·a nh os, d os quaes será d e modo muito elevado, a prudencia aco n-
25 •; • • A co mmi s~áo não avan<; a pro- se lh a mante l-a naque lla cifr a .
por a SLa reduc ção no prese nte. t eme ndo modi-
cacar de modo seHs ive l a rubri ca e m r1u e ell a
entra; mas, se vi ngar o proj ec to d e c rea•·ào do s Co m medidas d e fl scalizal}ão e de prev idenc ia
Jogares de avali a dor es judi c ia es , e s i na )) rat ica que ser ã o expedidas e m r egul amento , e m breve ,
satisfizer o fim f[Ue se te m cn t 111ira, não re sta ~· ,l esp er a a comm issilo que se nsivelmente se e levar á
duvida a lgum a ü. conun is"lo e m ped it' a sua mo- a rub1·ica do-Imp osto terri tor iaL-Com e ffe ito,
dificação, porquanto os fa ctos d emo nstram se r a na divida activa d o E stado , figur a g ra nde s omma
taxa vigente e xcessiva constituin do o E stado , em proveniente d esse im posto, que pelo futur o, ser á
taes casos, o ma ior h erd eir o d 'um a massa o que arr ecad ad o d en tr o d o exe1·cicio ,
repug na a razão, m es nt o d os mai s in cautos. Como , porém, é servi ço em o·r ganizac;ão , a c om-
Bem fundada, p ois, co mo se V<\ a pre visão missão não quere ndo sac rifi car a rece ita , ap enas ,
dessas rubri cas pat·a 1013, es per a a co mmi s~ão manté m a mes ma cifra da proposta, estando cer-
qne a pratica co t·responde rá ú sua e xpc c: tat iva e 1a d e r1u e, s i fore m postas e m prat ica medidas
não terá o a dmini strador sUI'pr ezas futm as •1ua n- e ffi cazes que gar antam a s u a a rr ecadação, não
to á sua ar r ecad ação. se r á s urp r eza elevar-se ac ima da previsão .
Anecadados em 1909- 855 :5938974 , em 1910-
86 1:217$8 18, e em 191l- \)()4 :4.96$967 , a co mm is-
Por sua vez p e nsa a co m mi ssão andar bem são, d e acco rd o co m a proposta, co ns igna a c ifr a
avisada cons ig na nd o a YeriJa d e :!t :fl:OOO!)OOO como d e I. OOO :OOOSOOO, pa r a o futuro cxe r cic io.
previsão do i111p osto so b1·c pa ssagens d e estrada Vê- se do s a lgaris mos r eferidos o augmento
de ferr o. annual da arrecadação d'esse imposto, o qual te n-
Arrecadados e m 1009-1 13:558:').'362, e m 1910- d erá a crescer, em virtude do exposto, e d a valo-
198:ll%S729; e e m 1911 -16S: l'JSS545, ,., como a ex- r isação que vão tendo os terr enos .
porta<;ào e o mov im ento d e tJ·anspor·te na·s estr a-
das de fer·ro, que . gosa m d e favo r es d o Estado , As medid as tomadas ha dois a nno s, pelo Con-
crc!lce d e d 1a a d1a, é d e ~uppo r-se que essa ru- g r esso, em re lação á arr ecadar;ão d as taxas sobre
brica att in.ia á p r evisào. • aguard en te, bebidas a lcoo li cas e outras, d e con-
Co m a decreta(}ão da re form a do ensino e co m s um o, produzi 1·am na pratica, os resn ltados es-
aproxim a tran s for mação do I nternato do Gy· perados.
mnasio Mineit·o em Co ll eg io Militar , c ustead o Alé m d e t e r em cooper ad o para a e le vação da
pelo Go ve rno F ede ral, d ecr esce, p elo pr im e ii'O rubr ica c1ue lhe é propria, a divida a ctiva, d e ll a
motivo a rubri ca-Matriculas e annuida d es em r esulta n te, é rtuas i nulla e d 'ahi a co nfirmação do
estab ele<.:i mentos offic iaes, e pe lo segundo moti - que se ~voem ~s~ .
vo, dec r escerá ainda mais a cifr a d e tal rub r ica. Com a continuação d a fl ;;ca.liz ar·ão e com o d e-
Anecad ad os e m 190\J - 74:8795470, e m 1910- senvo lv im ento que se opera no Estado, essa fo nte
95:465S4G8, e m 1\Jll-75 : 92-1!)872 , p r evê a co mrnis- d e r ece ita t ende a tomar-se uma das melhores
silo arrecad ação inferior em 1913, p or isso , r eduz da r enda d e Minas, alé m d e seu effeito moral .
essa rubri ca a 50 :000Sli()Ü, e a inda mantl' m essa Vê-se que a sua anecadação foi em 1909 , d e-
cifra po1·que no mesmo t itulo se acha m in c luidas 4.67:8438515, e m 1910-482 :9928395, e m 1911 (pri-
as pensões d e co ntribuin tes á Ass is tenc1a a Ali- meiro a nn o d e exp erie nc ia d a r eforma), a sua
enados. arrecadação attin g iu a 71(1: 745$281.
Co m e tfeito, melh or a d o o p avilhã o d e co ntri- Conclue-se do exp osto, e m fac e do m ov im ento
'.Juin tes nar1ue ll e estabe lec im ento, a co ncurr en c ia qu e se opera no commer c io, do aug mento de p o-
será segu r a, constituindo, al (·m de r ec ursos d e pu lação e constan cia na app licaç.ão das medidas
rec eita, fo nte d e reco lhi mont o.para infelizes d o- d ecr etadas, que essa fonte de rece ita cr escer á,
entes que, d es tituidos da !'azão, teriam de se r mas attendendo ai nd a ao periodo d e exp er im en-
internad os em casas d e sar'rd c localisadas e m cli- ta('.ão, a commi ssào manté m como prev isão para o
mas in sa lubr es. proximo e xer cíc io a c ifr a d e 800 :00008000, certa d e
que a fl scaliz a~ão e ffcctiva, co nco rr er á par a sua
E' assumpto qu e r ecl:tma alten~ào dos poder es elevação, porr1u e é este um d os intpostos que sof-
publicos, qu er se encare pelo lado eco nomi co d o fr c m a maior fraude . nos dive rsos di strictos e p o-
estabelec imento e fin a ncei1·o do Estado, <JU er e m voados do Estado. por se ach arem a fas tados d os
face do eo nfot·to e da co ntmodidade que se pód e ce ntros arrecad all or e ~.
proporc iona l· aos nos sos pat r icios atacados d e Im pô P. m-se, pois a co nstan c ia d e medid as r1ue t r a-
lal molesl ia. ga m a recadaç<"w ~ in ão total, ao meno s,bem ap-
E" grato á comm iss<"ro r eg is trar a atten çào que proxi nJ adada quantid a d e d e bebidas co nsumidas.
a adm ini stra<J to te m Jl l''"'ado a tal se r·vi<;.o , por-
quanto ao la d o d o e ~t a b elec illt C: Ht o, c t·eou um a
coloni a, onde o,: tranqu ill os e ncont ra m serv i•; o e Ao lado do rupo ~to d e aguard ente e el e bebidas
relativa liiJ e r·dade. co uto fonte d e rege neraç ão e alcoo licas, co tTe o d u indu s tri as e p rofissão .
• cur a, e tantbem vê -se do luntin o;;o t·c lato1·io do ::.A sua arr ecaüa.; :w é a in da imp erfeita, mes mo
dr. Chefe de Pol ic; ia a in tet J<.; ào e111 qu e se ach a o assim a~ ultim a~ m e dida~ , grand e prov e ito trou ·
Governo d e me llto1·a1· a Assi~tenc i:~ , prov end o-a xeram a tal ru bt•ica. porq ue o se u augmento foi
de serv i•; os hydr·ol.herap icos .: d e utn ]Javilhão t•ea l, aco ntecendo o mes mo que se de u co m as.
confortave l pa r a pe nsion rs tns. taxas d e co n sum o : a arrecadação foi olevada, c
me nor d ivida act iva resto u para ~ er in c luid a no
Louvave l esse Jli'O cc dint e nlo. qu e 111 e rece ra~­ patrim onio do Estado.
gados app lausos; co 111 a o<lta 1·caliza<;1lo se rão E~ se imp osto 6 d estinado a fo1·talec er , mas, d e
compensadas as d espesas pei•> au g mcn l o d a ru - mod o m ui to po s itiYo , a r enda de i\Jinas; sobre
brica d e rrne se 1t'ata. e n :ce hc t·[w os infel izes ell e ai nda não se cli sse a ultima palavm, h a mui-
detentos 11t a io1·cs J; cnrfl e ioo<. ta co usa a fazer-s e e muitas medidas a ser em t o-
Nào ~ c di ga qn c o es tab c l e~ im e n to mio se re- madas . Crescerá ao lado d o desenvolvimento in-
com mende; ao co ntrario, os hf'n cfic io;; c se rvir·os dustrial e comm e r cia l d o Estado e os factos pre-
que presta são in cs t im av c i~ e. pa!'a 1w o val -o, bas- se ntes são os melh ores elementos par a conflrma-
ta exam inar o num er o d P d (·t < ·nt.o~ . o t i·Mam·ent o r;ão elo r1ue a comm issào ve m affi rm an d o. A sua
que r eceb e m c as c uras IJ11 C ~o lê·nt r ea lizado. a rr ecadar;M e m 1909 foi d e 1. 0,17:142$672 ; em
'190

910- l.OltJ:()12$803, em 1()11 atti ng iu a .. . ...... , Bm 190() foi de 36 :085$489 a amortiza(}ão; em


1 . 475:1 llS327 . A commissà? co nsigna para 1913- 191 0 - 36; 18 1S67l e em l9ll 452:9618089; dando-
1. 400:~JOSOOO , tend o em v1 ta evitar urpr e~as, se nest e nl tirn.o anno, grande numero de co ntra-
ma~ p ode ::d1hmar qu e a arrecada~ào ·o elevará, ctos el e em pres timo será a so m ma el as amO!'tiza-
desde 11ue a acçào fis cal!z;:u.lora nfLO se enfra- •;ues não pequ ena, calculada em 1, 300 :000$000, e
qu eça. não fôr· sup erjor .
E ' ainda bastant e de feituoso o s,rsi.ema de ta-
xa ~ão dcssu i 111posto, por·~ m a exp 0ri encia irá
orientand o c indi cando os meios p1·eventiYOS As sommas depositadas em Banco traze m á re-
ceita o product o dos jU I'OS que lhe são relativo.,
para ser eY itaclas as fraud es tão ço n1muns e dond e dcco rTe o appare cimento da rubrica-
que reduzem, de modo consideravel , o algarismo Jur'os de clin 11ei ros em B:w cos - calculada para
Yerdade ir·o tl ü Sita arrccada1;iw . o exe1c icio ele 1\!1 3, em 500 :LlOOS000.
Alémda cli~trihuir;ào ~ai ~ equitativa elas di -
ver as mdus tnas e profissues pela~ va,r1as clas-
s e~ , mui tas d ellas escapam á taxaç&o e é lamenta- Das outr·as rubr icas só merece especial mençio
Yel que af[I I e ll c ~ que vivem de rendim entos não a r eferente á .-estitui çõe~, porque as outras sa.o
conüibuant ao lado dos que trahalham . to das eventuaes . se bem que a lgum as certas. Por
Com a experi cncia, para imp edir os sop hismas emquanlo, a com missào só co nsigna na rubrica
do s contribu inws, com o desenvo lvimento com- - · Res titui ções -100:0008000, porque não lhe foi
merc ial o industrial e com a distribui ção dos possível I'E' I' iflcar a quan to montam as quota
contribuint e~, mai~ rp ethodi ramente, pelas tabe l- com qu e, por força de contraclos, algumas em·
las e co m a in c lusão de novos ainda nJo taxadas, presas conco rre m para amortização de ~eus de·
esse imposto co ntribuirá forteme nte Píll'a os ser- bi tos com o Estado; e pontu e talv ez ainda nAo
viÇoslmbl icos , aniparando de modo cffi caz a re- sejam obr·igadas. Em tempo opport un o desempe-
cejta d o Estado , nlt ará ess~ ta re fa.

A taxa add ioional não preci,;a de meh('M espe- Expostas as raz ões porque a co mm issão apre-
cial , porque deriva de taxas espec iaes sobre que se nta o in c luso projecto orçando a receita do
t'ecaem di1·ectamente outr os impostos . Crescet·á Estado par·a o exe rc icio de 1913 em 24.714:300$000,
á proporção que se elevar a arr ecada~ão da!l'u el- - estribada na nossa legislação fis cal, cumpre-
las a qu e se re fere, po1·tanto, é de supp ot'-se se m- lh e affirmar .que a sua previsão não está fóra do
pre o seu augme nto, em virtude do rg10 se ope t ar razoavel e nem longe da verdade. F!'ucto de
com os outros. estudo meditado e d e comparação cuidadosa, ex-
E" orçada e m 380:0008000, tendo-se em co nside- cluídas as qu otas dos emp restimos das municipa-
rar; ão a som ma total d:H1ue lla: a f[ U O se addi cio- "liclades- a previsào da r enda ordina1·ia e extra-
nant . orclin ari a, deve ser de - 23.114:3008000, mais ou
menos, a previsão para o exercício de 1911 que
Continuando a inda bom elevada a divida activa foi d e 23. 2i6:185$996 e a arrecadação foi de
23 .371:iü2S·HI6, um pouco acim a da orç ada.
accrescida de exe rcício a exercício pelos qu e não · A commissão co ntimia a faz e'r estudos de re·
co ntribu em nos p razos legaes, com os impostos e ceita, esperando encontrar meios de melhorai-a,
outl'os co mpromissos, com o . Estado, e te ndo-se · de modo qu e possa· attingir a so mm a que rep re-
e m vista a acção ener gica da administração na sente, na realidade, os r ecur sos com que o Estado
arrecadação e cobran ça da divida, não é muito poderá contar para os seus diver sos ser viços no
o!'çar-se a rubrica a ella referente em 700:000$000, p roximo exercício, ·
o qu e se faz em virtude das inscrip ções verifica-
das na Secretaria de Finanças . Or·ç ame nto da d esp esa
Arrecadou-se e m 1909- 529:7528883; em 1910 -
599:0618352, em 1911- 797:6338969 -,orça-se para Tend o a com mi ssão assignalado, com desvane-
1913 em 700:000$000, porque, a lé m da existe nte, cimen to, as condições da nossa vida economica,
se rá insc ripta para ser arrecadada no exercício registrando o se u progresso , corre-lhe o dever de
vindouro a que resultar do corrent e exe r cício . manifestar -se so bre as despesas ou os sacriflc ios
que vae custando ao thesomo , o despertat· das
energias do Estado, ao lado dos se rvi ços ordina-
São orçadas em 100 :0005000 as quotas de fisca- rios e indispensaveis á vida normal de sua po-
lização , em 100 :000))000 a r enda da Im pre nsa Of- p ul ação.
fl cia l, em 20:0008000 a r enda dos terrenos diaman Pa1·a qu e se movim entem as forças product.OI'as,
tinos ; em 25 : 1XlOSOOO a renda de terras d<' volutas; o thesouro elo Estado tem despendido eno rmes
em IOO:OOOSOOO a r enda das aguas mineraes e de quantias, não só para a creaçào de sen·iço' re-
feiras de gado, e se ndo, r1uas i todas fixas, dispen- clam ados e ind, ispensaveis. co mo para a nlanu·
sam commentarios. ten ção da o1·ganização modes ta d os já in icia.dos.
Nota-se rpt e, ap esa1· da receita publi ca lt' l' t•ece·
P elo sal utar desenvo iYim ento que vae tendo a !lido maiores con tin ge ntes , proYeni ent es 1l :1~ ru·
P enitenc iaria de Om o Preto, dando alguma !'en- bri cas de r enda or·d inaria e extraor·dinaJ·ia, i. to
da prop t·ia e tendo em vista a an ecadação do é, qu e ape~at' da progress&o crescente da r·(•r'eita,
exerci cio ele 1011 , a commissào o t· ~a a r enda par·a o q ue se opera lentam ente , as desp esas puiJiica
o exerc ício fiüm·o e m It.JO:ooosooo. são sup eriores á anecadaçáo, por m a i ore~ f•, for-
Convem registrar que a P enitencia1·ia j it vae ços que t enha feito a admin istração para f•'v iiltr
compensando as despesas, ele modo a co nco rr er o se u progTeclim ento. Nilo se póde co n le~ ta.'r. •
efll cazmente para sua manutenc;ão, correspon- antes se deve co nfes~ar, as des pesas do B:<tado
d endo aos fin s para que foi creacla. produzmdo sào muito s up eri or es á sua 1·eceita nomtal , poi•que
os mais salutare~ etfeitos. Sua r end a e m 1911 , nào devemos co llocar na t'eceita. como renda
foi de 124:369$()70. p c1'man ente ou ordinaria, a lg-un s r ec ursos ex tra-
ordinat·ios e eve ntuaes, que a tem elevad o. e evi-
Os contractos co m diyersas cama!'as munici- tado o ap parec imento de defict l vo lum oso .
paes , trazem á r ece ita do Estado r ec ursos de cer- Tem havido da parte dos pode r es publico: o
ta importancia, resultantes elas f[U Ota~ ele amor- maior emp enho na decr etação das d espesas, atl m
tiz ações a nnu aes qu e ao obrigad c,~ a fazer, em de 'I ne não sobrecarreguem o thesouro com
virtude dos emprestimos ás mesmas feitos pelo o nus futut'os . Des pes.1s h a que não podem ,ou
Estado . São numerosos os co ntra ctos, de sorte não deYont se r adiadas; um as que são d e~ t i na­
que se avo lum arão as amortizar;ues uil'<' l'"as, ca l- das a ser1·iços rtue se r elac ionam co m o desen;
culadas em 1. 3()() :0008000, emquant o ,·. ar bitrada vo lvim onlo elas font es de producção, o utra~ ' que,
a rubrica que lhe é relativa. ap eza1' ele onerar um pou co no mom ento, serão
19J

4e~~~~i~~~n~~n1e~~n~~l fu turo e finalm ente ou tras ,1ue Deve a co.m missão con fetisar ser t' id iculo o qua-·
P. á assistencia P1lb lica em suas dr o da for ça pu bl ica., rtue se compõ e de 2. 600
fórl'nas , desde a poLic ia l até a de me- p r•at;as, p ara o po licia mento ele um tetTitoJ•io de
desvalidos, toda~ ell a.· elevam a massa 575 .()(.1() I; il 0nrct.r·os quadl'ados com quasi c in co
on total á cifl'a sup erj or aos recurso s or- nlilhõrJs d e h ab itanlcs, cujo encargo no or'ca·
do Thesou ·o.1 · mcn to a tt inge a 3 .1G4:000SOOO.
, '!1-_uc•p•»« de M tn a~ Geraes é uperi or á sua Apesar da co n ~tante p reoccu pação da a dmi-
até admiravel ]JO<:Íere m ser ··u"Stea- oi , tr·at;ão na di ssem in ac;ão da insLJ·tt cc_Jw pl·ima-
enormes sacri fl c i o~ vara o futuro . r ia, que tmz ao or·çanre nlo o enrargo de ce r·ca de
de exceder a ordi nana aos rec urs os da 3. 700:0008000. inclus:vc· a fi scalização, .nluito se
não se deve occu ltat• qnc os nossos di- : tem a f•a zer e a~ necessid'a des apparece m diar ia-
t'Vi ~os l'lr·cc isao t ler maio· <.lescn,·oJ•: i-' Olcntc l'cc la ntnndo mcdiclns concc rn c nl0s a esse
satisfa7,e t' its necessidad es <.lium .Es- importa nte l'a nr o do se1•viço p ubli co.
va to em terri tor,io c de popu lat;ão tão O servi•; o de ordem j udi ciari a réclama, p or sua
IISElmin acla. Infen ores as nossas necess idades vez, ma ior desenvo lvi mento , quer quanto á re-
·não• podem as des pesas p ubli cas Cl' C- mun eração dos di veJ'SOS fu ncc ionari oti de justiça,
present e, so b pena de se sacr iflcat· os quer rtuan to á e las ti cid ade que p re cisa te r a
d e Minas (i;e raes, em face da sua rC>cc it a· nossa organiz ação j ud iciar ia e t1uer quanto ás
ga1•ant ias que mer,cc rn os seus di versos depar-
gra ode cuidado na d ecretação dl' me- tam entos .
c~u e tragam gravame _ao tllczont·o, pot·que Pa ra o cuslc io desse scJ•vip, inclusive o po li -
seus enc.al'gos· emb a ra«; art a m a march a nouma l 'l~a l , e ,or•t; am ento co nsigna qua ntia in Çt:l r iot' a
serviços o~·ga niz a d os e indi spe nsa1·eis e ' r1ue t:i 50 :0008000, in s ignifi ca nte em vista da sua im-
am mmor dese nvo lvim ento . Parece r:í ft pnta nc ia .
vista que o crescim en to da recC' ita ve m J'i.. inslt·ucçfw sec un dar ia e sup eri or no Estado
a s ituação do Estado, entreta nt o, ob- pouco p e~a ao thesolll'o, no orçalll ento fi gura
llrl•anao--se qu e a tl e ~p es a ordin aria é ainlia su- qu antia. infet·iot· a quatroce ntos co ntos. O serv iço
r ece tta ordin a t' ia, não se póde a rTirmar tl e ass istencia publi ca em suas div el'sas modali-
s-ttuação flnan oe J.ca do Estado seja boa, dades e q'ue devi a, em face da gra nde popul ação
é amda d e dtlhculdades a p os i ~ão do de f>f'inas, te r dese nvolvim ento mui to maior , p esa ·
Quer os sern ço ~ nor maes e indi spen- no or~a m e n to co m qu anti a inferior a mil co ntos .
seja m os de poli cia, instrucção, As quantias registradas para o fun cc iona li smo
~~i~lcratUJ~ a, ass isttlncia, etc . , qu er os que se publi co represe ntam baixo quocie nte em vista
m com o dese nv olvim ento e.conomi co, do num,ero de fnn cc ionarios, cuja r emunerar.{'àO
mdtspensavets pat·a o cresc im ento da mnito deixa a desejar .
são todo s acan hados, recla mam ma ior Oner a m o or çamento outros se rviços creados e
e ul trap assa m os r ec ursos or- · indi spensaY eis, quaes as desp esa s de arre cada-
ção. as apose ntadori as e r ef.o.rmas.
se impõe aos pod ere. publ icos-a , Não é peq,uena e m r elaçll.o ás outras a ver ba
despesas publi cas ao mmim o pos- para di sponibilidade, que precisa desapp arece r
de que, eqmhbra nd o a receita co m a do orçam en to e recla ma do Congresso medidas
ssa o Estado sahir do r egi men do qu e a eliminem .
que se te m achado se mpre. Não se O maior encar go do or çam ento que ab sorve
as 1!-dmi_nistr ações p or abusos, es banj a- rtu as i a ter ça parte da r eceita é o serviço relativo
dos clmhetro s pubh cos e descuido ; ao co n· á divida fund'a da interna e externa.
ellas tê m pr oc urad'o c ing ir seus actos A ve rba co nsignada para o exer c ielo de 1913 é
dos meios que lhes são forn ecidos e o de 2.507:0608000 para os servi ços da divida in-
Colig.l'~sE;o Min eiro restrin gindo-os, conco rreri a, tern a e de 4. 590:000$000 par a os enca rgos da ex-
a deso rgani zação de serviços tcrri a e 50:0008000' ·pa ra os servi Ços accessorios
e mantid os modes tamente, e de , da divida. Despend eu o E stado no exercicio de
impediria o dese nvolvim ento da eco- 1911 co m a divida externa 3.326:516$306 e com a
min eir a. in te rn a 2.507:0605000. · · ·
nossas despesas ordin arias são ainda su- Para o actual exerci cio a verb a fixada ·é de
r ec u rsos orãin a ri os , co nvém; ainda 4. 590:000$000 para a exiern a e de 2, 507:060$000
c ios , impul sionar o progresso das fon- para a interna . A co mrnissão regi stra a respon-
producçào , factor da riqu eza publi ca, pa ra sa bilidade do E stado em reLação á sua div ida, afim
1111e em melhor s tt·u a~ào se· coll oqlie o tb esouro , âe qu e se fique c.onh ece ndo melhor os enca rgos
mineiro. · · an nuaes qu.e E:lla traz ao orçam ent o da despe&a,
Para uma receita de pouco ma is ele 2:! mir co·n- por onde se v ·· não ser de gr!l.nde elasticidade o
temos um a desp esa de f]u as i 27 mil , se m res tante ela receita actual e por isso exi gir o mai or
e apparato. -c uidado na dec retaçã.o de des pesas. A di vida fun -
Medi tando um pouco , verifi ca-se que n ão sa- dada exte rna 'e de 71. 280:000$000, o que se addi-
tisfazem ás ex igencias p ubli cas, desde a má re- ciona a co ntra hi da par a as muni c ipalidades na
mun eração do fun cciona li smo p uhli co até a mo- imporlancia de 29 .736: 4605000, da ndo a so m ma
desta. org·an ização dos di versos ramos da. publica total de 101.016:460$000. A divida fund ada inter-
uministraçào , na é de 50. 141: 200SUEXl, dando as duas o total de
Alguns-servi ços-r eclama m ma ior expa nsão, po is 15l.l57:6GOSOOO.
o actu al rese nte-se da imperfeit;ào qu e todos t·e- Apesar dü qu e os t•ec ul'Sos do Estado. com seus
eenhece m. Por exemp lo, a nossa organiza ção po- pr opr i o~ e outt·os be ns, ga1·antam tal di Yicla, o seu
licial recla ma maior desenvo lv im ento para um custeio r eclama grande atte nção não ~ó para
Uado tão vasto que, além da d issemin at; ão da n1 aqte t· in tacto o cr edi to publico , co mo par'a, no
populaçãXJ, se addic iona a diffi culdade de com- caso de qualqu er e ventualidade, não a lte rar a
municações . ' ma rcha regul ar dos serv ir,:os organi zados.
A ma:gistral lll'a mineira , ma l remun er ada, ve-se Nos ~e rvi r: os qu e co rrem pela Sec t·etari a da
de braços co m to da sol'te de di lfi culda-des para Agricultura é fllle se f-und a a nossa e xpansào eco-
su su.bsiste nc ia. nom i ~a, entreta nto, são ell es mui s ingelamente
e·serviço· de assiste ncia publi ca, aind a rudi- orga ni zados e rec lam am ma ior dese nvo lvim ento
mehilar: 'i'ae -i mpondo o seu d e~e nvolvim e nto ao que não St pód e d a r no·mome nto, afim de que se
1811\J• ~· CJlesc1 mento da popul at;ão, r1u e po r sua ev ite qu alqu er di rTi culd ade fin a nce ira. Do sim-
nwrec lama; ma ior expansão d o se rvi ço de instru- ples enunc iado das verb as eco nomi cas . co nclue-
cção prima ri a.,. e ass im. os demais se rvi ços; accPes- se logo a sua in.sig niflcan cia e la menta-se não
ciclos os encar gos que pesam sobre o th esouro, poder d ar-lh e p ro mp tamenle a exp ansã o qu e me-
referentes á diYida pub!ic3J. ne ce nt- 11' as~ i m fJUe para immigrar,:ão e coloniza.-
t92

ção se co n signam trezentos contos, para fund a- fõr poss íve l equilibrar a r ece ita prevista com a
ção de col on ias 400 co ntos, propaganda do café, despesa pr oposta, se imp õe redu cção de a lgumas,
etc. 300 contos, fazendas-mode lo, seme ntes , etc ., co m o fim de não sacrificar o e xerc ício futuro.
etc . 400 co ntos, obras pu blicas 800 co ntos, co m· De facto, a r eceita prevista se ndo de .... .. ..
mercio e expansão economica 120 co ntos de réis, 2t . 714:300S000 e a d espesa orçada em ......... .
pre mios agr íco las e cooperativas 300 contos de 2ô.930:l98S321, deixa uma ditfe re nça a favor da
t·éis e outras pequ e nas verbas destin adas a di- desp esa 'bem sens íve l e f[ll e r eclama estudo.
versos serviços . Te ndo, po is, a commissào e xam in ado minucio-
Vê-se, pois, q ue ma iores despesas reclamam o samente a prop osta, conscia de que o Co ngresso
d ese nvolvimento da eco nomi a tm in eir a, por ser deve persistir em limitar ao mínim o a parte re-
n ell a qu e se firma a maior parte da rec eita pu- lativa ás despesas pub li cas , su bmette >t apr ecia-
b lica, entretanto, por for ça de circum stancias ção da Cama ra o in cluso projecto, afim de quo,
conh ecidas, é preciso p esar devidame nte as r es- submettido á l. • d iscussão e aprovado , vo lte ao
ponsabilidades do Estado no p 1·esente. Em these, seio da mesma para comp letar seu s est udos .
a comm issão não póde aco nselhar a decretação Sala das Sessões da Camara dos Deptltados
d e maiores despesas a lé m das da proposta, pare- d e Min as Geraes, 5 de agosto de 1\!12.-Senna
cendo- lh e que, s i de seus estudos posteriores não Figueiredo .-J oão Lisboa. -Odilon de â ndrado.

PR~P~~TA D~ õRC.AMENTõ PARA ~ EXERCICW DE 1~1~


CAPITULO I
ORÇA M ENTO DA HE CE ITA

Art. 1. 0 :\ receita do Estado de Min as Geraes para o exercíc io de 1913 ftc a orçada em
24. 734 :300SOOO c se co mporá dos seguintes ti tul os:
§ t .• Renda OI'Ilinarfn
l Imposto de exportação ..... .•.. . ... .... .. . . .... .. . . •. . .. .... ... . .. ..... · ... · .. · · • · IO. ~OO : OOOSOOJ
2 Imposto de sen o, custas judiciarias e emolumentos . .... .. .• . ....•.•.. .... .. ... ... .SOO:OOOSOOJ
a Novos e ve lhos direitos .. ........... .. .... .. ... . ... ............ . ........... ,.... . 600:000800)
4 Trans mi ssão inlcr-vi'vos, quota de 3 oj., ao Estado ......................... . ... .. 1. ono:000800\1
5 Tra ns m issào ''aHsa-nw ~·tis . . .. . . • .. . .. .•... . . . .....• . .. .. . . .. . .. . •••.. ... .. ...... . . . sno: ()()()800)
G Passagen s e m estradas de ferro ...... .... .... . .... ...... ... ...... ; ............... . 2()(1 : OOOSOOJ
7 Matri culas e an nuidades e m estabe lecime ntos officiaes de ensino e p ensõ es pagas
á A~sisten~,; i a a Ali t>nados .... .. .. . .... .. . . . ... . ..... ... . .. . . .. . . .. . . ...... - .... . . .. 70:000SOOJ
R -, Imp osto so bre e xp orta~ào de out·o e d iamantes . . .............................. .. 3011;1)008000
'J I mposto ten itorial ...................................... · · •• .... · ... · ..... • ...... . 1. 000 : ooosooo
lO I mposto de cousumo de aguardente, bebidas alcoolicas, aguas min eraes artifi-
c iaes e outras taxas de co nsumo . . . ..... ... ...•••••.... . . .. ...•.• •......••.• ... . . . SOO:OOOSOOJ
11 Imp osto de indus trias e pro fi ssões .............................. . ................. . 1. 400: 000800)
12 •raxa addicional de lO 0/ . sob r e novos e velhos direitos, transmi ssão causa-mortis,
passagens em estradas de ferr o, industrias e profissões e co nsumo de b ebidas
a lcooli cas ........................... .... ........................................ .. 3~0: OOOSOOo
13 Cobrança da divi da activa or çamentar!a ....................................... . 700:000SOOJ
14 Quotas de fiscalização por parte de em presas ou institutos fiscalizados pelo go -
verno ............................. . ... ... ...................... . .. ; ............... . l OO:OOOSOOJ
15 Renda da Imprensa Official. . . .. .......... .. .. . ............................... .. . . 100: OOOSOOJ
16 Renda dos terr enos di amantin os ....................... : .. ..... . .. . .. . .. ... ...... . 20:00JSOO)
17 Renda de terras devolutas .............. . . .. ....... .. ....... . ................... .. 25:000800)
18 Renda de aguas mineraes e feiras de gado ................... .. ........... ..... .. 100 :000800)
19 Re nda da P enitenciaria ...... ............ . .. . ....... . ... . .. ......... .. ..... .. .... .. lOO:OOOSOOJ
20 Juros e amo rtização de e mprestim os por co ntractos espec iaes . ••.... . ...••••• . .• l. 3110: ll00$000
21 Juros de dinheiros em Bancos ............ . ....................................... . 50\I :OOOSOOJ
22 Venda de vacc in a a nt i-carb un cul osa e machinas agrí colas ............... ~ .... ... . . SO : OOOSOOJ

§ 2 .' Renda e,;_traordinarfa


R enda eventua l :
a ) Soureta_.;:::t, do café . . .. ........... ..... . . . .................................. ... .. . 3.1 1(JU:OOOSOOJ
b) Multas ............. .. .......................... .. .. ..... ........... ... . ..... . .. 150 :0008000
c J Indemnizar·ües .. .. . .. . .. ... ..... ....... .. ... ....... . ....................... . ... . 300: OOOSOOJ
ti) Ren d::t. do patrimonio :
I - Juros de 14 apo li ces federaes perten ce ntes ao Estado ....... ... .• . . ... .. ... 700800>
II . -Juros de 152 apol ices estadoaes. sendo os de 32 destinados a prem ios e
subvc nc ·õe:-:. ......•...• . ..•..•......... • ... .. .. • ..• . ....••... . ...•.•••.•••••••• . •• .. • 7: €00SOOJ
III. - áenda de proprios do Estado por ::t.hendamento ...... .. ................. . lOO :CO:JSOOO
e) R eceitas de ori gens d iversas, como sej am rendas não escriptu r·adas em exer-
cíc ios anter iores, auxí li os do govemo fed eral ás muni cipa lidades, etc . , etc . .. 200:000SOOJ
2 Reposi ções . e rest itui ções .........•........ . . . .................. . . . .. .. ......... . . 100 :0COS000
3 Renda d e fi a nças c ri mes ... ... .................. . ... .. ........ ........ ... . .. ... . 1 :OC08(ro
Ré is .. .... . ... . .. . .... . ........ . ..... . ... ........................... .. 24 .734 :3001)000

Art. 2.• F ica o governo a uctorizado a rec eber e a r estituir os dinh eiros provenientes do s em
prestimos do co fr e de orphàos, dos bens de ausentes e de defun ctos e de outras origens. '
P ara~rapho uni co. Os saldos ou excessos entre os rece b ime ntos e a;; r estitui r,ões pode rão ser
en1pr egaao~ e m desp esas do Estado e se rão levados ao b a lanço do exerCI CIO .
1.93

Art. 3. • Durante o mes mo exercício, fica o governo auctorizado a realizar a cobrança amigavel
ou judicial da divida activa, podendo entrar em accordo com os devedores , transig1r e a lliviar
multas, eliminando do quadro os devedores insolvaveis, r esguardados os interesses do Estado.
Art. 4.• As aguas mineraes de fon tes situadas no Estado ficam sujeitas ao imposto de •••••
IJXX) por caixa a exportar-se.
Art. 5. 0 São m·antidas as di sposições do s arts. 4.• , 5.•, 6.•, 7.', 8.' 9.• , lO e paragrapho uni co,
12, 13 e seu paragrapho e 14 da Lei n. 570, de 19 de setembro de 1911.

CAPITULO Il

ORÇAMENTO DA DESPESA

Art. 6. 0 Durante o exerc ício de 1912 fica o Presidente do Estado au ctorizado a d espender
a quantia de 26 . 805 :1988321 pelas tres Secretarias do Estado com os servi ços especificados nos
seguint es paragraphos :
§ t.• Secretnria do Interior

Presidoncia do Bstado :
a ) Su bsidio ao Presidente do Estado ..... .. ... . ...... . . .. . .. . ... . .............. . 30:0008000
IJ) Represe ntação ao vi ce-Presidente do Estado ... .• .... ...• .•... ...• • . . ... ..• . . • 12 :000:000
2 Gabinete do Presidente do Estado .. . ..... ... . .. ... . ... ..... ............... . ..... . 12:0005000
a ) Custeio do Palacio e suas depende ncias . .. ... •.•••••.•••. . .......•• . . . .. • ••.• 6:0008000
u) Gua1'da do Palacio . ................................. ....... ................. . . 3: ooosooo
3 Secretaria do Interior :

~? f~~~.~1~~t·~ .- . ::::::::::::::::::::::::::::::::::::.·:::::: ::::::::::::::: .:::::::


164: 8808000
I5:ooosooo
4 Subsidi o ao s : :> enador es .. ... .... ..... .... ............. .... . . ....... ............ .. 88:3208000
5 P essoal e expediente da Secretari a do Senado .. . .............................. . 68 :600$000
G Apanha111 ento dos debates do Senado ....................... ............ ....... .. 13:500$000
7 Subsidio aos Dep utados ... .... .. ... ......... . . . ................................ .. . 176: MOSOOO
8 P essoal e exped1 ente da Secretari a da Camara dos Deputados e apanhamento
do s debates ..... ....... . . . ..... . ....... ....... ............ . ...................... .. Sl: 700SOOO
G Ajuda do custo a Senadores e Deputados ......... . .............................. . 36 :000$000
10 Magistratura e Justiça do Estado :
a) Tribuna l da Relação ........... .... ._....................... . ... .... ·: .............. . 213:2608000
b) JUi zes d e d1re1to, sendo de 9:000$000 os ve ncunentos do da Cap1tal. .. ... .. .... . 541 :soosooo
c ) Jui zes munic ipaes ... .. ...... . .................... ........ .. . .. ....... .. ... ... ... .. 405: !208000
d) Promotor·es de justi ç ~~; .... . .... .... .. .. . . .. .... ... .. ..... .. .. :· . . .......... ·: :.. ... .. 298:5608000
e) Juiz es e m d1spomb 1lldade, grat11lcação de lO •;. aos magtstrados, moblita para
sa las de .Jury e aluguel de casas para fo rum ....... .. .... .. ............ .. ... .... . 100: 4208000
11 P essoal da Sec retaria da Poli cia, sendo 3:600$001 ao medi co legista, l :C<Xl8000 a
un1 servente, Gab inete de Identificação e suas fl li aes, delegacias auxil iares, ex-
pedinte G:OOOSOGO, ajuda de custo aos delegados, co llaboradores e para os e !feitos
da lei n . 51G .. .. ... ........................ ....... ....... . ............... .. ...... . 103 :2508000
12 P essoal da P enitenciaria de Ouro Preto , alimentação dos reclusos, a cquisição de
material para offlcinas .. . . .............. .. .............. .. ...................... . 139 :7608000
13 Carcereiros das cadeia do Estado .... .. . .. .... ... .......... . ................ . .... . 59 :200$000
!4 Sustento, vestuario c curativo de presos f.obres ....... ... . ............... . ..... . 400 : 0008C<Xl
15 Dilige ncias polic iaes e estatística cri mina ...................................... . 34:0008000
l G For ça Publica :
a) P essoal. . ........................ ........ ............ . ........ .... ................. . 1. 924 :5838500
b) Etapa para 2. 600 praças a S900 r; a média .. .... ... .............................. . 854:1CJOSOOO
c) Farda n1 ento para 2.600 praças .. . .................. . ...... ... ... ... .... .......... . 200:0005000
de ) Grat ifi cac·ão a r ee ngajados a $200 ... ............... .... ....... .. . . .......... .. ... . 20:000$000
) F orrage ní, ferragem e medicam entos para os animaes e forragem para os dos
officiaes mont11dos . . .. .. . . ..... . .. .. •.•. ...•. .... . ..... . ....• • . •••• .••••.. .. .... 40 :0008000
f) Ajuda de custo ~ offlciaes em c o~mi ssão .. .. .............. .. .................... .. w:ooosooo
q) R emon ta dos ao1maes do esquadrao e dos dos offtctaes montados .. .. . . .. ... .... .. 5:0008000
h) Compra o co nce rto s de arn .amlnto , _m uni ção e equip ame nto . .. .. .. ... ... .. .... ·: 5:000SC'OO
i ) Aquart ela mento, enterrame nto exped1 ente , lu z e J:C<XJSOOO para con se rvação da LI-
nh a d e Tiro .. .... ........ ... ........... .. ...... ....... .. ....... .......... . .... .. . 90:000$000
j ) Bomb eiros .... ...... .. . . .. ... ............................................ .... . . ... . 20:0008000
17 Guarda Civil ela Capital. . . . ... . ... ... . .... .. .. .. : ....... .... .. .......... ......... .. 246 :3408000
18 Socco rr os publ ico,; . se ndo 2:0008000 para o Instituto vaccinogen ico de Juiz de Fóra
e 3:00l$WO para a Liga Min eira co ntra a tub erculose de Juiz de Fúm .. . .... .... . . 27 :OClOSOOO
lG Assistenc ia a al ienados , sendo d e 2:2008000 os venctm entrs do cada amanuense
.e os do director os constantes da tabella do de c. n. 1.5!17 A de 1903 ............. . IOO :ooosonrn
20 Instrucção publi ca:
"'
a ) P essoal de instruc<;ào primaria .... ........................ . ............... . ..... · 3. 500:000$000
b) Fomecim cnto de livros e mobiliario escolar . ................................... . 100 :000$000
r. ) Co nstruer; ào, reco nstrucção e limpeza de predios esco la res .... . ................. . 200 :C<Xl800)
21 E sco la Normal da Capital:
P essoal e exp ediente . .......... .. .......... .. ........ ..... . . . ... .. . .. . . . ... .... . .. 71:360$000
22 Jnternato do Gymnasio Min eiro :
a ) P essoal titul ado .. ......... .. ....... . .. .. ...... ··.· .. · ............. . . ... .. · . ...... . 114: 1008000
23 "Externato do Gy mn as io Mineiro :
a) Pessoal . ... . ... .. . .. ... ... . . ...... . . .... . . ... .... .. . . . . . ... . . .. . .. . .. . ... ... . . .... .
ú ) · ]'xpediente • .... .. . . . . . .. . .. . .. .. ...... . ... . . . ... . . . . .. ..•.... .. .. . ... .. ... .. . • . . .
·24 E scola de Pha1·macia : ·
gj ~~i~~~~:~t~·; . ~ ~·s·t~·i ;. ci~. i·~t~·r·~t·;~:;~·s· ~ :.!:Oóé)5tl~; ·P~~~· ~ m~;~~·c·~:~;;~~ i~ ·ci; ·~~i~~i~i
tec;h ni co .... . ..... . ... .. ...... . .. .... . .. . ....... . ... . .·... . .... .. .. . . . . .. ... .. . . .
c) Remo nta da bibli otheca e ac qui s i ~ào de rev istas sc ienti flcas ...... . .. ... . ... . , .••.
25 Ar chivo P ub li co Mineiro :
a ) Pessoal c ga1·tiflc ação do di1·ectot· para os fin s elo art. 8 . " ela lei n . 126 ele 1895 • .•
b ) Acrtui s ição e có pi a de d oc um e n to~ .. . .. . ... . .. .. . .... . .. ., .. .. . ..... . ........ ... . . .
26 Exped iente co n1 eleições estadoae:s ... · ·· ~ · . •••.•. •• , , . ... .. . . . . . . ... . .. . . . .. . , ••••
27 Se i los postaes para a co rr cspondenc ia oJti cia l .. ....... .... .. . .... . . ._ .. .. ... .. . .. .
28 Custas em processos ct·im es ........ . ... . .. . ... . . . . . . .. ...... ..... .... . .•. . .. ..... .
29 .Expedie n te do jury .. . . • .. . .... . ....... • . . .. . .. .. .... . . .. . • . ... . . . ......... .. .... . .
30 Eve ntuaes .. .. ... ... ...... ... . . . . . . .. .. . . . .. .... ... . . .... . . .. .. . . .... . . ...... .. . . . .
31 Auxí li os e subvenções:
a ) Aos hospitaes de Ouro Preto. bá . Quel uz , Grão Mogo l, Carangola, Itabira, Dia-
ma ntin a, Sabará, Santa Luzi a do Ri o elas \ 'ellla:; , Barbacena, Sào João d'El-Rey,
Lavras, Caldas , Ma:ianna, Passos , Arass uahy, Serro, Curv e i lo, Mar de Hespanha,
Sete Lagóas , Pará, Tur vo, Bomflm, Rio Preto, Camp anha, Ponte Nova, F ormi ga,
Ri o Branco, Leopoldina, Juiz de F óra, Doces da Boa Esperan ça , Dores do I n-
dayá, Minas Nov as, Uberaba, S. Gonçalo d o Sapucahy, Oliveira, Itapecerica,
Montes Claros, Cataguazes, Theo philo Uttoni, Muzambin h o, Ita.i ub á, Baependy,
At·axá, Bom Despacho, Poços de Cald.a:. P a tn:yra, Ri o Novo, Varg inha, Guara-
nes ia , S. Se bastião do Par mso, Caete, Vllla No;va .de Lima, Taboleiro Grande ,
Piumhy, S. João Nepomu ceno, Pou o Alegre, Passa Qu atro, Christi na, Monte San-
to, Hos pita l de S. Salvador em S. José de Além Pa rahyba, Casa de Caridade de
Alfenas, Pavilhão de Tuberc ul osos de Itajubá, Santa Ca sa de :\fiseri cordi a de Villa
Braz, Santa C a~a de Guaxupe, Hos pita l de Janu aria, Pav ilhão de Tuberculosos do
Hospita l de Cai·idade ele Ma riann a, Abre Cmnpo, Taquarassú, Pitanguy, Ouro Fino,
Santa Rita do Sapucahy, Viçosa, Bom Succ e~so (auxilio para construcção do hospi-
tal ), Orpbanato da Capita l, (da Associaçào do Pão ·d e Santo Antonio ; manutenção
2:0008000 e auxi lio para co nstru cção, 2:000$000) Casa de Caridade do P equy, A ~y l o
de Ma.l'ia Therer.a de S. João d'El- Rei. Hos pital de 1taúna, CoiJ egio Maria Auxi-
liadora de Cachoe ira do Camp o, Pa:v ilh ão de Tubercul osos de Ri o Preto , H os-
pital de Santa Quiteria; de U ~ e rabinh a e de S anta Rita de Cassia, de P edr a
Branca , e de Cab o Ve1de a 2.000$000 cada um ....... . . . ..... .. ... ......... ... ..
b) Ao Hosp ital de Lazaros de Sabará, 4:0008000 ; aos asylos de orphàos d e Mari
anua , Barbacena e Jui z de F óra, ao recolhim ento de s. João d'E l-Rei , ao
asylo de São Francisco da mes ma cidade, ao asy lo d.e N. S. da Con ceição do Ser-
r o, ao asylo de Santo Antonio de Ouro Pre.to, ao asylo de Santa Izabel da mes-
ma cidade e ao de N. S. de NazarBth de Quelu z, a 2:0008000 cada um ... .. . .... ..
c) Aos asy los de l\1acahubas, Diama ntina, S. Lui z de •Caeté, e ltambacury a 4:0008000
cada um ..................... . . .. ....... . ..... .. . . . . .... . .. .1• • • , . . . . ... . . . . .. .. . . . .
d) Ao Lyceu de Artes e Oili c ios da Uni ão Opemr ia de Diamant ina e á Assistenc ia
á Pobreza da Capital a 2:0008000 .................. .. ... . ... . . . ............ . .. . .. . . .
e) ,Ao Lyce u de Artes c Offi cios de Ou I' O Preto, send o l :8008000 para subve nçào á
cadeira de in strucção pi' im aria qu e mantém, 3:0008000 ao Oollegio MaTia Auxi-
liadora de P onte Nova e á Associação Amante da In strucçã.o e Trabalho de Bel-
lo Horizo nt e a 2:000800} cada um ....... ... . . .. . . . . . .. .... .... . .. . .............. . . .
f) Subvenção á Faculdade Livre de Direito .. . . .. . . ...... . . ·- ...... .... .. . .... ..... . ..
g)oAo asylo da Velhice Desamparada de Ponte Nova., ao r ectJ!bimento dos Pobres
do Pão de Santo Anton io de Diama ntin a , ao h ospit a l de Saude de Diamantina, ao
asylo de orpãos da cidade de Co nceição do Serro, ao hosp ital de S. João d'El-Rei,
auxi lio de construcção a 2:000SOOO cada um e 2":1.100$000 ao asylo de Invalidos d e
Carangola .. ... .. . . .. . . . . .... . .. ...... . . . ..... . . .. . . .. . .... .. . . . . .... ...... .. . . .... .
h) A' Escola Livre de Mus icada Capital ..... .. .... .... . ......... .......... .. .. .... .
i) Aux ilio á Santa Casa de Bello Hori zo nte e á Associação Beneficente de Catagua-
zes-3 :000800} de (jne trata a lei n . ~2 de 1909. ........ . ... .. ... .. ....... .... .. .. .
32 lnspecção techni ca do ensin o .. ... ... .. .. .... .... . .. .... .. ... .. ...... . ......... ..
33 Direc to ri a de Hygiene-pess oal, exp edi ente, tres delegados extraord inarios,
sendo de 6:0008000 os venc i·mentos d o sec r etar io ... ..... .. ... ... ... .... ... . .... ..
34 Empregados em di , ponibi\idade .. . .. . .. ... . . .. . . .. .. .......... ... ..... .... .... .
35 Exerci cios findo s da ~ecr etari a do Interi or ... ... .. ......... .. . . .... .. .. .. . ..... . .
36 Passes e telegrammas da Pres idencia, Secretaria do I nte r ior e P oli cia do E s-
tado ... ...... .. ......... ..... . ... . . . . ........... . . .. ... ... .. . . .... ........... . .... ..
37 Delegado s de Policia . .. ... .. . ... ..... . . . .. . .... . . ... . . ................ . . .. . .... . .
38 A' Faculdad e de Medi cin a da Capital, a uxilio para manute nção .. ..... ... . .... . ..
39 Auxi li o á A ssoc i a~ão Mu tu a Benefi cente Muni cipal de Bell o Horizonte . . . . . . . ..
40 Imp_rensa Official <Quota d ~st inada ao pagamento de enco mm endas da Secre-
taria do In te r ior e repart 11;ues sub o!'d111adas, , ....... . .... .. ....... . ... ... . .. ... . . 180 : OOOSOOJ

l2, 28R : 953$500

§ ~. · Scerc t:u·ia dnsll'i nanças


1 Sec retaria d as Fin anças :
a ) P essoal . .....••.• ••• • •• ...••..... . •.•.. .. . .• . .. . .. . . . .• .• •.•••.. . .. •..• .... .•••... .. i85 :480S(XXI
b) Expedi e nte ... .... ... .. . . . . . ..... .. . . . .. ... .. .. .. ... ... . .... .... ... .. ............... . 25 :0001)00)
c) Passagens em es tradas de fer ro e tc lcg rammas ... .. , .. .. .. . .. .. . .. ........ .... ... . 40 :0008(XXJ
I Recebedori a de Minas na Capital Federal :
198:440$000
fl~~~~-;t~·.· -;;!llg~·é·~· d·;·p~~di~·i·~~i~8i.~~·g~~tiii~~~..~- ~~iio ~(si"·~~ií'~b~~~J~~es: ·~
l:SC»lSQtOO.. ... ........ ... . . .. .... - . .. ..... .. . . . . .. ...... . . .. ............ . .. ... . .. .. . .. . .. 35 : 400S(')(l)()
3 Serviço da d1vida fund ada :
~~~ Juros da div ida intern a ..... .... .. .. ... ..... .. ~ · " . .. ~ ...... ... .. .... ... ............ .. 2. 5@'7: OOOS<XlO'
11 Juros da divida extern a, ... . ....... . . ..... ' "•~ ··· ··M ........ . . .. • •••• • •••• • •• •• •••• • •• 4.590:000SOOO
e Despesas accessor ias d o se1·viço da di.vida........ . .... . . . ...... . . ....... ... ·- .... .. ..... . . 50 ~ ooosooo
4 Porcentagem a coll ec to res e escr ivães .. • . ••• . . ... .• .. . .. ...... . • ~ M. . . . . . . . . . . . ... , 8Cl8 : 530$000
5 Directoria de F iscali zação de Rendas.:
:/6 ::~~~t~~- t~·:. ·::::::::::;.'.'.' .'.' .': ::· ~:·.":::.:·:::.··:: ::::::::.-~·:.~::·:·::: .' ~.::::::.:: : ::::::: :·
Pessoal da reaeiJBd ovLas e pon.to s. liscn.es, .. .... ... . ..... . . . . ... ... . . .. . ... . .. ... . .. . .
2>18 : 41101{000
3 : 000~000
400 :000$000
7 Aduguel de casas- pana.neceh edor.ia e pontos ffscaes . . ........... .. .. .. .. ...... .. .. 32:000800 1
8 Porcentagem a estradas de ferJ'o .. .. ... .... ... . .. .. .. .... . . ..... ...... .. . .. .. .... . , • 390 : ooosooo
t Jfllro s <ie empuestimo ,. à.e OI'p hàos, d e de[!>ositos da caixa econ.omi <la e d'e ftanç·a s . l71 : 5721)<1:2:!
10 Imprensa: 0 ffteial :
III Pessoal ti tul ado e ex pediente .. .. ......... .. ....... .... .. ... ..... .. ... ~ . .. ............. ~ . ... ~ .... . G@ : 00080011
b Q\mta de:ttin·a da> ao pa:gammntto•de e1HWD1meudas da.Seanet-arüru das· Fin.anq}l.ii·..... . ~ 100: OOOiilílOO
1 Restitui ções e reposições . ... . ..... .. ... . "" "~--.. . ... ..... ..... .. .. ..... . .. . ....... .,..... . ..... . 60: OOOjl()OO
12 A}I'OI!entlarlbs e· r efoi· max:! o~ . . . .. ...... . .. ....... ,.,.,_. . ..... . • . ... .. ... . •.•. . • ... .. . . ....... ... .. 60!J:192$BW
13 Fmpre'Ssão d'e> t:a:rões·..... ..... . ... . . ..... . ...................... , ·~-- · ... '·"'*·"···. . • ~· •• ~... .. (1 :000$000
14 Exercícios fin dos da Secr etaria das Fi na nças ............ ,, ..... ~·" . ..... ... __ ., .... .. .. 30:()CI;)SQOO
Hí Custas em c ausa~ da Faz enda ................ ............ . ..... ... ~ ...... ..... ..... r . . . . . . . . . . . . ~ :(X)()SDQO
16..Ji11<e n raae ~ . ...- . ... .... ... . ..... ~· ........... , . . . . .. •. , . .. , . , , •• , ... ... ...... . , .. .. , • •• •.. 15:000$000
m . 797'~ l't'41J8il-1

;i :1.' Sc-crclnrla d:' Agricultura

). Diredo i'ia de Vi it<; ào. UiJ!'a"s Publicas c Io du stri a :


a} Venc imentos do Sec retari o da Ag ricultura e do ofnci a l de gabin ete .. ... . . .. . 21:600))uuo
b Ve ncimentos do porteiro , contín uos c ser ventes . . .... ....... . ....... .. ..... . 16: 600S()(XI
c Vencimento do pessoal da Direc toria ..... .. ... .... . .. . ...... .. .. .. . .. ... .. .. . 256 : 6008000
15:000$00.1
:: ~:fs~~i~nt~ei~g~~~~;~~: :::: : ·: . ~: : : : ::·.:::::: :·:.:: ::: :·:.:: ::: :·:. ·.: : .: ::::·.: : ::: ::: 30:000800u
4. Direc toria da Agric ul tura, Terras e Colonização :- -Pessoal .. .. . . ... ... . . . .... . . 130:0208000
5. Commi ssão de limi tes junto aos Estados visinh os .. ... . ..... .. .. .. .. .. .. .... .. . , .. 26 :7608CXXl
6, Im mia ração c colonização . .... .. ... .. ... .. . . . ... ... ..... . ....... .. ....... .. .. .. 300 :CXXlgOOO
0
~: ggfo~f~~ i~~i~~l~~;.a_s.' .' .'.'.' .'.'.'.' .' .'.'.' .'.'.'.' .'.'.' .' .'.'.'.' .'.'.' .' :: : .': .' .'.' .'.'.'.' .' .' .'.' .'.'.'.' .' .' .' .' .:.::::::
400 : CXXl$000
13:ooosooo
9. Medi ção e demarcação de te rras ... ........ ...... . ........... .... .... . . ,., .... .. .. 10: 0008()0}
10. Guarda e conservação de ter renos deToluto s .. ....... ............ . . ............ . 14: 4008000
U. Co mpra de vacc ina anti-carbunc ul osa .. . .... .. ..... . ... ~ ... .. . .. . .".' ... . ... . ... .. 70 : (()()S(X)()
12. In stitutos João P mh e1ro, D. Bosco e Mar de Hespanb a, mclus1ve 60:CXXlS(X)() para
ohr as novas ........ .............. , ....... ... .. ............ . .... ...... .. ..... ... .. . .. 160:000SiJXl
13 Propa<>anda do café, exp osições, premios agríco las e pastor is, introducção d e
' reprod~c tor es postos zootechni cos, s ubvenção á e~ cola agrí cola de Lavras, á~ es-
colas de D. Bosco em Cachoeira do Campo e ao aprendi zado agri co l& de Itamba-
cury e mais serviços co ncerne ntes ao desenvolvim ento ~con_omico de Minas .... . 300: (X)()SOOO
14, Fazendas-modelo, campos de demo nstração e de exper1encias, faz endas subven-
cionadas, poços tubulares, acquisição de machinas agríco las, sementes, adubos
chi mi cos e ensino agríco la amb';llante ............ : • · •ooooooooooooo .. . . . . . . . . . . . . . . . 400 : (X)()SOOO
15. Collec ta de dados para a estatlsti ca agro-pecuar1a ................... .... ...... .. 25 :(X)()SOOO
16. Rêde mcteo rologica .. .. ... .. .. ..... ..... . ........ .. .. ,. .. ....... ............... .. 25 : (X)()8(X)()
17. Obras publi cas .. .. ................ , ........................... .. ...... . ........ . 800: (X)()$000
18. Terre nos diamantinos ........... .. .. .. ............ .. ....................... .. ... . 5:1008000
19. Feiras de gado .~.: . ..... . . ...... ·: ... .. ... .... _. .. . .. .... ... .. ..,. .... ...... . .... .. 29 :8008000
20 . Gratifi cação add icw na l aos prefeitos de estaçoes de aguas mm eraes e pessoal
da fis calização das mesmas, expedi ente e d1 ar ias . .. ..... .. .. ... ..... .. . .. ... . .. .. .. 30: OOO$CXXl
21. Eventuaes ...... .. ..... . . ........ . ... ... .. . .. ....... .. . .. ........ ... .... .... .. ... .. 3: 0008000
22. Direc tori a do. Commercio e Expansão Economica:
Pessoal .... .. .. . ... . .... , ..... . ... .... ...... ... .. .. ... ..... . . .. . . . .. ..... ........ .. . ~ 1: 9008000
23, Agencia no Rio :
a) P essoal. .. .,. .. .. .. . . ... .. .. .. .. .. ....... . ..... .. ...... ... ... ... .. .. ... . .. . .. . .. 81: 2208000
b) Des f.J CSas d iversas e pessoal br a~a l , co ntractado ... ...... .... .. . .. . ... .... ... . 50: 0008000
24, Agenc ia de Santos- Pessoal . . ......... ..... . . ... ........... .. . . .. . .. ... .... .... .. 7:2008000
25. Age ncia de Vi cto ria:-P essoaJ. .. ...... . ~ ... . . .. .. . . .. . . ...... .. ...... : .. . .. ..... .. 3:0008000
26. Age ncia de Antu crp1a - _pessoal, exp ed iente, d e~pes as d1versas c Imprevistas . 61 : 5908000
27. Premi os ag r·icolm< , fi scali zação c p ropaganda das cooperatwas no Bstado , .. •• soo:ooosooo
28. J unta Commercial:
a) P essoal, ••. . •• . .•• .• • .. • .. .. .• ••• . •• . ••• •.. • . •• • .. .. , •• , • •• , , . , • •. • , • •• , , • .. . .. ll : 840$000
b) Expedi ente,. . .. . .. . ..... .. ·: ..... . .. ·: .... .... . .. .. . .......... ..... ...... , .. 500SOOO
29. Exer cícios findos da Secretari a da Agn cultura .. . ............................ . 20 :000$000
30, Imprensa Offi cial- quota des!inada ao pagamento de encommen das da Secr e-
taria da Ag!'i cul tura c repartJ çocs ~u b o rdmadas ............ . ........... .. , • , . ,., 80:0008000

3.719: 130&000
A . c . -25
t96

Art. 7. • Fica o Presidente do Es tado auctorizado: .


I. A abrir cr editos supplementares com as for malidades prescriptas no aet. 18 da lei n. 2.314,
«e li de junho de 1876, ob servadas as disposiçõ es do s paragraphos do art. 3.• da lei n. 19; de 2i
de·nov etilbro de 1891'; ·ás ·seguintes-rubl·icas do ar t. 5. da presente lei , caso se n r ifi·q ue não hrolll
0

sido sufficientemente dotadas . ·


Ao § 1. 0 n. 14- Sustento, vestuario e curativo de presos pob res ;
Ao n. 18 do mesmo par agrap ho- Socc orros publicos.
Ao n. 19 do mes mo paragrapho- Assiste ncia a Alienados.
li. o § 2. • n . 3 :...:. 'Sei:'vtço da divida fundad a .
Ao n. 4 d o mes mo paragrapho - P orcen tagem a collecto res e escri vães :
Ao n. 9 d o mes mo p aragrapho- Juros de emprestimos de orphãos, etc . ;
Ao n. 12 do mes mo paragrapho- Ap osentado s c refor mados.
Ao n. 14. do mes mo paragraph o - Exercícios findos da Secretat·ia d a~ Fi na nças ;
li. A realizar operações de creditos para co brir o dcfir;it CJ.Ue se ve rifi car , caso a. rend11. or•
çada não seja sufficien te para as despesas ordin a l' iRs .
III. A realizar operações de credito para occ;orrer ás despQsas com garantia de juros, s u~­
venções a empresas (!lJe d e taes favo r c~ gozarem, inclu sive o Banco el e Credito Hyp othec ario t
Agrícola de Min as Ge t·aes caso seja in s uffi cie nte :t f' enda orclinaria.
IY. A reali zar operações rl<l credito liquicl avP is dent:l'o do c xerc iGio fin a nce iro, como anteci-
pação d a re ceita, não excedend o a terça parte da recl)ita orçada.
Art. 8.• Co ntinua m e m vi gor as di sposições dos a t·ts. 1'7. 18, 1\1, 21, 22 , 23, 25 e paragr apho
unico da lei n. 570, d e 19 ele sete mbro de 1911, 4_uer a~ •tli C tenha m c.a r·acter pe rm anente, quer
aquellas que não foram cumpri das.
Art . 9. • Revogam-se as di sposiç.ões em contr:uio.
Sala das sessões el a CamarA dos Deputados, 5 ele :tgo;;t o de 1 (11~.- S c nna f' igue ir e cl o .-Joã ~ Lfs-
ltôa.-Odilon d e An drade .
197

Tabella da renda comparada nos tres ultimos exerci cios


- 1909 a 1911
J'xcrcicios

1'.itulos de renda.
'l'otaes Médias
t909 t9t.O t.Utt

Ordina••ia
I
] I mposto d e exjw r·ta•; ào .• 8. 751 :<1/~18178 S. :J4 J : 6~' I$7(;;, 111.4.35 ; 11~ 11 5'733 ~'I. 7:!8: 222$676 \! .242:7408892
2 Imp osto d o se lo, c ustas
judi c iarias e e molum en-
tos ..... .. ...... . ..•..•. 6\!7: 447S\l6·1 701J: 6\1;'\St 15 832: 6li8Sü00 2 . 231\: 8095779 743:603$25')
3 Novos e Velhos Dire ito s . 550 :3378016 186: 144$01} 1 G~4 : 7908\129 1.671:27 15\!7\:J 55í: 0903660
4 Transrr. issão inter-vivos . 8 19: 554$338 \13:1 : 893$859 l.l4ü::12iiS L8\l 2. 899 : ';'7 41:\386 966:5915462
5 Tr ansm issão cattsa-rnor tis 725 :4458096 573: :nss26S 65\): 133$155 I . \J:J'7. 9~GS~HJ 65 :652$173
6 Passagens e m estrad as d e
ferr o .. .. . ............. . 173 :558$362 198: 086S729 l GS : HlRS515 539:8 13$636 179 :9475879
7 Matr icu las e a nnuid ad es
em es tabelec im e ntos o f-
ft c iaes d e ens in o . ..... . 71 : 8õ0S470 'J::í:165S4GS ~~': \1:>4Sti72 24li: 269$81o 82:089$9~7

8 Imp osto d e e xportação


de our o c diamantes. 300 : 206S 787 2li l :479S30ú 27H: 1llliS:v46 839: 792$•t:33 27\UJ30)l813
9 Imp osto tel'ri to ri a l. .••.• . 855 : 59::lS974 8G1 :217')818 '.Xl-1 : 19üS\Jf,7 2 .li21 :3088759 873 : 7698~6

10 Imposto d e co n sum o d e
b e bid as al coo li cas, etc. 467: 8·13:)::íl :'l 482 :992S3'J:í '719: 71:>:)28 1 1. 670:581 191 s 556 :SüQS3'J7
11 Imp osto d e industrias c
profissões ..... ....••. .. 1. 047:142$672 I. 044:912$803 I .175: lll$327 3 .567 :1668802 1.18'.) :0555601
12 Taxa a ddi c ion a l d e lO 0 / .
so br e Novos e Velho s
Di1·c itos, etc ......•...• 249:170$430 279 : 338$897 363:87.'iS971 892:3855298 297:4618766
13 Cobra n ça da divida a cti-
va or çam cntari a • .•.• .• 529: 7525883 599:061$352 797: G33S<:JG9 1. 92G : ,1485204 642: 149540 1
H Quota d e fi sc ali zação por
parte d e e mpr esas . .• .• 53 :010$923 52 :012$217 90:200SOOO 195:2838 140 65 :09 1$380
15 R e nda d a Impre n sa o f-
ftcia l . .. . ....... .. .....• 73 :8GOS43G 80 :1 215800 9·1: 7355833 2·18: 718806\1 S? :'JOGS023
1G R e nda d e terr en os di a-
mantino s .......•.. • .•. • 13: 1485017 9 : 6255086 8 :277$7 11 :31:O::í058l 4 ]0 :3508271
17 R e nda d e te rras devolutas 18 :9485280 ?3:9795380 2,1:5715659 G7: 199$319 22: '1aasn3
18 R e nda d e apo1ices fed e-
raes p e r te n ce ntes a o
Estado .. . .... ........ •• 5505000 2:275SCOO 0005000 3 :725$000 I : 2-11 $666
l\l R e nda d e agu as min er aes
e fe iras d e gado .•.•.•• 57 :406$950 li8:202Sl7' ' lt<t: 8 1:1S5 14 210:512$G39 80: n og880
00 Juro s e amortização d e
e mprest imos a Cama r·as
Muni c ipaes ... ........ . 36 :085$48\1 :;6 : 181$6'71 ,152:961$089 ~,2::; : 22RS !·l'J 175 : 076$083
21 Arre ndam e nto d a E strada
d e F e iT O Bahia e Minas
.32 Jur os d e apo li ces d oadas
ao Estado, d estinadas a
pre mias e s ubve n ções . I :250$()(Xl 1: 590$(()0 l : I ilJ()$0(10 1: ·140$000 1:4sogooo
23 Jui'OS d e dinhe iros e m
Bancos . ......... . .. . . . . - :DO : \ ~ ~4$(HII 'hi6 : 'j H8061 õ3'i : 6,10$00 l
24 R enda da Pcn itc n c iai'ia . - - 12·1: :lti9$(J70 12 I : 3G9S970
25 Venda d e vacc ina a nti-
carbun culo sa c macbi -
n as agr icolas ... ..... . . - - 7G : :3978680 '/li: 397$680

Extraortli naria

1 R en da ev e ntual •• . . .. .... 4.147: 897S321J 4. 305:89 1Sl7::í :1. 313 :!1UG$8,15 11. 7Gi :695$640 3 . 922 : 56::í:)~ l 3
2 Reposit:õ e~ e r estitui ções 137:516$67:3 125 : 3558486 l09:93Gg l90 372 :8088:49 p ,j •''6Cl53R3
3 R end a de fianças c rim es. 650$000 590$800 l :2õ3$7GO 2 :514$560 - '8:3si;ÚÚ;

ll9. 782 : 8558803120 . 0.35 :165$003 23. 371 :702$ 19ô 63. 189 :723$902 20. 750 :.135$684

I.• secção da Co ntabilidade, 12 d e junh o d e 1'.) 12. -J osú de Las-Cas a:<,-Tito No·vaes, c he fe inte
rino da Co nta bilida de. - Imprima-se .
Não tmv.endo proj.ectos., .re.querime ntos., in- , e;as de uma dem'ljnda , o q.ue é sempre incon-
te rp e'lht~·ÕC'S 'c moções -a ser-e-m a;p•t·~se n tati$S e I <wemie;Ji«te.
se achando presen tes senh ores em um ero Je- rEu c ~c io , portanto, que a emenda, nesta
gal para a votação das ma teri as de id iseu ssão par.te, -não poderá deix:u de ser acceita peloa
e.Gc.e r·.ra.àa, .pasF..a <~>e .a meus clistinctos cell e,gas, peis qu e ella 1110
fere de nenlmm modo a ·lei que reformou. a
SEGUNDA PARTE DA ORDE~I 00 DLA ' :no~sa divisão administrativa, visando, :tpea•,
esclarece r tlma. disp0sição dessa lei.
2• discussão do projecto n . 4<~, de 1'911 RelativHmente á sm1 \lie-~un da pa,rte, ·a IIBl-
Lido c pos to em 2.• discussão, por artigos. , da não poderá soffrer tambem a menor lill·
r' sem debate encerrada e fi ca ad iada a vota- · 'IJ Ugnaçào .
r;iio do pr·ojeclo n. 48 , de 19·t t , dispond o so bre Pelo Qu ad ro dos distri ctos, verifi ca-se 41
contagem do lempo para anti·gu idade cios lrahy nell e fi g+Jt'a dua s ve1,es ..eo.mo fa7ieMO
magistrados. parte do município de i\I@nte Cnrmello, já com
P-:' Sa dr. nom inação , já com a denominação de
2.• discussão do p1•ojecto n. 74 Espírito San to do Ccmitet·io .
Em ~egu i cla é annu ciada a 2.• disc ussão do -Oro. sr·. IPrr.sirl eni•• , a Cama•r·a rsabe qoe pela
proje d o 74. estabelecendo as divi ~as dos dis- aleidemorrünm·-sc n . 51:1 , d e H <J , ~ outu b1·o de i909, passou
IJ>;tl ry, o cl istricto de Espírito
tr i ·tos ·rle Ca tTancas e Luminall"<ias, no muni-
e-i ·~•.i o Gl<e Lav>!'as. Sa nto do Cemi terio.
Em discuss·ão (:) ~ rt . l . · Nestas ·Cond i<·.ões, visa niil© a emenda t>..scla·
O s 1.•. Eli as Theotonio :- A commi:-são rt'cer c .co~~t·ig.i i · d•0feiL0 ex'i ' te n·~es ruaJei que
de Cama r. s M·ur.J icipaes, por meu Üllnrm ecl io traro t« da divi são administrativa do !Eslado, e -
vem otferecer a ~cgu'i nt e emenda ao projecto pe que sr~ rit aceeita c appt·ovada pela Casa.
(Muito bem ! mnito bPm '! )
em disc ussção (/é):
«Accrescentn -se onde conv ier: l~'mntda
Al't.. O distr·icto de S. Sc bn stião da Ponte N. i
Nova continú a fazendo pa t·te do municípi o de
·MonLe Carmello. · Ac~crcsoe nte-se onde co nvier:
P~u·agr apil o unico. O di sLI·ict& dr lraily AI"l. . . O districto de S. Sebnstião da Ponte
do me smo muuicipio é o mesmo distl'iclo de~ ;-{ova, conlinua faz entJ o parte do mu nicípio de
nominado Espírito Santo do Gemiterio (Lei n. Monte Ca rm cllo.
5.i 3, de i1 de outubm de 1909, art. ·J . ·),
S. Pres idente, não se impression em v. ex c.
p 1
ar<~grap '10 umco .
· o d"rstrJ·cto d e 1ra11Y· do
município, é o mesmo districto denominaria
e os mP us di , tinclos co llegas com a eme ~ da Espíri to Santo do Ce miterio. (Lei 11 • 5i 3, de
~r u P- a com missão de Ca maras Municipaes, por -1 1 de outu bro de i 909, art. 1 .. ).
w tcl'fncdw do mats obscuro dos seus membros
(u í't0 apoiad!'M geraes) vem 0fl"erece r ao pro- Sala das sessões, ti de ago:oto de i 912.-~lias
elo. Thcotonro.-Ca mpos do Amaral. - More ira da
De p1·imcira vista, pnrece que essa emenda Roc ha.
vem ferit· a lei n. 556, que Lr<'tou da reforma E' posta em discuss;lo conjunctamcnte.
administrativa do Estado. Entreta nto , isso O sn. Anr. EMIIIO DE RESEN DE: - Sr . P residen-
nito a·CG>ntcce; a emenda não consigna outra lc. Em cumpr im en to de hon rosa in cumben-
~ot:sa maisdo flUI: umn disposir;üo puramente cia que me foi eon f1ad ,J pe las municipalidades
mter·pr:elaltva,de vez qu e, por um lapso de co- de Vill a Platina c Monte Alegre, ven ho apre-
tJ!a deixou de fazet· parle do município de se ntar ao projecto ora em debate, uma emen-
Mon lc C:trme llo o districto de S. Sebastião da da que fixa as divi sas en tre aquclles dois mu-
P onte Neva . nicipios do nosso Estado.
E" d 1~ vrr, sr·. Prrsid cnl e, qu fl esse cst.aclo Essas Ca maras Munici pacs, de act·ordo com
anomalo ele cous:t s não pode continuar, pOI'- o dispositivo da lei n. tí7!i, rt•Jeren rlo lixa t· as
quanto "SSO distrielo, confo rm e se pod erú vc- divisas entr·c os seus munici iJ ÍO-'. acc i • T'd <~ ram,
rtfrr·ar do qu::rclr'O rP ~' pcctivo, não ti eo u pcrlcn- por inle rm ect io dos se us membr · o~ reu nidos
• ccndo a nenllltm municíp io , nem a Monte C;tr- t•m comm iss;io, em determinai-os de eo nfol' ·
mell o, nem ao vi~in lro m111ti cipio de P:llroci- mi rlade co m o lt·acado cons tante da aela de
nio, II Pm 1;10 pot reo :'t Estrcl la rlél S1 Ii. reu ni.to, que acom J)a nh a .a emend a que neste
A p•' l' ll tan eeer· essa si tuoção ;r11or·mal trr;'io momr11.l? subm elto :'t apreciação ri a Cama r.a ,
de su rgi ·, sr.m duv ida. de futuro, dirficu ldadcs r que l01 ex traltH:la d:t act t da sessão em que
qu e na o podere mos r·vil<t i'. a;; refe i'ielas munici pa lidad es tomaram a re-
l'or r.xc m pio, sr. Pr c~idr~nt.e, v. ex c. bem so luç<lo de. por essa fónna, li qu ida r· a ques tão
sa lr o que e:-; i-lem pesso~s r·eft·actarias ao pa- de cl tvrs:ts ent re os referid os municípios.
gamrn l•J de tm po~tos. f' rssas la11ra t·:io m ~lo de As;; im . pois. t.r·ala n 1o-se el e um :teco rdo en-
som il ltanle facto IJ .1J';t deixa rem de con lr'ibtt ir lre du as Camaras M11ni ci pacs,v isa nd o a emen-
COill as impnrtaii Cias de~·iuas ;:os co fr·es mu - da rnl.rrr•sscs exc lu sivos dos do is muni cí pios,
n it · tpc~e~. sob o prctexlo de n.io sa berem a creiO I.JUC cll :t não eueo nl t·arú obs taeu lo em
qlt•· rnur11 Cipio per tencP_o l'ríerJdo d1stri cto. ~ ua pé! ssagcm, por es ta Gas:t, r·.: zão po t· que
D11· Sf)·a tal ve:r. que nao procedr. es te argu - dc1xo de fun da men tal -a 11wis lonn·ame nle, por
mr·trln, ri r) vez que o r:ontt·rbtrtllle .qu n r.e n e~ julgat· isto el es nec··=-sario , visto cgmo o rpr e as
;.;:n· ;to p<t gamenlo dos unposto sem SUJe ito a I Ca ma t·a mencio n:1rl ·:s f;Po m na da mais é do
a(·1::iu c:-;t•eu.tiva c lerú , po r· fo_rça, de eJle- que c!a rem ú quc st:i·• de ,; ua s el i v i ~as uma so-
: ltt ar o y: :gamenlo; entr:etanto. Isso .a n astar·ú lu ção pt·evista jú Plll le i co mo a mel hor c de
.l n llrr.r cipaltdade ús dtffH·uldadcs o as delon- llltl' ll'a app lr ca lnlr t.lade no caso.
t 99

Contando mai s com o apoio da commissão das, mio deix.ará de sagral-as com o se u a-
de Camaras Municipaes e a da Ca mara em poio , de modo a que as mesmas se encor-
aeral , pas<;o a emenda á Mesa pa.ra se r datl a porem ao tex to da lei qllle estamos procuran -
á mesma o des tino regim e nLal. (Muito bnn ! do votar· nesta Casa. (Mui to bem).
Emenda Emenda s
N. 2 N. 5
Art. t.· As di visas dos municípios de Monte A 1~c r esce nt e-se ond e co nvi er·:
Alegre e vil! ~ P13tina são as seg uintes: Co- Ar·t .. . . Para os fins do art. 253, § 2. ·, da
li.IIJtt:Ui1ULI Y no rio Pa·ra nahyba, por baixo da fó z lei n. 37:>, de i 903, os esc rivã es do judicial,
PiraJiletin ga, segue m pela linh a de nas sédes dos respectivos term os c co mar·cas
de aguas ·ve r·ten les ao P irrrpetinga e fi ca m obrigados r. forn ece r aos promotores de
, ranahyba, .a té a se n ·a dos Pil ões ou do j rr sliça, no pri ncipio de cada se mestre, ce r-
ú, que alca nça a mesma li nh a ào di vi~o r· lidõe:; do;; term os de co nclu são c da ta dos
guas do Tijuco e Pa ra-nahyba, fi 1~a n do toda despac hos n sentr nç:.as dos j uizes de 1.• instan-
do P i rap~ti n ga e su1s v e rt ~ nl es, pert,. n- cia nos au tos que tran sitarem por· seus car·-
ndo ao munidpiv de 1\lor; te Al egre. tori os .
ser:a cios Pil@cs, segue pelo diviso r· de Pa ragrap lr o nn ico. Os eser.ivães que dei-
dos rios Pa rana hyba e Tij u1·o, ató cn- xare m de cu mp r·ir' o dispos to no arti go ante-
o esp igão qu e di vide as aguas do cor- cede11tc fica rão suj eitos ás pr. nas do ar t. 197
o Bunly Comp rid o e co rrego ct o C 11npo da citada lei n. 375. que lh es sc r·ão impos tas
, ver·tente es te ao corr·ego Fundo, c de- pelo Pr<'sidc nte do Tt•ibun al da Relação e me-
o diviso r de aguas do mesmo r.orrego d i ant'~ rep rese ntação do P rocu rndor Geral do
rity Comp r·ido e Corrego Fu ndo :<tr o rio E~ t :rdo.
uco, por baixo da fóz do Co n ego Fundo . N. 6
. 2,· Fica m pelo estabelecim en to desses
dirimidas quaesquer questões passa- Sub-emenda ú emenda n . 3.
. ras, entre os dois municípios f!UC Acc re<ce nte-se:
r· em na s referidas d ivisas . "que torna ex tensiva aos concunh ados- ca-
3. · Revoga m-se as clisposiçO t;S em con- sado~ co m duas ir mãs - as in co mrnlibilidades
estabelecidas no art. 192 da lei n: 375, de i O
das sessões, 5 de agosto de 1912.-Ar- se tembro el e 1903».
de Rezende Costa . - Campos do Ama- Sala d<1S sessões, 5 de agosto de i 9i 2 . -
Fcrr e ir r~ de Ca rva ll ro. - P'r ede r·ico Schu- N elson de Senna.
-João Lisboa. São apoiadas e pos tas em discussão co njun -
apoiada, é postn em discu ssão con- tamente.
nte . Ningem mais tomando a palavra encerra-se
ELIAS Ta"oTONIO , pela commissão de a di sc ussão , ficando a votação ad iada .
sMunicipacs, declara acceilar a emen- Sem debate c> ncerra-se a discussão dos arts.
in q-uantum, reservando-sc o direi to de 2 ·, 3· . e '• . · fi can do egua lmente adiada a vo-
unciar· sobre a m e~ ma definitivamente ta('ão.
• di~cus ~ ão. Nada mais havendo a t t·atar-se, o sr. Presi-
SR. MoRE IHA nA Ror. II A, ebtrnclo a palavra, dente designa para amanhã a segu inte
à M e~a. por· par'le da r~ ommissão de Ca-
Munici pn·es, o seguinte : ORDEM DO DIA
Requ.er im.e'lf.to PHIMETR A PARTE

Requeiro que YOilc á comissão de C:-rm::rras Até i lror·a da tarde:


o proj ec lo n. 71-, corn as em enda s
•u tu ~; t-JJ<ItS Lei lu ra e a pprov ~; ção da ac ta.
smo aprcsPntadas . Exped iente .
das ses sõe s, ;; de Ago,;to de J'lJ2. - Ate duas ho r·as da tarde:
da Rocha. Aprc senlaç.ão ele pareceres da com missões.
em di srrr,;são é o r·equerimenlu np- ;\ pp r c~c n ta1;;\o de projcc tos, requcrimen los,
o sem dcha tc, pelo que volta o proj c- indicaçõe,;, interpel lações ou mi'Jçõcs.
á commissão ind icada. Discus;: ão de requer imen tos, ind ica~ões, in-
2•. diSC I~S!iàO do fir OjN'tO 1/. 61 lc r pel lações ou moções.
Approvação de rPrlac1;ões iin aes.
E' an nunt:iada ;1 co ntin uação da 2•. di~e u ,;­ Vot:. 1:ão em 2•. di scussão do projccto n. 1:3
do pr·oj0cto n. Gl. sob re o pr·ovimr•11lo dos aul'lor izando o Kro)'c> rrro a mand ar ad mittir a
de juizes de di reito de segunda r te r·- r r· g i~t r·"· na Di r·ectoria de 11 ygir ne do Es tado,
entl'hnc ias. o,; d i p l o ma~ de p h a rm ;r_ce uti eo~ e ci r·ur·giões-
di cussáo o arJ. P . com a~ (jUalros e- dcn ti stas, collf'eridos pe la Eseo la de Phra macia
s já an ter·io nn en tc offc recida s . f! Odonto logia de S1 lvestrP Fe rraz , com um a
emenda a ell c otfer·ecida.
O ••·· ~e l son d e S e n n a : - ~ r . P r·P,;iden-
usando de uma fac uldadn rrgim r·ntal, co- Vot<tç<\o em 2•. discussão do pr·ojecto n. 48,
nuc40J' ·do proj••c to, vo lto á tr ibuna pa ra de 191.1, dis 11on do sob re co n ta~e m de tempo
de ap resentar <lO mesmo uma em~nJa par·a ant.igu idaclc dos maglslr·ado s.
-e mend a, assim conce bi d~s. (Lê). Votaç<io <'1112". discussão do pr·ojPc lo n · .61,
que a com mi ss~lo, P.m tempo se pt o- :o o\)l'e o pro1 im cn to dos Jogares de .i Ull de di-
. ndo sobre o mer·ecimen to dessa s emen- reito de segu nda e terceira entr·~ n c i as.
200

SEGL' :XDA I'.I HTE Parl'rl'r


Até \. h or as da t:•.rde : () e le itor Domi n gos \fepomuce no Be
3•. disc us são d o IH'ojrc lo n. 6~, approYando d e l:lal'l'_os_ rcc?t:reu do acto d a junta !lnn,.••d••
as co nta;; do cv• r "C i cio~ de 1n11. das e lc rçocs le11as em 3 1 de março,
3a. d o de n. 6{;, a rte.tor·izando o Pl'esirl r: ntc ção d n diplomas de juizes de p az do di
do Es la rlo a c ontract~ r a co ns tru e<;ão de uma da sóde da Yilla Hras ili a aos cidadãos
Usina Mc la llurg ica piira f11ndit:ã o dr· can os d e da Cos ta O l i1· cir<~ . 1-'c lippe Ne r y d e
lc r·r·o. Hcn t•iquc F1·anci sco dos Santos; e do acto
Ca mara Muni ci pa l, de !'econh ec im ento de
Le vanta-se <l sess<io. 1le res dos ~ ~ idadãos .l oão P er ei!'a da Cunha,
Ferreira d e Stluz a, J oão Vi e ira da Silva AI
e J osé P ereira da Fonseca, aos quaes a
31. a SE SSAO ORD I NAR LA, AOS fi DE AGOSTO :lpll!'ad ora havia exp rdi do dip lom a de
DE 1912 r es ge ra es; e Severino Nery de Cas tro
PHE::i WE:"I'ClA llO SH. EDUAHDO DO .b! AHAL ve r ead or d o di stri c lo, allega ndo :
Quanto aos juizes de paz, qu e são fle·vP.cllnl'lll..:
Sl D!MA H I 0 :-Ad.a.- l·:xped icnla. - Resolução n. li a ann os d e impostos muni cipaes;
1, el o Senado.-Apr e~c nl a<.; ào de parcce rcs . - Quanto aos ve r eadores, q ue, a lém de
3.· diS< 'UStiào dop t·o.i ccto n. GL-3 .· do d e n. lambem d eYedorcs d e impostos mu w• <> •~··~~~
liG.-Lliscurso do sr . Fe 1 ·~e it·a de C:lrval lw . - ob liveram vo to s e m cedul as que contin
l ·:rne nd:~. - \' ota ç ào . - Continna.,:ão da 3, · di ~­
··u~~{io do pro.icdo n. liG . -Lli sr nr so rlo sr. Cas-
n omes, num er o maio1· do que o
tl) llo B:·anco . -- Em cncla. -OJ·dc uJ do d ia . lei, e foram aplll'adas e m separado sem
tivo legal os votos J'cce bidos n a secção de
Ao m e io d ia, fe ita a clta nwd a, acltam- se prc- \' is la.
sen t rs os s rs. Edua r·do elo .\ maral, Frl'l'c ira ele O termo d o r cc ur.-;o foi lav rado pelo
Carvalho, Edg:.li'<Ju Cunlw , Campos elo Au1 ar:Ll , elo juizo de paz do distri<.:Lo da séde elo
~!orr1 r a da l_{ oclta . Elias Throtonio, Olympio pio em 13 de junho e intim ado ao presidente
I e rxPrra , .loa o .\nl nn ro, .J oao Porfirw , i< ll' l llh- Camara que, em suas raúíes, contPs tou as do
no Co;;ta.C:ls le ll o 13ra uco, lg n:w io Mu rla . ~ciiu­ corren te, notando a f'a lla d e prova dos
mann , Xav ie t· R o lim. J osé Custoel io . Ne lso n d e ine legibilidad e, q ue n ão se este nd e
de Se nn a, Odi lon de :\n elr<>de , Moeles lino Gon- zes de paz, c decla1·anclo qu e a e leição de
ça lves, P cd r·o Labo r·nr,, Srnna Figll e il'Pdo, P e - Vi s ta nao foi apu1·aela p o rq :.~e o num ero de
dr-o Luiz , Em ili o Jat·dim, Ra ul de F'a ri a e Ar- recebidos n ão co rresponde ao dos e lei tores
gc ~niro ele R eze nd e, faltnnelo co m ca usa par- comp arece !'3m .
tl ct paela os s r s . Mil':mda Ju n ior, Sil va Fortes, A co mmissão, te ndo examinado os
An ton io Ylom a, Gariba ldi de Me ll o, Alv es de tos juntos as razões de uma e outra p
Lemos c Au g us to Spyer, e, sem e lln , os mais ficação, copias elas adas elas e leições da 1
senhores. sf>ceões . ela ao uração geral das e leições
Ab r e-se a sessão . nicipio, o boletim relativo a predita
1.a secção e o protesto a sllignado p e lo rP. <,nrlrP.nta
Occupam os loga t·es d e L· e 2. · sec reta- e l!'lutros; e considerando :
rios, r e sp rc tivam e nte os s r s. Fe n eil·a de Car- Que o .''?e urso foi interp ?s t~ p e t·anle ?
va lh o e Edga r do da Cunh a. vão do JUIZO de paz do drstr1cto da V1
Abre-se a sess<io . ni1o er a compe tente para lavrar o ~noonn.nh•••"
Lida a ::~c ta da a nteceden te c n ;lo havendo termo e fun ccionar n o processo, visto que
qu em s obre ella fa ca obse r va('õcs li ca a m es- o ar t. HlO do r egul. approvado p elo d ec. n .
m a so bre a m esa p <~ ra ser approvaela quando de 2 de outubro de 19H;
ho uver num er o legal. Que o r ec urso rel ati vo a e leição d os juizes de
paz, cuj a apura çã o fez-se em 20 d e abril, foi
0 SH . f.· SEC RETA HIO dá COn ta d o seg uinte m terpos to em 13 de junho e, portanto, fóra do
EXPEDIE:"I'TE prazo marcado n o m esmo artigo, ao qual ae
t•efe re o art. Hl!J, ~ 1. 0 do regulam ento citado;
Oflicios Oue a copia da acta da a puração geral nlio
me'rece fé por co nter r aspaduras em logar stJb.
Do is do sr. 1. · Sec re ta tio do Se nado, e n vi- stan<.:ial, se ndo visível a su bstituiç ão de pala-
a nd o na fÓI'm a do a r·t. 1. ·da r eso lu ção n. J 1 vras que design am o n ome e qual idad e de quem
de 22 d e junh o ultim o o p rojec to de r eso lu ç;io fez a tr anscripção da m esma ac ta;
11. ·1 r e la ti vo ao r ec urso elo e le ito!' Domin ;.iOS
Que não co nsta dos autos a dec isão recor-
Nepomu ce no BPm ard ino de Barros cont r·a rida quanto a ele ição d e vereadores, a copia
e le ições munic ipaes d e villa Bras il ia e co m- ou ce rtidão das ac las das sessões da Camara,
munic,:nd o te r s ubido á san ccão sob n . 28:! a n as quaes foram r eco nh ecidos ver eadores;
a pt·oposição d e lei iniciad as tÍe!'ta ('amara so- E ' de pare1:e · q ue n ão se tome co nh ecimen-
bre d ivisa e ntre os di s tri c tos d e Un ião e P e - to do r ecurso para o que offer ece o seguinte
dro Te ixe ira , no munic ipio d e Barbacr, na. -
lm p t·ima -se o proj ec to para ord e m d os traba - l .. roj ecto
lh os, fi ca ndo a Camara inteirad a quanto ao
obj eclo da co mmunicação. O Congresso Legislativo do Estado de Minu
Geraes r esol ve n ão tomar conh ecimento do re-
HESOLUÇÃO N. 1 (DO SEN ADO ) curso inte rposto pe!o e leitor Domingos N
Re c urso e le ito ral- Vi lia Brasilia. mucen o Bern a rdino) d e Barros :
Recone nte- Domingos Ne pomu ceno Ber- l. o Da e le içao d e jui zes d e p az do
nardino d e Ba rro s . da séde da villa Brasí li a, p or ter sido
200

SEG l ' :'iDA I' AH T E ParPI 'P I'

Alé -'• horas da l:q·de : () e lei tor Domingos ~e pomu ce no Bernardino


disc ussão do pt·ojeclo n . 62, app r ovando
:1 ~ . de l:lat·ros r ecorreu du acto da junta apuradora
as con tas do C X f'tTi c io~ de Hlll. das e leições feilas em 31 el e marr;o , de ex pedi-
3". do de n. 6G. <IIH'-lOI'izando o Presidente ção d(\ diplomas de juizes de paz do dis lricto
do Es tarlo a cnn ll'act:Jr a co ns lru cção de uma da s6clc da Yilla Brasí lia aos cidadãos Sa nção
Usina Mc la llurg ica p " r·a f'ntHii1:ão d1· can o~ d e da Cos ta O li veir'<~ , Fclippe Nery de Cas tro e
le iTO. He nt•iquc Fr·ancisco do~ Suntos; e do acto da
Le vanta-se :1 sess;io . Cama t a Muni t.:ipal , de t et.:o nh ecim ento de flO-
de r·es dos toidadiios .João P e r cita da Cunha, Gil
Ferr eira de St\Uza, João Vieira da Silva Alkmin
e José P er eita da Fonseca, aos quaes a junta
3t.' SE SSAO ORD INARIA, AOS fi DE AGOSTO aputadora havia ex pedido diploma de vereado-
DE 1912 I'CS gc raes; e Sevetino Nery de Castro eleito
Pi1E S WEN CIA no S H . EDUARDO no ~\)!AHAL ve r eador do di s tri clo, allega ndo:
Quanto aos juize ~ dP paz, qu e são devedores,
:-il ; .\fi\1 AH I 0 :-Acf.a.- l·:xped ienta. - Reso lnç:lo n. lt a annos d e impos tos m uni cipaes;
I , d•l Senado.- Aprescnl at_ ;.ào de pat'cce rcs . - Quanto aos ve r eadores, que, a lém de serem
3.· dt St' USSàO dOjH'ü,Í CC[O ll . (j~ . - 3 .· do de n. lambem d cYcrlo t·es de impostos m uni cipal's,
liG.-lJiscui'SO do sr . l<'et·:·eit·a de Carval ho.- ob livcram vo tos e m cedulas qu e co ntinham t
l·:menda. - Yotaçào . - Continn açiio da 3, · úi s-
,.,,~~ào do proj cdo n. GG .-Lli sc nrso rl o st•. Cas- n omes , numero maio t• do que o marcado Pm
le! ll o B:·anco . -- Ern cncla.-01"dc nt do d ia . lei, c foram apuradas em sepatacl o sem mo-
tivo legal os votos tecebidos n a set·ção de l.lella
Ao m eio d ia , !'c ita a cltama da, a cham-se prr,- \' is ta.
sen trs os s rs . Edu ard o elo Ama !"a l, Frnc it·a ele O termo do rccut'.-;o foi la vrado pelo escrivao
Cal'valho, Edg:.tr·Jo Cunha , Cawpos do Atnal'a l, elo juizo de paz elo di s lrido da st·cle do munici-
Müfru·a da Bot:lta . Eltas Throlonio , Olymp io pio em 13 de junho c intimado ao presidente da
Te tXI'tt·n, .l o:lo i\nl nn io, .l o;io Porfirio, Fit·mh- Camara qun, e m suas razües, t.:ontf'sto u as do re-
no Coq;; _C::s le ll o 13ra tt t:o, lg n:w io Mnl'l.a. St:hu- eoncntc, n ota nd o a fa lta de ptova dos motivOI
mann, \avi e r R olim . Jo sé Cus todio . Ne lso n de inel egibilidade, que não se es le nde aos jui-
d e Se nn ", Odilon d e Anel r~ de , Modes lin o Con- zes d e paz, c decla t·ando que a eleiçãu de Bella
çn l vcs, _P ec~t·o_ L abo r·n r., Srnna l<'i g tteii'Pdo, P e - Vi sla não foi ap utada porq:1e o num ero de volol
dt·o Llllz , l ~ mlito Ja t'dlln, H.nul de F<ll' ia c Ar- r·eccbidos n Jo co tres ponde ao dos elei tores que
gc miro de Reze nde, faltando com causa par- cornparecet·am.
llclpacln os srs. M!t' anda .Juni or, Si lva Fortr,s, A <;ommi ssilo , lendo examinado os
Antonio :\lou ra, Garibalài de Me ll o, Alve s de tos juntos as r azões de uma e outra parte, justi·
Lemos c Augusto Spy e t·, e, sem e lla , os mais fkaçt10, copias elas aetas das e leições da 1.• e 6.•
senh oJ·es . se~cf>es, da anuraç;1o ge ral das eleições do mu-
Abre-se a sessão. nicipio, o boletim rela tivo a predita eleição
Occ upam os loga t·es d e 1. ·e 2. · secreta-
t .a secção e o protesto asGignado pelo rec:orJ'enll8
e e<lutros; e considerando :
rios, r espPc livame nte os srs. Ferreira d e Car- Que o I'e('urso foi interposto p erante o
valho e Eclgardo det Cu nh a.
vão do juizo de paz do distri c to da Vil
Abre -se a sess;io. n ão er a compe te nte para lavra r o r es: pe<~tn'O·,
Lida a :1cta da anteced ente c n;lo hav e nd o te rm o e fun t.:cionar n o processo, visto que
q LH~ m so bt·c e !la faca observa t·ôcs li c a a m es- o a rt. -160 do regul. approvado p elo dec. n. 3.
ma sobre a m esa IJ<~ ra se r approvada quando de 2 de outubro de -1911;
ho uv e r numero lega l. Que o r ec urso r e lativo a e leiç;1o dos juizes de
paz, t.:uj a apuraçã o fez-se em 20 de abril,
O sn. 1.· SECHETAR!O dá conta do seguinte mterposto em '1 3 de junho e, ~ortanto, fóra
F.XPEDIE:\'TE pr·azo m a r cado _n o mesmo artrgo, ao qual
refe r·e o art. Hi!J, !i L o do regu lamento citado;
0/ficios Que a copia da acta da apuração geral nAo
m ere ce fé por conte r r aspaduras em Jogar
Doi s do s r. L· Sec l'e tario do Senado, e nvi- slanóal, sendo visíve l a substituição de pala-
an d o na l'ó rm a do ar't. 1. ·da l'eso lu ção n. 17 vras qu e design a m o nome e qualidade de quem
de 22 ele junh o ultimo o projec..:to de r esolu ç;io fez a transcripçilo da mesma acta;
11 . 1 r elaLivo ao r ec urso elo eleilot· Domin gos
Que não co nsta dos autos a de cisão
Nepomut:e no Be m a t·dino el e Barros collll'a rida quanto a eleição de vereadores, a
eleições municipae s d e villa Brasília e com- ou certidão das actas das sessões da
munic,:ndo ler subido á sanccão sob n. 281 a nas qua es foram r econh eddos vereadores;
a pt·oposiçào de lei iniciadas Ii esta ('amara so- E' de paret.:e · que nüo se tome conhecimen-
bre divisa e ntre os di s tric los de Un ião e P e- to do r ecurso par·a o que offerece o seguinte
d!' O Teix eil'a, no município el e Barbacena. -
lrnpr·ima-se o projecto para or-dem dos lt•al.Ja- P•·ojecto
lh os, ficando a Camara inteirada quanto ao
obje clo da communicação. O Co ng r·esso Legislativo do Estado de Mi
Ge r aes r esolve n üo tomar conhecimento do
HE SOLUÇÃO N. 1 (DO SEN ADO ) curso inte rpos to pelo eleitor Domingos
Re c ur·so e leitoral- Vil la Brasil ia. muceno Be rnardino) de Barros :
Reco rre nte- Domingos Nepo mu ccno Ger- 1. o Da e leição de juizes de paz do
nat·dino de Barros . da séde da villa Brasília, por ter sido
201

posto perante escrivão mcompetente c fóra do Parece1· n. 80


prazo legal ;
2. 0 Do r econhecimento de poderes de ve- A comR1issão de J? etiçõcs, a qu e foram pre-
readores especial do mesmo dislri clo c ge"aes se nt es dois r equerimen tos dos fun ccionarios
do município, porque, além de interposto :pe- da Rece bedOI'ia de Minas, na Capita l Fede-
rante escrivão mcompetente, não foi instnudo ral :
com os docum entos indispensaveis para a sua Consid erando qu e os peticionarias já fo-
decisão. ram attendidos pelo dec. n . 3 586, de 23 de
Sala das commissões, 29 de julho de 19'12. -- !llaio de 1_9t 2,-é do par~ce r e requ e1' que se-
Levindo Lopes, presidente, relator. - Souza Vian- Jam arclnvados os allud1dos req uerim entos.
na.-Raul Soares.-Yaldomir·o de Maga!Mes. Sala das commissões, em ;) de agosto de
APRF.SE NTAÇ,\0 DE PARECERES nA S COMMJSSÕES HH 2.-Campos do AmaJ'al, presiden te.- Ed-
Osn. Er.Anno CUl'i llA, em nom e da commiss:.io ga i·do da Cunha .- Fen eira de 'Ca rvalho. -
de Força Publica, aprese nta o seg uinte Nrl son de :-;,'nna .-FiJ'miano Costa
O ~JE_S~!O SE.'WO_H pc·de e olltPm dispensa das
Parecer para co ntiuuaçiiQ da 2-" dt scussilo so- fo rmalidade~ J'eg im e nla e~ pa J'a qu e o pl'ojec lo
ln·e " projecto u. 6'0 n . l.f , SPJ::t Jnr.iuJd o na ord em di a seg rtinte.
(Sex.la legislatura ! O sH. ELIA S ·ru EOTO.'iro , prla t:ommisss;to de
Cama1·as Muni cipaes, aprese nta o segui ::: te
A commissão de Força Publi ca tendo J·equ e-
rido e ob tido qu e o projecto n. 60, çru e se Pa J'ecer para conti nua.çi'iu dn 2·' ili8r:us süo sobn
achava em 2 . " discussão , voltasse ú mesma O TJ1'0jeclo 11.. 74
commissão p;ll'a novos estudos, tendo-os jú fei-
to, é de parecPr e requer qu e G mesmo pro- (Sexta IC·t(iSiatur·aJ
jecto co ntinu e em 2." di scuss;\o com a se - f:. commissão de _Camaras Municipaes, a que
guinte fOI prese!1te o pro.)ecto_ n. 74, é de parecer
Emenda que conlmue em 2 • di scussão e que seja ap-
Accrescc nte-se depois do aJ' t. 1. a, alteran- provado com a eme nda n . 1, reservando o di-
do-se a num era(;ão dos demais ar ti gos : f'Pito de, no correr da mesma, se, manifes tai'
Arti go ... Na fór'ma do artigo ;•Jllei'ior, are- sobre ~ em enda n. 2, apresentada pelo sr .
forma po d t ~ r;'t se r concedida lambem aos ofli- Argemrro de Rezende.
cia es c prat;as na etl'ectividade dos posto s em ~ala das commissõcs, G de agosto de 1!H2--
que estiverem gi'aduados. Moreira da Rocha , prcsid ente.- Eiias Th eoto-
Sala da s commissõcs, 6 de agosto de 1912.- nio, relator. - Campos do Amm·al.
Edgn rdo da Cunha.- -Mod estmo Gonça lves. - O MES)!O SENElOH ped e c obtem dispensa das
l<'red eJ'Íl:O Schumann . formalidad es regimentaes para que o proje-
O MESr.I o sENil OH pede c obt ~ m di spensa da s cto figure na ordem do di<: seg uinte.
formalidad es J·rgim enta es pai'a qu n o proj c- Não havendo projectos, r equ er·imen tos in-
cto seja incluído na ordem do dia segu inte. dicações, interpellações e moções a serem
O SH. FIHMIANO CosTA , pela commi ssão de aprese ntados e contin uando a falta de uu-
Peti ções, env ia a 1\lrsa os seguintes pai'ece- encerrada mcJ'O para a votaç:i o de materias de discussão
res : pa ssa-se a
Parec1~ r pa1;a 3. " di:;cussüo sobre o projecto
2. " PARTE DA ORDEM DO DIA
n. 41 , (de 191 1) 3.•msCUSS.\O IJ O I'HOJOCTO N. 62
(Sexta legislalur;-;.; Dispensada a leitura, a requ erim ento do sr.
A commissão de Peti ções, a qu e foi pl'Csen- Mor·eira da Roc ha é subm etLirlo a :~ • discus-
te o projecto. n. 41, do anno proximo passado, asão que se encerra sem debate e fica adiada
votação do projecto n. 62, sobre approva-
approvado em 2 • discussão, é de parecer que ção de contas do exe r·cicio de 19i 1.
seja o mesmo submettido {L 3.• dicuss<l0 e ap- Comparecem os srs . Raul Soares, Valdomi-
provado com a mesma redacção.
· Sala da s commissões, em ti dr agosto de I'O Ma galhães e João Lisboa.
i9i2.- Ca mpos do Amaral, presidellte.- Ed gar- 3. • discussão do projecto n. 66
do da Cunha - Ferreira de Carvalho. - Nclson
de Senna .- Firmiano Costa. Dispensada a leitura, a requerim ento do sr .
Redacção do project.o a que SI' ref'ere o parecer Elias Th eotonio. entr_a em 3. • di sc u s~ ;1o o pro-
supra leclo n . 66, aucton.,.ando o Presid ente do
Estado a conlractat' a consti' ucrão de uma usi-
O Con;p'esso Legislativo do Estado de Minas na metallur·gica para fundkão de canos de
Geraes aecreta : feno, _co~ as emendas jir apresentad as pela
Art. 1. · Fica o governo nuctorizaclo a man- comm1ssao.
dar imprimir na Imprensa Ofti cial, o ci J'ama O sr. Fe!reit·a de C~rva 1h o (nwt•irnen·
in edito de Bernardo Cuimar·ães " A Voz do to de attençao ):- Sr. Pn· ~ Id e ntc, tendo dado
Pa gé», de cuja publil':u:.;'i o se acha t : n ca rr cg~ do alguns apartes ao~ honrados coll egas que se
o st·u biographo ·- o esc1·iptor Jlil cJ'manrlo Occupa l'<l lll do rr'OJe C: ~O 11. fi6, quand o eSté tran-
Cruz, entJ'ando em accordo rom este ddadão !'Itava em2.a d1 s cu s~ ao. sinto-m e no deYer dC'
para qn e o )JI'oducto liquiio seja i ~ ntr eg u e :1 vir exp licar· a v. exc. e á Ca m ar~ como ao
viuva do pranteado es•:riptor- Bermrdo Cui- povo de Minas Ge 1·aes. q 11 e me co ll ~co11 nesta
marã~ s.
cadeira, os motivos que determinaram a minha
Art. 2. · ReYogam -sr as disposinies em con- altitude, fran eamentr•. ~to s til a mais de •m
trai·io. dispositivo do mencionad o projecto, que um
202

dos mais auctorizados orgãos da imprensa ria consignada neste projecto, porftuanto, n..
desta Capital vem ha dias combatendo, em conh eço emprehendimento algum de interesse
magistra es artigos, com um vigor· paldotico mais collect1vo do que seja a estrada de fer-
bem digno do.& applausos de todos os miaei- no (Apoiados). Desafio que os doutos desta
ros. Casa, os mais versados em economia política,
O ~R . RA uL DE FAHIA : - Não é essa a opi- me venham I!On lradictar, com argumento&
niã da maioria da Camara. apreciaveis.
0 SR. FEHREIRA DE CARVALllO:-Ne m foi essa Ainda agora, o governo federal , mantendo a
a mi nha ; flirma ção. Estou demonstrando ape- orientação firm e e segura que 3e tr•çou no as-
na s o 111 eu modo de pensar, com t•el.at'<io a snmpto, encampou a fi.ilurosa es trada de ferro
um a,sumpto im portante, e procur-o. rcffcctir de Goyaz, cuja co nstrucção man do u fazer por
a opilllào do pov.o, em cuj a rsco la fui r-duca- uma empresa conceituada.
do c cuj os dirr itos pretendo, por todos os O Estado de Minas, seguindo o exempla sa-
mt·ios :1 meu alcanee, defender c ze lar ... l·utar da União, resolveu, cgualm ente, não
O sn. MooESTINO GONÇALVEs : - Gomo todos . mais concede!' ga rantia de juros ás suas es-
nós. tradas de ferro. E porque tudo isso, sr: Presi-
0 ~ R. FEHREUlA DE CARVALJlO . . . com a r dor , dente? Porqu e a pratica tem demonstrado a
eom c:- fOI' ~tO, cG m wna lealdade e d.edic:lçüo . i.n effica cia de uma fiscalização capaz de acau-
qu e os m e u~ nobres collegas não pod em des- te lar a g trantia dada pelo Estado.
me-ntir. 0 SR. CASTELLO BHANCO :-!\fui LO bem !
Sr·. Pres id ente, eu ia.dizendo qu e estava na 0 SR . fERREIRA DE CARVALHO:-'-! facto que
oi.Jr·1gação de explicar ao povo de minha lcn a ma·is. concorreu para ctue cessasse a garantia
os nJOLivos que deLer.IIRinaram essa minha aL- de juros, por parte do gov.erno, ús emp re~a
titud e, pat·aque nã0 pareça a q.ur m quer qu e de estrad;.s de ferro ...
seja , cru e aqut eston a crear obices descabi- Ü SR. NELSON DE SENNA :- Foi a afflu encia.'de
dé-s a medidas qu·e se relacionam co m o nosso aapilaes pa 1·a a co nstrucção. dessas estradas.
desenvolv imento economico, de vez qu e sou 0 SB. FEHREHlA DE CARY ALHO: - Perdõe-me
o prim eiro a reconh ecer que é uma necessi- v. exc. 0 facto pl'imordial, determinante dessa
dad e palpilanle, é uma antiga e ardente a ~ pi­ nova orientação do governo•, fo.i a. impossi-
raçào do povo , a fix ação , entre nós. da inclus- bilidacle a'bsoluta de se r exercida, jmH0 ás
lria sict erurgica, so bre aqnal repo usa a gr"<l n- tt mpr·esas, uma tiscalifl.ação capaz de resguar-
deza futur·a da terra de Minas Ceracs (Apoia- dar os interesses d'O Estad'O .
dos; muUo bem!) Dirão os meus nobres collegas :·pa·ra o casct
Sr. Presidente, quando surgiu nesta Casa de que, tr;:tta o proj ecto não- haverá. reeeio d e
do Parl ame nto Mineit·o o actual projeclo, o similhante inconveniente, uma vez, q1:1 a, pela
meu espi r·itu foi desde logo despertado pela. escripturação da empresa, pela exportação de
grande somma de favores no mesmo consi- ses.s pl'oductos pela via-fenea,,. a fisc.altza.çãG
gMdos para· a installação de uma industria rlD go\r. erno se ve1·ificará. com exilo.
de int eresse particular , favores que consti- · Mas,. sr . Presid ente, Cl!l resp<!md erei a. s. s.
tur.m , mio ha nega r, a mais formid .vel Sa l.!'- · excs . : ainda ahi póde ser illud.id-a a liscaliza,.
gria q·ue nestes nllimos tempos se t ~ m dado ção, rJão sendo ditficil qme na escriptnraçã.•
nos cofres do Estado, representada na garanlül sejam lan ça das des pesas imagiflaria s. Por
de juros .. . este processo, co mo se vê, nun ca serão de-
0 ~R. CASTELLO BRANCO :- Muito bem ! m·o.nstraclos lucr·os qu e fo 1·cem a empresa a.
0 SH. FERREIRA DE CARVALHO .. . que uma abrit· mão da ga!'antia de juros co ncedida pelo
firm a com:m.ercial vem pedir ao Poder Legis- Estado. Esta é qu e é a ve1·dade.
lativo, com a declarat;;.ão de que , sem tal ga- U SB . ÜLYM PIO TEIXEIRA :-Uma empresa
rantia, «não ser á levantado -no ercl'rcmgeiro u po de rosa qu e tinha ga rantia de juros o anno
capitai de seis milhões de (m ·n ciS», de que pre- passado, abriu mão dell a, taes os favores que
cisa! ~h e fDram co nced idos. Vê, portanto, v. exc:.
Onde, sr . Pt·esidente, a ca pacidad e finan cei- que ta'l garantia é perfeitamente desnecessru-
ra dessa firm a, que, ao lado dos excepcionaes ria.
favor·es que solicita, qu er aind a, para pad er le- Um SR. DEP!1TAD0 :-Praza a Deus que a em-
vantar no cxtrangeiro um capital r·elativa- presa ac tual possa fazer a mesma couRa.
mente peq ucno , ga rantia de juros, cujo n:gi- 0 SR. FEHR ElTHA DE C ARV ALR<!l :-Mas, sr.
me'l'l es tá francamen te cundemn ado, mes mo Presidente, co uto já disse a v. exc., desde a
en tre nós, que so mos um paiz novo, um pa iz aprese nlat;ão du projec to, fiqu ei justamente
em organização? alarmado rleante dos :srand es favores ~\le vão
Para ab roq uelar esta minha aftlrmação , vem set· prodiga lizad• lS a uma empresa de du,-i·
de molde len1brar á Casa qu e o gover no fed e- dos t capacirladP financei t•a.
ra r, após uma exper ienc ia de longos ann os, re- O >;u SE N N.~ FtGUE !REDO :- Não ar,oi.ado.
so lveu abo li r· o regim en d;1s ga rantias de jLJ- Ü SH. ~'E ilHElHA DE CA HVALUO :-E' v. el(C.
ros, cujo primeiro gol pe de morte esl.á en- mes mo qu em o diz, nos consúleranda brilbaR-
quad r·ndo no dec . n. 1.!26, de i :j de d.ezrm- ~es core qu e pl'ecedeu a apresentação do pr,o-
bro de Hl03, pt·efe rindo o gove mo emillir ti,tu- jedo.
los e eon tractar a co nstmcção de uma estrada O sn. SENNA FrcuErREoo : -A conmüs':lãfl de
de feno co m quem maiores vantagcros ofl'ere-- Orça meuto '!ão :qJr·esenla l'ia o projedo, si_ a
cesse, em co ncurrencia publi ca. ,·,pac idad<! flnan .:ell'a da empresa Aão esti-
UM sn . DEPUTADO :-Em ma teria de es tra das v•~sse pcr·l'citamentc dcmol\lstrada.
de ferro, é verdade . (l ~ H. Fl~ HH E r HA w CAH VALBO :- Esl~ u. ba-
0 SI\. FERREIRA nE CARVAL HO :- Toda medi- sea ndo a minh•t :1ffirma ção em um dos consí-
da qn e diz t·espeito á co nstru cção de es lradns UI'/'11/lda d<1 llon t·ada cmnmissão, assim conce-
de ferro ú de maior· importancia qu e a mal e- bid o:
203

«.Conside rando aind ~ que qual({!U:ex ga- Us-ma Me ta!Lur~iea, de q.l:le tra>ta. o proj ecto n .
l'antLa de juros só se terna.rá effectiv.a de- 66. Esto ~, disposto a r eca lcar todos. os meus
pois do funccionam ento da usiaa, o <I!Ue se n~m eatos pa.trioticos na. d<efesa ela riq ueza
será eonstat&do pelo fabr.ico !ilo Primeiro ]!>Wb!Jca, vo-ta.tdo pelo proJect-", desde que a
ca no, e qme ,a, quaHtia , no case de se tor- honrada C'ommissão dre Orçament0 fuça : no
nar eJfectiva .a res~on sa bilidad e do Esta- m-es mo llllma modifica ção, qne rep:uto d'a ma is
d.o, n~0 e:t~ed ení, oe 1.80:000$000 annua-es; alta im portancia, porqu e ell a v'lrá d-efe11.d e1·
e mats amda que o capital de seis milhões um pal.rimo,nio d.o Estado, que até aq ui rfoi
'de francos não ser.á levantado no extnangeii'O carini.JOsam.en,te g;l!l arda.do pelos nossos ;OOJte-
sem tal garantia. » . · JílflSsaàos e de qu e nos nâío devemos clespo}ar,
Deixo. aos srs. d ~putados os commentarias ~ ntregan d o-o. ao primeiro ave Atureil'O'q ne . no~
que merecem as tt1timas palavras do t1·echo ~ e:llli1a; i.J at.er as p0r-t-a s: .
que v!)n ho de lm·. . Pa·na mllm·,, s: ·. Prestd ei?-te, o pw ot des te pro-
Sr. Presidente, não se di·CI'a ser·em infunàa- Je cto , o di SJIOSlttvo ma ts Importante ne'lle ~·fln ­
dos os meus receibs, nem i·nju stificavel· 0 al ar-' ', st·gna€1o,.e que . & e~t m.ereeer ac ut~ado estudo,
ma ,produz-ido em meu espírito pela gr.a nd~ proC111od a: JilH~dt·liaçao por paYte dos srs . _:t> epu-
somma de favoT>es pe'd'ídos ao Estado , neste · Lados e tmt· Jil1Wle do . ~ov ern:o - ~· Mm ms to
momento rrngustiosfl c de sérias apprehensões , um appello· <'OS meus tl ~u trados coll egws l(t:.ao
para as nossos . ge>vernantes; neste momento, honr.ado .~.0ve rAG da . m1nh.a. ter-ra - ~a ra. m~ m
em qu·e· o ch·efe dlo Estado, o integro e honra- o thspoSittva c til'~>'llHna_r'l.te deste proye:coo..•e o
do mineil·o a qu em. o voto q uasi unanime dos Clf•~e tr ta da exportaçao do mm erw ·cQJ.m tsen-
seus compatricios entrego u a direcção dos ·9ao de lll'll~o ~to , nos pt'lmetrgs t·em pos, e cem
destinos de noss::J! terra , nos vem dizer, s·e m ror'le reàw t:çao 111.0 s annos "ubse'f} u e nt~s.­
tefolhos , na sua: ~·ril~ant.P m en ~agem, qu e cré \ l.lsso .afim nmu a v. ex c ., S·l:· ~ residerute,
melindrosa a s1tt1açao trnancetra do Estamo , ~~'> tq n e . <H l'V1 a p a l n r~ de ll!m tec ~mco d ~ .t e-
pefo qy e não· jul'rra f( ira de proposito insistir , conh ec1da cor~p e le!l CJ a_. c~u c (]) fUI} col ltm ad~
sobre a neccssidau e de r ... d uzü· ao minírrro peles wnc essi8ll ~l'IOS e a C!tJ'OIJ't açao do nosso
possível o Ti1"lite .da deSJJ CSa». cx.ccllen tc mtn.e rw ?,e f erro. . .
Penso que nâ0' nos é licito, sr . 'f residenle, ? SR . OJ. YM PIO lEIXElRA : - ~ q ~e c nm
esse acto de tama'ft'ha liberalida de, justamente a b:; uHlG , o qu e é , ~tm. de spropos1to, f~ v ore ce~·­
nomomento em qu e o legislador min eit·o,fo r- ma~ uma conce!; aG para a exportaçao cl-o mi-
mando tiletras etR tot·no de s . exc. o sr . Pre- neno brHlo. ·
sidente do Estado, nessa obra pa triotica, em O sH . lfERRgiHA DE CARVALHO :-Os outros
qae s. exc . se e1-1contra resolutamen te em- favores consigRados no proj ecto e so.Jiqitados
pe-.hado, de crear p<rra nós uma situação fi - pelos srs . Fon.taitte de Laveleye e pela «Soei-e Ié
ftaJ.lc etr.a mais fo·I'gad a, ~ es i la em votar um p~- I'' J·anco- BresiiWniW», l<t es como : prefcrencia,
queRo a~:~gm e n to nos min gu ados vencimentos pelo prazo de 'lez armos, para o .forn ecim ea-
4os pobres flíflccion arios pnblicos- novos to ele ca nos CalHicados pela Usina ás prefei-
servos da Gl eba, que se deba tem entr e maio- t ~u·a s e ús municipalidades min eiras; ise nção,
res difficuld ades de vida, experim entando pro- pel o prazo de 5 a anos, d·o imposto de expor-
. voca(}ões de toda a ot•dem; FI CS·le morn·ento taçào ~obr e os pt·ortuctos da Usin a; l'f'ducção
ellli qu e as pequ e:n.vs indu strias se vêm pl·iva- de 50 •l a uo im posto r elativo aos terrenos em
tis de f.l<i>nescer em li Osso Estado . .. que ex istam jasidas de min e rio cte ferro ov.
@SR. SENNA FIGUEIREDO : . Nãa apo:Lado; é o .mangar1ez de SL!a pn1priedad e e em cxplo ra-
CO:ll.i rario. ção; e g ~a a l redi!I GÇão IW impoit0 de Ll·ansmis-
lll SR. FERREIRA DE C!A>RVALRO. . . por fa lta <ile sãn intet·-vivos e nos de Novos e Velhos Di-
capital e de alll'lCi:lio, neste mome!1Jto em q.llle, ~e ito~ co !l cen~eNles ao_s immoveis oecessari.os
sr.. Pr esiden te, apezar dos louvaveis esforços . as prunr.tras lll~ta lla çoes; concessão gratuita
do govern o, a lavoua lucta cttm os maiorr.s tl e qu edas d'agtJ.a e terrenos margin aes de
'euiliaraços, derivadGs principalmeRle da falta pro.pt·iedad e do ~stado , durante o pet·iodo de
de braços . Ll'inta a n ~os; isenção do imposto de indu sLria,
e sn. CASTELLD Ba.AJNCO :-Apoiado . A falta dtuantr. ymte aJutO s, para as nsinas e suas de-
lie braços é a peior das crises da lavoura . pend encms; eonccesão ,nos terrenos devolutas,
O sn. Sll!N1U I!'l GUEIREDO dá um aparte. dr. uma áJ'ea florestal sufficiente até 25.000
O sn. FERREIRA DE C.AiRVALB.0 :-E' esse o h.ec tares, á r azão de. 58000 o heqtare, para as
espectaculo q11e aos meus olb os se deseortina, necessidail es da U:;ina, caso precisem empre-
na.s differe Rtes zo nas me Es tado que hei per- ga t' c.(rvão vege tal , etc. ,-tudo isso, sr . P resi-
corrido . O nobre dep utado qu e me acah:t de denle, fo i a poeira at!t'ada pelos conces,: io-
hont·ar com s e ~ aparte, é mais feliz do que os narws aos olhos do le~t s l ado r , para que puJes-
pobres hasitan te"s do sertão; mora em um a sPm locblpletar-se á von tade, expot·talido lar-
zoll a onde a acção d() govern o' se faz mais et'li - g;;mentc o nosso mme t'IO, em detrmwn to des-
caz, onde o auxilio. deste d1ega ao lavrador ~ a fu tut·osa in dnstria que tanto desejamos ver
ma.is prompta mcnte; vive nu ma região qu e tn augur ~d a em nossa terra.
n~ n ca , tai Ycz, haj a sid o assa ltada po r ess<!S O >-R. SENNA FiGUEIREDO :-E' pensame nto do
difficuld ades,,quc ern .o utros pontos de nosl'a gov,'mo, j á ha uns dois ou tt·es annos, .fran-
terra têm. ale de lermmad o o abandono com- qu ea r ás grandes empresas a exportacão do
.. P!elo. de Importantes pro pri eda des ag n colas. min e rio . ·
0 SR. CASTELLO BRANC? :- Apoi ado. Ü SH. lfERHElHA DE CARVALHO :- E' pe rigosa
O ~R . FERR_!'IRA n~ CARVALTI O:-Mas , sr . seme lhante doutl'ina, e é justam ente po:r isso
Presidente, nao se_re1 .cu quem ha de concM- que, par·a o mr.ncionado dispositivo do proje-
rer para qu e se nao hxe na le1 ra de Mm a!'. a rto, ven bo solicitar a escl arecida attençno dos
A. ~C . - 26 nossos legisladores e do honrado mlJJeiro
'•204

que, neste mom ~>ft to , presid e aos des tino s de cu ld ades que apt·esentam as cubações de mas-
Min as Geraes . sas min eraes, ainda em condições relaliva-
V. cxc. sabe qu e o ferro vae tendo todos os m~nte favül'avei s. Além disto , não só os dc-
dias uma nova appl icação; o seu consu mo posilos mencionados podem ser mais extensos
augmcnta extraoJ'dinariamcnte .e as gra nd es elo qu e se st~ppunha, como lamb em outros
jazidas da Ru ssia, da Suecia, da Hr.sp<l nll a, da pod em ser desco bertos, ou explorados, em
Austria-Hungria, etc., estão se cxh<Hirindo ver- paizcs que até agora não cuidam desta inàus-
tiginosamente , serdo este, por certo, o moti- lria .
-vo porq ue, de nlgum tempo a esta parte, as Em todo o caso. tratando- e de uma indus-
vi~ tas do industriit l extrange iro se Y<lo voltando ll'ia flUC ~·~ a ba<;P. de todas as outras, tratan-
para nós. do-se el e um .mr tal cuja impOI'tancia e co nsu-
O SR. SENNA Fll :uElHEIIO :- Não é tnn toco mo Jll tJ CI'Csccm di a a dia , multi pli cando-se suas
v exc . pensa. As rc::;ervas cxtran gc il'a ~ selo applic.açües. 1; de al ta prud encia qu e todos se
grandes. pon li ;; m em guard a, porqu e, si agradaveis
0 SH. FER HEIHA DE CAHVAt ii O :- 0 hOnl':tdO su rpn~ ~as podem vir fav orecer a sideJ'urgia,
collcgn, pl'Csi denle da commis,.;;-w rlc 0 J'(:'a meH- lambem pódc occorrr.r o contra1'io.
to, cuj as lu :~. es e conse lh os não clc::;prcza mos ~a vrese ntc memol'ia , para a I(Ual peço
nunca , pelo concurso effi caz qn c tra ze m a a bene,·ola att<: nção de meus illustrados col-
todas as di scus~õr.s nesta Casa , me pNpOI'Cio- lrgas . tomando elemen to nas fontes a que me
na ensejo ciP , so bre ns !fNIItdes 1·eservas ex- rcfcl'i, tar·ci J'apidas considct'ações sobre a si-
trangeirll S, lêl' á Camam alguma s das t'Onsi- der urgia e se us t•ecursos, nos gra ndes centros
deJ'ações feita s pelo nosso emin ente patl' icio ind ustrh cs; referi r-m e-e i, depo is, á indu~ tria
e notavcl scientista sr·. cl 1', Co~L a Sena, rm do fer-ro no IJJ'asi l, principalmente no Estado
a sua brilhante «Memoria » apresentada ao de Mina s Gcraes, procuran<ílo pa ten tear a im-
Congresso Scientifico Latin o Americano, reu- pOl'lancia c ex.rrl lencia de suas jazidaRde fer-
nido em Santi<lgo do Clli le, r, m 1908 . ro , c o papel t.p.t e dcve1:iO rep resen tar em fu-
Diz o i!lustre di' . Cos ta St•n na (!P-1 : turo não l'cmolo.
Ha cin co regiõ es, que [ªroduzcm mais de 4/3
«Se ndo a in dust1·ia Jo fr~ no o runclamc nto partes do min e rio consumido no universa, for-
e a base de todas as oull'aS , é lll'm na tu 1·al nPce ndo ao commercio mundial mais de 9/ iO
q_u e se cogi te, com r<>al in tt•J·essc, elos elcmcn- dos p r·od u c ~o s sideJ'urgicos, e s<io: os Estados
~os de que ell a possa di:;por. » Unidos, com sua s grandes jazida s, prin cipal-
mente as do Lago Su pcrior; a Hespanha, so-
Como veremos, em r·apid as ap J· ecia l.~ões, bretudo Bilb~LO; a Inglaterra; a ScanJinavia,
muitas j:nidas da s mais impOl'Lfl llLCS, com- principalm ente a Laponia Sueca; a l'egião do
(jUanlo, sob o ponto de vi::;ta geolot(ico, sejam Luxemblll'go, Lorena, Meurth re e Moselle.
ainda di gnas de nóta, vão se tonwndo indus- No::> Estados Un idos, o dese nvolvimento da
trialmente esgo tadas, pela dift\c uld ar1e cres- sideeurgia res•_ilta, natUI'almentc, do ge nio de
ce nte de ext1·acção do min c1·io, pelo seu em- se u grand e povo, auxi liado por suas magnífi-
-pobrecimento, c1rcumstancias estas q 11e se re- cas jazidas ele combu slivd e minerios .,
velam pe lo maiO!' preço desta mate1·ia prima.
Nestas condiçõcs,póde -se asscgm'..J' que novas «A extraet;;Io de minerio des tas jazidas é
jazidas serão chamadas a eampo,e, attcntas liS das m:1is importantes, e em i9ü5 elevou-se a
situn ç:.ões destas, do co mbustível c dos centros 35 milhões de toneladas. POI' ca lcu los appt'O-
co nsumidores ou se rão deslocadclS as 11sina s ximado s e cujos resultados devem ser tomados
para junto das ma terias prima::; ou de tal modo com as nceessa J'ias rt~se rva s , avalil'l-se existir
modificadas as condições de transporte, (jUe aindJ, 1ias jJzidas do Lago Superior, um bi-
possam estas materias ser levadas aos for nos . lhão de toneladas de minerio, e de 50 a 60 mi-
A impor tancia capital des te pro blema des- lhões, nas jazidas do Alabama.
perta sabias. e patrioticas cogitações. Os go- Admittindo-se a exi stencia de um . bi-
vernos, pl'eVldentes c calitelosos , exigem el e lhão e quinh entas mil ton elada s, o que me
seus agen tes consu lares dados e informações parece ser um maximnm pelo l(Ue se co-
sohre a natureza, importancia e siluacão das nhece dos depositas, suppohdo-se que a.ex-
jazidas de ferro em diversos paizes. · tracç<lo média nnual seja, como em 1905,
A ,, Brilish Ir-on Tradc Association» estuda de 35 milb ões de ton eladas, o que não parece
a ques tão com o cuidado de quem conhece o razoavel, visto au~mentar-se diariamente o
estado e as condições da siden1rgia. consumo do ferro , em consequ encia de novas
No «Boletim da Societé ll'En colll'agement applicaçõcs, em mais ou menos '•0 annos es-
Pour l' lndustt·ie Nationalc,, no «Economiste tarão exhaustas as jazidas, devendo a indus-
ll'rançais" e em muitas ontra s revistas c jor- tria stderu1·gica de Piltisburgo procurar novos
naes , pro fissionaes de alta compctcncia, em recm sos, no paiz ou fóra delle."
I~ inu c io sos artigos estudam as co ndições da
il1d ustria sid ~ rur·gicJ, rvid cnciando as diffi- «A lnglatcrra, onde tante tem prosperado a
cu ldad es flU C, rnms cedo ou mais ta1'de, ~ urg i­ sideru 1·gia, do mr.smo modo qu e os Estados
rão ús grand e,; usinas abastecidas de mi ne1·ios l.í rüdos, ca lcula c criteriosamente mede os re-
em jazidas dPntro em pou co exgotadas. cusos de que dispõe.
Nes tes mesmos artigos encontram-se dado::;
mui to inte,.essantcs so bre a quantidad e dr «E' das jazidas da Hcspanha, principalme11te
mi ner·io existente nas jazidas mais co nhe':i· das de Bilbáo, qu e a Inglaterra im porta mine-
das do mundo. rio. Esta jazida; porém, está se exhaurindo, e
Bem sei q uc Lodos os calculos neste sen- e pre\:.O de min erio já é de 20 francos por to-
tido sú pod em ser approxim ad os, pelas difft- nelada , na usma. "
205 ·

Suecia , qu e r um · dos p:üzes mais ·nota- r mpl'ego. c:ada \'CZ maio; vulgarizado, do co n-
mundo, na historia da sidcr-ur~i~, cre to n nnario. ahl'C no\' OS cnm po~ de con~ umo~
idad e de seus minr1·ios c produt:Los de\'cndo sr, po i ~, espe rar o augnw nl o p!·ogres-
tem jazidas, não só 11 a par ir do norlc :<i vo do r<lll ~ll!llO do ·f'P!TO, noo estando longe o
mb em na região oc t1lr·:d, onde ::;c cn- dia . em que virão á baila as jazidas do Bra:Zil , a l-
os melhores mincr10s, oom um leor gu mas das quaes já est ~ o sendo adquiridas por
a 70 •; . de feiTO. companhias européas. Em <l(•(t•J'IIIill ad:!i:i oo nrli-
tajo s~men te con hecida em tod os os me r- C'Õ< 'S virão as usinas se co! locar ;,o lado das jazidas,
do, a S11ecia não pod erá, provavcl- c~ulllo jú suoceclc no Clr!l e.n '
conlinuar a l'ep ,·cse nl al·, po r muil o ••••••••••• • • •• •••• • • • o •• • •••••••••• • • • •••

o papel que até hoje ll 1e coube , na si- "'dto,; possivel que a~ nnt,;Õ PS curopeas, qu.c
a. pnssu:'m l!linerio, qu(•iram , em hora de cnse,
resPrvas são ava l i ad~s em 1.200 mi- Px po 1·1a r p:i!·a quem u;io o Lr m. K mais na lu-
rl e loneladas e as medi rias lá :tdoptarlns, J': I tp! P JII'< H'I ll'l' ··nda lllll:1 g<H:1nl ir ~ ua in dus-
fito de restri ngir a exportação, pt'f' I1UI1C:iam lri n. J"ll'qtw na C\ pres,~i n cll' M. Cout·ou, nm
de esgota mento das jazidas, o tp:() pai~ 1{11.1' 11i":o ter:~ mais (a ro, 1'nm pai::.pNdtdo
cri s~s c sérios cmh ar:u;os aos indu~­ '\n o fim·rr I' t•i/.alirlrrr/e ?'es ir/1'111, por assim di-
' que lá se aba~tecom c!·· min cri o.• ::e l', nus su o.; )11::-ida s.
A Sur eia . po1· ll êlO pcrm illiJ·cm ao; di fti eul -
il ha c! Elba , vae tam!J f' lll t· l,egando ao tt'l'- rl: ,r! rs d•· t:o:nbustiYel g1•anrlr d c ~rnYolrim~'n l.a
e sua importanl' ia, oomo t"on1l.'Ct:d ora Jc: o!n lll P.I:dlul ;.: i:r. do J't'l'I'O, aratllcla-~1' qnonl.o ú
rxpo rt;; l::1o : o ~ proer,;;.-o~ rle<"Lrorn c t ~tllurg i co s ,
as de 11ilbáo, as j:nicla ~ d'Eiha, c·oo- pOl't) m, podr m mod ific:1r suas condiçõe;;, de
excellente min cri o, de f~ c il cx ti·acção, m"do a nrc:<;ssi t;n· elo minerio q ue po s:: nr .
-i nhan ças do mar, foram logo acllYa- Assim . pois. pod(•mos rl1eg 11' ús s e g~li nt cs
expiOl'aclas, sendo natural o ~c u empo- COI Itl usõcs :
ento e o augmento el e pre ço do mi- 0~ nliiH'l'iOti dr fnn o es tão CS I'a S ~P~I!IIO sr, n-
sivr·lm cnle nas mais imrw r t<tnlrs i a~ i dns a té
seu trabalho Tlie Minas o( Elúa pub lica- agora conhecidas no mtÚ1do , rstando nl gum as
1895, no .i onwll?·on and Stefllnstitute, q uns i es~n t: 1d:1s. .
heiro Hcl' ll el'l Scott, fazendo judicio- A-s appl ic:u:õeti do ferro se mnltiplieam . de
eJ·aç1les, ava lia o min crio ain da exis- rl ia para dia, e o de:;;r•nvtdvimento 1·apido das
em 6 milhõ es de tom:ladas. jul ~ando, \·ias ft'ITr as, nes tes ullimos !Pmpos, nlwc :t
po~s iv e l qu e novas jaY.iclas sC'jam cstc1 mPla l irn po1·tantes mrl·caclos no Brasil e
bertas, ou que tenham maior ex te n , ~io as outros p:tizes da Amcri oa do Su l.
já 8RII exp loradas . A produccüo de fonte ou fer ro gusa crcscé
continnar a exportação, nas mesmas con- cons icl eravefmentc nos grandes cen tros indns-
os 6 milhões dariam, na qu r ll a época, tl·iaes, prindpa lmrntr nos Estados'Unidos e
annos, rs tando , pois, es te p1• zo r edu - All eman h a .
' hoje, (em 1908) a 22 an nos . A esca s:>c-z, que se vai fa ze ndo se ntir , de mi-
I'PSUtHO : os dados aqui expostos, r cs ul- nerios ele um metal esscncinl á vida; os pro-
s de ca lcu los que, po1· sua na tUJ·eza, cx i- ce~sos elecLI'O-metallul'gicos qu e, a passos
torla s as caute las, mostram que o minerio de mai~ ou menos len to s. mas muito proYavel-
vae escasseando nos grandes centros, o que me11le induslriacs, suh ~ lituinclo grande par t.e
o industrial a pensar na acquisição do ou- elo cardo pela CllC I'gia elas qMdas d'agua,
jazidas, em paizes até então fó ra do campo da t1·arão, na vida dos povos , mo.dilirações, <·ujas
consequencias nin gucm póclc prcYer ·"
Ora, sr. Presiclr.nte, si c' YP.rd8cle qu e as
o quer que seja, pe los dad os forn eci- nos,as jazidas são de um a riqueza tal, que nãa
em nolnveis ar tigos de Ed. Lozé, no jor - se pó de prevc 1· quando c 1las se encon ll':11'â o ex-
' },;conomi~t efi'ra n ç•, is , em 1!J06, vê-se qu e l1nurida s, n:lo menos vCI'dade é qu e o legis la-
n ·as de min e1·io de fen o. nas jazidas doi', tem o dcvr,r de acau tei:J I' es c pat1·imon io
conh ecidas da Eu 1·opa e do s Es tados Uni- que não é nosso, mas el o Estado, c sob re o
. ~ão de de::. bil/11jes (~ me i o de ton eladas . qual repou ~ a, como disse , a grandeza fut nra
do o con sum o a nnu ~ i el e tem a cento e · de Min :1s Ger:1es.
ilhões de toneladas, seg ue-se qu e, 8inda O intui to pa l!'iotii'O do le;:, islaclOI' d_e\'e ser 0
a sidPt' urgia no ponto, em qu e ac t ~Ja l ­ de p!'OC Ura 1· a fundação de g1·and cs fo1·nos .1 u n-
e acha, em menos de um seculo estarào to da s !1(JSS:l jazida~ .
0
.11g1naturs estas j a-;:, idas .
,

Si hontr m :11Jrim os os nossos po1·tos, co m


ra, não é justo pen s~ 1· qu e a indu stri:1 si- i~r.nr·:\o rit~ irupostos ú firma Trajano dr·. :.\I rd~ i ­
ca permane<_;:1 e.; lacionaria. ;\ s appli- l'o:; & \\' i;,;g. conc essão qu e levantou os m l!O-
do l'e rTo se mull.iplioam , po1·que, sv hre- res prnlr st'ns elo po vo t: ela lm p rr nsa , . no Es-
nac;ões noYas, se de scnvo lYe a Yiação tad o e kH·a ' leii P, não se segue por ISSO qu e
. ( 1)
devamos hoje ÜIZP I' uma nnYa concrssão ~ c
constr·uccões ordina1·ias, substitue -se a iclcnti cn 11a tnreza . aman hã uma ou LJ·a e ass11n
pelo ft'!·ro e na s regiões r m qu e. es- po1· drantl' . (·~ba nj a n do uma 1·iqueza que nã0
ou é el e má qualidad e a macl cir·a, os dor- no ~ pert encr. um pnll'im on io que fot nté
das es trada s são tambom de feno. O ago ra c o n ~erva d o pelos nossos a ntepa ssados ,.
1:om todo o f'an nh o.
(1) No Bras il estão act ua lmenlc (e m 1908) em
OsR. SE :~:'IA Fll ;cr. mcDo:-Os nossos ante-
ruc~ào 4.000 kil ometros, es t anelo j-á appro·
passados n:lo tinham meios cl r ex plorar essa
OS •es tud os ·cle. 7. 000 kilon1 elros . ri qneza.
a s'll. FERREIRA DE C::ÃRVALH(:):-Sou pe:la ex- · dueção dos i.m;postos de• nuvos e vtellt<!IS ,di:ret-
p1oração, mas não pelo esba:njamento. ·· tos, a: re<drn;cção. dos imp~tos de transmissão
AppeU0 r>ara 0 senrimento l'l' ' ~ i0tico .(ll.'~s de ·pro:pt•i_edade 'iiltter vill1os, ·a,·co:t:rce~são, a.pre-
meus eoHe.ga s. 'Si tol!i0s os d•Pas fonmos· faze n- ço ·misem·vel·, d.e ~ ma vasta zona florestal que
do concessões dessa Ol'{!:em, abl'i'tuto' GS n-6s- 1 virá oonstitcr.ir umadam:osa> mina; de·.c.arvão ve-
"os -portos á exporta•ção do·miner<io . com isell·- @eta l,-tu.do. isso aão: toi mais CiJIXe a poeiraatl-
ção de impos-tos, .qu ando f\ qu.e c1Jeqremos •r.esol~ ·rada aos olh os do legisla dor m:imeirQ'pelosi(_'Qtl-
vido o problenm da s i·der1wgi'U e>m·l1r.e nós? ·cessional'i'os, cujo uni co ·)ntui~ é fazer ·:a rex-
Emquanto o extrangeiro tiver o min erio ú po1'tHtão do mh1erio que lhes dará algunsmi-
beeea de se us fomos, elle não tra.rá . seu ç;api~ . finares ele roi!J tos de réis no p.:imeim·quiaquen-
ta.l pa t•a junto das nossa s ja:zi<i3's e teremos. n.i0 cl es·sa proetiga con.ces~à<i>!
indefi nidamente procrastinada .essa ve·~t~a . Si votarmos o projecto com essa fa c~t:[datle
j usta e patri0tica .asp i-ra çii.o do povo d..a nossa de J')Oder a e m.pr•~7Át exp.artar ~· nGsso mineJ:i&,
terra.. tere mos matado ~r completC1);, tod:a e q'tlal~uer
l.':JM SR. DEP UTADO: -Até que Q extrn·Ageiro te- espe-ra.nça de Yermos tl'm di:a fi a.da delinitiva-
nha 0 min e1·io á bocca. de seus f.'o t•nos, ellr mente nesta tert'.l a indu stri.a ·si.derurgica, e
ter-á' deixa-do aqui milhat1es de oo~l 'tos. 1 teremos enl<lo nos despojado de uma das
O sn . FERREIRA DE CARVALno: - Não é ll!,nlo mais im portante" riqu emts d.o E t11do , riqae-
assim. O que posso dize1· á Casa é 4 ue, si fm· za qu e pertence :10 poYo, ao. pov.o que traba-
vol"..tda a co ncessão tal tjual está consignadn ma , ao po!lo que ,.aga impostos., ao povo que
no proj ecto (não é a minha pi!l:aVI'I!I qul' vem não nos mandou aq ui pal'a esb ~ njar a fortilna
fazer esta affima ção; os nobres deputados sa- pub li ca; esta é que é a ve rdad e !
bem que sou 'h0SpPd e n-esta mate ria e· a mal- Está de·nunciado ao povo•do Estado de. Mi-
li'atai'ia si não tivesse em meLt abono a opi- nas Ger.aes este facto, e eu vou conclui.u sr. ·
niào de mestres, entendidos e tec huicos);-s-i P!· es id.l~ nt e .
for vo tada n co ncessão tal qua l es tú con~ i g11a- Vüu cont bui•l' fazendo um a:J')pell o á commis-
da no proj ecto , é incalcu'lavel a so mma de mi · são de fi n::tn ças, confiado na integridade d.os
lllares de co ntos de réis q-n e o Esta1do terú seus membt·os, nos seus sentimPntos patl'io-
dado de pt'ese nte :: os concessionar ios . ticos, como na integridad·e e nos sentimentos
0 SR. SENNA FIGUEIREDO: - ESSf' S competen · pa~rfOti C0S de todos OS STS. deputado~; fazen-
tes não infm·ma l'a m a v. exc . quanto tem dado do ainda um appello ao Senado Mineüo, onde
até hoj e, par:1 o t'hesomo publico, a exporta- , vae tt·a·nsi lai' este fa.moso projecto e, em uHi-
ção do mine·rio. ma i>n·stanó:1, ao honrado Presidente do meu
O SR. FERREIRA DE CARVALUo:-0 nobre de - Estado, pa1·a não permiltil'em qu e se consum-
pu tado não ignol'a que o imposto de 200 réis me esse attentado á fortuna publica, que te-
por tonelada de min eri:o expor·tada, abso luta- mos a obr·igação de defender e guardar.
mente não Q capaz de t'azer fa ce aos damnos Sr . Pr.esidente, dizem ahi todos os dias
causacl'üs á nossa pt·incipal via-f~n e a, que que as nossas riqu ezas jazem adormecidas no
ndo .está ainda apparelhada para semelhante seio do nosso sól(l abençoado . Pois bem; dei.:.
exp0rtação, que tem dado á «Ce'n:trah o p'l'e- xemol-as ainda adormecidas.
j uizo de alguns milhares de contos de t'éis. E' preffH'ive l q-ue pr0cedamos assim a ter-
A ex pot·tação ou o tran spo rte do min erio de- mos de as ver despertadas pela mão do pri-
teriora por ta l fórma o seu material rodan te, meiro ave·ntur·eiro qne no!-as venha pedir,
que, ai nd a que o imposto fosse decupli cado despoja•tuio-nos de.Ua.
f•ssa ex portação não seria de gran des vanta- A emeRd a que tenho a honra de passar a
gens, nem para o Estado, nem para a União . v. ex c., para. ser submeltida á CGnsideração
Vêem os srs. dPput.ados qu e eur.1 não desejo da Casa, devidamente apo iad a, é a seg uinte:
muita co usa; tão F-óm ente pe(o a snp-pressão do " Ao a r'l. 4 ·- Supprima-se.,
aet. 4. ·deste já ee leb·r e projecto. (.'11uito bn n ; rnuilo bern ! O 01'ador é cwnpri-
Quero qu e o l ~'gi s l ador min eit·o, zelando a ri- nwntado).
qu eza publica, zelnndo um patrimonio qu e não · Emenda
nos pertence, venha coa rctar a faculdad e que
pretende ter a empl'eza qu e se prot:U J'a orga N. 5
nizar, ,de exporta rr o no~so min Prio , levand o-o Supprima-se o :ntigo 4. ·
:'t bocca do forno rxtrangciro. Sala das Si:' S~õ es, G de agosto de i 912. - Fer-
Po is. srs. dep u t~do s, ,i é intuito nosso, alrás rr. ira de Carva lho , Olympio Teixeira, Firmia-
patriotico. fix.:1r em no:;sa tena essa industria . n'~ Costa , Erlgardo ela Cunha, Castel lo Bran-·
que, nunca 6 demais r·epetit'. ju nta mente f:Om ro . M. GO IH;nlves, Xavie1· Rol:im , José Custo-
a pecuaria, far<'t a grandezn de :llin as e ern es , dio. Elias Tlleolonio.
como é qu e vamos co nsenti r na expOt"ta ção do E' posta em discussão conjunclam··nte.
nosso min eri.o, jus tam e11te quando sr. qu er fi-
xa r aquj definitivamente essa indu slria ·? O s•·. llaul ele l·'aria:- (Não devolveu o
O sn. CA"TELJ.O BnAN CO:- Apoiado . seu diSCLl i'SO '.
Ü SH. FERHfJ:IIHA DE CARVA·LUO :-Porque, sr·s.,
n:IO' nos illudmnos, o intu•ilo unico daque ll es Votações
qu o nos nos vieram pedü· essa concessão é l'fl - ll aYeiHJ o num el'O legal o sr. Presid ente dá
ze t· a expo rtflçúo do min eri o; nem de ou tra pOl' approvarlas as actas das sessoes de 2, 3
fót'ma se compre hende a in stalla ção de um a ~. qu e se a<:ham f>Ob r·e a mesa.
e
IIZ in a side i' urgica com o c~p i tal de seis mi lhões Com :~sl'o nnali da d cs 1·egimentaes, são sub-
de f.ra.ncos ... mettid os a votos, , 'IPP I'u vados:
Eu contitHío af firm ando, sr·. Presid ente, qu e Elll 2".· dis<:uss:io. com a emenda n. 1., o
:J garantia de j(,ll'OS flr.d ida pela ·emprez:J, a t•e- pl'Ojeclo n . 73 , au-ctMiz:-tndo o governo a man·
287

admittir a rcgislt'O, na dire.c loria de Hy- paragr.apho unico, que tratam da gaTantia d.e
do Estado, os diplomas de pharmaee u- JUI'.O S .
eiw.rgiões- dentistas , conferid.os peJa E' essa a emenda que passo ás mãos de
de -Pha:rma:cia e Odontol-ogia de Syd·- v. exe. ( .1/uito bem; muito bem!)
Ferraz, com um a emenda a ell e offcre-
, commissão de lnstrucçã6 Publica . Emenda n . 6
2•. discussão, o proj ecto n . 48 , de 19H, Supprimam-se o art. 2.· e paragrapllo unico.
sobre c1iln•tagem de tempo para an- Sala da-s sessões, 6 de agosto de i9i2. - Cas-
dos magistr..do:;. - A' commissão de tell o Branco, ~e rre ira de Carvalho, Ed gartl.o
c Ju stica. da Ctntha , ValdomiJ'O de Nlaga·lhàt:'S, Raul Soa-
discussão, o projcc.lo n. 61, sobre o res, Olympio Teixsira, Emtlio Jardim, Arge-
dos loga t·es cl r· juizes de dit·eito de miro de Res-e ude Cos ta e il osé Custodio.
e terce ira ehtr·ancias. E' posta em discussão cunjunctamente.
mb cm ;~prp:r· ov.adas as seis p,.m endas
.,..,,.r,.·n"•as a es te proj cc to. - A' commissão de O sr. Senna Figueiredo : - Sr. Pr.esi-
tu:~'~'"~;<•u e Justi ca. de nJ.e. a commissão contnua a ilflirmat· que a
3". di scuss<'w. o projecto n . 62 , appt·o- ga rantia de juros é indispensavel para o.exito
as co ntas do exer·cicio de 191 1. - A' do emprehendim cnto de qne .cogita o proje-
'"v•uw•'o ::.au de Redacção 1 do em discussão, e si por um desses acas.os,.
a eme nda do meu nobl'e coll:ega fo.:;se appro-

0 SR. NELSON DE SENN.I, -pela Ol'cl em, pede


qne se consigne n:t acta ter votado contra os vada, nesse caso, acon se lha ria a Carn.a r-a .que
artigos 2·. e J· . d'O prOJC Cto n. 48 , do anno r·rgeitasse todo o projecto , pot~q u e a comni.is-
proximo find o. são não pode acreditar q t~e, sem. as garantias
O SR. MooEsTt.'< O Go\'ÇAL \'ES , egualmcnte propost:1s, se possa estabt:lecer entre nós a
pela ord etn , pede se consignar na acta ter vo tndu stt·ia sid cruJ'gica.
lado contra a emenda 11. 3 c sua sub-etn end a Consideraria isso um procedimento mais.
n. 6, a!Jrese ntadas ao pt·oj ccto n . 61, por honroso da Casa, porqu..e assim rechaf'iamos
tratarem as mesma s da revogação de dtsposi- as nessas portas de favor·es á essa industria ;
ções de alta moralidad e. durante longos annos nã.o lala.riamo s ma.is
SeJ':io a! tendidos. os nolll'es deputados. della até que os ex tnm ge iros viessem es ta-
belece i-a no Est.ad.o, simplesment e com o in-
3". d isruRsiTo do projecto n. 66 tuito de nos serem agl'ildaveis e tornarem os
fac tores do pr.og1·esso de Mina s.
O SR . PRESIDENTE annuncia a co ntinuação Mas, sr. !'residente, não nos enga nemos.
da J•. discussão do pt•oj ecto n. 66, co m as O ex trangeir.o qu e emprega o seu capital
cillco emendas i á otl'er-ecidas. qu er qoe cll e tenha, ao menos, regular re-
O s1•. Senna l•'igueh·edo (não devolveu o muner::t ção, e eu entendo que a garantia de-
seu: discurso). · ve ser concedida , uma vez que estejam bem
O s1•. Cas.t ello Brau.eo :-Sr. Presid ente, resguardad os os interesses do Esta do .
não vi1·ia neste momento occupar a attenção Não nos esqu eça mos , porém, de que a in-
da .Camat'a dos srs. Dep utad os si não fõra a du stria es traetiva será o futuro do nosso Esta-
necessidade que tenho de ap·resentar uma d@ , c o governo, diariamente , abrindo os seus
emen da ao proj ec to em debate . cott·es para a1:rxiliar a "gricultura não deve
E' ev ide nte a an tinomia que existe entre as Lamb em es qu ec·e r- se d'a siderurgia qu e, in-
disposições desse proj ec t0. discutivel.menle , · concon erá para o nosso
De um lado, SI'. Presid ente, ell e co nsigna progresso.
favores ex tr·aot·din ut·ios no sen tido de protege i' A commissão, po is, sr. Presid ente, conti-
a industria si.d eru-rgica nG Estado, para. que o nma a aconse lhar a Cama1:a a approvar o.pro-
minerio não seja exportado·; de outro lado jecto, J'ege i!ando as emendas dos me.us coll e-
elle determ in a a concessào de fa vores, egual- gas Ferreill'a de Cin;val.tw e Caste11o Branco,
mente extTaord'i·na·rios , pm·a a expo rtação el es- por.quanto, a acceitar,;ã o dellas tr·il ria , Gomo
se min e~·io , já di sse , a ruarci.Ja l.eJ1ta. dessa f11luro sa in-
Ebsa: e ou tfa.s co.ntt·adkc<Jes e:-<istentes na du stria, qu e, diga mos com franqueza. pou-
corpo do lHOjccto , fl agranle ii\ e pa lpaveis, fo- · tjuissim.os favores tem rece bido do Estado.
ram b·rifll':m Lemente cliscnt'idas c elu cidacl>ns · N1io peço as s.s. 'ex.cs. pa.ra retil·arem as
pel'os illu slt'ados coHcgas qu e m.e precedera m emembs, por4u e (faço -lb·es j usti ça ) sei per-
na trihuna, ta.n-to.hoje, como poT oc cJsi·ão da feitamente qu e nã(,) estão faze ndo fi tas, c qu e,
2•. d'i sc u s ~ão. si .os meus coJ.l ega:; co mb atem ess:t parte do
Do dehate aqu i trava do notamos, sr. Pt'esi - pt·ojecto, é por·q.ue esl<io co nven cidos de que ;
dente, f.frle se fot:mill·am., ·nesta Casil , quatro assim procede ndo , prt:!slam rea l sr. r·viço ao Es-
conten1~es a t'espeüo do pmjecto; uma. q u '~ o
apo~n em a.bs-0ll.l•l@ .;© olxa,í.)LJe Ht e é ra.d ie:J ltu e n te tfl d.o .
con~rarw•; outr·a, crne é eonlrari.a , exclusiva- E' r-ousa sa bi.da . sr·. P·res1dente, qu e sobre
meAre, :\ ga•t·anli a: de joro.s e outra qu r, r con- a sid eJ·urgia 11ada temos re i~ e não (ô ra um ou
traria, C%t.:lu,;;ivam r•rtte, á. ise nção do impost0 outr·o casu isoliaclo, de vm·da·leit·os bet'oés ll ue
de e>.'\j)Oa'tar;.ão . della se oce upam, nada t e riamo ~, em Min.as,
Pat-a (~ tl-<t' a vo•ta ç;lo "e r .:a com a precisa sob re esse futur o. e importante t:nctor da ri-
regu}a:t•i\darl c, ~tm d0s nossos eo ll e~:t s. a pre- queza publica.
sento tl tumt emenda sJq,ppr.es,; iva d0 :wt. 4·. do O mom en.tl!l é opp:ol'tuno, porqu anto, os ca-
retet-Nilu JWOjec~o, f ) U:e é comce m cntc á expor·- pitars pn•c llt'am o ·nosso paiz, exigilildo, a.pc-
taç㻕l(dt0 uúnerro. ua s, uma garan tia 1\ i so mesmo dt : vid~ á nos-
Agora. sr. Presi.de tüe, venho aprese·nta r· sa in stabilida.de a respeite de p.robl r-:ma s fi-
uma,· ·emfi'IWJa s up p res~'i va do· arrt. 2·. e seu nance iros .
208

. Entendo qur deYemos conecdr l' e::;~a:,; ga ra n- 11ranco, te rmino prtl intl o a C a~ a que appro-
llas, certos de que , 11 ma wz a in clus!IÜ tinn.l- Ye o IWOjer~ to.rrgril : tndo a ern r•nrla que aca ba
da , eo llaiJorai\'1 comno;,co 1w dc ~e n volyimr~n t o d r ,.;pr <I JI I'f'Sf'n lad a. ) f'u i tu lw m; rnnito bem.!).
do l·:;t;Jdo. Nin ·~ lll' lll ru:ti s pf'din do a p<~ l av i 'a cncrna-sc
.l;'t_l• ·Jllus . sr. PI·Psi dt•ntr ·. lllll il I'P JHI;1 ll as- :1 di,,·us;;~w. fieanrlo, po r fa li a dP llllmero, a-
lan k <.: Oih i.dr:1·a1·,.J. r~1 11 rl'l ·r;l •> ú;; uo-,;as fll l'- tli;,da "\<Jiitçüo.
ças ('('OI IUilli<"il:>, , l >i'I JI'i 'lli< ·: ll l<: da illr..IUSL I'i<.! ,\ada ma i~ llaYI'I !dO ;; lr;:l;t l'. r, ~r. Prcsiden-
''~' i <.:o l ;~ c du pc: t:na;·ia, t'!ljo tk ~e n volvi m c n to, ,,~ (!Psign;t par;1 amanl1i'L a ~PgÍJinte
rl: ila nrt rJ, apr' l !;~ ~, de 1:; an nos, j ú co n<.:O!Te,
t:OJ!! O é s; il >l do. com r" r!gU.;:!· co nligc nte pal'a lH\DK\l DU DIA
;; ,; d e~ pr ~as ptrll li f' a;;. I'HL\IEIH.\ J'ART I·:
A md1 1slri ;1 L.IJ ri l L! ill hem lcm mel'et.:itl o dos
pod• ·l'r;; puhlic os fai.OJ'f':S que Lüm produzid o _\I(· 11ll!a I!OI'a da L;l!'de·:
v t~ !· . Ja d t• i r a con1prn ~a 1: o . Lr: itlli'a c ap pro vaçào da a ela.
rJuantn á ind!l ,- trio~ r,-;t r:w li\'a, contin ua in CI'- E\pcdi r•nte.
le, apr za1· dP set.:u l:u c dos gTandes cap ilaes Alt.! d 11:1 s li O I' <1 ~ da Lardl' :
n r·lla " lll JI('J II! ados . .\prese n!a1::1o de piireceres das com mi s-
E' Jl!'e c: sn, s:·. Presirlt•ntr, qu cbra.rm os cs<c:s sõ ••s . 1
prero,, r;, •i los q tl(' tan to no s tt'·m p n•j udi <.:;~ d o, Ap n·~r· ntaç<lo ::l t• projr ctos, rcq uel'imen tos,
tem·Js contianr·:t e l't\ no esfo rco do 111 omrn tu in ·lit;;wr)cs, ill tcrpel!:>r:õ ·s 011 mociics
par· qtt t!. fl ,·nf ,·o en1 pOII<.:O. a il!(lu stl·ia C:\L r .~­ D i ~e t ·i~~ãu el e I'PIJilrli'ill1e Ll lOs , indif' a<_:ôes, in-
Ct!Y a, desr !woh ida co nv en il' nlf' men lc, pos~a lrrpc ll:wõt·s ott mo1:õr:-;.
coni 'CI• I'I't' r ,,ara as I'Clldas pufl!Ít'iiS, <' O litdo da .\ ppru 1c~ l:<l o el e: rr dan:v•':i li n<tc s .
pcnmri I, ri a falm l ('di! agi'i<'UILI II'a, f'Olll !'<·gu- \'ol:lç;io em 3". cl i sc u ~'<iO, do pi'Oj ecto n. 6G,
Iar COII!i r;-r· nl.e. auclo rizando o P rr~ i dt•nl., : do Es tado a co ntra-
A si m p0 1s, a ppcllo pa1:1 tb meu~ r·ollrgas d:ti' a t.:•I I!Slrucr:lo de III I!il u,;i na metalllngica
QU f' II n!!lcrn vol ,ralll. <.:01 11 :ti'dO I' palri olieo ,
pnt'.L a fun diL.:<to"de canos dL· ferro , c das e-
pe'n Jíl'· jl'cio qttc o Yole m h11je, !JOI'I[tlanlo, foi menda,;" f' ll r olfei't'C ici ;L ,;.
ell e m1Iilo bt·nt es 111t1ado, não sú [.JCi a comlni>i-
s:'io ci P On::t mr·nto. coin O lam ben1 pe lo govf'r- SEt;l ..\'11.1 PA HTE
no, 1[ 11 (', t·rn nH·nsagr• Jn , n o ~ envio11 as s u a~
]Ji/ Si'~. .\ !t'· > lio1'aS da tarde :
L 11 ~~~ . !IEI'CTAI IO : - A opi ni:'to do goycrn o Lonlinu<~ç<lo ela :2•. di ~c tissil o do projecto
pode :;,. ,. IIHJa ~~ a do Con~re ss o outra. n. 7:~, r:stcil elece nd o as diYisas dos di,; lrictos
OüTHO SH. DEI'UTAilO : - E a opiniã o dO ~o v e r · ria Carran cas e Lumina rias, do mun icíp io de
no é que se disn1ta amp lamente . Lavras .
O SH . S~c;.'I .\'A l•'rc ulm\E DO:- Eu não disse que 3". do de n. 41, d e 1911 , au<.:Lor-i za ndo o go ·
o projrdo tii'VC se r· :•ppt·ovado pelo facto de vemo a mandar imp l'imir gral.uilam cn lc na
ter sid o provocado por uma men gagem do go- lm prensa Officin l, o cl1'ama in édito de 13er-
verno, di ss(~ que a Casa pode vo tai-o , pOI'qu e nai·do Guimarães, "A Voz do Pagé" .
foi c!I e mui to bem es tudado, não só pe la com- Continua ção da :2" . discu ss<lo do projeclo n.
missão, como Lamb em pelo governo, que nos 60, reg ulando a r eforma do s orfi<.:iaes e praças
mand0u, po1· mensagem, a suas bases. da l3rigacla Policial.
UMSH .nE I' UTADo .-Para honra do povo mi- L e van l a~se a sessão.
neiro nunca houve relação de suburdinação
r cla tivamPnle <I O executivo c legislativo. Se m-
pre clesculi nes ta Casa todos os asw mptos 32". SESSÃO ORD l ~ ARIA, AOS í DE AGOSTO
com a mh irna independ en<.:ia. DE 19 12.
0 SI1. SENNA FICUEIHEDO:- .Repilo, O qu e eu
disse, não (: o qu e arfirma o meu co llega , a- p HESIDENCIADO SR . ED UAHDO DO AMAHAL
penas, e\pu z os fa ctos para mo stt·ar a Caso qu e
a t' Qlmm issã o não tt·ouxc á sua delib eração um SUM.\IARt O: Acta. - Expedie nte. - Ap resenta··
· ç;lo de parece r·es. -Apt' ese ntação de projecto.-
JWOje r:lo sem estud os . l'a recer n. 80.- Votações.- Dec la rações de
Di s::c e repito . que ell e ~ e OI'igin ou duma Yoto.- Urgencia.- Apresentação de parece r. -
me nsagem elo gove rno. depois de es tudos fei- 2 .discussào do pto.iecto n . 74. - Disc urso do sr .
to s or la s seccões teclinicas elas Sec ret;n ia s Elias Th cotonio . - lo; mcnda.- Requ erim ento. -
das Fin ança.; r; Agt·icul tura , r. a eommiss:'\o de ~ ·. di sc u:;:;iío d o projccto n. 11, de 1\)11.- 2 ·. do
OrL,:<~m e nt o;,; . sPm[.J J' C nobreme t1te anim ad1! . . . rlc n 60.-0l'dem do di a .
O sn. CASTELLO BHAi'\ CO: - Apoiado. '. Ao meio dia , feita a chamada, ac ham-se pre-
O sn. ::iENl\'A Frr. ur:: ni<:Ioo.. . no desej o de sentes os srs. Eduardo do Ama t·al, Vieira
ver·, brcvr, , se t.or·nat' em r ea lidade no n os~o Marqu es, .José Alv es , Campos do Amnral, Elias
Estado ,o desenvolvimento da indus tria sidcrur- Th co tonio, Emílio .1 :-t rdim , Feneir;1 de Ca rva-
giea, o submettcu ú disc ussão, Lendo a fortu- 111 0, João Antonio, Xav ier Rolim , João Porphi-
n<~ ele ve r· o seu trabalho acceito pela maioria rio, lgnacio Mut·ta, Olympio Teixeira , Castello
desta Casa . Branco. Edgardo ela Cunh a, Senna t<igu eiredo,
Assim , s r . PJ·esiclentc , a commtss:'ío, apre- Modes lino Gonc:tlves, Ra ulgSoal'es, Shumann,
se ntando o proj ecto, o fez ammada dos me- Ne lson de· Senna, Valladares, Jo :1.o Lisboa,
lh ores sentim ento>: de ver tr.·nsform aclo em Henriqu e Portugal , P edro Luiz. Tavares de
re ~: lida de uma das mais poderosas font es da Mello, Odilon de Andrade, RaMI de Fari::t, Pe-
riq ucza publica. dro Laborne e Vadomi ro Magalhães, faltando
Ditas, poi s, essas palavras , sómente ern at- com causa participada os srs. Miranda Junior,
len,_:ão ao me u co !lega c amigo, o sr. Castel lo SilYa Fortes, Antonio Mom·a, Garibaldi de
209

AlYes de Lemos e Augusto Spye r e Art. 2. · H.evog:JJn-sc as dbpo siço es em con-


el la os mai s senhores. tral'io.
Abre·se a sessão . Em enda a que se r efere o parecer da com-
Lida a acta da antecedente, 6 a mesma sem missão :
approvada. Ao nrt. i.· Accresce nte-se "in-fin cn e os
() SH. i.' SECRETARIO dá CORla do seguinte dip lomas de ciru r'giõcs-d cntistas conferidos
pelo ln stituto Prufi ssional ,, oornin~~:os Fr c ir ·~ ",
EXPEDIENTE anncxo ú Escola de Plwrmacia de Ouro Preto.
0//il'iO Sala das sessões, 3 el e a~os lo de 191 2 . -
Mo r·cira da Rocha.- Ca mpos do Amar:ii. -
Do sr·. 1. · Sen elario do ~ c nado , communi- Eii as Th eo lon io.--Modcsti no Gon('alve o.- José
ca ndo terem sido app rovaclos, em sessão de C11stod io. - Ped1'0 Lni z.- Senna l;·igueiredo. -
bontem, os pareceres ns. 71, 12 e 73, da rom- Tavares de Mcllo .- A imp rimir.
missào Mixla , iniciado" nesla Camara, com r'e-
Iação aos recursos clcitor·aes inter·postos pelos .IPHESE\TAÇ.ÍO llE I'IW.JJ·:CTO:', HEVLi EHDlE\TO S,
cidad <los Elins Pio l\Ionl cir·o da Silva, dr'. An- I N IJIC A ~: OE:; , 1\TE I!I 'E LI.AI..:ÕES E .\I O(:ÕES
tonio de Santa C:ecili a c H.os;uio José Vell ano,
pareceres esses que v;i o ser publicados como 0 SH. F. VA LUDAHES l1\ e en via {t :Vl r ~S a O
resolucões do Co ngresso, LOm<t ndo, r'espec li- :;e;,;u in ie
vamen"te os ns . 1, 2, c 3. - A Cama r a tica in- / /'0jeclO 11 . 1 1
1

teil·ada.
Rrpreseut açõfs O Co ng 1·e:;so L,.. gi,:l:tti v o d o J~stad o lk '\ I i nas
GeJ'aes cl e n cta :
De habi ta ntes de S. José do s Gotelh os, ma - Art. !." As divi sas üo di s triclo ele :\Ial' ia nn o
niféstando o apoio ;10 recurso propo sto pelo Pr·oco pio . do mun ic ipio ele Juiz el e Fóra, serii.o a,:
majo r· Ca ndido ~lar' i a no de ll1or'ar s co ntr'a os ,:egnin tes : P a t·linelo elo i\lono el o Imp e rador· em
actos da Camara Municipa l do referido mu ni- linh a r ecta p e la J'ua Pau la Lim a ao ri o Para-
ci~io. -A' comrniss:i.o Mr xt·'..
h yl> un a, e p o1' este a ba ixo aré a s ua conflue n c ia
co m o rib e ii'ào elo,: l.inh a r cs c p o1· es t·c aci ma
O sn. XAVIEH RoLHt mand a a Mesa uma r·c- até a u lti1n a p onte sob i'e e ll e na es trada pub li ca
presenta ção do presidente da Ca mara Mu nici- ao , a iTaia l da Ch a cara . c po r esta estrada se mpre
pal de Se te Lagoa s, fazend o ver' ser pensa- ate a ac t ua l diVI Sa do di stn cl.o d a c idad e d e
mento da muni cipa lidade res taurar' a lei qu e J11iz el e F ó r a co nr o d a CJ 1ac a m c por es ta divi-
creou a Esco la Norma l Mu nicipal da r ef'erJcla sa até e ncontra1· a diYisa do clistricto d e Agua
cidade c pedin do egua lm cnte restauraçcio da L imp a, e por esta divi sa clu distr ic to d e A"'ua
subve11 ção ha lempos conced id a p81o Eslado Lilllpa e d e Juiz el e F•íra até o li mite d o di sti·i-
:t mesma esco la.- A' c ommi~s ão de ÜJ'('il- cl gtonaceleioPauRihla eLiii' Oma, n o s iti o d o 2\tundo Novo d e
d e Carval ho, comp l'eh e nde'ndo
m~~ . . esta l rn h a as faz e ndas el o sertão c elo Co ntin e n-
O SR. SENNA F!l:t;EJREno manda á Mesa (' (0, r1uc pas:;Mão a se rvir ele d ivi sa co m o di s-
pede para ser app enso ao proj er. to n . 7ti, qu.e tri cto d o :\g na Limp a. e p e la s divi sas d o sit io do
crêa a Caixa Br netiecnl c dos Funccionarios :\illnclo :\(lvo, até o J·il)(' ir·,-,o d os Blll'J'Os e pül'
Publicos do Estado, urna rc!Jrese n1açáo do di- este r ii.H' JJ·,1o a ba 1xo a te o !'l iH' II'ào ela Cac h oe int
rec tor do grupo esco lar' de s ~· l \' es tr'e Fer'raz c do Pinto. c po1· es te abaixo até. o ri o P arahy bll-
na, c p (·lo no P ara h,rhuna aha1xo até as di1·isas
do co ll ector e escr·ivào da coll ec tori:r local, ap- elas te ri·as d o co r·on('J ll or a c io d e L emos, co m a~
plaudindó a id éa no mesmo co nl.ida.-Será a t- elo elr. ü sc:tl' Vida! 11nrh osa L age. c por es ta até
tendido o pedido do nob l'e deputado. · a cl i,·isa Lias ic rras d o co 1·one l Mano e l Vicl a l
APHESENTAÇ.i.O DE I'ARECEHES DAS COMMISSÕES Barb osa L age con t o coto ne l ll orac io d e Le mos ,
O sH. NELS0N DE SENNA, em nome da eorn- e p o 1· e sta, se mpr e e m clirel: <;úo ao clistri c to el e
missáo de lnstr ucc::i.o Pnb lira, apresenta o se - S . Franc isco ele Pau la, até o fim elas t e rr as elo
guinte <.;oron cl !Io t·acio ele Le mos c cl a h i e m lin h a r ec ta
ao a ctu a l limite el o di stri cto d e S . Fr·ancisco ele
Pm'ecel' pam 3." di., C/Issão do projecto n. 7.'] P a ul a com o ela c i~ acle d e J lliz ele Fóm, e por
es te, rumo sul, ate a faz e nda el a Cach oe ii'a el e
(Sexta legisla I m r,) propri eelarle d o Ba nco ele Cred ito R eal ele Mi n a'
Gcraes, e cl_es ta p ela .estrada d e roclage 111 r1u e
A co mmi ss;1o de ln s tru ç ~lo Publica, a que vae a Estaçao d e Ma ri anno Pr·ocop io, até o J' i-
foi prese nte o projrcto n. ':'3 , jú app r·ovado em beirào ela Colo nia D. P edro 2°, e por es te abaixo
até a Uz ina d e clec t ri c itlael c ela J\ cacl e m ia do
2." disc uss<'io, é de parecer 4u e sep o mesmo Comm e r cio e d esta e m linh a r cc ta ao p onto clC'
submettido á 3." disc uss;t o c approvado, com part id a no Mo n o elo Tmp01'acl01·.
a mesma reda cção, sendo do pr.'oJecto, porém, Art :2 .• As di visas d o cli ~ tricto elo Bc m lica .
destacada a emenda n. 1, para qu e cons titua elo mnnici ]•i o el e J11iz d e F <'• 1·a, se r[LO as seo·lli n -
ella um projecto ú parte, nes ta Camara . tcs : partin d o elo s itio tl o i\ l iiJH lo i'ioYo, ele Jgna-
Sala da s co mmissocs, i de agosto de ·191 :!. c io R ib c ir·o ele Can·::tl lto , pe la liuh :t cl iYisor ia do
--Nelson de Se nna .-X.1vie r' H.olim .- Ferreir'a cl is t ri c to d e Mar·ia nn o Pr·oc o pi o :tlé a linh a elo
p e 1·imet r o do di str icto d e S . Fr anc isco el e Paul a .
·de Carva lho .- Raul de Faria. s0gui nclo J'O I' cst :t 0m di r·ec(':\o c ató c ncontra 1· a
Reua cção do pro,i r·cto a q11 e se reter·c o p.:t- linh a elo JI CI' im e u·o d o distJ:icto elo R ozari o. s0 -
recer snpra : gui nclo p or· es t:t cn r cli J ·~: cçào ,. att'· a linh a elo
O Congresso Legisla li ,.o do Esta elo ele Minas p e r·in1e ii 'o do cli stri <.;to ele l'a u l:t Lim :t e por· esta
Gera cs dccrela : a l e· o n o 1'al'ahyb Hn a, e p o r es te ac in w até a
Art. J. • Fica o gove rno all dül'izado a man- foz d o rib c il'ã o el a E s ti ,·:t c p o1· este ac i111 a a té a
dar· ad millir a rcgr:;lro na IJ IJ'ectori a de Hy- li n ha d o p c· l' im et r·o ela Scsm a r·ia el o A zcYeclo , c
p or es ta a i& c n('o nt raJ' as terras d o coron e l Ju-
giene do E:;l ado, os dip lomas de pharma ccnti- li o Ccsat· el e Castr·o na nw s ma scs ma r·ia e pelas
cos e cirurgioes-d enli stas, co nferidos pela Es- di VIsas tle ><las tenas al e e ncontr a r a linh a elo
cola de Pharmac ia c ' Odonlolog ia àe Sylves tre p e1·imclro da Sesm a r·ia Llo .\ zcve do, n a divi sa ele
Ferr'az. .-\ n tonio Lopes 0 cl <',lC po nto e m linh a rcc ta á
210

linha do perím etro de districto d J Piáu, e por § 2. 0 Para o proviment0 dos lagar es ?e jai-
esta a linha do p erím etro do di stri cto de Agua zes de direito d e terceira entrancia, o TribuDal
Limpa e por esta ao ponto de par tida no s itio do da Helação sómenle organizará uma lista de dez
Mundo Novo . nom es , pe lo cri terio da an tiguidade; e tiradoa
Art . 3.o Revoga m-se as di sposic;ões em co n- dentre os juizes de direi to com eocereic io na en-
trario,
Lran cia immedi atamente inferior. · ·
Sala das Sessões da Camara, 7 de agosto de llem ettida es ta li sta ao Pode r Executivo, e te
1912.-F. Valladares . - Castell o B1·an co.
E' a po iad o e va e· a imprimi r. nom eará um dos dez para a com a rca va~a .
Art. 2. 0 Na organização da lista dos dez JUÍZe
1\lSCUSSÃO llE RE.QlJE RIMENT OS de direito para provimento d e vagas, no Tri-
b una l da He laçào, n ão ser ão incluídos os juizes
Parecer n. 80 de direito em disponihil:dade .
Art. 3.• Fica r evogado o di sposto no art 2.•
E' lido , pol'ilO e m di sc us:::ão e sem d e bate da lei n. 483, de lO de "ete mbr o de 1908, que tor-
app1·ovado o parece r n. 80, d a commissüo d e nou extensiva aos co nc unJtados, casados com
P e ti ções, solic ita ndo o archivHm en to d ~ dua s du as irmãs , as in compatibilidad es estabelecidas
rPpr esc nt<~c õe!' do s furrccwnarws da He cebc- no art. 192., da lei n . 375, de 19 de setemb:o de
doria d e Minas, visto já ler:em sid o a tte ndidos 1903. '
os req ue r c n lcs.-Arehive m-se . Art. 4. 0 Para os fins d o art. :W3, § 2.• da lei
n. 37ti , d e 'I 003 , os e oc riv ães do judicial, nas
Vota çõtJs sédes dos r espec tivos te rmo s e comarcas,. fu:am
obrigados a forn ecer aos promotores de Jlll~,
E' approvado e m 3. a discussão , co m as no principio d e cada sem estre , ce rtidões dos ter-
e m e ndas de ns. 1 a 4, d a co mmissão d e Orça - mos de con c lusão e data dos d espachos e sen-
m en to, o project0 n. 66, auctol'izand o o Pre- tenças dos j uizes de 'I . a instancia nos autos que
siclre nte do Esl:rdo a co ntrac tar a co ns tru cção transita r em por seus cartorws.
de uma us ina m e ta llu rg ica para a fundi ção Paragrapho unico . Os esc rivães que deixa-
d e canos d e fer-ro. r em ele cumprir o disposto no artigo anteee-
São r eje itadas as eme n das d e ns. 5 e 6.- A' d ente, fi ca r ã o suj eitos ás penas do a rt. ~·~n da
I'Otmnissão d e R edacção. cilada lei n. 37!.i , que lhes serão impostas pelo
0 SR. FEHREIRA DE CARVALUO, pe la Ol'd em . President e do Tribuna l da Re lação, mediante
ped e qu e se consig n e na ac ta ter votado co n- r epresentação do Procurador Ge ra l do Estado.
tr a todas as disposições d o p1·ojec to. . Art. 5. o Só serão annullados os processos
l cl r nti ca d ecla ra ção faze m os srs . Olym pto e jul gam~ntos criminaes quando houver f~lta
Tei xc il'l!, Castc ll o B1·anco e Ed ;:.(arclo da Cu - ou pretertção de formul as ou lermos essenCJaea
. nh a, tc:1do o s r. Va ldo mi1·o Magal h ti.es deci<~­ ou outros q ue prejudiquem a accusação ou a
J~a d o IJ ave l' votado a favo r da s em endas S ll p-
defesa.
pre::: sivas ns. 5 c 6 . -Serão a tt endid os os no- Art. 6. o As petições de habeas-cOI"J)us sera.o
b J'es de p utados. rel atadas na Cama ra Criminal pelo Presidente
Urgencia do Tribunal da Helação , depois que este hou•
ver recebido as informações por e lle r equisita-
Ü Sl\ . 0LYMPIO TEIXEll\A, pe la ordem, Ob te n- das das a ucLo ridades para inslrucção do facto
dO urgencia, apresenta o seg uin te e regular conhecimento do recurso.
Parecer pam terceira discussão sobre o p?'r- Art. 7.° Fica o govemo auctorizado a abrir
jecto n . 61 o n ecessario credito p ara a acquisição de uma
estalua da Justiça, que será collocada na sala
(Sexta legis la tura ) das conferencias do Tribunal da Helação.
A co mmissão de Constitu içào, Legislação e Art. 8. o Revogam-se as disposições em con-
Justi ça a que foi presente o projecto n. 61, a p- trario.
provad o em 2.• di scussão, co m cin co emend as c Sala <làs sessões. 7 ele agos to de 1912.-Valdo-
um a sub-emenda, é ele par ecei· que o mes mo miro de Jlrl agalh àes, presidente.- Oiympio Tei-
proj ecto, e mendas e sub -emend a sejam subm etti- xe ira, re latoi'.-:K e lso n de Senn a . -Raul Soares,
dos á te rce ira di sc ussão c appr ovados co m a se- - A imprimi!' ,
guinte r cclacc;ão :
O Cong res, o Legi s la tivo do Estado d o ~ t i n as 2.a PAHTE DA ORDEM DO Dl A
Geraes d ec r eta:
Art. 1. o Para o provim ento d os logar es dr 2. a DJSCO:>SÀO DO PROJECTO N. 74
juiz d e dire ito, nas comarcas d e seg unda en- E' annup c iad a a co ntinuação da 2." disc ~s.­
tran cia , se rão org anizada s pe lo Tribunal da He- sào do ])l'O.J cc to n. 74. , cs ta bc le t'.eiJdo as dlVl·
la ção duas lis tas para ser em r eme liicl as ao Po- sas dos d i:-: tl' i cto~ d e Lal'r ancas c Lumina das,
der Execu ti vo: uma co nt en do dez n om es dos d o m uni c ípi o d •· L av 1·as .
juizes d e direito m a is a nti gos co m exe J'e ic io n a Em rli sc ussão o <Jr t. 1. 0 juntamen te com as
primeira entranci a ; e outra .c! ~ cm co nom es e m en d as ns. 1 c 2, já a p resenta das .
tirados ep; na lm ente dentre os JUI Zes ele <I IreJlo
da 1. • entranc ia e cons ide rados p elo 1'I' ibun a l O s•·· F. lias 'J'hcotonio :- Sr . Pl'eside nte,
com o sendo os d e m a i<' r m er ecim ento. por pa rt e d a co utll, iss:io tlc ( am aras Mu nici-
s L o O g ov erno le i á a fa culda d e d p faze r o p~e B, o fl'c r cço ao IJI'Oj cc to a seg uinte emenda
IÜ ; ) .
preenchimen to da ccma l'ca vaga d e seg unda
enlrancia escolhendo um n om e d entre os P r e v ::~ l c 1.:o -m c, sr . P t·esid ente , d a opportll-
quinz e co;1s lantes da s du as list as d e an tig ui da- nidarlf' d e es ta r com a pa la vr a par a , em nome
d e e m e J'ecime nto , obse r van do o J.li 'ocesso es- da ~.· omnii~,ão de C;r m a r as, L!·ner a s ua·opi-
la be.l ecido no ar t. '12 d a le i n . :37!j, d e 19 de se - ni;lo a propos1to d e uma em e nda qu e , ao pl'o-
lembro de ·1903, relativo ú n o m e a ~,: Jo dos ues- j edo t' m de balP, foi apr e se nta d a pelo nosso
embargadores. d is lincto mllega, o s r. Ai'gem iro d e Hezenee .
211

Q11ando, ~nte - ll on t em, r sse illu slre depnta- § 1. • .\ s divi sas do di striclo de Con ceição de
otl'e'receu a sua emenda cu, l' ll1 nome da lbitipoca com o dr S. Domin gos da Bocnina
ssào, \·im prrssuroso {L tribuna , dr> c l ~ ­ co m c~.; an'io na barr:1 do Lea ndro. no rio Rosa
que a accri ta1·a com o dircUo, pórém , de , Gom1 ·~ com o rio _Bntmado , seguindo pela l'ii -
3.• di sc us ~ão, diz er. definitivam ente, o que ' '"a el ~, lazcnda Ca nta Ca ll o at é a f:.tz enda do
pen sasse ~ l'e;: peito. Ma c~ co, srg u'indo po l' cs1:1 , rliYidindo (;om os
Assim proc edi , Sr. Presidente, porqur, o Cb.ud i;JIJ OS até :1 es trada velha , segu ind o· po t'
JIICU cislmclo c.:o ll cga, :10 fund:lffi CIII:11' a Slla c~t :1 al é o ce mileri o lia R:m c[)aria c ct'esl.e no
enda, dec larou qu e :1s dil'isa s qu e ella pro- a :to d:1 sr: na na ' divi sa dos mesmos dislri-
cuJ·ava ll'a('3 1' linl wm sido ldt~ s mcd i:tnle un1 ctos.
eccordo eri tre as duas munic.: i!Jalidadcs, a de ~ 2. · Fi ca o tenilor io do lado rlireilo ·pe l'-
Yilla Plalin :t e ~lont e Alegre. tence nd o ao clisll'iclo de Co11 cc ieào do lbili-
Acnn tccr, pO l'Óm, qu e, volt ando o proj ec lo poc.: a e o do lado esqu erdo :10 cl fstri cto ele S.
ao seio da co mmi s,ão , a requ cr·imento do Domingos ela BocGin ;t.
meu digno compan ll eii'O , o sr·. Morei l'a da Ro- § 3.• l'ic:1m pe rLP CC Hdo ao disl l'ic~o d:1 eid:l-
cha, eu, :10 fo lh ear os docu mento s oll'cre- dc as faZt-·ndas de nominada s-Cacho eira e Pas-
cidos pelo au cto1· da r mc1rd:1 , verifiqu ei qu e, sa Tempo .
de facto , la! :11XO I'do entre r~s dua s muni cipa- S:~ l a das Sessões, 7 de agosto de Hl1 2.- Eiia s
lidad es nã o existia em tkt:nilil·rt. Tlt ro toni o - Campos do Am :~ ral. ·
. Estou co mpleU1m cntc CO III'enc.: ido de qu e o
meu collcg·a, f~z cnd o essa ::l'lirmativa , ela ex is- R r.q IU1' imen to
tencia do :tccüi'Jo. o fr z na m;lior bo:l lé, to-
m3ndo " ;:ela as;: ignada pr·las co mmi ssões cn- Rcq ucii'O qu e :1 emenda n . 2 c se us doeu-
carrPga da s rio accordo. pela acla das dua s c.: a- menlos sej am r e lir~d os e enYindos r·stes ús Ca-
mnrn s munh.: i p~tr s appr o ,· :-~nd o o mes mo. maJ'as Muni eipaes ele \'illa Pl atina c J\l ont•: Ale-
De [';~ elo , sr. PrPS id r nte , a~ du ns C<1rn<H<1 S g,·c para, em se, são, pronu nci arem- se so !Jrc o
Muni cip;,cs nom ca r·;nn co mmi ssões encarre- ass urnpto .
gadas de pl'OlllO YCr um :tccordo. a p!'oprs 1to S;tla da s ses sõe~ , 7 de ago ~ t o Jc 101 2.- Eiia s
das divi s a ~ cnll'C os st·us muni cipi us; essas Th co tonio.
commiss õi'S se reuniJ'a m em c<1sa elo cidac\ ;io Em oiseussfio esse requ eri mento <Í o mes mo
Fern and o A u g u~lo Vill cla de And J'adc, na fa- sem debate, approvado, pelo qu e é rclirn da a
zenda do •·Camp o Limpo", term o de !\lonle Ai c- emenda e manil a o sr. Prcsi.cl cnl.e qu e 'ejam
grc, e lavraJ'am , cffecl iv;tm enle, 11111 acco rd o os docum entos el1\'lados ás Camara s confOJ'ID C
(JU e não foi, porém, snbm elli do ain da á apre- deliberação da Camar'a.
ciação da s duJs muui cip nlidad es . En ce!'f'ad:~ a di sc ussão do arti go e elas emen-
Creio que não erro em artir·m;u· ser esse .-:c- das ns. 1 c 3, fka :-~d i a d a a votação por folia
corclo um pa 1'ec.:er qu e, nesse ca ~ o, dcvr. se 1· de num ero.
apprO\'êldo pe las duas Cam ar<1s Muni cipac s, Sem deba te, encena -se :1 discussã o elos aJ' I.i-
em sessão orcl innria ou ex lr:,o rdinal'i<t. gos 2 • e :L• cuja votar;ão fi ca egua lm entc
A commissão, pori:1Rio, entende qu e ac.:ce i- ad1ada.
lal' a emenda offerecida pelo meu di, tin clo
coll ega se ria viol rtr o ai' t. í8, da Co n:; titui ção 3.•di sc u1süo do pl'ojecton . 4 1, de 1911 ·
rio Estado, CJU C, ela r ~ mente , diz: «aS Camaras
Municipaes r·evcrão , de co mmum ncco rclo. as E' lid o c po sto em 3.' di:;cnssão, qu e sem
divisas de sr.us muni cípios, cabe nd o ao Con- debate se ence rra, o projeclo n . 41, de 19!1,
gresso decidir as qt' Cslõ es ({Ue forem suscita- auclo l'isa nd o o gove rn o a mnrdar imprimi!'
da s)). gJ'atuitamenle ,na Im prensa Orfi cial o dram a
tn ccl ito ele Kernardo Guimarães «A Voz do Pa-
Al ém di:;so, entend e ain da a com missão qu e gén .- A \'OlaC' ãO fi ca aciada. .
a ndnpção ela r·ereriela emenda vi r·á reril' o ar ~
l.igo 'l:!, da lei n. 3;)6, qu e diz: «as qu es l. õe;; de 2. a d iS C!tSSÜO elo projecto n. 60
divi sa enlr e os munk1pi os se r,1 o resolvidas
por :~ c conl o entre as r. : ~pcd iv as Cama ras Mu- Cv nlinüa rm 2." di sc;Js, ão o projeclo n. 60 ,
ni c ip~ es c <1pprovaç:'io el o Co ngresso>•. regulando :1 J'ei'orma dos officiaes e p1 aças ela
Assim , pots, ente11do que esses do c um e 1~to s Bligada Policial .
deYe m se r clesenlranlwdos do proj ecto •) se rem Ningue m tomando a palavJ'a, c'nccrra-se a
. remctticlos ás du~s municipalidad es. afim de discu&são , fi cando adiada a votação.
qu e ell as se pronun ciem em definitiva sobre Nada mais ha ve ndo a tr·atar, o H. Presi-
os me smo s. dente designa pal'a amanhã a seguinl.c
. :'lesse se ntido m:~nd o á Mes:1 o meu requ e-
rim enl :> .. (.llnito bem! ) ORDEM DO DlA
PRIMEIRA PARTE
Em enda
At é uma ho1 a da tarde :
N. 3 Lei tu r a c approvação da a cta.
Accresce ntr-se onde conY ier: Exped ien te.
Art.. Fi cam es tabelecidas :1s elivi s ~ s de Con- Até duas horas da t :~rde :
ceicão de lbiti poca e S. Domin f;OS da Bocaina, Apre se nlação de pareceres das commisso es.
na parte do ten:itorio CJUe foi de ,;m embJ•ado Apl'ese nta ~; ão ele pr·ojr-ctos, requ cnm en tos,
do·municípi o de Rio Preto para es te muni' indicações, int erpclla(;ões ou utoçõPs .
cip\o, em virtud e da lei n. !i56, de 30 de agos- Discussão de requ erim entos, indi cações, in-
to de J 91 1, pelo modo seg uinte:. tcrp.ell,àçõe s ou moçõ es~ · .
A. c .-27 · Approyação de redacçõcs fi naes.
212

Votação rm 2.'cl isc ussão do p: oiecto n. ''•, ra, rrlevando o ex-co ll ector de Tres Coraçõts
es tabc lecrndo as ài1isns dos di strictns de Car- rlo Rin Vc1·de, llcl efo nso .l o~<é Teixeira', do pa-
·:rhncas c Lnmin~rias. rrn munic ípio de Lavras gamento da q11antia rl e :<:89088~3. pela qual o
·c das emendas a e li c olfl)recida,. . mesm o é >'r.sronsave l oara co m os co fres do
' Vot11(·ão Pm 3 .• rlo rl e n ft l. de l!lt ·l, auclo- E- tnd o.-A' Cama ra fica inteirada.
riz:lndÔ o go f~ rno a m:HJda t' im pr imiJ' gra tui- Do SI'. Sec 1·r~tn 1' io do Interior, cnv ianrlo um
tam ente n:t im prensa Ul'licial, o dt·am:i t·ncrlito rec urso fJ icitoral rtc .r tnua ri a, P, m qu e é rr.cf)r·
o e Gern ··.rdo Ctl illl :ll'rl('S cc A Voz do P JgP . •> re'l lC o :-t ll el·es Antonio Josf\ BH t·h os:-~ Cabe l-
Votaçá0 em 2.• rli sc ti Ssão rl o p•·ojedo n. 60, lu do e rr~corr·ido s , Odilon Ca l'i os du Cunha e
rrgulando a reforma dos officiaes e prat;as d.t outros .-.-\ ' co n:uni ~s:'io i\lixta.
Bri~ada Policia I. Do mesmo sen hor enviando. pnra os de\'i-
dns Iin s, uma mr. nsagem do SI'. Presid en te rlo
~EGU.'IDA PARTE Estado , rrhti am•~ lll fl ao convcn io celeb radll
Até 4 horas rl a tanl c : ent r't\ es te Eslarlo c o rio E~pirito S:1nt0.-- \ '
comm t s,~1o de Negocios lnter-esl:1doacs.
l." di<CUS<:M riO projrcto n . 16. OI'ÇlJndO :1
I'CC<' ÍI.a (~ ti \: tJ HlO a ue:- pesa dO i:;,[HdO pal'a O nequerimento;
cx •·r·..: icio de t\J t3.
Cont i nu a~;::io em 2." di<eu:;~ão do ptojcclo n. De Firmat0 .\'og ncira c out r·o, pedindo pri-
4~. de 1!JH , conecdcnclo auxi li o r•·cuniat'il) r vil eg io de n:1vegaçáo do 1·io S rpucahy, cnt.J•e
outt os taYMcs ás empr·e,;as fer·ro-vi •.r i:ts q ue Porto Br: ll o, no muni cípio <~c Carmo do Rio
funrl :u em nucleos co loni.:cs á mat·gem de s ua~ Claro c a esta ({:io da Fama, no de Alfenas. -A'
ti n h a~.
co·nmissão ele Oh t'. IS Pui.Jiic:IS.
Discu,;s:1o un ic:-t dn J'Cso lu cão n. 1. do Sena- De .J osé .lames 1 \~·soa , ped indo relevn çào de
tlo , sohr.~ o t'Pc urso int eq)os to pe lo Ple it or· mult.t em quc i l•'I HTeu como jurado faltoso
Dtll11in gn,. Nr.pomuccno :.:ernnrdinn de [la•·J•os. na comarca de b\~I'I'O s. - .\ ' com missão de Pc-
t'e lativamcnte ús el.: ir;õc,; proce didas em \' JII:l li ções.
. l1ra>i li a. APHt::SE!'/T At:; .i O DE PAHE CE RES DAS CO mllSSÕE:t
Lev anta-se a sess:1o .
O sn. FIR)ft.u • CosTA, por pa1·te ria com-
mi-sao cil) 1\ .: litJics, té e m.mda :1 ~l esa o se·
33." SESS10 OllD I\ .\fl.l \ . AOS 8 DE ACOSTO guinte
lJE 1\Jl2 f>m·ecer n. 8 I
. PRES ID EN CIA DO SH. ED I,; .\BDO DO Á~IARAL (ScxL1 le;; isla tu ra)
SU~I!viARlU :- Acln . - Expedi e n tc . - Apr esc n til.- A commiss:io de Petições, a que foi pt·c~en­
<;ào d e par e ce r' e~. - A pr ese n ta<;<io d e r equ e ri- tr. o requ er im en to elo ciclad~i o Frnncisco de As-
mento. -Di sc ut•sos dos s r s . Arge miro d e R e- ' is Soar.·s ele ~Iag:dilú(' S. r.m que cl ed rt•a ter
sende ,; E li as T hcoto ni o. -Votat;ües . - J.· dis- sid o promovido ao l o~:u· de 1. · off k ial da ex-
c ussão do p r'ojecto n. 76 . 2.- d o d e n . '12, d e ti neta S•"c r·et:rria do Covemo P1·ovin cial de
19 11. - Di sc urso do s r. l gnacio Mur· ta- -l~men­ Minas, po 1· actiJ de 3t de agosto de ·t88:i c ti ·
das . - H.eso ln çào n . I , do Se nado . - Orde m do
dia. tu lo da mesma data, lend o, entretanto, ~i do
aposen ta do po r ncto de 3t de março de 1S9 t,
Ao meio dia, feita :.1 c h:un~dn. acham-se a pena,; co m o vencim ento de l ::WOSOOO an-
prcsc nl.esos srs . Edua t·do do Amara l, Vi··il'n nuaes e por isso. julgando-se preju dicado, re-
lll arqucs, Jo,;é AIY es , Campos do Amara l, Elias clama do Cong resso a graça dt: lile mandai' pa-
Th cd onio. l\l odrs lino Gon çalvrs, Nelson de g:-t r o ordcnndo corTcspond cnte :o CJ t'go que
Sen na , Odi lon de Andr;-tdc . Firmi~no Costa, C\ercia, quand o fui :-~posc:1lad o:
lgnacio ~ lurt a, o lymp io Teixci r·a, F .~ rr e il'a de Co nsld··t·.,ndo qu e :-t lém de n:ln ICJ' o req ue-
Ca rn lh o, Cast el lo Bt·anco. Jo:io Anton io, Xa - rente junlarlo clot: llm entos em rrov<•. de suns ~ 1-
vier Rolim, .l o:b PorJ.!hirio. Pedro Labornc, l eg~çõe~, n:1 o ~~ódc esta com missào, so bre o
.J osé Cuqod io, Sc hum :-~nn, n.· ui Soares, Emi- pedido se pt·onu11ei:-tJ', como fot· de ju.;ti ~:a,
Jio J;-trdim , Tavares de Mello , Senna FigueiJ'C- sem ouyir o ;x?n~Liv o a re s peito do 111l'l'Cci-
do, João Li sboa, Valladarr.-, Henrique Por- mcnto cl .t qmst,Jo .
t11gal, Edgardo da Cun ha, Pedro L1riz, Va ldo- E' de p: rrccer qur: se so li cilr: m da Sccrcll-
miro Magalh:ir•s, Pf• J'icles, H.aul de Fa ria e Ar- ria rl r, E,ttdo do,; Negocio,; do In terior, as
l[emiro cl ·~ li c,;e nrl e, tnltando, t:om C:l ii Sa pa r- co mpeten tes in:'ormações sohre o requeri tn<'ll·
tiei p:td a, os sr·s. ~ li ra n da Juni or·. ~ilva 1-'0I'- to junto .
t.e~. Antonio ~lonra , Ga rihal di de Mell o. A l vc~
~ al a das eo m:-nissües, 8 de ngoslo de 1912 .
d·~ Lemos e Au;ju sto Spycr, c,sem cll a, os
- Ca1npo~ d • An1aral. pre,; i•lt··nte. - Fcrr eira de
mais sr·n hot'• s.
Carv:rlno.-F inn ia no Goncalv.·,; Cos ta.-Nel-
Abre "e a ~cssão. su n de Se nn :t.- EJ ga rdo da Cunha. ·- A im-
Lida a :1cla ela <tntccrde nlc c náo l!aY e ndo PI'imiJ'.
~ 1 ucm sob rn tlla fa ç?.. observa~õc~. é a mc,;n1:1 O sn. ,fn .io Pon i'HtntO. pclt co mmi ss ~'io de
.O a da por a pJH·ovada. AgTicu llu ra , apresen ta o seguinte
O sn. J .· SECIIETAniO dá conta do seguin te
f>a1·ecer n. 8 ~
EXPEDIENT E
A eomm:s.;:io d~ Agri cultura c lnduslt·ia , a
0{/i cius que foi prese nt e o requ erim ento ele William J.
Do ~ r . ·1. ~<rcrr lario do Senad(), romm nni- Lak c Lak··. pedindo auctOI'iza çáo do Congres-
0

-{;a ndo Lei' ~ido t'r~ge it:-tdo e111 1.' di,;c uss::io a so Mineiro ao gover no do Es tado pa ra ve n-
proposi<;:io da lei n. ,H 2, ini ciada ncslit Cama- der, na Se rra do Cipó, ou em outro logar, ·a
área qu e rÕl' preci -':i ·p:1ra cri:1 çào de ca·nci- O FEn n EiRA DE CARVAL rco:--E si dei f10nl em·
ros, fJU C pretend e cs t ~beleccr no E~ lado : o meu ,;Õlo pehr -rclirada da cmr. nrla foi J•or:..
Con•idcrnnd o qu e o reqll ~ rettl r, 1'111 '27 de qu e s11ppuz que s. cxc: tivesse si.fo ouvido· a
maio de i 9 11 , rfft:duou co m o t:overno rio Es- res pei lo .
fado _co nlra cto p::t t':l crinç:io de cnr nciros c qu e U SI\ AHGEMIRO DE RE SEI'\DE: - Aos IJU:leS.
lh e for:tm co n ccd id n~ tr111ta lt·;;uns qLud rnd ~ cn trelalllo, li e exp uz o lim da cmcnrla n:ib
de lt·n·cnos deYolulos. ~i os Ir o11Wr' nn Sc r1·n ·lend o o~ m r~ m os co mo eu nad a f nco ritr·ndo
do Cipó, municípi o do Rio das Velhas, dcsl i- qu e podcs~c ob&lar ao se u fran co transit :n·
nado" á mes ma l' l' inç:lo de cn rn eiros; por esta Ca,;a; - no cnlretanto o lli ~ n o mem-
Consid r• r :-~n d o qu• : o go1ern o do Es t:1do já hl'O da co mmiss:i.o de C:1m::ras ;;nliloLi q11 e os
se úlH'i;.;o n '' co ncede r i1el rn c' mo r·cquer·ente cocum entos em qu e a mesma se fir·mava c que
leJ"reqos d.:,·olutos n<_t Scrl'a el o Cipó ou no Es- a acomp:1nhaYam, vn lt:LSSCI II nov:t mr nl e ás-
ta9o, ond e M li ouvt: r·, em nn io1· quantidadr , mun icipa lir.l ndes Jc lilla r l:ttin I e ~ l · · lllt) Ale-
:He ow t1as tnnla I cg ua ~ qtl<:drnuns, desci•: que gre sem que cu pos>a co njecturar·· p .ra qu e
éumpr·a as clausu l ~ts do r·cfericlo co nlracto tin•? lgllo ,-o :dJsolula111cnln .
(cl:lusu la 18. •); E' f.~c to abido e co 11 sta Jos nc os <1 orfid os
Con.;ideran do, fin alrn rn t,•. iJII C' o ;;ovrrno do r rn etticl o..; pelos pres iJe nles ria s dua~ C:llna-
Estado jil lt• m i1uclorizn<;:hl pnr·n Ycndt:r ou r : l ~ rr fer·rda s qu e o accMdo foi finu arl•l entre
aforar a g•·an dc;; cs tab r. l er illl C IIt O~ de cria ção, <~ S 111 esmas Ca mara s; firmn do po r lll t'lllilrns
terrenos de\'nlnlo:> ap r'O I.ni :tr.l os para c~s ·· s dess s me,; mas col'po: :lções ;• , a•nda, por' in -
Iin s. ew qu :11rt Jad e maior do qn r a dclermi- tcr·med io dos respec lilos pr·· ,.; i d ·- 11 "'~, Jr•az i-
nada no dec n . ~.GflU, ar1 . 2 1 (lei n . 56'~ , de do :10 se io des tn Casa; po rtanro. sr. P rc~ i den­
f4 de sdem br·o de J OH , art. (i. 0 ) : tr•, foi um nccortlo fei to, ('e l t : ltr;~ilo c acabnd o,
A <~ommi:;-ã 1 é J c p:-t l'CCt: r c rcr{u cr que se como se YÜ do otlicio (rnostra11 do ) qu e ttoll lr "
arcltive o mes mo requ erim ento em m:'ios c qu e r~sso a lê Ccor robo rand o tud o ·
Sala rla s e0 mmissõ c: s, G dt) :lgo:;to tl e 1.012.- qu e acabo el e ::rfhrmar. (l .e)
Aqui, sr. Pr· e~ id c nt e (mnstrantl.o uns do-
Joãn Porp lririo.- .l osé Cu stoiio. -- A. de Bc- cumentos) est:lo as actas q11 e me foram
scnde Costa. -A imprimir. I'C ll1Lllidas pel as Camaras J\11111i cipaes dr·
4J1RESENTAÇAO DE PRO.rECTO S, HEQUEIHMENTOS,
Yil a Ptatin:1 c Monte Al egr·e, bem . co mo a
INDr CA~:ÕES, l NTER I' ELLAÇÕES E MOÇÕES
cer tidão lir·ada, no regis tro cn mp c teut"' · das 1
antigas d i vi ~as que, :1cl ualmente. <·s se~ muni-
O s1·. A •·ge mi•·o de Jlescndc : - i\ ao cípios procui':Jm rc stabt)lcc cr no acco rd o ora
te11d n me si ;o poss íve l co mpnrcce r' ú scssii.o e~ t:t b e l cc id o en lr·c as C:·.mara s referid as para
de lr nn lem. fui SLII'Pl'C fr endirl o hnjc, lendo fi xar:lo de suas divisas.
o «Di ar·io do Co ngresso , , co m o rarecc i' da Como se lrnt::rva de uma em enda, a me u
commi!:'sào de Cn marn s Muni cipacs, op innn do Yêr, de pou ca impor l:m ci n, pois, cogitava-se
pela r e tir~ da ela eme nda n. 2 qttC apre sen- Je um :1ccordo firma do en tre dois 111uni c ipio~.
tei no projt:cto n. 7í-, bem co mo dos docu- qu e pcdiani ao Co ngl'esso a approvac;:io como
mr ntos qu e ú mes mn j11ntci c referrntcs ;'1s di spõe a lei, entendi que torn;• va de,;ences-
divisas dos muni cípios rl c villn P lat ina e ·s T ia a su a ju sli fi c~ ç ã o , como affinn r i por' oc·
Monte Alrgn1, pt11·a que fo sse m remclti.Jo s ca si<io de .1pr·cse ntal-n, por·4ua nto , a mcdirla
I)Ovnmcnt e áq ucllas mu11icipa li dades afim de nella proposta n:io era 111ai s do IJII C a cxp r·es-
que em sessão sobre os mesmos ~c pron nn - ~a \·onla'lt.: el o pr•Y o d:tqu cll cs muni cípios,
é ia~sem. • tr·ad uzid a r m re:tlidndc po r Úl•' Í o de seus di-
O illu slre 111cmb r·o da commi~são de Ca- gn os repre,e nt :111 tes, nas r c ~peclivas Cal11a-
npra•. q~1 a n do ju ~ tifi co u 6 se u requeri - ras ~lunicipa • s.
A~' im , H ' . Pr csid •'ni e, foi com Ycrd ;l deil'a
uwnto, drsse que me havia Pn~an ~ do quan- s urpreza qu e li a r·ctir:Hia da cr nend:1 , qt~an­
do ju11t ~·i á nme11d:1, o" re('e r·idos doc •l - do motivo nenlrum hav ia p:1 ra i"su, ín:txim é
mr ,,to:; , t o r·n a nd o -~ c, ror i s~o. n eccs~ ario qu e qu ando esse ac lo <'r·a ol'igittnrio rio meu pr e-
voltasse m os m c s mn~ á;; Cnn :uas respcc ti-, sn do comp an heiro de dislri cto qu e deYia ter•
va s p.i ra serem devid amente legn lisados. o mesmo emp enh o em vel-a tran ~ il.at · sem·
En tendo , poré rn, sr·. Presid ente. qu e s. exc . im recilhos a1 é se r' co nvet' li da em lei.
(re{erindo-se ao sr . Elias Theotonio) foi quern Creio qu e o m•·u coll cga foi qu c111 ~ e equi;-.
se crpli voco u; poi s, a emenda foi por mim 10co u na interprelac:io d o~ dl,po,i ti\"0" da
apresc n tada depo is ler: sido most•·ad:t ao;; meus lei qu e rege o cn"o e qu e é a de 11. 566. d • ~
coll r·!PS de di stricto, prese ntes no mom ento e 30 ue agoqo de 1011 qur, em se u art. 1Z
qu~ com a m e ~ m : t co co rd aram , n:io vendo diz o 'egll illll :: uas qu e~ l õ c s dr. di\·bas cntr·c
nn me-: m:t n~-'nhum in co nYeni enle q11 e pud,.s- os rnuni cipios se r·:io rc,; olvi dns 1•0'' :t ct·oruo
!'>C imp ed ir: ~ e r_irrc o rporada ao píoj cl;to qu e entr·e as re~pectivas Ca mara s Mu ni cipaes c
en tüo se d rseu tra. appro v:t ç::io J o Con g r es~o.
·A-;, im foi fJII C me clir·i;::i pri mr iramen tc ao E~tando o accordo fir'm;JdO na..; co ndi çõe~
distin ct l col lcc;n qu e a impu gnou e que. no mencionad as n:l o vf' jO, r·az:1o para qu e os p:t-
momento sóm ente nll rgo u •:ontr·a a t' mcnda pcis volte m :'! :; respcc til ;,s áumi cipali dades .
fazer rartc da co mmi~são d~ C.am:n;, s e ter porqua nto, al ém de outros in c•• lll' l~ ll icntPs, r1
de se. pr·cnun ciar· sobre a mes ma , pr·ocur·an- resu ltado sc r;'1 n:l o Glwga 1·Pm mai ~ a l(' mpo'
do eJi tão o:; outros co mpanh eiro..; de rl istr·icto afim de qu e fique tirr11ada e111 lei a co rnhina
prese nte..; srs. C.11npos do Am<1 ral e . Ferreira çào .feita entl'e a:> C;unara s rr fcrida s e, · des-
d-e Carvalho, cujos nomes e" m a dev id a 1' 1!- ta fórma rPso lvidn de vez a qucsl'ào de di lisa~
nia• declino ,e que me rner hc am gentil m en~ entre os dois municipios.
te di stingu indo com a co nfian ça de suas assi- A~s im send o, venl 10 suhm ellei'áapt·ec iaçii.o·
gnaturas ... da Cas~' um 1 eq ueri111ento so lici L~ ntlo me se --
214

r.em entregues os docum entos citados e es- Ü ~R- ARCEMIHO DE REZE Nil E :-Não apoiado.
pero qn e seja ó m c~ m o :1pp rovad o, porquanto, So u t:1 o rep rese ntante do distri cto como v.
tend o sido anclor· da emenda c interm ed iari o exc. e temos o me, mo interesse em l"er·vir á
dos dois mun iCipios na a p r r.<;e nta(~ão dos do- ca u s~ publica.
co me nte s acim a i nrl icad os, me ass iste o dir ei- O sn. ELIAS TII EOTON IO :- M::~ s v. exc. sa be
to de r e h a v e l- o~. mand ando-o á l\l esa co mo qu e eu· resido na zona on dr se enco ntram os
faço ped in do a retirada dos 1 eferi dos doc u- municipios de Monte Al eg r·e _e vil la PI Rtinn; é
mentos, afim de que, um a vr z de posse dcl- natural,porlan:o, qu e o men Interesse em qu e
les, possa, nova mente, subm ctLPI-os a co nsid e- se jam per·feitamente fi xa das as di v i ~ as entre es-
ra ção óOS meus eo ll e.gas flin da mentando algu- · ses dois muni cipi os seja mais clireclo e mais
ma emenda. ou mesmo algum projec to em imm edwto el o qu e o el e v. cxc. , q 11 e reside
separado. vi- to co mo es tã o co nve ncid o de qu e nes ta Cap ital. .
a ex clu s~io ora fe ita não se ju stifi ca, a n:1o O n1 er r ill u~ tr a do co ll ega, fun da mentando
ser po r um equiv oco do meu i Ilu strado co ll e- seu requer im ento, di sse qu e eu affirmára qu.e
ga na intcr prelnçào dada no referid o nrti go 's. exc. er rou, qn and o juntou á eme nda que
q ue m da di spõe quanto no modo po r qu e olferecru ao pr·ojecto n 7!• os doc umentos
devn >c r· feit o o accordo entre os munic ipios, relativos :'t fi xação elas divisas r ntre os dois
ex igind o nr enas que um a vez celebrado, o municipios citados .
mes mo tenh a app rovaçrio do Co ngrrsso . vo ltan- O sn AHGEMIHO ore REzEN nE :- E' isso qu e
do , po rtanto, os papeis nos muni cipios para se deduz do r·eqr rcr im ento qu e v. exc. fez na
se · faze r· o que u e ll r.s J ~ es tá es ta belecido, occ:t- sess;io de hont.-m.
t.i onand o, eom a dc mor,t des,a ida e rrgresso 0 SR- E LI A~ TII EOTONIO :- E11 não atfil'!nei
aqu i, n:1o poder m~i s es te :1 nn o se1· ob ti da a que s. r.xc. ti vessr. e rTado. se l'ia mesmo in-
ap provaç:io do Co ngr·csso, fi ca nd o, nl.é pa r.i o capaz de fazrr· es!' a nffirm ::rç~1o . ·
ann o, nessa de pende nci:r, a so lu çãc, da qu cs- O que e u cli ssf) (c ap pello pa ra os honrados
l:i o ele di visns cnlr'e aqu ell cs municipios. col legas q ue me ou\' iram) foi qu e s. exc., na
(.l/11 ito úern ; m uito lm n! ) melho r· boa fé, labo r·ava, evi de ntement e, num
eq uivoco, tom and o a ne la assigna cla pe las com-
nequerimenlo mi ssões enearTegndas de estabelece l'em o nc-
Req ucir·o s~ r e m-m e entreg ues o; doc um en- :co rdo das divi<as entr·e os dois mun icipios
tos qu e aco mpa nh arnrn a eme nda n. 2, da ndo pela acta das C,am aras respec t.ivas, app1·ovan.:.
dos mes mos recib o. ·do f:SSC 3CCOI do.
13cll o Hor izo nte, 8 de Agos to el e 19 12.- A. el e a v0. SH. ex
AHCDURO DE llESEr;D E :- Qu em di sse
c_ que era pr·eciso isso ?
Reze nd e Costa. Dastava a :lC ta a:-s i~ pacla pe las commissões
E' apoi:J cl o e pos to em di scuss:1.o. . no meada s pelas duas Cam ar·as.
O sr·. Elia s Theolonlo : -Sr. Pres ide nte, : O sn. Eu As TII EOTON JO :- O ar·t. i 8 da Cons-
lament o ~i n cc rame nt e Yi r· á tri bun a a propo- tituição elo ·Estado, de termi na qu e as Ca maras
sil o do r equ erim ento qu e acaba de se i' end c- Muni cipaes reve rão de commum aeco rdo, as
r·eçado á Mesa pelo me u illu strado coll ega e :di visas ele sr.us muni cipios, cabe ndo ao Con-
ami l[O, s r. dep utado Argemiro el e Reze nd e. !g r es~o decidir as qu estões q ue fo1·em susci-
Lamento, sim , s r Presid ente, po1'q uanto tra- tad as
t ~l - se el e um co ll ega que se mpre occupo u um O SR. AnGEM:mo DE REzENDE: - Pois as duas
loga r de des taque em meu co ra, ão, e que nas ·Ca maras em qu es tão r ntraram em acco rdo.e·
eo nsicleraç0cs que addu ziu no se nti do de jus- :traça ram as divi sas entre os respec tivos mu-
tifi ca r o se u req uerim ento, co mo qu e attr·ibuiu nieipios. O accOI'clo c:\iste. •
ao h11 mil de re lator· el a com mi ssão de Camar·as 0 Sll ELIAS TII EOTONIO :- 0 me u eo ll eg::r af-
Jllunicipaes uma tal ou qu al m:í vo ntade co m 1f.i rma que o aceord o ex istr . Em qu e pese á
r elação á m:1teria el e qu e cogitava a r mencl:1 ;opini:lo de s. exc. cu nego a ex isle ncia de se-
po r s. cxc. aprese ntad a ao projecto n. i-k. _ m e lh ~n l e aecorcln, dr~ \' CZ qu e e llt~ não foi le-
0 SH. ÁRGEMIR O DE REZEN DE :- Não :l poiado; ga l C r·egui :J i'men te app rovado pelas du as Ca~
e u di sse npe nas qu e linh a havido um eq ui vo- maras l\!rrn icipacs. '
co da par te de v. exc . O srL AnGEMIHO n E RllzEr; DE :- Entüo é falsa
, 0 S l1 . ELIA S TII EOTONIO:- E CU espe ro po- ' a ac ta q11 e aqnome:r ui apresen tei, :1 ssignacl a pelas
de!' demonstrar qu e cs~c equi voco é todo da . eommis,õcs ci Gs por aqu f'l las Camara s
Muni cip:Jes par·;r f:r zerem o ar: rOI'cl o.
part e el e v . exc .. . 0 SH. ELIAS TU EOT0.\'!0 :- ' i:io DUZ em dn vida
O sn. Anr.EMrno DE REzE.\'D E :- - A disposição ·a aulh enticid ade dessa ~. el a , so u o p r·im r.iro a
da !ri 11 . ::;::;G é cla r·a. · d ec lai·~,- qu e ella expri me um a vr r racl e; o que·
O S IL ELÍAs TII JCOTO.\'!O :-Sei di sso . c v. ex c . . iJffirm ci, e o qu e co ntinuo a affir·mal' é que
ha cl r~ eo n\' ir· co mmi go qu e ser ia prec iso qu e não existe, dr linitiYamentc firm ado, esse ac-
er r l.i vrssn poe ira nos olh os pa ra não vêr cl e,.: - . co rd o a qu e v. exc sr. r·eferc.
de logo a lim pid ez elo tex to ela lei, quand o de- 0 SR. AH GEMI HO DI:: H. EZEN nE :-- Oescj :.ria qu e
el ara, el e co nfor midade com o art. 18 da Co ns- v. exc. me proYassc isso.
titni çüo do Es tRdo, qu r. :1 s qrr cs lõe::; de diYi s:Js 0 Sl1. ELTAS TIIEOTON IO ;- E' fao: l.
çntr e os mrllli cipios se rão r r. -' olvicla s po r· ac- As duas muni cip:tl ida cl cs norn e:1 ram com-
ço r'd.o c ntn~ as respr diYa s Ca mara s Muni ei· . mis,ões com o fim de promovr rem um accor-
!J:I CS c a pp rova ção do Congresso. · . do >o bre a ~ divi sas rl os dois muni cipi os. Essas
.Pens o, sr. Presid ente, poder affir mar· qu r, cn mmi ssõe .; se r.eunir;tm, es tud aram a ques-
nessa qu est:lo. e u tenho intei·esse mais dir·ecto tüo c ;Jju slar:lln , e fl'ec liv~m e nt e , um aeeordo
c mais imm cclialo do qu e o meu cl is tin cto qu e, cntrel:mt o, não foi ainda · approYado pe-
co!lega_. las respcc ti \':lS C ·~ m a r as.
215

Logo, eu não erro dizendo qu e esse accor- No caso ve1tente , o parecer das duas com-
do não existe nin da de um modo definili10, missõPs pode ria Ler sido regeilado por uma
por isso qu ~:: depend e de uma co ndição \ Crda- ou ou tra das Camaras, não ex istindo, ptnlan..:
iJr,iramenle esse ncial. to, o accordo.
O ~ H. Jo sÉ ALvEs: - Ell e não se co mpl etou. 0 SR . ARGEMIRO DE REZENDE: - l\'làs não O
0 ~R . ARGEMJRO DE 11 EZENDE: - /\s duas mu- oi por· nenhuma dellas. ·
nicipalid1 des conslituiram commis-õe,; para Pod emos vorificar isso perfeitamente pelo.
promovere m o accordo ; essa-; co mmis• oes se ofli cio a cuj a. leitura pro ced i.
reuniram. es tudaram lod os o,; do cum entos c O ' lc ELIAS TJIEOTONIO:-Não estou contc~­
c lirm at·am es;:e accordo, l ~liTando a acta com- tand o esse <•tli cio ; contesto é que se Lf:'nha
petente, neta que os Pr eside nt es de amba s as feito o nccordo en tre as muni cipal idades.
Camaras r emetleram por orticio que acnbe i de Ü sn. ARGEMliJO DE REZENDE: - 1\_las O ofl i-
ler ha pouco , d .• ndo se melhante accor·do como cio é do pr esid eulc da Cnmara.
feito, Cf' le brado,acab;•do. O sR. MoDESTINO GONÇALVES:- 0 Presid en-
Ora, em \'i sta di sso exi ste ou nüo o accor- te, por· si ,ó, não pod e lromol ogar o nc:co rdo;
do ? E!I c cst:'l ou não c'~ t ;í fcil o? seria pr P c i~o que a r:1mara Muni cir1a l o fiz es-
Ü SIL ELIAS TIIEOTONI.O: - V. CXC me descul- ;;;e em SI''Ssão Ol'rlin:nia ou ex lt'aordinaria.
pará;\'. c:-.c. confund e gcnero ht>mêlnO com Jo- O SH. ELIAS TIIEOTONto: - Suppo nha o meu
sé Germ ano. (Ui.< v). illu slt'o do co ll ega tpt e a Cama ra de Mont.e
0 sn. AHCHIIfW DE REZE .\DE :- !\a opinião Alegre, por exemplo, considernsse lesado o
ab ~. l is~da de v. cxc. rcspecliYO mun ic1pio com esse accot·do que
O , 11 . EuA s TIIETONTo: - · v. cxc. conrun cle es tabelecera m entre si as duas comm1ssões.
Jam e nt:-~veltmnt e a quP stão. 0 SH. ARGEM IHO DE REZEND E: - Abso luta-
O sn. AnGEMmo DE REZEI'iDE :- A lei 11ão diz ITif'nte .
qu e é preciso que o act·ordo srja di scutido Eu já li o offi cio do seu presiden te.
pel.:s Cnm ras Muni cipac<. V. rxc. n<'io li t·ou O sn. MODESTINO GON('ALVES : - 0 accordo
rsso em lei al:wm a c desafi o a qu em me mo s- dc\'ia St! r ::;ujcito ~~ homolo'gação dils duas Ca -
tre seme lh ante disposi tivo. m:H::r s ~lLm i cipa e s.
O SR. ELIAS Tu Eo ro~ro :- Eu :-!cce ito o de- 0 SH. ÜLYMPlO TEIXEIRA:- Basta que uma
safio do meu illu str·ado co llega n r~prro po- d:-~ s C am~n·a s rejeite o parece r da commissào
der demonstr·ar· qtr e é pa tente o equivoco em pn r·a 4u e u;lo c~ x i s ta o accordo.
que s. exc. labora nes ta quP stào . (1 sn. Ett.AS THEOTONto :-A Cama r'a de Mon -
O art. 12 da lei n. ;;:;6, I'CJl i'Oriuzindo o dis- t ~ Al eg re, po t· h ypo lh esc apenas, pod erú n~o
posto 110 art. 78 da 11ossa Con stitui ção , deter- concordar rom o pat·rcet· das doas comm ts-
mino o srguintr.: sões reunida ~. cons irl erando lesado. o rr -
er As qu estões de di 1isas entre os municípios pc:c tiYo wunicipio pela s disposições desse
set·ão r eso lvida ~ pOI' acco rdo ent re as rc-pe- parecP r.
ctivas Cam aras Municipaes c approva ção do Pela reciproca , a Cn mat'a de Villa Plnlina
Congresso . , pod erú dc ll e divergir.
O ~R - Ant:Dnno DE R~-:zENnE: - PerfPila- Os pr·esid entes d<tS duas Camaras poderão
mente. es tar de accordo com esse parece t·, dtss entin-
As dua s mun iC' ip:-t lid adrs nomea ram com- rlo , porém, delle os membros da s mesm .s
mi ssões par·a es tabelecerr m o act!ordo e el- Camaras.
las desemp r nharam -se dessa in c umb enc i~. Como , pois, pode o meu illustrado coll ega
Ond e v. exc. fo i Yêr qu e é neccssaria a dis- aftirmar que o ncco rd o estú definitivamente
cussão do accordo pot• pnr te da s Cn maras ? crl ebrado entre as duas muni c ip a li d~d cs si
0 SR. ELIAS THEOTONJO: - As duas muni cipa- ell c não mereceu, dn p:1 rte dellas, a indi spen-
lidad es nomca t·am comm issões pa t•a es tabele- savel sancçào ? .
cerem o acco rdo. Entr ndo sr . Pre c;id enle, que se trata de
.0 SH. ARGEM IHO DE Ri::ZENDE: - i\las t]Ual é :J _ma teria muito se ria, deve ndo ser res peitados
di~posi s:1o que determina que esse accordo os di t•e ito,; do art. 78 da Con"lituiç:lo do Estado
seja disc utido pelas Camarâs? e do at't. -12 da lei n. 556, el e i1 de agosto do
O sn. ELI AS TuEOTONIO: - Nem com tanta anno passado.
~êde ao pó tc, meu co llcg;r_ Discutamos paula- Não LeYe r azão o nobre deputado quando
tinam en te a q ueslüo, com a devida e necessa- aflirmo u que eu pedi qu e fo ssem remrtlidos
ria ca lm a. os doc um entos ús H1uni c ip:-~tidnd es de Monte
O ~R. AnGEMIRO DE REZENOE: - As commis- Alegre e Villa Pl:llina parn qu e es tas tizes-
sões srl rc:un iram e cu mpriram o seu deYer . sem o que já havi<lm feito.
.O ,R. ELIAS TI!EOT0:-<1 0:-:\ s co mmi ssõcs se Não, sr. Pt·esid en le ! Eu solici tei a t·cmes -
reuniram e rmittiram se u parecer, que nãg sa des~e s documentos para que pudesse ser
foi approvado pu las Camara:; respectiv.. s, nem comp leta rlo o trabalho das Com mi ssõrs enca i·-
em s es s~lo ord inaria ,nem em sPss<i.o ex lt'aoedi- regad;lS de p1 omoverem o accordo das divi-
naria . S1S en tre os rlois rr ttrnic i p i o~ , para quP. ess~
0 SH. ARGEMIHO DlóREZE NDE: - A lei náo dis- trabalho pud esse: se r homologado e sa nc cio-
põe ~oh r c o modo das Camaras finnarem o nado pela s t'espectivas muni cipa li dades.
acco rd o, diz :l fll··na s qu e os municípios fnt'ãO Foi animado desse desrjo qu e cn proredi.
acco rdo t·ntt e si. E porque resido na zona em que se acham
O SR . ELIAS Tut-:oroNto:- !\las a lei declara sit uados os do is municipios em que stão , nes-
qu e o accordo ~ P rú fei! J Pn tre ~ s C:JJn ara s sa uil errima e fulut·osa regi;io do Triangulo
Municipa e ~ , e não entre comm issões nomra- Min eiro; e po t'que tenho interesse dirccto e
das por cs~n s Camat':ts. immediacto em que as di\·isas entre nquelles
216

muni cípio s sejam fixadns de vrz, r·u ap rc- nutras fil YOI'f'S ÚS r mr,rczas frrro-YiariflS
sentt•i o meu requ ei'iment o, ce J·to de que na funrla1 em nuc:eos coloniars ú m a 1· g~ m
a meio mais riipido de attiugirmos o tim col- ::,11:-tS linll<IS .
liwa rlo. n ,R. lL; NM to M uR TA pcdr. r a Ca mat'a con-
O que e u não podi~ • .H Pr'''" irl cn tc, como se nt<) qu e n discus,ão H'.in l'eita em gl·u bo.
árput.aJo e mais ainda eo mo rclaiOI' rla co m- Em !llscu~~:io o p1ojec lo.
mi s~ã·l do\ Cama t'fh Mu11icipa •·s dt·sta Casa. O l!il" . lgnucio l'\ll;rla : - ~ r. Pt csirl rn
era sancciona 1· co m o llt eu vc .to uma rme nda co mo oe t:Yicltncia do proj ecto ora Plll deb:
que ~c runda1·a Pm docume111os qu e nã o ~· : !J·,,t, r~ile de· matrria dr. m. x im:-~ itnpr•r·ta
achnm rt~ r es t idos el os t·cqu esitos cxig iclus p;tl:l O Jli ( ' ~ I' CS~O CCO n<·mi CO do flt s,u .:- o· ,,.,,.,,. ~•
pela lc·i. · I'OII CO I'I'PII dO p:1r:1 O dCSf'll\f>l\'im CtliO de
O sn. An GDIIR O nE REZE :'i DE: - Na op iniã o n1a~ ;': ,; marge11s das nossas Yia s-rc n eas e
dev.exc.
1 i:1f:S. ·
O SI\ E!.!A S TIIE OTnN ro :- E,tnu bem SPg nrn , p.,,. p:ll'lr da cn mmi ;:s:Jo ele qn r. faço pa
sr·. l'rr.s ili cntc, du q ote a nd t·i br11t assim pro- dediquri ~ l t;" " s momento :; em <'studar de
cedc nJo. Entretanto. p:-.ra o~emonstra1· ao mr.u mo·IIIC o ass umpto , pretende ndo tr3zei· o
illu str:1do coll cga a minha bo •. I"Ont<td r·, e u de- d11clo el e 111i11has pobres loc ubra çõeF>
ciaro ljliC 11 commis,;ão de Ca mat'as illuni ci - apoiados ) á aprecinr;:io do~ me11S illust
paes de nenhum mod o se se ntit'á mr lindt·a- co ll eg:-tf'; cntret:tnt.o, o 1111 '11 c:; rado de
da s i a Camat·a dos srs. Deputados r·eronna1· não me pc rmille, 11 crn no menos, f'a;·
hoJe a deci~ào qu e pt·olclio n~ sPssão de ho- awdyse mni s clct<> llt:·da do a,;sn mpto q•1 c,
tem,: pprovando o me u requerimento , no sen- a C'i.5a snbe, é de illlpo rlallcia transcc
tido de sr rem n·mettido s os pnpeis C'm qu e' - LI. (Apoiados ).
tão ás murlici pa lid3d es t·itad:ts, aflm de que A commi ssno, eq ud and o deYidamr.nte a
elln s se fJI'Ontinciassem sbo r·e o accorclo firma- teria, cut end eu olferecei' á consiJer. çào
elo enti'c! as respect ivas commisssões, appro- Cama t·a div ersa " emend:ts que p:1sso a ler
vanclo-o ou rejeitando-o. C> pero, se rão tom::das na devida con
O me u distincto co llega, n:1 qualidad e rle ~:üo .
portador rlesses papeis, pede qu e os me, mos
lh e sejam res tituíd os. Dizem ella s : (lé) .
A co mmi ssão de que 'ou ob•curo membro .. :Sr. Preside nte, so bre ns r mendas que
VózEs: - Muito digno (apoiado:; oeraes). ' põe a suppres, ão dos m·ts. !l. ·e JO:, sint
O SR. ELIAs T11EOTONJO ... , deixa ::~ berta a cera me1He não poder justifl ca l-asmais lo
qu es tão c acatará o pronunciamento da Cama- mente.
ra dos srs. Depulndos, qualquer que f! ll e Tratando-se de um assu mpt o da maior
seja. Tenho conc luído. por tancin , sob re ell e. a comm issão ouviu o
(!thúto bmt; muito bem! ) rece r da secção tcch nica da Secreta Iia
Bn ce rrad a a discus;:ão se m mai s debate , é Agricultura, co m o qual se conformou.
approv: do o req uerim ento, pelo que são en- O di spositivo do ai' L 9. ·. si fosse ma
ti·egues os docum entos, ao sr . Aq;emiro de traria in gere ncia directa do governo
Rezend e. co loni u particular, do qu e resultariam
VOTAÇÕES cto s, que se devem evitar.
O qu e di ~õe o art. 10: parece-me uma
Com as formalidndes regim ent:1es sno ap pro- pia, porqu anto , os colonos que , rm ge 1·al,
vados: · para o Brasil, são atr·azacl os, poucos sa
Em 2. • dist.:ussào com :<.s emend as ns. 1 e não compre hend L'm si nn o muito tempo
3, o projec to n . 74, estat• elecen do as nivisas a IIO,sa lin gua. (Apoiados ).
dos districtos de Can:lllcas c Luminari~ s. do Este artigo ou fi ca r{t como lettra morta
município de La \Ta s.-A' com mi ssão de Cdma- então poderá da r l(lgitr a cs paculHçõcs
ras Mtlnicip<ies. pa rt e uos directPrcs da cmprPza ou da
Em 3. •, o de n. 4 J , de 19H , aucoriz:mdo o ni a, qu e forem l'<t ltos dt~ pr·obidad c e
governo a mil nd a1· imprimir· gratuitnm ente na co nsc ienciosos, illt1dindo os colonos ou
Imprensa Orfi cial, o drama in edito de Ber- do negoc io cn nome destes.
nard o Guimarães, cc A Voz do fagé». - A' com- Por f',; te ~ impl es r nun ciarlo. ju sti
111IS5c'io de Redacção. suppressno destes ar·ti gos do proj ecto.
Em 2. ". com a emenda da commi;:são de dos ) .
Força Publica, o proJe cto n. 60, I'egulnndo a Em Yi sta do disposto no ::rt. 3: da lei n.
rerorm 1el os offlciaes da Bri gada Poli cial. -A rle 14 rlc se tembro ele 1\JH, jft existe no
comm issão de Fon;:a Pu blica . lam ento de co l o niz oç~io nm auxilio pecu
2.• PARTE DA OnDEM DO DI.\ de 50u$OOO p: ra constl'llcção de casa em
cleos fundodos por p:uticu!ares, e o de
1." DISCUSSAO DO PHOJECTO N. 76 são e cl em: Jrcaç::io dos tcr:·cnoc:, em lotes.
Di spe nsada a leitura, a req uerim ento do A emenda adcliliva qu e a commis,ão
sr. Castello Llranco, entra em :t .• rliscussão, ce á co nsideraç:lo da Camai'a auc\orJza
qu e sem debate se encei' ra, se ndo approvado verno a, m ediante acco rdo com as em
e devolvido á com mi ssão el e Orçamento o pro- ou particu lares, conceder subven ;ão o
jeclo n. 76, orçando a rece ita e fixa :1 do a des- mios pecuniarios por grupos de famil
pesa do Estado para o exe rcício de 19:13. immigranles qu e introduzirem no
do Estado.
2. • discussão do projscto n. 42, de 1911
Na da preciso dizer para justificar esta
E' annunciada a continuação do projecto n. da, pOI'LJUe nunca serão dema-is os'favores
42, de 19:1f, concedendo auxilio pec uniario e que os rod cres publicos forem ao encontro
21'7

tiva parlicul~r, espncialmente quando N . 10


la da -honrada e l;tl)o r·iosa classe do s A r tigo ... Mediante acco rd o co m o go verno,
ultores, qu e tanto concMrcm para o au- fi ca este auctor iz ado a concede r a empresas ou
nlo d riqueza pub li ca. (Apoiados ). parti cul a r es s uh ve nção ou pre mias p ec uniario s,
:o\ào es tas , ~r . Pt·e, icl ente, HS ob se rv~ çõrs por gmpo d e 50 famiEas d e immigra ntes , que as
que em ligeira.: e cl esalinlla,:ldas phra~es (nüo r efe nd as e mpresas ou os parti culares intr oduzi-
lpoiados ) pud e fazer Pm juslili cnt;ão das e men - r e m no t ~ rritorio do Estado d e Min as .
das da cumnJis,:;lo , co m a ::lflJ • rov<~ <,::io das Sala das co mmis sões, 8 d e agosto d e 1912. -
quaPs e do proj edo, a Camar.1 el o:; sr·s. Dcpu- I g naci o Murta.-Jo:\o Porphirio . -Joào Lisbôa.
,iarlo;; presL!r{t as,i gnnlado serv .ço ao nosso ~ão post 1s em di:'cu ssão conjunctamen te.
.Est-<do. Nin!.!UPm mais tom::tndo a pa lavra, cncerl'<l-
Conclnindo, sr. Presid•·nle. rendo ho mena- se a rlisnrs;:;;lo , fi cand o, po r· falta de numero ,
j(em ao illu str . do auctor do projccto qu e, des• adiada a votac.;ão .
Jill modo. eoncone para do lar o Estndo de Mi-
nas com uma lei qur~ pod erá pre,; tnr ao mes- Resolução n. 1, do Senado
mo reaes c in!'stima,·cis se rvic~os . (.llnito bem ; DisEens ~ da n lr. itu r::r , 11 requel'im ento do sr .
tnuito bem ). ' .l o;lo isho<t, entra em discuss;'io uni ca a reso
Emendas lu ção n. i , elo Senndo. ~ob t•c o r ec lll·~o inl er·-
N. l po.-to pelo eleitor Domingos Nepom nceno Ber-
nudino de B:1rr·o~ . re!H trvam cntc ;'ts r.kic,;õ es
No aJ'l. 1. • Tirar ~ p a lav l·a - eco no mi ca-de- pro ced id<tS em rillit Brasi lia.
pois de situação e co! local' d e poi s d e-transpo t·te, l\'in guem tomando a palavra , encerra-se a
a pa la n a - cco nomi co . .Em ve z de- cttj a área
di sc u ~s ão , fi ca nd u, por falta de numero , adia-
pam cada lote. etc . , o seguinte : •nas qua es a
área de ca d a lote vari a r á e ntre o minim o d e 25 da a YOta çào.
hectares e o n1 a ximo d e 30 h ec tares." Na c! Hmais havendo a trat::tr, o sr·. Pt·esid en-
N. 2
te designa para aman li à a seguinte
Accresce nte se no m es mo artigo o seguinle :- ORDEM DO DIA
ParagTapho uni co . - Não p od er ão go za i' d esse au- PRIMEIRA PARTE
xilio as co mpanhi as, e mpr esas e p ar ti c u!a ~e s qu e
obtivera m d o g-ove rno concessão g ratuita d e ter- Até um:-~ li ora da tarde:
ras pa ra c o l o niza ~ão . Lc·itura c appr·ovaç;'i o dn acla.
N. 3 Expedi ente .
Sub stitua -s e o art. 4. 0 pelo seguint e : Até du ~.s horas da tar·de:
.. Qs t itul as d e propri ed ad e pro,·iso 1· ia do s lotes• App1·esc ntaçào de parece res das commis-
isen tos d o im posto d e trans ntissào d e pro pri e- ~õ cs
dade, ~e r :Io pas sados p e la co mpanhi a, c mpt•esa, Apre sr nl;,ç<lo de pi'Ojec:tos. requerimentos,
etc., co m o vi sto do fi scal do gove rno e os d e inc! icat;õcs, inlr·rpeii::I('ÕP.' ou moc;õ c ~.
propri edade clifiniti\'a, pot· me io d e esc1·ip tu t·a
publi ca, fi cando ambos 1·egistrados e m li n o es pe- Di,; r- 11 ss:io cJ c r ·c ~ qttetim e ntos, indica ções, in-
cial e cada r eg is tro rubri cad o pe lo fi scal. " lcrp ella r,õl'S c ttt O<,:õcs.
App ro Ya c,:;lo de r·,·dacçõPs tina e~ .
N. 4 Votnçào em 2." lli scu ssà o do pr'ojecto n. '~2,
!I' o w·t. 5 . 0 Em vez d e an·endaçiio, di ga- se - de ~9-11, concedendo aux ili o pecuniari o e ou-
annota~;l.o , -que sera rubri cada pe lo fi scal d o go- tr·os fav or·rs ás emprrzits ferro-vi'-' ias qu e fun-
vern o, no titul o, p e lo fun cc ionari o, etc .,- segllln- da r·em nnclcos colo ni acs á margem de suas
do-se o mai s co mo se in sc reve no arti go .
li nhas.
N. 5 Votaçfío da rrsoluç;io n. 1, do Senael0, so-
!I'o m·t . 6 . • De poi s das pa lavras-ultim a pres- b r·t~ o r·ecurso interposto pelo eleitor Domingog
tação- sub s titua· se - o ffi c ial e ncarregado, e tc . , Nepomuceno Bentar'dino de IJart·os, re lal iva-
pela segu in te : - «a compan hi a ou empresa expe- mente ás eleições procedidas em Vil!~ Br.1-
,dir á a co mp etente esc riptura logo que verifiqu e si lla.
íer s1do o lote pago p e lo co lono, fa ze ndo l'eco- ~EGU:'IDA PARTE
lh er e a r chi var o titu lo pt•ov iso t·io e a \'e rbar o
facto no reg is tr o do titul o provi so rio r er.o lhi do . discussão do projecto n. 6 1, dispondo so-
3. a
N. G br e o fH'OYimento dos logar·.. s de juizes de di-
!l'o w·t. 7.• Subs titua-s e na ultim a p a rt e ond e
reito de 2." e 3." entrant:ia!'.
diz o paga me nto d essas porce ntagens, etc, por- 3." discussão do de n. 73, auetorizan-
.. o fi sca l d a rá guia á empresa para recolh er á do o gov,·rno a m;md;tr admillir\ a r e ~ i s tr o na
co ll ect or ia a por ce nta ge m d e que tt·ata est e a r-Diro~ c toria de Hygiene do Estado os aip lom:-ts
tigo e. pa1·a isto, e m cad a trim es tr e, ve rifi cará o de pharmaeeuticos r cirurgiões dentislas c0n ·
livro d e c ontas co tT entes d os colono s, afim de ferido,; pela Eseo la ele Pharmn cia e Odonto lo-
saber a importan c ia pe los mes mos pa g a. J~ss a gia de Sy l\·estt c FrJT .z.
porce ntage m d e ve rá se1· es c t·ipturad a e m liv1·o L" disc u;..<;io do d.; n. 77, csl.ah clc ce n-
espec ia l, co m d es ig nac;ão d os co lonos qu e pa ra
e !la co nco .Te1·em . " do as divi sa~ elos di,tr ictos de Mariano Pro-
l\. 7 copio c [lcmfi ca, do municipio de Juiz de
Fóra .
No a1't . 0. " Suppri rn a-se . . 2 .• di scussão do de n :;:; , de 191 t , dispondo
N. 8 sobre o regim en legal das cs trad;ts de fe rro,
!l'o n1'l JO. o Supprima- sa . no Estado Jp Minas. ,
1." di sc u~sà o do de n. 65, modificando a
N. 9 tHxa do im posto de tr<W "miss;io de prup r·icçla-
Em toda parte do proj ec to, e m vez d e- o lli c ia l , de "i'ctl cr-\ ii' OS ».
di ga-se fis cal . Levanta- se a sessão.
21S

3 ~ .· SESSAO ORDINARlA , AOS !l DE AGO S- pa llri ·, ~ todo; os brasill!iros: rcfi 1'o-me ao


TUDEJ!llll prnjec to da Ca mar:1 F e d e ra l ,~i uc torisando ore-
P RFSIDENC IA DO SR EO UA HD O DO AMAHAL
torno á tel'ra rJ a pa tri a, dos des pojos desse ca-
sa l de velhi nh os a qu em o n;,scim ento cin-
SUMMARI O: Acta.-E xp cdi e nie. -Disc ur so do giu a frc ~ lc de .u111 ciJ;t1cma de real esa-sym-
sr . Ne lso n d e Se nn a . - Votod e applauso . - Ur- I.Jo lo eph emcl'o que, para n ó~, g•' I'açào r ~ !Juhli­
ge ncia. -Emm e ndas do Senado ao pro.iecto n • can1 , 11a oppor lun idade his tol'i ca co nlempo-
:1, d e 1911. - Ap r e s e nta ~ào d e parece r es .-1 n-
l' n li C <~ , nenh uma s i gn iti c ;t~;;io politi ;;a tem;
d ica çà o. - Di sc.ur so d o SI' . Vi e j1·a Marques . -
P a r ece r n . SZ. -Redacçu e s flna es d os pi·oj c - cas:Ii de velhinh os, pol' ém. eujo..; coi·ações e
c tos n s . 62 e 64 . - Votavõ es . ::J. • di sc ussão elo euj : t~ almas li vel'am a aur·eolal -t•S qualidadeS
p roj ecto n . 6 l.- Destaqu e . -P I'oj ec to n . 78 . - qu e uJu ilo rna rs ena ltece 1n a ~11 a ,audo.' a me-
;J. • di s cus são do proj ecto n . 76. - P roj ec to n . ln ,J'ia no se io de 25 milh õ,•:; d e b1·:1silciros: a
79 . J.• dis cus s:"w do projccto n. 73.-,2 . · el o ele hondade c a Yi1·tu dt>.. d1ad•~ ma.; lll ;Iis scintil-
n. 55, el e 1\Jll. -D iscurso elo s r . l g na c io 'V!u:·ta . la n t.-s, q uc ;1 in da hoje nos ra zem qu eridos da
I. • elo d e n . 65 . - Orde m do dia .
p;, u·ia os dois Yc lh us sobt~I' < III O:-i della ba ni-
Ao mrio di a, feila a c11:1Ii1:1da, :.cham -q'. do~ .
os se nh ores: Eclu <•I'do elo Ama ral ,
p r· e s e nl c~ Todos r·cco nli ccem a li on cslid <1 dc com que
Vi eira Marqu es, J o~é Alves , Scl 1u ma nn . Nel- cl l c ~ !'<'geram os destinos rii~ nos.;u paiz no n ll -
son de Se nna , Campos rln Am:na l, Rau l Soa- ti gn rcgim cn; a p.1z que dcl'am ;10 Brasil du-
r es. Eli« ~ Th eolo nio. Mo deslino Gonçalves, r a nt r ~ meio seculo: as virlutl es puli li cas c pri-
Finniano Costa, P e i'i clc~ , Edgardo da Cunha. Y ad ~.s de que deram e\ cmplos m od e lart~s a
Olymp io Teix eira, Xavier Rol im , Odil on el e toda um:1 nacionali dad e em forma ção; e, so-
Andrad e. Emi lio Jardim , Cas tello GI'an co, bretud o, a ab negação estoic<~. co ut q ue D Pe-
João A11tonio, .lgn acio MurL1, Alves de Lemos, dro de Akan l. tra c sua sanl<! es posa d. Th e-
Henriqu e Portu gal, João Porph iri o, Vall acla - rcsa Chrb tina , soub eram exp el'lln cntar o.ru-
r· e ~. l'e rrei ra de Ca i'va lh o, José Custodio, Raul J i,cs im o go lp e que o de stin o, pela evolução
de Fa 1·ia, Au g11 slo Spyer-, Se nna Figu eiredo, política da no ssa nacional id"de, lil es de~ fe ­
Ta\' ai'CS de Mell o, Marlin s da Silv:1, Ped ro La - clr ou ·em 1880, I'eccben do com r r~ i gnação es-
born e, .f o'io Lisboa. Pedro Luiz, Val do miro de p:ntana, a \' OZ do commando pa l'a o cam inho
MJg;d hães , e, 1':1ltand o,co m cau sa p ai ti c i p~Ida , do exilio, c n:io tend o em wa-; IJocc:ts sin:io
os srs. Mi1·and a Juni or , Silva Fortrs, An tonio uma cô roa de be nçáos par·a a tc1Ta l•e m amada
Moura e Garibaldi de Mello , c se m ell a, os de- que a traz lh es ia li ca n>J o, Cll neYoad a pelas la-
mais se nh ores. gri mas da sa udade, quan do, no c•Aiag.;as,, se-
Ab re se a sessão g u i <~ m mm o ela Europa, 11a hi storica madnt-

Li da a ac ta da an tecedente e não havendo gada de 17 de novembro de 188\J!


qu em so br e ell a faça obse rva ções é dada por Este co nce ito p ~1 i ra hoje, uni , ono, nos labjos
app r·ovada. c nos co rações ele tod os os brasil eiros. (Apoia-
dos ).
O SR. 1. · sEC RETARIO dá r.onla elo seg uinte r artido res tau r-;1dor n:io temos no paiz e, á
EXPEDIENTE
toda evid encia, ser ia invia ve l qua lqu er· tenta-
tiva qu e pretend esse fa ze r pe1·igar os destinos
O(fi rios da Rep ubli ca.
Temos, ao co ntraria, nós e toda a geração
Dois do sr. Secretario do ln te1·ior envian do repub li can a de re spo ns:1bi lidade no se io dos
mensa gens em qu e o sr. Pr esidente do Estado p:u lamentos ou n··. alla governa ção dos E ~ ta­
soli cita cred itas suppl cmcntares de .. . . . . . dos, te m os~ todos nós, o incitam ento ú voz da
124: 0008458 á verba do n. 27, § :t. · art. :t á ela historia para qu e fa çamos proseguir o Brasil
lei n. t\33 e df' 53:1088702 para final paga- no ca minh o da paz, no seio da ordem e da
men to das despe xas co m a co nclusão elas ob l'as prosperidade, tomando para mode lo e exem-
do Palacio ela Ju stiça.--A' commi ss:1o de Or- plo ria a dmini s lraç ~i o' repub li cana as paginas
Ç8 mento . gloriosas do pa ssado reg im cn, na applicação
Ou tro do mesmo ~r . sec re lari o.tran smittin - natural e na co n ecção n ec e ~sa ria q uc clias
do um projedo de lei elabo rado pelo juiz de devam ler, de :1cco rdo co m a orien tação do
direito da co marca de S. Jo<io Nepomu ce no,no no sso r·egim en democratico e co m as exigen-
sen ti do dr. se reduzir· a verba (custas j ndicia- cias c!a actu alidal c. (.llutto bem).
rias) -A' co mmi ssão de Legislação . E' ge r:1 l, J.!Ortanto, sr·. Pres id ente, o desejo
d ' tras.l adação dos restos mortacs dos do is
Requet·imentos sobe rano ~, ·depositados no jazigo de S. Vice n-
te ele l'ÓI'a , Ctll Li sbo.1, e qu e a Patl'ia Bt·asi-
Da dirP ctoria da Associação das Dam as de leira rec lama co mo um a reliqu ia qu e aqui
Carid ade desta Capital pedi nd o um auxi lio pa · que1· poss uir não só para obj ec to de venera•
ra manu tenção da pobreza. - A' Commissão dn ç.ão das ge l'açõcs qu e ass istir·am aind ta ago-
Orcam ento. . ni a do an ti go regim cn, com o lamb em de res-
De Septimo de Paula Roch a. preside nte da pe it o po r parte da mai s mode rna ge raçào que
Ca mara Mun icipal de Sabará enviando do cu- p1·esenciou o des pon tar ela au,·ora republi-
mentos para se rem encaminh ados á commis- cana, porquanto des eja;;:os todos enaltecer
são incumbid a do estu do de rec ursos eleilo- se mpre a me mo ria c cu ltu ar de prefcrencia o
raes.-A' commissào Mi xta. no me de D. Pedro de Alca nt ar:1, antes como
O s1•. Nelsoo de Seuna: - Sr. Presid r nte, sab ia , como phil osopho, como brasileiro de ~l­
uma da s mais nou res e generosas iniciativas ti ssimo espir·ito , do que co mo im perante, elle
lançarias' ao tapete da di sc ussão, no seio do que l<lo pou1:o ga lardão fcz,e m vida das gloriai
Parlamento Nacional, é, sem duvida, essa qu e ephem eras da m ~ges t ade c da posição pessoal
aperta em torno de si, num l[lço 'de gúal sy m- qu e a dyna stia lh e con ferira . ·
2 19

Essa aspiração, di sse eu, é unanim e; e Re- Pois bem, sr . Presidente, somos nós, re-
nhu ma te l'ra, E'egur amentr., como a de Minas presenta ntes·de uma CO!'poração electiva , em
Geraes, tem expressado de modo mais alto a plena vigencia e segu rança do r egi men repu-
sua ded icação pelo regimen republicano e, ao blicano, em nossa Patria, que por nof'sa vez
1 mesmo tempo, o seu fervor cívico em cul- de sej~ mo s qu e se transfo rm e em realidade o
tuar as trad ições do posso passado, sem a me ~mo voto que fazia Prdro 11 , ao fec hai' os
iconoclastia quP faz, de qu ando em vez, o pe- olh os no ex ílio, suspirando com uma sau dade
rigo ou o ri dícul o das nacion alidades noYas e nostalgia profundas prl;• terril querida do
(muito bem ! ) Rras il , n0 1<eio da qual ell e quer·ia repo usar,
Ha annoso cora \ âO da mulh er mineira la·n - não na vaidade passageira das giOI'ias impe-
çava ao Parlam ento Federal um a supp lica por ,.i :es, mas como prim eiro dos br·asil eiros, no
in termedio das ·"en horas do município de Dóres amo r com qu e serviu á patria, cerca d ~ ci n-
da Boa Esperança, r eclamando a ll'as ladação coe nta an nos, nrts lic<;ões que lego u a nós,
para um Jazigo no Pantheon Bra sil eiro, dos repub licanos, na dedicaçã.o com que se rvim
restos mol' laes de D. Pedro li e de D. Thrreza aos mais alto s interr s~es do paiz. se m cuidar
(:hristin a; ha poucos d i :~ s, i de nti co movimento de fórma ou ins titUÍ\ <10 de goyer·no , porque
partia do se io das Camaras Muni cipacs do Es- Pcdl'o 11. foi, antes c acima de tu do, um ma-
tado, á frente das qwaes se ~ c h a a Ca mara Mu - gnan imo patriota e um grande inspil'ador das
nicipal de Barbacena, presidid a pelo veneran- mais salu tares licções de civismo pal'a um
do ·rep ublican a, exmo . sr. dr. Clll'lspim Jacques povo que caminlt. 1 e cr·esce e quer co nstit uir
Bias Fo! tes, Presidente do Senado Minriro, e um ce ntro hrgcmonico de Ol'dcm c pr'osperi-
a qual , em uma moção apresentada em se1 1 d;: de no contin ente Sul America no.
$Cio pelo nosso distincto coll ega, o sr. de puta- (Muito bem; muito bfm! O orador tf c:.al or osa-
do Senna Figueiredo, e. orava, egualm ente, mht&e cnm.primentadu) .
do Parlam ento Na cional o r es~a t e dessa di-
vida de honrá e de {.( rali dão, em nome dos Voto de applauso
mai' sacrosantos direitos do s brasileirGs.
A ~ora, app laudind o o prujecto qu e n~ seio A C.r mara dos Depw.tados do Estado de Mi-
da Cama t'a Federal lançou o joven e ard0rosa nas Ce raes julga~do traduzir a opi11ião do po-
deputado rep111blicaJ10 St'. Mauri cio de Lacer- vo mineiro, semp re amante dos princípios tia
da, pt·ojecto swbscriplo por um a geração de j•.tsliça llistori ca e da soli~al'ie.Jade humana,
illu stJ·es pat·lamenta1·es qu e alli , naqnella Ca- applaude a nobre iniciativa lançada em uma
mara, têm assen to; em app lau so dessa altitu- das f.a maras do Pa1'lam ento N;oeion al ,·com o
de, eu e met'ls illustres coll egas dessa Camara recente projecto da trasladação, de Portugal
tio Congresse Legisléilivo Mineiro apresenta- para o (}rasil, dos cot'pos de d . Pédro de A4-
mos, sr . P1·esideHLe, uma nota da nossa adl:! e- canU;ra e de sua vil'luosa esposa d. Thereza
são a essa meGlida, que col'!'esponde tão inti - Christin a, e faz votos por que se co nve rta em
mam ente al'ls sen timentos geraes do povo breve realidade, pot· hon ra das insti tuições
brasileiro, sem distincçâo de edad es ~ u de repub licanas que nos rPgcm desde 1889, o ac-
dasses, de crenças polí ticas ou reli:iosas. to legislativo qu e traga a 1·epou sar, no seiG
(Apoiados). gene roso da Te1Ta l.a Palria, os despoj os dos
Essa nota está. as!!illl redigida (tê). se u,; ultimos e magnanimos sobe rano s.
Sr . Presidel\te, rematando estas singellas Sala das sessões, 9 de ago~t0 de 1912.-Nel-
eonsiderações ... so n de Se nna , Raul So:1res, Odilo n de And t'a-
de, Olymp i0 Teixi:ira , Emíl io Jardim, João
VozEs :-Brilhantissimas . Antonio, Pericl es de Mendo nça, l ~naci o Mur-
0 SR. NELSON DE SENNA . . . direi q~t~ , para ta, Modestino Go11çalves, Hcruique Portugal,
nós represe ntantes de um a geraçã~ que nem Fil'miano Costa, JQJsé Alves, Fe 1reira de Car-
siquer conhecew. ~ antigo regimen, porque a valilo, Campos do Amaral , Xavier· Rolim, F.
maior parte dos representantes de Minas Go- Vallad<Jres, Vieira Marques, Elias Theotonio,
rae s, com asse nto Hesta Cam:~ra, veiu a entrar Frederico Schumann, Alves de Lemos, José
na vida publica já em pl ena Republica; para Custodio, Raul de Faria, Tavares de Mell o,
nós são licções gloriosas as q~e a Frat:~ça de• Senna Figueiredo, Pedro Laborne, João Por-
ae mund 0, na época em qu e o r e ~im e n napo- phirio, Augusto Spyer, Castello Branc@, Ma·r-
leonico ainda não tit:~ha apagado dos corações tins da Silva, João Lisboa, Pedro Luiz, Arge-
dos francezes as MagY.as e rendas abertas pelas miro de Rezende. ,
sangrentas cara ificinas do pr·imei r ~ Jmp erio. Submellidos a volo5 , é apprevado o V<il te> de
Entretanto, no regimen ol'leanesco (e esse app i<J usos, mand<mdo o SI'. Presidente que se
sentimento j'lerdura ainda uo t•egimc n d .1 ter- telegl'apl!e, na mesmo sentido, ú Camara Fe-
ceiro~. R.ep ublica ) a em relação ao orgulho na- de ral.
cional por Bonaparte . URGENCIA
A li'ran ça inteir·a vibrou llflisona nesse pen-
sam en to ele cumpri!' as ultimas palavras com Oflicio
qu e Napo leão, rnclausurado no t·ochedo in-
hospito de Santa Helena, encerrava o srn (i) sr. Vieira Marques , pela ordem, lê um of-
ad eus á Pal!·ia, desejando, no seu testamento fi cio que acaba de th rgar do :::\enado, devo l-
político, repouf'ar as suas cinzas ás m;u·gens ven do ac0mpantJada de emenda;,; a propo~ição
do Sena, no centi'O ela LC!'!'a (!e nen.:>S< I de Ff'a n- de lPi n. 111 , iniciada nes ta Cama!'a, Cl'eaoçlo
ça, qu e elle tanto ;1 mára em vid a. E as cinzas car·gos de avaliadoi'CS jud icia es em todos os
tio 1. · lmp el'adO I' cios frall ce zc~ lá rrpou- termos do Est;.do.
sam, em Paris, sob a cupola do~ lnvalidos ... I mp!'ilnnm->'<: as eme ndas para O!'d em dos
A . C. -28 trabalhos.
220

Emendas o((erecidas e approl!adas pelo SenaáD outro avaliador do juizo r , na falta deste,qual-
à proposi ção n . 111 , da Carnara (pro- quer dos supplentes.
j ecto n. 3, de 1911) Art. 6. · O outro louvado nos inventaries
será. de livre escolha dos inter essados, cta
(Sexta legislatura) eX.clnsão de qt~ aes qu e r representantes do
L· fi sco. '
Art. 7. · No caso de divergencia dos louva-
Ao art. I 0 - Substitua-se pe lo seguinte: dos nos inveniarios, fa r-se-á a nomeação de
ll.averá em cada termG do Estado dois ava- um desempatador, mediante proposta dos ill-
liadores para avaliar:.ão de bens nas exec uções teressados, herdeiros e do representante ela
e inventarias. fazenda pu tl ica.
2.' Não have nde accordo entre aquelles e este,o
juiz fará a nom eação ex-of{tcio. .
Ao a1·t. i.·, § 1. · Em seguid a á pa lavra- Ar·t. 8. · Os ava liadores não terão vencl-
juizo- accrescentc-se:- P. ~1o s <:asos de falta rnentos fi xos, mas perce berão a.s seguiutes
ou impedimento das exi stentes . custas:
3.a a) De avaliar qua esquer bens até quatro con-
tos de r éis- i OSOOf.l (dez mil r éis) a cad a um;
At> art. 3. · - Suppri ma- s ~ . b) De qu atro até viste e cin co contos de
!•. . réis 2080QO (vi11te mil r éis) ;
c) De vinte e cinco contos de réis para 'cima,
Ao art. 4. ·-Supprim a-se. mais i SOOG (um mil réis por conto ou ft•acç_ãt
de contos de réis) , não excedendo o mator
emulumelillo de cincoenta rll.il r éis pa1·a cada
Ao art. 5. ·-Substituam-se as pal avras- avaliador.
qualq uer dos suppl entes- p<!las seg uintes: - Art . 9 . · Aoíi avaliadot·es serão lambem tOB-
terá Jogar a Iou vação. ladas co ndu cção c diligencia qu ando em exer-
6.·'
cício do cargo, fóra do pcrimetr0 da cif.!atte,
séde do lermo .
A@ar t. 10. - Suppri ma-sc. A dilige ncia será de wsooo (dez mil réis)
7. a quando o feito não exceder de ci nco contos e
de 158000 (quinze mil réis) nos feitos de maier
Ao art. 14- Su pprima-se. valor; a couducção será de dez mil réis, ex-
Paco do Senado do Estado de Min as Geraes, cl uído da conta o p1·imeh·o dia.
em Bello Horizonte, !l de agosto de 1 'li2 .- § i.· Não poderá ser contada mais de uma
Chrispim Jacq ues Bias Fortes. - Cornel io Vaz diligencia para o mesmo serviço.
de Mello.-- Francisco Nunes Coe lh o. § 2. · Nos inventarias em que fore m inte-
r essados menores <:> 11 interdictos, a somma
Pr o p osi~ ão a qu e se refer·em :ts r mendas das conducções não J'lOd erá e:-;.eeder de . trinta
~mp ra .
mil réis.
O Congresso Legislativo do Estado de Miaas Art. i lll. Nas acções de divisão e demarca-
Geraes decreta: ção de terras de dominio particular o proces-
Arl. t . • Haverá em cada termo do Es tado so será summario,baja ou não discussão so-
dois avaliadores, aos quaes incMmi:Je a avalia- bre o domínio.
r-ão dos beJis qne fol·em penh orados nas exe- Art. H . Fe ita a louvação 11estas acções o
, êuções de sentenças, nos exec utivos ti scaes agrimenso r ou pratico que for approvado jun-
e ll ypolhecarios e nas acr;ões executivas. tará aos autos , dentro de iO dias, o ajuste q11e
s L· Nos termos onde nã<:> hollver aTaliado- houver feito, e qualq11er que seja o numer<a
r'es do j oi:Lo, as avaliacões serão feitas por de condominos que ~ ss ig n e m , considerar-se-á
louvados nomeados a aprazimento das partes, definitivamente approvado, si contra elle nãt
de accordo com a lei vige»te. houTer reclamação .
§ 2: Em cada inventario o juiz desigaará Paragrapho vnico. Essa r eclamação poderá
qual o avaliador que deverá servir de louTa- ser fe ita no prazo de to dias, a contar ia
do, de modo a distribuir equitativamente o apresentação do c o ~trac to , por qualC{ner, " li-
ser viço entre os dois avaliadores r.o juizo. tis-consor te , que j á tenha seus títulos juntos
Art. 2. · Es trs avaliadores SC!'ão nomeados ao autos, e o juiz poderá modifi cm· o ajuste si
pelo govcm o rJ ;, Estado e servirão cmq uanto este lhe parecer exaggerado.
bem desempen ll ar·em ás fu ncções de seu. Art. i 2. Nos termos em q LW houver um sí
cargo. partidor , :cex-vin do art. 6 . · da lei n. 379, de
A1·t. 3. · Em 11as fa ltas, imp edim entos ou 22 de agosto de i 904.
suspeições serão os ava liadores sub stituidos Art. 13. Fica approvad0 o reg ul. n. 2 . 99:3,
por dois supplcn les tambem de uomcat,::lo do de 24 de novembro de 1910, sobre o imposte
govern o. de industria c profi ssões .
Art. J!•. Co ntinuam em vigor as disposiçõe5
. Art . 4: J\& ca~o de d ive r ~en<'i;t dos la11dos do dec. r1. 2.012, relativas ao processo s u~­
dos dois ava li ado res. salvo o disposto no a1·1. mal' issimo.
7. ·. srl'ápelo j 11 izo do feito convi daGI (l) q u:tl- Art. I:J . Revogam-se as dispo sir;ões em c~ll­
qurr dos supplc·.ntcs para cmittir stla opilli ;io tral'lo,
como desempa tadO!' , devendo em tal caso u- Sala das sessões da CamGra dos Deputados,em
ptar es te po 1' um dos laudos d i ver~ e n t c s . Be ll o Horizonte,aos 17 de j ul ho de HJ I2.--0 pre-
Ar I. ti .· No~ imp cdimenles , faltas ou SUSJJCi- sidente, gduardo Carlos Vilhena do Amaral.
. ção do louvado desig nado para sc evir, na for- -0 1. 0 sec.;retario, José Vieir.J. 1\Iarques .- 0 2."
ma do ~ ~ . · do a1·t. L·, ser;'t se u [~ ub s ti tu to o secretario , José Alves Ferreira e Mello.
221

Al'H ESE NTACÀ0 DE PARECEHES DA S COMM!SS(.ii'IES çil.o de juizes de paz , porque, s i não tiv e~se com-
putado os votos em separado_ dados aos cidadãos
O sn. SEl'iNA FrG UEIRED0 , em nom e da com- Candido J osé d a Cun h a e H rldebrando Tc rxe rm
missão de Orça mento, apresenta o segu inte: Campos, aos •tnaes e xp ediu diplom as,, s eriam e stes
conferidos aos cidadãos, coronel Severrno Bal-
Pat·ecn· para d·isc'll.s são sobre o projecto u. 76 dino d e Paula e João Mendes d e Souza.
O preside nte da junta apura d ora r c fntando as
(Orçamento) allegaç.ões do r·ec orre nte, :3-llcg a q ue as cedulas
(Sexta legislahrra) estavam fe c hadas , com o exrge a le r, o que prov a
com uma j>Jstiflcação pro cessada p e ram.~ o sup-
A enmmissãa de Orçament0, examinando no- plente do substi tuto d o juiz secc ronal, n a qual
depuz eram os dois pr esiden tes das 111 esas ele rto-
vamell te o pr·ojecto n. 76, qill e orça a rccei!JA mes, um mcsari o e um e leitor e foi julgado pt·ro-
e fixa a despesa para 1913 ,-é de parer.er que Yado o ai legado. .
seja ell e submeti id o á 2. ' discussão e approva- Considerando que a _j ~rn ta apuradora não p ocle
do com emendas que offereceril. apportnna- ,-omp u tar o,: vot os t ornados e m separado p e l a~
mente. mesas e le it ora(·s (§ :1 .•, do art 123, d o d ec. n .
Sala das co mmissões da Ca mara dos ll cpu ta- 3 . 331) ; . -
('.on s idNando qu e a a puração das e le rçoes d e
dos, 9 de ago sto de 1912. - S... nna Fi~ueir·eclo. ­ juizes de p a z o hed r.:e ao m e ~mo _p rocesso qu e o
Jeão Lisboa. - F. Valladare ,< - Em!lw Ja rdun . elas o utr a~ c le i<;úc s p a ra car·gos drve rsos, pat'a as
-Alves de Lcmos. - A imprimir. qu aes são c si g id o,; o,; rec on hec im entos do s pode-
ÜM ESMO SENII OR, po r pal'l r: da l'0ll1miSS<l0
r es, e que a de juiz d e paz indep e nd e do r eco nhe-
cime n to .art. ]1 '• 8. d u u<'c . n . 3.3:-IJ ) ; e que, assr m
)lisla,apresen ta o seguinte: , ~ nd o, a junta d (·l·r r ntmr na indaga•; ao do pro-
('Csso eleitor·al ;
Parecer! n. 83 Cons iderrtndo qu e. no t:aso prese nte, as me,;as
úlcitor·aes d e Co nce io; lo <le Lbitip oc a tomaram e m
(Sexta legisl atu ra) s0 parad o g t·anue num er o rlc votos dados aos can-
RE CU RSO ELEITORAL didatos , p elo simpl<'s mo t rv o d e nao es tar e m la-
cradas as cedul as. c qu e a junta apu •·adora co m-
L'ima Duarte p utou-as na so nrma !!·era !, c xp e ~inclo dip lomas
aos c id adàos que r r unrrc m mats e levado fJ.U C-
Recor rente- MaHoel Moreir·a Pires. .:ientc :
Recorrida- A junta apuradora do munir-li- Co ns ider a ndo qu e p c l:c justificação pro ce ~sada
pio. p e r-ant e o suppknte d o juiz secc iona l, na f]_ual
d cpuz eram os presidentes das mesas, um m esa-
Mano el ~l ore ira P ires, ele itor d o distri do clP rio e um eleitor, ticou pro vad o que as ce dulas to-
Conceição de lbitip oca, muni c ípi o de Lima Du- mada~ e m separad o •·staYam fe-chadas , _ dobradas ,
arte, r ecorr eu par·a o Congr esso Legrs latn·o do c·om a,: ponta~ e nfiad a~ , d e mod o qu e nao pod1am
Estado d o a cto da junta apuradora do ruunr r r- ser lidas, se nr que se as ab r·iss e m (2 . •, 3. • e -I. •
pio , da:s e leições de ';n d e março ult imo, p o r ter t est e mun h as ), não <'Stando . porém. lacradas;
aquella comp utado na so mma geral da apma<;ão Cons ide rando qt te :t junta e xamrnando ess :'ls ce-
votos to ma dos e m separado p e las mesas e lmto- dulas co mo se yi· ü o d oc . n , 2, tl ~ . 8, v enfi co u
raes do di stricto d e sua r es iden cia, alterando , que s~ ach avam d e ac co rdo com a le i e que não
desta fôrma, o r esu! tad o da e le içào d e juizes de d eviam se r tomada , em se parad o. co mo o flzc-
paz, exp edindo dipl omas aos c idadãos Candi do r·am as mesas e le itoracs. ó a commissào d e pare-
José d a Cunha e Hilde brando T eix e ir•a Campos . cer que se auoptc a s eg uinte r eso lução, n ega ndo
Aprese ntou su as razões a fls. 3, ttsque S, a co m- prov im ento ao r ec UI'su rn te rpos to p or Ma n oe l
panhadas da ce rt1dào do es c rrvão d o a l1 stamcnto, \l ore ira Pires co ntr:c a junta apuradora d e Lrma
provando s e r o m esmo e leitor do districto d e Con- Du arte . O Co nl=!·r esso L egis lativ o d e Mrnas Ge-
ceiçào d e lbitipo ca, cc r·tidào da acta daapuraç_üo raes r eso lve não d ar· pro vim ento ao r·ecurso rn-
feita p ela junta apurado r·a d o munr c rpr o , copi as terposto por Mano e l Mor e ir:a Pires contra o a c to
das ac tas das e le i•; ôes das duas secçõc~ cle rto- da junta apmador a d o munr c1pro d e L r ma Duarte,
raes do di>tri cto. pelo q ual exp ediu drpl oma~ d e Jnrz es d e p ~z, p c lr;
Apr esentado o rec urso ,;o dia 25 d e ab1·il. di stri cto d e Con cc r ~;io d e lbrtrpoca, aos c~dadào s
tomad o p or termo, de ll e fo i intimado a 8 d e ju- (',andido J osé da Cunh a c Hildebrando 'I e rx eJra
nho . o pres id e nte da _jun ta apuradora, c idadào Campo s .
Demosth en cs Vic e nt e d e Paula, f]lll', a 13 uc ju- Be ll o H orizo nte, ~ de agosto de 1912. - Se n na
nho a prese ntou s uas a ll ega.;õl's j nstiflc:tt i ,- a~ el o Fi O'u ei red o, r elator. - l.evindo Lopes . - R a ul
procedim e nto da _junta . ,-.;u'ares . - Souza V ian na . Va ld omrr·o Ma g :t- ·
Diz o r·econ ente e m su as allega•;úcs qu 'l a lhãe~ .-A imprimir .
jun ta apurador·a pro ced eu viole nta c ill egalm l' nt• ·, 0 SR. ~I O DEST I\ 0 (;O"'f:ALVES, por parte da
computando na som ma geral d a apur·ar;ào o~ ,·otos
tomados e m se parado p e las m e ~as d a 'i .• c 8. a ..:o mmi ss;lo de Fon:a Prr61i ea, envia á Mr·sa ~
secções e l<' itoraes do distri c to d e Conc c i• :,'to d <' segu inte:
Lbi tipo ca , a lterando, p o r isso, o r esultado rla l' le r- Parl'l'l'l' I' rl'rlac<;'iio poru .'J .• disc u s.~ão sobre o
•·ão de _juiz es d e paz , infringind o, p o r-ta nto, "rtr"
)11'0ji'C/O 11. 60 .
JlOsto no a rt . 123, § 3. •, d o regul. n , :1. :~31 ' •ru''
bem p1'ocedc-1·a m as mesa!õ: da 7 . 10
s.a :-:c<·t; ,·,e:-:
,,
.-\ co mmi%üo clr : For ça Publica, que roi
eleit oraes do r e fer·ido di stricto . de ac,·OI'd o ro nr
o art. 6G. n . I. do c ita•l o r egulam e nt o. to111ando
prese nte c proj el'lo n. c.o, j~t appr·ovado em s~­
em sepa1·ado as cedn las que não eslara m (echa- "unda discuss;io, é de pa t·ecer que ali e seJa
das; que fa ll cce á junta capac id ade pa~a saber ~u bm ettido ;'t ter·ceira r approv:1do com a se-
si as cedul as, tomadas e m scpar·auo 1w la,: nr e ~as , ..·uinle redaccão, de accordo com o venc1do:
estavam d e a ccord o com a le i. Yi~J•) e ~tar' <' m " o Cont;l'esso LegistaliY o do Estad o de Minas
abertas como foram e nco ntmrtas na ur·n:t. e são Cernes decr·eta:
escr ipt~s c nr quarto d e papel. conr ~obrcsc r· ipt o no Art. 1.· Os ofticiaes e pt'a(:as da Força Pu-
verso· que so as mesas e leit omes co nrp et ia co- blica poderão set· rcrol'mado<>, ind ependente-
nhecei· do estado das re fer idas ccd nla,: , d e ixand o
de apural-as por estare m aberta s, com o se . v ê da~ mente de rcquel'imento, verificada s as cond i-
respectivas actas . Affirma qn e com s Jmilh ante ções exidas pela lei n. :;oo, el e 21 de setembro
procedim e nto aj unta a lte rou o r cs nltad o da eler- de 1909.
222

Art. 2. · Na fó rma do artigo ante1·ior, a re- rio Grande, por este abaixo até o r ibe irão de
.
fo rma poderá Rer· concedida lamb em aos of- S . Joào, por este até as antigas divisas de
fi ciaes e praça s n<t effeetividadc dos postbs em Carran cas com o districlo d e Santo Antonio da
Ponte Nova. seguindo por estas até o p aredio
que e:-. tiverem gradu ados. da Sena de Carranca,;, seguindo po r e te pa-
Art. 3. · A reforma ~rrú conced ida com toJ os re dão á di !eita c Sena até o ri o Capivary pou-
ns v~ncime n tos, pn· ~cind in do - :sr da crnum- co a c inra ela ·l~ stac;ão de Paulo Freitas, segttindo
slancia dr, tempo, uo posLo immediatamente pe lo rio Cap ivary ate o J·ibe irão do Jaguary cpw
superior', ao Ofiit'ia l on pr·aça tifll C 'e innutili- acompan ha1·ú e nr su bida até a nasc ente, e de·ta
za r no serviço pnb lico por um acto de bravu r·a em lin h a r·ecta á seiTa do Mindur im, e pelo
"u de abnegação.
Art. 4. · l<'rcam r·rvngados os artigo 4 . · c 6. ·
ai to d esta ai é o con·ego dos Cat:nei ros e pol'
este abaixo até sua co nfluen c ia com o ribe irfto das
Pi1angu e i1·as.
da citada lei n . 500 c demais disposições em At·t . 2. • O territorio do di stricto de Lum ina·
co nt rariO. ria~, do mes mo muni cipio d e Lavras, fi ca co nr-
Art. ti.· Esta IPi entrará em vigor na da ta pr ehcn did o dentro d as seguintes divisas: Da
el e sua publ icação . Serra elo :\lin rlu1·im ú nascente elo rib eir'ào do
J aguary e por este ate a conflucncia do co nego
(S. R . ) Sa la das co rnmi ssõfls, t~m l:lt·llo Ho- do Matto :-:> e m Pau , p o1· es le acima até a po nta
r izonte, 9 de ago~to dt' H11:.l-l\1otlestino Gou- da Serra da Forlal E'z a c s eg·uindo por esta até
çalvcs.- li'red elicu Scllllmann.- Ed gar·do da al can•·ar· a Sena d:t í•'o rt alt•t.a, d esta em li nha
Cunh a. rect.a ;·, Se1'1'a da l'ed ra U;·;tnca e por es ta a1tl
Ü MESMOSEN II OK j)Cd e r Ohlellr dispensa das sua exl!'••rnidadP, ,;,.,," ponto à conl1uc ocia do
Rib ei1·ito •la Y:u·g·o111 Grande co m o Pirapetinga,
fo rm al id ades rogimt'tltat ·,; para que o projccto e d r..<te :'t conl lt! CIJ ('in. com o rio Cer'vo , deste
fi gur·e na Ol'd c11r do da srgu intr. ultilllo pnnt.o s,•gt~inrln as divisas antigas do dis·
0 SR. AUGUSTO SPYER, por parte da I'Om mis- t"iCI0. t' n't1 1p1·PI, enrlenclo as fazendas do Cervo,
SàO de Redact·;lo, e~p r e senta as sr.r uin tes re- Blla Vi,;ta. l'on lc l•':tls:t c Otltl':ts dentro da linha
tl acções finac;: " das refe1·it.la < Ji '' isa,; até á s e na do Mindur im .
Hl. :; ° Ficam eo;labe lec id as as divisas de
Redaçcão final r/o projeclo n. 6:!. Con. ·ett;úo de lhilip oc a c s. Domingo:' da Bocai-
na, na p:u·1e do t•·rT i1orio qu e foi dcsme rnbr'ado
(App 1o,·aç.iio de contas 1 d ,, mun1 cipio d e !ti o rt·eto par·a este mun icipio,
e rn ,·i:'l u<l e da lei o. 55G, d e 30 de agosto de 1911,
A co m m i ss~o rle RPd .. eç:i.o,a qu e fni pr·P:;e n- pe lo modo scgu i oi e :
te o proj cdo n . 62. - obr~ a apprttv .• <:;ào de con- ~ I0 As d1visao; el o Ji-;tricto de Conce ição çle
tas do exerc ício de t\1 1 1, ti de pa r·ec• ·r que se- lbi lip oca co 111 o rt e S. D<~miogos ela Bocaina co-
ja approvad a como lin:t l a me-ma· reJacção met; ru·&o na hn rra do Leandro, no Rio Rosa Go-
me,.; co m o Rio B ·umarln . se~n ind o pela divisa da
t om qu e lt·an,;itou c ru :3.a Jiscu"ào. Fa ·enda Canta Gallo até a Fa 1.en d a do Macaco,
Sala das eom mb,,ões, \1 de a~o ~ lo de :UH:!.- se~uiodo pot· est.a divi •ii ndo com os Claudianos
Au gus to S!!yer.-Emil io Ja raim.-l'eJ r·o La - ate a estrada velha, seguindo por e..:ta ate o
t orne. Cemite"io da Ran •· hari a e deste ao alto ela serra
na divi sa d os mesmos distrit.:to s.
Redacçào final do projecto n. 64 . § 2. ° Fica o 1e l'l'ito J•io do lado di r·eito per-
Jeocendo ao d istr iclo de Concei~ão da Ibitipoca
(Força Publ ica) e o do lado esque rd o ao distri cto d e S . Domingo
da Bocaina •
. .A eomm issiio de Redacç:<1o das Leis, a qne ~ 3.• Ficam pel'ten ccndo ao di sfTict o da cida-
io1 presente o prttj cto n. 6\., é de pareeP r d e as fazendas d cno n1inadas- Cachoei t·a e Passa
que se adop te cou10 fl na I a me!:.m;t red acçào . Tem po .
com que trausilou em o.• disctts,ão . AI't . 4.• O di~t ricto d e S . Sebastião da Ponte
Nova co nlintut faz en do parte do muni c ipio de
~a l a das co mmissões. 9 de agoslll de 1912 . Monte Carmello.
- Augu, Lo Spyer. - J<:milio Jar·Jim.-Pedro L;, - Pamgmph o uni co . O dis1ri cto de I r·aby, do
»orn e. mesmo mnni c ipi o. é o mesm o districto deno-
. O MF.SMO SENH OR prdr e ob tem dispensa d ~s rninaclo E..:pir·il o Santo do Ccmiterio , (Lei n .
Í<Wf!i altdades reg11nCt1la cs para ljlt Csrjam dis- 51:3 d e li d e ont nh ro de 19,)9. at't. 1. )
0

culi das na ac tu al ses-êlo as reoJac,·õt:s fin a,·s Art. 5.• Re,·ogam-se as di s po s i ~õcs em co n-
que ac~ b a de apr Pscntar. O sr Pre~ i den t.• · trari o.
dec lara que opporlu 1"' me11 le s11 IJmetter:í ;í di ~ ­ Sala. !ia< comm i ~-;ôes . 9 de ago~t:o ds 19i2.-
ous,áo as relr:rid . s dhcus, t) e, . l~li as Th eoto nio . -l'e1·icles ele Me ndon<·a. -Cam-
pos d o Amat·ai . - - A Imprimir. '
U S K. EL I AS TH EOToNIO, po r· parte da com -
missão de Cama ,·as Mu1ti cipaes, apr·r,;enla o AI'HESI·;:'HA ( iO DE PHOJECTOS, HEQUEH iMEN TOS ,
seg u111te: INIHC A ÇÕF~S. I N'I'ERPELLAÇ.Õ ES r,; MO~.:ÍES

Parrc:er e redacção pa.m .'1. • rliscussrio .,obre o O s r·. \.'ici ra Marques (i .• secrela l'io) :
proj!'rlo n. 74 . - Sr . Pn·sidr nl t', VP. Il lro passar ás mãos de v.
ex<.:. . pa ra L•· r o desti no rcgim enra l, a in dica-
A co m m i ss~.o d e Camaras Y!uni c ipae,sa 1.1ue fo i t,:ãoque passo a lér ( L~ )
sujeito o p r o]ecto n , 14 , já app r·ovado em 2.' di s-
c ussão,-- é d e par ece r q ue seja o me smo wb- Dispo ndo, sr . Preside nte, a ind icação cuja
mettido á 3. ·discussão e app l'o vado co m a seguin- approvação vPn ho ped ir á Casa, >obre mate-
te r cd acçào, d e accGrd o co m o venci do . ri a uti l. conve11ienle, de in diseu tivcl e pa lpi-
O Co n gre~so d o Es1ado d e Minas Geraes d e- ta nte ac lu ali.r<~de, esto u certo qu e te rá ella
c r eta : a so l1ci latla <rppro\·at;:lo.
A-ri. l. • O d isf ri c to d e Carran cas do mun ici- ;\lt·m se pe nse q1re ten ho por fim patroc._
p io . de La nas terá as seguintes divisas : co me- na r· c de lerJ der· i nl!·res~cs qu.e não sejam os
çan d o na co nft ne ncia do co r r ego dos Carneit'os
c om o r iheir•ão da,; Pitangueir·as, seguindo por lll'op r·ios in teresse:; do commercio , das partes
el lc· at•'· o r io Ay u ruo ca . por esf" abaixo até o li ligan tes.
2 23

Effectivamenle , deanle da interpretação que Anim a -me a formular a presente indi cação,
os Lribun aes têm dado ullimamcnt ~ ao art. tiO . a ll"mb t·ança de que a dect·etação da lei sobre
letra D, da Constituição de 21• de Jicn·reii'o. lapumPs diVIS!Jrios, que tão sen sivc l lacuna
mu ito se têm difticultado as transa q:õPs com- ,.,,iu pi'f'Cnclie r na nossa orga ni7.~ çtio judiem-
meici ars, granrlcmrn le prrjw 1icada" trm ,ido ria, foi mutivacla por uma indica<:;'lo do sr. dr.
as partes li ligan les 1'.0111 a rlf'licit ·ncia, com a Ari l! ut' lkrna l'de~, que t;-tnlo hrtlho e rel.:vo
imp er'feif;ão do apparelho jud ic inrio fed eral no vem dn ndo á pasta ela fa ze nd a elo Estado
Estado, mantido quando outra era essa intP.J'- (npowdns f!P:I'aes ), quando deputado, no seio
preiaçào. desta Casa.
Assim é. sr. Presiden le, que os diYersos fei- ( Mu.ito b!'m; mu.it:o bf.m !_)
tos, os multiplos lili ~ i os travados entre rida -
dãos de E-.t;•dos clill cn·ntPs, cujo procPs~o I' /nd i caçi'ío n. 12
julgamento comprliam úsjustiças locacs r•1'a1u :)ex la IPg isla lura )
affecto~ it t·ompe te neia da justi ça estado<-tl. de
cliffcrentcs juizt·S, s:io todo~ clles hoje proc<·s- lnelicamns qur a !':amai·;~ d•)S 0 Pp ul ados ele
sados e julgaclus por um só juiz: - o jniz da Minas (;naf'~. por inlri'medio ela !\lesa, repre-
sec~;io f('(!eral, nesta Cap ital. ~l'lttn ao Crmf(I'esso Jêp deral ~oh r c a co nve-
Em lacs co11d i çõe~. :Mm de cliffiril, tOI'IlOII- niPrwia de se a tlrihtl iJ' ao~ Slipp l r ntf•~ dos sn b-
:;e a ju ~IH:a e-xccf'siramcnte l'ar:·, exc,~~,j,· a ­ ~ lilu l os dos juize;; sPr·cionars compclcncia
mente moro,.: a c lnrdia, mórmr·nlr si uma da, p:rro prcp r:tJ' todo~ os fcilos civeis, profPrin-
partes li ll{~an l c" - o deredor-I'CSicl ir Pm po111o drt rl t·~parl r o~ inlr.rlorulrr rios s irnp lrs, P. itlre
afastac1o cl11 Capit:1 l. l ilig-att lr·~ l'f'Sidt•nil'S em E~Lotlr1s d1tl'r •rpntcs,
E' propo,ta, ex!'mpliliq nf'mos . um:t nc.,-;!o r 11jo IJI'(H'f'sso P jrilg-amento co mprti :r m <i~ j us-
por um Ctilllllll'rt·iank do Rio de .f anl'iro con- tit.:as lor :l<'" atr'· a nova inl r i'JH'e1.at,:l0 dada ao
tra um dt ·YrdO J' clr miei liad o em Rio 1':1 nlo. art. fiO , letra D. da CIJ n;;lilllit,:;io Fe rlet·~ J.
fa z-se mi~tr' r a ex pe :içiio de p1·eratorias para :)a la elas se ~sõ rs da t~am;tra dos J) epularlos,
a longínqua e remota eom~ r c :1 min r~ira p:1ra ()de ag-o sto dP 19J2. - Vieii'a ~ l arqurs.-O r ym­
se f; t<.Pr a <'ita<:<lo in ir ial para o inicio da cau- pio Tei,t•i,·a - Periclrs ~l rnrlonça. - .-\u~u~lo
sa , para in c1u irir;ão de tc·stemunh"~ ' t'(J mt·ço Spyer. - M:rrtins cJ;~ Si iYa. - l~ el~~~do d;-t Cu -
de f'Xf'Ci tÇàn, etc., para o r.umprimE' nto in dis- nl ta. - Emilio .lardlfn .--.!o,é AtYes .
pensavel tlt• todas e~sas dili w·ncia,; lcgaes, dP- A' com missão ele Lrgislaçào e .f usti ça.
man da-sc prazo cJr, tempo, seguramente, ,;ri-
penar a uu1 anno. OI SC:USS-~0 DE Hlo:QUERLMENTOS
Ora , nessas condic·ões. melliOI' se ria, cert. - Parece?' n. 82
men te, suvprimir, "aeaha r com .:>emc! hun tr
justiça. E' lido posto em discuss:1o e sem debate
0 SR. ELIAS TUEOTON IO:- E sobre OS pro - app r'OYaclo o JJareeer n. 82, da rommi ~são ele
cessos divisor ios, qu ando ha condominos fora ÜIJI'as f'ublicas,r•·q ue ' endo o arch ivamen lo de
do Estodo? uma peti c;ão de Willi am J. Lak.e.-Archive-se.
O SR. VmmA MARQeEs: - A indicacão pro- Rl'dacçõ l's finaes dos p1·ojectos ns. 62 e 64
videncia e re~olve tam bem a hypoth ese.
P:1ra o caso urge, se impõe, com a forca da nr conformidade- com o re so lvido , são swb-
evid encia, nma refo rma qualqu er; e es;a J'e meltidas á discu :, são e opprova .i~s s~' m dt"ba-
form a, parece mP, somente poderá SPr illt/'ll- le as rl:'dacções li na es dos pro 1ec los 62 e 64-
du zida mo · ifh:ando -~ e a organiz:1ç.ão juclicia- o primrilo ·' pprova as contos do exercício de
ria, de sde que a juri-.:prudencia ora lirmada f'.JH ; o sr ·gundo é o de Força Publica .- Re-
sobr'e o i trtc rpretação do art. 60, letra D. da mcll:lm-s e ao Senado.
Con ,tituiç;\(1 Federal, tem assento , tem funda
men tn rm tt ·xto constitu cio nal, insuscep livel Voüu;ões
de moditienr;ão por· lt'i ordinaria. São submettidos a votos e approvados :
O sn. ELIAS THEOTON!O:- A me dida é muito Em 2. • discussão, O'ptojeclo JL 42, de i!IH ,
nec es~aria . co net ·d••nrlo Huxilio pr·cuniario e outros favo-
O SH. Y1ETHA ~I AHQeEs: - O desejaYel. o re;; ás r~ tttpr e:; as ferro li ;; ri as que funclai'Pill
ideol se1 ia· uma morliliear;Jo na oq.( ;' IIÍZ :~ ('<ÍO nucleos co loniaes á margem de suas !ilth as.
judiciaria no senl irlo de ser•·m augmr. ntarl a-"a~ A rP~olu('ã(l n . L do :'enad o. sobre o recur-
secçõr~ nos Estad o~, ou <~ug m P nl a n rlo o nrt- ~n iltlt·rpo,;.Ío pelo r.lf'itor Domingos Nepomu -
mero de j ' izes ~ ubsli l uto" pt'las oittt • r ente~ Cf'IIO t.:.·rnai'tiino rl e B<i iTO", rr lalivam Pnle ás
com<IJ'eas, com competcnr:ia p<tr:l jull-(<J r c•·r- ele i çõ,~s pror:t>d id as t·m Villa Bra silia.-0 pri-
tas caus11~. pa1·a prepa i'al' todos o feit os cuja mriro, r-ujas emf'nrlns lambe m ~ão :1ppi'ova-
decis:1o defi nitiva compt·tissc ao juiz se('cion:.li , da:-:, voiJ.;-t a comm issão de Obras Publi cas. A
na Capita l. in dicaç<io 11. 1, do Senaoo. vae ser publicada
Deanle, porém, da co nstalaç,i o do dl'ficit qr1c com l'cso!u t_;ão elo Congr esso .
dizem amr·ac;:.ar-no"- apavorante, eu lembra r ia, :! . " PAP.TE DA ORDE:\f DO DI.A
como leml)l'ei n;-t in rl ic;-tç:io, um a medida qu e
nertl1 um " clr~pesa 3C<t l'!'elará e que é altribuir 3. • DISCUSS .~O DO PHOJE CTO N. 61
aos snpp lentcs do s sub~ ti tuto~ elos j uizes sec-
ciona es, no s clitfei'Pntes municíp ios e com:t r- Di spensada 1 le itrt r·a, a J'cqu crim ento do sr.
C~i' , compe lr ncia par<-t o J.lrepar·o rle todos os Caste ll o 13I'an r·o, entra em 3. • discussão o pi'O-
feitos ciHis que devam se r rlecididos pelo juiz jccto n. 61 , disp ondo sohre o provimento d os
secci(lnal. 1:abendo 3 0S allud.itios supplentes 'logarrs de j 11 izrs de di r'Pito de L • c de 2.• e n-
proferir de spacho interloc utori o simpl es. tra neia~-
224

O sR. OLYMPIO TEIX EIRA , em nome da com- divisas de Mari ano Pr·ocopio e Bem fi ca . - .....
missão de Ju stiça, mand a á mesa o seg uin te co mmissão de l.amaras .
Reque1·i1nento 2. • discll ssào do projl'çto 11 . 55 - de 1911.
Em nome da co mmi s~ão de Co nstit uição, Co m dispe nsa de leilm·a, J'cqu el'ida pelo sr.
Lcgisl:-tç;ão e Justi ça, req uei ro s ~ja des tac:ado
dos pr·ojcc lo n. 111 o art. 3. o ahm de consti- lgnac io .Mu rta, entra em ~.· oiscussão, 'l!le
tuir projcclo a par'lc. se faz em glo bo, com o rrquer o sr . Franc~s­
eo Vall.tda res, o pr'ojec to .1 1. 5:), de 19H, dis-
Sah das Sr-s~ões, !J de agos to de i 912.- pondo sobre o regim en lega I da;; estradas de
0i ympio Teixei ra. feno, no Es tado de Min as .
Sem deba te (~ approvado o r equ erimento.
O sr. l g nacio Mtll'la : -Sr. Pl'csidentc,
P1·o)Bcto n. i8 pela eomri1i ssão de Obras Publi cas e Via~ão,
Resu ltant e do :nt. 3. · do· de n . 61, desta- declaro qne ella entend e se r ele vantagem a
cado em 2. a diS<' USSil O. approvac,:ão do proj ed o em debate, qu e traia
O Co ngresso Legislativo do Es tado de Minas de m:.teria impor·tanti ssim a, porqu anto, re-
Ceraes orc r·cta : gulariza a co ncessão dr. cstr::rdas de ferro no
Ar t. 1. o l<'ica revegado o di sposto no :• ri. 2: Estado, pond o a noss:1 l rg i s l :-~c;ão de accor·do
da l c~ i n. t~:-n, d(· -10 de se tembr·o de .I !108, qu e com a federa l.
E', além disso, um nrojedo que cogita dos
Lor·nott exte nsiva <lOS c:o nt.: un hados, ea ~ a dos intetesscs gerac's do Es lado, merecen do, por-
c:om duas irmãs, as in l:o mp:1libili da rl es es ta- tan to, ser aco lhido l:O IIl c:a riniJ o por parte dos
br lc•cidas no a!'! . 1 g :~, da lei n. :n:;, de i 9 el e l' cp r e~r n ta n tes do povo min cir·o, visto como
setembro de i90:l . o Congr'esso com prehcn rl c qu e do desenvolvi-
A l'l. 2." Revogam-se disposic::.ees em co n- men to das nossas ü ts fer rras depend em Q
tral'i o. f)rogrcsso e o engrandecim ento drs t ~ gloriosa
S: ll a das Sessões, !J de agosto de 1 9 1 2 . - ~ e l · ter r~a de Min as Geraes.
~o n de :-ielln :1. (Muita bem! )
Fi ca sob r·e a mesa par·a a ordem dos tra- Nin guem mais pedin do a palavra, encerra-
ha ii!Os.
Conti nu ado a disc uss;lo do projcc to n. Gl é -se A·
a disc ussão, se nd o app rovado o proJedo . .
com missão de Obt·as Pu blicas.
o mesmo ap ,r·ovado nos de mais artigos e r·e-
mcllido á c·ornmissão de Reclacção. 1 . a diSW8Sà tl do jJI'O)I'C / 0 /l . 65 .
.'J.'discussàodo p r oj erlun . 73.
Dispe nsa da a leitu ra a req uerim en to do sr.
Lido e posto em 3." di cussão é sem debate F. Vall adares, entra em 1.• discussão, que
approvado c vac á commissão de R e cl acçã~, o sem debate se ence n a, seu do approvado e
projet:to n. 73 auclol'izando o gove rno a man- remettido {L commissão de Orcame nlo, o pr·o-
dar admittir o registro na Dircc toria de Hy- jec to n. 6!:i, mo d ili. ca~d o a taxá do im pos to de
giene elo Eslado os diplomas de pharmaceuti- tr·ansmissáo de pr·opnedadr «tntei'-VIVOS»;
cos c cimrgtões denti stas conferid os pela es- Nada mais itavendo a trata r·, o sr. Presid en-
cola de Phar·macia c @dontol ogia de Silvestre te desigHa para amanhã a segu inte
Fert·az. - A' commissão de Redacção.
Em vi rtude do pa recer da commissão de ORDEM DO DIA
Instrucção Publica, approvado pela Carnara , é
destacada a emenda n . f , para co nstituir pro- PRIM E IRA PART E
jec to a pa rte, o qu al toma o n. 79.
Até uma Jrora da tarde :
Projf'clo n. 79, res ultante da rmenda n. 1, Leitura e ap prova çãG da ac ta .
ojfP.r f'cict a ao de n . 73 . Expediente .
O l; o n g r'e~so Legi slativ0 do Estallo de Mina s Atc': duas horas da tard e :
Gcra es decreta : Apresentação de pa r e~e re s das corn!Dissõe5.
Art. 1. • Fica o governo aur. torizadG> a •an- Aprrse ntação de pro.J ec tos, requerimentos,
dar admittir a ·registro na Direc toria de lly- indil:ações. inte rp e ll ar;õe~ ou n..oções . . _
giene do Es ladu os diplom as de cirur·giõcs Disc ussão de requerrm ento s, md1caçoes,
int e rp e ll açõ~s ou moções_. .
denti stas l:Onferidos ptl lo i ~s titul o pr·ofi ssio- Appr·ovaçao de r r dacçocs hnaes.
nal « D o min~os Freir•e, , ann cxo a escol a de
Phann:wi:-~ de f !ur·o Prelo.
Arl . 2. HnYoga m-sc as di sposições em eon-
0 SEGUN n .~ P AHT E
lrario.
Até 4- horas ·da tarde :
Sala das sessões, aos 9 de agosto de 1912. Disc ussão uni ca do parec6r rr. Si , da com-
- M or·~ ir·a da Hocha.-Campos do Ama ral. -
Eii:ls Tli eutoni o- Modestino Gon ça lves. - José missão de Petições, soliciwndo imformações
Custocl io . . Pedro Luiz . - Se nn a Figueiredo. - do gove rno sobre um r·equerim ento de Fran-
Tavarcs de .M ell o. cisco de Assis So~1 r es de Maga lhães.
- Fica so br·e a mesa para ordem dos traba- Discuss<1o uniea das Pmendas do Se nad o, aa
lhos . prj eocto n . 3, da Cantara , el e 19H , creand96S
Jogares de avaliadores j udiciaes .
1. a discnsoão do projecto n . i7. 3. discussão do )Woj ecto n. GO, regulando
&

[)ispcnsa da a leitura, a req uerim ento clo sr . a refo1·ma dos offi ciaes e praças da Brigada
Ol ympio Teixeira , entra em 1.• discussão, sen- Policial.
do sem debate approvado o projccl@n . Tí- Levanta-se a sessão.
225

35.• SESSÃO ORDlNARlA,AOS !O DE AGOSTO em 7 de junho, perante um dos escrivães do


]i)E f9i2 . dicial, allega que a eleição feita nesse dis-
, cto é nulla, porque. :
PRESIDENCIA DO SR. EDUARDO DO AMARAL

0
Realizou-se aRtes da hora marcada em
SUMMARIO :-A cta.-Expediente.- Resoluções lei .
ns. 2e 3, do Senado.-Discurso do sr. Emilio 2. 0 A r espectiva acta não foi transcripta per
Jardim.-Apr ese nta~_;ào de parece res .-Apre- escrivão do j1:1iz de l?az do di_stricto e sim por
sentação de proj ccto ,-Di scurso do sr. Nelso n outro nomea do pelo JlllZ de dtretto e não jura-
de Senna .-Redacção fin a l do pro.J ecto n. 73. mentado.
-Parecer n. 81.-Emendas do Senado ao pro-
jccto n. 3, da Camar a, de 191 1.-Discursos do s O recurso estú instruido com as actas da
srs . .I gnacio Murta o Odilon de Andrad e .~3. · eleição, da r espectiva apuração e da sessno d<~
di scussão do projecto n. GO. - Orde m do di a. Camara em que se verificou o recon hecimen-
. to, e foi intimado o presid ente da C; mat·a, que
Ao meio dia, feita ;1 chamada, acham-se em sua s razõ es allega qu e a nullid<tde da ele i .
presentes os srs. Eduat•do do Amaral, Vieira ção não podia se r pronunciada porque não
Marqu es, .losé Alves, t-ampos do Amaral, houve protes to ou rec lama ção perante a jun-
Elias Theotonio, .loão Antonio, Ignacio Murta, ta de apura ção c a !:amara; que o reconente
Odilon deAndradc, Ferreir"t de Carvalho, Emí- não arrazoou, mas adoptou ra zões (1fl C diz
lio Jardim, Modestino Gon çalves, Edgat·do da terem sido offet·ecidas em outro t'ic urso não
Cunha, Nelson de Senna, Castello Branco, Pe- deven do por isso se r attendido. '
ricles, João Porphirio, Firmiano Costa , Xavter A commissão, tendo cxa minadQ os docu-
Rolim, Ped ro Luiz, José Custodio, Henrique mentos offrt·cdclos, co~t~siclerando :
Portugal, Schumann, Alves t.l e Lemos, Pedro Qu<' são nulla s as eleif:ões feitas em hora s
Laborne , Valladares. Raul Soares, Tavares de ditl'erente::; da determinada pela lei; dec. n .
Mello, Martins da Silva, .J oão Lisboa, Raul de 3.331 , de 2 el e outubro ne 19ii;
Faria, Augusto Spyer c Argemiro de Resende , Que os el eilore, são convocados pat·a com-
faltando, com ca usa partidpad;1, os St's. Mi- parecerem e darem os seus votos no edifieio
randa Junior, Silva l•orlcs, Antonio Moura e desigm1 do para a eleit~ ào, das 11 hot·as em de -
Garibaldi de Mello e, sem ella, @S mais senho- ante; dec. Jll. :L 33J, citado art. '•8;
res. Que a r. leiç;1o c~J me çou ás 9 hor·as da ma-
Abre-se a sessão. Hhà, o que se vcl'ifica pela declara (:ào feita na
Lid a a acta da ant ecedente e não havendo re s pet~ tiva a c ta; ·
quem so bt•e ella faça obsernções, é a mesma Qu e não f.iro eede a all e~açã0 do reconenle
dada po1· approvada. quanto a IT'af.lsnipçáo ela acta, pois, o mesmo
Ü SH . L · SECHETARTO dá eonla do segu inte
recort'eRle declara qu e ell a foi Lran scripta, não
se pl'ovando il incompetencia do escriv;io que
ExrEUIENTE a tran screve u. ou que não lh e fo sse dcfel'ido
juramento;
Officios E' de pn!'ece r qu e se dedat·e nulla a eleieâo
elo vereadut' Fclicio Marqu es de Mora es, "do
~ o is do st·. Secretario do Interior, tt·ansmit- di striclo de S . Sebas ti:io do Barreado, pa t·a o
tindo um requ erimento . do 2.· sargento da que ottcJ·ecc o seguint e proj ecto :
Forca Publica do Estado, Francisco Fernandes
Vieira, pedindo contagem de tempo para em+ O Conf(t'csso LegislativG do Estado el e Minas
tos de reforma, e devolvenda, informado, os C: er·aes r esol ve :
requ erimentos dos srs. tenente-coron el Olym- 1. 0 E' declarada nu lia a eleicão do vel'eador
pio José Pim enta, capitão Francisco Fe rre i~a Felicio Ma!'ques de Moraes, do"districto de S.
lie Andrade e major graduado DP.!fino Ferret- Sebastião do Bal'!'eado, muni cípio do Rio
ra da Silva.-Vão á cotmmssão de Represe n- Prelo;
tações e Petições. 2. 0 O pt•esid.ente d;t CaPll.ara Municipal mar·-
Um do sr. i · ser.retario do Senado, envian- ca!'á dia piira o pt·eeRchim enlo da vaga, obser-
do as resoluções ns. :l e 3, es ta dan_do provi· vando as disposi<·ões em vi"or.
menlo ao recurso ínter·posto pelo elellor Anto- Sala das comrríissões, li de agosto de I!l l 2.-
Rio de Carvalho Pinto, da ap uraç;l o da eleição Levindo Lopes, presidente e relalot·.- Sousa
. de juizes de paz do di strieto de S. Sebastião Viann a. - Va ldomiro Maga lh ães .- Ranl Soa res .
do Barreado município de Rio Preto , c aquel- - Senna Figueiredo.
Ja deda raRdo nu li a a e lei(' ã~ elo vereador do HESOLUÇAO J'i. 3 (no SE IX ADO)
mesmo di stricto, Feli cio Marqu es de Moraes .
- Imprimam-se . Rl't urso ef, ·iloral- Rio Preto
HE SOLU<;iO .\. :2 (no SE:UDO ) Reco nrnte- Antonio de C.t i'Vflihn rinl~.
Rec ut·so cleilo l'ai-·Hio l'reto. Recorridos -Os .i~ti zr· ;:; cl t~ paz dn dis tr·if' ln el o
Rt' t"O t'rcn lc- Pl'd t·u Coul ínho da Si lva . r.an cadu. ·
/l ({)'('(('/'
Po n'tl'l"'
T t~udo ,idu elt·i lus jltizcs dr !JciZ d P disl riclo
.O eleilot· Pcdm Coulinl1u da SiiYa t'et:o rreu dl' S. S c lla ~ li;io do ll aneado, Brnz .J osó da Si I-
doado da Camara Municipal do Rio Prelo, \a, Anloni n ' lanot• l d~> Lima c ~ I oy,.;(•s J\ilf!e:<
o~ e em sess<\o dt• :ll de maio des te anno, re- da Sil\·a, o elf' ilor· .\nioJ.tio de l:aJ'Y allio Pinto,
ronlteccn us podere,; do eicladclo Felicio Mar- fls. 3. inlrl'poz o rc·cu l'so pennill irio pe lo tu' t.
Q to~f'S de l\101·aes . n'reado r clcilo prlo dtstrtclo 1G9 do d c- 1·. n. :L33L dr 2 el e oulttht·o de 1911,
eleS. Sc])a~l.ião do Bal'l'eado , em 3f de março e dentro do p1·rt zo lrgal assignnn o rrsprc ih·o
e, arrazoando o t't'CI Il'SO, cujo lermo assignou lrrmo , ns. ~· .
226

All ega o recorr en te qu e é nuila a t'l eir:ão Vê, v. exc., SI'. Preside nte, que é o .caso de
dos jmr.es de paz do districlo, porqu e r eali- ~c applicar o art. 134 do -nos so Regimento; e
zou-se ás 9 horas da manhã, antes da hora cu, fundado nessa disposição, requeiro a v.
marcada em lei; ::orq ue a respectiva acta ni'io f•xc. se digne mrlndar figurar em ordem do
foi transcripta em livro de no t a~. não tendo cl!a o projeclo a qu e me refiro.
valor a. t r an~cripção feita por Thomaz M<Jr A blo so u levado, sr. Presidente, convenci-
Lins, JLom eado pelo juiz de direito, pois não t~ do, qu e es tou , de qu e é uma necessidade pal-
interin o, não foi nomeado pr~ra o acto, nem pitante de ordem publica a codificação das
consta que fo sse juram en tado. Os rcconidos nu,sas lr. io rPI'crentes ao proces8-o ·civil , neces-
foram intimados, ee rtiticando o escrivão qu e sid ade que lfldos quantos se dedicam aos. la-
o prazo u~ rminou sem qu e el les offerecesse m bores da nobre pr·ofissão judicial, todos quan-
suas razões. tos mil itam no fÕI'o reco nh ecem c proclamam,
A com missão ver ifi cando pela acta, a fl s. ·J J, julgando- a merecedora das atlenções doPo-
qu e a eleição fez-s e ás 9 horas da manhã, e der· Legislativ@ do Estado.
con sidr.rand0 que são nu lla-s <~s rl eições feitas i'\o mom ento, sr. Presid ente , mais do quP.
em horas differentes das determinada s na lri; nun ca, es ~a necessidade se r~z se ntit·, pre-
dec. n. 3.:331, de 2 de "u lu bro de 1911 , art. mente e in adiavel, podendo-se, em apoio d es~e
li2, n. 2. assento, invocar o raclo de ser nossa lei de
Consid erando não provada a iiH.: ompeleH- proct•sso civil o I'Cg ulam enlo co mmercial n.
cia do escriYão que fez a !J'an scripr:ilo da acla 737, modifi cado, co mo todos sabemos, con-
da mesma eleit;ão; stantemente, por leis que ah i es tão espar•as,
E' de parecer que se adoptt' a ,;eg uinte re- Ieis que, [JOJ' seu lu r no, são altm·adas quasi
so lução: qu e annualme nle, o que con<>Lilue um mal,
O Con gresso LegislatiYo do Estado de i\lin as que ped e \JI'Ompto rcmedio ; e, para esse mal,
Gerac ~, rrsolve dar provim ento ao I'Ct.:ur•;.;o s1·. Pre;-;it ente, que accaneta eno1·mes e se-
inter posto pelo eleilor Antoni o de Carva lho rias dit'li t.: ulda dcs ú mareha regu lar dos pro-
Pin to, da Rp UI'a çào da cl r ição <k juizes de paz cessos, o reOJedio efficaz é, n;lo ila duv idar, o
do di ~ tr· ict o de S. Sebasli:i o do Bar·n:ado, do que vi~a o proj ccto do mall ogrado ex- dep uta-
município do Rio Preto, para annullar a mes- do, João Barroso, auctorizando o Presidente
ma r lci çiio e mnn cl ar que os logni'CS seja m do Es ~ndo a mand ai' conso lidai' as disposições
pree nchido s por nova eleic_:.ão, no dia qu e for de l ~: i s ref'cren tes ao pr8ccsso civil.
de~ignado pela auc toridadr co m pelente . Assim, pois , SI'. P res idr.n te, cu es pero qu~
v. exc., defer indo o meu requ erimento, fará
Sala da s comnJissõcs,' de agos to de 1Ul2. figurai' em ord em do dia o pl'Ojecto n. 42, de
- Lev indo Lopes, presidente c r:elalor. -Sou- 1 \lú8 . (,)Juito bem! ) .
sa Vin nn a.- Raul :)oares.-Sen na Figu eiredo.
O S R. PRESIDENTE dedtra que será attendi-
0(/icios clo o nobre depu ta do.
Do l: juiz ele paz da Fortuna, município de APRE SE iiTA~: ,~O DE PAHECEHES ll .IS COi\IMISSÕES
Sele Lagoas , com munica ndo a in ~ talla ção ofli - 0 SR. i Gi\"ACLO MUHTA, por parte da eG mmiS·
oial desse districto.-lnleirada. são ~ e Obnts Puhlicas e Viar:ão, apresenta ps
Do secreta rio do uCiub Floriano Peixoto", St~gumles parece res :
convidando a c :amara para a ses~ão cívica a
realizar-se amanhã, a 1 hora da tarde, no Parear e r edacção para S.' discussão sobre o
Th ealro 1\lunit.:ipal, em glol'ificaçâo ao inolvi- p1·ojecto n. 4:2, de 1911
davel chefe repub licano, ge nera l Quintino Bo-
cayuva. (Sexta legislatura )
O f' H. PRESIDENTE nomeia os srs. Raul de A commt3são de Obras Publicas e Viação, a
Faria, Marlifls da Si lva e Ferreira de Carva- que fo i presente o proj ec lo n. 42, de 1911, e
lho. emendas approvadas em 2. • discussão, conce-
l'!Ppresen ta ção dendo auxilio pecuniario e outros favores ás
empresas ferro-viarias que fundarem nucléos
O sH . PEDRO LULz manda ú Mesa um a re pre - c0Ioniaes á margem de suas linhas, -é de pa-
sen tação da Camara Muni cipa l de Santo An- recer que seja submetlido á 3 . • discussão
tonio do Monte, apresentando as divisa::; entre com a seguinte redacção de accordo com o ven·
esse município c o de Dores do lndayà. -A' c ido em 2." discussão :
commissão de Camaras . O Congre~so Legislati vo tlo Estado de Minas
O s t•. F:nai.lio Jardim :- Sr. PrPsid cntt• , Geraes deercta :
em dias do mez de .i ulho de i \!08. to i aprrsf'n- Art. 1 . o A·s empresas ferro-viarias que ai.-
tado pelo enl;io deputaoo, o sr·. .l oào B<i l'l'Oso , qui1·irem terras no l~s tado, aproJlriadas, a juizo
de saudosissiHla memoria , um projet.:Lo, que tio g·overno, ú agl'icullui'a, ou á industria agro-
tomou o n. 42, aucto rizando o ;jovcrno a man- pecuaria, scrv itlas por viação-f'errea ou fluvial,
dar consolidar .toda s as n ossa~ leis rri'er·t•nle~ em i'aYoraYcl silua~<io para o transporte econo-"
ao pl·occ::;::;o Cl\ tl . _ . . . . 111 ieo elos l'''"dllclos que se propuzerem a nel-
.Pouc?s d~ a:,;dcr<oi~: ~uh m f'll td o a Jji'IITI Clra la.>. se esla J,elecet' tmdeos ?o louiaes, n.os. quaes
d1scus~ao, fot o reit'l'ldo prOJCcto <~JliJ!'fll ado. a arca de cada lote variara entre o mmtmo de
sendo remcllido á commi~s;lo dP L ,·~is l;;t;iiu . 2:j ltcetares, c o lllaximo Lle 30 lt edares bem
I
qut', j(tmai~ . cobre o I~lt' ~ IIH) ~~· !JI:Iliiiiiii'II>_U . I1 •·nnHJ as ~mpresas. ~u ,·ompanlnas que, para
da nd0 I:S:'O Ioga!' a q_1 1e a Cattlal'H. a.ll' llli.Jt', na J e~se d<·~tmo, aLlqtur1rem len·as no Estado, nas
se oiiet ' C<'t·~ :; c rn't'.JO de ,e lllarnlr~i.tr ~ul't'" • · o ndi ~tie.-; ac ima referidas, o g-overno auxiliará
o Pf'OJPI'lo, de manr1ra a s<' l' t• lit' :tJ!!'I'o \·adn eom LJU antJa ai{) l :O(XI~OUO, lote rural occu-
ou não. paclo.
227 r"S
. ,,
I

unieo.- Não poderão gosar desse Art. 7. 0 De cada um a das prestações subse~
as companhias, e mpre~as e particulares quentes a t. a parte do auxilio do governo, Pastt
do governo concessão gratuita na conformidade da lettra a do art. 2•. desta
p1.1ra colonização. le i será deduzida para o governo a porcenta~
o O auxiHo de que trata o artigo ante- gem que fôr necessa ria para in tegral i ndemn'i-
será pelo governo realizado em S pres- za, ão do a11xilio dado por e ll e, n os termos dp
art. 2 . • lettras a, b e c dentro do prazo <.~ UB:­
primeina de uoogooo por casa de lypo e tado para ,acquisição da ,propriedade defimti1';Q
acceitos pelo governo e construída sob do lote pelo co l ~ n o .
"'"'auLal,a", d epois que o colono e sua fa- uO fi scal dará g uia á empresa para ·re06U1er
.do tomado pos .~e do r eRpec tivo lote, á C' llec loria a porcent<tgem de que trata .este
realizado a t .a pres ta çiio do preço pelo artigo, e, pat·a isto, e m cada trimestr.e·, •V.&-
· a titulo provisorio ou d efim tivo rificará o livl'O de contas corwentesdos eolon06,
n ...m~•.,rtad e . afim de saber a impor ta ncía p elos meslWJ6
segunda até 2ti08000 quand o o co lon o e paga.
coutarem ~ m ezes de estabelecimento Essa pGrcentagem deverá <Ser es~ riplurada
e m liv ro e~pecial, co m de signação dos colonos
terceir-a, nnalmente, qua ndo o colono e que para eJLa concorreJ'em ".
estabelecidos no lote, tiverem pago Art. 8. 0 Aos co lonos que unleciparem o pa~
1'88tac,ões corresponden tf's á metade do pre ço gamento das prestações a vencerem-se p.ara:
adquiriu a propriedade do lote. acq uisição da ]Jropríedade do lole por titu lo de-
3 o O preÇ(J da propriedade d efi nitiva fillltivo se rão pelo govemo abonados '10 °/" do
lote não poderá ser inft->rior ao do respedi· Yal or da a nt ecipaÇÜO , ueduzídaS as porcenla-
auxilio dad-0 pelo govprno nos termos d os gens que ao gov~rno devem ser pagas .nos t.e r-
. t. o e 2. o c o pra zo da ve nda que ~erá re :.. - mo do artigo a nterio!'.
por pre>lações .eguaes semestraes ou an- Art. !J.o 1\fediante accordo com o gO'v.eralQ ,
não poderá exceder de ti annos . fica es te auclorizauo a conceder a empre~as ou
4. o " Os titu lo~ Uf! propri edad e pro· paJ·ticulaJ es su hvençi'io ou premi os p.ecunia-
dos lotes, isentos d·1 impos to de trans- riOs, por grupo d e tiO famílias de ímrmgran~,
de propriedad e, senlo passados pe'la que as refer idas empresas ou os • parli cula re ~ in-
, e mpresa, e tc., com 0 visto do fis- troduz ire m no tenitori o do Estaao de Minas.
governo e os de proprieJ ade difiniliva, A rl. 10. Serão pt'eferidos pa1·a os auxilíos
por meio de escriptura public.• , ficando ambos de que tratam os a rts . 1. o e 2. o, os nucleos CJJ-
registrad os em livro espec ial e c;,d a regi stJ'O lonia es formados por· particular.e s, empres.as·e
rubri cado pelo fiscal n. eompanhias qu e facil it arem aos co lonos o .Im-
neficiamento dos produelos nos engenhos e.ID.ac-
Art. tl. • Será considerado nullo de pleno chinisrnns ap e el'eiçoados que possuíre m e mon-
direito e indepe ndente de interpllcação judi- tarem para esse fim.
cial, salvo accordo com o vendedor, o titulo Art. ·l-I. O govcmo tl o Estado solicitará dli.
11rvvísorío de propriedad e ao colono qu e deí- União o auxílio d e que trata o art . L8 do dec .
.nr de pagar até 30 dias d epois do ve ncim en to Federal n. 6Aa7, de 27 de mar·ço de Hl07, bem
arespectiva pr slação. O colono nfw lerá, n es te como lodos os ou tros aue torizatlos p<.~ra os llll-
easo, direito a i Jemnízação alguma pelas cleos coloníaes qu e fo re m estabel ecíúos no .Es-
bemfeítorias ou melhoramentos que tiver in- tado na execução Jesla lei .
.lroduzido no lote, mas apen as a r es tituição com Art. ·12 . O governo expedirá os J' egulamen-
o desconto de W o I o das prestaçõeti pagas do los que for em ne cess,:rios á execução des ta lei,
preço da compra. Efl'e c tuado este paga mento, d e moJ~ a. assegurar a JWrmanen cia do, colono
.aerá e ll e despedido d o lote e o governo pres- e a resltllll ão dos aux1hos pr·estados e tica au-
tará o auxilio da força publica, caso não quei- <~ toriz ado a faz e r a~ oprrações de credito que
ra retirar-se dentro do prazo que lh e fór fi- forem precisas.
xado . Art. t 3. Revogam-se as dtsposições em con-
Será, po!'ém, licito ao colono transferir livre- tra !'i o .
mente o s e u lo te a outrem que paga ndo a pre- Sa la das Commissões, W de agosto de -1912."'-
lllação vencida, assumi!' a responsabilidade do Iguac io l\lurla. - Joàü Porphí!'io.
contracLo eslipul..d o no li tu lo. A transferencia
rar-sr -ú , nes te t·aso, como em todas as outras Par1wer pam 3.• discnss cio sobre o JJI'Ojact o n.
por simples anno ta çfto,- que serú rubt'Jcada 3.5, rk 191-f
peJo fiscal do gove rno, no titulo, pelo funccío -
nanio no logar incumbido da expe dição do ti- (::;P:-..Ia leg islalu t a)
tulo e constat'á do resp ectivo t'egisL·o . ,\ co mmiss;io de Obras Publicas e Víaçit o, a
Art. (j . o O paga m ent o el o valor d o lote aJ- qu e foi p!'esent e o pr'o.irtto n. titi, d e 1!111 , já
qui rido po1' titul o d efinitiY o >'li provisorio se1·ú apprnvado em :1. a discussão, é d e pal'ecer que
realizad o totalm en te ou pa r ,·elladamen tc pot· seja o mc~mo sn hmetlirlo ú !i .a e approvarlo C(lm
prestações pc t' ant e o fi sca l encHr rPgado no lo- a m es ma n~ d acç üo.
gar da expcd içfto d os ti lul os e por c lle a,·erba- Sa la das Commisstic~. I O de agosto d e 1tl1':t.
do no titul o c r<'gistrado no n·spel'livo liv ro. -- lgnacio ~lu r ta. - . l o <io i'OT'pltiri o.
Efl'ec tuarl o o pagamrntn Ja nllima prrstaçií o a
Uo•da t•\:.ii o a <!Ul' "'' r•.-l'o •t' tl o JHlJ'Ctl(' t ' sup,;a
companhia ou emp resa l'Xpcdirú a comp e tente
e cr1ptura logo que voril1qtw ler sido o lolf! O Congrt>ssn Legislati vo do Est ado de ~Iíuas
pago !)elo colono, fa ze nd o remlher c an;l!ivar Gt>ra•· ~ decre ta :
o lilu o pro viso r ío <! aver!Jar o fat:Lo no t•egistro A ~ t. 1.° Fica o Pr·lsiúen Le auctori zad o a
do titul o proviHoi·io J'ecoll!ido. conl r·adaJ' a c" nslt·uc>Jto eu arrPm.l amP ntll das
A. C -2~1 eslr<.~das de ferro tlo Es tado pelo sys ternR da
228

-Lei Federal n. 1.120, de 1ü de d ezembt'o de § L• Depend en~.o a validad~ do con tract?,


1903. nos lermos do aet. :J . o desta le1, dü cumpri-
Art. 2. o Nos con lrac los o Governo estabele- m ento da condição imposta neste m·tigo, será
cerá os prazos para a apresentação dos estudos pela sua inobscrvancia , julgado nu ll o o con-
d efinitivos, inicio e conclusão das obras, as con- tracto c<ipso-facto», independente de declaração
dições technicas das linhas e todas a s m ais que offi cial, e sem direito para o arrendatario :1 in-
julgar necessa rias para garantir a fiel execu- demnização a lguma pelas despesas c trabalhos
'ção dos contractos respeitadas as d isposições da por ventura feitos, ou sob qualque1' outro pre-
presente lei. texto. O Presidente do Estado, podel'á , neste
Art. 3. 0 O prazo do anendamenlo não po- caso, con tra clar livremente com outra a con-
derá exceder de 90 annos, devendo o govei·no strucção e a rrendamento da Estrada como si o
tOUlar por base para sua de terminaçiío o tempo contracto nüo ti vel'a existido .
nécessario para o resgate dos tí tulos emillidos Ar t. 7. o Considerado o conlraclo defi nitivo
·parda construcção da Es trada, a juros de !j o1o n os lerm os do arti go ante ri ol', ficarú o arren-
accrescidos com a taxa cumula tiva precisa para data ··io desde logo obrigado a realizar semes-
o comp le to r esgate den tro do prazo do arre n- tra lmenle a p"rle fixa do preço do arrendamen-
damenlo. to, destinada aos juros e amortização dos títulos
Art. !,, o O preço do arre ndame nto será emitlidos pelo Estado, em pagamento das obras
composto : executadas. .
fi . · · · , Art. 8. 0 U p1·eço do arrendamento será pçll'
a) de ~ma taxa . xa ~onst. t~Jda pe los .J~IOS semes l1'es do anno civi l, e, pe lo arremlatario,
1
ue ti 0 1o . obre os lltulo? em1tt1dos para a c.on- reco lhido aos cofres do Estado:
st_:ucção da ?strada me·ms a. taxa ? ~ amo rtiza-
ç.ao cumulativa que f ' r esllpulada • . .
b) de urna porcentagem sobre a dd'ferença .
I a) a pa1·le correspondente à quota fixa, den-
t1·o dos rnczes de maio e novem bro de cada
d b , . d . anuo; .
de r en a . ruta, que por ven tura pro uz!: a b) a porcen tage m sobre a d1fferer ;ça da ren-
Estra~a, ac1ma da sornrna da quota kilornetrlca , da bruta verificada , de accordo com o disposto
que for, . pelo ~ove rno, ele ac.co~·d? com 0 ar- uo art. 1-. cles ta lei , dentro de 30 dias da data
0

rendatarw, fix.ada p a r~ o custeiO annual da da entreu·a da ..·ui a pelo emprecrado ou ernpre-


Eitr·ada, e mais 0 quocwnte da p ari~ ~xa d.o gados do" GoYe~n o m curnbidos" da tomada de
treço ~n nua l do arrendamento pe1o d!Vi~Ol' k1- conta sernestJ·aes . '
om etr 1 ~ 0 · h . a . . . ·rr _ Paragrapho unico . Pela inobser vancaa desta
P~rag rap o umco . . P ra o calculo da dJ e_ cla usula, tanto em rel<l;ção á quota fixa, corno á
r.e n ça d~. r end? bruta .a que se refere este ar po rcentage m sobre a d!ffc J'ença da renda bruta,
ligo , ser<~ considerado · incorrerá o arrendatario na perda <:' m favor do
a) Com? re':da bru ta , a ~o m:na de todas as Estado, da quantia recolhida em cnução, na
rend as .ordmar1 as, extr~o rdmar1as c cventuaes conformidade do art. ii. o des ta Lei , sen do obri-
provementes d~ trafego, . . . . a:ado a repeti l-a dentl'O elo praso qu e lhe fôr
. b) Corr_'o ~e:sp~sas de cus;ew , t?das.as rei~- marcado, sob pena , a juizo do Governo, de ca-
ttvas a_o t1 ?_{e, o, .a conserv?~· ordmari.~ 0 ex- du cidade do con tracto, que pod erá ser pe lo Go-
10
traord:narw da hnha e suas ~epe !~dc nuas , r e- verno, rescindido de pleno di reito, inclependen-
D.ovaçao. e a\1g!l1e n t~ d~ rna terta l fix o .e. rodante~ te de inl.erpellação ou acção judi cia l, 0 sem di-
as da adm1mstraç.~o "?-era 1 ,e techmca da em r ei lo para o arrendatari o a indemnizaçào a lgu-
presa e a :; da fi scah zaçao P01 parte do g.o vc rno ma inclusive pelas obras feitas e ainda não pa-
pago pe!a empre~a a rr~ndatana, accre~cHlas do gas, as quaes, com todas as outras jit execula-
preç~ o fixo do at r cndamenl o, de tcrmmado no das, passarão a pertencer ao Est, do, que dellas
art. "'· .: 0 , . _ . poderá dispor como lhe approuver .
.· Art. :J . l•c 1.~~ o contraclo, m~o ser~.e lleco 1~- Art. 9.o Os traba lhos executad?s seJ'ã~ pa-
s~de rado e1!1 v1,or, para os ~ ff~llos esll pu~ados, gos, nos termos do art. .J .o, em apohces da divida
smão depo1s da apresenta9ao a approv ••çao do esladoal, de ti 0 / 0 de juros, e pelo seu valor nomi-
g ove_r no, dos es tudos defimlvos, pelo m enos da na l, á vista das avaliações trirnensaes proviso-
secça~l ela. lmha que deve se r ~ber ta ao trafego ri<'s cal culada~ segundo tabella de preços appro-
no .P''t lll~ II'O a_n~o, e de ~Ul11[)l'! d~ pelo ar re nda- vada pelo Governo e que fará parte integrante
tart ~~ a cl!spOSIÇ<lO elo artJ9o segmnte. . do contracto. Na 1.a medição serão co mputa-
. Art. 6. o A aprescnta.9ao elos estudos clefim- d as as despesas fe itas com os estudos já appro-
llvos para a construcçao da secção da E ' tra~a dos pelo Governo.
que deve ser abe rta ao trafego dentro do pr1- O m aterial fixo e rodante encommendado
mei~o a nno, serú a t ompafoih_ada d e certif1caclo com approvação uo (.~overn o, será pago pelo
offic1al , passado pc!a repart~ çao compelr•ntc, d.e preço das respec tivas fa c turas, ac<T Pseido de
haver o a rrendatano recollHclo aos cofres pu lJll- todas as despesas até á sua co ll ocação n,, Jogar
cos, em moeda corrente, ou em apo liccs do Es- do des tino .
tado d e Mi nas , a quantia. CO I'l'~spon~enlc . em Antes da approvaçüo elos estudos dnfi niti-
cau ção .ao p.rgarnenlo elos JUI'~ s a _:azao ele !J ,"/o vos de toda a Esll'ada , as avaliações prnvisorias
accrese1dos da taxa de amort1zaçao eu mul at1va serflo feitas segundo os estudos definiti vos ~os
durante um , nno. trechos approvados . ·
O ea l., ulo para o valor ela caução terú po1' A t. 10. O gove rno rete rá G o 1o cl 11s li tulos
i.ase o capi ta l estimado no ot·çame nlo aprcscn- correspondentes a cada pagamento, P''''a refor-
tado con t os estudos definitivos à approvaçüo ço da caução de que tJ'a ta o art. G. •.
do gnve1·no pa ra a cnnstrucção do p1'1mei r o tte- Art. 'I L Si em vir tud e de multas •·n qua lquer
cl).o ela Estrada, com todos os seus edi fi cios, li- 1 ou tra re:;ponsabilidauc em que Lenha inc<)l'rido
nh as lclegraphicas, cercas e lodo o material fixo , o a J'I'endatario, n o:; lermos do se u con truc lo, fór
e rod a nte, e mais desp esas correspondentes ao i desfa lca da a caução ele que trata o a1'l. li. ", a c-
dito trecho. ' crescida pela fórma deter minada no art. 10,
229

o Clrrendatario obrigado a compl etai-a, do f::tbrico elo prim eiro ca no de ferro fu n-


com a quantia correspondent e a cada di do.
dentro do prazo que llr e frir', para P a r ag1· ap~o unrco . Essa garantia u.J se rá
to , fixado pelo gove m o. pffr•c liva. dadas as segtlintrs con tlil,:õc!':
'12. Pelo sys tema auclorizado nu art. 1. o, a) Os co n ec ~~ iona rios ou a r. mpr·ezn nw tal-
ei, pode rá o go Yerno cont r·actar com as lur·gi··a 'C OlJt•iga r;10 á Organização de I•ITI
concessionari as ou arrend<> tarias de h lanr ~o annual e~pcc i : I para es'" usina , pe lo
ferro no Estado, sob as condi ções qual p u~sa ser· verilir-a do o lu cro hrrr to an-
·r convenient es, a co n ~ tru eçüo rlos pro- nu al;
IODJ~ann ento s dessas estra das e dos ram<:u·s a ll) O !llcJ·o liqu ido ,;e rúobl iclo , cl r du zi nd o-sc
convergentes que ju lgar necessarios e ar- do lu cr·o b· rrto cl erno nslr.Ld<• ;
rendai-as às ditas empresas, mPdiante apenas 1. · O s1 ~n· i eo dos r•ncar·gos fi canc ciro,:, as
uma porcentage m so bre a renda bruta, razoa- desp e, as gr • r;[c~ cl1' acl minblra ~;:to c as de ma-
Te!, em ord em a diminuir os onns do Estado nulerrc:lo ;
provenientes dessa construcr:;<io. 2 . · \ s :rm or lizaç(,e,; rl rtc rmir r:r d:rs p · l o ~ cs-
Art. 13. O preço do arrend amento das cs tr·a- l:r llltos da -<wrcda dr ou eomp ·r n!Jia Pa >' ~rmo r ­
das construídas, nos termos rkqa lei, será düs- tiza çõc.- ind 11 -lri:rcs . e11jas quol ;rs ,.:c•. :io, r·om
tinado ao resgata da divida pu bli ca fundada , o~ r stalnt"s ' ' pprov : uln~ 1 w lo goverrr o.
do Estado, ao qual será, :-<Prllestralmente, ap- :J .· SI o lucro liquido for tal qrtr niio pc r-
pclo governo, conjnnr:t.am en lc com os mi rta a rr· tn ll ll r·t·:r <,;:io li C;; . f' ri o e 1 nil'd r ife-·
. que cnmpe tircm aos titul o~, por es ta r;tiva rnr·nte r·mprcga do, nté o ti rnitc ti>,ado. o
resga tados. gove rno do Est:tdo r:ompl ct:r 1•:'t a im por lancia
Art. H. Sendo cstadoaes as es tradas co nstrui - que falta!' par·:r e~sa remmlr' rac:i o.
das e arrendadas em virtude rl es ta lei, fi cam ·k Si o lu cr·o liquido veritk:rd o ann ualrne n- .
Isentas de pag<~ m c nlo el e impo~to s cs tacl oaes e lP fO I' ta l que pc nnitta a cl i~ t i' Ih u i r.:ãu de um
municipaes . diviclc nJo supe1·ior :1 5 .;-, 111' ' 5 n:1o supcr·ior·
Art. ·l ü. Tendo em vista o plano g01·al de a tO .f' , crlCal'go al gum cabr>t·ú no Es tado ,
viação da H.epubli ca e de accr rdo com elle, o q11 anto á g rr·anti't dr juros; I' nu cnso em qur;
governo organizará o plano geral de viação fer- o diviclc lld o Pxccrla el e 10 .f , cah,;rá ao Esta-
rea do Estado, podendo modificar ou encnmpar do o J'e embolso da quanti:l qu e fot· arbil r·ada
~·m co nlra r.:Lo p:rra :r morLI Z<11.::ro da s so mm:is
as concessões existentes, que n;1o fi carem de
qur ~, por t!ll e, ti verem sido aJean tadas, até fi -
accordo com esse plano.
Art. 1G. Hevogam-se as di sposições em 1:011· nal pagame nto.
trario.--lm p1·i mam-se. Ar l · :3 : Aiém pos f.r \'Ol'es constantes do art.
2.·, os eonce.-sion a rius Ott a ern peew gosarão
O sn. ~~~rtLr o J AHDnr , por parte da com- dos segmntcs mais:
miss:io de Rcd<rcção das Leis, awesr,nta as
I.. Prcfr renci a pelo prazo de 10 annos, em
seguintes r·edacçõcs lina es: eg ualdad e el e condi ções, qu :m to a qua lid<lcle c
Pai·ecer e redacçào final sobre o pl'ojecto n. 06 quanto a prr ço-;, pa ea os fol'll ccinw. nlos de ca-
nos f; ,bricados pela usina ás Pt·cfr ·itur·as e ás .
Acommi ;;s;lo de Rcdacc:1o cl ~s Leis, Ct qual murdcipalid ades min ciJ'as, desd e qu e, -pa1·a is-
foi prese nte o pr·ojcc to n." 60, a ppr·o,·ad o em so enti'C o govemo em accordo com as C;nna- .
J. • cl rsc nss:io com qu ttr·o eme nd as da com - ras Municipa cs r es p ec t iva~ .
miss;io de Or·çamc nto, ú de parecer qu e pa - 2. · Isenção, pelo ]Jt·azo de ~i annos, elo im -
ra esse pr·njeeto seja adaptada a srg uinte rc- posto de expo1·tação so bre ca nos, accessorios
dacç<io lin al feita conforme o vencido : de ca na lização c per,:as de fundi ç ~io fab ri ca da~
pr~ l a Hsin a c entregues ao consumo, pa g<r nclo,
PI'Ojl!cto n. 66 ti ndo esse prazo , ce m r éis po r ton elarla dos
o Cor. gresso Legislativo de Mi nas Cc raes, lJI'O ductos c.itado s cm ex porta_çãdo e- c~nto I '
decl'ela: c1n coen ta eets, c1ur nn1r o peno o c1os uez an-
Ai't. 1. · E' o P1·esidentc do E:' lad o auelo- nos seguintes;
rizado @co ntra ctar co m o s1·. Fontain r. de La- ;J: Rcdu cção de ;jO . , ·no impo s to relati vo aos
vreleyc, bnn qu ciro em Pari s.e a Soei e tr'~ Fran tcJTc nos em qrte ex istam jazidas de mm erio d ,~
co-Brcs iti c nr., ou com a empr·ew qu e Ol'g:.ni- fr.rro ouman gan cz de sua 'pro priedad c e em ex-
zar·cm, a co nsti'U cç:1o e explo rnção, no Esta- plOJ'Bçào; cgual r·Pducçã o no im ros to de tmns-
do de Min as Geraes, de uma usina m1·t ,llu r- mi ss:lo inter-1rivos e n9 s de Novos c Velh os Di-
gica, compo rtando nota dalll ente nm :rit o-for·- rr•itos enn ec t'nf'!Jl.cs aos immov cis nrressa-
no, com capacidad e de vir. te a Yinl c cin co mil rios :'ts ,.,t r a~ pl'im eir·as in stallações;
ton eladas de fen·o gusa c um n fundi ção ~ ~ ~ p e- 'c . · Concessão g1·atuita de qu eda s d'agm c
cialpaJ•a,com esse feno , fabt·ical' canos el e lf' l'- lt:rrcnos ·maq~ in acs de pr·oprieclad c do Esladu,
ro fun dido , em primcit·n e scg un ctn ru~ âo , d e ~- on de ex istam,até a concurrencia de uma força
tinados :'r ca nali zar,<lo dag ua, com cnpacidadc r·n t•az de concl uzi t' c utiliza r o num ero de
media de dez mil toneladas , media nte os fa - cn\'a ll os necessarios a todas as suas usinas ,
vores cspeci li cados nesta lei. du r·antc o pf' l'ioclo de tl'intn ann os, na fo1·ma
Art. 2. · O Estado de Min as , :cracs ga t·antc rl:l legis la ção em v i ~o r ;
á em preza os juros anniHte s dn :i f , ouro so - :.;. ·Isenção do imposto de induslri a, dUJ'<lll -
breo capi tal cffec ti va mcnte rra lizado, a lt.'~ a
quan~ia de seis milh ões de fr·ancos, pelo pmzo
de 10 dez an nos , a com eçar· do mom e nto em
I le vi nte :.nnos, para as usinas r, s uas depcn-
cl r nci as, cxcluid os os so bre o ~~ om m e rc i o ele
qu alqu er ramó e o ele profissão, qu e rccác
que seja co nstatado pelo gov c r·no do Estado, o sohr r, pessoas, casos estes qu e fi cam so b o
effecti vo funccionamento da usina , em vi sta rf'gim cn commum ;
230•

6. · Auxilios, a juizo do govem o, para des- o ~ R. PR ESmENTE, rleclara; que opporluna •


apropl·iaçào ou a c. qui - i ~· ão dos terre11os nr ··ns n'rnlc s11llmeLtc •á <i discm; ·fio a redacç;io re.
SIII'ios pa ra a crea.,;à o da lls in:L e YiiL• opera- ferida
ria, para as l1nhas dt! li gação á, •·sl rad •. s rf,.
fer ro r xislen ft's ou a s• ·l't:m cons t nlida~, e ás APIIE -E NT ·II; Ao DE PR " JECT OS', HEQOERDIENT08,
suas in stall açô'f' s hyd,·n-electrkas; !NO CAI'ÕES. INTEIIPELLA ÇÕ ES E MOÇÕES
7 . · C o n c e ~;, ão, nos terre nos drvoluloc;, dt· O s1•. Nc l,..on d e Senn .. :- r. Preshl nle.
uma ál'ea flor e~td suflki ente , a té 25.000 hr t:- por p;11·1e da co uunissão de Instroc(·ão Pubt
rare s (vinrc e cinco mi l), á razão de cinco mil ca, t'llr.:lminlto a v. "xc. um proj ecto 110 I
1·eis o hectare, para as necessid ades da U~ i ­ prrcedrdo da,; sPg uirll es cunsid er<rÇÕt' S, q
ll a·, c.lso preci se m empregar carvãn vrg ·tal; pc<,:o veni;r p·m1 ler . (lê).
Paragrapho unico. O uso da llorcstll fica s u- Eu me al,,; lenli L,, SI' . Pr••sid enle, de outras
jeito á ob1·igação, pura os co n ce~s inn :ni• · s, de considPrHções qu e nã" as exle rn adas uos ar-
razer, de ntro t··m se is Jllf'ZCS, O repl an tio CO I'- g um e n to~ qu t· IH'•·cPdr.m o pi'Ojectr, que olfe-
rrspon dc nl e, de acco 1·do com ;·s clausulas que 1'··\io ú Mt !S<~ p:tra s•dfrer as disc u-sões l'l'lo~Í­
forem es lebelecid ·.se m con lraclo. ment:tes. i:.ll't:• liva m• :ntl' . <tl li cst<iO clar·"ml•n-
Art.!~ . · C<1so os conr:r:.;,io nan os ou cmp rr'a le expo,lit , ;1,; razõ •·s qu~' lev;t ram · commis-
((Ueiram fazer expo1·1açào de min erio dl' tá - s;io " '"l'lllt iLII' o l•t' uJc l'l o pela forma por
r o de suH protJI'iedade, ser·-llres ·ào con.·e li- q"c cslá eonc,·bidn.
d os os fav ores do 11 . 2 d;r letra a, e n. 2 c :~ Ap• · na ~ ,;oh o ponto tl r vista d~ auctnri'l.açlo
da let1·a b, da lei n. 512, dl' 1\J de scLP.Illbro dt· qu t• é d o~ da ao pod •·r rxcc ul r,o, li mito-me. tllll
1911 , com as restrict: õ e~ da mes ma le i. n• m<· da coJTII tlis -ão de 1 11~1. · IICt,;âo Pub lit~a, a
Art. t;.· 0 p!'azo pa1·a o rs ta bt> lecim ··nlo d ,;iflien li: r" I arn;rr;r a t:Oir vcn iencia ela <~do pÇIO
usina melal.lul'(;ica de qut~ tntlH o atl. 1, · , .. rá . rlC -CIIII'I I I<~II[C llll'di •la, poi-, t'OITIO V. exc.
no maxinw, dt: do1:-; a nn os, Ctt llla dos do elia d;t s<·IH· c n:io 11 i~n · · r : nn o,; meflf; co li·g s, é na.
assigna tu1·a 11 0 colllr<~cto, t·xcr.ptna•. OS os cn~ns c lma do::; ~;rb111Cies da <~d11.inis lr t,:à11 qur de-
de força lllaiur qu e furem previstos 110 cor•- ,.,.m , ,.r rP~III · • In erJ I: : do-: ,enit·os dP tanta
tracto . mo1 •la , qu :, rs ns IJIH~ :-e rel"e • rm :i or ienla ~llo
~ · · 1· al dt• cn,;in" "~'CII !t d<II' I O e dn t> TlSino teeh-
Ar t . 6. · Os eont~es;;ionarios ou n empl'f'Sil fi . nico ~~ !• ~ r.J i·s on I E' ~.-rn o! U \ ida ah ·, com a
cam sujeitos ú fi scalizoç::io do govPr'IIO . eo 1· c; dma llll'rlil t a ,. l'dll'dlcbt, com fi PXp <~ rJeft•
r-Pnel o l•Or i' Un co rll a a I'P~ pcctiva r:JestJc-a, as cia t·ol ith d iutul'll """' nle no-; 'nro,·m,·s ofll..
multas de nm a dez cont.M (1:OOOSuOO a ..... . . ··ia··f', qtll' ,;(~ P·•dt:rá Ie, ar" t:ê!ho uma rrff>ll"t
f0:000$0''0), par .. os d rn ·rsos caso~ dr inf•ac- m d·· ::\• ' f.\'llf'O pr • vcito p •r:l a obra ge ral do
çõrs do eont rn do. e o doh ro ll 'IS rPin cld• ·lf- ,.n,-in o Cll• ~ l ina:<.
cias, e ás 011 tras claui'nlas commu11s c 11 C(Jrlf •ando "" t'X I•f'riPn ··ia c na sahedOl'ia tio
trado t!C egnal llli 'OI', in rl nsÍ\'é a dr: r:,rlut·.i: l"xc,·uli v(•. " ()• ngr·,·s-o .\111Wiro n i'JIIa o t'08
dad e juJiri;d 011 ildmird - lrativa, conformt: os c-,;t: i•Od t' . lim1t ndo o o~ enlr ·o da Ir> <, p -· ro~ qu...
terliiOS que fort·m ,.qatuidos no conlra•·lo. •·lle, tt'l ioo n o r·~q 11 • lclo le ,.: i~h · l l \' 0, cn t:lm o
Art. 7. · Rev og m-se as dispo,;içõcs em co n- rt •rtJ n dt·,-c e,;qur·lclo t:oru as ui,po:-içõcs re-
trario. gu lam cnlill'l'" n•·n·s-ar·1as.
Sala dai:< Commissõe!< da C:'tm:lJ'a elos D"- EYi H·rtl• ·m•·nt ·. n" cur"ln tempo elo<> clehn tes
putad t•S, 10 dr ;. go,;lo de t9·U. - Emilio Jar- lq~i,;lat . Yo - ,;cr·ia. p• 'J d ··- ~e rlil(~· · , imp"s,;hel
dim .-Pedro Labo r;,·"· ;r '"'ir 11i z çào de rtm ;, lei. at11·;rngcn >~ o em lo-
Parecer e1'1'dac( ão (in ,,z solil'e o projecto n. 7:1
dos o~ ''~ ''' lllllt itno,; I ' 11 • C<'""nl io,; ri la lhPS, a
r · t'or :.. a ni ~<t t'<~O colliln;rJ .. pPiu lll'o,erl"; t' ern
A commi~ ' iio de J11' dacçãn dP Leis, n q u•· n·gr;r. ,. s;rs •I' :,.: III ;IIIJ •' !!I:H:õP:<, IJII< 'I' r•n ell ,i·
foi pr·csr·ntt: o pl'lljecto 11 . ?:l , appro~:•do c111 o f, rlP r.•l 'i"l' l' 110 en-rno 1' -l ;rcln.tl , "" f:Pe rn
3.a diSCIISS:io , C de par• ·CCI' ljU C ~e a•' Ople; :tdlll i•· isl , ;rtr ' lllf'llll', c.. 111 nu• ·l· rizae:io rla~ a
scg,IÍnte red ;: r;ç:i", a m•·:<111a c.nm qne l1ans i 111'(0 poder C0 Jio!JI'ICII(P, l( tt C é 0 lt•gi,;latil'0 1
!(lU fiOS ( t l'S l11rlll 5 regi ll11'111. I'S, VI, to [t'f' fim dt· '(li " , r•as S• ·tTeL •ria,, ro lwndo in
iiiido app rovad .. o p:r · t·cr~r d;1 comnrissãn dt• nJa<:õh sr, _ura-. 1•0-s' o ;: ovf'I' IJ" I , ~ ,H I'fl c~
Jn,lru eção l' uhlit•a 110 >Cn lrdo de -r:1· do prn- un1a oh• n •·st:o imadn, tanto q11ant 1 i'"S"I'
jecto dPslacado a 1 ~ men la n. 1, para que t'O ns >I'J:l <IS nhl';tS illlllliolt:"ls.' rlt•S dt•rt• i to~ lfUC pO r•
f.i lua el la um proj .·cto á parte ne, ta 1 :amara : 'cn tr1 t·a pos,;am inntil izal-<l ll H s11a ''X•·cução.
O Co n g r·,·s~o LPghl alivo do Eslild ,, de l\li- E' c"n' rss·· pPn,;:lln· nto. port<t11to. q11e a
nrts Ger·aes decr ·e ta : • co n,mi s,;àn de l11 ,t· ucção Publica êiC<liiSt> lha â
Camara a <t ppr·oya ç:io dn prnjeclo, sendo que,
Art. 1.• Fi ca o gove rno au cl.o ·i?<ldo a m ~ n ­ n'"' >~ch; de~ "Pi'Ort" nos a q ur~ ·,;te lem dn ser
dar ad mittir a I'P f.: istro na di 1·eclo ia .fe l-lyd e sujei to, l'l'l' ehen\ eom muitn pr ·zt·r as luzes
u e do E~tado . os dipl umas rle ph;Hma ce ulico - .l o-: illu sli'C> deputad os, alirn dr. qu e, qull nto
6 cirurg iõr.s den ti,-tas, confPridos pe la E,;cu la anlrs, po,;~ a r uo s •' OL.II' o E ~ tado co m essa lei.
tl e Pha . macia de Silv es tn~ Ferraz . 1Muito bem; muito bem !)
Art. 2. · Revoga m-se as disposições em con-
trario. Projec.to n . 80
Sala das co mmis,: ões , 10 rle agosto de 1912. (Sexta· leg islatura)
- Emilio Ja rdim , Ped ro Laborn e. A commissão de Instrucção Publica bem con-
O ME q w . sr.. perle c obtem disp t! nsa das for- siderandCJ :
~alida d es regimentaes , para qu e a r•:da cção que o Exlernalo do Gymnas io Mineiro, com
final do p1·ojeclo n. 73 seja discutido na vr - séde nesta Capital , deve' so lfrer uma remodela.
sente ~es são. ção geral ,que, em face da concurrencia dos
231

congeneres institutos pa rtieula res rle h uman i- Que a exper ie ncia aconselh a a ser·c m a r! opta-
dades, o r esguarde da escassa m a tr ic ula d e das , presentemr nl", outras medida!'< a lwm ~-Çe ­
alumnos, qtre, actu alme nte, nelle cursa m estu - ral do ens ino e nada obsta que sejam tomat las,
dos seriados, de acco rdo com o progra mma conjunctamente, no m esmo p ."oj ecto d e remo-
gymnasia l de línguas e ~ c i e ncia s ; de lação do \.ymnasio Mineu'o :
que, com o proximo d esappar ecim cnto do ln- E' a commissão de lnstrucção Pnbli ea de pa-
ternatC\ do Gymnasio Mineiro, com séde na c i- re cer que se adopte o seguinte projecto de lei :
dade de Barbacena , onde o governo Fede ra l Pa•ojecto n . 80
vae estabelecer um Collegio Militar , ap r ovei-
tando-se do edifi cio, m a terial de ensino e cor po (SEXTA LEGISLATURA )
docente do antigo Intern ato, se im põe ao gover-
no deste Estado redob rar o seu inter'esse pela O Congr'esso LegislaLivo do Es tado d e i\l inas
conservação do Ex te rnato- relíquia pr·ecinsa do Geraes decreta :
legendari o Lyceu Mineiro de Ouro Pre to, es ta- Art. 1. o Fie a a uc torizado o Executivo a re-
bel ecido pela e x-p r·ovmcia desde 18til• (ar to de formar o Extern a to do Gyrnnasio Mineiro, n es-
3 de janeiro) e onde estudara m JWepa.rato ri os ta Capital , pode ntlo adapta l·o a um c urso nor-
as mais brilha ntes gerações in tell cctuaes de mal para o sexo m asc ulino, co m i.tstitnto; a o-
Minas e do paiz inteiro; nexos de ensino secundario e profissiona l, sem
- que para co nc iliar esse justo inter esse ofti- prejuizo dos dire itos adq uiridos pe lo at:tua l cor-
cial por um tradi ciona l e bem CO !ICt·itnado es- po do cente . qu e serú apr·oveitado na rc or~ ani­
tabefecim en to de educação e ensino, qu a l o Ex- zação do Externato, n ii fó t·ma do r egulamento
ternato do Gymnasio, com a imperi osa neces- qu e o govet·no e xpedit·.
sidade t[(" tornai-o mais util e proveitoso a ot)ra Art. '2 .° Fica cgualmente auc tor'izmlo o Ex e-
ed11cativa, e m Mina-;, justificando-se o Estado cuti vo :
do onus da sua ma nutenção d eante do novo 1. • a I'eorg, ni za r os ~ c r v i ç o .~ I'e lalivos ao en-
rumo dac.l • ao e nsino secundar ia, no Bras il , p P. la sino, em ge r·a l, podend o pa m esse fi ru , <e r crea-
reform a fliv adav ia, é el e intuiti va evidencia cla , na Sec re tar ia do l n l r~ :·i or , a Di:eeto r ia Ge -
não co n vir mallter' e xc lusivam ente n o Ex ter- ra l da ln strucção, com as se•·ções e pess a i que
nato, ape nas um programm a d e prepa ·atot' ios, fo rem conveni ent es , na r P-g u tarne maçiin dada
embora co m a ri go r·osa seri ação das discipl inas pelo go vern o a r eferida DireC t(lri a ;
alli ensiuadas, em nm curso puram en te gy- 2. o a mandar cousolid ar ou euJi fic;n• todas
mnasial ; as leis c r egulam entos do ensino publ icn .
Art 3. o !{e vogam-se as dispos i, ões em con-
_:_qu e, po r outro lado, si é um cw znn paci fi co trario.
da dPmocracia q tte ao Estado m oderno rle ve r·ia Sala das sessões, 10 de agos to ele 1912. -Nel-
tão sómente incum b ir a difl'usão em la rga es- so n de Senna , p_r es ide ule e r·elalor. - F<.- rreira
cala da ins trncção p ri ma t'ia , deixan do á in icta- de Car va lh o.- Xav ier flolim.
tiva parti cular o e nsino sec unda r ia e su pe r io r,
não m e nos procede nt e é o opin ar d os qu e su s- V OT O E ~I SE P ARAD O DO D E I' UTAD O RA Ul. l l E FARIA,
tenta m qu e, em p aiz e ~ novos e de in fe ri or cu l- ~l E M BRO llA C O\I~II SS ,\o DE INSTR UCÇ. \0 I' IJ I3 LI CA
tm·a, não póde o Estado se de .~int e r essa r ela ta-
refa dH ed uca r e ins tr uir, directa m en te, o povo, De accordo com as conr:lnsõP.s d '' p a r·ecct' na
mesmo e m in ; titu tos de g r·iw supe ri or' ao pri- part e em que se referem á adaptaçiw do curso
mado ; normal ao Ext e rnato elo Gym11asio MinP.ir·o e
Que com evident e va n tage m par a . o Es ta-
as m edidas consig nadas no art. 2. • do proj ec to
apres<nt ado, não subscrevo a lg uns dos cunsüle-
do, póc.le o Extemalo do Gyrnnasio sofft'er um a 1'anda q ue o fundam entam .
co nveuien te re modelaç<io, d e ma neira a se ada- Jnlgo que a ,. , , : as~e z J a m a tr icula n o Gy-
ptar esse notavel esla ilelr.c im ento em um «In- mnas io n ão é r·azão qu e, diredam ente , jus ti-
stituto :\'OT' rna l Masculino,, em cujos cursos se fique a sua r emoc.l. laçt10 .
preparem m oços professores qu er pa ra regp n- A con cU:Ten l'o ia do Es tado a ini ciativa p ri-
cia de cade iras das futu ras Escolas No rm aes vada , no mi .. istrar a i11s tru cção sccund<t r·ia,
regionacs, q ne r pa ra o mag iste t•io pt' im ar io, n as deve antes tender p ar a o desapparecim cnl o elo
diff'er entes ca tcg<lri as das e~co l a s publi cas que r es urgir' com a reforma do es tah P- Iccimen-
existent es n o Estado, em muitas das qu aes, si- to e a cr eação de cursos novos. A acçiio do
tas em dete rm in adas loca lidades do remoto Estado , em mat ~e ri a de ensino d eve se limitar,
intei'Íor, o goYerno lucta co m séri as e irrem o- e x ~.: ep ç ;io f~e ita da parte qu e cons titu e a fúrrna
viveis difticul da de:; p a ~ ·a provei-as com profes- mais intelligente e mais huma n itari a de as-
soras n orma li stas, patenteando-se assim a fa lta sistencia publi ca - a i nstm cção primaria- a
de professores diplomados do sexo m asc ulin o ; supprir as lac unas da ini ciativa priYalla , au-
Que essa opportuna r emodelação do Externa- xilian tlo-a e dando-lh e impul so. Ir al ém disso
to póde desde j á ser feita, sem prejuízo dos di- é fu g ir á sua missão.
r ei tos adq uiridos p elos actuaes docentes do Ex- Ora, em nosso . Estado o ensino secundar ia
ternato e sem impedimento d e haver, nesse es- vae, cada dia mais, se aperfeiçoando e tomando
tabelecimento, outros cursos annexos, que novo incremento. ·
ll.ma bem estudada r eforma ache conveniente Na Capita l existem m ais de tres collegios
manter ou cr ear, imprimindo-se a taes cursos, para o sexo masculino, devido exelusivam enle
quanto possíve l, o ca rac ter mais prati co ou te- a iniciativa privada e que vivem e prosperam
c hn.ic~o , <le modo a que n elles se preparem vo- independentes de qua lque r auxi lio do gove rno.
cações a rlisti cas e profissionaes, com o indis- A diminui~. ão da m atri cu la no Gymnasio é
pensavel cultivo da intelligen cia pela acquisi - attestado doquente de que esses institutos de
ção do conhecimento das huma ni.dades, em ge- 1 ensino torna m dispen savel a manuten ção do
rai; estabe lecimento offi cial, hoje privado, como os
232

demais conge n eres, da faculdad e de con fel'ir aos A r mcnda do Srnado , em co ntradição c:om o
seus a lumnos um titulo de lialJilita<;ão ú m a- ar·t. 6.·, m~nl i dn no peojPclo, pai'ece m;t,·nder
tt·icttl<l nos cursos sup eriores. a lodo~ os in,·cnl arios :1s ~i spo , ieões elo art.
A r efórma Rivadavia, d e ixa ndo pl e na libc t'- t .· qur~ cll;r pretünde Sllh sl llu ir-, tieando,
Liade ao <·nsino tirou ao Gy mn:tsio :\l in e iro a dr:" l'ai'lP;. o cli rf'ito q11C .1~ p:1r·tr ' g <~s:tm, dc~de
uni ca jus ti fk ativa que lh e t:cs ta va da n. ·c·css i- l··mpos Im rn t!lllonar.,;. dt• escolli OJC tn um dos
dadc de sua manutenç:ío, co m o um in s litul::. lou vado".
p e lo 4 ual se mode lassem os si mi lai'CS . 01·a. s1·.. Prcs id ,' nle. nes ta:; t;o ndi ções, eu
.\ ssi m se ndo, a adapta ç;1o d " c urso nOI'mal tnnlro dnvrrl: ts c r·<·<:eio mc ~ m o riP I'Ota r· por
a o Ex ler uato , ao m esmo tempo qtt.; satisfaz a PS ·a di,;po,; içiln, por l' lllencl er q11 <: Pkt impot·-
uma n e~,;e ss idade p a lpiL;:m te, ~,;o mpl e tando o l•l em aggra,·;H,;üo de n nus ás partes, já tão so-
plano cl.e orga niza ção d o e n sino nOI'ma l n a ilrrc ·. r · I·e~ ada s com ;r;; taxas dt• custas judicia-
Capital do Estado, vem dat• a esse es tabe lecimen- na~. ApowJo ,;
to um fim pratico. E' nwu p('.ns: mcnlo qne Llcv r: mns, lanto
A c1·eação, porém , uc cursos Lechni cos, a lém quanto no~ fM J'OSSIV CI, f:td lilar as pa te~ na
de acai' J'e tar não pe:rue no aug mento de des- ·1desa de se 11S dir·Pilos p e 1·<~nll· ,, j11S I•c:a qu e,
pesa, vi r·ia de)',a lentar o esfol'f;o dos parti culares me pa rece, dt:\·e se r· prom pla e lJiir .• t:1, pois
que, nrn diversos pontos do Estado, tê m aberto <! IIC. dr Ollli'O llh •du t•!Ja Se lül' ll al'i:l cl if'll cll C
esses <: III'S<ls , inutiliza ndo a inic.ialiva d P muit os mes mo od io, a Jliii'a u povo. ,upoiotlus )
que c ogit a m da sua fnnda<:<i o. Aguardo. poi,, se. l 'rl' ~ idrnl.c, a npini:io da
Salu das Sessões, lO de agos to de I0 I~ - - nobr·c c ll lustrada eom mi ssiio J e Consli tnição
Haul de Faria. - A impnmi1·: Legislação c .J ,Js h ::a ali m de qu e, <'Om pcr-
lt' ilo ,·onh ccimellto , possa da r o 111 1'11 \'nlo so-
flt'r/a a ào fiual do p1·ojecto n. 7:1 hec a emenda n. l que o Senado ~ lin e ii'O
apr·csrnlou a:r projl'dll n. 3, desta Gas •, de
Pa ~sando- s e á app1·ova<.::1o dr reda,·çõc ~ li - 1\JJ 1 c qne cr-ea, no Est< t<lo, os log<t i'L'S de
naes, é appruvada sem debate a red: wc;io ti- a \'a i iaclorrs .i uclieia es . .lfnit o IN~m ! )
na! do pmj ec l.o n. 13 - r' Pgi~! 1·o de dip l oma~
t ; o n fHI'iJ o ~ pel a Escola d1; PII:trmacia <: Odr>n - O sr. Odilon ele- .\nch·rule: - ~r. Pr·csi-
lolu ;.: ia dt· Sylve::,lec FeiTaz.-.\ o ~enado. derll c, acudindo "o :tppe ll o rio m•·u :whi't \ co l-
lcga, r11jo nom e declin o com a n ,,, · es~ ;ll'ia per-
2." P.\RTE DA URDEi\1 DO DIA mis,;:io, o SI' . .lgn .cio .\l url.a, venh o m••slrar· a
s. ex c. q 11 e a emenda 11. l , do ~ '' nad é.• . n:1o
Pa.reCt' l' n. 8 ·1 alle l'o u :1 disposição do proj cclo a tJII C' s. exc .
E' lid o c, sem di,;c us,üo. :lPJH'ovado o pai·cc<•J' se refere
n. 81 , da com mi ssão de Peli ~õ e ~, so licitand o u su. MonE STrNo CO:iÇ.ILYEs: - Apoiado.
infnrma ç:ões do go Ycrno ~o b re um rcqut>ri - O ~ n. ÜDILON DE Ai'iDHADE: -Collln Y. exc.
mcnto cic F r·ancis ~; o de As~is Soares de l\Ia- , ahe, SI'. Presid ente, cu me bati nr sl;\ Casa,
ga lhãc s. o anno pas,ad o, quando foi apr·rsc. nlaclo o
projcc lo n. 3, co ntra a creaç:lo do s c:~rgos de
Emendas do Senado ao projecto n . .'J , da Ca- avaliadores jucliciae~, pois, entendia que a
mara, de 19U medida não oflen•cia as Yanlagen s qu e della
E' ann unciada a discuss<'io das eme nda s do e~ prrava o seu illust r·c auclor.
Se r1 aclo <•O projecton . 3, da Camara , de 191 !. Tendo sido, pMl'm, offerecido ao ptimilivo
CI'eanrlo os Jogares de ava liadores j udicia cs.
O sa•, Jg·uacio lllut•ta: - Sr·. Presidente , l wojeclo um suhstilutiYo, visivPim r nLe me-
ho i', e~co imacl o dos principa es del'cilos apon·
tados naqne ll es, a comm issão de J u-li ça deu-
pa r·a da" o me u \'Olo com perfeito con hecimen-
lo peL<s cm.·nd as do Senado, ao proj ccto n. lhe o seu as~enlimcnto. lendo eu, Prtll'e tanto,
3, de 1911, ora em disc ussão, cu desajava assi gnado com rest1·icções o parecer· q1t e opi-
ouvir a <•piui<lo da illustrada commissão de nava pela sua approvaç:lo, port.Jue não me
Lcgb lação c Ju stiça, a resp eito da inn ovaçã_o conve ncia da utilidade da CI'eaçdo dos ca rgos
feita , no pr(ljec to, pelo Senado. de avaliadores judiciaes .
M"nda aqu ella Casa do Congress-o, sub sti - i'rla s, sr. Presid ente, n substitutivo foi ap-
tu i!' o a r·t. 1. · que, como os mens co ll egas peovodo pela Ca mar;r c pe lo Senado , fazendo-
sa bem, eslii :~s~im red igido: (lt! ) lhe es ta ultim a Casa do Congresso ligeiJ·as mo-
uArt. 1. · Haverá em cada ter·mo do Es- difica ções, no meu cn lenclr.r para mr llr ot' . Ap-
tado dois avaliadores, aos quaes in cumbe a PI'Ova do o pr·ojcclo, não ,; mais opportuna a
avnlia ç:io dos bens que fo1·em penhoJ•ados nas discussão de suas disposições , devendo a mes-
execuçõrs de se ntenças, nos executivos ti s- ma I'Cs lrin gir-se á~ emendas enviadas pelo
cacs e hypotheca rios e nas acções execu li - ·Senado.
vas. A emenda n. 1, que ,; ub stilu e o art. 1. ·
~ 1. · 1\us Lermos onde não houver aval iado- do projeeto, diz assim lt 1' :
res do juizo, as ava liaeões scr:'io feitas po r· «Ao att . 1. · Substitua-se pelo segu inte :
louv ados nomeados a ·aprazim ento das pal'-
lcs, de accordo com a lei vige nte. Haverá em cada lei'mo do Estado dois ava-
§ 2.· Em ca da inventario o juiz designará li ador-es para ava liaçfio de bens nas cxec tt-
qua l o ava liador que deverá se r·vir de louvado, ções e inv entados".
de modo a distr·ibuir eq uitativam ente o servi- Essa emenda, s r·. Presidente, não lemo al-
ço entre os dois avaliadores do juizo.,, cance qu e nell a parece lei' enxergado o nobt·e
A emenda n. l manda subslitmr es te a1·tigo deputado que acaba el e se ntm·-se . Ell :~. não
pelo S t~ g uint e : - Haverú em cada termo doEs- dete rmin a que os dois ava li adores fun ccionem
tado dois ava liadores para avalia<::'io de bens em todo s os inventados, e para se vcrifiear
nas execuções c inventar·ios. slo, basta altend ci·-se pa1·a o qu e dispõe o art.
233

&.• do projecto, que nenhuma modificar;ão sof- 36.• SESSÃO ORDlNARlA, AOS 12 DE AGOSTO
freu, e qu e diz (le ). . . DE i912
Art. o.· O outro louvado nos wventarws se-
ri de livre escolh a dos interessados, com ex- PRESIDEN CIA DO SR. EDUARDO DO AMARAL
clusão de quaesq uer represe ntantes do fi sço. SlJM:\L\. RliJ:-Acta. - Exp edi ente. - Aprese n -
Assim se ndo, fi carão fun ccwnando nos 111- tação de pareccl'cs . - Apr ese ntação de proj c-
\'entarios, t ~ l como es tava disposto no proje- clo. - Redacç<lo final do pr·ojecto n. 66. - 3 . ·
cto, doi s al'al iadores: um de livre escolha _dos di scussão do projec to n . 74. - Par·ecer· n . 83. -
intercs~ados, approvado por ell es cxclu stva- 2. · di, cussão do proJ ccto n , 42, de 1008 ordem
mentt· sem in tet·vencão do r eprrse ntanle da do di a .
fazen da publica, e ou tro des ign tdo pelo juiz
dentre o;; dob nomeados pelo gove r·no. . Ao meio dia ,fcilél a chamnda , aclwm-se pre-
0 SR. Jo~E' ALVES: ---Se r·Yit•á de Ufll dos dOI S sen tes os sts . Eduatdo do AmaJ·al, VieiJ·a
pllr nom c.:r:ão do juiz do inv c nt ~ r ·io. Mat·qu es, José Alve s, C::tmpos do Am ar·al, Al -
O SH. ÓniLO\ DE A\DHAD.E : - Perfeita- ves el e Lemo s, Per·icles, Elia,; Th er•loni o, Mo-
lllCIIte. des tin o Gon, ·<~l ves, Raul ~0<1res, Cnstell o Br aA-
O sn Tr. \.4..c:ro MCRTA:- .E' o 411 C eu deseja- co, Ed gardo" cl .1 Cunha , ~ c l son de Se nna,
va r, u" li casse· bem esclarecido. ~chum <t nn , Em íl io Jar·dim , João Antonio , !<'ir ·
O sn. Onn.o'l DE A"iDRADE: - Julgando ter miano Costa, Hcnriq11 e Por·tugal, Odilon de
cot·,·espond idn .: o appello do nnsso illusl rc Andrnd r , Olympio Teix eir·a, .l oiio Li s boa,
collega, ~c nlo-m e , pedindo á Cam : ~ra ~ ; pro- .lo ~1 o Porp hit·io, Tavat cs de Mello , X_rvier· B.o-
ração tia s cmcl'ldas do Senado, pots a com- lim , Ft·)t'reir·a d e Carvalh o, lgnac10 í\1urta,
missão parer•r. m sa lulat·cs as pou cas mocllfi ca- José Cu storl io. Senna Figu eiredo, H.<ru l de
~ões pot• c lias tr<~zidas ao pt·oj cc to . Faria, Mat·tins da Sil va , Va ldomiro l\lagalh:i es,
(,1/uilo bem ; muito bem! \ Valladarc s, AI'ge miro d e Hese nd c e Peclr·o La-
bor·nc.
Nin g1t em mai s tomando a pala\Ta cmccr-
r::t-~e a disruss::io, sC' ndo approvadas toda s as l<altando co m ca usn pnl'l icipacl a os sr,; . Mi -
cmendas.- A' commiss;io dr· Redacç;io. randa .lunior·, Silva Fortes, Antonio Mour·a e
Gat·ibaldi de Mello e,sc m ell a, o,; mai s se nho-
;J . a discu ss{/o do Jli'O.fecto 1/. . 60 res.
Abre-se a sessão:
Lid o r. posto em 3.• dist.:uss;io , é appr·ovicl o
sem tkb atc o pr·ojr·cto n. 60, reg ul ;mclo a rc- Lida a acta da antecedente e nü o lr avcndo
fOJ'ma dos ol'liciaes da Hr·igada Policial. -A' quem sobre ella lac: a obs crvar;õf's r': dada por
comrui são d e Heclacç:1o. approYad a. ·
Nada rnai s havendo a tratar·, o sr . Pr·esirle rr - () S IL l . SEC HET AI\ 10 11.1 . t:O:'{TA DO SEt: UrNTE
0

tc rksil-(na para o dia J::! do co rTcnte <~ sc-


guin le EXPEDI EN E

OR IJEt\l DO DIA O/fi cios

I'HDIEIH ,\ PAHTE Do s r· . Sccrctal'i o do lulcri ot·, devolvendo


infot·rnado o r·e4t1C' rim ento do tenen te da Br'i-
Atr'1 uma hot•:t da tard e : gacl a P oli cia l, Antonio Carl os Çarneiro Ve!ia-
Leitur·a c approvaç:io ela ac ta. to CaUo Jun ror.- A' com mtssao de Petrço es.
Expedi ente. De José A!Ycs ,\ ogt~e ira, enviando um docu-
Ar.ó dua s horas da la!'dc : rH enlo •:om t·eLt ç<lo ao 1·ecur·so elcitOl'al de Sa-
barú.- A' commissão mi xta .
.\ pr' t~ ~ c ntn ç;1 o de p<tl'(:ce res da s commissõcs. ;-t Camar·a Municipa l do Rio C~sca, rep rc-
.\pr'CSCIIL lt;üo dt• ))I'OJCC IOS, I'Cflll e l'II1H'H I O~ , seJ)nt.an c4o co nlt·a a respo nsahi lidê!de que a Ca
in dit.:: r·õr·s, irtl e r' pC'Il arõe~ ou mo çoc~. ma r·a de Ponte Novo lh e quer impor no
Di ~cú -süo ele requPi;imentos, Jn dicar:õrs, in-
leq w llar;ões ou moções. _ cmpl'cslinw de tiOO:OOOSO?O, que . a ~[lima co n:..
Ap]1rova0ã0 el e redacçors fina es. lralr irl com o Estaclo. - A commrssao de Ot·ça-
mcnto. ·
Req uerimento
Al r': í· hora~ da lanle : De Adolpilo .Josci P a~sos, se rven te da Esco-
:L" di st.: nssào do pr·ojeelo n. 74) cslalorlc·- la de Pll"l'llla t'ia de Our·o Pr·eto, prrlindo r:o n·
rcud o as divisa s dos di slri clos de Cal'l'a:w as c la ge m de temp o c pa~a m cnto de w nt.:im en-
l u miuari :~ s , do mu nicípio de Lav1•as. tos qu e n;i o r· r ~ ~ · e ll ct r. -A ' t;ornm i ,;~ão ele l' c-
Dist.: u:'sào unica do p a 1·r~ee r n. 83, da rom- ti 0õcs .
mis~ào mi :\ ta, n cg~ ndo provim ento au t'C'C il r·- Rt'}JI'I'smta ção
so inl c1 po;; Lo po r· l'rlau oC' l J\io t·e ir<~ l'i t'C's .. con-
tra n ai' IOda jnn ta ap uJ·acl ot·a do . m11m ctpro u ,;r·. \' ; tld u mi~ o ~ l aga ll tãe~ l'rr ndalllf1nta 1:
de Ltma JJ 11;r, te:, pr·lu qrtal e.xpcdtrl dtp lnma m and a ú .\l r·q uma l'('lll'f',;i'n ta ç;lo ri ns Iun cc:io-
J c juizr•,; de pn z pr:lo dist ri t.:to de Con cr ição nar·ios pnll lt co~ da Cap il nl ~ o li c il.;.rnto auf(m cn-
de ·lhiti poca , ;·.os cid atliios Ca ndido Jt, st: fia l:u - ln dr. ~f'th ,. ,. ,l , ·im r•nto~. -- . \ ' ,·ommi,;'<in de Or-
rr ha c llild l' i!l'<lnd o Teixe ira Campo,;. t·amento.
2 ·' rl i ~r rr ss:io do projcc LN n. 42, de 1901-i. arr -
eio iz;rndtJ n Pr·e,idrn iC' do Estado a mandar· A I'HESE\TA!.:.\o ll E 1'.\IO·:n:rn:,; D .l ~ t:O~I.\IJ ,;sõcs
r · on~ o l l(l; rr · :r ,; lrds rr·f'ercnlr·s ao prOt'C"SS() f'l-
\il U su . E~rr uo po r· pa t·te d: r t.:o mmis-
.1.\HI>J.II ,
~ão el e Heclan:•io cLs L r· i,; , aprrscD la as se-
Levan ta-se a srssão. guin tes t•eclat.:t,;ões lina es :
234

Parecer e rl'llacçi'io final isoóre o projecto n. eslalua da justil;.a, que se r á co llocada Ha safa
61
das confr,rencia~ do T1·ibn nal da R elação
(Sexta l egislaturo ) AI.' L 7. · R evoga m -se as disposições em con-
A comm i :;<ão de R edacção das Leis, a qu e tra ' 10.
fo i pre:;e ntr. o pn,jeclo n. fd, .i á approvar!o Sala d;ts comm is~õ r s , 12 de a!l'os to de 1912
em 3 .a discussão c do qual r r ·olv eu a Camara · - Emi lio .l ardim . -Rau l Soares'. •
fosst: de- t .cacto o ar L. 3. o p;1ra constitui !' pro-
jeclu fi pa· tP,-é de par ece i' que seju adaptada
Parl'cPre redacçào fin al sobre o projecto n. 63
a scp;1' i nte I'edacção final : .Sexta h•gista t ura)
O COJJ g J ·e:;~o L egisla tiv o do E stado de Mint:s A comm is~ ão de R cdacção das L ei s, a que
Ceraes d.·crela : foi presrn 1r: o P' oj Pr:.to n. 63, deste anno, já
Art. 1.· Pa ' a o PJ'ovimenl.o dos lagares de app ' avario em 3.' disl'US~ào , offerece a m esma
ju i z dr direito, na s co marcas de scl{unda c n - r edacção com qtJ e transitou o proj ec to nos
tr;t nria, ~ c1 ão or ga nizad as pe lo Tribuna l da Ires Lu 1· no;;; rrgimenla cs.
Ht· la~:<l o d u;. s l il' las p:ua serem r ern elli das ao Si.iln das commi ssõr.i', 12 ele :Jgos l o de 19 12.
Pod · r •·xrculivo: uma co ntendo di'Z nomes dos - Em il io J;1rdim: - Raul Soares.
juizP - ele:: di r eito mais antigos com exe r·t:icio na
pri m ··ira ~::nlr:-~n c ia; e 0u t ra de c:.:i nco nomes R c.! aq:ão ;l que se r d1~:r. o parece r supr·a
tirad• •S eg , al m ente dentre os juizes de di r ei to
da L" entr111H.: ia e con , id cJ'adns pelo Tribuna l O Cüll i! I'Cs;;o Lrgislativo do Estado de Mi-
como s' ·ndo 03 de m aio 1· m eJ'r• ,:imento .
s ·I .· O f\O\'CI'IIO tcJ':'t a faculda .\e de fnc1· o
nrr' CcJw=~ ,; deaet.a :
.\ 1·t.. t. · Fi ca Americo Caliéi'O pe!'(loado dí!
pl'f·en• himento da com arca Yaga de scgund; 1 pena d e inltahili taç:'io para exer• ;r:·r c; u·••os pu-
ent J·., nl'ia, cscol li cnelo um nome dent1·r· os bli• OS quP \li e f'oi impost;; pü l' srntpnra do SI'.
qu mw constantes da~ d uas l i:-tas de anti :.( u i - ju i z dl' di J'< ' itn da comarca de Ri o Br;lnco, em
dad e ,, m e:·ccim ento, o h~ c, ·v H ndo o p 1·oce~so
I R d c j ui 11 O d.; 1 01)1>.
csta!IPiecich no art. 12 da lei n. :n;>, d11 to de
Sdl'"" ' r" rir• 1003, 1r la ti Y•l !L nomear,:;io do;; .\ • t. .'2· n. rvoga m-;;e as di~po,;i ç ü es em con·
J c, ,·mll:t r·gadOI'CS. ll'<ll'i O. .
§ 2. · l,':ua o provinwnto do;; lo~.:II' C s d R jLJi - P n1·ecu e redacçilo oobre o projecto n. 68
z r· ~ de d ll'l:tfo àc Lere• Jra entranCI<I, o TriiJ II-
n;tl d Hcl:ir,: ão só m c nli~ 01';.\alliz>Jrú uma lista A commis,üo de H cdaec:ão de Leis offeJ'e-
d B dpz llOJl\ I' S, pelo c ' itr.rio da antiguidade, c cc pan1 :1 dise11,~ào. eo n1v linal , a m esma re-
tirados dent r e os ju i z ,·~ de direi to co m rxcr- clac,: i'io C(• lll que foi aprroYado nos tres Lur-
cil:w na entran ,·ia i1nm,·diatamrnte inf'c l'iOJ' . n o,; re~ i ment;ICS o [WUJ' ·clrJ n. 68.
H.··lll •' ltitl l es ta lista no podr,r execut iv o, Sn la rias co mmi~sõ l's . 12 d1~ agosto ele 19!2.
este IIOill<'ará. um dos drz para a eo 111 ar ca - Emili o Jardim . - R aul So~rcs.
va gn .
Art. 2. · Na organiz Rção dR lisla dos dez jui- R r dacr.:;io do ;Jroj,~e t o a ljU C ,;c r efr i'C o
zes de direito p.!J'a p1·ovimento d r, vaga< no p::t l'Cl'f~l' supr·a
Tl'ibunal ela R ela(:ào, n;1o S I ~ ' ão inclu í dos os
ju 1ze., d e diJ·eito e'in di -!Jon ibili rlade. I! COJi gr r·s;;u L cgi slal i l'o do Estado decre ta :
Art. 3.· Pcll'i1 os !in ::; do :1 rl. 2:j3, § 2. · da lei Ar L. 1. · Fi ca o gov r·' no do Est::t do aue1ori-
n . :n~. de HJ03, os escrivãr•s do judici :1 l, 11:1 s zado a man r::n r es tituir a Morlrslo Pinto
~éd1 · - r\ .. ,; r f'~prdiYo ~ Lr·rm os e co marcas, li- to Coci 1J o- 200SOOO(d uzentos mil réi s), que pa-
eat n obrigados :1 f'orn• ·Ci' l' aos pr om•• tOJ'eS dr go u de mult ;; á co l lcl'Lol i:1 11e Ca l ag uazes.
ju~t · r,:a . 11 11 principio d e ca 1:1 sc nH~:' tl't', cr.rli- A rt. 2. · Rev oy;a m- sc as disposições em con-
dõr~ s dos term os de conc l us;1o r. clat:1 dos eles - tr:H i o.
p;H ·hos c sPntenças dos d11s juiz,·s d e 1.a in ~ ­
lalll:i;t nos autr·s qu e t ra nsitarem por· sr.us ca J'- Pm'I'CP1' e 1'eliaq·ii.o fiual sobre o projecto n. 69
Lo ios.
Pa . ;1gJ·apllo unicu. O,; e~c rivú Ps qu e clc i:-.a- ,Scxla lrg isl atuJ'a)
r em el e ntmprit' o dispo ~ t o no aJ'Ii go iiiJLl• cP - A r'OIIJllli so ilo de Rr uaef·ão de L r i s offer e-
d rn l.c, fi ca J'ãO s uj r ito~ á,; tw nas Jo ;11'1. 107 da ('r., romo final , a me sma 1·edac('ão do proj e-
eit.aJa lei 11 . 37:i , qu r. ll lr's sc 1·ão i mpo s ta ~ prlo clu n. ti\J , .1a <lpp r OY<td o em :J. " d i ~cmsão .
Prcs 1d entr: do T rib uual tl<t H cl ;wlo, m cd ianU· ~;d a da,; r:o mmi:,~Õ<' S. 12 de agosto de 19i2.
rcpJ·e,; t llla \: ão do Pl'OC III'ildl) r 1:r•r al d o Es-
- Emtl t•J .J arr llln. - R :llll Soarr~ .
tad o .
At·t. 1•. · S, ) ~ r· rão atll tltl l;l dt::-: u ,; woccsso~ f'
jul~;I Jll Clltu:; Cl' i m in ;w~ quandl) ltuuYr' r falta
Rcdar ·r)o a q1 1 '~ ~ .; r.:f,•t·e o pa r t·cer sup ra
ou pn·L!·rir;ãu lk rorm u l;,:; o u li ' l' t i.O~ ''ssr:• n- n Cnn;,;t·..sso L ,•gi~lali\0 elo Est:1do el e Mi-
cia csotl ••llll·n-; qLw prl'jildiq\.11'111 ;'1 acr'll,;:w:"IO n;ts 1: er:1c,.; dcn·r t;, :
ou ú dt•f,•:;;l , .
Ari. :; . · .\s Jll' li d) ·•, l,• !t ubP.I t ., -I'OI' }Jils :it' l ;lo 1\rt t.· lknon1ina -ot" Pa~~af!PI11 do José
\' 1·tl r• 1 n tli~t 1 iclo qu•· n;1 !.oi n. :;:;ü, de :JO de
r r l I rL1~ 11 ' I : lll:l l'a t i'tlllill itl p•·l o Pr,.,; id f'llll'
' ' ~u,l• d·· l 'ltl. ti<.;' ll r a tolll o 11nm c ele Passa-
do Tl'i h llllill da Rrh1•:•,• •. iit' poi,;q '''' '' "'' ' lloU- g.·m rln ~l:tnl l llil% 1 .1.
,.eJ' ' I~G P !Jidu a,; i l il 'o l'll1 i ii'ÜC~ por 1'li1· J'r••p lj,.; i ..
ta das rL1~ il l l'' l lll'idadt~ llill';l in;..lrul;,·;iiJ d o Art. -2 .· [,;1 ,• u i ~tl'id•J JI('I'll'nc, · ao mllllicj-
l'i1r:lo 1• r ··c;ul.l t' co!IIJ ··cim;·nlu •I•, l'i 'Cii' ~o . pi< l .In 1\ io .J o, ,; l'cdro .
,\ I G · Fi, ·.; o fit) \'1'1'110 illldorit.. ,do :1 all:ir , Ar t. :;. · 1\r· ~~~g: lm - ..;,• a~ tli.;p<~ - içõ es em con-
o llt 'Cl' ~ ' ario nr:dilo p:ll'il a iiC '\ II i ~i r :ãu de um a 1· il l'iü.
23.5

Pa1·ecer e redacção final sobre o p1·ojrcto n. 3, numero dr t(ln rlominos que o assignem, con-
de 'i9t !' ' siderar-sP-;í definitivamente apprevado, si
con tt·a cllt· nl\11 houver reclama\iiO
Acommissão de Rcdacçiio rl c Leis, a que P a r ;, ~r·'Jl ' u un ico. Essa rec l :~ m a \âonãopo-
foi,presen te o ]Jrojecto 11. :3, rir. 1!JJJ , acom'- deri ~' 'f' r, ila ll i l prazo de w di:~;:;, a contar da
panl1ado de emendas ao mP;:;mo oft'er e·cid as apl'.C SI'nl ;!• iu J do conll'aclo, por . qua'lquer
pelb Senado e appro.vad as pr: la Camara, otle-· «litls-c ut;so l' lt'" qne lá tenha seu R t1ttllos jun-
rece para e dito projecto a sq~um te rcdacçiio tos aos ; u1 :-; c o Juiz poderá modificar o ajus-
firrrul, confo:rme o vencido: te si este ll•r: l}a t·ecer ex•agm·ado.
O Cong1·esso Legislativo do Estado tl'e ·l\fihas Art. 9.· l'io~ lm·mos Clll qu e houver um só
Geraes decre ta: , pa JJL idor ,. «t · x - vi~>do. art. 7.: , l.r. ltra d, da lei. n.
Art. 1·. Haverá em cada• termo da Estado 37!:í, perce h•·l'it o contador·distl'ibuid or -partf-
dois avaliadores para•ava!.iaçã0 de bens nas dor as Yanl ag1: ns do arL. .6. · da ,Iei• n .. 379, de.
execuções e inv.entari0s· agosto de iD• lt.
§·1 ·. Nos termos ond e não houve!' ava'lindo- 1 AI' L 10. Fi(~: l approvado o reg ui. n . 2. 993, ,
ras do juizo e· no caso de fal,ta ou impedime n ~ ,de _2ili de n~JV e mbro dl! _19W,. sobl~e o Imposto
Lo dos exis tentes, as a.valiaqões serão' feitas· 1de mdustl'la~ c PI'Ofi ssocs. . . _
JHl!llouva·dos· nom.aados aJ ap ,. a~.im e nto dn& · I A.l:t· 11. Revogam se as .d:tsposHtocs cm.r:on·-
partes, de accordo· com a lei vigente. tnarlQ •.
§ 2·. Em cada inventario ' o jui'l. designará . Sala das commdssõfls, 12 de agi!JSI.útd.e· 1911il. -
quàl o aval'iad·o r que ·dev!wá servir· d-e· louva- l~ mjlio Ja~dim . -Ra.u l Soa.rcs ..
do, de modo a distrbuir cqnitativamenle· o ' ·
se rvi ço entre os-dois•nvalia.doJ'CS do juiza. Parece~· e redacç(tO fina.l sobre o projeclo n. 4 r
Art. 2 · . E~Les avaliadores se rão nomeados de 9 11
JTelo governo db Elstudo- C' servirão emquanto . _A <·ommissão de·_Redacção·das- I!. eis: a , cru e
bem desempenh:wem, as· funuções de seu car- t01 presente o pr-OJ Ceto ·n. 41', de 1!9'11!, já ap--
ga . 1prOYa'dO em 3.a . diBGU&SàO, é d ' pUil'!lG'el' seja1
Art . 3 · . Nos impedi mcntns, faltas ou sus -· aclo]Jtadw para• clle a mesma redàoção corw
peição do l0uv-ado,designado para ser.vir·, na' q U'C' tJ'alJsitou·noR tul'!1 os regim enttres•: '
fórma do § 2 ·. do··ar!! .. 11·., se rá' seu· substi,
tutoo outt·o ava li adordoJ'uizo c, na falr.a eles-
sa1a .das com missões,. i 2de' a{Ço·sto. de 19L.
- I~Jni1io Jardim. --Raul Soar.es.
te, terá logaJ··a louvaçã'O.
Art.. 4 ·. O out11o louwdo nos invDntaJ'ios Redat.:ç<io a qu e se refét•e O' p<wccer• supra :
será de liHc escolha dos- inte nessados·, ('om·
exclusão de quaesquef' rcpPcsentantn~ do O Congresso Legi slativo . do. Estado de l\1i;.
fisco:. nas detTeta : ·
Art. 5· . No •caso·de diveqjr.n cia dos ](Inva - Ari. L o Fica o goYcrno auctori za do a man-
das far·se ~:'t a nomeação de um de se mp::ttador , dar imprimi" na lm j)l'ensa Officiul O• drnma
de accordo com a lt:gi, LlÇá0 vi g(~ ntc•. in edito de Ben~ardo G-uimarã·es "A Voz' do··
A'rt. 6· .Os avaliadores não le t·ã'o vencimen- PaE'ó", de cuja publica<.; <'io se• acha rncan~ - ·
tos fi xos, mas perceberão as seguintes custas: gaa'O o seu biogTapllo- o cseriptnT Dilerman-
a) De avali ~ r quaesqu et· bens ató quatro do Cl'llz, entrando em :-tt'COI'do 1'0111 E' ste cida-
contos de réis-1ogooo (dez nül réis) a cada· dão para qut~ o.p1·odu cto liquido srja en tre-
um ; gue [t,viuvn do pranteado eseripto11 Berna·rdo·
b) De quatro at:é vinl~· e cin co con tos de Guim arães.
réis-20$000 ~ vinte mil réis); A1·t. 2. o Revogam-se as ·disposições em·,
c) De vinte cinco contos de J't.iis para cima, <:ontranio .- Jmpt imam-sc.
mais 1$000 (um mil! réis) po1· con to ou ·fra•;ção O sR. EuAs Tm:: o-roNm, em nome da- com-·
de conto de !'éis, não exced endo o maior emo- missão -de Negoci11s lntercEst-adorres·, apresen-·
lum ento de cincoenta mil níis para cada aYa- a o segu int e
liador. P1'0}ecto n. 8L
Art. 7. · Aos avaliadores· se t':'io lamb em coiJ -
tadas a condLtCÇ<'io e diligcncia, quando em A c~ mm issão de Nrgocios l·!lleJ'-H&tadoaes a .
eJ<ercicio do c:arg.o fóra· do. peri.mcti'O da ci- que for pl'esente a mensagem• dó ex•m o. sr.
dade, séde do termo. Presidente do E- tadiY, enviando ao ú:o n~ressn ,
A dilig.encia s~ rá ele i0$000 (dez mil rris) o Con'venio cf' lebraoo cntJ'C os p1·esidentés doS'
quan do o feito não exceder de cinco .con tos e Estados de Espil'ito Santo e de Min ::.s Ge·raes
dei58000 (quinm mil:réis-( 'w& reilos de ma,iol' p_an solu ç<'io daR questõ es de limites· tenito,..
valon; a conducção ser:1 c e dez· mil l'é i ~, cx- I'Ja cs entre os m e~ moR pcndentr·s1 é de pare-
cluido da con ta o pl'imeit'0 dia. cer qu e seja ar;optado o segni nl c projtcto :
§ L" N;Io pod e r~t ser contadu mais de uma, O Congresso Lrgi slalivo do E ~ La'do de .\linas
diligencia para o mesmo serviço. G(•racs decreta : c
§ 2.· Nos invent<11'ios em qu e fot·em inti'I'CS- Art. 1.· !!'ica approvado o convcn io ce ie-r
sados menores ou int C!'diclo~, n somma elas lwado em LS ele dezemb1·o do anno • passado,
conducções não poder:'!· ex<:eucr ele trinta mil ent1·r os p1·esidenLe,; dos Esladu~ de Es pírito
réis . Santo r. de .\lin ;Js Gcra es, pat·a so lu ~;: ão das
Art. s.· Nas acçõ es.de divi s;"io c deman.: ação qu r~ lõ es de limit1 •s cnl rc os mesmos E-;tados,
de terras de domínio parli cula!', t'cila a luuva- A r I. 2.. · Revogam-se as dispo.siqões, em con-
ão, o agrim ensor ou pralieo qu e fór appro- tr.n·io.
vad o jnnt tl' á aos autos, dentro de -10 di ;1 :-;, o Sa la da &commissõrs, 12 de ago ~; ttj , d·e· t•9'!2f•.
ajuste qu e houvet' feito , c qu alqu er i.JU e srja o - Elias Tll co tünio . -Pericles de ~\tendon r.i! .-
A. C.-30 Campos do Amn1'ai.-At imprim•ir: · ;·
237

Resta saber se procedem as argui ções feitas Eis ahi porque a ac ta, r eportando-se nalura t-
á validade das secções eleitoraes. mente ao termo de encerramento, mencwna
Em 1'elação á 7. •: que compareceram 86.
1) Allegou-se que compareceram c votaram Trata-se de engano manifes~o e sem suspei -
ao eleitores c .foram encontradas 248 cednlas ta de fraude . Cote jando->;e o numero de d éi-
quando se deviam encontrar 228, cada el eitor toJ•es que compareceram com o de votos obti-
votando com 1, cedulas . dos pelos candid atos a Vereador Especial, h.a
Effectivamente foram encontradas 248 ce- perfeita coincidonda: compareceram 76 elei-
dula (fls. 26), mas o numero dos eleitores que tores, dois flca e ~ deixaram de votm·, como
compareceram é de 70, sendo os titi referidos consta da aeta , logo deviam se apurar 7-1.
e mais os mencionados em seguida na mesma· vo tos aos ca ndida to~ e foi effectivamente o qu e
acta como tendo votado depois da chamada se apurou.
(fls. 26), o que perfaz o num~ro de 70, que 2. 0 ) PonderoU-SI' ainda que houve a l g um a~
coincide exactarnente com o numero dos elei- i1·1·eqnlarúlades:
tores que assignaram no livro de presonça a) não se c ~ c 1· ev eu por algarismos , mas
(certid1io de fls. 17 c seguintes c caderno de só poe extenso o I'nsultado da votação;
assignatura dos eleüm·es tls. 52). b) a vot.a(:;·,.l Yem no final da acta. Tae ~
E sendo de 68 o numero dos sull'ragios obti- all egaçües nem ,·hcgam a ser irregularidade!>.
dos pelos dois eandidatos, vt~ - se clue longe de NfLO é possi1·el r~> nlirmar a decisão da Cr-
haver excesso de sulf"r·agios sobre e eitores, dois mara, que annullnu esta secç1i0, cuja validade
destes deixaram de votar para vereador espe- é fora Je duYida, e assim entendendo a Com-
cial, presumivelmente os dois fiseaes, qur n1io missão , fica sem olJj cdo este recurso, pelo qmtl
eram eleitores no districlo. se p1·etende a appli1·ação do ci tado art. 17!)
Egualmente para os outros cargos nenhuma do dec. n . 3.3:ll .
differença se encontra entre o num ero de (70 Offcrece a Cot~tmi,; s üo a seguinte resoiuçil o:
eleitores que compareceram ) e o numero de O Congresso l. r·g i ~ lativo do Estado de Minas
votos, a não ser para a de senador , em crue ha r eso!Ye negar pl'OYilll ento ao recurso elei tora !
differen ça para menos, lendo acontecido o que de Frederico CoLTr ia , por consider ar valida,.;
aconteceu na maioria das eleições do Estado, as eleições ele ~H dr março do corrente annn,
em que, para não complicar o pl'Ocesso eleito- no districto do C;nnrw li o, munic1pio de Itape-
ral, muitos deixaram de votar para o referido cerica.
cargo.
Sala das Comm iss!íes, 12 de agosto de 19 I':.! .
2) All egou-se ainda qu e a organização da - Levindo Lop ('~. -- H au l Soares, r elator.-Va i-
mesa não obedeceu ús disposições legaes- a) domiro ele 1\'faga lhfic.-.;. ---Senna Figueiredo .
por n1io ter a acta da instaflação determinado
a hora e-b) por ter a mesa sido completada Pareter n. 86
por um eleitor apenas chamado.
Recurso eleitorai --Itapecerica .
Da falta de determinação da hora na ac ta da
installaçã o n ão decorre de modo algum que a Recorrente, Pedro .José da Silva Celestinl3 .
mesa se tenha r eunido fóra do prazo. Presume- Recorrida , A Cama1·a Municipal.
se na ausencia da prova contraria que a mesa A commissão ~I ixta de recursos elei torae;-;,
se install ou de modo regular e esta presumpção a que foi presente o recurso de Pedro José da
se transforma em certeza em face da acta da Silva Celestino, eleito vereador especial pel o
eleiÇfto proced ida em seguida á installação e distri cto ele S. Bom Jesus da Pedra do lndayá ,
onde vem men cionado que se começou o pro- município de Itap ceerica, contra a decisã.o da
cesso eleitoral na hora legal. Camara i\lunicipal, julgando-o inelegivel por
O fac to de ter a mesa sido completada com estar em debito com o Thesouro Municipal e
am eleitor convidado para isto não envolve n e- r econhecendo em seu Jogar o immediato em
nhuma offensa a precei tos·Jegaes. O eleitor cha- votos-cidadão Joaquim Juscelino de' Oliveira :
mado pela mesa, na expressão da acta, foi de Atl:endendo qnf' dns autos consta certidão au-
facto, por ell a nomeado, como exige a lei. thentica de que o rrcorrente foi lançado pel o
E' portanto, perfeitamente valida a eleiçfLO imposto de cafeli sta nos exercícios de 1907, 190!:1,
realizada na 7. a secçã o. HlO!) e 1\llO c ele que a sua divida estú inscri-
Quanto a 8 .": pta no livro rle rr;. ::i stJ·o da divida activa do mu-
nicípio (doc. de fl s. :;m ;
1. 0 ) Allegou-se que compareceram 86 elei-
tores, votando com 4 cedulas, a excepçã o de 2, Attendenelo qt~ c a~ arguições de falsidade le-
que votaram com duas: por co n~ eg uinte de - vantadas contl'a a citada certidão são cabal-
ver-se-iam encontrar 34() ceLlulas e não ':28 1, m ente dcs tJ'Uid a~ pelo;:; documentos · juntos· aos
.como consta da acla (fls. 21 vs. ). autos ;
Não é verdade que houvesse comparecido 8() ALLendenJ.o fili e nada importa que no lança-
eleitores. Verifica ·se de modo indubitavel da m ento de 1911 , publicado n a Gazela de Min 11s
certidão de fls. 18 e do proprio caderno de (fls. 18), não se encontre o nome do re ~corr en­
assignaturas de eleitores (rls. 1,2) que o eleitor te como contribuinte do imposto de boiadeiro,
Leandro José da Costa, ao dar sua assignatura pelo qual figura lambem como devedor na a!-
em seguida a José Seve rino Lopes, que trazia ludida certidão, porque o exercício de -191 ·1 não
o numero de ordern- 30, escreveu 4U em vez interessa ás eleic;iies de 3I de março pa1'a o
. de 31 . Os eleitores que se succederam conti- caso da inelegibilida1le ;
. nuaram a numeração 41 , .1.2, etc., e, ao se Attendendo que ta l omissão no jornal citado
fazer o termo de encerJ'amento, guiou-se a póde ter explicaç;·to normal e verosimil, sem
mesa pelo numero do ultimo eleitor, em vez mvalidar a dita certidão, contra cuja veracida-
de conta r as assignaturas. de não se fez ·proYa alguma; ao contrario
l\.t tend enào q ue no jornal Corre io do Oéste, 1
junto aos a utos a fls. 1:1 9, "Se e ncontra o or ça- 1 Ep a min onda;; Cine inalo de Serrn a....... ... 780
Dr. José dos 8anto:; Ribeiro.......... ..... 729
m ento para l !)09, onde se 'lê o n ome do r ecor- Corn elio Alves de illoraes .. .... .. ...... .... 729
rente la n çado pelo imposto de cafelista, de in- Manoel Al vares de Abreu e Silva ........... 729
teiro accor do cum a certidão mencionada, o qu e Francisco Manoel de .Ara uj o... .... ....... . .. 125
e xclue _por com,p leto ,a su~Jl e ita •de fraude; ' 'Francisco de Pa ula A1·ellar.... .. .. .. ..... . 725
-A.ttendendo que dos do"c umenlos juntos aos1 Eduardo Correia . . . ...... .................. , . 725
J dão J osé li e krauj o.. . . . . .. .. .. . .. .. .. . .. .. 125
.autos (does . de fls. !:i2 .e M ), inclusi ve j ornaes,
,]Dcaes,(fls. o!:i e seguintes) , se vê que as leis, ' ':Mas q ue a junta apuradora, .illegalmente to-
"tabellas d e impo.s tos e orçamentos, co rrespon- mando em S!jparado .os vo.tos das secções de
d entes a exercícios em que o r ccorr«:>nte .figura Santo Antonio elos Camp os e não os computando
como devedor , for.am ,publicados ; á somma ge ra l, dip lom ou os 4 ultimos e o pri-
Attenrlend o que con s ta de documentos juntos m eiro d ns cand ida tos ac ima .mencionados, os
aos autos (fl s. ü2) que os li vros de lan çam entos q uaes foram afina l r econhecidos pe la Camara.
e r egistro da divida activa do m uni cíp io foram All ega ainda o recorren~e gue a Cam ara an-
,presen tes ~~ 1. a comm issão ver ificad or a d e po- nullou , sem fun dame nto legal, as eleições , da
d e r es da Camara i\lunicipal; mas La, 4.•, 8. • e 1ti ~eeções, deixando, en tre tanto,
'Atten den do que a 'Camara J\!unieipa l, ao de- de de cr e tar a nu li idade ela 3,a, li. a e 10, accres-
cr etar a inelegibilidade do r eenrren te, q ue se cenlando qu e n ão se pócle n egar a va lidade da
a cha bem provada, devia dec larar sem eJl'eito 14, annullada p ela junta m as r econh ecida pela
as e leiçõe5 procedidas afim de S(' r a Yaga preen- Camara .
c hi da por nova eleiqão e nunca reconhecer o Ouvida a Ca ma r a :\lun icipal, p or seu presi-
im mediato em vo tos, como fez, cn m flagrante den te, este nos suas razões desenvo lveu os mo-
violação do art. •126 da lei n. ':20, de 26 de no- tivos qu e levaram a Ca ma ra a a nnull ar a 1.•,
vem bro de '18!)!,., uniformemL·n le en tendida na 4.>, 8. ' e J!j secçõe~ , a taco u a legili miilade tia
doutr ina dos j ur is tas e n a prat i1 :a do Tri bun a l 6.a e 14 c defe nde u as a rg uições leva ntadas
da Relação: CO!":tra a 3.", [i,& e .1 0.
E' a commissúo Mixta de parneer que sej a Examinadas minuciosam ente as a !legações e
a pprovada a seguinte documen tos ap t·esen tados em r elação a cada
uma das seeções qu e fazem obj ec to d e co ntro-
Jl esolução ve r sia entre as par tes e sobre a J. a, 4. •, 5.•,
6. •e 8.• :
O Congr esso Legislativo do Estado de Minas Con siderando qu e es tas secções j á foram es-
resol ve: tudadas p el a comm issão , as primei r as no re-
I. E' confirmada a decisão da Camara jJ u- c urso p endente em que é r ecorrente :\ ltamiro
n icipal de llapecerica decla rando inelegíve l ao Pe reir a e a u ltima n o r ecurso de Fr«:>derico Cor-
cargo de ve r eu clor ·especial pelo dis tric to de 111- reia , lambem pe ndente d e d ecisão e que pre-
dayà, para o qual foi ele ito e m ~~~ de ma ço de va lecem os mesm os m otivos qu e le vm·am a
I91 2, o d dadã o Pedro José da Silva Celesli un, commi ssão a j ul gar va lidas a !,.. • e 8. • e n ullas
'}>Or inco r re r no oaso de inel egibilidade deliui- a 1.•, !i.• e 6.·';
do no art. 20, § 3.• , le ttra b, do de c. n. 3.3;j I, So bre a 3.• :
de 2 de outubro de 19H.
Con side rando qu e n ão ha razúo par 1 a nnul-
JI. E' a nnullado o ac lo da m es ma Camara, lar a :J.a secção po r dill'er en ças entre ,, n umero
que reconhece u vereado r es pecial pot' aquc ll e d e cedul as e o de suffrag ios , um a w ~z q•! e não
dis tri c lo o cidadão Joaquim Juscelino de Oli- lw suspe ila de fraud e e n e m se j unl nu ee rli-
ve ira, e declarada sem efl'eito a ele ição pa1·a dão do l! vro de ass ignaturas d e ele ito n •s afi m
aque lle cargo rea lizada n o m esmo d is lrido, ele ser colejodo com a ac. ta de m odo .t se po-
para o fim de proceder-se á n ova e leiçito. d er ve rilieat' a na tureza da diffe ren ça , niío es-
Sala d as co m m issõcs , I I de agosto de HJ12. land:J p rovacl J q ue ao r ecorrente h ou ,.,.," e sido
- Raul Soar es , re la tor. - Le vindo Lop es.- n <>gada a certidão qu e daq uellas assig1ta luras
.Senna Fig ue iredo. - Valdomiro de Magalh ães. d iz le r r equerido, vis to como neniJ Ulll valor
jurídico tê m as certidõ es passadas po1· 0ffi cial
Pa1'ew1!'i : 'SrJ d e justiça (fls . B7) d eclara ndo que fora m infru-
(Sexta Legislatura) ctife ros os esforços empregados par·a obter o
dito documento do•presidente da ·Mesa eleitoral;
Re~urgn elei toral- llnpecerica.
Recorrenle- dr. Antonio Affon so Lamounier Sobne a 10 :
Godofredo Considerando que é imJ?rocedente a a llegada
'Recorr.illa - -~· Camara:Muni'cipal . contradicção entre ·a certidão das assi g n e~ luras
dos eleitores (fls. 6B) onde se en contra em 'L•
•0 ·dr. •Antonio A1fonso1Lamounier Godofredo, lugar o nome de ,Alfredo Gonçalves Guimarães
·eJéitor ·lio município de Itap-eoeri ca (doc. de fls. ·e a acta (fls. ü9) em que se diz ·que este, como
8), ·recorre da decis'ã:o da Camara Municipal qu e mesario, foi ·admitticlo a votar em ultimo 'loga:r,
deixou de ·r econhecer veneadores geraes os c i· pois o que cthi se n ota, como em outras á~ tas
·dadãos ilr. José ' dos Santos o!Ribeiro , Maneei Al- do .município, é consequencia de cópia menos
vares de Abreu e Silva e 'Cornelio Alves ·de 'Mo- con!lciente ·do 'formularia official, verificantlo-
·raes . se que o numero de -eleitores constante ·do 1li-
í\llega o·r ecorrente ·que ·o Tesu:ttailo tlo ·pleito vro d·e -assignaturas ·coincide com o -referido 'lla
d'e · ~H · de março, seguntlo ·as authentica s das a c ta e com o numero de ~ uffragios attl·ibuid'Oa
~ecç ões do ·munioilJio, é aos candidatos ;
.Z39

·!Sobre .a f 4, : exlrahida tiól livro ü e ' deveüores da Cam a r a (fls.


Consideran do q ue é valida a eleição rea liza- 14ti ) que o m esm 'l é devedor ao Tll esouro ML~­
da nesta secção (fls . 17), como o r econh eceu a ni cipal de impostos conespondentes a exer ci-
Camara Muni cipal, sendo de 1odo ponto imp r·o- cios e ncerrados desd e muito antes da eleição ;
cedenles as ·arg uições co ntra ella oppostas, E' a Commissão de parecer que se adop te a
pois segu inte ·
' a) ·nenhurr. alc.m ce tem .a cleclm·ação feita 'R eso l u Ção
por dois m esarios n o d ia 1. o de a br il e tom ada
no livr o ·de ·n otas do escrivão de que por enga- O Cong r·esso Legisl atiY o do Es tado d e Mi-
no se deixou de con s ig n ar na acta que os can- nas Ger aes r esol ve :
didatos João ·José rl e Araujo e Manoe l Alvares l. São reco nhecidos vereadores ge ra es á Ca-
de Abreu e Si lva obtive!'am vo tos, o 1. 0 33 e o mara Mun icipal d e llapccer ica Epammon d~s
2.0 , 53: n em taes votos p odem ser computados Cincinalo de Sen na e dr. José dos Santos RI-
' P.Or Hue nen hum docu m e n to. foi aprese ntado que beiro.
IIJidisse a -prova r esulta n te da ac ta , n em simi- TI. E' decla rado in ciPgivel, em fa ce do .art.
lhante declaração, póde invali rla l-a pai' il o cf- 20, § 3. o lettra b do 1egul. n. 3.3:1~,de :l de outubro
'feito de nulli:fi car· os suffrag ios ne lla allr ibuidos de 10 11 o cirlauflo Cor1w lio Alves d e Moraes,
a outros cand ida tos ; elei to v~rcadoi' ge r~ l, e sem e!Teito a sua e lei-
b) a fa lta de assignaturas de dois mesari os Ç<Io pai'J o fim de se prllcedcr a nova para o
na cópia ela acta nenh um a nulli dadc induz pree nc hime nt o do cargo.
como mal avisadamente d cr.idiu a junta ap ura- I 11. E' derlaracla em p<l la!la a e leiç ão para o
tiara ('Ih. 11), pois n a có pia não e r a preciso p Peenc h imento elos do is outros l oga~es de ve-
mais que a assigna tur·a elo secr e tario da mesa c readores ge1·aes en tre EJ n;n·do ~o rreta, Flr:m-
do escrivão qu e a co nfe risse c concertasse, cisco Manoel uc Arauj o e 'F ran Cisco da Paula
acrescendo ai nda qu e qualquer defeito da cópia Avellar, devemlo a Camara Muni cipa l ver ificar
estasupprido com a certidão auth cn lica exlrahi- qua es dentre os tres os d ois mais ve lhos e dar -
da pelo escrivão que tm nscreveu a ac la (doc. lh es posse .
de fls. 17) . Sala das com missões, '10 de agosto de Hl12.-
Sob1·e a 15 : Lcvi n tlo Ln J H·~.- H a ul SoaJ' f!S, r elator. - Senna
Conside rando qu e improcede a alleg1ção de Figue iredo. - Valelomiro d <.! ~lagalhãe s .
não l1ave r concorda ncia entre o numero de e lei-
tores (7li ) e o num e ro de cedulas (78), visto APRESENTAÇ.AO DE PHO.JE CTO~._ REQ UER I~~-ENTOS,
1 DIIJAÇÕES, lJNIJ'EHPEU AÇOE ~ E • MOÇOES
como se dep:·ehen de da m esma a c la qu e a di f- '
ferença provém ele terem votado Lrcs fiscaes O sn . F. VALLADARES lê c envia á l\l rsa o se-
que n ão foram inclui do s n aquelle num ero, em- g uinte
nora is to não tenha sid o expressam e nte decla- 'Projecto n . .82
rado, e a lias, c documento de fls . -16 , (cci' lidão
das assignaturas elos e leito res) m os tra que cf (Sexta L eg i ~ t a tma )
fectivamente comparece;·am 78 ; O Co ngresso Leg islativo do Esl'tdo de Minas
Considerando qu e cg ua lmcnte não é de rece· \.er1es decreta:
ber-se a all egação de in competen cia do escri- .Art. i .· O Es tatl o eiür·G gará a cada um dos
vão que tran c re veu a acla, visto como , não Le n- ri nco PI'itn eiros ban<'.OS de custe!q wra l r1u~
do comparecido .o cidadão designado pelo juiz se fu ndare m no Estado cem apo ltces da .dtVl·
--José Polycar.po da Cunha Junior (do c. 1-ls. cl•1 publica es t:-~ donl do valo r nomina l d e . . . . . .
'H7), cabia á :Ilesa o direito c o dever tl e n o- i:Ooogooo, cl ~:s t i nada s exc lusiva m e nte ao se u
m ear ·escrivão ad hoc, ex-vi do disposto no art . t'u ndo d.e r ese rva.
70, § .l-. 0 do de c. n . 3.33 1; não se fazendo absoluta- Art. 2. 0 os juros .cle , sas ::rpolices serão
mente mis te r que o teem o de .J uram ento co n- oh ri ga toriame n te e m pregados pelos bancos na
st a&~e da prop.ria acta ;
co mÍJra d ~ ouLI' ii S, tam hem c.s tadoaes, que se
Considerando q ue, annull adas as ·eleições irão inco r pora ndo ao m es m o .fun do . .
·procedidas na 1.", ti. • e 6.a ·secções ('fls. '24v, i\!' L. 3 . · O qpitii l dos ba ncos de c us teio
M, titi ), o res ul tado do p leito, de acco rdo com arui·al see:'L, no m in illiO , de :2QO:.OOO$Cl0J e, n o
apunação.da Junta (fls. 9) •e ;as . authenticas d e maximo d e 500:0oogoon.
tils.-é: Art. ~.·. O se u ,prazo,d e .dur'l.,çâo sn rá. de '-10
''Epamin ond as 'Oincinato de annos.
..Senna. . . .. • . • . . • . . . . . . . . .. . 538 (780 - 192- 538)
.Ar·t. ,;; . · Findo1o 1p razo•d-e d uração ou · nos
caso8 de liq uid aljit:o, mão · e n~o wqr .es ta :ab-
tO.or.nelio 'All'es d e 'í\'Loraes....... 538 (729--,191......:538)
.i)r .. Jusérdos rSan tos RiiJ ejro .. .~7 (:129-192- 5.37)
so rvid as , as a po lrces do a u xilio do Es tado e - ~ s
.Eduardo Cor reia ..... .... .......... . 531.('725-194-531)
-adquiridas ,com .S:I1!ns]j ur~ v~Ua vão. ao patn-
..F~an c i s.co Manoel de .A:ra.u~·o . 531 (.725-194- 531)
mon·io 1t10 rEsldd:o fe .swao 1mmechatamente
:F.ran cisco de.Raula . A~·e ll ar.. 531 1725 - l94- ';'l3lJ
goa;o José de Ar auj o. . .... . .. .. '498 ('692-194-'498)
incin e rad as .
'Mano:él '1\:lvar es tle Abreu ·e ·
Art . G. · O··.go.vt\ mo td.o : Es tado se rá repre-
·~mv a ••. o .. . o o. o ••,. ... . . . . r •• . 14€5•(676-'19 1--'4~5 )
se ntado na dircctoria ..do.s.ban cos pe lo presi-
d e nte, de s ua nomeaÇão .
donije,..se _vê g.u e estão -elé.itos ·ve rea.dor:es.geraes
.OS I.tre.ij ;primelr.os,e OS . dois mais ·velhos .dos tres
P ar ag ra~ho Uf!icp . ~l é~ · · tio " pFesid e:nt~, os
seguinte.s ,.na ;tórma .da 'lei, n ão .hdv.e nilo.nos bancos te raO'.'llliJlS tdors •drFe.-cto ne:s, .elm to::~ na
..autos , élem entos 1p.ana .-ae 'j úlg.ar o ·emp.ate ; forma d a l ei.
.porem · Art. 7 . · R e v oga m ~se . a s d.i.tl pos~ç.õ es am.con-
Considerando que Cornelio Alves de .Mwa.es ;é . ,t.rario .
inelegível em face elo a rt. .20, § 3. 0 .le tlra b, do Sola das sessões . t 2 d e agos to 'd e fÇii.2.-,F.
cit. Regul. E leitoral, porque consta aa certidão Valladares.- E' a poiado e vae a im primir.
240

Redac ~ão final do proJecto 11. 66 Apresentação de projectos, requerimcn·


Dispensada a leitura , a requ erimento do tos, indicações, interpellações ou moções.
sr. Jo<10 Lisboa, entra em discu ssão, qu e sem Di sc ussão de requrim entos, indicações, in-
·dellate se encerra , a redacç~I0 final do proj e- terpella ções ou mo ções.
cto n. 66, sobre ~ funda r:ão no Estado de uma Approvação de redac•:ões linaes.
usina siderur;.;ica para o fa brico de ca nos de Votação da i'cdacr:<l o !inal do projeclo n. ti6,
feno. A votação fi ca adiada por falta de nu- dis pondo sobre <1 fund;11;üo d•) mna uzina me-
mr i'O. ta llu rgica para a fundiç:io de canos de ferro.
Yotação em 3.• disnt,;são do projecto n. H,
2 . " PARTE DA ORDEM DO DIA es tabe!Pce ndo as divi,.;a,; dos districtos de Car-
:l. " IHSi: ESS .IO no PRO.JECTO N . 74 l"ancas e Lurnina1·ia s, do município de La-
vr : l ~ .
Dispens:Hla a leitura, a requerimento do SI'. rota ção do parer:rr n . 83, da com missão
Argemi ro de Ttese nd e, entra em 3. " discus- mista , negando provimr:nto ao recurso intcr-
são qu e st~ encr na sem deba te o projt ~ c lo 11. po,-to por Manoel Mot·eil·a Pires, contra o acto
14, es tab e lr~ ce ndo as divisas dos dislricto s de da junta aplll'ador-a do município de Lima
Carrancas e Lumin:uias, do muni cípio de La· Dll ~tt·te, pelo qual expediu diploma de juizes
\Tas.- A Yot:H;:1o fica adiada. de paz, pêlo clistricto de conceição de Ibitipoea
aos cidadãos Candiclo .l osé da Cunha e H.ilclr-
Pare,.er 11 • 83 hrando Teixeira Campo:,;.
Sem mais dcllate se enl' erra a disc uss:Io uni- Votação, em 2." cl it;c us,;,io do projt~ cto n. 42,
ca do pare('er n. x:~, da commissão Mista, nr- de 190 i:l , auctorizando ü Presid ente elo Estado
ga ndo p1·ovim cnlo ao r ecur·so inter·posto po1· a utanda t' co nsolidar : s leis refe1·entes ao pro·
Manoel Mor·eira Pires, co11tra o acto da junta f'<'S SO l'i ViJ.
apm·ador·a do munic1pi o de Lima Du<Jr te, pelo SEl;l·i\11.\ l'c\l\T E
qual expediu diploma de juizes de paz pelo Ai.,·. -i horas da Lardr:
di stri(' lü rle Co nccir::1o de lbitipóca , aos cid a-
d:los Ca ndido .fosr' da C11nha i:' Hild ebrando :2 . ' di~cussão do proj• ·cto n. 76, orçando a
Tei seira Campos. J'I)CCila c fi xando a despeza do Estado para ' o
A vo lar,:1o fi ca adiada. futuro cxerricio de J~J I :~.
1." disccssão do pr·oj•···lo n. so, auctorizàntlo
2. • disrnsstlo tio projectu n. 42 , de 1 !108 o ~o Y r rno a reorganizar o ensino publico do
E' lido e posto em 2." discussão o seguinte Estado.
3." di scnssílo d~ p1·ojecto n. :.;:.;, el e 19H, dis-
Projecto 11. i2, de 1908 pond o so b1·e r egtm e11 lr.gal das estradas dP
ferro.
O Congresso Legislativo do Estado de Minas Levanta-se a sessão.
Geracs decreta :
Art. i.· Fica o Pres id enl r, do E;,tado aucto-
rizado a mandar conso lid ar todas as nossas :: ; .' ::;ESSlO ORDINARlA, AOS 13 DE AGOSTO
leis sobre processo civil. DE 1V12
Art. 2. · A cons0lidação será feita por ti tu los PHE SIDENCIA DO SR. EDUARDO DO AMARAl,
e artigos, nos quaes serão reduzidas a propos-
sições claras e succintas, as di sposições em vi- S l T l\'L\1 .\RIO:-Acta. -l~xp c tli c nte .- Observações
gor . elos sr s . Senna Figu c ir· ~ do e J oão Li sboa.-
·r arageap ho uni co. Em notas correspond en- .\J>rcse nta çã o d e pareecres .-lndicação. 7 R~­
tes aos artigos, dever- se-á citar a lei qu e au- d:tr-<; ões fl naes . - Vo ta •. : õ e ~ .-2. • di scus são do
ctoriza a disposicão, c declarar a jurisprud cn- tnoj ccto n. 76.-Emend a s. - Discursos dos srs.
cia qu e estivet' éstab nlecid a contra ou al~1m \'i cira Marques, F erre i1·a d e Carv alh o , Olympio
do tex to. Te ixeira, Schumann , P<' di'O Luiz, Castello Brnn-
.-o , Vall adar·es, R a ul d e F a ria ,e Jo ão Lisboa.-
Art. 3.· Fica egualm entc auctorizado o Pre- Arliam en to .-1. • di sc us,;:lo do proj ecto n. 80.-
sid ente do Estada a abrir o credito necessario 1 ·rge ncia. -Offic io. -1. · dis cu ssão odo pr<:'je•
para dar execução :'t presen te lei. do n. 5:>, de 1911.- Or d• :m d o dia.
Art. lt .· Revogam -se as disposições em con-
Ao meio dia , feita a chamada, acham-se pre-
trario. sentes os srs.: Eduardo elo Amaral, Vteira
Sala das sessões, ·1 2 de julho de 1908 .- João
l\'Iarqu c,;, José Alves, Campos do Amaral, Xa-
Barroso. vier H.olim, Emilio Jardim, Henrique Porto·
'iin guem tomando a pal:wra, ence t·ra-,.;e a
;.;a i, Edgardo da Cunha, Firmiano Costa, Odi-
discuss<'io, fi ca ndo •·gtwlmr nte adiada a vota -
lon de Andrade. Pe1·icles, Castello Branco,
nto. Raul Soarcs,Olympio Teixcira,Jo:1o Porphirio,
" Nada mais lmv•·ndo a tratar-se o SI', Presi-
Elias Th eotomo, lgnado Murta, Modestino
dente designa p:ua amanhã a seguinte t;onr:.alvcs, Martins da Silva, Pedro Luiz, Nel-
OR DE:\ f DO DIA son d( ~ Senna, Senna Figueiredo, Schumaon,
JO<LO Lisboa, Ferreira de Carvalho, Alves de
PRIMEIRA !'ARTE Lemos, José Custodio. Raul de Faria, Valdo-
Até 1 hora da tarde: miro Je Maga lh ães, Vallaclares, Pedro Labor-
ne, A1·gcmiro de Rezend e, João Antonio e Abei-
Leitur~ e approvaç:lo da acta. larcl, faltando com causa participada, os srs.
Expedtente. Miranda Junior, Silva FoJ•tes, Antonio Moura
Até 2 horas da tarde : e (:aribaldi de Mello, e ~em ella, os mais se-
Apresenta çã o de pareceres das commis- nhores.
sões. " Abre- se a sessão.
24t

Lida a acta da anleeelienle e não havendo Sapucahy, c~lre Porto Bcllo, no município do
'(uem .s.o bre ella faça observações é a mesma Carmo do Rw Claro, e a estaç;lo da Fama, no
dada por approvada. municipio de Alfenas, é de parecer e requer
qu e sobre este pedido se solici1em informa-
EXPEJll E~TE
ções do sr·. Secretario da Agricultura e Via-
Não ha materia de ex{Jed iente sobre a Mesa. çflo, e uviando-se -ln e o alludido requeri-
O SR. SENNA Fu:uEIREDO fazendo ver o accu- m ento.
JllUio de serviço da pasta da commissão de Sala das commissões, 13 de agosto de 1912.
Orçamento vem pedir dispensa de m embr o da - lgnacio Murta. - João Lisboa.-João Porphi-
commissão Mixta incumbida do estudo dr. re- rio . - A imprimir.
cursos eleilo1·aes,
Submettendo a votos , nrga a Camara a dis- O SR. SEN!'iA FIGUEIHEDO, por parte da com-
pensa pedida. missão de Or1;amento, apresenta os srguin lcs
pareceres:
O SR. SENNA FIGt ~ EIUE IJO , voltanao á tr·ibu-
na, reite~a o pedido de dtspens<J da r eferidrt Pat·ecer 11. 89
commissao ou da de Orcamento easo a Cama-
r
ra insista em negar-Ih a d ispensa de mem- !:'ex ta legislatura )
1

bro da primeira . A commissão de Orçamento, a que foi pre-


Consultada de noYo a Cama1·a é concedida sente o parecer· n. 53, da de Saud e Publica.
a dispensa pedida. pedindo sua opinião sobre o que r equ e t·eu o
0 SR . PRESIDENTE , !la f, ·, rma da auctoriza- cidadüo Januario Luciano Cameiro, solicitan-
Çii~ que lh e foi concedida pela Camara, no- do concessão de regalias dr, preparados l)bar·-
meta o sr . João Lif'bo:t em substituiçtlo ao sr. rn aceuticos a cerlos productos de sua fa Jrica,
Senna Figueiredo . con~ icJ e rando qun issc- só o pode fazer a ana-
O sr. João l.i~hoa :-Sr. Presidente, J~· s e chimka 1· pharmaceutira dos m esmos.
para recusar a hOJII'osa ineu mbene.ia com que caso previsto 110 Rcf::ulamento Sanitar·io doEs-
v. evc., em nome da Cama t'a, acaba de distin- tado, e, co uside1·ando qu e a r educ ção de im-
guir me, eu tenho os mesmos motivos que le- postos de ex pot·tação dos productos de sna fa-
varám o meu collega, o sr. Senna Figueiredo , brica, não se justifica, é de parece r e requer·
a pedir dispensrt do Jogar- de memhro da com- que seja a petição do requerente arcbiYada.
mtssão Mixta ; entretanto, para mostrar qu e Sala das sessões da Ca m ara dos Dep utados ,
não me excuso ao::; trabalhos da Casa, acceito 13 de a~osto de 1912. - Senna Figueiredo. -
e agradeço a honro sa d1•siguação que me faz Emilio J.Lrdim.-João Lisboa.-Alves d1· Le -
v. exc., lamentando a sahida fio sr. Senna Fi- mos. - F. Valladat·es.
gueit'edo , que, aliás . tem a seu car·go outros
servrços urgentes. P a?'f'l 'l'l' pal'll 2. " distussào sobre o tn·ojl!clo n.
Aproveito a oppor1u n idade para mandar á 25, de 1907
Mesa uma petição. ext·u~alldo-me de justifica i- (Sexta legislatura )
a, porquanto, nii.o s,·, f'e trata de uma mateT'ia
importantíssima, que d eve mereeet• acurado A cnmmissão de Orçamento examinando o
estudo da commissüo, a que for enviada, proj ec lo n. 25, qne auctor1za o emprestimo
como porque o mt ·morial, cuja leitura das quantias depositadas na Caixa Economica a
\'OU fazer, justifica pcr·feitamente o pedido fei- agricultores, considerando que a medida off'e-
to pelos signatarios du r eq uerimen to. (Muito rcce serins perigos ao Thesouro do Estado e
bem). atastaria os depositas, em nad::t beneficiando
Vae o requerim e nto ;, commissão de Obras a elassc agrícola, acmTetando até grandes des-
Pnhlicas. pesas ao Estado, - é de parecer que seja o m es-
mo suhmettido á 2.a dtscussão c r ej e!larlo .
R<''/ utrillll' nlo
Sala das Commissões da Camara dos De-
U SR. MooESTi i' O t~o _\I'ALVES fm via á Mesa putados ele Minas Geraes, -13 de agosto de -1912.
um requerimento de d . Francisca Prisca de -Senn a Figueiredo.-'EmilioJardim.- .lofiO Li s-
Assis, professora da ,·ade ira mi sta 1le Santa bôa. - Aives de Lemos.- F. Vall adares.
lzabel do Sacramento. pedindo 3 annos de li-
cença para tratar- de rw ~ oc io s em pt·orogação
da que lh e foi conc eúida para tratamento de P•·ojecto a (JIIC se refere o JHu·ccc•·
saude .-A' comrnissão de P e tü;ões. supra
OSR. VALLADMo-;;; pede a reimpressão do U Congresso Legislativo do Estado df' Minas
projecto n. 82 por s . cxc . h onte m aprr senta- Geraes decreta :
ao,:om a correceão qne aca ha de Lrze 1'.-Será Art. 1. o As quantias que forem dcposi tadas
attendido o nobr:e depu ta do. nas caixas cconomicas ereaclas p ela lei n. ':.!11J,
.IPRESE!'iTAÇ,\0 DE I' .\IU·: t:EUES DAS COMMISSÕES de HJ de se tembro el e '1896, poderão S('l' em-
prestadas a agricultores, pelo modo e pcazo
O sR l GNAC IO \l t' liT '· pela commiss:io de estabclecitlos na presente lei.
Obras Publicas , e nvia á :\l esa o sef(uinte Art. 2. " () Yalor· do emprestimo nfw será in-
l'tt i 'I' CI'r 11 . 88 ferior dr 1:00ii$1JI)tl e n em maior de :i:OtHI81l00:
os jntos de 7 °/o e o prazo no maximo de '12
1 ti." lr•gislalura ) mezes.
A commiss;lo de Ohr.'.S Publieas e Via.ção, a Ari. a. o Súmcnle poderá solicitar o e nqJres-
que foi prese nte o r equerimento dos cidadãos timo o afrrie nllor que residir no rnunieipio c
Firmato Nogueira e Ernesto Carneiro Santia- nfto tenha seus !Jens sujeitos a hypothct·.a leg<>l ,
go, r equet·endo JII'ivilcg io dr. navega ção do rio conveneional ou a qualquer onus real.
Ar t. ·4. o Paz·a gpsa J' dos favo r es da presente Redac~ào fina-l do p1·ojecto n. 60
lei, deverá o JH'e lend f:' nle apresentar, na col- A co m mi ssão de R edacç;1o das Leis offe reca-.
al
lec toria respel'liv;J , a proposta conlenrlo: para a dbcu ssão , como fi nal, a mesma reda-
Nome e J'nsid••Jt•;ia do p1·oponcnle; C!;clo co m que foi o p t·ojeclo n. 60 approvado
b \'alor e p1·at.o •lo em presl1mo ; . em :3.• d isc ussão .
c ) Dec lara•:fw d o l l flO es tarem seus bens Im- Sala das Commissõc s, U d e agosto c!.e l.9l2.
m oveis, suj e ito,; a JH' nhnm ~<o n us,, (Dce . n. 370 , -Emilio Jardim . - Rau l Soat·es.-Pedro La-
d e 2 de maio de dK!Ht; arl .. 130, ~ L 0 e Dec: n . bo rn e .
1 6~) A, de 19 dej anui r·o d e 1890, arl: .t._ o e§ 6. •).
d) Applicaçilo el ll e xploração agrwola a qu e Redacção final do pr oject,o n. 67
des tinar a somma C111prestada. A co mmi ss<lo d e Rr) dacç~lo das Le is, a que
§ L o Verifica ch~ a fm1tllc e l!l_qualqu e~ d essas fo i pr ese nte o proj ccto n . 67, (• d e par.ec~
d eclarações , co nstd e_:·a-se. a. dt~tda ven •; ula d~s­ qu e se a doptc pal'a e ll e a m es 1~a re_dacçao
d e lo"'O e o mnttJa rio SUJeito a mnlla d e 30 I o com qu e foi approvado e m 3 .• d tsc ussao .
além ctd r esponsabili1 lade ~r i minal.. _
Art. l.i.o As propostas assun orgamzaclas serao Sa la das Com m i:;sões, 13 de a gos to do i9i!l.
examinadas por uma j unta com pos ta do eoll e- - EmifiG Ja t·dim . -R a ul Soa!'es,- P cdro L.1-
ctor a"en te exee u tivo m uni ci pa l e promo tor bo m e .
da j~stlça, ·a qua l pod erú t'CCHsar :1ua lquer pro- Redacção fi.nal do p arecer n. 7!J.
posta ou red.u zil-a á m enor qnantw, conform e
os r ecursos do pr·opon ente .; A c ommi~;s;iode Re da oç<l OJé d e p r ec<w que
§ 1. o Es ta junta. r eumr-se-ú um a Yez po:· se· se o pa t·e·ccr· n. 79, da • ~o mmi .
;~ d op t e pal'a
mana, se mpre q n1:1 houve r propostas a p resen- são .Mi xlu, a m es ma reiacção com que f01
apre ~e n ta do.
tadas. ,, .- f
§ 2. o A r edacção da a c ta d e caua I'ClllltaO e - , Sn la .das Co mm issões; . 13 de agosto de i 9 1~.
ectuada, comp e te ao co llec lor , l1aYendo um h-· Emilio .la i'dim.-Pedr.o L aborne.
vro es pecial para. esse fim · . .
§ 3. o Das som mas empres tadas_ ded nzt.ra o Pa1 ·ecer n. 79,.da Ca marn
collec tor 2 °/ 0 para sna r cmnneraçao e d esp esas A co mmissüo ~1ixta, a q u e for·am prese n te 01
d o ex pedie n te . . r ecur .oos. ele itoraes do muni c ipio· de llo m Su-
Art. G. ° F icam revo(l'ados os arts. L 0 da le t ceesso , co m o de Ve rissi m o de Faria J\forau
n. 2 10, de lOd e setembro de 1 ~~1G e L , c l.i . do
0 0
so!Jre dualidade de Camaras Mun icipaes e outro
Rcn- 0
ul. q ue ba ixou com o De•·. n. I ._030, de 28 e m que ú re co r~e nte Ta rqui nio C·;s tanheira,,da
d e al)['i l d e ! 8Q7, pode ndo ser d eposttadas n as dec isão da Cama r a d eixa ndo de r eco n heoer ve-
ca ixas c~.:o n omi e as q uacsqu e r· quanttas. readores o; candidatos d ip lom ados,Be lmi rl} Ma•
Ar~t. 7. 0 Nos termos do art. lo-. 9 • l e t~ra-dt-:­ c hado Bento Mendes Castanheira, José Carlos
d a prese nte lei , a somrna dos emp ~ cs tnn os. so- de So~tsa Zequi n ha e pad r·e Antonio Joaquim
m e nt e pod erú ser appl icad a a o sc rYI ÇO ag t· ~co­ Cardoso:
la co mo sejam.: comp ra d e macln nas ag rtco- Co nsideran do que o ple ito d e 31 ue março do
l a~ , exp l o raçã~ ~o. só lo, pagmn e ~Lo de t rabalh ~­ co rrente an n c., no municíp io d e Bom ·ucces o,
dores ruraes fe tlto e conse rvaç.to de tapum es, e mbor a fosse muito r en hido e sobr·em odo aace-
despesas de 'm e dição do. imm nvel c. q uaesqncr sas estivesse m as pa ixões partida1·ias, cor reu li-
outeas q ue tenh am por fim benefi ciai-o c au- vremente e em pe r feita ordem;
gmenlar-lhe o valot' . , Considerando qu e , não se articulou e nem
At·L. 8. o A ~o mma taxada no ar ! . 2. 0 podera d o es tudo rigoroso e se ve ro d. e Lod os os docu-
s: r eluvad a ao trip lo e o ven ~.:i~ncnlo do rr!-utuo mentos re sulta o m e nor indic io ou s i quersus-
ao duplo s i, com p le no co h?c.Imento da Jtlllt_a p cila de fraude, tendo o ptocesso c lr iloral sido
mun icipa l, 1 proponente sohcttat• o c ml?r·es~l­ fiscalizado em Lodas as !l set:ções por a mbas as
m , para a ppli ca l- 1 ~m _d es pesas •:e co l on~zaçao facções em qu e :· c divid e a política local; .
d a propr·tedade agnc.o ~ u ou na l.oll ocaçao de Co nsi derando que, ap uradas as 9 authe n tioas
immig ran tes extrange 1ros. . . co rrespo nd e ntes ás secções e leito ra es do mu·
r\t'l. g_o O Regulamen to qn e fnt' o rg~mzad o nicipio, o res ultad o d o ple il_o é: para_ ver~a­
para a f'xe c ução d a p resen_tc le1 , contera. o mo- dores ge raes, dr. Alfredo Ca_rlos ~~ou_r~o, . u48.
delo d o titulo, d os e m p r esltmos, tj ue sera a~ s l­ volos e 4 em ;eparado; capttão Emdw Fer-
gnado pelo mu tuar io, a lém da s pt·opos tas d e r e ira de Cas tro , ti47 e 4 em separado ; DLoge-
cmprcsli m o, t:onf'o rme o arl.-'>. 0 u oulr~s d~ s­ ncs de Siqueira Campos, l.i46 e 4 em separado ;
posições que garan tam os mtc:·esscs •lo J·.s- AnLonio F e li ~be rto d e Souza, l.iil.i c 4 em sepa-
tado. rado; capitão Joaquim Gonçalves do s San to~,
A1·t. 10. Ati ac~ües d e cohranças do em- l.i H e 4 e m separado ; llento ~Jencl G!s Castanhei-
prestimo, jtu·os e m ultus, serão processadas ra 1-6 1 c 1 em scpa r·udo; 13e lmiro Mac hado , 460
executivam e nte sen.do t:ompetenl.e pat•a prn- c ,Í em separ ado; co ro n e l J uv c nal_l\lartins 13~r­
pol-as o promotor da j us ti ça . . _ gcs, 4ti!l c 'I e m· se parado; capttão AlberJco
Ar L. 1 '1. Revogam-se as cltspo H;oes e m co n- Al ves de Sou sa, _ql)8 e I e m sepat·ado ; pliarma-
trario. ceu tico J "sé Cat·los de Ca r\'alli o, -1-1>'• e I em se-
Sa la tias sessCíes-, l !l ele ago.>lo u e Hl07. - parado· pa ra ye readores C'Spceiaes : d o distri-
(S. H.) Ju venal Pe nna . -Agostmho Pcr.e n·a.- elfl da ~i d <H l e-J osé Catl os d e Sou,;a Zeqninha,
He itor de Souza. - P e t · iel e~ . F. Valla<lares . . 211 1 ; Pol ybio de Frei tas ~I o u rü 1, J(iiJ e ti em se-
Joüo Ha noso. - J\'e lso n d e Senna. - I mpri- pa ra do; 'd e Santo Antonio do Amparo padr~
mam -se . Antonio Joaq uim Cardoso , -1<>7 ; Anamas l•erreJ-
O ~ n EM lr,w J.u1D IM, pO l' parle da c omm i ~­ ra d e Pa i\'a, 1:12; ele S. T hia;m- José PedtoCa-
~üo . do Rnd acção, a pre >e llla a ~ SCd Uillles l'e - puto , l:lG ; José Gn u de n c i~ de Sousa Junior:,,_9l ;
d acçõcs ·!i na e:>: , ele São .Joã o 13apl.ts la- Jose Mae had o da ~tlva ,
243~

t37; Christino Francisco Soares, ü, além de I. Ficam approvadas as eleiçõe,s. rea lizadas
outros muito menos votados ; em.. 31 de m ar_(}o de '1912
J;IO, municipio de Bom.
Considerando que , nenhuma duv ida póde oc- Successo .
correr sobre a realidade desse r esultado, qu e o IJ. Fica reconhecida a Camara. Municipal
proprio 1. o recorrente eo nf() ~sa, pretendendo con stitui da dos vcrea~ores geraes, Emílio . Fer-
tllo sómente m odificai-o p el a annullação das re-ira de Castro , Joaquim Gon çalhs dos San-
duas secções de S. João B· ptista e •1.• de S. tos, Dioge ncs d.e Siqu eira Campos, Antonio·F~,
Thiago; m as, lisberlo tle Sousa E.'. dr . .Alfredo Carlos Mourão
Considerando que são d e todo em todo im-
procedentes os fu ndamentos de nu l!idade argui-
e dos ve readores especiaes José Pe
dro Cá.puto, .
1
de S . Thiago e coronel José l\lachaüo da SiLva,
ilos, quer com relaçúo a um, rgter com relaç.ão de S. João l}aplista•. · · .
ao outro dislricto ; com elfeito , IH. Picam lambem reconhecidos ver(;ladqres ,;
Considerando que, a organização da Junta á m esma Camara, Bento Mendes Castanheira; e
no~eadora de mesarios le S. Jo.:i o Baptista- Belm iro Machado, el ei tos vereadores geraes e
allegação principal do I. o rec )r1·ente- se fez de José Carlos de Sousa Zequinha e padcO' Antonio
aeoordo com a lei, não sendo, exacto que aquel- Joaquim Ca1·doso, eleitos ve reador es csp eciaes
la junta se houvesse composto . de ü m embros resp ectivamente do disrricro da cidàde e de S.
apenas, como affirma, fundad o num . engano da. l\ntonio do. Ampar o.
t'ertidão de fls. üO, engano desfeito na propria Sala das commissões, 29 de julj10 de ·19,12. - .
certidão pela transcr.ipção da1assignatura dos fi Lev inclo Lopes, presidente .- Raul Sqares, reJa,.
membros e que o exam e judicial e solemne de lor.-S . Vianna.-Valdomil;o de Mag111hães. -
fi . 238 tornou fóra de duvida ; Scnna Figuci redo . .
Conslderando que h ~mve d ive rgeneia en tre Ü MESMO SR. DEPUTADO ped e que $Cjmn dis-
1

8lt testemunh as sobre a na tu1•eza do papel tias pensadas as fot•mali dades regimentae <lfim de
redulas apuradas, qu e se allegou serem tran- lpl c srjam di sc uticl~s na prese nte sessão as
parentes, sendo, porém, indiscutível que a ce- rrda c<;õe,; qu e acaba de ap1·escntar.
dulwolferecida pelo 1. 0 1·ecorrente (tls. HJ8 ),
prova o contrario do all egado. porque é cgual . O SI' . Prns id r' nte de'Clara qu e opportuna-
às que são commumente usa<las nas cleit;ôes m cntr a ttcncl e r~t ao ao pedid o de nob r e de-
do EStado; pu lado.
Comiderando que os votos que se di z terem .1 I'HE SE NTA Ç);O DE I'ROJEJC'J' OS, REJQ(Jl!JRl ~tNTO. ., lN-
sido ir reg ularm ente admittidos, si d&scontados 11lf.AÇÕES, INTEHPELLA ÇÕE'> E MOÇÕES
fos em da votação dos elei tos , não, altPrariam o
resul tado, e portanto no 9YSlema da nossa lei () SR. EMILIO .JARDIM,en ria Ú. i\Ie.sa a Reguinte
eleitoral não seriam d e receber-se as allega-
çõe!l feitas neste sentido, ainda que todas esti- Indicação n. Í3
vessem cabalme nte provadas, o que nfw é o Indi camos que a Camaradas st's. Deputados,
caso; po r· inte rmcdio Gla Mesa, r epr co;ente ao Go-
Considerando que m esmo as peq uenas iri'e- vnn o da Uniüo sobre a convPniPncia d e ser
gularidades apontadas numa das secções de !:1. construída uma linha lc legr·apllie:r, que pa l'-
João Baptista não ficaram provadas, porqu e as ~tindo elo Porto Novo do Cunha c passa ndw pe-

l
testemunhas, como se mpre, se mantiveram em hts cidades de Leopoldina, Cata g uaz cs, Ubá!,
collisão radi cal e da ada r es ulta a presumpção Rio Bran co e Viçosa, vá. ~t cid td c d e Ponte
de que foram observados toJos os preceitos le- i\ova c pt·olon gada a li nha d r, Mar de Hes pa-
gaes; •nh : até á eid adc de S. João Nepomuceno e
Considerando que bem inspir·ada andou a d e Enlr'e Rio s á Lagoa Dourada .
Junta Apurador a do município reconhecendo a S<lla da sessões, 13 de ap;osto de 1912 .-
leg\limi<.lade das eleiçôes de 31 de março, e l~ mili o J e~rd im .- Periclos de Me ndo n ça. -
que nada ju .~lifica o pr·occt.limento de dois de 'i lly mp io Tc ixeir·a.- Castello BrTnco.-Raul
seus membros, retirando-se, porque a Junta ~o: 11'ú ~. - Senna Figu ci rcdo.-.\lartin'R d a Sil-
não acolheu as allegações acima reba tidas , e v:-~. - Odilon d e Ancl 1adc .-Vieir·a ;\Iarclues. -
fazendo ill eg-almente uma r·cuni<'\o úparte para F. Valladarcs. - Abeil ard PcreiJ·a.-A com-
annullar al gumas secções c d iplomar outros mis ~ão de Obras _r l1bl icas c Vi_açüo.
candidatos que não os eleitos ;
Considerando qu e é visceralmen te nullo tal
simulacro de Junta , nu llos os diplomas por· ella
l APPHOVA ÇAO DE HE DA CÇOES F!NAES

E' ann11n eiada a approvação de rcdacçõe s


expedidos e nulla a Carna ra que d 'ahi se ori- :n11 · c~s , sc ndb ap provadas as d os proje-
ginou) porém, cto s n~ , 60 , 6t , 63 , 67, 68 c 60, do co rre nte
Considerando que a Carnara Muni ci pal que b nno c 3 e lt·l do anno p a.ssa·lo e h em assi m a
legitimamente se reuniu, sob a presidencia do Ido p l l'CCCI'I1. 79 , da cummissào.\lix ta .
coronel José Machado da Sil va, em sessôes pre- Vac ;, sal1<"<;<i.O a do projr.cto n. 3, indo as
paratorias para ver·ificação de poderes, deixou d emais ao Sen ado .
de recónhecer candida tos eleitos, soh pretex to
de que n ão foram apresentados os diplomas: Vota ções
E' a commissi"to l\lixta <lc parecer que, reu- Procedendo- se a votaçã o das male t·ias ele
nidos os dois r ecursos p ela sua eotr·eita conne-
xidade, ao 1. o se n eg ue r ao 2. o se dê • provi- 1 di ~eu ssão encenada são ~pp r ovad o s :.
, A redacção final do pt'OJ CCto n. G6, drspon_do
mento, offerccendo para serem adoptadas_pe lo so bre a fundação de uma uztna meta llurg1ca
Congresso Leg islativo do Estado as segulll tes 1pare~ fundiçüo de c,1nos d_e f<~ r· ro.-A o Se11ndo.
conclusões: · Em 3. • dis cussüo o pro.J ecto n . 74, c~ t abc l e­
A. c.-sr cc ndo as d i vi~as dos districtos d e G'a rranca~
244

e Luminarias, do munidpio de Lavras .- A' N. 12


commis ~ã o de Redaccão.
Ao ar!. 4. ·, accrescente-se depois da pala-
O pa n' ce ~ n. 83, da c01mnissão Mixta , nc· v!'a-«exportar-se»-0 seguinle:-::llém do sei-
gando provu~ento. ao recurso interposto por lo de ga t·antia ».
ftlano el Moreira Pires, contra o acto da junta
apuradora do município de Lima Duarte pelo N. 13
qual .expediu diplom a de juizes de paz' pelo Onde convier accrescente-se
~stncto d ~ Conceição de lbitipoca, aos cida-
daos Candido José da Cunha e Hildebrando Arllgo. E' creado o imposto de cinco a cin-
Teixeira Campos. - A' commissão de Redacção. co nenla con tos sobre sociedad et> recreativa
Em 2 a di~ c ussão o pt·ojecto n. 42, de f 908 , das estações de aguas mineraes .
auctor-izando o Presidente do Estado a man- Sala das sessões. 13 de agosto de 1912.-
dar consolidar as leis r('ferentes ao processo F. Valladares. - Emilio Jardim. - Senna Fi
civil.-A' commissão de Lr.gislação e Justiça . redo .- João Lishoa. - Alves de Lemos.
Süo po stas em disc ussão conjun ""''"c:mo
SEGUNDA PARTE DA ORDEM DO DIA
Ct sr. \ .'ieit·a l\la••ques i 1." Secretario\;
2. a DISCUSSÃO DO PHOJE CTO N. 76 Solicitei a palavra, sr. Presidente, para '
E' annuneiada a 2.• discussão do proj ect0 n. sentat• ao Capitulo 1. · do proejcto n . i n, as
7tl, orça ndo a receita e íhando a despesa do guintes emendas, que passo a let· llt).
Estado para o futuro ex crricio de 19f 3. Pm·a justificar a f. a emenda, basta-me
O sH. JoÃo LISBOA pede e ohtem que a dis- tnat· a differença entre o impos to qu
cussão se faça por capítulos. hrado no Estado de Minas sobre a e
Em discu s~ã o o Cap1tulo l. do leite c <i <' manteiga, e o qu r é co
. O SR. SENNA FrcuEmEno, ju~ lifi ca e manda Estado do Hio sobre a exportar:ão dos
a .\'lesa as seguintes mos productos .
Ao pa sso fJU e o imposto sobre a export
F:m e nda~ do leite, no Estado de Minas é de 6 réis
h.ilogramma. no Estado do Rio (\ de 1 112
\.I apenas; ao pas!>o que o expot·iador
Ao art. 1.·, § L ·, 11. J. di ga -~(' : -<'! 1.1100:0008, paga 112 réis ou 4 ·1 • ad valo1·em por
em vez de f O. tiOO:ooosuoo. gramma de manteiga , expo rtada, paga
portador flumin ense 26 réis apen:; s ;
\ . 2 como, emquanto que o imposto so bre a
Ao mesmo artigo, §, n. 2, diga-se: - «850:ooog, poi'Lação do queiJo, em Minas, c de 42
em vez de 800:000!)000. por kilogramma , no Estado do Rio é,
r\. 3 de 2!í réis. Isto sem acce ntuar, ~r .
que o exportador fluminen se acha
Ao mesmo artigo,~ n. 3, díga-se: - «650:000$• mais proximo do mercad o co nsum
em vez de 600:000$000. é a Capital Federal e, portant:), pn ·
N. 't menos frete no transpórle elos se us p
Ao mesmo artigo , ~. n. 1:, di~w-se: - ....... . pela «Central».
«1. 100:$000» em vez de J .ooo:ooosooo . O im1-1osto official cobrado por ki
de manteiga é de 2$800 quando, na
\ . ij dm·ants nove mezes do anno esse p
Ao mesmo artigo, §, n. 1, diga-se : - não alcança pl'eço supPrior a 2$000 no
«70:0008" em vez de 50:0008000. cacto da Capital Fedet·al. Deduzida do
effecliYa mente obtido a importoncia do
\. G ;1 di t•eitos que monta a 150 réis por ·
Ao m e ~ moartigo, §, n. H , diga-se : - ma, fica esse preço reduzido a ·J~ s;;o
•d. tiOO:ooosuoo, em Yez de i. 400:0()0$000 . logramm a, e o imposto de 4 ·, . ad
r:obrado pelo Estado. transform a-sr,
:'i. -; vame nLe, em imposto de 5 ·I o·
Ao mesmo artigo, §, n. f2 , diga-se : -· A manteiga em latas ~rand e s ou a
«4•)0: 000$000» em vez de 380:0oosooo. nr.l, gosa, pela pauta actual, do aba
dl\ to ·; ., sobre o seu peso brlliO
N. R que ~~ rasoavel, entretanto, o abHli ·
Ao mesmo artigo, §, n. B, diga-se:- . .. 1. 5 ·I ., quando expedida em cai xas, é
u'f 50:000$" em \ 'C Z de '7 00:000$000. no ponj ue essas cni.xas de madeira deYem
resi stentes para s t.qJpOt' lai·em u lrn sporle
N. \1 «Central», sendo o peso das w esma ··
Ao mesmo artigo, ~. n. 18, diga-se : - inferior a 30 . I· .
~ !20 : 0008 »em vez de JOO:OOO$OfJO. Pal'a o leite se conced e Lambem o
to de f O ·1., o que é pouco, pot'qtw
N. tO lata de leite, pesando 50 kilogrnmmas,
1\o mesmo artigo, § 2. ·, 11 . f, diga-se: - . . . de cheia, pesa 65, devendo, portnnto o
«3 .!jOO:ooogoOO •> em vez dr· :L000:0001)000. mento pat·a o peso bruto, set· de 30 c não
iO ·1., como é actualmentc.
i\. H Com t•elação á exporla-;ão do qu eijo,
·Ao mesmo artigo , § 2. ·, lcttra- d- . n . 3. ra seja notavel a differen ça enll'c a taxa
accrescente-se : «e quota da reYersão da Com- .::obra a maior o Estado de Minn ~ soll rc a
panhia Sapucahy-::l:>0:000$000»- , em vez do brada pelo Estado do Rio, deix o de
~00:000$000. emenda nesse se ntido porqu e a indu stria
245

queijo é, effcclivam en te, uma indu stria pros- levada a quantos est:th elecimentos dessa na-
pera e resiste ao imposto que lhe é taxado tureza se fund arem na nossa tena.
por este Estado . Todavia , sinto-me ua obriga ção de infor-
A ~mend a augmenlanrlo o imposto de ex- mal' à digna commissão de Orçamento que o
portacão sobre couros cdts e r·.ascas lanosas hospiln l de Campo Bello, ao qüe estou infor-
visa e· tem por fim fa vo t·eeer ás indu,;trias rle mado , jú está fun ccionando e os doc um entos
cortumes es tabelecida s no Estad o, que defi- que constatam a sua cx istcncia legal, já fo-
nham deante da ~ ran d e exporta(;ão da malPria ram r emettidos ú Secretaria do lnleriot', onde
prima, qu e se faz para o:; l!:st_ados da Ba lt_ia .e poderão ser examinad os.
(le S. Paulo em consequ encta da pa uta dnm - A outra parte da em enda se refc i·e a um
nuta qu e se co bra pela expo rtação drsses pequ eno auxilio para a ~..:ons l ru eção de um
artigos. ho~ ) , ital na villa de Claudio, a exemplo do que
l-Ia poucos dias ainda, no Est.:tdo dP S. Pau- se I cz nesta Casu, c a meu pedido, eom t•ela-
lo, o Congresso, approvou medid a simil ar, \âO ao hospital de Dom Su cc:esso, pod endo,
Lt·ansform ando em }(' i um projecto do dr pu- eg ualm ente, infomwr ú Camara que se tt·ata,
fado Almeida Prado, estabelece ndo o im posto naqu ella flor escente villa da re gião oeste mi-
de 30$000 ,-obre r·ada ton elada de fa relo neiJ'<1, da fundaç:.ão de um hospital de ca rl da -
ou algvdclo, que saliit' df, Estado, bem como a ~ e , jO:t_L~ndo lta~yJ_o, pa t·a .e~se, 11m, . cl ivet·.s~.s
multa de 1:000$000 p:wa os falsificadores des- 1 r. umoe" de pc,.,,o,ts de todas a, elas' es, p.11 il
ses prod nctos. levnt'élll avante esse piedoso intento.
A emenda que ap t·ese ttlo coll im a o mesmo Acrr dito que a co111miss<'io e a Casa acolh e-
Hm que o projecto do depu tado Al meida Pra- rão a medida consignada na emenda , heneli -
do, isto é, faYO t'ecer as indu slria s el e cOI'tume camc nte, pois, (· de todo pon to justa.
estabelecidas no Estado, que lu r tam com enor- Tenho clil o. Muit o bem).
mes difi culd ad es pela falta de Maleria prima.
Visa ainda a emenda fayorccer a crea ção de r:menda
novHs in dustt·ias, que p0denlo facilm ente se s. 17
' estab elecei' uma vez que obtenham a matcria
pt•im a, isto é, couro crús c cascas Lanosa s. Ao n . :li , let.li'a a, in fine, accrescenle-se :
São es tns, o sr. PresidP.nte, as emend as que Vil la de Claudio ( a u~il i o para constru cção do
tenh o a lt onra de renovar ao Capitu lo ela re- hospit al) c Ca mpo Bell o, a 2:000$000 cada um .
ceita , certo de qu e a hon rada Commi ssão de Sala das sc~sõe s, '13 ele agosto de Hl1 2 . -
Orçamento lh es clar[t desta Yez o seu apoio e a Fcn r i t'a de Carv:tllt o. ·
Camara a sua a prova~ão .-( illuito bem ! muitn E' apo iada r po~ta etn discussão co njun ta-
bem! ) mente.
Emendas O s•·.João L.il!lboa :- Sr. Presid ente, en-
N. L'• carregado de rélatar a despesa do Estado pa1·a
o fuLui'O exel'cicio, venho a tribuna un icam en-
Durante o exercício de ID13, o impos to de ex- te para solicitar dos meus co ll egas 4 uc npre-
portação do lei te será de 4 réis por kilo e o da sentem prim eiramPnle qualqu er mcrl ida qtte
manteiga de 7u réis 0 11 de 3 °/o acl vatm·em. pt'úlcnda m sulJm ctler ao es tudo da commis-
N. !ti são, afi m dr) qu e ella possa, ao JUSII ficar <lS
su as, lambem emillir· a opinião da commissão
O leite gosarú do aba li mento de 21J •fo do a r e~ p.üto das qu e forem s ubm e ~t.ida ~ á con-
peso bruto, e a mdnl eiga o de 10 °/o, quando ex- sidcrat;ão da Casa !'elos nossos 1llustres rol -
pedida em latas grandes ou a granel e de 20 °/0 , l eg a ~ .
quando em ca ixa de mad eira.
O sr . Olympio Teixeira: - SI'. PI'e;;i-
'L lti clentc , tenho a honra de passar ás mãos el e
Durante o mesmo exercicio o imposto de ex- v. exe. :1s seguintes emendas que ap t·esenlo
portação de couros ct'Ús c de cascas lanosas, ao proj eclo em di scussão. (Lê). -
destinadas a cortum e de couro, será de 20 o /" St'. Presidente, n primeira emenda não con-
acl valore ~~~. ' signa matcria nova; ao contrario, o assu mplo
Sala dé' F sessões, Calllara uo Deputados , de qu e ella cogita jtt foi ca lorosamente discu -
1:1- Vl li - 1912. - Vieira \larqu es.- Oclil on de li rlo nes ta C:1sa, na ses:são elo anno passado, r
Andrade.- Pedt·o Luiz. e11 lamento que não es teja presente um d o~
~iio postas em disc us:;:io eo ttjlln clam enle .
mais bellos ol'llam entos da Camaea dos srs.
D e putad o~, o nosso pt·csado co ll ega, o st•. Au -
O sa•. Senna Fi::udt•(•do N:i o dCI'ol\• r· u gusto ~p ~· c J' , porque, por certo, s. exc . , cow
O SP U diSI"lll'SO I. . o bt·ilh antismo qu e lh e 6 peculi :ll', com a f& -
Nin gm!m maís pedindo a pal:1\' t'a e n c c iTa- ~ ; ) cil idadc ela pa lavra eloq uente ,justifi car ia hoje,
a discüssão, sendo app t·oya dos o t:aritul o L e com mu ito mais vantagem,a medida que pro-
todas as emenda s ao mr smo oflct·ecidas. ponho e qu e co nsu lta nma aspiraç:'io justa e
Em 'discuss:io o Capitulo H . lr.gitima de uma das mais nobres c mais ser-
O sr. 1-'ea•t•eira dt- Ca•·,·alho: - Sr. vidoras rlasses elo Estado (apoiado; mnito
Presid ente, ped i <1 palana para sul:nnctler :1 bem!)
_consiceraç<lo da Casa a s'·;.;uinte emenda (lê) . O ord ena elo dos j uizc,; municipaes em nos-
Não pi'Cd so, St'. Pres idente, faz er longas so Estad o 6 li'io mesquinho que, já tive occa-
con si deraçõ es para justifi ca r a medida qu e si:io de dizer no corr-er da sessão do anno
apres ento, porquanto, es tá na consciencia de pa ssado .r agor<t repilo, n:lo sei como púcle um
todo s qu e a assislcncia do Estado deYe set• bachal'c l m::mter-se , suste ntar a si e aos seus,
p-

pr) r'ce)Jendo dos cofres publicos a quantia in- um jun) de j udnu ef; ~ e que se exige do pe-
s ignifi ca nte de 2838000 mensaes. qu eno f<lzcndei r·o qn1 prete nde leva ntar a
Nã0 se diga , sr. Presidente, ·qu e IJada par- importancia d· · i :OOO$QOO ou 2:0008000, pelo
te de quantos subscrevem a em elll'ln i1 ue apre- ,praso max 1mo dP um auno óu de um ,anno e
.sento e qu e, 'fe lizmente , tr11z flS as,.,jgnatu ra s me.io, e .pa,ga., rl1~íi !G logo, 200,8000 a 300$000,
.de .21 senho1;-es dep utados, .não se digo ,que . a titulo de de~p,e:- a , ?
h a da pa 1'1'e .dell es o inten to menos noõre de A.sstm, p'ào porl end o mi:nor.ar ·OS males que
pre judicar ou prole lar .os trabalhos da doula atnigem a ·ovou r a - a classe, talvez, :a mais
e honrada commissão d-e Finanças des ta im[lortante, por4uc é aque ll a que ma1s pro-
Casa. . 'd.u.?.-não podendo minora r esses males, ao
A aspira ~ão dos autores da emenda é justa menos voLemos o pequ eno aux iüo .consignado
c l cg iti m .~ (apoiado). P1;ocuramos allen.d er aos na emenda q1w rlr.t!' I'mina a isenção do im-
,inter esses de uma das clro<:ses que mais ser-· postos que cabem ao E:stado para serem {eitas
vem no Estado na alta funeçâo de distribuir a as cscri pturns.
justi ça, classe que, . si não podemos cerenr de 'Não ha nisso uma inn<>·vação, porqll e foi fts-
1mw, ao menos deve!lJOS cercar do co nforto 1 sim que co m <~çar·.lln oas pe·rações do Banco de
.necessario ao exercício iil e ua elevad a •mis- Credito Agrico la r. ll ypo th rca rio rstabelf'cido
.s ã,o. em Bell o fl ., r•izu nl ~' . ...
1

· 'Na sessão do anno pass".do, a i!lustrada com- As prime i ra ~ e ~ Tiptur·as foram l~e itas sem o
missão de Or<;n menlo houve po1· lw in prd ir pagnm enlo rl o impost•) rtc Novos e Velhos Di-
qu e eme nda id entica a que ora tenho a !I r1 n- rcitos, que, l'll tr·cLanto, ago ra es tá sendo co-
ra de o lf ~ r ec.e r, fosse destacada, afim de co n- brado co m ~r 1 io wrjuiso.para o lavrarlo r·.
sti luir pmjeelO á pni• le . Foi Ulll meio de ~e Ü SR. VALHOMlRO DE 1\IAGA LllÃIJ':S:-A emenda
ann iquilar po1· completo, na occasüio, um~ de v. ex•·. é int ·1·pr·ctativa.
icl é~ elevada, noh r·c e qu e eon -. titul! p~l'le da O SR. O.LYMP ro TEt:mmA: - Agradeço o a p ~~­
asprrac;ão Jlr stlflcada dos JUizes J111 111 rc1paes tr. do m··n iltu sl.•·. I' O l'O II ega, qu e vem Jl!S llh-
do nosso Estado. ear ainda rn .. i~ ;, procedenc1a da minlu euuln-
Sr. P1·csidrnte, é p os~ivel , é crivei que p o~'- da , qut> 'ã" tr: z, como d4sse, uma innova ·ão,
samos dizer, se m corarmos, que não temos pretend end o, nprn:.s, que se fixe, de vez, um
recu•·sos em nosso Ol'çamcnto, p;1ra a dee:e- p r·c cr il~· j:'t l·:·lal,cler.itlo r m nossas l c1~ antc-
tação de uma Vt·rbn de 31 :ooosooo, qu e e a riores.
quanto mon ta a despe~a que peço n:. emcn- QW-' 111 PXHJni n:u·, sr. Presidcn tn, como ~ ão
dn, em nuxilio de uma classc> CUJOS trabalhos, fe itos o~ ,u ,Ji in- á lavou ra do nosso E- lado
propriamente, não pngamos? lia dt> Yer, mathematicamente, qur. es~e ~ au-
Não creio llll e essa emPnda pos!';a vir, de xil ios ~ :1 0 u r!o ~ dr. prefcrencia ao inslitu to
qua lquer· forma, de;,r quilibr r o or ~ ame~t~, ban cado I' nân ao lavr<ldor (apoiados ).
não digo de um .Esta<lo, m~s de um mumc1- A s~i m é qt~r·, quando o Ram·o cr1·clor· tra ta
pio de ~Cl La impor tanci ; porlilllLO, rro tclar de lev:u· il !'I'H!; I os bens de se u devedor, ar-
por mais l~ mpo a deere taçao da me~ da. co.!- rem •• t" nd n !"· 11üo paga se quer ~ rm pn>'lo qe
lim ada, derxar de fazer uma eleva çao ms1- tran>'mi, •lW ctc Jll'OIH'rcdadr., as~;rm cnmn nao
gnilkante nos ord enados dos juizes munici- pa ga o lll 1J'0'10 df' Novos e Vr~ l ho s Di l'!'l lO .
paes, não é fazer· justiça . . Ura , 11 B an~o. de so rte -alguma, arrema ta os
A outra emenda-a qu r. diz respeito á isen- bens m1 Jll'ÍIIl!'ira J ll'<~ Ça, ou na segunrln ; vae
ção ?e impostos de novos e velhos di r·eito nn s arrPmata l-n~ n<J IC'I'Cf' iril, isto é, por um preço
esc np tuJ·as de hypoth Pca e de (Jen hor agrtco- mini no t.:osanrlo , :tl ém cle tudo , do ta,·o1· de
la, celcb r·adas com faz o> nd cit·o:-- é lambem ter a ~~ :a· co~r1a rll' :J ITCm<llaçâo ou d1· :~cl rud i­
dc lodo o ponto justa e !Pg1 Lim a. cação i:-1 '1'111 rlr illlp0s1os de qu alqu er natu-
Volamos, é verdad e, creditos cx lrao1·dina- reza.
rios para a fLmd aÇ,âo ctq llf!l banco que fosse Jus ta~ 1.01 n 0 ,.,iio,• pnnso, as medidas q111' te-
es p e~l a~ m.ente de auxiiiOs a lar0~1'a; . ~ ~ s , o nllo a II OIII':t de stillll i!'LICJ' ~1 ~preci _çào d;1 Ca-
que, 1~1fc !J ~menle , s~ trm V!Slo, r~rl t~ ;..Itl •.~· é mar;; , ju lir:a qtw r c,;a !La d~ p1·opr·1o f:lt'tn de
que ~~ses ~IUXI!Ios sao . qua~! que Jma ..,ma rros, cs tarPm <~s c•mcnt!n~ s 11 b,- cnplas por 21 "" nho·
quas1. que 1 mpr:;t~ c~.vms. Sonos griln~es. 1·m- res deput (] 1 ,.~, esto 11 Cf'rto de que a r om JII ÍS-
prestJmos, sr I 1rsJdentP , nos emp r r sL1 ~os são f1 1. F m anc a ~ ;1s ,1colhcrá com brn r1 nlen-
s u ~el' lorcs a 10 ,20 c, ~o eontos, h a ..:-sse. auxili o. cia c de q 11 e (J Co uf! rr.sso dec re t~ rá essas me-
Nos peq ,u enos em.Pr cs ll mos, que . <lO a qu e ll ~s didas no 1:Mrer da rwcsente sessao.
que racwnalm.cme drvem me•·ece J' a altt•nçao Tü nh o di to. rMuito bem; mui to .bem I)
do poder publico, nos emprest1mos de 1, 2 e '
3 contos aos pequ enos lavr·adorcs, são taes as l~menda
form alidades, ta es são ;J.s exigeneifl s de que
se cercam as escrip turas ou os preliminares N. 18
des tas, que o fazr.nd eiro vem a pa gar em vez Accre~c r,nt t' -s e onde convi·e r:
de 6, 7 ou 8 ·f ., como se estipula no contra- Art. .' Ficam elevados a 3:6008000 annu :l flS US
ctro-, !llffi juro ·de t 4 e 15 ·f . e mais.
O .processo da avahação dos fruotos pen- ord enados dos juizes municipaes de 1 . • en-
dentes, para -as esc1·ipturas de penhor agrico- Lraneia e a 4: 000$000 os dos de 2. • enlran-
la, assun como o processo da avaliaçã.o das eia.
··p ro priedad es ,t-erritociaes, para escriptmas de Sala das Se~ s ões, 13 de agosto de i9Hl.-
h y p o~h ecas, vecJamam em alguma s .comar.cas Oiympio Tci xeira .- Raul Soares. - Ferr·eira
rdo Estado, e não falarAi das mais afastadas, de Carv a'lho .-Od ilon de Andrade. -Pe l'ieles
dispendio superior a 250$000 e.300SOOO. de i\iendonç<l . ---" HP. nriqu e Portugal. - Jo><é A1-
Ora, per gunto, .sr. Preside nte, a v. exc . e á ves. - Eli as T heotonio. - -Edgardo da 'Cun'ha.-
Camflra dos senhores Deputados: é ou não é Martins da Si.lva .-Nelson de Senna. - ·Mo-
destin o Gonça lves. - lgnacio 1\lurla . - Cas tello Crt.>io nue a ementla est{t iu-,li"ficada por si
Bran co.-Ped 1·o Luiz. - Fi rmiano Costa.- mesma , razão po t· que deixo cl r• l'u nda mental-a
Camp o~ do Am aral. -- João ·P orph yrio.-José' mais amplamente. (Muito beml!)
Custodw .-Haul de Fa r.ia.- Valdomil'o de Ma- '
galhães . ' Rm en da,
Em enda N. 20
Accresce nte-se ond e conv iet·: Ao art. () . ~ 1. n. 31 do projec lo de Orça-
0 0

Art. As escJ'iptm·as de hypotheca e pen hor mento. Accrescente-se onde co nvi er: Para a
agrícola c~ l e bra d as com. o Ban co Hypoth eca- conslrucção de um Pavi lhão de Tuberculosos na
rw e Agri cola para aux iiws a lav rador es são t;idade de Pitanguy- 5:0001)000 .
isenptas do pagamento do impos lo dr. Novos Sala das sessões 13 de agosto Uc 1912.-Pe -
e Velhos Direitos. . dro Luiz.-Xavier Holim. - José Al ves.
? aragraph? unico ..As in scripções des tas es- E' apoiada e posta emdi sc u,.;-:; ão conj uncta-
cn pluras sao lambem ise nptas do paga- ~ me-nte.
mento de q u ~·es qu e r impos tos. O s t·. Caste llo B vaueo: - Sr. P resi ·
Sala das sessôes, 13 de agosto de 1"912.- den te, . passo ;ís mãos de v. cxt: a seg uinte
0i ympio Teixre ira.-Ra11l Soares .- FPn eira de emenda (lê).
CBrvalho.-udilon de An drade.-P ericlcs de Como a Casa vc, a emenda au.r~ nrl r a uma
Mendo nça.- Henri que P o rtu gai.- J o~é Alves- nrecssiclade ut·gentc, qual o auxilio a uma
Elias Th eo lonio.-Ed gaJ'do da Gun h t.- ~1 rlin s insli Luiçüo de cai·idade que, elll ~ - .losé d'A iém
da Si lva.- Nelson ·de Serma.--Mod e.slino Gon- Par·a lt·ylla, lem pre stado reans · r~ t· v i ços á po-
çalves. - lgnacio Murla. - Cas tello Bra nco. - breza .
Pedro Luiz. - Firmiano Cos ta. - Campos uo .Ent('ndo ~ue a emenda d nv1~ s•·t' acce ita pela
Amaral. - João Porphyri o. - José Custodio.- Casa. porqu an to, r: ll a rl iz r·e,J •··ito a um pe.o-
Haul de Faria.-Valtlomi ro de 1\laga lhães. blema qu e se impõe na aclualirl trl e, qua l o de
Ü SR. PR ES ID ENT E diz q11e a Mesa não podr, co mbalei' a tuberculosr .
acceitar es ta ultima emr ntl a, porquanto, im- l'l'l at,do-a, pois, á Mesa c espr t•o q11e c! la seja
por tando a mesma e n~ r e d L~cç~io da rece ita do app rovn da.
Estado, dever ia ter sid o ofl erec1 da ao Capllu- ( Mn'ito l1em ! )
lo l , cuja di scu ssão já se acha encerrada .
E' posta em disc ussão conju ncla mente a Emenda
emenda de n. 18. N. 21
O 8 1' . F . Schn u.1111tn :- Sr. P re~iden te, so- Accrescente-se onde convier:
licitei a pa lavra pa 1·a ofl'erccr J' ú consiclrrac;:ào
da Cam ara dos se nh ores Drpu Lados uma emen- Fica o Poder Executivo auctorizado a conce-
da ao n. 13 do § 3. o do art. 6. o do proj Pcto der ao ,J-Iospital S. Sah·ador o auxilio de dez
n. 76 em disc ussão. A emenda refeJ'<.!- se á Es· t;ontos de ré is (W:OOOtlOOO-) , para construcçil.o de .
co la p 1·alica de El ec tt·icidade e de :M ec hanica um pavi lhil.o para tuberculosos.
em llaj ubá e ncha-se conceb ida nestes lermos: Sala das Sessões da Camara, aos t3 de agos-
(lê) to de 1912. - Caste llo •Bra Hco.- Henrique Portu-
Sr. Preside nte, a emenda qu e acabo de of- gal. - H.aul Soares .-Perides de Mendonça.-
ferecer não im porta em augm ento de de.speza , Martins da 'Silva.-Ignacio l\ftulta . ~CiHympio
visto como, •para a sua ell'cc tiv idade, se rá bas- Teixei ra.
tan'le o desdob ramen to da ver·ba respectiva, E' pos la em clisc u ~sàO ICOnju nc tam e nte .
co n ~ i g n ada no prejec lo d<· orçamen to, no re- o 11w. F . \.-\allad·a •·cs : - 'Subni etto -a con-
ferid o art . 6.o sideração da Casa a s"PgJiintr -emPnd a , (lê).
- Sr. Presid r nte, v. exc. ·sabe e os meus nob t·es O insti tuto de que fa ll t a emen da g0, ava de
co llcgas não descon hrccm, que o importante um auxil io de i0:00080UO, entwl lanto no anno
estabelecime nto, in st dlado em llajubá, r m 1!:i pass:1do, devido á má redacç.ão rl o orçameJito,
de ju nh o el o corrente anno , ha de necessaria - de ixo u de receb er e ,~a q ua nt ia. Para qu e esse
mente pres tai' r eaes e rc levaJltissimos servi - facto J1ão se I'eJli'Od uza tap1·csento a •emend a
ços oão só ao no sso Estada, como á Un ião. q uP, espero, será aoceitt pela Cam.
Espero, portanto, qu e a emenda sej·t acce i- ( M•ni1o: bem !·)
ta pela hon rada Co m missão e ap prova,la pela o sr.. -uaul .de "'''"•'ia : --.'Sr. Pr e~ i de n te,
Camara. (biu ito bem !). 1 man do á Mesa as, se~u it) tes r mendas (lê) :
Emenda A primei ra parte da·emencla contém um dis-
positivo simptesm.e nte interpnetalivo do .art.
N. -i9 ' 12, da J'ei a"ddicional. n. 5, que isentou as ·ein-
Accrescente-se ao n. ~ 3 do§ 3 o do a"Ill. ü.o:_; -pre ~as .que gosam -de 'favores do Estado , ll.os
sendo ti:OOQ8000 para auxilio e manutenção da! Impostos •municipaes. Esse arligo não descri-
Escola Pratica de ·Blectricidade e de Mechan ka•1 min ou qua es sejam essas em prezas e du vidas
em Hajnbá . têm s u rg ~do so bre a sua interpretação ; a
Sala das-5essões, 13 de"'élr,osto de 1912.- 'Fre.J emenda que ap 1·~nto vem firm ar jurisp l'Ll-
· s
der1co dencia a re,peito.
clmrnann.-José A ves.-José Custodio.· A outra par te da -em end a eleva a 3:6008000
E' a:poiada e poS'ta em tdiscussã:{l conjunta ~ annu aes os vencimentus do sol ici.Lador ,dos
menlte . : feitos da fazenda esta.doal.
·O sr., Pe•-ro 'Luiz :- Sr. Presidente., pedil Para j ustifi ca1-a 'bas-ta qu e eu di-ga a Gam ara
a palavr .•1Jara apese ntar a segui-nte emenda i qnfl .a 1-eLq.ue creou usse cargo fi xou -os eus
(l~) : ve ncim'entos em 1:so0·gooo.
248

C_om. Ol'denado tão exíguo, irrisori o mesmo, a rt. G.• , da lei n . ti 70, de 19 de setembro do
se r~d1ffi c!l encontrar pessoa comp c tr~ n t c qu e t!) 11.
quCira exercer tal cargo . Sala das sessões, '13 de agosto de ~9t2.-Viei­
Espet·o, pois, qu e a Ca sa approv e as emen- ra Ma1·ques. - José Alves.
das que tr. nh o a honra dr ~ p r, •se n ta r.
( Mu i to brm f ) ~ - 26

l:'m.el/lia s Ao n . VIII do ~ 1. · do a r l. o.•, accrescenle·


sendo .1.:4ti31!284 pa•-a eumprimento da re•olu-
\ . ;!:~ ção n. 18, de 12 de setembro de 19H, queau-
.\ ccrescen te-se onde con viei': ctorizon o pagamento ele differença de venci-
me ntos de officiaes da Sec re taria da Camara,
Ar t .. . São declarados de intei·esse ge ral para e leva ndo-se a verba a 86:1ti3$284.
os fins do a rt. 12, da lei Ad. n. ti , de 13 de Sala das sessões, 13 de agost0 det912-Vi!'i-
agos to de 1903, os es tabelecimen tos sit leruro-i- ra ~l a rqu es. -.l ose 1\hes.
•·os, a linh as te lephonicas e telegrap hicas , "as
~s tr a das ~ e. feri·o, as empr·esas de ti·ansportes N. 27
mte -mumcipaes e de navegação- qnl' .!msarem .\ vcrescente-sc onde conv ier :
d e favor es ou concess•ks do Estado.
.\rl. Fica approvada a portaria expedida pela
.\. ~H Mesa da Cama ra dos Deputado -;, em 17 de
Ar~ .. . Ficam e l e v ~d.os a 3: 00U80'!0 an nnaes os setembro de 19H , que alterou disposições do
vencimentos do soli cit ador rios feitos da Faze n- regnlamento da respectiva Secretaria.
da Estadoal, estabel ecidos pela lei n . liôfi , de ·t f) Sala das sessões, 13 de agosto de 1912. - Viei·
de se tembro de 1911 . 1'<1 ~l arYJU es . -.los 6 Alves.
~a l a das Sessões , 'l:l ilr agos to de l!li 2. - N. 28
Ha ul de Faria
~ :'io apo iadns c posta s em dis,·qs,;;io cn njun- .\ o § 1.• Capitulo -
- Despesa , accr escel1te-so:
l'lam Pnt c. .\u xilio á fund arflo da ~l ate midade n esta Ca-
pita l, 2o:ooogooo. ·
O,. . ,.. \ f ici a·n. .\hu•qu•·~ : - SI'. Pres id ente,
put· pa1·tc da commissão de Policia aprnse nto 13Sala das sessões tla Camara dos Dep1,1tados,
de agosto de lll 12. - Yil'ira i\Iarques .--Pedro
as scglllntes emendas (fiJ' :
. Pela lcllut·a quP- aca hn de fazet·, a r.,tm at·a Lui z . Sãn pos tas em discuss<i:O conjun ctamenlc.
VIU que uma da s emenda;; aprese ntadas vi sa n sn. 01 nu •1o Tl·:txEIHA justifi ca c manda &
I n t e t· r. s~c s Intct·nos da Secre tar ia c as outra s
se r·cferr m ao credito pa ra o Pxccsso de dcs- ~l cE :-t o segui nt e
p ~z a qu e se verificat· no n. 8, do orçam ento
1~-ntenda
vt gen tc, e cumprim ento da lei de 18 de se-
tr.t}~bro do anno passado. N . 20
lt·atando-se, pois, de sc r v i r~os in tern os da Accresrente-se onde conv1er:
. Sccr.e tat'Ia, ampliando e melhorando os seus
ser~u;; os; es tou cet·to qu e as emendas mere.- Art. Fica o governo cl J Estado auctorizado a
cerao a approvação da Cam at·a. restitui r aos interessados quaesquer quantias
qu e, a titulo de imposto d e novos e v elhos di-
· Aprovei,tando .a op ~o rtunid ad e, subm etto, reitos, ten ham sido cobradas sobre escripturas
tambem, a consldrt·açao dos mPus co ll egas a de hypotheca e penhor agrícola, celebradas
segumte emend a (le ) : por lav rador es com o Ban co Hypothecario e
«Ao § L· Ca pitulo .- Dcspesa, accrescente- Agrí cola, durante o a nno pas, ado e neste
se : . Anxtho á f'unda çüo da MatPt'nidade nesta anno.
Capttal, 20:0005000. Sala das sessões , IB de agosto de t 01 2. -
Sala das sessões da Camara tlos Deputado s Olympio Teixeira.
13 ~l c agosto de 1912.- Vicit•a 1\'l arqu cs.- Pedro
LUIZ. »
E' apoiada e po,; ta em discussão conjun cta-
mcntr.
Dispondo a medida qu f' arabo de ler sobre
a s s~11npto de maxima impot•tancia noto1·ia con- O 1!!1' • • João Usboa :- Sr. Presid eJ]te, o
~e m e n cia c intuitiva utilidade, p~i s, tem por adcantado da hora não permitte explanações
hm lom at· rea ltdad e um noht·c e elc,·ado mo- de Ol'ckm th eorica sohre o orçam ento da des-
v!m r nto , inici<tti va hum::milat·ia e hen emc- pesa .
nta , me dtspcnso de ju stifi cai-a, co nve ncido ~s t;11n os . mc:;mo nut~a situ ação em que os
m .~ I o s prat1cus sr unpoem pa1·~ qu e, pu gnan-
co n~o cs lou, que a r.amat'.l dará a sua appro-
·val:ao i1 r c.fe rid~ e.menda, maximé eon:;ignan- do pelo dense nyolvimento cconomico do Es-
rl o·sc auxiliO d1mmuto pat·a servi ço de tama- tado, possa mos,em hreve tempo, confeccionar
_nha rclcvancia a qu e o Estado CLtmpt•e pro ver um ot·çam ento perfeito e equilibrado.
por todos os meios. A commissão dr Finoncas manteve a mesma
( Muito bem ! ) pt·opos ta appro va da em (a discussão, com Ii-
::\eiras m o difi ca <:õcs_ rontid~s nas emendas que
Em endas ella va1 subm elter a consideração da Casa c
N. 25 que pt'ocurarei j uslifi car em breves palavras.
Com enorme es forço ella teve de re·stringir
!\ ccrescente-se onde convier : as desp esas do Estado de Minas dentro dos
. Art. .E ' aberto d ~s de já ao governo do Es tado, es t1·eitos ~imit E s ele uma receita que, actual·
o c1·edito necessarw para pagamento do excesso mente , nao temos a fortuna de ver bastante-
de despesas que se verificar n o n. VIII, § I .o de mente a11 gment :1.da , romo desejnriamos; entre-
249

esperant:.a de, em breves Esta emenda refere-se ao expediente do


podermos gozar as delicias de possuir- Externato do Gymnasio Min eiro, ,cuja verba
um orçamento naturalmente eq uip<~rado er .. insufficiente para a acqui:>i ção de livr·os e
mais importantes Estados da Fede- outros obj~ctos necessarios ao estabelecimen-
to . conforme o demonstrou o respectivo rei-
das que arommissão apresenta,sr. tor·. A commissão, attendendo á solicita ção
te, importam numa elevação modes- deste , resolveu augmentar a verba para me-
que ella procurou limitar o mais lh or pr0ver ao desenvolvimento e ás necessi-
I o au~mento da despesa, attendendo, dades daquclle instituto de ensino .
preferencia , ás neces sidad es qu e se im pu- Outra emenda :
uham,que eram mais os palpitantes, de accor- Ao mesmo ca pitulo, lellra D :- depois das
do com os documentos que lh e foram pre- pala\Tas- dois co ntos de réis -accrr.scenle-
enles. ~e : e t:0008000 para auxilio da r.scola manti-
A commissfio não ron~eguiu offerecer um da pr la mesma Assistencia á Pobreza.
orçamento equilibr'adc•; é clolor·oso, mas é ne- . Tntta-se aqui lambem de conceder um au-
cessar'io consignar que ainda tigur·a no pro- xilio mttil o justo e legitim o, pr·evaleceucl o os
jecto um de~ c it. de 500:0uogooo approximada- mesmos motivos all egados em favor dos hos-
mente; porém,a commissão acha-se empenha- pitae::; e associações pias.
da em ver si póde cobr'ir' esse deficit e, nessr. !::iubmetlo aincta á consider·ar.ão da Casa a
~entido, o illn strad o relal(W da receita está de- se guinte emenda : ·
dicando todos os seus esforços afim de que, Ao mes mo capitulo, ~ 3. ·: Suprima-se o n .
na 3.• discussão, possa annunciar, com alegria 7 c accrescente-se onde comier o segui nte al'-
para todos os r·epresent:mtr.,; do Estado, o tigo :
eiJUilibrio orçam en t:uio. · E' o Presiden te do Estado auctorizado a
A pr·imeira cmr nd a que apresento (• a sr. - despender com a fu nda ~; ã o de co lonias agríco -
HUinte : las, immigraçno r co lonização at.é a quantia de
Ao capitulo 2. •, art. 6. ·, n. 2±, lettra r : 2.000:ooosuoo, pod e r~do app lica l' o produc to da
r·enda cxtraordtuana ou fazer operações de
Onde ~ e diz «t'emou ta da bibliolheca », diga- credito .
se- Bibliotheca. E" esta, sr. Presidente , inquestionavelmente,
Tr·ata- se, sr. Prcsideute, da Bibliotheca da uma dns emend as mais impor·tantcs que a
Escola de Pharmacia. A pal<~vra ccremonlll » commissão, por meu inter·med io, tem a honra
evid entemente n:'lo é api'Opl'iada e, mesmo por de pro por á Caríl cr a dos srs . Dep utados .
rlcga ncia da phrasc·. r:sta emenda se im- Devo dizu·, desde logo, qu e essa medida
põe. nüo traz . de nenhum modo , desequili bdo or-
Outras emendas : ça mcnlario, visto como não pr·ej udica a re-
Ao m e~ mo artigo r paragr·apho, n. Hl : ceita or·clinari::t e o,; serviços a que ella se re-
Depois das palavras-Cabo \'ei·de-accres- f,·re sei'ào custeados por uma renda extrao r·clí-
nal'ia , d1• earacter especial.
r;en te-se :- -de Antonio Dias Aba ixo ,clo Rosario Al ém disso, a emenda man da ;;upprimir· a
de S. João d'El-Rei, do Ca r·alinga (auxi lio de ver ba dP ,.oo:ooos ··or1tida no n. 7 do § 3. o do
consti'Llcção) e aos p <t Yilli~ c s , de. tuberculosos cap it ulo IL
de Campanha e ~ . Jose d Al em Parahyba. Tra ta-sr, sr' . Presidente, clr. favo recer, no
N. 3~ E~lado, a <·olonizaç:i o e a immigra<_:ão qu e
Ao mesmo ar·ligo, pctt·agrapho e nu mero : rons titu em. sem duvida , elementos es~e nciaes
par·a o nosso dcscmo lvim cuto eco nomico
Or pois das palauas- o da um-, accres- (11poi.idos ; r a Camar·a, a desprito de sentir
r;en te- se :-é a Associaçüo das Damas de Cari- que srja uma av ulladn quanlin , rertamcntc
dad e ele Bello Horizonte, tt Associação de S. \"ir·:'t :10 en contro do prnsa mento da commis-
Vicente de Paula, de B::t mhulry , ao Instituto siio. :1pprovandg essa med ida que concorrerá ,
de Sul'dos-Mudos dr Carmo do Rio Clar·o, ao de modo segu ro, para qu e o orçamento de Mi-
Albergue dos Pobrr:< dt• Ri o Novo e ao Hos- nas sr nos apresente , em futuro não remoto ,
pital de Caridade· elo J: orh rdo , i:OOOSOOO a sob novos e melhore:-; auspí cios.
carla um. l ·ma ou tr·a emenda :
\. :n
Ao n. 2 do~ 1.· a) diga-se : ·J2:ooogoou r· ao
Ao mesmo ar ti go l' p<t ra graph o, accresl' r nl c- n. (1, di ~<t - se : 42:000!)0011.
se onde conv ier· : São pr.q 11 eno:; au~m e nt u ,; qtt e se lornn rn ne-
Ao Asvlo de S. Vit·,•u lr de Paula de Agua s cP:-sarios pa ra acud ir· iJ.s necess id :1rlrs da ad -
Virtuosas, Instit uto d1 · Surdos-Mudo,; de lla- mini s tr ·~çfl o c pa r·a a J't·f!nlarid adr• de pa ga-
jul.Já, no Ce ntro Op t·ral'io ele:::;. Gonçalo de rn enlo ~ a pr"soas qu e ~c j ul ga m ro rn direito
Sap nrahv e Casa cln Cal'i dacle de Ca:-.a mhú, a aos m r · ~m o~ ,, qnr tf•m l' f' cl~m;Hio ll f'~SC sen-
2:ooosouõ cada um . c ao Uospital de N. s. tido.
das Dor·es, dr Ponl c :'íora, para reconstru- t m ;t onl.ra r·menda qu e co n s i ~ na ma teria de
cçftO i O:OOO;JOOO. alta relevancia e que, por par i r~ da commis-
São, sr·. Presid,·rtlr. au'\.ili os a hospitaes e ~ fto. yen ho JWO por á Casa, (· ;I ~· · g uinte:
outras in stituic;õElS pias qu e a com missüo, em .\ ('rr·escentc-se ond e convier:
vista elos documentos qu e lhe fonnn apresen- A t' l. .. E" o :.;overno au ctorizar!o, desde já,
tados , :tclra conren ienll' q uc se votem. ;1 en 11·ar· em accor·do co m as Cam,tra s Munici-
Proponho aimta o sc·;;uinte : pacs q• r, tenham empres timo com o Estado
Ao mesmo ar·tigo, 11. 23, leltt';t G, onde se para rne l' novação el os 1:o n tractos, al im de
diz '1:0008- diga-sc: :!:OUO:!OOO. r·cgulnr iznr a r r.~ponsalJi li dadc dos districtos
2~0

qu e fot'<J lll d~:-. m c m!J r (ldo s em virtude da ulli- Accrcscc nte-sc on de convier :
ma div i ~ão admi nistra tiva. Ar l. .. E' o gove rn o auctorizado
Chamo a i'tllt:llt;ào dos meus il lu slrad os co!- a entrar em accord o com os
legas pa ra ,. ,, ~a medida. vencim entos fot·am reduzidos c,com os
O Es lado ven1 .de ra.zer a sua divi~>úO adm i- c empregados da Escola de Pharmacia, de~
nistraltva t•xacl .uncn Le no uJotnc nlo em q~te rados em di5ponibilidadc, dcsdll que o requ~­
vario s IIJU II't.: ipio::; baviam con lrahiJo <•mprc::;- rum c prove m cstm· em cond ições egur.es
ti mos com o mesmo,. se m se le mbra t·cm de casos j ui gados pelo Trib unal da Relação
qu e vario, do se us dislf'ictos uu lriam a justa abrind o pa ra isso os cred i tas necessarios.
aspiraçfw ,i e ~c lo1'!1arcm aulonomo,;. len0o, St'. F resid ente, o Estado teve de sustentar:
portanto, ~l'JKI!'a d a a sua vida cco nomica. em tempo uma pende ncia judicial com 11
Bsses mnn icipi os são , apenas, uns quatr·o desses magistrados .cujos vcn.cip1 entos to-
ou cin co. !) .. da a divi são adminislrali vH, é jus- , r':lln rcd uzrd os em_ vrrtu de. de ler e teve que
tO qu e a pa rte desmembrada tnmbcm SC I'CS - VCI' a SUa prelenç:ao deca!J rda, sendo ÇOUQC·
pon sab iliw na sua quota eo r rr. ~pon de n le. . mn ado pelo_tnbunal co m re~cnte.
A situ:tção :1ctua l lt·m clct e rm m ~Jo mes mo . Ora, em rd cnllcas condiçocs ha outros ma-
uma cc t' la it' l' ,•gularidade nessa qu csl:lo. grstrados c l_ta lentes c empregados da E cola
De nm lad o nós vem os a opposiriio tle:>ses el e Pharmacra .de Ouro. Pt·eto. .
cli s t f' i c lo~ qu e fot·nm de s m1~ m llr·ado,; em co n- U Es)aclo podct:ta deJX ar qu e. cada q,ual, JUl-
CO I' r·er pa ra o p:1gamcnto do emp res ti mo co n- ga n ~l o -:- se pt'ejudtca do_, vJCsse _propor uma.
tl'a hi cl o, a!lega ndo que as qua nlias p1·ovcnien- ac1:ao ISOlada mente c a proporçao em que f~s­
tcs• desse cmpt•esli mo não ap rove iL:Jro m :1os :;c nclla deca_111ndo o paga!ll ento s_c cffec.tuar!a·
seus tr rt"itOI'ios, porq uanto f'ot·am tod as des - U SH ·..JosE ALv E~ : -Ai e m da 1clcmmzaçao,
pentl idas na sécl e dos muni c í p i o~ , rnm o abas- c ll t~ lcna 0c pag;l t' as c~t sl~~ ·
tccimenlo d ' ag u ~ , rnde el e r~go l os, il l1 tmina- O s!1· .JoAo LrSlfOA: - 1 CJ_'fet_lamcnte. Uma vez
<;â.O elcctrica , etc . qu_e Ja se, ;.clw l1 r_mada Jltr! spru de ~c ta ares-
Dc outro In do, nós \'Cmos as C: tm8ras ~I un i- PP; tlo , 0 Es ~a ~ ~ ,nao .d ~v; l a n ~at· • .ma~ "' dessaS'
cipacs pl'el·~ nclc r c m qllc rsscs antigos di"-LI'Í - pcrluc nas c,l lt CaJ.,t~ p<tr,l , e f,ut La t ao pa0 a,men-
ctos, hoje m'u nicipi os, se !'t ~spon~abi li zcm pela lo c o qu e t cal mente , s~ tot nou rlevedoi .
pa rte co l'l' rspo nrle nte, nos cmprl's timo;;. r.~ potadus: nuutq,bn~L .) . ..- , ,
A eme nd a co llima rcf.( ulari z11' ;1 ~iluaç:!o, de· Lm l<Jcs condu:;~es, ,'l ,:OI!J m t s::;~l~ .ap.t c::.enla
terminan do que o goYe t·no cnlr:li'Ú r m accor- .a emr nda, CUJa app tO\ tlyao so lu tl a, p orq u~
do com as C .mar;ts ~I u n icipac~ qttt' lr nham as> Jm os 111,lc r.cssa dos .v.u·ao, peran te o gover-
cmprcs timo Co lll o Estad o para f'awr noYa- noN p l e tl ea~. o::. SChtS d!l crtes. <'
çãoclo;; contrac los afim de se detl' l'mina t·, ela- ,' ~oro.n: t n lt a t.. tmbc.1~ que o Ls tado fos e
ramrn t•·, a r cs p omab ili dad1~ di:s;:•'s antigos P10 ~,u;a .ts P~tl e s e, ponla ne.tm ente, .Para
1
d i s lt' J Clo~ li oje municípios. enlt .u em acco t do co m .ts mesmas, e c nor
' . , . . t;;so que a emrnda cx1ge o requ erim ento dos
. O SR: .J os t·: .\Lv Es:-h c:>,,;s no Y o~ mu.nu.:t; inlr t·rssados par8 que o pag<J mento se etTcctue,
pws n;lo p~s:>a lll a p erc~ b c t· algum IJcnl'ftcto I dc:sde quíl seja liquido o direito do rcquo-
() SH. :I OAO L t SilOA ~-S ! w nl l·allll'l~ l11 algu m I'Cn lr. ! Muito bem! )
empt · <:~ ttm o com o ~~~ t~1 do, na t u r alm ~nlc pc1·- [!ma outra emenda que aprcsrn lo é esta :
c,ch c ~·~t? _mm tos uen c,fH:tcos, mas em \'tr l ud ~ do At'l. ... E' o governo auctorizado,. desdeJ·á,
c m p t e~ ilm o anleli OI, nao. a p:tga r mwrgra lmrntc as Sltbvcncõrs vola as
º ''nnf! o e,ses anti gos distr ictl!s pttgna mm rm ot'r:'l mr ntos anlrrior·es c q u c·,:a lt i t'<~ m em
pe la sua rma nci paçilo, jà cllcs eou ll l'eiam o~ exr rci(;io findo, ao hospital de::;. Jo:'io Bap tista
Ollll~ e os .r n ca q~os qu e lh es i n: i'CSil r, mas elo Jlio 111':\ ll ('O e á f::Jsa dn ca,l'i.dade de S. João
cll cs qul'l'tall t a IIIJ crd:• dc matg1·e tr ut. Ncpomtt <.:cno, como auxllto a tns tal larào des-
0 ~n. OJ.Y.\11'1 0 Tt::JXt::L HA:-E algum; n:io t·c- las i ll st i l ui~ õl's, abri ndo o nccosssario'cred ito.
cellrr· ~ m ht'lle fit: io algum d e ~ses empre;;litnos. E' um a mrd ida de justiça que, espe ro, será
o ~ ! L Jo.:io LISBOA :-0 PI'Ojeclo de rmprrs- <lpp!'O\'adCI pela c~m; tl'a .
li mos mu,ni cipars (v. exc . ain ta f!ilo. i'<J~ i <J .\ inda out ra emenda :
pa •tc da Cam at'::t dos St'S. Dcp;t tad os, Jot aqm
Jlt sl.tfic:l l•) pi'IO l1u mildr- OI' do t'. E ~sc projedo i\ rl. .. E' o go1 e r no elo Estado auc lot'iz;t clo
se l'e i'el'ia excl usivamente aos cmprc~l i m n ~ a concPdr t' IJ I'iYilcgio, na fó rm a elo regu laman-
para o ;.:nlt'n nw nlo da ;6dc do,; muni c ípio~. to que expr.dil', para a li~a<;ào de linhas lcle-
por·que é alü onde ex i:,tc, nalu ra lmcn tr, nwiot· phonic ~ ts rn lt·r mt~nic i pios do Estado, rcspei-
de nsidade ele popu laç<io. ele . lad ;~s as conres;õcs lllll nici pacs .

Os disl t•iclos ' a!J iam disso e ne nh um pro - mar: L' llima mentc, sr·. Presid en te, diYer sas Ca-
lcs lou, nem qu :mtlo Yic ram pl eiiPa t· a sua pa ra so es :\l lli1ÍI'ipaPs Lc m co ncedido pl'i vilegio
tabelec im ento ele lin has Lclcphoni-
emancipa ção. r:as.
U~f sn. nEPUTAoo: - M:<s r ssc protes to ne-
nhu m valot• ler ia . Entre tanto, ha linhas qu e atravessam ou
den.> m alt':t vrssal' dive t'WS municípios c que
O sn. Jo,\o LrsllOA: - l\ üo lr ri n v:do t' ma~ sr- liGa m dcpcn d<' tHio da intervenção elo Estada
r i:J . ,·rm duy ida, um cmbar:Jc·n :1 (!IIC rssrs porqlln ntn os lllltrlil' ipios só podr m faze!' as
n111n ic.ip io,; co nLra lli sscm om prc~t i mo:o; . ,·oncc~ s õe~ dcnl t'O do res pecti vo lr r t' iLori o.
U {io\'C I'nO nã o dr- ixa ri a de prolel il l' l é! .IS E' nc<.:<' ·s:u·ia urna d 1 spos i ~;lo 'que regula ri-·
cm pres tim os, sabendo que os mun icípios iilm ze o ca~o. po t'cj uanto tem appa t·eciclo pro pos-
ter o letTilorio rl cs memlml do . la~ pari! o r Sliibc·lccimcn lo de linha s lelcpho-
Out ra emenda qu e" comm iss:lo offc recn nicas·, a1 1·avcssa ndo muni cípi os, o qu e é de
estit assim redigida : g t·~tn de e palptlante necessidade. (Apoüulos. )
25l

sr- se : e 'i :OOú~OúU pat' a auxilio da escola mantida_


p ela m esma Assistencia á Pobreza.
Onde oo n vier, accrescente-se : N. 36
Art ... E' o Presid e nte do Es tado auctot'iz.a...:' .\o mesmo capitulo, § '3.• ': Suppllima-s -o Il.
4o a abrir' os scg rlintes credito,;, desde já: 7 e acérescente~se onde co nvier o seguinte ar-
a) oe ' 53:!08$702, pat'l final pa ga m e nto da tigo :
. t· eal iz~da com a concl11sào elas ohr·as· E' o Pt·eside ute 'do Estado ·auutorizado a tles-·
la cio da J usliça, n esta c~ pita l ; pender com a fundação de colonias agricolas,
IJ) De 124-:C00$4-:is , supplcr!r e nlar· á ver·ba do immigração e co lonização att~ a quantia de ·
n.n.. 1.•, do u"l. 11i da le r n. :;:l:l, de :H de 2.000:0008000, podendo applicar o producto da
seteuib ro Hl 10. r enda e>rtraordina ria ou fa{6er oper;J.ções de
São c r·ed ilos d e q11e o govemo I e m rwt~ essi­ c redito. 1
dade parn ot.:corret' a desp esas jú t'ea lizadas. N. 37
. São estas,sr . PeesidenLc , as e mendas que a,
c:ommissão Bpresen la c que aca bo de justilit'at' Ao n. :2 do § 1. • a) diga-se: i2:ooogooo e at>
li~-teit·am e nl r . : n. O, di ga-se - l-2:0008000.
A oo mmi ss<lo não podendo se pronunc iar so- N. ,38
llr·e as em e ndas o ll'c r ccidas por· diverso s st'S .
deputados, p. r· isso que não leYc tempo de . \ cc t'eS~;Em te-se onde convier:
estu ·1al-<l ~ devidamon te, e q ucr·endo e mittit' Al't. . . . E' o governo auctonizado, desde já,
juiw srgur·o a r·espf'ito rias mesmas , t'' H[UCr o a entrar em accoJ'do com as Camaras Munici-
adiam e nto da d i scus~ão do projrd o pal'a ases- paes que tenham emprestimo corri p EstadG
são de amnnll;i. para fazer novação dos conLractos afim de re-
Nes=-e se11Lido, en\'ib ú M , · ~~~ •.1 111 cu r·cqur-t·i- g ularizar a . 1 esponsabil.idade elos distrjctos -que
mPnto . foram desmembrados em virtude da .uLtima 'di-
• (rrJnil o bem ~ Mnito bl'ii! ~ O nrado1· é ruTn7Jri- visão administrativa.
mmtndo). :'í. 30
Eme;ulas
Accrescehte-;;e •o nde ·oonviet' : · ·
N. 3 11
Art. . . . E' o governo auctorizado , tlesqe , já,
.~o ~;a pitulu '2. 0 , ar!. G.•, § ·I.•, 11. 24-, letl'·a c : a e n~r·a r· e m accordo com os magistt·ados, cujos
Onde se diz <' remonta rla hihliotheca n, diga- vencrmentos fot·am reduzidos e com os lentes
se - llibliotheca . e empregados da E. cola de Pharma<.< iv, decla-
N . 3l , t•ados em disponibilidade, 'de. ele que o requei-
ram e provem estar em condi ções eguaes aos
Ao mesmo ar tip:o e pm·agrapllo , 11. 31 casos julgados -r elo !Tribunal da Relaçlio, 'll bl'i·n-
Depois elas p alavras -- Cabo \ 'ercle - accres-' clo para isso os rt'er!i tos n ecessarios.
éCI'Ile-se :- de Antonio Dias Abaixo, do H.osal'io•
~- 40
de S. João rl 'E I-Hey, do Caratinga \auxilio de
comtrucçfto ) e aos pavilhões ele tubercul osos rle r\ t'l. . . . E' o ,wverno anclorizado, desde .já,
Campanha c S..José el'Além Pa rBhyha. a p ngar· integralmente as subvençõ es votadas
em orçamentos anteriores e que cahiram em
N. 3::2 exercício findo, ao hospital de S. João Baptista do
.\ o mesmo a ·1igo, paragrapho c rmrneN: Hio Bra nco e á Casa de Caridade de S. João
·Ne pomucc~: o, como auxilio á installação destas
Depois elas palavras - cada um- , aceres- jnstituiçõ e~, abrindo o nece sario c r·edito.
cen le-se :-- e ú A>sociaçilo das Damas ele Cari-
dade de Be l lo Horizonte, ú Assoc iação ele S . : N. 41
Vice nte ele Pau la, de Bambuhy, ao I nstitulo de
urd s-Mudos ele Carmo do H.i o Claro, ao Alber- At·t. ... E. o governo do Estado auc toriz<rdo
gue dos Poht·es de Hio Novo e ao Hospital de a conceder pr·ivi"legio , na forma do r eg nlame11-
Caricl atle d0 Hoc lteclo , H I UII~Illlll a cada um. to qu e expedir, para a lignção de liahas tele-
phonicas entre municípios do Estado, r·espeita-
.\ . 33 clas as c:.n cessões munioipaes .
.\ o mesmo m·tigo c paral-!·r·apho, acc:escen- Sala das Sessões, Hl .de '<!gosto de 1'912. -
·te-se onde convier: Jofto Lisbôa. - Se.nna Figueiredo. - Emílio Jar-
dim.- ~\l ves rle Lemo ·.- F. Va ll adare~.
Ao asvlo d e S. \'i centn de Paula de Aguas
Virtuosas, Inst it uto d e Surdo:-:-Mndos de ltajuhú , ~- 42
ao Centro Oper·<trio de S. Gonçalo ele Sapuca hy Em e ttd a .ao Cap . .s!.•.
e Casa ele Curi clacle de l:axambú, a 2:000~000
cada um , e ao 1-lospitnl ele N. S. das Dores , de Onde I'Onvier, acc rescente-.sc :
Ponte .\i nvn , para r eco nstnu;çüo lfl :OUUil~OOII. Ar! .... E ' o Pre sidentc ,do Estado auctor.iza
do a <Jbrir os •seguintes c rodi.te~ , d esde jú:
.\ . 3{
a) De ti3: 1U8S701 pnt•a final pn ga men!o··d~
.\ o mes mo ar·tigo. 11.2:1 , lellm 11 , ond e se diz despesa r ealizada com ;t . conclusão das obras
I:OIH.J~ -- di gacsn: 2:000~flOir. do Pulado da Justiç a, nesta Capita l;
\. 3!i b) De ·I Z4:000S'>tiS, su-pplemet'rtar ,á \'eilba do
n. 27, §' L•, -do art. Hi ; da· lei n . ti33, rde· 2'..- de
.\ o rr.e -mo ''apilulo , lcltra lJ : dq.>ots das •sctemb>o de d· ~ Ií l. - Jof10 Lishoa.- Senoo ·Fi-
jJalav,·as - doi ~ contos d () t·t"·is : w~:rescen t e , g uei1·edn.- -Mves ele L e mos. ~ F. Vallàdares.-
. \. , ,_ :1? I I·:milio Jnrnim .
252

Requerimento L " discussão do projecto n. 81, app1·ovando


o convenio ce leb rado o anno passado entre os
Requeiro, em nom e da commi~s.:'io de 0I'Ça- Pr·cside ntes dos Estado" do Espi1·ito Santo c
menlo, o adiamen to da disc u s~ão do proj ec lo ·de 1\linas , para a sol uç;'io de limites entre os
R. 76 pa1·a a sessão de amanhã . dois Es ta dos . ,
Sa la da:; Sessões, 13 de agosto de 1912. João 3 . a do de n. 42, de -19-11, concedend() auxilio
Lisbo11. pecuniario e outros favores ás empresa s fer-
Submellitlo it discussão, é o reque1·imenlo ro -vi<nias que fundar em nucleos coloniaes á
approvado sem deba te . margem de :; uas li nhas.
1." elo el e n . i ti, crca ndo a «Caixa Beneficen-
·I ." discussão do projecto '11 . 80 te dos Funcc ionarios Puhli cos do Estado.
Dispensada a leitura , a req uerimento elo sr. Leva nta-se a sessão .
Ed gardo do Cunha , entra em 1. " discuss<io
que, sem debate, se encerra, o projecto n. 80,
auctorisa nd o o governo e reo rga ni za!' o en- 38." SESSÃO ORDINAR LA , AOS f4 DE AGOS-
sin o publico do Estad o. - A votação fic a TO DE 1912
adiada. PRESIDENCIA DO SH . EDUARDO DO AMAHAL
UHGENCIA
SUMMARIO :- Acta. - l~xpe di e n( e .-Res o lu ções
Of fi cio ns. '1, 5, 6 c 7, do Senado .-Aprese ntação de
O sn. VmmA MARQUEs, pela ordem, obtendo parece t'es . --Discussão dos pareceres ns. 88 e
80.-Votações . - 2 • di sc ustião do projecto n.
UI'gr ncia, W um officio elo sr. Secretario da 'j(j ( or ç am e nto ) . -Emcncla~. -1. • di scussão do
AgrieuiLura enviando uma memagem sohre pro iCClo n . 1. -3 . elo de n. -12, de IOll .-1. •
elevação do prazo de que trata o ar·t. 4. ·, da elo ele n . 15.- 0rclc m do d 1a.
hü n. 572, de 19 de se tembro de 1011. , combi-
nado com o art. 7 . ·,da de n. 533, de 24 de Ao meio dia, feita a chamada, acham-se
se tembro de 101 0. - A' commissã o de Orea- presentes os srs. Edua r·do do Am ai·al, Vieira,
mcnto. · Marqu es, J o~é Alves, Cam pos do Amm·aL Elias
Th eoton io, X:wier· Rolim, Fr n eira de Ca r·va-
3.a discu .~siio do projeclo u. 55, de oJ 91 2 lho, Emílio .Jardim , .luão P01·phir·io. l\lodcs tino
Conça lves. AJ\·es de Lemos, Edgardo da Cunha,
Di spensada a lcitnra, a r·equ r rimento do sr . Cas tello Branco , Oj iJ on de Andrad e, Olympio
Valladares, entra em 3." di scussão o pr·oj ecto Teix eir·a, l\lar lins da Sil va, Henriqu e Por tu gal,
n. 55, de 1911, dispondo sobre o r rgim cn le- .J osé Custodi o, Ped ro Luiz , Raul de Farh,
ga l das estrada s de ferro, no Estado de !\li- Ab cilard, Sc humann , Pei'iclcs, Raul Soar·es,
na s. Senna Fig-u eiredo, Jo<'io Lisboa, João Antonio,
O s t• . I'. ' 'allndarcs (não devolveu o seu Ignacio iUurla, Argemil'O de Resend e, Valdo-
discurso). mit'O Magalhães e Vnll adares, faltando, com
Sem mais debate, encerra- se a discussão, cansa participada, os srs. Miranda Junior, Sil-
fi can do a vota ção adiad a por falia de numero va Fortes, Antonio Mou1'a c Garibaldi de Mel-
legal. lo e, sem ella, os mais sen hores.
Nada mais havendo a tJ•a tar-se, o sr. Presi Abt·e-se a sessão .
dente designa para amanh ã a seg uinte Li da a acta da antecede nte e não havendo
quem sobr e ella fa ça obserya~:õcs, é a mesma
ORDEM DO DlA dada por approvacla.
PRIMEIRA PAHTE O sn. L o SECHETAHIO dú conta do seg uinte
Até uma .hora da tarde : EXPEDIENTE
Leitu ra e app1·ovação da acta. Officio
Expediente.
Do sr . 1. secrc lm·io do Senado enviando,
0
Até 2 horas da tarde : acompanhadas dos documentos qu e lh es servi·
Apresen tação de pareceres das commissões. ram de ba se, as reso lu r,ões ns. '~. ti, 6 e 7, a
A prese nt a~; ão de proj ectos, req uc1·imen tos, pr·imeir·a sob re o rccon hecim cnto el e vereado-
indicações, interpella çõei'\ ou mot;ões . res do mnnici pio de Queluz, e as demais S9-
Discussão de requerimentos, intlica1:u cs, in- brc os r ccut·sos interpos tos co nl1'a as eleições
Lcrpella çõcs ou moções. de juizes de pa7. dos dislri etos J e Ca pell a ~ova
App rovação de rcclacções finacs . das Dores, de ltaver· . ~ Y a , e S. Ca etan o do Pa-
Votação em 1.• d i sc u ss~1o do JW Oj ~c t o n. 80, raopeba, Lodos daqucllc mnnidpio.-lmpri-
auctoriza ndo o governo a r eorgamzar o en- marn-se .
sino publico do Estado.
PHOJECTO DE HE~OI~ u ç ,\o N . 4, DO SE:\ADO
Vota ção em 3. ' disc ussão do w ojcd o n. t;:;,
de 1o1:1., dispondo sobre regime n lega l tias es- . (Sexta legislatura)
tradas de ferro. Recurso ele itoral- Qu eluz
SEGUNDAPAHTE Rrcorrenlc, José lgnacio Dias .
Até 4 horas da tarde : Recorrido, d1·. José Caetano da Silva Cam-
polina .
Continuaçno da 2 .' discussão do proj ccto Parecer
n. 76, orcando a receita e fixando a des pesa do
Es tado para o futuro exercício do -191 3, a par' - , 'l' c nd o~sc . consti!niclo e in s!allaclo d uas Camara
lir tio capitulo ll (inclusivé). ·no muni cipi o ele Queluz ( fi~. ZOZ c l' 11), o elei tor
253

José I gnacio Dias, c uj o titulo ~'" v0 a Ih . li , in - 1701 e empo ssou o ímmedi ato em votos Jo sé 'ca-
terpoz o recurso p ermittido p elo art. ~ . 0 , rla lei mill o de Lann a, j ul gan do in elegiYe l o primeiro
Jl, 492, de 9 de sete mbr o de 1000 c :_t;;signou o p or sei' devedor á Camara de impostos co rre s-
r es pec tivo termo dentro el o prazo legal ( ti~. 18'2). p ondentes a exercíci os enc errados a ntes da elei-
. Arrazoando o r ec mso, lJUC instruiu co m os ne- ~ão . .
cessa ri os documentos , all ega o r cco n entc '! He 2 ) Do vereador d o di stri cto de Carrap ich o, José
J10uve d i vergenc ia na apu rar;ào gera l das elci- Amb i os io ele Paula, por ser devedor á Camara
ções de 31 ele niarço. que foi feita no mes mo ch a d e impostos d e exercícios ence rr ado s na qu ali -
.por du as jun tas (Ih . ll\1, 121 e 261) e no r et:o- dade de h erdeiro de Franci sco de Paula Rodri -
nhecimento de poderes , de q ue r esul to 11 a du a- g ues (fl s . 89, 90 e ~!, · substituindo-o p elo imme-
lidade de Camaras . di ato em voto s Al cides J osé Tavares.
Dos doc um ento s junto s ú~ razões do r ccllrso A Camara, da qual foi eleito presidente Aprí gio
co nsta o seguinte : Pin to de Andrade (fl s . 2<17):
No di a 2IJ de abril r eunit•ain -se o 2." e 3. " J . Reco nheceu os poder es dos seguintes \·e-
juiz es de paz do d istri cto da ci dade, ach anclo-;;u r cador cs:
o 1. • no exer cício da sub stitui o;ào do juiz mun i- Ger al-Apr igio Pin to de Andrade.
cipal do term o, os ~e us imm edi atos e m votos c Especiat's: d a ci clade- dr. Olymp io de Mace do .
os pres identes das mesas elcitoraes de diversas De Cattas Alta~-Firmino Tolentino Alves.
secções d e distri cto s, incluicla,; as do di stricto De Sant'Anna-Joaquim Henrirllte S da Costa.
da cidade, so b a pres idencia do 2.0 juiz de paz, Do Gloria-João de Sousa Rodri gu es.
pam o fim d e proceder em á a puração das clci- De Canaj) ich o J osé Ambros io d e Pa ltla.
ções ele 31 d e mar ço . De Capei a Nont-Denjamin P orfir io de Albu-
Ao annun c iar-so a clei<;ão el o pres idente da querqu e.
jun ta , um ele itor requer eu a exclusão dos prcsi- Do Redondo - :Vfanoel Rodrigues Ch aves.
dentes das mesas elcito raes das secções do rlis- rr . Annullou as eleições .
tri cto ela c id ade, c co mo o r cr1uor imcnto foss e a) De São Caetano (il s . 82, 81 ·e ?56 ) por ter
indeferido, p or maior ia de voto~ dos prese nl r>s, Yer ificado h ave r excesso de Yotos sobre o num ero
separ ara m-se os juizes ele J.l az c president es ela~ de eleitores na sec•;ão em qu e compareceu o
mesas cleit or acs ele secções de di str ictos ele r,·,ra maior num ero. ·
da cidade e conslituiram nova junta. 0
b) De ltaYcrava , (fl s ..7.3, 166 c :?55), p orque a
o ~ immccl ia los em Yotos ao 2. juiz de p az n eleição co meçou ás 2 l /2 h oras da tarde e a m.e sa
pres identes d as mesas e lcitoraes, qu e fi caram , eleitoral foi pJ·esidida pelo ?·o juiz de p az, _sor-
co ntinua~ ·am J·etmidos, c , ele ito o presidente, vindo n'cll a 0 1. o, como eleitor para sub st it mr
f! zc i'am a a pmação (t1s . 119), que di fl'er e da q uc um mesario r ue faltou .
1
fez a 2. • ,i unta . cuj a acta se lê a fl::i. 121. c) Da 3.• sec 1;ào do di stri cto da cidade, por ha-
!\'o dia I. 0 d e jun h o r cun ÍI'am -se os vereadores Y C I' excesso de uma cedula sobre o numero de
tlipl ornados p c l:ts duas juntas c 1hCI'am sepai'a- eleitores qu e compareceran~, p or ter fci_to par te
cla ni cntc o r'cco n hec ime nlo ele: ,;eus poue1·es (fl s . da mesa, um Cidadão qu e nao fot p a 1·a 1sso co n-
208 v. e 2 ll ), insta ll and o -~ c om seguida as cl nas viciado, não constando da acta q ue fosse ch a ma-
Ca maras ( fi ~ . 202 c 2JB) c elege nd o ~c u~ pres i- do p ara a s ub stitu i ~ão 0 finalm ente, por in etegi-
dentcs o cl i' • .José Cae tano da Sih·a Cam p olina c Li lidade elo candid ato dr. Ovidio Joiio P au lo de
Apri g io Pin to ue Anclmclc . Andrade. por ter co ntracto q9 m a Camar a, (fls .
A Ca n1 ara JWes idida p elo primei i'O (f'l ~ . lll2 J.'J l 0 ~49) .
reco nh eceu os segu in te s vereadores (t-I s. :!00): Il I. ::-.:.:w r econhece m os ve r eadores eleitos ele
Gcr a l-d r . J osé Caetano da Silva Campolina. s. Amaro e Lam im, Bern ardino Alves P ereira c
E sp cc iacs: el a c idade dr. Ovidio J oão P a ul o de Man oel ele Moraes Ferraz, porc1ue não Compare-
An drad e .
De s. Caetano-José Firmino de Sousa. ce r'am ús sessões c nem enviaram se us d iplomas,
(fls . 2.J.6).
De S. Amaro-Bernardino Alvo,; P enna - Em suas !'azões a fl s . 2, defende o r eco n ente
De Lami rn .. Ma no el de Momos F en az . os ac tos da Camara. presidida p elo de. J osé Cae-
De ltaYcrara- Fr·anciscc Fer nandes de Olireira tano da Si lva Campol ina, que diz ser a legit ima,
P enn a . ·d d. ·c1 t
De Galtas i\ ltas - .José Cami llo de Lanna. o rJUC o re co rl'l o, Ito pres1 ente, sus cnta nas
razões de (ti s . 185 e 20 1).
De S . -\ nna - Joar1uini Hcmir1ues da Costa .
Do Gloi·ia-.Toão ele So uza Rodrigues . O recorrido Aprigio Pinto de Andrade, cujas
De Canap iclJO - Alcidcs J osé Tavares. razões ch egar am ao Congres:o por intermedio da
A mesma Ca 11r a ra a nnu ll ou as eleições: Prcs idencia do E stado, a quem fôra enviado ore
a) Do districlo do H.cd oncl o, approvand o o rcs- cmso, não te ndo sid o ap r ese ntadas em car torio c
p cctiro parccc t' da comm issão de Yerifi cação de juntas aos a uto s pelas r azões con stantes do offi cio
p o: dcr cs (!l s . 20i') p e las razões do protesto a 11 ~ . ele fl s. :332, dirigido ao escrivãO, fund a ndo-se nos
75 de J oão Ba pt ista Leite, no qual se ai lega: qn e do cum entos de (fl s. 224 a 331 ), defe nde a legit imi-
os mesarios d e 11. • ~ecçúo se r etiraram do r ecin to d ado da Cama r a , que preside, (ti s . ?48) c d os acto~
antes de lavrada a ac ta; (JUC na 12. " ~CCIJW n ~ro r espectivos , (fl s. 224 e 247).
f or am admittido~ ftscae,.; legalm ente nomeados A co m mi ssão, tendo examinado as r azões do r e-
e v o(ar am eleitores IJU CLa mb e m 0 fizeram na o ui r a curso, as decisões sobre r eco nh ec im ento de p o-
s ec~ão c fin a lm cnl c que o eleito '\ lanoc l Hod i'i- de r es dos ve reador es, nu llidade de decisões e os
gues GhaYcs núo tem dois annos de rcs idenc ia c do cu me ntos em qu e se fund aram- Considerando:
domi cili o no nlllni cipio. Que os v ícios da organiza1;ào das juntas de
u) Da 20.• secção, no distri cto de Cap cll a :\'ova, a puração c a infracção de leis r eg uladoras de
poi'qu c se fez em Jogar diller cntc do designado su as fun cções. (Dec . n . 3 331, de 2 de çmtubro de
pelo juiz de direito (fl s . 14 c 15), ficando se m c f- l 9ll ), não importam a nullidaclc el as ele ições apu-
J'e ito a c l c i r;~1o da 28 . • secção p oi· 1m· co mp ar eci- radas;
elo nafJU Cl! a m::ti or num ero de eleitor es do r1ue Que cu mp r e ao Congresso dcc idii' , conform e
nes ta . os arts . 3.ô da I..:ei n . -192, de \J ·de sete mbro de
c) Da 2. • scc~ã o no di str icto elo Gloria, por- 1909 e l § 3. 0 da Lei n . 558 el e 0 de sete mbró
r1ue nào cons ta que os r esp ectivos mcsario s fo s- de 1911 , no caso de qu e se tr ata, quaes o~ vr-
sem legalm en1 c nomeados não te ndo os jui zes rcadores legitimamente e leitos .
de paz e imn rediato s se reunido para e~se fim Co nsider ando, qu anto ás eleições do di strícto
(fl s · 21) . elo Redondo q ue não procedem as r azões da d e-
A mesm a Camara deixou de reconhecer os p o- cretação de s ua nullidade (fl s . 75 c 209), p orq u e :
del'es : 1. 0 ) Não foram provadas as fa ltas a llegadas
. l) • Do vereado r de Ca~tas Altas, Firmino Tolen- no protesto ele ft s . 75, te nd o sido jul gada i m ~
trn o ~lv es, que t eve ma10r ra de YOtos ( fl s. 163 ep n l:<l ·ba tc a J1Llt !t1c:1; :1 ) p ro j u~rdt p aea c; ,; c
fi m,. por se n t.e nça d o j uit tiL: dil·cito lia co- que O ll um ei'O ll e YOlOS ll àO COi'I'éS ]JOnd • 110 t)o
m arca (fls . 71); eleitores ·qu e co mparece r·am, h av endo uma dift'&•
2. 0 ) Os fiscaes n omeados em pro c uração a fl s, r e n r, a pa1·a m e n os d e um voto na ('lcição tl e ve-
240, '!'ll e 242 não for am r-ec u sado~ , co nstando r eador ge ra l e de c inco na de vereador do di tri-
d a ac ta a fl s . :!39 da e le ição ela 2.• secção, 12.• cto ; c qu e pe la ada a fl s . 84 ha di tloren ·a d&
d o muni c ipio, qu e est ive r a m presentes c vo- um voto p:-~ra mais na ele ição de v e reador geral
t aram. c d e cruatro pa1·a meno s n a de v e r eador do di -
3.•) :\ào é motivo de nu llilladc da ele ição a t ri cto ; mas ·
n ão acce itat;(to do protesto, p odendo os i n tor'e:.:- Consid e ra ndo qu e essa difie r en ça não prejudi-
:;:ados fazo l-os t r' anscrever em li ITO do notas de ca o r esultado da e leição , e co nse r1uentemente nlc.
(tu a lqu er e"c r-ivão e levai -os em traslado~ ao a invalida . d eve ndo ser reeonhccido o cidadà&
p ode r' co mpetente para co nh ee.·r da va lidade da J osé Firmin o d e Son z: •, f[tle obteve maio ria d!'
e leição . (Dec . n. 3. 331, c it. , a rt. 172 e 180). Yotos ;
4.•) l\ào provam os do cum e nto;. d e fl s . 05 e Con::;id e r'a nuo qu e não h a prova nos au tOS' d&
96 , carta par·ticu la r e annuncio p111J iicado e m ter s id o feit a a e le içào no districto d e ItaveJ'ava
t rm j orna l •JU e o c idadão e leito J )e lo distri cto fora d a h ora, co mo se allega no protes to a lls.
c areça do reftui s ito d a elegi bili adc, os d~is 1G6. p o is os do c um e ntos ao qual :.: c refere o re-
a nnos d e r cs Hlcncta e don11ciiiO no urum c tpiO. corr ido Apr'igio Pint o d e Andr::rde e m sua ra·
Co ns iderando, quanto á e!Pição de Capella zões a fl s. 228, não t e m valo r , limita ndo· e a r~
l'í ova <JII e c tlecti vamen te co n sta ela acta, a fls. e a u cto r' idadc dos escrivães ao qu e fazem em
5 e 307 !JIIC a nresa ele itoral se reuniu n a sala r azão do o fn c io o u ce rtifi cam co m r e ferencia
d a es co la publica do sexo masc11l ino e da cert i- autos, liv ros c pap e i:; ex iste ntes e m se us carto-
d ão el o tl s . H quo fora cl e~i!:mada a sala d o rios, confo r·me a Or·d. Liv . 1. •, Tit. 2 1, § 2.• ;
c onse lh o di~tr·ictal; mas , ~ M. Carval h o. P ntxc, nota 57;
Cons iderando rrue nada indica n ecessariam en- Considerando q uanto ú e leição fe ita na 3. •
t e quo ú dificrença d e nome~ corrcspon da uma sccr;ão ao cli:;tr icto lia c ida d e:
diYe t's iclaclc real ele edifi c ios on de salas, n e- - que não co in c ide o num e ro de ·cedu ln.s
nh uma prova se te ndo pr oduz id o a tespci to ; recebidas com o d os e le itores qu ~e co mpare-
Cons iderando que tendo a acta declarado 11uc ceram , mas a dt ll'l'I'('D<; a não a ltera o resul-
a e le ição se r·calizou no logm · desig nado ]Jelo tado;
J u iz ele Di1·eito-sala ela escola publica, cumpria -qu e não ex i:te n os autos a acta da reu
ao r eco r·r·cnlc pro1·ar que a sa la do~ignada 1w lo nião da junta dos juizes do paz o inrmedia
Juiz na ea~a do Conselho , não c r'a a me s ma , pois tos, d e fJI Ie il'ata o art . 3li, d o cit . dec . n.
nada irnpcde tlc presumi!' que a acta da eleição 3.331, para a nomeação das mc:;as c lcitoraes,
e Jui z ten ham caracterizad o d e modo ditfercnte pela qual poder-se-ia ver·iücar si a lg um me·
a lll CS!lla CO liSa : sar io se r·viu na 3. • scct,:,lo se m non• cação, nãq
Consid c r·ando 11uc a a ll ega•,:ào do r ccol're ntc é constando ela act a que h ouv esse subs titui-
-c a p cio a, n;·w se podendo co n c lui r elo Yago ele ções (tis . 28) ;
suas r e fe r'e n c ia :.: si se trata de cdifi c ios di- . -:-que não h a pr o 1:a n os a uto s d a inelegi-
v erso~ ou de salas dive r sas d o mesmo edificio, bilidade do Dr . OvrdJO João P :tul o do An-
mas •1u e é 1icito d eduzi r d e um trecho das razões drade, r es ult ante do co ntracto e m vigor entre
d o rcc o r•r·illo dr·. Jo sé Caetano da Silva Campo- ell e c a Cama.r·a na data da ele ic;ão ;
li na que o cd ifi cio do e xtincto Cons e lho é o mesmo -r1u c o mandato, cujo in~trum e n to se vê
{)nde fun cciona a esco la (fls. 187 v.); a ft s . 30, do 14 el e janci r'o d e Hl08, se exiin-
Consid c r·ando que os predios do s a nti gos con- &"uiu pe la renuncia acce ita pe lo presidente
S9lhos SC J' vc m hoj e e m geral ao fun cc ioname n to aa Camara, em sete mbro de 1011 (fls . 79, 80,
d e escolas publicas, por- terem ficado sem appl i- 81, 213 c 211) ;
cação e m cons eqne nc ia da extincçào dos mesmos - que sendo o dr. Ovidio João Paulo de
consel h os, sendo de presumir-se qu e o mesmo se Andmdc o nrais votado nas di 1·crsas secyõcs
d i': e m Cape ll a l'íova, e que em todo caso nenhu- do distri clo (fls . 127 a B8) não podia clerxar
m a prova se tentou fazer do contrario ; ele se r' rccon hccido .
Considerando quanto á ele ição lla . 2." secção Considerando que o n·co nh ec imcnto de pode-
{] o di str-i c to do C: Joria (Jls. 31G) rpw é pr· occd~::ntc r es d os ver eadores e le itos p elos clistriclos de
o motir o da nullidadc declarada \'isto o que di~­ Lamim c S . Amaro, 1\fanoc l d o i\fot·::rcs Ferraz e
p õc o ar-t . 1'12 n . l V llo de c. n. 3. 331 , nfto co nst a n- Be rnardino Alves Peni1a, ind e p en dia da apre-
d o coiilO foi or·ganizada a mesa c a nomeação dos sr ntai·ão de ~ens diplomas, pois consistem estes
m esarios c "'' ll llo ce rto que o" .inizc:.: de paz c nr có'pia egual ct r e mc ttida :'t Camar·a e ap r'csen-
n ào se reuni1·am par·a esse fim ;cert idão el e fls. :?1 ; tada por vcrc::rdorcs fJU C co mpa r·eccmm (doc.
d ecreto c itad o, a r·t . 3G v. e § 4. 0 ) ; n . 3. 331, art . 127 c H i);
Ccn sidcra ndo que nfto vroc cde 111 as r·azõr·s da Cons iderando, pois, qn e , d eviam ser apresen·
anmtll açào da e le içM do vc r·eatlor· do lli st1·icto d e ta clas todas as aut h e nti cas das lli1·e r'sas secções
Calt as ,\ltas, Fir·l!lino Tol e ntin o Aires, pois além do nmni c ipi o, c xceptuanclo-se n o acto d e reco-
d e outros motivos n ão é d evedo r· á Camar'a d e nhec im e nt o de pode r·cs tão so ru e ntc a da 2. •
imp ostos CO l'I'Cspo nde ntes a exerc ic ios e ncerr·ados secção d o distl'i cto d o G lo r' ia:
antes da e leição. co n stando d os a utos. a fl s. 257 ,- Consider ando qu e a a pnra c; ão dessas a uth enti·
qu e pa;:rou ao fhca l e m 1!102 o rtne dev~a e que o cas dá o scg11 inte r esult a d o quanto á ele ição de
fi scal era o e ncanegado da arr ecacta çao e a rm - v e r eador gcr·al (fls. 82. 8'1, 127 a 148, 157, 159, lG l ,
p ortancia r·Pcc bida foi ent r egu<' ao agente exec u- 163, 168, 170, l'i2, 171 , 179, 007, 313, 3 16):
ti vo (fi~ . 258 ) :
Considerando que egualm onte não ~ c prov ou a Aprigio P into çlll Andrad e ........ 1. 2'7:1
i n elegibilidade d e J osé Amhr'os io de Pau la, e leito Dr . J osé Caetan o da Si lva Campo-
v er eador p e lo districto de Can apicho, pois nao lina . . ....... ... .. . ..... . .. . ...... 1.159
i mp or ta e m tal a obrigat,:ão que lh e foi li'ansmit- Co n si d e rançl o qu e o candid ato que obteve
t ida e m successão do co ntlibu in tc devedor; maiona de voto s para v e r eador geral lam-
Cons iderando que s i os cidadàos Firmino To- be m se a ll egou a in eleg ibilidade r esultante
l entino AI vos c J osé Ambros io d e Paula fos- do debito por· impostos co n esponde n tes a exer-
sem in e lcgiv eis, annullados os vo tos r1uc ob tiv e·· cícios e n cerrados, juntando-se para prova do
r am, n ão pod iam se r recon h ec idos os seu s im-
m ediatos José Camillo de Lann a e Alcid es J osé a ll egaclo a certid ão d e fl s . 7; mas
T avar es e d eviam , e m tal caso, ser as vagas preen- Considerando qu e se deve a pplicar com o ma-
ch.idas por nova e leição ; ximo c riteri o e prud e n cia a di spo sição da
Con s iderando, quanto á ele ição d e S . Caetano lei n . 558 qu e c r eo u es te caso n ovo d e in elegibi·
(fl::_._82, 84, 256) que pela acta a fl s. 82 se verifica !idade, porqu e da vi ol r nc ia e inte n s id a d e d a~ l\1.
255

ctas locaes dccu tTe sempee o r ece io ue que CIJI Do Cap,·lla :\o Ya - Bcnj a m i m P od l!·io de .\J~
casos dados se ,·enha attentar divid as imag in a- qn erqu e .
rias com o intuito de fraudar o resultado e lei- Sala da s Cü 111rn i;;sõ es, 9 de agos to do lm.-
toral; Souz a Vi anna.-Rau l Soar e~ . -Vald o mi ro d :Jb
Consideranuo que o jul gador !los r ccmsos elei- gal ha.es . - Levind o L o pc ~, r cla lo1'. -V -
toraes não se p,·,de co ntentar, para dec r etar tão quanto ú eleição do vereador ge ral. pot• en .
irave rest ri cçào á capacidade polí t ica .co m a sim- que pa1·a pt·ova da divid a basta a co t·t id i\o .....,llQa-
ples doc um cnt anio por ce r·tlflcado do lnTo de 111 ·- hidados li vros de ins cr·ip r;áo da di,·ir!a :uJi;,
cripçito da divid a Rctiva do muni c ípi o. I'Cc usan- do muni c ípi o, dec. n. 1.'11 5, de 9 ele outn hm.
do- se a co nh ece i' da l e~ itim id ade da divi da qu e 1900, a r t. 3. •; qu e, se ndo o c id aMLü ma i ~ ' Glll«c
se dá co mo causa da in eteg ibilici:J.d e ; inelegiY el , nu ll os os votos qu <' t'eco hcu, d .l" } 'e-...,.
Con side1·ando que ao co nt1·a ri o l'S te exame se proceder á no \·a clcir; üo p ar a prec·nclii mem <1!.
impõe e que se m divida ce r ta e liq uida nào se p ó · le gar .
de appli car o di>< pos to no art. 20, § 3.', lcttra b do
citado dec . n . 3.331; Uetl:u·\·:1o aJIJll'Ovada ll<'lo Senado
Considcran<lo <tu e 1lci0 se p,jdc ltaY e:·,. co mo tal
divid a p1·oveni f' nle de im po s t o~ lnuni e,lpaes se n1 O Co ngn·sso Legislativ o elo E stado el o ~fi
que se cumpnL a c oncl i ~áo essc n .. ia l de sua obt•i- Geracs l' eso h c : .
gatoriecl ade, qu a l a p ubli ca ~;'io de Oi'Ça mento s c I . Ficam r eco nh ec idos vc l' eador es da CaDJDE
tab ell as de imp ostos (Const it ui r,;1o Min cil'a, al't. 75, Muni cip al de Que luz :
§ 9; lei n. 2, art. 39, §§ 7 e 42 n . 5): Gera i- Ap rqrio l'int o de .\nd rad e .
Con sid er a nd o qu e a pro,·a da publi carão ,·. u m ·1~spe c i aes :
compl emento da pr·ova ela di \'ida c <[UC sem a<1U e l- Da c icladc-DI'. Oviclio J oa.o Panl odeA nd!'a&:.,
la esta não p ócl e ser admit'ticl a : Do Lamiln-i\I an oc l d e Mora es F naz.
Cons ideranLin qu e o Tr·ibun al da Hel:J.<)io , por Do Cattas Altas -Firmin o 'folcntin o Ah~
acco1'dam de •l rle novembro de 1896 (adm ini stra- Do G lori a-J oào el e Sou><a Hod 1·ig 11 cs .
ça.o mnni c: ipa l el o dt·. Lcvin cl o Lo pes, p ag . 169 c De Santo J\ maro-Bcrn ar din o A I vcs Pcn n:a..
170) dec idiu q ue se nd o o processo exec: utivo co m- Do Cana pi c h o - J osé Am b !osio d" Pau la..
petente para c.o b1·auça de divid a certa c liqtlida, Do Recl on cl o-M anoel Rodri g ues Ch ave;;;.
confo r me o a l' t. 1 do r eg ul. 11. 9.885 , ass im não De Sant'Anna- J oa quim H cnriqu es da Co llMc.
póde se 1· cons idC!'ada a proveni ente de imposto De Capell a Nova- Benjamin P ol'fl1·io de .AJIIIJ;,-
sen\ qu e exhih a co m a pet ição inici al comp l'O- qucrqu e .
batori a da pub li cação das tabc ll as e Ol'çamen to II.-São declarad as null as as eleições da &.-
sendo esta a ,iurisprudencia uniform e; t ri ctos de Ita va r ava c S. C:J.ctano, do mesmoma-
Con s iderando qu e de acco rdo co m es ta li cçáo ni ci pi o.
convém acloptar co mo norm a no jul gamento dos Approvad a pelo Sen ado e m 13 de agosto
r ec ursos ele ito r aes a cxigen cia cla q ncll:J. prova 1912.
legit imadora da divida ;
Cons iderand o que dos ani os n:lo consta a pu- PHO,IE CTO DE HE SOLUÇÂO N. ti (JJO SENAD1f
blicação dos orçamen l o~ e ta lJc ll as co rres pon- Recurso e! eitoral - Queluz
dentes aos exerc íc ios C'lll .-,u e na cc t·l idúo de fl s .
fi gura co mo cle \·cdor o cidadão Apr ig io P in to de Reco rrente, JoslS dos San Los l\lonteíro li-
Andrad e; lho.
Con siderand o qn e excl uída a c l e i ~ào ela 20.• se- Pwrecer
cça.o no di stri cto do Gle ri a, não se altera o res nl-
tado da mesma eleição , tendo sid o l'eco nh ec ido José dos Santos Monteiro Filh o l'CcOl'ren
pelas du as Camaras o cidadão J oão ele Souza Ro- acto da junta de apu 1·ação dn clciç;io de ·
dri gues, qu e obte \·e maioria de vo t0s pam veJ•ea - de março do corrente anno , do municÍJ}toé
do r di stri cla l: Qucluz, de ex pedi <io de dipl omas de jui!.
Con s iderando que a puradas as ele i<;õcs pa1·a paz do di slricto de f:ap cll a ova das Dot·e llb
vereadot·es cl i ~ tr i c taes , se ver ifi ca qu e obtiveram cidadãos José Hent·iqu c de PaivJ , Luiz 1\l orrl--
ma iori a elo volos: na cid ade, üvidio Jocw P a'ul o ra de Sou sa c Anton io dos Sa ntos l\Ionteím~
de And1·arle; no Lam illl , Ma no el do i\! Oi'aos F el'- Em suas t'Hzões ai iPga o t'ccorrcnle qlle ~
raz; em Cattas .\I ta~ , Firlll in o 'l'oleni in o Ah ·C'><;
no Gl or ia, J oão ele Souza Rodrigues; em Santo nulla a clr ir·:'\o feit a na L" secção do diSl tidv
Am aro, 13crnal·din o Ah es P cnn a; em S. Ann a, porqu e a mi;~a reun iu -se em lagar diverSQ do
Joaqui m I-I e nri rtu c~ da Costa; em Ca1Tap ich o, designad o pelo juiz de direito da co marc1; e
José AmLrosio do P au la; em Redondo, Ma noe l senáo o numero dos eleitores qu e vota
Rodl'i g ues Ch ave;;; 0111 llave1·av a, Fran c is co Fm·- nessa scc<::io maio r do qu e o dos qu e C01~­
nandes ue Olive im P enna; c em !i. Cact:J.no, J osé rece ram na 2." secção, é nulla toda n d(i-
Firmi no elo So uza. ção do di sl.t'iclo .
E' a co m missão ele parece r r1uc se adopte a se -
guin te l'eso lu ~a.o : Os recOl'ridos fo t·~ m inlim ados, all cgan~
O Cong1·esso Lcgislali ,·o do Estado do Min a s
um dcll es, Luiz Mot'eira de Sousa, qu e mo
r esolve : houv e mu dan ça de edifi cio, send o a elr~e
da 1.a secção feita na sa la da esco la ~ulbM:
I-Fi ca m r eco nheci dos vet·cauor es do muni cí- do sexo masc ulino, a mesma do con:;clho d».-
pio de Queluz :
lriclal, designa da pelo j ui7. de· dit·cito.
Ge1·al-A1wi g io Pi nt o ele Andrade. A' comm issão parece que nü o se ll eve 1\}-
Bspec iacs :- da cidade, dt·. Ovidio J oào Pa ul o mar· conlt cci mcn to do rec urso po1· nãG &M'
de Andrade .
Do Lam im- Ma nool de :\loraes Ferraz . sido instruido com ce rti dão ou co pia auilien-
De Cattas Altas Fir min o Tole ntino Alv es . lica da acta da apura ção ge ral da cleiçãll. &.
Do Glori a- J oào de Souza Rodrigues . qual deve co nstar a deli beração l'rcon·id~. ~
De Santo Am a ro-Be rnardin o Alves Pcnna. para que o Con gresso resolva offct·cce Q
De Carrapi ch o-José Ambrosio de Paula. guinte pt·ojecto.
De Redondo- }lanoel Rod1·igues Ch aves .
De lta ,·e!'ava -Franci sco F ernandes de OliYei- O Con gresso Legislatho do Estado de ~1Í!U'JB
r a P enna. Geraes resolve não toma r coll heci menl.0
De S. Caetano-Jos é Firmino de Souza. recurso intet·post.o por José dos Santos 1\l
De S. Anna - J0aquim I-I enri rtuc ela Costa. leiro Filho, I'c lativo a e l e ir~ õ es de juize.
25_6

paL, do rli sll·ielo da Capella Nova das Dores, do O.I'econ entc all ega qu e é nu lia a elcie;io
muni cípio dn Q•• elu::, po1· não Lc1· sido in- la na sé dr. do dislricto por se Ler apm:ado
stru ir! ·• c·•>m os drl('um entos nccessa rios para eleição para ve1·eaclor especial maiO!' ''"mero
a sun dPcis:lo. de votos do que o dos elcitOJ'PS qu e como:tre•
Sal :1 rta s commiosc) es, 9 de agosto de 19·12.- ce1·am ; c mio podend o sub-i-'li1· a PIPil•iio feita
Leviudo L o p r ~ ..; , p•·e,;idcn le e relatO!'. - Sousa na 2 "secção do me,;mn di str·ir. ln , re11nicta era
Vianna- - Ra ul So: 11·es.- Valdomi ro el e i\'laga- Casa Grand H pol' te1· I'Omln t·edrlo menor nu·
lli:i .·s . mc•·o de el citorrs, d···vcm se r ann ·fiados G
dip lom as expedidos; c com suas razõrs otfe-
PHO.II;;CTO nr. Hi':S OLU Ç\0 ~. 0 ll O (SE NAD O) recc, além do seu titul o de ele1Lur, copm da
actas da s elciçt'i es do clislriclo.
Rec urso eleitora l- Queluz
Os recon·ido s foram intimados, annzoando
RecoiTcnlc\ .\ rwigio Pinto ele Andrad e. o rec tli'SO sóm cnle o L· i uiz cJr, paz Manoel
Joaquim Vi ei1·a, qu e juntou copi a aulhentica
·Par ecer das C! C tr~s das eleições do distr·iclo, em u~
Consta do s autos desse recui'So que Apri gio das qu aes se vê que o num ero de votos apQ·
Pinto de An d1·adc, in te ressado ua eleição do I\:dos na secção J :J séd e do di slricto, para ve-
dislriclo de llave1·ava, do muni cípio de Qu e- readOI' es pecial eol'l'espond c exac tamcntc ao
luz, em que Leve votos para Yereado1· ger·a l, dos elciLo rc:; qu e comp:uece ram.
assignou te1·mo de r ecurso do ac to da ju nta O reco t·rentr deixou de in struir· o recurso
apuradora, de expedic;:1o ac dipl omas d ~ juiz co m a co pia autli enti ca dn ac la da apurac,::lo
de paz do mesmo dislriclo, aos cidad:1os Ma- ge ral da eleição.
noel Ferre ira El ar·1·os, Fr·ancisco Jo sé ela Silva Parece, por isso, ú co mmiss:lo i\listn que não
e João An tão l•'ernand es Leão, a ll e~a nd o qu 0 se de ve tomar con li ecim cnlo elo recurso c para
é nulla a eleiçüo \wrque a mesa eleitoral rc u- isso olfe1·ccc o se(; uinlc projecto .
niQ-se depois da 10ra marcada em lei, ús du a:-; O Con gr·esso L cg i ~dntiv o do Estado de ~Iina
c meia da tard e, e foi presidida pe lo 2. · juiz de Gcr·nes reso lv e não Lom a1· d m hccim cnto do
paz. r ec urso in tc1·pos lo pelo eleitor ;\ O'o nso Dutra
Para prova de suas all ega,;ões o reco rrr nte Nicacio , 1'e fe1·ente aos juizes de paz, eleito
juntou copia da ac la el a elei1.:üo e uma CCi ti- rara o di stri clo de S. Cae t::tno do Paruopeba,
dão do csc1·iv:1o do j uizo de paz do d i ~ lri c Lo , po •· mlo le•· sido in stn1ido <·om os documen-
t:m qu e SP alli l'lll a qu e a mesa elr.iloral orga - tos necessa1·io:i p:-~ 1· n a sua dee i 3~1o.
llizuu·-sl' no d1 a 21 de março, co mrçanclo ns~e
aclo no p:.vim cnto super ior e term inando no Sa la das ,·ommissôcs, !l de ago ~ to el e ·1912,
i ni.PriOI' da C:lSH de Manoel José Nf'lto. - Lcv indo Lopes, pi'PS icl eni.A ,. r·elato1·.- Sou-
O r erO I'I'ell te não provo u su:1s all ct(açõcs, sn Vi anna.-Raul t'oa i·cs.- \':tld omii'O de 1\la-
constando, ao co ntra rio, da el a acta da eleiç:lo ga lh <ies .
que esta leve prin cipio ú hora rcg ulamc nléi l'; Of'fi cios
mas nüo le11 do sido o rce urso iu stn1ido t'Om Do sr. J•Jsé Al ves :'\oguei r.t, en vian do um
certidão 011 eop ia auth en lica el a ac la da ap ura- doeu mcn lo pa1·n se r junto ~o r r~c ur s o de duali-
ção gcr~ll da elci1;:1o, parece á commiss:'io ~ti s ­ dade cl 0 Ca m:n·as do muni cil •io de Sa barú .-
ta que n<1o se deve toma r con l! ecimcn lo do A' commi ssão i\list<l.
mesmo r0curso, e pa ra que o Con gJ'csso deli-
bere of'feJ•ece o seg uin te projcdo. D:2 Crtm:J I'a de Ayur uo ea, co mmunica ndo a
6 Co ngresso LcgislaliYo do Estado de i\l in:1s posse el o vereado r' .J o:lo A1\·cs Din iz. - 1ntei-
Geraes reso lvr. não loma 1· co nh ecim ent o do l'aqa.
recurso inlr r posto pelo c id r~d :lo Aprigio Pinto nepl'esei/laçucs
de Andr:-t dr, rcrr ,·r.nlnit Plci•.:ão d o~ ju izes de Da Ctlma•·a Municipal df' 1 ::tld:IS, fa 1.endo
p:1z dn cl i:ilricl.o dr· l! rt\'f' !'av<l, pol' n:l n Ir·>· sido pondera c,:õcs em add ilamen to ao sen offi eio an-
instr•trid o •·om os cl ocunwnlos nc cc:;:-;a rios para
stn decisão. ter iOI', co m rclado :'1 mod ili cacão de divisas
ent re os cl isl.r i<:ló':i de San ta 1\i ta"c Jpui!'ma. -- A'
Sala das rommi ssões, 9 de :tgll:i iO de Hli 2.- com m i,;~:1o de Ca maras Muni ci pacs .
Levindo Lo pr:;, prr·, id cn te c rel ator. - ~O it'a
Vir~ n n:1. -- lt aul ~oa J'Cs. - V a l dom i ro de ~l a g r~­
O SH . P..: Dno Ln z mandn :·t ~l es a uma repre-
lh:lcs. la\::1o da 1:o ngTegaç<lo ela l ~s . : o la rlc Pl! armaciâ
el e Ou ro Prl'lo. reilc•·antl o o prd ido j :'t feito· o
I'HOJECTtl m: HE :' OLüÇI<l \. 7 \ DO ~ E\.I Il O ) anno atr·aza do, dr· I'C\'0;.\iH:ão do~ arti gos do
l'egulame nl o el e ll ygieuc, que co ncede m licen-
Recurs o el e itora i- Qu el uz '::ts a l e igo~ pa ra o C\ L'rl'icio da profi ssão
pl! arm:well li ra no E ,; l r~do. - . \ ' · ·o mmi ~são de
RccOl'l'ente, Alfonso IJ ulra .\ica l'iO . :Sauclr Pu iJJ i,·a.
P a l 't'Cf' l'
l1e1f llCJ' imcntc.
Ex arn in~nd o o rec urso inler pos lo por Mt'on-
so Ouli'a Nieado, r leilor do mu11iri pio dl' Qtw- 1l ,;n . .i o.1u LI ~ II oa passa ás m<'io:> do s1·. P·1·e-
lu z, da ac ta da jltll la apuradOI':1 das clt·i\;ii l' " ~ i i!'n tc !!lU r e q 11 ~ ri me nt o da vi uva do r!t·. J<:du-
de 3·1 de m a r 1,~o do co1Tcn tc an no, ele <' \p t·di- ardo da Cnma Ce rqu eira, pedind o pagam ento
çfio de rli p l omr~s de j11izcs de paz, do di,ll'i•·lo da ajucl u de c11 sto qu e deixo u de se r· paga ao
de S:'io Caeta no do Parao pclw, aos c:iclad:ios se u !inndo marido. qu andn a s ~umi11 o c r~rgo
Mano el Joaqui m Pr rcira , Luiz Soares d:t Ho- d ·~ P 1· cs id e n1 .-~ do Estacl n, no pcrioc'o de () de
dw c Anto nio TOI'quato Ferreira da Fonseca , f'eY C rt ~ iro a 1:; ele jtJI I1 0 de IR0:?. --A' CO !l1 1Ú~s:
a commi ss:lo vcrili co u o seg uint e: s:lo de n,·,: ~:rnr> p t q.
..,,.D""''"''''AÇAO DE PARECERES DAS COMM[SSÕES . Sa la das COITII11ÍSSÕeS, '1 4 de agosto de '1912 .
- Emilio Jardi m : -Rau! Sollres .
O ~R. l GNACIO MuRTA, em nome da commis·
de Obr·êls Publi c:rs e Viação, apeesenta os Redrtcçào a que se re fere o parecer su.pra
· tcs parct:cres : O Congresso Legislativo do Estado de Minas
Parece1· n. 90 Geraes decreta :
(Sex ta legis latura) Arl . I . o O d1stricto de Canancas do muni-
cípi o de Lavras, terá as seg uintes divisas : ço-
Acommissão de Obras Publi cas c Viação, a meçanclo na confluen cia do cor rego dos.Carnei-
que foi prese nte a indi cação n. 13, do sr·. ros, co m o ribeirão das Pitangueiras, seguindo
Emílio Jardim e outr·os s enhores d eputados, por ell e até o rio Ay uruoca, por este abaixo até
de 13 do cor re nt(} mez: o ri u Grande, por este abaixo a té o ribeirão de
Consid e r·ando se re m de su mma co nvc nien- S. João, por este até as antigas divisas de Car-
eia aos inter esses do Es tado e da Uniüo a con- ranca~ ; cmh o districto ele · Santo Antonio da
struçç<io d ~s lin ha ~ tclcfj r·aphkas de q ue trata Ponte l'iova, seguindo por estas até o paredão
a ref en da urd rcacao,-e d·· parece r que SeJa a da Sena de Ca!Tan cas, segui ndo por este nare-
mesma app ro vadá tal co mo se ac ha eed igida . dão á direita e Serra até o rio Capivary, pouco
Sala dns commissõcs, 14 de agos to cl r. 19t 2. acima Ja Estação de Paulo Freitas, seguindo
-Ignacio Murta.-Abeil a rd H.qdri({ucs Per ei- pelo ri o Capivary até o ribeirão do Jaguary, que
ra.- Jo:'io Por phiri o. acompanhará em subida até a nascente, e des ta
em linha recta á serra do 1\Ji-ndurim, e pelo alto
Indica ção a que se ref'erc o parecer supra destA, até o carrego dos Carneiros, e pol' este
abaixo a té sua cvnfluencia com o ribeirão das
Indicamos que a Cama~·n dos sen hores De- Pitang ueiras.
putados. por in ter·medio da Mesa, re pr' tse ntc Art. 2." O territorio do distri cto de Lurn ;Pa-
ao goveru o da Uni;i • ~ob r·c a conveniencia de rias, do m esmo município de Lavras, fica cutú-
ser constnrida uma lin ha Lclcgr·aphtca qu e, prehendido dentro das segu intes divisas : Da
partindo de Por·to Novo do Cunh a ") pa~sa 11d0 Serra do Mimlitrim á nascente do ribeirão do
pelas cidad es d ~ Leopoldi na, Cataguazcs, Ub:t, · Jagn<.t l'Y e por t·ste alé a confluencia do correga .
Rio Branco c Vi çosa, v(L á cidad e de Pur .tc do Matlo Sem Pct u, por este acima até a ponta
Nova e pro longada a linh a de MHr' de 1-lespa- da Sn rra da Forlü leza e t egninclo por e ~ ta até
nha até á cidade de :S. João Nepomuce no c de alcançar a Serr·a da Fortaleza, desta em linha
Entre lHos a Lagoa Dourada. recta á Ser ra da Pedra Br·anca, e por esta até
Sala das sessões, 13 de agos to de 1 !l l2 . - sua ex tremidade, des te pon to á confluencia do
Emílio J e~ r d im .- P e ri c l es de M e ndon ca.- Hr~ n­ Ribeirão da Vargem Grande com o Pit·ape tinga,
rique Portu ga l. - Oiympio Teixe ira ..::_Cas tc llo e deste á confluencia com o rio Cervo, deste
Branco. - Rau l Soares.-Sr: nna Figueircdo.- ultimo ponto seguindo as divisas antigas do dis-
Martins da Silva .- Odilon de Andr·ade.- Vicira tricto, comprehenclendo as fazendas do Cervo,
Marques.-F. Yalladares .-Abeilard Rodrig ues Boa Vista , Ponte Falsa e outras, dentro da linha
Pereira. elas r efer·idas divisas até à Serra do Min-
Parecer u . 91 d urim.
Art. 3. o Ficam estabelecidas as divisas de
A ~o.mm i ss:1o de Obras .P ublicas e Viac;ão, a Concei ção de lbi tipoca e S. DomingoG da Bocai-
que to.t prese nte o r eque nm c nlo em que o e n- na, na .!?arte do territor·io que foi desmembrado
ge~~e tr? Joaq utm C~t r· amby c outros, ptldem 1 do mumcipio de Rio Preto p ara este município,
priVIlegiO e ou tros. favores para uma es tr·ada em vi rtude da lei n. !Jti6, de 30 de agosto de
de fe~ro qu q, parlrndo da c1clade de Lavra s, HH1 , pelo modo seguinte: .
vá á li nha dtvtso r'ta de Mm.as com o ~stado de § 1. o As divisas do districto de Conceição de
Mall9 C_rosso, no pont.o mats convem en te, na~ Ibitipoca com o ele S. Domingos ela Bocaina co~
proxumdadcsde SantAnna do Parana tr xba, e m eçarão na barra do Leandro, .no Rio· Rosa
de .P ~ rece1: c r e qu e~ que so br·e e,s te p cd~do se Gomes, com o Rio Brumado, seguindo pela di-
sollcrtcm mfonna<. ;oe:; do sr . ~cc re ta no da visa da Fazenda Ca nta Gallo até a Fazenda do
Agric ultura. c Viaç:lo, e nviando- se- lh e o refe- Macaco, seguindo por esta dividi ndo com os
rtdo r·cque nm c ulo e doc umentos qu e o acom- Claudianos a té a estrada velha, seguindo por
panham. es ta até o Cemiterio da Ha ncharift e deste ao
Sala elas co mmi ssõe~. 14 de ~go s to de 1012. alto tia serra na divisa dos m esmos distl'ictos.
-lgnacio Mur la. - Abei lard H.. Perei ra.-Joào § 2.° Fica o lerritorio do lado direito per-
Porphir·io. - Var. a im primi r· es te pare c.c r·. teneentlo ao dHri clo de Çon~eição da J bitip~ca
O SR. K\UL!O JARDlM pede c obtem d1s pensa e o elo lado P.squerdo ao dtstrtcto de S. Domm-
das formali da des r egim e utaes par·a que opa- gos da l:.locaina.
rece r n. !lO figure na or·d cm do dia seguinte . § 3.° Ficam perteneend.o ao districto d.a ci-
O ME S.\!0 SH. DEP UTA DO, valendo-se do en- clade ~~ faze ndas denommadas-Cachomra c
sejo, aprese nta, e m nom e da co mmi ssão d e Passa l empo. . . . . .• ·
Redacçào, as serruinles r cdac<.:õcs fin aes : Art. 4.• . O d1stnclo de S. Sebas lwo ~a. ~onte
" " · Nova con tmúa fazendo parte do mumc rp1o de
Parecer e redaccíio final sc úre o p1·ojecto n. 74 1 Monte Carmello.
,, . . Paragrapho uni co. O distric to de Irahy, d_o
· ( ~exta regtslatura) m esmo município, é o m esmo dislri cto denomt-
A commissão ele Redacção das Leis, a que nado Espírito Santo do Cemiterio . (Lei n. til3
foi prese nte o proj ccto n . 7±, é d e parece r que de H de out ubro de 1009 , art. 1. 0 . )
se adop te a m rs ma rcclacção co m que foi e ll c Art. ti. o Hevogam-se as di spo~i<;ões em con-
approva do em 3.• discussã o. trario .
258

~líti'Çílo {in tt/. ·' 'J 'n·e o )J :J.I'etr!-1' n . 83, da com- .l!:rnendas
missão .Mia:ta
~ .H
: G." legislatura , Em ,~ nda ao pr ·oj~c lo 11. 76 .
.l ·comm i s~tio de RedaCL:iío d ·. ~ L e i s ofl'ct·ece Aó art. r..·, ~ t. · n. 31, ac<.:rescdttc-se
raa r·c·so lu <i·J pera qtia·i co nelu e o p:u·ecer convie ,·:
&3 da co mmi siiãO Mixta a seg uinte r·cdacção: Auxilias p1r.1 constnt eç;to do as ylo de m..
·norcs de Jaboticabal ·1008000.
(J c.::.•m gr·csso L cg i slati~· o do E,:; ladu de .Mi-
.tH ..· t>eraas t·esolve negar· prov im ento ao r·r.., Sala da s sessõ es, da Camara, em Ucllo
"WS(} interpos lo po r· Mano r.l !\l un~ i ra Jlires do
rizonl c, 14 dr~ agos to de 19-12. - Mn
.~·1\:> . da .ju rJ ~a <'J JUI'adorn do mLHii<·ipio de Lima Gon<;.tl vc::. - Xavi er· 1\olim. - ·CH tnj)O'
brte , q ue exp ediu diplomas de juizes de r·ai. - -Ei ia:- Tll eo loni o . - PNlro Luiz.
~~~do cl i"LI'ir.:lo de Co nceir:;i·l d,: lbilipuca Alves.
ddarl;los C:wdido Jo•(· úa Cnnl!a n 1-lil de-
.· :rodo Teixc i1-.1 Ca mp o~. Em cuda ao pr•oje cto n. 26.
·rl:l da s t:ornn1i ssõc . -14 el e agos to ele ·J\112 . Ao :~rt. li ·, 3 1.· n . 01, acerescc ntc-sc o
- ·.K nilio .l.trdim . - Ranl Sonr·e:;.- lmpr·i- conviP r':
a .tm se . Auxili o a Cnsa de Cat idad e cln vil la P
SiiO have ndo IJI'•1jCI'I'lS, 1'\' IJLI CI'im enlos, Íll- peba, pnra ttal <)II1 Cn to dl' t ubc r·ot) loso.; ...
i(' <ÇÕ ·s. ink r pc lla \:õ r- s c m o t.: üe ~ a sr·r·r m 1 :0008000 .
"pl· e~l' l ltHdO~ , pa ssa-se á Sa la el as se sões da. Canu ra . rm Bello
r· izont ~. H de : 1 go~ to 'de ·1912.- )!od es
Gonr tlv es .- Xavi i: r Ro: im. - •Eiia s Theotonid.
Pare.l 'el' 11. 88 -Ca.Íuf! OS do Amaral. - Pedro Luiz.
Alv es.
r.i !o <l pos t;, r.m di< cu;:são (~ ~r. m rl r.I.J ale São pos ta s em di sc ussão conj un Lamente.
t!pp ovndr) o p:u·f•t:r l' 11. A3, da r ommi~ s:io de
O SI' . S1•nna 1'-'igu(,il'edo : - Sr·.
· ~~·:1s l 'n hl ~c a ~. l'e qu r\ rr JiciO inl'onn:H,;õe .; do
__;! <WI' II O sohr·e 11111 pr:d id o di.! pri\'i lr•Ç.( io de na- dente, a eo mm is,;üo de Orc~ m e nlo vi1
'>f'•::n;:'io do rio S:1pur.:n liy . tem fr;J ll (' t~ essidad C de I'Pqli CI'CI' O :!Qt~lirlml!l
lo ela dis•:us:::io do pt•ojec lo n. iu, ~
P tii 'I'CI'I' /l . 89 bem c ~L llfhi' as e mendas ao mesmo a
l8da5 pelos meus illu slr·ados co l! t' g;. s.
:\··Itt dch llr • (: rg-I Ialm r ntc a ppl'ovaJ o o pa - I-I OJC ven l! o, em nome da m e~ma. pron
Jt••:• ·r 11. NO , da o:omiii is:>;lo tl e Orr·nmcnto. ci::tr'- mC ~v im : css n~ r. m ~n d a~ . offo m
~,r ,·ittwlo o ar·d1i va mJnto dP uma pf: ti• ::i o de ainda ont1·:rs :'1 con~idc r al"il'l da G·una r·;t
iltllllit'lO L'ILII'IIIdO Ca r•nc iro. srs. Depu tado:;. ·
VOTA ÇÕES Ant es. poré lll , de faz ,: l-o, devo · co nfi
v . e\C. c it C:ts:t O' ~ !II C j;'t. fl i ~se . por·
. f: ill\ a~ f'orm :.JiJwJCS I'L';.\'ÍI11 Crll JeS :, ;lu ap- da ap r ese 11L~ ção do pt·oi,·elo: as c!
.}fiH' ado~: Eshdo, inrcli!.m enlc ,s:io s upe rio r·cs
E: n 1. " discns.;:lu o JWOjcelo n. ~ i.J , :t ll dO J'i- huiçõcs r . ·s ullant c~ d<~ s ftJiltcs t r i b ul~II'ia~ ·
_, , nd·o .o gove rn o a reorg,lllÍI.<t I' o c ns in o pu- sendo , no momento, im poss ível se ro•II I ~Irfllll
.W i1:" do Estado. -- _\.· c•) lllll1iss<ln de l ns lnw.~ão reclu cr":'io d cs~ a s desprs:ts , p on plf~ im
· .. ~h'.i ca . · i s~o na deso rgn ni :wção de sc rvi \:os in
Em · iJ.a dis cti -,..iloo projP r: lo 11. :·,:; ,d e 1\lt1, savc is, qu e procul'~m :I Ite nd cl' ;ís m ~is u
J'i~ pondo sob re r,•g inú·nll'ga l da~ es tradas de
Lcs nc<·c:;s idad e:; pu!Yiicas .
~ T<J . - :\' eom mi ;;;são de Hcdacção. A co mmiss3.o . se m tr·azcr no\·os on'us
co ntri buintes, :~ pr rsrn l ou liontem a
2." P .-\1\T I·: 0 .\ OltDE il DO DI A med id as co m o lim de melh orar a fis c~tli7.:itç:'h
c a nrrcr.acLH;:'io da s II O,~as r·e nd as, de
:.! .' I>I .;Ll'~~ - iO DO 1'1\0.JI·:t:TO :>. iü a qu e a I'CCC ila p o~~a alti ngll' ii q u" nlin' n
r.· :!nnurH:hda a eo nlinu ;: l'ào d:1 :!. a rli sc us- sar i<l pa r·a se csta belt)CC r o cqu ilil)l'iO
..;)., do pr·ojCC'lO 11 . i r) , OI·<:ai'nr: ll lo:, a partir menla r·io.
d>'JJÍIIII O li , f'O ill :1,; Pl\lt.! ll dil S d r II S. 17 a Di SS·) Cll , SI'. [l I' Coi Íd f~ lll C , <Jil f: parceciia
,-:!., j;'t oiYt:rce i·la,; . \'f~ z a al gu1r:; cu llcga,; lia \'CI' rkma ~ ia to
11 s 11 . P ~-: nn o 1. 1·1z t' ll\i;1 it ~l r,; · 1 :1 ~rg 1 . 1inl. r. mi smo por p:tr·Lc da co mmi,;,;;lo 11:1 c
de ai ~ II!Il : t-< nrltr•;ca,; da !'Cee i la , Ofl limi "mo
r: i il f' I li! /1 j)f)rlel'ia subir de pon to t)fll se lr·ataudo elo
posl•J de cxp o• la t::io. .
EiT··cli\'alll 11le . ""1:111 lo pred ;;l;l mcnM pro-
\t ; ,; r n ~ c . : nl• ~ -,; : ; und• : C•JilVi•·I·: dun.: ;io do e .. fr\ ip."J (uc/ u ~ , ; d.; . er i'a··pt-ever
Oe ·2:00ti~O' O p:u·a o l! o ~p-ital da \ il i;~ Co ula- mcno1· an:ct.:arln~:;i o ,'Li ,;oh rl'-l :t\ a que I
·.;mn. t'.O 11 0 ,; r, \'f', <• sl:r II H'.I III -I<t 11'1 ma,;,:a da
: . R. - ~ :d a ,-'a ,; sP~ ~ücs, -14 .k ago~ l o dr. 19U . l:l onlill <lria: assim, . .m o tamh em menor arre-
-·P ed r·o Luiz. end:t~::io do liii'JW-LO d•: e\ p·o r L:11,::io . ·
, . . Conli d.t, poré1n, no·dn~e n,·o lvi mento de
E' a'Poia.da n Jl ')~ i':l em clisc u:;s:io ( ú.llJtHll.t-, divc r-a.; induslria". !J IIfl v:io rlorc ~ce ndo 11o1
't!P.n le. . 1 Eshdo c lamil c m 110 a ugtur- nt.r' da producç;t9
_0' s n : \l c, r · ·" T : '~' • r. ·~ 'l' .' tl!.l" .:~ r :1 \'l t :·t 'lcs' de o11lros g~n e ro' , a • : vrnmi~s<io n:lo ·
'"' C.f'!ll! .'ll••~ Jl!'OJ) Ol' :1 f' loW:t\iO d c~Si! Tllblit:~.
Mesmo assim, somm ada a ·r er.eila e compa- r el&ção aos se t•viços e á posição de sses dignos
1\tda eom :1 despesa, se ve r·ifi ca ainóa· um dese- m agi strados.
•plilibrio orçame ntario. · . A lém disso, s. exc. , flUe é sempre jn sto,
Em ta es cond i ções , não é de estr an har que d esta vez não compl etou a sua justi ç,a. por-
a commi~são não po ssaatlend el' ás rmlltipl as quanto esqu ece u-se dos promotores fJUblieos .
rc c l ::una<,.~õe~, justa s e l e ~itima s, qu e nos che- 0 SR. 0LYMP10 TEIXETRA: - V . PXC. pe'rmiLLe
gH m não só d e,.;ta Cap ital , corno de Lo t1os os um aparte? Os promotores p u bli cas t ê m a
ponto~ do Estado , - d esde as séd es dos mu- advocacia qu e lh es pócl e se r muito rendosa,
nicipi os .alé ao~ mais r·rdu!.idos povoados e IIU - ao pa sso qu e os juizes mrrnicipa es estão ad-
·Cieos nu· ar~ - no sentido de St) d~~~~ nvolvPr' stl'ictos ao,; sc.us parcos v·encime.nl.o s .
.o poli ci:llncn to e decretar· oul.r·as m edid as que O SR . ~ENNA FtGUETREno :-Mas a advnca cia
·possam ir· ao en.con tro do bem e:;L;tr· elos r e- do ' promotores pub lieos ~ muito limi tada .
-spectivos habit·lnles. Esse!' funct :i onar ios ser·vem apenas clur·an-
Pr·ecisamos, sr· Pr·cs idenle, t er o maximo te '• annos . Tom emos para 11 xempln a com : .r-
·CIIidad·o no au gm enlo das desp e,as publi CdS, ca do meu nobre c o lle~a . A I li tem s . .exc. um
:;ó dl!cretantlo aqu nlla s qu e for·em d e lodo o c scriptof'io d e nont e f eito e r espeitad o; qua l
vonll• indispensav ei s, urge nte:> (~ inarliavei s. é o promotor qu e vae obter cli entela, du r·:mte
A Cama r·a já sab e qu e o Srn 8dO olfereceu um curto pe ri oclo de '• an nos. tendo uw com-
~1111a em e11da ao pt·oj ec to qtl<~ fi x:t a for ça ptt - petidor da ord em de s. exc . ?
hli ca par·a o futuro ex r ~ r···icio , t' ll1 vii' Lud e ela O sn . Or.TMP tO TcrxETRA: - T emos aqui na
41Ua l fic::lrft o guvcr11 o au c to ri t.ad o a elenlJ' o c~sa um coll cga que foi promotor· ali i e teve
·l tnm ero el e pr·açil s . um est.: ri plo ri o de advocacia qu e lll e d(lva uma
.E' mai s um onus qu e vir·:'t pez:u· sobre o or- r enda superi or.
t;am ento, mas, n:io se pod erú di ze r qu P ,; eia U SH. SENNA FIG UEIR EDO: - São casos isola-
essa u_ma m erlirla qu e possa, por nrais tempo , el os . O meu co ll e~ a cl r: vta, portanto, e,.;ten -
tiC r a cilafl~.• porqu~nt o. co m a cr' eil ção d e no- rlt ~ r · a ,-ua m edi da ll e ju slit;a aos pr·.. molor·es
vos muni ci f) ios, co m o desenYolvirnr•.rrto cr·es- publi ca s r. t:Hn hem aos juizes d e direito. aos
ce nle da popular.ão elo Estad o. o setvi<;o poli - .q ua es r.;; t;1o <!n tn·gu e,.; o ~ mais sagra el os i rte-
·{;!it l r e cl o m~ mail)r all enção c maio r· soli t.: tlu - r ·c~ s e s rl11 got:i edacl e, collocanclo t.odns e ~ ses
de por· pr~r·tc do poder publico . ma g i s trado ~ na p o s i ~; ào de in dcpend enci a
Por· nutr·o l ado, sr·. l're;;id Pntr. . el e v e mo~ ter· ab so·lu ta , o qtr e se l'ia u id eal para a bo:i cli s-
~m vi sta que n a prox im a sess:lo le;ds lativa Lr·i bui ç::i o da JU Stiça.
terú de ser prOf.I OS ia a r·eforma da nossa or·ga- Não se dig:r , .sr. Pres idente, qu o a.maç:i s-
nização .i udici ari a. Lrotur·a el e Min:r s n;io tentra ind epencl encia.
Nes sa occasião n:lo poder·:io d eixar el e s8 r' Todo s r·econh ecr. m a i n t eg r i cl:~d t~ m or·al elos
-:tltendida s as rt ecessioad cs p;tl pitantc.-; de al- magistr::rclo s min eir·os, m a,; tod os aclmit·am
guns LPJ'mos p•lia sua e l ev r~t: ão a co mar· c a~ e Lamb em com o ell c,; exP rcr. m ns f'- Uos f tt n-
d e al gnn s muni cipi os, pela sua Pl'" vaç:lo a ter·- cçõe,- com os exi guos ve nciment os qu e o Es-
mos. Tudo i ss o não stn·:'t f eito se m trazet· onu s ta do lh es dá.
ao th esour·o; ' mas , s~lo d espesas essas a que O rnet r ill11 str·ado coll ega não lan çou lam-
não po demos nos Ju r·lar·, por i sso que dizem b em as suas vi s t:1~ sohre uma outra categoria
re sperlo a servi ços indi~p e n s avei s. attinentes á ele d edi ca dos senid o r·es el o Estado. qu e mio
ordem publica e á m el hor· cli stribuit,:ão ela d evi am ser esqu eci dos por· s . exc .
JU~tr ç a. E' assim qu e a commi ssão d e Orc; amenl.o
Nós n:1o pod er em os Lambem d eixnr d e co- tem na sua pas ta, pend entes d e solu ção. re-
gitar do ;tu gm enlo dos vnnrimentos dos p r·c " e nL~ ç õe s de eett lo e muitos col lector es ,
tunc cionarios d e or·dem judiciar· r ~ . medida desses grand es auxiliares .da anecada ção das
essa que se impõe, pois a Cam ara bt·m conh e- no ss~s r end as, r ecl am ando uma contribui çà<t
ce a vi da cll eia el e <tifli cu lclade s qu e levam es- fi xa para a sua manuten ção , elimina da a quo-
se,; :thn e;:ado s servid or es do E ~ lado. desd e os ta proporcional rn ens:dm enLe clistt·ibuidi'l em
jui'lYS d e di r eito até os fun cc ionarios menos carta b. lancete. . .
graclrrados da ju ~ ti ç a . E<scs não roram attendiclo s pelo m eu co ll e-
T er :i o d e ser· mdlror·ados es s 1~ s ve ncim en- ga ,qu e se esque ce u l am~ e m da r·e wr·esenta çào ,
to,; , o qu e niio se pód e r,.zer· com urna penrr;•- ll;r doi' ou tr·es d1 as aqui np r·es t>ntada pelo
da , r ec lamando o assumpl.o es tudo rn eci ,L:id O mru par ti cu lar amigo , sr . dH.pul.odo V8.1domi-
p;, r·a qrr e >' e.J ntn Pquil.tlivam r nl.e eo usultaclas r·o Maga llr àcs, uma das glor·ias d e Mina s Gc-
;ts nP cr. ,.;sicla des do~ juizes tlt~ di•·cil o, do,; iui- raHs.. · .
z ~ s 111UIItei 1la e:; e dos promotores de jusli Çii U sn. VAWOMmo MAGALUÃEs:- E' ge nero si-
Pr·eteuttend o it· n O e11contr·o d e utua mPcli - dad e el e v. ext.: .
clida cui:t legitimiclad•· tod os nós r e cor rlr r c•~ ­ O sK. SENNA Ft GU EJHEoo.. e qur.. locado
!l~r~~. o nos-o illu strndo co ll c: ga, SI' . Ol ymp io em se us ;; entirn entos ge neroso s, inter pre tou
l ctx eJJ·a. que sempr·e ad v(Jg;r n esLt Casa as as .i nsta s aspira ções do runccioJJali S'IIIO da Ca-
•~ au s as jrrsta s. com e l e l' o~: ão rl e espi r·ito, Sn- pit al. ..
hr:dor·i:t e argum e nto~ convin ce ntes (upo ia- U SH. 0LYMI'!O TEIXETHA: - V. CXC . é 111 CS-
rfog ) . . lre de :".ppli· ar· a i11j ecçãn: enrpr•ega pr·imeira-·
U SR. Or.ntPJO TEJXE!RA: - E' bondad e ele v. m ente um 1:auter·io em ord em \ /Uso ). .
ex c . O sn. SENNA I<'IGU EIHEOO ... cu jos venci-
O SR. SENNA Frt~UEJHED O ... ~pr· c s e nton li on- m e nl.t'~ ai11cla "iio os me:'mos qp r. ••S el e
tPm u ma P. llh:ncla elev.tnd o o:; vent.:im entos Ir a vinte arm os, quando a Capit.al do Estado
dns juizes municip:re~. tinl1a como séri e a velha Vil la Ric(l,, OQ Li e as
· A emenrl a cte ~' · exc . !\ mnit0 juslr~, porém e x i ~ e n~ias ·ela \'ida não se fn~iam sentir ,t~()
ac ho insi gn itkante a (' fE'Y:t ção propo,ta, em fortes c prementes, como succecl c ern mna CI -
A . C.l-33 · dade nova, qu e.dia a dia sc.. dt.:s.e!)·Vo\ Y.e , acar _
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retando no fnn ccionario publico toda r.~ sor te 1 pode rmos propOI' despesa s qu e all cndam á
de dirfi cu ldacl es- desde uma represcnl •çào necessidndes dos nossos differente~ serviço.
decente e digna at,é a acquisi ção dos g·~ n e r os A comm issão de ÜI'Çamento iiCiia- e anima·
de ni'im eii'a nec;essidade. da desse palr'iolico intuito e, pelo se u r e l ;:~tor,
E' pr'eciso , ~ ''· Pres id ent e, que esses fun- terá opportunid ade de pro po r á Camara a no-
c i (ln~ r' i os. verdadei i'as alavanca s da aclmin is- m e::t~~llo el e uma commi ss:i.o especial para es-
tra çã ., elo Estado , nào continu em nessa situ a- tu dar· a remod elaçã o el o nos'o systen1ii trihu-
ção prrca ria em que se encontram; é pr'eciso tario e os meio s el e melh ora r' os Yencim entos
que melll OI'emos os se us venc im entos,a lim de do funccion al ismo pub li co do Estado.
qu e r. ll es possa m entrega r- se, sem maior-es Na prox ima ses,ão l eg i ~ l a tiv a, no anno vin-
cuida•10s, aos mi 8ter es de seus r e:>pedivos dou ro, essa com missão a nrese nt:1rá ent rio e
ca rgos. se u trabalho pa ra qu r. o Congresso dr li here
Pois bem; esses fun ccionarios n3o fMam at- de vez so hre L:1o importan te questão, rcsol-
tendidos pelo nobre repr·esenlante elo 2. · vend o as dua s partesdo pr·oblema.
di strido, assim como Lamb em os pi'Ofessores Expos tos assim , li geii': rm enlf\, os intuitos.
primari as. r sses fa ctor'es rJa nossa educa- da co mmi >S<i•• , eu ve nh o dizr r qu e ella não
ção intell ectual , não foram lembrados por port e conco rd ar qu e " medi da dr. rxccpçào
s. rxc.:. pi'oposl:r pelo nob r'e d<.:J Hilacto seja snncciona-
Emfim. o illu strado depu tad o limitou a sua da corn S<'U voto, . enil'l lde ndo qu e el evemos
medida exclu srva mente á uma cla sse el e run c · agu:il·dar a fulur .t ~ ~ ·~sao par·a deliberarmos a
cionn!·ios. esqu ece ndo ai\ demai s. rcspr.i lo , ou n<J p:·.. j,.cro rl e 1'e fom1a judiei ·.rill
A justi ça de s. exc. n:io foi, port anto , com- rru no pia Do gr ml qu t ~ :1 co mmi ss:lo cspecinl,
pl eta. e n c~rr eg ada do as ~lilllplo , liY er· de su bm etter
Dir·:'t s. r.xc . : antes inju stiça prorn pta do 3 con sid eraçã o do Con g r·e~so.
que j us ti çn demorada . Eu respo nclr rci : a As,;im, es pero, o meu co ll•·\ga não IPv:-u·á a
ju sti ça n:io pode se r' prompta , pül'ém, nã o mal qur~ a co mmissào . co n ~e lli e a rejeição da
se i'á cl enr ora ela . sua c111 enda.
O ~H. Pr::nrw Lmz:- Pr lo qu e vejo, v. exc. Ain da em sua jnslili ca tiva , di sse o se u illu-
var: faze r ju sti ça, clevauclo os ve ncim ento s de tr-e au ctor· qur. clla PSI<1 as signada por 21 sr>.
todos <J S flln Cc i"n af'ios . depul;1do~ ; el evo, pr•r i:;so , dizer ao meu col-
O sn. SENNA FI GUE Ln Eoo: - R c~poncl,•r f i a v. IPf',a qu e a a~ s i gna lnra qu e se dá :1 fJualqu er
~x c . qu e a commis ~ ão n ~1o pode se arriscar a mediria aqu i pr·oposla, n:1o imp oria obri)!a-
aprese ntar uma medida dessa Mel em, sin:i o cão de se vota I' pc•r ell a, pois, c simpl es ele-
depoi s de r·emodeln do o n o~s o sys tema tribu- fere:1c ia ao ~e u ap rese ntante .
ta rio. :::ir· !' residente, a commiss:lo , no es tudo que
Efl'ec liv:1rn ent.c. pr-opoi' ess a medida , se m fez ela s emPncla s hontem apresen tad as, tanto á
contar co m rec ursos segiii'OS c ce rto~ . se~ria r eceitn co mo <Y de spc za elo E s t~d o, verificou
dirigir· o Estado para o cam inho ela in so lvabili- qu e se nota, ain<la , o cl esequilibrio do nosso
dad e. orçamento, razão porqu e, 11oj e, apr e~e nlará
Nào nos atemor-iznm os de(icits qu e vão ap- algumas sub-emendas . reduzind o as cl o l ~.çõc s
parece LidO na r'eceita publi ca ; cll es são na tu- pedidas wdos nossos illustr e ~ col leg:1 s.
rae s e pn s,; ageir-os. A I'es1.1eiLo das emendas l!oj e apr r~e nlad as
O qu e devemos é ter muitn prud encia na pelos sr·s. deputados Pedro Luiz c Mod estirw
'd rcrela ção dr d e~pesas , só e; Lab elece ndo Gonça lves, sob ns . 43, H e '•:i, não podem
aquel la s qu e for·em indi spe nsav eis á marcha ell as se r· acceitas, pois, esl:1o fóra el os cal culos
da admini stração e qu e se prendam din~c l a - feitos pela commissào.
mente á nossa mo . im enta ção econ omi ca e ao Quanto á em enda n. n, do nos;:o coll ega
'd csP nvolvimcnto das fontes productoras do Ferreiri:i de Car' vaiiiO , reJ;I!.ivam enle ao aux i-
Estacl". li o ao ~ II osu il:h·s da villa do Claudi o e C:1mpo
Aincln hontem um illu slre cl eputndo ao Con- 13ello, a commis,ão entend e qu e ella eleve ser
gr·e,so N.1ciona l, qur. é uma el a~ gloria s ela acce ila.
Na<;à<r bra sil eira , o H . :Scned ell o Conêa,aftir- So lwe á emenda n. 19, do nosso eoJierra
mava qu e nii.tl o ~lte rror1zavam os deficttsd o- s r . F. :Schumann , eu appell aria pa ra s. e; e:
o r :çamt~ ntu cLI Umao . m·1s que er·a p:·~~ ci-o res- pnro qu e ella fosse retirad a e a p rt~sc nta rla em
tr' rnpr as dl:'spesRs p11blrcas p:1ra na o :-r~ em rL- occasião oppo r·tunn , porquanto . o PSL;tbeleci-
tu' nova _quanllcl acl e d ~ pap r- 1 moeda, o qu r . ment<r a qu e ella se ref•·t·e aind a n!io e,; l:'t fun c-
;-;em duvido al guma. Ir! a r. nfi'<HJU ecer' o n o~ so cionan do , pelo qu e poder·:) ngu;u·dar' c%e au-
C~Pctr_ to no exterwr. _Dma a1nda . s. exc. q·•C xil io !Jal'a o futmo cxe r'cicio.
nno e ~oss 1v~l s~. c,xrgii'Pm n~ar_~ u~pos~o~ do A cmrnda n. 20, apre~ e nlarla pelo ~ r . Pc-
povo, Cllj.t c.q.racld.t<JC tributa! Ia Ja ::,e clCI! rl dr·o Luiz poclter:L ·er 'ICC"I . la pela com ill. ·sa-o
.e~~o tadd. , · ' · ' :-- · • :' . 1 _ " J s ,
Ea1 !\li nas, dá-se o mes mo f<~ elo; não po- p o r:e m~ ~o;n um~ modrh caçao · . ,
d e nos exiorit· mai~ impos tos do povo mas de- . ~m .ua .mcnd.t s . Pxc .. manda d.11 a quan-
v~I~lO; remod e l~r o JIO~~o sys tema t;·ihuwrio, fia di: ~.:ooogol~o no p :vil lia~ Pai':l .tub e r~; ulMOS
fazendo eom qu e a~ contribui ções para o era- de P!tan ~uy - a c?mmrssao ap~ ~~e nt.t . uma
rio publico seja m di~tr'ibuiclas equila ti vame n- sub emencln rccluzrndo esse nux1110 a 4.0008 .
te entre todas as clns, es. E' preciso reclnmar· . A eme nda ~ - 21, d" sr. Cas tello BI'an co, con-
par'a o EstarJo o imposto de consu mo, qu e s r_gna a quanli t. cl_e 10:000$000 para a constJiUC-

I
tão gPnerosamente cou eone para a rece i- Ç\_\O d ~ um pi:ivr.lli~n P.ara tuberculosos, no hos7
ta ria Uni:io. . p1tal ele S . ..J.osc c1 Al em P<irahyba.
•Em Iilha palavra preci~amo;; remodd r o A·com mi:ssão não po/lia acce itn r essa emen-
nosso systcma Lriliutario , el e modo a se .cr~a- d~1, t:orqu~~Ho, uma verh;r, si ben~ q_ue .menor,
r em novos elcmontus de re cClta para assrm ·J a !In lia ~ r elo proposta a respeito; em todo
cll,o, ind o ~o cncontr·o el o~ desejos de set.r 1ridade, nesta Capilal, além'cle se r· UJB assu m-
nobre ap r·rscntan le, ap r Psr.n t ~ urn;1 su b-emen- pto que se prend e á no8sá cldli zil çào, é tam..!
da, reduzindo ;1 I.:OOU$000 o aux ili o pedido , bmn um servi ço mgentemente reclamado e
elimin~nrlo, pOI'r'·m , do n. 3l as pa lavras «S. lwmanilar·io.
José d'Aiém P a r a h yb~ " . fl. e\alivam en tP. ú emend a n. 29 , do sr·. Olym-
Qm!llt o á ern e nd ~' n. 2·l , do no sso coiiPga o pio Teix eira, trata cll a ele male1·ia importan-
sr. Valladares, a r.ommi s, Lio n;io pód e deixar li ssima.
de ~pt e s ~: nt~r um a sub- Pmenda rcduz.indo a S cxc . rec lama con tr·a o im posto' de novos
im portancia nr i1 ;1 p r diJ~ a 5:0008000. e velh os ri1r eitos quf: reo1 he sobre os eon-
1:\ ealmentr,, o es tab el"cim ento a nu e elln se tr;l ctos Feitos pelo llant:o Agri cola c Hypo-
refere. gosava de uma suh ve nçiio de '10:0008 UF·cario.
mas. ch·;1nte da s dill1 cnldacl es (;om qur lu ct.a o l'i:'io tr m raz:'io o nobr·e deptl tado. porqu an-
th e ~ o uro , a ··nmrni3s;'io entend e qu e 1: ll a cl ew• to, lod os os con lr~ clos ft>ito s no l~s l a d o, m es-
ser reduzida ú melad r: . mo os qu e se r·crcrcm a fornc c i lll e nto~ a pre-
Sr . P resid ente . pr.l o no sso ro:I C'g ~ o sr. Raul sos pob,·e,;, pagam· a tax:1 desse impos to.
de F;•ria , roi ~ fll' (• se nta cla a env:nda n. 23 , as- Al ém di, so, a Cô<~a snh e. o Ban co de Cre-
sim eo nce bicla (U ) : dito H r. ~l paga ao Estnclo 3 °/o S1dwe o . di-
nh cit'O qu e lh e é adean lado para empr·estimo
•·Aea csce nlc-se onde comwr·: ;.os IB vrad or·es e foz esses empi'P stimo s a 7 e
Artigo . ::;,lo ciP cl;11· cl ns el e int cr·esse gcr·nl
para os Iin s do il rt. ·12, ela lf' i Ad. n. 5, de 13 8 oIo .
dr: agos to de i 'J U3, us e ~ J; il, e l el'im(' ni os sidc-
Relalinun r nte ao Banco Hypolh r cario, 1'1'-
rur·,:icos, ns linlra:; t cl •· pli < • lli c a~ •: lt·lc,_: J·.: phi- r.ch e cllf' do Esla cto 6 °/o de gar·antia de juros
cas, as es trada~ de II!ITU, ;15 P lli tJ I' ~-' ?.a ,. ele e os se us r.nt pr·eslimos são fetto · a 7 °/o. con-
lrn n s p o rl e~ inter- tTIUlliril >;l(> 1: de naYe;,:a ç;1o Yin cl o n ol~ r·, lambem , que a ~a ranlia é ~a ga
f'Obre o v ~ l o r· n o min~luas sua s ocçõ e~. quan-
- qLw ;.:osar cu1 de fayor es OL< co ner ssões do do •·lias ~ã o coll oc; d~~. nas pra ças cx lJ';ln-
E , l ~ d<.>. " t;t'ira;; . <lO 1ypo de 83 ou 85.
S i ~ r:asa app roYa sse r s~ a lll('(licl:l , touas ns Dev•' lll OS L mllem HOinl' flue a taxn çüo elos
Ü11Jl < I J ' a ~ .\ll l lll c i p a c ~ , uni so na s, pi'Olesl;lr·iam noYos 1'. vc l11 o:s dircrt os Á p equ c n :~, lorln s pa-
co nlr'a tal di spo si ~,;ã o. em pri iJi eiro lngar, por ~am , alú mes mo os e~ tab e l ec ini e nlos de car·i-
sr. tra l<JI' da irrt r q)rctat:.;'hl de um artigo da d:ld e P , por· c<.nseguinte, nüo lia razão ele ser
Con,:1 iL11i do (' !TI um a l<' i tran~ito r ia . co mo é o (·~ JI ; 1 d i ~ p e n ~ ada rm reln'çii o ás tl'ansacçõrs !'P i-
OrÇflll1 ('11 tu. e Ll<-pois iJOI'qLl t' isso iria rcril-a s la~ no B;;n ~.: o Hypothcca r·io. acc r'esccndo ;tin-
em se u~ inl,•r r·sses i 111 e r· no ~ . e! << q11 e nj111'0 cobracto por ess e c ~ tabel ec i­
O ·H. HAUL DE FARIA : - l~ nlã o j;'t !'oram fc- mr nt.o é rnuilo modico.
ridn s pela ltü arldicJO r.J;il . O sn. 0L1~1P l0 TmxETRA :- Eu diss e isso
O sR. SENNA FrAUEIREno :- Como o me11 col- m~> s mo , rm s o qu e se rici. ó qu e em rela ção
1ega sahr . a \r i ;lrirli eiona l pro(;III'OU isP nlar .1os pequ enos empreslimos agricola;;. e;;se .JU -
{)e impo ~ to s 111Uitil' i p ~ e s as casa~ d•! ca ridad e, ro tor·lw-se fahuloso ew vj~ta ela clt'sp ew que
establ'! cc im ('nlos d <: in stru t:c;lo, etc. o l;,vra rlo r· é ob ri gado af..tz er .
()SR. HA UL DE FARIA :- De interesse gcr';l \, O sn. SEN NAJ<'lGUErtmoo:-A acceita ção.poi.s,
diz a lei · da Pm cnda veria traze r· dif!i cul dnd es ao th e-
o · ~R. SEN:-<A FrcuEtnEDO : - ... e as muniei- souro vbto q ur. des l'alcaria a verba r·espcctiva
palidacl es, em ob edieneia :1 esse clispo;;i li vo le- em algum as dezenns de co ntos de réis .
.ga l, não taxa m tacs eslnb elecim enlos, f:~zcn­ Acun, ellr;uia, po r' tanlo, ao meu co ll rga
do-o q ua ni.Q á~ em prezas ele qu e coglla· a qne n·qucrr sse a retir·ada ela cmc naa para ·
em ~ !Ida. quP. ella , co nstituind o projP.cto em sepa r(ldo,
Ness;, s co ndi ções, l'f'rindo ell a dire ito~ fld - fo~se eónv enienlem ente di ~e ul.i da e est ud:~da.
qnir·idos da~ municipatidacl es, não pode ser Feitas essas col'l&ic!e r'ações so bre as eme,n-
accei ta pel;1 eom mi s~ão . entre tanto , pediria das apresenl<1das, pa sso, em nom e. da com-
ao ~r· u illu s tr·e <Ju~;lor· qLie a reliras~ e pa1·a. mi~ s â o , a offerecer mais algumas au ca pilu-
melh or· e ~tuclando o assump lo, de novo ap r·e- lo 2·..
senta l-a em 3." di s cu.s~ão ou mesmo como Em prim'eii·o loç;a r a commi ssão apr esen ta
proj cc lo em separado. pois. trata-s•·, no caso, as seguinte:; shb-e m ~ nda s (lê ).
de uma ma teria nripMLantP. que deve merrcer · Como a Ca sa Yê s<'io lDans referen tes ás
loclu o cuidado do Co ngres"o em sua dist:u s- énH·ndas llonlcm apr't'SP.nladas . .
sào . A outr·a •·menlia é em ~ubstitui ç~io fi de n . .
A •·meuda n 2.\.. lambem do m e~ m o illu str·e 38 e <~ ns;:;irn co nceb ida (lê ).
aucto r· da ele n. 23, n ~l o pod e ser a cee i!~ pela Trata-se. ~·oli1o Y ; e:'c· vê , , sr. Pr esid ente,.
dos P. m~n~,tllllos rnum e1pa e!}.
Pela nos~a c II SL\luiçâo o desm'é mbram en to
co:nmi s ~ão.
N;lo lia rluvida qu r. r! la pr·ocura r e mun c r~ll'
mai ~ cond ignament e um ca rgo publico, rr<:tunl- ele dislr' i cto~;'(lc 'munH.:ipi o" qu e tenh;un con-
mente mal l'f'l1lllllc'rnrlo. enlrelani O, tcn<iO de ' tra h id o em 1) r cs t~mb tbct~z-s y em um ;1ca rr·e-
ser or;,!anizndo o ,:e r·viço da Procurado r'ia' Ge- l~ment1, de ómt s nq . drsln cto de~m e mb'n,do,
r·al, é dr. se ~ up po r qu·e, no rrgulil men lo qu e desde que aE rendit s do :·mt,micipi o antigo n .~ ·o
<> I;(OVPrno exp<:d it' J•;ll'ct tal fim . SPja mr ll1 0J' SPjam ,uffrci •nt b pnra' ~Jtisf;der· os encargos
aquin!road O·O fun.ccio nario a qu e ella ~e re- q.ur. p• zam sobre el' e; ao menos em s ua qu ;ir·-
La p·~r·le. .
fer e.
Pa!'sand o ás emendas ns . 2ti, '26 e 27, :·dr -
·
w;
l' ossó , :ct esdé accr esce nta'r' qu e na revi-:
rebte;; ;í eco nomia intdn n' da Ga mara, a cotu- são dof'> 1 con-tr.actos'; relil ti vn mente ·aos m Ulli':..
mi ssrlo n;1da tem a dizér.. · · · .dpio:; qu'e fo'rhrir' d e~ m ei11l! rado s, >e r·;io ado:..:
Quanto it •:nwndú ·n . 28 a co inn!i~,:a.o á ,plad ás 'medidas ·qu'e aca1<1Lel em os intc r'e s:,;~ :;
ac,:eita, ponpwnlo a fund a<;:'in de um :~ i\later- de cflda um.
262

Assim sendo, a commissão espe ra qu•! a Assim sendo, a co mmissào pensa ser proce-
Casa approve a emenda. dente o ped ido da s companhias e entende que
A' de n . ~9 apresento a seguinte sub-emen- ell•~ deve ser atteuclido pela Casa.
da (lê). Oxalá que ainda seja em nossn vida. ver-
A primitiva disposição abrangia sómente os mos el iminado da nossa . lei tributaria esse
casos julgados e. pela que agora apresento, extol'sivo, onr·roso e pesado imposto de expor-
se verifica que ficam Lambem nella incluídos t11çào , e si tivermos a feli cidad e de as>istir á
os qu e apparecerem de futuro. sua tt·ansformaçào, é claro que o Congre>SO,
Sr·. Pr·esid ente, h ontem o nosso co !lega nessa occasiiio, poderá dotar o poder executi-
João Lisboa, a quem hoj e procuro auxiliar • e- vo de umn lei <~uctor·izando-o a entrar ema ccor-
vi do aos seus multiplos attúeres, com a sua docom essas companhia~, para a innovaçào d(}
palavra SPmpre brilllaute e auctorizaoa .. . con1racto, mediaute contrib~lição mais eleva-
0 SR. JOÃO LISBOA :-Bondade de v. exc . da do qu e aquella que tiv er sido eslipul;•da
0 SR. SENNA FIGUEIHEDO ... trouxe ao CO- pelo governo.
nh ecim ento ela Ca~a uma medida dP alta im- Em resumo, lica esse imposto assim reduzi-
portaneia , qual a de an ctorizat' o governo n do: o imposto de ex port11 ção du minel'io de
incrPm entar o serviço de immigração, de- ferro ticará lixado em 200 r eis por tonelada,
monstrando, com petfeito conhecimento de pelo prazo de 4-0 annos, e, rm compensação.
causa, l<S grandes vant<Jgens que podem advir pela sua niio elevação dlll'antc e~se pt·azo, as.
ao Estado com o desenvolvimento rlesse ser- companhias pngarào uma taxa fixa que con-
viço. st~ra do or·(·amPnl.o.
Pnra esse fim a emenda do nosso collega Sr. Presid enl e. M hons r·e ~ultados verifica-
nbre um credito de 2.000:000$000. dos em no~ sa indu~t•· ia ngro-pccuari ~•. pelas-
O SR. Jo .~ú LISBOA :-A emenda foi apresen- duas e;{posições realisadas nesta C11pit:l, de-
tada 1:m nom e da eommissão. monstram clar;tmente que essPs certamens
O SR. SENNA FIGUEIREDO :- Perfeitamente; devem ser reproduzidos em períodos mais.
mas a id éa f1Ji de v. exc cm·tos.
0 SR. VALDOM!RO MAGALHÃES :-E' um alto .fá são deconidos tres annns qu e se realiza-
serviço pt· e~ t.ado ao Estado ram essas dna s fpstas do trabalho e, por isso,
U SR. SENNA FIG UEIREDO: -Com a approva- já !'e_ v<~e tornando n rces~a r·ia a sua repetição.
~<'iO d11 emenda a que me venho refetindo,ti ca A Hl ea lan1,~ada pelo gover·no do eminente
suppl'imido o n. 7, do § :v, do c<1p. 2.•, e dt·. ~· r.mcisco Salles e realizada patt•iotica-
por es~ a razáo a verba de obras publicas po- ment e, pela prim eira vez, pelo dr. João Fi-
derá ser ·melhot' dotada ·para ·o qu e a com- nh eiro , de saudosa memoria, fructifi cou e,
missão apresenta a seguinte emenda ílê). f!Uando na presidencia do Estar! o o sr. dr.
Outra emenua Lamb em sob r·e o mesmo as- Wenceslau Braz, se realizou o segundo certa-
sumpto (lê ) . meu. cujos re sultados foram os melhores.
Sáo 200:000$000 para t•eforço da ver·ba actual, possíveis.
afim do governo pod~:r atlender· a alguns ser- Nessas e0ndições, a commissão apresr-nta a
viços, ainda no cort·ente exet·cicio. seguinte emencla : (lê)
Aos ns. 6 do § 3.• e 27, mesmo paragra- O SR. P HEsiDE~'fE: -O b se rvo ao meu nobre
oho, ambos do at·t. 6, a commissáo apresenta collega 1lur. es tá finda a hora regimental.
as srguintes emendas (lê). Ü SR. ~ENNA FIGUE IREDO: - Nes"e caso, re-
Como a Casa vê, são emendas de simples qu eil'O a v. ex c., sr. I-' residente , que consulte
r edacçào. a C;tsa se me concede mais 10 minutos pHra
St·. Presid ente, á com missão de Orça- que eu termine oS minhas co nsidera~ões.
mento foi hontem apl'esentada a seguinte (r.onsu/.ladn. n Casa concede ella a proroga-
mensagem (lê) . ção MJlicitada. )
Do estudo desses docum entos a comm:ssão Agrad eço á Camar·a o deferim ento do meu
conelum que devia apre se ntar a seguinte perlido e, proseguindo. prom etto set· breve nas
emenda (lê) . fastidios<ls consirlern<;ões que estou fazendo.
0 SR VALDOMIRO MAGALIÜES:-Eslamos OU-
O art. 4.•, da lei n. a/2, estabeleceu qu e o vindo a v. exc. com muilo prazer. (Apoir..dos
imposto sobre a exportação do minerio de geraes )
fetro set·á r1e 200 réi s por tonelada e pelo pr a- li SR. SENNA FIGUEIREDO:-A com missão Il<'iO
zo de lO annos. entret;mto. as duas pmpre- pode prefixar um credito exacto para a futu-
Z1 S, da «E. F. Victoria a Mina s» e «ltabira ra exposiç.ão; e lia sr. atreve a consigmrr . ...
lron etc.», que "já têm emp enlrado no paiz 250:ooosoou, prornettendo, em :~.a di~cussào,
grandPs capitae!', encontr·am-se agora em dif- red uz1l-o o mais possível, caso o julgue de ma-·
tiouldadt>s .p11r11 a r e;,tli~<1Çào dos s.e us via no~, ~i<ldO.
po-rque entendem que ' a tixação do imposto Drsde já, porém, a commissão pode adean-
foi feita por· um prazo muito curto. tar á r11sa que a expn~ição que se projPcta,
Es~as companhias se compromettem, alén1 não será mutto dispendiosa. porquanto, p;~ra
do imposto de 200 réis por tonelada, a pllga·r <1 sun realização. o goveruo apeuas tr.t·á de me-
u~a con,trf!Ju~çáo anrm•l tixa, , q1,1e. IIQ prazo lhorar os prerlios e.x.istente~ no Prado. .
de 40 flllnós, tei-á áttingido .á e:Ievada ci.rra d~ Como se rl epreheude d·t emenda, a commis-
milhares ,de contos de réis. ·, são crêa uma pequem1 taxa par11 a entrada
Par~ melhor justificar essa medida, direi no I'ecinto rla exposição, porquanto, nesses
que, ·.num cQntraçt~> qut· o governo Lrá nesse cerlamens sempre ha divertimentos, que fi-
ii<!lllido1 no valor , de· 5\}0:000SOOO, terf!. o Es- cam dispendiosos e, por isso, devem ler uma
tad.().•,no, fim dos. 46-. ;m,nos,. recebidQ mais de pequ ena contt·ibuiçào; ficando, porém consi-
10.(J0G:OOOSOOO, . aiP.m :ao imposto tixo .de 200 ~narlo que ,aos intel'cssados a r.utrada será
réis por tonelada. fr<1nca.
263

ultima emenda da com missão é a seguin - N. ~í3


(M) _,.d . t. - ó t :\.o n. G do§ 3.· do ar·t. 6.· sub stitua -se
meu1 a vtsa garan 11' nao ~ a expor a- pelo seguinte:
da verdad eira agua mineral , para qu•· não N. 6.- Custeio das co l o ni~s existentes e ser-
confundida com a~ b ~ berag e n s semelhan-
Lão nocivas á ~aude publi ca e bem a ~ ­ viços ordi na rios cone.:: mentes á immigt·açào
cogir a e tabrl ecP.r um !'ervi ço de fi.~calt­ e coloniZaf;ão 300:0008000.
o t•dali vamPnte á expo rtação feita por par- N. 54
qu e não tenham co ntra cto com o Es- Ao n. 22. -Diga-sc- P ropaganrla, premi os
l'r. Pre sidente, para que esse serviço du ás cooperativas agrícolas e fiscalização, intro-
cção de reproductores, e tc . , etc.
JI9"Sa ser feito é pr ec iso qu e . ~s explorações
parliculHrPs se colloqu cm na mesma pos1ção N. 5tí
ias que têm contt·aclo c:om o Estado e bem Accrescente- se ond e conYi er :
1ssim que se impeça, de vez, a exporta ção de
.agua~ qu e mlo tenham o sello de ~a rantta.
Art. Fica r levado a 40 annos para as Com-
Nessa s C'Ondiçôes, como vê a Casa , as em- panhias H. F. Victoria e Minas e llabira lron
prt:~as particulàres ti ca m tamhem sujP itas ás
Ore Company Limiled o prazo de que trata o
mPsma s obrigaçõe!' daqu ella s qu e t-ê m cont•·a- Hrt. 4.· da lei 572, de i9 de setembro de i9H,
eto com o governo. . combinado com o ·art. 9. · da lei 533 de 24 de
Como medida comp lrm entar, a r ommissão sc temb r·o de i9i0, com ist·nç:io de outro s im-
aP'·esenta o seguinte para gr·apho : (lê ) postos, mediante comprnsações qu e forem re-
Essa dispo~kão não é o ce rcea mento do guladas em contracto celebrado com o go-
comm ercio de "aguas, mas sim a defc->.su da sa u- verrto do Estado.
de ~ubli ca r, das ag uas legitimas do E~tado. N. ~5 A
Sr. PrP sid ente, (~ m to sc a~ pa la vras e eom Onde convi er:
argum entos pouco eo min ce ntes (não apnwd~·s Art•go. E' o Presid ente do Estado :tuctor: -
gemes) procurei desemp enhar a incum_bencta zado , no pr·oximo exPrcicio de 19i3, a reali-
qur. me fni dada pr, los meus companh e!ros de "-rtr rm Bello Horizonte uma exposição agro-
commbs;io e, <tOS qtta e", agrad eço, m:us uma pecuaria, abrmdo um credito <'.té 25u:ooosooo,
vez, .. ~sa pro v~ de gcnlil eza . pod endo crear pt· e mio~. a se u juizo, para os
Ten ho dito . (Muito bem ! ,1/uito bem !J ani maes de puro sangue e uma pequ ena taxa
Emendas ele entrada.
N. 56
N. 46
A di~ posição qu e regulou a P-xploração de
Sub-emenda a cmrnda de n. 20. :~gua~ min e•·aes de fontes do Estado , Pl.itend e-
-Onde se diz 5:000$000, diga-se 4:000$000. 5@ não !>Ó ás em prezas que têm contra cto com
N. 47 o mesmo, como Lambem ás demais explora-
das sem sua interv ençã o, as qu~es são appli-
ld Pm a de n. ~.!1 -di g a- se, 4:000$000 em caveis o 5ello de gara ulir a taxa de expo rta-
vet. de i0:000$000, ~upprimindo-se na de n . ção creada nesta lei e a quota 4u e foi accor-
3i as palavt·as «S . Jose de Al ém Parahyba». dada pat·a fi scaliza ção
N. 48 ' Paragrapho. O governo, a bem da saude
publica, impedirá a expot·tação de aguas mi-
::;ubstitua-se a emenda n. 38, pela segu inte: nera es t.Ja s ernpr·ezas que não se submelterem
Art. .. !!:' o governo auctorizado, desde já, a á disposição deste a rtil{o, ás quaes 5erão im-
entra r em <~ccordo com as Cam11ras Mumci!JaP.s post<~s, nos casos de infrílcção, a multa até ...
qu e contrahiram emprestimos com o Estado 5:000801J . .
para m e lhor;~mPntos locaeg , de accordo com Sala das sessões da Camara dos Deputados,
a lei n. 546, para fazer nov ~, ção dos contraetos, i4-d e agosto de f912 .-Se nna Figuf'll'edo.-
af~m de exo ne1·ar ou l!mitát· as r espomabili- Emilio Jardim.-Alves de Lemos. - Joào Lts-
dade dos distri ctos que foram desmembrados boa.-~' . Valladares.
em virtude da ultim11 divi~ão administt·a- Ninguem mais tomando a palavra, ence rra-
tlva , sem onLts para o Estado. se a di~cussào.
N. 49 Procede ndo-se á vota ção, é approvado oca-
pitulo 11 e bem assim as emendas a ell e otle-
A' emenda n. 39, accrescente-se «in-fine»: J"eeidas, menos as de ns. f8, 24-, '•3. 4i e +5
-«3pplicando-as tambem aos casos julgados». que foram f(•jeit::tdas; a de n . . 38 . qu e fi co u
N. 50 phjudicada pela approvação da Htbstituliva
de n. 48 e a de n. 2t que fica egualmente pre
A' . emenda n . 22, diga-se 5:000$000 em vez judicada . pela approvaç.ão da substitutiva de
.de to: ooogooo. n. 4-7.
N. 5i
O sr. F. Sehomann :-Sr. · Pre!ii'd ente,
Em e nda o art. 6. · § 3. · n. i7. accedendo ás considerações apresentadaspelo
Diga-s·e :-i :000$001>, em vez de 8008000. meu nobre collega, digno reiator da illustre·
N. 52 commi ssão de o·rçamento ; requeiro a v. exc .
se digne cousuitar á Casa si· consente na reti-
Onde convier, accrcscente-se: raria cta emençla n. i 9, que ti.\·e ·a honra de
Art. E' o Presiden te auctórizado a despen- offerecer na se!'i!'âO de hentem, · re!'iervando-
der·, desde. já, pela verbll do n. i7, do § 3. · me o direito de apresentai-a . opportuna"'
do art. 6.. até 200:0008000 de réis. mente. ·t ·
264 '

Com o co ns entim e nto da Casa , é reti t·aua a r On DEM DO DIA


e menda. Pllli\IEIRA l'AHTE
ldcn ti c:o pt! di do faz e m o sr·. Ha ul de Faria,
com rnl:rtüu ;, r~ m e n da el e n. 2:l, e " sr. Olym · Até 1 hora da Lll'dc :
p1 0 Tcixe.ir·n, co m r ·c l a~,; ã o á 11 " n. 20. · Lcit. ura da neta, expedient e, :1pr·esentaçclo de
A Ca u1ar·a conc~de e;;ualm enlc a ,·etit·ada p:tre ce rc>, projectos, iu ,j icaç:õ1:s c requeri-
de arnba s as e nt c n t.l<t~ . mentos.
Volta o proj et.:lu co u1 <~ S e m e n u:~ s ;, co mm is- SEGU\DA PARTE
~ão de Ut't,;:nn cnl o.
O sr. Prt ·:>id en te rl r i:-.:a a s u;t cadc it·a,qn e é Até ~~ horas el a tarde :
orc upada pc!u sr·. Ca ~ t e ll o IJt'all cO, vkt : - p t·r ~ ­ Di ~c u s;;:io uni cn J ;r n csoluç:i.o n. t~, do Se·
sidf' tr lc. nncln. rcc onlrt"ce ndo ve readnres do município
de Quelu:r. , ge ral, Ap r ig io Pinl<> de A n d r~d e e
1.' di ,cussüo do projecto n . 8 I f •,.pcd a P~, dr·. U1· ielio .Tui\o Pau lo de And t•ade
Dispcll.:acla a leitur:•, n t·eqtt er·im CIIlO do SI'. e Ollti'O S.
Di ~r; us s ~to Uli ica da 1\ eso lu ç: ;io n. "·do ~- e­
Viil l:tda rcs, e ntra t~ lll L" ui~cu ~s ;io qu e ~ e c n-
t:e l'l'a ~ e !ll de rrate c til;., adiada a vot;u.;ãr, rJo lla rl o. SOb i'C O reCI II'SO Ílllf'l'j)OS tO por .lo-é dn~
prOjPC tO 11 . 8 1, <I)}IJr OV<tiJ rlO U COn\' Clli O CC ie- San tos ~lont e ir u ~· ilh o, rclaliYO ;'rs CIPieões d•·:
br·acJo o ann o pas~<t do entr·e o~ pr·cstt.l e rrlc.: juiz de paz do r: i ~ tric lo ela C:·pl:'lla ' ui·;·. cl ~
D on~s . muni cípio el e WHdu z.
el os Estac(, ,s do E,p i··ilo Sa nto <: de: J\lin as, pa ra
Di sc u~~ào uni ca ela Hc-o luç:io 11. li, rio Se-
so lw,:fw das qu c·stõe" uc limilt: s entre os Jots
Esta• r os. nado , so ilr·c o rec urso intP. rpos to pelo cid>~dào
Apr i ~io Pinto ele Ar.el t·ade. rcfer·cnt c á elei-
3. " discnssiw do projecl o 11 . -12 . de I YI I ção a os j ui ze s ele paz rio cl is t!' ícto de ltave ra-
va, muni cípio rlc Q11 Ciu z.
Di~p en,;!rLr e;.:ua l m c nt r~ a leitura , a rf'qu e- Discusstio un:ca li a n e-ol uçào n. í , elo SP-
i'illlf·•J,!O ti o ~ r. F. Valladar c~, j·ntr·a em 3 " n;rdo . sollr e o t'rc u: so int el'[lLis lo pr !o eleito r
di sc 11 ,s:lo o p rojc~ do n. '>2 , df' tOII , concede n- At ro u ~ o Dut ra i\icaeio, rf'f'c r·t· nte.: :. os juizes de
do auxilio-pcc u1 riar io r outros t'aYur es ~se m ­ paz 1:lc: ilo' [Ja ra o di stricto el~-: S . Cae ta no do
prr za s rr :I' J'O -na ri as qur· run fl n!'C m nurl cos co- Pat'<I OpciJ:l, mrr ni«ipio de Qu clnz.
lolliaPs [l """ gcrr1 rle ~ u ns linil <l~ . 2." rl isc u,s:ío do pr·ojrc tn n . !J. rlo Sr n ~ do,
:>e m clc: ll •ll c ence rra-se ;t di ~ct~:;s ~to , ll cn ndo concr dr ucl o rl i,·ersos favores ú~ nS:'-Ociações
a vot;,r_:ão adi::da . rundada s na Ca pil.:t l do Estado , par·a co nstrn-
t . " ctisc it ssãn elo}JI'()jec l o 11 . 75 c(:no de c >~ sas de :rlu,; ur lmodi co , para opera-
rios .
Di~ pe n ;;;l cla . a-· l (~ itura , a I'P. que rim ento ainua Levan ta- se a srssão.
do H' . \' aii; J rlnrl·~ . é snb melli do a L " d iscus -
são, q ue sem dr:ha te se Pnn ·l' t'a, o proj crlo n.
7~ ; et·eandn a «C<l ixa 13 cne ti ce ntr do s Fun- TERl\!0 DE RE U;\ IÃO PARA A :19 ." SESSÃO
cciona l'iPS Publi cos do Estad o"· OllDlt\A l\ l A, AUS JG D E AGOSTO DE 191 2 1
A \ OL:iç:io fi ca ad iada .
P HE SW EN CJA no SR. E. 110 A'~L\R AL
!'\ada mais hn\·cndo a tt·at~ r, o sr. Pr·c-
sid e.ntc desig na pa 1·a Hi do co rrente a seguinte Ao meio dia , f'Pil:l a chamada , ac ham-se pl·e-
sc utcs os sr:;. Eduardo do Am nt·al, Feri'C Í!'a
O RDEM DO DlA de C.II•Y"IIi o r. EJga rd o da Cu n!J <L .
i'\ão hav End o num ct'O legn l drixa de h:tver
I HLMEIHA PART E sessão., pelo qur~ o SI' . 1-'r·esid ente declara
At é I hor·a da tnrd c: q'u c co nlinúa va r·a arrinn hã a mesmn ordein·
Abre-se .a sess;io . elo dia d e~ i g nnda pa •a hoj e.
A co nvite do sr. Pr·esicl cnte, o c r~ upa a cn dr i· ,
r·a de 2. 0 sccre ta l'f'o o sr·. HiiJ eir0 de OliY cir;l. '39." SESSÃO ORDI~ARl A, AOS 17 EE At;O STO
E' li'da c nppt·ov:rda n ;1ctn da scs,ào ante- OE 10 12 ·
ceue nte ...
O ~ H- 1.0 ~EC RETAHJO dú co nta el o seg uin te PHES IDEi'iCIA no S H. EDL'AHDO DO AMARAL
E XI' ED IE:\TE SUMMA I{ lO : - Acta. - t·:xpedi enle. - Rcso lu-
rõe ,.; ns. 8 a Hi , do Senado.-(Jb sel'l·ações do
lfm ofli• ·io d.o ;;ee rc talio do C: luh Florian o ~ r . Senn a Fi gneiredo. Voto de pezar .- Dis-
Peixolo , co nvid ando 0 ~ e n a dt) pant as< i~tir a curso do sr·. Firmiano Costa.- Apr·esenUiÇão
d e parcce r·es. - Apresentação el e projecto .-
s css:io civic.r. a rca li·zar-se, donrin~o. 11 cl u Di scun•o do " '· João Li,boa. -l{edacçào final
con·en te mez. á ·I lrOJ-;t da L rd e, no Tlr ea tro do projecto n. 74 . - Pa ~ecer n. 83.-Votat;ões . .J.
Muni cipal, en1 ~ l"rili caç:ão ao in olvidnYel cite- Re,.;o lu t;ões n,.; . 2 e :3, do Senado.- Dec laraçtto•
fe rCp llblican" Quinlino Bo eayu1 a . .de voto. - 2. · discus"hl do project.o n. 25, de
A r cq 1re ri 111 ,. 11t o.do sr. Co rn e lio de i\lrllo 0 ;1907 .-Pai·ecer· n. 00 .-0r'dem el o dia.
r. Prt~ ~idenl~ · rwm eia um <t comm i s~ào cdm - · Ao mPio dia. f.- it r a c h am<~el<~ , aeham -!'·r p1•eJ
post I fiOS srs . Gtl iJI'I el s~i lln ~; Nun es Coel ho .se lltC" os SJ',, Ecl ll ~ll' dO do Amnr·al, .loré All·es,
e Malta M:1t ~lracl.o. par<t re rJrese ntar o Se nado · ·.1·1t·r·rcira de C" r·v;;l lt o, Campo~ do Am >~ ral,
nessa ses:;a.o CJ\'I (,J a. .IMo Lisboa, Ped ro · Lui7, Cil s i.Piló [\r;:Ht co,•
Não havendo par ece r e~, J·o~·o j ec to s, . indi ca - P:r·J'icl,·s d1~ Mendonçn, Ol y.m,pio 't'e ixeir•;t, Fir·-
çõcs e r·e.jm:: r·irn·~ rltôs .': JW a ri1 ais havellr1o·a n li<tno .Co,; ta_. Elias , Th r.o.tonio\ R'at! l So<.~r~s'.,
trntnr-sc, o' sr·. Pr'esjd r. nte designa para 12 do . ~fod es trno l'.on ç:l l ve~, Ecl gard o 1ia Lnnh f1, ::Sil-
corr ente, a se~ui nlc v:1 Fortes, Sc hunwn·n, Henriqtl e Port'u gú t, ~tl-
26~

gusto Spyer, Raul de Fari:-t , AIY cs de Lemos, RESOLUÇAO N. 9


I~;na ci o !\Jurla, P edro Labomr, i\'e lso n de S,; n-
na, Xavier Hotiw, João Allt oni o, Abeil :-t NI , José Recurso eleitoral - Conceição do Serro
Custodi o, Se nna Fi gucirr.dt•, V ~ l do mir o ,rl e H.eco rTentes-Franci-sco de Oli veir·a Sa nto;;;
M~ ga lh ães, Tavar i'S Lle Mell o, l\larlJn ela Sil- e outr os.
va, Odil on de Andrade, JO<io Porfirio, Arge- Pwecer
miro de Reze nde , Vall :-tdares r! J\J or·eir·a da Ho-
clw , t~tlt : ll~tl o com c :• u ~ a pnJ·ti cipada os ~ r s. Francisco de Oli veir<t Sa ntos e outros, elei-
Mjrat1d a .Juniur, An ton io ~l o ur a e Ga rlf.Jaldld e tMes do municipio ele Conceiç:io do Se 1·, o, r·e-
Mello e ~ e m clla os ma is se nh or·es. co rreram do ac tu de r·econh cc im ento dos po-
der Ps d u verea do1· eleito pe lo distri cto de Sa n-
Abre-se a sessêlo. to Antoni o do Ri o Aba ixo, co nego FiJ' mi:u ro
I'\ à o se achand o pre~e n te o f' r. J . · Secre ta- Gonçii Yes da Cos ta, allega ncl u a in elegibilid ad e
riu on:upa esse Jogar o ~ r . J o~ é AIYes, ~e n do desse cid adão.
o Jognr dcsw occ u!Jaclo pe lo sr. Ferreira de A co m mi ssão, <r llendc ndo a qu e os r eco r· -
Car\alh o suppl cnte de Secretat·io. r·entrs não pr·ov;rr· ma sua quali dade dr. elei ·
Li da a a;;ta dn antececl enlc e não h ~ v c ncl o tores; a qu e n<i o co nsta dos aclos a decisão re-
qut·m sobr e ella laça ubscrva<:õcs é a m e~ m a CO I' rid a; fin alm ente, a que a mesma all egação
dil da po r aj.J pr·ovacl:t. é J' r~ p e ti d:l em ou tras recurso pe nde nd e etc ele·
cis<io do Co ngresso; é de pa rece t· que se ;:do-
0 Slf. 1.' SEC RETABI O d:i COn ta do seg uinte te a seg uinte reso lu ção :
O Cong resso Legis lnti vo do Es tado de Min ag
EX I'EDIE.'ITI·: Ceraes reso lve não LOUl:11' co nh ecimento el o
r·ecurso inte r·po::-to por F1·an cisco de Oli ve ir·a
Of/icio S:llltos c c•utJ'us-du ar:lo do r econll ec im ento
Do sr. 1: SeC J'I' I.ar io do Sr. nacl o. en\'i ando as de j.Jode res do co nego l<ir·miano Gonça lves da
reso lu ções ns. 8 a 16, as 7 prim eit·as sob re Cos ta, ve rea cl ot· clerto pelo d1slri cto Je Sa nto
recu r,us J'P iat.i vos ao t econ iH•cim r ntu rJP po - Antonio do Ri o Abaix o, do municipi o da Co n-
dnes '' e Yc re:J cl ores da Ca mnra Muni cipal ela eeiçãu el o Se r·ro, por'LJ ue os rr.co rr·en li' s n:io
Co n cf~ i ção 110 St·rro, a 8." so i•J e o , . ,~c ur so . in- IJI' O v a r~m se1· eleitores, nr m in ~ trniJ' am o re-
teqJusto po r .J o<io Cap ti sta Caldeira e outros c ur ~o com os doc umentos necessar ios p ;~r a a
do ~e lo oa Cnm;; r·a ~lllni c i pa l de Snnta Bar·- sua decisão.
bara, qu e l'eco nlr ecem vereado res o cl t·. Do- Sa ln das co mmi ssões, !l de agosto de 19 12 .
min uos Mor·eira dos Sa ntos Penn a ~~ outros e - Levind o Lopes, r·c·lal.or .-So usa Viann a . -
a 9.::' so bre o rec urso interpos to po r· Manuel Raul So;tr·es.- Voldomiro el e Maga lh ães .
Borge s de Ar<luj o e outr·os do <~c t o dc. C<:t mara
Muui cipnl el e Ube raba qu e de rxou el e reco nh e- I'HOJECTO DE RESOLUÇÃON . fO
cer e ueclar·ou v ag o ~ os se us logarcs de ve· Recurso eleitoral- Conceição do Serro
reado r·es gera es do municipio. Reco rrentes, Jon,tuim Ferreir·a de 1\tir·a nda
e OUll'OS.
11ESOLU(iON. 8 Parecer
Recurso eleitoral- Conceição do Serro .loaquim Fcr·reira el e Miranda , interessa do
Rcco rrentes-;\!i guel dos Sa ntos e outro, . na elciç:lo de verea dores do districto do Fe-
cha do, co mo candid alo, e outros eleitores do
l'ar·('(:er municipi o de Nossa St' nh o1·a da Con ce içáo do
Sen ·o, ao qu al pertence o mesmo drstricto ,
Dr. reco rrentes Mi guel dos Santos, Arthur r·ecor, er.tm do actoda Cam1ra Municipal , de
de Ptnh o Dra rHI <lo e outro- recorreram elo reconlr ecim ento el e poder·es do cidadão João
actn c! ·~ reco nh ecim ento ele Poderes oo ei dacl ão MigLwl Ara l! e, verea dor eleito pelo m e~ mo
Íledr·u Coe lh o Pinto, vereu clor elello pelo di s- cl istl'i eto, all e;;a ncl o qu e eleito foi o prim eiro
(riclo de N. S. do Por·to de Guanlr ãe3, all egan- rccO J' rente qu e obteve a maioria de um voto,
do a nulli cl<td e da eleição. ll~ nd o havido CITO na apur·it ção, o qu e sr. ve-
Não constan do dos aul os a decisão J'eco ni- rili eou aj.J:.r rando-se novam ente <>s eedula s
da ; não tend o os recot•rerlt es ).Jiova do qu e s:lo guarclacl os na urna , perant e a Cam .. ra qu e o
eleitores, e se ndo a nullidnd e arguicla tambeur reco nh ece u.
em.outro rf'c urso pr-·nd ente de decisão do Con- A c ommi s~ão ~tte nd e wl o a qu e não consta
~ ~·es ~ o; c a commi ssãn el e p. l'eCC I' qu e se do,; autos a decisão recorrida , co pia attlll enti-
<rd opte a seg uinte re,o lu \;ào : ca ou ~ ~e rticl ã o da ac ta dn sessão dú Camara,
O Con,•resso Legislativo do Estado de Mi- Pm qu e si rea lizou a verifi cação de pod r. res
na s Ce1·; es resolve não tomar conh ecim ento dn~ vereanores; a qu e a m.1 ter·ia des te J·ecur·-
do rec ur; o intet·posto por Miguel do s Santos so é lamb em a de outr·o r.elativo á du alidade
r. oulros do actu de reconlt ecimPnlo fft.: po- dr, Cam a r a~ , em qu e deeidir·-sc-á qua es os
deres elo cid adão Pedro Coelho Pinto, vere::r- ve read ores legitimamente eleitos no mu nici-
dor eleito pelo cli stricto de Nossa Senhora do pi o da Con ceicão do Serro; é de parece r qu e
Porto el e Cuanh ães, do município el e Co ncei- se ndOfJle a seg uinte resolu çao:
~o do Serro , por não consta r elo s ,autos a de- O Con gresso Legislativo. do Estado de Min~s
C! ~~o recoJTJda. Gera es re~ olv e não tomar .conh ecim ento elo rt-\-
crHso interposto por Joaquim Ferreira Miran-
·Sala das com mi ssões, 9 el e n go~ to de 191 2.- da, doado dlJ, Carnar·a Muni cfpal da Cnn cciç:'i<;>
LeYittd QLop P ~, relator.-Sous't Vi~nna. - Raul do Serro, de recqqhecimanLo de pod eres de
Sdores.- Valdomiro ele Ma ga lltà es. verea dor· do districto do l?echado ,.Joii:o Miguel
26H

Ar·abe, po r· 11 :1o co ns laT' dos a utos a dec is:io ~ RE SOL L\:AO N. :13
r er co rrid a.
Rac urso eleitoral- Conceiç!o
Sa la ri<~ '- co m missões, 8 de ai!OSto d e 1!H2. -
Le vindo Lnprs , prcsirl e nte e re lator.- Sousa Pa recer
Vinnna .- Vald omiro de Magal h:i e,; .- Raul Soa- Rr cOI'rente, :J oão Polyc:npo
r es . ll'O S.
llE SOW\;AO N. 11 .Jo ão Polyt;arpo Morci r·a <: oulr·os reco
Recurso eleitoral - Conc eição do Serro elo acto da Camnra do município de t...nlncr~:Ic.
R eco rr r nr c, Antonio !<e r·eira 13rand:io e o u- do Se rro. de rcco nli t!C IIll Pnl o rl• \ porlc
tr·o,;. Fr·o nc iscu f:;ts ~ iwirn de ::iousa, v e r· e~ dor
f'ar ece1 · to pPio di s trido de llrPj aüba s, pre lerrnrlo o
r·ecor r r. 11le qu e jul go u rn e lf'g ivc l. all,..gando
An lonio Fr rT r. ira [lrand<i o e o rúos, t·lcilo- improccdrnt.:ia do mot.iYO da in e leg ibilid:;de.
r·es do municípi o d e L·•nce it;.:io do ~· · •r<'. n·- A corum issão consiel er·ancl o que Mo
co rTt~rarn rio ac to fia C:rm ara Muni cipal, de re- do,; nulos a df'c tsào recor·rid :1 ;
co nh ecim ento de pod•~ r·es do V t~ r r a rl r. r· e leito Con side rand o qu e a in elegibilidnd e do
pt>lo di stri c lo de S. l'ran c i ~co de Ass i' do re nte é 1:11nlw m :diPgada t:m o utro
Pnr:•ÜII :l, ; ll rg;rndo fi nulliel cr d r~ da r lr it.::\o pe nde nte de decisão uo Co ngr·rs,;o; é dr.
por· in uhse rvnn cia ele proces,o eleilo rnl pres- J'Pce r qu e :'>t! aclople n segui11te r eso lu ~rio
cri pio pel a itJi. O Co ng r·esso Legislati vo db E-t:1do de
A co mmi s,::1o, all end c ndo n qu e n:i o co nsta Gcrnc s r;eso lvc não tom:11' I'O IIIr eci' mcn
d os au tos fi d·ecis:io rccu rT irln c ;, ma lc ri a é- rccur·so inlc r pos lo po1· Jo:in Polycn rpo
Iam hem tl isculiol;r r m 011tro r rcun;o p e u r1e nt ·~ r;r e Ottl.ros da rl r 1·i,;ão r] ., f.an,~ra nu lllllll
de clecis:\o do f:ong r·esso, é de pa rece r 411 c ~c pio dr Co ncci t)o rio S,..rr·o, qu e cll'ixotr de
adop te a se ~uinte reso lu ção : co nil ccr·r o dito cidaci:io .Jo:l o Polyca
rc ira, 1 c r'c.1clor· e leito pelo cli ,; LJ•icto de
. O Co ngresso Legislativo do Estado d~ Minas ba~ , po r 11 rio eo nstar· dos autos n cl ecisáo
C e r·ae~. l' l'su!l·c n:iu I.OITl<•l' co nh ec imento el o CO I'l'icln.
r cc ur>O inlc:·pos l.u por Anto ni o Fe rr t> ir·a Brnn-
d:io e o ut ros elo :1c to d:'t Carmtr·a M11ni cipa l da So la clns < 'O rnmi ssõr ~, !J de ag o~ l o de fJ
·Conceição do Sc rTo, de ,.,~ co nh ecim en to d r. Lev in do Lo pt•,; , re la tor'.- - Sousa Vianna.-
pode r·cs de Yc r·raciOI' elo Ji s lr icto de S. fi'r'a n- oomiro de J\ln g:1 ll1 :ü: ~. - r..aul So:wes.
cisco de As~i s do P a rnr'1na , .l o<io i\l: trlin s Ne t-
HESOLUÇ ,\0 N. H
to, por· não co ns tar dos au tos a d r.ei s:'io rc-
c or·rid a. ller n so c leilOJ'a l- Conce ir;üo do Se rro
Heco rr·en tc o promotor de j ustiça.
Sa la das commi,:sões , 8 de agos to de 1912.-
Lr. vindo L ope~ , pr· e ~irlt>n l.t~ c r'el ator·.- Sou sa Jla?'ecer
Vialln :r. - V:.r ldollliro de J\'l :iga llr:ies. - Baul Soa-
res. O promotor da justiça da comarca de
llESOL ü\:·AO N :1 2
ce ição do Serro, recebendo communicaçào
conego Firmi ano Gon ça lves da Cos ta e Bernar-
Recu,rso eleitoral - Conc ei ção do Serro di no do Nascim ento Moura , pres identes de cada
Reco rrcntcs.ll crn a rdin o do i\ascim e nto Mo u- um a das camaras insta lladas no dia 1. 0 de ju-
ra c outros. nho deste armo, no municipio do mesmo nome,
f'w ·ecn· séde da comarca, fu t.danclo-se no art. 1.0 , § 3.•,
da le i n. !..i!j8, de!) de se tembro de 19H, re-
Bernardino do Nascim ento Moura e ou lros correu pa1·a o Presidente do Estado que,
recorreram do aclo da Camara Municipal de dec . n. 3.6~7, de 10 de julho ultimo , de!
Conceição do Serro, que de ixou de r eco nh ece r rou que a Camara do LI'i ennio findo
os pode res do prim eiró recorrente, vereador nuasse a exerce r a adminis tração e ""''n"'''""
eleito pelo d istri c to cia c idade, po1' julga i-o ine- o r ~c urso J?ara o Co ngresso Legisla tivo para a
legível, a ilegando que o predito r eco J'r enle na .. dec isão deflnJllVG.
da deve ~ Ca mara e, P(/rtanto, não lh e é applt · O recurso foi inte rp osto no dia li de junho,
cave i o di spos to no art. ~0, § 3, -lettra- b do redusido a termo pelo escrivão do 1. 0 officio,
d ec . n . 3.33 1, de 1011. fl s. 10, limit ando->e p recorrente a provocar
A commissão é de parecer que niio se tome a decisflo do Preside nt" do Estado, e inlimade
conh ecilll ento do recurso porque não consta <.l os ao ~ reconiclos, pre~ i de ntes das dua11 cama1·aa,
a utos ~ decis<i? recorrida ; e para isso ofl'e ·ece qu e, dentro do prazo legal, fl s. 10 v. e 2().i.
o ~eg?rnte pr·oJec to , oll'er·ece ra m as razões ue fl s. 11 e 206, acom-
panhadas de diversos documento~. ·
O Congresso Legi ~ l a tiv o elo Es tado ue ~Iina s Examinando os autos, a com mi ssão verificou o
Geraes reso lve não tomar con hecimento do re- seguinte:
e urso interpos to pel os cidadãos Bern ardino do No dia ~O ue abril rennirani- se na sala dae
Nasc im ento Moura e outros elo ac to da Camara sessões da Camara 1\lunicip.d o 2." e 3. o juizet
.Muni c ipal de Conceição do . Serro , que deixou de paz elo distri c to da cidade, seus immedialoe
de reconh ecer o prim ei ro l'ecorrente,. ve1·eador em votos e os preside11tes das mesas e l e itora~
eleito pelo distric to da c idade, por não constar de secções de'distri ctos,' entre ell es os da 2.", 3.•
dos autos a decisão recorrida. · e 4. • do districto da c idade, vara o fim de con-
stituírem a junla de apuração das e leições de
Sala <.las commissões, 9 de agosto de 1ü 12.- 31 de marçn; fls . 37., 22ti e 29~. ,.
Levinclo Fe rreira Lopes .---' Souza Vianna.-Val- Ao a nnunci.a r-se a ele içã9 de pr.e,idente e
uomiro ele r.Jag,dhii es .- Haul Soares . secre tario da júnta; o immediato em votos ao
267

S.• juiz de paz, Francisco de Oli veira Santos, Corregos, José Duque do Carmo ; fls. tiO.
declarou que não se conformava com a orga- Tapera, José Carlos de Aguiar; fl s. 1í2.
nização da junta, da qual não eram m embros S. Domingos do Rio do Peixe, José de Al-
os tres presidentes de mesas eleitoraes de sec- m eida e Silva ; fls. 68. '
ções do districto da cidade, e retirou-se com os Morro do Pilar, Modesto Evaristo Vieira;
presidentes das mesas eleitora~s dos districtos fls . ti4.
ae São Domingos do Rio de Peixe, Corregos, Brejaúba, João Polycarpo Moreira; fls. ti6.
S. ·Sebastião do Rio Preto, Cvngonhas, São S. Antonio do Rio Abatxo, conego Firmiano
Francisco de Assis do · Paraúna, Brejaubas e Gonçalves da Costa; fls. 1í8.
Fechados , que constituíram outra junta; fls. 37 . S. Sebastião do Rio Preto, Onofre Ribeiro de
Cada uma das juntas reunidas n a mesma Almeida ; fls. 62.
sala, segundo as ac tas respectivas, fls. 37, 22l:í ltambé de Ma tto Dentro, Antonio 1\facl.ado
e 292, fez a apuração da eleição. Vieira ; fl s. 64.
A primeira, que se organizou sob a presiden- Congonhas do Norte, Manoel Nominato dos
cia do 2.• JUiz de paz, na falta do 1. o, e elegeu Reis ; fl s. 70. .
presidente o cidadão João Fernandes Diana, Fechados, Joaquim Ferreira de Miranda ;
apurou as auth enticas de fl s. 223, 229, 231, 239, fl s. 72.
249, 2ti3, 2ti6, 26'1' 26l:i, 269, 279, 283, 313, 3l:i0, 2. 0 An null ou as seguintes eleições :
31í1 , 379, 388, 393, 39t.i e 397, que lhe foram a) De S. Francisco de Assis do Paraúna fls.
pr.esentes em 19 officios, e expediu diploma 8 v., 39 e ti6, porque n ão se affixou edital de
aos vereadores que obti ve ram a maioria dos convocação dos eleitores; não foram apuradas
suffragios do eleitorado, tls. 22!i, entre elles em separ ado cedu las marcadas ; a urna foi
João Martins Ne tto, que t e ~ e votação egual a aberta antes de lançado o termo de encerra-
de outro candidato, por ser mais ve lho; fls. 221í . me nto no livro de assignaturas dos eleitores e
A segunda que se organizou sob a presiden- a mesa não estava separada do recinto destina-
cia de um dos immediatos em votos ao tercei- do aos eleitores. '
ro juiz de paz e eiegeu presidente o cidadão b) De N. S. do Porto de Guanhães, fls. 8 v. e
José Nicacw San tiago, fez a apura ção por di- 60, porque as m esas eleitoraes reuniram-se na
versos boletins e certidões de secre tarios de mesma sala, sem a n ecessaria sepa ração, na
mesas eleitoraes do r esultado da eleição, fls. 1." secção compareceram ·12ri eleitoi'es e só
Hi6, 162, 18t.i, ·186, 187, 190, 191 , 192, 194, 19tl , fo i'am apurados 122 votos, além de outras irre-
197 e 200, expediu dip lom as aos que julgou g ularidades; e na 2.• votaram dois fi scaes que
eleitos, incluindo entre estes o cidadão Theo- Lambem assignaram as actas da 1.•.
dorniro Brandão, p elo d istricto do Paraúna; fls. A commissão tendo examinado as a llegações
37 e 202. e docum entos dos Recorridos e considerando :
Para a verificação de poderr.s r euniram-se Que a jun ta apuradora das eleições dos dis-
os vereado res em dois g rupos e con cluído o tri c tos de paz e secções de distri ctos deve com-
reconh ecimento, installara m-se as duas Cama- por-se dos tres juizes de paz do di stric to da
ras no dia 1.• de junho, sendo e leitos presi- séde do município, dos tres immediatos em
dentes : de uma, o conego Firmi ano Gonçalves vo tos ao 3. • dos mesmos juizes, e dos presiden-
da Costa ; da outra, o ve reador Bernardino do tes das m esas eleitoraes dos districtos; dec .
Nascimento Moura ; fls. 4, ti e 76. n . 3.331, de 2 de outubro de 1911, art. 122;
A primeira Ca mara presidida pelo conego Que infringiram es ta disposiçãoo immedialo
Firmiano Gonça lves da Costa reconh eceu os se- e m votos ao 3. • juiz de paz e os pre sidentes das
guintes ve readores, fls. 6 e 7. m esas elei toraes que se reti raram da junta e
Cidade, Sincero dos Sa ntos Costa ; fls. 388. constituíram out:-a.
Corregos, José Duque do Carmo; fls. 264. Que não justifi ca este procedimento o motivo
Tap era , José Carl os de Aguiar; fl s. 260. constante da ac ta a fls. 37, pois qu e a inter-·
S. Domingos do Rio do Peixe , José de Almei- venção na junta de tres presidentes de m esas·
da e Silva; fl s. 2t.i2. eleitoraes de secções do districto da cidade, não
Morro do Pilar , Modesto Evaristo Vieira; inva lidari a a apuraçao que consiste sómente--..
fls. 24.0. na somma dos votos constantes de todas as au-
Breja úba, Francisco Casimiro de Souza; th enticas recebidas de m esas eleitoraes organi-
fls. 37!l. zadas de conformidade com os preceitos da lei ;
S. Antonio do RiJ Abaixo, con cgo Firmiano dec. n. 3.331 citado , art. 123;
Gonça lves da Cos ta ; th . 222. Que sendo ill egul essa reunião do immediato
N. S. do Porto de Guanli ães, Pedro Coelh o em votos ao 3. • juiz de paz e presidentes das
Pinto ; flH. 27li . m esas e leitoraes que se r etiraram da junta, nul-
S. Sebastião do Rio Pre to, Onofre llibeiro de los sao os ac tos que praticaram , a apuração que
Alm eida ; fl s. 228. fiz eram , os diplomas que expediram; fls. 37 ;
Jtam bé de Matto Dentro, Antonio Machado Que dessa nullidade r esulta a das delibera-
Vieira; tls. 23!) . ções da seguuda Camara, presidida pelo verea-
S. Fran ci Rco de Assis do Paraúna , João Mar- dor Bernardino do Nascim ento .Moura constan-
tins Netto; fl s. 2!Jti. tes das ac tas de fls. ti e 8, os acto:s de reconhe-
Congonhas do No rte, Manoe l Nomina to dos cime nto de poderes dos ve readores supi'a m en-
Reis ; fls. 2li8. cionados, as decisões sobre nullidade de elei-
·Fechados, João Mig uel Arabe; fls . 32 1. ções;
A segunda Camara : Que são, além disso, improcedentes os fun-
1. o Hecon ileL:e u os ver eadores dos seguin tes dame ntos dessas decisões sobre as eleições :
distri ctos ; fl s. 8 e !) : I. · De S. Francisco de Assis de Paraúna, por-
Cidade, Bema rdino do Nascimento ll'loura; que n ão faz prova o attestado do j uiz de paz a
fls. 46. fls. 160, não des tróe a fé que m erece a acta da
A. C - 31 l eleição a fls . 313.
268

11. De N. S. de Porto de Guanhães á vista paz do m esmo clistr-icto; e foi esse o re. ultado
dos documentos a fl s. Hiü, 279 a 282, dos quaes que se- propa lou, terminada a apuração, sem que
consta que a el eição fez -se nos edificios desi- se levantassem r eclamações; fls. 12ti e 134.
gnados, fls. 154 e 162; e a differ ença para m e- Que só perante a junla ill egalm ente consti-
nos entre o numei'O de votos apurados e o dos tui da para apurai' as eleições do município
e leitores que compareceram não altera o re- ap resentou o candidato Joaquim Ferreira de
sultado da elei ção. Miranda o protesto transcripto a fls. 38, cuj11
Considerando qne , tendo a junta apuradora allegações carecem de prova, sendo certo que
presidida pelo 2. o juiz de paz do districto da nada provam :
cidade se constituído lega lm ente, apesar da in- · I. As declarações a fls. 139, de eleitores que
tervenção dos tres presidentes de m esas eleito- affirmaram, 2;) dias depoi s da elei<, ão, ter dado
raes do distr icto da cidade convocados para a seus votos ao candidato Miranda, em contrario
substituição de immediatos aos juizes de paz, ao que co nsta da actà. e foi publicado, fls. i~~
são legítimos os diplomas que exped iu , fls. 22!:i, e 134 ;
e habilitaram os diplom ados para a verificaçã o IL A nova apuração das cedulas contida na
de pod eres . urna, fl s. 1!.i0, pa ra o que n ao eram competen-
Considerando legal o procedim ento dos ve- tes, careciam de poder os cidadãos, cujos diplo·
readores diplomados pela m esma junta, que ma~; de vereador n ão tinh am valor pela illega-
procederam á verifi cação de poder es constan- lidad e da conslilui ção d:l junta apuradora que
tes <ias actas de fls . 6 e 7; legal o proced im ento os expediu .
dos vereadores reconhecidos, insla lla ndo a Ca - 111 A carta particular· a fls., 178, na qual se
mara, da qual elegeram presidente o Conego declara que João Jllartins Guim arães affirmava
Fiemiano da Costa; m as , ter havido irz·eg uLJriclades na eleição.
Considerando improcedente a argui ção de E' de parecer que se adop te a seguinte reso-
inelegibilidade dos cidadãos Bernaz·dino do lução:
Nascimento Moura, João Polyca r.eo Moreira e O Congresso Legisla ti vo do Estado de 1\linas
Conego Firmi ano Go nçalves da Costa, porque Geraes r esolve dar provimento ao recurso in-
não provam certidões extra hidas dos livros de terpos to pelo promotor ela justiça da comarca
lançamentos de impostos, fls. 84, 38·1, 403 , e ele Con ce ição elo Seno, dos aclos ele installa-
409, que sejam devedores de i_~pos los muni ci- çií o de duas Camaras no muni cípio do mesmo
paes correspondentes a exerciclOs ence rrados nome, e decla ra que são vereadores do me:,mo
seis m ezes antes da eleição : dec . n . 1.M !:i, de muni cípio os seguintes cidadãos legitimamente
9 de outubro de HlOO, art. 3. o; e leitos :
Cons,deeando qu e, provada a causa da in ele- Dis trictos : da cidade, Bernardino do Nasci-
gibilidade, annul lad os os vo tos do vereador di- mento 1\louea.
plomado , não poderia sc 1· reconh ecido o imme- De Corregos, José Duq ue do Ca rmo .
diato em vo tos, devendo-se preencher o logar De Tapéra, José Car los de Ag ui ar.
por n ova ele ição; De S. Domingos do Ri o do Peix e, José de Al-
Considerando que não ha duvidas quanto ás m eida e Silva .
eleições dos districtos de Corregos, fls. 26!.i; Ta- De Morro do Pi lar , Modesto Evaristo Vieira.
p era , fl s. 201, Morro do Pila r, tls . 249; S. Do- De Brejaúbas, João Fol ycarpo Mor eira.
mingos do Rio do Pe ixe, fls. 2!.i3 e 2t;6 ; São De Sa nto Antonio do Hio Abaixo, Conego Fir-
Sebas tião do Hio Prelo, fl s. 229 , 231; I Lambé mia no Go n<, a lves ela Costa.
de !\falto De ntro, lls. 23\J; e Congo nh as do Nor- De S. Sebastião do Hio Preto, Onofre Ribeiro
te, fls. 269, e dos respectivos vereadores José de Almeida.
Duque do Carmo , JDsé Carlos de Aguiar, Mo- De ltambé de Ma tto Dentro , Antonio Macha-
desto Evari sto Vie ira , José de Alm eida e Silva, do Vieii'a.
Onofre Hibeiro de Almeida, Antonio Mac hado De S. F1·a ncisco de Assis, do Para(m a, João
Vieira e ~[ a n oe l Nominato dos Heis . Mai' tins Netto.
Considerando quanto á e le ição de Para úna , De Co ngo nhas do No rte, Manoel Nom inato dos
em que houve e mpate que lend o os candida- Heis.
tos João 1\brtins Ne tto e Th eodomii'o Ueandao , De Fechados, João Miguel Arabe.
egna l numero de votos, c., nsidera-se eleito o De N. S. elo Porto de Guanhães, Pedro Coelho
m ais velho , clec . n. 3. 33 1 de 2 de outu bro de Pinto.
191'1, a ·t. 1!.i8; e que, pelos documentos de fls.
298 a 307 , 3•17 v. e il l8, p·ova-seq ue o mais ve- Sa la das commissões, 9 de agos to de 1912.-
lho é o ·1. o de lles, o dipl omado a fl s. 3·16 e r e- Levinclo Lopes, relalor.- Souza Vianna.- Haul
conhecido pela Cam .ra, lega lmente installada . Soa re .- Vald0miro Maga lhiíes .
Considerando que no distr1clo de N. S. do
Porto de Guanhã es , obteve a ma ioria dos suf- PRO.IECTO DE HELUÇJiON. 1ti
f ragios dos eleitores , o cidada o Pedro Coe lho
Pinto, conforme as aetas de fls. 279 e 283, e, Racurso el eito ra l- M unicipi o de Sa nta B arbara
n üo pro ced_endo as razões. da nullidade da res- Reco n enles João I:la p tis til Ca lde ira e outros
pec tiva ele iÇão p elos motivos supra expos_tos,
foj e lle legalmente diplomado e reco nh ecido, PaTecer
fl s. 276 e 277.
Consiclera udo quanto a eleição do d islricto de João Bapti sta Caldeira, Francisco Carlos Pe-
F ec hados : rei ra , José Luiz Pinto Coe lho, Antonio Erne , to de
Que fora m candidatos, João Mig uel Arabe e Oli veii'a e l\'/ anoe l Haymundo Pessôa- recorre-
Joaquim Ferreira de Miranda , obtendo aque lle ram para o Congresso do Estado, do acl:o da ca-
14 v.otos e este '1 3, conforme a acta a fls. 3!.i0, mara municipal de San ta Barba1·a, que reco-
que es tá revestida das formalidades lee;aes, e nh eceu vereadores o dr . Domingos Moreira dos
foi transcripta em livro de notas do escrivão de Santos Penna, dr. José de Magalhães Drumond,-
269
,)
Alves da Si lva, Deolindo .Afl'onso Teixei- João Baptista Caldeira e outros contra o acto da
sco José Soares e João Paulino de Camara Municipal de Sa nta Barbara que reco-
s, que não podiam ser votados pu- nheceu vereadores o dr. Domingos Moreira dos
vereadores em virtude do que dispõe o art. Santos Penna e outros por não terem os recor-
§ 3. 0 lettra b do H.egulamento eleitora l·ap· rentes provado a sua qualidade .de eleitores, e
pelo dec. n. 3. 331 de 2 de Outubro offerece para ser adoptado o seguinte
instruir o recurso juntaram os recorren- t•rojeeto
certidi!o da ac ta da junta apuradora, certi-
da 3.• sessão preparatoria da Camara Mu- o Congresso Legislativo do Estado de Minas
realizada em 26 de maio do corrente Geraes resolve :
anno, as certidões de fl s. •12, 1ti e 17, duas jus- Não tomar conhecimento do recurso interpos-
lificações processadas perante o Juizo Munici- to por João Baptista Caldeira e outros do acto
pal, um exemplar das leis municipaes e do Es- da eamara murucipal de Santa Barbara que r e-
tatuto municipal de Santa Barbara, além dos do- conheceu vereadores o dr. Domingos Moreira
(lumentos fornecidos por parti culares e all ega- dos Santos Penna, dr. José de Mag dhães Dru-
ram que não podiam ser vo tados para verendo- mond, Felicio Alves da Si lva, Deo lindo Affonso
tes aquell es que se achavam em debito com a Teixeira, Francisco José Soares e João Paulino
(lllmara no exercício encerrado, que esse exei'- de Magalhães, por n ão haver nos autos prova de
cicio em relação ás eleiç ões de 31 de março que são eleitores os recorrentes.
era o de 1910, no qual, niío lendo sido lança-
dos os reco -ridos dr. Domingos 1\Ioreira dos Sala das Commissões, 1O de Agost1 de 1912-
Santos Penna, como meclico - dr. José de Ma- - Sousa Vianna, r elator. - Raul Soares.-Levin·
galhães Drumond, como advogad.o-Felic io Al- do Lopes.-Va ldomiro Magalh ães.
ves da Silva, co rno tropeiro-Deo lindo Affonso
Teixeira, como tropeiro, rancheiro e cr eador- PROJECTO DE RESOtUÇÃO N. 16
Francisco José Soares, como negocian te e hote-
leiro e João Paulino de Magalhães que como Recurso eleitorai- Uberaba
oleiro pagou naquell e exer cício apenas a me-
tade do impos to da Olaria, 11chando-se , portan- Rcconcntes-Manoe l Bo"rgr.s de Arauj o e
to, em debito da outra metade com a Camara outros. ·
~luni c ipal. Pm·ecer
Que embora niio lançados os recorridos, exer-
ceram as r espec tivas profissões P industrias, o Tendo os vereadores da Camara Muni cipal
que os obrigava ao pagam ento, e que esse nfio de Ube raba, reunidos em sessão para verifica-
foi feito seis mezes antes da data da eleição, çao de poderes dos eleitos em 3t de março do
tornando-se por isso ine legí veis. corrente anno, deixado de reconhecer os cida-
Intimada a camara municipal, r epresen tada diíos Manoel Borges de Araujo, Eu,.,.enio Oscar
pelo seu presidente, d ·. Domingos Moreira dos Rodrigues da Cuuha e Jayme Soares Bílharinho
Santos Penna , dentro do prazo estatuído pela e declarado vagos seus Jogares de vereadores
lei, juntou além elos documentos for necidos por geraes, usaram elles do recurso permittido pelo
particulares, as certidões de fls . 1ti3, 1ti9, 16!., art. 160 do dec. n. 3.331, de 2 de outubro de
16ti, 167 v., 172, 173, 179 e 180 e a !legou que 1.911, assignando o respectivo termo, fls. 28,
tanto ell e dr. Domingos Moreira dos Sant0s Pen- dentro do prazo legal o procurador cons tituído
na como os demais recorridos não são inelegí- a fls. 11, a quem çmtorgaram poder es e>·pe-
veis, porque não devem impostos relativos ao ciaes.
exercício de 1910 e pe las certidões juntas pro- Dos autos consta a fls. 2o e 26, em certídão
va que tod l S estão qui tes com a Camara Mun i- das actas das reuniões dos vereadores para a
.cipal, que os documentos fornecidos pelos r ecor- verificação de seus poderes que os recorren-
rentesafls. 12,1ti e 17, unicos documen tosque tes não foram r econhecidos porque não compa-
merecem fé, auxi li am a prova de que o dr. receram, n em apresentaram seus diplomas,
Domingos l\loreira dos Santos Penna e o dr. Jo- devendo-se presumir que não acceitaram os
sé de l\lagalh ães Drummond não exer ceram- cargos ; que, na sessão do 28 da maio, em que
aqnell e a profissão ele medi co e es te a de advo- foram votados os pareceres das commissões,
gado no exercício de Hl10, deixando por isso de compareceu o recorrente Jayme Soai'es Bilhari-
.ser lançados ; que Feli cio Alves da Silva pagou nho, apresentou o seu diploma, o do r ecorrente
os impostos r elativos a' exercício de '1910, se n- Eugenio Oscar H.odrigues da Cunha e justifi-
.cto, mediante reclamação feit , alliviado do im- cou a ausencia deste e de Manoel Borges de
posto de tropa, Deolindo Affonso Teixeira está Araujo ; que . na mesma sessão foram rej eita-
quites com a Camara n s exercícios ele -19'10 e das as emendas offerecidas ás conclusões do pa-
1911 , Francisco José Soares pagou os impostos r ecer , nas quaes eram reconhecidos os recor-
.como soc io da casa Soares & Comp . e não fo i r entPs, e approvadas a:~ mesmas conclusões,
lançado individualmente em 1910, fin almente Allegam os recor~entes em suas razões de
.João Paulino de Magalhães está quites, porque fls. '6 v. que foram eleitos vereadores g~;Jraes e
pagou o imposto integral de sua Olariil em 1910, diplomados, fls. 12, 13 e 14, não se justificando
em virtude do art. 6 da lei municipal n. 182de o a c to ' da Camata' qüe deixou de reconhecei-os
18 de ou tub ro de 1901>. e declarou vagos os seus logares ; <;rue pár:a
· Do exame dos documentos juntos pelos recor- o r econhP.cimento nãó era n ecessario que c'om-
rentes e recorridos; se verifica que todos pro- parecessem e 'apresentassem seus diplo"mas ·;
vam que os recorridos nuo são inelegíveis, e co- e quando fosse, teriam cessado as razões da
mo dos autos· não con~ta que os recorrentes se- conclusão do parecer -da commissão approvado
jam eleitores, a comm issão é de parecer qúe não pela Camara com o comparecimento do · re-
se tome conhecimento do recurs >interposto por corrente Jayme Bilharinho e apresen tação rlo
270

seu diploma e de outro recorrente antes da vo- PROJECTO


tação do mesmo parecer ; finalmente, que não
abandonaram os cargos, para os quaes foram O Congresso Legislativo do Estado de Minu
eleitos e em que devem ser empossados . Geraes r esolve dar p rovimento ·ao recurso iD«
Intimado o recurso ao presidente da Camara, terposto por Manoel Borges de Araujo, Eugenio
fls. 29, otfereceu elle as razões a fls. 30, nas Oscar Rodrigues da Cunh a e Jayme Soares Di·
quaes allega que os recorrentes não podiam lharinho do acto da Camara Municipal de Ube-
ser reconhecidos porque não compareceram, r aba que deixou de os reconhecer e declarou
nem apresentaram seus diplomas na primeira vagos seus Jogar es ele vereadores ge raes- do
reunião dos vereadores, o qu e e ra indi spensa- município - para os fins seguintes:
ve l á vista do disposto no art. Hi3, do dec. n. I. Declarar - que os reco rrentes foram elei·
3 . 331, de 2 de outubro de 1911; que a camara tos vereadores geraes e como taes silo reconhe-
não póde manifestar-se sobr e o r econhecimen- cidos ·
to de poderes dos vereadores sem o exame dos I!. ' Ordenar que o presidente da camara
respectivos diplomas ; que essa é a praxe se- lhes d ê posse, obse rvando o disposto no art.
guida na verificação de poderes nas co rpora- 164, §§ 1. 0 a 3. 0 do dec . n . 3.331, de 2 de outu-
ções legislativas e na m esma camara que do bro de •19I 1.
mesmo modo prol:edeu em dezembro de 1907 , Sala das commissões, •12 de agos to de 19HI.
proferindo decisão idenliCil em relação a um - Levindo Lopes, preside nte e re lator.-· Raul
ver eador que não apresen tava o seu diploma. Soares.- Sousa Vianna. - Valdomiro Maga-
A commissão Mista, lendo examinado os do- lhães. - Senna Figuei l'edo.- lmprimam-se .
cumentos que acompanharam as razõe» de uma
e outra parte: Representações
Co nsidera ndo provado p elas copias ~uthenti- De Sep limo d e Paula Rocha , off'e r ece ndo do-
c;;ts ~a acta da ap uração g~ra! das eleições de cu m cn tos sob r e a qu es tà0 de dua li dades de Ca·
dislrictos e secções de dtstrt ctos, fls. 12, 13 e m a r<~ ~ de Saba r'á.-A ' co mmi ssào Mistél.
14, que os r ec?r_rentes fo ram ele itos vereadores ' Da CJmara Municipal de Mon te Aleg r·e, so-
geraes n;;ts eletçoes de 3-1 de m ar ço do corrente j brc J'ec tifi cação de d1visas. --A' commissão de
anno e dtplomados ; Camaras Munidpa es.
Considerando manifes ta a improcedencia dos
fund amen tos do parecer a fls. 24, os mesmos Requerimentos
da decisão recorrida , fls. 27, r epetidos nas ra-
zões a fls. 30 ; De Francisco l\IinervinG dos Anjos Fróes,
Considerando que para a verificação d e po- ~rofe~so r da cadeira de Serra Nova, rnunici-
deres dos recorre ntes não e ra n ecessario que !JiO d e Rio Pal'do, pedindo paga m e nto da dis·
C?mparecessem ou que - apresentassem seus pombilidade d e janeiro d e 1908, e m deante.
diplomas , pois consistem estes em copias da - A' commissüo d e PPli ções .
acta da apuração, das quaes uma é r emettida De Julio Gueno, professo !' de gy mnastica da
á camara municipal ; de c. n. 3.331, de 2 de Escola Norm al da Campanha , p edindo conLa-
outubro de 19'11, art. 149, parag rapho unico; gc m de te1npo para os elteitos de s ua aposen-
tadoria -A' commissão de P e ti ções.
Consid e rand o qu e LJ'aLando-s e da m es ma O SH. LG NACIO MUH'I'A traz ao eon hecimeato
e leição para vereadores ge r tes fe ita no mes- da Camara, e fica es ta inte irnda,qu e o sr. Emi·
m o d1:• , ~endo a m esma a apu J'açâo, o exame lio Ja rdim de ix.arú d ü compa •·cce J' a alg umas
da copiii da octa r espectiva , d e um do~ diplo- sessões por motivo d e mo lcs ti a e m ptssoa de
m as, inclue necessa riame nte o de toda a e le i- sua fam il ia.
ção. 0 SH. SENNA I'IGUEIHEDO OCCUpa a tribuna.
Con.; iderando qn e um dos recor1·e ntes com~ O nob1·e tl e putado r' e f~r c-se, co nH• çando, ás
parece u an tes dn discussão do rar ece r da com- consta ntes r ecla macões dos contribuintes do
missão que examinou os diplomas, apresentou impo s to te rritorial , "d e ex.po rt<JÇào e de indus-
o seu diploma e o de outro recorrente e nem as- tri as e pl'O fi ssões. Lemb ra qu e as c lasses pro-
sim foi reconhecido, approvando a camara a ductoras ~ ão ta xadas ex agge radam en te , pelo
conclusão do m es mo parecer , rej eitando as que , com justiça, dev e m me recer a atte nçã•
respectivas e mendas e privando os r eco n entes elos poderes publicos , ele accorclo com uma
de seus Joga r es ; dist1 ibui ç:'io equitativa das diversas rubricas
Considerando gue para serem reconh ecidos da rece ita. Proseg uin do, ponde ra que o fun-
não era necessar10 que os recorrentes r eq ue- cciona li s mo publico ele Minas vem desde mui·
ressem a prorogação das sessões, pois a verifi- to r e d a mando uma m ell• orin•utabe lla de se us
cação de poderes não estava con cluída e a ntes Yencimentos, á qual os se rviclOJ'es do Estad•
disso não podia a ca.mctra installar-se - dec. se ac ham ads trictos li a vinte an nos.
n. 3.331 citado, art. 164 ; Rr.t'el'e-se á rep resentaç<io recenteme rüe di-
ri gida ao Cong•·esso pelos f un cciona J'ios das
Con siderando que nenhum act> praticaram Secr·etaria s du Estado , ans r eci <Jm os elos ser-
os recorrentes do qual se inferisse que não ve ntu arios judi cia J' iOf', ela magis tratura e d()
acceitavarr, os cargos para os quues foram pr•ofessorado.
e le itos; Dep ois d e aclduzir di ve r f'ns conside ra ções
E ' de parecer que se dê provimento ao r ecur- sob r e os dois proble ma s a qu e allude, r eq uer
so, reconhe cendo-se os poderes dos r ecorren- o OJ·ado•· que se consulte ao Senado sob re .a
tes e ordenando·se que se lhes dê posse, ob- conYeniencJa de se nom ear uma co mmissão
s ervadas as di Pposições em vigor ; para isso of- Mis tn, que formul e um projeclo que r esolva
fer ece o seguinte o ass umpto.-A Casa acceGie ao requerimentt
271

do nobre deputado, mandaH do o sr. Presi- tadoria, co nfonne documento que junta.-A'
~ente qu e se officie ao Senado . commissã o de Petições. .
O orador, valendo-se do ensej0, lê e man-
eã á Mesa diversos telegrammas e represen- Voto de pe zm'
tações, que applaudem o proj ecto que institu e
a "Caixa Beneficente dos Funccionarios Publi- O sr. Firmiano Costa:-Sr. Preside nte,
cGs do Estado», e so licita que esses documen- o «Minas Geraes» de an te-hontem, em sua s
tes 'sej~m publicados no jornal da Casa e, column as, registrou a infausLi noticia do fal-
pestG isto , aceedam ao pr0jecto a qu e se r efe- l!•cim ento, em Santa Rita de Patos, do illus-
rem.-Se rá attendido o nobre deputado. tre sacerdo te Miguel Kerdole Dias Maciel, an-
tigo deputado á A s ~embléa Provincial.
Telegrammas
Essa noticia echoo u, dolorosa, nos corações
Poços de Caldas, i 6 de agosto de i 912. dos amigos do sa udoso extincto e, podemos di-
ZP.J' , em Lodo o Estado de Minas, que reconhe-
Amigos e admir·adores de v. exc. tanto se CHt nell e um p:da<lino das in sdi tuições publi-
interessa classe fun ccionarios publJcos, apre- ca~ (apoiados ) .
sentamos v. exc. cordiaes ag1·adecim entos e
felicitações en thu siasticas nobre e abençoada O desapparecimenlo do padre Kerdo le, do
idéa projecto lei CJ'eacão caixa ben efi cente seio da sociedade, não pod e passar desperce-
fun ccionarios publicas Estado. - -Collector es- bido á Camara dos srs. Deputados, que sabe
tadoal.- Escrivão co ll ecto r. aquilatar o merecimento dos grar.des cida-
dãos qu e, em vida,prestar·am se r·viços á causa
Parahybu na, i 4 de agos to de 191 2. do povo.
Nós e co ll egas desta zona feli citamos ca lo- Membi'O de uma importante família assaz
rosamen te prujecto nMsa caixa benefi ce nte e co nh ecida no Estado , o illustre finad•>, como,
Jlrotestamos immorredoura gi'a lid ão .- Eu cly- cidadão nos lego u exemp los de civismo e de
fles Horta.-Garibaldin o, vig1as-fisca es. abnegação, semprr. se interessando pe lo s mo-
lllm.o. e exmo . sr. dr. Srona Figueired o. vimentos e evoluções soc ia e~ em prol do bem
Presado am igo e sr. Sa ud ações sincrras. e do progresso do nosso Estado. ·
Em meu nom e e como anti go representante Como sacC J'do te, com a sua palavra e com
da magistratura min eira , tenho o prazer de os se us exemplos,soub e gu iar os seus jurisdi-
apresentar a v. exc. os meus agradecim entos ccionados,os se us paroehianos pela senda da
)leia feliz id éa con tida no proj ect.o n. 75, que moral e da religião ca th olica, de que era ell e
vem nos pôr a coberto das exp iOJ'ações das um di stinto membr·o.
companhias de pe(~ uli 0s, attent.os a in signifi-
o A Cama ra não pode deixar de denamar
cantes vencimentos de que dispomos e re- uma lagl'irna sobre o tumulo desse cidadão,
ceio de deixarmos a família, no caso de mor- porque á patria ell e pres tou relevante s se rvi -
te, em invencíveis difficuldad es financ eiras. ços, já como saserdote, já como membro da
Pena i-Se rá que, como muitos outros sobre pe - an tiga Asscmbléa Provincial, em diversas le-
eulio legal, deix em os responsaveis dormir gislatura.
eternam ente nas pastas d?s commissões. Ahi ectão , nos Anna es da antiga Assembléa
V. exc. será um benem erito do funcciona- PI'ov in cial ,os seus luminosos discursos, che ios
lismo min eiro se fiz er com que (ja não é sem de conceitos, de doutrina c de problemas so-
tempo) se cumpra a prom essa co nstituciona l. ciaes por ell e reso l\'idos, com aq uell a intelli-
Não temos ac tualm ente a menor garantia, a ge ncia e lu cidez de espírito que lh e CJ'am
não se1· a improli eua aposentadori , quando peculiares; não lhe faltava a véJ've espirituo-
já se acha nos humbraes da etern id ade. sa e a sa tyt'a in struc tiva .
Protes tando, pois, minha gra tidão, tenho a O nom e do finado pad re Kerdole não pode
honra de sub sc rever-m e com toda estima de fi ca r no olvido, pois, a memoria dos grandes
v. exc. amigo ob ri gado e criado .-(Assignado ). homens não perece e se registJ'a sempre nas
Lu ci~no de Sousa Lima . pa gin as da Historia.
Cataguazes, H de ago sto de 191 2. A morte não é a sup r •~ m a palavra da vida,
como a terra não é a ultima paragem dos ho-
Ouro Preto, 14 de agosto de 1912. Presad o mens, bem o disse já um esc ri pto r notav el,
amigo sr. Bernardino Se nna . no sec ul o passa do . (M1lito bem! )
Acceite minha s sin ceras felicitaçõPs e agra- A m e mori:=~ do padre Kerdo le ha de a traves-
decimentos pelo humanitario projecto de au- sa r as gerações, como sendo a de um ben e-
xili?.r á~ ü:mlli as dos fun ccwnarios publi cas . merito do se u Estado, de um sacerdote vir-
E' um a co rôa de louros qu e conqu istou e tu oso, de um cidadão pres tavel, de um pa-
que levará se u digno nome á posteridade. triota abnegado, que preteriu sempre seus
~braça-o com effu sào o amigo dedicado. (As- interesses par ticu lares para se dedicar á ca u-
..Slgn~do ) , dr. A.Goularl. sa da s0ciedadc e da palria (apoiados; muito
bem ! )
Interpretando os sentimentos dos meus cal-
Requerimento legas, f'U requ eiro a v.exc.,sr·.Presiden te, se
digne d1~ consu ltar á Casa si consente em que
O sr. F. Sch umann envia á Mesa um reque- na acta da sessão de boj e se consigne um vo-
rimento de ri. Domitila Alves de Carvalho, to de pl'Ofundo pezar pelo fallecim ento de tão
ra em San ta Quitei-ia , pedindo conta-: illu st.re cid adão. (1lJuito bem ; muito bem! O
de tempo para os effeitos de sua aposen- orador é cumprimentado ).
272
.• JJ
O s r. Preside nt e, inte rpt·etand o· os senti- ve ntivos e c urati\'OS da febre :1ph tqs a" e <;l.e OU•
m e ntos "da Casa , m a nda in serir na ac ta o voto t r a~ e pizootias q~e, p e r·iod ica m eç te e de pre-
de pez· t' propos to . re re ncia , atac ;1m as raças bovinas e suínas ,

.·. Art. 2 . · Para esse fim puderá rstabe)ecrt


APRESENTACÃO DE PARECERES DAS COMMISSÕES nm a subve nção até um conto de r éis m ensal-
Ü SR. 0LYMPJO TEIKEIHA, em n ome da CO m m e nte e adq uirir os an im aes que forem ne-
missão d e Legisla ção e Ju s ti ça , apr ese nta o cessarios para as expe ri e ncias, es tab elecendo
seguin te no co ntracto as cond ições qu e garantem o suc-
ces~o ou o fim a que tem em v is ta es ta lei.
Parecer e redacção pm·e 3 . a chscussüo sob1·e o At' L 3. • !fica es tab el ecido um premio de
}J1"ojecto n. 42 de 1908 d ez contos de t'éis des tina do á pessoa que
d escobrir' o tratam e1~ t o effi caz e se~ uro para
(Sexta legislll tur·a) C • J mb ~ te l ' ou pre veni!' a fe bre aphto ,a, po-
de ndo co ncon er ao m es m o o pt' oprio In stitu-
A eomm i ~sào d e Constituição , L eg i ~ l :1ção e to dt~ Man g uin h os . .
Ju s tt ça a q ue foi prese nte o projecto n. 42 , Ar t. 4 ... R evoga m-se as di ~po5 i çõe s em
avprovado e m se •'und a discu ssão- é de pa t·e- co nlt' ario.- A im primir. '
ce r que e ll e seja . ubmellido á terceir a dis- t; SR. AUGUSTO SPYER, e m nom e da Co mmJS·
cu ssão e app rovado com a rriesma r edacção. são d e R C'Jacção, ap t·ese nta o seg uinte
Sa la das commi ssões. 16 de agos to de 1912.
-O iym pio Teix eira.- Od rlon d e Andrad e.- Parece1· e 1'Pdacçcio final do projecto n. 55,
R a ul Soareo. .- Va ld omiro l\la ga lh:'ies. de I 911
· Red ct<.: ção a qu e S f) r e fer e o parece r s u- A commi ssão de Redac ção das Leis offereçe
pra: pa ra d iscussão, como fi nal, a m esma r edacçáo
·o Cong t·esso Legislativo do Es tado de Mina s com q u e fo i o p t·ojecto n . 5U, ele 1911, approva-
Gera es decreta : do em 3. • discussão.
Art. 1. · Fi ca o Preside nte do Et: tad o au- Sa la das commissões , 16 d e agos to de 19l.2.-
cto rizad o a man'dar co nso lidar todas todas as Emilio Ja rdim. - Raul Soar es . - Augusto Spyer.
n 0ssas leis so br·e processo civil.
Art. 2, · A con so lidação se rá feita por titu- REDA CÇÃO A QUE SE H EFERE O PARECER SUPRA
las e artigos, no s qu<1es serão t'Cd u~id as a
proposições clar as e sttccinta s, as disposi ções O Co ngr esso Legis latiYo do Estado de Minas
e m vrgor . Geraes decre ta :
.Parag rap ho unico. Em JtOta s co rres ponden- Art. 'L. o Fica o Presidente auctorizado a con-
tes aos a rti gos, d eve r-s e-á citar a lei que au- tractar a construcção e o arrendamento das es-
ctoriz:l a di~po s i ção , e dec lara t· a iuris pru- tradas ele ferro do Estado pe lo sys tema da lei
d e ncia qu e estiver estab elecida con tra ou federal n. 1.126, d e 1!j de dezembro de 1903.
al é m do tex to. Art. 2. o Nos contra c tos o gove rno estabele-
Art. 3 . · Fica egua lm e nte auctorizado o cerá os prazos para a apresentação dos estudos
Pres id e nte do Es tado a ab rir o Cr edito ne - definitivos , inicio e co nclusão das obras, as con-
c ess·lrio para da r execu ção á prese nte lei. diçõ es technicas das linh as e todas as mais que
A~t. 4. ·Revogam-se as disposições em con - julgar necessarias p a r a garantir a fi el execução
trariO. dos contrac tos r esp eitadas as disposições da
presente lei.
Sa la da s sessões,22 de julh o de f ~08.-João Art. 3.• O prazo do a r rendamento não po-
Barro:;;o.A imprimit'.
derá exceder de !lO annos , devendo o governo
0 SR. HENRIQUE PORTUGAL, por parte da tomar por base pa ra sua determinação o tempo
COJ!l missão de Sa ude Publica, apresenta o se- n ecessario para o r esgate dos titul as emittidos
gmnte para a construcção da es trada, a juros de 5 °/0
Parecer para 3. • discussão sobre o pro.fecto n. o compl accr escidos com a taxa cumulativa precisa para
eto r esgate dentro do prazo do arre n-
64, de 1909 damento. , ;
(Sex ta legis latm a) Art. 4. o O preço do arre ndamen to ser á com-
posto : l
A com missã o de Sa4d e Publica, tendo pre- a) de uma taxa fixa constituída p elos juros
sen te o projecto n. 64, de 1909 , já ap prova- d e o 0 /o so bre os títu los em ittidos para a COI\Stru-
do e m 2. disc ussão, é d e parecer· que seja cção da estrada mais a taxa de amo rtização cu-
ellr s u bm ettido á 3. a e ap provado co m a mulati va qu e fôr estipulada;
. m esm a r eda cçào com qu e tran sitou naqu e ll e b) de um a porcentage m so bre a diffe r ença
turn·o r egim ental. . de r en da bruta, que porventura produzir a es-
Sa la das C0 mmisf'issões da Camara dos De- trada acima da somm a da quota kilometrica,
putados ·de ·VIinas Gera es , 19 rle a~o s to d e qu e for, pelo gove rno, de accordo com o arren-
f 91 2:- He n t·iq ue Portu ga L-Ped ro Luiz. - Ta da tario , fixada para o custeio annual da estra-
var'C!s de .M e ll o . da, e mais o quociente ela parte fi xa do preço
Redacção a 'QÚe se refere o parecer subre , a~ nu a l do ctrrendamento p elo divi so r kifom e-
O Congt·esso Legislativo do Es tado de Minas ·trwo.
Gemtes d ecr eta: . . · · · Paragrapho unico. .Para o calculo da diffe-
Art •. 1. · E' o Presid-e nte do Estado auctori- r~=J n ça da r enda bruta a q ue·se r efe r e este arti-
zado •a e ntrar e m accordo com o governo da 'go, será considerado : ·• I
Uu'ião', a lim de que ,. no 'Ins tituto ·de Ma n g ui- · a) Como r enda- bruta, .. a somma' de todas
nhos, filial , ne ste Estado sejàm es tud;~do s ,por 'as Tendas ordinarias ,. extraordina rias e even-
c onta do Estado, os m eios prophylaticos , pae- tuaes provenientes do trafego ;
273

b) Como despesas de custeio, todas as reJa:... - soqu e lh e for marcad o, sob pena , a JUIZO do
tivafl ao trafego, á conservação ordinaria e go> erno ; de ca ducidad e do ·contracto, qu e p~­
extraordin aria da linha ·e suas· dependencias, de rá ser pelo governo , rescindid o de pl eno
renovação e augmento do material fixo e ro- direito, JRd epend ente de interpella ção ou
dante, as da administraçi:ío geral e technica da aeçà0 judicial, e sem diJ'cito para o arrenda-
,empresa e as da fi scalização por parte do go- datar-io a indemniza çã o alguma in clu sivé pe-
verno, pago pela empresa arrendataria, ac- las obras feitas e ainda não pagas , as quaes,
crescidas do preço fixo do arrendamento , de- com todas as OtJLra s já exec utada i:i, pa ssarão
terminado no art. 4.0 • á pertence r ao Estad o, qu e della s pode rá dis-
Art. 5.° Feito o contracto, nãu será elle por como lh e approuv er.
considerado em vigor , para os effeitos estipula- At'l. 9. · Os tr-abalh os exec u Lados srrão pa-
dos, sinão depois da apr e s e ntas~o á approvação gos, nos tel'm os do art. 1. ·, em apolices da
do governo; dos estudos defimtt vos, pelo menos divida estad oal , de 5 °/o de jut·os, c pelo se u
da secção da linha que deve ser aberta ao tra- v;lio r nomin al, :í. vi sta da s avalia ções trim en-
fego no prim eiro anno, e de cumprida pelo sacs provisorias ca lcul adas seg undo tabell a
arrendatario a disposição do artigo seguinte. de prrços approYarla pelo gove rn o e qu e tará
Art. 6. 0 A apresentação dos es tudos defi- patte integtante do contracto . Na 1. " medi-
nitivos para a cons trucção da secção da Estrada çào se r<'io computadas as des pesas feitas com
que deve ser aberta ao trafego dentro do pri- os es tud os j á iippt'ovad os pelo governo .
meiro anno, será acompanh ada de certifi cado O mnteri al li xo e rodante encomm endacio
official , passado pela reparti ção comp etPnte, com app t·ova ção do ~;ove rn o , será pago pelo
de haver o arrendatari o recolhid o aos coft'es preço das respec ti vas f'ac turas, accrescid o de
publicos, em moeda corrente, ou em apoli ces to das as des pesas até a sua co! locação no IC>-
do Estado de Minas, a quanti a co rrespondente 1-(â l' do destin o.
em caução ao pagamento dos juros á razão de Antes da approvaç:âo dos es tudo s definiti-
11 °/o accresc idos da taxa de amor tização cumu- vos de tnd:1 (\ estrada, as avaliaçtíes proviso-
lativa, durante um ann o. ri :1s sen1o feitas seg un do os es tudos deti nili-
0 cal cul o para o va lor da caução terá por vos dos trec hos a ppt'ovn dos.
base o capital es timado no orçamento apresen- Art. -10. O guYe r no re terá 6 °/ 0 dos titul os
lado com os estudos definitivos á approvação co rr e ~ p on d 0 ntes a cada pag :. me ntt> , para rc-
do govern o para a construção do prim eiro tre- forço da catH;ão de qu e !ra ta o art. 6 ·
cho da Es trada, com todos os seus ecl ifieios, ,
linhas telegraph icas, ce rcas e todo o materi al Art. 11 · Si em virtu de de 111 11 ltas ou qu al-
fi xo e rodante, e mais despesas corresponclen- CO quer outra r es p o n s abili da d ~ em qu e tenha in -
tTi clo o arrenda tat'iO, no'> Le tmos do seu
tes ao dito treeho.
§ L o Dependendo a validade do contrac to. co ntrac to, for d Ps f'a lc :-~da a ca ução de qu e tra-
nos term os do art. u.odes ta lei, do cum pri- ta o art. 6. ·, acc t' escida pela form a dNe rmi-
mAnto da condiçfto impos ta ne te artigo, será nad a no ar t. f O, se t'á o a n .encla tari o ob rigado a
co mpletai-a, entr·ando com a quar. tia co rres-
pela sua inobserv;mcia, julgado null o o contra- po n cl<~ nle a ca da desfalq ue, denlr0 el o pt'azo
cto "tpso-fac tO>> , independente de declaração f ,.. " d
official, e se m direito para o arrenda tario a inde- 4 ue 11le o r, para es,;e et. eito, nxa O pelo go-
mnização alguma pelas de~ pesas e trabalh os vern o ·
por ventura feitus , ou sob qualqu er outro pre- Art. 12. Pelo svstema auctorizado no a rt.
texto. O Presidente ·do Estado, pocler·á, neste 1. ·, desta lei, pod erá o governo co ntractat'
caso, contr:1da r livremente cJ m oult'a a co n- com as empresas co ncessior1 arias ou at' rr nda -
strucçãe e art'e ndamen lo da Estrada , co mo si lari as de e~ Lt'acl a !; de feno no Estado, sob as
ocon trae to não ti vera ex istid o . co ndic;ões que julga r conve ni entes, a co nstru-
Ar t. 7. Co nsid erando o co ntraclo definitivo cção do s prolonga mentos dessas es tmd as e
nos termos do a t' li go :mt.e ri or, fi ca t•á o a rren- elos n1maes a e/l a conve rgentes que ju lgar
datar·io d esdt~ Jogo ob ri ~ado a reali zar semes- nec essa ri os c an endal-as ás ditas empresas,
tralm ente a p<~rl e fix a el o preço do arre nd:1- med iante apenas um <~ po rcentagem sobre a
mento, dcs tin:Jda aos juros e anHll'ti zação dos renda brut<~, razoav el, em ord em a diminuir
tito /os emitli dos pelo Es tad o, em pagGme nt o os onu s do Estado proveni entes dessa co nstt' u-
das obra s rxecu ta das . <.:ção .
Art 8. · O preço ri o nrrcndam cnto se rá por Art· 13 . O preço do an en damento das es-
semestrr s d(J an no civ il. "· pelo a rTt~ n da ta ri o, tr·aclas co nstntidas, nos term os des ta lei, se rá
recolhid o :1os co fr es el o Es tado: des tin ado ao resga te da divida publi c:t f'unda-
1a) a pa t' te co t' t'es ponde nte á qu ota fi xa, de n- da, do Estad o, ao qu al se rá ~e m r.s tT a lm c nt e ,
tro dos m c~. cs de n1ai o e novembro de cada appli cado pe lo govern o, conjt1n ctamcnte com
anno; os ju ros que comp elirem aos tilulos, por es ta
b) a pot·ccnt.agcm so bt'e a differcnça da t'e n- fórm a resga tad os.
da bruta verifi cqda, de accordo com o-di sp o,- Art. H . Sendo es tad oaes 3 S estrad as col'l-
to no art. 4. · desta lei, de ntro de 30 di as da strui das e arrendad as em virtuda des ta lei fi-
gata da enlt'ega da gui a pP.IO empt·egado ou c ~m isentas de p;tga mento de impostos cs ta-
tlmpt'ega dos r! o governo , incumbidos da toma- do;1 es e mu~>i c ip aes .
da de co nta se mes tt·aes. Art. 15. TeLJ do em visla o pl ano ge ral de
Pol'agt'a ph o uni co. P ela in obse rva ncia rl es- Yiaçào da Repnbli ca e el e acco rdo com ell e, o
ta Clau su la, L>1nto em relação á. quota fi xa, governo organizat á o plano ge!'al de viação
como á porce ntagem sobre a differença da ferrea do Estado, pod endo modifi car ou en-:
renda bruta. in co l'rerá o arrendatal'io na per- cam pa r as con cessões existeHtes, qu e não fi-
da em fa vo r do Estado, da quantia r ecolhid a ca rem el e acco rdo com esse plano. ·
em caução, na co nf'ormidadé do art. 5.· des ta AT'L. 16. Revoga m-se as disposições em
lei, se ndo obri gado a re pelil- a dentro do pra- contrario. - A imprimit'.
274

O SR . SENNA FIGUEIREDO , por parte da commissão de Orçamenta apresenta o seguinte


Parecer para 3. • discussão do projecto n. 76
A commissão de Orçamento examinando novamente o projecto n . 76 , já approvado em 2."'
discussão , offerece-o r ed igido conforme o vencido pa 1·a 3.•, se ndo de parece r que seja o mes-
mo approvado, com eme nd as qu e apre nFe ntará no co rrer do de bate .
Sa la aas sessões da Camara do s Dep utados, 14 de agosto de 1912.-Senna Figueiredo.-
Emilio Jardim. - Joào Lis boa . -Alves de Lemos.-F. Valladares.

Redacção do p1·ojecto n. 76 (Orçamento ) para 3.• dis cussão


O Congresso Legislativo do Rstado de Minas Geraes dec reta :

CAPITULO I
ORÇ AMENT O DA RECEITA

Art. 1. 0 A receita do Estado d e Minas Ge raes para o exerc icio de 1913 :fica orçada
26 374:300$000 e se co n1p orá dos seguintes titulos:

§ i . • U e nda ordinaria

1 Imposto de exp ortação ...... .... . .. . ......... ... . .. . . . ... ... ........... ........ .. . 1I. ooo : oooscro
2 I mposto de se !lo, custas judi cia ri as e emolum entos ..... ..... ... ..... .. ..... .... . . 850: 000$00)
3 Novos e velhos dir eitos . . ........... . . . .. .... . . . , ........... . ... . .. . .. . ..... , .• . . 650:oooscro
( Trans mi ssão inter-vivos, quota de 3 •/ 0 , ao Estado e doações inter-vivos , se ndo
para ex tran b os a taxa actual , e para os demais casos 3 o;, ....... ........ ..... . I.1 íJO : oooscro
5 Tra nsmi ssão causa-mor·tis . . .. ..• ..•... • . .. . . . ... . .•. . .. ..... . . ..•••. .. .. . .. . ... .•. . 800 : OOOSOOJ
6 P assagens em estradas de ferro ••.•••.. . .. ..... . . .. . ... .•.• .... ..•• .. •• .. •• ..• •.•• zoo : oooscro
7 Matri cul as e annu idades em estabelec im entos offic iaes de ens ino e p ensõ es pagas
á Ass iste nc iaa Ali!'nados .. . ..... . .. .. .. . ..... ............ . . .. . . .. ....... . . ..... . .. 7o:oooscro
8 Imp osto sobre exp ot·tação de OU!' O e di amantes .. ...... .... . .... ....... . .... . ... . 300:OOOSOOJ
9 Im posto tenitoJ' ial. ... ..... ...... ..... ......... ... ... . .. ........................ . I . 000: oooscro
lO Imposto de co nsumo de aguar dente, bebidas a lcooli cas, aguas min eraes a rtifi-
c iaes e ontras taxas de co nsum o . .. .. .... . ... ...... .... . . . ... ............. .. ... .. . 800 : oooscro
ll I mposto de industrias e profissões .. .. ... .. . ..................... ....... ... . . . .... . 1. 500 : OOOSOOJ
I 2 Taxa add icional de 10 •; . so bre novos e velhos direitos, transm issão causa-mortis ,
passage ns em estradas de ferro , industrias e profissões e co nsu mo de b ebidas
alcoo l1 cas ..•. ..... . .... .. •• . •• ..... . . ... . . ... ... . . .. . .. ... . ... ..... . . . .. . . . ... .. .. 400: oooscro
13 Cobra nça da divida activa orçame ntaria .. ..... .. . .. . .. . ............ .... ..... . . . 750 :000SOOJ
14 Quotas de fiscalização por parte de empresas ou institu tos fiscalizad os pelo go-
v erno .... ... . ... ....... . .. ..... ··. . . ····· ···.•.• .. ············· ···• · ············ ··· 100 :oooscro
15 Renda da I mpr ensa Offi cia l. .. . ... ...... ... .. .. . . . ............. . .. . .. . ...... ... . .. 100: 000$00>
16 Renda dos terr enos di amantinos ............ . . . .. ....... .. . . . . . ... . .. .. . . .... .. .. 20: oooscoo
17 Rend a de terras de vo lu tas .. . . ... .. . .... . ..... ... .. . . .. ... .. .. ..... .. ..... ....... . 25 : OOOlJCOO
18 Rend a de aguas min eraes e feiras de gado . .................. .. . . ...... ..... . .. . . 120 :0008000
19 Renda da Peni te nciat•ia ... ............ . ..... .. .. .. ... . ... . .... .... ... . ..... . . . . . . . . 100: OOOSOOl
20 Jur os e a mortização de e mp 1·estim os por co ntractos esp ec iaes ...... . .. ......... . l. 300 :OOOSOOJ
21 Jut·os de dinhe iros em Ban cos . .. .. .. . . ... . . ... . .. ....................... .... ... . .. 500 :000$00)
22 Venda d e vaccina anti-carbu n c ul o~a e ma chi nas agri colas . . ... ... . .......... ... . . . 80 :000800)
§ 2 .0 U e nda extraot•dinat•ia
R enda eve nt ua l :
a i Sobretaxa do café .. .. ....... ........ .......................... . . .. .... ..... .... . 3. 500 :ooosooo
b ) Mt tl tas ..... ... .... ... . . •.•. •. ...•...• . .••. . . .. . ... •... . •• •. . .. . . ........ .... • .. 150: 000$00)
c J I ndem nizaçõcs . ..... ...... ...... ............ ........ ...... . .. . ..... .. .......... . 300:OOOSOOl
d ) Renda do patrimonio:
I - J uros de 14 apo ltces fedléraes pe1·tence ntes ao E stado ........ . .. . ......... . 700$00)
.I I. - Jur·os d e 152 apol ices estadoaes , sendo os de 3:! des tinados a prem ios e
subvenções ...... .. . .... . ............. ... .. . ..... . ... .. . ... . ... .................. . .. 7:600$00)
lli.-Renda de p:-oprios do Estado p or an endam ento e quota da r eversão da
Sapllcaby .. .. . ..... . .... . ..... .. ... ......... . .. .. . .. .. . ......... .... . . ........... .
e) Rece itas de o~·i ge n s diversas, como seja m r end as não esc ripturad as em exe r-
ci cios an te riores . a uxi lios do governo federal ús municipalidades, etc. , etc .·-
2 Re pos ições c res titui ções . . . ........ . ..... . .. . . ... . . ... .. , ...... . .... .. ......... ..
3 Renda de fian ças cr im es . ... .. .. . ... ........ . ... .. . .. .. .. . .. ... ........ . ... .. .. . .
Ré is ... ...... .. .......... .. . ..... ... .. ........ .......... ........... ..
A1·t. 2.• Fi ca o govem o auctor izado a r ece ber .e a r es tituir os dinh eiros prove ni entes do s
prestim os d o co fr e de orph ãos, dos bens d e ause ntes e de de fun cto s e de outras origens.
Pa1·agrap h o uni co. Os saldos ou excessos entre os re ce bim entos e as r estitui ções poderão
emp regados em despesas do Estado e serão levado s ao b a lan ço do exerc icio
. Arr.. 3.• Durante o mes mo exercicio, fi ca o governo auctol'izado a l'eali zal' a cobl'ança am
ou judi cial ela divida activa, podendo enL!'ar em acco rdo co m os devedol'es, transigi r e
multas, () lilllinando do quadro os dev edo1·es inso lvave is, !'esguardaclos os inter esses do Estado .
275

Art . 4. 0 As aguas mineraes de fontes situadas no Estado flc.a m suj eitas ao imposto de •••• .;
lfjOOO por caixl).. a exportar-se além do sello de garantia.
Art. 5. 0 As disposi ções que regulam a explor ação d'aguas mineraes das fontes do Estado
estendem-s e não só ás empr esas que tê m cont r acto com o mesmo, como tamb em ás demais expl o-
radas sem su a intervenção, ás quaes são applicaveis o sell o de garantia, a taxa de exportação
creada nesta lei e a quota qu e fõr accordada para fiscalização ,
Paragraph o uni co . O governo , a bem da saude publica, impedirá a exp ortação d'aguas mi-
nera.es de empr esas que não se subm ettam á di sposição deste artigo, ás q uaes será imp osta, no
caso de infracção, a multa at6 cinco co ntos de réis .
Art . 6 ° E' creado o imposto de cin co a cincoenta co ntos de ré is sobre sociedades r ec r eativas
das estações d 'aguas mineraes.
Ar t. 7. 0 Durante o exercício de 1913, o imposto de exportação do leite será de 4 r éis por
kilo e o d a manteiga de 75 r éis ou de 3 o I o ad v alarem .
Art . 8. 0 O leite gosará do ab atimento. de 20°lo .do p eso bruto, e a manteiga o de 10 o lo,
quando exp edida em latas gran des ou a gr ane l e de 20 olo quando em caixa de madeira.
_ Art. 9.o Dmante o mesmo exercíc io o imposto de exportação de couros crús e de cascas ta-
nosas, de stinadas a cortume de couro, se rá de 15 o I o ad valo?·cm.
Art. 10° São mantidas as di sposições dos arts . 4. 0 , 5.', 6. 0 • 7. 0 , s.o, 9. 0 • 10. e paragrapho uni-
co, ll , 12, 13 e seu paragrapho, e art. 14 da lei n. 570, de 19 de ;;et.embr·o de 19ll.

CAPITULO li

ORÇAMENTO D A. DESPE~A

Art. 11. Durante o exel'cicio de 1912 fl.ca o Pl'es ideni·e do Estado auctorizado a desp ende1·
a quan tia de 26.813:651$605 pelas tr es Secretarias do Estado com os serviços espec ificados nos
seguintes p aragraphos :
§ f, o Secretar•ia do Interior
Preside nc ia do Estado :
a ) Subsidio ao Presidente do Estado ...... ... . ......... .......... . . ... ..... .. .. . 30 :COOSOOO
b) RepresentaÇ'ãO ao vicc·-P re s idente do Estado .. ... ... ... . . ..... . .. .. ... . .. ... .. l2:QiJJgtO.l
2 Gabin ete do Pres idente do Estado ......... . . ............................... ..... . 12:0008000
a) Custeio do Palacio e suas dep endencias ....... ................. .. .. ... ...... . 12 :0008000
b) Guarda do P alacio . ...... ........ ........ .... .. . ............ . . ...... . .... .. .. . 3:0008000
3 Secretaria do Interior:
a) P essoal •• ... .... . . . ..... .. . . . ... . ..• • ..• ••. ..... . • .••.. . . . , ..... . ... ......... .. 164:8808000
b) Expedi ente . . .............. .. .. .... .............. . .. ...... ........... ... ..... . 15: 0008000
4 Subsidio aos Senador es ..... ... . .. . . . . . ................... .. ........ . ........ .. .. 88 : 3208000
5 P essoal e expediente da Secr etaria do Senado .............................. ,, . . 68 :6008000
6 Ap an h amento do s debates do Senado , ...................... ...... ,, . .. .... ..... . 13 :5008000
7 Subsidio aos Deputados ...... .. ......... . .... , ....... .. .... ... ..... .. .......... .. . 176: 6408lXXl
8 P essoa l e exp edrente da Secretaria da Cam ara dos Deputados e apanh amento
dos debates .......... .. ... ..... ... . . . . . .. ....... ...................... , .... . ...... . 86 :153$284
9 Ajuda ele custo a Senadores e Deputados .. ...... .... ............................ . 42:ooognoo
10 Magistratura e Justiça do Estado:
a) Tribunal da Relação ... .. .... ..... ... ...... .. .... ..... . ... ........ . ...... ...... , .. . 213:2608000
b) Ju izes de direito, sendo de 9:000SM os vencim entos do da Ca pita l .... .. .. .... . 541: 8oogooo
c) Jui zos mnnicipaes .... . .... ... .. ... .. .. . . .... . ...... ........ . ..... . .. . .... ....... .. 405 : 1208000
de ) P r omoto 1·es de justiça .... .. . . . . .......... ... ..................................... .. 298 :5608000
) Jui zes em disponibilidade, gratificação de 10 •/o aos magistrados, mobilia para
sal as de jury e aluguel de casas para forum ......................... ........ .. .. 100 :420$()()().-
ll P essoal da Secretaria da Policia, se ndo 3:600$000 ao medico legista, 1:000$000 a
um serve nte, Gab inete d e Identifi cação e suas filiaes, delegacias auxiliares, ex-
~~d1i;t;e, 6~fll~~: ~i-~~~-~~ .~~~~~ .~~~. ~-~~-e-~~~~~: .~~1.1~~-~~~~~~~-s. ~-~~~~- ~~. ~~-e.i:~~ 103 :250g000-
12 P essoal da Pe ni tenciaria de Ouro Preto, alimentação dos r eclusos, acquisição de
material p ara offl cin as . . . . . . ..... .... . .. . . .. ... .. ... , .. .... , .............. , ..... . 139:760Scioo
13 Cai'ccre iros das cadeias do Estado ... ..... ...... . ......... ..... .. . ...... , .... .... . 59 :2008000
14 Su stento, vestuario e curativ o de presos pobres ..................... .. . .. ...... . 400 :000$000
15 Dili ge ncias policiaes e estatística criminal ............................ ...... .... . 34:0008000
16 F orça Publica :
a) P essoal . . . ... .. .•... . . •..••••..•• .•.... . . .••••... . , •• ..•..•. •• .•• • ... . ..•......••... 1. 924 :5838500
b) E tapa para 2. 600 praças a $900 na média.. ............... . ..... .. . ............. . 854 : 1008(',()()
c) Fardan 1ento para 2. 600 praças ..... ..... .... , . .................. ................ .. 200:000$000
de) Gratifi cação a r ee ngajados a $200 .. .... ... . .... .... . . . ..... . .. . .. ................ . 50:000$000
) F orrage m, ferrage m e medi camentos para os an.imaes e forr agem para os dos
offlciaes mont<tdos ...... .. .............. .... ... .. ....... . ......... , ............. . .35 :000$000
() Ajuda de cu sto a officiaes em co mmissão ....... ................. , ..... ... ...... .. 10:000$000
gh) R emon ta dos animaes do esquadrão e dos d os offi ciaes montados . .. . ........ .... . 5:0008000
) Compra e co ncertos de arn.am ~ nto , muni ção e equip ament o ... .. .. ... .......... . 5:000SL'OO
i) Aqu arte lamento , enterramento exp ediente, lu z e 1:000$000 para con servação da Li·
nb a de Tiro •• .... .•..... •.. .. . ..•....... . .............. . .......... · .. •••.•.••.•.• 90 :0008000
J·) Bom beiros . ............ ................ ................ .... ........ ............... . 20:000$000
1'7 Guarda Civil da Capital....... . . ......... ....... . ............... . .... .. ......... .. 246 :340$000
18 Soccorros publi cos, sendo 3:000$000 para o I nstituto Pasteur de Juiz de Fóra
e 5: 000$000 paTa a Liga Mineira contra a tub er cu lose, de Jui z de Fóra •• . .....•.•• 27 :000$000
A. C.-35
2'76

}9 Assiste ncia a Alienados, sendo de 2:200S()(X) os venciment<>s de cad& amanuense


e os do director os constantês da tabella do dec, n. 1.597 A de 1903 ............. . 100:000$0000
20 Instrucção publica:
a) P essoal de instrucção. primaria .... ................................ . ........... .. 3.500:000$00>
F ornec imento de livros e mobi liari o escola r .................................... . 100:000$000
~} Construcção de predios escolares ................................................. .
Reconstrucção e limpeza de predios escol af es . ......... .. .. .... ... ............. .
21 Escola Normal da Capi tal:
200: ()()()SCOO
100 :000800>

P essoal e exp edi ente •.••••••• , . .. ••••• •••• .. . .. . . .. •• ..... . .. •....• . ...•••• • ••• .•• 71 :360$00>
22 Internato do Gymnasio Min eiro :
a ) P essoal titulado ...•••..••..•••••... . .. . .. . •..•........•.••••.••••••••..•••.••••••• 11<1:100800)
23 Externato do Gyrn nasio Min eiro: .
a ) Pessoal. . ... . ....... ... . .. . • . ....... ......... . . .. . .. . .• •••..••.••••... . . . ....•....• 11 o: 6601JOO>
b) Exped iente •... . .... .. .......... . .. .. .... . . ... .. ..........••.••..•.... . ........•..• 2:000$00>
2,1 Esco la de Pharrnac1a:

gj ~~~~âf!~'t~·; ·~~~-t ~i ~ ·d~ ·i;h~·r:;t~·~·i~~-~ 3~6óo$lXii ·p~;.~·~iri~i~~-~ -~~~;~~i~ 'ci~ ·,;1·~ta-~i~Í 38:060800!
techni co .. . . . ... . .... . ... ..... .. .... . .... . ...... ............ . .. .... ........ ..... . . 14:400fl000
c) Bib lioth eca e acquisic;ão d e !'e vi stas sc ient ificas ........ ... .... ......... ...... .. . 1:000800>
25 Archivo Pub lico Min eiro:
a ) P essoal e gratificação do direc tor para os fin s do art. S. • da lei n. 126 de 1895 •.• 26:400Sü00
b) Acqui sição e có pia de docum entos ..... . ......... . ............ . .... .. ..... . ....... . 3:000$00>
~6 Exped iente com elei ções estadoaes .... ........ ........ . .. . ....... ... . ... .. ...... .. 6:000$00>
27 Scll os p os taes para a correspondencia oflicía l ......... ....... .. . .... ..... ...... . .. 9: 0005010
28 Custas em processos crim es .. ... . . ........ .. .... . .... .. .. .... ......... .......... .. 350: ()()()$(XXJ
29 Expedi ente do jury ... .•. ... . . . . . ... . . . • . ... .. . .. . ........ • .. . . .. .. ... . . .. ... . ..... lO: 000800>
30 Eventuaes .. ........ ...... .................... . ...... .... .. .. .. ........ ... . . .. ... .. 10:000$00>
31 Auxílios e subv enções :
a ) Aos h ospitacs d e Ouro P relo, t;b á, Queluz , Grão Mogo l, Carango la, Itabira, Di a-
mantin a. Sabará , Santa Luzia do Rio das Velhas, Barbacena, São João d"El-Re i,
Lavras , Caldas , Mar iann a. Passos, Arassuaby, Serr o, Curvello, Mar de Hesp anh a,
Se te La goas , P ar ~t , 'l'un-o,Bomfim , Rio Preto , Ca mpanha, Ponte Nova, Formiga,
Ri o Branco , Leop old ina, Jui z de Fóra , Dor es da Boa Esp eran ça , Dores do 1n-
dayá, Minas Novas, Ub er·aba, S. Gonçalo d o Sapu cahy. Oliveira, Itap eceríca,
Mont es Cla ros, Cata gua ;:cs , Thco phil o Uttoni , Muza mbinlto, Itajubá, Baep endy,
Araxú , Bolll Des pach o, Poc; os ele Ca ldas, r almyra, Rio Nov o, Va.rginha. Guara-
nesia , S . Sebastião do Pa ra íso , Caeté , Villa Nova de Lima, Tabol eíro Grande,
Píu mhy, S . J oão Nep omuce no, P ou so Alegr e, P as sa Quatro, Christina, Monte San-
to, Ho,; pital ele S. Salvad or em S. J osé de Além Parahyb a, Casa de Caridade de
Alfenas , Pavi lh ão d e Tuber cul osos de ltaj ub á , Santa Casa de '\1ise rí cordía de Villa
Bra z, Sa nta Casa de Guaxup é, H ospital de Ja nu a ri a , Pavi lhão de Tub er culo sos do
H o~ pi ta l de Caridade de Ma ri a nna, Ab re Camp o, Taquarassú , Pítan guy , Ouro Fino,
Santa R ita do Sapucahy, Vi ço,;a, Bom Successo (auxí lio para construcção do h ospi-
tal ), Orp h anato da Ca pi ta l, (da Associação do Pão de Santo Anto ni o, manutenção
2:000$000 c a uxili o p am const ru cção , 2:000SOOO ) Casa de Caridade do P equy, Asylo
de .\l a t•ia Th er eza de S. J oão d' El-Re i, Hospita l de ltaún a , Collegio Maria Auxi-
liadora de Cach oe ira do Camp o, Pavilhão d e Tubercul osos de Ri o Preto, Hos-
pi tal de Santa Quíte ria, de Ub cra bính a e d e Santa Ri ta de Cassia, de P edra
Bra nca, e de Cabo Ver de, Asy lo de S. Vi ce nte de P au lo de E str cll a do
Sul , h osp ital de Ca mpo Bc ll o, da v íl la do Cla udio (auxili o par a constr ucção ), de
An to ni o Di as Ab aixo , do Rosar io de S. J oão d'El-Rci, do Ca ratin g a (auxil io para
con st nH.:c;ão) , ao pav ilh ão de t ub er cul osos da Campanha, ao Asyl o de S. Vi cente
de Paul o de Agu as Virtuosas , ao Institu to de Surdos-mudos de Itajubá , ao Cen-
tr o Opcrar io de S. Gon çalo de Sapueahy, á Casa de Car idade de Caxa mbú, a
2: 000$000 a cada um, e de?. contos ao h ospi tal de N. S. das Dor es de P onte No va
(aux ili o para r cc onstrucção) ... ..... .. ... ....... ...... .. ............... .. ..... .. 206 : 000$00>
L) A' Assoc iação da s Damas de Car idade de Bello Horizon te , á Associação de S.
Vicente de P aul o de Ba mbuhy , ao Inst it uto de S ut·d os-mudos de Ca rmo do R io
Cla ro, ao Alb ergue do s Pobres de Rio Novo c a o h ospi tal de Caridad e de Ro ch edo
a u m co n to de réis a cad a um . . .. ..... . . . ...• ... ........ . . ......•.. . ......•..... .•
c) Ao h os pital de Lazaros d e Sa ba r ú, par a construcç ão de u m pavilh ão de tuber-
cu losos no h ospit al de P itan g uy c de S. J osé de Além Parahy ba, 4:000$000 a cada
u m; aos asy los de o1·ph ãos de MaJ'iann a , Barbac ena, J uiz de Fór a, ao r ecolh i-
mento de S. J oão d'Et- Reí. a o asylo de Sáo F1·ancisco da mes ma cidade , ao asy lo
de N . S , da Conceição do Se no, ao a,;y lo de Sanl. o Anton io de Ouro P reto, ao
a~y l o ele San ta Izabc l da I! Ie,.:Ina cidad e c r.o d e ;\ . S. de ;;'azarct h de Quelu z, a
2 :1 ~lii$00U cada un 1 .. . ....... . .. .. . ........ . . . ..... . ....... ... . .. . ....... . .... .. . ..
d ) Ao,: a-<y los de ;\lac al mba,.:. Dialllan li na, S. Lu ir. · de Caeté , c ll atn bacury a
[ : IKK >~CMH) cada UJlJ , ...... .. .. .... .. . ..... . .. . ..... .. ........ .. ... .... .. ... . ....... .
e > Ao Lyc·••u de .i. J"Ic,; c Ullic io-< da Uni ão O]w rai'ia de Dia manti na c á A:.:sí,;tenc ia ú
PuiJ J· c~l.~< Lla Cap ital. sei JLl v au prinw iro 2: tlt~ I~IJI~ I c ú ,;ei,!"llll da :3 : 01KJSt ~!) , dr stin an-
d u dc,; la 11uantí a u m cc,nto ele ré is, co mo a11 xi lio it c,;eola 111an lida por c ,; ~ a as sis-
tenc ia .... .. .... .. ... .. . . ... ...... . .. .. . .. .. ..... ................................ ..
f Ali\ i!in á fundac; [LO Ll a Mak;·n id ade el a Cap ita l... .. .... .. .. . . . ..... . ........ .... .
a, Ao Ly cc u de Artes c O Jl ic"i o~ Je Om o P r et o , sendo l: SOOSOUO para subYenc; c10 á
cadeii'a elo instru cçcw p 1 ·i m ~u· ia qu e mant é m, 3:onosoo ' a o Co ll c•gio '.f aria Auxi-
Ji adoi·a d e P onte 1\" oYa c :\ A" -< oc iação Amante da In,tru c ~iio c Tra ba lh o de Bel-
lo Horiz ont e a2 :000$0C) I cad a um ... . ..... ...... ....... . . , ..... . ..... ... ......... .
2'7'7

h) Subven ção á Faculdade Livre d e Direito . ....•.•••••......•. •.. .... . . ......•••••.. • 50 :0008000
i) Ao asy lo da Velhice Desamparada d e Ponte Nova, ao re colhime nto dos P ob!'es
do Pão de Santo Antonio de Diamantina, ao hosp ita l d e Saude de Diamantina, a o
asylo de orphã os da cidade d e Conce ição do Serro , ao hospit a l de S. Jo ão d'El-Re i,
aux1ho d e construcção a 2:000$000 cada um e 2:000$000 ao asy lo d e Inval id os d e
Caran~ola . . .. . ... ...... ..... . ....... ......... .. . ........ . ........ .... ......... .. . . 12: 0008000
j) A' E scola Livr e de Musi cada Capital. 00 ...................... · oo - . . . . . . . . . . . . . . . 2:000$000
k) Auxilio á Santa Casa d e Dell o Hori zo nte e á Associação Benefic ente de Catagua-
zes- 3:000$000 d e que trata a lei n . :'>02 d e 1909 .... .... .. . .. ... 00 . . . . . ..... . . . ... .. 27 : 0008000
32 Jn specçã o technica do ensin o . . . .... .. ....... .. . .... .. . .... . .. . .. ...... . . . ...... . 162 : 9808000
33 Directoria d e Hygien e - p essoal, expe di e nte, tres del egad o:; extraordinarios,
sendo d e G:OOOSOOO os vencim entos do sec retario .. ....... . .. .. ... . .... .. ..... .. . . 53: 200$000
34 Empr egados e m di sp onib ilidade . .. ... . ..... .... ..... .. ...... ..... ..... ..... ... . ll9: 860SOOO
35 Exer c íc ios findos da Secr etari a d o Interi or .... ...... ............... ... .......... . :'>0 :000):;000
· 36 Passes e teleg rammas d a Preside ncia, Secr etaria d o In te ri or e Policia d o E s-
tado . . . ...... ..... . ..... .. ........ .. ............ .. .. . .......... ... .......... .. ..... . 80 :0005000
37 Delegad os d e P oli cia . ........................... , ........... 00 .... . . ... . . . ...... . 170:400))000
38 A' Faculdade d e Medi c in a da Cap ita l, a ux ili o para ma nu tenção . . ..... 00 ••• ••• ••• 50 :000$0-::n
39 Auxilio á Assoc iação Mu t ua Bene fi cente iVl uni c ip a l de Bell o Horizonte . . . . . . . . .. 500$000
40 Impr ensa Officia l. Qu ota destinada a o paga men to d e enco mm cndas d a Sec re-
taria do Interior e r eparti<; ões s ub ordin adas .............. ......... .. . . ... .. ..... . 180 :000$000

12. 497 :406S7R4

§ 2.• Scerct:u·ia das 17 inança s


1 Secretaria d as Fina nças:
a) P essoal . .. ........................... .. .. . . .. ... .... .. ..... . .... ........ .. .. .... ... . 285 : 480$000
b) Exp edi e nte .......... .. ........... ... ............ . .. . ..... . .... .. . ... . . . . .. • .•.•••• 25 : 000$000
c) Passagens e m estr ad as de fe rro e te legramm as . ··oo . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . .. . ... .. 40 :0005000
2 Receb edoria d e Minas na Capita l F ed eral :
108 : 410$000
~~ ~~~~~~~'r{ie·: ·;i~g;;;1 d'~ ·r~~ct·i~- i~~i~~;~~ gr:;úfi~~çã;· ~-·~i to ·(si ·~~ii;t~;.;:ci~~es: ·~
1:8oosooo ..... ................. .. .... .... ...... 000 ... .. . ............ .. 000 ... .. .... . 35 :400$000
3 Servi ço d a' divida fund a da :
aJ Jur os da divid a interna ... 00 00 .. . . .... .. . oo . . . . . . . 00. • • 00 .... 00 00 . . . ... ..... . .. 2. :'>07 :060$000
b Juros d a divida externa . oo 00 .. 00 . . . . . .. oo . . . . . . oo oo . . . . 00 ................. ..... . 4. 590:000$000
c) Des pesas accessorias {lo se rvi ço d a divida ........ ... . ............ . .. . ,. .......... . . 50 :0008000
4 P or ce ntagem a coll ect ores e esc rivães .. .............. .... ....... oo . . . . . . . . . . . . . . . 808 :5308000
5 Directoria d e Fi scalização d e Re ndas :
2t18: 4405000
~~ ~~~~~~~'r{t·;:::::: :·. ·.:::: ::::::::::::::.-:::::.- ::::: ·::::::::::::::::::.-:::.::::::::::: 3 :000$000
6 P essoal d as J'eceb edori as e pontos fi scaes . .......... ...... ....... ......... .. ... . . .. 400 :0008000
7 Aluguel d e casas p ara r ecebed orias e po ntos fl scaes . . ............... ... ........ .. 32 :0008000
8 Porcentage m a estradas d e ferro ... ... ........ .... .... ... . ............. . . .. . .... . . . 390 :000))000
9 Juro s d e empr estim os d e orphãos, d e d ep os itos da caixa eco nom ica e d e fi anças. 171: :'>728422
10 Imprensa Offi cia l:
aj P essoal t it_ulado e exped ien te ... . ... . . . ... ...... .. ......... . ... . ....... . ......... . (i() :OOOSOOO
100 :00000)()
b Quota destm ad a ao pagamento d e enco mm endas da Secretaria d as Finanras .. .. ..
11 Restituições e r ep osições . .. •• . .. • . . •.. .. •• . ••• . •.•• .•.•••• • . .••.. , . •.. . .. : ••..• . .. 60 :000$000
12 Ap osentados e r eformado s . . . .. .. . ..... ... . ...... .. . ......... .. . . , . . .. . ..... . . .... , 691 : l 92$399
13 Im pressão d e t a lões ..... .. .. . . .... .... . ............ ......... .. ..... .. . ... ....... .. 6:000$000
·14 Exercicios find os da Sec r etai' ia d as Finan ças ............... .. .......... ... .. . .. . .. 30 : 000))000
15 Custas e m causas da F a zenda ................ ............... ...... .. .. ..... . ... . .. . 50 :000$000
16 Ev~nt· u ae ...... .... ...... .... ....... .. ... .... ...................... ... ...... ... .. . 15:0008000
10. 797 :11-!$821

§ :J. 0 Sce •·clal'i a d:t ,\:;t•i c ulltn•a


1. Directoria d e Vi ação, Obras Pub licas c J nclustr ia :
a) Venc imen tos elo Secretario ela .Agricullum e do ofTicial d e gabinete . .... . ... . 21 :G00$000
b) Ve ncim e ntos d o porte ir o. cont inu o;; c ><!J·Ycntes . .. .... .... .. . . ... .. . . · oo . .. . l G: G00$000
c) Ven cim e nto d o pessoal da Di 1·ec toria .... ........... .. .......... 2 ~'G: ~·oosooo
l5: ouosooo
00 ... .. .. ... ..

2. Exp edi ente ... .. ....... . ........ ... 00. • • • • • • .. • • • • • • • • • • • • • • .. • • • • • 00 .... . .. ... .

3. P asses c telegrammas . . ... . .. .... .. ...... . .... . .. . . . ...... . .. . . .. .. .. . . .. .. ... . 30 :000$000


4. Di re ct or ia d e Agricultura , 'l'enas c Co lonizar; üo :--Pessoal . .. .. . . .. ... . ...... . . 130 :020))000
5. Com missão d e li m ites j un to aos E stad os Yizinh os . . ........... . ... ... . . . ... . ... . 00 2G :7GOS000
6. Cu steio elas co lon ias ex istentes c' s crYi ços oi·clinai·ios co ncc m c·nil'> ú imn1i g r.:u;ào
e colonização .. .. . ..... .. . . . ... . ........... . ..... . ....... .. ........... . . ... 31 )() : 1)00SOOO
l:l:mosooo
00 • • 00

7. . Coloni as indí genas . . . ... ................. .... . ........... . .... ...... ....... .. ..
8. Medi ção e d emal'Cação d e t c r i'a> .. ..... oo . . . . . . . . . . . . . . 00 .... 00 . . ...... . ..... . .. .. ](I : (](~ 1$000
9. Guard a e conse rvação d e tcnc no> d c vo lu tos . .............. .. . . ........ .. ... . 00 . ltl :·100$00
10. Compr a d e vacc ina a n t i-carbunc ulosa .. ... .. . ................. ........ .. ...... .. . 70 :000$00
11. I nsti tutos Jo ão Pinl.te ii'O, D. IJosco e i\'l a r el e 1-!c:; pan h a, inclu s iv e GO:OOOSOOO para
obras novas. . . .. . . . . . . . . . . • . • • . . • . . . . . . . . . . . . ...•........ ..... ... . ... .. . ...... . IGO : OOOSOOC
12. Propaganda, premi os ús coo perati1·as e fis r a li za~úo, c inco ~o nl os ao Insl iLUlo
P olytechni co d e Juiz d e Fú1·a, a nn exo á .\ cadem ia d e Co rpmerc io. intr odu c,;ão
278

el e r ep ro clu c.tores, p ost os zooiechni cos, subv en ção i escola ag!'icola de Lavras ,
ás escolas de D. Bosco em Cacho eira do Campo e ao apr·enaizado agri cola de
lta mb ac u!'y, e mai s servi~;os conce rnentes ao desenvolvimento econom ico de
i\fin as . . . . . . ......... .................. . : . .. ...... ... . . ..... ... . ···•····•··· · 300: ()()()f)oo:l
13 Fazendas-mo delo, campo s de demonstração e de expe ri en cias, fazendas subven-
cionadas, po<;os tubulares, a cctuis ição de mac hinas agr icolas , sementes, adub os
chimi cos c ensi no agrico la ambulante ................. ........... . ... .. . ... ...... .. .. . 400:000SOOl
14. Co ll ecta de dados para a estatistica agro-pccuaria ........ . ......... . . .... ...... . 25 :000S000
15. H.êde metcoro!ogica. .. ... . .. . . . . . . ..... . .. ... . ...... . ... . .. . .... ... . .... ....... . . 25:000SOO:l
16. Ob1·as p ub li ca8 ... .. ............................................... .... ... ... ... . l. ()()() : 000$000
17. 'l'ene nos di aman ti nos ........................................................... . 5:100Soo:l
18. Feiras de gado ..... . . ...... ........ .... ..... . . ................. .... . .... ... .... . 29:800SOOJ
] 9. G1·at iflcação a.ddic ional aos p r efeitos d e estações de aguas min er aes e pessoal
da fisca lização das mes mas, exped Lente e diarias .......... .. .... ..... ... . . .. ... .. . . 30: OOOSOOJ
20 . Eventuaes . • . ... ... ... .... ....... . . .. .•• . .... . .. .... . ... ... .... . .. ... ••.. .......... 3:000$oo:l
21. lJi recto ri a do Com mer c io e E xp a nsão Econom ica :
P essoal ........ ......... .. .... ...... .. ...... .. ........... ......... .. ............... . 21 :900SOOJ
22 Agenc ia no R io :
a ) P essoal. .. .. ...... ..... .. .... ..... : ..... . ..... .. ....... .. ........ ...... .. ..... . 81 : 220$00)
ú) Despesas di l'ersas e p essoal b raça l, cont ra<: tado ............................ .. 50:000SOOJ
Agen c ia de Santos-Pessoal . . ................................................... . 7:200SOOJ
Age ncia de Victor ia - Pessoa!. ............. .. ................................... . 3:000SOOJ
Agencia dC' Antuerp ia - pessoal, expedie nte, despesas di ver sas e impr evistas. 61: 5908000
P1·emi os agr icolas, fiscali zação e p ropagan da das cooperativas no Estado , .... 300:000$00)
J unt a Commerc ia l :
a) Pessoal. .. . ....... . ....... ....... ............ .............. .. ................ .. 11:8408000
ú) Exped iente ....... . . ...... .. . . ...... . . . . ... ................................ .. 500SOOJ
2~ . Exel' cic ios findos da Secretari a da Ag ricu ltura .... . .... .... ........ ... .. ...... . 20 :000$00)
:.!'.J . I mp rensa Official - qu ota destinada ao pagamento de enco mme ndas da Secre-
tan a ela Ag ei cult ur a e r e part ições sub ordi nadas . . . .. ........ . .................. . 80 :()()()f)oo:l
3.519:130$000
AI-t. 12 . Fica o P resid ente do Estado auctorizado:
I. A a br ir cred itos supp lcmcntat·es co m as formali dades p eescrip tas no a t·t. 18 da lei n. 2.314,
de li de junho de 1876, o bset' vadas as cl i s p os i ~õcs dos pamgeap llos do art. 3.• d-a lei n. 19, de 26
d e novemb 1·o de 18Ql, ás scglli n.tes l'llbri Ga-; do aet. 11 ela peescnte le i, caso se veeifique não tere m
s ido suffi cie nte mente dotadas .
Ao § 1. 0 n. 14 - Su ste nto, vestuar io c curativo de presos pobres ;
Ao n . 18 do mesmo paeagr aph o - Socc.orr os publ icos .
Ao n . 19 do mesmo pamgraph o - Ass iste ncia a Alien ad os .
Ao § 2. o n. 3 - Servi<;o da di vida fun dada .
Ao n . 4 d o m esmo parageapho - P orce ntage m a collector es e escri vães ;
Ao n . 9 d o mes mo parag1'aph o - Juros de emp resti mos de orp hãos, etc . ;
Ao n . 12 do mesmo p aragmpho - Aposentado s e r efor mados.
Ao n . 14 d o mes mo p a t'agr a pho - E xe rcícios fi ndos da Secretaria das Finanças ;
II. A reali zar operações d e creditos p ar a co br ir o deficil que se veri fic ar, caso a r enda or•
Ç3.da não sej a sufficiente pa ra as desp esas orclinarias .
III. A reali zar operações de credi to p ara occorrer ás d espesas co m garanti a de juros , sub-
ven ções a empr esas que de t aes favores go zarem, in clus ive o Banco de Credito Hy p oth ecario e
Agrtcola de Minas Geraes caso seja insufficiente a r enda ordin ar ia.
IV. A r eali zar op erações ele cr edi i.O liquidave is dentr o do exeecicio finan ceiro, como anteci-
pação d a r ecei ta, não excedendo a terça pa rte da r eceita orçada .
Ar t. 13. Conü nttam e m v igor as di spos ições dos a rts . 17, 18, 19, 21, 22, 23, 25 e p aragrapho
u ni co da le i n . 570, de 19 de setem bro de 1911 , q uer as que te nha m caeacter p ermanente, quer
aq u el!as que nào foram cump r idas .
Aet. 14. E' o Pres idente el o E stado auctorizado desde já :
a ) A desp end er , pe la verb a d o n . 16, elo a et. ll o, ~ 3. 0 , até a r1ua nt ia de duz entos contos
d !O! ré is ;
b) A a brir os seg ui ntes ceedi tos:
I. o O credi to neccssal' io para pagamento do exc esso de despesas que >e ver ifi car no n. Vlii,
~ l. o do a1·t. 6. •, da lei n. 570, de Hl do sete mbr o ele 1911 ;
2. o De 53:108$702 para fi na) p aga mento el rt des pesa r eali zalla co m a co nclusão das ob ras do
P alac io d a Justiça, nesta Ca pi ta l;
3. o De 124:000$ 158, Sllp pl ementar á verba el o n. 27, § ]. o, do art. 15, da lei n. 533, de 24 de
setembr o de 1910.
4. 0 O necessar io pam pagai' integra lmente as subvenções votadas em orçamento s an ter iores e que
cah iram em exer cicio fin do, ao h os pita l ele S . J oão Bapt ista do Ri o Bl'anco , e á Cas a de Caridade
de S . J oão Ne pom nceno, como auxili o á install ação dessas institui ções .
Art. 15 . E ' o gover no do Estado a nctor izado a co nceder pe ivil egio. na fórm a do r egulamento
que exp edir , par a a li ga1;:1o de linhas te lep h onicas ent re munic1p ios do Estado, r esp eitad as as con-
cessões municip aes .
Ar l . 16. E' o Pres idente do Estado 11ucto ri zado a doEp enele r com a fundação de colonias agri-
olas, immig ração e co loni 1.ação até a r111an tia tle 2.000 :000SD'JO, poden do ap plicar o producto da
re nda extrao rcli naria ou fa1.e r oper açõe;: do cr edito.
Art . 17. E' o go vcl'n o a l!ctori zado, desde já, a e ntrar em accor do co m os m ag i~trado s , enjoe
venc im entos fol'am red nzidos e co m os lentes e empregados da Es cola de Pha rm ac ia, declarados
e m di sponib ilidade, d e~ u e ![ue o r eque ieam e pr ovem estar e m co n di~ões egu aes aos casos julgados
pe lo 'l'nbun al el a Relação, a bri nd o para isso os n ecessari os credi tos , ap plicando este s tambem aos
casos j á julgado s e li quidos .
.·279

· Art. 18. E' o Presiden te do Estado, desde já, auctorizado a ent rar em accor<lo com as Camaras
M:urucipaes que eontrahiram em pr est im o~ co m o R~tad ·1 pa1·a melhoram entos locaes, de accordo co m
a ~ei .Jl. . 516, para faz er no 1·ação do s co ntractos afim de ex o n e~ar ou limi tar as r es ponsabi lidades ·do s
districto~ que foram desmemb rados, e m vi1·tude da ul tima divisão admin istrativa, sem onus para ·
o Thesour o.
Art. 19 . Fica elevado a quarenta annos para as Compa nhi as E. F. Vi cto ria a ?~f in as e ltabira
lron Ore Co mp iwy Limit ed o prazo de qu e üata o art. 4° da lei n. 5i2 de 19 de setembro de 1911,
combinado co m o art.· 9 °da lei n. 533 de 21 de setem bro d e 1910, co m ise nção de outros impostos,
mediante com pensações qu e for .~ m reg uladas em contracto celebrado com o governo do Estado.
Ar t. 20. E' o I 'J'eSLdcnte do Estado auc tor izado a realizar em Bel lo Horizonte. no prox imo exerc ício
de 1913, uma exposiçãlll agro-pec uaria., a bri·ndo pam· isso um credi to até duze ntos e cinco enta co ntos
de réis. podendo crea1' pr·emios a seu juizo, para os animaes nacionaes ele puro sa ngue c uma pe -
quena taxa de entrad a .
Art. 21. Da verba do n. Vlll do § l. • do a rt . li. , sen't rt> ttrada a quantia de 4..:.453S2R l pal'a cu m-
primento da rew lução n . 18, de 1:2 ele sete mbro de 1911. que auctoJ·1zou o pagam ento de <.liffercn<; a
de vencim entos de offic i ae~ da Secretaria da Camara
Art. 2.2 . Revogam-se as di sposições em contrario .
S. S. da Camara do s Deputados de Minas Gcraes , 16 de agosto de 1912. -Senn a Fi gue iredo . -
Eroilio Jardim ·-João Lisboa. - Alves de Lemos .-F. V&Llaclal'es .

Project.o n. 83 N. 3
A commis, ão de Or(~amento destacou a emcn- Art- . . Aos rsc r·ivãrs das co llcc torias será
da n. '!.7, votada, em 2.a discussão, conjuncta - conlarla nos in ve ntar ios <Jdtnioistr ..tivos, me-
mente com o pt·ojecto n 76, afim de constitu ir tade das cus tas do artigo antet·ior.
resolução em separado , visto constituit' mate- Sala das s•!ssõ es da Camara elos Deputa dos
ria de econom ia in tem a da Camara dos Depu. de Min as Ge,·acs, f7 de <~gosto de 19 ·1 2. - ~e n­
tadps, se ndo de parecer qu e sej1 submeltida na Fign r irr do. - João Lisboa.- Alves de Le-
á 3.• disc us5ão e app t·ovada . mos. - F. Vall a da.~ e,: .
Sala das se~sões ela Camara dos Dep utados f'ar ecer n. 9 2
de Min as Geraes, 16 de agosto de 1912. -
Fran cisco Val lad ;trC!'.- Senna Figu eiredo.- A commissão de Orçamento , exa mi nando a
João Lisboa.- Emílio Jardim.-Aives de Le- represen tação da Cam~ra Muni cipal d•~ ~ele
mos. Lagoa ,o, na qaal faz sentir o intuito em qu e se
A CamHt'<l dos Dep utados de Minas Geraes acha aquell a municipalidade de res taut·ar sna
re olve : Escola Norma l e pede a r· esta m· a ç~1o da verba
Artigo Ll nico. Fica approvada a portaria ex _ da subvenção qu e ha tempos foi co nced ida
pedidaJJela Mesa da r.amara dos Deputados , pelo Estado áqu ell e estabelecimento , e co nsi-
em 17 e setembr·o de 1. 9 1:1, qu e alterou dis - derando qu e o go verno do Estad o, em virtude
posições do r egulamento da resprctin secrc- de auctorização legislativa, terá de installa t' 4
taria; revogadas as disposições em contt·ario. escolas norma es regionaes afim de altender
(ts necessidades das di versas zon.as do .Es-
. Sala das sessões da Camara dos Depu tados . Lado ;
f6 de agosto do 1.912.- Senna Figue it·edD. - Considerando que no Estado existem mui-
Joào Lisboa - Emílio Jar·dim . - Francisco tas escolas norma es particu lares eq uiparadas
falladares. - Alves de Lemos . ás officiaP.s ;
Estando impressos os projectos, ficam sobre Consid erando que o estab elecim ento de tal
a Mesa pat·a a ordem dos traba lh os. subve nção irnperta ria na aggravação dos en-
0 mesmo st'. deputado , em nome egual- ca t·gos do Th ~.;so uro p0rque não seria equita-
mente da commissão de ot·çamenLo, envia á livo attend er-s e sómente a reclamante tendo
Mesa os seguintes par eceres ; sido outras Lambem privada·s de ta es favo -
res;
Parece r e emendas ao projecto n . 34 , de 1911 Consi.d,erando, fin almente, qu e in stallada a
•' esco la, se r-lh e-á da da a equipara ção, o qué
(Sexta legisl:'ttrrra) po1· si s0 constitue uma ga ,·aufia, a commissão
AcommLs:>ão de Orçamento, examinnndo 0 e de parece1· e requ er· que sej'l a ci ta(J[a re-
projecLo n. 34-, de i9H , -é de pat·ecer que present Çàl' archivada.
passe á 'l. a discussão P, ,;ej.a ap p!'ú'l' el o COlll Sala d ~s comm i ~s õ es da C,llll <ll'<l dos Depu-
as segni rlles emenda s a.@di ti.vas : tarlos de Min as Ce ra c ~. 16 de ~ ~ost.o de 'l'.JI2 .
- SPnna Fi ~11e ir c cto.- .J oão Li sboa. -Em ílio
N. t Jardim.- F. Vallacl:wes.
1\rt.... N<l;; inv<e r'J.t:uios j ud iciaes e em lodos
os mais feito,; em que ten ham de falar, serfio, Pa/'ecer n. 93
contadas aos co llec LOI'es as ~ustas taxadas .n o A ·commi·~S<tO dl' Orçamento examina ndo a
ant. 76 do regimen to de custas vigente . por , pr-ti çrio de Lu i1. ~ im on, de ~aliYid ack elo Ma-
dois tenJ0S. l nl:tua-s,ú, na qua l pede isr nçã-o de im postus
N 'l p;n·a a mon tr1~ e m d>e L1ma fabrica ele beb idas
Art. . . Nos inv on la rios ad mirüs lrati'V~s se- · no d i s~ t·i c'líO de Pokrane e,
Jiào contadas aas coll cdo1'es, sobre o lietuido Considerando ser tal industria uma das que
1tt herança, as cm:stas SC?U intes : maior nnmero de fabricas po ssu e o Estado;
Até I:OOClS1300-2SOúl'l, dahi pat'a cima mais Consid et':Jndo que tal ram o de iudustri a, e.m
t$00) por· conto ou fr·;lc(;ão de conto , se ndo o vez de sr.r d!' .uti1id.1d e c interesse publico, e
maiot' emo lum ento de 508000. ao cont·a rio nociYo :'t ~ociedadt' e á s:llld e pu-
280

blica, devendo por isso ser bastante taxada , qu e tendo ella de ser subm ettida ao r.s tudo
quando não possa ser prohibida ; da commissão de Constituição, Legislação e
Considerando, ainda, que não importa a Ju sti ç 1, esta melhor dirft so bre a convenien-
falta de estabelecim ento dessa Ot'dem, na- cia de sua acl opção. Sr. Presid ente, é cer' to que
quella zona, o qu e aliás, co nvém ao bem C)Slar a Cons tituinte Mineira, quando adoptou o
e tranquillid ade do povo, é de pat'ecer que sej ~1 art. 107 da Constituição, arti go qu e o meu
a mesma ind eferid a. · nrojeclo pretende revoga r, teve em vista oppor
Sa la d~s Commissões da Cama ra dos Depu- um drqu e á ex plor'ação das lotel'i as, amparan-
tados, 10 de agosto de 1912. -Senna Figufür·e- do a eco ~J o mi a pop ular que se escoava para
do. .João Lisboa. - Emílio Ja r·dim . - l' t'an- os ex plor:1do r·es dessa ind us tr'ia . I nfe li z m e :~te,
ciseo Va ll adares. -Aives de Lemos. porc!m, a med ida não teve a pr'ofic uidade que
era dt~ espe r·ar.
P m·ecer n. 94- As loteria s co ntinuaram a cam pear desbra-
A ('Omn1i ss<lo de Or·c;amento, :1 qual foi sub- gadamente em Minas Geraes e não só a União,
melli do o requ erim ento dos funcci onarias da como ou tros Es t ado~ que não ti ve r·am o mes-
mo pen s ;~m e nto de cohib ir· a exp lora ção das
Rece bcdoria de i\lina~. no Rio de Janeiro , po r· loterias, tc' m aufc rid J grandes luc r'os {r custa
pa r·eccr· da comm iss:io de Petições, co nsid e- da eco nomia dos nosso,; patrícios (Apoiados ).
rando qu e o assumpto já foi reso lvid o pelo l~ nt e n do, sr. Pr'e~ id e nt e, qu e as leis devem
Poder b:x ec utiv o na r efor-rna daquel la rc pa r·- acompa nhar a · ~vo lu ção dos poYos.
lic,:;lo, é de par·ccer e r·eq uer· que seja o mesmo Ac tu alm ente, já não é pensam ento dominan-
archi vado; e reque r ql.! e tenha o mesmo des- te a pro hibição do jogo ; ao co ntrario disso,
tino a peti ção do dr. ~·e m a ndo So .rcs Bran- se cogita da sua regu lam entaçüo.
dão, na qu ;tl pede a for·maç<1o el e um palr·im o- O Congre<;so Fecle r·al prcoccu pa-sc, na actua-
nio á Es('ola de Odon tologia desta Capital, licl ;~de, co m um projec to nesse sen tido e o
visto como o assumpto desta ultimajá fo i r·o- prop r' io Estado, aincLi ha potu:o, po r interme-
so lvido em lei de o r ça mr~ nto anterior. dio da com mi ssão de Ut'C'a men to desta Cama-
Sa la elas sessões da Camara dos Deputados, ra, pr'opoz um lr'ibuto ··para as casas de di-
1G de <'gos to rle 19 12. -:- Sr-_nna Figu eiredo.- versões das no,.;sns cstancias hydro- miner:ws,
João Li sboa.- Emil10 .Jar'dim F. Valladare s.-- que todas mantc' m jogos, alifts lícitos e per-
lm primam-se. mittirlo s. ·
0 SR. NELSO"' DE SEXNA, por parte da co m- E' ju sto , por·tan to , que as loterias ven ham
missão de ln sti'UC(,:ÜO P ublica, aprese nt;t o se- para essa ca tcgor'ia de jogos permittidos, tanto
guinte mais quanto, pe lo meu pr'ojec to , o pt·oducto
de l as aul'er'ido será app li ca do , ex clu sivamen-
Parecer e emenda para segunda discussão te, na manutenção de hospitaes e in stituições
sobre o projecto n . 80 pias .
A co mmissão de In stru cção Publica é de Infelizmente o nosso orçamen to já não com-
parece r que o projecto n. 80, já approvado porta esse augmento crescente e annual de
em 1." disc ussão, passe á 2.a e seja approva- despezas pt'ovenientes da fundação de hos-
do com a seguinte emenda : · pitaes em quasi todas as localidad es de Minas.
Accrescente-se onde convier : 1'1 em se diga que é possivel retirar as sub-
Art... Para a matricula na Escola Norma l venções já votadas e nega r nov<lS para o mes-
Mod elo da Capi tal fica estabelecido o exame de mo fim, pül'que seria isso concorrer para o
admissão que será prestado, perante aquell e desapparecimento de instituições que rele-
ln stitituto, por todas as ca ndidatas á matricula vantissimos serviços prestam á popu lação do
no 1. · anno do curso normal. nosso Estado.
0 FR . SENNA FIGUEIREDO :-Com O serviÇO
P aragrapho unico. O governo regu lamen- de assistencia, auxílios a hospitaes, etc., o
tará o procrsso e condições do r efer·ido exame nosso orçam ento despende cerca de mil con-
de admissão, de _modo que as novas ma tricu- tos de réis annualmente
las ()OI' ell e se fa çam a partir do pr'ox iwo armo O SR. J o ~\o LrsBOA :-0 aparte do illustrado ·
lec ttvo , na Escola Normal ·Mod elo. relato r' da co mmissão de Or·çame nto ...
Sa la das Conunis,ões, 16 de agosto de 1fl l 2. O sn . SE.'lNA FrcuEmEoo :- De qu e v. exc. é
Nelso n el e Senna.- Xavier Rolim. - Fer·reira muito digno membro. (Apoiado s geraes ).
de_ Ca r~a l ho. -- R au l de Faria.---'-A ugusto Spyer'. O SR. J o,\o Lr ~ BOA. . . vem em abono claa
A nnprumr. minhas co nsicle r·aç:ões. S . exc .· affirm;, que o
APRESEi\"l'A AO DE PRO.IF:CTOS, HEQ UERntE:-o:T 0S nosso orcam ento r onrrado em cr rca el e mil
lNIHCAC;ÕES, PIT'J'ER PELLA<,:ÕES E MO<;Ü t·:S con tos dé rhs, annL.al m~nle, com o :;erviçG
de ass tste ncra c subvrnçoes a h osptl~w~ . Ora,
O s t·. João l.l s boa :- Sr'. Pr'esidente,v e- a r·enda pt'O\' Cni ente das l o t e ri~;:; ser~t ap pli-
nho subnw.tter á consideração da Camara o rada , intc.gralmentc , com() auxi lio aos esta-
seguinte pr·ojecto de refo r·ma co nst itucion:1l belcr.im cntos de ca ridade c in~titu i çõ e s pias,
( lê). de sc r' tC qu e o projecto, uma vez convertido
. Este projedo, sr. Presid ente, contf:m 3± as- em lei. all iviará o <d'C'amento de um onu.s con-
signaturas, es tando, portanto, de a('cordo com siderabilissimo. "
o § 1. 0 do ar' l . 121 da nossa Constituição,quc Até ago ra , sr·. Pr·esidente, as loterias em-
exige que a reforma seja woposln , pelo menos bor·a não p1mnittida s em ~ ti na s, pelo art. 10i
po r um terço dos membros de uma das Ca sas da nossa Con stitu iç<lo, tr m sido um dreno cl~s
do Con gr'esso. economias popu la res no Estado, drHno que
Em pou cas palavras justificar ei a aprcse n- ainda náo se consegu iu e nem se conseguirá.
ç<lo de med ida de taman ha relevancia, visto es tanca r.
2St

0 SR. VALDOMIRO DE MA GALU.i'Es·:-E' impos- Luiz .-Elias Th éofonio .-Modestino Gonçal-


sivel prohibir praticamente as loterias . ves.-Firmiano Costa.-Edgardo da Cunha . ...,..
O SR. SENNA FiGUEIREDO :-0 dinheiro qu e Frederico Schumann .- João Anto nio. ~ N e l s on
sáe diariameRte do Estado é calculado em 25 de Senna. - Abeilard Pereira.-Ignacio Murta.
contos. - -Pedro Laborn e.-Raul de Faria. - Tavares
O SR. JosE' ALvEs :- Prolli bim os um jogo de Mello .----Martin s da Silva.-Xavier Rolim.
<tue podia dar benefi cios a Min as para o nos- -J osé Alves.-João Porpbirio.-A. de Resem-
so povo ir coRcorrer para o bene fi cio de ou- de Costa. - F. Valladares .-6ldilon de Andra-
tras cit·cumscri pções da Republica. de .-1\'Ioreira da Rod1 a.
é) sR . Jo .~ o LISBOA :-Noto qu e os meus il- Estando apoiado, vae a imprimir.
lustrados co ll egas estão de accOI'do com o
projecto e prevejo que ell e transitará victo- APPROVAÇÃO DE REDACÇÕES FINAE.S
rioso em todos os se us tmn os, nas duas gessões Redacção final do p rojecto n. 7 4
legislativ:J s, segundo exige a nossa Co nsti-
tuição. E' li da, posta em discnssão e, sem debate ,
·Como v. exc. sa be, sr. P residente, as lote- approvada a rcda cção timll do projceto n. ;4,
rias federaes são vend ida s em Min as, mesmo esta bP.!ecend o as divisas dos dis trictos de Car -
porq ue nos falta rompetencia pa r·a pi'Ohibii' a r a ~ c as e Lu minarias, do muni cípio de· Lav ras.
sua venda; sóm ente podemos obstt r, de acco r- - Ao Senad o.
ào cem o pl'eceito co ustitu cion<d, a venda das Pat'eu~ r 11. 83
loterias de outros Estados .. .
O SR . O I.H !PIO T r-: 1\im i A :- E nem isso :;e ~e m ~el:la t e , é eg u ~ l me nte approvacla a I'eda-
faz. · cçao hnal do par·eeer n . sa, d a comm issãv
O sn. Jo.:\o LrsB0A . . e 11 em isso se l'az , Mb la. nega ndo proYimento ao !'ec urso intei·-
como diz o meu ilt us tra do co ll ega, pG I'I{U e não pos to po1· Manoel Morci1·a Pir es , contraa junta
ha med ida capaz de oppó i' e m b a r g o ~ ~~ explo- llp urado ra de Lima Dua rte .- Ao Sr. nado.
ração desse jugo , qu e jú entrou nos hab itos YO'l'AÇÕES·
do povo, que manda vi1· bilh etes até do ex-
lrangeiro, notadamente da lotei'Í a da Hespa- P rocedendo-se a votacão el as materia·s el e
nha, que re tira do 13 I·asil um a so mm a enor- <.! isc u ~s ão encerrada são âpprovados :
me de dinh eiro. Em 1. • discussão o proje cto n . Rt, appro-
O sn. SILVA FonTES :- Só da Hesp:111ha ·) vando o convenio ce lebrado o ann o passad o,
Peior aind a é a da All emanha. entre os pres identes dos Eslit. clos do Espil'ito
O sn. Jo\o LISBOA :-- Não co nhecia a lotc1·ia Santo c de Minas, pa ra soluç;1o das qu estões
da Allemanh a, mas agradeço o aparte ele v. de limites entre os dois Rstados. -A' eo mm is-
exc. qu e vem denun ciai' á Casa mais um es- süo de Nr gocios Jntei·-Estadoaes.
coadouro das eco no mias po pulares . Em 3.•, o de n . 1~2 . de 1911 , conced endo au-
O SR. StLVA FonT ES :- A loter'ia da Allema- xilio pcc un iario c outros favores ás empresas
aha é uma sa ngucsnga medon ha das nossas fQrro-viari as qu e funda i·cm 11ll clcos coloni aes
economi as . á margem de suas linh as . - A' commi ssão de
O sn. Jo,\o LISBOA: - Pois, si assim ,·., si a ~ Redar ção .
loterias tem sido, co mo d i ~~ c , um dren o das
economias pop ulares, sem qu e nos seja pos- Em i. •, o de n. 7;J, creaiHIO a «Caixa Be ne-
sível oppor um cl iqu e a esse dreno , ou c:;t.an- ficP. nte dos Fun ccionarios P ublico ~ cio Es ta-
cal-o, .JUSto é •tne a p ro v r~ile mo s o res ultado ele do» .- A' commissão de Orça mento.
semelhan te habit o do povo , não pa1·a augmcn- 2. • PARTE DA ORDEM DO DL\
tar a for tu na d0 Estado , mas para que possa-
mos t. ran sfo!'mar esse res ulta c!·• num abt·igo de HESOLUÇÃO N. 2, DO SENADO
proteção, num ma nto de altruismo sobre as
nossas ins tit uições pias, qu e carecem do am- Dispensada a lei tura, a r equ erimento do sr.
paro dos poderes publicos. Valdomiro de Maga lh ães , ent1·a em discussão
( Muito bem ; mu ito bem! O orador é ca lo- unica e é approvada, sem debate, a resolução
rosamente cumprim entado ). n . 2, do Se nado, declarando nulla a cleicão
do vereador Felicio Marq ues de Moraes , ·do
Projecto n . 84 clistricto de S. Sebas tião do Darrcado, mu nici-
pio do Ri o Preto. - Pub lique-se como r esolu-
( Sexta legislatura ) çüo do Congresso .
O Congresso Legislativo do E~ l ado ele Minas
Gera es decre ta : Resol ução n . 3, do Senado
Art. i. · Fica revogado o :crt. 107. da Cons-
tituieão do Estado, de 1~ de junho de~ HJO !. Disp ensa da egua lm entc a leitura, a rcque i'i-
Ar't. 2 . · O Congresso, rm lei: ordillal'i<t, n·- me nto do sr. Va ldomiro de ~la ga ll t üt·s, (~ pos ta
gul amentar:'t a or,;aniza1_:;'io c CUIII'C' ~ ~;Io de lo- em disc ussão uni ca, se ndo sem dellalc appro-
terias para o E:stado, app lirand o o ,;,·tt p!'udu- vada a rc so!LH,:<lo n . 3, do Senado , dando pro-
cto a SC'I'Ú('OS de' Jwnelin:n cia ,. (';tl'id;tfil'. Yimcnlo ao rccur:.: o in lcl'p o, to 1wlo c·leitor
S.t la das ·scssõrs, n el e a;.;os to d(' -J \J 1:!- - Antonio de Carva ll10 Pinto, da apul'at_;üo ela
João Lisboa .-Aives -de Lcmos. - :)cnna Fi- elcir:ão cl r juizrs ele paz do cli st l'iclo de; ~. Se-
~ U t'ir cdo. - 1-lemiq UI' Jln rl u;_.;a 1.- 0 I ym pio Te i- [,astião elo 1\:ii'I'Cadu, elo municípi o do nio
xeira. -José Cu ,;loclio .- Augu ,; lo Spyci'. - -\·al- Prcto .- Publ ilju e-se como l't ' SOILH:~i o do Con-
dom iro ele Maga l llãe~ . - H ;! tJ l Soa i·r,.- <:ast r llo gt·r.sso.
flra neo .-Pe i· i cl r ~ dP Mc·ndo nça . - FCI'I'Ci ra O sn . HE:'iHIQUE PoRTUGAL envia ú l\l esa c
Carvalh o.-Ca m pos do .\ ma ra i.- Pedro pede que srja consignada na af'la a seg uinte
282

Decla1'ação de voto paz, eleitos para. o districto de S. Caetano do


Paraopeba, município de Qu eluz ..
Para qu e conste da acta , decla:ro que, por Discussão unica do parecer n. 84, da com-
se tratar de causa em que sou parte mteres- missão Mista, negando provimento ao recurso
sada, deixei de tomar paute ·n a votação dos inter"posto pelo cidadão Allamiro Pereira, da
projectos de resolu ção ns . 2 e 3, do. Senado, d.ecisão da C:imar<~ Municipal de ltape!'erica,
<mnullando as eleições de veread0r e JUiJ.es de que reconheceu vereador" especi 1 o cidadão
paz do districto do Barreado, muoicipro do Francisco Antonio Malachias .
Rio Preto. Discussão unica do parecer n. as, da COlll·
Sala elas sessões ela Camara dos Deput;;dos missão Mista, negando provimento a0 recurso
de Minas Geraes, 17 de agosto de 19'12.-Hen- de Frederico Correia, relativamente ás el.ei-
riqu e Portugal.-lnsira-·se na ac.ta. (:ões do districto àe Camac.ho, muni cípio dB
2.• discussão do projecto n. 25, de 1907
llapece rica.
Di ~c ussão urüca do parece i' n. 86. da com-
Dispensada a leitura , a requerimento do sr. mi ~sã o Mista. confirmando a decisão da Ca-
Modtslino Gonçalve~, entr·a. em 2." discussão mara ~lunicipal de llapecerica, declara ndo
0 p 1 oj ecto n. 25, de 1907, di:;pondo sobre o ine lf' givel o cidadão Pedro José da Silva Ce-
empl cs l!mo aos agricultores das quantias de- lestino e annullando o acto d;• ~ es m a Qa~a ra
pos1tadas nas caixas economica s creadas pela que r:conh eceu verearl~r f':Special o crdadão
lei n. 210, ele 19 de se tembro de 1896. Joaqlllm J_u sce l_mo de Olrverra.
Nêl o li ;;•;endo quem peça a palavra encerra- I Dls~us~ao um?a .do parecer ~·. 8_7, da com:
se a di~cu~ são ~endo reJeLtado o pro)ec to .. -~ ml ssao .li sta, I eco!!l1 ecen do ' c1ead<?res ge
Arc,hv:-se.
1 ~::
' · raes a Cama; a Municipal,de ltapecenca, ,Ep.a-
rmnondas Cmcinalo de ~enna e dr. Jose ~os
· PareceT n. 96J Santos Ribeiro e contendo outras disposiçoes
Sem dehale, é approvado o parecer rL 90, da sobre as eleições realizadas naqu elle munici-
commi ~são de Obras Publicas, opinando pela p10 . . _ .
approVa<;ãO ela indicat;ã.O n. 13. 1 a di · C_us~ao c!~ _Pr_ü.J~CtO !'1. S;'t, revogando
Nadd, mai··t ·e doa t.nt·u-seo~t· Presi- ?art. 10 1d,J Con, lttmçao doEstado, de 18de
S Ia\ I1 <. ' ' ' · JUnho de 189!.
den te ctesigua para o dw 19 d.o corrente a se- _
guiule Leva nto-se a sessao.
OROKM DO DIA
ltO'. SESSÃO ORDlNARIA, AOS l 9 DE AGO STO
PRIMEIRA PARTE
DE 19•12.
Alé uma hora da t2.rde :
p RESIDENCIA DO SR. EDUAHDO DO AMAHA1
Lcitur·a c approvação da acla .
Exp ediente. SUMMARIO :- Acta -Expediente . - Resolução
Até dnas horas da tarde : n . 17 , do Senado . ·· Dtscurso do sr. João Lisboa.
-Apres entação de parecer es . - Discussão dos
Apresentaçii.ü de pareceees das commis- parece res n,; . 92 e !J'L-Redacção final do pro·
sões. jecto n. 55, de 1911.-3. • di-scussão do projecto
n. 76.-Emendas.-l. ·discussão do projecto n.
Ap resentaçc'io de projectos, refruerimentos,
indicações, interpellações ou moçõe.s. . _
Discussão de requerimentos, mdrcaçoes,
I84. - Reso lução n. 4, do Senado. -Discurso do
sr. Si lva Fortes. Adiamento . -Resolução n.
5, do Senado . Resolução n. 6, do Senado .-
interp ellações ou moções. 1 Discurso do ,;r . Silva Fortes.-Ad1amento.-Re-
Approvação de redacções flnaes. so lu ção n. 7, do Senado . -Adiamento,.-:-Pare-
receres ns . 84, 85, 86 e 87.-0rdem do dta.
SEGUNDA PARTE
Até 4 horas da tarde : Ao meio dia, feita a chamada, acham-se pre-
sentes os srs. Eduardo do Amaral, Vieira
3 • discussão do projecto n . 76, orçando a Marques, José Alves, lgnacio Murta , Xavier
receita e üxando a despesa do. Estado para o Rolim, Elias Theotonio, Odilon de Andrade,
exercicio de 1913. Ferreira de Cai'Valho, Pedro Luiz, Martins
Discussão unica da resolução n. 4, do Sena- da Silva, Campos elo Amaral, Edgardo da Cu·
do reconhecendo vereadores do município de nha, p ericles, Silva Fortes, Firmiano Costa,
Qdelu z, gera l, Aprigio Pinto de Andrade e es- Modestino Gonç,dves, Valladares, Moreira da
peciaes dr. Ovic!io João Paulo de Andrade e Rocha, João Velloso, Schmnann, Argemiro de
outros. Rezende, Augusto Spyer, João Porpfririo, Seu-
Discussão unica da resolução n. 5, do Se- na Figueiredo, Raul Soares, Olympio Teixeira,
nado, soi.Jre o recurso intrrposto por Josó Castello Branco, João Lisboa, Tavares de
dos Santos Monteiro Filho, relativo ús eleições Mello, Jo sé Custodio, Raul de Faria, Nelson
de juiz de paz do districto de Capella Nova de Senna, Henrique Portugal, Alves de Le-
das Dores, do municipio de Ül'leluz. mos, Joii.o Antonio, Valdomiro Magalhães,
Di sc ussê'io 11 n.ica da resolução n. 6, do Se-1 Pedro Laborne e Aheilard, faltand_o, eom
n. nclo , sobre recurso int erpos to pelo cidadão causa partiCipada, ~s sr~. Miranda Jumor, ~­
Aprigio Pinto de Andrade. referente ú eleição tomo Moura. Ganbald i _de Mello e Emtho
dos juizes de paz, elciros do distri.cto de ltave- 1 J ard im'~· sem ella, os mars s.enhores.
rava, do município de Que lu z. _ I .Al31'e-se a sessã<O. _
D1scus s<'io umca da resoluçao n. 7, do Se-, L1da a acta ela an tece dente· e nao h;;vendo
nado, sobre o l'eCll i'SO inter·posto pelo eleitor qu em sobre ella faça obsenações" é a mesma
Affonso Dutra Nicacio, rererente aos juizes ele • dada por approvada.
28:J
. .,

Ü SR. J.· ~ECRETARIO dá conta do sr~uinlG cl icid;tdP. em Juiz ele Fóra.- A' commissãocl~
Urç:uneulo. ·
EXPEDJENTE nepl'fsentação
Officio Do~ lrahila ntes do município de St~nla Rita
Do sr. 1. · scc r·etario do Senado, env iand o elo :Sapuca hy, protestando co11tr·a a lei de di
··os doeume,.Los que !Ir e se r·vir·am de base a Yisrio adlliÍIIÍSLt·ativa que Lr· an~re riu as pro-
· re;olu,:ào n . 17, "obre o recurso r lt>i torai in- prt•·d~dPs dos mesmos ' do distl·i<.:to el e San ta
. te rp o~t" por .J osé Fr·aneisco 1\l' c lin o do aclo Call rarina pa ra a Cortt:o·iç.ão ela Pedra, ll :l lllPS-
! do re.·on rr ecirnento de pod"r"s dos' ve r·eado- mo muni<.:rpio. - Ar·cllive-se por inopportuna.
res -•ra Cam;1ra ~lunidpal de Ja r: uh y !'ranci~- Req uerirne·nto
c,o do Carmo Lopes e outros. ·'
Do r:o r·onel Olympi o Soares r enn:-t e ou-
flE SOLU ÇÃO 11. 17, DO SENADO tros. ped itHI O privile gio r ou Lr· o~ fa,·or-Ps pa ra-
conq rn c~·ão oe Ullla 1:slrada de Feno , qu e,
Recurso eleitorai - Jasuhy. partindo de Nat.ivid adr:,co rtan do o,; vall es dos
Reco rTe ntc,; , José Fr·ancisco AY clino e ou - rios Manhu:-ts!'ú c Sa nto AnLOnio do J\lalipoó,
tr·os. v;i ;·,:S. Mi,_;-;wl do Pir'i!CÍCctba. - A' comrni,;~ão
Parecer dt; Ubras Publicas e \'iaçào ,

José Fr<lnrist:o Avel ino c otrlrns rer:orrP r';rm Representar:ues


do ~elo dll Canrara Municipa l ele .lat:ulry . dt' O SR . SENNA FIGIJEJREilv rmia á M•·sa c pe-
recon lrPc. tmenlo ue pod eres elos ,·er·r·ndor c~ d e qu e sejam <IIJIICX<Hios ao proj f~ do n. i'> IJ·es
ger e~ l'r·;,n..:i s<.:o do Carmo LnpPs ../ o~sé Gcn to r·cp• esc nta o,:ões dos funccioua i s ruiJ li t:ns
Soare,; , Joào flodrigu es 'ele Vas<:oncellos "João Lirb:lno Masc;,renha,; ,Tirimotlr eo de Fr eitas Fi-
. Dim"" da Cns to, ~~ e,;pfciae,; dos disl ri elos da Ih •• e _o utros e Erqj1~11io da Cos ia l\I1 :x a,;, ;•p-
cidade e Sar~ta Cruz das A re ia~. ;d lt>ptlldo ptaudmno a rdc;; conlld;l 110 refe ri do pro-
em ~II<IS raZOI'S <1 t],;, ·J I, <Jllf' Se lid O riOVt.' O Jecw. - Será atlendiclo o nobre deputado,
nunr er·o ele. v• · r·,·a t r ~r·e, elo munit:ipio, s!'lc
ge rae,; e flot~ es p<'Croes, P não t:Oillin tram a,; O til' .Joião Lisboa :-Sr . Pr·csid cnte, vou
cedul;;s em qu e obt iv_er~m votos os ver rada- llliilldnr á Mesa um r·r·qurriml·nlo do eidarrão
res reco r1 idus o IIUJ'IICI'u de I'Olo~ cl clc rmi- Al!lonio Andrade l\ib cFo de Alm eida , qu e se
.na.do p<'la le i, qu~", do co ntrario, con tinli ;11n ~~ropõc t'uncl;rr em diversos pontos 110 Es-
e'se num1!r·u os qu e l'u ram votados os r ccrJ r- lodu, notadam en lt~ na:; i'runtciras, os banh ei-
r entes ~~.João Fer·nanrJu, G o n ç ;rlv e ~; que a r o~ tll scc ti cidas par·a pr·eser-var o gado ele
rep r· e senl<u~:ão dos dbtrit:Los de1e se r· e;;u .l, m oJt~ qi as que o têm dizimado,princi!J<dm enle
não podr ~ n.do o ~~~ cidade ler· doi~ vereado res a lebi·e apltl.osa, mal da tri steza e emlim, de
e o de Santa Cruz das Areias , sómPnte um. LO ·liJS as e pizooti : l ~ .
Não co nstando dos auto.; a clcd,;to rcr:o ni- Tr·ata-se el e maleria im portanlr, m~s eu
. da em certidão ou copia ;1utlr cnlica ria ~t:La deixo ele ler· ;rs razõ 1~s qu ~ instruem a petic'ão
da sessà o da C~ m ara, l:'m que Sf' I'Crifit:OII O ro r·q" e a <.:o mmi ssao ele A;;ricu ltura tem "oe
reconhecimento de poderes dos ve rca·ro rés es ru da r· o assumplo c em iltir parece r a r·es-
cuja elei ção é r:ontrslada, Le ndo sido o Le rmo pcilo.
de recurso as~ignado no dia 10 el•~ _junlro , ti s. Prevaleço- me da opportunidade de me ncila r·
13 v. , sem ass rgnalura de duas t c ~temu nlra s na tribun;~ pa ra pedira v. CXt;., sr. Presi-
exigidas pelo <•rt. H O, do dec. n. 3.33-l. de 2 dente , que co n~ulte a Casa ;.e r:onscn ll! 11a in-
de ou lu br·o de HJJJ; não se ndo possivt'l sa- vPr'sào da ordem do dia de modo que, sem
ber -::;e,_ na talla daqu ell c documento, 'i o r-c- pl'PJUizo da malt:ria Ol'l' ;lmr~ntaria, I•IIS,a ser·
curso lot 11rtc•·posto no prazo le~;ll, é a com discutrclo o P•ojeclo 1i. 8'l, sobre r el'ormn
mi, Sá0 ~li s ta ue parecrr· qu e não Si! lome conslil rt t:ion:i l.
dP. ll e conllecim cnto . p:rra o q ue otl'er·ccc o ~ e ­ · ( Jiui lo bem !)
guinlc projedo. 0 SR. PRESIOENTE m;1 ncla que se () IJI'i f: a pc-
O Cllll f!,rc""o Leg islrJiYo do Esl<tdo de Min ·s tÍÇàO ;'r r:omrn is,ào de A~t·icullu r·a e lndu slria
Ccro~es reso ll'e 11ào lourar t:OIIhacinw nl o elo e, t:on~u lt a11do a Co sa 110 SelllldO oo rrqu eri-
recui'50 int~;rpo:-:to doado de l'CI'Onil cc im PII- rnenlo do sr· . .Jo~o Lr ~boa, da c lia ao me-; mo
to de po de r·"s dos Ycrc.,florcs ela Carn >u·a i\lu- o seu oSSell lim l' IILO.
nicil-'nl cll-! J>~culry. pol' Fr·anciseo cJ, Carmo
Lop,_.s ~~outro:-: , por·4u e não co n~la dos autos APRHEl\LII,:AO TIE l'ARECEBE S TIAS CO~DII SSÕt::S
. a dcc i:-:<lo re<.:orricl; t . 11 sn. SEi'iNA FrGUE111EDO, em nome ria ~- o rn­
Sala das cnmmis-yes, ·12 d ~ agosto de 101:2 . mi,sao de Ur ~~ llliL'nlu , apresenta o Sl'~u iute
. -LC I'IIHIO Lopes, I'tl,lalor·. - ~ou~a Vranua. - Parecer n. 95
. l:il;'_ nna Figu eireclo.- Haul ~oares. - A im!Jri-
Ullr. (i'cxtr l egisl;ilu r;')
Offlcio
A commis,;ào de nn:amPnto , c x::rmiwn~o o
, Do sr. ~ecrc tari q das Finant: a~ , env ian- pr·o_j eo;t,_, 11 . 7:>. I'C'Juer que 'ejo o lll ~~ mJ>
do uma lll<~ I!Sa~ern ·e m J!ll t; o ~ r·. l 're~ td c nle ,;llltllletLiclo a t"S lllclo u;1 <.:vmrni:;,ão de Lc,;is-
do E~t<1d0 >"Ubruelle ú <•pprovaç:io elo Con- l..l;;'io.
~r·e:i,;o a resc isão elo conlraclo <.:ekh r·~do com Sala da s se,;,O e~. 19 de agosto rle ·J() ·J 2.-
. o cidadão José A11tonio AIYt·s, par·a cxlr·acc;io Sf! lln a Figucireuo.- Fr;illt:i~co Valladarr!,;. -
de Loterias em bcndicio ue um As) lo de M: n- Alv es d1~ Lemos.- Jo;1u Lbboa. -!\ .impri-,.
• 1 A. C.-36 mi r.
'0 SR. ·ELIAS TnEOTONIO, por ·parte da com- represe nta ção da Camara ·l\lunicipal ·d-e Sete
missão de Nrgocios lnt e r-Estadoar~s , apre- Lagoas, relativamente á restaura<;ão da Escola
sen ta o seguint e Normal daquella cii.Jade.
Parecer para segunda di:;cn.ssão sobre o proje- Parecer n . 94
cto n.81
Egualm ente sem debate, P. app1·ovado o pa-
(sextt Legislatura ) r_Pce r n. 94, da ~ ommi ssã o de Orç: unrnto, so-
il cltand o í• an; luvam ento de uma !Jeli ção dos
A. commiss:lo de Negocio s lnte1·-es tadoa es fun cci onarios da Rece bedol'ia de Minas e de
a qu e foi prese nte o projecto n. 81, approva- Oll lra rio dr. Fernando Soares Brandão.
do em 1 a di sc ussão,é de parecer qu e sejd o
mesm o submdtido á se gunda di scussão e ap- Redacção final do projecto n. 55, de 191(
provodo nos termos em 411 e se acha.
Lid;1 r, posta em discuss:lo, é sem debate·
Saln das commis~õPS . ·19 de agosto de 1912. appro\·ada a rcd acção !inal do proj rc lo n. 55,
- l\loreira da 1\ocha, pr·es td e. nte.- Elias Th eo - de 1911. r,stabe lecend o o regirrH·n legal das-
tonio ,- Pe ricles de l\lerdonça. r st,·arlas de ferro no Estado .-Remelta-se ao·
Senado.
Redacgão do projecto n que se refere o parecer 2."' PARTE DA ORDE~I DO DLA
supra
3 . a D!SCUS'.\0 DO PROJECTO N. 76
O Congresso V'gi~la ivo do Estado de lllinas
Ger<lt'S .d eereta: Di~r e n s;J da a lr il.n ra a requ erim ento do s1·.
Art . 1. · Fil:a approvado o convenio ce le- João Lbbo~, Cll tr.t em 3 .• di scuo<süo o proj c-
brado em 18 dr deze llllno do anno passa do, rlo n. 76, orça ndo a rece ita e fi x;, ndo a des pe-
entre os presidcrrtr·s dos E~tados do Espirito sa do Estado pora o futuro exercício de 19t3.
San lo e de Mtrra s Gentes. para solu ç:lo da s
que ~tões de limit es c~ntre os mes mo s Esta- O sn. F. Sc!I U)IA NN envia á l\Icsa a srg uinte
.
dos. Emenda
Art. 2. ·Revogam-se as di sposi ções em con-
tra rio. N. i
O MESMO SENHOR prde e obtem di spensa da s
formalioad es regim entaes pa ra qn e o proj e- Accrescrnte-se ao n. 18 do § i.· do art. i.·
cto figur A na or·oern do dia segu inte . capitu lo H :
0 SR. HA UL DE f< AR lA, pela COillmÍSSãO de ... podendo res tituir á Camara Muni cipal·
Redacçào, apresenta o seg uinte de Dort•s da Boa Espe rança a im portancia 4ue
Pm'ecer e redacr;ão final para a indicagüo deS!Jend er co m a cxtin cc;ão da va riola.
n. 13 Sala da s sessões, 19 de a~nsto ele 19! 2. -
A commissão de Redacç:'io de L e i ~, a que Raul dr, Faria.-José Custodio.- F. Sc hum ann.
- Elias Tll eo tonio. - A. de Rese nd e Costa. -
foi presente a indica ção n. 13, offerece para Valtlomir·o
sua redacç:l o final ;, mesma co m qu e foi ap- Ma ga lh ães.
pro vada em discussão unica. . Estando apoiada, é posta em discu<;são con-
untamente.
Sa la das scs>ões, Hl de agos to de 1912.- 0 SR ÜDILON DE ANDRADE justifi ca e manda.
Ranl de Faria.-Augusto Spyer. - Ped ro La- á Mesa n seg uinte
born e . E meada
Indicação a qne se refere o pareca supra N. 2
Ind ica mos qu e a Camara dos srs. Deputft- Ao art. li ,~~ -· 11. 'I~:
dos, por interm edio da Mesa, r r.p 1·ese nt e ao AccrescentP--se, depois da pal :1 na ltamba-
governo da üniüo. so hrc a co nveni encia de cury: «20:000$000 el e aux ilio :'t expos ição de S.
ser cons lnlld '• um a linha telegraphi ca que, Joã o d'EI-Rei», e o mais como está .
partin do de Por to Nova do Cunha e passan do
pelas cidad es de Lopold in a, Catagu azes, Ubá, S:da das sessões. 19 de agos to el e 1912 . -
Rio !J I·anco c Vi ço, a, vá. á cidad e de Pon te 0di lon de Andrade - Martin s da Silva. - Si lva
Nova e pro longada a linha ele l\lar el e Hespa- Forte:<. Tavares de l\'l ello. - João Velloso.-
nl!a al é a cid ade d e~ - .Jo:lo Nepomuccno e de Vi eira 1\'Iarqu cs .- Abr,ii ard Perei ra.
Entre Rios á La goa Dourad a . Eslanrlo apoiada, é posia em di sc uss:'io co n- ·
juntament e.
Sa la das sessõr.s, 13 de agosto de 19l2 . - O sr. Senna Fi;;;-ucirello : - Sr. Pre-
Emi li o .l artlim. - Pericles de Mendon ça. - Hen-
rique P o rt ug<~I. - O i y mpio Teix eir·a.- Cask llo sidente. co mo v. cxc. e a Ca sa deY cm ter ob-
13ranco.- Raul So~res. - Senna Fi gueircdo. - se,-v.,do, a rece ilu previsLa no orçame nto, .
c ~ mb o ra r m pequenas cifras, ainda é inferior
Marltn s da Sil va. - Odtlon de Andntd c.- Vi ei-
ra Marqu é's.- F. Valladar es.- Abeilard Rodn- ú dc,pesa .
gues.-A imvrimir. · Para conjur;n· esse mal e u ha via promett i ~o
faz er um estudo mais aturado de alguma s tà-
Parecer n. 92 xas da no ,sa legislar;:lo trihutari!l , mas ein
vlr'tu de dn requ erim e nto por mim fol'mulado ,
Lido e po , to· em clis c u s~ão, é ~em cl ebate, ha dias , :10· intuito de se r nom ea da um a com-
approvado o parecr. I' n. \12, da com mi ss~o · de nri ~sào mista encarregada da revi são do
Drça mento, pedindo o arc hivamento de uma nosso regim en tributario e bem ass im estu-·
.dr desrepesn, a co m- no.; m r. rca dos c on su mid or e ~ , P- n ão entrem
r esolveu não modifi ca r p~ra ni:i i:;, em •·oncurJ·enci a com a rti:,(ns nrli f it.: i ae ~ .
e1·:t seu rl evcr, em virtud e da d espesa A~ s im , pol'tant•l, a com mi ssâo <tpr·esenla a
.otada p •·la Ca•a, as tax a~> d e imros tos, d ei - sr.~t tirllt~ em end a (lê ) :
ündo esssa tar efa á eo mmi ss;l.o mista 4u e,
entào ~pr ese ntará um estu do compiP.tO.
Nessns co ndi ções, nO capitu lo da r e<.:e itn , a
I St·. l'r·c ..;i t.lente, o arti go 9. ·do p~ojec t o dis-
põ·~ n s··guinte (lê ) :
" Art. a.· Du ra nte o m es mo exr. r cicio o im-
commi ssão ilJJe nas pretend e tr·;I ZC J' li ge iras p o~lo dt~ expor·ta çào el e <.:ouros CJ'Ú S e rl e eas-
modifi cações. cas tan o-ns , d cs ti~t<rd " " a eor tum e el e couro,
. " Ct'á el e 20 o/ 0 " ad 1·alorem."
D1 z o ar·t. ~- · (lê): To~ m sido intui to el o ;.: oYern o min Piro impe-
AI't. ;:; . · Ao. dis ro s i ~,;õe" qu e r eg ulam a r. x- d i r a ex porta ~;;io de CO UJ'OS crú s para qu eos
plornçâo d';tg uas min er·;1es d 8s fonte :; cl <l l~s ta cor t.um e~ elo Estado n<io fiqu em p,·.,judi<:an os .
do estend l! m- se não só :'t~ empr·ezas qu r. têm .lú em H!0:3 o Con t;T es ~o l\lJrl eiJ'O Plev(lu o
contrado com o m es m o, r:om o Lam bem :í s dr.- im po-;t.o el e e xpOI'l<i~: :io, r c Ltli v~ m e nt c a t'ss~ g
mais exp loraria s se m sua inle r ve n~·:'i o, ás qua rs woduc to~. d" 8 a 11 ·I . e <• S rc,; ulla clos ainda
•ào appli ca v e i~ o ~e llo dt~ ç;:t ranli :t, a t " xa d e tl;i o lo ram sa ti sr~c lo ri o~ . pelo qu e a commJ s-
exportar;:io r. t·cacla nes ta lr i c a qr to ta qu e t'ur· s.:io, de hoa vo nta rlt-·, OJJir tO tt p;t: a ;tppt·<,,·ar:ão
uccorda da pa ra a fi scali'la çà o. da r~ m r : ncla qu e ltoj e con~ Lit ue o a, L. a.· el o
Parn grapll o 11ni co. ú ;_!OI'C J·no, a IJ nm ela pt·;~ jt-·c lo t•l ·va nd o a ta xa a ~U ·I ., porq ua nto,
~Hud e publi ca, i111 ped iri.t a · ~x por la ~ :'io cl 'ag 11 as si 11;io p uze rm .. ~ hr. m al ta e~sa ta\ a ~: <io o~ nos-
min CJ'HCS el e r·mprt>z ;s qu e não se suhw c ttam so ,; l'OI' lum cs co nli~tu :trão '' le1a r urna 1 ida
iL di spo~ i ç:'io 0 ,~:-; t e a • t igo, ;i,; qtt ars ; l'rit im - in giOJ'i a •~ in prod ucl i v<t, C til lw nt: li cio dOs
posl<l, uo caso dr~ Jnlr·acçao, a mulla , a lé cin- g r·a ncl es csla ht· l r:r: tm ento,; cor tger:e J'e ' situ a-
co con to s rl t~ r éi s . , do< t'ó r .t do Estado.
!) ~;~ntc~ das cl i,; pMições el o ar·!. :_;. · a co m- Nessas r :o ndi ~: õ cs, a r:om m is'<iO apr·r•sr. n ta a
miss·i o r nlPIIrlP u J cve r ap 1·esr: nl ;u a ' eg uin- Sf'gu i nk em enda qu n r · · ~ dm. ' ' f' 10 a 15 -; . o
te emenda (lê) : im po sto fl xael o no art.~ . · (üJ ). ·
f'iiJ'cccr:'l a pr irn eir·a Yi sta qu P. " disposi çã o U sn. Vt CIHA t\lAn QcE~ : - A eme nd a pou co
da cmcnd;t v i ~a imped i r o t:Ot11m en :io cl ' a ~ ua~ ai l era.
mim·r ar.-. c nl.rt: lanl o, s ··. Prl's i d<! rt te, o intui - O sn. ScN :-<A Fr cu r-: rnr·: no: - Ai nd;t ao projP c to
to de lla é j us l nm ente o co ntr:1 ri o, pO I'(l Uan l o, em cle h a t~ a cotumi ,;s;io ul ancl .t as s..-g uinte s
cll r. vr"a g< tranlir· ., s,.:e m es mo com m ~ r·ri o, :it t b- t \ lllf' ll d a ~ (lê )·
mellend o a PXp lor ;tr;ão d e a~w : s min~>ra es a Como a Casa vc. nri o au;;m rn tam d espes a~.
um rt fi sca l i ~n ç:io co ust;HJIP para q ue os ex- pa r·qt, nn to. a prim r ira em Pndn mnncla d:n· a
portado r es da s legitim as não en tr em em ro n- nm c,;tnbel cc im cnto de ca' idade, o hosp it nl d e
eurre nci a co m :ts :t\! lt as artifiria rs. S. João Ev.n1 ;;r.l i,;ta, rr qtrartli< t d e 2:UOOSOI O,
SI'. JlJ'esicl enlt! , rli zem os arti gos 7. · c 8 . 1• qu !: er a d esti rt ;tt.ln ao ele S . .l o>é el e A lém Pa-
do pt·o 1cc to e 111 rl ehate (lé) : raltvb n. vr,;to ter si do es te tlot.arl o co m mc lh OJ'
" Art. 7. · Du ra nte o e\ e1·cicio el e 1'J 11, n YeriJa , e asrluas u l tim:1s m and am q ue, dentro
im pos to de expü l' ta<::lo dr~ l eitr \ Sf' J'á d e 4 ri<J \' Crh a vota""· sejam dados os itUXi li o ~ d r
1 f\ i ~ por kil o e o ela 1n anteiga d<: / ;,\ r éis o u de 4:COUSOOO a A< ~ad e m ia d o Commrr·cro, des ta
3 -; . ··a c! vo l 11 r em. , I :,1p ital. e :;O:OOOSOO tl :'! E,.: col ~ dr En ge nhar·ia ,
Al't. 8. · O l• :ite gosn rit d e abati m r, nto de. .. lamb em d e~ t.a ciuad e, e :iü :OOJSO JU, á Fo eul-
20 -; .do p ~so hJ'ULo e a m <tn l eig;t rl e lO·;. , clart e rle ~l e di r in a. ·
qu<1nrlo cx pcrl ida em (;;ta ~ gr·an clPS ou a g ra - S1' . Pres id ent e, di spÕ l! o <~r t. 20 do j) I'Oj e-
nel e de :!0 . 1· qu and o em e;1i xa el e ma - elo (l ê):
dr.it·:1.>> «A rt . 2 . · F:' o pres id ent e dn E ~ taclo nucto-
Como a \.as~ ~ · tl w, o imposl o sob r e l eite c r·iz:r clo a J'e;; liz:tr r·m l: r. ll o H oriz ontr. . no p r o -
queijos foi r eclu zi ei :J, pela lei n . :;io. n. . ... . . x im o exe t·ci eio d e 191 3, u rna r·xpos içàn agr o-
3 1/ 2 ·I ., rn a~. até IIOjl-'. a admini straç;lo nao p ec uari ;~ , abr·intlo parai s-o ttlll Cl'edi l o al t\
põ z Pl1l •·xer:uç:in es~e clispo~itivo, porquanto, dn zentos e cin coe nla co nt o~ el e r·éi' , pod endo
co~it::r ella (k uma li sc;,Jizat,;ão s imult~n ra, c r t ~ ar premio,; a >-CU jui zo, para os arnm ac8
feita pe lo ~ ()v e rnn elo E'laelo c poderes fede- na<.:io na es el e puro san;;u e e uma pequt>na
r~ e~ e i :-so t.lt>pPI!cl c do accOJ'do, rm Yia s ele ta xa rt P. entratJ ;t ."
ser -acil bnclo. entre o Estado de Mina~ e a Pre- A esse arti go a commi;;s:io apresen ta a se-
feHtt ra do Oi stri c tu l'ecle J'al. guint c em enu.a (lê).
Uma . v~z firm<Jcl O r s ~e li CCOJ'cl O. flcarào es- C o mo~ 'C:r sli n \ tem nl gttma im pO J'tanr ia
SPS · !'.rodtt elo~ suj ..-itos a uma li scal izaçào dirc- r.s~:J etu Pncl ;t. por qua11to, si os pr•"mi os a se-
<ll!hdns doi s pod,; re,; :11:ima ref.,r irlr,s, se ndo , r em confe• i dos r ecali ire r11 e x c lth i V;~JliPIIL e
por e, sa occas ·ão, posta eut p ratica a nova taxa em an im ar.~ dt~ pu 1·o ~an~u e, parece qtt e se-
de que trata o woj ee to em d ebate. r·i fl'llst;tdo o es ptrito do lt·•gi ' l d or qu e pro-
Não ~e diga qur. a fi sc élliza~.1o qu e ~c ,·ae cu ra es timular o cl esPttvo lvJul ento da int.lus ~
pôr em p nttic:t, proeur·e. impedi!' o cl e~e nvol- tt'ia . pasto rrl pela se lect;ão de rn çns.
vinHmto .rl a io dus iJ'ia pa ~ lm·JI d e l\lina s, poi~ , u qu e cl nscjo que fiqu r. consignado r; qn c
a g dta levantada p tt l·a ifl!prensa do Rio de .Ja- 0' premias ; t se r em dcs triiJ .,ti dos, 1r a PXposi -
n u·~ ,, e'm es mn p e l ~~ do Estado, c() ntra os fal - t,;<lo . do pr·oximo anno , ~ó ~c r cf', r m aos 'ani;
~ifi.oa,d,or e s , cle leite P- Jl};Jn.te i : li e ar'ti gos con - ma es nacionaf'S, porq t,Jan to, não se l'ia ju~L(}
~enrr e s, t em , ca lad o· profundameqt.e no ef\pi, quo! os e xtran g .·: iro ~ , qw~ já. l ém as ~u •s ra ç;JS
r.iit{)! , dos : nossos ·g.over,nélntes, atlr·a ltindo a.f:ua purns, vcn ram <.:on..:orrer a uma f' XP.OSi('áO ao
<~Hrt~rw:;to, pa1·a 1q ll lt• s.e.- e~ t;rtwl eça · tnna: flscaliza- lado de a uiril!t es nac.iona es, ci:ja'F> eloct; àÚ . ·tem
~'i o l rl.i'recta e·ng(lrosa,. afim de. q.m! esses pro , cu!'-ta.do enorm es sotpuw~ aos ~c us pi'Oprieta~
{Íu c tos sejam defP.ndiclos. 110 Rio de. Jan eiro rips.
28fl
1
Sr. Presid entr , al ém da!'. emenda s que da s aguas precisa m ser rcfo1·mados, o qú c '1sÓ
aprrsent• :i. a com missão vae mand a r outra s ú se pod erá co nsegui r mediante Ulllil novação
l'l'lr sa, toda ~ por ém, rlentro da oispos i•;no do de contraelo. ' .,
nosso regimento , porquanto, nào nn t!'mentam Essrs melh oramento!'. ~ómcnte pod erão ser
de~ pesas. levndos a cffeito ou pPla propr ia Prefeitura,
Diz a prinwira dellas (lê) . ou pela nova Empr·esa al'renda lar ia dos servi-
ços
Sr . Presid e nt e, a lei n. 468 au ctorizou o As sim , a commis!'ão . ju!'lifican cl n a emendàl
governo a r ncarnp:1r ns ron tes th erm aes de jú lidct, es pera ljU t-: a Casa a approv:1rà. ·
Ca ldas , p01'ém, ;r s difi cu ld ad es qu e suq;i ram ljma out1·a emenda qu e tenllo a t1onra de
pora a exec u,·ão da disposição deso:a lei trou- apre,c nlar :1uc tori sa o govr rn o a entr egar á
xct·:•m ;10 rsp irito do govern o a r: eces::: id a- Caixa Esco la r da Vil la Rese nd e Gosta a quan-
cl e de promo,er a rescisão elo co ntr:1cto rom ti a el e 2üüSOl 0 , prov e ni c nt.~· dos juros de qua-
a r:ctu rd t mprPza , ma;; isso n:io pouclr se r lo- tro apo li t:e~ r1a divid a puhlic:1 lt•gn dos pelo-
go efl 'ec tu ado em !':ter: cln s gra nclt-s ir ldCmn iz:t- ln co nlicl ent e RezP nd c 1;os ta para o ctblCi()
çõ es qu e se torn~ri:tm n ece~s aria s . da in st ru cçào pnb li ca daqu ella vil I;,.
Como a Cas;l nào ignora .a cicl :~ de de Ca ld as, E' a app li cat.::io de uma t.Jtlantia legada para
qu e é vi sitada fr equ entemente pela :dt a so- determ inado.
ciedade do pai?. c mrs mo do ex trangr·iro. res- Aincl n a l.o mmi ,,rlo ap l'esenta um a emenda
cen te- sr, natuntlrn e ntc de melh oramentos d rci;H·mtrlo qu e a ise neào a ou e se refere o-
ex I rrtor di na ri os. · art . 56, n. 'iU do d ... c. ri . . J ./98 de H de mar-
A ~~ · a pop ula ção r cc lr~rna , diariamr nl c, elo ('O rln ·t905, niio t·om pre hend e os imm oveis
govr r·nu do Estndo co nt1·a os se r Y i ~:os rl 'a · com lJIIt' os act·ionis tas das soc icrlctele s anony.
gua e esgo to,; , :ldua lrn cnl• · r, ntreg uPs á com- mrt s ,, ntra re m pnra a forma ção elo J'espectivo·
pan lll:l, c, e r.treta nto, nad a f'C pode f<~7.c r , capita l.
pütijltanto o rcsc istio do cu nlra cto so po derá u :t rl.. :JG, n. íO , do dec. citado d i ~ põ e o se-
~C I' feila depoi s rir termin ado o prazo. a uinlt· (lê )
p,, ra o gov t~ rno pruvocar a recisão teria el e o A eme ndn , " ~' · Presid cntr,; consigna uma
ind r. mni z. r a~ ob r:1s ali i le it" s pela cmp1·cs:1 r. mr·diil a nccPssari a e incli ,: pensavel.
qu e aYultalll a q u.,n ti a 51qw ri o1' a dois mil A cn 1. 1 aua el e be ns imm oveis pii ra :1 for·m:i-
contos; m~ s . como es,; a rc scb iio sr imp õe, (':io tio cap ital de uma sociedade ~nonyma é
porquanto a popul ••t;:io daqu~· lla cidacl n exige uma VI'J'dadeira tran !' miss:'io c como tal deve
o se u desenvo l\im r' t•l ü c <:onror to, li de co n- :'el' suj eita ao impo sto r r.spcc ti vo, não só do
vt·nicnf'ia qu e, dc,;rJe já fiqu e o govern o au- Estado , conJO elo rnunicipio.
ctol'i sado :1 faze r qua lqu er opcr:>ção qu e lli e Ex cmplifl c<r ncl o: d c t e r mi n~do in dividuo en-
pareca conv r: rlit-·nte par·a estab elecei' a nova- tra t:• •m um imm owl parrt uma as<:oc i:tção e
ção do con lra clo: rt•cc be, r·m troca, Hccõcs. l\l ais tarde esse in -
Entre as va n t:1~ r n s 4u e advirão ela d(.) crct:l- <ilvidt iO vende rts acç6 cs , faz endo ass im a tran-
ção elf's ~e dispo, ili lo ""li enta-se nqu ella qut· ~rrussào el e um imm ove l. Ora, sendo assim, é
determin a qu e os srr viços de agua s e es go t o~. hem de ver qu e ell e deve se r suj e tto no im-
hoje e n fl·t~ g u es iL compan hia , pa ssP m pa 1·a a p(l~ t o respec tivo n::~ occasião em <pte ell e en-
P.refc itura, e es ta . q ur. ac tualm ente tem uma tm co m es.;e imm ovr l pa ra a formação do
rend:1 de 140: oooS. qnnndo admini strar dire- capit:tl de um a soc iedad e anonyma .
c tament e esses SP n ·iços c cll1 ·s estrjarn con ve- Além de tud o. é e norm e o prr juiso que
ni enteme nte desen volvid os, tcJ'á o seu orça - vão solfrend o o Estado e os mu111 cipios com
mrn to elevada a mais de 180:0008000 . cs,: a int er prctn\:ão qu e se tem fi UeJ' iolo dar ao
E' ncce:-sa r·io <dnela qu e os di1·ersos seni - ê~ l'l. :,G. n. 70, uo dt c . n. 1.í\J8, de H de mar-
ços municipaes a cargo d;t. Empres:1 sejam ço di: 1905 .
direc tam entc r ntreg ue s á i'refeit.nrrt pa1·a qu e
a4ue lla loca li drtdc possa se 1· co nve niC'n temt·n- A fun dar,<io dr Soc iedades 11nonymas coma
te san eada form ação de cap it;d po r meio el e im moveis,
A Empres:1 vae tirando grandes provc nl os ~ U ~ ll tt" llta , dia a dia. 'e nclo av ult;tdas as 11 11an-
da explül'açà o da s ~ g n as el e Poços de Ca ldas tia s nas mesma ;; in cluídas e, pol'ta !dO, r~vu lta~
se m . f~ nrr c t a nto , realizar melh oramentos in - do o prejui w Jo Esl<<do c das municipalida-
di spensan·is c urge nt r:!' , ma R aos qua es não cl e~. ·
se ac ha obrigada pelas clau sul as do co nlrac to A co m missão apresen ta tamh em uma em<Jn·
actual. ela dete rmin nndo qu e os <:on tJ · i lJ11 i n ~ e s do )m-
A capt t:ão ela s ag-uas de um modo corm~ ­ posto tcr ri to1·ial qu e poss uir em imm oveis 1 em
ni Entc e cl il' e r so~ outro s melh oramen tos n:'i o d i v c r ~os muni c ípio ~. ré m a fa culcla cle de pagar
porl em f'e r mai s. l't> larcla dos. o imposto no ele sua res id e ncia ou naquelle
A pop ulação rcc lo<m a contra os se rvi ços ~ lli qu e .lhes iip prouv t·r. ·
cxi~t c ntes, qu e ~ ão todos anti q uisf'imos, P n:io E' ta medida já foi votrtda pela C.1sa , en tre-
podemo ~ dt-ix;, r ele :lll encl cr· a ef'sas rcel:Hn a- tanto, não tr n<io ti do um ca J':t c tc r laxativo e
çõcs, nliêís jll sla . : , sob pen:1 de c)em.o r·; J'rnos o o hriga lorin . d t~ ix o u de ser execnt:1d a pela Se-
progresso daqut'lla fl o rt~ sc• · nt e localidad e. c l ·e t~J ia elas Fin;. nças , por· is&o q u~ dependia
Poços de (:alda s, repito , f\ uma e!'t:1çào da ex pr di (:[iü de um Regul <J I1l enlo. ·' .
lh ermal vi sil.r:da p'e la últa socieclarle rio p:J iz r. Enl e nil o qu e d.rvem os a ll end er· a üo mmodi·
i:lo extrangr itO, suciednd e qu e f':lb e ~prrc i aro d~d ~~ das par t e~. afi m ele :tssim racililarmos . o
i:lll C ê b0111 C para i S~ O n•:'io recúa cl r.a nt e de pa g:1m ent o do im posto qu e, ~ em gt.>ra l,· já é
Hespesas. · ·. · · · . pa go com pouca vontad e, a quHl se accwtua
. A s cap ta ~:õeR im pe rf eila s ela s cliv·crsas font es ai ndn mai s quando o ·r:ontribuinLe encontra
::ts ban h ei r ri~ c diveJ·sos ontró s se rvi çais t'l' il o~ q'tiaiqUrr dift'ictll'dacl e pnra levar a effeito ~
.ainda nos tempos d<t S prim itiva s exp lor·l:lções re,:pectivo pa g:1 mento': 1. , ; " • ,d
virtud e :dc um a petição dirigida no Con- Em endas
pela exm a. viu,·a do .d r. Edu>:J·do · Er-
da G(J ma Cerqu eirn, a co mmi ssào <1p re- N. 3
ainda uma Pmenda auctom .an do o go-
·gar áqu ella exma. sra. a qu anti a de Ao art. ~- · pa ragrapho unico, depois da pa-:·.
lliNvlluruu . de aJ uda de custo a qu e linh a .di - la\Ta pub!Jr:a . <<C<.: rescente -se «e da despesa
~e n fin ado llJaJ•ido qu nndo nss umiu o da leg ttirmda de o as ,:q.;uas elo Estado, . · · '
de Pr e~ id P nte . clo Estado em 1892.
de,pesa não peza r;í no orçam ento po 1·-· N. '•
lo se tá elft> cln ada pel a verba do n. 9, elo Supp rim a-s c os nrts. fi: · e 7. ·.
t." ·do art.il (ajuda de custo a de put ados c
&emidore' ). N: 5
·Finalmente a co mmissão nprcse nla um a
nda declarand o appr·oyado o ac to rl o go- Ao art. 8 . · .:li ga-,c: - 1;.; •; . «ad -va loru m,
verno do E, tado qu e resciudiu u co nlrac to ce- em vez de 20 •; •.
lebr~ d o com Jo;;é Antoni o Alves pa ra ex tra- N. 6
cçào da· lolt'I'ia " Pr.o leclora da Pob rPza .. e
auctoriza ndo a abertura desde já, do credito t'l-Ao n. 31, a. d o ~ 1. · do art. 11 - aecJ·esce n-
se : "e de ::i. João Eva ngeli sta :•.u xilio J.!:H·a
oece, sari o para o paga mento da in dc mni za- cons tr ucção 2:000$000" .
çào co nlr ac l.arl a.
E~ la emen da foi elaborari a em virtud e da N. 7
mensagem do pode i' exe cuti vo, hoje li da no
expedi ente . Ao n. '1 2, rl o § 3.· do art. H - accr·esce nl e-
O act.:o rdo foi feito p <~g :1 n do o Estado a in- sc onde co nvi er:- «1!.:0008000» á Esco la de
demni s;H,:ào de 150:000800 ·. Co mm ercio da Cap it; tl .
A exped ição do d ec J'J~ t o suspe nd endo o so J'-
teio dess l lot• ·ria l·ouxc co mo cunsequcncia N. 8
serr.m ~ u s l :t d o ~ os pagamen tos de f11'Cmi os e
.de su bYenções a q tll : t>lla se dcs li na\'a, rec la- Ao n. 1G do ~ ~. · do at' t. 11 , rliga- sr.: «S(~ n Jo
m ndo as partes int e r e s~a d:t s qu nnl. a muito :;o:POOSOOO auxi li o de co nstr ucç:io á F. tc uldade
~up er i o1· a cs,- a pel a l{IIa l foi at.:<.:o rdada a rcs- de Metti cina r. a Cap ita l, e 50 contos á Escola
Ci>àO elo con traclu. de Engen lwri a da Capita l, .
, Então o go vt :rn o r r ~ :· l yo u , nes;; a rescisão, N. 9
f!U ~ Iqu r r J'Csponsa hili Ja rle que, de ru tiii'O, pu-
desse vi r c a br. r· ao E~ t a d o . Ao <1l't. H , lctlra b, subs titua-se o n. 1, pelo
· A co mm rs~ào dr. Or·çamenlo entend e de\'f' l' seguin te:
homologa r o nc l<J do ~ uve J·no qu e vem ao en- AI"L. Fica dc;: cl e .iú , aberto o crr.rl il o nrces-
conllo dos intere,ses cl!9 E~ t ado . snri o pa r:1 pagamr:nlo rio excesso de des pPsa s
. São rsl< tS, sr. Pr·,:side nle, a,; em endas q ue t.~ u e ~e vf:' rifi car co n. VIII , § 1. · no art. 6. ·,
a comm issli0 tem a li onJ·a de subm etler· à da lei n. 570, de 10 de se Lembro J e 1911 .
conside ração dii Casa, e~ p e rando qu e sejam
as mesm:1s appr·ov;:d;Is. N. Hi
· Quan to á emenda aprese ntada pe lo nosso
coJ! ega, sr·. l<'redc t·ico Sc ll!IIl1 <i nll , auc rori za nelo Ao mPsmo ar t. lettra b n. 4, depois da pa-
a resti tu içào á Ca mnr a Muni cipa l el e Dorrs d<I laV J'a--Nepo mu ccno - , :iCC I'escen te ·se: «C dr,
Boa ERperDnça d . im po rl<lr tcia dc,;pencl ida Theoph ilo Otton i, .
com a ex li ncç<lo da va l'iola , a commissão n<lo N. H
tem bas e pa ra !'.e pro nunci.u· so bre ella. po r Ao mrsmo capitu lo art. 20- suppr im .::1 -sr:
isso que não lhe foram prese ntes qua csqu er
docu 111 entos co mprobator-i os das des pezas ef- as pa lavras-" de puro sn ng u e ~ .
fecttiad<IS po 1· i1qu el la muni c i pa lid <~de. N. 12
Co mo, poré m, a e m t~ n cla n:lo tem caracter
impera ti vo, a comm issão (';J irega a mes ma ao Accrcscenlem-se os srg ui ntes arlig0s :
julga mento dn C m;t r·a q ue ~e pron uncin1·á a A1·ti go. E' o govr rno do Estado ~ uc lo ri~. ad o ,
resp eit o coni"Ot" me bem entender. desde já, a fozer qu ae~ q u er op erações qu e jul-
Quanto á emt• nela oll"et-ccida pelo nosso ca l- ga r conveni ente, pCl J'a o fi m de elfecluar :~
rega, s r·. Odil on de An dt'ade, a t.:o mnü s~ào reYisão do contrac to feito co m a Co mpanhia '
opi na pela sua aplJr o v: ~t:ào . TIJ cr·mal d (~ Por;os de Ca ldas, de <~cco r· d o com
· TJ·ala-sc el e pr es t >~ r' au xili o ú urn a fe~ t a de o di sposto no art. 1.· ·da le i n. 568 , ele 19 de
trab:Ii ho, el e real ulili tl<Hie, que se vne re;lli- (evere iro de 1':.' 11. .
zaJ' em uma zo na de grand e prospcrid ad'l, . P;n·agr. pit o uni co. Esta J'e.v isão poder;\ ser
ond e a ind uslria ng r·o pcc uaria tem tomado negociada com a oro pri a co mpa nhia ou co m
um in crcmenl" nolavc l, co mm emoJ·ando um a qu alquer . outra que ll!e succede r nos seus di"
das eph emcrid es mai s ca J'as pa 1·a o nosso Es- reitos e obri gações.
tad o : a elevaeão a vil In el e S. João ci 'EI-Rei, N.
cidad e sec ula ,·: cuj as tr·aelições mui to honram 13
e nobi!Jtam " l11 storia de l\ltna s Ge1aes .. (Apo:w . , Ar.t.igo. Fit;a o. Prc:sidenl.e qo EstadÜJlUClQ-
dos ). · , t'Jzado a .e ntregar· á Caixa Esco lar da vi lla H.e:..
. A emcnrl a·, po rtanto, deNn SP r accr. H;1. . ze nq e \ osla ~t ql.j antía de d r'izeili.Ós 'mil . J'éis,,:
S<io es ta~, sr. ~ r c~ jdt · nl e, :Js cp nsiOcrações pr oyc nt en t~ : d o,s j UJ'OS de qpatro, .apolit;es d;\
qu e linh a tt fúzcr, cm''nome -da commiss::io de dtvtd,a puhhca, Ieg~pas, P,elo in co nfide nte ~~,­
úrçameJUo. . · '· . ·.. , , . , . . zeJ;lde Cp,sUj. -Pi~ra 9 c.u ~t\')\O da in s trü cç~o. pt,1;1
•./ I enlw cun,eluid<:J; : (·Mt~i l,o bwn ; :rrzy,it:J Pt:m };l . bl. I Cfl A<I~tu ~ llilY.~ li \J c ·; ; . . ;. . . ·, . "
N. 1-4 c!Ps·le logo. co nfess:1 r· que me ;: ão indi spe nsa-
. veis as luzes, o co rJCU I so e, o encovajamento
A_r·t1go. A ise nçã o a qu e se rd't-rc o arl. 56 m e ~mo de s .s. cxcs . p:.ra qu e nn pos~a des-
n. ,o, do dec1e lo 11. 1. 7~8. t.le . I! de .m ~ rço emp en:1ar- me cl:.t ar·J un mi s~ ão qu e me roi con-
de· 1905 , não co mprdr enriP. os Jmm ovc1s com fia ria
qtre os :~ccioni s ta~. das socied ades a11onym as I' · v;zE;; :~V. exc . é r or demai s compoten-
entr·ar·em p::r rn a f or m ::rç ;~ o du re,peclll·o c.r - te . (Apo indos (lemes). .
p1ta I. 0 SH. SI LV A FORTES : -Co IDO sabem os meus
N· 1~ illu ~t ra · los co ll eg ts, e> Liv e ausente, por al-
Ar·tigo. O' co ntribuintes elo imp os to terri - gu rn tempo, des ta C; rpit tl.
tor·inl q u1! pos> llir·crn imm o,L•i,;, ~ ~ m di vr r·sos I\ v. exc., sr·. Prr.sid cnte. q11 r, clif'ige os
muni eipros, têm a Ltl: llld;rrl e d<e pa,;a r o im pos· tr:rh rli ros pal'lamenlar·es com Lodo n cr·lr erio e
to rw el e :> ttct re:;id encia, ou n:t•tU td le que lh es s:1ilecl oria, trve cnsejn dr. cn m r tt~rnic a r·, por
appr·ouvcl' . clu"s vr~z es, qut~ mol rvo,.; i rr.p e r · r n~o~ ob stav~m
l'i. 16 a qu e cu comporecc•S•! ás ,essõcs des ta Ga-
ma r·n.
Arti go . E' o Pr·cs irl errte do E~tarln :1 11clOI'Í- ~: ffeetiva m c nt e, esse,; molivr•s erAm dr. tal
zado a pag~ r . pela \'l.!r' ha do n. 9. dn § t .· do O!'dem qu e êt t' .swva m do tnCt l c<pir·ito a calma
a rt. 11 . á vi uva do tin ado dr. Erl uar·do El·- e a tra nquil iidade in di spen,.;av ,; is pa r·a que eu
n e~ L o da c~rn;~ ('t··rqueir·a a opranlia et c ~t· i s pudesse vir· JH'Ortun ciar·III I' cl evid:rm ente so bre
contos el e r't! iS, de a.Jutl~ de custo , a qu e ti- as momentosas q ucs tõcs qu e ::qu i ~ão agi-
nha uirl) ito, q rrnllri O :rssun1 iu :rqu cll e ,, c:n·go tadas .
de Pres id ente el o l<:sL:1do. em 18()2, co nf'o ntt~ Clwgaclo lr cr poucos di:1s, vejo qu e a Ca mara
a mesma requ er·eu. ini ei:t ago ra o dchutr. 'OI) r'C algu m;Is pr•o po-
Sala dõls ;:cssões da C:1m: rra do.; D e put ~ do s sic:õcs vinda~ do Se nad o c qu e de:-;ejo vütar·
de ~li11 : b Gcra e~. 19 de agos t" el e 191 2. - Sen- conseientenlf'nte, m11il o embu ra n:i.o Liw~s;: e m
na Figucire.lo.-- 1•'. \':1l lacl ares.-Al ves de Le- sidu as,; ignaclas por mim , na qwdid ade de
o hs t~ ur o e hrrmil de rn emh ,·o da co mruissão
mos. - João Li ,: boa. Mi sta de Recur,; os Eleitoraes.
N. n VozEs:- !\111ilo clis tinclo (apoiados geraes ).
Fica a[Jprovad o o P.e t11 do govcmo el o E>ta- O sn. SILVA FonTros:- :::ien•1o ~~ ~ im . ve nho
do qu e re ~c i ndiu o cont racto cc lelJT'ado co m api'Pse lltar um r·r• q"e r·imcnto. so lieit1nrlo o
~ d i a m e n to d:-t di ;;l: ussao da reso lu ç.ão n. 4, do
J o~é Ant11 i0 Al\' CS par;1 Px tra q;;lo el a loteria
«Protee tor·a da P ob reza,, c :w ctor·izat10 a ab er- Serwdo, para a sessão d 1~ am .nhà.
tura desde já do cr edito n eee~sa ri o p;tra o Não se v.-ja, ~ r ·. Pr e~ i d e n l.e, no meu reque-
paga mento da indc mnização c0ntruc t.rda. rim ento, o menor· int11ito ele pr·otcl:r t' o debate
So u animad o, Láo só me11tc, pelo desejo de dar
Sa la das eom mi ssões, 19 el e agosto de Hl12. o meu voto co n ~ce n c i oso e ju sto. Não liv ~
-Se nn a Fi gueir•edo.-Aiv es de Lemos.- .loão temp o de es tudar a materi:t e co nfesso á Casa
Li sboa .. a hes rtação do m ~ 11 ••spi ril o.
São pos tas em cl isc ussão co nju ncta mente. Por egual , sr. P r·esicl en Le, terei rl e sol icitar
Nin gucm mõli s pedindo a palav ra, ence r·ra- o art iamento ela t.l isc uss:'io de outras proposi-
se a diseussão, 'c nclo app r·ovados o pr·ojPcto ções qu e tratlm de assump lo id entico. o que
e todas as emendas.-.\' comm issão de Re- irei fazendo á propo n;:ào qu e v. ex c. fàl' sub-
dacç;io. mette·ncto as mrs rn a,; ;l debate.
1. • discussão do projecto n . 84
.. .
I Ass im poig. data ven ia elo s meus illu str·ados
co ll e;.:-as <i e Com rui ;s:'io envio :'r r\l esa o meu
req uerimento , c... rto de que se rá o mesmo ap-
. Na form a do re q~ e rtm e uto app rov aclo pe la !Jrov arlo pP la Cama r·a.
Ca uJ :Ha o sr. PI'CS rolc nte annun cra a 1." drs- ( ~luilo bem; 1111Lito bern !) ,
c u ~s:io Jo projec to n. 84, l'evoganclo o :Jrl. 107
el a Con,lituiç:1.o elo Estildo, el e 1::í de junho el e Req ue1·únmto
189t .
RPqli Piro qu e s•~.i ' ' õ1di:1da a rli scu ssiio da
N·in guem toma ndo a pl:ll~vra , cnce n·a-se ;1 r e ~olu ç<1 o n . 4, do ::)ctndo, para o ~cssão de·
dl sc ~J,.;~ ào . sendo a pprovaclo o proj ec to .- A' atnnnlrã .
commissao de L eg~sla ~.ão c Ju sli<;::. Sa lt rias sessõGs , Hl de ngnsto de 1912.-Si.l-
Resolução n. 4, do Senado va Fortes.
Ap0iado e posto em d i sc u ~ são, é o requeri-
Dispe nsaria a leitur·a, a r·equ er·imento do sr. mento appr·o,·aclo se m debate.
AIJ.ttilard., r. nlra em discussão a r·esolução n.
4. ào ::)enado, reco Hh ecendo vereador·t!s do mu- Il. esolw;;ão n. 5, d.o Senado
nicípio de Q.ueluz. ~er.a l , Aprigio Pinto de An- Lida e pos ta e m dist: uss;i.o, é se m debal:e a!)"
drade. e e~p e c ia e:>, dr·. Ovidiu João Pa.u-lo de JH'O vari a a resolu ção n. 5, rio Senadü , sobr·e Q
Andrad e e outro~. . r e t ~ ur~o ir;.terposto pol' .l o;;é do~ :::ianJ~s Mon-
C) sr. S~h;n f'ortes (sem. revisão do. ora- . ~eho Filtr.o. rdativo ás eleições de juiz de paz
do~·) :-SI'. Presidente, Jtome~·do ~ela Cama- dQ districlo de Capel·ia Nova das Dores. dr0; ~ u
ta do~ srs. D e putados· p~ra tazer·•par'le da com· nit:ipio de Qu eluz.
missão M'ist 1 Especial, inwmbida de jll'lgar os Puetiqu e-se co mo reso l-uçõ e:'l d0• Congresso.
reçur;;os eleitoraes rel·a hvos ao ·ultimo pl·eHo Resol~ çüo n. 6, do Senado
mu·nic1pal que se travou fiO Estado , eu agra-
deço a imme·r ecida honva a. rmm ooofcriich E' lida e posta em discussão a resoi!U·çâo.•n.
pela generosidade dos meus pares, devendo·, 6·, d\Y Sena<f(')o, sobt·-e o recur:'lo· in-terpostol pel()
289

Aprigi0 Pinto de Andrade, mferente Parece?' .n. 85


eleição de juizes de r nz eleitos do districto Se m debatr , é approvado o parece r fi. 85. d>a
ltaverava , do municipio de Queluz. com mi ssão Mista, nega nd o provim ento ~ o re ­
O •r. Silva Fortes (sern rel'isão do orn- curso de Frederieo Co rreia, relativame nte ás
~r·. Pn:sid ente, venho e:.; u:Jm enete so- t leições do cli ~ tri c to do Camacho, munici pi'O
ro ~dinm e n lo dn discussão da reso lu ção de ltapece r·icn.-A' commissão c e Redacção .
. 6, do Se nad o.
A Camar·a não póde deixar de accr itar o Parecer n. 86
r·equerirm·nto, qur é, por bem dizr r, um E;:;ua lm r nte se m debate é approvado o pa -
la rio daque ll e que ha pouco:; momentos I'Cc<·r 11. 86, el a cornmi ss<i o Mista, co nfirm ando ·
u. a decisão da Camat a Municipal de ltapece ric:;t,
vam ent e, o ~r t. 2 ·. da resolu çã o n. 4, drc la!·ando inele give l o crdadão Pedro José da
foi adia da, manrla annu ll:w as
u• o• v U ·C~Uo
Silva Ce les tin o P annullando o ado da mesma
proced id <Lf> em doif> di strictos a qu e Cnmara qu e recon hece u vereador especial o
referem, respect ivamen te, as reso lu ções cidad ão Joafjuim Ju sce lin o de Oliveira . . A'
s. 6 e 7. co mmi ssão d e Red acção
Ora, se ndo a ~> im , é bem de ':cr qu e para
cnr o adiam ento da discussão des tas Parecer n . 87
ece m:os mesmos motivos, all ega rl os com
relação a de n . 4. . Finalmente, entra em di;:cu s;:ão, sendo ap-
Acredito qu e os meus illu strados co ll egas provado , se m cl eb:t te, o parecer n. 87, da com-
~e .:ommisst'i• >, qur já e"tudaram profund a- mi ~são Mi~la , reconhece ndo vereadores ge-
mente o as~ umplo , n üo se op porão a qu e a Ca- ra cs á !.amara Municipal de ltap ece ri ca, ~pa­
mara ~ceed 1 ao nwu perlido, porfjuant.o , só te- mino nd as Cin cinato el e Se nna , e dr·. José dos
nho em vista, con form e rl ecln rt~i . fazer ju s- Santos Rib ei1·o e co ntendo on tr. s dispos ições
tiça, votand o com per feito conhe cimento de sobre r<s c l e i çõe~ r·ealiza das naqu ell e muniei-
cau,;a . pio. - A' com tu is3ào. de Redacçti o.
Em ta c ~ condic:ões, sr. Presid ente, envio á N~ da m:-~i s havenrlo a tra tar, o sr. Presi-
Me'a o meu r·cquerim ento, agLWI'danclo qu e den te d.esigna pa ra manhã a se;; uinte.
v. exc. subm elta a d eba t e~ re so lu ç.ão n. 7 ORO EM DO DlA
para aprese ntar outro de egual teo r. (JJuito
bt•m!) PR IMElHA PAHTP-
Reqne1·imento
Até um a hora da ta"cl C:
Reqn eiro que seja adi;Jda para o dia de Lei tu r a c approvat;<lo da acL1 .
am nliã a discussão da reso lu ção n. ti, elo Se- Expe di ente.
nadú. Até dU <lS hora s da t:HdP :
Sala d~s sessões, 19 de agos to de 19 12. - Apre se ntação ele pa r·cceres elas commis-
Silva Forte:<. sões .
Apo i tdo e posto em clis c us s~io, é o req ueri- Aprese ntação de projcctos. requ erim entos,
men to approv;Jdo se m debate indi cações, interp ell ações ou mo çõe~.
Disc ussão de requ et·im entos . indi c ~ ções in -
Resolução n . 7 do Senado terp ell ações ao moções .
Approvação de 1·edacçõcs fina.~s .
E' an nun c ia d~ a discussão da resolução n . 7
do Senado, sob 1·e o !'ec ur·so inter posto pe lo SEGU NDA PART E
eleitor Aftonso Dutra Nica cio. referente aos
juizes de paz ele itos para o districto el e São Até lt horas da tard e :
Caetano do P t•aopeb<t, município de Qu elu z. 3." disc ussão do projectn n. 42 , dél 1908,
O SR. StL VA FowrEs, vo lt ando á tri bun a, aucto rizand o o P1·esidente do Est:1rlo a man-
apr·ese nla o seguinte. dar consoli rlar as leis sob re o p1·ocesso civil.
3." discussão do projecto n . 6ft, de 1909,
Requerim ento estabelece ndo med iria s relaliV<tS ao estudo dos
meios propllyla ti <:as e · cur·iltivo:; da t'ebrc
Requeiro qu e seja ad iada para ;~. sessão de ap l!tosil e de oulras <-p izoo tias.
amanh á a disc uss,lo da reso lu ção n. 7. 2." disc ussüo elo projecto n . 80, au ctoriziln-
t'a la da~ sessões, 19 de agosto de 191 2 .- do o gove rno a reo rganiza r· o ensin o publico
SiiYa Fortes. do E,, ta do.
Apoi:1do ·~ pos to em discussão , é app1·ovado :L" di sc uss'io U.o prejec to n. 83 (destacado
o requ erim ento. do projee lo de Orçam ento) approvando a por-
tari a C'xped ida pela Mc,;a d:1 Camara em i7 d'e
Parecer n . 84 se tembro ele 1911.
Com di spe nsa dé leitura ;:oli citada pel.o sr. Di sc ussão uni ea elo parece r n. 93, da co m-
C<tstello Gr·anco, en tra em disc ussão e e se m mi ssão de Orçame11to, in dclerind o um a peti-
deba te approvado o parecet· n. 8lt,da co mmi s- ção2.•d<)discussã Lui'l. ~e mim.
o do projr.cto n. 34, de i 91 i,
são ~li s ta ll t"gando pt·vvim r· nto ao recu1·so in -
terpo r to pe lo cid .tdão Alta miro Pereira, da de- dec lar·a nco lerem direi to (t porce ntage m de
cisao da Camara Muni cipal ele lt<tpece ri ca .JLI C 10° / o os runcci::>narios enca n egados da co-
reco nil ect' u vereador· es peci<tl ,., ctdaclão Fran- bran ça da divi da act.iva.
dis c u s~ ão do projccto n. 81, approvan -
üisco AnLOnio l\Jala chias .- A' co mmi s~<lo de do:l.oo couvenio celebrado entr e bs presid en-
Redação.
'290

tes do E~pirilo Santo r. Mina s Céraes, r~ra · ·Fausto de Snnípaio Ribriro ce :Out'ros. peilem
:,a:so lu ~ão J as questões de lunilr s éntre ps dois ao Co ngresso CIJversos f<l\Ores para a tunda-
Estados . ção de umauzirw sid erurgiea.-A' commissão
1.• discussão do .projeeto n . 82, rlJspo ndo de Agrieultu1 a e lndustrJa.
, que o Estado entrrgará o cada · um dos cinco Do SI'. Sec J·etario du lnlerior devolvendo. in-
prim eiros boncos de cu~l.l ~ io ru1al qu e se fun- formad o, o. l't' qil r rinwnto do 1.· otficinl a'po-
dare m no Es tado, cr m apoli ces da divida pu- se ntado da extincla S1Tretaria r•o governo, o
blica e 'tod~ I, 110 valur nomrnal de um co n· .-Sr. Frnn cisco de Assis ~o ;n·es de 1\l<ig<. lhães. -
to de réis. A' ~: l•mmi ss ;1 o de re ti c õ c~ .
Di scu~ sào unica da r es() IU ~fã O n. 4, do Sr- De .ll ano r l Ra ymun do Prsso:1. offerece ndo
nado, reeo nh ece ndo ver r·ndorc.; do wunicipio rliwr so~ d oc um1~ nto s para se re nt juntos ao
··de Qncluz . ge ri! I, Aprigi<J ' Pinto de Audrade e rrn 1r so Plr itOJ'al de Santa 13arb <~ r < t. - A' com-
es peciaes d1·. Ov·idi o .J uão Pau!o de AndraJe ini~s~ <J Mi xta. . .
·e outros. ~~ sr. S e nn~ Figu r ir·rdo rnvi d :1 Mrsn e pede
· Dí'sc u,,;1o uni ca da rr so luç.;i o n. G, do Sr- para serem ~pp e n sos ao pr·oJ<-'c tn 11. 75 tPle•
flodü . !'Obl'f' r'ec urso inlel'llO'lO pelo Cidad <'i O gra!!llll<tS e r e J)re ~w nt:~~:õt·S de ftl!r CCiOnariOS
Ap ri;..:i o Prnl.o dt • An rtr·ad1~. 1efe r ... nle á r le1- da n eer hedoria de Mina s. ri r. Patrncinio , dll
ç:io dos juizrsde paz el r itos do rlislriclo de- Vilia Nova de Lim n, de Mor·iannn r de Porto
itov eJ·;,v it, fi O lllUii ie ipi o fie Qu elu z Nov•J, applauâindo a Cl'e8çiio da Cn ix a 13ene.-
Discuss ào uni c.t da reso ucão 11. 7, do Se- fi ce nt e de qu e trata o rr. ferido pr·ojecto.-Será
- nar1 n. so hre o J'ec11rso iriLCI' IJÓsto pelo eleitor· alt.endid o o pedido do nobre deputado.
Affonso llntra Nicacio , n~ tt· 1·ente ao~ juiz~> s de O sR ÜLYMPIO TEIX EIRA . oblt·ndn a p~lavra ,
: paz eleitos para o. oislri cto de São Caetan o do diz qu e lendo 'i au se ntado da sess;io de hon·
. Pa rJopeha, muniCipi O ele (Ju eluz . tem, por motivo d() IOr(:a m<~iol', não pode
Lev anta- se a sessão. tomar p~rl. c na 3.' rli ~c u s < ao do J<I"Ojec to de
Orr:õm eut o e como é vPdad o J-! elo Regim ento
fall <•r-se co ntr.t o Yencid o. v<·m pedi!· q~1 e ~e
41. • SE::-:SÃO ORD ii'iARI.-\. AOS 20 DE AGOSTO co nsign e na ac la qu e,s i t•stivc:,;sc prese nte. te-
DE :t9l2 ria vu ta do co ntra a emPnd;l qn<~ Yeiu afinal
co n ~ lituir o art. 1!1 el o pi'O.i•·cto u i,:so de accor-
I'HESIDENC IA DO SR. ED UARDO DO AMARAL cto co m as ,;u:~s idé<iS ex r Pndidas por oce~~ ião
SU M'MARLO: -A ct.a. -Ex pedi ente . - Apresenta- fi e se qi sc nt ir o pruj ec to 11 . Gü. - Se 1·:1 <tllen-
-. çào de parece r es .-Redacc;iics fin aes - 3.• dis - dido o pedido do nob1·r dep.ul;,rlo .
c ussão do projecl.o n. 42, de 1908.-3 - ' do de 0 SR. ARGEMIHO DI': fiE ZEN!lE. f'az r ndo VPr
n . 64 , de 1 ~09 . -2.- do rt e n . 80. - 3.· do de n. a char -~e des l'a lcada a cu mllli ssüo de Agr·icul-
83 .-l-'a r ecer n . 93.-2 . · d isc ussão do pt'oj ecto
n :14, d e l!Jll.-Ad iame nto. 2 . · di sc ussão do tura e lnriustr1a, ped e a nom eação de um
proj ecto n, 81- -- 1. · do de n . 82 -Reso lução n. rn ernbr·o interino qu e pree ncha a vaga. - Com
4 , do Senado. -Di sc ut' tiOS dos srs . Silva Fo n es o asse ntim ento da C;tm aJ':t , o s1· . Pr c~ id en te
_ e Rau l Soares -- Reso lução n . 6. do Se nado. - nom eia o H. M ode~ tino Con ça tv r:s.
Discursos dos srs . S il va Fortes e Vi eira Mar-
qu es --Emenda. -Di scm so do sr . Rau l Soares. APHESENTAÇ1IO DE PAHECERES DAS C0Ml!I5SÕES
, -K equerim ento. Reso lução n . 7, do Senado. 0 SR. IGNAClO ~ I U HTA , pela co mmi~ sã o de
-Disc urso do sr . Vi eira Ma t·ques. -Em cnda.- Ob ras Publtcas e Viação , envi a á Mesa o se-
Requerim ento . -Ordem do dia.
guinte
Ao meio-d ia, fe ita a chanud;l, acha m-sr pre- Parecr.r n. 96
:;e ntes os srs. E·tu ;;rdo do Ama ral, Vieira
.Marqu es , José Alves, Xavi er· Rolim , Camp os (Sex ta legistatut·a)
do Amaral, Schum Hnn . Ped fio Luiz , Elias Ttreo- A com1í1i ssãn de Ob ras Pu bli cas e Via ção, á
tonio , Modes ti no Conçall·cs, Edgardo d<1 Cu- qual foi prese nte o requ LTim cnlo dos cidadãos
Ilha . Tavares de Mell o. Henriqu e P or tu ~a l, Ulympio ~o;c: r e ,; p,·nna, pad r·e .José Ma wa no
Ha ul Soares, Firmian o Co st:1 , Martin s da Sil - J,~ Agu iar , Cnfien hciro t<'red erico A. Alva rrs
va, Joàu Antonio, ~ l o r e ira da Roc hn, ~it v.1 da SiiYa e .J usP. l\l. Alfoii S<l 13a et ', pedindo
·Fone,-, Ped cles, Se nn::J Fi gueiredo , Otympi o pr e\ iiPgio e outros f'a v()re s para a con;:tru cçào
Tcixr.ira , Fcrreirn de Ul!'l'<l lh o, C slello Gran- (I C uma e~ tr atla de f't ·r·ro qu e, p· rlin do de Na-
co, Vatd omir·o ~l a g;dhà es, Aug u, lo Spy er, AI- ti \' irl dP, nn s div r s:~;: 11n Estado elo Espir'ilo
. v es d< ~ Lemos . João Li s h o ;~, lgnat.:io 1\lurla , Pe- Santo, p1 ~ l os va tl1 ·s dos ri os i\l an h U ~iS S Ú ~~ San-
d ro LnhOJ' ne, Odilon de Andrade, Argemiro to .\nloni o do .\lalipoó. C::t choe ir·a da Gar·,.a,
de Rrm:nd e, .João Porph irio ~~ Nelso n de Se n- no Hi o Dot:() e mun ic ipio el e Alvinopo li s, :5 .
na, f;1ltand o, co m ca u;:a parli cipad::J, os sr=- . Mi guf' l <~O Pira cicaiJa, YÚ se P!ltrun ca J' no ra-
Miran da .l uuior, Antoni o Moura , Garibntdi de mal f'err eo de Sanl.a Bar-IJ<II'il , 11 0 pontu mais
' Mello c Emitio Ja1 dim e, se m t' lla , os lll J i ~ co nvenie nt e. é de p a n :c~ r e requ er· lju e - ~o ­
!lenh ores. bre es tP ped id o SI'! sol ieilrm infor·mac:ões do
Abre- se a sessã o. sr . Sec retario da Ag1·ieu ltura e Via çã o, eu-
Lida a acla da antPced r nt e e não hav endo viandu -s c- th c o atlu dido requ erim ento .
~a i '· d<t s eo mmbsões, 20 •l e agu>- Lo de 19·12.
-quem subre di a fa ç t obs er \' ações, é a mesma - lgnacio Murta. - Jnão LlsiJoa.- A im primir.
da d::J por approvada. Ü S H. VALilOI'IIHO MA GALHÃES, r m nome ca
() SR. 1.0 SECRETAR IO dá COnt:l do segu inte corn mi ssão Mi st<1 . <t[ll'ese nta o seg uint e
EXPEDIENTE P a rece1· ·n . 97
Of (i cios R ecursos eteitoraes de Januaria
Do sr. Sec r·etal'io da Ag ricultura,r nvia11do o R rc orr e nt e~ - dr : .J oão Morei1·a de Castro e
requerim ent o em qu e o s r. co r·oncl All'r·éd o P edro Alv es Ferreira.
291

Rc con·irlos-co i'O n c is Arlhu r Pimen ta c .J o:1o j unta <.:o m os e le itor es Anlonio José da Rocha
1·a BaiTOS Cac iq uinho. Vicente Doming ues Mar tins e Apri gio Maga:
Sobre a dualidade de Cam a ras ~ lun icipaes lh ães ele Sousa por aq uell es. nomeados por vo-
Jnstalladas em Januaria, vi eram dois 1'ccursos: tação e esco lhe r am os m esa rws das outras cin co
'l'ffi intentado pe lo prom otor da com a rca, dr. secções, al{•m da primeira (R. Pedro Alves tls .
loão Mor·eira de Castro, c o outro p elo e le itor 4-ti. )
Pedi'O Alves Fe rreira. Ambos os recursos foram 4) Assi m, dessa dualidade d e m esas 1·esultou
ao exmo. sr. Preside n te do Estado que na dualidade ele e le i.,:óes no districto da c idade em
fórm a d o ar t. 1Gl do Oec . n. 3.33 1,' d e 2 de 31 de março. Na sala da C:am am Muni cipal
outubro de 1011, de cidiu provisoriam ente c ita- lunccw na ram as mesas da ·I .'' e 2." secções no-
mar a exe rcício a Cam ara elo tricnni o findo , me;1das pe lo prim e iro juiz Canuto Lins em
remettemlo os a utos ao Co ng resso para defini · c uja s secçõ:s lambem ~o laram e leitores per-·
tiva oluçito n o caso . Ambos os recof'!'c ntes sa- Len centes as ?·"> 4.", b." e . 6." secçõe~, c uj as
bedores da insla llação de d uas C:ama1·as n o mesas pr~v c menles dessa .]Uni a nfto se pncle-
muni cipio, i nleipu ze J'am J'eCU I'SO no pr·azo le- ram reumr n os logares designados e m vista ele
gal, instruindo-os de act:i>rdo com a le i, jnn- opposição de pessoa s qu e al li se achavam e
!ando docum entos c intim ando os pres id en tes pol' issv, e lei tores co m fundamentos no§ 2.d d~
da Camaras re<~o rritla s a aprc,,c ntarc m clS a r t. 39 elo l1egul. citado reqnereram e votaram
Ruas razões de de fez as, o que fiz eram (f-l s . IIJ, na I. " c 2." SE'cções. (Exp. p1·omotor does. fls. 29
ll, -1 27 12 1, rct:urso Promotor) (f-ls. 1, 4., ti, fl v. e !H.)
e 11 ). 1Os dois r ec ursos, ·.-isanrlo o mesm o fim, í\o dia e logar designados, as oull'as mesas
a norma lizaç;io da vida a< lminislrali va d o mn- e lc itoracs fun<·cionaram e ncl las houv e eleição.
nicipio, versa ':d~ sob r·e o m<'smo objcc to, de- (Hec urso Pedro .\l ves tl. \13 a 1l !j; actos e leito-
vem pela sua 111t1ma connc·x[IO ser estudad os raes. )
simulta nea me nte. ,\ ssim, toma-se conh eci- !j) Em co nseq nencia da d ualidade de m esas
n\ ento ao mesmo te mp o dos I'Ct:u rsmi inte nta- rleu-se lambem a de junlas apuradoras das e le i ·
dos pelo promotor de justi ça e pelo eleitor 1'ed ro çôes ele :l i d e m a r·ço. Pelas a elas juntas aos
Alves Fe rTeira . -Consta elos <locumentos co m aui •JS ele r ee nrsos eo nsl ata-se esse facto .
?s quaes foram o~ recursos int e rpos tos c outr·os No di a 20 de abril reu ni ram-se as duas jun-
JU11los pelos pl'es ldenl es r ecorridos, C'lll sumrna, las, q ue, ronfo 1·mc affi r mam as actas de
o segumle: tl s. fl:l e !1(\, Hec. prom J\01', rea lizaram os
1) No dia 2 1 de m arço Je 1\J l:!, cL:s 11 ho- seus traba lhos na ho •a legal, na >:J la elas ses-
ras ao mei o dia, comparceerarn na ~ala das sóes da Cama1·a. Uma junta é formada pelo
ses. ões ela Carna 1·a ~Iunieipa l , para a organização lerceir·o ju iz de paz do ct'islricto da cidade . o se-
das mesas c luitoraes , os srs. Fra ncist:o Ca nuto gundo im med ialo J\l anoe l Felix , o p reside nt e
de Olive ira Lins, i\line 1·vino 1\odrigucs de da mesa e!ellOJ'a l da 2." sccç<:to da cidade, Tho-
~quino c Mirove u José de :\l adu r eira, J. o, 2.o c :J.o maz Alves da Si lva , os presicl f! ntcs d as mesas
·' d d. · 1 ·1 d · elcitoraes .d as I.", ':!." e ;\ ' ' ~e t,· ço- ci' do Ure.J·Oelo
JUIZ CS ue paz O !Sll'ICtO L a CIL a e C OS IITllTIC- ., .,
diatos Nelso n Secun do üa Cos ta, ~l anocl Fc lix. Amparo-João Cap1strano Sar aiva, Joã o Pau lo
de Oli veira llaba iana e Adito Fra neiseo Pachc- de Olive ira Lins e Luiz José Saraiva, o prcs i-
co. ,Reunidos na Carnara Jlu nicipal,na hora dcsi- denle da segunda sect;fio de ~ l ocam bo- ll emi­
gnadu, sob a prcsi d c n cia do 1. o juiz de paz, 0 que Go nçalves Lima, o pres iden te da m esa
2. 0 ju iz ele paz Minervino Rodri g ues d'Aqu ino c e leito ral d e )[onin hos - João Gonça lves ele Ca r-
osimmcdiatos Ne lson Secu ndo e Adão P ac heco va lh o e o preside n te da m esa e le itorJ! da pri-
diss•~ra m se i' 0 1o juiz de paz in co mp e lcnl c pura m eira secção ele S. Cae tano do Japor é- Ma r-
presidi r aoacto, visto 0 dr. José Fe rre il'a Barros celia no de San t.Anna; fo i e leito preside n te d es ta
Caciquinh o, juiz munic ipa l, lh e haver tl'ans- .]Utlta i\l er ove t! J~sé de Ma.durei 1·a.--A outr a jun-
miltido a jurisdicção d esse cargo, 0 q ue foi co!l- ta fi cou cons0 ltluida0
po1' Ne lso n Secu ndo e Adão
tes tado pe lo 1. o jui z de paz, que se julgou co m - Pac heco, 1. e3. suppl enl es dos juizes de paz
pelente c disse nã o Lei' e ntrado no exe rc ício do da c idade, e pelos preside ntes elas' mesas das 2. ",
ca rgo fund ad o n o al' l. 202 do ltegu l. elei tora l 3.", 4." e 6." secções da c idade, F1·an cisco Go n-
vigente (Exposição promotor fl s. 3 R. p r omo- ça lves Can nabra va , Victorino José dos Anjos,
tor doçs . fl s. o a 30, 13 1). . Thomaz José da Rocha, Fa uslin o Francisco
Pac heco, das L " e 2." secções de S. João d a~
2) Oahi nasceu uma scisfio n a Junta d e or- Missões, Horacio José da Roc ha, Josephino Bal'-
ganização de · m esas pa ra a eleiçüo de 3 1 de bosa de Souza , da secção de Morrinhos, Eze-
março : d e um ladn o ·J.o jutz de pa z, c. 3.o c o quiel de Sá Lisboa e da 2." secçito de S. Cae-
immediato r.l ano e l Fe li x de Oliv ei ra; de oult'o o tano do Japon\ Joaqu im Lo 1,0 ~lont' ,\ l v iio Pi-
2.o juiz de paz e os.imm ediatos Ne lso n Secundo nh e iro; foi e le ito p1·c,;idrnle Ne lso n Secundo
e Adi\ o Pachrco. Des te modo o I. o juiz de paz, da Cos ta. ·
aue se julgo u comp e te nte para pl'esicli r a junt a A junta apuradora, pl'esidid a p elo sr . l\l e ro- .
e qu e o arl. 3ü fa la, o 3.o juiz de paz e o im- veu José d e Jl adUI'e iJ'a, dipl omou dez vereado- ·
ll'\ediato Manoel Fe lix de Olive ira It a ba ia na , na l'es , num el'o de qu e se co mp õe a Cam ara ( R.
fórma d? ar~~ 30 .~ 1. 0 , do Reg ~!. ele itora l .v igen - prom. fl s . 42) se ndo: vereador es ge l'aes, A r:.
te, ~o r \ O I ~.çao, nom ear a m o.• e lé 1Lores ~lanoel thur Pime nta, Manoe l Joso .Jatobú, Le vi nio
JQ&é ~atobc:, Mamed c Hodr1gues de Ba rros e Antoni o de Cas tilh os e Fit'm v de Oliveira Lins
A~lLO lll? J o~c l3arboza Cab ellud o ~ara co ~pl e ta- c os seg uintes es peciaes : t:i dade - Jero n yino

I
r~ m a .)t~n~.a, e es~o lh e nd~. es ta o ~ m cs:;1Jros <~ a.s Ca l'los d ::t . Cunh a ; B ·ejo do Amparo-João Lp- .
n · c~~c)o s~;,çoes da t:Jda<.l e ( E. P. e R. d )t:. pcs Hodn g ues d a Molla; Mocambo - Antomo
s. 1 L, -· - .e - .l·0 J· . . Evange lista de So uza ; S. Joüo d as Mi ssõ.es.-
.3) O 2.",.JUIZ _d e paz e os 1;nm?d1al0S Ncls 1 n Cla ud em iro. Alves Fe rr eira; Morrinh os- Ma-
e Aduo Pac heco ronsllt\ll ram ou tra m ede Rodr1 g ues de Bar ro•; S. Caetano Lle Ja-
A. c. -37 poeé - B.amirv Ferr eira Lei te.
292

A junta apuradora, pres idid a pelo sr. l\elson' e le itores, e, lendo a outra Carn ara, reconhecido
Secundo, di p lomou como vereadores geraes : ve reador· elo distri c to, o que consta ter sido vo-
Firmo de Ofiveira Li ns , Luiz d e Ca~tro Ara- taclo na ac ta s ub ~ c ript a pelo L • juiz ele paz
ponga, Alfredo Magalh ães de Souza e Ma noe l co rno presidente, o 3. • juiz de paz e imrriediatos
José Ja lobá e co rn o especiae s : cidade- João (fl s. 1.1.3 ), elo recurso Pedro Alve . .
Ferr eira Ba rros Cacequinh o; Brejo do Ampa- 111) Nen hu ma di ve rge nci a e xis te com relação
ro-João Lopes Rodrigues Motta ; Mocambo- as eleições de Brejo do Amparo, Moc<J rnbo e S.
Antonio Eva ngeli sta de So uza ; S. João das Mis- .João das :\lissões, Lendo sido os respectivos ve-
sões- Claudem ir·o Alves Ferre ira; Morrinhos- reaclores especiaes reco nh ecidos por ambas as
Fra ncisco Go nça lves Cannab ·ava e S. Cae tano Camar·as.
do Japoré- Ramiro Ferreira Leite. li ) No tou Lambem que a eleição de S. Caeta-
6) Por occatiiào da verificação de poderes, no do Japoré, procedida na 1. • secção, foi pro-
r euniram-se se paradam ente em do is g rupos, os testada e contra-protes tada, havendo a Camara
ver ead ores dilJlomaclos pe las d uas jun tas e fi- pr·es idi cla pe lo cidadão Ar th u· Pimenta, decre-
zera m o reco nh ecimento de poderes, insta llan- Lado a sua nul lidacle , deixa ndo ele reconh ecer o
elo-se em seguida as du as Cama ri.ls e elegendo ve reador mais vo tado par·a represe ntante do
presid entes elas m esmas-Arthur Pimenta e distri cto (rec . promotor fl s. 48 e ti l ) (rec. Pedro
João Ferreira Ba rros Caceq uinh o. (Rec . promo- Alves fl s. 73 ).
tor , fl s. 4-3 a !i6 ). (Hec. Pedro Al ves, does. fl s . Ex aminados todos os docume ntos e allega-
'l 9':2 a Sl07 v. e 7 a H). çües apresen tados pelos re co rTiclos e recor-
7) A Carna ra que elegeu presid ent e o cicla- r entes e : Quanto as eleições do dis t1·icto da
dão Arthur Pimen ta e que r ealisou as suasses- cidad e :
sões prepara t.oria,, na sa la das sessões da Ca- Consid erand o fJLW a junta nom eadora de me-
rnara, reco nh eceu os seguint es ve readores: sa rios, ex-v·i elo ar t. 31i, § 2.• , do regulamento
Ma noel José Jato bá, Arthur Pimenta , Lev inio e leitoJ'a l vigente, é constituída dos juizes de
An tonio deCasti lhos e i"' irmo de Oliveira Lins, ve- paz do di str·iclo e os 3 imrneui atos em vo tos, sob
rea d ~ r esger·ae .~ Je r·onymo Carl os ela Cunha, João a prcs id encia elo L • juiz el e paz ;
Lopes Rodri g ues da ~ l olla, Anto nio Eva nge lis · Co1. siderando q11e os juizes d e paz são com-
ta ele So uza, Claudern iro Alves Ferreira e ~ l a- pe tentes para form ar as mesas ele itoraes e para
mede Hod r·igues de Barros, ve readores espe- nomear as demais secções do di stric to, a lém da
ciaes pelos d istrictos da c idade, Brej o do Am- pi'Ím eira, ain da que es tejam suspensos do exer-
paro , Moca mbo, S. Joüo das l\li ssões e l\lorri- cicio ou pronunciados em crime de r esponsa-
nhos(fl s. 4.8 a ti3 do H. P. ) hilidade ;
Não app ·ovou a m esma Carnara as eleições Considerando que nüo obstan te o d ispositivo
de S . Cae tan o elo Japoré, q ue considerou nul- do ar t. 2m1, da lei n. 20 se t' claro, qui z o legis-
las. lado r mostrar ele um modo m ais positivo que
Annullou as seguintes e leições dei>se distri- aos juizes de paz , é conferid o um p riv ilegio
c to : a 1 ." secçiio : fun ccional em se trata ndo de ma teria eleitoral,
a) porque a m esa recebeu e nglobadamen te quando diz: "que os jui zes de paz, que tiverem
tres votos que deviam sm· tomados em sepa- perdido o Jogar em virtude de renuncia ou ac-
r ado; eeitação de cargo incompa tível continuam com-
b) porque deixou de exercer 0 dire ito d e petentes para as fun cções eleitoraes até o pre-
voto um e leitor por te r sido obs tado pela mesa; en chim ento definitivo das vagas »; (Lei n . ti47,
c) que esses vo tos influíram no res ultado da ele Sl l de setem bro de HHO, ar l. 'lSl, regulamen-
eleição . A Sl . " porque a ac ta foi escripta por to eleitoral, art. 196);
uma pessoa que não fazi a parte da mesa e sub- Considerando que , s i em face do art. 196, do
scripta apenas pelo >.ecre la ri o e rnesarios. d ec . n . 3.33·1, el e outubro de 19•1'I , o juiz de paz
Assim, a mesma Carnara deixou de reco nhe- que defi ni[ivame nte acceita cargo incompatrvel
cer o vereado r· espec ia l daquell e distric to, Ra- conlinúa competente para as fun cçôes eleito-
mi ro Ferreira Leite . r aes, com mars forte razão não l?erde a dita
8) A Ca mara que elegeu seu presidente 0 competencia por ter <> cce itaclo accrd enlalmente
cicladiio João Fe: reira Barros Cacequinho e a jurisd icção do cargo de juiz municipa l ;
que r ealizo u as suas sessões preparatorias em Considerand o que era, portanto irr.proceden-
casa do major Fran cisco Gonça lves Cannabra- te o motivo que levou o 2. o juiz ele paz e 2
va, r econh eceu os següintes vereadores: Firmo imrnedi atos a se re tirarem para form a r junta
de Oliveira Lins, major Luiz de Castro Ara - ápa r·te, tanto m ais quanto o L• juiz de paz de-
ponga, Alfredo Magalhães de Souza e Manoel c larú ra qu e, fundado nu ar t.. Sl02 do regul. elei-
José Jatobá, vere dores geraes. João Fer- tora! não havi a aceeitado a jurisdicção que o
r E!ira Barros Caceq uinho, João Lopes Rodr·i- juiz municipa l ' lhe tr·ansrnittira;
g ues da MoLLa, Antonio Evangelista ele Souza, Considerando que não é ve rosirnil, no esta-
c rauderniro Alves Ferreira , Francisco Gonçal- do ele agitação das luctas locaes onde a ac tivi-
ves' Cannabrava e Ramiro Ferr·eira Leite, v e- da de partida ria é infa ti gave l em allender aos
reádor·es especiaes pelos clis~rictos da cidade ele m enores fac tos que se relacionam com o pleito
Januaria, Br ~jo do Amparo, Moc'arnbo, S. JOão eleitoral e que em· Janual'ia tornou o ·rnaximo de
elas 'Missões, ·:-.'lorrinhos e S . Cae tano do' Japoré intensi<;lade, tenham o 1." juiz ele paz e o ~ · seus
(fls. 7, fl s. 192 a 207, ·recurso Pedro Alves) . com panheiros chegado á reunião da junta, de-
9) ,Con , ta' a inda dos 'a utos que houve dupli- J?OÍS de t e: ·és ta termjnado os seu tra balhos, co-
cala d e eleições no di strw to de Morrmhos , tendo mo se a llegou· para legitimar a junta presidida
a C'a'r nara p i·esiclída pelo c idadão Arthur Pirnen- pelo 2." juiz dê paz, sem entretanto offerece·r -se
ta, -r:eeonhe?ido vereador o · q_u ~ obteve votaçã o pr·ova ~ l guma. ~cceitave l , visto a ~ust~ficaça:o
na a'cta ass rgnada pe lo ·2.• JUIZ de paz , como l?rocluzrda co lhdrr com outra em senlldo op-
pr'esídente (fls. ~2, H.ec. PróÍnotor) e ma is ~- 1 post o;
293

Considerando qu e das proprias razõ es d o re- Cons ide rando que , apurada a t' ef'erida ac ta,
cidadão João C;.cequinho se ve rifi ca q ue ve rifi ca-se que foi e le ito ve r eador esp ecial p e lo
divergen cia do s m esar ios so i.Jt'e a compe- distri c to de ~l or rinh o s o cidadüo Fra n cisco
do 1. o juiz de paz , o que m os tl'a se r i na- Go nça lves Ca nn a brava ;
ve! qu e es te e se us co mp; nh ei ro s te- Quanto á el f'içao d e S. Ca etano do Japoré :
chegado depois·de ul timados os tra balhos , Conside ra nd o qu e da propria acta da e lei-
mais qu e o edifi c io d a ca ma t'ê! , logar da çüo r ea li zada n esse d is lri c to (fls . 86 r ec. pro-
ão, es lava sob a guar da dos partid a ri os d o m otor ) co n sta qn e vo ta r am e ng lobadamente
t• juiz de paz, qu e assim co rn o o n egaram pa ra tres e le itores , c uj os vo tos, co nform e decisão
o funccionamento de um a das camaras (fl s. HlO d a m esa, de viam se r tomados em se pa rado ;
recurso Pedro A l v e~) cer ta me nt e usariam d o \.o nsid e rando q ue ta l fac to im porta e m nul-
mesmo expediente em quanto nno c hegassem lidade da secção r efe rida, p orqu e . aqu e l!e nu
os membros d a s ua p a rc ia lid ade, caso d •;moras- m e ro de votos a lte ra o t'esultaclo da e leição n o
sem, o qu e n<io é c rivei , em vi s ta da luc ta in- di s Lri c to (de c . ~ . ;18 1 , de HJ 12, <• t' t. 17-1, n. V),
tensa da políti ca loca l; vi s to co m o a uiffe re nça d e votaç<io de u m can-
Con idet'ando qu e sóme nte podem se t' hav i- did a to para o outro é a penas de um vo to (fl s .
das por legiti mas as m esas qu e foram nom ea- !13 e !)ti ) aelas de ap uraç-iio r ec . promotor) ;
das pela junta pre,i did a p e lo 1 o juiz de pa z, Co nsi de rand o ai nd a qu e, annnllatJa a dita 1.•
Francisco Ca nuto de OliYe ir J. Lins e e m co nse- secção, fi ca sem e ffe ito a ..J e iç<1o para ver ea-
qut ncia legitimas as el e i çõc~ ca lizadas p e ran- dor es peci a l d acjue ll e di stri cto , porqu e naqu e l-
te as ditas m esas n o di a : ~ I d e m a rço d o ,·orre n- la co mparece u maior num e ro de e le itOJ'es do
le ann o, na cidade de Januaria ; qu e na outra secç;io do clis tr ic.: to ( at'l. •17!.i do
Considc ando, por ta nto, que sno nullas as e le i· c il. d oc . a.33•1i e, fi n a lm e nt e.
ções rea li zad as pe t'ante as mesas n omeauas pe la Con s iclr.ran rlo qu e a puradas as e leições .i Lli-
junta presid ida pe lo 2.• jui z de pa z Min e t' I' Íno gadas va lidas, obtivei' am rn aio J' ia de vo tos para
Rodrigues de Aquino, vis to não tvre m es tas me- vp re adores ge raes do m u ni cíp io de J anuar ia
sas sido co ns ti tuídas d e ac.: co rd o co m a lei (art. Ma nDe i Jos é .Jal<• l.Jú, At' thur Pim e nt a, Levinio
~72n . IV, d o reg ul. n . 3 . ~Jil l , d e out ubro Antoni o de Cas til ho e Firmo de Olivei r a Lins e
de Hll 2); pa ra vereador es esp eciaes d os di s tri clos :
Consid e ra ndo qu e as m esa~ lega lmen te n o- Da cidad e- Jeronvmo Ca r los da Cun ha , de
meadns não puder am r e unir-se nos Jogares cle- Brej o do Ampa ro - ·.J ouo Lopes ltodrigues da
signados para as 3.', !,.",!.i-" e o. " secções, mas Motta, de Moc.:amb o - Ant onio Eva nge lis ta de
as eleições alli hav id as pad e~.:e m d o m es m o vi- Sou za , de S. Jorto cbs ~li ssões - Claud e m iro Al-
cio por se r·em rea li zadas pe ra nte m esas i Il ega l- l'es Fer r ei ra, de Alorrinh os - Fran ctsco Gonç-.al-
mente con s titu ídas e qu e só se po<.l er·ia rn ap u- ves Ca nn a bt'ava.
rar as ditas e le ições ,·i, na falta de m esa t' tos E' a co m mi ssão AI ixla de parecer qu e se
legitim am e nt e nom eados , se procedesse de ac- a dopte a seguinte
cordo c:om o a rt . 4-U,:i :Lo, do r eg ul . e leit oc·al, o RP:;o luç,7o
que não se fez, como se v(' das ac tas (fls . 11!:2,
tO~, Wn, 11 3, Rec. Pedro .\l ves ) o nd e fun ccto- O Co ng resso Legislativo do Es tado ele Minas
naram os m es:t rios n omeados p e la junta i il ega l, G c ra es I' esol ve :
com a rl ec laraç[to de qu e o fa ziam e m vit' tude l. Fic.:am r ec.:o nh eciclos ve reador es ge raes do
dessa nom eação; muni cípi o ele Ja nuaria os cidadãos- Manoel José
.Ja tobá, Arthur Pime nta, Lev ini o Antonio d e
Quanto ás el eições d e Morri nhos : Cas tilh o e Firmo de Olive ira Lins.
Considerando qu e ha dup li ca ta de actas na li. Fi ca m reco nh ec idos ve r eado res especiaes:
secção uni ca de Morrinhos, se nd o uma sul.Jscri- do di stri c t.o da cidade de Junua ri a- .J er onymo
pta pelos 2. 0 juiz de paz (tk 82) e e le itores e a Ca r los d a Cnnh a ; do Brejo do Ampa t'O - João
outra pelos 1.•, a. o juizes de p a z e immediatos (fls. Lopes Bodrigues da Mott a ; de Mocambo- Anto-
I !li); ni o E vangelis ta de Souza ; de S. Jo ão das Mi s-
Co nside r;mdo qu e a m esa lega l da r eferida sões- Claude miro AIves Ferr eira; de i\l orrinh os
secção é a con sti tuíd a pe los juizes de paz e im- - Fra n cisco Gon ça lves Ca nn a brava.
mediatos em vo tos n a fó1·m a do a rt. 40 d o r egul. 111 . Fi ca sem effeito a eleição r ea lizada para
elei tot'a i vige nte ; vereador especia l do distri c to d e S. Cae ta,no
Consid er a ndo qu e n ão se proYou qu e o ·I . o e d o .J a por é, d eve n do se proceder a nova e leiç<i o
3.• juizes de paz e immediatos n fto ti vesse m no prazo e com as for m alid ades da le i.
comparec ido , de m odo a au c torizar o 2 o jui z o
Sa la das co mm issões, 20 de agos to de 1!J.J 2.-
de paz a in s ta ll ar a ~ecção e le itoral, vi s to que Valcl omiro d e .1\laga lhães, r elalo r. - Haul Soares.
a juslificaç<io ofiMec icla não te m for ça proban- - Le vindo Lopes, pr e~ id e nte. - S ouza Vianna.-
te', nií o só por te r s ido des truíd a por· out ra, Silva Fortes, ve nc ido. A materia , de fundo ju-
como lamb em por f!U f' do cum entos dessa n a tu- rtdi co, que de terminou a dua lid acle de Ca m a ras
reza, a lém de g ra c iosos, são insuffi c ie n tes para ele Ja nuaria, é controvertida e, qu a lq uer que
produzir a convicç<io, vis to as t_e ste rnun~a s ~e ­ seja a c.:o rre nte ve t: cedora, afTec la fundamente
rem em ge ral dommadas d e pa1xüo parlida t' ta ; o resultado do pl e1to.
Conside ra ndo, portanto, qu e, no caso, a m esa O ~H. A u c u ~TO St•Y ER, pot · p:wtr, ela co mmis-
perante a qual se devia lega lm e nt e proceder á s:i o de Beda cc;:ão. e nvia á M e s~ a seguinte
eleição é co ns tituída pe la mai oria dos juizes de t:er/rl(:çrl o fin al elo proj ec to u. 76
paz e imm edia tos, sendo null a a ele içüo que se
di.z .ter-se r ea lizado pe r·ante outra m esa; (Orçamento)
Co nside raNdo qu e n ão pt'occd e m as a t'g uí - A <:Omllli ss:'lo d e R r d acç::io dr~ ·; Le is . a q,ne
ções de falsidade levantadas co ntra a acta d e r"i p t·csrnt e o pi'Oj cclo 11. 76, nppr·ovaclo em
fls . l\l4 pe lo r e<.:o rrido cidad;i o Arlhur Pimenta , 3 . ' di sc u s•~i o, é de pa recer qu e se :tdoplc, para
porque tal ac ta es tá r eve>ti da das formalidades o m es mo , a s e ~u illl C t'l' da cc;ao final , c~e acco r-
legaes; clo co m o ve ncido.
.2H4

O Co ngre:<so Logislativo do Estado de- Minas GNacs dec reta :


CA PITULO l
OR ÇAMENT O DA HECE ITA

Al'l . .\ reGeita elo E;stall.o d e ~lin as Geme:< para o cxct·<.:ic io U. e 1913 fica oeçada em
1. 0
26.37"l: &JOSOOO e se co mp oeá elos seguintes títul os:
§ t. • n c nda oo•din:u•ia
1 Im posto do expol'tação ... . .. ...... ...... ... ..... ... . ............ .. .... 11 •OtJO:0008(00 00 ... ... 00 ••

2 Impos to ele scll o, custas j ucli cia t·ias e ent olum cntos . . ... ............ . .... . ....... . 850 : ü(Xl))!Xl)
3 Novos e l'c lh os di reitos .. . . ... . . . ..... . . .. . . . .. . ........... . ... . .. . .... . . .. , . •.. 650:000SOOJ
4 'l'ran;;m issão inter-v ivos, quota de 3 '/o, ao l']staclo e doações inter-vivos, se ndo
pat·a exu·anhos a taxa acwa l, e pa t•a os de ma is casos 3 o;, ...... 1. FlO : OOOS!XO
800 :ooosooo
00 00 ..... 00 ....

5 Tran smi ssão causa-mortis ... . .. •... ... •... . . ... ... • .... . .. . . . . .. . • . .... .. .. . . .. . ...
6 P assage ns e m estradas ele fet·ro...... .. . . . . .. . . . . .. . 200 : OOOSOOJ
oo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7 l\ la u·i<.: ulas e a nnuida des e m es tab elec im entos olll ciaes de ensino c pcnsú es pagas
a Ass iste nc ia a AliPnados. o .. .. o . .... . . o • • o .. o o .. o .. 70 :000$00)
o ... o o o • • o • • o o .. o • • 00. o 00 ..

8 1m posto ,;obre exp ol'lação de ou t·o c diamantes . . ..... . . ... .. . . . .. .... . . ....... . 300:0008000
9 I mp osto tcn il.ot·ial ..... . . . . .. ..... . . .. . ... .. ... . ....... . . • .... . .. . ...... .... . ... 1 . ooo:OOUS!XO
10 I mp osto ele co nsulllo de aguarclcntc , bebidas :1lcooli cas, aguas tttin cracs artifl -
c iae:; c outras tax as ele co nstim o ........ ... . . . ............. .. ... . .. . .. .. ... . ..... . 800 : OOOS!XO
11 lmp o:<to ele indus t: ia:; e pt·oflssó es ....... oo ........ . . . ... . 1. 500 :000$000
12 Taxa aclcl ic ional ri o 10 °/. sobre novos e velhos clire it.os , trans mi ssão causa-mortis, ·
00 00 ••• • 00 00 . ........... .

passage ns em estt·aclas de fet·t•o, in cl ust t·ias c p ro fi ssões e co nsum o de bebidas


al coolica· .. .. .. . oo .. ,. oo ... . .. ..... . . ........ ·oo· .... ...... . ......... .. . ... oo .. .. 400 : 000$00}
13 Cobl'a tll;a cta d iv ida acl iva Ot't;.amc nta t·iaoo ..... 00 750: OOUSOO)
..................... ....... ..

14 · Quota· el e tls ca li zaç:'io por· pa rte de c mp t·esas ou in stitu tos tl scali zados pelo go-
vet' no .. . . .. •. ........ .. ... . .. .... . . ...... . . ..... .............. . .. . . . ... . .. . .. . .... 1110: 000800)
15 Renda da l mpt·ensa Offi c ia l. ..... ... .. . ......... ... oo., , .. oo . . .. 00 l 00 : 000500)
..... . ..... ... 00

16 Re nda dos te nonos di a tn ant inos ...... .. ....... . . . . . ....• •• . .. .... .... . . .• . .. .. . 20 :0008000
17 Re nda ele terras de vol utas . ...... .... ... . ... .. ... . . . .. .. ... ......... . .... ...... .. 25 :000g00)
18 Renda de aguas min e:·aes e feit'as de gado . . ..... ........... ... . ... . . . .. .. ..... . . 120 : 000800)
19 H.cncla da Peni te ncia J•ia .... _..... . l 00 : ()()()SOCO
l. 300: ooosooo
00 ... 00 ... .. ...... .. ... . 00 .. . . . . . ... ... 00 .. .... ..

20 Juros c a mortiza ção de e mp rcs tim os por cont rados c~ p ec i aes .... .. .. ...... .. . ..
21 Jur·os el e dinh eiros e m Ban cos .. .... .. 00 .... ... ..
500 : OOOSCJOO
............................... . ..

22 VP. nr!a. rl t" vau i na a.nti-carbun c u l o~a t" mach in as ag t·ico las . ............. ...... . ... . 80 :0U0g00)

§ ~o Jt c ntt:o t•xto•n.tn•tlinal'ia
Renda eventual:
a) Sobt·etaxa do café ... 00. 00 .......... .... .... 00 00 •• 00 . . .. ........ .... . . . .... .. ... . 3. 500:000$000
b ) M•tl tas .. . ..... . . . . ... . ..••. ·...•..•. : •.•••. . . .. . . . . • . . .. •••.. .......... . .... .• .. 150:000S!XO
c ) Incle mniz açõ es . ....... 00 ... ..... .. 00 . .... ... ......... ... .. . .... . ....... . ...... . . 300:000800)
d ) Renda elo p at t·im oni o :
I - Jur os de 14 apo li ces feclcraes pct·tencentes ao E stado .. .......... . ..... . .. . 700$000
J I . - Juros de 152 apo li ces estadoaes, se nd o os de 32 des tinados a pt·enti os c
sttbvcncUes ... . ....... .......... . . ... .... . .. .. .. ... . . . .......... .............. . .. .. . 7:600íJOO)
J l r. -Renda de pro prios do Estado p oe ar rendam ento e quota ela reversão da
Sapu cah,Y .. ........ . ................. . ..... .. .... .. ..... . .......... , ............ .. 350 :OO:.·SOOO
e) Receitas de o:•igens diversas, co nt o sejam rendas não esc riptur aclas e m exee-
c icios a ntet•iores, a uxili os do govern o federal ás muni cipa lidades, etc , etc .. . 200 :000$00)
2 Re pos ições e restitui ções . . .. ................ .. ... ... .. .... ..... .... . .. ......... .. 1001 000800)
3 Renda el e fi a nças cr im es. 00 oo ...................
........ 00 ............ ... ...... 00 l: OOOS!XO
Réis ..... . . ........ . .. . .. . .•... . .. . . . ....... ..•••...... ....... .... . .. 26 . 374:3LXJS®
Art. 2.o Fi ca o governo auctor izado a rcc e l, c t· e a rcstit uit· os dinh eit•os proveni entes do s em-
pres tim os elo cofre d e orphàos, dos bens d e a use ntes e de clefun cto s e d e outras origens .
Par·agrapho uni co. Os saldos ou e x ces~os entr e os t•ccebim entos e as restitui ções poderão ser
empr egados e m d es pesas elo E stad o e se rão le1·aclos ao ba la nço do exercício
Art.. 3.• Durante o mes mo exercício, tl ca o governo auctor izado a realizar a cob ran ça am igavel
ou judi cia l ela dil"ida activa. podendo entrar e m acco J•cl o co m os deve.cloees , transigtr e alliviar
multas , P. lintinando elo quadr o os devedores insolvaveis, r e~guat· clados os inter esses do Estado .
Art. 4.• As aguas minera e.s de fontes situadas no Estado tlcam suj eitas ao im posto de .....
18000 por caixa a exportat·-se a lé m do sello de garantia.
Art. 5.• As di sposições que regu lam a expl oração d'aguas min eraes das fontes do Estado
este nd em-se não só ás empresas que têm cont racto co m o mesmo, como tambem ás demais explo-
radas sem sua in tervenção, ás quaes são app li caveis o sello de garanti a, a taxa d e exportação
creada nesta lei e a quota qu e fôr accorclada pam tlscalização.
!Ja t·agrapho uni co . O governo, a bem ela saude pub lica, da defesa da ligitimidade da" aguas
do Estado impedirá a exportação d'aguas min eracs de empr esas que não se submettam á di spos tça.o
deste artigo, ás quaes se rá imposta, no caso de infracção, a multa até cinco contos de reis.
Art. ti .• O leite. gosará elo . abatim ento ele 20 °/ o do peso bruto, e a manteiga o de 10•/.,
quando expedida em latas grandes ou a gran el e ele 20 '/o quando em caixa de madeira.
Art. 7.o Durante o mesmo exercício . o imposto ele exportação de cout·os crús e de cascas ta-
nosas, des tin adas a cortume de coUt·o, se rá de 15 •;. ad valot·em .
Art. 8° São mantidas as di spos ições dos a rts. 4. 0 , 5.", 6. 0 • 7.•, s.o, 9.•, lO. e paragrapho uni
o, ll , 12, 13 e ~ eu paragraph o, e art. 14 da lei n. ~,7(), ci C' 10 de sete mbt·o de 1911, I
295

CAP I TULO ll
OHÇ AM E NT O DA DESPE SA

Art. 9. Du ran te o exe 1·cic io d e 1913 fica o P r-esi dent e u o l•;stad o :wclor izado a d es pen d e l'
a quan t ia de 2G. 8 1:3 : 6!">L S6U5 pelas tres ~ e c ?eta l' i as uo Estado com os ser viços esp ec ificados nos
seguin tes paragrap hos :
~ 1.• Scc t•e l.at•ia d o lntel'io t•

1 Pr es id en c ia elo Estad o :
a ) S ub s idi o ao l' r es it.! e ntc t.! o Estado .. . . ........... . .......... .. .. . ..... .. .. . , • • 30 :000$000
b) Rc pi'ese n taçào ao vi co-i·rc s idc nl.e d o J~stado .... . ... .. . .. . . ...... . .. . .... .. . . . J 2; l)j()íJt..OO
·2 Gabin e te do !'residente d o Estado ... .... . ... ...... .. ............ . . .. ..... ....... . 12 :0<JIJ)')UOO
a) Custe io d o Palaci o e s ua~ el epen u e n cias ... .... .. ... ........ . .... ... . .. . .. .. .. l 2 :UOOgOOO
b) Gtl31'ela d o Pal ac io . .... .. .. .... . ... . ... ..... . . ...... .. . ..... .. ...... ..... .. .. . 3 :000$000
3 Secreta1·ia elo Int81' ior:
a) P essoa l . • .. ..... . .... . ..... .... . . .. •• .. •.... . ... . . . • .. . . .. .. . .. • . . . .•. ......... I G~; SS0$000
b) Expediente .... ...... .. . .. ................ ...... . ....... . .......... .. 15:000))000
4 S ub s idi o aos l:i e nadO I' e:.; .. ... ..... ..... .. .. .......................... .. ....... . .. . 88 :3iü$UOO
5 P e~soa l e e x pedie n te da ~ ecr- etaria do Senado .... ... ......................... . . 68 : 6üuguoo
6 Apanlta rn c nto dos d e ba te s elo Senado ...... .... ...... .... .. ........ . ... . ... .. ... . 13 :5üügUOO
7 ' ub~idi o aos Deputado,; . ... . . .... ... .... ... ... .. ................ . ...... . . 176 : 64U$u0<l
8 1-' esso:li c ex p c d 1cnte da Se c rc•tal'ia da Camal' :1 d os D e]Jut:1d ns c apan h amento
do s debates . ... ... .. . ....... . ... . . ... .. ... . ... ... • ...... .. .. . •.. . ..... • . .... . .. . .. . 86 : 1:J:3))28l
9 Ajud a el e c usto :1 Senador-es c D ep utados .. . .... . . ....... .... .. . ... .. ... . . . . . ... . . 4\! :UUU:)UÜU
10 Mag isüatu1'a c J usl.it: a el o E:.;t:1d o:
a~~ T r ibunal ela R0la t;áo ........ ... . ...... ...... .... .. .. .. ........... ... ..... . ..... .. . 213 : 260))000
Jui zes el e cli l'e it o, se nd o de \J:U00$01)0 os ve n c im e n tos elo ela Capital ....... .... . 541 : suosooo
Jui zes m u ni c ip a es ... ....... . ...... . . ..... . .... ... .. ..... .. ... . ... .... . . ..... . . ... . 405 : l2u))000
d) Pron loto 1·cs ele ju>'tit;a . . .. .... . ..... . ..... .. ... .. .......... . : ... . ..... ...... _. .. . .. .. 298 :56U):\WU
e) Ju1 zes e lll ciiSJIO nil.Jlllclad•), gl·at lf! caçào d e 10 •f, aos magistrados, mob 1li a pa1•a
salas de ju1·y c alu g ue l u e casas para fo r·um .... . ....... . .. . . ...... . . . . ... . . .. .. 100 : ·li'Ogooo
11 Pcsso:t l ela ~ccrcta 1 ·ia cl:1 !-'oi i c ia, se ndo 3:6UOSOOO ao med ico legista, I :000$000 a
um se rve n iP, Gab in ete d e l cl ent itl cat;ão u suas f1 1iaes, d e l egac i a.~ a u xi li a r es , ex-
p edi ente 6:000SUU0, ajuda d e c usto aos d e legad os , co ll a bor a clores e para os e tl'e ito s
el a lei n . 516 ...... ... .. .. .. ........ ............... .... .. .. ... .. .. ....... .. ... . 103: 250$000
12 Pessoa l ela l' e n ite n c iar·ia d e Ouro Preto , alim e ntação d os r e c l usos, acquisição d e
mate ri a l pa ra o fflc in a,; .. . . . .. ... .. . ..... . .. .... . . .. . . . .... .. . . . ..... ....... .... . . 139 :760$000
13 Ca1·cel'e i1·os das cade ias do E s tado .... .... ..... . .. ......... .... .. .... . ..... .... . 59:200:-,;UOO
14 Sustento, v estua 1·io e c umt.iv o el e pr esos p o br es . .. ...... .. ........ ... .......... . 400 :000$UOO
15 D ili ge n c ias p o l ic iaes e e~tati sl i ca c rim inal ............... ... .. ....... .. ........ .. 34:000$000
16 Força Pub li ca:
a) P essoal .... ... ... . .. .. . . . .•.. . . .. .• . ...... •.••. . ..•.. .. .. ...•. .. ... ... ..•.. ....•. . .. 1. 924 :5838500
b) E tapa para 2. 600 pr•aças a $900 E a m édia .. .. .. .... .............. . . . .......... . .. 854 : l OOgooo
c) F ardamento pa1·a 2. 6• O p r a~as . .............. . ..... ..... . . ............. . ......... . 200 :000g000
del G1·atifl cac;ão a r ee ngajacl os a $200 ....... ....... . .. ......... .. . ....... .... .... .. . 50 :0001)000
F on age m, ferr age m e medicam e ntos para os an imaes e fo rr age m para os dos
offlc iaes m o ntados . .. . . . . . ... . . .. ... .. . .. ..... ........ ................... .. ..... . 35 :0008000
f) Ajuda d e c usto a offi c ia es e m com mi ssão .. .. ............ ... ..... . ............... . lO :OOOgOOO
gh) R e m o nta elos an imaes elo es quadrão e el os d os offic iaes montados ........ ... .... .. 5:000$000
) Comp 1·a e co nce r·tos el e arn. a rn c nt.o, mu ni c;ào e equ ipam e nto .. . .. .. ... . .... ..... . 5:ooogcoo
i) Aqu a r te la m P- nto, e nte rram e nto e xp ed iente, lu z e 1:000$000 para con servação da Li-
nha d e Ti ro .. ..... . .... ..... .... . ...................... ........... .. ............ . 90 :0008000
; ) Bombe iros . .. .. . .... . ...... .. .......................... . ................. ...... ... . 20 :0008000
17 Gua1·da Civil ela Capi tal . .... . . .... .. .. ... ...... .. ......... ......... .... ..... .... . . 246 :340$000
18 Soccorr os publi cas, se ndo 3:000$000 para o I nstituto Paste m· d e Jui z d e Fóra
e 5:0005000 p a r a a Li ga Min e i ra co ntra a tub e r c ul ose, d e J ui z d e F óra e pode ndo
r est ituiu a Ca ma ra :Vluni c ipa l d e Dores da Boa g s p e rança a importan c ia que d es-
p e nde l· co m a e xt.i n c ~ ão d e va 1•io!a , .. . .. .... . . . .. .. .. ......... . ... . ....... .. 27 :0QOSOOO
19 As s isl e n c ia a A li e na d os, se ndo d e 2 :200$000 os v e n c im e nt0s d e cada amanue n se
e os d o dir ec to1· os co nstantes d a tab e ll a d o d ec . n . 1.597 A d e 1003 .......... ... . 100 :00080000
00 In st1·ucçào pub li ca:
a) P essoa l d e in slrucc;ào pr ima1·ia ............................ . .................... . 3 .500 :000$00)
bel F orn ec im e nto el e liv1·os e mob ili aPio esc o lar ..................... ·............... . . 100 :0008000
Co ns t 1'ucção d e pr edi os esco lares ..... . . .. .. .. ....... ... .... ..... ... ... .. ..... . ... . 2()() :0008000
d) Rec onstruct;à o e lim peza d e pr edio s esco lares .......... . . .. ...... : ........... .. 100 :000$000
21 Esco la Norm a l d a Cap ital :
P essoal e e xp e d ie nte • . .••••••... . •••••.••.•. ... . .. .••. ....... .. ....... ..•••.••. . •• 71 :360$000'
22 In tern a to d o Gymnas io Min e iro :
a) P essoal t it ul ado . .................... .. .. ..... .. .. . .. .... ........ ~ .... ............ . 114,: 100800)
23 Exter nato d o Gy mn as io Min e iro :
P essoal • ..... . .............• . . . .... . ..... ...... . . . ..........•..•..• •......... ..... .. 110 : 6608000 .
6l Exp edie n te •..... . . . .. .. ... ... . . . ... .. .. . . .............. . .•.•.•.•... . . .- ........•.•. 2 :000SOQO
24 Escol a d e Pharmacra:

:1·C:;~df~~-t ~·.· ·~~~t~i~ ·d~ ·Í~b~;.~·~.~·ri~~-~ iúióósroi ·p~r:~ ·~ m~i·~~~ ·~ ·r·c·r~'o'~t~ 'ct~ ·~;~t~~-i ~i 38 :0608000
techni co .... . . . . ... .... •.. . ... .. .. . . . . . .. . . . ......... .. .... .. .•••••... . ....... ..• 14 ;4008000
c) .Biblioth eca e acquisição d e 1·ev is tas sc ie ntifi ca s . . . .. . .... .• .. ...•.• . •. . ......•. . l:OOOSOOJ
296

25 A r c!Ji vo Publi co iVf in eiro :


a ) P es soal e gntlifi caçào el o di r·cc t or· p ara os fi ns el o art. s.• da l ei n . 126 ele 1895 •.• 26 :400$00()
b) i\ c rtu isi ção e <.:Ó p i a de clo c urn C' n tos ....... ... ..... . ... . ......... . .. . .. . . . . . .. .. . . . . . 3:000S(XX)
26 Exp edi ente co m el ei çõe s estacloaes ... ............... .. .. ... ..... ..... .. .. .. . .... . 6:000S(XX)
27 Scll os p ostaes para a corrcs poncl en ci a o lfi c i al. ........ .... . .......... .. ... .... .. .. 9 ·~
350; CXXl$00)
~g ]~~~~~:i~l~~~~.J??·~ :C:r~i ~~r~~::·:':':': ':':':':':':':':':':':':':':':':':·: : :: .:.:~·: ·:··:
.: .: :·: ·: :· :·:·:: ::: ::::: : : : l0 :()()()$(XX)
10:000$000
3 l Auxili as e subv ençõ es :
a ) A'Js h ospitaes d e Ouro Pr eto . U bá. Qu eluz , Gr·ão M ogo l , Car·ango l a, I ta b i ;•a . D ia-
rn a.ntin a , Saba r·á, Santa Luzi a el o Ri o d as \' el ha,; , Barba ce na, :Sã o João cl' EI-R ei ,
L aYr as, Ca ld as , i\l a< ianna , Pas"o s, Arass nahy , Serr o .•Cur·vell o, M ar d e ll esp anh a,
Sete L agoas , l'arú, Trn·vo. B o mfim, Hi o Pr eto , Ca 111 pa n ha.l-' on te N ova, F ormiga,
Rr o Branco, L eo po ldin :t, Juiz d e F ó r · ~. Dore s ela Boa E spc r'IUlt;a , Dor es d o ln-
d ay::r., ~ li n as N ova,; , U her·aba, S. Go n ~R l o d o Sai' ucahy . Oliv cir·a , ltapeceri ca,
.M ont es Cl ar os, Catagnazes , Th eo p hi lo Utt oni , ~ l uzanrbin h o , 1rajub ú, 13aep endy ,
A r·axa, B onr D c,;r ac h o, f-' oços ele Cald a,;. l' al my :·a, Rio N o1·o . V a r g inha, Guara-
n cs r ::~ , S. Sr has t i lto el o Par ai so, Caelé. Vill a :\o va ele Li 11 1:t, 'L t bol ei ro Gr·ancl e,
P iu m hy, S. Joào N epu r11uce no, l' ouso Al egr e, P as sa Qn ::~ tr o , Chr·istin a, ~ l o n t e San-
t o . H os p it al d o S . Sa fl·ado r 0111 S. José de Al ém Pn r·ahyu a, Casa ele Car·i c! ad o el e
A I renas , Pav il hão ele Tu b e r c ul o~os do I t a.iub:.i. Sant a Casa el e :\I i;ccr·ico r·dia de V i lia
Braz. Sant a C :\~ :t cl <' Gu ax up é, H ospi ta l el o Janual'i a , Pa vil hão d e Tub CI'c ul osc. s el o
H o,;pi lnl el e Ca r·icl ad e ele l\l ar·iann a, Ab r·e Ca rnp o, T aquarass ú, Pi tanguy , Our·o Fin o,
San t n Rita el o Sap ucahy, V i r;o sa, B om Su ccesso (auxili o pa:·a co n ,;tru ..:çào elo h ospi-
t a l !, Ü " ph a nato d a Ca pit a l, (d a i\ ssoc iaçüo elo Páo d e ~ anto A n to ni o, m anut ent; ào
2:0fX ISOW c a u xili o par·a co nst r urçir.o . 2:CIU0$000) Casa d e Cai· id ad e el o Peq uy, A ,;ylo
d e \l a1·ia Th e1·cza el e S . .Joáo d'EI - Rei . ll os pit al d e lt nún a, Co ll eg- io Mar· ia Auxi-
lr arlora r! e Cach oei r a d o Camp o, l'a1·ii !J :lu d e Tub er c ul osos d e I ti o P!'eto , H os-
pit al el e Sa n ta Qui tc ria, d e U ucr abinha c: c],• Santa H ita d u Ca"'ia, do 1-' cdm
Br·anca , c d e Ca bo V er·c!c. Asyl o d e S. Vi ce n te el e Pardo el e J·:st rc ll a d o
Sul , h ospi ta l de C~t n1 po 13ell o. cl 11. Yill a el o Cl ar1di o (a uxil io p :rra co n sl n1 cr;ào ), elo
Ant on io D ias Ab ai xo. elo Rosa r i o el e S. João ci'I-: I ~ J{ o i , d o ( a:ati ngal::wx i li o para
const nr cr;:w ), ao pav ill 1ii.o rio tu iJc r·c ulo sos d a Ca n1p anh a , ao .by l u el e S . Vi cll nt c
el e P aul o d e .\ g uas Vir·t. u,> sa,;, ao ln sti l 11t o el e Sur d o,;-m1 rclos de 1t aj u1J :'r. ao Cc n-
tr·o OpNar·i o d 0 S . U on t; al o d e Sapu ea hy , á Ca sa el e Ca r id ade el e Ca xan1br'r, a
:!: Qq))jOOO a cada um , c d ez co nt os ao nos pi lal t! e r\ . S. d• s Dor es d e P on t e N o ,·a
(au xili o para r cco nst r·ll c,; :t o) r ao de S. ju:lo ~>a n ge li,tà (auxili o p:u·a r cco n-
srl'llcf,;iw , 2 :UOO)iill00) .. . ... .. . . . .... .... .......... . . .. . ... .. . . ..... . ... . . . .... .. .. 206 ; 00)800)
b) A' .\:<s oc iat;:lo das Darn as el e Cn r·iclacl c el e B c ll o ll oi· i i.O irl ü, >L ,\ s,; o,· i a!;il O d e S .
Vi CC II (C el e Pa ul o el e Banrhu hy, ao Institut o d e Sui ·il O~-Ili Ucl o s do Garnr o d o r:io
Clar o, ao .\lh er·pt o ci os P o br e~ el e l~ i o :"'oi'O e ao h os pi ta l d e Car·idad e d e Roch ed o
a um co n to el e r·éi,; a cada Ul ll ..... . . . . . . . . . .. ... . .. .. . ... ..... . .. ........ .. . . . . . . . 5:000SOOO
c ) A o h o, p i ta l el e L az ai'Os el e Sa ba rá, par a co nstru cçào d e um pav ill11'W d e tu bc r -
c ul o, o,; n o h o,; pit a l d e f'il a ngn y r- el e :S. José el e Al ém Parahyh a. . 4: 0!10$11()1) a cada
um : aos asy l os d e or·ph àos ele :\l ar·iann a, B arhnce na, J11i z ele F úr .1. ao r ecol h i-
m cn l o elo S. J oão ci ' I~ I - Rt: i , ao asy l o d e São F r·an c i sc o el a m e~ ma c iel::rcl e , ao asylo
el e N . S . ela Co n cc i ~ ào d o Ser·r·o, ao asyl o d e San '~ o Anton io el e Om o Pr·oto, ao
nsy l o el e Santa lzabc l d a m es ma c ida de e ao el e N. S. d e :\azar et h d e Qu c l uz , a
2 :0Cl0$000 ca d a unr . ... . ... .. . .... .. .. . .. .. ... ..... . .. ..... ... . . ..... . ..... ... . ... . 30:000$()))
<i) A os asy l os el e l\l acalwb as, Di anr antina , S. L uiz d e Caoté , e Jtamb ac ury a
4: 000$000 ead a un1 ........... .... ... .. . . .... .. . .. . ... .. . . ..... . .... ... ... .. . . . .... . 16 :0005@
c) A o L,)'CC U d e A rtes e On i eio s el a U ni ão Op er·ar·ia ele Diam an t ina e :'t .~lc ss i s le n c ia <t
P obr eza d a Ca pi ta l. send o ao pr·im c i :·o 2:U01l~l ~ i:l e <Í seg und a ~~ : (XlOSt KlO , d cs tinan -
cl u d esta qu anti a u nr cc. nl.o d e r éi s. co m o au x ili o <L cseo l a mantida J'OI' ess a ass i s-
t en cia . .. ...• •. . . . . .•• .. .. . .. .. ........ •.. ... . .. ... . .•. . . . . . .. . .. . . . . . .. .. .. . ..... . 5:000$000
f ) Aux ili o á I'Ltnclar;ào da ;vr atc l'l1i rl ad e ela Capi r.a l .. .... ... . . .. . . .. ... . . .... .. .. ... .. 20 : OOOS(XX)
g ) A o Ly ce u d e Arl.es e Offi c ios el e Ou ro Preto, se ndo I : S()OS000 pa r' a ,;ubv e n ~ào ,·,
cade i ra d e i nstn1 ct;ào pr·im aria qu e Ill ant <·m, 3:0(Xlí,;OOU ~ o Co ll eg i o i\l ar i a Auxi-
liacl or a el e l'ont.c N oYa o ú i\ ssoc ia ç:io Am ant e da l n st ru c~itO e Tr·a b::rl h o de Bel -
l o H or·izont c a 2: 000Sfl00 cada 11m .......... . . .. ..... . .... ..... . .... ... ...... . .. . .. 7 : COOSOOO
h ) Subven r,ão á F ac nlcl~el e Li vre d e Dit ei to . . .. . ... .... . .. ..... .. . .... . . .. .. ........ .. 50:000SCXXl
i ) A o asyl o da V elhi ce D esa n1p amcla d e P onr e :\ o va, ao r·ecol h im ento d os Pobres
el o f' ào d e s~n l.o Anto ni o d e Di aman tin a , ao ho,;pi ta l de Sauc! c el e Diamantina, ao
asy l o de orph àos ela ci cbcl e ele Co n c ci ~ào d o Se r·r·o, ao ho,;pit a l el e S. Joào d 'EI-Rei,
auxi l i o cJ,~ co n:.; tr ·uc r; ir o a 2 :000SOCO cad a urn c 2: LIGOS000 ao asy l o el e 1n 1·a l idos ele
Car' a ng-o la ... . ...... .. . ....................... ........ . .. .. .. ........... . . . . . ... . 12 : OOOSCXXl
j ) A' E:.; co l a L i v r e d e Mu,i c :1 ela Cap i tn.l ......... .. ................. . ... ............ . 2 :0005000
k ) Auxi l i o :i San t a C ::~sa d e B eiJ o H or·i zo n le e :i A,; soc iar; ào B enefi ce n te el e Cat.agua-
zes -3 :000S00U el e qu e tr·ata a l er n . ~02 el e 190\l. .. ...... . ... . ....... . .. ... .... .... . 27 :0008000
32 )n sp ccr, :i o t P.clr ni ca elo ensino .... .... .......... . .... .. . ....... . .. ..... . ... ... . .. 162 :!:180$000
33 Dir·ector'ia d e lly g iene - pcs sDal. c xp ecli enl c, tres d el egados ext.r·<W !'d in arios,
se nd o ele ô :Ouogooo os v encim entos d o sec r c t ar·i o ... ... ..... . ..... . . . .. ... . .... .. 53 : 2008000
31 Entp r·egado' em cli -ponibi l ic! ac! c . ...... ......................... . ..... . ..... .. . 119 : 8605000
35 F.x er·c i ci os tlnclos ela Secr c ta r·i a d o IIltc r·i o r ... .. ............... ..... . .. ...... ... .. 50 : 0008000
36 Passes e t c l cgramn 1as ela Pr esiclc n ci a , Sec r·e tar' ia el o In t er i or· e l 'oli c ia elo J•:s-
tado .. .•.... ...... • .•... ... . . ... . • .. . .•.•..•.•. •. . .. . • .... .• .•.. . . . •• ....••. . . . ...• • 80 : 0005000
37 D el egauus el e Po !i cia ..... .. .. .... .. ....... . , ... . ....... .. ...... .. .. ....... .... .. n o : 400SOOO
38 A ' Fac ulclac! c cl<' M edi c i na d a Capi ta l , auxili o par·a man u tc n çào .. ....... ..... .. . 50 :000St:m
39 Aux i li o fl Asso cia,; ào Mutua J:lc nefi ce ntc ~·I uni c ipa l d e BeiJ o !-J or·iz ont e . . . . . . .. 5005000.
40 l m )w ensa Oflici a l. Quota clestlll acla ao pagamento d e en co u1m enclas ela Scc r·e-
ta r·i a elo l n l c r·io r· e t·epar• ti ções :; ub o !'d in acl~ts .............. .. .. .... . .............. . l 80 : 000SOOO

l 2. <i97 : 406878i
~ 9'7

1 Sec r etaria das Finanr; as : -·


§ •• ' Sct·ret:u•i:t das l•'iuauças

a) P essoal .. .•...• .• •••.••.••••.•..•.••• . .. .. . •.•.•.... .••••.• . ••. .. • .. . ... . .• . . .•. .. . . 285 :4808000
bj Exp edi ente •....•..•. ... ....... . ........•..•..... .. •• •.•••••.•••..• ..... ..•. .•• •••• 25:000g000
c Passage n s e m es trad as d e fe r·r·o e tc lcgr·amm as . .... . ..... .... .. . . .. ...... . .... .. . . . 40:ooosoou
2 Rece bedori a d e Minas n a Ca pita l F ed er•al:
a) P essoal . . .... .. . . .. .. .... .. ... ..... ....... .... .... .... .............. ... .. . . 198:140SOOO
b) Exp edi e nte, a lugu e l de pr edi o inclu sive gratifi cação a oito (8) co ll a b orador·es, a
I :sousooo . .. ... . .... .. ... . . .. ... ... ... • . . . ...... . . ... .. . ..........•........ .... .. .• 35 :400$000
3 S e rvi ~o da divida fund a d a:
a) Juros da divid a intern a .. .. .. .. .. .. . .. .... .. .. .. .. .. . .. .. .. . . .... .... .. ... .. 2. 507: 0608000
b) Jur·os da divid a exter- na . ....... . . . . . ..... . .......... .... .. . . . . . .............. .. . .(. 590 :uoosooo
r. ) De, pes as ac cess orias elo se rvi ço da divida ......... . .. ...... .. ... ..... .. ...... . . . .. . 50 :000$000
4 P orce ntage m a c oll ecto r·es c e:< c riv ã es .. . .. .. .. .. .. ...... ............. ....... ... . 808 : 5308000
5 I!ir ec toria d e Fi sca liz a<;ão de Rend as :
a) P essoal ..... .. . .. .. . ......... . . .. . ... . ... .. . ....... ...... . ... . . .. .... .. .... ........ . 248:440SOOO
b) Exp edi e nte .... . .. . . ...... ..... .................... . . ... . . ....................... . . 3 :000$000
6 P ess oa l ·das r ece bedor· ias e po ntos fis caes ........ . ....... . . .. ............. .. .. .... . 400 :000Sú00
7 Alu g ue l d e casas p a r·a r·ecebcd or ias c p ontos lhcaes ............... . ............. . 32 :ouusooo
8 P or ce ntage m a es t rad as d e ferro ........ .... .. . .... .. .. . . . ........ .. .... ... .. .. . . . 390 :0008000
9 Ju ros d e e mpr·est im os d e Oi' pinlo;; , el e depos itos ela r.aixa eco nomi ca e d e fian ças . 17 1 :57<!S422
IO Impre nsa Offi c ial :
a) P es~oa l t itul a d o e e xpe di e n te .. . .. . . . . . . . .. .. ... . ..... . . .. .. . ..... . . . . ..... . . 60 :0008000
b) Quota dt>stin acla ao paga me nto el e e nco mm e nd as ela Secretari a das Financ;as .. •.•. 1()I): oouoooo
ll Restitui ções e I·eposi<;ões .. .. .... . . . ... .. . ... . ........... ... ..... ... ...... .. ... . 60 :000SOOO
I2 Ap ose ntado s e r·eforn1aclos . . .. . .... . .... .. .. ... . . . ...... . . . ... . . . ... . ..... . ...... . 691: 192 839~~
13 Impressão d e tal ões . .. .. ... .. . . . . .... ..... . ..................................... . G: OUt.lStXJO
I4 Ex e r c ic ios find os el a Sec r·etar·ia elas Fin a n-;as ........................... .. ... ..... . 30 :000800)
I5 Cus tas e m causas el a F a ze nd a ......................................... .. .. .. .... .. . 50 :0008000
16 EvAnt.uaes ...... ... ... . .................. .... . ... . . ... . ....... ... .... . . .... .. .... . . 15 :0005000
10. 797 : 1148821
§ :1. 0 Sccrc l:u·Ja da Agt•icultut•n
l. Direc toria d e Vi ação, Ob r·as Publi cas e 1ndu s tria :
a) Ve ncim entos elo Sec i·etario da Ag ri c u ltura e d o offi c ia l d e gabin ete . . . .. ... •• 21: 600$000
b) Ve ncin1 entos el o por·te ir·o, co ntinu os e se r·ve ntes .. ........... ........ .. . .... . 16:600SOOO
c) Ven c im e nto el o p ess oal el a Di rec toria . ...... .. .... ... .... .. ..... .. ........ . . . . 256 : wosooo
2. Exp edi ente . .. . . . . .. . .. .. . ...... . ..... . . ···· .. ·············· .. · · · · · . .•.• .. ... . . . I5:0005000
3. Passes e t e leg ram mas . . ..... .... .... .... ·: . . ·: . . ...... · ...... ... . ... . ... . ..... . 30:000S000
4. Direc toria el e Agri cultura, T e rras e Co lonrz açao :--Pessoal. ... .. ... ...... ..... . 130:0208000
5. Com missão d e limi tes junto aos Esta d os vJzrnh os. : . . .. ..... ......... ·: . .... . . .. ..• 26 : 760$000
6. Cu s te io das co lonias e xi ste ntes e ser•v Jços ordrn a i' JOS co n ce m e ntes á JmnH gra çào
e co loni zação . . ...... .... . . . ....... . ..... · ...... • · · • • · • • .. . • · • • • • · · · • • · · · .... ... . 300 :0001)000
7. Co lonias incli ge nas ..... . .......... ..... ... ...... .. · .. • ... .. .. .. .... ..... . ... . . . 1 :~ : 0008000
8. Mecli o;ão e d emarcação ele te rras . ........ ... .. . · .. ··.•••........ . ..... ....... ... . . 1o:ooosooo
9. Guarda e conse r·vaçào ele te n·e no s d evolu to s . . .. ... · . ...... .. . . . . .. ... ..... . ... . 14:4008000
10. Comp r·a d e vacc in a a nti-carb un cu losa .. .. ... .. ... •• ·• .• ·:·. ·. · ... : · ·: . . .. . ••••.• .• 70:0001JOOU
Il. In stituto s João Pinh eiro, D. Bosco c Mar ele H espa nha, m clu s rve 60:000$000 para
obras novas ..... .. . ... . ... • . •• .. • · . .. . .. ··· • . · • ·• · · · • · · · · · · · · · · · · · · . . ....•••..• 160 :000$01)(
I2. Propaga nda, pr·emi os ás coop e r- ativas e fi scaliza<;ào, cinco ~ ontos ao Instituto
Polytechni co d e Juiz d e F óra, ann e xo á Acad e mia el e Commerc ro, mtroduc çào
el e i·eproclu cto re s, postos zoot.ec hni cos, subvenção á esc ola agrico la ele L avras,
ás es colas de D. Bosco e m CachoeJr'a elo Campo e ao apr end1za clo a~n co la ele
Itambac ury ,vinte co nto s d e auxili o à Exp os ição d e S. J oão cl'EI Re r. quatro
co ntos a E sco la d e Comm er c ro ela Cap1tal e ma1s serVIÇOS concern entes ao de-
senvo lvim e nto economico ele Minas . . . ....... · ·• • • • .. • .. ......... .......... . 300 : ooosooo
I3. F azen das-mode lo, campos d e d e mon stração e de experiencias, fazendas subven-
cionadas, poços tubu lar·es, acquisJçào d e rnachrnas agr1co1as, sem entes, adubos
chimicos e en s ino agr•ico la ambl;'lan te ............ : • .• •• •••••••. · .. .. . .. ...... ... .. . 400:000$000
14. Co ll ec ta ele dados p a ra a estatJ:;tJca agro-pecuana ............................ .. . 25:oousooo
I5. R êde met eoro logica ........ . ........ ... • : ·.... ·... • . · • ·. • • • ·•... • • • ·• •••••••.•••••.. 25 :000$000
I6. Obras publi ca s, s4lndo 50 .00USUOO d e a uxrlr o a co n stru cçao ela F ac ul dad e de
Medi c rn a da Capital , e 50 :00USOOU á Esco la ele Engenharia ..................... . l.(XXJ : 0008000
17. T e rre nos diamantino s •.•.•.• . •••• .•.•••••••.••••••• ·••• ••• •• •• • • •• .••••••••.•• . •• 5:I008000
18. Feiras ele gado •.•••••... . ..... ·: . .. ... • ... · ·: ·• · · · · · · • · • · · .. •:. · • . . .••.•.•..••• 29 :soosooo
19. Gratificação addicional aos pi·efettos d e estaçoes d e aguas mrn eraes e pessoal
da fiscal ização elas mesmas, expedtente e diar ias ...... • · · . .. . · •· . .. ... .. ... . ...... . 30 :0008000
20. Eve ntuaes .. . ........ .. ...... .. .... ... ....... . .. · · · · .. · • • • · • · • •• • · · · ••• ...•.•..••.• 3: ()()()SOOO
!1. Directo ria do Cornmercio e Expansão Economica:
Pessoa l •... .. ••.. . . ... . .... . . .. .... . •• .••... . ......... · · · · · · · . ... · .. ••.••........•.. 2I:900SOOO
22. :Agen c ia ·no Rio:
a) Pessoa l. ... . ............ .... ............... ·•·... • • • · • • · · • • • • · · •• ............. . 81:2208000
b) Despesas d iversas e pessoal braça l, contraütado ......... ..... . ...... ........ . 50:0008000
23 Agen c ia d e Santos- Pessoa l •.•••••.••• .•••••• .••••••••••••• •••••• .••••.••••.....• 7 :200SOOO
24. Agen c ia de V ictor ia-1-'essoal. . . . . ....• ~ ......... • ... •• ·••.• • .•• • •• •• : ••••••.•.••. 3:000SOOO
25. Agencia d (' Antuerpia- p esso a l, expediente, despe:;as d1ver sas e 1m previstas. 6I:5908000
26. Prem ios agricolas, fi scaliz ação e propaganda d as cooperativas no Estad o, ..•• 300:0008000
27. Jun ta Commercial:
a) Pessoal .•..... .. •......•... . .•...... . •..•..•.•..... .•• · •• . ••• · ••..••.•..•••... .. 11:840$00)
b) Exped iente •• . •• . ••.•••••••...••.. : . .•....••••• · ••• · • • · •• • • • • • • ·•• ........... . 500SCOO
2 Exer c icios findos ·da Secretaria , da Agncultura .••. . •. • • • · •• .. .................... . 20 :000$000
2H8

29. l mp1'e n sa O ffi c i al - q uota destin ada ao p agam ento el e encommen das da Secre-
tal' i a r! a A gr ic ultura e rcpal'iiçõ es sub ord inadas ••• ... . . ... •. . ..••••••• . •••.• . •. • SO:()OOJXI
3. 519:130JXX)
,\ r t . 11 1. Fi ca o PJ ·<.:s id cni e elo E,;laclo auctM i z;cd o:
T. ,\ abJ· i 1· crccli t os '''PPielll C' JltaJ'e ,; co m a,; for ma lidades ]H f'SCI'iptas n o aJ't. 18 da l ei n. 2.3It
de li de j n n h o d e ISIG, ob,;r 1·1·ad as a,; cl i :; p o,;i ,; õo> d o:; pa J·af! J·ap h o:; elo al't. :1 . 0 da l ei n . 19. de 211
de n o,·nn,iJr o el e 180 1, >Í>< >eguintc,; r-uo!' i c as elo a 1·t . ll da t"·e,;ente l ei , caso se v er i fique não t erem
Ri do su ffi c icnlcrn<'nl<' dotada~ .
.\ o§ 1-" n . 14 - Sustento, v cs l n ~u · i o c Cl !i' al i1·n dr presos p o brc·,;:
1\ 0 n. Hl d o mesmo p arag J'a pho - Socco n o,; publi cu, .
Ao n . I ~J el o rn c~ n 1o pa J ·al2l'~p h o- J\s,;isl<'n Ci it a Alienad os.
Ao § 2 o n. 3 Sen i t;o da di 1·icla fund ada .
,\o 11 , 4 elo n1o,;mo patapTap li o - P oi'Ccnt:Jf:CIJ1 a co ll rclo l'es o <'>cr i YE,cs;
;\o n. (i do mc>nJo pal a~· , ·aplio- .Ju1·os d e f' mp l·<•>l inws de o 1 · ph ~io,;. etc. ;
,\ o n. 12 do mC'~mo par·ngraph o - Ap0,<·ntaclo,; c rcfo1·mados.
Ao n . 14 elo mC'smo par:J;,;Tap ll o - E~ oiT i c io;; flndo:; ela S<"cr<"laJ·ia das Finan ças;
.! 1. A real i z~ t · op<'l'a t;õc> rl c· crcrlito,; JHHa co lHi r o de(i1·if, r1u e se YCJ·i tl caJ·, caso a ·re nda or-
l'ad a núo seja ,;u flicientc pn t·a as .d es p C'sas o1·din:u·i as.
' 111. A rc:1l i zm· opNa t; ücs d e c:•c elit.o pa 1·a occ0 t'l'e>r ás clcsp e:;a,; com ganntia ele juJ'O ·, sub·
vcn<;r:cs a c mp re~a,; (Jll <' d o iaes favo 1·cs IJ'<lZ3J'en:, iucl n ,;iv é o Hnnco d e Credito !I ypolhccar io 8
A!fl .ir0 l:t ele l\ li nas GC' 1·acs caso seja in ,; ufli c i cnie a 1·encla orcl in :u·ia.
lV . :\ J·ealiz(l l' op cl'at;GC's d e cJ' c.clito Jiquiela, cis d c(lt r o cl0 CXE' !'c icio finan cei r o, como anlec i-
paç iio ria I'Ccc i l :l , nüo I'Xcf'clc nclo a t elf;a p a1·tc da 1·cccila o 1·r;ada .
A 1·1. 11. Co ntinnam C'nt Yi gor as cli:;p o, i t·(•os dos a ;•(,;. 17, 1 ~. 10, 2 1, :!2, 23, 2::i e para~1·apho
nni co d a l ei n . ~70, ele 10 d e s•'t(' ll!b,·o de J()J l , q uer as CJU(' t enh an1 ca J'acle t· p ct· m an enlc, quer
aquelln:; q ne n ~io fo r am CLllnp r i cla>: .
i\r·l. 12 Fica, d"sdc .i:'t ah e1·t o o c J·cclit.o nccl·,;,;a1·i,, para png~m c nto rl o cxcc,,o de d espesa
qu e '.C v erifi ca ,· n o n. \'11! , ~ 1. " do al'l. G. ". da lei n. :>·io. d e 1 ~1 d e srt<·m lJJo ele 191 1 :
r\1·1 . 1:~ . 1·:· o PJ·c,;iciC'n t e do l 'stad o ancloriza<lo dc·,;de i<'t:
a ) A cl c,; pendCI' , JWl:l vc l'ln do n . l G, do a1 t. li ", ~ 3. 0 , até a rtllanLi a d e rl nz C'n(os co ntos
de réis :
u) A ab 1·i 1' 0~ >C'g'l li nll',; c r rdito:-<:
J. o l> c 53:l r18$71l:2 p ~r·a fJna l pag-a1n enlo da d espe~a t' Aaliza, [a co111 a co nc ln,;ão das ob:·as do
Pala<"i0 da Jn sti~n, n esta Capital;
2. • ll e l '! t :IHI~ t ~>i-1. "'P tdcn Je nl :u· 1t n·rl :a d o n. 27, ~ 1. ", d o a!'l. l:í , ela lei n . 533 , el e 21 de
sele mbro ele 1910.
il." O nccc;;saeio pa1·a pag·a:- in l o,Q·:·alm on t e a<> subvcn,; õe' votadas em orça111enlos a nl criOI'cs e que
ca h il'am en 1 eXL'rc i c io findo. ao h o,;p i t.a l d e :-l. Joào Bapti sta elo I tio l:l1·anco , á Ca,;a de Cari dade
d e S . João :\ C'J10ll lll l'CI10, C' :1. de 'l ' lw o phi lo Ottnni eon1o :tnxili o ,·, i n,;tctlla,; ;'lO dussas i n:;t.itui ções .
A 1·1 , li . 1•: ' o gov erno dn b:>t :<clo :lii CIMizndo a conce<lc1· p1·i,·it cg iü. na fúJ·nJa el o J·cg J!lameoto
qn e exp C'cl i l', pa1·a a lign,Jw de lin h as telcp h onicas r ntl·c n1nni cip i os elo E,;lall o, J·c"pcilallas a,; con-
cessões nwni c i paes .
1\ r-t. 15 . p;· o !Jrcsid c nte do t·:slarl o .:tii ClM izarl o a rl e:-: p en d el' com a fun rl:J.çãn d e co l on i as agri-
o l as, immi gmt;úo c co l 0niza,::i.o at.P a fj!J antia de :2 .l~l!l :t.xl0$11ll0, pocl.c nd o ap pi1 Ca1· o proclLtcto da
r on da cx l •·aMdinaria ou faU' I' opPra<;<iC's el e Ci't-clito.
A1·t. l G ,, . o govcmo an ctm·i7.ado. d csrl e j:·t, <1 cn lm:· 0111 [tC<.:Ort l o com o' n1:1gül l':l do s, cuj o s
vencimentos f'ol'alll I'Crlllzid o,; e c0m os l ente,; e empregad os ela !<;:; cola d e Ph a rm ac i a, d cc l aJ'ados
em clisponi h iliclaclc , clú:-<cle qu e o J·equcir:ull c pro\·c 1:1 eslar em ro nc!i,;ões < ' guac~ ao,; ca,;os ju l gados
p elo 'J'J·ib11nal ria Rc l aç:io, abr i ndo ]Hll'a i ,;so os n cccs,;a J•i os ,· r·ecl i tos, appl i cand o estes lambem aos
raso;; já ,iu l f!·aelos c l irplid0s .
i\J'I , 17. K o Pres id ent e eln E starlo. d esde j:l, nlle t o J' izaclo ac n lr-ai'Crn :.tccMdo co nt as Cama1•as
i\luni c ipars qu e conl rahi ra m en1prest i rno,; co m o l;;s t :trl ' • pa1·a nw lh oramenlos l ocaes , el e acco J•clo ~ om
a l ei n . 51G, p a1·a faz er no,•a<::io d os ront ractos a fim d e l'xonc t•ar ou li :11itaJ' a,; J'c spon,;abi licl acles dos
cli ~ tJ ·iclos ' l "e f OJ'an J d es m onJ h r ad os, em vi r tude el a 11l t im a di1·i s:í.o aelm i ni,tra ti va, sem o nus para
o Tl l<'SOIII'O .
A 1·t.. 18 . F i ca el evado a q nare n l.a an nos pal'fl. as Compan hi a:; 1 ~ . F. Vi cia r ia a :\[in as e Itabil'a
lron ÜP e Co mp a ny L im il ed o p t•azo rl C' ft iiC' t1·al[t o <1 1·t . -1. 0 ela lei n . :,n d e 10 <.te sete mbro d e 1911,
°
combinad o co 1n o art. 9 el a l ei li. 53:1 rl c ~ ·I cl'' "' IC11l b1·o el e 19lll, com i se n,_:M d e ou t r os impost o·,
m ecli :wte co n1p cn:<a<;õ es qu e. for m 1·egu l aelas C'lll coni J•aclo celPhra cl o co n1 o g·o ve1·no do l~stado .
Art . l \1. K o l ' 1·csid ente do Esl ad n auc to ri zaclo a 1·eali za 1' em B ell o ll 0l'iz on t e. n o p1·oxilllü exerci cio
ele l !ll :~. un1 a cx p osi ,;áo agro-pci:J JaJ·i a.. abrind o para i sso 1u n credito at.t· dn zc n tos e c in coe n l.a contos
ele r éi;; , p odendo crC'al' pr em ias a ,; e11 j11izo, pa1·a os 1'\ llinl:l Cs nat:io nacs c uma p equ en a taxa de
enlr acl :l . •
Art. ?0. J) a H·tba do n . VIII do~ l. o rt n :u·t. !1., >eJ·:.l i'<'liJ·ad a a qu an t i.a el e 1:453S28 ! p al'ac ü m-
pPim nnt o da l'C':iolnr;ào n . l i': . ele I ? dr setem b ro tl e 10.11. q11e au elo rizou o p agamento el e dill'er ença
el e Yen cimcntn,; ele o ffi c ines ela ScC!'elnl'i a ela Camnra . . . ,
Art. 2 1. E' o G0ve 1·nn d o l·~,; l"cl o :wetOI' iz ad n, clf's d e .i:i . '' fazc1' rp: ae,;rp1 c r op e1·a•; ões qu e .ittl"'ar ,
conv eni on l.c, para o On1 ele 0 tlee t.u n1· a i' <' l ·i,-;w rl u ,·.on i!'BI'In l't•i'.o t·om a Co lnpan li i a Th erm al de Po-
.os d e Ca.ldas, li<- acco 1·do co m o disp,sto n o arL . ! . o d a L ei n ~>G8, d e Hl d e fe y e r e t ~o d e J9ll.
Pal'af!T::tp h o n ni ro. l •;,;,;n n-.v i,.;:i.o p oclc r ú ,; cr· ncgo, ·ia.cl a c:o n1 a p r op r·i a Con 1p an hi a ou co m qu al -
q uer o u tr'a. qu C' l h e ~ n ccc d c l ' no s :'i(' il:" di re i los ( 1 o1H·íp.-a<; úes . . .
i\i' l . ?2 . F ic-a o P l·(·sirl c nle d o l ~sta d o rt'l c (nr·i zat l o a enl1·0g-a r ú. Caixa l·:;;co lar ela \'illa RP, zende ;
Cos ta, a qu antia de ilm cn tos r11i-l l'é i s, pmvenientn d os ju J'OS .el e .qua t1·o .apo li ccs el a cl1Y icla pub li ca,
l egada p el o I nc•mfi d er.Lc Rezen cl e -Cos t n, para 0 c u st.c i o cl[t i n:; t J'Ul'Çào p11 hli ca el'aqu el l a Vi li a.•
Ar-t :!3. A i:; cn~:lo a l(II C sc rc-fe1·e o ar t . 5li, n. 7 , d o clc,:. LJ. 1.1\JH, cle ll d e lll ai'<;O el e 1905, não
co mp1·oh end n O> i nJ mo.l'(, i s co m qu e os acci oni :;tas d as soc i erladcs an ony m a:; en t 1·ar c m pa r a a forma-
ç:i.o el o res p ect iv o cn pi ta l • . · · .
Arl. 24. Os co nl r·ihuin to,;• d o imp osto.te n ilo l' i [tl qu e p 0sstlil't l1l immoveis , em dil'.e l'sos muni ci- ·
pi os, ti' m a l'aeuld arl o d e pagar n i n1p os t.o n o el e s: Ja r c sid c n c i a on n 'aqu ell e 'tli C lh es approu v er .
A r·t.. 25. 1·:' o J' no;;icl<~ nle el o. E st;u l o • .<l.ll c lo :·il.ad o a pa gar p el a .\' ú!'ba .d o n • . 9, d a ~ 1. 0 do art.
9.", á v i u va do finado d1· J.; clll a.l,d Q J-;.:·n e:; to d a. Ga1wt Ccr qn c i J•a.• H qu.a.n ti a <.I P sei~ .co n tos el e t'é i s, de
a.jJ.!da d o r. usto , a CJILC t.in l:a c i.J e clil,e i.tn q~.~ca ncl o a>sum i ll o c ar go el e Pr es i d en te d o Estad o , em 1892-·
Art. 21i . ] { cl·ogrun - se as cl i sp os i ç.õe,; em co nt!':l.' i o .
S:t l:t Lia:' Con , Jni '"'i<' ~ . ?H dr agosto d e í\JI:? . - Jt:vil d e F'a1·ia . - .\u g11Sto Spyrr . - P cd1·o L ah ol' nc .
299

O MESMO scNu on pede e ob tem dispensa das O sn . .JoÃo LrsuoA, em n om e da commissão


ade s r eg im entaes pa1·a que seja di s- d e Orçamen to , envia á M esa o segu inte
na srss:1o d e hoj e, a r edacção final
tad n .-Fica sob r e a Mesa par·a ser sub- Requerimento
a á discu,;:;t'io up portunam ente . R equeiro , em nnm e da co mmi ss~lo d e Orça-
hav endo pr ojee to s, r eq uerim entos, in- m e ~to , 0 <~diaml·nto el a di ,c_11 ~sào do p~oject()
int.erpl-'!l açõ es c moções a se r em n. 34, d e 1911, pa!'a a SP-Ssa o de ama nha.
ntados, pa ssa-se ú S:-t la das ses~ões, 20 dr, a~osto de 1912. -
Joüo Li sboa.
APPHOVA ÇÀO DE HCDACÇCiES F!NACS
Posto em di sr:usscio o r r.q uerim ento, é o
Redncção final do ptojecto n. 76 m esmo app 1•o vaelo se m drbate.
Sem deb ate é r pp1'0V:1 da a r eda <.:ç:üo fi na l do 2."discussào do pro.feclo 11 . 8 1
n . 76 , o r~~an do d 'cc., ita e fi xC~ nd o a
pesa do E~t:; r!o ' pa l':t o futu1·o cxcrc icio de Lid o e p o~ to r m 2." di scu ,;são , é se m de ba-
3. - Ao Se nad o. te nppi' OYa do em ambo s os se us , I' l.i gos o pro-
.J ec lo n. 8 1, appi·ovan clo o r:o nvenio ce lebi'ado
fn dicação n. 13 entre os Prcsi dc ntl's elo E;:: pir·ito Santo e Mi-
na s Cl' r·:~es, para" ~ olll t;.;lo cl s qu A~ t õrs ele li-
Sem dehatr. é egua lm r nlc npp i'Ovflda a I'C- milPS entre os doi s Estad os.-A' commi ssà o
dac ·<10 fin:rl d::t indi c <~ ('iio n. B.rri:ll iYam c nte de Ne,;o··.i• s l nter -es ladoaes .
á con>l.ru cçào c!J> uma ' !in h" l l'i<·gr:tp!tica qur,
P.arlin do elo P odo No ,·o elo t : , ll lt :~ vú á cidacl<) discussâo do projeclo n. 82
ae Pon te Nova .- Ort i<.:iC-~1' :10 go r)I ' II O da
J. a
Enl1' a em 1 a d i scn ~s :1o , d r poio d e lido, e é
União quanto ao assump to da refer id a illdica-
~ão . appr·ov aclo ~e m d ebate o projrcto n. 82, di s-
pondo q uP o Est" do entt·egar·;'t a coda nm dos
EC UN DA PART E DA OHDE~I DO DL\ c1nco prim ei1'os Ban cos de custei o n11·al qu e
se fu ndarem no E~laclo . ce m :tpolic e~ da div i-
3 ." Dr SCU~SÃ OllO PH OJCCTO X. 42 , DE1\)08 da publiea cst aclo al, no valo t· nom i nal d e um
co nto d e r éis . - .'\' com mi ss:'i.o d ll Orçamento.
Li Jo e po sto em ::\. " rlisc nssiio , é snn d ebat e
app ··ovaelo c Yac i1. co m m issão r! r. Rcdan:ão o Resolnç;1o n. 4, do Senado
proj ec to n. 4-2, d e 1908, :~uctOI' izancl o o Pres i -
denl e elo E" Laclo :1 ma 11cla r conso lidnr :1 s lds c'nnnunci:Hia a co nlinu nçào da discu ssã o
solli'C o pr occs~o c ivil. da r rso :, ,~:ão n . t•, do Srn rio, r rc onh cc~n do
vr t·cnd ores do mu ni cipio de Qu'! l uz, geral ,
.1. " discussão do projt•cto '11 . G4, d!' 1909 Apl' igio Pinto d e Androde 1\ especia rs, dr .
Ovidi o .João Pntilo de And rade c out ro~.
Li do e pos to r rn ::! . a disc us:;fio, é srm drha-
te appl'Ov ado e v:·tc ú cmnmi ss:io de R r darç: iio · O s•·· lõiih· ~ l •'o•·lcs (sem t'e1·isào do ora-
o pi'Oj Pr.: t.o n . 64-, d r ·100 g, r~ t:tb rlrccn do m e- dor ) : - S1· . Pt·esid c ntc, dep uta dos. Per -
~ r· ~.
didas r elativa s ao eq tlclo dos m ei os pi'Opily- mitiam- m e \' . v. excs . qU'? cu v enha, por alg uns
lati cos e c nrali vos da febre npl!tos:-~ e d e ou- mom c n tn s, :1 b us.. l' da vo ss t prcci.osa attc n ção
tras ep izoolias . (não apoiados gemes ), an iimd o p elo d esejo d e
cumpl' i t' um devei' a qu e n~o mP po sso furtar
2. a cliscussiio do projecto n . 80 de m odo al g um , se m a pr c lcn ção d e trne1·
luzes ao d cb ate, quc ot·a se inicia em torno da
Lid o c po sto tm 2." cliscu s ão, é se m d eba- r esolu ção n . 4, do Senad o.
te app r ovado em todos os se us :nti gos, com a Elfcc tivam r ntr., a minha p:lia\Ta des:-~ tav iada
em enda additiva ela co mmi~ ~ ão d e Lnstrn cçào e s in ~clb (não apoiados gernes '• não é d e m ol-
Pu blica, o projcclo n. 80, an ctoriz" ndo o go- d e a ii~ Y a r a co nvi cção ao ()Sp irilo dos illu slra-
veJ·no a r eor·g;Jni i.:J I' o ensi no publi co do Es- dos m embros d es ta Ca sa, e, ocr.up:mclo a ti'i-
tado.- Vol1.a á co mmi ss;1o el e l nstru cçà o Pu- bun :-t, Lenho po r prin cip:-tl obj rc tivo d efinir
bli ca. c lal':-t rn r; nte a minh a po siç:ii o nes te debate.
. . Sr Presid en te, v. ex c . qu e tão cli g nam eli-
.7 .• rltscussao do ?H'OJecto n. 83 te r eprrsc nta n soberania d es ta Ca mara. bem
1
E' li do c se m d r, hal 1 ~ ap pt OYado 0 1woj eelo s:t beq~ e a t•c s ? lu ç~o n ·, .4. d_o, ~c n ~ elo, af'f'e c~a ,
1 n . S3 (drsliH.:ado do proj Pc lo d e o r t;a m ento) p o lt ~H .I m c nlc, a t. Cll c um sc r Jpçao P- iell.üJ :1 l
HJl jJ I'O Ya nd o a port:~r- i a cx 1.cel id a pe la Mesa d:t elo 1~-' l.ad o, ela qu al so u um dos mm s h u mliel.;s
Oam:1t' :1 em 17 tl c sete mbro ele 19H. - A' co m - r e pr rse n~:lntrs . . ._ . . .
missr1o de R eda c1·:1o . Voz es ._- Lm ciys m :1 1s dbllll clo s. . .:
. 0 SH . ~IL V A I'O HTI': ~ :- Semp re Sli SLCII te i a
fla1'1'él:'1' n . 93 doutl' ina rle q ue a 'P I' dad eit'a nónna pol iti ca.a
' sr, r· sr g uirl :1 é aqu c l a qu r- n os en sina a ac:1tar
" Sr} nl Ll ebnle (· npp l'nvado o p<l r·ccc r· n . 93, da os di1·cit0s do <~ dY e r s<H i o, no l c n eno pacifi co
1commissão ele u,·çam c rltO, ind eferindo uma ela lei. esl :tlJ el ec.c n<lo, como pri nicipi o fund a-
_peli \iàO el e Lui z Silll on. m ental, -a ,· r~p c i t o, ·a ve ncr aç::1o m es mo, pela
n rd ad c P! Pitor al, p r l:1 so b e l'<~nia popular , c u -
2. " rlist nssào do projecto J? . 34, de 1.'11·1 _jos int e r es~cs se SP hrepõe m a qua esqu et· ou-
c
~( E' '' !ida po sto <·m 2-" dis<.:u ssã o o proj rc to tro s.
n . :34- , de Hl ll , r! N' ' ar-~nr!o tcn· m dit·c i l o i1 Entendo , ~ r. PJ' f'- id cn l e, q un devem os, .por
porer.ntagem d e -10 o 1o o~ run c.cio narios c ncar- · l orlos os mei os, c1·itat· que ' c d csc nr-olenY 'ei'n
. regn.dp~ da <.:ob t·a r1ça ela di vid:t :-tctiva . Min as Gera cs fa·c tos i el enticos áq uell cs -d,! qu e
-. . ;\ .. c. - 38 11'111 sido t!J r atro ou tt·os EF;taclos dn F e d e r~ çà ()
300

, e qu e, longe de engran dr ce rem o reç; im en r t~ ­ atgu 11s do ~ nohres co ll eg <J~ qu e fl qui têm as-
publi c~ n o , sómente scn cm p~ra ê'lm c~ qur ­ st·nt.o, qu and o rn ili ta v<t mo:- n:,s fi leiras monar-
nhal-o e dep1 imil -o . c lti~: a s e qu e é por ta do r de um .JJO me re pei-
So u um p1 diLico di sciplinad o c talvez q1 1e á lan·l, co mo so u o p1inwiro a n ~cunhece r , em-
essa disc ip!in:. mais elo qur aos me us mere- l1o ra eslCJa m o~ ,;pp(l r<t dus pu1· diYcrgenoias
cim ento:' p1oprios el eva a in d~ a minha pc r- po lili cas .
man e ncia no se io des tc.. Camar:1. Outro - o dr . Olympi 0 de Ma ct·d•• , moço tão
Educado nos velho s pl'in cipios da mona r·- cl islin cto co mo s•·tt l'o mpdid ui', meu amigo e
chi a, nrs~ e tempo em qu B os partid os pi dlti - concl igionari• • poli til' O.
eos se b(l li am á Eo mbra de sua s ba nd1" ir a~, O pleito co ri't!ll l'l'g ul:1rBwntt·, o1J L1·ndo-se
co m pr og ramm as tra çado s e clf'finicl os, eu me cn nfurm c Vt ·rlfiqu1·i, o segu inte re ~ uttat.Jo nas
h ~ bitu e i :'1 essa di sc ipli na p a rlid :~ria , qu e r, clifl'cre ntes srct:õi'S:
sem duYicla al gu ma, o principal P. l ~:· m 1· nt o el e lk Ov idio de Dr·. Olympio de
coh rsáo, de homo geneida de e ele ro r ·ç~ cl . s Andrad e l\l <tt:l' d O
agremia ções politi cas.
El eito imm erecida menlr (n ão apoiados ge /'(/ es ) j . ' secç<1o GG YOlus 56 1' 0 105
p a r:-~ razer t - ~r· lf · da co mmi s~âo ~ li s ta in cun J- :2. a (( :;o !iH
Illd:1 de Jul ga r os recursos Ple rto ra e ~ . cu Sl' ll - 3.• (( tHl ;{H
ti , df' Sdt! lo~o, a responsab ilidad e qu e ia me 1~.-. a :n; il4· ((

peHH' f'Ob re os hombrus . · J .


a
'.-:.> .i 2 ((

No cumpr imento do meu deve r, co mo mem- 6.• ·,.:i l,tj ((

bro dcS, f\ tribun al julgador, l1ei de ter sc m- 7. a .', ~ tiO


8.• "
pr·e. os oll ,os fitos na justi ça, no 1:t• ·ando o me u (( ~;-) 31 ((

procede r peta ma I~ con:'-pl et;l 1mpa1t' l:il rcl:ldC


e m;•nt cnclo a m;tl s pc rJe iL ~ ISP IH:ao de csp i- Som ma :nfi :13 \) \'O LOS
rito em tod:i s as minh:1 s dec isões. P elo prese nte qu · rl ro \'ê a C;Jill<Jra que o
Etrect i,amcnte, , ,._Pres id ent e, n:\o li a de l':m oidato lri umpliali LC pe lo l' l'~u tt :tdo l! r·uto,
se r :~ go ra , aos ·~2 a nn o;;, qu e cu, q u(' hran do digamo ,, d;, v u t<~t;<iu , t'oi o or. UY JCÍJO João
a ~:o li c i ·• nci :1 qu1·~ tenl1o m;~nt ido 1'111 l odo~ os Paulo ti<! Andrade.
actos da minl~<t ca rreira pol itica. me deixe ~e ­ Sot•re o ple ito IO I'<J m a rguid as d 1 v cr ~us ir-
clu zii' pe t a~ jo:li \Ô('S c \'!'Il ha, de leve qu e Sl-'j:l , I'Pg ularid <• des.
con CO ITI!r para a annullat,:rio ela YOntarle popu- Em p1 im ciro Ioga r leYantou-,;p ~ Jl l'l'l iminar
la r c co n,t·qur nt e cnl'raqu ccimrnto elo rf' gi- cln in e!Pgil •i lJdalle do ca n.. id;tlo lll< J i~ "" tado.
mcn dcmocra Li co . pelo l'aclo ele se r o mes mo aciY ogadu da Cama-
Na sess<io de liontem c u pod cr'ia lei' me ra Murliri pn l.
pron unciado sob i'C o assu mpto dt · qu e t.r ~ Ln Em seguida se all ego u q ue na 3. ' se1·ção,
a rcsoluç<lu n. 4, do Se nado ; entretant o, prr.- ~eg undo (:o nst" da :~ da re, pt ·ctiva . com pare-
feri rcq ue1er o adi amento ela n i s~:ussão, afim ce ram 93 el,·ii OJ'(' "• se 11 tlo, e utret.; nlo , r·,·cebi-
de cmittir o meu juizo com maior seg uran ça clas \J 5 ccdul as, qu e de i'am o ~egu1nte resul-
e ~ c · fr1L0 con lt r.ci m1nlo de ca usa. tado: d1>. Ovidi o João P;u,Io de AtJ ••t·acle. 55
hxamin ci, por isso, a matcria, estudand o-a Yotos; dt'. Olylll pio de .M ac,·do , 38 vot.• •:-; João
com·eni entcmentr, o qu e fiz c0 m v e rd<~ de i1 ·o Cin'isos lomo, 1 YOlo; tend o il!JI-úll'f'cidu uma
esfo rço, pO I'fJ ua n lo, tenclo es tado :'li.!St·nl(' , cedu la com o rotulo up;.r;, YPreado r d i ~t ri­
acho-m e :~ gora sobrecarregado com multipl of' t tal » contendo d(·•IJtro .. declantt,;ào •·Jl <i ra JUi-
trab a lh o~, aos qu aes pr'ocuro dar cum prim en- H'S de paz,, ce ei ui , qu e dt"ixou de "cr ap u-
to, não cl escjanclo , el e mod o algum, acarre- rada.
tar co m a respon sa bilidade ele co nco rre r para A•·guiu- ,e, portanto, ele null a a t•lc ição da
q ne os recur ws afl'ectos ao Congresso Min eiro 3.• secção , pelo l'a d u de não coinc idir o nu-
se jam resolvidos prlo sil encio. mero el e ce du lrts r• ·cr-bid::r s ~:om o tJ os t.'leito-
'Eu não de ixa rei jamais de contribui!', na r'es q uc com p<.t rel'cr;mr.
mPelicla de minh ; s l'oJt,:as , par'a qu e as deci- Por 8gua l fui aco im ada de nu li a a r lei.;ào da
sões desta Cama J\1 sejam as mai s elevnda s c 5." sccçà o, CUJOS nH;sa ri ••S, ~:onf•ll' llH' ~e veri-
justas. fi ca da ac ta ela or;.:au 1 za ~,: ~o d a n w~a rc sp• cti·
Humild e e obscuro co l!aborado t' dos meus va foram: Altlon io Co t'J êa TaYares, Francisw
ill ustr:tdos co ll eg a~ . e11 ~ó tenh o em vi sta os Joa quim Lour·,•nço , H•Hir-i go Tr;. JJcrcdq Cor-
interesses gcraes do Estado, o e ngrandcci- rêa, José Hodr r g u ~s l'into t:lra ga c ~li g u e i
me:: to e a purez:.1 do regim cn democra ti co; e Henriqu e de Faria.
no cumpriUJ cnto dos meus clcve i'Ps c u mio All eg1111-se qu e uào teudo com1•a reciclo ao
terei jamais ter'giv ersaçõe s ou desfall ecim cn- acto el e in slalla ç<io c:-tcs do is ultimo,, rorarn
tos. os mesmos sub slituid os por .J o~ê Pcdr o 'llro-
Con form e j á disse, sr. Pres id ente, pedi mazio e José P t·S5oa; r ntr el< c~rlo. fu11c cionou
hontem o adiam ento da eli Ec ussào da re sol11 · como m!'so rio , na clf·içào dess;t sP rçâo, José
çâo n. 4, do Senado, afim de exam in ai-a mais Augusto da Paix ão. se1u qu e co n s ta s~e. ;tb>O-
detid(lrn ente. Iu tarHente, em VI rtud e de qu e p1ecl'itu legal
'Dos estud os a que procedi, cheguei ás se- assim pro ce di•~ , e fui es te qu em lcz a dama-
guintrs conclu sões: da elos eleitores.
A cidade de Qu eluz compõe-se de oi lo se- Foram esta s, sr. Prrsid enle, as irregu l<u·ida·
cções t> lcitornt:! s, tendo sid o o laga r de ve- eles ar'guiclas pelos iutPn·ssados contra as rlei-
rea dor especial disputado por dois canclida- cões prucedid ;·s, na cid;id e ele Quelu z, para
los. vere nclor especial.
Um- o dr. OvidioJoâo Pnulo de:Anclracle , E' verdad e, sr . t•res icl ente, q ue, n ' 3.• se-
filho el e um antigo coiTel igionario meu e el e cção, o num ero de ceclulas re ceb id:.I ~ m'io coin-
30'1

com o elos el eil·1 rcs que co mparece ram; na 3. • sccvào sem nom eação, não c0 nstando
a differ·en ça el e votos não al te rou o r e- da acl a que houv esse subs tiLuições (fls. 28) ;
do pl eito, n i' l r i ç:lo não poderi a tr 1· qu e não ha prova n os autos da i nel egii.Jilida-
nu llacla, d1~ necordo cn m o cl'iler·io até dc do dr·. Ov icli o Juão Paulo de Andr;r d e, r e-
<IUl>tJL<luu pelos co mp ,.lt·ntcs. su l tante do cn nt rac to em vi gor entr e ell e e a
·d,·n lem PII t" rtttlla a eJ·pi ç<io si o ex- Cama r :t na data da eleiciio ;
de t.:t·cln la · ·r·e,·t•hi diis nllcrassc o r es u l- - qtlC o mandato , cÚ j o in ~ lrum e nto se vê a
plr ito, cont'o rm ,• o pt·in ci pio :~d mi lt.ido tl s. 30, d e 14 de janeiro d e ·1908, se extin g uiu
' tt l;,!;amento de c: • so~ S•' m r. ilr antes . !\ pela rrnunci:l act eita pr lo p.res idented n Ca-
o :\li xta trv c em se u pod er todos os mara, em se tem bro de 1911 (fl s. 79, 80, 8 t ,
tos q un in ~ t r n c m o cnso. e• tud ou os 2 1:J e 2-!4) ;
ente 1· rJ n tllin sr· u pa r ece r a r cspPito. - qu r sf'nrio o dr . Ovirlio .ioão Paul o d e An -
(o dema is r PpP. Ii r qLw cs;;:~ co mmis;::i o d r·<~de o mai s ,·ot:rdo n :ts diversas scc:cõ es elo
· como um lrib rr n:d ju lga cl o t', procu- di <tri ctn (ll s. 127 a 148 ;, não podia dei xa r de
o vr.rift cn r qu ;, cs o~ n~ r·d r dr) ir o~ clei :os, H:' I' r·rconh ec id o ... "
fJU PJ'C'' chamar :t si :r l :tt'P f a 2 rdu e~ r. in- As,im, sr·. Pr cs i d.~nte, se m anifesta a Co m-
. de fnbr·icar· p~ C LJci os r epresenta ntes d:1 m i~süo.
pop ular. l"" zcnrlo par te da mc:;ma, eu ten lt o de calar.
f'Omm i ~siío l t' lll pt·ocur:ldo cr1mrn·i r· no-
muitas 1·eze,, os m r ns se ntim entos ínti mos de
rnl r, o S~" ll de vr·t'. (!lpoindns\. Otfcrrccn afJ'rl'to c de nm izad c. pnr·a segrr ir ct di t·eclriz
Ca~ : t O I'P.SII l l:tdo rio ~ St' ll , I'SirtJOS, Cli" SÓ
!JIIf' dia se tr·aç.o u , rlc p!':1licar n mai s rigo-
em 1·isln n j ust iça (nJI"i"d •s): c :rs con- r·os·t ju ~l i t; a, muito cmho r·a d.rhi pos~ ·1 m lh e
a qLH' l r' m Clll'g:1.t o t·rn ~ ·1rs d i ,·rr·sos adv i r o dcsro n tcr~tnmc nt o, a mú 10 nt rdo c o
' r·ell cct m sr mpl'f~ ·, ,·,·r·dariP eleito- ocl io da~ par·tcs pr ct u•l icada;:.
Ali~~. H . flr rs id P.n lc , :t nnt•m a qu r. se t r·:t-
é. a IJ <rsc do .; mai s pul·os pt·in cipi os
Li r:o~. çou a Comm is~ãn é aq rr clla qu e Cll tr. nho se -
caso ,-et·l r.n te. sr. Pr·esi r! c nl c. a comm i s- guido cl r~s d c o i nil;io d ' minl1a l' id a pol itica.
1 ~. pt·r~unto: cir, qu e sc rl' cm tode~s es..: as mn-
não ri 'Cr• nh ••cc u a in,· !Pg i!Ji lidad e rto ril' .
ioJo;io Parll !J de) :\ nd r adn pa r·a o cargo d e n i l'c.; l ar,:õcs npaix ona d .s, l.url ~ts essns tTll pt: õcs
cspcr ia l do di, t· i d ,, d:t ci claclc de ri:~ al ma. q nc r r tl c:drm c tradnz cm o d cs t~•i n ­
lc :: la mt~n t o do ind i l' iduo. si nó-; qu e (J1':1lica -
. o cs.;a irlf~l egi ltilid ad r n<lo fo i prova - · m os jn;li <:.:r, temos co m o j11 iz d •1s no:; ,;os aetos,
r·iclit;nn]('nlr. . rs,;p. scnt tm Clt LO. ml>l'al , clcY a'lo c wb!Jmc,
niH·ci mPnlo tio~ direitos do c id ;~ cl :i o qu r c a nossa p op na co nsc rc ncra? .
nde, c,:sc 11 ci: tl mcntr~. do C\:l tnC i m p:u·cinl _ Po .. ,:.?n~~~r~ prcci;nr·cmos ~~~ I'nalOt' co m-
1111 e11to.-; ,.p 1·cs1• 11 t: 1do<, ;15 ,; 1m co mo ela pens:1ç.10. Cet tam cntr. qrr c n,to.
ondi ciP,;~c~ rf o:·u m cn l os. !l.s p.·r.;o n·rl.rn :rclad c;; mat s emi n en tes, os es-
elltor· g:1ranl i a de l ar· ~ clir<:itos. q 11 ars- t:td tsl:ts n~a 1 s t lln,trcs. ~s p:t r ltmcn tat':)s, mal.~
qtt C f'llcs ,cja m. ron:; i stc 11 r, critcr·io, na rn: p ~lluto, , . nenhum clt.ll cs. t c ~n ..c:sc:~ t_1 ·'do a
ntcnç:'iO , nos Sl'llli:ncn l oS d P. JlOn l':l C: rfc CI II IC t, ffill l l.h \ CZCS l n.J ll ,t.l, pal ll •.l~ C cl pcli XO-
ad e claqu 1 ~ 11t~ qrt e julg:1 , t11'in eipa lm entc na th~, 'i ' '~' pror.ur:1 arr:ns t:n· a o :J J~Il:~~ pub t.rca
se tralnndo d e matcJ'i" pol íti ca. n r. , s.r onda tur b tll cn la em qttC s<, ~,., I Ll m c se
. _ deh ;. tc·m o.; o l t<lS c os de,;contcn tam cn tos .
[)e tod as a~ l?at\()C.s qt t.t' empo lg-am o se r Não nns de sl'i em os . poi~ , do eaminlto q ue
a pa t\ao pol tt rca c uma das m ars vro- tem os SP"uid 0
o até aq tt i : tcn lt <m os sc m pr·e em
la pode l r.var~ o tndtnluo :1 rc~ l egar, vista, na prn ti ca el e lodo~ os nossos netos, a
l'eze<, as it•ad t çoesd e. m~ passado. h_vn - j u,;l i ~a ma i s ri ~Ol'osa c i mpareial.
fHl l'il at rral-o as . m ars 1nflm'l ~ posH;oes, Cons lil ui rl:l <'lll l l'ibu na l jnl gador, a Com-
. os noltr·r:s. sc ntlll1 1) 1l[OS ~e perd em e a mi,são Mi x la dei'C ser, nest.l Ca sa, a dden-
!dotd e s~·ollll ~l'a. . sora drrl i ea rla c im pet·lerr i l:l da vo ntad e popu-
. '~' · l_r·cstdentr 2 d r;! xanclo ele p:: r.te es - I ~ r. emp cnilacl a, li1o só m c nte, em faz er J'ctu l-
rl JVHgat.:oes, fJI IC sao ftlltas da sm cc r·rclacle, •TiJ' a vc rcl:rdc r l rilül':J i , qu e é a sy nth esc de
do 3t·dor: e. do Plltitu srasmo com qrr c d el_e ndo as todos os p r incipi as rlemonat icos. ( l/ui/o bern !)
mtnlws 1dc i S. volto a tt·a ta t· elas elc tço es r ea- Varam ap on lad :ts a'gu ma s irTeg ul:-tl'idad es
llzad as na c rd ~Jde cl r Qttc l ttr; . _ r·on lra :-~s •' lri ções a que 'c proccd r u n:1 ci-
. A com:111ssao .\lt vt . cn, nfo ··m r: d cdarc r, nno cladr. rlr Qu eluz para o car " o ele v ereadores-
JU! ~O i l pt'OI'a •la a tn C' It'glllr l rd :ll l c do ca.nd tcla !Cl peria l. · "
mar:; vo tar:o •' n•·m r:r: •:o n itc! r:r n_ :1s ll tl l l rd:tdr•s E~ ;r,; i r' J"eg ul :nidadcs porl"t·i .t m r:ons l.itu ir·
apontaria..: co mrP I ~~Ç:tf) :ts elcH.:oe,; p r orr.d t d~s motii'O de nulli dade rias 1crcl'icias cl cieões si
en~ rl nas das sPet:.ocs cl t•r to r·acs daq ur. ll a cr- ro•· r.s t:1 fórm a se p r·o nun cLt5~c m os .. m er t~
da.le. . . . i llu,; t rados col l e~as d rt Cn m mi~ sào ~ li xla, ju -
Ncssr. scn ll do, r l la :1s~r m se m :unfcs tou em ri stas con~urn m :tclos, co ni H~cc do r es per·rdtos
Cll11:trE' tf' l': ela nossa i l'g i ~ Ja r:;io eleitora l , de lodo s os p r·o-
«Con.;idl' t':ind o qu :t tllo i1 clcir;üo feita n:1 3.' cc,;~os c fot·rn:rlir.l<tclcs a que ciC\'C m ohcdece 1·
St'Cr;_;io elo di,; l rir' lo ri . eidack: as elei<:õr.s c que pode m cmit lir juizo srgn r o
•Ptr~ n:·to C••i ne i o\c o ttrtm ct·o d e cerlu l as r ccc- so brr. a v:~ li dadt) elo pl ei to, por·quanlo c; tud a-
hid :<s rnt n o d o~ clri torcs qt tt! r:omp: rr·recra m , r·<tm, co m o maior t~ ..;c rupulo , todos os doe u-
ma :1 di iJ'er·r"(:t rr :i·J a! ir ra o r cst tll ;rclo; mnnlo<: a r li<~ r·crcrPnles.
qu n:io cx i str nos autos a actt da r·rnn i:io A pr in cip o. St'. Pr r~i d en t c, nu lt' i t!uYiclas
da junta do.; jttizr..; rir paz r. i~llmcriiatr > s, de sn\)1'1: as conc lu sõr.; do parecer, pr·in ci p:-tl-
lfU e-trat· t o ar t. 311 rio citado rir- c. 11. :l.:n-t , pa r·a m ente rm se tratan d o da pn r·te ju r itlica. na
I
a rwme :11:ão d: ts mr,.;a ..; clri lor ars, pela qual na q•ta l sou leigo c in t~o mp e t e nt c . (.\'úo
podet'·Sf'- i .t vr• t·ifir:t t' si al;,!;um 1n r<:a rio <:rrl' ill apoiados ).
302

Posterior·menle, porém , escbu·ecido melhor l commi ss<io, o se u ill us tre pr·esid ente e
<> meu es pirilo, r u me co nve nci da ju sti ça c ven ei'ando m()s trc, dr. Lcvind o Lopes.
l eg itimid~d c dessas con cl usões, e a bi'a ce i a Mas, em meu nome pessoa l declaro sercon-
opwi üo daqucl lt-s qu e pódem firmai' no as- trario á emend a appr·ovada pPio se nado oor-
sumiJtO a verdad eira henu e ne uli ct jur·idica . qu e entendo qu e a Ca ma ra dos Deputauos
sen, ala c crrler'io,a , mais co nsc nta rwa co m os deve con lwce r 1ie doc umt·nlos nltVOS , soh
prin ~ i iJi O , dt·mocr'aticos e mai s ga r·antido r·a dos na de <t i'roga r'- Se um a a lt rrhu iç:'l o q ue não po-
du·t>Itos do cid<t (lcto. el e lPr , qu ;d a de cli ,; p•·n- a r na lei.
Represe utan do , poi s, o se nlim ento polil.i co Noju lgam enlo dus r cc ur ~ o s eleitorH e , sr.
el a bon carla el o meu distric.to e l:t iJrrlldO müo Prcsid t- nle, rt urrc;r é d e m <~ i s re,,e lil o. o J>o-
de qu acs4U () l' illt, ·rcsses de ord em partid •• ria, der Legisi., tivo f'un cc ion:t com o 11 m tri buna l e,
eu me declar·,l ~oi i 1ario co m os me us illu , Lr·a- nessas concli çõ•·s, c li e t1• m dr se ad sa 'Ver a
dos co ii Pgas de Com,uiss<io e voto pela r cso- regra s, e ll e tem de ~e =-u bord irra · a normas,
luçào n. t•. elo :'erwdo. e h~ tem de se suj eitar· ;'r f'órlll as in•leclinavci
Jul go lam bem rc!J r··sen lar a opini üo ge ral so h pe na de im plar rl<lr n ess 1 ~ j til gam ento a
da C;, mara dus D1·putacl os nesse dPsejo de balburcli a, a ;rn;m: lli:I, o rcgiiucn da surpi'I'S8
prcs lr giar· a Co nrmi " ào 1Ja rn qu e clla co ntin ue , e d a emb oscad a pol iLil:a .
imiJa vida c so hrancP ira , a eleva r lw m ;rito o Eu hem sei, sr i'l' '' ' idl' nlc, q ur, a apr'csen-
nom c de Min as Ge raes , c.o nCOITe n.ro par e~ qu e t a~,;<io de novos dor rrrn t• ntos é uma horu ena-
a vc rd:11 rc e lcl lOral n:'io St>ja cnt1·e nós uma gc m ao pat'P.I '" r· ,;,, Cll ll1 111iss;io M1,;ta . por'que
fi cçüo, ma s si111 uuta ill' illr anle real ida de . f(ll e in1 pli c.a. rl t ' rt·~~; ll · i ;;nl!'nt c, a co mli,;são de
trad uza, de mod o inillu div<i , a ripj.di c:.ção , no qu e, d e . t~ rl c do::; dOC tlmCntos <t fl'e r1·ciclos nos
E' latto, dos nwr s puros princípi os oc ur o cr'c~ - autos, a der is;iu f',. j j 11 · Lr; im t.I ir a, nccel'sa-
ticos . riam cnlc, a co nlü;,;<t o de qu e, ti c<~ ndo o&
F; ç:11n os jus li1:.a. sr. Pr'esidcn te. se m nos mesm os os doc um t· r1to,;, oult'.t não p 1~i a ser
prcocc u parm os da s cr iti ca,; <· p;Jixo n;tda s do a so lução; de r p rc~. e111 ~ umrmi , a cpd'l 1itissào
momento , ce rl o' de 4u e. de f'utur u, os no,;sos i\li s la Ct,m pr' iu o se u dever>, I'cso l,l·ndo o ea~
artos ser;io calm a c devi<.hmente j ulgados pe- so sujPilo ao seu est udo, j urid ica men te e de
-lo" q w· nos s rr ccl' d.-r· ~ ·m . accordo com as provc.s que llie tura m aprc-
(Mui to bem ! .Alui to bem. O or adm· é CU.'IIIpri - se n La das .
mentado). Ma s, a qrt r~ t ;!o 1; q ue a lei n. 558 rsta bele-
O s r . Raul ~o:u·cs :- Sr . Prrsidr nle, cc , fi:\a ,p r'c1·is:1 um prazo dr l1m ni rr do de ntr()
parec ia- me até ce rl o ponto das con~ i de r :Icõt'~ elo 4Liai clevr m SC I' in slr' ui di •S os recu rsos .
e xp e ndrd a ~ i·Cit • nobre deput:tcl o. rcp re>' PtÚa n- A cxlin cção do prazo, a exp i1·ação de e
le do ·J . · di,t. ricto , qu e s . t•x c. nul1ia algum as pr'azo, importa, nrces,;ari amPnte, na pnrem-
duvidas co w r ei 1;cio á h·gilimiJ ade el e um a pção do direito el e aprcse rll ct r· doc um entos.
da~ co n c lu ~ õ es elo parece r da corn mi ,;são Mi s- E,; se é o prin cipio ao qu a l. c u entendo, o
ta, a 4u c se r eler'e á e l ~ i t;ão el e ve r'cador dis- Con gr esso se deve s uj•!ll a r p Ta pnclt·r resol-
lri cla l ri a cidad e r1e Qu elu z. ver, co m :-c r' ieda de, os ree rrrso::. eleitoraes su-
Verifiqu ,·i, porém. co m sin ce r o praze r·, ao jeitos :'.o se u ju lgn mento.
vê r· o nob i'C dl·putaclo fin ;di za r as suas consi- Co ncordo qu e no caso da emenda do Sena-
ft craç:ões, CJU !', longe de se oppo r· :í.s concl u do, q ue ;Jn null ou as c l 1· i ç õ e~ de lt.tvc rava e S.
sões n• ssa parte <11 1millid: rs pe la unanimid ade Cnclan o,,r.jam res pl'ilavc is os dOCilll1' nlos ex-
da commi ssão J\l isla , s. cxc trouxe a esse hi bidos c nenhum r'cec io haja ele a!1 u ~ o ou
parecer o co ncur,;o Yali uso da Hra pala vra C<i - m ;'t fé; ma,;, a despeito <l ist", S ' l ll co nll'ari(} a
l o ro ~ a e se mpre ouvida com sa li sla cç;l o, pt; la ella , pa r·a não ;rbr·ir um pnigoso e in1uridic()
Ca mar'a. pr·ecde nte, vota ndo pelo pai't·cer ela co mm is-
O sn . SILVA FonT Es : - E' bond ade de v . cxc. são tal como foi aprese ntado .
1) sH. RA UL SoAIIE s: -- N ~ cl a t1' nll o po is, qrr e E o fa ço, S!'. Pr'c,;irl cnt c, 1'0111 sincr ro peza r
r es pond er as . cxc., <t t•roveilo , porém, a op- por 4 u 1~ n:'io dPseja va, d1: modo a i ~ Llfl1 , ~s ,; u­
po r'Lun idad e cl1~ me achar na Lriunn ;r, sr. Pr' (~­ mir a allitu ,Je in ,: r<rla de op p or- 111 1~ a pre(en-
,;idenk , par·a declarar, emb or·a o f'at;:t em mr u çõcs de coll cg:H , de a mi ~ o s qu e ntuito me me-
nom P pessoal. qu e m1o po sso dar· o apoio do recem e aos qua c:; c u ntu rlo co nside ro e
m eu Vt •lO, nenr mesmo o asse ntim ento do aca to .
me u ~ il c n c o a r ss:1 conuptela qu r: se v:w in- l\Ia s, acima de tudo , c u co ll nco :1qu ill o que
trodu zin do no ju 1gam c r1lu dl'S r·t:cul'sns elei- reputo um deve i' pulitico de ma :-;i m;t re levan-
loraPs, a essa 'IJraxe qrr c se vae afor·an do em cia .
doutrina, de co n s.· ltlir- s l ~, n c~ta plla se do
julgarnelllll. 11:1 e xl t ibi (,~:i o el e cl onrmc rllo,; ri O- Entendo qu e o Co ngreo; :;o Lcgi, lnti vo lam·
vos. tend entes a alte r·a r as con c lu sõ1~ S esta be- bem de ve se di spor a c11 mprir o se u dever,
lecidas ~ ~ m virtud e do ,; docum entos juntos aos qnaesqu cr· q ue s• -j a m os inl c1esse~ COI11JH'O·
auto s na occasião opportu11a. meltid os ou sac l'ili cados. P " ~'fiU I: ne nhum in-
teress e pode sob t'Pi cvar ao in lt! esse max imo,
O parcce r>,e m debate, foi 1•mend acl o pelo Se- ao s upr· 1~ mo inle re,;se (!O r'c.:irn cn rPp ubli ca-
narto, mediante propo,;l:t arm'se nlad<J po r um no , qual (• o qu e diz r•c,; pr ito á verdad e elei-
illustre se nador, com funcliim e nto rm novas toral (apoiado8; muito bem ) I
provas e em novos docum e ntos trazidos , na -
qu ell c mom ento, pelo mesmo illu slre se na- Eu f;.rl~i , SI'. Pres icl cnlr , na se ri edade que
dor. dev emos im pi'imir ao Jul gam ento dos recursos
Por parte da r:emmi;:s:io Mi sta, eu o I~ e p it o, 1 leitor;r cs .
nad a tenho qu e dizer contr a a dPci s:'l o elo Se- De feito , o Congresso Legi,; lali vo deve jul-
nado, porqu e na occasiào do julga mento, es- gar esses re c rr r ~o ,; com a maxim a isenr,: ão pos-
tavn presen te o orgarn mai s auctorizado dessa sível, coll ocand o-se numa e~p h e ra superior i
303

luotil das fa cções, aos inle ressiculos locacs e Effcclivam ente, s. exc. vem trazer ao meu
ao dc;S ladiar dus paix ões partida rias. espi l'itu a t;onvicção de qu e não es tou sósi nho
A opirii;'lo publica, sr. P res iden te. o EstaCIO neste dPbate e de qu e estou advo~a nd o os
de ~lina s tem, nes te momento os ollios tilos bon s prin eir.t ios,quando procuro manter a har-
nos seus r·eprese nlanles . monia e a uni for·midade em todas as no , sas
Em meio a fal lt' ncia do sulrr·ag io e ntr·e nós, ct ... ci,ões.
caracterrzada n;lo t<tnlo pela indifl'er'ença rl o N;i o so u anima rlo por sen tim entos suba lle r'-
povo, como p.·la f:-t l ~ ifi caçüo da verd:-t de r lei- no.; ou por· paixõ es de qualqu er· Ol'dcm, mas
toral , nes te ullim o e esca ndaloso escru t.ini o sinto a ~ li ~ rac;io intima de lr• r' ai nda for·ças
~u c são us r e con tr ec im r nto~ . co nforta a alma para bem desP."mpe nlla r o ma nda lo de qu e fui
rcpuhlieana V•·r· que nós temos &inda elr içõcs in ve~ li do pelo povo; sinto a sali"J'"çã.o 1111ima
(apoiados). r leições em que o povo vivili ca os el e le r· a1nd a en , Prgad ur·a IJa, lanle· P'"'" hem
cornki es, ltr cland o e vibrando uind a temos as cump rir o meu dever, agi tando urHa t}LI (' Slào
eleições municipa rs . dessa or·dc m e pr·o,·oca nd o par·a a mcs r11 a O·
Não qrwn·amos, s;·. Preoid ente, ao da r cu m · nr·onu neii:t mcnlo el us meus illu strados co l-
prim enLO á mb sào e~p inlr osa qu e nó s o arlllo iegas.
passa do a' O<: á m o~ p.tr·a o (:ong r'•'SSO L e~ i f· !a- Si me fallam as forças elo talento, si me cs-
tivo , não qu ei r·arnos d•·molir, des mor·ona •· es~~~ r:a sse iam a~ luzes da inlell igt' ncia (nã.o apo ia-
ulli111 0 rr.cludo d ;t clemoe l'i:rcil. (Mtúto bem f do., (Jel'aPõ ), sobra m-me a boa vonliicle c o de-
Muito bPm !) SPjo a r·dcrrlc tiC pugna r pelos alto~ i ll l'' rf::-oses.
elo E't;rdo , p•·lo be• u esta r do povo e pelo cn-
O !!Ir. Valt.lomh·o de i\fagalhãc~: ­
grantl.·cim c nl o d11 regitncn rep ui.Jiiea no.
(Não devo lve u o se u Jiscu rso ). .J;í lil' e ocra:-;i;\o, SI'. Prc ~ icl en lc, ele af'li r m::r r
Nin guc m m i~ pe iin do a palavr·a, Pnce rra- n' ·sla Cama r'.l qu e n:'if) ha nacl ;t qu e ma is ~ ~ oss a
se a dtscr rss;lo, sendo approvada a reso lu ção. aiTecl.a r' a pur·cza dos bo ns senlim l: nl.os ll tll l/a-
Pu bliqu e-se como r·csol uvi'lo do Coni:\ resso. nus, 11<10 In nada q UP mai s possa m:1 gO;II' a
Resoluçiio n. 6, do Senado alm a e con- Lr·ista r· a consci c ncia do que tl r ~i­
xat·-sc o incli vidrlo dom in ar pe la ond <t d<t s lt JÚS
E' ann un ci ada a conli nu a(;ão da disc ussão p;rixõ es e co ntri buir , mesmo inuirec lamcnle,.
da r·csolu çilo n. G, do ::\crHL<.lo, sol, rc . rec ur,o p;11·a a p r·a lica de um::t i11ju s ti ça.
interposto pelo cid;tdào Ap rigio Pinlo de An- O r·ernorso é ICJ'I' ivt·l c não nos conso la a
drallt!, rel'cr·enl•! á eleir;lo elos juiz e~ de paz cer teza de lermos assim P' ocediclo, obsnr-
e l e i to~ do Jislrielo de ltavemva, do muni ci}Ji o vanclo a noss ~r discip lina poli tit:a.
de .Qu clu z. N.t H. epublica, sr·. Pres id en te . as p;J ixõcs po-
O !!Ir. Silva Fo •·te s (sem a reuisiio do ora - lili ca~ lúm se t.l csenl'atle~do como um vl'nda-
dm·) : -Sr. PrPs id cnte, fas tidioso se rá r e pr~ ­ val I • ~ JTiv e l , desv ian do os hom ens puh li cos da
tr.r aos meus rllus lr·aclos co ll egas o qu e .:!qui I'Crdacl•·ira rt'lla que dev iam >:eguir.
dr,;se Ir on tem co m rela ção á r cso lu ç<lo n. G, N;lo temos p:t r·ti lo.; eons tiluidos, em cujas
do Senado, qu e, pelo menos appa rcnlemcnle, bandt~ i r ·as se inscr·eva m pro,;r·arnmas c pr in-
se ac ha em pcr·l'· ·ilo an tago ni mo com a reso- cipi as; o LJU C nós lemos são as pa ixões qu e
lução n. ~~. Ira poueo approv <~ da pela Cama ra. saa ifi ca m dir·eilos e avassa ll am as consc ien-
e i ~s .
De f c to. o rrw u espí rito pou co afei to ús sub - Enl.re l::rn lo, si o caminll o até ago r'a segrlido
lileza s elos principios co mplicad os e pa ra mim é esse, po rqu e não pugnar· para cque a nossa
confusos t.la sciencia do direr lo, não pód e com- rJirec lriz seja outra ?
prelr endP. r' eomo sejam annullada s as eleiçõe s Sení, por falta de encor<tj amen lo ou de lio-
de .um clisl t iclo pa ra vcr·earlorcs e r·ep uL .das meiiS qu .~ pos~am constituir uma co horle po-
valrdas essas mesma s eleições para ju izes de derosn c digna, que venha desfr·aldar· br m allo
paz. a band cir·:-r do pa tr iotismo , a bande ira ela pa-
Eu que so u lcig? e m pr·incipios juridicos, tri a '!
qu e so u um ver·daoerro charla tão em direito, Nã o, sr. Preside nte ! Temos tu do isso, mas
não posso co mpr·e lr c nd t~ r· qu e assim se pro- é qu e nos deixamos ainda do min ar· pelas con-
ceda, sob j.le na de se q Lte brar o conjuncto ha r·- veni encias do nosso «CU" c lem os aind a im-
moni oso qu e deve ex istir em tod as as nossas JJDrnlado nos ana iaes da po lili ca esse furl es-
decisões . l.issirn o sys lema da cl elurpa çà•J da ve rdade
Não po sso, sr·. Presid ente, sa lvo erTo ou de- ele ilol'al, sy,.:tema co ntra o qu al ~e in sur·gem
f~ilo do ~ meus se ntidos e ela minha in lellige n- lodos : 1 qu e ll c~ qu e pugn am pela pnt liea dos
CJ<t, 11ao posw co mprehcnde r co mo é qu e, vcrcLrcl eiros pri11 cipi os rep11blit'a nos.
ann ull a nd o-se umn eleição para verea dores , No !lu mer·o d e~scs, sr·. Presi dente, que se
se possa appr·ovar· essa mesma eleieão para halem denodad amente pe lo resp eito á vo nta-
juizt·s de paz. · de pvpula r· c pela pureza do r egim en dcmo-
Sinto- me verdadeir·a•nenle sósinll o neste c r·ali co; nesse num e ro se enco ntram , p:~ra
momcnl o . . honra rio Estado de Min as, todos os il lustr·a-
O SR. VtE rnA MAHQUEs:-Não apoiado . S. cxc. •los membros el e,.; ta Camara , assim como lam-
está aco lllpanh ado. bem o h umilclr orador.
Sim, srs. dep·. rt:Jdos! Em todos os pai-tos,
O SH. SILVA l<'owms: - V. exc. tem alguma em todas as nacionalidades , nós vr mos sc m-
em enda a apresentar nr.ssc sr nlido? p r'•~ um:1 phalange de patriotas abn egados, 4ue
0 SR. VIEIRA MAHQUES:- Per·feitamen te. consli luem a gua rda avançada dos são.- prin-
0 SR. SILVA f'OHTES:- Muito fo lgo, SI'. Presi- cipio:> e qu e sacnficam todas as co nv ... r1i t~ n­
dente, com o aparte com qu e acaba de me cias inclividua es, anojam-se contra as int1·m-_
hon.rar o meu illu strado coll ega, parente c peri es e os venclavaes da politi ca, ma s iln!Jian
amrgo. t;r m lJm idéal, desfraldam uma bandeira, na
qual se in sc t'C Ye como lemma o engt·and ec i-, i~lu ,;trada C)mmissu o Mi sta c a appt·ovaç:'io da
m enlo da palrtit . (,asa.
E.CSSt 'S ljUe assim procedem, quand 0 dcsa p- r Entrct;:tnlo, si p:tt'a mai s detido es tud o e mi-
pat'ecidos da superfi ciP da terra, de i x~m os )tii Ci,,so exame a honrada com m i~são houver
seus .110I1lb in cr iptos na s pag in as -da bi storia !JO r bem t'•·qu et ei· qit e a e nH~ 11da ap t'~· ,e ntada
patri::t. volte. com os papcis,ao seu con hel"ime11lo par>a
O r es ul la·io dn sua acç:ão IJ cncl"ica ah i fica ~ob t'C a mes ma JH'O il UII Ci at· ddi ni ii 1am ente a
p<1r<1 r(~c omme n rla l · o:; ao jul gnm r nto da po~- sua OjJinião, ctcH.Ie jà dec'at'O quo d<tt'ei , com .
tct·itl ade, não a esse julgam(:n l o syste rnali i;O [lt'aZPt', o mr.tt voto a es,;e r cqu e1 i mento, si
qu e· se traduz r.m p< dav ra s louva uünh ctras e porventurn ell e v i 1~ t · a ::;e r· fot·mul ado.
qu e · naJa signi ficanl, ma" <l o j ul<iaiiJCnto dos (Muito li em !muito be11t !)
l wmens dr. t'C~po n ~aiJilidacl c " '' r ida de um
r egime n político. Emendo
Sr . p,·esidl:ll tc, d(' i xo de pt·ose;s uit' n essa~ :\. .,
div ;r ~aÇÕP~ qun, pelo acle:Inl:Irlo el a hora , f"alt
g ·r in m cc ri ame tJl e os tnt· tt ~ illu slt'<I do,; co ll <>- Como consr• qlf r. ncia da reso lu ~;<io n. 4 (do
g:~s. Alóm di sso . o (•nthu~i ; t's tn o e o n· do r· Sl:'natlo 1• já t <~:niJem <~ppr o vorl<~ II PS l n Cai!Jnt•a,
q ue tnc rlom i m11n ao p11g11<H pela verdadr qu e decl <11·ou nu !la ~ as cleil; õc~ IWOcndit!;,s a
;e lntlor·J I. lnti·ndo-mc pe l o~ Yct··l<~ 1:e i ros pri tt- :H de març o do cot T l~ lll e <111110, no clblrielo
ripi o,; d ernoc rali cos, esse ard o!' c c;:se cn- d .:; I L,Yet·a;<~, municí pio de Qu cluz, <lp r esc n-
lhu sias!llo pocl ,• m tt'a7.r t·. pat':I o mctt es lad •J tamo' o scgn itll.c· ,u\istutiYO:
phys tco, cotls c qui~ JII : i. .s pt'Pjudir·iaes. por j,;:;o O C on;:; r c~so lrgi, lalivo do EsL;clo de ~ li na
q 11e ell cs não se conclil nam m<II S co 111 a m illlt a Gt•r;tcs, lom;~nd o conhccimrnto do r cc ut·so
cdade. i nterposto pe l o ('iCI.tdào Apl' igio Pinto ele An-
V ou con cluit· dando par;~h r ns a mim mes- d r;,d c, rcf",• t'C!l le a rlci~·:'io d·: ju zcs d e paz elo
m o por ter a gi t;~do essa qu rsl;io no ~ c i o el a d istr ir l o de ltaverava. r cso i1C cl<tl· - llt (~ pt·ovi-
Ca ,<t. ro rn cccn·i o-IIIC o 11ehatc cn~rjn de di- m cn!.o para o fim de dl'cl:trat' 1111l la,; as refc-
zet• :'t C •m<u'a do~ DPpttla rlos (! :'11pH·II s qt11' l"i tL.s t• l eiçõc,; c mancl ;! r !JIIIl ,,. ]Jt oecclam a
me cle lc;:;at·am i tnm c· t'(•e idatti Pn l.r. tniio apoiados 110\':IS, r. i)ser vadas as ro •·tnn lidadl!' Iegar- s.
qe1'rll's ) a ltom·os <~ i llr:11 mb cn1 :ia cl t~ <lq ui r qwc - S;da 1.J:o.s s··ssrk~. ·19 de :~go s t o de 1\11 ~. - T a­
sr, ntcd-os. qnc pode r ei li'!' co mm cllido ('t't'o;: tl<t var, ~ s de ~l cl l o. - Senna Fi ~ 11eiredo. - Odil on
minha Yid<~ polil ica. mas 'i os Cl tl1lllle tti fo i na de Andt·acl c.- Abeila t'd Pcr eira. - Vi<•ira Jlar-
m elhor boa f(· po ;:si Yc l, pnr q11 r ti 1·e scmp'"c " q ues. - l\ l ~rlins da Stlva. - .Jorlo V··ll oso .
in lr tH;:'io dr :~c c rtnr, in~pii·a!ldo - rnP 11 0 hem Estando apoiada, r pus la em cliscu ssclo con-
publi co c nas no t'mas da ltont ~s li da dc c d<~ jnn ctamentr.
JU Sl tça. O s•·· Uau l Soart>~: - Sr. PrPsid en tc, lo-
Tc11ho con clu ído. go 11as pri ll)(.: it·as reuniõrs da co rnmi ss;lo Mi s-
( .l/ 1nto bem ! rnu.ito bem !) ta , nós fixamo s, por votaçã' >, <' f' l'tos pr·in ci pios
O st• . Vich·n. .U :u•qut>s . ( 1. · serTetw·io ):- pelos q nacs nos d r via nt os 1101 1P;H·, P rn lt'C as
Solicilci a pa lav ra . sr: frcs idPn tr-:, pal'n nÚul - qur:slõcs estu tarlns, rccord n- nw d e qu e aprc-
(!ar ;, Mc<a, · ~ ~signaela pc i<I r rp t•rse nlnç<'io elo SP ntei a se~u inl c : si era li cito á commissão
1 . · dislt'i elo, a s cg uintr~ emenda (/é). 'li sta to mar con lll~c inwnl o. no j lll g;lmPnto de
!\ ••me neia que aC<lbei ele lr t' . sr . Pt·esiclrn- um recur·so elcitor;tl, de clo eunwnlor' cxi~ l e n­
t e, ,·. conse i JUenei<~ lo;! i ea ria solw:•Yo qu e aca - tcs em outros r ecursos lam be m suj cit.o:; no
ba de se r· uacla p1· la Cnmtra, app rova!ll!O a seu ex am e.
r c~ oluçüo n. 1•. l~u entenclio , c en l cn·l o ni ncln, q ue eo mquan -
Elfedi vamea te. POI' cs;;a r esolução, foram to 1:<1 ria rccnr·,;o dev a se t· cl cc:id ido em cs pceic
annull~das a< elr.i 1 ;õc..; para VC J'Ca d0re~ do ne nhum i nconvcnirnlc h:.Yia Clll c~ l n cl ar co n-
d tsl r 1c tn d e ltavc1·nva , muni cípio de Qu PI U'~. , jiii!CllmPnln as e l rit;õl'~ el e um muni!..:ipio,r cu-
por vir i!'S na Mganiza~;;lo c ru ncc ionamcnto nilldo tod.;s o~ pnpcis e do(' umentos a el las rc-
d:Is tlespr·clivas m cs<1s d eil.o1·a c~ . 'ali ,·o,, COI II O Uill p;ii"C CCI' fa euiUtdO pelo p!O-
Ot•a. n;'lo se co m pre hcnde, srm di ;;sona ncia Jl l' ÍO t"(•g im cnto da L;nnar·a. ,\m eu ver.rt•a um
par n a C<lmat' :1 , sem cli ,: sirl io clr jll lgam r:I ItO, , igo r exces,; i vo r•. desnt~cess,ll' i o condcmnn t'
f!II A as r J,•i\:õ ·s ri•~ llai'P I':I Ya. qu(: l"ot·<lmjulg;l - al{-; illll I' CC llr~ O piii" !";~ li a de lttn ciOClllll CiltO
clas nu lia,; p <~ t ' il V('I'C<~dores, p o ~~ a m SC I' rr·p L:- ii!JI"c>C ilt<Ido f·nt occ;,;i;\o oppot·tnna em outro
tacla ~ Y<"lliclfls p:ti a juiz1•,; r! e poz. n•t"tll so lambem suj t·ilo ao estu do da comm is-
sáo
A c m cnd<~ q 11C vr: m dcspi d;l da s t'Oiip~~l' t h Ohj ecl.e i :t in rla ;: o hon l'acio pr esi d e nl. t ~ ela
dn donnnrnto~ ll i1\"0~ . qur a honrada Cotn - t:Otllllli,s;io '!''''os pt·opr ios j u ize~, ohrig<lelos
mi ss;lo Mi sta n:\n <Hi millt•, esliL nos c:JSos el e a jul gctl· pl'i o ;, llrgad o ~ ~ prova do nos autos,
rrmc r ct;cr a ::; ua :1ppt'OI'al::io, tanto mais qlla tl - pocleu1 conliecl'l" de cl nclllTieiiiO" 2Xisl.<•ntcs
to r !! a :::e f11nrl; l n ~ dPci,;;io que ac.th a rle pr u- ( 'IIL o u t r o~ <IIIlO~ em ca rl ol'i o ;1~n· ;1 l ''·ufetir tr
fc:·it' ;: Ca ma ra . ap i' r ova11tiO a ,. so l ti Ção 11 . •,. ;;u;1 ~r·ntrtwa .
Ora, annulladas ns eleir:õcs de llaYI'I'aY.! , l'olldt•rci" quc,adoplado o pr ocl'sso qn c indi-
pat',< t ve t'eiirl on·s, <1 eo nscq11 cneia logica , i llcl'i- !JLI(··i, de lazer o csl udo globa l, r,m eonjun cto,
tavrl ~~ l"at;d s1~ r it a ann uii:Jt:<iO dessas m e ~nta s da" e i P i çõe~ de: cad<~ I!IIII Iicip in, sr c-. i ta ria a
r lcir;õ .; s p• t·aj!t i •cs d1! pa z,.soh pcttad c ltal' et · Jnju >lil;il ilf~ ;;e :t lll ll:i lar Ott d('ÍX <l r Li(~ :1 11tl il ll<t t'
di ssoll ::n eia 110 j 11l gamento da Carnar·a. '""" clei(,:;IO pot· l"a ll <l de um doc u mento, en-
/\~sim . Y1~rs~n c:o a eme nda qur, ten ho a lton - II·r•l.:lltlo, (•x i <lenl.(' em outro rrl" tlr ~o.
t'a _ele apn•,;Pnt·,r, soh t··~ m :1lc r ia q11 c n<io to- Esta i uju~ ti ç 1 (• lJUC l:u ci.-sPjavct r.vila t·, e
lera· el i ssid io, divct'gcncia de op ini ões. estou 11<10 a co nlradi eção.a que se r cl·c riu o nobt·e dr.-
(:O !bl'encido dr que ll ~ r· ;'t a mes:na o placet da p til:td o apr esetilall l c da eme t u l;~ , de t"nnsid e-
a mesma eleição null ~, por exemp lo, par·a ção da emenda aj) r·esentada pelos represe n-
dr. ver·cador· r, va li da para o de juiz tantes do 1 · di stri cto eleitorai,Lerrd ente ~ ll ar-
poi s tars sejam os fundam entos cl:r mon i;.a r· as conclusões das reso luções ns. 4 e
.de a con 1rarl icçào apparenle é iegili- 7. a ev itar a d i s ~ i d i a, a contr·aclicç:io entre el e-
no systema da nu5Sa ler eleitoral. cisões des ta casa.
como ignoro q rraPs os motivos qu e deter - Estou ce r·to, portanto, que, volta ndo a r men-
ar·am a emenda do Sr n:rdo, ann ull ando a ei a eom os t espec ti vos p:lpc· i ~ ao conll ccim en-
.de vereado r· de ltavcr·ava, não po ,so Lo da honrada com mi ~s~lo Mixt ~, te rá ell-a o
:r· se prevalecem para a ele juizes de p:n. sr~ u apoio c a appr·ovaçào da Cam ar·a dos srs.
mesmo dislricto. Dep utados .
Ü SR. VIEIRA MARQ UE".: - Os motiVOS SãO OS (.Muito úem ).
s t<~ nl es da r· e~o l u ção n. 4 .
sn. HA UL SuAREs:- P r~ r ·<.l<l o . Da resolu cào 1\menda n . 1
nàv con-tam ur otr vos de nullidaded aq ur; lla
; cOII Sr am no parece r as r·azões po tqu e
nao se ann .. ll ou a m··sma r ~ l r·icào. As r;r zões Como con sequ encia da rcsol uçiio n. 4, do
t1a reforma clv parecc t é 4u e n:lo se C•' nh ~ce m Sr; naclo , jú Lambem app rova dH nesta Cam ara,
e só dcant.: des ta s 'e pode rá manifesta r a que dec l aro<~ null as as .. leições pr·occrl rdas a
commissao Mi xt.a , caso venha a r·eco nsider:rr :~ I de março do corrente ;, nno, no dis-
a sua uccis:io, cü nlreccndo em um rec urso de tr iet.o el e S. Cadano do P::u · aopP b ~, muni ci-
docum entos existe n te~ r·m outr·o, como é o pio de Qu clu z, aprese ntamos o segui nte sub-
meu parecer, ele encon t.to nli ás :'r maioria dos stitutivo :
membr·os d.t comrni, süo. O Cnngr·esso L eg i ~ lativn do Esta do dr Minas
En trt' t.anto decl aro d c ~ dc j ~r que sou con- Cr r:ws, tomando conltccim ento do r·ccurso in-
trario :"t r menJ a, qu e se apn·scnta como co n- terpos to pelo ci dadão Alfonso Dutra Ni r ~ a c i o ,
scqu encii.l d,, emenda do Sen::u1b, por·qu e flr i referente :1 elPi ção el e juize.; cl r pa z do cli~tr i­
coutnrri o a e~t" por· ~ c f11ndar> t·m docum ento -; cto de S . C ae t ~ n o fio P. nru pcba, reso lve dar-
exhibigoo. fora do pr; : z o l e~;ti . A C~r mar a.por:é m , lhe provim ento para o tim de declarar null ~s
qu e nao acce 11 ou as mrnha s razo e~,po d er<l Ler as rderid as elei ções e mandar qu e St! proce-
proced imento ditr. rente . da m a no yas, ob ~e r· vad ; rs as forma lidad es le-
Nes t; rs co ndi çõe~ conYém qu e os pap eis sr.- gd.es.
jam pr e~e n i<'s :'t r.: o mrni ~-ão Mi xt<:J , alim de Sala das se5sôes, 1\J de 11gos to de HH2. -
qu ~ ella se pr·on11 ncie a r c~ p r · i t o c nes te sen -
. sentido envio á :\lr;sa o ncccssa l'io requ erim en- Tanii'PS ele Mello, Senn Figur i•edo , Odilon de
Ancl r·ad e, Abeil ard Pt' reira, Vi eir·a Mar·4 ues,
to e sc ri~to. Ma rtin s da Silva, João \" cll oso.
(Mn·ito bem) .
Esl:mdo apoiada,<.' pos ta em di sc ussão con-
Re4ue rim ento: j unc tam ente.
Por parte da cnmm issfío Mixta de Rcc ur·sos O SR. RAUL SoAREs,e m nome da com mi ssão
Eleit.or;'tt·s, rcq11t.:ir·o voltem os pa pe is r e l ~ t.i ­ Mixta, aprese nta o seg uinl ~
vos á R.e,o ln eão n . li, co m a emenda , ú mes-
ma , o mrub,:lÓ. - R ~ III Soar·Ps.
Po,to em clisc ussfío o requ erim ento, é o Requerimento
mesmo :1pprovad o se m deba te .
ResrJli.Lçao n. 7, do Senado
Requ eiro voltem os papeis relativos ao pa -
recl' r n. 7 com a emenda ap resentada á com-
E' annun ciada a continu ação da discussão missüo Mi sta .-Raul Soares.
da resolu •.· üo n . 7 , do Se11a rl o. sobr·e o rec ur- Posto em discuss<'io, ó o requ erim ento ap-
so in t•· r·~o- t.o,p c l o clPitor· Mfon so Dutr·a 1ica- provaelo sem debate.
cio, rMercntc a o~ j u izcs de paz elertos para o Nada mai s havendo a tratar, o sr. presiden-
drsl ict. o de S . Cae tano do Pa raopeba, munici- te designa par·a amanhã a segui nte
pr o de Queluz. •
O s r . Viei•·a i\lar•1••es :- Sr. Pl'esicl ente,
assig narla tambem por todos o~ rPp r·csentan - ORDEM DO DIA
tes do 'I · cl i ~ tri c to eleit11ral, com assP.nto nes-
ta Casa, venho apr·r·sPntar á r e~o lu çã u do Se- PRiMEIRA PARTE
n;tdo, ora em deba te, a seguinte emenda:
( lê. )
Pela sim ples lei tura qu e ac~bo de faz r.r , vê a Até i hora da tard e :
Ca 11rara elos sr·s. nr. putado" que a emend a ca l- LP.it.u ra e a pprova ção da a c ta .
lima o me,;m o fim do vi sado pda emenda of-
ferec ida á rrso luçã• l n. 6, isto é, harmo ni- Expediente:
zar a co nclusão da reso l11ÇflO n . 7 com o ven - Até duas horas da tarde :
cido na reso lu ção n. 4, hoje app rovada n es ta Apr·esentação de pnreceres das commissões.
:Cas:r.
Ora, tend o sido , pe la res<tlução n. '•, annul- Apresentação ·
de oroj eclos, requP rimentos,
1, das a~ eleiçõ,..s qu e a r·esol11 çà o n . 7 r eco- indir.:ac;ões, interpellações ou moções .
nh ec~e valid.rs, de vez que não totna coHh eci- Discussão elr. req uerim entos, indic:::ções,
' mento do recurso por não estar instruido com interpell ações ou moções .
~s documentos legaes, impõe-se a approva- Approv ~·.ção de rrd acções finaes.
306

:-.i EC UND A I'AHTE 42.• SESSÃO ORDl NAR l A, AOS 21 DE AGOS~


TO DE 19 12
Até t,. liOI'aS da tarde: PRESlDENClA DO S R. ED UARDO DO AMARAL
SU M:\oi'ARIO : - Acta . - Expedieo te.-Emendas
Continu aç:io da 2." di scuss:io <lo projcc lo do Senado. -A presentação de pareccl res.-In-
dt ~:aç<to . - Di sc ui'SO do SI' . Raul de Faria. -
n . :14- , de 1!Hl , dce lat'<t ndo te t'e m d it'eitottpo r- Proj ecto .-ParcccJ·es ns . !15 e 96 . - 2 .• discus-
c ent .• gem de tO 0 /o o:; lunct:iuna t'ios e nt:at'I' C- são do projecto n. 3 1, de 1911.- Discurso do
gados da cobrn ll t;a da divida activa. ~ r . João Li sboa . -Adiamento .- Resoluções ns.
Di ~ t : ll ss :lo unica d;r J'esoluç:lo n . 8, do Se na- 8. 9, 10, 1t , t2 e t3, do Senado .-D ec l a r a~ão do
do, ~oh t· c n J' t•t :llrso int erposto pnr Migu el dos sr . Fit·m i::wo Costa. - Reso lu ção n. 14, do Se-
~ :J nlO ~ C O!Jli'OS, CO ntra O rr•t"O IIh CC illl C11 lO de
naclo. -Di ,;c ut·so do sr- Pedro Luiz.-E mend&,
porle rP s do cicLttl:io Pedro Corlli o Pint o, \f' - -Di scurso do sr . Fil'mi ano Costa .-Adiamcn-
t o. -Re so tu ç ~o n. 1~, , do SE' nado . Di scursos
r cador r·lcito pelo di styict.o de i\ . S. do Pol'lo elo;; sr·~ . Olylllpio Teixeira e Fe1·reiJ'a de Car-
de Gtwnlt:lc~. do muni cípio da Conc r ir :i o dn val ho. Req11 erim ento . - Di ~ c u rsos dos $rs.
S en o_ . Silva Fortes e Rau l SoaJ·cs.-Resol uç:'Lo n. 16,
DiSt '!l ssão 11nica da r rso lu çrlo n . 9, do Sr·na- do Senado .-Discul''o do H . Raul Soare --
Ordem do dia .
flo , sol• t' f~ I'PCU I'SO interp os to por Fl'a ncisco de
Ol i\' r· tr:r Santos e ou tr11s, con tra o acto de rc- Ao meio din , l'eila a c li nmada, ac ham-se
c onl~t·C i Jnr Jii O de podc rr·s do co ncgo Firmian o prcse .; tes o- s rs. E cl un~d o do Amaeal, Vieira
Gon ç a lv e~ da Cns L1, Vf'rcn dül' c Ir ito pelo di s- .'.l a t'qucs, .J osé Ah c~. Elias Th eo tonio, Mud•·s-
tt·id o ri•· S;~n l o Anlo 11 io do B.i o !\h;; ixo , do mu- lln o Gon~: <dv cs, Pcdt'n Luiz , X~vi e t' B.(Jiim
nicípi o d t•. C•t ii C• ·iç:io do Sr: no . Silva Forte,;, Campos do Amaral , Ntdson dé
Sen na , l<'irmian o Co sta, AI Yes de Lemo ~ . Cas-
Diseuss ~w unica da rcsnluç:'io 11 . tO, do Sr:- lPII o 13rnnco, Ecl ga rdo ela Cun l1 a, Olympio
nad o, sn iH'C o r cc nr ~o ill te l· pos lo por Joa- Tf' iXCll':l. HPnriqu'(' r ortuh'al , Odi lon de An-
quim Ft·rr ci J';J de Mir.tncla , co ntra o aclo da ·d rad P,. Pcriclcs, ;\Ia rlin s ela Siha . .J oão Por-
Calllat'a ~ ll tllit : i pa l rlc Coner•i(:üo do Scn'o , pll ir io, ~lOI' C Íra da n.o cha. Ferrei ra de Ca r-
qu e ,·,·eo nli cc•·u Ycr·t:arlor Pleit o pclu rli~tri ­ v:tl li o, R:tul Soare~ . 'l'av <•.J·cs de Mell o, Augusto
cl o de lice l!ado s o cirl :1d:io .Jo:io .\ll;._o:u e l Spycr, l:.j nocio ~ I UI · ta , Sclll.llli(Jlln, João Anto-
Arab c. ''i u, P e dt'(~ Laborn e •. Valdo miro el e Mn ga l11àes,
Di s c u~ - :lo uni ca rl a rcso l11 ç:io n. H do S t ~ ­ Raul rle h H'I :l , AIJ c1lard r Senna P'i ffue ircdo
nado , s olt t' C o rce•J t·so i 11lr t:posto po'r i\nln - I.n I t:tn cl o. rom c:llt 'n pa rt ieq.
. Htcla . os"' srs. Mi-'
nio Fer n·ir·a f\t'anr!:io e ont t·os, do aclo ela r:tmla .J umor , Antonio Mour:t , Ga ribalcli de
Ca m:na ~'l 11nic i pal rl e Co nceição do ::>e rro, ~l ei lo c Emilio Jar dim r, se m clln , os mais se-
d e l'f~C OI!il i 'I'ÍIIl f~ II! O ri r: pode res do \·e re:1d0 1' nhores.
do d is trido rle Sfio Fl'aneisco dr Assis de Abr·e- se a sc ;:s:\o.
P rmlún<~, .l orw ~L t t'l ins Netto. Li rb :t aet.a da an tcccdc nlc e itão h~ venclo
qu r- m so bre ella la ca o iJ s crvaçõc~ é a mesma
Di sc11ss:io unica da r eso lu ção n. 12, do Se- dada po l' a pproY acla.
nado, ~0b1· e O I'CC UI'SO in lr:rposlO pPIO C id r~cl:\0
Bc!'llar·dillo do Na -cimento ~ l o ut' a c outt'os, 0 SR. 1. SEC HI·:TAHIO cl:í. COnta do seguinte
0

do act.o da Cam :tt'a Muni cipa l de Co necir:ão EXI'ED IE:'ITE


do S c rr·o, qu e rlcixon d1~ I'Cl' On!Jccc r o pr i-
m r ll'O l'rrO t'I'Cntc vereado r Clt' Í•o pelo el is- 0/(icios
tr il'lo da <:idad e. Tt·es do sr. l. · serrr, tari o do Se n :~ do co mmu-
Discuss:1o uni1 ~ a da rcso lu1::1o n. 1:1, rio Sr:- nt c<~n d o:. t ~· r si do l'('j r il.aoo em L " disc ussão o
na rlo, ~oln·c o ret·nrso i11te r po:o t.o pot' Jurio I•I'OJCCIO Ini Ciado nf' s la C;•ma t'a,sob n. 6G, sob t'e
P ,>lyearpo ~lo r r i 1 a c outros, da dPI' is:io da eon s truc(;.ão c CXfJ io rat;:io d e umn usina mr. tal-
Camat'a ~lllll t c i !Ja i de Co nee it.:ão do Se n o, lll~gt c n; ler s ubid o :i. san1 ·ç;io :1 propos ição n.
q ue d •·t:-o:O •I de r't'l;onhccu o dit o cid~ d:io 1 10, laml~c m Int cia ol a nes ta C:unnra, sobre
J o:io l'ol:·ca t· po ,\l o r• ~ il'<l vc t'endor· r~IP it o pelo ap pt· ov~\: a o de con t:1 s do cxere ici o de 1911,
di s tricto de Grcjaübas. l·:n.t o d cll a s,t do drslacado o art. 7. · que "J.I-
hlll la m bcm a •.::an('(;.:io so h n. 28:1 c d r ' oll'efi-
DisC II %iio tlll ir a ria resol11ç:lo n 11,., do Se- do :J<: r~ mpalllta d :t , dt : Clll('ll rias a proposiç,io rL
nado , sohn· o rec urso inte rp os to pi~lo pro ~ 11G, fi :-;.Hndo a !•orça Publi ca pnra o futuro
mol<ll' d ,, Jll ~ ll\ a da com~rect rie t :ollet·il'<i o f'XCi'C ICI O v1 nd ouro. - 1m prim<~m·se as emen-
do Si'I'I'<J , dos arln~ dP in ~ t : tl l a r:i o d1: di't :Js das pa t'il or·clc m elos lrntlallios , fic<IIHio ;1 Ca-
l.am .1':1 ~ . 110 tn tlllieipi o do mesriio II O lll C~ . 11li!I'a _mtcu·ada qu fl nto ao ohjcelo da s comm u-
l) iSCIIS';io LIII ÍC:I da 1·esolução ll. '(:;, fi o ~ r ~ n l c:~çoc s .

n ~do, ~ ~~ br•: o rer urso i ll t•·.r posto IJOI' .J o~to /lm enrlas offeJ '('iJrlos r' aPJll"f!l'll da .~ pelo Sena-
Bap ti sta C:tld1•ira r· ou t1·os, do ac to 1 a C:lln :t - do rt PI 'OTJnst çarJ 11 . 11 6. rl11 Cam rn ·a dos srs.
r:: .\lutl it:ipal d t! s :~ n l a 13a rh l':l, 1!11 1~ J rco - /Jepntados ( proji' C/11 11 . 64 )
nli eccu \' CJ'i'<ltiOJ'i'S o dt'. Domi n!jo,; Moceira
do s .'a nto,; Prnn n c out ros. \ ."

Oi scus .;:io 1111i~:t ela re,;olur::io n. Hí , do Se- Ao c1rt. 1.·- Sultstilua-sc pelo seg uinte :
. nRdo. so b1·r: o J't·curso inle rpo slo por i\l~n OP I Ar t.. 1:- E' fi x:tda :1 For·ç~ I' :JIII iea elo Estado
,- .B or~cs dD Al'ii ii,IO c outr·o,;, do acl.o ela Cama-
p;IJ'a o liii.II!'O exc rt: icio cl '~ 1\JJ:~. 1'111 118 d ffi-
rn l\l u:1icipal 11 ·· Ub et'ilba , qu e de ixo u de (' S Cia cs, !llelus tv é 'l.l·es alferes aJgrngados e ·3.000
pr ~1r,as de. pt.·el, d ! ~ tJ' I but rJ o s rm qual t'O l:)nt'li-
, I'E; CO IIII CI:t:l' C U•'t:i:li'OU V<lg-Os OS ~C'US logares I!J oes de udanle na, um co rpo de cav<~lla ria · e
de \ e1· c ad o rr~s gera cs do mu lll t: lj1Jo.
llllla companl11a de llomlwi ; n~. ··onl'l) t'me o
Le Villlla-sc a sessão. 11lRppaJUnto. . I
30'7

2.• mais se distinguirem no exercício do cargo, a


juizo do Chefe de Policia .
Ao art. 2. ·-Substitua-se pelo seguinte :
6.•
Al't. 2. · ·Fica o Governo auctorizado a des-
pender no mesmo exercido com a Força Pu- Art_igo. O exercício do cargG dr. delegado
blica assim constituída a importancia de .... de pofrcia . por ci nco an nos habilita para o
S. 7t 7:8908000, de accordo com a dem~nstra- ca rgo de juiz de din:jto.
fão que a. esta lei acompanha . .
7.•
3.•
Arti go. Salvo o caso de diligencin s éxtra-
Accrescentem-se onde co nvier os artigos ordinarias. os officiaes da to ça publica não
seguintes: poderão ser nom earlos para o cargo de dele:.
Al'tigo. A di sposição do ar·t. 1. · da lei n. á 52, gado ou subueJ•·gado de policm ou e x~rcer
de tS de agosto de t 9H, é ex t en~ iv a ás delP- fun(:ções cxtr~nhas á me,;ma corpo ração.
gacias das duas circu mscripções da Capital do Par·agrapho uni co . Nos rasos urgentes,
Estado e ás dos municípios, séde de prefei- ac hanoo - s·~ impediclos os delt>g.,dos aux'ilia·
turas. res, podrrá o Chefe d ~ Polida incumbil' a&
Aos supp lentes dos delegados, de que trata respectivas fun cções a um dele,.;ado do termo.
a citaria lei n. 55 ~. só se r·ào abo nados venci-
mentos nos casos de sub~titui çã o por li ce n ~,;a
.~n c edida ao effec tivo ou im ped imen to oeste.
Artigo . O alteslado e carteir:'l d~> identidade,
4.• w·lo G.(bincte de Identifi cação o
expP drdo~
Estatistica Cr·iminal, na corrforouidade do
: Artigo. Os delegados de. Policia terão pre- rt>gul. n. 3.40~, de i6 rl e janeil'o do co rr<mte
ferencia nas nomPações para os loba res de anno , vale •ão como folha corrida ptlo prazo
juiz municipal e promotor de justiça. em que aquelles vi ~o ra r·em. ·
5. • Paço r:lo SPnado do Egtado rle MinRs Geraes,
c em Bello Horizonte, 20 rl e al!osto de t9t2. -
Artigo . Os delegados ;:; uxiliares se r·ão no- ChrísJ.!im Jacques Bi<t!' Fortl's. - Jnsé Pedr~
.~ ead o s de•1trf.l os d e legado~ dos termos qu e Drummond .-Gomes Freire de Andrade.
~- (
. .... . ~
9,.•

Substitua-se a tá'bella da fixa ção da fo ~ça . pt.b1ica do ~sta.do . pela seguinte::


I ' ·· . - f ' •
[.
Força 'Publica
'.
·do .EStado ··dit
' : 1Mi-
, nas' ,, '

Tabella d e ~xação da Fm·~~a P~1blica para o ~xér~icio 'a ~ JBt-3

Vencimentos
~4> :I '•'•

I
'I:
a ,;1 cinsiificaÇ6&S
j"

'"z.. ....
' Por dia Por anno '
.•.1.
"' " "

i' • I

a) Pessoal da Força Publica :


.1 , Çorop~l co,mmandantt>· ..... .. . , ............... . . . - s:·ooosdoÜ 8:orôJm
-
25·m
4 3'.enen es~éproneis . , . • 1 ••••• • . • • • • •••••••• • • • • • • 5:300$0U0 21:20()J.W
.6 majo es. sendo um assJstlmte e um corri mandante
tl,o corpo de cavâll ar'ia .... .... ~ ..... . .......... .. - 4:300$000
5 ·cap.itàell' cuurgiÕes . . .. ·..'.·.. ..... .. .... :·.. ·. .... ; - 4:21 •0:t<O(.Itl 21: ''
': 1 Capitílo a udilor. .. .. .. : . .. .. , ............... . - ·-4:211()$000 4:2UI!
1 Capitão fi scal do corpo de cl1vari'l.ria ... ........ .. - 4!00lS000 4:
25 Cap1tàes, s.. ndo I "'·c re tario, 1 quart el-mest re
--
. ,. geral e 1 'coín ma ndalite de bomb eiros ........ . 3:600$000 90:0001000
24 , Tenentes, sen do 1 c 1rur~odio dentista .. .. . .• . , . , • 3:ooo.,.ouo 72:000JXX)
I '
50 Alfe re~, sendo 1 ph»rmaceutico, I veterinario e
..3 l!·g gr egados . . ......... .. . . ....... .. .. .. . ...... .. 2:400$000 120:~
5 Sa gentus ajudantes ; . . ...... ... ..... .. .. .' .. .. ij400 - .tiSSOf
5
18
~ argentos quarteis-m estres .... , .................. .
Primeiros sargen tos amanu enses •. , . , .... . .... ..
2$400
2$200
-
-
4:380::000
H:454;f!UUO
18 S P ~rundos sa rgentus a~~>anuenses • , , • . • . • . ..... . . 2$01 10 - 13:140$000
4 O'lrDPlPiros-mó res........... . • •••••••..•••••••••• 1$900 - 2:774$0(»
1 Clarim mó r ................ .. ... ... • . . .. . . •......• 1$9•)0 - 693.:500
6 Cabos corne teiros e clarins ..... . . .. . . . , ......... . 111'800 - 3:942$000
4 Cabos tao .borea .. . . .. . .... . ............... .. .... . 1$8U0 - 2:6~8$000
1 Director de musica .... .................... ... .. . -2$40/} 3:6008000
-
3 :~
2 Mest res de musica .... , ....... ......... , ........ .
--
1:75~.,000
2 Contra-mestres de musica ••. , .•. .. , , . , . , •.••. , . . 2$200 l:til 6ds()OO
20 Musicos de I,· classe.. . ..... .. ... .. .. . .. .. • .. . 2$000 14:600$000
20 Musicos de 2,• cl,.sse .... , ....... . ....... ...... . . l i;SOO - I :.1: t<0$00(}
20 l\1usioos de 3. • classe . ........... . .. . ... .. .. . . .. 1!ó<íUO - 12:410$000
19 l'rlllJeJros sargentos .. , . . , ... . .. . . .. . . . .... , . , .. , 2$200 - 1fi :257:j!UIJO
76 'el!undos sargentos .... . ........................ . 2$11()(} - 55:4óO;IsOOO

---
19 Forrie~s,., ...... . ... . ... . . . . .. , .. . . ....... ...... . . l $900 13: I j 6$51!0
120 Cabos . • . , •• . . ••.... , . .. ... . , . . , , ....• . .. •... , .• l$ ~'00 144 :540ii!UUO
222 An' l·eçadas... .. . .. .. . • • .. .. .. .. . .. .......... . 1$700 137:751$000

---
44 Corneteiros e cla rind ... , •. ... ,. , . . , . . , . , , ... .. . 1$1\lO 27::.10l $UIJO
16 Tambores ............... .. ...... .. ......... . .. . l$100 9:9285®
! .!59 Soldados .......... . .... ..... .. .. ... .. . . .... .. . 1$600 1. 31 9 : ~56~000
b) Etapa para 3 .000 praças, a $900 na média
c) Gratificação a reengaj ados, a $ 200 .. .. ·...
-
-
-- 91:!.'J :5UO$u00
50:u00$0\i()
d ) Fardamento para 3,000 pr aças ..... .. .. - - SOU:OOu$000
e) Forragem, ferragem , me••icamentos para
os anim aes e forragem para o.s do s oftlciaes
montados ... . ·. ................ . ... • . , . . .. - - 70:000$000
f) Ajuda de custo a offlciaes .. .. ........... . , - - lO:OOOt~OOO
g ) RHtuon•a dos animaes do co rpo de caval-
laria e do s do s ol'ficiaes mun ta -los . . ... ..
h) Compra de arreiam ento, concertos de ar-
- - 5:000$000
mamentos, muuiçào e • quipamento . .. •• .
i) Aquartelame nto, ente rramen•o. expedien ..
- - 25:000;f!OOO
te, luz e 1:000$000 para conse rvação da
•Linha de T ir o• . .... . .. . .. . .. .. .. . .. . .. . - - 90 : 000~000

Somma ............ ... . . .. - - 3. 717:890$000

I
Paço do~Se nado do~Estado de ~Minas Geraes, em Bello Horüonle, ao~ 20 de ago~lo de
tot! .-ChrispimJacques Bias Fortes.-Joaé Pedro Drummond .-Gomes Fre1re de Andrade.
....
I I I .... Capitlles cirurg iões o"'
o.
I I I .... Capi1il es ajudantes 8
I I ....
.
T enent• s secretarias 10
õ"
... I I I ~ Alfe res quarteis-mestres

--:?ci,g~:----cI: __Il,__~': -~1:5~:_- I -A


~:~~::e -ss_______ I ~- ~
-;-;-lt,.-e-r-• .-s - -- - - - - - - - • '
~ arge ntos aJu da ntes

. . :": ar g~ntos quarteis-m estres

"' o; I I
Primeiros sargentos amanuenses
- segmld o > sa rge nto< a maouenses ..
t?;J

~
Corn e te iros nt ór es o.
o
i\l estres d" musica 3
Contra-m• stres de mu sica "'c
o...
.... .... I I Ca bos cornet e iros
C abos tambor-e s_ __ __ _
_ _...._ _
1 _ _ 1_ 1_ _
....

:;1? I g I I Mu•icos
- "' - 1_ ::;; • I P rb ue lfO~ sa rgentos
:;:: i ii= I
-- - - - - -- - -
I Seg undo s sarg entos
--~ ~-~ I I Forrieis
..... I ..... I Cabos de esquadra
ie I ie I
o
An spessadas ...
~

""..
~

--li
Soltlados

-
I
~ iros
'J'Mmbor es
..- I I ..... Ma jor co m mandante
.... I I I ,.... Capitão fiscal t?;J
- -.=.- 1- 1- 1_-_..._-_ Ca pit llo cirnrg i1ío "'
~
o.
..... I I I ~ Tenente ajudante o
8
.."'õ"
..... I I I - A I fer es q uarte l-mestre

.... I I I_ _:...
_ _ _A::-::-1r,.e_re_s_ s_ec_r_e..,t_a_ri_
·'!_
- - - - - -- I
- -....-- 1.- 1- 1 ..... Alfer es vete rinarJO
"" I I I "" Ca j.litàes o
5;
I I (')
1 1 1 "" T enentes ;;;·
...
-~--~--~~-- - - -
I I I .,.. Alfer es
--- -~~---;---------~---- "' "'
' I SargAD1Q ajudante
i I Sargento quartel-mestre t?;J
I I Prim Piros sargentos amaouenses ....
"'
I I t:ieg un!los sargentos amaou enses o.
o "'
I I Cla rim m6r 8
1

.... 1 ..... I
.....
-- - -
I
I I Ca b • clarim
Gabo fe rrador
:>
o
..
"'
I I I 1 Gabo corrieiro
"" I : I I
I ~ 9·~
Prim eiro- s- -s-a -re:_e_n_t_o_s________ .__ _

---~""ao"-_l,___:ao:::::___:_l
I "" I
____:l_·_
I
~egu n !lo< •argen tos
i ~~--:-~--__:~--__:_________
Forrieis
~ ...

~ I ~ I 1 Ca bos d ~ e squ a.tlra


ê5 I ~ I I AIJ SP~.!_~as ·-------- - - -
1 "" I Anspessa das ferrador es
I Anspessadas r·o rri eüos
I :Soldados.ferrallores
.....
_, Soldados
....
ao ao Cla rins
Capit llo co mm a n!lante o
I @
1 1 ... Tenente ;.
___:_><>~~--~~--~~--~""~-I -~A~l~f_

....
1 I
I I
e_re_s____________________~---~--
Prim e1ro sargt:nto
~~
I ..
......
I I
Segunrlos sargentos
-:F:-o.:::r'-n-. e-,-1- ·-----"---------- "' s·
----·- -- - --------- - --'-
1 I Cabos de eaquadra 0
..... ,_. I I Cabo clarim I ~
---~~~--~~~~,--~,--- -A ~n~s~ pe-s~s~a~d~a~s~--------------- ~ ~
~ ~ I 1 _s_o_l_d_a_do_s___________________ l ""
i:l,
.... I I Clarins I

.........'-" Offlciaes

Praças
3H .{~

0 SR. SILVA FORTES, pur parte da .commis- Parecer e ·redacção final sob1:e o projecto n •,
áãOl M1ista pede que as resoluçêP.s n~- 6i e 7, 64, de 1909 ·
d'd Senado, se,1 nm inclqidas na ordem d'o dia
te amanhã, vi sto como r·t•sol,vP u a referidf. ( Se;\IP. le~ isl:a tut'!)
commissào emitlir o ~eu p:ne.c er no plt-nario. · A·COf?missão. ~!e !Vedacção de Leis a cÜj~
-Será atlendiR.O o p etJ ~do fjp noln:;e de,putado . . conh ecrmPnto 101 submcttJdo o projecto .n. '64~:
de f 909, é de parP ce r qu e se adopte.para sua
!AP~ESENTAÇÃO DE PAREÇERE,S DA,S COMltfl'Sô"ES, redacÇào final a mt~S m a •COM que\ 'foi' appro-
- 0 SR. liltTAS TUEOTONIO, pela· corninissão de vado em 3. a. d ISCU,SSà.O:
llfegt>cios· 'Jnter- estadoa es, nprese ntá o se- Saln da s comrnissõe!', 21· de agosto de f9U.
guinte · - Raul de Faria . ...:..Pe dro LaboFn e .'-Augu:Sto
t' ' Spyer.
f!arecer para B. a di.~c.ussão sobre a pro.fecto
n. 8 1 Heqa cç.!! o q que se r·e(en{ o p{lrecer su,pr;a 1
A commi ssão de NPgocios lnt.Pr- estadoa es a O Co n~regso LPgislativo do Estado de Mi
qu e t:01 rresr nte o p r·o.1 ~c to n.. 8t, approvado na s Geraes decreta-: .
em 2 •· di sc u s~ ;io, é d·c parecer qu e s1~ja sub- Art. t. · E' o Presidente do Estado aw:; tori-
m.etlido ·á lerceir.t cliSG IISSão B a pprovado nus z~ do a entra r· em accord0 c0m o g'overno da
ter·mo.s em que. se ac l1 a. União, afim fi e qu e, no In stituto de Man glii-
::\a la da s co mmi ssõrs, ~ ~ de ag-nsto de 191 2 . nh os, filial , neste E~ tado, sPj 1m estudados*
-"'-- !'iforcira · clli Roc ha. - !~ lias Th eotonio. - por conta do Estado, os meios prophylaticos,
['ll'flVe!)iivo:-; e curativos d'a feb re aphtosà e <fe
P'e'l'icles de MentJo nça .
outras ep izootias qu_e prriod.icamente e
Redacção do pro.fecto a que se 1·e(ere o pare11er preferencia, a taca m as r·acas bovinas e sui..:
de
supra na s . " '
O l.o ngresso Legisla ti vo do Estado de Mi- At·t. 2. · Para esse fim poderá es tabele.c,e r
nas Cer·a('S decreta : uma subvençã•• até um co nto de réis mrnsa)r
menLe t· a,dq ui r·ir os anima..-s que forem ·n. '
.. Al't. 1.· Fi ra apDI'ovarlo o co nve nio ce l e br a~ t:essa
~ q em 18. de rlAzemb •o do anno pa~ sa do., en-
l'ios para :rs experienda s.. es ta b e l ece nd~
~1:\l. ~s presid"ntt·s dos Estados de E:;pirito
no contracto as condi ções. que ga rantam" o
$.an to e de Minas Geraes, pa nt solu ção d"s -<uccesso ou o fim a que t~m em vista esta
questões de limites enlre os mesmos Esta lei.Art. 3. · Fi ca estab elecido um premio· de des , ·
dos. .· co ntos de J'éis-dt·stin ado á p~ssoa 'que 'ct e~­
. Art. 2. · R evo~ am-se as disposições em coh rit· o tratam ento erticaz e seg uro para com-
coptrario. - A imprrmir.
O F- R. RA UL DE FARTA, pela co mmissão de batel' ou prevenir· a febre ilpptosa, podenrto
Rll{lacçiio, nprese nta as segu intes reda cçõcs co ncorrer ao mes mo o proprio In stituto de
Manguinhos.
fin nes:
Art. ~- · Revog;, m-se as disposições em
Parecer (' 1·ectacção final sobre o projecto n. -12, co.n 1ra rr o.
· de 1908
Pareca e reda cção fin al sohre a Resolução n. 8·3'
(5exta legi, htlura )
(Sex ta legislatura)
A ço mmi ssão de R Pd <~c ção de Leis offercce A co mmi s~ão de Redacção de Leis, a que
para J'edacção fin al do projerto n. 42, de 1908, foi presente a r esolu ção n. 83, -é de parece.r
ã m e~ m a com qu e foi approvado em 3." di s-
cussão. quP. srja adoptada para .sua redacção tin a! a
mesma com que··foi approvada em terceira
. Sala das commissõrs, 21 de agos to de 191 2 . discussão .
- ·-Raul de F:uia. - Pedt·o Lab .. rne .-A uguslo Sa la das commissões. 2 1 de agos to de 1912.
Spyer. - Rau l de Fa1·ia.- Ped ro Laborn e.-Augnsto
Redacção a que F-C refe 1·e o pare ce r supra : Spye r . '
( O r.o n ~ T'CS!'O Legis lativo do Estado de !\li- Redacção a. qne se refere o parecer supm
nas Ce r·aes decreta :
A Ca ma1·a dos Deputados de Minas Ceraei
AI'L. 1. · Fi ca o Presidente do Estado aucto- reso lve :
rizado a mandar eOII!'Oiiqar toda s as nossas
leis sobre processo civil. Arli ('O unico. Fica approva da a por.ta·ria
Ar L. 2. · A co nso liolação será feita pot· titu- expedida pela Mesa da Camara dos DPp uta-
lo5 c arti gos, nos t-tu ar.~ ser:io rPduzidas a pr·o- dos. em 17 de se tembro de 191-1 , qu e alterou
posiçõcs cla ras e succin tas, as di sposições em cii sposições do regulamento da r·espec liva se·.:.
•igor. cretari a, revogadas as disposições em con tra-:-
P:11'agr:1pho uni co. Em notas co rre!'po nd en- rio . - lm p1·imam-se. ·
tc,; aos ar·tigos, cl evc J·-se-á cit ar a le i qu e au- 0 SH. AUGUSTO SPYER, por par•te da mes ma
t ~ o mmi ssão, ap1·es.e nta as seguintes redacções
clo riz <~ a .di spns ição, c dec larai' a jurisp ru -
dl)ncia qu e rstiver e!lLbelecida co ntra ou fin aes:
aiÇ m do texto. Pal't'Cer e 1·edacção (inn l ela 1'esolução cons.J.
- Ar·t. :~ : · Fi r a cgu alm en1 e auc.to rizado o tante do parecer n. 84-
'President e do Estad o n ab rir o c1·ed ito neccs- (Sex ta legisl atura )
si1 r·io pa rll 'dar exec ução á r resen tc lei.
. Arl. 4. · Revogam-se :1 !' disposições em con - A commissão de Redacção de Leis é de pa•
trario. · r·ecer qu e se adopte a mesma redacçào com
312

~ue foi approvada, para a resolu ção oflerecida mm; qur. isto não pode invalidar a secção por
110 parecer· n. 84 da cornmis~ão Mixla. n_ào influir no resultado da votação (decreto,
Sala •las C•' mmissões, 2t dP. agosto de 1912 . citado, art. !72, n. VIl).
,....Rattl de Far1a. -Pedro Laborne.-Augusto ~obre a ã • secção :
Spyer . c.. n~id ... rando que na acta, datada de t.· de
Redacção a que se refere o pm·ecer supra abril, se declara q1.1e «pelo adeanta•1o da hora
!'u-peudo•u hontem a sua conelusào, transcri-
Rec tJr·so elei to r·•.l- llapecr..-ica. pçào e f'XIracção das respr.ctivas copias, tra-
R•~c .. r·.-tmte, A~taruiro Pereir.t. halho E:s,e que começou hoje, ao meio dia»,
R,·corrida, a Caro u·a Municipal. (fk 10 v.) e que est interrllpção :•tte,.tana na
Alt .. miro P··rei1·a. can lidato ao cargo deve - [.Jr·opria acta constitue nullidade manifesta
reador e-JIPcial pelo dis~ricto da ctd <~ de de deliJJida no art. 1:2 n. Vlll, combinado com
ltapecel'i ca, ~nlo'rJ.!õ e r·· cur-o da dectsão ria o art 75, do r egulamento eleitoral.
Cam .. r_a MulllC!P l, que re~:o n!H~ce u vercadur Sobre a 6.• sec,.ão:
p ~ lu dtto •I!Slolclo o ctdauao l' ranc1sco Anlo- Consider ndo que a aela desta secção (fls.
DlO M.tlachrots.
Allega que o ro:· ~ ultado no pleito, segunrlo :1
35' f 1 t . . · t
.' "
r· ·1 d· l .
ranstrq:.o a_ n<;> c 13 s~gum_ e ao .a e~~-
apuraç·io leita peh juoola dá . o seu compeli- ~ao (tis _37), cuns •tlumrlo vwlaça_o de pJecmto-
dor 39-:• c ...t c. 1·1,. r.,:co . . ·, . 4" , .., lffi[.Jt~ l'. . ltvo rio regulamento t'lmtor·al, accres-
rr r: IIL~ 38 \Ol<;>s, m. s qu e cendo ainda qu e .. t1·ans 'l'ipcção se dPU por
sendo nulla de pl • no tllr'PllO" elo- Içao da !\.• .. " . ·' ,. ' c .. .
seco;ão, li cará ~up• · rior •~ rn votos ao sr.u rlilo o~ ti,. _pe:s:;o,, q~Je n<~o •1 prPviamenle _dr-slgna-
1
- eowpelioJor·, a111da qu r- ~e manl•·nha a nullida- ~.' r. ~~~d..Ppe~Hit: nl~J~P?te ~d e n~m~a9a~ da me·
de d· 1 a e da' •. 1., .,.õ 1·s decrdada peh mcs- ,a,,a ~~ m c.• bia laZPJ a .-.uhstllLIIÇao,
• ". •• • "'· ."' ~ \ • •• ' ' ' . <.ons1derado que, annullados as L•, 5.• e
~·l t .am<~rct, nulhd.tole qu e, aliáS, na sua O[Jl- 6.• st·ct,:õ ~ 0 rr.,.ultado do pleito é
mau, na.. deve prev IPcer. F .. , . ' A · M· 1 h< o (9
Ouvida a C:om_..r. MtllliCiJ.! .l. ror SP U presi- f91 ~:'~~~~~ 0 nloniO a ac laS- 2 3 3 4-
deulc, 1or:nu 'ft,.,.,.c,.o as ~ 5 razo es~~~ fb. ~· J , All;om,,o Pereira-196 (384-f88=196) eqne
nas qna •·s se poocur·a d· lo ·nder a 5.• secçao .•, - h 1 11 1· - t
alac;il' ás 1.• ,. 4.•, accre~cent ; o nrlo - sc que si é nao a ogar alln_u <~r o P e!1o por_nao r.r ap-
.. -
·t· ··d· • . ... - b -
· d pl cat,:ao o art. 1,5 do dec. n. 3..i31, porque
n u11 a '' ~~ Co ! :' 5·, ~· cça_o, 1saw em 0 . e e o nunr ero de eleitores ~ue com[.Jarecrram á&
ser a _6 . • e a .c••IISCt[ Uencoa ·cria null~da_dr. secções annullad· s 1!79 é inferior ao dos que
3
do pleitO, em fa•: c d11 a • t. 175, do dec. n. 3.331. . . . a \ .. _ - d d' ·-
~x '.m.inadas, -~id .~~o~amente as al~':ga~·õP;s e ~f:(J 1 • ~~eJ am néls demais secçoes o 1slrl
docum_._n Lns , ~fi, _rec',d?~! a c~ m.rn! s. ao Mlxla
9 9
E' a commi ssão Mixt1 de par eCf~r que se ne-
pa:-,.sa a est11 lar oJ"_s ~ç_o?s arg utd .ts, quer por gue provrmPnlo ao presente recurso, adopta-
uma ~uer por oulr.t ~c~ r te. da a seguinte rrsoluçào:
Sobre a L• sec,.ao: O Con~ro•sso Legislativo do E~tado de Minas-
Considerando que não procede a arguição resolve negar provime11to ao recurso inter-
relati\'a á doft'ero ·ooça en tre o numrro d ... t•ldto- pa~to pelo cid<1dào Allamiro Pereira, da de-
res e os suft'r;.gros e cedulas, arguição fundada ci-ão ·i:t Camara 1\tuuicipal dr- llapr.cerica,
tiio sómente nos dd'eitos de redacção de acta qu .., reconhec ... u vereador esF~ec ial peio di&·
(fls. as) ; tricto da cidade o cidadão Francisco Antonio
Considerando qu e os voto1s inquina ·io s de Malachins .
ir regul;o i'men le r·o ·c··bitlos não o s~n todos, e Sala das commis~õrs , H de agosto de f9fl.
os t[U•· como taes se pod_er_n con-Jderar nao -Levin.to LOJ.!es.-Raul Soares, relator. -Val-
alteran! o rPs ultndo da el· 1çao;_ mas . dumiro Magalhães. - Senna Figueiredo.
Cnn~1derando que a acla fu1 li':onscnpta no
dia sq~uinle no da 1•leiçãn Os. 38), o que cnn- Parecet e tedar.ção final da resolução constan-
stiltl C uullio~ade (dec. 11. 3.8 H, art. 172, n. Vlll, te do parecer n. 85
cotnbi••ado com o art.. 7u. § 1.·), sr·ndo oinda (S ·t 1 · .1 1 . )
duvi il o~a ;1 com pl'lí-llCia do Pscr ivão ~l ue a ~e x a egb a UI a
tr : · n ~Ct'te\'e u , visto 11ào se r o mesmo qtw foi A comm issão de Redwção de leis offerece
prr.viamPnte dcsigna o~ o pelo j11iz (der. rl•· lb. p:-~ra I'e•laco;ào final da reso lu ção constante do
33); em boro el lo~ tenha do·chorado, <•O tr·ll nscr·e- parec er n. 85, d~ c.. mmissão M1sta a mesma
vel-:1, que o razi;t sub sto tuind o o ••Uli'O por dP- r·o:d;: co;ào com que foi approvada.
signat·ão do juiz, no-·ui JU lll« fé pótlc me ecPr Sala das comm is-õ··s, 21 de ago:-;to de f9t!.
_tal dPclaraçito. sc ur '' ne•·es,:a i'ia r· · f, · n~ ncia a -R. ul de Fai'L.-Pedro Laborn P.. - Augusto
autos nu [.Japeis ex i ~tenlo's em se u ca r'lotio, S[.JyPr .
accro·sc·eudo que a suh,:tito. icào ~e d via OJ.!erar
.po1· nomPaçiio da mesa (decre to citado, art. Redacção a que se refere o parecer supra
70, § lt.'). Recurso eleitoral - ltapecerica
Sobrt1 a 4. a secção:
Consid• ·rando 4'"' o fa cto de lerem votado Recorro·nte-f<'rt•d erico Correia.
nPst:o scq·ào al;,41111s rlf·ilorcs de OHira no Ret:or-rirl a-A Camnra Municipal.
JTie,mo di~trido n:to l ·m a lcan ce, desol e ttue Fr·e !co ico Correia, el· ilor do municipio de
nPm Sf! i.llt>g01U e muil11 trll' l10S ~r, ]H'O VO II que ll :o p· ce Ít'a (ti s. 28) recorre lia decisão da Ca-
os m· ·~ m " s Li 1·c·ssem dad•1 se tts votos em o utra~ mnr·;o Municip<ll, q11e rPconheceu vereador pe-
sect;õt·s, o qu o~ vici ;o rt •• o pleito; lo di -l.rlclO de C•madw dr . Amer·ico Segismu-
Considerando que é c• rtn ter vol:odo um ci- do 1-:;oi·ho-;o, canrlitlato diplomado.
dadão que já não era eleitor p11r hav•··r ~ido Alle ca o rccori't•n te que, lendo sirlo annul-
exc luid o do alistamento em grau de recurso, lada pela Camar-a a s.• secção, naquelle dis-
I
313

tricto, é o caso de se applicar o disposto no Quanto a 8.•:


art. p5 do d··.c. _r~· 3 ·~:~f , visto ~o mo na dita f· .) Allt>gou- se que compareceram 86 e lei~
aecçao cnmp . ~l e~.;· ~. ma1?~ -~~m~e ro <.te ~ l e ito · 1ores, v"tanolo com 4 ced ulas, á exct>pção de
rest.loqu ~ n.a.~~-L .. t. Vcr~hc:.'-se que, _a pt~ta - 2, quevot~ram com duas; por conseguinte
dti~ as duas secçoe" do dt -LI 1cto, o re"ult,Ldo o1evcr-se-wm encout 1·ar 340 cedul s e ·não
é· . • , .. 281. _eo•!i•J cousla da acta (fls. 2i vs. ). .
7. stcçao ~ao e Vt>nJade qu e hou , esse co u o p:~recido
Dr. Ame • ico :::iegbmundo Barbosa 35 86 e l e i~oro :s . Verifi c<-t -Se de modo indubitovet
Theou oro All'ousu Lamuunir Junior 33 da ~cr udao d·~ tis . f8 e do pruprio catlemo de
. ••SSigu .Luras de elellores (fls·' 42) qu ~ o !"lei-
s.• secçao
I
t.or· Lcan.lro Jo~é da Costa, ao dar su ... a'si-'
Dr . Ameri~.;o Scgi- IIIIIIHi o Barbo<>a 4oi l(llattu·a .''fi st-guida a Jo~ é So ·vt-rino ~topes,
Tl!eodo ro Atl'on -o Latiwuni'lr .1untor 28 ·Iue tn11 1a o numero de ordo·m-ilO. e:-·c r. veu
Está port .• nto e lo :~ L" o ol1·. Am• ·rico Segis- ,•~ ll lll" vez de 31. ~s e l ·· ilo~e~ que se :; uc··efl e -
mundo Barhosa , pur 81 vo tos c() ntm 6f dadus . ' 1111 c . ntmu ram a numet ação 4t, 42, etc., e1
ao seu cnlllpeli .o.- ao S•· lazer o t•·rm o de e nc•· •·~a utento_. guiOu-
Resta ,;aiJp, o· s,.. procedo ·m ~s arguições feitc~s ~e.. a Mcs;: p ~ lo numo ~ro ôo ultimo ek llo r, em
'VHiidad e das So'CÇÕeS o·lellur.tes. LZ de Cl Jlt,tr a" i1SStgnalUr:lS .
•, .. - a . Eis alup Ol'q ll e a acta,reporlanrlo f;P niltural-
Em 1 cl{((;;.w a 7. · mente <111 Lermo de cnc, rr.,mento, menci .. na
i ) AllPgO t t- ~e qu .· comparece ram e vota ram .,u u •:omparece1·am 86.
55 eleil.ut'r·,.; n t'IJt·am ·~ n . ·o o ol.l'ada,.; 2'td ceol 11la s Trat1 - ,e d•~ um engano mnnifo>sto e ~em
quandü St' deviant t 't~o ; otl ll'. tr 22d, cad a deitot· ,.;uspt:ita de fraud e. C.oteja11do-se o numo·rà
votando com 4, cedu ias. d · o:l\~ilores qu e comparec···r·am com o de 10tos
ElfectJ vame ut<: r"r.t m eneo nlt•aol as 248 ee- oh tid o- P~'_lus C•lltdtotaLos. a ver.~adnr especi-
dula s (fb :.!6) tll -tS o li <IHJe t'n olu,., el,.. itor·"s qu e ai. ha perletla cotn cldPIICJa: compa,..~ceram 711
eompa1·ccer. m é rk iO, s··ndo os 55 referi 10" t~ l e tto res, duis liscaes deixa•·am de votar,t:omo
e ru;,js us mo·ndo nad us em seguid a n , nw -m con~La 1a aéla, lo ~o devam se ap li"·•r i4 vo-
actH como teudo ,·ota do dep."s da ch.,ma "' t.. s .•o-; c tiiJ tdalo,; e foi e tl'dct ivam ~ nlt:! o l.JUC
(11-. 26}, o qu e P •' I' I<~Z o nut tJ CI'O de 70. l.JII e se ctpun•u.
coincide t'X<~da•n e Jotc com o nu111ero do~ elei- 2·.) Ponde1·ou-se ainda que houve algumas
t111'es que a,s ig11a aut no ltvro de pro•sctoÇôl irreg ztlarid.odes:
{cerliolào d•· ti-. 17 e sogu intes e caderno de a) n;io se esc reveu pot· algal'ismos, mas só
assi{fnatum dos eleitore-s li , 52). po r exten~o o resu lt<t do da vot<~ção;
E se ndo d•J 68 o nulll ero dos sulfragios obti - b) a votação vem no tina! da acl>t. Taes ai-
dos (Jelos dois cannitlalos, vê-se que longe de legações nem chega m a se r irre•,u laritiades.
haver exce's" d·~ sufftoq..:Jos subre eleitore-, Não é possível co nfirma1· a decisão da 1:a-
dois dt~~ t•·S de1xat·am dt) vo t;1rpara vereador mara. que annullott es ta secção. cuja valida-
es(JeCial , presntnivolm•~rtle o~ dois ti scac~. de é fóra de d~avida, e assim entei1dend·o a
que não eram elei lore,; no distr·icto. cnm mi ssão, fica SPm ohjecl·• es te r,..c ur.;o, pe lo
Egualmo·nle para os outros ca rgos nenhuma if'"" Se) weten ol e a applicação do citatJO " rt.
dift'etfHlÇi1 se t'nt:on tr·.. en tr e o u .~me ro <.t e (íu f75 do dec. n. 3.331.
eleit<>n'S qu e co111pa1'CC•·ram) e o numo ·ro de llfl'.:rPce a com missão a seguinte reso lução:
voto~, a nà ') so ·r par , a de ,e 11ado r, em I.J."C ha O Co n g r ,· ~s.o Legislativo do Estado de Mi-
dllferença p;il'. t menos. te·Ddo ac" nt c~.; 1d o o nas r··solve ne<{a r provimento ao ro>.curso
que acun Lece u na maioria das eleições do Es- elcilol'a ! do : Fredet:ic_o Co tTPia, por coo n ·tde-
tado, em qu e, !JIH'a não complicar u pro;c. s,;o rar· vn l1das as ele1çoes de 3f do~ março do
elei lot ai. muitos deix;oram de vola1· para o r•: - co rrente an uo , no dbtriclo do Camacho, mu-
ferido cargo. ntc1pio de LLapece l'i ca.
2} Allrgot1-se ninda qur. a organ ização d:t Sal~ das eommissões, f 2 de ag()sto de l9t2.
mesa t1ào obo·dcce" ás disposit;õ• ·s iegar.s-a) - Lnl'l nrl o Lopes.- Raul So u·p,,;, rt~ l o to r .­
po·· não ter a aeto~ du insLall ação d·~ l e r ; uin <~d tt Vald um ir·o de .M.tgalhàes. -Se nna Figu etredo.
a hora e- IJ ) po·· Ler a 111 · sa ~ido comptetad ..
pot• um e lt~ itO I' ape na s chamado. Parecer e redac,·ão /innl da r.'snlu çào constanle
Da falta dt• det··rmin a<;ão da ho1·a na acta do pa ,.ecer n. 86
da insLnlla ção toàtt dec· 'rre d t~ modo :1lg111n (Sex ta legislatura)
qu e a nwsa s•· teulta reu uiolo l'ót·a do praw.
Presu uoe- sl' na !tu~ t ·nc i a da prova coto tl'ôt i'Ía A comm issão de Redacçào d·· Lei,; , a •1ue foi
qu e a mesa so· in stallo u de mod11 reg ul. .r e pre, ente a reso lnção apresen tarla com o pa-
esla pres11 111 pção se trll n ~ fo r· ma t•m c.. r·to-zn e tu t'et:et· "· 86, da couuni,;,;:io .Vlt - ta ,-é de pare-
face da :•C' '' da e·eição proc··tiid a , m s••gttida ec o· que so: a-l op1 e para redacç:.io linal a mesma
á inslall:•t;ao e ondoe vem meucionado qut! ,e com q tte fui appro,ada.
começou o proco ·sso eleitor:tl lllt h11 ra lo-g:d ~ala das (' ll llltnis ~ões, 2f de agosto de f912.
O faclo d1· ter <t mesa ~ido cot upl eta com -:;- Baul de Faria. - Pedro LaiJorn e . -A ugu:;to
um elei LPro•n vi•l:odo para islo r.üo e11voh •· SloY•·r.
nenhum:t offi.:u.-a e pre·ct>il.os, legae;;. O elt•JIO o /letl,lcç.ãf) a que se refere o parecer supra
~< cham ;,do pcl;4 m•·Sc~•>, na ex pressão d<~ acla, ll•·cur,;o elt>ilora l- ltape•:er il:a.
foi de facLu, por t ll e unumeadou, como ex ióe lleco t· enle, Pcrlro José da :'.ilva Celestino.
a lei. Heco rrida, a Cama r·a .Muni ci p:d.
E' portanto, w·rfci lamenle valida a eleição A com tds~ão Mi sta rle R ec urs o~ E1ritoraes.
realizada na 7.• secção. a que roi prese nte o recurso de Ped ro José
314

da Silva Celes tino, eleil o venmd:cw CS'J}eci::ll r [[. E' anmullado o act.o· d:a mesma: Cama-rai
p~ J o dislJ'iC\9 de S. Bom Jr.s us da Ped1·a do l.n- qa·e reco nh ece u ve reatlo r. e~pec i a.L por aqitH'Ile-
~-~ y~ , municitJiO.. de.ILlpecef.ica. co nlr<~ a dt>- ,. di:<triclo (') d dadáo Joaqoooru Jut'ce ltno d!ll Qli+.
ç~;-- áo da Camara ~~ un,ic•pal, julga nd o-o·in eleg i- veira, e declarada sr~ m ' effeitn a; e l eil~;io p .r~t
n1 POI' estar em debil0 co m o th esou r·o· muni- I aquell e c:wgo realizada no mesm o di~trwto : .
Cl_pal e n :co nh ecenóo t·m se u Ioga r 0r imm ~ - pa ra o fim de proce der-se á nova eleição.
1

'-t j<rlo _em votos, cida dão Joaquim Ju sce lin o de 1


Sala da s co mmissões, H de agosto de 1912:
~~ v·: u·a : · . _ -R~ ui Soares, L'e latOI'. - LevindoLop()s . -Sen·
: ALtend endo que dos ~uto s eo nsla cc rt1·la 0 IJ:t Fi gueir edo. - Vald omiro d,e rtla g.<\lh ã.e~ .
aulll r nli ca de t~ ue o rrcorr ente foi. la11 çndo '· · ' ' '
pt:)O Im !JOStp tJ.e ca:felis ta- n0s exerc ícios· de Parecer e redacçào· final da. Resolução con.ç tàft·
1

1_9(/7, 1903, 1909 e 1910 e de que a, sua divid·a ' te do parecern. 87 .


~s tá: i u sc •·i w ta no livm de registi:O da divida (Sex ta legislatura )
activ.1do nwni cipio (doc. rle fl s. 50) ;
t\lle nde nd l!l que as. argui ções de· fal-ida de A co mrn issã:o de Rcdacção de Leis·é de· pl.-
f_eva 11 ta das co11tra a crtada certi dão s:lo caba l- rece r qoe se ad opte par,t a ·redacção finnl l:l·a
rp',. •'nl.e des truíd as pelos doc umen to:; juntos aos reso lu ção ap rese ntada co m o par·ecer: n:il sq,
autos; da com mi ssào Mista, a me!' ma co m qu·e fol
Altend endo qu e r.aun importa i1ue no lan ça- : ap provada. ·
'!ltento d.e 191·I ,. pu bli cado n .. uGazl'la de Mi - S al <~ das com mis:;õ es, '21 de ::t~o sto de 1'912.
na --• (ti s. 18), não :;e Pnco nlre o nome do re- -- Raul de l?ar·i;L - Pedro L a b o rn e. - Aug u ~ to
((~ r·.• n nt e como co nt ribuin te rlo im po~ to de Spye r.
<l~~ · i" d ,.. ir·o .. . pr• ln q11a1 fi gur'it tam bcm como rle-
yedor· na alluclid a ce rtidãn, por·que o exe rcício Redarçüo a •1uc l!le t•eferc o pn.t.· ec~~
j l' 19.11 não in te r es;; ~ ás ld e i t~ões de :H de mar·- sua•ra
ço pa i'a 0 caso da in eleg ihi·lid arl e ;
At tendn ndo que tal nmiss:i.o no jonml cita- Recm so ele itoral- Ttapccr. r;ca.
{Jo Pf.Hlr lei' expl icação no•·mal e vcros i111il , Recorr . entc, dr . An ton io Aff0nso LarnO'Il-
&0 11) tn val id r a dita ce r tid;lo, co ntra cuja ve -
ni et God nfr edo.
l'<_ ll:ldade não se fez prora a l ~u m a ; ao contra- Reco rr·ida , a Cama i'a Mu nicipa l.
no O dr. Antoni o Affo nso Lomounitw Godofre~
-\ ttcnrlcndo qu e no jorn al " CorTeio do Oés- do, ele itor do mun icípio ele ltapecer ica (doe.
te••. j unto a11s au tos a tis . S9, se encon tra o or- de f'is. ~ ) , I'C COI're da deCiSãO da ca m ~l'a IDÚ-
Çamento para t909, oníte se lê o nomn do re · nicipa\ qu e deixo u de reco n!1ecer w r eadO'r·~ s
<_:OIT _C li i-C la nçado pelo impos to el e ca feli ;; t", de l!e racs os eidad<'ios d t . .Jose dos San tos · RI ~
rnl c1ro nccoi'Ôo co m a ce rticl<i o mr ncio na da, o beiro, Ma noe l Alvar·cs el e Abreu e Silva e Cor-
tjui> ' exclue po r co mpl eto a suspe ita de fraude; neli o Alves de Moraes-. '
. Altellclc ndo qu e do,; d oc um t~ nt os juntos aos All ega o reco 1re nte que o resultado ·do
<)U tos (poc':L de 'lls. 52 e 54),. inclusivé jorn ar.s pleito de 31 de tna1·ço, seg undo as authenttcas
locaes (t) .; . 5.5 c sc;.;- uin les \, se vc que a,; leis, das secções do mu n ici pio, é
t\:tb r, ll as de im po:; tos r orçamentos C•)r,·espon- Epami nondas Cin cin ato J e Senn a ... . 'n d
denttls a ·exercic io.; em qu e o I'CCOJTCnl c fl gu- DI' . José dós Sa ntos Ri beiro . .. .. . .. . . 729
l'a co mo devedo r, foram l)ubli c tdos; Co rne\io Alves de Mora es .. ... . . ... . . . 729
::Atte ndenrlo qu e cons t1 de doc um entos j un- Mano el Al va res de Ab1·eu t: Silva .. . . . 721
~o s aos autos (th. 52) que os li vr·os de la nça- F' I'a'lcisco Manoe l de Arillrj o ... . ... . . 725
fi! ':ntos e t egr-t i'O da divida at.:liva do munici- Fra nt.:isco de Paul:t Avellar . . . . ... . .. . 725
JWl IOI'a m presentes á 1. • co mmi ssão verifica- Ed uardo CorTe ia . .. . ... . ......... . .. . i.2~
dO I'a de podr. res da Ca mm·a Muni ei pa i ; mas João Jo'é de Ara uj o......... . ..... .. . 72~
· Attendr,nüo q·ur. a f: ama1·a Mu nicip<tl , ao dc-
cr·r·lar a in e lcg1 b i li d a d~ do rPCOI're nte, qu e !'C Mas que a junta apu rado ra, ill egalm.ent6
"!C ha hem provada, dev ia d,..ciBI'. ll' se m etfeilo tomando em se parado (•S vo tos das sessões de
as eleições pr·oct>rli das afim de se i' a vaga pt'e- Sa nto An ton io do s CAmpos e não os comtm-
t:; nc lll cl a po •· no1Va ei,.. Ição e nunca I'eco nli ecer la ndo á so mma gera l, diplomoLt os 4 ultimos
o imm cd ial:o em Y Oto~ . com'1fez, co m lla .i;r·nn- e o prim eii'O dos cand idatos acim a menciona-
té VIolação ri o ;\ rt. 126 el a lei n. 20, dn 26 dr>. dos, os ou acs fora m afin al rccot1 ll ec idos pela
novem hI' O de ·1894·, un it'ormerc.en te cn Lr' ncl ida c;unara.
na ilo uli' ina rio" juristas e n:t jll'atir:a do Tri - A\lega ainda o reco •·rcntc que a camara an-
buna l ri a Re l ~ eão. nul lou , sr. m fu ndam ento legal, as eleições di\
E' a c ommi s~á o Mi sta el e pa 1·c~ ccr qu e seja -t. a, 4.•, s.• c 15 sceçõcs. dcixa ndo, en treta nto,
approvada a scg uint <~ de deact.ar a nulli d·tdc da 3.•, 5.• e l.b:•,
aeci·es<:enla nrlo qu e 11 <10 ~e pódc ne ;:( ~r a va-
lkso lnçau li da dr! da -14 , annu ll ada pe la j un to, mas reco-
,0 C•.~n ;; •·esso Leg islativo do E'il ado de Minas nh ecida pe la Ca mal'a .
I ~iiol ve : · . Ouvida a Camar.t Municipa l, pol' seu pr·esi,
( L. I~' co 1dÍrm ada a dccis:lo da c,1mara Mu- de nte , es te nas suas ra zõ c3 des envo lvr. u os mo-
nic ip al de Lla p cer;r· i( ~ a decl o,·ando in r~ I P;_; iv c l tii'OS qu e levn •·am a r;a mai'a a annull a1· a L ·~
ao 'i;: tq.(Ó (J'c .-vr i'C:ld ,,. especial pelo díst 1·ieto 1·.", 8.' e 15 secções, ataco u a legitimi dad e d~
ri r 1nd,1y,'t. pn 1·a 0 qu al roi eleito em 31 de G." e 14 c defende u as <t r·gui ções l eva n p d~ ~
ll1 1l l'ÇO de 191'2; o o:1 dad:i.o Pedr·o José da Sil va contra a 3.", 5." C JO.
Cc lr;s! in o, po r i ~l c OI'I'e i' no c1so de in cleg iblli - Exami nadas mi n u <~ iosa m c nte a:; a!l cga gõ~ ·
Q.ad c dcl intdo no ~u·t. 20, s 3.·, letL1'a I! do der. e doc um entos apresentados em r claçao a cada
n ·. 3.33 1, cle2 d,e outubn1 de 191-1. , um a das secções que fazcm objc cto de co ntr o~
l5

~l!sia~nke as ..partes e sobre a 1.•, 4-.a, 5 . •, So/JI»e u f fi :


"6':'"e 8 :•·.: I
1
_Consid era ndo q!Je imp1~oc~de a allegação d~
Con~iderando qu e estas sec<;ões já foram nao . haver •Concor·dancia JC n~r e íO nnmem..de
estudad;, ·s pela c0mmissão, as _primeiras no · elertores ( 7~J e :o •nuffiepo;tle ced ulas (78), visto
.re<;urso pendente em que é recorrente Alta- como se ,ct,e prehen de da .. mesma acta qu e a
miro PerHr'a e a ultima no recurso de Fre- ditferença proYém de lerem vutnd o tre~ ·fi scacli
.!ier.ico CutT~ ia , tambem. pendente d.e decisão , que não foram incluidos naqu elle n ·1me'r'o,
.e que pn:valecem os m'esmos mobvos que le- , embora isto rião .tenhà súto·expressamentcd e'·
Vi1J'il ill ~ COmmi~l:';\0 a .ju)gar valid,<\S a 4.•, e clara'do, e aliás, o 'documeh:to defl s . ·46·; (cer-
8.• e nullas a ·L•, 5.• é 6.•; . ij tidão rias .~Jssigna.tura s dos, e l~ ilqr_es) mostra
1

Sobre a 3.•: ,: qu~ e ff~cttvam e nle comparec~ ra rq ,78 ;, . , ,


Constd•·rando que eguah11ente não e de· re-
t,Consid er.a ndo que ·não •ha razão para annul- 1. ceber-se a allq~açào ·de incompetencia do es-
llr a 3.• !'ecção por - drlfe l'.t~ n ç_as entre o nume- cri.vão qu e t r.a n~ creve u a ac ta, visto CO LIJO >~ não
110 de cedulas e o de sulf• agws, .uma vez qu e tvndo comparecido .o cidadão. designa do .):il-!IO
rião.ha susp~·il . s de fr;,ude e nem se j.untou iuiz-José P ó l~oi rpo .da C4nha Juntor (doe!
·oer·li·Jão .do livro fie assi ~ naLIJra s de eleito - ns . 117), -cabia ú ,Mesa 0-direjlo e o dever i:l~
·res afim. de ser .cotejado com a arta de modo nom ear· .est:ri.vãq ,«ad -hoc•>, ~x-vi do_dis J)O~~Q
a se poder verificar· a natureza da dift'eren- no art. ,70, § 4. · do de c. n . 3 ..3:H: níl.o se fíl.;
·Ça, mão r.-ta neto provado qu e ·ao re corrente zeudu ahsol 4taJTi enle mbter_- ,qr,r e .o term ó, q~
-boU\\esse Rido n e ~ada ·a certidão que daquel- JUram ento constasse da !Jr-Op ·ta acta ; 1
.
~as il"Sil-(natura~ dn: ler rt\qu·erido, ·v.isto COmO Con~jde rando que, annullad as as eleições
tllenhum valorjuridico têm a~ oentidões pa s- · prócediuas na 1.•, 5.• e, 6.a ~ecçõ e s (fl s. 2.4- 'f,
-sado~ ·por ortieral c1 e justi ça (Jis. 37) , declaran- 5!, 55 ), o res ullnd o do pleilo, d·~ acéor·do .corà
do qu e foram infru clife,ros os esforços t mprH- a apuração da junta (fl s . !I) e as authenticas·tíe
g.ad o" p:.ra obr er· o ~ilu dt,c um en to do pre- fl s.-é : ··
std enlt: da nr esa elettor·al; ·
1

i Ep minonctas Cincinato de . '


· Sobre a 10: Se nn_a . . .. .. .. ..... ..... 538 .,(730- f 92-::-5 38~·
Considtoral)do qu e é improcedente a .Alega- Corndw Alves de l\loraes 538 (729-J 9t-53'8'
,d,a cou tr·adict;ão entre a cer·tidào das as~ \g ua- . Pr. ,Jo ~é dos Saptps Rib~iro .-537 (729 - f 92-"3.7
't!uas dos eiPil"r• ·s (fl s. 63 ), ond e se e n co~ltra · ~d u;.r.Jo Col'l'era ·· · · · ·· · 53 f, (725 ·-19~-5 31
em 1. o .Jogar 0 nom e de Alfl'edo Gon çâ l.yes J.<'rancisco Mano el de Arau- · .,
tcuimarães e a ac ta (fl s. 5!! ), em que se diz jo · .. · ............ · .... r 5.3J (725 194- 53{'
que e.-te, como mesar·io, for admitlido a vo- Franci!'COrl e P,aula Avellar ~~H (725-f94-:-5J!t)
tal' em ultiru o Ioga r, pois o .qu e <) hi se nota, · João .Jos,é .de ~ra ujo · · · .., 4-.98 ( 61!2- 194-~M)
como em ot.itnrs acta s do muuicipio , é co n- Manoel Alvares de Ab1·eu e ·
%equc neia de có(.lia menos co n~cie nte do for- Silva. :.· · .. . ······· ···: 485 (676- 19_f ...:48 ~)
-Ihulário officral, verifi cando-se que o num ero donde se vê q~ e e~ lão . eleitos ~ e rea~ores _ge­
'de 'clt·itor·es cons tante do livro ·de assigna lll- . raes OS tres pl'ltTICiros e OS dOIS mat:; .Vel'hOI
•ras cbir.cide cum o refrrid o na acta. e com o , dos tres seguintes, na .fó.rma da lei, não ha-
11\iinero ·de sufrragios \ltlribuidos aos candi- . vendo nos autos elementos para se julgar. o
ilfllos ; empate ; porém ·
: ·. Sobre ·a .N : Consid r rando qu eCorn elio Alves de Morae~
1
é inf'l egivel em face do .art.1 20, § 3. · lellra ó,
Consid erando qu e é valida a eleição realiz~- do cit. regul. eleitoral, porq~1e consta d \ cer-
~a ne- ta s()cção (ri s. n ), como o recon heceu tidão ex lrahirla do livro .de, devkdores da Ca-
l C mara Municipal, se ndo de todo ponto im- r I,lla ra (Ih. U ~) qu e o mesmo é devedor ao Th é'-
-prec.eden tesas arg uiçõe~ contra ella opposfas, souro 1\~.unj c~paf de impo,;tqs c~rre s pon derite s
!pOis a !:)xerclc~os · ence rrados desde mu1to antes ·da
· a) Denhum a lca nce tem a declarn ção feita eleição ; · ·
1)61· dois mesarios no dia 1.• de abril e toma- E' _a commissão de parecl'lrgne se adopte ·a
lln 1lO livru de notas do escrivão de que por seg mnte · · . ·•
~n gano se deixou de cbm·ignar na acta que os Re.5olução ·
l(andidatos Joã.o José de Araujo e Manoel AI- '
'+arr.s dt• Ab •eu e Sil va obtiveram votos, 0 1. · O Co ngresso Legislativo do Estado de .Minas
33 e o 2. · 53 : no·m taes vo t o~ podem se r com- Geraes r esolve : ·
pulados po1:qu" nenhum docum ento foi ap rc- I. São reconhecidos vereadorrs ge raes á
sent:. do t.JU P. illidisse a prova resultante da Camara Municipal de ltapecerica Epaminonda.s
aota .1 nem símilhante dec lar·ação póde invali- Cincinato de Sen na e dl'. José dos Santos Ri-
'dal-a . pHa o efl eilo ele nullifi car os suffra~ios beiro.
ttella all ribuidos a outros candidatos ; li. E' declarado in elr.givel, em fa ce do ar·t.
:' ·b) , a falta de assignaturas de dois mesari<;>s 20. § 3.·, lettra b do rr.gul. n·. 3.331, de 2 de
na cópia da actCi nenhuma nullidad e indu :i. o11tubro de i9H, o cidadão Cornelio Alves de
êori 10. 'ina l av l ~(ld irm •· nte decidiu a junta ap 1, • . Moraes. eleito veread or geral e sem e/feito , a
radora (fl s . H), pois na cór.ia não era preciso sua el.eição para o fim de se proceder á , H0\?11
mab que a ai'si,:mtlura do secretario da Mesa para o Pre enchimento do cargo. -
e do escri vão 4u e a conferisse e concertasse, lll . E' dt~ c l n rada émpatad à a eleição para o
.àêcr esce11do ainda qu e qualquer defeito da pree nch im ento d9s dois outros Joga res de ve-
()ópia ,e:;Lá ~upprido com a certidão authen- reado1·es geraes entre Eduardo Correia , Fran-
üca ff}'x trahid:r pelo escrivão qu e tran sereve u cisco Manoel de Araujo e Franc.isco de Paula
a ac1a (doc. de fl s. 17). · · · · Avellar, deve ndo a Ca mara Munüü paj , ~e rifi ça-r
316

quaes oen tre os tres os dois ma"is velhos .é dar- . pedindo infor·mações ao governo sobre uma
lq~s pos.-e: · representação de Olympio Soares Penqa e o~,­
; . Sala d:~s commisl'ões, .10 de agosto de i 912. tr·os.
rr Levinrto Lopes. -Raul ~oa r·es, rela!or·.-Ser~ 2.a PARTE DA ORI)El\1 DO DIA
,Jta Figueiredo.-Valdomu·o l\fagalhaes.lmpr·r-
2. " DIS CUSSÃO DO PROJECTO N. ;{4 , DE i9H
mam -se.
l'p~~SENTAÇÀO D~. f'tlOJECTOS,_ REQUERI~!ENTOS, E' annuncialaa c0ntinurç'i.n da ·2.• discus.:.
: IND)CAÇÕES, INTERPELLAÇOES E MOÇOES
são do pr·ojecto n. 34, de 1911, declaranrlo t~­
rern rliretto á porce ntag:·m de tn . i• os func-
' 0 SR. VALDOMIRO MAGALH.\Esjustifi ca C man- cion~rios encarrega •los da d1vida activa . :
d.a á Mesa a · seguinte O s r. ,João Lil!lboa: -Sr. P'rl'$idenle,
. . indiC(lçâo n. 14 pela commissão de Orça •nent" so licitei hon-
tem o adiamento da di~cussão rlo projecto
( . «Indico qu e a Cam:u·a dos Deputados , por n. 3ft, dn 19H , par·:r il se-<s:Io de hoj e, e o fiz
\rrt'P.r·m .. dio d~ M~~a, r·epresente ao rxmn. sr·. po · que tPndo dia feito novo e ~ tudo drpois de
~lini&tro da Vra çao sohre a rJI'geute nece s!'r- ap1•,_.se nt •do O· seu parecer, chrgon :i cone lu r
dild•···de providenciar para l{UC ~ Companhu1 -ão de que devia apr·e;enta r :to mesmo algu-
'M.ogyana prolongue o~ seus ~rtlhos da_ ··~­ mas emendas. :
ta<;.ãu de Canoa~ ao ponto mar,.; convenu·nte A.:ont··ce, IJOrém, que, além dos multiplos
enlr!:' Guar·;inezia c Monte Santo, passando : dfa~r· r·cs da commiss:1o dP. Or·ç-amentn. a ses'-
por j\l'Ct· burgo. ~<10 de ,JOntem se prolong-ou até b•·ra adian'-
' Sa la das sPssões, 2tdeagosto de 1912. Val- t da, impedindo qr1t~ f' ll a redi.â,se as suas
;ctorrii o Magalhães.- A' commissão de Obras er uendn s c , IJO!' i s ~o. cn, em se11 nome apre -
Publicas . :;ento o seguinte requ crirn ento (lê) :
. . O . s~. Rn.~l de Fari..: -·Sr. Prel<id e•nte.
Requer itrU'- rt Lo
"uando transitou em 2. a discu ssão o pr•ojcdc
do Or·çamento, tive a honra de apres e n~ar un!a Pr la co111mi s ~ão de Orçamrnlo r·Pqueiro que
~mr~n la interpre,tanrlo ç ar·t. .12, da ler addr- a dis•:ussão do fll'"jPclo n. 34, de f 911 , seja
}:cional n. 5, de 1903. . adiada para a sess ã'J de amanhã.
' A conselho, po rém, do relator da commrs- Sala da s sc fisões, 2 1 de agosto de 1912.- João
~ão de Orçam ef!tÇ,_ e tão sómente e ~ lwmr.- Li sbõa.
~1agem á sua optmao~ qnc JUI~ava n_ao dever · Posto em di~cu ssão o rcqu er·im cnlo, é ó
:s·a r induida: tal mr·drrl a em uma le1 annua. mesmo approvado pela Camara.
pü "r;•qu eiro à retirada da emenda, p~ot .. slan-
'do ·apresentar-a novamente, embora na o a eon -
.3id.e rasse descabida no projecto de Orça-
Retolução n. 8, do Senado .,
Lida e posta em dhcnssão é sem debat~
\in énto. · · . . !ppr·ovada a re;::olução n. 8. do Senado, sobre
. Redigi, pois; essa emenda em pro;~ ecto ,Que : < o recurw inLQrposto p0r· Miguf'\ dos Santos e
<mando á Mesa, .certo de que a Casa dara ao :.~ utr · os. contra o reconh rcimcnto dr:! poderes
mesmo o seu assentimento. do cidad:lo Pedro Coelho Pinlo. ver·eador elei-
<' (Muito bern l) to pelo di,;lrr clo de No,s>~ Senhor·a do Portõ
Projecto n. 85 dP. Guanhães, do municipio de Con ceição do
.\ (Sexta legislatura ) S•·rro.- Publique-se como resolução do Con-
gre!lso.
·.o Congresso Legislativo do Estado de Mi-
iüls Geraes d_ecreta : Resolução n. 9, do Senado ..
, ' Art. 1.' São declar.: dos d~ inter·c~se geral. 1 Lida e posta ern discussão é S •~ m debate ap-
.para o~ fins dO art. t2, da le1 Ad. n. 5, d~ 13 · provada a resolu ção n. 9, do SPnado, sobre
·de a~osto de 1903, os estabr•_lecrm cnlos Sld ~ ­ o re curso intet·po,;lo por Fran cisco de Olivei-
tl'llrgicos, as liupas . tel•·phonJcas c tclegrapln- r:• S ~;~ ntos e outros, contra o (!elo de reconhe-
cas, as e~tradas de fe_r·~o, as empr,r-zas dr~ ciment•,• de pqd.er·r s p11 cone~o. Fir:mia·no ç·on-
transportes inter-,mun_rcrpaes,,- que gosarem : çalv• ·s da .t:oslil, verParlo r elei.lo pelo districto
de favor es ou conc~ ~soes d~ Es l:,td~. de San,to A.nlonio do Rio Ab:ü,o, do municipjo
: Art. · 2. · H.evogam~ s e as dt•posrçoes em con - , de .Conceição. do Serro .·- Publique-se come
trar·io. , rr~ sv lu çãt;> do Cong1esso.
, Sa la das sessões, 19 de ago sto de 1912. - Reso lução n . 10, ·do Senado ,
.Raul de Faria. . . . .
. . :E' apoiado .e ·Vai a unpnmu·. Sem debate é approvada a re;;olu ção n. tO:
do Senad o. sob re 0 n~ c urso interposto por
Pm·r-cer n. 95 Joa'qnim L<e n·eira de 'liranda. eontra o..aclt
~ ' E' lido ,' p~sto em discussão c $e m . d~bate "a Camara Municipal de Concriç[tO rio ~erro,
~approvado o p:~recer n. 95, da commr,ssao o e , que r,..conheceu wreador eleito pelo disLdclo
10rçament0, - r equer~ndo Q·UC S~ la SUcbtn.etllrJo í d.: Fechados, o rirladão .João Mig11el Arabé. -
rao.estudo .da commrs!') ãG de Legrslaçao o .pro- : Públiqu c-se r:orno re5olu çã o do Congresso; ~
jecto n. i~. sobre .a ."Ca1xa Benr.ficr.nle dos : Resolução n . 1 f , do Senado
cfu·nccionariJS J?ul)lrcos . " · '
' ' E', sem dPbate approvada a resolução .n. tt,
. ' I

.-f".
· · ; iJarecer n. 96
' do Senado, sobre o recurso intcr·posto por. ~n,.
r Sem d ~h;~~ " ' a ppr.ovado o par·ecer !L ~6, ' tonio ~'erreira Brandão e outros, do aclo ·da
"<ht eommfsSão de mwas l)uhllcas .e .Ylaçao, Camnr·a l\fnnieipal de Con cei ção do Serro, de
31'7

l'fCOnlil eoünento de poderes rlo vereador do No •numero dos 7 pertenc'enles -ao parlido que'
dis,rioto de::;. Francisco de ~ssis de Paraúna, obedece ·á che fi'a do de.ptitadb con go Firniia-
1oãl Martins Netto.-Publique-se como r eso- no , se verifica qu e ilm detl es, o disti.ncto ci-
lução da Congresso. dadão João Martins Netto, .teve ·a eleição em-
patada com o seu anta"onista Theodom·iro
Resoluçã o n. 12, do Senado 13r·andão . POI'tanto, o qu e houve dP. rcn lidade
Sem debate é approvada a resolu ção n. f2, no pl eito de 31 de mar·ço de Conceição do Ser-
do Senado, ·sobre o •·ecUI'SO interposto pelo ro, é o seguinte :-seis vereadores pa1·a cada
cidadão Bernardino do Nascimento Mou1·a e uma parcialidad e politica c um empat:tdo em
outros, do acto da C.amara Municipal de Con- votação, pois est e é o res ultado ex,a i!lo das
ceiç<'io do Serro, que deixou de reco nhece r o eleições naqu ell e mun'icipio. Si me .fosse pei'-
primeiro recol'l'ent c vereado r eleito pelo dis- mittido, eu diria se is e meio verea€1 Mes pa.ra
tricto da cidad e. - Publique-se como reso lução cada Camara.
do Congresso. 0 SR FIIHIIANO COSTA :-Mas, a lei não per-
mitle isso.
Resoluçao n. 13, do Senado O sn. PEDRO Lurz :- V. exc. não póde ne-
Sem debate é approvada a r esolu ção n. l::l, comm ga r o empate até em num ero de vereado1·es. A
do Senado, sobre o rec 11 rso interposto por.João stan ciilissão verifi co n, de facto , e~ t a cir·cum-
que acabo de ;~p o ntar, qual a de não ter
Polyca1·po l\1 ore i1·a e outro,;. da ded stlo da o eleitorndo se p1·onunciado, dando maioria
Camara Muni cip ill de Conec i ç~, o do Se n·o, qu e
deixou de recon hece r o di to cidadão .l o<lo Po- ab soluta de votos a nenhum dos partidos que
lyca l·po Moreira , YCJ'Cad or cl.·ito pelo di stri cto pleitearam R' o qu e
as eleições de 31 de março.
se verit1ca dos autos e que foi cons-
de Br ejaúb:-~s. -- Pub l iqu c - sc co mo •·csoluç<'io t:-t todo pela commissão Mix.ta . As urnas deram
do Co ng1·esso . seis ve1·eadorcs ao partido do commendad or
() SH . [iiR MIANO COSTA, pede que St~ consigne
rra acta ni10 Lei' tomad o pa1·te na discussão c I:l cr-n ardino do Na se im ento, se is ao do sr. l.fir-
votação da J'esolu ção n. 9, do Senado, por st: r· miano Costa, c nodi stricto de Paraúnao clei-
pari e intcrr,;s:1d:1. - So rú altendido o nob1·e tor:'ldo dalli dividiu a votnção, dando 18 vo tos
deputacto. ao ca nctidillo do eomm end ador Bernardin o c
18 ao c •~ nd i da to do s1·. co nt'go Firmiano Cos ta.
Heso ln çüo n. 14, do Senado Rep ito, ~ ~· . PI·es i t~ C1 1t e: o qu e venh o de di- ·
ze1· é o r es ultado fi el e exnc to do pi·orlllncia-
Di spen sada a lcitur·a, a requ el'im en to do mcnto das nrnas. A minha affii'mação é in-
sr. Finniano Costil, entra em di sc u s~<io are- sop llismaYcl e in r:o ntestave l, de vez que é a
solu ção n. H , do Se nado, so bre o r·ec urso in- mesma base ada em dados de arithm etica.
ICJ'posto pelo promotor de jus! iça da co mar ca Dea nte dclla, H. Presid ente, pcl'gunlo :-
de Con ce i-:;"io do Sel'fo, dos actos de im;l:l lla- Onde es tá a maior·ia dv drp ulado con cgo l.fir-
ção de duas Ca maras no muni cípio do mes mo mian o, onde es tá a sua decantada victoria ?
nome . Appella, SI'. fll'esid ente, a c ~tm a r a presidida
O sr. Pcd•·o LuiJ'. :-·Sr. Presid ente, so u p ~ l o deputado co nego Firmiano, afim de affi r-
do numero daqu cll es qu e pensam qu e o cri- mar· a sua maiOI'ia, para a cii'c um stancia ca-
teria adoptado pa1·a o julgamento de r·ccursos s u ~ l e accid ental de eda dc, q ~ral a all egada de
e l eitor~ es, deva se r o Jur·idico, isto é, o da ser. no caso de empate da eleição de Paraüna,
verd ade ovid enciada na prova dos fa ctos de- mai s velho o sr. João Martin s Nello, reco-
correntes das urnas . nhecid o verea dor pela Ca ma ra do deputado
este pa rticu lar estou de accOI'd o com os e<mego Firm iano .
prin cípi os asse ntad os pela digna commissão vinte O SR. FIHMIANO CosTA :- EII e é mais velho
qQe honlcm, pe la voz de um de se us mai s il- e tantos annos .
Ju str·es membros, o op ero so dep utado Raul O SR . PEono Lurz :- Vejamos si está pro-
Soares. dec larou que er"a preciso muito escru . vado pelos doc umentos co nstantes dos autos
pul o e inteir a ise nç.,io de animo par:1 que cada qu e o distincto major João Martins Netto é
um de nós pud esse dar, co m con sc ienci a, o mais velho do qu e o SI'. Th eodomiro Brandão.
seu vo·o de a~.: c o rd o eo m a vCJ·dade . Sr. Presid ente, João Martin s Nello preten-
de prova1· a sua edade com uma justifi cação
Em :1 nono des ta, cuj a a p1ti'ação deve se r no feita pe r·a nte o juiz municipa l, co m a prese n-
c.:aso ver·tcntc rs miu <:ada , alim de, co m ri go r, ça do p1·omoto1' de justi ça, mns se m intim ação
se verifi ca r qu al das Ca mara s de Conceição d·1 se u co ntendor, co ntra cuj os direitos esse
do Se n o r~s tá fun cr·ionando pelo mandato da dor: umento tinha de produzir etl"eito.
maiori:-~ do d eitOJ'ado do muni cípio- é qu e \'C- Essa justifi eação não tr m v:1lor· jt; r·idico,
nilotra7.Cr á co n ~ id e racão da Casa um a emen- po rquanto, co nsultado a respei to da mesma
da ú rt'so lu ç.ão n. 14, do Senado. um emin ente ju r·isco nsulto des ta Capital, o
Como se vc, sr . Pres id ente, pelo parece r da cxmo. sc n ::~dor Mell o fêran co, ell e ass im res-
commiss:io, as elei<-õcs l'ea lizadas em Concc i- pon deu á co nsulta :- (Lê a co nsul ta e ares-
ç:lo elo Sei'I'O mo~tram qu e :1s duas Ca maras posta do eminente jurish, s0lwe o valor jur i-
alli i1r stall ad s ti VPI'am o mesmo num ero cte dico da justifi cação).
vo to ~ . isto é, fiz CI'<lm numero leg-a l eg ual de Co mo se vei' il-ica dos autos, a ju stifi cação
ver e !do r·rs, t'OillO pas~ o a demonstr:-tr. foi feita de modo ami;.(avr l, sem audiencia de
A co mmissrio vc ,·ifi co u qn c a Cama1·a pres i- uma das p:1 rtes inteJ'cssadas . qu e é Th eo do-
did a pelo dep11tarlo r·oncgo Firm iano Costa , mii'O 13rand<'io, qu e não foi intimado, como é
compõ P.- SC de ::;el.e (i ) ve r· .~ aJ o r e ~. c a 411 e lh e de iei, pa1·a as,; istir a ju stifi caçüo, de modo
é opposta , a cto <.:ommendad or Br r·na1•Jino do qu e, não tendo tal documento os requisitos
NaM: ~m c nto. de ~r i s (G). legars não póde lei' o me mo valor juridico,
A. c.-40 eomo aftirm a o p<HeCCI' a flU e j;\ me r efr ri. O
31.8

<>utro documento com que se Justifica a edad e Não tenho dados para aflit·mar 0u negar
de João Martins Netto, é uma certidão de ba- qual dos dois seja o mais velho; es te motivo,
plismo, feita em abril de 19f2, pelo vigario do porém, não me impede de levantar a questão
Morro do Pilar. de não es tar provado qu e o sr. João Martins !
Embora seja muito dislincto o re~peitwel Netto seja ma1s velho qu e Th eodom.iro Br~,n­
~>acer·dote e a s•1a palavra me mereça fé, não dão, por isto que os seus docum entos a tal
póde, entretanto, merecer confiança o docu- resp eito são falhos dos requisitos legaes.
mento firmado por s. revma., porquanto, H.epito , sr. Pr esidente: r eputo da maior
como do mesmo documento se verifica, diz importan cia a de cisão do caso do empa te de
elle que unicam ente por ouvir dizer abriu o que se trata, porque della depende o reco-
assentamento em livro de registro parochial. nhecimento da maioria de uma das Camaras
O SR. l'IRMIANO CosTA : Em vista da justi- installadas no municipio de Conceição do
fica ção, ell e possou o assentameato para o li- Serro. -·
vro de baptismo. Como, sr. Presidente, nenhuma dellas se
0 SR. PEDRO LUIZ :--Ma s, sómente por im- constituiu por maioria absolu ta de vereado-
forma ções, como está escripto por ell e pro- res, de vez que o eleitorado do município não
prio. deu, pelo resultado das umas, maioria de re-
U terceiro docum ento com que se quer pro- presentontes di strictn es a nenhuma das mes-
var· qu e o distincto majol' João Martins Netto mas Camaras, Sa lvo a circumstancin casual
é mais velh o, é um a certidão de alistamento de qu e fale a favor do caso do emp;:~te de Pa-
do livro de elf'itores. raúna o facto de se r um dos candidatos o
Como sabe a Casa, esse docum ento não me- mais velh o, penso qu e o Congresso não póde
rece fé, po rqu anto, quando o candrd ato João reconh ecer um dos dois votado s de preferen-
Martins Netto se alistou eleitor, devia ter pro- cia a outro.
vado a sua edade por meio de documentos le- Em tal emet·gencia , venho apt'esentar á
gaes . consirl er ção da Casa um a emenda ,que se jus-
Ora, sr. Pres id ente, porque ell r. não man- tifica pela ex posição qu e fiz do caso de qu e se .
dou extrahir, em vez da COIJÍa do seu reque- trata. (L ê) . O intu tto da emenda é qu e se veri-
rimento de ali stamento, urr:a copia da certtdão tique, !Jor nova eletção, qual seja o ca ndidato
de edade com qu e elle dev ia ter-se alistado ? esculhido pelo Jistrido de P<t raúna, cuj o pro·
0 SR. JOSE' ALVES: - Mas , Y. r~xc. sa be qu e nunciam ento dará maioria a uma da s Cama-
para ser eleitor é !Jreciso q11 e se pr-ove a maio- ras .
ridad e apt"na s, e não a edade precisa. (Muito bem! Muito bem! )
O sn. PEDRO Lmz: - De outro lado, accresce, Para precedere m a emenda, sr. Presidente,
sr . Prcsid • nk, qu e, para provar-se a edade olfe r e~ o ainda as seguintes considerações:
de Tll eodomiro 13randão, ajuntou-se ao rec ur-
so uma certidão da certidão de baptismo . qu e Junta apuradora
estava junta ao se u requ erimento de alista-
meu o eleitoral. A junta apuradora se compõe dos 3 juizes
Porqu e não se apresenlaram docum entos de paz da sé de do município, dos 3 immedia
da mesma es pecie para sr. provar a ecla de do tos em vutaçao e dos pres id entes das mesas
seu contendor? Póde-se obj ec tar: porque es te eleitura es dos di stsictos '. lei n. 204, de 1896,
•ão encontrou o se u assentamento de edad e. art. 2. ·; art. f 22 do regulamento ap!Jrovado
Neste cnso, devia se "prese ntar uma ju stifi- pelo dec . n. 3 . 331, de 2 de outubrod e 19H ).
cação feita de con fprmidad e com a lei. Estes são os membros natos da junta.
OsR. FmMrANO CosTA: - V . exc. se esquece Nos §§ i.· e 2 ·do citado art. 122 do reg ula-
de que, quando ell e requ e1 r. u a certid ão de mento eleitora[ Se es tab elecem OS SÚpplentes
alistamento , r eq uereu lamb em a de todos os dos mesmos.
docum enl os com que ~e alistou . Os suppl~nt es deve m tomar parte nos tra-
O sn. PEono LoJZ:-M:•.s, esses não constam balltos da junta, desde que faltem m e mbro~
dos au tos. Dé1tos?
0 SR. FIRMIANO COSTA: - Constam, sim. .Mais cl aro:- mesmo co mparece ndo mem-
O SR. ELIAS Tn Eot uNIO - (Para o sr. Pedro bros natos em num ero sufli cie nlepa ra o fun c-
Luiz ):- Com quantos ann os esse cidadão se ciunam entu da JUnta, os sup ptentes deve m
alis tou em 19ü:.i? occupa t· o loga r dos faltosos nntos?
O sn. PEDRO Lorz: - Isso deve co nstar dos Nao, pe nso en, e me fundo nas segll intes.
autos. razões:
O SR. Fm~u~N o CosTA:- João Martin s Netto 1." A unica razão porque a lei de termina
deve esta r co m 5~ annos, ao passo 4u e o seu qua es devam se1· os sup plen tes, é para qu e a
contendor· deve e,; tat· co m 38. junta po~sa fun• :cionar no dia fi xado , o que
O SR. PEDRo LuiZ: - Isso r. o qu e v. exc. di z. muitas vezes não se pod eria dar si não hou-
Qu al o docu mento que prova se r o distincto vess ; supp lenles.
cidadão João Mat' LÍ JJS Netto o m a i ~ velh o.
O sn. FmMIANO CosTA:-Provarei á Casa . 2.• U § 4. · do citar! o nr t. 122, resa: -«A's
O SR. PEDRO Lmz: - DeseJava q ur. v. e:.::c. 12 hOI'as desse dia (20. depo is da eletção),
0

me di,; ses~e desde já, porqu e dos autos só prese nks na sa la di! Cama ra l\'lunicipal ou
const::tm os docum entos a que me r eferi. Consel ho , os m e m bro~ da junta ou «se us sub-
A. duv ida, sr. Pre,;id ente, que tenho so- stttutos ». Si o !Je n,;amento do legisladot• fosse
bre os do cum elltos co m que se pre tende pro- qtH~ os suppl entes tou1 asse m p<~rte no s tra-
v<ir que o di , tin cto cidadão João Mar-tins Mel· balhos desde que houvesse faltosos, diria: e os
to é mai s velho do que o se u an t<: go ni sta, se StJIJ slitutos Jos falto sos.
origina da l'édla dA au th en ticidade dos docu- A disj uncti va -- ou- ind ica rr altern ativa e·
}litentos apresentado s. dnsco!Jre o penoam ento do legislado r.
319

' '· Os imm ediatos em geral re pr ~se nta m a cp- porque a funcção da junta apuradora se res
posição de um districto , · e os suppl entes de trin ge a apurar eleições .
uma mesa representam em ge ral a m::lioria Para se reconh ece r que a func ção da junta
que os esco lh e. O legislador quiz ga ra ntir os não é tão restric.;ta, basta ler os § § ·J . ·, 2. · e
direitos <1a minori a na s importantes fun cções 3: do art. 123 do r eg. n . 3.33!, que di s põ ~ m
de apurar eleições, e só qu er qu e repi'Pse ntan- o segu inte. (lê )
tes da min ori a venh am exe rce i' In es funcções, De todas essas considerações se dedui (a-
quando a maioria não existe ou não qu er cilm ente qu e :
comparecer. Por isto re:;trin ge a co- pa rticipa- 1: A mtervenção dos tres (3) mesarios
ção dos su pple ntes ao caso de não se r· po s- mencio9ados foi tll ega l.
sível, por falta de num ero , fun cciona!' a junla 2 . · lã o concorrer para impor á minoria um
no di a d e ~ e rmin a d o . presid ente particlario decidido, um a vez qu e
Já se vê q ue, havendo compai·ecido para a infalli1·etm ente se ria da pa rcialid ade opposta .
ju nta ap ur;tdo ra da Conce ição do Ser-ro, 19 3.· E es tes dois fac tos iJ•ião seguram ente
memb ros na tos, ill ega l er.t o fun ccionamento pe rturbar os traba lh os da junta.
de membi'Os d::ts mesas eleitoraes do distr·icto Consid erando qne não deviam con co rrer
da séde. pa ra a orga nizaçã0 ill ega l da junta ;
~ Accresce que, seg un do o ai·t. 1! rb lei n. 1:o nside rand o que isto torn av a se us actos
5lt 7 ele 27 de se temb ro de J 910, deveri a exe r- ill t>gaes ;
ce i' as func.ções elcitoraes o d r. Adeodn to Pa- Co nsid ei·ando que assim se sacrificava m os
citi co de Olt vei ra, .t. · j ui z de rnz. qu e rentm- interesses do município ;
ciál'a o ma nda to, por não Lei' sido pr·ee nd1irl ::t Nove dos membros na tos ~e · se parara·m e,
sua vaga. Tamb em o 1.· imm edi ato Alvaro no mesmo pa ço municipal , pr·ocederam á
Honori o de Ab ren e Lim a não com mun ico u ap uração elas r leições.
imp edim ento pa rêl se u compa recim e nto, não se Os motiYos qu e os levar·am a esse proce-
tendo provado sua a usenc ia do districto . dim ento , ni ng uem negará que sejam ju stos
o facto incon teslavel é qu e os lres mesa- ou pelo menos respeitaveis . Po rtant,>, não po-
rios Be nw rdin o Alves de Oli veira, .Joaq ui m dem se r tnxados de ,,grosseii'o e e nge ndi'ado
da Co stn Pi nto c Honori o Pi res de Oli veira plano" para «O fim que ti nham em mr. nte'' ·
não deviam to mar parte na jnnta desde que All egou-se que, co mo a de Co nceiÇão do
ella pod ia runcc iomu· com num er·o trcs vezes Srrro, se organ izou a j unta des ta Capital.
supe ri or :10 marcado na lei (ar t. 122 § 4. · do Uma ill ega lirla de, ainda fi lie se faça na Cap ital,
regul. n . 3.::J H ). não j usti fi ca ou tra.
Si a subs tituição dos membro s na tos fnlto- Em co nsequencia de tudo quanto fi ca di to, si
sos era uma dete i·minação legal. po rqu e não il!Pga l foi a j unta dos nove membros natos,
se su bslttur u o pr«:'sidente da m cs ~ d~ 1. • não menos ill ega l foi a dos t1·eze, por ca usa
secçii o do districto de S. Domin gos do H. io do dos tres intru sos; si null os são os actos de
Peixe'? uma, não menos null os são os da outrn.
Porq ue este era talvez da oppos iç:i.o! .. . O tr·abalhoso exa me das extensas ra zões e
A co nclusão irreto rqui ve l do qu e fi ca expos- dos num erosos doc um entos. qu e acompa nh a-
to, é que a inte rvenção dos ti·es mesa ri os , I'a m o rec urso da du alidade de Cama ras em
Bern;H d ino A!l·es de Ol ive ira, Joaq uim Costa Conce i\·ão do Sen o, im pediu a illu stre e res-
Pi nto e Honorio Pi r·es de Oli veira nos traba - peit avel Commissão Mi xta el e chega r ao co-
lh os da j un ta, fo i illegal. · nh ecim ento pleno dos factos. E, po r isto, en-
Não se di ga qu e ess:1 in tervenção não pre- gnnou-sr. ell a ao formul ar os prim eiros co nsi-
j udica aos trabal hos da ap ui·ação . Preju dicava de randos.
sim , como vou demonstra i'. Ali i se lê : «Considerando que, Lendo a jun-
ta a purado ra presidida pelo 2. 0 juiz de paz d~
Compar·eceram 19 membi'OS natos c 3 ex - distric lo da cidade se co nstituído l eg~ lm e n t e,
t ranh os. Dos natos 10 eram da pa rcialidade do apesar da interve nção dos tres presidentes de
sr. con ego l'irminno Cos ta e 9 da do co m- mesas eleitorae• do rtistricto da cidade convo-
mend:tclor Bern ai'd i:w do Nascim ento Mou ra. ca dos para a substituição ele immedi atos dos
Si a j unta se compuzesse só dos membros juizes de paz .. "
nato.>, o resu ltado da eleição de preside nte, Estes não são s ubstitutos mas memb ro s na-
não se ad mit tindo a hypothese de um ca ndi- los e mui lega lmente. tom aram pa i'le na jun-
dato vota I· e m si- o que mio s~ ri a hones to. e ta : o qu e se taxo u de ill egal, foi a interve n-
sendo nntura l qu e a mi noria, não pode ndo ç<1o de tres stmpl es mesa r10s, qu e só pod tam
elegei' o presid en te, vuta sse em um da m:t io- ser co nv oca dos si f) ltasse num ero pam se
ria, qu e lhe inspi i' asse mais co nfi an ça, pod ia ins tall ai' a juntn; poi' isto é que se considera-
se1· es te: ram ill egitimos os diplomas exped irlos po r
A (da maioria com os vo tos ela sue pa r·ciali- urna j unta organiza da con tra exp ressa dispo-
de),- 9 vo tos. sição da lei eleitoral.
B ( da mn io r·ia co m os Yo tos da m in or·ia)- Nada mais nreciso dizer pai'a j ustific;:. r o
9 votos , e, si o voto de A recah isse em B- 10 proéedime nlo da j un ta dos nove, que, não
votos. qu erendo co nco rrer pai'a a viol;1 ção da lei, se
Assim , ou a minÓria teria na pi·es id encia da sepa rarnm dos qu e in sisti am em da r assento
juntn qu em. m:t is im parcial e mais pi' ude n- a simpl es mesa ri os des nP.cessarios para a in-
te, ·Jhe inspir'nsse mais co nfi ança; ou a espe- stn ll ação da junta .
ran ça de um cl e • r mp ~ t e qu r :1f<1qasse da pre -
siden cia um ad VCI'sari o ex altado . A scisão da j unta detenninou a dua lidade
Sabe-se qua l a infl uencia que n pi·e., idente de Ca maras em Conceição do Serro. .
exei'CC nas corpo r::rções delih eril tivas. Nem se Na verifica ção de pode res, a Cama ra presi-
~r g u m e nte qu e essa infl uenci ~é null a no caso dida pe lo sr. co neg0 Fi i' mi ano, co n<side i'O tl
inel egívei s os Yereadores eleitos pela cidade vesse ve1·ificado que os tr·es membr.os, cuj•>
e por Brejaü'bas, que eram da oppo s i~ ão; mas, !assento na junta se co nsid e11o u ill egal·, enanll
em vez de determin ar que se procedesse á Simples mesario, e não pr··esid entes das me-
nova eleição, como dispõe a nossa legislação sas do districto da séde, sem duvida não·teria
e'l'eitor;tl, reco nh ece u os Immedi atos em votos ; como legal a junta e, em consequencia,iJlãOI
que eram SflUS part1darws. Reconheceu ve- tena como lega l a Camara da mesma1 ori-
r eador por S. Francisco de Assis do Paraüna, unda.
o se u partida rio que empa.tou P~ votação com Si a Camar.a orinnda da junta ill egal era
seu con tendor e adversano polrtico, co ns1de- egualm ente Ill ega l, 11legaes e nullos devem
rando-o mais vélh o. E, em qup, documentos ser os seus actos.
se firm ou a Cctmara para co nsiderai-o mais A' vista de taes con<>idei·açoe.-,oflereço á re-
velho? ~o lu ç ão proposta pela Commissão Mixta a se-
i.· Numa ju stificil ção feita perante o juiz guinte :
municip.d, com a presença do promotor de Emenda n. 1
justi ça, mas sem a intimação do inte ressado,
co ntra cujos direitos ti nha de produzir elleito. Supprimam-se as palnv r·as: ~< D e S. Francis-
Creio que uma justifl c; .ção. assim feita , não co de Assis do Paraúna , João Martin s Netto. »
pode ler valor jurídico pa ra produzir o effcito E accrescen tr.-se, onde co nvier:
qu e visava . ~< E ' annull ada a eleicão de S. Francisco de
E é opin ião do emin ente jurisconsullo dr . Asf::is do Para úna, dele i'mi nand o qu e, em dia
Virgíli o de Mello I<'ranco no parecer apresen - designado pela au ctoridacle co mp etente, seja
tado á Camara. a vaga preenchida po r· nova eleição_
2. - Na certidão de um assento ab erto em i:la la das sessões, 2i de agos to de HH2.- '
abril de i 91'-! pelo sr. revmo. viga rio du Mor- Ped ro Luiz.
ro do Pil ar, o tjual, npesa r· da resp e it ~b ilid a ­ E' apoiada e posta em di sc ussãe conjuncta•
de do ve nera ndo sacerrlote, não é documento mente.
de vaiO!' jurídico no regilm·:1 actuaL O s r . Fil'miano Costa: --Sr. Presid en te,
3. · Na certidão de ali stamen to de eleitores. não es pcrilva qu e o meu illu stre co ll ega de re-
Mas a justifica\'ão que ago ra se frz e o as~e n­ prt·senta~ão viesse apresentar emenda á resGr
Lo parochial que, ha po uco se ab riu , de mon s- lu çào da commi ssão Mixta, prese ntemente em
tram qu e, quando se a li ~ tou elritor, o sr. debate, porqu anto , ella é tno ju rí dica, tão im~
João Martin s Ndto não provou sua edade parcial, tão hem cledu:úda que , parf'ce-me,
pelos meios legaes, isto é, cer tid ão parochial nós, que so mos int e r ~ss adus, deveríamos nos
ou juslific:ação lega lm ente feita . E, tanto é co llocaJ' em um plano de ;~cq uiesce ncia e apoio
verdade quP , para provor•;m a edade do con- comp leto á mesma resolução.
teador Th eodo miro Brandão,;•junta ram certi- A minha acl miroção pelo fa cto de ter o no-
dão de se u requerim ento eleitoral com a res- bi'e dep utado apresentado emPnda á materia
pec tiva certid ão parochial, c não pud eram em debate, ain da se torna mn ior, quando é
fazel-o em favor do sr. João Martin s Netto . certo que, si motivo hou vesse pa r·a apresen-
E C•>m ta es docum entos a Camlll'a reconhe- tação de eme ndas, eu teria ra~ão de sobra
ceu vereado r, sem. dese mpate legal de edade, para ufferecer· um a.
um cirl adão resid ente em ou tro di•lricto, com O SR. PEDRO Lurz : - Aprese ntei a emenda
prete1·ição de um candidato residente no distri- porqu e acr·edito que tenha passado á comnüs
cto pelo qual se apr·esentou! são o exame desses docu mentos.
ClaJ'O é que os gr'andes interesses do dis- O SR. FIRMIANO CosTA: - Mas o meu digno
LI'icto de S. Francbco do Paraúna sc r·ão me- co ll ega sabe qu e a commissâo teve bastan te
lhOI' co ns ultados por· qu em nell e reside e co- tempo para es tudar· todas as peças do rec urso;
nhece suas neces ~ i dades, do que por quem Leve bastante criterio e inlelligencia par·a com-
r eside em outro e não con hece os negocias pul sar todos os papeis e d o cumento~ que lhe
de pecu li ar int eresse do disll·it:to. foram npresentados, combinand o uns com os
E, com provas r! e tal ordem, pode o CongrPS- outros c faz en do-lh es a nP ccssa ria applicação
so decidir qua l dos dois, P.g ualmrnte vo tados, dos artigos da lei eleitoral ; pol'lanto, cll a nos
tem o dir·e1to de rcpres<' ntar· o di stricto de S. morcce confi;Jnç;'., devendo . por i,.;so, n Casa
F'rancisco de Assis do Paraúna? Yotar , eomo s_e acha red igida, a resolu ção n .
Não ;;e rú o caso de mandar proceder á nova 14, po1s elb <'o produ cto rP:~l do minucio s(}
eleição, ou, ao menos, deixar qu e a Cama r·a c acu rarlo es tud o feito p~la commbsão. du-
Muni cipal ele Conceiçáo elo Sc l'l'o, d• ·pois de rante longos dias, sobre o recu r·so intr. 1·posto
in stallada de acco r·do co m a reso luc:lo do pelo sr. IJI'Omotor de ju stiça contra a dun lida-
Cong r·esso, dê po~se áqu ell c QIIP pro\'nr, com de el e Camaras no município de Conceição do
do cum ento el e in con cusso va lor· jurídico, ser Se rTO.
o mai s velho'! O SH. PEDHO LUJz: - Ma s a mi11ha emenda
Parece -m e que deve se r· adap tado um des- não olfende os melindres da commissão, que
tes a lvi tr·es. sou o prim eiro a ze la r.
O que co nsulta me lh or os in teressf's do Ü SR. FIHMI ANO CO~TA: - Não rligo que V.
distr·icto , é, na minh :, opiniüo, cham;•r o elei- exc. estcj; t olfcndrndo ú cnmmis,ão, o que
torado a dec idir entrt: os dois c<~n<l i datos. O{Uero accen tu ;r r é que , ~i houvPsse motivos
Dir-sc-:í que o ver·eador de S. Frarrci~co de para apl'cscn ta ção de emrn da s, cu os lPI' ia,
Assis do ParaLma já foi r ec on lr•~ci do pela Ca- porq u ~ nt o a Camara Muni cipal d· ~ Conceição
!fi (l r'a le!-{a lm ente inst.:dlada, no parecer da do Serro, a qne obedece a minha ori enta ção,
Ill ust r·e Comm issão Mixta. no se u J'r~con hr· c im enlo ri~ porler·,•s, deixou de
.l á vimos que a co mmi ssão se eq uivocou re co n l1 ecc r dois cidadãos e lei tos por maioria
quanto á composiç<1o da junta dos 13. Si ti- de votos, um cl ell r s eleito pela séde do muni-
cipio e outro pe lo districto el e Br ~jaúba, por O SR. SILVA FOR'r.Es: - Esquecei-os mesmo.
é'<msideral-os in elegivéis. 0 SR. FrRMUNO COOSTA... e CUjOS louros
O SR. PEDRO Lun :-Qu eria que v . exc . me foram a• nossa vicloria·.
respond esse: pelo r-es ultado das urnas v. exc. Entretanto , sr. Presid ente, n.puradas as
teve maioria no mu nicipio? eleições. conh ecido o resultado de todo o mu-
O SR. lfmMIANO CosTA:--Pe rfcitame nte . nicípio, levantaram-se, alguns dia s depois, do
O SR. PEDRO Lmz: - Mas como ? meio dos escombros be lli cos, elos escombros
O sn. FmMJANO CosTA;-Sommados lodos os dessa lucla, pnantasmas exo Licos e extravagan- .
votos dos candidato s vot11dos pelo partido que tes, que me collocaram• em sobresa lto, ·nà
segue a minha or-i entação J-!Oliti ca fl bem as- obrigação de vir reba tel-os, anniquilal-os mes-
sim os dos ca ndidatos do par ti do de v . exc . , mo, e é por isso qu e eu ve nho esc la1'ecer á
verili citm-se , pelo con fron to das som mas, qu a- Camara dos srs. Deputados a ve rdade eleitoral
si iOO votos de maior ia, a meu favo:·. (Apar qu e os meus advP.rsarios políticos, em Conct'i-
tes ) . çào do Serro, procuraram , com um calcul ado
Pod e v. exc . Yerifi car isso, exami nando as plano, ob s~ ur- ece r , em p .nar , all.er'ar· e mes-
aclas das eleições de todo o município, deven- mo nulli fi (!ar, j á por meio da imprensa, por
do ru ainda accrcscr ntar qu e. em tres distri- Leleg ramma s e por· car tas, já por meio de boa.-
ctos do muni cípio não ap rc,e ntei cand idatos, tos arlrede es pa lh ado s, dentro e fór11 do mum-
nãQ pl eiteando, portanto, a cleiçêlo. cipi o, no sentid o, no intuito ele formar em uma
O SR. PEDRO Lmz: - V. exc. pel'deu a elei- opini ão quP lh es fo sse tavoravel.. .
ção na sédc do muni cípio , o qu e é o principal, Mas, sr. P 1·esid enle, a verd ade e um a e um-
bem como a do districto do Rio do Peixe, qu e ca e ell a I'esalta bl'ill1anle e pura dos docu-
é o Jogar do se u na scim ento. mentos qu e se acham appen sof:; ao recurso in -
O SH. FIRMIANO CosTA:- 0 meLt digno coll e- terposto con tra a dualidade de Cam aras em
ga deve co ncorrlar comm igo: i ~so po uco im - Co nceir,ão do Sen o.
portll, maxim é s,· ncl o um fac to qu e commum- Desde 1901~, sr. Pl'esicl ente, quando sr fer-iu
menle se clú em toda a parlt• . ali uma lu cta municipa l em qu e, não só mcn le
As co n e ntes po lí ti cas ~ão vllriave is e se mo- os eleitores , mas todas as fam ili as toma t'am
difica m a cada pasc;o. Exe mplos não faltam . parte, í·ormaram- se doi s partid os po líti cos:
Em Gonceição e S. Domin gos o fa cto foi acci- um chefi ado neto dr. Cassem ir'Ode ~o:1S:t, de
dental. sa ud osa memoria, medico inlclli ge nt e e i ll u ~­
0 Sll. FEHHEIHA DE CAHVALIIO: - ISSO •~ lava- lrado, cidadão operoso c patriota, um a das
gem de roupa suja, qn e deve se r feita dentro inte llige nci8s mais ful gura nte:; da pr·esen tc ge-
do muni cíp io . ração, honra e glori a,da cida de qu e lhe deu o
O sn. f.IRM IANO CosTA :-·Absolutam ente de- berço e lh e co nse rva o lumulo; e outro , che-
sejo cnlr'ar no ten eno para o qual me chama fiado pelo co rone l Joaquim Soa res MRciel, tam-
o nob i'C dep utado. (Cn,zam-se varios apa1'- bem desapparecido na vor<~gem do Lumulo.
tes. ) Esses partidos, sr. Presid en te, co nlin uarnm,
0 SR. FERHEIHA DE CAHVALH0:- 0 nOSSO il- com pequena s modifi cações, até ago ra e, é
lu stre co ll rga, o sr. l'irmian o Cos ta, estava um fa cto que devo co nsignar , durante Lodo
disc utindo co m muita ele vação de vi sta , qu a n- esse tempo, de 1904 a té o pre se nte, nun ca o
do foi interrompid o pelo a parte do sr. Pedr o partid o qu e me é acl verso conseguiu vencer
Luiz. uni a eleição em Conce ição do Se rro; e n~r e ­
O sn. F. CosTA: - Como dec larei, sr. Presi- La nto, pelos jornaes, pror,ura m os se us dlrc-
dente, a Camara Muni cipal , eleita pelo meu ctores persuadir ao povo qu e o me u pres -
partido , deixou de reco n hecr r dt,is ~·e r eado­ ti gio alli é nu ll o. .
res por julga i-os in eiPgiv eis; enlr<J lanlo , a Sei P•~ rfeitam e nle , sr. Prcs1denle, p_cssoal -
comm i ~são, por fa lta de docum entos outros menlc va lo1· nenhum Lenho. (Não aJJoiados ge-
qu e não os qu e Ih •' foram ap rese ntad os, en- Taes ).
tende u qu e esses doi s cidad ãos dev1a m serre- VozEs:- V. exc. é muito digno . (Apoiados ).
conh ec i d o~ e cu, ea lanrlo as minhas co nvi- O SR. F. CosrA: - A Camat·a não 1gnor·a qu e
cções, aca t:1 ndo a d ec i ~ão impnrcial e se nsa ta o p:trlido que era chefi ado pelo dt' . Cassr miro
da co mmi ssão, não apresen to emenrla alguma de So usa, de qu e eu f<t7.ia parte, conjugava to-
e submetto-me, por co mpl eto , ao se u uvere- el as as sua s fo rças co m as do partido r epu-
dictum •• . bli ca no min eir-o, pa ra a ord em e o progresso
0 SH . FEHHEJIIA DE CAHVALII•l :- E' uma ho- do Estado, c el o nosso municípi o, qu e tanto
menagem justa qu1~ v. exc. pres ta aos íntegros es tremece mos.
memhros tlil com mi ssã o. Se mpr e essa ag g r·e mi<~ ção polili ca ~ u :; tenlou
O >n. FIRM IANu CosLA :-E qu e cll es bem a lo dCJS os ca ndid a tos ap resentados pe la com-
merecem. missüo cxrc utiva do P. R. M., ao pas,;o l~U c
Sr. Pr •·sidenle, 1i com d e~pra z e r e sem o o oulm partido. o que era chefiad o pelo co-
enlhu siasmo dos co mb <~lf· nlP s que cu entro ronel Joaq uim Soa res ~'Ltci e l , sem pre es teve
neste dchale, afim de exp licar o pleito elei- na opposição .
to ra l do meu municípi o, rea lizado em 31 de O sn . PEono Lutz :- lsso :1ão ve m ao caso.
março.
Com clrsp razer e sem r nthu ~ ia s m o, r epilo, O sn . FIRmA NO CosTA:- Mas é pr-eciso es-
porqu e depo is daqu ell e pl•·ilo, depois de ap u- dneccr as n o~sas pos ições; é ~r eci so que eu
rad as as cl•·içõc- , já Cl'a tempo dt·. depostas fa le so bre isLo, po rque v. exc. e o pnm e1ro. ~
as a rma ~, sacu .ido o pó do s co 111batrs , nos dize1· qu e o pl eito de Co nceição elo ~ e rro f_?t
termos I'•·colhido ao sil enc io d a~ nos sa~ tenda s cu ua l, fo i 6 J /2 pM 6 1/ 2 c qu e eu nao
para só menle rclemb ra rm os al gun s episodios v~ n ci; os parli f1a rios de v. CllC. pl'Ot: u ram .co n-
dessa lucta titanica, cuj o epíl ogo foi o no sso vence r ao governo, qu e lh e pres tam apo 10.
tr'ium pho ... P t'eciso, po1s , de exp licH r tud o isso ú Qasa.
322

O SR. PEDRO ::-utz:-Eu lambem devia expli- que foi passa da pelo vi gar:o da fregu ezia, do-
car muita cousa, entretanto , .não o fiz. tuicilio do sr. Brandão, prova evid entemente
0 SR. li'IRMlANO COSTA:-Dep')is, O meu dis- qu e ell e tem 38 annos de edade, portanto, me-
tincto colleg~ sabe qu e não offendo a s . exc . nos 20 qu e o se u contend or.
com essa expli cação . A disc ussã o qu e o nobre deputado pro~:u­
O SR. PEDRO LUtz:- V. ex.c. es tá cen sut·ando rou provocar' não é mais qu e um puro so-
o partido qu e lh e é opposto. phisma que não deve entrar nes ta Casa, pois
O sn . FIHMLANO CosTA:-Absolutam ente, de não é se rio qu e se venh a ar g- um e nt ~ r por es-
fórma al gunn es tou otl'end endo á opp os ição, sa f,ll'ma , procut'ando arra11 ca r o dirr!Lo q• e
apenas uso de um direito commum . a ei gaJ'a ntiu a um cirtad;io, legitim amente
O SR. PEnHa LUJz:-Mas V. exc. disse qu e elerto.
se apr e5e nt~r a m phontasm as, etc. O ~ R. PEDno Lurz : - Por isso me&mo
O sR. FtRJIHANO CosTA: - Tudo o qu e tenho aprese nt 11 i :"1 emenda, ha. ea da lamb em na
dito e~ tá nos autos de rec ursos eleitoracs e, lei.
para rcfutam1 os essrs importuno s artcfacto s, O sH. FIRMrA i\O CosTA: - Sr. Presidente, a
tivemos n ecP-s~ i da d e de procurar docum r lltos, commi ssão examin ou todo esse caso , não
no s in commod a ndo e tomando tempo , quando precisando , por isso, qu e se acc1·esce nle cou-
v . ex c. sa be pet·feitam ente e di sso es tá con - sa alguma a res peito, pot·qu anto ella,mais do
vencido , que a vi ctoJ·ia foi nossii. qu e nós, teve lcmpo de rs luclar todos os pa-
O SR. Prmn o Lurz : Victoria de Pynh o. peis qu r~ lh e for·am pl'ese ntes e form ai' o seu
O t; R. FtHMIANO CosTA: - Si o meu co ll ega juizo so bt'e a mater·ia.
quizer póde examin ar os d oc um C IJ ~ o s qu e Concluin do JlOI' Lan ro eu declaro qu e voto
provam o qu e aftlmw. co nt ra a emenda , desde jú qu e me abstenho
O SH. PEDHO Lu[/. : - V. ex c. me re>:ponda: de votar pe lo parc(:c r.por se r parte interessa-
si o ve reador· do se u par tid o empatou com o da na cau sa.
do partid o qu e lh e (~ adv ct·so, ond e está a vi - Tenho dito.
ctori a d:1s urna s ·? (Muito bp,mf Muito bem!)
O sH. FmmANO CosTA: - A lei dá rcspos t:1 ao O sH . VAtDOMIH O MA GALJt ,IEs justifi ca e man-
meu illustr·c co ll ega. porquanto , s. cxc. sa be da ú Mesa o ~e:,; uin te:
qu e es tá co nsignado no l'eg ulam ento eleitoral
qoe, no caso de empale, co nsidera- se eleito o Requ erim ento
m a i ~ ve lh o c, como ti co u provado qu e oca-
pitão .João Martin s Netto é mais velho do qu e Requ eremos qu e sei :-~ adi ada a disc ussão
o se u comp etid or , Th eodomiro Brand ão , foi da reso lu ção n . H, do ~ c n a d o, fi gu r·and o na
ett e dipl oma do pa r·a o ca rgo de verend or . . ord em do dia de amanh ã.
E o meu coll ega devr- notar qu e tudo tsso Sa la das sessões, 2 .1 de agos to de 1912 . -
foi provn do co m doc umento s. Vald omiro Maga lh ;ies, Raul Soa res, Si lva For-
UM SENJL OH DSP UTADO: - E pela certidão de tes.
edadc ex tr a hid :-~ dos livr·os ecclesia sticos, por·- Posto em disc ussão o req uerim ento, é o
quanto , as justili cações não dão muito cr·i- mesmo appl'ovado se m debate .
terio.
Reso lu.ção n. 15, do Senado
O sn . P EDRO Lurz:-E n de lJLW se trata no
caso presen te, não tem aut!J enli cidade. Di spensada a leitura, a req uerim ento do sr.
() Sll. VALDOMIHO MAGALH ÃES (ao .~J'. Pedro i\l odes lin o Gon('.alv es, entra em disc ussão a
Luiz. ) : - V. exc. juntou docum entos p1·ovando re, olu ção n . 15; do Se nado, so bre o r<lcurso
que o out ro ca ndid ato é o mais velh o? interpo sto por J o~io Ba pti sta C<tl de ii'a e outros
0 SR PEDRO Lu1z:-Não ; po is, j á dec larei qu e do acto da ca m;r r·a mur1ieip al de S·mta Barba-
o interessado não foi ouvido a rr-speito. ra , qu e r eco nii ee<~ u verPa>lo res o d1'. Domin-
0 ~ R. FERHEJHA DE CAHVALILO (ao S I' . Pedro gos Moreira dos S•. ntos Penn a e outros.
U.ti<·) : - V. exc . e' t. á da ndo demo n;; trat"ào O lill'. Olympio Teixeira : - Sr. Presid en-
qu e tem medo dos pliar~l as ma s . . te, nüo ven ho abso lu ta mente disc uti r' o pare-
( C1'l t.~ am- s !l antros apartes ; o sr·. PI'I'Stdeute
ce r da dout:1 e honrnda eommi ss<'í o Mi sta, por-
reclama attençi'ío ). qu e esse parece r , em se us fund ;Hn entos e em
O SH. FmmA NO Co~ T A : - S t' . P resi dente, co n- su< JS conclusô (' s, (; in rtlac;wc l.
linu nnd o as co nside raç:ües fas ticlio, as qu e ve- tqwoveilei, pO i'é m. o momento para vir dis-
nh o l'azr nd o :'t Camara (n ao apoia do; ), passo {r cuti!' um ponto de doutrin a so bre o qual e<>-
emend a np1·rsentada .Pe lo meu i ilu strad o col- tou em co mpleto dcsaccorcl o eom al gun s dos
lega . memh ros cl t·~s t com mi~ silo .
::;. exc . mi o póde Gbso lutam ent.e, t:om a. sr1a A l(' i, sr. P rrsi dr nlc , qu e votá mo s no cor-
patJ \Ta el e d dat.l;io (~ d e deputado vr1' aqut dt - rer da sess:'io do ann o pn ssado , e qu e es tabe-
zel' qu e o sr·. Jro<io Martin s Ne tto não se ra o lece, (~m nm do s se us a r·t.i gos , a in eleg ibilida-
mais vdli o, porquanto, s r,x (' . sa be perlc tt.a- rl e fhi qu cll es qu e e=-t.rjarn a de ve,· aos co f1·es
menle qu e cll e tem .m <li s ele :;s.ann os dceda muni cipacs, é um a lei, ~o b to dos os nspectos,
de, prov ad a por ee rltu ão e xtra h1~a el os l1 vros pFrigos i,simn , é um a IPi, pod emos di zc r,dra-
poro chi aes, ce rtid ão elr 1toral , e aind a por me1o eo niana \ apoiar/o .~; muito bem.!).
de um a ju st.ifi c:u,;ão reita co m audi encia do Al ém do s defeitos capita es qu r, tem essa lei
pr·omotor publico . c entr e os qua es so ilresúe aqu r ll c de attribnir
Dr, pois, o men coll eg:.t n:i o deve ignorar·, il um tribun al politi r:o o julgam ento dos J'e•
qu e os meus :-~rni gos tiraram certi d;io de edad e cursos, ella fe1'e a Constilui ç<lo do nosso Es-
co m qu r, foi ali stado Th eod omiro BJ'and ão, tado.
com pe tid or· do e1p itflo Jo;i o Mart.ln s Netto , c E' cri ve i. SI' . pres id ente, qu e p os~a m, dean-
essa cp r' lid;lo , que é co pia vPrbo ri d uerburn el a te da opini ;io publ ica, in spir;u· co nfi ança as
323

cledsôes, por· mais justas qu e sejam, des ta taJ das Camaras Municipaes, que um vereador,
Camara, no julgamento dos recursos eleito- candidato de novo ao cargo, deva aos cofres
raes, sabt·ndo, como se sabe, que nós somos municipaes, aiRda que ell e seja um devedor
politicos ? relapso , porque os livros de escripturação da
Pois não é certo qu e es tamos julgando cau- municipalid .: de, os empregados municipaes es-
sas a qu e estão vinculados interesses de nos- tão todos nas mãos de um partid o e é este
so pnrlido ? que 1·ai forn ecer os documentos e a prova de
O SR. CA:-;TELLO BRANCO: - - Não apoiado. lJU C o candidato não é devedor.
Quando o i11t e re~se nos loca directamPnle 0 SR . Jo .~o LISBOA :-Si elle já pagou OS im-
nos abstemos d e tomar pai' te na s d e ci ~ões da postos, apresen ta os talões respectivos.
Camara , ~orno ainda ha pouco fez o sr. depu- 0 SR IJLYMPIO TEIXEIRA :-Os talões SP pe!'-
tado Firm ian o Cos ta. dem e nem el les são a ultima prova.
Ü SR. 0LYMP!O TEIXEII\A: - Quando é recor- Si o individuo requ erer um exam e no livi'G
rido, ou quaudo reco rre um dos propl'ios üe- de esc rip~ura ção, no diario da Cama1·a Mu nici-
putado , , está claro,dea nte dos preceitos da pal, e nesse livro constar que elle ft'z em
moral mais comesinha, qu e ell e deve abster- tempo o pagamento, elle se exim e de pagar
se de votar. lsso está na consci encia de todos scgu11da vez, embora não apresente o tal.ao.
nós. M s nüu é meno s certu que, todo s nós, E não é só isso, sr . Presidente.
romo pul1ticos, seremos acoirn::tdos de suspei · A Cons litui çã o do Estado, a nossa lei basica,
tos, po1· mais irnpa1·ciaes qu e proc uremos clelermina, taxativamente, as co ndi ções de
ser. elegibilidad e p::tra as Cama ras Municipa es e
Portanto! dar a atlribui çà•) de julgar os re- não podemo s, em uma lei ord iwuia, revoga r
cur;;os elelloraes ao Congre,.,so do Estado. o d1 sposüivo constitucional.
é estabekct~r, desde logo, um l1ibun allJUC ao O sn. VrEtRA MARQUEs :- Mas essas cond i-
povo não in ;;!J irará confi<~ IH;a. ções são estabelecidas por lei ordinaria .
O SR. RAUL SoAHES:-Mas, em todo o caso, 0 SR. 0LYMPIO TEIXEIRA :- Não ha tal. 0 uni-
sabemos agir com intei ra isenção de ani-- Co texto que poderia razel' adm ittir a dou trina
mo. do meu illustra ·Jo co ll ega é o contido no ar't.
0 ~R. ÜLYMPIO TEIXE!RA:- Náo va e niSSO in- 84, da Con~tituição.
juria ou Ct·nsura á commissào Mis ta. 0 SR. VIEIRA MARQUES :-.Jus tamente.
Faltaria a um dever de hunl'a e de digni- 0 SR. 0LYMPIO TEIXEIRA :-- Eu VOU ler a dis-
dade, si náu reconh ece~se em cada membro posição a que v . exc . se r·efere (lê ) : "São ele-
dessa co mmi ssào- deputa o ou 5e nador- um gíveis lo do~ os que podem ser· eleitores, sa lvas
represe nta11tc tJo povo, incapaz de transigir as res tricções es tabelecidas nesta Constitui-
com ~ua prt •pf'ia consciencia. ção e na lei regu lamentar».
O sR . CA~TELLO BRANCO :- Nas mesmas con- O sn . VIEIRA MARQ UES :- Na lei reaul~mPFI­
di\:lles estão tod os os outros coll egas. tar. Ora, as leis ordinarias são reguiamen la-
(j ~R. 0LYMP!O TEIXEIRA :- Eu diS<.:ULO um a res .
doutrina, discuto um J.! On lo juridico, um de- 0 SR. ÜLYMPIO TEIXEIRA :- E' esse O texto
feitO da lc1que votamos na scs~ ã o do anno •Jue v. exc. invoca c é nelle que se firmam
passado, mas não discuto as decisõ es da Cl• m- Lodns aq uel les que sustentam a doulrin t co n-
ilâO Mi sta , po ,·quc ell as se cin gem a essa lei. signada na lei que vot::tmos o anno passado.
Praza aos ct.: us, SI'. Prcsid<' llle, que não k- Entretanto, o artigo qu e acabe i de ler foi
nhamos em algum tr.mpo sob re a cab eça o revogado cx pr·es, am en te pela lei addicional
guante so b o qual no::; J.! Od em collocar, co m n. 5, de 13de agosto de 1903. Foi uma lei co n-
esta le i em d··bate, adve r~a ri os apa ixonados . stitu cional, como apropria Constituição, q11e
A Silua ç;io pol itica de um uwni cipio ou de revoQo u esse artigo pa ra não se dar tamanha
um a roulmuna, de um Estado ou de uma Pro · l'estricção ao direito ele ser v"tado e de ser
lint.:ia ; a situa ção polilica de um paiz pode eleito.
ae modifi car de um dia para outro, ou em A lei n. 5 diz, terminantemente, em seu art.
·con sequ encia de lados ljU e occorrem natural- {9 (lê) :
mente, ou <' m con:>elJ uencia de r8vo luçõ es, ou "Ficam revogados os arts. 63, 65. 66, 67 ;
- o qu e é peior amda - cm consequt;ncia da n~. V, VIl , lX ; 75, ns. V, Vll e Xll ; 76, 77,
propr1a mo rte . 82, 83, 84, 85. paragrapho unico ; 86 e ·!Ot da
Nós, q ut ~ lemos dcantc dos olhos tres ordens Constituição do Estado, o art. 2. · da lei n. 2,
tl e factos qL: c pod em n10tJifi ca1· a situação po- rle28 de outubro de l 911, c mais disoosições
Jilica de um municipio , d•· u1n Estado 011 de em co ntr:1rio . ,
um p<tiz, cl eve uws pt·tii i' a Deus que e-,sa mod i- Al ém disso, a lei n. 5 estab elece, Laxativa-
fica çào se nãu CJ(JPI'e no regimt·n da lei que mente, as condições d ~ elegibilidad e para as
di;;cu to,p.• ra que não te nhamo~ de tr;tgar o fél Cama ras Muni cipaes.
qu e, em dose C <1 rr c~ada, 1 10~ possam fazer· E' assim qu e ella dispõe em seu art. 17
mini slrar go r ernos qu e não se ori entem da (lê) :
mesma l'órma lJUC o actu;d, pelo direi to e pela .. são cond ições de elegibilidad e para a:> Ca-
j ust i<:a . maras Muni cipaes :
A l1•i é dt.f"ei tuosa, a lei é p;·rigosa, a li·i é 1.· A edade de 2i annos co mpl etos ;
iAiqua , a lei, repilo, é or:1 coniana . (,\ poiados ; 2. · Sabm· ler c esc 1·ever· ;
muito bl'm ). 3. · Ter dois :m nos de domicilio c residen-
E' claro lJUe ella co ll oca nas m;ios de um cia flO municipio. ,
partido a sorte das outra s . E' isso, sr·. Presiden te, o qu e dispoe uma
Du 1ido de ljtte, com a s ill t<~ çào actual, crea· lei co nstitucional, qu e não podemos I'PVO I-(ar
da nos municipios. duvido de que il : ja qu1·rn J.!Or lei ordi oaria, a não ser por um dos pro-
possa pronr, no fim do periodo govername n- ce ss o !~ estab elecidos na propr ia Con s tituição.
3-24

, Si a Constituição , si a lei basi ca do Estado 0 SR. ÜLYMPIO TErXEIRA :-Aqu e!les que estãtt
determina que são essas as condi ções de el·e- em debito pa-ra co m a Ca mara e que são vé-
gibilidade, como é qu e nós, em lei ordinar··ia , readores a-ctualment c, provarão em todo o
como foi essa do anno pn ssndo, podemos es- ~e mp o, se mpre qu e o qutze rem, que nada de- •
tab elece r qu e não é elegív el o indivi duo ClUC Ne m aos cofres municipaes, poi s nas suas
deve á Camara Muni cipal ? mãos estão os livros de escripturação e @~
O SR. VIEIHA MAnQUES :- 0 leg islador' se re- empr·egados muni cipaes .
feriu mais a um caso de in compatibilidad e. O sR. V tErnA MARQUE s: -- 0 defeito é dos ho-
0 SR. ÜLYMPJO TEIXEIRA :- Não é esse O tex to mens, é dos cos tum es.
da lei. Não se trata de in co mp at ibilid ade e O sn. ÜLYMPIO TEIX EJHA : -0 éle feito é da lei
sim de in elegibilid ade' es tatuíd a no al't c_; da qu e põe n.;s m:'ios el e parlidarios apaixo nados
lei n. 558, flUe aqui votamos o ::mno passado, uma fun cção dessa or·de m.
lei que fere, fundnm ente, a nossa Cor. s trlui- Si a lei n:'io fosse alacave l por' esse ponto a
ção. qu e acab ei de me referir', mesmo assim , ella
O sn. V11.:mA MARQUES :-A medida é mora - não podia se appl icar· ain da ús ultim as eleições.
li sarlo rn . E' ella mr sma qu e o diz no seu art. -15 , as-
0 SR 0LYMI'l0 TELX ETBA :- Foi CSSC O funda - sim conceb ido (lê ) :
mento de qu e se lan ço u m;lo par'a a sua ado- «São in elegíYeis pa ra os cargos de verea-
p ç~o pelo Co ngr·esso. dores e mernbr'vs dos co nse lh os deli berativos
Mas, rw ;;se caso, nós devíamos ir mais lon- o~ cidadãos qu e, até se is mezeô a ntes d.as
ge, pr'ollibindo tnmbem qu e fosse m eiPilos r es pectivas e l e i çõe~, es tiv erem em debito com
dep utados c se nad ores os qu e são devedores o th esouro municipal , po r' imposto s co n e~ ­
aos co fr es es ladoaes. pond en les a exe rcício s j á encerrados."
Sr. Preside nte, rssa lei e:üin gu il'ia,po r· co m- Pois, si a Jr. i ape n;rs teve cin co meze s e dias
pl r. to, a pr'op r·ia elciç;lo muni~ipal. ·: an tes da s ultima s Pleições, como é que pó de
O sn. VrEIRA M.HlQ UES :-Nao aporado. se r' ap pli c,lda ás mesma s ?
O SR. ÜLYWPLO Tr~t XE IRA . .. unica qu e ain da N;lo se trate de all C';pr qu e a lei tem efl eito
tem alguma feição de ~é ri n nes lc rniz. rctroac tivo.
0 SH. FERH ELHA DE CAHVAL UO:- Apoiado. Es- 0 ~H. VA LDOMrH O i\JAr.ALri..\Es:-Nesse caso,
tou de pe l'f'eito accMdo com v. cxc . tem efl'r:: ito retroacl iYo.
0 SH. 0LYMPJO TEIXEIRA :-Essn lei, ao fim 0 SH . 0L YMI' I0 TEIXErHA: - .'\ós não lemos O
de poucos annos, si pcrdur\11', li a de matar· o dir eit o de intcrpr·etar· a lei nnque ll es pontos
estimulo do elei lor. em qu e ella é c l <~ra c in so phismave l.
Ningu em se aba lará de casa par'a ir vo tar' O sR. VtEmA MAHQ UEs :- 0 defeito não é da
r drpoi s ver esse vo to annullado por um ll'i- lei; foi do pr'~zo drs ignndo para as eleiçõe.s.
bun al político. O sn. 0LYMPJO T E r. x~: t HA:-No te n'eno da
A s~ im pois , ped in do n palavra par·a fal ar so- doutrina , é admillid o co mo principio jurídico
brr. o ass umplo em di"cubsão . abso lutamen te qu e têm effeito retr·oactivo as leis inter'pretati-
não divüjo da commissão; ao co nlr'31'io, vo to vas c as leis pe na es, quando as penas esta be-
pelo se u parecer em toda a linha. lecid as na ultima lei são mai s brandas do que
Ain da na mais, sr. Presidente; eu rl ec laro a as ria lei an ler' ior. Perr:e bc-se o motivo dessa
v. exc ., si aquclles recorridos, que fi gur·am no di stin cção .
pr'occsso de hoje, foss~ r!l effecliva mente .deve- A lei in lcrpr'e latíva nJo é uma lei noYa . não
dores aos cofr es mumc1paes , ; rnd a assrm eLJ consigna preceito novo, vem apen;1s esta bele-
votaria pelo se u reco nhecim ento, já por·qu c a ce r' a doutrinn ver·dad eira sobre a que, até
lei é iníqua e in co nstitu ciona l, já portt ue ell a então, es t ~va em duv ida.
não se podia appl icar' ás prim eiras eleições, Quanto ao moti vo da retroactividad e d.as
porquanto da SLW promulgação até o't cla ta da leis penaes, ess e en tr ~ pelos olh os, pois, é da
r ea lização destas não deco rreram os seis me- prop rm natur'cza humana a bn111d nrn para com
zes de qu e trnln o se u a r' l. 1~. úS r'eUS.
O ~ r L VmrnA MAHQ UEs: - Eu não cxc luil'i a Ma s, sr . Pr·r siden tc·, é a propria Constitll i-
ning ue m por esse lund amento. ç:io que dec lara em se u art. 3 . ·, § 30 , que a
O sn. ÜL't'MP LO TEtxEtHA: - E' ju st amente o lei não ter:'t rffe il o r·Pt ronctivo.
que es tou rl ize ncl o. Eu nãu \'Olarei para que E' um a Cons lilui l'iio dit::tda em nome de
se cxc lu!1 um indi,· i ci~.:o, qu em qu er q11c seja. Deus, qu e faz , t ~xa.li\' n m P n te, es;; a determi-
advc r·snrio ou ami;;o, pelo simpl es facto de se na r;:io, para qu r) nno se elaborassem, diaria-
provar qu e r ll e el eve aos co fr es muni cipa cs. mente. l e i~ rr lroac livas .
As C;unara:; ~Ju nicipacs já têm leis medo- I~' 1tma nór'ma de doutr in a clarí ssima flr·
nh as p:na a co hrnn ça de ~e u s im pos tos ; tr:m o mitcla pr la no s,;a r:ons titui ção.
o excc ulivo li sc:ll deanle do qu ~ l n;lo ha defcza A lei só acl míll e int er·prcl::t ção qmrndo é obs-
possíve l. cma e nào qu 1nd o o ;:.e n tex to é duo e lím-
Si a Ca mara tem o ;;c u devr.clo r·, si rssc de- pid o, com o o citado.
vedO!' não é um mi ~era v c l qu e merrça perdà fl E' cer to , poi s, qu e n;'io pod emos applicar ás
dos co frrs publ ieos, si esse devedor' tem bens; ultimas eleiçõ e&- f'ssas se fi zer·am cinco me-
ell a está ap parr·lln dis, im a pant faze r'-se pa- zes c dias depo is de pt'O mulgada a lci- .a dis-
ga r por e's "~ lw n' e nào pr'ecisamos cercea r· posir;ão de s~a mesma lei q1rc dec lara in elrgi-
dil'eitos poliricosafim de enche r os eo fr·es mu- veís para os c11rgos de v e 1 ·ea dor ~ s os cidadãos
ni cipnes. qu e até se is mexes antes da s respectivas elei-
UM SH DEPU'l'ADO:-:\Jas si O Yeread or é de- ções es liYer'em em debito na r'a com os cofres
vedor á. Ca mara. cld e não ter'á auctoridarl e muni cipaes. '
para pr'o mo1·et' a co br~n ça dos outros deve- A Jai foi publi cad a no dia !l dr. se tembro do
dores . ann o pa ssado c co mo só poderia en trar em
325

vigor 40 dias do pois, quer dizer que isso ~ó se


eff~ c t_u o u a 16 d ~ ou l~bro do mesll!-o anno.
Irelevan
·
cia e magnitud e de novos documcn-
á
qu e fora m envi ados para o ese laJ·eeimento
to~
POIS bem; o mdlVlduo que no d1a 20 de a.u- de um determinado r ecurso. ·
. tu bro fo5se á CaJJ?-a_ra e pagas~e os set;~s im- Comq u11n to membro da commissão Mi sta
· postos, term se h ~b lllLado , _ podt~ se r ele1Lo? não tomei-par·te nes·sa decisão , por isso que
Não, po1·qne nao o havta letlo sets mczes me ac hava então ausente.
antes . Sr. Pr esidente, eu devo d··clarar a v. exc.
Isso é o cumulo da iniquiJade, sr. Presi- e á Casa qu e r;e mpre fu i aman te dos prin ci-
dente !_ _ . • pios liberaes e estou co nvencido de qu e a nor-
A le1 nao de u s1qu er um a ho1·a aqu elles ma ad0ptada pelo Senado é a verdadeira e é
qu e pretend iam ser· candida tos, afim de se aque ll a qu e nos leva a melh or ze lar os di-
pr epa rar ~ m _par·a a ele1çào; conc..,dcu-lb es um reilo;; do cid adão . ·
prazo de se1s mezes para se des1nco mpal1- EtTec livam r> nle , muitas vezes , po r uma sim-
. bilin•·em, quando as eleições se rea li zara m pies form alidad e p r· nccs~ ual , p o::le m se r· grave- ·
cinco mezes e poucos dia s depois da vigcncia mente fl"'ri dos direitos de terce iros, qu e, por
.da mcs m r ICI: . d1· c um ~ t a n c i as occasion aes, não co nsegu iram
Ell a não pode . po•·tan to, ser app licada ás rern ell er, em tempo, ao Congr·es ~o. os d'lcu-
ultimas cleic;ões mun icipaes. menlos com prob ::ttorios desses se us dire i-
Ass im, de per feito accordn com o parece i' tos.
da co mmi ss:'io, ora e n1 dnbal e. e reco nh ece nd o E nem se diga que o reeeb im en to e o cxa-
o u·aba lh o in a u d it o~~ o <:~l"rl:n honcsio de se us me Je novos doe um entos po ssa teaze r qtw es-
mcmbro s, qu e honram 1·sla Casa e a Ca s:<. alta qu c1· inconvcni entrs; ao con tra rio, a com -
do Co ngre;;so do Estad o.. . mi ssão. de poss r des ~cs pa peis, e~ta rá me-
O sH . VALDOMLHO MA G ALIL~ J::s : -E ' bondad n lh or h:1bi lilada a julg.tl', in vestig tndo, a ve r-
de v . exc. ., . . . dade e r r.p:uanrlo t:rlv cz. inju sti ças baseadas
0 SH . ÜLYMf'lO l ELXE IRA... d L \'Cf';~ ll' e L Se m- e m :!III CI'i Ores docum entos.
prc (não hoje. porqu e, fel izm ente. o assu mpl o J<~n t c nrl p, sr. P ri ~S id e nl c, qu e, no _ju lga-
não lere esse pon to) qu e ll ouvcr· p:r recc r·cs mento dos r ec u1· so~ cle itorae s, n:io devemos
excl uind o quem qu c1·. qu e s1:ja, pe lo l"i.lcLO de transfo rrn :n esta Cama ra num tr·ih11nal inq ui-
devc •· aos c? rr·cs mumctpaes. . sitori al, ce •·cc~n do as p:nt cs o di reito de defe-
Te niH• <:ilto. (.l/talo bem! _.Mt.ul o hem! O sa, que, de accordo com (>S pri nt: ipios li be-
m·adol' i! ca lol'Osarnente cnrnpnrnentado ). raes, de v•: ler· :r tn aio1· lati tude possível. ·
o s 1• . Fe••t·ci•·a d e Ca 1·va.l ho :- Sr Prc- D•·ixe mos que as partes aprese ntem todos
side nle, como v . ext:. sa be, fOI'ii m honteH1 os doctun enlos qu e ju lga 1·cm nccessa rios para
ap rese ntados á C tSa no1·os docum e nt o~ qu e a d c m o n ~ lra ç<lo do s re~peclivo s di t·citos, co n-
vêm in ,tru ir· o re curso eleitor ti a que se rc- l"ronl cmo s esses documen tos c nt•·e si, analy-
fere a reso lução 11. 1:i, do Senado, ora em ~a nd o - os de vi damente. c a justi ça, sr . Pl·csi-
dehate . dente, esp l c n d1~ ra co m m ~is ful go r, decorren-
Como ó natu 1·al e democta lico que scj ~m do da ' no ssas decisões.
apr rc i ado~. em todas as pha s 1~s do julga mcn- Em lodo o t:a so, é est co me u morlo de pcn-
to deste recutso, quaesque r docum e nto s que sar ind ivi dua l P. cu o ex ponho ú Cama 1'.1 com
sejam apr·f:~e ll laclos {t t:o mmissão des te se rvi - a maior franqu ew, ma.; S1~ m nenhuma auctori-
ço e ncarTcgada, eu vou Ler a honta de ma n- dad e (nao apoiados geraes ).
dar ú Mesa o segu inte req ue1·imcnto (lê ) O nusso illu sti·aclo co ll ega represe nta nt e do
2. · di s triclo. membro pr·oemirt ente da com-
Reqnerirnent o mi ssão Mista c _iuri s l::~ dislin ctissimo, co m
Rcqu cim que os pape is l'efe ren les :'t reso lrl- muito mais co mpe tc ncia pode rá se pronun-
ciai' sob •·e o assumpto, c eu pediria a s. exc.
çãu n . 11, do Senado, vo ltr m ú commi ssão vi•· com a su a pa lavt n, prestigi o~a c b•·il hante,
Mi sta, afim de SP rem dev idamente ap recia- di ze r :í Casa o que pe nsa co m relação ao l'e-
(.lo .-. o;; dncumen tos no vame nte api'Cse ntad os querimento aptesenlad o .
pe los rccorrr ntes.
Sala das s•'ssões, 21 de agosto de 1912.- Aguardando. fJOis, o se u pro nufl ciamen to,
Fe1·rcira de Ca rva lh o. sent0-me, SI'. Pre sidl-'ntc. cc1·to de te1· cumpri-
E' :1poiado c pos to em disc ussão. do o mer t rl cv1·.r·,cxpond o ao Estado , com f••an-
qu ~z: l r ' in ce 1·idad e, a min ha h umil de op i-
O s r . Silva F01·les (sern r evisão do nra- ni :Io. (Muito br! m; muito bem ).
do1') :- SI' P•·esid r. nl e. acha -se em dist:ussAo
o l'r qu e•·im e nto ofl'er·ccido pe lo meu illu str·;:do O 1!11' . ltnnl S ona·es: - Sr. P:·r::;irle ntP, cor ·
c0 l l eg~1 .st·. Fe•·rdra de Ca r·valh o, no ~en tid o respondendo ao nppf ii O do meu cl islincto col -
de vul l1re m ú com mi ss;io Mi -La os pa peis rc- lega, r·e prcscn t.ante do 1.· distr·icl'> e co mpa-
fel·e ntes á l'eso lu ção n . 15, do Senado. nh eiro de t:o m m i ~sào. devo drc l.. ra i' a v. exc.
1\l ot ivou a apre;;rn tação d es~c r·eq ue1·i•nr• nto, e a Cam:r •·a qu e de modo algum posso con co r-
co rrfor·me d1·t:larou o seu audOI', o fac to el e dar na rn od ificaç<lo rias con clu sões do pa •·ecer
lerem siri o r n d e r ec ;1do~ á C<lnla 1':1 nov os elo· em deba te . ..
cum cntos rela ti vos · ao caso em qu P.::; t:"lo. O s1c OLYii.IPJO TErxEmA: - Qu e é in ala ca -
SI' . P1·eo: irlrnlP, co mo v. exc. sabe, es tabe- vcl.
leceu-se um prazo rl e rr tro do qrta l deve riam O SR. HA UL SoABES .. em virtud e dr docu-
se r· apr· esr~n ta• l os :1 " f.0ngre~·o lodos os doc :r- mr nt.os qu e poss:1 m se 1· ap rese ntados ou que
mentos qu e irhlt' uis s•~ m o~ I'Cnn·sos clcilo- jú tenh am stdo oll"t.:rccid os p ~ l" s rccO T'I'e n-
raes . tes .
O Senado. pOI'bn, em sna saiJeclorb . nb1·in Em toio o caso. c u me subm etto á decisão
ext:c pçào p:ua um c., so CS jWr:ia l, atle nd enclo á. da maio•·ia da co mmi ssão, que Pnt.e nd e con-
A. C. - 41 se nti r· na approvar,<lo do :·cqucrim ento ·no
. 326

sentido de vo ltarem os pap eis ao se u exame, diciario é lici l9 deixar de applicar uma lei
fl eclaraudo , repito, que so u contrario á qual- por pad ecer do vicio da inconstitu cionalidade.
qu er mod ifi cação do parecer, em virtud e dos Pa1·a corTi gir es defeitos da lei e evitar es
argumentos qu e tive occasi:io de expender abusos e prnju izo s, qu e s. exc. fi gurou, para
hontem, nesta Casa . (M·uito bem 1). expurgai-a da s arguições de inconstituciona-
Ninguem mais pedmdo a palavra encerra-se liuade , dev ia o meu nob re amigo e co llega of-
a discussão, sendo approvado o requerimen- ferece r um projecLo rev og;.mdo as disposições
to do sr. Ferreira de Carva lh o. defeituosas da mesma lei.
0 sn. 0LYMPIO TEIXEIH A: - Roma não Se fez
RC$Olttção n. 16, do Senado num dia.
E' annunciada a disc ussão da resolucão n. O SR. RAUL SoAnEs:- Ness·1 oceasião-es l.at-ei
:l 6 elo Senado, sobre o rec u1·so interposto por prompto a co!laborar co m s. exc. Mas por moti-
Manoel Borges de Araujo e outros, do acto da vo algum pod eremos rec usa r obdi'lncia á lei n.
Camara Municip al de llberaba, que deixo u de 5ii8, porqu e com todos os se uR d efeitos, com
reconhecer e declarou vagos o~ seus lagares toda a sua iniqurdad e, com todos os seus vi-
de vereadMes ge1·aes do município. cios. e lia é uma lei do Estado e nós temos
ob l'igaçáo ri go rosa de exr~ c ula l - a.
O sr . Raul Soares:-Sr. Presidente, no 0 SR. SILVA FORTES: - Mes mo po1·que ella é
momento em que se f1 iscu lia o proj ecto de neccssari êl , n01 aclua lid acle, para restabelecer
reso iLH,:ão n. 15, elo S1mado, relativamente ás a vida norma l dns mur ri c i ~ios .
eleições elo mu ni ci pi o de Sa n la Barbm·a, eu ú SR. RA UL So AnEs :- Quanto mesmo a essa
desejava dizer· á Casa tluas !J:l lavras , em res- in co n~lilu cio nalida cle arguida pelo meu <Jis-
posta ao meu di stin clo coll ega, repr·esenlan- lincto co ll ega, não é co usa l:io liquida com()
te do 2. o distri<;to, sr. 11 r. Olympio Teix eira . se afi gurou ao nobre orador, é antes um pon-
Entretanto, sur·pre11endido co m o r·eq u e ri~ to duvidoso .
meu lo de vo lta dos papr!is á commi ssü.o Mista , Disc utiu- se, na Commi ssão Mista, por oc-
aprese ntado pelo nob.rc dr:pu l a <~ o, s1·. Ferrei- casi;1o elo .t ul ~;;a m e nt u de um recu 1·so em que
ra de Carval ho, não me foi po ~s iv e l , em face se all eg<1 va o novo caso de ine legibilidade
de dispos ição re~imenla l , acc resccn lar mais cren cla ~ e la lei n . 558, discutiu se essa incon-
co usa alguma á diswssão da reso lu ção n. ~t ilu e i o nali J ade, r, eu fui o portado 1 ·, pe1·ante
-1 5, qu e, em virtud e daqu ell e r eljU CI'im ento,
estava adiaLia . a co mrnü;sào, de Lodos os argum entos q11e
Aproveito, pois, a discussão deste projec lo fo 1·am IJOJ e expcndidos pe lo meu distinclo col-
pa1·a responder ao ill iJst rado representan te do lega, e tiv e oppo rtunidad e de ver que o H-
2. · districlo, a qu em direi, desde logo, flUe lu strado presrtle nle da co m missão, o dr. Le-
es tava prompto a ;:;u iH :: r.·ver grand e pa1·tc das vind o L ope~. já tinha for·mado um estudo so-
co nsiderações ex pend id as com tanto br·ilho e bl·c a ma teria , responde ndo a todas as mi nhas
com tanto ca lor por s. ex c . objecções.e tranq uilliu ndo os meus escrupu-
0 SR. 0LYMPIO TEIXEII'a :- lslO muitO me los.
honra. Nesse sentido me foi mostrado tambem um
O sR. RA UL SoARES... si estivesse em dis- pa r ec ~:r do dislintlo jurisco nsu lto mi neiro,
cussão a lei n. ~58 . dr. Francisco J\l ,~ n des Pim entel, declarando a
Mas, a qu e estava em debate era um ce rto lei perfeilame n te co nstitu ciona l.
c determ inado parecer ba seado nessa lei, de E nem se segue, sr . Presidente, cl:t refor-
modo qu e, par·a se rem pr- rtin entes e oppo rtu- ma. do art. 84 ela Conslilui<;il0 Mine ira pela
nas aq uell as conside raçõ es , entendia qu e s. lei addi tional n. 5, a que se referiu o meu
exc . devia co w e~:ar p(J r p1·ovar qu e o Con- nob re c; .. ll eg; J. nem se segue que 1'\ej a prohibi-
g1·esso Leg islativo do Estado tem co mp etencia do ús leis ord in a 1· i a~ estallc lecer casos novo&
para deixar de appl ica1· uma lei, por se r in - el e in elegibilid <1de ou in compatibil idade eleito-
co nstitu cional. ra l.
0 SR. 0LYMP10 T:EliXE IH A: - Ncm disse iSSO. O qu e ve rifiq11e i na lei n. :.; é q ue o art. 8(.
O s11. RA UL SOA ru:s: - Náo foi o qu e v. exc. da 11 0ssa r:ons liL11i çdo c outros que contêm
disse, bem sei, ma s cr·a o qu e cum pria a v. mater·ia conn,·xa ro r·am refo l'lllados ou remode-
exc. dizer c provar·, para assisli r·-lh r e ao Con- lados par:l se cslahc leccr o accô l'do per·feito
~ ~·es so o di r•(;ito de r1 cgar· aiJp li c<u,:<io ;t lei n. da Co nslilll i1;üo .Min eira co m a Co nstiw içio
558, co nform e v. exc. .eclaro u 'lUe o faria , ~'e dr.1·a l , cuj as p1·oprias palavras foram repeti-
nos casos de in~ l eg ibili clacltl, flu e porv ent ura elas naq uc ll a le i .
apparecessem, ba~cados nessa lei.
O sR. OLY.MPlO TlêJXEIRA:-ll. ultima pa lavra
O sr. 0LYMP10 TErxEIHA: - Não declare i qu e no caso é a lei n. 5, add icional.
deixaria de appli car <t esses casos a disposi-
ção da le1, cu1 virtude da sua inconstilucio- Uma lei Ol'llinaria não póc!c declara1· inele-
nali d:ule. Declarei que deixa ria d,: applica r· giY el um cidad;lo a quem a Constituição ga-
essa d i spo ~ i ção ás ultim as eleições proced idas rante o d irei to de ser eleito.
es te an no, antes de cleco rl"i dos os se is rnezcs O sn. Tl.AUL SoAnE s: - São i nclegiveis os que
da vige neia da lei e Que, po r isso mesmo , mio sào alistave is, r o que diz a lei n 5, re-
noio são al c an çaua~ pt:la 111csma. J1l:l indo a Cons 1 it 1 li ~:ão fed e1·al e reformando
O sn. 1\A uL SOA HEs:- :ll as islo im por ia em o art. 84 da t:onslil uiç;lo Min eira, que só men-
deixar de applical' a ki ao caso po1· ju lgai-a l'ion;tYa rxp 1·essamenlc "~a l vo as res tricçõe
otTenoiva elo pl'IJJ cij.J iO d t não retr·oacti vid a- e~ Lab e l e l' i da s na r:onsl iluiç;to e na lei» porque
de, isto é, inr.;onstilur.;i onal; in1p01'ta em co- o ~P II trx ro r ra: "s;io eiPg iYcis Lodos os que-
ll~J ece r da r.;o nstilur.;ioualidacle rle uma lei, o l'ode m SI' I' Id eJtO I'CS ·' · A Cons tituição tratava
que o Cong r·cs o niio !JÓde faze1· sem exo rbi- da clc;; ibilidacl c (quafs os eli'gi·veis ) e a lri n.ll-
1 .r da sua co mp clencia, pois só ao poder ju- 11\ lla da inlPgiililidad e (quaes os in~legiveis ).
O sn. ÜLYMPIO TEixEmA:-A lei diz mai s: são 2°-As leis qu e regulam o e x e r c i ~ io dos lti-
elegíveis os cidadãos qu e fo1·em mai ores de 21 reitos politicos e indi viduaes com as condi-
annos, que souber em ler e escr ever e qu e li- ções de aptid ão para os cargos publicos _,
verem dous annos de domicilio e rr sid encia no Ei s ahi a op inião auctori sadi ssima do mai-
município. · or comm entadoi' da Con ~ titui çào Feder::tl.
Osn. RA UL SoARES:--São estas co ndi ções Não se co nsid eram , com 1•ffei to, retJ·oacti-
geraes de elegibilid ade para vereador, co ndi- vas, não se c on ~ id e ra m offensivns do a1·t. H
~es que não pódem se i' modifi cadas e nem sup- da Con stitui ção Fede1·:d aqu e/l as leis qu e. em-
J1rimidH s nas leis ordinari a, ;mas não se segue bora dominand o o passado, estabelecem no-
ile arti go al gum da Constitui ção lllin cii'a qu e vas condições el e ca pacid ade para o exercício
seja prohibido ao lr;..:Jsladoi' oí·dinario es tabe- de cargos publi cos ou di1·eitos p:: > liticos .
lecer á ca pac i dn d1~ polilil;a as r~ ~s tri cções que De mod u qu e n:io tem razão o meu di stin-
e imponham pf'lo intrressc, 1• pelo llem pu- cto coll ega, repr ese ntante el o 2° di !' tt·icto
blico e pela moi·ai políti ca ou aclmini stmtiva . f] Ua ncl o dec lara qu e esse prin cipio da não
0 SR. ÜLYMPIO TEIXE!RA: - Enlt'iO nãO ternos rclroac livida dc só padece da s exce pções rela-
nenhum diJ•e ito políti co gni·anticl o nes te Es- l!vas ás leis penaes e ás leis inlel'pi'e tativa s,
tado porqn e,al ém dcssns exce pções co nh ec icl :~ s, ha
O sn. RA UL SoAH Es: - Ao co nt ra ri o, a Co n- lamb em esta qu e diz res p ~ ito ao cxe rcicio de
lituiçü o, em l,..x to exp resso r, n;io revoga do cargos publ ico~ ou el os direitos políticos, c qufl
r e~o lv e pe rfeitamente o easo.
pela lei n . 5, co nl'cre ao leg islador Ol'dinar·io Com o qu er· que seja, essa é uma doutrina
a compe tencia parn d(• Iel' nliiJ al' os casos el e
!ncompat_ibili da de el1·il o·al. i,; lo é, P<ll'a jnl gar qu e foi acolhi da pela co mmi ssão Mi sta (::Om a
mel egiVCIS aqudl rs C ld : Id ào~ qu e, r mb o r<~ sa- responsnb ilidad e el e dislin clos jurisl1s; e,
tisfaçam as co ndi ~;õPs ge r·aes de r lrgibili dade ce rta ou enada, po uco interessa ao julga -
defini dos na Con stitui çã.o, nüo devam se r r lei- mento elos rf'c ursos aleitor·:His , po1·que o nosso
tos em vir tud e de cir·cum stancias es peciaes c deve i' co nslitu ccional e ini/ludi ve l é exec utar
par·ticulnrr.s ao s m e~ m os cidadüos . se m v:-tcillaçõrs a lei tão fortemente co mb ati-
ela pelo meu nobre coll ega, fazend o-o, já se
Disse ain da o men preza do co ll cga que a vê, r.o m a d1 scr·eção, co m o vigo r, co m as cau-
lei n. 5~8 não se po di a appli ca r-se ás ullim ~ se lei- telns qu e ,;e impõe m na pl'tüi c,a~ fim de S I' ev i-
ç~ es mun icipaes porq ue entre a da ta em qu e
tarem as fr'alld cs, ini quida dr s c abu sos qu e p~
essa lei entro u em Yi ~o r c, aqur. ll a em qne se cl em sui'r;-ir :'t sombra da mesma lei.
rea lizaram as refc i·ida s ele ições não mccl eiou (Mnüo bem ! muit o bPTn ! )
o espaço ele se is mr.zc~ , c cnlretnnl o a lei c~ ­ Ü SR. ÜL YMPIO 1'E IXEIRA :-Como, aliás , G
tabelece u qu e os In dividuo;; qn e se não qui-
tassem co m o Th cso uro Muni cip:tl antes el e te m fe ito n commi ss?lo (~ e u rGlco nlwc i.
seis mezcs não se ri am cleg iYe is. N in ~u e m mais ped in do a pa lav i'a ence J·ra-
se a cli ~c u ssão, sendo otpprovacl a a resolu ção .
S. exc . dec larou ainda qu e, em tacs co n- - Ptth liq ue-se co mo resolução do Co ngresso .
dições, essa lei inl'ringia o pr·irH;ipio co nsli - Nilda mais lt avcn do a l r<~ l a r , o sr. Presiden-
lucional da não reti·oactivid ade da s leis e te dcs ignn pa i':-t 11 manlt ã a seguinte
er~. por ü:so, inco r. stit ucional .
A r.sse respe it o cu ve nh o reco rda!' :'t Casa o ORDEMD O DIA
que foi de li ber:-tdo pela Co mm iss:lo Mi sta c
une cn nstn do pa rece r n. 73, rcc ur·so elei- PHIM EI HA PAH'l'Jo:
tOral de Alfenas (lf ): At(· umn hora da tarde :
«Parece á Co mmi ~süo : Leitura e app1·ovação da ac ta .
- Qu e a ~ p pli cnç ;lo da lei n . 558, ele 9 de Expedi ente.
etembro de 19!1 , <'ts el!-·icões feitas em 31 de Até du as ll oras di tard e :
mar o do co rTente ann o "il ão offend e o pre-
ceito de não re tr·oac l.i vid ade, do a1·t. 11 da Ap rese ntação de parece res das co mmi ssões.
Constituição Federal e 3°, §30, da Co nslilui- Aprese ntação de p l'Oj ec to~. requ eJ·imentos,
çãa do Estad o . iudicações, inle rp e ll ~ções ou moções.
E' sa bid o qu e as leis r·etroage m qu and o of- Di sc ussão de requ eri me ntos, indi cações, in-
f~nd e m dir·eitos adquirid os, ac tos juri dicos terpell ações ou moçõ es
p~r. fe itosea c~ru.sajul gad<l :-Pr?j cc~o clü Co~. Ap provnr:ã o el e redacções finaes.
C11 . llr L1v . Pr el un .. nt L 3 , ClOV IS, Dtt. SEGU NOA PARTE
Civ . n. 1.4.
A lei tem r, l'l'e ito I'e tr·o;rcti vo , di z P lani ol, Até f~ lr OI'aS cl .t ta rde :
r·. Civ. FI' ., Tom. L no 21~ 3 . qu and o do mi - Co ttlinu nção cln di ,;c uss;io uni ca da l'eso lu-
o passa do, altel'a nd u co ndições el a legali - çâo tt _ 6, el o Sennuo, so bre rec urso inte1·pos to
e de um :teto, ou mod ifi ca ndo ou s up pri - pe lo cidadão Apr•igio Pinto de Andril de, refe-
mindo efleitos de um dir·eit o j á rea lizad o. I'e nte á eleic:'i o dos j uizes de pa z eleitos tio
Comm entand o o citado art. 11 do Cons ti- di stl'icto de llavern va, muni cípi o de Qu eluz.
tuição F edr ra I, de pois el r j nsli li<;a r·o prece ito da Co ntin uação rl a tli sc uss;io nni ca el a I'e~o lu­
n:io relroactivida de, diz João 13:\rbalh o, pag .42: ç<io n. 7, do Senado, so bt·e oJ·ecurso interposto
· ~l as, pOI'qtr anlo :r pr·olrihi ç;io de leis rctroa- pelo r leilor· Al'ro nso Dutra Nicacio, r eferente
clivasé estniJcleeidn por am or e gn r·nntia do ;; aos .i 11 ize ,; de paz ele itos pa ra o di strict.o de S.
in dividu a''"· não ha moti vo pai'il qr 18 Caetano ao Pa1·aopeha, muni cípi o el e Qu elu z.
vnleç:1em t.:il:sO,; nos qu <~ c· ~ o lú~ II S :.t s n<lo Co 11tinuação da 2." disc ussão el o pr·ojec to n.
é feita r r1 rell'oncç:1o é pi·o v e il o~ a ao 34, de 19'11 , declaJ·ando tr r·1·m direito á po r-
ge r·al; e eis rl(l rq11 e tem plc11 o efl'e ito com ce nta ge m de 10 o1. os fu nceionarios encarre-
lação a fa ctos anler·iore.' : gados da colJI'ança da divi da actiYa.
328.

Contin11ação da discussão ,urüca da nsolu- PROJECTO DE RESOLUÇÃO N. 18, DO SENADO


ção.n . f4, do Senado, sobrfl ·Or ecurso interpos- Recurso eleitoral-- Curvello
to pelo promotor de justiça da comarca de ·
Conceição do Serro, dos aetos de installacão Recorrentr, , dr. At~gusto Vianna do Cas-
de 'duas Camaras, no munici.pio d0 m esino tell o.
nome. Parear
Lt.vanta-se a s·~ssão . Recorrendo do acto da Camara Municipal
elo Curvello, de reconh ecimento de poderes
de vrreador do districto de Bagres, dr . Juve-
43.aSESS10 ORDlNARlA , AOS 22 DE AGOSTO nal Gonzaga Pereira da Fonseca, all ega o dr.
DE 1912 Augusto Vianna do Castello em suas razões a
PRESIDENCIA DO SR . EDUARDO DO AMARAL fls . 3, que o clr ..Juv enal Gonzaga exerce n o
cargo de juiz municipal do termo até o dia 8
SUMMARIO : -Acta,-Exp edi ent e . ·-Reso lu ções de fevereiro do co rrente anno; que sendo·
do Senado .-ApPese ntaçào de pareceres. -Re- esse cargo remunerado e, portanto inclnid·o no
dacções fln aes .-Resolução n . 6, do Se nado. - art. 16, n. 3. da lr,i n. 2, ele ! 4 de setembro
Disc ursos dos srs . Si lva Fortes, Va ldomiro d'l de 1891 , r, 20, n. 3, do regul. n. 3.331, de 2de
Magalh ães, Raul Soares e Vi eir a · Marques . -
R.soluçào n. 7, do Se n ad o . -2. • di sc ussão do outubr·o de 1911, não e r~ o dr. Juv enal ele-
proj ecto n. 34, de 1911.-Discurso do sr . João givel para o cnrgo de vcr·ea dor em 3i de mar-
Lisb ôa . - Sub stitutiv o. - Reso lu ção n. 14, d o ç.o ; pois niio era rterMrido o prazo de tres.
Se nado .-Di scurso do sr. Raul Soares .-Ordem mezes do dia da exonera çã o ao dia da elei-
do dia. ção.
Ao meio dia , feita a chamada , ach<~m-se O Presid ente d~ Camara Muni cipal, o mes-
present es os <;r8. Eduardo do Ama cal , Vieira mo vercaJor eleito pelo 1mncionado distri-
Marqu es, José Alves, Nelson de Senna, Xa- cto, a qu em foi intimado o recurso e o arra-
vier Rolim , Elias Theotonio, .João Antonio , zoou , nll ega qu e as disposi ções da lei n. 2 e
Finniano Cos t , Raul Soares, Pcricl es, Pedro do regul. n. 3.331, em que se marcam pr~zos
Luiz, lgnacio Mur' l<l , Silva Fortes, Olympio anteriores á elei çilo relati vos a in elegibilida-
Teix eira, Mar·tin s da Sil va, Au gusto Spyer, de, n:io se es tend em ao caso de que 'ie trata
Henriqu e Portu gn l, Tavar·es de Mello, João e previ sto no art. 20, § 3.·, lcllra e, do citado·
Porphirio, Moreira da R oc h<~, Campos do Ama- dec . n. 3.331; qu r era , portnnto , clegivel no
ral, Edgardo da Cunha, João Li sbôn, AbeiL:rd , dia da eleição, pois qu e el eix ára o ca rgo no
Castello Br;rn co, Raul de Faria, Odilon de An- mez anterio r· c deve subsistir o ac to da Ca-
drade, Yilldomiro Ma galhü es, Senna Fi- mara , de r·econh ecim ento de seus poderes .
gueiredo , Ferreira de Carval ho, Alves d·~ Le- A commissilo Mista, tendo ex<~ min.~do os do-·
mos, Mod es tino Grm çalves, Pedro Laborn e e cum cntos juntos aos au to s e verificado que
Schumann, faltando com ca usa participad a os delles nã o consta a dec isãu reco r·rida , a certi-
srs. Miranda Juni or'. Antonio Moura , Gari- dão ou cópia a utb enti ca da ac ta da sessão da
baldi de Mell o e Emilio Jardim e sem ell a os Camara, em qu e esta delib erou sobre a eleição
mais se nhores . do r ecol'l'ido, é de parece r qu e não se tome
Abre-se a sessão. conh ecim ento do recurso e p:: ra esse fim olfe-
Lid<t a act<t da antecede nte c não havendo rcce o seg uinte projecto:
qu em so bre ella fa ça obsP rvaçõ cs é a mesma O Congr'PSSO Legislativo elo Estado de Miuas.
dad a pOl' approvada. Gera es re solve não tomar conh ecim ento do
rec ur so in tn posto pelo dr. Au gusto Vianna
0 SR. i.. SEC RETARIO di COn ta do se guinte do Castell o. elo acto da Camara J\hmicipal do
EXPEDIENTE Curvell o, ri o reconhec im ento de pod eres do
vt ~ r·ea elor do districto el e Bagres; elr. Juvena l
O(ficios Gonza ga Per·eira da Fonsrca, por· não coNstar
dos auto s a deci~ (IO rec0rrida.
Do sr' . 1." Secrctnrio do Senado enviando
as resolu ções de ns. 18 a 28, os 1. ·, 2. · c 3. · Sa la d ~ s commissões, 5 de agosto de 1912.
sobre r ec ursos eleitoraes do municipio do --Levin do Lop es, presidente e r·elator .--Raul
Curvello , int erpostos pelo dr. Au gusto Vi an na Son res . Se nna Fi gueiredo. -- Valdomiro Ma-
o

do Castello; o 4.· sobre rec ur·so eleitoral ga llr :les .


do município do Bom fim , interposto pelo elei-
tor i\ ugusto Gon çalves ele Sousa; o ;:;.· soh r·e PRO.JECTO DE FIESOLUç,\o N. 19, DO SENADO
r ecurso eleitoral do município de Villa Go- Recurso eleitoral -- Cu1'vel/o
mes, interposto pe lo cida d(I O Antonio Janua-
rio d? Si lva; o G. · sobre rec urso eleitora l do Rceon cnte, dr. Au gusto Vianna elo Ca stello.
munir;ipi o de ~lina s :'iovas, imerpo sto pelo Parecer
eleitor João André da Costa; o 7°· sobre r e-
curso eleitoral do mun icipio de Uberaba, in- Reco rrendo do acto da Camara Muni cipal
terposto por Helvecio Pr,,ta; os 8. · e 9. · so - de Curvc ll o, de reco nhecimento de poderes
bre rec ursos eleitor·acs do município de Santa elo cidod::io João Paulo el e Azevr.do, vereador
Lnzia do lHo d s Velh as, inl.erpo , tos por Cy- pelo districto de Andrequicé, all ega o eleito
rillo Lisbôa Mac hado e Ary Teixeira ria Costa; cl r. Au gusto Vianna elo Caste llo:
o 10.· sobre recurso eleitora l do municipio de Qn e r null a <t eleição, cu ja acta destituída
Ponte Nova, inter·pos to po r Samue l Ges ualelo da~ l'ol'malirlad es legaes, foi feita na cidade,
e o 11.· sobre rec11rso ele it oral do município vin te dias depois da eleição pelo presidente
de Tres Pontas, interposto pelo padre José ela supposta mesa clcitornl, que a apresentou
Maria Rab ell o. --lmprimam-sc. a junta de apuraç;io o
329

Que legitima é a eleiçcio que cons ta da acta fim no loga r da eleiç<'i o; dec. n. 3.33'1, el e 2
transcripla no livro de notas do escrivão de de outubro de 1911 , art. 70, § 1.· '
paz do t.~is'tdcto, na qual se vê qu e obte ve Que os factos all egados no mesmo offl cio
maioria de votos, o cidad ão Salathi el da Fon- a ll s . 25, na represe ntação do candidato .João
seca Leal, cabendo-lh e, portanto, a represen- Paulo a fl s. 40 e nas razões do recorrido a
tação do dislricto. ti s. 58 não ju stificam a pt•eterição da mesma
O recorrido , presidente da Camara Munici- form alidade; e não se provou qu e o esc rivão
pal, arrazoou o recurso e, em defesa do acto rec usasse a transcripção ou dar a respec tiva
iJa-Camara , a lle~a que a CO pia da <ICla pt•ese nte ce rtidão.
a junta apuradora pelo proprio juiz de paz, Que a eleição constante da ac ta a fl s . 37,
11ue presidira a mesa eleitora l, pro a qu e unica tr·anscripla no livro de notas foi em
botl\'e eleição no distri cto no dia, Ioga r· e hora loga r diflerente do designado pelo juiz de di-
designados, tendo sido a mesa lega lm ente reito da comarea ; fl s . 77 v.
constituída c observado o pro cesso presc r·ipto Que sã o nullas as eleições feitas em loga r
pela lei; qu e a acta r e~pe ctiva foi lavrada no differ·enl e do designado préviam cute pelo po-
livro proprio e tran scri pta, rE:c usa ndo o es- de r competente; dec. n. 3.331 citado, art.
crivão a ce rtid ão da tran scr·ipção, porque, di- 172 . n. 3 .
zia.ell e, rt esa ppar·ecera o li vro de nota s; qu e E' de parece r qu e se acl opte a segu inte r e-
a urna, livr·os e papei:; relativos a eleição fo- solu ção:
ram inutilizados, sa lvando-se só mente a có pia O Congresso Legislativo do Estad o de Mi-
da acta prese nte a .Junta , da qual t:onsta qu e na ~ Geraes reso lve dar pro vim ento ao rec m·-
obteve maioria de votos, o cidad ão João PaLdo so interpo::.to pelo dr·. Augusto Vianna do Cas-
de Azevedo, qu e não pod ia deixar de se r· r·e- tello. do ac to de reco nh ecimento de poder·es,
cotíh ecido; finalm c nt~~. qu e a eleição fei ta no do vcr·cador do di stricto de Andrequicé, mll-
edilicio da esco la publi ca, no mes mo di stri- ni cipio do Curvell o, .João Paulo de Azevedo,
cto, é nulla, porqu e n;\o foi e:;se o loga r de- para an null ar ::rs eleições feitas no mr.smo·
signad o pelo juiz de clir·cito. distri cto; e determina que em dia designado
Exam inados os docum entos juntos, as ra- pela auctoridad e competente, seja a vaga pre-
zões el e uma c outra parte: a com mi ssão ve ri- enchida po r noua clerçclo. .
ficou o seguint e : Sala das co mmi ssões, 5 de agosto de Hl 12 .
T.- ndo sido prrse nte.' a junta r,pur·adora das - Lev indo Loprs, pres idente e relator. ---
eleiçõ es de 31 d·· março. reunida r. m 20 de Raul Soarcs. --Vald omiro Maga 1!1ães .
abril, du as ac tas clr. ele1ções feitas no distr·icto
de Andreq uice . uma no edifi cio qu e foi de Lu- PROJE CTO DE RESOLUÇÃO N. 20, DO SEN AD O
cas Alves de Olivcir·a, lb 21, 25 , 31 e 34:, ou- Recurso _eleitoral--Curvello
tra no ed ifício ela esc o l <~ publica; lev antando-
se qurslão so br·r, a aullwn licidadc da s mr.s- Recorrcnte-dr. Augusto Vianna do Cas-
mas actas, á val id ade das r, leições, reso lve u a tell o.
jun t:• não apurar· aqu ella eleição, so mm a1· em Parece1·
sep~rado os votos cons1an tcs ela seg unda a c la,
deixa ndo de expedir diploma ao cid adão que O e l e i~r dr·. Au gusto Vranna do Castello,
obteve ma ioria; tk 20 e 3 1. ass ignand o o termo de rrc urso a fl s. 2, do-
No acto da verifi caç;io de pode r·es em reu- neto da Cam::rra Muni cipal do Cmvell o, de re-
nião dos vereadores diplomados, a co mmi s- co nh ecim ento de pode res el o vereador Anto-
são incu mbid a de dar parecer sobre a eleição nio Ribeiro elos Sa ntos, eleito pelo di str·icto·
do districto, a qu em foram pr·esenlef; as t·e- de P araü na, all ega em suas razões a Jl s 3,
clamações dos ca ndidatos SalaLhi el da Fonseca qu e sendo o dito cidadão juiz de paz e estan-
Leá l, tls. 26, e João Pau lo de Azevedo , lls. 4:0, Cio em exe rcicio no di a da eleição, não podia
opinou pe la dec retação da nullirl ade das duas se r eleito vereadot', visto o qu e drspõe o :nt.
eleições, se ndo vencido um dos membros da 16, n. 1, da lei n. 2, de 1 1~ de se temb r·o de
mesma commissão, que jul go u valida a elei- 189 1.
ção fe ita no p1·ed io qu e roi de Lu cas Alv es de O reco rrido, presid ente da Cama ra, defe nde
Oliveira , fl s. ft9 , c tal roi a decisão da Ca mara o ac to des ta, ti s. H , mos trando que os jui zes
qu e reconhr,ceu Yerea dor· do districto o ci- de paz ~ão ei!Jgive is para o c r·go de veread.Jr
dad ão João Paulo dr. A.'l.~~vedo . conform e ares to s ele, Tri buna l da Relação; que
A commi ssào, adop tanclo o parece!' da no ar·t. 16, n. i , da lei n. 2, de 1891, tr·ata-se
maioria ria pre dita co mrnissão de ve r·eado res de incompatibil idade e não de inelegibilida-
e co nsid ernndo, fts. 4:9 : de.
Que a ac ta transC J'ipl a a Os. 2'1 e 34 não tem A co mmi ss<'io, tend o exa mina do os docu-
valor algum, não merece fé, não é autlten/. ica , men tos ,i untos ás razões de recu rso e Yerifi -
pois não reune os r·pq ui srlos legaes, o qu e de- ca do qu e não co nsta dos autos a decisão re-
clarou o pt·esidentc ela mesa r. leiloral, signa- corrida, certidão ou copia auth enti ca da ac la
tario do ofti cio a lls. 25, com qu e ap t·escntou el a ses ~ ão da Camara, em qu e foi dise u ti do e
á junta apuradora; votado o parece r· a fl s. 8 v. , é de parece r· que
Que a mesma ac la não foi transcripta no não se l('l mc conh ecimento do rec urso, para o
livro de nota s do escr ivão do juizo de paz rio qu e ofT'c recc o seguinte projecto
disLricto , o qu e era e~~enc i a l para que fosse O Congr esso Legislalivo do Estado de Min as
atten clid a no acto do l'eco nh ecimento de po- Ge raes resolve não tomar conh ec imento elo re-
deres ; fl s. 37, 86 e 87 v. ; curso inter pos to pelo cl r. A L~ g u s t o Vianna do
Que nad a impedi a o preenchim en to dessa Cas tell o do acto de recon hecim en to de pod e-
form alidade legal no mesmo dia da eleição, r·es do vet'ead or elo distr:cto do Par·at'ma, An-
imm ediatam en te depo is de lavrada a acta r·es- tonio Rib eiro dos San tos, por não constar dos
va, compal'ece nd o o escrivão pa ra esse <Hl tos a dec is;1o ''e corrida.
330

~ala das com mi ssões, 5 de agosto de f 912. - A petição de recurso dir·igida ao Congresso
Lev indo Lop es, presid ente, rela tor. -- Raul foi apresentada co m as razões a fl s. 3. ao es-
Soares. - Se nna Figueiredo.- Valdomiro Ma- crivão elo juizo de paz do nis lricto da villa,
g-alhães. que, autuando -a co m os documrntos offereci-
dos. intim ou o presidente ela Camara.
HESOLUÇ,IO N. 21, DO SEN AD O O reco rrido , dito pl'Cs id enle, não arrozoou,
Recw·so eleitoral- Bomfirn m::t s fez o protesto junto em certidão a fls. 6, -
dec lar:Jndo que o recu i'SO fôra interposto fóra
Reco rren te-A ntoni o Gonça lv es de Sousa. do prazo legal, o que motivou o co ntra-pro-
Jlarecer testo a fl s. 7.
A c ommi~s ão Mixta co nsid erand o qu e não
No l'ec urso que interpoz do ac l.o de rcco - se lavrou termo de rec ur·so, CO I' rend o o pro-
tlh ec lln ento de podPrcs do vereador· do di s- cesso pe 1·~ nt e o escrivão in co mpe tf•nte, como
tl'icto da cidad e do Bom fim. tiamuel oc Au- é o do juizo de p z, dec. n. 3.331, de2 de ou-
df'ad c, e dos imm ed iato~ em votos aos I' leito- tubro de 1911, ar·t. 160, f!U C não consta dos
res nos distr·ictos de O. Silverio e Sa nta Anna autos a clecisao recorrida. e não se provou
do P:u·aopeb~, dn mes mo muni cípio, iil lcga o qu e fo sse nPgada ::to l'econente qu e req uereu
e ! e ltO~' Ant_? nlo Gon ç:1 l ve~ de Sou>a q11 e estes a respec tiva cert id ão a quem não podia da l-
Clcla daos sao 1ncleg tve1s pMque devem ú Ca- a, po is não exe rcia ainda o cargo de official
mal'a 1m postos co 1Trsponden tcs aos exe rcí cios da Scct·etar·ia da C:tm <J r'il, para o qual fôr'a no-
de 1901 i~ 1911; e oll'ei'ece para prova a ceJ·ti- meado, é de pa rece r que não se tome cn nh e·
dão a ll s. c. ci mento do rec urso, par·a o qu e offerece o se-
. O rcc ur·so foi interposto no pl'HZO lrgHI e in- guint e projcclo.
ll_mado o pr cstd ei.le da Ca mara que se t•e fe- O Con~rc ss o Legislativo do Estado de Minas
nn rlo ao cttaclo documento, recon heceu a in e- GeraPs n·so lve n:'io tomar co nh ecim ento do
leg ibili dade ar·gu ida. rrcu r·so intel'post.o pelo cid ad:\o Antonio .J a-
A r,:o mmi s;ão Mi xt;,, tend o examin :!do os nual'io da Sil va, do reco nlwcimenlo de pode-
docum entos junl.ns :10s :·.utos, é de parece r re s dos ve l'ea dol·es da Cama t'a i'r!unicipal de
que se negue pmvimc nl o ao recur·so p e lo ~ Villa Gomes, porqu e n~lo cc. nsta dos autos o
~und am e nto s mencwnados no segu inte pro- respectivo lermo, nem a rlec i ~ã o recorrida.
.J CC io Sala das co mm issí)es, !3 de agosto dr- 1912 .
O Con gt·csso L!!gisl ativo elo Es lado de Mi- - Levin do Lop es. relai.Ol'. - R ui So:1rcs.-
nas Ge1acs reso lve nct:·al' prov im ento <~o rc - Sousa Vi:1nna. - João Lisboa. --Valdomiro Ma-
CUI'so 111terpos1o pelo r-leitor Augusto Con~a l ­ ga lhã es.
vcs de ~ousa, do r eco nhr~ c tm r. nto de pode 1·es
d~ verea dor ria Camara .Muni cipal do muni ci- PROJE CTO DE llES OLUÇ,IO N. 23, DO St;NADO
pw de I:lomfim c eles imnwdiatos em vo tos Recn1·so etcilorat - Minas Novas
dos eleitos uos di slricto s de D. Silvcri o c San-
ta Anna do Paeaopcba rio me smo munic1pio, Rccon·ente--João And l'é da Costa.
pelos scgu tntes lund:>mcntos : Parecer
L. A ce rtidão ex trahida dos liVI'OS de lanra-
mcntos de im pos tos municipaes não basta para O eleitor João Anclr'é da Costa l'eco rreu -..
pt'OI'a de divida de im postos conespondentes do acto da j unta apuracl or·a das eleições feitas
a exercí cios ence n·ados; dec. n. f.4Hi , de 9 no dta 3f de março elo co l'l' cnte anno, de ex-
de out11b1·o de 1900, art. 3. pedição de diplom:1s aos cidadãos Anton io
11 . Não cons ta dos autos qu e a Camata Mu· Gonça lves de Senna Cost<J, ~' rancisco Ferreira
nicipal deliberasse sobre a 01·dcm da colloca- da Costa .l :111io r c ltencdi cto Ce lestino José
ção do s immeclialos em votos no vereaclo1' E,leYe~ . de juizes de paz do distt'icto ela cida-
eleito em cada distr'icto. de de Min<Js Novas, all ega ndo a fl s. 4 que ~
2.· j11iz de paz não era eompetente para con-
Sala da s commissões, 13 de agosto dr HH2. voca r os eleitore s, pres idir· a junta de nomea-
- LcYi ndo Lop es . relatot'. - Ra1 il So<~res. ­ ção d::ts me~~ s eleitOI'acs e de o1·ga nização ela
Sot iS: I Viann;1. - João Li sboa. - V:llclomiro Ma- junta de ~pura ç: ;l o , sendo po l' isso ill rgaes,
ga lh:i.es. nu !los os adn s do mesmo juiz, os diplomas
1'1\0.IE t:TO DE H ESOLU~Ko N. 22, DO SE NADO exped ido s pe la mesma Junta .
O 1ecu r·so foi inter·posto no dia 4 de junho,
Recurso eleitoral- Vi/la Comr's lk 2, e iutim ado ao rcco nido Antonio Gon-
Jlcr ot·r·ent.e, Antonio .l :uwar·io da SiiYa . !j<~IHs el e S e nn ~1 Cos ta, fl , , 53 v. que offrre-
ceu no prazo legal ::ts razões c documentos de
Parecer 11 ,; . 50 a 79, 11a:-; qL: :1cs 8lleg8, al ém de outros
Antonio Jctllll:l t'io da ~ ilv :1. interessado wt mol i 1· o~. qu e n:io se deve con hece i' do l'ecur-
l'ieiç.;\o de vereado res do munki pio clr Villa so , de acco rdo rom :1jurisprudencia do Tr·i-
Gomes, na~ q11acs obteve votos, reco 1Teu do buna l d~ Re lação do Esta do , pol'qu e o recor-
ac to ele reco nl1 r.c imento ele poclet·cs dos vcrca- reni.H não o in slrui11 co m cer tidão ou copia
dor ps Jo:;é Vieira ela Silva, Le one l Fern ::t nn es auth entt ca da : ela da apura ç:;lo ge ral da elei-
de Oliveir·a e Elias J\!l·es de l\lit·ancl a, ali e- · ção.
ga nd o IJ' II! c•l lcs ~ão devcdor'rs á. Cam:u·a Mu- A co mmi ss:1o Mi sla vrr·ilicllnclo a verdade e
ni cipal de All'enas. da qual desmPmbrou-se o procerlrôncia des ta all egaç:'io pe lo exame dos
mc s111o muuicipio, de impostos eo rr cspo ncl cn- do cum entos ex hiilid os pelo reco rrent e, é de
lcs aos c:;e J'cicios de 1909 á 1\H 1, e q 11 e s:lo pa 1'ece 1· qu e se adop le o seg uinte projecto :
nulla s :~s cleir,r'>es por p1·eteri ção de forma li- O Cong1'rsso Lrgislali vo do E ~taclo de Minas
dade~ legacs. Ge1'aes reso lve não tomJr con hecimento d()
:131

recurso interposto pe lo eleito!' João André da da Camara Municipal de Uberaba que deixou
Costa,d~ a~ to da j!tnta apuradora das eleições de o reconhecer como vereador do distt·icto
do mumc1p10 de Mwas Novas, de exped1ção da Conceição das Alagoas, e, confirmando a
de d1plomas aos cidadãos, Antonio Gonça lves dilcisão recorrida por se ter provado a ineai-
de Senna Costa, Francisco Ferreira da ·costa bilidade do recorrente, supp lente do subdefe-
Junior e Benedicto 1:elestino .José Esteves, elci- ~ado de polici_a sto districto, determina que se
tos juizes de paz, por não constar dos autos taça nova ele1çao para o preench im ento do
a deci3ão recorrida . logar.
Sa la das com missões, 13 de agosto de 1912. Sala das commissões, 14 de agosto de 1912.
-Levmdo L0pes, rcLttor. - -Sou sa Vianna.- - Levindo Lo13es, r elator. --Raul Soares . . Sou-
Yaldomiro Magalhães.- Raul ::ioares. -João sa Vianna.-Joãu Lisboa .- Valdomiro Maga-
Lisboa. lhães .
RESOLUÇÃO D/. DO S ENADO PrOJECTO DE HESOLUÇÃO N. 25 , DO SENADO
Recurso eleitoral - Ubemba Recurso eleitoral- Santa Luzia do Rio das Ve-
lhas
Par-ecer
Recorrente- Cy1·illo Lisboa Machado.
Recorrente-Helvecio Prata .
Os ve readores da Camara Municipal de Ub e- Parecer-
raba, reunidos iJ<I l'a a v•·rifi cação de seus po- Tendo-se inslallado duas Camara s no muni-
dei'CS, em sessi o el e 28 de maio, approvando cipio de Santa Luzi a do Rio da s Velhns , o elei-
o par·ece r· a tls. 15, detx::u·am de reconh ece r o tor Cyri ll o Li sboa Machado interpoz o rcc ur·s0
vereador eleito pelo dtstr-icto ela Co nceição legal, qu e roi pres ente ao Cougresso co m o of-
das Alagoas, Helvccio Pr·at:1, a quem a junta ficio da_ prcs1d encia do Estado, de 17 de ju-
apur·adora exped1u o 11iploma a tls. 10, não só nho ulltmo, do 4u al consta qu e, por· dec. n.
por ter·_ell e cleix.ndo de aprese nli•t' o diploma 3. 628, de 10 do mesmo mez, o pr~s id e nt e de-
na sessao do d1a anten Ol', como por· se1• ine- • lib erou qu e continuasse em exerclClO a Camíl-
legiv el como suppl t·nte do subd elegndo de po- ra do trt ennio findo.
llCI<t do mesmo di SLI'i clo; Hs . 16. Dos documentos com os qna cs foi instruido
Recor-rendo d e~se acto par·a o Con gresso . o recurso e demais juntos ás razoções do s re-
lls. !8 v. all ega o veread ot· diplom ado em suas comd~s co nsta o ::>~g mnte :
razoes a tls. '~, qu e aprese ntou o seu di- No dta 20 de alml do cor-rente ann o, rc uni-
ploma ~~ tempo de se t· reco nh ecido, an ram -se na sa l~ cws sess õ ~s ~a Cam ara Muni-
tes da d1scussão do par·ece r a tls . 15, e qu e c1pal, par·a o fl _m_de con stllUtrem a Jun ta apu-
ha mUitos m e z1~ s de ixou o exe rcício do cargo radora das e le1çoes fe1tas em ~ 1 de rtHt ~·ço , o
de suppl cnte do subd elegado de policia , não l . ·e 2. ·_.1u1zes d ~ paz do d1str1cto ela seae do
endç>, portanto, in eleg íve is; fi s. s c 9. mum_c1p10, o 3. · 1mmcdmto em vetos aos mes-
lntlmado o rec urso do pres id ente da Cama- mos JU izes, os pres1de1'1tes das mesas_ eleito-
ra fl s. 19, offer·pceu es te as razões a tis . 20, ra es el os cl1stnctos e · secções de_ dtslnctos
com os; doc umentos de tis. 30 a 58 relaciona- entre ell es os das 2.", 3.• e 4. " elo d1 stncto cta
dos a tis. 28, na s qua es del'end e a decisão re- cidad e; tl s .. 4, 55 e 163 .
corri da e all ega , q ua nto á ce1·tidão a tls. s Antes de p1·ocedet·-sc a eleição de pl·esi-
que o esc rivão fôra coagid o a pa!>Sa l-a 0 qu ~ de_nte e secreta rie da junta , José ol ympio_ :'rl.o-
declaJ'Oll na ce rtidão a ti s. 3i. rett·a consultou se dev1a fazer parte da Jltnla
A commissão Mi xta examin andos os doeu- o preside nte da mes;• eleitoral do di st1·ic·to elo
mento s, ' Riac ho Fu ndo, resolvendo:..se affi1·mati vamente
Consid erand o qu e o reconente manteve-se por maiori a cle votos; ll s. 163 v.
no ca rgo de sup plente do subd elega do de po- . Em se puid a, c~n s u l ta nclo Aurelio Do l ~ b e lla
!teta do ciJSti'JclO da Co no ·1ção das Alagoas, SI pod 1a Sf'r ad m1tt1do romo membro da Junta,
nos tres mezes anteri ores ú ele ição de 31 de o p1·es1cl ente da mesa eleitoral do cl tstr1cto el e
março e ainda depois, nilo co nstand o lJU C fos- Pan Grosso, es tan do pron unciado no art. 303
11e exonera do; do Cod . P enal, antes de qu alqu er so luçtio re-
Con sid er:l ncl o qu e a in elegibilidad e resulta L1rara m-se os presid entes elas m f~ s a s elello raes
da poose c co nsc1·vaçr1o do cargo no peri oclo el os di s ~ri c t os ele Ca pim B ra n c~, Pau Grosso
e l e itoral~~ nos tt·es mezes anl. er·iores ;'t eleição, c .Jabot1 catu bas e das tr·cs secçoes da Cidade
dec. n. 3. 331, oe 2 de outubro de 19·1t art. 20 {2.•, :.J ." e 4.") R, reurnn do- se na sala das scs-
§ 3 c lettra -cl · ' ' sões clojur·y, no mes mo cd ifi cio da C:~ ma ra
Consid er<mclo 'que ainda quando res ultasse Municipal2 o r:~.an rza ra m n? va junta np tt t'ad ora,
sómente do _exe rc1c1o do caq,;o, 0 recorrente da _qual .nao t<,z p ~~ tc o p1es1d ente pron un cia-
seria 1n elea;1vel, po1s não co nsta qu e doôixasse do, lls 11 · 53 e i · ~ ·
o exe rcício dr p(> is do acto , em qu e funccion ou, Co ntinu ando r<-' unidos na sa la cli! s sessões
eonstante da ce rtidão a tls. 31, de corpo de da Camara, os j uizes de pn, imm ecliato c pre-
!leiH;I.o, passando a j uri sd ição ou qu e o sub . side ntes el as m es a ~ cle itoraes das secções dos
delegad o a as,; umi sse; distri ctos ele Pedro Leopo ldo, Lagoa Sa nta;
. E' Li e p" rcce 1· qu B o l.o nfj rcsso neg ue pro- Lapinil a, Mattos inlr os e Ri:tcilo Fu ndo cle_~e­
vtm ento de r re ur·so e co nltrm e a decisão r e ram preSICl e ntt~ o clr·. Casswno Au gusto de Ull-
cor!'ida, c para este fim ofl'erece o seg uinte vcira Lima , fi zera m a ap uração das eleições e
proJ ec to ex ped iram diploma a do is ve 1·eaclo r·es ge raes
O Con gr esso Legislativo do Estado ele Mi- e 0 ele d i s tri c to~; ll s. 163.
nas Geri.tCS reso lve nega r pt·ovim ento do rc- Ajunta di,;s id ent e elegct t pres idente Joa-
curso interpos to po1· Helvec io Pr·a ta , do 01 cto quim Fre Lic n co Moreil'i:l , !Ct a ap1traç<lo e ex-
332

pediu diploma a 3 vereador es ge racs e 8 de Na r·cvisão eleitorrll de 1910, foram qualifi-


districtos, excluindo o eleito pelo dislJ'icto do Gados mai;: al gun s cleitOI'es, cr'eo u-se uma se-
Riacho Fundo, deixando de ap ur'a r a a uth en- cção eleitoral no mencionado dbtricto e con-
tica da r c ~p e<.:t iva eleiçã o, porqu e a Ca mara vocaram -se os eleitores para elege rem dqis
não fixou o num er·o de ve r·eadore" do muni cí- ,·creacl 'l r'cs g c r::~ cs e um especial.
pio no tempo marcado no arl. 10 da lei n. ti58 , Nas eleições de 31 de março deste anno, não
de 9 de sc tembr'o dc1911 c a mesa não ~e havend o .i uizc>' de paz no di stri cLo, os eleito-
consti tuiu de Gonronn idad e Gom o di sposto res pr·esentes no Ioga r e hora designados para
no art . tlO do dcG. n. 3.331, de 2 de outubr'o a eleiç;1o, es;;o lher. m o eleitor Vitalino No-
do mesmo anno. gueira Netto pa ra pres idir' a mesa, e nessa
Os veread or es dipl omados pelas duas jrrn- qu alidad e fez ell e parte da junta :1pu r<i dora
tas r euniram-se em doi::; grupo s par-a a ver-ifi- qu e diplomou o cidadão Vital dos Santos Fer-
cação de pode res , o qu e l'eil o, in ~ t ; dl ; r ram a" reir'a, vereado r eleito e r' C'con hecido .
dua s Can1aras_que elege ram pre,;id crll es : a Finalm ente não é devedo r' :'r Camara de im-
J?rim eir'a Aureli o Dúlabe ll n e segund a Jua4uim pos tos co rrr~s p o nd e nt c a ex c: cicios ence rra-
J'iburdo. dos; C quand o ·fOSSe, nao pod er-ia se r' !'PCO-
A pr' im cira ca mara r· cco nllf~Ge u doi s vcr'c a- n!JecidO o imm cJ iato Fra nci sco ele Assis Du-
dores ge rn cs, Aur·clio Dolab cll a c An tonio arte .
Elia s da Costa c os dos di stri ctos da c id ~d c , A Go mmissão :Mi s ta , lend o exa minado as al-
La goa ~anta, Cap im Branco, JabotiC;1tub:1 s, lr•g: r<;õcs expos tas e os doGum entos :
Pau - G r os ~o . Ped ro Leo poldo, !\Jallosrnh os , Lonsiderand o qu e a junta apurado r':-! das
La pinh:1 c Hi :rc ho Fundo (lls. 6. ) r leições de cli str' ictos c sccçõc-; de di strict.os
A seg un da rcGon lr ece u lres vereadores gc - devem Gompo r'-sc dos ll'PS juizes de paz do
r acs, Antoni o Eli as da Cos ta , J\l odcs tino Go rr - di slr·icto da sr' cl c do mun iG ipio, dos imm edla
ça lves e Franc isco de Assi s IJu artc, c dos di~ ­ los em YOtos , dos mes mos ju ize s e dos presi-
tr-i ctos, excep to o de Riac ho Fundo. Guja ele i- dente.; da s mP s;r s eleitOI'n es dos di-; tr' il:los; lei
ção annull ou pelas mc;; ma s r;,zões qu P. lev;:- n. 201~, de 1890, ;r rl. 2. ·; rir e . n. 3.331, dr, 2
ram a junta a ll s . 172 ;r não apural-.1 (ll s. G8). d1' outriiJr·o ele 11) 1'1 , ar!.. 122;
Intim ad os do rec urso, ( 11 ~ . 17 ) os pres iden- Consideran do qu e o~ mr' mhr'O!'. elas · me3as
tes das Cama ras r·c,;o rrida s oll'er·ecera m as nr - ctc il onr es das srf' r;ües elo dr,lricto da séde do
zõc.-; de lf s. 29 C 150, :lGO mpan ilacJa~ de dOCU - m ulliGipio não sào memhros da junta Apur·a-
meni OS, nas qu acs all ega m: - '1 ·Joa quim Ti- dora e só co mo supp lente.-; rios mesarios po-
burcio. prt>$ id c11 te da :!." Ca mara re<.:O J' rida :- dem S (~ r· co nvocados, sPg-u in cl o-sc a ord em da
Que o município Gu mpõe-se de nove di str' i- nrrm cr;r ~ :lo das scc~~ões, o qu e r' cs ultn ela co m-
ctos dos qua cs um , o de Ria d ro l•\mdo, lr'a n- hin a<;iio dos dispos itivos do pri ncipio e§ i. ·
sfer' ido da Coneciçfio do Serro pa ra o de Sa nta do c1taclo ar-t. 122 fiO dec . n . :1 :3:-I J, e o de-
Luzia , jamai~ leve represP nliintc; que não t.: n- monst.r·ou um fio, rrco rTid os em suas r'azões, a
do sido Gumpri ào o pr' ccc ilo do art. 10 da lei n. tls l:.iO : pareceres a ll s . 182;
558, de I) de se tembr·o de 101 .1 , n:'io er·a liGito ele Consid er'::J ndo qu e inl'r' in gir·:J m esta s dis po ·
ger sr r·rprcse ntantc para t' mes mo di ~ t: ril:lo; sições os pr-es ide nt es elas mesas elcitoraes
qu e se nd o portan to, 8os distr'il:los qu e tem r'e- (2.', 3 ." C'l·") dos rli s tr' i ct o ~ cla cid adr·, de Ca-
prcsc ntantes ,tres devem ser os ver'eadorcs ge- pim Br·anco c Jaboticatubas, qu e, relir'ando-se
ra es;q uc, al em disso,é nu li a a eleiç_ão fcila em :J I da junta qu e se orga niza,·a so b a prcside ncia
de m ~ rç o , po rque a res pectiva mesa não foi do .i ui :·. de paz Go mp etentc, organ izaram nova
pres idida pelo juiz de paz que drd la fez p:1 r' te; junta; fl s . 11, 5:1 c 172;
qu e é illrga l a junta apuraJ or'a, da qu:1l fez Co n s id c r·~ n do qu e a jun la np ur'ado ra não
part e o pr'~s i de nt e d es~ a mesa; qu e Aur'c lio pócl e f'unGc ionar sem a pr'cse nça el e seis de
Dolabc ll a é inele·giv el, por· ser' dcYedor· de snus membros. drc . n. 3.331 citado, ar' t. 122,
Íl1l !JOStOS :'t Ca nrarrl, de cxe r'cicioS e n ccrTa do~. § 4 . ·; c a pred ita junta orga niz ada a tl s . 53,
sen do por isso rccon ll ccid (• o imm r di ato em r-xclu iclos os pr'esi dent.es; da s mesas eleito-
Yolos- Francisco de Assis Duar te. r" cs do di:; tr'icto da cidad e, fi co u r eduzida a
2. 0 Aur'e lio J)olab ell a, P'es icl rrrtc da pri - trc::; mcmbr·os;
mcim C:rm :n·a reeon id a :-0 mu nicipio divi - CO!F idc;'a ud o qrr c nem co mo suppl entes po-
dia-se r• m s c tr~ cl istr ictos r, ~r. n cio a Cil mar a diam f;t~. e r' parte dessa junta os presid entes
co mp os ta de 11 YC I ea dorcs, clcgr r·am-sc qua - rl;;s m e~ as el"itoraes elas:! .", 3 . " c 4 . " sec~ ões
tro ge mes c sr tc CS!Je<.: ia c~. se ndo cada um do distrid o da cidade, pois prc fúe m na sub-
rcrm:.,;e ntante de um cl istri clo. sLituido os mcmhr'os ela mc,;a eleit oral da t. •
Tend o sid o t r·an~Ccr i ·J o de Com:r. i(':io do Srr' - sccc oi Ü; rle crr:lo ci tad o, ar t. 1 o,§ 1. o;
ro para S:trrt; r Lu zia , o di slricto "de Jtia clro
Fundo . na s elci<;õcs de 1° de novcm!Jr·o ck C~ll, i d r• r·anclo qrrc ela infr·orcç;'iu dessas dis-
BO i , !'o ram c!Pitos :;ómcnte tres vere J on~-­ p o~i r: õt~" ro ·sull;r a nu tl icl ade dos :rc~os pn!li~a­
g er·<~ es c um em f' ad a distr' ic:o, r'O il1J11'elr r ndid o
rJo , pel a Jlllll.a a 11 ~. ;i:1. da ;rpurar;:ao qu e fez
d~ ~ diplnm ;1S qr w exp ed iu. os qua cs não ha-
o clt•. ltiac lr o 1.- un do, em qu e lt:Yc maior' iil rle
vo t.os - Ft a n c i ~co dos Santqs Fr ~ rr e ira. rru e dei-
lri lit.a ram os diplomados para a ve r'ifi caç<iO de
xo u de :sC t' r · t~<.:o niJ ec i do , po r·qu c a :reta da pod er'CS a lls. GS; da co nslilui ç;lo I' inslallação
clcit;<1o n;lo cs t;t Ya reves tid a ela s forma li dad es da Ca mara, da qu al ro i eleito pres id ente Joa-
l e:;!<~CS -
qu im Tiburcio;
Cr'e ado o rl isl.ri cto el e Pcrir'O Leopo ldo, nas Conside r ~ ndo qu e a j unt a on:;anizada sob a
Clei('ÕCS de 1. · de ll 0\'C I11iJI'O dP 1\JOi, ' II ÜOS(' prcsid cncra do 1. ·juiz de ]nz, lls . :.í5 , n~o era
e l e~ú~ u o reprcsr: nt;rnte do di str·icto de Ria cho cc•m pete rr t.e pa ra delrb erar so hn~ a nut tictade
Fund o, por·qrr c n ~i o h:rvi:1 alii sin:'io do is elcito- ela elr!ir;ã o elo distri cto do Ria cho Fundo, ~x­
r c ~, num e ro in sul'fi cier!lc para a orga ni zaç;io cluir o preside nte da r·cspec ti va m e ~a eleito·
da mesma. ral ; ncio podia dr:ixar de apurar' a authentica
3"33

que lh e t'óra presente c da qua l cons ta qu e Riacho Fundo, a nullidacl e ela elei('ão domes-
Vitalin o Noguei t'a Netto presid ira a mesa ;· mo di triclo r a inelt)gibilidad e ao vereado r
Consid erando qne a predita junta co ns ti- Aurelio Dolabella, não h ~ Y en cl o contestação
tuiu-se e fun ccionou l c gal m e ntt~; que são leg í- quanto aos diplomas de vcreado 1·es dos clem·ais
timos os dip lomas que exped iu e, por tanto, distr·ictos, os quaes foram reconll ecicl os, fl s.
incontestave l a legitim idade do acto da in slai - I 63 c, legalmente insta ii·:JJ'am a Camar ,t, para
Jação da Ca mara, da qua l foi eleito presid ente a qual fora el eito presidente Aurelio Dola-
Aurelio Dolab ella; bell n;
Consid erando que não prored c o motivo de E' de parecer que se adoptf! a seguinte re-
inelegibilidade do vc t·cadot' Aut·elio Dolab clla, so lu ção:
arguido a fl s. 29, sendo im prestavel pa t'a pt·ova O Cong1·esso Legis lativo do Estado el e ~bnas
de qu e é ell c devedo r ú Camara dü impostos Gcr'ae:> r·csolv e da t' JWOv imento ao t'e curso in-
conespond cntes a ex et·c·icios enccrrados,a tE' rp ost.o j)O r Cv rillo Li sboa ~Ia c h a d o, do acto
certirlão a fls . 07, cx t rallid a dos li n os dn lan- el e in stai <~ c: ;i o ·dr du <1s 1:amara s no muni cípio
çamen tos; dec . 11. i.41 :J, de 9 de ontulJ t'O d e de S;tn t,> Luzia do Ri o d <~s Velh as, c ju lgan-
1900, ar t. 3. ·; do o t!Pela ra :
Consid erando que ::tinda qu nd o fosse o di to I. ~ulla a elririio do distt·icto do Riac ho
vereadot· in clcgiv cl, annu llados o~ votos l]ll t: l<n nd o, drvc nclo 0 Jl l'e~ i d t'n l.e da Lam:1 1'a mar-
obteve, não podia se r, como n;Jo foi, reeon lle- ,·ar di:1p;ll'<t a cle içüo no mesmo L.i i:;tr·ieto, ob-
cido, tl s. o e 163, o imm cdbto em votos, mas se rva das <l S clispos içõL'S em vi go t' .
devia-se preenc her a vagn pot· nova e l c i ç~lo ; 11. Vt' J'eadorc;.; gerar:; do mu nicrpio, Aure-
Con5iderando que o du·eit o de rcpresc nt t- lio Dola bc ll a o .\nt oni o Elias da Co t<J.
ção do di strido do Ri acl:o Fundo,; in con tes- lll. v ,~reado r c:; dos dislt'ic tos:
tavcl, pro vando S8, lls 2 ,~8 , qu e em 1. · de
novembro de 1904 alli se fó eleit,:ào de um Vt)- Da ci dad e, .l onr]I Ji m Tillmcio;
reador pa t•a ex crGe !-a na Camara; De Lngoa S nta, Messias Pin tfil i\]\·,Js;
Consid er·ando que n;l n l1a no s ;1utos docu - De Ca pim G1·a nco , F1·anc isco !\Ltsca J·eniJ as;
mento algu m qu e prov e qu e a Camara, fi - De JaiJ otica tllb::Js, Lco nida s Jl \lrqnes Af-
xand o o num ero de se u:; membros , supp l'i- fon o;
mi se a r'cp r·esen taç;lo üesse di stl'icto, nem De Pau Gros,.;o, Pa cifit:o Marli:15 el a Cosl.a;
poderia faz cl-o, sem infr;lcl:ão d<tS disposições De Ped r·o Leo pold o, Romet·o Car va llw;
do art. 'iO das leis ns. 2, de 1 1~ de s· tembr'o De Maltosi nhos, Ca rl os Al vrs dos Santos
de ·189-1, e 373, de 1í de se tambi'O de 1903; Viann a:
Consid eranJo qu e o distl'icto não pet·deu Da Lapinh a, José Teixeira Junior·.
esse direito porque o vr eeador r leito em 1. · Sala das commissõC's, :i de agosto de i\t1 2.-
de novembro d~ 1904, não foi rcronh ecido, Levindo Lopes, rclutoi'.-So usa Vi ann a.-Silva
não tendo sido apm·acla a acta da el ciç;lo a Fo rtes. - Raul Soares, co m res tt·ic<(ão.-\lal-
fls. 255 - po t·que não estava t·cvestida das 1'01'- domiro i\la ga lliã e~. Yencido .
malidades legaes; não o perdeu porque dri-
xou rl e eleger o seu rcpresrnta nte, por falta PnO.IECTO DE 1\I;S OLU Ç,iO N. 20, DO SEMDO
de eleitores, em 1907; tin::llm cnt e, porqu e a Recurso eleitorn l-Sa nla Ln::, ia d'J Rio das
Camara mlo cumpriu o dispo ~ lo no arl. 10 dc1 l'elhas
lcin. ti58 , de !l de se tembr·o de 1\lll;
Considerando que, compondo-se a Cama t•a llccotTcnl c, Ary Teixcir·;t da Cos ta
do muni cípio ele H ve r·eaclores c sendo 9 os
djstrictos em qn e este se divide, devendo ter Pa?'ecer
cada um dcll cs o seu representante, é eviden- Ary Teixeira da Costa, eleito!' do municipio de
te qu e dois devem ser os vereadores geraes; Sa nta Luzia do Rio da s Velhas, reconeu do
Considerando que não consta dos au tos que
a Camaea, fixando o num ero de vereadores , acto quim
da Camara i\lunicipal , presidida por Joa-
Tiburcio, qu e reconh eceu, pt·oclamo u
elevasse o num ero de vereadores gera cs a c empos
tres; e não poderia faz cl-o sem offensa dos ae- v~re a dor sou Messias Pinto Alves , como
especial pelo dislricto de Lagoa
ti go ~ citados das leis ns . 2 e :!73;
Considerando que essa elev ção do num ~ ro Santa.
de vereadores 'geraes, t·ealizou se, el e facto, O t·ccorrentP all ega que Mess ias Pin to AI-
porque o cli5tt•icto elo Ria cho Fundo não podia, Y CS não é elcgiv cl em far e do art. -15, da Lei
po e falta de eleitores, eleger o seu represcn- n. 5:i8, de ll dr se temb ro de i!lH, c juntou
tante, o que declara o presiden te da Cama t·a, uma ee J·tid<'ic do coll ec tot• r ncarrcgado da ar-
no officio a fl s . 264, de 24 de julh o de 1009; recad ação da s t·endas munieipaes,dir..cndo qu e
mas era o mesmo presid ente im:ompctcnte Messias Pi nto Alves deve a quanlia de mil
para tom<lr essa deli beração, não devendo, duz('lltos c cin coc nta réis ( 1$2 ~ 0) de impos to
portanto, subsistir o seu acto; p r·c d i ;:~ l de su t casa em Lagoa Santa , relativa-
Consid erando que a eleição feita no distri- mente ao ex er('icio de 1!ll1.
cto do Riacho Fundo, em 31 de março do cor- In timado o lll'esid ente drt l><mara, Joaquim
renteanno, 6 null a, po is qu e, a me>' a e l t ~ ito r al Tiburcjo, nada aii Pgo u em defesa do acto re-
não foi lega lm ente constituicla, deixand o de conido.
presidi l-a o j11 iz de paz do distr·icto , fJU C fez Não tendo o t·econente in stmiclo o recur.so
parte ela mesa como eleitor; com a cerl id;lo da ac ta de rcco nb coiment<J
Considerando que as qu estões cont rove t·ti- de poderes c da acLa de posse do vereador
das nos au~os lim itam-se ao nu mero de vet·ca- e~ p ee ial por· Lagoa Santu, é de parece r a com-
dores gera es, a reprcsenlaç:'io do di stricto do missclo qu e m"io :,C tome C•) nltecimento do re-
A. c. - 42 ' cu t·so e ofthcce o seguinte pt·ojceto:
334

O Congresso Legislativo do Estado. de Mina s que a r espec tiva mesa não admitLiu o fiscal
resolve não tomar conh eeimento do r ecurso nomeado po1· um dos candidatos, o que elle
in(erposto por Ary Teixeira da Costa, do aeto attcstou na mesma peti\~ ão, na qual requereu
àe r econhecimento e posse do vereador espe- sua admissão.
cial pelo districto de Lagoa Santa, Mes:;ia s O recorrente não pt·ovou sua qualidade de
Pinto Alves, por não ter sido o me smo re- el eito!' ou de interessado na eleiç<iO, ne'm os
CUJ'SO instruido com os documenlos nec essa- fa ctos all egados, sendo certo qu e:
rios para sua decisão. l. Os fun ccional'ios,aos cluaes requ e l'~ u do-
::\ala das commissões, :) de agosto dr. 1'J ~ ­ 1 nun ento para pro'l"a da ine egibilidad e do ve-
-Levind o Lopes, presid en te .- Sousa Vianna , rea dOI' Antonio Pt·ogpcri não e1·am competen-
relato t·.-Va ldomit'O Jla galhães.·- Rau l Soa- tes para def'crir·em;
res.-Senna Figueired o . lL Ainda quando fos se provada a divida de
A . Schi avone & Prosperi, não se vel'i!icaria a
PHO.JECTO DE f\ ESO LUÇ\0 N. 27, DO SENADO inel e;dliilidad e do socio Antonio r rosperi,por-
Recurso eleitom l- Ponte Nova qll e nã o se ]Jrovou a exislencia da so ciedade
e es ta (·onstitu e pcsson distin cta dn de cada
Recot·renlr , Samu cl Ces ualdo. um dos soc ios; \"id ari,Dil'eito Commercial,to
mo I, n . 122 .
Parer·n· li L. Não faz prova o attcstado no qual o fis-
l{e(·.orrendo do acto da jn nta apmn do t':1 d;~s <:; tl dPclar''· que roi recu sa do;
elcicões de dist J'idos feitas em 31 de marro 1\". N;io co nsta dos autos ('e rti clão ou copia
do c"orren te anno no mun icipio da Ponte .\6 .. att lh cntit'a rla acta da sessão dn Camara, em
va, de expediç;1o de dipl oma de juiz de paz rio qu e foi recon hec icl o o dito vct·eado!·.
distt'i clo do Ampa t'O do Scrril, do cidadão .\ u- · Po1· essn s razões, pat'cce á ('ommi ssão mix-
rcliano Al ves de Sousa, allrga Snmuel Cesu;d- 1'1 que n;i o se eleve tomar ccinlircimento do
do, pot' pro curadot' consti ltl ido no instrum en.. recurso; c para esse fim ofl'erece o seguinte
to a ll s. 3, que é nulla a rlrição da 3" . sr:cç;lo pl'OJCCtu: .
do mesmo dist l'icto por n;i() co nstai' ela acla U Con gresso Leg islativo do Estado de Minas
o logar ou di stri cto oncl P se rez a eleição, o nu- Cet·aes resol ve n ~i o tomar coohecimento do
mero de eleitores qu e rompn rece t·am,e os vo- rr·curso qu e in te rpoz o padt'e José Maria Ra-
tos tomados em separado , ;.l(; m de outras nul - bello , do rrt'on lt ecimento de pod eres do ve-
lidades; qu e descontados os votos dessa se- t'eador Anton io Prosperi , da (.;amara Munici-
t.:Ç<io nos qu e ohteve o dito f'idad ão ve r-ifi f'a-se pal dr Tres Pontas, por n;'i o ter o recorrente
n<io ter sido ell e eleito. pro vado sua qua lid ade de r. leitor ou interes-
O r eco rrente não proYou sua qua lidad e dr sa do na Plci<"<io, nem juntaclo ~o recurso ccr-
eleitor ou de interes,-aclo na eleição, nem Li cl ;io ou copia da ac ta das srssõcs da Camara,
juntou certidão ou cop ia au th enti ca da m:ta con lellelo a dec isão recorrida.
dn apurar:ão; não se deve, po is, tomnr conh e- Sala da s com missões, !:i dr <1go~Lo de i9i2.
cim ento do recmso; c para es te fim offc·re( ·c a - Lcv1ndo Lop es, r·elator.-So u:.r.:' Vianna.-
commissão o seg uinte pl'Ojecto: \'aldom iro :.'tlagal hães .- Raul Soa res.- Silva
O Congresso Legislativo do Estado de Min ns Fortes. ·
Geraes J'esolve não tomar conh ec im ento do re- O(ficios
curso que intel' poz Samu el Gesnnldo , do ac to
da ju nta ap ur·adOI'a, de rxpedição de diplo ma tlutro elo mrsmo sr. secretario do Senado,
de juiz de paz do distri'cto do Amparo do ::ier- enviand o a J'eso lurão r.~. 20 sobre o recurso in-
r3 , do município da Pente .Nova ,a Aure lial'lo tet•pos to por Luiz Pereira Campos,do reconhe·
Alves de Sousa , porque o recorrente não pro- cim ento el e poderes do vereador Ca rlos Soa-
vou sua qualidade de eleiter ou de interessa- res de Oliveir;l, eleito pelo di slri cto de S. Cae-
do na ele1ção, nem juntou copia auLl1entica tano da Mo eda, elo mHni cipio el e Ouro Pre-
ou cet·tidão da acta da (l puração . to. - A imprimir.
Sala das commissões, 5 de ago sto de 1012. PnO.JECTO DE HESOLl!f?.i'O ~. 2!), DO SENADO
-Levindo Lopes, relator.-Sousa Vianna. -
Vnldomiro 1\Iagalhães.-Silva Fortes. Recurso eleiloml- Ou ro Prelo
PnoJECTO DE RESOLUÇ-~ O N. 28, DO SENADO Recorre nte, Luiz PCJ'eira Campos.
Recw·so eleitoral- Tres Pontas f'aJ 'e<'e l·
Re•·o1·rcn te - o p:1drf' José l\I~ria H;: - [ Heronendo do al'lo ele re•·onl! ecim en.to de
lJello pod1'1'CS do \'Ct'l'ôldOJ' C:1 rlos ::;oai'CS rle Olivei-
. p111 . ,,. 1, , t·;; , (•lr·ilo pr lo dt stri cto de S. Car la no da Moe-
1
1
d; ·, mtiH irtpi ' rk Ouro Pt·eto. all cga o recor-
:'lo J'e nlt'SO inlt'r po< ltl do r cco nbl'c im ;·JJI•I , J,- IT itl r• Lui ;. Pn .' ir:>. C ~ mpos t[!l e mio ho uve
podcrrs do Yen·adur AnUnio Pro ~pe ri, da Cit- ei<·i<:;lo no rl i,l ri cto , lPtHl o sido suspensos os
Ji1 a1·:1 ~ l nuit.:ipal de Trt ~ ,; Pontas, all cga o pa- trali;illt os cL1 ~J e,: a r lr i..ot·al pOi' se J'Cli J'arem al·
dt'e J o ~ é Mat'ia Rabcllo qt te esse ye read(n t'· f;IIJJ S J t.c ~ .t l ' i o. ; c ,·crilicar-se que . sendo mais
in elegiYe l, porque,·. soe io da firma comm ('l'- de tn cio dia,não podia ser J'eorganisada a Mesa;
ciai A. Scl!invon c & Prospc t·i e es ta devedut a qu e a elei1)o, ruja ac ta f'oi remellida á junta
de impostos muni cipac,; eor respon dcnt cs ;1 aput'ado ra c <t puracla ,foi clande~lina , r ea lizatla
exercício e ncen ado ant(·~ da eleição; qu e n;-,o em cclilit'io não designado e fÕl'a da. hora; fi-
junta doeumentos pat·a pt·ova porqu e lh e lo- nalm cnlf', qu o a vot ação f'Onstante da mesma
ram t·eeusados; linalm cnte. qu e é nulla a elci- aelô1 ,·. sup erior ao num ero de eleitores que
c:ão da :p secção do dbll'ido da cidade, por- <·omparrc cram.
A' commissão parece qu e se deve dar pro · jú approvado em 2." discussão , conj unctamen-
vimento ao r·eeurso pa r·a annull a r·- se :1 eleic; üo tc com a emenda ao mesmo apresentada; c
por inobsc rva ncia elo processo clcilora\ quan- por isso é de parece r qu e a Cmnara o app r·o-
to á orga nizaçã.o da Mesa, ú ac la qu e fo i es- vc no 3. • tur no regime ntal, co m a mes ma fôr-
cripta em pape l avulso, como ús ass ignaturas ma c rrclacção .
dos elci tMes e á lranscrip r,ão , quo foi feita no
dia seguin te, no cartor·io do juizo el e paz de PI 'Oj ecto 11. 80
outro districto; e para es te firH offerecc o se - (Sex ta Legislatrn·a)
guinte pro jcl'lo:
O Congr·esso Legis lativo do Estad o de Minas O Conl;(rcsso Lcg isla li vo do Estado rle Mi nas
Gcracs resolve dar· pt·ovimPBto ao recurso in- Geraes oec1·e ta :
terposto por Luiz J> er·eira Campos do reco - .\1·1. l. · Fica auctori zaclo @Executivo a 1·e:
nh ec im ento de p odere~ do verea dor C:t rlos fo r·mat' o Extom alo elo Gymn as io Mineiro, nes-
Soar·cs de Oli\'CÍI'a, clcilo pelo di:;tric to ele S. l:t Capita l, podendo ada jl tal-o a um Lnstitulo
Car.tano da Morda, c antro~llar n r·cspecttva no rm al modelo pa !'a o se xo mascul in o, com
elcir;ão por pre teri<.:<1o de formali rlndes sub - cursos aJ JJ Wxos de ensi no sec und aria profi s-
stan cia r.s do processo eleii OI'al , enlrc clla s a sional, sem prejuízo do s di:·eitos adquil'iclos
tran scripção ela acta. qtt c foi fcil a c•n r ou tro pnlo aclua l COI'JlO docente. que sc rú aproveita-
districto. tio na reorgani zação do Externato, na fór·ma
Sala elas commissões, 11 d e 'rgosln ele 1!! 12. do reg ulam ento qu e o govemo expcdit·.
- Levindo Lop es, rclato r.-Sclil sa V i a nn :~ . ­ Art. 2: Para a ma Lricul;-r na Escola Nor·mal
Valdomir·o Mag.illiã r.s. - Silva Fortes. - Haul Modelo d:1 Capita l li<:a cs t:Jbolecido o exa me
Soares . ele admissão, qu e scJ'ú prestado perant e aqu cl-
O{fie i os !o Ln sliluto po1· todas as candid at:1 ,; i maLri-
cr:la no l : anno do curso nol'!nal.
Outro do 1nes mo scn li or •:ommutri!'and o Pa1'agrap li o uni co. O gove r·nn rcgulamcnta-
qu e o parecer tL i!l da co mm.i ssao J\li xla ini- rit o pr·ocesso c cond i<:õ es elo refc1·ido exa me
ciado nes t1 Camaea ,rclativo ao ece urso eleil o- do aclmiss:io, de modo qu e as novas matr·icrt-
ral in ter·posto por VCl' issim o d<• Faria MOJ'acs las poi' cllc se far;am a parti !' do proxi mo ann o
sobre du :dida dn da Camara Muni eipal de 11 orll lel'iivo, na Escola l\or·mal Modelo.
Succcsso e ;; o inte1·posto por Targtn o Cas la - Arl. :{. · Ji ica cg ualmente auctor i~. ado o
nh eira,da dccisüo da mes ma Ca m;~ra , deixan- Ex 0culiYO .:
do de reco nhi!Ce J' vcreacl ot·es os candidatos 1. · a J'CO J'g,w iwr· os srrYi ç:os re lativos ao
diplomado,; Gelmieo Mac ha do c ou lros, Lendo ensin o, em ge r·al, podendo para esse fim , ser
sido app rovado pelo Senado vae se r publil'ado <'!'Cada, na SecrctaJ·ia do lntCJ'iOI', a Directo -
comoresolu<:;ão do Congt·es~;o soh n. '.J. l'ia Cera! da ln s tru cç:.ão, co m as sec ções c
Do sr. Scerctario da s hnanças, devol vend o pessoal qu e fo1·em conve nientes, na regu!a-
o req ueri mento de d. Joaquina Felizarda de mcntaç:i o dada pl' IO governo ú referida Di-
Lima pedindo relcvaç<1 o do alca nce de se u r·ectoria ;
Hnado mar·ido. Jo:Io Alves de Oliveira.-k 2.· a manda!' consol idar ou codificar todas
commissão de PcLicõ es. as leis c r·egularu cntos do ensino publico.
Do escriv ão do·· 2 . · of'ficio da co marca de
Janu aria env iando um requerim ento em que Ar t. I,.. • Re vogam- se as disposições em con-
solicita paga mento de custas .- A· mesma com- tral'io.
missão. Sala da s commissões, 22 de agosto de 191 2.
Representações - Nelso n de Scnna .- Haul de Faria.- Augus-
to Spyer. - Ferreir·a de Cana lh o .
O sn. SE,\;Na FrcuEmEoo ma nda ú Mesa c O MESMO sH. ped e e oh tem dispensa déls for-
pede q11 c sejam appensos ao projec lo n. íti, malidades rcgi mcntaPs pa r·a qu e o projecto
(Caixa Benc li cenlc) r·cprcse nt:H:ões de ap plau- :;eja dad o para a Ol'clem do dia segu int e.
sos a idéa enci CJ'Cç.ada ao Co n g r c~so por t\l!l c- ()SR. l1;NAC!O M CHTA, Jl OI' parte dn eom mis-
cionarios da Secre taria db> ltJtf'J'ior; da vill a s:io d<• Ob 1·as Pu blicas e Viac:lo, apres enta o
de Sa nta Hita d;-r E~Jr e m a; do Tr·rs f:Ma ções; sr guintc ·
ela Vill a Nova de Rczr: nd c c ela Nativid ade. -
Ser(t atLcnd ido o pedido do nob 1·e d<'pu lado. l'orecer 11. riS
O sH. RACL SoA nEs pede que :;rj;-r dad o p a i\\ (Scx t:t legisla tUJ'a)
ord em elo dia Sl'gtün te o proj celo de r c~ol n ­
eão n. t ', compromnLLc nd o-sc, pela co mm i ~ ­ .\ eo mmi ss:io de OIJra s PuiJ iieas e Vi aç:io,
são i'lli sta cmitlil' O sn u parece r· 110 COI'ra da ;wlta nd o de gra nde YRnta gr m para o E~t;1do rL
mesma. - Sr r:t :'lltcn did o o ped ido do no lll'e mediria do qu o cog ita a incli ca:.::lo n. 14, do
deputa do . ,,. . dP pn tado \'alcl omir·o M ag~ lh :iP ~, no
~r. n lid o de se' repr·c:senl.:lf ao SI' . ~lini s lro da
APR ESEN TA ç ,\o DE P.\HEI:EHES nA ;: co mJL s~ õ~::;; l'ia(::io, sob J'I' a urgente necbsidaclc de pro-
Yid ene i:H' pa ra qtr c a Companltia Mogya na,
O sH. ."EL"O\ DE SE:-<.'iA, em nome da co m- pro long11 c os seus tril hos ela r~ s t ar;ão df' C:a-
missão ele l nstJ'II cção Pttlllic:l , '' nvia ;, :\l esa nôas , ao po nto ma is COJIVf'n iente ent J'C Gua r;l-
o seguint e nezi a r· Monte San to, pa ssa 11 clo p ~· la vil la de
Pm·ecer e J'er/rtcção pom :]." ilisc nssao sohl'e o Arcc hurgo , é de parrce r que seja a mes ma
p I'Ojf t l o 11 . 80 su!Jmrl li da á d i ~ et rss:io r. :qo p!'OYada co m a
mesma I'Ccl ac,;:io ,;o m qu e foi aprese ntada.
,: sex ta Lr gisla tUI':t) t'nl:l d;-rs eo mmissõcs, 2:! dl\ ago~ t o ele 1!H:! .
Acommiss:lo de Ins lt' tll :ção Publi ca dú assim - lgnac io MttJta. -.\ hcila r·d Pcreir'<t. - Jo:io
redi gido par·a :3." discussão o 1rojeclo n. 80, Por pll ir·io.
336

Redrtçcão a q11e se J'l:'(el't' o 71ai'l:'cer supm Andrncle, rcfPI cnt r, ú clciç:ão dos ju izes de pu
elc ttos prlo dif;Ll·ido dr llavl.' t'ava, do muniei-
ltdico que a Cama ra dos scn lwrf's Drpu la- PIO, de (lu clnz. 11 f!
d os, pot' intf' I'm rd io da ~le:;:1, rC·Jil'Cscntc ao Entra ou t di,o ctt ss;"io co nj u-11\.nmenLc a emen-
exmo . sr. Mini stro da \'ia•.::'io solitl' a nrgct1 te da 11. t , j;\ anl f' I'i onn cnle ·iip i'esenlada. •
necessidad e de pi'OYicl enciat' p;tt\l qu e a 1:om - ~. síh':'ã"Forl c~oi sf'i1t17(>uisão do- orã·=
panhh i\Iogya ua prolo tJ gll< ' os 5' 11.; LI·illios da doJ'>:-Como Y. exc . sa bc, St'. Pi'C' icl cnte, foi
estaç:'io de Canóas, ao ponto m· i~ con ,·r tlien - em YJI'tu de el e um requ ct•imenlo meu que a
te entr e Guaranrzi a c Monte S:~nto , pa,;sa ndo reso lu çã o n. ti, elo Senado, Yo lton ao seio ela
pe:la vj ll a Al'ceburgo. comm-issão i\I ixta d r~ recursos clcitoracs, soli-
Sa las das sessões, 2 l d e :tgo::; to de HJ t:!.- citnndo eu,r~ r. p o i s,a s ua in clns:'i o n ?.. or·dcm do
Va ldonuro .\lagalli:ies . -:\ imprimi!'. di», com il promessa de vit' a commiss:'io ex-
0 SR ELTAS T H EO'I'O"~lO , t'lll nome rla com- pli car, vcrbal mr• nte, o se u modo de ver com
missão de Camnra Mu.nici par'"• r·nvia ú Mesa o Telação ao assu mpto .
sc~ uin te Quanto nmi tn, ~ r.Pr·t·:<i d r n te, já me ma nifes-
Pa rece1· n. 9'9 tei sob i'e a ma teri a pnr occasião de ap i'esen -
tat· o meu I'equ crimctd o.
(Sexta I gislalurn Ell eetivam entr , tcnrlo a Cannra :1pprovndo
Ao estudo da commi ss;lo de Ca.mAt\l S Mun i- a rcso lu r; :io n. 4, <!cvi :l. cohc ren tcmen te, ap-
cipaes l'oi affecto um t'rqu rr im en to do <'itladão provar a cmc• ntla do JJIC' U illus tt·arlo coll ega
João R0dl'i gues Vallr , prd indo passng1•m de de distri cto, o sr. Vieir: J i'llarqu es, no se ntido
sua fazenda dPnom inada «Rio do Pri\c" do de se rcn1 mod ificadas as conclu sões da I'eso-
districto de Gorra Longa, mu nir ipio rle Ma- lu t~ ;lo n. G.
ri anna pnra o di stri·c to de Sa ude cio mun icipio Eu n:lo compre!Jcndo, sr. PrcsideTJ.tc, co mo
de AIYi nopo li s. sr· posso m annn lla t· :~s eleições p:li'< t vei'e ado-
Considr ran r1 o qu e decreta da a di visão ad mi- rcs, proced idas nu m di strir:Lo, I'epu tando, en-
ni slr.ativa do E~ t ado , n~lo poderá. ~e r cl\a :i ltc- tretanto, v:d idn s es,;as mr·sma s r:: leições pa ra
rn da, sinão no let·mo dP cada dCt'Cn ni o, (:nl. J UI ZC'S de paz.
1f 2 da Consti tuir; ão do Estado ); Si o p i'O ce s ~o ad(l)p lad o foi o mesmo, :;;i se
Co nsidera nd o que a ultima divisão admi"nis- Yei'iti ca t'a m vícios e defe itos na organização
trati va fo i feita o anno passado . Lei n . 55G, e no f u n cc i o n ~ m c nt o das mesas e.leilOI'a es,
de 30 de agos to de i (l 11. · si esses vícios e defeitos foram recon hecidos
Co nsidei'anclo qu e a pa,;sage m da fazend a e cl eterrnin aram a nullidade do pleito pa1\I
«Rio do Pe ixe" do municipio Marianna pa i'a o vereado res,co mo se poderá deixai' de t'econhe-
di stricto de Sa ude do mu nicipio de Alvinopo- ce l -o~ a ~ ora, es tabelecendo a va lidade desse
hs fere a divisão adm inistt·ativa. mes mo pleito com relação aos juizes de pa1. ?
E' de tn recer e requer seja o requerimen to A Cam ara do s Dep utados, SI' . Presidente,
at'c hi va do. conslituida em tribunal julgador, não póde, a
Sala da" commissões, 22 ele agos to ·d e 1912. meu vêt', deix ar de approva1' a emenda apre-
- 'Moreira da Rocha , pres idente.- Elias Th co · se ntada á J'esolu ção n . 6, sob pena de eshbe-
tonio.-Pet'icles Mendonça . - I\ imprimir. lecc r a des lt armonia das suas decisões e a
Não havend o projec tos, r equrrim entos, in- disso nan cia dos se us jul ga dos .
dicações, inlerpe llações c mor:õcs a serem A Camara be m sa be, sr. Presid ente, que
aprese ntados, passa-se ít app1·ovaç;to de. não tenh o compelencia uo ma teria (não apoia-
dqs geraes ) e qu e não posso di scutil-a jllli~
Redaçcões Fi naes dica mente, como os meus i Ilu strados collegas
Lid as c postas em disc ussão, são sem deba- da commissão, vet·sados na scieRcia do direi-
te app t'vvadas as redacçõcs fin acs dos proj e- . to , na qual , como j á tive occas iã o de dizer
ctos ns. 42, de 1U08, aut:loriza nd o o govc m o a pet·antc a Casa, não passo de um verd adeiro
manda~ \O nsol id ar as leis refet·cntes ao pi'O-
clt al'lal:'i o.
cesso CIVIl. e tH, de 1'JOU, aucto riz:111rlo o go- VozEs:- V. cxc dú prova elo co ntrai'i o.
verno do Estado a en tra t' em accot·do co m o O ~H. StL\'A FowrEs: - Entrctnnto, SI'. Pt'C-
da Uni :'io para qu e sejam es tu dados o,; meios sidcnlr , r·epugna ao meu CS [J irilo, em se LI'a-
pt·ophylalicos, preventivos c cu t':l tiY os da febre tando drssa m ::~ gna qu est:'io da defr,s a dos di-
aphlosa c de outras epizo.o ti as. reitos rio cidadão , J'cpugm ao mr. u esp írito
c\ eter·mm:1 r a an nui\ ;!Çào de um piPito pai'a um
São lamh em a p p i'il v~ das, se m deba te as re- caso co ncrdo c J'eco nh ec er a va lidad e desse
dações fin aes dos pa rece t·es ns . flí·, s:j, 8o e mes mo pl ei to par·a nm ou tro caso cl itfcrentc.
81, sob rr, I'ecu r·sos eleitot·acs dP ltapecerica. Voto, pot·Lanto, pela emenda do nobre de-
- Remellam-sc ao Senado. pulado, afim de qu e ~t ;lo se es labnlcça o des-
E' aind a appt·ovada, sem debate, a r c d~cçã o stdto nas dcl1b era('O CS df's la Ca nHn'a. K o
fin al elo projecto n. lH !des tacado do projec to meu \"Oto, sr. Pr c:;iden lc, é um voto de con-
de orça men to,) appt'ovando a po i' taria C\ pedi- sci encia .
da pela Mesa da C·nn ara em li de se temb ro de O ~ m e~ m o modo proceder ei se mpre qu e
1O11. - Publiq uc- se como resolu ção du Ca- aqu1 _se agtt<Jt'em casos td enttcos, sejam ellcs
mara. rel a tiVO ~ ::t qualqu er das ci:·r um scripções elci-
toraes do E s la c~o , _di ga m ell es respeito aos
2.• PARTE DA ORDEM DO DIA meus maw res amt gos ou aos meus maiores
HEsowç.,\o N. 6 no SE!'i Aoo i~imi gos, até mes mo ;JOs meus inimigos ca-
plt:~ e ,.;.
E' annun ciada a continu acão da disc uss;lo Ef!1ta es c onrl i r,:õc ~ , r; bem de vr~ r qu e Yota·
unica da resolu<:ã o n. 6 do Sem eio, so bre re- t::tt'e l Lambem pel a cm•·nda aprese ntada á re-
tlli' S') mt ·~r,n ; t )[l] l) ,.i ltrli ') \ )i'i .~l> P1nt )d e oiLit;:lo 11. 7, qtu• traia tl t' · ss umpto simila i' .
33'7

Os meus ill uslrados co ll egas de commi$Si10 , ll'i cto, memhl'O proeminenle da refe rid a co m-
CJLW Ps expuz t'1·ancamcnte o m1. ; u modo de mi ss;1o, o sr·. dep utado Valclomiro Magal hcics,
v/!r, dirão a~ora :'t C::unn 1·a o qu e pens tll1 so- cujo nom e dtJtlin o co m a clevicla I'C nia.
bra a materta em dr bale. (ll11i to IJem; mu ito ~~ ·. Pr·e,; iden l•', vota ndo a reso lu ç:to n. 4,
bem l) . I' Olou a Cama ra oos St'S . Deputa-dos, como lam-
O ~·· · \ 'aldomi•·o .l l a:.:;ailuães:- Sr. Pre-
bem j ú havia votado o Senndo Min.-.iro, de
sidente, tendo i1 :1vido dive,·gcncia no seio da emin h;n•mon i:l co rn a com miss:lo MiRln , pelo Ol'~ã o
commissão Mi xla, quanto ao moJu de reso lver ~ i dr nlcnletne nte aucto rizad o do ~r u i/lu ,; tre pr·c-
r, n o ~ su venerando me s tn~ dl'. Le l'indo
a qu es tã o susrilat.la pt;la nrt•c;; e nta~ão da Lop
l'mendn do nosso· illuslre collega, o sr. rrs es, a ntrlliclade das eleições para ve read,o-
munil·ip;te,, rea liza das no s rlt sl.ri clos de
Viei r·a Marqur;s, <·u Ycnllo tlee lar<J r', em nonH' lla H't'o
dessa commiss:1o, qtw ella csp et';l qu e a Ca- cipio el •~Ya(ju r. S. C n r~ tano do Pat·nop cbn, mun i·
elu z, po r vícios na or;;aniz<tção e
mara dos Depctladot; re;;ol va o caso pl'atican- fltn ccionam cnto das t·espr.divas 'lTi esas elc ito-
dojusliça . (ii'Iuito bem !1. laes, vicios esses qn r: aftectarc'i o, inquin at•ào
O s•·.' Itaul So1u·cs::_S t·. Pres id ent e, di- clr nn lli dack insanav el lo do ple ito eleitor.:!
rei âlgumas pc lavras á Camara unicam ente dis tr icl:d.
para que fi que consignado nos nossos «Au- As ~ im sz ndo , não se comp rr.hende, ~r . Pre-
naes» qu e, co il er·enteme nte co m o mert pi'Oce - side nte, qne a Cama t'a elos s r·~. Dep utados,
dimento, Yotando co nl!'<l as eru cn las aprr se n- dr' CI'!'l ando ltontem, aliás de harmo nia com a
tadas no Senado, voto eg ualm enlc contra a lr om·acla co mmi s-;ão 11isL1. a llll ll icl ade elo ple i-
que foi aprese ntada pelo nosso tol lega d;r i." to J.J(l t';J vereadores, em \'il'tuel e de vi cios na
circums c rip ~. ão eleitor·al, o sr. 'Vieira ·Mat'- organ ização c no funccionam enlo das mesns
ques. elnilo mes, venh a hoje dcclat· I' valid ~s c per-
D·~ acco rdo com as t'JZ!ks qu e tive octasi:lo Jeitas essa~ mes mas eleições qu e hontem ful-
de expendet· pet'an te a Ca:ia, entendo ·qu·e n:lo minou de nullas e im prestavei.;.
podem se r ex hi bidos novos documentos. uc- Po t· lt on r·a da Carn ara dos sr·s. Dcp ulndos ,
pois de le rnJ.in ;~do o pnlzo lega l e como as elo Con gresso Min eir'o, mio acredito, não pos-
emendas apr·esentadas no ·Senado, an.nml lando m a::red itar qu_e isso se di·.
as elei<:ões de ltaverava e S. Caetano do Pa- Pat·a tanto , seria mistér a Ca mara do s srs.
raopenn, do muni cípio d·e Queluz, foram ap DPputados passar aHe ~ t:1do da sua in conscien·
provados em virtud e de novos documentos, tia, prot'er'indo em dia s ·consec utivos decisões
então ap resentados, e o qu e agora se prete.ll- 'flissonantes, co nlradictorias.
de é confessadamcnle uma conseqnentia da Nem se di(o(a, sr . P1·r,sidentr., se t!'atat• de
approvação d:1que llas emendao, eu natural- au tos differ enles, ·motivo rp re não allenúa n
men te nego o metl voto a e s ~a emenda, co mo con lradicção elas decisões, Lendo , além disso ,
lambem nega rei á emenda apresentada á re- a honrada com missão Mista, nos recursos de
solu ção n. 7, do Senado, na s quaes se pede a Conceição elo Serro, firmado já a boa doutrina
ann ulla ção daque llas mesmas ele ições relati- de não tomar co nh ecim ento de recursos de
vamentrJ aos juizes dr• paz. decisão pendente de out1·os au-tos; nem se ai-
Mas, conforme já foi dito pelo meu digno legue, sr. Presidente, como aparteia o tal en-
companh eiro, o sr. Valdomiro Maga lh ães, a toso repr·esentante do 2. o districto, que re-
commissão ab1·e a· qu es tão para que a Cama- CU I'SO Jlào se houvesse interposto, e subsis ten-
ra do s Deputados se pron uncie como julgar te se ria a eleição de ju i z~s de paz, porque,
maisju sto.E~ tam sómen te em meu nome pes- nes ~e caso, verificada cffec tivam enle a ano-
80al que faço esta declaTação de voto, que re- malia, por ella não seria rcspo nsavel o Con-
queiro a v. exc. faça coR.signar na act '· (Muito gresso Mineiro e a Cama ra dos srs. De,pH tados
bern !). passivel não se1·ia :da censlll l'a de imconsciendre,
Ü SR .'PRESIDENT E cl ec lar,l que se rá COll ~igna­ de vesgam ente partidal'ia , não teria proferido
da na acta a declaração do · nobre deputado. decisões can lr:adictoriilS·en·trc si.
O s t •. VieiNt Mm·.q nes (L· sec1·etario ):·- }Estou -convenóqo, SI' . 'Presiden te, qu e a
Sr·. :Presi.dentc. portador e um dos signat'lrio.s Cama1·a dos srs. Deputado,; sa lvará a sua c·o-
das emendas olferecid as pelos l'r.pres,·nlantes he-rencia, pronun ciando-se hoj e de harmonia
do i. o ·dislric to eleito1'.. 1. com assento n e~ ta com o seu prommciam ento de hontem; qu e
Casa, ús resoluções .ns ..·6 e 7, do .Sen~do , de· .approvará ;:rs cmr ndas offerccid as pela rep r·e ·
a:nle das ·Opiniões individua es dos i.ll u~tra d o s ·sentaç,ão do 1 . o d istr·icto, ·emendas essas q·ue
memb ros da commi ssão Mi ~ la de R eonr'~ o s J.Jiacitam, defendem a boa, a verdad eira dou -
Elei lor.aes, cumpro, oonslrang.ido e acanlwdo , trina, .d efe ndida pela illu st rad a connlil:issão
o dever, que desempe:o1lo, de r·t>pr lil' .a Casa , Mista .de HectJnsG>s Eleito r::tes Municipaes,
çonfian te na .su :t costumada bcn evolencia, as q.ua ndo hont.em, :~pt·. l n .voz auctoriza:da do seu
razões, os motivos com que. ligeiram en te jus- sympall rico memb!'n e illu , Lre r epresentante
tifi,quei,.ao .aprese.ntll -as -honlcm, as <~Iludida s do ;L o di sl.t'iclo, pedia c ob tinh a a a ppt·ovação
emenila.s . da resoloç:lo .n. 4, t,.r como a o.a nccio o.cha o Se-
,~.o já tiv-e o;pporll!l-nidade de di7:ür, sr· nado M.incüro, qu e por sua vez , estou certo,
Pr.eside n-te, fonnwlam os as ·emendH S apresen- acceilando as e m enda~ offe:·ecid as á resolução
t<arla s.tís,r esol.uções ns. 6 e 7, com o t)e nsam e,n n . -í, r·ohemn.tc.men te. a;:>prova rá lamb em as
to,-uni co e dom inante, ·oom o in l-u1!Lo excl usivo emendas apresentadas ás resolu ções ns ..6 e-7.
f!e ,h~trmonizar .,as condt:Isõos ~da·s resoluções (JIIuito bmt !)
ns. 6 e 7, com o vencido .na .reso.l, ~H,; ão n. 4, Se m -mais de-bale, encer1·a-se .a discnssão.
sob 'e ·cr·i.terioso co nsel ho ··e tnvisaéla .i,nsp·iraqüo nosta .a vo~os ·c m 1.· lqg-a1· .a emrJHla, .por
d:a lwm·ada commissão Mir;la, -,e:vpres,;;o , exte1•- se r ell a ,substüulivn, ó a mesma .appeovada .
na:fllo1:m•lo ·brilhante -representa-n.te d-o .J..' ·di s- -A ' commi ss:lo el e Redacção .
. 338

Reso lução n. 7, do Seltado A comm issão espera, pois, qu e a 1-asn , nos


Conlinüa, em seg uid a, a di sc uss<io u1iica da Lermos do J'egim enl o, Yole, em oceasino 0p-
portuna , pela ])I'Cf!• I'C ncia do subst itutivo.
1·esoluçüo 11. 7, do Sena do, se brc o rccn 1>so (Mnito bem! )
inter pos to pelo eleitor· Alfonso . Dut1>a Nic:acio,
r·ererente aos juiz.cs de paz, eleitos pHI>;l o Snbst'it utivo ao pi'Ojecto u. :H , de •1.9f.l .
dist1>icto dn S . Car ta no do Paraopeba , muni-
cípio de (!u elu'l., bem como a emenda npre- Al'l. L· .\os feitos judiciues em qu e os col-
sent>lda pelo sr. Viei1>a Ma1>ques, em snssão lec lo rcs tenham de falar , se r·lh e~ -:l o pa gas
ante1·ior. por intr. i1·o as custas ta xada s 11 0 a1>t. iOdo rc-
· Ningu eni vindo á trihun a, ence rl'<l ·Se a di s- ..·im cnto vigrnte.
c.ussúo . "A r t.:!: No:; inY enl:ll'ios :tdmini stl'ativos sc-
Subm ctlida a votos, em 1.• loga J' , é :ippro- r:lo con tarJos , rcparliela mcnte, l' nlre o co ll e-
vad a a emenda substi tutiv:1. - A' eo mmi ~são de do r c o r~sc J' iv:lo , os seg uint e~ c ~ molum e ntos:
Red acção . até 1:OOUS'JÜ0-:108000 c cla~.i para c i ma mais
2$000 por con to el e l'é is, ~e n do o m;Jior emo-
2. ' rl i~rn-; . ;iio do p!·oj l'clo n . 3-í , d1' l !lll lu mento de i:;gooo .
Art. :1. · R evo~ am-:: c as cli s po s i ~õc,; c;n co n-
E' annunc iada a continu arão da 2." di:;cus- trnrio.
~ão do pr·o.t ec to n. 3'•, de ·19i' J, ctccln 1>ando te-
rr.m di1·eito {t JlMce ntagem de W •; . os lüne- Sa la das sessões, 21 de a ;,;·o~ lo de 191.2.-
rioJ~rn· i os cn,· rrcg:,dos da cobr~ n ~:a da divid a
Joüo Li shoa.-Se nna Figu eiredo.- Ai ves dr
act iva. Lemo,;.
0 S H. I'H ES lJJE .'iT E , 1!:1 fôrma dO ~ 3.. do ar t.
O s •·· .J oão l.i~húa.: - S1>. Presidente. a H:; do Rr.gi mento, manda qu e se im prima o
commi ss<io de 01·<.:n mento offcceJ r o seg uin te ~ uiJs titutiv o para :1 disc Ll ss<lo da p1'e fel'e ncia
sub slitutiYo ao projeclo em debate (/é). na sessão seg uinte.
Como a Casa n\ " I'Ommissào a prcse n ta o
se u s n h~t lluliv o, aproveita ndo as e m en da ~ Resolu ção n. f .f , do Smado
qu e ofl'erccc n em se u parrcc r, \i sto ler veri- Co nlinü a a disc ussão uni ca da J'eso lu eclo n.
fi cado a inconvcn icnc:ia do p1·ojcd o qu r! c 1·~ H, do Senado, sob r·c o I'CCUI'BO int crpoiit:'o pelo
comp osto de 11111 unico arti go, refCI'e nlc :\ pr·omolor de ju sli<.:a da comarca de Conce içãO
porcr ulage m :10s exac lo res pe l o~ rr!cc bimcn - do Seno, dos :tetos cl fl ins ta ll ac;:1o el e dLWti Ca-
tos em cxec u çõe~ fi lõcaes. mal·as no mt~ni c ipi o do mesmo nome .
Es,:;as emen das , qu e já, fo1·am offerecid as (')SI'. nau} ~oa•·cs: -- S r. Prcsidr ntc, JlOI'
:\O proj ec to 11. :a, de 1\llt c que :1gora s:1 o pal' te da co mmi ssão Mi xta, cu mpro o dever,
consuhstanciadas IJf' lo prese nte f'-uiJs lituli vo, al iás com sin cero pr zar, de deela rat· que a
repl'Cse ntam o pensa mento do nob re deputa- mesma com mi ssão não pod e, de modo algum,
do, sr. Od il on de Andrade, quando jusliti cc u, acceilar a emenda aprese ntada pelo nosso dis-
ali ús lwilhantcmenl e, na sess:io do anno pas- Linclo colllega o sr. Pcd i'O Luiz.
s?.do, o pt•ojecto n. -14, qu e es tava pendente
de parecer c cuja approvação vem preencher A Cn ma1·a ouviu hontcm os fundam enl()S
uma lacuna existente em nossa legislação . em que se es tribava aquelle nosso illustJ'C col-
A commissão entendeu de dar, por inter- lega, p ~ ra pedir a amw ll ação das eleições
med ia de emendas, andamento á materia , que realizadas no Pat·aúna e deve ter fica do á mes-
reputa urgente, para faze r desapparecer a ma Camara a impr'essiio de qu e s. exe. não
anom alia, a té en tão existente, pots que, sr. fund amentou razoavelmente a sua emenda,
Presidente, pela legisla ção vige nte, os colle- porque, partindo do prin cipi o de qu e não se
ctores têm dtreilo a uma pa1·tc das cnsta s; aehav a s uffirieHtemcntc provad a nos autos a
sem a declaracão do destino da ou tra haven- e(lad e respec tiva el os ca ndidato s qu e empa la-
do até ju1·isíw ud cncia diversa a r es peito , ram , ;;. cxc . C(l nclniu pela n ~ll idad e das elei-
çõe~ pt·ocediclas Pm Pa1·aüna, quand o a con-
acc1'escendo qu e, em algumas comarcas, o ex- SI!quen('ia natu1·al que se impunha, das pre-
cesso d:l parte q11 e to ca ao coll cc tM tem sid o mi ssas q uc s. ex c. es tab clcee u, seri a, n:'io a
recol hido ao s cufrcs do Estado, em outras n nl lidad e da eleição, mas a Yerifi eação, pe la
tem sido·appli eado em se ll o de autos e, ainda
nm alguma s, tem sido devolv id o ús part e~. 1 :Jiil'l l':l,d :l rcL1ri1· d<JS dois candidatos, afim de
da1· posse ao ma i ~ velho , como manda a lei .
0 SH. MODEST INO l~ uN<.;Atn:s : - Em ou tras, pa- O srL SlLI'A FonTI·:s:-Ess() é o c,;pi rilo ver-
ga s por· inteiro :~o eo ll ector·. dade iro .
U s11 . .f o ,~ o LJ snôA:-Ma s esse modo de pro- 0 SH. RA UL SOAHES:-Mas, exa minand o, pOI'
ced e!· n<lo cs tú de acco rdo co m :1 lei, :JQ pa s- deve i' qu e mais especialm ente in cumbe aos
so q ue, p e l a~ minh as r c fe r e n cia~, os juizes memb ros da co mmi ss:1o Mixt a de recu rsos clei-
tôm an dado acc J'lad:lmentc. tora es. exarR inan elo 1'0111 att enç:lo as alle~a­
Nessas cond ições, a co mmiss:1 o I'Cdi giu o çõe'> aprese ntada s pelo no sso dislin cto coll e-
substitutivo, di,:;pondo , em leJ'mos claros, o ga c suje it ando a novo c detido es tudo os c!o-
modo pe lo qual se drwe fazer essr pagame nt o, cnm entos qu e se ac lnun nos autos, a commiS-
dispos ic;üo que, vindo em auxilio <los cxactores, süo ch ego u :·, conclusão de qu e tacs allega-
c'm lJrJI'a com uma pequ ena qua ntia , attendc ~'õc s nüo procedem, es tando suf'n cien temente
de Ct!l'lO modn a ess:1 sé1·ic enorm e de I'Ccl::- j) rovada a r'dade dos dois co ntend ores e, nes-
mac.:ões qu e se acll:~m em sua pas ta e qul" sas co ndições, SC impõe O l'e(·onil ecim cnlO SO
lt'·m de ixado de sr1· attendirl as pe:as co nsid era- ca ndidato jul gado mai.- vcl lw.
ções cxpen cl idas pr lo seu nobrr preside nte, Acc resce ainda qu e a nllcg:J çilo ap rese ntada
isto c', em vist rias :wtuacs cond i ~:õrs lin an- pelo meu illu stre co ll ega é all egaç;io noYae a
cc il':lS elo E;., lado. commi.-s:io, do mes mo modo qu e Hão pode ac-
339

r documentos novos, para reformar as Discussão da preferencia entrP. o proj ec:to n.


eor1clusões, lambem não pode acceilar 34, de -!!H f, e o substitutivo ao mesmo offere-
allegações, que alteram as questões de cido c segunda discussão do qu e fot· pPofe-
porquanto, a decisão do recurso está rido.
ta , conforme um principio de àireito Disc ussão unica do parecer n. 97, da com-
devemos respeitar, aos pontos de lití gio e missüo Mista, sobre reconhecimento de verea-
~ontrov e rs i a estabelecida pelas partes. dores á Camara Municipa l de Janu aria.
Ora, foi pela junta apuradora expedido o di- LeYanta-se a sess<"io
a a certo candidato qu e tinha empa tado
outro, em virtude d ess·~ se r· mais velh o,
cand idato diplomado tomou posse, o seu 44." SESSÍ\0 OH.DINARlA , AO S 2:1 DE AGO~TO
tendor nen huma all cga ção aprese ntou, não DE 1012
tou de mos trar a sua edade, não pr·oc urou
r os docu mentos a pr·esc ntados pela PRESIDENCIA DO SR . EDUARDO DO AMAHAL
e qu r lli c era co ntraria ; co mo é qur. , ago- SUM MARlü :-Acta . - Exp ecli entc .- R cso liJt;.õe,;
, na pllasc final do re curso, se vem por em elo Se naclo.-Apecsc nlação ele p al" ece r·c ~ . - Di s ­
uvid a um pon:o até então n:io contr·0ver"li do, cussã o elo pa1·ecc~ n. 9!J.- Jl: mcnclas d o Sa na d o
acceito pa cili co ·1 Evid entemen te ::;e r·ia antiju- a o p roj ecto n 64, d a Ca mara. -3 . ·d is cussrw el o
ridico acolh er es ta all ewu::io. con traria aliá,; a peoj cc to n. SO.- Ur·ge nc ia . - Recl ac çã o flna i.-
tudo qu anto consta d~s au tos . Res olu çáo n. 17 , d o Senad o . -Rcsolu rão n 15,
do Se na d o. - Di sc ur so d o SI' . Haul 's oa J'es .--
Nessa s cond ições, o commiss:lo Mi xta, la- Urge n c ia . - OITic ios d o Se na do. -3. · d isc ussão
mentan do tr r· dr contr·ari ar ao di slin clo co ll e- d o p roj cc i.o n. 81.- Di sc ur so el o s1·. S il1·a
ga sr·. Pedr·o Luiz, o quo só rnz no cump ri men - F O!'tes . - Dec la •·ação 1lo sr . Se nn a Fi g uc iJ·c -
to do seu dever , ped e :'t Ca mara qu e rej eite a do . - Ur gc nc ia .-Redaccã·J f·lna l. - P r oj cclo n.
emenda por· s. cxc. o{ferecid:• c app rove " re- :14, de 1\H l ( cli ~ c u ssào d e p•·efe •·enc ial 2 • cli s-
solu ção, tal qua l está redigida . (Muito bem! c us ~ão rio p r oj cocjo n . 81i .- J•:mc nd as.- J)i sc nr -
Mui lo bt>m f ) so el os sr·s . J oào Li s boa e Odi lon d e AndJ•acl e .
-Par·eceJ' n. 97. - Di sc ur so do s1·. S ilv a Fo-
En ce rrado o debate, se m mai s discu ss:1.o, é tes . - U •·gcoc ia. - Rccl ac \ àO final elo p arecer
regeitada a emenda c approvad a a resoluc;ão . n . 97 . -0rdem d o d1 a .
-Pu bliq uc-se como r csolusão do Congresso.
Nada mais havendo a tratar', o SI' . Presiden- Ao meio dia, feita a cham:1da , acham-se pre-
te designa para amanh ã a seguinte se ntes os srs.Eduardo do Amaral, Vicil·~ M:: r·-
qu es, .Jo'é Alves, l.•'e1·reira de Car·va lh o, Sil va
ORDEM DO DIA ~'orl e s, Xavier.H.olim , El ias Th eol.onio, l\lodes-
PRIMEIHA PAHTE tin o GonçaiYes ,Ecl gm·do da Cunlia, Campos do
Ama raL Moi·eira da H.oc ha, Raul Soares, Nc l-
Até uma hora da tard e: so~ de Senna, Olympio Tcixeir·a, João An toni o,
Leitura c approYação ela aeta . Odilon de Andrade, Alves L e mo ~ , João Li s-
Exp ediente. boa , Fi1·miano Cos ta, lgna cio Murta, Schu -
Até duas II o r·:~s da tard e : m:m n, Hcm·iqu e Portu gal , Jo<1o PO!·pl!i t·io, Val-
do mir o Magalhães , Senna Figucir·edo. Pe-
Aprese nta<::ão de p:11·cceres das connnis- dro Labol'll e, Martins el a Sil va, Augusto Spyer,
sões. Caste ll o B1·anco, Pe1·iclcs, H.au l ele Faria c Ar-
Apresentae,:ão de projedos, r eq uerim e n to ~, gcmir'G de Rezende, fallando, com r,ausa par-
indicn ções, interpcllac;ões ou mo ções. ticipada, os srs. Mir'anda Jun ior, Antonio·i\Iou-
Di scuss<lo de requerimentos, indicações, in- ra Ga 1·ibaldi de Me llo e Emilio Jardim e sem
terpclln ções ou mo ções. ella,os mais senhores .
Appt'ovação de r edaeções fina es. Abr·~ -s e a sessão.
SEGUNDA PARTG Lida a <\Cta da ante cedente e não havando
Até 4 horas da tarde: qnem sobre ella faça observações é a mesma
Discussão uniGa das emendas do Senado ao dada por approvada.
projecto n . G4 (pl'oposição n . H6 ), sobre for- 0 SR. i. 0 SECRETARIO dá COnta do seguint e
ça publica.
Terceil·a discu ssão do proj ecto n . 80 , aucto- EXPEDIENTE
rizando o g0vcrno·a reorgan izar 0 ensino pu- O/fiei os
blico do Estado. Do SI'. i .· secr·ctario elo Senado co mmnni-
Discussão da re\';o lucão n. 17 , do Senado,
sobre o rec urso interposto elo aclo de I'eco- cnndo ter subido {t sancção so b n. 284. a pr·o-
nb ccimcn to de poderes dos vcre:+don:s da f: a- posição de le i n . 117, i ni é~ i a d a nes ta Cam ara ,
JHara Mun icip al de .J acuhy, por ~' r·n n c i,; c ·o do mand ando ;u lm iltil' a r·cgistro os diplom as
C'lrm o Lo pes. confer idos pela Esco la cl (! Ph armacia e Od on-
Contin uado da cisrussão nn il'a ela I'r so!u - tologia clf' ~ilY C~ I. re Fr· rT~z. -~·\ (:amara fica
r:ion. J:i , doSe nacl o,sohrl' o r·rc u!'W inter- i nt!' ir·acla.
pos to por João 11ap ti sta Caldt'ira c outros, do Do sr . ·1. St 'l'l'(·t:uin do ~ c naclo , cnYiando
l'cto ela Ca mant 1\lunicipn l de· Santa 11nr·harn, o:; pr·ojed os de r c ~ o l u c;:õc s n,;.30 ,31 c 32 : o 1. ·
qu e r eco n hcr eu Yercad orcs o dr·. Domin gos so bre o rccur,;o interpos to por Amaro Ca r-
Moreir<l dos Santos Penna c ou tros . neiro, da apurac:ão da cleic:;ã.o de juiz de paz
Terce ira discuss:1o do projecto n. 8J, app ro- de vill a Gomes, o 2. · sobr e recurso el e Ma-
vando o rnnven!o celebrado eslre os presid en- no el Coneeiçào Ar·.w jo, que clr, ixou de se 1· r e-
te s do E~p i r it o Santo c Min as C:craes, para a con hecido ver·eado!' da villa de Pi1·apora, e o
Folu ção elas qu es tões el e limit 0s en tre os dois 3. · sobre os I'eC UI'SOS inlcr·postos po1· João
Estados. :Stocklcr Coimbra c outros contra o reco nhe-
·340

cim ento de poderes dos vereadores da Carna - José de FI'eitas DI'umm ond e Francisco Mar-
la Municipal de Ponte Nova, José Myboi C:1m- tins da Si lva, como se vê a fl s. i40 dos au tos,
pos e ou1J'OS, c dos juizes de paz do districto recOI'I'eu do acto ele reconheci mento de po-
de Pied :1 dc , A nlonio Xavier Leite c outJ'OS.- der·cs dos vereadores- José l\I yboi Campos,
Imprim am-se. pelo dislricto de Piedade; Francisco Romua l-
rlo Ribeiro, pelo de Jeq uiry, elo municipio de
PRO.IECTO 11E HESOLUÇ.AO N. 30 (DO SE1\A DO ) Ponte Nova, bem como de Elpidio de So usa
Rec urso eleitoml- Vil/a r.ornes Guerra. pelo rlislricto elo Grotta, do mesmo
municipio, e dos juizes de paz do reféri do
Reco rrente, Amaro Ca rn eiro . disti'Íclo ela Pi edade-- Antonio Xa vier Leite,
l''ranci sco José :\1 \'es de So usa c Raymu ndo
Pari'CI~I·
Malaquias da Silvll .
Parece á commissão Mi sta q11r n;io se de- A pe ti ção dr rrcurso , diTigida ao Cong1·es-
ve toma1· ~· o n iH'c im c nt o do r oc 11t'60 inlc i·pos- so, l'oi aprr~rntada com as l'azõ cs c docnmen-
to pl'lo cirlad;io Amaro Ca1'11riro da apura- to s ao escri Yão do 2. · officio da cirlade d··
c:ão da eleiç:lo de juizes dr paz do eli slril:lo de· Pontr Nova, ás 3 horas e t 4 da lai'cle do dia
Villa Gome~. de 3J de marra do I'Ot-rcn le O dr junho do cnr J·cnlcanno- ut ll s. '
anno, pül' Ler :-;idu o rcsprcLIYO krmo lavrado O rerol'l'iclo, pr~s i drntc da Cama i'a Muni-
em livro de notas c ]JOI' c"(' l'ivão elu juizo de cipal a i T~ZOOII a ll s. H3, ~~, junta ndo docu-
paz, que é incompetcnlc, e pa i'a que assim se mr,ntos, allegoulPrem sirlo os rec uesos inter-
ju lgue ofl'ercce o seg uinte pi'Ojccto: postos fó:·a do pi·azo legR I, tanto em relação
ú Cong1'esso Lcgislatm> elo Estado de ~li­ aos ver0a dorcs, como aos j nizes de paz.
na s (; craPs rrso lve não toma 1· 1'011 heci mrn lo A comm isstio Mista- consid era ndo que os
do recurso intcJ'posto pO I' Amaro CHJ'nciro ela recui'sos foram interpostos fora do Jll'i'ZO es-
apuraç;io da elci<_:;io de juize ~ de p:JZ de Villa tabelecido na lei, que o declarou pP l'emptorio
Gom es, po 1qu c oresp ccti1·o tcrm•J nü o f'oi la- c fatal, contado de (l)i C' acl IJi em) 1lei n. ~58,
vrado nos aut o,; c pOI' CSITi,·;\o competrntc de () de setembro de Elli, ar t. 1. ·; r t'gula-
(dec n. 3. 33 1, de :l de outubro de 1\l tl, mcnlo a q uc St~ re fere o dec . n. i\. 331, art.
arl. 1GCJ). 24-1 ), de vez que ut n ~, 104 c seg uin tes os
Sala das com missões, 20 dr agosto de 19 ~2. traba lhos de \'f'J'ificação ele poderes fora m
-Levindo Lopr's. r r lator. - ~ilva Fortes.- conelu id.os no dia 29 d.c maio de 19l2,, meia
\'aldomiro Magalhães.- Sousa Vianna . - hora depois ele meio dia, e do LeJ'ITI O de Jls.
Raul ~oares. . 140 se vc lerem sjdo os recUJ'SOs inlel'postos
no dia 13 de junho, ús 3 horas c 15 minu-
PH OJECTO DE RES OLC!;.AO .'i. :Jl. ( DO SENADO) tos da tard e; c
Heclli'SO e/eit oral=-Vil/a de Pirapum Co nsid erand o que dos· au tos não c~ n s t a
ce i·tielào ou copia ela decisào recorrida-é a
Recorren te, Manoel Concei<,:fio Ar·aujo. commissáo d~ parrc er que não se tome conh e-
Par ecer cimento dos referidos recursos, para que of-
ferece a s.eguinlc resolu ção:
A comnüssiio Mistn. Lendo exa min ndo os ::t u· O Cong1·esso Leg islativo do Estado el e Mi-
tos do reCU J'SO quo interpoz Manoel Concei- nas Gaaes reso lve não Lom;u· conlwcimcnto
ção A1·aujo, do acto elos vereadores da Cama- elos recursos inlci·postos pelos clr. João Sto-
ra l\Junicipal de Pir<lpora , que dcixa 1·am de ck ler Coimbr·a, Luiz ele Assi:; Marcon des, José
rcconl1ece l-o, é ele pnl'ecer que nüo se tome de Fr·eitas Dnnnmond, Francisco Martins da
co nh ecimento elo mesmo recui'SO, por não Ler Silva, contra o reconl1ecimento de poderes
sido o respec tivo Lermo lavrado por escrivão elos vereadores José Myboi Campos, Francis·
I'Omp clenle e : ssignaclo pelo recol'l'c nle e co Romualdo Ribeiro e Elpidio de So usa Cucr-
duas l>-!slemnnhas; e p::tl'a que assim se julgue r.l , e do s juizes de paz, da Pi edade, An tonio
oJfe rece o seguinte pi'C•jeclo: Xavi er Leite, FranciSI'O José Alves ele Sousa e
O CongTesso LP t(islativo do Estado de Mi- Raymundo Malaquias ela Si lva, por terem sido
nas Gcraes resolve n:lo tornai' coniJCcim ento os rrcursos interpostos fóra do prazo legal e
doyec ui'SO de Manoel Conceição Araujo, qu e não con star dos autos , cerlidGo ou copia
de1x ou de ser r01'on hecid o \:crcarlor·da Ca- aulhcntica da decisão recorrida.
mara Municipal da villa el e Pirapora, por mlo
constai' dos at.:tos o respcct il·o lermo laiTaclo Sa la das commis~õcs, 20 de agos to de 1912 .
por escJ·iv;io competente e a:-signaclo p.~ lo ,.,,_ -Silva Fortes. - Valdomiro MagaJ.bães .-
corrente c ciUas trs temunh as (dec. n. 3.33 1, Levindo Lopcs .-Sousa Vianna.
de2 de ou lubJ'O de 19JJ , arl 1GO). O SI'. Se]')na Figneiredo manda ú Mesa e
Sala d~s co mmissões, 20 ele agosto de 1Di2. pede se rem appensas ao projec to n. 75,repre-
-Le vmdo Lopes, rclaloi'. -Silv:t i•'or·tes.- \'al - scntações de funccionarios pub licas de Ouro
domiro Ma g;d hàcs. - Sousa- \'1anna. -~a ul Preto. elo vi gia li scal de Conquista e de Anto-
Soa1·cs. nio Mourão,em nome elo pi· ores~OI'ad o ela zou
do N0r tc elo Estado , applaud indo a ideia da
32, (DO SEOAilO J
i'R OJ ECTO DI:: HE :iOLU~AO !'i. Cl'eaç;lo ela C:1i xa BenC'ticenle dos funcciona-
rtecul'SO e/eiloml - Ponlr! S ul'a I' io publii'OS. Scri't attcndiclo o noore depu-
l:tdo .
R ecol'l'entr~. d1· . João Stock ler i:oimb r:1 r
oull'u~ . Apt'tJsenta<,:.ão tle l'arP.ceres da> Commissõu
Prwece1·
O sn. FtnMJA.\'O CosTA, 1!111 nome da commi
O cl r·. João :Stoek leJ' Coimbra, por si e co· s<lo de PctJ.,;õ es, i(· c m:111Ja :'1 Mesa o se-
mo J>I'OI'U I'<:dOI' dC' Lui z de Assis ~! arco neles, . gu in te
Pareoer n. 100 Pm·ece?· ri. 10!
(6. • Legislatura) (Sexla legislatura)
commissão de PetiçOeil , a qu e foi pres en- A commi ssão ele Conslitui ç<iO , 'Legisla ção
te o requ erim ento de d. Francisca Pri sca de e Ju stiça a qu e foi prese nte a indicação n.
Assis, professo ra da esco la mixta de Santa lsa- i2 : .
bel do Sact•ament.o, no qual pede prorogação í.on sider·anrlo que os tribuna es fi t·maram a
de licença, po t' mais tres anno s, pa1·a tra,tar jur·isprudcncia el e co mpelir á justi ça fede ral
de negoc..ios, é de pat'e(:cr· que se ouça, sobre ' o conJ1 ecim ento das cau·sas em qu e s;io partes
essa pretenção , o Govemo do Estado. cid adãos r·esid entes em Estad os ciiffcr cnte·s,
S. R. haja ou não diver·siclad e na lcg-isla r,ão desses
Sala das sessões, 23 de agosto de '1 9·12 .- ' Estados :
Campos do Amar·al, presid ente. - Firmiano Considerando qu r assim se nd o, grande é o
~l()SLll:- --:-t'ilva Fortes . - ~lartin~ da Sil va.- AI num ero de pl eitos qul', :<~T.Jtcs attribuicios á
wpnm11' . co m.peteneia ela justi ça loca l, pa;;s<~~am a se r·
OSR. OLYMPIO TEL'\.EtHA em nome da Com- p r cpa ra rliJ~ e julgados pe la i u~ Ji ,;a ferlc r·al;
mi são de Constitu iç;io, Legislaç;i(J e Ju st i~a, Considnrando que em Es,Lado vast issimo
apresenta a seguinte co mo o dr :\Iin a<; Ger·ar.s, IOJ' na -se ex.Cf'S iva-
mt!nle penoso <'1s ·pa rtrs, r e~i d c n l rs ás vezes
Parea1· P. r erlacçrlo para :2.' discussâo sobre o em co ma rc:1s IDnginqu as, plcit ra·1· o ,;e'u di -
p1'ojecto n. 84 reito na C:apiU1 I do f..stado ;
Co nsici ct'a nd'o qnr, <ll ém dossr, ou·tro in-
(Sexta legi!'latura ) conven iente existe qu e aca rrr~ t a sr.rio dantno
A Commbsão de Co nstituic;:io Lcgislar;;1o e , aos inlr ressr:s das part es, qua l n rt e ser muito
Justi ça a que foi pre.;cnte o pr·ojcdo n. s t~ , 1 mor·o~r, o ]Wepa ro dos fcitns, fi Pl)P nde ntes a's
appr·ovado em pt·imeira d)scussão,-•i de pare- : mais das vezPS do r.om p1·imr nto de 'P recato-
cerqu e ell e seJa submrllrdo á. ~ eg nnda d~s- , ria s e cn rta s de iHquiri r;ão na s c omarc<:~s de
cnssão e approvado com a segurnte .reda Gçao: rc:;itlrn cia da part e;
CoHside r·n•rtclo qu e r cJ.eYC1' do Estado :fa-ci li-
O C(mgresso Leg islativo do E~tarlo de ~1in as tar a(lts ciciad'àos o a ccesso aos tribu na es, es-
Gera es decreta: tando a perfc i•~ ão da j usli~:a na rapidf't. c 1r.t
Artigo nnico. Fica substituido o ayt. 10i ·da pot;tca des pez:r pa1·a os que a eiJa pTccisDm
Constitu ição do Estado, de Li cl r Junho de reconer·.
!891 , pelo seguinte: Considc r·ando que não sendo ac ttJail<mrn11:e
O Congresso em lei orciinaria r ·eg ul;~rú a , prati1:avel a idéa de diYiclir·-se cada Estado em
organização e couccss~1o de lo terra.;, rlppt tcan- ta nta s s ec •~õcs t[Uant.as hn stassem p11r:1 a r·e-
do o seu proclucto a se rvit:os de hcncftceneia gular cl istriiJUi çio d.a jMS'W\Ã'I, a provid encia
e caridade. lemlwada na indi cação n. 12 ~ ·· a que ~~ r·om-
Sala elas com mi ssões 23 de agosto de ·t 9t2. missão se afigur·a possiYel:
·- Olympio Teixeir·a, relator .-Odilon de An- E' de parecer !J Ll C st'ja a refer·ida ind icação
dracle .-Raul Soares.-Yaldon1iro Ma galh iLes. submelticia á discussiio c approvad ;J.
{)MESMO SE:\'EI0R pede C Obtém clispema. d,1S I Sala elas ~omm i ssõe s, 22 de agoslo de 1!H2 .
form alidades r·egimenta es para que o pl'OJec1o t - Valdo1niro !\Iagalhã es, com nslricção. - Odi-
figur·e na orde m do dia seguinte . lon de Andr·a d •~, rclator. - Ul ympio Teixe,ira.
0 SH. VALDOJIUHO i\lAGALHAES, -pela C0111ffi IS- -Raul Soares .
ão de Constitui\:.ão, Lcgislaç.ão e Justiça, apre- Nelson de Senna, com reslricç<io:- Tenho r~­
senta o seguinte oeio de que a competencia , ele que venham a
Parecer para 2." discussão sob1·e o projecto ser inves tidos os su!Jp lentes de juizes fede-
r.aes, nos r espectivos mLwioipios, par.a o pre-
n . 75 p;n·o de Lodos os feitos civeis, a que se re.Cere
lSexla legislatura ) a indicação junta, não oorresponda aos fins
elevados de qu e cogita m os illus.tres coll egas;
A commissão de Consliluir;ão Legisla çã o e confiar.tes na imparcialidade e r ectid;lo daquel ·
Jusliça, a que foi presente o p!'ojeclo n . 75, les suppl enles, Lit"<tdos quasi se mpre dentre
considerando qu e se Lra~a de uma necesstd.a- leigos militantes no pa t'tidar-ismo elos municí-
de inadiavel e de mcdtda ultl de solidarie- pios. E na ph ase úo pr·epa r·o da um feito cive l
dade humana , vem apresentai-o para segunda ha sem pre mat·gem para ac los ele iojusti("a de
discu ssão e é ele pa1·ecer que se;a approvado um juiz d o mirr <~do pela pnhão partidaria, em
com as emen das que olfct·ecera opportuna- re-IEt<;ão :\ par te ou ao advogndo qu e lh e sr ram
mente . adversos em polrli ca.
Sala das commissões, 23 de agosto ·de 19l2. Indicação a qu ~ s t~ J"e{en o pai'I'Ct' l' snpra
-Valdomil'O Magalhães.-O iympio Teixeira. --
Odilon de Andr·ade.-:'lelson de Scnna. - Raul lndicamos qu e n Camara dos dep utados de
Soares. Minas Ger·aes, por inLerrn edio da Mesa.. r·ep.re-
O MESMO sEN tlOH pede c obtém disp ensa d~s se nt c ao Congt'PSSO Federa l sob t•r a eo nve ni-
formalidad es r·egim en taes .para q_u c o prOJC- encia de se atlribuir· ~os suppl cnlcs dos sub-
clo fi gu re na ordem do ci ta scgmnle . . _ stituto s dos j ui zl's secc iona cs competenci'a para
0 SH. ODI LO N DE ÀNDHAD G, pela COmll11SSaO pr·epa1oa r 1ocios os fritos eiq•is. profer·inco ·
de Constituição , Legislar;.ão c Ju sti(;a, apresen- ' despachos 1ntRdocu to rios ~implcs. ent r·e lfti-
taos egu inlc I ga ntrs resicl,entes em 'Estados ctifl"er·enles, C'O§o
A. c . - ·t3 ' proce;;so c julga mento compe'fiam i'ls jns'l'i'ças
342

loca es até á nova interpretação dada ao at·t. · 3.• discussão do 7Jioj ecto n. 80
60, letra d, da Constitmção Fed eral. Lido e posto em 3.• discussão, é sem debate
Sala das sessões da Camara dos Deputados, approvado o projecto n. 80, auctvrizando o go-
9- Vlll-1912.- Vieira Marques. - Olympio verno a reorganizar o en sino publico do J:s-
Teixeira.- Pericl es de Mendonça.-:-Augusto tado .-A' commissão el e Reda cção.
Spyer .- Martins da Silva .- Emílio Jardim. -
Edgardo da Cunha. - Jos1\ Alves. - A' impri- U1'11encia
mir. O stL Au: csTo Sr r En, pela ordem, obtendo
0 SR. AUG USTO SPYE11, pela COffillliSS:iO dr ur·gencin, ap rese nta em nome da commissão
Redacção de Leis, aprPscnta as segui nt e~ re - de Rrdaeç<'i o a se~ uintc
cln cções tinaes :
lledncr;,ão final do JJ1'ojecto n. 80
Projecto de 1·esolw::'í.o n. 6, do Senado
A commis:>:io de Rcdacção das Leis é de pa-
Reda('ç.ão linal . rece r qu e para o projecto n. 80 seja aclop Lada
A com mi ssão de Red:wção de Leis ofl'r rc•·c co mo linal a m e~ ma redacç<l.O co m que foi elle
pa ra disc uss<io final do JH'Ojecto de t·esolução approva clo em 3.' discuss;lo.
n . 6, do Se nad o, a segu inte redacção, de ~a la das sessõe~. 2:1 de agos to ele ·19-12.-
:ccco rdo rom o Ycncid o : .\u ;.;u~lo Spyer.- Raul de Faria. - Pedro La-
O Cong t·esso Legish1tiYO do Estad o de Jli - IJo l'll e.
nas Ce1·aes, tomando con hec im ento do rcrlll'- ( J ~ms.11 o SE"iHuH pede c obthn dispensa das
so interpos to pelo cid ad:lo A p ri ~i o Pin to de fonn alidacl c·s rrgim enlaes pnr a qu e a reclacção
Andl'a dc, r eferente á 1•lci•;jjo de juizes tl r paz fi nal seja disc utida e. votada imrned iatamc nte.
do districto de ltav ct·ava, no municípi o de Lida , po is, e posta l~ m discussã o, é a mesma
Qu elu z, reso lve dar-lh e p1·ovimento para o fi m <Ipprovada s 1 ~ m debate. - Ao Senado.
dP declarai' nnlla a refe rida r leicão c manda r
qu e se proceda á nova , nbsc n-ada s as form a- nesolnr, rio n. 17. do ~ena rio
lidades legaes. Lida e posta em cl i,c ussão uni ca é sem de-
~a l a das s essõ •~ s, 2:1 de ~~ oslo de 1912. - bate approvnda a reso lução n. n, do Senado,
Haul de Fat'ia. - Peci i'O LalJorne. -Au~usto sobre o r ecu rso interpo sto do aclo de reco-
::\pyt'l'. nli ec im ento de pod eres dos veread ores da
\ ão l!a projPdos, requ er im entos, in dic<'- Camat'<t Muni cipal de Jacuhy, por Fmncisco
•.:ões, in terpe Il ações r moções a serem a pt·e- el o Carmo Lopes. - Puhliqu e-se ,·omo resolu-
se nlados. r,ão do Con gre;;so .
Projecto de resol nt;ão n. 7, do Senado
Rf'so/nç:io n . 1,), do Sen vdo
Reda c • :~l o final
E' :mnunci acla a I 'O lll.in u;~ ção ela discussão
:\ comn1i ssão de Redacção, a que !'oi prc:- unica da t·esolu ção n . t !i, do Senado, sobre o
lÕ ente o projec lo de t'Psolu ção n. 7, elo Sen:I- recurso
do, ofl'erece para sua re da cção fi nal a se- e outros, elo acto elapoCar mara
inter posto .João Baptü:ta Caldeira
l\iuniripal de San-
gu inte : ta t:\at·bara, que reco nhece u vereadores o dr.
O Congresso Legisl ati vo do Estndo dr i\! i- Domin gos Mor eira dos Santos P enna e ou-
nas Geraes, tomando tonheeimento d.o recu r- tt·os.
so interposto pelo ciEladão Alfonso Dutra Ni ·
cacio, refer ente ú eleição dos juizes de paz do o S I'. nau I Sonre8 :- Sr. Presid ente, á
districto de S. Cae tano do Par·aopeba , no mu- commi ssão Mi sta el e Recursos Eleitnraes tôm
nicipio de Queluz, resolve dar-lh e proviment o vindo muito s papeis que se Hotabiiizam pela
para o fim de declarar nulla a referida elei- sua ex ll·ayaga ncia, m:ts nenhum se avantaja,
r,ão e mandar que se proceda á nova, ohser- neste pnrticular, ao rec urso que se acha em
vadas as formalidade~ legaes . debate.
Sala da s sessões, 23 de agos to de 1!H2. - Basta que a Camara imagin e qu e os recor-
Raul de Faria. - Pedro Laborn e.- Au gusto rentes, invocando con tra os Yereadore s eleitos
Spye r .-Imprimam-se. o caso de inel egibilid ade, previsto na lei n.
!i58, n:l o trataram ele provar qu e os r ecorridos
Prtreca n. 99 tiYesse m sid o lança dos por impostos corres-
pond entes a exetTicios encerrados, mas sim.
E' lido, posto em di::;cuss<"io e sem debate qu e dev iam tr t· sido lançados, isto é, não que
approvado o pa re,·cr 11. 9U, da commiss<1o clf' ,,s rero niclos ;;c ;;chasscm em debito com a
Camaras Municipacs, requ erendo o arciJiva- munil'ipa li dade. ma s que deviam se achar
rn ento de uma r e pr e ~ e nta•; <io de Jo:to Rodl'i- pm·qn e excrcer:1111 p r o fi ~s õrs , duran te aq uel-
;{l•ies \' ali e. les e :.; e r cicin~ , t:o município.
SECIJ~D .\ P:\llTE IH URDE.\1 DO lll.\ Basta e:;; l:l sim p ll' ~ r ons idr ração para se ver
que o I'Pcur-;o de ~ anta B;n·hara ntlin giu o nec
Jo:Mt: .' WAS ])0 SF.\'AliO AO PBO.J J·:C'I' O .\ . (jl>, li A Jl/ us u /tm ela 1' :\ il·av:tg;m cia.
CA :\I A BA Nestas conclil.:õcs, l' spcro que a Camara dos
Lidas e postas em discus~;io, s;io appruva - lkpulado::; approv:Hit o parece i' em debatr.
. da:; sem dehd te todas as emend as offerec idas <, Muito /;1'111; mu iio br•;n !)
.pelo Senado ao j.lrojecto n. ü4 (pt·oposição 11. Ence n ada <t discussão, se m mais debate, i\
1t 6). da Camara, sobre Jo rça;; publica . - A· :1pproYada a rcsolur;,ão .- Pu blíque-!ie como
c~111missão de Redacçáo. reso lll ção do ( :o ngre sso .
343

II;ENn1A Antonio Francelino LlfetI, par, trlt:lrneluto de


flfficios sa ii d e.
o sri. VJEIIIA MARQUI:s, I secretirio, pelL
ordem, oldendo ur.toncia, P' dois oflicios d 6.' Ao contador, parti dor e disl ribuidol' dt
SW. 1. secretirlo do Senado urn transnii I tiii coma i'ea do Barb ace f ill, Carlos Mo ii I, paPa
do 0 pI'o I ectO n. , iniciido naquella (asa tratar de negocios, (lois aniios.
auctoriza udo o governo a (oI!ce(ler pri\ i 7. Ao fiscal (las i'endas Wa Eslatlo, Nelson
para r strucrifo de nina cti"da do P'rro que I )a ii o Pi men to I I Pirhosa , pa i'a tra f; IIfl Cl! to (IC
pai'tindo (iLl eSta(do tIt Pirapor'a vi torinivai 'ai ide. urn anno, coui os vencinloultoL a q liC
na cidade ti p Paracahi, e outro devolveild( tiver direito.
COIn emendas Li propoicio ii. 113, concedelldc Pato do Sonado do Estaclo do Minas (;erLus.
thenca a diversos Iufl('cioil;lrj((s piih!ies. Bello Horizonte, 03 ( I C agosto (IC 1910. —CI!I'k
Irnprin ia rn-se. bum .JLl'qIes Bias F o!'I s.---Gonics I':'eiro do
Andrade.—Francisco Riboiro de Oliveira.
Projecto n. 1. do Senot/'t
3. 1 dieussio do projeeto n. SI
0 Congrtsso (10 Estado de Miits Geracs de-
t'reta I' lido t poslo em tercoit'a disruisslo 0
Art. I,' Flea o Prcsideulo do Estado autto - jecto rl. 81, appi'ovando o ronvenio ('elobrado
rizado a ('ontractar corn o tnOenhIciCo civil s P11110 OS pi'osidentes do Espirito Santo o Ali-
de Minas (Ir. Jos 1 Gontalves Barhosa ((LI 40111 nas Co!'aes, para a SOItl(F,0 tias (I uotOeS (be
a coiri p anh Ia quo se organiza r c mel bores con - Iimites entre Os dois Estados.
diçOes ofiercç I em 1'.oil ('U r icil C ia p U Ii ii ca LI I liLt 4) sr. S i lva Fovles Scm i'evisF.o do
estrada de ferro que, parlindo da tStac(io d'' oi'ailoi') :—Sr. Presidoiito, ndo veii ito i ti'ib unit
Pirapora oil 'be onde coilvier, d;u Estrada do polo prurido de quu't'r e\llibir tboft's OI'ato-
Ferro Ceii tral do tirasil, vii, teriniiaar na eidade 1105 q lie uto poss(lo Iwo apowdos /eraes) e
de Paracalti, scm proj uizo do privile gio an- net)] bitt pouco SOU 111111i do polo dost-jO de
teriorrncnlo conredidos. haiti' ('on\ I('PLIO ao eSpiri to dos incus ill USIJ'LI-
Art. .• 0 con('ession;4rio on lt (' o m l)l II lila, los coilegas, i'i'ILlhIYLllflentt3 1 mate-ia de qie
corn quern u'oIItl'aC[Ltr, fari'tus estuidos pre flail 0 projecto II. 81, oia em debate.
minares roiativos 1 pIanos e orcamentos, sob Sale v. eie., sr. Pi'esidenfe, e sabo'm todos
a iuspecçio do urn ongenhoiro fiscal tia 0011- os uohi'es deputados quo o convenio de cuj'a
ana do goverrio, sujejlando esses trahalhos apj in VLI('itO Cogi II ode pl'oj ecto, refer')' -so it
it Still approvaçto para 5 (lespeSth, respect!- Inagna questio tie limites cub re Os Est;idos do
vas, abririt o neressarlo credito. Espirito Santo e Minas Geraos, questao soetj-
Art. 3.' () contractarite se obrigara a ii- lau' que 1cm preoccupado a attençilo inn de
da y as ohras dentro do prazo do urn anno o a los dos nossos administi'adores e hoinens pu-
tonnirial -as dentro de cinco, podendo SC!' 1)10- Idicos.
rogado polo governo. Tratando-se de qulesboes dc limites entr'
Art. 4. C) pagameuto das obras da esfrada Estados on entre rnunicipios, d (lever daquel-
seri! (IICCEIILIdO por meio tie tilulos ue 0 mes- ICS L I UC r)'preselltam as rogmoes em Iitigio, quo
mo governo emittji'a, vencendo o jw'o do Cm- conliet'ein, p01' isso me.smo, mais de perto it
Co por cerifo ao anno CIII opiuiao C 0 interesse dos rosportivos habitan-
moeda coi'reiito, cr1-
treguos ao coIlcessiollario i proporcito pie to- tes, virem enuinciar clai'amonto o sell peuls -
rein recohidas as sec ç Oes da eslrada, conclul- menlo perante as corpoi'arOes delibei'ativas,
(Ni s oiii material fixo e rodante correspondon- eniboi'a irut'idiudo, mull is vezes. no
Ic, prUvid)liciaIl(bo sobro o lt-ifego (Illestrada do de(IC amigos c (10 correbigionarios,
lob 1110)10 lue ruals col!veriiliile [lie Irreca V. (\c_ saho. si. Presolente, t ine levant w-
Art. 1';. (:0 1010 se voriiquo 0 COr!ti'acto e nt zoua litigmosa gi'Lifld I' (010 Urni p01' COIl -
PaYLi LI ('oilstruic(ao da estl'LI(Ia. 0 goverilo flea star j ue OS ml Presses (10 11)55 I I'stado train
auctori y ldo LI inandar Coiisli'tiii', SO!) as inos- itamonte saci'ihicados polo convcnio.
inas clnusiilas o na mesma direccio, pontes lab cololilna teve origoal no zebo e no ardor
sohi'o s rios : do Soinno, (dii!ga, Santo An- pati'otico dos nossos pAricios ujUe alli 1 ('Si-
lOIliO, ()iit'as, .lLLu
O'I'Utii p Gailis. dom e l Ii)' nb ( uiei'oni (1110 Illnu parcella, 1111-
Art. )L.' lievogarn-so as disposicOes en Cu- 111111I quo seja, do berritorto (l -Nitilliz, (;eldC.
tral-jo. (lu' ebbs LII1(Ii!l C ('Sti'c'll!'COlH, Sopt dada ,,a
Paco do Sonatlo do Estado do Minas Cries, pei'lncei' a on tot Estado -
lello lorizoilte, aos 03 doigosto do 101 . Ellt!'Lt into, SI'. Pi'esidllto, (Li ostoLi coito
CIii'ipiin Jn'quos Bias Fortes.—(;omos lreiro do tiiuo a mIogI-idIdo (it' Miuias Pi'UhUl000i'i1
(IC Aii(lilde —Francisco !filiei'o do ()Ijveira. nitwIt e os nossos diu'eitos soI'Lio I'csb(eltI-
((OS .N 10 t noees,ario oni lulonto do esool
Lmeiulas oI ('('('C tdas e (i/JpPol'adaS polo SCIlI ida Palo (ben!rnsIl'ar (lLiO (1 ) ' ttllVoln( de )'lljLt t-
(/0 ])l'O/('Cto it. 71, da Canto ra provacto se 'ogita. cuuislitu' nil aeto de pa-
hi'iolisnio q1te, nih'iado pm' adI!!wishrlcies lii-
Proposiclo if. 13 tei'ioi'os, i'eceboli da aelial notavel niiptuko,
Ao art. I.'. it. 4—Sppr na-so. ltLl!'cct'ildO carni 11111' len'i final sobucäo,
Efiec Ii', arrlonto, sr. Pi'osl(bellto, 1110 era P°-
siv'l quo coiltlnuas-,' 1
AO Jfl)'SilIO LiI'ti g L ai'ce SCoflloiii-so onJe igilada em quo st acilavas!tuaao ariouiala tt
aqi'l!a I'egiSo; era
convi-r Os seguintes flLlil!Ot0s pmcciso que se estato'fecesse nina niedida
H' dois annos, em pu'oro galao, to e- q ia Iq ncr que viesse, s'i'enando Os es tint s,
crivito (IC orph.os do termo (le Monies Claros, eslal ebecer uma Sitllo:iit don ti'o di qua!
344

na permulli(l 0 on blo (0 pode r loildico agir (oIilia ia ic ão onorgica e etliea'i do pro-


(lefinhtivamenle no smtido (IC tirim I (JO E'I OS sidonto do Etado, 110 sontido (IC defender o
1ossos diroitos sbre a zona coiite1adu tennilo 10 mineiro da inVasaO constaiite (ml'
Foi 0 quo Iez 0 CO1lVPniO ho fazoin haldtantes do Espirito Santo, at
li hem verdads quo sob a jarisdicedo provi- uitial decisao.
SOPffl do Epiri10 San 0 tica uma grande por-
Ninguorn mais peditido a pRla\ ru encerra-
eao do nosSO tern tonio, 111:1S riSo so pod o (In- so a (liSdUsSao, sondo appil ovado 0 projeto-
idar do (JOC 0 governo de Minas, prevalecon- A' commissilo do Redacçao.
(10 SC da i1uaeao do oalma e tranquil lid do Urgenc a
em quo lie t esa re-Ho ale agora convuislo-
nada polas couslantes agilaçOos puhlicas, lan- 0 sit. A ixa s'ro Si von, pela oidem , obtendo
rarä mao do 10d05 OS dooumonlo coiripioba- urgenei , apresonta 0111 1101110 da cornmissio
tonios (10 fl0S(( iii ('ito, resol eude almal, do do Redacçiio, a seguint
urn modo s:iti1aetorio e digno para nos, ossa !Iedarrao final do p10/00/0 n. $1
(luestao do [mutes enIre 0 dois Estados.
Nio podemos duvidar da acio (10 noso A comnnsio do Redooio das Leis a quo
governo. foi presente o projoclo 11. sI, hO parecer quo
Para dernons[rar os sonlimento patiiolicos para reclac(ao Inal so aiiopie a mesma corn
quo o aiiiinam basta di z or quo dIe lol huscar (1110 foi approvado em 3. discussao.
Q auxiho do mineiros dislinctissimos para a Sala das sessOos, 23 do agosto (10 1912.-
soliirio desa magna ueshio. Jilt sob o ponto Spyer.—Raul do Faria.-- Pedro Laborue.
do vista jiinidiro, jil sob o 101110 be vila pu- () MESMO Sit. pedO e obtem (lispei1a bus for-
ramente technicu. malidades regimenlaes pra quo seja (1501111-
Do facto, quom desconhee 0 criterio Juri da muiinediutamente a redaccio apres a tada.
ilico e it alta competoncia do dr. Meiides P1- Submettida, pok, a discussao, ella appro-
mentel? ac1a sem debate.— Ao Senado.
€Juem desconhiNo a probidade,a honradox e Projecto ii. 34, (Ic 1911
a capacidado seientitioa do illustre engenheiro
a quem a administraçao do nosso Estado con- Discussão do preferencia.
Iiou 0 estudo lechriico da questo refererite ao
htigio de Minas Corn o Espirito Santo ? E' annunciida a discussao da prefeneiicia
entre o projeoto it. 31,, de 1911 e o suhslitu-
Diräo Os mous illustrados collegas para tivo ao mesmo oflerecido e que tern o it. 86.
quo \ indes repetir neste reciulo aquillo quo Ninguem tomando a palavra, encorra-se a
esti em nossa convicco? Para que vindes discuss6.o, sendo preferido o substitutivo.
fatigar a nossa attenoilo, tomando tempo a O sr. Presidente annuncia, pois, a
Casa, quando torrios na ordern do dia assurn-
ptos egualmente importantes? 2. (I1SCUSSLIO do projecto ii. 86
Representando, porin, 0 poo a quom Entra em discussio o art 1 . do projecto
mais do perto allècLa essa magna questao e n. 86, dispondo sobre o paganiento do ens-
tendo so levaittado naquella zona a desconli- tas aos collectores.
ança de qu Os interesses de Minas no esta- o sit. EL1A5 TUE0T0NI0 olivia a Mesa as se-
yam sendo devidamente acautellados, eu pro- guintes
cisava vir a trihuna para dizer a esse mesmo
povo que o honrado Presidenle de Minas sa- Eme*das
Jeera defender, nobre e altivLmente, esses in- N. I
teresss, mantendo a iutegridade (10 territorio Onde convier:
mm eiro. Art. Ficam creadas mais duas escnmvanias do
Voto, portaiulo. pelci projeCto Ii. 51, (1110 judicial o notas na ornarea do Bello Hori-
approva o convenio celebrado entro Os dois zonte.
Estados, conliatite flu acqao do iiosso governo N. 2
O terto do 1110 Os altos mnteresses do Minas Art. (,a) os dous actuaes escnivaes optern
nao fOrum e nern serao amais (lescnradOs por perante o governo polo servico do notas, as
aquelles a quern uicumbe a ardua e melin- duas oscrivanias creudas por esta lei passa
drosa tanofa do resolver essa magna e impor- rao a sen priva t ivas do judicial.
tante qnestao.
Mu /to bern mu/to born N. 3
0 sr. Senna I"iueiredo, 'pc/a ordern) Art. N ao se venificando a liypotlieso do ar-
obtendo it pala'ra declara quo voton a fa- tigo antecedente, por morte dos dois actuaes
vor do proJeeto que approva 0 COI1VOIIIO en- escrivhes, serio Os uuatro cartorios divididos
Ire Minus e Espirito Santos, porquo mesmo em dois do judicial e dois do notas, compo-
licando sob a j unisdiceio provisoria (10 Etado tindo ao governo fazer as respeetivas (lest-
do Espirito Santo grande e extensa facha (10 gnaOes.
Lerritonlo mineiro, poderb o presidente do N. 4
Estado, em virtude da ealma e triunhuilhidade
quo So ostaheleceu na zona contestada, e em mais Art. Flea 0 governo auetonizado a crear
face dos documentos o direitos nicontestaveis urna escrivania do 0 notas nas
de Minus nessa quosto secular, encamitiliar comarcas em quo nio haja eseriv0 do jury e
corn sPurança a soluçao lo riegOCio, din- o serviço forense 0 I eclamar.
mindo vez as quostOes latentes do limites Sala (las commissOes. 23 do agosto de 1912.
iiaquella exteitsa e fertil zona do Minus. —Elias Theotomo.
345

Sdo apoiadas C pOf


cLiriieiiLe. as em (Jisili lu cuiijut_z uleutos parliculares recOuhocjdcs por Ici do
(1 Sir ARGEMIRO OR HESEN flu Ipu seu la a j
IC1fl °t seilo &I taliella Fl.
. °, 1. a, leg. ii. i . 3J, do 1900.
seguinte

Emencla N. 7

Ond e con or: Arl. Iia sujeila ito imposto de so réis por
ki!ni;tmrna 1 exporta( di uasca (Ill rosiduos
Art. A. veriticacajo do (l1v!(lS assivas paia
o efflito do poderom Sir pagas nos invitilu- S ba ( his S 0 SS6eS. 2-2 do agosto (10 1912.—
liOs Serâ processada TIOS pioprios i iiioi
iS. H. luau Lisbot, Senn;i
Alves igueirododo o Lo-
11(05.
1;1a (las SCSSOCS, 23 de agosto (10 19 2. —.\ Silo postas em (llsOuSSibo conjuutamoutp
geinito de Resende (osta
E apoiarla e posta em discussio cotijuneta- 0 sr. Odi Ion (le AiidraIe —Sr. Presj(Jen-
men le,soIiitej a p davra apenas ptra, eni noiue &
.Nlugucul mais ped judo ;I en arra-
comnmiss90 do Justua, pcclii 'i Caniara a ;it)-
SO a discusso, senclo appiovados o artigo pivtçibo das ernendas api'eseititd t s pbs srs.
IS Ciflendus. Argetuiro Rizoude e E(ias lhIOlOfliO, sendo
essi acreita('90 pro\-isori;t, pubs,
Scm debate approva-se o art. 2 ConhIujSsO.ci
Em d j scsso 0 art. 3. rsovur9 (libililtjvamoiito rn 3. diseussão
Muito hem
o .Joo Liiioa--5p. Presidiute, Stuj lilais (behite oucerra-Se a (liscusstbo
commis: iu do Oi'çanlenl(, auctora do sustitu- seudu approvi Jos (i
livo q ne tomuti 0 II. 86, torn alguirias enioridas t 'omnl j ssibo de ()r(lmenart. o as tnernlas.----,\
tos.
a o!TPrecor (asa.
Diz ;I clellas (lé). Parecei n - 97
Esse ponto, Sr. Prosidinip, j 1 é applirado
quanto aos diplomas expedidos pela Esrola de E' aitnuuoiaja a discussdo unica do pare-
Pharmila(ji die (Juro Preto, do inodo ]U0 a cot' U. 07, dii oomrnissijo Mixta, sobre ioionhe_
cornmjs ado faz Inais (10 quo collocar os cirneuto do vereadores i Camara Municipal
pharmooutjcos rirurgiOes ilejitistas, diplo- do Jan uaria.
mados Was oscolas particulares, recoulieci- 0 Sr. Silva Fortes :—(se)n reels/u) i/o
dos pelo Estado, em egualdade de condiçOes, oiadorj: Sr. Piesidenie, si udo fosse o dover
equiparando o pagarnenjo (10 sello dos seus lmperjoso em quo flu , sinto de Vie JUstiticar,
diplomas ao quo se paga pelos expedidos pela peranie a casa, 0 men VOW vencido no selo da
escola de (Juro Preto. Corn j ss90 Mixta de recursos ebeiboraes, corn
A Outra eirienda (liz (té). relacdo essa magna questdo do dualidade de
Torn ella o intuito, Sr. Presidente, de poi Camara do rnunicipio (Jo Jaivaria, cortamente
cobro a urn abuso quo no Inomento so estA. eu ndo viria occupar a tribuna neste monleu-
praticando em relaçiio ô exportaçdo do café, to.
despachando_se nas ostradas do ferro, o ca Ioi preciso, Sr. Presidente, quo a minha
fé escolha como cascas destinadas a adubo-
conviccijo fosse profunda para quo Cu ousasse
fazendo, deste rnodo conccrrencja a esse pro- (livergir dos meus doutos collegas de commis-
ducto nos moreados, e, além disso, porque,. s/jo, mostres na sciencia do direito.
Concorrtndo aparentemii p nte Para o augmen En me 5mb, portanto, no dever lie expor
to cia l u anti dade cli café, vito Intl ul r ni I a I xa I casa, franca e leabmente, Os motivos quo de-
do preço.
terminaram a minhia divergencia corn s.s.
A cornniissdo, pois, acha dc necessidade excs.
adopçdo (10 ifllposto (i tiC propOc,Ieucj o em vis- Par on tro Iado, ((U ventio p0(111 . ; ios nobros
ta aindi) a necessiclade quo as nossas terrasjil colbogas que, corn ;I recon heci(Fa compe-
desvita j iz:iclas vdo tondo do adubo, (
1 110 C re- teitcia, elucillern perfeitamente o debate
proseElad) pela casca do café, além (IC otmlros A paiavra do s.s. excs., sera para Inim 0
cuja acqtlisiedo o Estailo tern t ,oito coin sacri- pharol qUC esolarecerh o horizojibe, dorra
hems o (Iiljduldadps mando hazes sol)re essa quostiio c l ime so pronod
Assiin a cornmjssiio espeit quo a emenda tin assum plo con ti'overtid o do direito, q no
seja apçirovaç• on nibo possu abordar sein verdadeito cons-
Em i elaco ,is quo foraini apiesen tIdas pe- taugimento, por isso quo, repito, nao tentio
los nossos cnllegas Eli asTilimfénjo e Argewi- )aI. iSSO it necossarua oolupotencia (
ro do Rozoitde, 11; -10, compete a commissdo do los r/erue-s). ndo Upuia-
Orcanlonbo dizer sobre a maloria, visto (1110 A aid nba d iVergencij ('(Jill Os molts colleg
ellas cogitamn (Ic assumpto quo deve ,(,rilIP- le conluhIssibu, sr. Jtes j deute Versa sobre u as rn
CIO b cotumjssdo do Logislacibo ertre[anbo, iorilo (lou Liuiamjo dii. (ittestibo.
como auctora do projecto, ella acha quo as () criborio adoptado por s.s. exes., it/to foi o
ernendas podem ser acceitas provisoriamoulo, C i'ilorio politico, quo eu seria obrigado a acorn-
a{O quo essa commissio so m anifesto a respoi- anhat 0 adoptar, do ac oorij ucoin m volltos
to. (Mu/to
(M bern I' rincipbos do diseiplmna )! - ti I— em quo fui
Ernendu.s educado desle Os tempos dtt monarcbmia
0 criterio tidoptido pelos ineus cobbegas lol
N.6 e ciiterio juridico e sobre este lenio pbena
A liherdado do en htflcjar-rns(.
ccresrente_se onde '-envier : Si no fosse, sr Prosidente, a proiuridi con-
Alt. Os diplomas de ph rmaieeuticos e ei- vicçfo em (bite me acho nesta materia, certa-
urgitlo dentista, expedidos peibs estibebo'i - monte Omen procodimonto no sCio (Iii corn-
846

misio sor j a 1)111100 u into Ousmia divei'ir p100)01' ((lila vordoloita horesh pliilooJ)IIl1.
dos moos illtistiadits collogas. stiloI000ndo 1111111 ll//i(III:iV(t C')hltiisrto Chile
1)0 lacto, fluent jiodoita [((mar a SeIiO el'rl) 0 () iiopli isiiti
000Si(]tra000s (10 liiilltll(l(' (01(1W /100 ((Ui(1- \las, sr. Pi'osntoiito (t)I\0 do Il/I)) (51(5 (Ii-
( /(15 (/010t' (I(aIIlo ia [)r;ilioti. (Ill l)IOtioi(l((ia ViL(/(O() i l tilo (II tao laIig/r (/ (spftilo )t))S
e (10 salot do duuo 'sidooto dti (0l1i1fli5- IlilIIS iItti(iaiIo (0ll)g15 fl(o ofioiodo (/010/5)
SU )) iiIisth, 0 selifl(tor fa\ j udo iJ0 ? I , passo a rol'rir-itio 111115 plrtil:ul(Iiuo/lll 10
iu VUtOI ((0/ U iiiitiH ()l(s((Il'fl ((1ii1U(( di (150 (oI)('r(lo do que (1(15 00(11 p11/tos.
auto ([it iIIiNIrU(jo l(000hi((j(Ja 0 ([0 talolilO Sr. PIldo'd/. 1/ ()llllnissao ,\I/sI:/ 1111110
(IC suol dOs doiiiais momloot, dessa (OmIIIN
(his ('/I[(lI((s p0(0 rIsot y r U l[lIlstIIO (II ([III-
i111;Idld/ CIlilil (to hil(I//i(i[/io (II
u. 1'ijdi a (dituata lo Opt dos Wi ]Jariilil)( (1:1 anal%so p ira a s\litIio(, 0/i
(011iliH[H(i soul diu ida, 1(111 oi'r) (5C!l)/II(tu dosia [lIla aqliiIlI. IroioriI( adoplar 0 p01-
1/10 [I/Ia fa/er part (10 liihiiinil i1lJ0(doi (10, 1110110 islO 0, II)) (IiVoZ de eslatiotWor /1111
FWUIsos cleiloraes. prlll('ipi/ 01IIl Pill ([III) Liar as IO!/)l(HdlS,
() sr Ft:iuu;io. ui: C \It\\L(Io: [(Irtlil (II) Jrirti/'lilar 0/0! (( goril, rosolvilIlo
1iioii[ j U (It V. so. 11551111 it ( t tI(stI0 pita a(iaIvS/'.
() sit ii.v I i/rio,: ,\ (:trflal'a jiiv(sliu(-flhi alit, sr. ProsilIlillo, (laO liv)rgi dos
ii iiIni IIII((:u( parit OIl 0 )I(siiii[(iiIio ell Ill/I/S iIltiStl'II)l(lS ('1(11/gas (10 (0i11i11I55l1, por
sill [o lallar-Ille, (omp(IiIi(Ia (101) (/J)010(/(lx (/1 - issO [/11 SOil I) pritnluo U 11001111 (lot ([(IC
loss - /jUlosqliOr l[lI SojaIll os proeossos dolnon-
) -ui. \ \LII0\4lli1) Io_tiiti:': \. (VO. (stii stri11\os todos ollos nos [ova Into ('011lO(IiIuI)-
dam! pIo\:Is do roult:tiio, tisoiitinh) out to tl:i SI idad.
0(1(1 lout ia itlisillo to )l1 III 11111:1 (ItS )lgoIleil 00(11 S. S.
I sit. 'ILV.\ Iou-rio,:-- Ell ill VI)))), pois.:utiila (\(s . V0 0( sidin 1/1110 ( l li)st(j)( (loll LIi1)ar[I1.
I/lIla V)! it I))li1'VOI)l0i(t (105 sititiois doptita- (I all Ii:til(F:1(/\ 00 (I1\ '1.1101- Lois si 010(1-
ilus. 10 do divergoncia do V. (\(, 0 (slO, V. (50.
(otiCorine ji dine, sr. pnodenip , a '510 iii!. _\ loot dootrina (510 corn i Ilidorid
V)ls:i soiri 111/I 1)0111(1 l0iIlI1II:1u'jO. (dl ((111111 issño.
Fiit soruido (li/I) Ii:i (l!IV1)l(I, 111:15 iSla-ill)' 0 (1 sr sIl,\ A I ' oi1rI:_. Rosp( [0 it (lpl/ilao de
(/(tioIo (10 quo it ]iiaIii;t I con li\OII j (I:/ o S. 05). Era \))Isi)ll) 0 liWu ittlIsti ill/I) (0II'git
do flu e , [or inaloros qiu seam os ouilieoi- \1I (It/or quo eslou iiial,por 1ss0/1Ilo i routes-
iul(II1)-, 1 co lopeloncia, e )( 501)11dos miis it- so! a Ililil:t ito lii/pltoIoia pari lr:ilr (1)) as,
Iustr:olos (01!)011 5 , Ii tulo No titlit lado a sI(llI[llo; p00(010, p006Ill. clIllipI'lr 0111/u It)-
()phlli:iO IIUO 111)005 valiosa (IC (listinotOs (IC/Il- V Cl.
[(lies do ([11(110 ( 1 00 S11SI)fll11Il (•1(/illrila (Ii- Sou ill)'oiIIpol ell le. 0 \)rdado floO (1/1011(1/OS
versa (l:uIIICIIa quo adoptou a eorililiissth). , 111115 OS HOIHTS doplilados Iiao tie
Sr. Piihiite, iuflca ha vouiculos e veuco- illillIr ([Ii) Cli roe sii'sa (lessa al -lila graridiosa:
dores na sCi000ia (10 diiito, Dent tao pouco (a (111011)) 111 tural
em (1.1a1qIiPi outra siencia, porqiie as 'doutri- Porqile lIiiO ti'agn Lii)! (liplolna (IC l/aelial'el
mas evolriem. em SC'IOIICils juridieas 0 SoCiliS, 11th! fl/U' 1550
Puiiuipios hoe acocilos como irrecusaveis, me VOJO Atli iii do (IC apreciar livi'inin IC, Se-
jãnao Sao mais admittidos aniankii. gundo U 111111110 000sc10,11) ' i:l, essa ((II iqitella
Nao (111010 (01(1 1550 di er que Os prineipios eseola, C550 00 1011 1 110 prirn'ipio, oplando pe-
iiridicos, qilaesquer quo sojani as ('ScOl(IS, los (1110 sf 1110 atigurarein 1111115 eOflsent1hleOs
1010 50 hasojam sempre no osseIoia (1)) pro- (0111 U isliet 0 00111 a la/aU.
1)110 ([ff0110, islo I , , lot eorls000uoia puhliea, lals ez quv ([u 0 dellito dl niiidii ohsorvaejo
ui;t fliori Iidtido o no dolosa dos hgitjuioi [lit) - s0[U do'ido (1 11111 VICJO Ito Origoin: sun plr',i Ii
ressos itI(liVidII(1(s 1 sO/taos J[opiitdic:i d'lois (1/' Icr inilitado 110 reglluon
0 assu l nipI l ) 0 (ssonialiileiile V rsa Ill iflOI(lrOluCO c 0 /0(11 (SpiliIO talvoz aida s
1:in ([11i11{1I)t !hose ji(li)li:i ilOS \ 100) (I rIsIlita I;i ilIliLlcncia (It :IIg(IIIS pItrIi'iJllO.'1 Ill-
([IS ilgeil)t:1 dt d0I16-l1l:is do opiliiiis iii [:t Id
Ar(sIos 0 (10(15015 swunlaTs hoje Jilir mom A R1'puhiie:( IplhllIolI-no, pol' loin (Il/li',
lies oiiiuoiilos, sao pelos, iiio-iilos 1I1-LO(ll S )lo 511 [(1)01.
arnanlni, om cltosol[ur(ioia d:iovoluo:io
(I s/I. l'E/ii/Wi/A lIE CAll VALIIO: —MIS (StiiIlOs
d 5(1)11(1(1 1 (II) S(Oi/lild/. V out 111,111111111a
ililosos dl' )(uvir -,I p:ltavr1 Ile do V. 0>0. sO-
s(1(l0i;1 (I sill)ltt)Y(I de [ri iripiOs se I:ti 5/I/lit
1/1-0 o p01110 (011110 vertulo do p100000.
lao aecolilI(alla (OhIO 1(11 5(i(/iOlU (I)) (111(110.
A [)il([)l1(l lint! loinatiea, si. Pisdtento, quo () sit. Sios F' oIIr/-:s: —EsIou )tiSCl/IIhIdO 0
I-i 5(11111 ItO
d a 5(i(Iieia pooliva pot' oxottouieia, [ludo--nos
aprosiudar 5([/IilslOOls I (,I'll ) s. '()I/lIi5fli0S, (!t()) U so. F' I:Itli:IiIA I/i (:An\'ALiiI: V. (\C. (sLI
Dial. )liV1t4iII)l) (.
0 i([ltlt . I/1I iidttz 5(iflpI0 a 111(1 II. iidtiz U sit. SMVA F0iiTI-o,:--\I s halt-s 00 uma
s(1I1[o'e () [050)0, a VotItall (I) iltiidii'; 1)01- I] 105111) ([00 p)'rinitto dkilga06es, [lots ella
1/1110, 1 IllilillO lX/fl'(SSãO Ila/( 0 1)1111 ipplult- [01:1 PlIil0S0tdl1O /
(II _\S) 500105 iilIl(lI(i15 (ill (liii) It0S o ([III Us 111)05 illtlstrnlOs rolle.ga, to CotuIlitSsltø
5I15IeliIil/i (s5 priI0'ip10 ('0(11 silworidnde SiIahl1/[i(i1i), h1atllI'alflliilt, cOD, mit r loillto
p1)11)01 (olllIIltt0i '0105 111)5 I/Ill/Ca soplus- o gal India (IS [irifleiplos pll))s (I1i(s se ha-
111/S. -in: 00 p10(1(10('i(hIl[ll-tr o menItl y ot o ale
(:0lIO a militIa exp/'ossao, porqllo ito agora. sr. Presi/lolIlo, (011/1 Si/li) urn veio'ido,
(OiItI/1-j() 0 1)111/ panTerque en eslasa 1q11! Ii IlilS 1100 11111 conveli-ido itesle, /lohate.

317

Aitditolot_fll'i it(( ap)ello do tol(r( (leJ(u- Ideittot 0 d tbisposuao (10 alt. ft (' COt't'P-
S( ColtlesSa itItCIOSO (Ic oiJir t ntitha IlitoS do Regulalticttto a (bite SO rolere o Do-
paltvrt sobre o ponto coitLro ertidu (10 part'- creto 3.331, do 2 (be mM ithro do 1911.
CCI', cit vettlil), lIlItl() ( I i titflt O pos.ivol, pI(oItrar 0 exerelo tie cargo jilIliti 1110 tollta evideit-
satitazti aos (lesejos do s. exc. telnoate irnItossivol ;I (be altribui-
Sr. Presidenle, a COifliflisSi j o Mixta, seguin- tOes politicas.
(10 0 son criterio do analyse eorn rolaçao u) E' bogbco, pot'htttlo. 1.r. Pre1.ideitlo, (lilt' 0
tSsitrnpIo, pro(itr)ti iili1tgar quitl a Uttta ;e- 1° jitiz do paz ittto l(o l lerit l(rooi(bir a orgititi-
gaim p ul p (onslIEltl(lit part a OrgtIli/.aiao tlas lt(aO (10 fl105t5 t'beitot iI'S, desde pu tilt' tx-
lalsH liii t'tv do Itlillilo plo tb JitititaiCt I ('tIlt, ('Iii tO(la a Suit plellitildo, t titio (Ii
l1( goil it s(_)(Iittl(s (onrlu-(oe: I(ut1i(I0s (IS jilt! lit Ilnb(ipltl.
1flel(tl(rO (l(St j(lttIIt -os los Jill t'S do >t/ Int fat'o (bOlt primi pius getiles (1110 regltll(m
OS 0111 \olo -pitlit a tuinoa- li 1l((ltOt ((III bfll1.l(tli(( (IlIIt(litilIt (' Ud1ll(li. (lIt-
(It' ltIO0Uiii5, ICViti(tol1-i' intro (II(n 1 ('0101111 til(OlitlhtIlk(tltdlldi' no ex p l-Cicio flo
(It' iI IO OtllI( t 'tO!I O i : t lii I. ((it (Ii'l(it/ ItiiiioOt's (1lt' Slti( eittii' SI 1Of('l101tll'' 11111101
1101 (iIThI(lll itllt0iIl11t j(t((llt, or i5i( ((((00 SeJItilt as ( till l(iItHas I' /S ('IiiIOt'it(5.
JIllf ll1Ii(il(l( (lit(((ti'lIi(Oi(ii(tI(' 1111 , 11i\i1l (t1I I'. (10111 H' Olga, si. Prosidellie, (((fit ltlIbll0
Ii; P •llIIi' , , t ((tt'l5(biOOil(( (lii "Oil iiti'.O. an ('1150 Vorll'Ihlt'. ((0!' an 1° jolt de (bil/ Olil Ii-
(i(iI(liiIt(lt ll(('( lola coinpolciiria 0 (1(11110' tilo 0O(il5Ili' ljitflHlliiib0 1 111 0 0 lilt! tttlilIii-
0(11 illiO111(0I011t'ii do I. (nil ((I' lit!, ( Ill (Ito lrltttsltttl (na, tllog tltlbt( (Hill' t'itott Ic-
(b0'(llIit((i(tt00'1tod1l J11111a. ('I ('ol0'iilli(11l(
11 galolt't ;iiiiIir Ii ((t'gitilt1.it(it() tIt ltlt'HtS
(lt0'(lIli(lltItIilt 101 t0iittll/;tYil0 (Ills 1111,05 ('IttlO- ((OiIi(tli5 i(o i(ti('
lrhl0'Iii'i' ((ItO ili 1(1110 -
to. I r(O4ht(tiIIt ' itt Iii ( iIllt( th'l t t'ltil do vii-
lI ' IlttItl'liI0 (i 1101110 ((ti (Ile (ii\iIji( 111110 dt ijItoilt as ('\tlto.
(losIll-usilIillr1oIos ('OlI0_i(5 (It' ('tIilti(t15a(( Eu l(O s (( iimtr itt Hi!' 50ItIh(li( (1 fl ('(('i
(1(10 ('(ite(l(Il'luI (lilt' o jiliz do 'IltI(ltW ('Ill IuIlttIt((sissttn() ((0 ou(-pilohlltdor goilil (10
e\oritl(( (1(1 Jl.11ttIICt'lt(( 1Ill(i1i(i(iItl. join (((lit Istlbdo, (Ii. 11(1101 It-' I',itil.a. jtri1.11t de ti-
pettirit l(itt'it ()l'i(Iii' 1 ((hull (041111t/ll.bot't (IOtli((1(lt (oiltJiOIt'ilCllI, 1 110 (lii\Oht 11(1.111 Lit
(Ia ItIt'SIt5 ('1(1 thtraos SIt IrIt:os tulgiti ttle1, (Ia silt pl.1.itgeltt
Nlo( ililoullo it ' tiit, Sr. I'vesidoijL p . Para 10110(1' (1(ti1.tlt tli0' aulos. (l)ItouIliOli(
111(10 0 16ra (II' (ltlVi(Ilt ((itt' I' hilt It it!, t't'sJt(1lO, S. ('C. assillIsl ('\(tllttt(' I
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V. ext. il101tarcit isl a. gar a suhstituieto.
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11i1tes servoos t lleptthbira Jrtr;t itilo pieeisar podido de rt'icto'r aj urisdicrilo e de 11550-
ConteMar 0 aparte do iit p ii 11(11)10 (ollega mu o . exerticio (Ia j udicu twa municipal, IflilS,
Sr. Preidente, quem conliete Os J(Iithtipios new (IISO, 11110 the era possivel peumanecer
gelaus (10 direibu, materit t'sa orn qtte alias, no ('Xer(b(i0 do cargo tie pie e, tilitlat.
jij cool ('55(1, SOIl profaflt( ?1(iO opoiw/os 1, Assitrnindo a j tirisdiC(iO ideita (to cargo de
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lL' Si, jiOtIt'l((i0-(' diitt' dollio, (1110 hll'l'l I do 1111(1(1 tu1b, itesl:t tlInStltt(. t'0l(thilLIO Ii sOl' liii!
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(Is 1'i('iO('ifliOS ('15 pr'OIfliSSi(S 1111 (lE'\'fflt(s () t. u. 511.1 FUll] i-Si, scoot n'el'ioio do too'odul"
('SIltItoli-Ul' parit 0 ('SitIdo (It' (Cil(li t iiIt'i' ([lieS Nat t()(Iendo, sr. prosidoldo, 11111' s'i4illt)Ia
tao. tIeVt'In son st'lfll(re ('t'l't(tS )' Oi( I'(( ('7. SOil')' (( aiooiiitpio ('111 delotla', [(01' 1(110
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It Sit. \ ' tl,otoiillo (I-S Mao till (ES : t'lFii no,, It) ilos 01e11011(t'tt, en
11111 toilot Ill(Ihillbi)iI't(. 1110 (I ('011th (lilt V)'l(CidO, ('fIll (11111(0 11110 tivOl'-
(I 5(1 5'ILV\ I'tOfl'(-s : Ao ('1111']' 1111111 (it- 1105 (let'li3O-'S Ie(4iSillIiVIlS 1110 P0SSiI1IU inter-
1(1110 nIl leIlIlo ('(till)) pi'ilI'lJtllI tl'(tu'b'lll)(t)t( jtl'(Illi' (lUViIltilIiId(' 5(0 1_tt_ti(tü.
319

NesI(s tormos,volo polo parecor da rommib-


l)ju,do UujOit
sio, (lalolo assjln iflais unia prova aos niejis du l'eooiu(ao II. 24, do So-
digiios c((II(pas (10 (ItO' 0 0(011 Olijectivo e de- nado, sdu'e 0 rent NO littorposto jmr I lolvecto
Pi'ala, (10 arto (Ia Camaro Mutunipal do
mo jiilti 101(0, U1-
voticilo io Into to \ ista doutiutat III. Mai- 1(0 (ICIXOII (10 (( 1((onln'e(' ('ofllo Vo-
to bent Mu/to tern t(ador (to (listnicto do Cotnoj(ão d -s Alit-
((OS.
inOIlei(i 111015 lottiandoa palavra, corona-
SO it (li0tiSSth(, sittilo afq)rOva(lo I)isctI(,s3o 00100 da resol U'( 0. 27 do So-
0 patorot.- 01010, (d)'I' (I rocurso ifllti't(O,,IO p01' Saruoel
A (OfliilI!,SilO (10 1 ducrdo.
(;osuildo, (JO ado (]it Ojiti adora, do ox-
I 1(/('i(/(i podi(ao de diploma do .tii -z do paz, do tlislri-
'to (Jo Ainparo oil Soi'rit, rnottl('lpio do PortIo
sn !i\( i. 1)0V.0 I k, polo orlI o I oldttido
No\ a. a A u'oliano Alvts de Souya.
IiIi(ria (J(N S HIIO (rn ((((ni' (Ia (A lIi1(il((
(IC Ii((lHO(dO, 'a Soguinlo. Dm00 (111 rOSOI((do 0. 25. (10 -
110(10 oIu'o o rC('iti'SO inlorposlo polo jcidro
Be /aI4/o f/tI do poiect'r 0. 97 Josd Maria Ilaholl), do ado do r0000hprinlol(_
to do lodioS do \ol'4ldoI \ttonio Prospeii,
A (010 ii do (to Ilodar(; t ( do Liis moYn T v
la Cuiaa Mi(Itn'ipaI Ic Tr' Pontas,
pani( (lIs('tKao (11111(10 () pArt It 07, corn it 2. disritss'o do rolodlo It, s
1005(00 rodaccao (0111 (l 1( ( f y i ii l)ro\ado. rovog indo o
art. 107. (lit do I-sI n
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aI;( da-, 23 (Jo oL(( it(, 1012.
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2. 1 dlo'u'o do projedlo
aria, Podjo Liihor,n, Auliuslo H. 75, rroando a
C:lIx:l liottel j rertI 1 lo- Fiti
St 'cionanios POP
co" (tO b'Iado.
() n;si t;itcti podo e ohiom disrensa dos
iorindid ( 5 regiInIttta(s pota quo s oja (115(0 LoVa(tl-,o a Sossdo.
ida i m1t(odiitf'aitj p it Idaito aproso(tta(la.
Soin dekilo da lt((n1a ajpr(1\a(la. Au So-
Ado. ST:S:'\() ((RDI\'\III\ \()S 2i DI: \CS-
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Nili Innis ltit\Ii(l(( a Irai, o sr. Jtresi-
dettte dosigita pa p a ainanha it sogttiitle: Piu SiItl;\CIA 10) St(. En( A000 0) A1I.ttLtL
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F'. HItIi:trni._I11i.1-001 to r.
tRIMI;Il(A l.IiTE SiI I)illro (I i.
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Aid unto hora do Litrde: i l. I0Itio Murfa —Id(I-o-o Ii-
n:l. -2. (1150115550 10 proj-h n. SI--I i-on_
Leilura apjIovaao do 'ta. 2.' 'Il0U,1 I) Ijoto II
Ix pod ion I II (I 00. 01I(j(( I"i0Uoi('(1o_Ffo1AIj
Id duas lioi'as (Iii Ia r(I0: -1)iC[jF5 (SI. NISIt (10
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10.0Ideiij do (11(1
Aprosoiilniio Ic projorlos, roluelirnonI)
indI( ((5, iIIt(rp(llo . o(s Ott 11(0405. An ttt('i(( (Jill, fiI( it ('l(itrniola, il('ili(tlI-sO pIe-
I)iioussjo do i'( Ionlm(utl(( it(lica('o(,, 1', SotittOros: Eduardo do .ivat'tl, Viol-
P rI il nodes ou 100(0(0, 'a Mot'qns, J,,o Alves, mao POI'Jdu-j((, Silva
.\pJtoVaçAo do iod;iroos Fot'h,,, ((I y rnioo i'(';\'irlt, CaIIIpOO do \uttt'd,
laos.
EIut. flieotoitio, MO(h0,Iilto C0tti';dvo5, XIsu)
SEGVNDA IAi(1i (Jo Sonna, \tlgI(SJ0 SJ((t', 10110 Antonio, Son-
\Id 4 lioi, la Iardt': no Hguoirodo, Ignacio Muntt, St 'ltumattn, Mar-
11(1. (Ia SIIVII, 111th Sotros, Ponit'lo,,, IIoIitiquo
I ) lsusSd() uitica do pareeer n 98, da ('On!-
Pol'IugltI, Atittotio MoUlt, EdgIrdo cia Ciinlia,
Jo (liras Pu hlicits e Viao, Opirtaitdo
lirmiatto CoIa, CashIlo !li'tno, Moil;trd,
Ida t l(prOvit( j o da indi(a('Ao n I '. Moroirii da llorha, Joao LisI)dlt, Podno La-
l)1s'ttsoio uniea da i'osolw'iio II. 21, do So- louno, Haul do I-aria, Alv es (Jo LoitloS, Argo
nado, sohi'o o rcurso inLInposto polo oloitor 111110 (to Ro,otido. Xavier ROHM ' Forroii't do
Aigusto (o11((lves (to OU7l, (Jo uilo do no--
(::ll'\Iilo, IiltlllIldO. (0111 ('ansa Pl(l'ti('iJotd(, ((5
COuh'(illbolltO do Imolms do voreador: do (a- SI'S, Miranda Junio r, ( dtrj btIdi do )I(ilo P
nnti I11n1rl1(al do. Bomlirn 0 (lOS immodiatos
em Volos HOS oloitos nos (listri(tos do I). Sit- Ernilio Jardirn o, soni o11, os mds Senftor'os.
vol.'() \ Pre-s t sessilo.
I
SttI\flfl do Paraopulut. (10 Inosmo
111 liii i ' P i Lida 11 1(0111 (III l i l t or (leltte 0h,,tao ,do
l)Is(u, y ( (mica do reoIu'3o it. 21 ({(ttlt ' 010' (liii hu'a Ol)0'h'V()(4o,, A a iriosma
(JOO-
undo, sollre o roctirso 1 I I o r!( o sto J(eIO ('i(I1daO (10(10 1(11' approvadi.
.\nlonjo ' J1uaI1O da Silva,do roconhteciwortto oIl. 1.' t0, p I:TAbuo ia oOIjJa (10 Soguiulo
de P ot ion-; oi'e (tones (Ia irntra MUni('i-
OI to villa Gornes EXITI)IIATE,
Dk'ussO lltti('a cia resolu('ao It. 23, (to
Soit tOo, solu'o o rorttrso jIllorIlosto polo ('loi- li/It '0.0(0/0 ('ci
lorJohn _\u(ltd cia (ostit, do trio (Ia 1(1(10
i1l(U' y lOtt ca", ('lOide,, (1(4 fl)IIIli(ipto do mi-
Di CitItiittMliliirip:ti ci Piitrnii y sol0'o 0(011-

nas N ((\t5 (I' e xp o dicdo do diplontij', 10 ('liii litboIlolli (10 (I' '0O0itdO it ( liSJ(os j 'ljO (1-0 rt.
(Ian .\Itlotiio (Jo 9', (10 Ii n.6, to 30 do aosIo (10 ( 1(11(4 t o O-
oo/t Cola 0 (olLl'O, (l0iIO
JUl/os do Joz. \llhbo IiItdO, ('0111 I'PIiHl0( its (ll4(t'sli,, (1(510 ml-
l'lplO 00111 0 In t' o 'ltti g :, — A, 'hive-so pt'
A. ('—II
III O to ItO 10).

35()

0 sr. F. 4eI111nianit.-- Sr. Prosidunle, so-


j iislaniiii h a ueontro (Irsta veltia as-
ilei[ol a tsila ra para enviar a Mesa 0111 re- piruiio (his tuil>il;iritis do Machado,
i .pie vein
(filoriminto em too a Compaiihia di' Vhnao Sot a siippticai[o pu OW 'olisirliiiiio da es-
do Miias, sooioclade anou\ ma loc/1linonti ' ui- Irada jirojiatada, sirn onus purl o poverno
piinizada, coins((] (, iia(atiital Federal, pd (to Esludo
pri ilogio iuii'a a 0ofltrui(a) do urna via-for- flo to(lo us Ira abs I esti 0 nuns eonve-
roa ( t ill ', luLilido ta (idauti' de Itajulid, \i it ruoido, pir 'iIiH1
do rarnal (lit Istiidi de
do \lacliado, SOfll wills pant ii E,lado. luiro G - 1111-al (to h it ito Piu1uoIi' ; 't IaJiltI.
I) niijilorirnotuto, ( l i lO it assiLlia( j u l Otus Coin iblo uiuilu lH(iiiniani a 11015 idaulos
reauuuitos prusidoit 0 diiiclur, uirs. .\Iaiiuud
as Iuiljdiu1is iii!eiiudj:ii'ia, pniilulrnonLe
Jouqitim (ivahanLi (to .\ltuuqiiiijiiu e thou Iiajuhd pu lotiutita 0 iiuj)uirio ('u)1flhiir-
lavahauti itt \huriuei'qu, I do hr sugui- unit hi sui th liii; .\o h' hninuus, pedo
de-
li Ic Ioiiiuunto. . IL M.
Si. Pro.itunLu', pasiiiido is nuiiu di v. \u. h
kit' J;uiiin,aii h julito do 10 0.Pu'la Corn-
[00 vein a compailhada, di duttu- pallhia, h Vi rio do Sot de Mina Mina " A) )s dirioto-
iniul(H iuuijinotiulurio la '\ huci;i I' toga- r.\1nuui! Joajuirn (h'ahanli do i\lluiiqlior-
Iiiiiuh lu Cunijautda, atilli de Luntiiiodisj no) qiu, prsihiii; I)iupi Cavahaitu do
AIIm-
ri'pnnuulit, hobo it Iiiuiini I le sotiriLir da ii-
utuinqu, dirt!c1or lobuuo. - .\' iulluiisSiu
I (st rIta (uniluiss j 0 do ()hr;is Ibithis o Viiiiu
h Ulras FltIdiva 0 Vlauio, 'h k ilois tIe puhli-
it 510 a c cordo roill a coda.
luãiu \ uinh (ofli a [osi\ ui ironeba, espi- /0 ('ru (1(1 01hill c/u /,ii
raiidii pu opitnioiui goiruo do Eslidi U H)-
'ida tOi
mal i ia it(Nidi'i'iiO visto (Ofliii, 0 H Hi. Si.i
aspii tuo do (mpu u liii do \ luau do So! lu itoh neti C0 a mar a ,
ii\ 15w) iti ' ui'd in it
M iii IS Si 11) OlOts ii I (is ( oh i', u st ito ii 5 S() ha, no ,ioIiuhi lu u'nui utieutiu10 prnneiri-
uS tiara lli(oflIi'sli\ii, \antapiii a hiturosa [Ii oji'tuts iS. 51 0
i-
iio, touLiil ui do pod( , rt)--;!iIH , 1IIo palo it Silo 0 . ì F ' 4r4CH 'Hill )'u'i'lSai) i/O ma-
gnundoza 0 ui'i s ltui'idaitu L. Iltuoujo it Iiiiput' i/u: Sr. Pi'ijhitë, pn\ilhi'o-mu' do opc-
taio i' (\pOltuito [us varios protioluu. thou juu'a vii /i I Unit h i nd u':ptwa:;io
Sr. ProShtu'uh', iiutuoiniu 1V. e
' it j tju' (to vuil'u ujou iii looem au I ui o oto ii.51,appro-
niaodar puluticar o l u ' u tUoliOiuiito 00 joniiil ta vnitui 0 ('oUVuolli rolohiadu ulillu' Minis i'
o
Gui. ffai(o bern t'spliito Santo, SOiJr(' it i;uuslao de tirnitu's en-
ru os itoh Fotat[o.
Reuuu'runeoto Cuono rujit'u'suntanlo directo iii zona titigio-
I';\iiios. 4' utl,(nlsSlfllOs sI'S. Illu'iilluro', Ii) Si uO hi ii Iuuii \uiIU a Favor do projeto,
Con ' r esso 11w no lu 1 (tIii[ nih d ((ii Ii iii ii! I H PH 'uti lifE iii jilt 0 i/alit
\ia'ao (to Siti it' Illoas, s(t'u'(tat' L1i0O\ ilil (/01) (lii is ('(tiiuilruuus [Iu)Vlsol'1is iii! [00 licit
oiii We iii Capital Iocti'ril, tugatuititto or iujut'tli niestna /uuiia, uio aIleron, thotuti-
gui/ada, onlcuninu Jiiui\ oil OS uluiu'tiiuiu'o nit di a ou siloauuo juriutira, pier dizer, o
Los juitos, du'Hjuulo cuuustnuiir u nia I a lit'- I,l1iui to ,lIiiis, iu't'/inmuutti I) ('0111 0010, 11(0
lea da (idido to Itajntii a iidotu di' Matua- (Huh' ulini , [ninuolta, itilnuna i[00 st'ja, to EM-
(to, vim de irordo tom a logistaiio \ i ii It' t10 spnl,.o NOW
1C0 ilir 00 Congrosso Minoiro, o/5nio F ai.enito csta doclnarao, itelo An"lornu'
tri it '''jo. 1)11(1 clano utile 0 ( ouqisso mauteni integrat-
CunLanionti' ohio escitini no otovado ills- nicole 0 seui auto i t lie cteLirunnoii a reiçao
Ciil'Inii) da ititistiatti 1ipiu'seiltião osiutuiaj deitilliictdu disLiiLo niujitolla '/.ofla, acto
iS ititullqil (S VIII iLlIs ([((Oil itt s iii Ii,, ii to [ut ito jtuilt I Stil[i( 1 lilOditi H to iL,urni
poi' meio do urna via tii'rot djuell'i5 suiao itu'pois Ii' utecornido 0 doreiuiio tegtt.
imtiortanlos cidados do Estado, caitt qua! Isso I mils uma t ivt ito tue
P cwivenio
suiodo Os inoltiomos elemoulos do vida- ((Ielurld(( 1)10 ('1)1 illertir 1 (tilisot admi-
ujiloza. lush .dii (to Estado €' new tao p010:01 slEw-
(I nun iripio do Machado (tim dos mais fu- o^a­ o 01"i(licit (Ii '/01(1 tiligiosa.
tili'iS(s do Eslido, sor\ ido por tun o luna irni- 'thin d issi, sr. Pi'eideiite, inosino (Judo U
iiissiino, possuiido admiravois ternsapro- ill)iI rtlnout( I, ('55 tilo 1(10 Ito ser ainda ma-
pradas an cutt ivo do Was as pluitaçoes di's- Iiln'ad , o t o ld (o'iiresso.
(to ((S CO reaos it no all . i/o bent ill il to 1)0111 . -
As i'onutieOos no dositjino1it0 ti ;ui'coi- Ai11ESEN'l' I'm on Idui'ai':iilcs 14A5 (OMll5SOES
na, Ali, (01(10 0111 parti' aig twa, 511) as liii- _ uimui t Hu init o , '111 nyiiii' di commis-
ttioru's poss ilis. ' .0 Ic \gnit'i(llui'i e ludiistri i , emia a Mesa it
.\ itudostrii to li('li('llIiOs i 5011111 1
coitta coin Ci- p1 1 0 1 u
(i do I uqUolils t ' atinis nointiuj us o u'ti' I Io'
litu'ut' Lii! III lu' const r uccao de 01111 III
ut mudi'tio, ulol:iitt i'OOl 05 In u ittu'rlIiS
l'i'ijiu A 'union :I ul' A'jiiidiuio 0 Iiiutustiit it
silos iii iilulnstrii inodt'riiu. ,
I \iSLi 1)) O titi ti lit )s (it ,. pit ' ui II'u Soliu( ' t( l'iquininietittu los s i's. co-
lit iii to 0
(Im,i gi audi lalniti do hiciutos.
t
ui t i A111 ( , d(, t iii to (ti HIt p iu Riti ilu
1. 1 - ancisco dc t'aulu lfoitrlii's l ' uixu:[ra o ma-
1,
Au !iito, puirhin,di' Laitlas i'iupt'/as natorii's i,l , t 1 utltu ttothi'ioi's lLo'it, 1'
u to [unodwto do Ugolits Otoi'ros ile suit5 u tindo tou' ttui
su l ull ccuu'iil is di\ insos 010115 pira a ton-
tiatiittnli's uota-sea i'nidi Into ' & lilrOts lu
lit) (Ii' unt i l iisilt't sidcrurgica.
Erausporie, itdii'ii i'sstnciat o ntdisteust_
Cuuisiuli'i'u[u qtiu' us onilli'intos hivors pe-
VItO prupi'oSso (' (lusuli\(it\ illIolIto do nut dittos sto
t0111i\o5 it ioducuiio e isoiiçao de
/00,1, tor mais lICI 0 prospora
(1 1w st'ji. hIlituoslos ostuutoaes, it c u nllllissiio I do pare-
85 I

P! (1110 Hlbre H 1HhiI(l(( tHftI('t i1ll('l1I((


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H'jil 1)i110 H' itiiiiillai l ('l('I(ãO pt elido ill dia,
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01111111 po>ii j ir H ((lilt i1IIf>l0(lldl'li(lI (ON ia-
I) sit. Sli\. H>ii'ii•;s, pelil o titunissilu lIsla. lIPs fib api'es>ii0i (01111 nitlhlie:ii' H tIll
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o ldaeao .JOH' 11111101 III l'l'(OIsl'0 itlh'rpesto
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COCi(' (111 delIHi( (III (1111110 Militicillal Ill'
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sid(ooIofli tetin S1(Il( lfIHPlidbs itt NIIII Ills ('b(hittItiSslH's, 23 It 1I0SlIl ( I I , 11112,
C1(lblJlls irnJresbs I' (Hilt () tO >1(1 (II) ('lb\ Nt\Il blbdo L i flIl.- SIU],I1 \ oinitt
l op p , (liV(tbttIs((jfIf(( (LI' (loll (1(115 \ iIIdb(hltil'o .\lliplIf(IIH's. - II sIll s oavc5.
fIFIllIHIOS, I IIlf(l'i-
ClIfo ( l Iit.01t1II aproHllta. 111100 5)',
I'iu\HIl If 1°O()Il°i'(ib(t' still (fUllli'lllll(' (Ii' II Hi. 11.-UI. ill: FAIIIA. ('W 1101110 (It l'HSJI)'_
(or. 1 1m , llbO'ifH/l( i0(lli°5(l II)) (lOb I (II' it-- ('I0 (' l )tttlIIlssIIo, ifi'Hsb'tblI a H'3lljt(f)'
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J,00jSfi([f\o (10 Eslufo do Minos () I HIILross(( LoisI>livo do 1:510(10 do iii-
Geiuos 1'0501\ e
110 I 011(5 (fHCi'(lta
lIft 0111(0. E' 11000111) proviin,'tlIo ao
('1100) IIIl('l'poslo( job ('t)litOl' .JOS( Teixeira (0' I' li (II II 101(11 PiiI(IIOII ho l'sflIdo
folIo 0 101110') t'X000iHio (to 1913, ('III Ils olli ciaes,
(:;Il\IIlbo 00111101 (I 101)) (III (ll1iIU'll Ml1IIib'ipll
di' II,Ioi'a If (H' i'ls'otihvooil Vol'o Idol' p01(1 (lis- IIIHIIISI\ H Iis (Ill' 10 lg.p'ellitus I, 3.000 too
('115 (II' (ret. (llSlI'jhllldLs (>111 If 1(11(10
III (Ii' (l5'. 1I 0i'itItOI'1( dl:Ii'JIlo de ItalirlO hatlilIlOes
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ItrHi'ri(fll- (:111(1110 ,\llitlioiflll dl' lidade 01'SO (Ilf/I(f;i ('offlO I fOlI'eeI'l' ('HIIVO-
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:5100 MlbtliHiflll 1'1'U1(lbIll'>'I( \
dOt 11(1(1 (10' SantoIlihitsot (Ill \IlllIiIl'l- - 0 sI, II Ililuflelu I no caso do Ii'-
II rh'rioi'.
flottiiis (Ii (3)s(11 1,1100' ('HIll (( (l))11llHOlfO 0,
I' 0\ '1110 1Il(CloI'j/llltH II (otItt'a-
(fill' 0 )'idlHlIlI( 1'(CO>IlI(rilh oloto, I'
ltlIii'lli ('SlltlIOIdHi'1l 5101(1'>' sell ('OtlipI'ljllol' ('lIlt' lIsl1'b0'(l(IO illhlitlIi'os fitO i t F'Ht I Pa-
Ills dl(l S000o)S (II) (tislt'lHtO, pi'ovorl lii' iii- Mica.

IPI'fSs(() (I 1011051) lU (1111 3 S 11 liorrIs .\rl. ,.' (ollliiIii1i ('111 vigor o a rl. 0.' do Iei
(fUll 0 ' 111110 Hit io'o thlillIll, 5. o' 11110 11011,1. I ii) j III. ii .007, de 31 II)' 1l1.)SIo (II' Ill! I
butt ('b(f(lt lIllf(Ib'lbliot Ill llfIlll'l('l) ttIIllIiHj1llj AI I. :.' Ii1'voolbm_ '.. IS ftsp> '.i-io' orn
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CIhI ' so :t l lItlntI 1111111 ('1(11011 IIllfI'HSslI, ( t ile 110 *ili (ills b'HtllItl15sO>', 21 (I>' MAO (IC 0I2
1000t'Oo ('010 1111111 jiIsfiliClHl 'ob leill ('0111 los- Raul di' 1010111.---- Auiilo
tCltlllllllts ihttl'i'l'SSllbllll- s uppoe (ci' 0(0111011(0.
\ei' .— Pedro La-
I IH'il I'.
352

1 . ' (P r V a, 1lII)1 i(i1 (14) Es Q(l() de 11 i ha .- ((I)- tarn-


Pores ...... 2:00(0
Tabefla de fixaço da Força Pubbca para a exerciclo eu-i(tor de
de-1913 Iii U Si ca :1: 001 ( 100 :3:(10o0Oo
inhstrcs do
f Veto'iincnIos 1Iii(5i( .... I: 752$000
0
2 cot l i-a-n-los-
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A ComII1jss( (I Ihedacojo (las oK, 1
qud Piirigrapho uuico.—Nos 'asos urgniitns,
ho pI'nSeflte () proJeto 0. 01. da CalnIra, so-
toe J"oi'ra Putdica, I ( 01flJaI(Jlado (1(5 a('tIiII(dO-se impedidos OS
OIflOfl- deing!Idos 1(iXiIiiIres,
(1 15 1 otto oft polo SonIdo
C il appro- (IIVOS1)0(1(!";"o (1eto do P01iCia illuinhir as rospo-
vadas pta Camara, trod o em COIISideruii.o tiIhlO((j 05 1 11111 (IOtng;Id() do tOliflo.
a (IetiheI'açio tornado para quo se desta- Art. () atleslado 0 (a(rh'ira de idtiti-
dade, ' \ t Od j d ( S P 01 0 GIt(IIOt do lliititit-
quem, atim de 000StitI.1jl'Om Pr(qecto dishiio'to,
as emouctas l tI 0 1110 Se ('0111(111 '1 rio e Est;ttisi Ira Criminal, (10 eoutoiiiudad'
OrgaIlizojo do R(gut. it.3.oa,
ou i tixa(uio da loina Putdica, d de parerni do ii; (IC Janeiro do nor-
(jilO para essas emelidas ioja ddoplada i se- route almo, vilerlo ('0101) tot ha corrida plo
guinte redaeco 111111: prazo em que a(JiIebt(s vigorarelli.
Art. 7. Rvogam-sn as (tlSJ(OS1O(OS ((ill
0 Congresso Legk1aLiv do Esiado d e Mi-
nIS ( eraes (JOCFOJI con Ira I'lo.
SItI das ComnhissOos, 24 (10 agosto do 912.
Art. i. A dispshiio do art. i. (Ia lei fl. —A. S p yer.—
552, do 15 (le agosto do 1911, o flaIlI do Fa rio.— Pro Lahor-
extensiva ds 1(0.— A imprinur.

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IllehellIP (Ill
A (u!(lIllissa) h Luois1i1uieu C /1 ((5 iiijiadu. Ii ,lIcl'dOh)tS, COlIC-
110 oi1c ri , cc 0 pro 1410 II. i 1pprovado eill IrIlls I lOSH lIe F1011s.
2. II )I s SäO, c idighlu 14110 3.-, sehlilo de i. l\upIiIllli.-4(
114! ((IC -31 I) approvado. NsCl- IlIac-. do - 114
c I l( -.e lIl I

A. (.— Ia /) Vol II Ill Id II


e) (is nomeados depot da data (Ia preseiile Este fundo deçtois do converlicto )Jfl ilpoli-
let, quo (nirdlarn pala 0 SO10O pUl)lic0 (001 ces Ito lorrua determinada pelo art. 11, licará
edade rnaior do 50 annos. depositado no Tticsouo do Estado, para moor-
2i Si por mono do lunccioiiaiio nonicado let' lOS encirgos da--Ctixa, e, dcsde quo at-
depois di prsente IS SC y crilirar 1110 0 tileS- tin:at irnportaneia de 0j0:00O00C)O, 0 Secre-
mo era waior do cincoenta annos q uando on - lanlo this l'iIIafleaS, ordenari a diminuieo
troi para o serviço publico, licam sentdireito radativa do (1051) ito nos vein'imentos dos
ao pecuIio iquelles a quell deveriani caber Os Ituteciotiarios.
auxilis instititido nesta ItO, setido-lItos testi- I 0 arlgealho U two. 0 descon to quo data
tuido.s Os d'scuiitos !eilos no ía iccion rio. o a ntigo an teeeden Ic (1 event sen restaheleCi-
:t. • Os fuiiceionanios nornedos depots ha tIn, semiue quo o fuiuio do "Caixa I3enethen-
proiIlga(;to da Pr o seni v tel, sd terio dicito tel, t(hixar the 500:000S000.
aOS avo's di "Cli\l UeilIli(Itlte'> 0(1)015 (]) Alf 44 iagInl(IIto do peculo devetâ ser
4 lflhI0 (1( (')Ilnil)uicao, Clsn \enhilnI ii tat - itO (ill (tj(iiiijt-it ((II (111 apolices, e o aitxilio
ieeer antes de 1etniivar ossoit ( ii'a 101 IS (iepesIs de luiteral, sent, Iorm,
Beneliene pâ,a q uo in toInpeliI. someli- sempr y pago cia ttiutteino.
to nulade do pe(uIio a hue teria dittilo, si I I. 4) contrihujitite do COiXO (IWI passar
já 1iOUYe,5eI11 (allilpI liii)) (IS quati0 antics, lie a liter porte &L forca puidiea, 01 vice-versa,
contrilmikA n. podet (ulililtuhl' it concorrerc lena dit'eito
vi Si o fiii cionalli) Marc, ( y o 1)01 1- to i(it(li(1() iistltlli(I((.
validlz eornpleti, loin) eeuoira on out a Art. 15. 0 tllesotiro dU Etado, tart entrega
inh s tit qIle 0 imjosihiIitt' ilisoititiiniut dl (I) pecuiio dtulro do Ininta dii' . , a coiitar do
oxerrel-o P iaio lWer tin la ilireito Il aposenta- data out (1111 0 uutesitio lOr recIarnao.
doria, sort a irnpoltaheia (1) joculio reduiida 0. () E-.t;tdt) 110(1 assu m e 1' sOflssIjiii-
i apolices (Ia (liVid I pihIna do Estailo e jagu ([Ide alguitia lwh paganoeuto (10 pcutio, a
act finicciottirto ravalillo 0 junO ilas (tills (lU H reterel presento lei, ficando n Sell car-
apolites, as itiacs pissiltO nos seus herd(1- 9" tIlti('am(ule a a I'Ie(ada('ao, adm A d4riyao,
ros p Pr iii 1111(t), 1105 1)111105 do art 2. it unti do liltriliiOIii(( iii (aiXa Reitelicente,
etltregli do oitlto
51 Si a invali(t(/ )OITIpt(ta, ceguelca nu
Paragrapho utotu. i o producLo arrocadado
(IIICIiiii(iRdPiiite iiltihitile a prestitcito de 5)1
icto Ittesottru, aie 0 InomuIto ciii ettrega do
viços do c argo, mokouer antes do decorrilo peeuiuo, 1110 (astIr pant sell paga 11110 into-
011/0 (Ii 4 0111105 (I' SI \(I4iCiO, Sell lit)-
grIt. o E'-.tiao vlflregilr^ it porte (tie J A esti-
h( c tO pe(uiio a que sc relere 0 3., red iiii- or reolhidt, WS comes t(01411)05, agaudo a
da a apolbes tIara s thi s e efflil 'os do
pill' resltuttc (10111(10 reunir fllndo I suffi-
6. 0 liiitccionario (utIlico Cubs \en(i-
ieflt i'.
nienlos lorcui coustittlitos so do poreen1I4clIs
OtT do {)O (eltlag(ns C \eil(ifllefltOS ti\OS, sot- \rl 17. Esta lii entrant em vigor (lescie it
Ir€ra 0 IsculI to nieisal tIe limo 1 11101a curIos- data ic SIlt t0IhI0H0, e SI Ii (IC) 0 pro-
ponhitte a nut di do total dos \anlogens qu to di trcs 110(105 do pagmeitto ds prirnen'as
pence 11cr tiut tuite 0 In ez. unetsa lidades cornecarao a set , pagos Os pe-
lu his thor ltttecrnettO
Art. 7. 0 fitoccionanlo quo deixar o cargo
po p denuissao a bern (10 SN\ ilo pithlico por Art. t8 Podeno) fi-zer part( , do Cuxa Be-
oil
ihandono Pat Ni r tudo tie SeIlIefl(il pass dl rn Iiciru1 ic OS Sicretarios (Ic Esta0 o. Os depui-
(III jugado, cm proceso criminal Oil idini- altos v seivadores no Congresso Mineiro, e Os
instrativo infarnant e, perdera o direito acts cidadios quo, 110 aiuio (Ic 111U, seitdo tunccio-
Javores cia (iuxa flenelicente, recebendo as nan (5 st acto y es po torca de retonns, passa-
conlnibuiçöes cont quo baja concoriiito rim on venham it i YlSs t r till 0 ttlneeiofla-
Art. 8. Si por fliotivO do iicença seat y ou- limito 10(1 erit . M ee cine satisla(:am its exigen-
cimerulos on outro, nao so ptider descontar. ('illS desta Iei, servindo para base (IC) pectilio
dos vencimentos de uin funecionario, a quota e quotas men-sacs o siubsidio, (1111110 aos pri-
corn quo the cahe contribuir, far-se-10 des- mcirts, e Os V(il('ilticntOs do cargo quo exer-
conic) no prirneiro pagarneTito segurnte. lull. qiTililtOs aDS ii1tiiOs.
Art. 9. No caso do art. v, vindo a failecet \ut. 10. Todo o )id0000 que exercer o cargo
o funeeionario autos de tfl Iran corn a quota do resideitte (10 Estaclo poderá son socio da
respeeli a, seri osta ([Id iiid a iPt imponla ucia cai\a 0111 (ilreio a uttia J(eeuIiO do Hula con-
do pctilio los d usds :lO:000$0))O e contrihuiçao inensal
At. 10. 0 pecutio v anoillo palo luui(rlI cO pp ol(oI e u1te all V1tlClflh(IitO tnIitliI do dez
serao is ntos (IC quaht icr impOsto o il ta\a ( 00105 de rcis I (c000O00
I]( , pcnhuoiu, nos terrno do 8. (10 art. 529. Ail . no Re\ ((tam-se OS disposiedes Clii COil-
do rii a. i do ituvenibro do ISO,
I ct I IC,
O nut-. - hire-. . to resptui)I 0) (1(1
^, ai:i d-ts miii '.. do aosI -do IOU.
(IlVidu p iIitrat(j ti s PHU ttu!l()i (liii II ititeit-
do mtu-i. - It td Sears. tidoiiii'o
ito.
\1atoti
Ail. Ii. As (outriluicOeS para it Cai\u Ite-
1 \I(-\I 0 115II 0 00' (till' sOja 1 pl'OJCCtC)
lltIil(Iii 5(1(0 !ii1ttjd dos menslInlouto Polo
(tilt ira II ((1(1(011 tO (110 lgIlIilt(, dispen-
'i'licoui. o e iii11tegtdas ua iit)jt15I(0 de api-
Stl(il iS lorlttthiiitides regime] lies -
Iice, di di\ida 1tiii,lha do Eiado de MintS oil
do IJtta(,. pit (010(0 (ii II -I; F'it-sttii: Cit ui-i quo, inilititido em fa-
Ail. U. A-. (iUi()(t5 lea1(IOs On (iltt(S(t(iir vor hi iniecto : 0 IttiSIttIS PatoiS ()ttC' mhiltil
Ott p 05 )tOutatiVOn hut coillo 05 pt((lti(S quo- 1(111 I ltt\ Or oii de Ii. 81. ,oiit 0 is-.euttlil(lllt(
Ms a quose 1(1)1(0 alt. 7, cOlt-.tituira ii [a Citttttra. lii;titdutl seha ilOiLlidul 110 orLleln
fu 11(10 (10 (Ii\) Fhili10iflL( Ii little sH.ututda-h-it1.

n. \' eiita'1n dl f)lnjt((iA, ejiie(i11I('ltO'4,


F. lido lIo em lii 1llPrlI0(()L'S (1 lfl(HO('S.
1a() (1 (fl,>
98, da o>iiiiiiso (II' (fli'a Pnl(l1(o ' I I)t'iiio le !'el l leriI'II1o, i!IdiCO)OL,
Opim>udo ( e ta oppro\eao (10 1 Ii> ii> ilrl'1li>. Oil m(n('.
Sm II dee \rvçao (le red 4(01'S tiwies.
errn-se 1 (lISeilS0(), aiolo
adiada it \olacao. \ ()ta(ao do 1ree,' it. )S, do eoiniiiksao de
>ris Puhijas i t Vioo, opinE) j wla PP ! '-
flesolu r ao n. 21, i/o .'>'iio>/>i iu'io do iii> 100(10 11. I a.
\ 1to'o do I((du(a() H. 21, (I) S cIiiido, 4)-
Scm diPole ecerrada iiiisit (II' IIINO iI1t(rI)(sto io10 eIijui \liusIo
daresolw'do 11. I, (tO N'IIHIO, sohi'> > il'- ip(I.)\5 411) 01)) (Ii'
curso inleiposlo polo 'leilor \IlliIo (11)01- liii'>: Ii )(l('i'(' (Ii i'i'i,ih,> Ii Cotuit Mo-
ves de Soiia, (tO tin do v or oilliccillwillo do
iit'ip'>I d o Boilini e )lo iminediths ein volos
pod>'r's do \' er('',td or la (' nine Inu)l((l)ll h 'h'ito.s nos dkli'hh (I 1). '1l\ '0
Romliin e imine l iiilo sIll \0 05 'II- tI \iiit di Propela. do flO's1110 niunh'i-
lOS IIOS dNlIIC10S dl I). il\e!io *11(1 \l(It1
do Pilop ha, do 111051>1) 1l1iItI'IjiI)(. .\ \l0 \ 10)0 di ii'olu>'iio it. M, ) oiadu, so-
lOIP'a idiadii.
101' e cliltso iiitoi'jii s lo lol l ) ('dId!> ,\nhiioO
Ih'io/Uçao 0. 22, (Jo 0('oin/o liiiii:il'iodt Sil\ol, 10 o'i'onli>'oilI'iI >0 In)-
hr's (lOS veridoics ii (tililti I,lflI ilil (II'
Scm >h'liate 10' ol l rel , rit i t(11 o'iis . io (11(11 Ii
rcoliii,io fl• 2, (10 S onado. so11' o ri'(IIiOh((
V()[acao da 1)'0Iil(ao 11. Ill) (ni(l0. SO-
inlerpoIo 1(110 (1(101100 \nIonio Jirniari I> lie o inurso ilIterj(oli 1(1> ck Itor Jo i to xiI-
Silva, In !'('('OflH
hie,lIl(Ie (II' pocices d fl No- Ii It os kl, to(Ia II junE I i t p m 01010 ilas
(e,1d0I'' I) (Iflflra p il (If' \IIi (,0111. 'l'h'oe,s ih) llIlil!i('11i10d' Ii!1N \ov,N. 1'
- vOIn'ão flea idida.
Io'dioiO Ii' diplomas 0 ('iiIl(IU( .\iiloi>io (P
it
2 3, (10 n'niiIo 50(l, (n-I e ()ilI101s oh'ilos J(lI/' II'
11010 (II iesolnç'ao I) 1, (In 'i,oto.
E' soni d t l lmti l ii> i'eii'odi i iI1s0ii( Ill!) I
ic'
111,01 o reclirso ilterj ((511) lO1 iI0bV)o'!() Piiita,
ii> l'es Ill) Ii. i, In Soii,ido. 10d(Ie 0 recur-
1010 do Ciiiiiii Mi>toci1ial h' Llo'i'ho. 1110
so 1Idi'rpoto l o ll) ('Pill' JI \ndrd (Li ('Os- lei\uuI (l( 0 io'eonli ('C0 ('0110) \('Ii'ldlO' (10
La, do 1u>Io (Ii 111>11 allurmloril I hs ('i1'li0L' 0 >lslro'h) (I)' (oiie'ieiio dos \llas.
ll1I l I 1U'ldIo e Mifls ovis, (Jo I'\lo'li('O( (II' Volao'an la i'esolto'io 11. 27, do eiiido. so-
diplomas ao ('1(10(100 \nt' ' ino ( le so tl _^ a (,Ii
i o cecir 1111(11 ((510 1(01 Sainurl (eud-
Otitio. 'bibs jlIi'/O' (II' u>t.. -À \01l>'I(( 10,1
>lo, (10 (('tO (II (>10 aiiilrutol'a, (be ('\1(edl(')O
adhilti.
do diploma d nit do i>az do ilisl>'ieto (1(1 AIlO-
Jh'.o1i>iio fl , >/() eila(10
Pa l o d i Sorro 'mnniritdo de Pout' No a, It An-
reliaro A1\ os (P oi.ia.
scm (lehab(' SC ('II '('('10I (115005500 llfll('I (II
Voli'ão di resolneo ti. 2S, do irh, so-
re s oIlle (0 it l. (to S i'nudo. sohia' 0 leclirsO >10 ii rOUND il11('Ip0l( polo polo>' .Joe Maria
inP'i'po 10 p (0 Helvoelo Prila, 10 >10 (Ia ( 11II)('lJo, (to 0(10 do re>'oilienineitlo (II' podf'-
111011 Municipal ill , 1
10'riI(a, 1 111(1 d'l\01( (tO I-(,-,(to \ ('reidol' . iilonio 1'ropei'i, di Camaro
I-(,-,
recoiili'eer (((1110 vere,idor (10 (Illl 1(1(1 Mnl'i1(il (P I'ro Ponlas.
Cciçi0 Is \lii_ols.-_ \((lço( 1101 dimli.
'4)!)1, A IWA i'Airi'l
'((I) it 17, (/0 I-P'nu>/o
\11 I Iioi'> do (ar>l'
Scm (EChOIC SC CU ccci' a (liouissa>( 11111(1 Il i t
TCOlLIi>() Ii. 2 7, to 5)'IltilO, (((P0(' (( roll so 1 ('1(1' 101 (l!10IiSsao un 110>1 0 1 In II. St revo-
" alldo 0 iii. 107 da (olt Iu>li'iO )bO iy1ado.
iutri'po.to Ii(l Nililnol I 1('Snillo, (h( (Ct()fil l
Ter c eira (li(iISsao (10 pI'>(lO('ti( II. )I'e(lI-
JUT!1!! apnri Int'l, (h'e\ped>'a un (Jo (lil I 101Ill Ic
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jUL (1' J(It. (10 (lodrii't(( (to ,\iIli . ,) (II i-d'i ri.
to a (,li\,> tl)'l)ot j C('Iih (I S l'll(iCu'lQiI>i'iOS
I > n Idhos )I() t'sl do
ilnhi>o'ipioih' Polil'\ov>. u \url'liuo \I\''
I)'!'') i) dis'uuss l o (lu( lI'0je('l' 1 I>. ii ', (1151(011-
desonsi.-, \OJarun Iii
II ' sob e (( p 0>101>11) do l • o'-IlS los 401101 to-
111'il,i''d 0. 5 'i rt"; I' ('>illleli(tf) 1, o\id('ll(i>S .
Ill' sO i'll '''ri> lii ((s- i n 1(1)11' (hi II Ole',' it. 110 , >Ii'oi-
i 'ii(is",i III,
fill 'Ii) 'Ic P011,0's, li'diut, lId,> "HOeS (1)
dari'iluu'oii, S, do Soul!>
00) '111(1 '(hI')' >11111 1,1'0',0( (Ii' (I. b'I',ll4'jS('t
iflt ( ' l 'l ls i n p elo 11(11' lOsO .\l,I'ii liubo'lln. (I)
0(11> ii' l'cuh','illIeIlIo il' (li .\Ssls, lli')( l'oi'i l' ('SIll! (Ii -,Ii (It-
'Ii" (10 5(11,1-
(101' \IlUioI'l>(speli, (II )uHnirl Thillicilil "III I/list )h) l('i'u>iO'iI l i.
do irs Poitas A soli>'oi I:',>
1)ls('ul's>n 11111(1 I !i '1 , 001' IL 1 1 1 1, 'Ii coill-
it b.i'i s Ioin,opunlIi,( i'E> i i, 11011-
Nit (h 1(1>15 l>\'oI,> 1 O',ulr. i 10'. PresidIo-
to de s ii.i> par> (( Ill i II (i)) II Id i'ti'Jo u . 12.
0
I)!s'Iss,Io huH> II 1) shIeS>) IL , Iii CelIa-
I )lI1)l'l\l 1 w I II \ in. -ohIo i 'dull's') lI('rp i 1" (vrillo
Mu"Iu,uP, (hi , 'II-' 0
(UlI1IRJUIIIU Iiius(iHu1l',us 110 OiuiIi!. Ill (0, Liiii,i (In
\'i I> (l i t lOde: 1 o i ' " \ 'I
iJ1s'nu (I>(Ie>(i11''S,IiO'>o H. 0.1') Se-
I' appi'o\>i'Io ii :i
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di', soIl>' 0 '('(IN') i'll' ' -',,.. 1: 'J'ei-
:\i'I l 1) it, )',uc' I', do 01' he i'deoI>hu,' I ''1110 1
\l(' >Iias l>oi',>s (] I t lii)' (1l,5s1' b Ve(')'ld>(l' ('SI") i I (('1(1 (II lri'o to
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34;2

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l)lousao uiiiii (lit resoIiau m. : 1 ,2, ito Sc- Ic p l^upro , dildo, i!lo o Ilusuiur (Ills.
naito. olir' us reti 1i1lrIl ii' 1 . lscn'io olms lIllhOSlits ft a'- a ioull'OS
\lrihu do Esith 1a Lhu
SLock! lhiiinli'i i (11105, ('liii 'l)lIlI(('l- Ia\uasliIc
polities los
II po 1 ulois la (aliiara ho (;uvcm'u
lus lulpalOS InhIllirlis di'
Mitiujoil di' PoIlle \OV1, us Mylot 3' . kIlo)
IS JULIO (I(' paz d o Pied.ui. Ariluillo Xa- i'ioril( cliii it Prelill rh.
.ri. ' . Es fit r u - a I. rao c onc, (hills
it s
v ier Lel'. lra!lci,(o Joe \l\. d o
Soiia u
pc to I ''iii iclu'tuo i,Iii1(IO
as'i-i
11\ Ullill) 11 IalUil' Ii 'il\ II 1.
Cull, lb PrIciluril. ol)r12ltl(oa(' a ci uslillIr
Le\anLl-sc a si'oto. asas iii it !ialil:l'i 'ohlcliv. unulItIlUill
oll Ic Ianulii suj'ilaa 5 lllihlll'iS Olb,i0lhS

Ill' talolla" l'\ sIts ii liii ann'. 5 ('(II-


1• SIS\ ()RI)l1\I1I \. \)S 26 1)1:
'l'() DE 1012 1 Suil(1Iftitiii)I0. uloS plaiios o (lILIIIICS
ltul(l'O\ Ills (1 uo., lcUl:ilillll05 llli!iitIICS.
01011 Ui'ç'do
Pi(F.5iI)ONUI) uo 'i1.I'IiiIl i w IiI. l'l'ui'hll I o iiiii'o. (( l\ Is (Ii'
ciii l ulticac Iftiunlul scrao inhrio ca a ......
SI''l\{..Il(i:, 1:1.— :x1e1rIi 1 - Ito' fi:o,O$( 00 nas Fills, IiI' S P lV(l)lllS no
eniendas 10 nad.—l(isour. 1 .o. 1i:uio 0 ltiido
(091110 dl cid i tdo, 11(1
\)a' or u

NI la. -- .\ j reserilaçi I p: u--ru las Hit . to)


II Ililll iiiiiI a suElIlill ( ' 01ITSIM1 1 6 ,
1SSl0S. — l)isi'o:io d o , pale ' ­ - iu.. loo 104. (11' 12 ' . sIre 0 CtlstO duf 0101 0 ilø
—ReIa-e fina..— Vol - :h. d i jill

1rjto I t. S t.— I Iaca hal.— luliR:) I FF1110 res p ectiN o.


n. :12, do SenalO.— l • . h,isao 1 iueci Art. :t.' At lorilIrri (lii' 1r(lenilOr 111W-
plo- 'OIlStFlOtuF) I' ((IF!-
i. 7.- Rdaho final.— Y. (lu.11sSitO 1 iii' a rasa ii assOdi0 a0
ado n. SO— l)siaIl1. - 1'arter- lot' e uii'OlIli'
all) it ve nd o l it 1 1 010 p10:0 ('OFF"
us'

101.— isliao to 25 II) nad.— L)edlara:o . 110 111,\liilO C


0 I [ lAo luuliiiaibu (Ii' 10 '
do " , Modsliiu (us'al\ Os.— Distur s o du si.
Raul SoaI'OS,— Eunuola.— Disrirso lu sr. Sil-
pagu it V ista On Pill iFc4tulc05
1 . A assuiação oxpcdiià tilulo Ii -isoriO
va 1"orl ss. - Reda[io final. —1h!SOl10( n.2O. he prou'iedoI ao lo'trio 1111' so p '1UzeF
:10 elI (1) Senad.— Re 1 uriInenIo.— Ordrn do SI i) to-
ilia. adqunar 0 piedio pot' ill' orcnpado 1'
cario quiz'r lara nun sgllro do vit i1iuda-
sua
No melo-di , Icila a clianiada, aetiam-ie vi ao tint (tO ll'az() csti1ulado IIII ill'
piusentes Os seiiliori'S: Eduardo do AniirtI, unorle dill lialqUci' do valoi' 1' pl y toto
Vicirt Maril ucs, Jose Alves, Campos do Ama- Ic aO rucco do iiliiflovc I -
ral, Xavier Ilotirn, Moi'e'a iii Rocha, Silva A apollO hill llllllillada 110 1,50 de
I'urlcs, WAS TheolOniO, "WOO Tci\clra, ultOildulil) on iadU'iihlld(' do segu'i' por luilta
PeriHs, Raul Soares, Judo AIit(flio, l"irnua- dos i ('sl o''\'oS
li 'Iul I' 0
t' Ii4a1110
no Costa, Modeslino Goiiçalves, IbIluI ( Mitt'- ui'uli;tul-
doniiiiio p1(110 sill cotit'i'ido dosdo 0
La. Nelson de Selina, Edgardo da (hiiiha, C as- to di liiuida'du (II) s'gliI'O (till' Slut HO 01111
feHo Ilrali('O, Martins di Silva, Pitlio Lutz, corn [(aillli lsralI'/udu 1(1( 1 govOrilO h tIliao.
lirreira di' Carvatho, AiiguIo - pyer, Alvus 2' . N o ratio lu tiailull'IO ill)
i robot a
th' Lemu, Pedro Lahorne, I dilon do Andrade, 40111 o 'onti-ulo do suhiro, polerii
Vahlorniro Migilillie c , Anlolli Moura, IIil '151 ruIn 0 hItS hr 1ollo'riFiO till' i'nliui
iq ie 1ortiiiaI, 'I' iar('5 de M('iI0, Slillil
IS,
do t i agul lillilO IllIalal do ti n tIll '

F114UOIFI'(Iu, Argeniiro di' llosiiide, .Ioio l'or - ill) flOh\Iluil) dho II) ' . 1) uIllio.
0-
tin) ' Schiiniaiu rilo,ndo ('(iii 0) lIsa pai'tui- \rl -1-. III 0 i I rtsiIcllli 10 ELh :
is
pada Os SdlihorOs Miranda Junior, Carihaldi liz a do i t iu\i1011' 15 utssiuIll('l)OS CO
slit

do Motto o EIOIIIO Jai1liin e slili 0 11a OS lulls ('OIl 4 enpi (stilli (IS caixas ('OIiO(ilu' S,
S ('I it io 'iS. 5'ilI() (III' 4) Valor (Lii (ti'Sl'S lull! s limits
do
IVI' l'\''i101' alilillllitl'ill(' it unlahe I'
A I) id-SI' a S('SSiti).
(it)
saldo \(Fllir,il( i'iltr' us dl-pcsituS 0 as rlira -
Lida a a't I antei'ciletit(' e nAo ha undo Ills (Ii) hill) zliderior.
u i' m sobro etit lira oh s'rv00s
a0 0 it iiii'Sflhil
PulFigrulpllo uni c o. ((5 I'lfiI(FPSII ITlOS sordo
dada 1)01 lppi'ova(la garailidos 1 (01 ' ap011o" ill (liViitll pUtli'' or
ho tb
1 tin. l. SucllKl'Aniu (Ill cotila do seiiiiifi' Icttruis llvjioIheuiFias a : l'allihIiS 1010
On li l t' (lypi(Ihi'a is irdi0 ('011SIl'iIll ti
ii-
I' 0 I(iE'l I'll/ill) do 5o ' . 10 5(11 ilot' C \011( i

1 0 it) ' . 1() anno, 11(911 (Ill luIxul dui uiiii'LI-


luau ullnldall\a lot Iicu'i'Iu u'sgulttoi- 110
()/ -jo
piii'LO i naximo de 20 aoilos
u . QIIiIIIl) 10110 01)1c('h( (I' Ilyl
I)o sr. i . Seerelamio ito Si'iiado eiiviauiilo o
OS lii' I ' l Il0 5 su' Os 1 (()lidiui(( di' a'
'

projel'LO it. :, iio'iado iiatulla Casa t'OflCI)-


('Ii
1u'aiisleri los Ii''. 0 tIluhlu iii', iui'ala 0- 0
denlo diversos tavoresas asso'iaeS Itinda-
cmuipi'sliutlu relativ o Scl't ilitegm'aIludIl 101(11-
das ii C i lli t al do Estado pita iOiistriii'çaO dl II lranah'encla.
eisas do aluhilel IiiI Iii'o puma (>l1O1'li'iOS. LidO 110 all)

.\il. 6. • t) oi\riii. I'II( iiIiIaW(flh(. (il .


K i i u:is, 0 valarda SI!
'Lit a flu lilii\ ]Il i ) 1011) Ifflal pode
i. 1i . I. ii. 71
i-:
r i!ut(I:(s ((U \iiJ(ji)jiL,. 5aiu
I : 'a Owl,'s viii .. ilLi -
) (SieS orn can U iluc-s- LI \i' p li:i 0 Iii :001 151
Ira
(II) seirldo (Ii) Iiila do MIII:iS (oi:a
p ill k ol l f,
lIcii,it, ii 20:
1 a'..
111:i HIlLs. (iiiies l'rei
ro ito \iuhado.— i ' ini "a Riluiro do Ijvei(a
at. I." ii.
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i-rili-i ' riiadi'ira di' (iriS! Iiic0o. 'iii Ira'. pratt- (i'Si'l(IU 1 I '11(0 (10 art. I). 7 1.' a. 7\,. do Pu ii
do -s. durni 'Ut is. eli. (0), d c it) (b , s,'ti'tiihpo (I)' 11(11 no ]iel00di) 1' 1.-
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Nulosi ilualil so as jaI:(vr:ts—Fl-:) eI,'x ada—ii-ia'.
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Au art. , 7 1 '. n 'sd- a 1:tla la iuhln-a-ãi iI".l:( I-i...
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liii ,lti\a i- Prjui'd:ule do lobe ao Ciiiotiu di'
i)iii j''fl'nlo, (Ili(-. 10) jP dose/c alinos,
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SubsOfriata-si' a '. i-IL- k'iiii:t 11millido r--'.jili'liLja. iiltiira. (P1000)
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VaJI i'os, 0(105 i"egUIlll'llO a 51111 Viag)'rn, Wi-
'ttldt) pt'kl) do ('nipo I' (lt'sp(a1l5 (tPStIO'IaSa-
....Iha o Pi'esjjh'ujl' (h) Et ado auj'Io p jza- Ills, pI'iIlOiJlIllIllellte plil'a SOIl 'OIfllllOi'OiO
lu a Coll 1'th'p us fa\lii'c's da Li it. 5; 1 . (Ic III de ia\ill'a, i1i' tei'do 1;llnhenl lb pagii' 1100(5
)'tn1111)1'n ( 10 Ill as solindades iuue ' oPaniza- itt dos l'i'1ea coh1'ltdos 1(110 I.IOVtl Ui'asj-
Polo P al- a l\plllu'ai, 110 i's(ado, a ijjdiisl via do fa-
(110 On c IiiIj'ljt ieu'o C OillI'lis ('h1Ji'CSilli.
((1 sit. .1. AN'roNlo — _j)0b1(1).
U so, li,N,fuiO Mt H'i'A : - Passo, pois, is
....F'ic:u e\kiu(lla a ilk ida do '-colIncloi' mdos ( 1 ( 0 V. ('Xl'., Sr. Pi'esidn1e, 0 I'ejueri-
to Tin ('ii '1 Oes 10 l{ io VI ide, find10 00101101 0101110 (JI(e 1 irS sim coiicebimlos '. 1(3)
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I'ano In i'u'ujado (In la1aiIn (I' Minas (lIlacs Aite 0 I'oujlIeI'inieIilo a Comrni'io do Via-
'ii> kiln lh' p izonte, Oil d' a0os(o1 1910. —(iii'is_ 'ill).
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l'(OJOiilfl Ill I. (Iii l'(')ftli'i'liuil'!I II) llfl 11110 II III IAII' It II (kIllllI'1l _\ltlIll'ijlli '1 5 1) ('01 51!.
(ii 'IL tJmi'.lI(iu't do Nlt \'L :i ' li ) podi' ito koti- (1:tmihlo .\ligusio do P('i'I'il'1l, ('lli(hl-
gr'o ,\Iii fill P11110 Shlb\('iO'lit) p1111 oslaheb'- ( j Ul 1 1tm) i'll'(4() do \('l'l'ador ("tit' l 'I)t (']m( dis'
'I'm' 11110 Il'di i b Vlipil'h'S jO', p;ti'tindi (10 k'toliu (he S. l)oitui y tgos dl UI (('01110, III-. , hi-
Ill)) I I I ' .J l( l 'Ii'O, \ 1(0 I(Or1'( fe Poti Ill l',\ 'oil, (Va mb Ii (be marIo, Ill) ltiHuItl'ijll) (In 1.iiflli
i'eLmmIn I i:iitil asslill ii' iuijc)i'1atmie 'rvh'o 1)IOil'lh', l'h'('0i'1'('lI JO1l'ii 0 CI),11''Sso I.) 1,ista-
pa i'll 'I IL' 'ti ' lc i' vii-11l /01(11 (i'Ji'h'-ifliriei II ilso do l''dado, ('111 (loiS l''('II("hla. 1)111 I 101111
joe. 1 ' uI 10 1 1dm), l'ee('Ille-ci' (i'Saa lItO'CSa( - II 1010 dil .11111111 \j (tI1'adOI 11 1! III)) hli)'i 110 III-
it
(Ia e. ijloir/il '(0 s°. Joio I ttton le lI'lilulm(It) ('Ioj,'-lo Joo'm'b(J l(l,11l1(tll
HI . ai'. Pi'esidenle, I" o Joi'Io do if- ('1(01' (01110 ('(1(1100 (I 1l p 'lj( ((11 iil11lj'i ,\1tni-
'II;. o j ith' vu' fer a I';slrldl ut i('rro kafil I, ii1n hl(OiliI'O0 III1IIO'Hj 11(11111 (1 111051110
o \liriila, tio 'I've ujtit'!la pItch' do nosso Es-
bib, I' inn It I'. lli - iiOI'('s oh si tilt os
('0111 'd'lldo 1lh'I![lO)5 ((0 lastlilImuJOS 1105 doj :
tli('t:l'!l '(Ia j , liiI,iilh's, (VITO ('tIOi'iflOil J)i)'JtliZOa ,'lti'aOS, do I t l'iflebn ( IhIl) "0 (1110' [mat' I' ntie-

365

tiUCittO, pOFqUo ieo (" o onso provisto


i Ia I )iz o recoiron I 0 UO S) cot i side iaiii imme-
I, pois
o quo nh ha recuiso dos actos da Jun- diatos em volos aos jilizes
a Apuradora de eleiei) do vereadores par do Paz aquelles quo
ale o 0111110 0 egual no do ju iies do paz, Live-
Corigre ss o, e im dos aclos dos Caniaras rem obtido votos nas respectivas
Muiucipaes; mas 00100 0 Seu ndo, quo 6, eon- (lelePIflhiiaudo 0 (lei(Oes,n10
liurn000 do votos C 0 (10
va 0 aeto da Camaia,Ieiu a estrila eounexid - niediatos; '1 im-
(le corn 0 pmimeiio. em viii ude do so mel eiir iminediatoseiido-se polo doe. n. :;, que s-10
005 Ires i tlizes (II paz (laq
i docinwu (10 priiaieiiO, a C0flhiiIi5S0 vito (lislr11O O CldalIaOS Jonquiiu do Paul Lima, uette
0111 eofljunc[o, l oill 11(1(1 flOY 10)50 11010)110 Rodri " llos M
orel a Lino Jose do
iquelle quo Io iIih1j)OstO ((limo heiSãO ( 1:1Paula , e 0 05' Ililicos N oido nI
(11iOid Munhipil, quo aiiiiollwt it a eteiçio (to 1007, atom dos los j j^ lv,l illiz o s,
Ie0op (10
S. Dolllin^os (lit Ioeiiiii. (10 paz; quo
ill)) so (1ev) ()i!h(fldir a iinhiiediatos em vo-
Alica o recor relih (l ii ) a [iota alilloloma los, no milk Jolt (Xpo5;io (It phi so, pitia
do tiniioij,io h Liuti l)uu'to, hi\itnlo do to-
1110 (( !tJijtfl j o It ctei:o do S. l)utuingo (ioIt0ro. ((111 IltiIIidjilOS (II
los to JUl/05 (I)' paz, rio a tmnO )
(It ll'janiit, pit 11100-i ittilta, \lOiOii a let (1(1- holoeid;t
1)ari il lsHdljt p j( i I (I))
Dii] qlw doiiitijiii ill) J(Olii'iit its j)iiItin (10 I). I .( ; :IN, de It)).] ii) 0150 0 h
deixti (JO Ipilili leiao itiiuii, (UaJql1(1- (0 ililut-
(I tll! Ilii\ O. 10
quo SeJt 0 Vi(i() (nrDTllIVt(lo 1105 itiLliotiliras, c ph-, unmodiobos iii (Ill os tiii-
Votos ulilginlu snhsbi-
itessr (to. \eiclld( j m(l000te ill-ttihiarjo. 100(11- [(1011 0
ei\ lifl 115 itihaltios Iii lt
via 0ii Il C0lrei z o. (000) se VC (tO il0llioN dos 0)11110
, Jt- tlirtI\os 10100 110pm-
)). 1
litido 0 liilill(i)) (to \olos. ii e jtilit p1)
1(1(11 p1(0(1)1, a Ctiiira Miniipol. (iii stias cotishiltihlo baiiil(nlo 1 iSSI)
I
s o l ,— O CS Prep litloojas, Itlolbitrlte t - jiIeriinIilI( 1m0i II oIII II-
go"; di liocilti, jin let lotiipNli (1(5 (JO jut-
Jo il1)cr(iiio loitiado (Oiili(ljli(CIij(( to ii '/(5 de pa', e (los ilos l iniiiodiatos (01 votoS
(101010, jiilando-t p01 SlIt V-/ iiiiWi, v inha (( II) itivahia
otto porail o (oirosso, (111 plilo, lor sldo ii 'JiOlnid) Lii)
100)0- j(olo 5(00) IiI() Ii in(s), aflirina
5. COM OS hindiutinlis do 0 Io(Oiiellte,
i., p(liI plovi- 0 (ple I) reelarnttti
i iiieino, allot (h 11(11 Sept Oil) 1)00- jo Monoel IL I (liaiit,
tIl oI [Oi 0 'lilor C oil-
Issignado i t iLii (10
V 111(101 (SJH (nil jl)lO (IlSIi'i)h( do S. jo(S)tOiI, C,sti ((ii (: 5 05, (iii N o z do
floinIuos d ltoeaiva. (isa-
ml)), irl(tiVidlio ( 1 110 IIAO I cleilol . (tO d1LioIo,
(IS - ((1(1505 foram iuhipos!os Ito jwazo le- e (IOV(
(out (I (110. Ii. i. ( P ie 0 I(oiIidoi
d o lles j ilt it00s IS ltslDeli\ts l(i('lOS. (10
0mb ( 0 p1(1(11) ( y.ari Mniioei (be
Apmeseula o ie000mente, liii (101051 de SOils 0 jib (I!iVeit-a,
Iii)) e xisle iii usIa de pieselna
(Jiroilos IS seguinles mtiOes (I I.
n.011110 IL (DIal ionic. --
Quo 1) 1 10 (IDe. Ii. I o merormente ntis otenoos
Polo 10(10 (II torn (till i (hillo 01100
(II 31 I le titiro, em S. Doiinugos to lho;ilit,
(I(itore 11811'4ridos no Illtjiiia nVj5o
obhve boa eieador especial 66 v Los, no do
litiweu10 ptiia 1) (liStlilo (le S.
0 500 (ompeultor Manool Alves Cvrino (Ia UOiiito illo dvii On
(thieve S ii!liIil;iria1ierl Ste
voLos, poitanlo elto moo lob. aluhtilbolt it (In), Oif II
0 nil. I dos dis-
venceii pom sole y olos quo, nOo (OUVin(l)( a gosicoes liiilstl(iDIs (10 (1)5. 03331 11101-
Juuba apiii'adomi, (Oitiposttt do seus adv erst- mitou (
rios politicos, 1 110 15 eleilos do 3110 nitrOl Illoitos
0
sili (1(10, u1gou tIla nulba a do seniidor 501100 t ' i[u polo tlI5E0fliit[o
tat olieOo corn \ lOta(Oo do llre(cll0 contido 110 do 1911, 0 Jill 0 ibi
s liluetilo 0 111110 COlisO 0
art. 13. (10 mogul. 11.13.11, polo ( S) Vt Iisl-t
1 10)1 tIe Secroo 0 oUbri, 0 (b Ite ItO lislij ligumuti
quo as juulas t l lumalloros Iirnitar-se-io a apit- ebeiloios (Oh 1 lI0lt000iO do quo (sitS 50
mar votos, o imda no I. esltitite 0 limile
ile llodemlim VoL I Ol0 sotiador, nOo s(11(10 ill-
sill s, altril(UicOeS, into pollendo exeOur, do
zoavel quo oloitoios que luovairt residjo nos
a p uma(ilo eleioäo alguma, qualquer (In(,, soja o distrietos do
11110 SO (lestigam.
hew elleontrado; quo lal ado não violon sd- 1hz ainda 0 r00000elitc (
(1101110 sons diieiLos, lamhern 0 1 oz aos (Ia apmeseutiolo 1 110 0 amgumento
rolativanienjo to numemo do elei-
Dova Camara, a quo hen 0 exame da dci- tomes e ao de volos mio
prorode porque coot-
coo pmivando-a assim de 1)0001 olin-se sobmo Pimeemam e Yotarant i:io elothores colistantes
al eleicbo; line I exlernporanea, tat cleieio
do 11tt do (liarnitda I mttis sets que somento
di-o, it merIlmarjo it presentada a unto polo vototani
.1 o podia iii \ 0
capillo JaiuLlio Ilonoiio (IC PaLila; arldlramh, ifihiflicipto C OXlilnhiOSlOt. (01110 eleilomes do
o violetdo Oulu (III JItIlLO, altnulland) a oioicOo
110 (ilsitiCto, itt quilida-
do do lisritos, para V000ldolis i0l1leS 0
sot) bundlmewiilo dol et- sido itisballada PilOt
jIb- sen i tdor e quo di 0 total do 130
galilleubo 1 mesa, porq u e (Jolla t 'aziim photo 0000lTenJe ((t)teve Pill V)rotdor Cleitomes. 0
(0110 sllpj(hi1tei (IC l i ltiz, de paz, (i)lhi(ijOS lIlt) \OIOS e C) especial ou
50(1 C([itIJllt0h(I i9 0 dtt ucla coris[i
mto 111110(10 1 3 iUtl (11 \((11(0) 1 3 [lIz (pw )1OI\1Ir iii (1 SIb (pliithbs colnlus 1101
(tI (1,1111 J'sll'ooidu 'Itbt 01(1. 107. (t) Ii)
l ((l(j0('(fl (l)'l0b;bI' s ('O(btIiil'IlS)Os (01)115 0
1 do ouli hill i l , 19)3; (11w it (bIt 5)(1Iult)ldl. 3 'Id us us Iii
lo-Il - I'D 'iii '1)11 ID (po-
to s o(Ce1lu'i (lb ilFt ) (ItO !'l(t l il t VIt'Oi(JOb Spoilt (lit)) 0 islitilllO
pot) (IiIHIi'O) (blsJi1I(IO; (111 1 () Ii1Ili1e ito Co—(l
(lUlls I )iiIl(liIs 1(1 1)111) 'Ii
ib05i(OuiiOtIlI (1) (bulb lb (1 1 11015 .....
l(lt'il0 il) 111(111)-:; II) C JIb (II I ' l o i ci-lo ilo j iliz (le
ro d libois, li1\ 011(11) liii Ibigultlnto do set
(1/ lioitvo, (10 1110, (\(0 5 50 (be
e)lbIlI)S; t 1 00l(i \ollO'iull (11101) Iloit000S 0111(0 )obtl(l1I5,
1 111 0 'iiIult((StUlill' ulça)Jas iio 1101115) (lit
101 : 111) lr:b!l] ' omjdos 111 i0\ l0I) to 0011(1110 (1 )'\OOSS) CII )'hIt( ui (ill')' 1) )JOjO() (1)
11111), JIlt ( 1 111011 (ilStll_)lo: e quo a I1IOSI isillIom
1)111(1 Il((I)llJ'(h( c ilwo r(dllTbs 1) 111115 wio i t.,;
I) puIS!l(llb II 1111101 1ilibi( bJtll iO) 2, me-
JO la pol, (0011cm hJfl'l)OI5 ('lIt )itisIl Jul) (I (11W it )lJthilliIs(;jl)
l o ina (oitlierj-
(01111(1w Os to iS)llitOs. 10(1(10, albegi 1 1(1 1 1 Junta \pilmadoi't itno p-

d('fl(I(), pc1a lei t'1tioiitj, bumP (Oilie(uul1('uili( elude. 12(1 (los too 'Ieihire' , muiosam'iOs, Scis
(In elnitoes, (tijOS mesas boiuuii oriitiiitdtis iii los lisotues tile 50 \(lullIn p0111 nuiador o
(Icu((oi do (0111 0 pinoripto ito hi, hull 11111'. sI 15 dos nara vem'eador geral,
niuito bein Ilao tolnalutbO (ollhieolmeIito (10 ehm- o todo 532
iou h S. 1)1)11 logoS (10 lionairut, t ouisiilermido ijll' paiii, \ OlIldOl' (stittiat
ho or tuitida di unodo o ni mnhI\, - lh(ti\(l11111 \l(tOii ((I' (uttu(aoI. (_'ijllltO (drmtillo
burmiuthidtitiis l\ui_7l(1i. 110(1 (\l l ( ( liit pw A i(gitslo de Ass]. PItCH i 00 \OtOs I' ('II j(ll1I)
LS0 (hij)1011lit 00 liiuliiiule, titui ailloillou a lOi(0(l Alves (yi'iuo, 59, to todo 425 \'otoS,
luau l ii i Ille filliar (OlItj((I(ii(ui(, hl(luitl Iltill ( '/1' (III I ('SI) t'1IVI1 lIla, ((11(10 SI' (il(Ofl-
Iuauilllmiu it (ll(0 ' al> jIOta 1 (tuuutttii Miliitjri!, it ttimuIitmiu 1 Il(I'ltura(aI de mmau tirim smdtt
lao oIud() 111(01(1 i( 010 Ib01(Ii 1(1111() lpiirotls 011100 (ldilb(s pot coo hi(l11 (l0PlIll't-
otto \(lIli(tld(( (jill 1 (1(1(00 (I lili nb lIt S (011ttht1 illS ims moitdo. 11111) H' j(Od(!1(tO
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to (to abll,11(nu(uibo de 191; quo itinti hi III seutdtu (s
Iholiloli Ila 11(111 (11w il (oils ojhl101 lliO' llhi'uliil)( !iuliIljetlto, (jill' essil
(I iimu pitritdo c as, qlw into bortuuui jiili bll1(bad(' I' II ill(bilsII) de (Hill (I('!Ioi'o5 tb
Itis. till bodi to, hi Iii (1 II (1(110.. jill dish 1111 iuto de 11112 1111(11t11tl11I (1 lI'sldttlbll III
!oouui ut I!idti-. (u htttiintt \Iuith ijItil sell ll'ioo 1111 H' llld1id0 Hi101' 11(11)11
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((11 111(005, A I \Oh)S. lilt ((lbldltl( (bIt 11111 111(1(1 11111171 tI eikWa elc'woO.
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((U 51i1l11 1 ( h li I(S s(ollli\e ;fill [fill \ (l l (( ((III till. Oi!\tl Iol II'. , r'ltitor. L('Vl!llbO 1.1110'S.- i. OU-
i\I s 'Otis! beuoul(bo(till! (I iirl 207 do oec. '.o \hl!11b',l-- \Iuhtuuliu'o Mglilll... - flub So i l-
it. 3. lb I iolitulit iuiuxiodiIl II 1, 05 tidl((]1tO. jO 1-1-s- A ifflpi'iilIi
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If Sit. \Ilnm aiuuo in iItst ',llE, I'm 010)' II
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ti\(l'(nm ObIlidO vohil. 11111, m(sjH('tl\o " lollons
0 q1to no ('1150 do que so (rota, soO 0'. 'id idaos
Ih,reo(')' It. lOS
ljmie tiieram pOlIO lit rneslt "uninIldiotos
(djiisi(hl'auldO (jill iflOslilO into ioiido a(jlul- is l\ to I ('gisla It Itt
mi, tidttdbaos imn nledulito l. 1(05 jIli/OS de poi.
(ill (tub (liOjlllI(5, i h0111 1(111 (0111(1 01(1101 l. A 0lll11l11iSl0 (IP Agrioultttra c imiubu.liia,
(((lii ('qiti(s(euhliti do 0111105 mli(Soui)s I (jun ('((llSIdel'l(ildO 111,10 0 jdido bib in hougresso
110(1 p6do i11\ II tidIl y Ii (Ii 1(11(1 Millet "o por .\i bulb Aml(lr;tte Rito'iro do Sj
tomisidei tido, jorenm. lite a (1(1000 foi fei- 111)1120, (II' 1110 sf1' OOItl'('ItiIlO pI'i\ilO7bil) por
Ii '(Itt (d(5(lV(ll(il1 (II) (ilsj(OStl( Ito iii. 1. (110. ICY. (ItOOS, lIrIt II onhisIl'ttc'aO, 10.0 e goso de
disposunuis Ii titiboi'ias (1() (II. ii. 3.3M,1 'ior- esIlblh'cillIelhIO (iOStitl(dO II ('Ill 0 (lOS 111(101-
11 11c liglilain 1111 10.111 u tiountola elnihoi0.. I is (OuitOtg!0S(S. (10 00(10, 1' de ifliIhl i 1 11111101'
lrtilushridos de ((U1l'OI. (I i'.ti irlos lilt r(\!saO (to tIleilt. till SI' tlttllI', pot' 1551 Iol'111l, Ill tar
1912, !itoi II. (jUl uiao s( ti j oin 1111 iltsto- Hdi(ItO 10 I 011(10 intl (11U571(10 t)Ir (55115 1110-
111(tl1(( (1(1 (l!sbl!lt() imlertoincii1e it lilt 2I'Oitto be'tits, PmOt(m011115 1010 00(10 0111 trlillsibo IlillS
'.1 \ I (tO (1(1......It 15. I , ((111(111(1 ((Ii (sri- 1 11 01 I°° ('011('edeI-1 de\e 0 Con0resso let i'm
\1(l (10 (115t11111('i1h(, lit 11111 5) \( (10(11 (III- i•t1t 11110 II);IS' 71(110. 00100 ('OIIdbOOl'i. (111 lj(te
loin- 1(110111 tll(ilShiilil5 Ill o1hilla rIo isto (II lll\ III SI'!' I'St1ihil'1e0(dlis 11111 (1 (jul) ti)' ill-
1 liL o di.trhI) OC is. Ih,muiliilI do toOl tt.ioo" ( 1 111 ' It'' 10(1(1 tI) 501' tOrllll'idOS
e illie0111 \l1tlIhuui HO (Iisbitoçto (1 jo'ttt 5)I'IlO t('('hlhi)'l Ill Nd L'llii itt do A_ri-
(3011(1 do. Ii. (10 l((lils(( II. I ('hillIll. I' de 1 0111011 ' (1(10 Slut)' (I (15(1 (1(11-
I (jils0(VItldO (lull (III 0!i lOIlSII( h,rcill si 010. iF (I go\('l (10, 1110' ia)) H) (blrl (1 ('eta-
U(lllh1(0tn)11l(( tOO 0101100.5, 0 (btHi\O lit t('lllll('lbti 1. j) 1)1150, 10110 (I('I(lllhttlllil, si
lrot ('yli('itl e \(ltlit011tt ttibo (l lIllIthIlls jlll0;lr ('011\I'lti)'llt(', 5 70ilIs ('111 ljliI'SI'lil\Iifl
lislIS (111 lilhIhi(ll( Oe IS 1.11101 — lido I (elF IS II 11110111'. il(H'ItllOdIiS I' j (((((OS
0 1 (1 idas :13:1 001010., I' ((Ii) (0.1:1111 Hr /11)10011111(05

367

Sala (las conimisñes, 21 tie aot) de 101. Slltfi('lei(IC I) IlIii(! C) (It' j'ICiutiae'. paIi
-Argeniiro do Isondo (osla. - Modcstiio paver is iieeessidades do Brasil jiloiro.
Gn y d"s. j ((aO Poi'pltii'io.—A impriniir. Iloje, porni, quo Outios Lstndos possiiem
( 1 '-ii. Hl:.\lllyiI. Pcu ;.i., em no iii' (litti iii e-coIas do plarriiaria 0 quo 0 O\ OFIIO do I-
uuitu (IC Sande I'uh!ica, on y ja a Mvti 0 '- tado, aIni do continuar man ter it Fseola tie
gode Piiai'macia do OuroPretu, s'ihencioiia aEscola
I'ioji'r(ü n.SS tie i1edieiiia CIa (t!iIaI e iecoiiiueo 05 li1do-
I e'I4itir'i t\ptioedis lOr Oulius e ' ettlas do Pill rma-
cia (Nistoflios donlro (10 proplto leriil((i'i(( do
ninu'a do Saudo Pitidlia loi pr vu- itsiadu, devondu, portahilo, Ila\E'r siIp(raIlilfl-
Ii' 10101 110 ItIIl1 ( 1 0% no (OiIi_iIt5s(( L(- (lIn(ia tie pro1isionaos pIittrmat('iiiios, Go
lSitIIi\O \!liolrO loll ('\ilIO. Si. i'r('si(hIlio to t jlHIitP'a mats nqu o Hil piatioti, c
u e, itor Iii-
Eludu, r('In('tl(hI(lo 0' (0i 1 111(111 (çil(( tip- ('011slilllOi()tiii (' injilsiti, (I(",(' sir ihtniioiiada.
iIii\Ii il lIlli(lliIliOfli(fli(' polo V11 ( oni_iI'es l A ('OfllrIliSStto Opina, 10, 1eli stispt'lisão
Miduitia o 01I11fl j iI, rolaii tnierllo ( 10- dos coucosFcws do 1i(en('a it ti'tttit'oi ix-
gultnieiilti'ot tie '\t'i I0t) di liiIiIl'fliati;I I' (1(010 in ii I i I'0iistj (( (10 jiiarnnict'ulico 1', ((11(10
i
Pinil rn ( 1 10110 it SiIsjitI0010 CII lit'oiil'a t pro- nut Visit foril . diroilos itiquir 0lo bond /u/c e,
it_u I ui tooroiti rout p hal iiioa, por 0ohisCuuillo, sinipro l'Osli(ilil\ I',
relIIuios us itirtilts ji idqiiiridos. 9111' (Ii\ ('iii Sir liltilill its us ticohI('Is ilOs Jill-
Iointtido liii 1111101' (uilsidolaCi0 (0 ' ii'ifliits Liro'-, t'oiit't'didas ate i dot pros o nto.
lIIte.
da III flstiI1i 1' p1 ((lilillitli) itVt't ivar It ( I II) \iuda mils, fli'0 in iralO' Itillsi\a,
P0111 11 5(0 I =( (1(11115 as ( l Il( ' i\iIs e r('(lnhIIl- idopltdt ii' Ilgitlis i1I0t!5si0IIl' do ('1I1l(I'('s
'I r('speitavt'i I' POnt_Ida cinssw plitirniti- larini Its,s cus diplomas para 9111' 1IIijVjiuos
cetilica, n ('CtIillIIH-uu (-iIldl(iIa Itisiaiao sit- ineiqtaies ('XOl'(ahil a jdt'riituit, H (t(i(orIo de
nilarm pie, di 01111) (II' I s9: a osia pal to, I(ni IlIliqIur medida (Ii' I ' t I l l' e ssio 1' 0(lhii pr1\e
1(10 ItO I';ltttlt( 0 liit_ii Cl (t tioIiisio (10 (ll'lIllll('h(l(( (ILl Saudi , j;iddioa. 'titonde Coln-
(plv, c l f ^o ctka illolllo. suit o pollio (IC vista, dos Iinssio ( 1 110 a sot'icilado 'lItre jtiainio'iiioo
I n Alus (' I'ittliits t_,t uilitios'Cl Ii'utissClo 1oi'- t' llIdividuo 11(0 JiulaI'mat'eiIiro 5(1 (l('VCiu sor
mu tio'u, 0' ltl'-St0' lets er('oi'irii il'( ("40 lo rill itilda. assuillindo ii orto tiülissjonI a
N lt-IC( "MaslIitO'aO (It' ovidoith' 1110 110- 11 (lir('Crao tuIinioa di pliirntuit. (IC'\011dO Os
T ic rn rt'lttio ds (tiliras I1'Olis'0('5 0(10 ('\- l'('SJO'(IiVOS coiilrai'it(s (' i'orist'qui'iiles (hslri-
0 I'i'U tint ni lu jioi' c5"1." fliesthis ('Los s('r i'0LISLifll0i, 101 lititti (ntnioi-elaI do
leis. Esiolo, depois do \Isados 101a Dirooloria de
5-ill l' os 11(155(0' i'egiiiainontos stnhia- lI\1ii('hl(', e iiesse lob. 1110 tti 111115 do qiie
doI "Lam (' ('(tillIilitlilhIl p011(5 (((5 1110 (Iijt!0- iiliiIS(iflHt, inutat i s nwtanl/?s, a idopoCl do
niatios 900 ('OJ'rC'('rOln iiit'diiina, a alto dcii- (liS1(osiivo do art. 2, :1.- (10 ci ado ih'oroto
LaNa 0 it (tI(Stt'iricii, no j Msso ((l(' 1'' 111110111 federal It. . I6.
805 il lo dijtioiiiidos ('111 pltlrmu'i;l o cxe1'oioio Ent
do ('\posto, a corniiiissClo ipresen-
Cli l(I'( Ill ssiiO, ihitidlante CII 15 I' (I('tL'i niiiiiidts a a i'oiisidoraçio do (tam ri dos si's. I)eputa-
coiuiiçdt's. dos o se_iuiinte prop'oio do 'i:
\e s lt' ponlo, a ltgisiarão (10 F.slado vol ('(U 0 ( OhigressO Legisiativo (to Eslado do Minas
fiil'IiIIe tlosiic'oidii ((liii it iepisl1('iO federal (;ei'uos iloorcia
C 1115111_it it it'iltti'i (IC) i ll . l. lG (to Co At-I I. SO I pC'rnhittido (I ('XCtI'iiClO de
it
ditt I'i'iiai e arl. 2:0 do doe. it. 1.1 ;, phixinaciii Cls PC'oso(S (1110 Si' mosirareni ham-
(it' S do 1111100 (1€'1901, iii mostrar, a soi'- liladas jtOi' litulo cWhido itii l'ii'OiIlie(idi' por
Cloth'. pro' Pinto o (odi_io 001110 0 ritido tie- alpumas das FIculdaCles do Medicina on Esco-
cr e fo i0ti10'ihi ti'i'iiiiianteiiiente 0 exercicio las do P hat macit do Brasil o registi'ado na
di ph i l I maria 'is pessoaii q ue nClo lorem diplo- Dii'ectot'ia do Hy g iene, depois do provada a
ittilts lor ali_ittnnt dos lactildades do medici- idontidade (10 p15501
101 da fli'pnhiiu'i. Art. . Firain mantidas, indepondentenien
\oi vvm no '(sO ilivorar-se a faor (Ia (OIl- te do i'eitovaoio, as luortoas tonceilidas a pm-
lilIIOliOi dtt olluosslo do lirenea a Jl'aticos 1100s il 111a1ma'lt ate a data tla pul)Iioaiao
11111 (\ ('I'iTt_O iii it pharmacia 0 prinoiiC) (10 ilt'sta Ici.
lilO'rdldO Cli' pi Oli5s( tiiiistridii polo al . l. Art. 3. A sooledado clItro phaimacetiin'o e
., di iiIIstltUli'iO iOCO'ral, item 110 nulividiio too jhiai'niaoeuiioo so' d porrflillida,
11(0110 (s (ilsttttsioo0s tb ri-conIc loolgiulica isonfliiitdo ii 50(10 pl'OlisslOh(II ii ilii'oeiao te-
to 'lisiliti, lI'I1lo i' (lIiI'slaO iijscutidt e ri'sl- ('hllu('a iii pIitiiUuii, (101 endo OS l'Osp('(IiVOs
vida lbs ibIs (lfl1l(l'llIOs commonladol'('s ut uolliraitos 0 (OulsOqu('hitu's tlisIi'l('los sot' re-
1(0551 I Oli'IIihIIIOiO quo 0 ilhCI'dflde do pi'Olis- i4isIi tubs fiLl JIllilt (lomimn'u'u'id do Eslado, (10-
so 'slit sUbuII'dlIIId( it p1011 Clii u'ipacidide p015 di' I isailits It'lt I)ireclol'ia tIe Ilvgh'ne.
legal ' Iti'0115510101b. Art. . I art a exe'nodo dosla Iii opover-
Assilli t,iiiltiin ii vosoloii, ailida em recoil- 110 t'1odii'i o lIt'CossLlrlit i'ogubamoribo.
so bIlnlinlsuis o'i'oi'daos ii niais alto iiiluid AN. ;. loam revogadas a A ii. UT de
judirio i'i do 11(1/, 0 Sllpt'E'mO Tril)tli(11 lode - 12 dosi'lOhIIh)lO do 1 96-1 1' miuis (iispOslpOCS
r i d. ('in ('0111 i'auo
A itO'' 111015 1110 it iOiO'OSsO (to hint-i N i't ii das sossoes da Ciinai-a dosIP'IllIiltlOs
il'atl l- os Jill_il ('\eli'e Nfl) a tIui'iihtrii usliti- Ii' Mnits (;crio's, 20 t' gusto di' 111:.— lIon-
till si', Io lulipo (01 (111 0 so so (llldOfltlVifii ( 11 1k i'lut_itI, i't'lalot_-- I 11 hIs iii l'ik'IIo.—
11(
plirmaooilico )0' Iiciibdides (he oiut Pe dro Lulz.—,\ IflIprIflhll.
edia
do hlitu de ,Jtiit'ii'o i' Ii I',t_diii I' Ill Es'oli do \to Im flhii1S lIrojorios 0 iO ill I 09U01 WOn-
IPOIlloll ro lilill) trio, e ira, euilAo, in- us, hiduiuOes, 1111(11 t'lltoCt',- o rne&-th s i SC-
t
A. C. — I ; tr011) ahirosenti(dos
368

Parece-i' it. 105 SEGUNDA PARTE DA OR1)EM 1)0 lilA


Lido e p0S10 em Iiscussao scm dcbat( 3. l(iSdiSS.O 1)0 p mtoJEc'ro N. 84
apjrovado 0 areeer n. 105, da commissão
de ()bias Publicas, ieiuerendo quo se ieiuet- Lido e posbo em 3. discuss5.o, ; p m debate
La ao governo uma petiao do eogcnheiio Lit- approvado e vac a coinmissão de Redarçao 0
vas Proenca e oulros. prolecto n. 8, revogaudo o art. 407 da Cons-
tituicdo do Estado.
Parecer it. 106
em debate e bunbem a pprovado 0 parecer
n. 10, cia OoIHIHiSO do I'etiçes, rel l Uerell (I Si t. Aui;msi'o Sim Eli, p0111 ordem, obtendo
p41--doiIrnacOgvtsoleuna (lrgemi(ia, apresenta it seguil)1(
io do Julio Bueno, Jcro!eoi' to gvmualica
da 1:scoli Normal dii ('ilnipanlia. lie/i, eo f/no I do /o 0,/eL 1 it. S 1
E , anIlUnCiattil ciii souida a ippruvaoico de A (orllrnissao do Itecimceao dos Lets a que
Redac"e,t /cn((('. lot lm'osemtle 0 projocto it. 81, jil aprovado em
1.' (1i5(ItssI0, 0 do , lar000 1110 soja altopbada
8i10 cppi((va(lOs, sent (lelcillO. it Ic..litCitU Ii- ommio I nil, a mesma rodu'rao coill quo cite
nai (to l)rojc(I4cit. Ohciii. lillit a (10(10 Irimsitoti 11tqUotte turmio reiinontiil.
ii. 87, rosutlulo (10 (l(0Ii1II1 dos Lr 5. it 12
Silt das Commlmmiiso/es. 26 do itgosto de 1912.
daqiioiie.— \ Saticião.
- - Auguslo Spver.—Pedro Lihormie .- Antonio
Munnu.
M -:SMI( 5ENIIOII pedo 0 obteiti dispensa das
Pitssando-se it vuI.iicuo da illILlic. de dis-
forumalidnies mogirneulaos 1(1110 (l ime seja dis-
cus,sao encoi'r:tda, são apiovados:
rnlidu inintedialairionle it red riio final que
0 parecer it. 08, (10 cominissato do 0I(rit4,
(dill (It de apes ('III 0.
Pidicis e Viar o, ((i(P1t1lltd(( iota approva(to it
Lila o losba (4111 disrussao e ap-
da iiidicuao ii. I . --((Ithu-so ito gov rHo.
provot:i scm dehato (4 reiiloI,ti(li no Senado.
A. resoltic0o n. 21, do Soitolo, sobre o re-
(liSt) intel-pos[o polo (ieiI(r Auglt.Lo Goii- ]/('to/U(a(( n.32, (I Siido
calves do 0otia, do into (I )coili(Inleilto
40 co1ore do viruioi di (ainaii i1iinbi- Ni iormua (lit do oideiii (to dii eon-
al do l.ouilini e dos inunediatos out vot(( sedidi poll Cmmnara,entrm (4111 diseussdo unha,
aos ele j ios nos (tistricios do D. Silverio semidu upprovmd:i scm debate a rosotuçao ii.
SantAuni do Paruopefia, do nusmo inuuici- 32, do Seruodo, sobre Os recursos interposlos
pio.—PhIiqIie-se (01110 iosoluio Cotigiosso. por Joao Stockier ( oimuloa e otmtros, contra
A i'csolciao II. 22, do Sonuado, sobre to 10- re('ouiuedirneuto do po0iios dos vereadores
urso iitI(lposlo polo cid:tdao Antonio Jauua di Lamurl Municipal do Ponle Nova, JosO M y-
Ho di Sila, lu r000nllciInenIo de po(l(1es hoi e ouboos c dos juuiios de P°' de P iedade,
dos vereidoros do Camara Municipal de Vil- Antonio Xavier l.offl, t'rimiciseo Jos( , Alves de
la Comes.— Puhliqiie-so romno rosolueao (to Sousa e Itavmnuudo MaI:uquiis do Silveira.-
Gong ic SSO. Pmmbliqtu-so comb resoituao do Semmido.
A resoluolo Ii. 23, do Somcmdo, solue o ri-
iliscussi/o i/o pro/ce/c n.
iurso ill terloslo polo eleitor Joäo Andre da
Costa, do ado di junta apiradora das etci- l)ispensada a loiluira, a requerimnento do so.
oes do IIlilflidipiO deMimias Novas, de oxpe- Moren'a da R-cluo, omitra em 1. discuss2o 0
diçao do diplomas ao )idadao Antonio de Sou- P1'0i ecti ( n. , (rean(io It oCaixa Uoiieficcnte
sa Costa e outros, eleitos juizes de paz.—Pct- dos Fuecionarios Pm,blicos do Ertado.
bliquc-se comb rosoluoao do Corngresso.
A resoluçiio n. 24, do Seriado, sobre o re-
0 sr. 0Impi4b 'I'eieij •; (nãO (ievolveu
o sell (i1S('llrSO).
cm-so interpOslo PO1 llelvocio Pmata, (to acto
Nimiguemn inns totuindo 1 pilavra, emirerra-
da Camaro Municipal do Uheitba, quc dci-
so a diseiussao, sorido approvado o projeeto.
xou do 0 rec()lIlIccor (:01(10 omeidor do disiri-
comnmtmissio do Ite(.titeiiO
oto (10 COIIC01(ilO (ItS \Iigoas.— l'ubliqut-sc
comno rcsoiuçâo do Gougrosso. (P4/end in
A rosoliioão Ii. 27, do Suado. sobre o
curso iuteriosto poe Samuel Gosualdo, do (I sit. Ateesro Si i;mt, pch 01(10111, obboI(io
ido da ]unla apuradora, de expedição de (h- urgcticiu, apresemiba it
p10mb de uiz do paz do districlo do Amparo lb/oem final (I p1(4/COt) 11. 75
da Serra, Mumcicipio
' do Porite Nova. a Aurolia-
no Alves de SoiIsu----Puid!quo-So colno roso- A connuissdo de Redarlo ills [cis ii quo foi
liieio do Congm'osso. present 0 plojoctO u. 73, appm'ovado cut :1
-' resoIumc,ao ml. 2, di oouiclo, solcre 0 1 , 4- d i ..ctissbo, 0 do parccer tue so adopte, comno
dUlSO 111 torpolo polo padre Joso Maria ila- Idiot, it tuesnia modaceão rom cue cIte lransj-
1)0110, do trio de reculItcimuIcnI,o do poderos loll nut 1110110 lurmio ro,inieiutli.
do vereiidor Antonio Piospori, cia Camara Silo (bit (;olilllllssOOs, 26 de Agosto do 1912.
Municipal do Tres, uld quo-se 001110 ----Auugtm10 Spvem'.--Petm'o Lal.ormio.— Antonio
resoluqão do Congresso. ISIouru.
O sit. MOLIETHA DA liodilA, pelt ordemn, pede I)ispemisadas as lormilidades mogimnontaes,
I O 4 SO consign)) 1(4 acla 1110 tel' tornado pam- a 1oqu(rimcrlto (.10 110451110 0111101',( submetti-
Ic na votioau da resoill'ao it. 21, (10 Senado, dim a discusão e sein debabo appovada a re-
p01' br niberesse (Iireto Ha 111släO. —Seri brida redteeio final que rernotibta ao Se-
attend Id o o nob re 0 ep ul ado. flit do.
369

1 diSCUSw) do /o'o/eelo n. 1 nindua Iralluoza, fonas para, olooitro CliltOt'


(II) (lir(ito (1114 soil, ((tO (1 71000/05 (/1'!O05) (ii-
Corn (Iipeua (IC leilura, 1'(querida 11 4 10 Sr. \0041l' 1 (11(11 0 Iuiidaitienlalm y iente (Ii Ol(iflia€(
Mod stino (oiicalves, Piltra em 3. (lis((lsslo
(10 1111 mostro (omtsagrado o \elierando (01110
piojeeto it 86, (IispOfl(1O sohre o e (4 nobro pl(SidelttC (Ia con lilt iSsaO nusti. (
10 do
lIe CUSILS aos collectores, 0 (onlendo on- sr. sonador Levindo lorroira Lopes.
It:is pros ideiicias. Do stlld() (as peels dvmv reo rso \ (ntiS-
I) SO OluLo\ Di: \nn.tDi:, vindo trilmna,
50 blue as IhIrles (jIlO 0 (lis(Uliram 0 (4 pare-
pede tue sejit destae:ulo o art. (1, pala cons- nT 00 ildOilOtl 0 debate, tat coillo tot csta-
tituir prOpOsi(a(( a palte. lol>rido. aroilloram (((1110 loDilico 101 ('OlItrO-
A Crnitr:t (i(flS(lIl0 no deslaque rIl l ul -
(ISiS (till Polito capital (4U0, na miiilti opi-
iido, setido Still rflais (lei4aLe appioatIo 0 liii)), l(i((iS1\il (10 Sir previtmeitle ('IlicidIdl(.
I(I'OJ110. — _& ( ornmnissao (Ic Oicamneiito palla (( ' (1 ({It( se liz, (1010lIdel (4 r)colille-
des!ae:lr o artigo, ieiiietendo so depois 0 eiituettto (10 v)rCtdOr geral, votado (iii lereei-
I"huTdo. no logar, (lit legal do tm eel'to (us-
Poiecec n. 100
trielo lIe 51111:1 Luzia (10 Rio das VIllIls, (1 (It
Posto em Iiscussao 4 50111 1.1010110 t I prova - fliullo I'tindo, 0 (lit do 501 1'(-
do 0 pa 14(11 II. 100, (il ((111lIl1Sao do pelt- I0'0 S0 1)t:10 no seio (lit Camara.
Oes, podirido jIIfoIlIi:i(oes ao 31V(r110 o(I)re tiilemid(nl UlliIOlIllelflelileI'C0()lI')lit(5 0 IC-
ama p 114:10 (IC ii. I'iitioio;t 1i'isci do \ssis, 'omnidos, (ll0 SI se admilte a (xisl(1i(ii legal
I ! t01 5 01' 1 (IS escola inista de Sinla Isalol do (10 (IistI'i(bO (10 Riaclto AM v ( 4 Sell ('01154-
SacramnI ii to h l lt >tIte (lii(.it() it repr(s(ulta(a)( ita (:1111(11,
1015 sorao Os 'V erciuIore gerses. o (Or (011-
1)(1) ,cf-er II. 101 soglliiile, 11110 Se pollela re'ouh (4)1' (4 Voila-
5eiii (l(1(aIe I c ' millnelflo approvado 0 (lot. volado in ben'eiro Igar, qite 0 ItOssO
Ii. Ill I, (II I Oi1111I15OLl( de L(L1SI0i((, (IlstlIl('bO eOlI(g1. (I Si. '4I0d0SlilI)( (ollcal\es,
Oj)iiiiildO (010 apWomfo (I! il1(lica(aO U. 12. 1111 10 (Jmitral'io. Si nao 50 admille i t legi-
$usjlcndO-se a Seo.l0 Por 10 lliltItiIO'. Ii- timitid:tde (Is reo'esentacio do Macho IlilolO.
(101 inIsilia retbeita (0 till! dosse 1(11110. (I(\ Ill ,-,or r)COlIbie(idO 0 (alldidalo vololo 0111
hiceito logo'.
Rexo/,oao (1, 2:; (10 $enwlo Ls-,a depeiidoicia ontre it do
E' anmmAAa a (Iis(Ilssao umiira da resolit- LIII) (Iislri('to C (I llIiltl'I'O >lo VerFadot'os ge-
rIes (Ic (pie so love compor a Camara, 0
çaO II. 25 (10 8enalo, 501)10 1) 10(11150 11(1(1-
p01110 Oili (1110, a liloti 01', (leO' hater toda a
posLo P01 1 Ii II)) Li S 1)01 M II Ii a (10, (1(1 arto I onlro ersia: C (:01110 fbi jitlgado trattquillo
do ilistilIa(ao do (Ills Caillir1S no lnIIiIicipio
InC parere eowveiiwnte e ojqorttino ventilt!-o
lie S;tmitt 1tii,ia (10 Rio das VeIlias.
porn nteaCamara dos 1)eputados, porque p0-
0 sii. M01)EST00 (;0(VlS, pela omdoin, lie modiflear a concluslo seguriiba di rsolu-
deelara 1° I (OlIsIar (lit 1(15 (1110 50 ailsienI (II eiio a qne 1011110 it honia do a prose litir omen-
loniar orb flu (hs(uSsaO 0 vola(ao (lit tla.
I al>, por ser I or to tilt OtO ssad a (II mate na
Em face do arl. 12 e Son paragrapho Ulli-
0 sr. Raiil oares:—Sr. Presidente, (0, (Ia lot it. 2, as (alnaraS municipaes coul-
1(11)10(Ssigl(i(l0 (0111 1)slri(( aO (4 J3il0(( 1 (la- Pete lixar o nuinero de sons vereadores, 1154
horado lola liotitida (ummisSao mists de no- lodendo alteial-o sen,i 0 part (1 tIleD 1110 in-
cursos cloitoraes, (OtrO-lile o dm Tr do (loll- medittamente segundo, was t rlaro (plc essi
lu' a (:alll1r1 dos I)epu lildOs qual it mill is (It- inesma lei niio lIz mais quo (ICliflU o lirni tar
it
veigei ida 00111 ma ionia (losSa COmlilisslO I it (Its Cainaras, Sem cogitar tisos
OS tI(11di111IitOS (II! (1110 InC apowi. 0111 (lIC 0 flIIIIlOi'O dc vereadores pode ser at-
I)itoi. l(reliillin(rIltemll o , (1110 il(lOptO nile- lerolo, pita mils ou pill nienos, por faclos
graltitotibe, bodisaso oiicitisoes (II l'eso!(t('lO inllependentes di Volilade (105515 corpora-
Ill del)ale, aponas (011) 111115 (lileIldI addlll\ a, COOS.
)1I1!Iidl (1110 1(IIll(( it Itonia do ('fl\111 a 1\Iest
50 out \;llorl0il 001 1 lsSIglnit(Il'l Nb ii dII'idi, sr. Presidotuto, (IUC /t Cama-
(10 111)11 (lIstlIolo o Ill,lIllsl (011ogI, (4
ra Mtiiio'ipal compete fi'Silt' 0 liUfllol'o dos sews
'4 II(lOIliIIO ):'itbiie.
vei'tidotes. 11)115 (4 (Ill I jllcOI)l)Sbi\ll,)11t lice
I) st:. V Al 110
([) art, 10, (Ii 1ii(Slitit Ii it. 2,c ( 1 110 it(0111 1 0)-
V. IX>.
slOb (IS Cull's 110de 501 itiodificidt Pot'
I) sli. HAUL 5(AIIES—. . . 0 tPIC esIi ssim illoliVoS soperioros 1 Slut ioitbide, 001110 S']
C0ll))llid( Ic U (10smoltlhraml1(lbl0 ((U iiicorpora(ao (10 0111
St. P!'(sid(lile, 010 )SIlldO Iii_iO(r0s(( 5 lisbri('lO lIOVO, '15510 ((010, do acco ,rdo (0111 a-
sl(I(tIiIti 11)10 ((5 ollOi s I' p)1s (01i5b(lIbi5 (1110111 (1istosn'to,que Lent sills ral/OS 'iii 10(5-
(los attlos (less! l((1il50, me onVeIl(i (10 qlIe
so sYsb(ti)a ('OltslltIiI'1011al, (1(1! )liSlt1>l)( (lIVe-
a qlieslaO nao 101 ('olIo!l(l:u 1105 5(115 (leUdOS I_I IIO'O.Sstt 1u111iIt) (lar .5)11 r(bbi'(selllauibe Ii-
(j!iIIdI)i)s I(lIIIOS, jw1as tOries (11.1 0 a (1(10 ((10 it (0itttt'i .11uilil('ipill (1/(Oi(IdI(.S I0Il(()
lot: ill (lIp_el o (nIlIli (Id 11101111, 10,/li
18sse (silIdo mo 11(01! a (oluvi((io (1) I11t Adrniltido (550 Ii0tItO preliniiiai', esse poll-
i
11 5)) 54) as panes (lO5l001l(1!1 (011lpf(I1m01ll( 1 0 fulidimlnId 110 debate. (Ii J(IilglIlbLo t V
(I11e5150, (01110 l tittiorli (lit l.onIIllissa). (4- Xc, .st. Ptesidenbe, Si 110 ('iSO (lit ifl(ol'(Ol'iI
(1.'itOld(( (1 (l1I(Il) Ito' t)nllIOs (ill (plC Me [0! olo dodislnielo a idteravao lit eoinposieiio (Ia
('0IlO(.dO, iiao podia etilidit, it rosp(it0 (10 (:nlII'a. IladI bdludo esla (IOlilorido, SI dove

\(
( ( ' 0, 11111U (l)CISa() lou',,.
V. c . . silo, Si. Piosideit 1). (1110 4 corn
V0l'dl)lliIO (O1lSlItti.i1l1).l1l0 (111 4 ' (II 15(4> >lt
Oporiil' (Ia lblilUeit'l porqlte, a 11)01! \ur,arlibra-
niarnoube, ontenderam as panes dose leCUrsO,
islO sO lii 0 aecl'OSCilllO (IC urn vereador ('5-

870
0 Al Iilfliioi d wn 'H Illo( !lllltj!lhCit'hd'd( bi1lniiibuto dit
fl10IW( illi. :l;ii' diii it i- '10111 II (I I 10(11 it 111(1110 do oltoi'o ''ii i - nt-
prim!' doli !'')ri0,'t 111011 Ill- "idoi'ti'3i) (Ii (AlAt,
ii \0l'I'; j Ol'i'5 I'I't0A! ,tl)i lU, St' Pj'j1'jiie 'It'A 1!l' ied 's
'A R ()LVillI tTh(\Iall.\: se (1 I -ia i l li It ifiOhlb)s 411111K iN 0 1 11)5 do h - 'i'hlr-
molli tJ\ )1lo' 5' le vAIl tos
0000)0
lit' II h'-In sEEn us voroidot' '5 do (:imit
exc , lo,so di' I Mitnn'lJiAll do Atbllli Iiriia iii lie) doS VeIbt:ts;
(I sit. 11 ii I, JIil,s: PerIitttinenh',ponim I ll ' ('i nIlhllOI'o, 1111111 'il lixarbo, 1 1 .10 lot
e,slo IllilIlOIll ('U 11iAi\lli1) lixa to p'it (ui11i litiI'AAdll'rllibli p1 hi'i d Caul 0'llUillo.
Ui içio. ('It) i'iilts'ihlohI'ilt d:i'iii l'0l'iii'Al ii (ti loris
)I'lltl0IVU SOliloll) pt 1(00, Al prillwil-a vista, itishi'lcbos, dove SO llIi'AbtIi(' in Al Shill i'(hfflp(isi-
otoit '0(1' miis Al loii'a (Ill 01, pOl' l i(l(, 1114- ia. All'A1 till' i':til:i ibihi'iiu iii' Ii Sit ''pr'-
m1 , 11ta11 lu-s o voh'At(bor ilistrietil e huh lull- slOb (tIll', Ii' 1('cnl(t(i i'ii:i Al lou: (411' 0 ilNii'Ii'bij
do-lU' collconlitallfolnellfe 11111 geral, Iiitiibem- Ii' Riai'bii l'iindu,dosl:ii' iii ii(' (0lli'('1i'Aiil 0 iii-
S' () 11(0lll1) I) llliori) do VOreadOI'A'S do ijiio Si' "(ib'p(il'AUhii At S LIt/I), 110111 111111 VOl ('loI,.pLItil1
('Om l illiltIa 1 Camara •\IIlrileiJ):)l;in ts,ossa solo- ('begOt' ii lUll VOICAt liii' (p('A'lA(b, 1)01' Ilil)btVOS
hAlO hAlo h a q it( , 111115 So Ohiboitfia io spite (II' nAlitAt liibi'i'SsAllll :to iAN. -
Ill II, 111 0 101' quo 0 lillinoro (Ii' v0l'('lh)tnroS Nostis ('Ohiilj('iii'S I' li Ii I di' bit ibAl (liina-
11ã O So allOIT , I ll AlhIdo a C;1lll;lra tentia (tl'i\lh(t() I'll, itotel']llinAlbeto Al sill i'0h11Osui'Ati) 0 nhtlnero
iii' pl'))ll!hllrllr-sl'. Si 0 itenio da (iuiari liii do i'U('' ido''os dw (IhllAi'Al. no (nile itl'l\Ail' (IC
pOl'tl1 nil 111ll11111(flo j () ti Inesnio loillioro (Ii' set' ebi'vaWi a 12, Jitill quo I) Riii'liii 1111)110
readoros,usio 'Al' dove ('flt'hl(1'r t 1 Irtn'ukl mo- bet' 0 sell i'lpI'osollb tb'
te do s vi'reaitoi'i's 10'A,eIlt0 hIhlIllolo M 111 Aiiio Il( to ili'i'tii' ItO 011111 In' lw' (I ills-
$11 'Oil iite val'iAl I' IIOII ni (to lllll\lIiI0 0 111111- rub do !liai'Ilo 1111110, solir'' i'itjui i'\isteiicta
mo lOhl'AIul)lriOl)j, 1tils nib twA ('SpeCiaeS,qIif' 'gIlt 11011:1 i 1'0 1 '' 0 Ai.h_O'I'Oto'i'IlEAtl' It. (tiillbIi-i 'on-
p010111 501 lHglhli'IlI;ldos Oil (IiflliflhUd0i. con- Sllb,'I'Ihiijl's (to lilri'i'1t' (lit i'0n1ilIlSAlO _tl'tAl, 0
fwui' AN ('il0oI'p01aoes Oil (tOSllieilH'AhlllofltO- i U0 ! , hiio,tl' liofltO, AidO1iti) nliogt'ahinollhi': llO
}(OrVohlilll'll )tetelilljblAi(jOs 10) l)(lil lu ) ' il)1 ( , t)!0 Si' tile deixAti' it' Atdlillibii' qtio P'As(' (li'ih'li'iO,
POdb'ri'lllJo'teIlto. Ilfihl Vi 1. lixado (I Il)lfllOP( si'ndii, ('OHio i, iii' lAli'bli, tim ili-1,bt'l('tO, Will
do v 'tia iliii )'5l00lii(5 qine cidi li',brieto Iii- ibai'i Sin r e l i I'esl'hlbllllbi' Al (Alll1AiI'a \Jittli'lliat,
rib, tins toim )S ito ail. 12. rosuoutaila a egiiit- 0 ('iii' ('II Alp('hilt'A YNOnto i' ('SSAI I' 0 il'C-
daite de r r'presen[Al)ä, tat IlhiIlii'ri vti'iarib 0O00 1 0 do ili'iti'ii'bo 1010 itlllUi' Si-lt)r(' 0 ItilifiC.
C011iotino IS ilh1)'l'il((0'5 itos iit s ti'jtos, 111005- F)) ill' vi'1'eaitol'es g'I'aos, P 0 't n ' a I'i'sbwjIo
s;lriAi;lloHt(, unitepoiitoiibo do, ijiialijui'm' iiiatii- do lob ltao biiiivo iI'nntillri'irnenbo iba Calna-
fesIteo
at do (A111lAira ..\ lflaflulestaOAjo (1051.1 100 ri Mlmiluripuil em tei I'5'Cl0h, 001110 111P i'Iltfl-
P "' , ' , ' t )re cisa, exa i tarnonhi' para moitilloat' o pnia,para ii trueniiio segitinte.
flhlliloro di' vereador('s, t i n' devort sen o nio- A verdtdo, pots, 110 men niodo di' lysar,
Inn "1 otti liver sutonciado. estã dividlila entre as torte s , conto quasi Pm-
l'tllt)0l o ' er, corno ontetidom as pa rtos nest pro tcontei'i': osI OOIfi Os quo dizem liii' o
F000iO 0. innit, ilopendoncia entri' asatti'l'aO's dislrh'to do fit 10110 I'iuido iteve tel' 1)1,111 VP-
tegtes, i t ililsi ituria, rnerltaiiicas, do vereado- I'eltitOl' especial i' ('SIll buinitioni coin 05 ('On-
res espeeiaes e as de vereadores goraes, Ila trarios, qimi' susb ('hlfaram si'l'enl ties (is verea-
ausen('ja (to acto da C In1ar,1, d later inn t tier- doris gerles quo devon) son reconbu'rilos.
m'mIeulh'a artntranua, poi'qne bat Iependeni'ia I )i'venclo-se a ugrn'nbai' 0 numero lie verea-
hAlo existo no espiriLo dii let. 0 nEat (to vc'rea- (lures OspeCiaos pot' boi't ilut 1(0, Ifl:lS não Se
diii'es si'rd, 0 cerlo, allerado sent manifi'sti- podi'rldO jllSbllii'l1l' 0 do \ - ereaitol'i's gi'l'Ate, p01'
pio ta (in1ara, mas p01' aeho shlp o nuom' i slia 11110 bet' tiavido acto but innni'ijialidade. i'i'itu-
Yon lade. iiiiibo ii illiflIi'l'O do, l'epi'lKi'lltAlltli's fihltllui'ilAieS,
I ('Olt5OqltCIl('ja iin'ibivi'l ilili-' 0 01111 lidAlbO
'l'tnllien) Ii sei'ja ti'ut j iiiani p iite, It (ti'Sf)i'jbO
do sltohl('ui) (tAt Camara, s .1 too llllllliupiii vobuto Pill 3,' togi' I t ileuiOr',. do :it (le
OndO 5)) tI(ili\ (5 ,.)' thIn V ('l''AiiJiI' gorthbisoin 11101')' I, (leVI' Sor i'giliitni' 110 oilno'ido tjio_
ado.s qi'i'u i- , Molt in',,i
( ' 11001 1 liAI(tiiSpol' i'\(lIipbOibuH llkt ii ius,pois
511'! lIiipOiA'Ai'('et i ' lhlIl t i rlb' ii 0001' iii) l'tI liii' Ii'os iitul.is (lii I i'('iit'sii <o vel'llii'Al (lilt, 0
dilt 11111 i''pb'esoilbaliti' Al coda itusti'u'li 'o'ni (l't'I'AldOt' \ibAtiit 'lit 1 ' hOiti', IlltilIll'lbAl,
1' ills. ii) sr. MIIlo'lill 1;lil - ;t\osA (ipilin toils
ou La s'se o bhih(I do \('i'ei(I) i'oi.tiai'
leA 0') 5011 i'Pi'(iIllIi'i'lltl't(l, bil e so ill l'Ailltil"d
fliilil1IOlItl' Al' mflO(t]li(';th-jl) ()total si' Al ('Ii- 1111 Auto do in b'ti'i ill I ' nug(il'iiSil iii iii' to-
(1l'ponlii'äii 50 itis'o' 0111 Iulllrin'ipiO, '01111) blAt
Sutiittebtt'tobo i'stis iI s jii'rltides ui Camara
flhhluli',, jill' lAw iivi'se VPl'l'Aldi)i' LPltt , -ljuio--
15 I ) ('iliittdo s }lOii) A' All i'O\;t(AtO (tO totAls its
dos; mn/to hem
'olti'tlisOes do parecor 0 (III i'lIli'n( j ul, 11105 ItlIO
Fatnbn'ni 00 ('aso in\i'rso, sr. Pt'osldenb', ldOpbdlt hell) htlaionlut da i'ommusslili. Qiiat-
Ilo caso do desnienibu'aitieubo (be 0111 (llsllu('to. t H e n pordm, itte soji o iibn ito I AlihItt'o, 'n 0
0 total dos \eri'AldOI'os S('b't Iiiniittjitii. \.11it t('AltAli'ei romno ( '\t i 1'i'5l0 iii' scum alto i'i'jbpi'ii
SI' e nt e ndeu Pill vai'iis IIlhihl t i 'iti j n', lit)'- sAitO'ibOIT, \iil j O bitt \ltl/t(i /ieoi
rado5 peia rei'ente duusäo tdrnittuIrabua,
So 'gtindo estohi informado , Ora, (is principios I-,oien/fI U.
( t ile jllslili('AlIn a SObIl('AbO tills bi y piittise iio' \ (0iit('til'io It
auth to ligurir, Ii'0 podeiii (IlVi'rsitiCab' no hell tltint)I'tIl rci'ihlti('etdi vi't'i'aibor gor'al do
CaS() vortenle. llullieiplO 0 51'. Modish thin (olli'llvps,
Estabiebei'udo 0550 pnnclpio ( t ill' jutgo ('up!- "0tA1 (Ills 1'.i'SSi)Os 01 do di' 11)12.-
pni a riwb;t teeiubo (lesse t'eeiirso, I' fa 1Aliti ShiAtrls 'aldoIill]'i )ligtlbtãi's,
Nil do1lpptuiillb -0 00 caSo 0111 doliutbe e iii
rib I: postl 01)1 i1ls'll-So ' iltlttni'tltmi'nte.
371

I.SII\ Iniit. U1 'VIi(i N.. 'nj) 'H •' '' il:jdi 'i',d:"i. a 'IS 'a'
Si. 11 Hi 5)' Lee ' i' an l'),IIllt'lli)'
1 t'!iiCi) it. 1 'Iiil )'nl'I'CHtPs d . ' ))jli:ut)) ") Yeiiccinr,l'. 11:1 Ol'('LI-
Cliii t'iSU.'i iiii4r1i Ii Iin!iLil' an.
do . Gtlli:ir,H it iiliIIl(iiIn do Sitill i Litti 1 LOIS ih)temj)I''f;tflVLIs s;-to vni:td;i's Li ('luLl
Iii \iI iiA. I i')lI'i'ilI''tii (IS ('tIn'S 10 LijH'il'LtcLin
I)' i(I. liLt 4 1LI(iILI II LIII!' '1(!1!Li!' i()ilt' du' Is
oLt ii .dpni' Ii Ii'..iiLiiliit;tI:i( Ilitiji iii \:tn sill, jInIlLihil'), ('LI, lIhititiul.' I' ()h)s'hil'O
ir.ii " l'i(I'4 Ill iltIHil'' I'jliHt q 10 'dl!')) t;i )'n!il!ti j - san Mi\tI ui
ni l ' li•" 1:11 nines 1/in 010 1u)(/I') ?/('l'OI'') (111 -111 ti:i (Ip
Att Ii ir 4 'tL1 ( Ij)1l iI. 'I''. i 4 i'iiI'ilt', d tHIi',ttU''t' Li Li('CLU) th (ttnLU' t dos T)opii -
rUJii() V. ('\i'. LiI)'. "tiv' ;iiHtrit ) II) '.: Li)) co ntrari o i lkso. I Iflehi ie'cjn in-
rnnhiv( iiU coill Li iri:iInji rero Ltl'd)'hitl' fite liLt SI' I l t'Ohthtci n . it' iii,)
tia (ni i1iI I. ' 1i'NnL dl JUl 'iii I' lt\ rillielitu'. om ndfls LtS )Il')'jSft', flito ii\ ')'
Ha ito', a jio pr , wl . it, Iii I)- pi'nh'i'ur, iii l\tIfl ('Ill 5" trLltLtIl)i)i do r'snt-
ii:tliiiitll il' VII' LI" lj ie'.iI) p 'S Jill ti 'as ujil' 1(111 LLh ILl I)) Li
IInii Ii ti\' J1W't111li1ILlIY (II Iizt'i' snin' VidLi 1105 tI(Hs(H miii i'ipi(O.
()iiiiLj)I) liii )'IiiLIil 11111, iiitli(lli)).l_). liii- \ ttieuii)ILI LtJII'es'lilL))iLl I)('I(( 111(11 IllltS('LtlJl)
!I1:tli'ljl('I(l lSljijl!' 1111110 (ii' 11 [it (('-''i )'OIJlLI IrLi!. Lt '55)' )'LlS)) II' (hiLiliIL/IIC d' C:t-
Iwilkh,le lli(:tliiatLt-)IotnhtrIil'i- mLirLl. s (I) tfluiltl)'ij)t() Ii)' SLIIILLI itt/iLl htiuiLt Si)-
J)ll) )lllII IllS \I'!t!:t I'll' huLl HeLlO )'niIrjtiLidol'Li. SI lit' Lt''('nl'dl) ('(Itt] LI iCi
i'I'lji)I;I, '')ilin (LIII )'SJ()Ili)l ItItIj)lli)( I 'i\ 5' )teiflOilsJt'LIIld)) 10 01151110 lettijin Jill' LI 'Out-
ta!iio. i rd:il !'iinri! Ii i e l I i ' ( sI tit:i- tilisSLiO (Il\t:l, ijitl' l''jlt'eSllIl.Li I) JlLtjl't it' july
(:.aO lIn 111(111 '!I0' I/ill/U herir Jfl''pnt'.nint', j)t'll('imi'u '('Silk ('I' I))(ILIS IS lj!ies-'
i !iis(rtli 110'11tLiilI in !.' (i'.Ii'i'tn ni S Jill' Ille i-LI)) ilh'i' IL/S. Colt! Lt ]tiLujIut' 5/ti-
lot'iiiiiljii l(I'ilIIiIIi'IIiltI Li ii'lJ)O!!II'( lie slj' 'ito iL iutunn, filler Istl ,jLiliI liii jngn ilitu'i'es-
LilLj4tiiIi1LIlI I) ihhi!li(i')) (I)' i')'li'('.illLIiIIes Ii'' 5)". fle nmino.s (iii P L1tVOt'S:tt'iOS,
till iiiiiitlI'IJIIU Ill \ir(i)ll ILl thiII)\LI1'LiO Li lOin'' (Iu'J(hitLldn, )'nillnl'itm(' ike I) JIl' (711'
CS1( (II' rimo, liiIrl)'tn', S1 , 111. lititLittlI), J)IILJ)i' (le OtIvum', ltPCI:Ib'(iit i d ot l iar to ins:is r ottelit-
a rl'J)')'Ii\ Li Gimarit diuiiiuut' )'oi'l(JItideII- SO'S (III JlbtI'PCCt II.
teii)eiile 1 IItitIiCiO (IC Sells verILn j ))rls erLi)s, Lomnjn'i Lti)lt'Li LI (amit'Li pi'Oiutlhl)iLut'-sI'
por)Jil)Ii()) 5) ii't'a ('OIIIJI)i(iil'i;i jsii'Li Intel-n sniire Li l'tflett!Ll LijIrISIttILI/iLt pot S. )'\'.,
('111 vititida Ii lei I pant I) tt'ilIiIti() 5(iilntl. 'iin'tiil:, (.'ssLt jute iPt'Lt iLITflu)l'flt de Silt' shill
I: i ,i till iioii\e Ili Lii_hhitiLI U respell!) mti)'tti)tLt It eotusilim'ramio e li 'stittio liLt nuim'Li
setnin i i!nle, 'iiun atlir:iinii n limit lisljit- (LisLi iii (;ouugt'esSi), wide lit!! LtsSefillJ (lOts ii-
tin l'lI j l',,a, l illo Lime lml's('hiiliaicb dos (it'(ri- Iiistt':tdos mni'iiiiii'os da l'ornnuutsuo \Iixta,
i(l') 'tilt (lilt lie per si, huT fai'to ln.u)'), qua(­, ernittiri'uo, i'g'ialmetite, ,IStiLt Ojli!liU)
de'nt'rumile di Ii Ii. , rI'j)l'('S(tlt't)LIO esSLu (Jill Li i'PSJ ('ito.
It
con ,, 61tio a pedti anj.ui:tr em Ijil' se iiU'i:u QtlLmtiio a irmini Sr. Presidetute, nmt ii lubi'
a 'opt'i:u atttnmuntiii:t 1i1[trii)'ip II, i'T.ai'o. sm'. iili'lfli)t'O (1CSSL1 'Otlitfihi SI). ton (lo-m( , 111:1111-
P resiIeiit, I(iI' nuIrLi snliieao Se mi:io pHi iI'siLIIiO soiu'e ) :ussurnpto tins lem'mnos ('iii Ilue
dat an ('a() nctnrreiiii' ia'nn ',1111.1011 iJiie lou Li('ii)O Ill' fLI7.eJ-o, (ll'Vl, Ctitr'CtLitltO, dtn'Iam'at'
prnpn'-i:i por S. ('\(. .11111/0 hill Jile :umaiat'i'i, i'oin ili'ida veula, a SLIIJILI (IC-
l'IsLIO (los till 'hiS )"II CS.
Ih'to eottinei,iueruto (Ino lerilto 1i0 LitilOs (IC
('11 lo roitet iiiiio
Satii I I_li/iLl b Iliii (ILLS VelllH, 1111de LiJ)t)('iUI'
il i/i/o hem /11//i
devililIlliute 1 argiirumeuit:mian siin'ei'a, ciLirLi 4'
COlIl'lSLi (Il) tit nil!'' (lej)hiiLldl.l, ill )'\por o ('tn- SI'tli fill!') debate, erlePm'rLi-se Li IJIS'itssLio,
11(i) 'mitt as (liiLH ( illm:ir:is M:imncipLIIi. setnlo L tI l J l t')lV:iJaSLir')'Sn j iucLio C :t u'nietida. -
Sr. I' l'l'Suieiii-'. 'ii "oil )i;i)Jl)l'llO' jill Ill A i'l)fli!ii I ')sLiO (IC IteliJ('l'LLO
tend-IllhiP. un in dws jrI!lLIltieiiiOS. L ('Ott)
)flis I'') Lig lit loIn)) \'Ct'dHeil'lK p11/I'S )i''- I P1/ ('1010
jill' LI') 1whis (I si. \u ).us'u'O Si'\m:iI, (('It nt - lou, nitii'tido
1iI('AhiuLiS (t)'V)'ili 'i' lti"('iitliLl'- I' i'l'nI\ iil:is Ilo llm'gen)'iLl, iiJIi'I'')'lilLl a seguuutde
J)rCI 'I i-aid " ii s lint'hti;i' ., ' Is
iiiiitul:tes IIl'(/)i'('nn I/ill/fl/it ('UIeul(/l( U//P1'''O/O jo'fn (;-
Illis)) ((ii' 1', ('nliiiiuii,s's liii) d''iii tiiil:':u Il/Gill 'P l'e.s'n/u&o ii. 1$ H
IIm'IlLtr ;i' swls de jiuslo's.
nintlo Li muon
A rOmliliiiSSall II' fleii na' LI)) dis L'is di'
I'll) Ii') si'li' JLIII's ('iii IIIII m'iri'tiii (If,
pilren . l . (lILT l'lil)'mudLl )IlICl'l')' hiLt Li t'l'slIltn:L'ml)
deiiha juL11 'l' s 'ittii'in l'liIlsii'aiui
II. a:;, SjLl LtJljII'))VLI(ILI 111111 Li tlil''S IiILi i')')ILI)'Cit()
1tu, 'lii swis )i)'Iilll'L:i'ni's, at' iuii'stiw pnt'plll'
I LiJIt''') )'tiiLi.IlLi.
(4 ett'n ' iiti dO'. (LIrLi('I)ri'.tll'O', d:i ii:ihut'iz:t
hmitii:iii:i 1' i)ultLiuiiIuu 111(11' lor LI )il'E('tIl'a)l Ill' s. .. 2: ii Ligostl) Ill' lPi .Aii1 osLo Sjlyei'.
Sill' tiIlLtiIiV)l. I'eilt'lI I ,m
i)(' iLtIsitul) lii( i )il) 11m , (I ili(JiVidtlI. I'idts is I)isjletlsLutLt IS I 'oI'umin j idLid''s regimrmetltLtes, a
t'(i'jolrLtl'(ls jnIiiti':i'. 1)01)5 I" t?'lI(liliU('s ,jii- r')jiil'itIl)'liio (I)) iuul' s iiill sInhol', eIiIrLI Clii (Its-
dil'Iat'Ii'. ('sill) SiIti'lt(ls LI)) )'IISi-Lt() LI i'u'tl'i'ldI l'(')ILIC('a)l, IJItI' C si'm im'l,a-
Taillo iSP) I' \i'i'lLi)i) (lilt- lodos us ilitis is- Ic :tJJ)t'o\ ida. -Ao Seii:nln
tainn ihi-i'v:uudi- W'sde n S:ijo'iumn 'Fi'ihii- I,'l'.')oIu)'io 1/. 26, 1/n .Seimnl/o
hUb au 05 lii uimitnes (I)' I . ' ult'-tiin'i:i
mains nhsCi'vLttido 11/0405 'n(ilt'OV'T'SlS I' SCfl- Sent dehaie in' em'i'mo'a a limS)'ltS.SLTI) UII1CLi
I'. diLlrmllwljto )'uliiu)Ii'Lt la- (iLl b')'SIIJII'LiO ii. 20, Jo "i'iiado. soitre It t'i'IJtUl-
por ( ' l llitIPl(i)t)'s ii)) Lis'.hhluij)u)). t'iitul'tiiO htutCi'pOsiO JIor Ar y ' I' 'l\Cll'it liLt Costa,
372

(to ado (IC roconlieeirnerilo P posse (10 \elPa- Disciissio unira da i'cobueo ii. 20, do Se-
(lot ('SlIC(iJI Polo (Iiltieto (to Lagoa Santa, nado, sobre 0 I'CeuvSO ill totposto (((to dr.
Messta Pinto AIv s. \iiguslO \ lautia do Castello, (Jo i1clo d ("
Pasta a votos e apptovada it resoltoio. Pu- (JO podot (l(t \el'eadOr (10 (us-
hlique-se toitto resoiueão to Congieso. Ititto de Parautia, Antonio IPluio dos Sail-
t(N.
Th'aO /n (i 0 Ii 30, (10 Sena (/0 [eva Pt-se t
Ii

ern (1(1)11) 0 approvula a iesoliieito ii. to,


do Sonado, sohre 0 rCetliso it) tetpOLo (01'
.iflII() 4 attieii'o, (II iJuii':leao di tbi (IC 7.' SESS\() ()IU)INARIA, AUS 27 DE A(3)S-
jUlY05 (1) j)ilY (to Villa (;01f1(4. ltb)ii)fti(-s(' 1(1 1)11 1912
(011)0 ioIuçio (10 (migreso.
Puil:slio:N(nA 1)0 511. LOt ( alto 10) AMARAI,
Ite(olurio 1) 3/, (/0 'enado
5t \l'fAI1l():-1a.—T:\1a1int._riojec(o, r'-
Seiii (1(1(110 0 apj)rov(da a i'esohu.io II. 31 oIu(-ue( C' o nionda., do Sorolo. -
do Seuido, sobre (I ret')) rso do Minuet C on- I pairs. Ajro-ntaç:lo (IC pro octo,
a Ai'aujo, (ft( (1(iXO[t l ser t'((O!il(((idO l)isups 1) 'i. l:Iia i'JII(jfl(o—l)isu so I
C00'o r. (Olitn b \riliab.—i nbi'aa.—l:iinJa
V( 1 1 1,0; (dOl' (Ii Can it Municipal di \ dInle do Snado no p10)51)11. 70
Pt rapurt. Ptu (Ii)! U(- ' 0 (01110 I'(sO!IIoU) (I)) 11. 50 -l11tI(l)5 (I) Senad)
4 () I )7 I) 'O - lop'-) 11. 71 do ('alola. - 1'stu2io Ti.
21 i_Jo 5iabo. — \ diaitl(l. l)i'. Hl . ( (I) Sr.
1i"q ((('('1 (Ii ('1) to
Silva 1'OIS.—]is_( j )t to i). J, do Sonado.—
4) sn Si;.\rc.\ Vuuui:iui;,to, pelt ot-deiii lequel-, dos I . S. Xtti 'i bOOt S 1)10'S.
tndo i Pt) I ' OVOdO , I (0' liuroin Ill (( I'd (lIl do —I1' l115 n. IS, (to 5(:td.— NosIi-Oo n.
(lit (tI1td0 as ('ifl(tldaS (10 0IIi(b(( 10 pro- 2)). to Sonad.—))i dint lu (ItS.
jec[o it. 70 oi'eaniento , hojo lido ito eNpe- Ao lneio (Ii), foiki it dliniiiidi, arhain-se
(11(111. presebes 0" -' i's. Ilduirdo do Ainni-al, Vieira
tunis hi\( , ido a tithir-se, 0 'i Pro- \Inu'qtues, Joo , Alv es, Xavier flobini, Elias
ideitt(! tI ..igt)t 1)111 nitiibiä a sogilinle. I'heolouio. I'eti'o [to,, (auipos do Amaral,
da !lorliu. \atttirlares, tvitipio Tel-
(1 R I) F: \1 I) () DI \ 'au-n, kmll Son's, Antonio Moutit, (Idiloti
l'lnIi :111.4 I_IinI:
tie Andrade, Modestino ("ouie-d\e-., L(t3il'dO
(It Cunha, Martins da StIvi, Vit-miaiio Cost,
hut tiota (In lode Sib'a Fortes. Juno \elloso, Auguslo Spvou', Al-
Iei hun (' tppr0Vt(_'io da iota ('5 di l,einos, A t'geuiiro de Rose 11(10, I 'erich's,
EX; ((di fl to ,Jo:io Lisboa, I lenriq tue Portugal, lgiiaeio Mur-
At 1 dons horns d a I arde In, Joao Antonio, Vahbomiro Magat tunes, Senna
Figiuciredo, Costello Bin neo, ,Joio Pou-pbiirio,
Apresen 10010 do pa 'or res (115 cotrImis-
sOes. Tnvai'es do Mello, Nelson tIC Senna, \beilard
o Schumann, Pillarolo, ('am CUUSO parlicipa-
Apreseutação do projoclos, requeritnenlos,
(II OS srs . Miranda Junior, Garibaldi (Jo M1-
id irIrdes, in Iei'pellaeOes 011 1110 ties
lo e Emilio Jariimn e, scm ella, as mais Se-
Discuisslo do requoi'imeiitos, indieuOes, in-
nliores.
terpol odes oil
Approvaçtio do iedaeçdes lion's. Abre-se a sess5o.
[ida a ada di aritecedeute e uäo liavendo
SEGINDA lAn-Fl: (f(Wln sobre ('Ill foot obscrva( ,, 6cs,6, a mesma
(111(10 p01' approvada.
Ate J lioras do tarde
() sll. 4,0 SE(utd'i'Anlo dn conta do seguinte
I)is(uS.io union this em'nda, otIei eridis
1010 Seu:ido, no Pi'o.te dlO it.761 , sobue ora- Ex1'l:OiF II-:
men to (It) F:sliido
I)isriissdo uunn'a this ernottdas do -'enado no 0//ic ios
projeclo it 7 I, coneedeuido lirenea it di\ ersos Qtiitu'o to sr. L' seereltt'io (to Seitado, OH-
I (1lI((iOiitl'iOS pu Pious VEtudO 5) projerbo n. 0, ('Ohirodendo divet'sos
1111(1 (It ros(ilIttao 1. 29, do Si'- Ia ((t('s a Coinputituit (lull' se orgluoYar pitra a
11010, sobul (1 i'((ttlS(( iulei posto por latin constu'uc(ao (If' villas Operarins no Capital do
Ptieira Cailittos, (10 i'((ouII)rimento (10 P° Estado; onviando as resoluiroes flt, 7) ;I 50-
dotes do vere mlor C arlos Suites do Olkcirii, 1(1-i' sent rsos eteitoi'aes; (i('vOtveIi( to corn uuna
leito Ito dis!rirt(( do S. Caetnno di Moeda, ('ineuda o pnrecer n. 97, (boSt Camara, relati-
mu ni(i1tio do hti-o 10(10. Va me ui to no u'icui r o clitoral in tou'posto polo
I)isrtissão union (1) resoltu-no n. I, (10 Se-- b(t'oiliotor da t-ouiiu'eo do Januaria sobre (tua-
undo, 501(r) 0 recurot inlerposlo pelo di'. An- lidule do Cunara, c ('OmfliflOrii('011dO [(rem so-
glob \ianiia do Costello, (to :010 do rero- i(ldO asau(-(ao, sol( its. 287 0 286, as propo-
iiIte(i it] et(Io tie poderes do vel'eadoi' do (lis- Si('OOs (It leis iuti'iadis itesto Camaro, esta
)u'hto (be Audre(lui(d, llluuflieiI(io (10 Cuut'vol]o, (lispondo solo-c Il' 01 , 1111 de (dlicin('s (' b'acas
090 i 0) I) to do A7evedo a Brig da Polici d e tquell-t linrando as di-
I)isuss90 mica (Ia resoluiçäo it. 18, do Se- visa" (1(110 05 dtslt'jrtus do Santa Rita do Po-
tado. solo-c (( rmirso utlrrposbo peto di'. Los i' S. Jose da lOut)' I- ' im'rne, no niuniciplo do
L(l5iO Vianna do Cisbello, do ado do Camara Patos. --I mnpi' warn 50 05 proputos e it omen-
Mouttri1iil do Curl-otto (JO i'o(oiilt p einienbo tb do PiU'il ((l'dPIfl dos tl'( Itit hos, ficando it Coma-
J(oderes (tO vei'eidoi' (to dislrirto do Dagros, ri iuteirtda (IluolitO at) objeclo (tO cornrnuni-
(Ii'. Juvenal (;on/agi Pei'eiill tin ronseca. raçao.
Th'ojecio c'. 6, do S'enud
PROJ E:'i'O ni: l(J3'Ol,FJi: iO l 1', oo -,EN kiO
(ex5 iegislattu'a)
ffL urso e/P/Iop/--G,4an/,Ae,
o Conieso Lcgisla ivo (10 lad() le Mi-
nas Gera es (1 cre La: Id. r orrei - iie_,bos ; do Ahvai'ouga Audrade.
Art. I. A' (oiitp:t'ihja qite se olgallizar
para a Constriic(jo do villa o I )0 00rias e of-li- Parer or
CIHUS para pequloas indusi 'las. ua Capital.
rao 'Oucedidis Os segiii!lIi's i'avores: i) i'eriirso quo ulterpoz it aolo do vorilia-
1.' (ei,s;i iAo de pnbri's do vei'e:idor obibo polo dis-
'allilta dos L'i'i''ii ritressa-
flOi' it 001151 l'uooao dos cas,aS Info do 'I'i'avoss:io, (10 JuuirIu'ipio ( h i (;ua-
(dIleiflas;
lsi'iiao, plo !u'a'/,o do nit', lbl('ga 0 recot'reille ,io( Ii Abvai'ena
111005, (loS Atiilradi' quo 101 obido I,. urbo obsbaiih', a Ca-
IiltJiOl
di' tl'a1Imkd, ll'edi:tl, agua c
I '(111:1esquer otiLros. ilIai'a Municipal i'ei'oiibui'oeti 0 sell :tiIilIprJi:1I0,
I'aucls' ,'ll0I'eil':i (uioIli,
Art. .' As cams ser:io d' tr, lvpo 11th-
pdei'oio sit' adqiiiridos Pas beam- (I i'eeou't'i'illio lvi', ua \ 'i'ib:udo,a iThlioi'i:t bos
rio em iI'' ;tçd's lllcllsaWs sultragios dos eli'ilores ara v'i'oadot' (-10 ills-
(1111'
(lei'ao do c incoenta I' SCIS ttiib '('H, 1i1liHjv nob: IIi:IS, :1 Liiiat',i liii I'''uillia''u o si'U
aluguol, segitro (1i ' ji'od,v e be vila, pai':t as uiunhi'iliati, ;iiitiiubloti t ileii'do e ('Ot(lt':l 'ssa
di' t y po s uperior.
too'. (1(OlsUO( nadit .5' 311(131: JO p Oi'(', Hil5 cmfl-
AN. Mkhl ba (b ile 11:00 5' lvi' CiiiII''t' (bo no-
0i'as 5i'i'ii lis'ali',tlus polo
Oeru poi' 1itL'rnldo de ('Ut's; (C lana oslo lint die tori' o s'orhjltte
pi'iiljssionaj (Ia 511:1 bi'Oji'Clo
'oIIIi:iil'a. lo i'la 'ompaiilii-,
Art. 4. P:ii'a a 'tliibivjd;id' dos Li ulgia'sso uskukv (Jo I':sIdo ilo Mi-
i:io'i
eOnsi:,iil p 5 dil art. I.-, bo':i o Pr'siIent' (to Es- (;ei' resolve (ia [011iOlt' i'l(jio('lilloillo
t:tdi :iIii'Iol'li:ilo a 'elobrai' do t'o'ill's ii'posto hot' .iis di
ix:l'd 'Oil a Alv:o'i'uia
Pro'f'l Iota Auilraibi', de
III bodies b J"m':ln'iio'o Moi'eii'a l ooblio, co-
No i'egolamllbo rile xpiodir pal'a
(\icu(:io IiHl;i lii. ii rHo \'ot'oadoi' (to (1151 l'lcbo (10 It'avosstj, do
voi'io Iix:i',i () lIlIliliot' Tlli(i(l('l1ijO Ii ' (;l1Illl13, Ol'i lili' a biecis:io i'o-
(le 'as:is I' :t S'i'('m 'iii i'tlid;is ui- ('ol'l'lbi nO o conlelli toil i'oC0lblo j tflo,11
SillS t\ 15, ('i(lldI('(('S IlVieni'as i( Iou-
valor do abiigii'b (10:1 C:tmai'a atltli!llail a ('IOli'Ojii (I) (115110-
qiiob;i do amorlizaao e so- (to.
gitro lar o'qiikio:i VOliIt(l:ii'ia do pt'atlo.
At'!, U.' IVO lilt-Si' 1> (1lSpOli'di's ell , S;da (loIs r0H1mjss)i', , 21 (Ii' al4ostO do 1912.
l,'virido Lopes. ('i:1o(lu',5oi1501 Vi:ititi0i,-
Pail do Selwdo do ESt;Ido de Mmas (('laos, Silvot ["0: [es, --- ValIOullu'o iMag - :illi3es.-- l:tul
('Ill Bell() IIoi't y iit',
CU de agosbo (I1912. 503 '05.
Cbii'ispiiu iaeibili 1 Was i--'l:s. -- .ios
Podia
I'l'iOl'i' do Andi'ade, "0,][','(:'1'0 IL lIESOl,l'Ao N .33, 0 SENAIo
l'i:o,u'::'i'o Ii: lli-:sor,i - o x. 33. oo SE\AIo) Ii PIll iSO 0/0/101,1 ---S('te IU!/oO5
e/eofo ra / -- (uooli d Cs
Ioi'i0'i'euibe, (3lIllilli) .ioo(JIllt(l he _\a'aiijcu.
Ite'oi'i'etit Pio i'i'i'roii'a \iines.
Pai'eri'p
lwnw
P;u'ei'e 'i (:Oi-IlnliSsãO ,\IixtOl
Pto i'eri'ojra Nunes, abbei0jld() iie lcd elotlo ( 1 110 1100 .5' (Ii'-
\ei'':idoi' gem! do luIiIIl:qi b \'O Iomai' conlhi'rirnerilo do recursj r'I::tivo a
itanh:is
0 (a j ar MWO do jul-ia's do Jolt do dlsbi'i'fo di'
\!ittiicipal deixoit do i'eooiibii-
cel itltei'poi, 0 l'eeill'so 1(0' Iii rHo. (to lill ulirIblo do Si
pei'IliiLii- loioas, quo at'e-
do ii'la lcd SO1b0U to (3ugresso, CauiilIf) Joaqtuiii (hi'
A ('liJl11j5S:jo Mi\I:l. i '(IlSidi'r:(l(do Ai'oumij, (UI' ilaO Iii' so lii P!Orossibo (b
1,1111' , eon-
l'ICoI't'irlIe IiflhiIi)ii-s(' 1 :l5sii(ar' o term(j do '010 as ( b i s los1(''('s tics ails. 100
1'('CIirso, riada :tlligot•i ('((IitI':( o to, do do'', 11.3:131, (be 2 de (ui 11110 (1'
a vi:l'i!ii::i'/o
di' jiiiil('es, 100111 pl'ovoii, 10 il1iiOS, let' lido -191 I, 11015 to risba dos utos 0 lormo de re -
i:Iiis 1'1 veri"adio' Has ('111 1 .110 1 net)];[ alit (1:1 1
bi'j''i' d' :n ile l iili ' :i(d d:i i'lei'ao,
0 (Ii' J(I'e'O(' qii so adopte a Soguui- pail esli' fbi oller'e'e o so b4 oit hto pi'oj-
te ri'sol iI(':IO: 'to
1i i"l'('so
(l Li'0ilali\) (Ii) I':Slabo iii' 1 I 0110 t'('Ss(( I,'0_'jsjilIl\'( do I,5101(l, de Mi-
i''sijo'' na o Ioniar 'uIllecjIllijto tias ;eI'ni's i'i'sobvi' HOt) 1111:11'
di i'i'i 50 Il(I i ' l'0iiIii Coll lie'jmi'itlo
IC 1IiJ H'i'reii'a (li) liOu 'so sobo'i' (0li'i('6i's (Ii' JIll i/s di' pat, ibo
Jo i'et'oili'' j i , , Ii' poili'i'i's los vi'- (blsbl'l'L it' bldjai 'nn,i, Jo lflulii'ipio (Ii' Self.
('i1HIi'i' ila (:111:1 hi0iu'ipal iii
(liaii!i:ii's, Lai:is, pol'pie 1100 1010111 (dise i 'v;obas 110 ia's-
1s(l'jlli' 0 I'ia:oi'i'i'uti i,li alP'gioi 'untra ess' pi''Iuvo 10 0 00550 as disposlies ibis ,ii'ts. 100
•iCto, him lilSbt'iiiu if i'i''lirSo 100 ( 10 di'', 1.3.3:1!,
('0111 its ilocu-
1000 los u i000ssa ?•ji do C de on hihm'i do
11(11
Sala d:is 'omnh1hH' 5 ci d' aoslo di' 1912.
NIb l:I 'oulllllIssOes, 21 b 130510 do 1912.
—Le\iud0 Lop's. o'baloi', -Sousa \iaflhIa,
Sika Fot'los,- -\abdmttji'o 1:ii:ilIi9os. —foul ltlo Lopes, relalo,'.
-- Sousa Viatiu:i.--
Soat'es. Sibva l"ol'. - \ ibdomii'o Mag:iIli:o's. -

37 1
lIE iisiA CAo N . 36, Ho SENArn edHi iehu, ( IaS e 111 31 lie rnar(')l (JO
(Ili11I11
14'e1110 c/i/li (1/- (;uahllaes 111110, 110 1IItIIIi(IJli0 (Ii 4.uadel's, allea o
I1(C0I'l'OIIEI' , Jose J10)nlJ)o (II' (01 'nil' Joaq 011) Aiiloiiio
l0d( j i'0s, I rio H a dl liti-
\ ('liii quo sill) llllliils as ('i('I(ll('s da L' I'
J, 51110's dl) (liSli'I((O dii Cidiidt',
plll'IJ(I(' iielliis
\01ii1'aiii nials (II' eU'iita ('I('iLores quo
os ' iendoi''s da (amar i Mlln j ('jJrll dl' ( ; HN Him do I'l'sIlln' Ill) (J1S1I1l'LO. ('111 \il'Jihh ' il s
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flhla( I'(IIIdOs I'm jun \('l'lIi(nI) j o i!'ra('dl's (las VI'spl'('Livns divisas (I ocr'
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('ollil'sIati'l ,nlh'.iido sIl' (I ('1(110 (iI'Vi'(,Op . a )rlIllIl (Ia
(ldjOOliOno (Ills julzes dC Jil/ Ill
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'((( l'IslloIId'uII'S it ('XII'- l,i (0 uiiiada III' ! Ililla )J(Iil';)dnla, Jl;lli-
('ll'lOs ('1 1,1') 11)1105 I', JlOrlI)l(lll
lfl1' j l'i\i'l, '110 )'l'ori'I'nl' )1(111 (( 1 )1 10) 1 I'll l l
1I'r0)'I ('1(11)1 (loSsa (l1ljs(0, 111911 )Ill' I'
(I V('l'(',(llol (I'll'! (Ia ,ll\il LOLL I
Jose Jaeilitho( dl' )ll'lj)'iros II', (I SI'9llIIlto.
IU' linda (IOVI' a 0) pl'll)'I'dl'lil (5 ilJJI'Il0OO II,) l'I'l' I'
( llI1laia, 1 111 ' e m905, 1 oh I v ('nil'
11lj\1( aIR 1 111(H) I i ll101'a(l j O (Ill li)' j ('lfl (Il' ('(tjjl)),)ifll(
Iln'Iiil(, s(101(( ('OI(l) j J)lflHJo (II' (105
i11l l l (HJ(ll(' III- uto d'j', on 15111 0l'llI
(IlilIlil ' ! 1 l'ollssi(l ,; ( . It lillo 710111 (II' ll'l'OI'dO
Oj(ilsj)al( JuSt 10111 1 apul'III'au cia l ' I ' S Iu'ii\lI
(II' Ml dl'j( ((5, '1'i' 1)11115
5)1)d1's Ia/lOs
1(1111) ('\I)liIi)HRJo IS li/IiI'S (' llol'llml'Ido5 I.' ,\ao
(II' 1111(11 I' (0111 jull'!1'. p1 fllOvll)l a 1'('sId'lo'l1t 1)1111 (10 (115-
'00 1 I'l(lillilisSjo I jIll' l)l('IO. (111 \ ll'Il)IJI' 11'
Se(il'\I' (11(1' Pl'o\illo'llLo 1)0 ll'0IlI'0 JIOlIS llll'l'a(;Oos Ill' Il[\ kItS de-
, I'I''iadl(s "Oa lii n 7:1;, It' II
9llIll1I' ('allieS: do n oo s1 di
Ill, (II' ('10110(5 (jIll' ('111 ll(lllil'I'O Ii'
. IJi'i'nm \OLOS kill \t'l'l'lltlol' 1(11(1 IIlllS (10
us- 5l 'll')IIIH'onl'orro 1(11) Is l'IeI'o( II)' ti (II 11011'-
tI'iIlO (ill ('lIllIIlo (I l'l'('Ori'l'flJo1 )jJJ ço, 1111 I' i.' 5('(H)l's, 5l'lldtl lIla'lIIIHSjj
(II II Os II I lo ( w o ll\ I S (iH( Ii u/ P I I I 551 a (I I III 10 (III
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Il'sat' X('I'I('II' j Os I'(l('or'I';ldl,5, 1 ) 01 5 1m;Ii III LtI,l(11j jt'bo (Ill 110 111(110; Si JIll HaP0\Oà-
pal') jII'll\l' Ii I'l'Itilld(( dl' l aflen]fl('lIlO a Is, to, '10,1 (Jo )si1i10 AtIti)1110 l'd11101l) piIldl('I(, ('()1110
('OlIlOI'llit' l( 1111, 3 '
. p '((II' lliIl'l11I( 0 SO('I'l'Iarlo dli (alultili 11 HS. 8, tIll-
O)llllll1'll (II' 191(11, I' lll'(lSl j
O (JO (,olHl'osSO ('II) (10 sbo OhiSOl'Vada N 111510 511101 dl) art. 7 (10
(o(tl'o. I'( , ('IllSIH, (114' Ii ....131, dv 2110 (O(lLlJ)b'I) 110 1911,
it 11O é
1.' Vot ili'ad11 illI 'IO4blllIIl(110 11l01(l1o0 IIJ(pllI'IH('t ao 'llO II disjtosio Ill) lit. 172,
(( (Ilpillilla (II) \ll'l'ilIJul' ('111111. 110) llOhJIaliIi_ III io (ItadO u.
'I') ('to.
Nllll'a l'I'('Ol(Jl ('('I')' Ii Slot lIilIiiOJl)III I'0fhl5'0 0111111 l ( l'OSl'liJ('s 1k oIlo'ios do
lOis 1111
Ill ('1151) (Il'\O SI' 1 1 l'(''lll'P'l' 0
V11911 1 1 1)1' 110)11 ill (II' 1111(10 0 2 l' JilIlilO, co, 11 05 l Illills Cli-
l'I1'U'alI, ('OIllOt 1)11' (I (h s jlOsLo (10 111111111 l0(,llll4l'esso (l1Vi'1's0 do( 'llflil'HP,5 (ia-
(1(0'. Ii .lt,,91, III' 2 (II' l liltlllIl'l( ill. 106 do
(loll IIISil v a Lot! I' 0 ll'('OI'VoIito
(II' lIlt I ('0111 111115 II ('11111-
'I'll' '011(111 (Os fll' ts. 86 II 88 1' 92; v assilu bill 111155110 lll'l\OU dl' 1111'fldl'j-Os' 1111(1 podia ter
(I (10
j(lJl1do, OIl tin pl'OC(')llifleflto s ent(Ifl('Jlsa
Pain quo 1SSi111 51' jliIt1, (M dos preceiios
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01(1 I a, (( 1))i1( 55005. 21 ro iposlo (IC 1912.
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iI.slu s siipplenles dos fllenIos jidies os ti-
de (10 r (ol'v(llle, leoJ;ll'a-o \('t'O;l(IOl' (1(1 (11
(11011105 Afloso IIV;I C
trn'to. Jod lsle ;rn do Lima
flrnndao, p01' 501' tudia a elei(';lo ((a :3°seeI'io,
stla 1 S (011lIiljsSo(5, 2 l do (i. (5t0 lie 191", 001(11 em
h (4111' 0l(liCI'1lrn \'elos ; quo a nulli-
10'Vlildo 1.1(1(5, tt'I;tfor,Sou,-,it \'j; (lade pi'oeni da lI';lUde, do inol(se,'\aneIlI d
Va Fortes, li;iui oar', p1'oreo eieulor'al, pois que houve dtias cha-
IllIldas do t'h-'ilor p s, o ha dlfforen('a onlre
11000010 1(0 IIESOI,[(\o N. 110 SENA1O 0
llIiIlI('IO ((Os ((Ut' ('OflIp;ll'e('or'liji
V 0 (10 \OIOS,
((00 11111 11C, 110 resijl (ado da ('lelOilo
[(or (I p so ('/0) (o1'(( / i; 110 (ill ites ((C \er p a-
(bIOS.
Rerorreule, 'III('OdOli ((0 blIi'lils Ilrandao.
(V recoi'u idos Io'niii iulim'sdos-41s. 13v.
I (' i'olileslai'ani Ifs.
i3 as ailegaeOes do i'e-
/ 'a )"('(C 1'
COl Joule 00111 os do('urnenlos do 115. 18 a 20.
No reeui'so qU iIll(l'JlO/ tl;i vei'ificaeão do A oomis . hojtuIga impI'oeeden(es, n90 pro-
pode'es 00 ",S Ci'elidOi'es (Ill VIlliallI Municipal s adas as aIIega(oes do i'ecori'ejti p , flois quo
do C in itloll's, alIea 0 I'K'OI'I'('lItC l'lieodoljno
Mau'tilIs lit', olloL (100 foi MRvereador ge- 1. A sepiinda cliatitada do eleilores, l( rr'rnit-
lindo a ati ((Ito, linda a elutmada, \'oleni Os
ial. e h'i\oli th' 5(1' 1 ('('OIIllee j dO p0!' so ler
lei[( I ('1 eiton'es t uc colflparecerein C 0 roqu Cl ('I tm,
lao lie tin S ('rondo!' (special Ito IIOVO (Ice. II. 3031, do 2(1001(1111)10 (IC 1911, art.
(JisIi'I('L) (Jo (;01i0( a ((Ill' ('ssa ('Iei('aO (I in-
61 nho (ova lida a eleie90
Sill0-ISJ( iW' (0 i'l(lie II (31111;]'a Ii\oli () iiumet'o
(Jo \ ei (' ; d O i'eSdonlUuin'Ipio on (Jo plait) 10 I I . Alu'aude e;Ireoe do pi'os a plena (
1 110 nao
('0 (J1SJI'Ol(( 1110 ('5111511 JrIslliIIildO, t'isle Hos aialos ; 11(111 hasla a i'Ct'Ji('ti0 do
Is1Is oJJ'ru'('s s;io itih'in'ani'nIe MUM elianiadut Para pi'esUmii'-s(' ((110 lIouve fin Lide
(Ills (Jo I(lII(JUIO('IIIo, colno Io'iii )l('IIIOIlSII'Oil 0 III. A dufL'I'trl(a eiili'e 0 11(111101 () ((0 votos e
l'('COt'I'lI((, lla'sol(l!l(' (III ( 311111110 Municipal, U ((Os t'1iIoi'es 1 ('laliva lies \ ('i'e;u OFt's fl;io in-
em suns la/Ocs II us. Ii. flue no I'estllladO da eieit'ao dos juizes de
Iionsl;i (JO )h)elliiH'ul!O II (Is. 6 s'. quo a Ca- pa Z.
rnlli'a M(Iilleipal, (01' W Ii. 234. do 16 de iio- iJtIs, alleinlciido 1 inollsei'\ aro'ia das for-
((111 Lao do 1911, Ji \Oii ('Ill Oil)) (1 11010010 (IC ma!udadt's Ie b aes ( l uanlo no elo (Ill inIleI'pO-
sei ('lIlOI'e (los (Ji'-.li'le j O5, sendo ('ada urn lies- sit'ho do i'eeiit'so, cujo V't'mo Vol Iavrado
h's, liltIiuid( ((do Couvtaga, I)'I(i'esefl(ado pot' em
hyro de liOlas, o 100 e inadniissjvel, ((10 pa-
uin t'i'(lItJtfl' I' sculL) 01110 0 liurlierO total 'ocor joe " d o se eotIlIeelt do rI'('lon) p oll'erc-
((05 51 (lld(11'S (IC (Inc at t'oulip(ic a Canlara, ic pal-a oslo urn o seuinle (iI'ojt-u'I1
(1 ('\l(I( ilL' ((Il(' s011ll'l(le Ires eieador'es go-
l'li( S do ito so!' p hi 1(5. () Cong-resso IA'gislaii\o do IsL (0
Uei'aes resolve nao toniat' ('OOIIe'eJflI('ill( 00 I'C-.
CoIIsta (Ia 11(111 (hI apuraeao a fls. 9. q Lie u ('LI ISO irilerposlo polo di'. A 111(0110 N 1111115 de
'tOO) 1(119' I 'uti ('ollodadO ciii quarlo Jegni' na
Andrade, (10 ado dii apui'a;i to d. t (('I ao dos
A. ( —4
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piaIia pol!
1100 ter sido illterJloslo de rmdbn I.ins, Liii,. do (asbio \lIpooga, Aliredo Ma-
Midado Coil as disposi'Oes cia 11. aiIlliI!s dc Oli'.1l (3 Mliioel .105) .la(oba.
Sala clus (omnhisso(s, 21 de aoIo de 191 Siibstitua-e 0 11. 2, polo AlpillIlte
LIviullo Lope. Illalol. -IIa Viaiiiia I'iatn tel0I(Ii(eillo'A \ ('le(l(1lllS e'.pciaes
Silva Foiles 1.11111 SOl1(5. (10 listriCto (11) eidade lie iaiivai ,ia, Joao icr-
U)'iVl IPIlIOS ((lIl'qUilhO (Ill I_trI'jO 110 Atiipa-
lI o .J 1 l I l l Ill! IIESOLI c ito N. 'ii 110 SENAD0
to, Joao 1 0 1 11 5 lIodri1lIs dii (I0lIV do Mo-
lU'(iI)() (/e,1Iuf Gil (IlililO, _AiiloiIo EvanelisIa (It , So '.; be S.
1010 ha'. Mis '.ois ClaiiIIiliro .\1\e( Ferreira;
erorrr•il'. ( once—so flitriosa lii 1aga- h Murritilios, FrllIoi'.lo Goin-alvis Cana-
(('A. W.Va.
I (('1(1 E o Mais (0111)) ('SlIt no CI
(s'Ao lUtihosa do Ma rg -illia-, recor re" (I)
Ii lla(ao da ('1(1(W) (I)' jilizes do pa/. Itila
no liAllolo to Itavsto. do niiiiipio Ic 1 .\IIllolIl (;olilt!\l'. Nohrt , ga v oittos,
allega (jill)' iiiillaa cl)i(no Ieilan;l pediohil (I lll\ilill III' 8i)I5)jU0() par) it eoiisbru-
j . raoporque reah/o!l-H en! Ioai (Jill)- W) (II' (liii ll)'.tlIaI II(' l)ill(d)' 'Ill l;liii1t1ga.
ill' do (leI_!1ad ). I 1(1(1 11 ((id) 11ll(l(llla((i', \ (oIIlll)i'.s;I))( do 01-rililloulo.
divio (II) (litri(1) jIlla Ici H. 6, Ile ti i
((il) de 101 I, 111(0 cuillprill 0 jUh/ (II' (Ii1(iil) \llIo:\i ( I Al) Ill; I AIl:)rIll.s II I' )(lM)Il'.I(LS
0 art. 7; (IllS (IiSJ)o1 OIs Lr I(slt,ri;lA (11) dec.
() .' e. II; \_\l lu Nitiii 1, III 101111 di rol11-
I. :1. :t:ii do 2 lie olli 111(10 (Ic 1911, (II) 11111 e
qUl' 1I1l),'.i() do Wlra'. ilIl(ils I \illaO, l l ltI ' SCl1-
51111011 VOill!l1ll no (listlulo ll(iiorl( II
111111Iloilo il( ' 1lii1Cll, quo i(liIiI)('1)1 I ii II ,lI 1(11
11011(1 it ellical) leillI Ila 2. SCl(ll) poillill, aleni /0)11/ 1/. /it!)
Ill' onioN iiic3uhridid. p Ii' volaim dci-
ores i(SideIlll (It'll (III llj . l(ilil(. i1lll(\I' Ilin Ii ll'!(i(.i tiiti
(X('5((l) (II' VOOS ,ohro 0 IllilIlil) do oleilo-
rosquo (010! arerelalci. \ lhl1llIllIS'.lh) dc 0bras bOibliel'. o Viaço,
I1aICCI if ((IIilIiliS(l(( i\I iI l, \(lfli labs O lOITIlIldO coldlocilliouto (hI reqlll'rIIihIltl( dl
dolilnleiIiIc I(ll(1€'lidlIA 010 raz6os a 11 . . :1. 1 1111 1 nII;t III' At lallol lie Sul de Mi 1.1'. ( ( dill-
0' (hVe tilgal 0tO \ 110)1)10 ao rIlIINO I)( , -- (III liii' illi_lill I' (liltIllS livotes bIll it constra
b0 lit llI1ll1i1)IliO'A lll('lli011lldOS 110 seJ_IiiiIl be ct-ao do 1110(1 via bl'rrea, Ia vidado do Itajuha
noj ('C! 0 (I (idlIll)' do /1tlblllb((
1 (On3r'so I 3iIlltiVl (10 EsilidO d( Mile)'. (llllsi(b'r;lltlio IjIle 11111(1 ordo Oil! o dcc. II.
((OilS 1eSOl\ I ll)',l , II(I\illlelit() ao reluro lobs b' /11 (II' marIo di' 1897, V Iei'. if.
inhlrpoiI (ill Ipura l all (Ia lIllil) dl' jill/AS (II' do Ii- do '. IIIllliIro lb 15(17, 1' :;:;3, ItO 22 do
1 UVC .' (,l0, (10 illllIliCipI() agosto (ii III, 11111 o 11111cr (''l(,-etlllV() (Olflj)(-
Il/ II) )li'.tli(l') do I
II (Ill1nhiae5, pelll'A segiiiiilcs lUIldIlIllenlOS teneia 111(1 fazor Ills lollIe'.SOes. till) CWIVIII_
Wh lltllllllo. (0 I oilreS'.o legi '.ilr SIIUrC as-
1; Não Or (1 Ieorr(t(il provado
Slitliplll (ill i ll a l ilibl e lolber [ciii coinpeten-
1 (,ine (otilolrlraln li elenao UIs d ias Se- II Ill Veer I refuel (jill' UI Sr. Presi-
to lIi'.i I l l ellibolls residirltes f(ra d p We dl Eslado 5IS ll\ 1(1(10 0 all Lidillo reqin-
dIle. ilillililIdI) .'111(0. VItos no ii'.ultado di ltiIl('Ili() i11ll ttl'Iidl'I-0, COlT! tIr III' con\r-
!(1('Stfll ('1)1(01) IlillIela iios illtereSscs 110 EsbaIlo.
II) (,UC II (I(ilUl( (Ill I .' secao fosso leiba Sala dIN 1011llU1'A'AOI 5, 27 (Ic lp4OSI 1 (IC 1912.
dill Ioar ( liflel(1ILI do(l(SiJnadI polo 111/ -Iptialil Mllrb;l Joao Por1lhiFio. \heibarib
Illidito C lil)IlCi011lidO na ertldao (1 Is ii,
Pereira. \ iliiprinhi.
(onita a (IIlI 1110 l revalec a do (0A(riVaO Ill) it
(I '.11. 'l\,.( ill;Il:l l l(I 1, ('Ill 11111111 tIlt COtli-
;oiio de pat II Il '. 8 sell! releren(ia a livro'..
IIIISSlO lie I Irlamelilo, apreswnki 0 '.l'grutlte
au Los OUpapoisdo SPU iaiLoiio
2. II ('\(eS() do vOl 0' s(lI)re 0 U urnero lie I Oi (C I I) 7)0)) 33 di 'A(( 5(1) (/0 /1 o/I(II( ii 9
111 1 (olnparectain iii 1 s(C(:lo11111 (('S(i/Io)l/I do (/(StQI/liI I/O iii1 Ii." (/0 de It.
i1111111/no rIsuliado di eio eIrt ONna niiesina S'G
SdrraO
11-e\I;l bgisi;i 11111
3. • Fiiiiltoenle. (lao ('\ist(' 1105 autos Ii avla
(II d ella)) lila Ill i. sccão, etija tluilida(le I litI COiil1lil5(llO (II' I (rI;llilelItO, b('lld() ('11) Vii;-
(I 11f'gi(Il 0 le)IllcliIlle I ) lll Ito sr. d'pitl;ido Odibon di
Sala (illS COI1IIIINS6I''. . 21 de agoslo de 1912. - AIldIa)h'. b1111 l()Ie '.1' (il'sllIbll)' ('10 proilIll
Ieviiido IOjIISllllLIll._!O1lSa \jll1Itll----1IV.l IbiStilleIll I) (Fl i , (III proj)'(lo II. /30 I Ill
ViIboiiiilo 1l 1 t1lial0. Rant Soil- parevol . quo ella II IlOIbIVLI de)Sl' ii1tIi1)l (0)'
'es. alliopbe II SIi.(1Ir1l e tell lce Jl o, 10111 11111' db)'Vclll
p Ile 511 '.u j (ll(eltiIlI) a :1 lIiSIll'ASWI). (010 Ii-
Luiiida , olhree dIs elppl0\;ldIS pelo 5ena reito it lllll'lIli;1 101 corror di lll'.e)tSSaO
110, al 111111 0(1if. (17, Ii Camara, '.obr 1) (1 (1iI_rl I''i s Iabivo 110 EsI;(11) (P Mi-
0150)' ilItl'Fjl(l)'IOS 11 (b ) prOlilotol (Ii'lilIlil- llS (01515 Ii irrel;
Via A' pool,(i('i1(ll P110 ARes Fit€'ira, VI-
Art. I 11)11 II ggNvruo I ltiOlicIdO d 10(11
lati\os i dualidule la Catnar, llioiUl'1l) 11111
111115 (11111 l''ArivalliI III) Olin iai I , nol;N IIaS
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CIII lalCa liii 1 1)1' 1110 IlU 1 (''.110010 hill jury C
Sllbulitilt-'e 0 if. I pIbO '.eguinle 0 SelvillI toroll'. o 0 rellIlnIr.
Firani lCli)llhCCidOS \ereadcres era€'s do All. 2.' Fl V0a1fl-5C IS (li'AIlOSibOC'. 1111
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itifi, (iii line ( I t'(r)l'rIriIe F iiiri'i lhiiiiaiti'I- II, 5(10110 1.', lIt, 61. II. VI lt'lllId('
Ii I , otiho. (rn ijiio i llurl'i'lflI' 'l';l!lco.i'o \ii jll'('Ii((t!II(l(' (( t'i'"iitltdo d:i l'l('I('ll(( I' riao :lj)[i-
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Valdomiro Magitihacs, ('lijo norne dechno r.om uluas 10115 11lrOI)Ils.
ii neressari I pclrnissdo; d)'VidO. porem, I) so. SILVA lo Ins: L a pura verdade.
SOUS itiCO!!!iilO)1OS de Saud)' P atlIuPzoil4s (1P () sit. FI1As Ii!l;((T))'(io: - A iI rl ) IPt0 1) aparte
SPPVIOS qu' sc digno deptulado lem 11(10 it do meui POIIPgI( (lull (Pill ipIotiu' it 11111111 ar-
00flilIllSsItO Mi'ta, ('fl(I'p1( 1 111 II)) )'SIUP) (I )lfl)Pfltlo00
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(' )'IliIOl1rS ('(1(1 PUlS oilo (((rn 5)'u. ..de nnuto''a pie. eni (Ida 1)! V)'u1)Ii'ia,
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34

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olil hi - eve (J0 l)OTIOI1)iflS (tO SallOa)lIOlul((, 0 h Ite)ll1(ç/I0 ItS Il000SSlItt/I5 (0 rI)')' rOi'S.
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lata o prompto iabaiiiotilo (1)5505 sprvi)os l'l'(Jil)'ni)Iil, )/lSs/l II ('otISIibIiIl' jinoj(o10 dilleron-
lOtO loin pi(I)pailo eSlOrOOSa(iflhIlissa(( (II' (j ital louis (I utimono 9 1 ).— A ,roIlllfliSSa()
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SenviOOS (10 saio'imeiito toilos por (Onta (h/s rut. ObeilO p0(0 (liSlI'i(bO do S. Caetallo da
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Sila Ills SOSSOOl, 27 do agosto do 1912.—( 1(11- 0 ;It. JO (5) \I 000 envia a Mesa o se-
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Li'.hoi. otlIn/lin 0111 )lIo'llSsao /15 ('IflelIdis ulili/IlIbIut, It (11501155/0) (i/I ni's)(Iura)I II. 25), (10
(ill ('1).) p 1/15 1(010 S enado ao piojorto n . 76, 50- 5)' Sol/ado.
hi'' ot(ltitlelItO \Ssignei ('55/I h/l'S)(ill(aO. ha'0't0l/t nos lunda-
II "II. 'I/\NA ii);) fltIil:l(0(I)'j)oI ' (I)' ulgunias ineutos (''0Ii'/otO'-i ill) ri'spi'rlivo pa rocer p'io
(OIlslih1'/i(OiS sole 115 ('mon(las ('ill dl'l)ItIe, ilItlStI'/ldo ni'i/11)(t.('itjo ('Iil)'mio I' ttij/l 10111-
IOntlililIi till roqilel'iIifl'litO. (1)0') upJiro\/tdo, i I 0 ) 'rl ( 'i / t - llnidurul 5011 p i 1101 0 It re(oiJIle(('r
10) seflhi)Il) )h' son doslatada it ('menda n. 21. 1' it pror b /ImItI' —0 \')'Ii)'n/tIIdOo SI'. (II'. L)5\iIIiO
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3 I

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Asitn,d (fill, aldni lIe uufras iireiilarida. Camara Municipal 05 (lots pai'Lidos If Ill' aIli
(ICS, fiouve mobs i\aIieta do Iro(es( eIiIo- t'OmIlmtetil: 0 j(ai'IidO rel(illdb 'ano Iililien'o 'lie-
nil fuallto a oi'uiriiza(a I) (,it iiiesa, qliaiilo liaclo polo di'. Pl('iIh'O \IlSl'li'(ltlI t s C (I pat'-
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SigliI'i (I JOt reel' l'('lflIidO, ('01110 11551',
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tInilY il (fill l d(sel'\lllio5 f(lI'I (I pi'eeileltjlhi(iihl
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342

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loiiiat' ('lii ; , p;II-itdo os N otos rolistailles Pa II Ii' dois tarts (1)' \nias 105 \eFCdt!O55
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ftiar trltiisarl'\ at , Iw alla Pa s'iis liahillias
Iradas t'Olh'gliS . p11111 P 'VIlla 5141' 0 jn'ot'eili-
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'lilt' lliila.11a CIII (iii,
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jtlani it itiatoi'ia (to ill It'p'ndattlt' (ICIIO1'itdtt
dilIntialas bit ui:itni.
Ill \tlIb t't'q lli)t )spthI III a'lt1il)'1lIt' ft/eta it 1101-
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dhe podercs frill i'IfIi')'seldllr
4:! la lni.pw ib:iiitu I'lliIa'a l, Fniai Iii
It 11111410 no S t'i0 tla ttiiiltiaiIJldiLLlII'.
'lt'i I:ts i ls lii iS (((111111 isSal's.
I. alinhlissal 1(0:1)1 'ilIl'e4ilas Os sipats IslOil )(lt\ ell'lllt( (li' (jilt' 110115 titIan's t'ttl-
i''Iil!iVOIA 1". 'lt'it'atti It (II'iIl'O'la (to \tth''- bl'14:Httao pIt)s'tl'at( liltot(ttittu'a lentIl) pro-
In II). itO)) tlti'lallti'lsItIIt I' 1 1Iiixiio stf/1((0'S lie
Ihrnh' ii t'IliflFllIssli as prntani'uloi'es (11)'- (a O'nIl,ot'o/o
CltlIdIllihal )Ii s t'iIIil'l(li livi''iitatila. .itnplamellh' 111th 'slit i'\j(( 51110, nt flIat 'slit It (ieII'sIi
; I I. tisiittii II Ias11 IlliCit Oil) lIliaas ahab dos inns :niftns tI j IlCI S ti' Llll'\elIa,
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\jt'ai' (II' fit'l'lCli('Ci'I'lil 11)111(5 ((5 iiteinht'os ''ti la (oniittissdo l'(Il'iIlt, r011lftOsII( do ci-
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jiiido'a, till! itdiitii'voI ](LIIIH .I Ii 0010:1101 0 0 0 (loll:! t)ol'ttliiIloJoolo' "h('l'01100'hiItl,
\'Op) 0 VIi t IO 5\ iflj tiUo (to senUdul' 0tt'/i \ao Itt noodo 0 10( 0 ' 5i t0l';l It ('O'l'Iidlo 010 'SOIl--
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110 II oll 1 11(0 ' '1111 lOU III) do 1)1;111111111it],I. Coral do F S k l d o sio'olo'nt I opto a totltut oh' loin-
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('010 ;is U0('5 (10) sou iltvo'juivo'I l'ol000lo. slh)gue lob ('0111 1000 o '1010 vdoo dc paz o do-
poiooi; noiolo bein.' ('P11011 no 10t0(It'iO loOt oh' toot, 11000) SO'l'ã )0t'0\1!
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ll too in moos elm ado ('On('eito, flU lilt P. I'C\ o - 11,1(1 ('Ii loti(OiLl'Sticoo, ('0,, 0 I'° pinno (011(1'-
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ado? Qoto'ui, ('oliIiCoo'dol' Joo. honjells, podeo'à
\.' illustro (U1iuffhiiSäu \l1xLa peço ho'hie\o- itrgi t-o
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Malovola t'OtiC'on-
(111th' (10' taZOl' s€'m 0 (('hIsuimeolIO (10 (11101'01' In—quo
'Ia —q110 ('11 fill 1) 110010(1' (10 do q o I o ao O'cimento
melirioli l-a. I "1 , 0 (10 flOtuis
L000 no par 0 cer oohr(' as oI'içues do \FldIl- M s stouis t o Ia v t'as So (Jo'100K ol dosippui-
lII0'o 0-tO' ('uiISi)ICO'alldO t'o'cjolol 0o Iii ro lo(i (1010' (1 u'o'vot. ('0lOo'oO 11otin
'QUo it ada 10110 Ioi II'1iIl10'riplut no tivro do 50' Io'000hr000 obo t'oojtto'i'o'i' 1111101 ('('I'll ;to linede-
liolas do 's('Fivao (10 Julio do Putt do distri- ii so]' tio'iolut de li\ro, 001jo (P sappnreci-
cto monto ('Ito 1110) iL000ruivut ...).
llo'l 'ei'o'-so (t ada oil roalizada na So"do iflouoo jotizo's. so's. d0loolt Ins Ajope!lo
cas,l quo ho'ui do Lucas Alvos do Piveii'a, In- P apa bolos os hoots entIoas 10t'''S0flto'S.
4Ir j)1'(\ laillentc dosipuado polo poder corn- 4) Sit. MONESTINO (Pro AL\iK : - V. ('XC, e.tá
1)0 to' it to 11111110 1(11101 tbo'ssuis lU\ o'stivas. Toola it
laz jitsth'a 010 ('uirul'ter de \. ("00 A])000dOs
IIeço vonia pat'a Lornai' a atlirniai' quo essa
('e,,ues
ada 101 traIls('l'ipta 110 Iivro do notuis polo os-
crivto do disIrito. 0 Sit. XAVIER ROF,OM Havorub o'ntu'e os
I11PUS d istunc Los Collegas 11111 P0 q 010' rn' ,j ii Igue
Affirinou-o catltegoricamo'nle 0 honrado juiz
(40 paz, prosidorite (Ia mesa eleitoral, pel'ail to o'aroaz (IC urn ado 50 hltixo) 0 iflIs('i'uiVo't ('01110
a Junta Apuradora, Stun a mais love contosta- suhtrahiu' (oil inandau' suhlu'a hit' Urn tivro tie
ao do nenhum dos doz mombros da niesrna 1101015 1(01' 111 Ioi'osso part idario on p01' cii Iquer
((II tu'o MONO?
parlilarios do reeorreuiie e corn 0 sioncio
0 sit. ]ONACIO Mi'l-i'i'A - - A diotio j o!,de e a
I PP u ' oh, tIVO do Sr. LUCaS Alves (Ic Ldiveiu'a,
houtu'a do v. OX)'. C'Stuu) acima do iouiIquor SUS-
quo Loido ouviti impassive]
p oiiio (('a lnio,sos o/po/w/oo (/o'raes
Co Il i'rna-o elaroirneut to o dosa pparerimeut to
Sn XAVIER ROLl ii - A 01)! 11101(1 unaniulle
do !IVrO ole iiot S. Si 11 Il'iIIISCl'lpCilo) do a)'tas
da I arnuu'a dos si's. I)eptttaoloo. P 111111 (t('inOhlS-
('loitora('s 6, dOnsid('rada 110005- aria, esson-
to' ooio solomuic dui suui joostboa, quo floe con-
cia! si a i'eferida acta null) tnilta sido Iran- 101101 o' at ('It Ia. Mosmo d p anfo (I ('ssli lionrosa
set' pta. uma ceo'tidao liogati\ui do Os('riviIo .0- lilioli!IO'St(UO, ('00111 a IIIIIO solo')' ii moot WHO
'ii p1'o\a alosoluta e li100nh'st;ovoi do quo ole 10i0''I'oI0I' ctttoolit'n o' coil' t t ' o'oitto eigivida
Joao Paulo do AZCV('dO DUO ('St'l\Ii ol p ilo w
h'ati o 1 io!I!a, juro 0000 01001
roador I, fuioilolario o i'oeonl000'iutento do S-i- iotanobei }1'11110';ti' 1('dãOI tan 1l\!It001iio' o' ittlanir.
tat luol da 1 1 01110''a Lo'a! ('((100 ropro'so'ntauoto' (In oiis: V. ex " . tl:to) pre c i10a do jot a'. Es-
'liti'icH do ti o'('o[ui('e. so's ataolIo's 11010 atbi0004 in o cut oil 1' impob-
C(iil j r'iiout- aiitdui it la ecrtidulo hi'- bib) do V. o'\0. .l00000f000; 10/I/o /o'on
0 'It (10 10tH) dos I''qloorinienlo apt I) sii, li000 Miiot , ('\('. A O'0l)0'i
scoitoutos ao esco-ivolo oh' paz do .\ooIrPqloIo( 11101110' coullocido otto h (to (0 Li, too,
)'olIlol'me Os dO('ljlIiO'tIt(os quo jul 'ouhuiiotti au, 0"n. X_ivti:io Rni,ioi : '\ao 101 d' tot Iivro,
o's','l,'e tRIo juizo olo'stui C ultani. l'fli 0 hlt'tildo'J ('OOhlslOflhiI'. (tooli''iii pt' 11110
I'oi'qtio tlào dcii 0 ('S)'l'iVlIO a ct'i'tidão do 1111100 111(00, Il-n-boa feito OI( ' sI l O I 0 000'('('O'0'. quor
No estai' lransri'ipta 110 sou livt'o 10 hlot-is a P11111 impo'dit' 0 1(10' (0 pai'tiobo iAitiiuu'ioulsbu! (to
ilCt,i (III t'lo'itio ('llo'tltIUH, IOU rasa quo 1(1111 do Con vollo poiolo'sso' pi'nao' a o'lo'bouio to, 100 ('Or-
Lucas AIVOS do ( )liveira ! i'o'ligiouou'io, 111101 , Itt'! 1110 (Josh-mi' os o't 'l'i-
Siunplesmente poi'qtlo lilt )'O'l'tiduii( SPi'i1I 11111 los (lots vlo!eio'i sd' 1110' moos amipoos too-am
(i0('UiIl('IitO 111150. o tIle I')'')' Jul y 11 (Jill' i'eqou'- \'ielirna. ('in \ndt'oio1uh'.
rossemos u til exaine 11(1 PlO, 0 que liooSti'a- ('oh stdo't'utii to unai con tin tot o utu'oceu' dii
p it , set- rim l'alsao 10 1' iioolIif'iai'ja it Ceu'lidao da obotil (h(uiiiotl5110 ,"t1jbi 0l01' hlulola inipo'dta o
p0 O'O'iO'!OlhO'hOloo ol€'s'o bo'i'matiiuod' legal a
iota do oleioan )'I011td('stt010l. It ptat iprovoitiva
a scot iririao. ti'uotIso'llpolto Ia ao'lo too hti('shtl(( tot di ebb-
'110, 11li "WO I - otam'tlto' do'jook do td\l'100IuIa nat
Aid esLio, sr. l0resideuto, pro as bent eon- '0' sp oh 1\ II,
vinrt'uotoos (to (1110:1 itch d i verdadeira eloic.o E tiaoli ilflIoo'd!u, so'. Pi'o'sbol€' 10.
se actiava ti'otuscripta DO Iivr) (10 uotas do I'S- .111 0 olisso o' n 'I oilo. Esa toi'niau j daote foi
crivo do' \ndr('qii Ic. poo'eoo'Ioida 0 o lu\u'o nude bo'u'ut luo\o'ada a ada
lilt Il of lIi1;iifl p ffl ( El'
I 's'r'jm ai'a a Ii';I 'VIf)l'Uu loeal
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Vl'i'dadeil'l ('lC11Oin. 1110 IJ(l'UCfll('i ('tilCijOt aloutna.
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SUppiiutar os nossos adversarjos, gilgar OLI boi'ino , exc. (lelIlOIIslrou, Os procescH yb-
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Ri'ao/fl((/O (/. i, (tsemido
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it. 9, On l'iltllO, 051 e:ilmo ut li'ilojiit c1itr dhat c il(prOvada a resoiutcdo Ii. 18,
snitts' 0 I sSnItipin 1 lillict '0On ,Thiiido. 5(001' of l'm'iIl'sO iIIlei'pisbu 1(010
('\( iHi\ llili'ItIe ('Ill ,lltelI('i(( 1(1 11100 is lo \innw(10 (islelJo ilo n'i On
illlisjl'(- 1.1(111(1; MuiticijitI
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0' ('U-
CLuiiiscI'ip'io l h 'lIou'al. ulletIjIl (be l(0(I01'CS (In Vet'eadoi' do (IiSfl'jcO du
Sou prllll(Il'o t !'Uc'onliece' (jIlO 1105 pro- S('('i, igI'l's, (jr. Juvenal Gonzagt Pereirn Ill 1(11]-
eesso5 'l.ilI'as , u pilxãn l(tr'llOiu'iI lanca
Fhmhliqute-Se ('01110 r'esoluucjo do Longt''sso.
Reoluçiio U. 20, (10 Senado IIarqiies, Jo50 Alves, lOire Ira do Carvallio,
E_1uoimonIe scm (l('I)alo 0 applova&l a ro Firiniallo I (mill. [111(5 llI(0l0iI1((. (011111(05 (JO
soluoao 11. 20, (III "ouado, sohm 0 ri000sO .\niaral, Silv:i lorloi,, (10]'0ila It Iloolla, 19'ri-
int('posLo polo 10. Aii ioIo Vianna do (as- ('los. 1'(('flhi1'O (I)' ll P i,('IOIO, h)V21O5 (10 ThIlo,
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l t 0. do alo do reoiiliouiiieido Ok' po'i(re '10,101' Iboliin, MOd(mlilIl) (oioal ((., 111011
(10 \ ll'td(0 Ilk) (Ii(.11i(l() (II (0 NIlila, P11(1 501105. [d1aldo la Collila.
l > rawia, 0t1it-
110 lii 1(011(1 dos -alltos. lh'llriqui P01'l1111111, .\larlina It 'i!v:I, Joao
0iil'liii-s.o (0100 rl 100110 do (onicso. \nloIlio, (Otsbollo Bi'aio'o, I 0111101 (II' \lliII'ade,
o1:i (lOIN Fiavoiclo PaI:ir, o ii. i'rel Joao lO0I'l(lliI'IO, 4100 Liahoa. Alv es do 0011105,
1101111' c1siii lara 111 (1llI a \uposlo Sp\(r, Joao V€'Iloso, 101Ia('iO fill-la,
\lIlolIio _\10IIIl1, \ 11(l0111i1(.) ')I2111lllHl)a. '(1illa
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IIll\lI1IIL I Ul'I'll Tel\olIa. IalbolI(lo, COIN 'Ill-a 1 c1 . lniI:111:I, OS
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i)i-t:sio l000a do 111cr ii. 102, It 0//Plo
IlliSSIli) (11 \Liii(U 101:1 o Induttia, opilutillu
1)115 do al. I. socrolario do SollIldO dovol-
(lu S(ja 0ll\iIia a collimisão lie ()loaIlllnto
(0101 11111 19 IlIlilIlilIlO (Ill oro(1(l \lInIo voiolo, n(alopaallllll 000 1)1011 ciinnd 0
1:111-b (II j( ('Id I). 07 (lIsla (OlInail, 111)Io li1'01oa a di
' al(( 1 01iI) 111111100 (' oiilro.
I)iusdo do pal , ocel , 11. 108, (Ia comlylis_ \01's0 1U111Oi)lflaiOOS plIlditoS 0 comlll'ulImIn-
(1(( f ol , 5)110 lIlllrOVado 0 p20(00 11 53 7 d'aLa
^ao do Iiidimlria, 11)d(l(110 Ill-
0) d0\ 01(10 Solive 1)111 l(lI(l)IiUI011tO
Canl:lla.F1Il1\ 0 (1) l'(('(lro (Il'ItONll illIlIpos-
10 Ant o nio Andrade IPloiio do Almoida. lo 12 1 11 MalIol Mortila Pir('s (flOra dl 1010 da
1)11101 apuradara do llillIliCipiO de Lima hoar-
SOFa])). P11)111 I',mn i-1ude do lual torani expolidloSdi p lo-
AT 1 1)0125 In lardo mas do jitizes (II Paz pelo disli'ii'bo do Con-
ontil)IIa(:io cia (lis(USaaO unica da resolu- ('01(00 (II) lI(iliJo'a aOS CidadIbOS Candido José
do D. 29, do Sonado, sohie o rmurso inter da Cunlia e 11W Prando Toixeira CallilloS C que
poi'Lo por Luii Peieira Canipos, (l(( reeonhe- \mj ser }-)l1I(li(ado S0Il 0 11. 10, COfli() r('s011ltdio
(11Th nI)) do ( Ide 00 (10 VolO 11001 Ca rlos Soa- do ( :0l(FO5O -
res do Oliveira, oleito polo disiticto do Silo I m)i'ilna-se a oinonda pals M om dos Ira-
Cactano Wi Mooda, lflhIlliCipiO do (}ur) Proto. haihos floando a Camara iiileirad:i qilaitto :10
Diusi,ão 1111101 Wi omenda do Sonado, :10 ohjO(tO d:i ecsinmunicarao
parocor n. 97, sohre d ualidades do Camaras
000 12 lIlialia. Einenila off ereco-/u e appro ('al/Il /1010 Sen 01/0 0
Disousa:io Uflica do pareoor n. ito, sobro pI'o/(osiçao ii. 122 do (Jamaca Projecto
reeursos (loil0020s do Sabar(t. (1. 67
Disousslio unica do pareto n. 103, sohre I Sexta logislatuta
00011 rso eleil oral, do llillll:Cipio lie Itahira do
11allo I)ontro. \it 0---su11Jo'iIlIa-se a parle ioIronlo
1)iSolloaao 111011 do pneeer 11. 401 polo ogaeao do liconta, por iiin anno. 1 d. An-
sobre
-co ((laO ('lIlbOlal dl) 1111(1109)10 (10 Iialoia (10 ca II) Froilas, lOOIOsSora do -exo masrulino
3h H o( (I)) (11S[ViCtO (to IbulIltifli, do fflhlflll'IpiO (10 Pal-
1(1101 (Ii) (I: 1mm' U. 107. sobro 111\ 111, [121)1 lr:Ilallbeilto do saiido.
1- (li'llol1li'S do I.iiiio 1)ll:lrte. 191(0 Jo Son:olo do Estado do Mimi-, Genies,
clii)- a a a1'ioao. kolh, llori,00bo. 27 do aos10 de 1(12. Chris-
10111 JamJio's Ili:is Forlo-,.—Jse Pedro 1)rum-
mood. - Comes Freire do Andrade
is' 1SS \() lmliI>IN\1U.\ \()S S 1)E AGOSOFO Fm oldro ollirio do inc-mo so. secrelarlo,
I DE 1912 ('l(V1111100 a lle-olurao n. 42, soI(r( F0('IIPSO
1(0 sit. Eiu 11(1)0 i lo \M lilA]. (-lill l ral ill' villa "ova do [im:i, em fliC ' re-
'(u'rl'Illl 0 )'idadao \niern-o (10 MIlldonca
51 \i\[\I1I0:-----d-ia. -- I1\pe(Iient(. - Eiii'ncla
lIe-Id lot, do Scrod. A1t1-mtnlaçfio do pa- Seo lii.
0S.—Di-lflS) do II. Ieriaeio \Io)I:(. IllIprima aO fta ordelll dos trahallios.
DiSIKS-lo (Ill- pOi1(0)P- ii. 11(9 102 o 105.-
I(1l)Ili)() Ii. 21, do SIlO do.—Diiturso tb. as. I(OdllOJd) IL 11E501.L(l0 N. 42, 1(0 Sl:\Ano
V:1 III iSoait- 5112 1')Olo.—lInInda 1 Sono-
do ao paicotr it. 97.—l)isum'.o do-I si-s (astel- Rerlo'so eI'ilo),a/ — \ 1/1(2 Nova (1' 0(17(0
lo 10aiioo 51112 Foi-O'a. ((lviiipio T(ixeiia 0 NI-
(.011 de 5li1ul, — Rlle((Jl'i n. 110.10:1. 11(10 10.
floeorrenlo. \lnlrieo d' \llbdonoa 500111.
—I i-utntia.—liiinda da (aulara 2 Re0I1l,Il10
n. 22, (10 50 ado . —1 Ii SI! ssllo —0(1010 do (112.
Parecer
\o 111lo dia. Pita a (Olalnada, uliam-se \lIlol'Po (10 Mendoliea Stolti, caiidiclalo ao
ireson los os s rs. Eouardo do Amaral, Vieira rorgo do voroador gerat do Villa \ova de Lima

389

i'vorreu do aelos da (huriai'a Munh'ipal, qii Api'on'nta'ho ((0 po)'eOe)3's (It'll (111fl5jOih',s'
I' S t'oIIlIOCetI vei')ador('a eiaes, Carlos Heni'j
quo Rosroe, Jos(' , Avelitto Mf old, Josd
Fran 0 si'. 'nae j o Mu,'ta:--Si', Presldiit.
rHo Ribei r o \ T auderlev, Arislii€'s he 0(1' [1111'!)' (II )'OIiIflillstOIo de ((Lois Puldu'au,
111th
e (ai'los (oelito do Aitneida: (l('i\OI aprou'nlo 0 n'gutulo pt 10(00 Ic
do oi 01(0 Josh (o11'iI\ ('s dos sa ( ' OhIo It Casa dt'\ ' 'utU' leitihi'd, o diino
m tos, ve
(Sp(o'iaI Polo clhSiricl , o (I)' [[to \riiva 00(1))!' (111 iitdtt'IO'lIo, (II' ([II)' halo I)
Pat (''('f'
10 V)OOs dados an l'e('ol'rhe ( 1 00 0'1tI'ldt' led,
[(0 l fl ' Od tit'Oti tlL('tobOf' II 1)11111
CHHR[)1'OI - o i'll'ui\O'l. ('111 \i!'II((h' (10 ai'l ([lu ifllI101'Ou fl)'('t'uoid0dtud o 11(0 5)' loscoldo 0
i
Ila let ii .o:;s. (II' 1)111' s''Leinhro )l' 191 iiIIp)'i'lOIllISuji.,)) u('t'\ 0) (1' sane 111('1110
itIltiatIdo O (I0'1'os (It' Ds. 12, 14 oo,
([ItS
ue (b1\e1'Sl0 looaIidt)[t's (10 1(0500
Lolado,
I) 0)' 011th' quo os Coni it ) 'ollIi,eI'n'i ' lutist 'Ott)
(I)' 31 (le 1100, oul I o I o 0 (1)0'
i litlItlI j O, SiI( )'It't'iu( ('sue ) Iibfto i' 0 1 1 I't'u)'ititttto (10 [tOY)
IOII11H 1)01' iltIlilooho do (iIoputo no tn. :i tlljiO'jf'O,
ifl-/110' (' ii, p aragrapho uui(t), do dt'oi'elo u
:1.3:11. pu' 0 flit
(I ui, ftni.a\ 1(0 ,\Ntlhi Ito:: iOIllIutit' (it'
IS Iuttt'iot 100 (it) lob) 10' t'\t''
(IIIII'lt'ItltH (1(0 (It'S l0Id0; 1' Itoit foit d
ItuItII'hllde do tOo iii' 'ott
0 uii. ) 1(10 MilitiA ...qto', p 'to le-
'('o( eltilo ut')
11)101
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till do llouotio ihtlito quo ns rocwrr o ljl(' ho ht'IIItttt[', t'uiIt'ii t' '"l't'o'do
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(hf I['iti'ioti' 1[o,'()t'. loot' A\'[l1to ([('I'. ('tO ("(it(ltll'd;t 0 l('siifll:t 0
Lloii (It' SIN Pal' S , ('[It', 101110 1(u),) \('z.
ho' l"t',uOl"o IiiI tOo \ dudel'it'v, \oi'iiI' tIioub)'ou 0
d Pault lit 'ii') (' I oi'loo (]o,111,do \liuei- tlt' tub' r'u' (tt' I oln, Jill)) tilipo'O) tiP'
liii. tt1iptil'aolo (II '(ItliltittO u)'i'\i)')( (I) u1li),'tut'lth) l'' ('((Ill) u.
J)I'1'c t'\', Iota
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(11(0 Ii'ttut'ouur(
ilti'Hta \('i ti (OlItl'lO'lo ((till it 'ill toll", Is so; it't Ili lt'sIo')'o
Mti
it') pit Iol'qoutto, (Ill utttdt' t)tItIIt'I lol'('ude, ut'm
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392

XXIII EcciI lu I'll N 1


if Peal 3,8:06o.5(o)

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l) ,\'1ilki' 1' oo1iia II' docuillenlos. : O(K 15Wo
XXV I\1(('di'lltl' (/0111 i'Ii'ii'('l'i( ",ladoaeli. G: (1(150(10
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XXV II l',\I)H!ii'iil (' do jill ,y. 111:1 II 5001.4
\XI\ I 'ni u:ii's 111:11(180(14)
'iX .1\,i \l!iO5 I' Shill ('lll'oi''.
al ,\,os Iii iiito". do ((ala l'li'lo, T'hJ, (,2iii'Jnz. G:io Mo od, (' aiiii,t -aola, llaloioi, Bi:i
ilalihilia, i aol, Ninla I,iiiia do lilo (1:1'. \i'lIia '., HtlVIOlCl'fll, Nb lana (II,!
1,a\ras. (':ild:is, \I:inoilln:l, Iii".o'......:l".ilah\ . No o. ('iiiai'lli ' , Mao di' lh".litlflhla,
lOb'., Paii. '11100. lioio!iiii, Rio PIo'!ii, ( ainpaiili:i. I na No\ a. Fol 1(111/il.
llo lli-aio'i, 1.'illillna, Juiz do F a, Dii-". di IIa lj'i all-ti, 1 iii". Jo I loInya,
i\Iina'. Nii\as, I IiatoiHi, S. (iihli'a!o cia tijalcali ,\ . ()ll\i'lia, 11:111.........lol, Millie'.
CInlos, ('aiaioiiai,i''., 'I Io'o j ihilo Biloni, \!uiinhuilio. a j uha, Do oloI\ ..\l-ax:'i.
lioni I)l'cie1lo. Poi'ii', (Ii' (':ilda '., Palni i-a. ltio \o\ , to c, j olia. I wa oo''.ia,
ai'(i:i'.lDj o do I':ii'ai'.i. ('aol', \ ida ""()\:I do I,na, 'JaR Rio (a ail', 1jnniliv,
. Jo:iO .'jioiiiiii'oblo, i owa \'i-i'
li' 101.1,1a(,?llalI'o, ('Iii i'.Iili:l, 'dana' Nilito,
Ito j oOti di' S. Nih 1111)1 'lii S. Jo'.' la Aleut P:ll-:ill ,\ lii, (:1.0. Ii' ('ai-iiiad' h
\lf'a:is.I':i\ ilIiao h Tu hot -i'iiloo '. do I (ajolia, aaiiia ('a'. a di' \li '.i'i'ie o-dia do \ jib
I1-a7, iHiiila (':a:t Re (iiltl\il1l", IIo .' jii(al do J:uiiiaria. Pta ilhao di' 'l'nI' p i-iilos do
Maria nna,.\lit-o (':on ,1':ii 1 icii-a '.sii, Ijhanouv, OuIo Iwo,
aaiii a Uh:i hi Nipiii'aIl\ , \ llHi. 111)111 Nii'i'i''.o atl\ilio para Ooll'.11 Il/lao Wi ho'.
all. ii p11 allot Ia ( ' II lii!, di Associacao do Pa o Re Nil Iii \ il on j a ill 'in Ian 'no
2:1 'i ilii ( I ii I' nimho 10100 i'l a '.! i-ui'i'M a 2Tnj ql q (a '.:i di' ( a-idaiii' do ! 1 i( Ill , Aglo
do \Itii'ia Tili'li','a lie S. ,hi:io did-Jul. iio '.pi(aI do ll:alia, ('oiii'iio i\iai ia \iii
Iiadoi-a di' ( aolioi'iia do ( ' aiiipo, I as ilIiOo ih' 'i'iihl'ia ii j o.o'. do ihia Pt a, 11°c
phal do 'i:iiil:i (Jlllli'i'l:i, Re I !o'i-ahialia, di' aania iiila di' ('a'.'.la. do
111011100 I' do ('aliii \i' p ilo, ,\. '. , 'I di' . \ joint' do i-'aillil Re i-Ri celia to
an!, llo '.iii(ai di' (':ihll! i o lti'lIo, do \ ida to ('landio ailcilio para i'oilslI'lli'i'Oo , cli'
Alliollba lilac .\(ial',o, do luii':il'ia do . .Io:io d'I'd lii, hi (do-ainia :iiijIio p100
-oii'.ii'ili'i'aii , ia Pas iIli:io Re liiii'i'i'nli'.os d:i (diiiipalilia. no .\'.s I di' N \i'i'nie
(Ii' Ihailui Re .\0il:is \a-lilosa'., oil 1l '.li(uio ilu' aiii'iio '.-noiilos di' It:ijiih'i, ao (''ii-
(1-0 ()Iil'ioillil do N (Ioio-alo 10 aapiii'aliv. a ('awl Re ('oI-iilaih' iii' (':iwitiihii,
00 Ilo'.1111'1i do I';\:oRu'Il'.l:l, tlIi\illii 11101 i'Ol'.iiil ('0 ._li - ((i I iliS I ill '1I ('as-
'.iaiia ('allIliolibla. di' Pal 01' IDiot a di' S. i)lilllIiiOos ihi 11'al:i, :io '. .\'.s los di'
Cat-i lad', la i'lil:olu' do S. F'ran 'i si-a, o li' (ti hot (-a ii ha'., a 2: 'i l 0 ida inn,
Id:ill)lIiiiIIi(i aa Hospital
spilal di' N.S. las Doves, Ionic' Nosa, aiixilio la-a ri-on-
Hi-to - i'll, 1:-al l}lSiil(ll Ihira a l-i'i'ollsil-ili'i'dii (Ili ('awi di' ((1110 li-ito,
1:01I0$()(il1iai:( :((':ia Re ('aril:oli' to i''ii'to':UiI '.endo 2:lillodII((( :11-a Opal-il lii
pi - cali i a '2:(11 d' (ill 151101 all liii 'ii
i'tiui ............................................... 2:1i:i i01J5i14)1i
b) .\' di'.'.ori:lu':Ilu li:L'. i):oa'. n h (':o-iWali' iii' B0110 Iloi'ii,oiiti', ,i \asoo'i:o':io di' S.
- lIlil' do 1 1 'liIIii di' llaithidi ,t , 00 maul 10 iii' "iiii'do '. hllildo'i cli' ('al'llio to liii
('lab-a, 00 .\IlIi'lwill' do '. I'ola'os iii UK iii' :11) liii .'pilal di' (':ii-hIailu' do lhu,u-lii'do
o II \ssuil'i:iO:Iui I'roD'i'liil'a (Ia illlall('ia Ii' l(ialblallb intL II :l0hIi 0 -aila ilni ......... CI: 0414(51)4141
a) .Aai lii .'1iiiaI (10 l,a-!al'os ili' i'.aI(/ll/i, 1(a-a l'ilbl.Stlili'iJtO iii' 11111 lia','ilIiai Ii'
rillO"()'., oo hoaplial (Ii' l'ii:ll101i\ 0 (Ii' N Rae do .\h'lll Pala!l ,\ Ioi, 1:l0i(4ii( a 'ada
'lii : aOS awyks de ol'iiiltos ih' \lai-iaii:a, IIll-h000na I' till!, lii' Foi-a. :10 ii'-
('o!Illllli'nla Re 'i. .Joriii d'l'd-lti'i, ala as to do iauu F' ianci'.co do hlii'alilO i'idailo,
at a '. ,vbul do N. S. (Ili da all-ri, ao :i '.vio di' aan(o Anh000 (ii' dora
0, no 15510 de Ni 11 a Iznho j ba lilOalill cidado i' a(i ili' N. a. di' No! Liii Ii do
Qllobll/.:L"2:iiii i 18ii( iit i'ailtt 1110 ................................................. h_ia: x_i0000
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e) Ao Is ('iii (ii' ,\l'105 I' ( j ill/i 5 ilti t'111,-10 dliOl'aI'i ; l (Ii'
d Pohh-oz:l (.10 Capital, '.11(W) 00 liii ili'il'ii 9:0H,'lIOIii i' :b'.l't2iIilda i:oiillSaOil, di".-
I inOLlIllil (11510 ([ilalbila ilIli i/iiliiii ili' )ll'., ('10110 aciiIii ii ('a/ala IlbalbIllia pol . i'SSO,
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Ia IIor j zilrIl (' 01 20110i '00 ( ' ada 0111 .............................................. 7:ifl(,çii(ili
h) ,$ulison,':'iii A Fai'iddaili' i,ivri' iii' Dlri'ihi ........... ..... .... ......... ....... .. 50: (A ((SI III)
j) .\a .\svlii da \'i'ihibco l)u' s allbl l :bl':liia do i'obba' Notti. :10 l-('u'lillllilli'bb(ii dii'. lhihi'e
00 too di' ,aanla ,\lblohbill di' ij iallialIl lIla, a0 loi s l i btal Re h Sandi' Ii' Diaiivan( na.
00 as Ia (Ii' ol'I l ib:i os (Ia 01(1:1111' di' ('Olii'i'li':Io ito act -li .,'w Ilos1lll:d Ro h a. ,lia'ia
(lId il_il, IlliXi 10 (Ii' c'''n'.lI-ill'i'ao a calla iiin '' 2:111 aO (l(i (I a '. ,vlu di' in
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j) A E'.'iila l.itl-i' (Ii' \iii'.ii'a (1:1 ( ' al ij ial ................................. 2:(14)1(5(1414)
rV1i'.,lll(i ti '-lania ('iota iii' 11i'!lo 1IOl-1Zu1l10' I' ,\'.soi'iai'toi iii'ni'licenti' ( :0aua-
I IIi$iHIi( do liii' lI-ala 1 hi ii. :102 iii' mIll....... ............... .......... 27:(JI1)1(5(f)
XXX1In'. I l l' i ' i ':'l o to(liiibi'a Iii '1(51 II) ..................................... 162:0805(D)
XXXII 1)urechil-ia do
si'nilo di' 6:01001l() (is S i'ni-ilili'ntui'. (10 Si'('I'i'ial-iO ............................... b3 :20051)110

398
XXXIII Eflipi 0 lii (li..poiiiinlolail 11!) aht 51(1)11
XXXIV E\oij0i(ot firolo' da do lidot iot St I:Itl It I H)
XXXV f'otaot e (eio0ttltittt:1.. dti I'ti'ctdeitcjrt. S'itat'iit do lidocir I' itliria do
EIado .
at 0 It 1501)11
XXXVI DoI'u:ido 10 I oltoja. J IN 0$11111)
XXX\ II A' Faoitidad' tIe Mdiii tut da ('ii I ti. Ott \ ii to p:tra tiao it '11110.
1:111)1 (5111(11
XXX III AiiiIjo a nown wa o 511th! Itoiio(j'nto \iiilto'ti o t] 1' dUo lIot'iiiiitto.
XXXIX Ittipi'totr (lhIiri:ii. dltola d'I otritla to I (5111(11
t:ttiI'ttIo ii' ('tt'ltttiitt('iilItH do
oGi'0Ititja do 1 iIet' j ot' I i00(PI 0ii0 itioii1tii,tdti ............................ lar I: ((dl I( 1)1)

itT. 1:15:1 1552r'i I

5(••4• 1:1 ta Illas ii flahlça..


S OtoIrtia dos Fiattitti.
a) f' '....ott 1..................................... .................................. . .. . SaS 10 )5t lot
b i'\I l eillIiIo .................. ............... ........................................ ........... Iii) 1.011(1)
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IT Reeeijoiiotj - tie '1 ittat ott (':tpilal l"odoirii:
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111 Set'. j t', da divillti ftto liii:
a Iii 's tla di' ii 'I I itt ('1' .su
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c) I)esje..ot oc't'..sta, do s'io 0 Itt di\ iilo ....................................... 1:111 u 5t (Itt)
IV Fot''enIat','itj Ii coil' lot''.. ' i'..'tj\ Ito............................................ at t :5:;' (51(1)0
I)i I'' loi j a do Fi,:(jiai 10 di' llt'toi;i..:
a) Io..',ti I .......................................................................... I": iii Itil till
b I'\11'dt'i...... ....................................... ... .................. ........ hi I. tIlt
SIIi's..oai tias i' 'doria'. e polllo. II..'!.. .................................... II I)') it (II
Vii \ itttt'i It' (0i..t1'. IiiU'a 000' 'io'l,ita'. o till', ti.ao'............................ :1), (1 l,'1H (II
Viiitot t1l1101'tlI a '',li'tidtt.. do It'll o............................................. It 1 ,') 11 III
IX .1005 (11' I ' iil i l l'''. I thu.. tIe it (lOt... iii' (iO)I0..!to.. itt 'altO 'OoItOIIIIOti (, lit' (11015 ill ::7?5i.'2
V Iiitpioti..'i (((loUt)
a) i'u''l')ILi twilado ' ('\10di'thI ....................................................... GO: ll,, I 1I 11111
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XI i1o..li(tti'ul", o toil..! coo ...................................................... 1:111 151(011
XII \tuotori(aiIo.. o i'(oiitiuIo..................................................... 0)111 i,l?)7I!l0
XiiiilI i ro .. sRo do tduuo.. ... ........................................................ (1:1111 t;I It Il
XIS i'\Ot'l'iOioS (irduus Itt a 'too tai't la.. I"itirtitç':t.. .................................. lit: it 151111)
X\ ('ida.. ell, uai .. tt.. Itt I"aio'tidti, ................................................ of (:11(1 i; till)
X'lh I'\ i'nfltuo', ................................................................. I.-): (H)( l,'I ((11

7)17:11 i5I

I, ierel aria (Ia g'riuI I u ra

I I)i u' I0it do Vtou'r'ic, )Io'. Iititii'i. o Ittdtt'.ti'ia:


J) do a ''lu' (00)1) tia ,\rit'it(rtt 'a o do u(Iiuoai du' Otlittolo ............ hi : U I 5111111
& Vu'ro'titteniuts do to'toiu'o, loll) ittut iso ..''\ 'itO's ..................................
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IV tiUrtis pahli 'as. sonilo 50,()1 t , It) 1 itttiio i IOt)SIOltu'i'[tut ii I"lL'liitl:eI" do
"lodwilla da 1' Ui Iai, o 5 I:' II t . II) a H 'oli do iu'a lii......................... 1.1(11:1)1 (51)0
V'loire nos Ii a Otto) iii os ........................................................... 5:105(((0
VIF 'ira. tie iuio ................................................................. I (511)0
VU Ott) )(h'rtcto :ildieioit'd ao', p cc' ito'. di'u'staouiu's do :t as irinecau".o peoa1
Ia (i..caltta'o tb.. Ittu'..utitIs, u '1tedi o aio e dii has... ............................... 11:1)) (51)0
VIIII'll 'at ate',....................................................................... 110
IX I)io'u'ioria (ii HcttIttt'a, ' i' u'i ' is ' (' iuoitr:tu''t it -di'..', (I) .................... 1:11:11)5 III
V ('iortt)ssi t ii' Ii , tti u u . s jul00 :15 ('l..I'i I.. ',isiiih s............................. "2)): 7,7)5111
Xi I is o j o (j 5 cd eiii', u'\l,lolt', 0 'lViu'o.. ill' lintos ('0 li'l'a 'Ito.. II IltIllIIO,'a-
''tO 0 'oirtiz'i' ' o ............................................................... Ill)) '7 ill
XII('ulortia.. in 1iortt.............................................................. 11:11 I t,7
XIIIW1416-:10 o duo iii',' tic iii tlu' li'tt''t< .............................................
XI) U tat'l'i e cottei'irt'rto tU' I oot'o tot it ditto'.................................. I 1: 1 I 5) I
XV( ' oltip 'a do vrtu'citia ittli-'aOloirtc'Itio',:t . ................ ........................ 71:11 t 5 I
VU itisti ito', JoAo Pittltoiro, It it otco e Mar (1 's1cidti,tto'iii',ito 60:ll rIhot) itara
otta '. tittvas ................................................................. 1UI)ol It 1,1' ((0
XVII Pi'ohtait ii, ''alit iticoiis ( . 11100 'ntis ii I itO Into P01)10-
chniu'o tie lii, do b"u)ta.attiio \o 'i o'ad'ttia d (otttttiu't'cto, in) i'Ililtt''15
di' ta'ploll'tl ''u's. ii '0 '.. c 0 hi) ... ..itttt 0110 a (- .0 - (da aart''oiri To Ltit 'is,
as emolas do 1). II ..,'o 'iii Cacltooira Ii (' attd lut 0 ao atlOu'ltiItLI(lu 1 07 t ' i ' ol a To
iaflhitttl'tlt'\ ,\ tilt' ('01(0.. tie alt\i to a ih\io..ii'io do t. .100) (FE] Ret. 10100
'Otituot a Ih '. 'oi'i tie ( ' ollit '''110 It ('apil'il o took collccrlwfll,ot tO tie-
u" ,tlVO!Vtlttu'aIO 0 ()tiOlttti' i 1 SPat.. ........................................ :34): I
3 4 11-1

Fzonda-niod!o, caiiipos do doiiionliacao e do expericiwia , , az(n(la iib-


y encionada-. 101:05 ttibiilaie, ac(I iI)dio do mactuna-. aa, ricolas, senidnl, adu-
bos chillitcos, e ineillO agmicola aillloitiunto.......................................... 4(0:0005000
XIX (ollocla do dallos parfl, a ectatisi lea agro-poclialia . 25:0005000
N N 1-Ode iuitol luologuca . 25:0011)0
21. l3iructoi-ia (10 (oiiunuol-uiO o Expaniio Ecoiuoiuiuca
1'o-coaI 21:9005000
22 Aoncia no Rio
o 1'eoaI 81 :220$000
to 1)opoa dud-as o jw,, soal bra-al, coil lI)lctad)) . 5o:000$000
25. Ae1uiia du S:ino-1b-oaI . 7:211)15000
21. Aioncia (IC \ jut ou-ua-['eooal 3:1101)50(10
25. Agoneia do AituuriliaoosoaI. e\poduoluto do po as divoiae iiuupi-oo iotus. 61:39118000
20. Iromiujos tiscalizaeao 0 lioIagam1da des coopel-:ut ii e no lAdoio. 3(x): (it (1 1511 ti
27. JilnIa (oiiuneicial
a 135-loal - 11:81051)0()
9 E11)Odi)iit C :811)50(1)
28. Exorl-icios liiidoe thi Sect-et aria (Ia Agricuiltuii-a 20:0005()00
29. Inupi-ona Olihial - (Iuu o ta (lo-tiluada ao papaiuucnto do enconuiuionilai da t-oero-
Pu-la da Auyicultuia e ropartiedes soiliordinadas................................. 8():01(05000

3519:1305000

Art. 19. lica 0 lu-osidonto do Etado am-torii.ado


1. A ahi-ir credilos 11p1llonnlaI-es loin as foi-nuaIidad -pIou-1il1ta no art. 1$ ija Ii n. 2:111,
do 11 (10 illillio do 1870. otu-o uolas as di1 i1-Ous los pat aui-apiuos do art. Co do Ic) n. itt, do 26
do fiOVOilut(i0 (Id 1891 is 50)))UIuli5 (10 art. 11 da ju-useuoe 1i, caso So \)11II(IIii 1011) I (1(1))
-ido sli1li)iei(ltUi)nt( (bOtuidu(..
A O 1° n. 13- -nslont 0. \ eslIfitriO ( eumOal '.0 do Pre'.05 1001-05
li
Ao ii. H 10 iuienlo I ' 1','- -Peouro. publico.
Ao 11. 19 (10 Iil)1(i0 luiradi - :u] l llo - .\osistoncia a Alionados.
Ao 2 ° n. 3 8crVo0 la di'. ida funduola.
Ao n. I do nuesiiuo (uu-agrapho - It) ouutaenu a collectolee c oscri'.uies
Ao it. 9 do 10051(0) i(aIaO.)itipuI)) - Juros do olu(i(lOstiliiOe (10 orphrios, etc.
A n. 12 (1(1 1111 '.1(10 par agrap 10 - A p0 e ni alit) S C ic 001111 :oios.
Ao n. 11 do 1105fl10 paiaCliil)I10 - E\0i(i 105 tindos do 8cte(aria das linancas
Ii. A roalizel l(i.lu o05 do cruiditoo pala coIn-it o debt) quo se verilicar, caso a i-onda or-
cada nuio -ja suflilicnt e p ara as despesas oidinarias.
III . Aroali/ar ora(i00 do utodito pale occor1 05 (bospOsas Coin gal-anlia de jttros, sub-
veneoes a ompresa- ( I lle (10 taos (a'. 01-os go/aroln,i uclusi'. o 0 Banco do Credit o II'. ptIiecario e
Agricola do Minas (jot-ate caso seja insufiicient e a renda ordinaria.
IV. A ieaiizar operacl es do crediro liquidavois doritro do )iXCidiCiO financoiru, Culilo anteci-
paeao da recoil a, rlao oxcodoiudo a tor(a 1(1111 0 dui roceil a oroada.
Ail. 13. Pont inulani eiuu vigor as disposicOos dos ails. 17. 18, 19, 21, 22, 23, 25 o paragrapho
lifllCO (Ia hi n. SIt, do 19 do sol(liul)ro do 1911, (1)101 as (Itio tenliaiui caracter pernianento, cjuier
aquollas line 11110 t()luuul ciiiuipi'idas.
Art. 11 Fica, aherto o Credit 0 nec)ssalio para pagarnen) 0 (10 oxcosso do despesa lie so
verilicar no n. VIII, 1.° (10 art. 15, da lei fl 57)). (10 ii) (be seternhro (Ic 1911
Art. 13. 0 L051 dent 0 (10 Es) ado and or i zado desde j
a A dospencler, pea voiha do it. 4, do art. ii, :10, a) a ( l it, Ia do duzon) Os contos
do rbis
9) A at ri!, 05 seguint 05 (10(11) Os
1.0 De 5:1:108571)2 para final pagarnonl o do despesa reudizada coIn a conclusäo (las obras do
Palacio da Jusliu'a, nest a Capital;
1° (10 art. 15, da lei fl 533, de 21 de
2.° Do 121:11011158. snp1delluentar a verha do n. 27,
setembro de 1910.
3•0 0 nocossaruo para pagar intogralniont o as Sl1 1 ( V O n(: 00 s votadas Of'. oroanuen) Os anteruores e
cahii-ani 0111 exorcic 10 findo, ao hospit ud (10 S. Joao 11a1(tus)a do Rio Branco, a Casa do Caridade
int 50111051 rod Paso (10 ('aridado do Mar de lIes-
de S . Joao NoporuuluconO, e it do Illeoph ibo Ott 01)1 t
panha usri-espondont 0 11 piifi0ir)( l)"OstoOc) do auxulio 110 1911, 001110 aruxilio it ins)allaeulo dessas
inst 1) ui)7(5es - -
4 ° Dc 3915)150111) para pagaluiento da d'sposa accrescuda a verha do art. 13, § 1.- n. XX, da lei
n. 57)), do 19 do set Ofiht)rC( lie 1011, 110 1(eriodo do I. do atui a 15 do novernbro.
Art. 16. 17 o (20'. Crfl(( do Est ado allot orizado a conceder pruvileguo, na fornua (10 regularnento
que exp(dir, or tt a I iga(;ao do linhas loleplionicas entre iflUfllC1lOS do Eslado, rospeiladas as con-
cessOes rntlfiiClpaOs.
Art. 17. F 0 Iresidente do Estado auc)orizado a desl(cndcr COlil a fmindado de cobonias agri-
olas, lrnmIglacaO o cobonizato ate a (luantia do 2.)IX):tt(X)5tXi(t, podendo aiqllcar o producto da
renda extraordinaria on fazer oporaeoes do iredito.
Art. 18. F 0 goverflO amiciorizado a entrar clii accordo corn os mapisti-ados, cujos vencuiuentos
forarn redri-zidos 0 00111 as lent Os 0 enipregados da Escola do Ihai-rnacia, declarados om disI(onihili-
Polo Tribunal
dade, desde (111 0 0 reqileirain e p1050111 esl or em conduoes eguaes aos casas imilgados
da Relaoão, ahrindo para isso as necossarios creditos, a1(pbieando osi es lambent aos easos ja juiga-
dos e iii1uidos.
Art. 19. E o residonio do Estado, dosde jti, auclorizado a ontrar eni accordo corn as ('arnaras
Municupaes (lime contraliirant emprestilnos cont o Estado para niollioraruienlos locacs, do accordo corn
a lei n. 546, pal-a fazer novaçSo dos conti'actOs afini (10 exonelal' on limitar as resI(onsal(lludades doe
districtos que foram desiriemhiadoS, cii'. '. irtude da ultirna divisdo adnlinlsti-ul)iva, sow onus para o
Thesouro.

\i(. 20. Flea u O urn I-I (IuIupiifl(lu a


((((0)' paca :Is CoIjlI,:Ijjjjia,I'. 1". lo:u, l('(U' 1t la(a da I ollhjjc ft' . Ao ( j
1(10(10 1! lifl0 uH Iuj:i luala'n(a
halo ( ((II. I. (Ill HI II I (((lW-a I aol (((a' ('o2upai(
:1:1, (Ic 9! (U' ool('rnl(1 I) 1' 1910, .9, (U' Ill (11' Ouh'(((Upu (U' 1911, (u(((U(l(11(lu ('ufl ( Lirnh'd. It lot acu do
coill l'fl(':u((U' (( ( ( i, 9. do 1(1 n.
egnl:ulao em 'unlI'aeIu (01100 ((((I)u ((1 (1jan10 I i(Ip((oa ('0
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nil lc'i, pi'urn'iiiul' In \'i!l,a liezoiuU'
II lm'uufUIe'niu IU'iundu ('uia, at u UrnpIous d(( o IliaPi'u apulic's (Ia (lilida lnihli'a,
Art l. Ais'i':i,, a 'I l eiish'ju Ia 1i(0Pi'a'n
' 'hr an . h, ii. 7 lu 1'', n. 1,790, luIldjl'a (lallnh'hla Vdlo.
ci((lr('lI . iol . Os 11(0101 'l aIm 1io (0 ae('uol]sias (100 lu II U (i(ar('u (U' l9H(, 1(90
'0)) (101 lI 'uPieIladu 1(0001 (1100 >'flhl'a('u(ij p0(11 a U rntn
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AT I. 21. (Is 'uuii iluui9 ' do ilnpus p lirj(ui'ial ((il' h(ii[(
JO)', 01(1 a h,Oe(ildadl' (U' paLo!' (I ((((puHoono lU Ill Jil(iIH 10(0 00! (Ii \a'l'su
97. v'lia'oUl'flIu (10 sm i'('sid'a llHm1([(>h(('lle yo' Ihus :(l(l(i'ua\((lUilici- or.
II,,') 1 (il 1(90 IiiouI Ii' l9lii' u'du 1101a(lu, aIu'lu('i,ad,> a pa"u lola v'cUa (10 li. 9. II
l'Ai('5h( (Ill (ia: ('O('(lll('ji'a, It 7 1. (10 aid .
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.111. 25. 1'U'aplo :pp
lirdm ' lU' (lir)'iU lI>i:uolo :rnounia 0 'moo II,' 1901(1( 0 0
::'l'' lu holadu, ''in 189-1
Jo ,\nloi(io .\ho ', I'ala Hi 0)01(0 (Ia luh'ri:( lou U OOVI' lu lu l'klmlu, (ho (('0 mdii 'onirarpu ('c'U'IO'ad( ('01(1
o lrohu' p u p 'i (Ill Pul( ''/:1
dod' 11. (10 ('i'('dio iII'e('ooai'o, lar: l(a0'ait'iU (Ia ii(d)'n(ij90 ' au,'torm,ada a :dn'i loin,
Ai F'': (I 900 ('I (0) (Ii) (ui'iiOOIO It, (,:o' ( ' ufl l rl (CL(dI(
node b in p u urn'diiio'nU, (Ilk', 101 ' 'l ( ' d1r iii iii (l'lhnli l) o do pptiulad>. ru lu loll' 1(0 '010-
( ia/u (11'
700 (' ('90 u'ln!'eilu p i:rn ((((11(00 ('(it UO('i'('1 0(0' oflos, 011' (('nba illaulilo i''oid'i'ia ullillIr,!, ('lilt-
io1np' rn
enhi'enc', 1(11(11 'z 91!' ('rd a 1( 0 9 0 ((0 Od('lti(lOinnioo Ia alui (10 00 0 inu h ole, on lala 'ii (I lk ' lu' ui
Para9r:(1du( (0(101. PaLo >( l(aL'ai(u'fllu (11)0 ad('afl(aln'n(u
gent 1(0(1(1110 (1mar01 tulnl'll(' 110/Il. 5 10 ai'-oe do 'in coma as
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,\rl , :10.
1(0 (1 Ouv'I'iu( [0lI'lui'i,:nlo
o all. 10. do (U'' Ii. (dl, (1 0 Ii (Ic' i]]ai'l'u (1' liti(1, ' 1 d a paoai' uoo U'i005 (UI ( ',\'inn:(omo \Iiio'ii'u, (U' a('l'urdu ('0111
u0 1105 ]oia'in U'oidas 1(010 dosdol>ran on 0 (11(5 fl 9:11, (10 27 cU agunlu (I>' 1990', as gi'aii-
fica('s k' quo IN
nec'l'o'ario p ied ito. ro opliras
l( ('adoii'as . ahi'jndu Ju'a ioso 0
Art. :11. () iil]l((5)os e0Ll(Iua('s ool(re coilfi'a'()) (b
Empresas Oh ( ' ol lll(allJ(ias ('ofls(po'i's lola ('Oflolt'il ile c'l'lrai'ein s Infle'ioflai'jos 10i11i)'os ('01(1
p e;rn (10 c'aoa pain oi(a moradia, 1
paps('iii lo'eSlaeO's i> 'ensa('s (lUi' afl((' UIfl anilu. 0 01'i':' o 001'
Art. :12. 1'ira 0 9(10 Oriio f1O'ho'j
CU Pui1]J[(ithi zado a revel' Os cOfl(('abos ('('l('U]'ados Con! sOCi('dados CI1iO'0sa
quo pnIai' ('OilV'iljt'(Itus (1(11' 90/01(1 1(aado a5lavort's (10 Eshadu, adqriii'ir 111111(10 dat inesulas 0 P'alieai' Os ac'hos
0 0glhi'ai' us iil)ei'esoos (10 l';siad((, poden
Opei'ads (I' i''dj I d( (f(lO I ' oroiti fl('c'uosa('jas do ' a/el', iora 055!' I'ilil, as
Art. 13. Fica 0 P a'smdeni' (U( l'ktadu aln'tonizadu a 'on'p'de(' Os favoros d: he! io. 7171 do It) (10
letco boo 0.
do ciinoni de 1911 as suejedm,jos (((0' 0' u('gaili'/areiil lam oxploi'ai', no Eslado, a indusii'
j a do h'ahi'ico
At. 34. Pica l'xliilpta a (III 1d( do OX-('ulle
p (Oi' dc' 'l'i'es ('oi'aroos (10 Rio Verde, h'iiiado ('0101101
JUdO Evangel isl:( dt' ,\Iii'anda Limo, 1>01' ho falU'eid( Oil! ost:tdoto
co mldla irlsoj\'onpja
Art. :1.5. ltevoani-se as diopos! em ('Ofltl'ai'iO.
Sala das Coiiiiniso7 1 's, 2$ do agost(l dl'
191 2.-.\ugusto Spver.-Anfo 0 jo Mourn.

arecer e redacr7io /uo/ ,obi'e ü p1'oje((() ii. S6


Caso Os (lobs aetiiaeS 050]'iVdes Up-
Comrn j ssdo do R'da('('(jo (las Lpio, ('In peTal] to o g'OV('I,Io polo serviço (10 1101a0,
a qll(11
as duos (5(1IVIIO1(15 croadas POT' Psi) id pas-
P foi 1(10001110 o JIrOJO In 1')$(, a l ( l (rovado (1(1
3. dioeusso, p (lo hmooter quo 511(710 1 001' privativas (10 j IIdj(i;11
h ir l I (lIe S0j;1
adoplaj it a segtll!lte l 0'dacjo Onol, h'ltll don- Ar!. 5.' Nao so V('rlliCl)fi90 a h y polliose do
forme 0 v000jilo: 11'ligOlflt(n'edeilte, poe morto dosdois
0 (0I1g1'>sso Le d isli l Livo do Eslado do Mi- ilIttl000 escrivAes serdo Os q uatt'o (:lrIoI'bos di-
mIs (' eraes (le(re I a: \ ididos em dois do jiidieial o dois do uotas,
eomp('t j ndo ao govorno lazer as respoclivas
Art. 1. No teitos Juniciaes em que Os col- (1 e sigr 11)70 e S.
lectoi'es tenham do tahar ocr-flies-do pagas por
Art. 6.' A veriliea('dO do dividas ilSS1VhS
inteiro as eustas taxadas no at't. 76 do regi-
mento vigonlo. para 0 eth'ito do podorem see pagas 1105 in-
Ventar'ios será. pI'ooessada flOs pl'Opi'ios
U- ZI
Art. 2. Nos inven ttr' j os i dmjnistriIi'os se los.
riio tados, roparl dameute, en tIe 0 tol Ic-
('tOe 0 0 eS('r j l'9o, Os Seguititos ernoljimen.. MI. 7. Os diplomas (IC pharmioeutjeo e
eirUr'giao (101) 115th XpCd j
tos: a Id 1: (JOU0O0, I' 8600 e da hi para rirna dos pebos eotahebeej-
mais 2 8 000 poor1a,nto, menlos phu'ticulares r00
sendo o maior emolu- 0nhiecidos pm' Ici (10
menlo do :;oco. Irstado, licain sujeitos ao sehlo do taholla B,
U 3, (10 regtil. n. I .381, de 4900.
Art. 3. jl'jcam creadas mais (I uas esci'j v-
nias do jUdi('jaI €1 lbotri S na ('OIIIal'ca do 8db Art. 8. Iioa sujeita ao imposto do 80 lois
Ilorizonte. po! kibogramma a exportaçdo de ('OSCII on ro-
siduos do Cafe.

894;

\i'!. 0. It)'\( O11l-)' Ii. (l1i.l00'100I'S ('111 COil- ((I'll, 0-'. Pre'iilIoiIh', p100)11 II ('011llIliSSaO, P
Iroi'io. IlpjIo 1110 (1110 II (1011 00)1)0! (P11(1 tom 01111,
SoIi )jI'( ('OlIIil]i',i.0)",, 2 7 do 1(i.0Sh( (10 ww 1111(1 ('1',) p0"i',l\ e! ill)i'il(' II 10111 ('Ieil0l'III
- \ p10110 )CI'. ,\ihoiiio J oiu'a. - luijiri- lull) . ('('('10), ((0(11' e li!llI1l1I1 Itdo VICIOS
Ill Ill-i' l)l O')lI0" H !II)'1(I!ilIiIii(l'(JI(, y i0-')l'olllleIIio )'i.a
Ila ('1(01))).
N,,-Lo !(I'('('I)1' 1'))jIIoI'iIneiIt(01. 11011011-
III 'i'p('I! 0' (0- I' 10(11)0- 11 00IIl 1 1.111 pi'Im(irl) 10141(1', 1) M0111 1e11)1r1l1 1 1110 11-
III) Wi - 0)1!') VII ('((1)10 '. 'ii 1 i'll) (IltIlelIl, ('iljll i1I1I'l1iH)
1)1010)' (1i'jLIiIloIll 1'1'1(1Ci(il' 0111 ((ui'o
/09
I!'l'I0, '1)' )(I'bilIIIIOlj III' 111(01)) (110)1')' lIP (10
"0I1) h'I(:Io, 1 prl0-'l-!ph) Oil) ii ) I"( I' 1011 ('1111)) I1apl'I1I1l(
l pI(I' O Vfl)I(( o P '('('(11' I'.
(]it ('011li1ii1l(( (10(1101 P 10101. 11il'h'I](h)
110 ll)1I'IlJII)10, ('1(111 '('1(1)' ) i' 000il i I i( 0 IlL. 12,
quo i.(' 011101111 110 L\0i'Il 1 10111 p11101)1
o. :io:tI, lIe IIP1O'l11oIi ((rVpIllIllfleIIIO
(oI1ooPhI 11I01W iil 'I' Miiii, i.oli:uilo 10 V,;kldo.
pI'i\il('pi) 0 )lIIOi. 1)1101 0-Ill (')m!r)-'ll) No (1(11 (III )'I)'i)'hlO 1111\i1l1I1-0-' r('IlIli(l0, no 10-
(I)' 11111 ('!r1l(PIl1' CI ') (L('l)Ill)i)'d(' IplIl)It 0))' Ir-IHi;olo, (1 1(11 (I)' paz (' (Is sows 11111W'-
At (II ' i\llillod). (111,1))11. 1111150111 (1)15 101011)0- i'l')'IhIiI) ('I ('Oilti'll 0
P110 tI' I , sIti' li0'i(1l(lI)101) 1110-/ll 11114 III!. (1)'
P01)'))')' 1/. 102 0 1!. )jll)'eo 1001.11(0 (jIll' 1114111,1 ('((1111)''('or-
)'Iu1 11)1)1W' )' IIpp'o(\;lIi)) (I 0- '('1-Cr I).
III) ('l'VllI'0-) ('III (jIlOsI101. ('01)111 111101411)'hl(I,
(().
II m ):I (((111, 110 (111' ('III' (III') 1)1(110) 0-i' o p1')'-
(Ill r o il tillli."Il(l (1)' \-ii'P'ulliiro (' II1'Ill'41'l1l,
)(piiillICIo ll)'
(1.1 1(1)0111 10-l'llO' ('I'll ('11)1 11)11W),
)'1I ),1l\1WI II ('011 I]i.11)( (I)'
('0lI1))')0-'., l ots IIl('5)I'1011 (jo)' P1(1)1011
i'r1lft-ljIo. i. Jo 0)11 1('1i0l'I'i1fl0I0 1'0l(Ij)1l1'l','I)lo Ii) I II 11 0I'4111)i!ll',I'l dli 1100111, 110
10'! \Ill'CW( 10101!O (I)' 0 l 11 1i(l0 lIo'iro oil-
l')ti11i'illi (0 ('l)( (0)!')) 1(14111', ()I'14111))/111',(I1) (O1-
111
Ill 11I1" . o ilh'p - itInI'Ill', II 1(1(1(1 It'll ('Il) I'I01l111'l_
I ''rei' n. I 0,S
11()11 I'I('1c110 )h' I1)' It')-; (k 1010110 () I')'(llI'l)
1li1llIll('lP)'. 0-Oil 1l)'l'llh', )iI]l1(l'O\1Ii)( OplI- ('Ill II"!),
10-el' H. IM,
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tiiiiiiii'ij.iiL stiI) ilu'umilpllliV)'ia i-u, as de Ill leo' I/In,')) /100) woo li'!))
IL' polz, lil'l\illIl' lii s lralituiLu do IUIICI'ui'r ((l, MIII) I' LI\VlII I - tat'. 114'('al(LuiIie,
'i ilul';u's. III 1011105 (IRIS ('0111(h) polo 11li1ili'lOSO
399

FN'(1' (Ia cOIflflIa. S1i0 MM, (lii VirliI(1e (10 rnunh('ipio. tilifli ill teresse J)CSSOi I no pINto,
to 'a in re so VI (10S, (Ic ceO 1(1 C) COIl it r- ifltel'CSsi' clue I16S. ainda verdadeiros visiona-
Sa de dl f ('los, #h' alcordo corn it itistica c i'ios, pl'ocuranlos afastar da magistratiii'a Cs-
de ao'ordo ('0(11 a soherania do cleitorado lie lad (oil.
Janiiari;i, o recli' SOS (laqIlelle afastado 1110111- 0 so. V.&i,noino MAGAL1I!,ES:—E dot essa
ciplo; teodo otdo, repito, por ('SOC parer('r, a I'll/al) delCi'nnhiiJllC (1(1 disfiositiVO ito art.
estou no ohrigacao di' vir (ie('lal'ar lioje ((IIC 190 ila Reg. 3.321
absolutain'ih' ainda nao me' iifaslei iirna Ii- IJM Oil. iiiOPi'FADO: holnl o fim (IC evitar tjHC
nhi (dl ('011dllCtii (flIC live no prilneirO (Ha 0 jill! IflUlll('lfOlI paasse a Jurisliccao aojluz
cm quo ' (1, s( -idin it qI(eSta(( no silo da (alna- di' paz pain iIiillObr'dS polili('a.
ca, pirpi' iao ero'oritrarei ilellilIlnirLIl- 0 511. (iLYxi'u) IFIXLIlIl: Quando volanrios
monte, (J 1.1ll(j(l 'C (pie fosse, ('Ipaz, lii flIC005. a IN (fill' Ill p011(05 (IllS ('l(5uIiqlRi dl' IflII(00
de lhao it nvo' To, firm ida out Locos Os e a (Jill' ('Oiitill(iO ainda Ii (hal' a inesmi classi-
espir!l. do quo it cinc y ila em lieusoao lit-to tic:o'ao, Ioi (1110 io'la Casa, foe tinhumos
roii'u II 0 \('i'dade (lOS EMS (' iiao coiisiilti ilevei'. IllIlial000 it (dl'iacao (Ii' afaslar a ma-
2j gustratlll'a ito lostado dos fdeit(s dl' ('alnpana-
I) "II. l(I1I1IOIIIA ((I' .1I1V.\LlI() : 1\I otto heni rio, das betas (Ii' lldCil, (illS f i( 'illl C lnn1 s In-
I) so. ()i,'i (1(10 IlI\I0(l1.( : B(-idiudo Cil ellIs J(OliIicas.
1101 /(1(11 111(1 to I Ida (hl([lU'I! I ('iseunis('ri- fCl'L31(lII0, Sr. PresideuJ, ('01(10 C (fIle'
Sent I'll
('1(11(0 II li.iiroes lOJ(ilC.i', p01(1(11- J)i(dCII.105 i'JCVIIC '5101 Iillgistl'lu pa, ('011(0 C (flIC
IA Pvt llJl('OCS J>e-soaC, C' jara 1111111 iiiilith'- podenjos llllilllCI-l1 (Ill siI'(ll('ao CIII (J(IC ('LIII
(05(' ((II (i((Jll('lI(' piii'lido. tile (JCVC Si' ('OIis''(\lO'. COlIC) IHIJ(U'('iJ (Iibtl'iIilii-
(1(10 1110 I' ll(li(h'I1'IIJC, Sr. i'resideiiie, a (toll (Ill lI'tl('(i. St. ao dolo (to salulllrissllno
Pta, )('I Jul11 bibs 1(00 lCl1lo (I (lil'CiI(( I' 0 ('\ClliJilO (10 i'i iioiiaI iLl ltell('ao ho i''lUh0,
1(0(1 (Jo lIllouJIlar C' (Cli (JIlIll (JCVCI11Os lodo b'l'iIOIuil (bC ioIii'U'iil( J1151l(0( (IC (jllahquer
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(1' :iniuiade; J(iil a (JUCIII OS ('Xiflii(ii 50100 api'i'si'nlI' I) l'CSIIIIIOIO iJU(' aires'i1laram.
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Cj,;i, (JIIlllIdi( SIll IIIli(i, I' (1i1i1(dO \OtllIrlOS (I 1(10 1 ('lien it ('h('icaO (, III todos Os ilist rii'tos
1l'0'l' S(iI('(' a' ('lelpoes (IC Janliaria. i'xeepto nm, SCI11 1(1111 i'olilest,cao Shia, will
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(III it Irlelle 13 duas allIes do pleilo 111(10 dli cidade, p01' quasi (Inanilnidade de
CIPlIlI'(1l ? Notes ' NI1O, 51'. Pi'esideiite Fot porque aOl,
o'ollfl[() vo: 11111 jni'/. municipal (fIll' nan IS ;1 dias, hI'lmou-se a ti'llude e ('SS( frau-
10111 dl' viljar, nin j lii! lilllni('ipal (fIle' 11(10 tern (IC foi aid as suits ultinias conseij ueneias no
1(111 Ill) ('Iliprollleso J(ara Urn (ha certo, que ha (ha eleicao.
itO l o in lllfl J(aSSi'iO ilelerIlIm do f)111'11 aqoel- NOs 1(000 podemos saflecionar ('OslO fr ode,
10 (Ii, [1(1111 (pie Mn Iowa de antentao, (1(01 (lOs nao podemos afq)rOval' a emenda do Se-
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SI. Y(S(llldl) (I Jo iSi1ic(:ao li'i'SSP bin ao 11(11
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('l'CiO, (hOC ('(We 0 J(0\O Vai (111(0 ?
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aides (10 fdeih() ('I('ibol'al, 111 (thaI SI' pre('isava \'il (li/el' C) lfU(' eSFI ua i'Onscieru'ia (he eada
(111(01 (fOes ((5 ('llCih)S politicos iii pasSapem tillt ihi' nos, 111(15 (I UC 11Cm lodes lOin a Iran-
Ja ulISrlIi'(.'lO JO jIll! iii((1il('iplil ill) 1.' jlli/. lie fOe/i (IC ('ontessar, I'll dizer q tIC, lendo it
(I. '((111 0 11111 J(l'CIIIC(hiti(iO (IC iiii'ornpa- eifl('ndlI (ho SCIHidO passlldo f)0m' lUll vobO Sit, S
111011 (0 ('Ii' para it or,CanizleaO (has iflCSiS liosal'e,jeitarmos, i'll:i tera (IC 10 tar hO e Cli-
dAknoes. furul. Sell' (il(Vida, 01'(fUC 11110 cOlisCi3hiir'O. 110
o 'i. I'1ouulnllA HE 4 AIIVALilO:—F55C JO!! Serado, ibis ICi'i'os ilc votos a sei favor. A
municipal ( Who (IC 0111 chieli' politico 111111. 1105, 11(00, flOis, I'l'Sei'Vlldo 0 papef cie' i'ejeibar
O 01,YMIu0
10. 'j'J.lu;IRA:—Esse j uiz munici- lioje 0 (ftlC ah ( f) rOv alnOs honteni
pal, conio iii 0 mcii ilIlistraIho coiliga, aclia- 0 SR. ,\UGt'S'i'(i Si'', i-a :---Näo apolado.
se lidado, p paren Lesco miii to proxirno, ao 0 Oil. (JLYMI'io IF(\FTiIA —113 0 (flIC se diz,
ON politico de nina (ins Ineocs daquehie porq 1110110 lunguern ('011iba Icu, corn arguinien-
A. ('-50 Los solidos, 0 pal'i'('er cia comrnissao.
100

Si 0 rneu illustrado. digno, operoso e hones- e Iihei'aes (Ic (Ifli aecoi'do politico poe, salvan-
15511110 ('ollega, jue lodosa('a lam i'sta Casa, (10 a honoi'al(ilidade dos 141 tIpoS ([10' dis[(u-
dr. Silva tm'tes; si elk' niesino pin' dcii unia tIlvam 11 vi('toI'i iiiunieiotI out •IlInUl1'ill , de-
ossigriatura vencida ao par('c('r ila onInhli,'ao, ll' l'min ISO' a tin ii). 0 (Ic 5S( 5 141' ( lj ((C' , Ill/c nib
aeahou, quaiiilo talon lo l l 5)'g1111(I1I ve, ile'la coin ( 11 1 1' ('lIes Sc (IesSclfl dignamenle as rnios,
rando que nao Ii iha I'PIn('diO i1ilil(( \ohtr p01' nao ciii henelieio (IC iIIlci'esses p('ssoles. Inas
((551' pare('('i', ('Ofli(( poilereinos hO)e rejeilar isarido urn inais 11111) iiilei'esse. que 'ongre-
aqtiillo (p11' appm y amos unaIilJflellI(i]i(' ? ga (' poe COIlgl'egOil Sehlr[(I'e a aIm rn ineil'a—
aO ('Oflll('(O, sr. Presidenie, 011 1(01 outnl, o in I Cit Ss C dl pa i e tI a ('OfltO i'd ia (411 ((ito
con heo lIe iiuulo poitcos duos os clieles Judi ben6.
tjeös de .Janiull'ia; iiao ole pn'iideiii 1 cItes Ii Em l(us('a (leSSe ('011141 1('llIIlF'llbO iiP(essal'i()
gaçoes pesSOa(' 0(1 Iico' pollii('Os, lUllS, ifli'S- para 11U1 1hIUI(I('i)l0 ('11111 s1'd',l l'i'l'ibocit[ 1Ili1Si
mo quando assini into 10551'. oil dcl 11(10, nesta (.Ili(!rflaiol' do [u)' Se 141141011 EsJu'lP) 5:11110;
Casa, 11 flOSS! aU('tOi'i(lll(l('. 0 p!'eslii() (lit CII- (rn bU,C1 desse congl'aealnellto IleCesSllniu
niuil'a c, ariles (Ic 10(10, CU (1(1(11(10 quillo tile f(1I1'll liii IllufliCipio (140' (' 11111 (105 de 11000!'
a jusliCa manda quo Lodos uds ilteiilamos. ('Ieitol'ado (10 7' (IiSil'u'k' I'del'ld e la 6'.'it'-
\ssirn pois, devo (li/iF ([ii)', (4(j(lLi(I1l1l11('fl ('IIlflSc i iI O ' a O eSl1(101d IIII1(-'jIIhlO ('5511 ('O!I(OI-
tI', votiirei Polo parcel'!' Ill c01l11fl1s5i(O I' ('Oil- (1111 (plo ('imCiItllss' (11(111 IV1I!11!' its I'eIli(ill'S
ti'ii a i'iieiidi ('iii (IISCUSSI[0. (105 11010,05 11110405 ('In .14111U1l'ill, ([UI' (IC ((11111,
Tenho ('On('lililo ( Mu/to hem; mniulo bent (Il_i d ' do oiill'II l,u(ao,as (pro-, pOI'tiiIffi :till 'Ill
(polar 0 14((\(''IIO (10 I'sbido, 1' skyleawlite
0 Sr. tu.g'ustu s1ger (uao (h'voIveii 0 11ll1l(ldfll 11111 (I issidio flit 111 I1llIi'Os do Sell hi'-
SOtI (16CUI'SO i'ilOi'io InuIIi('ij)d; eiii proi tlesse (1O11gI'ICl-
O sri e1oii (le eiina : Si'. IP'esi- 11100110 foi'arn Os 111(115 ('stOrçOs (' Is dos Plus-
(leUl(', p uaiido ' leriu 0 111 . 1allo [[0110 man y lies i'epresenlint"s led'nics 011111(1 presellk's;
dl' .Iailuarla. 115 (l' 1I11i ' Il ' aS I101l(ilC. aq, C p('Il1 I'eaIi/(I('aO (h'Ssl' '011g!'illilIflClltO se ma-
ehetgI(1i(5 (10 resulholo dli inI(io.a hula 0 1 011,0 IIitdStanalll (lflallimerndilte, [(0550 il"'0'14UniI-),
11111 Ii'l(Vlldll, 1iI(([lleIle irlIj(orlllnte. j(010110SO Sr, lh'esiIelIt', Os 1114[lo S (l('pulados ([ti p I)
e 11(0 nulIlleiplo (Ill ciI'('tllIis('rir)cao [II' 1111110 [otlo (10 11OI't(' ([C Mliii-. inn-An ('01110 sIllS
a honra (IC repi esellIld' ioslo (iasll. no lion- rnalldalai'ios no 5e1( (11'"la (i11l1111'a lpuiwloi
xeraiil, (1('ld 10140, () ilolouo.o ('oIllI(('im('ilIo (IC ('UI'iO'i Si'S (iC/i ((to (/05 -
de ([UI' 011111 (li(pIi('ailIde(,lilllllill5 llIti0' (ella- o sn. ,boio 1oni'n iuu(: --- \poiado, I' it '('Ida-
va rOiistilui(ta pela diei'gcneia (11' (lOIS 4rii- de (( (III)' allega v . ('X('.
05 egLlahlIleiIt(' l'espeita\ ('15 [e15 elemenlos 0 SR. 1(LSON 1(0 SI-:'cNA: A depulaeao 110!'-
ipie ((5 ('Oflij(OOIll, ('guatmenie apl'('iav('lS [0- Ie-ilIilll'il'I 1110 (('('1' 1111 0 replo do slleflCli( a
1115 p('SSOS (jil(' p lIelInlilU as asl ( l I ' ( c ocs lie (Ito, IlUl illustre ('olle14a lbs (leIliI('s (Ill IIOJC
cada urn dehies, c (1e141 di!I1(lo-se 11uIhos (111 aIlu(lin, porqiie. [torque lUllS 11110 do (1111 OS
(lispilla da (ainlll'a quo ([Cviii legalineul'' lii- intei'esses ilbdividi(al'S, 111(15 1(110 ([0 ([UC Os
uniphai', naquelie iiiiiiiieijiio (10 F5111(1o. ('orrllhos pa1'iIda1'!0, ('1111 ('heart ('((1110 OS 011-
'Ube a honi',i, sr. Presidenle, (lIsle poe Os bIos illusii'es collegas (ills (IitIer'e tiles 11111011-
acasos ([a poiitiell Inc tro(ixeI'Iilll aO allo [(05- ([asde Ill ClrnaI'i, ella enc,i't 0 beni ('SIll' dl
to dl' r'pl'eselltlulle de 3hm s ileslIl (ISII, de Lila miaeil'I I' t(IIIII('lIl[lId!' \ci lr'aduzllla
S('I' seiiip'' dos depullldos Illao. \OPldos l'lil cm facio a verdade ('lclloral ([15 lil'Iils Ii-
Januai'ia, ((tIde lalos de affecto e ile vi' ('5.
iiii' pi'Cildiltnl allilet he poo 110114' Inilieil'o jo'la 0 so. IGNAC1O (1 1Il'lA : - \poilido, muito
nldlnol'ia i lo I1l('(l sillidOsO pite, qt(e aPi miii- P ('111.
tos 11111(05 \iVetl, tIll il10t'idlLdC (I sr. Not,sos no SI:NNA ,,,eae irna ainlili (IC
\ilIdl has uibiiias ('l('l('(os (lit pl'es('ilIe Ic- todos 'ss's ideaes, el lit (10 cr yen it l0'OSP('rC
gislatiii'a, (I IIICU 1I((iii(' loi \lVllllIeiIl)' Ipolado dole do povo I' it \OIibliW' dcsse ilieSlilO [1U0
[(('[as ('orl'eiIbes (liflerellIcs d;iquellc iinuuri- re[lrcsenllldl [)(11' 1(10(11( 0. jue ('0111 111115 IllS-
pio e obleve intl Iill'L14( (Oi'lti('iehll(' lie \oIlo'ao. Ci[dilll, COOl IllIlls 1111101' 11 ((((1(111, 5110 millIla-
clem((1o.4rildo as s nn ('55(5 UIII14O", cada ye! Ill i'ios d ('sse lnesnlo j(0\ o Apoiodos;mnuiio loO)l)
1111115. ([ii)' ((5 (lisSidlOS am 1 1111(1101 [((0. 5011 iao lnI'eli/nlelile, Sr. IP'esideille, soil obrial[o,
( - he14;I v ain, IilIjiIl'lll( terra do none (10 rooso 1101' iSSO liii' I1OS IC 111111105 11(11011 (arnaI'a (OIl-
Estado. ('111(141 ('iii lr'ibuiiil, iIll'liiIneIlh' sou olu'igt-
IiIVeSlid(( (1e-o,It cotIllan(-a, II'. Pi'e.ideti Ic, 110 A ('OlIIiSSliO Il'Ul('ll I' Sill 'dFli ([Os 111(1)5 IICS-
('1111 se fez relllidade 110.111 ('lipillIl, J111110 ao ('III'o[ados 11 proeill'l d1'SSl' ('OngI'lIçaiIleIitO,p('iO
Potter I(Iil([i CO , ((lid)', inuiPIs \e/es. Polio ido 110111 IC IiOIIIelfl t iiolte,as vesl l el'l ls (II' SC (II'
0 orgairi (II' ('Xj)OSi('ao (las vonlade dos gm 'Idl y a solid di viatimlia apl'eselllada pelo Sc-
1405 ic ,IaIluaI'ia, em medidas de uih'r'esse lo p rildo, lllodllicIfllIo (( pare('el' Ii. 97, (leSti (7u
ldieo. n)al'a,llinda IIIC I(ili (10110 [lederilI :(ppclllir.sl a
lJlIirnairieiite, ;IICS (( jdeito riliiiiieijrtl (jlo' 111111101 [llIIlIerlId(' hofll'n (Ic 'id:l(lao
(101erllIlllOil II lOI'Illa(a O (t' il(lpli(Nlli do (.anilI I do i'epiildb'ahio Iilifli'O 110 [(IstassI', (101111
i'llS 11111, liii ('ii (105 ([ej)U111d0S da (1' circull p pode( Ill ([([(el tai' piI'a 0 Ielel1ltllilI0 ([0 liiiO
Sl'rljuaO, 1' [(01' 5(1' (I (1111(0 l[U(' s(' Cr)(0111 (' Ii')' ('ollegli P1IC se acli:t 11 miiiiia (lil')'iIa, (( si.
\a IleSill ('aphId, [(01' qlimho 05 flIeiis disliri- Aieuslo Sjl\ 01',,
('los collegas (lesIll Casa tinda SC admuni ('iii (I sn Au GUSTO 511010 Pelleltllnel(1(' it
suas i'eidencias uelO 11(110 (10 eo1igi'eso liii- ('\pI'esSliO (II V1'l'IIi(i I'
da otto eslar llilIl(ioilalldo; mi Cu, [(((is, ('01110 0 sw NIMSM 1(0 SI:NNA .,.e 01110 podei'ii la111-
(li/ill, 0 (011(0 OcjoiliilO ('sIOdOII. [il(' ('0111 Id- 10'Ilh (jp('liII' [((III (I tesl'Iliitiillo do seci'la-
gulls (tej(uiados 11(1(1' (CS(laq l lelle (I1SII'l('lO C ri( dii Conimissbo E\e'!lIi\ a (10 Parildo R('-
('nlao aqili preseliles. ('llcal'negado (Ic v(1' 05 [UlldiClllO 31l10'iI'l), o ([igilO SI'. (1e[(Utado !('de-
Inelo' lionruos, de Ol'14ifl1/I' as liases 1u'gIs 1 i'aI I'l'iliciscl 1411's-. IIle e 11111(141 [11111 0 teste-
401

munho (10 digno 2 secretario desla Camaro, para cada grupo, era acceita; mas o sr. coro-
o Sr. ,Jos Alves. net Pimenti fazia questo de outros pontos
O su. Josi ALvEs: —E' verdade. Dou testo- quo riSo dm a pdin referir e assi rn fracassou
munlio de (jUC V. exc.ainda hontern empregou o desejado ac(or(lo.
os s1is meihores estorços para conseguir es- Qual o nosso escopo nas tentativas desse ac-
se aeordo. cordo ?
o sit. NILsON DE SENNA:—A esse congraça- Era evilar este debate ardonte no solo da
menlo dos partidos de Januaria não era cx- Camaro dos Dcputaelos; era arrancar da corn-
tranha a sywpathia dos altos poderes do Es- mlssio M ista o trbalho pesado, exhaustivo do
tado. conheirneuto desse recurso do ,Januaria, que
Si no munieipio ha duas correntes quo se to caicrosa discussão tern provocado nesta
deghoiiam sun plesniente pela posse e polo dis- Casa.
pula dos poderes muiticipoes ; mas io elias se Amniava nos, ao demais, sr. Presidente, a
con ain (in tomb dc urn apoio unanime 'no certeza Ic (ILIO Os n tordos politicos po p mais
goerno ( ao Pu tido Reptihlicano Miru iro entraes oti diminun to quo tragnm pessoal-
vejo porque Sc poSa censurar a ua. mente,io prestiglo eleitoral dos individuos,
çto alki e nohre di su pu maoei fl( tb sses iccordos sompre triiem comsI ) o I pate
Eskidoon) quet or e L IbOIN e 'nih orno o hI in ost ii d is popula& oes porqui ihes (hO
todo os pontos doI st ido un qu sej isto ' epouso soc( go e Calma p ir i ouha, preo ( u-
pOSSl\ I I7 e a t0U( 01(11 1 coin di,nidade J) l(o) s muito in us uti is do qu as p trtidai ias
pr i is p1 [es (Ille p u loom u in iii ordo lion- -as quo di! in t O( Ito to proresso de nossa
roso, corn vidente vaiitagein cia a adinlitis- terra no sou evoluir 000noirnco e no congra-
tr I w p ira o lii hitlilt jo inuincipio di\ arnento social d-i I uiiiiia mineir i (apoiados
dido por essas Itictas partidarias . mnuuto bent !)
(I :rtido (los srs. coroneis Joo Cacequi- Fracassado, so. Presidoute, o accordo para
nh riIonio Rocha,represeutado eritao ties- o (t hai , coinolisse ,me ernpenliei aid hontem,
a IPoor
lot il ISSOS dois cida daos, ha cerca do coin a boo von Lade dos meus collegas do re-
ins metes quo nos apresentãra as bases de prosenLacdo, quo, scm excopciio, cram por
urn acordo, quo en e 0 illustre o venerando die, ndo POlO (Jar urn lriutnpho eptiernero a
mineiro , o sr dep uta do federal Man oel Fu 1- Os Ia on O l ili ella parcia lid lo, lbs pa ra to rrnos
genrio, livemos a lioura do encaminhar ao em .Januaria 0 Parlido Repuhlicano Mineiro
governo (ho Esiado . cimentato doiitro do sun disciphina coliesa, na
Esse aecordo estahelecja em bases coideaes CicUiflscripcdo polo (I tial fomos eleitos; e ha-
0 COigracamenlo do LImilia politico de Janna- verilo jd cliegado a esta Camaro a ernenda
na polo ('spoutanea retiuncia do pretençao de ofierecida 1)010 Senado ao parecer fl. 97, nfl-
domiulo do urn grupo sobre outro e pela fu- puiiha-se a Lodos nOs nina soIucdo (leliflhtiva
ibo em urn so partido desses dois grupos para 0 caso tias duplicatas de Camara naquel-
egualmelie aprociaVeis pelos Mementos quo Ic ifltlrlicipio.
is coinp)e rn, egualinente valorosos pelas for- Devo confessar, sr. Presidente, que ate
I'll, ehoitoracs do quo dispoem, egnalmente OS-
timaveis polas pessoas que Os representarn; e ciencia, aquehle momento, en me reputava, em CoilS-
assiiu, urna Vet impidido de 10mm porte no debate
11111
fundidos num so blo co, Se- e, pot isso mesmo, niLo estiVe presente (invoco
tm haluarte invencivel no Norte do Mi- o testernunho do incus coilegas) e nem tomei
nas, oin hem doprosperidade dos respecti- porte rio votacLo do parecer n. 97 (apoiados
vos labitantes e da representaçao politico (10- qeraex), nesta Casa.
quella regiao do Estado.
Entrotanto, nOs näo temos e nem podernos
Eritretanto, o outro grupo, de que d urn dos ter o direito e riem a prelenção tie penetrar
cheles 0
nosso ex cohlega desta Camara, meu atd aos recessos mais intimos do consciencia
anlio compnheiro
p us, 0 Sr. coronel Arthurde boncos preparatoria- de quern quer que seja, quer so trate de opi-
Pimenta, discordou flOes individuaes, quer de actos emanados de
das I es apresenhdaS par a esse i( ordo cal- coiporacoos politic
IS nao temos esso direito e
cado, Olids, em perteito equhhrio de forças justica so laqa ao talento clarividente desse
dosdoi ruoos tssirn foi line nao se IO\ou I moo quo ( uma esperanca ropubh( tflO 0 ii
tern) 0 accordo, omhora os esforcos p01' fl
empr':dos at( , horitern. esforcos boos e sin- O5 lustre relator (10 parecer a. 97, nosso collega,
Sr. Vaidomiro Magaihiles, quo, nesta Comma,
cero, u o (ligo corn a franquoza e a lisura ha poucos inomentos acahon do deixar 0 cons
quo diii caracterizado todos Os meus actos na ciencia clara e 00
vsia publica (Apozadox) voto espontanco dos srs.
deputados a solucao do ernenda otrerecida polo
Eu bor:i inspirado no mais alto criterio do Senado ao reterido parecer n. 97.
patriotisino on nos mais sagrados motivos (Ic S. exc., convencido de que tinha agidojuri-
Couniericia, aiuelle illustre amigo no con- dicoinonte, e scm ontrar no exaine intimo de
coidva rias bses estaholecidas e queria a questOes outras quo, jiela sua natureza deli-
priinipio dirninuir o contingonite de represen- cada, nada tinharn que Ver coin o parecer; S.
talbo municipal do outro grupo, fl: fusdo qthe exc. conservando-se estranho 0 essa face d
so prolendia estihelecer pant quo desappare- pleito municipal do Januaria, declarou qu
cessem ahhi o grupo (los imeirox 0 0 dos escu- inantinli;j o sou voto individual por estar con-
ron, jOis toes silo, Sr. Presidente, Os appelli- vencido da razaojuridica em quo se estriba-
doscon) quo so denorninain as duos corren- Va, mas quo deixava 0 Gamma agir como item
tes eloitoaes (jlO so assediaui no momento, entendesse; e como bern entender, deve a Ca-
noinriiocipio de Januaria. Posteriormente, JO mara agir, Sr. Presidonte, scm suggestOes de
na tiltima hiora, ndo era mais esse o ponto de qualquer ordem, porque em inateria de don-
diverpncia; a egualdade de vereadores a ; trina e de controversia juridica, ha sempreo
402

que dizPifl—S1ITI-- e outras (Ii- Sr. Presidento, c-u me lembro ((('Ste rno
opifliOcS (1110
em—naO (mudo born; apotados nento das paIavi'as do urn escriptor quo (li/ia
Difficil é em quaiqtu'r scicnuii, e inormonto ue os politicos so lmahilmiamn muito it ler
na sciencia do direito, hu'moiiizar ii 11111 sO iquelle verso sibyliino e macI
bioco todos os espiritos, alinal-os no mesmo Fraus in focUs,
diapasbo de opinlocs e idas. Verba in lcutm
'I'ernos visto ;lqui inesmo, no seio cia Carna- -Afel in one,
ra, divorsos paroceres do comrnissbo Misla te1 in corde.
iiao revestiiido it 11 iianiiriidado (lits asigfla( ci
ras dos sons menibros; e é assim quo o talon- Verso mali g no e quo oxprne ri a fealdide 1110- -
to cr y slailino desse m ('U prozadu amigo do ral (las alniao rornmiptoras Ii 'I('orrompidas, scm-
academia, o sr. Raul Soares, do mu itos des- pre avessas it tranq ucza e lisui a, aimas que
ses pareceres lein cliveigido em q ustOes de mais scrialil OS que lbS ilapi 11550W, it IIOS,
doutrina, alias sustentada om vi.or peios on- lilbos 0 cronIes de urn ro,imnen do politica
tros illustros menthros do eommissao I1isOi. teal c pura
isso e prova do que nesia Camaro 001110 ('10 NOo, Sr. Presidontc' A Commit dos Depu-
todos Os parimiiieiiios,i 001110 ('III iolos OS ti'i- tados do Mints Geraes, approv; iido a oiiieiidi
burmaes, Is limeorias I' ts doutritia" alibis coil- do Senado, agirit muito comisriente o d glum-
grega in a un a firm (lade dos 01)10 ies OOtU- monte, SOm inenosriho de suit attitude Os
dos; muito bern hon torn, p0 m'q u e (Ii 0 liOn)' n to so 11111(111(1 as
N,Jo onwo no quosiao juridica, veiidlida em opi noes o as ideis 00 ('1101' (I)' (Ioutrmms no-
toriio do parecer 0. 07 0 rospl'cf(V( I'. coda, Vas; LlteramI(-se leis e prinoipio', 00 evoluir
por achal-a dernasiadamente deb, lila e olici- do peiisaiiieiito 0 ilwindo dos laclos 50 p6de
minhando-se par1 uin terrcIl° no qual nao tizei' Uffi cstnd)) OS igitido e unenos 1-
quero entrar, corno 0 lizerini ;ilguns dos incus (and escido, porn mel met hon aj nizar dos qiestoeS
coiiega, quo me precoderirn n l a irihutia. sujeitms a nossa decisao.
Nho conseguilno 0 co!Igra(amelllo dos nos- A Camara agird senmpre (lignarnento apoia-
SOS amigos rIo .1001 aria, 611111 1.0 I) Oco 0d 0- dos ; muito bern , comno eli o tern feito, an
roso e unido, comb era fl0S0 deseio. micro- discutir e vol r os mais delirolos assuniptS.
so, porem, dihi qno (levimos (I -ixar, Sr. Pro- NOo 6 corn o niel no hocca oil o Iii no
sidento, aquello guide inumliCipi) icejdwio, Com'arao qmu' ella vie 6v tl'iumupl(o it emenda
scm it ecolha 6urna Camaro, denlro as (lois do Senulo ; ohIo o lax uiovnlo lola ('ontimmgen-
que lb proteridoin governor, 0 exacltinento ('ii (1 ol 0 rosa 00 iiOo se tom' Omit '111(10 do to pole
neste fl101fleiltb ('iii quo 0 Coil-besS)) Miiieiro do disrtissaO, como era voto gem al do polilira
est5, a encerrar os sons trahallios? NSo, sr. minoira, esse parecer 9, polo comlgmimcmrnefllo
President( ,,, 0 00 OmflVOZ diso ('Ii p reiir(), sul- imonroso das pam-los em disputa, congrimça-
foe;iudo ('IflhlOrl 0 peSar (Ic nil) icr vistb coroa- moibto em quo nio havia 0 nao ha o menor
dos de exito Os est rços e Os desejos quo con- rneiioscabo 0111 (1110 05 (ibiS gnu pos se dOm as
gregarani as rep roseutuOOS federal e ('St(- nibS, ii q Ui' ainbos estbo do uccordo nos pan-
doai daquolia zona, cmi preliro acceil,,r it eme Ii- tos capitlos que nos pienmlem como mernbi'oS
da do Senado o faço c (leclaro 1 Camara, corn de uin mesmo 0 gr nde pIrlido politico do-
o desasso rob ro do in mu a coil sri curia, porq ci 1' minanlo ciii Minas. (Apoi(uIos).
estou certo do (pie o partido a (III( , ora on tre- Essas (luestitillrulas sao quo enfra)lUeCem,
gainos 0 luisllo do y e u.edoi', naIm i-a tripudmar (liltinluem 00 imnpossibiiitani o progresso nos
sobre 0 vonculo e antes Inc estemohor-ilic no. nOsSOS munmiripios do interior, porquc, em-
tmremente a mOb, Si quo ha vonrulos c veil- (ivantb o tempo se osgota mias qmtesldes este-
codores tiossi 1uestao. mc is de ('0 iii 1)1111 i'ih, as bulls prooccu pa m0)'S,
Muito autos do so pretender colobrur aquolie mcmi to mis sa lu tue s, do ortleni, do progies-
aecordo, as bases reoOm1ne1ldIda polo P or- SO 0 (ii ri m luez I publica, hcam esquecidis on
tido Republicano Mi neiro er'ani po no 51' ampa- mdiadas, e quasi sempi'e relogad;ms pu'a urn
rar ('0111 urn apolo leal 1 todas Oa opini(OS Os- piano secmmrmdtiio.
clirerid(s 1' a todis as ('OilScicIU'ias (Ic 1)00 St. . P i'esi do mite, riOs, nil a cmos, scm pie 1 im-
1100 ('XpO1.taS 0)) logo ('0000111' dos pai- brunos em repetir 0 qme o velho etadisIa
xOoS. nib sO 110 torrilorto (lull moilo municipib, Mantinimo Campos (li-/ia 00 Senado do antigo
romo 1105 (lPIfl.(i5 pofliOs (10 ESia)l') Imperil) ; nos, miimeiros, srmpro reconliece-
Iistou corl() (10 quo, 501) it (glOo 1)01(1 ills- muos quanta i'aziio a ssistia ao sm rcastiro e Ia-
pirada r10 0(110 (10 Eslolo soli o mmimporo ionto'o pu'!iiiientai' (luando (li/ia quit' sin
tutolar dos proreros do Panlido Ropublirano politico nunrt 5)' rocoli)'ilia pom- comuplslo e
Mineiro, Os incus disnuirtos amigos p enrar- imoni SI' briga p01' mntoiro'. EiIo relolttm, itra-
rain as duos correntos, apptro Iii milemite (ii- y es (11' tuna piulosophia pessimi1.1m, urn facto
versas, inas 1(11', (0 tmmiido ropmo ('101111 () limo so v' di;trimmermio voriticado : iudividtmos
inesnios ideaus, Ito ifluiliciplO (1)' ,iamImili'ia, luio do cpimiiOo s its in:iS oppostas, so dito Is mOos;
de se ('Ste [mdli' em breve as mnao go oerosaS. correntes (10 inlereses as mnais divergentes,
convenridos ne (tue os iccordo, Si ferom , nun! hello ('011111111111 se a toga in , 10 'man do hula
vo/es, o pre1.tigio iudivulual e r-rtbS mein- so caudal rIo 0 pill iTo, e in clad Os 11(0111(111)1s
dres peSs000S o pmssugei rob, [ra(lil z o ill 50111- histoi'icos
prc' a altivoz e it ilignhlade (105 ci(l0liO-5 heir, Serb iS0 pi'0Vl (10 avi timento do ('matter,
jntencionados, quo sullocamn semjne 500 (11101
propnio pessoal I' p6oin (('11111 (101105 0 hen on di dill içuo mius I Oinpc-rahibeillOS amolleci-
eslar (10 povo, a prospem'idado ('Couloillila 0 dos 1)010 bliXo iriterosso dos paixoes? \ão,
.i1Z social— pm 0 510 ill te ic sS(' 5 (10 (1 i'il ('1(1 bell
Si'. I'r0Sid)flt(
)11 is CiliVOdit, no '-eio (10 Urn pOVO hUe mpi'
E' p01' 1(011(0 di alma lm n mona, it por elsa-
LI ('bflviVio (It civil i'l(eiO
ito 1' Satisfl(tO dos ideios quo cumigregarn a
403

himanidadc, qualito mais evolite tempo e Parecer it. 107


BO espa0, que os hornens so esquecern mui- Sem debate se encerra it (liscLlssao do pare-
t s vezes do ser lobos para sereln cordeiros, a cer n. 407, da cornmissao Mista, sohre recur-
formando urn sO rebunho, em hem da ordern, sos eleitoraes de Lima Duane. Flea it votaçO
da paz e (10 progress) (IIuito bern I) adiada.
E ivando de lohos se tratasse, estou bern LJRCENCIA
certo (le que nos coraçOes desses nossoS pa-
tricios dividilos accideiitalmente pelas luctas Officio
de campanarlo, 110 sett municiplo, havia de (Resolnçuo n. 2, do Senado)
vibrar hero mais intenso o amor por Minus
Gei'aes, para Ihes bradar aoS ouvidos: es(en- o SR. i. 5ECIIETAfflO, pela ordem, ohtendo
dei as mios mis part OS outtos, ajunlae OS urgencia, I urfficio
o do Senado devolvendo
i visto ter sido rejitada a
vossos esforoos, não 'nI heneiicio particular a r'esolu(:aO ii.n
do cada urn, mas in hem dos interesses ge- ernenda a ella offerecida pela Camara.
raes, ern bern dus vossas ianiiiias, em horn o SR ELTAS TIIEOTONIO (pela oideni) pede
da terra commu iii q tic no s y in nascer obtem que it emenda seja discutida
Acceitae 0 veredi'tum do Congresso Mmci- i mmcdi a tame n te.
TO porque cue c, Ito momciito, 0 qtie repro-
Submettida ti discussito encerra-Se esta scm
sehi it (las coiiscienciiS (tepOls (le debate o Imca adiada a itvotaçao sr. Presidei-
mais refloctido debale, on mats maduro exa- Nada rnais havendo 0
me da questao (apoi(rdos). te designa para amnanha it seguinte
Prevençoes pessoaes contra vs vencidos ORI)EM DO Di
accidentacs, on contra vOs, vencedores ephe-
meros, 0 CongreSO iNlineiro no abriga : Sc- I'RIMEIRA I'AWrE
nado e (inara i1 spirall, legislar para todo Ui!' ALit nina hora da Ial(le:
Povo (' 1010 para irupOs. Leitura e approvaçio da acta.
E nem se iliga, si. i'residente, que baja 0
Expediente.
direito do crilica paIn it attitude desla Ca-
mara, qitaiquer quo clii seju, depots (las ia- Atit (luas horas da larde
lavras uohres do ii !utrado relator do pirrecer Apresental0 de pameceres das commis-
ii. 97, abrind it qiiestao e deixandO a Camara sOes.
inteira liberdade do acOo, 50111 nenliurn de- Apresentacao de projectos, reqneriientOs,
Sal . pint a coiiirnissaO Mista jndieaçoes, inlerpellacoes on rnioçoeS.
Conciuo, pois, dizeuio em syntheso: ah- Discussiio de reqneNlnefitos, indicaçoes, in-
stive-me do v)tal', to prirneirO emliate di'sttn terpellaçOes on moçOes.
queslao, no scm (Ia Camara, porqile conhiavti Approvaçtio de redacOes finaes.
em que Os OOSSOS esforços surtissern exito Votao da erneuda do Senadu, ao pareeer
para 0 congrai:amento dos(lois grupoS, (las n. 9, sobre dualidade de Camaras em Jauua-
duas valoros:ts correlites partidarias de J a- na
nualia Votaço do parecer n. 110, sobre ,ecursos
Convencido agora de que, nesta opportu- eleitoraes de Sahara.
Votaçao do parecen n. 103, sobre recurso
nidade, esse congranarneiiLo nao SO faz, pie- eleitoral do mnmiicipiO de ttahira do Matto
firo suilocar 0 11101 eserupelo do coflscieficia
e nao (leixar insoluvel 0 raiso; voto, poi'faflto, Dentro. Votaçtio (10 parecer it IO 1F, solire recurSo
pela eITlen(la (10 Senado e perante 0 111011 litro eleitorl (10 rnnfliCipio de Itahira do Matto Den-
intirnO julgo ter cuiipi'ido 0 flier! (lever (iiu-
to bern! Muito bern 0 orador e' calorosoinente tro.
Votaao doparecer II. 107, sohre recursoS
umprn'inentado). eleitoi'aes de Lima Duarte.
Ningueiii mais pedindo it palavrii encerra-se Votaçio da emenda da Camara, it reso-
a discuss:to , Ii('il ndo , por fitl Ia de ilUlIleiO , aditi- lncOo it. 5 do Senado, sobre dualmiade de
da a votaçdo. Ctirnaras ein Santa Lrizia do Rio das Velhas,
ernenda esta regeitada polo Senado.
Parecer n. 110 Discussilo unica da resoInao n. 42, do Se-
Dispensada it I el Pint a requertiflento do sr. miado, sobre o recnrso interposto por Amen-
Silva Fortes entri ('111 (liseusSao. (pie scm co do Meiidonta Scotli, do acto ia Camara Mu-
debate, so eucerra. 0 parecer II. 110, da corn- nicipal do Villa Nova do Lima. 1 tie reconhe-
rnissaO Mista, sobre recursos eleitoraeS (le Su- con vereadoren geraes Curios flcnriqime Ros-
bath. coe e outroS.
Por falta do nprnerO flea adiadaavotacñO. SEGUNDA I'AWrE
Parecer n. 103 Ate horas (]it tarde:
7
Sem debate, so eucerraa discnssao do pa- Discussäo nnic:l d a ernendi do Seiiado ao
recer it. t03, cIa OOfl)III1SStIO Mistti, sohre re- pro: ecto fl. 07, dii Camara, sobie concessão
oursO del toral (10 rnunicipio de I tabira de de Iicença.
i\Iatto Den tro. Flea adiada a votac'do. Discussäo unica da resoliwãon. 30, do Se-
nado, sobre 0 recnrso de Josit lacyntho de
Parecer n. 104 Medeiros, (11,decisão dos vereadores da Ca-
Scm debate d eiicerrada it discussño do pa- mart! Municipal de Cuariliäes, que annnlltram
recer n 40, (fit (Ol11ifliSt!0 Misttt, sobre re- o sell diploma.
curso eleiloral (10 rnufiicipiO de Itabia do DiscussciO unica (1aresoluçao 11. 38, do Se-
Matto 1)etitro A votaçao flea adiada nado, sobre o recurso interposto por Coma-
404

lie! Braga da (1ecisjo da Camara Municipal do inos, Schmmaitn, Jodo Porphirio e Castello
uarihios, quo annu!lou o sen diploma do ye- Branco, faltanlo, corn causa participada, os
reador oleilo polo districto do Bra(nas. srs. Miranda Junior, Garibaldi do Mello e Erni-
Discuss0o unico da rosoluc3o n. 33, do Se- ho Jardim e, scm ella, Os maissenhores.
nado, sobre o recurso de Pi(; Ferreira Nunes, Abre-so a sessdo.
eleito vereador goral (10 inunlcipio do Gua- Lida a ada da antocedente e ndo havendo
nudes e que a Camara Municipal doixou de quom sobro ella taca observacOes, a mesma
reconhecel-o. dada por approvada.
Discusão (mica da rosolucio n. 34, (10 Se-
iado, sobre o recurso do Jos(! do Alvarenga 0 sn 1.- SEcnlcrAIno dá conta do seguinte
Andr.idc, sobie a eleiçdo e reeonliecimento do
poderes do Francisco Moreira Coelho, comno EXPEDIENTE
vereadoi do (115111(10 do Travess3o, munici- Of/ic jos
pio do Guanhdes.
Discussao unica da iesolucao D. 3, (10 Quatro (10 Sr. 1.' Socrelario (10 Seriado, de-
Seriudu. sohre 0 recurso inteiposto por (3i- volvendo acompamhados do emendas o proj e-
do ii. 69, dmudo nova (lenominacao ao distri-
milloJoaquin do Araujo, a oloiçao de juizes
de do listric to dc In h idnia, municiplo do do da Passagein do ManhmiassU lie qne
SoLe LagOas. trata a lei n. 556 0 o do n. 29, de 1911, au-
Discussdo mica da reso!uçdo n.37, do Se- ctorizando o paganmento do custas aos fun-
nado. sol4re o rocurso interposto por Joaquin ccionarios (10 fOro (10 Ferros, Conceitdo d
Antonio Forreira do Oliveira, d a apurac3 0 (Ia Serro e Palmyra e commnmcando torm su-
eleieao do j uizs do paz do (listri(to (Ia cidade hido it sancdo sob ns - 287, 288 e 289 as pro-
pOSi(. 'OOS (to leis ns. 123, 121 e 118, a prirneira
do Guanh3es. perdoando a Americo Caliero a pena do mba-
Discusulo unica da resoluciio n. 39, do Se-
nado, some 0 iacu PsO ml erposto por Theodo- hilitaçao pain oxercor cargos publicos, o so-
lino Martins Urainldo, do ado em q no os y e- gunda auctoriando o governo a m-andar resti-
readores (ID Carnari Municipal de (;uinliies tuii- a Modesto Pinto Coelho 200S000 que pa-
deixa r;un do reconlncel-o (01110 voreador ge gou do inulia il colloctoria (10 Citagua2es e a
ral. terceira auctormzando egualinente 0 governo a
Discussdo unics da resolucdo ii. 40, (10 Se- mandar implirnir nI linpreisa Official o dra-
nado, sobre o lacurso interpostO polo dr. An- ma inedito do Bernardo Gnirnariles (A Voz €le
tonio M rims do Andrade, do ado da apura- Pag")) e comm umcanrlo amda quo, tondo side
çdo dii eleiçiio dos juizes do paz (10 (listricto approvados pelo Sonado, vdo ser publicados
da ridad e dim Gampauha como resolnefles (10 Congresso Os pareceres
Discussdo unira da resoluçdo n. 41, do Se- do ns. 84 a 87, (lesta Camara, sobre reciarses
riado, sobro o recurso interposto por Conces- oleitoraes do Itapecerica.
so Fiarbosa do Magallidos, dii apura(ao da lmpriinain-se as emendas para ordem des
eloic3o (10 juzes do pa-i. do districto Traves- trabalhos, ficando a Camara inteirada quanto
Sao, do Guanhilos. as comrnunlcilçoes.
Levaula-so a sessdo. Emendas offerecidas e approvadas pelo Sen ad.
ao projecto n. 69, da Camara
49•a SESSA() ORDINARIA, AOS 29 DE AGOSTO (Proposiçiio n. 119)
DE 1912
lREsIDENclA no SR. EDUARDO DO AMARAL Accrescente-se
SUMMAR1O:—Ac) a. —ltxpedieni e. —Ornondas do Artigo. Fica denominado "Consetheiro Mat-
Sonado. Voto do pezai.—Discurs do Sr. Mo- ta o districto de Vuras", do municipio do
roila da Rocha.—Apresentaciio de projoclo.- Diamantina.
Redaçdos flnaes.—Votaeoes. —Der iaraçOes de 2
voto -- Urgencia. —Redacçoes linacs. —Rosolu- Accrescente-se
cao n. 12, do Senado.—Discurso do Sr. Silva
Fortes. DeclaraçSo do sr. Vicira Marques.- Artigo. 0 districto do Tahuas, (10 muuidi-
Urgencia.—Ernendas do S(nado no piojocto n. plo do Diitmantina, deriorninar-se-d Joaquim
61 —DeclaracOes de volo.—Itmendas do Senado F'elicio)
no projeclo n. 69.-1 1,rnondas (10 Senado no 1)10-
jec)o n. 29, do 1911.—Urgenia.—Redacç6es fi-
naes.—lHinendn (10 Senado no projecto n. 67.— A(crescente-se
Urgencia.—Rcdaccdes finacs.--Resoiuçdes ns. Artigo A villa ollenrique GalvãO), creada
36, 38, 33, 3, aa, 37, 39, too ii, (10 Senadj.--Ot- pela !ei ii. 556, do 30 do agosto do 1911, do-
deni do dia. noinuiar-se-d ((Villa Divinopolsn.
Ao moio dia, foita a chamada, acharn-se Paco (10 Senado (10 Estado do Minas Ge-
presentes Os srs. Eduardo do Amaral, Vieiia raos, em Bello Horizonte, 28 de agosto de
Marques, Josh Alves, Campos do Amaral, Elias 1912.
Theotonio, Silva Fortes, Moreira da Rocha,
Modestino Gonçules, Raul Soares, Edgardo Emnenda offerecida e approvada polo Senado ao
da Cunha, Nelson de Senna, I z irmiano Costa, projecto n. 29, de 1911, da Camara
Ferreira (le Carvaiho, Ilenrique Portual,
Olympio Teixeira, Pericles, Odilon de Anra- (Proposiçio R. 108)
do, Pedro Lui,,.Joio LishOa, Valdomiro Ma-
galhaes, Augusto Spyer, Senna F'igueiredo, Accrescente-se no fim do art. 1. : e ao es-
Jodo Antonio, Ignacio MurLl, Petho Lahorne, crivao do i. officio do termo de S. Sebastian
Martins da Silva, Jeiio Volloso, Alves do Le- do Paraiso, o quo the for dovido per custas
405

vencidas em procossos crirninaes no 1., 3: e Piojecto Ii. 92


4 trimestres do 4910.
Art. i. Fica mudado para Nova Elysia o
Paço do Senado do Estaclo de Minas Geraes, nome do actual districto do paz do Brejo das
•m Bello Hori y onte, 28 do agosto de 1912. Ainias, municipio do Mottles Ciaros.
o Sit. OLYMPJ0 TEIXEIRA p0(10 o obtëm dis- Art. 2. Revogam-so as disposiçOes em
pensa dos formalidades regimentaes aiim do con trario.
que sojam discutidas e votadas as emendas do Salt das sessOes, 29 de a gosto de 1912. -
Senado ao projecto it. 69 o ao de n. 29,de 4911. Auguslo Spyer. - Nelson do Sonna. Joao
—Opportunamnte serbo submettidas a discus- Porphirio.— Joao Antonio.— Ignacio Murta.
são. - Edgardo cia Cunha - Pedro Laborne.
Representaçoes Estando apoiado, vii a imprimir.
o s. SENNA FIGIJEIREDO envia a Mesa uma Approvação de RedaeçOes ,finaes
represen1açio do Iavradoros, commerciantes
e proprietarios do districto (IC Alegria, muni- Lidas e postas em discussao successiva-
cipio do Manhuassri, pedindo seja mudada a menlo silo scm debate approvadas as reda-
denoiniriiçbo desse districto par a do Santo ccoes finaos dos projectos n. 76 (omçarnent)
Apollinario .--A' coniinissao do Carnaras Mu- o 56 (substitutivo do do n. 34) dispondo sobre
*icipaes. o pagaInonto do custas aos coliectores.
() MESMO SENILOR manda it Mesa para serem VotaçOes
juntas ao projecto n. 7J, duas repiesentaçOes
urn Lelegramma tie diversos tunecionarios Submettidas a votos são approvadas as so-
publicos, applaudindo a ida naq uelle con Li- guintes iriatorias
da.—Sorã attendido o nobre deputado. A onienda do Senado, to parecer n. 97, so-
hue dualidades tie Camamas em Januania.
Voto de pezar O parecer n. 110, sohie recursos eieitoraes
de Saharb.
0 sr. Morei,a da Rocha—Sr. Presiden- () parecor n. 103, sobre recurso eleiloial,
te, peth a p Liv ia para Lransmittir ii Casa do municipio do Itabina do Matto Dentro,
omit dolorosa c emocion in to noticat, q mci a o parecer n. 104, sobre recurso oleitoril do
do falieciniento do dr. Dorningos Moreiia dos mu nicipio do itabira de Matto Don Iro
Santos Periiia, verilicado, hontern as to Louts o parecer n. 107, sobre recursos oleitoraos
do noi to, nit cid; do do Santa Barbara. do Lima Duarte.
Eu desejaria, nesto momenlo, ter Os predi- Em segunha, a Camara sustenta, por mais
cados necossarios de nina oiatoria feliz para de dois Lertos, a sua emenda 1 resolução n.
mostrar a Camara(Jos srs. Depulados e no Es- 25, do Senado, sobre duiahidado de Camara
tado intel to quem 101 Domingos Moreira dos em Santa Luzia do Rio dos Velbas.
Santos Penna, po p quern estd hoje em cm- (I Sr. Presidente manda quo as referidas
ciant.e dor e pesado Into o rnunicipio do Santa matenias sejaln onviadas b oommisso de Re-
Barbara. daccdo.
Todos o sabem: elle foi tim benemerito do o sr. Ferreira do Carvaiho,
no peia ordem
Mints Geiacs, foi urn exemplar pai de fami- pede que so eonsigno ada ter votado con-
ha, urn medico distinclissimo e no cainpo da tra a amenda do Senado ao parecor n. 97.
clinica ainda 11110 houvo, scm (luvida, quem tdontica (lediaração fazem os senliores Cas-
mais distribuisse beneliconcia, principalmento tello Branco e Oiympio Teixeira.
aos pobres, coin extremado carinho, do quo 0 0 sr. Silva Fortes pedo quo se consigno no
illustre oxtincto. (4poiados;rnuitu bern!) adli tor votado contra a emenda da Camara
Corn estas pmIavras quo resumom, do niodo a Resoluçao n. 25, do Senado, tendo o sr. Mo-
singelo, 0 quo loi aquolla oxistencia Lao be- dostino Uonçaives requerido quo so consigne
netica, i oquciro a v. exc., sr. Frosidente, so na acta ten se abstido do tomar pruto ia dis-
dignede consultar it Camara Si consonte cussito e volaçio d'urna emenda por sen dire-
quo seja consignaclo nit ada (105 nossos tin- ctamente interessado na questilo.
baihos de hoje urn voto do sincero pezar por Seriio attendidos os uobros deputados.
tho fatal acoutecimento, e que a Mesa trans- 0 Sr. Vaidoiniro Magalhães, pela ordem,
mitta it familia do extincto urn officio do sen- envia a Mesa e pede que so consigne na acta
tidas condolencias. a seguinto
(Muitobem ; Muilo bent !)
fleclaraçSo de roto
0 sit. PRns1DENrEintorprotando os sentirnen-
Los tin Camara, declara que sent attendido 0
Declaramos quo votamos contra a ernenda
req non rieu to eni ainbas as suns panes. do venerando Senado Mineiro ao parecer n.
Nio havendo parecenes do comrnissOes, 97, sobro thuandado do Camaras do Januaria,
mantendo integralmente :I em quo
passa-so it conciuia o dito parecer do cornrnissào Mista
APrn:SENTAçAO DE PROJECTOS, REQLEII[MENTOS, do Rocumsos Etoitoraes.
INDIcAçOS, INTERPELLAOOES E MOçOES Sai;i dis SOSSOOS, 29 do i,gosto do 4942. Val-
domino Magaihies. - Raid Soanes.— Peri-
(I sn AUGISTO SevER envia it Mesa o se- cles do Mendona.— Joao LishOa.— insira-se
gu in Ic no adli.

406

IIedocedo final da resoUtço n. 2 5, do Senado



Urgenea
sa. Auusio SPYER, (pela ordern), obten- A cominissio do Rodaceio das Lois otlorece
do urgencla, apresenta, em norne da respe- para a rosoincao ii. 2 5, do Sotiado, it seguinte
ctiva ceinmlSSaO, as seguintes redaetoos Ii- redaceo final, do accorlo coni o vencido
iiaes : 0 Congrosso Logisialivo (10 Kstado do Minas
Geraes resolve oiovirnonto ao recurso in-
Bedaecdo final do porecer it. torposfo por Cyrillo Lisboa Machado, do acto
-
A comissaO
rn de Redacçao das Lois ollere- d o insta1iacio do (Has Cainaras no municipi
cc pant 0 parocer n. 9, it seguinfe redacçiio do Sanla Luzia do Rio dos Veihos, e julgandn-
final, do acordo (urn 0 vencido : o delara
0 Congresso Legisiativo (10 Estado do Minas 1. Nulia a eieicao do districto do Riacho
Gerats rolve Fundo, dovondo o presidonto do Camaro mar-
l. Ficam rPeonilP(idOS veradores geraes (10 I car clia para a eiicao no mesmo (listriuto,
municiplo do Januaria : Iirrno do Oliveira obsorvadis a dispsioos p in vigor.
Ii. Voreadoro ge-aOS (10 milniciplo. Aurelio
Lins, Liii, d Castro Araponga, Alfredo Ma- Dolohotla, Antonio Dias cia Costa 0 Modestino
aIhãu's do Sousa e Manoel José .Jatobá.
Gonealvos.
It. Foam rotonliecidos veroadoros ospe- 111. orealiores dos districtos:
ciaes do districto cia cidade de Jaunariu .,Jo3o
Ferreira 11 rros Cacoqitinho; do Brojo do Am- Do cidado. Joau1ui lie Tihureio
paro, Joao Lopes Rodrigues cia Motto; (10 Mo- 1)o Lagoa Santa, Mesias Pinto Alves
camnho, \n tot 10 Eva ngelista do Sousa; do S. Do Cipin B1 i 11(0. Fra ' eicO Mascaronlias
Joao das JisOos Clatidemiro Alves Ferreira; Do ,Joluoficatu has. Leonidas Marques Affonso;
do Mo rrin hos, Francisco Gonalves Canna- Dv Pout Grosso, Pal lico Martins cia Costa
brava. Do Pedro Leopoldo, Rornoro Carvaiho
Do Moitoin bus, Carlos &[vos dos San tos
lU. Fica set,,effoito a eieiecio realizada par:
y ereador u'poeial do distuicto do S. Coda- Da La pinha, Joso 1 ixoi ra Junior.
O (10 i por d y ondo so procoder a nova Sala dos commissôes, 29 do agosto de 1912.
eleie:io no pri l zo e corn as forrnaiidodo (Ia j—Augusto Spvor—Antonio Moura. - Pedro
lei.
Salt dts omm issoe 29 do agosto de, 1912 ibliqu tomb IOSO1U(OOS do Coi

borne. I Sonado, sendo Os douiais parecereS remetti-


- (105 00 Sonado.
Rt'clacçao finol do pcfleeer n. 103
R esulue do n. 42, do Senado
- -
A conivaisao do Redacçao dos Leis, a quo it unica cia resoll4-
mi presoulto (( parocor n 103, apresenta corno E' annnnciada
coo n. 42, do Sonodo, sohre o rociurso inter-
inab, pari 0 mesmo, a redacçao corn quo foi posto por Arnonico do Mondonca Scotti, d
cite adoptado polo Camara. acto cia Carnau-a Municipal do Villa Nova de
Solo (his commissoes, 20 de agosto do 1912. Limo, que reconimoccu vereadores geraoS Car-
—Aiugusto Spyr. —Antonio Moura . —Pedro los Henrique Roscoe o outros.
Laborne.
0 sr. Silva I'orle (scm revisdo do ora-
Redaccao final do parecer n. 104 dor) : —Sr. Prosilcnte, von dizer duas pala-
vras sobre a resobuo n. 42, do Senado, cx-
A commissilo do Redac ç iio das Lois offerece phoando ligeiraiiionlo Os motivos por quo as-
para 0 pontoon II. 104, a mesma redacçao
signet, corn restnicçoos, 0 rorocor cia commis-
torn quo tot ollo approvado peLt Camaro. são.
Sala dos cornmisSOes, 29 do agosto do 1912.
Augusto Spyor.—Antonio Moura. -Pedro La- A comnmissJo adoofou o cniterio, que a Ca-
borne. mara tern sanccionado em diversas votaçOes,
de que os candidotos quiP nao provassem OX-
Redacçio final do parecer n. 107 buhorantemente as silas condwoes do solva-
bilicladc' junto a s Cnaras
A commisio do Rodaccäo dos Leis oflorece poderioin ai Munieipaos, não
sor eioitos.
para 0 porecur it. 107, a mcsma redacc.o
corn quo foi cue approvado polo Camaro. Exarninando Os iiml0 roiativo a oloiçao de
Villa Nova do Lima, veritiquoi quo o candida-
Saba dos comnaissOoS. 29 do agosto (10 1912. to iecorrento havia pago os impostos dos
—Augusto Spor —Antonio Moura. - Pedro exereicios do 1906 ate tOLl, tondo auctorizado
Laborrie. posterionmonte o pag:urnonto do imposto cm-
Redaeção final do parecer n. 110 rospondente 00 exorciuio di' 1905.
A Camara Municip .1, i)orein, eontinuou a
A comniissao do Rodacção de Leis, a que mantel a sua decio, considorando inelegi-
foi prosonto 0 patocer n . 110, offerece como vet o candilato, alias (to, sob o funda-
fla1 para o mesmo, a rodacçdo corn quo die mento do quo oDe no* ithava quite corn
fol approvado pola Camaro. os cofres municipaes porquanto devia a mtiiLa
S-la das commissdes, 29 de agosto do 1912. .rrosponciente 00 pagauneRto do imposto da-
—Augusto Spyer.—Antonio Moura. - Pedro qelie cxc rcicio, estabelecenclo assim o prin-
Laborne. cipio de (Tue a não soivahiJidade cia Inlita
407

tambem constitue inotivo de inelegibili- Emendas do Senado ao projecto n. 69, da Ca-


dade. mara
Acatarei a decisao da Camara, cumprindo- Post-c em discusio, s5o approvad s scm de-
me, porérn, declarar quo assignei corn res- bate as emendas olTreci la, polo Senado ao
tricçoes, por entcner quo a inulta ndo consti projocto n. 69, da Caiiari, daido a denorni-
tue urna diida e sim uma penalidade. naco do Passagem d Rio José Pedro,) ao
So estas as razOes pelas quaes assigned districto quo nit ci it do 30 do a goto de
corn restricçOs o parecer da commisso. 1911, iigura cm o iorne do aPassagem do Ma-
(Muito bern Mulic bern !) rib uasiU ' .—A' cunhlnssao de Redacçdo.
Scm mais debate encrra-se a discusso, Ernendas do Senado aoprojecto n. 29, de 1911
sendo a resol uçao approvada.—Puhlique-se
como resolução do Cong-csso. Sem debate sdo lamb-rn approvadas as
0 SR. VJEIRA MARQUES, 1. secretario, pela einendas olfe ecLas polo Senado no projocto
ordein, poth' qu' cnsigllo nt acta no ter to- n. 29, (Ic 19! 1, aucto ni 1110 0 governo a pa-
rnado parto nit dkcussio evotaça.o da referi- gar aos Iuncciinarios do fOro do Ferros e de
de reso1uçio n. 42. outrus coinarcas do Est (to it ituportancia das
cuslas vonridis em processos crimiiiaes.—A'
1 HG EN CIA commissdo do Redacodu.
Officio (Jrgencia

0 MESMO SENI1'R, pode e obtcm urgencia 0 sa. AUGUSTO SeVER, pelt ordom, obtendo
para lr urn (flijo do Senado devolvondo urgonci , apresonta clii home da cornrnisso
0 projocto n. 61, desta Camara, acompanliado respectiva, as segututos r-dacçOes tinaes
das seguintos Redacçdo final do projecto n. 29, de 1911
Emendas oflerecidas e approvaclas pelo Senaclo A cornmissdo do Relacçao do Lois apresen-
no projecto n. 61, da Camara. ta, cotno linal, pa ra 0 proj cr10 II. 29, do 4911,
it se g uinLe redaecdo, de arcOr 10 coin o yen-
(ProposiçRo n. 124) cido.
l.a 0 Congresso Legislativo (10 Estado de Minas
Geraes decreta
Ao art. 1. e pragraphos Art. 1. Fda o residen to di Estado aucto-
Substit.ua-se pelo seguinto riz;do ii pagar nos to uccion rios do fOro do
Art. N provimerito dis comarcas ic 2. a e termo do Ferros it quanta do 332S375, (IC CUs-
3•A entranda ((hservar-se-a o disposto no art. Las vencid s em orucosos orirninacs e relati-
42 e seus pararaphos da lei n. 375, do 19 do VhS ao 3. In mistre de IM; o do tormo de
setembro do 1903. Conceiçao do Serro it quantia de 950$405, de
9" custas ideiitica, veiicids no 2. Li iiestre de
Aoart. 3 1908, 0 lOS 00 lenIn) do Patinyia it
Supprirna-se do 26:11 110, egualmeule do cusias cm proceS-
1 sos crimi aes vencidas no 2.- e 3. • Iriinestres
Ao art. 4. de 1909, e no eseivao (I) I officio do termo
Supprima-se. do S. Sehastido do Partis , 0 quo the fOr de-
4." vido por custis veiteitas 0111 l0CdS0S crimi-
Ao art. 6. nas no I , 3. e 4 triitestres de 1910.
Supprirna-se. Art. 2. Revogarn-se as disposiçOrs em con-.
5" tra rio.
Accrescente-se oride convier Sala das comnmissOes. 29 do agosto do 1912,
Art... A resoluç5es do Con,rosso conten- - Augnsto Spyer.—Antonio Moura.— Pedro
do decisOs do reursos ci itoraes obrigam Laborne.
desde a dcta do sua publicaçdo.
Redacçdo final do projecto n. 6!
Paco (10 Snalo do Estado do Minas Ge-
raes, em folio Horizonte, 29 do agosto de A cornrnissdo do Redacçdo this Leis offere-
4912. cc para o project) n. 61 a soguinte redacço
fin1, do accordo corn o vencido.
O sic. SEXNAI1GUEIREUO, (pelu ordem), pedo 0 Congresso Legislativo (10 Estado de Minas
e ohtm disponst ds tormalidades regimen- Geraes derela
taos para pie sejam essas ernendas discutidas Art 1. No provirnento (las comarcas de
e vota ias nit preeute sessdo. 2." e 3." entraucias oliservar-sc-d o disposto
Submettidas a discussio as referidas emen- no art. 12 e sons paiaraplios la lei n. 375,
cla s , sio oltas approvadas scm debate e ro- do 19 do setembrode 1903.
mettidas Como proJocto é commissio do Re- Art. 2. Na organizacdo da l ista dos dez jut-
duco. zes do direito par proviineuto do vagas, n
Os srs. Nelson de Senna, Odilon de Andra- Tribunal iIa , Relaço, uao s,i-do incluidos os
da, Vaidoiniro Mgailiiies e Aiigusto Spyor juizes de cb'eito em dispouibilidule
pedern quo so cunsigiio na acta terem votido Art. 3. As potoO€s do "taheas-rorpus so-
contra as etneuds suppressivas apresentadas mao relatadas na Camara ( riiit nut p-lu P resi-
pelo Senadu ao projecto n. 61. Sero atten- dente do Tribunal da Reiaçdo, depois que
didos os nobres deputados. que esto houver rocobido as informaçOes per
A. C.-51 olie requisitadas das aucloridades para ins-.
408

truco do facto e regular conhecimenlo do o Congresso Legislativo (10 Estado do Mi-


recurSo. nas Graes decrta
Art. 4. As resolucOcs do Congresso con- Art. 1- As empresas form-vi rias quo ad-
tendo decisOes do rcurs eIitraes obri- quirirem terras no isiado, apripriadas, a jui-
am desde a data do sua publicaç;io. ro do go erno, it agrin II iirii, on it industria
Art. 5. Revogam-se as diposiçOes em con- agro-pecuaria, servid s p0 intao-lerrea o
trarlo. fluvial, em favoravol sitnirça p ia o transpor-
to econornico dos pr dniclos quo so propu-
Sala das commisses, 29 do agosto de 1942. zei-em a nellas so -sioheleee nuleos ci toni-
- Auguto Spyer.—Antonio Mura.— Pedro aes, nos quaes a irea di cad tote variant en-
Laborne. tro o minimo do 25 hoctaro-. o o inaxirno de
Redacâo final cia projecto n. 69 30 hectares, bern coni a- rnpesas oo corn-
panlnas quo para ISSO tlsmio ndqui mom ter-
A commissfio de Redacço a que fiii presen- ras no Estado. nas cond cOos ui la role ldas,
te 0 projecto n. 69. otforece parit o mosmo a o govcrno auxilianii coni lilantia ale 1:000S000,
seguinte redacçio final, do acorlo corn o o tote rural o:cup:td
vencido: Paragrapho unico.- Nita poderäo gosar des-
0 Congresso Legislativo do ltido de Minas se auxilio as conipaninmni-, CI mesas ep:1 liii-
Geraes decreta lares quo ohtiviaiii do goVerno conees:ro
Art. 1. Denouiina-se Passagern do José grluita parao.
Pedro " o (listricto quo na lei n 556, do 30 do Art. 2. () auxilno (10 quo trata o artigo an-
ago-,to do 1911, ligura corn o flume do Passa- tecodente sort polo g orno realizitio em
gem do Manhuassiu. 1 prestaçoes
a) A prirnola do 50000U por casa de t y po e
Art. 2. Este districto pertence ao muniCi- 1110(1010 aeeitos polo g\ornO 0 consltuida sob
pio do Rio José Pedro. sna fiscalizaçio,depuk quo i, colono o sua fami-
Art. 3, Fica (lenonilna do Consel hoiro Mat ha, tendo tolnu(lo posse (to rosinctivo loto, hou-
ta o districto de Varas, do rnunicipio do
y en realizado a 1." pre laçoo 0 P00 polo qual
Diarnantijia. o adq u ii4u, a titclo, pr vi-o rio on d eli nitivo de
Art. It.- 0 districto do " TabUa, do muni- prop niodad e.
eipio do Diama ntina, denoininar-se-it "Joa- I) ) A sog un d a ate 250,000 (I ua ii do o rolono
qu im Felicio. o !aniihia con tanoni 6 1111/OS di stalielecitnen-
Art. . A villa Hinrique Galvfio, creada to no tote.
pela lei n. 556, do 30 do agosto Oo 1911, deno- e) A tenon-a finn Irnent-, q ia ndo o colono e
minar-se-ii Villa Divinopobs>. famihia, estahelecidos no to to, tivorein pago
Art. 6.' Revogarn-se its disposhOes em con- prostcOoS corrospondentes it metade do pre-
trario. (0 polo (1und adI turin a pro irmodado do lote.
Sala das comrnissOes, 29 do agosto de 1912- Art 3.' 0 pr.ço du propriodado definitiva
- Augusto Sper.— Antonio Moura.— Pedro do hoLeno poderO sou-inferior ao do respecti-
La borne. vo auxihio dado polo gverno nos termos dos
arts. I, e 2.- 00 prazo do vrida qui sent
o MESMO Sn. pode e obtém dispensa das for reohizada por prestaçOes eguas somestraes
malidades regirnentaos para quo sejarn disdu- on an nuaes nto pod ert exeed or do Sa cmos.
tidas immediatamento as redacçoes Iinaes quo
acaha de apresentar. Art. !. - 0s litulos do p opriarle proviso-
na dos lobs, isentos do jut OSLO de transrni-
P ostas em (liscussao successivarnente siio sso de propniedade, semnio pntssis pela corn-
approvadas soin debate as referidas redacçoes pan liia, enlpresa, etc., coin co visto do fiscal
e remettidas it sancc1o. do goveino o Os do prop"I e dmi e dilinitiva, por
Pssa-se a meio do esciimt nra public-a, hicando mumbos
2." PARTE DA ORDEM DO DIA regitrados em livno espcil e edo registro
rul:riado polo hiscal.
Emenda (/0 Senodo ao projecto n. 67, cia Ca- Art. 5.' Sort consirnulo nullo (10 plen
no ara
direito e indepeclenlo do i rterpoha ç nio judi-
Lida o posta em (liscussmio é approvada sent cial, salvo accordo coin veridolni, o litulo
debate it enda offorecida polo Seim do 00 provisorlo de p'oprie(aIo ao coloiio quo dci-
projecto n. 6, cia Camara, sobre concossao do xar do pagar ate 30 dias (lepois do vinomen-
ticenças.—A' comnmissfio do Rodacp.o. to a i opedliva prest>pso. ) coloro luau Lena,
o su. SENNA F1GUE11IEE)0, polo ordem. pede 11(510 CaO, direito it indouiizanio alguina pe-
las bemnheitorias on motlioramontos quo Liver
que so (onsigne no ada ter volado contra a
emonda do SInado.—Serit attendido o nobre in! moduzido no lote, ninis aponas it rostltulçao
deputado. corn o doscoiito do 10 0 / 0 das prestaçoos pagas
Urgencia (10 pro ç o do enunpra . EhThtunido ('Ste paga—
mento, sort dIe despodid do tote v 0 gover-
O sit. AUOIJSTO SPYER, polo ordemn, obtendo no pnestara 0 auxihio do lorco pulilica, c:nso
urgencia, apromenta 0111 nOifle (Ia respedtiva nnio qUea retirar-se denti 0 do prnnzo quo the
eomnmnissO as seguintes redacçOes hoes fOr hixado.
RedacçIw final do projeelo n. 42, do 1911 Sent, ponam. licito ao colrno transfotir Ii-
vrernento 0 son lote it 01 trem quo, pgaindo a
A commissito do Redaccao dos Lois offerece preslaçnio vencida. assumin it lisp nisnnhilmdade
para o projecto n. 42, de 4911, a seguinte re- (10 tunlrniito eslipnlado 110 lit imto. A transfe-
dacao hinal, (10 ccordo coin o quo foi ado- rencia hnn-se-a,niste citsoxonio 0111 lodos os ou-
'ptaio polo Camaro trus pon smmnplosaunotaçao,-qUe sent ruhnicada
409

pelo fiscal do governo, no titulo, pelo funccic Redaccao final do projecto n. 67


narto no Iog;r imijinbilo da expediço do ti
tulo € consta-A d respeotio registro. A comrniss.o de Rt'dacçfio a que foi pre-.
Art. 6. 0 pg inicido do valor do lote ad sente 0 proj eto ii. 67, 6, do parecer quo se-
quirido por iftulo dminitivo on pruvisorlo ser ja adoptatla, cumo final, a seguinte redacco,
realizailo toti mill oi p'irc'l{ad mente p0 do accordci corn o v(ncjdo:
prestaçO's too' tiLe o tis'al en(arregado no to 0 Congresso Legislativo do Estado de Minas
gar da cxpelicao dostilulos P por cite aver Genies. docrett:
bailo no lilt] 0 0 reisl r do no respectivo ii Art, 1'. Flea o governo auctori7ado a con-
ro . Effi'ctua to o pi g;t nei to d a ultima pres. ceder ao escrivao de paz do u Redondo, mu-
tarao a comp;l n iii 00 Pin ii esa expedirá nicipto do Qieluz, 2 anios de iic'nça, em pro-
compelento esci'iplura loo quo verilique U' rog çito, para. Irma- d' n eg cmos;
ido 0 tote pagn pi' lo ( ^oh, no. t'azenclo recoiho Ties antios do lieença. ira tratamento de
e arolivar 0 tu b p 'visOno e averhar o fa saude, em pro, -ogaciio, ao dish ihuidor e parti-
'10 no regitro do ti n to hr Iviorio recolhido dor di c'mnarçu de Aim Paralmyha, Joaquim
Art. 7. De, ca urna 'las preticOes subse- Theodoro Comes;
quentes a I . patti do auxillo do goveriio ITrn anno ule licença, tambem em proroga-
paga na coiil'rinid d' da kltrt it do art. 2. cao e egtiabmen It p ri fri Pimento do saude,
deslu Ii so (II' n y ida pini ii o'erno a for- ni forma da lei, ao j uiz mu riuuipai di cornar-
centigon quo fOr nt'esi'io pita integral in- ca do Rio Branco, bactiarel Joaquim Barbosa
dernrìiui tb ixilio dub pr tile, nos ter- de Castro;
mos do art. 2.' !etlru a, 0 o e i t, niro do pta- Tres annos do liceriça, para trutar de nego-
zo ijisiadi par tr iiS'cao da propriedacli cios, ao esr'rivJo (10 2-. ottit'io e official do
definitiva di ti lote polo 4 olno. regit o genii, da c niarra do Itahira, José
() fiscal dari guiu iflpre-a luira recoiher Rirniho Alves Ft'rreir.u, e, fin brni'nte.
0 collectoria a p0 ('OIl tagoiri d joe trata esle Dois anrios do hectic, part tritir de nego-
artigo, e, para il, om tail trimstre, veriui- cio, ao collector (las m'en f as estidae do mu-
carO o livro d co Las u'crrnIe los coltnos, nicipio do Carmo do Fi'umt'tab, Ben to de Me-
aIim do saber a liii ortancia 1ebos mesmos ne/es.
paga. Art. 2'. Revogarn-se as disposiçoes em
Essa porcentaL('rn deve it ser escripturada con tranlo.
em livro I'sje('ial, corn oe s,ignaciio dos cob- Sali das commissOes 29 do agosto oe 1912.
nos que pat (II uonuirrirl-,n.) --Augusto Spyer. —Pedro Laborne -- Antonio
Art. 8.- Aos colt nos quo a tici parern 0 pa- Mount.
garnon to (laS plO t(ptPs 1 VP ('PrelflSe para
ac(jnisi() (It p pried;idt' do lole por titubo Redacçao final do parecer n.71
(lefifliti' O,St'rao 11110 governo honidos 10 o/
A comrnissflo de Redacço,a quo fob presente
do \hiol' Ii anleeip cao, dolu/.ldas as porcen- 0 pi-ijecto n . -it, aprosenta, c mo final, para
tag us que a gIv'rno devern ser pagis flOs o mesm, a segumute m edacçao, de accordo
termos (10 artigtt an lriur. corn o vencido:
Art. 9. Medianit' accordo corn o governo, 0 Congresso Legislaiivo do Esiado de Mi-
fica p sto auctori ado a ('1 ncedir a em presas nas Genies dt'crer:
on pirticuilares snhverucio on premios pi-cu-
niarios, por g UPS do so l'amiliis de immi- Art. 1 . Flea c Presidente (10 Esiado aucto-
gran t-s, iii i' ('f'ni(las einitrtsas on par II-. r'izado a concedor as Sogumin Los lito'nças:
cuban's iitroduzii'ein no tenitorto do Estado P. Dc tm arino a prtft'ssri di escoba
de Minas. inista di citlide de Minis Novas, d. Laura No-
ronha BaduO, para Iralamontu de saute;
Art. 10. Sero pniferdos para Os auxilios 2-. Dc (Jots an nos an one iii 'ito do Estarto,
de quo trI tin usirk. t . o 2.' o z nucbeos co- in Amato Lanami, pita tratir do miegocios,
ioniaes firmidos or pa licul ir, S, (tflpreSas m prorogação;
o coropInhias qu tan litirein aos co!ono 0
henelici lileito dos produictos nos engenhos, : . lie ties annos, em prorogacdo, ao 1%
machinismos ;ipi'i'leiciaIos quo possuirern e abeblião e otticil do Rogistro Gerd. coronet
monlarern para ese Ibm. inancmsco de Paula Sintos, di cornarca d&
Art. 11. 0 governo do Esta 1 0 solieitará (Ia. vlanhuassd, pain tnaiamento do saude;
Unito 0 auxibitu (10 (10 1 ' [rita o art. 58 do den. 4. De dois annos,ern pro' ogat'ii",ao escrivo
Federal ii. 6. i37, de, 27 de marc Ide 1907, bern be orphOos do terino de MonIes Ctaraos, An-
como tours 05 oitros aictrizados para Os flu- onio Francelhino Lafetá, pal'a tr-itarnento de
cleos cttloniaes (tue forein osiahelecidos no au de;
Estado mia t'xecuçau desta lei. Ii- . Ao contarlor, partidor e dilrihuidor da
Ail. 12. 0 govern ( expedirâ Os regula- ornarea de R.rhacena, Cantos Moura, para
ole ii los quo fort-rn mlect'ss;ur!os a exeduçao des matar de negocios, dois anmios;
W tot, do inodo a assogut'ar a pt-'rinanencia Ao fiscal 0as rendas dl) Estado, Nebso,
do t'olouo e a m eslituiçOo dos auxilios presta- )ario Pimenlel Bam-hosa, par Iratamento de
dos e tica auctonisudo a fazor as operacOes aude, urn anno, corn os vencirneutos a que
de credito quo totem pm ocisas. iver direito,
Art. 13. Revogam-se a disposiçOes em con- Art. 2-. Revogain-se as disposicOes cia
rar 0. ontrario -
Sal ( das commissoes, 29 do agoslo de 1912.- Sala das commissOes, 29 de a g osto de 1912.
Augusto Spye r.— Antonio Moura.— Pedro La- -Augusto Spyer.— Antonio Moura.— Pedro
borne. aborne.
110

o mesmo senhor pede e obtem dispensa (las apuração da eleiço dos juizes de paz do dis-
formalidades regimcntaes lara (lut , sejam dis- tileto da cidade da Cainpanhia. Publique-se
eutidas e votadas immediatainciae as reea- como resoluç.o do Coigesso.
eçOes finaes que actIa dr ale es ittar Resolucãofl. 4!, do Senado
Subm€ttidas a ciscussau, 500 pprovadas,
sem debate as refet idis redacçoes. Sein debate, d approvada a resoIuço n.
Remetia-se a do prjecl ti. 12 aO Senado e 1, do Senado, sobre o recUrSo ititerpos-
as dos de ns. 67 C 71 a saiiccao. o por Concesso Bai'bsa tie Magaltiies, da
ipurac'So tin eleiçäo tie Jill/PS tie paz do
Resoluçao n. 36, do enado listricto do Travess4o rnunicipio tie Gua-
Soul debate. e approvada a rsuluçao n. 30 ih.es. Publique-se conlO iutuçio (10 Con-
do Senado, sobre 0 recuro (IC Joë Jacintho FCSSO.
Nada ninis liavendo it tratir o sr. Presiden-
tie Medeiros, da dFciso d ' s veredorts (Ia
Camara M In i(ipal tie U uali hdes, q ue annulla e disigna par arnanlei a seguiflie
o sell diplomt. ORDEM 1)11 I)IA
Publique-se como resoIurio 0 Congresso.
PIIIME1RA CARTE
Resolueao fl. 38, (/0 Senado
Ate uina horn tin tat-de:
Seni debate é appmovad i'e Itiiao u. 38' Leitura e approvaçao tin 'eta.
do Senad o, sole e ci fecurso ii erposto por Expediente.
Garnaliel [irga,da tieujao flit main Mtiiiici-
pal de Guauli9.es, que antili, o CU oiploma Ate dua horns da I a rtie
de vereador eleito plo dilrato ec Limat'inas. Apresentaçiio tie pareceres (las commis-
Publique-se POrno resolIlno do Congresso. sOes.
Apresentaqiio tie proiectos,r eqnerirn?1l0
flesoirndo n. 33, do Senido indicaçOes, interpelhcOes on fliocOcS.
Sern debate, 0, approvada i re luiio n 33' Discussâo tie requerilllentOS, itidicacoes, in-
do Senado, sobre o run o (I Po Ferrea terpellaçoes on mOOeS.
Nunes, eleito vereador arnI do nutililuIplo (IC Approvaciio tie rcdacoes hones.
(;nanhnes e que a Cain a Iuupal \ii (Ie iXO t1 Discussiio do pa reccl' ci. 141, tin commis-
de recoheeel-o
n . Pnuili1u, -Se iouio resolu- Silo (IC Ohms Puhlicas, epinando peta ap-
cão do Congresso. PrO\'acao (in itiicaçao n . 15.
[lesolttçdo it. 34, do -enado SEGUNIA PAR'rE
Sem debate, ( approvada isot ncio ii. U, Atti 4 horns tin tamde:
do Senado, sobi e o mecni so dv Joti (IC Alva- it discnssito do proJeCtO U. 4, (10 Senntio'
renga Antirade, solire a ePic' e reuoitlieci- auctorizantio 0 goveruo it contractal a con-
menlo (IC pOdeICS (IC haucico Mre'n strucc5o de nina esti' . a tie Ierro q", par-
Coetho corno vm y ;Wor do itrilo (10 Tmaves- 1111(10 da estaçao tie Pi a porn, on tie ontro
Sao, ITinfliCipio (IC Gitailtites. oblique-se (0- pon to mats convenienle (Ci E. F. Cent tat do
mo resolncao (10 Cogreso. Brai!, vii ternuinar iii cidide tie Paracatli.
Resoluçtio u. 35, do Senado Levanta-se a seSao.
Sem debate, e ;tpprovti a esoliçao ci. 35,
do Senado, sobre 0 recurso iDerboslo por Representaco do Centro Estadoal da liniäo Popular
Camillo Jo iqunu (IC Araujo at cl içao tie juk sobre reforma do ensino
'/CS de pilz (10 (listriCto 0 ilihliJt1ii, fliUlliCi
Wio tie Sete Lagoas. Publile-se COO reso- Exinos. senhores. Em sit mhro do anno pas-
UaO do Cougresso satio,eni niageSlosa jut ocudia, r'enniu-se
Retucao n. 37. (/0 "('11(1(1 neslaCapital o Segundo Cotigreso Calholico
Mineiro, (ill qite tiverarn assuto represetitan-
debate, approvala a iiIti.ao ti.37,
,' (, in debate, tesde todasas classcs sodas, (IC todos Os
JDo Seiiiido, sobre o i cur' Ililertoslo pr nitnicipios do E-Oado C I.e \arios nieiiihmos
Joaquitit Antonio Ferret do p hi'. ira, (lii das carnaras legislatixas.
apnrai'ao dil (Ieicao (IetUiZ5 e paz 10 dis- interessaudo-si, vivarnitte por tudo que
triclo do cidade tic Uiiiul u. Puhliqne-se
COfllO t'esoliiiao do (ongr-sc.
YtSi 0g , inWill itthell.n.tnal C hhiysico
tin t'aniilia mineima. bin corno pelo Sen hem
Reso/uçiio n. 39, do "'1W/I est:r C (IeSeitVOtVi 10 111(1 natrial (las suns ii-
ujezas. o Congressi Catttolic occitpou-se So-
Scm debate, 6 approvada a -esuluiSo ii. :9, l i1illllt, tiuiriiite qUiiI.r0 dm5. do estudo tie
(10 Senado, solue o rerurso i' Iei'porto por diverSas rnedid:ms que lime 1ro e ci a1i consullar
Theodolino Martins Uranda. to auto ciii que as necessiduleS do p0Y0 (1c.,to gborioso o que-
Os vere;doies tin Camama MuNontra 'IC Gun- iido Estalo.
nhiies tieixarain de recouP c' 1-o ecuio verea-
(10 gemal. l'ut.1ipte-e coi.o )'esoluqdo do Ex"um dv mums reol u iCes, o Congresso
acd!aiflom.t o Cenhmn EsI:mdoiI dit IJnido Popu-
AongreSso. jar, tolo (ltte inr'receu tri1Pta nfqroviiçao
Resoltçao It. 40, (11' do (IigitissiniO C vimerando episcopado ml-
Senn debate P ipprovada it i'esolucao n. 40 iteiro.
do S olmdo, SOlD' 0 ccciii's ita-posto pelc Por isso, o (Pitlto estsmdoai tin Uniio Popu-
dr. Antonio Martins tie Atidrade, do ado da I tar, mititipritilo o sit (iever, em, em nome

11

dos caLholjcos mineiros, submeliop 0 conside- educa0o, pOde o Estado vos ajudar on sup
racao do v. v. exs. essas reoIutOos, nas dis- prir vossafal
posiôes dependontes da acOu (10 poder Jo- ta, mas nunca vos SuppJari r,>.
gislativo (Jo Estado, corlo do () papol do Estoo dove, Jois, sr no j)OIlSar
quo legrarao dos catholicos
uppr r ou comptelar s a illiciati-
benevolo 000ihimento 05505 aspiiOos do par- va particular onde ella hilta tu I'&doficionte,
te mais numorosa, mais ordi ra, utais ohedi- porrn, ainda iies caso OEstado Liao dove in-
ente e Mills suhinissa d. poitulata

os catliolieos, quo minolta, rutir no espirilo clas ePoillw,,s idas Olpostas
vm no- aucloriIades legi- as crenças de sous paes.
timarninto e
onstitujda, depo-itrjos do untilSi, em materia rcligiosa,
paroetla do podor do Deu, for a.possivel a
respeitar, obedecer 000010 uots cuinpre noutralidade cornpleo do professore
qu. ndo agem do essa noutr,. lidado ConStituisse SO 1)01, s 111 que
accordo corn as his dIitt;'s. si uma
Asjin, vein hojo 0 (oii r BsI a ool do Uni0o vel. pregaOo negativa de religith, seria acceita-
Popul r podir ao Congr 550 do Estado urna
lei sohre Ousinu prnnari A absteno syslematica (Ia mais iniportan-
01- 1' 0 lases, eujas te do todas asdi cipir has, a insI ru ceäo roll-
mats npovlanios V;to aqut a
tificar. l t esentar e jus- giosa, pop si tuna prolisstht do athiet
0 cx tremo cuilado
Exrnos. senhores. A Id do exol u r o so ito noine
pacs o dover do promo\ or o ultra J impoe aos d' Dens do oxilie coo (his in ravilhcsos Se-
ti volvirnento los (1; rvoacao qi IC SOifl cess;ti 0 proohamarn,
p hysieo, inteliectu l e n orai (ho S ItS filtios.
A famlija ( tools ailtiga do quo o Estodo do tim OlOqilente OflSiiiO de athoismo.
quo dOIIstiluo 0 orgaitu .\nt I) (beSrospoito (III Ii quo "'
que exis- (lids santihcados 0 P Id a gtmard;tr Os
ti OI-Si , quando flitIi),roja uma
Estado, liriliow us pats pleito direito hiccilo do dosprozo do aneloi'idado ia Eg,
do cOncur Os Soils ilihos
0Li 11(10 Is suits portanbo nina
jdis. violaçdo (ha pi omettida riou-
trahidad o do E tado.
Em Dome do quo prinoiplo o Estado. for-
mado pTa aggt gicilo \l tint. eta do land- 1105A 11001 ralidado no ox)oslcuo (las dieipli-
(' iilij(ossivel
Has liveos, quo] priviti us (10 diroihu do quo amos it "' sslmples
sompre gozarni tie oducar oa tihios do iii- (ha S. it ' 0 elemontitr do to-
Cot do corn it SIt vutrnie ?
() professor oceupase cm ensiii;ir sons
Qu orer [00 0 dovr Jo lrurtovr U apor- ('lpit!Os 0 OS)tOV or. dis-
fehoamnottlu iituu a! 0 ttlloibecni;th Ott ereanea
catha to El do itt (itiiiitemto (los diroito Urn alunino caprielioso perguuti-IIje:
paternus6 toni; nio thsurdo quo itdtinia Ito 5. professor, 101110) Vistu it palvia bells
vol quemn o doleud n . (somipta co rn 1) m a j
itseitlo porquo so oscreve

0 dosertvohvuno0 dos 1%1,11 idades monies assirn
0 professor (love dizer-lite pa no
0 intollechitae, do t000irtu ;uhe t;tilo quarito ahsut'dit neutralidode quo Illan ter a
o doou volviinotito pltyio dl 5(11 organisllio (10110 so exigo, (hUC
em t aco do Esldo or tub
( porqute rnuito hutnens adinitlein a xiston-
i; Tque chiiuia este Cia de ititi Etito quo , reo
si tamhoni 0 plum O\ 0 a croncio do recoin- veiso . u e uiant(rn o Uni -'
nascido, ([(undo so julgu (0TH o diroito do re-
clamor t SIIU itbsIruucao t 0 livacdo? 0 alutono, porni, n0o so salisfaz o 10-
pidca:
Não uegamnos no Eslido 0 (lir'ttu 0 nlosmo

o (lever (he ou Si assim , 1100 (le\ e ossa palavua I1,(,,rr
gloriosa do quo xiiiar Oo lOPS
.hshutanj . uhe nit stia niissao phui'h e, no oint;tuto, on tenho tantluein Visto
nOo devem
abrir mOo (10 lttslrmuir, odivar, por si e seus deuses corn d mnluscnho
dehegados, os sotis ftlltmiihio. E' prociso agora qLte 0 professor hhe u1ti
(hIO Outtos horneits adniitt'iri it exisititcia
0 Estado ulovo ilI'rosuso 1)010 cultivo otitros (lOUSeS.
moral o intellectual (los uidodOos do aniariliã.
Agora Comeca 0 mnaiot einharaço para o po-
A suit 1i1lStO. por(m ( vie (rn oitxihio dos hue professor.
pars (JIlO tutu (ltspllz'rou) ui ' s t'ocursos tioces-
Siti'tOS 0 Supprlttiji it IOta daqitoihes quo des- D --M;u, porq me no singular so oscrevo corn
cuidom ruin prnnciito 0tlo
ufossu' dover. 0 ItO m:IlbIsui plurl torn (1 Inituliscu j o ?
E' scm ditvidt "slit b (1)1111 Para diver que e 001 signal do respeito,
cathiohocjsrnu semupro (h' (0001(10 Inapi'ec,Id( pelo lotbue SO ha ton Dons vot'd;dotmo, deuhu'de-
(.011,
to nat ural, quit' love pot ieisb;udor iu ittesnio o (lirei- cc is omdens (lit tI('utr lidade
Dous jib vi tOo 0 lit'.
I)i0 quto e p 0( 1(0 t maiori
1111tnmIi5;1do aid oslo-adopto t's; (los horneus
iueh'ceu t ogrej;u, a (lmrt u' m ientmr;i setnpre.
Da admit tvcl "Curta Postoraio (lOs u'\mnos. sN (dtoga-se oritOo a tim ponh) ('Hi otto ohio Lido
hispos (]it F, pOde deixai' d resolver o t hltvstOo, purquo e
auca,d;[Idu deli do su'tetnhro (to professor.
4909, ('xtI:llmintos oslo trochto (
b itO hem cordon- Como
SO it doimu'itua Oabiboltcv A futit!lja de " ('itosce' ut' ? perimnta-1Ite 0
mmmi so- altunflo.
Ciedde estihohocid,u 1)01' I)oums 0 (JU(' hut-
gileni pudi' dostrumr. 0 professor Me(ltri (111(. esoru'vt Cuiti I)
it
intuscubo 0 0 St
Vol it tIOuLm'itl jd;udu I(orque
Digamn eunhora o con tram'!o coitos pbuloSo- meconbu'ceu a exlsbenui do Dens vordadiro.
phos, (110 (I've viver Ito Estadu Selo min minohio
so conf mtt d . A i'Os, p005 O ('1151110 0' IIisbnia a questio SO c mph-
tnAes ( h' fimibta, Ca, 0
quo pertcncenu vossos til/iox tois q no são pt'(f'ssor ";-is pOde absteNse do tratar
)SSO de VOsSOS OSsos 0 a c;Irrw do vossa cn' 0 (Ia origomut do (Ii nistianismo (' o De(J u rio avi-
do do oprende l ,
ae. Sois vOs quo depois do I l ftc pergunt;t Si (be 11010 Je-
t Vida do compo. lou Ot's 0 les terdes dado sits Cit nisto era Hens
lfl Jnes clipfoel do-
'cc do Os itliliOm' lb vidi di iliti;t 0 oiofessor lien ii (rn sonios apu ros. Diver
Na ohra do quo igibonib 00 qito o Esbido prohuiho rospOn-
410
o mesmo senhoi pede e ohtem dispensa das apuração da eieiçao dos juizes de paz do dis-
jornialidades 1'egImeIites lara quo stjarn dis- tiicto da cidade da Cainpanlia. Publique-se
cutidas e votadas jlndialalnc1(to as recta- como resoluçao do Congiesso.
ccOes Iinaes que acita de aln t'u'rjtar
Submottidas a ciscussiu, sio appiovadas, Resolucãon. 4!, do Senado
sern debate as refez Was rodaceoes. Sem debate, 0 approvada a reso1uço n.
Remetia-se a do project ao Senado e 41, do Senado, sobre o rocurso interpos-
as dos do us. 67 e 71 a anccao. to por Concesso Baihisa do Migaltiaes, da
apuracao da eieiçao (Ic 1(17(5 de paz do
Resolucão n. 36, th) enado
clistricto do Travess5o, municipio do Gua-
Sern debate. d approvada it risutucao II. 36, nhães. PubliqLle-se coiiio iiuIuçiIo do Con-
do Senado, sobre o recuro do .Jod Jacintho gIOSSO.
de Medeiros, da df'cisao dos \ero,dori's cia Nada Inais havendo a lratar o sr. Presiden-
Camara Municipal do Guanlides, quo annuila te disigna para amarilrii a segninte
o sen diploma.
Puhliq ne-se como rosol urao o Congresso. ORDEM 1)o DIA
PI(IMEIRA I'ARTE
Resoluçao n. 38, (/0 Senado
Ate urna frora dri larde:
Sem debate ( approvad a reiiiiçdo II. 38'
(10 Senad 0, 501)1 0 0 iecurso ii orj;osto por Leitura e approvacao da ada.
Gamaliol Rrlga,da cteeiao di niui'a Miwici- Expodiento.
pal de Guanllãos, (1110 an tiidii ii 0U oiploma Ate duas lioras da I a rde:
do vereador Mt-itO pilo dO.lr:i'io 01 Liiaiiiiiis. ApresenLaçtto do parecores cias COflIffliS-
Publique-se 00010 1CSOliii,iiO do Coiigiesso sOes.
fleso1u'5o n. 33, do Senodo
Apresentaçio do projectos,r equeriiiir'ito
indicaçOes, interpoli::çOes on Inoodes.
Seni debate, e approvada. i roluoao 0.33' Discussiio do requerlinentos, indicacOes, in-
do Sonado, sobre o rico' o d Po Ferreira to i' poll açoe S 01.1 mOiOO S.
Miles, eleilo vereador t.oIiI ii tiiuni'ipio do Approvação do rodao,oes Ii rites.
Guanhdes 0 U0 1 Cam: ia (I 11 011)31 doixoti I)scussao do pa recor n. 141, cIa comniis-
de i conh cel-o . 1uhliqu -so conio rosolu- sdo de Obras I'ublicas, opinindo pola ap-
çãø do Congresso. provaçao da indicaçlto fl 15.
[lesoiuçdo n. 34, ./o ('nado SEGIJNDA PAR'I'E
Sein debate, ipprovada ' r'oI u('iio u. AtO 4 horas da tarde:
do Senado, sobre o recu 50(1 Jod do Alva-
renga Andiade, sobre a olin: o reconheci-
i. discussilo do projedto it. 4, do Sonado'
menlo lie podoros (10 ha (1:1500 Mirei'a auctorizando 0 goverilo a (oil radar a eon-
Coeltro como voriiador do jIplilo do 'l'riivos- strnccao lie nina eStI'''ii (10 0110 (lUe, par-
s5o, illunicipio do (nanluios. 1ribliquo-se 0- lindo dii estaçao do P1 apdra, oil ontro
mo reso1urio do Cogroso. p01110 mats comivofli 'rile da E. F. Central do
BraiI, Va tel'ini nar 113 (:1(13(10 de P aracatd
Resolucio 11. 35, do S'eflado Levanta-so a sosao.
Scm debate, o approvd it n. 35,
do Senado, sohre 0 recur inlerposlopot,
Camillo Joaquini do Araujo. :a I ioo do ui- Representaco do Centro Estadoal da Uniäo Popular
'LOS do pat. (10 dist'iclo 10' InI:itina, munici sabre reforma do ensino
plo de Sete Lagoas. Pnhli1 o-si corno reso-
luiao do Coligrosso Exmos. senhores. Em sib nibro do anno pits-
sado,omn niagestosa 1111 irI 0013, reuniu-se
Res oi,uao 11. '37, (/0 'enath nestaCapilal 0 Segundo Corigresso Catholico
50111 (ilbato, 0 approvada : li-olnedo 11.371 Mirieiro, (rn IIUO liver-am assouto representan-
too Senado. soliio I) 1-1 ('UI II li'rpo-lo p01
lisde todsas classes sociaes, do todos Os
Joaquim Aiiloiiio Ibe i c II': di' liviii'a, di ]nnnicipios (10 Eltdo 0 10 variOs nieiiihros
apur;iiio iii oloiçao (Ii jIll/s :o paz 10 dis- das carna ras 1ei4ilaIi\'as.
trictO dii i'idado do (iinili:i. Piddique-se IIlteIeSSaIIdO-Si, \'iV3flhiIite 1 0 1 luil que
(01110 105011030 do Congrisu' visa 0 progrosso 100131, ililell IC Irral e pliysico
di lamuiaInineiri, hm i coirio polo sell hem
I(eso/uçao fl. 39, (/0 ''('Th'/dL ostir e (lesen volvi TIc 111(1 nirlirial das suits ri-
Scm debate, 0 appiovala a resolinSo n 39, euezas, o (ongrosso (tliIouoodripr)r1-se so-
(10 sellado, sobre o i'eetrrso i1i'rpol'to poe lialalelite, dnrante (ItilIlo lullS. ilo OsitIdI.) de
'I'heodolino Mattui Brandzw. do ado Pill quo (liversas ii1ediilis (In' he IMITClaul consultar
Os vereidores da Cainara Mmjicijiaj do Gua- as fle(eiSidli(Ie. do povo dete glorioso 0 qrre-
nhaes diixararri do I'OoOruIlei'l-i ('01110 \Oroa- iido Estailo
do geial. Puhliqno-se 00110 i'OSOlnClio do Executor do srras reolricOes, o Corigressii
-Congresso. acolainoti o Cenlm'o Esladoal di LJInao Popu-
lar, icto (lire iilerecotr 1(r'HillPla approva(ao
[iesoluçao 11. 40, cl ' Sc'nolo do dligllisslmo I' Villertlido i'iiSiopiido ird-
Seni debate o ipprovada a iesoIucSo H. 4ü, 110110.
do onido, SOhI(' 0 lOCH'S ioter'posto polo Poe isso. 0 Centro ostidotI (13 UniFo Popu-
dr. AnlorIlo Martins do Andrade, dii ado (Ia ar, onlnprirdo (1 Sill (lCVii', vern, em nome

41 1

dos cathol j cos mineiros, suI)mellor (tcons j


raçào do v. V. oxeS. de- educaäo, pOde o Estado vos ajuda p ou sup-.
essa reolwOos, Has dis- piIr vossafrIta, mas nunca vos supp!ar]tar)).
pOsiCOes depondontos da acciii do poder le- 0 papol do Estio dove, toi, sir no
gislativo (Jo Estarlo, certo dopie l(graräo dos catholicos supprir oucompleaj a iuiciati- poirsar
benevolo acothim out o ossas aspii. dos da par- va particular ondo ella taita u tO dclichnte,
le mais nuu'orosi, niajs ord ira, ivais ohedi- porm, aindu nesse caso o Estado nio dove in-
ente e
mars suhmissa d popul;icai mirleira, cutir no espirilo das crau(,s ideaS
Os catholicos, quo vCm na- ituclovidades legi- as cienças de seus OppOstas
paes.
liimtmnte cOnslituid, depoitrjos do ultra Si, em materia rciigiosa fOra possivel a
paru'iia do pOdor do Deu, actsuiios cumpre neutraildade compieta do professor, scm que
respeitar, ohedecer o itcalur. qu;udo agem do essa noutr, lidade constitujsse so por ii uma
accordo corn as h is di iris.
Assiui, vrn hoje 0 (or i ri Rsta oul da Uniio vel. pregaio negativa do icligithi, seria acedia-
Poptri r poilir' ao Congr Sso do Estado uma
A abstrncâo s y stoinatica (lit
hi sohro ouino priinarrii o ri' b ases, iniportan-
cujas te do todas as (i1 ciplinas, a
m ars importan Los vao aqui apt esontur e jus- giosa, Inst riici' o roil-
tilicar.
e por si irma proIissthi do atht'u.
1) extie mo duhlado de ('Xriuir 0 sa lilo Home
Exrnos. senhoros. A lei I a
Li ri I im pOe ans do Deus dit Oxilic ciioos (l m ravil l osos Se-
pars o dover do pronio\'oI o (ii o uvoivimento loS (Ia i
e r oaorio q 0 scm dess;ir 0
pliysieio, Ifltol!oetoi C north do su'us lilhos. pi'oiiamam,
A luuu!ia h ,,His aliliga do (Iuo' o Estado do
6. iiin eloqut'nto ('nSiuo (10 athoisrijo.
4)
(1 110 (orlstiluo 0 orgaur dosrospoito da hi quo lilunda guardar os
Mit quo exis- (hits Sautilicados h por Si, quarid
tiso E 1ado, li nham O o n1uo, uma
i0iIO i1it'ito iieçiio do (losprizi) (
do oducur o u l it auitoridrido hi Egroja,
sous lilfios ouclo as uas portanto irma \'ioiaç o
ithas. (]it PiOnieltidi mu-
tralidadi' do Etado.
Ell' " n) "le q lie prirloipro to Estado Or- A 1)0(i) ra!id;ido ni oxposivao (lit
mado pit ngrirço \il untrio do fami- ']its ts ,,, dircipii-
liupossivel
has 1!vros, quit irrivul Os (10 (iiroilo rho juo Valn0s a mars simples i' eiomentar do to-
Scln i toc goZar Iii do 0(1 u a r o s till Os do a e- (Ii 5.
COl do (Olfl it sit VI H 4(14' ?
0 protesor Oci'irpa-se em onsivar SOUS dis-
oroi iue ii (loVil' (I)' liOifiOViI (4 apor- i'lpU!OS a escrevor.
f'ei:oarueiiio mo a! 0 rrilolioi'l cii di r'ro,inca
'irlci ao Et (10 lii iltiuuom i dos (h1Pi'ltO [III aiuinrio capriohoso p o rguutu-Jlji':
paierrios o lairi;in!io absurdo quo admira hi --Si'. Prof e ssor, Cult)) Visto 4
paiuvr;i I)eus
ve r iuem ( ( l('l('lillti . oScripti COrn 1)
nlaiusouio, porquo so oscreve
assirri ?
0 d osenvo!viluor)to dits In lu doles moraos
e iutollectuae (10 uIi'!ijmli vile hint)) ( 0 profcsor deve dizer-I tie pa ia ma miter a
l ilalito aljsurdt rioutiilrdade quo dope se e\ige, (tOO
o (IOOuvo!vir1rorito ph lro (lii ou orgaflismo pom'qrie in tu10 homeus admittorn a ixisten-
em face do Estudo; torque no dloamna oste a cia
it run Enie quo rreou e nntiltërn o Uni-
si tauihoiu
0 111'0111o\(` it cr0140 do recem- verso.
nasrido, (iu411do O
jul r"'il ('0(i) 0 oloelto (10 IC- 0 aliunno, por ir ni, nlao So salisfaz
ciamar' a situ iuistr'iiirio o 0 rialdo? 0 re-
plira:
Não uogiluos no EsLido 0 (I iri'i to, e mosmo
o devir do t - Si aSSim h, 11i10dove ('551 pa lava t or
uxu!lar aos iios Ha situ mrssao phural e, no emtnuto,
gloi'iosa do quo hs(luttuui-ule nao devem err tenho tarnirem vis to
abrir mao (ho Irisi iiiim' edit car', 1)01 Si 0 Seas cleuses corn d nitriuscido
dolegados, Os soits filliiii hos. E' pr'oci so agora ue o professor iho di"u
(1 Estado (IOVO i1tiiroS'ai'- quo outros honionis adrurittomn a Oxist'nicia e
1)010 ciltivo oulros douses.
moral o irito!lor'ttrtl dos 'idrdàos do autanlia.
Agoi'a cornoca 0 major' ornbaraço para
A sun imussio. J ) or ( m fli, h vi p orn wxi!io dos hr'e professor 0 p0-
pa y
s (iC 1)40 (irsptizi'rr'ini ris 1'4'('(it'5S mieces- ---Mis, porq lie rio singular so ('Screvo corn
sai'nos e suppr'iruilr it Pita Iliqirellos quo dos- D lutiuscrilo
0 rio piirrl corn d mirtiosculo ?
cuidamn do cum pr'irnermto (less)' tlt'vi'.
E' SO Ul (Iii\ iii " -Li Para lIP/Ar quo o em signal do ro sp'ito,
a (hold liii pri'cada polo P0111114' SO ha itini D ous \or'dudeiro, det'de-
caiholoersirro ('irpre do icoordo corn 0 (11001- 40 oh
is ortleris (lit nov ti tidado.
to littoral, 41t' Io\o por leaisltdoi' 0 iiiesmo I)irb quo 1 0IIf1u' 1 Iflaior'i
boos pie vindo 0 terr hrururtisado. aPi osta- adopt: isi opiriiao. (105 hon ens
helii'ou a it ('gP'ji, (ltr1l' e m i(ntrrb Semp le.
Da admit \i'l Curt Ptstor'th! 1 (Jos oxrnos. sr's. (dioga-so ottibo il rim poith) em ollo ('lie näo
pOde deixat' d` rsolvoi
hispos di Fr' uot,d:i ta(la do Ii dl' setoinhro (Ic prolessor. (lritslao, purqire 0
1909, ('xtri limos 'te 11(411(4 4
1 00 hem (onhien- Conio d'vo oil ('ScreVoi' ? pet'gunta-Iho o
sa a (ioulm'ui(i C I liolict: A faruilia tuna so- all imito.
(1011th)' ostheloida por Doris e(liii' r,imt-
giien pod)' dentritut'. 0 professor Die (111%'t quo ('Scrova Coin
I)
rnaius(ulo o là so foi t m101 utralidid(',
Digarn t'inhor:i (4 ('00 barb porque
Pit s, ella deVe viver no Estido som coin otto celLos plutoso- recouloccu a ('xist(' miii do Deus ver'dadiro.
No eusitto di' Ilistiria a quosido so ct mph-
SC ('untrunIlIr. A i o ds, pies t' uhbc's do f:imiiia.
r (/ UP pert'ri cent en, (I li'oto . sSOr
vosso fih/iu.s ribs podo alsh'rso do tratar
iois quo sao 1 0 (Ia oI'igo in Ill Cliii ia His U]
OSSO (to VOSos OSSOs ('1 (intl 0 0 o 00(10)4' flO a vi-
iue (10 vossa car- do do a pond or' I lie pem'unhi Si do facto JO-
Sois V60 quo dopois di' Ifi es tot-des dado sits Chnisto era l)ous
a Vidli do corpo, ton 005 0 inlprescI,ptue/ (Ic- 1) t t rotosso m' Ii dii 0 (tn sorios
VP!' (Ito (,S iliici)i ui \id:t di iii. Na ohr da apu r m'o Dizer
Ue igrora 00 1 1 10 ' (4 Eldo pr'oh ilu' os.
Pon-
412

der: é perder o prestigio de que deve gosar catholicos c de oppressilo e a attitude do go-
entre setis diseipulos, que te!-o-10 por igno- verno tI de nina i mel injustiça
rante. Quando, atm iigarnmIle,nOS Os catholnos Con-
iI!e n . itui:iIrierite (lira 0 UC OS seus senti- trihuiarnos voln 111 o - I s pat-a a rnamnmtencäo
inentus, as suts Clen els the dictarem e Id se do ensino pnili-o, m dnunos em comisciencia
vai a neul didde do 1151110. contiar Os 115515 lillmos i to tn'ofesoiado publi-
Terã o Estido 0 ilireito de prollibir ao pro -
it co s .oln receio d Ii ar-in commtanuinados do
lessor in e ri din I e ? )iIl1Ci [los perigos- 5 pwa as mmossas ci-enças
Eni tioca je a iii pe uno ordetiado que Ifte I-lojc, sorno to ' cabS it ci 'utrihuir corn os
paga mensalment, polr; impor-lhe, em 710- rnesmnos inlposlos :ii- a Inn ntmtemmcão e dtse-
me da Liberdode (i.e eonscencia (U!) que cale volvimnent ca ,la VZ initior. de uma educaçbo
(S SCUS Slut] 1111105 lulls II ros. Os religiosos, (IUC nitO nO- Si-c, [Ill nega C 1 oiutriidiz Os
(luandi nfl,ei peltado a respito ? niais sag ad' IS p iimci1 ios I nosa li . E' uma
NAo ë iso tin tI sptiino hem comparavel iijtmstICa into 1111101 luinto noste syslenma de
ao do rs absolut s inais (xigmn lido
les, que .o neiitrlidaih, lililImli 10 (lImit 0 tlinli iro, 0 smmor
permiti:m iloS subditos pensar de illudO di- c 0 siicriliio tics (11111 bicos qtw constituent a
verso (10 SPU nIlil(rilm. sommmcmit, i0VCIIil ( siLbiStaz a urna
Eesse piocder qierern ter lustainente os insigniticaimle pirciilt dm pOpmml:to.
Est do-' (In( , has su as ontl ti noe pronit Item 11l p-dtimmos, OiS, 0 (UC ttiiios o direito
ga ri dir amplu liberdade na inanifestacdo do de ex 4 i e quo 1 1)111 1105 quo cOnslituirnOS
pensanu'n to ? a mimI-mm-a mmimi rmI.p(-sanl(1s. sent vexurrie (le
Par;! nb It ir a posivel stisieptihilidade I de con-cielci , lrltImqmliIl lift-mitt aproveit;mr das
tie inn tilho de liVrii I risallor qUil Iaim'ez er- oinmm:ms C flilmin 5 011111111 corilrihmii:nos para
n
ista o t e-col i. piolmihe-se it tim profesor ca- it imistru-çao hi C (I Estibo rnommnermte no
tholico umanilislir livreiniiite Os SiTS senli- regimen (Iemoor;mb:', nao lode privilegiar
111(11105 a mnuitus dezemmas de lillios de catlmo Limit Ch ' s— ( iii d tm -irrt - mto Ic (till-as.
licos ? lok heni, comn it (10 ensino, a
0 snci I, exnios srs., e qiie Ienhamrs peqimenlssimni Im-e (hi , inermmdmmios e dos
estah-hcLlo hem claraminte a inipossibilula- mili-us d bivomeimba cmis1a do mioso dinheiro
de di comjilta mhttmçbo do professor cia C coin smcrmtmcom 10-' direitos que it Constitui-
nmnilestacao Ic sour semi Ifleulos religiosos, cao nos cone re
de SUits (PlilCas, nil r g cmmcia de nina (adeira i'tiibo is 0 seria oluraveb, serma inn simples
prim i-ia. cond'scendeuim:i:t ()(ii 10111 0-1 dissidontes, si
Contra essa exigencia a hsurda do Estaclo pro- dahi nut resmiltas-' -, mmiio sOnlcntc 11111 grave
teslainos miO,o (mtlloIito en-rgiainnte;esse pre l uizo Ira n)-, ma, until b:mncari-otm corn-
prot- sb, lavram oI-o cut da proinessa pbela, pots nao palemos api-oveitar Os sicri-
de- lifer lade de cimsiaeim)la. di p omnosa dim bicios qim e I:mzcmnos C 0- I in posi os que pagarnos
livro mm ao mnenos mom a [mlidibe dos diplomas con-
iiteIim:io do ponsainenlo, coritidas
This tain-litmmi( es fderiml e do Estado. quistidos por lassos Ililios nas esmolas parti-
culares.
A iiiuI alilade è pois utopia. . nio ex-
isle. Nibo ha malor (p(mresao da liherdade de
Suppormclo-so, pordmn, (Tile esse syst'ma conscienm:ia II (til(,. oPrigur Os pues a elitre-
seja men lizavol, 0 ' cal holicos em conseleucia gar os billmus, qu 1) us lImm- cmnliou, a urn en-
ndo pOdein adopti1-o na educaao de seus Ii- sino mine nibo od-mn I onsitlerimr cumno 0 cami-
Ihos. nho (111(1 COil iiz a I licidide eterna.
0 simile Smmmiimmmenlo de justica exige quo,
A íé e a consm'iencia ohriam-nos a entregar
morrn-ntm-t nos mu/mIs Cifi quo a Ireqmioncia es-
seus hums a profssore, a penas in no- cobmr obrmg 1 -rat a es-oba seja organisda
cuos, purem, liuplises de incutir-Ihes no espi- (IC niodu ( I p (15 I lie- pos-arn con liar Os
rib, p° 0 cxcii plo plo e nsiiio, os deveres IiIlmo ein es'-rupnlu de COIi5C1CI1CIii, Sent pre-
do lmomnemii periiub1 Dons, pirante a Eg o eja,pe- juizo de sna ftI.
uanle a -ociedude, Os primicipios e it pratica du Eu tie iicis, (lxitml o con trarlo
inorl (brista.
Os Dm15 siio (ii) mtlmsa mandam- instruir os
A fletm1rlid:1de na edueaçio e mini systorna fllhos; al61n de ser minim obrigacbo iinposta
quo a don I ma eliristi, tanto pelo lado ethi- polo patriotism ', a 1ci hula it inip6e, ainea-
co, como polo lmdo Ilicologico, condernna e çando corn oewis de d -simon ra e de malta
regeita.
aqmmelles quo mlão cmminpr -eni esse dever.
A religfio, coin it sua pratica e corn OS SCUS Mis, quasi scuip e é :1 publica a
CflSIfllilII cubs, e para Os caiholicos parte es- mmcii de (time os pacs p011(1111 lançam- inibo e
senciil tia educaQa). Elirninal-a, portunto, COmIlO a (150011 pitl)l C] (I mieiitit, os catholicos
dos n Lulls ' U rn que, por excellencia, a edu- it
500 borciidms eus Ii lImos em es-
caçiio se umicia e se con pleta, é desvirtuar a tabeleci inn los l iii a suit Id condemna e a
educ co de seas fillios. suit corisciencia I epeile -
Acts hillios de catholicos compete uma edu - Nomn e di g ,j line o govemno (leixa aos ca- -
cacao Cii Ibiolica. tholicos (:01110 aos ideptos de qutlquer seita e
A g raçao tutu ra serâ como actualmente lihei-dade de in liii- !eus blIhos em escolas
a educaçibo: plo sysmeina cia neutralidade Ic- particular-es e coumlissi'nmes. E' justamenta
remos no ftiburu ciladuios neutros e neu- aqul qmme a mi u-Ic se apm-esenta mais cruel
I
tros ndo soffitnte erii religio, mas tamhem, e, miis biedionda.
corno c1nslqmieIliia inevitavel dessa neutrali- Prinim-iro, exige o governo qime, corn o nos .- -
dade religisa, neulrs em outros terreruos tie so dinbieiro, contribuatnospara sustentar as
urna sumnia importancia para it vid m civil e escolas pmmblica e quando declaramos que es-
social. Nestas condicOes, a situacao actual dos sas escolas no nos servem, aponta-nos a -
413

rorta da i'ua, exciamando . Po j s Si


as escolas
publicas no vos servoni, lodeis constririr gada pOr Jesus Christo, seu divino t'undador,
Outras a vosso goslo e Ciisteal as a VOssa Otis- de ensinar a todas as naçOes as verdades
Ia, mas oem vos relittijmos Os imposlos quo rev eladas por Deus para o b'-'m da hum nida-
Já paastes fern Vos iseitauios d os quo doveis de, detesia e coluiemna as oscolas nent,as,
COfltlI]ual a pagar, jis eoni o voSO mistas e leqac, em (pie se Supplime todo
educarp mos os filhos dos ilir dinliejro ensj0 da dotuirina christd.
redulos, dos A egreua cal holica, por s ua instil ui€itn, Om
anarchistas, dos SOcilislas e dos Outros quo,
por falta de logica (fl d e oscrupulo, estiverein O direito inaulei'ivel inna!ienav p !, indopen-
do accordo coin o nosso sysifilia. dente do todo o poler hurnano. nib sO do en-
E si a vossa custa ndo siistontrdes escolas gir, fundar e oranizam oco1;is tiara lommam e
partiduaies e si rujo mai riculardos ahi os educar chi'itameute a iutancia e a juvntude,
vossos Ilihos, tci ois que o trazrr para as nos- segundo os p incupios 0 proceitos (10 Evan-
sas, sob Pena do vs muuiarnios em grandes geiho, mas tanuhern do exiir quo, em quas*
quantias e ma nda rmo i blicar na hal prensj quer escolas, a Iorrnaçao e edncaçno da lu-
Os vossos riomes, apoutan
lo-VOS como ho- ventude calbolica so sujeite a sna u
mens atrasados, anaiph. !eto, inimigos (10 cçAo, e quo, em non huma m'teria ou (JiSCipli-
progresso intellectual C Ia ordern publica liul, se ensine coma algunia contranja d refl-
— Exmos Srs I qu liberdade ë osta ? gido catholica o 0 moral.
Nao será egual it liherdade do escolha quo Por eonoguiinte, d Illistdr (1110 Os hispos
Os antigos Iyrannos 'eixav m aos vencidos
tenham ubsuluta liberdade (10 dinirir o ensino
accollao o mcu jugo ou morrerjs ? ca holico da Id o di moral, e loda (('ueaçOo
Tanto para Os calliolios. colno para qual- i'eligiosa (IL juventudo cuitl)olica; e, aldrn dis-
quer seita, para Os ( l ilacs Os priieipns
reli- so. do não screm de modo algiurn eniharaga-
giosos COn Stitti ('In a esse ucla ilail iJcaço 11i-10 dose impedidos do, no exorculo do sellmi-
ha (IC facto egua Id do, pera n tea hi. Per isso, nisterio, VigI;i r, si a doutninu quo so eusina
41 pvidenc
ro j 1 quo pediines relresenla urn ili 1105 diver-(s nirnoS (Ia Sculicia, 0 on Lido con-
sidera tuni, udo sOrnerite dos (alilOjitos was do f'onine toni a religido catholica
todos Os grupis rIijo'o.
Soiiipi'e proinptosp:ra obedecera vozdos seus
Ndo reclamam s rl(dldas par nOs exciusi- prelados os calholicos mmci Os.
varnenle; roclarnarnis qu o adeptos (10 qUuII- Congnesso, nesta Capital. resoh'eram rouludos em
adoptar
quor ciença fiqueni no 1norno pd do egual- os meios do trnar em realidade o (level quo o
dade, riuina situac;io Clii
quo a setis filhos
seja iflinl4rad0 11111 eusiiio coIiIol'lne it fd e a Episcopado apou!ou corno dos mais sagrndos. -
E roso!vei'ani: "E do todo couvenli El ti q ue na
COfl SCIflC j ;l dos JflieS
imnpronsa catholica, nos Conti os di UniO.o
Fazeudo este pedilo, cuinprimos o dever Popular, etc., so fnça tenaz e activa propgan-
que o sabio e vigilante E l iscopado Mineiro di u lirn (10 cOnseguinmos quo uossas eco-
tern ninuni p ras vezos explicado
Aim-ia näo ha p uco 0 venerando Pastor a as sejem sustentad s pelos dinhoiros puhli-
os pro-rita do sons alumnos, assim como
quo dingo a Arctiidioc . se do Mau ianna, em 1 odas as outras.
pastoral admiravol, us' ii do phrases priiiio-
rosas o nos deu a respeito catogor j cos ensi- Promova a Uni0o Popular urni representa-
namontos. tio ao Congi'esso Mineiro, prdindo quo a in-
Mas, para nao nos alonoarmos em doma- i ;tnucçOo seja relommada do modo que o emisino
sia, preferinios citar as resoluçOes quo so on- l y re, tanto pnimario, como socundanio e SII-
contram na Pastoral coliectiva do Episcopa- € )enior, seja suu(vencionado do modo suflici-
do do Sul do Brash, a qual conIensa 0 pensa- r in to, tondo em vista a frequencia dos lu a-
mento dos flOSSOs pastures, reunidos na Con- nnos.
ferencia do S. Paulo, 010 1910. Eis o quo elles Fazendo essa refoi'rna, o governo n0o fax
ensinam: 'Os liripios so eslorcam, todos Os uvor exclusivo aos catholicos, pots, ah'rn do
dias, para desclirist j anjzar o povo e a socie- €1 is 0!' pplicado 0 principlo duis rnaionias, proprio
dade, e, comecnndo jo! base, lancan-i nido o regimen republicano, ntio so dosrespeita
de todos Os nielos Para Corromper a familia e a Constituicabo.
perverter a educaçjo da int'ancia. A nosso favor podemos citar innumoros an-
I)este attentndo nada os dissuade, fern ;un- Lores insuspeitos, mas dentre cues dostaca-
dii 0 pensarnento (10 quo poderdo conseguil-o, ' os o grande junisconsu!to patrio Pedro
sem cornnletter a ma j or de injus!iças contra ssa:
Ps ones do Iarnilia, calcando aos pds o direl-
to quo. pela propria nnlureza, Ihes compete es As eseolas cornpietnrnente loigas, (Ins qua-
j o i idoban todo ne siuu rol igi Os), corn razOo
de vigiar pola edueacuio (d's filhos 0 ao mes- oh serva Carlicr, constitueni um;i off'ens;i aO
mo tempo (pie Ihes incumhe u grave devon do pr
exigir que ossa soja deacco,do corn o tim, pa incpio da liherdade religiosi. (JOIn graude
No da populacibo quo contribue corn impos-
para o qua! Os puseram noste mundo. tes
E nocessario, portanto, quo Os pa p s (IC lit- na IM " manulençao do taes escolas, v(, ,-se
thilia so eslorcern e lucteiji constantem p uite set constiangida a sustentar coin o
pam repellir corn enoughi qualquor injustiça cot 1 (linheiio urn regirnon repugntnte 0 sua
nesta natenia, aid conseguirem plena liber- to isciencia. 0 u nico 11)010 do obter o rospei-
todas as crenças religiosas d dividir a
dade para edu:ar cli nisldrnente os seus fi!hos, pnc iduclo dos Impostos ontro os ostabe!ocjmen-
e, sobretudo prohihir - lhes atrequenciuj das los
escolas ondo haja penigo do quo coin o ensi- con do Iustrllcç;IO e do cuiridade, dii'igidos por
no bebam o ven000 da impiodaclo. ifissOes, guardando urna propOrca.o exacta,
Coin pois. a ogreja catholica, guarda oqur Lnto possivel, entre as quanujas applicadas
o numero do aluinnos ou do soccoriidos,
delensora da Integridado (Ia Id, 0 cocarre- do cada 501 hi OU i'eligiao.
414

o que C indiscittivel e qne, a despeito da cido, rerebam corn a illnstraqao do espirito, a


mnstru;oao 'eligiusi do acordo corn as Was
absto p iio Wi Uribto em materia religiosa, ga-
rantida poll CoriIiIubpio Fe brat, e das pro- do SPUS pt 5, p rjne 'stamos convencidos de
hihtçOrs ronlit s tias coustitukoes de alguns quo scm reIi3o n 10 ha moral, não ha respei-
Estados. o tngkltor's tora p s americanos sub- to ('t aliclon at', n io ha pal riolismo
venciouan sohj;iinente os estah'Iecirnentos do Exrnos. srs. —Os cilliollcos mniiieiros pedoin
inst iieiO 0 10 v, , ri I do, dirigilos petos ri- a V.V. exes. ii uui lei net'orrnando a inslrucçG
tholicos e polos ateptos dos vnias a seitas pro- prirna"ia be in to jue sejarn observa las as
bases spgumntos
testan los, ini uto inhor.i dertarern, n:io raras
veit's, quo, n ihsiIio 6 riado em iittençao ao I •—fl Eslilo in intord escolas on gruros
servic)s pr sttdos polas contk .;O p s como escolires lioS 0-iIi's em que it par-
agonIes tie ropag i nibs i' conservarilo (Ia mo- ticular pr i iao -tbstizer a fl000Ssld(dP da
ral, e comb au il itros tia adininistraçto ph- instrurcao iii inhilcil em oditie esrobir
2.—Nos I mido o mm rnoro de oscobas
blica.
Si, tOil to t' in II) ('Ilçi0 0 iiot10 001110 ha si- partoulires nio fOr s ilticientt p')ra o numero
do OniOn lilt a lb 'r It Ii rIigioa na Amen do mini nos C mini us no 0110(10 eseolan será
ca (to N lhte, el u I r'nos 7. 1 do art. 72 dii ponmilti lo 0 usuil) fiultativo (10 cale('ismno
nossa (ousli t unto Fe l 0 ral, t conctusão a (100 nas estio1i p hI us fOn:i (L' s huiras di anla
haveinos tit' ' t lIiga' torrosan p nie e quo a re- polo respe'tivo Ion i do boar OU por boigos
gra a to con ii Ia iuiio vdi quo os Estados sub- auu'tonizad s mr I 1550 Poll aurtorid ((10 code-
sidi out o h ispitao s, e casas do inslnulcção (Ii- si Lstica porte it! ,it
rigiiO plus rob iibOS. 3.-0 EslIu subsiti iii to a a escola pri-
it man' (,.it gnIo n esolur(lilt'SF subin tter a
0 auxi Ito in niI a est boiccirnentos (10
ediirarao o do ciirid : 1 ,1 0 intO 0 suhveiwao a tis(tbi7'll'I t Goverto. qu n[o ii hygiene, a
urn en Ito; no in Os P iitui's do Estado, on do do morlitlabo, 1 disiplina e t 1dtimirtI do do
munmeiplo, n t n1n aipolic,iin a esso tim o pro- professor;
du(l) do-; opusios, rue dein tinpIlidos por 4—Par Isop suilsiutiidi dIvenO a estola ter
moll y s i lii -us, ifitS por (onsiIeraoes (10 fuuccii ioi lo nog it r riertle durnlo un amino,
utilidid soti 1. e atin Into as tncontosta- to f:eubu null ill infnior (i minima actual
veis honn f icios do.ordein puitlica, obtidos por dos eseo1a pIblie. 'Ia mesma cIasse
es g o rneio. ;,•— \ suvenua seiii egitI ao vouirntnto
Denials, it n. 173, do 10 do setembro do fiXutbo parl a stoa puhlta do inisma cite
1893, joe re oh tOil pu'rsonilidi1e juridica go 'ia ; It it') 11 '0 Ui p05 escob ires a snbven-
das ass' tti0s 'inl ii s o Lra tins religiosos, (an soiO CO respond-mt a ( ­ Alurn i dos ca-
assirn On n is 1 estiiiidas ;I lizir intultos dents (Ic It! 50 lii ltu,0 em
morals, sr 1 entilje)S, antisticos, politicos, out 6.—A idout idt , 10 profoss o r serâ veriti-
do simnule rtCttiO, clusigra a tegitiinidide coda pet us inpet'boros inuniipit e regional
o a eu tI lafll , le liniito lie tolas essas as em visit o,t bItcimn nit), cults ant is as-
sOrialO"s, (0105 huieticios Soulacs o legi-lador ,i-ti'mt( conf run (It rinmnar u governo an-
implicit moot comiti molt; C, p015, ii90 e frito gmindo os a u ios, n is exam 5 do bin do
dizr (1 1 w 50 1 VO 11(10 0 subsi jo official aos anno, 11no sir to prsidi to-; polo inspector mu-
institulus diri g id , is por con rg icks retigto - nicipal, Oil or to SOil
SOS, umuiI a ningi'In amnita otrorrlu aftir- 7._uS luunilos boo conc.1 1nirern o curso
mir it imposihibtutIo logal do pr(-.star o Es- en esllheluiul'n Lo subuliado srO conterido
tado, on o upillicipirt, auxilio economnico is mn attest uI I do Paul it lilt) is'ignabo polo
associa000s, Still Li boosirtistir'iS, on a quaeS- dlreulo' to -' r uil o Oil pno!essor do oscola e
(SUe I O tr;is proill t las leipola pelt) inspt w !n 1101 tal.
III estib u o a obopcao ito bivu-os dida-
Qutinlo os pies bgirin o professor moon-
V'ilitiile iU0llfl 0 utruto do represntacao cti01 los 'slab Id mIll Os subiliados sero
por in ii ii ito di) SIll (leleg t do, 0 inspuilor foilas p Io Oh pu)iOSS(l qIl potterao
loci. pdiiido a reIlr1mtb4 (lesse professor. Iivreine'ut po oil si pit' oillra pessoa
Quail 10 ci to milirnero do ats i l ilgr arem con- itir it idu ti flos ousino neligioso do qua!-
venient tilnutar nina eseola p intieubir, quo- (liter ('i'(di(
rein q tie o gov'ruo ronctrra coin 0 auxilio a 9. _ u . iso iIizoo desses estihc-lecimontos,
quo tm , m Itirito por tarle do Esttdo (tomb he i n cttlno los ( -tihobti innIos puhlii'os de
conlril)uuntes (It' imp istos para It manuttiiraO iiisttil n;!o pni mini u e secuidinia ,e , ,A feita
do-usa lyrola. por inspector 5 egi'uoOs I rnutnu'ipies de Ii-
Niti hum t lessis inedidas favoroce Os ado- vro no ii t '1 do gov'rno 1' t ii inspuctores
ptos do inn (redo ('010 pre uizO dos dc ou tros, bocoes ole Is p 'los ui iitioos line, ttvtnumn fi-
antes lodis touisublain Os iflhtr'Sst'S (be t)dos Itios in IritulIt is nus estolis on g UtOS otti-
os habitants do Etado. 0 mod"bo dos tatho- does oil pai1oui ins j'ssa e!u'uo.iO sri feita.
boos tlua , ,lo i1i tote anna. Ixmnos. srs. 6 0 P on- em dPi ubetonlin tdo itebo inspector munici-
tifue loriosa menlo roi;anto. pit quo coiivou'trI os intereSS(dos e presidirá.
ha it as, coino rio' iciaraun os j orn'les mais 0 ado
insupeits Pio X, tie pettitido-so do urn g ,- u - 10.- Ese inpcton local fisealizará rigo-
0 tIe p'olussouas iugteias protoslanleS, quo rostifionto 0 'st'(hu'l'eiunontus pihhicos e par-
havit neethilo em auliencia, rerominondou- tirutaros to Ioar (' it 11(1110 dos pacs, 0 serb
Ihos quo Ii' se ni especial cuidado orn dan o intermedi trio itrito ao govetno pin i os pe-
instrutoao rtbigiosa aos sons disci pubs. dittos. as ''claunacO 's e Os pi'ott'stos dos porn
NO Lu mhein, ion ni uilo amnarmos oslo Pa tnia dos alumno.
quetida, qubereinos que 05 liOSOS filhos (1UP
Os nossoS Jo1 ens patnicios quo constituinio Gerto do quo faz urn podido razoavel e jns-.
amanhia a nossi cara Minas, 0 Brasil extreme- Lo, a directoria do IJniJo Popular, neste Es-

4 15

tado, em home dos caiholicos mineiros, de- considcrando-o inelegivel, reconheceu 0 sen
posita esla representaeio nas mios de v. v. immedjato em votos; e ,juntoit os docurnenios
(xCS. confiando ser attendjda.
delis. 7a28.
Intirnajo (10 recurso, o presidente da Ca-
SESsAO OR[flN\RI , AOS 30 J)E AG(.)S- mara recorrida, por sen prOcura(jor, juritan-
'I'() 1)E 4912 'Jo os documenlos do Ps. 33 a it, allegou qu
o recorrentu doixou do set reconbecido por
h4ESIDI'N CiA U)) sr . EDFARDO DO AMAJIAL ser devedoi' it Camara (10 imposto predial tie
SI'MMAItI ( ):—Acta.— Expdliiil Jteso1uç
43 c 11, do Sena(I(.—\prenafto I pa-
I 9; '
sun casa em Gandêas, relativo aus exercios de
1906, sendo poi' lSSO
rec'oii Ii ecido verea-
ilor polo districto do Porto dos Meudes o sell
Iecer.— J)tu p o do sr. \'ieira Maviie.
dicaio .—Paiecir n • I U - 1. Ii(Isso do
im iuedito (rn votos quo () Inch) do ter 0 te-
ptoictlo D. I. do i'Orreiile paO Os impotos los ullimos oxer-
cer.—Ordcin do dia. curios mio p ova quo dIe eStola (l Uites corn
it Carnai'a nos oxercicios de 190 e 1906.
Ao meio dia, ft-ID a cliarnada, arlam-se pre- All endendo quo Os docurnetos do 115 15 o
entes os Si's. : Eduardo do Anntral, Vieii'a 18 provani eslar 0 recorrente 1 uites corn i
Marques. Campos do Amaral, Alves tie Lemos. Camara Municipal, relativarnejito aos ex€'r('j-
Ioieira (Ia Itoclia. ( )lvinpin Teix4jj'a, Ignacio (105 lu 1906 a 1912, C (
1 )100 dO('thluCnL( J (IC 11s.
Mtirla, Modestiiio (onalvs, FIenriqi)e l'ortu- po lorça do art. 2. da resolnrjo munici
'al, Joao.\fllonio. AJIJORIO N10111-:1, Peieles, pal 1. 190 de 27 (Ic junho de ioo:;, niostri es--
luau Porphiiiu, Srhuinanj,, dgardo Ia (unha, ar extincto Oft 22 de abril tie 1912 a sun di-.
Ferreira do CarvaUlo, iasl(!ln Branco, lkdro vida relaliva aos (xercidios anitrioros, 6 a
Laljoriie, Augulo S pyet'. .\hv ilard e Xa icr corn nib ss3o Mis I a tie J)a r °'°r 911 e So Jo pro vi-
Roliui, tallando ('(rn c usa IJallieiJmda us srs. men to (0 recurso in torposto pot Joaq u m ' et '-
MlraJl(Ia .liihijoi, (,aivaldi do Mello c Emilio a rides tie Oliveira Rios do ado tin Camai a
•Jaidini c, scm ePa. ii senhuies. Municipal do Campo lIello (lit(, rerun heceu 0
Ahre- ,; O a spsio. nairneiliato ow votos, J o s(` tie Rastos (arcj;,
ereti(j' especial do disti'bio do Porto (los
N.-to so aehando pi'esente 0 s'u!nu' segundo 111i—'tubes t , olhr'ce 0 sep111 nb projoto
secretario oec ii pa esse logar 0 si. Firreira tie (1 Col gresso Logislatuvo do Est:,do tie Minas
Carvalho suppletite seeretarios. (' erids resolve
Lida a aria da intecodente e nio havendo B ('('((nil ec('r y e read or especial do (Its ti'i to
qneni sobre ella taa ohservaeis lira a mes- tie Porto dos M'udes, .Joaquirn Fernaudes tie
ma sobie a mesa para set , approvada quando Hi', eira Rios 101' estar provaclo 111(t) (level' 0
hoover nuinero legal. niesmo ii Caniara Municipal do Campo Bello
SR. 1.0 SJa:RETAIi1O dá ionta do seguinle imposlos relativos aos exerdicjos de 1905 c
1906.
EX ['EDIENT E
Sala das commissOes, 26 tie agosto 10 1912.
0 Offiejo —Sousa Vianna, relator. - -Levindo Lopes.—
Raul S oares.—Sjlv1 Fortes.
Do Sr. i . secteiarjo do Senado enviando us
projectos de resolnOes ns. 3 P 44, esle sobre PJOJEC'I'o DE RESOI.i 'O N. ii, DOSFNADO
u recurso do Cabri6l Tobias da Silva e oulios
contra o ado tin Camara Municipal de Avu- Reeni'so eteitora/ —Ayuruot'a
(aUra que julgou nullos (IS SCUS diplomas de
ereadores eleilos e aquella sohre o recurso Recorrentes_Gabriel Tobias da Silva e on-
de Joaquim Fernandes tie Oliveira Rios, lei- bros.
to vereadoi especial polo distrieto do Porto Parecer
dos Mendes contra o acto da Camara Munici-
pal tie Campo Bello quo deixou de reconhe- Gabriel Tobias da Silva e Pedro (dlloni, este
cel-o. —imprirnam-so. corno procurador do José Francisco da Silva
Vargiuha, Joo Alves 1)iniz, Francisco Morei-
IROJECrO DE RESOI.Uç\O N. 13, 1)0 SENAD() ra Baibosa e Fabricio Nogueira tie Carvailto,
assignaram o termo de recurso a lIs. 42, tie
Reeurso e/eitoea/—Campo Be/to decissOes da Camara Municipal do Ayuruoca,
quo "julgon Os sets diplomas do verea-
Rerorren te—Joauirn Fernandes do Oliveira dotes ebeitos1111110s
polo districto de C:trvalhos e do
Rios. niunij1ijo,
PO1'f('('P Em suas razOes dizom os recorreliles (
lu)
.Joaq uirn Fernandes do Oliveira Rios, candi- 0 recurso e iliterposto "dos actos tin junla
thOu ao cargo de \ereadol' especial pelo (IOU api radora das cleiçOes e do reconh eriinen to
trick) tie Pot-to (los Mendes recurreD (10 ado tie poderes tin Camara novarnen te iustallada
da Camara Muiiwipal jhJO deixou tie reconle- no uiliIllcipiO; 0 allogarn a lrau(Ie ua eIeico
cel-o poi' inelegivel, tendo recon Ii ecido urn da C" seccdo (10 dislticto (lititiade, a iojei-
sell loga r o irnined iato e'n votos - Jos do cOo proposital de urn fiscal, lilho (Jo presi-
liastos Garcia. (Joule da mesa eleitoral, 1) zIra 0 11w (10 annul-
'l'oniiado pot termo o recurso, allega o re- lIlt-se a eloiclbo; a nulliclade das eleliöes foitas
mesmo di s tricto, na 2.' secçao e nas tie
corrciite que a junta apuradora eliorbiluu tie I)()
SIIaS a LI rihuiç0es. deixando do (liplomal-o, e Carvalhos e Livrarnento.
a Camara Municipal cm veJ'iticacio (le poticros, Exaniinando-so OS autos, verifica-se
A. C.-52 QUO Ii0 so provou a qualiclads do eleitores
dos recorrerules Gabriel Tobias (In Silva, Josti
410

Sala das comrnissOos, 2 de agosto de 1912.


IraflCiScO cia Silva Vargitiha e Francisco Mo-
—Lovindo Lop es, relator. - Sousa Vienna.-
reira Ilarbosa, Os quaeS nO SãO interessados ilvh1 Fortes. Raul Soares, corn restricãG.-
na eleicaO de vereadores geraes on dos distri-. Valdomiro Magalhaes, corn rostrieçño.
tos, pois sO o1iV0raI11 votoS Para juizes do 0 Coligresso LogislativO do EstIdo do Mi-
Paz, us 6. nas Geraes dorrota
Quo a procUra(ii0 a us. 13 do Francisco Morel- rt. i. Fire o govorno do Estado atictori-
ra garbosa, conlero poderes sórneiite Para re- ,ado a coiitractar corn a Empreza lirasihir
curSo relativo a eIeiiio dos juizes de paz do
do Navogaão on outra (1110 melliores vanta-
districto do Livrafllellto. ens offetecer, o ostahelocimeiltO do uma ii-
rdz foi rerO-
Quo 0 rtcorrclite Joao Alves D j nba regular do vapors ontre o porto do Rio
i ilu'cido vercador a us. 61 e 78. lie Janeiro o o rio Caravollas, coin a obrigaao
Quo FahiiiO Nogucira do Carvaiho ( into- do fzer tres viagens mnSaoS e reduccdo de
oloiao do districto, do
I1SSad() someuli 'lit tarifas coliradas pelo Lloyd Urn sileiro.
(irvaIIiO' liii obtoo votos pare vereador Art. 2. 0 governO podell'I suhvencioflar a
do riiOslflO districtO. empreza quo se organizer pare esse fi]I1, cont
Limita-So, portto,
lin o recurso eioiçao do a quantia quo jolgar cotiveniente.
m000ionado districto, nio sendo licilo con he- Arl. 3 Revogam-Se as dispusim0S mm COn-
cor-Se do mesifto recurso qilanto as deinais tl'llIiO.
recorren los o reapectivas delagardes, 110 sO
porquo nio provaralll ser interessados nas Sala das cornniissOeS da Camara dos i)epu-
eieoes do voreadoros geraes ou dos deiiiai thidos do Estado de Minas, aos :io do aosto
(listriltos, on eleitoreS do niltnicipio, como do 1912. —Igiiacio Murta . —Jofo Porphirio
Aheilai' I Pereira. ----A imprimir.
porqu 0 i'eeIIISO relativo a eleieao dos juizes
do Paz . cia quill néo se taz inelo:iio no ter- A1R]ISEN'IA(AO DC IdRECIIRES DAS )h)MMISSOES
da(a
mo a us. :, flS(( podia SOl' IntolposlO I'll
d() tolmo, em quo rstavit Undo o pra- () sn ic N &FiO )JUIIIA, Clii iomC da c€iiuiiiSS(i
70 light. do Obras Pnldicas C \iacao, apreseiila 0 se-
.\lIoga-SP i° as ticiies c (10 ilislriitO (Ii guili I'
Carvaihos sf0 indies porque a mesa recusou Projecto u. 93
o fiscal José FraueiSio da Silva Varginho o
A romrniSSaO de 4 lUres P uUIii'as e ViaQ, a
doi\on (10 I('' 1)01 1)5 prolestos (to mesiiio fis- qu t'oi proseule 0 requei'iiilofltO da Einpresa
cal e do s('u procuiedor. l(rasie'a de Navogaiio, pedindo ao (iigres-
Conta (10 doriunonlO a tis. 10, ne Jos J us-
tinia no Rih'iio do Arantes roqilorell ao pre- sO urna sulmeniao do 3:Oo000O poe viagein,
sidenlo cia iiiosa eloitoral a admissfO do di - ohrigluido-se a tazer ties viageuS meosaes do
verses IisrhleS, entre cues José Francisco da porto do Rio do Janeiro 110 dli Ponta de Areia
Silva Varginlia i ( I procurador do rerorront)'. o vice-versa, e adoptar l"' 0 serVinO eiitre
onuo-Ilie exigida a prOCIIrara ii do ellesta- esses portos. taritas (fez por rei.ito mais bai-
xhlS que as do Lloyd Braslloiio, é de parcer
do a us. let que 0 mesmO prcsideiile doila- quo so adople 0 seguinte projecto
ron quo nao acreitara 0 proleSlo (Ii) fiscal, di-
lo Vargiiilia; mas, o dorlIlneRlo a tis . 10, ruja APHESEN 'lAnA)) DE PROJECTO, IIEQI ER1MENTOS,
data anterior adli eleirto, esla 1I1e)Idadli, mi- iNuIcAcoEs, IN'rERPELLAcOEs E MOtES
(Ia P CDVII
U aitestado ii (Is. 41 11110 faz pIOVii, iiao 1cm 0 sr. A ieira Marques (1.° secret aiio) :-
valor. Sr. Presidonlo, solicitel a palavra Para apre-
I)a ada cia elciçfo a (Is. 12 consta que 0 sentar a indicafo quo passo a icr e Para a
procuradoi do recorreilte, fiscal apresentado qual soticito a approvaçao cia Casa
a ITs. 40 o wino que iomplirorell detre Os Sr. Preidento, as vantagons du primeira
parte da indicaao quo acabo de ioi, foram
iNdilados 110 prerilado documonlo, 101 admit- assignaladas pole palavra brilhantc e coneei-
Lido a oxercer o son mandalo, votou e assi-
tuosa do itlustre represeulante do 2. distri-
ino a ada. g uto, resideute em Virosa, quando justificou a
Por ostas razOes que convoncern da impro-
i'odencia das allogardes do rocorrento, o a indicaao is. 13, approvLIda pela Camara dos
a(lOpte 0 srs. Deputados e cujas disposiOes eu pretefl
cOIiuIIliSSaO Mista do parocer quo So do agora emptier, levando as \'aistagoiIS qe
segiiflte proJe('to ella estal)elece, ale S. I)orniigos do Prata, Rio
U Congresao Legislalivo do Eslado de Mines
Casca o Caratinga, quo norn 5110cr gosarn do
Geraes resolve o seguinte servho imporfeito cia Leopo1dina", ('ujos de-
I. Nfo turner onhioriiHefltO ill rerursO in- teitos foram notailos p01' aquello IIOSSO distin-
lirposto por Gabi'iei Tobias da Silva, José Fran-
cto colloga, cujo nomo declino corn a devicla
riSlo (Id Silva Varginha 0 Francisco Moreira venia, o sr. Emilio ,lardirn.
(Lirhosa, lor (hue be proves ila qualidade (10
ehitores oil dc iiiteiehUbOS na elelçao de Vi'- Quanto a segiinda patIo da indi'hlmfo, as
snas \anlagelis fo &nias, de tel fOrma cvi-
Cr ado i-es go rae s (10 lUll nici pio do Ày u r uoca dd-Iites qIt' dispetiarn ipiaiqr j0stiticaa.
U. Nato 10111111' coiiliociiiiefllo (10 iOeUl'sO (IC Baste ussigisalar *ue ella visa commuflicar a
limo AIvcI)iniz, p01(1t10 (I Sill diploma Ceutrl' corn a uVirtiia a DiIuIIliatina e a
(I C vorador IIIIII tot anliulilido, tendo a Caina- Leopoldifla, servindo as t'utunsas zonas do
ra Municipal 0 reconhicido S. Miguel do Piracicaba e Montlevade, onde
Ill. Negu provunoillo ao lecurso do Falmri- existeni tamosas jazidas de ferrc, asSiifl cOuiO
cio \ogueirh( do CluvaillO e conhrinar it den-
lambem 0 muliicipio de S. Domingos do Pra-
io recori'ida p01' serern iniprocedeiltes its -.it- ta, lianliado pelo uboirirno rio l)oce. (Muito
logacoes relatives fs eleiçOes do dislrPlo de
(arvalhos. hem; muto tern 1)
417

/udi,t',o n 16 A16 duas horas da tarde


1n.lie2111 0 'l ue A Camara dos fleptados de Apresentacao do pareceres das commis-
Minas Cerac, poe inlerniedlo da Mesa, rcpre- sltes.
sente ao governo federal sobre It eonvelli(nela Apreseittaea® do proecios, reqirerimentos,
da constriieeo da linha teIograp}ica, tie que jittl icarOes. in terpellardes on ITIOCOOS
faz ment,tho a ind1itaco n. 13, desta Casa, Ii- Discussrio do reqnerimenlos, indiraçOes, in-
nha essa quo, partinclo de Porto Novo lo (u- 1011 il iOeS 00 In roes
tilia, Ama ido out Poole Nova, vã at6 S I )o - r\llovatào do tedardes Ii nacs
milhgos do I t iata, passando polo Rio (ast'a e Votacrio do puecer n III, da (200hliIisS;iO
Cara tinga ou ponto nhais COiYVe mote; i shrp do Obras Puhlicas, o l duando pelt approva-
as vantagtns de Se JJroiol1ar o ranial ferreo trio (Ia inclicacbo n. 13.
de Sabar. a(6 Satide, pasando por S .Iigitol Vutaeio ('10 a disruscjo do proj trio n . 4,
do Piracica}ta e S. Josi ( la r!
Sell! O(J uI- doSenado, auclorjiando o goverrio it contra-
zo do traçado desse raiwal, aiim do so coin - rtar a coustrucçao de uma eslrada de forro
muni(rtil! a Central,, a Vicloria a Dianmit: quo, pat-undo d estaçio do Plea pora, 00 do
tiRa e a Leopoldimt>. 0U tro pontt) m is con Venien 10 (Ia E. F. (efi-
teal do Brusil, vá terminar na cidado do Pa-
Sala das sessOes da Camara dos Depti tdo, ra calu.
.O do agosto de 112.—Vjejra Marques -- Ed-
gardo da Cu ha —Modesti ito Goilealves. -Mo- S El I NI (A (ARt' I
reira da Rorha.-1 Ieiiritjue Portugtl.—l'err'j
ra de Car'valho._.A' comwksiu do (}hr.ts Pu- Ate 'i horas da tarde
]licas e Viai'ão. DiSCUSSlO unica do pai-eer a. 142. Wi con)-
Paep c pp n. I II missrio de Obras Publicas e Yiaeão, opintrido
pela provaçao do indicarao ,i. in.
E' lidoo pwslo em discussio, que scm de- I)jsruSuO unica do resolurrio u. 3, No 5-
bate so 0000ira. o piecer n. 111, da ('ommis- itudo sobro o recuiso do Joaq tim I'eirtiudts
são de Oliras Pu blicas e Viaio, opinando pola de Oliveira Reis, eleito voreador especial polo
approva(o5) da indicato n. 1.—Jor laita dist itto do Porto dos Mendts, contra o arto
Nunlelo Iita ad iada a votaçao. ut A amat Iunicipal de Campo Rollo quo dei-
Pissa-se ii \Ott (IC retonhe el-o
I)iscussio uriica do resolutjo 0. !i4, do So-
SECUNDA PARTE DA ORDEM DO I)L\ nado, sobre o re('tli-so de (tltriol Tnlua, da
SII\u. e out-Os da det-isao di (tina pa Muuii-
1. a DTScUSSAO MO IROJECTO c. 4, DO SENADO ptA do A y tttuora, quoulgoit 11111joS os sons
E' lido e p0510 em dISCIISSñO, quo scm de- de diplomas do vereadoros ft-tins loin dislrirto
(arvallros e do nIuuitipio.
bate se enrerra, 0 projerto ii. 4. (10 6euildo,
auctorizanclo o govtrno a contractor a cons- Levanla-se a sossrio.
trucçio dc urna strada do ferro quo, partindo
da estaio de Pirapora ou de outro porito
ais convenietite di. Estrada d' Ferro (eiitral 51' SESSAO ORI)INARIA, MiS 31 DE AGOSTO
do Brasil, vi teiiiiiar na tidade de Paraca. DE 1'J12
—A votaeio lica egualmeiite adiada. PRESIDENCIA DO sit. Eiic Ole) 1)0
AIAJIAL
Urgeiuia 4I:ArMA1,1(): -AcIa.—E1>ciIt, - Aprosonl:i-
) so. lcNActo Min'i't, pela oitlem, ohtelhdo coo do pre -or.—\presenfa,. de luojecto -
1)is'urso do Sr. Edgai'do da ('unha. DiscuOo
Rrgencia, apresonta, em nome da rommisso do palcuor n. 112.Itsoliit'i
de Oltras Puhlicas C Viacio, • sguirilst Senado. Ui-dent do dii.
i_ 13 e ii. di

Parert'i ii 112 Ao meio dia, foita achain-e }n-esen Los os


A comIniso do Obras Pu dica e Vj;u3o sonhoi'es: Eduardo do ,\JiIoi-,i. Vicira Mar-
qal foi presente a itidicardo u. 16, e do p:1- lues. Edgar-do da Cntil-ta, Motel-i di liocira,
r(Ter quo seja ella approvada 'mit a itiesiu Modostino Gonoalvos, luario Mu ria, Odilon
recIactjo. de Andrade, Jodo Antonio, Ne1ori do Sotint
Sala (las commissOes, el do agosfo tie J9122 Aheilard, llenri(4u0 Ptii'tuii, Pedro Lahortrt.
\rgelniro do IP'soude, Podro [to,,, (aIi!o
—lgnacjo Muita.- Jo3o Porp!iiiio.- \hiItd Branco, vier Rolim, Vtldttiiiit-o MigilIris.
Pereira.
() Ml: 1 1110 sliNlion pede e obteni Iipitis: I Sclitrmuri.i, oA. Spvtt-, lli;u'i, rum -ursa
as purticipada, o,srs .Mrurdi Juniot-. Ga-ihtbli
forinalidades reglmenlaes tala quo 0 (do do Mello e Emilio in-dim , -in tilt,
quo aruba do apreseiitar ilgit to tia ordim tunis
son inn i-es
ma Seguinle.
Nada inais liavtndo a Ira lat- o sr. Ahte-.e it
designu part arnaitlib it seguinte N i lo so nolinindo prostitE' o r. Segundo so
'hRDEM 1) 1) I) IA ritnirlo Occupa eSso logar -v. Edgnnrdo nia
Cunha sulupltu to do sect ota rio-,,
ItilMl:IIIA (AnTE Lida a ott di anletetlotrin' o trio lra\ endut
quem soltie cIla twa ohsei-vat'tt. lieu a ties-
Ate i nit hora da taide ma sobro a Mesa par) se urpi-ovada tiutaudo
Leilui-a P appioy can di ucla. Irotiver ntiinoro legal.
Ex1e lienle.
0 sit. I. - SECRET.\uio, di corila do segunittle
418

E\ l'EI)IEN'FL sulirnetler (t consideraio da Camara urn pro-


jecto do let quo proctird Iiai'rnonizar os dis-
01/Ic io positiros do clivorsos ri'gulamentos solo-c legi-
Uinaiao 0 I'ttil('l'sSaO do jonas 00111 05 (1is1O-
Do si. i. socie a rio do Senado dovolvoiido, sitivos da lei ii. 2, do 27) do uiilio do 1892,
isto tot sido ajiprovailo polo Senado nas Ins quo trita do niesmno assornjto, viiuido lirar
tiisiiisos (10 p1iIlloirO titrilt) por utnuilnidade do estado do duvidas 0 iiictibel.as em title
de volos, o 1 rojoclo n. 84, iriiciado nesth (- utualinenit' so acha, pun osso moLt' it, 1 pro-
imii'a. substiliiirido o art. 107 Wi ConstitiliraO prieddde iiniiiovol rural em gritiile pat' e do
do Istado ioIire con('essao e veuda do tote- IlOsSO Eslado
rias. Si. Presicten to. devido a ossa deshat'monia
Flea sobre a Mesa para ordern dos Iraba- entro Os (Iis1IositivoS regidamentai'os o Os di,-
I hos. posilivos do Jei, granilo parte cbs liO5SiiS lavnit-
Do sr. sorrotario das F'inainas enviaiido doi't's o fa-iendoiros 171 ^ _JO so julgani garaiilidos
iloviciame nh' procossados 0 requflinlO 1110 0 i'm suas pu'o1ii'iodades, poll ac o Est ado sO to.-
dcuiiitntos do o--colleetor do Entre Rios, eoiihece (is sons (licitoS juando dos i'spi'cli-
Fr a ncisco Bertiardes de Moura toni relaçio vos limbs ('Oflstl quo 0 pagimonht) (10 iii-
ae roiiho veriticado tia respocliva coitectorm. posit) do ti'ansinissAo OlIPOlOOlI-SO amitoriot'-
- -A cominiss5to do Pc ticoos. mcii It' a 30 (If Ja n ei r o iii IRO i.
I)e Alberto Nunes Brigagao agraderendo Vein a proposi itt cii tn 0 ca - 0 do 11111a sonho-
(flI slit nome otio tia 'zor)a siii-niiiieira 0 re- ri rosidenti', CIt-jO 1111 0 110 itiillii(lpIO de Pon-
eon lieei nento 0 a E. do P harrn liii e Odontolo- ii' Nova, pttssiiidct a de nifli fazoodi quo, era
ia 1ICI j ilt C-
gia (10 Si I \ ostre Feri'a 'i. A Ca ma ra 187R, Iintia sido oh , jt-cto do cornpra e venda,
md0. loitas do conformnidmdt' corn a lei e quo, e-
Comm aim tea çao tretti to. p1 etteava W 0 anno passu10, pE'ran-
Ic a Secrelania ila Agricuitttu'a, quo o governo
I) S R .XAY LEn ROLIM traz an eoriheeirnento dcclai' SSl', nos i'ospectivos documeutos, ostar
d.a Camara, ticaudo osta inteirada, quO 0 sr. a sua fa-,enda isonta do logitimaiio.
Campos do Ainai'al fa!tarâ a algurnas sossOeS Essa l'aieridi, t'orno disso dosdo l s -M esta
Po p iiiotivo )USIO. va no dorninio particular por titulo logitiillo;
havia passado por divet-sos possuidot'cs pot'
A I'll EENT.AC0 DE I'AIIECEIIES [lAs COMMISSOES diflorentes titubos, taes como : doaclo, coin-
() sn Ioii.cio MUILTA, por parte da commis- pra e vonda e horança. Foi atO hypothecada
sao tii' litima s Publicas C VllhiilO. h' C fflU iida ao Estado 0111 liana do urn dos SeaS exacto-
ros. Pois bern; essa senhora precisou que o
it Mesa 0 soguite
governo declarasso ostarern as terras da mete-
Parecer it. 113 nida fazeuda isentas de legitiivaçio
Nesse sentido,requereu ao goverho,Cm 1905,
(Sexta legislura juntou ao t'etjuerirnento Os docurnt'ntos con' -
probatorios do quo acaho do expOr.
A cornrnissão de Obias Publicas e Viação,
quo forarn presontes Os requei'irnentos dos E, no emtanto, ate o annn passado pleiteava
a ella tat lormalidade pet-ante a Secretai'ia du
eidaddos Jose Gonçalves Vallirn Pirahy, Her-
Agrit'ultiira.
mogones do Araujo e Ricardo Texeira, pe-
dinoo privilegio e outios favores para a Neo soi Si j& hou\-o algurni soburdo -
eoilStrucçao do urna Ihiha do boiidos entro a Quero corn isso mostrar i Casa qilanto (in-
cidade (to tJberaburiha e Caehooira Dourada, certa a propi'iodide immovel cntro nOs, e isso
cornurna linha teteplioniwa; dos cidadios devido ao facto do Estado sO ret-omiheeei' ii-
Osorjo Liberal, Junqueira do Andrade e Va- quidos Os titulos cujos impostos tei.h-un sido
lorio Maximo dos Reis pedinclo coricessão e pagos an teiiot'm onto a to do jan 01i'O ito 1894t.
privitegio do tima linha de hondos olectricos No B r asil, its acquisi0es oi-iginai'ias do do-
tjiie, partindo da villa de EIov Mencto,v('i minlo melt-i ou tat so la-il mm ate 1822 p or 111010
villa do P araguassd o i't cidad do Pouso Ale- do coiu'tissOos dr sesmarias e ou,tras; dossa
data aft' 187)0, taes acquisiçOt's cram feitas p01'
gre, pasando pelas povoat60s do Ponca Mas-
sa, S. Jodo do Rotiro, (In ro Fala, Paredes, Cbnt'0sO05, octupayteS e posses, quo 0 le-
gisli dor tie 1850 p1000 iou salvaguadir 0 ga-
Don radin ho, Volta Grand e, inargeando o rio
riot in no into no.550 da CO 1011 izaito e di agi'i-
Coiisid'rando tue o Prosid eiite (10 Estado tultuui'i -
1cm eornpOteneiil para Ia'ier as eoilctsSoes Eflt'c tiViilliOiilt', a lei n. 001, do 187)0, cm
ito quo tratarn estos reqiterirnontos, 0 de pa- st'ii art. 3.', lazi'iido a dist'rimiiiaao eniro as
recer o requer quo soani Os inesulos olivia- li'rt'as piiltiit'is 0 s torras itartit'uitre, t'utre
dos ao sr. Preside uto do Estado par;1 atten - is limos tlevoluias e as que 0 imo 0 sbio, pro-
del-os comb jutgar t'onvenietite aos inteios- colon gill' our totLis is COfliOSSOCS auterlo-
sos do Etado. ITS. rnt'snio a t lu o tt as t I ii ) jib estavarn caducas
pun lath it) t-urnpi'imt'nbo do aigninas condi-
c-iila cias (ommiSsoes, 31 do agosto tie 19 12.
--A tots; pi'oeuioti ga antii' loWs as prop iedades
I ngii cio Murta. — Aboilard Poreira.
bit', rio ilati tli rigt'!'liii do Iii, ii so acliasseui
no tbomluict tttirtclilir por titulos legitimos,
lIi 011111 r.

soul imiqitrir di itl'ig-in tI- s i'-, titulos; pi'Ot'il-


Ai'oiENTA . :Ao DE l'RO.IECi'OS. REQUI:IIIMEN'ros,
roit gurautli', aiijdi Ili Js, tothis as p0551'S e
iNi)iCAIOEit, 1\'TEiil'i:LLAçOEs E M000l:S
(10(0 aiO's t'nlbo i'xisbeutts sujeitando, ape-
ft r. I'dg*rtto tia (titilia :—Sr. Piesi- I Hits. tts 1 ossiudoi's simples fot'matidade da
lnnit', pedi -,I paiavra paiR ter a 11)11111 de comilinnacbtt on Wi hoobirnatio
419

o legislador de 1850 sahiamente proeurou NAo se ac/ia/em indica urn facto occmirronte
linear tim y ou sobro o p ssado, sO tendo
pi, oCti pitoes iibtraes p patriotitas do (hr ita data do lei. Portaiito, nAo silo terras devo-
tutas its quo, ita data em quo oritron em vigor
esti hiliclado a ptopieda1e, tondo eID vkta 0 a Ic! 27, se arttav;urri no domuiiio particular
pOVOail(i)to do Sot), a u mnigraiio, it por lituto tgitmmo ot simptesment 0 occiipa-
tonão e o dosouvolvirnen to dii agrhuttiira (las por posse.
OI 1 iiiiditii ito i(uTr1ofl 0 Coin i pro-
(fl
Essas contraditOos nib so trdtaln sOmonte
mtiaciio da (oii.littiiçio Federal. S tics ontro Os disposilivos do regutainu to 608 e os
do domn i rio da [T iio passarain ao doininio dos dii lei n.
lsiados. 27, limos entre Os proprios disposi -
tivos do ri tacto rogut tanipiito
o do Minas prOeiirou logo salvaguardar Os E' assiin ( t ile 0 art. 20 diz (/): "Todo o ros-
SPUS ItIltiesses, e toi vot:uha a let it. 27, do
suidor do torras q tie tiver titu lo togiti mo do
25 do junho do 1892 acq uisicibo (10 set, (toil iil!O. pier OS terras
o Igistador mu oiru dessa epocaindo Pm quo fizerem patIo (10110 tenttarn slito otigina-
vista os mosmos pricipios liberties e patrio- riamen to rtdq uiridas P ar posse dos seusarito-
ticos do ligislador do I 8Oreproduziu 110 art. cossores, q nor pot' concessOesdo sr'smartas
2 ¶la lei it. 27, as niosniuts dispositoes do iou medidas oa ritio contit inadas, neni cult-
art. 3. do hi 601 taziiitj o is mesmas Jim! - vadas, SO onto gtu rtittido em son domniiiio.
tiotios en fto ;t proprielado pubtica e a pall- quilquei' quo for a sua oxtousibo, por virtudo
etJar. datido its mismas gitiantias salvaguar- do disposto no 2° do art. 2 0 dii lei n. 27.
dirido loda5 is posses ante, bios, toclas is do 2:; junho do 1892, pie excluo do diininio
eoneosO's e todas; S jerrisIlue estivessomn pit htico, e coitsidena comb näo dovoluihas lodas
no domi iio particular por titu lo legi timo as tents quo se acharern no dQniinio partiru-
IoIa hi ti. 27, do 2 donit ito do 1892, iClo lar par (j natquier titulo legitimo
so torras devolut sos q tie, nt data em quo Coino 0 a Casa, osse clispositjvo dim a in-
on iron em vigor a roleridi lei 27, se achas- lorpietaçibo quo tern tilo a to! n 27; pol l con-
soil no dominio particular por quaiquer titu- sogniote, em r ntrmuficçibo COrn OS (IISPOSItIVOS
lo legitirto. on so ohaseni occipadas por dos ails. 23 e 38 quo oxigem (ousa diversa.
posses in art sa s e p ci b Ca s, ntio o bs [ante ii tin As disposiOes desse roguharnento foram
se funclassem em [ililos t-gaes. consolid adas no de n. 2.680, (Ic 1909, que ( o
Isso 0 chico, ( ('Xpressivu 1- 1 a lei. ultirno, nos seus ;ris. 3, l, 52, 56, etc., quo
Todo aquetlo quo Ira data em quo eohnoou doixo do [or p tea n2o fatigar Os incus nobre
a vigo rar it refortda Ic! 27, do 1892, so achava coltogas.
deposse do terms, por tituto legitiuio, está E' &ohre taes rogtilamentos quo o governo
pela mesma lei isen to do qualq u or format!- se hasoa pant protorir decisdes Contrarias ao
dido para podor gosat -as, tivpothotl- as on espirito liberal (Ia to! n. 27
alie ito I- as. CC01110 Os Incus collegasjib perceberam, visa
Assim toni ontendiclo o (lito em varios pare- o 'lieu piojcto harmonizar essas divergen-
Ceres 0 erninente jurisoonsulto e illustre se- eias ntre Os regul;mnentos sobre tegiIinaaçio
nador Levindo Ferreira Lopes. o concessibo de torras corn a lei 27; procura
Mas o Estado on o governo assim nio ad- dar urna interpretacibo Clara a mesma lei 27 o
mitte; e assirn o faz baseajo nos seus rogula- protura ainda pioteger as teens do dorninio
inontos. do Estado.
V. exc. sabe, sr. Presidente, titl e 6 hoje
Sr. Prosidenlo, o prinioiro regularnerito pratica em grande parte do Estado, Os intru-
para dar execuçao i lei n 27 foi o do it. 608, zos enmraremn peltts ternas devolutas, devasta-
de 1893. Esso regutamonfo, portm, foi além rem-Was, estabelecendo nellas as suas mona-
das exigerias da lei, oxce deu rnesino Os It-
mlias e isso, apt certo ponto, debaixo dii pro-
mites delta, roino lit affirmou da trihuna do tocçibo (Ia lei, pntquarulo, 0 ultimo,rogitla-
Senado 0 aratatlo j uriselnsulto senadot Mello
Franco, ( , in (liS(nrSo pronuntiado cm 1896, merito do terias, qne 6. o de it 2.680, do 1909,
garante 0 esses ilitruzos a prelerencua pora
Conibatondo nin protoclo sobre corteess3o e Jo- i acqiiisiçiio dos tennis qne occuparn inais
gitimartlo do lerrits, quando, clepois de fai.er undo gananto-Ihes urna indernnizanaoi,pelas
o ologmo da Ic! u. 27. (11550 ( M ):— J ill 113o toi
foliz a suit rogu Ia inc ntaçao po p to oxtedido Os t edidas uias hemfeitormas, caso sejarn as terras con-
unites ihi Jo. it outros.
0 sn PRESH)ENTE Ohservo ao not)re do-
Realinorit, si oxamnitiarinos aiguns disposi- utttdo (lite esttt linda it hora que, pOlO Regi-
tivos tlesso rogulaniouto coin O s dii to! n. 27, aiouto, Ode oecnpar
vernos que 0 excesso do lirnitos (haquelies noit laiuo trihuna, para lutuda-
sabre OSIS 1 graiuh de prOjoctos
It sit. Eno.&nuo DA CuNitA : - Nesse caso, re-
0 art. 23 do rilado rogul;urnento exigo para tueiro ti v exc., sr. Presideitte, quo con-
tue run leirerto, do itomuiuo partirul i, osteja title a I
isento do tguluiitiao, quo 0 ifliflosto r'spo- Is paraainai-t so me concede alguns instan-
que en leritiiite as miuhas conside-
etivo lerilta smdo pago autos do 30 do janoiro r aides.
do 485'.
0 art. 38 so admilte tegitirtiaiao para as pos- Con ultathi a Casa concede el/i, a proroqa-
ses aitterioros a 1850. do solettada
No entitutto, a lvi fl 27. dc 1892. flão fez tiles Sr. 0 rosPlentr, coino iii dizondo, ossos in-
oxigeririius,t in itciuttuin do semis arligos. flUiOS quo gosuin di pi otocçibo dii let, i'm
1) z no art. 2.° Sao tents devo}iittis 2 : ° p rol er e nniaintro acquisiq3o dos Pn,as poe
As (t ile IiOO so :oq, tm no dominio particular o Iles occupadas P
por quatqnc titulo tgttirna; e no 4. as quo o ntros, tdin (Itreiloquitmrido ellis sdo verididas a
a urna iiudotnnizactio pelas
IMO se arirareiti octrpidas por posses... > h ernloitorias t Lie itellas fizo ram.
120

Em virtude dissa situaçio que a lei thes Art. 5 Os intrusos que, a contar-se da pu-
proporriona, elics nao se apressam em pro- biicaço desta, se apossearen't das terras do
mover as suas acquisicups. Eslado, ficam sujeitos a dcspejo, sell) dii'iIo a
Penso, sr. Presidei-it p , que contra (SSPS flO mdemnizaçuio aiguma pelas bcrnfeitoi'ias quc
se p(de volar umi Ici r.p)l'osa, poiquc dies nelias Iivereni, a indcmnizar iuo Estado 0
Ja t(m dirt'ilos adquiridos ern face (10 regu- ju izo que houverem causado corn a devasta-
Lento 2.080, de 1909 iiias ulgo que se pOde cio das mnaltas e rnais a IIIUIIa de 200$000.
obrigal-os a ulquii'irem as terFas occupadas. Art. 6 Fucam revoguIos Os arts. 23 0 18
Mas contra us iriteresses que €Ia data da lei, do regulamento approvado polo dec. ii. 108, dl
em deaiite, se apossaram de terras do Estado, 1893, nrts. 3., 51 :12 e 36, (10 regulamento
a lei devc s or rigorosa, ;'bill de impedir-se approvado pelo dec. n. 2.680, de 1909 e mais
'ue as trra e as Ilorest,s publicas sejawi es- disposieOes em conlrario.
tragadas e doesliidas, como p costume, comb
é pratica. Saba das sessOes, 31 de agosto de 1912. --
Seinititijt p iiiuso tern sido eonihaiidu Edgardo di Cunha.
corno e Ic Ic in sidu rci'iani id as mcd id as (Ins E' apoiado e vae a imnprirnir.
P0 Ides piih!icos, mm sO por griiidi' paite da Nubo have'nclo nurnero legal Para a votacubo
ilnpicnsa di noso Estad,, CIII (UjO 1] U niero (lit s malcrias de discussubo once rada, pasa-
Sc aiistou coin deuodo ode
Theo- se ub
phiio ()ttorii, sIl I( eri orIlIemIie diriido peio Ia- 2. 1 PARTE FA OR1)EM 1)1) DIA
lento (10 d r. Alfredo Sii, conio pot , tantos
quantos Sc Iril essani pcio proMema da eon- F'AIIECEII N. 112
servaiio das am tins, j iaio digo sob o Polito
de vista hvgierijeo, di siiltihiidadc publica, E' lido e 1(0510 em discussão, quo sent de-
rnas sobii ponto de vista econrn oiro, (Ia ('014- bate se emueei'ja, o parecem u 112, cia coin-
Scl'VivaO, iia PiOii.e • 'io (lessa riqueza extraor- inissuio de Ohms PubIii'as e Viacao, opiiiadon
dinarja (file sun as nossas Iiorestas lola approvaeao On uudieaeao Ii. 16.—I > or lalla
Cu amos de pioteger as liorestas publicus, de nurnero lien adiadi a \ olaçubo.
Já qUc nos Iailee p eompeteneia par dispoimos
sobre os que se aehuim no (lornililo Iam'tieiIar. JiesoI mOo ii. 13, di) ,S'enrttlo
0 projeelo e 0 segninte E' lida e posta em discussao, que sen de-
M1uifo hem ; oh uito bent mu/to bern bate se encerri , a Resoiuçubo ii. in, do Seuui-
ilo, SOI)I'e o i'ecui'so dc Tom nina Fernandes di'
Projecto i. 9 Oliveira Rios, dci to vcr'adom' 'special pi'io
disti'icto do Porto dos Mende-,, ('(ultra o ado
(Sex(a iigis!attlral di Camara M u( nicipal de Campo Bello quc dii-
o Congresso Legisiatj o do Etado de Muons \oii de i'cconliecei-o. Pou' falta de nomero
Geracs deci'cta h'a adiada a votaedo
Art. i. No carereni de Iegitirnaçiio e sio
arantidas indeperidemite de quaiquer foima- Re.solut'ão ii. 14, do Senaclo
lidade, par Os respect j vos terrenos poderem
Ser gosados, hypotkecados on alienados, as Egualmente s p in debate 0 ein'errada a ths-
Posses que estivcrcm no domiimio particular cussubo da Resoiui'uio n. 4, (10 Senado, sobre
or titulo icgitiino Ic qua1 ncr data anterior 0 recurso de Gabriel Tobias di Silva e on-
aquclia em que se tonuou obrigatoria a lei a tros da decisubo da Camara Municipal de Ayu-
27, fic 23 de jiinho de nuoca, que julgou nuHos os seus diplomas (Ie
vei'eidoi'es eleilos pelo disti'icto de (3ui'vudlios
Art. 2. Silo iegitirnavejs as posses di quc e do miii nicipio . —A \oloc.,lo fiCa adiada.
trala o art. 24, da lei a. 2, de 1802 ;P niOm Nada mals haveudo que ti'alar, 0 Sr. Pies!-
as posses ciii noder (10 priuneii'o occu- deutc designa para o din I de ss' tenibro it Se-
pants', on de on tam scm I itw lo legi limo, as guilt Ic
quacs, Ili-to estaiido nas comiiho'Oes exi g itias no (mRI)EM 1)0 l)1
i'ibido nit. 2 . . forem antiriores 1830 P se
aehai'i'ni regiLiacIns ((OS livios cCeleSiaslieos. ('Ii In U (II A PA Ri'E
.\it. 3.' Silo hubs ii'giiimns Para iscnlar
duis foi'malicladrs di Iigitimaçmi) \10 one! l.ioni 0 Fi'de : 1
I. tpii'ls's ((is (ii! elms l' es I4ecIiv l s Ii'- Lcitui' e iqc'oVutcao da acta.
Iihui.mii sidou(gouiut 5 (I pui)lii'aeão do 'c-
I 11(111 'tile,
ghIilll'luI() ui l lpl'Ovado pelo dec. ii. 608, de 27 AtO (lulls horns On lard'
O p f'veri'iro di' 1893. si 1oram Iiabi'is PiO'ii
1) douiiuiiio doz, beis (he 'az
\i'csi'nIo'ubu (It' Ihiteel''e ' sPI' eouuiinissOes.
2. dc iegiIiIuoao. r('VilhIdn('an, cOlas's-
\p''ui laeão (Id I(i'Ojl'cto, rtquei'inuentos,
Sao (10 i'ompi'a pa- ; s (lOS ha ('011hOl'iilidad' 1 Ili I'ncOes, iuil'rpeHacOes ((U moibi's,
Ic gii-1 rao em vigor i)ls'ussbo di' u'cquermmenlos, huidicte7c's, in-
Ii'I iuuin's oui lflO('(PS
\i'I 4. Aos actu it's e('l'u)alltes di' tci'i'uis A P1 irovuuiio de redac( 1 6es lanes.
d'\ oh Ins hi' lila (('a In o pmazo (Ic (lois noons,
Coll [:,' do,; (Ill Iib1icaäo desla lei, p::i'a pmnuio sI:(utNDA ('AIl'lU
Vel' fl! icquisicubo (ins lileSmns, lhi( foruni di
Ii'gislaeao ciii vigor, sob pitom ilc hicaucuul SU- It ho as (Ia 1(1(11' : I
lilos a iiudi'uimnizui'Oo dos pl'ejuizo causdos \otieao do parcel' it. III. da coiuuids5e
10 Est- do ('((lii 0 devastaç'io (IllS lilallas I' a de i)ln'is Pohlicas, puuniiclo l la P1liO\ leO
i
in ii In de 20 )(J0) di 1 itleaiOo n. 13.
421

Vtaçiio (10 pareoer n. 11, dii comiüsso y es, Edgardo da Cn1ia, Ignacio Murta, Odj
de Obras Puhuicas e Viaçao, opiando pela Ion de Andrade, Pedro Laborne,Schumann,
approvacio da indicaeão n. 16. Modestino Gonçalves, Pedro Luiz, Xavier Ro-
Votaeao em 1. , discusso do projecto II. 4, lm, Joulo Antonio, Castello liranco, Argemiro
do Senado, aMotorizando o governo a contra- do Rezende, Valdomiro Magahhutes e At--
ctor a construceo de uma estrada do ferro gusto Spyer, faltamido corn cansa participada
que, partindo da estaçiio de Pirapra, on do Os srs. Miranda Junior, Garibaldi de oh!o,
utro p01110 mais coriven j ente da E. F. Cen- Emilio Jardiin e Campos do Amaral e sem
tral do Brasil, vzl torminar na cidade do Para- ella os muds senhores.
calil. Não havendo nuniero legal delia do haver
otaeau da Reso1ulo n. 43, do Senado, so- sessio pebo quo continda para ainanhui a mes-
lire ii recurso do loaquim F'eriiandes de Oh- ma ordeu do din ja anhiunciada pura hojo.
veira Rios , eleitu vereador especial pelo dis-
triclo de Porto dos Merides, contra o acto da
I ani ra Municipal (Ic Campo Bello que del- TERMU DE RE[NIAO PARA A SES-
\0u de recoflh)oel-0.
SÃO (JRDINARJA, AOS 5 DE SETEMEIRO
Votaçdo da Resoluodo n. 44, do Sonado, so- DE 1912
bre o recurso de CahrkI 'robins da Silva o ou-
ros dii deeislo un Camara Municipal do Ayu- PIIESIDENCA DO sti. EDUAR 140 1)0 AMARAL
moon, que jLdgOu nullos Os SonS diplomas do
vereadores cleilos pelo districto do Carvaihos Ao meio din, feita a clummada, acham-se
0 do ]III lIlicIplo preset) Los in srs. Eduardo do Amaral, Jose Al-
LovalItd-so n SISSilO. ves, Edgardo di Cunha. Ignacio Muria, 0th-
Ion de Andrade, Xavier JIohirn, Schumann
TE8110 I)E RE[N lAO, PAR\ Pedro Lahorne, Syer, Pedro Luiz. ,Joo An-
SESSAC tonio, Castello ltranco, Vabdomiro Maga-
OR,lNAl1lA, tOS 2 DE SETEM1JII0 DE
1912. lliães, Modestino Gonçalves e lirmiano Cosla,
taltauido ((1111 causa pirlicupada Os si's. Miman-
Pn1alo:N4jA no sn. ElitAHDO no AMAHAL di Junior, Garibaldi do Mello, Emilio Jardina
o Campos do Amaral 0 scm ella os mais Se-
AOS Ifl0io dia leila a chamada, acliarn-se nhuores.
presesnts os srs. Eduardo do Amaral, Vieir Nu3o Se venilicando uiumero legal par so
Marques, .loséAlves, Ignacio Murta, Moieira ahiir a sessao ronlinda I nra amanhi a niesina
ela lloeha,Odjlou de Andrde,Iienrique Porlu oideni do din j:i annunliada
gal,Xavier Rolim,Seluuniann, PedroLaborne, e
Castello Branco, laltando coin causa partici- 'I'ERMO I)E REtNIkIl PAR A A s. SES-
pada Os srs. Miranda Junior, GariaJdi do
Mello, Emilio lardim e Campos do Amaral e SÃO ORDINARL\, AIJS 6 DE SETEMBRO
scm ella os mais senhoros. DE 1912
NAo havendo nunieio legal delia de layer
Sessilo, pelo IjUe continua par amanba a or- PRESIDuNO1A Do SR. EDIA}IDO no AMARAL
dei (10 dia jã antuuinriada par hoje.
Ao meio din, feila a vintmada, achuin-se pre-
sentes OS srs. Edivardo do Amaral, José Al-
'L'ERMO DE RELN1w PARA 52il . SESSIO y es, Edgardo (ha Cunha, Ignacio Murta, Odi-
OIIDLNARIA, AOS 3 DE SETEMBRO DE Ion do Andrade, Xavier Rohirn, Schumann,
1912 Pedro Labomne, Augusto Spyer, Pedro Luiz,
Joao Antonio, Castello Branco, Valdomjro
PRESIDENCIA no R. Enuinno no AMARAL Magalhäes, Modestino Goncalves e Firmiario
Costa, faltando corn causa partilipada Os srs.
Ao meio dia, foila a cluamada, achuam-se Miranda Junior, Garibaldi de Mello, Emilio
preseiites Os srs.: Eduardo do Amaral, Jose .lardim e Campos 10 Amaral e scm ella
Os
Alves, Edgardo da Cuinha, Ignacio Murla, mais senbores.
Augusto Spver, (Jdiloui do Andrade, Pedro No bavendo numero legal deixa do haver
Lahomne, Schumann, Nelson de Senna Pedro sessão polo qile continua par arnanhd a ines-
Lutz, Xavier Rolim, JoAo Antonio, Castello ma ordenu do dia já annunciada para hoje.
Branco, Argemimo (he Resende e Valdomiro
Magalhiies, faltando loin causa participada os
si's . Miranda Junior, Garibaldi do Mello, Emi- TERMO F)E REUNIAO PARA A s SES-
lio Jardtm e 11Campos do Amaral e sem ella SÃO ORI)INARIA, AOS 9 1)E SETEMBR()
Os deniais so DE 1912
Nio huavendo Dun legal delia do haver
se,Lo,pebo pu coflhlflUU pain amanhL a me,;- PRE5IIENOIA 110 511. ED1tBDO DO AMAIIAL
DIN 01(10111 (11) (Ilk jit annunciada pain huoje
Ao meio din, feita a cluaniada, acham-se
presentes OS SI'S. Erhuardo (10 Arnard, JosP Al-
lEli.(lO DE RItNlk() P;RA A 52 SES es, Edg;trdo da Cunha, Ignacio \I urtu, Odihon
S() ()Rl)lNAfll\. \i IS DE SETEMBR 0 Ic Andrade, Xavier Rohim, Sc huuiuianui. Pedro
DE 1912 Laborne, Ferreira do Carvalluo, Pedro' Lniz,
1oo Antonio, Va Idonuiro Magal huies e Mo-
I'll l:sIniN(:1A 10) '11. I'.l)UARI)O 1)0 .AMAIIAL ]estino Goncalves, filtando 00111 causi parti-
ipada os sis. Miranda Junior, Garibaldi de
Ao meio din, feita a eliainad acham-se e- tiello, Emilio .Jardim e Campos do Arnar h o
senles Os SI'S. Edutardo (10 Amaral, José Al- 1cm ella os inais senhores.
422

Nuo havendo fluinfrO legal (leixa do haver yes, Ferreira do Carvaiho, lgnacio Murta, Odi-
sessio pelo (lue continda para amanlul a flies- ion do Andrade, Xavier Rohirn, Joäo Antonio,
ma ordern ja annunciada para hoje. Valdonuro Ma gal lules, Modestino Gonçalves,
Nelson de Senn , Edmundo Blum, Argemiro
TERMO DE RElNRO PARA A SES- de Ilezende e St'IiIa, faltando, corn causa par-
ticipada, Os srs . Miranda Junior, Garibaldi do
sÃo ORDINAR1A, AUS 10 DE SETEMBRO Mello, Emilio Jardim e Campos do Amaral e,
DE 1912 scm ella, os mais senhiores.
Não havendo numero legal deixa do haver
PHESIDENCIA DO SO. EDt;ARDO no AIAnAL sessao. polo quo couulimida paraammnhia a mes-
Ao meio dia, feita a charnada acham-se pro- ma ordern do dia ji a nnunciada.
senles Os srs. Edu'rdo do Amaral. Jose Al-
y es, Ferreira de Garvalho, lgnacio Mona, Odi- TERMO DE REENIAO PARA A si:ssAu
Ion do Andrade, Xavier Robin, Schumann, Po- ()Rl)INARIA, MiS 14 DE SETEMBRO 14,
dro Laborne, Pedro Lu17.João Antonio, Val- 012.
domiro Magalhães, Modestino Gojic Ives
.hauo \ehloso, laltamnlo )111 caus parlieija(la FRloou1a:IA DO SR. EnUAI-mno 1(0 AaL&OAL
os srs. Miranda .lUI(iol, Garibaldi do Mello,
Einilio Jaidini e (nnpos do Amaral e Sum Ao IIieio-dia, feita a chaniada, achain-se hi-
ella Os JIIaIS somihiores. sentes os sis. Eduardo do Amaral, lose Al-
Nio liavendo nurnero legal doix do haver y es. Ferreira do (3iralho, Ignacio Maria. (Oh-
sessaO polo quo continua para arnanh a moos- I ]on de Andrade, Xavier Bourn, ,Jo90 Antonio,
ma ordem do dia, j annNliiacla para hje Vat domino Magallioes, Modestiio Goncalves,
Nelson do Senna, Edmnnndo lOuim, Au-iniu-o
do Rezende e Styhita. faltando eWli (uui a-
l'EllM(l DE, REIN1A(I 1 1 11A A 32. SES- ticipada, Os srs. Miranda Junior, Garibaldi do
\o ORI)INARI A, AS 11 l)E SKIEMURO Mello, Emilio Jaidini e Campos do Amral
DE 1912 soin ella, os mais senhores.
Näo hiavendo nurnero legal (leia do haver
P RESII(EN(:IA 110 S. Enuiino no \1AnAI. sessio. 1010 que contuuu Oa para depois di Nina-
Ao mcio dii, Ieilaac barnada, acham-se n09. a mesma ordem do dia ji ann unciada.
presonteS Os Srs. Eduardo (to Amaral, lose A!-
y es, Ferreira do Curvalho, Ignallo Murta, ltd I- :i2. a SESSA() OIIDINAR1A, AIlS 6 DE SE-
Ion do Andrade, Xavier Rolim, Pedro Laborne, lEMURO BE 1912
Joäo Antonio, \aldomiro Magaltales, Mo-
deslimmo Goiaalves, Nelson de Senna, Stylila, PRESIDIdNCTA DO SR. ElotAnno 1)0 AMARAL
Ecini undo Blum e Argemiro do Rezende, fal- cta. \polientc - hOsniuio dos
SU1\I L1IO
tando C0114 causa participada Os srs .Mirandu iraballios. —Agradeciumento
Junior, Garibaldi de Mello, Einilio J arriim e
Campos do Amaral e sern ella os mais so- Ao mdc oh ia, fella a chamada, acliarn-se
ore 5. presenles os srs . E:lnardo do Amaral, José
Nato liavendo numero legal deixa (IC haver Alves, Ferreira di Carvalhmo, Ignacio MuOn,
sessio polo que continda par ;wmnh a mes- Odilon do Aad rade, Xavier Bourn, Jodo Anto-
ma ordom do dia jã annunciada para hoje. nio, Valdorniro Magalhacs, Monlestino Con-
alvos, Nelson de Senna, Edmundo Blum, Ar-
TERM() DE REUN1A0 PARA. A 52.a SESSNO gerniro do Resende, Stvliia, Raid do Faria o
ORDINARIA, AOS 12 DE SETEMBR() DE Abeilard, faltando corn causa participada. os
srs . Miranda Junior, Garibaldi de Mello, End-
1912. ho Jardirn e Campos do Aniaral e, sent ella,
PBI:SIDENCIA no sn EDUARDO DO AMARAL os mais senhiores.
Abre-se a sessito.
Ao meio-dia, feita a chamada, acliarn-se ore- Lida a icta (ha anteceolente e n90 hiaveudo
settles os srs. Eduardo do Amaral, Jose Al- (ltiemn sohore ella !aiIa oloservaooes, é a uiies-
y es, Ferreira do Carvaiho, Ignacio Murta, Odi- ma dada por approcada.
Ion do Andrade, Xavier Rolim, Joao Antonio, 0 sum 1. SECIIFYFdBIO d(i conta do seguinle
Valdomiro Magalhiles, Modestino Goncalves,
Nelson de Senna, Edniundo liburn, Argemiro LX I'EDIE\TE
do Rezende e Stylita, faltando corn causa par-
ticipada, os srs. Miranda Junior, Garibaldi (10 ()fficios
Mello, Emilio Jardim e Campos do Amaral e,
Tres (ho sr. 4. sccretanio do Senado, (urn-
scm ella, Os mais senhores.
No havemlo nuiero legal deixa de haver munoandu ter sido put hicado como resol mao
s0SSao pelo que continéa para amarihä a Dies -
do (3ngresso. 0 pireem fl 110, olesta Canci-
jit annunciada p:ura hoje ra sabre duialidade (ha C:mnara do SaId:Ia;
ma ordern do din oomunui-oicantho egualmente terelli sido itOh-
cadas conto resoluioOes do Congresso, sob
TELIMO BE REUNI\O PAR A :;2. SESSAO 2 e 43. de aciordo corn as monoliis thu Ca-
(RDINAIUA, AOS 13 DE SETEMBR() DE Mara, as resolucdes 11"' . 6 e 7, (10 Sonado, so -
4012. Ore recursos eleiloraes do Qmieluz e toreni silo
rerneltidas d sauiccao, sob us. 290, 291 e
PRES1IIENCIA DO sn EnuAnDo 1)0 AMARAL as proposioes de ' leis i inciadas nesla Cama in;
Aomeio-dia, feita a chamada, acharn-se pro- a I a uctoriza n do o governo a reniod clam o
sentes os sis. Eduardo do Amaral, José Al- Ea tomato do Gvninasio Mineimo; a 2 a appu
423
\ anllo 0 ('0 IIVOIIIO ('(1 ehi'ado (Ii Ire Os preSi- N. 60, dispondo sobre a reforrna dos otfi-
don Los do It' Esiado e do Esltulo do Espii'ito ('les 0 pI')1itS (Ia Eii'igitda Policiiil. (lnieiadt
Santo, para. soiuçao ca questão do lliuites e it un Carnll'a .-Saneeionadi . Lei n. 580, do 28
3 . 1c1''alIdo it [i'i10ti'o1II0 (lOs Fii 110(10- ILOsto
narios Publicos do EsLado-A Caniara tica in- i' 68, anetorizando o goverdo a reslitiuir a
toimada
Modosto P11110 Coelho a qIlautia do 2008000
Do (roslienle (Ia (tiniai'a Municipal (10 \'ii- (jOC jOlgoil (10 innila a toilocloi'ia (I)' Gala-
In Gomos, 1 rtIulanio-' ouni o (rl'esn gluazos. I fli('inda liLt Clnlala).-S(llIccionLtda
pet looria(ttl (i(eisao (L i dd lOS roours(, in- Lei it. 51 , do :o) do agoslo.
1)) pustos !s eidadaos .I1J)Iro ( d'' loll, IUCIo'I'/,lndo (1 goveu'no it
Antonio 1 utiitmio da silvi.-- Ittontco (lospa- umprilnir Ha, linpu'eutsa ttieitl o drama inodito
(:110. do Iterll(ll')io Gui ll iai'des-A \O/, do Pau
\o direclor 4eI'(1l da Secrolaria, (10 E'I)l(l((
(105 e00I0S (1?! Viarito o()hi't Publiras, eoiii-
111101 Ia on Caniara ,-Sanee j ollada. Lf'l
383, 00 30 0)' agoto.
r.
1fllIl1l0)1[iio I'm sido alterulo (1 tl')l(,ado la Ii- N. 57, lixando its (IIVISaS dos districtos (10
1111)1tolora riiioa (I Rio Verde, un EsitIlo (to Santa Rita do Palos I' do S. Pedro (lit Ponte-
a cldade de Ilra(')It[i, tie a c cordo (onu llmnI0, lllUnu'lpio do Palos. luticiada na Ca-
( 1Ii(ti('a()I() II. 9, (1 51'. Elias TileoLolIlo, II)-
mama -Saneeionada. Lei ui. 386, do 30 do
pru\lia pea ( u,II'a.-ldeiilioo (iOSp)1('liM. iI ( 01).
Do SI'. I'. Anhllu) do P1)1(i) LOi)0s1'eleira,
N. 6 3. 1mdoal1do it Arnou'i)'o Catili'o da 1)011)1
C011llIIuliit')lndt( her tornado 0,511110 if() Con- (to ilIhlahliIii(lp)i() pal'iI 0 ox)'l''icio do cargos
grsSo Nacionid ('0110) l'epr('s(mt)li(le (10 1.'
puidicos. Inl('l)I(l)I Ill Cuitat'a).-S necionada.
1(1(10 de.Ao Lshadu ' 1pm' setitando it osta C Lei Ii. 587, do to do LIgoslo.
lnai'a o lostejjiiinhio do soft I'ospoilo
Sill)')))) 1'''O(Jl)'l111('lIto.---Id),)Ij
N. 75. (10)111(10 if Uenelic'ento (105
(i('sI)t1('iIO. ltiiita'iouiarjos Pit Pious (1(1 LShLl(IO ' . Iu111'i)lda
COlnhIlilll j (ne-Se i ( I.OV(('lI1).
I) r. I'aiu'is'o P,oIjoIho, t'teseiulo In (3t ilia ra . -Sail ('('jOIl)I Ia. Lei Ii. 388,de 6 (1
iionhi)'a selonibu'o.
('OflIlllIi('a(90 \i',tO tom sido 1''t'oflhl'('i(lO (10-
N. so, at i c torizi l lido 0 govemuio a melomunar' o
PM all) lodiuti left) . (llStl'l('i() (10510 Estalo.
-1(1(111100 (10SJ01('ilo Extoi'uialo do (\rnlI:)slo Mlneil'o, 'roillIdo a Di-
1(t't.Ol'1iI (;el'li (IC Illstl'IIc'e)IO (' ((Indo ((liOns
1)o su'. .Jayuiit (01110s, i)tZOlId(( 1(1011110(1 001)1-
ll'ovideI1c1a . Eiticidtt Ii)) (3lmLlma . S;lllec j o-
lllMleotu')lo, visto ei' solo 1'('('ollhloCIdo 1 pro-
had). Lei Ii. 589, do 3 do SeL"uihmo.
cialleolo d'pllla(lo 01)) 6 (1itrioIo c'lei oral
N. 71, ('011('edetido 10010)1 a (PVCFSOS luii-
do l.slado.-I (I'll tico i'pa'lio.
Do sr. Silveir i t [1111111, ia'/('ll(io i( j ol)li('a ('0111- CeioIlai'ios. llli('i)Id 11)1 Cauiai'a .-Sancc joria-
di. Lei it. 391, do 3 do soieunhu'o.
lfluiIli'auão, visto P1 sido l'eoOlIile('jd() o pro-
Ci)llfl)((10 (I('piltado l('(h('I')li I)) 2. (listriclo N. si, lppmovando o eouvenio eelohu'ado 0(1-
Ci)lhO((ll (10 Est (ho .- liiOliIi('O (IspOello.
11'' (15 Lltdos (10 Espir'tto ' ,, an lo e Minas Ce-
Do Alll01'l('() Pits L)I)ieima, l'OlIllIlLI(Ijr)tfl(lo laos, sohme qiieslOes do lirnites. IniCii,da on
ter tOIlla(lO posse (hO ('amo (II' presid'nho (iLl. call 1; , .-Sancciouada. Lei if. 59, do S do
so to inluo.
Carnuri MUIliOi)sI do 111)) NOV). - llIteil'ada.
Poia Canlara
Teleqraznnia
N. 3, do 1911, (10)1 udo o logar do avai iado-
I) preslileuito da ( inlara MllnP'ipal do 1110 res (10 bIlizo. Iniciada na ( ' aninra).-Sautceio-
Jo'e Pedro, ('ornuiluulio)llt(Io let' sido esla ills- nado . Lei ml. 377, do 20 do agosto
in lola it do eorreut to. -Idontua'o despieho N. 87, (Ieelal'alldO P \t('IISiVLL 'IS duas (P'lega-
N;-to lILIVOlIdO 1111111(T)) legal ('flittilIda adida ('ins On Capital e a dos Inilnicipios. s("des (10
a V01i11'LlO (1(5 inn 1011)15 (IC diseussdo Pmeitura, a (llsposie)io (10 III. 1.' ( l it lei II. 522,
radii. do i de ilgOslo do 1911. (ResIlilaItte do 'inen-
SI), dts do Seitado ao pmoecto It (, sol(re loreut
S R. PllE'. lIIEN'J'E I e 1flan)lt( quo' 5)' pit-
Puldn'a Sauu'eioltada . Loi ut 582, do 30 do
blupue no oI'gao official 0 seguinto
agost))
N. 6 , lixando a Forea Pu hijea do ESt)l.dO
Resumo dos trabaihos da Camara na presente sesso
pau'it 0 luturo exeis'icio do 1913. (luliciLula na
legislativa de 1912 (SinlarLI),. Sanccionada . Loi ii. 58, do to do
agoto.
PllouosIç'Ol:s III, LEIS ENVI (DAS A SANC \0
N. 73, aiu'toriz'lutdo o megislro, mi directoria
Polo Senado do Uvgiene do Estado, dos dipiom s do p1mm-
iniiceuiiicos C ('imurgioes deuttGlus, ('oltlemjdos
N. :;7, t'ixando as di isis eltIre os distri-
dos do uP mao (I (Pedro 'l'eix€'ira u, 00 bela Esoola (IC PIta munacia 0 00011 lologia do
Sylv'stro Formaz . IltiCiada na (Slmal')u),
munleuplo do Ba1bfeuta. (Iniciada It)) Carna-
SLlncco)Ii)tda. Let 11.585, do 30 do agosto
ra -S toccionada. Li IL 575,de 9 de agosto-
N. 69, (1)11100 liOVLt (Ieltoutlinne2o aos distri-
Regu In rdo a cobra nça do itovos e vol hos di-
('tt'ielos (Ic PLI5SLII1('lul (JO Manituassi'i. Varas e
l'eitos sobre escril(tUra on telinos de contra-
'l'aboas C con tendo outi',is providencias. lni-
cts (10 valor Superior a vinto mil eoultos.
ciadana Caara). m . Sauiccion .da. Lei n. 590,
first icada do projeeto n. 62, iniciado na Ca-
do 3 do setoinbi'o.
rnal'a.-Saiiccjuutada Lei ii. 578 do 22 (le
agosbo. N. 67, auctorizando u Presidento do EstadG
a conceder licena a varios fuitct'ionarios pu-
N. 62, approvando as con Las do exercicio
hlieos (lnieiada Caunara).-Sanccionada.
do 1911. (Iniciada utut Carnara.)-Sauccjonada
Lei n. 592, de 3 de setombro.
Lei Ii. 579, de 22 de agosto.
N. 29, do 1911, aurtorizando 0 governo a
A. C.-5S agar aos funccionai'ios dos fOros do F'erros
424

di' Conceic5o do Serro, di' Palmyra e de. S. I por Targino Castanheira, da decisito dame s-
ma Camara, deixando (le reconhecer vereado-
Sebast6io (10 Pariiso, 1 importaucia di' custas
\encidaS ('lU processos (rirninacs. lfli(1tda r)-'S Eie!iiitio MlcIiI)lO (' Oil ti-os. Pribbols nit
de 3 di' Cainara) .-Promulgado. Resol uç3o it. 0, di' 21
na Catalano) -Si cci nadt. Lei it.
(le agosto. l n
setembro.
N. 8, do Senado, deciarando i e, c Con-
N. 61, mandar observar, nos pro\irnentos di' gre sso resolve Ii U) 10111(1 Coll I I ('(liii cii to (10 ri'-
2.' e 3.' ent ranCia s , o disposto 10) alt. 12 e curso inti'rposto por Miguel dos Santos e oil-
sells paragrap°S, da id D. 375, (Ii' Ii) di' so- lros contra 0 redonheeimeilto 1)' podi'ri's do
tenibro (Ii' 1003, i' daudo outras pividencias. )hdadao Pedro Coelho Pinto, \i'reador eleilo
I'iiiiada na Caiiiaia) .----oinccionadi. 1_el it pelo districto de N. S. do Porto di' Guan hi i's,
so:;, (Ii' 3 iii' sr'ti'mbro. (10 munieipio da Coneeieo do Serro, tor nito
N. 76, oreaiido a reci'ita e tixatido a despesa conslai (105 7 ulos it decislo rfooiriili Inmcia-
liii-
do Isbolo pala 0 tuturo eXi'rdielo (Ii' 1013. do 110 Senado . Protnulgado . Reso1u3o n. 10,
ciala na Cniiara .- Sauccionada. Pi'udc di'
(lii 21 di' agosto
p ii hIieaao N. 0, do Sellado, (h'Cl)Iluldo q ii' o Con-
gresso r solve ndo toinar con lie)-! nell 0 do
I'ROJECTOS DE, 1'ROMILOAIJOS l'ELO reCliIsO iril)'Fpost)) por Francisco di' hveira
CONOHESSO
Santos e oltros )OlilIlt 0 ado di' r'conlnoi-
in into di' poderes (10 con ego Iirniitno (on-
N. 71, opinatido que iiao se, tome (milled!-
qll Iiias (1(1VOS di Cosla \ere:dor ohIo polo (115-
menlo do ImlIrso d que e reoreliti'
Iricto do Santo Antonio do Rio Ahnxo, do
Pio MoiileilO (lit Silva, di' Alfenas, nor ndo Sc
aliar lflSll'111JO ('Olfl OS (lOduhlldlilOs iii'ci'SSa- iiiunii'ipiO da (kmu-eic3o do Si'rro, poniui' Os
reeorrinti's 1110 p rovarainser i'leitoros C flehti
rios paIn a sun )ii'(isao. (Iniciado on Caiiun' . 'n
iistr'ramn 0 r- o(Irs o COhil
tie-OS dO(llIllenlOS
---Prolnuigalo. IS)iIIçilo H. I. di' 6 Ot agoto.

)issarios pars a Sill dO)isio. (Illidildo no Si'-
N. 7, 1leelarnndo nullo I) diploma do erea- nado.---Promu Igado . Resol uçdo n. 11, do 21
dot do )llsiIi(to dv Moiro Ver jiiellio, mould!-
Clii'1) ()litel1l() 1(0 (7idiida() Francisco di' agosto.
P1° (1' to N. 10, (10 Si'il7il0, ih'dliriildo qui' o Con-
Lid'i. Moro^j ra (' 1i'(0l7IIi')i'U1I0 Vi'ri'ador (
mesmo (I1SIIi)to 0 dr. Aiilonio iii' SaMa Ccci- gri'sso resolve nO.0 torna I' con Ii iellnenh) do
m'i')il1SO ililirposlu por .Iooiniii Irri' ira ile
liii, ii' 0l)t(Vt' inlilOI , !1i (Ic votos us respeliva
_\Iirnruli. colliNs 0 ixto iii Caula ra M inoipib
e1di)io( I i7lCIiidO Oil Caiuuii .- Promuigado.
(is (itci'icio do Serro, )lu e ri'eoiilii'u verI'i-
Besolucao ii. 2, di' 6 iii' igosto.
N. 73, opiiindo lii' ndo Sc tome (Oflhli'Ci- dor cleito. pelo distriilo (I)' Foehaihs, 0 cida-
menlo do nO-UI SO illtelPost(O polo eleitor Ro- dO.o Joao Mii4ui'b Arab(', por iirio constar dos
autos a di'cisao recur lila. (Imuciado no Son:-
51110 ,Joc VcIai1o, do into di' ali!loiladao do
diplom iii' VeVi'1dOi expe(liiiO a0 iidtiiaO do). Pi-ornulgado. ResoluçOo n. 12, di' 21 de
Aprigo Goioalvi'S di' Sousa Caralho, d" We- igosto.
iloiii- N. 13. do Si'nado, ili'il:rando (t I l e o Con-
us, por U)) 1)1' sido nistruido corn 05
Inwiado na Cainari 541550 resolve nO.0 loniar cuiihi'tmeiilo do
inetitos 1i)))5Si1I()S
Pi@rnnlgado, ReSolUdaC n. :t, de iS di' agosto redUlSO interposlo pur .1000 Polyclipo Morel-
in. ra e oil di di'cisau di Cainama do mu nul-
N. 1, do Senado, dipoiido sohie 0 ri'euio
pc'lo eleitor Domingo ,; Ni' p001(l))' 10 p10 (It C011ii'i)i0 (1) Sir 0, (liii' cleixou di' y e-
ti'r)OSLO
-Bernardino (ii' Barro, 1lil1viiiente as clii- )0111i)')er 0 (I ito tida ilio Joao Pol iIrpo Mo-
7 linriado no reii'a, VII ii'ador elm to polo d stricto do Urejau-
(0(75 jnoecdidas em Villa P,risilii.
Ii' has, por mcd ronstar dos autos a di'disto re-
Si' undo .- Prom olga do. Resoliu;ao a. , di' dorlOda. (luiciado no Senido .-Pi-omiilgado
de agosto.
e1ieo ltesoliiiio n. 13, di'21 di' igoto.
N. 2, do Se 01)10, (li')laran)Io tiullit a N. It, do Senado, rti'clarnndo que o Con-
(1 0 verendor 1 2 lieio M rqui's Monies, do dis-
grissO ri'SOl\ 1' !IaO tOmir cotiticiui'iito ilo re-
111)10 iii' S. S Awsido (10 UI iri'ado, 1IIUIIIC0)1(i
cur-so iliti'rbiOb O 1)1)1 Aiitoiilo "('1 1)'!) llrnda))
(10 liii Pii'lo liiidi1iiiO no Si'ntdo .-Promul- e outros. do ado da Carnara Municipal di Con-
o. Resoliutio ii. 5, de 40 (1)' igoslo.
cci:io )IO Serio, di' rcoiihi'i-irninlo di' po-
q . 3, do Snob, ilaiido 1oioviini'flt0 ao ri-
ileri's (5)' v'reaiiiir do (liSIrilo ill' S. IlIhIdiS-
cur-so iiiIi'rpoto pill) (hill' Antonio di' Car-
co di' Assis di' Parauiia, Joto Ma y o inS Netlo,
vdlio P11110, Se ip11ra(lo ([a )'ldli'aO di' nizes.
Inicwdo 100 Scilado .-Pioniulgiio. B)'SOIU- 1)01 liii) con-tar dos autos a dccisio recorri-
(li. luhiado no Seiiado).- Proinulgido. Re-
cal) it. U, tIc Ii) (I) igoslo . -
soluçao 11. 1 1 . di 21 di' agosto
N. :;, do Si'ila)lo, dISp011il)) sOl)ri' 0 recUrs)) N. is, (10 Sinado, dedl1l-: tido nOo toniar,
int)FpOlO por Jose dos Santos Moiitciro 1 3110,
couliecimeilO (10 midllrso ttiti-oh pehos di-
relativo l it 1ei)0(S iii' ]UiZ de j az d o (listruto
dndaos Ilernardino do Naimii-iito Mount e
tii (:a0lla No\ 1 deA Dores, niuiiicipiO ii)' Qie-
outros, do nclo da CalnIra Munumil di Con-
mi. 1111)1(d)) nO Siiiado .-[roniulgailo. Re-
ceiilo do Scrro, (liii' ihi\ou dl' i-oiIo'cer 0
soluç10 it. 7, (Ii' It) de 7)54)510. primi'1r0 ri'i)rri'nti', \eicador eli'i)o peP) (Its-
N. 5, 00 Si'1171110, ii'dolilii'di11d0 vereadori's
do 1iiU11O I[1) I) QuchZ, .4eral, Apugio pinto lridbo (ii ii ladi', por 1110 ('0051)1 dos (IllOs a
)t\i0iO Joao )lediIO le-orrila. (Imnci:iito no Sdrlolo.-- Pro-
di' Auduli- I' )'sj)EOiOS. 0 (I1. mainigali'. Ri'sobuçio ml. 15, iii' 21 de
Paulo di' And rade )' 0111105. Iflldl7110 110 Se-
N. 16, doSi'nulO, di'clirirtdo que 0 Con-
altO o .----Prom ulgado. Resol uçao ii. 8, de 20 di' gr)'sSo resolve (III' provillleflto 11(1 li'dUIsO
41540510. interposto por Manoel Rorgis de Ai-auo, Eu-
N 70. dispoildO sobre recurso eli'itorti in-
gi'iii) Omar Rodriguea dt CUnila i' Jay me
terlosto p01' Viissnao de Fa Ill Moli)s. sOI)rç
Soare s Fisilal inimo, do uto (Ia Camati Muubt-
3uilidade di Camara Mnnbipal de Boin Sue-
iesso,e h("iii assinj sphye 0 )j till to iiiti'rposto pal dc U hi': aba que (leixou d(' u.s reconheci't
425

o doelarou vagos os sons Iogares do vereado- N. 31,


res geraes do niuniciplo, para Os do Senado, declarando que o Congres-
ft' sl—Declr ir quo Os r000rrentes fins seguin- so resolve no tomar Conheciineiito do recur-
eleitos vereadores geraes 0 cono taos forain so do Manoel ConceIo Araujo,que deixou de
sio Fe- ser reconheeido veroador da Camara Mun
conhecidos; 11—()rdenar (1 110 0 j cj-
presidente cia pal da villa do Pirapora. por nio constar dos
Cantara flies d posse, obsoivanrjo
110 art. 404, I a 3, do dec. 11.3.331,
o disposto autos o respectivo torino Iavrado poi
escrivio
do 2 (10 (Oi1ipeteflte e asignado polo rcco,lreute o duas
outubro do 1911 (irriciado no Sonado)—Pro- teslemtnil)as. Aniciado no
inulgado. Resoluçio D. 16, (le 22 do agosto. gado. Rosoluçio Senad o)-._p roji)u1_
N. 14. do Senado, declarndo quo o Congros- 11. 2, do 27 do agosto.
SO resolve (Jar N. 32, do Sonado, doclarando
provimento aoda
recurso iiiter- ( 1 110 0 Con-
Post() polo promolor de justiça coiliarca da grosso resolve negar provimento ao recurso
(ol0erçao (10 Serro, dos actos do installaao Sousa, do r interposto polo (,fl Augusto Gança!ves de
do suas Camaras no municiplo (101nesmo flOiflO o conhecjmerito de p000ros do ye-
o reconli (4 quo sao vei o reador da Camara do Inuniciplo do flnos omfim e
murriciplo Os seguintos cidaddos adores do mosmo dos linmediatos em votos (OS e!e j to s- di
legitimamen- trictos
to de D. SIIVOP1O C Sant'Aijna do Paruopo-
no eleitos:
do Nascpolo distrirto
j rnento ca ((dude,
Moura; polo (IC lieinardi- ha, (10 inosmo ifiuniciplo, poIose guintos fun-
Jos( Duque do Caimo; pelo (11, Corregos. dainento: I) A cortido extrahjrla dos livros
I
ar Ins do Aguiar; polo de S. Domingos TapEra, Jose do lanamonlos do impostos inn Lticipaes não
(JO Rio basta pant
p1 ova de (livida do impostos
do 1oixe,
Morro .lose do
do tiIar, Almoida
Modesto o Silva;
Evaristo polo do resOondontos a eXor(jrjOs OnCorrados (dec.(Or-
Vioira: n.
1)010 1-414 do 9 Je outubro do 1900, art
do Biejailbas, Joao Polycaipo Moroira; pelo de Nno .3 ii
consta (105 autos quo a Camara Municipal
S. Antonio do Rio Abaixo, eoriego Iirniiano dolibeiasse solire a or dein da roltocajo
f;onçalves Costa: oeo do S. Sohatiao do Rio iinniodiatos em Yotos ao vereator ehito dOS
Preto, ()notre Ribeno de Almoida; polo do em
ltamh( do Matto I)ontro, Antonio M caad distrieto. (Iniriado no Sena lo) Piomul-
Vieira; 1010 do S. Irancieo do Assis Paran- achado gado Resoluvno it. 23, do 27 de agoto.
N.
na Joio Martins NeRo; polo do Congonhas (10 grosso22, do Sonade, declarando quo o Con-
resolve
Norte, Mairoel Nnmniato (Jos Reis; pelo de Nao lornar eonlrociujento do me-
Fechados, Joho Miguel Araho, e polo do N. rio curso
da interposto
Silva, do pelo cidadno Antonio Janua-
S. (10 Porto do Guaiihnes, Pedro Coelho Pin- dos vere recon hiecinionto de poderes
adores da Camara Municipal do Villa
to. (Iniciarlo no Senado)--Pronilgado
Iu no 11. 17, do 2 do agosto. Roso- (;oinos, porque nn consta dos autos
0 res-
N. 15, do Senado, (leclarando (fue o Con- ciado no poctivo termo fern a doeisno recorrida. (Em-
gresso i esolve rião tomar eonhe(jm p nto do re- 24, do 27 Sonado )._ Pimnulgado. Resolnçno n.
do agosto.
curso irmterposto pot' Jo Baptista Caldeira C N. 23,
do Senado, deelarando quo Con-
outros, do acto da Camara Municipal de Santa grosso resolve nbo tomar eonheciinento 0 do re-
Barbara, quo reconlioceu vorador o dr. 1)0- curso intei'posto polo eleitor Joho Andrrda
mingos Moremia
Magalhnes Drum dos SantosPenna, dr. Jose de Costa . do acto da junta apurador,t das elei-
Deolindo Alfonsomond,elieio Alves da
Teixeira, Francisco , Silva, çOes do municipbo (10 Minas Nova " de de expe-
res e Jon0 Piulino do Ma galba p s, p01 nao die6o do diplomas aos cidadios Ant Got)-
Yet, JoseSoa- calves do Senna Costa, Francisco Ferreira da
nos autos prova do qne son oleitoros os Costa Junior e Benedioto Celostino Jose Es-
recorrontes. (Iniciado no Sonado).—prornul_ teves, eleitos juizos do paz,
gado. Resolncho n. IS, de 21 de agosto. p or nio (Oflstar
N. 17, do Sendo, declarando que dos autos a decisho moeo p rjda. )Inhiado no
0 Con- Seuado).__promidado Resoluçno n.
grosso resolve mtAo toniar conliecimonto do Fe- do agosto. 2, de 27
erirso mntorposto, do acto de reheoneciinemito
do podores dos voreadores da Camara Mum- N. 2, do Senado, declarando quo o Con-
cipal do Jaeu grosso resolve ne-ar p rovimenfo ao rocurso
ihlque
por hy, Poe
1150 consta Francisco
dos Carmo Lopes, intorposto pot. Ilotvoeio Pr, La, do ado da Ca-
autos a docisao FC(Oi-
a. Iniciado no S e n mara Municipal do lJberaha quo deixou do o
ado).—Promrlgado.
5011(000 fl 19, do 2 (10 agosto. Re- reconhocer voreador do distrieto do Concej-
çCo das A1:goas o ronuirintrido a deriso re-
N. 26, do Senado, deelarando quo o Con- corrida por so tor provado a imielogihilidacle
gresso resolve nno toinar conhecjmento do do recorrente, srmpplonte do snhdologado
recurso ifiterposfo pop Amy Teixeira da Costa, policia do di tricto, (lotermina quo so 1 , do
do acto (10 reeonhecjmnemtt e posse do ver'oa- nova oloiç6o para preenehimrmento (10 logar. ava
doe especial polo distrirto do Lagoa Santa, (Iniciado no Senado) —P rornulgado. Reso-
Mossias Pinto Alves, poe nho tor sido o mes- lueho ii. 26, de 27 do agosto.
mo reourso inslruido corn docurnentos re-
N. 27, do Senado, deelarando quo o Coii-
cossarmos para sua docisao. (Iniciado no So- gresso resolve nho tomar comihecirnento do
nado . —Promulgado. Reso[uvao n. 20, de
26 do agosto. recurso quo interpoz Srmnel Gesualdo, do
N. :io, acto do Ilinti apuradora, do ex p
gresso resolve do Senado, declarando quo o Con- ploina do juiz do Paz do disirictoedio
" do tomarconhecimento
do di-
do Amparo
do re- da Serra, do mnunieipjo de Ponte Nov , a Ar-
cumso intorposro Poe Amaro Carneiro, da apu- undo Alves do Sousa, poiqrme o recorronte nho
racoporque
rns, da eleiçno de juizes do paz do Villa Go- provou sus qualiclade do eleitor on do inte-
0
do fibs autos e respettivo [ermo mio fbi lavra- rossado na eleicao, nein junton copia authemi-
Poe escrivflo (ornpetente. (Ii- tha on certid g
ciado no Senado)_Promulgtido tesolucno n. ciado no Senado)._ProH o do acta da apuraçCn. (liii-
21, de 26 do agosto. li l godo . Resoluno n,
2, de 27 (le agosto.
410

decisilo recorrida. Iniciado no Senado . —Pro-


N. 28, (10 Senado, deelarando qiie 0 Con-
resso resolve nio loiiiar coiihecitnento do rnulgado. ResoIU3l0 fl. 36. do 27 do ago-
reenrso q tie interpoz o 1)oire Jose Maria Ra- sb.
hello, do reotulieeimtn10de poderes do verea- N. 19,do Senado,declarando quo o Congresso
resolve dar provi men to ao rer il-so tnt erposto
tior Antonio Prosi ori, a(I Caniara Municipal (Ic
'fl , eS Poiiias,por uA Wr 0 recorren Ic MY peto tlr.Augn'.bo Vitutiriti do Castello,do nb dc
sna qualidade do eleitor on interessado nit reco iii tcinietito (Ic 1ioderes do verea (br do
1eitao, nom jiIIilfl(1O no recurso cetlidao on ibuslricto dc Andreqluce,mnnicilio do Citrvei-
bo, ,Ioio Paulo do \zevedo, pall utnullur as
eopia do iota (las se ss6es dii (umara, conleti-
(10 a (l(isao IecO1ri(1C (iniriado no Senadn eleitoes !eitas no niesiuO disiticto e dotorini-
nar Jue, em (liii disignailta tel:t ajicloridude
—Promiulgado. Resoln(aO n. 2$, de 27 (Ie
agosto. cornptbente se]a it vaga preencliida por no' a
N. 31do Senado,dc(litrando que o Congiesso elenao. (Iiuiciado no Senado).—Pi-omulgudo.
resolve 1010 tonuar tonlueeimetult) (105 re(ursOs fltsoluicdo n. 37, de 27 (Ic ttgobo.
iiuttrposlos pot .Joao StockIer Colinhra e oil- N. 20(10 Seruado,tleclaratitlO lie it Congrcsso
tros contra (I ieeonlutciinento (Jo pOdet(5 dos resolve dar pt-ovimeiito to recuro itittr1tostO
vereadores tia Carnara Municipal de Ponio por Liibz Pereira Cttnpos, do ret-oniieeinioitbo
Nova, .Jot-eM\ IoU Ca rnpos, Francisco Rom" HI tIe potlei, es do vereador Cat-los Sores di- (lii-
veiru.eieito pelo tlistri Itt dc S.$ehastiio (iii Mo-
d Riloiro e El pilbo de Sousa ( ;uerra, e dos
jlnzes de Paz (Ic Piedinle, Antonio Xavier Lob- ciba e aniutuilir 1 rtspectiva eleicilo.por prolcri-
to, Francisco J0s6 Alves de Sousa e Ravmii n- çao dc toriuualidtiIts stibstintiacs (It
o Malaq nias (Ia Silva, por I erein sido Os re- tleiborat,entre ellisaIrinscripcu) do oIa,luo
RA Pitt ('11) otitio districlo - Inici do ito Setua-
Cut so iut#-rpostos loin (Jo pr so legal o mTo
conslar (105 autos ttrfidio Oil co )in. anthen- do —Prontulgado Resolucdo n. 38, de 28 do
tWLi dii ilitisao re-orrida. Iniciado no Sena- agto-tO -
do . —Proinu Igado. teolucdo U. 21), tIe 27 de N 07, Dispond o soltre recn sos eleitorars
do .ILtIutltlit que b(rn eomo reco p renits (I dr.
agosto.
N. S3. ne gaudo prffvimento no reruiso in- J o3o Moi'eiia de Cast (0 e Pedro A M es l'er-
terpoto pot Ma noel Morel ra Pt re. contra a ebra e recoruidos 5 eoroflei-L Arthur Piunetu-
ta e Oo l'e p rt ira de Burro"arros Cacequiiubuo. liii-
junta tiptu adora de Lima l)uarto Inieiitdo Ha
Cainitrt - Pioiuuipado. Resolucibo n. 3!, tIe ejado no Caint p a - I toinnigado- Itesolu:Oo
27 (IC agosto. n 39, do 3)) dc agosto -
N. 84, n ega ndo provimento no I eciursO do N. 23, do Senatlo,declar ntlo quo o Congresso
Allamiro Pereira, qitanlo i eieitio ( 1 9 distri resolve (bar provirruento 'no rei-nrso itileiqosbo
-ct)iade(l1porc.itadn pot C y t plo Lishna Macbuidodo ado de lustLil-
(amar .—l'rointtiguio. Resolttcio n. 34 de ItcOo do dnas Camaras do ilinnicildo tit Santa
Li/ia do Rio das Veitias, e, julgtndo-a (IC-
27 de atoslo.
N. 83, negando provirnento no reenrso elei- clara:
t—Nubia a eleieão do distriebo tie Macho
toral cl e Frt-derico Corra, relati\umerlle it
('ieicaO do diIricto de Camaclto, llunnicipio l'nndo. d-vendo 0 pi'esidenbe di Canuari mar-
dc [laiiecerna.—lniciudo na Camara.—P' 0- llutrcar thU iiPt a ebeiiiio do mesiulo dtIi P
mulgado. Resoiuçäo n. 32, de 27 de ago- do
lI—Vereadores geraes do trunnicildo. Aure-.
st).
N. 86, Con lirmando a decisao da Carniva j o Doluhella, Antonio Elias di Costa e Modes-
Mnniciptl tie flap eceiaca reialivamente it in- tiuto (',ontalves;
elegihiiitlade do cidadao Pedro Jok do Silva 94a I bl—VereadOres dos dish ictos —tla Made,
Celestino pnra o cargo (le vereador especial Joaquim Tiloircio; de Lagoa Santa, Messias
polo dilriclo (IC lndayã . ([niciacio nt Cainara. Pinto Alves; de (3ui t iull Itrunco, l'rtinisio MtH
--Proinulgtdo . Reolucao ii. 31 (10 27 do ctrntias; tie Jahtoticabntta, Leonidas \lartittes
\ltouso; (Ic Pan -Crosso, Ptuciuco Mrlins da
aposto.
reconiiecendo ver-eadorcs geraes (tta.lu; de Pedro Ltoqoldo, itoinero Cti\ gbio;
N. 87,
Caunara Munnipab do ilapecerica, decbaralHbo tie Muttosi ilios,(; iluAIves dos .$nbos Viaii-
ni; de Lt1tiulru, lose'Ueixei a tumor tin-ti-
inelegivel 0 cidLul3o Corneli() Alves dc Mou us
(Ii) no Senutbo - - I rolululgibo . Roso(iu:Oo U
e, linalnienle, (14(1 Li undo cmpitlida a el ido
para ((5 bogat'es dc tlois volTudotcS ge. rues -40,tie3dgoSb
Protnnigiido. llei-oin- N 42, do Sen do,decitirando que o Congosso
(Eniciudo na (3imava
rosobvt' iiigti iinproceiienit 0 rtcuro illlorpo-
raoit de 27 de og(slo.
N. 18,do Senado,declaluildo pie 0 Congresso Mo porArnerico tie Metitbonca Scotbdo itto da
resolve unto toinaiconitecimenlo do rectii -so iii- Canitru Miiiuicipa I ( I t! \mlla No a tie Litna , quo
terposlo polo du.AiiguIo Vianna do CasIello tb iconlieceu vereutloresgorisCurlos Ilenriqne
acto tia Caniara Municipal tie AM re- C& Honve e outrOs e cbei\oI dc iti'itiubi ecei'
reador eptciil 1teltt dislricto tie Bit Aiirnu,
conitecituetulo tie loders (10 v irtaibor (it) tiis-
tviclo (l Utigres. dl. ,iuveual Coniaga let i- canditlult Jose Coni:tIvts do", Snbtts; o ntuo
ra du Fontcti, pot- tudo couistur cIosituilo a btouui' couulieeitueiulo tbo rectil'o inherpidtt do
docisão recorrttI. ltuicitdo no Seadon --Pro- 1(10 di inesinu Conlorn ' que aunuilbotu (is solos
rnulgado. ResoIitc;uto n. 31 de 27 de ago- -tie Itidos pm , Ainerictt tie Mcntboiita Scott
t1it vtrt'abtii gertI, pot not) cousIn dos un-
so.
N. 20. do Seriolo.deci:utando title 0 Coiugresso Io it decisao rectoritba. 1 nicindo no Stnttio
- resolve 1(110 Wmar toiititcirneiibo (10 recnro —Prom uigado . Resobut:Oo it. 41, (it) 30 do
ituterposlo polo (ir.AiigustO Viuimnt tb Citsiello, anosto. -
do ado (10 i'econlitciiitetulodt pidelas do vet e N o. do Senadotitslonlo sohre o rccnro in-
ti-posh) ptlo cidadao Aprbgio Pinto tie AudraL
adordo dtstricto (1e Paralnia, Antonio BMW
, yo (105 Sanls, por iudo constar dos autos a An rilet-unte a eleitto tlosjuibzeu do Paz ole

42.7

los pelo disi 'icto do Laverava, no liii flI(ipiO


(IC Quo!uz. I rj:ou 0 tb inline nao resul [do da eleiodo l'ei to no
mosmi 504(10;
Rosoluçiio it. 42. do 30 (IC aosto.
N. 7, do Sonedo, diporioo SeIne 3.' liilairn'n[o, 1110 exis[e floS 0(1105 ii aota
0 reout'so (Ii ('1(1(00 Cita na In 5000, Cuja Iluilidudo (
H 'l)(( l ) 11(11) 011itO p .\fIon-o I)iLra Nicacio,
t'Ot'enlo O5jl zos (11 iz eIoiIo pare o disli'i ilioida. llljt'lOdo no Senado —P 'olnuigido.
do de S.(u1eno do Pa'eopoha, (lIt Rl'sobut'do ii. 45, do 31 do gosto.
inolliCiplo N. (10 Senodo, (1OCIii'ii iido quo o Con-
do QUOIUI.. I tjido 110
Soniolo. —Pt'ouiukado. gl'osso i'osolvo (It' provirnetito 00 V000('so III-
IICOI000() II. 13, tb 30d l0tO.
07,l' 'COlIlI(O'(fldo Vt'tta(]OreS li'posio polo voroadot' •Jsd Jw'intlto do Me_
,N - genies (lOt It9, cit (JO('isa() (los y e t'eado y es do Coma a
do rnlifli('qdo do Suha'd, os t'j'Iadaos Atitortio
Augisbo do I.iltl;t ( 0o, ,Io a o Alvos .\oguoi ra, MultiCiptI do GutlltO's (1(1 0 aitnublararn 0 SOt,
diploma e I'oi'onh 000t'arn 0 Irnlno,llabo all \O-
Sepltitto 'IC lOtitla HO('I]fl, Alipjo Alv's do Sib- [05, C, .l ul gaudo 1I1 l prrn'ed o nts Os luolarnon-
vu M'Ilo. Jo(o 11 lasook, Litix Guldjito (10
Paula, .i0LO Manuel do (Hi, ella l'ito, o Pon los dossi liocislo pot' folIo do prove do to-
lOgil(lIidade ilbogadi, (1001010 0 l'ocoirb'nte
phii'io ht 11(1500 1' iro ha, ü vor p ils Ope- (l'oador do 111051110 Carnat a polo (iNlt'lCtO da
Cmos do (hsh'1t'I do toledo, (It' M p io (Ill (os- ('idIdo, (III 1110 loi ofolto. IitO'iado no Sell-
to So lullvoda; (10 (llstriclo 1a L'.pa, Caiidido
do,— Pt'oiiilgt1, Hsobuoo 0. 9 tIe 31
Luoio Forvoiv,l 01010.
do agoslo.
AnnidI;tjd 0 (I'l'o (Ia 3,' sot'oo ia oida-
do o loin asi1n ns io;t!ivadts 0111 IlpoSol, N. :I, do Sonado, (boi'iiritdo quo o Con-
oro . o resolve 11110 [((Intl ('Onitoo j lnejlio do
(lPVoIld( 50 IIOCOdoI a love ('b0jiio 0(0150 iI1tOt'j(OSbo poi' ,Jost Alvti'engi An-
reoPu' ('spLOi:I!, tO pla/o ('001 as foiiiial- Polo soilro 1 eboioto 0 I'Ot'OflllOolflodo do
duds logulos. itijoido 110 S'nutdo . Pronuti
gudo. l I0 5 OiIUi1() podot'es do Jrao'isco Moi'oi,t Cco'blio i'otno
H. 411, (10 30 tIe aguslo.
N. 15, (Ii) S(lIado, (l(CIi'ltrOo fill(, , , e'outdot' (10 (lISbl'jC[O (10 Trtvossio,do militici-
o Con- fill do (;ttihaes, poiquo a docislo i'o('ori'idt
rl'o i'oolvo (Ott' pI'UVinl('tilo no I'('(It'o Ill-
lOP l h () sIo poi' (Otirtuilit'! 10uti,it.da (loINdIl (In lOt- m10 COItIl'l11 bai t0000hIot'Ino,l(o lertibo a ha-
ultra tltniilltdo it oloit'do (10 (lis[l'ioto. (1111-
Ittiout .\Ittno'ipal tII (dtlllIIIiIOS (lilt' ailloullml o
SIll tlipiüitit do V (l'otdor eloilo polo dlsli'Iclo t'iitlo no Sonalo , - J0'omulgtdo. Rosolnt'io
It lIi'iiiliias, ', IIorfltldo a (11(1-dO 100011'!- u. so, do 31 do agosto.
do, OI IIIO or sido pI'O\Id.t a ineiogIbiiiIado N. 40, do SoitoIo, do'ltl'alldo Ito' o Con
do 1(1)1 le'ilo, (bOoIIt't-o \ ('rOldo' (10 dili'i- gresso rosoivo 1110 lointr ('onlot'irnonlo do
t'itt. ltiieiido 00 "Itdo . —P1'oflluIL4.do. Ho- lOOlIOsO inllt'posto polo (It'. Antonio Mai'lins
501001) it. 45 (IC 11 do Igosto.
do At1dtiiI, ,Jo 1(10 ()it apbirtt'io (II (iri(zo
dosjuizos do fV/ do (1I5[l j Cto do 01(11(10 do
N. :1:1, (10 Seilado, tleolal'en(jo quo 0 Cot- haitiptnitt, 101' nao lev sido ilbFol'posfo do cot-
gI'osso (Solve 110) loinut' ('OttlftCln(fl[O dl)
forinididu com its (llSllQSi('O05 (II Ioi. '10011-
VIII! so 1t1lt'i'jto40 pot' 'rn lot
I'll Nunos,d, (JO 110 Sontdo . - Pt'oiiuigado. Resolit'aô u.
l'OCoti liOcinotto (10 podei's dos voroadot'os 1. do :11 do a0Oslo.
daCaintra .\Iulfl('ip](l(' (;(ItnhIs, poIfue 0 N. Ott, (10 Sonado, doclii'ando qilt' 0 Coit-
l'C('Ot'l'tItlo ittda tlIoi4ou (011110 ('1010
neto, nom gl'esso rosol\ 0 1110 [omit' eoltlte.cilnolltu (10
lilSIrnin 0 l'O,'iIls(( C0111 Os tlot'trnoritos ite-
rOolItso Iltlorposto pot' TlleodcllindO Martins
t'0sS:irIo. Itticjtdo no 'oitado . — l'roln[d4a- i0'tndib0, do 0(10 0111 (fill' Os \ oi'otiloi'es (It
tIC. I 1i0"Ohtl(to it. 46, do 31 do tgosto.
(Ontiai'a MtiniciptI do (Pttnitäos iloisarun (10
N. o7, (1(1 Soiitdo, (IOr!ar(nIo (fLIC t'O('l(lllbO('el-o Como V01'eoIOr get'd l(ot')ltle 1110
0 Cot-
010 5 50 i'esolvo tt' provil000 bo no l'O'tIr'sO it- 'Onslit (Ills aubOs itdoe islo I ('Collide. illicit-
101 0 10510 1)01' lOaqIl 101 Antonio Ferreira do ON i0 110 SoIlado .- Pi'oniulgutdo. Rosoluoio .
volta, di aplii'ttio (Ia olo j o do jives do 02, de :11 (10 tgosto
Piz (10 dislrit'lo At cidrnle (10 Gtttilt1es, fbi' N. 33, (10 Soii:ido, (lOoial'alltdo ( I tO o Con-
uIgtt' 11 IIJ)I'000dOfl[(5 0 10(0 10'Ovtdts as able - rOsSo res olve 110)) tomtt' ('orIfoeirnottto (10
gaç)'s (1(1 i'(('ott'oIIIo, (lnioi;tilo no S('lt'ddo).- 'oettrso soIbro 1 'booto di' joitos (ii' ph/ do
Pt'outtiIi.ido, 110sO MO n. 47,do 31 do list lob do lnllttbnit, do in itiiLipbo do Seto
tgoslo.
N. 41, (10 Soitado, (IooItratdo JIC 0 Con- og is. poi' (jill' 1100 I(0tfll b)lbSol'VId(S, 110
l'50 i'Osld\ I' 11('(t' J(l'o'.lrliejb [0 no I'O('lll'sO 'espoclivo proeosso, as ilisiiosiOos dos ark.
illIorlIoslo, do tpuraoio Ia oloitlo do JUi Os 60 0 169 do doo. n. 3.331, do 2 do Oul it bi'o
do I)!. do 1151 Ito (II' 'Fc'avosso do IflIilti('j- 10 11(11. (Iti j oldo to Sontdo .- Pi'oiititlgado.
Pitt do Citatiltos, jiolos sogltiltlus ItilIdamon - losoluoao 0. so, do 31 (IC agosto.

OESOLIOOl:s 1)A C.IMAflA l'11O\lCL(LLlJA E.11 1012


I.' Nho 1cr o 10001 i'oitle piovado :
N so. \lberando o regirnonlo iltborno (11
0 ( 1 110 ('01100 t'tOl'Olfl 1 ('lO1('510 Ills clots so_ (OlutlI sohro o niodo de jII!qttuolt!o do
y e-
0000s (bo (I1511'ICIO, )'loitOI'os 1'OSItloJIos fOrt ( 'I1VS0S oboitoraos,-- ProlnIllrl(it ('0mb l'eso-
tlt'lIo, in 1111111110 50U \ otos no T'i'sljl tado (II Iii ('50 It. 19, (lI Ctrnit'a, do 21 do,j 11111(1 do
m)'slllt ('lo j oOO • 1912..
/1 quo 1 '1(1(10 It 1,' S"C('tO losse l'ila N. H3. Alprovllldo 1 pot'taria ('\p)'did'a

('lit 1()9:11' (Illiorollle do (loSieltidO 1(010 I mv do poit 11 'it (II (,alntl':I (Ills Dopulados, em 17
dl'olIo I' II I O ItiOtIolo III
el'IilaO, it H. ii ('Oil- do 5)'tOIIthl'o do 11)11. — Pl'0111t115(dt ('Olno re-
!t'i 0 ( 1 1111 l(ãO 1110VtlCo do bScl'j VaO do ui- soltitto U. 20, (11 (bItlutra, 110 22 do gosbo.
a Won autos
it P('i5(1oLt(trt0iio' Projectos a p resent ados em 1912
2' 0O\eoss0de votos sobro o nItIdel'odo N. 56, iltoi't,ido 0 l'ogimon!o inloino do Ca-
ol t 01 ( s jIll 0mph ot Putt lit 2.' sec'çap , nina sobt'e 0 111)) lo do
j ulg Inoll[o do t'ocui'-
SOS idi:oraes.
428

-Pioinulgado cnnio resoluedo peciaos do oloitores doiniciliados nos distri-


dii Camara, n. 19, do 24 do jn iilio. etos do terinD do sna j uiisdireao e eontendo
N. 57, ostahelorendo as divisas ntre Os outras providoncias. -Pende do parecer para
I
(lisi riclos do " Unhio ' c (Pedro Teixeira),, do 2. , disnssäo.
munici pin de Uaihaeena .-Enviu ndo no Sena- N. 71, (olicedendo lieenea a vaiios fu nccio-
do, em 24 do junhio. Sanccionado. Lei ii. 576 do narios (roftiride os do its. 4, do 1911 0 59, d
9 do agolo. coi-rente a nno) . Envi,do no Sonado ena 31
N. 58. estaheecondo as divisas entro Os dis- do jullio. Sancrionado. Lei it 591, do 3 de so-
trictos do Santa Rita do Palos o S. Pedro dii tcifl bi'o.
Poni e Fume, do mon iciplo da S. Antonio do N. 72, creando nina pen itoncli na regional,
Palos. -E' it viado no Senado ('11) 2 do agosto. inodelada pela do Ouro Preto. 101 cada tuna
Sanecioniido. Lei ii. 586. do 30 do agosto. dits sois circuinseripeOes eloitrte, cones-
N. 59, auctorizando 0 govornI a conceder poii dcii to os seis districtos ohito -aes 111 'i 00
tres antics do licene , em pnorogiç3o, I(tUlTrflo nte so divide o Est;i <Jo do Minas.-
trata r do sa ode, no 1. in hol Iiiio dii corn irca Pen do do pa ecer pa ra2.' discuss.-to.
(!e Manhuassd. 1raiìeisco do Paula Santos.- N. 73, auctori-iando 0 governu a mandar
Refundido no do n. 71. ndinh Or a rogistro on director-ia do Hviene
N Go, Dispondo sobre a reIorrn:t dos olfi- do Estado os diplomas do pliarmaceuticos e
cia os 0 p ra ça s d a lo rca pub! 1 ca do Esi ado . - cir u F3l 00 s do ntis ta s, cooler uI OS p cIa Ecola
Envin do ao Sonado p in 1.3 do agoslo . Sanc- de Pha rrnaoia e Odontologia do Sylvostre For-
cionado Lei n. 580, (10 28 do agosto. raz.- Enviado no Sonado em 9 do agosto.
N. 61, dispondo sobro o p'ovirnonto dos In- Striccionado. Lei ii. 385 do :30 de agosto.
careS do j uizos do dircito, iias cornarcas de N. 74, trarindo as disvisas dos disirictos do
Segn nda 0 lorcoira on tra nrias e con to 11(10 00- Ca rrancas o Lu mina nias, iou old do La <las.
tras disposieOos.-Enviado ao Snado em i:t -Enviado no Senado em 17 do agosto. Pen-
do agosto. Sanccionado. Lei it. 595, (10 3 de do de 2. discussäo.
Soteint'ro. N. 1 5, ereando a 'Cuxa Lionoficente dos
N. 62. approvando as eontas do exorcicio de Funcoionaiios Publicos do Estado do Minas Go-
191 I.-Enviado to Senado em 6 de agosto....aes sob a liscaliziuSo da Secretaria (las Fi-
Sanocionado. Lei n. 577, de 20 de agosto. nancas.-Eniado ao Senado 0111 26 do agos-
N. 63, perdoindo a pena de inhabilitnçao to. Sanccionido. Li it. 588 do 6 do soteni-
part exerrer cargos publicos imposta a Arno bro.
rico Cafi6ro, polo sr. juiz do direilo di omar-
'e indo a receita e0vrndoadepe-
do agosto. Sintcionado. Lei it sado
a m os 0• 58<, de 30 do -Enviado no Senado em 20 do agosto. Sane-
N. 64, fixando a Força PuhhcadoEstado cionado. Pende do publicaeao.
N. 77, tnaçando as (livisas dos districlos de
Senado eni9deagosto. OS laol. UOLi ' (10 munieipio e
584 de 30 do agosto. Juiz de F''tp
ora.- end e ed panecor para 2. ,dis
N. 65, determ j nandoo modo do so fazor a CUSS_O
arrecadac8o do imposto do transinisso , N. 78, revogando 0 disposto no art. 2 o, di
tor-vivo,.-Pende de parecer par dis- lei ii. 483, (Ic 10 de setornhro do 190s, quo tor-
non extensiva aos concIlnl]ados, casados corn
N. 66, anctorizando 0 governo a contratar duas irmãs, as incompatihilidades eslabeleci-
corn o sr. Fontain Laveleve o a "Societe Fran- das no art. 192, da lei it. 375, do 19 do setorn-
co-Flresiliene, ott corn aempreza quo onga- bro do 1903.-Pendo do 3. 1 diseussao.
nizarem, a construceao e exploracco, no Esta- N. 79, Auctori-iando o govenno a admittir a
do, (10 urna uzina iiita!lurgica para o fabnico registro na I)irectoria do, Hygiene do Fstado
de canos do ferro lundido.-Enviado no Se- os diplomas do eirurgloes dontistas, confori-
nado em 13 do agosto. Regeitado no Senado dos pelo Instituto Pi-otissionalDorningos
em 1.' diseussäo, em 19 do a"osto. F noire'), annexo a Escola do Pharm-acia de
N. 67, eoncodendo dois anrs de lieenca ao Ouro Proto.-Pendo do 3.1 discussao.
escriv90 do paz do Redondo, niunicipfo de N. 80, auctonizando o govorno a neorgani-
Queluz, pain tratai de negocios e urnit ano do zar 0 ensino publico no Estado.-Enviado ao
licenla a professona d. Anna do Froitas, para Senado em 2:3 de ugosto. Sancciouado. Lei a.
trilainento do saudo.-Env j ado no Senado em 389, do :3 do setembro.
13 (10 agosto. Sanccionado. Lei n. 592, do 3 N. 81, approvando 0 convenio colebrado em
do seteinhro. 18 (10 dozeinbro do 1911, entro Os prNidentes
N. 68, auctorizando o govorno a mandar deste e do Est do do Espinito Santo, pain so-
rostituin a Modesto Pinto Coelho a quantia (10 Iuçio (tt luostooS (10 limites come Os inesmos
2008000, quo o mesmo pagou do nIulta, como Estados. Envi-ino no Sonado em 23 do agosto.
urado laltoso, a collectorit do Cataguazes.- Sanccionado. Lei it. 59 , do 3 (Ic setemhro.
Envi<do no Senado cm 1:3 do agosto. Sane- N. 82, determinando quo o Estado entraga-
cionado. Lei it, 581, (10 30 do agosto. rá acada urn dos chico prirneiros bancos do
N. 69 dando a denoininc3o do 'Passigom custeio ruralquo so fundarem no Estado,
do Rio Jose Pedro " ao districto que na Id n. coin a polices da divida publica, do urn couto
556, do 30 do agosto do 1911. figura corn o do reis cada uma, dostimtdas no fundo do re-
norne oe "Passagem do Manhuassü',.-Envia- sorva.-Pende do 2. a (IiScusSTo.
do no Senado em 13 de agosto. Sanccionado. N. 3, approvaiido a portania oxpodida pela
Lei n. 590, de 3 e setombro. Mesa da Camara dos Deputados, em 17 do SO-
N. 70, dando ao juiz municipal compoten tembro do 1911.-Promulgado. Resoluc.o n.
cia para a revisilo e orgattizaçao das listas es- 20, do 22 de agosto.
429

N. 84, revogatida o art. 407 (01 Coiistitiiiio N. 4, do 4911, (Oncvdendo iieença d pi'o-
do Eslado, sobro oonoessao (10 lotorias . —En- fessora publioa (Iv Minas Novas, d. Laura
viado ao Sona(Io em 26 do agosto. l)evolvido (1 Nogueira BadutrO . —Rotu udido no do n. 71.
Cain ara em 29 (lv a gos 10. N. 21, de 1011, auctorizando 0 got cr10 a
N. s3, irteipretando o art. 12 (Ia lei n. 3, levar a credito do cidadão [Idofonso José
addicioll a CoiisLiLuioo, do 13 de agoMo de U'ixeii'a, e-coi1ector lie lies CoiaeOes (Jo
1901 PeuW' de In dicussio. illo tmlvdv, a l nautia (10 8.89083. —Envia-
'. i6, disj 10(10 SOON 0 Igarnentl) do ou- (10 no Seiaclo vni 31 do jul00 0 por oslo regei-
ta wo (olIe(Ior(s. SL1I(SIitUe 0 (10 n. (IC tado, out I. , (lisclssao, em 6 de agosto.
1911 . OlvitIlo no Senido em 28 de agosto. N. 29, do 1911, lludLOl'i/.,lidO 0 governo a
Penalo dc 1.' dscussao. pagar aos lunccionai'ios do tOo do lu'erros 0
N. 87, eslbvleci'ndo (LU" a (Iisposi(ao do (11' 0(1 laS (0011 01(0 do Estado, a 111190 Ito] cia
art. I. di Oil. 332, (10 18 de do 1011, IN custis VelIl'idOs ('ill 9t0000SOS ('I'IIII1III1OS.
xtonsiva is dons deleguhis da I 7 1 10151 e Iticiajo nut (7tuara . —SuIIICciOfluldO . Lei n.
das slides (lOS II! UhIiCipIOO sddo do Preflil urus 503, de 3 do svteinhro.
o ('uI(1(lldo ou teas i10vi0000ias. Resultantv N. 31, do 1911, (lolarmillando a poitonta
JO einoiidao (10 Scn,ulo (pNsoiI[a(Iao no gem 11 9110 lviii (iireio OS hlillo(iolIal'ios In-
edo Ii 61 (II' 10(11 t'Ui)liNI .-0I1100101Iad0. (ari(gallos (Ia ('oh aiipa (111 (hivida artiva.—
Lei I. 382, do 30 Uc agot((. Suhistituido po10 do It. 85, (10 ooirvilh' alIiio.
N. 41, (10 1911, tIUclOiT/aIlIdO 1) govoiflO a
N. 8s, r(gIlIan(io 1) ('\Oi'ClCiO, no Eslado, (hit
Iliu(Ildllr jinprimir grutuilainonlv no lmpi''nsa
iICI( ilalnla000Iil'a.—Pelldo do 1.' (hOCUS-
(u I !-ial ' 0 th'ai.iiut 100(1110 do Bernardo (111-
são.
inlrtos, ".\ VOi, (10 Pulgv".—EilVildO 00 Se-
N. so, CreLudo ui)a hors (10 gatio 110 1(11- 1111(10 Olfl i:t do agoslo. Sancoion:do. Let it.
0101100 (II' !t.000 1' i'oiitoiido outras provi- s3, de 30 do agoslo.
dencias.— I 1 idv do I . di,oussiio. N. 1, de 1911, concedondo iinxilio eeunia-
N. 90, (IoI1i'aild() SOP applunvol acts ho- rio o oulros favores its ('flip 05115 tvrro-virias
('0I(llllI1l)S (ill OUtdo, it (1(0 00 1(1(11', (itO' 1(10 IilflduIie111 IllIlICOS (OlOflilOS a mal'gvrn do
('(lI(IllIti('ili (I 5(1-", (tIOr 1150. (' I SellS SU(C0- ' Uu(S 110 as. -. Ent ia do no Senado, 0111 29 do
sores, Itor titulo U1IVN sal ott singular, a (11S- agosto . LendI' dv 1. zldiscis3o.
)oi(a (1 1 ) art. 1.0 (10 (ivCi'0h) it. 2.709, dv 4 N. 48, di' 1911, dispotido sohre C0fl[1(gOlfl
(he IsilIjo dl' 10IU.--Peido (It , I." IlIsousslo. (II' 10111 1 10 i 0 ti1 uiiitiguibutoo (105 IuagIslru(dos.
N. 91, tiis ondo 0 1110(10 pol o (i ll I so d''\ --Pondv do 91110001' 1(1111 3.' disrussão.
(lesIj(l1lI(r 115 'orivarJias,no.; to too ((dl' 0 N. 53, do 1311, (lispOIldO 5(01(0 0 rOgiiIlvIi
S0i'Vii0 flli1(' I) e\i3lI , .— Pettue do I.' di- 110 estradus de forio no EsLido de Minas
C(1S.1(0. Ueros.—Eilvildo no Sonado em 19 do agosto.
N. 92, (iahld a (10001Ilina'ao (Jo Nova KIP Pondo do 2 . 0 discussito.
Zil)) 10 IiSLi'ICLL) (10 IliojO dts Alinas, no 11111-
Pno.ii:ci'os 1(0 SE(.tl(O i;'cvlAi(us A ' CAMAHA EM
1(1019(0 di' Moiitos (Jtro.—Peiidv do 1.' (115-
1912.
CU(0.
N. 93, aIltoriza 1100 1) governo a ('oulraott' N. 1, auctorizaudo o govorno a conceder
('Oifl a EllIpi'e/11 11llIOlieirJl do Navegtçio ou piivihogio1111 11 (dliIsli(1((710 (11' (1111111 E. do
(((ill (ilIti'J1 L''' i1IOli1(ilO0s varil-igous ofLI'i'000r, Fenn quo, p(rtindld( di eslacao de I11n1p6r1,va
(I ('0 ItIe!eou101(to (IC' 111110 1111101 ro g pflar do terinirar 110 (0(10(11' dl' Paracalu.—Peiido do
\aJ ((('S ('0111' ((5 portOs (10 Rio (II' Janeiro C' vOI1(dto ott I .' discilssulO.
0 00111111(10 outras l(i'0Vi(lellCiaS . - N. 1, ('OilCOdOlIllO (IiVOFSOS baVOi'OS Os lISSO-
P0(1111' (II' I .' (I 0,C1ISs11() 0i11(O'S Iuiidadas 05 (7(1(1101 (10 Estido part
N. 01, (I1SI((llldO 501110 Iegitimaoio do lerras. ('ouslru0000 (10 ('asuls do lttguoI niodico paris
.Pr "e do I .' (iiscussao op'ruuios.—Ponde do 1. dis(ussao.
N. 6, (dl noede 11(11) (lit orsos Iavoros '('I torn -
1'IIOJECTOS (0 .l1\NOS ANT EIUOIIES 0 QUIT TIVEIIAM pintiit quo so organizar p1(1 a 0O1ISII'ucd:ao
AND (a11:NTo EM 1912 (II' 'illas oporulias 110 Capital do Estado.-
0 d ispondo sobre emproshimos Pondo do 1 . 0 (IIS(1lSSaO.
N. 27. do 1907,
nos :Idrle(lIUr(s duo (Ill 111015 (lopoSiladas nas Pnojocros 1(0 SOLI'CAO EN''1AD0S PET.O SENAI)O
('1l1\11S ('0011l)ilJi((15, ii'eiIis 90111 let i). 210, (10 000011505 ELEIrO1IAES1
19 do setomb ro do 1896.— U egeitado 0111 17
do agosto. N. I, dispondo soiii'o Ci rocurso do eloilor
N. 42, do 1108, aticlorizanalo o Presidonte do 1)oiniigos NeJ(oln Llcl'1IO I4ornai'diuo (tO flat'-
Estudo ;I roiisolidat' Ns lois i'e fore 111(0 1'O,( 0111111 ('lOiI'005 11(lllli C It( IS de VIlla Itra-
no Prllo('o() CI\ I. -ltI(\11((I1 uo oitado 0111 22 silIL—Peoniulgado. Rcsotuçao ii. 1, (IC' 10 do
do agoi.to. P01111'- (II' 1.' d15005S00. II g' 5 to.
NA Y de 1909, audodyndo 0 govvi'no do N. 2. deciurando nullut a eleieao (10 1(11(10
L'.tld a ('(liar ('111 1U('OC(i0 oum 0 (Ia I_mao Marques 1(1(111 ('l'cuIdOI' (10 district) do S. Sc-
alilli do (LIII Sojalli ('SLU0ICIOS OS mobs p1,0 htiao (ho hut rl'oulIlo, do innnicipio do [ho
plylalicos preveilivoo I' (ulaIlvos (1(1 bloc Proto.--Pi'om Igado. Roso11Iuio ii. 6, do 19
(IC u1gOStO.
01 1 ( 1001 (' 0(1111'. '1oi.00liuis.—Lnviado (0 Se-
nado 0111 22 do goto. Poiido de 2. disous- N. 3, dalI dorot 1(001110 0(1 iNtl rso in toi'posto
polo ('101101' i(to1ii0 dl' (7iivahlto 111110, Os
são.
N. :1. do 1011, ('roa000 0 logs!' (Iv avaliado- apilraçao (Ia eleH:ao (ho jIizvS Ie p:z 0(1 (l1-
JP (10 111/(1 .—E1(\ 0(10 no onado cia 16 do trioto (II' S. Sol (a StisO do Elairreado, do 111111(11 -
11(1110. 11ii0C1OIiadO Lei u. de. 577, 20 do ('ijilO (10 Rio I_veto. --- Prorntlgado . Resolução
agosto. in 6, (10 10 do agoslo.
430

N. 4, reconh ocondo y e roadoios (10 mu n


star dos autos a (1001510 rocorrida.— Promul-
pm (Jo QneWz:goia!, Aprigio Pinto (10 Au gado. llOsobu(Oo II. It do 21 do agosto
(1F!lde P PSp001tPS: di. WHO Joy do Paul
N. 13, doeba p a ndo quo o Corgresso ((solve
Audrado, Ii otitio . —Proinulgado, Resol
1110 tomar COIl tO(ibnoIllO do rocurso inloipos-
fl. 8, (le 19 (10 agosto
to por Joao Poi> eirpo ,'(IOI'oira 0 ((IlIros (Ia
N. 5, dooIar.ndo II5O twnar (Oi(l1eCjmeI(
((((1)0 It Cnlala (10 bnhllliCipio iii LOIICO1-
(10 ro(urs() ilutorpolo ior .Joo dos Santo
eao ito Seri 0, (III (1(1>00 do rceontioeor o di-
Monloiro F'ilho, rolativ, Illonto i olojodo d to (l(ildaO Judo Pob ycupo Moroi a Vro;ldor
juiz do paz (10 distrioto do Cipolla Nova (1:!
1)oros, no 111(lu i(iluo do QwIui.--Py0niu11 Mtho polo dislrobo di 1'1OJI11t(ls, ((0! 11(0
conskir dos atitos a cli (ladO loCOlrid;l---f'l)-
do. 1iPSOIU(l) 0. 7, (10 30 (tO ilgoslo. blIllbaldo. fllao!ua) Ii. 13 do 21 do agosto.
N. 6, doolarano 000 tomai 001110 olmonO N. 1+, doclarindo pm o Congin- so i(ob\o
do lOoliNo iI)Itlposto (0(0 (1(10(100 Api ia dar ((iO\ 11110010 ao roiuiro lIllolposbo p110
Pill)) (10 \fldli0i(, 0Olp lW 1 doj(io (10 trolndor (JO 11511)0 (Ii (011l1r)(1 (t;I C0II(O(cjo
UI/o (10 (az do distrioto (10 ha y ) lava, Illuni (10 S orro, (ba (titUs (JO instaliat-Jode SillS
(lob (10 Qlboiuz.—l)d\ojvjdo ao 'n:ido en CInlalis 110 iIlllIbOIpio (11) IIILSlliO 1100111 0 0-
do agosto. Pr011111k4:0!o. IlosoJuo:io n. 4: ( , OIdlO(0 (ple 5)0 VII OLIIOPOS (JO Illosillo 1111110-
do lode agosm.
(1(110 05 5 O _ 111i1I0a ('idilbios logitiblllbuol(to
N. 7. dooljran(10 1110 'O1fl1 (011tlOCjrnen((
(10 l000rso iltorposto (((it 5: p110 WOW (Ii KIM, Rorilil (11110
010 oleilor Atlöns (10 Naseinionto Mourn polo do Corregs. ,Joao
I)iitra Niouio, rotoio ilto los Jul/os do pi'z P h)ujuo (JO Clrnlo; polo do '1a((1I ,losd Carlos,
distijlo do S. (totano dl Mooda, nnhlli(ipi(
(0 Aguiu: ((1(1 (1! S. Domiuos ,bo Rio (10
(Jo Quolu, .---I)ovoi' j do m Sotiado em 21, (i(
Poixo, Josd (10 Almoida 0 Sika; Polo do Mono
agO.lo. Proiiiulga j o. loiuo 11. iI, (10 IC
do Ngosw. (II) PiIii, Modesto Evariato iOird; 1(10 (10 S.
Antonio ((0 111(1 APlIXO, Collogo Fel miano
N. 8, )l0Ullblfl(IO (juO o Congiosso rosolv Colnalvos Costa; polo (be S. SoboIsrido do Rio
nao 1011111 (OI1t00iIuIlto (JO 1000150 ilIhipos
P roto, 011olre Ritoiio tie Almoidi; olo (Ic
to po Miguol dos Santos - ontros contla (( ltiiiilo ito MaIlo I)oiutro, Antonio .\1leJi;olo
1((Oblll((ibflonlo (10 POdorlS (1)) (1(1(1110 1(1110 Vioiui; P1(0 (0 S. FrIn('c-)O (IC .\aa(a Jo P1-
Pinto " CA"), vor(ador olollo polo di1rHo p aiiiva, Joe Martins Nolto; polo do ((ulgoIlluls
do N. S. do Porto (10 (;nall1laes, do Coiieolio do Norbo, MIIIOOI Noniini(o ((05 lioN; polo (Ic
(10 Sorro por 11)0 (0I1I:lr (105 autos 1
ro0iid loctiidüs, (0050 Mig 'ob ArIlo, o pph Q N. S.
doois0o. —P101flUJft1d0. liosoluçao 11. 10 de 22 (I) Porlo do (di;nluio, Pedro CorIho Pinto-
(10 (gosto. Proninbgado. RoS011l(;1O it. 17 do 2 (10 agosto.
N. 0, doolarauio (00 0 Congiesso roolvo N. 15, (b((larando ( 1 11(0 Congrosso llolV0
Ill)) toujir con ll)cIlllOnIO (10 rocurso inteipos- 1100 Jomar COIillOClIll(Ilbo (Jo roelirso ill oras-
to ion F1)IlCis(O do Oliveira Santos 0 oiilros to ()(1.1001) lPjdista (Pildoira 0 OIitrN, (10 ((to
(01(110 0"('to (10 b(C01i(Ie( j 11o1(to (Jo oodoro, (JO Caniibi Mu bll('ilhIb do Santa biul)ira,pie.
do conogo liimiuio Gonçalvos (11 Costa, IN iihocoiu voroadoros 0 dr. t)onuingos Mo-
rvadOr oloito P OO (l j tl j (O do S. Antonio do roiia dos Santos Porulla, dr bosd do Mac;!-
Rio .\haixo, do muniriplo do Conroio0o do ((ides I)ruminonrl, Febieio Alves dt Silva, l)oo-
So rro, P01(f 00 Os Iuo rro 1(1 Os ri Oo p lova r; (In (Judo AtPuiso Teixeira, Francisco bosd Snares
sei otoitojos o Nebfl llIstrLliIu'!i 0 lelurso (Oiu PC JoTo Paubino (Ic M;lgabll)(s, por 11)0 haver
os dO(llb000tOs ll000sSl11Os para 0 SIll deck 1105 a 11105 prma ((0 quo No oloitotos Os re-
sao. Prointilgido. Rosoluçoo Ti. 11 do 21 do (orrontes. — Piomulgado. Resolu(ao II. 18, do
agosto. 21 do agoslo.
N. 10, doclaraiilo quo o Congrosso rosolvo N. 16, de(l;lr(lldo ( 1 (10 0 Congrosso rosolve
1110l' lomar (((fill) ((menlo ((0 ro(urso intorpos- dar proviuionto ao recut so intorpato poi Mi-
10 J(or Jo)quinl lolleira do Miranda, contra 0 noel Borges do Arauo, Eugonio (keu
(to dt (3tinara Municipal (10 Coiiroledo (In (JrigUOS do Cunha o .1.100 Soaros Ilotlarillllo
Sorro ( 1 110 re(011liO(ou "croidor eboito, 1(110 do acto (II Calil(I1 Municipal (10 F P11111)0 ((rue
(lii. trjoto do Fccliado,, u ci ndto Jo5o (1 0 1>011 (10 05 roi)Il(1(or 0 deolarou \'lpoa Os
Migiiol SOUS Iogiuos (be Voroildons go;aos ((0 111(1111-
Arab, 1 ( 011100 (OlIstlI dos autos i
ro(orr1oa- P 1 O I1lUILiadO . 11 0501 L(çOO 11. (ijuo, Ii ii Yd. 0 (ins Soginlitos: I Deolair (1111
12 do
21 do agosto. 05 WoriTntes torah) oloitos y oroadoros o-
roes v como taos No 00011 liocidos; II— I I ide-
N. it, dociarando (1110 0 Congrosso rosolvo blip ( 1 (10 0 b (1 O S ldOlitO (11 Clbll;(r;1 blIos JO (05-
nan toinir COflhlo( j flleIllo (10 rocurso intor1(os-
SO, (d(501\lbldO o diaposto 110 arL 164, 1 a3,
to por Antonio Ferreira Brando 0 outros, (10
do (bocroto 11. 1331, do 2 d outidiro (10 (911.
ado do Camaro Municipal do Conceiçio ((0
—PI-omulgado. Rosoluçdo 11. 16 do 21 de
Serro, de reconheeiinonto de podoros do \o- a go aP (.
roador do (liStijOtO de S. Francisco (10 Assh N. 17. e d cb;lr;lndo ((110 o Congrosso resolve
do Para u no, JoOo Martins Notto, por 1110 eon- 1110 WIMP coil 11 001(1) (lit)) do roc U rs 0 I rite rpos-
star dos autos a (leCislo iecorrjda .—Proxnul-
to do acto de reeonlioeiuionto do podores dos
gado. Resolueo 11. if do 21 do agosto.
voreadores da C imiia Minjiipal (to bacuhy,
N. it declarando cjue o Congresso resolve
1100 tomar eo rlllecimento do recurso interpos- por Fra rlaiseo do CIrmo Ropes, porque two
(onsta dos autos a deciado recorrida. - Pro-
to pelos cidadOos Bernardino do Nasoiinento
Moura e outros, do acto do Camara Munici- mulgado. Resoluc0o n. 19, do 24 de agosto.
pal do Concejc0o do Serro, quo deixou do N. it declarando quo n Corigresso resolve
1100 tomar conhecimento do recurso intPrpos-
reconhecer o primeiro recorrente, vereador
to polo dr. Augusto Vianna do Costello do
eleito polo districto da Made, por 1100 CoIl-
acto da Camaro Municipal (Jo Curvello, de rc-

Pw

431

conhecjmento de poderes do vereador do cis- N. 25,decla p


tricto do Bagres, dr. Juvenal Gonzaga Perci- provimento aoado que ointerposto
recurso Congressopor resolve dar
Cyrillo
ra da Ionseea,
cisio recorr por no constar dos autos a de- Lisboa Machado, do ado de instaIIa
ida._PIomuIgado. ResoIuço a. duas Camaras no inunicipio do Santa L çu'iia
35 de 27 de agosto.
o de
do
Rio das Voihas, e, ,jolgando-a, dcclara
N. 0, declarando que o Congresso resolve 1—Nulla a o1eiço do distrirto do Riacho
dar provinlento ao rerurso interposto 1)010 (II' F undo, dovondo o presidente da cainara mar-
Augnsto Vianna do Castello, do acto do reeo- car dia para a eIolcao do mosmo districto
nheeinierito do poderes (10 voreador do (us- 11—A eroadores geraes do municipin, Anni-
tnicto de Andrequie(, municiplo do Curvello, ho Dolahella 0 Antonio Elias da Costa; 111—
Joan Paulo do A7evedo para annullar as dci Veroa(lo l es dos distnii'los : - da cidade, Joa-
çdes feilas no niesmo distrieto e doterifliijar q uim I ihnreio; de Lagoa Santa, Messias Pin-
quo, em dia des, r iludo pela auctonidade corn- to Alves; de Cap1n 1hanco, 1 rand,si'o Mas-
pi 11 nti se \ L, O r eenchjd I pur cai cnli d I thotu itulois Leonid N M ii
eleicao .—PnomuIga!o Ite.soIu(äo n. 37, de 25 Alfonso; de Pan Grosso, P acitico Manliiis (Ia
do aosto Costa; do Pedro Leopoldo, Romero Carvullio;
N. 20,
(1 dN I ii indo quo n ( Onglesso r sol

Ma1toinhos, Carlos Alves dos Santos Vi-
nao tornar eon liccijnento do recu iso in lerpos- inni dc I ipinlia Jos( , Teixeira Juinoi —Do-
to jn'i dr . Angusto ia nna do (astello, (10 olvido ao Seu ado em 20 do agoslo. Pnomul-
a do do reo onho(Irnej1to do poderos (10 vorea- ' ado flesol • o, di 30. de aostj
do , do dislrjco de Pi 'anna. Antonio Jljlioj p o N. 20, declartnd quo
0 Congrcsso resolve
dos Santos, por m ito conslar du auctos a do- nao tomar coi l llecimento (10 relurso inter-
Cisao necornida, -- Iroin,iIg olo. I1eS01U(jO. iiosto por Any Teixeira da Costa. do acto de
37 (10 27 (10 agosto. Ieconheciine,ito C posse deveneador (special
N. 21, de elarajido quo o Congroso reso pelo (I 10 istrg
do Laos
Santa, Messias Pinto
n "i provimon to ao rec urso in terposlo polo lve Alves, 1)01 nb or siJo o mesmo recurso in-
eloitor Antonio ( ' oncalvos de Sousa, do reco- ilecisao._11 su'wdo
('0111 (lOCu mentos IleCessanjos par
it sua
nhoeinionio do poderos do v°reador di (ama- '6 do 'iosto .onl i Jgado Rosol mao n. 20, de
ra (10 rnilillclpio de Ilomlim e dos imniidittos -
em volris us olellos nos districtos do I). Silve- N. 2, doelaiaridp que o Congresso resolve
rio 0 Sa nt'Auua do I a raopeba, do inosino nao tomar conhecimen to do recurso quo in-
nicipio, p(!los so g uintes findamentos I) A Con Iorpoz Samuel (,esiialdo do ado (] it
tido e\Ir ihid s dos 1i ins do Jam amontos do 1 1 )01 idot i th oxp du to d( diploma1 diJunta jiii,
imposlos lnunici000s ndo Pasta para a prova do do paz do distnic(o do Ainparo do Senra, (10
divida do imposlos cori'espondontes ii munidiplo do Ponto Nova, a Auroluino Alves
cios oni'err dos dec. n. I .41; do 9 do oulubro 1 de Sousa, porqne 0
do 1900 aft. 3 ; W N;io consta dos in i tos rei'ornente iiao provou
sua q iaiidado do eloitoi on do intenessado na
a Carnara Municipal dolih'rass sobre a or- doigao, 1 10111,1 nntou Copla audionlica on cer-
dew da collooai'ao (Jos iiflrnodintos em votos tidao da acta da apuragao .
No veroadon olei j o em dada districto,— p
— Proinulgado. Re-
' ado. lbosolui';bo 11. 23, do 27 do agosto. ,'ornul solueao n. 27, do 27 do agosto.
N.'28. dedlarando que 0 Congresso resolve
N. 22 doclaraudo quo 0 Congresso resolve ,J nao Iowan r
onhocimonto do rocurso quo in-
nao (nina r ('oflhiOcllnen 10 (10 rocurso in terposto terpoz o padre .Josd Maria Rabello, do roco -
polo i'iiladao .\uton j o .Jiiivario da Silva, uo nh ecimento do podores do vereador Antonio
Con hocinonto do podenos dos veroadores da Prosperi, da Camara Municipal de Tres Poit-
da Camir, Municipal do Villi Comes, I orque tas, por n3o ter 0 recorrente provado sua
ann con sli dos autos o respectivo lorino e qualidado do debtor on intenessado na eloiç9o,
110111 a (lecis0o reconnjil;i. —Promulgado. Roso- hem
I ob 0 it. 24 de 27 do agosto. untado ao r000I'so com'tidao Ott da
acta (lis SossOes da Camara, contendo a doci-
N. 23, declarando quo o Congresso resolve sbo recorn ida._Pr'omulgado. Resoluiao n.
uao Iowan conhecinwnto do recurso interpos- 28, de 27 de agosto.
to loin oleiton J05o Aridn6 di Costa, do , do
di mEt a u ridora das eleigOos (10 mu N. 29, doclarando lue o Conresso 1g resolve
111( 1100 dar provimonto ao recurso interposto por Luiz
(10 Minas Novas, do oxpedicbo do
ao s i'ida dbos Antonio Con calves do Sen diplomas
ia Cos- Poreint Campos do roconhecimonto de podo-
1:1
T , J ,'a ucisco Ferreira d:! Cost a Junior 0 res do vor'eado i Carlos Soa res de Oliveira,
Reno- eleilo polo distr lob (IC S. Caetano da Moeda
dub Colo1i,io JOSd Esteve,o1Itos jill/os (Ii
paz, po1 o aunullai' a respecliya eloicdo, pot prelenicao
cor nuila. nb ('oiustai'
Prom dos
u Ig (10. autos a docisao no- do formaljdades sill)tancjas de processo clot-
Itosol 10: 10ri. 23 do 27 (oral. on tie ellis a transcnipcao da acta, quo
do agosto.
N. 24. deelarando quo o Cuagresso resolve soliiçao foi f'oitan.em outro districto —Promulgado. Re-
38, do 28 do agosto.
negar pro\irnoulo to rocul'so inteiposto por N. 30, resolveudo n0o tomar
Holvoi'io Pratt, an acto (lit conhecirnento
CamaraMunicipal do nocurso interposto por Amaro Cannel ro, tla
do Lheaha quo deuxou do o reconhecon ('o apuraç0o da eleiç;bo do juizes de paz (Ic Villa
')'o:idor do (li5tl'iCIu do Conceiqao (las Ala- (;rnn, porquo
g respeclivo termo
9"s0 confirmando
0 nbo fob
si' jii'ovado t a docis90 recorrida por so lavnado nos autos e poi esdriväo competeiate.
inogibilidail o do rocornento, —Promu Igado. Resoluçao it. 21, de 27 de
supplente do suhdolega(Io de policia do distri- agosto.
('to, dotorinina que so Va ca novi oloicbo part
preeitchimoiito do log;tr . N. 31, declarando quo o Cong resso resolve
Iucao n. 26 oe 27 do agJsbo. —Proinulgdo. Ftcso- não Iowan conhecimento do recurso do Ma-
A. G ­ 54 noel Coneoicno Araujo, que deixou de ser rc-
conhecido veroador da Camara Municipal da
32
L
-villa (le Pirapora, por iO eonstar dos autos declarm-o vereador do districto. P romulgado.
o respectivo termo lavrado por cscrivo corn- Resoluilo n. 45, de 31 de agosto.
petente e assignado pelo recorrente e duas N. 39, tIeclaran.lo que o Congresso resolve
testemunhas.—PromulgadO. Resoluçio ii. 22, nan tornar conhecimento do recurso interpos-
de 27 de agosto. to por Theodolindo Martins Blandio, do acto
N. 32, deelarando quo o Corigresso resolve Pill cpie Os vereadores da Camara Municipal
m10 tornar do coil hecimeflto dos recursos in- de Guaulmãis tIeixaram tIe reconhecel-o couto
terpostos porioao Stockier Coiinhra e oulros vercador gent I porlue tuTu consUa dos autos
contra o rcconheciincnto de poderes dos y e- a decisio recnrrida .—Prorn ulgatIo. Resolucio
readores da Camara Municipil de Ponte Nova, ii. 52, de3l (IC agosto.
Jose Myhoi Campos, Francisco Romualdo Ri-
eiro e Elpidio de Sousa Guerra, e dois.juizes N. 40, (Iedlaraildo que n Cougresso resolve
de paz de Piedade, Antonio Xavier Leit, Ddo tomar con heel nento (10 recurso interpos-
Francisco Jose Alves de Sousa e Raymundo to pelo dr. Antonio Martins tIe Andrade do
Malaquaias da Silva, por tercm sido os recur- acto tIa a puraibo da eleiçbo dos jnizes (Ic paz
sos interpostos fóra (10 prazo legal e no cons- (10 (listricto da cidade de Cam pan ha, por milo
tar dos autos certidão OLI cOpia authentica (Ia ter sido interposto de conformidade coni os
decjsao recorrida . —Promulgado. Reso!uao disposicoes (ii lei.—Promnulgado. llcsoluçlo H.
n. 28, tIe 27 de agostO 51, tIe 31 tIe agosto.
N. 33, dcclarando que o Cougresso resolve N. 41, dccli ando quo o Congresso resolve
nbo tomar conhecirnento do reciirso interpos- negar provinie nt) to recu ro 1 nterposto da
to por Pio Ferreira Nunes do reconhccimento apliraçiO (Ia eIt-'oao tIe juizes de pz (10 (liS-
de poderes dos vereadores da Camara Muni- tnicto (IC Travessao, do ntunicipio tIe Gnnhães,
cipal tIe GuanliAcs, porque 0 ircorrente nada pelos seguili Us Ii udamentos
allegou contra esse ado, nein instruin 0 re- •o NAo Icr o rccorrente provado
curso corn os docnnientos necessarios . —Pro-
mulgado. Reso1ucio ii 6, de 31 tIe agosto. (1 que condorrerain it eleicilo, nas duas Se-
N. 34, (leclaranhlo que 0 Congiesso rsol- cçOes do (I istricto, dci tores resideutes tOra
y e nan tornar conhecirnento do recorso inter- delle, intinindo seims votos ao resultulo di
posto pot Jose Alvaren ga Andrade sobre a nieSifla eleiclo
eleicão e reeouheciiiiento (IC podeies tIe Fran-
b q iie a eleiao 0 a 1.' secçio fosse fcita
cisco Moreira (3)e I ho corno \ crc idor (10 (115- em logar tIilIerente do designado pelo juiz de
tricto de Travcssi o, do mu u ici plo de Gu a- uiinei to e me ucionado na certidao, a its. 11,
nln1e, porque a (Iedlsao iecorrida nio con- contra a qua I mio prevalece a do escriväo do
torn tat reconliecirnento, tendo a Camara juizo de paz a fls. 8, scm referenda a livros,
nullado a eleic3o (10 districto.—PromulgadO. autos ou papeis do seu cartorio
Resoluio n. 50, de 31 de agosto.
N. 35, declarando qite o Congresso resolve 2. 1 I) excesso de votos sobre o numero de
nbo tomar conhecimento do recurso sohre a eleitom es (tile comparecerarn ua 2.0 secçäo nao
e1eiao de juizes de paz do districto de In- influe no resultado thj eleiçio feita na mesma
haibma, do inunidipio de Sete Lagoas, porque sectbo
mio lorarn observadas, no reSpectivo procs- 3. finalrnente, näo existe nos :into ,,; a nta
SO, as iliSpOsi(:oe S dos arts. IdO ( 169 do dec. di eleiçbo teita na ja secoao, cuja nullidade 0
D. 3.331, tIe 2 de outuhro de 1911 .—Pfomul- il!egada.—PmnniulgttIo. Resoiuçbo ii. 48, tIe
gado. ResoluçAo u. 53, tIe 31 de agosto. 31 de agosto.
N. 36, declarando pie o Congresso resolve
dar 1unvirnento ao recurSo ii:terposlo polo N. 42, declatando qite o Congesso resolve
\'eredor Jose Jacintho (to Medeiros da dcci- jtilgir irnprocedentc o recurso interposto por
silo dos vereadores da Camara Municipal de rnenico tIe Memidona Scotti do acto On Ca-
Guanililes, q tic ann ulla ram o sea ci ipiorna e mara Mumi nipal de Villa Nova tIc Lima, (IUC
recon hoce ta in 0 Ufl medialo em votos, e, jut- cc con Ii ccc u ' crc ad omes ge rae s Carlos tie ml ri-
gando ijnproceilcnles OS tundamentos ilessa pIe floscoe c ouLros e dixon de t'econliccer
decisao por lalla de prova da inelegibilidade '. creatIon especial pclo dit ricto tIc Rio Achim,
atlegada. dcclaia 0 rccorrente ' ereador da o cand ditto J osd (;onça lves (105 Santos; e ibo
mesilia Camara lo i n tlislricto ihi cl(Ia(lc, out toinar colll}ecillelito do recnnso inerposto do
quo foi cicito.— Prornulgado. Rcsoluçao It. ito On mesmua Camara. (ne amutulloti os \0-
49, de 31 de agosto. los recebidos por Auii'ico de Meudouça Scotti
N. 37, ci eela rando quc o Congresso resolve ut YCreador geniI, por nao comistan dos autos
it decisln recorrida.—Pmnmmiulgado. Resoluçlo
negar proviniento ao recuisO in Lrposto pnr
Jodquim Antonio Ferreira de Oliveira, da apu n. I, de 30 de agosto.
ruao da eleiçilo tIenizes de paz do districlo N. 43,10' onheceudo vereadom' especial do
da cidade de Giianliãcs, por julgar iiuproce- distnicto tIc Forto dos Mendcs, Jotluimfi Icr-
detites e into prnadas as illegacOes (1(1 recor- miandos do Oliveira Rios, pot' esLar P'° ado
rente.—Pr0IflUla(Io. 1tesoIuio u 47, de 31 Ilao d eve i 0 iiiesmilO it Camara Municipal tie,
de agostO. Campo Bello imIt n tos rciativos aos cxcrcictos
(IC 1903 e 10G.—Pe ride dc votacin
N. 38, declaraudo que n Congresso resolve
dar pi ovimento ao rectirso interposto por N. 4, dcclarando no tornar conheriuicnlo
Gamaliel Braga da decisbo (Ia ( anTiara MLIlliCi- do rcctirso iriterposto pot' Gabriel Tohias da
pal tIe Gciaiiliies, que annullnu o sell diploma Silva e outros, pot IOta de provas da qudida-
(IC vereidor eleito pelo (listricto de (irailuas, e,
tIe tIe elcilores on dc interessados na eleiçlo
me to cm and o a d ( , ( -, o recorrida, p0 r ii ilo ter tIe vercadores genacs d iii nnidipio dc AyuntiO-
sido provada a inelegibilidarl c do recorren Ic, a .—Peude tIe vo lob.
433

ABECEHES DAS COMMISSOEs PERMANENTES AIDE- N. 77, da mesma commiss0o, remettendo ao


SENTADOS EM 1912 governo, para ser attondido nos termos da
iei n. 574, do 1911, urn req uerimento do Joa-
N. 67, da commisso de Obras Piiblicas, opi-
(101111 I-Ionorio da Costa e outro, quo pedem
nando pela approvaçoo da indicario n. 9—Ap-
provacto em 24 (Ic junho. privitegio para exploraeoo do mnimieraes no mu-
miicipio do .Jal'uIuy.--Approvacio em to de j u-
N. 68, cia (ommissão do lJbrs Publicas, Uuo.
opiriando pola a porovaç0o cia indicação U
10.----Approvado em 25 dejulho. N. 8, da eomnmissOo de Agricultura e Via-
N. 69, cOo, opinando pela appm'ovaeOo cia indicacilo n.
cia coirirnissão de 1nstrucco Publica,
11.—Approvado vin 1.' do agosto.
pedindo que soja ouvida 'I de Pe-
• N. 79, cia rommissdo Miia, incunibida (10
tiçOes, acerca do urn IeqLlerlmeIIto, em quo
Jusliiio Comes ostuido do i'eciim'sos oleitoraes, ooncluindo pela
es do Castro olicita 11111 auxiiio
approa0o dts oIei'Oos IflIl luClpaes reaiizudas
paPa inonlagem o rcprosentae3o (Ia opera "Eu-
no Inunloiplo do Roni Suiceesso ci (las l tIlIOS
rico, 0 prosbvtei'o, do sua lavii. Approvado
m'esuultou it Camara constituida dos ver'oatloros
em 23 dc julluo
genIes Emilio Ferreira do Castro, .Joaquirn
N. 70, cia eOmmis . 3o dl' Conslituieiio, Legis- Gomo : aivos dos Santos, Diogones do Siquieiu'a
laudo c .Justiea opinando polo arciuuvamenlo Campos. Antonio l'1'!ishorio lie Sousa 0 di'. Al-
cia Jotiçio (10 eudaduo .Joé FI;uvio do Lima, s- fredo Curios Mourdo ci dos voroulllores i'spe-
crlv3u do paz e, dii (Iolcgacia cia ('idade de COOS Jose Pl(inO Caputo, do S. lluingo, coio-
Ara3ltary.—Approvad( ciii 30 ( i t , olio. nd Jose Macluado da Silva, de S. Joao Baptis-
N. 71, cia curnmiss3o uIista iruciumbida do ta; (( 100011 hieeondo tamhein vei'eadol'ls ii moos-
esLudo dos r000i'sos t'Ioulo paus, opiiiando mini Camara, ilonto Mendes Cataniieira e [tel-
11110
Ditto e (hove toinar ontueeimoiito do recurso miro Machado, eieCos vem'eadom'es gem'acs, e
do quo ' rolJlIeu'enle Elias NoMonleiro dii .Josl1 Curios do Sousa Zequuinha e padre Anto-
Silvu, do Altenas. or U.50 se achal' 0 niesino nio io)tqUi ii Carltoso, eleios voreudores mu-
instriuido loin 05 (IO(llmofltOs 1100055'dr j l)s lara nicipacs. m'espectivamn Ic, (to districto cia ci-
ii 51)11 (1001500. --AJl)1'Ovado cm 30 do 1111)0 e dado e (11' Sauito Antonio do Ampam'o.-----Appro-
enviado 10 Senado, cm 31 deIuihi). Promul- vado (,, in de agosto ci
cinviado ao Senado em
"ado '0mb r solueiio n. 4, do 6 de agosto. 43 do miuesmno mo!.. Proinuigado . Resoluctho n.
N. 72, (1 msmna comrni' . sOo, deolarando 9, do 21 de agosto.
nuhlo o diploma do veroador do districlo lie N. 80, cia commissao do P lliiçol'S, OpililIlido
Morro ermiio1lio, do munioipio (10 Caeti, ('Oil- polo archi-vamento do duis roprosl-utal'oos
temidu 10 cmdid0o I'I ilf101SCO LriizMom'ejra e dos tuunccionam-ios (i( Recehedoriu (10 Ninas,
roconhcondo veroidor (10 mcsmno disti'icto 0 \isto OS requementes ja terciin sido lIttOndi(iOS
Or. Antonio do Santa Cecilia, quo obteve maio- pelo dec. it :t .386, do corronte anno.—Appro-
na de votos na respectiva eleiçiio —Approv a- vado 11111 7 de (305(0.
do I'III 30 ito jiillui e on viado (0 Senudo cm 3! N. 81, :la mesma ColflInissOo, conciumndo
de j ulho . P romnulgado cono reso!uç0o ii. 2, pal'l
(1110 50 poçam intoi'mnaçOes cia Sucretaria
do 6 do agosto. do lii LciI'ioi' corn u'ela€'Oo io requorimento do
N. 73, cia mesmna i'ornmissOo, opinando que cidadao Francisco de Assis Smum'cs do Maga-
n0o se tome cor.hccjmcnto do recurso inter- lh3es, 1. ' official cia cixiincia Secrehania do
posto peto oleilor Rosario JosO Vellaruo, do govenmio, podind o nielhoi'ia do suua a posemi (a-
acto
l de arinu lac0o (10 di ploina do vereadom', doria.—Approvado cmi 10 do agosto.
expodido ito cidadäo Aprigio Goncalvos do N. 82, da oommissiIo do Ubras Pubiioas,
Cu'valhuo, do Atlenas, por nao ter sido instrul- opina ndo polo arclnvamento de um roll met-i-
do corn os docuunomutos nuecessa los. —Appro- menLo do William J. Lake, podindo auctoi'iza-
vado em 30 do uhluo e enviado ao Senado em Oo do Congresso at) governo 11am')] vender, na
31 do jul ho. Prornulgado 001110 resolu(ao n. Serra do CipO, ou em outro iogar, a Orea do
3, do Ode agosto. term'eno necessaria para creacdo do carneiros.
.III
N. 7, (Ia commissilo do Legislacao oJus- --Appm'ovado ( , do agosto.
ticu, opinando polo ire livamomito (Ia repro- N. 83, cia comiimnissOo Mista, imictimbida (10
seuuladao cia Camara Nuimucipal cia villa do Rio estudo (105 I'ccursos eleitoracs, negando pro-
Piracicaha, podindo liovu011o desse munici- vimento act m'ecurso iiiLeu'posto p01' Manoel Mo-
plo calo.i,oria (Ic tormno j udiciarc cia comai'- reim'a Pires, 0001111 a untI) itpum'adora de Limit
ca (10 amiLa Uarbara.—\ppr . ovado em to de I)uaai'te.—Approvado ciii 13 do agosto 0 romnet-
jillilO Lid) 110 Setuado em 17. Pm'omulgado . Bosom-
a(l ml. 30. &27 do agosto -
N. 73, (11 ('ulmmusao do PotioOe s, solilitafl-
do un forrnio. (os 10 gOVOrIlO relativamonto o N. 84, (111 1110511])) coiiimniss0o, flegando pro-
m Vililenlo ao reimmnso 110 Altaniiro Pcircinu, quail-
requoiienio em quo (I..Ioaquuna FoiiZdr'da
to 0 oiomlao dl) dlstm'icto (111 ealade do Itapece-
do Lima, vmuva do ex-collector (10 Concoi(lio
do Silo. Joao Aivos do hjveir a, 1)011)' roleva mica.-----Alpi-ovaio liii tO (1)' agosto ci OtIViadO
(1)0 (III lh('Ilee 11115 contas tOliladils pci I Secr)i- 111) Sonado (mn 22 do ml'smo moe!. Pm'omniuiga-
do. RosohilIlO n. 3!, (he 27 do 131St)).
das Huanius.----Appt'ovado cm 30 do ju-
111 N. 83, cia unema commissOo. iuegando pro-
Viuflollt•o 1)0 1'OcIIrSl) Ileitoral lie Froderioo
N. 71, tia ('OIIliillSsdO dli Ag rilulitlir:l, noun-
Correia , ('hlIiValflcinio 0 eleic3o do distm'icto
dutudo ii'chiiv I' 11)1111 1ll[)1'OOlItalOO 110 01131- do Calnaullo, iilUhlO'ipiO do
Itap000til'a—Ap-
(hello Siiuit-Claij' (to !Ulrd3 Cuu'viltio. (Oil- provado In) 11) (to (gOStO 0 dilVildO 110 5011010
tra ( j)l'iVil('giO (10 1110 tra1t (1 OtoleetO ii
em 22 do1flO1l1O Till'!. Proninlgiido. I3'soiu-
de I-I I. pau'a a inst1uhia('1u), Ill) EStthho, dIe 1111111 (11(0 fl :12. (III 27 de 113(1510.
tahriea (to oimuienLu.—.pprovado cmii 30 lIe jui- N. Sc, cit 1110511111 oOflhufliss) j O, (,-ollhi'rn)luI(io
11(0.
a ll((-usaO dl CamnIm'I Municipal do itapec(i'il'l,
434

quo dcclarou inelegivel ao cargo de vereador di'. João Moreira de Castro e Pedro Alves Fer-
especial polo disiricto de lndayá, o cidadao reira e recorridosos coroneis Arthur Pimen-
Pedro José da ilva Celestirio, e annullando 0 ta 0 Jo3o Ferreira Barros Cacequinho.—Ap-
ado da mesma Camara, que reconhecou y e- provado em 23 do agosto e rernettido ao Se-
reactor especial por aquelle districto o cidado undo na mesma data. Promulgado. Resoluç3o
Joaqt4im Juscelino de Oliveira.—Approvado n. 39, (10 30 de agosto.
em 19 de agosto e enviado ao Senado em 22 N. 98, (Ia commmssao do Obras PuhIcas. opi-
(10 inesmo mci. Promulgado. Reluç3o n. nando pela approvaç.o da indicaçdo 11. 14.-
33, do 27 de agosto. Approvado em 76 de agosto.
N. 87, da mesma commiss3o, reconliecendo N. 99, da commissao do Camaras Munici-
vereadores geraes a Camara Munic i pal de Ha- paes, pedindo 0 archivarnento (Ia petwao de
pecerica, Epaminondas Cincinato do Sousa e Joäo Rodrigues Valle, solno Iransferencia de
di José dos Santos Ribeiro; declarando me- fazenda (10 municipio do M rianna par o de
logivel o cidadäo Coriielio Alves Moraes e scm Alvinopolis, por font- it lei do divisao adminis-
effeilo a suiteleic.o, para o jim (10 50 pr000- trativa.—Approvado em 23 do agosto.
dee a nova para 0 preencliiiuonto (10 cargo;
considora, finalmente, empatada a oleiçao N. 100, da commissao do PetiçOes, opinando
para preenchimento dos dois outros logares quo so ouça no goveino sobro 0 requorimen-
do veroadores geracs entre Os cidadäos Eduar- to da profossora da escola niista do Santa tin-
(10 Correia, Francisco Manoel do Araujo e bel (10 Sacramonlo. podiido tres annos de Ii-
Francisco do Paula Avollar, dovendo a Cama- cenca, em )roiogacao, pai'a tratar do nego-
ra Municipal verilicar, (100110 dIes, quaeS Os cios.—Approvadu cm 26 do agosto.
dois niais voihos e dar-lhos posso.---Approva- N. 101, (Ia. commisSao (10 Legislaçéia, opi-
do em 19 do agosto o enviado ao Senado em nando pela approaçao (lit ml. 12.-
22(10 mosmo mci. Promulgado. Resoluo n. Approvado em 26 do agoslo.
34, do 27 (Ic agosto. N. 102, da comrnissao do Agnicultura o in-
N. 88, da cornmissao de Obras Putdicas, p0- dustria s, opivando (1 00 SO 0000 it dOmflIfliSSaO
dindo informaOes ao govorno rolativamonte do Orçarnento sobre 0 req uorirnento do coro-
ao pedido do piviIegio de nave ç3o do rio nel Alit-edo Fausto do canlpaio Riheiro e ou-
Sapucahy, feito per Firrnato Nouoira o on - tros, pediudo favoros pm-a a lundacao do uma
tro.—Approvado em 14 do agoslo. usina sidemurgica. - Approvado em 28 de
N. 89, da commissão do Orçarnonto, opinan- agosto.
(10 polo archivamonto (10 requorimento do Ja-
nuario Laurindo Carneiro, de quo trata 0 pa- N. 103, do commissSo Mista, oncarregada
rocor ii. 53, do anno passado, da commissäo do estudo (10 recursos olei loraes, negando
do Saudo Puhlica.—Approvado 01014 do agosto. provitnento ao que fci inteiposto polo eleitor
N. 90, da commnh. sdo do Ohras P ulilicas, José Teixeira do Carvaiho, contra 0 ado cIa Ca-
it mara Municipal do Itabiraque toconliecen y e-
opinando pela pprovação (lit n. 13.
—Approvado em 17 do agOsto. reader Polo distnicto do Nossa Senhora (10 Car-
N. 91, da mosma commissäo, podinclo infor- o do Itabira o cidadao lose Pedro do Olivei-
maçOes ao governo sobro umna petic3o do on- ra Comes. Approvado em 29 do agosto e en-
gen hoiro .Ioauuim Catramby 0 outros. viado no Senado na mesma data. Ponde de
provado ciii 17 do agosto. (IiSdIISSSO.
N. 92, (Ia comniiss3o (10 OrcanmenLo, opinan- N. 104, da mesma cominissao, nogando pro-
(10 polo archivamento do urna ropresentmsio vimonto ao rocurso iti torposto polo olFitor
da Camra Municipal do Sete Lagoas, relativa- Francisco Candido do Alineida Oliveira, con-
motile a reSIaUr0ao (Ia Escoa Normal da- tra o acto da Camaro Municipal (10 Itabira, quo
(india cidade . - Approvado em Ii) do agosto reconheceu vereador polo (lislridto do Santo
N. 93, da mesma commisSão, iniJeferindo Allonso do Allianca 0 cidadno liomnigos (Ia
uma petiçao do Luiz Simon, sobro isonuao do
Costa [.ago.---Approvaclo em 29 do agosto e
rnpostos.—Approvadu out 20 do agosto. nviado ao St undo na mosma data. Pendo die
N. 9 1 , da inesma commissao, opinando polo
arcliivamonlo do 0111 roqueritiiento dos func- discussao.
ciollarios (in Recebedoria de Minas o do itma N. 105, da comrnissao (10 Obras Publicas,
pe1i(a() (10 (1I. Fcruando Soaros I1rndiO, so- podinclo quo so roinettanogoverno a p010510
bee patrimonio da Eseola (10 Odotitologia desta do ongcnhoiro Lucas Prooiia e outros, p0(10-
(Thpital.—ApproVado em vide agosto. (10 a c0000SSa0 do nina olrada (IC b-rt o 1110,
N. 95. (Ia mesixia romrnisSao, odinco sot partindo de Curralinho. vi a Aragnat y.—Ap
submettido ao ostudo (in commissno do Legis- provmio efl1 26 (10 agosto.
laoao, 0 projeeto 11. 75, sobro it Caixa tietiofi- N. 106, (Ia commissao (10 PoticOes, podindo
conto dos lunocionarios Publicos.—ApprOva- it
informacoes 00 governo sohre do
do em 21 (Ic agosto. Julio Elueno, professor do G y mnastica, da Es-
N. 96. (lit comimssao do Obras Publicas cola Normal da Campanha pedindo contageni
Viacão, podindo informaçdes ao govorno 0010 do tempo out (1110 estevo 010 disponihilidide,
relactio a represon laçao (10 cidadao Olympic pal- elloitos do a pose ntadoria. ---Approvado
Soares Pemina o outros, solicitando privilogic em 26 de agosto.
pat-a c0nstiuciao do uma ostrada do forrc
que partindo do Natividade e passando pot N. 107, cIa commiss3o Misla enmrregada (IC
diver sos p00105, vã so enironcar no ranlal d€ estudor Os recursos eleitoraes, dispondo nao
Santa 11arbara. —Approvado em. 21 de agosto tomam conhocimento do que foi interposto
N. 97, (Ia comiitiss3c Mista, incumbida th pelo capitao Camillo Augnsto Assis Pot-cit-a,
estudo dos recursos oleitoraes, sobre rectir contra o acto do junta apuradora do munici-
sos de Janu na, quo tOrn como recorrontes c pio do Limo float-Ic annullou a eleiçao, que
435

no districto dc S. Domingos da Bo- N. 12, do Sr. Vieira Marques e outros mdi-


caina.—Approvado em 213 do agosto e enviado cando a conveniencia do se representar no
no Senadona mesma data—Penile de discusso. Congresso Nacional no sentido do dai'-se
N. 108, da eomrnisso de Agriei1tura, opi- competencia aos supplentes dos substitutes
nando quo se ouca ao governo sobre 0 reque- dos Juizes seccionaespara prepal-ar todos
pimento dc Antonio Andrade Ribeiro de Al- leitos civeis, proferindo dospacflos mnterlocuto-
meida, pedindo privilegio para construcio rios simples, entre litigantes residentes em
de estabelecimenlos dostinados a cura de mo- Estados ditlèrentes, cujo processo e julga-
lestias de gado.—Approvado em 28 do agosto. mento competiam (s justkas bones ate a nova
N. 109, da cornrnisso (Ic Obras Publicas, intorpretacao dada ao art. 60, let. d----da
opinando que se remotta ao governo a poLi. Cons[. Federal.--Approvada em 26 de agosto.
çio da Coinpanhia Viaçio Snide Minas' sob- N. 13, do sr, Emilio Jardim e outros, mani-
citando privilegio e outros favores para a festando a conveniencia de se representar no
construccäo do unia estrada de léi-ro da cida- govemno da IJnio relativarnent.e a construe-
de do Itajuba a do Macliado.--Approvado em cáo do uma linlia telegmaphica quo purtiudo
28 de agosto. do Porto Novo da Cunlia vii a cidade do Ponte
N. 110, da coinmisso Nista encarregada do Nova o contendo outras medidas. - Approvado
estudo ut r'ecursos eleitoraes. reconhecendo em 17 do agosto.
vereadores geracs (10 Inunicipio do Sabari Os N. 14, do sr. Valdomiro Magalhaes, iridican-
cidaWios Antonio Augusto do Lima Géo e on- do so represente ao oxmo. sr . Ministro di Via-
tros o ospeciaes, da cidade e da Lapa, Os srs. cáo sobro a urgente necossidade da Compa-
di'. Mario da Costa Sepulveda V Candido Lucio nhia Mogyan prolongar us seus trilhos da
Ferreira Pinto, 0 bern assinl annullund a elni- estacao uo CanOns ao ponto mais conveniente
ç.o da 3 ' secçao (10 districlo da cidale e as entre Cuaranena e Monte Santo.—Appr-ovada
do do Raposos. -Approvado em 29 do agosto em 213 do agosto,
e rernet.tido no Senado na rnestna data. Pro- N. Ia, do sr. Odilon de Andrade e outros,
Inulgado. Reso1uç10 It. 44, de :30 dc agoslo. indicando so represente ao Congresso Naeio-
N. 111, da coinmissdo cc Ohms Publicas, nal sobre a conveniencia do so equiparar o
opinnn(lo IJOLL aplJrovaeio da indicacio n. Ia. imposto do oxpediente cohrado do material
—Penile (10 votaeao importado para servicos (Ic saneamento feitos
N. 112, da cornnussiio do Ohms Publicas, por conta dos municipios, no do destinado (Ii
opinarnopela app!-ovacao da indicacao ii. 16. lavoura .—Peiide de vota(no.
—Penile do votnio. N. 16, do Sm. Vieira Marques e outmos podin-
N. 113, da mesma comrnissao, enviando no (10 so represento ao goverdo Federal. sobre a
govei-no requerilnentos do José (Joncalves coriveniencia da construccäo do urna linha te-
Vallim e outros quo pedem privPegio o mais legraphica entre Porto Novo do Cunha c S.
tavores P:1rU a eonslruceao de urna tinha de Doiniugos do Pmata e do prolonganiento do
bondes e t1eplionica entre Ijberabinha e Ca- mamal terreo do Sabará ate Sande, passando
chocira Dourada e do Oi.orio Liberal Junq 1101- pom S. Miguel doPiracicalia eS.JosO da Lagoa.
ra do Andrade quo pede eguaes favores para --Penile do votacao.
urna liulia do hondes entre Eloy Mendes e
Pouso Alegre.—Peude do discussiio. VOTO DE LOTJVOR APRESENTADO RM 1012

PARECERES DE ANNOS ATEI(I0HES QUE TIVERAM Do Sr. Senna Figueiredo e outros congratu-
ArO)AMENTO EM 1912 lando-se corn Os governos estadoal e federal
polo motto energico 0 110111 orientado corn que
N. Go, da comrnissäo (10 RepresontacOos so- agiram ante as dolorosas occurrencias quo Se
Iieitaiiilo o arcliivamonto das petiçOes dos deram nosta Capital em a noito dã 28 do lnaio
protessores Jovjno Lopes Carmona e d. Anto- p. lindo.—Approvado em 24 ile jun00.
nia Lopes Carinona.—Approvado em 21 do ju-
n 110. VOTO LIE APPLAUSO AIRESENTADO EM 1912
INDICAçOEs APRESENTALIAS EM 1912
--Do Sr. Nelson do Senna e outros propon-
N. 9, (10 Sr. Elms Thootonlo e outros, mdi- do urn voto do applauso no projecto ipresen-
cando so representes ao governo federal sohre tado na Camara dos Deputados Foderaes,man-
a eonve.niencia de et, moditicado o tr-açado (lanhlo transladar para o Brasil Os restos mor-
da liulia tolograptilca d o Rio Verde, emGoyaz, taos (10 sr. D. Pedro do Alcantara e d. Maria
a Paracatti, neste Estado.—Approvacla em 24 Clii istina. -Approvado em 9 do agosto.
do junlo.
N. 10 (10 sr. EILi s Tb 00 tonio, indica n do se Directorin do Servico das sessOes, em 16 (be
represellte no sr. lresidente On Republica o setembro de 1912.-0 Director, Alexandre de
ao Cong-esso Nacional a conveniencia do ser Sousa Cout in/to.
construido pela E. F. Mogyana, urn ramal fer O SR. PRESIDENTE agmadoce aos sellS rolle-
reo que, partilido do ponto mats conveniente gas, em seu nome e no di Mesa, o concurso
da liriha ji em tmafego do iTberaba a Araguary, prestado Para o born desempenho dos traha-
vá termi iar na cidade do Estrella do Sul.—Ap lhos 0 111(1 execucao do Regiinento, declara
provada em 25 de jul00. encerrados Os trahalhos da preselite sessao,
N. 11, do Sr. Vieira Marques, indicando so convidando os srs dcputados presentes pam
represente ao governo da Uniao sonre a con-
0 oncerramenlo do Congresso amanh., a nma
veniericia e nocessidade da eonstruccto de horn da tarde, sendo em seguida, na fOrma
uma linba ferrea que, partindo do kilorneiro do art. 72. paragrapho unico do Reginiento,
54, (Ia antiga E. F. tJnhiio Valenciana, vã en- lida e approvada a presente t cta.
troncar--e no ramal do Piranga, na cidade de
Varginha—Approvada em 31 do juiho. Levanta-se a sossio.
436

ACTA DA SESSAO SOLEMNE DE ENCERRA- do Resende, eujo nome (lecliflo corn a Jevida
MENlO DA 2.SESS..ODA 6. LEG!SLATIJ- venia.
RA DO CONGRESh DO ESTADO DE MI- As mais importantes versam sobre dois poll-
NAS GERAES, AS 17 1)E SETEMBRO DE tos quo roplito prilicipaes : sobre os onus quo
1912. podcriain advir ,to Estado pela coin'essrio da
garantiri do juros at 6 milhOes do francoS,
PLIESIDEMIA 1(0 SR. Euanno AI1ARAL para a fonda çaO (la usina C sobre a ioilisaO,
quo por ventura, posrt haver ontre as dipo-
(Pros idente do Camaro) SI000S do prosente projecto e it 00000sSaO
Trajallo do Medi'iros c Wigg.
A nina h ora (1 1, ta rd e Ic! Ia a cliam ada,
0 sit. JoAo Lis1ir(A—Pedi'ia Ro men coltoga
a(tlarn-se preserites Os srs. Ed ii rdo do Aiiia- liooIl(a pill-:( 1,ondoiar quo, Itosse 0150, saG
ral, Vieira Marques, Pedro Drummond, .lo
Alves, Ferreira ito (arvalhO, Ignacio MIMt, tICS as ornicipa p s lltCSt0CS, porquatlto, 110
()ililon do Aiilrado, Xavier Roliti. Pedro Liti., lneio della, colloqnoi, tambein, it 000iosSaO
da area Ilotestal.
Waldomi o MaaIhi os, Mod estino Goiiçalvos,
It sit. SENNA Fii;uonn-:no:----Para inim Tnais
Nelson do Senna, Ed triutido mum, Argenuro
do quo principal a questS.o suseilada polo nflOU
de flei ride, Stvlita, Haul de Farm. Aheilrird,
(ottegri, considero-ri nnportantisna. taittO
Le-i I do Lopes. Co roe! to do Mello ,MolIo Fran-
ijno isbn do accoido coin V. cxc.
co, Gabriel Santos, Soun Vi;iumt, Nano Met-
Son, como o nobre dopulado, upriogista da
lo, MUa Machado, faltando cOrn rausa parti-
exploraçao inethodiea it rarionial dit, II0S51S
cipada.os SN. Miranda Junior, Garibaldi Mello,
liorestas, P ate, ( , in (lot(rlllinada oec;isia.0, (01
Emilio Jarditn. Campos do Amaral, Ferreira
tahorci coin a coinrniSsitO (le Agricultitra, des-
Atves, Gasjou Lopos, Riheiro do Valle e Ca-
In Casa, proci.irando estahotecer inedidas (tue
millo do 13iito e solo ella os mills seriho-
res. I iu dessein regulaiizar a niateria.
Devo, porCrn , dizoi' ao men cci to gil que,
A!ire-se it einbora 3 (SLID poiisaiido, nito coud 0 rnnO, en-
O Sit. PHESIDENrE declara (tUe o notda pro- lietantO, (to modo absolitto, a devastaeao (IRS
senile sessao U enicerrannento dos trabalhos itiattits CO 5(11 coite, porquanto a expIoract0
do Conigresso, polo quo pondo -se de p6, no (lellas couslitne nina riqueza, exploravel, Ia-
quo é acompaulutdo por todos Os presentes, y.ondo pal do patilinoillo do Estido.
declara encorrada it 2 sessilo da 0.' legisla. E (lesta ox pIorruaO, Sr. Prosid on to, corno a
to u-i do Cnigresso M iticiro. Casa Sabo, so omiginani, do urn lado, o com-
Em seguid:i, ha lorma do arligo 14 do Re- bustivel par a industria e serviços domosti-
gim e 010 Corn to urn, lida C 11 P pJova0a a pre- cos, c (10 outro, 0 comnlercio do madein as
settle at a. pa ra const ruccao , 0 torucdllfldfl to do d ((mllICfl-
Lovanta-se it sesso. los is ostradas 1e ferro, etc.
0 su. .toAo LISIIOA:—NOSSC ponto estou de
aceordo cont V. exc. ' dorrubar para a expio-
l)ISCIJHS() PRONUNCIADO NA SESSd) 1W ra(,o (Ic nnadeiras näo d devastal. (Apoia-
DE AGOSTO DE dos).
I SR. SENNA FnutEIIIEDO:—A ennenda do men
I ND 051111 A situ-ni: [it ilCA collega dove, poiS, ser acceita e en, corn mui-
—Sr. Presi- to praor. votarei por ella.
0 si. SCflfliL I"igiieiredo :
0
dente, depois do luminoso, toilliante e ctaio sit. I)Jo(o L!snoA:—Det,de iii agradoco
eineuda.
palecol Ira cornmiss)bo do j uslita, (lesta Casa, prostigbo quo V. exc. ftaz a minim

cujas luzes soticitei, tutu do tir e horn (iNjili- (I SR SEN NA FIGUEIIIEDO: - Agora, Sr. Pre-
citas toassom as disjiosides (to projeeto e sidente, cntro 110 segundo 001110: da argu-
Ua eOÁLiçiiO einbara:O atgirnu trouxos- inentacão do ineonslitucionatidude 011 cotliso
so ao porter oxecnti'o; depois das hrilh:inmIo do dispOsi:i)e s deste projeoto corn outrS leis
COnSidi(çeIOi'S toitas, na sossão atmazada, ,olo do Eslado, quost5o q no, soja dito do passa-
11101!tnlig o C colli'ga o sr. Nelson do Souua... gem, icon porfebtaniento etucrilada peto pa-
O sic .NELSON UI: SoN NA:--Bolmdade (Il V. re(:c r dat comrnissao (10 .1 ul bit.
exc. (I so. OLYILIlO TEIXEIRA :- Eu iii veucido,
1) sn SENNA 11(iltEnIlEI(0. . - possuidor do was 11110 (tOniV011CldO.
0 n. Si NA Froui:inn:no.. . chainada, em
vimstos colitiocimolilos linimloetrOs, geologmeos
uitda boa horn, Jiara collaborar corn a do ()rçainen-
C (IC (tcOliOlflhit pulitia, lpOiUdOS 1/Prues)
10 ItO preSVlltC caso.
miuls tiuhrm a dizen'.
En iota ito, sm. Preiilento, 0 uobre dolullIl- (I digno collega quo imiriba (.10 me Ilonrar
do sr. Fort' ira ilo Carallio, illustro jormrit!is- (.011 0 '('IttjiiiiIO. inlelligenria briliramul
tic C nmto!iigoroia tobusla. . .1 0 sn I )i y iio 'I'I-:IxEnliA: —EKOCSSO de bon-
(I R. h:mrnEnt(A DE (AIIVALIIO—UOtIltItdO do dade do v. cxc. r............... in .... S7i1'OiIi
V. exc. d
(II sit. Sl:NNA Fii;ui:tnmoo ... ten () dbto, em
aparle, quando orava (( nioso totloga () Si. to-
putado Atgenuiro (IC llesoimd, pro ndo rorisi-
(lerava 0 p0111) clis itlido polo dlgu() 1 01moS(n-
tbulto da uuatt:m linunnsn'ipe . aO elciloral 11111
dos prinmcipues do ti'oioio, doo dectatrit
tt, 111550, (01101dO (0111 S. IXO. it
Riiliui m ute (lit 11,10 I (!ll( s Ia i ( liriiittiii(I
(lii ti levrtmi I a la job Sr. dopmado Arendi,f)

47

-coFdo
-. 'desde corn ueasentre,,
Camtras -. Municipaes,,djgase. exporEador de baiatas
Crejo que, corn esta ernenda o artio tica- logo quire uno extrange j ro (riso); pela que so ad-
r perfèjta nl e flt Para mudas, ver
da autonmja rnuflicjpaj
claro, ni trazendo qe ella muito inais card doj fiea_s que a
o Oduzjda no p
Praiz.
O sa. NELSON SENNA 1nvasneros Os ge d e
COrno eStá jä rosaivava A (liSpOsjrdo tura, acLu prOduco nacional CUJ cal-
o sa. SENNA F IGuEJ0o : - Coliotidos almente
Dos vac se desenvolvendo so
Perfj tanente has, do cJ mer (ldoS, coal exCepç
pela disposjço do projectu v-s logo que , pop precos mais ape-
0 (in(-' Os
govern
de entrapSO erapoder dar a prejèrehlcja depois tata. importados e, entre d Va ntajoS)s do
corn as Carnaras ies, esta a ba-
cipacs. IUIIt- S . Pre
o sn. ARGEMIRO sidejite, a Ici votada o anhlo passado
BESJN :—E en sei, Pei.- nesta Casa, corn aaus de tod5 no's, re-
feitarnejite que as hflhihJjCjPaij(lades no crea- guiarjya 0 a Cxplor
sas
ro ern ppljo methodic das nos-
( f Ué das d'agua...
ferenciabaraços ao go\eIno no caso da pre- 0 sa OLYMPIO TE ixElnA: I
$ . O LY Mpo l ' EiXiLRA revogada pela
(00 Sr. Arqemjro que estamos votarido
C) SR. SENNA 11irj00
Seontrando cairnssirn; quero vr mais
extrangeiros se ellas baratos en- racte, especial que procuron
. ()LYMVIO
ama Id de ca-
entrainnie s sa prefèrencj.t 0 S
o
SENNA IluuElREno: rn anno e j I1.\nA:Ajnda nao tern
rmn o men colieg:: da 2 Se ISSO h ue al- uá 0 estã
sa. SENNA setido mutiliada
Occ orre,. ticará se *. circurnscrjp.äo cesso rnethodj F'IGLIREDo dessas qudas, ..CSUibeIecer
prohjbjfld0 con-
lend:,. eiThito a prel a sn
o OLYMPIo EIXLIRA: EI)1j0 a conc(SSao qi:eljas pessoas on eulpreg
ena. ella iO- jam que tivessem eni vista o5
lndust ,.j:ies in teresses que no Sc-
0 SB. NELSON HE
hem
O su. e que FrcUElREoo :— 0 rneu collega eto ii:to lére dire itosSENNA:DCPOIS o proje-.
sah SENA
cipaes, como oestajino 'ujtos servicos ur j_ Sn.AR(ElJJ(U ailq rid
de flest;i parj,
\ el e exgohlos, so c arIa! jsae . o de agua pola- 0pede que a co REZENDE:MaS nad
feitos pelo Estao, zue ncesso 11e sc qup fai.er seja
diante
claro que accordo
a us torn as munjcip:didades é do. feita de accordo con, a Id do anno Pas,
terj :ii em egu;ijd PFOjectada l OrDeceno ma-
qualidade res istencia de cofldjj5 quanto a o s. OLYM!'Io lixIu\:Que fol :,ma lei
p res e Outras conrnuito 0 It.hem eonhccioliada (ApoIad)
SENNA FIGUEhJilflo:_() actual project0
dos
dicoes bCspertIvos
exigidasseiv para o
j cos é born fullccjoiiamento Procui'a compie. o piano da Inda•:jo no
o Estado, entrando em accord corn
claro, as Cama-
repjo, que paiz, temos(ill teito. siderurgia porque sobrc ella Dada
ras Municipues par:i o espectivo tbrnecipn_
10, de y p dar a SUa m
pr elerencia a usina Mesmo a comparibja Victoria e Minas, s.
ibncar o product0 (lentro do tepijtoo ad- quecodnta Presidente,
cent capital de treser,los e cm-
neiro e hio a extra ngeir:; rnas si, por accaso, Lail
cot,tos
essatajosas,
van Oøerecer o material em condicOes mis cao da ind:istria
e ver reali y(35o.000:Oop$OQ0)lj,id
ado o sell
está
coal O evidn (explo:' , _
o scu coniracto que o govero 1irO cto preende Sider urgict) e o quell
t lazer torn r vi avel, Tha proje
UM SI:. i)EI'UTAJ)O: j S de
menite Sc dará. Tal liypothese difticli. entre prornpto,
nOs. o inirj de tal
0 S it. SENA FICUEIREDO. Sr. Presidente ainda
di o Inca co!lega • E' exactOo princi1):jj (10 P ro nao clieguej na parte
te se thIIá. tal hypotbpse diffic j Imn_ de Juros. jecto, a retereijte garantia
O SB .N NE Disse eu,no men ultimo
se dStIli(IL(LSON ( r d€ritro DE SENNAA empreza ile garant:1
(10 pair t( ra (t dis
attinge todos cpitaes curso, que essa
fret p o de empti gil :e (Ill se preten-
e a facilidade do mercado de consu
mo tan, apenas in I; emprcza (Jae n to o limi-
m ilbot's (le lrancos e sirn
(I SR. OLYMPI0 'l'EIXEIOA: — em 10, 1 0:: 1 t; mhlbOcs, eonlm .
M:, nOs
temos sldade,s da industria; porquanto me as neces-
•exemplo
arro dodo excontrarlo
it itnportamos at mj!ho so p:t: t a tundacao da lizina des s abemos (Jae
Thuito caro. polque o nosso Ijea diçao de canos de leI'ro uDad:
perlol' a 5 milboes de Irafleos Sc g asta,' capital inn- su.
sit. N ELSON DE ENNA. - -
que 0'; qi:e nao Ohs, i Pa ri . e 1 sr. P
!egisl:,dorq procuj.em trancai' Os per- •r' nde CInj"riro l'esldente, que, devi do
t0do811pird de .. jt'i a e.ss,
is ensar' PY ara ( B" -'I
FIX RAIo de, em )re,a 'irint:a d
qu
( temos 110 Iird1I emd:s aro, POls, 1que DOS 4O( 11!Ptit aquj ehUIgr t-
ate batata llflPortamos.
!
0 Sn. SENNA Fc uE:B5Do: Do
5 s
5p 's ibeinoq,,pos pre Seuscapil:iescapit tilstas ctin_
rneu geiros SOemanj OjIde nielijor
ço (in(! coliega
lioje iio se tern razo porque PonLo0 a irnporta lucj' dinhjro possam aiferi,, n-do entregando o sea
laz da batata e em s indo :t cm

mull0 meuoj do que a que se fazia antlga_
meDic. eSCaIa aconteicLas gal'anti::s
eni todos e Ospreza5 que gosern de cer-
] "'so Sr. s". PIes idente, ( 0 que
E, kda Cas:t sabe, pai zes

fi ne sa.Dials
OLYMPJO l'EIXEIRA: Impoptarnos si elks empregam em
barata.
SR - SEN 'us paizes capit:,ns ajuj'os modicos, poi-qut
F j G uElaano . (('IIIUealite de si lnslit:iiOes
Nb apolado, o Proms que podem hancarias oil ern-
meu "ollega cst tlaiido corn urn pequeno directarnerite 0 quo Ildo Pot' elks ser liscaijzadas
ae ontece, em se Ira-
43S

tando de companhias que tenham de funccio- AtOm disSo, sr. Presidente, v. exc. e a
asa devem estar lembrados do que a tixaçtio
nar a grando distancia e quo no podem ser
tiscalizadas do perto. to imposto p in 200 rOis por bonelada do mi-
Dahi a necessidade do garantia de luros ierio de ferro exportado, durnnte a prazo de
0 annos, t'oi feito coin exciusivo e unico
para quo Os seus capitaeS no corram riScO. le garantir fodos aquelies ((U e procussem
Depois, Sr. Presidente, ha no prcjecto urna onpregar capitaes tiosSa industria, porque,
dispoSnao quo (love calar hastante no espi- Casa into ignora, que cites nOO so julg8111
rito do cada urn dos meus collegas, para que
lodos os reccios so dissipern, aquella que eguros coin it modilicaçao constitute do nos-
dispOe quo a garantia do .iurOs so so tornari ;o regimem fiscal.
effectiva ciepois da fundação la uzilla c da Anirnado sempre do intuit.o patriotico de
tundicao do primeiro cano do form e diso so em servir aos intCrCSSeS do Estado, do tornar
'ealidade, entre nOs, a exptoracao do inlustria
(leprttlende quo 0 Estado ticaiã cornpleta- iIcrurgica, 0 Congresso Mineiro votou, era
men Ic go ran tub rias quaii has quo, por aca Sn,
venha it deantar para dividendos. 1910, a let it. :33 que, em son art. 10, diz
0 sit. NcLsor DE,SENA : -I) quo equivale lj: As duos lriineiras fabricas quo se fun-
a tlizer (tile so so lornarâ effectiva a garantia larem cbentro do Estado para reduccao de
ininerio de terro, empregando o capital rca-
(bepois qile esirer m(ntada a uzina. lizado, no mninimo, do 2 mil conics (be rOis,
sit .SENA li0uEinEDO:—P erfeilarnente .
licarn isentas, por 5 annos, do iniposto de
Si por inn dessei. acasos, como e jnuitO natu- exporiacao, quer sobre o minerlo quo expor-
ral, essa ernpre'La fracassar. tar a tO ineio intl bOo de tone
0 Sit. FEHIIE1UA TIE CARvALHO:—ESSa absolu- Oil lada s por a mo,
tarnente nOo I racassara; coin as concossOes quer sobre 0 fern, gusa
Sr. P rosidento, dia nto II oslo (I ispositivO
quopro . iecto Ihe (1-6, pode [evantar urn em- legal, 01 flt a m vigor. oil Irgu n In it V.
pros limo do trip 10 da q uan Ito a quo preteilde exc.: it consignando no projecto
lissaeoflCeSSan ë extraordinaria, estupenda.
() SR. SENNA FIGUEIREi)0-... projuizo alguin ceitos tovoros, nan ('XCepCiOIiO(S, inas ate Ii-
mifados, it umna emnpresa que pretende esta-
tera 0 Estado, porque, sO pela inontagem do belecer, entre nos, a industria siderurgica,
uziun, será o thesouro mineiro garantido em
qualqurr quantia quo, por ventura, liver andon mat? Certainente que niio.
Depois, on aflirrno 0. Casa. Os capilaes dessa
odeantado a empreza. empresa estibo, desde JO, levantados e, apt-
I'OiI'S estas despretenciosas consideracoes Ras, aguandarn a deord.ai:a.o be certas giran-
não apoiados) termino esperando que a tias pora quo possani ontrar em movimento.
Casa, mais urna vo/., concor!'elt corn o son 0 su. RAJJL N, F'AIIIA:—AliOs 0110100 do Fon-
veto para a iniciac.o, entre nOs, (be unia in-• taine do Leveleye 0 univeisalmemito conhe-
dtistria que, em tuturo niio inuito remoto. cido.
coustituirit urn orgulho para o nosso querido 0 SR. SENNA FmGuEmRuno: - Perleitamente,
Estado do Min! ,,, Comes. Tenho duo. (JlritG Sr. Presidente, 0 urn facto con hecido, Os capi-
bern; muito bern ) ta p s empregados nas iudustrias oxLmangeiras
nao ernigiam; sOrnente os quo sibo deposilados
a pequeno juro, nos tlaficos, SIlO OS (lime pro-
l)ISCLRSO PIIONUNC1AI)0 NA SE-SAO DE curain meihor rernuneracao e, assim ines-
0 DE AGOSTO DE 1912 mo, dovilo as incertezas p receioso (be quill-
fracasso, sO so aventurarn it emprezas ile
INIJLSIR1A SIi)EHUi(GICA certa ordemn, depois do pertei tame rite ga rali•
lidos pelOS goverilo dos pais ondo vibo so
o s. Seiina FiueircdO: Sr. Pi-esj- estahelecer.
den to, d iante d a p ova tie a poio que a Gasn (.) sis. ,toAo LISBOA: E a garantia do presen-
iou, approvando 0 projecto it. 00, out 2. te CO50 0 quasi normaliva.
discussOo, nao pretendia voltar it trihuna, en- 0 SR. SENNA FIG(JErnEno:—Apoiado o, alein
tretanto tendo a discussio (le hoje vorsadc disso, o projecto dotermnimia que ella sO Se tor-
sobre urn ponto que no lot objecto de doha. narib eliectiva depois (Ia fundicOo do primei-
to no egu nd 0 in mo, isto 0, a Iivre eXiJOita no carlo.
cOo do rniucrio (10 ferro, voj 0-me ahrigadc 0 SR. FnniiEiiiA DE CAnVAL1IO: — l)epoiS da
it vir dar as ra/Oes que devem ssistir 00 ion- fmiimliçiio do primeiro c:ulo cues vao cuidur
esso e no pod-1 . CXOCUII\() p1r. 1 perlilittielT sO da exporlaao (to mHurIoiio.
it sahida livre do rninerio de terio lara set () SR. SENNA I'iuEmium:—Antes di lunda-
reduzido no extrangeiro. cOo (Ia uSiiiO 0 que acontecera 1 Naturalrnente
E' cousi sabidu, Sr. Presidcnl.e, (IO eli. a cinpreza ter'O de lanqar mOo do gramides Ca-
1901, esta Casa olevando 0 imposto de cx- pitals para it irmstaltacibo dos altos fóruos, para
p0 tac0o sobre ese ininerio live logo q ni it rcducrao do terro, e isso folio, a industria
led izil-O, porquamitO, verilieou quo a otevaçth osta he loeid a, n ESIO to eslara completa men to
tinlem irazido resultado negati\'o. ganintido, pouco nos inpoitando so A, B ou
E, sr. Presideiite, niio
oil so attrihua Isso, oil C lirern on ri'do bongos provenlOs.
quella C)OCLt, it lalta O (litticuldade de trail Era 010, Sr. Prosidente, o legislador mi-
sporte que era 1110 visivel coino aj:ida Ii oj netro concedou favores para a exportacibo Ii-
o é. vre do mninerbo, durante 5 anuos, As dims pri-
O (longresso andou hem avisado reduzind meiras einprezas quo se furidasseni tiara ta-
esse trjbuto, porquanto, tieou ibis do qu zer a sua re.duccOo, coin capital nunca inte-
provado quo, corn 0 iinposto ebevido, os pus rior a 2 mil contos, e desso disposiuvo se vO
suidores do jazidas nau so atrevlain a explO quo podemos, sent receio aigum, votar 0 pro-
ral-as. jecto em debate,.porque a compnnhia, do quo

439

1le trata, no empregara sOrnentn 2 mu con- capitaes, pede ama garantia para quo esses no
tos, mas sim
quo urna smmainsufficiente
de -6 milhOes de fiquem 0 mercê do qualquer eventual idade.
francos, considero Para a
fundaçao, sOmente, dos altos fOrnos. Depois, sr. Presidento, mais uma razo sa-
lienta a vantagem de ser adoptado o projecto.
Mats tarde, Sr. Presidente, em 4911, quail- em discusso; que vantagem advirá an Estado
dose discutlu aqui a lei n. 572,
a empreza manter inerte essa colossal quantidade de ml-
Bracuhy e outras requereram ao governo a nerio de fe.rro que possuimos , em
isençjo do imposto época em
que exportassem. Para o minerio de ferro quo tudo indica (lever-se impulsionar o esta-
0 !egislador, enliio, encaroc a questao por belecimento da industria 2
outro prisma. Hoje, Sr. Presidente, que 0 Estado de Mi-
A principio, em t g io, queria quo Se nas vat sendo cortado de estradas de ferro,
ah yp e exportacao, aIim de attrahir parao desse gracas as arantias de juros;.
Es- 0 Sit. VALDOMIRO MAGALIIAES
tado as usirias reductoras, cOmtanto quo em- nesse ponto estou corn v. exc., devemos :—!sto Sim,
dar
pregassem capital nunca
inferior a 2 mll con- garantias a empresas de transporte, p015,
tos, was, no anno passado, o mesmo legisha- las vo procurar o desenvolviniento do Esta- oh-
dor perrnittiu it
exploraço livre
do fèrro, eomtanto quo as emprezas, em snas do minerio do. incrementando ils diversas producçOes.
I) sir. SENNA FIG UE1REDO... hoje que as em-
officinas,
lado, SO enipregassern o minerio deste Es- presas de estradas do ferro esto dispensan_
Peuso, Sr. Presidente, e v. exc. deve con- do essas garautias .
corda r com 0 sa. VALD0M!RO MAGALIiES - No dispeii-
wigo, quo a indrisl.ria nietahlurgica saw. abso!ut.ainente; ow muitas:-partes do Es-
no irosso paiz ainda uma utopia, apezar de tado, nOs nl.o temos estradas de fcrro por lhta
extr;lordinarjos esforços feitos por verdadet- dessas garantias e. (
P05 campees. , if, quo as tenho negado a
Ella se y e cercada de toda sorte (le difficul- eoncesslo empresas dessa ordem, ribo posso vOtar pela
que a pro jecto quer dar.
dades, quer so encare o problewa polo lado 0 S. SENNA FIGUEIIIEDO.. .Jorque, desen-
do transporte, quer so o encore quanto ao volvida comb so acha essa In ustria, Os cap!-
coiuhiist.jv p ! C mesmo quanto ao capital.
taes nellas empregados tern logo boa rernune-
Todos nOs sabemos que iiOo OISPOmOS do ra c ao, entendo que devemos (oncedel-O a oil-
comhusrjvet no pal-i, quo os nossos do tras empresas de natnreza differente, quo pos-
transport.es so imperfejtos e insutliciente s, e Sam concorrer part o desenvolvieuto m do Es-
quo 0 nosso capital, mnesnio Para a tiidustria tado
pecuaria C ara a agricultupa d insufflcicnte. 0 sir. VALDOMIRO MAGAEJIAES: --Nos demais
Eta entendo quo sdmente poderjamos dis- Poulos do projecto estou deacc.ordo coin
pensar essn guianti-i de turos no c so de ter- exc.; a nosa dmsord lurid sobre a .ii in-V.
mos na agricullura e peuaria lundos 'A,ffi_ tia de juros; quero quo isso Nque hem charo.
Cienies quo detlas pudessem ser retiridos 0 sir. SLNA FI&UEIREDO . —E ntaola vejo que
para, coino capita!, serein apphicados na in- t(tflhiO ConqUiStado as sympathias de v. exc.
dustria siderurgica. 0 SR VALDOMIRO MAflALIIAES
Depois, a Casa bern o sahe, ii a ellCctivi- sabe quanto 0 admiro; b;rsta o moo cohlega V. exc.
dade dos garantias de juros a einprezas (IC Cs- tender urn projecto para que euo vote. de .
tradas do term rjue trouxe o Selldesenvolvj- 0 SR. SENNA FIGUEUIEDO :—Sao gentilezas
mento entre nOs, porquanto C facto conhierido, do V. exc. -
penetrando muitas dessas estrados de terro O Sit .'V ALDOM!RO MAGALIIAES :—So sci fazer
em logares onde n;lo liavia producclo, teriarn Justica ao sell halento, mas nao posso votar
as SUaS emprezas do se sujeitarerna fracasso, projecto nessa parte, po rque ja tenho negado0
si Os seus capitaes nOo estivessem COnveflien-
essas garantias as empresas do estradas de
temente amparados. leiTo e depois, cr010, 0 Estado naose acha
Sr. Presidrt, a lsenç-ao
do (life coglta em condicoos de fai.er essas concessoes.
projecto e indispensavel e a Camara votando0 0 SR. SENNA FIGUEIRED0 : - JA disse no men
0 se n art. I . , si ( (listincto collega quo, devido no enorme do-
1 1cr mesmo ( 1 00
se etaheIeca . entre nos, deve votar Os a emnpreza e
erniS. srivolvimeuto, o Estado nOo precisa mais do
A lsençao quo so pretende dar a lonramne dar garantias de juros Os estradas do fCrro,
La vdeye parece:me justa, ,to considerar-se Pooorquanto, remuneraç;io Os caitaes
muito nellas empiegados VIM
vantajosa,
que, 6 Instahhac
ao da usina quo
niontar, depende, ainda, o progresso do no- ohie pretendes m&lo algurn, acontece corn a industr0j aque, de
as 'mS-tel re i poiquanto muitos rccanlos rui-'ic;t. side-
do jiosso Estado ilunra OUV1FRO 1)epois, Si nos eslamos onstantomente a di-
locomotiv as, si 11W) f61 , perniittida o sibihar
a expor-dims zer quo possulinos colossaes jazidas (he ferro,
t açao irawa do inmnerro rho terro, Principal- presente entendomomento,
que nib devemos
pa deixar passar 0
merite no começo da exploracao. p a incrernentarmos a
sot exp!oracão, sob Pena de sermos censura-
Depots, C sabido, a deserivolvimento dessa dos no futuj-o, qriando m geracibo vindoura fi-
md ustria trarO o progresso do Estado. po p - -icr a critica dos nossos
que terenios da popuhiribo, do Con- trahialhjos
silino e da prodmmceibo.
it 11g AtCnt do tudo en udo vejo quah o motivo de
S
I tOo lote Opposierbo ito projecto, pols, ehhe fOb
et perteitarnente quo a empreza de quo co- consigna inedida descahida o, apenas, consi-
gita a projeeto, deselando ernpregar capitaes gua o prazo de chico annos pain a !ivre ex-
no pai. SO
tern era mira o ostabelecjjnenito de portaç;bo do nunerio do ferro.
usinas ira fabric;icOo de canos de terro e
0010)0, para ISSi), Dizemos, sempr, repito, quo as nossas ja-
A. C.-55 Loin do ernpregat elmormnes zidassOo inexgotaveis e,si isso C real, nab com-
prelmendo 0 i-eceio quo alguns dos incus col-
440 I.

legas tern de, corn as concessOcs proposLas nominal em P. dise tiss i o, offrcoiidor
1105 0 feliz ensejo (IC asskuniv iioininalrnc.nte
polo projecto, qne so reSLiiDem. nesse parti-
It resptrnsabilid:ido do voto cia rtssuinpto tie
cular, a exportacrio de uinacerta quantidade lalli a rnatiitude, leva-me a dizer as rnizUe$
no !nineril, acabrmos do vez corn a rique'a
que tortitlecem 0 apolO. muiLo oh ' curO mas
quo possuifliOS. teal e convoncid, que doit ao projecto em
Ditas essas palavras, vu, em norne da corn-
missão, acoscllio a CasI a votar 0 protoctO discussito
Corno o ilinstre onAor title me preccdeu,
em 3.' dIscusSaO, bern corno us ernendas quo
00110 a malone. so unto a unanimidude drsla
visam attender it desejos, aliCs justos, do
Case, ("'tollconveni do do quo a industria
muitos dos nossos eollogas.
sidorurgict tonsLltuirnt 0111 Illnfilturo unto r-
Sr. Presidente, a Casa, scm receio alguni. iii(to, urn alicerce ivahrilavet 0 indoperidducla
póde votar 0 projeclO, porq uaflto a empresa
econoinica (10 11(sSO Estado.
está atpurelhuoa para, deutro do przo de 4S
Esta convicçao e It do atl.'alOr
niezes (quo 0 projecto elevu a 2 aIIi1O), ter- it attonçaO dos capitals oxtraligoiros pint a
mivar Os seus trahaihos e si ella pede a gri- loiinid'vei ru.IlleYIl des 1105015 jazidas inn-
ia ntia, o quo tanto tern itnpresskinado a a
gutis eollegIS, d porque nao quel quo 0", Ca- torus pa p a o in1-oinp1avel o uesi irItetilci,,-
blvd leor nIotalitat do s.0 miltenlo, ltv,tiiiu-
pitues tiquciri a merre. do qua Iquer crise, coo-
1110 a apneenlar, na p;is-;tda beilsiatura liii
ia LaO possivel, trio natural em urn paz 001110
proecto, (ILAO tel tr,rniSlOrIflr1(I0 orn Ito, rodu-
o itosso. zildo 0 ilupOslo seIne It exnorttcao rio ml-
Ponso. Sr. Presidente, quo 0 appello teito
nonio do leiro, imposto quo era entae verda-
ao Senado part a rejeitrio do itielidas quo
tierirtinente prdi i iitivo.
est:r Casu para Idenvia, colloca it out AsiIu procedi porque est vu tieiiveutido de
posiião deliertda , porque esla corporaçao SO ci-
(111V os pritileiros passes ia applicacuo tlij
deliltera ruediante actirado ost,iclo, sO doitti-
0 (10 pita.l extrringeiro 0 industnia sideruigret, eli-
ned 1 lwlo seiitiitiefllo tie patrihsino
tNe 1105 SerIlifli dadtls, Intlalment, visindo a
bent servi r o gborioso Estitlit) tie Mines ('e- er
prirlerplo, a exportacnie tio nririleriu pant
ra y s; votindo 0 projeoto ella procurou corn- ((511115 desi' quo buotain
p ii urn dover pa triotrCO clii uccoido coin as rerltlzRlo haS
corn as iIlf!ieild des orrundrs do mineral do
neeidadO e coil' eiIietiCli)5 do iiiornento.
to or t1l pernirilO.
Assiin, pots, terinirlo as eonsiderriç.OoS quo
lnti-t 1510 era prvtiSO tRIO SO lie UntO ojipU-
estou la/elido esperrtiI(lO quo ri Casa approve
/OSSO a hiirreirii iiilrtiispOiuiveI 00 11111 ""Po""-
o projectO noste sou Ultimo turno regimental,
Lo proltiltitivo e (Ine, otttra cousa nnto repro-
born corno as etnendas quo a cornrnissao
SeiltavI Ito 110550 orcamehtto Senao urn mero
apreseii too. 1 l t iitenlsfllo porqu( 116s unto exportrVaiI1uS Si-
Quanto 1 emenda apresentada o brilhanle-
tIo c e 11111 kilo do rninerio
mente delendirla 1)010 fflOH digno olleurt, E do facto, it ptilncirJ grude op(inniçao qtr
cujo lomb poço licenca peru decliner, 0 Sr. otitre lbS loi leita sobro jazirIts lerrileras ret-
Ferreira (le Cir'aLho, It eomrnissaO sente ndo lisori-so depois da prornulga0o des s a lei, o
podor dci- It rita 0 seu assetltiiuofltO 0 0550 vistvni, como unida visa, priicipalilieilte, a ei-
Sen procediniento ti justiticado polas yoiislde- Ponlntc0 do 1111110110 ito lel-ro.
rat.Oes quo I caljo do ta-icr. 1)015 svndltiatos, urn inglo-, e -intro america-
i'eiIlW concluido. ( )Iuito born; muilo bern no, einpretrnt1i1 milliares no eontos lie 101(111-
siedo (las jazidas no moniciplo do Ilabirni do
Jj1SCURS() PRONUNCI ADO NA SESSAO DE Mato l)enli-o e sires ruljaconcias, ospeiaudo,
ipunts quo Sept coitcluida a priinoira ostra-
6 DE AGOSTO DE 1012 II n,,I,
,''' p ,,'.
A i 'ei t-nirstrtlir
Cie, t 2i I' '4''-
liii 11)
1NDU5TIIIA swE1lufO;ICX -'in t:endieOes do lransp)rtir 0 ml lent) (IC Ion-
iC, (bunt under a sill ,xperlato.
0 sr, Raiil ti e Farm:— Si. Pesideitte, r Sn-ji-me prltlitllrlo hoer, sr. Prosldeni
largo e hrrlltatite debate quo so trIvoli (In lot - (1110 1010 SIll ttlIilti(llt (loll) iliOSIhil) 101010 do
110 d; ) projoclo it . 66, ticbibo quo ISO Live :1 sen imllistrado college pitnlo 0
lottunt do nissial poiqllti iliotivO do forc: 1 (10 1101(01 to; lilies ii it r ig l I) 'els'niiII I 111115
ma j or me airstava dos tiibiillits tiesta Cast • 1Orl5:lvtI part 11111 (mIre nOs s torllr Vi;ivtl
torna dispeitsivol ri;tlqUer rove dittrssao d 9 a o0 utteac (to t'.1,10.
assuinplO, Portblii leWis Os rs dt1iut:rdos j fks (Is liens colleg:ts suborn t in' a rtdLI-
V-ni subie el ell( , lirinada r 50i1 (1(111111(0. contit tb millilO (II lerro, t)li1llo AiidO 0(11110
ihergr:i eltetrira. 0 11111 pro-
Nern CU liii aulilarirt, (1(1101 5 (]a arguineiltn H blue do cilor r
trio brilliantiss 111 dos (lie pOtlohli Inilar a ;- I)linia lInda 010 resltls i(Io t(000(thih1011O(lltll
tnt Case 10111 a erndieOo C ii cltt(leteItCll qu o (1)10 entt-e n6 rlr t o. t1I p nt a lltlieat) lie 11111
I istiUl I) 1100 p055(1 ii- (fl) (I (JpOUldA)S (lerues), iiiustre saltill IonIc dni Ecola de Mill S
vii piovocar fl(t\O dobrrti.e sobro a intone 001 () 1111100 111010 fl(tntrtitlo. tl 11110 1105 1iode-
tide no prOeCtO, agera quo iblo transita vic 0 mo Ittilisar per triiiqLlinto, t( o tilligo (1005
lIOSO out sell derra dii ro tu 1110 regime ii lab. so adoptado em todrls as 1511115(10 niund.
Mas a divcrgencoi quo as rneuidas consigit a- isto 0, a rdtItt.:ao do itiiilrlO p0' moot dl)
dits 10550 prOtoCto pIlOOcillalIl no soio di C: H t:omhilstivtl nilitertI. Nntu selldo il(WHtI tat-
-li earl-Il-
innl, ntliIntndo-se crime 05 SOIlS delensores o nient ' pintliri, tinil) seItiO eroiroil
lS ccnto (lireclnt (10 InInento pIr 1)1(1(1 di lectni-
OlitO OS 11110 the SaO conlrariOs membrus di
cidade. 0 tinilo i-tctIrso ijue ttnlos 6 Inizer
ntis prot-ItliIlelltLs o nicatatbos desta C s a
o o IttO do tor (tilt illitsitado colleg esni reducpnio por 111011) do cornbustivfil ml-
tint (1u011UIIIOS devastnir as
diet., pnirticutir unilgo rettuerido VOtical 1- nerrd, U iiao set
44'
1ssas florestas, empregando o carvio vege- 0 SR. RAUL DE FARIA: - 0 transpOrte do
tal. cafe n0.o C tèito per navios que possam trans-
0 SR. OLYMPIO 'I'EIXEIRA: —Como o projcta portar 0 carvao em quantidade (pie hasta
COnsigna. part 0 consuino de usinas siderurgicas...
0 SR. HAUL BE F'ARJA: - Perdo; o projeeto 0 SR CASTELLO BHANCO E quando n0.o
concede nina deti'rninada area toresta1 pam Thsse bastante, nOs terianios, para lastro
usina, poreni 0 carvo vegetal e empregado desses ilaviOs, as Hems IflOFlJtSitiCaS da Bahia.
sempre via ,oduco do rnillerio de ferro, rnio 0 Sit. HAUl. RE [ARIA:— A soluçao UllIct Ca-
como foote de calor, mas sim coino agente paz de produzir os iesullados que todos deve-
cfflrnieo. nos desejar e exportacao do ferro, tat como
0 SR. J0A0 LIsBOA: - E o mal está sanado a nature-ia 1101-0 offerece, em larga escala.
pela ilpprovarão da minha ernenda que obri- Fechando esse pequeno parenthesis que
go o rcplantio. abri iia minha arguuientaeao part Inostrar
o SR. HAUL RE FARIA:—OhrigadflS nOs0re- UOS nohies collegas (h iP flIlO me ateinoi-isa,
doc ç oo do terro pelo conibustivel mineral, :I antes en a desejo cOrn ardor e patriolismo,
IIIIICJL sOlticio que Se nos ollerece, a unica a exportaao larga c franca do rninerio de
opera(:,io economica capiiz dc deserivolver termo das nossis jizidlIS, eoiiiiiiiiarei, sr.
PiCAa indusiria sr(i a exportaçfto do minerlo Presidentea (V/er as razOes em qite se ha-
fin irgcsciiIa. scm (I aporn ao projecto em discuSsdo
() SR. l'ERI(EIRA RE CARVALIIO:--E isso Ines A aCqiiisiçio de alguillas jJtZidaS pop capita-
Ifl 'ide a inprez quer. tistIs uxtrangeiros C Os iiurneroos estudos que
(I i-Il. RAUL RE FARIA - F'(j por esse inotivo mis mesilias So tV/Cram, Ca usararn, mal foram
que apisentei 0 projecto i lluzaIdo ao nuni- divulgados. 11111 pofundo ahab no solo do
1110 posivet (I posto de cx p riacäo e vi mais itiuiiili illllustlilit Ctlg
u us espiritos mais on-
tarde. corn Isar. que elle ioi clevdo a 200 sados so aninla rum 0. tentativa de crea r a in-
riis por totillala dusirit siderurgica eiltre no-;, embor,l luctin-
(I SR. [ERni:IRA RE CAIIVALI1O:—A empreza do, comb (hisse, COITI a falta do comhustivel
iavorecida Polo projecto val ii}hltr nove mil mineral
cont.os nos primeiros cinco illilOS. E (tile temos iuOs, legisladores rnineiros. lei-
o so. 1LIUF. RE FAnFA: E (,-it dtsejaria que to ell, f vor desses pioneu Ns (IC Uflia era flOVJi
Cs a eInprizi g.t iliasse 90 11111 hoes Oeiitro do de prohllisSora prosperitde ?
primeiro 1 IliIIiJtlCIliO. Ahtn dos ha vores CoilcedidoS a iiina empre-
ao )OdC s(r [till J1i4(i11IPfltO COflhiI a con- sa rilCiOnah, a nOssa iccao SO himiloit a III-
cric-ao, ese de que a enipreza vii giillar till- viii 0 iWpOsto de eXpOitiClO p01 melo do pro-
Iha res (Ic contos. pctO (Inc aq (II 8PITSentei.
Queror(t v. exc., pop acaso. que 0 capital Eutretallto, Si fosseinos buscar os exem pbs
cxlilFIgPiro v(-rIhIt se collocar JiqIti, entre iiOs, do pi/es cxtriiugeos, (Intro Seria 0 IIOSSO
seal au he ii neil II urn resuiltailo ?.. proceder.
Eshoiu conve.ncido do que, 0 IIIIICO 111(10 (IC Ltnçtndo-se It vista sobre 0 moviniento in-
so conseguir 0 eslabelceimento (Ill ildustriJi dustrial Its naçOes modernas, vrilicar-se-
sidorurgica Pill Minas Geraes ë justimenle hue 'O so podera acomparublar 0 surto da j.
laciliti 11(10 a I argil e xportaçio do miii erio (lustnia sidorurgica nos Estados norte-amemi.
brn to. CaI1OS, porq lie lbS demais paizes ella data de
Ell me explico : dos portos brasilei' OS i1O tempos imnrnernoravejs.
parle putt us pIrtoS axtratigeiros iienli'irn E aOl, Sr. Presidente. na Norte America, ye-
p od ucto (apaz de concorrer em peso corn o remos em vigor, quando snrgiu, inOustria da
caivio iniricial sideiurgia leis que Si lossemn apresentadas
A ljJlallti(Iade deste, (joe recebeinos. a es- iii'sta Casa J:(rovouaiiam a indignacao, so nao,
trielanlIlte necessaria pi raas peqitenas in- Iatvez. talvez, a chacota (Ins ittlistres (l(puha-
dustiias quo o nosso pal?. possue; e essa quan OOS (I bl e hoje se insurgein Conti a o projecto
tidade ile elrvao, etevada ao dobro, triplicada, que se discute.
d icupt ICIdI Inisino, 110.0 hastaria pa ia aiim en- Estados que distribuium centenas de contos
tar as nsinaA sideMurgucas. Os piilileilaS usinas que se fundassern, que
0 carvao de quo precisamos, pa pa esse fim, iseiltavarn de impostos, d1V/ant tiIrOS annos,
so no ,,,pode vir em roci do rnulieriO. Alias, flOO SO OS esltIolecinienios (1(5 ilSinas, mas
temos exernp!o de facto idcnlico ni Norte Aire- IS orOprla s pesSoas cos 1 (t.iC 50 COnsagrJlV;lm
rica. 0. indlistrim (10 terro C OS hens ii ois portolt-
APi, ein deternilnada regilo, liavia ihun- cenhes, \(rcrn os E5C.dos gIttalihintijo ate Os
(Ilcil (xtr;oriIlIiiria de iIiiiIeiiO de terro, LusinasureslituiClio integral do sell
fahlando 0 CO11lI(IISIIVfI CISO fracssasse a enupresi
QIIe se fez? Tratcuu-se (lit Pxporlauiio do Pergunto agora: (Ie'Ulte ilisso, (IOnic (les-
FflhIlCliO. plc provocoti ii I ipoit. çdo u Sc (NC1UPI0 e dianli du resuthado admiravel,
baixu (10 ii rvao (IC pod ri xhraordilario, que produziu ossli pratiia 1101-
Deshe (1110 uma esqiidra (Ic flavios hitos Ie-iIiiIeriCllilli, flao C uhrigicno do togisharhor
(sIe . uJthlneiute ptla (I liJiIi s pOrtC (Ic liliterills flhin(iu Iavorecer (551 lenilltiva (ha creaijo
ji1'110sos, porta (los 005505 poitOS. Ievndo de t1111:1 itiilllstriI enlro ii)s ? JozLsaI.
Jill irlo, ciii troca pode,à hazer Comb lastro Estoiu (i(1IV(IlCi(lO, sr. Iresilente, e falo ani-
II. iilgein do I egre 0 I1I\ ao mineral por tilado pelo illesIflO eihttlilSiaSiflo qiuc itlItniOli a
prevo clplli (ic permflithir a Sill) appliccao CeO- jiil!iVrd et(iipli.ilte (10 tuobre (IPputtlo 'I u ruue
illillI III lIlii(hShi1( Siih(iihig'cl. i((((!(u, 11(10 anirnido p o lo tilOSiflO nor pa-
(.t SR. I AST El_Li IIHANCO: --Nab preelsa iiad:u lii tico tue lie Sc rcferiiu, Cstoiu con\eiIlli-
dissu; os teni o 0 c;ile (to de (jh1 Sell 11111 Ver(l(deiro Crime de nos-
442
sa eparte doixarmos abandonados esses que 0 SR. RATJL DE FARIA: Que favores indirectos
tentam o estabcicjmenjo do uma industria so esses? Po j s si vv. exrs.recu sam Os primel-
uo far'i segurainente. o progrosso e a jade- ros quo os capitalistas exirangeiros nos vm
pendcriia ec000mica do Minas Geracs. pedir
Do quo vale essa riqueza formidavel que 0 SR. CASTELLO BRANCO : Capitalistas sem
jaz adormecida no selo do nossa terra ? capital, que vilo levantar dinheiro coin ga-
Que proveito tern tir do corn isso essa enor- rantia do Estado.
me e abandonada zona metallurgica em quo 0 SR. RAUL DR FAIHA : Oprocesso da garan.,
ella se encontra; quo provoito tirarernos nos, tia de juros, quo en no desejava discutir para
ama vez que aqui udo seja roduzido 0 mine- não tatigar a attencdo de meus coilegas e nor-
rio, porque rocusamos todos Os tavores aos quo jd foi detendioo aqui, hrilhani.omente,
quo so propOem a fazol-o, o ado o oxporta- pelo nobre relator da cominissdo de Orcamen-
mos sob o protexto, verdadoirarnente absurdo to, diariarnenie usado por toda a pane.
do quo essa riqueza nao 6 nossa ? 0 capital actualmente applicado nas indus-
o SR. CASTELLO BRANCO: E' o lundo do Fe- Irias do fahricaçao do firro na Europa e
serva para cobrir Os flOSSOS desastres daqui Estados Unidos udo vird abso!utaine.nte con-
em deante . tribuii' para a instaIiaçao dessa industnia no
0 SR. RAUL DE FARIA: E poderaa, v. exc. gr- Brasil, porque seria isso favorecor a creaqo
rautir quo futurarnente essa roserva represeil- de urn rnrcado novo e poderoso de produ-
lard aindi ulna riquoza o quo daqui ha ;O, erdo quo lila concorrer coin causando-
100 ou 200 annos o fcj'ro sord matonia do no- llto prej uizos.
cessidade industrial? E osse capital industrial, coin o qual Lido
o SR. OL y M p ia TEIXEIIIA : Elle send subst j- l lodenios conlar, em virtude do principios
tuido polo plu (fliso). olementares do oconotnit politica, sonia 0 uni-
O Sit. HALL DI FAIIIA : Polo pan on polo pa- co capaz de dispensar a garantia de ju-
pello, poiainatenia que V. exc. quizer, 0 qua los.
0 Lei'tO ( quo iiiIigii-afl POdord assogurar, de- U sri. CASTELLO BIIANCO : As mina-, Mor-
ante das conslatntes innovacues scientihcas,de- no Voiho aid estdo sent ranl.ia do juros.
ante di evol iiçao industrial Sompre crosceu to, 0 sri. FERREIIIA DR CAl) VALIIO Deixainos de
quo, em lenipos futu 105 0 ferro rnio terâ sido conceder garant.ia de juros ds estradas de for-
substituido nas applicaçOes industri-acs, corno rO, que constituorn iriteresso collectvo, para
so tern dada ciii relaçiio a taiitos outros pro- concedola -,I ossi ompresa quo SC pretende
ductos. fundar.
Ndo se creia, tamborn, sr. Pi-esidonte, que 0 sit. HAUL DR FAIIIA : V. cxc. estd fazendo
possuim os unia riquoza oxclusivainente nossa, uina coniusdo lamen tavel (nine a construcçjo
do que nenhuin olitro paiz pode dispor. Seria de estradas do terra o a explor.ido da indus-
grossoiro engano ti-ia siderurgica.
No treho lido polo orador quo me prece- U governo federal estaboloceu, voilade,
dcii, o illustre scientista quo o dr. Costa uin processo novo para a construcçio d s es-
Sonna nio uffirma, corno suppoz o men dis- tradas do terra, alioliiido a concesso da ga-
undo collega. que o Brasil soja a unico paiz rantia do j ii ros.
no mundo que p055110 hojo ricas jazidas do Nas, isso porqne a (5nhio pode mandar con-
rnineraes de Ferro. strnil-as por sua conta, tornando-se proprie-
Os mous collegas sabern quo a Russia, o Chi- taria dessas estradas e arrendando-as em
Ic, o Canada. a None Arnenic,ainda possuorn seguida.
jazidas lent-iferas quo hastarn para abastocor Querenia, porm, V. exc. quo esso mosino
o mercado mundial durante largos e longos processo losse adoptado para -I da
annos. md ustria sidorurgica ? Querenia, porven lorD,
0 SR. CASTRLLO BBANCO 0 di-. Costa Sonna, V. exc. quo o Estado on a tJiiido mandassem
(P lC o a major a uctonidado no assirrnpto, diz construir ox ponsas do crania pu blico Os Os-
quo ossas ja-zidas !;' I estdo, industrialinento, tabelecirnentos do sideru rgi:t ?
quasi esgotadas. U sri. FERREInA DL CAviLuo
II : A fiscaliza-
(tsR RAUL RE FARIA: 0 dr. Costa Selina re- cilo (10 govorno sord todos Os
dias illudida
feriu-se As ja?idas ictualinente exploradis e pela emprosa.
ado as que anida 0 1) 0 ( 10111 sor. . No None (Ia () SR. HAUL DL FAIUA : A gaianhia do juros é
Russia, no Chile, nos Estados Unidos rnesmo urn recurso do todos os dais e do todos as
ha ilhilutuoras jwa(hts quo nunca loram Ipro- piizes.
veitadas. A Franca, por oxernplo, para iiAa citar oU-
A Russia e o Cfule,particularmonto,icliain_ ti'as naçOes, love, em vanios orçainentos, von-
Se em situ;edo mais on menos idelitica 1 nos- ha superior a 5 miliies de Im-incos para oc-
si: porq UO 1)00 (lispOew do estradas de Ferro corner ao pagarnento do garantia (IC , juros a
para transportar 0 minenio e nem tdm, ua varias emprosis.
zona metallurgica, 0 carviio mineral necessa- Porque iiavornos rids, outdo, de recusar a
rio d r-oducçio. gal-antia (to ill capital tIll) ieqIleno 0 (file to
Eli pergunto: si o legislador minoiro, an tocundos resultados poderd. dan ?
onvez (10 auxiliar, oppOo tantas e tarnanhas U sn FEHREIRA DE CARVALILO : () quo a em-
difficuldados a applicaoAo do Capital extran- prosa jiier ë a exporticlo (10 minerio, tub 0
geiro quo entre ads quer crear a industnit Si- Dials nb d sin-do a pooira atirada aos olhos
dcrurgica, niio natural quo esse capital Va do legislador mineiro.
procurar outros paizes onde tambein o mine- 0 sri. HAUL RE FAmA: Os olhos do V. C\d. O
rj o abundante? que so de uma delicadeza extraordinaria e
0 sri. CASTELLO RHANc0: Ao contrario,temos sentem pomna onde a atmosphera é a mais
concodido lavoros iudmrectos. limpida possivol...
443
os. FEluu1nA BE CARVALHO: Emquant
nossos porlos estive p ni o OS (I SR. NELSON DR
aijertos a export SENNA:_QUe ha 21 annoS
do minerjo, a industi'ia siderurgjra nao S(lçao continUa a perceher OS meSmos ven cimentos,
abejecerá entre nos. es- embora as con d j co os
da vida so tenham aggra-
o SR. hAUL BE FARIA : V. cxc. Sc reti[rou Vado neSta Capital. (Apoiados).
(Jurante o Inert discurso e nOo ouviu, por s. VALDOMIRO MAGAL11-s.E' exacto 0
a ininha ar gume1taç0 sobre esse porito. isso que dlz o meu digno collega quo, corn
ExcIusjvaiere para uso do
v. exc. cern aparte retorca e torna evidente que Se0msell -to
mcmi gem ao muito quo me merece, cii re pOde ' Dais protelar 0 deferj
lirei que na America do Norte alguns esta PC- rcclainaçao mento de tao justa
(OflCj iSCflcjo de im postos is usinas. dos Tenlio_rne esquivado de occupar a tribuna
pessoas n ellas epregadis
m Os
e a todos desta Carnara, em virtude do mcii precarlo
perterleontes a eSsas pessoas, que. OS b rn s estado de saude; nao trepidej, porérn, tim SO
0 SR. OLYM p IO TEIXEIRA: bias quanto 0 momenfo e rqui estou desempe
poitaçio do rniuer jo ? nhando_rne
x- dessa incumb(.nCja honrosa, que sempie Con-
U sri. hAUL DEl'ARJA : Os Estados iJnj Iou corn 0 ineu peqileno Va l
mb 0 exportaram nunca para or porque i justa;
0 exterj oi, pilos mas em unia linguagein sirlcert C desataviada,
)r- p o
(1 110, possuem, em abundaneja o carvao mu rquanto fur co!hiido de surpreza pela digna
ral. min commissao
quo acima me referi.
A lxportaeo so fez (lentro da proprja fed ntretanlo, Sr. Presidente d facto sahido
rarao, de urn pant outro estado. - que as caus;js justas, as causas quo tm a seu
sii. () LYMPj TEIxEIIIA: E nOs vamos fu lado argument05 poderosos ndo necessitain,
da r ii dust "a side in rgicar en t e nos, expo - em pira
sua defeza, de grande etorco illlellectual
tando o ininerjo ? Isso bin hi stico. r- que so imponh;im aos espiritos rectos e
0 sri. BALL DR FAIIIA : Mas apezai (Jo assi aos coracoes che j os de boudade.
0 jidgar v. cxc., rn E assirn, eston convencido quo aCin.
a Iiçao dos mestres e Ia dos L) ePutados, 0
cx pe rjeiicia
C) sri. Oi y M p 1O TEIXEIRA: ill ustratht conIn j prillcipalizienle a digna 0
ssOo do (Jrcarnent.o, liao (IC
sa fund ii' urn calm, pOd e Quando a empri procurar (Intro das nossas forcas hivajlceiras
Pill
exportar quan to in M OO de atteri der, ainda este alili
nerto q Ulzer. 0, aos
0 S it- VALDOMIRO MAGALIIES : F'undiçao d , Itadual. justos reclainos do funecionalismo p ublico es-
Carlos jd, eXiste no Brash scm garantia de ji (4poiados mu/to bern).
ros. in E, pai-a asslin procedcr hash apenas tim
Em S. Paulo existe a fundiçao do Sr. Fran - em nossasdeforças Londade urn gesto de conliança
CiSCO Amaro econ orn j cas : a qua ntia quo
0 sn. RAUL DR F'ARIA : A exportac o do ml se pede de a hlglnento de vellcimentos
gnihicai-g 0 0 ilIsi-
norm, em !arga esca!a, provocarO a creaça inte o cOntCrttdar estado do pro-
b gresso da riqueza publica.
da industrja siderurgict por permjttjr a irn -
portaqbo barata do carvdo mineral: Siestas pa .- desenvoIiijieritoNdo 0 posSi\'ei que o Estado de Minas, cujo
lavras eu s y nthetjso a verijadeira e unjc economjco 0 ev j dente e con-
solucao 00 pxohlema economjco quo precisa. solador, procure sOrnemite desenvolver as sims
BIOS resolver. - forç.as productoras, curar da SUa eXpans90
Julgo r. presidetite, ter justjljcaijo material, esquecen(ho50, entretanto de atten-
0 apoic der aos Sells servjdores Inodestos, a e.sses col-
que presto, corn sincero enffiusjasno ac 1aboradnr infa l. iga y eis do seu progresso, aos
proji- eto em debate, convencido de quo o fn- • dignos
funccioriarjos que pedem um Insigni-
two corn pen sa rã b ii ta inc nte o cii ca rgi quo ti- licaute augment0 do vencimentos
zermos hoje recahir sobre 0 Estado. (Apo/ados;
to bern muito bern !). (JIui- muito bem.
Depots 0 claro que 0 crescimento ila pro-
ducçio e 0 auglIelito di riqueza publica lie-
IMsctjflsO PlloNt:NcID() N SESSAO DE terininani novos serviços, exigindo maior dis-
12 DE AG(,STO pond to do actividide de trahaltio (los lunccio-.
narios.
(AUGM1. NTO RE VENCIIIENT.')S DL F[JNCCIONRIOS Or a, a esse augmento do serviço deve cor-
lUIILICOS) respoiider urn augmento (Ic vencllnentos.
0 si . . taidoinjro MaaJIiãe5. Moordisso, sr Presidente a rnanutencao
da vid a ens u IIIR Capital moderni, como 0
Presien te, aca ho d e, ii este insta he, sec pro-
curado por Uma comrnissao de funecionarios Bello Hoi-izoni5, exige 'Dais dispendio, tein
this Secretatias, que me pediu fosse o portador fun outras exlgeritfas sociaes, de modo que 0
de "'Da
ua represex1 gi( . io Ha qual esses dignos c e ionilisiiio pulalico de Minas Geraes nb
serviiimes do Eslado solicitarn (10 poder pOde est;ti- adsiricto aos mes-mos venclrnelltos
gislativo auginento de seus vencimentos. Ic- reguhados pela tahella de 1891, quando a liossa
'fendo recebido essa reprcsentacao e jul- Capital ainda era a veiha e tradicional ci-
gando-a ii ma medida j usta . (ade de Our) Preto, oride a vida era multo
0 sn. NELSON DE SEN NA:—Justa e Opportuna mais harata. ApOsados)
0 sri. \nosij y ou br ,I
( h ue , sendo escripta
inadia -vel, en naoMACALIIAES ...flecessarja e
demorirej sO instarite em linguagem tao Clara, me dispensa, por
cm dar culnprilnento a esse honroso mandato, certo, de comitilluar a occnpar a attencao dos
e, para isso, não Se torna mister i meus coilegas.
' ilia perante a Camara dos srs. Deputados, i ue eu ye-
repetir todos Os ar Diz ella 10)
gulnentos em quo se estriba
i honrad c1ase dos JlIncciOnIrjos do Estado. "Exmos. srs. presidente e mais memisros
da Camara dos Deputados
411
L
Nos, abaixo assignados, oonstitnrdos em properidnde que de tempos ;I patte se
maioria dos tunccionarios publicos estadoaes venitica no administraçio do Estado.
desli Capital, (ippellamos. mais ((ma V07., Eis porque,depondo, esperaiiados, em mäos
para Os supremos ri'preseiitantes do Minas, no (to, v.v. excs. 0 lJItrociIbo e (Itfesa do nossas
seiiu(lo do ser, ainda na prosente sesso le- futtdis aspiraçes, oontatiii's qilt, oquit diva e
gislativa. revista e meihorada a lobelia do nos- sihia. uma medida so farãsentir-inda nesta
sos vencirnetitos. teilIporIda hegNlativa-que vonha pOr urn [Or-
E' ocioso addu7ir as r..oes justilicalivas ion lelhz a OSlo 0 ihinina de vidi e do tflortn
deste inovimeitlo dii elasse, polquant.o Chits. ((lit 1110 as circutIotatt(i;1S C011OCiitutll Os fun-
I clbonarlos estdoes desta Capital.
cIari ,, conto , dos cousas insnphiis-
maveis, jilt deixaram do ser urn pairinorn) pit-
rarneiito Itosso purL) s tornareul, nIsles ijiti-
Rehlo Horizonte, 8 d agoslo (he 1012.
(Segitein-se as assignattirL(s).
0OS (lots, a prCOCCUJIiIt.l() contlilut do tOssa
]t11lifl si ), Li 1)aleSIJa ol>rigaloria dos espiriios Sr. Presidettle, dpois do leitura quo aciho
pondelaclos e jUt0S. tren(Iendo e itiOrosot- lie lamer a C:isa, jtitgo-tne dispetisa .0 do jus-
it
do rnesnlo it atieiuuio do Inuilos dos jilusties tilica r inns ;tmplamii'nle dos furi-
111(11(1)1 05 (IPSS( IleVa(ILI (orpotacao. ccioilarios puuthicos ; entretatlto. lubo 6 lcrnais
D it hi so ii tailsa ora ivorada cm repetir lute Para so ter bolls Littceionrio ' 6
IIOSS, ideal minor, pot so radiar (105 lilies p100150 que (lies sejIm bout iemLttcrados.
elemeiditres principles (I jiistha e coroiir-so E, tartbo essa verdade suggostiora nosso (S-
pel()s mats Ie.11111)1OS iIIhllit((S, visa aleS0It1C.ii() pinto de legisladores quo leiflos produra(Io,
de tim probiema altamente digno, Soveraiflen- corn o parcu orcauialoto do Estalo, tttenhrr
te sa ,, rmlo, m tccndo, por isso n)(Sn10, o proporcionalmnento a outros set vidores pubit-
apOlo iiidlSi0tlSiiV0I C 0 eSpOSanletIto iuipreS- ((OS.
cindivel d, V.V. ('XCS. E' aSsini (1110 bIbs (5 S(iVi0 nov05 qLle
oItt.re nOs 1dm silo ((roudo, quer dit-eclainettle
Advogando, boje como honteni, esse con- 1)010 Poder Legislativo (0(11 flhil(t.Oi1Zi1-
Stititle (il)jl'CtlVO (1(10 onima C tortalece OS ((05- lao tO Execitlivo ,LIOS IIOV((5 tuiteriortLIr lOS ldta
SOS PUVISS1Ifl0S atillelos, iio 6 esla a primoiru silo estahelceilos tool bores v ticinicnl.os.
vez (jItO 115 vollainos pala o Congresso Mi- EsI:tndo, sr. I'reidcrite, Ierrnintdu o pra-o
110110 ; sperms, pOIOm, quo Soja a ullima
title 0 1-egimmbettbo me lacuhia part l'a!ar no ox-
it sittmiOao afflictiva ((IT) (lUlL esgOl.itIIlOS, quoti-
podienlo, \i u termi al rpidniicmit
dianaitierto, flits V:llLitllt(S do luta ((riiioa, as
L)isse •ltthio flttitas hut hosIt (lilt i s lISlif1011-
eneigias dep(e dispotnos—t (itfluiflhiO do crier-
In grande pint enchor IIIIIa Vida . EliloildO que
vittitentO physic 0 IL (Ia \'eIlticA ttiteileetual-o
hasla, 51 tile perltlitlattt 11111 sittillo, (1000 CoIl-
ititdiIV(IlnPnIe prcmso, Si rubto :I
gresso Mitielro. ItO {tctual legistatii ri. attertdu
lLflLiiidI(ie ainhicionavel, oo menus suavizat-
ii r'epresenttcao dos to uccionarbos publicosdo
SO, (linlintlir, rc.Iazor-se Est-do para tee cumprido o son dever pra-
1550, alias, coo e s monte jitto-6 lainhemn tbcando nit aclut t sesslo ito ado de itobihi-
litimitito ; nao solicitamos initito-pedirnos o tante justica.
stricitl ; iiio almejamos conforto -iniplora- Nao seed, Sr. Presidente. it stlslaeo de urn
mOOS, 111(011105 not pOUCO dessit rl.tivL( trait- plo101o, o ado do Congresso attendendo Os iii-
(1UlIlid do, coml)(IIsadora do urn trahtIho ho- grios fitnccouarios, quo desejain it Ineliloria
nsto, (1110 05 altos poderes do Esttdo rob (10 SOIlS voucitnenbos, para quo 01) illOilleittO
iiiivclrneiite podefll e devout nos conceder. aetuil (he ngtstias fact surgir (has tnehltomes
Fitzcrtdo-o. real izitraO, na esplter) intitacla (IC traitquilhtdaie e coitlotto. serii allIes 0
dos mfliuS rospeitaveis (lesejOs, nm acto do so- lel cuinprimnonto do Ull) (lever (10 05110).
periol critelbu quo virt, redu y.itido necessida E, Wo SytlipLitltiCa e 1(551 (011150, St. Presi-
des do Ut1I0 promenciii irrelorjuivel, dertocar dcnte, jue para pIeiboih-a, Iembro-mtt lies-
em p;irl,e 0 doloroso antagonismo quo existe, sas itimninosas palavr-Is (10 grlrtIie classico e
p;trit 1105, eritre OS cotitbilgenclits do miteic am- gi g, ante (lit oratorio (1(10 foi Antonio Vicira
mettle o as t.emnpeslades quo it prec;iriedado "ulo hei do podir pedunlo, senbo protestando
do villa ItIOVOCLI C ahmenta 1105 JofflhrliOS (lii it
IL argumentinlo; pois csta 6 c hihor-
1a700 dade (IUC tern tuuui (lao pede favor siitão
rgc qtte so inoLlitique para meihor a label- justica.
la vigIrnIe por (110 SO iogiilam 05 1105505 VOn- E' 0 plc OS tligito s 1iittcoiottario' Oin pcdir
cifllelltOS. tO (ungre5so - (tSliCa ; C 1) 0 1, 1 1 till) hiSta
Lortus do quo asSiin so Iota, IlIdlinos venia 1111 0 SILl trtl(iIlliO teitlt;i jiiSia IL utirecida
iUa apl'O'ClAar it V V. OXOS. Li talotlli ann- rimiIunerLtc:io, 10111 0 ittgtnenlo dos sons von-
Xil. quo, vot;ila pci) Coigrusso ) saiicoioit;di ((iitOLi(IOS. 11(111(0 000(111 0. (.lItufo hem! hello
1)010 I)-tloilterito Prosideitbo do Eslado, oils- ben. 0 010(10?' e m It i/O cumpriment ((10.
l' ;t1b-esla1n0s (L0115'ritCldOS 11(550 -IS Ilillilt-
diatas I1(LeSSilLtd)S do UiIcciOlLiliSlao pulili-
(0 111110(t) (OlU tsideiici;t cut LJCII, Hon- I)ISCURSO PRUNIJCIADO N\ SESSAO DE
7,01110. 43 DE ACoST() DE 1012
ExeeuIait (lIlt SOjil ii LL1IHlIt (11(0 t.0tllL)lfleS
(OJCAMENTO no ES'I'AtlO)
liberlosi babcialiva dc tratsniittir" (05 (ii-
uiss1uio montliros do Podor Legislativo do o wr.Sentioa, I'i(Iueire(bo: - Sr. Presi-
!I1I1iis, aeiiel:tr-s0-ii, 110 doslosa 10 oi'a- ilo U be, a conow iss o qua it do a presluitO U 0
menlo, ulti actoscirno aitnIlal (I. I8:1:0$)80. projecto, OFO I-Ill debate , i(i'Uiltt'l Ill coIllT1e
Ora, 50110 lrciSOrii (1110 selnellILItIt. 1111100- toi us sttts eslulos ohr C it recobla de modo a
tancia viese perturbar, no SOLO do icoiioiiiia lazor o Icriebto elnihihnio c'lttre cab Ie it des-
pubhira, it IliLircItit OSIendenle (t IriIIrnpltLtl do Post.
445

• Ndo conpletou, porém, esses estudos, por- (liciOrlal do 10 o / o , quo list etevada par a
into , isso depeinlo de alumas tat) ellas ex- quantha de 400 contos.
••cativas quo hio de ser fornecidas pola Se-
hatando do n. 13, a Comrnissbo, tndo em
rotaria das 1'inaneas.
Asia as ulUrnas inscripcOes F11i1a5, reiativa-
Mosmo assim, st. Presidente, it inente ac 1. sontestre do actual exen'ieto,
poçle. uto corn 0 optirnismo, mas coni alginna resoivow lambem. elevar a import11ncia da
segurança, au g in erltar\'i p ijsru]1ri;15 (Ia reed-
renda ari'ectditda sobre a (livida acliva a 7
esperando titida (haTtie do (!eenvoIvimen- conics.
to quo so venlica iia pr duck was do uo
obre 0 1'- 18 , q . (1 iSpOe sold e ron da pro_
Estado, quo 0 has so oh evorn a i ud 1, em virtu- veniente do agmias nhineraes, ;I OIL,-
de de modidas qo teri do propOr to project va a sun renda a 420 contos.
em 3." Oiscussào.
An 2, in 1, lettrI a, timboni a commis-
Sr. Presido rile, it exporlaçio do Ca-
sin mmdi umi onleultia elevando a reudn (]it
f , tpproxirnadarneitte, do dots milljOes o
sohre-taxa do cafe para 3.100 ctjfltos,
()11inhenn-s mu scis e, apovr di piessTh
Qutatido it boUrn d, ii. 3, do inuino paragra-
one Os baixisins 1 -stao exercent-Jo no Coinmnor-
pit, lainbern a cuminisseo apresenta omit
do d p w pr()dII(lo piratIne o soit proç di-
emenda olevando a suit inlportitricia part 250
nileda 1(1110 nos Viz crOr quo die se rnanter't conl os e isso haset Wi na ci rolirn SIn neil (IC
s111rior a 1 0,S00 0 pot' arrohot
ito a Comtruiiia Sapucuhiy , devido ;I
Nissis cottdiçOes, s p in ser optimism, a coin- sdo do jtmrns 0 intlenintzacai pur nIi;ontamon-
misslo pFOpOe M& 1 riibrica. reforente o los. cotitriltue 00111 II quantil Imlomud do 280
1lnpu'Lo (to w\porlat . ao, 1-11 thu contos, per- conics, ('011)0 50 Yet'ita'i dos (iOcUlTltntOS
qIl 1110, osse 1utlado or coihido, lendo-síi existontes Ha Socretarut tias Fie:u nças.
'UI \ISL1I a (\porlçio dv dois y iilhOts do At, alt. 4, quo oiz çl: 'u_rI. 4' .As ;t nas
saccas do catu e inai aind:u, it cxportaeo cc hItIO't 00 hititOS smttiids no EstatPt, fit: sn
flhiOS
Oul los gelloros de ptodueeio. stijoitt to mmpoto de 1 8000 Por (IIXi a EN-
A iOthn)iss10, Iii jtjstijiCaliva quo fez cm pom'Iar-so, a comm j sslo manthu urn emenda
U iI1Cer, disc! (iie 1 itidustii;i pecuali;I lCe105l:Omilatido, 'iti-liti, uldrn do slIP) the
Corjtiiliuio, ape.ir (Its crises pol l quo toni ti'tntia".
jlssado, coin t qilintia do 2.660 contos, a Ainda I' Comm isao a prosimi In Uma emrnda
taltril 00111 !i39 COflios P, a 0xiva cti v a coil! 172
0011(5 P (IOSSI aFinhnaLl\i so v6 que a i'enda creundo o irnposto (10 5 it itO eontos sOlID' as
sociedadts t'eci'ealjvis- existentes tuis estaebes
pIOVeIttOlit( 'lessos itrIpostos pode ser elevada (IC Iglias iflhmieraos
a ii mu coil Los.
E' urn pj iM os to ii ovo, mas it sit he thu C
L!uando no n. 2, :1 do sello, cuslas serã 1)0111 tolem'avet pop fGtI'Ic (10555 soclida-
j[l(hliLnI'IlS C eIlloIIiiIleiili)s, a (O1flh11iso Cot]-
dos. mpplictdo em propor'çOo relativa a irn-
sitta tiolo aOO contoc afustou-se, per previ- POrtaticit de cada ulna deliats.
(P11011, 01 media, on) lets 1110, tondo, uogori,
Como Os macus aottegas vtrn, as elueridas
ciii eonsiderl(jo a arreomdanwo NO 110 pri
m p ur'o semestre do corr'ento oxerriclo, propOe quo apm'esemilu eievim a FeCelta do Estido a
it e!evu( j o c1esa i'tuhirict do intis it) conlos. 1.64)) contos, qotntia, ontrettmtto, iristmflit'io:iit
tinda part tins t1'azer o oquilItrio oi'alntn-
Sohie n fl. :, nvos C vclhos direitos, foi
turin, roI'Iluanto, a despesi ulti'apassa a re-
(lie oruIo 0111 610 cOntos, lendo-se, pomp", cciii oat antis de 536 COtitos.
Pin Vist;o a sua -tl000adiclo do janeiro a Ju.
nho do correnie anno, hem como a q nun ha Dentre em hm'eVO a cotnmissao, p01' seu reia-
tot', a Prose ntar'i CS SUIS ernendis sohre a des-
urrectifaila no ('XeIt j e j tu timido, qUO tot do 6114
posa espora nb quo, dt approvuçio del has, se
con Los, a commjssio on to mien, tamliern , ole
VII' (551 ruhrict 0111 mats 10 Coflios. comlsiga o eq uhIhitro do nosso orcainemtto, (111-
A l'ospetlo (10 II 4, subre llnposto do trari- trotlitto, SO 1SO naO co (br, it cOInmisslo, em
3' ItiScusslo, apreseutarzl mnedilas it 1:s
smisslo "inter vivos, t corntnissao, tomindo poilO.
en] COlISidel'aedo (I (j[1i ille produi.ju no pri-
moiro somijesi.r'e tin preside arino, resolveu 510 OSSaS is cmcndas qtie -I
elovaLo it 4.10J cmils apresemltu o ella eshiemn quo a Gist as tppro-
'art
(m reteronejliii]. 7, it que so reVere
ma- 'I'etiho dUo.
tritu1s I' tititutidides eta eStal(elocjjjlemuIoS
rMuito bern / matlo bern !)
OIIiciais, it C01111fl j. stiO,t)elti e miminando, Vt'!'!-
1100(1 quo it Esoolt do Pliirmtcit do tiuro Pro-
to dt)oa rend I, ON serido out nada peadi no DISCURSO PRONUNCIADO NA SESSAO DE 17
Estado, p01st SU 1 receiLt equili)rI-se per-
lItlflie1Jti1 (loin a SIlt (itiSPSI, e, or OSSu ra- DE AGhSTO
7111, Omttefldt-ti a (l01flIflii0 ito elevar ( t
itian- (SWInE NOMEAçAO DE UMA (OMM1sso MISTA. EN-
III ,lvsse ifliposto a 70 (OntO.
Timbein ( uamtto ao 11. ii, '( , feroie no Iii- CAIIIIEOAJ)A DA REVISo DO ACTUAL REGIMEN
TBIBIJTAI(1O).
• poslo do md ustria o prolissôes, a 0011) misslo
clevi a u I in1porttncia a 1.500 contos, firma-
0 sr. MeHIIn, I'iguciredo.__Sr. Prest-
di no Pitto do tee u sui arrecadaçio, no cx- dente, venho so hntetter 1 oorisideraçio da
WINpusstdiu, stibitio a 4.1r,.5 Collins L, tam Casa urn roquerimertlo C, aritecipidanioule,
1)0111 In iflolivo do ainda ester em oxpori- eslon certo di
suit porluarIlo, [1
meittaçio o novo systenia de arrecadac j o des- Camait no desvonIiec0 iS COnStITIIOS
So illiposio. reia-
maybes dos comutrihuiiu los, (!OO lit imposto (10
,\lod ifictda a vorhi do in it, so torna no- exportacdo, qoer (to territorial on meSiflo d&
Cesearii a inoditicaçtio di do n. 12, tixa ad- de industrias e profissOes, rochamaçOos essas,
Si
446
1k
hem que justas. näo podern ser attendidar
em virtude do disposiccs de leis qie regu. nosso actual re g i men tributarlo 0 aprosente
1am 0 assumpto. ao Congresso urn projecto que satisiaça, do
A!dm de Judo isso, Sr. Presidente, Y. exc. meihor modo poss j vel todas as reclamacoes
&be, que muitas profissOes escpam taxa- que so apresentam ito estudo do inesmo.
ciio e issn em aggravaço de outras quo Aproveito i a opportun dado do inc achar na
Silo por dernais Sohrecarregadas de trib!i- Iribuna para soijertar do v. exc., Sr. Presjden
los. t, a linoza (10 mandar juntar tao projecto a.
Como a Casa pOde deprehender, ('SSO facto 75, quo crOa a "Caixa BenOficetite dos Func-
traz para as rendas publicas sérias porturhar._ rionanjos PUbIICOS, us lelegramnaas C
cartas
cOes impossilulitando, ate, a boa fisca j iza- quo von icr
çAo. Rogo, tambem, a v. cxc., Sr. Presidente, o
As classes productoras, taxadas exlraordi- obsequio de mandar' publicar, no Di-rio do
Cutigrosso, esses (fOCI] mfleiltOs( Julioo bern).
narialnonte, devem merecer, per pane dos
poderes puhilcos algurna atteu-ilo aiim de 0 sit. PRESHaENTE:_0 nobro deputaijo soFa
quo, minoianrli-( Jgumas taxas, possarn Os e- attendido so
quanto a ultima pane do seii discur-
e quanto 0 primoira y ou s ubmettola a con-
suitados Oriundos das ifldus t r iasagnico!a pas-
lord e extrativa, compensar, d evidamenli sideraejo da Casa.
productores o attender, as exigencias do the- Os (Co nsuIfjd a CarnanL sohre o requ-1-imen._
Souro. to foito p o lo sr. Selina Figueix'edo dã ella ao
IneSmo o sen assentimento)
0 desonvolvinierito quo merecein ter diver-
sos ramos do serviço iiubhco; a divisdo inais
equitativa do diversas rubricas do iiosso or- DISCURSO PRONLJN(I\D0 NA SESSAO DE
carnento e a meihor rernuneraçio do fuiiccio- 13 Dli AUOSTO DE 1912
nalismo publico, desde Os funcciouarjos ad-
mill Istratius, judiciarios e OS arrecadores,
entre elles, o coilectores, Judo isso nos acwi (OIIVAMENTO no ESTAD0)
selha urn estudo poriderado e Iflethodico, Nib o Sir. Seuna 1 ' i ueii • edo -
sOdas nossas rendas piiblica, corno tainbem dente, ha uma disposjctjo do hi,Sr. Presi-
Ilij o me
das despesas, para que nesta on na outra lembro bern do quo ammo, auctOnisdo mais
Casa
do Congrosso Seja apresentado urn pro- Oil memos, o quo o men collega pede nas
jecto quo, nielhorando as condjOs dn.s clas- Silas emendas isto C, dO poderos ao governo
ses tribuladas lnhiiOre, tambern, os diflicuida- P ar a deduzir do peso limb (las merradonjas
des coin quo lucta, actualmente Os. a serem oxporI.jdas 10 on 15 ,/° , e a redu-
do Estodo. zir a taxa de exportaeOo
Sr. Presidet, no anno passado, entrarnm Penso quo so Os exportadoros
n:10 tm sido
no exilediente desta Casa, coin excepeño das heneficiados ilesse sentido, porquo depende
quo appaneceram no Senado, antis do 4O re d'um accordo corn o governo federal, sobre
clamauOes do Collectores pedindo a elevaçio fiscalizaeäo, 0 que uma vet. feito, es[ou certo,
ds porcentagens quo, no presente, rece- serb. posta em execuçibo a medida.
born. Devo ponderar 0 Casa quo qualquer redu-
'l'lliy iitern ti'm sido apreserjtdasao Con- cç, Oo act ualmente, nas taxas (Jo exporticAo
grosso diversas represent.acor . s do funcciona nib pode son acceita, porquanto isso acarre.
lirno do ordem judiciania, no sentidi da dc- lana o desiquililirlo do nosso oruamento
vacio d
o sorts vencrnefl1os porquanto, Os Para mOo piotellar, emtretanto, a dISCUSSO
quo actualmente receheni sibo pot' demals win- do projecto, ell aconso j haria 0 Casa a accej-
guado em relaçdo 0 DosiciO quo Occupam do tar as ernendas ma presente discussiio, aiim
lia sOCbedde. que a cornmissio as estudando mids deli-
0 funecionalisi-no da Capital por sua vez, aos damente, pudesse,omn tercejx'adiscussio dizer
adstn j cto a uma tahella de \'enc j collegas 0 quo perisa a respeito.
rn(ntos de 2u Assim, pois, espero quo as emendas sejam
amos, representou 0 esta Casa no sentido do
ser Ineihorada a sna situaçdo finance Ira. approvadas condicionalmne1t0 aiim de quo a
0 professor publico, Sr. Presideate, re- COnlIIlissiio, no terceir'o tumno regimeajtai por-
quo teni de passar 0 projecto, po ,
ceheurlo a mingitada quantia do cerilo e pou- Casa 0 s ssa tnazer 0
cos miii rIds mensacs, sujIdto it aluguel do bern.) ell pror]uuclalnento deflnjtjvo (Muit
casa, a repi'esentacoo coudigna quo dove ter
o ed tica don d a niocidade, tam hem deve me-
recer algurna attencao dos le gisladores do DISCURsO P RONLT NCIAJ)O NA SESSAU DO
Estado.
U sri. Si' y cr -,poiado. DIA '20 DE AGOSTO
U sit. 1. Mu}ITA:—MtIjto hem. RESOLUçA0 N. 4, DO SENADO
() sit. SENNA !'iurJElIlEno — Assjm sendo rea-
t.ando as Cons j dera ( (jps quo liz por occasiio da Mun-ieipio de Queiuz
- . disc ,,s.& .-. ,j, -,. -
urç;Lmcmuo, r(plto, a corn- wr.
Th

,ThU
rnIsio . mOo p0db attender a Limit classe 0, l aldomiro %1aaJhãcs- - Sr.
da, deixan tlo de parte Cutras quo ii- Presidente, depois (las hii hantes cousidera_
me r'ccom o caniutto do podo,' pubhco.tambom coos que acaha do faz
er o nosso illustre o ti-
lentoso collega. o operoso doputado Haul Soa-
Nessas condiçOes peuo a v cxc. Sr. Prosi-res
den te" submot Icr a consido aciio da Cant o OSE. HAUL SOAI(ES
rneu roquorirnento, no sontido do se consul- ondadede V. exc.
tar ito Senado sobne a convenjeuijtt da nomea- ( 0 SR. VALDOMIRO MAGALI1.ES. mostr'ando,
COo do uma commissio mista quo estude o r le modo insophismavel qua! dove S011 di-
'ectriz
do- .,., -
M, uiuçao das graves

447

questoes(ue tram submettidasao sell Sellada p pttlmlicada nesta Seeretajia. aos 6


e soIuc< io, era (iesIIecessario quo viesse affir-
do agosto lie 1912-0 director, Antonio Au-
mar 5. Cainira que esses p1'incpiosforam una-
gusto Pereira da Costa, --
: nimemoute acceitos pela commiss5o Mista.
Dcsde o primeiro lila das nossas reunifies
r Iicoii .ahpIejdo 'i ue Into podiinnos, de inodo RESOL[(A0 N. 2, UE Ii
151" AOOSIO DE 49I
aIitui, a(ceitar 1 10v05 docuinentos, porquanto
na ci it uol icinos lie ci m pri r, c nos sub Inci- Recurso eJeitoraI---Caete
te!, III ret/ j o o praso para apresenlac;io
d p s doclIIncilt/)s; Ibrir nina norta pavit RecorrenteDr Antonio de Santa Cecilia.
ap!sctilaiio lie novos, se p ia establece, corno
ff10111 114111 (11550 0 lieu di.- no (a)IIi.Ot ( iil hiP I) Congresso Legisla I ivo (10 Estado de Minas
Genies resolv p -: -
prellil'ii t till
i ll ari;irchia not, jilIiitncn
t(t- Ielt0tiil'S II1'Ct()S ;to 0hi.((' tsso i\litipito. 1. F' (lei'II1idO fluIlo I) Ilipulirna de vrlrcidor
Es.i tot p 1
iiircclrjz da 0)rnhbnsso Mista. do (lIstlIlto mb Morro Vermolito do IIIiInil'ipio
Lnlril;itilo, tciido StIll) ap(-escnt;llio 00 Setia- lie CactI, (oIliortdi) ao cidadio I'ratiejsio lulz
Ill iiO\ls (lOCUlflif]tus, 01011 rlIilçiu ljo Morpirt.
(451)
(lii lllJllilP,P LII ((HIO4çI J)l0I)Hhllp (Io Iflos- 2.' K' re000hileido velliadol d o mesmo (Ifs-
aqitelit ( ] out;,eolpoia(ao IIIO(IjIjOl)l Iricto 0 dr _AIitollto (1 Siuilii Cccliii, que oh-
(III p14-10 0 pill-Icr i ( 1412i!lI57111( .qipro\iri- tLV(' 1011011) (11 '0(01 till Fe eI.iva -leicjo e
(JO lIlt (OflPli7lfl. (Ill/fin ljl!0ljJ(ft(, di 4l flI Li Caiiitit Miinhipal (lalil fiOSSO 110
PIliclld.j S(lfl(Jiii-5(( a cOilIflhi,-,.-i q : aLuns nteiii- l I rizo I(7ilI
Ii IIIPSIUI CtltCIIdeIiilI quo divta SO!
apprllvd(Jl, oiilros (l)UiariuIII PIll Pi-o do Slnad() doEs(.iilo (IC Minas t;-
ntr!tjo,
5(71111/) Vol.0 d!V0i(1fllc 0 1000 jliils(lfld() (0110- lies, (Ill 111110 HOII.OIII 17, los 6 dc
igosto do
iI St. 111411 Soires, ii p Colli 10 Hra tide hri- loI2.—ctirlsl)iIll .J iiqii(S 11445 Fortes, pipsi-
ho 0 hI dlI Ill11(I4IITIPIILOP 0 5(7!! VOto. No J('Ill.(7.11l( Pedro I)ri_tIll1lloh(d, 1. S corP a-
nado l;iliiii ('111 (10111(7 da COflIlnISsSo 0 gra 11
(11 rio—I rlll('il7o Nti tics Cociho, 12. scer p I rio.
IfleSIli' (In Jil p ito 1 1 11( 7 1' OSI. III'. LII V]lId(J Lu-
Scilalta P luiblicaila usia s p e p elar-la, 005 6
A 0IIW!IllI l(Ij approvwhl (1(11)0 50 V(I (hi IC-
de 01405(4 10 1912.--- I) di r ector, Antonio Au-
50111010 em delISlo .Asjifl venho dizir a (tst 1/ (iS ((I P() 1/ (/1' (.0.1 tO
q11 U lailo do lei, 0 Se,iijo deu(-Itu j o liovos
docujn p n los (lii') Veil (J Il0l)iaI a norma lIP
COndLoill adopladil j)llI (7ol4)nhissh -I 4!lt till) 1If5i)L[J(:&u N .1, DI-;6 Dc AC()SIO Dii 1912
acecita tlI)VO.5 (lOCtirn(7nlo5
Mis liLvend) 0 Vchi(Irindo Sellad) PP Recurso eleitoral—Alfenas
Va
lt PitiPtidi, l)riuhllll (III hiOVOS dl)l(1fliPllfft -(10 Recorrente . Rosario José Velano,
elitet)ilcu 11 (10Illniu5äO SilJ)11i(Ilter-Se a (1001-
Sill) II) IlIliOlil ( I L ollulla (ilsa, SPill ijile 11(141-
0 Cotigresso Lcgislatjvo do Esl.ado (III Minas
Ill SIll (.Oflhlilcta, pOrqiIJIIIL) (;erils resolve tub
se converl( p U do quo Os docurneulos cr001 a (omar (onlluern ('Iehil.r) do
rOclirso iIll l rFlOS j (( p01(1 PleilOr Rosario Jos( ,
exproao ia verillIrl, da (hid proctira (Oil] -' p Iano, (Jo ado do atinull;ic j o do diploma lie
tor y / p 5(1 ap1)ro\ill1ar IIIIS Sells fl! ilecles,
(111(7 vereador expedido to eidadao Aprigio (;onçal-
540 ( ( bIltildOS COin 0 sirlcero tl(sio jo f l
izer y es lie Carvalito, por 010 ler sido insiruido
j us (ia
corn Os (l000nl('ftos hIeC115SlriOs paia a sua
Assirn, Sr. Presiil p n(.p . nestis poluas pall- (l0(l SàO
Vr:lS vohn n -,t
,Iin. a..-. ..,,.------------
us cominis- Pao do S p
sño. que a sua ma j or-ia esta de accordo cow 1) lildo Ito Estado do Minis Geraes,
cm Ilollo liorizout p , ills Ii lie agres osto (10 1912.
quo Jul vl-ndido 110 Sonad, P espero (
1 UC a Ci- — CtirJspltiija1i1ii p s Bias lortes, pidenip
m ara a jlprov p a tesol uclo till
digida. (1114110 be?fl!;. como cstk re - .losc Pilio i)mit inmond. 1.' scerEr(arjo —Fran_
i- V,,,,lien ('- UIill., -------
ljClli, Z. SO L(i,liO_

RSIWUCII N. 1, Dc 6 lIP uos'io o p 10-12 Sel ada e pLtl(liCad1l IIeJa secreta hit, aos 6
ele a go S1 0 do 1012.-0 director, A uton jo .4u-
Recurso eleitoral—Alfenss rjflShi /'P)('t)a 1/0 Costa.
Recorrente- . --Elias Plo Martins da Silva.

() I oiugresso Loglslativo (10 (kIM] Ills RES0LIC!( N. t, lIE 9 DE A(;I.)STO DE 1912


Estido
--Gera p s resolve n;io lomar (lonIleCiniento do
recu PSI) I nIlulposlo por Khias Plo Mon too di Recurso eleitoral — Villa Brasilia
SiIa_ lL ic to (I I Clm]rI MuuiIei,al do Alto-
rims. (IC Silt (xmlIis10 (It 145(1 do" sulj.lpIcImtcs Recorrente - Domingos Nepomuceno Bernardino
(10s vIroIln ores, por rt iio ter sido instruid- 00111 d. Barros
s lo'liinefltoS hIecessarios Pa p a a siut dcci-
ao. I) Congrcsso LegistItivo do Eslado rI p - Mi-
nus Gerais resolve " do Johtiar (lonlipeimento
PICI l do Sentudo do Kttdo do Mnias Geroes,
do jecurso in to rpo-li / polo del tor Dom ingos
11(7110 IIOrjzoflt p 1105 Ode OgoSto de,-1912.--
ell' Nepornnceno Bertuai-dirio lie l3mrros
Clirispiut Jacques Bias l'orte, prosiden Ic
1.°—L)a ei(o
ela do uui.es do paz do districto
Jos (" P e dro Drummond,-1. St re La rio. It-an - d i side di villa Brasilia, por ter sido inter-
-cisco Nunes Coelho, 2. secretanio.
A. C—; poslo per-utile PScl'IViO illeompetente e fOra do
prizo legal;
448

- Do reconliecimento de podeics do y e- enchidos por nova eleiqäo no dia que for do-
readores especial do mesmo districto e ge- signado pela auctoridade competento.
raes do municiplo, porque, além do interpos-
to perante escrivio incompetente, nAo fol ins- Sala dos sessOcs da Camara dos Deputado
truido corn os docnmentos indispensaveis Para do Estado do Minus Geraes, em Bello Hori-
a sua decisüo. zonte, sos 10 de agosto de 1912.
Sala das sessOes da Camari dos Deputados o presidente, Eduardo Carlos Villiena do
do Est-ado de Minas Geraes, Bello Horizonte, Amaral.
9 deagosto de 1912. o i secretario, José Vieira Marques.
o presidente—Eduardo Curios Vilhena do
o 2. secreturio, José Alves Ferreira 0
Amari,l. Mello.
o i. secretario —José Vieira Marques.
O2. secretario — Jos(,. Alves Ferreira e
Sollaila e puhhcada na Secretaria da Cama-
Mello. ra dos Deputados, aos 19 de agosto do 1912.
o director, Cas(orino Maqalhdes.
Sellada e publicada nesta Secretaria da Co-
inara dos Doputados, aos 10 de agosto de 1912.
—o director, Castorino Magalhaes. REsOLUçAO N. 7, DE 19 DE AGOSTO Pc 1912
Recurso eleitor.l—Qu&uz.
RES0LUcA0 N. 5, DE 49 DE AGOSTO DE Recorrente José dos Santos Monteiro Fi-
1912 I ho.
Recurso elejtoral—Rio Preto o Congresso Logislativo do Estado do Minas
Geraos resolve no tomar conhecimento do
Recorrente—Pedro Coulinho da Silva. recurso interposto por José dos Santos Montel-
ro Filho, relativo h eleiçao do juizes de paz
o Congresso Legislativo do Estdo de Minus do districto do Capella Nova das Dores, do
Geraes resolve municiplo do Queluz, pot nao ter sido instrui-
do corn os docurnenlos necessarios pars a sua
1. E' declarada IIUILLL a eIeiqo do verea- decisão.
dor Felicio Marques de Moracs, do districto
de S. Sebastião do Barreado, municiplo do Sala das sessOes da Camara dos Deputados do
Rio Preto. Estado do Minus Geraes, Bello Horizonte, aos
9• ._() presidente da Camara Municipal mar- 19 de agosto de 1912.
carã dia para o preenchimento da vaga, oh- O president(!, Eduardo Curios Vilhena do
serv alido as disposicOes em vigor. Amaral.
Sala das sessOes du Camara dos Deputados o i secretario, José Veira Marques.
do Estado de Minus Geraes, em Bello Hori- O 2. secretario, José Alves Ferreira e
zonte, aOs 11) de agosto de 1912. Melbo.
o presidente, Eduardo Carlos Vilhona do
Amaral. Sellada e Publicada no secretaria da
o 1.- secretanlo, Jose Vieira Marques. Camara dos Deputados, aos 19 do agosto
o 2. secretario, José Alves Ferreira e do 1912. - 0 director, Castorino Maqalhaes.
Mello.
RESOLUCAO N. 8, BE 20 DE AGOSTO DE 1912
Seliada e puhuicadi na Secretaria da C ma-
Recurso eteitoral—Queluz
ra dos Depu Lados, em 19 do agosto do 4912.
Recorrente, José Ignacio Dias.
0 director, Castorino Maqa/huex.
Recorrido, dr. José Caetano Campolina.
0 Congresso Legislativo do Estado do Minas
RES0LUcAON. 6, DE lo DE AGUSTO liE Gernos resolve
1912
I .—Ficam reconhocidos voreadores da Ca-
Recurso eleitoral—Rio Preto mara Municipal de Queluz
Recorronte—Antonio do Carvaiho Pinto Geral—Aprigio Pinto de Andrade.

Recornido-0 juizo de paz do distnicto do Especiaos da cidade— dr ()vidioJodo Nu-


Barren do. 10 do Andrade; do Larnim, Manoel do )lo-
rues Ferraz; do Cattas Alias, Firmino Tolenhi-
O Congresso Legislal.ivo do Estado do Minas no Alves; (10 Gloria, Joao (10 Souza Rodri-
Geraes resolve dan provirnento no recurso in- gues; de Santo Amaro, Bernardino AIres
terposto polo eleitc' r Antonio do Carvaiho Pin- Poona; do Carrapicho,José Ambrosio do Pan-
to, da apuraq10 da elciqAo do juizes de Paz do la; (10 Redondo, Manoel Rodrigues Chaves; de
districto de S. Sehastiäo do Barreado, do mu- Sant'Anna, Joaquini Henriques da Costa; de
nicipio do Rio Preto, p.ra anniil!ar a mesma Capella Nova, Benjamin Porlirio do Albuquer-
Ieiçho e niandar pie os logares sejarn pre-
419

F. 1.—So dclardas nuIlas as eleiçOes dos Servo, por win constar dos autos a decisáo re-
Iis1rictos de Itaverava e S. Caetano, domes- COrrit$.
mo rnnnicipio. Sala s sesOs sda.funa p a &.s Dpata4los
Sala das sessOcs cia Camara dos Deputados ao Conresso Mineiro, Bello Horizonte, 21 de
do Eslado do Minas Geraes,Bel10 Horizonte, agosto do 1912.
20 do agosto de 1912. O presidente, Eduardo Carlos Villiona do
o presidente, Eduardo Carlos Vi!bena do Amaral.
Amaral. o i secretario, José Vieira Marques.
o 2. secretaijo j . Ferreira de Carvaiho.
O 1. secretario, José Vieira Marques.
o 2 secretario, José Alves Ferreira e
'Mello. Sollada e publicada na secretaria dii Cama-
ra dos Deputados, aos 22 de agosto do 4912.
-0 Director. Custoi'ino illagaihaes.
Sellada e publicada nit secretaria da Cama-
ra tiosDe utados, ao 20 do agosto do 4912.
—0 director, Castorino Maqa1hae.
RESOLUCAO N. 11, DE 21 DEAGOSTO, DE 1912.
Recurso eieitoral—conceiçao do Serro
R.ESoLtçO N. 9, DE 21 DE AGOSTO DE 1912
Recorrentes, Francisco do Oliveira Santos
Recurso eleitoral Born Successo. e OutroS.
Recorrentes—Verssimo de Faria Morass e o Congresso Legisl itivo do Estado do Minas
Tarquino Castanheira. Geraes resolve nao toinar conhecjmeritc, do
recurso intorposlo por Francisco do Oliveira
Congresso Logislativo do Esti do do Minas Saittos e outros,do acto do reconhecimento do
Genies, julgando Os rocursos relativos a duali- podorts do conego Firmiani Gonçnlvos Costa,
dad(! do Cainaras e recontiecirnento do verea- vereador eleito polo districto (be Santo Anto-
doves do m(InicipiO de Born Successo, resolve nio do Rio Ahaixo, do municipio do Coiiieiçibo
I. Ficam approvadas as eleiçOes realiiadas do Serro, porquv os r000rrentes nibo provaram
em 31 de marco de 1912, no municipiO do Born 5cr eleitores, neiii instruirani Os recuisos corn
uceesso. Os dorumeiitos iierossiirios par sua deci-
H. Fica reconhecida a Camara Municipal sijo.
constituida dos vercadores goraes EmUio For- Sala das sosses da Camara dos Deputados
reira do Castro, .Joaquin Conçalvos dos San- ao Congresso Mineiro, Bello lIwizonte, 21 de
tos, Diogenes do Siqueira Campos, Antonio agosto do 1912.
F'elisberto do Sousa e dr. Alfredo Carlos Mou-
ro e dos vereadares especiaes José Pedro Ca- 0 prosidonte, Eduardo Carlos Vilhena do
puto. (10 S. Thiago, e coronet José Machado cia Amaral.
Silva, do S. Joio Baptista. O 1. secrotario, José Vieira Marques:
111. Ficam tambem reconhecidos vereadorcs O 2: socretario, J. Ferreira de Carvalho
it mesma Camara, Bento Mendes Castanheira
o Belmiro Machado, oleitos vereadores geraos, Sollada e publicada ha Secrelaria da Cama-
o José Carlos do Sousa Zequinha e padre An- ra dos Deputados, aos 22 de agosto de 1912.-
tonio .Joaquini Cardoso, elell.os vereadores es- o director, Castor/no Magaihdes.
pecines, respectivainente, dos distrwtos da ci-
dade e do Santo Antonio do Amparo.
Paro do Senado do Eslado de Minis Geraes, RESOLICAO N. 12, Di: 21 Dr AGOSTO DE 1012
em Bello Horizonte, 21 do agoslo do 1912. Recurso Eleitoral - Conceico do Serro
Clirispirn Jacques Bias Fortes, presidento.-
Gomes Freire de Andrade, 1: secretariO.- Recorrentes—Joaquirn Ferreira do Miranda a ou-
Francisco Ribeiro do Oliveira, 2: secretariO. tros.
O Congresso Logislativo do Estado do Minas
Selladit e publicadi nesta secretaria, aos 21 Ger es resolve 'u -to lomar conliocirnento do
de agoslo do 1912.--0 director cia secretaria recurso inlorposto per Joaquirn Ferreira
do Senado, Antonio AnqUSLO Pereira da Costa. tie Miranda, do aeto da I ama I a Mu nici-
p:.I do Concekibo do Servo, do reconheciman-
to do poderes do oreador do districlo dos Fe-
BESOLUcAO N. 1.0 Dr 21 DE chados, Joibo Miguel Arahe,por náo constar
Dr 1912 dos autos a decisito recorrida.
Sit a das sessOes da Camara dos Deputados
RecursO cleitoral—Conceiço do Serro ao Cougresso do Estado de Minas Geraes, Bet-
Reorrentes, Miguel dos sanlos e outros Jo Horizonte, 24 de agosto do 1912.
O presidonte, Eduardo Carlos Vilhena do
O Congresso Legislativo do Estado do Minis Aniii'a --1. secrelni io, José Vieira Marques.
(;ora p s resolve nfto lOmar conliecirnento do —2. secrolario, .Jo,( I Ferreira de Carvallio.
rocurso interposto por Miguel dos Santos e
out-os,do arto do roconheeimonto de poderes
do cjdadiio Pedro Coelho Pinto. N rreador elei- Sellada e publicada na secretaria di Cama-
to polo districto do Nossa Sinhora do Porto ra dos Dpntados. aos 21 de agosto de 4012.-
do Gum hin , I mi iicip . do C-jucoiiio do ) director, Castorino Magalhàes. -

456

BESOLUCA() N. 13, DE 21 DI; AGOSTO DE 1912


Sala das .sessOesja Cam;ua dos Depu1ado

Recurso eleitoral
Conceico do Serro. (10 Estado (IC Minas Geraes, BelloHoi'jzonte,
1 de agoslo de 19.
Recorrentes_joo Polycarpo Moreira e outros.
U presidente_Eduardo Carlos Vithe p a do
Con gresso Legislativo do Estado de Minas Amaral.

(eraes resolve nao toinar cmihecimento do 0 i. s ecretarioJosé Vicira Marq'ie.
recurso Interposto poi' Joao Polycarpo Morci- o 2. secretario, J056,Ferreira (Ic Carvalho.
ra e outros. dii declsAo da Ca fflara Municipal
da CoflCe j Ao do serro, que deixou de rcc -
nhecer 0 chto cidadüo Joao Polyc o- eIIada e pliblirda na secretaria da Caina-
vereador eleito pebo distijto (IC arno Moreira ra d o sDeputados, aos 21 de agosto do
EirejaUl)as, —o director, Castor/no Maga//tães. 1912.
por nib consiar do autos a decisdo recorrida.
SalaHorizonte
das seSSOes da Camara dos Deputados, RESOL[CAO N.
Bello , 21 de agoslo de 1912. 16, DE 22 DE AGOSTO DL 1912
Recurso ebeitoral_Uberaba
OresideriIe, Eduardo Carlos Villiena (10 Recorrentes —Manoel Borges de Araujo e ou-
Amaral. tros.
O 1. secretarlo, .loseViejra Marques.
() 2. sccretario, Jos( , 0 CO 11 9 FOsS O LegiIatjro do Estado do Minas
1110 Ierrejra lie Carva- Geraes resolve (Lii Jrov imento an recuro in-
por Man(e Ilorges de Anaujo, lingo-
1110 Oscar I1odrjgIi( da Cunha e Jayme Soa-
-
Seblada e pliblicadi Ha sei;retar dii (a resBill]arm
Bill] ho, do ado da Camara Municipal
in u i do Dl put tdo, ao 2! d Igosto 111 Uber ha ((In(! (ICIXOU (IC os reconhec p
4912.-0 director, Castorino iloqa//iae,s. dechiou igo sejis 10ares d r0
geraes do municiplo, pIra Os finsore idores
tes: seguin-
RESOLUcAO N. 14, l)E 21 DL AGOSTO liE 1912 I—Decharar quo Os
Recurso eleitora i__Concejçao do Serro to vereadores geniesrecorrentes Irani del-
e comb tars sao rero-
flhetidos.
Recorrentes -Antonio Ferreira Brando e outros
I10rdenar quo o presidenip di Camara
U Congresso Legislitivo do Estado de Minas 164, Abcs dé posse, ohservan!o 0 dispos0 HO
art.
Genies resolve flibo
toinar coflhecjmento do tubro det.1011. a 3., (tO dec. n. 3.331, de 2 de ott-
recurso interposto por Antonio Ferreira Bran-
et 0 Sala SCSSOOS dii Camara
do Sen d i( recouliecinl ento to Congresso Mineiro, Cara dos Deputid
de poderes do vereadoi do distnicto de S. a 1,os 0 C Be l l oHorizonte,
22 de
Francisco de Assis do Paritina, Jodo Martins 0 presid ente_Jduai .
Netto, por ndo constar dos autos a decisdo Amaial. do Carlos Villiena do
recornida.
Sala das sessOCs di Cainart dos Deputados 0 i. secretario, José Vieina Marques.
do Estado do Mis Genies, em Bello ion- biio.0 2. secretario, José Ferreira de Carva-

zonte, 21 de igosto do 1912. -
p 51ddu1te—Eduardo Carlos % liheM i do
A mal .1 - 1publnad't na Secret aria d tLunt-
U 1. secretarjo_Jose \lcIra M director, Castor/no Magal/ides.
0 2.' cCretar j o__J1,si Ferreira arques.
de Carvi!lo
- RESOLTJCAO N. 17, DL 23 Dr; AGOSTO liE
Selladi e puhbicada na seretaria dii Carnara Igig
dos Deptitados aos 21 deagoslo de 1012.-0 Recurso eieitoral
Coi,cejcao do Serro.
Recorrente - 0 Promotor da Justica.
0 Congresso Legislativo do Estado de iinas
RESOLLT çAO N. 1b
1911 Ge i'aes resolve dan provirnento ao rectilso in.
DL 21 DL AGOSTO DL
Recurso eleitoraLconceicao do Serro tenposto polo proniotor dii justiça dii coInarct
de Conceo;ao (10 Serro dos
Recorrentes_Bernardiflo do Nascimento Moura
e Outros. DOW, e dectara quo sdo vereadoto es-
sdm
IflO filufli ciplo OS
seguintcs didadiboS bogitima
o Congresso Legbslttivo do Estado (10 Minas rnente leitos
Geracs resolve nao lomar conhecunento do Districtos; dii dittade, Bernardino do Nasci-
recunso lilterposto pebos cidaddos Bernardino mcnto Mount.
do Nascimento Moun t e Otitros, do acto (43DeC ri os Jose D
ui a ii ue do Carmo
Camara Municipal de tonceiiao do Serro, e dpeia, osc CarlI 9
F

uidr.
(In(, deixou de reconhecei .
-1

o prime iro recor- De S. Domingos do Rio do Peixe, Jose do


rente vereador elejto PCI) districto da cida- Alijda C Silva.
de, por niio constar dos aDIos a decisdo re-
cornida. Dc Morro do P lIar, Modesto Evanisto Vieira.
Dc Brejatibas,joao Polycarpo Moreira.
45.'

Do Santo Antonio do Rio Abaixo, Conego Fir- Outros, porque nio const:i dos autos a dcis;i°
miano Goncalves da Costa. roi.orrida.
De S. Sebastio (10 Rio Preto, Onofre Ri- Sala das sessOes da Camara dos Deputados,
beiro do Almeida. em Beflo Horizonte, aos 24 do agosto de 1912.
De Itanihd do Matto Dcntro, Antonio Ma- 0 presidente, Eduardo Carlos Vilhena do
chado Vieira. Amaral.
Do S. Francisco de Assis do Parai'ina, Jo10 0 40 secretario, José Vieira Marques,
Martins Netto. U 2.' secretario, Jose Alves Ferreira e
De Congonhas do Norte, Manuel Nnmiiiatu Mello.
dos Reis.
De Fechados, Joilo Miguel Arahe. Sellada p pitbljeada nesta secreturia d;i Ca-
mara dos I)eputados. aos 24 do agoslo de
Do N. S. do Porto do (aiitiiles, Pedro 1912.-0 director, Gastorino Magal/ules.
Coelho Pinto.
Sala das SessOes ila Camara dos Deputados
no Congresso do Estado do Minas Geraes em REsULtcAo N. 20 DE 26 DE AGOSTO 1912
Bello Horizonte, aos 23 do agosto do 19(2.
Iterno0sO E11tooaI—Sant5 Loola do Rio USa VoihSa.
o President( , - Eduardo Carlos Vilhetia do Recorreute —Ary Teixeira Us Costa.
Amaral.
O 1. secrotarto - Joé Vieira Marques. 0 Congresso Legislativo do Estado do Minas
o 2. secretarlo - José Alves Ferreira 0 Geraes resolve riao toinar conhiecirnento (10
Mello. rocurso iliterposto por Ary Teixcira da Costa,
do avto do reconitecimeiito o posse do verea-
dor especial, polo districto de Lagoa Santa,
Sellada e puldicada na Secretaria da Cama- Messias Pinto Alves, por i0o Icr sido o ines-
ra dos Deputados em 23 de agosto do 1912.—Il mo recurso instruido corn documentos Jieces-
director, Gaston no Maga1hies. sarios para sima decist.o.
Camara dos Depul.ados
Sala this sissOes da
RES0LUcA0 N. 18, DC 2 HE AOOSTO HE 1912 ao Congrosso Minoiro, Bello Horizonte, 21; do
agosto do 1912.
Recurso eleitoral—Municipio de Santa Barbara
(I prosidente, Eduardo Carlos Vilhena do
Recorrentes, Joäo Baptista Caldeira e outros. Amaral.
o 1. 0 secretario, José Vieira Marques.
o Congresso Legislativo (10 Estado do Minas
(;eraes resolve n;io tomar conhecimonto do O 2.° secretario, José Alves Ferreira e Mello.
recurso interposto por .Joo Baptista Caldeira
e outros, do acto da Camara Municipal de San-
ta Barbara, quo reconheceu vereadores o dr. Publicada nasecretaria d i Carnara dos Do-
Domiugos Moreira dos Santos Penna, o di. put;ulos, aOS 26 (le agoStO de 1912. 0 dire-
José do Magalli;ios Drummond, Felicio Alves ctor, Castoitno Ma ga/hues.
da Silva, Deoll udu Affonso Feixeira , Francis-
Co José Soares e ,Joio Paulino do Magalh;ies,
per nio haver nos autos prova do quo os ro- RESOLUcAO N. 21, BE 27 'DE AGOSTO DE
cOrrentes s10 elcitores. Recurso eleitoral—Villa Gomes
Sala das sessOos da Camara dos Deputados, Recorronto, Amaro Carneiro.
em Bello Horizonte, aos24 do agosto de 1912.
O presidente, Eduardo Carlos Vithena do o Congresso Legislativo do Estado do Mi-
Aniaral nas Geracs resolve lodo tornar conhecimento
(to recurso iliterposto per Arnaro Carneiro da
O 1 0 secretario, José Vici p a Marques. apuraçao da ole! no do juizos de paz de Villa
O 2. 0 secrctario, José Alves Ferreira e Mello. Comes, porque 0 respective termo nno foi
iavrado nos autos e per escrivdo compotente
(doe. Ti. :1.334, do 2 do outubro de 1911, art.
Sellada e publicada riesta secret.aria da Ca- 160.;.
mara dos Deputados, aos 24 do agosto do 1912.
--0 director, Casforino Maqalhies. Sala das sessoes da Camara dos Deputados
ao Cougresso Mineiro, Bello Horizonte, 27 de
agosto do 1912.
RES0LUcA0 N. 19, HE 24 BE AOOSTO HE, 1912 o presidente, Eduardo Carlos Vilbena do
Amaral.
Recurso eleitoral__-Jacuhy
o 1 0 . secretario, José Vicira Marques.
Recorrentes, José Francisco Avelino e outros. O 20 . secret arm, José Alves Ferreira
o Congresso Le gislativo do Estado do Minas Mello.
Geraes resolve ndo toinar conhocimento do re-
curso interposto do acto do roconhecirnento Ptiblicada na Secretaria da Camara dos Dc
de poderes dos vereadores da Camara Munici- putados, aos 27 do ugosto de 1912.-0 dire-
pal deJacuhy, Francisco do Crmo Lopes e ctor, Castorino klagalhàes.
452

RESOLUcAO N. 22, DI 27 DEAtjOSTODE 4912. do recurso interposto polo cidathio Antonio


Reourso elei toral-_Villa do Pirapora. Januarir) da Silva, do reconhecjineii do po-
deres dos vereadores da Camara Municipal
Recorrente__Manoel Conceico Araujo. de Villa Comes, porque nüo consta dos autos
0 respectivo termo, Bern a .decisio r000rrida.
(1 Congresso Legisia ttvn do Estado do Mi-
Has Geraes resolve ndcj tomar con hecimento Sala das sessOes da Camara dos Deputados,
do rechirso do MOIIOCI Concejcao Araulo. em 8db Horizonte, aos '27 do agosto de 1912.
delxou de ser recotjhldo \ereador da
Mara
Camara Municipal da villa de Pirapora, por
o presidetite, Eduardo Carlos Viihena do
Awaral
no constat' dos autos o respeetjvo termo Ia- o 1.0 secretario, .bos0 Vieira Marques.
vrado por cot)'
escriv.o P e te e assignado O 2.° seeretario, Edgardo da Cunha Pereira.
Polo rocorrente e ds testemunhas (dec.
u .:t.:i.i, do 2 de oulubro de 1911, art. 160.
Selbada e pubijearia na secretaria da Crnara
Sala das sessOes da Camara dos Deputados dos Deputados, aos 27 de agoslo de 1912.-0
ao Congresso Mineiro, Bello Horizonte, 27 de director, Castop ino Maqaihaes.
agosto (IC 1912.
0 presidon te, Eduardo Carlos Vii IH',I a do
Amaral. RESOLIJçAO N. 25, nE DE AGOSTO BE 1912
0 1 secrehrjo, Jose Viejra Marques.
2. so(retario j
Recurso eteitoral —Mjnas Novas.
os'6 Alves Ferreira e
Mello. Recorreote, Joo André da Costa
0 Congresso Legisiativo do Estado do Mi-
Selbada e publicada ita SeCrebarfa da Carna- has Geraes resolve into tomar conheciinento
ra dos lieputdos, aos 27 do agosto do 1912. (to recurso interposto polo eleitor .JOjø Andre
—O direeLoj, (asto'inoJaf/a//
da Costa, do acto da junta apu'adora das dci-
cOos do muriicipio de Minas No y ;s. do expe-
diçao de diplomas aos cidadOos Antonio Gon-
RES0L1J(A0 N. 23, Dc 27 nc AiiosTo tic I92 calves do Senna Costa, Francisco Ferreira da
Recurso eleitoral --Bomfini Costa Junior e Renedito Celestjrio José Es-
te y es,eieitos juizes de paz,por nOo constar.dos
Recorrente_Antonjo Goncalves de Sousa. autos a dcciso recort-jda.
0 Corigrosso Legislativo (JO Estado de Mi- Sala das sessOes da Camara dos Deptitados,
em B ello Horizonte, aos 27 de a g osto de
nos Gerues resolve negal' prOvilnento ao re 1912.
curso iriterposlo pebo elellor Antonio Gonçal-
y es (le Sousa, do roconlietjiilento do Pode- 0 presidente, Eduardo Carlos Villiena do
res do voreador da Camara Municipal do mu- Amaral
niciplo de Bomtim e dos irnmediatos em votes 0 1. secretario, Josh Vieira Marques.
dos ole j tos nos d j strictos de D. Silverlo e San- 0 2. secretario, Edgardo (Ia Cunha Pc-
ta Anna do Paraopeha, do mosmo mntiicipio, reira.
pelos seguintes fundamentos
1. A cortjrjAo extrahida dos l j vros de Ian- Sellarla e publicada na Secretarba da Cama-
camenlos de iinpostos mutiicipaes nio hasta ra dos Depurados, aos 27 ti p, agosto de 1912.-
para prova de divida do imOostos correspon- U director, Castorino JJaqai/iaes.
dentes a exercjcios enceti'ados; (dec. n. 1.415,
do 9 do otitubro do 1900, art. 3).
I IN io coltsta dos autos quo a Cainara Mu- RESOLIJCAO N. 26, BE 27 DE AGOSTO DE 1912
nicipal doliherasse sobre a ordem i-la coltoca- itecurso eleitorai—Uberaba.
ço dos iminedjatos cot votos ao vereador eiei-
to em carla (listricto. itecorrente, flelveclo Prata

Salailas sessOes da Camara dos Deputados, O Corigresso Logislativo do Estarlo de Minas


em Bello I-Eorizotit.e, aos 27 de agosto do 1912. Geraes lesOlve rmegdi provilnento ao recurso
I) prosidente, Edu rdo Carlos Vilhena (10 inti-rposto per Helveclo Prata. do acto da Ca-
Amaral. nIara Municipal de Uberha, quo d p ixii do o
() 1.0 Socretario, .bosd Vieira Marques. reuntiecer como vereador do dist pjcto de
Concemçno das Alagoas. e, conflrmando • a do.
0 2.0 secretario, Edgatdo da Cunha Pereira. eisao ecuorrida, poe so ter provado a inelegi_
bIlida(le do recorrente, srppleute do ubdeie-
Sellada e pnblica,a na secretaria da Camara gado de policia do (list ricto, lb c tormni ia qu e so
dos Dopulados. aos 27 do agosto de 1912.-0 faça nova eleiçrio Para 0 preenchimento do
director, Ca.stoi'jno MaqaIMe.. logar.
Sala das sessôes da Camara dos Deputados,
RESOLUCAO N. em Bello Horizonte, aos 27 do agosto de
21, BE 27 DE AGOS..0 BE 1912 1912.
Recurso eleitoral—villa Gomés. O presidenre, Eduardo Carlos Vilhena d
Recorrente—Antonio Janurio da Silva Amaral.
(1 Cotigresso Le g islativo do Estado de Mi- 0 1. secretai'io, José Vieioj Marques.
0 2. Secretario, Edgardo dii Cunlma Pe-
nas Geraes resolve n;io lomar conhecjmento reira.

43

Selladae publicada na Secretaria da Camara Co Romualdo Ribeiro e Elpidio de Sousa Guer-


; dos Deputados, aos 27 do agosto do 1942 ra, p dos Juizes de paz da Piedade, Antonio
• Director, Castor mo Mogalhaes.
Xavier Leite, Francisco José Alves de Sousa e
Ra y mundo Malaquias da Silva, por terem sido
Os recursos interpostos fira do pEazO legal e
RESOLUcAO N. 27, in, 97 HE AGOSTO lIE 1912 no Constar dos autos certido OR copia
ecrnrso eIeitor -FoaL, Nova. au-
thentjca da deciso recorrida.
R0 00r eat Sa,e1 Geejdo.
Sala das sessOes da Camara dos Deputados
an tongresso Mineiro, Bello Horizonte, 27
0 Congresso Legislativo do Estado de Minas de agosto de 1912.
Gerdes resolve nan tomar Conhecimento de
recurso que iliterpoz Samuel Gesualdo, do A o presidente, Eduardo Carlos Villieua do
acto da Junta apuradora, de expediçao do di- maral.
plorna de lulz de paz do districto do Ainparo 0 11 - 0 secretario ,José Vieira Marques.
da Serra, do murilciplo da Ponte Nova, a Au- '2
0 .°secretario, Edgtrdo da Cunha Pereira.
reliano Alves de Sousa, porque o recorrente ,
nào provou sua qwdidade de eleitor on de Sellada e puhuicada na Secretaria da Caia-
inftressa(10 na eleiçiio, neni juntou copia all- ra (Jos Deputados, aos 27 de agosto do 4942.
thentjca on certjd g o da acta di apurncao. —Odirector, Castorrno Maqalhaes
Sala dns sess6es da Camara dos Deputndos,
em Bello Ilorizonte, aos 27 de agosto de 1912'
0 president e,, Carl 30, HE 27 AGOSTO RE 4912
Amaral. Carlos Vilhen do HE
Recurso eleitoral -Lima Duarte.
o i. , secretario, Jos( Vieira Marques.
U 2. secretario, Edgao rij da Cunha Pereira. RecorrenteMafloel Morejra Pires
U Cougresso Le g islativo do Estado (10 31ivas
d9s Depot dos 27 de agosto de 1912. — 0 interposto por Manoel
dire ctor,Gasto 'rjno Maqal/zae.,•. da junta apurad ora do eliç s do
niunicipiode
ex p vdl(,,,do de diplom;js de
-- juizes do paz do districto di Conceiio do
RESOLIJcAO N. 28, HE 7 ni AGOS]'o HE 912 oaosaos(thdOJosé di Cu-
Eeco eieitorai_Tr Pota.
Eecoeate_o padre Joaé Maria liabeflo. Paço do Sonado (Jo Estado do Minas Geraes,
em Bello Horizonte, 27 do agosto de 1912.
o Congresso Legislativo do Estado de Minas Cli rispim Jacques Bias Fortes.
Geraes
resolve "do tomar conhecimento do José Pedro Drummond.
recursodoquo iuterpoz o padre José Maria Ri- Francisco Ribeiro de Oliveira.
hello, rec onhlec j mento do poderes do ye-
reador Antonio Prospo -
i'i , di Camara Municj-
pal do Tres Ponlis, 1)01 . nao ter 0 recorrelite
provado sua qualidade do eleitor on naSellada e publicada fiesta Secretarja do Se-
(10 (10 Minis Gerdes , aos 97 de agostu do
sado na eleicao, nem mIcros-
Juutado ao redurso Cer-1912.---0 director, Antonio .4uqust Ppreia
tldao on copla di acta das .sessOes da Camara, da Costa --
COntendo a decjsao iecorrida
Sala das sessoes da 'arnara dos Deputados, RESOLEJCkO N. 31, HE 27 DE AGOS'FO j
em
Bello Horizonte, aos 27 do agosto do 1912. Recurso e!oitorah_ltapecerc
O presidente Eduardo Carlos Vilhena do
Amaral Recorrente-Altamjro Pereira.
01 secrehr,
\ieira JOSe
Marques Recorrida-a Camara Municipal.
ScCretario Etgardo dii Cunha Pereira. 0 Congresso Legislativo do Estailo de Minis
Gerdes resolve negai provimento ao recurso
-
Sell ida e publit id t (Id ecrctdri9 da (marj polo cidadio Altamiro Pereira, da
Camara
dos D eputados, iOS 27 de agosto de 1912. du i do di Camara1llri1i iptl do ltap cprii a
0 di i odor, (,astorrno ifaqalhaes
quo reconhcceii vereador especial pe!o distri-
eto da cidaile o cidadao Francisco Antonio
- Malachias.
RE0LUCA0 N. 29, DE 27 HE AGOSTO HE 1912 Paco (10 Senado do Estado do Minis Genes,
Recuo Eieitoral_ p onte Nova. em folio
. Horizorite, 27 do agosto de 1912.
Eeoorrentes_r. Joo Stockier Coimbra e ontro.
Chrispim Jacques Bias tortes.
0 Congresso Legislativo do Estado de Minas Jos( , Pedro Drummond.
(,era p resolve nao tonjar Corihecirnonto (to,,Goines Freire do Andrade.
recursos interpostos polo dr. ,Joilo Stockier -
Coimbra e por Luiz do, Ass j s Marcoridis José Se!!ada
e publicada nesta Secnitaria do e-
de Freitas Druiumond 0 Francisco Marijus nado do Estado do Minas Genes, em Bello
da Silva contra o reconIiecji p
nIo de poderes Horizonte, aos 27 (le agosto do 1912. -o (11-
dos vereadores José Nyboy Campos, Francis- director, Antonio Angus to
Pereira do Costa.
ZI I

32, a27 DE AOOSTO lIE 1912 1. '1i0 i'oconheci.Ios veroadores geraes ii


REOLUCA.O N.
:anil '-i municipalI do Itapocolica, EputninOn-
Recurso eleitoral, Itapecerica. es ):iIi'lnato do Sonna to do. ,losd dos Santos
bihe iro
Rocorrente—Fr eder co Correia.
lI j . ;. (leclarildo iiloleL3voI, ('III fare do art.
Reorrida—a Camara Municipal. O, :3.', leltra b do l'egu!. n. 3.331, do 2 do
Ii ( tilI() lisI1!iV() do Fslado dv Minas
1I1)(t(i'O (10 1911. n Oida(lao (,ornello Alves (10
100:115, oIoIU) vereador goral, e 5011) effoito 1
(;orars I'SOLVO it( aI plovillIento (0 lOCIIISO
III OI011laO I)) 11t 0 11)11 (10 59 pt'ocidii' a nova
010111)101 de I 'i 10101) ()1'Pi'flI, P00 coJl'.ideral
art) I) !4l.oI1c!nlnotl1) do (1iblO.
valillas 1 '101010'S dP 31 (10 lnaroo (li) rorrllli.
411II0, (10 (1151110 I dl) (31i113(liU, 11)llflo'IPjO (10 di'rlartda oIil1(al.ad( It iloirOl.) Plra 0
flap Pt')] OR. WOO lit' (10'i doI olitros Ioi ros (IC y e-
Pain III) SPIlado (11) Et)1(lO (I)' Minus )LdOl/S ('IllS 01111)1 Fd(lard(( (:orroia, Fran-
raos. (Ill Bo!Io Ilnri'/oiIte, 27 lb gsto do lion Motion do Araujo vFr;OIOS'o do Putt-
1912. a \, : 0 ll.u . devitilo 1 Canuri M ll1Ii('ij(Ill s'ri-
(Iii'ispiiil ,!ai'qul' Bias lorlos. ion' (limes lenIn' os p esos dois mats 'e1liOS
dat-I his posse.
0
Jo s e Pod I I I)i'u Ill niond
lIt'. ('.0110's Iroire de ,\ olladi, loco Ill) S) .'l13d1) (to 1511(1)) do Mills Gei'aos
'in Ii'1to IIoiizoiite, 27 do IgoitO i_b 1912.
o 1ll.IIlIi0tdl t(011 eCl'(tll]a (10 S0' (:Iir islliin Jacques Pius 1-ones.
nado do E.IoI1 do Alinas 11rtos, ao,. 27 di
it It , P'ibio l)I'unit]lo]ld
ug(iSO) dv W12 --() iliri-ictot', .1111(01)1 .1 (l(f((5i(( I ((111)5 ['10110 ItO AIilli'l(lO.
1 0 t , re irt (/11 Cos/el.

Rl':SlirPCA() N. :-i:I, 1)E' 27 1W AGIIST)) 50111 da (' Plllflicavlu Ilesla Sll'( I tria do So-
1)I 1912 join do EsIiilo tie \Iiis Grras. 'in Bell
lori/onti'. tuis 97 010 aCI s lo do 1912. -U lire-
Recurso cleitoral— Itapecerica lot', ,1oIiotW -ttl!/UNt (l P11(0(1 ((0 I .0//
Recorrente, Pedro Jesé da Silva Celestino.
Recorrida, a Camera Municipal.
RE5(JLL\O N. :3:;, Uti 27 lit-: AOOSTI( UL 1912
() (9itireSS0 Ii.isPili0 ilii EsI.ailii (10 Nli-
IIRS ('.eraCs lOSOIVO Recurso eleltoral__CIlrVellO.

I. t' (Q)t1Itttl1'd(ll R (l(!('iS(O ila Cainara 111- Itecorreitte-1)r. Aug'etu Viarlila jo Ca,teIlo.
111011) 0 1 (10 II 1(1(011(0,
(t)0I0t11I(dO 1fl(1i0IVl'l
ao ('a IOU (10 v p t'adiir osploLal 1(0!)) (1151(100 0 (:oir' p sso 1ogi5IItLiVi) do EIado do Mi-
A , IlnlI\a, p111 (I (II I hIt oloito Iu 31 di 11115 (,et't)eS roSolve ntto tolilIr 0011l)01'IItletItO
(flar(o (It 1912,0 ('.i1I1i(I,l)) P1(1103050 (111 SlIVI) (1(1 1110150 iIltetpOShl.i 1)910 dl'. .1lgL(SI0 Viantlil
t:olosl.iiin, por IIICO11'Ol' ti(l) 01150 de '10 CaslollO do 001(1 da (111a'a Muiiii'ipal do
iII(ill/ib1-

lidado d i -fi l d d a ljo art.. 20, 3 10I,Il'a b, do C1i1'v)'tlo, (hi ,'eLOUti( OiOIltO
llb (IC podii'cS do
der. 11.3.3.11, (10 2 do ()iItUllI')) do -11)11. V('('('iIlli)O 11)3 disLi'icto do Utigros, dr. .1 uvenal
11. E' annulAdo o ado ita rnes'na Camara, (onzaga Pot'oira di Fonseca, pot , nito constar
1110 rocUflh)N'OU ver p.adot' espi p chl po p aquet- dos autos a derisao i'ecornjda.
Ic ( listriclo 1) ('IdOIPlO .J011(IIliliI Jusrolino do
Olivoila, C (lorIraila 59111 iII)iIu 1 1010110 parR Sala dos s'S5l)OS (Ia (7illIlRl' dos l)eplItOlIOS,
aqtie!Ie ('argo riilisada rb 11105100 disti'irto, eni 13e1 10 Horizon to, 27 do agoslo do 1012.
para a fini do-se a nova eleh/io.
proceder (> pI'951d011111, EItlat'(bo Carlos Vilhe,ta do
Poo (to Solado do Eslado do Minas Go- Ainat'ttl
111(5. 27 To agoslo do 1912. ()I.' secret'driO, inso Viejt'u Marques.
Cht'ispiu .1.0(10)5 Bias FolIos. (3 2.' secr'etariO, Jose Alves Ferreira C
.losd Pedpo l)rlirnlnolll. (1elI0
(;ornes Ii-eire (II
ScIl'ada e publirtola flu Se.nidat'ia do Cit-
SIbada 0 puhilcadI IIOSI.I Secretarlu (Ill So- 11t10'l 005 Dipuilid Is, aos 27 (Ii' agostO (IC
nado do I';stado Ile Miiias G&l'aeS, aim 27 (10 1912,--0 director, CoStoVt?lo Ma(/ai/laeS.
agoslo de 1912.- - () dirol'toi'. I fl/nUll) -1 ,Iqui
to i'errira dir (loslo
H ESOLUçM) N. 36, tIE 27 DE AiIOSTO tic 11412
LICCUrSO eleltoral_CUrVell0
HESULI.(.A0 N. 3, DE 27 DE AGOSTO
DE191 1(ecorrtflte, dr. Augusto Vianhra de Castello

Recurso eeitoral-itapeceriCa O congl'esso Le isla tivo do Estado do Mi-


nas Genies r&SolVe nao toinat' cotilieiineUtO
Recorrente, dr. Antonio Affonso Lamounier Go- (Ii) r(curso intet'posIO polo iii'. AugustO itIfl-
dot redo flu ( j o CII ste Ito, do ado do t'CcOIlIlOcI InC Ii to do
Redorricla, a Camaro Municipal, pod e l'es do v o t'ead or do d isiric to do Pa -au na
II :ongrosso Legislativo do Estado de Mina Antonio Ribeiro dos Stubs. po p 11(0 cotistar
(los autos a decisao i'ocot't'idti.
Crt'.eo resolve:
45

Sala das sessöes da Camara dos Deputados, RES0LUc0 N. 30, do :10


Bello Holizonte, 27 de Agosto do 1912. DL AGOSTO DL 1912

o Presidente.,. Eduardo Carlos Vithena do Recursos eleitoraes do Januaria


Amaral. flecorrentes, Dr. Joäo )iorelra do Castro e Pedro
Alves Ferreira.
o i. secretario, José Vieira Marques.
E000nldn., Coronet, Arthur'Pimento e Joo
o 2. secretario, .Edgardo da Cunha Pe- Ferreira Rarros Caeequiuho.
reira.
o Congrosso Legislativo do Estado do Minis
Geraos resolve:
Sll .da e publicada na secretar j a da Cama-
ra dos l)eputjdo-, aos 27 de agoto de 1912. 1 Ficam r onhecidos vereadores geraes
-0 director, Castop ino illaqalliaes. do rnuniclpio (10 Jantlaria Os etda'Iaos Firrno
I
do Oliveira Lns, Liilz de Castro .•\i-apong,iAI-
fro ' Io Magalliles de Sousa e Manoel José Ja-
RESOLIJCAO N. 37, im 27 DE ACOSTO HE 1912. tubi.
11. Ficam roconliecidos vereadores espe-
Recur.. eI.itoral—Curvollo. CIas:
Recorr.nte, dr. Auguste Vianna do Castello. Do districto da cidad€' do .Fanuria, Joäo
lrrira Barros C;ice1 u inlio; do Brejo do
0 Congresso Legisli tivo do Estac]o de Mi - Amparo, Joio 41)es Rodrigues 'Ia Mutla; do
Has Gerai-s resolve dar provimento aO recur- Mocambo, Ai:iiio EvangeIit:i do Sousa: do
so interposto polo dr. Augusto Vianna do S. J o aO das M'ssOes, Ulaulemiro Alves For-
CsteIlo, do acto de reconheciniento de p0- rena; de Morri:iljos, Francisco Goncalves
deres do vereador do dt.tricio (IC Andrequn•e, Cannahrava.
rnunicipio de Curvello. Join Paulo do k/eve- Ill. Iica scm efleito a eleicilo re:liiada
do, tiara annullar as eleices lèitas no rnes- para vereador ospec.al 10 districio do S. Cae-
mo districto, e detormina que em dia desi- ta no do JaporO, dvei,10 5, proiide r it nova
gn;ioo petit auctoridade coinpetento, seja a eleiçAo 110 prazo e Corn as forniilidades da
vaga preene!iida por nova eleiçao. tel
Sala das sessôes da Camara dos Dptiutados, Sala das sesöes dii Camara dos Dopotados
BelIo.Horizonte, 27 de agosto do 1012. Pill Bello Horizou', auS :10 de agosto de
o presidente, Eduardo Cailos Vilhena do 1912.
Amaral.
() Presidente, Eduardo Carlos Vi!hena do
o i. secretario, José Vieira Marques. Amaral.
o 2. secretario, José Alves Ferreira e o i Secretario. .Jos ; Vleiia Mart 110S.
Mello. o 2 Secretario, Josi lerreira do Carv;i-
ho.
Sellada e publicada na secretaria dii Cama-
ra dos Deputados. aos 27 de agosto de 1U12.- Sellala e publicala nesta socrelaria da
0 director, 'astorino MagalMes. Ctinara dos Deputado. ao 30 (IC agasto do
1912. - 0 director, Cato p jno Mwjalhaes.
RESOLUçAO N. 38, DE 28 DE AGOSTO HE 1012 RES0LU0 N. 40,
DE 30 liE AGOSTO DE 1912
Recurg o eleitol—Oaro
ra Preto. J
ltoour.o eleltoral—Santa Lu,Ia do Rio des Velhaa
ReCOrrente—LUIX Pereira Campos.
R000rreeto—CyrilIo Lisboa Machado.
o Corigresso Legislalivo do Estado de l'ili-
nas Geracs resolve dar provimento ao re- 0 Congresso Legislativo do E.tado de Mi-
curso interposto por Luiz Pereira Campos, nas Genies resolve oar provi nento aO recUrso
do reconhecitnento de poderes do VerealOr interposlo por Cvrillo Lisho, Micl:ado do ado
Carlos Soars do Oliveira, eleito polo dis- do irisIaIlacjo de diiis Cainaras, no municipio
tricto de S. Caelanoda Moeda, e annullar a do Santa Lu/ia do Rio das Ve!his, c julgaudo-o
respectiva eleico prpt'e'teniço do forniali- declara:
dades subslauciaes do processo eleitoral, en- I Nulla a eleicijo do districto do Riacho
tre elms, a transcripço da acta, que foi fella Fundo, deendo o prosidente ila Camara mar-
em outro distrjcto. car dia pala a eleic1i, no tnemo districto,
Sala (las sessöes da Camara dos Deputados, obsory adas as disposicOes .m vi.-or.
Bello Horizonte, 28 de agostode 1912. 11 Yereadores gerae4do rnunicipio; Aurelio
0 presiderite, Eduardo Carlos Vilhena do Dolahella, Antonio Elias dii Uot I ii Mudestino
Amaial. Goncalves.
o 1. 0 secretario, José Vleira Marques. Ill Vereadores dos districtos
0 2. 0 secrctario, José Alves Ferreira e
Mello. bit cidade, .Joaquim l'iburrio;
De Lagoa Santa, Messnis Pinto Alves;
De Capiin Branco, Francisco Mascarenbas;
Sellada e pubUcada naec.rearia da Cama- De Jaboticatubas, Leonidas Ma: ques At-.
ra dos Deputados, aos 8 de aqosto de f9l. foriso.
-0 director, Caslorino . Magalhaes. Be Pau Grsso, Pitcitico Martins da Costa;
A. C.-57 De Pedro Leopoldo, Romero Carvaiho;
i
De Mitosiilos, Carlos Alves
Vianna
d4 Santos Sellada e publicada fiesta Secretarja do S-
1)000do Estado do Minas Geraes, aos 30 de
I.
Do Lapiuha, José Teixeira Junior. agosto de 1912.-0 director, Antonio Aiiguto
Sala das sessOes da Camaro dos Depulados Pereira da Costa.
ao Congreso Miuciro, ileilo Horizonte, 30 do
agosto de 1919. RESOLUCAU N. 43, Dli 30 Dli AGOSTO BE 412
0 presidente, Eduardo Carlos Villiena do
Am ara 1. Rocurso eIeitora1-.Quo1.
() i. secretario, José Vieira Marques. Recorrente_Adonso Dutra Nlcoio.
0 2. seeretario, José. Ferreira do Carva-
iho. o Congresso Legislativo do Estado de Minas
Ge roes, tomindo con li ecimen to do recurso
Sellada e publicada nesta Secrelaria da Ca- interposlo pelo cididio Allonso Dutra Nica-
mara dos DOPUIOdOS, 005 30 do A gosto de cr0, retereiite a eleiclo dos juizes de paz do
4912.-0 director, Castorino Maqa1hes districto do S. Gaetano do Paraopejaa, no mu-
niciplo do Qiieluz, resolve dar-Ihe provimnto,
para 0 tim do declarar nulla a retèrida del-
RES0LUCAO N. 41, BE 30 BE AGOSTO DE 4942 cao e mandir ( 1 110 se pooeda a nova, obser-
vadas as lorinalidades Iegaes.
Eccurso cleitoral-Vilia Nova do Lima.
ltecorrente-Amcrieo do Mendonça Scotti. Paco do Senado do Estado de Mints te
raes, em Bello Horizonte, 30 de agosto d
0 Congresso Legislativo do Estado do Mi- 1912.
nas Goraes resolve:
Levindo Ferreira Lopes.
..Julgar flu pr'ocedc ii to o rocu rso in terpos- Dr. Comes Frjie do Andrade.
to por AJnorlco de Moridonca cotti, do aCto Francisco Ribeiro (10 Oliveira.
da Camara Municipal (IC Villa Nova (Ic Lima,
que reconliecou voroadores geroes Carlos
Honrique Ilosco O,Jo P Avelino Oltoni, Lose Selloda c publicadi umesta Secretaria do Se.
Francisco Rihoio Wandorlev, Aristides do nado do Estado do Minas Geraes, aos 30 do
Paula Ferreira e Carlos Coeiho do Alnicida agosto do 1912.—() director, Antonio AUqOStO
e deixoti do reconhocor v p rp ador CSpOci;Il polo Pereira (Ia Costa.
districto do Rio Acima 0 calididato José Con-
calves ds Sanl.os;
11. Nao toloar corili p cjinonto do lecuiso RESOLIJCAn N. 14, liE Jo DE A(OSl'O DE 1912
interposto do 0010 da inesiiia Camara, u- an-
flUllOil OS volos rocohidos por Americo do Itecurso g eleitoraes_sabará.
Mendoraa Scott, (II')) \'ioadoreraJ, per lteeorrentes_ p ranclsc,, Antitneg do SIqueIra e
n3o coiistai dos autos a decjsão recorrida. Francisco Itornanelil.
Solo dos sessOes do Coma ra dos Deputa- 0 Congresso Legislativo do Estado do Mina
dos do EotaJo do Minus Goiaes, hello 1101i- Germs resolve
'/.01110, 30 de de 4912.
0 pros idente, Eduardo Carlos Vi!hena do
I. licam reconhiecidos vereadoips geraes
Aniiral (JO lfluflicipio do So Laiá, OS cidaiaos Aritoplo
0 1.0 scorelarir) JOSO Vilila Maique. Augusto do Lima Géo, José Aivés \oguoira,
0 2.0 secretario. José Ferreira do Carvallio. SeptInn-i dv Paula [tochia, Alipio Alvo.s di Sil-
va Mcl!o, Joo I1ainasol, Luiz Guhlino de
Ruila, .100)) 3fln6ol (10 Uli y ei y t Pinto e Porfi-
Selladi e pnhlicala ni socretaria da Cama- rio Fran Ii scO Ferreira.
ra (los h)eputalos, aos 3)) do igosto do 1912. II. Ficani . r000nhl)cidos veredoj p s esjae-
- 0 director, (:a.toitflo .&faqalluies. (laOs do dlstrieho (li cidide, dr Mario da
Costa Sepulvcda ; do distrIto (ha Lo.pa, Can-
RESUL[:CA N .. .2. lIE 30 ni AGOSTO DE 4912 (1)110 Itiio Fcrreja Pub.
Reourso eleitoral -Qtieluz. M. Fica aiiuinllada l elmçoo da :3. secçaQ
do Ciila(Ie.
kteeorrente-%prlgio Pinto do Andrade.
IV. litim oil nildas as eleicots reuliza-
0 Congroso Lgishilivo (10 Estado de ji- dus cm flaposos, devondo so proceder nova
BOS ('oroos, lonialido eotil)ocimento do eleniu l0 11.t \Pi(zidor Cspoii:tl, 1)0 l r '/o e
tnrso intpos'n pelo (ida(lao Apr igio Pluto corn as tornttlidldes legaes .
tb Andrade. rOl(iOI)tO 4 eloiiflo dos i/ose
Pa?. do (tistlicto do lt1\)rov), no lnIunhiipio emP1400 do Seujado do Estado de Minas Germs,
ito Quoluz, resolve )LLP-llIO Pr0vineuo para hello ILoiizouite, hO do agosto do 1912.
o tim de iloilaujim nuihi . !(tiri(lil Cleiiño Levinrto FCreri Lopes...,
xnndii quo proieda é uiova, obsei'tadii as José 1'cdmoThjinond. '. . it
IQIi140Il(lU(ICS )eaes. Comes l'ieiio do Anidrade
-.t Paco do 5 c nado do } sI)do th \Itn is Geacs,
em hello Homzonte, to de agosto de 4912...
•5'Levindd Ferreira Lopes-. . ll dl C puhfk d1 neti ecte1 Lila do S
riado do Es!. 1mse Mins . Geraes, aOs30 de
J00 Pedro Dru mnionciJ agoslo de 19)2.-U director, Antonio Augusto
Gornos Freire (IC Andrade. Pereira da Costa.

R0LUCA0 N. 45, BE 31 BE AGOSTO BE


4912 r Sellada e )Ub j iCadi na Secretarja d Camara
Recurso eleitoral —Guanhs ds o eputaos, aos 31 do agosto de 1912.
U dhD ctor,
Recorrente Gamalici Braga. Castojno $fayaj/ues.
0 Con gresso Leg js j atjvo do Estado de Minas RESOL[JcAO No
.flE 1 31 BE AGOSTO BE
Genies resolve dat provjmento ao recurso in-
terposto PqrCawIiel Braga da docIso da Ca-
mara Municipal de (,uaiihaes ,que annuilou 0 Recurs eleitoral, Guanhes
seu didiploma
do vereadorl eeito polo districto R000rrentø. C000ceo Barboo do
de tIratinas; e relbrmando a decisjo recorrida
por nio ter sido provada a inelegibijidade do nas0Genies Congress Legislativo do Estado de Mi-
resolve
tecorrente, declara-o vereadot do districto. negar proviinento ao re
Sala das sessOes da Cainara dos Deputados juizes curso interposto da apuraçao da eieicAo do
do paz do d j strjto de Tr avesso,do mu-
do Eslado do linas Geraes , 8db
31 do agosto de 1912. Hot izonte, uicipio do Cuantiaes, pelos seguintes lunda.
rncntos:
o presj dente Eduardo Carlos Vilbena
Amatal. do No ter o recorrente provado:
o i. secretario, José Vieira Marques. a) Quo concorrel. ani
teic;io nas duas so-
o 2. secret :ti •io Edard cçOcs do districto eteitoral residejites fOra del-
rejra. d
go a Cunha Pc- to, intlujnde Sons votos no resuitado da mesma
e lo ieño.
Seitad. : e puhijcad; -na b) Quo a eleiç o cia
t ecretarja
S da Carna- 0111 0g;i difiereute do desiguado 1. secjo fosse feita
ra do flopttt Idos, dos 11 do ag osto du 1912 pelo jul, de
U dii ei tot, Cafo, no Mcujalhães dii ito c tat nciOn ido iii cci ttdao (IC 11s Ii,
Co "In' u ii ";to pi \ itt
u 1 do CS( ris to do
juizo de paz, a Its. 8, scm relerencni
REULU(:Ao N. 46, DE 31 BE AGOSTO HE autos ou p:tpeis do seu cartorjo. a livros,
1912 0 OXCOSSO de Vofos sobre ' nufliPro do
R ecurso eI et era - uan, es.
ieleitores que eompIrec(r t m a 2° sec eio
Iteeorrete -l'lo'eeira Nun., 11i0
Inflic no resuItaclo da eIeico tejta na 'nesma
secjo.
0 Congress Lcisiafi'o do Estubo do Ili-
JflS Gem es okt liào toni 11 , 3 E'rnatme,i to , '10 existe 1105
tOflilt I irn di (III, ao lifi, inD 1° socao
autos ada
do redo rSo intert)osto por Plo Ferreira Nu- 0 tlegad, uji nullodqd
flCS (to recotI tI(iIt .
1110 do poderes dos
eadores (1a (a,Ilara Mitnitipal do GUaIIhIS ,
VO- Said SCSS(jps d COIIO LnL
Orqup 0 rI oriCiho tI:iWi ailou Contra do Estado de Minis do Deptitados
egS
ad o, nein IIIs!rujt, 0 iecut OS C :11 Geraes, Bello Horizonte,
corn os docurnen d agosto de 1912.
los 1ieCOss 0 Preside,,
Amaral. Eduardo Carlos Viihena do
Salal
Bello

ti P side nte, Edwin !
mrdo, polidoc
0 Carlos VilIic1n1 do reira.
8 scrttt) Ed d
JI11rie
Amaral.
0 1 st LII I ito Jo Vtou I Marques, Selbada e pl Ilicada nt Secrelaria tia Caina-
() 2. scretari, Edgardo (dl Cu nba Pc-
Teira. (105 1)011(11 lo tos 31 It I O5tO do 19l
diiectüt. Cas(orjje1 Mat,a//iães
Set ado 0 pilltticada 101
rn;ra. aos 31 d agosto de
secrotaria cia Ca- RESOLUC, 0 N. 9, HE 31 01" AEGSTO Dl:
1912-0 director, 1912.
Lastinino Jiaqal/zaes
Recurso eIeitoraI_Guanhes
BESOLUCAO N. Jlecorrente -José Jacjntho de Medeiros.
47,PE 31 BE AGOSTO BE 1912
0 COIIgICSSO Legisiativo do Esiado deMfuas
Recurso eIeItoraIQuanhes Geracs (dir p rQvj ,n(llto ao ledtirso in
de Otiveira
terposto polo Voreador José ,Iac!ntho do Me-
diros, da decIso dos vex'eaciot . is da Camara
0 Congrisso Legisl:i tivo do Estado de al
Municipal de Guanbo1es, quo annIlilaraiti 0 seu
Genies resolve negat provimento ao re curso diln)a p reconh ceia o inimedia to em vo-
interposte por .toaqi los;e oa
j olgildo rn proceden
Antonj Teixeira d o Los doss
Oliveira da apIil . aç:io (tO e!eiciio Its os Iundamen
de Juizes de a dCCjSdOi, 1101
labIa lie prova da m e-
p:z do dIsLlclo (Ia tidade do GIIarjh5 por Vereador da al!eg:idt declara o rrccorreflte
j ulgar improceue11p5 e nio provatias as alle- (:ldade Inesnia (3rn
gaçoes do recortente. em que foi elei to. ar:t polo districto da
Sala das SCSOCS
do Estado (IC Minado Clinala dos Deputados Salti das sessOcs da Cainari dos Doputdos
Geraes, Bello H oriionte, do Estado de Minas Genies, Bello Horizonte,
31 de agosto de 1912. 31 de agosto de 192.
0 presidente , Eduard o Carlos Vilbena do Amaral o President Eduardo Carlos Viihena do
Amoral.
o i. secretal . jo , Jose Vieira Marques. 0 1. Secretario, José Vieipa Marques.
Ii
0 2. secretaijo, Edgardo da Cuntji, Pereira. reira. 2. Secretat . io , Edgardo do Uuuha Pe-

Sellada e publicada na Secretaria da Cama-


ra dos Deputados, aos 31 d1 agosto de BE 31 BE AGOSTO-DE
j }ESOLIJCAO N. 52,
0 director, Castorino Maqal/zaes. 1912. 191
Recurso 6Ieiloral_Quanhes
E000rreute_ Theodoijno Harting Brands,,
RESOLtJçAO N. 50, DE 31 DE AGOSTO DE
1912 0 Congrosso Le g islativo do Estado de Minas
Recurso eleitoral__Quanhäes Geraes resolve no tomar conhecimento d
lt0 0 0 rrentejoeé de AIVaUgaAnd
recurso interposto per Theodolino Martins
o Congi esso Legistjzo do Estado de Minas Brandio, do acto em f i n e Os vereadores da
I
Geraes resolve nio tomar conhecjmento do ( reconh Camara Municipal de Guanliies deixaram de
recurso jute iposto por José de Alvarenga An- no con.sta
p
ce!0
doscomo
autosvereador
a decisSogeral,rida.
recor porque
drade sobre a eleiçio de re conherjneii.to de

poderes do Francisco Moroira Coelbo, come Sala das sessOes da Cazira ni dos Deputados
vereathr do districto do Travessio. do inuni- d o Estado de Minas Geracs, Bello Horizonte,
ciplo de Guanhies, porque a de1são re(orri- 3i de agosto de 1912.
da nAo contëm tat rvc onhecimento
, tendo a presidente, Eduardo Carlos Vilhena do
Camara annuliado a eleiçio do districto. Amaral.
Sala das sesss da C mara dos Deputados , 0
1. secretario, Jose Vieira Marques.
Bello Horizonte, 31 do agoslo de 1912.
0 2. secretario, Edgardo da Cunha Pereira,
o presidente, Eduardo Carlos Vilben i do
Amaral.
o 1.0 secretarjo José Vieira Marques. Sellada e puh!icada- na Secretaria da Ca-
mara dos D eputados, aos 31
o 2.° secretario, Edgardo da Cunha Pereira. 1912. 0 director, C de agosto de
ostorjno Maqalhaes.
Seliada e publicada na secretaria ila Cama-
ra dos Deputados, aos 31 de ag osto do 1912.-. RESOLUcAO N.
53, n 31 DE AGOSTO DE
0 director, Castorino Maga/ha 19I
I
Recurso eleitoral—Sete Lagoas.
RESOLUcAO N. 51, BE 311 BE AGO5TO BE
191 Itfcorrente, Candido Joaquim de Araujo.
Recursa eIeitoral.__Canpanha
ltecorrente._Dr. Antonio Martins de Andrade. o Congresso Legislativo do Estado do Minas
Gerues resolve no Wmir con
0 Congresso Legislativo do Estado do Minas hecirnento do
Geraes resolve nio toniar conhecimer i recurso sobre eleiçes elejuizes de paz do
to rio districte do lnhaüma, do municjpjo de Sete
recurso interposto polo dr. Antonio Martins de
Lagoas, porque no forarn observadas no re-
Andrade, do acto da apuraçao da eteicAo dos
juizesde paz do districto da cidaae da Campa- spectivo processo as disposjcOes dos arts. 461
e169 do decreto ii. 3.331, de 2 deoutubrode
nba, por no ter sido interposto de conformj_ 4911.
dade corn as disposjcoes di lei.
Sala das sessOes da Camara dos Deputados Sala das sessOes da Camara dos Depulados,
do Estado de Minas Geraes, Bello Horizonte, 31 Bello Horizonte, 31 de agosto de 1912.
de agosto de 1912.
o presidente, Eduardo Carlos Vilhena do 0 presidente, Eduardo Carlos Vilhena do
Amaral. Amaral.
C) f. secretario, José Vieira Marques.
0 1. secretarlo, José Vieira Marues.
02.
o 2. secretarlo, Edgardo da Cunhu Pereira
secretario, Edgardo da Cunha Pereira.

Sellada e pulilicada na secretaria da Cama.-


ra dos Deputados, aos 31 de agosto de 1912.- Sellada e publicada di secretarja da Camara
0 director, Castorino Maga/1zãe. dos t)eputados, aos 31 do agosto de
diiector, Castor,zo i/a galhães. 1912.-

...............................................; ' , ' f, .


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INDICE
.D8

Annaes da, C.amara dos Depntadoé

1912

rE1eiç.es
PAGINAS

DaMesa ....................... ............. .................................................


Das commiSsOes permanentes.............................................................. 43-
• De membro do Tribunal Especial...........................................................
Da commisso incumbida do tornarconhecimento dos recursos eleitoracs.................

M ens age m

Do Presideote do .1stado, por occasio da instai.1aç.o do Congresso........................ 5

Officios
Dc deputados:

Do Sr. Martins da Silva, sobre seuu comparecimento........................................


Do Sr. Prado Lopes, communicandoter tomadoassento na CarnaraFedor8l ................... 423
Do Sr. Francisco Paoliello, fazendo identieacoinrnunicaçao ................................ 43.
Do Sr. Jayme Gomes, fazendo identica comrnunicauao....................................... 43
Do Sr. SilveiraBrum, fazendo Hentia cornmunicao....................................... 423
Do Senado:

-Commuinicando nao haver nurnero para a instaIIaao do Congresso...................... 4


-Cornrnunicando haver numero para instaIlaao do Congresso............................. 4
-Communicando a constituiçllo da respectiva Mesa........................................ 51
- Communicando a eleiço dos senadores quo tm de fa',.er parte da Cornrniss.o 'dixta
derecursos eleitoraes .................................. ................................ 8?
-Enviando a resolnao n. 1, do mesmo Senado e comSeunicando ter subido a sancçAO
a proposicao d Camara sobre divisas enire os districlos de 1jnio e Pedro Teixeira
'do rnunicipio do Barbaeena .......... ..................................... ............ 200
-Communicando leceni side approvados Os. pareceies us. 71, 7?, e 73, da Commissao
Mixta.................................................................................. 209
-Communicando ter sida rejettada, a lwoposcao n. 112, .da Camara....................... 212
-Devolvendo, corn ernendas, a proposlqo n. 3, da Camara ............................. .. 21l
-Enviando as resohuçOes us. 203. do memo Senado...................................... 225
-Enviando as resolu;Oes us. 4,5,6 e 7, do mesmo Senado................................. 252
.....Enviando as reso1u6es de us. S a 16, do mesmo Senado................................. 265
-Enviandea resoiuäo a. 17,d.esrnoSerrdo........................................... 283
-.-Communicando ter ido .rejeUdo o proteclo n. (36, da C niara; ter subido a sancAo
a proposicao n. 115, lainbern da (anuaiae devolvendo, corn ernendas, o projecto sobre
força publica ........... .. ..................... ............................................ 30
L


II

CAGINJi$
---Enviando as resoluçoes de Os. 18 a 28, do mesmo Senado
—Enviando a reso1uço n. 29, do mesmo Senado...........................
.....rn .... . ........ 328
—Communicando ter sido approvado o parecer n. 79, da Com . iss o Mixia ..... ........... 334
—Communicando ter subido a sancçao a proposiçao n. 117, da Carnara.................... 335
—Enviando as resolucoes ns. 30,31 e 32, do niesnio Senado................... 339
—Enviando o projecto n. 4, do mesmo Senado e devolvendo, corn efliendas, ................ 33
a proposiç...o
n. 113.............................................................................
— Enviando o projecto n. 5, do niesmo Senado ............................................. 343
— Devolvendo, corn emondas, o projecto n. 76, da Carnara .................................. 362
— Enviando o projecto n. 6 c as resoluçOes ns. 3 a 41, do nesrno Senado, deVolvendo, 363
cornemenda, o parecer n. 97, da Camara e c ommunicandn terern
duas proposiçoes tambem da Camara........ .................................
. . . m . . .
subido
. . a sancç ao
—Devolvendo, co rn emenda, 0 projecto n. 67, da Camara, e co
unjcando 372
rn . ter . side appro-
vado o parecer n. 83, tambarn da Carnara.......................................
—Enviando a resoluçao n 42, do mesmo Senado ................ ................... .......... 388
—Devolvendo a reso1uao n. 25, do mesmo Senado.......................................... 838
—Devolvendo, corn ernendas, Os projoctos n. 69 e 29, da Camara; com rnun j 403
subido a sancao diversas proposiçoes e ainda que vao ser publicados, come cando terern
resolu-
cOes do Congresso Os parecere ns. 84 a 87..............................................
—Devolvendo, corn emendas, o projecto n. 61, da Camara................................. 404
—Enviando as resolue,5es ns. 43 e 44..................................................... 407
—Devolvendo o projecto n. 84, da Carnara................................................. 415
—Communicando terern sido publicadas diversas resolucoes e enviadas sancçao differen 418-
tes proposicSes ......................................................... ..........
122
Do Secretario do Inter jor
—Enviando a mensagem do Presidente do Estado, acompanhada da proposta de fixaçao
da força publica paPa o future exercjcjo..........................................
—Agradecendo a cornrnunicaçao da eleiçao da Mesa da Carnara................ 69
...... .. 69
—Declarando ia ter side attendido urn requerirnento de d. Maria Genujna dCo a....sta
Bat- -
bosa.........................................................................
—Transrnittindo sejs redursos eleitos-aes ...................................................... (19
—Enviando papeis referentos no recurso eleitoral de Januarja.......................... 73
—Enviando reursos elejtoraes .................................................... ...... 79 -
—Enviando o recurso eleitoral de Januarja ..................... ............................ 113
—Enviando amensagern do Presidente do Estado relativamente a urns. indicacao approva- ..... 118-
da polo VII Congresso Medico........................................ . . .... ..........
—Enviando recurso elejtaral ............................................ ......... 131
—Enviando rnensagern do Presideite do 1stado relativarnente ao converi io celebra 212
joentre
Minas e o Espirito Santo.............................................................
—Enviando mensagens do Presidente do Estado, solicitando creditos supplernentares..... 212
—Envianclo urn projecto elaborado pelo juiz de diroito da comarca do S. Jo.o Nepornu- 218-
ceno..............................................................................
—Transmittindo urn requerimento do sargento Francisco Fernandes Vieira e devolvendo, 218- -
informados, Os requerirnentos dos srs. tenente-coronel Olyrnpio José Pimenta, capjtao
Francisco Ferreirado Andrade e major graduado Delfino Ferreira da Silva ...............
—Devolvendo, informado, urn requerimento do tenente Antonio Carlos 225
Carlir C arneViriato
o C a-
toJunior...................................................................
—Devolvendo, informado, urn requerirnento de Francisco de .Issis Soares de M 233
.. .....
aga1h es...
... 290-
Do Secretarlo das Finances
—Enviando a mensagern acompanhada da proposta do orqarnento do Estado p ara o e xerci -
ciode 1913.............................................................................
—Enviando mensgern relativarnente a approvaçao das contas do exercicto de 1911 ....... 56
—Enviando mensagem do Vresidente do Estado relativamente a resciso do contracto Ce- 69
lebrado corn José Antonio Alves para extracçao de loterias............................
— Devolvendo o requerimento de d. Joaquina Folizardo de Lima..........................
— Enviando urn requerinlento do ex-collector do Entre Rios, Francisco ]3ernardes de
Moura ................... .............. ...........................................
418
Do Secetario do Agricrrltura
— Declarando nao poder ser attendido urn pedido relative a construcçao de linetegra-
has t
phicas .................................. ............. ...............................
—Communicando näo podei em ser attendidas as medidas constantesasd inaçOes 5G
dic O.s
1 a3.............................................................................. 50
— Prestando informaçoes soleitadas em officio................................................
— Respondendo a urn officio.............................................................. 110
--Enviando urn requerirnento do engenheiro Francois Corvée.......................... 50
—Enviando mensagem .............................................................. 50
—Enviando urn requerirnento do coronet Alfredo Fausto. do Sarnpaio Ribeiro e outros...... 2112
290'
De dversos :

Dos presidentes de thversas Camara ,.; Municipes do Estado comrnunicandoterem sido


eleitos e empossados ns referjdos cargos..............................................
Da Camara Municipal de Pat 's sabre divjsas.............................................. 44
Do promotor de justicade abará, enviando urna reclamaçao de Joo Hamacek ........... 50-

III

PAGINAS
Do dr. Juvenal Gonzaga, communicando a installaçAo da Camara do Curvello .
Do iriinistro da Viaçtio,Commun jcando Otto poder ser alterado 0 50
phica que dete stado se dirige para o de Goyaz.......... traçado da linha telegra-
................... ....... 50
Do oresidente da Camara de Monte Santo, prestando inforinaçoes.............. ......... .. 51
Do presidentedo Tribunal da ReIa tto, agradecendo a cornrnunicaçao da Cleioão da
.
da Camap a . .... ................................. . . ...... ............... .Mesa
....
Do dr. Sirno da Con-ha Pereira, communjeando sun eleiç .op. ara o cargo de pres idente 64
Camara dePeçanlia ........ .......................................... .............da . ..
.............. 65
Do eleito
presidente da Camara de Tres Pontas, enviando docuntentos relativos a urn redurso
pal ......... ............................................................................. 65
Da vulva de-coronel Antonino-Gontil homes Candido, agradecendo ashomenagens presta-
das pelaCamaia-ã mernor j a do seu finado rnarjdo .................. ....................
Do presidente do. Camaro. de Vjlla Paraopeba, comniunicarodo a eleitto da Mesa respe . 139
ctiva... ......................................................................................
Pa vinva do coronel Ju-venal Penna, agradecondo as liornenagens prestadas pela Camaro. a 69
mernoria do sea Ilnado marido.................................. . . ... .......
Do escrivtto do j udicial e notas de Que!uz, relativarnonte a recurso 69
eleitoral ..............
.... ... 60
Do bunalEspecial....
desembargador José Antonio Saraiva, communicando ter sido eleito presidente do Tri-
...................................................................... 139
Do secretario da dirocloria do Parlido Repuhlicano Mineiro de S. Miguel do Jequitinlionha,
enviando copia da aria de insl.al1aio do referido directorio........ ... .............
Dc Francisco do Ca p noo Lopes, conomunicaudo ter side cleio presidente da 11
Jacuhy..........................................................................
. . .Carnai-a de
Da cornrnisstto pronlotora dos feo.leios . cm Itom000. gern ao anniversarie natalicio 1 72
Estado, convidando a Carnata pa p a tornar parte na projoctada man d. o chefe (10
ilestaetto........... 72
Do presidente da Camara Municipal do S. Joäo Evangelista, cooiirnunicando to p sido in-
stallada a referida Camaro. .................................. ..............
Dc Joaquirn Antonio Ferreira de Oliveira e outros, sobre reo-ureo eleitoral ............ 75
Pa vmuva do dr. Astolpimo Pinto, agradecondo as hornenagens pi 75
rnernopja de scu fjnado espo ............................................. as pela Carnara it
Do vice-president 0 do. Camara de Conceiç 79
ao do Sorro, renedo ietln documentos 1-elativos
a meciuso elejtoi • al ..........................................................
Do presirienfe da Camara de S. José dos Botelhos,.. conirnunicando a posse do vereador. 70
Dc Damaso Penaforte Parreiras, s obre redurso eleiloral ........... j . e . and . ..- 82
Do 1. 0 secretario do. Camara dos Deputados do E. deS. Paulo, conimun 82
respectjva Mesa...aro..do...S............................................... o . a . el . ei... o da
. ...
Do presittente da C amanta Rita do Cassia, relat.ivamnento ao ramal femmoo dessa cm 115
dade a S Sehastio do Paaiso.....,.c.....u........... a.. in..................... ..........
Do presidente do. Camara do Rio Es poraommnnicando 115
stallaçao do referido mu-
nieipio_ ....................... ........... . ........... ..............................
Do Americo Scott. rolativamento a p oem-so eleitoral .................................. 118
Do senador homes Fmeire, commnunleando tot desenipenhado a incunsbencja de que foi in — 118
vestido, representando a Camaro. nos festejos do 50.0 anniversario da ordenaotto sacer-
dotal do se. Arcebispo d. Silverlo Comes Pirnenta .............................. 121,
1)a Camara d.c. Limo. Du.a p te, sobre lixaçao de lirnites...................• .
Do 1 . 0 juiz de paz da Fortuna, comimmunicando ainstallaçao official desse districto ............. 179
........ 226
Do secretailo do Club Floriano Peixoto, convidado a Camaro. para urna sesso civica. 226
Dc Jose Aloes Nogueira, sobre redurso eleitoral .................................... 233
Da Camaro. do Rio Casca, reprosentando contra responsabijidade que a Camaro. o onte
Nova, Hie quei impor ........urs .......... ..... d P
............... .................. ......... 233
De José Alves Nogueira, sobre roco eleitoral ........................................... 256
Da Camaro. do Ayuruoca, communjcando a posse do vereador Jotto Alves Dinmz ......... 256
Dc Luciano de Souza Lima, sobre a creaçs.o da Caixa Beneficente dos Funeconarmos i
Public os.................................................................................
Ito dr. A. Goulajt, sobre o rnesmo assunipto............................................... 271
Dc i\manoel Rayrnundo Pessoa, sobre recurso eleitoral ...................................... 271
Do escrivao do 2.° officioda comarca de j 200
Dc Alberto Noones Brigagtto, agradecendoanimaria, pedindo paganiento de c.ustas ............ 365
0 reconhecimento do. E. de P harmacia e Odon-
lologia de Silvestre Ferrar...........................................................
.
Do pros kente do. Camara Municipal de Villahomes, . .. sobre recursos eleitoraes ........... 418
Do director 423
rado ci t raçado da linha teleg raphica de Rio Verde, nocommunjeando
gemal do. Seeretaija de Viaçao e Obras Publicas, ter sido alte .
Eo edGoya?, a cidade do
stad
Pnraqttm............................................................................. 423
Dc Arnermeo Dias Ladeira, communicando ter tornado posse do presnte ide da Camara do
Rio Novo .............................................................................. 423
Rectirsos eleitoracs
MinasNovas ..........................................................................
Quelu -,........................................................................................ 50
Canipanlia, pg. 50e.........
o ........................................................................ 50
Villa tionies....................... ........................................... 63
Guanhies, page. 50,130 .....
............................ ................. 1,()
Tree l'ontas .............................................................. 72
Polo Pre t o ...................................................................................................... 50
fonte Nova, page. 50) e ..........- .......................... 50
S. Francisco.......................................................................... .75
omiiflrn .......................................................................................... 50
SeteLgoas ................................................................................. 69
Born Successo .................................................................................... 69
69
Uberaba
Iv k
PAG1NA
LI

Arassuahy
Ayur uoca...................................................... ............. ....................
Lima Duarte ....................................................................... 69
Campo Beflo .. ............................... 69
................................................... 69
Vill a Nova e di Lma........................................................... ......
Itabira................................................................................. 69'
Ouro Preto............................................................................
.................. 69
69
Villa Rio Piracicaba.............................................................
S anta Luzia 69
Carmo do Rio Cla............................................................
Rio 69
m...d&g Veihas.......................... ..................... .........................
........... 69
Santa barbara.......................................................................... 69
Tres Coracoes
Rio Verde.....................................................
itapecerica.........................
..........................................................
... ....
. ......
... 69
69
Cabo Verde.............................................................................. 72
Jacuhy.................................................................................... 75,
........................... ........ ...................................
Curvello.................. 82
118
Ug
Representaces
Da
DaCamara
Camara
Be Messjas de de
Pinto Caldas, &rbacena
Alvessobre
sobre
divisas ......divisas....................................................
.....................................................
De Zo roastro de Oliveira sobre recurso eleltor al................ .......................... 43,
Be Antonio Hygino ra sobre recurso eleitoral .......................................... 50
Do eScrivao de paz dda Silva,
o Pirapóra
sobre
recurso elejtoral................. ....................... 69
69'
Be Joaquim Alves sobre ....................
recurs0 ejeitoral................................. 70,
Dos direotores d R de Medeiros sobre recurso eleitoral................. 70
ascola de Pharmacia de Sylvestre F
exames prestados na referida Escola ............ ................. erraz, pedondo recon hecimento
.......... dos 70'
Xilio ............
Ba directorado ..collegio
. . Maria ..........................................
.Auxiliadora, da Cachoeira do Campo, Solicotando au- 71
Do provedor do hos pita l de N.
Da Uniao Popular,
Municipalda S.pedindo
das Dorea de Ponte da Nova, solicitando auxjljo.........
deCapital, reforma inst1ucç puca....... 72
Da Camara
divis o admi Manhuassü, solicitando a into rpretaçao o bli .......... 74.
Do presjdente dainstrativa ................................ . de urn ponto da lei de 79,

Socied
ade 8 de Seterubro, solicitando auxilio.................
...........................
.......... 118
Dos
Da habilantes
Camara de Villa do Rio de ipuyu................................................. 123
diciario . na. Piraccaba,
sobrei divisas p ediodo a e1evaço desse municipio a termo ju-
. ..........................................
Da Camara de Lav 12&-
..ras , sobre divisas.......................................................
Do presidente da Caara de S. Sebastiao do Paraiso, pedindo quo seja dada a denomi 128'
naçao de Guyanazes eao district0 de E. Santo dos Peixotos............................. 128
Be José Rodries Valle pdindo transferencia de fazenda............................... 139'
De habitantesda
Do presidente deCamaraS. José dos Botelhos sobro redurso eleitoral............................ 141
e
divSete Lagóas, relat e a subveno concedida a Esc 209
Ia Normal daquefla didade...................................................
amnte
Do director do grupo escolar de
Silvestro 209'
local, sobre a creaçao da Caixa Benecente Ferraz dos
e doFunccionarios
Collectore escriVao da collectoria
Publicos..............
Da Camara Municipal lie Santo Antonio do Monte, sobre divisas........................... 209
Dos funceionarios publjcos da Capital, solicjtando augmento de
Da congregaço
Da Camara Municipal venci mentos, pags. 233 e
de Caldag, sobre divisas..................................... 226
d
leigos....... a Es cola Pharmacia de. Ouro Preto, sob
cola de ............................................ re coflcessao de licenas a
443
256
De Septimo do Paula Rocha, sobre dualidade
Da Camara s de cafflaras de Sabará...................... 256
Dos tesMunicipal
habitanpodo municiido deMonte Alegre, sobre thvisag...................................
dades................................................
Santa Rita do Sapucahy, sobre transferencia de proprje 270
Be Ijrbano
creaçao da Caixa Belleficente dosdeirun
Mascarenhas Thirnoteo Freitas Filho e Eugenio da Costa Mexas sobre a 283
Be diversos os, sobrefunccionaris.o mesmo ccionarios Publico pag2 ...........................
assumpto,
Da Camara Municipal de Piumhy aobre divisas ........... ............ J, 335, 340 e ................
...................... 283
Be habitantes
Be Antonio Goncal'yes
do Nobrega e outros, sobre divisas .................................. 405
e i pedindo a mudança da denomonaçae . . 349
districto de Algra,
tricto............................................................. de 376
Do Centro Estadoal da IJnio Popular sobre reforma do en dos-
g jflo ......................... 405
410'
Requeritnen0
De Messias Nogueira Chaves, sobre construcçao de pi'edios ...............................
De
Justino
De d. Comes
Angelina de Castro,
Au gust.a de Oliv pedindo auxjjio.................................................... 43
De Luiz Simon, pedindo iseflço eira,
de pedindo relevaçao de 35$5 ........................
impostos................ret 43
DoJosé
escrivao do de
1.°Olocio da Comarca do Ferros, pedindo...............................
decaçao do leo.............. 70'
De Joaquim j vei 70
De Francisco do Paula ' ra pedindo contagem de tempo...... ........................... 70
De Il 'no Franci antos, pedindo licença............................................ 70
ygoll pedindo isençao de insposto.............................................
Be Modesto 71
Pinto Coelbo,
Be José Pennachi, pedi pedindo relevaço do multa....nci ................................. 74-
rido paga,mento de differenqa de venientos.......................
PAGINAS
. 114
De d. Maria Parreiras Macid, solicitando licença
De David dos Santos Abreu, pedindo meulioria de reforms., .............................. 114
De José Moreira do Souza e Silva, pedindo licença ............................... ..........
................... ......... ..........
115
115
De d. Aurea de Freitas, pedindo licenqa ..... .
............. .... ....... .......... 118.
Do Joaquim Theodore Comes, solicitando licena ....
Do bacharel Joaquim Barbosa de Castro, solicitando licença ... .................. ....... .
................ ..... ............
123
125
Do sargento José Jo,o Alves, sobre reforma.. ....... .
Do Francisco de Assis Soares de Magalhaes, pedindo melhoi iade aposentadoria........ 125
De Bento de Menezes, solicitando licenqa ..................... ......................... ... 126
De José Barnabd Alves, solicitando licença ........... ............
Do dr Julio Moura, pedindo dispensa do pagamento do imposto de exportac.o
........................
..........
131
143
De Osorlo Junqueira do Andrade e outro pedindo privilegio ............. ................. 173
Do presidente cia Conferencia de S. Vicente de Paulo de Sant'Anna do Bambuhy, pedin-
doauxilio ................................................................................
.........................................
186
212
Do Firmato Nogueira e outro pedindo privileglo
Be José James Pessoa, pedindo re1evao de multa ............. ........................ 212
218
Da directoria da Associaçao das Darnas de Caridade, da Capital, solicitando auxilio ... ..
Be Septimo de Paula Rocha, enviando documentos relativos a recurso eleitoral .......... 218
De Adolpho José Passes, pedindo contagem de tempo .................................. 233
Do d. Francisca Prisca de Assis, pedindo licenia.. ................. ......... ............ 241
256
Da viuva do dr. Eduardo da Gains, Cerqueira, pedindopaganiento de ajuda de custo .....
Be Francisco Minervino dos Anjos Frdes, pedindo pagamento ................. .......... 270
Be Julio Bueno, pedindo contagem do tempo ..............................................
..........................
270
271
Do d. Domitila Alves de Carvaiho, peclindo contagom do tempo
Do coronel Olympio Soares Penna e outros, pedindo privilegio para a construcç.o de uma
estrada de ferro........ ..... ........................... ................. ..... ...
Do Antonio Andrade Ribeiro de Almeida, propondo-se a fundar banheiros insecticidas.....
283
283.
Da Companhia de Viaiao Sul de Minas, pedinclo privilegio .......................... 350
Da Empress Brazileira de Navegaço, pedindo snhvenifto ......... ......... ............. 364

Telegraiumas
Do sr, Elias Theotonio, sobre son comparecimento ............. ... ....... ............... 3
3.
Dos srs. Senna Figueiredo e Eduardo do Amaral, sobre o respectivo comparecimento.....
Dos srs. Alves do Lemos, Pericles e Odilon de Andrade, sobre o respectivo comparecimento 4
Dos srs. Silva Fortes, Nelson de Senna, José Alves, Stylita e Joao Velloso, sobre 0 respecti-
vocomparecimento ................................................................
.....................
4
42
Do Sr. Valladares, communicando aehar-se prompto para Os trabalhos
Do Sr. Antonio Moura, sobre seu coinparecirnento. ....... ... ......... .............. . 42
Do Sr. Ignacio Murta, sobre sen comparecimento ....................................... 44
Dos srs. Prado Lopes e Jayme Gomos, apresentando felicitaçOes pela installaço do Con-
gresso............... ...... ....................................................
Da familia do visconde de Ouro Preto, agradecendo as homenagens pres.a. asa memoria do
44

seuextincto chefe .........................................................................


.................................
44
52
Do Sr. Edgardo da Cunha, sobre son comparecimento ... ....
Do Sr. Bernardino do Nascimento, sobre dnalidade do Camaras de Conceicao do Serro.,... 52
Do promoter de justiça de Januaria, sobre redurso eleitoral ....... ............... .......... 10
Do Sr. Tavares de Mello, sobre son comparecimento .......................................
............................ ... .........
73
74
Do sr. Spyer, sobre son comparecimento ....... ......
Do dr. Antonio Carlos, communicando ter desempenhado a commissao do representar a
Camara nos funeraes do senador Quintino Bocayuva ....... ............................ 75
Do Sr. Silva Fortes, sobre son comparecimento, pass. 79 e ............................... 128
Do Sr. Arcebispo de Marianna, agradecendo as felicitaçOes quo Ihe foram dirigidas pela
Camara ......................................................................
Do collector o do escrivao do Poos de Caldas, sobre a creacao cia Caixa Beneficente dos
147
Funceionarios Publicos ......... ....... ...... ......................................... 271
Be vigias fiscaes de Parahybuna, sobre 0 mesmo assumpto ................ ... .. ..... ..
..........................
271
405
Be diversos funccionarios, sobre o mesmo assumpto, pagS. 290 e
Do presidente cia Camara Municipal do Rio José Pedro, communicando ter side a mesma
installada...................... ......................................... .... ...... .... 423.

Indicaçoes
N. 0— Indicando que se represente so governo federal no sentido de ser alterado o tra-
ado da linha telegraphica de Rio Verde, em Goyaz. a Paracatü, neste Estado,
pags.53.63e .................................... ......................... 66
N. 10— Indicando quo se apresente so governo federal no sentido de ser constr..uido urn
ramal ferreo que, partindo do ponto mais conveniente da linha de Uberaba a Ara-
guary, vá terminar na cidade de Estrella do Sul, pags. 112,114, 117, 148 e. ....... 149
N. 11— Indicando que se represente so governo da Uniao sobre a conveniencia da constru-
cqao de uma linha ferrea que, partindo do kilometre 54 cia antiga E. F. Uni.o Va-
lenciana .Rêde Fluminense", vá entroncar-se no ramal de Piranga, na cidade do
Palmyra, pags. 130, 141, 150, 172e ................................................ 174
N. 12— Indicando quo se represente ao Congresso Federal sobre a convenienciade so attri-
nuir aos suplentes dos substitutes dos juizes seccionaes competendia para preparar
todos Os feites civeis, proferindo despachos interlocutorios simples, entre litigan-
tes residentes em Estados differentes, pags. 223, 341 e............................. 36
V1

N. 13— Indicarido quo so represento ' to governo da ITniao sobi'e a conveniencia do ser
construjija uma linha telegraploca pie,
dade de Porite Nova, page. 213. 257, 21 parlindo do Porto Novo do Cunha, VI. I. ci-
... .......... ... ... ..............
N. 11— Indicando quo so repiesonie ao rninistroeda....Viaçao sobre a neco.ssidade do pro1
denias paia quo a Companhia Mogana y prolongue os seus lri lhos da estação de.
Canoas ao ponto mais convenjonte cntre Guaraneeja e Mo nteSanto,. pags. 316,
335, 361 e ...........................................................
N. 15— Indicndo quo so ropresenle ao Congresso
0 imposto 1e expedicnte cobrado do material Nacional no sentido do ser eqiiiparado
importade para sorviços do sanea-
mento, feitos por conta dos Inunicipios ao do deslinado Alavonra,pags 380, 380 e.
N. 16— Indicando quo so represenle ao Goveiori Federal sobre a conveniencia dit 000shil-
ccao de urna Jinha telegraphica entre Porte Novo do Cunha e S. Domingos do
Prata e do prolongamento do ramal feireo de Sahara nt Sailde, passarido por São
Miguel do Piracicaba e S. Jose da Lagôa. page. 417e ...............................

Pareceres

Da Comm issilo de ConsUtuicdo, Legislaçao 0 TusUca


N. 76—O i? inando pelo archivamento de uma
.. . . . represeniaçao .do Jo sé Flavio de Lima, page.
128 e 140..................................................................
.
N. 74—Opinando 1)010 archi . v amento do um
Rio Piracicaha, page . a. representao
................ da..............................
. .. . ..... .. Carnaia
. . Municipal do Villa
N. 1 01— Opinando pela approvaeão da In
.dica I.o n. 12, page. 311 e
Da Contnissdo de Oita)Onjo c Congas
N. SO— Reqiiez'ondo o arcli j varnento de
urna peliao de Januario Luciano Carneiro,
241 ..........................................................................
N. 92 — Reqtierendo 0 .
archivaniento do unia represcnlaao do Camaro Municipal do Scie
Lagoas, page 270 o ........................................................................
N. 93—Indeferindo urna petiçao de Lidz Simon, page. 273 o .......................... .....
N. 94—Requerendo 0 arcliivan ole de unia petitão dos funccionarios da Recehedoria de
Minas e do outra
N. OS—Requerendo doo dr. Fernando Soaes l3randao, page. 280 o .............. ......
quo projecto n. 75 soja subinettido o e studo aa
d C omrnissI.o doL....
gislay.o, page. 283 e ......... ......... ................
............................. e-
..................
Da CornmLssan de Represefliacoes c Petiçöes:
N. 66 de 1 911—Solic jtando o arc
Carmona 0 ii. Antonia Lope., hivamento das petigOee doe professores Jovino Lopes
N. 75 —Solicitari Carnioa ................................... .............
do inforivaçoee ao govecno sobre urn reque rjrnento dod. Joaquina Fi el-
zarda de Limo, page. 136 a ........ ........ ......
..... .... ....jos....da... .. .. .. ..
N. SO — Requerendo archivamento de duas petiçOes dos fuocciona
.............
Minas, pegs. 201 e.............................................do
.. ...... do .. ... Recobe do
..r..ia.....
N. 81—Coflcluindö no senjido do serem solicitadas do
Sec
....reiarja Inte rior inforrnaçoes
N.lscOre urn reqnerinlonjo de Francisco de Assis Soaree do MagalhI.es , PagS. 212 e......
90—Opinndo no senlido de ser ouvido o govorno sobre urn reijuerimenlo do d. Fran-
cisca Prisca de Assis, page. 341 p ...................................................
N. 11
—Reqnexendo que seja ouvido o governo a respeito de nina petição do Julio Buono,
pa gs. 357 e ............................................................................
Da ('oaimjsspj de Camaras Municipacs:

N. 99—Reiuerendo o archivarnento de nina peliçao de JoJo Rodrigues Valle, page. 336 e


Da ('oainijss.lo de Agricultura C In (lustrias
N. 76—Requeendo que so rornolla an governo unia petiçI.o do Jeaquirn Hon
orio da Costa
e Francisco Josd Pereira, page. 139, 112 e ........ ...................................
.....
N. 77 -RequeCarvalho,
ondo o archivarnento de unia rolresentaiI.o do engenlieiro Saint Clair do
Miranda pags. 131], 142 p ...............................................
N. 82—Requer o archivaniento do uma peti6ao do William J.J. Lake Lake, page. 212 e...
N 1
02—Opinando no sonlido de ser onvida a Comniissão do Oiçanionto sobre urn reque-
rilnento 1 coronal Alfredo Fausto do 'ampaio Ribeiri e outres,page. 351) e ........
N. 108—Opinancle no sentjdo do ser oiivido 0 govorno sobre un. pedido de Antonio An-
drade Riboiro de .Urneida, page. .366 e .............................................
Da ('ornmissdo do Obras Publjca.i e Via plo:

N. 67—Opinando pela app'ovaçs.o da indicaião n. 9, page. 63 e .......................


N. 68- Opiiiando pela approvaçao da indicaçeo n. 10, page. 114, 117 a ......... ... .....
N.78 — Opinando lola approvaçao da i ndical:ao n 11, page. 141 e ......................
N. SS — Sol jc j tando informaçoee do goveino relativaruente ao pedido de privilegio de na-
vega;ao do Rio Sapucahy, folio per F'irmaio Nogiteiia e oulro, page. 211 e .....
N. - Opinand pela approvaçao da indicacao 0. 11, pag. 257 e...................
N 91 Slici1aricl info-macdes do Secretario do Agricultua
plo acoin urnrela requeri-
mento do engealseiro Joaquim Cat'amhy e outros .................................
Yl'.
PAGINAS.
N. 96—Solicitando inforrnaç5es do Secretario cia Agricultura sobre urn requeento rirn de
Olympio Soares- p enna e outro, pal" . 290 -e................................................
N. OS—Opinando pela approvaç.o- da indicaço n; 14, 335, 361 e.. ....................... 316-
N. lOS-Requerendo quo seja reniettida so Presidente do Estado uma petiçao do enge- 368-
nheiro Lucas Proença, pags. 357 e............. ............................
N. 109—Roquerendo quo soja enviada no Presidente........
do Estado uma petiço da Cornpanhja 368
de Viaçe.o Sul do Minas, pags. 376 e...............................................
N. Ill—Opinando pea approvaao da indic-ao n. I5,pags. 389 e....................... 306-
N. 112 — Opinando pela approvaço da indicaço n. 16, pags. 417 e...................... 417
N 113 — Requrendo que sejarn enviadas so I resideOte do Fstado di%ersas petiçoes 420,
418
ha CommisMo de Instrucçao Pub ljca
N. 69. Requerendo que, sobre urn pedido de Justine Gornes de Castro, seja ouvida a
Cornrnisso do PetiçUes, pags. 124, 126 e..............................................
130
Da Comm issdo Mi.4a incumbida de lomar coheejmenf,o dos recurso g
N. 71. Recurso eleitoral. Alfenas, pas, 131, 142, 145, 148 e ....... ......... . eleitoraeg
N. 72. Recurso eleitoral. Caei,pags 132, 142, 145, 148 e ......... ........ ....... 14
N. 73. Recurso eleiloral. klfenás, pags. 133, 142, 145,148 .................... 14)
N. 79. Recurso oleitoral. Born SOccesso. pags. 144, r72, 174, 212 e ........................
e..............................
149
N 83. Recurso eleitoral. Lima Duarte, pags. 221, 240, 244, 258 e............................ 243
N. 84. 281
N. 85. Recurso eleitoral. Itapecerica, pags. 236, 289, 311 e ..............................
Recurso eleitoral. Itapecerica, pags. 236, 289, 312 e ............................... 336
N. 86. Recurso eleitoral. Itapecerica, pags. 237, 289,313 e. ................................ 33.
N. 87. Recurso eleitoral. 336
N. 97. Recursos eleitorae-s. Itapecerica, pags. 238, 289, 314, e ................................
Januaria, pags 290, 345, 349, 376, 397, 405 e .......... . 336
N. 103. Recurso e1eitoa1. Itabirade Matto Dentro, ji.gs. 351, 403, 405 e ................... 406
N. 104. .......... 406-
N. 107. Recurso
Recurso
elejtoraj. Itabira do Matto Dontro, pägs. 351,403, 405 e................
eleitoral. Linia Iluarte, pags. 364, 103, 405 e............................... 4•
N. 110. Recursos eleitoraes. Sbara; pags. 377; 403, 405 e................................. 406
406
Projectos daCamara
(De 1912)
N. 56. (Alterando o Regimento Interne cia Camara sobre o rnodo de julgamento de recur-
SOS eleitoracs)

Apresentaço.................................... .... .........................................


l.'djscussao. ............................................................
................ .. .. 49-
2. pags. 51, 53, 57, 62 e............................................................. 51
3. . pg 64 ....................................................................... (13
R eds" final.............................................................................. 66
N. 57. (Estabelecendo as divisas entre os districtos do suniao,. e Pedro Teixeira., do mu- 66
nicipio de Barbacena)
Apresentaço .................................................................................
1 .' dicussão................................. .. ...... ............................... 49.,
2. • pags. 52 e...................... ............................................
............... 51
3. ................................
pags. 58, 62 e................................... . 55
Redacçao final pags. 64............................................................................ 63
N. 58. (Estabelecendo as divisas entre Os districtos de Santa Rita do Pates e S. Pedro da 66-
Ponte Firme, no municiplo de Santo Antonio de Pates)
Apresentaç.o ..........................................................
l.......................
2..discuss.o........................................... 66
pags. 114, 123c .........................................
............ 82
3.' .............
pags. 141e....................................................................
130
Redaccao final, pags. 170 e ................................................................... 151
174,
N. 59. (Auctorizando o governo a-conceder licenqa so coronel Francisco de Paula Santos,
L? tabelliao e official do registro geral cia cornarca de Manhuassd)
Ap resentaçfio ................................... ..............................................
1. 74
2. • discussao ...............................................................................
• ...
pags. 81, 115 e ................................ .................................. 79,
N. 60. (Dispondo sobre a refórrna dos officiaes e pra.as cia Foria Publica do Estado) 130
Apresentaçao ................................................
............................
I. a discusso..................................................................................... 77
pags. 107, 117, 124, 126, 201, 2110......................................... 81-
pags. 221 e................................ .................................... 216
Redacçao final, pags. 212 e .......... ........................................................... 233.
N. 61. (Dispondo sobre o provirnento dos logares de juizes de direito nas comarcas do Se- 243
gunda e terceira ontrancias e contendo outras disposiçOes) -
Apresentaçao ..............................................................................
1. discusso, pags. 113e............................................... .. ..... .... ... .. ..... 77
2.' . pags. i, 184, 1990 .................................................. ............. 130
207
vflr

PAGINA$
pa 210, e 223
I1acaO final, 231 e .
Emendas offarecjdas pelo Senfia. .................... ..................................... 243
RGdaccaofinal ........................................................................ 401
4(11
N. 62. (Apptovaado as contas do exercicio de 1911),
.&presentaco.............................................................................
1 .. ,discusso, page !2e.................................................................. 83,
page. 135, iMe ....... ....................................................... 130,
3.' • page. 181,201 e ....................................................................... 174,
Redacçao final, page 22.................................................................. 207
223
N. 63. (Decla-ando ficar Americo Caffiero perdoado da pena de inhabi1itaço para exercer
cargos publicos, quothe foi impostapor sentonça do juizde direito da comaroa do Rio
Branco).:
Apresentaçilo. ..........................................................................
1,' discusso, page. 117 e ................... .................. .................................. 105
• pag }34,142 e.................................................................... 130
3.' page.. 147e......................................................................... 145
hedacçao final, page. 234 e................................................................. 175
243
N. 64 —(Fix.ndo a fora publica do Eatado para o. futu p o exercicjo de 1913. Proposirfio
n. 116)
Apresentaçao...........................................................................
1 discusso pag. 117 e................. ..... ........ ...................................... 108.
:2'discussao page. 139, 116 e.................................................................... 130
3.' discusso pag. 167 e......................................................................... 150
Redacçl.o final, pag 222 e...................................................................... 174
Efliendas offeieczdae polo Senado page. 306, e ................................................. 223.
Redacç.o final............................................................................... 342.
351,
N. 65—(Modificando a taxa do imposto de transrnjssao do Propriedade ainter-vivos.
Aprosentaao............................ ............ .. ... .................................
1.' discussAo.................................................................................... 113
224
N. 66—(Auctorizando 0 governo a contraclar oom.Q Sr. Fontaine de Laveleye e a Socie-
té FrancoIlcésilienne, on corn a empreza quo Organizarem, a construcçl.o e ex-
ploraao, no Estado, do urna uzina inelallurgica paPa o lalirico do cannos de
ferro fundido)
Apresentaçao......... ................................................................. 120
1..' discusso page. 1.26 e ......... ...........................................................
2.' discussa.o page, M5, 151, 1.72, 173, e, .................................................. 130
3.' discussao.pags. 182, 201, 2o7 . e ......... .... .............. .............................. 175
Redacçao final pags. 229, 240 e. ........................................................... 210
243
N. 67—(Auctoiizando 0 govorno a conceder liceriça ao escrivn de paz de Redondo, mu-
nicipio de Queluz e a th Aiirea de Freitas, professora do sexo rnasculjno do dis-
tricto de Bomfim, hoje nlunicipio do Pairnyra). Proposiço n. 12
AjsresentaAo.............................. ...................................... 1*.
1.' discuseao ........................ .. .......... ...... .......................
2. • discusso. page 131, 14' e................................................... ......... 136
.3 .. discuss.o page. 149, 1)72 e ............................................ ........ 145
Rr.dacco final page. 242 e,:................... ............... ....... . ...... .............. 1.74
Emenda offerecidapeto Senado page. 38S a ................................. .... 243
. 40,
Redacçfiofinal ....................................................................... ... . 409
N.. 68—(Auctorizando 0 governo a . mandar restitujr a Modesto Pinto Coelho a quantia
de
zes):200$L)00 quo pagou de multa, come juratlo ftto.eo, a collect'ia do Catagaa._
.A'presentaqao ......... ................. ................................................
1.' discusso ....................................................................... 124
2" discussao page. 134, 14 ..........................................................
.:i." asetsssao page. 149, 172 e ............................................................ 145w
1tedacç.o final page. 234 e ................ .................................................. 171
243
N 69 - (Dando a denominaçilo de "assagem do José Pedro ao dietricto que on lei n. 556,
do 30 de ago to do 1911 figura coin o norne de ['assagern do]\Ianlluass6)
Apreent.a ; ão .... ............................ ..................................................
1 • discues. .............................................................................
2' discussão page 140 e-...................................................................
3.' discussilo page. 117 e...................................................................... 1 4 6'.
Pedacçao final page. 234 e .......................................................... 1751
243t
Tmendas offercidae polo Senado page 404 e.............................................. 407':
Rodacçaofinal ............................................................................. 408'
N. 70—(Dando no juiz municipal con1petncia pa p a a roviso a organizaçao due lislas es-
peciaes doe eleitores dornicitiados floe districtos do termo do sun jurisdiçao e
contendo outias provãdecias)
Apresentao.............................................................................
1 ' discussl.o pays .................................................................
143
Ix
PAGLNAS
N. 71-(Concedenijo licença a diversos funecionarios) Refunde Os de us. 4, de 1911 e 59
de1912:
Apresentaçao ..... .... ...................................................................
3 • discusso pags. 142 e..................................................................... 134
Redacço flual pags. 147 e.................................................................. 145
• Emendas offerecidas pelo Senado pags. 343 e............................................... 149
Redacc.o final ............................................................. 380
409
N. 72-.-(Creando em cada uma das seis cirdumscripçoes territoriaes correspondentes aos
• seis districtos eleitoraes do Estado, uma penitenciaria regional modelada pela da
• cidade de Ouro Preto) :
Apresentaço.................................. .......... .................................
1.' discussào............................................................................. 138
151
N. 13-(Auctorizando 0 governo a mandar admittir a registro na Directoria de Hygiene do
Estado Os diplomas de pharmaceuticos e clrurgiOes dentistas, conferidos pela
Escola de Pharmacia e Odontologia de Silvestro Ferraz
Apresentaça.o............................................................................
1. discuss.o...................... ............ 139
2.' discussao pags. 170, 183 e.............................. . ................................
.
......... ....... ................ 151
3.' discussào pas. 209 e ..................................... ........................................ 206
Redacço final pags. 230 e ............ ..................................................... 224
232
N. 74. (Estabelecendo as diisas dos distrjctos de Carrancas o Luminarias, municiplo de
Lavras).
Apresentaço............ ........................ ...........................................
1 .' discissäo.....................
. . .. . . .... .......................................
. . . .. .. 148
2.' discusso, pags. 181 1 198 ,. 20 1, 210 o .................................................... 174
3. 6 discusse, pag. 222, 240 e...................... 216
Redacço final, pags. 257 e ..................................................
...........
........................ 243
281
N 75. (Creando a Caixa Beneficente dos Furicc j onarjos Publicos do Estado).
Apresentaço..............................................................................
1 . discusso, pags 204 e................................................................... 171
2.' discuss.o, 281
3.' discussp, pags. 341 e....................................................................
pags. 359 e..... ......................................................... 358
Redacçofinal............................................................................ 368
368
N. q6. (Orçando areceil.ae fixando adespesado Estado para o future exercicio de 1913).-
Proposio n. 128.
Apresentaeo................................................................................
1. discussso.................................................................................. 186
2.' discussAo, pag. 221, 244 e .................. ... ........................................... 216
S.' discusso, pags. 274 e ............................. ...................................... 258
Redacço final, pa s. 293 e ................................................................. 284
....Emendas offerecidas pelo Senado, pags. 363 e............................ .. ............... 299
l4edacc.o final, pags. 389 e..................................................................... 38
405
N. 77. (Estabelecondo as divisas dos districtos de Marianno Procopio e Bemfica,do muni.
cipio de .Juiz de FOra).
Apresentaço .................... ....................................... . . . . . . ........
..
1.' discussao................................................................. . . . .. . . . 209
224
N. 78. (Revogando 0 disposto no art. 2.' da lei n. 483, de 10 de setembro de 1908, ue tor-
nou extensivas aos concunhados, casados corn di,as irmAs, as lncornpatjblljdades
estabelecidas no art. 193, da lei n, 375, de 19 de setembro de 1903).
-Resultante do art. 3. 0 do projecto n. 61, destaôado em 2.' discusso.......................
224
N. 79. (Auctorizando o governo a mandar admittir a registro na Directoria de Hygiene do
Estado os diplomas de cirurgiOes dentistas conferidos pelo Instituto Profissional
Dorningos Freire).
-P.esiiltante da emenda u. 1 offerecida ao projecto n. 73 e destacada em 3.' discuss.o..... 224
N. 80. (Auctorizando 0 governo a roorganizar 0 ensino publico do Estado).
Apresentaç .o ........ . ............ .................... .................................... 230
1.' discusso, pags. 252 e ................................................................... 258
2. discusso, pags. 280 e ...... .. ... ..... ..................................................
3.' discussAo,pags. je............................................................... 299
Redacçao final .............................................................................. 342
342
N. 81. (Approvando o Convenio celebrado entre Os presidentes do Espirito Santo e Minas
para so1uä.o das iuestOes de limites entre os dois Estados).
Apresentaço ......................... ... ........... ....................................... 235
1.' discuss.o, pags. 264 e ........................................................
2.' dicussao, pags. 284 e ..................... ....................................... 281
3. discussao, pags. 311 e............................................ ................. .... 299
Redacc.o flNa ........................................................................ ........ 343
$44
x

PAGINAS -

N. 82. (Determinando quo o Estado entregará a cada urn dos cincoprimeiros bancos do
custeio rural que se fundarern no Estado cern apolices da divida publica, de urn
conto de réis cada uma, destinadas ao seu fundo de reserva).
Apresentaq.f' ..........................................................................
1.' discussfio ....................... ..... . .............. ........ ..........................
N. 83. (Approvando a portarla expedida pela Mesa da Camara dos Deputados em 17 de so-
tembro de 1911).
—Resultante de urna emenda offerecida ao projecto n. 76, destacada para constituir proje-
cto em separado.
3.' discussao, pags. 279 e ............. ... ................................................... 299
336
Redacao final 311 ......................................................................
N. 84. (Revogando o art. 107da Constituiçao do Estado sobre concessâo de loterias).
Apresentacao ............... .............................. ................................ 281
1.' discussao ............................................................................ 288
2.' discuss.o pags 341 e ................................................................... 357
3.' discusso,pags. 358e................................................................... 368
Rodacçaofinal......................................................................... 368
N. 85. (Interpretando o art. 12, da lei n. 5. addicional a ConstituicaO).
Apresentacão ............................ ........................... .................... ... 316-
N. 86. (Dispoudo sobre 0 pagamento de custas aos collectores). Substitutivo do den. 34,
de 1911.
Apresentacao .......................................................................... 338
2.' discussS.O. .... .. ... .... ....... .................... .... . ........ ................. 344
3.' discusso, pags. 357 e ........................... .............. . ............... .......... 369
Redaccäo final, pagS. 395, e ............................................................ 405
N. 87. (Estabeleeendo que a disposicao do art. 1.0 da lei n. 552, de 18 de agosto do 1911,
e extensiva As delegacias das duas circumscripcOs da Capital do Estado e as dos
municipios, sédes de prefeituras; e contendo outras providencias).
_Resultante de emandas apresentadas pelo Senado ao projecto n. 64, sobre for,a pu-
blica.
B.edacifio final............................................................................
N. 88—(Regulando 0 exercicio de pharmacia)
Apresentacao ........... ..............................s...... ..... outras........
N. 89_(Creando.umaleirade gado no municiplo decoten Pasos do.
e disposiçOes):
Apresentaqao ............................................................................... 3791""
N. 90—(Declarando set applicavel aos funecionarios do Estado, a que so refere, quor
continuem a sel-o, quer n.o, e a sons successores pot titulo universal on singular,
a thsposiçao do art. 1. 0 do dec n. 2.709, de 4 de janeiro de 1910)
Resultante da emenda n. 21, offerecida pelo Senado ao projecto n. 76 e destacada para
constituir projeeto 010 separado ................. ................ ..................
N. 91_(AuctorizandO 0 governo a crear mais urna escrivania do judicial e notas nas
comarcas em quo nao haja escrivao do jury e o serviço forense o reclarnar)
Resultante do destaque do art. 6. 1 do projecto n. 86.
3.'discussao .................................. ..... ....... ........ ......................... 376:
N. 92 - (Mudando pars, ,Nova Elysia* a denorninacao do districto do Brejo das Almas, mu-
nicipio do Monies Claros)
Apresentacao................................................................................ 405
N. 93—AuctorizafldO o governo a contractar corn a Empreza Brazileira do Navegaao on
corn outra que melhoros vantagens off erecer o estabelecimento de uma linha re-
gular de vapores entre Os portos do Rio de Janeiro e Caravellas o contendo outras
providencias)
Apresentacäoo ............................................................................... 418
N. 94—(Dispondo sobre legitimaao de terras)
ApresentacãO................................................................................ 420

(De annos anteriores)


N. 25, de 1907 —(AuctorizandO 0 emprestimo a agricultores das quantias depositadas nas
Caixas EconomicaS)
2.' discussao, pags. 241 e ................... . .... .............. ...... ...................... 282
N. 42, de 1908—(AuctorizandO o Presidente do Estado a mandar consolidar todas as nos-
sas leis sobre processocivil)
2.' discussfio, pags. 240 e... ........................ ....................................... 244
)I.

PAGINAS

3' discusio, pags. 272 e - 299


edacçona1, page. 1-1 e 336
N. 64, de 109—(.uctorizanUo o . governo do Etado a entiar em accordo corn o daUni.o
aIim de qae sejam estudados Os meios prophylaticos preventivos e curativos da
febre apbtosa e de outras epizootias)
2.' discirssao, pags. 114, 123 e............................................................. -130
.' discirsso, page. 272 e.................................................................. •99
ftedacão final, page. 311 e ............. .................................................... 336
iN. 3, de l.1.1 .- (Creando Os logares de avaliadores do juizo)—ProposiçàO a. 111
:3.' discussäo ...............................................................................
Redacc.o final, page. 75 e ............................................................... 78
mendas offererecidas pelo Senado, pags. • 220 e .......................... ........ ........ 232
edacço final, page. 235 e .................................................................. 243
N. 4, de 1911—(Concedendo licenqa a profeseora da escola miata da cidade de Minas No-
vas, .Laurallogueira Badaro)
2.' discusso, page. 73, 113 e .............................................. ..... ... ....... 130
N. 21, de 1911 -Aictorizarid-) o governo a levar a creflito do cidalSo Ildefonco José Tel-
xeiaeira, e-colIecto d Tres CeracOee do Rio Verde a quantia de 8:800S813)
• ;2' discusso, page, 116, 125 e .................................................... ......... 130
• 8.' discussdo, page. 136. 112 e ............................................................ 145
P..edaccao final, page. 148 e ......................................................... ........ 149
N. 29, de 1911-..Auctorizando 0 Pieeidente do Estado a pagar aos funecionarios do fôro
de Ferros e Ic outras comarcas a importancia das cuetas vencidas em processos
• . eriminaes—ProposicAO a. 198
•menda offerecida pelo Seriado, page. 401 e...............................................
Vedacçofinal ........................................................................... 407
N. 31, de 1911—(Ectabelece qua t6m direi-to fi porcentagem de 10 0/ 0 os ftinocionarios en-
• carregados da cobrancada divida activa)
'2. 4 discussl.o, page. 279, 209, .316, 338 0 ..................................................... 344
Substituido polo de a. 86.
N. 41, do 1911—(Auctorizando o gover.no a mandar iniprimir na Irnprensa Official o
drama inedito deBernaido Guiniaraes A Voz do l'agé.)
discuaao, page. 201. 211 e ........................................................... 216
edacçofinal page. 235 e................................................................ 243
I. 42, de 1911--(CoricedenIc auxilio pecuniario e outros favores as emprezas ferro-'iarias
que fundarern nucleos coloniaes a margem de suas linhas) -
2.' discussao, page. 105, 216 e ............................................................ 223
.' discu-sS.O, pags. 226, 264 e ............................................................ 281
Redac. çlo final ................................•.•................................................. 08
N. 48 de 191I—(Dispondo sobre contagem de tempo para antiguidade dos magistrados)
2.' discuss.o, page. 198e ......... ........................................................... 207
N. 55, de 1911—(Dispondo sobre 0 regimen legal das estraalas de ferro no Estado de Minas):
L' discuss.o, page. 58 e ............................. ...................... ......... ...... 63
2 discuss.o, page. 106 e .................................................. ............ .... 224
.' discussao, page. .227, 252 e ................... ........... .... ........................ . 258
Redacc:ao final, page. 272 e .............................. .. ..... ... ..................... 284

Prijecsos co Senado
N. 4— (Auctorizando o governo a conceder privilegio para a construc de urna estrada
de ferro que, parlindo da estado do Pirapóra vd torminar na cidade de l'aracat6)
Recebimentu pela Canara.................................................................. 313
1.' discussdo ....................................... ......................................... 417
N. 5 - (lo-ncedendo dive :sosfavores as ...seciaii5es fundadas na Capital do Estado para
cQnstruc.ao (10 casas d.c a.luguel .niodico par operamios
Recebimentopela Camara ................................................... ...... .......... 362
N. 6— Qoncedendo diversos favemes A Gompanhia quo Se organizar para a construc(,l.o
do Villas o)Jeltrias nh Capital do Eetado)
Recebimezto •pela Camara............................................................... 373

Reo1uçes do Senado
N 1 — Recur-0 eleilor.al. Villa Brazilla, page. 2090, 217 e .............. ........ .........
N. 2— lleserso Eleitoral. JUn •Preto; page. . 225e ........................................ 281

XII

N. 3- Recurso eleitoral. Rio Preto, 225 e...............................................


N. 4- Recurso eleitoral. Queluz, pags. 252, 288 e........................................
N. 5 - Recurso eleitojal. Queluz, pags 255 e............................................
N. 6- Recurso eleitoral Queluz, pags. 256, 288, 303, 336, 342 e.........................
N. 7- Rocurso eleliolal. Queluz, pas. 256, 289, 305, 338, 342 e..........................
N. 8- Recui'so eleitoial. Conceiçao T0 Serro, pags. 265 e...............................
N. 9- Recurso eleitoial. Concei90 do Serro, pags. 265 e..............................
N. 10- Recurso eleil.oial. Conceicao do Serro, pags. 265 e ............................
N. 11 - Recurso eleiloral Conceiço do Serro, pags. 266 e ... ..........................
N. 12- Recurso eleitoial. Conceiço do Serro, pags. 266 e..............................
N. 13- Recut so eleitoi-al. Conceiç.o do Serro, pags. 266e ...........................
N. 14- Recurso eleitoiaI. C9nceiçao do Serro, Jlags. 266, 317 e..........................
N. 15- Recurso eleit.i,ral. Santa Barbara, pags. 268, 322 e...............................
N. 16- Recurso eleil.oial. Uberaha, pags. 269 e......................................
N. 17- Recurso eleit.oral Jacuhy, pags. 283 e ... ........................................
N. 18- Recurso eleil.oral. Curvello, pags. 328 e ................... ......................
N. 19 - Recurso eleif 0,-al. Curvello, pags. 328 e...................................... .....
N. 20- Recurso eleitoral. Curvello,pags. 329 e....................... ......... .... ......
N. 21 -Recurso eleilo al. Bornfirn, pags. 330, 361 e ........ . .. ...... ..................
N. 22- Recur-so eleiloral. Villa Gomes, pags. 330, 361 e .......... ......................
N. 23- Recurso eleiloial. Minas Novas, pags. 330,361 e ........... .....................
N. 24- Recurso eleiloral. Uberaba, 331, 361 e ....................... .....................
N. 25- Recuiso eleiloral. Santa Luzia do Rio das Veihas, pags. 331, p 69, 371, 403, 405 e
N. 26- Recurso eleitojal Santa Luzia do Rio das Veihas. pags. 333 e ..................
N. 27- Recurso ele1olaI. Ponte Nova, pags 334, 361 e................................
N. 28- Recurso elev oral. Tres Pontas. 334,361 e........................................
N. 29- Recurso eleiroral. Ouro Preto, pags. 334, 380 e..................................
N. 30 - Recurso eleitoral. Villa Comes, pags. 340 e .................................
N. 31- Recurso eleiloral. ....
N. 32- Recurso eleiloral. Villa do Pirapora, pags. 340 e................................
N. 33 - Recurso cleitoi'al. Poole Nova, pags. 340o.....................................
Guanhães, pags. 373 e ..... . ................................ ..
N. 34- Recurso elcitoral. Guanhães, pags. 373 e........................................
N. 35- Recurso eleitoral. Sete Lagoas, pags. ' 3 e......................................
N. 36- Recurso eleiloal. Ouanhàes, pags. 374 e........................................
N. 37- Recurso eleitoral. Guanhes, pags. 374 e..........................................
N. 38- Recurso eleitoral Guanhães, pags. 374 e.........................................
N. 39- Recurso eleit.oral. GuanhAes, pags. 375 c .......................................
N. 40- Recurso eleiloral. Carnpanha, pags. 375 e ..................................... ...
N. 41 - Recurso eleitoral. GuanMes, pags. 376 e.........................................
N. 42- Recurso eleit oral. Villa Nova de Lima, pags. 388 e..............................
N. 43- Recurso eleit.oral. Campo Bello, pags. 415 e......................................
N. 44- Recurso eleitoral. Ayurooca, pags. 415 o .................. . ..........................

Resolucoes promulgadas pelo Congresso


N. 1, de 6 de agosto do 1912. Recurso eleitoral. Alfenas. Recorrone t : EElias

da Silva...................................................................... Po
Pin Matins
r
N. 2, de 6 de agosto dc 1912. Recurso eleitoral. Caeté Recorrenio nte : d r. Antonio de
Santa Cecilia.....................................................................
N. 3, de de agosto do 1912. Recurso eleitoral. Alfenas. Recorrente Rosario José Ve-
lano............ ............ .................. .........•.....
N. 4, de 9 de agoso de 1912. Recurso eleitoral Villa Brasilia. Re. ..... corrente
...
gos Neponiurciro Bernardino do Barros ...................................... . : Dentin-
N. 5, de 19 do agosto de 1912. Recurso eleitoral. Rio Preto. Recorrente
nho da Silva ................................................................... onti-
C -
N. 6, de 19 de ago-lo Ic 1912. Recurso eleitoral. Rio Preto. Recorre
nte Antonio
CarvaihoPinto ............................................................. de
N. 7, de 19 de agoslo 1912. Recurso eleitora]. Queluz Recorreote : osé J dos Santos
Monteiio Fillo................................................................
N. 8, de 20 do again f 1912. Rocurso eleitoral. Queluz. Recorre nte
Dias....................................................... Jose Ignacio
I
....... ...... : ........
N. 0, de 21 de agoeto i 912. Reourso eleitoral. Born Successo. Recorrentes Verissi.
mode Faria \l
N. 10, do 21 de ago-o,, ae 1912-e Tarquino Castanheira..........................................
Recurso oloitoral Conceiçso do Serro Recorrentes
Miguel doe Sai, e o outros .... .......... ...... ...
N. 11, de 21 do agwio
Francisco in I :o 1912. Recurso eleitoral Conceiçao do Serro Recori•entes
ira Santos e outros .... .......................................
N. 12, de 21 agos!o I 1912. Recurso oleitoral Conceiço do Serro Recorrentes
Joaquirn F,rr-. do Miranda e outros.....................................
..l . C.
N. 13, de2l de agasi ac 1912. Recurso eleitora
Joo Poly a i onceiço do Serro Recorrentes
oroira e outros ..............
....................................
N. 14, de 21 de a01 n 1912. Recurso oleitoral.
Conceiço do Serro, Recorrentes
Antonio Ferra Brando e outros................................................
N. 15, de 21 de a l-,,sn, 1912. Rocurso oleitoral. Conceiçao do Serro. Recorrentes
Bernardino h, Cinronto Moura e outros .........................................
N. 16, do 22 do agost 1012. Recurso e1eitoral Uberaba. Recorrentos Manoel Borges
...
do Araujo a.............................................................
..
N. 17, de 23 de'a g osio: 1912. Recurso eleitoral. ConceiçAo do Serrrrente
0 promoter la iça ........... ................................ q. .......
Reco
...................
XIII

18, de • 4 do agosto de 1912. Recurso eleitoral. Santa Barbara. Recorrentes JoAo


BaptistaCaldeira e outro .......................................................... 451
N. 19, do 24 de agosto do 1912. Recurso eleitoral. Jacuhy. Recorrentes José Francis-
co Avelino e outros .......................... ..... ... ............... . .... ..... 451
N. 20 0 do 26 do agosto de 1912. Recurso eleitoral. Santa Luzia do Rio das Veihas. Re-
corrente : Ary Teixeira da Costa.................................................... 451
N. 21, de 27 de agosto de 1012. Recurso eleitoral. Villa Gomes. Recorrente Amaro
Carneiro ...... .......... ........ . ............................. ..................... 451
N. 22, de 27 do agosto de 1912. Recurso eleitoral. Villa de Pirapora. Recorrente Ma-
noel Conceiçäo Araujo ............................................................. 452
23, de 27 de agosto do 1912. Recurso eleitoral. Bomfim. Recorrente Antonio Gon-
ilaives de Souza ................................................................. 452
24, de 27 do a'osto do 1912. Recurso eleitoral. Villa Gomes. Recoirente : Antonio
Januario a Silva............................................................. 452
25, de 27 de agosto de 1912. Recurso eleitoral. Minas Novas. Recorrente Joo
Andréda Costa................................................................... 452
26, do 27 de agosto de 19j2. Recurso eleitoral. Uberaba. Recorrente Helvecio
Prata.............................................................................. 452
N. 27, do 27 de agosto do 1012. Recurso eleitoral. Ponte Nova. Recorrente Samuel
Gesualdo................................................... .......... ........... .. 453
N. 28, do 27 de agosto de 1912. Recurso eleitoral. Tres Pontas. Recorrente o padre
JoséMaria Rahello .............................. .... .............................. 453
N. 29, de 27 de agosto de 1912. Recurso eleitoral. Ponte Nova. Recorrentes dr. Joao
Stockier Coimbra e outros.......................................................... 453
N. 30, do 21 de aosto de 1912. Recurso eleitoral. Lima Duarte. Recorrente Manoel
Moreira Pires ...... . ....................................... ................... ....... 453
N. 31, de 27 de agosto do 1012. Redllrso eleitoral. Itapecerica. Recorrente Altarniro
Pereira.............................................................................. 453
N. 32, de 27 de agosto de 1012. Recurso eleitoral. Itapecerica. Recorrente Francisco
Correia.............................................................................. 454
33, de 27 de aosto de 1912. R.ecurso eleitoral. Itapecerica. Recorrente : Pedro
Joséda Silva Celestino............................................................. 454
34, de 27 de agosto do 1912. Recurso eieitoral. Itapecerica. itecorrente : dr. An-
tonio Affonso Lamounier Godofredo ................................. ....... ....... 454
31,, do 27 de agosto de 1912. Recurso eleitoral. Curvelio. Recorrente : dr. Augusto
Vianna do Castello ............. .................................................... 454
36, do 27 de agosto de 1912. Recurso eleitorai. Curveiio. Recorrente dr. Augusto
Vianna do Castello ........................................... ...................... 454
N. 37, de 27 do agosto de 1912. Recurso eleitoral. Curvello. Recorrente : dr. Auguste
Vianna d o Castello.................................................................. 455
N. 38, do 28 de agosto de 1912. Recurso eloitoral. Ouro Preto. Recorronte Luiz rerei-
raCampos ......................................................................... 455.
N. 30, de 30 de agosto do 1912. Recursos eleitoraes. Januaria. Recorrentes dr. Joào
Moreira de Castro e Pedro Alves Ferreira.......................................... 455
N. 40, do 30 de agosto de 1912. Recurso eleitoral Santa Luzia do Rio das Velhas. Re-
corrente : Cyrillo Lisboa Machado........................................ ......... 455
N. 11, de 30 de agosto de 1912 Recurso eleitoral. Villa Nova de Lima. Recorrnte
Americo deMendonça Scott ...................................................... 456
N. 42, de 30 do agosto do £912. Recurso eleitoral. Queluz. Recorrerite Aprigio Pin-
to do Andrade.................................................................... 456
N. 43, do 30 de agosto de 1912. Recurso eleitoral. Queluz. Recorrente Affonso Dutra
Nicacio ........... ..................................................................... 456
N. 44, de 30 de agosto do 1912. Recursos eleitoraes. Sahara. Recorrentes Francisco
Antunes de Siqueira o Francisco Romaneili........................................ 456
N. 45, de 31 de agosto de 1912. Recurso eloitoral. Guanhaes. Recorrente (jamaliel
Braga................................................................................ 457
N. 46, do 31 de agosto do 1912. Recurso eleitorai. Guanhães Recorrento : Pio Fer-
reira Nones......................................................................... 457
N. 47, de 31 de agosto do 1912. Recurso eleitoral Giianh.es. Recorrente Joaquim Anto-
nio Teixeira de Oliveira............................................................. 457
N. 48, de 31 de agosto de 1912. Recurso eieitoral. Guanhäes. Recorrente Coneesso
Barbosa de Magalhaes.............................................................. 457
N. 49, de 31 do agosto do 1912. Recurso eleitoral. Guanhaes. Recorrente José Jacin-
thede Medeiros.......... .......................................................... 457
N. 50, de 31 do agosto de 1912. Recurso eleitoral. Guauhaes Recorrente : José de Al-
varenga Andrade................................................................... 458
N. 51, de 31 do agosto do 1912. Recurso eleitoral. Campanha. Recorrente dr. Anto-
nioMartins de Andrade.......................................................... 458.
N. 52, de 31 de agosto de 1012. Recurso eleitoral. Guanhaes. Recorrente: Theodolino
Martins Brand.o .............. ...................................................... 458
53, de 31 de agosto do 1912. Recurso eleitoral. Sete Lagoas. Recorrento : Candido
Joaquim de Araujo.................................................................. 458

Res umo
Resumo dos trabalhos da Camara........................................................... 423

Sesses
Sessdes preparatorias da Camara, pags. 3 e................................................ 4
Sessito de instaiiaçao do Congresso ................................................... ..... 5
SessOes extraordinarias, pags. 52, 62 e .......................................... ............ 63
Sessao de encerramento do Congresso...................................................... 436

Xlv
Lk
PAGINAS

Votos de applauso
'Veto do app1äiso 005
podoca publicos do Estado e da Unio polo modo corn que agi-
ram nos acoñtecirnentos oceorridos na Capital no noite de 28 de maio ............. ..
'Veto de aplusO ao projecto apresenlado oh Camaro Federal 66
Portugal pars,o Brazil Os
corpus do d. Pedro de Alcantara e, mandando trasladar
do d. Thereza do
Christina
219

Argemivo de Reende:

Veto do pezar polo fallecirnonto do dr. Americo deIacedo...............


Industria siderurgica, pags. uSe ... .................. ................................. . 70
Divisas dos municipios do Villa Platina e Monte Alegre, pags. 198 e..................... 177
213
Augusto Spyer:

Creaço do penitenciarias..................................................................
136
Castel,o .Branco:
Votes de pozar
polo fallecinient.o do dr. A.stolpho Leite de Magalhaes Pinto e pelo tras-
passe do coronel Juvenal Coelho do Oliveira Penna........................
•Industria siderurgica, pags. 153 e ...............................................................20745
Oramento do Est.arjo.....................................................................
Recursos elejtoraes de Jaiarja............... ......................................................397
247
Edgardo do Cunha:

Legiti rnaçode terras ..............................................................


418
Ed00 do 2lrndral:
A
gradece0 sua eloiçao para Presidete da Camara.................................
4
E llis Theotonjo:

Alteraço
racatudofleste
tracado da linha
Etado, pars.telegi'aphioa de Rio Verde, E. de Goyaz, a cidade de Pa-
e ....... ...... ..................................
Consfrucço 56
Div Uberaba adoAPaguap
urn rarnal ferreo que, partindo do ponto mais conveniente do liuha de
y, vá lerminar na cidade do Estrella do Sd ......................
EcI are 111
isas cirnontos
doe ro relativo5 aos districtos dos Sehastjao do Ponle Nova e Irahy..........
198
unicipios de Villa Platina e Monte Alegre, pags. 2100 ..................
Creaço de lima lea de gado no municiplo de Passes .................................. 214
878
Emilio Jardim:

Conso1idario das leis referentes ao processo civil ....................................


226
Ferreira de Carvaiho:
Veto de pezar pelo faller j
Alteraqao do Reginsento Interno rneoto
dado dr . Jose Carlos Ferreira Pires............
C0nsa p a, relativaniente so modo do...... ...
julgarnento do re-
CUPSOS elejtOIaes ...............................................................
46

Vote
Fo de pezar ...........................................................................
pelo fallecimento do general Quintino Bocayuva......................... 56
rça publics.. 73
Eleicoes real ad izas no II u fl j lño do BDIIS 150
Industria s iofui.gjca
d Successo................................
.................................................................... 174
Or. do Estailo..............................................................................
R ecurso5 010110 . 105 201
do Santa Barbara ................................................ 245
325
Fjrnjauo Costa:

P.otesto contra urn tele'nrna relOti-o a du altdade do Ca!flai'a


s do Conceiç
page. 52 e ................................................................ ao do SOrro ,
Conflicto em COeiäo do Sei • o .............
. ......................... ............
...... ................. 56
Manifestao 00 Arceiipo de Marianna 79
Vote de.pez.ar polo fallecimento do.padre Miguel Kerdole ............................ .82
Di as Maciel ..................271
R ocursos eleitoracs de Conceiçao do Srro ..............................................320
F Schumann:

Orçanata do I ta(Jb,poq 217 e ...................................................33


Requerirnento COtnpita 1e V1acs.o Sul do Minas peIindo privilegio pars. a eon-
stri1cso dc uaT avTres. quo, parUn4o' ltajuliá , vá a Cidade do Machado........ 50
xv

PAGJNA.
F. Vailadares
Imposto de transmissâ.o de propriedade ..................... . ........ ....................
Voo de pezar pela morte do coronel Firmo de Araujo................................. 127
Or amento do Estado .............. ..... .................. ................... 127
247
lienrique Portugal.

Veto de pezar pelo fallecimento do coronel Agostinho Pereira


115.
Ignacio Marla:

Representaço da directora do collegio .Maria Auxiliadora., de Cachoeira do Campo,


solicitando auxilio ................................................................
Concesso de favores as emprezas ferro-viarias que fundarem nucleos coloniaes a margem 72
de suas Ijnhas .....................................................................
Regimen legal das estradas de ferro...................................................... 216
Creao dos logares do avaliadores judiciaes............................................... 224
Pequeriinento do engenheiro Lucas Proenqa, pedindo concess.o de uma estrada de ferro. 232
Requerirnento da 4Empreza Brazileira de Navegaç.o, pedindo subvençao para estabele- 357
cer uma linha de vapores entre o Rio de Janeiro e Ponta d'Areia..............
. .... 364
Eqitiparaço do imposf.o do expediente cobrado do material importado para s erviço de
saneamento feito per conta dos municipios an do destinado a lavoura..................l
389
Jo'to Lshóa:

Iridustria siderurgica ................. .................................... ...............


Agradecenck a norneaçao do 'nembro da commisso Mixta ....... ..... ................. 151
Orçamento do Estado, pags......................
245 e .............................. 241
Concessao de loterj
as.................................• .
.................... 248.
Requeiimenlo de AntonioRibeiroAndrade de Almeida, propondo-se . 280
a fundar banheiros
insecticides ......... .......... ........ ........................................
• Estabelecimento de porcentagem aos funccionarsos encarregados da cobqa 283.
ian da dvida
activa, pags. 316, 338 e ..................................................... i
345
Moclestino Gançalves:

Reforma dos officiaes da forqa publica do Estado........................................ 76


Forca publica, pags. 14 e ........................................................
150
Moreira da Rocha:

Veto de pezar pelo fallecimento do dr. Pedro Vicente de Azevedo.... Profi..................


Registro dos diplomas de cirurgies dentistas conferidos polo Instituto 71
ssional Do-
...
mingos Freire... .......... . .................... ... ................................... 183
Veto de pezar pelo lallecimento do dr. Domingos Moreira dos Santos Penna.............. 405
Nelson de Senna:

Veto de pezar pelo traspasse do Barite do Rio Branco, Visconde de Ouro Preto, Marquez
de Paranaguá, conseiheiro Leoncio Carvalho e senador Goncalves Chaves............. 47
Provimento dos logares de juizes de direito, pags. 77, 184 e .................... 199
Competencia aos Juizes municipaes para a reviso e organizao das listas especiaes ..........
dos
eleitores domiciliados nos districtos do ternso de sua jurisdicçao, etc....... ..........
Industria siderurgica, pass. 156 e......................... .. . . . ti.........
.o . . . . sio. ........ 128
Registro de diplomas de cirurgiães den tistas conferidos p . elo nstit 0 .. Profis nal Do- 178.
nhingos Freire .................. ....,..do..s...cor
...p.os..de
......D...P .....
ro....... .. . .a..
Trasladaq.o, de Portugal para o Brazil 184
..ed de Alc ant a r e d..e d.
Thereza Christin........................................................
,t
Reorganizaço do ensino publico do Estado. ............ ............ ............. ...... 218
Caixa Beneficente dos F'unccionarjos Publjcos do Estado .......... ....................... 230
Recursos eleitoraes de Januarja ................................. ............ ................ 359
400
Odj lon de Andrade

Industria siderurgica, pags. 172 e ........................................................... 176


Creaçao dos logaros de avaliadores judiciaes .............. ..........................232
Pagamento do custas aos collectores............................................ ........ ....345
quiparaco do imposto de expediente cobrado do material importado para serviqos de
saneamento feitos per conta dos municipios, ao do destinado a lavoura...............379
Olympio Teixeira:
Manifestando-se contra o attentado de que Ia sendo victirna, em Carangola, 0 coronel
Olympio Juventino Machado ...... .............. ................................71
Industria siderurgica. pags. 164 e ........................................................177
Orçamento do Estado, Nags. 245 e........................................................290
Recursos eleitoraes de Santa Barbara .............................. .......................322
Reeursos eleitoraes do Jannarja.....................................................as
IT-
xv'

Pedro Lvjr:
—Conflicto em ConcejSo do Serro.........................................................
— Orcamento do Ertado .....................................................................
.
— Recursos eleitoraes do COnceio do Serro .......................................... .. .....
Raul de Fara:
— Orçamento do ]sjado.....................................................................
— Interpretaço do art 12 da lei a. 5. addicional a Cons1ituiç.........
— Indurtria siderurgica ............................ ............ o................... ...
....................................
Raul Soares:
Alteraçao do Regimento Interne da Camara, relativarnente an m
odo de julgamento de
recursos e1ejtoes.......... ................................................
— Recursos eleitoraes do Queluz p ags. 302,
304 e..........................................
—Recursos eleitoraes do Santa Barbara pags. 325 e ...... .............................
—Recursos eleitoraes de Uberaa ............... ........ ...... ................................
—Recui'sos eleitoraes de Conceiço do Serrri...............................................
— Recursos eleitoraes de Santa Luzja do Rio das Vellias ..... ..............................
—Recursos eleitoraes de Ouro Preto........................................................
Senna Fjyvciredo
—Veto de pezar pelo fallecirnento do dr. Joaquirn Murtiniro..............................
— Veto de applauso aos poderes publicos do Estado e da UniAo polo modo corn quo agi
ram nosdoacontecimentos desenrolado4 na Cspital, na noite de 28 de maio .............. .
—Alcance ex -collector do Tres Coi'açOes do Rio Verde pags 116 e ...... ..... .. ... ....urn
..
—Representaço da Camara Municipal do Manlivass6, solicitando a interpi-etao o de
ponto da lei do divjso administrativa ........................ . ....... ...............
— Industria sidorurgica pags. 118, 162, 166, 207, 4 e ..... ....................................
— Requerimeno do di Julio Moura, peclindo dispensa do pagamento do imposto sobi-o a
export.açao de generos de urna fabrica quo pretende funrda para osmaltar utonsilios de
ferro.............................................................................. ..
—Approvaço de contas ........................... ..........E.............. 70 ....0
...........
—Creaç.o daCaixa Beneficente dos }'nnccionarios Publicos pags
—Officio da Camara Municipal do Lima .Duarte, sobre flxaio We slado..........
de limites. Prolesto contra
urn dos artigos do projecto apresenlado no Congresso Federal, regulando o divorcjo..
— Orçamento
— Nomeaçio dodo Estado
urea pags mixta
cornmisso 186, 258, 284, 444 e...............................................
encarregada de rr
.... . eve 0 aactual regimen trihuta-
rio pags. 270 e ............................................................
—Li mites entre as Estados do Espirito Santo e Minas
......................................
Silva Fortes
—Veto de pezar pelo falleciwento do coronel Antonino Gentil Gornes Candido.l3..... . ...
—Divisas entre os districtos de Uniao. a .I' edro Teixeira, do municipio
— Do regimen legal das estradas do forte no Fetado
de arbac ena..
...............................
— Recursos eleitoraes de Queluz flags. 288, 289, 299, 303 e.................. . . . . . . . ... ...........
......
— Recursos elejtoraes de Santa Barbara .................... . ............................

— Limites entre os-Estados do Espirito Santo e Minas pags. 343 e .... ........................
Recursôs eleitoraes do Januaria pags. 345, 348 e ...... .................................
—Recursos eloitoraes de Santa Luzia do Rio das Veihas........................................
- edursos eleitoraes de Ouro Preto pags. 3800..... .......................................
— Recursos eleitoi-aes de Curvello ... ........................................................
— Recursos eleitoiaes de Villa Nova de Lima.................................................
Voldornjro Magalhães
— Creaçao dos logares de cirurg iOes dentistas em todos Os
bataihOesd a Bigada o-
licial ...............................................................
—Recursos eleit.oraes do Queluz page. 337 o .............. .................................
—Augmento do vencimentos do funccio-nai'ios publicos.....................................
.............
Vieira Marques:
— AIteraço do Regimento Interne da Camara, relativarnente an modo
de j ulg anento do
redursos eloitoraes page. 53o ...................................................
— Construc.1ao de unia linha ferrea que, partindo do kilonietro Si, da antiga E. F. Unio
—C Valenciana Rêde Flunilnense, Va entroncr-se no ranial do Pir-anga, na cidade do
I'almyra.......................................................................
Palmyra aos snpplentes dos substitutos dos juizes secdionaes para preparar todos os
feitos civeis, profei-indo despachos interlodutor-ios simples, entre litigantes residenles
emEstados differntes.........................................................
— Ortamento do 1stado pafls. 214 a........................................................
—Recursos eleitoraes do Queluz page 304, 305 e ............................. ...............
—Linha telegi:aphica entre Porto Novo do Cunha e S Domingos do Pr-aa e
l prolongamen_
to do ramal 1cr-rca de Sab&rá W6 Satide..............................................
Xavier liolirn:
—B.crirsos eleitoraes do Curvello.....................

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