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CONGRESSO MINEIRO
DA
NO
ANNO DE 1912
1912
CONGRESSO MINEIRO
DA
J'rancisco Alvaro Bueno de Paiva, effe- Além dos grupos, contam-se 1 0614
ctuou-se a mesma eleicão, sendo eleito e!lcolas singulares, das quaes estão pro-
e reconhecido o dr. Eustaquio Garção vidas 1. 383 e vagas 231. Existem
Stockler. mais 93 lagares de professores adjun-
A 30 de janeiro ultimo, realizaram-se ctos, não estando. providos apenas 9. Si
em todo o Estado as eleições para reno- o movimento da m :1tricula é animador,
vação dos r epresentantes de Minas no a frequencia não corresponde ainda aos
Congresso Federal, t endo sido reconhe· desejos da administração o Os dados
cidos os candidatos diplomados pelas estatísticos, que vão em seguida, de-
respectivas juntas apuradoras. monstram o movimento escolar doEs-
tado nos annos de 1911 e 1912. até a bril.
Eleiçõe s E s t a doaes '
Funccionaram, no primeiro semestre
Com o fallecimento do benemerito mi- de 1911, 80 grupos em cidades e vlllas
neiro dr o Antoni o G onçalves Chaves, e 16 districtaes. A matricula foi de
abriu-se uma vaga no Senado Mineiro. 29.984 alumnos. Em egual período fun-
Pelo deco n . 3'.425 , de 13 de j aneiro ccionaram 325 escolas urbanas, 979 dis-
l!ltimo, foi designado o dia 31 de março trictaes e 11 coloniaes, c0m a matricu-
para el eição e preenchimento dessa vaga . la de 87.651 alumnos ; nas escolas que
Pelo Conselho Deliberativo da Capital, se installaram, mas não funccionaram
incumbido por lei da apuração dessa durante todo o semestre , 3.079 alu-
eleição, foi diplomado o dr. Gabriel de mn os . O movimento total em t odos os
Oliveira Santos. grupos e escolas foi de 118 o714 alu-
mnos, ou, mais 9. 685 que no 1? semes-
Eleições muuicipaes c d e juizes d e paz
tre de 19100
- O Governo, usan do de autorização No 2. 0 semestre funccionaram 84
-expressa na lei n. 558, de 9 de setembro grupos, 320 cadeiras urbanas , 853 dis-
de 1911, expediu, com o dec. n. 3.331, _ trictaes e 162 ruraes, com a matricula
de 2 d e outubro desse anuo, o novo re- de 122.976 alumnos, ou mai.s 80128
gulamento eleitoral. que no 2.• semestre de 1910.
Foi designado o dia 31 de março Em 1912, até 30 de abril, funccio-
findo para se realizarem as eleições mu- naram 92 grupos, 1.301 escolas isola-
nicipaes e de juizes de paz em todo o das, com a matricula de 124.755 alu-
Estado, inclusive nos municípios e dis- mnos. Si a este numero accrescentar-
trictos ultimamente creados pela lei n. mos 15.890 alumnos matriculados n as
556, e onde os habitantes satisfizeram escolas municipaes e particulares, cujos
ás e:xigencias dessa lei. Essas eleições, dados a Secretaria conseguiu apurar,
bem como as outras de que vos dou teremos um total de 140.645 alumnos.
noticia, correram na melhor ordem e ab- Esta somma não representa, entretanto,
soluta calma, havendo a mais completa a totalidade dos alumnos que rec ebem
liberdade de voto, garantido pelo Go- instrucção primaria em Minas, visto
verno, nos t ermos legaes. serem deficientes os dados relativos ás
Insh•uc~·iio Jll'imar ia
escolas municipaes e particulares e al-
gumas estadoaes isoladas qu e deixaram
O ensino p rimaria no E:>tado conti- de remetter os necessarios dados .
núa a merec er do Governo os mais se- A frequencia escolar no anno de
. rios cuidados e dedicada attenção. 1911 apresenta uma porcentagem de
O regulamento n . 3 0191, de 1911, 55 °/ 0 sobre a matricula.
consolidou as leis do ensino publico do A frequencia legal apurada é a pre·-
Estado e vae sendo executado e produ- vista pelos arts. 237 e 238 do regul. n.
zindo os seus effeitos. 3o191, de 9 de junho de 1911, os quae s
O ensino primaria, como sabeis, é consideram co mo tendo frequencia men-
.Proporcionado pelos grupos ~scolares , sal , o alumno que comparece, no mini-
. escolas isoladas, districtaes, urbanas, mo, a 15 lic ções, em cada um dos m~zes
rurae s e nas colonias . Estão creados do anno, e semestral o alumno que com-
110 grupos escolares; destes, com func- parece a 75 licções , no mínimo, durante
cionamento regular, 92 ; os demais estão cada semestre do anuo lectivo. Nesta
.em trabalho de organização o Capital e nas principaes .cidades minei-
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lares . Sendo a dota ção orçamentaria · Os moveis que têm sido fornecidos
para essa verba apenas de 20 0 :000$000, aos ·g rupos escolares e escolas singula·
o excesso foi coberto por parte do li- res indistinctamente, consistem em car-
quido proveni ente da venda ao Governo teiras para dois alumnos. Aos grupos,
Federai, do p roprio estadoal onde fun- além destas carteiras, são tamb em for·
ccionou o extincto Curso Fundamental necidos armarias, mesas, sofás, cadeiras,
de instrucção secu ndaria desta Capital. lavatorios e outros utensílios necessarios
O problema da di:ffusão e aq>erfeiçoa- á montagem completa de salas de aulas
m~nto do ensino vae despertan-do o •e n- ! e gabinetef>.
th\lsiasmo do povo e das Oamaras M'tt- : Com fornedmentoB de livros, mate·
nicipaes. Em quasi t odos os mu-nicípios • rial d'i dactico, mobiliaria, conservação
do: Estado .as respectivas :administrações e asseio dos estabelecimentos escalare~,
pl'ocuram combinar c0m o Governo os dispendeu-se a quantia de 139:127$446.
m~ios de dotar -a s éde e districtos mais' A verba consignada no orçamento foj
o.u menos importantes com ·a imstítuição de 100:000$000 , tendo o Congressocon·
de grupos escoiar.es. cedido , por solicitação do Poder Exe·
'Entre -particulares é tambem bastan- cutivo, o credito extraordinario de ...
te animador o mov imento; diversas ca- 39:131$970, para occorrer ao compromis·
sas ·t êm sido doadas ao Estado, a1gu- so de encommendas feitas e de despe-
mas especialmente .construidas pan o sas auctorizattas ainda no anno de 1910.
Ensino normal e •eeeon.arict Ensino Superior
pata que o lavrador possa produzir mais, nas com a metade das despesas do
melhor, e por preço menor. · soal, excepção feita das que se
Como resultante dessa orientação, já. com o da estação r egional. Esta
existem no Estado diversas casas com- sé de nesta Capital, deverá t e r um '
merciaes, nas quaes se encontram á proprio, construido a expensas do
venda os mais engenhosos e aperfeiçoa- tado. A União fornece os app
dos app arelhos para o cultivo da terra, para a montagem dessas estações.
e cujo commercio se vae desenvolvendo
Terras de,'olutas
de ctia para dia.
Att esta eloquentemente essa verdade Nenhuma modificação se fez na
o fa cto de haver uma importante casa lação referente a terras devolutas.
commercial do Rio de Janeiro, com fi- Durante o anno passado, mediu
lial nesta capital, vendido sómente para área de 411 . 957 . 750 m2,SO de ter
os municípios de Formiga, Bambuhy e devolutos! sendo 240. 770. 370m2,50
Piumhy, na 1ecente viagem que o seu · compra dtrecta, 168 . 385 . 500m2, 00
representante por elles fez, 565 arados legitimação, 2.250.5oom20 0, para
de diversas qualidades, o que bem de- monio e 551. 380m2,00
monstra a grande acceitação, na lavou- gratuita .
ra, da mechanica agrícola. A renda proveniente da área de .•. ,
Poços tubulares 240. 770.370m2,SO medida para v
Funccionaram, durante parte do anno directa .deverá attingir á importancia
findo, tres turmas incumbidas da perfu- 84:269$629, na média de 3$500 por
ração de poços tubulares, para o forne- ctare, não incluída a importancia
cimento de agua. A primeira, em Dôres 1 niente dos sellos dos títulos e dos
do -Indayá; a segunda, a principio, em cessos.
Silva Jardim e, depois, em Curralinho, e A quantia arrecadada, o anno llc:l.>~::si:ll.uu:
a terceira, em Montes Claros. relativa á venda de terras, neste e
Foram perfurados doze poços, em oito annos anteriores, foi de 29:639$403í
dos quaes foram montados moinhos de d.o : 17:129$280 no anno passado e ..••
vento. 12:510$123 de. prestações pagas d~
Informações• tecbnicas renos concedidos a prazo, em annos
Pela secção technica da Directoria ·teriores.
da Agricultura ·foram dadas, no anno No anno passado, foram
findo, 65 informações aos agricultores e 156 medições, sendo 139 p
industriaes mineiros sobre diversos as- d.irecta, com a área de 295. 062.
sumptos referentes ao nosso desenvolvi- ; 13 para legitimação com a de ... ~ .•
mento economico. 56.011. 570m2 ,00; 3 para revalid
Essas informações elevam-se até agora com a de 3 . 707. 500 m2,00 ;. e 1 '
ao total de 504, visto que, em annos patrimonio com a de.1. 401. 600m2,0CJ.
anteriores, já tinham sido dadas 439 Dahi resulta que a área total de
sobre a.mesma materia. dições-approvadas o anno passado é
Esse numero mostra claramente s.e r 356.182 .829m2,00.
serviço de grande importancia no Esta- A renda liquida, parte arrecadada
do, o fornecimento, aos interessados, de parte a ser arrecadada, relativa a
indicações e dados sobre machinas agrí- medições montará em 112:073$606.
colas, adubos chimicos e organicos, tra-- Comparando-se a área · de
tamento de molestias de animaes e de approvadas, no total de . ......•...
plantas, etc. 356.182.829m2 ,00 proveniente das
Set•viço •neteorologico
medições effectna:das, com a das >L1JI. . . ......,
.
CQNTRACTOS DE CONCESSÃO DEl T ER RA S DEVOLUTAS tes na Capital, o que muito concorrerá
P ARA COLONIZAÇÃO E EXPLORAÇÃO DA INDUSTRlA
AGRO·PECUARfA
- .
para que se avolume aquella corrente
tao neces:;ana na quadra actual.
Foram firmados, o anno· passado, com
os srs. William John Lake -Lake , Ma· CoJo uização
nocl Be rnardes e Philipp Hart umback,
tJ:es contractos relativos á concessão Até junho de 1911 existiam 13 . nu-
de terrenos devolu tos para a ex ploração cleos estadoaes, assim denominados :
da i ndustria agro-pecuaria e para colo- Carlos Prates, Affonso P c1tna , Americo
niza ção . TVerneck , Bias Fortes e Ada!berto Fer-
Nelles estabeleceram-se clausulas ga- raz, nos suburbios da Capital ; Vargem
rantidoras dos interess.es do Estado e G1·ande, no districto de Bello H orizont e;
da · exec ução dos ser viços a que se pro- Rodrigo Silva , no de Barbacena; Ita-
puz eram os concessionarios, de modo jubá, no do mesmo nom e ; Francisco Sal-
a fic are m · nici ados ou feito~ no fim dos les, no de Pouso Al egre; Nova Badm,
praz os fixados, sob pena de, ficando sem no de Aguas Virtuosas ; Cousta11ça, no
effeito as concessões, Yoltarem as terras districto da cidade de Leop oldina.; Ba-
ao domínio do Estado. rão de Ayzeruoca, no de Mar de Hespa-
Os te rrenos concedidos estão situadcs nha e Sa1zta JYfaria, · cuj a séde está no
em zonas de campo que se prestam, município de Cataguazes.
pTincipalmente, á fundação de. estabele- Os ires ultimes, de organização re-
cimentos pasto ris, tendo sido fixado um ce nte, se acham ainda no periodo de fun-
aum ero mínimo de cabeças de gado qne dação ; os demais j á estão inslallados
deverá ser nelles collocado e mantido ha tempos, correndo os seus trabalhos
~iambem o de famílias de colonos pas· regularmente . Pelos decs. ns. 3. 207 e
toris que ficarão como proprietarios das 3 .279, de 1. • de julho e 19 de agosto
áreas que .lhes forem concedidas . de 1911, foram creados mais dois nu-
· Para o aperfeiçoamento da creação, cleos d enominados : Major Vieira , em
não foram d escurados nos contractos o Cataguazes, e Rio D oce, em Ponte Nova,
estabelecimento de postos zootechnicos ficando elevado , assim, o numero das
nas colonias pastoris , a plantação de for- colonias do Estado a 15.
ragem e a fundação de escolas onde Verificando-se preenchidas as dispo-
se dêm noções sobre a creação e trata- sições r<'gulamentares a respeito, foram,
mento de gado. pelos decs. ns. 3.272, 3.278, 3.310 e
A fiel execução desses contractos ha 3.345, de 12 e 19 de agosto e 9 de se-
de trazer, forçosamente, grande incre- tembro e 2 1 de outubro do mesmo anno,
mento á industria pastoril n o Estado. emancipadas as colonias Amert'Co Wer-
neck, Bias Fortes, Adalberto Ferraz- e
Iinmigração Carlos·· Prates, ficando·, p-ortanto, redu-
Por intermedio da Un ião, a cujo car- ~ido a 11 o total das estadoaes ·ex·isten-
go, em virtude do· dec. n. 6.455, d'e 19 tes, não· indu idas · a ··Wem:e'Slaze Braz ,
de abril de· 1907, se acha · o -serviço de em Sete Lagoas, que então p erte ncia ao
immigração , fora:m, etn 19ll, introdu- s.r. Arcebispe de Ma·rian·na,· e· uma ain-
~idas no Estado-, 96 familias compos· da em f uhdáÇãq e a ·crea r-s·e, no muni-
t~s de 543 indi vi:-d-u os, q_ue ficaram loca- cípio de- Carangola. Reconhecida a con-
h.zados nos -nudeos federaes. e esta-doaes . venien cia de augmentarem-se as á re as
Com esse serviço o Estado dispendeu dos nucleos Ba1·ão de Ayuruoca, Major
apenas 1:890$00'0 ·co m a g raüfica ção Vieir.:t• e: Constança , o Estado, para o
do encarregado da escolha, na hospe- primeiro, comprou por 2:500$000, ao sr.
daria da Hha das Flores, de b-ons i>mmi- José Augusto de Matto3 e outros, o ·si-
gTantes para as- eolonias mineiras, além ti-o limitrophe, denominado B •mfim, com
da despesa prove tri'ente da propaganda a á rea. de cerca de seis alqueires ge.ome-
que o Estado vae faze ndo , e pretende tricos, varias berrifeitorias e boa agua-
A. C. - 3 da, que ser virá para abast ece r connni-.
20
vem ente, já havendo na Secretaria da p elo Estado com a quantia de. . ... ·.•
.A g ricultura va rios requerimentos pedin- 10:000$ 000, com a condição de receber
do a internação de menores no mesmo. 5 alurunos, mandados pelo gov~rno . ·O
. Seria muito co~veniente a dispensa numero de alumnos matriculados no es-
do se11o nos documentos exigidos para tabelecimento, no anno passade> , foi 'tle
a intern ação de menores nestes estabe- 22, inclusive 5 gratuitos.
leciment os , visto como n elles só são ad· Pecn aria
mittidos o phãos ou meninos desvali-
dos . A industria pecuaria se anima po r
toda parte do Estado, sendo attestados
F. si a hei ccimcn lo s sn hYe n cio nn do s ~~a qu e nte s deste facto as expo> ições rea-
São a ctualm ente sub-vencionadas r ara li zadas o ;; uno passado em Fortaleza,
o ensino th ~ o ri.co-pratico de agricultura, n o Norte do Estado e em Uberaba, onde
a s escolas agncolas de Dom Bos co c foram apresentados excellentes esp ~ ci
Lavras, a · quaes recebem um certo nu- mens de gado nacional e extrangeiro:
mero d e o. lumnos gratuitos mandados No anno pa s ~ ado terminou a impor.
pelo gove1no. tação de anin;ac s de raças indianas e eu.
ropéas, feih pelo Governo, por interme-
Nas E -: c, las de Dom Bosco estiveram
dio da firma do Hio de Janeiro, Hopkitis,
matricul a< 1os 74 alumnos, dos quaes 20
Causer & Hopkins.
gratuito ~. ma ndados pelo governo. A
E ssa importação de animaes para os
sub\·enç:io dada á ·mesma é de . ... .. .
postos zootechnicos e particulares nos
10:000$000 . annualmente.
annos anteriores e neste, ficou em .. .
Na E s' c>l a Agrícola de Lavras o nu- 1.405:431$728, tendo sido imp ortados
m ero d€' fl ;•1m nos matriculado,:, foi de 1.409 animaes.
24 dos q n ;, s 10 gratuitos, mandados
p elo g-ov • .., o , A subvenção ;; unual con · Postos Zootcchnicos
cedida á r ,·sma é de 10:000$000. O Estado continúa a manter os pe-
quenos postos zootechuicos regionaes
Collcgio S. Luh.
da Gamelleíra, de Itajubá, de Santa Bar-
Est<>. e' ' a belecimento, situado nas bara, de Juiz de Fóra, de Lavras ·e de
proxim iC:au .·s da estação de João Pinhei- Barbacena, os quaes bastante têm con·
ro , da E. de F. Oeste de Minas, além de corrido para o melhoramento da criação
ministrar o ensino primaria e secunda- nos municípios em que estão situados.
rio, mantém um aprendizado, onde semi- No posto zootechnico da Gamelleira,
nistra o ensino primaria ag: icola, go- estiveram durante o anno passado 7 bo-
sando da subvençãJ mensal de 300$000 e vinos, 8 equinos, 4 ovinos e 13 capri·
ma nten do ; alumnos gratuitos, manda· nos .
.dos pelo g •verno. No de Santa Barbara, 1 muar, 3 bo•
vinos e 7 ovinos .
Atu·cu.~ ; •:ulo :lgl"icola de llnmhacury No de Juiz de Fóra, 4 equinos e 5 bo--
E' es1 (' ·stabel ecimento, em que se vinos.
ministra ensino primario e agrícola, No de Barbacena, 6 equi nos, 2 ca pri·
. situado r colonia indígena do mesmo nos, 7 ovinos, 1 bovino e 5 cavalla res •
nome , n•· 1Ul"Ícipio de Theophilo Otto- No de Lavras, 5 equinos c um bo-
ni, subv .· cionado pelo Estado com a vino.
qua nt :a <. 300$000 mensaes, mantendo- Importou o Estado, tambem, o anuo
se tambl'n j unto ao estabelecin:;ento um passado, da America do Norte, por in·
mestre or 1ltura e respectivo auxiliar. termedio do director da Escola Agrícola
A m at • ula, durante o anno proximo de Lavras, 2 muares, 2 bovinos e 2
findo, foi 24 alumnos, meninos pobres equ inos, importação essa que ficou edl
e orphã,. <! ntre os quaes alguns filhos 14:792$05:?, tendo a União concorrido
de in dioc:. com cinco contos para as despesas de
tra us porte.
lnstilut 'olytechnic.o de Juiz d e Fóra
Tencio n ando o Governo fazer nova
Este e~ : i)el€cimento, mantidoem Juiz encommenda de animaes de raças eur~
de F í·ra · t Congregação do Verb o Di- péas para os postos zootechnicos e para
vino, é ,~] virtude de lei, subvencionado particulares, mandou publicar edita
23
até u - .mez de julho do anuo findo, o sr. modo as suas necessidades, exigencias
de pu tado Porfirio F ran cisco Ferreira . de conforto, de hygiene e embelleza .
Nessa occasião, regressou de su a via- menta , qu e a administração local, den-
gem á Europa o s r . Manoel G onçalve s de tro dos limites dll s verb :~ ~ orçamenta-
S ousa Morei ra , qu e r e:~ssum iu a p resi- I rias , lu cta ce m sérias diffi culdades para
de ncia inte rin a, a 1 '• do referido tn <' :O: , accmpanb al -a no seu progresso.
sendo nome ado effect ivam ente a 29 e As ren das orçadas par a 19 11, na im- ·
tomando posse a 9 de outubro do mes mo portancia de 1 .01 8 :951 $6 00, foram exce.
a nno. didas na arrecadação de 1J 5 :980$811.
r o d ia 6 de feve rei ~o do corr ente N ão obstante esse pequeno a ug mento
an no, rea liza ra m -se as e l ci çõ ~ s pa ra o ve r ificado nas rendas municipaes, a im -
p reen ch im en to de t res va gas de deputa- por tanc ia arreca dada ainda n ão basta
dos , ao;; quaes se veri fi caram com a t ermi - para a tten de r aos se rviços mais urgentes
nação do~ mandatos dos srs. co ronel e inadiaveis .
P orfirio Francisco Fe r rei ra , majo r J oa- Si leva rm os em conta o desappareci-
qu im Severi a no de Carvalho e maj or men to, no actual exercicio , da.;; verbas
·L auri ndo Feli. berto de Assis, que fora m cor respondentes aos serviços de força ,
reeleitos. · luz e t elepl10ne, hoje a cargo de uma
Como se vê do relator io do sr. presi - e~npresa par ticnh r, embora se ten ha
·dente da J unta Commercial , arpr n so ao libertado a Pr 2fe itura das verbas de
da Di rectoria do Commcrcio e Expansfi o despesa co rrespon den t es a esses servi-
E conomica, realizo u essa corporação 43 ços, verifiéaremos que a ar recadação no
ses ~õe s ordinar ias, no decorrer do a nn o , co rrente exercício não poderá cor respon-
nas qua es ob tiveram depach o 329 re · der á expecta tiva do legislado r muni-
qu e rime ntos . cipal.
F icaram a r chi vados 89 con tractos , 35 E m virtude de aucto ri zaçã o legisla-
dis tract os , 8 alte rações de contrac tos, 2 tiva, procede u-se ao acco rdo de cont as
esta t utos de soc iedad es anony m as . s entre o E s tado e a Pre feitura , até 31
~>st atut o s de coope rat :vas ag ríco las e de dezembro de 1910 .
5 actas dé assembléas ge raes. A 24 de ou tub ro do anno passado ,
R egis traram-se 46 fir mas sociaes e foi celeb rado entre o E st ado e a Prefe i-
indiviudaes, 99 livros commerciaes, 20 tura contracto de emprestimo dí!- quan-
'marcas de fabrica e d e commercio e tia de quatro mil contos de réis, dest i-
uma a uct orizaÇão para ·commercia r. nada ao resgat e da divida passiva e á
P assaram para 0 anno de 19 12 tres execu ção dos novos se rviços de agu as e
contractos sociaes e cinco distractos, exgottos e out r os melh orament os recla-
cujo a rchivamento está dependendo de mados pela hygiene da cidade e salubr i-
prova d e pagamento do imposto esta- dade publica.
dual de industrias e profissões. A 22 de março deste a nn o, foi celebra-
·o movimento de capital attingiu á do o contracto de arren damento dos ser-
consi deravel somma de 12.131:325$ 45 2. viços de fo rça , luz e t elephon es com a
A renda verificada foi de 10:190$867 firma Samp aio Corrêa & Comp., como
(s~llos ), para a União; 7:034$ 740 (s ello s consta da publicação feita na edição do
e 1m postos), para o Estado; 1:779$ 690 «Min as Geraes» de 29 de março deste
(emolumentos), pa ra os me mbros da anuo.
Ju nta. O quadro a baixo demonstra o movi-
mento verificado .entre a previsão orça-
P•·efcitn••a da C:tJlil :t l
mentaria e a arrecadação dos impostos
O des envolvimento da cid ade tem tido correspondentes ás diversas rubricas do
tal i nc remento, multiplicam-se de t al orçamento.
33
Augmerito Excesso de
RulJricas de rec eita Orçam ento Arrecadação de
arrecadação orçame nto
dro, pôde ser aproveitado .para,. abasteci- E . F, Central, .......... . ...... .. 21 :525$000
E . F . Bah ia e Minas ......... .. 48:5458(XX)
mento da Capital. E . F . Goyaz ... ... . .............. . 7:882SCXXl
E. F . Mogyana ......... . .... . . . . . 37:321SCXXl
· A captação desse manancial, cuja E . F . Oéste de Minas .......... .. 45:066SCXXl
despesa se ju3tificaria pela grande va- E . F . Vi ctoria a Minas ......... . 99:457SCXXl
E . F . Rêde Sul Mineira ........ . 120:725SCXXl
são, permittiria ainda o aproveitamento E. F . Leopoldina............... .. 264:775SCXXl
de tres outros pequenos corregos, que se Alfandega de Santos ......•..•... 21:729SCXXl
Recebedoria de Santos . . .. •... ... l,0!7:061SOOO
acham aquem d'aquelle ; e, assim, os Idem de J osé Aroeira ...•...•... 78:669$000
quatro r eunidos ·darão, por si sós, um Idem de Fortal eza ............. .. 44: 082SCXXl
supprimento para mais 150.000 habi- Idem de J aguary ...... ......... .. 14:313$000
Idem de Jacutinga ..... ......... .. 6:880$000
tantes. Ponto fisca l de Araguary ... .... .. 8:8548000
Idem , idem de Parahyb una . .. .. 6:329SOOO
Com o pessoal da Commissão encar· Ide m, idem de Guaxupé ..... . .. .. 8:650SOOO
regada destes trabalhos, compra de ma- Idem , idem de Porto das Fl ores 11 :0985000
Idem , idem de Santa Delphin a . . ll :248SOOO
teriaes, desapropriações, acquisição de Idem, idem de Pirapóra ........• 12:ll8SOOO
mananciaes, execução das obras e ou- Idem, idem de i\[onte Santo ..... 7:536$000
Idem , idem de Ouro Fino .•.•. ... 9:316$000
tras despesas, tem-se gasto a impor- etc.
tancia de 829:565$900. Apurando-se da arrecada ção geral a
Esta despesa é custeada em virtude cargo das estradas de ferro, recebedo-
da auctorizaçâo do art. 20, letra b, da rias e pontos fiscaes, na importancia de
lei n . 533, de 24 de setembro de 1910, 14.208:822$170, como foi consignado,
e será levada em conta do emprestimo - o imposto de exportação, propria-
contrahido pela Prefeitura Municipal mente dito, verifica-se que este, em 1911,
de Bello Horizonte. ascendeu a 10.713:735$562 , inclusive o
Situa~~ão economJca
imposto sobre o ouro, sobrepuj ando o
de 1910 em 1. 910.604$497. Para este
A administração sen~e-se bem em po- augmento de arrecadação salientaram-
der annunciar-vos que os dados defini- se os seguintes productos, despresadas
tivos, referentes á exportação mineira, fracções :
em 1911, confirmam todos os assertos
Café com ... ............. . 1, 241:353SOOO
emittidos sobre o pleno desenvolvimen- Vaccuns 213 :029SOOO
to das forças economicas do Estado, Fumo 112 :8515000
cuja producção tem o seu melhor re- Arroz Feij ão ········ ·········. 10640 :209$000:257$000
flexo na· massa tributavel, á sahida das Manteiga " 36 :000$000
nossas fronteiras. Que ijos 32:235$000
.........,.........
Milho
Cal
De parte, assim, a producção comu- Muar es .................
.......... .........
24 :926$000
17: 447$000
16: 399$000
mida dentro do territorio mineiro, com Leite
as necessidades locaes, num circulo, já
·················· 14: 772SOOO
))
Ordin a ri a .. .. .. ... .. ... . . ... ... . .... 18.1 65 :185$990 HJ . \J 16 :585Slül 1. 78 1: 39\JS 105
23. 276:1 85$996 23. 371: 7ü2SI96 1. 859:50 1 $22 ~ l . IG3 : 9S:> Sü~~
A des pesa propriam ente orçamentaria pesas previstas do ci tad o exerClc lO, as
fôra fixad a em 23.266:594$ 478, mas a verbas da le i n . 533 j am 1is t•oderia m
r ea li za da, em razão de creditas supple - suppo rta r omts >- upe rio res á sua limita-
mentares e esp eciaes , cuja abertura foi ção • u disp e ndi os au c tori zaclos por cre -
necessa ria para corrigir a exiguidade de ditas especiaes.
dotação dos creditas ordin a rios, asc -- n-
deu a 29 .69 0:010$961. Entretanto, no citado exerctcto de
Para isso influiu a sup erveniencia de 1911, além de outros extranbos á t ahel-
encargos provindos de outros exerci- la de se u orçamento, foram sati sfei t os
cios, os quaes fo ram reunidos ao de diversos compromisso s de orçam ~::n t o <>
1911. Adstrictas aos mistéres do exer- transaclos, cumprindo enu:nerar, entre
cício de 1911 e calculadas para as des- outros, os seguintes :
38
Sec r etar ia do I nt er ior Credito s Disp encli d o I ~Iaior des p e sa ~I e n o r des pesa
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""'~"
..,.
C>
'"'
""""
-
OC)
;ti;
..,.
C>
'"'
""
Divida fundada externa
-
tes da 3~ e 4~ prestações dos juros, Í!lclu-
sive 1/ 2 o;. de expediente e publicações,
"'"' '"' o
M
OC)
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..,. § ......«>
'"' nos termos do contracto de 11 de maio
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..,. =
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iõ).
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C>
o
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leira, a 3 . 236:516$306 , calculado o fran-
"" 8
l:- .r.> OC) C>
l:- OC) C>
co á taxa cambial de 5947292 .
•e;j
::;1 A despesa com a 1~ e 2~ prestações
..,. de juros do emprestimo de 50 milhões
""""'
r- OC) <>-1
;; oco
o
-o = <>">
ro "'""' C>
""' das municipalidades, foi de 2.261. 750
,... "',...""'
C>
:a í_:::: .r.>
C> '"'o.r.> francos ou sejam 1. 345:128$768, inclu-
<:l 00 <O <De<>
sive os accessorios de 1/2 "/ 0 , etc ., na
"'
C>
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OC)
..,.c=> O
p.
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......
""
"" ..,.
t- C'f:l .....-1
L'">
......
.t5 somma de 11.750 francos.
~ ...... ~
A v erb a orçada para o serviço dos ju-
....
..,. 88 §~ C>
ros da di vida externa tornou-se insuffi-
:3
""'
""
~g
o """" ""' cientc , em conse qu encia do ultimo em -
"" r- r- .r.>
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00 '"'""
..,...,.
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00 00
"'NÇJ"J
l:-
llll(lOSIO J'CI'I'itOI•Jal
d r. F ranc isco d e A ssis Barcell os Cor-
rêa.
Aarrecadação proveniente deste im- IIIIIH'Cnsa Onl c ial
posto, qu é' ,em 1911, foi a m ais elevaG.a
de quantas têm sido feitas, de 1902 De ac cordo co m as au ctori z J.ções con-
·para cá, attingiu os algarismos de ... . tidas· em o n. 3.· do art. 19 da lei n.
904 :496$967. Mesmo assim foi inferior 533, de 24 de setembro de 191 O, e art.
á orçada em 95:503$033. 17 da lei n. 570 de 19 ele setembro de
1911 está elab;rado e· prest es a ser pu-
Á re s peito dess e tributo, renovo o ' o r egulamento que da' nova or·
blicado
que vos disse em minha mensagem do
ganiza ção a es!' e departamento da admi-
anno anterior, accrescentando qu e o go-
verno tem as vistas voltada s para esse nistra ção publica.
Para seu dire ctor, na vaga aberta co m
magno poblema, que es tuda com acura -
o pedido de exoneração do dr. Gabriel de
da attenção.
Oliveira Santos, foi nomeado o dr. Léon
Banco UYflOth eeal'io c Ag••icola Roussouli é res.
Organizado para exec ução das leis Liquidaçal.o d e c onta das Camaa·as
n. 508, de 22 setembro de 1909. e n . JUuni c ipaes d e Ouro Preto c (.;all!'-
537, de 27 de .setembro de 1910, in- gua:.c.cs e P•·cfc ilt••·a. d e BeiJo Hori-
zonte .
terpretadas pela lei n. 551, de 28 de j u-
nho de 1911, esse estabelecimento de E m relação á Camara. Mun:cipal de
'c redito iniciou s uas operações desde Ouro Prdo, t eve o Governo o ensejo de
,junho do anuo passado, com grande prc \·alecer -se da au ctorização co nstante
pro veito para as classes pr oductoras , que do a rt . 20, letra f , da lei n. 533, de 24
. viram immediatamente baixar a taxa de Je setembro de 1910, afimde liquidar as
juros até os maximos de 10 "/ 0 , para os responsabilida des do E stado na garantia
emprestimos commerciaes e industriaes que prestou á mesma Camara, quanto
e 8 e 7 ·j., para os destinados á la vou- ao emprestimo por esta contrahido com
ra. a CC~ixa Economica Particular da mesma
Com relação ao capital realizado, cer- cidade.
ca de doze mil contos, não se póde ain- Data de 11 de setembro do anuo pas-
'da conside'rar dos mais lisonjeiros o. sádo o accordo realizado entre o Estado
movimento do primeiro semestre, cujo e e~sa municipalidade, em virtude do qual
41
Ao lado destes resultados , que me Nos relatados que vos serão apresen,..
apraz consignar, importa re ferir que, de tados pelos meus dignos e esforçad
accordo com a inscripção des ta divida, auxiliares de administração, encontra
como ha sido pos<>ivel até hoje apurai-a, reis esclarecimentos mais completos ~
eila ainda se expressa em 3. 018:018$729, detalhados de todos os serviços que
somma esta sujeita a modificações por c rrem p elos diversos departamentos do
in solvab ilidad~ de d evedores e outras Estado.
causas.
Palacio da Presidencia de Minas Ge.
R cce bcdoria de llina s racs, em B ello Horiz untc, 15 de junho
Em r elação a este departamento da d e 1912.
Secretar ia daR Finanças, estão satisfei· :J'u!t.a Bueno Brandão
tos os intuitos da auctorização com que Presidente do Estado
habilitastes o Govt!rno, nos termos do
art. 22 ua lei n. SíO, de 19 de ~ete m
bro do anno p1 oxim<. passado. Finda a lei tura reLI';Hc o sr. Secretario
com as mc~mas t'o rmalidades com que foi re-
A refor ma de qt:e necessitava essa cebido .
repartição operou-se pelo recente dec. Em seguida, o <;r. Presidente, pondo-se de
n. 3 . 586, de 23 de m aio ultim o em o pé, no que é aco mpnnhaclo por todos os pre-
qual foram attendidas as novas e varia- sen tes, declara em alta voz «Está in stallada a
das exigencias do se rviço publico do 2 . • sessão da 6.• Legislatu l'a do Congt'esso Mi-
neil'O ».
Estado, a cargo da quella R ecebedorja, S. cxc. manda que se extraia uma copia da
cuja remodelaç5o amplio u conveniente· mensage m para SC I' remt:tl.ida ao Senado,sen-
m ente t odos os seus encargos, desen- do, na fMm a do Reóim et!IO, lid a e approvada
volvendo o mais possível a importante a p1·esc ntc ac ta.
acção fiscalizadora desse departarr: ento Lnvanta-se a scss<io .
administrativo.
....._ 1. " SESSÃO OROINAR LA, AOS ·18 DE JUN HO
DE 1012
São estes, srs. Membros do Congres-
so L 2gistivo de Minas Geraes, os es - PRE SlDENCIA DO 5 11. VlEIHA MARQUES
clarecimen tos que me occorre dever pres- SU ~IM ARIO.-Acta. -Exp edi ente .-Eleiç ão da
tar-vos, quanto á gestão dos negocias mesa. -Agradeci mento do SI'. Ed ua rdo AmaraL-
Eleição das Commissõe Perman entes. -E leição
publicas do E stado a mim confiados de membr o do Tribun a l Especial. -O rdem do
pe~a extrema generosidade do povo mi- dia.
neuo. Ao meio dia, feita a cham:-tda, acham se pre-
se ntes os se nhores: Vi r ira l\l ai·ques, Raul de
Devo confessar-vos que a minha pre- Faria, Pedro Lui z, .\lodcstino Gon çalves, El ias
occupação maxima t em sido promovn, Tll eoto nio, Peri clcs, Raul Soa res, 1\loi·ei ra da
com a possível energia, a a rrecadação Rocha , Silva Fortes, João Velloso , Campos do
da receita e zelar, com especial cuidado, Amaral , Edu :-trdo do Am ~ 1·:-t l. .José Cuslod io,
sobre su a applicação, tendo se mpre em Alve :> de Lemos , Styli ln, Castello Granco, X~
vict· Rolim , Odilon de Andi·adc, Nelso1; de
vis ta ás expressas determinações le- Sen na , Ta vares de Mel lo, ·r~em ir o de ~e
gaes . zc nd e, .J o,;é AlY c~, Firmiano Costa. Ferren:a
el e Carvalho , St:nn ;t Fi gu r ir r rlo , Hemiqu e Por-
Si não é das mais folgadas a nossa tugal c Emilio JaJ·d in1 , faltanlo. co m caus~t par-
situação financeira, que aconselha os ticipada, os S I'S. João Li sbóa c Olympio Tei-
mais serios cuidados na decretação das xeii'a c sem ella os mais senhores .
despesas , apraz-me consignar aqui que Abre-se a sessão.
devemos nutrir as mais fundadas espe· Lida a ac!a da ultim a sess:1o preparaloria é
ranças de attingirmos, em futuro proxi- a ml' sma app1·ovada se m debate.
wo, ao completo equilíbrio orçamenta- U sr. 1. 0 Sccrcta1·io dá co nta do segu inte
no. EXPED IENTE
Para isso concorrerá o accentuado Telegrammas
desenvolvimento da vida economica do
Estado, que vae sentindo o influxo be- Do sr. Vallad arcs , communi ca ndo achar-se
nefico das salutares medidas decretadas prompto p;tra os I raba ll1os. - Inteirada.
pelos seus immediatos representantes e porDomotivo
sr. Antonio Moura , comrnunicando que,
de .moles lia, faltará a al gumas ses-
postas em pratica pelo Governo. sões.-lnteirada.
Represen taçrio P:1 1:a 1 .• · Fecre f_nrio t'ecc beu-se ;q c~ctq las
que , .lpu t::Jdas, dao o cg Uinte rrsultado: Yi-
Camara de Garbacena env iand o ~s diY i- Cirn Marques ~6 YOtos c José Alves 1. ~·oto,
lre o di tt·icto de Un icio c Ped t·o Teixri- ~ t· 11clO procfnmacl o J. · secrc:tario o sr. Vieira
' commis ão de Camar:1s Municip:1cs. Marqu es .
Procede se rm seguida , fi eleieão de 2. · se-
Requerimento• crc tano, sendo rcr:chiJns 27 ceciulas qu e dão
pc Mes ia s ~ og1 t ei ra Chavcs,ped ind o a con- o. segu ntlr. resul tado : Jo ·L' Alves 26 \'OLos c
.,... ,.,,an de nm prcd io p;u·a a bib liothet:a La- ~ e tTt ! l l'a ele .ca rv alho 1 \'Olo . E' proclamado
n e.- A' co qlmi s.;ão de Pet ic:õcs. 2 . · H'c rr tano o sr ..José AI ,·es qu e tom a as-
Justino Comes C~s tro, pcd iiÍdo um auxi · sen l() em sc·guid:1.
r·.t montage m da sua ()pera <• Euri co» c l ·: ii~:J im e ll le, rccn hem-sc 27 cecl ulas pnra
proJu cções .- A' mesma commissão. e l e i ~:ao de s upp lent cs de scc rC'la ri os, ~e ncl o
c.lellos p:1rn e>ses cargos os srs . : Fer reira ele
ELETÇ,i O JH ME SA LarYaih o eom 26 ,·oto,; e Ed "n rdo da Cunha
co m 25 Yotos; tendo ob ti rto 1 Yolo c.ada
o SJ'. rre iden LP, n:-t rói ma do Rc"im cnlo' um .dos ~ I·s: ÀI'grn1 i10 de Hezencle, M;u·tins
annun cia a Pl eiç;io das m e s;~s a r:o n11~~ar pela da ::-ll\'a c Raut de Fa1ia.
do PJ·csidcnt...
n ecebid~s 21 ccdu la ~. sàn c;ws ;1purarlas c ELEIÇÃ O DAS C0 3l.\!fSSÕES PEIHJA\E:-iTE S
d:io o segu iiil e r·esultado: Edu :-~rdo do Amar:d CurnmiSSiiO de Constitniçtio, Legisla çüo e
26 Yotos c C:ls lcll o 13I'a i1CO 1 YOln. .l n.~ti ':'IL
E' pror:lrun ado p residente da Camara o SI'.
Edu ardo do Alllaral , qn e é convidado a assu - Pai'a a eleh::io da comm issão ele Cons titui-
mi r o seu Ioga r. ção, L eg~sta~)o c Ju s ti~;" p•ccbe m-SI! 21 ccd u·
I a~ qu r., aplll:odas, d;io o segu in te resultado.:
O. s t·.. Ed u n~·do do .~mat•nl (Ao a~sn mú· Mtranda
a presu/encw 1 : - Meus nob res col lcgas. 18 Yotos Jum or c Vnldnm ir·o Je -'la ~a l h ár.s,
a r:ada um; Od ilon dr. Andrade
Apre,Cil lancl o-vos meu.; si nceros :J qrad er: i- Oly111 pio Te ixc ii'a e Raul So;tres J:j Yo t.os ~ e,;~
DH~nlos pe la c~xtrc m a distin ec;ão qu P. a~aba ele da um.
me se i' r:o nf t'ri.ta . ncio fa ço mais elo qu e L ;· ;~
duzir , em Sin ge la s cxprt ~s ~õcs, o su ntim cnl.o OS t·üo PI'Oc l::un adns mcmbi'OS elas r:omm issões
CI:lCO SI'S. VOtados.
que me dollli lt<l .
Si, cu fosse I•CS:1 I' n t· c :spon~ ahilidadc qu e as- Commi5são de Ort:amento e Contas
sum o. pela o1J ri g:tt;;1o clr seg uir o Pxcmplo elo P:1ra a eomm is5ão de Or·c,: nmcnto t'ecellPm-
meu tllustrc aiJLeccs;or ncqa cndc ira sem
du vida dec:linar ia ela honra de su b~tiluir se ~n ceclu las que:, arura dits, diio o egu intc
aqu l'l lc quP, pela COITccc,::io q ue sempre man - .8 votos a cada um; Emili o Jardim , Li
res ult ado: l'ra ncisco \':lllarla i'es e João sbóa
teve, tanLO ~e Ilnpoz ú nossa admira ção Loulo ·1I•Igucirecl o e Alv c~ de Lemos F> Yolos a cada
Sen na
se· recomm cndou ú gmtirfã o do Es liirl o.'
Si p11 ra ocr:up<Jr a p os i~,;;io em qu e a v os~a IIm. S:io pt·oclam ados membros dessa eo m-
bencvo l,·ncia III C co ll oca (não apoiados) . eu mi õS<io os cin co srs. qu e obt.iver:1 m Yotos.
Livosse el e r:o nl.ai' ape na s com :1 minha ae('<io Comm issüo dt~ Forr:a l'nbli ca
r:ertamen tr deve ria cxcusm·-mc, co nvieto' d ~
f'er uma ta:·era has tante supc i'ior us minha s P <~ t ':1 n co mmi ss;'i o Je Füi'ca Publi ca ~:'io
forc,:.as .( nãn apoiados (f!'/'aes ). rece bi das 27 ceclulas quP. sen(fo Rpur·ncl:Js ,cl ão
Acce ila uclo-a, co m vc:rdndciro des \"aneci- o scgut.nlc I·,·sultact o: Edgarclo ela Cunl1a ·19
men lo, meu,.; no bre; co llrgas, pa t·a r::-1mprir YOlos, :Scl11 tm nn n 18 \'O los e !\l oJcs lino Gon-
qs deveres de qu e me in cu mbi s, a minh a co n- ('a lves 17 YOlos.
fi ança, mais do qu e em mim repousa na vo,sa · São pr·oclamacl 0s mcm!J I'Os da co mmi s~ão os
ac,ào. LI'CS se nhores Y O la clo~.
Es tou cr.r lo ele qu e, cntregando .me n dit'C- Comm issão de nrpresentações e r et içües
cção dos nos,os trabalhos , pa i':l· poder r:oncs-
pond cr a essa l'X lraordina ria honra , não dci- ~ e~c b c m- sc em _seg uida 27 cr.du las parn
x ~ r e i s de mr. ampai'at· co m o vosso prestigio, eleiçao da com mi ssao de Petições c, se ndo
nao dcn :11·cis de me dtspensa 1· o vosso prc- esta s,np uraclns, dão o srgu intr:: r es ulL:J do: :Sty-
CIO~o conc ur~ o . pel'lni ttim!o-mc a gTntissi ma IILa , 18 ,·otos ; ~ l a il l liS ela Si!l·a n Sil \' :1 FOI' lcs,
Fatisfa cc,::'io de SC I' li BI cump1 i dOI' do nosso re- 17 \'Ol0S a c :~d a um; Fir mi;11 JO Cos ta. 16 volos
gim ento e exa(:to ob>enado r de Yo ssas deci- c C::;mpos do Amaral , 1:.í YOtos . srndo os cin-
~ ões. in sp i1 ·adas se mpre no nrd cnte rl ef'ejo de co sen iiOI' es Yolados prodantado s m c mlJ r o ~ da
pu~nar pPla prosperidade c pela gt·anclcza da co mmi ss:io.
teJTa mi nc it'o , a qu e votaes ent ran hado amor· Commissào de Ca mo1'os 1llnn icipaes
e cal'l nll osn dcd kacão .
(Jlni to bem; 11!/ti t,; bem! O orador é calo1·n· Parn commi ssão das f.amn t·ns Municipacs,
sarne·ntP. clwt.primentado). t 'cr:e b e m- ~c 27. ced ula s qu e d:lo o segui nLe re-
Em seg uida. são recr. bid:1s 27 crdulas para sultado, depo is d::: "!Jurad~s: ~l o t·ei ra d ;J Jlo-
Pleição de vice- Presid ente:, o!Jlcnd o-se o se- r:tos ha, 20 \' Q(O~; Eiia s TII eo to nio c f' ericles, ·1"i \'O-
:1 cnda um , se ndo prodamaclos meiT)bi'OS
gq intc res ultad o: Castello BI·anco 2G Yotos e da co mmis,ão os tres scn l1 ores \'Olados .
Emi li o Jard im 1 voto.
E' pt•oclamad o vice-P ,çsid epte da Camara o Comrnissào de Agri .:ultnm e /u du s tria .~
sr. Castçllo !1ran co. P:H'<t a co mmi ssão de A~r ir:ult l ll':t c l ncj u' -
A. c.-6 Lt'ia s recebe m-se 27 ceclulas qu e, apu radas ,
44
dão o seguin te res ultado: At·gemiro de Re- M arque~, José Alves, Campos do Amaral
zerld e, 20 voto ; João Porfiri o, 17 votos; José El ias Th co toni? . Si Iva .Fot·tes! Moreira da Ro-
Cu stod io. 16 voto s e AIYcs d e L e mo~ . ·J \' Olo. cha. Pecl r·o Lurz , Xav1er Roltm, Stylita, Alve
~ão proclamado~ membro s ua commi ssão os de Lemos, Rau l Soares, Castell o Branco Fir-
Lres >' e n hot·es mais vot~do s . miano _Cost~, P e ri c l c~. Hnu l de F(! ria,' José-
Com missão de Obras Pnblicas f Via ção Cus tod to, l•erre1ra de Ca rva lho, Odi lon de
Andrad e, Emili o Jardim, Nelso n de Senna
Para a co mmi ss:io de Obr·as Pu blicas e Via- Sen na Fi gueiredo. Tava res de lel lo e H e nri~
r.;io, são receb id as '27 cedu las qu e, sendo apu - qu e Portuga l. faltando, com c~u sa participa da
rada s, dão o seguin te r e su lt ~ do: lgnacio )f ur- o~ srs. João Li sboa, Ulympio Teixc n·a e Anto-
ta, 20 Y o t o .~ ; AhPil nt·d c Garibaldi de Mello, 1i mo l\I oura e se m ella os me &mo s st~ nhore .
votos a cada um , sendo es tes trcs sen hores Abre-se a sessão .
proclamados mem bros da com missão .
Lida a acla d:~ an tecede nte e não ha ve ndo
Commissilo de In stru cçlio Publica qu em sobr·c rlla fa ça o bse r·v~çõcs lic ~ t a mes-
r ara a commissão de lnslt'i!rão Publi ca ~ão ma so hrc a .\l esa , para se r nppr·ol'ada qua ndo
recebidas n crclulas c. sendo "c,- t~ s apuradas lt OU\'l'l' num ero legal.
cl:i o o seguinte rcs11 ltado: n au! d1~ Fat'ia, 18 0 R. ·J • • SECHETA R!O d;i, CO n la cio srg--: ~ • e
Yotos; i'iet,; on de Sc::na ·17 votos; Fcne ir·.~ de
Can·all!o, 16 votos c .J oão Vcllo~o c Xa vier Ro- EX PEDIEl'iTE
lim , t;, YOlos a cad a um. ~:io proclamados
mr mbros da com missão o~ cinco senho res vo- Ol'(icios
tados. Dos presid enlrs da~ C::~ mnr:~ s lll nnicipaes da
Cormnissüo de Saüde Publica Conqu ista, C:•• nln gem, Guaxupé, Parit, IJore
, ·, - d S· d p bl. .- r _ do l nJ~y<1, VIII:~ Nr·pnmu cc no, Carmo do Rio
,.. P:JI,t_~Jcor:nmb~~o .e .tu ~ _u_ IC~ so~ o "e_ CI:JI'O, Prata e ~an t a l.,!t tilc ri::t co mmunica ndo
.~ e ~td.b .- : cedu l<~ s CJL. e.' n p tnad~, d~os? ·•.c_ terem siJo e_l r itos c c m p o s=':~clos nos refrt·idos
0 uu1lc 1 c~ul tacJo. Ped 1o Lutz,. _o \Olo. , 1 .1 cnr"O" - I\ Cama, .. 1 ti r'<t illteirad ·t
Y~rcs cJ? ,\I:~ Ji o , i 'J_YOt0s" ! l c nrH_J ~I e I:OI: t.uga l~ 'I Ift (~;miu·a 'n~u~i ~ipa Í de Pat o,;,~p re srntando
1.J \ O lo ~ . st nd o c,te:-. trcs ~e nl!otc s ptocl,tm.t as clivis:~s do cli s tri cto el e S. Pedro ela Pon te·
dos mr mbt·os da l'O!nmlssao. j Fit·me.-A· comm is,:'io de Camaras Munici-
Commissâo de r.edacção das üis paes.
Fina lmente, para :1 commiss<io de H. eda cção Teli'{!ra mwas
da s Leis, ~:io r e cc hid o~ s ~~ cr clulas qn e. apu- Do sr. Jgnn cio Mur·ta, proced ent e de Aras-
rnd ~s , dão o srg uin te I'CHt llacl o: Ped ro Labor- suahy, communicnnclo achar-se ele Yiagem
nc , 20 ,-o t o~; Spyc t' c Antonio ele Mou ra , I i pt·ompto p:tra os trabalh os. - l nteirad~.
voto,; :1 cada um . são p1oc t :~maclo s memb ros Dos srs. Pr:tdo Lope~ c Jayme Gomes , np re-
dcssn comn1is ' <lo os tres senho res que ob ti- sen tando fel icitações p e l :~ iu stn ll aç<lo do CoiJ -
ver·am Yotos . grcsso .- ldcntico despacho , c otlicie-se agra-
Tribnnal Especial dece ndo.
Da familin do sr. \' i ~co ndc de Out·o Preto,
O sr. Presiden te cl ecla t·a que tendo sido elei- agradec endo as homenagens pres tadas á me-
to pt·esi denle ela Cama r·a o sr. Eduardo do moria do seu extinc to ct1cte. - lnt eirada.
Amaral , em fa ce do Re;,iim e nto perdeu s. exc.
o seu Joga r de nwmbro da Commiss;'io elo Votos de pezar
Tri bunal Especial, pelo que con vi da seus r:ol-
ga;; a elege rem q ut-: m o substitua na refcl'ida O s r . S ih·a F o•·tcs (llfo1•únento de al/en-
comm i ~';lo. çâo ) :- Sr. Presidente , muito bt·cves se rão-
Hccebidas 21 ccdula s, produzem e ll ~s o se- as comide rações que YOU f<~ z c r pcr·antc a Ca-
guin te I'csu llaclo, dr~po i s de apu radas: Nelson rn ara elos srs . Deputad os , ~o li c it ando a imer-
de Senna , 26 vo tos e Castcll o llran co, 1 voto. ção, na ac ta d r ~ l!oj c, de um YOLO de profundo
E' proclamado memb ro da refel'ida com mi s- pezat' pelo passam ento de um dislindo filho
são, em substitui ção ao sr. Eduardo do Ama- ua tcna de J\Jina s Gcraes.
ral, o sr. i'\e lson de Senna c nesse se ntido o Sr. Presidente, eu so u claqu eii Ps qu e enca-
sr. Presid ente ma nda que se fa ça m as devi- ra m a vida sob um ponto de ' bta eminente-
das communi cações . mente pt•ati co, consid erando a nossa passa:
N~da mais haY endo a tratar- se o st·., P rc~i ge m peta Iena como a r esultan te de uma lei
de ntc d<1 pa r·a aman ha a pa rte regim ental da 11atura l c mantendo, como um in ce ntivo effi-
ordem do dia. caz pa ra os nossos Lraball! os c p<tra ns nossas
Levan ta-se a E'Cssão. amar~ur as, a espe rança de qu e na mansão .;e-
les te e ncontraremos o ju lga mento justo e se-
gu ro dos actos 4u c pratica mos nes ta cxi, tcn-
2.• SESSÃO OHD INAR IA , AOS 1!) DE J UNHO cia tão peq uena, !<lo cheia de dese nca ntos e
DE 1912 ele desi ll usões.
PR ESIDE NCIA DO FR . EDUARDO DO AMARAL Por outro Indo, entendo qu e um dos ma io·
SU:\L1ARIO:- Acta. - Expedi en te .- Votos d e rcs cslimul os qu e devemos po ~ suir na vida é
de pezar - Di scu rsos dos sr s . Si lva F o1·tes, o ju izo posthulltO que porv entur·a possa ser
Castetl o Bran co , Ferreira de Carvalho, Nelson feito sob re a nossa persona lid ade po r aq ue ll es
de Sen na e Senna Fi gueiredo. - Urgenc ia . - que nos sobr cYiY erem; e, na p:-~ Li ca de todos
Apresentação d e proj ec tos.-Ord em do dia.
os uossos actos, cl e Yemos pemar sempre em
Ao meio dia, feita a chamada, acham se pre- ega r ~os postrros exemplos de ~c ry so lado
sen tes os srs . : Eduardo do Amara l, Vieir~ pat1ioti , mo, de hon es ti dade c de virtud es, de-
que de nós se diga um 0ia que_fom_0 s El le era um republica no sincero, trabalh a-
cidadãos c excellentes chefes de tam!IJ ;•, dor c muito dedi cado ~o s intércsses ela sua
pedra angular ela bo t Ot'gan izaçào so- tcrr.•, qu e e !I e sou bc amar· co m verdadeiro pa-
Iri •;Li ,;mo (Apoiados getaes\ .
nto, essa home na ge m ljU C eu venho l•o1assim qu e logo qu r! sr~ oeclai'Ou :t revo :ta
a Camara prP s t~ á memorin de um contra o gnYerno elo mro rrchal Flo J·inn o oei-
e hon1·nào min ei ro consliluidt um xoto. Aslc•lpho Pi r: .0 a:' St~ntou p1·aça, como
e um consolo P.<1ra os mcmlJros ~ob r e- so ldado , no !btn lhào Acacle mico, c no · f'Ml e
de sua famt li:•. qu ~, nes te momento, 1 de Gragoatá, em l\iclher·oy, p1e> Lou ao Paiz os
têm a alma c o coraç:ao cob ertos de sau·; mats relcv anl e-: ser·viç:os rle gucrrn.
I O GOYP. rno Nat;i" na l lh e con feriu enl ào as
J'ef;ro, sr. PJ'e,;irle nle, ao cMone ii honJ';:s el e c:•p il:io hunor-;•l'io do Exerci lo, di,.
o Ge ntil Gom es Candtdo, nome, aliús, tm cçao essa quceltc rec:usou, n:'io ~ó pelo se u
conhr.c1do desrJe a .\!onaJ'ch ia. grande rJe::>p rr ncl tmcnlo, como tam bcm pela
coron el Anlonin'l Genli l pc1·tenciaa uma s u.~ r eco nll.~ctd : t mod cs lt:L
famíli a co n~ c rv adot·a ria tPro vincia ele I c• mtnacla a f( UP JTa Cl YI! , cllc torn ou aos
; desce ndia dos :~ nli go s tlr!plll i do~ gc-1 b:m cos da Acocll't!J ia e ll'n do Sr~ formado em
nsclhci t·o J>a11 l:t t;;, ndiclo c Antoni o d JreJLn, !ui par :~ o lll ttlllC!plo rJ e tntnlla resi-
Canrlido c nlli;'tra sP, t>elo casamento, I dcncia , úncl c exe rceu a adYOC<l(;ia por longo
ela fami lia [-lorL• . poi::> e ra c:ts ,rJo C•) nt I tempo. . . _
ilha do Yenc rand" c s;•ucloso po lítico 1 Al lt pralteo u ~~ ildlas I_H;çoes q • ~ e ll te lrw~ u
I Franc i:: co ri c Pa ttla Ham os Hot' L;t. 1 S •~u pae, o UI'. Loranctsco i'tnto, q11c n o Iom
tural de Sahar:'t_c residen te muito annos 1 rl? ~t a~· J e 1-le:panlt a de t xo ~llllt l~ la nt:ld a 1111~:t
arca d_r! ~ t anann:1, al li occupou Yat·ios l.tadt ,ao el e .Jll,v~tdocl c? CJ L~;.:' t.~cl.t hoJ e se rv e
de elw_::l'l e rte nomear;ão, tend o exer-1 de b.c.llo cnsma n.cn to as ge t <l~oes que lhe têm
man da to ele deputado pt·ovincial no ui- s u cc~cl tclo.
l·ienni o da i\l ona • cl ti êi, depois do (jn e. Sempre inte r c~s~ do pr·! o~ negocias p1•blicos,
se reco! hiclo á 1ida pri ,·;•da, ,c rl r. dieou o dr. As tolp li o Put lo dcd 1cou-sc . em S . .José
ura do t::1 fé, no muni cípio de UbJ. de de Al ém l' ;u·altyba . :í pol íti ca, mil ito u n:1 im-
se tt·ansl'criu ha poucos annos p<~r. t · esta prensa c 1110\'Ctt tenaz lu ela ao P"l'lido dom i-
tl . nante c ~ nlà o c que se aelt:wa se nh or de tndas
ui exe rce u n:lo só um ca r '·o ele jurlica- as po ~ i \,ões; lucto u com esforços inaudil os a
po pular , corno, mai s ta rde~ o dc. biblio- favor ria ag •emi ação política que, sob a clt elia
io cl e,: ta Cam<tra , em eujo posto morr•·u. elo barão de S. Gera lclo,p roctt J'ava se kv :• nt<~ I'
foi um sol dado c um P•• tl"i nla, naqur lle naq uell c Jogar. E, sen h o r e~ , tal fOI a :t ctlVIdacl e
em que :s luc tas po lili cas se travaYam prod tgwsa e w tclltge nlc do nosso clwfe, barão
ardor c enthu siasmo. de S. Geral do, como elo dr. As tolpb o Pin to,
tinh amos vere! cdcira Jé na sus t en ta~:ão qu e foi o seu mai or co llab oJ'aclo r, o mai~ de-
ossos icl éaes e :t peleJa cta 1·cnhi cla, a c• i- di caclo e o m:li s intel li gen le, que a victoria
austera e in tt·anstge nle; mas, 4Liclllclo ele:;- n:'i~ se fez cspe t·ar. . .
as annas de co mhate-a mtgos c E f01 em consequrn e1a da postç:lo de dcs ta-
~·"""'"M
arios I
nos estencl i:tmo s as mãos ree i- qn e que Aslo lphn Pinto ass umi11 no ;:c io do
..,. .. ~.~n , ente, con venc idos cl~ qu e cada um: partid o, qu e lh e foi desig nada uma Cilclei ra de
o se u cle1·er co m abn cgaç:!o c pa lrio· ,· de putado pela 2." ci t·cuJmctipç:io cle il o t·~J do
1, l~s la do , Jngar q ue so ub e exe rc er co m di gnida -
ncl Antonin o Gentil lego u á sua f'am ilia i de c 110 111'..1 para o seu no me. (Apniudos ge-
plos de l!onr·a r de vi rtu de e a llom cna- l 1'aes) .
4u e cu so lici to p:na a SIJa memor ia não I l\lollo o ba rão de S. Ge raldo suc<.:edc u I!t e n:1
. sl ilui t•;'t ma i,; elo que uma pagina elt eia de i c h e fi ~ no partido, em Al ém P:u :•hyba, o co 1onel
; nstt ça nos anna cs do n o~so Pal'!:<m ento . I Antoni o Hi beit'o cl os Reis; e o clt'. Astolpil o Pin-
(Apowdos (l e,·aes).
I I to r eso lv eu,e m Yi sta de es l<~r conso lid ada,., si·
Eu requ eiro, po is, a v. ex c. , Sl'. Presid ente, tu ação po tiltca elos se us am igos, reli t'a r-se pa t·a
se digne de c" nsull;tt' a Ca sa si co nsente que Jui z de FóJ'a, ond e roi exe J'Ce l' o allo poslo el e
n.a acta da sess;io ele hoj e se insira um voto de 1 promotor de ju stir:a:daqu ella com: IJ'ca.
O vi sconde de Ouro P1·eto derc, pois, per- Era se mp re imocndaa nucloridn de de Gon-
duJ·ar , como Rio Granco, na ca ri nhosa mcmo- çn lves Chaves co mo um li eJ'liJ Cneuta supremo
n a da Cama ra dos Deputados de ~lin as Ge- a cuja ab;di;; da opinião se reco J' J'i:J Jn quan to
raes . (Apoiados gera es; mnito bem!). quel'lam faz er a intcrp 1'etaçà0 dos textos da
. Do \'Cnerando maryu ez dr. Par; naguá q ur, C11 ta Fundam cnt.tl da Rr puiJIJ <.:a .
rtvn lt ,;n ndo com um out ,·o minei' o lia poucos Mes tre de ma1s de um ·1ge 1·, ção de estudan.
annos !'nllccido-o visconde de G :n bac e n ~- t e~ qu e t·ur, ram os li ~. n cus da Faculdade de
pare<.:?. qu e_ rl e:;a fia va a mor te, nn im pav idrz Direi to de Mi n.as Cern es, Gonr; alv e~ ChaYes
d:t sua Yelhtcr. J'!Ja e bem d1 pos t1.; dessa fi- t<~ J'nou- ;:e o Jd(• al da moctdad c pe la s snbias li-
g:J ra . sym p al ~Ji ca de um Y e l l~ i ni JO se moJ'C vo- 1 t.:(,;Õt'S que c~1an a v;1 m d.; seu~ lab ins e pelas
tado a >'Ctcnc tct I' :10 bem, figura sc mpr' ~ re- p··rrg r1n 1S virt udes mM;Jes, qt t·· era m o apa.
clamad a nos com icios in tc rnaci on::es. n1:s con- nagiu, não ~õ da sua nlma clc Yad:l e do ~eu
g_rcssJs se i P n r· ntifi co ~ do paiz c d:t Su l- Ame - ca t·,_,ctera dam ant._in o,,co mo do H ~ u laq;o p1·epa.
n ca; do venerand o 111 arqu ez dr. l'a rõJnag un . ro Jlll'tdtco c soc ta l. 1Apowdos ).
pe rdu J'.t no coraçno b J·::t~tl c i ro, lcmb to- ntc nu ' 'lo .-; ultimo~ ann vs ele sua 1ida. co mb ai ido
moment o., a mesma doce reco rdaç:lo que :\l ei- ~ por· atr:oz •_nolcsti ~t , tor illr:ldü _p,;los desgostos
rh10r etc \·ogue dtztJ que perdu rava, da alma qu e a pol1 l! ca se mJJre pro po t·ctuna , em todn s
boa, sã e YiJ' tuosa de Thicrs, no co t·ação dos as épo..:a s c em tudus os r c~ im c ns, aos que
lr.~ nc ezcs . JWIIa assr ntam pr:tça, Conça/Yr,s Cha,·e..-, al ma
A fi gura do conscl heit·o Leo ncio de Cu·, a- sloica e spn rtana , su ;Jpu t·tou co m r es ign ~çào
lb o. parn todos nós qu e Ctt t•sámos as Faeu lda - digna e capaz de iiiSp tr·:t t· a m:Ji or ncl mit·a,~o
drs JuJ'id icas do pai z. é dessas qu e lam bem 111 t'Sll10 ans se us mais ritOS aclv e J·~ar i os, ,:u p~
cus t Jn a dr:,app recc r na mcmoria dos que portou um ostt·; , c i ~mo lémp ilra r·io, du qun l o
lh e sob1·evl\'e m. aJ' ra ncou a m:'io g,• nerosa desse outro 1111 nei ro
O SR . SILYA FoRTEs:-Na mcmoria de Lodos que o lumul o tamhcm j á. tragou I) cu jo no me,
qu e con hPccm a hi stol'ia pol iti ca ela Rrp11 b!ic:!. ainda hoje, toúos, em i\lin a~ Gera e-, pron un-
0 SR. l'IELSO N DE SENN A: - Al ém dos seus ciam co m O> olil us r n nt~ I'Oaelo-; de la:;t·imas-
altiJS r11 erec im entos co mo po litico e hom em de João Pinh eiro. ( I/nilo bPrn).
Estado , o consel heiro Leo ncio rle Cana lho se Gonçalves Ch ~l\ es, fi lh o do ri istrielo que eu
sob rcleYou extrao rdinari :t mentc pe lo cu11ho e rr:p rr:sr:11 tn. filho da cirla dr. rir. M on l r:~ f. l :-t r o~ .
p ~ l a on enlação que im p1·imiu ao ensin o juri- de ixou um d tt'O imprecncl11 ve l na politica de
d1co no Br·asil , in stituin do os cut·sos liv1·cs Mina s e na s lellra s .i urid ica~ do Brasil.
qu e, di ga m o qu e di sse rem os pes ~ i m i ., tas, Magistrado, pres id ente, no l mperio , das
rn sgaram no1·os t1 orizon tcs á menta lidade bra- Provínc ias de Mina ;; e de Santa Callwri na ,
sileira, fct vorece ndo, co m ma ior amp litud e de pol itico, co llabOI'ado r da Ca rta Fundamental
mews, o melhor co nh ecim ento da sciencia do da H.ep ubli ca, co mo rep resentante de Minas
d ireito, nos div et·so; angu los do pa iz. nas nuas Camaras do Parl amen to l'iaciona l,
A sua fi gur·a se torno u pr est1 giada e symp3- senado r estadoa l. lente c cl it·ector ela Fa cul-
tbt sad n principalm ente no seio das classes dade de Direito de ~ li nas Gc,·acs, a sua vida
acad emicas do tim do lm perio e em plena é um ct·edo J'ep ubl icano, é um credo social
Republ ica. que de vemos ainda rcsa r como uma ob la ção
O seu nom e co n;:arr 1·ado se mpre aos altos das nossas alma s el e moços repu bli ca nos_e !e-
interesses e àos p1·oblemas mom entoso do I g_tslado res a essf'S vultos nolavcts que for~ m
ensino, se im poz ao res peito e á co nsideração Gonça tYcs f.JJ a_Yes, Ou ro Preto: Parana.;ua e
de ~odo 0 Brnsil. (Apoiados ge1·aes). Leon ctl) d ~ Ca rv ~t llt o, lodo_s l!llt o ~ _da lO!Ia,
Fmalm ente, s1·. Pres id ente, e aqu i inte 1·pr e- todos filhos. do ~~~ ~ tt o, ~ ?do~. IC!J l.?,e ntantes
to ma ts de pert o 0 co mmum set·,ti r dos meus maxtm ?s d,t .d lct cu ltut.t btastl ell ,t. ao l.tdo
co mpnlri cios da 6." cit·cam cri pç:io ele itoral d~ Ba rao. elo Hw B t·~~lc~, .e Lo clo,; pod endo se r
do Estado, fin alm en te, eu venh o me referir ú s ~nth e tt s .td os pe la C.tmct ra dos Dep utados ~e
fi g11ra. au,s tera, digna c elevada do 51 ~ nad o 1 • i\lm as Ge r~e~ na l egc ~_da que lot ·~ 1;1s1gnta
A~ ton to Gon ça l v~s Cha ves. mes tre precLt r·o na com qtt e es t~. ulum o li ;'~ ·tlh_o u pelct h l~na.e
sr:Jene t<t do dtre1to, civilista consa urado cntJ·e pel.t prospe1t dade elo IJr,t sJI. «Ubtqne I at1w.
os melhores jurisco 11su1Los deste pa iz, po lili- rnem?J'." ! ( llullo bem .! Mut lo bem ! O orador e
co, m~ g i slr-<tdr, e professO!', fi gura qu e nã o ca /rn o~am en le CIW! pllmrntado) . .
pode de ixar de ~ e r ei'Ocada neste mom ento. O sn . Pn ESID ENTE , inte1·pre1and o os ~ en tt
co m a mais pt·ofunrla sa udad e el e Lodos nós, m r~ nto da C;t mat·a, mandou con signar nn act.a
nes te recinto. (Apoi ados ger aes ). os vo tos de pezat· prof.'ostos pe lo nobre depu-
A vida do senado r Go nçnlves Chaves foi lado·
toda _de ensin amento ás gera ções qu e lh e so- o sr. Senna l:ig u e ia·edo (maviment(l r/e
brev1vem e que relembram as li cções auste· atlençúo ):- ~ r . Pres i,i cnLe, os I'Olos de pezar
ra s de caracter e de civismo do cid adão pro- prop o~ t0s pelo passamen to do lot·oso dr tan tos
bo, do magistrado integro , do hom em de Es- vultos emin entes , no cu rto inlerva ll o d a~
ta do de pul so firm e, que governou M in a~, no nossas sessões. r. u venh o so licita r de v. exc.
lmpel'io , nu ma das admmistrações mais fe· e da Ca mara dos srs. Depntadns mais um a
cundas e bene fi cas qu e conh ece u a nossa demon stração de pezar pelo fall ecimento d_o
terra . giOI'ioso brasil eit·u, o sr. dr. Joaquim Murlt-
Salientou-se na Constituinte rep ublicana nho, o grande restaura ào 1· das li n a n ç<~s d?
como um dos mais preclaros orgn nizado res da Brasil (apoiados ) e gloria da medicina brast-
CarLa Fundamental de 24 de fevereiro, ao lado !eira (muito bem ).
de Ruy Barbosa , Gomes de Cnstro, Coelh o Como compl emento a todas as homenagens
Campos e outros no taveis jurisconsultos pa- que a Casa Já p1·es tou e tem prestado a tan-
trios . . tos vultos emm entes desa pparecidos, peço
49
o aos meus coll~ gas para que, em Considerando que o di stricto de Pedro Tei-
agem á memof'ia de tod os tll es, req uei- xeira toi creado sem divisas;
suspr. nsão da presente sessão. ( :lluito Cons1clrrando _q ue a Ca mara l\Junicipa l de
Barbacena, med iante o parecer n. 9 da men-
vo to de pczar cionada commi são de Estati sli ca, approvado
pol' aque lla corporação em 4- de junho des te
URGENCIA anno, mtorma quac devam se r as divisas
entre os 1 ereridos districtos:
'R. VIEIRA ~[ ARQ ES, 1 · secreta rio, pel:l
obtendo urgencia , ap resen ta, por JJar- E' de pa rece r qu e deva se r adop tado o se-
mi ssão de Pol icia, o seg u!nte gu int e proJecto:
Projecto n. 56
O Congresso do Estado de Min as Geraes de-
creta:
('iex ta leg islatura ) Art. 1 . ·A divi ~a en trr os cl istri ctos da Un ião
e Pedro Teixe irn . elo mu nicípio de Bar·bacena
A Camara dos Dep utados reso h e: é lixada da se~uinte maneira: '
A1t. 1· No jul g;. men to dos recu1'sos ele il o- Co meça no l'io d en~ minad o V el h a~, segu in -
IIIICS de que tl'a tam o; al"l'. t ·c 2· da lei n. do por es te ac:ma ate co nfi'On tar o cspicrão
de 9 de se tembro de 1!Jl1, se r:io ohser- nas raze ndas de Mar.ocl de Almeicln e José
as srguintcs disposições : l\lax im iano da Si lva, deste espigão certo ao
prese ntaclo o recu rso em mesn, será en- esj.! ig;i.o dos Abrcus, aguas vertentes, daqui
a uma co mn ' i ~S<io mixta, composta ele em r umo cer to ao esp tgão mestre da faz en-
tres depu tados c dois SPnado res. da dos Teixciras c clahi di rei to ao outro espi-
11 A commissào se r;"t eleita annua lm enlc, gão me~lt e, na fazcncln de Joa4uim Antonio
no pri ncip:o da scssio. co mo ns penna ncntcs. de Almeid::l e clnq ui,e m li nha I'Cc ta, ao rio Qui-
111 A commissão a pl'esen t;nú se u pa rece rá lombo e po r es te aci ma · até onde exis tir
ar·a elos Dcp utnd ns, no prazo de dez dia~ , uma pon te nn elos A breus. d c ix~nd o o rio e su-
po-! ei[Lse r prorogado por mais metade bi ndo á esq ur rda elo es pigão na fazendn de
tempo. Cal'ios PPreira da ' ilva, c dest e ao e~pigão
IV. Apresentado o parecei', imp resso c dis- mestre ela faz enda cio cidadão C~sal'io Salt es,
tribui du, so>rá d~do para ordem !lo dia e su- deste em rumo no rio Br·ejnúba s, e por e~le
jeito n uma di scussão , dlll'ante a qual pode- nci ma até a faz enda de Manoel lgnac io de Oli-
rão e r· oflercciclas emenda s. veira, e dnhi v(llta á esquerda, direito ao
V. Votad as as conc lu ~ões do pnrecrr c espigão m::~i s alto, c des te dire ito ao outro
6m e n da~, serão os papeis remcttidos ao Se- esp igão . na fazenda de Eli zia t·io Gumes, c se-
.nado. gu indo em rumo parn o pico da se rra de l bi-
VI. A de cisão será communicada ao Presi- li poc::t, ficando lóra desta div1sa a fazenda elo
dente do Estarto, á Camara ~luni c i pa l c, tra- ciJ adão Luiz Clauclc miro de Ol iveira, que fica
tando-se de rlc iç:ão de juiz de paz. ~o juiz ele pcrtl:'ncentlo ao di :; tricto clt~ União.
direito da co marca, prmL a r·c,pcc tiva execu - Art. 2. · Revogam-se ::1s dis posições em co n-
ção. LI'a no.
AI_' L 2 · Rego vam-se as di~posi <:õcs em con- ~ nl ::1 eln s co mmi ~ sõcs , I!J ele junh o ele 191'!.
trariO. -Eli as Til eo toni o.- ~Ior e ira da Rocha .·-Peri-
Sa!a elas se~sõcs, ·19 de junho de 1912 . - cles.
Eduarclo do Ama ral. - Vi eira Marques.-José . O MESMO SEN non pede c ob tem dispe nsa de
Alves. . im pressão do proj cc to que acaba ele aprrsen-
Ü MESMO SE 'UOR., fazen do vêr trata i' ·Se de tar,afi m de que o mesmo seja incluido na or-
matel'ia Ul'ge ntr, pede e obtem di spe nsn de cieln do dia seguinte .
impre são do proj ec to qu e nca!Ja de ap l'ese n- Sendo approvado o reque rim en to ha pouco
tar, afim de que o mesmo fi gu re na ord em do feito pelo sr . Senna Figueiredo, o SI' . Presi-
dia seguinte. dente suspende os tl'aba lhos. depo is de desi-
O SR. EuAs T!I EOTONJO, pela orde m, obtendo gn ar para amanhã a segu inte
egnalm en te Ul'ge ncia, apresenta, por parte da
commissão el e Ca m :-~ras l\lunicipaes, o se- ORDEM DO DIA
gumte
Projecto n. 57 PHIM EIRA PAH TE
(6.a legislatura) Até uma hora ela tard e:
Leitura e itpprovação da acta.
A' .commi ssão de Camaras i\lunicip aes foi Expedi ente . .
Pre_sen te uma l'ep resen taçáo d,l Cama 1'a Muni- Até duas horas da ta!'de :
lllCi pal de lhubacena, acompa nh ada do pare-
cer n. 9, da comm i s~ ão de Estatística da mes- APl'esentaçào dé pareceres da~ commissões.
ma Cama1·a, em qu e pede qu e o Cong1'esso fix e Apreswtação de projec to s, rr qu erim entos,
as divisas ent1·e os districto · de Unüi o e Pe- indicações, interpella ções ou moções.
dro Teix eira, es tt ultimam ente crea dv e am- D1 scuss_ão de requ~run e ntos, ind1caçõe5 , in-
bos do mesmo município. teqleli Hçoes_ou moçoes. _
_Consid e rando qu e as divi sas dos di strictos Approvaçao de l'e dacç:oes finae s .
nao descri ptas na lei n. tí56 , de 30 de agosto
do ~_nno passado,se rão fix adas pelo Congresso
m_edtante infvrma çüo da s Ca mar·as Munidpa es,
I . SEGUN DA PARTE
Ate quatro hora s da tarde:
nao podendo os mesmos dblridos ser in st.a!- 1 o discussão do proj r cto n . 56, sobre refor-
1a dt s antes d es~e acto (a1 l. 11 da cit. lei); ma do Regimento.
1." do de n. 57, ~ob1·c divi;:as rn~re os di~ Id em
tri ctos de União e Ped ro Tei:-; cira, do muni cí- Anto nio Janu:~rio da Si l v:~, I'econente.
pio de Barbacena .
L ev~n ta se a se~são .
Guanhàcs
C:~pitão Joaqu im Antonio Ferrei I':! de
ra, recorr ente .
3.• SESSÃO ORD!r AR IA. AOS 20 DE JUN HO C:tpilã·J G :~ bricl da Sih·a Loll, recorrido.
DE 1912
Idem
PRES!DEi\"CIA DO SR. ED UARDO DO AMARAL 1~ on cess o l3a1·bosa rlc ~l aplh ães 1
SUMMARIO :- Acta. - Exp edi ente . -Sessões ex- Antonio Alv es de Sou 1a Lima e
tr ao rd inarias . - L. • di~ c ussào do projecto n. 56. corridos.
-1. • do d e n . 57 . - Di scUI'so do sr. Silva For tes. Trcs Pontas
- Urgencia.- Par ece r par·a 2. • discus são do
projecto n . 56.- Sessão noc turna . Vi g:~ ri o José Maria R :~bc ll o, reco rrente .
Pr·es1dente da Gama 1a ~'l uni c i pal, recorrido.
Ao meio dia, fr ita a chamad a, ac ham-se pre-
sentes os SI'S. Eduardn do Amaral, Vi ei- Ri o Prelo
ra Marques, José Alv· s, Elias Th eoton io, Mo· Antonio de Can·alho rinto, recorre nte.
reira da Rocha, Pcricl es, C:1stello Bran co, Sty- Tenente co ronel ÜI'az Jo sé da Sil va e outros
li ta, Alves de Le mos, Raul Soares, Odi lori de I'Cco rrid os. '
Andrade. Ca mpos do Amar::~ I, Ferr·cira de Cnr - Ponte Nova
valhn , Seona Fi gu eiredo, Hcm·ique Portuga l,
Emili•\ Jard im, Tavares dr. l\I ello. ·João Vell o- Samucl Ces u::tldo, rccorr e nt,~.
so, Firmiano Co ~ ta, Nelson ele Senna , Silva A Junta Apu1·adora das eleições
)' Ol'tes, R:1ul de faria, José Custodio, X:1virr paes , reco rrida. .
Rolim e Pedro Luiz, f:1ltando com causa par- S. Franci, co
ticipada os sr s. João Li sboa, Ol ympio
TeixPira e Antonio Moura c sem ella os demai s .José Joaquim Fe1·nandcs Bamos c outros
se nh ores. enviando docume nl os rclalii'OS á nullidadé
Abre-se a sessão . da unica secção clcilor,d el e l'irapora. O sr.
Presidente mand a que Lodos os r ec ursos
Lida a acta d:1 antecr dPnte e não havend o jam remell.idos á com mi~ são respec tiva.
quem so bre ell:1 fa ça observações é a mesma
dada por app roYada e bem llssim a do dia 18, nep1·esentagões
que se achava so br e a mesa pendente dessa
formali dade. 0:1 C:tma 1·a Municipal de Caldas sobi'e mo-
diflcações das cJ ivisns entre os districtos ae
0 SR. 1. 0 SECRETARIO dá COn ta dO seg uinte: San ta Rito e de lp uimn. - A' co mmi ssão de
EXPEDIE TE
Camar::ts Municipaes.
Recttrsos eleitm·aes Officios
Do promotor de justi ça de S::tba rú, enviando
Termo de Minas Nov::ts um a reclam açã o do s1·. João Hamacek contra
Tenente-coron el João André da Costa, re- diversos :1ctos da Ca mara l\lunicipai. - A' com-
corre nte . missão de Leg islação.
d1·. Ju ve nal Gonzaga P ereirn da Fonse-
Capitão An tonio G)nça lves de Souza Costa, ca,Dopres iden te da Camor.t Muni cipal do Curvei·
r ecorrido. lo, co mmunit:and o :1 in stallaçáo e posse d'
Term o de Queluz nova Camara . - l nteir:tda.
José dos Santos l\lonleiro Filh o, recorrente. Do sr. Secretario da Agricultu ra,declarando,
João Henriqu es de Paiva e outro~, r ecor - em nome do si'. ministro da Viação, n ~o !lO-
rid os. der ~e r atlendi clo, por falta de verba, o pedi-
ldem do constan te da in dicaç<lo n. 4 , r·elati vame nte
á construcção de Jinh .s tclcg raphicas.- lntei-
Aprigio Pinto de Andrade, reconente. rada.
Idem Do mc> mo sen hor, communi canrlo, em nome
do mini sterio da Viação, não pode1·em se r at-
Affon so Dutra Nicacio, r ecorrente . lendid:1s :.ts medirias constantes das indicações
Termo da Campanha ns . 1 a 3, po1· t:1l ta de verba .-lntei1·ada.
Do mcm1o senhül', prestando informaçõe_s
D1·. Antonio Martins de And1·ade, recor- so licita das em ofli cio n. 81 , de 15 r\e julho .ultl·
rente. mo.-A· commi ssão respectiva.
Affonso Si lva, recorrido. Do mesi!)O senhor, respo nd endo ao officio n~
ldem 222, de 23 çle jan ei1·o do corrente anno.-A
commissão r espectiva .
Dr. Antonio l\Iartin s de ~ndrad e , recor- Do mesmo se nh or,e nvi ando um requ erim ento
r ente. do enge nh eiro Fran çois Corvée , propondo-se .a
Affonso Silva e outro, recorriclos . f.undar , nos subu rbios desta Capital, Bma uzt-
na metallurgica, mediante favores.-A' c.om-
Yill a Gomes mi ss(io de ÜI'Ç::t meillo . .
An~aro Ca rneiro, r ecconente. Do sr,. minjstro da Viação e Obr:as P ublil~as,
Affonso Leonat·do Tonaca, recorriQ.o. comn).un ica ndo não poder, por falt a .de v erb~,
-~·
do o traçado da linha telegrapbica timentos político~. ambos animadO$, com a
Estado se dil'ige -para o 'de Góyaz e maior sinceridade, .em apoiar, com dedica-
a o of!icio desta Camara de 28 de ção, a política municipal, a política do Estado
.-lntei r ada. e .a p.olitica federal. .
te da Camara Municipal de i\Ion- Entretanto, a situação foi de tal arte melin-
nd.o infor.maqõe.s solicibadas por -d.vosa que tivemos de conseguir dos nossos
-5 de •setembro do '311110 p11ssado, amigos a transi-girem naquillo que era licito e
leisTnnnicipnes •ns. 39·e ltl, de·i-9iO. que affcctava os interesses puramente loca es,
1· :c::uuJwL~~.av r e -pectiva. afim de que desapparecesse, entre os clois .dis-
: l. ·'se-cretarjo elo· enaito,comm1mican- trictos, a m:'t vontade, a animosidade, .o espí-
do a res peetivu àlcsa con, lituida do rito bellico q uc podet·i.a trazer conflagrada
te modo: Presid ente, clr. Chtispim Ja- :lÇil\ella prosper·a zona do muni.cipio de Bar-
.Fortcs; · villc ~presidenLe , dT. Levin- bacena .
.f.· sec t·etario, •dr. J.os é Pe- A Camara '.Munici.pal respectiva agia com
vnJUJUJ u•Hu ; .'2 . · & ecTetal'io, dn:. tGOUlCS toda a prud cncia e com todo o patriotismo,
de Andrade; e upplen tes das s~cvw pl'ocurallclo atlcnder ás comen iencias publi-
'sr . dr. CeTnel-io Va1, td'C •Mc llo .e cas, assim com o, tamb em, empenhando-se em
lo Augusto. ~taa-ia ,de •Hrito . ....,.. ' G-ama- mant ~ r a paz e a uniào entre os dois disJri-
inteirada. Ctos referidos.
T!·a çn d:-~s, ngora , pP.Io Congr esso, as divisas
cnt1·e ambos. pree nchidas as l'01·malidnde · cs-
SnvA :Fon'l'ES, fazrn(io •vcrtt·ata'!'rmos
sn. senciacs da lei. poder;'t aqllel!a parte impor-
ns. ti6n '.J7 dr @1terias •importaon-
IIOJICI;Lu::> tante do nruni cipio de Bat•bacena e elo terTíto-
tos i'lltet·csses elo Est:1do e d; ~s moni- t io de Minn s Geraes, coaita r·, com cal ma e pa-
ped'C qu e ~eja nuct o r·iz ~ do o , r·. triotismo , das medidas de interesse local, ten-
~,swcnte a ·convocar· s es sõ~s ex.trao r,dina· dentes a impulsionar o seu progresso e de-
diurnas ou nocturnas, até que·seja m os se nvolvimento, continuando a p1·estar a sua
pr.oj ectos com·ertidos em leis. so'liclarieclade, o seu apoio mot·al e a sua de-
bmcllido .a votos , é esle req uci·im.enlo ,::w- diuação des inter·essacta e leal á política do Es-
unammcm.c nte . tad.o c á polilica da ljniào . (Muito bem).
.vendo ,parece!'es d~ts commissões, São estas, sr. Pres idente, as considerações
los, requerim entos, indicações, in- que eu linha a faz er· perante a Camara dos "srs.
es ou mo<;õe.s, ,pas-.;a-se á De-putados, no sentido de justificar o meu re-
2." PARTE DA ORDEM DO DIA
querimento de convoca ç<io de sessões extraor-
dinar·ias, afim de que o projccto n. 57 se con-
i. " 'DlSC USS,\0 DO PllOJE CTO N. 56 verta f' m lei dentt·o do mais beeve pr·azo pos-
sível, fi1·mando- se de vez a paz e a concord ia
Lido e posto em f . • di·scussão é sem deba- ~uc pr·ocuramo;; faz er reinar no município de
approvado c volta ú commissão el e Policia Bar·bace na. (Muito bem; muito úcm !)
ecto n . ti6, sobre reforma elo Regi- Ningu em mai s tomando a palavra, encerra-
se a discussão , sendo npp r·ovado o projec to e
,, • a discnssiio do projecto n. :57 rem ellido á colinmissão de Camaras Muni ci-
paes.
Urg encic~
do nos termos em qu e se acha concebido. nicando ter findado hontem o prazo para o re-
Salas das commissões, 20 de junho de 1912. curso do p1·omotor, relativ0 a dualidade da
-Moreira da Rocha. ··Elias Th eo tonio.-Peri- Camara de Conceição do Serro, e declarando-
cles de Mendon ça. confiar no espírito de justiça do Congresso.-
O MESMO SENHOR pede e obtem dispensa de A' commissão respectiva.
impressão do parecer que acaba de a presen-
tar, afim de que o proj ecto a que o mesmo se Protesto
refere seja incluído na ordem do dia de ama-
nhã . o .sa·. Firmiano Costa:-Sr. P1·esidente,
· Nada mais havendo ·a tratar, o sr. Presi- acabando de ouvir a leitura de um telegram-
dente designa para amanhã a seguinte ord em ma dirigido a esta Casa por uma da s munici-
do dia : palidades de Conceição do Serro, em que se
Primeira parte allega que as razõrs da Camara presidida por
mim não foram entregues dentro do pt·azo le-
Até uma hora da tarde : P.a l, venho, desde já, protestar con tt'. t simi·
thante alfii'mativa.
Leitura e approvação da a~ta.
Expediente. Posso assegnrat· que o re cur;:o foi inlet·pos-
to no dia 6 de junlio pelo pt·omolor publico
Até duas horas da tarde: da comarcn , e co ntando-se 15 dia s, cú lloje
Apresentação de parecer·es das commissões. é qu e termina o prazo lega l.
Apresentaçãe de projectos, requ erimentos, .Julgo, portanto, extemporaneo o ci:ado te-
mdica<;: õeg, interpella ('ões ou moções. legramma .
Discussão de requerim entos, tndicações, in-
. terpellações ou moç:õ es. Egu lm enle pro testo ce ntra a pec h;-t de par-
· Approvação de r·edacç'ões finaes. cialidade f!UC se pretende atirar con tra o es-
crivão d .qu ellc termo , pois não conht·ço furv--
Segunda parte cionario publico que seja mais honrado e cuu-
Até 4 horn s da tarde : pl'idor do,; se 11s_dcve r·es. do que aquelle l'i_t t:t-
2. • discussão do projecto n. 56, sobre re- dão, o sr.Joaqmm Amenco Ferretra C:<~w·tro ..
forma {lo Regimento. Cumprindo seus deveres, elle uào turce a let
2.• do de n. 57 , sobre divisas entre os dis- de fórma alguma.
tt·iétos de União e P':)dt·o Teixeira, do muni- Assim, fica feito o meu pro.testo, p :1·a. etB
cípio de Bat·bacr.nn. tempo oppot'lu no. se esclarecct• a ' 1: r dade.
LeYanla-se a sessão. · ( Jluito bem ; rnu.ito bc~rn !)
havendo pareceres rias . corr.missonc; a Adoptado o novo traçado, os postes a serem
apresentados, passa-;;e a adquiridos, só de carreto , ct espend erão 108090
cada um, por isso que terão de ser procura-
.-,.,..,,,.•ÇÃO DE PROJECTOS_c RE QG ER~ '' :'<TO S , dos a 10 legoas de distancia, chegando ao la-
ViOICAÇÕES, INTERPELLAÇOES E MOI,. OE : gar em qu e devem ser empregados por .. .•
•r. Eliaw Tbe?toni~ :-.:Sr. Preside n-
258000. o o
nllo subm eller a apr·eciaçao de v. ex.c . e Nós não podemos manter, em sua mtegri-
ra uma indi cação qu e, pela JU Stiça da da de, o antigo traçado , proj ec tad~ pelo dt g ~o
UP. co nt ém, merccc t•;'t , estou cer·Lo, inspector, o sr. Oscar Kurtz, po,r rsso que nao
·•nm·c1varl:a'o de Lodos os meus di slinclos co l- se cons ~guit·á mais evitar que a hnha toque em
Rio Verde, pois, dentro em pouco, será mau-
é concebidr. nes tes Lr rm os (lê). gurada a respectiva estação, mas, partmdo d.o
li rreiras co mid e t·aç õ e ~ que vou nw ender Rio Verde, essa linha poderá seguir para PI-
o a sum pto justificam cabalmente a
;ar,..,.., .~ v ·· - · -- dos motivos que me leYaram a
lões e Guarda-Mór com destino a Paracatú.
~i assim fõr, ter·emos uma consid eravel eco-
r a presente indica çi'i o. nomia, pois cada po te fi car.:'t al?e nas em ...•
do aos so lícitos e ingentes esfor·ços dos 15SOOO . visto como a madeira e encontrada
dos e in clitosmineiros-drs . Wences- mesmo á margem do tr·o çado .
l.lraz, Rodolph o Gusla\'fl da Paixão e r~fra E' uma econ omia vantajosa qu e far emos,
de Mello Franco, aos qu:1es o no s~ o Esta-: sem ferir absolutamente em nada o Estado de
dfl ve el evada somm a de servrços, foi Goyaz, porqu e Riacho Fundo e Soledad c, co-
uma linha telegraphi ca de Araguar y a mo disse ha pou co, são ~p e nas faz ~ ndas .
Accresce aind a a ctscum stancia. egu?l-
se. deu, creio que no anno de 1907. Em mente vantajosa, de se diminuir a di stancra,
eao u a Estrella do Su l o honrado mspe- levando- se assim mais rapidamente a ltnha te-
c 3~a classe, sr. Osca r· Kurtz, afim de es- legraphica á cidad e de Paraca tú , certam ente
o traçado da referida linha. uma das melhores cto nosso Estado.
hont·ado funccion ario pu bli co, lev ado Creio que, em lige i.t·as consi9er·ações, de-
el hor cri terio e tend o sempre em vista a monstrei a pr·ocedencra dos motrvos qu e me
cia e a economia, proj ectou uma linha, levaram a apresentar esta indicação ....
nstituia um traçado verdadeiramente 0 SR . FERREIRA DE CAHVALIIO: - E fel-O bri-
e que dcvr ria pa rtir de Aragna ry , pas- lha·ntemente. (Hpoiados gem es). .
Estrell a do Sul , i\lonte Carmcllo, Ab- O sa. ELL>~. s Tn EOTO NIO : - Agrad ecrdo .. ._e
Dour·ados, Pilões e Guard a-Mór, para espero qu e os meus illustrados . coll ~gas nao
fin almente, a Paraca tú. neÇ(arão o sen apoio a uma m e dtd~ ta o JStua.
(Mui to bem ! Mnito bem! O omdor e vwamente ·
Dev,o' dizer qu e, naqu ella ~CC?Si ão, o T!'ian- cmnp rimentado).
plo Mineil·o pertencra ao drstr·rcto telcgr·aphi-
eodoEstado de S. Paulo. Mais tarde foi trans- Indicação n. 9
ferido para o distl'icto telegraphico de Goyaz, Indico qu e a Camara dos srs. ·Deputados,
eom exce pção da cidade de Ub eraba. . . po r intermedio da ~~c sa, r e pr~ se nte aos pode-
O sr. dt·. Arthur Na poleão, chefe d<;> dr s t~r c t? res publicas da Umao no sen tido de ser alte-
telegr·aphi co des te ultimo Estado, for en tao_a rad o o traçado da linh a tclcgraphica de Rio
Estrella do :Sul a titulo de fazer a mspecçao Verde, E. de Goyaz, á cidad ~ _de Paracatu,
dos serviços, porq uanto naque lla época, qu e neste Est;:do , passando por PI\oes, Guarda-
foiem1 910, crcio, já estaYa. in ougut•;tda a es-
tação telegraphica dessa c r da~ e, e procurou Mór, em vez de Soledade e Rmcho Fundo.
alterar o traçado da llnha, anteriOrmente esta- Sala das sessões da Camara dos Deputados,
belecido. 21 de junh o de f9f2 .- Elias Th eotonio.-Fer-
A«iu junto á directoria dos Telegraph os c r6it•a de Carvalho.- Campos do Amaral. -
con;e~uiu modi ficações nesse traçado, d~ ~o r·te Raul de Faria.- José Custodio .- Emilio.Jar- ·
que a linha, em vez de passar por Pilo e ~ e dim. - Nelsonde Senna.-José Alves.-A' com-
Guar·da-Mór seria levada para o Estado de missão de Obras Publicas.
Goyaz, pa s&~ndo pelo Rio Verde, Soledad e e 2a. PARTE DA ORDEM DO DlA
Riach o Fundo.
O R. SrLvA FoRrEs :-Um traçad o político. 2a. DISCUSS.\0 DO PROJECTO N. 56
O R. ELIAS TnEoTor;ro: Não posso encon-
trar os motivos qu e levaram ao então ch ,.. re do E' annunciada a 2a. discussão do proj ecto
distri t.:lo Lelegraphico do Estado de Goyaz ~ n. 56, so bre refot·ma do Regim ento.
desviar o Lr'a('ado anteriormente proj el: tado Em di ~c us são o art. f·, com a emend a n . 1,
par;l ess a linhá. jú anter·iorm ent c ap resentada.
·Rio Verd e, sr . Presidente, é um poYo:-,do O sr . \ 'icira Uar·ques ( o/ .secr etario ):- •
(Jne con tém pouco mats ou menos 8 casas: ~o n pa lavra, sr. Presidente, para apre-
~ olit:it.c i
ltdad e e Ri acho Fund o são fazenct as, são de- senta r á co nsi dera('ão da Camara algumas
lie r"tos, podemos dizer verdadeiros cerrados, emenda s qn e a coinmissão de Policia, por·
onde não se encontram nem ao menos m·t- meu interm edio , tem a honra de offerecer ao
deiras para a acquisição dos pos tes. projec lo n. ti6 .
o desvio do primitivo traç~do veiu ror de- A primeira dellas é assim conce bida :
mais ferir os interesses dos dignos h:-tbttantes
de Paracalú porquanto si a linha telegraphi- «Ao art . L n. V e emenda- Substituam-se
ca passar por Soledade e Riacho Fundo, aqu el- pelo seguinte: Votada s as con clusões do pare-
la Cidad '3 ver-se-á privada dess.e melhoram r n- cer e emenda s, si houver, e, approvada a re-.
to por· espa ço talvez bem sunerwr a um ann o. da t:ção da decisão , scr:'t es ta , com os autos do
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l'8"Cut'iiO , r mettida ao Senado e sujeita a uma São ~ ta a emendas que eu, com
sEí•discussão. " da vema, em nom e d:1 co mmissao d ~
Es-ta emenda visa rcgulai" O julgamento dos su bmello ú co n s i dc raç~ o da Camara do
reour os el€'itora es; estabelecendo uma solu- nhores Depu tados, pedmdo appi'ovacão
ção que ao mes mo tempo consulta o in teres· mcsmos.-(Mnilo bem; muito bern !) •
se das partes, que verão reso lvido, com pres-
tesll, o lití gio em que estão empenhadas; o E-mendas
inter esse dos municípios, que ter-ão norm ali-
sada•a sua ~ llua ção , e o pmprio interesse da N. 2'
Camara. que decidirú, com urgencia, sobre .\ Q ar t. 1. o n. V. e emenda :
cs. e& rec ursos. de modo a pode r attender a Substit uam-se pelo seguinte :
outros a~su mp hos de palpitante ac tu alidado.
ma outra emenda que tenho a honra de Votad as as co nclusões do parece r c e
aprese ntar dispõe o seg uinte : das si llr•IIYCJ' c approvacla a redaceão da
«Accrescen te-se: Si a cledsào fôr emendada , são, . ~ e rá es ta, com os autos do 1
e tl~cla ao Se nado c sujeita a uma só
-.ecu
V(')ita i'á á Ca mara dos Dspu tados que, acceitan- m cussao .
do a'S cmendas,a publicará; no caso contrario, N. 3
se rá devolvida ao ~ e nad•> e só considerar-s e-
ão cn nfirmadas as allerações ~i oJj líverem A'ccrcscc ntc-se :
dois terços de votos dos senadores prese n- Si a di cisüo for emendada , volta1·á á.
tes. » ra dos Depu tados qnc, acceitando as em
A Commissão de Policia procu rou, tanto a publicará; no ca~o co nteal'io, se rá
quanto possível, harmonizar a redacção deste da ao Se nado c só considcrai'-se-ào cor1firmal
adclitivo com as dbposições vigentes no Re- da s as altera ções, si ob tiverem dois terços
gimento ln terno, acco mmoda11do-a egnalmen- votos do~ Senadores p1·esentes .
te ao que preceitua o art. 4õ d:~ Constituição N. 4
do.Estado . Ao art. i. n. VI.
0
Bem vê v. exc . que se trata de uma ma teria No empenh o patrioti"co de solvel-os com ~
~ente, pois, ao fundam entar n indicação, dei- te za, entender am-se p r eviam e nte as Mesas de_
1 bem claramente demonstJ·ado qu e dentro bas_as Cama r as, comb 1nado faz er n os respectn
~pou co s~ ri a inaugurada a es ta1:ão t.elegra-
r egtm entos. as mod ificações n ecessarias par a .nd-
les fi ca r unt form eme nte es tabe lecido o pro-e
~ica de RIO Verd e. a segu i1·-se no ju lgam e nto dos recursos _
Dada essa in ~:~ u g uraçã o , é claro qu e imm e- Dada a u n iform id ade de v istas e xistent es - -
diatam ente serão atacn dos os traba lhos da tr e Se nado .e Camara, tudo faz pre ver qu e ~
constru cção da li nh a dafli por dcan tc, se- have r á colli são enl 1·e a · d isp os ir:ões re"im en
guindo-se o mes mo t1·açado qu e eu, co lliman- ad o ptadas p or u ma e ontra d" ess'as Gas~s d o c--
41o o bem publico, pretendo al!.eJ•a r. g1·esso, de mod o q ue lkan:.. esta b elecido , in
A 1\Iesa sn.biament c enca min hou a minha in - pe nde nte me nte da ,·otação d e uma lei ord in a.ria,.
o p r ocesso do j ul ga mento d os rec ursos munü:i-
dicação á commiss<lo de Obras Publicas. Jnfe- paes.
lizm ente, porém, não se acha presente nem
iqu er um membJ'O dessa comrn issão.
C1·eio, portanto , qu e tenh o motivos, aliás O q ue ]Win cipalm e nl <' pro ,·ocon a atte n ~ã~> da>
Ca ma r a dos Deputados foi o fac to de det ermi.na-
justos, pam requ erer a v . ~~ x c . , SJ'. Prc:; idc n- r e m o proj ec to e a e me nda u. I , que ess a Ca-
te, a nomrac,:ão de memb1·os intc1·in os p:ua essa mara ser ia sempt·c a in ic iad ora da disc ussã0
commissão. vi sto como a indita ç;io cogita de parecer da commissüo mix ta, dr ,·cndo as !õQ3S.
assum ptos de natur·cza UJ'gc nt e. con c lusões set' s ubm elt ida ao Se nado , qu e de-
O sR. PRE IDENTE:- AlteJJd cndo ús razões ex- cidiri a defin itivam e nte. appro vando-as ou r ejá-
posta s pe lo nobre deputado, eu nomeio mrm- tand o-as . D e;; ~ e modo fi ..: aria com effeito o Se-
bros interin os da c ommi s~ão de Obra s Pub li- nad o institui do tl'i bu na l de segunda rnstancia :re-
v iso r da dec isão da Camara, co m fl agrante l.iO-
cas os srs. Xav ier Rolim , Mod es tin o Go nça lves lação , sm ão da lettra, do e~ piri to da Co n st i t u iç~
e Sim c:1o Stylila. . que não p óde to le r a t· a a nnull ação de um a. da$
Casas do Co ngresso p e la out r a. · ·
.APRESEI'i T AÇXO DE PA REC EH ES DAS CO~ I MI SSÕE S A e mend a n. 3, da comm issão d e Pol ic ia. :s:tt-
na r á, entr e tanto, o de fe ito apontado, dete rmiDaD--
Ü SH. ODILON DE ANDRADE, por part.:; da do qu e no caso de se r a dec isão e mendada ~
commissão de Con ~ litni ção, L cg i s l aç<i o c Justi- Se na do, voltar ia à Cama1•a, fJ Ue a publicar ia, s i
ça, ap1·esen ta o sEg uinte acce itasse as e men das , e a de ,·olver ia no n
.co n t rar io. ao Se nado, q ue só poder ia mant er- as::
Parecer e emendas sobre o projecto n . 56, Pm eme ndas po r do is t er ços dos Yo tog prese ntes .
· 2 . • cliscu.\sào P od er- se- ia object ar a in da qu e, m esmo n csfe,.
caso . á p reponderancia do Senado existe, po$
(Sexta legislatura) qu e ó ell e, afin a l, llu e decid e defini tivamente-dlfs.
r ecursos, e mbo ra po r dois te r ços de votos, e nãe
A co n 1miss ~ o d e Co n st i tui ~ào, L egis la•; ão c por s impl es ma ior 1a. A pt·e p onderancia, por é~
Just iça, a fJU e, po 1· \ "OlO da Ca mma. foi remett i- or a d e um a , o1·a el e on tra Casa do Co ng-resso , nes:.
do o proj ec to n. 5G. a..:ompanh ado d as e mendas ass ump tos qu e lh e são a lfectos , é inevttave l, 1lDl&
ao mes mo olle1·ecida s, pa ra d izer ·obr e a co n- vez estab e lecid a entr e os dois r a mos do podei!" le-
stitucio na lid ade de sua. di sp os ições, depo is de g is la ti vo um a di ve rge ncia t'ad ical.
atten ranl<' nl e e x ~m i nn l a~, op ina pe ld man ei r a Nos p roj ectos de lei, pot· e xe mp lo, a Cam-.
seau in tr ; in ic iadora p ode ni scmpr·e r epe li ir po: · dois t e->-
O pr ojec to n. ~G. modificat ivo do r egime nto in - de votos as e me nd as da o ut1·a Camara., prepmt-
tern o da Camara d os Gepu tad os p r oYt:· sobre o dei·a ndo dest"at te a sua dec isão.
pr oc e~so a segui r -se no ju lg·amcnto dos r ec u rsos O qu e corr ige esse defeito irre mtJvi.Yel é ..
de qu e !rata a lei n . :i;iS, de 9 de setembr o de equili bri o estabe lec ido pelo a 1·t . 36 lia. Con·s\ itm-.
19ll ,art s. I. • c 2" ção , qu e de t e r mi na p ode re m os proj ectos d e kii
Essa mate ri a d eYel·ia a ntes se r r egulada por lei ter orige m indist.in c tam e nt e na Camar a ou
ordin a r ia d o qu e pe lo 1·eg-in ·e nto in terno d e cada Se nad o, salvas as un icas cxcep ções consignadm;
um a d:o~~ c as :1~ do Co ngresso no a r t. 25_
Basta att e n d c r- ~ e a qu e organi zação do J'egi· Assim , não a uma só da s Casas d 0- Congre~
mento da Ca n1a1·a dos De putados é m a teria de mas or a a u ma , ora a outra, cabe essa p r epo-
sua ex.:;lus iva co mp etenc ia , não sen d o ch amado deranc ia qu e não ha meio de se r evitada .
a coll abor ar nell a o Se nado, p a r a se ver que não No caso ver te nte, h a um meio fac il d. e se afas-
é materia p 1·opri a me nte r egim ental a de ord ena- tar o in conve n iente de caber sé mente ao s ~
ção d e u m processo q ue te m d e ser seg uid o em do a d ec isão defini t iva dos r ecursos m un icipa~
amb as as Casas do Pode t· Legislativo. E ' es tab elece r -se CJ,Ue cabe a qualquer das- Casas
Poder ia mes mo aco ntecer r1ue o Sena.do e a do Cong r esso o IDI ClO da d1 sc ussão do p are.~
Cam ar a, não se· e nt e nde ndo pt·eviame nte sobr e o Desse modo, o jul gamento ultim o cab er á ora.
assum pto, e tabe lecesse m , em se us r egim entos. Camar a, or a ao Se nad o, co nfor me h a j a sido e.s;
ritos processua cs di trere ntes, tornando im poss ivc l ou aqu ella a Cama r a. ini ciadora.
o .i ulgam <: nto dos r ec ur sos. es tes ter mos, a co m missão opina pela app_ro:..
Entr eta nto, se m que es t ivesse ai nda regu lado va~ ão do p r ojecto e e mend as co m a s alte ra~õe
p or le i ord in a ri a o p rocesso a segu i1·- se para ta l co n ~ tan tes d a.~ em e ndas segui ntes :
Jul gamen!o, ao a brir-s e o Co ng t•esso j á era ell e N. 6
chamado a u ~a r d a a ttri bui ção que lh e fôra con- Ao m-t. 1. • n . 3 :
ferida p ela le i n. 551i. Tratando-se de ass umpto de Em seguida ás pa la H as- Camar a dos: Depilll:ll-
ma xi mo inte resse para a vida dos mun ic ipios , dos- acc r esce nte-se : ou ao Se nado ,
muitos dos q uaes se Yê m em s ituação de ve rda-
de u·a anarch ia co m dua lidade de Camaras Mun i- K. 7
cipaes, occo rri a ao Pode r Legis lativo do Estado Sub -e menda á e me nda n. 2 :
o deverd e da r p romp ta solução aos rec ursos in- S ub s t i tu a m -~ e á s pa lavras- ao Se nado - pela:
terpostos, r estab elece nd o ass1m a no rmalidade da seguintes : - á outra Camara.
Vida co mmun a l.
A votação de um a lei ordinar ia, suje ita á di s- K. 8
cussão success iva e m a mb as as Casas do Co n gre ~ Sub-e mend a á eme nda n . 3 :
so, viri a sobre modo d il atar o j ul gamen to dos ca- S ub s ti t u a m - ~ e as pala vras- Canu,r a dos De
os p e n d e nte ~. tados- por- Camara ini ciadora .
N. !I das de ferro de domínio pal' licular, para ar-
Sub-'eménda á emenda n. 3:
'Substitua-se a p al avra~S enad o por-a
'Camara.
I OlÜ ' a
rendai-as ;
Considerando ~lU e o governo da Unh'io, ~n-
lre nós, convencido da s Yantagens de s e S\·s-
~ . lO tema, resgatou , para arre.1dal-as, todas ases-
trad ~s de ferro pa1·ticulares qu e tinlJ:rm ,.1 _
Sub-emenda á emenda n. 3 : ranlia de juros ; ~·
Supprima-se a pal avra~ se n ad ores . . ConsidcJ·ando qu r. , ú Yisla dos res ultados ob-
Sala das comm•ssões, 22 de junh o (le 1 9 1 2 .~ ltdoll, o mes mo goYPr·no adoptou para a con-
. Odi lou de Andrade, relator. -Rau l Soares - Haul
ele Faria.-::\elso n d ~ Senna. strucç:io das .novas es tr·adas de ferro, o y _
0 MI':Si\10 SENIIOR nEP lYI'A))O pede e Obletn tema da lct teclera! n . '1.:126 , de t :J dn de-
d ispensa de impl'Css:io do parece r r da s l)'tn én- zembro de .1903, para a constru crão <la E!:.Lra-
das que acaba de nprcse ntnr. afim de ·qu e to da de Ferro do Timbó a Propriú ; ·
proj ecto seja dado parll a ol'd em do di a im- Co nsid erando qu e quando é pr eocupa ào
- m r.d ia to . geral, pl cnam entc jus tifiead a, o rPsg<•le e 0
O sH. ELIAS THEOTo:-<ro, em nom e da com- ar renda men to das es t1·adas de fr n o particu-
mi s:::'io de Camaras Municipa es, ap rr. :;cnta ·o lares, é in co nt c~ t a v c !Ipe nt e um a im previdan-
· ~ r guinte cia, ~in ã o um CITO, a con ~ tru c<:: áo de no9a"
estt·adas por systema diYCJ'SO do adoptádo
I fla1'f'CI'I' )JOJ'rt .'J . (/'iS(' /l S8clO do }JI'Oj i'C/ 0 n. .j7 para o resgate das actua cs e se u an c nd:l mcn -
8
lo;
(Scx ta legislallll'a) Consid eran do qu,•, as es tradas de ferro a
A commissão de C:unaras ~I uni c ipa c;;, a qu e construir ou pode m se i' feitas in de pendente-
·foi presente ·o projecto n . 57 dr.~l e nnn o, ap- mente de qu alqu Cl' auxilio pot' parte do ~o
Yern o, porq ue atrn.vessam zona s cuj a ])I'OO'U -
provn.do em segunda ·discussão. é de p.wc.ec r CI}ãO ga rante sul'liei entemenle a dovoluÇào do
~ que o mesmo srja SLI'bm cttido á 3. " ctiscu;;, ão c<lpilal ncllas emprc,;ado co m a respec tiva re-
e appt·ovado nos tel'l11os em que se cncont·,·a. mun er.ação, OII carecem dessr.s a1.~x ili os porque
Sa la das c o mmis~õ cs. 21 de junho de 191t. ~ as zonas a percot·Ter n:io túm ain da p~odu
~ loreira da Rocha. - Eiias 'JJheotonio. - Pet·i- C(:ão bas tante pnra a dcvolu<:: üo do cnpital de-
t les. vidam r. nl c t'e mnncrado ;
O MESMO SD ILOH pede e ob tem dispensa 'd as Consider:ando que, no primcir·o cnso, s ~ n~o ,
. formalidade s rP;.(imenLaes pa.r.il qu e o proj eoto o preço do a!'l'endam cnto composto de uma
JfigLire na ordem do dia immediato. quota lixn. equival ente á taxa ncccss:nia para
Não havendo pr·ojec los, requ e1•imentos, indi- o pa gam entc do juro c da amortiza e;1 o dos li-
cações, inlel'p ellações c moções a se rem aprc- tu los emiltidos c de uma porcentagem sobre
·•sen tados e mio se verificando num er0 para a o ex ee s ~o da l'enda b1·u la necessaria ao custeio
votar.:1o das mr.teria de di~c ussão cnce rr·cda, da estrada e ao pagamrnlo da taxa dos juros
passá-se á da ·amorliza<:ão dos Li tu los emiltidos, ellas·se
con ve1·tem em liOYas fontes de renda para o
2.a PARTE DA OR.OEi\1 DO DIA Estado;
1." disc ussào dOJJI'Oj ecton. t; ii . de 1911
Consid CJ'ando rpt e no segundo caso, isto é,
o 'de via-fen eas para zo nas de produ enio in-
. Dispen sad~ a leitura, a rcqu erim en tq do sr . sufticiente paJ'a ga rantir ao captl::t l a sua de-
Raul de ra:rta, ent1·a em L " d1:>cnssao o se- volu ção com os respectivos juros, o meio
~ gu inte
mais eftlcaz e expedito de realizai-os é ainda o
Projecto n. iiii, de 1911.
da lei n. t. t26, já citada, como demonstra o
procfldimento do governo federal que a tem,
.6. a legislnlut'aJ por esse motive, adoptado para as novas es-
trada s a constru ir ;
}UO HElaMEN LEGAL DAS F.STHADAS.DE FERRO NO, .Considerando que pOl' Ol'a , SC deve limitar
' ES'I'ADO DE MlN>\S : ofEstado;líla•eonslrucção. de estr~das dessa es-
lCorrsideJ,anclo ,que as csLrada,s de ferro, ·pr.lla' peci'e, :aos·~ 1.'0'tongamcntos e rama·es. das ~s:
· ua •nátureza de 'vias pU~llícas ele Lran-sp 1t:e, trada s J~. e'X!slen.~es, arre~dando~a ~ ·: s n:m.pi~-
9embora explorádas por ·em pn'zas •e ~ompa ·. s~ s co~ e!lM~IOn~r~a s ot: rll .rendata_rta:; . (]a~ lt
·~h hias pa1'ticularcs, elevem ·ser postas, rl'eSd e 1o , nh a~ tl ~ncbs ~ P? 1~1'1 ~ , ~m bora na o proctu:JJI~
- s u imcio sob o domirr·io {]trec to elos Esta'da-· esses rama.e ou yr.o lon.,nmenlos renda de r~a
. ' . ·. . :;, lego pl'OPTIO sii !llcten te, -essas empre sas tem
'-€onst~ e rando f!ue, P?'' nu11tos, moltvos se mtercsse na sua contru cJçào, porqu e concOI'•
deve cv1tar qu e o. capltnl ·c.xwan ~r. ll'O, aHlcto 1·em para.o augm ento da renda das lin ha s tron-
ao_s mler~sses nacwnae_s, tcnlia nrlla s dll'l'Cla ·co c p'€>dttm, .por isso, acc{wdar com 0 governo
e 11nm edtata .lll.tcr·vençaor 'HJIIutndo uas rc s- no pag:>.menCJo dc •uma porcentagem razoavel
- t:rtecltva s ad mnus tr..a çõ ~s ; co mo preço do ::r rendamr. nto ·dos ramaPS e
Consid e'r'ando·1ru e, ·essa!ntlucncia manife - p1·olongam e nto~. diminuindo -por este modo
ta-se, não raro, em upp(')S J ~ão do s . int.c rc:s s ~s os onus ri som.ido:; pelo ·Estado ;
em q~ c os go~e mos elos Estados . Lc m , p~·~~cJ-. Consid MMdo, flna.hn ente. qu e as vias de
f..pa lm en.tc, a..unra quan?o r,~zl':m as conce? o0. , tran~p 0r tc " IX!rres~res e tluvia~s .que abrP.J?':_OS
J?romo' endo a ·const1 ucqao de estrada s de ·mercados ·consu mtdores ús diYersns regJO
!erro ; . do Estado. devidamente projectada~ , fazem ·
Considerando qu e .a-lgumlls mt<~ õ e s . da . li:uro- conte~ ta vc lm e nt e pnrtc de um bom plano
a, comJJenetrada s àas erdades llS&ignal-<ldas. nnneci l'O que é o qu e tem a mira no au
Já adoptaram .co.mo· regrn o :!'esgate .das .e.stt·a- lo da rendn pub lica pelo dcsenvol ·
, ..:vuu..,,,.w, das r elações commerciaes c da O ca lcu lo para o va lor da caução, terá po t'
aJação do Estado; base o capi tal es timado no orçamento apre-
Co ngress'o Legislativo do Estado de Mi- sen tado co m os estudos definitivos á a ppro-
Geraes decreta : vação do governo, para a construcçào do
Art. L · Fica o Preside n.ie auclorizn do a primeiro LTecho da Estrada, com tonos os
çoot1·ac tar a con sli' UCÇ<lO e o arrenda mento seus etii1i cios. linhas teleg r·aphicas. c ~·c as e
ta çslradas de ferro do Es tado pelo sys lema Lod o o r•. aterial lixo e rodante, e mois des-
da lei fede ral n. 1.126, de 15 de dezembro pesas correspondentes ao dito t recho.
éLe 19Ú3. § 1. · Depe ndendo a validade elo co n tracto
.\rt. 2: Nos co ntrac los o goYcrno esta bclc- nos lermos do art . 5: des ta lei, do rumpri~
co1·á os prazos pal'il :l apresentação dos estu- mento ela con dir;ão impos ta neste ai'ligo , se-
dos defi nitivos, in icio e r·ou(; lusão das obras, rá pc·la ~ u ;J inobsen·ancia, julgado nullo o
as co n,tiçõcs tee ll nicas tias linhas c todas as contracto " ipso-f':tc to », ind r pr nt!e ntc de de-
mais que jul;;ar nece,;sari::ls !Jct ra gar,,n tir a clai ' <~<.::lo oflicial , r ~~' m dii't·ito para o :Jrr·rn-
fiel P.X·)cuc;ã o tios mntrado;;, resp eitadas as dat:Jrio à i!icl emn izaç<io algurr.a pe la,- des-
di posições da p r r~ sc· nl e lei . pesas e trabalh os por Yenlui\I fPitos, ou sou
Ar l. 3.· O prazo do ancndamenlv uão po- qu :il qurr ou LI·o pn• trx to O Prr sidc nlc doEs-
derá excede r de 90 :t nuos, dcYcndo o gover- tarlo podt)rá, nP> le f'a:.o, co ntra clat· lirr,. men·
no tomar por base a suu dcterminr1ção o te com outro a ronslr'llcr;lo e arrendam en-
tempo necessa 1·io pa ra o r esga te dos lt lulo.; to da Estrad a, ,-o mo ,. i ,, -contraf'lo não tiYe-
emiLtidos pa r·a a con s;Lru c:r;ão da Estrad:1, a ra r xü:tido .
juros de 5 °/ o, :JCCI'Cscidos com a L;txa ,·umu- _\ rl. /. · Comi dr rêndo o eontrac to de fini-
lativa precisa p·!1·:1 o comple to rcs,;atP den- tiYO nos lermo s do ai'tigo antPI'iOI'. li earó o
tro do p1·azo do ~ nenda m e nl o. arrcnd:llario clesrlr logo obrigado a r e~l i zar
. Art. 4.· O prec;o do arrend :~ m ento será scmeslr::llmcntr :1 partt· fix<l elo pre ço do ai'-
composto : rcnclam enlo, dP~Lin ad o aos /·11ros r :J mo rl iz·t-
a) de uma taxa . lixa co nsli lu id<l pelo· ju- ç;in dos Litnlos t'llJillidns JW o Estado, •' 111 Jl<l-
ros de 4 °/ o sob r·c 'JS til.ulos emitltdos para 0amcnto das o br a~ t'Xf'C ll La das .
a con struc<;:üo da c~t r ada, mais a tax;l de ,\ rl. 8.· Ü prrÇO dO :J nrndarrt Pn to ~l' l'Ú por
ain orliza •:olo cumulatiYJ flUe for eslipttladr~; se mestre do o. nno ciYil. e, pelo anencla tal'io
b) dL' uma po i'centagrm sob re a dif!'t)r.•n ç,t recolhidos aos rofr rs do Es tado;
da I'Cndn bruta, que por vcntm·n p1·orluzi r a a ) a parte eorrcspo nd ente à quota fixa,
estrada, ncimn da so mma da quota ki lome dentro dos mezes de ma io c nowmbro, dP
lrica que fo t·, pelo gove rno, de accordo com cada anno;
o ancnda tario, li xada para o custe io annua l b) a po t·centagem sobre a dilfere nça da ren-
da eslradn, c mais o q uoc iente da parte fha da bruta verificada, de accordo com o dis-
do preço ann ual do arrendamento pelo divi- posto no 8rt. .;,.o dcst:-~ !ri, denti'O de 30 dias
sor kilo melrico. d::l da ta da ent1·cga ela ;:(uia pe lo empregado
· ' Paragrap ho u nico. P a1·a o ca lcu lo da di tl'c- ou empregados do gol'r·rno, incu mbidos da
rença da reud n bruta a que se refere este ar- tomada de contas sr mrs t1·aes .
tigo, se rá conside rado : Para grapho uni co. PPi a inob se n •ancia des-
a) Como renda bruta, a somma de todas as ta clau sula, tantú em rrlação ú quo la tiixa.
r endas Ol'd inarias . extrao l'dinarias c cH•ntu- como a porcentage m so bre a clitreren ça da
aes pl'O\'enienles do trafego; renda bru ta, incorrr>rá o anrnda tario na
- b) Co mo despesas de custPio , todas :1s re- perda, em fai'Or do E~La do , da quan tia r eco -
lativas ao tr afego, á conservação ordinaria lh ida em caução, 11::1 co nformid::lde do art :,.•
e extraordi nnria da linh a e suas dep cnd en- ti es ta lei, se ndo obrigado :1 repetil-a dentro
'Cias, renovação e augmenlo do material fi xo do pr2zo qu e lh e for marcado, so b pena . a
e ro dante, as da ad ministração ge ral c Lc- juizo do gO\'Crno, de c:a d ncidade do contra-
chnica da empresa c as da fi scJ iisação po r elo , que poderá ser pelo governo, resci ndi-
parte do gove rn o, pago pe la empresa arrenda- do, de pleno direito, independente de in ter-
taria, accrcsc i9:• s do preço fi xo do anenda- pe ll ação ou <tcção judicial, c sem direito p:1ra
mento, determm ado no url. 4.· o arrendalat·io á indemnizac;ão alg um a inclu-
Ar t. 5.· Fe ito o co ntrac to, n;io se rá ell c sivt• pelas obras feil::ls c ainda nüo pagas, as
co nside1·ado em vi!jor, f)a ra os effeilos e, ti- qu acs, •:om toda s :1s ou li'as já execu larl::ls,
pul arlo~, sinão depois da aprese nta ·ão á ap- passanio a pei' Lencc l' :-~ o Estado, que dellas
prova ção do governo , dos es tudos defin itivos, poderá dispor como lh e approuver .
pelo menos na sec~:ü o da linh a, que deve sr r Ar t . 9. · Os trab~lhos exec utados serão pa -
abei' la ao lra fego no prim eiro an no, e de gos, nos termos do art. i. 0 em apol ices da
cum p1·ida pelo arrend alario a disposiç:io do divida estaclo::ll, de 5 o ' o de juros, e prlo seu
artigo seg uinte. va lor nomi nal, ú vi sta das aval iações trim cn-
Ar t. G.· A apresentação dos cs tutios drllni - sacs proviso rins, ca lculadas seg und o tabella
tivos para a con stru cçao el a secção da Es l ra- de pret;OS apprOYad:J pelo gover nO e que f:-1 -
da qu e. deve ser abel'la ao trafego dcn t:·o do rá p trle integran te do co ntrac to. Na 1. • me-
prim ei i'O an no, será acompan hada ele certifi- dir;ão serão computad as as despesas fc ilr~ s
ca do oflicial, p a~sa d o pela r epa rtição compe- com os es tu dos já approvados pelo go\·em o.
tente, de havei' o arre ndatario recol hido ao~ O material fi xo c roda nte emcommPndado
cofres pu blicos em moeda corrente, ou em co m app rovaçào do governo, se rá pago pelo
apolices do Es tado de .c\linas, a quan tia cor- pre ço das l'espec li\·::ls ra cturas, a,·cresccndo de
respon dente em ca ução ao paga mento dos todas as despesas al1; a sua collocac;ão no ln -
ju ros á razão de 5 o; o acei·esddos da taxa de ga r do des tino.
a m ort i zr~ção cu mul ativa, du ra nte um ann o. Ante s da ap pro \" a ~;i o dos es tudo s defi niti -
A. C. - 8 vos de tod a a E s tr ad :-~ , as avaliações proviso-
60
rias serão feitas segundo os estudos definiti- Vendo o projecto incluído na ord em do dia
vos dos trechos approvados . de hoje, C{ meu espírito sentiu-se em um esJ
Art. 10. · O governo reter·{t 6 o o dos títulos t.ado de verdadeira oscillação.
~:orres ponde ntes a cada pagamento, para re- V. exc., sr. Presidente, comprehendendo a-
forço da caução de que trata o :l l't. 6.0 necessidad e de trazer a Camara :10 corrente
Art. 11. S1 em virtude de mu!tas ou qual- dos assumptos qu e aqui se agitam, com a
quer outra res ponsabilidade em que len ha presteza e solicitude que todos nós fol ga m~
incorrido o arrenda tario, nos lermos do eu em reconh ecer nos actos e deliberações da
contracto, for desfalcada a caução de que Mesa ( apoiado.~ geraes), consegu iu fazer com
tra ta .o ar t. 6. 0 , accrescida pela forma de ter- que o projecto fosse impresso e distribuído
minada no a1·t. 10, ser<'t o arrendatario obri- na pres ente sessão .
gado a co mpl etai-a, e ntr· an~o com a quantia Essa provid encia, qne me proporcionou a
correspor1denle a cada des!alqLtC, dentro do leitura e o exam e mais detido do proiecto
prazo que lh e for , para esse effcilo, fixado não bastou pat·a esclarecer o meu espi l'ito. '
pelo gover·no. Anteriormen te en j á havin recorrido aos An-
Al'l. 12. Pelo sys lcma auctorizado no art. na es c vi qu e o proj ecto cons igna providen-
1. 0 desta lei, ood erá o (;O\'erno contractar cias de ordem fin:mreira, assim como Lam-
com as empt·esas concesswnan as ou an en- bem estabelece medidas que podem :~ffec tar
datarias de estradas de ferro no Estado, sob direitos cons litu cion aes do cid adão e até mes-
as cond ições que julgJr com enientcs , a mo trazer complicações em assumptos que até
co nstru cção dos prolon~a m e n lo s dessas es- aqui lcm sido re, olvidos, med ian te contractos,
lradas e dos ramaes a ella co n\'CJ'ge ntes que pelo poder executiv o.
j ulgar necessurio , e anendal-a s ás ditas em- Effec tivnmen le o proj ec lo , so b o titu lo bel-
presas, mediante apenas uma porcentagem li ssimo de estab elecer o regim en legal das
~o bre a renda bruta rasoavel, em ordem a di- nossns estrada s ele ferro, in nova a fórma pro-
minuir os onus do Estado pro,·enien tes des - ces~ua l dos coutractos r espec tivos, enfeixan-
sa cons tm cção . do nas mãos dn execu tivo a fa culdade ele fa-
Art . 13. O preço do arrendamento da s es- ze r co ncessões de estradas de feno sem a
tradas co nstruídas, nos termos desta lei, se- co llabor:~ ç ã o do pod er legislativo, que é, en-
r;·, des tinado ao t'esgale da divida publica treta nto , profi eu:~ c efficaz.
fu nda da, do Estado, ao qu:tl se rá, semestJ·al- A nossa v i <~çào ferrca, como sab e :1 C:~m ara,
menle, appl icado pelo go\' erno. conjuncta- quasi que faz hoje parte int e~ rant e do plano
men te co m os juros qu e ':omprtirem aos tí- geral da viação ela União, tendo ficado o pa-
tulos, po t· esta form a r esga tados . pe l do Estado, nes te particula1·, reclnzido, por
Art. 14. ::-endo cs ladoaes as estr:1clas cons- assim dizer, a incrementar e desonvolver a
truídas e arrendadas em Yit·Lncle de ta lei, via ção vicinal, quer esta ten ha como agente
fic:tm isentas ele pagamento de impostos es ta:.. de tracção a va por, ou a elcctricidade, ou
cloacs c municipaes. qua lquer ou tro inclu ído o moderno systcma
Art. l t;. Tendo em vista o plano geral de de tran sporte por automoveis, que tend e a
via cüo da Rep ublica c de accorclo com ell e, acahm· co m os systcmas rotineir os de condu-
gÕ\'erno orga nisará o plano ge ral de via- cção das mercadorias.
ção ferrca do Estado, podendo modificar ou O ass ump to é complexo, verdadeirnm ente
encampar as as concessões existentes, que tran scendental, c eu, procurando esclarecer
não fi carem de accordo com esse plano. o meu espí rito , consultei um illustrado repre-
Art. 'l 6 Rc\'Ogam- sc as disposi(_:ões em con- se ntante elo Estado, com as'3c nto nesta Casa
trario. desde muito tempo, e que tem grande res-
Sala das sessões, 5 de setembro de 1911 - pon sa bilidade nos actos e cleeisões do poder
F. Valladares. legislativo .
o S r. Sih·a J." ortcs : (seut 7'u iscio do ora-
Pois bem, s. rxc. leu o projeclo e confes-
t/(11'; : - SI'.Presiden te, não desejaYa abso-
lutam en te iniciar o debate em tomo elo pro- so u que nüo podia me adc:mtar cousa algu ma
jeclo n. 55, co nfessa ndo de antemão a mi- a r e!:'peito.
nln in co mp etcncia (nüo apoiados geJ"aes ) c Ainda ha pouco, sr. Presidente, um distin -
pedind o desc ulpa ú Camara pe la ousadia rlc do co Ilega so licitou de v. cxc. , a nomeaGão
Yit' enfrentar neste recinto um a qurstüo que dr membros interino s para a commiss{io "de
joga bem de perto com elevados inl errsses Obras Publicas, por não se ach <t r prese nte
do Estado c qu e, ta lvez, pos~a me,;mo ;:t lfe - nenhum dos seus membros elfecti\·os.
ctar :1 gar:mtias constilucionars . Ora, sem offendu aos melindres de quem
Entretanto, segu indo o bello exemp lo dndo queJ' qu e seja. nós podemos dizer·, que
!Jontem. nest:1 Casa , pelo illu ~ l r adu represen- n:io lemos nes ta Casa, lec hnicos, pl'Ofis!"ionaes
tante do 2. 0 dislric l.o, que teve du Yidas em que possam ministrai' sobre o assnmpto escla-
,·otar ).111la maleria im porlnntissima. mas que rec im en tos detal hados c minucio sos.
eu conside ro de ordem egual ou lai\'CZ m c~ Quanto a mim , co11fesso com franqu eza e
mo inferior a de que trata o aciual projcl'lo; lealdade, a minh a incompete ncia p:-tra tt·atal'
:;eguindo o bcllo exemp lo dado por s . exc., ela qu es tão .
eu YCn ho romper o debate, expondo as mi- Não recu sei o meu voto :10 projecto neste
nha s duvidas sobre o assu mpto, de spe l'land o primeiro turno r eg im en t :-~ 1; entretanto, cüm-
p2ra o mesmo a attenção dos meus collegas, pro um deve r chamando a at ten(',ão dos meus
agit ando, em!im, essa questão que n;io conh e- collegas pa ra o ass umpto . ·
cemos brm , por isso qu e o projecto fot apre- Estou bem certo de qu e a commissã o res-
:;entado nos ultimas di8s díl !"ess:1o do anno pectiva estuda rá a ma !eria com todo o in te-
passado, não tendo podi do se1· estudad o con - ressc e patriotismo, não teHdo pejo de, si
Yeni en temcntr . preciso fór, solicita r informa ções ao ;;overno,
6t
cujas S e~ retarias temos profissionaes hon- J Enlrelan t~, devo ~iz r r CO!_ll franq uez~, pelo
e disllnctos. , estudo que hz do pro] ecto, nao encon trm nelle
. ssim procedendo, a commissão evitará di-posiçües que corrcspondessem <'S minha s
0 estabelecimento de verdad eiros contli- es pera nças .
entre as actuaes norma s determinadas 'ou , porém, o prim Pi t·o a r econhecer qu e
os contractos de estrada s de ferr·o e as elle será o vell i ,ulo mais promp to r. favo ravcl
po ssam vir a ser artoptadas no futuro. pa r·a que certo prin cípios, que ;~ t (· aqu i têm
Oi r-se-á que a prin cipal vantage m do pro- sido ct eSGUI'a dos. possa m :>e r de o rn em deante
é just:1mente estabelecer um r egimen r egulad os co nven ientemen te pelo Estado, tra-
te do qu e aquell c que até agora lt~ m duzindo-se em med ida de scguran1:a e de ga-
ido pqla administração pu bliGa . rantia não só pa t'a a vida dos passageiros.
wto, pergunto a v. exc. e. a cada um co mo para o tr·anspor·te das mercadorias.
meus illustrados collegas de per si: po- E ass im, sr·. Pr·esidcntr, não mai.;; presen -
haYer· algu. ,m qu e duvide que a direc to- cearemos o tri ste csprc taculo , hoje quasi qtH'
Viação não tenha enca l'<Jdo, nos con- diariament e ob~rrv a do, dns es tradas de fe r l'o.
de concessão , até agora firm ados, to- qu e devP m eons tr11ir par·a todas as zon as (o
as medidas con signada s nes te projecto ·? pr in cipal elcnwnto d<' pogres"o e de civiliza-
possivel , sr. Pres id ente, qu e os pri11 - ç;'io, ~8 r c m . ao t·ontrat·io di s~o, ns pOI'lndo ras
tcchnicos sob r·e a boa construcçào das da de;:;g r a~:a. ~a n•tfi cand o vidas e invadindo :t
s de ferro, até agora concedidas pelo pr·opr·i,•dadr.
não ten ham obe decido rigo ros'l men- !\essa qur: t:io de propriedad e, sr. Presi-
s as r egras scie ntili cas , de modo a se dente, cu ~ou daque lles qu e ob edecem ao di-
,. ao publico a perfeita seguran ça dos rei to co nlu tu dinario r ás normas e aos pi·e-
nspo r·tes? ccilos qu t· a tradit;ão lTro u entre nós .
Certamente qu e não e eu creio que es tá no Ca minhando j;'t pa ra o ort:aso di! Yida (não
espirito de tod os os meus co ll cgas a convi- apoiado .~ ,,erafs, rt t sou ct::~quell es qu e :'e alis-
c,~ão plena de qu e na s conce5sões dr. estradas tam ent r·e os atleptos da esco la lJUC seniu de
de ferro se tem pr·ocuraclo sempre, com em- base par:t a <:tT ar:io cln propriedade e cujo e;; -
P-enh o c so licitude, consu ltar e asse~m·a r to- pirita ll<iu pl'!·pollderou dt· modo :tlJsoluto em
ilo os i n t e res ~ es não só do Estado, como do conscquencia dessa lei fata l da ror\·a regular
publico em geral. muitas vezes o dil'cito, le i que pó lc detm·par
Co nforme já decla rei mais de uma vez, eu os mais bello;; idéaes, le i que pód e ii' de en-
me julgo incom pe ten te pa ra ana lysar devida- co ntro aos mais elevados principias .. .
mente a ques tão. (Seio apoiados gpraes ). U .11 SR. DEPl'TADO: -E que póde abalar mes-
0 SR . FEH HE!RA DE CARI"AL I!O :-'- Entr·etanto, mo a organização soei;; I.
v. exc. cs l~t disc utindo com tod a a proficicn- O SR. SILVA FO!ITE S . . . , que póde abalar
cia. (.Apoiados ). mesmo a organização soc i::J], como muito bem
O SR. StLYA FoRTES :- Entendo, sr. Presi- diz o meu il lustrado <:oll ega e, accrcscento
dente, que devemos procu rar, com empe nho, ainda, que póde aba lar· atr~ o propri o rcgimcu
manter a harmonia existente entre o poder tr·ibutario do E,; ta do.
executi1·o e o poder legisla liYo e da qual só Effe<: tivamenle, sr·. Preside nte, si fo sse m o ~
podem resultar heneficios e V<l ntage ns pa ra o adop tar entre nó~ o socialismo scientifico.
Estado. tcl'i:-tmos como r esul tado desoq:;aniza r tudo
No exercício do meu mandato, eu procedo aquill o que nos legaram os nossos antepassa-
scmpre com a maior franqu eza e maior lea l- dos , se m termos a certeza de reor·gan izae esse
dade, acarre tando , inteira, a responsabilidade lega do em um pt·azo que nos evitassse os enor-
dos meus ac tos ; mas declaro a v. cxc. qu e mcs pr·ejuizos qLH' fata lm ente teríamos dr·
preferiria renunciar· a minha cadeira de de- sofTrer.
putado a votar, nes ta Casa, uma medida que Assim po is, tendo muitas ve7.c,::, o mr;u mo-
porventu1·a ence,.rasse um pe ei go dissimu la - do de pensae indi1·idua! sobr e os assu mp tos,
do e a qua l se pudesse applicar o Latet an- cu me snbordino , r·ntr· U1nto, á opinião da
gnis in herb is . co ll e cti vicla d <~. no drsrjo de conlribuie com
Não acredito, po ré m, que o projecto em de- os meus csrorços par:1 a boa organização da
bate es teja nessas co ndit,:rHs. ordem c d t pr·osper·idade de nos~a p:\tria. (.Mui-
A c phera do Estado, nessa qucs t<lo de es- to bem !J
Iradas de fereo, está hoj e muito limi tada , po r· Eu po deria cntr·ar· na a naly se mai s dela-
qu anto o govern o fede ra l tem r ncam pado lhada do pr·ojecto, pod r l'la clerxa r-me cnth u-
gran de numero delt as, afim de obedece r a um si:rsmar e feri.!' ou tros pontos importantes .
plan o gceal de viaçã o. pois qu e a materia 51' presta prrfrila mentr
E' essa, sem duvida, uma medida dig n~ dos par·a isso .
nossos maior·es ap pplausos. Ab stenh o-m e, po r r~m. de razel -o pa r a n:lo
Ao Esta do incumb e, mais particu lal'm entc, fa ti gar a nttenção dos meus illust::tados cal-
desen volver a viaçã o vicinal , afim de que os legas . (Não apoiados !JI'I'al's ).
Jlrodu ctol'es encontt·em boas estradas, que Vo7.1::s : -V . ex~.:. c' srmp r·c ouvido co m mui-
i!Jes pr·opor<:ion em meios rapidos e seguros lo prazer.
para o transporte dos res pectivos produ ctos O SR. S tL V.~ FonTES : - Sentar-me-ri conven-
aos mercados consumidores. cid o de qu e dei o alarma necP.ssa r·io para que
.8eduzido pelo helio titulo do proj ecto , ru a \.amara di rij a, co m :ttlcnção, as su:' s vistas
a!tm en tei, a principio, a esperan ça de que ell e pam o nssum pto .
VIesse r·esol vc r o gmnde probl ema da perfeit a As minh as ligr ir·ns ronsider·ações n<!o si-
o;egurança nos tr·ansportes, estabelecendo nes- gnifi ca m o meu dc~applauso a muita s das mt'-
se sentido obr·igações ri gorosas para as em- :. dida s consignad as no pro.iccto. u mr n dese-
P:'<!s·l > de viação . . jo, conform e j:'t disse, fo i a ttra h!I' par·a o ass um-
pto a a ttenção dos meus ill us lrados co !l egas. !Prpell ações ou moções a serem apresen t
afim rle que po>sa sah ir desta Casa uma lei e continuan do a falta de nu mero para a~
qu e ~ ir·va de mold e á organização ferro-vi a- ção da~ ma teria:. de discussão ence rrada,
ria de outros Estados, in augu rando mesmo s~-se ú
uma pllase nova para a vida economica e ti-
nancei1·a do paiz. 2.• PARTE DA ORDEM DO DlA
As d U\'id .. s qu e eu nutro sob re o assumplo 2.• ms cussÃo DO I'RO.JECTo N. 56
não siio tili1as da incoherencin; r lb1s têm OI'i-
gem no pr·iocipios lo(.;icos que regulam ma - E' annunciad:1 a eontimFlção da 2.• dis
taria quasi rongen ere . são do proj ccto n. 56. sob rr refor ma d0 R
Etl'ec ti \·am r. n te, SI'. l' residente, a questão mento ·. _
das es l1·adas Yi cin aes j<'t se aciJ;1 regulada pel o Em discussao o :1 rt. 1.•! com emenda e
d e~.: I ·eto fede ral n. 8 . 32-~. r! e 27 de outubro de rm enda s a ell r oflCI'CCidas , encci' ra-se
191 0, elabo rado pelo r xmo. ::.r. ministro da . sem debate c flca acliada a "<? f ação ~
Via ção, naqu ella época. nosso distin clo com- Srm dPbatr ~ncr; n·a -se a d1scu ssao do
patrici ) dr. Francisco Sú, e sanecion ado pelo 2.•, CUFl vota çao fica r:gl:almente adiad a.
exmo. sr. dr. Nilo Pe<;anha . 3.a diSCUSSãO do Jli'Ojecto n. 57
As no rmas desse decreto relativo ás estra-
das vkinaes, adaptavc1s como süo a0 tr;tns- Em seg uida , é lido e posto em ~- · discuss
porlc pe los a utomo ve i ~, podem ser pt·rl"ei- que ~e m rlchate se enc erra. o PI'ojec to n.
tam ente applicadas ás e~ trada s de f('rro de ca- sobre divisas r ~ nlrn os di~ l r i r t os de Uniã
racter rs tadoal, po1·qu e qu ;mto ás qu e estão Pedro Teixrira, do município de Garbacen
sob o dominio do governo federal nos falta A votação fic a ~ diada.
competencia para lrgislar a rt·spcit o. :'l ada mai s havendo que tratf r, o sr. Pr
ão Ps tas, sr. Presiden te. as con~iderações dr nte co ll\·oca uma sessão cxtraorrlinaria p
qu e tinha a fazer, chaman do ainda uma vez amalll~<l , ao meio dia, designand o a segui u
para n p!'ojecto a attenção da Camara dos ORDEM DO DIA
Ers . DeputaJos.
Ten ho conclu id a. (Muito bem ! rnuito bern! ) PRL\1E!RA PARTE
Nin ~ne m mais prdindo a palavra, encerra- Até uma hora da tard e :
se a aiscussão, fican do adiada a votação. Lcitui'a e approvação da acta.
Nad a mais havendo a tratar, o sr. Presid ente Expediente,
convoca uma sessão cxlJ'aordinaria para hoje,
ás 7 horas da noite. design ando para a or- Até duas hor?s da tarde :
dem dos trabalhos, al ém da parte regimental, o Apt·esentação de pareceres das commissõe
seguinte: Votação das materias ae discussão Apresenta ção de proj ectos, r eque1·iment
encerrada ; continuação da 2.• discussão do indicações, interpellações ou moções.
proj ec to n. 56, sobre· reforma do Regimento, Discussão de requ erimentos, indicações, i
e 3.• do de n . 57, sobre divisas entre o di s- terpella çõcs ou moções.
trictos de Un ião e P ed ro Teixeira, do munici- Approva çâo de rcdacções f1 na es.
pio de Barbacena .
Levanta- se a sessão . SEGUNDA I'AHTF.
Até 4 horas da tarde :
2.• SESSÃO EXTRAORDlNARIA (NOCTURNA), Vota ção, em 3. • discussão , d0 proj ecto n.
AOS 22 DE JUNHO DE 1912 de ·1911, creando o Jogar de avaliadores
juizo.
PRESIDENCIA DO SR. EDUARDO DO AMARAL Yotação , em L" discu-são , do projecto
55, de 1911, dispondo sobre o regim en leg
suMMARIO: - Acla. 2.• dis cussão do pi·ojec lo das es tradas de ferro no Estado de Min~s.
n. 55.-3. · do de n. ti7. - 0rdem do dia Votação , em 2." disc ussão , do projecto r
56. sob1·e refo l'lna do Regimento.
A's se te horas da noite, feita a ch~mada, Vota~: ão, em 3." discussãq, qo pi'Oj cc ~o._
acham-se presentes o~ srs. Eduardo do Ama - li7 , sobi'C dtvtsas entre os disti:I_ctos de Um
ral, .l o~é Alv e ·, FerrPira de Carvalho, XaYier c Pedro Teix eira, do município de Garb
Rolim , i\!oreira dn Bocha , Emilio Jardim , Elias cena .
Th eolonio, 1\lod es tino Gon ça lves, Campos do Lev;mla-sc a sessão.
Amaral, José Custodio, Odilon de An dr·ade,
Alves de Lemos, Stylita, Pedro Luiz, Pcr icles
Raul Soares, Henrique Portuga l, Nel:;on de SESSÃO EXTRAORDl~AR l A, AOS 23 D
3. "
SEnna, Jo3o Velloso, Sil\'a Fortes, Fil'lniano JU ' HO DE 19 12
Costa, Raul de Faria , Senn a Figu cii'edo c Ta - PRESlDENCIA DO SH . EDL".\RDO DO AMARAL
vares de ~I e llo , faltando, com cau s:1 parti cipa-
da, os srs . J o~lo Li sboa, ülympio TeixriJ'a P SUMMARIO :-Acta.-Exped ien te.-Notaçõe
Antoni o Moura e, sem ella , os mais senho res . -Com missão de Red acção.- Sessão N
Abre- se a sessão. ctnrna .
Lida a acta da antecedente e mlo havendo Ao meio dia, feit :1 a chamada, acham-se .P~ e
qu em so bre ella faça obse1·vações, fica sobre sentes os srs. Eduardo do Amaral , Vte~r~
a mesa para ser app i'Ovada quando hou\'er nu- Ma1·ques, José Alv es, Emilio Jardim, Xavte
mei'O. Rolim, Peri cles, Mod es tino Gonçalves, Nelso
'ão ha exped iente . de Senn~, Elias Th eoton io, João Velloso, R ~n 1
1 ão havendo pareceres das commissões Soares. Ferreira de Carvalho, José Custodtdo!
nem projectos, requ erim entos, indi cações, in: Odilon de Andradc, Alves de Lemos, Rau l e
Firmiano Costa, Campos do Amaral, V SESSÃO EXTRAORDlNARIA(NOCTURNA),
ue Port ug~ l , Ta\'ares de Mell9, ·Se~na AOS 23 DE JUNHO DE 19·12
o i\loretra da Rocha, Styltta, Stlva PHESIDEii CIA DO sn. EDUARDO DO AMARAL
[ledro Luiz, faltando, com causa par- SliMJ\IARlO: -Acta.- Apresentação de parece-
o srs. João Lishoa, Olympio TeiKei· res.- Ordem do dia
'tonio Moura e, sem ella, os mais se- A':; sete ltoras da noite, frita a chamada.
acham-se pt•esent•~s os srs. Eduardo do Ama-
Abre-se a sessão. ral, Vieira Marques, José Alv es Moreira da
Lida a acla da antccc iP!1tc e não tlaven- Rocha , Jo3P Custodio, i\lodestino Gon ça lves,
qu em sobre ella f;~ça obscn~~õe~ , é a mPs- Firmiano Costa, Elias Tltcolonio. Xavi ct• Ro-
dada pot· appr·o\'ada e bem <~Sstm as dn ; t~ lim , Emílio Jardim, Odilon de Andrad e, Tava-
se ·sõcs anteriores, q 11e se ac.;ham sobre res de Mello, ::lrnna Figueiredo, Hl'n ri que
mesa pendentrs drssa formalidad e. Portugal, Stylita, Ah es de Lemos, Silva For-
0 sn. 1°. SECRETA HIO dá éOnla do seguinte t e~ • .lo;io Velloso c Raul de F.. ria, faltando
co m causa participada os sr·s . João Lh.boa,
EXI'EDlE:\TE Olympio Teixeira •! An tonio ~loura e sem ella
os m<ns senhore~.
Recnrso eleitoral Abre-se a sessão.
Termo da Ca mpanll a- Ot·. Antonio i\larlin;; Li da a acla da antecedente e não hav endo
Andraàe, r·ecot'l'cnte; o prcsidenlr da Ca- quem sobre clla fac,:a observaçõc:;, fica a mes-
ra, r ecorrido. - A' com missão resp ccti\·a . ma sob re a mesa pat'a ser approvada quando
houver numet·o lega l.
Of(it'iO Sobre a mesa n;io ha ma teria de exped iente _
Passa-se ú
Do r. Mat·Lins da SiiYa communicando não
ter ainda co mpa recido ás sessões pot· motivo APH ESI~ :'lTA~:.\o DE P.\RECEHES lHS COMMISSÕES
de molestia e qu e espera o faz er do dia 2:; em O SR. XAVIER RoLDI , por parte da co mmis-
dean le.- A Camat·a fi ca inteirada. são de Obt·as Publicas e Viaç:'i o, lê e envia á
Não haY endo pareceres das commissões, Mesa o seguinte
nem projectos, requ erimentos, indicações, in- Parece1· n . 6i
terpellaC<ões ou moções a serem apresentados,
passa-se á ( 6. a legislatura )
A commissão de Obt·as Publicas c Viação, a
2.• PARTE DA ORDE~I DO DIA cujo est udo foi submellida a indicação n. 9,
. VOTA«:.ÕES apresenta da á Camat·a dos rs. Deputados pc-
lo nobre rept·esentantc da 4.• circumscripção,
Submcltidos a votos, são approvados succes- residente em EstrPila do Sul.
sivamcntc : Considerando que são de alta relcvancia as
Em 3". disc ussão, com as cinco cmmendas razões com que s. exc. a fundamentou;
já olterecidas, o projecto n. 3, de 191-1, crean- Consid erando •jliP entre as causas determi-
do os Jogares de avali adores do juizo. -A' nativas de Lt·açado de uma lniha tel e~raph i ca ,
commissão de Redacção. não é de somenos imporl:mcia a maior som-
Em La, o de n. 55, tamb em de l9!i, dis- m<t de vantage ns que os habitantes da zona
pondo sohr·e o re gim en legal das estradas de podem auferir;
ferro no Estado de Minas. - A' commissão de Considerando que a mudan ça do traçado da
Obt•as Publicas. linh a tclegraphica do Rio Verde, no Estado
de Goyaz, á cidade de Paracatú, no de 1\li-
Em 2.•, o de n. ti6, sobre reforma do Regi- nas Get·aes, pódc ser feita com diminui ção de
mento. despesas, como drmon strou o illu trc depu-
São rgnalmentc approvadas a;; eme ndas de lado, co nh ecedo r da zona qu e vae ser servi-
ns . 2 a 10, olferecidas ao pt•ojecto, fi cando da pela mencio nada linh a telegraphica, é de
prejurl icada a ele n. 1, pela approYaç;io da de parecer que seja submellida á discussão e
n. 2.- A' commissão de Pol icia. appl'Ovada a mesma indicação.
Em 3.•, o de n. 57 , sobre divisas entre os Sala das commissões, 23 de junho de 1!lt2.
distt·ictos de União c Pedro Teix eira, do mu- - Xaviet· Rolim. - Modestino Gonçalves.- S.
nicí pio de Barbace na.- A' commis ~ ão de Re- Stylita.
dacção. In dicação 11. 9, a qne se refere o pm·ecer snpl'a
Commissão de Redacção ln dico f!UC a Camara dos senhores Depu-
O SR. RAUL SoARES, pela ord em, faz Pndo \"C r pod eresporpublicas
tados, intermed io da Mesa, rept'cse nle aos
da União no sentido de ser
ach arem-se ausentes todos os membros da alterado o tra çado da linha tclegrapltica de
com miss.'i.o de Redacção, pede a nomeação Rio Verd e, E. de Goy.1 z, á cidade de P.traca-
de membt·os interinos em substituição. tú , ne<-te Estado, p.t SSRodo por Pilõ .s, Guar-
Com o assentimento da Camara o sr . Pre- da Mór, em vez de Solcdad~ e Riacho Fundo.
sidente nom eia os srs . Raul Soares, Raul de Sala dns sessões da Camara dos Dep uta dos,
Faria c Emílio Jard im . 2!-6-9-12.- Elias Th co tonio.- Ferreira rlr.
SESSXO NOCTURNA Ca rYl11ho.- Campos do Am11ral.- Rau l de F.t-
ria. - .J osé Custodio.- Emilio Jardim. - Nr. l-
ada mais havendo que tt·atar, o sr. Pt·esi- son de Senna.-José Alvr. s.
~ente co nvoca uma sessão noctnma para hoje, O MESMO SENllOR pede e obtem dispensa de
a.s : horas c impressão dú parece!' afim da que seja este
Levanta-se a sessão. in clu ido na ordem do dia seguit!le.
64
O sR. VIEIHA MARQUES, 1. • secre tario, em apresentados e nada mais havendo a LI·atar 0
nom e da commi são de Policia , apresenta o SI'.. Presiden te designa pa ra amanhã a Se.
segumte gum te
Parecei' prtra 3 . a di se nssão do p r ojecto n . 5 6 ORDEM DO DIA
( 'e xta le;;·islatura ) l'RDI EI RA PARTE
Até uma h'lra da tar·de:
A commissão de Policia, a qu e foi presen- LEilur? e approvação da acla.
te o projecto n . !:iG,, é de parece r qt te seja o Ex ped iente.
mesmo submetltdo a 3." discussão e appro-
vado com a seguinte reda cçâo, de accordo Até duas horas ela tarde :
com o vencido em 2." : Apresc nta ç~o de pa re~ e r cs das (;o mm issões.
A C:tmara dos Dep utados rc so! Ye : . Apre~e ntaç ao de prOJCCtos, r eque rim en tos
md~c :t ço cs , 1nter pc ll açõe5 ou moções. '
Art. 1.• \ o julgame nto do,; r ec ursos eleito · Dtseuss'Io de requerimentos, in dicações in-
ra es, de que tratam os arts. -1. • e 2.• da lei n . terpe llar,ões ou moções. · '
558, de J de se lf' mbro de J9H, se rão obser- Approvar,:'io de redac•;ücs linaes.
vad as as cguintes disposições :
.l . Ap1·escntado o rec u1·so em Mesn, será SEGUNDA PARTE
enviado a uma commissão mix ta, compos ta Até 4 horas da tarde :
de trcs depu tados e dois senadores.
ll. A co mmissão sera eleita annua lm entc, 3.a discu ssão do projcc to n. 56 , sobre refor-
no prin cipio da sessão, co mo as pPrmanentes. ma do Regim ento.
lll . A comm issão ap resentará seu parece r Discuss:1o unica do parecei' n. 66 ele 1911
á Cama ra dos Deputados ou w Senado no da commL são de R cp r e~e n taçõe:;, so licitando
prazo de rl cz dias, que pode1(t se1· pl'Orogado o at·chivam cnl o da s pcti!'ões dos prole sa-
por mais metade do tempo . res Jovin o Lopec Carmona·e d. Antonia Lo-
1 V.. Apres~ntado o parecer. impresso e dis- pes Carmo na .
tnbllldo, sera dado pa r :~ a OI'dcm do dia c su- Disc ussão uni ca tio parecer n. 61 da com -
jeito a uma só disc uss<l o, durante a qual po- mis são de Obras t> ubli..:as. opi nanclb pe la ap-
uerào se r ofrerecida,; eme ndas. provação da ind ic ;c;à o n 9.
V. Votadas as conclusões do parecer e Levan ta-se a sess:io.
emenjas, SI houver, e approvada a redacr.ão
da df'cisão será esta, como os autos do ·i·e- 6.• SESSAO ORDl\'..\RlA. AO::i 24 DE JUNHO
curso, remelli da a outra Camar.1 e suj eita a DE 1912
uma só discussão.
VI. Si a decisão fór emendada , voltará á PRESIDE::'\ C!A DO SH. EDUARDO DO AMARAL
Camara iniciad ora que , acceitando as emen- SU M ~fAR!O :- Acta. - Expediente.- Disc urso do
das, a publicará : no caso contJ'ario, será de· sr. Senna Figueiredo.- Voto de louvor- Apre-
volvida á ou tra Cé:lmara e só considerar -Se·ão sentaç:to de proj ec to.-Redacçl!o fin ql do pro·
co nfi rmadas as alterações, si obtiverem dois j ecto .n . 57. -3• di scussão do de n. 56 - Par e-
terços de votos dos presente::. cere3 ns. 65 e 6i. - Urgencia. - Redacção fi nal
do proj ecto n. 56 e d:.t indicação n. 9. - Ordem
Vil. A_decisão será. publicada pela Mesa e do dia.
commu mcada ao Prcs1clen te do Estado, á Ca-
mara i\lunicipal .c,_ tratando-se de eleição de Ao meio dia, feita a chamada, acham-s e pre-
.JUI Z de paz, aO JUI Z de di reito ela comarca, sentes os st·s.: Eduardo el o Ama1·al Vieira
para o respectiva execução . l\lat·ques, .J osé Alves, 1\Ioreinl da R o~l ta Pe-
Art. '2 .0 Approvar!a e publicad a r.sta reso- dro Lui z, .l os(· Custod io, Campos do Amaral,
lu ção, procede r-s e-á á eleição da com missão Elias Th eotonio, Silva Fortes, Il cnTique Por-
m1:-. Lt dr que trat3 o art . 1.•, n. LT. tu ga l, Tav :-~rcs de Mello. Stvlita, l\lodestino
Ar t. ?·o· lleYo ga m- se as disposi(:ões em Gon çave ~, Fcrrcit'.l de Carvalho, i\ elson de
CO!lll'31'10 . Senna , .João \'cll o. o, Fi1·miano Cost:t, Odi lon
S:tl a das sessões, 23 de junho de HH2 . - de Andrad e, Em ílio .Jardim. H.aul Snn rr ' Pe-
Vi eira Mnrqu cs.-.Josr AlY es. ricles, Senwt Fi t(ue ircclo, Haul de F:t l'i a: Al-
O ~!E SMO SENHOR, pede c ob trm egual men- ves el e Lemos, Seliu mann c X:tvier Rolim ,
te cl1~pcnsa ela~ lor~1 a iJ da cl rs r egi m e nt ae~ pa· faltando , com ca usa pa rti cipad;, , os SJ'S. João
ra qu <' o proJ ec to ft gurc na ordem do dia de Lisboa. Olympio Teixei ra e Antoni o ~1 o ut·a e
am :. nhã. sem elta o:; mai s senho res.
_U sn . EM tLIO .IARnm, por parte da c·ommi s- Abre-se a sess:lo.
sao de Reclacr;ão, apt·esenta set\u inte Lida a acta da sessão noc lnrna. e a mesma
Parecer e 1·edacção {uw o projecto n . 57 sem debate appro vada c lJ cm assi m a da seo;-
s:lo ctium a, que su aclt aYa solJre a !\lesa, pen-
( 6.• Legislatura ) dente d'essa fo rm a !idade.
A com mis ·ão cte ll eda cção, a que fo i pt·e- 0 SR . 1° SEC RETARIO dá COnta dO Sl)guinte
~cn t co pt·ojecto n. 57, já approvado em 3. " dis- EXPEDIE::'\TE
cussão , ó de parecer que se adapte como final
a mes ma r cdac.;üo com 11ue transitou nos tres O{{lcios
tumos regimen laes. Do sr. desembargado!' Presid ente do Tri-
Sala das com missõcs, 2.3 de jun ho ele 1 ~H2. bunal da Rela ção, ngt'ad eccndo a corn muni-
- Emili o Jardim. - Raul de faria. - A im pri- caçao ela eleição cl ::t. Mesa des ta C tmara e ele
mi I'. um membro effectivo por parte da mesma,
N;i o !Jave!lciO proj eclos , req ueri mentos, in- pa ra o Tribunal Espec ial. - A Ca mara fi ca in·
dicações, in tCl'pellações ou mações a serem teirada.
· dr. Simão da Cunha P ereira, COIJ!.IDU- Os responsaveis pelos nefandos crim es, en-
sua el eição para o ca rgo de prestd en- tJ·egues á justiça local, se rão reg-ularmente
Munictpal de P eçanha - !den- processados e julgados pelos tri bunaes com-
petentes.
te da Camara Municipal de Tres O povo desta Capit:1 J, como todo o povo mi-
iando docum entos 'contr·a um recu r- neiro, manteve-se, durante as t!'istcs occur-
sr. padre José Maria Rab ello con- rencias, semp ee ca lmú e ord eiro, mas altivo e
..... tn !lP<: vereadores.-A' commissão res- digne, r ecla mando a reparação da affronta
irroga da á nossa civi lização, sem jamais em -
Cormnunicação baraçar na acção el os poderes pub licos,não lhes
fERREIRA DE CRA YALLI O communica e 3
faltand o com o r esjJe ito e acatamento de vi-
dos.
fica inteirada de que o sr. Ab eil ard tem
continu ará a faltar a mais algumas São ba stant es estas pa la\Tas para qu e, mes -
r motivo de moiestia em pessoa de mo os espíritos mais pre\'enidos, fiqu em co-
nh ece ndo perfeil amentn qu e tanto o governo
"""''"'"' ... Figueit·edo: -Sr. presid en- do Estado como o cl:l L' ni;'io agi r·am coJil a
submetter á co nsider·ação de v. exc. m;lio r· solicitu de, com o mai o1· patriotü·mo e
, não uma moção, mas um voto de com a maior prud enci a, afim de restabel ece -
um voto de app lau so aos po deres pu- rem a or·clem e pl'omo ve rem a punição dos
'cto Estad o e da União pelo modo crite- c ulpados, tr·azcnclo n lr::tnquillid ade á familia
energico e bem Ol'ie ntado com qu e min eira ala rmad :1. (Apoiados !Jeraes; muito
nos dolorosos e lam entaveis acont.eci- bem!
occorridos nes ta Capita l na noite de 28 E' ju sto que o Cn n ~r·esso Min Pi r·o, por· inter-
pr·oximo passado. meeiro da Ca mar·a dos se nrr ores D e putado~, :;o-
presid encial nos rela ta esses licl :l rio como tem sido se mpre com -o Pod er
~~u " "'"''vs , que impressionaram a opi- Exec utivo em todo=- (ls actos da nd ministração,
da Capital , r eper<:utindo doloro- manifes te o se u app lauso ao gover no elo Es-
em todo o Estado ele Minas, bem co- tado e ao governo Fednrnl pelo modo encrgi·
União; e traz ao conhecimen to do Con- · co e di gno com que ag iram nessa emergPncia
as medidas que, com energia e sabe - lamentavel, g;mmtindo a vid ·, os direi tos
for·am tomadas para qne a paz voltasse e a tranquillidade elo s habitan tes desta Ca-
Cayital e tr·anquil licl ade a0 espir·ito pital.
mineir·o, con li an te na acção dos go- O govern o da União, que pres tou ao Estado
bra ços forte na m an ut e nç~io da ord em e n::r re-
em que o ex mo. sr. Presidente prt~ssã o elos nefa nd os crim es, merece, sem
rebata os acontecim entos da vid a duv ida, o nosso applauso . ( Apoiados gera es;
relativos á ordem pub lica, ell e proc u- muito bem !)
bem clara e conhecida qual a orien- Do me smo modo n5.o devemos olvidar os
teve nessa emerge ncia dolorosa pa- nossos collegas, reti resenta ntes de i\Iin ~ts no
lação desta Crpital e para as nossas Con gresso l•'ede ral, que conileccdorc:; da
de povo ordei ro e civilisado. acção co njnncta dos pode r·es pub licos, a ~ n a r
exc . em sua bri lhante me" sagem : davam. confiantes, uma cleLisão digna P capaz
ORDDt Pl liLl CA
ele sa ti sfa zesr· o espi rito pub lico, ;.;a ranlindo a
tranq uiliidacl e ent<io pu rtmbacla.
em todo o Estado a mais completa Acudin do 8 0 :~ ppello elo Estnclo . o governo
a de. da União enviou a esta Cap ital um emissario
da tarde de 28 de maio findo foram afi m de pi'Omover as providenci;~s necessa-
tes desta Capi tal profunda mente rias, o qual se mostrou digno e imparein l no
ados pela entrada hru st.:a e inesperada desemp enbo de s ua meliuclrosa com missão.
ruas mais movime ntad as de um gru po E foi por isso que os nossos amigos no Con-
da 9". companhia de caçadores, gresso Federal e~ p er:tram calmanwme a acção
d:1,os quaes, agredindo em seus do ;;overn0, que foi- como todos os collegas
s gua rdas cins, assassi naram sabem-pl'om !JI~' c e!licaz, intr: i r;1m ente dt·
mais trci s desse s di gnos mante - accordo com as tra dil.: çücs t: dig nicl<1d e Jo povo
ord em pnblica. min eiro .
facto, que provoco u a indi gnac::;'io t' a O vo lo el e lou vor· r. ele ap pl au so qur: Lenlro a
da pop ulacão df' Bei Jo Horizont e, r·e- honra el e ett\ i:t r á -'I r.~;t ael1a se snb>cr ip lo po l'
doloro sariiente em todo o Estado . tod os os membros dcs la C ;~ Jm11·a e ~f'nclo as -
pal'lc surgiram pr·otestos de apoio e sim, p eço;~ \'. f' \ t: ., ~1· . I' r c~ i de nl e . d1~pc n sa
ao ~over ·no, ela decre tação de
s tendentes ao r·estab elecimento ela or- de quo i!SI[liC l' form;d! dacl cs l'l ';c;iruent.les, clr ~
modo a sr. r o llle smo subm ellido im mccliata-
o elos criminosos. menle iL di~ t.: u s ~ ü o , al im de n~iu relarci;Jrmos o
o elo Es tado tomou imm ecl iatamentr cumprim c11lo d r!~sr ~ de ver moral pera co m a
providencias para f:'a l'antit· a o1:ctem
reclamando do governo ela u nrüo ad mrnistraç<io p11blica, pa te nteando ;r ssi m a
so li darieda de e ;1 ll armo11ia de visl:~s do Con-
qu e conducen tes ao mesmo fim , só ,;eesso com o goY cr·no cio Estado e com o da
ser: tom:1das pe los poderes fedeJ·aes. Umão nas pron rl t!lll:l<ts l( Lle ambos tomnram
a so licitu de qu e er:1 ele se esperar do para o rest;tb clcci rn e nto d:t ordem puiJl it:a na
e ho raio braslleir·o que clieige os eles- Capital el e ~Iina s.
do paiz, essas medidas for·am ord enadas
demora e attendido s os jusws recla mo s Tenh o conclu ido. ( Jf nito bnn, mllito bem!
gov ern o do Estado . o C?'ado J' e ca lorosamell lf!. ('1/ !J/ Jll'imentado. )
66-
REU 'lÃD PARAA iaSESSÃO OR- cia pa ra decidir Jefinitivamente aquell es !'e-
; AOS 25 DE JU:\ HO DE 19i2. cu rsos, eri gindo-o numa especie de Tribunal
de 2.a i!l stancia, com prejuízo da Ca mara ,que
CIA DO SR . EDUAHDO DO AMAH.IL fica completa mente annuli:' da . ·
dia, feita a dwmad<1, acha m-se pt·e- 0 R. RAUL OE FARIA : -Q ue m vae decidir
, rs : scmp1·e é o Senado .
U SR. RAuL SoAnes: --E depois, ha aind a o
do Am at•al, Fe rt·eira de Carvalho, aspecto co nstitu cional que precisa ser dev ida-
i\lodes tino Gon ça lves , Hen ri- mente co nsid erado, po is quanto a mim tenh o
-..o,r"'"""• Raul Soares, .'<aviei' Rol im , Sty- min!J a du vi das si ~ :lo co rrectas est s dispo-
io Jardim, Pedro Lui z, Moreim da siç.ões l(Ue numa l'f'forma de regim ento da Ga-
c Argemiro de Rez ende, faltando, t:om 111ara !rolam da fót·ma de j ulgam ento dos l'il-
parti cipada, o,; . sr~ . João Lisbóa, cursos que1· nesta Casa, quer no Senado, pa-
Teb:.t>lra, AntoniO ~l ou ra c Abetl ard recenclc-m e qur ha nr;; ta parte uma in vas<10
elia os mais se nhores . de aLtribuirões da outra C:,.sa do Co ngi'PSSO .
hav endo num ero lega l, deixa de haver Accresce ainda que é materia con~ titucio
nal sobre a qual n;i o pod emos legisla1· em ses-
mento do dt·. A11/PI'ico til' JlaCPdn s<io ot·dinaria r· muito menos t1·atando-se de
uma r·efón na do Regim e nto, é mate ria con-
PR ESIDE.\TE, tendo ,·onhcrim ento de stitucil,nnl a qu e diz respei to ás attribui r,:õrs
ta11 ecwo hoj e, nesta Cap1tal, o dr Ame- elas duas Ca mat·as: é no art. lt5 da ttoss Cu n-
Maeerl o, qu e rom brillt ~ nti s mo repre- stiluição qu e >e estaiJ elece qual a ~o l ttçào a
a 4• cit'Cllmscri pção t- lei!o t·al,nes ta Ca- ad optar qua ndo o p1·ojeclo el e uma Camara f\
t:mdo, além disso,o utt·os relevantes cme mdado na out!'a.
Estado , nom eia, inte1·pretando o,; E ne m siqu er por analogia o proj er:to em
tos da Cam ara , um" commi;;:são com- deba te resolve o caw das eme ndas na outra
senhOI'es Elias Theoton io.Fe r1·eira de Camara de accordo com o que a nos ~ a Co n-
e Stylita para acompanha r os restos sliluir,:ão pt•ecei tu a para cs proj rc tus de lei.
do illn stre ex tin do c ap resentar pe - Por lodos estes motivos mas não ten do Lido
á sua ex ma. fam íli a. tempo ele estu da r co nv e nienlem Pnte o as,. um-
pto, como cl eYe ~e r es tudado, vcn ho req uer·er
qu c, antr,s da appl·ov::(;ão do proj ecto, se ouça
DE REC,\lÀO PARA A 1 . ~ SESSÃO a respeito a ,·ommi ssào de Con, tituil,;<1n, Legis-
ARL\ , AOS ~6 DE JU::'iHO DE ·1912 laç:lo e J ustiça pol'qu e es ta, parece -me, est,.
DO Sll . EDUAHDO DO AMAHAL m<,iS partic ul armente no de Yer de reso lver
es ta s d uvida s, velando pela gua rda da nossa
meio dia, feita n c il a m ad<~, acha m -se pl·e- Cons tituição. (Mnito hem ; mu ito bem! ).
os srs. Edu:ll'do do Am :1 r·al. Stylila,
res, Elias Th eo to nio , Campos jo Ama- TER.MO DE RJWN IA.O PARA A i . • SE~~ÃO
ra d.t Rocha, Pedro Luiz , Firm iano OH. Dl'IARLA , AOS 27 DEJU~liU DE Hl1 2
lso n de SPnn a. Hr mique Portug: d
de Rezende, falt ncl o com c:1 usa PRESJDENCIA DO SH. ED UARDO DOAMARAL
J!ada os srs. João Lisboa , Olympio Tei-
Anton io Moura e Al)('il: tl'el r sem el la os Ao meio dia, feita a chamada, acham-
nhorcs. se presl:lnles os srs: Eduardo do Am ·ral
Ed gardo ela Cunha, Fer·r eiea ele Carva lho, Sty~
havendo num ero lega l, deixa el e hav er lita, Rau l Soares, Campos elo Amnral, E: ias
lo qu e ~o ~~inll a pa t·~ a sessão segu in-Th eoton io, Henrique Portugal e i\l oreira da Ro-
do tl!aJa annune1:1d:1. cha, fa ltand o com causa participad a os srs .
João Lisbôa, Olympio Teixeit·a, Antonio
MourJ, Abeilarcl e Martins da Silva e se m ella
PRON U\ Cl ADO NA SESSÃO DE os demais senhores .
.21 DE J UNHO DE i!H2
~ ão havendo nume1·o legal para abrir-se a
sessüo , eontmua para a sessão seg uinte a or·-
de m do dia já ann unciada .
Raul Soa•·e s: - S1·. Presidente,
o clisc uli e o projecto n . 56.
dez com qu e ell e vae lrans i- TElDfO DERE U~ I ÃO PARA A 7. a SESSAO
OR DI:\'.\. RL\ , AOS 28 DE JUi\' 110 DE 191:2.
nossos tmnos regim cntae s, o aço-
com qu e se pretend e precipitai' a I'HESlDENC!A DO SR. EDUAHDO DO AMAHAL
rova ão na Camara, de molde a toiiJPr-
lqu er estudo sr rio sobre o assumpto. .\ o mPio dia, fr it a a cham ada ,acham-sP pre-
11. RA uL DE l'AHIA: - Apoiado. sen tes o,; .st's. Eduardo do Amara l, Edgar-
11. RA UL SoARES: - Entretan to, trnh o es- do d · Cu uh:~, Elia s TIIcoton io, Pedt o Luiz,
los em Yotar este projcc to porq ue, pr lo ,\ loreirada H.o clta. Cam JWS do A m: t~ ·a l, Fil'mia-
msmo que clle rs tabel ece, é evid ente a no Co~ta, Argem i1·o de Rezendr t' Nel,on de
ncw do Senado so bre a Camara no de SP nn a, f:1 1lando com ca11s'l .participada os
errto elos rcCLl!':;os ele itoraes. (Apoia- 'r·s . .J oão Lishoa, Oly ' pio Teixei ra, Antonio
Muura,Abeila1·d e )l:ir!in ~ ela Silnt c, sr m ella,
tlísposiçõe!'. contidas no proir cto al)rc- os ma i-; senhor·es.
pela honl'acla cornmissão el e Po ie ia :"/;lo hawndo nltm ero lega l, deixa de lta,·er
'enildo, rm tortos os casM . ,·omp e tr n- srssão, pcltt que continúa par:1. a sessão ~e
, C. - 9 gui ntr ;J orrir m rlo di:1 já annunciada.
68
J'ERI\10 DE REU NIÃO PARA A ia. SESSÃO OR- TERMO DE RI!:UI'ilÃO PARA A 7.•
DlNARIA, EM 1•. DE JULHO DE 19:1 2 ORDlNARlA, AOS 5 DE J{jLHO Dl :1
912
PRESIDENCIA DO SR, ED UARDO DO AMAI\AL
•· SECRETARIO dá co nta do segu inte Santa Luzia. (Rio elas , .e! lias) Ary Teh eira
da Costa, l'eCOI'l'ente; a c··mat'a 1\funieipal. de o
Basta dizer que o leleg•·amma que r ecebi é 0 :"H. ! ' SECRETARIO d~t conta ~O
concebido nestes tei'mos: «Cm indi vi lu o em- te :
bria gado ;·t:aba de desfechar dois tiros contra E\I'EI) IE.\TE
o CO I'on el Olympi o JnvenLi no Mach ado qu e,
felizm ente , não foi attingid on. Rec ursos <'le itoraes.
Qu em exam inar co m attrnçào .e in voco nes- T1·es Cni'<H;ües do Hio Vt•nlc. Alfi'Cdo
ta parte o testemunh o pessoal oos meus col- SilY a .l unqt i Cif'~ c outro,;, rPCO I' renl es .
legas Frnei1·a de Cana lt1 o c Rau l Soares, que A Camara ~IUIIi• ·ipa l , rCC<H'rida. - A.'
conh ecrm de pert o o C<l l'<ln~o l: ·J ; quem rxa - missão Mixta.
miiWI' com attenç<i o a vida pol iti ca da qu ellc Gnanh;i•• s. Jns,·· J;tei11 th o de :'ll cdciros, re.
municípi o, lla de Ycr·. por rc l'lo, qu e não é CO l' I'C rJ te.
agord que ,;c cumm et!CJ'ãOali i a s~ass inalos po A Ca mara :\Iu ni•·ipal. recorrid;l. - A' me _
liticos ~ apoiados !J ei'GPS . ma t · o mm i ~ s ã o.
Quando as lul'l s eram m;1b a cet ·<a ~ : quando Idem. J o~ é de :\ 1\'arenga
alti , pnl' ass im dizr·1·. se t! isputaYam palm o ;1 rente.
palm o c á cara bin a as pos i•:ões políti cas mu- A Camara .\Iuni cipal, l'eCol'l'id;t. - _'\.' mes -
nicip aes, llUill'<l se comnwLtcu uut a ~s a ss inat o ma •· ommi =-~<io
pol1li co. :'\ ;1o lla rir ~·' r ago1·a. dP po is ele um Id em. Tl1 r od olindo :'llartins IJI'<llt dã o, recor-
pl rilo ~ e m ··ompélidOI', ten do si do eleitos rente .
todn os m r u~ r: oJT e li g i o ; • Hri o ~. membros do A C ma1'" :'lf uni• ·ipal. rccuri·id a. --A'
Partido Rcp nbli r·ano Min eiro. lr ndo a Ca - ma t' Oillmiss;io.
maJ'a .\l ullil'ipal enli'arln nocxerci cio de sua s td1' lll. Ca n1 ;il i•'·r. D1'aga, I''!CO I'I'!'Il te .
f'Lillt: Çõrs sr m 11111 J'eC UI'SO. !'Clll um pl'Otcsto , A Cant a r;. ~l u nici J.! ill. l't•ror ricla .-_\ · me:;ma
qu e!' perante a jnnta, QIIP.I' p e r~nt r o rcco- cnmm i s ~;1o .
nh el·iment n de nocl ci'c;;; não lia de S!' I' por Idem - Pio Fcnt•irct \un es- I 'C t ' OI 'I' l~ nle .
cert o ago ra que ]ll'f' <'isarcmos da c imin a 1~;to O presiden te da Ca1n ara ;\luni•;ip al- re-
de ;1dversa rios politii' OS. co rl'id o - .-\· mes ma comm is,;ão.
Assim , pois, quno qu e liq1t c • · o n si~n ; ! d o
dos AnlJa PS da Camara qu e me !PYant ci mio s(l Officios
pa1'a qu e m1o se adnll cre "facto 1{111' acaba dr De Fralll 'isco do Carmo Lopc ·, ,·ommuni-
orrorrcr Pm Caran go l<t, tll <b para qu e o meu cando ter ~ i d o clt•ito preside nte c agr nte ex-
a ch·<'r~:n io cl r todos tempo s sa iba que sou o
pl'im eii'Oa me dec larar in di gnadanwntc revo l- el'nliYo da C mara Munici pal de Jac ulty. - ln-
tado contra o attrnl ado dr qu e cll e ia se ndo tcirada.
viclima. 0<1. r:o mmi ss:'io pl'OmotOI'a dos lt!slcjos em
Tenho uilo. bomcnag,' nt ao Ch efe elo E~l a do , a m a nl~el, dia
do se u anniYersario natalício, con vidando a
(fll nito br'm ; mui lo bem ! o oJ'odor c· a lloro- Camara pa l\t tomar pal'te na pl'ojertada ma -
sam eute cumprimentado e abra çado por todos nisfPs tacfio.
os se ns r ol/ e!JaS). O s11 . PHESitt ENTE nomeia para r ep rese nta-
Não havendo pareceres das comm issões, rem a Camara os SI'S. l\lartins ela Sil Y;'l , Olym-·
nem pl'Oj ectos, requerimentos, indicacões, in- pio Teixe ira, Stylil:1, Fr rrcira de C<~l' V alh o ,
terpella çõcs c moções a serem a prescn lados e Firmiano Costa c João Antonio.
nada mais havendo a tratar, o sr·. Presid ente
diz que continua pnl\1 amanhã a par te re- Represe ntação
gimental da ord em do dia. O sr. J gna c lo :Ulll·tn:- Sr. Presid ente,
Levanta-se a sessão. pedi a palaua para te1· a honra de passar
ás m;1os de v. ex c., afim de ter o conveniente
destino, uma represen tação da Ir mã P. osina Po-
9" SESSÃO OROI.\ARIA . AO S 10 DE .J CLH O mati ,di rectora do coll egio <·Mal'ia Auxiliadora»,
DE 1 Íl l ~ de Cachoeira do Campo, no município de Ouro
PRESIHE:'iCIA DO SR . EI)L' .\HOO DO A)IAHAL Prrlo , pr dindo ao Congres so Min r;iro conti-
nuar a :1uxiliar esse es tabe lecim ento co m a
St ' 'IL\!A.RlO. - .\ cta.- Bxpelli cnt e.- Discur so do quota que até hoj e lh e trm ~i do di~p c nsada,
~~. l g na cio 'lln rta.- - Or·dcm rl ,, dia. afim de concluir· as olwa s do cdifir:io destina-
A J II ICio dia. feita a cha macl01 , acham-se
do ao fun f't: ionam en t'l do mesm o co ll cgio.
]JJ'C~ C 11t e s os sr,;. Edl t<! l'riO do .\.m ara l, Fcrn• J-
Coll\ t;ill notar a v. cxc., sr. Pr· · ~ icl c ntc,
ra de Ca rvalho, Edg;ll'flo cl:t t:unhn ,t:nmpos do p.il'lea do que YCrba pedida na I'Cprc sc n~a çüo jú faz
AmaJ'al , Ulyml1io Tei\e ira. ~.l i as Thcotonio. pt'nso deon.:amcn to do Estad o r cu me dis-
f'ttnd11m cntar mais lon ga mr nte es te
Abeil ai'Cl. ;\l of cs lino v OIH'a l\' r~ . l\lorcira da pedido, porqu anto está na c onsci <~ n c ia de todos
Rocha, .João Antonio, lgni:ll'iú Mur ta, Martin s nl\s que os eslab elel' im entos drstinado~ ú ed u-
da SI! Ya , l<irm iano Costa , ,\ r~Pm i 1 o de Re- caçã o popular conr:O ITClll poderos« mentc para
zend e, P edro Luiz , ~ c l,; r . n de Senna, S hJi ~a , o prog 1·c,;so c dPSCll\'Oivim
Henrique Pot·tu gal , Antonio !\loura c Ha11 l que aspi l'a, co m justiça, umento lagar
de um povo
:-: ali Pnle en-
S oarc s .f~t ll ando •·om cansa pal' licip:lcla flS SI'S.
tre os
Jo;io Li sboa, Senna Figueii'cdo e Jo é .\I Yes e Gommissào de Ul'camenlo.mais aclt'all tados . (Mui to bem !) - A'
sem ella os mais scnh o1·es. ~ ão havendo p":'ll'eccre:; da:- co mmi ssõcs,
Ab1·e-sc a scss:io. nem projectos, requ ei'im entos, indica ções, in-
Li r!a a acla da ante,·cdenlc e n;io haYcnclo tPrpell ações O L~ moções, a serem aprese nta-
qu em sob r·c clla fa ça obse i'vações fi ca a mrs- elos, e nada ma1 s haYendo qu e se tratar, eon-
ma sobre a i\l esa pa l".l ser appl'Ov acl a quan do ti nua para amanhã a mesma ord em do dia.
houvc1· num ero lr gal. Levanta-se a sessão.
'73
• SES:::iÃO ORDINARlA, AOS -12 DE JULHO Sim, sr . Presidente, não lia n egar que o
DE i 912 apostolo maximo da campan ha da abolição-
ca mpanha !iber_tadora de uma. raça e. que ex-
PRESIDE CIA DO SR. ED UARDO DO AMARAL tirpou da h1storla do nosso pa1z a pagma eter-
name nte negra da escravidão-esse apostolo
SU~D1ARI0: Acta .-Exp cdiente.-Discurso do maximo foi aquell e boníssimo compatricio,
sr. Pen ei r a de Carval ho.
jomalista incomparavel, qu e jamais deix ou de
Ao meio dia, feita a cham ada, acham-se pr e- ded ica r a essa Câ m pan ha todo o seu esfo rço
sentes os scn h01:es. : Ed ua rdo do Ama~al, Viei- patriotico, todo o vigo r do seu talento, toda a
ra Marques, Jose Alves, Ferre11·a de Carva lh o, sua invejav r l cultura. (Apoiados geraes; rr.uito
campos do Amaral, João Antoni o, MMC iJ'[l da bem) .
Rocha, \ 'aldo miro Maga lk ies, Eli a~ TI JO ton io, Na propagan da da Rcpublic 1, nin gur m o ex-
Stylita, lgnat:io ~l u rt a . Odil on de i\nd r·adt• , ccdP u c· m br·illi o, em dcJrod o e em esfo rço : ah i
Ol ympio Teixeira , Hcn rif]UC Por tu ga l, Martrn s cs t:to as pagi1·1as dos jornaes q ue r,l lr redi giu ,
da"Sllva, Edga rd o da Cunha, Pedro Luiz, Ra11 l ah i eslão- ainda de liontc m- a,; glo riosas pa-
Soares, FE' r'mi ano Costa, Arg-c mirn de Hczc n- ginas da li isto ri a po litica do no"so paiz, a at-
de An ton io ;\lou ra, i\ e l ~ o n de ~ (' nn a c M<l- tcs tar em, de mod o inco nfu nd ir e l, a dcdi caç:io
deS-I:ino (;on ca iYes , faltando co m cau:;a p:n·til"i- daquc lla grand e alm :1, t.JU C, com fé pa trio lica,
pada os se ni'wrcs: João Li sboa t: !:)en n~ Fi gue- adYogou Pssa <' :lu ~a, ql ll' morava na conscien-
redo e srm ell a o~ <;e nh ores. cia JJal'i o n:-~1 .
Ah rr-se a sessüo. Dali i por dt'anl r~ r.u me habitu ei <t que rr r e a
Lida a ada da anteceden te c n:io lJaYcn do amar o \'r nr. rando :ll e~ t r c e jamais Jci:-; ei de
qu em sob1·e ell a fa<_:a ob;; c n·a~üc,:, l1 1·:t a mes - a;·ompanlia r a s11a trajec toria bril han te no
~cena ei o politi co do paiz.
ma sob r·c a l\I e"'a para se r appruvada qua JJd o Proda n1 acta s as in slit uiçõi'S qur. elle p1·,·._
ho uver num ero lega l. gou, Yimol- o prrllbtra ndo ca r;,;-o,; da m:1i s alta
O Sn. f. ~J -: cnr-:T .\Rl0 PA <:0 \T _\ 11 0 " E•: r·J\ \TE rcs pons:Jhilidadt•. il ilprim in do a ca da um
0
I·: X PED!ENTE aqllt'l l, • Jn es mu <'il nli o orig in <>l da sua ac1 ·:i"
na prnp;q.;:<n rl il. aqu rli a 111 ('!'lll il f1 ;, lia "Uf' l' liO-
0/Jitio I'icla cle do nov" l't',_: II JI •' Il, aqJI•·lla m c~ n1 a con-
tian .·a ll ii tll' lllll(; l'ilt'ia 1' r!IJ IIf'llc !TI C~ffi( J 7.PIIl lia
Do SI'. ~ l'c r e t a rio do lntcriOI' . tJ',JJbrn il li•Jo dcfe.~a do,: di ,.f·ito-; do }Ju\O .
seis rc•c11 r~ o" de ilora c•s cl" 111uni ci pio da Con- r:omo Jnin i~l l '" d11 t'" \'t •r·no pr·uyi-.. nn. eJJ ,.
ceição do Se no qu e rora111 e n~·i,, rJ,h ao 1''\lllo . d f'h~>u est ·1 Jipida a ~ua pei'611 1Ja liJ ·.c! p na' pa-
sr. Pres id cnt r do Es tado . - A- c~> l lllll i~,::i o gi n ·t ~, li iJjr l1 i,;torit' a:--, do rt·COIIh ec im;· nlo cl"
~li xt ~ . noYO n· ~im t 'n pe la,; OlltJ':l :-- . II :HJiPs c a',:ig n.. -
Tele ul'a/11 ma lada a ~11a l'"" ~ a ~· rm p1·lo f1n o lat ·Lo 1'0m qu 1·
Do sr. Tavart• s ele ;,\l ell o I'Olllll1111J i<·.ur dnnão e llL' afa ,;ln ll Y r lli n~ d f' ~ l'n1 1!iança~ ,. IJ·an qu il-
ter comp:u·eci'Jo :'1~ sr~sõ1·~ po r lltnli Yu d ·~ mo- lizc, u o es 1ir iln SIIÍ -:I mr·ril'i!Jio, Cl' lll :t ~;; ranti:l
lesli a em pPsso a de ;;u a fa m i li:~. - .\' ~ ·a mara da paz t:Onlillt 'JJ I;il.
fic a in le i J';ula . El c·ilo p~1r : 1 11 <':ti'~" ele Prc,;;idC'JJII' do Es tado
do 1\i o dr .r ' JII!i ro. p<'>cii!-SI' dizer qtl< ' ,:,·," pa-
Vafl ecirn en/O do !JI'III'J'Ql !Juill liiiO IJOI'(J!fllt 'l/. IJ'i olit ':l ab nc·gado do aus te ro r•· puhlit::Jno !111 '
teriJ induzido á <J Ct 'L'i lat,:<iO elaqu cll•• pos to, CIJ-
0 sr. 1-'c •·•·eh·a. ele Ca•·n•llw.- m OI't- j :'s co ndiçües nn momi' IJ!o con sti tn iam p:~ra o
rnen /o dr al/e11cri o): Sr. pres idf'ltlC. o l e l c~ l' a seu c ~: c up<Jnt c um gJ'a nde r Ycrda dc iro ~ac r i
pho tJ'Oux c- nos" a dr"oladora noticia de JJ aYer fici o.
lindado ll onl r m, 11a Capital da Jt epublica, t-,' de ,iusti ça r c,·onll rcc J' que a id11lalri: t l-[lte
uma r:-;i,:Lencia i11limamen lc YiJH: ul:J da ú;; ins- o povo lh e dc·dicava, o c3r inh o respeitoso ;·om
ti tu i\:õe" rq,ubl i•·anas do. nos"o p ;~ i z . l{ll P torlos o quPriam, fora m os unicos elcm cn·
Fall ece 11 o ~ene r a l Ouu; JJIIO r. cll'aynva , a- los com qnr ell e jogou p;~ra at ravessar os pc-
qu ell a li;.;ma 'e m polgal1t~ e su;..:;.;t·SÚ\a, qu e no~o~ q11alrn ann o~ ela aguda t'l' i~t · por que·
constiluia pa r·a q11antos e"timam as in sti tui- pa s"'o u :tqlll'lla imp or Lm le ullid aclc da l'edc-
ções repuiJi il'alla:>, para quantos co nfiam no l'éli'àO t:lra~ilei r a. á qual a admini slra(';i o de
l'uturo de no s~a p<~t J' i:~ , um Cx 1·mpl o a seg uJ J', QLÚn tino J: ocay11\'a rasgo u o,; pr imrir.os rl ::-
um la!Jar·o de patri otismo ]JI'rt'llt'IIJ C'Ilil' drs- r·os pa 1·a a ol1 t'« de sua r eco n:-:lJ'UC<;üo poslé-
• feal dado. ri or.
Sr. presid ente, quando e~1 inicie i a mi nl1a Deixando esse po,.:to, r ecebeu o P a t i·i~m· l 1.1 .
earrcil'.t na intprcnsa- na Il1l)!l'e iJSa ln muldc , ainda lllll il Yez , 0:' applaii"OS dos l'('l•Uitl il'aiJ OS
mod esta, qu asi srmprc igno mda elo in leri ur· e de tod o,: qtlilill % 'lll r rl' m CII[:J'andr1·it!o ,·,:te
à e 1\l inas Cel\tes,j ú nu eJJ< 'OJ1ll't·i pont ifi cando péliZ.
do alto dessa grande tribuna ,:a;..: ra da, r;o _lJI - ~ l c lltl H·o rln ::>en atlo Fcr!l ' l': li. al1i p,f;io "' .\ n-
naculo da sua gloria, o gr.11rJe .10n1alb ta na •·s da •"<Jó':t elos Enil J: ti \:, dol'(•" d,,, b latl c ,:;_
qu e hon tr m t.·rn liiJ OU a sua P\J~l~'II•'J:J. \)1 11' :-tt!r-,.:i:JJirl" :1i1 1d a o;:: scnlinlf'l ll n· I JI• h ilis,:;i! ll l)~
todo ,; os titulns pr ct ·i o~os; na•ptPI\• ·, ~: 11 1 d",;o~ rp1r ,.,. 1:1 p1·,· li\ 1' 1'.' 111 ~~~~ r i rl : 1 1' 111 '•'li ,·r, ra•·an.
tem pos da minli:t inieiat;ão 110 j<Jrll dl i ~ JIIO. ( 1 .\ i11da lt. 1 ]'''"''"· tjll :l il d" "" ~·· ·· n : n·i ·-, da
cll e era . na at·cla macão po puli! !', olt·IlOilllll :II IO lJII:', .I po fili l': l ii i!L'TIIil ~~· di 'So! •Jl>J'I 'II i1 lll' li-'
- p1·incip e do jurnal i,;mo llril~il·· ir"; a ~11a :11'- : ·n~ mid:t Y•·I•··lllljl:lliliil dt· q tll ' 1!.1 11l •·:nn1 i,J 11 11
dentc fó :l!u ii".L o::: aliC'Crce,; dn lllllt '' ' IIII'IJIItJ 1.\ ra, il. n···s ti\···nHIS :1 p:ilii\T:t tio r:•'ll '· J·a! i) IJin -
da Ameri ca c o Yi ~o 1· da :-- ti< ! c:JnJpan lJa appro- liJI •> l:ot'oi\ ll \·:1. co mo 11111 p:. ll i" :Ji,erl o sob1 ·,•
ximava-o Yit' lor·iosn men t'l do gl t) l' l' '' u C'Jllln;.:n o ~ ~r:111dt ' ' ill t t l ' í'5 ~t ~ S da p:l lri:,_ r· di l H ~--\11 1 -
de i 3 de m:li O dr IR8R t' r!io 1:; d,, 11f1\' ml11 ·o !J i ic:~ . illllll 'dinrlo c.:o m <· li a 1{11! ~ ,, 11''""'' p;• iY ,,.
de 'i RR0. l 'O J Jii:i;.f l' il ~i' E' . :wonsr·llianrl t• ;;(), ~ · ·u s co l'!'r li-
gionarios, aos r epublicano s em ger·al, indi- Abre-se a sessão.
cando ·a todos aquell és qu e nunca · deixaram Lida a acla da antecedente e não
· dé seguir ·os :;eus nobilíssimos exemplos·, a es- qu em sobre ell a faça observações, fica
trada a seguir pa ra a fe licidade da patl'ia. soõre a Mesá p:ll'a se r approvada q
sr·. Presid ente; a Camara d·os Drpütados do ma houver num ero lega L
Estado de l\ii na s Gera·es, desta terra conside-
rada ·com justiça o ber·ço das lib e ~·dad es , não EXPEDIE:'iTE
deve nega r. não pod e nega r· a mar :; profunda
e reSl)Ct tosa homenagem á memoria qu erida :'l~ o ha mn tcria de exp ed iente s ob~c a Me
do ~ra h d c p a t r i o la, q u~ du ra nte lá? l a rg~ pe· Tel egmmma
t•i oao da nossa Jm.torr a pr·es tou a Patna os
mai:; r ~s i gn al ado::; se1Yiços . i Apo ia dos gera es; Ü SH. NELSO \ DE SEN\.-\ lran smilte ao
muito bem! ) presid ente um l e l r~ r a mm a em qu e o sr.
Seja-m e licito eYoca r nr st,; momento a lnm- .JUSlili ca nrlo as suas fall :~s por motivo · po nd•t-~
hrauça da qu PIIa nobrr fi ;..(u ra, co mo a viu es ta mso, co mmunwa ac har-se ue VIage m.
cirtad r ú ultim a vez que t CV(~ a ll ont·a de, por pto para os trabalhos .-.\ Camara fi ca.
:-t lgum a~ horas, hvspcdar· 0 Palr'iéliTh a. Foi ttlll rada .
uia de pef' ad o luto para a Rcpublwa e pn n- Rep1·esenta ção
ci palm enlc pa t'<l ~li11a s Gt ·rae:>; na en orm e O " R- .\IARTLNS DA SrL\'A em ia á M e ~a uma re--
,·a uu nl hum ana qu e :wompa nll ou em r·omarr il pl'esc nt:ll;<io t• m qu e o pr·oyecJ or do hospital de
rivica o t'a dave 1· Je .Joào Pinh eiro ao seu ulti- t-, . S. da s Dor't"S, de Ponte Nom, soltci(ou
mo e etr l'll o so mno na pequena colli1ta da ci- auxilio 25:uoosooo para reco ns trucção do
0
dade dr. Cae té, emHgia o vulto vcncrnndo dr. ed iti cio de do mesmo hos pital. -.-\· commissão de
(.!uintin o Rocayuva , dei:\:tlldiJ transp:u cce r em ür·çam enlo.
·eu semblarite a mesma pr·ofund a magna CJU C
dominava o povo de :\Iinas (~f'l'ae s . r:omm 11 nicaçã o
E1·a e:::-;a uma ex pn·:-;sira homenagt•m nüo O s1t. 0 Lntt•ro TEI~EIH .\ cu mmuni ca e a Ca·
~Ó m (~ ntc ao mort o ([u erido mas tambnm it lt·t·-
mat ;l fica int eirada qu e a , ; o mm is ~ão no-
l'a min eit'il fJilP e ll c :anlo ama'n e :1 qu e ~ r
rn, ~ :1d a pan1 Ct Jll'6entar feli ci tat;õr:; ao cxmo.
r·efcria st•Jnpre eom o mais >'in ec ro enllwsias- ~ r. Presid ent e do E:< Lad o por motivo dt· sell
mo. anniY c t·sario natalicio cumpt'iu o sr u deYer.
E' \)o r· lttdo isso . st·. Pn ·~ it! e nt e , qu e o mais A l'IU > I;;NTA Ç;io DE PAHECEHES DA S CO MNTS ÕES
humi d<·, o mais obscuro de lod os os de puta- O :SH. Fu{MJANO CosTA . em no me dn com-
dos ll lê1o ap oi ados fJI' I'W!S ), w m pedir a v. exc., mi~ s ão de Represe nta ções e Pr li ções, apre-
se d i ~ne ele I' O ll~ul tar á Ca' a st eonse ntc que se nta o seg uiutr
:-;p su ~p r nd a m o~ nossos lrab;; llt os dr· hoje! in-
se ri ndo-se na :u:la um voto de profund tssrm o P1'oj ect(l 11. 5.9
pezar JWip iur~u ::; Lo a c ontc t:i~n e nlo qu~ v ~ m
tr·azet· uma pagma de luto a nossa tustona, 16 . • Legisla tur·a)
~endo lambe m rcp rcscnta d t esta Ca mara nos A commi ss;'i o dr Peti ções c Represe ntações
ln ne r ae~ do grand e rep ublie;mo. a que foi prese nte o rr que rim cnlo do coronel
(Muit o /Je111 ; rn11ito bem ~ O orador (oi cnrn - Frnnscisco de P<t ula Sa ntos, prim eiro tabel-
pnmenl ado por l odos os se us collegas pn~sen li<i o e orticiol do H. r.!( islro Ger'al da cr•marca
/.l's). ele Manhu as, ú, pedindo Ires anno s de lice nça,
0 SH. P RESJD E>'\ TE , iuter preland ü O:> SC llti- em prorogaç:io, pa ra tratamento de saude :
lll t~ lll OS de todos os se us col legas, defr re o re- Con sid erando qu e o pedid o do re(j ucr·enle
qu erimento c mand a qu e Sf' tclegrap hc ao sr. nenhum prrjuizo occa:: iona aos negocias pu·
depu taria Ant oni o Cl!rl o para representai' a blicos do rr fe1·ido tr, rmo;
Ca mata nos fun eraes . Consid er; ndo qu e o pelicionarió provou
Em seg uid a ,leYanta-se a:sessão, con tin ua n- achar-se doe nte, com alleslado medico no
do para ama nlt:i.a par te rrgim cn tal da Ol'cle m qu al se declara ler necessid ade de longo prazo
do dia . para tratamento de sua saud c; é de parecer
qu e se ;tdop te o seg uin te projecto:
J t. • SES:3A.U ORDI.'íARIA , AOS 13 DE JULHO O C o n g r e s~o Lr gislalivo elo Estado de Minas
DE J9J2 Gcraes deae ta :
Art. 1. · Fica o gove rno auclo rizad o a conce-
P nESI DE XCI A DO :ó H. En t; AHDO no rbi ABAL der ao co r·onel Francisco de Paul a Sn nto::, f .•
SU ~L\ L-\ H I 0 : - A c ta- Exp 0di e nte - Ap r esen ia <;iio ta helli ão e ofti cial elo rrgislro g-e ral d a c o m~r
de projecto - () r rte m do dia . ca de Manhuasstí, trr s an nos Cle licr nca, rm
pr·orogat;ão p<l l'li tratamento de srw de. · ·
Ao meio dia, feit a a ch<nnada, acham-se pre- Ar·t. 2 . · Revog;tm-sr a ~ di s po s i,~õc s em t•on-
sentes os srs: Edua rdo elo Ama ral, Vicit·a lrario.
.\!arq ues, José AIYPS, Fcl'reira de C;tr valho , Sala d:1.s comm i:>süe.s, aos 13 de jul ho de
Campos no Am .. ral , l~nac i o Mur·ta. S1y lit a, Mar - Hi t2.- Campos do .\ ma t·al, pres idr nt t· - S.
ti ns ela StiYa, .\lon' ira da Rocha, Jo<io An tonio. Slyl ita.- ;\lnrlin;; da ~iJ\·: t. - Fi rm i <tiiO Cosla.-
li L·lli'I IJUC PüllUgal, Erl .~ a r do daCunha, v~ l l a A' imprimit·. .
dnre,;, Pedt o l. ui7 , Olympro Tc1xeu·a, Ne lson N:iô ll aYrndo mai~ p t·nj , • do~. ll t' lll req ucri-
de St'llna, Fit mi<,rw Co~la , Rau l Soares, Od i- mcll tos, indicntJ> CS , in k :·pell nt;õl' s ou moções
lo n dr Andrade, .\l odi'Slino Go nr: al ves, Arge - :-t sr rcm arrr·se nrarla ,; e nad a mnis haYenclo que
miro de Rr,e nr1<·. Yal domi ro de Mag ·Jh ães e trn lnr· o st·. P1t·sidrnlr dá par;t o dia 1:; do
Rau l dt' 1.-a n a, fal t tndo, com ca u:>a pa,·tici pada, rorTPnlt· a parlt' rr~irnrnl:ll lia ord<' m do
os :: 1 · ~. J<•<lo Li ,;boa. Senna Figur.it·erlo c Ta- di :l.
\·at'(',; de .\I r ll0 e "'' m ella os mais sen hores.
não ceZU:p~receu ãs sessões p01' se achar sor-
frendo de molestia que o ~em illlühido d.e vi&-
Jar. .
O SR. RA uL DE FA'R:L~ eommunica e ,a· €a-
mara tka · egualmente inteirada que faltou a
alguma sessões por motivo de moles-lia em
pessoa de sua família .
meio dia, feita a c bam:~d:a , neham-se .~PRESENT .\ÇÀO DE P .IREOE RES 'lHS CO'M){l 5 ÕE
~·""""""'1tPs os srs. -Eduardo do Am:ar.'.1, Vieira 0 SR . ANTO~IO M OURA , pela co mmiSSêi O d~
, . José Alves. Modesti no G ()J JÇ 1!ves, Re dacçào , aprese nta a segui nte
da 'B.ocna. Fimüano CIJsta , Olym pio
_,i11:1'!:1ra. lgnacio Mu·rta. 'Campos ào Amaral, Redacção fi nnl do projecto n. 3, de 19H
Theotor1io, Joio An1onio. Antonio Woura ,
Velloso, Stvlita . Abe ilard , ll enrique Por- ( Sexta l cg iS:Ia~. ura }
Mar'tins da Silva, Pedro Labqrt1.e , Ed- A commissã.o de Redacçào de Leis , a que foi
<Lt Cunha. Ne lson de Ser1na , Odil on dle presente o projecto n . 3. ap~wovad o com cinco
•ooJtt""~'~'" Raul Soares, Ferreira ele Carvalh o , emendas em terceira di ·c:ussão . é de parecer
, P ed ro Lu1·t., Arge mir-o de Re- que se adopte para o mes n1o projecto a seguin te
redacçil.o fin al :
tlad : r cs e Valdomiro d e Mag:tlMes ,
-·•-uuv com cau ;a parl.icipada o;; SI',; . loão O Cong1·esso Legisl:J.t i,·o do Estado <.l o .l\li nics
Geraes decreta :
Scr..na Fi~u e iredo e Tavar·cs de Mello A1·t. J .o li a verá em c ad~ 1-Ur1110 iio Estado d.oís
11em >c !la tl m:rB sell'ho1·es. a'llaliadores, aos quaes incnmoo a ava:li.acs ~ d:os
A!)re-sc a. sessão. bens que !orem penli o1'ados nas execuçQes d e
Lida a ac ta da ôlnteccdc nl ,• . é a m snn se m sentenças. nos executin' s fl. scae. c hypo"thecuins
bate approYada, e bem ;~ss im, a s de 2-1: d e c nas acções exec uti vas.
bo, e 8, 9, 40 e 1.2 do con-ente, que se § l. • Nos termos onde n ~i.o houver a \<al. ia.dot>es
m sobre :t m ~ sa , ,pendente ; d ess1 torma- d e j nizo, a avali ações serão fe i ta~ p 0-1' 101! V arl () ,
nomeados a aptazi1n ento das p~o'l' tes , <!e .aooõ'rdo
e. -c'Jm a tei vigente.
Q . n. L · r ·:c:~un.\RHl dá oonta .~lo ··e;;ui nle ; t§ 2. • Em «ada inTtmtmo Q j uiz designará
qual o avaliador qttó deverá se nir de louvado,
t-:~ PEOIENT E -de modo a di s lll"~buir , uqui tativ'a.ll'lente, o serv.i ço
O[fi cios entre os dois avaliador e ~ do juizo . ;
Art., 2. 0 Estes aval ia.dores ser <~.e n omea<.l os ,pelo
De presidente da C..'mlara Mtinici"pal de S. "'Overn o do E Lado o servi rão emquan to bem
Evange-li-sta, <:MiliDLtnicand\3 ter si{io ins- ' â esempenharem as fun c<;ôes de ~ e u car·go.
lad:l a r·espeétiva·L"am'aTa ern 3 ·do corrent'e. Art. 3. • Em suas faLt!ll , impedim e n ~os ou sos-
-btle irada. peições serão os avaliadores sub-stituidos por
De Joaquim Ant-onio l~'C:rreirJ rl e OHveira e dois supplentes tambem de nomeação do go~
vern o. ~
~s ll e Guanhães, e nvian~o dois doc ume n- A.rt. 4. • ~ o caso de dáe r,ge.n <:ia dos lwdos
sobr·e nu !lida de de e leições n<ts ~ . • e 5." dos dois avaliadores, sa,l vo o disposbo no art. "/.•,
tecções da €idade e ·i.• do dtstricto de Traves- será. pelo juiz do feito convidado qualquer dos
para serem a,ppensos· no s autos de recur- suppl entes para emittir sua opin ião como i:l.esem-
f.l tpresentoe-s á. Oalll'al"a. _ A' eommissão l·p-ataàor , dev>endo em tal caso optar esl'e porQUil
dos laudos divergentes .
!Ut. 5." Nos impedimentos, f.all<:ls eu SIU\Pei-
Telegra"!"fa I ção do louvado d esi n'D.!iW .pa~:a. ·serviil,<lla fórma
s.r. dr. Ãll:tonio GarJos commuuiCando l do !l 2.• .do art . l.' , será .·en ..substituto .o .o.atr<>
des. ern~e:nihado G mandato que llle fôra . avali~do r do juizo e, na !alta d este , qua,lq~·
dos supplentes. . ·
e:rtdo e representar esta Camat:a nos fu- :Art. 6 .• o outro louvado nos· inventarios. ú&
s do iSCnador Qllintino Bocaywva.- [n- de livre escolha do s interessados, com exclusão
da. de ·quaesqiler repnesentant es·do fl.sco. ·
Recw·sos eleitMMt> A.rt . 7.• Jlio caso de di·vecgen.cia dos louv.ado ~
.nos inventarios , far-se-á a nomeação de um des-
Ponte Nova -Dr.João Stockler Co imbra , re- empatador, mediante prop osta dos interessados,
.eorre.nte; dr·. Caetano Marinho c outros, re- .herdeiros e do rcpreseni ante da 'l'a~e ntla pu-
eorridos. - A' commissão Mixt'l.. h1ica. ·
Ua,pece.rica-P ed ro José d a Silva Celestino , juiz I ~ã-o !have ndo accôJ·do entre aqueUe. e este, o
far á. a nomeação ett:-o'flicio . :
urrente ; a Gan1a,ra. l\lunir.ipal, r ecor"rida . A.rt. 8.• Os ava&iadores nào ~ vencim eo.tos
-!' mesma comm~ss:'io . . 1 fbw s, ma.s per~e b e rào as sc,.."llintes custas: . .
1
ldP.m- Dr. Antomo Affonso Lamoum er Go - l a ) De avaliar_9.._u~esque r 1Jon a.té (l,ttatro con-
dori·edo, recon t-nte; . a. Garoara Municipal, ~·c~ tos ·de ré is- 105000 (dez mil réis) ~ cada mn. ;
rrida . -A' mesma commiss;io. b ) De quatro até . vi nte e cinco co ntos -de Tê'i'S ,
ldem - i<r·edcric<l Corrêa , recMrr. ntc; a l.a - 1 209000 (vinte mil ·réis) ; ·
c ) De -vi nte e cinco co nt o ~ de reis para cimru,
· ·
. f'.l_l'tlunicipal , r ecordda. - A' mesma com- mais l SOOO (um mil rt! is) por eonto o.u .t:racção d e
~1o. 1 oonto de r éis , n.ã.o exced1lndo o mai or eiHQlu-
ldem-Altamiro Pe rei•·a, r eco n·enl(' ; a C::r- ..roento d o cincoenta mil r<·is p ai\3. cada -a va-
~r.l_ ~lunic ip::rl , , •·ecorr"ida.-A' rnr.sma om- liador.
sao. · -,o.rt. 9. • · Aos ava l i&4~'''e s s ' 1\àollt-ambem co.n,-
CqtnmunicaçõÚ iada ·conducçào e dilige ncias, quando em e~-
0 sn . Josf: Ai:.vES communica c a CamatJaJ cicio do cargo, fóra do perím etr o daJcid'ade,. ;ed'e
• • ,A ; d u--· d J . . d -' do termo. . · · ·.
tn \AA. ra a, que o .sr . ..u:van a umíll!·am <v ~ ', lili'ge n i:.1.a ~ü: df> n~ {dez n~oilréisl ~ua.n -·
A, C.-10 ' ' d-o o ftl ito ·nlf<'l e..\\c do1· de d nco: co:ntos e tdJe
-15SOOO (quinze mil r éis) nos fe ito d e maior valor ; invalidaram não requerem a sua r~>rrn..,.......
a co ndu cçií.o se ra de dez mil r éis excluindo da do-se assim o governo do Estado
conta o primeiro di a . contin gencia de con ervar em
JS 1. 0 Não poderá se r co ntada mai s de uma di-
ligência para o mesm o seevi ço : ·
militares que não offerecem já· a
.§ 2.• Nos inve ntario s em q ue forem in téressa- ga rantia para o exercício do. cargo .
dos menor es ou inter(li ctos, a so m ma das condu- O art. 2.· do proj ecto, estabelece
cções não poderá exceder de tri nta mi l r é is. forma poderá ser concedida, com
Art. 10. Nas act;ões de di visão e dema r c:u; ão veneim entos, prescindindo-se da
de ter ras d e do mini o pa rti cular o p rocesso se rá cia de tempo, no pos to imm ediata
summ ario, haja ou não rl i scus~ã o ~ob r·e o rl omi- periot·, ao ol'fk ial ou praç:a que se ia
nio. scrvi ç:o puhlico.
Art. 11. Feita a lotl\·a•:ào n e ~ t.as a cções, o agr i-
me nsor· ou pr·ati co qu e for· appr·o,·a do juntará aos Até ago ra a reforma er·a concedida
a utos dentr o de dez dias o aj uste qu C' h ouv e r· feito, ci:1 cs e praç:as da Brigada Policial,mn s
e, qua lqu er qu e sej a o num ero de cn nd o min os to q ue es tavam os mesmos oceupando,
r1ue o ass ig nem, co nsidera r-se-á deti ni t iva mente se a a nnm ~ tl i a de que si o milita r não
a pproyado si co ntra C' ll e nã o houver· r ec la ma- annos d<: scni ço, seria reform ado
~; ao. imm ediatam enlc inferior, subordin
. Paragr a p lr o uni co. Essa reclamação poderá co ndição da rc:onna á voutade do
ser feita no pmzo de d ez dr as, a co nta r· da ap re-
sent ação d o co nt r acto, por qualrp1e r· litis-c on sorte praça, qu e leriam do petlil-a, sem o
que j á ten ha seus t itul o~ jun tos ans auto s, e o governo não pod et•ia agir, mesmo l(U
.i uiz pode r á modificar o ajust e s i este lh e pa- res ultasse prej uízo para o se n.'iço pu
r ecer exagger·ado. O projecl.o t'tJt(ila desta circumstancia,
Ar·t 1:2 . No s ter .11os em qu e h ouver um sv do ao gover·nn do r.:stado a faculdade d('
part idor , ex -vi do art. 7. ·, let r·a d . da le i n . 375, cede r a t•efo r rll;: ;... militar qu e se i
perce ber á o contado r·-distr·ibll idur-partid or as se n ·i<:o puhli<' n. 1·. :.·pe nd entcmente de
van tagens. do art. 6. • da lei n. 3i9 . d e 2~ de
agosto d e I90-1, do de sua panr·
Art. 13. Fica approv ado o r clful . n. 2. 993. de Dispositi vó •·;! 11::1 ao do art. :2 .• do
:24 d e novembro de 1910, so br·e o imp o><to de já foi estah cle•·idu pela lei n. 500, co
ind ustri as e profissões. reref.lça, porér u, dt ) que o projccto
Art. 14. Co ntinuan r em vi go r· as di s p o~ i t;0es a cir·cumsl:w eia de poder a r·efó
do dec. n . 2. 012, r ela tivas ao JH'occs' o ' unr- cedid a no po,;to immediat.am e11te ~ ,,_,, •.,,.
marissimo .
Art. 15. Revogam-se as di spos i<; ues e m con- juizo do g-oYc r no, quando se tratar de
militar inutilizo.rdo no servi ço publico por
trario.
Sala das co mmi ssõe,. 15 d e ju lh o de l\ll2.-
acto de bt·avu ra ou de abn egação .
.-\ntoni o Moura . - Pedro Labo rn e. - A im p r·imir, Con forme jú di sse , c r·epito agora, a
ma, quando o militar não tinira tr·cs
APRE SE \TA Ç,\0 DE · P RO.JECTO S, HEQ UER TME NTOS , serYi ço, CI'. Lconcedida no posto ............,u,,u
L\OTCAÇÕES, I NTE HP E I.~AÇÕE ,' E MOÇÕES te inferior·.
Assim , um a !feres, por exemplo, tinha
O !-ir. llodel!ltino (;onçu.h·cs: -- Sr·. Pr·r- voltar a recelw r os vencimentos do
sid entr. , com a honrosa permissr1o de v. exc., sargen to ...
por pa rte da commissão de Força Publicn , 0 SR. NE LS·•N DE SE 'i ~A : Ü que era
Yenho subm etter á esclarecida c justa apre- revolta nlP injusti ça.
ciação da Camara dos sr:>. Dep utados o se- 0 ~R • .MODESTIL'iO lJONÇALVE S: - .. . , O que
guinte proj ecto de lei {lli): um a revoltante injusti ca, como bem diz o
Como v. exc . v {•, sr. Pr·esid ente, a medida illu strado co Ilega. -
consignada FIO proj ecto é tão justa e tão eq ui- Efteclivamcnte, sr. Presid ente, não se
tativa que eu me sentiria dispe nsado de fa- deixar de reco uh ece r qu e era uma • .,,,."''ur;uo"
z ~ r· , perante a Camara, qua esqu cr considera- iniquidade fazer com qu e o militar, que
ções a r·cspeito, si a isso não fossr obrigado de os nossos dit·eitos, que de fend e os direltol
pelu cumprimento do deYer. do Estado, perdesse as vantagens do postO
. O ar·L. 1. · do JWOj eeto está de per'feilo accor- qu e occupava, para voltar ao posto imm edlatl·
do com o tex to do art. 10-i da Constituição do mente inferier, uma Yez que, no ex ercicio de
Estauo , qu p ga rante aos offlciaes e praças da sua a1·dua e nobre missão, se inutilisassc, . se
:Brigada Policial o dir·eito de r eforma, qua n- inva lidasse. (Apoiados ). .
do Lenliam altin gido o tempo r xigiuo pela lei O ar·t. 3.• do projec to r ·evo~· : 1 0s a rl~. 4.• r. 6.•
no cxcr·cicio do serviço·pnbli!'o , 0 11 quando da lei n. 500 e demai s di sposi'fles em Yi;::or.
se inutilbar·em ucsse me,; mo se r·viço. · Sr. P t·esidcnte, o art. 4. o ela lei n. 500 ~ 11 bor·
A JJ Ossa Con tituição não trar,o u limites pa ra rlina a co ncessão da refór-ma ú all dit•n r ia de
a r el'or·ma, e:\i~indo a pr nas a <'i r'CLl mstancta de um conselh.o qu e terá allrihuiçõ es detintdas
se achar o militar iuutilisado par·a o sc r·viço pela mesm a lr.i.
do Esta do. De nr nh :rm modo se justifkn e~<; J e xi~e n
Como v. exc. sabe. sr·. Pr·e~ id c ntt• , o Con- da, porq 1w11 ' o Presid ente do Estado ~ó é
gr·esso Min eir·o tem , por mais el e uma vez, le- auctor·izad•.• ~ sr. pr·onun<:iar sobre a r o l ó r·m.~,
gislado a . respeito. qu ando o 111ilila r tivet' co mpletado o sr u te ~·
Assim r que têm CO>! itado do assumpto a lei po, ou qua11rln se livct· inulilizaclo no se r'VtÇO
lL :; , de 1!101. , a lei n . 222. de 190i e, fiual- publico por u1n ac to de ht·avu ra oa de a.bl\e-
mentc, a lei 11. 500, ue 1.909. lodas cll as pro- gação. . ,
cu--anrl o e:;~a h e l ece r o pra so <· a<; t:oudi çõcs Demais , a li -1uidação do lcmpo é f..:i l:l ~ pe1a
·.n ece~sa r· ia s para a refot·ma dos o rti c i ac~ c Sec rcla ri a d:~,; Fin an<:.al'., as inl'ol·m:H:ü r.- ne-e
p ra ça~ da Bri f(:-td:l Policia l. cessn rias ~:i" prc ~ la d as pela Secreta.-i:r do
Aco ntPce, po1·ém, que muito;; qu e jú eom- lnler·ior e a invalid ez do militar é at.l•·~ ta da
pleta r·am o tempo de se rvi ~; o ou q1-1e nelle se por um ex:rmr: medico. Sendo assim , .é bem
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que a intervenção do conselh o de que que assim se estimule, cada vez mais, a no-
art. 4. 0 da lei n. 500, só teria por tim bre carreira judiciaria, d;mdo acccsso aos
r o processo da r efórma que, entre- juizes que,não tendo ainda o r eq uisito da an-
deve ser prompto e rilpido. tiguidad e do exercicio, têm por si o m ereci-
art. ô. o da cilada lei n. ~00 , é o que exige me nto moral e intell ectual , IH'ssa ardua c es-
0 ollicial tenha exercido as suas fun cções pinhosa tarefa de julga r· os interesses em li-
tempo uão inferivr a trcs annos paTa tigio. No decorr r.r dos turno r egimenl aes,
a rel'órma no posto em qu e se achar ao talvez co nve nha mesmo estender. quanto a6
de r equerel-a; no ca so c o ntt·~ •·i o , terá ~ 2. · do art. 1. · do proj ecto, r. m rcla ç:lo ao
reformado no pos to imm r.dialamentc provimento das comarcns de :~.a e ntranda. a
mesma amplitude do goYe m o par·a C!'t.:olltct·
exige ncia qu e absolutamente 11Lio se os candidatos por· duas li s ta s de antigu id ade
e que conslitu e, na pli t·ase do meu c mer·ectm e n Lo .
do collega sr. Nelson de :Senna , uma . O ar~ . ~-· r egul.a um;l put·a dis po~i t,: ào de
tante injustiça. l" mwltsla:a rclaltva ao pro•:esso e JUlg:mte nto
rcvogat;iio, portanto, dessr at'ligo da lei dos «hab eas-corpus»no nosso Tribunal daRe-
é·unHl medida que se impõ.e . . lac,: ão c nada innova a respeito; simpl es mente
ram c nte , penso ter justificado :1 s me- sa ncciona , legalmente, o procedim ento já ado-
proposta s no projec to, ~guardando a !Jiado, com elevado criterio, pelos nolavcis
a discussão para - ~ i 1'0 1' impugnado- ma!;\'istrados que têm presidido aq uella Côrte
. r eu tão ~.:o nsid er ..·. .·.r,; mais amplas, de Justiça do Estado, no sentido de sóm ente
a d emonstrar á t.-<•tu;tt·.t dos Deputa- se t·em relatadas as peti ~,;õ e s daqu elle rec ut·so,
cotnvc~ ni. e ncía e as vat •. agens das nwdi- na Camara Criminal, depois que o respectivo
e tenho a hom·a de s ubmPtter á sua presidente haja r ecebido das auctoridades
:~prec:ia~; ão criteriosa c justa. (.Mui to bem; m-ui- competentes as informações nceessaria s para
a i'nstruccão do facto. · . ·
Projecto n. 60 O art. ã. · hom enagei:1 egualmentc o P.gt·e-
gio Tr·ibunal da Relação, mandando collocar·
(Sexla legislatura ) na sua sala da s · ~.:onferencias um a estatua que
O Congt·esso Legislativo do Estado de Minas symbolise materialmente, naquelle seve t·o re-
·)~llracs decreta : ' cu1to, e idéal collimado por todos os illu stres
Ar~. L 0 Os officiaes e praças da Força Pu- magistrados que têm assentQ naquella supe-
blica poderão ser refot·mados, independ en te- rior instancia:- o idéal da justiça , traduztdo
JDente de requerimento, verificadas as condi- em facto nos arestos e tencio por espelho, pa-
ÇÕes exigidas pela lei n. 500, dr 21 de setem- t•a os juizes, esse symbolo elevado, personifi-
llro de i909. cado na imagem de Themis.
Art. 2. 0 A reforma poderá ~ C t' eonccdid ·t Todas as despesas que prestigiam a magis-
todos os. ve ncimentos, pr·cscindindo-se tratura rept•esentam o nosso preito de home-
mstancia de tempo , no posto imme- nagem á propt·ia justiça.
ente superior, ao official ou praça que Limito-me, portanto, sr. Presidente, a estas
se inutilizar no serviço publico por um acto ligeirissimas cossiderações, certo de que a H-
de bravura ou de abnegação. lustrada commissão de Justiça desta Camara
Art. 3.° Ficam revogados os arts. 4 e 6 ha de vir, com as suas luzes, melhorar o pro-
4a citada lei n. soo e demai s disposições em jeclo, desbastando-lhe os senões e defeitos,
contrario. fazendo-lhe os retoques necessarios pelo
Art. 4. · Esta lei eu trará em Yigor na data accrescimo de outras materias e, nessa occa-
a e sua publicação. sião, si opportuna se fizer uma mais completa
(S. R. ) Sala das commissões, em Bello Ho- e cabal justificação das medidas que apresen-
rizonte, i3 cte julho de i912.-Modestino Gon- to, voltarei á tribuna para melhor sustenta•· a
fllves.-Edgardo da Cunlla.-A imprimir. argumentação com que, neste momento, em
breves palavras, ernrio á Mesa Q meu projc-
e sr. Nelson de Senna :-Sr. Presi- cto.
dente , tenho a honra de submetter á consi-
deração da Cam<Jra dos srs. Deputados o se- (Muito bem; mu.i.to bem!)
IUinte projecto de lei (Lê). . . . Projecto 'lt.6 ·1• .
Pedindo a v. exc. que mande fazer a impres-
8Ao do pçojecto, para que o mesmo softra os (SeJ(ta legi slatura)
tramites t·egimentaf's nesta Ca~a . eu me limi-
lo quasi que a sua simples leitura, dispensan- O Congt•esso LegislatiHl do Estado de Mi-
cio-me de commentarios justificativos em tor- na,; Gerac;; dt:crrta:
llO da ma teria sobre que elle ver·sa, porq nan- 1rt.. L· Para oprovim~trlo dos logates de
to o art. L· e os respectivos para g ra pho~ re- juiz d r: dir·cito , mts comat·•·as dt\ !'egunda en-
plam materia tão pacifica que sct·ia ociosa trancia , ~ e t·ão organizad as pelo Tribunal oa
uma discussão preliminar· sobr·e ell c:;, na :"im- Relaç;lo duas listas para ~et·em r·emcUidas ao
pies apresentação do project9. Poder Extt:utivo: uma. contrndo der. n01ues
Effe~.:tivamcnte, não só no seio do Puuer do,;juize" ck din~ ilo mai s antigos ··om ex• r-
Legislati\O, como no do Poder ExecutiYo. \'i- t:icio ua JWimeit·a entri'lncia; e outra, dP. dnco
cora no as:,umpto, segundo cremo". a mais nom es lit·ados egu:ilmenle deMr·o dos juizes de
perfeita harmonia de vistas no sentido de ~c dit·cilo tL 1.• cntrancia r consider ~. dos peltt
~ificar o provimento ou a investidura dos Tribunal como sendo os de maiot· merect-
111.{
F~rr~ ira ele t ;arv'alho , .Pedro Luiz, Olympio , :..0 me'u n o~~·~ ·coll.egQ ,e tl'rn hp_w, 0 m , )lpp. t'j~~o
J';ej;~ir~~ ~~9~ 0 'Aútonio,.' Modcstino Gon çalves, · c mt r~-ro, nao pod endo, · por Isso, .JJ,Crmtlltr
80
~ue os seus amigos procedessem de modo di- Pois bem, si naquella t':poca não
verso do seu. menor discussão, a menor di sco• dia, tu
V. exc. é um homem limpo, de um proce- tez com ca lm a, como todos os adversarios
dimento exemplar, admirado po r lodos nói. ti rm aram em jorn aes desta Capital ...
(Apoiadf>.~ {Jeraes; 1/lU'ÍlO bem.! ) 0 SH. ft-:HBEIRA ll E CAHVALIIO:- E tudo
O SR . FJRMIANO Co. TA:-Muito Hgradecido pe- nós deve mos á. orientacüo sabia de v.
las palvvras benevolen te s do meu di gno co l- \ Apoiado.~ . ) ·
lega. O SR. FIHMIAXO CosTA: . . como é que
Sr. Pre!' idente, a local d~ jornal a qu e me dr. pois de tudo terminado. devido <l .um
referi, \"ae leva r ao CO I'aç:io dos meus ami;!OS r_r.l?rovave l d;, do eut1·e o _povo e praças de pe.;
uma gra nde surpreza, uma grand e dor , pois 11c1a , se me vem altrlbllll'. se me vem impu-
todos que me conh ecem s<~bP m qu ; I o meu mo- tar a aucto ria de sses nim e,.; ·? !
do de procede r , qual a minh a conduc ta . a mi E' contra es>a imputação . od io ~a e inj
nha indol c, tolerancia e ben evo lencia p:1 ra com qu e veuh o p i'O le~l<ll'l enf'rglcam cntll, porque
todo!' .: Apoiados). le nh o o dever de me alimpar de suspeila
Ha .4Lw.tro annosemeio 1~ es i do e m . Conec~ tão gr<wes, mio sómeule como d ep uta ~
çào do Serro, se ndo alli oge nte execu ti vo mu- como chefe politico r•,a inda mais, como sacer-
nicipal e nunca houve um facto lamentavc l, dote.
nunca o governo se viu occupado com confli- Que id éa fa1·iam dPmim aquell rs que não
ctos naquella terra, !)Ois. sempre tiv e como me conh ecem, len do A Noi/1', d t~s ta Capital 1
directt·iz unir as fami ias da Conceieão do Ser- Cer·tamente um pessimo juizo. .
ro, í~UC antes do governo dO dr. Ca"ssemirO de E' dessa imputa çüo inju sta, SI' . Presidente,
Souza, em i 904, estavam em completa des- que venho me alimpal' perante a Camara doe-
barmonia. srs. DeJ?u lados qu e rc~prcsen ta m o Estado d
Sr. Pr~.s id e nte , como a Cas.h . d en~ .estar . in- . Minas 'Gera es . • .
teirad11 , acho-me nesta Capital ha mais de um Creio , perfeitamente;, .que A Noitl' foi mal
mez t' mesmo a s~ im (com ce1·teza CS!Jiritos informada, talvez, por algum apaixonado 4ue
apaix,nados) me dão como re~pon sa Y e l pelos ttuizesse bal'alhal' e~sa questão politica, que no
as~:a!'!'im•tos comm ellidos na c1dade da minha momento se agita ; mas, l ' ll espP rO , que esse
I'Csidcncia , dizendo tjUe dei ordens para qu e mesmo jornal reclilit'ará e::;sa inf0rmação, fa-
a policia at:'casse os populares qu e pa sseia- zeudo -me inteira justi ça. .
vam pelas ruas. Sómenle pa1·a dize1· estas pala na s, foto !Deu
Cowo se pode comprehender, sr. Presiden- unico escopo vindo :'t tribuna. (Muito bem!
te, que eu daqui pudes~e dar ordens ó. poli- 61 nito bem l )
cia, num caso imprevisto e occasional co mo O sr·. Petlro Lui:t. :-Sr. Presid ente, eu,
este! . . ma s do que ningu em, dever·ia ter lrn:t.ido , an-
Ainda que lá estivesse, tal cousa não se da- te-hontem, ao conh ecim ento da Camara os
ria, porque não mantenho intimidade com os telegrammas que me chegaram ás mãos, no-
soldados dalli; não cenheço o commandante ticiando os acontecimentos que se desenrola-
delles; nunca foi elle á minha casa e nem tão ram em Conceição do Serro, dos quaes foram.
pouco eu ao quartel; ·entretanto, sr. Presi- victimas amigos e correli gionarios meus,
dente, exploram complicações as meu s adver- mortos pelo ataque de adversarios.
sarios políticos, agora , justam ~ nte na occasião
em que se agita a questão de dualidade de 0 SH. f ERREIRA DE CARYAUI O:- V. e:-;. c. cer-
camaras . tam·enle não virá accusar o sr. co nego Fir-
O SR. PEono Lutz:-Não ba exploração ne- miano.
nhuma. · O SR. PEDRO Lnz : - \'enho accusar os res--
0 SI'\. fERREIRA DE C.~R VALIIO (d·irigindo-St' ponsaveis pelos a~sa ss inato s da cidade oRde
ao sr. Fi nniano Costal :-Si é exploraçáo! ella nasci .
não o colhe, porque v. exc. é um homem hmpo 1'\ã o venho hojr., ainda , sr·. _Presidentt>,
e está .acima dessas co usas. ( Apoiado.~ gr.rae.~ ; commenta1' os aeontecim cutos •:, stm , verbe-
m·Mito bem. ) ral-os,v;,n endo a testada de meu s co rrcli gio-
0 SR . .FIRMIANO .COSTA:;-Muilo agra.decido. na~· io s_, poud,o ,e1.n relevo que os a lvr~jado s pe-
Todos que lerem o jornal a que me· venho la:; b;l'la s das carabina s . assas,;inas foram os
referindo, sr. Presidente, supporão lo~o que meus amigo,;, ao~ qnae,; ttt"io .;ahe a respon-
sou um tlcspota, um atrabiliario, um violento, sab ilirl ~de do assalto de que foram \iCl1mas
um san~uiuario. e, po1' isso, preciso prote:-:tar em plt: na rua .
contra a lt·cal d'A Noil.e. pa• a que ao longe, U SH. FERREIH.-\ DE ( ARYALHO :- \" amos ver
aquelles qu e não me conhrcem, n<io fa~·am como v. exc . na na os fac tos .
idéa inju~;ta a meu res peito. ._
As investigações polkia es, a que se vão_ pr~- O sn. PEnno Lu1z :- S1·. Pre;;ideute, cu não
ccrter, apur;wão a verdade. · pretendi:1t1·aze1' a publico essa quPstão, o ~uc
Em t:onceição do Se rro, s1·. PrP.sidente, as m•• I'Ompdi<J fazPI' , como IcpreEcnlaul c e tlllio
eleições munici-pa es cor!'eram fortemente d<J Coueeição, porque cu liuha jí1 solicitado do
!JlCileadas; entretanto, no dta em que !>Oubemo!> ao\·r ru o todas as providencias 1·eclam:Jdas
do re,-ultado geral , não houv e manifestação ~ e lo caí-o e que foram tomadas ··om a m;t.iot·
de e:;pecie alguma; no dia da reunião da jun- solicit ude pelo sr. Chefe de Polit:ia.qu e man-
ta apur<~dOI'a, em que houve scis:i.o da me:-:ma dou para aqu ella cidade um t! elt:gado C!'pe-
por parte do~ meus adversarios polili ~os, não ri al para sv ndicar dos fados, suhslitull' fJ
se not ou o menor attrito; na occa,ião do re- destaca mento e promover as medid as qu e
conhecimento de poderes, em que os partidos se fizerem pt'et·isas pa ra o esda recim ento ~ a
esl.llvam so bre !?~ ltados, nenhuma alterc:Jção verdad e . Hontelir ainda um jornal d e~ ta Capi-
se travou. ' tal , o .. E ~ tacto· d e ~1in as ·• , a r· r~pe ito dós acou-
81
vas. · '
~fani(-e.sta çàQ_ ao nrcebi.-;po de. Marianna
V' do , ~ 11 . 64! d.ispQncio _so~m p.r@'imcn- ,. • _ . , .
lo .dos log-arcs,.p,e ~Uii:e~ 4,~ du·e:~to de scgu.n- . O· s... 1-arnua.ao: Cowtn. ~---:Sr. "Pr-estdcn-
da e ,te.rpm·a entra~c~:a,s. •te, ·'{lr.omu~em os •a7~~~~-s e a tlmu>ad~~es de .s ;
Levanta ,.,sl}·a ~ssao . ,. , -e~e .. r_evd o,•sr.. :3-tOa!HSilO de !l~uann~, d.
· S"tlverlOJGom.es· Ihm>enl.a; uma mamfestaçaa de
. apreço .a ·S. CXC. JIO •dia 9.0· do Corren te, em
iS'. ' &ESSÃô-OiRDIN'AR'l'A, AOS i8:DE JUtH0 1 que eUe compleJ.a o seu :;o." awrriversario sa-
- - DE i~H'2 cerdotal.
l Diz·e roques. exc.revd.a·fot, c é; relembrar
PRESIDENCIA: ' DG SR. EDUARDO DO AMARAL i a '3Cçâe beneflca que tem communicado á sua
. . - · arcfil-dio~ese; os bcneficiofquc tem presta-
S. MM4-Rlp :_~A<>tca.~Expe.dl<e.nte.-:-Dtsctins@ do do á lleH,gião e á Palria como sa•·erdote como
sr. Firmiano Costa.-Apresen.taoçao de parece- ~ n.· · b' . · ct· ~ " · ' •d
res~-Indi~a~ão 1 -:Discurso d~ sr. Elias '~heo- ."'tspo ~ a~ce 15P? . ~ ~m .~,como cscrrptOI e
toJ,no .,-Apresentação d.e proJecto.-Oftl~w.- r:econhectdo me tito, 1 efe111 ;:~ confiança q11e s.
:t. • distussãli 'd'?_'projectu_n. 4, de 1911.-Emen-l exc. merece dos seus colle_~s tle eptsco~ado
!
d-~. - ~.•lti\Scttssa-etio· proJ,ectu· n.6L-Ortlemdo • e -do supremo. chefe d-a Egrej-a f'..atho.hca,S.'S.
•lha. · f ·'0 'PI;Q)a 'P.i'O ·X: .qu:e ba'.poueo,l~e. esCJ'Uveu uma
·• . · d'· f ··t 1 . ·ct· ' 1 . ·carta ant!Jentica , :r-eta.Liva anf.tclo que vae· s-er
n.ú meLO _.Ia_ , e t a -~ - c 1ama ~·a c Jam-s ~ Jme- -c.ommemorado a 20 -d'o co_J:rente, _.é all.irmai·
s.e~es _os .~~&~ rll:du.mto do .Amnra!. VUl!1' 3 aquillo que está ·no carihecimento ·de tG<IO'S
Marf~-lles_. José. Alves, E_dgar_do ~a Ctmha•.El_ J.as (apoia-dos· muito bem ). ·
1:11eotomo, .Joao Antomo, Styllta, ~1odestíno ; ' . . _ .
t6nç .,~v e~. O~ym.pi-o ~~i:xii,!:<t., ~ ÇamJ:~.o& do A.m_a- . A Ca~~'!'a dos w. ~e.p~:~.tados nav P?d~ .dm-
~T,Ra.tti'S.oar.-e-s ~ !Nberland ;brnu.1no Cosf;l,Joa:o l xa! de .ttompa~bar e:._te _levante pa.tuoüco e
Po.rp'birid,"'l'avares-rle 'Mello, ft~>nr'iq,uc 'Portu- fi11al dos catholtcos de Mmas Geraes.
l!;lll, P e d~;o !--uh~ Nelsou :de Senna, lgu~cio l .Pül'ta.!lto. sr . P.r-esideote, ucqu{'.üo:a v. &'\.C.
Mn~ta, lllorel>ra da 'Rocha. VaH'-ldm·es, Oifilon g~'e, por .tún. teJ.egramma , a Camaa.'a se a;ssq-
iltl' À:nd:raüe , enna Figu ci~edo e·.'Al){elliÜ\o de 1t c1ea essa manife,t· çào, dtrigiudo-se v. :exc..
Rese nde, faltando com ca11sa participada os i ao--di:. jmr. de di-reito ;da comarca de llluriaH-
srs. Joã01his~ < llirand.a Junr~r ~ Sitva For- ! na ou :w ~ r·. prcsiâente da C>:mara Municipa~, .
les c sem el~;~ os mais sen hores. i ,.so!i.ci.Lau.do _dos !ne:.sm~s ~graça de ~t·a~~smrttn·
Abre -se a se-são. ! a, s. c"~ · ,r.av.d. ()S,plote. tos de eshma eti!Ofl-
. ' "' ' . , .stder.açao ;(rue merece -da -€:ama-ra .das srs.
. tida_a , -a~~ ~ da ..ant-e~eq:enJ:e ~e .Ilão Jilaw~ru:!i'l D~f?u.lados e ;Qs. wlion •.CJ4.l.C~ esbl 1t:az -~ra, ,q~:1 ? P
quem SGlb~e,.eli'a iaça.oJJseTT.aJf.{}C:>, fi ca a'lHes- ,emmanLc p r,elado, a1nda . por mu<Itos- ~a<JJ()S, .
ma sobr·e ,a ~ m e sa. para, se e ,31Jpr o;vada <,!tntruio1 1 · r{)ntinuc a prestar·os seus Jlelcv:antes servi~
lJouvei· n'í.m1m·o l eg~l. · não ~ó a esta archi-dioccsc c.@.llU~ .tambrnn a.
sa
PatriR , ·(jU C o estremece. (muilo bem! muito Silva Forte~, na commissão Mixta, visto nãG
bem! ) poder esse se u collega compal'ecer ás sessões
O ;;a. Pa c HDENTE declara qu e. interp1·etan-. por motivo de moles tias em p essoa~ rl e sua
do os sentimento<> da Camara, dará cumpri- familiil , co nform e seu teleg ramma de hon-
mento ao pedido que acaba de se r· feito pelo t em.
nob1·e deputado. Com o conse ntim ento da Camara , é nom ea-
O s •·· E \ 'all a d a r es (não devolveu o seu do o SI' . Senn a Fi gueir·edo.
.discurso).
Commi~si'io illixta AprP-sPnlaçào de pareceres da.ç commis •ões
O sn. RA uL SoA. HES ;JCdf' que srja nomead o 0 SH. SE:'iNA FI GUE IREDO , pela CO mmissão de
um memhi'O inte rin rJ pa ra subs titui!' o sr. I Orç:amen lo, lê e envia á Mesa o seg uint e :
projedo n. 62
((> . • L egislntura)
A co mmi ssúo d e· Orr;amento e Contas. te ndo e m vista a m ensage m do s r . Pt·es id ente do Estado
-submette nclo á aprecia1;ào elo Co ngresso o balanço das co ntas do e xer- cicio de Hlll e a proposta d e
.appr ova~;ào d e;;sas cont a>' , e co ns id e rando que a lei n . 533, d e 2 1 d .~ sete mbro ele 1910, ot·çoü a t•ece i-
ta em 23 .276 :1855996 c 11ue a at'!'ecadaçào aLtin g ia a 2~ . 37 l: 702S l 96 . dando o ,.; a ldo d e 95:51ü$200. Ye ri-
:dcaque a sit uat;ào eco nomica do Estado co rresp e nd e u á e xp ectativa elo leg is lador, de ixand o de da r na
......, ~v au a.o,.•'w qual4. ue t· de(icit. que e mbarass e a marc h a not·ma l el as fin anças min eiras .
Par·a essa a t·re cadat;ào co nt r ibuiu a r e nda ot·clin a l'i a co m Hl. 9-16:5S5$'1U1, a extraordin a ri a com
3.317 :014$975 e a e xt t·aor ça mentar·ia co m 78:1"1SSt O.
A r e nda orclin aria, or1;acla e m 18. 165: 185:)9\)6, att in giu a 19 . 046:585$-101. ·dando a m a is 1. 781:39\)S 105.
A extrao t·din a r ia, or,;ada e m 5. lll:OOOStJUO, ape na,; atting iu a 3 . ~17: 0 1 4$975 , dando a meno s . . ... .. .
I. 763:985$025o
A m e ~ma l e i n . 533flxou a desp esa para o e xerc ic io d e 1911 e m 10. \Kl:'> : l 51S478 par·a a Sec r e taria·
d o 1n te rior; - 9 . 167: l83SOOO pai' a a d as FJDan r; as; e e m 3.l9!: 26U$000 pa ra a d e Ag r ic ultlll'a-ou total das
tres Sec r etar' ias em :!3.266:594$478 .
As d,e spesas ql).e cor-re m p elas tres Sec r etarias elevaram -se. e ntr eta nto , a - 29 .690 :010896 1,
se nd o :
Inter ior - d esp es a ort;am e nta ri a : !l .787:83:JS615 e e xtr'ao r~a m e ntari a e m :'>27: ,185Sl70 - dando o to ta l
d e 12.315:315)\;70~ .
Finanças-despes a or ~ am e nta ri a-11. 958 :771$917 e e xtraol'r; am entaria e m 250:053$308 , ou seja o.
total de 1:!. 218:725$225;
Agr·ic ultura - de,p es a or çam c ntaria-4. 746:5175461, nxtrao ,·çam entar- ia 409:452$-181, ou seja o total
d e 5.155:969$94:!, pe r·tazendo a desp esa total d e 29 . 690 :010$961, c ompreh ende nclo a d esp esa fixada p ela
le i n . 533 com os cred itos ~ uppl ementar e s , extraordinar ios e esp ec iaes .
:'\a Se cretaria do ln teriol" for'am ab e rtos creditos supp le me ntar es na imp ort.an c ia de 8\17 :534$359,
sendo d e 39: l31S\J71J á rubl"ica- Fornecim ento d e livr os e mobiliario esc oi a r (d e c n. 3.339, d e lO de
outubro d e 1\Jll ); d e 306:857$207-Soccorros P ubli cos- (d ec . n. 3.545, de 23 de a bril d e 1912);- de
37:632$578 (Assist encia a A li e nado ~) D,e c . n. 3 . 556, de 29 d e ab ril de 1912);- de 218:4\J0$060 (força pu-
blica, p essoal) (d ec n. 3. 604, de ll de junho de 19121;-de l3~ : 973S 1 77- For ça Pu bli ca ,d ec. n . 3 .604,
d e ll d e junho de 1912); de 157:449$367, presos pobres (d ec . n. 3.605, de 11 de jun ho d e 1\1 12. )
Na m esma Secr etaria foram ab e rto~ os seguin tes c reditos espec iae s e e xtr ao rd in a ri os - de
1 60 ; 000~Q00- d E) bito da Sa,n_ta Casa <j.e Be ll o Horizonte com o Banco de Cred 1to Real; de 15 :uougooo para
auxililtr o maes tJ-r:i Macedo, au clor d a Op era Ti rade ntes , a mb os a u ctor izado:< p ela le i n . 533;-de . . ..
209 :220$683 pela.s sobras esp ec iaes e extraordinarias transferidas d e a crõl"do com o paragr•ap h o unico
do ftrt . 3 . • da le i n . ;)69 de 1911; -de 183: 080$100 p ara a c onc lus:lo d as obr'as do Pal a cio d a Ju stiça (dec ..
n. 3, 329 d e 26 d e setembro d e 1911 :: - de 4:000SOOU para a p r im eir& in stall açào d o Ch efe de P olicia (lei
n. 575 de 19lO J:- de 39:431$000-C ustas em pro cessos crim es- (lei n 510 d e 1\JU\l;-de 8:UOOSOOO pago a
Jo s ~ Nicodemos da Silva: e d e-13: 169$933, desp esas de ex er cic io encerrado- iri1po rta nd o t ud o em
610:731 $783, quanL"ias essas que e levara m em virtude d os pagame ntos feitos, a despesa tota l da Sec r eta-
ria,d o,lnteri or , no r·efer' id o exercic io de 1911 a 1 ~.3 1 ;) : 3 15;)7\Jl; como se ve rifi ca do respe c ti1·o balanço._
A',s d espe zas da Sec retar· ia das Finança.s fora m: por credito orclinar io- 9.1 67: 1 ~3$000 : p or cre-
dito s supp lem en tares, a sabe r : - ser vi ço da divida in te rn a e e xterna-1.5~G : 645S074; P or centagens·
a co ll edores-269:260$662; Co fr e de or·phàos- 167: 735$805: 1;; xer·cic ios flndos-50: 000;30\.lO: total de
2.013:64 1$541 ; p or d esp ezas diver sas, a saber : - Pago a ,José (Jiympi o de Olive il'a, 173Sj62; juros
d e a poli ces em exer c icios anteriores, R6 :436S372; Juro s e c:o mmi ssões a Bancos, 8\l :Ul3S667; -Des-
p esas accrescidas co m o serviço . da d ivida d o Estado, 5: 136S50l ;- a nnlln c ios, publ i ca~;ões, etc .,,
1 : ~78$0 1\J; diffe1·e nça d e ca mbr o, 77: 285$ 187, at lin gi ndo tud o ao total d e 12.218:725SU\ a r1uanto
m onta m as d es pezas orçame ntarias e extr a-orr;am enl a ria d essa Secr e ~a r· ia.
Na Secretaria d a Agricultura a d es p ez~ ort;ada fui d e 3.19-1:260$000 ; p oré m a p 3,ga [oi d e •.••
5.155:\169$9_42 •. -P:;tra essa d e~peza concorreram os cr editos suppl eme ntares na imp ortanc ia d e ....
664:027S000, a saber 664 :027Si.Jo0 a m)Jrica-«Ü bras Publi cas o-e ma is os cr editos es p eciaes na. im-
porta ncia d e 628:985$1:!\J-a sabe r: Matriz d e S . J osé, l OO: OOOS000;- 1-'alac io d a Jusl i<;a- cr edito de
3: 116$000;-Por co nta de so bras d e creditos esp ec iaes, transfer idos d lJ virtud e da Le i n . 569...,-•..•
214:872$299;-estud os pa r·a melh oramentos municipaes, 49:6008000; p or co nta d o credi to d e 150 con·
to s :-cred ito es pec ial (a rt. 8." da le i n. 516)-por co nta -do mesmo 41 :863S282, ou o total d e .•. :.
5.155:9695942, a qu a nto attin g iram as d espesas orçamentarias e . e xtra-or·çamentae ias da Secretana
d e Ag ri cultura no referido exerc icio d e 1911.
· Add icciona ndo-s e <is d i\spezas das tr es Secretar ias> ·a cima r eferida , a divida fluctuante ., a;
saber :
403:431$208
~~~se d~e a~~~~~f~ss: ~
." ." .".".".': ." ." .": ." :::·.".".".": ." .".":.".'. ." ." ." :.·. ·. ·. ·:·:::::.·. •. •. '.'.' .'." ·• l7: 54\if:i407
Bmp1·estimos eco nomi cos ... . ... . . . . ... ... .. ... ... .. . ........... . .... . 1..371 ; 2268060
Fi a nças ........... . .... . ...... ..... .... ........,....... .. . .. .... .. . . . .. 223·: 1058195
Cauç Ç\.es •. . .,. •• ,.. ....... ................... . ...................... ... ... . . 588:4GfS030
Tudo na importancia de . .. ............... ... ....................... . 2. 603 : 77;28900,
85
. P rov isões d e 191 2 a o exer c ic io el e Hll l , 3. 376: 267$846, na im po r tan cia d e lG7. 036:89\JS:1()0, t e m n 0
actJvo , para com pe nsa i-o, exc llllclas as esta mpilh as e va lores caucion a d os , na im po rtanc ia t udo
de 60. 133 :1 808 ' :34, a im portan c ia d e 282 .178 :9::.8$78 1, a saber :
Propr ios el o E ~ta d o . ... .... .. .... . ....... ... . . .......... . .. . ..... .. . 203 -612: 873$75 7
Va lores e effe itos d o E stad o . . ... .. ... . ........ .. .. .. .. .. , . ... . . ... . . 197 :88 l87\JO
Divida activa . .. ... . ... ..... . . .. . ..... . . . ... .... .... . . .... .... : . • . • . .. 45. 563 : 68-1$036
Muni c ip a li dad es .. ... .. .. . ... . . .... . . . . ..... . .. ... ..... . ..... .. . ... ... . 7 .640 :487$548
Saldo s p a r a 1912 . .... ... .. . .... ...... ..... . . . . . . . ..... .. ........ .. .. . 25 . 164 : 0298650
r esu ltand o um a cti vo 1iq ui do d e 11 5.14 2:059$472 ;
Con sid e ra ndo , finalm en te, qu e a a dmini straçito, no d esemp enho d e sua mi ssão , se h ouve com
a ll\í\lfl l' pi·obtdade e qu e a s suas co ntas m e rece m o !J.udo favorav e l da co mmi ssão e qu e n e llas
Dão se e nco ntram d efe ttos , falta s , abu sos e qu ansqu e i' outros a c to s que as inv a lide m, a co m!lli!Y-
Bà?, faz endo a com panhar a es te p a re ce t· o b a la n ço g e ral do T h ezouro do E s ta do e a s tab e ll a s ex-
Nh cativ,as d o m ovim e n to d etalh a d o da r ece ita, em cada um d oz se us t itul as, e be m a ss im das
esp":sas, t endo minu c iosani e nte di s crimin a d o, é de p a r ece r que se adopte o segunte proj ec to·
d e le1 :
86
Total. .. .. . .. .. . ... .. .... .. ... • •. .... . ........ . ... . ....•... 2. GC3 : 772S')()()
c) a~ p t'OYis ões fe itas a o ex e t c icio d e !910 d e C!'edito e d e num e rario para soh·er os
mi:;sos da sua d esp,•;a qu e fi cou a pag ar no 1·a lor d e 2. 141 :~\12S29 1.
rl ) T. Os e n c argo s proYe ni e nle s de d e sa(!·io. qu e iJra d e fJ·p o . co mmi,-~ ô'' " · f[U e
tal do e mpr cstimo t0 mad o p a ra as muni c ip a lida d es, conform e a le i n. 5l!i. d e 27
Htl(l. no Ya lor d o 4. 32 1: 786$700.
1!. A app l ica ção d e p a rt e d e ss e emp r e stimo. na fú rm a da m esma lC'i , c om a entrega ás
c ip a lid a d as d a qu ant ia d e 7.610 :4:'\755-18.
e ) os ad ea nt ::t nt e nt os á~ Prc fe itut·a:; , occo rridos no e xe t·cic io . no t ota l d e l. :l-19: 1::>5StiSO.
(J 1. O~ dispe ndi os co m gar a nti as d e juros á,; Estt·adas d e Fe rro Juiz d e F úra a Pi a u e
Sul-Yiin e ira e ao Ban co Hy p oth ecario c Agrí co la d e Mina" Ge rae s, confo r me a,; leis ns. 5'
d e setembr o el e 1909; 539, de 2i d e ,;e te mbro el e 1910 e 551. d e 2:3 d e jun h o tle Hll 1 -1.508 :
li . Os dt~ p c nclt o s com o 1e,gate de parte das d111das el e Cala(! naz e s e Ouro P 1·e to . occo
n o e.xe r ·ic io e au c!vl'lza do p elo a rt. i'll, lcttca {',da le i n. ~:3:3 , d e 2 l d e -etcntbt' O de 1\ILO ... .. .... .
07 : 249$22G.
JTl. o~ disp c ndi· J ~ au ctorizacl o,; em raz:lo da~ le is ns. :'i l:! . clC' 2< d C' ,; ete mbt•o d C' 101 0 e 533,
24 de s cte mb t·o el e 1!1 1() , a t·t. :? . 0 • le ttra a- incl C' mnizaçào a o pr o fes,;or .J,,à o Or~i ni , e m Yit•tude
s e ni C' n ça ,indi c iari a ... . :3-1: :'>60$02 1.
Art . 2. 0 São a pprov a d os os c r editos :
a ) - ~uppl e m e nl a r e s- ab e t·tos e jus tifi cad o ~ no' d ec , . ns . :3 . :3.'1 Z, d C' ::>:1 rl e setc ntbro de 1911
3.3.1\l e 3. :3:'>?, el e lO I? d e ?6 de o ntuhro c e 1\1 11, 3 .51 ~. e 3 . 556. dC' ?:3 e ~9d e abr il d e 1912. 3. 601,de
d e junh o el e 101?, 3. 60-1, :3 . 605 c :3 . 6C6, d e 11 d o me;;mo me z c ann o , no 1·alor d e :L:i'i5 :202S900.
b) - e xUa ordioari os - d os d ec ~ . ns. 2. 719, d e ·1 de jan e iro d e 1\110 C' :1. 00.8, d e li d e jan eiro do
mesmo a nn o , transfer idos como ~~bra s el e c red it os j)a ra o e xe rc ic io de 1911 , de accorclo com o para-
grapho untco, a rt. 3 . 0 da lc t n. 569, de 19 d e sele m JI' O d e 1\J l l ; e tamb e nt, os - e s pectaes - d~ mes-
nia fô rma tt•an~p o rtad o s e ab ertos p elos d ecs . n s . 3. 069, de l o d e jan e iro el e 1910. 2. 7 19, de I de
fe 1·ere iro de 1910 , e 2 .'J82, d e d e ou tub t·o d o me,;mo anno e p ela le i n. 533, d e 2 1 d e se te mbro de 1910,
no Yal o r d e 6:38:205$812.
c l-,- finalm e nte- e sp ecia es - ab ert os p e las le i' ns . 533. d e 21 d e setc ntln o d e 191 0 e 57::>, de 19 de
sete mb t·o ele 1911 e p e los d ecs . ns. :1 . 307, d e 6 de ~ e t e mbro el e 191 1, 3. :32!1 e :3. 'l:1tl, de 26 d e setembro
d e 1911 , :3 . 47 1, el e :!\1 d e feve !·e ir o el e 1912 c 3 . 60:! , d e 8 d e junh o el o mesmo a nno , na imp ortanc ia de
601: 511 $ 100 .
Paragmpho uni co . Fi r am t t·an,;fc t·iclos pat·a o c xc rcicio rl e 1912 a~ s obt·as d o ~ c r e dito~ e ~pec iae
ab e rtos e m 1911 e be m ass im a do e xtt·aoJ•clinar·io ab e no p e lo clec . n . 2 . 7 1 ~1. de -1 d e jan e ir o de 1910,
p ara ter e m app li ca~ <i o a os d ete t·mi n ado,; ~ e n· i ros a q ue fo t'am d e. 1 i nad os . e as elo cre dito ,;u pple-
me ntat'. do d ec. n . :3.332, d e 2:3 el e se te mb ro ele 1911 , á rubt·ica -Obra s P11hli c as - , a fim ã e serem
a ppli ca d as no a c tual e xe r·ci.cio :
At•L :3 . 0 S:'ío t•rcon lw c icl os e c o nt1t ·nwclo~ o,; r e cur·s o ~ e t·ece itas que te Ye o 0xer c ic io d e 1\11 1, fixa-
d os e m 74 . 561: 1:35S ll 8 e fJ Ue com pr l' hend e m :
a \ a re nda ordinat·ia al'!'e cadad[l. d e nc c ot·dn ,·om o' pm· apTap h o ~ ela le t n. ;j33, el e :!-1 de sete m-
b "O de 1\llll, na imp o rt a nc ia d e :!:3 . :!\13:ti'YIS:31ti f' a e xtraorçant C' ntat·ia rect> bid a . e m hora nà o inc luída
n a r esp 0c tiva tab e lla, no Ya lot· d e 78 : 101S8:!0.
b) os d e pos it os em dinh e ir o r ec o lhid o~ :
t:\ as provisõ es cl ec t·edito e num e rat·io rec e bid a~ d o e xe t·c ic io el e 1\1 12 , pam occ orre t· :i liquidação
d a d esp e sa d o e xe r·ctc to d e 1911 , n o valo r d e 3. 376:2ti7$84ti.
d) o le van tamento d o empre~t i mo d e rran cos ::>O. OOO.(X)() co ntrac tad o c om os s rs . P e r ie r & Co mp. ,
n a imp o n a nc ia d e 29 . i36: -160SCOO.
e) os sald os tran ·portados d o xe t•cic io d e 1\1 10, constantes d e dinheit·os e m hancos , e m poder . de
e x ac t ore~ e de di,·et·sos r espo nsave is no va lor d e l ,J. o:1:!:46GS1~1.
d!l' saldõ!f demonstrados no balanço, em poder de Bancos e a debito de exactores e d i
,..,.,nnn~2tv eis, são t ransportado s para o exercício de 1912, para o e ffeito de serem aguelles
contas corren tes e estes. quando liquidados e recebidos, esc n ptura-
lf<férti1tiza<}.õ'és•l da Renda Eventual.
11'ê§fé éxéUiSio, provenientes de impostos de la nçamento que não te nh::.m
..rr·ecaa:aO<)S, farão parte da divida activa do Estado , e , co mo tal. serão escripturadas no exer-
v~~s· reaJ1~l!-T;
serv ,.,os a':!j~brapçf.
n·ao pagos ur es~" ' L'.l.. " ~· cmrs
exer Cic;10 '' L' ' t··'tu "'o d'1v1'd a pass1va.
1 ' i r 'I.L · d o E s t a d o, e taes
il)tl!rag~s_n q e~e r<;.i,.cjo em que se e f!ectuar o pagamento sob o titulo- Exerci-
ca"so dé prêscripÇão.
Art. 7. • Revogam-se as disposi ções em con trario.
Sala das Commissões d a Camara dos depWt' libihí.~· ~inas Geraes , 18 de julh o de 1912.- Senna
~~m1 ei 1redlo, r elator.-Odilon de Andrade. -F. Valladares.-João Antonio.-Henrique Portugal.
-qmnsaa:
88
Thesouro do Estado-
Balanco da receita e despesa do Estado
Receita.
Renda do Estado
Ordinaria ........ . . . . .• . • •• • . . . • • • . . . . . . . . 19. 946 :585S-10l
E xtraordin aria . ....... .. . . . . . . . .••. ••••.... 3. 347 :0148915 23. 293 :600g376
R end a extr ao : çamentari a ..... . . . ••••••.•.. 23. 371 :702Sl96
Divida fluctuante·
Cofre d e orp hãos ••. .... . ......•.••• . ..... 468 :993S032
Bens d e ausentes .. ••.. ........•• .••.. . •.•. 15:3425812
Emprestim os E conoin icos •.••.. . • ••••••.... 2.4 7:9395077
292 : 344S505
~~UnÇ~~~·:::::.-. ·:::. ~: ~.-::::::::::::::::: : ::: 779 :6l9S2 l 6 4.044 :2385642
ltloviDJento de Cundos
Provisões r ecebidas do exer cíci o de 1912 .. 3. 376 :2675846
Opea·ações d e ca•edito
Val or n om in a l do Emprestimo da s Munici-
palid~td es - fr ancos 50. 000. 000 contr a-
ctado com os srs. P e1ier & Comp ••••.. 29 . 736: 460S@
\
60. 528 :6685684
89 .
J:N"'_:L
Mirras Oeraes ~..
inas Ge~aes no exercicio de·1911
Despe sa
11. 958 :
259 : 12. 218 :725)225
I!BIL:a•eões d e c •·ed it o
Differença de t.vpo d o emp 1•estim o de
fra ncos 50 .000. 000 constan te da
e pr oven iente de ditfer ença de
co mmi ssões sobre saque.s e a u ..,Rrl r.a.- •
mentos . .... ... .. ... ... .. . .... . - ... .. . . 4. 321:786$700
~~~E:X:O ~- ~
Demonstração da renda arrecadada no e1e1'tiidô d&119 ~1
· Be'lnflr~.r ·
Titulos de renda vista para Arrecada· A ntaior A menor
o exerci· \~Úo arrecadado arrecadade
elo-
Uenda or•dinaria
I mposto de exportação .. . . .. .. . ... ... . 8. 900:0008000 10. 435 :09 18733 l. 535; 0918733
2 Im posto de se ll o , c ustas judiciarj
e emo lumento s .7 ;. , ·· .·~ ·· ·· .. .. . . · - · • · • · 700:CXJQSooa 832! 668$600 132:6688600 :·
3 Novos e Ve lho!';- Dueitcrs : . ......... .. .. 7('(); 000800'> 6311 : 790g929 ' - 65': 209SQ7I
4 Transm issão inter- vivos .. . . . .. .. . .. . 880: ooosooo l.l 46 :326S l89 266 :3268189
5 Tran smissão l'ausa-mo1'tis • ..... ...... 750; ooosooo 659: 133$155 9à:SMSSiá
6 Passage m em estradas d e ferr b. .•••.•. 180; 000$000 168 ; 198$545. 1_1:801S45.')
7 Matricula e a nnuidád es . . ... . ..... ' . . 115: ooosooo 75; 924837'2 . 39:G75Sll!8
8 Imposto sob re ·exporta:çíttr de our1> e
diaman tes ........ .... ..... .. ... .. .. 300; ooosooo 278 :016$346 21: 983S!54
9 Imposto territorial ........ .... ; . .. . .. I. 000:000$000 904:496$967 95:503f)lm
10 Im posto de consumo de agu a:r.de nte
. bebidas a lcob)icas, . et~ . -· •• '; •• ~: ;. . soo·:OOOSOOCl 7 1 9:745~I .
H · tmpdst-o de industriàs ·e'f. r-ofis sõe i: . l. ~; 000$000 '1·. 4'75'; 1t 153'17
12 Taxa a ddi cional de lO • 0 •••• • •• ••••• 393:000$000 363: 8758971
13 Cobrança da divida activa orçamen-
-
taria . . ... . .. . ....... ..... . • . • ...... .. ... 650 ;ooosooo
100 ; 000$000
797; 633$969 147; 63_38969 ..
14 Quotas de fi soaliz-a:&ã.Q' , _: .. ..... ..... 90~200SOOO
15 Renda da Imppms ..9fficill:l ... ...... 76:000SOCJO 94 ;'7358833 18:1'á5ss:33 •
16 Renda de terrenOS'' dJam atrtl no s •••••• 20 :000$00() ' 8:2778'711'
~enda . de terrà;··,. _ devo1jltas ••• L ..... .. 20 :000SCJCú 24':'5718659 4:57186'59 .
~~ úros d b ·23 apoliEM· fed éraes p erten-
ce ntes ao E stadó ..... .. .. .. ........ I: 1508000 9008000
I9 Renda de aguas mineraes e feiras de
gado .. ....................... ....... 50: CXJQSOOO • ll4: tSI3S5I4 64:8 138514 .
2Q . T'u q~e agwrtização dps emprestimos .
~' e mar as mumc 1paes, etc ......... 448:435 452!9618089 . 4:!'>2580'93 .
2I Arrenda mento da Estrada de Fen o
Bahia e Minas ..................... 40 :0008000
22 Juros de 32 apo l!ces doadas ao Es- l
tado, destinadas a subv enQões e
prem ios .. ....... ......... .. . .... .... i :·~coo :
2::1 Juro s d e dinh eiros em bancos . ...... 380I::000
600~~v.·
46ii17448061 .86:744S001 1
~ .( Renda da P enitenc iaria ..~ ..,... .. ..... lO : OOO!){XX) ' 124: 3ô9$!tl0 114: :~69g97(f f.
~5 Venda de vaccl·ira.'<anti"carb un otul osa
e machinas agricolas ....... . . ..... I5Q ; 0008000 1 76 :397 73:6025320
R enda exti:a.ordinar•in
Rend a eve ntual :
a - Sobretaxa . do café ••• ••• •• : .... .
b - Multas ........ . ........... ~ .... .
c ·- Indemnizações : .. ··:··.... ; •• ••• 1
d - Renda do patnmomo . . :. ·: · .• ;;. I
e - R enda ev~ntu al de or ; ge~.' ~r~ !
ver~as ... ... .......... ..... ..... . I:io :OOOSOCO . 65':95'3~236
2 Re po siçõe~ e restitlHÇõM: . ....•. :: ': 180:0008000 . 109:'936$19'0
R Renda de fianç;Ls crim es .... . .. • ...• . 1:ooosoco L 27~760 273$760 i
n.cceitil.s diversas
!
Rend a não class ifi cada •. . l0:4~7$ll,9
Cobran~;as indevidas.: . . ; 4:976r.m
0
de ~~~~~s-~~~~ ~. ~~~~~~
0
64 ; sd9g566 .
Café Paulista. . . .. . .. •• • 10:~968817
Diver sos . . ......... .. .. .. . 5 : 7~8740
!16:21:9$145
Annull ac;ão de café pau-
lista .................... 1 8: Il7SS~ ·;
monstração da despesa da Secretaria do
Interior no exercicio de 1911
92
a) Pessoal .. ..•..... .... ....... ... •. .. ............ ..... .••........ . 161: 0808(00
b) Exp edi e nte .... ..... . ... ... .. .. .. . .. : ...... ........ ........ . ... ... .. . .. . 15: OOOS<XXl
-l Subsidio aos Senarlo,·ex .. .. ... . . . .. . . . .. •••••.•.•... . ..• • .•••.•.. . ... • .. •.. 88 :~20S!XX>
5 P essoal e ex pedi eate 1/o Scn ·etaria ' '" Senado .......... .. . ....... .. ...... . 73 : 600S<XXJ
G A pan ham ento ele debates ri o Senado . . ................... ... ...... ...... .. . 13 : 5008(00
7 Subsidio aos D e1' u tados . . . . . ......... .. •• . •. ..... •..........••••..•• .• • • . . . 176: 640800>
S P essoal e ea;pcclien te da 8 ci' 1'Cim ·i a da Camm·a dos D e1mtados . .......... . 73:300SOOO
-;:::::--'-1 Aj11cla de custo a Depul ado s e Senrlli01'1'S . ........ . .... . . ..... . .. ..... . .. .. 36 : OOOS<XXJ
10 Magistratura e justi~·a do t·: stado :r
a) Tribun al da He lat;:'w .. . .... .. ...... . ... ... .... ....... . . : ............. , .. 213 :200S<XXl
bc ) Juiz es d e direito . . ...... . .............. .... ....... . .. ... ............... . 541 : 200S<XXl
) .J uizes muniripaes ..... : .. ...... : . . ................................... . 405 ; 120$(XX)
d ) Promotor es d e _iust i•;a .. . .... ..... ........... .. .... . ..... .. ........... .. 298; 560S<XXJ
e) Juiz es e m disponibilidad e ....... ... ............... ... ................. .. l ()() : 480SOCXJ
l P essoal da Sec1·etm·ia da Polici a . .. . ............ . .............. . ......... .. 93: ()()()S<XXJ
12 \Carce~·eiros ...... .......................................... .. ... .... ...... . 4l : 8001J<XXl
13 Sustento ? v estua1:io c r u ,·ativo rlc p r esos ]JObl·es .••...• ........ ... ........... -!lU: ()()()8(00
14 Dlltgenczas ]Jol zcw es e cs /altsllca cn nunal .. .......... .. ....... .. ........ . 34: ()()(l1J<XX>
15 Força PubUca
ct) P essoal. ... ... ............ ... . ... ... ... ....... . ..... ... .. .. .. . .... ... .. . 108 : HXJSOOO
b) P esso al contl'aC1ado ................ .. ................... ........... .. .. .. 9 : (J()()SOOO
c) Expediente e propaganda ..... .. . ...... .......... ..... .............. . . .. 1 : 200S000
d) Sustento d e atum nos ... . . .. .. ..... .... . ......... ............... . .. ... .. . 33 :600$00)
c ) G1·atificaç:tO a o Ll e lcgadv ti;;c nl. . . . ..................... . ...... ....... . . 3:6COS000
A t ran spol'tar ......... .. ..... . . ..... . .... ..... .... , .. . . ... ........ .. 9 .S22:2 ll s:}O
93'
~-3
exercicio de 1911
Excesso
Creditos es·
pecin es e 'l'otal dos c re- p .......t
extraor d i- ditos Des1wsa ..
narios D e c redito D e despesa
a~l P essoal ........ ... ........ ......... ....................... . ..... ... ... .. .
Expedi en te ..• ... .. . . .. .• . . .... .•.. •. .......•.. .... ............ .... .... ••
Re monta da biblioth ec a ...... .. .......................... . ..... . ...... ..
Despesas diver sas co mfor me a tab ella abaixo c d e a ccordo com cr editos
especiaes e e:rtraordinarios :
pelo cr edi to aberto (le i n . 533 d e 24 de setembro de 1910) para so l\·er o
de bito da San ta Casa d e Beno Horizonte com o Banco de Credito R ea l
de Mina.s Geraes ..................... ....... ...... ... ..... ... ............. .
pelo cr edi to aberto (l ei n.. 533, de 24 d e setem bro d~ ! 910 para auxiliar ao
maestro J oaqui m Ma noe l de Macedo, compositor da opera Tirad entes .
pelas sobras d e credi tos especiaes e ext.raordinarios .transfer idos d e a c-
~~~~~%or0c~~ ~9fr.a.~~:~~-) ~l-~ -~~~~- -~~. ~~~ : .~:~ ~~ ..1~ .~: . . ~~~- ~~- ·1·~ -~~-. ~~~
pelo credito ab erto (d ec . n . 3 •.329, d e 26 de etembro d e 1911 para occor-
r er ás d e~pesas co m a conclusão das obras e decoração do Palacio da
Ju stiça, nesta Capital. ... ............ . ...... . .................... ... .. . . .
p el o c redi to abe rto (le i n. 575. <~;e 19 d e setembro d e 1911) par a a prmeira
JD stalla<;ào do ch efe d e Po!Ic1a d o E stad o , em VI r tude da. lettra «C» do
art . 20 Li a le i n . 533, d e 24 d e setembro d e 1910 .......... . .. ....... ... .
p elo c redí to a berto (cl ec . n. 3. 330 d e 26 <il.e sete mbro d e 1\111) á rubri ca
.. cu~tas em processo c rim es•, art. 7. 0 da le i n . 51() d e 22 d e sete.mbro
d e 1909 .. .......................... .. . ...... ..... ..... .... .... .. .. ...... ..
F·ago ao prufessO I' J osé 'icodemo:~ d a Silva, accord.o fe ito com o Estado
em 19 d e dezembr o ele 19ll . ••,...... .... ........................ ..... ... .
Despesas d e exerci c io encerrado .. . . . ...........•.••••••••...• .. ••.•.•••. .•
10.905 :151$478
_ 3 (Continuação )
Creditos es· I________ E_·x_c_e_s_s_o_________
peciaes e Totul do"' crc- D CS Jlf' Sa
cx traor di- ditos JHill;Uf
na rios De ct•ctlito D e tles t•es a
42:4611)917 4:401$917
105422$890 3: rmsno
1 :515S677 515$677
26 :3878715 - 128285
3:268533-3 2688331
8:650$780 l :3498220
17:445$884 8:4 15$884
319 :9898068 119: 989$068
9:6528700 3478300
2:-il78794- 1:582S206
l7: 915S684
281:500$000
- 7:915!j584
56 :0008000
1% :238$921 63 :75180'79
2:149$98[). !)69 993
·19: 177$592 13:977$59!
4:000$000 -i:OOWXlO
Pago a José Ol ymp io de Ol iveira , pro fesso r em d ispo nib ilidade da Es-
co la Norma l de S . João d'E I- Rer.................. .... .. ............. ..
Pago a di versos poss uidores de apolices , ju ros vencido. em exercJcros
ante riores .... . .... . .... . . . ......... .... .... . .. . .... .. ............ . . . .. .
Juros e co m mi ssões a bancos . .. . ........ . .... .. . .. .. . .......... . . . .... . .
Despesas accessorias co m o se rviço da diYid a !.lo E stado ....•.•... . .....
Annuncios , p ubl icações, r egistro d e p rocnra\ões, etc ...... ..... . , . . .•.....
Differenças de camb io .. .. . ..... . .. ..... . .. ... ........ .... .. .. .... .. ..... ..
0 .1 Gi: 1831)00)
1• :Secção da Co ntabil id ade, l z el e j unho d e 1!11:!, - \\·a, h in gton J11v-c na l \\'a, h in;.non ~. · •
-s- no exercicio de 19U
Excesso
Espec iaes
e exll·aordi- Total dos c r•e - DeSJI CSa paga
narios dito s
De credito De des pes a
163:685;)685 7:085$685
13:6::1-18650
2.428 ; 210$883
4.581:6455074
919:2608662
278 :795$698 31:515$698
. 399: 386$295
51: 731$618 21:671$618
475:46589~9 . 133:688$939
167:735SSü:> 247:7358805
604 : ll48728 32<1: ll4$728
45:982$831 25 :9828831
612:002$872 75 :856$872
5:385$200
105 :6528708
66:6418880 50:64ISSSO
170 :748$123 72:8688123
15:9~98619
1738562 173$562
86:4368372 86:4368372
89 :0438667 89:043$667
5:136$501 5:1368501
1:8788019 1:8788019
77 :2858187 77:2858187
181 l .219:846Sf/OO
•I
Demonstração
Titnios de (lespesa
! !Pessoal da Di1·cctor ia de Agi'icultura, etc . .. .. ... .......... . .......... . .... . li6; 400SCXX>
.t·Pessoal da Dirccto!·ia da Viação . . .. .. ....... ......... . .. ............. .. ... . 234:5-20SOOO
~ iExped tC nte d as duas clirecto ri as ........ . .......... · • . - · .. . ... . . . .......... . I O; I))()S(XX)
·i .Fiscaliz ação d e feir as ele gado . . . .... ................................ .. ... . Z2 :800SOOO
::; Terreno s diam antinos ... . .• . .••. .. •...• .. •••.. . . . • .. ••.••••.• .. . . . ..... . . .. 2; 400800)
G Obras publi ca~ ............... . ... . .. . . .. ...... .. .. . . ........ . . ....... . . .. ··· ti lO;OC0$000
7 ·•••nla co ..... e.rc-hd :
3.19·1: 260SOOO
.aes
Desp esa a ma iOT ....... .... . .. ... . ............ ..
Tdem a menos ..... _, . . .. . - . ...... ....... _, ••..•• .•
uitferen,~ a .. . ...... . ..•• . . . . . . .. .. . •• . . . ....•.•
I:•·Sec.;:ão de Co n ~abilid ade da SecJ' e tari a das Finanças, I? de j unh o de 191:'.- Se bast ião de
99
~- · 5
da Agricultura no exercício de 1911
EXCESSOS
C•·ellit os esp c ·
eia.es e ex· Total dos c r c -
trao•• lli na- ditos _.Des p esa paga
•• lo s D e c•·edito I D e debit o
~~~E::X:O ~~ 6
Demonstração dos creditos supplementares abertos
exercicio de 1911
VI A' rubri ca - Obt·a, Pttblic :ts... . . . . . . .. . 3.3.'3? Setembro :.!:\, 1"' .\ gl'i<.:ultura
XIX b) A' rubri ca-Fornec im ento de li nos
e mobiliari o esco lat·.. .. ............. . 3.330 Uul11hr o l i . i~ilt . ln tr·rior . .. .
Xl A' rubrica- Ex ct·c icio' findos ... .. .... . . :3 .352 Outubro :'li . l\1 ! I. Fin an .. as ..
XVI! A' rubrica-Soc.·ol't·o~ publi co~ .. ...... . 3.5-15 Abril :!:3, 1'11:! . .• l ntNior .. ..
XVIII.\.' rubrica-A~sis1 e ncia a ali enado, .. .. 3 . 556 Abril :2\1. 1'11:! . . .. In te rior ••• .
!11 a A' rubrica- Serviro da divida fund ada
-In te rn a ...... : .. . .... . ....... ....... 3. 60 1 Junho:'. l~IU .•.. Fin ança> ...
III b ..\' rubt•ica- Se r vir·o da diYida fundada
-Externa ...... : .. ......... ... ... . ... 3. 601 Junho x. 1~11:2 ..... Fin an•;as .• .
rubrica-Po r cC' nt age m a collecto res
e esc•·i\·ães ... ..... ...... ....... . . ... 3. 606 Junh o ll , 1!112 •• . Fin ant;a;; .. .
IX .\.· r nbrica-Jut'O' de emp l' est im o,; de
orp h ão~. d 0 cl e po:.:itos e tc.... .. ...... 3. 606 Junho li, 1012 ... Finanr;as .. •
XV \.'rubrica Fnl'(:a Publi ca Pe:.:soaJ. .•• 3. 6(}! Junho J I, 1912 • .• ln teno .....
X\' b .\.' rubrica-For,; a Publi ('a-Etapa ... ... 3.6(}1 .Junho I I. l!Jl:! .. I nt e t·ior ••.•
XV el :\.' J·ubrica-For•;a Publica - Gratificação
a reC'ngajado~..... . .......... .... . • • . 3. 60 1 Junh o ll , 19 12 •• . ln te t·iot· .. . .
X I ll A' l'llhrica-Su,ten lo. vestuario e cura-
t ivo d e preso~ pobres ..... . .. ....... . 3. 605 Junho li. l!J J2 • .• ln lf't·iot·.. . .
.="'
.s
.. " -
~
creditos Mo ti v o do e1•edito t
~ ~
-.. "
í:
ª
~
:. t
=
~ ~ 4l
r.r; ~
pontabilidade da Secretari a d as Fin an <;as . 12 de junho de 191 ~ .-J . de· F re it as Washin gton, guar-
da-Itvros.-T. Novae:, chefe intct•in o da Con1 ab ilidadc.
Thesouro do Estado
Balanço do exercw1o de 1911,
A.ctivo
P ropri.os do Estado
Valor dos esc rlptura~ os até o cnccrramenlo do exercício .. .
Valores e effeitos do Estiado
Valor d os escripturados até o encerrame nto do cxet'cicio.....
•h1.da actlva
Saldo escriptur ad.o até o enc erram ento d o exercicio ..••.... .
• -ial.palldades
Saldo es cripturado a é o enc erramento do exercício .
Sal des para t,9t2
Em Ban cos no Paiz ......... , ....... ..... ......... . ....... . 11.797: 696$444
Em Ban cos no cxtr angeiro ......... .. ........ .. ....... .... . . 10 . 785 :3378667
Em poder de exactores . ... ........... ....... . ...... . .. ..... . 2 . 100:8148424
Diversos responsaveis . ..... . .. ............ ... .... .. . ...... . . 180 :1818115 25.161 :0298650
~-9
Geraes
de junho de 1912
Passivo
Passivos
Originarios de r es ponsbilidades do Estado , osj uros
contados sob r e deposi tos da Caixa Economica e outros
ainda não procurados . ........ . ......................... . 1.115:714$6~
Activo liquido ao e ncenar- se o exe r cici o ••. . . .. ....• ..... ... ll5.142: 059S47l
282 . 178:9588782
------· - ...
int erino da Contabili dade.
. .,
104
~~~E::X:O ~- 9
Thesouro do Estado de Minas Geraes
Demonstração da divida activa no exercício de 1911
Cama~as lluaicijmes :
Prefel&uras :
Federações •gricoJas :
J:s,radas de fer•ro :
R f·d e Sul-min eira ....... ...... .. ... l \J . 419 : 857g:316 110: ooosooo 20.473:857831
--
l.l M :ooosoooJ
J uiz d e F ó r a a Pi áu , ...... . ....... 2 .184 : 8258209 341. 233$3-11 2 . 526 :058
Leopoldina ........................ ., A38 :ooosooo - 4 , 438:
Dlversos:
Co mpanhia Th e rm a l d e P o<;OS d e
Calda::; ................... ...... 507 :000$1)()() - l \J : 500SOUO .J8i ::>()()$001
Em pr esa Cax a mbú , L a mb ary e I
Cambuquira ...... ....... . . .. ..... :386 : OOOSIXlO l ISO: l\15SOOO I 103: 1\J ISSIK l. Hi3 : !'(X)$ 1~
Adeantam e nto a co lon os . .•••..••. 2: 820SIX)0 3 1: 1ill S741 - 34: .J31S74i
Contribuint es d e imp os.tos ........ . I .018 :559$128 l .340::1\l8g2c~.\l 797 : G33S9G9 1. 621: 323$4
San ta Casa d e !Je ll o Ho ri zo nt e .. .. - Il i : 52Sg:!SO 29: lXXJSOüJ 118 : 528~
~l i . 78\I: R17$ 163 \I .~, 11 ::'31 1S72í< 1o. ;:w, ::3:':.>S3\ll ·15. fl86:2%$5C*
-lti. IS!l: x17$lli:3 \I. :i<! I : ~3~~S~:>S I 0 .:145 : 3~~S3'.l l ·15 . 5G3 :684$00'
-
Con t abilidad e d a Sec J' e l a ria da s Fin a n1; as , 12 d e junh o ck 1!1 1:2. - J . flf- F n· ita~ W as hingtoa.
g uarda ·livros . - Tito :\'ornes. ch e fe in te rin o d a Co ntahilid ad, ·.
105 -
R. OLYMPIO T EIXEIRA, em nome da Com- cussão e se ja app t·ovado, fi cando salvo o di-
de Legt&laç<IO c Ju ~t i ça, aprrsent a o se- r eito de emenda i-o no co l'rer da mesma.
Sala das com missões, !8 de j ullro dP l'.ll 2.-
lgnacio l\l urt a. -Ab eilard R. Pe rcir·a.
f'I' O)I'C lO n. 6:J
(SPx ta legislatu ra , Proje to a que se l'f' / e•·e o parece1' s.tpJ'(t
O Congresso Lrg isl;ltivo do Estad o <h: Minas
A Commi ssão de Constituição. Legi,;lação e (;t~ racs dec reta :
tiC.l, a que foi JJI'f' SC !lll' O prOCESSO de pe r-
ÓU indu lto im pl' lrado po r Am r r'ico CaffiP- Art. J. · A's emp resas ferro-v iaria s qnead-
nside ra ndo que o imp r trant 1~ t'o i denun - t[llir irPm terra.; no E;;tacl o, apl·opri;tda :;. ~ jui-
em :26 de deze mbr·o dP 19-1 2, pt• r· <~ nl c o zo uo go verno, ú a~~Tic:ul t u ra ou ;, indu.;tr·ia
o. sr·. juiz d e r:lireito da roma rca do Rio agro-f.Pt' Uéll'ia, scrvtcla.; po r· vi;tç<i o fc··rea ou
como incurso nas penas do :1rt. 228 do tl uvia, f' IU f'avo ravr l situaç<'io eco11om ica p :~ l'a
. Penal ; o tr; I!ISportl dos pr oduc tm:, quf' SI' ~~~ opuze-
iderando que as pe nas e:; tabe lecid<lS rem a ll ell as ~c estabe lece r· nu c l eo~ co lu niaes,
arti go do Cod igo consistem na s u spe n ~ã o cuja árr,a par·a cada lote não e xcc cl er~t dr 30
empr·ego por um a Ires annos c mul ta de ll ec tarrs, bem como as em p!'esas ou compa-
1()08000 a 50U8000 : nhia s q11 e, pa r'< t es ~e des ti no, adquiri t·em ter-
Consider·ando que o requc renlr foi , enlre- ras no E,;tado, nas cond it;õcs acima refertdas,
co ndemnauo a ,;offrl'l' pe na s muito mais o t(O Verno a u~ilia r ;'t co m quantia até 1:()()08,
qu aesa,; do art. 2Uí do citado l'od igo, lote rur·al occupa do.
consiste m na prisão ce llul ar· pOI' seis me- :\ri. 2. · O auxil io de que tr·ata o at·tigo an -
a um anno , prrda do emprego . inlwbi li- tecedr nte será pelo ge vern o realizado em tres
ra exr t·cer· outro e mul ta de 2005000 a prPstaç:.õcs : .
a) A primeira de :joogooo, po r casa el e typo e
erando qu r. em falta de qu alqu er' m6d eiG acceitos pelo gove rn o e constr11 ida sob
lo á denun cia constante dos au tos
.,_.auuJLLCllli '-' 1 sua fi sca lizllÇ'àO , à epo is qu e o co lono P sua fa-
e de copia do li be ll o, pa rece que o impetran te mili -., tendo tomado posse do r c~p ecli ,.o lote,
foi con ~e mn ado por· crim e pelo qua l n;lo ro i houver rea li ZdclO a 1. " prestaçélo de pr·e~.:•) pelo
denun ctado, o qu e 1\, e\'iucn temcntc, ill ega l ; qual o adq uiriu , a titulo pr·ovis0rio ou dr, fini-
Considerando, po r outro lado, qu e ell e cu m- tivAde pro priedad e. .
priu ~[)e na de prisão •jUe lh e fo i imposta jUS: b) A segu nda até 250$000 quando o ço :ono e
la ou InJUstamente e pa go u a multa a qu e to1 famil ia contarem 6 mezes de es tabelr·cnneNto
condemn aclo ; no lote.
Considerando que o fi m prin cipa l da perw 1·\ A Lcr'ce ira, fin alm ent e. quan rl o o t:nlono
não é a el imin aÇ'àO do delinqu ente e sim a sua e famíl ia, estab elecidos no lote, ti ver·em pago
regeneraç ;io, e im por ta em co mpleta rl imin a- presla ç:õrs cerrespond entes á mr,tad r do
~ão_ ~ o ral a pPna qu e priva para sempre o pret:o pelo qu al adlju iriu a propri edade do
mdt vJduo de r,xerce r· cargt)S publi cos e ni ;; to lot f' .
vae algum a causa de int'a111an te, em cl esaccM- Art. 3. · O pret:o da propriedad e delinitiva do
do com. o pr-oprio Cod igo Pen;tl , ar t. 44 ; lote n ;lo pode rá ser in fe rior ao do res pectivo
Considerando que mesmo e' ta pena o im pe- au:\ilio eado pele governo nos termos dos arts.
trante tem sofl'rid o de:;de a data da eonde m- 1. · e 2. · e o prazo da venda ,que se rá !'r,alizada
nação, isto é, desde 18 de julho de 1904. é de por pr1:staç ões eg ua es,se mes traes ou an nuaes,
parecer qn e, deferid a a sua petição de inclullo, oão r.oderá exceder de 5 ann0s .
seja adoptado o seguinte projecto : Art. 4. · Os titul0s de prof'lrieda&e pro viso-
O Con!Srcsso Legtslativo do Estado de Mina s ria ou rJ efinitiv a dos lotes, ise ntos do im pos to
Gerae:; a ee re la : de tran smissão Ele propriedad e, serãG expedi-
Art. i.· Fica Ame rico Ca ti éro pet·doad0 da dos c registrad €ls em livro especial, gratuita-
pena el e inhabilila ~:ão para exercr r cargos pu- men te, por funcctonarios es tadoa es designados
.lllicos qu e l11 P. fei imposta por· se ntença do pelo govem o.
sr. juit. fi p direito da coma rra do Rio Branco, Oell f' e do respectivo registr·o deverào con-
em ·18 de j ulh 0 df~ HiOL ~t a r o preço tot;ol tio lote, as presta, õc·:> em
Art . 2. · Revoga m-se as dispo sições em qu e de,·c; se r real izado e tod as as m. i- t'Oneli-
contral'i o. eões do co ntrado, entre as qu:J e,; ti gt lr:o r'àG as
Sal a das comm issões, 18 dr julllo de 19 12. - d is pos it~ õ e s do s artigos seg uintes.
Valdomir·o Ma g:tllràes . - Odilon de Andrildt~ . Art. 5.· ::i e r·~t co nsid erado nullo de pl··no di-
-Oiymp io Teixf• ira de Olivf' ira .-Raul Soa rrs . reit o e in depend ente de i11 tr rpo lação jn ·licial,
-A im pri mi r . salvo acco rdo co m o w ndedo r, o Lil ut .. provi-
sorio de pi'Op riecl ade ao colono que d··ixa r Gt:)
O >- H. l t~N.\ c to :\l uHTA , pela co mmi ss;\o dt• pa ga r ai(• 30 dia s. dCJJOis elo wn ci mt·nto, a
Obr\ls P tl lllr cas e Viar;ào , apresenta os seguin - respec tiV<I pr·e,; tatJ tO.
tes pa rerf' res : O col ono não lerú, nes te ca~o . direito a in-
uPmniz<r t,:ào algum a pela« hP nlft~ itOri it S U U ffi e-
Par<'ccr pam co ntinuação da 2. • di sc11 s .~ào do lllO t'am en tOS qu e tive r· int rod uzido no lo te, mas
projei'lo n. 4Z , de I!JI ·I apf'na s a t·estiluiçào com o de:;conto rl e 10 °/ .
16." legislatura}
da s pres tações pagas do prr,r;o da rompr·a. ~f
fec; tuado es te .paga mento, será ell e df•spcdtdo
- A comm is~àfl de Obra s Pu blica s e \'iaç·ão , ;í. do lote e o governo pr cs ta r ~t o auxilio da força
qual foi pr·1•,;ente o proje cto 11. 42, de 19-H, é publica, caso não qu eira retir·a r·-se cf.ontro do
de pa rer:e r qu e o mes mo con tinu e em 2. di s- 0 pra zo qu e lh e for· fixado.
106
Será, porém, licito ao co lono transfei'ii' li- , e o pagamento das porcentage ns ao govern
vremente o seL~ lo te a outrem qu e, pag~ndo a nos termo s do art. 1 . será I'eal izado no Rtn-
0
,
do tJtu .o c ronsla r:t Jo res pcc LI\·o I'egtslro. co lon wes fo1·m tdos por pa i'L ICL!Iares, em preza
Art. fi. O paga m ent~ do Ya lor do lote a~ e •:o m_p: nhias qu e facililai'C lll aos colonos 0
0
•iuirid •) por titul o dcllntltvo ou pron or1o bcnellciamento dos _produc tos nos engenhoa •
seorú realizado totalm eu le ou pat·celladamen te e maclllntsmo s ape l'feiGOados que possuir
lJQll' pl'eSla~ões .pr_rantc o orfir ial cn<.·arrcgado ou m o nt<~ I'em para esse fl m.
oo lnl:nr da exp edição dos titulo:> e por ~ lle ~t. :12. ~-governo do Estado sol ici t:l.l'á. da
avf'rb :Hlo no ltlulo c registrado no I:e:>!JCCIIvo Unwo o au.xil10 de qur trata o art. 58 do dee .
)ivi'O. E!T'cctuaclu o pa~amculo ela ultima pres- Ferleral n. 6.-t31, de 21 of' mal'l:o de 1907
lat:<i0 o ofl_iri;il publico encai'reg<~~o da t•xpc- hem como todo s _os uu tn" auctnrizados pará
di c:io do l1lulo e perante o qual fO I' a presta- os nucl eos colon iacs qu e l o~ t•m es tabelecido
1 ·ã~ r ga, o su!Jsll tuirit pelo titulo deliiiiliYo, no E·tado na exrcuç.ào dt •s la lei.
rero lllf'lHIO c al'clii\"illlllO o titu lo prov isurio c Ar t. 13. o govel'ilO expedi! :'tos reg ulamcll-
a\·e!'lwrit o fa cto no rt:gisli'O cto lilulu pl'oviso- tos que forem net·cssai'IOs ú. execução desta
rio reco lhido. lei, de modo a assPgui>:t t' a pe rmauen cia do
ArL í. 0
De c a d<tumHlit~ prestarüf'~ subse - colono r a rest it u i ~áo elos auxili.>s prestados e
flU Cnles a J :' parlc do au xilio do goYcrno, paga fi ca audorizado a fa;:r1· as oprraçõcs de cre-
na couf•JI'Itllda de da Jel lra a do a!'l. 2. o dcs t t cllto q uc Iore m pre cisas.
~ei se1·ú deliuzicla para o govpruc a porcenta· Al't. H. ll evoga m-se ;~s disposiçõ es em
:-em que fo i' nt:ce ~ sa rlil pat·.t tnlcgrai Jitdt!m lll- t:OII li'ai'io .
zaçüo do au:ulto dado po l' elle, t10S Lt·rmos do Sala da~; ~c ~ sü c ~. li ne a:;oslo ll l' :iQ U .-
;uL. 2. Jctlras a. ú e c clenli'O elo prazo ajus- f . Yallaclares.
0
ta l ri, ao col ono qu e, feita pf'I O ~ proprirlarios Art 2 . • Nos cuntract os o govPr no estabelece-
a divis;lo das tcna s par<~ a IOI'mar;;io dn nu- rá os praz os para a ap resen tação dos estud os defi-
cleos co lon iaes nos termos rio nrt. L adqui- nitivos, inicio e conclusão da s obra~ . as CIJ nd ições
0
,
ril' por comp ra cl din iliY:l , u1n lote para oc,;u - t ec hni cas das linhas e t odaa as ma is que julga
pal·o " nel le const ruir a casa nos term os do necessarias para g a rantir ::. fiel execução dos con·
:u·t. 2. l ~ !lra a. i'ieEtc caso, sr. r:'1 com o go - tractos respe
0• itadas as di sposi ções da presente lei ~
Ye!'lt O l't' ilo o respectivo co n l r~ct o pa1·a rcsti- Art . 3. 0 O pra zo do ll.rr end ~~o m e nto n ~ o p ode-rá
tnir:ão do ~ux ilio p_or preslac,:ões, st ·m j•1ro~ , excede r de 90 an no>, devt-nrl o o gJverno to ma r per
t:' m prazo nunca maiOr de 10 anno s, e as lr r- bas .. para a s ua oet e rruinação o tem po n eces.;ario
pa ra o r es \!ate dos ti 1ulo s e mittio os para a con-
ra.s com todas as be mfeittwias nellas in tr·od u· strncçã:o oa l"Stt'ada , a juros de 5 9ó accreseidos
iid::ts respondcroio ·pel a res li lui c,: <io dn auxi lio <'Om a ta«a c urnuw1i va pr-ecisa !J&ta o cam:ple'to
nos termos em qu e fór cstipul::tda. r esgate dentro do pru.zo do arrendamento.
Arl. 10. O gove rno enli'at'ú r m accordu Ar!. 4. • O preço do arren da mento ser á com-
mm o 13anco Agricola Hypolh ec nrio de Minas ' posto :
Ger ~cs para que sej am prcfe i'iflos nos cm- a ) de u ma t a xa fixa constituid a pelos juros de
PI'_es t i m o~ hvp otil ecal'ios os co lono;; que pre-- 5 96 sob re os titulas e mitti•ios poua a co nstrucção
tend erem :ldquil'i t• pOI'·comp ra deílniliv-a , lo- da 03trada ma is a taxa de amorti za çã o cumulativa
tes no~ nul'leos coloniaes de qu e lt'it la o art. que Co r estipulada ; ,
copo l'2 nd o a quan ti a empres tada , neste cas:o, b) d e uma p o rc e nta~e m sobre a differ !'nça de
ser cont·spondc nle a 2,'3 do valor do lote . renda b ruta, que ponentura produ zir a estrada,
aci ma da EO :nma da quo ta kil ome trica , que for,
-Nes te ra so, o <J uxilio a qu e lem o co lono di- pe lo gove rno , c],, a ceórdo com o ar renda ta rio, fl-
rd lo, nos lermos das lctlJ'as a, b c c, serú xa <la pa ra o custeio a nnu al da estrad a e mais o
pago ao B nco qu e o l e va·~ ~o credito do ~o quúc !errte da parte lha do p-r eço annu al do arren-
lono pat·a arno i'tJzaç:io, da cl ivtd a hypolh eca rw; da m't'nto pelo divisor kilom e trico .
P ara ,o .cadeuto da dill'eren- -das as outras j á executadaJJ, passarão a perten-
que ae refere este artigo,l cer ao listado, que dellas poderá dilpôr eemo lhe
1appro11ver.
b !'Uta,~a somma·de·:todlrs as ren· A:rt. 9.•Gs tra:balhos exeeu.ad'os. ierlo · pa~rOF,
extraardinarias e ~ntuaes pro" ·nos termos rlo ar t . 1. •. em a polices da di-vida es;-
--•u'a do íego ; J
tado. 'll, de 5 °/0 de juros. e pelo seu valor nomí- '
despma:s 'd custeio. >todas as r~lati jiiBI, á viita da s. lW&liações' hi-n.sa-es prQ.visoriu,
tra fego. á. I':'ODSenaÇ'ão e-rdinaria e ex baor- lcalculad3'3 segun!d o tabella de preços ap crro;Yada.
ifa li nha. e suas dependerrcias . "reuovaçll:o jpelo gJveYno e que fará 'Parte integra nte do
o:;____,... ,~" do •ma:terial 'fixo e ·rot1&1i'tt".' as da at1- l< !tltltr aeto . ' Na L, • medi~O> seftllo co mputadas 11 s
'·11iildi1Sllraç:au ~era1 e ·technica •da "Pm·P'feSa 'El as da lde"Pesas f e tu com os estudos já. appto vados 'Pelo
r parte do governO', · p~o · p la .e m- IG-oTerno.
ata ria. acerescidaa 'do •pr eço fi li:O d o O ma teria l fix o e rodante encomm·e ndad.o com
.ure 1~ru~m en to , .d~ e rminado no art. 4-. • 1appro vaç1to ~l o go ve rno, se!lá p (gn pelo pi'eç o
' ,\1't. 5. • Feito o contr acto, uão será elle .consi- Idas respec t,iva< t'<>etl.1rlls , •a:ecTe~ctdo cte . torla'S as
~0 em vi,2 or, para _os effeitos esti"pu fa'd<TS, se- ,dpspesas ate' a sua collocaçll.o no Jog a r do tlestina.
1110 .depois da apr:e.sentaÇão á. a ppronç.ao do " 0 - fi ntes da .a ppruva çllo doa estudos rl pftmhvos de
,.-o, dos est~1 dos definiHvo• , p elo menQs 'da 'S P- 1tO'tla a ·est ratl a. as a valia ções DTo• i s or i ~ s s!'rão
_..da li nba q_ue deve s er aberta a o •tra ff.'g-o n o l'<'i ta s sPg undo os est ud os dpfin iti vos dos lr.echo s
pdlllfti:ro annq,e de cump riria pelo a: nemhlt nio a IBJIP rovados. , .
~i~ãoo do a rtigo seguinte . Art. lU . O g ,JVerno retPrá I) Of. rt Qtulos ·eor-
lrespo ode.ntes a cada pa!!a mento. p a ~a ret:oi'Ço da
Art. 6. • A a presenta Ç'ãO rlos estudos dl' fln iitivos, ICI!ill.ç ão de q ue tnata o ar.t. 6, ·
~ a •construcção da , e.:ç.ii o da estrada (!.Ue Art . ll. !l.i Pm virtud e de m ult.a s ou qual_que r
a-e M r aberta, ao . t~afe go den tro do primei ro outra r éspon M hilidade 11m qutl t en ha incorrido o
&1110. será 11compan:hada de c:e rtUlcado o ffi ~ial, arr Pndatnrio. nos t:e r mos do sen cnntrncto, for
puudo pe la repadi'4ã0 competentE', de ha ve r o desfalc ada a r a nça.o de qu e t rata o a r t . 6 . • , ac-
ãJnadata r-io•Ncolh ido· aos cofres pnbliqo s, ll m ICrescida pela rór ru a deternüna.da no " r t. . lO, será
.-da corrente, ou em apolices do Estado rle Mi- .o arrendatario cbrigado a compiPt a l- a en trando
. ., a qoaat ia .co rrespMdente eon c;; ução ao ,.Pa- 1com a. quantia correspond'ente a cMrta ·desfalqne,
.-.,nto.dos j u ~ oo á. razã.o de 5 ·;. a ce.res.ci.d.os da Identro- rto .pra zo qu e lhe fol',·p ara esse ell'e fto, ' ft-
faxa de amortiz.;çao cumulati1·a., dur-ante um lx.ado pelo ~o vern o .
1111Jl0, Art. 12. P elo systema arrctori"za rlo no art. 1 ....
O calculo pa ra o valor da ~auç~ o , t erá por ba- desta lei , po derá o gover no contracta r com as
18 o capital estima do no Clrçam en to apresen tado empr!'sas concessionarias ou ar rend a ta rias de es-
com os estudos definitivos á app rOI'ação ao I?OYer - tradas de !'e rro no Estado, sob as condições que
110, par a a construcção do pri meiro trecho da es- julgar con ve nientes, a constr ucçã o dos pr c, longa-
trada. com t odos os seus edillcioa, linhas tl'legra- mentos dessas estradas e dos ramaes a ella con-
phicas, ce rcas e todo o material fixo e rodante, ve rgentes que julgar necessarios e arrenda i-as ás
e mais despeaas corr es pendent es ao dito trecho. di tas em prpsas, mediante apen as u ma porcenta-
§ 1. 0 Dependendo a validade do contracto, nos l!em sobre a renda b ruta , razoavel, em ordem a
termos do art . 5.• desta lei, do cumprimento da dim inui r os onus do Estado provenientes dessa.
condição imposta neste artigo, será, p ela sua inob- construcção .
w rvan cla., jul ~ado nullo o contracto, «ipso·fa- Art. 13 . O preço do arrendamento das estradas
cto•, independente de declaração ofllcial, e sem construídas, nos termos desta lei, será destinado
direito para o arrendatario a indemnizaçllo alguma ao resgate da di vida publica fund a da, do Es-
pelas despesas e traba lhos porventura feitos. ou tado , ao qual será, aemestralmente, applicado
aob qualqu er outro pretexto . O Presid ente do Es- pelo governo, conjunc tamente com os juros que
tado, poderá, neste caso, contractar livremen te competirem aos títulos, por esta fórma r esgata-
com out ra a conatrucção e arrendamento da es- dos,
trada, como si o contracto nllo tivera existido, Art . 14. Sendo estadoaes as estradas construi-
Art. 7. • Considerado o contracto de finitivo nos das e arrendadas em virtude desta lei, fica m
termos do artigo anterior, ficara o arrendatario isentas de paga mento de impostos estadoaes e
desde logo obri gado a rea:izar semestralmente a municipaes.
parte fix a do preço do arrendamento, destinada Art, 15. Tendo em vista o plano ge ral de via-
&OI juros e amortiza ção dos titulas emittidos pelo ção da Republica e de acc órdo com elle, o g o-
F..stado, em pa11 a me nto das obras executadas . verno organ izar á o plan o ge ral de viaç9o ferrea
Art. 8, • O preço do arrendam ento será pc,r se- do Estado, poden do modificar ou encampa r as con-
mestres do anuo ci vil, e, pelo a rrend a tario, reco- cessões existentes, que nllo ficare m de acc õrdo
lhi ~ o aos cofres do Estado : com esse phno.
a) a parto corre~pondente á quota fixa, dentro Art. 16, Re vo gam-se as di sposições em contra-
d?s mezes de maio e nov!'mbro de cada, anuo ; rio.
b) a porcentagem sobre a differença da r enda Sala das sessões, 5 de setembro de 1911 , - F.
bruta ve rificada, de aceurdo co m o disposto no Va lla dares.- Imprima111-se .
art. 4, o desta lei, dentro de 30 diu da data da O <;n. MonEsn:-;o GO:i ÇALYE~. pela comm is-
entrPga da guia J? elo empregado ou emprPga rlos
do governo, ineuwbidos da tomada de conta s se- ~ ;i o de For·ça Publica , apresenta os seguint es
meatraes. pareceres :
P aragrapho unico. Pela inobRe rvancia desta
clausul a, t anto em relação á. quota fixa , como á Por er l' l' parrt segunda disc ussão do pro)I' C/O
porcentage m sob re a differe nça da renda b r uta , 1/ . 60
IDcorrerá o a rrendatario na p!'rda, em favo r do
Esta to , da qu a ntia recolhid a em <'auçlio, na con- •S cxl.t lc!:jislalu ra)
for mirlad~ do a rt. 5. • desta lei, sendo ob ri gad o a A commissüo de For<:a Publi ca. a qu e foi pre-
repetil-a dent ro do prazo que lh e for marcado,
&Oh pena, a juizo do go verno, de cad ucidade do se nte o proj Pc lo n. 1)0 , já approvado em pri-
contracto, que podeni ser pelo go1•e rno, rescin- mr ira discu ssüo, é de pa r·ecer qu e ell e seja
dido, de pl eno direito, independente de interpe lla- sub mcllído á segunda e, egu alm enle, appro-
eão ou ac ção judicia l, e sem direito para o a r- vado.
rendatario a indemniz aç!i o a lguma inclusive pelas Sa la das commi ssões, em Bello Hor·izonle,
obras feitas e ai nda não pagas, as quaes, com to - !7 de julh o de :191:! .-.Modeslino Gon çalv e s.~
A. c .- 11 Ed gardo da Cunha.
t08
Projecto a que se refere o parecer sup1·rc . P ~recer que se adapte o seguinte project.
Ie1:
O Congresso Legislativo do Estado de O Congresso Legislativo do
Minas Geraes, decreta : de Mi nas Geraes decreta :
Art. L. • Os olfi ci ae~ e praças da F or•;a P ulJli- Art. 1,0 A Força Publica do Esta do de
ca poderão ser reformados, independ entemen- Geraes, no exercício de 19 l3 , constará de dllll
t E' de requerim ento, verifi cadas as co ndi ções exi- mil e Sf'il centas pra\: as, cento e doze ol!l.clael
n-i das pela le i n. 500, de 21 de sete mb r o d e 1909 . inclusive do)( e alferes aggregados, e serA:o dJa.
"' Af'L - 2.• A r eforma poderá s er co n cedida com tribuidos de con lo rmidade co m a lei da ·retpe-
t odos os Y<' ncim e ntos. pr esc indind o - ~ e da cir- ctiva organizaç_ão. .
cumstancia d e tem p o, no posto imm edi atamcnte Art. 2.o F1ca. o governo aud or1zado a det-
sup er ior, a o ofl1 c ial ou praça que se inutilizar pender co m a manuten•.;ão da For ~ a Publica, de
n o se rvi ço pu blico por um acto de bravura ou d e accordo com a tabella annexa , & quantia de, .....
abn egação . 3.164 :083$500.
Art. 3 .• Fi cam revog·ados os ar ts . 4 e G da Art. 3.o A For•;a P ublica , ~e mpre que o go-
citada le i n. 5\ I(J e demais di sp osi ções .;m con- verno jul aar ne cessar io. poderá. ser elevadà a
U·ario . quatro mfi pra •;as de pret e r eapecti va officiall-
,\ rt. 4.• ~~~ta lei <' ntrará em vigor na da i a d e dade e organizarla. como lhe parecer coo.veniente.
sua publi cação. Art . 4 o O g overr o ab rira credito extraordl.
(S . R .l Sa la das:2 commissões , em . Bel lo Hori- nario P '~ ta occorrer :, despesa no caso do arligo
zonte, 13 de jul ho de Hll2.-M ode:.:t1n o Go n•;a l- anteriu ..
v c;;. -Edgard o da Cun h a. Art . "• 0 E' n ~ o ,. no auctorizado a eontrr,.,
ctar iJ s t. ructort~< uo l llla l·~s para a Força Publica,
Projecto n. 64 Art. ..;,o Cont u1ú, e m vig or o art. 5. 0 da lei
n . 551 , de 3 1 d~ agosto de 1911.
(Sexta legistatur·a) Art. 7 . o l{evogam-se as disposições emconv..
A. commissão de Força I' ub lica , tornando e m rio .
a m ~nsage m dirigida a Camara dos
con >i d e r~t ção Sala das commissõ ~ ~ . em Bello Horizonte, 1&
s enh ores bepu tal s , relativamente á fixa çã o da de julho: de 1912. -.\1odestino Gonçalves . -Ed·
Fo.r ~ <l Publica para o exercido de ljl:1!3, {· de garde da Cunha.
J.it.•l
'109
Vencimentos
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Clas•iflcaça:o Total
Por dia Por anno
Sala das commiuões,t:em Bello Horizonte , 18 de j ulho de 1912. - Modestino Gonç a lv€s .- EdgardtJ
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SElh'"AÇÃO DE P ROJECTOS, REQUERIMENTOS, Pelo ·que consegui saber, a e~tatis ti ca da
INDICAÇÕES , INTERPELLAÇÕES E MOÇÕES producção do meu município é li segui nte (U ):
o sr·. Elias Thcoto.nio:-St·. Presidente,. As uca r . .... . ......... . 300 .000 arrotras
a poucos dias me foi dada a honra . de Lt•azet 1'oncinho . . ....... .. ... . 40. Ot10 /)
apreci~ç.:io _da Ca mara .dos srs. Depu_tadoSJ Agua r àente ............ . 200.000 pio pote.
a indt caça·o a propo 1to da alL.era ç,ao do Ari'OZ. o o o o o o. o1 ::;o oou
••• o o o. saero
o • •
ainda aos municípios de Ara guary e Monte taca r den tre el les os meus distinctos
Carm ello. porquanto Lerá de pa ·sa'r rntre o Rodolpho Poixào, Afran io ele McliiJ Franco
districlo ele Sanl'Anna do Ri o das Velhas, per- me Gomes e Francisco Paoli el lo . '
tencenle a Araguary , distan te da Mogva na Sim! A ell es eu rntrego e'sta causa e
mais de 1Olrgu as, e o distrido de S. Sebas- pero que elles sabe1·ào conesponder á
Lião ~la Ponte Nova. pertencente a Mor.le \.ar- dativa de E-tr·ella do Sul , que tem
mello, de euja f'-éde dista 9leguas. município muito lea l, muito dedicado e
Esf'- e,; disll'ictos não podem se utilizar da solicito a es~es amigos.
Estraoa de ~'e n·o !11og~·ana, nem tã o pouco da Ass i ~te-lh e, portanto , o direito dn
Est1·a d 1 de Fei'I'O de Govaz. "
A ex lrn,.;;io do ramal u'c E~tr·rlla do Sul não de~ses repr»,;r ntanles o maior empenho
exce dc•·á. estou ci·r·to. de 100 kilomPtros. maior es for ~~o no se ntido de ll'iumphar a
S1·. P rt·~ id e nte, é pr·eci:;o qu e e11 deixe hem justa pretenç:io.
'"'rarteri zado, no seio da Cama ra rios Depu- E' o c~so de se dizer : «amor , rwwre
Lados. o .;c~u inl c fa cto : a sor-tr: tem ~ i do ex - so tm·.. . Ellrs precisilm ilmparar e co
cessivamenl c caprichosa para co m o mun k i- C<:Jm ~eus e,.,forços á justa pr~li·nç~o desse mo-
pio de Esl •ella do Sul , corno fa ci lm ente de- nt c1p10, 4ue 'ie mpre lh es t01 ded icado.
mo nst r r r i.
Nunf':t suppuz mesmo, SI'. Prrsid ente, que
esse capr icho r·liegasse a tanto, pois, b:1sta di-
I A s. exc., o sr. P1·esidente da H.rpublica,
cu lamb em não posso drixar de, elo alto de ta
tribuna, dirigir um appello. A exemplo de um
zer qu e o mais imm cd i:1t.o de seus I'C'p resc n· chcre de fan1ilia , de um pae qu e não de\'
tantes nesta Casa, é l<iO obseuro , t;lo ar·an hado premiar 11m till10 olvidando outro, s. exc.
de in telli gc ncia (não apoiados (11'1'a es ), qu e 11<10 como dirigente dos destinos da F edt>raç~o'
sabe, nã o póde f'un damrnt;u·, ju ~ lifi c I' convr.- não póde deixar de attender a ~::ssa j ustissm1à
nientemrnte a indicac;<io que tem a honra de aspi1·ação.
submr.ttPr á apreci~ r ;:io dos ~e u s eollc~as. Eu Yenho , pois, lem brai' a s. exc ., o sr.
O SR. ~ l ooE:>TIN!=l CoxçALVEs :-V, ex c., com Presid ente ria Republi ca, que Estrella do 'ui
o se_u lmlliante ~ I sc_,~rso . dá provas do co n- lambem é filha e qu e ella sol icita e espera a
trano do que esta al_f!r·mando. . . rr ·aça do def~ 1·imento do se u pedido.
0 1
0 SR. 0LHIPIO l EIXEIRA :--Justifi CO U br1- , ,. .
lhanl ementc a indi caç:io. (Apoiados guaesJ. O SR. NEL S~:.r .or: SEN.\'A: - lqlh a_h,nlh~nte a~é
o SR. EuAs TuEOTO'IIW :-~~· excessil'a benc- no n_ome, d1,.,11a d ~ toda a protecç,lo do pódcr
volencia dos meus illustJ'ados eollrgas. publico · (ApntadosJ.
0 !'-11. l\IODESTIN O CO'IIÇALVES :- E' justi ça Ü SR. ELIAS TU EOTONIO: - Nào pO!'-SO COntes-
que faz emos a v. rx1:. taro que d1~ o m e L~ !Ilustrado coll ~:ga em seu
O sn. ELIAS TuEOTOXIO :-Muito arrradecido. apa rt e. qu e e a mais pura expressao da ver-
Mas , sr. Presidente, como ia diz end'o, a sor te dade.
tem ~ido excessi,·amente cap richosa para com Assim pois, SI'. Presid ente, de meus distin-
o município de Estrell a do Sul . elos coll egas, em cujos coraç.ões palpita o
Quando a Estrada de Feno Mogyana t1·ata - ardor patriOlico, eu espero a app•·oyação desta
va de lewtr seus trilhos a Ca talão, o t1·açado indicação, solicitando a v. exc., antes de ter-
que ia er adoptado, ti'açado natural, a partir minar, que á me~ma se juntem as despre-
de Jagu <'. I'a, era Sacramento e Est1·ella do Su l ; tenciosas considerações ...
dahi a Cata lão era uma ve1·dadcira recta, não VozEs : _ Brilhantissimas.
se encon trando no terreno a menor difficul-
dade. 0 SR. ELIAS THEOTONIO ... que acabo de eX"-
A política do Sacramento , porém, e mais pender pe1·ante a Camara dos srs. Deputados.
ainda, pedido!' absu rdos de indrmnizaçào qu e (Muito bem! Mnito bem! O orador é calorosa-
se fizeram ú dil.a Companhi a, obi·igaram Ps la mentP cumprimentado pelos seus co llegas ).
a modifi car o seu tra1_;ado, procu1·ando Vbera- O SR. PnEsiOENTE declara qu e opportuna-
binha e Al'a gum·y . mente serú attendido o pedido do nobre de-
Fomos assim prejudicados. pulado.
Mais tarde, quando a E~t•·a da de Ferro Oés- /nrli cação 11. 10
te de Minas tratava, por SU(l vez , de levar os
trilhos a Catalão, o trn ç do a se r adop tado c Indico qu e a Camara dos srs. Beputados
conhecido por "ll'aça do Toscano de Br·illo» de~Le Estado rep rese nte ao sr. Presidente da
era Bambuhy, S. Pedro, Patrodni o, Estrella Rcpuhlica c ao Congresso Naciona l, sobre a
do Su l ~ Cata lão. comenieucia de ser construido pela Estrada
Passando, porém, a consll'ucç;io dessa linh a .de Feno .'il ogyana, ou po1· que111 maio res v~n
á Companhia Estrada de Ferro de Coy. z, foi tagens otlerecer, nos tr~ rmos do deereto legiS-
o tra ça r! o morliflc' .do. procurando-se os muni- lativo n. t .i26, de 1:; de dezemh10 de i90~ ,
cípios ·de Patrocínio 1: Mont r C·mncllo para 11!11 l'illl!iil f, :II'PO fJU C, J1ill'lindO do ponto mal!'
r-:hei(ai' a f.atal<io; de manei1·a qu e Estrella do co nv enieulc da linha jú l' m traf'' ~u de Ubel·a-
Sul ar:ha-Jl cond emnada taJyez a desa ppare- b::t a Araguary , vú terminar na r·idadc de Es-
cer rlo mappa geo~ rap hi co, porquanto fica in- II'ella do ~ui.
tercct lada ent1·e dois municípios SPI'Viclos pela Sala rlas sessões da Camara do,.. Deputados,
es trada de fei'I'O-Ar:q.:; uary e Monte Carmel- i fl de julh o de i9i2. - Elias Th cot.onio.
lo, este dentro em pouco .
_., p1·e•ent:•.ndo a indi c>~c;iio. ;;r. Presid ente, E' apoi : tdr~ a Indi cação que o sr. Presi-
eu me preva leço da ll'ibuna pa ra r.oll oca r " dente mand a que se 1'.-!metla :'t ,·ommissão de
1:au sa de Est1·ella do Sul soh a imm ed iata pro- Ubr·a<; Publicas c Via ção.
tecçfio dns nossos dignos rPp resentantes no f) "11- F. rAtL\D.\H ES ju "t ilica r.\ manda ~
Cong1·csso Fr ueJ'al, s.: ndo-me pen11illido dcs- .'if r,;a o ,;eguinlc
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hav.eud.o. Rr.oj,e.dos.,. r.eqY.Crimenlo.s •.in- • 2.• d.D de·n. ,liQ, dis,ponda ·subre reforma-dos
i:liiaciies, interpetraÇões.. e :moçõe~ a setem offidae 1 e praça da Brigada l,>olicial.
-~"'~"'~,,~ e CQII.tinuarido a farta de namero 'Disc.us ão do ,Patece,r n.. fi , da comm.issão
para a votação das .matarias d\) dis.cJJ.S- de• Obras Publicas e. Viação, opinando peJa
et•.cecrada, pass,a-se a.. , . a.ruu:o~.a ção da indlcação .il. iO- '
r.e·vauta-se a sessão~
~ 1Y.A.lJI1lE f>! ·OB.I'JEM' DO MA:
í2 .a DISCNSSÃO.-DQ P OOJ:ECTO • 59· n. • SESSÃO ORDI ARfA, AOS ZO DE JULIIO
a'l-nun ciada a 2. ~ djS'eussã·o do•pTOj-eoto' 'l'l'. DE t9-t~ '
sobre concessão de licença ao L· tab-elliilo PRESID'E:'< CIA DO SJl , EDUARDO DO AMARAL
comarca de Mauh'll:l'SSú, coro-rrii ·F'I'ancisco
Paula Santos. Ui\L\'1:\.RIO :- ~ cta. -E:~p edie rrte.- A pnesoentaç:i&
discussão o art. L· d parecer . - IDiscur ·o do SI! . Se miai Figueir-edo.
o . R. FrRMIANo CosTA., por parte da commis- -1. · discussão de proj ecto n:. &L -1. · do d e D.
siO de Petiçoes, apre~n t~ a. ·.eguin le 6~.-2. · do de n. 60 .-A.d..iamento. -Parec.e-t' n..
68...- 0rdem d.o dia.
E111Md.a
A'tt meio dra, feita•:Y ebamada, aebamcse 'J)Te'-
.• i 'Senlfes os sen hor es~ Eduardo do Amaral, José
Accrescen[e-se Otl!fe comer : A\fves, rerreiTa de Carvalho, Campos no A'nra~
ra1, Jbão Antonio , Elias 11froto nia, Mot·eira d:1
.E u~~~; arm.(i) de lli e.n.ç;t a d_ ~aJL'ia Par.rei..r.ao5 Rocha , fírmiaoo Costa, João Porp'lürio , Hen-
· I prtl fftSSüri.L ell'ell:tü :a da .cadf!i1..,t singlj,- r-ique Portugar, Caslello Bl'anco, Ar:gem'im de
do xo ·nn asc:uJiirm do d~· s;.t.J'Iieto d·~ D. 'ili- Wezendr·, "P ed ro Labo rntl, Senn -t Figtre redh
muuicipio · à~ IBOY1fim, pa ra iclenti•:0 Valdomiro Magalhães, Ed gardo da Cunhil,
@I'Yffipio Teixeira., Rau l Soares, SpY'f'l' e S'ty-
:lla .d11s essces, i~· .d e j u\hQ de i9t2.-Caro- Jlita, f<11ltando, com causa parLiG"ipada, o ~ Sf'l1ho-
do Ama ral, p11e i6J:eote ..- i111eão S.tyLita . l!'es,João li.isboa. Mira t~d:a Juni'O'r, Sitva l<'ortes
. rmiaBo Costa. e katonio Moura e, n"L ella, os mais se nllro-
posta em d1 enssão co'I'I'Jn9c1lanrenle. 1 'OO.S.
· n~ em np1is tomanrl'~.t a pal~t ra , _~mcer ra-- Abre-se a ses ~i.o .
31 cfisCL.ussao, ficarufo ,.a. vot.açao' ad1ada. . d ·, d . , . · •
em. d.ebate eoc.e rra-se. a, di cussão do art. ~.cc11pa a ca .e u~ e 1,; s.ec~et.ar10 o sr_.1o.se
ll:D>hv.oiação ~a, eg:LJ.a.lm-eute adiaá~ . .\l, ~s e a de 2. @ sr . le:reua de_ .Ca,rwal ho.
• :r · . · . .Lt<la a acta da anteceden te e uao bave11.do
1
'Nàd', mms hav enàa f:Ple!J'a1ar, . ~ sr. Presl'- J q uem sobre ell a fa~:a obse1·vaç·ões, ti ca a m.es-
~e designa para·amanha a segnmte ma sobre a me a para se r approvada quando
o iR ))l EM . .1) 1 ~ •li> L A fronver numero legal.
·
~R111:ElR.t. PARTE
O S.R . i . o sECHETA.lUO dá conl.a do seguinte
Alé uma ilora da tarde : 'E l. P'ED lENTE
'bn:a e appr-ovaç:1o.d.a aeta. O/fiei os
~~. Do r. f .· secretario·da Camara dos D'~pll
l.té duas :horas.da .t u:de : tados do Estado de S. Paulo, cGmmunicando' a
.Apresen!laçã:.& de , pan~e;re ~Hla5· eammissões. elei'Ção da ?espec liva Mesa,-lntieirad'a, agra-
~eseQta ç_ão .Ge ~~~etes., req~enm enJ.os, . à~a- se. ·
· ÇPes, iJJteq>e:!~iie .o u. moções fio presidente da amara MuniCipal de Santa
!)iscussi@J el-e•re'tif.UeiiÍJil~ to sr, iudieações, m- R.ila die Cassia, agradecend'o os e forços em-
elfuções ou ~-oes, pre~d·os pelo Congt·essq no serrtfdo da· apJ?l"O-
provação dutt.dwc~es fi:naes.. va:ç-.in dos estudos do ramal ferreo dessa €itfa,...
· blação. em. .2".' dlscnsS<1:o~. d'ü ]TOjeoto n~ <'fie- a S. S'e basti'ão do Paraíso. -ln[eirada.
dJ f9d f . ctmc.OO'rolcio fice!Wfl ,a., d. rLau.rm ,
eina, lladal!ti, .pro.fes~..t .pliliúe&..da &idade
inas Ne:v,a.s-. : De J é' M'oreh-a de' Sorna' e 'Si lva, escri'váo
Votaçiro, em i ..., clo; d e n. "1, f:li~pondlo• s~ viluti'cw ·d'e . paz do dis tricto db Redon.do, mu-
• provim en to•des log~res de JU~ze s de dt- mcipfu cte Quelu-z, pecfirrdo 2 annos de l.ir.ença
1'1lto de segunda e te rcetra: entranc·ms. para. lt'ala.r de negocios, em prorogaçà'CÃ d'lt
Votaçiio, em 2.a discllSsão , d'o prmj ec'to· u. q.rre ~. 1lrtdoi rorrceni.dll. -A' comm1SSÃO de
, sobre concessãa ·de lie~ ao·L · fabe'lliàQ • ,P'eti ~o-es .
offici~l do reg~ tro g,el:ir da comarca dfl
buassU., ·oror1e.L' Fra11Cisco de Paul:1 alll.- .IJ.e: d- ÃIUM- «e Flrei.tas preffissor,a da ctar ,
deira do sexo maSf;ulino , úo·disLI'ict.o de· Bom-
SffiUM)Al P.kRTE fun , tJoje m . unici.pio. de Palmyra, pedindo p.ro-
r:o~-n~;-ã'O, l]Or om aano, da.. l'ic l.J.ç,a em cujp
Alé ~ hol'as d<t t.a!!dt : ggso ~ aclia pat·a .trat:tl" de sande. - A" mes-
t.• discussão do '))rojecto n. 64, tix;:tmiG' a Iml CGJ.llDUÍS!iã.O.
. a publica da ~Lr do pa.ra o futuro exerci-
de i 9!3.
t.• do de .n. 63., decl'!ll'an~ ficar A:menicn • O n _ HENRJQ UE PoRTUGAL , trazendo ao . co-
'ét·o perdoado Nla pe!'a lite inhab.il.itt.:·rçti1) j nirecime.uto da Cama.ra ha ve ri'all ~crdo em.'M.ar
ra exercc1· ca rgos- pub~mos-. .d'ce- Hesvanf.n\ o sr. coronel Agostm'Yro José ~e-
A. c . - 15 1~ei'!'a:, , qrre' occ1.1po.u . 1Jlll,3 cade ira nesl!a Casa,.
pede que se consigne na acla da . presente de iria elle e11.contrar o c&mmandante do
sessão um voto de profundo pezar por esse tacamento para isso ? · ·
doloroso acontecimento, transmittindo-se 'pe- Enfim, sr. Presidente, todos os factos
zames á. família do illustre extincto. levam a crer que esse ex-collector nada
O SR. PRESIDENTE,interpretando os sentimen- ao Estado, porquanto as quantias, por
tos da Camara, defere esse r equerimento. responsavcl, foram pagas a diversos, por
dem expressa da Secretaria das FiRanças.
APRESENTAÇÃO DE PARECERES DAS COMMISSÕES Pensa, pois , a commissão proceder com
O SI' . Senna Figueiredo : - Sr. Presi- teira justiça lavrando o parecer que man
fiente , á commissão de Orçamento foi remei- mesa.
lido o projecto n. 24, de 19H , qu e reproduz o Tenho dito. (Muito bern ).
ti e n. i27, da legislatura pa ssada.
Sr. Presidente, a commissão tem sido muito PMecer para 2.• dis cussão do pr.ojecto n. ~.f dA
1911 '
l'igorosa, até mesmo severa, na apreciação dos
casos de desfalques dados por collectores e FIO (Sexta legislatura )
parecer que apresenta, opmando pela appro-
vação do projecto, apresentado pela commis- O cidadão Ildefonso José Teixei ra, ex-collector
são de Petições , ella fez o estudo min ucioso de d e Tres Corações do Rio Verd e, apresentou a 2
agosto de 1910 á Camara dos Dep utados uma
do assumpto e fi cou convencida de qu e o co!· petição, acompanhada de diversos documentos
lector de Tres Corações do Rio Verde não é na qual pede a decreta ção d'um a lei que aucto.!
responsavel pelo desfalque verificado em suas r ize o Presidente do Estado a mandar levar a
contas pela Secretaria das Finan ças e que, cr edito d e suas contas a quantia de 11: 3~
portanto, lhe deve ser abonada de toda a quan- quan to montam d espesas pagas por elle,
tia do alcance. collector, por ordem da Secretaria das FiiWr
ças, e que não lhe foram creditadas por falta 6
Ac cresc~, ainda, sr. Presidente, qu e a pro- irregularidade de docum entos. ·
bidade desse fun ccienar-io fi cou pi'Ovada e o Essa petição foi enviada á Comm issão de Pe-
facto de não ter elle apresentado :'t repartição t ições, que a 15 de setembro do mesmo anno,
(~omp e tente os documentos qur comprovassem tendo em vista as informações prestadas pel&
os pagamentos por elJ e feitos, co nfo,·me as Secretari a das Finanças, elabor ou o seu parecer,
ordens expedidas, não traz desabono. pois, co ncluindo por um projecto, que tomou o n.
127 . -Esse projecto não tendo tido andamento,
isso sómente se deu devido á falta de I'ec-.r- por te r sido apresentado nos ultirnos dias da le-
sos a q ue elle fi cou r eduzido, em consequen- g islatur a (5. • legislatura), foi r enovado na pri-
da do incend io do seu predio. meira sessão da 6. • legislatur a, tomand o o
Assim sendo, a commissão, conscienciosa- mero ?4, tie ndo approvado em l. • discus são e re-
mente, ela borou o st guinte parece r (U ) . mettido á commissão de Orçamento. ,
Em sy nthese, sr. Presidente, o fa cto é o se- Allega o peticionaria, o que prova com doeu~
g uinte: a Secretana das Finanças, te ndo re- corpomentos, que merecem (é , como sejam : Auto de
de deli cto, legalmente processado; inque-
cebido os balancetes do ex-collectOJ', ·não lh e r ito po licial e certidão dos esc rivães do judi·
creditou a quantia de onze contos t tan to, por- c ia! e notas da cidade e term o d e Tres Corações
quanto não acompanbaram- a esses balance- d o Ri o Verde. que, em abril de 1899, p or occa-
tes os ducumentos que deviam fazer proYa s ião em que se celebrava a pr ocissão do Enterro,
de ter sido essa im.partancia paga a terceiros, na Sexta-Feira da Paixão, ás 9 horas da noite, foi
}leia collectoria. ince ndi a da sua casa, em que funcci onava a col•
lectoria, r eduzi ndo-se aquella a ci nzas , com seus
Entre os diversos pagamentos feitos, encon- pequenos haver es e pap eis do Estado.
tra-se a avultada quantia de seiscentos e tanto, Do inquerito fico u evidente mente provado que
r esultante de fianças crimes, quanlio essa qu e o in ce ndi o foi casual e não houve da parte do
foi paga , conto provam as certidões que se collecto r e de pessoas de sua fam ilia a minima
acham juntas aos docum entos, que instruíram in te rY enção ou má fé, porquanto não se póde
o proj ecto , por determinll ção do juiz compe- a cr editar •tue elle, para apoderar-se de p equena
tente, qu e expediu varia s ordens para resti- somma do Estado em seu poder, mandasse des-
tuição dessas fian ças. trui r ou destrui sse pelo fo go, sua propriedado
d e valor superi or ã quantia á sua guarda. O Con-
Ora , si as partes não tivessem recebido es- gresso, r eco nh ece ndo a casualidade do facto 8
sas quantias, naturalmente reclaHiariam á Se- a não culpabilidade do ex-collector , votou a I~
cretaria das Finanças, e, si o não fizeram, é n. 476, isentando-o da r esponsabilidade de resti·
prova de que o collector fez a respectiva res- tuir ao Thesouro a quan tia d e 3:500gOCIJ. em~
tituição . quant o foi calcul ado o prejuizo em dinh eiro de-
Com outros pagamentos, como Força Publi- vorado pelo incendi o.
ca, Escola Normal Ja Campanha e instru cção collector,Rec:o nh ec ida, co mo fico u a m noc encia do e1•
continuou ell e na ad mini stpção da
primaria, tambem se deu a mesma cousa: collecto ri a at ~ 18 de outubro d e 1901. Tre:< annql
não foram elles reclamados, o qu e prova terem depois, na liq uid ação de suas contas na Secre-
sido feitos os pagam entos. ta ri a das Finanças , fo i Yerificado um alcance
Como vê v. exc., sr. Presidente, de tudo com o Estado da fJuantia de 13:.1668262, não se
isso se dep reheude qu e os documentos não te ndo deduzido nessa occas ião a quanti a de .. ,. ••
foram p1·ese ntes á Secretaria das Finanças 3:500$0'M), qu e lhe devi a_ se r abonada por etfetto
da lei n . 476, e a inda mais div e1·sas ordens .de
pelo facto de terem sido destruidos pelo m- pagamentos fe itos e exp edido s pela Seuet3!ta,
cendio, que se manifestou no predio onde não lh e sen do creditada:< as qu anti as relattval
fun ccionava a collectorL1. · á s mes mas Jl OI' fa lta de doc um entos de umas e
pela irregul aridad e de outras , qu e sen inm .de
E' ext1·anhaveJ qu e e;;se collector não tives- provas, e que fora m devorados pelo incc nthO·
se em tempG procurado novos recibos das A co mmissão de Orçamento , não só c rn l.ace
partes; en tretanto, isso se justifica, porque do s docum entos subm ettidos á aprec i ar. ~ " do t on·
"Com relat::ão á Força Publica,por exemplo, on- gresso , o;omo ta mb em em fac e da ini'on::o:;AO
U'7
a•la pelo Secretario das Finan ças . acha pro- O SR EDGARDO DA CUNIIA envia á mesa o se-
:.c, e razoaveis a~ allegaçõese ser equitati- g uinte
p:ojecto elaborado pela commissão de Peti- Requerimento
o de c1ue eogita o proj ecto não causa " Requeiro o adia mento da discussão, do pro-
prej uízo ao J<;stado, porqu e d:t r e J a~.; :lo dos jecto n. 60, por 48 horas .
e n to~ feitos pelo ex-co ll ector e junta >L sua
não cons ta. á Secretaria, at é hoj e. 11111a ~ala das sessões, 20 de julho de t 9t 2.-Ed-
amação, ap ús tantos ann os: -vê-se ai:~J a ga rdo da Cunha. ·
·tidões que instt'llem a peti r;:1o que os di- Apoiado e posto em discussão é o r equeri-
depos itos feitos naquella co li cctoria, por me nto approvado sem debate .
.-rnn cs . foram pagas prlo cnll eetor. não
co nsta d o~ respectivo< :tntos no;. ca l'- Parecer n. 68
expediçào dos mand a1o~ ao co ll ecto r·
!'est1tui ção das mes ma' }t' !'artes , <.:P in o E' lido e p os to em di scuHâ(l , qu e Fem de-
porque a Secretaria das Finant; as. até bate Fe e ncena , ficando a votação egualmen-
dez annos depoi , não teYe t'flelamaçào ai- te adiada, o parecer n . 68, da commrssão de
nesse sentido , o que e\·identemente proYa o Obras Pu~li c~s e Viação, opinando pela appro-
·mento de taes mandados po r parte do co l- va (' ão da rndrcac:ão n. t O.
lldefonso Teixeir·a.
documentos ann exos á petição v í'o -. e ela- Nada mais havendo a tratar, o sr. P residen-
e provadn a cas ua lidatle 'do in cendio , com te designa para o dia 22 do corrente a e-
·uição de se u pt·edio. dinh eiros, estampi- guinte
um entos e o u ~ r·os val o1·<s confiad os á sua ORDE~t DO DlA
H.• SESSÃO ORDr ·Am~, AOS 2'21'1E JULHO quando não e:cts te naqm;lla zona ·Joga r nlgunt
DE 1912 ass1m denommado, e s1m Pas agem do Rio
José Pedro. .
.P RE51DENCIA DO SR. EDUARDO DO A~ARAL Acontece, por ém, que esse Jogar assi m' de-
SU:\Ir.I ARIO ·-Acta.-Expediente. - Discu1·so do nominado, qo e elfectivamente foi l'l eY::t.do á
sr . Senna Figueiredo.-Apr·e,;entação de proje- ca tegoria de clistric to, ficou. pelas divisas que
cto. -Di scurso do sr . Senn a P iguei edo. - 2.· lh e foram d ~das, per tencente ao muni cípio d:o
.di scusào do projecto n . 58- 2. · do de n. 61, d e Rio José Ped ro, c, na di scriminar,ão de muni-
1909.-0rdem do dia. ripios, a co mmi s~ão , por engano . incluiu no'
Ao meio dia, feil::J a chamad a, acham-se pre- gem mu nicípio dr Manhua ssú o dislri cto de Passa-
sentes o:; srs. Eduardo do Amaral, J0sé A!Yc,;, di stricto do Ma nhuassú, qu e não é out ro sinão o
FerrCil'a de CarYai !Jo . Pedro Luiz, c~ m po~ do de Passagem do Jo sé Ped ro . .
A confusão. sr . Presidrnte, está basead a no
Am aral, 1-.lia:; Th eo touio, Moreira da llocha , srguintc ponto: o dhtri('IO ele Pas ~agrm do
Olym1 io Tt•ü,eira, Raul :Soaret:-, Edgardo ua anhuas~ú. qur P o verdadeiro distl'ido d~
Cunha , Hent·ique Portu~al, Garibaldi de Mello, M Pasfa{;rm do Jo<é Pedro, está. cla1 amente in-
Gaste !,o Un nco, Firmia no Co~ ta, J o~é Custo- cluido no llOYO mnnici pi o do Rio Jo.- é Pedro,
<it,o, l\<'I:>Gln de Se.nna , João ,Porlirio, João Lis-
J'az;io pe la qu al a municipalidade de Manhu as-
bôa, Augusto .:pye1·, Pedro Laborne, João An- sú
tonio, :--cmta Figueiredo, '\'aldo miro clr blag::J - dar rntra em du vida 8e deYe ou não ma ~t
Ih ürs c Ar~Scm i ro de R&end e, raiL •.ndo co m vrz , a Cam:1ra á'!1rlriç:'io
procedPJ' nessr di!' triclo ; pür sua
1ni1·i pa I do Rio Jose' Ped ro ali-
\' au~a participada os srs . Miranda Junior, Silva
Fortes c Anton io Moura e, sem ell a,os mai s se- menlat·á egua l cluYi da .
Nessas cond iç:ões, o presidente da Camara
nh ores. Mu nicipal de Manhu assú, pede á Camara·
Abre -se a sessão.
Lida a at:la da antecedr.n te e não havendo dos Deputad os, por interm edio da com-
qu em ~obt·c r! la fa ça observaçõ es fi ca a mrsma missão de Leg islação. tom ar hem claros o
term os · da !r i, p<n·a que se fiqu e s11he ndo si
~ obre " mrsa para ser appro·vada quando hou-
'V er m1m rro legal. o dislricto de Passagem do Manhuassú (que -é
_ 0 SH. ·I .· f ECHETARIO dú con ta: do Sl!guinle otence, mesmo dr Passage m do José Pedro) per-·
de fac to, ao muni cípio de 1\Ianhua ú
ENPEDID'IT!K ou ao de Rio do José Pedro.
Essa interpretação, sr. Presid ente, é solici-
Offi.cics tada com urge ncia, porquanto, no dia 2B d~
Do cielad<'io José Rodrigues cl e Ylira nda , pr e- cor ren te, tr m de se proceder á el eição no mu-
sid. ent c ela Ca ma ra Municipa l do Rio Espera, onicípio elo Ri o José Pedro , conform e preceitúa
decreto presidencial expedido a respeito.
commu·nir.am•o a insta Ilação do referido muni- Assim, fa ~o um appello á C?mara pa ra qu,e
cipie. Inteirad a.
De Americo Scotti, juntando .. documentos 1 promptamente resolva essa duvtda ,afim de qu er
por telegra mm a, se infotme ás partes interes-
pall'a erem appensos ao .recurso interpo toso- sadas a solu çüo que se tomar. (Muito bem I)
lne leições municipaes de vm ~ ova ele Lima. Vae a representa GàO á commi ssão de Con-
-A' Commis. - Oi Mix,lía. . , ·
};)o pr 'li tario <lo Jnterior, cnv ia~tdo o stituição e Legisla ção. '
recur P; eleitoral de. )'anuar~'a, entre partes, I Req11erimento
Jo é Rtbeüo Pimen l.a, recorrente e capitão
Fr.an cisco Canurlo de Oliveira Lins, recorrido. 0 SR . CASTELLO B RAN CO envia á mes·1 um re-
-A' mesma comm issão. · qu erimento de Joaquim Theodoro Gomes, par-
tidnr e di~tribuidor na c arn<~rc a de Al ém Pa-
'Recurso/i eleitoraes rahyba, soli citando Ires ann os de licença em
Jac uhy . Tenente-coronel José Fr:mcisco prorogação.-A' comrnissã o de P etições. '
Avel in o e ou tros, reconontes. A Ca mara . Mu -
nicipal , rcconida .- A' Commissilo Mixta. Ap1·esen'tação de pareceres das rommissões
eurvello. fu,- Aó.gn~ to de '\T.ia'nn'<l 'do Castello, O !!ir. Senna riguciredo: -Sr . Prcsiden·
recorrrnte:' lil".ll3uvl'r1't\J> G'o'Iizag<t Pe reira da te, po r parle da comm i são de Orqamento, vou
Fonseca, rr.oorrid0 . ..,....., A'• mesma oommissão. su bm eUer á consid eraçfi.0 da Casa um pare-
fdem . Dr. Augus to de'Via!1Ila do Casteilo , , cer que termina pot' um'}'Yr-·ojeclo de lei. •
reco 1·rentr; Antonino Ri b-eiro dos Santos, re- . P rim eiramrnte, You ler o paTeoer e clrpoi ,
corrido.- A' mesma comm isí'ào . em rap id as consid erações, juSitilicaJ-ci a razão
Idem, dt·. Au gn~ Lo . de Vianna uo Castcllo, de se r do projecto . (U ).
r eco tTente; João Paulo de Az ev~ do , recorrid o. ' r . Presiden.Le, a comrnj ss.ào não elaboro u·
--;- A' mr;sma commi ssão. · esle proj'ecto se m e. tudar c conhecer preci-
O. SI!. S enna 'Fjgneii"ello :-Sr. ' Prc:si- sam en te os J'ecursos e a capa cidade dos re-:
dentc, por meu in~ermedio, a Ca.m:H;a Muni ci- qu cre ntcs.
pal de Man huassú pede á Camara dos Depu ta- Depois de bem npparelhada c con vencida·
do s, co m urgencia, a ~n,le rpr e taçã o clara e da possibili oade da r ea~ização dn plano e 'dos
precisa de um dos pontos da ultima lei tle di- rec ursos de qu e di spõe a so.-:iedade de qHe
Y.isã9 administrativa, r elativamente á anoma- ell e trata , a commi ssã>o animou-se a submet-
li.á qu se nota na dispos'i~ão J'elativa ao dis- Ler á conside 1 ·a~: ã.0 .<(g.Gongr.esso es te pl·oje-
tdcto de Pa ~sagem do Manbua ssú. · clo e entende q ue, d.l sua reali':J ade, res!.! ll~á,
Pela lei n . 556, de 30 de agosto do anno v erd<~ del.ramen't'e, eTJ!.re'l1ós, a fixa ção dn m-
]'assa do, fo i creado o districto de Pa ssagem du stria sidemr~ica e a manip11·Iação dos diver-'
'lo Manhu assú, no muriieipio dol'm~mo nome, sos pro ductos de fei"!'o .
9
comrni ãtt, r. Presidente, tem pl eno co- zes, cü m eç~r a fun ccionar, entre"ando ao con-
ento de que o pToponentes dispõmn de suma publico .caflo f udidos c~n J\lina:, Ge-
porém, esses, para erem levan tados ra es.
ro, pi·ecisam dP ga rantia do E -
nós sabemos que, s m essa con- . za E'terá assim, SI'. Presidente, aue essa empre-
d c ·cts~c iai· -sc :'t u,in:i ESf!P I'(l nÇ:1 que
I'àO todas as n c~oc iações nesse como v .. rxc. sabe, J:Í pos~ue ror nos proprio~
11-.0SI) realizará o plano qu.e a com-
para o rabnco do I erro gu;:a .
C'Dtende s.e-r ulile ronverüenrc execu- Ora ,u m•t ve'!. ob ti do o ren ·o c feit :s as instnlt-
enLc .momento. l<~çõ es para a l'u·ndi\<lO de cano~, está a t·m-
•a de juro,; que o projecto . cogita pr·ezn habilrtada a apresentar r;;se ;11 ti ,;o ao
é grande, porquanto.est·.ndo o plano J.lrO- con sumo do E,;ffido e de tod-o o p<li7.
l.:wça.líto em mold rs modesto!, bastam
nove miiiiõr-s de fr:lllros pnraa mon- eloOa nosso f:O\'t' rn o não ,;e verú m:1i.; ob riga-
u ina COmfliC'l:! , Jllêl'-. p;>I';I a ll~ina e:;,.:c;;:ldiJUII'I:', no cx tr;Jilgciro , püi' alto !JI't'ÇO,
rat •O", pndc11dn romrcrl o< ús mun id-
de fu" 1i~·:'io C:'pt•rial dP cano' Je p<~l!~adl'S <'Ill nmdi~ões muito' anlajo~as.
rtici entt•f', arw 11as, seis 111illlõe:;
men lt• sobre"~"" quantia que . acha :\ ao" ab"uido o plano projr<.:tado, qt• e se
.c~lcad o em mold-es muito modesto. , em
_ _...J...,,,.. v pl O<.: UI'a. •:onsi ~na r no projrrlo ;~ con~ lçoes,
d8Jllf0S ele 5 °/o iillllUaes. {:;a!'an tia pcrl ella I 'C~portan to, de se tl'ausrormat em
hdade, constitui11do um elemen to
só se tornar:'! eftectiYa no dia t·m que s~gmo de prof:r~sso para a·industri:t !'iJerur-
otferP.c .,. ao consumo publi co o gJCa em nosso Estado.
no •de r.. rro .
a v. e:xc., sr . Prrsiden tc, q••ll'! .as ' E' facto co nh ecido e fr~qn cnremen te obscr-
ofrereei <da:s pcl:~ EsLado LiGam pPrfei- 'V~~'O que as emrrezns que come{'am COtB
resguarcl ndas, porquanto ella;;, ó e- g1 ,m des cap1taes, fazendo custosas in;;talla-
didas drpois de ter a C' rl1f\I'Pza con - ções,explo1·açoes,ou
'110 gera! ~ão obrigad:-ts a faze r ponto em
a .uzina, já t():J]dO, por o@on::.equ ncia., suas en tão Yêm·:;e ua l'O:Jtigr.n-
cia de eleYar os seus capitaes, o que redunda
ocr;asião, €11~ Jilendido gran de omma 'não ra:o, em avult:Jdos_prrjuizos. '
naturalmente, garantirá a despt'!La rle- .A osma de que o proJeclo cogita prodoúrá
•a:OJ~iOOIO, que, pm· venLura, tenha de ser
pelo Estado para o pagamento de certamente, na média, -lO_~ i!- to!lPladas de canos, o que:
Ja nao e pouco-· como i'llicio •e-1'1'--
Lomar effecl.iva a garantia de juros no trenós, dessa. indu tlialatUJ'Wsa. '
anno, e mesmo no segundo, é de q ponto princi:pa' do projecto é a g· r, ntra
.~ c que, nos anuos seguin tes, mio seja de JUros. Qua nto aos dem'<li · favoras, sã~ fa-
sal'ta, porquanto, a producção e o con vores <.:ommnn , já C'On •:edidos a muita. ou-
m ~smo, no paiz_.clarão resultado capaz trc.s empPezas e qu e em nada afl'r.ctai':io ao·Es-
ibmrem -se rllVJdendos entre os accio- tado, porque de ·um lado trata-se de impos-
a em.preza, disp ensando, portanto, a tos a serem <:obrados, de ou~ro lado da con-
._,.,v'Ll'"'biLidade do Estado. cessão de tenas devotn:tas a ·serem pagas por
nto que o projeclo procura tornar det~rm11utdo preço e, finalmente, da isen üo
aro é o s.eguin!e : si o divid endo a ser de Impostos d·e rxpoTtação sobre a 'mirl'erio
uido fo r sup.erior a 5 ·1., responsabili- de ferre, caso a empreza tenha de fazer essa
alguma caberá ao Estad o; si fõr supP-- expo rtaç:io.
fO '/.,começará a .amorlização res ultante No_ decorr er das discussões por que o 'PI'Oje'--
ntamen.to dos juros gara11tidos pelo do tl\'er de passar, nesta Casa, procurarei
..
-~Vol~;_t.;L IJ demonstrar os estudos feitos, as bases rigoro-
Par ece, sr. Presidente, que o sys tema de sas ·qu-e'f~ra.m lançadas 'Para o successo de!r-
• ntia de juros devé ser inteiramente abo- sa cmpi'esa, os r ecu rsos de que el la dispoe, e,
o die nossa legislação, mas, em se tratando fina lmente, o plano comple to de suas insta Ila-
de uma in ctustria nov a e viavel e na qual es- ções.
-lii firma.do o nosso futuro mdu strial, é justo Pessoas conhecedoras do assumplo àffirma m
e se faça algum esfo rço para animar a r n· que a_ verda deira indu slria do feno em Mi nas,
a de <.:apitac-;, que vêm dar movimen to a exclu1da a prcpa iaçâo do fel'l·o guza, deve
es a industria, base do nosso futuro. se r co meçad a pelo periodo mai siinples que
Uma ou Ira consid eração, sr. Presid ente, de- P. constiluido pela fundição de canos.
ve pe?ar na acceitação e votação deste proj e- . A ssi~ .,;endo, ·pe~s.o qti.e _ó. pl'oj.ec'to. v'{r á dai'
SI a -emprma n:'io dér lucro . Rufficiente grand e wcremcnto a essa mçlusti·ia entrr nós;
)laTa faz er face aos divid endos em 1, 2 ou 3 so l!cllo para ell e o estudo me, .lita do de ca da
annos, é cl.•ro l\u e fracllssará e nesse c:-~so. a um dos·meu s collegas, cerlo de qu e. . conclui-
~ p'Ons:-~bilidac e do Estado ter á de:;apparcCi- r,'i.o todos pOI' app roval-o, convr.ncidos da efli-
vu , ~p ezai· de alguns pr ejn izos. eacia rlas medidas que o mesmo co llima e da
ao se pódr. porém, :1dmitti r essa 11vpo- viabilidade da em preza ·que ,8e tPm em Yi sta
1be e, porquanto a em preza tem bases ce rtiiS fundarem nosso ten·itorio. ·(Muito bem! Uui-
e elernentofi segu ro :; para, no prazo de 13 me- to bem! )
.,.
'i'
I .
. 120
Com o assentimento da Camara, o sr. Pre- . Co~side rando que o peLiciona rio é home
sidente nomea-se os srs. Nelson de Senna, mvahdo, o qu e p•·ova com attestado medice 11
.Edgardo Cunha e Ferreira de Carvalho; firmado pelo dr. Levindo Eduardo Coelho· e
Commissão de Ins trucção Publ-ica
qonsidera ndo que j á entrou com aquella quari-
ha para os co~res do Estado, conf orme prova
Identico pedido faz o sr. Nelson de Senna co~ o c~n he cim en to da collecloria de Cata-
com rela ção a nomeação de membros para a gu .. ~es, e de parecer que se adop te o seguinte
commissào de lnslrncçào Pub lica, sendo no- proj ecto :
mearl os os srs Val domi o Magalhães, Gari- O Congresso Legis lativo do Estad o decreta :
l~ aldi de Mello e Spyer.
Art. L· Fica o gove mo do E~tarlo au~:tori
Apresentação de. p ál'l't'O'rs das commis~ões zado a mandar re~titui r a Modesto Pi nto Coe-
lho-:.WO . ouo (d uzento:; mil réis) qu e pagou de
O SR. FIHMIAN O Co,.;T A, pela com mi s~ão de multa á co li Pc toria d~ CatC~ g naze s.
!'e lições, lê e manda á Me :::a os seg-uintes pl'O- A~·t. 2.- Revogani-se as disposi ções em coa-
jrclos : trariO.
Projno n. 1)7 (S. R .)
(::-iexta legh;latura) Sala das ses~õ es , 23 de julho de 1 12. -
Cam;JOS do Amaral, presiden te. - Firmiano
A commic;süo de Petil;õe;;, a que foram pre- Costa.-NP.Iso n d e Snn na.- Ferrcii'a de Car·va-
~ e nt es dois requ erim enlo::.:- um do sr. Jo sé lho.-Edgardo d a Cunhn.-lm primam-se.
H01·eira de Sousa e Silva, escrivão de paz do
- ~ i s tr· i c to de Redon do, mu nicipio de Quelu z, 0 SR. NELSON DE SE:>~:.\ , pe la f'0lllUi iS::.'ilOde
pelo ..~o~.ual pede 2 annos de licença para tra ta · lnstrncçâ o P••hlica, P.nvia á Mesa o seguinte
.,
me n~ de negocios, e outro de d. Aurea de
l''reita,;, professo ra puJ)lica do se:\O masculino Pm·Pct>r n. 69
~o districto de Bomfi m, hoje mu nicípio de (Sr xta legisla tura )
l•a~myra, pelo qual pede mais um anno de li-
cença em prorogação, parâ tratamenlo de sua A ~ ommissào de !ost i'Ucção Publica , bem
;;aude : cons1deranuo qu e à male na sobre que v er~ ou
Conside1·ando rr ue Henh um prt>ju izo traz ao o parecer n. 61, do a11 no p. findo, clauoradG
serviço pub lico e aos cofres do t<:s tado o re- pela commissão de Orçamento, deve ser Sll-
querim ento do primeil·o, "' que, pan trata- j•-ita antes ao p<t rtJcer· da c ommi s~ão de Peti-
mento de sanei e, as li• ·r·nc<tS remu ner,tdas não ções do quf' á d·~ lnsti·ucç<lo, desta Casa de
Con gr~sso i'IJ tneiro: -é de pa_reeer e requer
iJOd erào ser conced idas por {H'azo excedente que .seJa ou vida. sonre o pe_d iclo do cidadão
de um anno, e só darão dire11·o á percepção
rJa metade de vencimentos por prova de mo- Justmo Gomes oe Castro a dita commis~rlo de
l~s ti n do peticionaria que a ohttver- (arl. 119
P etiçõ~s, qu e se pronunciará_, como lhe pare-
da Constituição do Estado). es tando nes te caso cer de JUStiça, sob re o merecimento do pedidt
o requerimento de d. Aurea de Freitas- por constante dos documentos ora juntos ao pre-
j á ter obtido um anno de licenra, conforme
sente parecer.
·~ü l ega a peticwnaria, é de pa recer que se ade~ Sala das commi ssõcs, 23 de julho de i9 12.
pte o seg uinte projecto : - Nelson de Se nna .-FerTeira de Carvalbo .-
O Congresso Legisla ivo do Estado de .Minas Augusto Spyr r.- Vnldomi ro Magalh.âes.-Gari-
t.:.eraes decreta : baldi de Mello.-A imprimir.
. 1\'ã~ hav~ ndo p!'Oj e~tos, req uerimentos, in-
Art. i.· Fica o governo auc torizado a con- dicaçoes, m tcrpPll.tçoes e moçües a sere.lll
ceder ao escrivão de paz de Redondo , muni- apresen tados e continuaRdo a falta de num ~·
cípio de Queluz, 2 annos de licença, em pro- ro legal pai'il a vota ção das materias de dis-
rogação, para trata r de negocios, e á d. Aurea cussão encerrada, passa- se á
de Freitas, pi·ofessora do sexo masculino do
>lis trictode Bomfim, hoje municipio de Palmy- 2.• PARTE DA ORDEM DO DIA
r a, mais um anno de licença, em prorogação,
para tratamento de sautle. 2.• DISCl1 SS ~i:O DO PROJEC'l'O K. 60
Arl. :!. · Revogam-se as dis posi<-õ es em coa -
E' annun ciad a a co ntinuarão da ::!.• discus·
' rario. são do projecto n . 60 , dispÕndo sobre a re·
(S . R. ) forma dos officiaes e pr·aças da ll1·igada Poli-
Sa la das commissõe,, 23 tle julho de 1912. cial .
---Campos do Amaral , presidente.- Firmiano 0 ' JL MOD ESTI:>O GO:\ÇA LYE ~, em nome da
Costa .- :'lelson d e Senna. -Ferreira de Can·a- commissã•> d~ Fon:a Publica, vindo :í tl'ih 1ma,
1h o.- Edgardo da Cun ha. aprrsen ta o se.; ui nte
Projectu n . 1, s Reqnerimen to
(Sexta legblatura : Por parte da wmm i ~siio de Forr<t l'uulica,
A commissão de Petições, a 4ue foi. pr esen- r~q u eremos o ad iamento da segunda di scus-
ce o requerimen to dr. Modesto Pin lo Coel ho, sao do proj ecto 11. 60, para a st>ssão de ama·
t'esid enLe no dis tricto de Pol'lo de Santo An- nhã.
tonio, municipio de C::taguazes. o qua l pede a Sa la das sr s-ões ela C::t ma l'U, em Bel:, , 11&-
J'es tituit~ ào de 200$000 , rte mulla que pagou r izonle, 23 de jullto de ·1912. - Mod e"ti!ln Gon-
por não' ter compa !'eeido {ls sessõ r~s do jury, çal ves.- Ed ga rdo da Cunha.
em julho de i 90R c ou tdJrO de 1909, por in- Posto em disc us~·ão o r eque!'im.••r.t o. é o
' emmodo de saudc: mesmo approvado sem de bate.
2.• di:;cussão do projt>clo 'f i. 24, dt> ,19ft SEGUNDA PARTE
E' annunciada a 2. a discuss;10 do projecto n. Até 4 horas da tarde:
!4 de 19H, a uclor·izando o govemo a levar a 1 . • discussão do pr·ojeclo n. 62, approvand o
credito do ddadão ll defo nso Jos!\ Teix eira, as co nta s do exercício de i 911.
es-colledor de Tres Corações do Rio \ r rrle, t. • do de n. 66, auctorizando o goYerno :1
1 quantia de 8:8908843. conlr·actar a construcção de uma usina meta;-
o sR. PRESIDENTE diz que, sendo auclor do lurgica para a f'-lndi cão de canos de ferro.
projeeto, na !'ó rma do Regim ,·n.lo, conv_ida o Co nlin unção da 2. a ·aiscussão do pr·ojecto n.
sr. vice-Prcsrdente para assum11· a presiden- 60, dispondo so bre a refor·ma dos offic iaes ,.
cia. pra<;.as da Br·igada Policial.
0 SR. CASTELLO BRANCO, O• ~ ru pa ndo a c;,dei- Levan ta-se a sessão.
ra da presidencia , submette "- oi;;cussão o re-
ferido pr·ojecto eom ambos os se u ~ artigos.
Ningue m pedindo a palavra, fica adiada a 20. • SESSÃO ORDISARlA, AOS 24 DEJULfl tl
votação por falla de numt~ro. . OE 19i2
Nad a mais havend o a tratar 0 •r . Presidente PRESIJIENCIA no SR. EDUARDO DO AMARAL
lfâ pa ra amanhã a seguinte
::iU MMARI O :-Act,1.- ·t<;, pediente . - Dis c us~ ã"
ORDEM DO Dl.A d o parecer n. Gft. - 1. · di scussão do projecto n .
G2 .-l. · do de n. lil). -2. · do de n. 60.-Vol11.
PRIMElR.\ PARTE á commi!sllo.-Ordem do dia .
Até uma hora da tarde: Ao meio dia , feita a chamada, ach am-se .JH'e-
LPitura e approvação da acta. scnles os srs. Ed ua rdo do Amaral, Vieira Mar-
Expediente. ques, Ferreil·a de Carvalho, .Modestino Gon-
çalves , Pedro Luiz, Campos do Amar·al, Eli~ :
Até duas horas da tarde : Theotonio, .João Antonio, Moreira da Rocha .
Apresentaçlio de pareceres da~ commissões. Firmiano Costa, Edgardo lia Cu nh a, João Por-
Apresentaç;lo de projectos, requerimentos, phirio, José Custodro, João Lisboa, Olympi@
indicações, mterpella ções ou moções. Teixeira, Henrique Portugal, Spyer·, Senna Fi-
Discussão de requerimento:>, imlica'}ões, in- "'lieiredo, Argemiro de Resende, Valdomirt
terpellações ou moções. Ma galhães, Nelsoa de enna, Castello Branco,
.lpprovação de redacçõe.- finaes. Garib .. ldi de Mello e Raul Soares, faltando, com
causa participada, os srs. Miranda Junior, Sil-
Votação, em 2 .• discussiio, do pr·ojecto n. va Fortes e Antonio Moura e sem ella os mais
~.de i 9H, concedendo licença á d. Laura No- senhores .
(Ueira Badaró, professora publica da ddad e Abre-:.e a sessão.
ie Minas Novas. .
Occupa a cadeira de 2 . o secretario o sr. Fer-
Votação, em t..•, do de n. tii , di:>pondo so- reira de Carvalho.
bre provimento dos logarrs de juizes rle di-
reito de segu nda e terceira entrancias. Lida a acta da aJttecedente e não havendo
quem sobre ell~ fa ça observações, fica a mes-
Votação, em 2.• discussão, do pr·ojecto n. 59, ma sobre a mesa para ser appeovacla ttuando
sobre concess<lo de licença ao L• tab el lião c houver numero legal. ·
efficial do registro l!eral da comarca de Ma-
•huassú, co ronel Fralicisco de Paula Santos . 0 SR. L 0 SECRETARIOdá conta do seguinte
Vota ção, em L .. discussão, do projrcto n . E:\PEDIEi'ITE
n, fixando a fo rça publica do Estado par·a o
·faturo exercício de f9i :l . Officio
Votação, em La, do de n. 6:l, declal'an do fi-
car Amcraco Cafiéro perdc.ado da peua de in- IJo senador Gilmes Freite, presidente da
bbilitação para exercer c2.rgos pub li co,; . Camara Municipal de Marianna , c::ommll.nican-
Vetaçti.o, em 2.• discussão, do projeclo n . do ter· uesempenhado a incumbencia de qu e
foi investido, representando a Camara dos De-
Si, estab c~ l ece ndo as divisas enll·e os dlstrictos
de Santa Rita de Patos e S. Pedro da Ponte putados not: festejos que se realizaram na-
Firme, na município de Santo Antonio dr Pa- qu ella cidade para commemorar o 50.· anni-
to!' . versario da ordenação saeerdotal do sr. arce-
bispo, d. Silverio r.omes Pimenta.- lntei··
Votação, em 2.• discu são, do projeclo n . rada.
M, de i909, auctorizando o governo Jo Estado RerJueriml' lltos
a entrar em accordo com a União, afim de qu e
sejam estudados os meios prophylalicos, pre- Do :!: sargento da Ut·igada Policial, José
lentivos e curativ&s da feb re aphto ~a e ou tras João Alves, pedindo sejam averbada:> em se u ~
"Pizootias. assentamentos, para effeites da refonna, o pe-
Votaç.<io, em 2... discussio, do projecto n. ríodo de i 5 de maio de ·J 900 a 25 de fevereire
ti, de i 91 J , auctorizando o govemo a levar a de i 903 em que prestou serviços no 3L · bata-
credito do cidadão lldefonso José Teixeira, rx- lhão, neste Estado .- :\ · commissão de Peti-
collector· de Tres Coracções do llio Verde, a ~õ e:; .
quantia de 8:8908343. De Francisco de Assis :-5oares de lfagalltães ,
Votação do parecer 11. 68, da wmmissão de 2. · ofltcial aposentado da extincta Secretaria
Obras Publicas e Viação, opinawio pelil ap- do Governo, pedindo melbm·ia da sua aposen -
provação da indicação n. 10. tadoria.-A' mesma commissãc.
De Bento de Menez-e~;, .collector estadoal do Nada mais havendo a tr_atar-sc o sr. Presi-
muniripio_ do Ca rmo do Fructal , pedindo dois dente des tgna para aman ha a seguinte
annos de licença para tratar de n~ociôs. -A'
meiõma commissão. " ORDEM DO DlA
Rapresentllção PRI MEIR A PARTE
D0s IJ.abitantes de lpu yuna, município de Até uma hota da tarde :
Cal~as, J'eclamando contra a pretendida alte- Leituta e app1·ova ção da a cta .
raçao .dn s dtvtsas co m que foi creado o distri- Ex pcdicn te .
t:lo.-A' commi ssão de Camnras Municipnes. Até duas ho1 as da tard e :
Aprcse nta ç~o de pa1·c_ceres das eommissões.
Communicaçlw Aprrsc nta çao de proJectos, requerimentos
O SR. Jo:io LJ SBO.\ co mmu nicn, fi cando a C·l- inclica<;õrs, intet pellaçõcs ou mo<;ões . . '
mara mte1rada, qu e o SI'. Sc hum ann tem fal- Discus::ão de 1'equr1·imentos, indicações, in-
1ado e continuarú a faltar ás sessões por mo- tcrpellil çues ou moções . ·
ti\·o de moies tia . Ap pro\·aç;io de I'Cd acçc!es fina es .
Não h_a vcndo pat·eee res das co mmissõe~, Votação em 2.• cli~cussüo do projecto n . 4
nem pro.J_rc tos, J'eq~J e rJmentos , ind icações, in- de f9lL concdendo lice nça a d. L·1u1·a ND~
1erpeUaçu_es e moçoes a sere m apresentado s,, guei ra J:ladaró, profc;;sora publica da cidade
passa-se a de l\Iinas 1\ovas.
Vol.ação em 1.• do de n. 61, dispondo sobre
DISC USSÃO DE REQUERBIEXTOS pmvimento dos lagares de juizes ele di reito
de seg unda c terceira entrancias.
Parecer n . 69 Votação em 2.a discussão elo proj ec lo n. 59
Lido e posto em disc ussão, ence rra-se es ta sobre c on c cs~ão de li ce nça ao L· tabellião é
sem debate e fi ca <~ d_iada a votaçãc do p::ne- offici il do rcgi,tro geral da comarca de Ma-
cer n. 69, da commtssão de ln ,;trucção Pu- nhnassú. coronel F l\t n c i ~ co de Paula Santos .
blica, reque rendo q11e seja ou \'ida .a commis- Volaçáo em 1. • disc ussão el o projcc to n. 64
sãú de Petiçõ es sob1·c um requ erimento de· fixando a Força Pnblica do Estad o para o lu:
Juslino Gomes de Castro. turo ex ercício ele f913. .
Conlinuandg a fal~a de numero para votaçno Yotação em P do de n. 63 , cl cclaranclo fic<tr
das fi!-at enas de d1scussáo encerrada, pa - Am cri co Cafiéi'O pe1·doado ela pena de inhabi-
sa-se a litação para exe rce r cargos J)ubli co~ . :
Votaç;'io em 2.• discussão o projecto n. 58
2.• PARTE DA ORDEM DO DlA es tabelecendo as divisas entre os clistrictos dé
1 . " DISCUSSÃO DO PROJECTO N . 62 Santa Rita ele Patos e S. Pedro da Ponte Firo-
me, no muni cípio de Santo Antonio de Patos .
Dispensada a leitura, a requerimentb do sr. Votação em 2.• discussno do projecto n. 6&,
More1ra da Rocha, entra em t1.,. discussao, -sen- de 1909. auclorizando o governo do Estado a .
do esta sem debate encerratla, ficantio adiada entrar em acco ,·do com a União aflm ele qu.e
a votação, o projecto n, 6.2, app.rovando as con- sej am estudados os meios prophylaticos, pre-
tas do e>~ercicio de i 9H . ventivos e curativos da febre aphtosa e oufras
epizootias.
1. • discussão do p1·ojecto n. 66 Vota çcio em 2. • discussão do projecto n. 2&,
de i 911, auclOI'izanrlo o go'>'erno a levar acne~
Em seguida, lide e posto em 1.• discussão, dito do ciclad:'io Il defonso Jose Teixeira, ex;..
esta cgualmente sem
en~e r ra-se debate e fi ca co llector de Tres Curações do Rio Ve rde, a
ad1ada a votação do projecto n. ü6, auctori- quan tia el e 8:89@$843 .
zando a cot•tracta J' a constru cç:io de uma us i- Vota ção em 1. " discus ·ão do p1·ojcrto Il:·
na metallurgtca para a fundiç<'io de canos de 62, approvando as contas do exercício de
ferr(J);.. · i9H·
Votação em i." do c!'e n. 66, a uctorizando n
2.• discuss~o do projecto n. 60 governo a contJ'- cta:· a construcção de uma
usina metallurgica para a fundiCciO de canOS
E' annunciada a continuação da 2 .• di scus- de ferro. ' .
são do pt·ojeclo n. 60, dispondo sobrr. a re- · Votação do pare ce t· n. 1>8 , da commissão de
forma elos oftl.cia es e praç.as da Briga da Po - Oh 1~1s Pu blicas e '~ iat: ão , opinando pela appro-
1ictaL · va,~ao da md1caçao n. f O.
0 SR. EDGAROO DA CU!'\ IlA, vind o á tribuna, \'ota ção do pal'ccc-r ·n . 69 , da commissão de
aprese nta , em nome da -com mi ss<lo de Forra lnstrucção ·Publ ica, reque.rendo qu e seja m~
Publica, o seguinte · vida a commis:> ã0 de Petições· sobt·e um re-
querimento de Jus tino Gom es de Cas!J'O.
Reg uerim ento SEGt:li'DA PARTE
Requeremos a volta, cto', p{loj ecto n. 60 fi Até 4 hó1·as da tar.de :
comrnissão de Força Publica,., de que faze mos v discussão do -proj-ecte n. 6 '7; sobre con-
parte . cessão de licen·ças .
Sala oas sessões, 24 de julho de f9l2.-Ecl- · L • elo de n. ~8, a'Uctorizando o governo a
gardo da Guuha .-Modestmo Gonçalves ; mandar resltllllr a Modesto Pinto Coe lh.ó,
Em discussã:o ú Tequerimento" é o m esmo 2008000 que pagou de multa á collcctoria de
·~pproyadQ se ~ 9e~at~, 1 p e l o· qne voliia 01 pro- . Ca laguazes.
J ecto a co mmt-ssa~r;IJQdi,ortdp; · LeYa nta-se a s.essão.
t2'7
510 e orgar.ização da~> -listas especiaes dos Assim é que, nos primeiros annos da Repu·
eleitores domiciliado:> nos districtos de seus blica,conslituiu-se a Companhia E. de F. Qui-
termos e tira ~do_ do Tribunal da Relação, para lombo, que linh a por fim levar os trilhos da
os juizes rle d1 rello de cada coma rca, a ~ompe antiga E. de F. Commercio e Rio das Flores
tencia para conhecer d~s rec urso:> onundos ao já en lãu norescente povoado do Quilombo
da organização e revisão das preditas listas corno era denominado o prospero e importan:
e:;pectaes pelo juiz muni cipal. te districto da União, do município de Barba-
A materia é p tcitica e parece que di cu!'. ão ce na.
alguma póde levantar no seio do Congre~so, Desapparecida na voragem do «Encilh a-
salva s~mpre a melh or· com~c ç ão rlo projecto mento», não consPg uiu essa Compan hia rea-
com ns luz"s e experi•' ncia dos coll···gas com liza r os seus intu itos.
a se11to nas duas l.am .tra~ Legtslattvas de Mi- Po~terio• · m e nt e, o Congresso Min eiro votou
na5. a lei n. 88, de 20 de julho de 189i. estabele-
Assim, estou ccrto~ td c LjU C o projecto tran- cendo pri_vile:,:io e 0!1lras vanl?g•' ns P''"" a
sitará cO llJ o <~poio ~ympathico tia Camara e ,·onstrucç'lo de uma lmha que ligasse Juiz de
Senado , sc n-lo, afin .l, convertido em lei que E?óra á Santa Ri la cto .J acutinga, na E. de F.
produzirá, St ~ m duvida, muitos benefi., ios pelo ::lapucahy, passando pu r S. l<' ran cb co de Pau-
rapid .t j tll g" mento de-~es recursos, deferidos la e Rio Prelo.
ae conil ecimo•nto imm cdiHIO dos juizes de di · A lei n. 18 1, de 9 de setembro de 1 %. mo-
reito d>1S Cllln :.r·c:ts , r m prazo hr':' ve, como diti cou o traçado da lei n. 88, no "''n tido
convem e u' m;ttcria clr ~ ilor al . de partir essa _linha do d!:;t ricto de .J o~c ulu rg a ,
Limitando ·me a e,;las palavl'a ~ . eu me r e- no ponto mat,; conventenle da Sa ·•uca hv
servo pa r·a em mclho t· occ<tsi ão vi r· defender o p:ua enlroncar-sP na E. de F. Ri o Ooce, n~
proj ecto, no decor-rer da,; d i scu ,;~ õe s regi men- c1dade de Pa lmyra , nassando pelas importan-
taes, nes ta 1:asa do Con:.!resso tes cidades de Rio Preto c Lima Du a•tc. cor-
(.llu 'to bem! Muito bem !) tand o os pro"pertts distrie tos da C nião e Do-
re,; elo Parall yb un a.
PI'Ojt' I'IO n. iV Gra ~,;as á per,;or:alidadt• - inconfun dível tlo
aclual ~ ir cdo r ~a Central, prolongada a rêde
(Scx ta leg islatura) Val encmna de R10 Preto á Santa Rita do Ja-
cutinga, erá uma rra lidade, dentr·o em breve,
O Con ~ r esso Le g i ~l : di o do Es lad o dP Minas magna p<t l'le da acarici..da aspiracão dos la-
Gerae,; decreta: boriosos hahitan tt:s daq uella zona:
Art. i.· t : ompett~ ao juiz municipal are- Resta agora qu e o eminente e Of.'Jt!I'oso di-
visão e Ol'~ • llli za~,;üo tl a~ listas espec ia es dos reclor da Central, o grand e amigo de Minas
eleiton~s d•·miciliadQ;.; nos dis trictos do lermo que é o dr. Paulo de Fro ntin... '
ele sua jurisdicçüo. O sn. FEnRmRA DE CAnVALHO : -Apoiado.
§ i .· Pa1·a e!c' le fim o juiz pre::<itlen le da jun- Muito beru l
ta de rev isão do ali sta mento remetterá ao jui 1. O Sn.YIEmA MARQUEs:- ... esse admini:"tra-
mun icip<tl, alt; 15 dias depoh da conclusão da dor de vi~ão clara e acção decivisa , qu e vem
rrvisão, a lis ta ge ral dos elr. ilo res do m unici- completando o nosso syst~ ma ferro-via rio, re-
pio. rn atc a sua obra ~1ene m ~ rita , faz .- nd o ,,s li~ a
~ 2.· :'\'o prazo dr· Ei di <l<'. <:on :aào,; do n- ga ~;õe ,; indieadas.
cebim enlo da lista geral, o juil m n n i cip~l fa 1·á Sr. Pre~idc n t e, a linh a cuj a constru cção in-
a J'P.Yisão r. organizará as listas especi aes do s dic:tmos não offerece, n<i O apresen ta ct ifticu l-
eleitores de cacta disl ri cto , ob;.; ervándo as dis- dadrs, e isso mesmo acaba de ser Yeriticado
posições do lil. I , capi tu lo 2.·, rio dec. n. em r ~c>' n .t e r••c o n~ c cimen_to mandado proce-
:~ .331, de 2 d e outubro de 1911. d ~r pelo rllu trr d1reeto r aa Centr11l. do kilo .
Art. 2.· Comprte ao ju iz de di1'!ito da co- metro 54-, da an tiga Yalencian a, ao ki lometro
t 5 J o ramal e.r:n ro nstrucção, de Bemfica á
ma rca o julgam ento do rccu r;; o ,I,) que traia o Lima Duarte.
a rt. 4. · da lei n. 43(i , de :!\. de ~e kmh r o da
i90G, e i O do dec. n. J .:n1, de 1!.'i L Do ki!ometro i :.i do r amal de Bcmfica a
Paragrapho unico. lntorposto e processado Lima Pirang:r
Duarte ao entro ncamen to do ramal do
, mais prop icia e fa vorave l é ainda a
o recurso na fór'ma da legislat'âO em vigor,
serão os autos conclusos no prázo de 48 bo- topographia do terreno.
ras ao juiz de direito, que, j ulgando o rec ur- Entre as grande ~ va nta~Pns qwe advir·ão com
so, mand ;u·á. devolv cl-o;; ao juiz municipal a eonstrucção da linha indicada sohrelPva
para cumpt'it' sua decbiio. avolun1a-se, _i' r : P_r·e_sident~_, a fJ IH' é co nMi~
Art. 3. · n~vogam - ~ " ;> ~ di~r'l '>i r:õ es em tu1 da pela dlmln nH::ao da dis tancia en tre Pai·
mynt e o Rio de Jan,..iro, qnr será rPrlu z.i da
co ntrario . de 324 pa1·a "281 kilomelros. a<'si m r.omo tarn-
Sala dJs ~cs sõ e s. 2:.. d '~ .iLdho de 19 12. - bem da di:"l. ~ rlt' i a do Rio de J;meiro ;{ Lima
Nelson de :::ie nn a. - -1:' 3 J•('t <~do '" vae a im- Duarte 411 e LI e 2:Hl ficar{t reJ rnid a a n t kilo-
primir·. mPlros.
O s •·· \ ·i c i ra. .U .. •·qu.·s f. ·' .secr e/ario) : Assim, liga r·-se-;io di red;:r mentt' o r: ... ntro
-Sr . Pl'Ps tde nte, vA nlw soiJc ita r da Casa a a Malta e o Sul rl e Minas. '
app r·ov a ~,;ü Q da indi r:H,:<i o que lJasso a ler (le) O r·amal do Piran ga ~ e l r a n ~ ro rm ar :l r m li-:
A iudi<::H,:<i:O cuja ' i f•~•l'O\a,:;io ve nho pedi; nha auxilia r da Centrai , •: nj a capa •~ i d .• dl~ de
á Cam al'.t r· del'enrkr l i~r ir· : tment r. , visa, col- tr·;nlsporte. dr Lt•afego, ,],• ha mui lu ~ e at·ha
limH ,,,L; ,;I'aw r· vellt a (' <~l'd•'!!l"' aspir·a.;ào da notori:, menle excedid:1, c ficarão em t·om mu-
ex tt · n ~ a I' importa rtlt' lú Jla QIIP v· e :::er pe i'- nica ç:io dir'PCl>i o:> pr,,spe ros d1s trit'too.: de
corri .(.J p t•lr~ linh a ur ·tjr,~latl" · Santa B:n·haJ':J do Mo11tr \ ' t~rd e, R osar·in. Un ião
130
Parecei' n, 71
(.Sexta Legislatura)
Parecer n . 72
(Sex ta Legislatura)
R ECUR. o ELE i T ORA L - CAET E'
Essa disposição é a obsenacla no Estado, Consolidação das Leis Fiscaes, pag . 419 ; e ta m -
o deve se r n os municípios, nito havendo na Legislaçào Municipal disposição em con-
Estatutos da Camara lllunicipal de Caeté , d ispõem no art. 39 que o anno finan ceiro ter-
em 31 de dezembro ; mas nada contêm quanto ao encerramento do exer cício ; e em todo o
exercício de 1911 não podia ser encerrado em ago:;to desse anno, como se pre tende.
0 r ecorrente fosse inelegível , annullados os YOtos que obteve para vereador d istrictal ,
ue se preenchesse a vag a po: nova eleição ; o immediato em Yotos não poderi a se r
.,.,Jlhec,!Oo.
Por estas razões pensa a commissào qne se eleve dar p rovime nto ao recurso ; e, pa ra e:; te
offerece o segui nte projecto :
O Crmgresso Legblativo do Estado de Minas Geraes resolve
Art. 1.· E' declarado nnllo o diplom a dE:: ve reador do districto ele ~1orro \'erm elho, do mu-
de Caeté, conferido ao ci<ladão Franscisco Luiz Moreira.
2.• E' r·f'con hecido veJ'eador elo m esmo cl istr·icto o Jr . .\nt'Jnio ele ~anta Cec.il ia que
e maioria ele Yoto:; na r espec tiva e leição e a quem a Camara Mu n icipa l da1·ú posse n o prazo
das com missões, 2G ele julho ele 1912.- Levin do Lopes, pres id ente c J'e latOJ' .- Haul Soa-
••r.,...- .av•.".'"" Vianna.-~ e nn a Fig ue ircdo. - Va luomü·o de ~1 aga lh ãC' s.
Parecer n. 73
(Sexta Legisla tura)
Rl·:c u t{SO ELlcLTuRAL - ALFENAS
Recorrente-Rosario .José Vel!ano.
Rosario .José Vellano , eleitor n o município de Alfenas, recorreu do ac to dos · Yereadores d a
Camara Muni cipal de Alfenas, de d ecretação da null idade da eleiçüo elo cidadão Aprigio Gonçal-
s
vesdeCa r va lho para vereador do m esmo muni cípio, allegando que o art. 20, 3. 0 , letra b, do
dec. n. 3 . 331, de 2 de ou tubro de '191'1, não póde ter etfeito retroac tivo, nüo era applicavel áque!-
le cidadào, pois que da data em que entrou em execução o mesmo decre to até o dia ela aleiçüo,
nAo decorreram seis mezes.
O recorrente provou que 6 eleitor do município co m o r es pectivo titul o, e que o c idadão
Aprigio Gonçalves de Carvalho foi julgado inelegível por dever impostos municipaes correspon-
dentes a exe rcícios encerrados, com certidão do secre tario da camara.
O presidente da camara conteotou a a llegação de retroactividade do decreto citado e confir-
mou a annullação rlo diploma do predito cidadão em virtude de contestação e prova de ser elle
devedor á camara de impostos corresponden tes a exer cícios encerrados.
Par ece á Commissão :
-Que a app li cação da lei n. ·;Jti8, de 9 de setembro de 1911 , ás eleições feitas em 3'1 de mar-
ço do corren te an no nfio offende o preceito de mio retroac tividade, do art. H da Constituição
Federal e 3. o,§ 30, da Constituição do Estado.
E' sabido que as leis re troagem quando offendem direitos adquiridos, actos jurídicos perfei-
tos e a cousa julgada-Projecto d e Cod. Civ . Br., Liv. Prelim., a1·t. 3.·; CloYis, Dir. Civ . n. -14.
A lei tem etfe ito r etroactivo , diz Planiol, Dir. Civ. Fr., Tom. 1, n. 0 2!,.3, quando domina o
passado, alterando condições da legalidade de um ac to, ou modificando ou supprimindo effeitos
ae um direito j á r ealizado .
C:ommen tando o citado ar t. H da Con stituiçüo Federal, depois de justificar o preceito da não
retroac ti vidade , diz João Barbalho, pag . 42:
" ~l as, porquanto a prohibiçiio de Leis retroactivas é estabelecida por amo e garantia dos di-
reitos individuaes, não ha motivo para que ella prevaleça em casos nos quaes offensa não lh es
é feita e a r etroacçfto é proveitosa ao bem ge ral; e e1s porque tém pleno efl"eito com relaçüo a fa-
ctos anteriores:
2. 0 -As leis que r egulam o exercício dos direitos politicofl e indiYiduaes com as condiçõesd e
aptidão para os cargos publicos .»
A lei n. !i!i8 e o dec. n. 3.33 1, expedido para a sua execuçfto, entram nesta classe; nüo o!fen-
dem direitos adquiridos, a c tos jurídi cos pe1fe itos, não supprimem effeitos de direitos r eJ lizados ;
limitam-se ú exigencia de um requisito de elegibilidade para o cargo de ve 1·eador; não podia'm ,
port·ar rto, dei xar de sm· app lieados ú eleiçüo de 31 de março, aos candidatos ao cargo de vei:ea-
tior na mesma el eição. ·
-- Qrre a execução da lei n;i o fi cou dependemlo do prazo ele seis mezes; nem cessar ia a inele-
gibilidarl 'si rJ on tro do mesmo prazo realizassem devedores do cofre muni ci pa l o paganw nto de
suas di vi los de impostos corresponde ntes a exer cíc ios encerrados.
~l as, . não le ndo o r ecorrente instruido o seu rec urso com certidfto ou copia a uthenti ca das
aclas da apur..1ção ge ral da e le içã o de ve readores e da sessão em que o · ve readores , em ac to de
reconheci.nento de seus podcl res, a nnullaram o diploma exped ido ao cidadão .\ p ri gio Gonçalves
de Car va lllo, a c0mmissào pensa que o Congresso nii o eleve tomar conhecime nto do reeu!'SO,_ c
oiTerl·ce o seguinte projecto:
O Congresso Legis lativo do Estado d e Minas Geraes resolve não toma r· con-hceimenlo do ro-
Ctu'SO in terposto pelo e leito r H.osaJ' io José Vellano , do acto d e annu llaçüo do rlipl oma de veread0<1·
cxpediclo ao cidarL\r>.\ prig in GJ nça lYes de Cana lho, por n < 1o ter sido insti'Uiclo cu m os docum en-
tos necessarios para a sua d ecisfio.
Sala das commissões, 2'j do julh o de -1912. - Levindo Lopes, presidente e relator. - Souza \'ian-
na. -H aul Suaras.-S enna Figu eiredo. - -Valdomii·ode Magalhães. -Vão a im primir.
1-34
.o
SR. CAM PO~ no AltA RAL, em n ome da com- 1 ·1 . ~ De u m a n l!-o ú professo ra da escola mixta
aus~ão (i e P e L1 y õ e~ , ap r es e nta o s St;gulll les da c tda d ~ d e Mma s Novas, d·. Lanra og uei-
pa 1 ece , es. r a Bada ro, para tratamento d e sa ude.
2. o De d o is annos ao en ge nh e iro <lo E!itado
Parec~r para ~.a discussão do projl'tto n . 67 dr. Amar·o Lanari, para tratar de negocios, má
(6. a legis lai ul'a pro r ogação.
3. 0 De tres annos , em pt·orogaçã o, ao Lo tal-
A commissão d e Petições, a que foi pre~entP. be llião e of!it:iul do H ~gistro Geral, t:oron _
o proj eG io n. 67, d o eorrrmtE' an t.o, j(t ::tppro - Fran GisGo de Pa ula Santos, da Goma C'a de. Ma-
vado em J .a Jist:ussao, é de par·ece r que seja o nhuassú, pa : a tra tamento d e suude .
m esmo sullute tiJo ú SC3ll!tda di ,cussito e UjJ!JI'O · 1-_ o lJc 11m anno a J. )laria l'a tTeiras Maciel.
l'ado ,·um a ntcsm<J rcuac:çüo . pl'ofessol'a da cadeira si ng u lar do se xo mascu-
Sala t.las ( .mumi.-;., ües , em :!ti de juiho de lino Jo dislrklo de D. Sihcrio, muniG ipio de
19 I :1 . -Lallt}Jus do Atfla i'al ( pt·cside ule ) . - Ed- liomfim , ta m uem para tratame nto de aude.
gat·do da Ctutha . - Fcrreira J e Canalho . - Ne l- Ar t. -:2. o Hc1·ognm-sc as d is posiçoes t•m con-
iion de Ser rw.--Finniano Costa . Lt·ario.
Sala das sessões, em 2ü de jull: u de 1!1 12.-
RPdacçriu do poj ecto a que se referi' o parecer Campos do Amar·al, p res iue n te . E dgardo da
sup ra Cunha.- Fe rre ira d e Ca n a lh o. - i\ el:son de
O Congt•esso Legi sla ti vo d o Es tado d e :Minas Sen na. - Firrni" no Cos la .- l tnp ·tm a tn -, e .
G e rae~ d ene la: u SR. 0Lnt r w TEr xuR A. en • tll> llt t) da com-
Art. L • FiGa o Governo au ctorizado a con mi ssüo d e C»tblitu ição , Legi.; la çào c J us ti ça,
ceder ao esGri vão de paz d e Hed ond o, mu m- êtpt·es e nta os s eg uintes p a r ece r• ·s :
cipio d e Qneluz , 2 annos d e !ice . ça , e m pro
r ogação, }!a ra tra ta r d e n eg ocios , e a d. Aurea PaTece?' para segu-nda discussüo rfo pr ojectr~
d e F reitas, p ro fessora do sexo m asculi n o d o 11 . 63
distrid o de Bomfi m , hoj e m un icípio de Pal my- (Sex ta lcgisl atu •·a )
r a , mais u m anuo d e lice nça , em prorogação,
pa ra tr atame nt o d e sa ud e . A co mm i-~ ão el e Constitu içã o , L e i-( i ~ l ~ ~ ão e
Art. 2. o Re vogam-se a s di sposições em con - J us ti ça, a tJ Ue fo i p resen te o !J >' O.i e do n : 63,
trari o. ap !Jr ov ad o e m prim eii·a d is •·us , !i o . é Je pare-
c ·~ r qu e e li e s ej a s u bm eti ido á s eg un da d isc us-
Parecer pa'l'a 2 . • disw ssão sobre o proj ecto são e a pp r ovado com a m e s m a r ecl act;ão com
n. 68 4 ue trans itf) u na p rim eira .
(Sexta legislatura) Sa la da s t.:ommis sões, 26 d e ju lho d e 1912.- ·
Va ld omii·o l\l agalbã e s , pn~ ~ id e nt e . - O i y mpio
A commi ssã o d e, P etições, a q ue foi p r esente Teix e ira d e Ol1veira, r ela tor. - H.aul ~oa r e s .
o proj e c to n . 68, do corr ente an n o, já a p pro-
l'ad o e m 1. • d iscussão, é d e parecer qu e sej a o Redacção a que se refere o parear sup1·a
m es mo su bme ttido á 2.a d iscussão e approvado O C o n ~re~so Legis la tivo do Es tado el e Mi-
com a m esma redacção. n as Ger aes oe cr e ta :
Sa la das comm issões, em 26 de julho d e 19 12. Ar t. -1 . · Fica Am e rico Cafi é ro pet·d o<t d o da
- Campos d o Am a ra l, p r esiden te. - Edg a r do d >t pe na d e inJJ n biJita ç:lo para exert·t•J' c:; rgos pu-
-Cunh a .-Ferrei ra d e Ca r va lho . - Ne lso·n d e hlicos, q ue llte roi im pos ta por se l11 e n ~,; a do sr.
Senna. - Fi r miano Cos ta. j uiz ele d i re it o ela co m arca do Ri o Bran co, em
Reclacção do projecto a que se r f/'ere o parecer 18 Ardet. ju2 llt o de 1904. .
. · 1\e vog a m - se as d ispos it;õ cs e m con-
snp ra tra r io .
O C n g resso L egislativo do E stado Pm·ecer 11 . 7.i
d ecreta: (Se xta legis lat u r a )
Art. 1. o F ica o gove rno do Estad o a uctori za- A c omm i--~;'i o d e Con s titu it;à OJ, L•·g isl.:ção e
d o a m an da r restitui · a Modes to Pinto Coe lho J us li.ç a , a q ue foi p r ese n te a r·,~ p re , e llt a~,:;t o da
-2••OSOOO \tlnzentos mil réis ) que pago u d e C < tm ~ J'<t .\l llitici pa l da vill a R io P! ra ct ca ua. pe-
mu lta á eo lr.rlo ria de Catagua zes . dind o a e levaç;io do m u ni ci )'io á c nl t:;.( ~> rl<l ~ e
A r i. '2. o n evoga m-se as d isp osit;ües em con - tPrtuo j udtc •ario, con siderau do q ue ta l provi-
t'l'a l'io . d en cia e m a lr· r i:t de r efo ema ju d idnr ia •lo Es-
l'rojecto n . 'i 1,que q·ef un de o:; tfp n . 4 , de 19 11, larlo ; co n- id t: r u clo qu e , po r m a i ~ ju-.l.a e le-
I' 59, de 191'2. g itim a lJII t ' st·ja a a s pira çã o da t:a m ara re fe-
r id a , n ão é lici to ao p ode r legis lativ o dr.cr e tar
1Sex ta legis la tura; a c tua~ m e n te m l:' d idas q ue impo r1 em em m o ~I
A comm issão d e f etições a que fo ~· am pre - fi ca ção , al.le r:i çào o u r efo r ma cia o r g a111z~ ~o
se ntes os p roj ec tos n . 4 , de Hl11 , e n. 59 , do judi ciaJ·ia , pois , a isto ~e o ppõ A a Cotts ttllll çao
co rre nte an uo , já app rovados em 2. a di sc ussão , ri o E~ta du , é de pa r ecer qu e se a r c iJive a re-
é· d e pat'eGer q ue sej a m submettidos á 3.a, r e fun - prese n t.ação.
ltinrl o-os em um só , de accordo com o ve n eido Sal a das c ommi ssões, 26 de ju lho rle !91.2 -
e ap p r·ova dos com a seguinte r edacção : - Va ldo miro Maga lhães . -Oiympio Te ix e1r.a
U Congres8o Legis la tiv o d o Es tado d e Minas d e Olive ir·a, r e lato r . -Ra ul Soa r e s - lmprt-
·Geraes decre ta : m am -se .
Art. 1. o F iGa o Presid ente d o Estado auc lo- O s r . S e nna Fi;:;ueh·edo : - Sr . P t•esi~
rizado a con cede r a s seguintes licen ça s : detlLe , ped i a palavra para, em nom e da co m-
de Orça mento, apresentar a lguns pá- · cápacidade d e vinte a vinte e cinco mil ton e-
lad as de ferro g uza e urna fundi ção especial
u; e ll es (lê) . pa r a, co m esse fe rro, fabricar canos de ferro
nl" ao parecer para que o proj e í'Lo 11. fundido, em primeira e segunda fus ão, d es ti-
1911, entre e m 3. • d iscu~sã t•, d e vo dl - nacl os á ca na l i z aç~o d'ag ua , co m capacid ade
algumas palavras. m édia d e dez mil te neladas, m e diante os favo -
o os m e us co ll egas sab•·m, nã o sr tr:ü a res esper ili cados n es ta le i.
projecto d e um pcnlà ·• on ahono flOI' Art. 2 .o O Est ado de Minas C:e ra es gar an te ú
. lq :re; tr·ata -se, apenet '. c! · lega lizar a 1'~- c mp re 'a ns juros a nnua es d e !j 0 / 0 ouro so bre
do t·:-;.-co ' lcc to r de T • · r~ Co a ~:õt· s .Jo H t:o o capita l e ffet"livame nte r ea! izJ do , a té a CJU a n-
, o sr. lld c fo n~o .lüsé Tr r\e ra, com a lia d ·· .'ci~ m ilh,-Jes el e franc-o s, p e lo prazn d e
tan a da s Fmanças. pl)r qu .on t0, dos dn - I !j a~ u1 ns. a rnllli'<:" Ur d o m om e nto em qnl' <l'ja
n "s l{ II C acompa r1h a r ar n n pt'OjP.dO e qu i' ··onsl:llad r, pl' !o \. ovr rn o do Estar!o o e fl'et:Li vo
rn :~ co mmissào d e P··li l,it) t: s pa ra ,.1;, fu nc ci nnamrnto da us ina , em vis ta do fabr ico
til·ou c la t·arn en te pmv udo qu r aqu l' lif' elo p ri m ei r·o r-ano dr fp rro fundid o.
tHt'io não deu pr·eJ11i zn a lgum a n E.;- Pa r·a;;rapho uni co . Essa g;tr a ntiJ sú se ril ef-
m dr 11 10 re a l s iq " •' r; ap ~' n as , n E-l :r- fPG ti va dadas as se;::ni ntes condi r;ões :
1iid ica do e m din lrr•.iro •IPYOrHio pc '" a, Os r-o n crss i o nar·io~ ou a e mpr esa mf'lal;-
m tn ifes tad o na casa d e r cs id .-~r rc ia d•• lurgica se obrigarüo ú orga n iza<,;üo d e um ba-
tor e onde lamb e m fu nccionaYa a la n , o a nnu a l es pPeial para essa usina, p e lo
Ya co ll cclo t·ia. qual p o ~ ,;a se r veri fkado o lnc ro bruto a nnual ;
nLo á,; desp esa s qu e nã•l lh o'\ foram le - b) O lucto liquido se rá obtido, d eduzindo -se
a credi to, fi cou p rova do qu e e llr as t'a e do lucro bru lo d e mons trado :
o .; do c um e ntos co mprohatorios da' m e'- 1. o O serviço dos e n GaJ'gos fin an ceiros , as
foram tnmb e m co nsumi dos pe lo incc n - desp esas geraes d e adm inistraçã o c as d e ma-
nute nção; ·
go rstas palavras á Casa para que não -:2 . o A> amol' tizações d e te rminadas pelos es-
· r ... ç::~ sob r·e o ex-coll ec tor· d e Tt·t~s (:ora - tatutos da Soci edade óu Compa nhi a e as a m or-
do Rio Ve rde qualqu e r suspeita d e fr;t u- tiza ções industriaes;
em suas co ntas. (Muito bem! ) 3. o Si o I uct·o liquido for tal que n ão per-
ia~......rP r para 2.• disw ssao do projecto 11 62
milta a remune raçüo d e !i o1o ao capital eife-
ctivam ente emp r egado, até o limite fixado, o
(Sex.ta legi3la tura ) governo do Estado co mpl e tará a importancia
A commissão d e O rçJ.m e nto e Contas, é de que fa lta r para essa r emune ração ;
!..M,,.,.,,.,p qu e o proj ec to n. 62 , aprro vando as 4. o Si o lucro liquido ve;·ificado a nnualmen-
s d o exerc icio de 1911, s eta ~ ~~ bme ttid o te fàr tal que permitta a distribuição d e um
di scussão e approvado com e mendas qu e divide ndo superior a ti o10 , mas n ão superior a
:ali~re,~e r· á o pportunamente. 10 o I o, encargo alg um caberá ao Estado qua nto
á ga rantia de juros; P. no caso e m que o divi-
la das com missões da C~ma r a dos D ep ut~ - ri e nd o exceda de 10 o f , cabe rú ao Es tad o o
25 d e jullto de 1912. - Sc nna ~' igu e ir edo. reembolso da quantia que for arbitrada em
0
··ique Portugal. - J oão Lisboa . - -Jo ão contracto para amortização d as somm as que,
nio. por e lle, tiverem sido adia ntadas, a té final pa-
JHII'a 2" discl,.wio do projecto n. 66 ga m e nto.
Art. 3. o Al ém dos tavores co n;;tantes d o art.
(Se:i..la L egis latura ) 2. o, os concessionari os ou a e mpr.e sa gozarão
J. commissão d e Orçamento, examinando no- <ias1. oseguintes prer0 o-a tivas :
Pre Fe ren c ia, â urante o m esmo prazo, em
111Ullen te o projet..:lo n . 6G, acha-o de opportu-
'dade, de interesse a o futuro d a indus tria si- egualdad e de co ndições, quanto ú qualidad e e
41erurgka, co nveni e nte e que não p esarão ao quanto a preços, para os fornecimerüvs d e
Estado os f a vores nelle previ~>tos, por isso , é d e ca n JS fabri cados pe la usina ás Prefe ituras e ús
parece r qLte seja submeLLido á 2. • disc uss[LO e municipalidades mine iras, e ntra ndo , para isso,
appro vado co m emendas qu e olfe r ece rú oppor- o gove rn o em accordo com as cam a ras muni-
bmamente. c ipaes r es pectivas ;
Sala das Commissões da Camara d os Depu- 2. · Ise nção, pelo m es m o pr·nzo , do imposto
tados, 2i:i d e julho d e 1!H2.- Senna Fig ueitcdo . de exportação so bre canos, acce ~sot·ios d e ca-
-Henrique Por tuga L- João Antonio. n;•li z ·ção e peças d e fundi .; ão fabricadas pela
Subscr·evo o prese nt e parecer com r estri- usina e P-nlregue s ao consumo, pagando, findo
eções, quantl) it co ncessão da úrea flor e.:;ta l pa r a esse p raz o, ce m r é is por ton e lada dos p1·oductos
o uso do carvão vege tal com o combust íve l, Gi t.ados em exportação e (1:i0 l'é is ) ce nto e c in-
contida no n. 7, pa rag rapho unico, d o a rt. 3. o, coe nta r é is, durante o p e ri odo dos d ez annos
do proj ec to. - Jo[LO Lisbôa. seguintes ;
Proj ec to a que se refere o parece r supra : :1. · Reducção d e !jl) ·: . no imposto r e lati vo
O Congresso Legislativo d e Minas Ge raes d e- aos t e~Tenos em que e xistam jazidas d e mine-
ereta: rio de ferro ou manga nez de sua propriedade e
Art. 1. 0 E' o Presidente d o Estado auctoriza - e m e xploração ; egual redu cçfto no impos to d e
do a contracL<1r com o s r. Fontaine d e Lave- tl';.msmissão inler·-vivos e nos de Novos e Ve-
leye, Banqueiro e m Pariz , e a Societé F1 anco- !hos Dire itos conce rn e ntes aos immove is neces-
Bresilie une, ou com a empres<t que organiza- sa rios ás suas primei cas installações.
Pem, a co nstrucção e exploração, n o Estado /o.• ' Concessão g ratuita d e quedas d 'ag ua e
de Minas Geraes, de uma usina metallurg ira, terrenos marg inaes de propri edade do Estado ,
tlO!n-porta ndo notadame nte um alto-forno, com ond e e xistam , até a co nc ur ·enc ia duma força
ta6
capaz de conduzir e utilizar o numero de ca- ma, ':iuva do ex- collector in terino, J oão Alves
vallos n ecessarios a todas as suas usinas , du- Olr ve rr a, de Conceu; ão J o Ser-r o, em que pede
rante o p er wdo de trinta annos. relevada do alca nce de 2:4665501, ve rifi cado naa
Parag ra pho unico. ledianle o pagamento de contas do Secretari o das Finanças, con tra ea.
cinco mil r éis po r hect ar e d e terreno occupado marid o : Considerand o que a requerente, em Bll&
exposição r efere-se a docum entos exi stentes 11&
p elas aguas ou do nece,sario á sua conducção e Secreta ri a das F in anças , e qu e , para emittir juizo
descarga, ass im com o par a as ip -tü llações hy- seguro sobre a materr a ele q ue se t r·ata, preci a
dro-elec tricas, e o de dois mil r é is por cava llo de e s c l a~c c im e n t o s da mesma Secretari a , que to-
elec tri co conduzi do, os concessionarios ou a mou conl as ao ex-coll ector. 0 de parecer I[Ue e
empresa torn ar-. e-ão proprietarios, a titulo peçam in for mações :10 Gon ' rn o.
p erp etuo d as quedas d' agua e de todos os te ·- S. R. Sala elas Cll rnm issõcs ..26 de julh o d e 1912.
renos que lhes for em co ncedidos para suas - Campos do Am aral , presrd ent e. - Frrmiano
us in as e depen clencias . Costa.-. Ferr eira de C' an·atho . - Edg-a rd o da Cu-
nh a. - ); elson de Senn ::L.- .\ rmp r•mru·.
ti. · Isenção do impos to d e indus tria , durante
vinte ;.nn os, pa . a as usinas e suas depe nden- A PR ESE NTA Ç ~ ODE I'HO.IE t:TO:; ,_ REQ ' ERl~ENTOS,
cias, exc luídos os sobre o commer ciu d e qu a l- L\D ir;.IVJES, 1 :\TE HI ' I' Lr.A l,: O t·: ~ E }\O ~: uu;
C[UI' r ram o e o de proflss<io , qu e rec<:e sobr e
p essoa, casos es tes que fi cam sob o r ag imen o S I' . "ugnslo ~p~· c·· : - SI·. r r e ~ id P nte
COmmtlm . lenho a hont·a d e ap r esentar á con s idf' ração
G. · Auxilias , a juizo do governo, p ~ ra a de- desta illustre assPmh lr\ ;r o se ~uin t e projecto
s apropri a ~ã o ou acquisição dos terrenos neces- de lei (Li').
sar ios para a ci·eação da l 'sin a e villa operaria , Como L ex•:. ac;Jba d e Ye r , sr. Presidente,
para as linhas ele ligação ús estradas de ferro este projrc to, ape na s r s boça , pallidnmente,
existentes ou a se r·em construídas, e ás suas in- em linha s ind r cisas e con fu sas, traçadas por
slall ações hydr o elel'lr icas. mào5 inh nh e is (nao apoiados gt> l'aes ) e pouct
7. · Con cess<io , n os terrenos devolutas, d\una Lraq u Pjada~ , uma iMa que. d e ha muito. me
ár ea flor estal suffi cientc, a té 21i .OOO h ec ta r es preocc upa o es pírito r . naturalm e nt r , ha de
(vinte e ci nco mil ), a razão d e ci n co mil r éis o preocc n pa t· o de todos aqu r ll es q11 e tê m t'ece-
hec tare, para as n ec essidad es ela Csina, caso hido a impressão do loro sa dos sotl'rim e nlos de
preci em empregar carvão vegeta l. ir·m;IO'- e patrlc ios nossos, arras tad o s ú vora-
Art. 1.. · Caso os concession ari os ou emp r esa gem do nim e pe la m:'io f:1liclica do d es tino .
qu eiram faz er exportação de minerio d e ferro O Cocl igo Pe nnl bt·asil eii'O, sr . Presidente,
de sua p ropri edade, ser-lh es-ão concedidos os abolindo a pe na de m o rte e c! r. pr isão perpe-
favores do n. 2, da le ttra a , e n s. 2 e 3 da let- tua, i n~pirou se no sentim e nto l1umanit ario de
tra b, da lei n . lJ72, d e ·19 d e setembro de 1911, r egenera r· o d e linqu e nle , sub me ttendo ·o tem-
com as r es lricções da m esma lei. porariamente a um sa lutar r eg imen p e nilencia-
Art. ti .· O prazo para o estabelecimento da rio, gr<tduado pela maior ou m enor inteRsi-
usina m e ta llurg ica de que trata o a rt. 1. · ser á, da de d e . sua perversão m oral. .
no maximo, de dois annos, contados do dia da Mas, sr. Pt·esidente, n a prdlica , te m os fal-
assig natura do contracto, exceptuados os casos Laclo por completo a esse ce> mpromisso consti-
de for ça m aior que forem previstos no contr acto . tucional. . .
Art. G. • Os concessionarios ou a empresa Q SR. Jo.io LISBOA: - Apo iad o.
ficam suj e itos ú fis calização do governo, corren- O s n. Ac c usTo Sr YER: - . .. pois em prisões
do p or sua conta a r espectiva desp esa, ás mul- como as qu e vemos pel o nosso Esta do , jamais
tas d e um a dez contos (1 :0008000 a 10:0008000), se consegui 1·á o fim co llimad o pe la lei penal.
para os di ve rsJs casos de infracções do contra- As nossas prisões , sr. Presidente, p elo me-
elo , e o dob ro nas reincidcn cias , e ás outras tws nas cidades qu e te nho visitado, são verda-
clausulas communs aos contractos de egual d eiros antros imnwnd os, ande se entrechocam
teor, inclusi vé a de caducidade judicial ou ad- d ezenas e deze nas d P. homens d e todas as con-
ministra tiva, conforme os termos que for em d ições. de todas as edades , na maior e mais
es tatuídos n o contracto. d eg radante promisc!lidad e. Ao lado d e indi-
Art. 7. · H.eYogam - sc as disposições em con- víduos e ndurecidos n a pratica do crim e, de-
trario. Yaslados por Lodos os vícios, ye mos infe liz~s
jCJvens que, ape :·.ar do desvariO cu lp o ~ o , n ao
Pnrecer para :1." dLsc ussr7o do p1·ojecto 11 . :H , perd era m ainda de Lodo li no çüo do b em e da
de 1911 m oral.
(6. • L e~ i sl a lu t·a ) Não pet1se Y. e xc ., sr . Presid ente , que eu
A comr uissão de Or·çamento é de parece r· •tue es teja can eganr!o fal sa r sombl'iamrnte as
o p ro jcdo n. 2.1, de 19 11 , mandand o creditar ao cõres do quadro.
ex-co ll eclor· de 'L'r·es Cor·ar·ôes do H.i o Verde, Ilde- Para nüo m e acoi m arr m rl e suspeic:ão e po-
fo n o J osé Teixeir·a , a q; ranr i::L de 8 :8905843 , ,;cja d t~ l' fall ;, t' co m intr ira lib e rdnd r . co m rço pe l~
~ n b nr é llid o a 3.• eli >< t: rr,;sào c approvado .
rtP, t:l' ifl C<'i f) d;~ f:od eia rl e Montes Cla ros, qu e e
Sa la el as ~o rnmi s s õc s da Ca ur a~·a dos Depu la-
do,, 26 de j ulh 0 de 10 12. Senn a Fi gueiredo. - a cid ad é de minha r r sidr ncia.
Hen riq ue Portu gal. - J oão Lisbôa. - João Aolo- A c .tc ·o de. Monte s Cl ros co n s i ~ t c numa
nio. -- ! 111 pr·in r::Lm-se . sal a q uarlra LLi , qu l~ p()d erá te r uns 8 m e li'O~ de
O SH . !<IRmANO CosTA, em nome da commis- dimrn s0e'-, co m uma allrll·a d e Ires m e tros,
s:'iu d e Pc tit:ü cs , ap r e:;en l 1 o seg uinte mai s nu m • no~, r·eee hr ndo a r e luz po r· es-
tr eitas j nella s protegida s po t· ~ro ssa s barras
flMe cer n. 7 5 d e fe no crl!'la das.
(6. ' LPgislalura) N c~se acanhado c escuro t·ccinlo se acoto-
A cornm issà o dr Peti ções , a que foi p resente v Plam quarenta e m ais nimin osos de todas as
um r'C<fU eí irn ento ele d. Joaqu ina Felizarda de L· condi ções, el e toda s a s cdades, mergulhado&
13'7
que Montes Clai'Os é a cidade da ü. • região ~rt. 3. · O governo do Estado mandará cons-
que melh ores vanta ge ns e cond ições offere- trull' duas dellas em cada exercício tinanceiro
ce pa1·a o estabelecimento de uma prnitencin- a começar pelo de i 9f 3, de modo que sej: ni
ria. E' , por assi m dize!', o centro da zona e In augu rad a as ultimas do exeJ'cicio de 19i5
fi ca quasi cquid i ta nlc de toda s as cidades Art.. 4 . · Nos r eg ulam~ntos que o governo
que n. compõem. Para o Sul fi ca a 9 legnas de cxp~d u·.para .essas p e ~Iten cra l'la s, e atten-
Bocay uva c a 40 de Diamantin a; para o Nol'tc dcra ~nmordmlmenle a rege neração dos de-
di ·ta a 10 leguas de lnconlidr.ncia, 18 de Vi lla lmqu entes, in cutindo-se-lh es, no f'SJJirito, pela
Bl'nsilia , :30 de S. Francist·o c ::1:2 dt> Janua1·ia: prat1cn do trabalho, o amor ú ord em e á eco-
a No,.desle cslá a 2!• lcguas de Gl'ãO ~l ogo ! , nomia e o I'I'SpP ilo aos direitos allwios.
46 rlc Al'a S~ llahy, outJ'a ,; t:llllas de s .~ lina s r [1 Art 5. · Revogam-:;c as disposições em con-
nO do Tr e m cd~ll ; a Su rJeslc di s:a 36 lrguas d~ trariO.
S. João B pli ~la. 50 dr ~l irns .\'ovas e outl'a,.; Sal a dn,; sessõe" da Cam~u·a, em Bello Hori-
tantas do Peçanlra. zo nte, 26 de Ju lho de 1912. - Au gusto Spyer.
Porta'Jto, esr ú, c:oml) disse, no centro Ja E' a~o i n do e vae a im primi!'.
zona c qu <~~ i equ idi,; tante de todas as cid ades
circum viziniJ;ts; gosa de um cl im.1 cx•·cpcio- SEGUNDA PARTE DA ORDE'I DO DIA
nalm entc sa udav d t) hr·c\'C:menlc es tar·á sel'- i . • nr scuss .~ o n o ~ rno.J F:t:To x. 60
vida pela estl'o cla dt> t'et l'O, qn c pa ra lá ca-
minha a passos gigantescos. E' lrd o c posto em 1 . • cliscuss<'io, que se 111
Em todo o t :<~ s o, <~pr·ovr rto a OC(:asião pa l'a deba lc se encerra, send o a pp l'O Yado, o pro-
declarai' qu e di,;to fa ço qu Pstão ahe,. ta. Jeeto n. 69, rlanrlo a denominação de «Passa-
Deft.·ndo n iMn em ~ i . podendo ,; P I' dr,; igna- ge m ri o J o~é Ped ro " ao disLI'iclo que na lei n.
.cla pnl'a sédc da pen rtcnrial'ia a locdJ dad c :;;,o, de 30 de ago, to ele HH1 , li gu1'a com o no-
que ao Congl'esso parPcc r mt lll or· . nl(: de «Passage m do Manhunssú ... - A' com-
missão de Cons titnição.
Vot rri pda cidade de Montr" Cla i'OS rom o
mesmo dcs int e r·e~;-.e, com o lll '~~ ~uo pr' <t~.e r· i'\ada mais hav endo a tratai', o SI' . P1·e i-
com qu e vo.ta1·ei pela d ~ s i ~na t· ão de ou ll'a den te de i<jna p:Ha amanhã a segu inte
qualqu er, uma v•·z lJU C me r nnvençam de ORDE~I DO DLA.
qu e ella oiTerct:r. as mesmas ou m Pi lloJ'e~ con -
di ções . PRIMEIRA I' Al\T E
Eslou rcrto de qu e rs~a idéa n<io cah ir<\ em Até 1 hora da tard e:
terrct s:li':H·a, an tes ge l'l1ll llará, bafejad a pcln Leitu ra c appr·ovnçã o da acta.
magnan imi darle do Congr c~~o Min t> iro. Expediente.
l11voco flcsl a tribuna n apoio do goYcrno do
Estado. rm tão bo:l I IOI';' con ti alio (IS má os se- Até d•Jas horas da tar·de:
1:\U J'a,; de um e. tadi sla qu e se vae notab iliz<Ln- Aprese nta~,;ão de pareceres das co m missões.
do, iiiCOnl'un di, elm•·ntP, pel o seu espí rito de Apresentação de projectos, J'eq u e l'im e nto ~,
j ustir,;J, va,.;lo descortino adminislrillií'O e pela ind icações, interp el laçoes ou moç.ões .
ma!;(nanimidacle do seu cc)l'at,:<lo, semp1'e aber- Discu:>s<io de requerimentos, indicações, in"-
to aos gmndc:; c pntri ulicos idéae . . ( Apoia- terpellações ou moções.
dos geroes; mnito bem ! ) Approvação de redacções llnaes.
Appcllo. fin almente, para a tribuna popul:H, Di sc ussão uni ca do pa l'ece1· n. iü, da com-
a imp re nsa, p~ ra que em pha langc cen ada missão de Co nsti tuição. Legislação c Ju stiça,
venha auxiliar-nos ne> te pleito de l.um an i- mandando archivar uma represe ntação de
dade. .J osé Flavio de Lima.
N<'io podemos pl'Or.J'astin ~ r mais o cumpri· SEGUNDA PAHT E
mento deste devei', ass i ~ tind o co m impa ssrbi-
Jida de e indit'f'c ren r.a mnsulmanas ao mart\'I'IO Ate '• ho1·as da la l'cle :
de tan tas ccnl!:' nas· de i nle l iz~:; pa tril'ios . · L• disc ussão do projec to n. 70, dando com.-
c,1ntra esta nos.;;a Cl'i mino sa in r J'cia . prott':>- pctencia ao juiz mu nicipal P<•ra a revisão e
l.am não só a ··ivilização, ma s o H'nlimcnlo org:: nização dns li stas cs peciaes dos eleitores
de ln1m anidade nun ra dcsm cnl iclo elos mi- dom iciliados nos di,ll'ictos do termo de ·sua
neiros. (Muito bem; rnuitu bem f O orador i jul'iscl icção c contendo outJ'as providencias.
wmprimentodo1.
Levan La- ~e a sessão.
l'rojecto n. 7 2
16." lcg i ~ l atura ) :2:l.' SESS.~O ORDINAHI:\, AOS n DE J UL HO
O Congresso Lcgi5laih·o do E<trrdo de ~li n · •.s DE 1912
Gera es dt:crcta PRESIDENC I A DO SR . EDJ.:AI1 DO 00 AMARH
AI't. 1. · Em cada uma elas sr is cirCIJlll,;t'l'i-
pçõe.;; teJTitoria es, COI'respon dc nte,; ao s 'e i,; :·w ~nL-\H.IO: - Acw . - 1-:xpcdiEntc .- .\presenla-
d1strietos ·eicitor:ws em 4ur actualmen tr st' ,.:lo de par ece r e,; _-Di sc u:;süo d o pat·ece r o. 10.
div1cl e o K,t,tclo de 1\l iJHS. licn nPada llll1 't pP- 1. · Di:;cus:;ão do pr ojl'c lo 11 . 70.- 0rdem do
dia ,
nit•· ncia r·ia J'egiull'll . modclad ' pe la da cida-
de de Ouro Preto , lHI'a a rec lus:iu el e crinll no- .-\o meio dia, feita a cl ·am ada, acham-se
so,; sf•n lerw indos . presentes os srs. Eduardo do Amal'al , Vieira
A1·t. 2. · l':s,as pen itenciarias te1':io I'Cspecti- l\lart.Ju e,, José Alws, João Porphirio, l'~r
vamente por . r;uC'" :1s r icl adcs de 1::1 rha t:ena, miall O Cos 1 ~, Nelson de Senna, 1-' eU I'O Lutz,
Juiz oe FÓI'a , Uuro Fin o, l!b eraba, Bello Ho- Olynq,io Teixeir·a, TaYa res de Mello, Feneira
rizonte e Montes l. larus. · de Carval ho, Moreira da Rocha, Ed ga rdo da
t39
do acto da Camara Municipal de Alfe- miano Cost<l_, Oly mpio Teixeira, Nelson de
Senna, Hennqu e Portugal, Ferreira de Car-
o do parecer n. 72, egualme_nte da Yalho, Odilon dr: Andrade, João Lisboa, João
-- · 0 --~~ Mixta, declarando nullo o d1ploma Poapl! iri o, H.aul Soar.es . Moreira da Rocha,
r do distr1cto de Morro Verm elh o, Valdomiro Ma~alhãcs, Ped ro Luiz, Senna Efi-
de Caeté, conferido a Francisco r:ue ir" edo. Jo:;é Custodio, Xavier Rolim, Ed-
gardo el a Cunh :·, Anf·.u~to Spyer. João Anton io ,
do parecer n. 73 , lamb em da com- Pedro Labol'l1 c, i\lod ef-tino Gonçalves, Gaste i-
ta, r esolvendo não tomar conheci- lo [lranco, lgnacio Murta, Argemiro Rezende
curso interposto pelo eleitor Ro- e Abei lard, fallanclo, com causa pa rticipada,
Vellano, do acto de annullação do os srs. Miranda Junior, Silva Forte,., Antonio
a de vereador, e:qwdido a Aprigio Con- Moura, Schum ann. Garib::d di de )l ello, Elias
de Carvalho. . Tlwotonio e AJye,.; de Lemos e, sem ella, os
do parecer n . 16, da commissão de mais senhore~.
, mandando at ·c hiv~r uma repre- Abre-se a sessão .
do engenhfliro Saint-Clair ele Miranda Lid a a acta da antecedente e não havendo
ho. 4 uem sobre e !la f<1ca observações, é a mes ma
·ão do parece r n. 17, da mesma com- rlada pc.r approvacla e bem a ~s im a~ de 26 c
remetlendo ao go 1erno um r equt·ri- 27 do corrente, que se achavam sobre a mesa
Joaq uim Honot i o da Costa e ou t1·os. pendentes dessa formalidade.
em i. " discussão do projccto n. 70,
peten cia ao juiz municipal para a EXPEDIENTE
e org.mização das listas especiaes dos
s domiciliados nos distri ctos do termo Sobre a mesa não ha ma leria de expediente.
urisdicção e contendo outras provi-
Requerimento
em 3. a discussão do projecto n. 24, O sr. Senna Figueiredo:-Sr . Presiden-
, mandando creditar ao co ll ector de te, sou portador de um requerimento do sr.
Corações do Rio Verde, ildefonso Jo sé Tei- Julio de Moura, distincto medico da Assisten-
a quantia de 8:8908843. cia a Alienados, em Barh3cena e, t:lmbe m,
ção em 2." discussão do projecto n. 67, conceituado agricultor e industrial.
concessão de licenças. . Esse illu~t.r e clinico, e um seu parente aca-
em 2.• do de n. 68, auctorizando o bam de obter resu ltados positivos e seguros·
o a m::1ndar restituir a Modesto Finto do esmalte em substancias metallicas, com
200SOCO, que pagou de multa á colle- materia prima exclusivamente mineira e,dea n-
e Cataguazes. te dos resultados que obtivPram, pretende o
em a.• do de n. 7i (que refunde os dr. Julw Moura fundar, em Minas, uma fa-
i 911, e 59, de i 912), sobre conces- brica para esmaltar dive.rsos utensílios de
ferro.
em 2.• discussão do projecto n. 63, Como a Casa deve prever, elle vae arriscar
ficar Americo Cafiéro perdoado da capitaes, e, por isso, pede ao Congresso Mi-
inhabi~ita ção para exerce r cargos pu- neiro que o dispense, durante algum tempo,
do pagamento do imposto sobre ex:portação
ussão unica do parecer n. 75, da com- ! de generos de sua fabrica que, porventura,
de Petiçõ es, solicitando informações ao I tenha de exportar e, bem assim, qu e lhe dê
-... ~.·~~ sobre um requerimento de .d. Joa- · preferencia para o fomecimento de fe rro es-
a Felizarda de Lima. maltado ás repartições do .E&tado.
SEGUN DA PARTE
Vi as experi encia s, sr. P ·r esidente, e, dean-
te do meu ardor patriotico, fiquei satisfeitis-
Até 4 horas da tarde : simo, convencendo-me de que em Minas pode
Segunda discussão do -projecto n. 64, sobre : se r estabelecida essa indust.r.ia.
.Jorça Publica. Penso que os faYores pedidos são mínimos
Segunda do de n. 69, dando a denomina ção porquanto visa , apenas, .a isenção de impos-
de P as~agem do Jo sé Pedro ao distncto que na 1 tos á futura fabrica, a primeira a fundar-se
ei n. 556. de 30 de agosto de i 911, figu ra com I no Estado .
.e nome de Passagem do Manhua ssú . , Qu an to á capacidade do dr . Julio Moura, é
J.Levanla-se a sessão. escusado p1·onunctar-me sobre ella, porque,
con hecido como é el le em todo o Estado, como
medico di~tincto e cidadão probo e hum~ni
ti.• SESSÃO ORDINARIA, AOS 30 DE JULHO Lu·io e de gr·andc capacid ade intellectua l,
DE i912 dispe nsa elle qualquer apresentação e deve
PRESIDENC!A DO SR. EDUARDO DO AMARAL
merece r os applau sos e os favores do Con-
gref.so Min eiro para a inclust.ria que pretende
SUNMARIO: Aela. -Expediente . - Discurso do iniciar no Estado.
br. Senna Figueiredo - Apresentação depare- Diz a sna representação (lê). (Jtnito bem!)
ceres. - Votações. - Parec er n. '75. -2. · dt~cus- 1 Vae a representação á commissão de lndus-
são do p rojecto n, 64. - Emenda. -Discur so do
sr . Modestino Gonçalves . - Adiamento . -2 . · , trias .
di cussão do proj ecto n . 69.-0rdem .do dia .
APRESENTAÇÃO ·DE PAREGEkES DAS COMmSSÕ&S
Ao meio dia, feita a .chamada, acham-se
Jl)'esentes os srs. Edua1·do do Amara l, Vieira O SR. RA UL SoARES, em nome da commissãe
Marqms, José AlYes, Campos do Amaral, Fir- ·. Mix:ta, J,ê c manda á mesa ·O seguinte
144
_ Ao ser votado o p1·ojeclo n. 24, de 19H, o s r. 30 de agosto de i 911, figura com o nome d'e
Ed uardo do Amaral fo i substituído na presi, «Passagem do Manhuassú,
·dencia pelo sr . Castello Branco. :'\ada mais havendo a !ralar, o sr. Pre i-
dente designa para·aman ha a segu inte
Par ecl'JT'n. 75
O RD E M DO D I A
Li do c posto em discussão é sem debate ap-
provado o parect' l' n. 75, da com missão de Pe- I'RlMEIRA PARTE
tições, solic ita ndo informaçõe::; ao govemo
sobre um requerimento dC; cl . Joaquina Fel i- Até uma i ora da tarde :
zar da de Lim a. Leit ura e approvação di! acta .
Passa-se á Exp ed iente .
2.a PARTE DA l:l H.DEM DO DIA Até duas horas da tarde :
Aprese ntação de parece res daF- com missõ
2. a DISCUSSÃO DA PROJECTO N. 64 Aprese ntação de projectos, r eq uerimentos
E' an nunciada a 2. a d i ~cussão do projec to i n d ie~çõe s , in terpe ll ações ou moções . '
n . 64, sobre for ça publica, sendo a leitura dis- le rp Discussão dr. requerimentos, indicações in-
pensada, n requerimento do sr . Modes tino ellações ou moções . '
Gonç.ah·e::: . Approvação de rcdacções fin aes .
i ~c ussão do parecCI' n . 78, da co mmi são
Em di scussão o ar! . 1. o é o mesmo, sem de - deD9b l·.as P_uh lica::;, opinando pe la approvação
ba te, approvado. da md1caçao n. f l .
Em disc ussão o art. 2. o . Discussão do pDrecer n . 14, da commissão de
0 SR . VALDOMI11 0 DE MAG.-'. LU..\ES j UStifil:a e Constituição, Legislação e Justiça, opinando
manda á lll rsa a ~egu im c: pelo arcll ivn mento de uma represen taç.ão da
Em enda Ca m:tra Muni cipa l dfl Villa Rio 1-'il·acicaba.
Accrcsce nte-se ond e convier: SEG UNDA PARTE
Fi cam cr eados mais tres loga res de cirur- Até 4 horas da tarde :
giõc:-; dentistas na Brigada Po licia l com os Continuaç.ão da 2.• discussão do projecto n.
vencimentos e regalias j á e.;tabelecidos em 64, sobr e Força Publica, a partir do art. 2.·
lei, se ndo um para cada batal hão de qu e e li a (inclu sivé) .
se compõe. 3.' discl:lssão do proj ecto n. 58, estabele-
S R.-Sala das sessões, 3D de julho de 19-12.-
Va i-Jomiro de Magalh ães .- Argemiro de Re- cendo as divisas en tre os dislrictos de Santa'
ze nde Cos ta.- Ferreira de Carva lh o. - José Cus- Rita de Patos e S. P edro da Ponte Finne,
to.dio.-Ca mpos do Amaral. no município de Santo Antonio de Patos .
Estand o a!Joiada, é posta em discussão con- 1.a do de n 72, creando uma penitenciaria
juntamente . em cada uma das seis circum scri pções territo"
r iaes, correspl!l ndentes aos sms districtos elei-
O sr . lU odestino Gonça lves :-Sr. P re- toraes em que actualm ente se dividr. o Es-
l:'idcnte,em vista das co nsideraçõtls brilhante- tado .
mente adduzidas pelo meu ill us lra do coll ega ,
representante da 4.a circumscri pção, a quem 1.• do de n. 73 , auctorizando o governo a
me ligam os laços da mais estreita sympalhia mandar admitti r a r egistro m Directoria de
e affeclo . . . Hygiene do Estado , os diplomas de .Pharma-
0 SR. VALDOllliRO MAGALllAES:- Que SãO re- ce uticos e cirurgiões-dentistas, confendos pela
cipl'OCOS . Esco la de Pharmacia e Odontologia de Sil-
0 SR. MODESTINO GONÇALVES... VOU passar vestre Eerraz .
ás mãos de v. exc. um req uerimento pedindo 2.• do de n . G2, app1·ovando as contas dO'
o adiamento da discussão do projec lo n. 64 exercício de t 9H.
para a sessão de amanh ã, afim de f{U e a com- 2... do de n. 66, auctorizando o Preside
missão de Fo rça Pu bhca,estu dando be m :1s J'a- do Esta do a con trac tar a con strucção de u
zões aprese ntadas pe lo nosso co ll ega, poss t usina metallurgica para a fundição de can
dar o seu parecer com justiça e de accórdo de ferro.
com o direito. (JJluito bem ). Levanta-se a sessão .
Requerimento
Requeiro o adiamento da disc ussão do pro- DI SCURSO P RONUNGIADO NA SESSÃO
jecto n. 64 para a sessão de amanh ã. 30 DE JU LHO DE 1912
Sala das sessões, 30 de julho de 1912.-:\'lo-
destino Gon çalves . \CHEA()O DOS LOCARES DE: CIH URG IÕES DENTISTAS
Em diSC USSãO Oreque rim ento, é O mesmo E:U TODOS OS BATALHÕES DA BRIGADA POLICIAil)
sem deba te approvado. O sr. \ "al d om iro de iU aga lluies: - Sr.
2. a. discussão do projecto n. 69
P l'esidcnl c, so li citei a pa lavra po. ra apresentar
á Camar.1 a seguin te emenda (l )ê.
Lido e posto em disc ussão, é se m debate ap- \ ão p!'ecisa ele j ustifi ção, sr. Presidente, a
provado em todos. os _seus artigos e vo lta ú med ida que aprese nto, po rqu anto, ;J sua sim-
commissão de Leg1slaçao e Jus tiça o proj ecto ples leitura é sulficiP.nle pa ra mostrar, des.de
n. 69, da nd o a denom inaçã o de «~nssagem do logo, a necessidade ele se co nsi g nar em let o
JÇ>sé Ped ro» ao dJslr!cto,que na let n. 556, de obj cc.tivo a llue asJJ.i.L'O co llimar.
Jft
n. 63
qu e é uma mcditla :' ~IIJ1e' dt:lllf, r se~
--~~ ...,,.,...,..... , rL~illibÍS, bala-lllõe · 1 da oB!r)gaâ1 ''A. _emnrnissã o ·· ~'C 0on tftJriça-o ,! L ~~HtÇfllo ·· c
:entido, apresenlo a emcndt qur,, ..f!S -; 1:fuslH.~a •. a, que1 fotprc ~·eote • o "proj eMo •n. "1&3,
rá acceila pela co mm is"ào de Fo rç~ .appr.ovado em ~e-gu·nrl-:Ni iscu&•ào, 1é die •piu•e-
!iP.IDpl'e.tãoAJ.em insni,rada oos , c.e.n:ti- c~r que -seja o dito pTojecto sub !Dettido áter-
, .lellLV"' da jiiStÍI]ll. ~Mui {!IJ.,/)(111/A) . cen·.a d1sruss'âo ·e ·a-p.pro tid.o co m a -ml!s:ma
reda~Ção.. 1
i.· De um :mnn á profP. osora da e!'cola mix- Redacção a qtte se re{et·e o parrce1· st~pra
la rla cidade rle Min· RNovas, d. Laura J.lloguei- O Congrr.sso Legislativo do E~tado de Min
ra B~dliró, pat'a tratamento de s:1ude . Geraes decreta :
2. · Oe dois :-~nnos ao enj!enheiro do Estado, Art. i. · Fica o governo auclorizado a Jevat
dr. Amliro L:mari, pat·a tratar de negocios, a credito rlo cidadão lldPfon~o .lo,(• Teixeira
em prorogação.
3. · De trc' n nnns, Pm prorogação, :10 l.. •
cx.-co l.ler. tor de Tres Corações do Rio Verde, á
tabelião e onici:1l do R e~ istro Geral. coronel quantia 8:89088H.
Frflnci.;co de P:1ul:1 Santos, da co ma rca de Art. 2 . · Revogam-se as disposições em con-
Manhua,.;sú, p:l ra tr::~t a m e ntn de !'ande. trario.
4. DH um anno ú d. M ~ ria Parreiras MacieL
prnfes~ot· a rla c:-~ deira f'ingular do sexo mas- Parecer e redacçào final sobre a 1'esnluçào ea
GUiiiiO no di-t•·icto de D Silverio, município que termwa o parecer n. 71
de Bomfim, tamhem para tratamento de sau- A commissão de Rrdac·ção dr. Leis, a que
~e. foi prese nl e n p;tt'f'r.er n . 7 l da commissãG
Ar·t. 2. ·Revoga m-se as disposições em con- Mixta. condu indo 1wla rPRolução de nã11 tomar
trario. conhec·imrnto dn l'et:urso inl eipo,to por Elias
f.lio MouLPiro ela ;:.tl va contra a Camara Mnni-
!'nrecer e redacçào {ina.t sobre o projecto n. 72 ci . ai de Al ie na~ , t: de parecer quP se ~rlop lea
A commis-ão de Redecç;1o cte LP.is a que mesma rl'dacção com qu e foi approvado a re-
foi pt·e.;Pnte o projPctn n. 72 re~olvendo re- feri!l a rP,;ol uÇ<lo .
r.u r -o contra a ca·m:lra Municipal de C:1eté, é Sala das rommi-sõPs, 31 de julho de 1912.
de parece r qu e se approve a me sma redac~JãO - Augusto SJ.Jy•·r.- Pedro Laborne.
do projceto.
Sala das cnmmi!'~Õefl, 31 rle iulho de 19·1 2.- Redacção a que se retere o parecer SUP'I'a
.-\ugu~to Spyer.- Ped ro Labl, t'ne , O Congre ~so LPgislalivo do E>tado de Minas
Redncçüo a que se refere v parecer supra Gera es resolve não Lomat' conhecimento do
re.:ur,;o interposto por Eli<1s Pio Monteiro da
O Cong resso Legb lali ~·o do Estado de Minas Silva do act.o di! Camar Muni cipal de Alfenas,
~ ~ e ra es re so lve . de sua rxclusão 11a lista dos supplentes dos
Art. 1. ·E' dPclarado nullo o diploma deve- vereadores , por não ter sido inst.I·uido com 011
r cadot· do ui~tricto de Mono Verm elho, do c'.ocumentos ne•·essarios para a sua decisão.
HJunici pio de r.:1 Ptf>, conferido ao cidadão Par·ecer sobre a indicação n.. lO
Tt·andsc·o Luiz Moreira.
Art. 2. · E' ·recon hecirlo VPrP.Hdor do mesmo A commis~ão rl e Rerlacção de Lei,; a que
districlo o dr. Antonio de Santa Cerilia qu e foi p!'eseute a indicação n. 10, é de parecer
flbteve maioria de votos na resp ectiva eleição que se conserve a mesma indicação rom que
e a quem a Camara Municipal dará posse no foi approv ada.
prazo legal. Sala das commissões, 3-1 de julho de 1912.-
Augusto Spyer.-Pedro Laborne.
Parecer e redacção final tobre a re.çolução l'm
que tel'mina o parecer n. 73 Redacção a que se 1'e(ere o pareet'l' supm
A commissão de Jtedal' (;üo de Leis, a que ln dico que a Camara dos srs. Deputados
foi presente o parecer n. 73da commissão Mixta deste Estado rep resente ao sr. Presidente da
de recursos, concluído pelo projecto que re- Republica ao Con~re~so Nar.ional soht'fl a con·
solve não tomar conhPcimento do recurso in- Yeniencia de ser ·construido pela Con1 panhia
terposto pelo eiPitor Ro~ ario José Vellano, é Estrada de FeiTO Mogya na ou por quem maio-
lll.e pm·ecer que se adopil' a mesma redacção res vant~ gens otfcrecer, nos Lermns du de-
elo proj .-elo. creto legi-. lativo n t.i26 , de 15 de Je1.embro
Sala dascommissões, 3 1 de julho de 1912. - de 1903, um t'ama l fe rreo qu e, partindo do
Augusto Spyer. - Pedro Laborne. ponto mais c" nvenicnte da linh a iá Citl trafe-
go de Ub eraba a Araguary, v:í terminar na ci-
Redacção a qne se i'e(el"l' .o parecei' supro dade de Estreita do Sul.
O Congrcs>o Leg isl;1!ivo do E<;tado de Minas O orador. pede c obtem dispensa das for-
Get·aes t'cso lve não tomar con hecimente de re- malidades afim de que sejam descutidas c vo-
curso interposto pelo eleilo t· Rosa1·ioJosé Vei- lada~ r.a p r r~en lc sessão as r e dac ~ões que
Jano , do acto de annull a(:â o do diploma de ve- llcaba de ap rrsr nlat', di,peHsa d,,s para esse
reador expedido ao cidadüo Apr,gio Gonçal- fim as fo rmali t.J ades regimenlaes.
ves de Carvalho , por tl'li o let' sido instruido O sR. PRE,.IDF\TF diz que , opporlunnmente,
com os do c um ento~ neces,.;arios par:1 a sua su bm etterá á d i ~ c·t t -;o ão as redacções de aecor-
decisão. do com a delil ll'ral:;io da Camara.
J>arecPr e redacção finollinb'l'e o projectu n. 2.1, 0 SR . MOHEIH .\ D.l i{OCHA, em nome da com-
di' 1911 missão de CamaJ';t,; Municipaes, aprcsenla o
seguinte
A commissão de Redacção de Leis a que
foi pt·ese nle o projecto n. 2'•, de 1911. ~ de pa- 'J>rojecto n. 74
recPr qu e se atlopt,., a mrsma redacç~o CC!ID (S1·\ la legislatura)
t!!UP. fot o proj ecto approvado em tercetra dts-
A' commiss;-w d e r:amaras Municipaes fo.i J?re·
cuss;'io.
Sala das commis<;õr.s, :H oejulho dr. 19!2.- sente uma reprrsc:t!açào da Camara MnmClpal
Augusto Spyer. - Pedt·o Laborne . de Lavras, em q11P pede ao Congresso no Esta-
149
I
qu er dos H" US signalarios. . . cr·~nga, mtt~adade çle . Palm:Jlr,a, co rt.an.d.o o de..
Af'SIIUJJ.faz ~nd o rmm , appeH~ ao pal•rw.L~:..'mo L.i.ma Dua.rte .a B cmhra,. too <~.ndn nos ·chslncto&
roco nl•odfitJ>,de ts. ox.e .. , , comm.issão espera do Bosario, .mun Lci~in. de. 'Juiz de Feira, União, 1
ql keJ Ja e11tellcl:a :b:et:'llrcllrnd{h · (Jlur.lot btm'IL 111-u ~,-. de Bat ba cena c p·or·es do Parah ybuna, d ~ r
D bem! ) Palmyta.-A 1mprumr.
15>'1
3.a 'qiscussão do projecto n . 58 deci a10 por· cento, fi cando isep tos da ·taxa do
n. 7, da tabe l'la n. 2. do de o. n. 1.378, d~ · 7_de
e postb•em 3. • discm•são , é sem deba- abril de ' 1!JUO, aS inscripções ou tramor·Jpçoe!;..'
6 d projecto 11. tiS, estabelecendo , da~ esl'l'iplurns ou termos decontr·acto quaudo ;
el\l rH oHtislt•ic.t0s·de Sa.nt.a Rila de foreill d e valor supeTJOr a vwte m1l contos de •
s., P.t>doro <Üii P< ·nte ·Fimne,cno· llll·llflic~ réi,;. .
~lln t o .A,[,l,ton.io..de Pat' ~·:-A ' commi&.- AI' I.... Esta di~posiçiio ·6 ;:_ppil0:w~ · l ·~o.s
R .da.cção. eontra-do,;. ,, nre rio1'es a e~·ta lc1, cuJa m,:ort-·
pçi"to O'n tra nscripção f0J' n:ita de peis de sua
puhl ic::H,:à o. _ . ·
e.:post0 •emd di~c u s ~ ão, approva-s-e . s. :3- .. 31 d~ ·jnlhe dr HH:! .-SenrHl' Fl gUPJre- ,
&
t•1 e vae á l~Ommi ssão de Oi n .men- do. - Joãb th-boa . --H t~m ·Jqur. Portu ga l. W
"' ft•-'"·~·• n 11. 7~, Cltl'<un•lo uma pt~nii.~'Íldaria ' po,;ta em di!'cussã·o con}u·nct mente.
das. Fri::~ rir·cums01'ipt:ões ~e·r.ri· Nrngucm mai s tom;,ndo a pn lavra, enrerr~-
...,,""""n.,n entes •;,u;. s.e.is ui»Lni:~t tos· f>e a di'scnssào, !ic-ando a vol<t<:àO ad rada por
fDl l qu,e · <L-ct w:oJmente se devidP. · &. falu de !lumero.
~ . • d·iscztssãu do pr{lj eclo 11. 66
Fina lm ent r·é annuucill·da a 2 -"d i, ~m·!'ãod~
melrrte ·suh'n1~Hi1. ln á l .a di sc u s-~1o, de- projl' t.:'IO n. 66, aul'loriz<tndo o _Pr r.~ rdf'r~t e. ~?'
lido. é ~ ~~ ~~~ · d t· haiP :q•tprovado e volta Estado a contl'lld~ll' a co n~ll -t:Icr<lO cle um.1 ust-
hln1i~~h'd·e ln s'li ' Ll C Ç~io t•ub·l1ca o proj cc to ' na mctal·lurgica J'l ra a fundi ç:~o ele e<tnos de
. ,A.,,.,,,.. ,.; ~ ·lldlo o,.,, il' f' J'IW' <t matrdH r· ad mítJ fe:rTO'
· n:r Bh-cctn r·i~l' dl\ lh•g•iene de 1 O :. H CA STELLO Bnuco l'equer, c a Camara
1
diploma s d'e pfllarnJacf•CJtkos e ci- consculc, que a di:;cu:;:;cáo se· faça "m globo
lislas, corJf,·r idos pel'a Esc" la de o ~r. João Li sboa: - ~, !' . Prrsidrnle, peço
. e Od un to'io;.:ia de Si1vcsr1·e Fcrr::rz. 1á v. l'XC. a !ineza de fazer r· cmet ter~rne q
pro.jecto. (E' ottendüio ). .
· Pr·et•·ndo, sr. l-'1'osid.cnlc, adrlm.u· ~~~uma&
UTJ CÜHla a :! ."' discussã-o do pr·oject.o cons.Lde.··~ções sobre a mat<'.ria do pro.\'·do em
approvamJo a~; t·onta"S·d'o exe1 cicio de deba lc; dhrrge nlp que fu1 no sr.w . dr~ corn-
'missdo de Orçamento, quando esta Leyc lJ.UC·
fENNA FitamruTmo requer e a r.~ s a con- em iltir juizo sobrr. o dispositivo do a~lrgo 3·••
que a diS'oussão se f~~;a em glo bo. tendo eu em visla,cem <n neu pr·orntNCJamrnto,
disc.u s'ào~ pobr'0 projccto. ,unica c exclu sivamen te otl'er er.e r· um obstaculo'
'lLdevastn'çà() i·mpiP.·clo~a '•cl'as -nosf'as flcre :::tas;
. ,_cnnn 'Figuc ire do :- Sr. Pr·esid en Com L~1es intuHe<l, sr. P:Pe-o1dente, venhtl
r:'l: bem couh ecc o aclualrcgul·amen submellt'1' á con sidr raçã>el da ~ :<'~ m a ra uma.
lo:; e hem as-s im a disposi!;ão QIIC 'emP.nd , que ,meTeCC'ndo approvnc:ao ,salvagnat•-
cobrar -pelos can1 ractos o im!JO ·:to de d:rrá d•~ inevi·tav el 1 ui na um hó~ vat·te do. nos-
cmrto de rPis. so patrim.onio flo r·eslal, até •ll o)e a d tlsa h<~r o. :
o Ctmgresso dPlilwrou qu-.e, q~ l a•ndo · os l
é sabido, o anno passado , <~ rrr lf'i·or- cuül.td , d0s pnblt cos poderes. .
0' artigo 3 · . d0- proJeCtl:>"a uctorr1:a ~ eonces.-.
for em•su periÓ1'PS m1•r cantoS', es- 1são d'e uma ar-ea floresta l de vmt e cmco m~t ·
deante a ·quanlia fixa tle 28000 . l
se-ria a mesma, cobrafl'd'0-s~, porém, beclares para o·'USo do ocarvãb _vegct d na ust-
na ·sid ern•rgica a ser eslabelec.rda, e. eu pro.p o-
issão entend e que)mesmo coar e-ssa· Dho a ob>ri•ga·ção, aos conce sswrtartos, rto re-
os con tractos muito onerados plantio immedialo, sob as penas de mulla e
1perior.es a 20 mil contos, pelo que caducidade . A emenda , po1s, que pa sso a ler.
de apresentar um:l! emenda estahe- bem merece ccrrinl1oso acolhimento por par-
qu e: nos contractos· superiores a essa te úos senhot·es deputados. ( l~) _
es.se imp(i)slo de 88800 se;ia cobr<'ldo Con10 sabe v. exc. , sr' PresJdenle, eu_re_si-
UfH .•t;U IIILCI~ Ü dahj p0!' deante qUC, ap· enaS, ido · e1n uma zona, , ond e se observa d!arut-
taxa l!ie0, "10 •; . men le o espectaculo contris tador da derriba- ·
enda (lê ). · da de maltas .. . ,
elftranho fala1·-se em contracLos O sn. lGNAClO M. HT.\:-ls~o, infelizmen te, e
a 211 ·mH l'Onlos;. en tretanto. devo um , maL geral que se alastra por todo o Es--·
e, no momento, em que a febre in- · tado.
agita o ll:stado c o paiz, não serão raros O sR. Jo,\o Lisno .~ ... OI'.\ para o pr_cpa r·o qe
os desse valor·, c,p<lr isso, pat·a f'a- 'lenha pa ra as nec c ssi~ a clci' domestJcas qr;a .
Jorma çào d e~s,rs eapitaes,a commis~,ão !Para, os mistércs da a.grtcl)llura r~1 qu ~ 91. 1!1~:
lit,a em•·nda qu e, c~ pera, sc1·ú accc1l·a citado impieGloso dos nossos ngr\culto~l's. vm,
(Muito bem . . ine<tnscientem cnlc., de anno l'ffi anno nos prer.a
J~menrltl
rando .o rleserlo com a q uedH oolorosa d ess~s .
nossos a;iga.ntes do futur9·, ~l c stru.1d os. depots .
1\ . numa calamitosa, numa mfernal fogne1ra .
O s11. CAS'J'E.LLO BHA~ co: - E qual o meio d!)·.
A l1xa ,rlo. impo~ lo uc novos e vclbo s lavl'tHilil r cu lhvar a tr r1·a sem fazer a queh ·
, ohrB e~ cript u r ;1 s on lermos de co n- macla "?
, val•r· rxc;cde nle ele vinte mil con - n sH . .l o.:ío Li snoA :-- H_rs pondrrei ao mP.tt
. ~crú, d ~s cl C" jú. 85800 por· routo de nobr.e co ll ega que pela systllcmntiza ção , p•·t6
l' conm ~ ; c dalli por diante de um eonh f'c im cn to pr·atico r 3ppl! caçao da me ....
··tã2
ch ani ca :lgri cola , infeli zmente êlinrla ignorada. Prestemos :~.Ll c n l;;io . se nh ores dep
porq 11e, si a agl'i eultura ti rar dep.·nclrnt e d'' aos ~r· itos d1' dl1 l' d;·;,_ pi'o pr·ias m tl<•s,
dembada das flor es tas , não Sl' l'á fó,·a de pro- no tÍ'oar· de C ílrl~ arvore qu e tomba,
posito ~ nte v e r- se o seu desapparecimcnto p c l ~ Lcs lo a essa ohra d t~ >;e lvage ria ,p
esteJ·ilirlade do terreno q11 e assim ~e prepara limita a r ch onT rl r. quebi'ada em qu eb1rada;W1
pOI' toda pa ,., c. se nerd Pr no rspaco sem d e ~ perta,. opa
. O ~H . CASTELLO [lH .\ ~· c o : - Si v. ex e. se in - mo·dos homens. ·'Apoi do ;mnilo hPm !).
surgir r ontt·a oo> t.r·am.eu•d.1•s 'l'' e lan ç:1m fogo ~m HJo:;. st'. Pr,.. , icJ enle, o ~ r. depul~dtl
nas l'l on:sta <, co nco rdo com o meu co ll ega., .J o::lo Vell oso f' uhmr.llen ú con s i d, ~ raçào
.111 as , qua n1o ;1os lavr-n rlmr <. nnn c r.a ~ :l . 11m jÍ roj,·elo de lei_con signa:-rdn d
O su. Jo.\o LrsuoA :- M s é fóm di' dll"ida 1'ões Lend cll lr s a r e~n lar t zar a •·xp
. t~u e o n o~so agTicultor CO IIC·ll·r·e par·::~ a dcvas- i'IMr.slas .,. em 1900, qu ;,n tl o ~ e Ll'.l tOu
t<~ Ç<i o da" nos,;as maltas, pPI Ofal'lo d i\ d c~ct• rl a sup prcsslio do in1posl.o d" c.. nsl!t no
~b ece •· ns in stl'umenlo' mod• ·rnos . lJII P-, em- a '''nha, a J:ama,·a 011vru . twla " >Z do
pr r~a d o~ po1· elle, dari ;, m t'e,;u Lados mai s drputad o o..ta se~ unrl a r.ir~ ll rns.c l' i pç<io
com pe usad orr s sem pi'C,ÍII iZO para o nos,;o fu - t• ::~ l o s1·. Hr.i LOI' de SP it ~a . JlldH : t o sa~
turo. raç'õi'S so iJr,· o as-11mp1 o: no Sl'lllid?,
E, sr. Pt· cs id~ntr. , como st> mio has ta< sP e,;sa ~c rva ç üo rl r ~~ e onu s, qu e nntllnü d1fh
pralica incovenientc po1· r -n·tp dos laVI'; Idur·rs, co nlral'iand o o rl e ~ha s te d<~ S no,;st1s tio
temos ainda o uso impall' IOii co d;l-; e ~tr;•da,; A suppr·e,são, rorém, s1·. Prc.-idrnle, f~i
de fert•o I'ITifJ I'Pgand o a lenha com o coml ni s- clo r·iosa r ~ ~ u a fav oreci com o 111 eu apot.o
tivel Clll snas loeo molivas e ofticinas . snio da co mmi.;s;to r. eom •> 1rwu vqto no
0 ,.:H. ~ENN .\ f<'It;J .E I HEfltl: - H ·1 ljU f' m afli rmc nat'i o. r\ min ha alliLud ll dn hnj•', e n '~ "' 1 "'' 1 ...
que a lt> nlt a tem maio,· pod er aqu ecPdor· do não signifi ca inc o h ~re nd a, pül'• lll l!, dr um
qu e o ,-,u·vão min er·aL do, cu esperavn parn hrcv•: 11 ma medida
O sn. Jo .\o LtsBOA: - \ão tenho dados p8 ra vadorn , Ulll dii111 e á dcva s l:~ç;l n , ~ de o_u~ro
conl f'~ l:.tl ' o apa r'le dn mr u nobre co iiPga e dis- do e1·a e ,;ou p;H lidnrio do cnlet'JO pol ttt ~o
tin eto eompanh ciro de t:ommiss<lo; acho ,e nlr·e- governo dr. hontem e do ~o v~Tn o de hOJe
. tanto, qu e ao caiO!' e ú enP-I't; Ía f! l ec t 1· i co ~ hus- diminui cào dos trib utos. (M1Wn b1•rn\.
cados no aproveitamento d a ~ nossas po<l ero- Pela i~pre n sn, sr. Pt'ef'idl·'n L•·, têm appare-
sas q u• ~das d'agua, oul ro mRior pod er não se cido varios paladinos, dcf1• nsores . da
poder;'t O lfi~ rcem· Íl. so lu ção do f1l'Obi ema. vação desses giKa ntes da noss:1_r1q 11_
(aplll' tes ).
são as soberbas malta s des LP- Pa1z, tao
Corno dizia . sr. Pr·es itlenle, em l'ehl•;,ão ú' tadas e im cjadas no extt·angeiro.
esll·adas de fer1·o, sPm excr.w;:io de uma só O illu stre scicntisla, st•. dl'. Barta Neves
das qu e se t·vem o Estado rl e Minas, o uso da- produzido 30br'c a mom entosa quest:'io m
mninho da lenha como combu ~ tive l é uma prR - trabalhos de va lor, tem ~ e balido pela
ga r.o ntr·a a qual ainda nüo f'e dcsco hriu a pren;' a contra a ~ralka .a v~ >: ~a l ;1 d o r a ~as
pt·ophyla\ia. (Apoiados; m ni l n bem !) l'ibactas surge- nos um raiO de l11 z beneftco
Co ntrista-m e r eve lar, senlt ot·es deputados , a co?(ila ção do caso pot· parte do Coi1í!:r'c~&t
ctu c a e~ L rada de ferro qu e ser·ve {t zona qu e eu NacionaL
aqui rr presento, como v. exc .. 5r. Prr. sid cn-
te, reti1·a das nossas fiOI' Pstas. diariam r. nt e, Ainda anle-hontrm, sr. Pre;;idr. nl.e, a
para o consumo de sua s 111achinas c ofli cina s, mi ,;são do Codigo Flores tal, ha p o ~t c o
nada menos de seiscentos mPtros eubicos de subscreveu unanim emente , o lumu1oso
lenha; isso Lr·azendo, s1·. Presid ente, al ém ce t·lavrado' pelo illu stre poli Lico mineiro
1Ja diminuir;ão quotidiana das riqu eza s n~tu- llr. Au gusto de Lima.
1'31!S do Estado , uma ··a1H ial d, · ill convf' nicn- Pois, sr. Prr ~ idente , si os ineonven
lcs. s:lo obse n ;1dos de cor1tinuo a olh o nú;
E' do domini0 publi co qu e o ~111 · azo dos r onser·vação da~ tlores ta s vc_m a faYot· da
l.r·rns, ;1 qu eima de obj P rl o ~. pet' ten ce ntf!,; a tili dad e do Ho s~ o ten eno; SI as n o ~sas terrall
pa,:;ageiros a destr·uição. ;dgumas Yezes obset'- vão fi cand o reduzid as a unn es tel'ilidade g&+
\'ada, de earros e outros ma lei·ia,•,; , só têm ral, desapp;-treccndo qn e vae o cdmmusn
cau sa na applkação da J, ·nha co mo combllli- eessal'i o ao d r~e nYD lvlln e nlo d a vegetaçi&,
vel. como ncr:at· qu•~ a con cess;To do art.. 3.· ~o
O sn. NE r. so:-.: nE SE\ .\ .1:- bso pn1· fall.a dt!
pr·oiP I'Lo. sr~ m a obri ga,.;;IG do r eplanno, seja
llt;Ji s u 111;~ Yalvu la qu e ~ r. .abre ao e,;coamento
app ;t relh os na s locomoliva s, qu e impeça m a de 11mn ri q Lll 'za preciosi•sima ·?
sah id a de fagulha s.
11 sn . R .\ UL SoAn l·:s:- De pleno accõrdo.
O SR . .Joio LrsBoA:- B"m; seja po1' ffllta do;;
app;welhos r1)feridos pelo meu nohre coll e- U SR. .1. LI SBOA : -- Por m!li'O lado , é f'óra
ga, seja por qu alqu e1· Ol' ll'a razão, o certo é du vid' qu(' a flirnintsi r;ão da s no s~; ,s aguas
qu e ns flor estas se estilo qncimando nas loco- co u~a i nco nl r.s tavel; (apowdQs ) e, se ndo ques-
motivas c nma sc r·penl.l· d•' fogo vae ler·rivel- làll de acl11 alid ad•' . o api'OveiLam cnt.o de su~s
mcnle cortando os ares. sem so lu ç:1o de con- qu édas pam o fom ecimr·nlo r1 e fon,;a motnt,
tin uidad e, jogando fa gulha s em t'odas as di- reso lv endo -sr. ass im o problema d~ hulha
recções, qu eim ando matL1 s e pa sta ge ns e oe- branca, (· preciso qu e ao lado da medrda para
casionando uma serie enMm c de pr-cjuizos; e css<t flartr. ,·enil a Lamb em a dR defesa das 11<~:
:.1 d e ~peito disso, sr. Presirlr.nl e, f{·m sido im- res ta~ , para que , de rutui'O,. não Lenha!:J10~ .a
pt'ofieuas as rec lama1;ões qu e alr m9smo ri os- nossa ft'e ntc maiori' S, t;inão msupperave1s drfli·
ta Casa se tem levantado no sentido de se cu Idad es.
regu larn en Lar a explora ~ ;1o das nossas flores- o sR . FEHHEIIIA 111·: C A II \'.u n o: - São de toue
tas . o ponto judiciosas as consid erações de v. í'xc.
153
O SR· JoAO Lt< BoA: - -Muitn agrarlrr,o a grn- O sR. JoAo LISBOA... não se pod e depJ·ehrn-
til•'za e o prestigio d o apa r'le do meu disliuclo d. r que eu seja si não um adrpto, um amigó
col 1e)!a. fervoroso e <1Pdicado de qu em procura desen-
Sr· P r- e~irl e nle, ni'l sesscio do anno pa , ~ado, volvt·r llS nossa s Jiq uezas.
pretPnd:·nrl o regulariz~r· em lei (I ~ prO\ei· ~Lts , no caso prPse nte, estou convencido de
lamento ria.; que.t s rl'a gua, v. e c viu. votd- qu" é uma riqueza que se quPr d c ~ c nvolver
dos ,_ es~e particular, o lal enln hr·ilhanle, a pa it cu,;t<1 •te outra que eu reputo maior, (npoia-
lavra rn cant adora, a r~apacidnd e jlll'i .t ica do áos; muito bem) e, Pffi tn.es condiçõr s, a<.: ima
ilhl-lrado J'r\ presen ta nle da 2. • w ·cum scripçâo, de tud .. , tenho um ~ mi go superior·, qu e é o
t ~··· Rarr l ~OiHt':> . . . Estado. E o pro}(rPs,so deste eu não qu ero
O "R· RAUL SoARES : - Bnndad e de v. rxc. qu e ,;pja con stt·rdd" com as suas ruinas e os
O ~R. J(,XI• Lt, BOA .. qu e suhmdteu ao es- ~ru.; d..-spOJOS (mu i to bem; apo1ados) mas,
tulln do Co " gr·t·sso Minrirn e foi cauv a tido t'm ap•·ov.-itando-m e do pensnmrnto de notavel
lei um saiu ta i,;simo pr•ojecto . parl <J me11tar tran CI' Z, com tudo o qu e ha de
Concnr·so egualm1·nte pr 1~c ioo. n prestou ao grand P no passad o e o qu e possa haver de
prohl ema n ,,ohrr. d·> putado dr . N" bon d·· teeund o no fuLU !O.
Senna, en11m er·ando e pnbll('ando, ,·om o po - (Mni to bem; muito bern f O omdot é cumpri-
der ap nro:\i tn ado rl e cada um:t, as no, ,as ma rs mmtado) .
importa 1r t e ~ cacho eir·ns. E'menda
Pnis bPm, H . P•·esiel ent P. , si d e~n te de tudo
ÍSM nó:; rr tr·oce r:l er·mo,;, abanrlonand" o c;. mi - N. 1
lho já vcwielo e dr ixarm' •S qu e se t•onc•·da . Acnescentc-se ao n . 7 , elo ;n·t. :1 .•.
sem it oh 1 · i g-a ~,;;1 o do rt>plant.io, cs-:a á! ·ra P. nor-
me de fl ore- La , para o uso do carvao Vf'g• · ~at - 0 uso rlii fl , ~ r es t.a fica s uj~ito á obri gação,
como r: omhu ~ tiv e l , srrá estabP.let;e r duas <1 1-'- p:-ll'a o con ces.;wmuro. de lazer dent ro Pm
posrções Pm antagonismo, qu e se tem el ~ utili· sl'i s mczes o 1·cp1anlio eonrspondente, sob as
zar mutuam r nte. pena " do art. 6,
O SR. FEHH.EIHA nE CAIWALill• : - Prati car Sala das sess õ t~:' , 3i de julho de 1912.- JoãG
tal cou;:,a seria mais qu e um absurdo , seria Li,!Joa.
um crime . E' a p oiad~ e posta em discussão conjunta-
O SR . .lo.\ o Lr ~no ,1. : - Sr·. Pr'i' Sid r.nte . umn. mente.
vez qu e a sup\11'ess;lo do imposto sobr'P. o O o~r. Casl.ello Braueo : - Sr Pr'esid en-
consumo da len ra vein an gmenlai', de modo tc, as minlr as prim Pi··as palavras são de pro-
assustad or, esse dro,cal ahro rpr r noa pt'Ppnt·am testo para qu e nã .. pairP sobr·e os llgr·it:ultoJ·es
com a derTubaela dns nr; 1Ua,; . P. u pode r·ia plei- rlr· Minns a a<.:c11 s çao , a.in ·la por simpl es sus-
teJr-, na <.:on fecçüo elo on:am Pntn para o futuro peili:ts de se rem destmid or·cs das no,;sas flo-
e. ercicio a sua volta, um pou co mai s pesa- r estas.
do ... 0 SR. JOAOLISBOA: -Peço licen ça p·.ra Ob-
0 ~R. FERH EIHA DE CAIWALIIO :- ImpOStOpro- serVai' a v. cxc. lJU e mio me referi a todos
bibitivO é fl" e j evia ser. os agricultorr.s. Algun s, ell't•ettvamente, como
O~R. JoAo LISBOA:. . . mas não me animo a tenho obsrrvado, dcrruba111 as flores tas para
-o, por·que só e.m circumstaneias ~nuilo fa zer as planta ções, sem ;rs devida s caute-
espec ia ~s concorrerei para o peso do tributo, las.
afastanrlo -m e do rrit, r·io poli tiro qu e fMm n a < 1 srt. C.\ ,;TEr. o BnA!'\CO : -- Eu dc,.; ej;rr·ia que
salutar <1 Lmosphera dos pod er·cs pub li cas de se J escobrisse um processo de pi a n La r sem
Jlinas Uq~ em . entretanto, outt'as medida s e fazei' a derrib11dH das maltas e muito deseja-
a minh a emenda será uma de suas partes, riam os agricultores do Estado que se lh es en-
trc~zendo, de ce rto modo , a defesa de qu e ca- sinasse o modo de manejar o arado nas mon-
recem as nossas florestn s. tanhas íngremes como são, por exemplo, as de
o~R. FERREIRA DE CARVALno: - Acho ainda minha z• tn.
muito generosa a medida con signada na U SR. JoAo Lt~>B O A. - Para que então foram
em1·nda dP. v. ~xc . inventados os in ,.; tt·um entos aJ'alorios ·1
O SR. JnAo Lt:-: uoA : - Não se conclúa , SI'. 0 ,.;n. CASTELLO 8RAN UO : - Para as pl arlicies
. dente. das consid et•ações IJII e tenho feito c não para os LP!'I'Pnos montanhosos.
int1rito de ju stifi car a minh a em•·nda, Os ag r·i c ulton~ s do E~ tad o arceitariam sem
fi1 ·ada de g e nero ~ a pelo nobi'e coll ega duvida , de bom grado, a li cção daqu elles
·me honra com os seus apartes, mas com qu e quizerem lh es . - nsinaro processo el e con-
qual eu me cont ento por agor·n, qu e eu ~eja duzit· um arado mono abaixo ou morro acima,
um inimi go das indu s tri a ~ , 411 e eu seja um num terreno in gTéiD C e accidentado.
inimi:to dos indu stria l' s; não se conclú ·t qu e São rarils, na minh ;r zo na, as pi'opri e d ~ des
uri·a nega r os benefi cio s. o ~ sa lul:ircs agri col ~s que pos,;uem L er-r., nos de varz i~a ; em
de or'dem economica qu e hão de sur- sua totalidade, e ,;~as pr·opl'iedades acham-se
a i·r.plantar,;ão defi"r1iti va, entre nós, do ~ituad~ s em lel'ren os montanhosos 011 acci-
nvolvilll ento da indn stria sid erurgicn, qu e dentarl o:>.
consid ero ·como UR1 rios r·emert ios mais
efficazes pa1·;t fazer t·cspira r· liv re mr nte essr s Como , po s, os agricultoJ•es daqu ella região
ferr•' O~ pulmões adorm ecidos do Estado de hão de e n1p n~gar nas suas lavouras esses ma-
Mina s (;ernes (Apoindos; muito h~m ! . ) 1\'ão, c hini~mo s qu e são fe ito ~ exclusivameule para
r. Pr•·sidcnte, minha aeção ne- ta C.asa v. exc. os t.- rr enns pl.i110S e não para os terrenos
a conn ece e do meu obsrlll'o co ncurso montantrosos '!
trabalhos parlam entares . . . O !!-R . JoÃo LI ~ BOA: - De modo que os teJ're-
ozEs : - Brilh anti ss imo c effi cnz . (Apo'ia- nos at:cid enladc,s, pla ntarlos que sejam uma
geraes). ve7 , Lf•m de ser abandonado s posterior·mente T
() sn. 0LYMPro TEIJ:EIRA :-Esses ravorcs col- I 2. o As arne~rtizaçõcs determinadas pelos es-
•ftd em com os rrnt' siio ~gora concedidos pelo t:l.tutos.da Sociedade ou:Cbníp'anhla e as an1or-
proj ec lo. . · · liz~ cões industéiaes ; · ·
o 'sR. CASTELLO. BHAN CO :- 0 pl·oje~to. n ·. 15~ ._3." Si o lp c,ro liquido f0r''0 Lal que I}ãO ner-
0
.
eoncecle a F?.ntam e el e L:H eleye e a ti?CJcte JP:tta a 1·emnn eJ'àÇ<iO de 5. / 0 ao c~p1ta l ~ ffe
Fr:mco-BrésilJenne o~ mesmos tavoJ·es Ja con- ctwamentc r ·mpJ'eg~do, ate o limite fixado, o
cedi dos -a 1'rajano de 'Medeiros e\Vigg, accrc;s- governo elo Estado completa di. ::t importai1cia
cidos de gara ntia de j uros. que faltar para essa.. remuneração ;
oSR. ~tNNA f<'IG'UEJHEDO :-Não apoiado. o 4.' Si o !UCI'Ollqniclo verificado annualmen-
proj eclo actnal ncio collidc co m a lei n. 572; te fô1· tal qne pe t·mitta a di tribuição de· um
ch~ m.o a altenção de v. exc. pt~ J'a os dü;posi- dividendo snperior a 5 ·;., mas nli.o snpt>hO r'
tivoil ~es5a lei . Traj ano 0e-i\1edeiros e \l'ú gg, a 10 I , encR r~o algnm cab'erâ ao Estado quan-
náo tiveram garanlJa ele JUros. Lo a ga rantia de juros.; e, no ca,s.a em liLHl o di-
O SR. ÜLYMPIO TETXE!RA :- E' mais uma raz<lOI videndo exceda de 10 'f., caberá (10 E:>tado o
para se< bolir isso :.'gora . ' reembo lso d·•. q_uantia QUe fôr arbitra-da em
O sn. · SENNA. FIG u~:rEmno :-Terei occasião' conlracto para amo1:tização da& som m ~L-s et,ue,
de ·rcspónder a v. ex c. por elle, 1Ive1'f'Dl stdo adenn·taflas, ate final
O ~R. CASTELLO .BRANCO :-Não conheço f<'on-· pagamento. "- . .
&aine ele Lave lcye nem a Societr Franco-Bré- O que ve.10 dr rea l em. Lud_o tsso _e q t~e a
~liénne; verifi<lU ei, porém, que esses indu s- garatüJa ele .roros tem (~e sotlre.t· ldao so- os
lria es n:'io têm capi tal bastnnte para levai' embates ([Os ~ nc.Lrgos únanceu·os; como os
avante. o empi·cbenclimento ele qu e rogi tam e d<ls .amortJ?,a,çoes est"1!)eleeJ!laR pt!los estatnLos
que não JcvaJllarão esse t~ap ital dent J·o das e ale os das arnortnat.;oes mclu st.naes.
forras elo seu proprio cred1to. . A cue~ccnta o n. 4:. «no ca~o. cru •%Ue o
Ô(qu c eu digo, st·. Presidente, é t•esu lt ado ~~~Id c n<'le, e: ceda cle.iO 'f. ~f~r.I·a. a:e> .Es,ado o
do qu<e li no proprio par·ecer ela commissão Jeemhols<D da 4Ullnlta. qu~ 1,0~ a1b1~1ada em
q·ue diz :. "
contr·;tcL0 p ~n·n anoJOt' lisilçao das -som.mas que,
. por elle, tiv ereiL1t sido adean .l.a'daS<,, a~é fi·tHlll pa-
•t:onmle~ando ainda. qur _qu~ fcrner ga t'ant1a gamcn.te.n .
de Jlll'Oi> so se -tormra ell ec ttva 1 d~pms do ora, sr. Presidente, 11ma empresa q.~:~:e Lem
funccwnum enlo ~a usJn.a, o. que scra ·~onsta- esse elaslerio para a garantia de juros, rHJA1Ca
fado pe l·o fa~nw db prrme1ro c:\n0 1 ,, e qu e a proporcienat~:'L um divJdeodo .su perior .a W ·j .
q\Jantl~ •. n(} c,tso de se L01 11:1r_ r. tfectl\ íl a. res- ele modo a UI' r.eembolllar o Estado.. ..
ponsaei!J<;\ade clo Estado, . na9 excedera d'e , Se.gdo assim, uão lt>bri.go nesse negocio si-
t80:ooogooo. antw·a~s, e, mms amda!. que<? ca- não um interesse de ordem iBdi'vi(,luaJ.
plll!l dr. sCIIO mtlhoes. de francos nao se t·.a ~e- o projecto mio eonsiO'na uma medida de in-
"antado no extrany;e1ro sem ta l garanha.. . teresse ge rai. "'
· () su. NELSON DE SENNA. :-V. exc. sabe que Nó,; q~ e j á nmcedcmos o a uno passado fa-
·e capital não emi-gra :.;em vantagens e com- vores extr:lord i.narios a .Medeiros & Wigg,Clftm
-pensaçõcs. Nós rrão temos capital, precisamos de que esses ,;,en.h(i)res fizess em a. expforução
nos soccorrer do capital ex~rangeiro e este da incluslria sh.k rurgica ém Bello Ho t~ izo!lte e
·tteve encont·r!at· aqui gn t·antias e vat:J.tagens em Juiz de Fórn, por·qu.e razão !Javamos de
'1'Us0ave'is, que ser".0 elimina.cta.s com o tempo , · tornar ex.t;cnshos esses favores, ac.creseidos
conforme o desenvolvimento d<él industria. ainda de garanlia de juros, a Fontainc .de La-
. O SR.' FE:HREIRA n·E' CAH'VALHO :-PTecisamos . veleyc e {t ::iol'it'lé Fra 1~co -B ré.silienne, pai'à a
oppÕI' um diqué a essa torrente formidav el de exploração da mesrJ?a 111dustna_? .
'favores c concessões qu·e est:-~mos fa7.end'o te- St o fit<? da pnmr11·a ~oncessao fot fixar em
dos os dias em prejnizo elos orancles interes- Bello El:onzoule e r~m .J mz de Fóra os srs. Me-
!sos do EJslaclo; - " cl.eü:os e Wi"g, t.fLte tinham obtido diversas
c ' o sn. CASTELLO BRANCO :-Fonta ine de Là- co.pces~ões 3o ~overnu . f~d. e:ra l; si o n.o~so in-
-veteye e ~ Societé Jl'ranco-Brésilié'nne saeJ, t~.ilb frt chamat a aHcnçao 9os grandes ~nd3s
portanto, os pr'me tros a declarar que · niio tl ~aes p~ra o Esta.d? de_ Min~s, es~as J a-zoe~
conscguirli'o leva ntar o Ga-pilal necessario, desa ppar e,cei? c,om_ 1 elaçao a f<'~n.t~me de La
sem a respons:rbil'idacln on o endosso tio Es- veleye e a Soctcte I!ranGo-B'restlt~nne, que
lad o de Minas. ape_nas prelep.drJ? sunclar uma USll1:1 ~om :o
. E' por issó, sr. f residente, que 0 art. 2.. ca_plt<ll de se~s Iml~oes ~r:. franc~Js, cap1taf dl-
do projeero con 0 ede garantia de juro's á em- u~.m~to, :eputa~lo m suffrct~nte pelos C(')mpe-
presa que se procura funda'!'; e 0 parC'Igrapho L,~>m tes pala om cmp rehend tmento dessa natu-
. uhico desse mesmo artigo estabelece as se- J·el a__ . ,, .
gpintes cond içõe'S, em qHe se tornil'ri effectiva Er~ porqur. llt go o meu voto a essa ·eeJn-
sun1'lhan t e gara 0.f13 (Íê). ·
.
.
cessao.
O sn. Jo.>.:o LrsB OA :-Se m clla o min erio,se1•á
a). ()s .co n ceo.sw~na~ws ou .a e r!! presa metal- uma 1·iquer.a morta.
Jurgtca se olmgara.oa organtzaçao de nm ba- o SR. CASTEU.o BHAN CO :-A gaTantia dé jo-
lanço annua l espe.ctal para essa usina, pelo ros só se deye t'Oncecler em condições. ex-
qp~J possa ser ven1k:td,o o luct·(') bruto an- cepcionacs; c nós que r ese~1vemos não ccJnce-
pual; de l-u ús estrada;:; de feno, nós, que resolve-
b) O lucro liq.uido será obtido, dednzi.r.lclo- mos não eoncerlel-a a ~fcdciros & Wigg para
se do lu cv<1 .1Jruto denwnst1·ado: a exploração da indmtria sid erurgica , . não
v O scr;viço·do.s enc;u·gos financeiros, as pod emos concede l-a . :1 Fonfalne de Late'l'eye ·
despesas .g~ r'<le& El.e administração e as de ma- l e a Societé F!':mro- Brésilienne . · · '.
.nulenção; ... . Voto, pois. con tra essa concessão, porque
A. c. - 2u vejo os ri scos flUe porlem resultar desse acto
156
da decre ta ~ão do Cod igo Flores tal da Repu- ~ão é nenhuma her esia is,;o, an tes, é um
blica. pll enomeno tellurgico e hyd l'ologicp perfeila-
Na 5.• legislatura , nós nos oce upamos d'e mrn 1e co nstatado , em Yarios logans. (Apoiado
um p1·ojecto elabora do pelo n os~o illu slrado do SI'. Ca.~te llo Branco ).
collega, ora ôuse nte, sr . d t~ pulado .Jn ~i o Vel- 0 Sl1 . JosE' CUSTODIO :- E' UID facto qu ej:L
loso, p1·ojecto qu e ~ ~o n s i ;; naYa medidas ten- fo i obse i'V:Jdo por mim , em nossa fazenda.
dt>ntes a proteger ns nossas tl orr.s las. O sn. !'iELSON DE SENXA :-Appell ei para v.
•:ntrelanto, ~ r·. Pr·cs ide nle, o que é ce J·to é exc. c para o nobre depu tado pela2. " circum-
qHcnão pod emos, por t :~ s,·s devan !' i O~ de pa- ::;nipr:ão, SI'. Ca stell o l:lranco, porqu e ambo :;
triotismo, não podt m::s dirl ierr ll.ar 110 il''' •.i e- :;:i o razencl eirog e poderiam con firmar, co mo
cto a eoncessão de uma :'JI't::J !lor.:sl<d qu e for- acal>am el e o fazer , o 4Ue es tou <iizendo.
neça á usin a o co mbustível n e ee~sario, ur ~e n Em tudo. aliás , temo s excepr,ões e r es lri -
te e in sllp privel, ve1·dadeir mente in sup pri- t:ções; em tndo não l ~ mo <; regras fi xas, nem
vel para as necssidnc!l:'s d s ua indu slria . ahso lulas,-nem na scie ncia , nem na a1·te, pel o
Sabem os meus illu s lr<~cl us c ~,ll e g<~. s qu e qu e, co nelu o esta parte das minh as co nside-
para dese nvol ver·em ,:1 sid e rur·.gia . pl'e l'i s:uu do ra r:ões, respond end o ilO i Ilu strado col lega, S I' .
carvão de lenha o' p:1izes onde" natn ··cr.:1 .Jorlo Li sboa : não é unicamente o d~s nud fl
nio denamou o p:1o dil ind11 slri:t , que t'· o e:l!'- mento das nossas montanhas c vertentes, não
vão de pedr:1, C(J mü ac:o nl .. ce com o nosso é a de Ya sta\;ào das tl ore::;tas que perluba o
paiz, fjLI C só !JOSsue pouqui~~irn<~~ jazi das de nosso s ~A e ma hyd,·ogr·apllico, tl':lr.endo pli c-
Cfll'vào de pedra, de fraq uis;;i mo pod e!' de ca- nome no ~ t'llriosis,;imo", como esse qu e s. exr.
lorias. co mo ~ão as juidas e:xp l o r· :tda~ do Ar- 1:ertam entc: te1·á notado. viajando nnno Sul de
roio dos Ralos e de S .l eronymo, no ex t1emo Mi na~ e passa ndo pelâS marge ns do Pa1·ahyba ,
sul do Brasil. . . em territorios min eii'OS , tlnmin ensc e paulis-
Ta cs paiv.es cst:to na neees::-id ade de pro cu- ta :-o Parahyba, quan10 m :~ i s haixo, menos
rar, no prop l'i O terri lorio, um comhustiY cl e ,.;p r :~ i ado c menos Yolumoso se apresenl:a;
mais 1:1ci l, qu e é o •·arvão vrgela l, ~.:o rno ele- qna nl.o mais alto, contr·arianclo toda a scienci:.r
men to dr rusrio elo mi nc l'i o clr ferro, sob pena gc·o;.{raphica , mais vasto e mai s vo lu moso se
de tomarem in Yiavel ljUalqu r r· lei qu e lente mostra , ach <mdo- sc mui to mais aguas no :1lto
a im pJantaçéi O dr ssa in dus lr ia ro m pa lliativos do que no baixo Parahyha, em lcu·gos ll'ecllos
e m·tifi cios contr:qwnd ucen tes. do seu curso. o q11 e algucm já allribuiu ao in-
Entr·e nós, SI' . Presid P.nle, c~i':::. a ma ssa fol'- tiltramc:n to do baix o Para hyba em su midou-
mid a\' el de min e1·io dP fel'l'o qJ rP. eri c;r.. o d o r ~o ros clesconh ericlos.
das nossas co rdilh ei ras. constitu ir·á uma l'i - Etfec liva rne nlc, o alto Pa1·ahyba é muito
~u e z a morta, tlc~ ,;ap : · ove it: td a , si n:lo pennit- mai:. ca udaloso que o baixo Parahyb;~.
llrmo s aos synd ica tos,qne pretend erem se in- O meu illustrado co llega sabe, assim comG
stallar no paiz, a exp loração systematizad a dil s tod a a Ca mara, qu e as (' f'ises provenientes da s
nossas Jl or·es tas, bu sca ndo no seio da nature- paredes operal'ias, na Inglaterra e na Belgica,
za virgem rlo T3t'<:sil o com!J ustiv el mais fa cil , paizes principaes entre os fo rnecedores ele cat·-
prompl.o c barato qu r. :111ui n:lo poder·ia ser vão de pedra ao mun do, de terminam a eleva-
supprido pela impor·taç<l O da hulh a negra, SI- çüo a tão alto preço cles:;;e c:ombustivel, que si-
não co m dc,;vant ·.ge ns e normes do custo e milhante elevação diffi eulla extraord inaria-
frete. mente a vida das inclusll'ias já organú.ada s,
• O SR . J o.~o · LbBOA :-Como •·onsequrnc ia de ntro ou fóra do s ra izes fomc cedores· de hu-
disso. de pa r .c o n~ o desrnYo iYimenlo da in- lh :l negra e qu e sem o pl'ecio so combus li vcl
dustria siderurgie:l, l.r1·emos a COITL!pt;ào do não podem trab<1 lb ar·.
Qu e diremos então de industrias qu e apenas
clim:t c diminuH,orio d<~s '';.( '"' ~ · começa m a viver, apenas co meçam a br uxo-
Osn. JliE.LSON nr·: SE'!'a :- E•sa qu cs t:io de
clima e de a t\ L1:1S (• muil o .:o ntl'ov et·tida adu:tl- lea l' no Rr·asil , ainda na palavra dos lcgi:>lado-
menle. l'es, e qu e ainda nilo se lr:lcl ur.ir·:<.m, ele facto,
na orga nização e na monta ge m de fabt·icas c
Si a devasl :t~: ;1o da,; ll ores l:1s, nn an tes, o u,;inas ·?
desnud amento rl~s :·ll'l~ <~s ··oliN I:1s du malta s, O sn . Jo.io LTSilOA:- :\la s, p~ra que lemos a
constitue um f<II'IOI' dcci,i\'0 p:il'~ a diminu :-
ção da s ag uas em delcrmin: Jd: J rc;;i:1 r•, em ou- elec lricidad r, ca ptando a energia da hulli a
tra região jú n:i o :lf'OnlP('t: :~~sim, :tlll•· ~. d:·,_, r hranea ·?
o co nu·ario . como a cxpn ienria o tnn mos- O >H. ~ELS ON DE SE:\!\.\ : ·-l•'ui um do~ mai s
ex a~ger ad os e estrrnuos par lidari os d:1 hu lha
trado com l':'lt;tos. br·anca; fui um do~ , a principio, mais drslum-
Prov:J r·ci a \'. rxc. com O' r:xe mplos da bl'ar.los pelo p1·oblema t1:1 r leel ro-s id el' urgia
Frant.:a, Ollclt: o n :p lantio tl ~: CIICQS la s p;·oxim as en tre nós .
:u! Loirr e :w (~;tJ'ona cle lw m i no11 ncriocJos Leitura s posl e rior e~ . porr; m, e a licç;\o de
de inundaçõ es fo r Ii ~s ima s 1111 c ll';t naf'órm :ir:tm m e~ tr ·es r: comp ete ntes no a,;sumplo , lrouxe-
i\ ref:i;lo , :'i ss o l a n n~-a ('om 'o iJ~ I' t go tio ai:Jgn- !'am - me n con Yicção de que , entre nós, se r·ú
mento torTerwi ;il . cs;;e prob lema, por· mui tos annos ain tl a, um
(O st Joüo l. ts!loü t!!inu tro !1pn.rle ). mvl.lr o, como tem sid o 11 0 C:wadú e na Am el'i-
ProYarc:i :•gor:r o cnnll':ll·in e appel lo pa1 a o ca· do Norte. pai7.e~ qu r: st' m r cs ullltdos eco-
tcstem unl10 fins no s;: o~ cu ll e ~:,,; , fazendeiros no mi cos tentaram pclil (•l ccli'O- mctnllurgia a
e agricullOI'C" '· (:il ando o L11·1o qn e ,;n tem Ye- redu cç:üo dos min erios de: k rro , de mod o a
rili cado em 11111ii:Js lf•Jl:Js qJI(' , poSL·ilndo mattas lerem um:~ product.;rio copi osa e mais barata.
proxima~ . tinll:tm nJin ~u :Jd :l c; as ngu:ts; entre- !;alo da rcdueç:lo ecor wmit.::l e não scientifico .
tanto , essas il f;U:Js cre~CPI :~m e se :1\'0iuma- pOI'QLJa llto es ta existe rw 1\rasil c o nosso emi -
l'ii iTI. d1•pois que roram dC' IT ub:tdas as malta,; nent e patrido, o SI'. pr ol't~s so r Augusto Garlw -
ma1·gi1w ts. sa, já o demon strou em varias expcricncias
158
na Esfol;l de Mina' de Ouro Prrtu, no~ fornos conseicncias, não dtwe f. :7.Cl', porque
r retortas daqu el lc templo d:1 scir ncia, que hiremos na~ pontas de um dul'issimo
tanto llon ra o Estado r o JJ<tiz inteiro. (Muito .Já o ann o passado, pe la lei n. :i7;2,
/1em; apoiados ). JTIOS aos sr~. Traj ano de i\Jerjeiros e
O ~ 1'. r.~tymnr- i annucciúra l'f'SO!Yiclo esse pl'O- Wigg; di vt ~ rsos fa ,wcs, inclusivé o d,e
bl cma clt hydro-u l eciJ·o-mdall ui'~ia, par·a em- de tcTI'as deYol utas, completando a é1·i
basbacar o povo bra:;ilci ro, jit seniJor 0c fartos me dos favo res que, com o caJ'acler·
minerios e de grant..lcs quet..las d'agua e por de um monopo!io , ell es tinh am rece bido
isso senlJCH', em brCYI ~ , elo mel'caelo de feno, poder fede r·a1, monopo li o pelo qual )\Ó~ ,
no globo . . . Quanta illu s;1o, ~ t'. Pl'esiflenLe! presentantrs mine ir·os, não eramos rcspo
Mas 0 fa cLo (• que a red ue1.:üo do ferro pel ! vcis (Apoiados ). O humil de orador que
rlecl ro-siderurgia n;1o se faJ'á cntrr nós ainda fala ;'r Cam11ra. impugnou com os lermos
por muito s deccnJ.lios, de modo a ob.ter- sc um vc hemcntes, em bora rceon llcc endo o
prod ucto em condieões econom icas de eoncO I'- tismo do illll strado rela LOI' da comm i
r ei', vantajosamentr , com o ferro e o aç:o im- Orça mento, o nosso dedicado e im
por tados do ex tra ngei J'O. compa niJeiro, si'. Sen nfl Fi(:\ueii'edo ...
~5o ten lw csperaiH:a de que a geração a que
o SR .. SE.\\'A FrGUE rREDO :- Muito ag rauv•vUI(~
pertenço veja a indusi.J'ia do ft~ ITO em i\ltnas as O sn. 1\'ELs o:-~ DE SE.\.\A .. imp ugno u
med1dus que pon·enlui'a tinh am a feic;:ão
Gr i'aes cap tando a fO J'Ça do Rio Doce ou do cli sra rçado monopolio naqu cll e projec to de
Paraope ba,-qwe silo os rios que atnl\'essam a :i72, por entender q uc os m on op o li o~ já ti
t:niea zona qu e se pi'('sla para a monta gem ele sido v::trrid os da legislação brasileira para
::; 1· ande~ usin as electro-~ i clerur~icas, em con -
se qu encia da prox imidade f~ m que ahi se l'e1·essos da vida CO!OJ1ial i Apoiados ) .
ac ham as qurdas d'agua e as jazidas·do min e- Co mbat i qll c se désse , mesmo·
rio ; não len ll o rsperança de 4 ue esta nossa um mono polio, a qu alqu er sy ndicato; e o
g.e i·ação veja ap 1·oveitada n ror~; a desses rios illust1·ado co ll ega, ass im como o governo
pMa a rcducç:.ão tJ.g ferro pela clectro-sid eJ'U r- Estado, se conve nce ram de que essa era a
gia, batendo nos me i'C:ldos nacion:::es o prod u- r.vão lib eral, e!'sa e1'a a licção elo
elo extran geiro . econo mi co .
Temos cac hoeiras inn ume J'as, qu e n<'i o dimi- Miua s n~io concedeu monopolio; abriu
nuirão de intensidade de for~.:a c vo:ume pl'IO sua <; rortas nos in dustriaes que,porvenLuru
empobrrci menlo das a~Llas. De facto , com os trouxessem a energia de seu trabalho e
recu rsos da engenh :uia hydraulica as rep resas se us capitaes, po is não será certamente
supp rirào a cle fl cienciae a escassez das aguas, nosso p;tiz. 4ue havemos de colher esses
por barragens co lossaes; como boje se pl'cl tica laes para a custosa montagem da ind otP;;.,•~
co mmumm en le, em tantos paizes. clerurgica (Muito bem!)
Mas é que, actualm ente, a prod ncç.:'io do f.et'- Uma de du as, sr. Presirl ente. Ou nós
J'n só se pód e ainda fazer em Min as com a uti- mos no perigoso ue ncilll amento indu
lização imm ed iata do carvão vegetal , como qu e quasi afundou as fin an\:aS do Brasil
combuslivel de maior abundancia , menor cus- vento do novo regimen, quando se nr•wi•••
to e facil ach ada. vam capitaes sem lastro metalli co;
O SR ••J.o,~o LrsnoA :-Mas deve haver a obri- leva ntavam grand es sommas por ph
gaçã o do r ep lantio das florestas expiOI'adas. companhias que se in corporavam ,
· O SR. NELSON DE SEJNNA :-VamosentJ'a rnes- mega lomaniaeo,que assol lava o B
le ponto capi tal. se fundavam bancos r egionaes de
O projee Lo estabelece no n. 7 do art. 3. ·, dezenas de svndica tos de industrias
concessão, nos lel'renos clevolulos do Estado, gan les, OU eill.presas de via ção p<tra
de uma área tl orestal sufficiente, até 25.000 eç:ào de estradas de feiTOimal!inctrias,
a
lt cctares, á rar.ão de cinco mil réis o hecta r e, tr'<Hiavam na ear ta do pa ir.;-ou a do
pa ra as necessidadrs da usina, caso p1·ecisP I <lo o regnne n sa lutar qu e foi a sa l
os co ncessionarios de emp1·egar carvão Ye- Chil e e elo ~h~:-;. i co, sob o 1:egirn en
gc tal . Diaz, assim como lambem do Ca na
Não é de cer t o,~~·. Preside nte, uma área rcgimen autonomo da Comrnonwealth.
pa ra espantar n11m Estado que tem 576.000 ki- ~imen, sr. PI'Psidente, foi o de pl'O~u ra
lomelros qu adrados de terrilorio, dos qu:H's taes sem o preco nce ito de pavilh ões ou
ta lvez. doi s terços estejam cobe rtos de zonas guas. s<·m o preco nceito de raeas ou
&rborizadas, ~io ão de tloJ'estas virgens. garan tin do por leis sab ia s a a'ft!u encia d
O SR . JoXo LISBOA :-Mas que de ntro de pou- pítali~los e in dus tria es ex tran ge iros paraaq
co tempo ficarüo desnudadas, si prevalece r· o les p::nzes do nosso contmente.
<.: l'iterio de v. r.:-;.c., de razer similll antes con- Fi lh os de um pa iz novo, nós min e
cessões. brctudo, mais que os filho s dos ou tro
0 SR. NELSON Dt~ ~E:'INA :-Uma COncessão
qu e nélo inclua es~a dbposiç1o é manca c fa- elmente o BI\lsil , Jl i'ecis;imos não enche1' a
r·ont os lermos da rh etori ca ind
llla; é um ve1·dade.lro "prese nte de ~regos" e e que t.emosj ,zidas co nslell adas de dia
será melh or então nã.o conceder cousa al- eltes, :·ios ch eios de gemmas ofrusca nte ,
gu ma.
0 SR . FERREJHA DE CARVAL HO :- [SSO é que é ros c fil ões auríferos dP. nma riqu eza sem
precisa mos doc ume ntar perant e o mundo
meH10r :-não OOJll ced.e r eousa algum a. Lemos, de facto , verdadeiras riqu'ezas,
0 SR. NELSON llE SEN:'I .-1. :-Mas é uma inj us- temos mm eraes capazes de deslumbra r a
ti ça clamorosa que o Podei' Legislativo, onde tun a das n a~ões comtemporaneas, mas
de liberam hom ens cnean·egados de represen- somos Impotentes, pela fa lta de capitae!l,
tar o seu Estad o, com desassombro de suas mo:; impoten tes pa i'a eJo.p lorar essas
t59
se u~a indu stria, no mom ento, extran geira c trial , na Capital elo Estado ou nos seus arre-
de cuja installac;ão aqui tudo Lemo s a lu- doi'CS.
cr:u. Fossr outra a ga ran tia de juros (é o meu
A lei dos cmprestim os :'ts mmli c ipalid:-~d es modo de ver pessoa l) e cu por ella com lunto
min eiras dc~p e rtou nova s entrg ias no Estado , mais desassombro quanto sou hostil, por ex-
como toda a C:1~a sabe. emplo, á co ncessão ele garantin de juros ás
Muitos municípios proc uram dotaL' as sua s es trada s de ferTo , e direi a razão disso .
cidad es com rêdes de esgoto~ r d'ngua po- .lú s;lo brtstantes as conce,.;sões qu e l~ mos
lar el; o utro ~ , entretanto , e falo < ~ om dor. al- feito de es tradas de fen·o; lic:uemos sastifei-
guns da região qu e repr·esr~nto nesta Casa, tos si as es LJ'adas exist en tes completarem as r,;.
não podem l:io cedo, emtju a ulo n via fer rea des r es pec tivas, com os estud os e traçados já
dell cs nüo se approx im aJ', ;t:.;pir:Jr esses melho- approvados pelo gov erno do Estado ou pelo
ramentos com que es tão se nc!o j :{ benefi cia- govern o feder<JI, conform e a OJ'igcm da con-
dos os munieipios da ~! alta, elo c~ entr·o, oo su l ~.:cs~~l o. .
e do oés le, porq11anto o prec.:o elevado do ma- Si Minas, qu e tem neste wom ento 5.400 ki-
terial exl t' an~e ir o r'~ a:,rgravauo ain da pel o ll'an- lometi'OS el e via s ferreas rm trafego, tiver
sportc dil'fi cil e q11asi impossív el em lombo de denli'O de um cl ece nnio compl etado a sua r(•-
bUI'!'O C C em C,t!TO S de bois, POL"e'SCS C:Jmi- de el e via ç<lo, pelos ~~s tudos já approvados,
nhOS de cabra s qu e s:'io as cst1·ada;;; do inle- chegaremos a bater o r enml, nes te particular,
riOI' qu e vào ao meu di slriclo <'l eitora!, no ex- nüo digo no B1·asil, mas na Amer·ica do Sul,
tremo nor·tc. porque acima de nos não fi cará nem siquer a
() SH. I G~AC!O l\IL!IlTA:- JlluitO h ~ m ! Arge ntin a com os se us 2;i .ooo k.ilom clros de
U S R . NI':LSON 111,; SENXA: - A~sim, sr. Pr·es i- es trada de feJT,).
oeJtle, a naci onal ização da indll slria de cano de A Gmiana, a Oés te. de Min a.s, a Bahia e !\li-
fen o 11a Capital do Estacl o,é uma ohra palrioli ca nas, a (";entro/ do Rrasil com .-cus ramaes e
e sa ltrlar, qu e veiu COl'l' ig"iL'. Yictoriosa mente, e sub -linhas , a Yictm·ia a IJiauwntina, a Mo-
um defeito do Ro ~so appal'e lll o cco nomi ~.:o- in· gyana, a Rédr' Snt-.Jlin ei rfl. , ele. , caminham a
du stl'ia l, :o rll (~ce ndo-n o~ dt·ntl'o r. m !Jr·cvc um pa ssos agiga n ta dos, e a mó r parte dessas em-
prod ,tcl.o nacio nal mai s barato e tão bom com<) pr·ezas leva nta ndo cap ita es no ex lran griro, o
o impor ta do do cxlrangeiro. qu e prova a Yerdade do asse r to el e que os ca-
Effectivomente, ~.:om a ex tensiva progr·essiio pi taes csrasse iam no Bra sil.
das n o~~ a s cs 1.1a das de ter' o como a Central do Ainda agora. (óJS jomaes annunciam que a
Bt·asil.a t: oya na ,a Oés le a Lr:opo ldina,a Victo· Victot·ia n Diamantina est:'t t'eal izando no
ria de 'tin as e OLJtl'<lS,os nossos municípi os tr:nlo mund o fin anceiro lonrll'ino e belg<t a inco r·po-
facil idade em :tclqu iri l' o 111nl erial aqui fabri ca - ra~ão mais formidav el ele capilar ~. co m que
elo e or;j ulh osa mcnl c pode1·;1o ostenta r uma rê- uma companhia vem oper·ar· no Brasil -20 mi-
de de agua c de esgo tos, construída com lh ões de lib t·as ou 300 mil co ntos -para pro-
essscs canos fabri ca dos JJ O paiz, postos á curar elcc trifiear as s1.w.s linh as no valle do
pr·ova e dev idamente expe r·imentados, sob Rio Doce, transportando o min ~ rio de ltabira
um a 'i scalizaç;io mais directa, preci sa e a té Vicloria e montando os forn o~ para a re-
prompta, emquanto qu e muitas vezes com- ducção primaria do mesmo min erio, antes de
pram os mate1·ial ex trangeiro e nas provas sua exportação pa1·a o cxLJ·angeii'O. E' contra
a qu e este é submettid o, embora com as a exporlação do min erio que o nosso paLrio-
caute las dos contractos fJ'lbli cos, grande Hsmo deYrria vibrar, sr. Presidente! E um
parte dcll e cede á pressão daii atmosphe- projeclo como es te, que syslema ti sa e unifica
r·as necessarias para a sua cxpe rim c nt~ çã o dcntr·o das fror1teiras de Min <t.s Gcr.1es .. .
c se inulli lisa, se m rcmedio, parte desse cus- O sn. CM;'rELLO BnAN CO :- V. exc. permitte
toso ma tel'ial. um apar te'!
E até qu e venha novo material qu e suppr·a O sn. Nr-:Lsox n E SENXA:- - Pois não, com-
esse que foi cs t1·agado ou é defeituoso, são quanto me córte o fio do meu pen,.;amenlo.
nova s di si ll~ sõcs , s;'io es per:1n ças qu e se afun- 0 SR. CASTEIJ.O 13H AI'iCO:-Eu qu ero que V.
dam em es~.:o mbr os, (~ sempre a proc r·astina- cxc. me di ga si podemo s concede r á empre:<a
ção de be nclici os de que o nosso povo c.: arece os fayor·cs constantes elo n. ·I rio a1·t. 3. o do
para que seja digno dr participar elo ba nqu e te projecto. isto r, pr e fe rinl ~ i a, dur;tntc o mes-
da civiliza ção ~.:ontemporanea. mo prazo, ·~ m qualidade de co ndi ~ões , qua n-
Mina s é, neste mom e nto , ohjecto da aLlen- to :'t qu:1lidad e de condi ções, qu a nto <'t quali-
cção de visitantes e capitalist:1s cx t:·attgdt·os, dade e quanto a preços, para os forn ecimen-
qu e, em gr·upos tinan ce ims , pa ra af]u i se di- to s de c_anos fa~ ~i cad o sd• r: l a us in:t ús prefei-
rigem, ultimamente, es tud ando as nossas ri- turas e as muntctpaltda cs rmn etra;;.
quez:-rs nalur·oes. O ,:11. Nr·: r.so x nr-: SE~NA :- 0 illustrad o col-
E' prcc:bo que as suas cidad c5, a sua civi- l e~a es tá. pet·turh ando a minha ex posição. Nem
lizaç~io, sr. appa relh em de todo esse sys tcma ~ iqu e1· estou toca ndo nes,;e pon\n, qu e 6 no-
ele conforto moder no, qu e r'· elemcntal'lss imo bre J'i •l;r lor da commiss:i o de Ot·,·amcnto ha
até na s re:.;iõcs do su l da Afl'ica , on rl e <'.s ci- de hem escla r·ccer. Eu dizia qu e Õ nosso pa-
dad es sob o do mín io in gle7.. et.~ :io muilo mais bri olismo d e vi~ se insurgir sempt·e contra a
adeantacl as que as nossas. E" p1·eciso que as rê- expor·t:1ção do min Aria pal':t o rxtrnngeiro.
des ele v i n l ~<lo, a illuminar.<lo eleclrica, as rê- o SB. Ot. nrrr o T~trxEJRA :- -1\f<u;, o p~ o prio
cl es de es:.;ô tos e ele n g u ~i· po l:w el ci t'culem, projecto di;r; no art. 4. 0 : «l.nso os co ncessiona-
co mo ou tras tan tas via s de progrcs<>o , pelo rios ou em p1· r. ~ a queiram f~ z e 1· r,x po rlar:ão de
nosso Esta do; e, pa 1·a isso, SI' . Presid ente, e u fer ro, ,: et·-llr c-:lo co ncedidos ta es e tac s .f:wo-
r eputo como um dos faclor·es de impot·tancia l'es.·•
max ima a in sta Ila ção da usina s i clcrur·g i~a pa- u src .\ F. t.~ OI'i DE SE \xA :-.Não podemos sup-
ra a fa br·ic:u;:lo de r.:-mos co m esse tim in dus- pl'irmr !':>sa pa 1·te com r e l a~;\o ao:> co ncess10-
161
uariosde que o projeclo cogita , sob pena ee O sn. FERHEIRA DE CAHVA.LJJO:-Todos fazem
grave inju s ti ~ a, porquanto , tal favor já tem justiça ao caracter de v. ex.c . (Apoiados ge-
sido concedido a syndicatos anteriores, como raes ). ·
ae veda lei n. !i72 , de '1911. 0 SR. NELSON DE SENNA:-Essa empreza a
Os concessiona l"ios pr·etendem,oper·ando com que o proj ecto se r efere, ficaro't na posição
capital extrangeir·o, porque nacional não exis- do «hollandez , pagando o mal que niio
te, mo ntar em Minas uma usina para a fabri- fez n, desde qu e se mutile a concessão .
çAo ne canos de reri'O, material de que temos Estou de accMd!H em que se ponh a ebsta-
ãblioluta neccssid:•.de no paiz (A poiados). Con- cu lo nas leis a qualqu er valvula cscapatori a
tra o pn.j el'lo tôm sid o levantadas ohjecçõcs para velhaca J'ias e tr·aficancias de Sf'ncli cntos
J)Or ,parln el e :-ol gu ns ;;o ll egas, mas es tou certo que venhmn expiMa1· as nossas l'iqut·zas, n.oe-
i:le qu e ss. cxcs. ,l cnd o com um pouco mais de na s á so mbra dos favores do Estado e da s
attenç:1o e amo r o a:;sumplo, espíritos intellr- co nr.essões offieiaes obtidas.
~&ente s e patrioticos eomo são , conr.lu irào por Nestr parti cular. estare i de accorclo com o
wotar pela passagem do mesmo, soh pena des- meu ill u~trarlo coll e>ia e a Ca mat·a inteira vi-
ta Camara ter gTaves inju st iças a comme tt er. bra no mnsmo pensa mento (Apoiados ).
OSR. fEHHEJHA DE CAR~'ALJJO: - A situação fi- Min as não é Vi.'lhacouto de sy mdicatos falir-
nancei ra do nosso Estado não comporta esse dos; Minas não é pedJ'a -rl e-b:;ter-roupa pan
ORU S estabel ecido no pi'Oj ecto . experiend as rl e avent.ur·eiros de qualque r es -
O:m.N ELSOC'\ oE SEN.'\A:- Votámos aqui a con - pcr:ic, proli ssrlo ou pl'occclen cia .
cessão de fJVOJ'es diver'sos a syncl icatos 11ue Min as tem , pMém, o seio aber' to , recebe e
se aprrsentar.1m com as mesm as ct'ede nda r.s l:onf'orta com calor todo s q\.tanto s qucit'am tra-
do s'r. l<'o ntain c de Lave leve e da Societé balh ar· com intellig enei:t e palr' iot ismo para o
•·ranco-Brésili enn e elles não' trouxemm let- apt!rfeiçoamen lo el e su:ts indu str·ias, para a
treiro na tes ta ,mos tr'ando os c<Jpitaes que pos- volorizaç;lo de suas riqu e:t.as e par·a o apro-
suíam e nin~u e m então articulou uada cou- veitamento da s suas fonte s possíveis de incre-
tra a existcncia ou não de se 11~ recursos. mentar· o er'<l J' io puhli co pelo accumu lo da re-
O sn. CASTE LLO BHANco:- Privil egio só se ceita, co nsequrnte á prog1'cssiva cx pnn ção da
conced e a um. nCJssa capac idade pr·oductora .
O sn. NET"SO;'i DE SE:xl'iA:-~ós som~s co ntra- E' visando isso qu e nós devemos polir as
rios a pr ivil egias odioso~ e assim o temos pro- arest1s da lei, til'ando-lh e os defeitos ou la-
vado nesta Camara. cunas qu e purventu 1·a conten ha,e não asse~:u
() SR. CALTELL O 1"\ HA\r.O: -0 projecto estabe- rando de an temão que o synclkato A ou G
lece ·privil egio pam o forne cirHento tl e canos pt'ocura obter' mn monopolio, não dispõ e de
;ís mnmcipalid adcs. c .pita I ou de credito e outras in ct·ep:1ções.
Ü SR. NELSO \ DE SE!i :'iA :- V . CX.C . e todos O S R . CAS'l'ELLO BnAN co :- Eu me insurgo é
nós votamos a lei f'IU q·11e se concedia privile- contra a llonecssão dr, ga r·antia de juros.
gio:\ firma Perier' & Comp., do Baneo Hypo- 0 SR. NELSO:'< DE ~E I\'N A : - N:iO :lChO qu e seja
theea r'io, dando-se-lhe p1·eferencia para o for- um dnenth c ou um dant'lsma a concessão de
necim ento de produ clos da inclustl'ia fran- 180:ooogouo annua.es , no m;tximo. ele ga rantia
ceza aos contt·actos das municipalidades. ele ju1·os, concessão qu e pórle desap parece r,
Este caminho é prrigo so para nós le~i s l ado confo t·mc srja a prospe ridad e da industria.
rcs ele um povo novo, que procuramos acer- Apr·esr nto ao meu co ll e~a um exemplo ir-
tar, pod endo et-rat· muita s vezes, mas sempre r espond ivel.
com boa intenção e boa fé. Ao Banco Hypoth ecaJ'io foi conced ida ga-
Eliminemos das leis os seus pontos clefei- rantia cle juros; entretanto, essn garantia tem
1uosos, co llaboremes effectivamente e affecLi- diminuí do de semestt·e a semestr'e e dentro de
vamente pa1·a o proveito commu m da terTa pouco tempo, cr·eio qu e o Banco a dispensará
mineira, pondo de parte rataliuç:ões e ataques. por inteir·o . ·
Nin guem- e cu o digo com 0 desassombro O SR .CAST,.LW BRA:..co:- Mas o Banco t'epre-
que tem norteado todos os meus actos na vi- se nla u111a necessidade; é uma medida ele in-
da publi ca- ninguem zela com mais carinho e teresse geral.
amor as tradições elevadas do nom e mineiro 0 SH. NELSO/\ HE SENNA: - Como essa de que
do que eu. · · tr:tt:\ o projceto , pois toda a indu stria em'iqu e-
Estou cer to de qu e os meus illu stre s col- ce e ben eti cia o paiz.
legas, a não se i' por um defeito de leitur'a do O sn. CASTELLO BHA\ Co:- J~ssa é dc inter·es-
proj ec lo , r'epilo isto , enaltecendo o patriotis- se indivi dual.
mo de ss. excas ...
0 SR. FEHREIHA IIE f:AHVALilO: - Li O pr·0jeet0 Os sn . ~Er. soN nr-: :::>Ei'i NA: - \ão co ncordo co m
com toda a attcnção. o meu ill11 ~ tre collega.
Estou dese mpenhando o meu mand ato con - O s11. CASTr·:LJ.o BHA i'ico: dú um :1p:utc.
forme as determinat;;ões do povo que me man- O SH . .\ E J. SO .'\ DE SENi'iA: - 0 Gan co foi funda-
dou arp1i par·<t del'end :> r os grand es interessses do (:om cap ital cxtratJ>ieiro, porqu e não di >pu -
do Eswdo , ruja~ rinan L :as não eomportam os ~thamo s do cap ital nccessario: tiv emos, por.
cxcepc i onae~ ravor e~ fJlle es tamos con eeden- isso , de r·f:co t' I'P. J' :'1 easa Pel' ier·, dr· Paris .
do todos os dias a quantos indu stri acs vc·m UM s11. II E J 'ü 'I'AJJ~ :- 0 dr· Juil. de Fóra !'ar.ia
hater fts nossas portas. a me,;ma cu usa qu e es le rs l:'t f'azr nclo.
Ü SR. NELSO:'i DE SE .'i !\A :-N:ié> CS lOII !'alando O sH. \r·: J.:<ol'i JJJ·: SJo:.'i.'iA: - E foi encampado
com procunH,::io nrm de nenlium :~ yndil'ato. por e ~ r e; ou t•, t;í para o Sl' I', !'Olll a compra da
nem de quaesquer pretend entes ao s tavores m;doria de suas :u.:çüc:;, r•m j)J'at.: 1 •••
desla Cama!·a, é o qu e asseguro ao nobre co l- .Julgo , SI'. Pr·~s icl e nt e, haver· jit fatigado bas-
lcga. tante a Cam:ll':t 1 nâo a.JJ•lirulos !/I'Ntes ).
162
. Não era minha intenção toma1· p;. rt e nn de- 1 na lei de conccss<lo de uma
bale c assim o demonstrn o pi'Oprio d cs~l i- conse;;ui i'á se desenvolver
nho da minha nl locuç:lo. cçào do Estado; e essa p
Vim ú Lribuna levado pel as pondi:'r<H:õ••::; fci· ra, dui\!11clO :.tpcnas até q
Las polo nobre depuladú rn~id e nle rm Agua,; se firme em J)Om pé, á
Virtuosas, secunrtado \'Dicn tcmente pelo di- kis c contiante no dcsen
gno collega re::;idenlc em Além Parahyha. Pall'ia . (Muito bem; muito beml
O S H. Jo ~i:o LJ SIIÕA: - Pe lo con lral'io, s. ex c . toroMmtflnte cump rimentado ).
me contes tou.
O sn . _Nnso :-< nE SEN:-<A:-~las no ntaquc :\ tr 'ln tcs de llp re se nt~ 1 . as
"''On•'CSS'
10
~ "' · : · . . . . . ..- rm'' discussão e embora ' '
já te
I
O SH .•loAo LISUOA .--Sou pela_concl ;;s,Jo-c lc"a Ne lson de Senna com o
pela ga ra nt~a de .llll'Os, v. cxc. nao leu _entao co~ a eloquencia que todos
com atll·n.,;ao, o par <.!ecr· da comm1ss:~o dr mo:; . ... .
ql\c fa~O parte. 0 SH. NELSON DE SENNA:
0 SIL NELSOX DE SE~NA :-Vi a l'ü::ill'icç;iO ele ()\(~ .
v. exe. quanto á concessão da ú1·ea llon!~Lal. O~H. Sr:si'IA FrGUiiiHEDO :-.
. Sr. Pr esi~lcnte , já dcela.rc i que :;ou contra- ('<l.balme nli:', as ohjecções que
no e hos ld a gara nlla dc.Juros a companl11a~ das conli'a o projecto, cn ti'Cla
Jr, f'>Lradas de leno, pois r ssas companlnas deixar de lavrar o meu
j~l ~:lo s ulficicntes entre nó s e não preci::a · rxpl't'S5<'io de um dos méus
mos ma1s seduzi l-as com a pr-omessa de ga- c ami;;o,;, quando disse que
rant1a ele Ju ros. cocr ita va de interesse inóivi
As concessões fe JTo-viarias existentes bas- ~-;H . CASTKLLQ BRANCO :-Eu
tampara dar ao nosso Es tado um destaque lu-cro para o proprio individuo.
eco li Olll iCO de geande sai icncJa. O sH. SEsNA FrGUI!:IREDd:
O nosso sys tcma de viação, traçado pel os te, 0 q !le 0 meu colleg:\ quer
pontos cardeaes do t~ITitorw minell'O, uma preciso esc larecer á Casa que
vez complcbado, pod cra occoe,·cr a,; n cce~s 1- de Orçamento nunca cogitou
dades do tJ'afego paea o transpo~·tc e .. rx por- dividual e que e lia só cuida
ta ç~1o da nossa gl'anclc produce,ao agncola c ses do Estado.
indusli'i;d . (J SH. FEHHIURA DE CARVALTiO:
Em relação ao projccLo em daba te o caso ó do está caneado de sabei' d
di I'CI'SO. o SH . SEN " A f'IGUEIREDO
As usinRs ~ idcJ·urgicas,de far,to, não podem, srlo trata no pl'esente '"'J'"""'LU
em se u mH.: JO, no. penado de expenmenta- m:u, entre nó.s, a experl'""'""' ......
çüo, IJüo podem v1ve_r sc1n ? socco1:ro e S•)l11 dusl.ria, que, repito,
uma raAO_<tvcl p.rolecçao olii cJal do Eslado. O eonslituirá a riqueza tura do
capllal nao e1mg1'a sim plesmente sedu~uJo pe- nas Geraes (Apoiados ).
los no ssos bellos olhos; é precis0 que se lh e o sn. FERREIRA DE CARV
ofl crt>t;.a um cortejo de ga ,·anlias que fa ça m di7. o con t1·ario do que v.
respeita ela a concessão e é preciso q L~ e o Es - do, a q uesUo é de o
lado mterve 1Jha na decretaçao. desses favores, eonvencido ele que, na p
como poder competente . que e, para decretai- Estado não comporta essa
o~, cereancl? o syndJcato rrue vem se e~tab~lc- pckas. (Cru;:.am-se outt·o;;
cer entre nos de uma cert~t somma, nao dtgo O sH. SENNA FrGUElRE
de privilegies ou !Donopolios, que sCI!JP!'e _en- vras, sr. Pres id ente, em
ca mpam \' e lh~ca i'Ias, mas de protccçao JL!l'ldt- collegas, cuja boa in te
,.a para q~1c vivam em paz os rap11..19s que se reconhecer, passo a
ab i'Jgam a sombi'a das no ss:>~ hand cm1s c da:; qu e a com missão formu lou
nossas leis . em cleba te
Rematando as minhas considerações, f::11;o A eommissão estudando,
votos co mo legislador min eiro, para qu e pos- te o assumpto, en tende u que
samo~ conseguir o desen volvimento de indus- annos, para a expe rimen tação
tr·ias que pi'Oc uram se aclimar em n os~o paiz, inclustria, ~ ra algum tan to
lib er tando-nos da dcpcnd encia e da c~<'rllvidito sentid o, apresenta uma e
dos meJ'cado; cxtrange ii'OS. ( ,)Jnito bem !· a '10. .
~cio tr nho o ::;onho que aca lentam <tS almas _Do estudo con~parattvo
inspiradas no exemplo d<L \'CIIia Chi na, ({lll' sao.. ~ntre o prOJeClt? e as
aLé lia pouco se sequestrava elo commei·cio !L "'~ · de ~911, venficou-se
mundial para evitar qu e o cxtrangciro fo sse >:c JS~ nçao de Imposto>: pa ra o,s
util izai' da s suas riquezas; não tenho Lambem hnca o_u usm~ , CI'a d~ W an
a prcLcnção de qu e as minhas pn laHas pos- tab clecid o pela men cionada
sam dim inuir o grau de conv icção com que va limitado a 5 annos.
vejo os nobi'eS co ll cgas apartc;•ntes, temero- A commi ssão vendo que e sa
sos de um" crise linancei.ra no estado prla de prazos seria odiosa, resolveu
conce.:srio ele uma ga 1·antia de jui·os que não seg uinte emenda (lê ).
excrdcrá. de 180:ooonooo annu acs e que príd c Ante,; de proseguir peço r
diminuir ao ponto ele se tornH ncg,:. li va. Mnt ra ler o art. 1•. do projecto ~m
temo r, sim, é que se póde J'azcr natli'nq~a r o elle ;h' )·
inirw de uma era nova para a sidc rurgica em Como sabem os meus co l
Mina s, .com a im p l an tai~ào de obs taculos la e~ TI'<Jjano -'l ecle ii·os c Wi gg 'obteve,
aado, do governo fe~eral, fayoreii , e~r.ec!aes, ~edeirq,s ~ )':ig~. :c.ab~nd<Hhe sc?lllente qi1e,~
eutre efles, ;os ·gràndes ·prem1os- pe.eumar10s e ·que aquella ' a ·que: ~e. refere o proJecto,se aeh!
nnspo~te . q_uasi. gllatuito em todas' ·~~ estra.. inteiramente apparelhadà, ella sóm~pt~ ne~:es:.
~ ~e ferr.o e, pergunto ·eu, porque ''ol>teve· silá da ~ai:an~iade · juros'.porque;sem e~sa'con~
, ~lli' tllm~nho$,a\J.Jt)lips? . :. : .'., . · '• , · · ·: díÇã'~/' lhe s~·rià d~f!i_sil o transporte.· de C;i.Pi}
''.Pàtà·'Jmder mstatlar. em> qna·lq ller parte·, M . ta~s,0 a sua d1spos1çao em um banco dP. Pa~
~sil'' usitt~s de 'ileducçà:o·' âô ' lntnerio~ ·' ·: ; ' tis ~ · ' ........ ,•e·• !Í:' · ·. · · · · · ;
··:~~d~~~·~~~~gg.;~~?J~~~ ~~f~~~~·~ir1~~~~~~,~~ . :~~·~ ~~ ·~~~~~~0dã~::ni~~~~ ;P{r~:~oesdeaM~~
N·,(JsR.
~Mnos. • · .·.· .. .•. . ,:· , . . .. ,4 de~ros &·W1gg,eu tam~em tenho o mesmo te-:
CAS"r~:LLO .,IJR~!'C~ ·::-'A con~essao · ,q·ar ..c~i~da. ewp.repa Foatame~ L.avt~:~.f.ye ou Socie-
- ...,. , , ' •
.,Jft!&;Éle .Me,d eu.o.~. e W,1gg,' .~~WBe,~ ~rata d1sso. té ~ rã'iléô ·Brasiliené. -.. . .,,·- ,·"" ;
O" SR. ···SENN~, }'f~iV~lRWD;O .1:.;,, GQm .9 J~rr~ '., 10; s R.1 SENNA··FlGU~ffiEDO: -Nmgu e.m duvida
g~z~ fe pro_ducçao do Es~do e- nil~. · ~ ~u*da .. , .~da ~.mw~sà' Tra,ian<>J 'de , Meflf)1rp~ & Wigl{, 0 •
. ~O .~e, ~ffiCH)aS, de fed,q~ça. O ~?, ~hmepç . ~ e ·,Q.U Ç, SI) ~~fill·L ~ gue ·q ,f;llll .. pr,esa ,_Fonlaine La- •
.} ,er"!Jr ·. ~- , ·:- . .. , j ,. , 1 •, _ . .. 1 •• : , ; ·. v~~nw está. çop1pLet~~ tlm~.JlJl:Parelhada para
.,. E~. porqu ~ !\r. Pr.~~Jd e nte,, , na o J:Ja. . ~,;IJle:- ,P,Qd~.r.... áesde krgo.,' 1mem r ,0!', 1 ~eus trabalhos,
; ·~~'~é la Ção en~e a. .I e! p.or. nqs v_ota d~ 0-) 1f\D9 pois, sabi~o qu e essa associa çà<? . é dirigida .
possa do e o. pro.J ecto l':lf\ d r ~nl ~. ) . ,, ' . !. • I ; rPOr :P.a.n.qu t:I,f.OS. de .a,lta\ respo.ns?bihdade.
e.
. ~r. , Presidente, a co mmr~s ;io p~_ç lar.~ ndp .•o, q~~ - elles qu erP,fi/.. e uniCflll'\ ~ nte a. garan~ ~
.!l!!l er;~ oppo.r tuna,, e r~ de . co n~ e m e .n~ifl, . a Jta . d~. J\1. rg:~ eguaL.á .,qJie 1.se. di,- Qe nsava ás es- ,
rAAd.açao no .E~tado, no . p!'e>:e n Le.·mQmt}n~o.. tn~da s, dp terro 1• 1.;. " " •. , ,. . .. . ,
~do'estab e1li!eimento indu str·i'al'de ,que trat11 i V Não se diga .qu e. a .gar.antia'. de jnros. trará .
_projecto, só teve e ~ vi~~a alto s ...i n~~y e~s~~ ..onr,i~ ~q Es tHdo, ·poi ~; coino ( s? bido, grande·.
.mineiros, porquaq \o e Sl\b~~o, que . a~ ~umci, , ,pa r\e ,ii_a·s su~s r e nrla s . Qpe.' ~êm sido arreca da- ,
palidad es, ac tualmenle , se vem obngf!.d<!S. a das ROO o titulv . de- -restituiçõPs-não é mais ·
. fir~na~- con~racto.s O'(l ~rpsü;sim?s pa~a .lh ~s ·s·c!- ,do que a rev'r.csão O.<ts ~ara;n (Íá!l de juro~ que
re_m. to~n eei_çios; can.~s oP-, (errq. parjl. ,;; s s\las . ,Qr E~ta.do fez ás estradas de ferro . (Apoia-
respec tlva~ mstalla çoes hygwm~as ...... ,._, _.:.·, ,aq.s),, ., ..
p 1.... , , ., , .•
' o.sR,. OLXI!If~O, TE'X~I~~ =-:-- Co~ ' rew,~ao - ~ ' I - ~1.'1- ..fERREIR:\ ,DE ;ÇARY;\L,l!O :-A inda para 1
esse. ponto..ha 1 no proJ elf~Ç. 9efeilo.; . ~orrw , o p ,.a]l nq ,v;l.J \er,mwar ,q gar,a n\la de juros so- ..
govern'o J?Ode fazer concessao, C!-lJ1\9 ?:. q,ue .,hre u1n gra~d~ 1 .trecho d!f. U\JW das nos;;as es~ ,
}S~contl.~.a.,no . § i.~· doart: 3°.,,H .iS~9 e .~ ~ . t,r<\d ~s. d ~ fe l .~o~.i ., ,. .·: ,., , ·. .
c:ómpetenc1a e xclusrva das Camarás 1\lumcl-
·paes:·? ,... . . "", . , . , . . .. n ... ;
9
. ~~· S~NNA ~IG P.F;IJl E_qo;-;~ ~ue o .P~ojecto •.:
:;ts,rgn.lla e qu e. uma vez attrng1do o dividendo ,
·.:'0 s~ .. .SB.NN;\ F~G QPR f1D<;l. :- Sr;. P, re~ul ep tc, a 5o lo, atte&tado C !Jl :e ~G ripl~ fi sca lizada por
o·meu C<?llega, s ~ mpr~ ~ m da.~os.o. ezn.. . ~r:r e.dar eommissario do gove rno, re'sponsabilidade a l-
dos . prOJectos. d !~PQSiç,o~~ (jUC co llrd<).ll}. cort,J guma ca berá ao Estaçlq;. ,e, si esse dividendo
píitras Já 'vótadas; devera conh ece r Q. con,t r:,'\" for de i ü o1o , são estabel'ecida s clausulas que
.ctô-d9 .B.ancq _ Agr}co l ~ . ~ nelle h i yma clr\U ;- determin em .a reve r-são, para o Th esouro do
. ~llt. qu e. da nr~~el(!j {l Cl a. ,a Ça ~a; P e.n~r , _ d e ,Pa; Estado, dos JUros. .... .
.ris, .para .o for~ !'l cJm ~ nto ..~s . mum c1palp;(~ d es. 1 . ,UM , SR.. DEP liTAilQ; ~N,a .r;~ Uacção do contra~
eláU;sula es~a.~~r~ada de. P.lf:lno ~ccôrQ~ 1 ,~ n.tr.~ cto Jã se fát ·o ca lcu lo das' reve rsões perie- _
~goye.rno do ~~tadq, e a.s. C(l mara~ Murrei~ 4i,ca~ .. 1 , ; •• , ,•. , , _ _
paes. . . ,. 1 , ! . ,.9 sR. ,.Sl:~NA ..l< IGUEifii'?.Q i,-:-Na~ sao estas só-
,, DPpois, · sr ...Ilre,si~ t:: flte,,, o lflel! eoUega sabe métrte .. chamo a atter.çílt\, Da ra as clausulas
q\i~ 'qs c on.tra.cJ.of) s.ã,O fr. i~~sJ a , vontade . <;tas ga r~ nlid <? t'as de qu e trata ()' ar~. 6: . ,
partes ·e :desde .qu e as. tJ~Rfi\Clp'ítl~dad es a.c~or" Arnd a e facto conhec,i,do ~ pnm etra tentah-
iiàrein em dar essa prefe r en ~ia a Casa ~eri e_r , v!l de l eva nl~m e nto ..d-e. cap1taes pe_la firma P e-
orl à qualquer outra , desappareeeu a Objeçça<? T_ier 1 qp~ aqui fundou o Ba~co Agrrcola ..
de s. exc. . . , -' ·Como 'à Gal'n';-u·a ·sahe,devido a cer t<t s difficul-
··• 'Devo ·ai nd. ~ : :n:ó,l'iu:, ~r. · '!P resid ~_nte; qne . o dades,_essa firn~a nãQ J?.qude renni_r capitaes o·a-
'conttacto d ec[a'r-~·. aü ~ ·a C~1sá Périel'•n'ãó ter~ ra a mstall açao do 1:1a~co, ob ~t ga ndo até o
n
I 'ma\s .pr<1f.e rem;ia '4esçl~, ue, n•oí' pai'1.;·: se fa: .ÇQ,ngre~~O- ~ · a lterljr }l I t! l,P.elerm~nando qu e os .
briqúem os productos por· ~lia ·. fol'n·eeidO? - f1, JUro~ ,n ao SO:Sjl ,re.fe r~d_ss.e m ~s acçoes como tam- l
• 'achándb'-!'e n E~tado lrga do a· úrn a cmpreza,, hem as obrrgações; entretanto , o que os pro·
na qual tPnh a i_nteresses ~ c uj d <~ ~ bj e~ tivo é ~ ponenles ac tu aes qu.~ r e m é ~ rmpl e~me nte uma
:éXJ)Iora çãoda Jndastrra-s ~d e rurg~ca,_ e:·bPm de , prRme...~sa de _ga~~n Lifl ·~~e J.Uros de ::> o I o, so bre.
'ver·Jtu e, !um a. "véi ·f}Ssa _mdu<Struv wstallada,., .o. ca prta l effe.ctt}:íl,J,U<1,J?.Je :l'lmpregado. ;
·t'de.s'apparece a pr,e rerenc'íõ quo; ; aotualm ente1 , 1 ,Q ~lt· ~ELflON DE SE!'!!"~ .' r Nós devemos ter '
-ie.rlillá., ·Cnsa Pe ri er. · ... ' _·'' · ~ •· · ... ·. ~ (!nJ., VÁí>~a ,q ue serão.elles·o.s pr·imeiros, como .
' f) sn ':. C\\S'rELio · Ei}.I'À~'co.'-A concessão Traja, . ,QQll;> \nd,l)striaesl a · que;re rem a eliminação '
'lió!'e w·~gg ' ·diz -"'- lsim c;ao ' de ' imP,ostOs •ict e·eK, ..da .gà;raTJt.iade.Jaros. c:: .
pó'Háção 'j'lnratQ{ios, o~ : ~ rodu dó s nre_tallurgi- . O sa SENNA FIGUEIRED<?:- :\ccresce, s~. P.~e
cos da usina, portanto,·· éstão ~habíhtadps , r , p\~.e n_t e, ,, q~e e~sa_ga ra ntra_ so se tor~ara eft e-
'phiduzlr .)o dos _os art çfactos'dc ferro;goz.ando <;tiya, dep01 s...aa !n;>taqaçao da fdmca e do ·.
P.arat' <isso .. de'' (ó'Hos M \'privitegio'S es tab-e l~-~ i- fábríco ao prirrieii'O cMR .. . . ,.
1
iios em lei . . . .. , . , ·' '.' · · '' · ' - .' ( . O sr . NELSON DE.S&NNA:J-0 que não.importa
1'() ;:'sn:' 'SÉNNA' FIGÜEJRE'oo.:...:. Entendo· t~u e. 11 em_p eq Lie11o di~pendio para o syndicato.
"~~B~~issã·d .'rrã·ó .d,e\::~.- éf~çu.H r . ,c·qür, 9.u tl_~s as rer ·~ ~ o sR..; ~ ~~rfA'?.rG.ü)':~~oo·.. . pata es~e r'es'ulta~. ; ,)
~t\nl?os de: que·:d!sp9e , a_'e·n:Pres! I raJ'à!lo d~ ·;d:o. s.~ r q~t'í~~ · ~ó~ ·sali:lemo s que, pE'lo. menos; .1
'a."G..!..2t ;, ··; · · H. · ·· • • :: ~ . t~ r ã!> . ?é ' sedfuijjl'egaçtb ~ 10 a i2 qltlhões de ··
. l \ '. • ' • ~. • • • ' •' • ' •
fábric~~~~~· dP,:, a~ó:.: Ptllo ..!!.<Últfacto "'6r~ap.o_ :certo' estüdi<fp~~ptÚjecto'1 '~m cdm·j{araçãQ. ..
.• , .'.~.~,f;l:,éf
c~in ó -~~filM /1-zp. só''fatto; . abr:ir-ªm 1
s~:r. â eor,u;:e.ssão qQ~ votamos no ~nnQ nassa ··,
,-r:etogat1Yft. ~otllrl,â"o ·.a~n.o;~a}l$~ão . ' '·'. ~ 'fen~o , conclm~o . . ", 1 , ••... • •
' ··· • , , •
-~Dév~plO~~~~ora·' .a;bm ,';'U~.l!- ~Y,~~~~~~ .P.!I.ta1 a , : (»f~ttq ~e1ft { 'TIJU,~to, hem; 'f)! {~. H,J_fl ,.
_ J1Plor;~<i4&J'!d~;"~.~ .t~·l, ~ar;te ,tia ..m~~s~fi~ 'do:; i~ e~·~~~& -1 ~~~~Jfe S~YEII,· vmdo a. :tn~.un.~?. ~P ;,t!
~'\l .• ,J,i_h.j)#ô~'l'Eik rilA,;;~~fiiJffi ';;+i;~~dê%!, ' lí (•' ~ ..) ;;. ~ . J,' ' . . ' .
ros~tw'/•···
. . r;1!~.~~dp ·ód~' ··
e i~ro1-nf1mV1WSti'I
· . ~~1,. ' !r·" .. ·. r:' f r':.' Req~rim'ênto .,, rt n1 l : " .
· ~ •. ,J,,nj·,~~-~ \• t . it: I ', •p '•l1.. o,, ,. . . .
, . . : · . •. ,, r' •'R>e-q·ueii& :o;llaiame'nto .da di~«Q~sãp do pro..
r ·' '
giCa e%,to ·.os os seus ramos.
· OsR .' N~~:tsoN' ' nE:' SENNA:·.:.... Eo nosseflesl:'fó .l: ecú~-- n : ~:&o · } . , · ' ...., .. n,
Ceve Sj:\r es~e, · • . . .. ·.. ~ r f•ll · ~ · ,- .I . ' " ' 1 ·<.~ ll _":luf >.·. }"·" .'· ·. ~
· ü' sR' oi.rM:P.io TElXEIRÁ: ~ p<ir.W.nto. na ·p;r~- . ~ala ~a~ _sessões. 3t -de JúlQI:'d~ :.~ et 21- 'P_..
mei~".:p9n'~e,~sã,o, ; - ~st~ co.Ji:Y:Ir(h:ê9,di~* · ~st~· ~~o. L~I~.~~·IigiJSl~ Sp_~~~. ~...... .·-.'· .. - ~ ·.~ J ••:.
Jlarte 'que d1z respeito a fabnc<lftllO ~h:!~n%~~ · •.. ~ . ap~I~d~ -~ p~s~6_.em_ d~scuss:o, .. ·'.. ._: · ;
ferro. .. . · . ,, . . . . , ,, .. . O $~. , $em,!~ J;igu~iredoa, .,- Sr. ~tt'.ai-
, U)l:sR;1~EPú'ÜÚo::..:..Mas: a primeira~ corYêe~- dente, . apresent'o a v. 'exÇ:-1um '. requçrimenW ·
são iiãó· e'um riíonof:JOiio. . :·.... .:: '''" .' solidtahdo da 'Càsa 'a remes~;a do"pí·oje~to ., ,
,ÜJ.R., 0~ YMPI_O!EIXIifRA:-Mas _hqs'':ja d~in:Os ' ~optmissào, . de Con~~itui~ã.? e Legislaç~~; ~~J!l
prer,E,lre~cia á<~,ne!la empr~:za, , ~.a,o.s,e · .~;P,mpre- .. d~ ttue ella I'())~W!I.I'~f~!'te. sobre as ,duv1das le-
hende prefe! ~ nc1a da.da a •. ne.ssoas lHYI!i·~!ls vantadas pelo meú •rlJgno co !lega, o sr. Olym
para 'o' mesfuo objecto, para o rriesmb·.,_ fim. pio Teixeira, emittinâv. o seu parecer.
·s~.:. ·;Jlres_idepte., não : se r~ oca iq_~~g nifi,o;.an~e . . Ma,ndo, pois, ~. Me sa 'o!U·eu ·requerimerite e
qu!lnt.ta 9e f8d:_orosooo, <:le ,gar!lntla qe J!!~o~, espero. que a' 't:asa o acce1te. · ·
anpuahuepte,teita 'pelo goverpo <J.o E~t~d.o, ,qut> : . (4-(u_zt~){~m) ..
ba d ~ ~t.t\~abir ao, seio d· Minas oHaphaes eu'~ · · " . ·~ ·, ''•
ropeus', provenham de qu~lquer praça do , Ve- ··Réqut!rimento ·
lho Mupdo. . , .JJ ... • . Req~ef~~ .q açi,íap;t.t;.nt9 ~a disc~~s:ão ' do :P~~
~ão" !'li cl'i ser·e·ssa insigntfii:a,Ó't~ssÜri'a' quan..: 1ecto n. _?6 para a. ses~ao !iegu_mt~ ...Q!lVId~.~ ..
till Jl\W ha q~ chamar. ' para -~· ,s,r.lp dt rrJinas a' coll)IIUS.!i!lO ;çle Legu~l;:tçao e Jusllça ..... , ... 61, ,
concurrênciá dos c·npitiiiJstas e dos ~')tlliona :..
rios .europeUS; . . . na;Sa,lFigueiredo..
_a da~ &r.ss<)e~, 3.~ de j.úlho d~ illt2,~~P.~~-lr
. ... ·.. ,' ' .
hão de [~ . o;SR·· p RESID
''1' . : ,.· " .,.
. Esses··
, ., ·
ca.p'rtalista s, esses millíon·
•
ariós.
• • 1•
· 1ENTE ..IZ·'que, ~m .'face...."'u,g, rtR~~-
• ··d·
Ylr ·a Minas praticar a ·e:xplor;~çãt>'dó ferro; do gune.ntQ, ,yae ~ubm(lHel" a votos em _pn~eu'o
o.uro e do díamanttl, p,oyqu_e :.tqui ~ _que encon- Jogar o reque!'Im~nto· do .si' . ;:;enna . f1gue1,re~o ,
ttam maiór ~;entro d,e expansão para á sua acti- po1;ser S\)b~~ltutwo ct,o do sr. Sp,y,e.r~ .· , ·
v•Md{\ porg ue aq~i . é,qu'e lxiste) :·m~tor p.ro-: . E;; te,·~l') nhor, pela ?rdem; pede: e. o):>.~eíft1 ~~j.
qu~ção ~e ferro, de p~ro e, pe di~matJte. ,.. tirada de seu re4uerimeuto.
, ~.ao será pelaquai)tia de t.SO:OOó$000 de g~: Submettitlo a votos o requerimento do ~r.
rárítia de 'juros que elles· virão ~ '· · . . ... .. Senna FigueiredrÍ; é o 11h'ésmo a_wroyJi<:lif; ·s~n-
.,Ma~,.•si o· Estado, sr., -P.rrsidep_te,"não póde 1.10 o projedo e -~mr.nd.auem~thdos a commls-
ao. menos, nos bancos;,num.empr.esUmo ins-i- são indicada. ·- '• "·' '' ·
goificapte ao lavrador, num cmprestimo por . . !'ia da mais havendo a trata,r-se o sr. Presi-
pen~or ag.ricpla. ou. p.011 hypotheca, supprimir • dente designa para amanhã a seguinte
o imposto de novos e velhos direitos, porque, ·..
moti.v.o se ha de •V1r desfalca.r as .. s,uas rendas ." • ·ORDEM DO DIA
e-desorganizar o orçamento, .ta..zencJo totlos- •o-1 · · PRIMEIRA PAI,lTE
annos concessões de centenas·e milhares Je.
C:QD.lOS? ·I f 1
. , • ( .~té' Uma '11óra-'da tarde •) ·'.
Sou insuspeito para falar. - - -~ .·: - :· .• •. · Leitur~. e ~ pp_rovação da acta.
O sR. JosE --ALvEs. dá um aparte.· · · ··· . ; . . : EJS.peQ.iente, , ·· ' ' · · .' · , ...., ._.,,..
··O·SR.,OL.YMPIO·TEIXEIRA:-;-Não sabe v. exc. · Ate duas ·horas' dâ''tarde•t .. ; ,
que~stà~ . cobrando óimposto de ·.nov_o.s e . V(}- · 1 _Apre&,el;ltação :. <f~ ,~ ~~receres da,s _ c,o~!}l~S-
lhosdn:~l!tos ?.-Allegrtm que as -pruneiras .ope'- soes. -. ~ .. . .
rações foram erradas e estão atoé lrconvida.ndo Ap,r.~~en_t~çãq (l~ ·· 'PrOJP~tbs, requerimentos,
ts f~zendeiro_s q_ue ~o ntrahi:ram :emprestimos ' irtdi_cal;õ~!i~ · \nte:rP;e)lflÇ?~s· ou ·moçot>_s.. .. ,,: .
a· v1r.em restltmr. .o Imposto:-.. · , - . '·' D1scussao He · reque'rlmentos, md~eaçoes,
"··sou ·in:suspeifo· parad falar:· Fázencto :parte ele interpellaçõ~s .9d.-!t1Jl,Oâ,çõ~~:.· fi
t I' "à'd · - · -· App)','OV<J ç_ao e re acç.o.,s maes.
·~·~ C . aw,a~~ _amtga a ac .l!l!- .., ~m!straçl\o, Vota cão 'íl'o projecto n. 62 approvando u
~HW ~a,be ~qmra:~~r · do s~u p~t~lóti_sn~:O' . ê 1bel.-. l ·: ht'·' sid . · · d :1 :1 t '
hssniia or1errtação; ·eu: nao·, viria l:hscordar de : ~q a.· -.~. exer~lC.lO - ~ 11r, , ·_., . [ i 1 :,~) • •,,~ ,.
\l~a ~·pinHíp ~~e rudesse re~'e'cttr ~ opiÍii~o tio· ~ I' .. il: " · r· ... SÉGUPIDA P'A'tt'TÉ' ~ ·:·'' ._ ..,. : "
govern'ó, si·'n.ã'o· v1sse o perigo que nos améa- l · .:· ,_. .,·. . . · -·:· .. ·"·
ça nP.-m caso como este em discu~são. ··''''· : A.té._i . h.o.ral) - d~- tardt.:,,, , .. :H'! ,., ,,.. _
·,o·si\~ ' _FERREll'RA: DE CAR:VAtHü:'-;MUito:' bp,ffi ! ' Diseu~são ·(lo parecer n. 79, da Gommu;sao
· O' sH. Oi;iMPIO T~IKEIRA2~Má_SI ' ~r". Prestd_erh' r Mixt~ •. r~lativamente ás eieições _realiQ.d~~ f!~
te, por estas COI!Sideraçees, hgeita · ~ ·'PalhtJa!; rmurucipiO de Bom ·Successo. I 11( ( ·''·' :.
mente ex pendidas... ·· ,... .. '· ···· 1 t 1k,.diwrssão d6 pro}ecto n.~7~ J .s~J~;)Ç~n- '
-V.ozEs:-Brilhantemente. cesgão de litenças. · ·· · '''
O SR. 0LYMPIO TEIXEIRA ... quero apenas ' • 3 • do de n. 68, auctorizando o gover11.oa
deixar demonstrado á Camara dos s~s. Depu- rparidar restituir a Modesto Pinto Coelho!.; . ., ,'
tados que, votanào contra a concessao actual, ~008000 -· que pagou· de multa á colleeton~. ~~~
Yoto com a minha eonsciencia e depois de unf ·Cataguazes. · · ·<·
., Coati.t:l,\l~tao;. dà 2.:. , pisçu ssj\o' ,dQ proj ectd' Parécer 'pàra 3.•-disc?Usão sobre 'JW'áielio n. u
•· 61, tin:rori!'a'nllo ·cr ·~resid~nt~" 1d~ Estadtf>àT.:~····· :· , . ·· (sexia legtsiàlilrà?•' ··· c t
conlractar acon11trucçao de uma ~thaJrre.tal-" ·. · -~-.: -------. _ _ . __ --· - ---
llrgica par. t..á...fundi.çAA,.,(l~ ,çanos de ferro. A çoJI!m~~~-c:t~ .r~r:p ·Pu~tic~, . ~ ~ue foi
Levan&a-se a sessão. presente • proJecm rr: · 6f;"jã·appro"fado em
segunda. discussão, é de parecer que elle seja
' ~- - submettido á terceira e approvado cóm a-
17.• Sl!lSSÃO ORDIN-ABU, iM-t.• DE-AGOSTO me11ma rotlacçio. : '~~
·· DE tn2 i · Sala daa~ t~ommissões, em Béllo Horir.ónte,
PiliiiDBNCIA DO SR. EDü~kDo: D-oiu:!RAL t. · de agosto de t9t2.-Modestine GonçalYea:
. , -Edgardo ·da C11nha. · ·· (---- ·· ·-
IUMMARIO :-"-~;\:flta~·~Apresent&ç!o de .BÍLreseres .
-Apresentação de proje •·to~ - Discuno do sr. - - Redacç{í~ a qve se refere o parecer supra
Senna Figuej'rodo.-IndicaÇão n. 11 • .., Pareeer
•· 79. 3.• di~eusd.o do pro~ecto n. 67 ~ -3. • do O Concnie.~>~o.-LegislattYO qo Estad<>:'de Minas.
de .Dtt&P.· 2. do de n. 66.:--<0bservaçõlls do sr. Geraes decreta : . · ;1
0!111<~':1 de Andrade.-Adiamento.-Ot~e_m_: do- · · ~rt. i :.' A FRÍ'~ Publica do Estado .- de Mi-
dia~ .il·!, ,· ,.,,,.. ·· . ~ , . n:üiye~a~~~ Jl~ ~'f,er~iê~q:~d·~· :tyu/ co~st;;trá de
, feita a chamacta, acham-se- <~u~~ nul ~e sei~~~'!t}!:l> .. praças, . eeilJp ~ doze
..;~~[é~;v~o·~s ·~srs. Ed•.ardo do "'~arai; ·Vieira .offictae.s! . m.clu~lvé~ P.ó_z~ · altere&,aggr.eg~dos, ~
José Alves, campos . dG Amal':lt; .serão . d1st~tbrudos ~e c~&fo,rmh:laae·,eom a le1
dPnr'n~IU ' Elias TliP,otonio, Firmi)l'nó . d~ .r.espeeLiv~ org~mzaçao .·: n L') '"• . !. :
·l(!a ·:Rocha, ~elson de .$eririà; -Art.' 2. · · Fu;~-- ,o g'!>ve_l'p~ ~ al:l~tortzado • a ~es-
. :Ça~'teUo . Branco, P edJ,"O 'Luiz~ - , PÇJ!f.der:eQ~..l't. Diál_l!J.t ~·l.J.Ç~~J ~~ For,ç~ P.~bhc~,
10, ~enna Ftgue~redo. Edgal'do.- ·da . M -accor~q ~o~.l~, t~b e,,~~-''~n~exa, .a quantia
on,d'e •And.rade, Plympio Teixei-ra·,· dç 3.1M:0~3$~yu. .. - • '· 1
~ugust~ Spyer ;i:aY~\'res de Mello,: · ·Art. 3. o ,A força Publica, sempre que o ge-
Vler Roltm, Mo{l~;s(i;\io GonÇntves ·vern9 -j_qlg~t:_ Jiflee·~sa_rio~3lo~~riii , 'Set; ,el~varl~ a
de Rezen~e, fal~a n&o com · ~aú~a -~u,atrQ . pfQ.p,ra~â~ ~e:tli'\Jt.·· e"tespectrya pfficia-
os srs. Mtrand~ Jm;tior, S_i(~~ ~9r- ~~~ade e orgatüdida .ç,õ:J!lq ~lhe ."JJar,ecer ;conve-
Moura;· Schu~a~Ii ,' Garrbaldt de mente. . ··· · · · "' · · '- . , "·' .
. de Lemos e João Antonio e sem . Art. ;.. : O governo abrirá credito extraor-
ellal .. ·mats senbor~s. dinario: para. oe·corr~r · · á despesa: •no caso do
', 'A~re-se a:_sessão. :· '.. · . artigo anteri?.F:. " ~ ·· -~ ,,.~···.~ · .: ~ ,
ir~ .}1 acta 1 da an1ecedent~ .' e·'não ~avendo Art. 5. ~ E__ o ~qv~,r,n~ . a~~t~~tzado a con-
iJ: m :&'obre e lia faça observaÇõe,s, fica a mes- tract~r m~tru~tor.e~ . mtJttAres . .pár.a a Força
rM.br'e a mesa para ser· app'rovdda· q\1an~ PubJtca.. .
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Art. 6.o Con.llmia &l;ll vtgor o art. 5. • da lei
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Sala d as Com mi ssões , e m Bello Horizonte, 18 de Julhode 1912- Modestino Gon çalves .- Edgardo
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I ,., ~ ~
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dlls fih'anças, !Das isso é utn ~acrificio que o · 1 · § 1.• Exceptua~-se: . ..·: ~
Esfàdo deve fa~er de boa vontade, porque . se .· al Os actuaes,anosenta(l.os e reform~<j.os ;
tMf{a de gârantlr o futuro _dague ll es qu·e, quo- I b) A Força Public.a ; . .
tidianainente, estã(l ~on t ribmndo para a ·rega- c) Os vigias auxiliares;
lar marcha dos ~ e rvi ÇOli pubhcos . d) Os nomeados depois da data da presep.te
Assim sendo, espero Ql!C a Casa estud e le i, que entrarem para o serviç o publico com ,
oprojeclo atim d e, eliminados de ll e as dispo- edade maior de tiO annos.
sições que for e m ju l ga~a s itJULeis, . possamos § 2. o Si por morte do fun ccionarionom eado de-
prestar . mais _esse serviço a essa Importa nte pois da presente lei , se verificar que o m esmo era
c~asse d e se rvid ores do Estado . (Mutto bem; m a ior ele cincoenla annos quando entrou para
f~!-tlito bem! ) o serviço publi co, fi cam sem direito ao p eculio
Projecto n. 75 aque lles a quem deveriam caber os auxílios in-
Stituídos nesta lei, sendo-lh es r estituídos os .
(Sexta l e~ i s l atura ) d escontos feitos ao fun ccionario.
L ·1 d 0 E d 0 de Mmas § 3.• Os fun ccionarios nom eados depois da
O Congr esso egJs ativo 's la promulgação da presente lei, só Ler·ão direito
Gera es decr e ta: aos favo r es da «Caixa Ben efi ce1 1le» depois de
. Art. 1. E ' cr eada a «Caixa Ben eficente dos 4 annos de co ntribuição , e caso ven ham a fal-
1 0
Flmccionarios Publi cos do Es tado », so b a fi s- lecer antes de terminar esse prazn, a «Caixa
calização e adminis tração da Secr etaria das F1- Ben eficente» pagará a qu em compe lir, sómen-
nanças . te metade do peculi o a qu e teri a direito, si j á
Art. 2. 0 A «Ca ixa Benefice nte» des tin a-se a h o11v t~s scm completado os qualro annos d~ con-
soccorrer o fun ccionar io publi co in valido ou a tribui ção. ·
fam ília daquell e qu e fallecet' , cab endo, n es te ~ 4.• Si o fnn ccionario de ix ai' o cargo p or
caso, aos seus successor cs ou legalarios , con- in validez comple ta, como cegue i1' a ou outra
fo rm e o direito civ il , o auxilio p or c ll a insli- m oleslia q ue o imposs ibilite ab. ol nta mente de
tuido. exerc ei-o e nito tiver ainda d irei to a apo- ,
Parag rapho uni co . Na fa lta de h erd eiros ou sentadoria, será a imporlanc ia do pecu lio !'e-
de d isposições tes tamentarias, r everterá a im- duzida a apolices da d ivida publi ca do Estado
porlancia do pecu li o em p1'oveilo do fundo da e pago ao fu n ccionu rio invalido o juro das
«Caixa Ben efice nte•>. ditas apoli ccs, as quaes pctssarão aos seus hr,r-
Ar t. 3. 0 A receita da «Ca ixa l3eneficenle" d eiros por sua morte, nos termos do art. 2 .o.
constituir-se-á do producto de um dia de ve n- s !j _o Si a invalidez comp leta, cegueira ou
cimen tos de cada um dos fun cc ionarios p ubl i- enfe r midade que inhabilile a prestação de
co;:rd o Es tado activos, que se inscreverem , dcs- serviços do L:al'go, sob1'cv icr ant t•s de decorrido
~ lado m ensulm enle p e lo Tli csonro do Es- o pi'aw de fo. annos de se u cxel'cicio, se!'á m e-
Lado ou p elas r epart ições fiscacs, na respectiva Lade do p cculio a que se rct'CJ'e o~ ;Lo, redu-
folh a de p agamenl.,, ou das doações, legados zida a apolices para os f-in s c cffeilos do 8 4.o .
tu quaesquer outros d o nativo ~. !j H.• tl funccionario puulico cujos ve n ci-
Paragr apho unico. Ao fun ccionario que se mcnl s forem eo nstitu id os só de porcentagens
ap osen tar se desconlarú 0 m esmo que se eles- ou de porcentagens c vencimentos fixos, sof-
eontava quando em acl.ividadc. frer;'t o desconto mensal de 11ma quota cones-
pondcnte a um dia do Lotai das va ntage ns que
Art. 4. o Os successor es do funccionario que perceber durante 0 mcz.
fall ecer Lerão dire ito a um peculio corr espon- Art. 7.o o funrcionario que deixar o car go
dente a Lres annos d e vencime ntos do cargo por demissüo a bem do serviço publico, por
~ue effeclivamenle exercer o fun ccionario na abandono ou em virtud e de sentença passada
occasião da morte, mais a imporlancia corres- em julgado , em processo criminal ou adrni-
pond enle a um mcz de ve nc imentos e 9'ue de- nistrali vo infamante, perderá 0 direi lo aos fa-
ve'rà lambem se r paga por conta da «Catxa Be- vorcs da <•Caixa J3eneficcnl.e», r ecebendo as
neficente,, corno auxílios para a d es pesa do contribui ções com que haja concorrido.
fun eral. Parag rapho uni co . Fóra dos casos previstos
§ 1.• O p eculio a p agar não poderá excede!' nes te artigo, o fun ecionario que deixar o ea1'go
de trinta co ntos de r é is (:l0:0008000), n em ser contando jú 8 ou mais annos de serviço publico,
inferior a um con to de r éis, e o auxilio pat'a as poderá continuar a contribui I' para a aCaixa
despesas do fun era l niío excP-ilerú a ·I :OUU800U, e Benctlcc n \P. » sujeitando-se aos uwts e gosa ndo
nem scrú infc1'ior a cem mil l'é is. dos di1'cit os creado~ pela presente lei, pcl'den-
~ 2,
0
Si o fal lccido fôr funreionario apos~n· do es tes sú mcnt e si fa lt a r com a co ntribui1;rw
tado, o p eculio c o auxilio a pagm' ser;lo os co r- devida, du l'anlc :1 mezc~ .
r espondenlcs ao vencim ento do cargo que o Art. R.• Si por motivo d e li cenf;a sem ve n-
fun ccionari o exerc ia na occa;,ião de sua aposcn - cimentos ou outro, não se puder dL'S!'O nlar, dos
lad oria. ve ncim entos de um t'unccon ario , a f! UOta com
Ar t. !..i 0 São contribuintes da «Ca ixa Ben e- que lh e cabe contribuir , far-sc-ú o desconto no
:ficenle»: prim ei ro pagamC'nlo seguinte .
a) Todos os fun ccion nrios publicos do Estado, Art. . 0. 0 No caso do a1' t. 8. 0 , vindo a falle-.
com exerc ício effec tivo, pagos por folha no Th e- cer o fun ccio nari o antes de en tra r com a q uo- ,
souro do Es tado e r epa rti ções fi sca es em vir tud e l.a res pec:tiva, scrú es ta deduzi da da imporlancia
lie títu los d e n omeação, b em como os que se do p ec ulio.
ap~s~nlarem , dep ois da data da presente lei; Arl. 10. O p ecu lio e auxi lio para fun eral
V) O ' empregados das r ece bcdortas, collec to- serã o 1sentos d e q ualquer imposto ou taxa e·de .
ri âs é' mesas de reJ1dilS . penhora, I) OS termos do § 8. 0 do art. !..i29 dQ <
A. C _:,,, l'eg ul . n. 737 de 2!j d e novembro de 18ii0, e
'172
~ais leis fed eraes , e n.ão r ~spond e rãq .p or tapdo .a de Lima .Duarte a Bem fica , tocan(,lo ,~
dividas contrahidas pelo funccionario fall eeiao . nos distric tos do Rosario, municipio de Jui~
Art. H. As contribuições para a «Caixa Be- d P. Fóra, União de Barbacena e .Oo1'es do Pa-
neficente» serão liquidadas m ensalmente pelo rahyba , de Palmyra.-A votação fica adiada
Thesouro e empregadas·n a acquisição de apo- por falta de num ero.
lices da divida publica do Estado de Minas
ou da União, pefa cotação da praça. 2.• PAHTE DA ORDEM DO DJA
Art. 12. As doações, legados ou quaesquer
outros donativos, bem como os peculios e quo- PARECER N.79
tas a que se refere o art. 7. •, con stituirão o Dis pensada a le ituril, a re4ue rime nto do sr.
fundo da «Caixa Beneficente». Cas tcllo Branco, e ntra e tn di,;cu,;são , que sem
Este fundo d11p01s de convertido em apoli ces de bate se Pnce rra, o parecer· n. 79 , da com- ·
na fórma determi nada pelo a rt. 11 , ficará de- tui ssão mixta, re la ti vamen te ás e ll'ições reali-
positado no Thesouro do Estado, para occorrer zadcts no município de Bum Successo.-A vo-
aos enca ·gos da- Caixa- , e, desde que attinja tação fi ca aaiacla.
a importancia de mil contos de réis , o Secreta-
rio das Finanças, ordena rá a diminuição g rada- 3. a discussão do projecto n. 67
tiva do desconto nos vencimentos dos funccio- E' lido e posto em 3.' di scussão, qu e sem
narios. debate se em:P. rTa , o fJI'OJet :to n . 67, sobre
Parag rapho uni co. O desconto de que tra ta o concessão de licen\; t ~. - A voL<tÇ:iu fi ca adiada.
artigo a ntecedente deverá ser restabe lecido,
sempre que o fundo da «Caixa Benefi cente n, 3 .•di.scus ~ü o do projecto n . 68
baixar de mil con tos de r éis.
Art. 13. O pagamenlo do peculio deverá ser Se m de bate é e nce 1·r·ada a 3.& dise 11 ssão do
feito em dinh11iro ou em apo lices, e o auxil io projecto n 68 , a uc t" l' iznn o o r; ov..r·no a man-
para as despesas de fun eral , será, porém, sem- da r r,·stituir a t\l o · le~ t ' ' i•i,tl'i L t H~ l l10 , 2008000
pre pago em dinh eiro. que paguu de multa a eull t·ctu ria 11~ Ca tagua -
. Art. 14. O co ntl' ilminte da-Caixa- que pas- J.es .- A voL:t çào tica atlia tb
sar a fazrr part e el a Força Publi ca, ou vice-
versa, devera cuncorrer e só terá di re i lo ao be- 2.' dis cussilo do pr .j,..cto n. 66
n eficio da dasse a que fi ca1' perten cendo. E' annunciadi! a contit 1ua1:<iO dn 2.• disc us-
Nes te caso, as contribui ções pagas r everte- s:i.o do projt:du n. 66, atlt:to' iz:1ndo o Presi-
r ão em beneficio da «Caixa Benefi cente» , de dente do Eslit dO a cont r.,t:Lal' ; 1 eun -trucção
que o m esmo deixa r de faze r parte. 11e uma u~in ê! m e tallu rg ica para a fund ição de
Art. H.i . U Th eso uro elo Estado , fará entrega canos ele fe rro .
do pecu li o dentro de trinta dias, a contar da
data em qu e o mesmo for rec lam ado. O s r . Odilon d e And•·ade: - SI'. Presi-
Ar t. 16. O Estado n ão ass umme responsabi- ti Pnte,. o projedo n . 66, or; t e m debate, foi
lidade a lg uma pe lo pagamento do peculio, a rem ett1 rl o hontem, por clelih e , aeü·· da Casa, á
que se r efere a pr·esente lei, ficando a seu com missão rle Justi ça p .r 1 qu r, "e lia emi ttisse
cargo unicame nte a arrecadução, administra- o SPU pa1·ecer sob1·e al " um :ts tlns s uas d i ~p o
ção, g uarda do patrimonio da «Caixa Ben efi- sições qu e, na ultima se:::são , f• 1ram impugna-
centen, e entrl•ga do peculio. das.
Parag rap ho un1 co . Si o producto arrecadado Tr:1tand o- se de uma m ~ Lt-r· ia impor tantí ssi-
p elo Tlt esou ro, a té o momento da e ntrega elo ma, qu e pl'Ovocou cal oro sa~~ hriiiJante discus-
peculi o, n ão bas ta i' para seu pagamento inte- são , a co m1ui s~ào 11<1" qui z l. t·:,zf'l' o se u pa-
gral, o Estado e ntregará a parte que já estiver 1'1-'Cer M~ m ac ura do es tuJ ., do a~s umpto e por
recolhida aos cofr es publi cos, pagando a parte isso, r equer· á Ca sa o a <~ iam elt l o o~ a d t~ cu~sà o·
restante qu a ndo reunir fu ndo suflici ente. J.iarê! a sess<lu de am anh;l n, nesse se ntido,
Art. 17. Esta le i entrará em vigor desde a m ~mdo á Meza um r equcf'i mnnto. (J1uito bem!)
data el e sua pub licação. Reqner imenta
Art. 18. Revoga m-se as disposições em con-
trario. R eque iro que seja adiada a di scu ssão do
projecto n. 66 para a ses~ao sr;; ui11le.
Sala das Sessões ela Camara dos Deputados, 1. · el e agos to dP. 1912. - <Jrl il on de Anrl ri! de.
1 de agosto de l!l 12. - Senna Figueiredo .- Odi- E' apo iado e posto em d tSC it ~são . Sem de-
lon de Andrade.-Morei ra ela Rocha. - Pedro hale é esta encerrada, sendo <tpp rOVê!dO ore-
Luiz. - Ne lson de Senna. - Tavares de Mello.- querim e nto, pelo qu e fi ca <~di a da a d i ~c u ssã0
A_imprimir. do proj ecto.
APPROVAÇÃO DE HEDAC:ÇÕES FINAES
Nada mais trav endo a tratar, o sr. Presiden-
te designa para amanhã a seguinte
Indicação n. 1I
ORDEM DO DIA
E' lida e posta em discu ssão, qu e SP.m de-
bate se ence rra, a r edacção ti n31 da indicação PRIJIIEIHA PARTE
n. H no se ntido da Camara re prese ntnr ao go- Até uma hora da tarde :
verno da União sobre a conveniencia e ne- Leitura e approvação da acta.
cessidade da eons trucção de uma linha ferr ea Expediente.
9.ue, partindo do kilom etro 5 ~ da an tiga E. de
F. União Val enciana (Hêde Fluminense), e Até duas horas da tard e:
passando por Santa Barbara d e Monte Verde, Apresentação de pareceres das commissGesr
município de Hio Preto, vá entroncar-se no Apresentação de projectos, r equerimentos,.
1-amal do Piranga , na cidade de Palmyra, cor- indicações, interpellações ou moçoes.
173
• Discussão de req uerimentos, indicações, in-· · Lida a acla da antecedente, é a mesma sem
,terpellações ou moções.
Approvação de redacções fin aes .
debate ap provada e bem assim a do dia 3t do
mer. fin do, que se ac hava pende nte dessa foi-
Votação da r edacção fin al :sobre a indicação malid ade.
Jl, i L Compat·ece o s r. Pedro Laborn e .
Vetação em 2 . • discussão do proj ecto n. O sn. 1. 0 SECHETAJUO dú co nta do seguinte
,6!, sob re ap provlição de contas do exe rcício
.de i 9H .
Votação em a.a discussão do projec to n . 67, EXPEDIEN'fE
sobre concessão de licenças. . Requerimento
Vota cão em 3. • do de n. 68, a ucto rizando o
govern o a mand;-t r restitui r a Mod es to l?into· De Osorio L ..Junqu eira de Andrade e
Coelh o, 200$1100 qu e pago u de mu lta á co ll ecto- outro, pedindo pr·ivil egio ))ara uma li nha de
ria de Catagu:1zes . bond es, de Eloy Mendes á vill a rir. Pa1·aguassú.
Votação elo p~n ccr. r n. 79, da comm ii;ão - A' comrnisstlo de Ohl'as Pub licas.
Mixta, rel:1tiv:1mente ás eleições r ea lizadas no
município de Bom Succcsso. APHESENTAÇÃO DE PAHECEHES DA S CO~!Ml SSÕES
SEGUNDA PARTE O sn. On tLON nr. ANnHADE. pela .wmmissão
Até 4 horas da ta t'de: de Legisl3ç:l o, ap1·esenta o seg uinte
3.• discussão do proj ec to n. 6'. , so bre fol' ~a ParPcer porn cont imwção da 2.• discussão do
publica. projecto n. 66
1. • do de n. 74, es taiJc lct·c'n do as divi5a s
dos di sll'i cto s de C:m·an<·as e Lumin arias, do A co mmi ss:io ri r. Constitttição , Lr.gisla çâo e
mu ni cípio de Lavra s. Jtt sli ça é ch am :<da, por dcl i!J ,•r:tç:1o da Cama-
3. " do de 11. 69 , dand o a de nomina ção de r:J. a em itlir· sc11 pal'r!'rr so hrc div r. l'sos pontos
«Pass·1gem do Jo,;é P Pdro» ao di;; tri cto qu e do projecto n. GG, qur. sofft·eu :1 nt c- l wn~c m
na lei n . ;:;:;6 . el e 30 de agosto de 1911. fi gura lon go e calo rcso de IHtte.
com o n o m ,~ de " Pass:1gc m do Ma nilll nss ú. " Os po nt os contJ'OI'f' J'tidos s:'io :
3. • do dr n. G3 , rJec l:11·a ndo fi ca r Am erico
Cafi éro perdoado da pen:t de iniiab ililaç:io n) o rei'Ct' Cnte ~ pl'ivil egio dr. zo na, co nc:e-
pnra exm·cct' cargo,; puh licos. did a pela lei n. :;72. 8 1'l. 1. · lel.lra g), n Trajn-
Continu ·ção ela 2. • rl i se11s~:io do projecto n. 110 de Med e i ros c C:nlos Wif(g;
66, anci.O J'izaddo o Pres id ente do Estado a //1 O J'Ci'I~I'C IItC ;'t ga rnntia de jlii'OS;
çontl'ac lar a constrtrc:ção de um a usina melal - 1' 1 o J'P fr· ren ll' {t possiYcl co lli s:io cn tte dis-
lurgica para a f'u11di\;ão de canos de f"cr r·o. pnsi Li vos 'lo pr·oj r> do c dns eon11 acto=- firmados
Lev:1 nta-se a sess:io . pc~lo l~s tado eom Pr.ricr & Com r. e Tt·ajano ele
Me de iros c Cal'los Wi gg, S() brc prefcrcncia em
l'or·neGim r n to d e ma tel'iar·s.
28.• SESSAO OllOINAR LA, AO S ·:2 DE AGOSTO I. A lei n. 51 2. ele LO ele sr tPmhr·o de Hlll,
. DE 1012
qtt c am:IOJ'i ZOtt o rocJrr r.:.;.ecttli,·o a eon tracta r
PnESIDP.NCTA no sn. EnuArwo no A~I A H AL com C:tl'los Wi~ g e T1·ajano df\ ~lt ! rleit·o s a in-
stal tação em Mi na s d ~t LJ,ina Sidr.rttrgica de
~ Ui\DfARIO:-Acta .- BxpC'di onto . - Apt·escuta- qtll! COi:ita 0 dccrl'lo l'cdera l n. 8 . 5!(), de 22 rle
· ção de parecCI'o s. Redacçào final elo projecto "
n. 58.- Votações.-Dec laração do sr. Fencira de feYcrc iro dr. ·1~H I, cst.ahelrcc no ; rt. ·1. ·, lettra
Carvalh o.-::l .•dis c u ss~lo dopt·ojecto n, 64 . - l. · q), que, dur·antt! o /Jrim ciro quinq tt ennio, a
do n. 74 . :i.· do de n. 69 . -3 .· do de n. 63.-2.• contar da data da pu 1licaçào da IC' i, podeJ'ú o
-do de n l.iG .- DiscUI'~o elo sr . Argemii'O deRe- . "0\'erno do Estado co ncC'dcr· rguacs favore s a
·en~e - -:-Req u c t,:rmc nl o . -Dt s~u i:~o do sr:- Od t~ on fn:1i s dua s C'lllprr~ :~s similll antr,s r. ~c rguat
de.\nclta< l c . - l .llten<~,t . - Dt,~ntsodo sr . Ol.)_m- impOl'l'lnci:l qu n sr proponll am 1n tallar
· p10 Terxc tl'a. -- Vota~; ao nomwal .. -O bservaçoes . . '. . ' . , . . . ri E . , d
dos S!'S . João Lish t>a, '\'e[,;on de Senna e Spyet'.l Sll~.~~ liSIIl~; r,m O~ll:lS wn ..IS , O. ~ l ,l O, que
Declat'a,·ào do sr. PI'eo< td cnte . -Cbamada.-De- fOI (•m de ll .ntttcla~ pelo pod ct cxecuttv" .
, claraçãÔ do volo . -Ordelll do dia. lt' 11 nrlado s nessa clisposiç<'iO da lei n . 572,
Ao meio dia, l'rit:t a cltamarla, acham- ,;e pre- que ali ús não l'on,;la do cOtt_t,·acto lirn tado cn-
sentes os srs. Edual'do rio Amaral, Vicin1 Mal'- trr~ os concr.sswnar tos e o l~slado, al.aea ram o
ques, FeiTl'ira ele C<wvalllo, Mud cstino r.onç;-t l- pl'vjcc lo al ~ uns dos sc t:s oppos iLore s, allegan -
ves, Pedro Lu it., Xavi er Ro lim, C·tsle llo 13ran co, do qu e a n o\',, C•>neessao qn e ora ~c Pl'elr n-
Cam pos do Amaral, l:rnacio Mt trta, .Jo:l o Anlo- de l:~t. el' lere o pnvrl c. ro dt! zon:~ asscgur·ado
nio, .Jo:io Porph it' io, Ne lso n de Senna, Olym- a :\lcdcu·os e Wt ,;g .
pio Teixei ra, Odil on de Anril'ade, Elia ~ Tlt eo- . Ha mani festo eq ui voco da pa ri r ~ dos que le-
tonio, Au g u ~to Spyet·, Moreira da Roc ha, .to;:.é ·van laram r sl.a oh icedo. O proj('C lo em nnda
Cu stodio. Se nna l•'i~_u e ir cd o , l\bml ard, H.au l pod 1·1·ia GfTend cr o ;tl lu didopriviJcgio, pois cll e
Soares. Ed p;flrclo da Cunha , Joao L1 sboa , R, ul não cl clnrnJ na q11c a tt slll:l meLallu rg1ca a
de Faria, Arcrem iro de Rese nde e Tavares de .ser fundada por· Fon l !.in e de Lavekv c oulras
Mello, faltan3o, c:> m ca_u sa participada, os srs. seja i n s ~allada nes ta ou naqu clla zona. _
M~l'anda.J u nt.~ r ~. ::,!1\'a l•o r' ~e s. Anlon1n i\lou,t·a, Ap ena s an ctoriza o g?ve 1·no a c_onlracta~ a
~chum a nn, GaJ tb,11;1 1 de. ~l e ll o , Alves L e mo~ e, :constr ucr;ão e r.xp loraçao d f~ ta l us 1nçt n? h s-
s~m ella , os m.11, ::,en hui <::~. •ta do el e Minas Geraes. Assim sendo, c, SJ, de
~ , ~9 t'f- cse a cssào. . . ;facto . Wi gg e M e d e i ro~. têm em vigor qua lqu er ·
. O.ccupa ·a cpJ eira d,r. 2. 0 see''e l :~r i o o sr. Fer- !P rivil egio qc 1-011a, ao p.o der exec uttvo cabe- ·
reira de Carvalho : . .. ,.á delímJtaJ'. as zonas, na . fó ~ ma pt·escrtpta :
,p tlla ,lei n. 57~,
f:iOI1.C~SSlQ{\íl';i Q:>
,e conlractílr· c<;>pt 01:1 novo:>
as no as ÍJíls~allaçi!)es metallu'r-
Icipalidades,
lo, nãG ao Estaqo,_ mas ás :Prefeituras e lfiU1l.i-
medmnte aceordo entre o governe
' ~iças 'fóra das zonas reservadas eu occupadas e <ISCa maras Municipa es respec tivas.
uor aquell e ~ induslriaes. De modo que, .n11 s obr·as prnpl'ias ' do Esta-
H. Em refP-rencia .á garan ti a de juros, o do, es~e dá preferencia aos produ ctos da Usi-
ponto so bre o qual tem de se manifestar a na Wigg-Medeiros ; nas obras municip~es, as
commissào é o se~ uinl e: «a concessão de ga- municipalidades que isso acco ,· d~ rem com I)
rantia de juros a ltuntaine de Laveley e outros Estado darão preferencia aos ca nos fabr•iéa-
trar. como con sequ encia necessaria idenlie<t dos na usina de que ccogita o projecto.
concessão a Wi g~ e TraJano, em virtude do Sala das commissõe6, 2 de a~ os to de t 91.2 ......:.
art. 2 da lei n. 572. » Od ilon d~ Andrad e rela tor. - Nelson de Sen-
Dete_rmin a t:sse artigo que, «fil_ldo o guin - na. - Olympio Teixeira (vencido).- Raul ~oa-
.quenmo, SI fnt' et n concerl tdos ma10res favo- reR . ·
:res a outras e mpr~ zas, aprovcila,·ão e!las tam- Fica sobre a mesa pa,·a 5er subm ettido á
bem aos COII Ce&slünarw_s, emquanto est1ver discussão oppor·tunamenLe, visto e:;tar o pro-
0 contr:ac lo _e 1~ v1 g:or». Drs;;e-se 4u e, ~ra ças a jedo em Ol'dem dQ dia.
essa dlspos1ça o, SI_ lo s~e d':lda gara~tr a dCJU- Não ha ve ndo proj ectos, r'c4u er·im entos, ln-
ros a LavPiey, tal f avt~ r·n ca n a tpso-facto con- dic<~ çõe s , inter- pell açõc-; e moções a se r·em
ced1da .• Met.1 e11·os e Wrgg. apres entados, p .ES<'i-sc á
Di s p e n sa-~~ a commissão de demon stra r o
qu e s uppõe se r a verdade ira intelli ge ncia des- APPROVA<_;.ÃO UE HE.OA CÇÕ ES FINAES
se texto legal , po rqu ~ em nada vir1a auxiliar
a so lu ção d q u e~ la o. Rertacçào fin al do p1·njerto n. 58
Esta ac h _,c r ·~ - o lvida de modo c:1tegorico Sem de batc,é ap pr•,vadaa reda cç?to finalde
e in so rh ts tn .lVt:l uo cont ,·acto de H de JUnh o proj ccto n . 58, e~ La b e l ece nrl o ~ s divi-;as entre
do corrente anno . os di stricto;; el e Sa nta Ri la de Patos d S. Pedro
Com effeil.o na crau -;u l' 10.• se dccl:ua pe- ri a Ponte Firme. 110 municípi o de Santo Anto-
r emplqriam•· llte qu e em caso algum se rá co n- ni o de Patos .- Ao Senad .,.
cedid a a o~ co n1r·acl.antes g; ,r;IIJlia de juros.
Deante d t~ Lã <~ po- itiva di sposição co ntr· .ctu al, é Vol•JÇões
fóra de du vi·la lj lte a co n c ·~~são de g:u·anti•• Co rr. as fo rm·:lid:td es rtlg im entaes são appro-
de juros a F() nta: 11 de Lave l ,~ yd c outros não Yod os :
envolve a Crt n(;e,são d•: fa vo r id entico a Car·los A reclacção tin:1l da ind ica çãoJ n . H. - Offi-
Wigg e T. de :\lerlci ros . cic-sc ao gove rn o .
lll . R est~ examina r si pro cerlc a tcrce irn l!:m 2.• disc us-ào, co m a cmenrla n. 1, o
obj ccção de o ,·rlc m j urídica op pos ta ao proje- prujecto n . 62 , ~ob r·e approvat;ão de co ntas do
cto, lJU C é a d e ro llidi r· o disp •Sto no ar·t. 3, exP rcicio de 19 12 - A' co mm issão de Orça-
n . 1, com cla u-; ulas dos co11 tractos assignad os mento.
eom !Jer·iet' & Co mp. c Trajano de Medeiros; e Em 3.ad isc ussão, o p•ojecto n .67, sobre
Ca rl os Wigg . concessão de lice ncas. - A' commts,ão de Re-
A prcfe r·t: ncia dari a no co nt ,·::~c l o P e rit~ r , de daeçao . ·
27 de mai'ÇO de 1911, á ind us tria fran ceza na Em 3.•, o de n. 68, auctori za ndo o governo
acq uis1çào tl t! m ter·i ae~ a sc r·em empregados a m ~tnda J' r es tit11 ir a Mod es to Pin to Coelho
nas obras c mel lior·amentos municipaes está 2008000 que pago u de mul ta á e" ll ccto ria de
suj ei ta á co ndição de não haver simil ar·es na Ca t<t guazes .-A' co mmh ~ <'io de Redncção .
prod ucção nacio nal. O parece r· n . 70 , da co mmi s~ào Mixla, rela-
DtJsde que h<tja materia cs de producção bra- tiv::un cnte ás eleições rea ltza das no municipie
sil eira, ce,sa inteiramente a prere rencia con- de Bom Successo.-A' commissào de Reda-
ced ida á in dusln a francc za . ct;ào .
Eis o trec ho da clau sul(l ·15." do alludid o O sr•. F et•t•e ira de Cat•val ho (pela o,.-
contr·acto refci'C ntc ao ass umpto . dom) :- Pedi a palavra, sr. IJresid enle, para
«0 gove l'll o do Estado se co mpr·omeHe, em- su lieitar el e v. exe . se digne m ~t ncl ar con signar
quanto não hou ver s im il :1r t~~ na indu st1·ia na - na üC La dos nossos tt·abalho<: de troj c, qu e vo-
cional, a dar prcfe rencia á indu ~ lria ft·ance·
%a na acqui sicào de makeri nes a serem empre- tei contra a se~ unda c"nclu <ão do parecet' n.
gados nas ob ras e melhoramentos de que trnta 79, que Lrala das elt'lÇões reali zadas no muni-
a lettra a) da ela u~u l a L" tl este contra cto ,desde cipw de Rom Su c c~sso.
que haja e5u ald arl e de co ndições em preço, 0 SH. PRESIDENTE declar·a qu e O pedido dO•
qua lid ade, quantid tde , !empo de entrega, épo- nobre deputado será aW;1 ndido.
ca de pagamento , etc .» SEGUNDA PARTE DA ORDEM DO DIA
Com o con tracto Perier não ha , pois, colli- 3." DiiiCU SSÃO DO PHOJECTO N. 64
são alguma, porque a preferencia 5Ó lh e será
dada emquanto não houver material de pro- Lido e posto em 3." discussão, é sem de bate-
ducção n;tcio nal . approvado o proj ecto n. 64, sob re força pu-
Eg n alm_e nt ~. não ha collisão entre o citado blica.-A' commissão de Redacção.
art. 3, n. 1 do projecto e o contracto Wigg- I ;" discussão. do projecto n. 74
Medeiros porque, emquanto nfls te se estabe-
lece pr·efertl.ncia para rornecimen to ao Estado Sem debate,é approvado em 1.• dLscussãt e·
c suas d.ivfWS<lS repartições par.a sev11iços do proj ecto n. 74, es tabeleceçdo as divisas dos
proprio flstaáo -de · M_mas (-paLlvras textuàes do dislrictos de Carrancas e Luminarias, do ml.\•
eontraclo de H de junho de f,9t2), }laqueHe nieipio de Lavras .-A' commissão de Caaa-
se estabelece a preferencia para forneci-men- ras Municipa es .
3. 'discussão do projecto n. 69 proj cc ~o , fazemos lei baseada num accordo já
antecipad<!m ente garantido, ba seada num con~
debate é approvado em 3.a discus são sentimPnto qu e j á presumíamos existir, qua R~
n. 69, dando a dPnominação de do de facto não existe, para não se interpre,.
do Jo ~é Perlro» a0 di>-tricto que na tar o m e~ mo como uma violação dos direitos
de 30 de agosto J e f 911 , fi gura com dos municípios . '
«P ssagem ; do i\r a nhuass ún.- A' Sou particlario de todas as medid as qu e vi-
ww11~::>i1u de Redac<;ão. sam o progresso do Estado , princi palm ente
d;.quellas qu e toca m de !Jerlo a esta Capital,
cujos benefi cios se retlec tirão em todo o Es-
e posto em 3 .a di sc ussão é se m debate tado .. .
o e vae á com missão de Redacção o O sR. 0 LYMPIO TEIXEIRA:- Na Ca pital é que
. 63, de clar.mdo ti car Americo ca- a u-ina não pode ser, vae de encon tro a dis -
cto da pena de iu hab ilitação para positivo de lei ante r·ior .
€argos pub hcos. 0 liR. IGNACIO MURTA :- A com missão já se
pronnnciou em co ntr .. rio á installação da usi-
2.• d'isc1~ssã o do projecto n. 66 na nesta Capital.
0 SH . ARGEMIRO DE RESENDE.. . fJ OUCO im -
ann unciada a continU HÇào da 2.n discus- por ta qu e seja in ~ l a ll arla aqui ou e m 0 11tra
em globo , do projeetu n. 66 , auet.or-iza ndo qualqu er pa rte do Es t::~do onde se Pncontre 6
ente do Es taJ o a c(l n lr' ; H; t~ r a cons tr·u- mi n•· rio de rcrro, os henefic1os se i·ão os mes-
uma u~i n a me tallul'gil:a pa ra a ft~ nd i mos e o ~=s t arl o lucrará el a mesma fMm a, por-
ca no,; de i'P t' l o . qu e se rão nov os PIC JO Pntos de vida 4ue virão
m junt ·.r11 e nt.e nm d i t:u.;são as cmen- co nco 1-rer· pal'a o ~P u progres::;o; m<h do m o d~
jáa nt.e riorm· nlt• ,offCI' t·cid .. s. pOI' qu e estú rPcl igido o d i ~ po s ili vo qu n c r t~ l
SI'. A r g e mh·o d e n c ~e nd e : - S r· . Prc- nã" p o~s o co w;OJ'.Jar eo m clle. A su:t n ·cl;j(·ça a
da leitu t'<t ti o bem el llo ' ado pa rece r dt·:vl: se r fer ta de modo que ás C <t m <~ ra~ St>J a
aca ' de se1· app r·ov<trl o snb r··~ o proj ec tu rac ult ti vo o accOI"d o, vi ~ t o como não ign.. r·a-
em de bate, pa r·t·re te,. a ill usll'ad ' com- rnos q11e as m•! nicipa li cla cl cs niio cr ól a nlo im-
de Legi, lat ·fto c .Justiça deixado de se pecdh os á incl ust1·ia nasce nt e e de grantlc fu -
r subre ;tl;.(u ns po ntos qu e trazem luro no n o~ ~ o IIJ Cio, co n•:onend o com o que
ao n1t:u espi rito . ..-sr ive r ao sP u alcan cr. par·a o S•~ u dcs.·n' olvi-
qu• · o n. J do ar l. 3.0 diz: "prefr. - m•· nto, se ndo, comtudo , el e bom alvi tre tira r-
an t.e o mesmo pr:tzo. em egual<i acle mos el o projeclo e ~ - e car ac tc r" cie o lm ~ a to ,· i c
ições, q11 ant.u ú qu .lidacl c e qu anto a cladt: fi rma do r m lei. po1·qu e violar·iamos a a u-
al'::l os ror·net:imt' ntos de ca no,; fa- tonollli 1 do.; m unicipios c iriam•lS de enco n·
la usina as pr···lt- il u"a" r. :'i.s mu - u·o ao di ,:positiv" c.. n ~t itu c i o n a l.
Nc~sas co n d i t,:õe~, Pnt., ndo que o pr·ojecto
~Jd ii U i:I<H:: ::. min eiras, cn tra ndu, pa ri! i ~so, o
em accordo com as Cama r·as Munici- el eve voltar á com mi s ~ êiO pa r·<t q ue Pil a cstu rl c
pertil:•s .,. esse po nto, po rq uan to o pa r·ecer elo i l l u str::J d~
, a Con~ t it u i t,:ão ~lin c i ra é muito cla ra co ll ega ela co m 11 Jb ~ ito ele Legislação c J ns liça
pontn e, p:·la Jó r·rua qu e r.slá retl ig-icl o o não tr:t lou claJ}<• r·tc a qu e 111 1~ r efiro.
v0rif ic a-~e q11e o que cil c dctPrmina,
Ou tra parte o projPcto que tam bt·tn lll t\ clr a-
o projel'lo lr'all~ lo r n t a clo t' m lei como mou a allcn(':in l'r •i a refe rente a qu edas
é uma obrigac;üo tom:tda pe lo govem o d'agua. O dispositivo el o pr·ojccto, nes-a IJ''rte,
com a e m pr·c~a, inclum lo nesse comp,·o- vac el e e ncon tro a lt:i já exrs h·nte no EsL•clo-
as Ca ma ras J\lut~ i c i p<~es, o que ve m fc- lei c! UC aqui fo i e~ t u d ;, cla , discutida r. mu ito
nomia elo s muni cípios. sendo pos ta bem fund am entada, pe lo que e nte ndo que a
a Const itui t.'<ío Mi ,t eir'<l. co ncessão de q ur· d a~ d'ogua só poderá se r fei-
ta el e accordo com ~s sw1s disposiçõ,..s, cl ew: n-
~R. SPYER: - Não a poi ~tcl o ; é si as Cama- do -~e fa zer nesse ar·li go ac; modilt cações que
entrarem e m <tcenrclo com o governo . forem de encontro a essa lei e se acc1·escentar
SR. ARGEMIR O DE RESEN DE: - 1\ias, si as no mes mo as palavras ~ eg u i n t es : «de ::~cc orclo
não entrar em em acco rdo , como se- com s leis vigent•·s» .
l'ida essa lei ·? São esses os po ntos qu e, de momento, me
s nao qu ero a s uppr rssao do arli go; occo rrent m . . .
o ape n :~s qu e em seg ui da ás palav ras- Ü SH . f<' ERRElRA DE CARVALJIO: - V. CX C. pe-
fah rica clos pe la usina ús prefeitu ras e go u nos po ntos co nsiclc r·aclos nugas no proje-
!idad es»- se a cc r ~s c e nt c : -« qu e nis· cLo, ha outros mmto mats ImpMtantes.
, em vez cle-«e ntrancl o para 0 SR. ARGEMlRO DE R E S EN D E :- C on ~icle r a r á
gove rn o em aGcordo com as municipali- v. exc . n ugas ferir-se a a utonomia dos mu-
r e~ pe c Liv a s » . nicípios e Ir-se ele encontro á lei de qu edas
ce r~o de fJU e as munici palidades ne- d'agua, qu e não hll ainda um anno fez parLe
taculo crearão ao governo, tratan- de n o s~os trabalh os com gera es applausos ?
uma medid a que vem eoncori'Cl' para A<:cresce qu e si ha outros pontos no proje-
'""'"~~· ,·n do Es1.3d o ; pelo t:ontrario , se es- cto qu e incorrem em faltas ou defeitos que
e cooperarão no desenvolvim ento da podem prejudicar os interesses do Esta-
no ll:stado- nada prr.judicando, par- do, como é forçoso confessai-o , esses pontos,
dada a redne ~ ã o in dicada a esse ar- na sessão passada, qu e por motivos de força
projecto, qu e, ficando fac ultativo, res- maior, não pude co mparecer, soffreram c al~
o disposHivo constitucional e não vae rada discussão e sobre Piles divergem as opi-
a autonomia dos muoiccipio s, quando, pela niões, assim é que a respeito da garanti ~ de
do artigo referialo, como está no juros, por exemplo, que v. exc. consid era
'176
talvez um dos principaes, entendo que não O segundo ponlo impugnad o pelo meu ne•
pod emos deixar de concedel-a, por·quanlo, bre coll egn ·e sobre o qual qu er a audieneia da
trata-se de uma empresa nova, que vae luctar commil!sâo, é o qu·~ se refere ao n. 4, do art.
·com muitas diffi culdad es e qu e, por isso , pre- 3, sobre co ncessi\o de quédas d' :'gua. '
cisa ler capitaes garantidos com que possa A co mmi ssão de Justiça não f'e referiu a esse
enfrentai -as . ponto em se u parecer, "porquanto, não linha
Depois, sr . Presid ente, esses sacr·ifi cios do sido elle lembrado na discu:>sà o lrn.vada ante-
Th esouro como o da ise nção de im postos por hontem nesta Cnsa.
algun s ann ns serão eo mpensados, porqu anto. Demai s, St'. Pre-: id ente, :1hsolutamenle nada
com a installacão da usina muito lucr·arit o linh.a a commi ssã o de Ju stiça a dilel' sob re
'Es tad o. não so com a ac(jui siç:1o de novos esse di spositivo do proj ee lo, um n vez CJUC a
~ l e m e nlos dr vida para nosso meio co mo ~ ~ mi ssão. no ca;;o, era não f;l lar: sobre o
com o grand e num e r·o de op cr·ar·ios de qu e mcreci men\o do projecto, ma s sobre o co nllicto
necessita a emprew , os qua es virão po r sua porvP ntura ex istente entre dispo..;ições nelle
vez augmenlar· o co nsum o dos nossos prndu - cons ignadas e pr·cscrip ções da Con st1tui\ ão, de
c tos, concon end o pa ra o dese nvolvim en to do leis ante r·ior·es ou de co ntr:1ClOS já firmados
comm er·eio e co n,cquen temente, do au gme nto pelo Estado.
prompto, por esse lado, dos impos tos c das E' ve1·dade qu e o cl i:;posto no n. 4 do art. 3,
r endas . t1o prejreto em deba te, se af:1s ta ela regra es-
Ass nn af)pc lland o para a illu slre co mmissão tah elrcicla na lei (jll e vot~ m os o an no pas ~arlo ,
de Lcg isla çúo e Ju sti ça, por· me pa r·ccer con- regul ando o apr·ove itam ento das ' tu édas d'<1gua;
fu sos os pontos do projPcto qu e acabo de cilnr, mas , co nlr'ô'\ is..;o, n;td <t tem a oppo r· a co mmis-
quand o sob rr~ outr·os .P se r r·onunciou um S<io, por-qu e o mes mo porle1· IJII e tem o Co n-
de se us mcmhr·os em lum in oso par·cccr, man- gresso pBra f ir· m~r· a rf'g r-;l, tem pnra esl<tbcle-
do á M r~ sa um r·cq 11 cr·imen to so l rei lando a vol- c•~ , . ~~ cxc <' Pt.::'io, c 1\ cla1·o fJII e n:io póde se r
ta do mesmo ú r:o mmiss:io dr: .Jus ti ça nara pass iYcl dr. ccns11 ra jurid iea o projcclo po t'
qu e el l:1, cs tu cl anrlo-n novam ente, o modifiq ue co ntr r di sposiçõPs qu e modili ea m a l e~ i s l:1ção
n rssa J•arte. (.1/u ito bem; mru/ o bmL 1) anter ior·.
O ~~~. Aru; r ·: ~nno nE R!·:sr:xn E: - A l' <'spcilo de
nequerime /1 /0 co ncCiisões fr il.;ts r··lo E~ i ado cslão todas ob-
Rc~qr r ci ro a volta do pr·ojeclo á •:o mmi ssclo sP n nn do as !ris <'\isl rt'll es, ,, o me 11 coll ega
de L c·gi>' la ~:. :l opa!'a se fazer a modi lica çüo dos sahe q11 c as qn e tl a~ cl'ag11 R po dPm sP r· co nce-
arts. G e 4 do projccto. dida s com a rond ir:no da c·mpr· c~ ~ ir sr se r-
Sala das st·s~õrs, 2 de <lgosto de 1012 .- Ar·- vind o drl las ;'t p1·ororr:;io qu e f<ll' necessi tan-
gcmi ro d,! Hcze nd e. do . sem LJ'anslerenria de dom ini o.
Ü SR. On i!,ON DE c\NDHADF.: - PI·I'Ciii o, r ntr n-
E' ap oiado e po sto em di sc ussão .
damO-llOS: a eommissão de .Ju sti ea não é cllil -
O sr. Otlilon de i\.nd1·adc: - Sr. Pr·c- mada a dizr r· soh 1·c o merecimcÍJto das dis-
sid cnlr., o illustr·t! re prcsc nlanLu da qu arta cir·- posit:ões rio prnjer:to . ...
CIImse ripç;lo requ cr·cu a volta do pr(\jecto n. Ü Sll. JliEL SON nt•: ~ I·: N:">A dá 11m <Lfl<1l'te .
fiü :'t COII JilJiss:lo, t'11ndando o sr·u requ erim en- () S I\. Ollr LON II E i\NIIRAilr·::- .'10 prese nte
to 1'111 dots motivos. f:aso a cli spo:;ic;:io n. 4 do a1·t. 3 não ~rgue o
Em primeiro lo~ar, s. cxc. al lcga qu e a dis- systr m:1 rle conrrs~;lo cslali ri do na lr i do an-
posi ç;io do n. 1, do a rt. 3. ·, frrc a autonomia rio pas~ado, m ·ts nrb rslanHh r•l ail OI'ando uma
mttllr cip<il , por· rs lal wlccr1· um a rrel't'rencia , lt• i <' n:io ,; de se 1':\lr:lnlia r <JIIP pr in <:ip:ilmc n-
em e~ u aldarle de. eo ndir; ões, rm ra \'or ela 11 sina, tr\ se lr t~t: 1 1 d o dt' um t·aso rsrr•cial, revogue-
para o i'OI'nr·r·imenl.o dos ra nos li I' lia fah t·ica mo s uma di<: pos ir.::io dr lr•i :ltlil'r'IOI '.
dos :'t ~ prr·feilnra s c munici pal idadrs min ei- (J S I\. NELSOX DI': SICNXA: - A 01 1tra lei Ú ge-
r as. nerira , sem indrYidu al isa r· c·onct:~sões a pes-
Ar'g11 mcnt:1 s. cxc. dizendo que o Est:1do so:ls .
llÜO pó.! e c!ispen sar· um a prct'r·r·r• ncia l'lll II Ollle ll sH. :-;E'i .'iA Jcll;t;ErH J·:no:- A lei do arm o pas-
de if'l-cri r·os, qur ~:lo as mu nirip .li daüus: en- sado !rala d:1 c·xplor',tl:;lo de q ueda<; d'agu;l e
b·ctanlo, o lll'Op t·io dtsposil'ivo elo pt·ojr•r·to r·e- fiO Sl'll aprOI't•il:llllf'!liO.
salva a auto o~o nu :l munir : i p a l , dr:l' l:t r:1n do fJIII' , () SH . AHGI•: ~!II10 DE 1\ESEN rH<: : - ;\Ia-~ ll<tO ha
par:t SCI' ('o'S:'l Jll'<'i'f'J'('Ilt:ia dad;l , I. OJ'll:t -SI' IJ('t't!S· ma l algu m l'lll sc· r· ;1 Jll'I' S R!llt~ t:OIII'(':'SàO feita
sar·io qttl' O t(OI'CJ'IIO ('!lti'C ('lll ;)(' (' tl J' ciO I'Oill dt: <~t:cordo com :1 it' i ji rx istr ntl'.
as eamar;1:; ntun ieip at'S l'cs rr·cl rvas ...
{) SrL .\ i:G UIIHO lrlê H.EZEXIlE : - .\ q11i ' mos - <J ~ 11. ntrrLO;'o' m: A:o;trrL\DF.:- Jk accordo. Eu
trnm/o o '!JI'Ojl'c/o ) c; , Já 11ma ob ri g<~c;;io. qtii'I'O fr· i ~:r r o st';.i ll illtc· pon to: ru não es to u
() sn0Dr LOC'I 11 1·: AXDHADE . . . e clr:sdc lJll l~ t•llas d<'i'•·ndt'lltlo o J11'tljC(:Io r n•·m me rumprc dc-
nfio e ntrc1 n r:m· <lt:t:11 r·do, a pr·efl'r·en•:ia rit' ixa - f't ~ lt it ·l-o; i~ s n call r, :'t commissãn de On :~ m c n
r á rle ex i ~ tir·. ln . qnn dir:'t ll<tl tl ral nH·n lf', re Jo seu orgã.o
U SH. VtEII\A ,\1.\Ht)L'E,;: - A p1 · e f'C'r r n c i:-~ sr,r·ú <' OillpP te11 i<' , o IJL"' pt·n ' a f' Oim: a ar;:;ume nta-
c:1da pela (::L m:tra e lJ<lo pelo l ~ slado; o ;;o- ~:;lo do nob1 ·c de pu lad o. (l IJI I I~ r n te11 h0 em
YCI'II O serfi um simp les int e r mP di~rio. vi sla é mos lr;tr IJ IIf' n<io ha r·az:lo de se r n()
O ~ H. AscEmRo rtE RE7.ENnt:.- Aqu i ~ ublc n- l'CfJU t' l'illl elltO e111 di,G tlSS:lO. para qu e O pr'O-
lendc -sc uma obr iga(::io . · .· jcc to YO ile ú commis~:io de J11Sliça , rorque o
O sn. Onrt oN DE ANDHADE : - N;lo pode ha- quü o nobre depu lado impugna é a v a nt ~ ge m
ver o bri g a~ Ao ; desde qu é o p·i'ojcc lo dPc lara de uma disposi ç:lo do proj cc to, c so bre iSS()
qu e p:1ra ha vr r· pref'ere ncia é pre··i,;o haver· o qu r m te m a dize r é a com mi ssão clr ür·ç:1me n~
accorclo, s·c nd o necessario qu e a:ca mnr;a pres- toenãoad e Jn sti r,a . '
te o seu conse111im ento exp r·esso par·a que fi- Jul go , pois, sr· . Pres id e nte, sem razão d~
qu e obrigad a á prel'c rc ncia 'es l:'lb elecida. · ser a Yolta do p1·ojccto á co mmi ss:'lo , c -assim,
177
me fosse permittido, pederia ao illu stre jecto. Peço, por isso , a s. ex c. que se restrin-
a retiracta do reqerimenlo que for- ja á explicação do seu voto.
( Muito bem! muito bem I). O SR. 0LYMPIO TEIXEIRA:-SJ'. Pres idente,
ARGEMIRO DE RESENDE, (pela ordem)·, fui vencido no seio da commissão, com o pa-
á trtbun a, attendent.lo ao ;t ppPIIo que lh e rece r da qual discordei pelas ra1ões l{Ue já ad-
orador precedente, pede a retir~da do duzi na sessão de ante-hontem.
110, visto como tendo o prujeclo O sR. FERREIRA DE CARVALHO:- São razões
ss~r aind a por 3 .a dtscussão, e, ness .s muito podet·usas, as que v exc. apt·eserlta .
111u'u"u'""• volt .r á commi ssão, es pet'a que nes- O SR. OLYMOIO TErxEmA : - N~o poss• 1 r·~ IJI'O
v<-,,a..,•a.v será attendido o que solicita, por· du:t.ir es~ as razões, ma s, invoca ndo agor· um
convencido da n ece~ sidadr·~ de ser· dada outro :lr'"umenlo , penso que v. exc. con sP nti-
votação indicada aos a,., i go~ rf'fcrit.los. rá. em 4ue eu continue, o fim de que possa dar
Consultada a Casa, é ret il'ado o requ eri- a ex pii cação do meu voto.
to. 0 SH. PRESIDENTE: - À penas pedi a V. CX C.
SR. SENNA FIG UEIREDO j USlifica C manda Ú qu e se re ~ tringi sse a esse ponto.
a seguinte 0 SI\. 0LYMPIO TEIXEIHA:-Perfeita mcnte, e
F;menda eu agrad eço a v. exc. a lembran ça.
A lei n. !)73, do anno pass:tdo , roi aqui es tu-
dad a e dbcuti da hrilh anlem e•nte. cons 1lta
uma n cces~ id ade pub lit:a e não pód e S•' r revo-
gada no dia seguinte ao de sua decretação, em
favor de um particular.
Ü SH.RA UL DE l<'AR lA: - Em f':'IVOr·de um ·, çie-
te rm lnada indu str·ia, qu e seril a prin t: ip~l do
co njuncta- nOf:so Est<tdo.
Ü SR. ULYMf>IO TE IXEr.HA: - Em favor dn 11m
.Olympio Tcixcira(para 1.mw expli - co nc• ·s,;ionnrio . em avo r de um a empn•za que
voto ) : -~ r. i>n·stdc nte, na o 111 C I'O nven-
!JI'I'lende a exp loração d' indu s lri a.
o~ at·~U I III'IIl OS da dOuta <:O mttiÍ ~SaO dr: 0 SH. HAUL OE 11 AH JA: -Nào :;c visa a cru pre•
lttição, J>gis la ~:;io 1· J u-tiça, dP qu·· sou z 1e s1m a in dustt·ia.
humil de n:e mllt'O (nrlo apoiados geTaPs ). 0 SR FERHEIHA DE CARVALHO :-A c ·toprez:l
raz:.i o det>.l' i de cotwotda l' co m o sr•t t nelll pode leva 11Ltt' t: :JpiL~ r~s no ex tra tlg-··iro
c es111t! rPr to de que mio ~erei nesta srm a ga t·anlia do E-lado de 'linas.
voto i~olarl o E' o qu e e,; Lá 110 parece r da cbmrniss:lo.
0 SR. CASTELLO 13RANCO :- Apoi:1dO. ü. SH . 0Ln{I'IO TEIXIillHA :- S.-. Pres id ente,
OsR.OLYMPro TErXEIHA: -A lé m rios augme ntos o projccto fú c aind a a autonom ta munici-
ap t·e~t~ nt•· i na ~ cs~ ào de ant.e-hontelll ca n- pal.
a conce,s:io que ~c pt'clt'ndt! l<ll.t'r e que O SH . •JoÃu LtsnoA: - Nt"Si.e ponto v. ext:. não
· em conq ol eta ;; ulllr<omi~. •·m vcrdaddt·o tem raz;io.
gonismo t·om a que f. i vota da o anno IJaS- Pelo proj ec to. o gove rno tcr<'t ~pen as de
em fa vor rlc Cat' l•·s Wi gg c Trajano de pleilt:<~l', pet·atllL~ as m1micipalidart cs, pt·cfc-
. I'OS, rrtill tO, ;tlém diS,O . dirciloJS :lei- J'e ncia para o~ prorluctos da em preza.
OS pe lo BaJJt:o Hyl'o l!J P.t:a rio e Ar;rtcola; n"
O SR. :'lELSON SENNA: - As Camat·as ~lun i
a r·gtt tllf'lltos qttr, I'Xpe ndi , Pntão, te- cipaes qw ~ ncs'c sr nt.id o ti zcrem conlrado
dú.t·t' a;.;o · a qu •· a ctual co m.:es~ão ve m com o Estado , subor·dinam-se a essa pr.·fe-
m:11r i ~ .. bia, pmdt·ntrm··nte t·studada, renda.
p;11ada n a~la Casa pelo lalento bt·ilh;•n- U SH. ÜLYIIII'JO TE rXKIHA: - EnlàO, petmillam
do illu st•·ado rcpre ~e ntanlc do 2. · dis- o~ nebres t:o ll egas que o diga: es ta dt spos H:~ão
sr . Raul Soa re s. é in nocua. ·
Presidettl•), ;;,; leis de um paiz, de 11m 0 SH. VJEIHA MAHQ UES :-Mas nãO prejud i-
de uma Camar<~, as leis, enfim , de cial ao s intP- resses do EsLado.
r tlm d or~o nit. a ção soc ial, devt·'m con- 0 SR. 0LYMPIO TEIXEIRA :-Mas qnal a Villl-
. um todo homogeneo, todo esse que nã0 lRge m de uma disposição innocua uo pro-
se1' m•tditicado dia a d1a, por outras leis jedo?
ções a ntinomi t:a ~ com as :m teriormen · 0 SR . J7EHREIRA DE CARVALHO :-Ama nhã
as. estão os co nccssionarios demandando o Esta -
lei prud entemen te estu dada o anno pas- do e nc'io hav erú juiz que lh es negue sen-
e aqui dPfeud ida com o !.'\lento, com o tença.
anlismo e com a illu s tr aç~o de um dos Eu so u do grupo dos não pr·iparados mas,
APn.omoon tos UP~ta Casa, fi cou estabe lecido perd õem -m e os illustrados collrgas, não t:on-
as qu edas d'agua do Estado não podiam cordo absolutamente com a doutrina peri-
conce dida s sinão por praz:o limitado enlre gosa que s . s. exs. es tão adoptando aqui na
60 annos. Camara.
agora, menos de um anno depois de 0 SR. ÜLYMPIO TE!XElRA :-Não insis tirei
essa lei qu e, pelo menos é de suppor, neste ponlo porque iria de encon tro á dispo-
sido estudada convenientemente pela sição regimental.
, vem agora uma disposiçáo revoga ndo Não me convenceram, porém, as razões que
lei sabia em favor de um particular. a commiiàsão de Justiça apresentou em se u
SR. RAUL SoAR.&s:-E' a nullificação da lei parecer; se nso qu e continuam de pé os meus
caso particular. argumentos expendidos na sessão de a nte-
SR. PRESIDENTE:-Sou for·çado a lembrar hontem, e o nobre deputado sr. Argemiro de
nobre orad or que o Regimento não permit- Resende . lembrou perfeitamente que o proje-
qlle s. exc. discuta mail• amplamente o pro- cto ainda vem ferir a lei n. 573, votada o anno
1';8
passa,do e agora r!)vogada em favor de um par- drnte ann,uncia ter approvado o projecto por 2
ticular. - . 21 votos contra 5. ,
Essa lei prohi.be a .venda das quédas d'agua Em seguida,_submettidas a votos, são appro..
d.o Estado; entretanto , o projecto ac'tual facul- vad<ts successivamente a~ emendas de ns. 1 a
ta essa venda aos concessionarios por um a 6, se nd o o projec lo devolvido a commissão de ·
qtianlia miseravel. Orça mento. ·
0 SR - ARGEMIRO DE RESENDE :-A co ncessão SR. NELSON DE SENNA envia á Mesa e pede
pOderia se r féita .de accôrdo com alei \•otada qu e se consigne na acta a seguinte.
o ·anno p<\ssado .
O SR. 0LYMPIO TEIXEIRA: - Dec laro , pois. sr. Declaração de voto
Presidente, que voto co ntra to dos os artigos Partidario em th e~c da doutrin a consi gnada
do proj ec to, a com eçar pelo i.·· na emenda n. 1 do projecto n. 66, deixo, en · '
Tenho assim explicado O meu modo de pen- treta nto, de votar por ella, nesta opportunida-
sa r . d ,., - , -
(Muito bem ; _muito b em !i e, pc1~s se?uuhes razoes, qu e me parecem
Nmgu em m<~ I S ped tn do a pa lavra, encC J'I'a- proc"\ d nt~~ -, _ ,- , .
se a di sc t~ ss-ã o.
o ~_ R- F t~ HHEIHA DE CAHVALUO (pela ordem ) da. aJ'ea tlo!'e~t<tl, _rl e que II'a bt o n.
r equ ci' c obte m qu e a vo ta ç:lo se ja nomi- 1 ~ - do proJec to, rm port(l r m _lh es ' ed.li , de
7.;
i.. 1 olJrt,ai os co nccsston<1ILOS ao 1epla nlro
~o, art.
n al. · facto, o emprego do co mbu ~ tt ve l vege tal, na
o SR . .Jo.:O:o LrsnôA !pela or·dem) diz q 11 e sua0 Inrl~;<; trl:l, t.aes e tan tos,?~ obst~cu ~os que
tendo sido f'eila e m ~ l obo a discu ssão do pro- se l~PO I,~ o.: officia lm:, J: tc, ,l ex?lo raçao da~
jec lo, r~ t ú ~ m uuvida so bi'e si a vo ta ção de- matt.l: CX I t~te i:t.es n ~ o11 r,a no resta i d~ c?~ce s
v e r·~ t·lmb em·se r fPila ' m rrlobo ou si por ar- sao, co m o Illl cto de um prsado onu:: p.ua os
ti ~s ' e "' ' ~oncr,ss wn a n os . crn SC I'vu:o novo e nao I'egu-
g · . . _ . , lamr,n la.do, qun l seja o do rr pla11 tio elo~ espcl-
0 sn. PB ESlDE~ T_E_ cl 1z que a vol~Içao se fa~a cimcns v ege t<te~ IJa ti rlo~ rara ns necessida-
em globo co mo lot_lctt>t a tl r::;c u:.:sao, sa lvas as de da usina, qu l' a cmpreza mon tar;
emf\ndas, ,qu e se 1:ao ,vo tada ~ S>'p <rr<i damentr. 2 " ) Sujc it.ar o~ conet•s>-itltrario s ao vigor de
O sn. :"J·: J,~O:'í nE ::iENNA (pPI.a ordnn ) du.: uma d i spo~ iç:lo e,;}wcial, n;lo tl'a du ziel a em lei
qu e, rl e accordo . com as P''ax es aelo1-1ta~as que obi'i"uc a todos quantos têm co nli';-tClos
n c~ ta ?a'::t do !).~ll'r a:~e nto Mt ·n· r ~I·o,~s. vota\oes I de explot.J<,:.;Io de ll orc~l;-ts, rm tniT e no~_devo
a~omp.mham sc mp1 c a maicll ,l dos cl!scus- lu los do ~~~lado, parccc-m r falta ele cq uiclade,
soe~. _ . _ e, nrste C<lSO, :1 erne11rla d(' i:-;a cl r, lei' po1· si 0
l~ nt en_dc. po ts, qu e devera se i' fc1la em globo car·artr,r cspccirieo de r1m dispos itivo ge nerico
a vota(:<w. . _ e op/)orlu no.
_ O sn. PHESlDEl'iTE declai'a que_ c .JUSI.amenlc Sa nelas ;;essõcs, 2 dr agos to de 1 9 1 2 . - ~e l-
Jsso qu e a :\lc·'a acaba ~t e dPt:Ld ir. son de ~enn a .
ü _;;,n . St•YEH, vtndo a. tnbuna (pela orrlem ) o SH. PHESIDENT E clrtr i'mina f!UC es ta decla-
m : mJfe~ la-sc; con tl'ai' lO a es~a J1 I'axe gue, se- raeão fiqu e LI'GIHCI'ipta na neta .
gundo diz o seu co ll cga, tem Sido ale agora Nada m:tis havendo a tr:1l:w . o sr. PI·csidc n-
ado o ~a rla prla C;:u mua. . _ te dcs in·na 1')ara am~tnllü a SP" Uinle.
Et-! cc tLvamcnte , essa prax e obriga mui tos ,.., o
deputad os a acce i La J'e rn medidas com as q ua es O R D E ~ I DO D l A
n:lo cst<i.o de aecôl'do.
.No ra~o YCI'te nle, o or·ad0r t'onlif'ce rliv(~l' I'HlMElllA !'ARTE
sos col l,..gas qrte estão de accói'dO com algtlllS Até uma hOI'a da l;urlr:
pontos elo pi'ojec lo , divci'gindo, poi·ém, de ou- Lrilnra c a ppro\'aç:ln da acta.
tr·os. E:-;pecli r ntc.
Nc~tas cond i('.ües s. exc. I'Pqu e r' que, co n-
sultada a Casa; se raç:a a I'Otaçáo po l' a ri i- Alé duas hor:t s ela l:t J'cl c :
gos. :\ pi'esen tac_::io ele pa rcecres elas com mis-
O ,;Jl _ Pn~-:smENTE drcl:-ra quP a \l f'~a já cle- sües .
Jib erotr (jlli; a \'Oiar:ão se t'ac:a em globo, romo Api'csrntal_;üo ::lr nrojcclos, req uerimentos,
foi feita a discu,;s:lo . inrl icar,õcs, i" lcrp eiL tçõrs c moções.
O noh r<' tlrp uladn porl•' rú. pon'm, mand<ll' Di ~ c:11~ s ão de l'l''}'t''''im~:nlo,;, indicações, in-
clccLt i': tc·:to "'' I'O IO en m l'(• }a(·ào aos ponto,; r\n [(• J·pell<H:õPs C lllOl,: !Jf';:i .
])I'Ojcctó co m os qua cs não se ar lr e d(' ac- .\ppro va ç;;io el e r cuacç:õc· ~ fin aes.
côrdo .
Em Yirtuclr: de clel ib c r~(;iio ela Camara, pi'O- ~EUUN nA PAHTE
cede-se á chan1:1 cl a c respondem .. ~ i m " ap- 1
provilnclo o proj ccto, os srgui nt.es se nllol· t~~ : .\ ic'• !~ IIOI'as da l:trde:
Vi t' ir·a M:Hqtt r;;, Se nna Fi gueiredo, Aclil on 2 dr~ c: rts siio do projceto II . 73, aucloriza n-
."
de Andi'ilclt•. AIJ1:il:JnJ, Tavar·es de Mello , .lo:io do 0 ;_;ove l'l1o ,1 m:1ndar admit.tir a reg is tro, na
Lisboa, Jost\ Cu ~ lodio, Pta ul de Faria, Eli as Direclor ia el e Il ygi cnc do Estado , os diplomas
TIJ eo tonio. At·grm ii'O de Hczrnd c, Campos do de pl!aJ'macellti cu,; c cirm·giõc)s-de nli stas, co n-
A.m ai'al, Xavi ei' Rol im, l\l odc~ s lin o Goriça lvcs, tcr·idos pcda E:;co la d 1: Pha i'macia e Odontolo-
P ed i'O Luiz . .VI orei r·a d~ Rorl!::t, .J oão Antonio, gia de Sy lvestre [? 1 ~r raz.
P edro Lah OI':J e. Nelso n de Se nna, João Por- , _ _ ·
phi'. io, lgna cio l\ltn'La c Au g u s t.~ 1 Spycl'(2 t) e ·'?o ;1.
2. ~,e ül, rbponelo, sobre o ~rovu~e n_:
«Não», 1·cjeitanrlo-o, os SI'S . t::I s tcllo Br':;n- l~ d,O' ~o,..a 1 es de, JUI.~ es de direito de se..,u n
co, lfe!'I'Cira el e CarvalhR, Ed_ga i'dO da Çu.nlJa, I d,1 r, tei cc tra entranc1a .
Ptaul Soares e Olymp10 I etxe1ra. O SI'. Prcst- Levan ta-se a sess-ão .
179
O pae não prove1·á a edu caçiio .dos filh os e mando a pe i'maneneia e a. constan cia de uma
lh es faltará com todos os cuidados. in slituic;ãu pa 1·a nós S<lfi l'ada , in langivel, desde
Veremos então a desorgan is<JÇ:'io da família , os se us prin cípi os r el i ~ ioso s até os seus fun-
desorgani sação 4ue L1·arú, inilludiv elm enl.e, damento s soci:\ es .
as mais fun estas conse qu encias e os mais de- O sH. MoHnmA DA Roc nA :- Apoiado.
sastrosos effeitos que ll<'i o de r r, pereulir, de O sn. SEN:'IA FIGt;EIHEDo:-- Fa lo , sr. Presi-
um modo dissolvente, n'o se io da sociedade dente, desassombradamente, se m temer as
brasil eira , ainda em forma ção. ce nsura s ou as criticas que porv entura sejam
(Apoiados ; rnuito bem !) feitas á alti tude qu e ass umo nesta qu estão .
Estabelecer a quebra do vin culo conju ga l Com o ch efe de fami lin . SI'. Prcsidr.nte, eu pro-
enl1'e nós, serúimplanlar nes te paiz a maior testo co ntra essa med ida dcs tmidora e disso!·
das calamidad es, indo de encontro aos noss os vente da nossa orga niznç<lfJ soci:l l, eu protesto
costumes e ás nossas Lradic;ões não só políti- contra essa verdadeira r:a lamida dc publica e
cas, com o sociaes e r eligiosas, in do de en- protes to não só nm meu nom e individual,
contro ú opinião ~ e ra! e qu as i unanim c de mas ll'aduzin do Lamb em a opini:1o de muitos
toda a Nação . ( jfuito bem !) d1 ctes de ramilia de uma grande e extensa
Pedindo , sr. Presidente, qu e se consigne zona el e !\'linas Gerae s ...
nos Anna es dll. Camara dos Deputados o pro- O sR. l1:\Af:JO llr UJnA : -V. cxc . es tá r efle-
tes to sincero que fa ço conl1'a essa mr dida , cu c:tind o a op ini ;lo da gra nde maioria dos minei-
traduzo , como d i:o~ se , o sc nlil' dos meus com- r·os. ll CS (~l q lW Stii O.
mitlentes, pugnando, além disso. pelos direi- 0 S H. ÜLY.\11 ' 10 TEIXEIHA: - Eu SOU chefe de
tos d' uma sociedade conse rvadora, pelos di- Ltmilia e me pres umo se l-o dos bons; entre-
reitos dn mMlh er min cir·a, pelos direitos da tanto, estou no po lo oppos to.
mulh er brasi leira e pelos direitos dessas po- O sn. SE:-.:iA Fa: cELH I::oo ... ond e se co nser-
bres cró!anças, orphãs, amanhei, alil·adas ao vam, com am or e vc ncra r,.ilo, as tradições dos
desampa ro, entregues :'t todas ás vi c i s~ ilucl es no ssos avós, ond e o lar é o ambiente sagrado
e eventualidades da sorte. da al ':)gria c das ;J tlli ~;õo; s rh Yida.
Nós devemos conservar a mulher na posi- Ali ás, a in sli lllÍ Ç:1o s a~ra d a do vinculo con-
ção de dignidad e em flU e se encontra , man- ju gal foi r r spcitada pelo proprio r cvu luciona-
iendo-a na alturll de bem ex en·er as s u~ s rio c dictador. o glorioso marec hal Deodoro da
funw~ões ele mãe el e fumili n, dessa tamilla Fonseca c pr lo se u ill, tstrad o scer·etario. con-
]Jras leii·a que pr ecisa continuar intacta r , po- sel heiro Hu y DariJos<~, qu:mdo , r eunindo em
demos dizer, sagrad a, para a co mpl eta I'OI'ma- suas mãos Lodos os poderes, si q uizesse m, im-
Çãfl ela nossa soci ed&d e n a ~ ce nl e , imbuída , plantariam r,ss;1. ca lamid ade no pniz.
perdoc\m-m c a expressão. de tantos precon- Ell es r cspeit11r:nn, enti·etanto, <J s c r·cn ç ~s e a
ceitos ridícu los e g ros s t~ iro s . a opinião geral do nosso poYo qu e pro testa
Não nos en gan emos. Nessa questão de di- ago ra vehemcnlcmcnlc contr,t a derro cada ele
vorcio entrará, fatalm ente, a ex pltlraçãg· de um principio sagr:\d O es tab elecid o pelos nos-
· infelizes mulh eres. sos avós desde tempos, podemos dizer, imme·
],{alo contra o hom em porque sou homem e mo1·iacs .
O sn. PHESIDENT E:- Peço lice Fi ça para lem-
conh eço os vicios e os drfeilos deste. O llO- ll i'ar a v. exc. qu e o tempo es tú lindo.
mem para . atisfazer os seus desejos arnhi- O SH. SEi\ c\ A Frc uF;IHimo:-Tei·minarei já. F a-
t.:iosos e ineonfe:osaveis não hesitará em sa- ra attend e1· :'1s r:o ndições exce pcionalí ssimas
crifi ca r a mu lher. em qu e se enco nt,·am algun s ca saes, nós não
0 SH. NELSON DE SEN NA: E as cs tatistieas podemos co nr:o rnll' com o sil encio para se
dos paizes qu e admitlem o divorcio com a es tab elecer uma lei qu e dar:í Iogar a innume-
qu ebra do vm culo conju gal no s mostram qu e ros abu sos. ferin do, além disso, o qu e a ma-
lla sempre, entre os divorciados, maior nume- iori a do:; min eiros tem el e mais sagrado-
ro de homens do que de mulh eres casad as o se ntim ento reli gioso.
em segund as nupcws.
O ::;R. Sn.u FICUE IRED0 :-0 illustrado co i- O SR. lr:xACIO McHTA: - Muito hem !
!Ct(a, a lt<~m c nt e v er~ado na HisLoi·ia, como to- O sa. S E\NA FtGU EIHEno:- Muitas vezes,
dos nós sabemos, aftirma qu e as es tatisli cns quando a mu i!J r l', so bl'a r:arrcgad a de filhos
demonstram qu e ent1·e os divorciados, casa- mai s ner:essila da müo pode1·osa el o homem,
dos em seg undas nupci:\s, h a muito maior nu- mui l<I s vezes é n es~e mom ento qu e o desgra-
mero de homens que de mulh el'cs. E' um a ça do se lcmbi'<t, por um desvario da ra7.ão,
de atirar n ínl'cliz ao des amparo e el la se ve-
verdade. rú então na du1·a con tigenda de mend igar,
A Cama ra cl esculpai·ú a minha franqueza. talvez, pa ra prover a manutenção dos seus
Nesta época em qu e as nossas leis não siio pobres lilil os .
respeitaclas, em qu e só se pror:ura imitar o qu e
ó ruim ; nes ta época em qu e o mod ernismo Eu peço, pOI' la nto, a v. r. xc . ,sr. Presid ênte,
mal entendido procura des tr uir as bases mais faz e1· consignai' na acla o protesto da maioria
solidas em qu e se assenta a fam ília, e, portan- do elcitOI'ado qu <' rcp ,·nsc nt.o J! Cs ta Casa . . .
to , a socied ade, é p!'ed so que, pondo de lado O sn. ELJAS Tll tt 'TO \ lü :- Da maio ria do elei-
os precon ce itos, sem temer as criticas, a:; cen- torado de .\li n<~s \apo iru/os )
suras ou ns ironias qu e por vcn tura nos pos- O sn. SE\\A Frc: cEIH EDO. .. contra o art. do
~a m se 1· atirad as por qu em qu er qu e seja, é proj ec to <t prr·senta do no Con gresso Federal
preciso que, desassom bra damente, nos insui'- so bre o di vo rr:io. que es tab elece a qu ebra do
Jamos, desde a tribuna parlamentar até á ll'i- vin culo conj ug;, l.
huna popu lar, contra essa medida nefa sta Tr nh o concluido .
que se qu er implantar no paiz; <; preciso qu e (illuit o bem ! muit o bem! Oorador rt calo1'osa-
todos vibrem neste mesmo pensamento, recla- mente cumpl·ilnentrulo).
181
SR. PRESIDENTE, declara tJU C serú atten- Redacça;o a qne se re(ete o pa1·ecer :mpra
o nobre deputado.
representaç~lo é enviada t com missão O Con,g-resso Legislativo do Estado de :\linas
Camara Municipaes. Ger aes decreta :
Ar t . l. • São approvadas as despesas do exer-
AC,:.<i:O DE PARECERES DAS C0~\1!\l!SSÕES cício de 1911, co nstantes elas contas verificadas
na Secretaria das Finan ças , co nform e o bal a nço
0 SR. MOREITA DA ROCHA, em nome d;J com- e tab ell as ann exas , def!uitivam ente fixad as em
de Camaras Municipaes, ap resen ta o 49 . 3:>7 : 10:>3468, co mprehendendo:
a) os d cspendios em razão das tabellas ela lei n.
533, de 24 de setembro de 1910 e elos cred itos sup-
pam 2. a discussão do projecto n . 7 4 pl e mentares, e x ~ raordinarios e especiaos a bertos
na intpo rtan cia ele 29.6!10:010896 1.
(Sexta legislatura) b) a r estitui c;ão elos depositos da diYida flu-
ctuante na irnportan cia de 2. 603:772$900, a sa-
commisão de Camaras Muni cipaes a qu e foi ber :
o proj ecto n. 74 , j á approvado e m J. •
, é de parecer que ell e passe á 2. • ~0 111 Do co ft·c d e orph ãos ••••........ 403 :4318208
redacc;.ão co m f[U C foi approYad o. De bens d e ause ntes ••.... - ....• 17:5493407
commissões, 3 de agos lo de 1\!12.- De Caixas g con ollli cas .- ..... -. . 1. 371: 226:'!060
Ro cha, pres ident e e r elato t·. - Elias De fi an ças . . . ..• ... .....•..•... . 223 :l05gl95
"'~''w "" v. - Campos do Amaral. De ca u~ ões •• • ....... .. . .. .... . 588:4618030
Total . ....•••.• .. •• .•.. ..• .... • 2.603:7725900
Congresso do Estado ele Minas Geraes de- c) as provisões feitas ao exet ci cio de 1910 de
ct·edilo e de num erario p ara so lver os compt·o-
missos da sua despesa que ficou a p agar n o va -
I.• O distri cto de Carrancas, do munici- lor de 2.141 :292g2Dl.
Lavras , terá as seguintes divisas : com e- d ) I. Os encargos provenientes d e desagio,
na contluencia do corrego dos Carneiros que bra de typo, commissões, c1ue r eduziram o
o r ibeirão das Pitang ueiras, seguindo por total do emprestimo tomado para as muni c ipali-
até ao rio Ayuruoca, por este abaixo até ao dades, conforme a lei n. 546, de 27 de sete mbro
Grande, po r este abaixo até ao t·ibeirão de de 1910, no val or d e 4. 321:7868700.
João , por es te até }ts antigas divi sas de II. A app1icação de parte d esse emprestimo,
com o distri cto d e Santo Antonio da na fórma da mesma lei, com a entrega ás muni-
seguindo por estas até ao p a redão cipalidades da quantia de 7.640:487$548.
de Cat•rancas, seguindo p or este pa- e) os adeantamentos ás Prcfeitur;ts, occorridos
re ita e Sena até ao rio Capiva ry , pou- no exercí cio, no total de 1.349 :1558080.
da Estação de Paulo Freitas, ·eguindo f) I. Os dispendi os com gar antias de juros ás
até ao rib eirão do J aguary qu e E stradas de Ferro Juiz de Fúra a P iau e Rêde
em sub ida até á nascente, c desta Sul-Mine ira e ao Ban co Hy p oth ecario e Agríco la
r ec ta á serra do Mindurim, e p elo de Minas Geraes, con form e a s leis ns. 5U8, d e 22
desta até ao co rrego dos Cam eir os e por de setembro de 1909; 539, de 27 de setembro d e
abaixo até sua contluenc ia co m o rib eirão das 1910 e 551. de 23 de junho de 1911-1.508:7818741 .
r as. 1I . Os disp cndios com o r es gate de parte das
2. 0 O territorio do districto de Lumina- diYidas de Cataguazes e Ouro Preto, occo rrido
do mesmo muni cípio de Lavras . fica com- no e ...:ercicio e au ctorizado p elo art.t20, lettra f ,
d entro das seguintes divi sas : Da da lei n. 533, de U d e sete mbro de l\110 . ..• . .• •
Mindurim á nasce nte do ribeirão do 97 :2-19522G.
e por este até a co ntlu encia do co n ego 11 I. Os di spendi•JS auctorizaclos em t'azão das
Sem P au, por este ac tma atL' a p onta le is ns. ;:>42, de 27 de setembro de 1910 e 533,rl.e
da Fortaleza e segu indo por esta até N de setembro de 19!0, a r t. 2. 0, 1ettra a-m clPm-
a Sc!'ra da Fortaleza. d es ta em linha nização ao professor J oào Orsini, em virtude
da P edra Bran ca e por esta até de se ntença judiciaria •••• 34:5695021.
mid:>.de, deste ponto <'t co nfluencia do
da Va rge m Grande com o Pirapetinga, Art. 2. • São approvados os creditos :
à co nl'lue ncia com o t·io Ce n ·o, deste a) - supplclflentares - ab ertos e .iustiflcados
ponto ~ cg uincl o a s divi sas ant igas do dis- n os clecs . ns . 3. 332, d e 23 ele setembro de 1911,
compreh cnd cndo as faz endas do CPrvo. 3 .83\J e 3.352, de lO e de 26 de outubro de 191!,
Ponte Fal sa c outr as den tt'O ela lmha 3. 545, e 3.556, de 23 e 29 de abril de 1Dl2. 3. 601,
clivi,;as atC:• :'t ~ena do Mindurim. de Sdc junlwcle 1912, 3. 604, 3. 605 J 3. 60G, de 11
· ReYogam-se as di sp osi <; úcs em cont:·a- do mestu o I.tez e anno, no valor de 3 . ~>i5 : :?02S900-
I• ) - e'-1 • : lc> r ch1 :, r i o ~ - d o ~ de~s - ns_ :!_ 'il~ l , d1:
l!ESMO st~."nor.. pede 0 ohlem di :;pensa
'' U<' .i:w ui r o de 191U ,, ::_Q\i8, de 11 de· jan eir o do
te! esmo a nn u, ll'a nsfe: t•idos co mo sobras d e credi -
formalidad es I'e>{imenlaes para qu e o pr-o- tos pa ra o exer cício de 1911 , de acco rd o co m <•
figure na ord em do dia imm edial.a. par·agraph o uni co , art. 3. ' da lei n. 560, de 19 d e·
t)E'\.\'A FrcuEIH EIIO, por ·parte da com- setembro de l\ll1; e ta lllbem, os - esp ec taes -
~~ Orçamen to, apt"e:;eul : os se;..(uiu tes d:< mesma fór ma tra nsp ortad os e abertos p elos
dccs. ns . 3. 0()9, de lii ele jan eiro de 10!0, 2. 7cl9 ,
de 1 de fevere iro de 1010. e 2.\IS:!, ele 8 de· outubrc•
para terceim discnssüo so/;J'e o p1'o.fe- do mesmo anno c p ela lei n. ;,33, de 2-1 de setcm-
cto n. 62 bi'O de 1910. no Ya lot· de li3~::?0:J $<'< 1:! -
c) - fi nal mvnte - cspe<' iaes - a hvl'( os pelas l e i ~
(Sexta legislatura ) :cs . 5.3:3. de :!-1 de »C lClltiJI·o d e 1\J lO e :y;;:,, de 19 df:
se tembro de 1!111 e p elos decs. ns . 3.307, de 6 d t:
commissão d e Orçamento otre r ecc u pt·oje- se tembro de 1911, :1. 320 e :3.:'l:30, de ::>G ele setem-
1.\2, r edi g ido para 3.• dis cussilo, de accordo bro de 1911, 3 . ·17'1, d e :!\l de fcycr eiro de 101 2 c
vencid o em 2 . •, sendo de pat·cceJ' qu e seJa 3.602, de 8de junho do mes mo anno , na impor-
o approYado. tan cia de liOI :5115100.
das scssucs ela Camara dos Deputados , 3 Paran-rapho uni co . Fi cam transferidos para o
agosto ele l \1 12. -Scnna Fi gueiredo . - Odilon exer cício ele 1012 as so bras dos credito s espec iaes
Andrade. - João _'w ton io, nbe t·fos r m 101I e hem as~im a fi o extt·aordinario
1S2
ab erto p elo d ec . n. 2. 719, d e 4 d e j a ne ir o d e 1910, no P a iz, certa d e que o proj ccto, e m seus traços
para ter e m appli caçào a os d et erminad os se rvi ços ge raes , mer ece a approv a <; à o da C:ama ra dos De-
a que foram d estinados, e as d o cr edito sup- putados ;
pl e mC> nta r, d o d ec . n. 3 .332, d e 23 d e se temb ro Consid er ando qu e a e mpr es a d e qu e o mes mo
d e Elll , á rubri ca - Obras Publi ca s - , afi m à e trata di spõe d e capitaes p a ra prompta mente
s er em a ppli cadas no a c tu a l exer c íc io : op erar , J·eali zan d o o pl a no tr aç ad o ;
.Art. 3. ' São r econh ec idos c co nfirm ados os r·c- Co ns id•' r ando a inda qu e o E stado d ev<:: a mpa·
c ursos e r ece itas qu e teve o exe r c ício d e Hlll , fi - ra r o ini cio de ssa g r·anel e industri a até que e lla
xad os e m 74. . 561: 135$118 e q ue co mprch cndcm : se fir me e anime a e n tra d a el e novos cap itaes ;
a ) a r e nd a Ol'(1inar·ia a rr ecad a d a d e accordo Cons id eran d o, finalme n te, que a exp loraçào do
com os paragrap h os d a lCJ n . 533, d e ~N d e 'c- fer ro entre n ó-< co nst itue grand e fonte d e r iqueza
tc mb ro d e 1910, na im po rta nc ia d e 23 . 293 :600))376 publi ca, qu (· ainda jaz in erte, ó d e parecer que o
c a e xtr aor çam cnt a ri a r ece bi d a , emb ora não in- mesmo passe a 3.' di sc ussão e seja approvado
c lu ída na resp ectiv a iab e ll a , no va lor· de • . co m as e m e nda~ qn e o.Jl'er ece .
78:1018820. Sal a das Co mmi ,sões d a Ca ma r·a d os Deputa-
do,;, 3 d e agosto d e 1912 .-Senn a Fi gueiredo.-
b) os d cpos itos e m dinh eir o reco lhi dos : Odilon d e Anclr a de .--João Antoni o .
1\ o co fr e de orp h àos .. .• . . • . . . . .• ·16R :99380:-12
De bens de au se ntes ............. 15:3,1288 12 R eda c<;ifo a qtte se refer e o parecer supr a
1\a Ca ixa E co noini ca .. .• . • • • . ••• 2. 41:) 7:939$077
Par a fi a nças . . ... . . . • .. • • • . . . . • 292:344)'1505 O Co ngresso Legislativ o d e Min as Gcr aes de-
Co mo cau ções....... ..... ....... 779:61 9S2lf> cr eta :
Art. 1. • E' o Pr·es idc n tc d o E stado, au ctori-
CJ as provisões d e c r edito c num cra r·io r ece bi - zaclo a co ntr actar c om o s r. F onta ine d e Lave-
d as d o exerc íc io d e P.H2,· p a ra occo r·r c r· il liquiela- lcy e, Ba nqu e ir·o em P a ri z, c a Soc ieté F ranco-
çào da d es pesa do e xe r c ício d e 191 I , n o val or d e Bres ili e nn e, ou co m a e mpresa qu e or gam zarem,
3. 376 :2G7$S46 . a c on st ru c~ão c e xpl o r a~ào, no E stado d e Mrna~
cl ) o levantam e nto do e mpres tim o ele fran cos Geraes ele um a u sma me tallurgi ca, comportan-
50. 000. 000 co ntrac ta d o co m os s r s . P eJ'i e r· & Comp do n o l~d am e n te um alio-forn o , co m capac idade
na importanc ia d e 29 . 736:460SOOCJ . de vinte a vinte c c in <: o mil ton eladas d e ferro
e) os sald os tra nsp orta d os d o e xer c íc io d e 1910, guza e um a fundi çã o esp ecial p ar~, com e s ~e
constan tes d e dinh e iros em b an cos, e m poder de ferro, fabr·icar· can o~ d e ferro fund1do , em prr-
exa:cto r cs e d e di ve r sos r esp onsave is no va lor d e me ira 0 segunda fn sào, d estin ado s á canali zação
H. ü.'i2 :4GGS434. d 'a g ua, co m capac idad e média de d ez mi l to ne-
Art. '1.' Os saldos d emonstra dos n0 balanço , la das, medrante os favor es es pec ifi cados nesta
em p od er d e Ba nco s e a d e bito d e c xac tores e di · lei.
ve r sos r es p onsaveis , sào tra nsp ortad os p ar a o Art. 2.• O E sta do de Minas Geraes , garante á
exer c i cio d e 1912, para o e fTe ito d e se re m aquel- e mrresa os juros annua cs .d e 5 '/0 ouro s o~re o
l cs mo vime nta d os nas r esp ec tivas contas c orre n- capr ta l e fTect1va mente r ealrzad o, até a quantra de
t es e estes, q ua ndo liquidados c r eceb id os, csc r·i- sers milh ões de franco s, p elo prazo d e lO (dez)
ptma dos sob a epigraphe ul nde mnizações" da anno s, a co meçar do mom ento e m que seja
R e nd a Eventua l. constatad o p elo Gove rn o do Estado, o effectivo
.,\ ri.. 5.' As r e ndas d est e exc r c ic io , proveni en- fun ccion a mento da us ina, e m vi sta do fabri co do
t es d e impost os ele la!!çamcnto que nã o te nh a m prime iro can o de ferro fundido.
s ido a rrecadado s, fa rào p a rte da divida a ctiva Paragr·aph o un ico. Ess a gar a nti a s ó ser á effe
el o E stado, e, c omo tal, ser ào esc ripturadas no c tiv a, d a das a s seguintes condi çõ,es :
cxe r cic io e m que s'e rea liz a r' a cobra nça. a ) Os concess ionario s ou a empr esa metallur-
Art. (i . • Os servi ços nã o pagos nesse exer cicio gi ca se ob r igaràO á organi zação d e um balanço
c ons ti tuirào divida pass iva do E s ta d o , e tacs d es- a nnua l esp ecia l para essa u sin a, p elo qual possa
p esas se rão escripturadas no cxc,·cic io em que ser ver·ificado o lncro bruto annual;
se c lfec l.uar o p agam ento sob o ti t ulo- Ex er- /J ) O luc r·o liquido se r á obtido , d eduzindo-se do
ci c ios find os , salvo o caso d e prescrip ç<lo. lucro bruto de nronstradc· : ·
Art. 7 . 0 A taxa d o impos to d e Nov os c Ve lho s 1. 0 O s e rvi ~ o dos encargos fin a nce iros, as
Dir·eitos so bre esc riptur as ou t erm os d e co nt ra- d esp esas ge m es d e a dmini s traç à o e as d e ma-
d os d e va lor exced ente de · ,·in te mil c on1os de nutençào ;
r é is, se rá , d esde já, d e 8$ 800 por co nto ele r é is 2. 0 As amor t iza ções d eterminadas p elos esta·
até mil con tos e dahi p or d cante d e um d ec imo tutos da Soc ied a de ou Co mpanhia e a s a mortrza-
por ce nt o , fi cando isentos d a taxa do n. 7 da ções indus u·iaes ;
tab cll a n. 2, do d ec . n . 1. 378, d e 7 d e abril d e 3. 0 Si o luc r·o liquido fo r tal que não permitta
1900, as in sc rip <;õe$ c tran sc rip ções d as cscriptu- a r em un cr açào de 5 "/o a o capital e !i'ec ti vamente
ras 'on t ermo s d e contracto, quando for e m d e e mpr egado , até o limite fix a do , o go vern o do Es-
va lor sup c r·ior a vin te mil contos d e ré is. tad o, co mpl eta rá a imp ortanci a que falta r para
Paragra pho uni co, E sta di spos ição é a ppli ca- essa r e mun e ra~ào ;
vc l ao s co ntractos ante rior es a e~ t a le i, cuj a
ise nção ou tra nscripção fur fe it a d e pois d e s ua 4.• Si o lu c r·o lir1uido ve r·ifi call o annualm ente
p ub li ca t;ào . fur ta l 'lue permitia a di stribui çã o d ~ um divi-
d end o supe rior a 5 °/0 • mas nào sup error a 10 '/o.
. Art. 8.• Revogam-se as lli s posi t;iies C I li co n tra - e nc argo a lg um t: ab e r·á ao E s tado qu a nto á ga-
rro. ranti a d e juros ; c no caso e m qu e o dividendo
Sa la d as sessões d a Ca ma ra d os D e pu tad o~, 3 e xce d a el e lil 0/ 0 , c ab er á ao E stad o o r ee mbolso
d e agosto d e 1912. - Se nn a F igue ir ed o , -Odilon da qu a n t ia 'lu e fô r· arbitrada e m c ontracio para
d e Andradc. - Joào Antoni o . a n1 orti zaç:1o d as so mmas que , por elle, tiverem
~id o adeantad as , at.é fin a l pa gamento .
Parecer e redacçiío para 3". dw·us.-tl.o, sobre o At·l. 3. 0 Al é ru d os fa Yor es constantes do art.
pr·ojec to u. 66 2 .o, os co nccssio na rios ou a e mpres a g osarào dos
(Sexla legislalui':J ) seguintes mais :
1. • Prc fcr <" nc ia, pelo prazo de dez annos, em
A co mmi ssào de Orçam en l.o , examinou nova - egua ldad c d e co ndi ções , quanto á qualidade e
m ente o projecto n. 66, j á appr·ova d o e m 2." di s- r1uanto a Jl''cços, para os forne c imentos de canos
c ussão , e : fab r icad os p e la us in a ás Pre fe ituras e ás muni·
Con s id erando qu e o ass umpto é opp or-tuno c cipalidadcs min eiras , de~d e que, para isso, e ntr~
c onven c ida d e que a lg uma CO\t sa ma is pro mpt,a o govc m o e m a cco rdo com as camaras mumc1·
d eve ser feita e m fav or d a industri a s idc rur·gica p acs res p ect i va~;
183
Juni or. Si lva Fortes, Antonio \\loura, Garibal- E' louvav el, sr. Presidente, o mod o de pro-
di l\lel ío e Alves de Lemos e, sem elJ(l, os mais ceder do nosso povo, nesse particul at', mdo
se nhores: ao encontro elo governo , aux iliando-o, por
Abr·e-se a sessão. meio de commissões pop ular·e,;, para dotar o
Occr rpamos log~ res de L 0 e 2.• secreiarios nosso Estado de grand e num er·o de cdilicio
os s r~ . Ferre ir·a de Carv alho e Edga rdo da csco laees, proceo rmento esse qu e mais enno·
brece, aind<t , o ca r·acter dos habilan tes do nos-
Cun ha . so Estado
.Lirl a a acta da ~.ntece d e nt.e e não havendo Nessas co ndições, como meio de se corrigir
qu em so br·c ella fa ça oh!'f'rvações, fi<' a a mes- esse defei to, a co mmi ssáo entende u de bom
ma ,o hr· ~~ a wesa p:ll'a ser ap;:> rovada quand o :1lvitre co n s i g n ~tr uma verba destinada á cons-
lrouv er num er·o legal. tru cçà o de pr·edios, na imporlancia de 200
() sn. f. SEcnETARIO dá co nta do segu inte
0 con tos c, al em dessa, um a outra de iOO con-
tos, des tinada á limp eza c r·ccon slru t,:ç:'io dos
EXPEDIENTE mesmos cd !fictos.
EPlli•ndo qu t~ a Ca~a accc ila rú á medi da que
Reqnerimmtc " co mmi ss:io propó c, porqyc é r·efer·cnte a
Do preside nte da Co nrcr·encia de S:'io Vicr n- um ~c r viç. o rsp(·Cia t qu e deve ser tra Lado com
te de Pau lo de Sant'Anna de llambuhy pedi n- todo C<t r'illlio, JJOi ~ dPII c se ori gina toda civi-
l.lo um auxilio para concJu ,üo de uma casa de lização da nossa SO('i erlarle.
i\lisef'icord ia. A' comm issào de Orc;a mento. Ter·min o pedindo ú Ca sa descul pas pelas
in1·orTecçõ cs do par·ecer·, po r·qu<into, no caso,
Communzcaçào nüo se tr;1ta de uma peça li!Lcraria c sim de
um trab alh o qu e, corH cla reza , mostra a ve r-
O sn. ÜLYMPIO TEIXr.TnA tr·az ao con heci men- dcir·a ::;itu ação linanccira do Estado . (ilhâto
to da Carnara, fi cando es ta in te irada, que o sr. bem).
A u g u ~ to Spyer, faltou hoje por doente e tal- P toj eclo n. 76
vez tenlia de faltar· a mais algumas sessões.
(Sex ta legisla lur:J )
AI'IIESENT AÇAO DE PARECERE S DAS COMMI SSÕES
A commi ~~ão de ür.;arn cnto, tendo em vi sta a
O s •·. Senna Figuei•·edo:-S r. Pr·esiden- proposla de or<;amcnlo para 1913, feita p elo sr.
Je, peta comm issão de Orçamento, o fl e r·e~o {L Presi den te do Estado e envi ada ao Congresso
•'< •n, id era ção da Casa o pr''ljeclo qu e or·ça a Minei r·o, verifica que a rece ita prevista nes ·e do-
r(Teila e tlxa a despeza do Estado para o futu- cum ento é de 24.734:300S(J(J(J, e a despesa orçada
att inge a t6 .805 : 1G8$3tl , demonstrando .. ..... , ..
ro exe rcício de i913. 2.070:89883<!1 de difrere nr:a entre um a e outra.
A co mmissão, na elaboraç.ão do seu parece r, Exam in ando attenta mentc a rece it a preYi sta, a
pouco modi fi co u a proposta feita pelo pod er· co mmi ssãn noto u qu e, entl' e os dois syste mas de
l'xr'c utivo•. na parte r el11 tiva á receita, porquan- pre visão, quaes - a médi a d os tres ex er·cicios
l n, c lia foi confeccionada tendo em vista as antcr ior·es - c a ultim a 'u r·ccadação e a mar-
leis actn11lm cnte em vigor, e a arreca dação cha da já e frectuada no cxcr·cic io corre nte-, a
., u·ificada no ultimo exe rcício encerr·ado. proposta norteou-se po r· es te ullim o em algumas
rubr·icas, o qu e se ,iustifi ca em face da maior ar-
Na par te rcfer·ente :l despeza, a commi ssão recadação de imp ostos de a lgum as rubri cas em
pr·oc tH'OU não crea r enca rgos novos, apenas , progressão cresce nte em os ult.i mos exe rci cios,
•·m um ou outro caso, ent end eu dar maiur l' esul tantes das fontes p roducto ras, cujo contin-
dese nYol vim cnto a ce rt os sr r·viços. ge nte vae ,;ensiv clmente a mp ara nd o a r eceita
publi ca, .i >t p elo a ug mcnto elos pr e~os dos ge ne-
O par·ccer está assim red igido (lê ). ros de produ cção, j á pelo crescente v olu me <de
Sr. Pr·esiden te, como se depreh ende da lei- suas massas cxpor·ta ,·eis e de co nsum o in terno.
t ll"a qu e acabe i de fazer, a co mmissão pou ca O impo;to de ex porla•;áo , co nh ec ido elemel)tO
eo usa Le rá a fazer· na j)<li'Le relativa ú receita; e m que se basêa a r ece ita, co ns tit uindo metade
P- ntretanlo, quanto ú despeza, não acontece a de sua massa, em os trcs cxe rcicios anteriores ao
cone nte, contribu iu com as seguint es som-
~11 e ~ma co u ~ a . pois, nesse particu lar·, a com- mas : 1\Jml- 8.751:479:)178; 1010- 8.54 1: 65 18765 ;
missáo precisa de fazer· es tudos mai s ar.urad os, 1911- 10.435 :0\HS?a3 ; e no actual exer cicio, a
;,fim de qu e possa haver umeqmlibl'io entre não ser a lg um a eventua lidade, a arrecadação vae
as dua~ epigraphes do on;amento e não se acompanh a nd o, a pprox im adam ente, a do ul timo
n ~-ee:'s itar· de suspenrl r r· ou mesmo mod ifi ca r cxcr cicio ence n ado. Tudo faz acl'cditar que tal
•tl gu ns dos S (~rviços jú organizados. situação não se mod ificará no proxim o cxcrcici.o,
po r•q ue, no lado da alta elo pr·e..,o do café, aco m-
!'\a propo,ta do goY erno , a commi:;s;lo fr z pan ha em marc ha ercscenl e a ma ior· massa de
Nma pt~ qucna mod ifi caç;'io relativam ent e á in s- outros gc ne r·os de p t'odu c•;fto exp ortaveis, resul
~r· u·eção publi ca, desdob rando a rcsq ec tiva ver·- taclo das medi das pos tas e m 1watica par·a incre-
ha, de modo que fiqu e con,ignada ce rta quan menta r a pt·oduc ção c segu!' a mente ma ntidas pelo
na espe.;ial para a recons tru cção e li mpeza tempo a fóra p ela;; admini strações que se vão
elos pr·edios escolares . su ccedend o.
De facto, p elos dad os offi ciaes e p elo ·qu e é cor-
A Cas11 n:to ignor·a a expans;lo que !em Lido r·ent c, se vêm e m p leno desc n,·otvim c nto as for-
Pssc srn iço c o grand e cmpP nho qu e o go vcr- c;.as cc onomi cas do l ~:;tad o, cuja prod ucção e at-
11 0 tem mostrado relativam ente ~~ co nstnr eção testada pe la massa ll' iburavel sahida pe las fron-
rle pr·ed ios para essr Hm , mas , muito s Vt·zcs, tcir·as do Estado e pe la dintinuiç ão ou qu as i nul-
devido <i forma pela qnal se acha t:o nsignada liclade de importa•; ào dos ge nCI'os de primeira
no or·çan1ento a verba , cll e se vr em se ria s nécc,;s idadc, ate ha po uco adquiridos em grand e
massa nos rn e r·cados exlc l'n os .
~t iffi nilâadcs para all.end er aos pedidos de N1lo sào affirmaçõos vagas as que faz a co m-
co nslr'LH'ào de ed ifi cios par:~ o fun cc i on:~ m e n missão ; os a lgari s mos fa la m ctoqu entem e nte e
to de esco las prima ria s . co nfi rm am os seus a,;,-(• r'l''' (pr and o. pond o ern
l:Qlevo o ultimo quin,tuenni o. de 1907 a 1911 , ap -~ 1-. 864 . 080 kilo gr.ammas de cascas ; - 67.168 de
pru'ecó m co mo Jli'Oducto ge ra l da a rrecadação a fum o en1 foll.Ja ; -de 1.898. 252 kil ogra mmas de
l'argo das estradas de feno. t·ct:e hedonas c p o n- madeir as de con:;trucção :-384. -105 de .se me ntes,
to ll ~cl!-es os SPguint os r e:;u ltados : et c ., etc. ;-n os ce reaes : 2.223.5';>7 kil o~rammas
de arr oz ;- iü.ll9 .407 kilogrammas de fel.i ão ;-
E m 1907. . .. . •.•. .. .. .. .. 8. 986 :5355301 1 . 9(.~.922 de milh o; 1. 778. 342 de batatas .
Em 1\JOB . .. •• .. • .. • . . . . . • 1 3 . 40~ :2098 1 6 1
Ao lado da ind11st ria .agi:icola as si g nala a com-
Em 1909 .. .... .. .. . . .. . .• 14.173 :237$311 missão o desenvolvim ento sensível da f:tlJril, que
Em 1910 .... , ..... ....... JS. U8ti :906S483 Yae co ntribuindo evident ment e para augmento
E m 1911.... ... ... . .• . . • . 14.208:8228170 da r eceita publica.
donae t·csulta a differença de l.ll9:915S687, en- Entro os se us di,·et·sos p t•odHctos d P staca-~ e
tre 1910 c 1911, e de 5 . 222:28GS869 . en t r e os extre- e m expo t·i;u;:ão urn augm ento bern satisfactori o,
mos de 1907 e 1911. sendo , em o ultimo exerc ício, de ag ua rd ente,
O imposto de e xportação propriamente dito , 52 . 378 kilo gt·am mas: de assucar , 1. 082 362 kilo-
em 1911 , attin g iu a l O. 713:7358562, a maior do grammas; d e be bidas esp irituosas , 10.407 kilo-
que o de 1910, em 1. 910:6048497 . grammas; de café iorrado , 39 .151 kilogra mmas;
Para esse au g men to da anecadaç:w conco rre- de cerY c,ia. 19. 392 kilog r ammas ; de doces , 13.464
ram : o café com 1. 24 1: 353$000 c o utros gene- kil og ramm a s: de farinllas, 207 .2 11 l<il ogramm as;
ros de produ cção co m 669:2518497 . . de fubú , 24.360 kil ogrammas; d E' fum o e cigarro.,
:"'a .som ma g lo0ar da a rrecada ção dos tmpostos 805 . 086 kilogrammas; d e massas a li mentí c ias,
de exportação está in cluída a de 278 :0778867 , que 16.950 kilogrammas; de polvilh o, 82. 4041; ilogram-
provém do que recae sobre o ont·o e a !'estan te mas; de rapaduras , 23l. li65 kilo grammas; de sa-
deve ser di str ibuída, seg undo a natureza dos bão 19 .8 13 lii l ogramm a~ : de tecidos div erso. ,
productos expo t·tado s nas seg uint es classes : 30.173 kilogrammas, etc ., <>te . ·
Gen eros de proaucção.. 7. 125 :853828 1 Com fundam ento póde a commi ssã o affirmar
Indusuia fa bri l ..... .. . . . 539 :002$595 que, nos exet•cicios segu intes, essa industria, em
lndustria pastot il ou pe- face do desenvolvimento que se vae opet·ando em
cu aria .. .. ..• .• . ..... .. 2. 616:054$202 todo o Estado , augmentará. a sua massa exporta-
1ndustria ext ractiva •.•. . 432: 825$,18'1 vel e, portanto, os impostos que lh e g ravam con-
tribuit•ão para acc:·e~c . mo do quociente ja as;: i-
r epresentando , em fac e dos t·espectiYos valo- gnalado e de lia r esultant e .
res ofllciaes : Não se di ga que o · movime nto industrial fabr il
Para a industria agrí cola •.• •. 7,27°/. venha trazer t rop eços ao agrícola em toda~· as
Idem, idem, fabri l. . ... . . •. ••• cJ,94 •to suas manifestat;ões, a ll e'gando-s e o desvio de bra-
ldem, tde m, p astoril ou p ec ua- ços e de capitaes. .
. ri a .... .... .... ........ ... .. .. 3, 65 °/o Uma industria é corollario da outra, e, .desde
Idem , idem extractiva •... . ..• 3,44 •f. que se esteja conve ncido de que ao solo de Mi-
nas Geraes são appl icave is cultru·as as mais va-
'óu então, 5,43 •J, p ela massa da a t·recadação riadas, é bem de ver que o desenvolvim ento da
comparada com o total do valor official da mes- industria fabril nasce como necessidade e co m~
ma exportação . pl emento d a outra para man ufact ru·lli de seus pro-
Um facto digno de ser assignalado e J·egistra- duetos .
~o e que a mda co nfirma a e ffi cac ta d ~s f? edtd as No presente momento .iá se no tam muit.as fabri-
empregadas co mo ammação a producçao , e o que. cas r1ue t ra balham com materia prima do Esta-
excepção feita do café, se r efere ao co nsider a- do, ainda que in sulfi cien te para seu consum o; esse
vel augmento na exportação de todos os demais facto mantfesta a orientaç ão que se vae segui n-
productos, fi gurando, principalmentP, os cereaes, do ness e particulat·, se ndo ce r to que, com um
a maneir a, as se mentes, c etc . pouco de p ersever an c: a, energia e relativa tran-
O café co nt ribuiu nos t res ul t imas exer cícios quillidade , scr<i estabe cc1d a p erfeita compensa-
para a exportação co m a s seguin tes massas : ção entre ct~ du a :; -..ns ._ ias de que se falla .
190'J - 167.174. 868 kilogramm as; em 1910 - A pecuaria, l: U.JO desenvolvim ento progressivo
119.500. 790; em 1911-1 02.679. 639, dando um de- tanto co nsola áquelles que se inter essam pelas
crescime nto de 47. 614. 078 kilogrammas entr e cau sas p ub li cas. tambem vae contribuindo de mo-
1009 e 1910 ; de 16. 881 .151 entre 1910 e 1911, ou a do sens ível p a t·a o crescimento da receita pu-
sensível differ ença, entr e os extremo s de 1009 e b.lica.
1911, de 64. 495. 229. . Industria de camp o vast íssi mo, em Minas Ge-
Similhan te fac to r E)c lama dos poderes p ubli cas raes, garant e la rga compensação aos que della
e das classes lab oriosas grande r efl exão , porque cuidam , e , co ntribui ndo já com bom co ntin gente
assignala a passage m da aurea epoca da g rande para a r eceita do Estado , 6 fec unda fonte proniis-
producção do valiOso producto, demo nstrando sora de elementos pa ra o t b csouro.
largamente esse declini o f[Ue outras culturas de-
vem ~e r tentadas em mai s l arga escala , estabe- Ap ezar das molestias qu e dizim ar a m em g ran-
lecendo a polycultura, para a q ual nun ca se rão de par te os r e banhos em div er sos zonas d o Es-
muitos os favo r es que se lhes possam conceder , tado; ape zar do baixo pre ·o por que são colloca-
bem como ás demais indust l'ias, em cujo con- dos nos mer cados os nossos anim aes-bov'inos,
junctu se firma hoj e mai s da metade d a r eceita caYall ares , muares, su ínos, et c . ; ap ezar do baixo
do Es.tado. preço por t[Ue é reput ado o seu principal pro-
dueto d e ex portação-a rilan teiga; a pezar da
Conhec ido, como é, esse facto, que demonstra con currenc ia desleal da mru·garina c outros pro-
po siveis surprezas por rtu a lquer c irc um stancia,
ebem de ver r1ue a ac çã o conjugada dos poderes du etos : ap ezar da falta d~ defesa de todos os
seus productos, os a lga rismos offic iaes assigna-
publicas deve ser e iJectiva, permanente e de am- am crescim ento b em r azoave1 na exportação do
paro ris diverRas cla sses productoras, •ruer pat·a ult imo anuo, constatado pelos seguintes dados :
seu desemvolYimento, a ug mcntando a fo r tun a 1 - ac cr escimo d e 3.4fi0 caber;as do .gado cahr um
particular e provendo ao co nsumo i nt er no, quer e lanigero ;-de 972 dos cav a llarcs; de 5.217 dos
para amparo , garantia e cresc im ent o da t'eceita muares;-de 52.069 do s vac c un . • etc . de 559.849
publi ca. kilogrammas de <;~.v e s: -d e 157.207, de carnes;-
Como prova do que affirma a commi ssão em de 3.128.831 , de leite; -de :,01.997, de manteiga;
relação ao n osso dcsenvolvih1 ento ag t•icola, r e- - d e 45.718 de ossos; - de :>27.396 de ovos; -'de
gistra a differ ença a favor de 1911 ao a ugmen1 o da 662.76'1, de queijo s;-de 105.641, de solla, eté. ;
expor ta~ão ele var ias ge ncro s de sua pt·oducção, -de ba nha . 280.096, se nd o 134.652 kilogram-
se ndo maior-64 161 ldl ogra mm as el e a lgodão; - mas da suje ita a imp o ~ t o s c d e 145.444 a das ~a
A. C.-24 br icas ise ntas .
ISS
Houve um a differença para menos na exporta- Estando ainda firmada no café, grande parte
ção do gado suino ; isso, porém, não se póde da receita, quer em relação ao imposto de exporta-
traduzir em decr escim ento da producção , porque ção, quer em r elação á so bre taxa, sendo esse
d'um lado a peste que sac rificou grande quanti- ge nero o nosso principal producto de exportação,
dade desses animaes, d 'outro lado a abundancia em fac e do decr escimo da producção, que no ul-
de milho produziu a sua t ransformação em ba- timo exer cício foi de 16.881.151 kilogra mmas, será
nha, cuja exportaçãa cresceu, e em tou cinho , grande temeridade a referida previsão; mas,
que apezar de não figurar com maior quoci ente tendo-se em vista qu e tudo nos leva a confiar na
na exportação , abasteceu oll e proprio com a ba- manutenção d <1 seu preço actual, sinão a sua ele-
nha o mercado interno, impedindo, por isso, a vação, e por isso a de seu valor official, donde
importação desse ge nero , como se observou se tira a base para a cobran(;a do imposto, justi-
em certa época. fi cada fica a proposta do Governo e a manutenção
P ara prova do asserto a qu e avança a com mis- da mesma cifra qu e ora faz a commissão. Assigna-
são, vê-se tambem a exp ortação das carnes com o lado prudente mente esse facto, a com missão acha
aug mento de 157.207 kil ogrammas,addicio nado de razoavel a consignação de 3. 000:0005000 da sobre-
54.225 kilo gra mmas dessa producto, que goza de taxa e man te ndo-a nessa cifra, tem em vista 1\ re-
ise nção de imposto, perfaz endo o co njun cto de ducção citada na produção do café e nos calculos
211 .432 kilogrammas de excesso. que prevem a futura safra.
Parecerá má política o systema de isenção
acima referido; constitue elle estimulo aos pro-
ductores quanto á manipulação dos productos, Como co nseq uencia do -visivel e seguro desen-
co nco rr endo para melhor garantir a sua conse rva- volnmento eco nomtco que se assignala franca-
ÇM e maior reputação dos preços, nos mercado s m e n ~e em i\~mas Geraes decorre a val orização
co nsumidores . nos 1mmove1s e ma1or num ero de tran~acções e
E' verdadeiro proten ccio ni smo á industria mi- daht matO I'es co ntmgentes para as rubri cas rela-
neira qu e, melhorando o preparo e acondi ciona- ttvas aos 1m postos do sello, custas judiciarias e
mento de seus productos, maior re muneração emolumentos , aos Novos e Velhos Direitos, aos
co nsegue no mercado, estimulando d est'ar te o de transmissão inle1·-·v i·t~ os e causa-morl'is.
aperfeiçoamento dos nossos processos de ma ni- De facto, prevendo cada uma dessas rubricas
pulaçào. acc resce ndo a tudo isso, no caso de se respectivamente em 800:000SOOO, 600 :000$000,•... ,
recrimin ar pelo desfa lque que <lá á r eceita do l.OU0:000$000 e 800.0008000, a co mmissão orienta·
E~tado ta l tse nção, se r esta a penas temporari a. se no facto já registrado d e nossa ma ior movi-
podendo compe nsar com vantagens, em futuro não mentaç.ào eco nomi ca e firma se us cal culos na
r emoto, os d es fal rtues que, por ventura, no mo- prog!'essão que tiveram taes rubri cas nos tres
mento, possam advir á r enda publica. exercícios encerrados e na arrecadação já veri-
A industria extractiva, cuja exploração secular fi cada no corrente.
pouco aproveitou á communhão min ei1'a, apezar K assim qu e taes impostos, seguindo a mesma
das in ce rtezas proprias de sua essencia e natu o!'dem, co ntribuira.m pa1·a a receita publica com
r eza, já se movimen ta e tudo faz cr er que é che- os segumtes al gart smos:-o 1.• em 1909- •..•• ,
gada a sua época de maior dese nvolvimento, 697:447$96-1; em 1910- 700:693$215, em 1911-
de;;d e que se te nh a e m vista as install açõe s fei~ 832:6688600; o 2. · em 1909-550:3378046; em 1910
ta~, as explor ações que se fazem e as que se an- -486 : 1448004; em 1911-634:7908929; o 3.• em
nun c iam. Mes mo em face de seu lento desen- 1909-819:5548338; em 1910--933:S9ll8859; em 1911
volvim ento , já se ass ignala na r eceita publica uma -l.146: 326S189: o 4.0 em 1909-725:445$096; em
rubrica bem volumosa, rtue demonstra o seu nas- 1910-573:3788268; em 1911-65(): 133$155.
cimento e sua contribui ção para o augmento da Em face do exposto observa a commissão ctue
r enda. E' ass im que se nota a favor do exerci- bem encaminha a previsão da arrecadação des-
cio d e 1911 o crescimento da exportação das ag·uas ses impostos, mantendo a s cifras propostas.
marinhas com o excesso de 29. 558 kilogrammas; Seja per mitti do á commissão r egistrar um fa-
d o ouro com o de 426.316 gramm as; de areia de cto que dep õe contra os nossos costum es, mas,
moldar co m o de 121.000 kil ogra mmas; do aço com infelizmente é verdadeiro.
137.233 liilogrammas; d a cal com o de 8.992.826 ld- As duas rubri cas-•tra nsmissão inter-vivos e
logram mas: do crystal co m o de 7.574 kil ogram- causa mbTl'iSn são muito desfal cadas quanto á sua
mas; do ferro com 57.457 kilogramm as; do kaolim arrecadação ; a primeira porque, fr equentes ve-
com o d e 531.124 kilogrammas; da mi ca com o de zes, as trans acções são feitas por um preço e
13. 681 kilogram mas; da prata co m 593.937 gram- nas esc npturas constam um inferior , para assim
mas; de ocres co m o de 213.814 kilo gramm as. Atten- ~iminuir a importancia a ser paga do respectivo
d endo-se que a difflcu ldade de transporte nas es- Imposto; são abusos que não se JUStificam e re-
tractas de ferros oppõe grand e emb araço á exp or- cla mam correcção e punição severa, não só para
tação de mineri os, como se nota com o manganez, que o Estado não seja tão lesado, co mo tamb em
é de pl'esumir-se qu e, arreliados taes diffi culdad es apr oveitarão taes medidas aos prop1·ios in teres-
essa mdustria tome incremento , dando forte sus- sados .
te ntac ul o á r eceita. Quanto á segunda, o desfalq ne é ainda maior,
Si todos os elementos ac im a refer idos, demon- porque, <Ju ando o Co n gre~so do Estado, por for-
stram que a exporta-;ão vae progressivamente ça de sua situação financeira, teve de elevar as
augme ntando; SI o valor offlc tal dos generos ex- taxas de heran ça, não foi previdente em tomar
portados tributaveis ern o ultimo exercício attin- medidas que podesse m garantir a boa arrecada-
giu a 192 .968:5328067, se ndo sobre elle que inci- ção desse imposto . Dando-se o facto, que, até
de m os impostos de expo rtação e sendo a ditl"e- hoje se ass igna la e a inda de modo ma is sensível,
ren ça a maior para aquell e exerci cio de...... • de serem os louvados nos inventarios esco lhidos
41.847:8738960, póde a com missão a ffi rmar não quasi a apraz imento das partes, porque, no ge-
ser exager o a previsão d<' 111 .:JOO:OOOSOOU para ess<> r a i, os collectores escolhem o seu de accordo com
imposto na r end a prevista para 1013. A sua os in teressados, o que é natural, e até em certo
co nvicção ma is se accentúa, attendendo que a,: ponto se justifi ca, e não acompanhando os agen'-
co ndi ç.ões geraes não se modifica ram! pe lo con- tes do fis co ás louvações, e m vtrtude d e sua fun-
trar!O, par ecem melhores um pouco mats e quando cção, são feitas as avaliações por pr e~os infe-
compára o valor offlcial do ul t imo exercício co m r1 ores aos r eaes, e, po1· isso, dtminumdo o Im-
os t res anteriores, send o que aquelle valor offi- posto de hera nça a se r pago. Não se taxe esse
cial é rep rese ntado p ela industria agr!cola com.. . procedimento de ve lhacarta, antes de bôa von-
07. 9·1~:4t58413; a fa brtl com 10. 902:52;>$490; a p e-~ tade da parte dos louvados, tendo-se em con ·t-
cuar ia com 71 . 55:3:302$-190; a min eral com. ...... d eraçào a elevada taxa do im posto em (jUestào.
12.570:2798574; os g-enero s isentos com . .. ........ O projecto já vo tado pela Cam ara e ora em dis-
4.128:154$101. cussão no Senado, creando os avaliadores judi-
189
Glaes, trará, como vantagem incontestavel , modi- A r ubri ca-imposto sobre ou ro e diama n tes é
1lcar tal s ituac;ão, con co n endo d 'es t'art.e p a r a fis- avali a d a em 300 :0001lCOO; arrecadada em 1909-
calização- melhor e maior ar-recadação do im- 300 :2968787; e m 19IO- 261:4791)300; em 1911-
sobre hera nc;a. uNas taxas de trans mi ssão 278:0168346, tudo leva a cr er que a exportação
ruortis», existe uma qu e r eclama modi- desses generos te nde a aug mentar, mas com o não
é a que recae so bre ext r·a nh os, d os quaes será d e modo muito elevado, a prudencia aco n-
25 •; • • A co mmi s~áo não avan<; a pro- se lh a mante l-a naque lla cifr a .
por a SLa reduc ção no prese nte. t eme ndo modi-
cacar de modo seHs ive l a rubri ca e m r1u e ell a
entra; mas, se vi ngar o proj ec to d e c rea•·ào do s Co m medidas d e fl scalizal}ão e de prev idenc ia
Jogares de avali a dor es judi c ia es , e s i na )) rat ica que ser ã o expedidas e m r egul amento , e m breve ,
satisfizer o fim f[Ue se te m cn t 111ira, não re sta ~· ,l esp er a a comm issilo que se nsivelmente se e levar á
duvida a lgum a ü. conun is"lo e m ped it' a sua mo- a rub1·ica do-Imp osto terri tor iaL-Com e ffe ito,
dificação, porquanto os fa ctos d emo nstram se r a na divida activa d o E stado , figur a g ra nde s omma
taxa vigente e xcessiva constituin do o E stado , em proveniente d esse im posto, que pelo futur o, ser á
taes casos, o ma ior h erd eir o d 'um a massa o que arr ecad ad o d en tr o d o exe1·cicio ,
repug na a razão, m es nt o d os mai s in cautos. Como , porém, é servi ço em o·r ganizac;ão , a c om-
Bem fundada, p ois, co mo se V<\ a pre visão missão não quere ndo sac rifi car a rece ita , ap enas ,
dessas rubri cas pat·a 1013, es per a a co mmi s~ão manté m a mes ma cifra da proposta, estando cer-
qne a pratica co t·responde rá ú sua e xpc c: tat iva e 1a d e r1u e, s i fore m postas e m prat ica medidas
não terá o a dmini strador sUI'pr ezas futm as •1ua n- e ffi cazes que gar antam a s u a a rr ecadação, não
to á sua ar r ecad ação. se r á s urp r eza elevar-se ac ima da previsão .
Anecadados em 1909- 855 :5938974 , em 1910-
86 1:217$8 18, e em 191l- \)()4 :4.96$967 , a co mm is-
Por sua vez p e nsa a co m mi ssão andar bem são, d e acco rd o co m a proposta, co ns igna a c ifr a
avisada cons ig na nd o a YeriJa d e :!t :fl:OOO!)OOO como d e I. OOO :OOOSOOO, pa r a o futuro cxe r cic io.
previsão do i111p osto so b1·c pa ssagens d e estrada Vê- se do s a lgaris mos r eferidos o augmento
de ferr o. annual da arrecadação d'esse imposto, o qual te n-
Arrecadados e m 1009-1 13:558:').'362, e m 1910- d erá a crescer, em virtude do exposto, e d a valo-
198:ll%S729; e e m 1911 -16S: l'JSS545, ,., como a ex- r isação que vão tendo os terr enos .
porta<;ào e o mov im ento d e tJ·anspor·te na·s estr a-
das de fer·ro, que . gosa m d e favo r es d o Estado , As medid as tomadas ha dois a nno s, pelo Con-
crc!lce d e d 1a a d1a, é d e ~uppo r-se que essa ru- g r esso, em re lação á arr ecadar;ão d as taxas sobre
brica att in.ia á p r evisào. • aguard en te, bebidas a lcoo li cas e outras, d e con-
Co m a decreta(}ão da re form a do ensino e co m s um o, produzi 1·am na pratica, os resn ltados es-
aproxim a tran s for mação do I nternato do Gy· perados.
mnasio Mineit·o em Co ll eg io Militar , c ustead o Alé m d e t e r em cooper ad o para a e le vação da
pelo Go ve rno F ede ral, d ecr esce, p elo pr im e ii'O rubr ica c1ue lhe é propria, a divida a ctiva, d e ll a
motivo a rubri ca-Matriculas e annuida d es em r esulta n te, é rtuas i nulla e d 'ahi a co nfirmação do
estab ele<.:i mentos offic iaes, e pe lo segundo moti - que se ~voem ~s~ .
vo, dec r escerá ainda mais a cifr a d e tal rub r ica. Com a continuação d a fl ;;ca.liz ar·ão e com o d e-
Anecad ad os e m 190\J - 74:8795470, e m 1910- senvo lv im ento que se opera no Estado, essa fo nte
95:465S4G8, e m 1\Jll-75 : 92-1!)872 , p r evê a co mrnis- d e r ece ita t ende a tomar-se uma das melhores
silo arrecad ação inferior em 1913, p or isso , r eduz da r enda d e Minas, alé m d e seu effeito moral .
essa rubri ca a 50 :000Sli()Ü, e a inda mantl' m essa Vê-se que a sua anecadação foi em 1909 , d e-
cifra po1·que no mesmo t itulo se acha m in c luidas 4.67:8438515, e m 1910-482 :9928395, e m 1911 (pri-
as pensões d e co ntribuin tes á Ass is tenc1a a Ali- meiro a nn o d e exp erie nc ia d a r eforma), a sua
enados. arrecadação attin g iu a 71(1: 745$281.
Co m e tfeito, melh or a d o o p avilhã o d e co ntri- Conclue-se do exp osto, e m fac e do m ov im ento
'.Juin tes nar1ue ll e estabe lec im ento, a co ncurr en c ia qu e se opera no commer c io, do aug mento de p o-
será segu r a, constituindo, al (·m de r ec ursos d e pu lação e constan cia na app licaç.ão das medidas
rec eita, fo nte d e reco lhi mont o.para infelizes d o- d ecr etadas, que essa fonte de rece ita cr escer á,
entes que, d es tituidos da !'azão, teriam de se r mas attendendo ai nd a ao periodo d e exp er im en-
internad os em casas d e sar'rd c localisadas e m cli- ta('.ão, a commi ssào manté m como prev isão para o
mas in sa lubr es. proximo e xer cíc io a c ifr a d e 800 :00008000, certa d e
que a fl scaliz a~ão e ffcctiva, co nco rr er á par a sua
E' assumpto qu e r ecl:tma alten~ào dos poder es elevação, porr1u e é este um d os intpostos que sof-
publicos, qu er se encare pelo lado eco nomi co d o fr c m a maior fraude . nos dive rsos di strictos e p o-
estabelec imento e fin a ncei1·o do Estado, <JU er e m voados do Estado. por se ach arem a fas tados d os
face do eo nfot·to e da co ntmodidade que se pód e ce ntros arrecad all or e ~.
proporc iona l· aos nos sos pat r icios atacados d e Im pô P. m-se, pois a co nstan c ia d e medid as r1ue t r a-
lal molesl ia. ga m a recadaç<"w ~ in ão total, ao meno s,bem ap-
E" grato á comm iss<"ro r eg is trar a atten çào que proxi nJ adada quantid a d e d e bebidas co nsumidas.
a adm ini stra<J to te m Jl l''"'ado a tal se r·vi<;.o , por-
quanto ao la d o d o e ~t a b elec illt C: Ht o, c t·eou um a
coloni a, onde o,: tranqu ill os e ncont ra m serv i•; o e Ao lado do rupo ~to d e aguard ente e el e bebidas
relativa liiJ e r·dade. co uto fonte d e rege neraç ão e alcoo licas, co tTe o d u indu s tri as e p rofissão .
• cur a, e tantbem vê -se do luntin o;;o t·c lato1·io do ::.A sua arr ecaüa.; :w é a in da imp erfeita, mes mo
dr. Chefe de Pol ic; ia a in tet J<.; ào e111 qu e se ach a o assim a~ ultim a~ m e dida~ , grand e prov e ito trou ·
Governo d e me llto1·a1· a Assi~tenc i:~ , prov end o-a xeram a tal ru bt•ica. porq ue o se u augmento foi
de serv i•; os hydr·ol.herap icos .: d e utn ]Javilhão t•ea l, aco ntecendo o mes mo que se de u co m as.
confortave l pa r a pe nsion rs tns. taxas d e co n sum o : a arrecadação foi olevada, c
me nor d ivida act iva resto u para ~ er in c luid a no
Louvave l esse Jli'O cc dint e nlo. qu e 111 e rece ra~ patrim onio do Estado.
gados app lausos; co 111 a o<lta 1·caliza<;1lo se rão E~ se imp osto 6 d estinado a fo1·talec er , mas, d e
compensadas as d espesas pei•> au g mcn l o d a ru - mod o m ui to po s itiYo , a r enda de i\Jinas; sobre
brica d e rrne se 1t'ata. e n :ce hc t·[w os infel izes ell e ai nda não se cli sse a ultima palavm, h a mui-
detentos 11t a io1·cs J; cnrfl e ioo<. ta co usa a fazer-s e e muitas medidas a ser em t o-
Nào ~ c di ga qn c o es tab c l e~ im e n to mio se re- madas . Crescerá ao lado d o desenvolvimento in-
com mende; ao co ntrario, os hf'n cfic io;; c se rvir·os dustrial e comm e r cia l d o Estado e os factos pre-
que presta são in cs t im av c i~ e. pa!'a 1w o val -o, bas- se ntes são os melh ores elementos par a conflrma-
ta exam inar o num er o d P d (·t < ·nt.o~ . o t i·Mam·ent o r;ão elo r1ue a comm issào ve m affi rm an d o. A sua
que r eceb e m c as c uras IJ11 C ~o lê·nt r ea lizado. a rr ecadar;M e m 1909 foi d e 1. 0,17:142$672 ; em
'190
A taxa add ioional não preci,;a de meh('M espe- Expostas as raz ões porque a co mm issão apre-
cial , porque deriva de taxas espec iaes sobre que se nta o in c luso projecto orçando a receita do
t'ecaem di1·ectamente outr os impostos . Crescet·á Estado par·a o exe rc icio de 1913 em 24.714:300$000,
á proporção que se elevar a arr ecada~ão da!l'u el- - estribada na nossa legislação fis cal, cumpre-
las a qu e se re fere, po1·tanto, é de supp ot'-se se m- lh e affirmar .que a sua previsão não está fóra do
pre o seu augme nto, em virtude do rg10 se ope t ar razoavel e nem longe da verdade. F!'ucto de
com os outros. estudo meditado e d e comparação cuidadosa, ex-
E" orçada e m 380:0008000, tendo-se em co nside- cluídas as qu otas dos emp restimos das municipa-
rar; ão a som ma total d:H1ue lla: a f[ U O se addi cio- "liclades- a previsào da r enda ordina1·ia e extra-
nant . orclin ari a, deve ser de - 23.114:3008000, mais ou
menos, a previsão para o exercício de 1911 que
Continuando a inda bom elevada a divida activa foi d e 23. 2i6:185$996 e a arrecadação foi de
23 .371:iü2S·HI6, um pouco acim a da orç ada.
accrescida de exe rcício a exercício pelos qu e não · A commissão co ntimia a faz e'r estudos de re·
co ntribu em nos p razos legaes, com os impostos e ceita, esperando encontrar meios de melhorai-a,
outl'os co mpromissos, com o . Estado, e te ndo-se · de modo qu e possa· attingir a so mm a que rep re-
e m vista a acção ener gica da administração na sente, na realidade, os r ecur sos com que o Estado
arrecadação e cobran ça da divida, não é muito poderá contar para os seus diver sos ser viços no
o!'çar-se a rubrica a ella referente em 700:000$000, p roximo exercício, ·
o qu e se faz em virtude das inscrip ções verifica-
das na Secretaria de Finanças . Or·ç ame nto da d esp esa
Arrecadou-se e m 1909- 529:7528883; em 1910 -
599:0618352, em 1911- 797:6338969 -,orça-se para Tend o a com mi ssão assignalado, com desvane-
1913 em 700:000$000, porque, a lé m da existe nte, cimen to, as condições da nossa vida economica,
se rá insc ripta para ser arrecadada no exercício registrando o se u progresso , corre-lhe o dever de
vindouro a que resultar do corrent e exe r cício . manifestar -se so bre as despesas ou os sacriflc ios
que vae custando ao thesomo , o despertat· das
energias do Estado, ao lado dos se rvi ços ordina-
São orçadas em 100 :0005000 as quotas de fisca- rios e indispensaveis á vida normal de sua po-
lização , em 100 :000))000 a r enda da Im pre nsa Of- p ul ação.
fl cia l, em 20:0008000 a r enda dos terrenos diaman Pa1·a qu e se movim entem as forças product.OI'as,
tinos ; em 25 : 1XlOSOOO a renda de terras d<' volutas; o thesouro elo Estado tem despendido eno rmes
em IOO:OOOSOOO a r enda das aguas mineraes e de quantias, não só para a creaçào de sen·iço' re-
feiras de gado, e se ndo, r1uas i todas fixas, dispen- clam ados e ind, ispensaveis. co mo para a nlanu·
sam commentarios. ten ção da o1·ganização modes ta d os já in icia.dos.
Nota-se rpt e, ap esa1· da receita publi ca lt' l' t•ece·
P elo sal utar desenvo iYim ento que vae tendo a !lido maiores con tin ge ntes , proYeni ent es 1l :1~ ru·
P enitenc iaria de Om o Preto, dando alguma !'en- bri cas de r enda or·d inaria e extraor·dinaJ·ia, i. to
da prop t·ia e tendo em vista a an ecadação do é, qu e ape~at' da progress&o crescente da r·(•r'eita,
exerci cio ele 1011 , a commissào o t· ~a a r enda par·a o q ue se opera lentam ente , as desp esas puiJiica
o exerc ício fiüm·o e m It.JO:ooosooo. são sup eriores á anecadaçáo, por m a i ore~ f•, for-
Convem registrar que a P enitencia1·ia j it vae ços que t enha feito a admin istração para f•'v iiltr
compensando as despesas, ele modo a co nco rr er o se u progTeclim ento. Nilo se póde co n le~ ta.'r. •
efll cazmente para sua manutenc;ão, correspon- antes se deve co nfes~ar, as des pesas do B:<tado
d endo aos fin s para que foi creacla. produzmdo sào muito s up eri or es á sua 1·eceita nomtal , poi•que
os mais salutare~ etfeitos. Sua r end a e m 1911 , nào devemos co llocar na t'eceita. como renda
foi de 124:369$()70. p c1'man ente ou ordinaria, a lg-un s r ec ursos ex tra-
ordinat·ios e eve ntuaes, que a tem elevad o. e evi-
Os contractos co m diyersas cama!'as munici- tado o ap parec imento de defict l vo lum oso .
paes , trazem á r ece ita do Estado r ec ursos de cer- Tem havido da parte dos pode r es publico: o
ta importancia, resultantes elas f[U Ota~ ele amor- maior emp enho na decr etação das d espesas, atl m
tiz ações a nnu aes qu e ao obrigad c,~ a fazer, em de 'I ne não sobrecarreguem o thesouro com
virtude dos emprestimos ás mesmas feitos pelo o nus futut'os . Des pes.1s h a que não podem ,ou
Estado . São numerosos os co ntra ctos, de sorte não deYont se r adiadas; um as que são d e~ t i na
que se avo lum arão as amortizar;ues uil'<' l'"as, ca l- das a ser1·iços rtue se r elac ionam co m o desen;
culadas em 1. 3()() :0008000, emquant o ,·. ar bitrada vo lvim onlo elas font es de producção, o utra~ ' que,
a rubrica que lhe é relativa. ap eza1' ele onerar um pou co no mom ento, serão
19J
4e~~~~i~~~n~~n1e~~n~~l fu turo e finalm ente ou tras ,1ue Deve a co.m missão con fetisar ser t' id iculo o qua-·
P. á assistencia P1lb lica em suas dr o da for ça pu bl ica., rtue se compõ e de 2. 600
fórl'nas , desde a poLic ia l até a de me- p r•at;as, p ara o po licia mento ele um tetTitoJ•io de
desvalidos, toda~ ell a.· elevam a massa 575 .()(.1() I; il 0nrct.r·os quadl'ados com quasi c in co
on total á cifl'a sup erj or aos recurso s or- nlilhõrJs d e h ab itanlcs, cujo encargo no or'ca·
do Thesou ·o.1 · mcn to a tt inge a 3 .1G4:000SOOO.
, '!1-_uc•p•»« de M tn a~ Geraes é uperi or á sua Apesar da co n ~tante p reoccu pação da a dmi-
até admiravel ]JO<:Íere m ser ··u"Stea- oi , tr·at;ão na di ssem in ac;ão da insLJ·tt cc_Jw pl·ima-
enormes sacri fl c i o~ vara o futuro . r ia, que tmz ao or·çanre nlo o enrargo de ce r·ca de
de exceder a ordi nana aos rec urs os da 3. 700:0008000. inclus:vc· a fi scalização, .nluito se
não se deve occu ltat• qnc os nossos di- : tem a f•a zer e a~ necessid'a des apparece m diar ia-
t'Vi ~os l'lr·cc isao t ler maio· <.lescn,·oJ•: i-' Olcntc l'cc la ntnndo mcdiclns concc rn c nl0s a esse
satisfa7,e t' its necessidad es <.lium .Es- importa nte l'a nr o do se1•viço p ubli co.
va to em terri tor,io c de popu lat;ão tão O servi•; o de ordem j udi ciari a réclama, p or sua
IISElmin acla. Infen ores as nossas necess idades vez, ma ior desenvo lvi mento , quer quanto á re-
·não• podem as des pesas p ubli cas Cl' C- mun eração dos di veJ'SOS fu ncc ionari oti de justiça,
present e, so b pena de se sacr iflcat· os quer rtuan to á e las ti cid ade que p re cisa te r a
d e Minas (i;e raes, em face da sua rC>cc it a· nossa organiz ação j ud iciar ia e t1uer quanto ás
ga1•ant ias que mer,cc rn os seus di versos depar-
gra ode cuidado na d ecretação dl' me- tam entos .
c~u e tragam gravame _ao tllczont·o, pot·que Pa ra o cuslc io desse scJ•vip, inclusive o po li -
seus enc.al'gos· emb a ra«; art a m a march a nouma l 'l~a l , e ,or•t; am ento co nsigna qua ntia in Çt:l r iot' a
serviços o~·ga niz a d os e indi spe nsa1·eis e ' r1ue t:i 50 :0008000, in s ignifi ca nte em vista da sua im-
am mmor dese nvo lvim ento . Parece r:í ft pnta nc ia .
vista que o crescim en to da recC' ita ve m J'i.. inslt·ucçfw sec un dar ia e sup eri or no Estado
a s ituação do Estado, entreta nt o, ob- pouco p e~a ao thesolll'o, no orçalll ento fi gura
llrl•anao--se qu e a tl e ~p es a ordin aria é ainlia su- qu antia. infet·iot· a quatroce ntos co ntos. O serv iço
r ece tta ordin a t' ia, não se póde a rTirmar tl e ass istencia publi ca em suas div el'sas modali-
s-ttuação flnan oe J.ca do Estado seja boa, dades e q'ue devi a, em face da gra nde popul ação
é amda d e dtlhculdades a p os i ~ão do de f>f'inas, te r dese nvolvim ento mui to maior , p esa ·
Quer os sern ço ~ nor maes e indi spen- no or~a m e n to co m qu anti a inferior a mil co ntos .
seja m os de poli cia, instrucção, As quantias registradas para o fun cc iona li smo
~~i~lcratUJ~ a, ass isttlncia, etc . , qu er os que se publi co represe ntam baixo quocie nte em vista
m com o dese nv olvim ento e.conomi co, do num,ero de fnn cc ionarios, cuja r emunerar.{'àO
mdtspensavets pat·a o cresc im ento da mnito deixa a desejar .
são todo s acan hados, recla mam ma ior Oner a m o or çamento outros se rviços creados e
e ul trap assa m os r ec ursos or- · indi spensaY eis, quaes as desp esa s de arre cada-
ção. as apose ntadori as e r ef.o.rmas.
se impõe aos pod ere. publ icos-a , Não é peq,uena e m r elaçll.o ás outras a ver ba
despesas publi cas ao mmim o pos- para di sponibilidade, que precisa desapp arece r
de que, eqmhbra nd o a receita co m a do orçam en to e recla ma do Congresso medidas
ssa o Estado sahir do r egi men do qu e a eliminem .
que se te m achado se mpre. Não se O maior encar go do or çam ento que ab sorve
as 1!-dmi_nistr ações p or abusos, es banj a- rtu as i a ter ça parte da r eceita é o serviço relativo
dos clmhetro s pubh cos e descuido ; ao co n· á divida fund'a da interna e externa.
ellas tê m pr oc urad'o c ing ir seus actos A ve rba co nsignada para o exer c ielo de 1913 é
dos meios que lhes são forn ecidos e o de 2.507:0608000 para os servi ços da divida in-
Colig.l'~sE;o Min eiro restrin gindo-os, conco rreri a, tern a e de 4. 590:000$000 par a os enca rgos da ex-
a deso rgani zação de serviços tcrri a e 50:0008000' ·pa ra os servi Ços accessorios
e mantid os modes tamente, e de , da divida. Despend eu o E stado no exercicio de
impediria o dese nvolvim ento da eco- 1911 co m a divida externa 3.326:516$306 e com a
min eir a. in te rn a 2.507:0605000. · · ·
nossas despesas ordin arias são ainda su- Para o actual exerci cio a verb a fixada ·é de
r ec u rsos orãin a ri os , co nvém; ainda 4. 590:000$000 para a exiern a e de 2, 507:060$000
c ios , impul sionar o progresso das fon- para a interna . A co mrnissão regi stra a respon-
producçào , factor da riqu eza publi ca, pa ra sa bilidade do E stado em reLação á sua div ida, afim
1111e em melhor s tt·u a~ào se· coll oqlie o tb esouro , âe qu e se fique c.onh ece ndo melhor os enca rgos
mineiro. · · an nuaes qu.e E:lla traz ao orçam ent o da despe&a,
Para uma receita de pouco ma is ele 2:! mir co·n- por onde se v ·· não ser de gr!l.nde elasticidade o
temos um a desp esa de f]u as i 27 mil , se m res tante ela receita actual e por isso exi gir o mai or
e apparato. -c uidado na dec retaçã.o de des pesas. A di vida fun -
Medi tando um pouco , verifi ca-se que n ão sa- dada exte rna 'e de 71. 280:000$000, o que se addi-
tisfazem ás ex igencias p ubli cas, desde a má re- ciona a co ntra hi da par a as muni c ipalidades na
mun eração do fun cciona li smo p uhli co até a mo- imporlancia de 29 .736: 4605000, da ndo a so m ma
desta. org·an ização dos di versos ramos da. publica total de 101.016:460$000. A divida fund ada inter-
uministraçào , na é de 50. 141: 200SUEXl, dando as duas o total de
Alguns-servi ços-r eclama m ma ior expa nsão, po is 15l.l57:6GOSOOO.
o actu al rese nte-se da imperfeit;ào qu e todos t·e- Apesar dü qu e os t•ec ul'Sos do Estado. com seus
eenhece m. Por exemp lo, a nossa organiza ção po- pr opr i o~ e outt·os be ns, ga1·antam tal di Yicla, o seu
licial recla ma maior desenvo lv im ento para um custeio r eclama grande atte nção não ~ó para
Uado tão vasto que, além da d issemin at; ão da n1 aqte t· in tacto o cr edi to publico , co mo par'a, no
populaçãXJ, se addic iona a diffi culdade de com- caso de qualqu er e ventualidade, não a lte rar a
municações . ' ma rcha regul ar dos serv ir,:os organi zados.
A ma:gistral lll'a mineira , ma l remun er ada, ve-se Nos ~e rvi r: os qu e co rrem pela Sec t·etari a da
de braços co m to da sol'te de di lfi culda-des para Agricultura é fllle se f-und a a nossa e xpansào eco-
su su.bsiste nc ia. nom i ~a, entreta nto, são ell es mui s ingelamente
e·serviço· de assiste ncia publi ca, aind a rudi- orga ni zados e rec lam am ma ior dese nvo lvim ento
mehilar: 'i'ae -i mpondo o seu d e~e nvolvim e nto ao que não St pód e d a r no·mome nto, afim de que se
1811\J• ~· CJlesc1 mento da popul at;ão, r1u e po r sua ev ite qu alqu er di rTi culd ade fin a nce ira. Do sim-
nwrec lama; ma ior expansão d o se rvi ço de instru- ples enunc iado das verb as eco nomi cas . co nclue-
cção prima ri a.,. e ass im. os demais se rvi ços; accPes- se logo a sua in.sig niflcan cia e la menta-se não
ciclos os encar gos que pesam sobre o th esouro, poder d ar-lh e p ro mp tamenle a exp ansã o qu e me-
referentes á diYida pub!ic3J. ne ce nt- 11' as~ i m fJUe para immigrar,:ão e coloniza.-
t92
ção se co n signam trezentos contos, para fund a- fõr poss íve l equilibrar a r ece ita prevista com a
ção de col on ias 400 co ntos, propaganda do café, despesa pr oposta, se imp õe redu cção de a lgumas,
etc. 300 contos, fazendas-mode lo, seme ntes , etc ., co m o fim de não sacrificar o e xerc ício futuro.
etc . 400 co ntos, obras pu blicas 800 co ntos, co m· De facto, a r eceita prevista se ndo de .... .. ..
mercio e expansão economica 120 co ntos de réis, 2t . 714:300S000 e a d espesa orçada em ......... .
pre mios agr íco las e cooperativas 300 contos de 2ô.930:l98S321, deixa uma ditfe re nça a favor da
t·éis e outras pequ e nas verbas destin adas a di- desp esa 'bem sens íve l e f[ll e r eclama estudo.
versos serviços . Te ndo, po is, a commissào e xam in ado minucio-
Vê-se, pois, q ue ma iores despesas reclamam o samente a prop osta, conscia de que o Co ngresso
d ese nvolvimento da eco nomi a tm in eir a, por ser deve persistir em limitar ao mínim o a parte re-
n ell a qu e se firma a maior parte da rec eita pu- lativa ás despesas pub li cas , su bmette >t apr ecia-
b lica, entretanto, por for ça de circum stancias ção da Cama ra o in cluso projecto, afim de quo,
conh ecidas, é preciso p esar devidame nte as r es- submettido á l. • d iscussão e aprovado , vo lte ao
ponsabilidades do Estado no p 1·esente. Em these, seio da mesma para comp letar seu s est udos .
a comm issão não póde aco nselhar a decretação Sala das Sessões da Camara dos Deptltados
d e maiores despesas a lé m das da proposta, pare- d e Min as Geraes, 5 de agosto de 1\!12.-Senna
cendo- lh e que, s i de seus estudos posteriores não Figueiredo .-J oão Lisboa. -Odilon de â ndrado.
Art. 1. 0 :\ receita do Estado de Min as Geraes para o exercíc io de 1913 ftc a orçada em
24. 734 :300SOOO c se co mporá dos seguintes ti tul os:
§ t .• Renda OI'Ilinarfn
l Imposto de exportação ..... .•.. . ... .... .. . . .... .. . . •. . .. .... ... . .. ..... · ... · .. · · • · IO. ~OO : OOOSOOJ
2 Imposto de sen o, custas judiciarias e emolumentos . .... .. .• . ....•.•.. .... .. ... ... .SOO:OOOSOOJ
a Novos e ve lhos direitos .. ........... .. .... .. ... . ... ............ . ........... ,.... . 600:000800)
4 Trans mi ssão inlcr-vi'vos, quota de 3 oj., ao Estado ......................... . ... .. 1. ono:000800\1
5 Tra ns m issào ''aHsa-nw ~·tis . . .. . . • .. . .. .•... . . . .....• . .. .. . . .. . .. . •••.. ... .. ...... . . . sno: ()()()800)
G Passagen s e m estradas de ferro ...... .... .... . .... ...... ... ...... ; ............... . 2()(1 : OOOSOOJ
7 Matri culas e an nuidades e m estabe lecime ntos officiaes de ensino e p ensõ es pagas
á A~sisten~,; i a a Ali t>nados .... .. .. . .... .. . . . ... . ..... ... . .. . . .. . . .. . . ...... - .... . . .. 70:000SOOJ
R -, Imp osto so bre e xp orta~ào de out·o e d iamantes . . .............................. .. 3011;1)008000
'J I mposto ten itorial ...................................... · · •• .... · ... · ..... • ...... . 1. 000 : ooosooo
lO I mposto de cousumo de aguardente, bebidas alcoolicas, aguas min eraes artifi-
c iaes e outras taxas de co nsumo . . . ..... ... ...•••••.... . . .. ...•.• •......••.• ... . . . SOO:OOOSOOJ
11 Imp osto de indus trias e pro fi ssões .............................. . ................. . 1. 400: 000800)
12 •raxa addicional de lO 0/ . sob r e novos e velhos direitos, transmi ssão causa-mortis,
passagens em estradas de ferr o, industrias e profissões e co nsumo de b ebidas
a lcooli cas ........................... .... ........................................ .. 3~0: OOOSOOo
13 Cobrança da divi da activa or çamentar!a ....................................... . 700:000SOOJ
14 Quotas de fiscalização por parte de em presas ou institutos fiscalizados pelo go -
verno ............................. . ... ... ...................... . .. ; ............... . l OO:OOOSOOJ
15 Renda da Imprensa Official. . . .. .......... .. .. . ............................... .. . . 100: OOOSOOJ
16 Renda dos terr enos di amantin os ....................... : .. ..... . .. . .. . .. ... ...... . 20:00JSOO)
17 Renda de terras devolutas .............. . . .. ....... .. ....... . ................... .. 25:000800)
18 Renda de aguas mineraes e feiras de gado ................... .. ........... ..... .. 100 :000800)
19 Re nda da P enitenciaria ...... ............ . .. . ....... . ... . .. ......... .. ..... .. .... .. lOO:OOOSOOJ
20 Juros e amo rtização de e mprestim os por co ntractos espec iaes . ••.... . ...••••• . .• l. 3110: ll00$000
21 Juros de dinheiros em Bancos ............ . ....................................... . 50\I :OOOSOOJ
22 Venda de vacc in a a nt i-carb un cul osa e machinas agrí colas ............... ~ .... ... . . SO : OOOSOOJ
Art. 2.• F ica o governo a uctorizado a rec eber e a r estituir os dinh eiros provenientes do s em
prestimos do co fr e de orphàos, dos bens de ausentes e de defun ctos e de outras origens. '
P ara~rapho uni co. Os saldos ou excessos entre os rece b ime ntos e a;; r estitui r,ões pode rão ser
en1pr egaao~ e m desp esas do Estado e se rão levados ao b a lanço do exerCI CIO .
1.93
Art. 3. • Durante o mes mo exercício, fica o governo auctorizado a realizar a cobrança amigavel
ou judicial da divida activa, podendo entrar em accordo com os devedores , transig1r e a lliviar
multas, eliminando do quadro os devedores insolvaveis, r esguardados os interesses do Estado.
Art. 4.• As aguas mineraes de fon tes situadas no Estado ficam sujeitas ao imposto de •••••
IJXX) por caixa a exportar-se.
Art. 5. 0 São m·antidas as di sposições do s arts. 4.• , 5.•, 6.•, 7.', 8.' 9.• , lO e paragrapho uni co,
12, 13 e seu paragrapho e 14 da Lei n. 570, de 19 de setembro de 1911.
CAPITULO Il
ORÇAMENTO DA DESPESA
Art. 6. 0 Durante o exerc ício de 1912 fica o Presidente do Estado au ctorizado a d espender
a quantia de 26 . 805 :1988321 pelas tres Secretarias do Estado com os servi ços especificados nos
seguint es paragraphos :
§ t.• Secretnria do Interior
Presidoncia do Bstado :
a ) Su bsidio ao Presidente do Estado ..... .. ... . ...... . . .. . .. . ... . .............. . 30:0008000
IJ) Represe ntação ao vi ce-Presidente do Estado ... .• .... ...• .•... ...• • . . ... ..• . . • 12 :000:000
2 Gabinete do Presidente do Estado .. . ..... ... . .. ... . ... ..... ............... . ..... . 12:0005000
a ) Custeio do Palacio e suas depende ncias . .. ... •.•••••.•••. . .......•• . . . .. • ••.• 6:0008000
u) Gua1'da do Palacio . ................................. ....... ................. . . 3: ooosooo
3 Secretaria do Interior :
3.719: 130&000
A . c . -25
t96
1'.itulos de renda.
'l'otaes Médias
t909 t9t.O t.Utt
Ordina••ia
I
] I mposto d e exjw r·ta•; ào .• 8. 751 :<1/~18178 S. :J4 J : 6~' I$7(;;, 111.4.35 ; 11~ 11 5'733 ~'I. 7:!8: 222$676 \! .242:7408892
2 Imp osto d o se lo, c ustas
judi c iarias e e molum en-
tos ..... .. ...... . ..•..•. 6\!7: 447S\l6·1 701J: 6\1;'\St 15 832: 6li8Sü00 2 . 231\: 8095779 743:603$25')
3 Novos e Velhos Dire ito s . 550 :3378016 186: 144$01} 1 G~4 : 7908\129 1.671:27 15\!7\:J 55í: 0903660
4 Transrr. issão inter-vivos . 8 19: 554$338 \13:1 : 893$859 l.l4ü::12iiS L8\l 2. 899 : ';'7 41:\386 966:5915462
5 Tr ansm issão cattsa-rnor tis 725 :4458096 573: :nss26S 65\): 133$155 I . \J:J'7. 9~GS~HJ 65 :652$173
6 Passagens e m estrad as d e
ferr o .. .. . ............. . 173 :558$362 198: 086S729 l GS : HlRS515 539:8 13$636 179 :9475879
7 Matr icu las e a nnuid ad es
em es tabelec im e ntos o f-
ft c iaes d e ens in o . ..... . 71 : 8õ0S470 'J::í:165S4GS ~~': \1:>4Sti72 24li: 269$81o 82:089$9~7
10 Imposto d e co n sum o d e
b e bid as al coo li cas, etc. 467: 8·13:)::íl :'l 482 :992S3'J:í '719: 71:>:)28 1 1. 670:581 191 s 556 :SüQS3'J7
11 Imp osto d e industrias c
profissões ..... ....••. .. 1. 047:142$672 I. 044:912$803 I .175: lll$327 3 .567 :1668802 1.18'.) :0555601
12 Taxa a ddi c ion a l d e lO 0 / .
so br e Novos e Velho s
Di1·c itos, etc ......•...• 249:170$430 279 : 338$897 363:87.'iS971 892:3855298 297:4618766
13 Cobra n ça da divida a cti-
va or çam cntari a • .•.• .• 529: 7525883 599:061$352 797: G33S<:JG9 1. 92G : ,1485204 642: 149540 1
H Quota d e fi sc ali zação por
parte d e e mpr esas . .• .• 53 :010$923 52 :012$217 90:200SOOO 195:2838 140 65 :09 1$380
15 R e nda d a Impre n sa o f-
ftcia l . .. . ....... .. .....• 73 :8GOS43G 80 :1 215800 9·1: 7355833 2·18: 718806\1 S? :'JOGS023
1G R e nda d e terr en os di a-
mantino s .......•.. • .•. • 13: 1485017 9 : 6255086 8 :277$7 11 :31:O::í058l 4 ]0 :3508271
17 R e nda d e te rras devolutas 18 :9485280 ?3:9795380 2,1:5715659 G7: 199$319 22: '1aasn3
18 R e nda d e apo1ices fed e-
raes p e r te n ce ntes a o
Estado .. . .... ........ •• 5505000 2:275SCOO 0005000 3 :725$000 I : 2-11 $666
l\l R e nda d e agu as min er aes
e fe iras d e gado .•.•.•• 57 :406$950 li8:202Sl7' ' lt<t: 8 1:1S5 14 210:512$G39 80: n og880
00 Juro s e amortização d e
e mprest imos a Cama r·as
Muni c ipaes ... ........ . 36 :085$48\1 :;6 : 181$6'71 ,152:961$089 ~,2::; : 22RS !·l'J 175 : 076$083
21 Arre ndam e nto d a E strada
d e F e iT O Bahia e Minas
.32 Jur os d e apo li ces d oadas
ao Estado, d estinadas a
pre mias e s ubve n ções . I :250$()(Xl 1: 590$(()0 l : I ilJ()$0(10 1: ·140$000 1:4sogooo
23 Jui'OS d e dinhe iros e m
Bancos . ......... . .. . . . . - :DO : \ ~ ~4$(HII 'hi6 : 'j H8061 õ3'i : 6,10$00 l
24 R enda da Pcn itc n c iai'ia . - - 12·1: :lti9$(J70 12 I : 3G9S970
25 Venda d e vacc ina a nti-
carbun culo sa c macbi -
n as agr icolas ... ..... . . - - 7G : :3978680 '/li: 397$680
Extraortli naria
1 R en da ev e ntual •• . . .. .... 4.147: 897S321J 4. 305:89 1Sl7::í :1. 313 :!1UG$8,15 11. 7Gi :695$640 3 . 922 : 56::í:)~ l 3
2 Reposit:õ e~ e r estitui ções 137:516$67:3 125 : 3558486 l09:93Gg l90 372 :8088:49 p ,j •''6Cl53R3
3 R end a de fianças c rim es. 650$000 590$800 l :2õ3$7GO 2 :514$560 - '8:3si;ÚÚ;
ll9. 782 : 8558803120 . 0.35 :165$003 23. 371 :702$ 19ô 63. 189 :723$902 20. 750 :.135$684
I.• secção da Co ntabilidade, 12 d e junh o d e 1'.) 12. -J osú de Las-Cas a:<,-Tito No·vaes, c he fe inte
rino da Co nta bilida de. - Imprima-se .
Não tmv.endo proj.ectos., .re.querime ntos., in- , e;as de uma dem'ljnda , o q.ue é sempre incon-
te rp e'lht~·ÕC'S 'c moções -a ser-e-m a;p•t·~se n tati$S e I <wemie;Ji«te.
se achando presen tes senh ores em um ero Je- rEu c ~c io , portanto, que a emenda, nesta
gal para a votação das ma teri as de id iseu ssão par.te, -não poderá deix:u de ser acceita peloa
e.Gc.e r·.ra.àa, .pasF..a <~>e .a meus clistinctos cell e,gas, peis qu e ella 1110
fere de nenlmm modo a ·lei que reformou. a
SEGUNDA PARTE DA ORDE~I 00 DLA ' :no~sa divisão administrativa, visando, :tpea•,
esclarece r tlma. disp0sição dessa lei.
2• discussão do projecto n . 4<~, de 1'911 RelativHmente á sm1 \lie-~un da pa,rte, ·a IIBl-
Lido c pos to em 2.• discussão, por artigos. , da não poderá soffrer tambem a menor lill·
r' sem debate encerrada e fi ca ad iada a vota- · 'IJ Ugnaçào .
r;iio do pr·ojeclo n. 48 , de 19·t t , dispond o so bre Pelo Qu ad ro dos distri ctos, verifi ca-se 41
contagem do lempo para anti·gu idade cios lrahy nell e fi g+Jt'a dua s ve1,es ..eo.mo fa7ieMO
magistrados. parte do município de i\I@nte Cnrmello, já com
P-:' Sa dr. nom inação , já com a denominação de
2.• discussão do p1•ojecto n. 74 Espírito San to do Ccmitet·io .
Em ~egu i cla é annu ciada a 2.• disc ussão do -Oro. sr·. IPrr.sirl eni•• , a Cama•r·a rsabe qoe pela
proje d o 74. estabelecendo as divi ~as dos dis- aleidemorrünm·-sc n . 51:1 , d e H <J , ~ outu b1·o de i909, passou
IJ>;tl ry, o cl istricto de Espírito
tr i ·tos ·rle Ca tTancas e Luminall"<ias, no muni-
e-i ·~•.i o Gl<e Lav>!'as. Sa nto do Cemi terio.
Em discuss·ão (:) ~ rt . l . · Nestas ·Cond i<·.ões, visa niil© a emenda t>..scla·
O s 1.•. Eli as Theotonio :- A commi:-são rt'cer c .co~~t·ig.i i · d•0feiL0 ex'i ' te n·~es ruaJei que
de Cama r. s M·ur.J icipaes, por meu Üllnrm ecl io traro t« da divi são administrativa do !Eslado, e -
vem otferecer a ~cgu'i nt e emenda ao projecto pe que sr~ rit aceeita c appt·ovada pela Casa.
(Muito bem ! mnito bPm '! )
em disc ussção (/é):
«Accrescentn -se onde conv ier: l~'mntda
Al't.. O distr·icto de S. Sc bn stião da Ponte N. i
Nova continú a fazendo pa t·te do municípi o de
·MonLe Carmello. · Ac~crcsoe nte-se onde co nvier:
P~u·agr apil o unico. O di sLI·ict& dr lraily AI"l. . . O districto de S. Sebnstião da Ponte
do me smo muuicipio é o mesmo distl'iclo de~ ;-{ova, conlinua faz entJ o parte do mu nicípio de
nominado Espírito Santo do Gemiterio (Lei n. Monte Ca rm cllo.
5.i 3, de i1 de outubm de 1909, art. ·J . ·),
S. Pres idente, não se impression em v. ex c.
p 1
ar<~grap '10 umco .
· o d"rstrJ·cto d e 1ra11Y· do
município, é o mesmo districto denominaria
e os mP us di , tinclos co llegas com a eme ~ da Espíri to Santo do Ce miterio. (Lei 11 • 5i 3, de
~r u P- a com missão de Ca maras Municipaes, por -1 1 de outu bro de i 909, art. 1 .. ).
w tcl'fncdw do mats obscuro dos seus membros
(u í't0 apoiad!'M geraes) vem 0fl"erece r ao pro- Sala das sessões, ti de ago:oto de i 912.-~lias
elo. Thcotonro.-Ca mpos do Amaral. - More ira da
De p1·imcira vista, pnrece que essa emenda Roc ha.
vem ferit· a lei n. 556, que Lr<'tou da reforma E' posta em discuss;lo conjunctamcnte.
administrativa do Estado. Entreta nto , isso O sn. Anr. EMIIIO DE RESEN DE: - Sr . P residen-
nito a·CG>ntcce; a emenda não consigna outra lc. Em cumpr im en to de hon rosa in cumben-
~ot:sa maisdo flUI: umn disposir;üo puramente cia que me foi eon f1ad ,J pe las municipalidades
mter·pr:elaltva,de vez qu e, por um lapso de co- de Vill a Platina c Monte Alegre, ven ho apre-
tJ!a deixou de fazet· parle do município de se ntar ao projecto ora em debate, uma emen-
Mon lc C:trme llo o districto de S. Sebastião da da que fixa as divi sas en tre aquclles dois mu-
P onte Neva . nicipios do nosso Estado.
E" d 1~ vrr, sr·. Prrsid cnl e, qu fl esse cst.aclo Essas Ca maras Munici pacs, de act·ordo com
anomalo ele cous:t s não pode continuar, pOI'- o dispositivo da lei n. tí7!i, rt•Jeren rlo lixa t· as
quanto "SSO distrielo, confo rm e se pod erú vc- divisas entr·c os seus munici iJ ÍO-'. acc i • T'd <~ ram,
rtfrr·ar do qu::rclr'O rP ~' pcctivo, não ti eo u pcrlcn- por inle rm ect io dos se us membr · o~ reu nidos
• ccndo a nenllltm municíp io , nem a Monte C;tr- t•m comm iss;io, em determinai-os de eo nfol' ·
mell o, nem ao vi~in lro m111ti cipio de P:llroci- mi rlade co m o lt·acado cons tante da aela de
nio, II Pm 1;10 pot reo :'t Estrcl la rlél S1 Ii. reu ni.to, que acom J)a nh a .a emend a que neste
A p•' l' ll tan eeer· essa si tuoção ;r11or·mal trr;'io momr11.l? subm elto :'t apreciação ri a Cama r.a ,
de su rgi ·, sr.m duv ida. de futuro, dirficu ldadcs r que l01 ex traltH:la d:t act t da sessão em que
qu e na o podere mos r·vil<t i'. a;; refe i'ielas munici pa lidad es tomaram a re-
l'or r.xc m pio, sr. Pr c~idr~nt.e, v. ex c. bem so luç<lo de. por essa fónna, li qu ida r· a ques tão
sa lr o que e:-; i-lem pesso~s r·eft·actarias ao pa- de cl tvrs:ts ent re os referid os municípios.
gamrn l•J de tm po~tos. f' rssas la11ra t·:io m ~lo de As;; im . pois. t.r·ala n 1o-se el e um :teco rdo en-
som il ltanle facto IJ .1J';t deixa rem de con lr'ibtt ir lre du as Camaras M11ni ci pacs,v isa nd o a emen-
COill as impnrtaii Cias de~·iuas ;:os co fr·es mu - da rnl.rrr•sscs exc lu sivos dos do is muni cí pios,
n it · tpc~e~. sob o prctexlo de n.io sa berem a creiO I.JUC cll :t não eueo nl t·arú obs taeu lo em
qlt•· rnur11 Cipio per tencP_o l'ríerJdo d1stri cto. ~ ua pé! ssagcm, por es ta Gas:t, r·.: zão po t· que
D11· Sf)·a tal ve:r. que nao procedr. es te argu - dc1xo de fun da men tal -a 11wis lonn·ame nle, por
mr·trln, ri r) vez que o r:ontt·rbtrtllle .qu n r.e n e~ julgat· isto el es nec··=-sario , visto cgmo o rpr e as
;.;:n· ;to p<t gamenlo dos unposto sem SUJe ito a I Ca ma t·a mencio n:1rl ·:s f;Po m na da mais é do
a(·1::iu c:-;t•eu.tiva c lerú , po r· fo_rça, de eJle- que c!a rem ú quc st:i·• de ,; ua s el i v i ~as uma so-
: ltt ar o y: :gamenlo; entr:etanto. Isso .a n astar·ú lu ção pt·evista jú Plll le i co mo a mel hor c de
.l n llrr.r cipaltdade ús dtffH·uldadcs o as delon- llltl' ll'a app lr ca lnlr t.lade no caso.
t 99
Contando mai s com o apoio da commissão das, mio deix.ará de sagral-as com o se u a-
de Camaras Municipaes e a da Ca mara em poio , de modo a que as mesmas se encor-
aeral , pas<;o a emenda á Mesa pa.ra se r datl a porem ao tex to da lei qllle estamos procuran -
á mesma o des tino regim e nLal. (Muito bnn ! do votar· nesta Casa. (Mui to bem).
Emenda Emenda s
N. 2 N. 5
Art. t.· As di visas dos municípios de Monte A 1~c r esce nt e-se ond e co nvi er·:
Alegre e vil! ~ P13tina são as seg uintes: Co- Ar·t .. . . Para os fins do art. 253, § 2. ·, da
li.IIJtt:Ui1ULI Y no rio Pa·ra nahyba, por baixo da fó z lei n. 37:>, de i 903, os esc rivã es do judicial,
PiraJiletin ga, segue m pela linh a de nas sédes dos respectivos term os c co mar·cas
de aguas ·ve r·ten les ao P irrrpetinga e fi ca m obrigados r. forn ece r aos promotores de
, ranahyba, .a té a se n ·a dos Pil ões ou do j rr sliça, no pri ncipio de cada se mestre, ce r-
ú, que alca nça a mesma li nh a ào di vi~o r· lidõe:; do;; term os de co nclu são c da ta dos
guas do Tijuco e Pa ra-nahyba, fi 1~a n do toda despac hos n sentr nç:.as dos j uizes de 1.• instan-
do P i rap~ti n ga e su1s v e rt ~ nl es, pert,. n- cia nos au tos que tran sitarem por· seus car·-
ndo ao munidpiv de 1\lor; te Al egre. tori os .
ser:a cios Pil@cs, segue pelo diviso r· de Pa ragrap lr o nn ico. Os eser.ivães que dei-
dos rios Pa rana hyba e Tij u1·o, ató cn- xare m de cu mp r·ir' o dispos to no arti go ante-
o esp igão qu e di vide as aguas do cor- cede11tc fica rão suj eitos ás pr. nas do ar t. 197
o Bunly Comp rid o e co rrego ct o C 11npo da citada lei n. 375. que lh es sc r·ão impos tas
, ver·tente es te ao corr·ego Fundo, c de- pelo Pr<'sidc nte do Tt•ibun al da Relação e me-
o diviso r de aguas do mesmo r.orrego d i ant'~ rep rese ntação do P rocu rndor Geral do
rity Comp r·ido e Corrego Fu ndo :<tr o rio E~ t :rdo.
uco, por baixo da fóz do Co n ego Fundo . N. 6
. 2,· Fica m pelo estabelecim en to desses
dirimidas quaesquer questões passa- Sub-emenda ú emenda n . 3.
. ras, entre os dois municípios f!UC Acc re<ce nte-se:
r· em na s referidas d ivisas . "que torna ex tensiva aos concunh ados- ca-
3. · Revoga m-se as clisposiçO t;S em con- sado~ co m duas ir mãs - as in co mrnlibilidades
estabelecidas no art. 192 da lei n: 375, de i O
das sessões, 5 de agosto de 1912.-Ar- se tembro el e 1903».
de Rezende Costa . - Campos do Ama- Sala d<1S sessões, 5 de agosto de i 9i 2 . -
Fcrr e ir r~ de Ca rva ll ro. - P'r ede r·ico Schu- N elson de Senna.
-João Lisboa. São apoiadas e pos tas em discussão co njun -
apoiada, é postn em discu ssão con- tamente.
nte . Ningem mais tomando a palavra encerra-se
ELIAS Ta"oTONIO , pela commissão de a di sc ussão , ficando a votação ad iada .
sMunicipacs, declara acceilar a emen- Sem debate c> ncerra-se a discussão dos arts.
in q-uantum, reservando-sc o direi to de 2 ·, 3· . e '• . · fi can do egua lmente adiada a vo-
unciar· sobre a m e~ ma definitivamente ta('ão.
• di~cus ~ ão. Nada mais havendo a t t·atar-se, o sr. Presi-
SR. MoRE IHA nA Ror. II A, ebtrnclo a palavra, dente designa para amanhã a segu inte
à M e~a. por· par'le da r~ ommissão de Ca-
Munici pn·es, o seguinte : ORDEM DO DIA
Requ.er im.e'lf.to PHIMETR A PARTE
dos mais auctorizados orgãos da imprensa ria consignada neste projecto, porftuanto, n..
desta Capital vem ha dias combatendo, em conh eço emprehendimento algum de interesse
magistra es artigos, com um vigor· paldotico mais collect1vo do que seja a estrada de fer-
bem digno do.& applausos de todos os miaei- no (Apoiados). Desafio que os doutos desta
ros. Casa, os mais versados em economia política,
O ~R . RA uL DE FAHIA : - Não é essa a opi- me venham I!On lradictar, com argumento&
niã da maioria da Camara. apreciaveis.
0 SR. FEHREIRA DE CARVALllO:-Ne m foi essa Ainda agora, o governo federal , mantendo a
a mi nha ; flirma ção. Estou demonstrando ape- orientação firm e e segura que 3e tr•çou no as-
na s o 111 eu modo de pensar, com t•el.at'<io a snmpto, encampou a fi.ilurosa es trada de ferro
um a,sumpto im portante, e procur-o. rcffcctir de Goyaz, cuja co nstrucção man do u fazer por
a opilllào do pov.o, em cuj a rsco la fui r-duca- uma empresa conceituada.
do c cuj os dirr itos pretendo, por todos os O Estado de Minas, seguindo o exempla sa-
mt·ios :1 meu alcanee, defender c ze lar ... l·utar da União, resolveu, cgualm ente, não
O sn. MooESTINO GONÇALVEs : - Gomo todos . mais concede!' ga rantia de juros ás suas es-
nós. tradas de ferro. E porque tudo isso, sr: Presi-
0 ~ R. FEHREUlA DE CARVALJlO . . . com a r dor , dente? Porqu e a pratica tem demonstrado a
eom c:- fOI' ~tO, cG m wna lealdade e d.edic:lçüo . i.n effica cia de uma fiscalização capaz de acau-
qu e os m e u~ nobres collegas não pod em des- te lar a g trantia dada pelo Estado.
me-ntir. 0 SR. CASTELLO BHANCO :-!\fui LO bem !
Sr·. Pres id ente, eu ia.dizendo qu e estava na 0 SR . fERREIRA DE CARVALHO:-'-! facto que
oi.Jr·1gação de explicar ao povo de minha lcn a ma·is. concorreu para ctue cessasse a garantia
os nJOLivos que deLer.IIRinaram essa minha aL- de juros, por parte do gov.erno, ús emp re~a
titud e, pat·aque nã0 pareça a q.ur m quer qu e de estrad;.s de ferro ...
seja , cru e aqut eston a crear obices descabi- Ü SR. NELSON DE SENNA :- Foi a afflu encia.'de
dé-s a medidas qu·e se relacionam co m o nosso aapilaes pa 1·a a co nstrucção. dessas estradas.
desenvolv imento economico, de vez qu e sou 0 SB. FEHREHlA DE CARY ALHO: - Perdõe-me
o prim eiro a reconh ecer que é uma necessi- v. exc. 0 facto pl'imordial, determinante dessa
dad e palpilanle, é uma antiga e ardente a ~ pi nova orientação do governo•, fo.i a. impossi-
raçào do povo , a fix ação , entre nós. da inclus- bilidacle a'bsoluta de se r exercida, jmH0 ás
lria sict erurgica, so bre aqnal repo usa a gr"<l n- tt mpr·esas, uma tiscalifl.ação capaz de resguar-
deza futur·a da terra de Minas Ceracs (Apoia- dar os interesses d'O Estad'O .
dos; muUo bem!) Dirão os meus nobres collegas :·pa·ra o casct
Sr. Presidente, quando surgiu nesta Casa de que, tr;:tta o proj ecto não- haverá. reeeio d e
do Parl ame nto Mineit·o o actual projeclo, o similhante inconveniente, uma vez, q1:1 a, pela
meu espi r·itu foi desde logo despertado pela. escripturação da empresa, pela exportação de
grande somma de favores no mesmo consi- ses.s pl'oductos pela via-fenea,,. a fisc.altza.çãG
gMdos para· a installação de uma industria rlD go\r. erno se ve1·ificará. com exilo.
de int eresse particular , favores que consti- · Mas,. sr . Presid ente, Cl!l resp<!md erei a. s. s.
tur.m , mio ha nega r, a mais formid .vel Sa l.!'- · excs . : ainda ahi póde ser illud.id-a a liscaliza,.
gria q·ue nestes nllimos tempos se t ~ m dado ção, rJão sendo ditficil qme na escriptnraçã.•
nos cofres do Estado, representada na garanlül sejam lan ça das des pesas imagiflaria s. Por
de juros .. . este processo, co mo se vê, nun ca serão de-
0 ~R. CASTELLO BRANCO :- Muito bem ! m·o.nstraclos lucr·os qu e fo 1·cem a empresa a.
0 SH. FERREIRA DE CARVALHO .. . que uma abrit· mão da ga!'antia de juros co ncedida pelo
firm a com:m.ercial vem pedir ao Poder Legis- Estado. Esta é qu e é a ve1·dade.
lativo, com a declarat;;.ão de que , sem tal ga- U SB . ÜLYM PIO TEIXEIRA :-Uma empresa
rantia, «não ser á levantado -no ercl'rcmgeiro u po de rosa qu e tinha ga rantia de juros o anno
capitai de seis milhões de (m ·n ciS», de que pre- passado, abriu mão dell a, taes os favores que
cisa! ~h e fDram co nced idos. Vê, portanto, v. exc:.
Onde, sr . Pt·esidente, a ca pacidad e finan cei- que ta'l garantia é perfeitamente desnecessru-
ra dessa firm a, que, ao lado dos excepcionaes ria.
favor·es que solicita, qu er aind a, para pad er le- Um SR. DEP!1TAD0 :-Praza a Deus que a em-
vantar no cxtrangeiro um capital r·elativa- presa ac tual possa fazer a mesma couRa.
mente peq ucno , ga rantia de juros, cujo n:gi- 0 SR. FEHR ElTHA DE C ARV ALR<!l :-Mas, sr.
me'l'l es tá francamen te cundemn ado, mes mo Presidente, co uto já disse a v. exc., desde a
en tre nós, que so mos um paiz novo, um pa iz aprese nlat;ão du projec to, fiqu ei justamente
em organização? alarmado rleante dos :srand es favores ~\le vão
Para ab roq uelar esta minha aftlrmação , vem set· prodiga lizad• lS a uma empresa de du,-i·
de molde len1brar á Casa qu e o gover no fed e- dos t capacirladP financei t•a.
ra r, após uma exper ienc ia de longos ann os, re- O >;u SE N N.~ FtGUE !REDO :- Não ar,oi.ado.
so lveu abo li r· o regim en d;1s ga rantias de jLJ- Ü SH. ~'E ilHElHA DE CA HVALUO :-E' v. el(C.
ros, cujo primeiro gol pe de morte esl.á en- mes mo qu em o diz, nos consúleranda brilbaR-
quad r·ndo no dec . n. 1.!26, de i :j de d.ezrm- ~es core qu e pl'ecedeu a apresentação do pr,o-
bro de Hl03, pt·efe rindo o gove mo emillir ti,tu- jedo.
los e eon tractar a co nstmcção de uma estrada O sn. SENNA FrcuErREoo : -A conmüs':lãfl de
de feno co m quem maiores vantagcros ofl'ere-- Orça meuto '!ão :qJr·esenla l'ia o projedo, si_ a
cesse, em co ncurrencia publi ca. ,·,pac idad<! flnan .:ell'a da empresa Aão esti-
UM sn . DEPUTADO :-Em ma teria de es tra das v•~sse pcr·l'citamentc dcmol\lstrada.
de ferro, é verdade . (l ~ H. Fl~ HH E r HA w CAH VALBO :- Esl~ u. ba-
0 SI\. FERREIRA nE CARVAL HO :- Toda medi- sea ndo a minh•t :1ffirma ção em um dos consí-
da qn e diz t·espeito á co nstru cção de es lradns UI'/'11/lda d<1 llon t·ada cmnmissão, assim conce-
de ferro ú de maior· importancia qu e a mal e- bid o:
203
«.Conside rando aind ~ que qual({!U:ex ga- Us-ma Me ta!Lur~iea, de q.l:le tra>ta. o proj ecto n .
l'antLa de juros só se terna.rá effectiv.a de- 66. Esto ~, disposto a r eca lcar todos. os meus
pois do funccionam ento da usiaa, o <I!Ue se n~m eatos pa.trioticos na. d<efesa ela riq ueza
será eonstat&do pelo fabr.ico !ilo Primeiro ]!>Wb!Jca, vo-ta.tdo pelo proJect-", desde que a
ca no, e qme ,a, quaHtia , no case de se tor- honrada C'ommissão dre Orçament0 fuça : no
nar eJfectiva .a res~on sa bilidad e do Esta- m-es mo llllma modifica ção, qne rep:uto d'a ma is
d.o, n~0 e:t~ed ení, oe 1.80:000$000 annua-es; alta im portancia, porqu e ell a v'lrá d-efe11.d e1·
e mats amda que o capital de seis milhões um pal.rimo,nio d.o Estado, que até aq ui rfoi
'de francos não ser.á levantado no extnangeii'O carini.JOsam.en,te g;l!l arda.do pelos nossos ;OOJte-
sem tal garantia. » . · JílflSsaàos e de qu e nos nâío devemos clespo}ar,
Deixo. aos srs. d ~putados os commentarias ~ ntregan d o-o. ao primeiro ave Atureil'O'q ne . no~
que merecem as tt1timas palavras do t1·echo ~ e:llli1a; i.J at.er as p0r-t-a s: .
que v!)n ho de lm·. . Pa·na mllm·,, s: ·. Prestd ei?-te, o pw ot des te pro-
Sr. Presidente, não se di·CI'a ser·em infunàa- Je cto , o di SJIOSlttvo ma ts Importante ne'lle ~·fln
dos os meus receibs, nem i·nju stificavel· 0 al ar-' ', st·gna€1o,.e que . & e~t m.ereeer ac ut~ado estudo,
ma ,produz-ido em meu espírito pela gr.a nd~ proC111od a: JilH~dt·liaçao por paYte dos srs . _:t> epu-
somma de favoT>es pe'd'ídos ao Estado , neste · Lados e tmt· Jil1Wle do . ~ov ern:o - ~· Mm ms to
momento rrngustiosfl c de sérias apprehensões , um appello· <'OS meus tl ~u trados coll egws l(t:.ao
para as nossos . ge>vernantes; neste momento, honr.ado .~.0ve rAG da . m1nh.a. ter-ra - ~a ra. m~ m
em qu·e· o ch·efe dlo Estado, o integro e honra- o thspoSittva c til'~>'llHna_r'l.te deste proye:coo..•e o
do mineil·o a qu em. o voto q uasi unanime dos Clf•~e tr ta da exportaçao do mm erw ·cQJ.m tsen-
seus compatricios entrego u a direcção dos ·9ao de lll'll~o ~to , nos pt'lmetrgs t·em pos, e cem
destinos de noss::J! terra , nos vem dizer, s·e m ror'le reàw t:çao 111.0 s annos "ubse'f} u e nt~s.
tefolhos , na sua: ~·ril~ant.P m en ~agem, qu e cré \ l.lsso .afim nmu a v. ex c ., S·l:· ~ residerute,
melindrosa a s1tt1açao trnancetra do Estamo , ~~'> tq n e . <H l'V1 a p a l n r~ de ll!m tec ~mco d ~ .t e-
pefo qy e não· jul'rra f( ira de proposito insistir , conh ec1da cor~p e le!l CJ a_. c~u c (]) fUI} col ltm ad~
sobre a neccssidau e de r ... d uzü· ao minírrro peles wnc essi8ll ~l'IOS e a C!tJ'OIJ't açao do nosso
possível o Ti1"lite .da deSJJ CSa». cx.ccllen tc mtn.e rw ?,e f erro. . .
Penso que nâ0' nos é licito, sr . 'f residenle, ? SR . OJ. YM PIO lEIXElRA : - ~ q ~e c nm
esse acto de tama'ft'ha liberalida de, justamente a b:; uHlG , o qu e é , ~tm. de spropos1to, f~ v ore ce~·
nomomento em qu e o legislador min eit·o,fo r- ma~ uma conce!; aG para a exportaçao cl-o mi-
mando tiletras etR tot·no de s . exc. o sr . Pre- neno brHlo. ·
sidente do Estado, nessa obra pa triotica, em O sH . lfERRgiHA DE CARVALHO :-Os outros
qae s. exc . se e1-1contra resolutamen te em- favores consigRados no proj ecto e so.Jiqitados
pe-.hado, de crear p<rra nós uma situação fi - pelos srs . Fon.taitte de Laveleye e pela «Soei-e Ié
ftaJ.lc etr.a mais fo·I'gad a, ~ es i la em votar um p~- I'' J·anco- BresiiWniW», l<t es como : prefcrencia,
queRo a~:~gm e n to nos min gu ados vencimentos pelo prazo de 'lez armos, para o .forn ecim ea-
4os pobres flíflccion arios pnblicos- novos to ele ca nos CalHicados pela Usina ás prefei-
servos da Gl eba, que se deba tem entr e maio- t ~u·a s e ús municipalidades min eiras; ise nção,
res difficuld ades de vida, experim entando pro- pel o prazo de 5 a anos, d·o imposto de expor-
. voca(}ões de toda a ot•dem; FI CS·le morn·ento taçào ~obr e os pt·ortuctos da Usin a; l'f'ducção
ellli qu e as pequ e:n.vs indu strias se vêm pl·iva- de 50 •l a uo im posto r elativo aos terrenos em
tis de f.l<i>nescer em li Osso Estado . .. que ex istam jasidas de min e rio cte ferro ov.
@SR. SENNA FIGUEIREDO : . Nãa apo:Lado; é o .mangar1ez de SL!a pn1priedad e e em cxplo ra-
CO:ll.i rario. ção; e g ~a a l redi!I GÇão IW impoit0 de Ll·ansmis-
lll SR. FERREIRA DE C!A>RVALRO. . . por fa lta <ile sãn intet·-vivos e nos de Novos e Velhos Di-
capital e de alll'lCi:lio, neste mome!1Jto em q.llle, ~e ito~ co !l cen~eNles ao_s immoveis oecessari.os
sr.. Pr esiden te, apezar dos louvaveis esforços . as prunr.tras lll~ta lla çoes; concessão gratuita
do govern o, a lavoua lucta cttm os maiorr.s tl e qu edas d'agtJ.a e terrenos margin aes de
'euiliaraços, derivadGs principalmeRle da falta pro.pt·iedad e do ~stado , durante o pet·iodo de
de braços . Ll'inta a n ~os; isenção do imposto de indu sLria,
e sn. CASTELLD Ba.AJNCO :-Apoiado . A falta dtuantr. ymte aJutO s, para as nsinas e suas de-
lie braços é a peior das crises da lavoura . pend encms; eonccesão ,nos terrenos devolutas,
O sn. Sll!N1U I!'l GUEIREDO dá um aparte. dr. uma áJ'ea florestal sufficiente até 25.000
O sn. FERREIRA DE C.AiRVALB.0 :-E' esse o h.ec tares, á r azão de. 58000 o heqtare, para as
espectaculo q11e aos meus olb os se deseortina, necessidail es da U:;ina, caso precisem empre-
na.s differe Rtes zo nas me Es tado que hei per- ga t' c.(rvão vege tal , etc. ,-tudo isso, sr . P resi-
corrido . O nobre dep utado qu e me acah:t de denle, fo i a poeira at!t'ada pelos conces,: io-
hont·ar com s e ~ aparte, é mais feliz do que os narws aos olhos do le~t s l ado r , para que puJes-
pobres hasitan te"s do sertão; mora em um a sPm locblpletar-se á von tade, expot·talido lar-
zoll a onde a acção d() govern o' se faz mais et'li - g;;mentc o nosso mme t'IO, em detrmwn to des-
caz, onde o auxilio. deste d1ega ao lavrador ~ a fu tut·osa in dnstria que tanto desejamos ver
ma.is prompta mcnte; vive nu ma região qu e tn augur ~d a em nossa terra.
n~ n ca , tai Ycz, haj a sid o assa ltada po r ess<!S O >-R. SENNA FiGUEIREDO :-E' pensame nto do
difficuld ades,,quc ern .o utros pontos de nosl'a gov,'mo, j á ha uns dois ou tt·es annos, .fran-
terra têm. ale de lermmad o o abandono com- qu ea r ás grandes empresas a exportacão do
.. P!elo. de Importantes pro pri eda des ag n colas. min e rio . ·
0 SR. CASTELLO BRANC? :- Apoi ado. Ü SH. lfERHElHA DE CARVALHO :- E' pe rigosa
O ~R . FERR_!'IRA n~ CARVALTI O:-Mas , sr . seme lhante doutl'ina, e é justam ente po:r isso
Presidente, nao se_re1 .cu quem ha de concM- que, par·a o mr.ncionado dispositivo do proje-
rer para qu e se nao hxe na le1 ra de Mm a!'. a rto, ven bo solicitar a escl arecida attençno dos
A. ~C . - 26 nossos legisladores e do honrado mlJJeiro
'•204
que, neste mom ~>ft to , presid e aos des tino s de cu ld ades que apt·esentam as cubações de mas-
Min as Geraes . sas min eraes, ainda em condições relaliva-
V. cxc. sabe qu e o ferro vae tendo todos os m~nte favül'avei s. Além disto , não só os dc-
dias uma nova appl icação; o seu consu mo posilos mencionados podem ser mais extensos
augmcnta extraoJ'dinariamcnte .e as gra nd es elo qu e se st~ppunha, como lamb em outros
jazidas da Ru ssia, da Suecia, da Hr.sp<l nll a, da pod em ser desco bertos, ou explorados, em
Austria-Hungria, etc., estão se cxh<Hirindo ver- paizcs que até agora não cuidam desta inàus-
tiginosamente , serdo este, por certo, o moti- lria .
-vo porq ue, de nlgum tempo a esta parte, as Em todo o caso. tratando- e de uma indus-
vi~ tas do industriit l extrange iro se Y<lo voltando ll'ia flUC ~·~ a ba<;P. de todas as outras, tratan-
para nós. do-se el e um .mr tal cuja impOI'tancia e co nsu-
O SR. SENNA Fll :uElHEIIO :- Não é tnn toco mo Jll tJ CI'Csccm di a a dia , multi pli cando-se suas
v exc . pensa. As rc::;ervas cxtran gc il'a ~ selo applic.açües. 1; de al ta prud encia qu e todos se
grandes. pon li ;; m em guard a, porqu e, si agradaveis
0 SH. FER HEIHA DE CAHVAt ii O :- 0 hOnl':tdO su rpn~ ~as podem vir fav orecer a sideJ'urgia,
collcgn, pl'Csi denle da commis,.;;-w rlc 0 J'(:'a meH- lambem pódc occorrr.r o contra1'io.
to, cuj as lu :~. es e conse lh os não clc::;prcza mos ~a vrese ntc memol'ia , para a I(Ual peço
nunca , pelo concurso effi caz qn c tra ze m a a bene,·ola att<: nção de meus illustrados col-
todas as di scus~õr.s nesta Casa , me pNpOI'Cio- lrgas . tomando elemen to nas fontes a que me
na ensejo ciP , so bre ns !fNIItdes 1·eservas ex- rcfcl'i, tar·ci J'apidas considct'ações sobre a si-
trangeirll S, lêl' á Camam alguma s das t'Onsi- der urgia e se us t•ecursos, nos gra ndes centros
deJ'ações feita s pelo nosso emin ente patl' icio ind ustrh cs; referi r-m e-e i, depo is, á indu~ tria
e notavcl scientista sr·. cl 1', Co~L a Sena, rm do fer-ro no IJJ'asi l, principalmente no Estado
a sua brilhante «Memoria » apresentada ao de Mina s Gcraes, procuran<ílo pa ten tear a im-
Congresso Scientifico Latin o Americano, reu- pOl'lancia c ex.rrl lencia de suas jazidaRde fer-
nido em Santi<lgo do Clli le, r, m 1908 . ro , c o papel t.p.t e dcve1:iO rep resen tar em fu-
Diz o i!lustre di' . Cos ta St•n na (!P-1 : turo não l'cmolo.
Ha cin co regiõ es, que [ªroduzcm mais de 4/3
«Se ndo a in dust1·ia Jo fr~ no o runclamc nto partes do min e rio consumido no universa, for-
e a base de todas as oull'aS , é lll'm na tu 1·al nPce ndo ao commercio mundial mais de 9/ iO
q_u e se cogi te, com r<>al in tt•J·essc, elos elcmcn- dos p r·od u c ~o s sideJ'urgicos, e s<io: os Estados
~os de que ell a possa di:;por. » Unidos, com sua s grandes jazida s, prin cipal-
mente as do Lago Su pcrior; a Hespanha, so-
Como veremos, em r·apid as ap J· ecia l.~ões, bretudo Bilb~LO; a Inglaterra; a ScanJinavia,
muitas j:nidas da s mais impOl'Lfl llLCS, com- principalm ente a Laponia Sueca; a l'egião do
(jUanlo, sob o ponto de vi::;ta geolot(ico, sejam Luxemblll'go, Lorena, Meurth re e Moselle.
ainda di gnas de nóta, vão se tonwndo indus- No::> Estados Un idos, o dese nvolvimento da
trialmente esgo tadas, pela dift\c uld ar1e cres- sideeurgia res•_ilta, natUI'almentc, do ge nio de
ce nte de ext1·acção do min c1·io, pelo seu em- se u grand e povo, auxi liado por suas magnífi-
-pobrecimento, c1rcumstancias estas q 11e se re- cas jazidas ele combu slivd e minerios .,
velam pe lo maiO!' preço desta mate1·ia prima.
Nestas condiçõcs,póde -se asscgm'..J' que novas «A extraet;;Io de minerio des tas jazidas é
jazidas serão chamadas a eampo,e, attcntas liS das m:1is importantes, e em i9ü5 elevou-se a
situn ç:.ões destas, do co mbustível c dos centros 35 milhões de toneladas. POI' ca lcu los appt'O-
co nsumidores ou se rão deslocadclS as 11sina s ximado s e cujos resultados devem ser tomados
para junto das ma terias prima::; ou de tal modo com as nceessa J'ias rt~se rva s , avalil'l-se existir
modificadas as condições de transporte, (jUe aindJ, 1ias jJzidas do Lago Superior, um bi-
possam estas materias ser levadas aos for nos . lhão de toneladas de minerio, e de 50 a 60 mi-
A impor tancia capital des te pro blema des- lhões, nas jazidas do Alabama.
perta sabias. e patrioticas cogitações. Os go- Admittindo-se a exi stencia de um . bi-
vernos, pl'eVldentes c calitelosos , exigem el e lhão e quinh entas mil ton elada s, o que me
seus agen tes consu lares dados e informações parece ser um maximnm pelo l(Ue se co-
sohre a natureza, importancia e siluacão das nhece dos depositas, suppohdo-se que a.ex-
jazidas de ferro em diversos paizes. · tracç<lo média nnual seja, como em 1905,
A ,, Brilish Ir-on Tradc Association» estuda de 35 milb ões de ton eladas, o que não parece
a ques tão com o cuidado de quem conhece o razoavel, visto au~mentar-se diariamente o
estado e as condições da siden1rgia. consumo do ferro , em consequ encia de novas
No «Boletim da Societé ll'En colll'agement applicaçõcs, em mais ou menos '•0 annos es-
Pour l' lndustt·ie Nationalc,, no «Economiste tarão exhaustas as jazidas, devendo a indus-
ll'rançais" e em muitas ontra s revistas c jor- tria stderu1·gica de Piltisburgo procurar novos
naes , pro fissionaes de alta compctcncia, em recm sos, no paiz ou fóra delle."
I~ inu c io sos artigos estudam as co ndições da
il1d ustria sid ~ rur·gicJ, rvid cnciando as diffi- «A lnglatcrra, onde tante tem prosperado a
cu ldad es flU C, rnms cedo ou mais ta1'de, ~ urg i sideru 1·gia, do mr.smo modo qu e os Estados
rão ús grand e,; usinas abastecidas de mi ne1·ios l.í rüdos, ca lcula c criteriosamente mede os re-
em jazidas dPntro em pou co exgotadas. cusos de que dispõe.
Nes tes mesmos artigos encontram-se dado::;
mui to inte,.essantcs so bre a quantidad e dr «E' das jazidas da Hcspanha, principalme11te
mi ner·io existente nas jazidas mais co nhe':i· das de Bilbáo, qu e a Inglaterra im porta mine-
das do mundo. rio. Esta jazida; porém, está se exhaurindo, e
Bem sei q uc Lodos os calculos neste sen- e pre\:.O de min erio já é de 20 francos por to-
tido sú pod em ser approxim ad os, pelas difft- nelada , na usma. "
205 ·
Suecia , qu e r um · dos p:üzes mais ·nota- r mpl'ego. c:ada \'CZ maio; vulgarizado, do co n-
mundo, na historia da sidcr-ur~i~, cre to n nnario. ahl'C no\' OS cnm po~ de con~ umo~
idad e de seus minr1·ios c produt:Los de\'cndo sr, po i ~, espe rar o augnw nl o p!·ogres-
tem jazidas, não só 11 a par ir do norlc :<i vo do r<lll ~ll!llO do ·f'P!TO, noo estando longe o
mb em na região oc t1lr·:d, onde ::;c cn- dia . em que virão á baila as jazidas do Bra:Zil , a l-
os melhores mincr10s, oom um leor gu mas das quaes já est ~ o sendo adquiridas por
a 70 •; . de feiTO. companhias européas. Em <l(•(t•J'IIIill ad:!i:i oo nrli-
tajo s~men te con hecida em tod os os me r- C'Õ< 'S virão as usinas se co! locar ;,o lado das jazidas,
do, a S11ecia não pod erá, provavcl- c~ulllo jú suoceclc no Clr!l e.n '
conlinuar a l'ep ,·cse nl al·, po r muil o ••••••••••• • • •• •••• • • • o •• • •••••••••• • • • •••
o papel que até hoje ll 1e coube , na si- "'dto,; possivel que a~ nnt,;Õ PS curopeas, qu.c
a. pnssu:'m l!linerio, qu(•iram , em hora de cnse,
resPrvas são ava l i ad~s em 1.200 mi- Px po 1·1a r p:i!·a quem u;io o Lr m. K mais na lu-
rl e loneladas e as medi rias lá :tdoptarlns, J': I tp! P JII'< H'I ll'l' ··nda lllll:1 g<H:1nl ir ~ ua in dus-
fito de restri ngir a exportação, pt'f' I1UI1C:iam lri n. J"ll'qtw na C\ pres,~i n cll' M. Cout·ou, nm
de esgota mento das jazidas, o tp:() pai~ 1{11.1' 11i":o ter:~ mais (a ro, 1'nm pai::.pNdtdo
cri s~s c sérios cmh ar:u;os aos indu~ '\n o fim·rr I' t•i/.alirlrrr/e ?'es ir/1'111, por assim di-
' que lá se aba~tecom c!·· min cri o.• ::e l', nus su o.; )11::-ida s.
A Sur eia . po1· ll êlO pcrm illiJ·cm ao; di fti eul -
il ha c! Elba , vae tam!J f' lll t· l,egando ao tt'l'- rl: ,r! rs d•· t:o:nbustiYel g1•anrlr d c ~rnYolrim~'n l.a
e sua importanl' ia, oomo t"on1l.'Ct:d ora Jc: o!n lll P.I:dlul ;.: i:r. do J't'l'I'O, aratllcla-~1' qnonl.o ú
rxpo rt;; l::1o : o ~ proer,;;.-o~ rle<"Lrorn c t ~tllurg i co s ,
as de 11ilbáo, as j:nicla ~ d'Eiha, c·oo- pOl't) m, podr m mod ific:1r suas condiçõe;;, de
excellente min cri o, de f~ c il cx ti·acção, m"do a nrc:<;ssi t;n· elo minerio q ue po s:: nr .
-i nhan ças do mar, foram logo acllYa- Assim . pois. pod(•mos rl1eg 11' ús s e g~li nt cs
expiOl'aclas, sendo natural o ~c u empo- COI Itl usõcs :
ento e o augmento el e pre ço do mi- 0~ nliiH'l'iOti dr fnn o es tão CS I'a S ~P~I!IIO sr, n-
sivr·lm cnle nas mais imrw r t<tnlrs i a~ i dns a té
seu trabalho Tlie Minas o( Elúa pub lica- agora conhecidas no mtÚ1do , rstando nl gum as
1895, no .i onwll?·on and Stefllnstitute, q uns i es~n t: 1d:1s. .
heiro Hcl' ll el'l Scott, fazendo judicio- A-s appl ic:u:õeti do ferro se mnltiplieam . de
eJ·aç1les, ava lia o min crio ain da exis- rl ia para dia, e o de:;;r•nvtdvimento 1·apido das
em 6 milhõ es de tom:ladas. jul ~ando, \·ias ft'ITr as, nes tes ullimos !Pmpos, nlwc :t
po~s iv e l qu e novas jaY.iclas sC'jam cstc1 mPla l irn po1·tantes mrl·caclos no Brasil e
bertas, ou que tenham maior ex te n , ~io as outros p:tizes da Amcri oa do Su l.
já 8RII exp loradas . A produccüo de fonte ou fer ro gusa crcscé
continnar a exportação, nas mesmas con- cons icl eravefmentc nos grandes cen tros indns-
os 6 milhões dariam, na qu r ll a época, tl·iaes, prindpa lmrntr nos Estados'Unidos e
annos, rs tando , pois, es te p1• zo r edu - All eman h a .
' hoje, (em 1908) a 22 an nos . A esca s:>c-z, que se vai fa ze ndo se ntir , de mi-
I'PSUtHO : os dados aqui expostos, r cs ul- nerios ele um metal esscncinl á vida; os pro-
s de ca lcu los que, po1· sua na tUJ·eza, cx i- ce~sos elecLI'O-metallul'gicos qu e, a passos
torla s as caute las, mostram que o minerio de mai~ ou menos len to s. mas muito proYavel-
vae escasseando nos grandes centros, o que me11le induslriacs, suh ~ lituinclo grande par t.e
o industrial a pensar na acquisição do ou- elo cardo pela CllC I'gia elas qMdas d'agua,
jazidas, em paizes até então fó ra do campo da t1·arão, na vida dos povos , mo.dilirações, <·ujas
consequencias nin gucm póclc prcYer ·"
Ora, sr. Presiclr.nte, si c' YP.rd8cle qu e as
o quer que seja, pe los dad os forn eci- nos,as jazidas são de um a riqueza tal, que nãa
em nolnveis ar tigos de Ed. Lozé, no jor - se pó de prevc 1· quando c 1las se encon ll':11'â o ex-
' },;conomi~t efi'ra n ç•, is , em 1!J06, vê-se qu e l1nurida s, n:lo menos vCI'dade é qu e o legis la-
n ·as de min e1·io de fen o. nas jazidas doi', tem o dcvr,r de acau tei:J I' es c pat1·imon io
conh ecidas da Eu 1·opa e do s Es tados Uni- que não é nosso, mas el o Estado, c sob re o
. ~ão de de::. bil/11jes (~ me i o de ton eladas . qual repou ~ a, como disse , a grandeza fut nra
do o con sum o a nnu ~ i el e tem a cento e · de Min :1s Ger:1es.
ilhões de toneladas, seg ue-se qu e, 8inda O intui to pa l!'iotii'O do le;:, islaclOI' d_e\'e ser 0
a sidPt' urgia no ponto, em qu e ac t ~Ja l de p!'OC Ura 1· a fundação de g1·and cs fo1·nos .1 u n-
e acha, em menos de um seculo estarào to da s !1(JSS:l jazida~ .
0
.11g1naturs estas j a-;:, idas .
,
admittir a rcgislt'O, na dire.c loria de Hy- paragr.apho unico, que tratam da gaTantia d.e
do Estado, os diplomas de pharmaee u- JUI'.O S .
eiw.rgiões- dentistas , conferid.os peJa E' essa a emenda que passo ás mãos de
de -Pha:rma:cia e Odontol-ogia de Syd·- v. exe. ( .1/uito bem; muito bem!)
Ferraz, com um a emenda a ell e offcre-
, commissão de lnstrucçã6 Publica . Emenda n . 6
2•. discussão, o proj ecto n . 48 , de 19H, Supprimam-se o art. 2.· e paragrapllo unico.
sobre c1iln•tagem de tempo para an- Sala da-s sessões, 6 de agosto de i9i2. - Cas-
dos magistr..do:;. - A' commissão de tell o Branco, ~e rre ira de Carvalho, Ed gartl.o
c Ju stica. da Ctntha , ValdomiJ'O de Nlaga·lhàt:'S, Raul Soa-
discussão, o projcc.lo n. 61, sobre o res, Olympio Teixsira, Emtlio Jardim, Arge-
dos loga t·es cl r· juizes de dit·eito de miro de Res-e ude Cos ta e il osé Custodio.
e terce ira ehtr·ancias. E' posta em discussão cunjunctamente.
mb cm ;~prp:r· ov.adas as seis p,.m endas
.,..,,.r,.·n"•as a es te proj cc to. - A' commissão de O sr. Senna Figueiredo : - Sr. Pr.esi-
tu:~'~'"~;<•u e Justi ca. de nJ.e. a commissão contnua a ilflirmat· que a
3". di scuss<'w. o projecto n . 62 , appt·o- ga rantia de juros é indispensavel para o.exito
as co ntas do exer·cicio de 191 1. - A' do emprehendim cnto de qne .cogita o proje-
'"v•uw•'o ::.au de Redacção 1 do em discussão, e si por um desses acas.os,.
a eme nda do meu nobl'e coll:ega fo.:;se appro-
•
. Entendo qur deYemos conecdr l' e::;~a:,; ga ra n- 11ranco, te rmino prtl intl o a C a~ a que appro-
llas, certos de que , 11 ma wz a in clus!IÜ tinn.l- Ye o IWOjer~ to.rrgril : tndo a ern r•nrla que aca ba
da , eo llaiJorai\'1 comno;,co 1w dc ~e n volyimr~n t o d r ,.;pr <I JI I'f'Sf'n lad a. ) f'u i tu lw m; rnnito bem.!).
do l·:;t;Jdo. Nin ·~ lll' lll ru:ti s pf'din do a p<~ l av i 'a cncrna-sc
.l;'t_l• ·Jllus . sr. PI·Psi dt•ntr ·. lllll il I'P JHI;1 ll as- :1 di,,·us;;~w. fieanrlo, po r fa li a dP llllmero, a-
lan k <.: Oih i.dr:1·a1·,.J. r~1 11 rl'l ·r;l •> ú;; uo-,;as fll l'- tli;,da "\<Jiitçüo.
ças ('('OI IUilli<"il:>, , l >i'I JI'i 'lli< ·: ll l<: da illr..IUSL I'i<.! ,\ada ma i~ llaYI'I !dO ;; lr;:l;t l'. r, ~r. Prcsiden-
''~' i <.:o l ;~ c du pc: t:na;·ia, t'!ljo tk ~e n volvi m c n to, ,,~ (!Psign;t par;1 amanl1i'L a ~PgÍJinte
rl: ila nrt rJ, apr' l !;~ ~, de 1:; an nos, j ú co n<.:O!Te,
t:OJ!! O é s; il >l do. com r" r!gU.;:!· co nligc nte pal'a lH\DK\l DU DIA
;; ,; d e~ pr ~as ptrll li f' a;;. I'HL\IEIH.\ J'ART I·:
A md1 1slri ;1 L.IJ ri l L! ill hem lcm mel'et.:itl o dos
pod• ·l'r;; puhlic os fai.OJ'f':S que Lüm produzid o _\I(· 11ll!a I!OI'a da L;l!'de·:
v t~ !· . Ja d t• i r a con1prn ~a 1: o . Lr: itlli'a c ap pro vaçào da a ela.
rJuantn á ind!l ,- trio~ r,-;t r:w li\'a, contin ua in CI'- E\pcdi r•nte.
le, apr za1· dP set.:u l:u c dos gTandes cap ilaes Alt.! d 11:1 s li O I' <1 ~ da Lardl' :
n r·lla " lll JI('J II! ados . .\prese n!a1::1o de piireceres das com mi s-
E' Jl!'e c: sn, s:·. Presirlt•ntr, qu cbra.rm os cs<c:s sõ ••s . 1
prero,, r;, •i los q tl(' tan to no s tt'·m p n•j udi <.:;~ d o, Ap n·~r· ntaç<lo ::l t• projr ctos, rcq uel'imen tos,
tem·Js contianr·:t e l't\ no esfo rco do 111 omrn tu in ·lit;;wr)cs, ill tcrpel!:>r:õ ·s 011 mociics
par· qtt t!. fl ,·nf ,·o en1 pOII<.:O. a il!(lu stl·ia C:\L r .~ D i ~e t ·i~~ãu el e I'PIJilrli'ill1e Ll lOs , indif' a<_:ôes, in-
Ct!Y a, desr !woh ida co nv en il' nlf' men lc, pos~a lrrpc ll:wõt·s ott mo1:õr:-;.
coni 'CI• I'I't' r ,,ara as I'Clldas pufl!Ít'iiS, <' O litdo da .\ ppru 1c~ l:<l o el e: rr dan:v•':i li n<tc s .
pcnmri I, ri a falm l ('di! agi'i<'UILI II'a, f'Olll !'<·gu- \'ol:lç;io em 3". cl i sc u ~'<iO, do pi'Oj ecto n. 6G,
Iar COII!i r;-r· nl.e. auclo rizando o P rr~ i dt•nl., : do Es tado a co ntra-
A si m p0 1s, a ppcllo pa1:1 tb meu~ r·ollrgas d:ti' a t.:•I I!Slrucr:lo de III I!il u,;i na metalllngica
QU f' II n!!lcrn vol ,ralll. <.:01 11 :ti'dO I' palri olieo ,
pnt'.L a fun diL.:<to"de canos dL· ferro , c das e-
pe'n Jíl'· jl'cio qttc o Yole m h11je, !JOI'I[tlanlo, foi menda,;" f' ll r olfei't'C ici ;L ,;.
ell e m1Iilo bt·nt es 111t1ado, não sú [.JCi a comlni>i-
s:'io ci P On::t mr·nto. coin O lam ben1 pe lo govf'r- SEt;l ..\'11.1 PA HTE
no, 1[ 11 (', t·rn nH·nsagr• Jn , n o ~ envio11 as s u a~
]Ji/ Si'~. .\ !t'· > lio1'aS da tarde :
L 11 ~~~ . !IEI'CTAI IO : - A opi ni:'to do goycrn o Lonlinu<~ç<lo ela :2•. di ~c tissil o do projecto
pode :;,. ,. IIHJa ~~ a do Con~re ss o outra. n. 7:~, r:stcil elece nd o as diYisas dos di,; lrictos
OüTHO SH. DEI'UTAilO : - E a opiniã o dO ~o v e r · ria Carran cas e Lumina rias, do mun icíp io de
no é que se disn1ta amp lamente . Lavras .
O SH . S~c;.'I .\'A l•'rc ulm\E DO:- Eu não disse que 3". do de n. 41, d e 1911 , au<.:Lor-i za ndo o go ·
o projrdo tii'VC se r· :•ppt·ovado pelo facto de vemo a mandar imp l'imir gral.uilam cn lc na
ter sid o provocado por uma men gagem do go- lm prensa Officin l, o cl1'ama in édito de 13er-
verno, di ss(~ que a Casa pode vo tai-o , pOI'qu e nai·do Guimarães, "A Voz do Pagé" .
foi c!I e mui to bem es tudado, não só pe la com- Continua ção da :2" . discu ss<lo do projeclo n.
missão, como Lamb em pelo governo, que nos 60, reg ulando a r eforma do s orfi<.:iaes e praças
mand0u, po1· mensagem, a suas bases. da l3rigacla Policial.
UMSH .nE I' UTADo .-Para honra do povo mi- L e van l a~se a sessão.
neiro nunca houve relação de suburdinação
r cla tivamPnle <I O executivo c legislativo. Se m-
pre clesculi nes ta Casa todos os asw mptos 32". SESSÃO ORD l ~ ARIA, AOS í DE AGOSTO
com a mh irna independ en<.:ia. DE 19 12.
0 SI1. SENNA FICUEIHEDO:- .Repilo, O qu e eu
disse, não (: o qu e arfirma o meu co llega , a- p HESIDENCIADO SR . ED UAHDO DO AMAHAL
penas, e\pu z os fa ctos para mo stt·ar a Caso qu e
a t' Qlmm issã o não tt·ouxc á sua delib eração um SUM.\IARt O: Acta. - Expedie nte. - Ap resenta··
· ç;lo de parece r·es. -Apt' ese ntação de projecto.-
JWOje r:lo sem estud os . l'a recer n. 80.- Votações.- Dec la rações de
Di s::c e repito . que ell e ~ e OI'igin ou duma Yoto.- Urgencia.- Apresentação de parece r. -
me nsagem elo gove rno. depois de es tudos fei- 2 .discussào do pto.iecto n . 74. - Disc urso do sr .
to s or la s seccões teclinicas elas Sec ret;n ia s Elias Th cotonio . - lo; mcnda.- Requ erim ento. -
das Fin ança.; r; Agt·icul tura , r. a eommiss:'\o de ~ ·. di sc u:;:;iío d o projccto n. 11, de 1\)11.- 2 ·. do
OrL,:<~m e nt o;,; . sPm[.J J' C nobreme t1te anim ad1! . . . rlc n 60.-0l'dem do di a .
O sn. CASTELLO BHAi'\ CO: - Apoiado. '. Ao meio dia , feita a chamada, ac ham-se pre-
O sn. ::iENl\'A Frr. ur:: ni<:Ioo.. . no desej o de sentes os srs. Eduardo do Ama t·al, Vieira
ver·, brcvr, , se t.or·nat' em r ea lidade no n os~o Marqu es, .José Alv es , Campos do Amnral, Elias
Estado ,o desenvolvimento da indus tria sidcrur- Th co tonio, Emílio .1 :-t rdim , Feneir;1 de Ca rva-
giea, o submettcu ú disc ussão, Lendo a fortu- 111 0, João Antonio, Xav ier Rolim , João Porphi-
n<~ ele ve r· o seu trabalho acceito pela maioria rio, lgnacio Mut·ta, Olympio Teixeira , Castello
desta Casa . Branco. Edgardo ela Cunh a, Senna t<igu eiredo,
Assim , s r . PJ·esiclentc , a commtss:'ío, apre- Modes lino Gonc:tlves, Ra ulgSoal'es, Shumann,
se ntando o proj ecto, o fez ammada dos me- Ne lson de· Senna, Valladares, Jo :1.o Lisboa,
lh ores sentim ento>: de ver tr.·nsform aclo em Henriqu e Portugal , P edro Luiz. Tavares de
re ~: lida de uma das mais poderosas font es da Mello, Odilon de Andrade, RaMI de Fari::t, Pe-
riq ucza publica. dro Laborne e Vadomi ro Magalhães, faltando
Ditas, poi s, essas palavras , sómente ern at- com causa participada os srs. Miranda Junior,
len,_:ão ao me u co !lega c amigo, o sr. Castel lo SilYa Fortes, Antonio Mom·a, Garibaldi de
209
teil·ada.
Rrpreseut açõfs O Co ng 1·e:;so L,.. gi,:l:tti v o d o J~stad o lk '\ I i nas
GeJ'aes cl e n cta :
De habi ta ntes de S. José do s Gotelh os, ma - Art. !." As divi sas üo di s triclo ele :\Ial' ia nn o
niféstando o apoio ;10 recurso propo sto pelo Pr·oco pio . do mun ic ipio ele Juiz el e Fóra, serii.o a,:
majo r· Ca ndido ~lar' i a no de ll1or'ar s co ntr'a os ,:egnin tes : P a t·linelo elo i\lono el o Imp e rador· em
actos da Camara Municipa l do referido mu ni- linh a r ecta p e la J'ua Pau la Lim a ao ri o Para-
ci~io. -A' comrniss:i.o Mr xt·'..
h yl> un a, e p o1' este a ba ixo aré a s ua conflue n c ia
co m o rib e ii'ào elo,: l.inh a r cs c p o1· es t·c aci ma
O sn. XAVIEH RoLHt mand a a Mesa uma r·c- até a u lti1n a p onte sob i'e e ll e na es trada pub li ca
presenta ção do presidente da Ca mara Mu nici- ao , a iTaia l da Ch a cara . c po r esta estrada se mpre
pal de Se te Lagoa s, fazend o ver' ser pensa- ate a ac t ua l diVI Sa do di stn cl.o d a c idad e d e
mento da muni cipa lidade res taurar' a lei qu e J11iz el e F ó r a co nr o d a CJ 1ac a m c por es ta divi-
creou a Esco la Norma l Mu nicipal da r ef'erJcla sa até e ncontra1· a diYisa do clistricto d e Agua
cidade c pedin do egua lm cnte restauraçcio da L imp a, e por esta divi sa clu distr ic to d e A"'ua
subve11 ção ha lempos conced id a p81o Eslado Lilllpa e d e Juiz el e F•íra até o li mite d o di sti·i-
:t mesma esco la.- A' c ommi~s ão de ÜJ'('il- cl gtonaceleioPauRihla eLiii' Oma, n o s iti o d o 2\tundo Novo d e
d e Carval ho, comp l'eh e nde'ndo
m~~ . . esta l rn h a as faz e ndas el o sertão c elo Co ntin e n-
O SR. SENNA F!l:t;EJREno manda á Mesa (' (0, r1uc pas:;Mão a se rvir ele d ivi sa co m o di s-
pede para ser app enso ao proj er. to n . 7ti, qu.e tri cto d o :\g na Limp a. e p e la s divi sas d o sit io do
crêa a Caixa Br netiecnl c dos Funccionarios :\illnclo :\(lvo, até o J·il)(' ir·,-,o d os Blll'J'Os e pül'
Publicos do Estado, urna rc!Jrese n1açáo do di- este r ii.H' JJ·,1o a ba 1xo a te o !'l iH' II'ào ela Cac h oe int
rec tor do grupo esco lar' de s ~· l \' es tr'e Fer'raz c do Pinto. c po1· es te abaixo até. o ri o P arahy bll-
na, c p (·lo no P ara h,rhuna aha1xo até as di1·isas
do co ll ector e escr·ivào da coll ec tori:r local, ap- elas te ri·as d o co r·on('J ll or a c io d e L emos, co m a~
plaudindó a id éa no mesmo co nl.ida.-Será a t- elo elr. ü sc:tl' Vida! 11nrh osa L age. c por es ta até
tendido o pedido do nob l'e deputado. · a cl i,·isa Lias ic rras d o co 1·one l Mano e l Vicl a l
APHESENTAÇ.i.O DE I'ARECEHES DAS COMMISSÕES Barb osa L age con t o coto ne l ll orac io d e Le mos ,
O sH. NELS0N DE SENNA, em nome da eorn- e p o 1· e sta, se mpr e e m clirel: <;úo ao clistri c to el e
missáo de lnstr ucc::i.o Pnb lira, apresenta o se - S . Franc isco ele Pau la, até o fim elas t e rr as elo
guinte <.;oron cl !Io t·acio ele Le mos c cl a h i e m lin h a r ec ta
ao a ctu a l limite el o di stri cto d e S . Fr·ancisco ele
Pm'ecel' pam 3." di., C/Issão do projecto n. 7.'] P a ul a com o ela c i~ acle d e J lliz ele Fóm, e por
es te, rumo sul, ate a faz e nda el a Cach oe ii'a el e
(Sexta legisla I m r,) propri eelarle d o Ba nco ele Cred ito R eal ele Mi n a'
Gcraes, e cl_es ta p ela .estrada d e roclage 111 r1u e
A co mmi ss;1o de ln s tru ç ~lo Publica, a que vae a Estaçao d e Ma ri anno Pr·ocop io, até o J' i-
foi prese nte o projrcto n. ':'3 , jú app r·ovado em beirào ela Colo nia D. P edro 2°, e por es te abaixo
até a Uz ina d e clec t ri c itlael c ela J\ cacl e m ia do
2." disc uss<'io, é de parecer 4u e sep o mesmo Comm e r cio e d esta e m linh a r cc ta ao p onto clC'
submettido á 3." disc uss;t o c approvado, com part id a no Mo n o elo Tmp01'acl01·.
a mesma reda cção, sendo do pr.'oJecto, porém, Art :2 .• As di visas d o cli ~ tricto elo Bc m lica .
destacada a emenda n. 1, para qu e cons titua elo mnnici ]•i o el e J11iz d e F <'• 1·a, se r[LO as seo·lli n -
ella um projecto ú parte, nes ta Camara . tcs : partin d o elo s itio tl o i\ l iiJH lo i'ioYo, ele Jgna-
Sala da s co mmissocs, i de agosto de ·191 :!. c io R ib c ir·o ele Can·::tl lto , pe la liuh :t cl iYisor ia do
--Nelson de Se nna .-X.1vie r' H.olim .- Ferreir'a cl is t ri c to d e Mar·ia nn o Pr·oc o pi o :tlé a linh a elo
p e 1·imet r o do di str icto d e S . Fr anc isco el e Paul a .
·de Carva lho .- Raul de Faria. s0gui nclo J'O I' cst :t 0m di r·ec(':\o c ató c ncontra 1· a
Reua cção do pro,i r·cto a q11 e se reter·c o p.:t- linh a elo JI CI' im e u·o d o distJ:icto elo R ozari o. s0 -
recer snpra : gui nclo p or· es t:t cn r cli J ·~: cçào ,. att'· a linh a elo
O Congresso Legisla li ,.o do Esta elo ele Minas p e r·in1e ii 'o do cli stri <.;to ele l'a u l:t Lim :t e por· esta
Gera cs dccrela : a l e· o n o 1'al'ahyb Hn a, e p o r es te ac in w até a
Art. J. • Fica o gove rno all dül'izado a man- foz d o rib c il'ã o el a E s ti ,·:t c p o1· este ac i111 a a té a
dar· ad millir a rcgr:;lro na IJ IJ'ectori a de Hy- li n ha d o p c· l' im et r·o ela Scsm a r·ia el o A zcYeclo , c
p or es ta a i& c n('o nt raJ' as terras d o coron e l Ju-
giene do E:;l ado, os dip lomas de pharma ccnti- li o Ccsat· el e Castr·o na nw s ma scs ma r·ia e pelas
cos e cirurgioes-d enli stas, co nferidos pela Es- di VIsas tle ><las tenas al e e ncontr a r a linh a elo
cola de Pharmac ia c ' Odonlolog ia àe Sylves tre p e1·imclro da Sesm a r·ia Llo .\ zcve do, n a divi sa ele
Ferr'az. .-\ n tonio Lopes 0 cl <',lC po nto e m linh a rcc ta á
210
linha do perím etro de districto d J Piáu, e por § 2. 0 Para o proviment0 dos lagar es ?e jai-
esta a linha do p erím etro do di stri cto de Agua zes de direito d e terceira entrancia, o TribuDal
Limpa e por esta ao ponto de par tida no s itio do da Helação sómenle organizará uma lista de dez
Mundo Novo . nom es , pe lo cri terio da an tiguidade; e tiradoa
Art . 3.o Revoga m-se as di sposic;ões em co n- dentre os juizes de direi to com eocereic io na en-
trario,
Lran cia immedi atamente inferior. · ·
Sala das Sessões da Camara, 7 de agosto de llem ettida es ta li sta ao Pode r Executivo, e te
1912.-F. Valladares . - Castell o B1·an co.
E' a po iad o e va e· a imprimi r. nom eará um dos dez para a com a rca va~a .
Art. 2. 0 Na organização da lista dos dez JUÍZe
1\lSCUSSÃO llE RE.QlJE RIMENT OS de direito para provimento d e vagas, no Tri-
b una l da He laçào, n ão ser ão incluídos os juizes
Parecer n. 80 de direito em disponihil:dade .
Art. 3.• Fica r evogado o di sposto no art 2.•
E' lido , pol'ilO e m di sc us:::ão e sem d e bate da lei n. 483, de lO de "ete mbr o de 1908, que tor-
app1·ovado o parece r n. 80, d a commissüo d e nou extensiva aos co nc unJtados, casados com
P e ti ções, solic ita ndo o archivHm en to d ~ dua s du as irmãs , as in compatibilidad es estabelecidas
rPpr esc nt<~c õe!' do s furrccwnarws da He cebc- no art. 192., da lei n . 375, de 19 de setemb:o de
doria d e Minas, visto já ler:em sid o a tte ndidos 1903. '
os req ue r c n lcs.-Arehive m-se . Art. 4. 0 Para os fins d o art. :W3, § 2.• da lei
n. 37ti , d e 'I 003 , os e oc riv ães do judicial, nas
Vota çõtJs sédes dos r espec tivos te rmo s e comarcas,. fu:am
obrigados a forn ecer aos promotores de Jlll~,
E' approvado e m 3. a discussão , co m as no principio d e cada sem estre , ce rtidões dos ter-
e m e ndas de ns. 1 a 4, d a co mmissão d e Orça - mos de con c lusão e data dos d espachos e sen-
m en to, o project0 n. 66, auctol'izand o o Pre- tenças dos j uizes de 'I . a instancia nos autos que
siclre nte do Esl:rdo a co ntrac tar a co ns tru cção transita r em por seus cartorws.
de uma us ina m e ta llu rg ica para a fundi ção Paragrapho unico . Os esc rivães que deixa-
d e canos d e fer-ro. r em ele cumprir o disposto no artigo anteee-
São r eje itadas as eme n das d e ns. 5 e 6.- A' d ente, fi ca r ã o suj eitos ás penas do a rt. ~·~n da
I'Otmnissão d e R edacção. cilada lei n. 37!.i , que lhes serão impostas pelo
0 SR. FEHREIRA DE CARVALUO, pe la Ol'd em . President e do Tribuna l da Re lação, mediante
ped e qu e se consig n e na ac ta ter votado co n- r epresentação do Procurador Ge ra l do Estado.
tr a todas as disposições d o p1·ojec to. . Art. 5. o Só serão annullados os processos
l cl r nti ca d ecla ra ção faze m os srs . Olym pto e jul gam~ntos criminaes quando houver f~lta
Tei xc il'l!, Castc ll o B1·anco e Ed ;:.(arclo da Cu - ou pretertção de formul as ou lermos essenCJaea
. nh a, tc:1do o s r. Va ldo mi1·o Magal h ti.es deci<~ ou outros q ue prejudiquem a accusação ou a
J~a d o IJ ave l' votado a favo r da s em endas S ll p-
defesa.
pre::: sivas ns. 5 c 6 . -Serão a tt endid os os no- Art. 6. o As petições de habeas-cOI"J)us sera.o
b J'es de p utados. rel atadas na Cama ra Criminal pelo Presidente
Urgencia do Tribunal da Helação , depois que este hou•
ver recebido as informações por e lle r equisita-
Ü Sl\ . 0LYMPIO TEIXEll\A, pe la ordem, Ob te n- das das a ucLo ridades para inslrucção do facto
dO urgencia, apresenta o seg uin te e regular conhecimento do recurso.
Parecer pam terceira discussão sobre o p?'r- Art. 7.° Fica o govemo auctorizado a abrir
jecto n . 61 o n ecessario credito p ara a acquisição de uma
estalua da Justiça, que será collocada na sala
(Sexta legis la tura ) das conferencias do Tribunal da Helação.
A co mmissão de Constitu içào, Legislação e Art. 8. o Revogam-se as disposições em con-
Justi ça a que foi presente o projecto n. 61, a p- trario.
provad o em 2.• di scussão, co m cin co emend as c Sala <làs sessões. 7 ele agos to de 1912.-Valdo-
um a sub-emenda, é ele par ecei· que o mes mo miro de Jlrl agalh àes, presidente.- Oiympio Tei-
proj ecto, e mendas e sub -emend a sejam subm etti- xe ira, re latoi'.-:K e lso n de Senn a . -Raul Soares,
dos á te rce ira di sc ussão c appr ovados co m a se- - A imprimi!' ,
guinte r cclacc;ão :
O Cong res, o Legi s la tivo do Estado d o ~ t i n as 2.a PAHTE DA ORDEM DO Dl A
Geraes d ec r eta:
Art. 1. o Para o provim ento d os logar es dr 2. a DJSCO:>SÀO DO PROJECTO N. 74
juiz d e dire ito, nas comarcas d e seg unda en- E' annup c iad a a co ntinuação da 2." disc ~s.
tran cia , se rão org anizada s pe lo Tribunal da He- sào do ])l'O.J cc to n. 74. , cs ta bc le t'.eiJdo as dlVl·
la ção duas lis tas para ser em r eme liicl as ao Po- sas dos d i:-: tl' i cto~ d e Lal'r ancas c Lumina das,
der Execu ti vo: uma co nt en do dez n om es dos d o m uni c ípi o d •· L av 1·as .
juizes d e direito m a is a nti gos co m exe J'e ic io n a Em rli sc ussão o <Jr t. 1. 0 juntamen te com as
primeira entranci a ; e outra .c! ~ cm co nom es e m en d as ns. 1 c 2, já a p resenta das .
tirados ep; na lm ente dentre os JUI Zes ele <I IreJlo
da 1. • entranc ia e cons ide rados p elo 1'I' ibun a l O s•·· F. lias 'J'hcotonio :- Sr . Pl'eside nte,
com o sendo os d e m a i<' r m er ecim ento. por pa rt e d a co utll, iss:io tlc ( am aras Mu nici-
s L o O g ov erno le i á a fa culda d e d p faze r o p~e B, o fl'c r cço ao IJI'Oj cc to a seg uinte emenda
IÜ ; ) .
preenchimen to da ccma l'ca vaga d e seg unda
enlrancia escolhendo um n om e d entre os P r e v ::~ l c 1.:o -m c, sr . P t·esid ente , d a opportll-
quinz e co;1s lantes da s du as list as d e an tig ui da- nidarlf' d e es ta r com a pa la vr a par a , em nome
d e e m e J'ecime nto , obse r van do o J.li 'ocesso es- da ~.· omnii~,ão de C;r m a r as, L!·ner a s ua·opi-
la be.l ecido no ar t. '12 d a le i n . :37!j, d e 19 de se - ni;lo a propos1to d e uma em e nda qu e , ao pl'o-
lembro de ·1903, relativo ú n o m e a ~,: Jo dos ues- j edo t' m de balP, foi apr e se nta d a pelo nosso
embargadores. d is lincto mllega, o s r. Ai'gem iro d e Hezenee .
211
Q11ando, ~nte - ll on t em, r sse illu slre depnta- § 1. • .\ s divi sas do di striclo de Con ceição de
otl'e'receu a sua emenda cu, l' ll1 nome da lbitipoca com o dr S. Domin gos da Bocnina
ssào, \·im prrssuroso {L tribuna , dr> c l ~ co m c~.; an'io na barr:1 do Lea ndro. no rio Rosa
que a accri ta1·a com o dircUo, pórém , de , Gom1 ·~ com o rio _Bntmado , seguindo pela l'ii -
3.• di sc us ~ão, diz er. definitivam ente, o que ' '"a el ~, lazcnda Ca nta Ca ll o at é a f:.tz enda do
pen sasse ~ l'e;: peito. Ma c~ co, srg u'indo po l' cs1:1 , rliYidindo (;om os
Assim proc edi , Sr. Presidente, porqur, o Cb.ud i;JIJ OS até :1 es trada velha , segu ind o· po t'
JIICU cislmclo c.:o ll cga, :10 fund:lffi CIII:11' a Slla c~t :1 al é o ce mileri o lia R:m c[)aria c ct'esl.e no
enda, dec larou qu e :1s dil'isa s qu e ella pro- a :to d:1 sr: na na ' divi sa dos mesmos dislri-
cuJ·ava ll'a('3 1' linl wm sido ldt~ s mcd i:tnle un1 ctos.
eccordo eri tre as duas munic.: i!Jalidadcs, a de ~ 2. · Fi ca o tenilor io do lado rlireilo ·pe l'-
Yilla Plalin :t e ~lont e Alegre. tence nd o ao clisll'iclo de Co11 cc ieào do lbili-
Acnn tccr, pO l'Óm, qu e, volt ando o proj ec lo poc.: a e o do lado esqu erdo :10 cl fstri cto ele S.
ao seio da co mmi s,ão , a requ cr·imento do Domingos ela BocGin ;t.
meu digno compan ll eii'O , o sr·. Morei l'a da Ro- § 3.• l'ic:1m pe rLP CC Hdo ao disl l'ic~o d:1 eid:l-
cha, eu, :10 fo lh ear os docu mento s oll'cre- dc as faZt-·ndas de nominada s-Cacho eira e Pas-
cidos pelo au cto1· da r mc1rd:1 , verifiqu ei qu e, sa Tempo .
de facto , la! :11XO I'do entre r~s dua s muni cipa- S:~ l a das Sessões, 7 de agosto de Hl1 2.- Eiia s
lidad es nã o existia em tkt:nilil·rt. Tlt ro toni o - Campos do Am :~ ral. ·
. Estou co mpleU1m cntc CO III'enc.: ido de qu e o
meu collcg·a, f~z cnd o essa ::l'lirmativa , ela ex is- R r.q IU1' imen to
tencia do :tccüi'Jo. o fr z na m;lior bo:l lé, to-
m3ndo " ;:ela as;: ignada pr·las co mmi ssões cn- Rcq ucii'O qu e :1 emenda n . 2 c se us doeu-
carrPga da s rio accordo. pela acla das dua s c.: a- menlos sej am r e lir~d os e enYindos r·stes ús Ca-
mnrn s munh.: i p~tr s appr o ,· :-~nd o o mes mo. maJ'as Muni eipaes ele \'illa Pl atina c J\l ont•: Ale-
De [';~ elo , sr. PrPS id r nte , a~ du ns C<1rn<H<1 S g,·c para, em se, são, pronu nci arem- se so !Jrc o
Muni cip;,cs nom ca r·;nn co mmi ssões encarre- ass urnpto .
gadas de pl'OlllO YCr um :tccordo. a p!'oprs 1to S;tla da s ses sõe~ , 7 de ago ~ t o Jc 101 2.- Eiia s
das divi s a ~ cnll'C os st·us muni cipi us; essas Th co tonio.
commiss õi'S se reuniJ'a m em c<1sa elo cidac\ ;io Em oiseussfio esse requ eri mento <Í o mes mo
Fern and o A u g u~lo Vill cla de And J'adc, na fa- sem debate, approvado, pelo qu e é rclirn da a
zenda do •·Camp o Limpo", term o de !\lonle Ai c- emenda e manil a o sr. Prcsi.cl cnl.e qu e 'ejam
grc, e lavraJ'am , cffecl iv;tm enle, 11111 acco rd o os docum entos el1\'lados ás Camara s confOJ'ID C
(JU e não foi, porém, snbm elli do ain da á apre- deliberação da Camar'a.
ciação da s duJs muui cip nlidad es . En ce!'f'ad:~ a di sc ussão do arti go e elas emen-
Creio que não erro em artir·m;u· ser esse .-:c- das ns. 1 c 3, fka :-~d i a d a a votação por folia
corclo um pa 1'ec.:er qu e, nesse ca ~ o, dcvr. se 1· de num ero.
apprO\'êldo pe las duas Cam ar<1s Muni cipac s, Sem deba te, encena -se :1 discussã o elos aJ' I.i-
em sessão orcl innria ou ex lr:,o rdinal'i<t. gos 2 • e :L• cuja votar;ão fi ca egua lm entc
A commissão, pori:1Rio, entende qu e ac.:ce i- ad1ada.
lal' a emenda offerecida pelo meu di, tin clo
coll ega se ria viol rtr o ai' t. í8, da Co n:; titui ção 3.•di sc u1süo do pl'ojecton . 4 1, de 1911 ·
rio Estado, CJU C, ela r ~ mente , diz: «aS Camaras
Municipaes r·evcrão , de co mmum ncco rclo. as E' lid o c po sto em 3.' di:;cnssão, qu e sem
divisas de sr.us muni cípios, cabe nd o ao Con- debate se ence rra, o projeclo n . 41, de 19!1,
gresso decidir as qt' Cslõ es ({Ue forem suscita- auclo l'isa nd o o gove rn o a mnrdar imprimi!'
da s)). gJ'atuitamenle ,na Im prensa Orfi cial o dram a
tn ccl ito ele Kernardo Guimarães «A Voz do Pa-
Al ém di:;so, entend e ain da a com missão qu e gén .- A \'OlaC' ãO fi ca aciada. .
a ndnpção ela r·ereriela emenda vi r·á reril' o ar ~
l.igo 'l:!, da lei n. 3;)6, qu e diz: «as qu es l. õe;; de 2. a d iS C!tSSÜO elo projecto n. 60
divi sa enlr e os munk1pi os se r,1 o resolvidas
por :~ c conl o entre as r. : ~pcd iv as Cama ras Mu- Cv nlinüa rm 2." di sc;Js, ão o projeclo n. 60 ,
ni c ip~ es c <1pprovaç:'io el o Co ngresso>•. regulando :1 J'ei'orma dos officiaes e p1 aças ela
Assim , pots, ente11do que esses do c um e 1~to s Bligada Policial .
deYe m se r clesenlranlwdos do proj ecto •) se rem Ningue m tomando a palavJ'a, c'nccrra-se a
. remctticlos ás du~s municipalidad es. afim de discu&são , fi cando adiada a votação.
qu e ell as se pronun ciem em definitiva sobre Nada mais ha ve ndo a tr·atar, o H. Presi-
os me smo s. dente designa pal'a amanhã a seguinl.c
. :'lesse se ntido m:~nd o á Mes:1 o meu requ e-
rim enl :> .. (.llnito bem! ) ORDEM DO DlA
PRIMEIRA PARTE
Em enda
At é uma ho1 a da tarde :
N. 3 Lei tu r a c approvação da a cta.
Accresce ntr-se onde conY ier: Exped ien te.
Art.. Fi cam es tabelecidas :1s elivi s ~ s de Con- Até duas horas da t :~rde :
ceicão de lbiti poca e S. Domin f;OS da Bocaina, Apre se nlação de pareceres das commisso es.
na parte do ten:itorio CJUe foi de ,;m embJ•ado Apl'ese nta ~; ão ele pr·ojr-ctos, requ cnm en tos,
do·municípi o de Rio Preto para es te muni' indicações, int erpclla(;ões ou utoçõPs .
cip\o, em virtud e da lei n. !i56, de 30 de agos- Discussão de requ erim entos, indi cações, in-
to de J 91 1, pelo modo seg uinte:. tcrp.ell,àçõe s ou moçõ es~ · .
A. c .-27 · Approyação de redacçõcs fi naes.
212
Votação rm 2.'cl isc ussão do p: oiecto n. ''•, ra, rrlevando o ex-co ll ector de Tres Coraçõts
es tabc lecrndo as ài1isns dos di strictns de Car- rlo Rin Vc1·de, llcl efo nso .l o~<é Teixeira', do pa-
·:rhncas c Lnmin~rias. rrn munic ípio de Lavras gamento da q11antia rl e :<:89088~3. pela qual o
·c das emendas a e li c olfl)recida,. . mesm o é >'r.sronsave l oara co m os co fres do
' Vot11(·ão Pm 3 .• rlo rl e n ft l. de l!lt ·l, auclo- E- tnd o.-A' Cama ra fica inteirada.
riz:lndÔ o go f~ rno a m:HJda t' im pr imiJ' gra tui- Do SI'. Sec 1·r~tn 1' io do Interior, cnv ianrlo um
tam ente n:t im prensa Ul'licial, o dt·am:i t·ncrlito rec urso fJ icitoral rtc .r tnua ri a, P, m qu e é rr.cf)r·
o e Gern ··.rdo Ctl illl :ll'rl('S cc A Voz do P JgP . •> re'l lC o :-t ll el·es Antonio Josf\ BH t·h os:-~ Cabe l-
Votaçá0 em 2.• rli sc ti Ssão rl o p•·ojedo n. 60, lu do e rr~corr·ido s , Odilon Ca l'i os du Cunha e
rrgulando a reforma dos officiaes e prat;as d.t outros .-.-\ ' co n:uni ~s:'io i\lixta.
Bri~ada Policia I. Do mesmo sen hor enviando. pnra os de\'i-
dns Iin s, uma mr. nsagem do SI'. Presid en te rlo
~EGU.'IDA PARTE Estado , rrhti am•~ lll fl ao convcn io celeb radll
Até 4 horas rl a tanl c : ent r't\ es te Eslarlo c o rio E~pirito S:1nt0.-- \ '
comm t s,~1o de Negocios lnter-esl:1doacs.
l." di<CUS<:M riO projrcto n . 16. OI'ÇlJndO :1
I'CC<' ÍI.a (~ ti \: tJ HlO a ue:- pesa dO i:;,[HdO pal'a O nequerimento;
cx •·r·..: icio de t\J t3.
Cont i nu a~;::io em 2." di<eu:;~ão do ptojcclo n. De Firmat0 .\'og ncira c out r·o, pedindo pri-
4~. de 1!JH , conecdcnclo auxi li o r•·cuniat'il) r vil eg io de n:1vegaçáo do 1·io S rpucahy, cnt.J•e
outt os taYMcs ás empr·e,;as fer·ro-vi •.r i:ts q ue Porto Br: ll o, no muni cípio <~c Carmo do Rio
funrl :u em nucleos co loni.:cs á mat·gem de s ua~ Claro c a esta ({:io da Fama, no de Alfenas. -A'
ti n h a~.
co·nmissão ele Oh t'. IS Pui.Jiic:IS.
Discu,;s:1o un ic:-t dn J'Cso lu cão n. 1. do Sena- De .J osé .lames 1 \~·soa , ped indo relevn çào de
tlo , sohr.~ o t'Pc urso int eq)os to pe lo Ple it or· mult.t em quc i l•'I HTeu como jurado faltoso
Dtll11in gn,. Nr.pomuccno :.:ernnrdinn de [la•·J•os. na comarca de b\~I'I'O s. - .\ ' com missão de Pc-
t'e lativamcnte ús el.: ir;õc,; proce didas em \' JII:l li ções.
. l1ra>i li a. APHt::SE!'/T At:; .i O DE PAHE CE RES DAS CO mllSSÕE:t
Lev anta-se a sess:1o .
O sn. FIR)ft.u • CosTA, por pa1·te ria com-
mi-sao cil) 1\ .: litJics, té e m.mda :1 ~l esa o se·
33." SESS10 OllD I\ .\fl.l \ . AOS 8 DE ACOSTO guinte
lJE 1\Jl2 f>m·ecer n. 8 I
. PRES ID EN CIA DO SH. ED I,; .\BDO DO Á~IARAL (ScxL1 le;; isla tu ra)
SU~I!viARlU :- Acln . - Expedi e n tc . - Apr esc n til.- A commiss:io de Petições, a que foi pt·c~en
<;ào d e par e ce r' e~. - A pr ese n ta<;<io d e r equ e ri- tr. o requ er im en to elo ciclad~i o Frnncisco de As-
mento. -Di sc ut•sos dos s r s . Arge miro d e R e- ' is Soar.·s ele ~Iag:dilú(' S. r.m que cl ed rt•a ter
sende ,; E li as T hcoto ni o. -Votat;ües . - J.· dis- sid o promovido ao l o~:u· de 1. · off k ial da ex-
c ussão do p r'ojecto n. 76 . 2.- d o d e n . '12, d e ti neta S•"c r·et:rria do Covemo P1·ovin cial de
19 11. - Di sc urso do s r. l gnacio Mur· ta- -l~men Minas, po 1· actiJ de 3t de agosto de ·t88:i c ti ·
das . - H.eso ln çào n . I , do Se nado . - Orde m do
dia. tu lo da mesma data, lend o, entretanto, ~i do
aposen ta do po r ncto de 3t de março de 1S9 t,
Ao meio dia, feita :.1 c h:un~dn. acham-se a pena,; co m o vencim ento de l ::WOSOOO an-
prcsc nl.esos srs . Edua t·do do Amara l, Vi··il'n nuaes e por isso. julgando-se preju dicado, re-
lll arqucs, Jo,;é AIY es , Campos do Amara l, Elias clama do Cong resso a graça dt: lile mandai' pa-
Th cd onio. l\l odrs lino Gon çalvrs, Nelson de g:-t r o ordcnndo corTcspond cnte :o CJ t'go que
Sen na , Odi lon de Andr;-tdc . Firmi~no Costa, C\ercia, quand o fui :-~posc:1lad o:
lgnacio ~ lurt a, o lymp io Teixci r·a, F .~ rr e il'a de Co nsld··t·.,ndo qu e :-t lém de n:ln ICJ' o req ue-
Ca rn lh o, Cast el lo Bt·anco. Jo:io Anton io, Xa - rente junlarlo clot: llm entos em rrov<•. de suns ~ 1-
vier Rolim, .l o:b PorJ.!hirio. Pedro Labornc, l eg~çõe~, n:1 o ~~ódc esta com missào, so bre o
.J osé Cuqod io, Sc hum :-~nn, n.· ui Soares, Emi- pedido se pt·onu11ei:-tJ', como fot· de ju.;ti ~:a,
Jio J;-trdim , Tavares de Mello , Senna FigueiJ'C- sem ouyir o ;x?n~Liv o a re s peito do 111l'l'Cci-
do, João Li sboa, Valladarr.-, Henrique Por- mcnto cl .t qmst,Jo .
t11gal, Edgardo da Cun ha, Pedro L1riz, Va ldo- E' de p: rrccer qur: se so li cilr: m da Sccrcll-
miro Magalh:ir•s, Pf• J'icles, H.aul de Fa ria e Ar- ria rl r, E,ttdo do,; Negocio,; do In terior, as
l[emiro cl ·~ li c,;e nrl e, tnltando, t:om C:l ii Sa pa r- co mpeten tes in:'ormações sohre o requeri tn<'ll·
tiei p:td a, os sr·s. ~ li ra n da Juni or·. ~ilva 1-'0I'- to junto .
t.e~. Antonio ~lonra , Ga rihal di de Mell o. A l vc~
~ al a das eo m:-nissües, 8 de ngoslo de 1912 .
d·~ Lemos e Au;ju sto Spycr, c,sem cll a, os
- Ca1npo~ d • An1aral. pre,; i•lt··nte. - Fcrr eira de
mais sr·n hot'• s.
Carv:rlno.-F inn ia no Goncalv.·,; Cos ta.-Nel-
Abre "e a ~cssão. su n de Se nn :t.- EJ ga rdo da Cunha. ·- A im-
Lida a :1cla ela <tntccrde nlc c náo l!aY e ndo PI'imiJ'.
~ 1 ucm sob rn tlla fa ç?.. observa~õc~. é a mc,;n1:1 O sn. ,fn .io Pon i'HtntO. pclt co mmi ss ~'io de
.O a da por a pJH·ovada. AgTicu llu ra , apresen ta o seguinte
O sn. J .· SECIIETAniO dá conta do seguin te
f>a1·ecer n. 8 ~
EXPEDIENT E
A eomm:s.;:io d~ Agri cultura c lnduslt·ia , a
0{/i cius que foi prese nt e o requ erim ento ele William J.
Do ~ r . ·1. ~<rcrr lario do Senad(), romm nni- Lak c Lak··. pedindo auctOI'iza çáo do Congres-
0
-{;a ndo Lei' ~ido t'r~ge it:-tdo e111 1.' di,;c uss::io a so Mineiro ao gover no do Es tado pa ra ve n-
proposi<;:io da lei n. ,H 2, ini ciada ncslit Cama- der, na Se rra do Cipó, ou em outro logar, ·a
área qu e rÕl' preci -':i ·p:1ra cri:1 çào de ca·nci- O FEn n EiRA DE CARVAL rco:--E si dei f10nl em·
ros, fJU C pretend e cs t ~beleccr no E~ lado : o meu ,;Õlo pehr -rclirada da cmr. nrla foi J•or:..
Con•idcrnnd o qu e o reqll ~ rettl r, 1'111 '27 de qu e s11ppuz que s. cxc: tivesse si.fo ouvido· a
maio de i 9 11 , rfft:duou co m o t:overno rio Es- res pei lo .
fado _co nlra cto p::t t':l crinç:io de cnr nciros c qu e U SI\ AHGEMIRO DE RE SEI'\DE: - Aos IJU:leS.
lh e for:tm co n ccd id n~ tr111ta lt·;;uns qLud rnd ~ cn trelalllo, li e exp uz o lim da cmcnrla n:ib
de lt·n·cnos deYolulos. ~i os Ir o11Wr' nn Sc r1·n ·lend o o~ m r~ m os co mo eu nad a f nco ritr·ndo
do Cipó, municípi o do Rio das Velhas, dcsl i- qu e podcs~c ob&lar ao se u fran co transit :n·
nado" á mes ma l' l' inç:lo de cn rn eiros; por esta Ca,;a; - no cnlretanto o lli ~ n o mem-
Consid r• r :-~n d o qu• : o go1ern o do Es t:1do já hl'O da co mmiss:i.o de C:1m::ras ;;nliloLi q11 e os
se úlH'i;.;o n '' co ncede r i1el rn c' mo r·cquer·ente cocum entos em qu e a mesma se fir·mava c que
leJ"reqos d.:,·olutos n<_t Scrl'a el o Cipó ou no Es- a acomp:1nhaYam, vn lt:LSSCI II nov:t mr nl e ás-
ta9o, ond e M li ouvt: r·, em nn io1· quantidadr , mun icipa lir.l ndes Jc lilla r l:ttin I e ~ l · · lllt) Ale-
:He ow t1as tnnla I cg ua ~ qtl<:drnuns, desci•: que gre sem que cu pos>a co njecturar·· p .ra qu e
éumpr·a as clausu l ~ts do r·cfericlo co nlracto tin•? lgllo ,-o :dJsolula111cnln .
(cl:lusu la 18. •); E' f.~c to abido e co 11 sta Jos nc os <1 orfid os
Con.;ideran do, fin alrn rn t,•. iJII C' o ;;ovrrno do r rn etticl o..; pelos pres iJe nles ria s dua~ C:llna-
Estado jil lt• m i1uclorizn<;:hl pnr·n Ycndt:r ou r : l ~ rr fer·rda s qu e o accMdo foi finu arl•l entre
aforar a g•·an dc;; cs tab r. l er illl C IIt O~ de cria ção, <~ S 111 esmas Ca mara s; firmn do po r lll t'lllilrns
terrenos de\'nlnlo:> ap r'O I.ni :tr.l os para c~s ·· s dess s me,; mas col'po: :lções ;• , a•nda, por' in -
Iin s. ew qu :11rt Jad e maior do qn r a dclermi- tcr·med io dos respec lilos pr·· ,.; i d ·- 11 "'~, Jr•az i-
nada no dec n . ~.GflU, ar1 . 2 1 (lei n . 56'~ , de do :10 se io des tn Casa; po rtanro. sr. P rc~ i den
f4 de sdem br·o de J OH , art. (i. 0 ) : tr•, foi um nccortlo fei to, ('e l t : ltr;~ilo c acabnd o,
A <~ommi:;-ã 1 é J c p:-t l'CCt: r c rcr{u cr que se como se YÜ do otlicio (rnostra11 do ) qu e ttoll lr "
arcltive o mes mo requ erim ento em m:'ios c qu e r~sso a lê Ccor robo rand o tud o ·
Sala rla s e0 mmissõ c: s, G dt) :lgo:;to tl e 1.012.- qu e acabo el e ::rfhrmar. (l .e)
Aqui, sr. Pr· e~ id c nt e (mnstrantl.o uns do-
Joãn Porp lririo.- .l osé Cu stoiio. -- A. de Bc- cumentos) est:lo as actas q11 e me foram
scnde Costa. -A imprimir. I'C ll1Lllidas pel as Camaras J\11111i cipaes dr·
4J1RESENTAÇAO DE PRO.rECTO S, HEQUEIHMENTOS,
Yil a Ptatin:1 c Monte Al egr·e, bem . co mo a
INDr CA~:ÕES, l NTER I' ELLAÇÕES E MOÇÕES
cer tidão lir·ada, no regis tro cn mp c teut"' · das 1
antigas d i vi ~as que, :1cl ualmente. <·s se~ muni-
O s1·. A •·ge mi•·o de Jlescndc : - i\ ao cípios procui':Jm rc stabt)lcc cr no acco rd o ora
te11d n me si ;o poss íve l co mpnrcce r' ú scssii.o e~ t:t b e l cc id o en lr·c as C:·.mara s referid as para
de lr nn lem. fui SLII'Pl'C fr endirl o hnjc, lendo fi xar:lo de suas divisas.
o «Di ar·io do Co ngresso , , co m o rarecc i' da Como se lrnt::rva de uma em enda, a me u
commi!:'sào de Cn marn s Muni cipacs, op innn do Yêr, de pou ca impor l:m ci n, pois, cogitava-se
pela r e tir~ da ela eme nda n. 2 qttC apre sen- Je um :1ccordo firma do en tre dois 111uni c ipio~.
tei no projt:cto n. 7í-, bem co mo dos docu- qu e pcdiani ao Co ngl'esso a approvac;:io como
mr ntos qu e ú mes mn j11ntci c referrntcs ;'1s di spõe a lei, entendi que torn;• va de,;ences-
divisas dos muni cípios rl c villn P lat ina e ·s T ia a su a ju sli fi c~ ç ã o , como affinn r i por' oc·
Monte Alrgn1, pt11·a que fo sse m remclti.Jo s ca si<io de .1pr·cse ntal-n, por·4ua nto , a mcdirla
I)Ovnmcnt e áq ucllas mu11icipa li dades afim de nella proposta n:io era 111ai s do IJII C a cxp r·es-
que em sessão sobre os mesmos ~c pron nn - ~a \·onla'lt.: el o pr•Y o d:tqu cll cs muni cípios,
é ia~sem. • tr·ad uzid a r m re:tlidndc po r Úl•' Í o de seus di-
O illu slre 111cmb r·o da commi~são de Ca- gn os repre,e nt :111 tes, nas r c ~peclivas Cal11a-
npra•. q~1 a n do ju ~ tifi co u 6 se u requeri - ras ~lunicipa • s.
A~' im , H ' . Pr csid •'ni e, foi com Ycrd ;l deil'a
uwnto, drsse que me havia Pn~an ~ do quan- s urpreza qu e li a r·ctir:Hia da cr nend:1 , qt~an
do ju11t ~·i á nme11d:1, o" re('e r·idos doc •l - do motivo nenlrum hav ia p:1 ra i"su, ín:txim é
mr ,,to:; , t o r·n a nd o -~ c, ror i s~o. n eccs~ ario qu e qu ando esse ac lo <'r·a ol'igittnrio rio meu pr e-
voltasse m os m c s mn~ á;; Cnn :uas respcc ti-, sn do comp an heiro de dislri cto qu e deYia ter•
va s p.i ra serem devid amente legn lisados. o mesmo emp enh o em vel-a tran ~ il.at · sem·
En tendo , poré rn, sr·. Presid ente. qu e s. exc . im recilhos a1 é se r' co nvet' li da em lei.
(re{erindo-se ao sr . Elias Theotonio) foi quern Creio qu e o m•·u coll cga foi qu c111 ~ e equi;-.
se crpli voco u; poi s, a emenda foi por mim 10co u na interprelac:io d o~ dl,po,i ti\"0" da
apresc n tada depo is ler: sido most•·ad:t ao;; meus lei qu e rege o cn"o e qu e é a de 11. 566. d • ~
coll r·!PS de di stricto, prese ntes no mom ento e 30 ue agoqo de 1011 qur, em se u art. 1Z
qu~ com a m e ~ m : t co co rd aram , n:io vendo diz o 'egll illll :: uas qu e~ l õ c s dr. di\·bas cntr·c
nn me-: m:t n~-'nhum in co nYeni enle q11 e pud,.s- os rnuni cipios se r·:io rc,; olvi dns 1•0'' :t ct·oruo
!'>C imp ed ir: ~ e r_irrc o rporada ao píoj cl;to qu e entr·e as re~pectivas Ca mara s Mu ni cipaes c
en tüo se d rseu tra. appro v:t ç::io J o Con g r es~o.
·A-;, im foi fJII C me clir·i;::i pri mr iramen tc ao E~tando o accordo fir'm;JdO na..; co ndi çõe~
distin ct l col lcc;n qu e a impu gnou e que. no mencionad as n:l o vf' jO, r·az:1o para qu e os p:t-
momento sóm ente nll rgo u •:ontr·a a t' mcnda pcis volte m :'! :; respcc til ;,s áumi cipali dades .
fazer rartc da co mmi~são d~ C.am:n;, s e ter porqua nto, al ém de outros in c•• lll' l~ ll icntPs, r1
de se. pr·cnun ciar· sobre a mes ma , pr·ocur·an- resu ltado sc r;'1 n:l o Glwga 1·Pm mai ~ a l(' mpo'
do eJi tão o:; outros co mpanh eiro..; de rl istr·icto afim de qu e fique tirr11ada e111 lei a co rnhina
prese nte..; srs. C.11npos do Am<1 ral e . Ferreira çào .feita entl'e a:> C;unara s rr fcrida s e, · des-
d-e Carvalho, cujos nomes e" m a dev id a 1' 1!- ta fórma rPso lvidn de vez a qucsl'ào de di lisa~
nia• declino ,e que me rner hc am gentil m en~ entre os dois municipios.
te di stingu indo com a co nfian ça de suas assi- A~s im send o, venl 10 suhm ellei'áapt·ec iaçii.o·
gnaturas ... da Cas~' um 1 eq ueri111ento so lici L~ ntlo me se --
214
r.em entregues os docum entos citados e es- Ü ~R- ARCEMIHO DE REZE Nil E :-Não apoiado.
pero qn e seja ó m c~ m o :1pp rovad o, porquanto, So u t:1 o rep rese ntante do distri cto como v.
tend o sido anclor· da emenda c interm ed iari o exc. e temos o me, mo interesse em l"er·vir á
dos dois mun iCipios na a p r r.<;e nta(~ão dos do- ca u s~ publica.
co me nte s acim a i nrl icad os, me ass iste o dir ei- O sn. ELIAS TII EOTON IO :- M::~ s v. exc. sa be
to de r e h a v e l- o~. mand ando-o á l\l esa co mo qu e eu· resido na zona on dr se enco ntram os
faço ped in do a retirada dos 1 eferi dos doc u- municipios de Monte Al eg r·e _e vil la PI Rtinn; é
mentos, afim de que, um a vr z de posse dcl- natural,porlan:o, qu e o men Interesse em qu e
les, possa, nova mente, subm ctLPI-os a co nsid e- se jam per·feitamente fi xa das as di v i ~ as entre es-
ra ção óOS meus eo ll e.gas flin da mentando algu- · ses dois muni cipi os seja mais clireclo e mais
ma emenda. ou mesmo algum projec to em imm edwto el o qu e o el e v. cxc. , q 11 e reside
separado. vi- to co mo es tã o co nve ncid o de qu e nes ta Cap ital. .
a ex clu s~io ora fe ita não se ju stifi ca, a n:1o O n1 er r ill u~ tr a do co ll ega, fun da mentando
ser po r um equiv oco do meu i Ilu strado co ll e- seu requer im ento, di sse qu e eu affirmára qu.e
ga na intcr prelnçào dada no referid o nrti go 's. exc. er rou, qn and o juntou á eme nda que
q ue m da di spõe quanto no modo po r qu e olferecru ao pr·ojecto n 7!• os doc umentos
devn >c r· feit o o accordo entre os munic ipios, relativos :'t fi xação elas divisas r ntre os dois
ex igind o nr enas que um a vez celebrado, o municipios citados .
mes mo tenh a app rovaçrio do Co ngrrsso . vo ltan- O sn AHGEMIHO ore REzEN nE :- E' isso qu e
do , po rtanto, os papeis nos muni cipios para se deduz do r·eqr rcr im ento qu e v. exc. fez na
se · faze r· o que u e ll r.s J ~ es tá es ta belecido, occ:t- sess;io de hont.-m.
t.i onand o, eom a dc mor,t des,a ida e rrgresso 0 SR- E LI A~ TII EOTONIO :- E11 não atfil'!nei
aqu i, n:1o poder m~i s es te :1 nn o se1· ob ti da a que s. r.xc. ti vessr. e rTado. se l'ia mesmo in-
ap provaç:io do Co ngr·csso, fi ca nd o, nl.é pa r.i o capaz de fazrr· es!' a nffirm ::rç~1o . ·
ann o, nessa de pende nci:r, a so lu çãc, da qu cs- O que e u cli ssf) (c ap pello pa ra os honrados
l:i o ele di visns cnlr'e aqu ell cs municipios. col legas q ue me ou\' iram) foi qu e s. exc., na
(.l/11 ito úern ; m uito lm n! ) melho r· boa fé, labo r·ava, evi de ntement e, num
eq uivoco, tom and o a ne la assigna cla pe las com-
nequerimenlo mi ssões enearTegndas de estabelece l'em o nc-
Req ucir·o s~ r e m-m e entreg ues o; doc um en- :co rdo das divi<as entr·e os dois mun icipios
tos qu e aco mpa nh arnrn a eme nda n. 2, da ndo pela acta das C,am aras respec t.ivas, app1·ovan.:.
dos mes mos recib o. ·do f:SSC 3CCOI do.
13cll o Hor izo nte, 8 de Agos to el e 19 12.- A. el e a v0. SH. ex
AHCDURO DE llESEr;D E :- Qu em di sse
c_ que era pr·eciso isso ?
Reze nd e Costa. Dastava a :lC ta a:-s i~ pacla pe las commissões
E' apoi:J cl o e pos to em di scuss:1.o. . no meada s pelas duas Cam ar·as.
O sr·. Elia s Theolonlo : -Sr. Pres ide nte, : O sn. Eu As TII EOTON JO :- O ar·t. i 8 da Cons-
lament o ~i n cc rame nt e Yi r· á tri bun a a propo- tituição elo ·Estado, de termi na qu e as Ca maras
sil o do r equ erim ento qu e acaba de se i' end c- Muni cipaes reve rão de commum aeco rdo, as
r·eçado á Mesa pelo me u illu strado coll ega e :di visas ele sr.us muni cipios, cabe ndo ao Con-
ami l[O, s r. dep utado Argemiro el e Reze nd e. !g r es~o decidir as qu estões q ue fo1·em susci-
Lamento, sim , s r Presid ente, po1'q uanto tra- tad as
t ~l - se el e um co ll ega que se mpre occupo u um O SR. AnGEM:mo DE REzENDE: - Pois as duas
loga r de des taque em meu co ra, ão, e que nas ·Ca maras em qu es tão r ntraram em acco rdo.e·
eo nsicleraç0cs que addu ziu no se nti do de jus- :traça ram as divi sas entre os respec tivos mu-
tifi ca r o se u req uerim ento, co mo qu e attr·ibuiu nieipios. O accOI'clo c:\iste. •
ao h11 mil de re lator· el a com mi ssão de Camar·as 0 Sll ELIAS TII EOTONIO :- 0 me u eo ll eg::r af-
Jllunicipaes uma tal ou qu al m:í vo ntade co m 1f.i rma que o aceord o ex istr . Em qu e pese á
r elação á m:1teria el e qu e cogitava a r mencl:1 ;opini:lo de s. exc. cu nego a ex isle ncia de se-
po r s. cxc. aprese ntad a ao projecto n. i-k. _ m e lh ~n l e aecorcln, dr~ \' CZ qu e e llt~ não foi le-
0 SH. ÁRGEMIR O DE REZEN DE :- Não :l poiado; ga l C r·egui :J i'men te app rovado pelas du as Ca~
e u di sse npe nas qu e linh a havido um eq ui vo- maras l\!rrn icipacs. '
co da par te de v. exc . O srL AnGEMIHO n E RllzEr; DE :- Entüo é falsa
, 0 S l1 . ELIA S TII EOTONIO:- E CU espe ro po- ' a ac ta q11 e aqnome:r ui apresen tei, :1 ssignacl a pelas
de!' demonstrar qu e cs~c equi voco é todo da . eommis,õcs ci Gs por aqu f'l las Camara s
Muni cip:Jes par·;r f:r zerem o ar: rOI'cl o.
part e el e v . exc .. . 0 SH. ELIAS TU EOT0.\'!0 :- ' i:io DUZ em dn vida
O sn. Anr.EMrno DE REzE.\'D E :- - A disposição ·a aulh enticid ade dessa ~. el a , so u o p r·im r.iro a
da !ri 11 . ::;::;G é cla r·a. · d ec lai·~,- qu e ella expri me um a vr r racl e; o que·
O S IL ELÍAs TII JCOTO.\'!O :-Sei di sso . c v. ex c . . iJffirm ci, e o qu e co ntinuo a affir·mal' é que
ha cl r~ eo n\' ir· co mmi go qu e ser ia prec iso qu e não existe, dr linitiYamentc firm ado, esse ac-
er r l.i vrssn poe ira nos olh os pa ra não vêr cl e,.: - . co rd o a qu e v. exc sr. r·eferc.
de logo a lim pid ez elo tex to ela lei, quand o de- 0 SR. AH GEMI HO DI:: H. EZEN nE :-- Oescj :.ria qu e
el ara, el e co nfor midade com o art. 18 da Co ns- v. exc. me proYassc isso.
titni çüo do Es tRdo, qu r. :1 s qrr cs lõe::; de diYi s:Js 0 Sl1. ELTAS TIIEOTON IO ;- E' fao: l.
çntr e os mrllli cipios se rão r r. -' olvicla s po r· ac- As duas muni cip:tl ida cl cs norn e:1 ram com-
ço r'd.o c ntn~ as respr diYa s Ca mara s Muni ei· . mis,ões com o fim de promovr rem um accor-
!J:I CS c a pp rova ção do Congresso. · . do >o bre a ~ divi sas rl os dois muni cipi os. Essas
.Pens o, sr. Presid ente, poder affir mar· qu r, cn mmi ssõe .; se r.eunir;tm, es tud aram a ques-
nessa qu est:lo. e u tenho intei·esse mais dir·ecto tüo c ;Jju slar:lln , e fl'ec liv~m e nt e , um aeeordo
c mais imm cclialo do qu e o meu cl is tin cto qu e, cntrel:mt o, não foi ainda · approYado pe-
co!lega_. las respcc ti \':lS C ·~ m a r as.
215
Logo, eu não erro dizendo qu e esse accor- No caso ve1tente , o parecer das duas com-
do não existe nin da de um modo definili10, missõPs pode ria Ler sido regeilado por uma
por isso qu ~:: depend e de uma co ndição \ Crda- ou ou tra das Camaras, não ex istindo, ptnlan..:
iJr,iramenle esse ncial. to, o accordo.
O ~ H. Jo sÉ ALvEs: - Ell e não se co mpl etou. 0 SR . ARGEMIRO DE REZENDE: - l\'làs não O
0 ~R . ARGEMJRO DE 11 EZENDE: - /\s duas mu- oi por· nenhuma dellas. ·
nicipalid1 des conslituiram commis-õe,; para Pod emos vorificar isso perfeitamente pelo.
promovere m o accordo ; essa-; co mmis• oes se ofli cio a cuj a. leitura pro ced i.
reuniram. es tudaram lod os o,; do cum entos c O ' lc ELIAS TJIEOTONIO:-Não estou contc~
c lirm at·am es;:e accordo, l ~liTando a acta com- tand o esse <•tli cio ; contesto é que se Lf:'nha
petente, neta que os Pr eside nt es de amba s as feito o nccordo en tre as muni cipal idades.
Camaras r emetleram por orticio que acnbe i de Ü sn. ARGEMliJO DE REZENDE: - 1\_las O ofl i-
ler ha pouco , d .• ndo se melhante accor·do como cio é do pr esid eulc da Cnmara.
feito, Cf' le brado,acab;•do. O sR. MoDESTINO GONÇALVES:- 0 Presid en-
Ora, em \'i sta di sso exi ste ou nüo o accor- te, por· si ,ó, não pod e lromol ogar o nc:co rdo;
do ? E!I c cst:'l ou não c'~ t ;í fcil o? seria pr P c i~o que a r:1mara Muni cir1a l o fiz es-
Ü SIL ELIAS TIIEOTONI.O: - V. CXC me descul- ;;;e em SI''Ssão Ol'rlin:nia ou ex lt'aordinaria.
pará;\'. c:-.c. confund e gcnero ht>mêlnO com Jo- O SH. ELIAS TIIEOTONto: - Suppo nha o meu
sé Germ ano. (Ui.< v). illu slt'o do co ll ega tpt e a Cama ra de Mont.e
0 sn. AHCHIIfW DE REZE .\DE :- !\a opinião Alegre, por exemplo, considernsse lesado o
ab ~. l is~da de v. cxc. rcspecliYO mun ic1pio com esse accot·do que
O , 11 . EuA s TIIETONTo: - · v. cxc. conrun cle es tabelecera m entre si as duas comm1ssões.
Jam e nt:-~veltmnt e a quP stão. 0 SH. ARGEM IHO DE REZEND E: - Abso luta-
O sn. AnGEMmo DE REZEI'iDE :- A lei 11ão diz ITif'nte .
qu e é preciso que o act·ordo srja di scutido Eu já li o offi cio do seu presiden te.
pel.:s Cnm ras Muni cipac<. V. rxc. n<'io li t·ou O sn. MODESTINO GON('ALVES : - 0 accordo
rsso em lei al:wm a c desafi o a qu em me mo s- dc\'ia St! r ::;ujcito ~~ homolo'gação dils duas Ca -
tre seme lh ante disposi tivo. m:H::r s ~lLm i cipa e s.
O SR. ELIAS Tu Eo ro~ro :- Eu :-!cce ito o de- 0 SH. ÜLYMPlO TEIXEIRA:- Basta que uma
safio do meu illu str·ado co llega n r~prro po- d:-~ s C am~n·a s rejeite o parece r da commissào
der demonstr·ar· qtr e é pa tente o equivoco em pn r·a 4u e u;lo c~ x i s ta o accordo.
que s. exc. labora nes ta quP stào . (1 sn. Ett.AS THEOTONto :-A Cama r'a de Mon -
O art. 12 da lei n. ;;:;6, I'CJl i'Oriuzindo o dis- t ~ Al eg re, po t· h ypo lh esc apenas, pod erú n~o
posto 110 art. 78 da 11ossa Con stitui ção , deter- concordar rom o pat·rcet· das doas comm ts-
mino o srguintr.: sões reunida ~. cons irl erando lesado. o rr -
er As qu estões de di 1isas entre os municípios pc:c tiYo wunicipio pela s disposições desse
set·ão r eso lvida ~ pOI' acco rdo ent re as rc-pe- parecP r.
ctivas Cam aras Municipaes c approva ção do Pela reciproca , a Cn mat'a de Villa Plnlina
Congresso . , pod erú dc ll e divergir.
O ~R - Ant:Dnno DE R~-:zENnE: - PerfPila- Os pr·esid entes d<tS duas Camaras poderão
mente. es tar de accordo com esse parece t·, dtss entin-
As dua s mun iC' ip:-t lid adrs nomea ram com- rlo , porém, delle os membros da s mesm .s
mi ssões par·a es tabelecerr m o act!ordo e el- Camaras.
las desemp r nharam -se dessa in c umb enc i~. Como , pois, pode o meu illustrado coll ega
Ond e v. exc. fo i Yêr qu e é neccssaria a dis- aftirmar que o ncco rd o estú definitivamente
cussão do accordo pot• pnr te da s Cn maras ? crl ebrado entre as duas muni c ip a li d~d cs si
0 SR. ELIAS THEOTONJO: - As duas muni cipa- ell c não mereceu, dn p:1 rte dellas, a indi spen-
lidad es nomca t·am comm issões pa t•a es tabele- savel sancçào ? .
cerem o acco rdo. Entr ndo sr . Pre c;id enle, que se trata de
.0 SH. ARGEM IHO DE Ri::ZENDE: - i\las t]Ual é :J _ma teria muito se ria, deve ndo ser res peitados
di~posi s:1o que determina que esse accordo os di t•e ito,; do art. 78 da Con"lituiç:lo do Estado
seja disc utido pelas Camarâs? e do at't. -12 da lei n. 556, el e i1 de agosto do
O sn. ELI AS TuEOTONIO: - Nem com tanta anno passado.
~êde ao pó tc, meu co llcg;r_ Discutamos paula- Não LeYe r azão o nobre deputado quando
tinam en te a q ueslüo, com a devida e necessa- aflirmo u que eu pedi qu e fo ssem remrtlidos
ria ca lm a. os doc um entos ús H1uni c ip:-~tidnd es de Monte
O ~R. AnGEMIRO DE REZENOE: - As commis- Alegre e Villa Pl:llina parn qu e es tas tizes-
sões srl rc:un iram e cu mpriram o seu deYer . sem o que já havi<lm feito.
.O ,R. ELIAS TI!EOT0:-<1 0:-:\ s co mmi ssõcs se Não, sr. Pt·esid en le ! Eu solici tei a t·cmes -
reuniram e rmittiram se u parecer, que nãg sa des~e s documentos para que pudesse ser
foi approvado pu las Camara:; respectiv.. s, nem comp leta rlo o trabalho das Com mi ssõrs enca i·-
em s es s~lo ord inaria ,nem em sPss<i.o ex lt'aoedi- regad;lS de p1 omoverem o accordo das divi-
naria . S1S en tre os rlois rr ttrnic i p i o~ , para quP. ess~
0 SH. ARGEMIHO DlóREZE NDE: - A lei náo dis- trabalho pud esse: se r homologado e sa nc cio-
põe ~oh r c o modo das Camaras finnarem o nado pela s t'espectivas muni cipa li dades.
acco rd o, diz :l fll··na s qu e os municípios fnt'ãO Foi animado desse desrjo qu e cn proredi.
acco rdo t·ntt e si. E porque resido na zona em que se acham
O SR . ELIAS Tut-:oroNto:- !\las a lei declara sit uados os do is municipios em que stão , nes-
qu e o accordo ~ P rú fei! J Pn tre ~ s C:JJn ara s sa uil errima e fulut·osa regi;io do Triangulo
Municipa e ~ , e não entre comm issões nomra- Min eiro; e po t'que tenho interesse dirccto e
das por cs~n s Camat':ts. immediacto em que as di\·isas entre nquelles
216
muni cípio s sejam fixadns de vrz, r·u ap rc- nutras fil YOI'f'S ÚS r mr,rczas frrro-YiariflS
sentt•i o meu requ ei'iment o, ce J·to de que na funrla1 em nuc:eos coloniars ú m a 1· g~ m
a meio mais riipido de attiugirmos o tim col- ::,11:-tS linll<IS .
liwa rlo. n ,R. lL; NM to M uR TA pcdr. r a Ca mat'a con-
O que e u não podi~ • .H Pr'''" irl cn tc, como se nt<) qu e n discus,ão H'.in l'eita em gl·u bo.
árput.aJo e mais ainda eo mo rclaiOI' rla co m- Em !llscu~~:io o p1ojec lo.
mi s~ã·l do\ Cama t'fh Mu11icipa •·s dt·sta Casa. O l!il" . lgnucio l'\ll;rla : - ~ r. Pt csirl rn
era sancciona 1· co m o llt eu vc .to uma rme nda co mo oe t:Yicltncia do proj ecto ora Plll deb:
que ~c runda1·a Pm docume111os qu e nã o ~· : !J·,,t, r~ile de· matrria dr. m. x im:-~ itnpr•r·ta
achnm rt~ r es t idos el os t·cqu esitos cxig iclus p;tl:l O Jli ( ' ~ I' CS~O CCO n<·mi CO do flt s,u .:- o· ,,.,,.,,. ~•
pela lc·i. · I'OII CO I'I'PII dO p:1r:1 O dCSf'll\f>l\'im CtliO de
O sn. An GDIIR O nE REZE :'i DE: - Na op iniã o n1a~ ;': ,; marge11s das nossas Yia s-rc n eas e
dev.exc.
1 i:1f:S. ·
O SI\ E!.!A S TIIE OTnN ro :- E,tnu bem SPg nrn , p.,,. p:ll'lr da cn mmi ;:s:Jo ele qn r. faço pa
sr·. l'rr.s ili cntc, du q ote a nd t·i br11t assim pro- dediquri ~ l t;" " s momento :; em <'studar de
cedc nJo. Entretanto. p:-.ra o~emonstra1· ao mr.u mo·IIIC o ass umpto , pretende ndo tr3zei· o
illu str:1do coll cga a minha bo •. I"Ont<td r·, e u de- d11clo el e 111i11has pobres loc ubra çõeF>
ciaro ljliC 11 commis,;ão de Ca mat'as illuni ci - apoiados ) á aprecinr;:io do~ me11S illust
paes de nenhum mod o se se ntit'á mr lindt·a- co ll eg:-tf'; cntret:tnt.o, o 1111 '11 c:; rado de
da s i a Camat·a dos srs. Deputados r·eronna1· não me pc rmille, 11 crn no menos, f'a;·
hoJe a deci~ào qu e pt·olclio n~ sPssão de ho- awdyse mni s clct<> llt:·da do a,;sn mpto q•1 c,
tem,: pprovando o me u requerimento , no sen- a C'i.5a snbe, é de illlpo rlallcia transcc
tido de sr rem n·mettido s os pnpeis C'm qu e' - LI. (Apoiados ).
tão ás murlici pa lid3d es t·itad:ts, aflm de que A commi ssno, eq ud and o deYidamr.nte a
elln s se fJI'Ontinciassem sbo r·e o accorclo firma- teria, cut end eu olferecei' á consiJer. çào
elo enti'c! as respect ivas commisssões, appro- Cama t·a div ersa " emend:ts que p:1sso a ler
vanclo-o ou rejeitando-o. C> pero, se rão tom::das na devida con
O me u distincto co llega, n:1 qualidad e rle ~:üo .
portador rlesses papeis, pede qu e os me, mos
lh e sejam res tituíd os. Dizem ella s : (lé) .
A co mmi ssão de que 'ou ob•curo membro .. :Sr. Preside nte, so bre ns r mendas que
VózEs: - Muito digno (apoiado:; oeraes). ' põe a suppres, ão dos m·ts. !l. ·e JO:, sint
O SR. ELIAs T11EOTONJO ... , deixa ::~ berta a cera me1He não poder justifl ca l-asmais lo
qu es tão c acatará o pronunciamento da Cama- mente.
ra dos srs. Depulndos, qualquer que f! ll e Tratando-se de um assu mpt o da maior
seja. Tenho conc luído. por tancin , sob re ell e. a comm issão ouviu o
(!thúto bmt; muito bem! ) rece r da secção tcch nica da Secreta Iia
Bn ce rrad a a discus;:ão se m mai s debate , é Agricultura, co m o qual se conformou.
approv: do o req uerim ento, pelo que são en- O di spositivo do ai' L 9. ·. si fosse ma
ti·egues os docum entos, ao sr . Aq;emiro de traria in gere ncia directa do governo
Rezend e. co loni u particular, do qu e resultariam
VOTAÇÕES cto s, que se devem evitar.
O qu e di ~õe o art. 10: parece-me uma
Com as formalidndes regim ent:1es sno ap pro- pia, porqu anto , os colonos que , rm ge 1·al,
vados: · para o Brasil, são atr·azacl os, poucos sa
Em 2. • dist.:ussào com :<.s emend as ns. 1 e não compre hend L'm si nn o muito tempo
3, o projec to n . 74, estat• elecen do as nivisas a IIO,sa lin gua. (Apoiados ).
dos districtos de Can:lllcas c Luminari~ s. do Este artigo ou fi ca r{t como lettra morta
município de La \Ta s.-A' com mi ssão de Cdma- então poderá da r l(lgitr a cs paculHçõcs
ras Mtlnicip<ies. pa rt e uos directPrcs da cmprPza ou da
Em 3. •, o de n. 4 J , de 19H , aucoriz:mdo o ni a, qu e forem l'<t ltos dt~ pr·obidad c e
governo a mil nd a1· imprimir· gratuitnm ente na co nsc ienciosos, illt1dindo os colonos ou
Imprensa Orfi cial, o drama in edito de Ber- do negoc io cn nome destes.
nard o Guimarães, cc A Voz do fagé». - A' com- Por f',; te ~ impl es r nun ciarlo. ju sti
111IS5c'io de Redacção. suppressno destes ar·ti gos do proj ecto.
Em 2. ". com a emenda da commi;:são de dos ) .
Força Publica, o proJe cto n. 60, I'egulnndo a Em Yi sta do disposto no ::rt. 3: da lei n.
rerorm 1el os offlciaes da Bri gada Poli cial. -A rle 14 rlc se tembro ele 1\JH, jft existe no
comm issão de Fon;:a Pu blica . lam ento de co l o niz oç~io nm auxilio pecu
2.• PARTE DA OnDEM DO DI.\ de 50u$OOO p: ra constl'llcção de casa em
cleos fundodos por p:uticu!ares, e o de
1." DISCUSSAO DO PHOJECTO N. 76 são e cl em: Jrcaç::io dos tcr:·cnoc:, em lotes.
Di spe nsada a leitura, a req uerim ento do A emenda adcliliva qu e a commis,ão
sr. Castello Llranco, entra em :t .• rliscussão, ce á co nsideraç:lo da Camai'a auc\orJza
qu e sem debate se encei' ra, se ndo approvado verno a, m ediante acco rdo com as em
e devolvido á com mi ssão el e Orçamento o pro- ou particu lares, conceder subven ;ão o
jeclo n. 76, orçando a rece ita e fixa :1 do a des- mios pecuniarios por grupos de famil
pesa do Estado para o exe rcício de 19:13. immigranles qu e introduzirem no
do Estado.
2. • discussão do projscto n. 42, de 1911
Na da preciso dizer para justificar esta
E' annunciada a continuação do projecto n. da, pOI'LJUe nunca serão dema-is os'favores
42, de 19:1f, concedendo auxilio pec uniario e que os rod cres publicos forem ao encontro
21'7
Essa aspiração, di sse eu, é unanim e; e Re- Pois bem, sr . Presidente, somos nós, re-
nhu ma te l'ra, E'egur amentr., como a de Minas presenta ntes·de uma CO!'poração electiva , em
Geraes, tem expressado de modo mais alto a plena vigencia e segu rança do r egi men repu-
sua ded icação pelo regimen republicano e, ao blicano, em nossa Patria, que por nof'sa vez
1 mesmo tempo, o seu fervor cívico em cul- de sej~ mo s qu e se transfo rm e em realidade o
tuar as trad ições do posso passado, sem a me ~mo voto que fazia Prdro 11 , ao fec hai' os
iconoclastia quP faz, de qu ando em vez, o pe- olh os no ex ílio, suspirando com uma sau dade
rigo ou o ri dícul o das nacion alidades noYas e nostalgia profundas prl;• terril querida do
(muito bem ! ) Rras il , n0 1<eio da qual ell e quer·ia repo usar,
Ha annoso cora \ âO da mulh er mineira la·n - não na vaidade passageira das giOI'ias impe-
çava ao Parlam ento Federal um a supp lica por ,.i :es, mas como prim eiro dos br·asil eiros, no
in termedio das ·"en horas do município de Dóres amo r com qu e serviu á patria, cerca d ~ ci n-
da Boa Esperança, r eclamando a ll'as ladação coe nta an nos, nrts lic<;ões que lego u a nós,
para um Jazigo no Pantheon Bra sil eiro, dos repub licanos, na dedicaçã.o com que se rvim
restos mol' laes de D. Pedro li e de D. Thrreza aos mais alto s interr s~es do paiz. se m cuidar
(:hristin a; ha poucos d i :~ s, i de nti co movimento de fórma ou ins titUÍ\ <10 de goyer·no , porque
partia do se io das Camaras Muni cipacs do Es- Pcdl'o 11. foi, antes c acima de tu do, um ma-
tado, á frente das qwaes se ~ c h a a Ca mara Mu - gnan imo patriota e um grande inspil'ador das
nicipal de Barbacena, presidid a pelo veneran- mais salu tares licções de civismo pal'a um
do ·rep ublican a, exmo . sr. dr. Clll'lspim Jacques povo que caminlt. 1 e cr·esce e quer co nstit uir
Bias Fo! tes, Presidente do Senado Minriro, e um ce ntro hrgcmonico de Ol'dcm c pr'osperi-
a qual , em uma moção apresentada em se1 1 d;: de no contin ente Sul America no.
$Cio pelo nosso distincto coll ega, o sr. de puta- (Muito bem; muito bfm! O orador tf c:.al or osa-
do Senna Figueiredo, e. orava, egualm ente, mht&e cnm.primentadu) .
do Parlam ento Na cional o r es~a t e dessa di-
vida de honrá e de {.( rali dão, em nome dos Voto de applauso
mai' sacrosantos direitos do s brasileirGs.
A ~ora, app laudind o o prujecto qu e n~ seio A C.r mara dos Depw.tados do Estado de Mi-
da Cama t'a Federal lançou o joven e ard0rosa nas Ce raes julga~do traduzir a opi11ião do po-
deputado rep111blicaJ10 St'. Mauri cio de Lacer- vo mineiro, semp re amante dos princípios tia
da, pt·ojecto swbscriplo por um a geração de j•.tsliça llistori ca e da soli~al'ie.Jade humana,
illu stJ·es pat·lamenta1·es qu e alli , naqnella Ca- applaude a nobre iniciativa lançada em uma
mara, têm assen to; em app lau so dessa altitu- das f.a maras do Pa1'lam ento N;oeion al ,·com o
de, eu e met'ls illustres coll egas dessa Camara recente projecto da trasladação, de Portugal
tio Congresse Legisléilivo Mineiro apresenta- para o (}rasil, dos cot'pos de d . Pédro de A4-
mos, sr . P1·esideHLe, uma nota da nossa adl:! e- canU;ra e de sua vil'luosa esposa d. Thereza
são a essa meGlida, que col'!'esponde tão inti - Christin a, e faz votos por que se co nve rta em
mam ente al'ls sen timentos geraes do povo breve realidade, pot· hon ra das insti tuições
brasileiro, sem distincçâo de edad es ~ u de repub licanas que nos rPgcm desde 1889, o ac-
dasses, de crenças polí ticas ou reli:iosas. to legislativo qu e traga a 1·epou sar, no seiG
(Apoiados). gene roso da Te1Ta l.a Palria, os despoj os dos
Essa nota está. as!!illl redigida (tê). se u,; ultimos e magnanimos sobe rano s.
Sr . Presidel\te, rematando estas singellas Sala das sessões, 9 de ago~t0 de 1912.-Nel-
eonsiderações ... so n de Se nna , Raul So:1res, Odilo n de And t'a-
de, Olymp i0 Teixi:ira , Emíl io Jardim, João
VozEs :-Brilhantissimas . Antonio, Pericl es de Mendo nça, l ~naci o Mur-
0 SR. NELSON DE SENNA . . . direi q~t~ , para ta, Modestino Go11çalves, Hcruique Portugal,
nós represe ntantes de um a geraçã~ que nem Fil'miano Costa, JQJsé Alves, Fe 1reira de Car-
siquer conhecew. ~ antigo regimen, porque a valilo, Campos do Amaral , Xavier· Rolim, F.
maior parte dos representantes de Minas Go- Vallad<Jres, Vieira Marques, Elias Theotonio,
rae s, com asse nto Hesta Cam:~ra, veiu a entrar Frederico Schumann, Alves de Lemos, José
na vida publica já em pl ena Republica; para Custodio, Raul de Faria, Tavares de Mell o,
nós são licções gloriosas as q~e a Frat:~ça de• Senna Figueiredo, Pedro Laborne, João Por-
ae mund 0, na época em qu e o r e ~im e n napo- phirio, Augusto Spyer, Castello Branc@, Ma·r-
leonico ainda não tit:~ha apagado dos corações tins da Silva, João Lisboa, Pedro Luiz, Arge-
dos francezes as MagY.as e rendas abertas pelas miro de Rezende. ,
sangrentas cara ificinas do pr·imei r ~ Jmp erio. Submellidos a volo5 , é apprevado o V<il te> de
Entretanto, no regimen ol'leanesco (e esse app i<J usos, mand<mdo o SI'. Presidente que se
sentimento j'lerdura ainda uo t•egimc n d .1 ter- telegl'apl!e, na mesmo sentido, ú Camara Fe-
ceiro~. R.ep ublica ) a em relação ao orgulho na- de ral.
cional por Bonaparte . URGENCIA
A li'ran ça inteir·a vibrou llflisona nesse pen-
sam en to ele cumpri!' as ultimas palavras com Oflicio
qu e Napo leão, rnclausurado no t·ochedo in-
hospito de Santa Helena, encerrava o srn (i) sr. Vieira Marques , pela ordem, lê um of-
ad eus á Pal!·ia, desejando, no seu testamento fi cio que acaba de th rgar do :::\enado, devo l-
político, repouf'ar as suas cinzas ás m;u·gens ven do ac0mpantJada de emenda;,; a propo~ição
do Sena, no centi'O ela LC!'!'a (!e nen.:>S< I de Ff'a n- de lPi n. 111 , iniciada nes ta Cama!'a, Cl'eaoçlo
ça, qu e elle tanto ;1 mára em vid a. E as cinzas car·gos de avaliadoi'CS jud icia es em todos os
tio 1. · lmp el'adO I' cios frall ce zc~ lá rrpou- termos do Est;.do.
sam, em Paris, sob a cupola do~ lnvalidos ... I mp!'ilnnm->'<: as eme ndas para O!'d em dos
A . C. -28 trabalhos.
220
Emendas o((erecidas e approl!adas pelo SenaáD outro avaliador do juizo r , na falta deste,qual-
à proposi ção n . 111 , da Carnara (pro- quer dos supplentes.
j ecto n. 3, de 1911) Art. 6. · O outro louvado nos inventaries
será. de livre escolha dos inter essados, cta
(Sexta legislatura) eX.clnsão de qt~ aes qu e r representantes do
L· fi sco. '
Art. 7. · No caso de divergencia dos louva-
Ao art. I 0 - Substitua-se pe lo seguinte: dos nos inveniarios, fa r-se-á a nomeação de
ll.averá em cada termG do Estado dois ava- um desempatador, mediante proposta dos ill-
liadores para avaliar:.ão de bens nas exec uções teressados, herdeiros e do representante ela
e inventarias. fazenda pu tl ica.
2.' Não have nde accordo entre aquelles e este,o
juiz fará a nom eação ex-of{tcio. .
Ao a1·t. i.·, § 1. · Em seguid a á pa lavra- Ar·t. 8. · Os ava liadores não terão vencl-
juizo- accrescentc-se:- P. ~1o s <:asos de falta rnentos fi xos, mas perce berão a.s seguiutes
ou impedimento das exi stentes . custas:
3.a a) De avaliar qua esquer bens até quatro con-
tos de r éis- i OSOOf.l (dez mil r éis) a cad a um;
At> art. 3. · - Suppri ma- s ~ . b) De qu atro até viste e cin co contos de
!•. . réis 2080QO (vi11te mil r éis) ;
c) De vinte e cinco contos de réis para 'cima,
Ao art. 4. ·-Supprim a-se. mais i SOOG (um mil réis por conto ou ft•acç_ãt
de contos de réis) , não excedendo o mator
emulumelillo de cincoenta rll.il r éis pa1·a cada
Ao art. 5. ·-Substituam-se as pal avras- avaliador.
qualq uer dos suppl entes- p<!las seg uintes: - Art . 9 . · Aoíi avaliadot·es serão lambem tOB-
terá Jogar a Iou vação. ladas co ndu cção c diligencia qu ando em exer-
6.·'
cício do cargo, fóra do pcrimetr0 da cif.!atte,
séde do lermo .
A@ar t. 10. - Suppri ma-sc. A dilige ncia será de wsooo (dez mil réis)
7. a quando o feito não exceder de ci nco contos e
de 158000 (quinze mil réis) nos feitos de maier
Ao art. 14- Su pprima-se. valor; a couducção será de dez mil réis, ex-
Paco do Senado do Estado de Min as Geraes, cl uído da conta o p1·imeh·o dia.
em Bello Horizonte, !l de agosto de 1 'li2 .- § i.· Não poderá ser contada mais de uma
Chrispim Jacq ues Bias Fortes. - Cornel io Vaz diligencia para o mesmo serviço.
de Mello.-- Francisco Nunes Coe lh o. § 2. · Nos inventarias em que fore m inte-
r essados menores <:> 11 interdictos, a somma
Pr o p osi~ ão a qu e se refer·em :ts r mendas das conducções não J'lOd erá e:-;.eeder de . trinta
~mp ra .
mil réis.
O Congresso Legislativo do Estado de Miaas Art. i lll. Nas acções de divisão e demarca-
Geraes decreta: ção de terras de dominio particular o proces-
Arl. t . • Haverá em cada termo do Es tado so será summario,baja ou não discussão so-
dois avaliadores, aos quaes incMmi:Je a avalia- bre o domínio.
r-ão dos beJis qne fol·em penh orados nas exe- Art. H . Fe ita a louvação 11estas acções o
, êuções de sentenças, nos exec utivos ti scaes agrimenso r ou pratico que for approvado jun-
e ll ypolhecarios e nas acr;ões executivas. tará aos autos , dentro de iO dias, o ajuste q11e
s L· Nos termos onde nã<:> hollver aTaliado- houver feito, e qualq11er que seja o numer<a
r'es do j oi:Lo, as avaliacões serão feitas por de condominos que ~ ss ig n e m , considerar-se-á
louvados nomeados a aprazimento das partes, definitivamente approvado, si contra elle nãt
de accordo com a lei vige»te. houTer reclamação .
§ 2: Em cada inventario o juiz desigaará Paragrapho vnico. Essa r eclamação poderá
qual o avaliador que deverá servir de louTa- ser fe ita no prazo de to dias, a contar ia
do, de modo a distribuir equitativamente o apresentação do c o ~trac to , por qualC{ner, " li-
ser viço entre os dois avaliadores r.o juizo. tis-consor te , que j á tenha seus títulos juntos
Art. 2. · Es trs avaliadores SC!'ão nomeados ao autos, e o juiz poderá modifi cm· o ajuste si
pelo govcm o rJ ;, Estado e servirão cmq uanto este lhe parecer exaggerado.
bem desempen ll ar·em ás fu ncções de seu. Art. i 2. Nos termos em q LW houver um sí
cargo. partidor , :cex-vin do art. 6 . · da lei n. 379, de
A1·t. 3. · Em 11as fa ltas, imp edim entos ou 22 de agosto de i 904.
suspeições serão os ava liadores sub stituidos Art. 13. Fica approvad0 o reg ul. n. 2 . 99:3,
por dois supplcn les tambem de uomcat,::lo do de 24 de novembro de 1910, sobre o imposte
govern o. de industria c profi ssões .
Art. J!•. Co ntinuam em vigor as disposiçõe5
. Art . 4: J\& ca~o de d ive r ~en<'i;t dos la11dos do dec. r1. 2.012, relativas ao processo s u~
dos dois ava li ado res. salvo o disposto no a1·1. mal' issimo.
7. ·. srl'ápelo j 11 izo do feito convi daGI (l) q u:tl- Art. I:J . Revogam-se as dispo sir;ões em c~ll
qurr dos supplc·.ntcs para cmittir stla opilli ;io tral'lo,
como desempa tadO!' , devendo em tal caso u- Sala das sessões da CamGra dos Deputados,em
ptar es te po 1' um dos laudos d i ver~ e n t c s . Be ll o Horizonte,aos 17 de j ul ho de HJ I2.--0 pre-
Ar I. ti .· No~ imp cdimenles , faltas ou SUSJJCi- sidente, gduardo Carlos Vilhena do Amaral.
. ção do louvado desig nado para sc evir, na for- -0 1. 0 sec.;retario, José Vieir.J. 1\Iarques .- 0 2."
ma do ~ ~ . · do a1·t. L·, ser;'t se u [~ ub s ti tu to o secretario , José Alves Ferreira e Mello.
221
Al'H ESE NTACÀ0 DE PARECEHES DA S COMM!SS(.ii'IES çil.o de juizes de paz , porque, s i não tiv e~se com-
putado os votos em separado_ dados aos cidadãos
O sn. SEl'iNA FrG UEIRED0 , em nom e da com- Candido J osé d a Cun h a e H rldebrando Tc rxe rm
missão de Orça mento, apresenta o segu inte: Campos, aos •tnaes e xp ediu diplom as,, s eriam e stes
conferidos aos cidadãos, coronel Severrno Bal-
Pat·ecn· para d·isc'll.s são sobre o projecto u. 76 dino d e Paula e João Mendes d e Souza.
O preside nte da junta apura d ora r c fntando as
(Orçamento) allegaç.ões do r·ec orre nte, :3-llcg a q ue as cedulas
(Sexta legislahrra) estavam fe c hadas , com o exrge a le r, o que prov a
com uma j>Jstiflcação pro cessada p e ram.~ o sup-
A enmmissãa de Orçament0, examinando no- plente do substi tuto d o juiz secc ronal, n a qual
depuz eram os dois pr esiden tes das 111 esas ele rto-
vamell te o pr·ojecto n. 76, qill e orça a rccei!JA mes, um mcsari o e um e leitor e foi julgado pt·ro-
e fixa a despesa para 1913 ,-é de parer.er que Yado o ai legado. .
seja ell e submeti id o á 2. ' discussão e approva- Considerando que a _j ~rn ta apuradora não p ocle
do com emendas que offereceril. apportnna- ,-omp u tar o,: vot os t ornados e m separado p e l a~
mente. mesas e le it ora(·s (§ :1 .•, do art 123, d o d ec. n .
Sala das co mmissões da Ca mara dos ll cpu ta- 3 . 331) ; . -
('.on s idNando qu e a a puração das e le rçoes d e
dos, 9 de ago sto de 1912. - S... nna Fi~ueir·eclo. juizes de p a z o hed r.:e ao m e ~mo _p rocesso qu e o
Jeão Lisboa. - F. Valladare ,< - Em!lw Ja rdun . elas o utr a~ c le i<;úc s p a ra car·gos drve rsos, pat'a as
-Alves de Lcmos. - A imprimir. qu aes são c si g id o,; o,; rec on hec im entos do s pode-
ÜM ESMO SENII OR, po r pal'l r: da l'0ll1miSS<l0
r es, e que a de juiz d e paz indep e nd e do r eco nhe-
cime n to .art. ]1 '• 8. d u u<'c . n . 3.3:-IJ ) ; e que, assr m
)lisla,apresen ta o seguinte: , ~ nd o, a junta d (·l·r r ntmr na indaga•; ao do pro-
('Csso eleitor·al ;
Parecer! n. 83 Cons iderrtndo qu e. no t:aso prese nte, as me,;as
úlcitor·aes d e Co nce io; lo <le Lbitip oc a tomaram e m
(Sexta legisl atu ra) s0 parad o g t·anue num er o rlc votos dados aos can-
RE CU RSO ELEITORAL didatos , p elo simpl<'s mo t rv o d e nao es tar e m la-
cradas as cedul as. c qu e a junta apu •·adora co m-
L'ima Duarte p utou-as na so nrma !!·era !, c xp e ~inclo dip lomas
aos c id adàos que r r unrrc m mats e levado fJ.U C-
Recor rente- MaHoel Moreir·a Pires. .:ientc :
Recorrida- A junta apuradora do munir-li- Co ns ider a ndo qu e p c l:c justificação pro ce ~sada
pio. p e r-ant e o suppknte d o juiz secc iona l, na f]_ual
d cpuz eram os presidentes das mesas, um m esa-
Mano el ~l ore ira P ires, ele itor d o distri do clP rio e um eleitor, ticou pro vad o que as ce dulas to-
Conceição de lbitip oca, muni c ípi o de Lima Du- mada~ e m separad o •·staYam fe-chadas , _ dobradas ,
arte, r ecorr eu par·a o Congr esso Legrs latn·o do c·om a,: ponta~ e nfiad a~ , d e mod o qu e nao pod1am
Estado d o a cto da junta apuradora do ruunr r r- ser lidas, se nr que se as ab r·iss e m (2 . •, 3. • e -I. •
pio , da:s e leições de ';n d e março ult imo, p o r ter t est e mun h as ), não <'Stando . porém. lacradas;
aquella comp utado na so mma geral da apma<;ão Cons ide rando qt te :t junta e xamrnando ess :'ls ce-
votos to ma dos e m separado p e las mesas e lmto- dulas co mo se yi· ü o d oc . n , 2, tl ~ . 8, v enfi co u
raes do di stricto d e sua r es iden cia, alterando , que s~ ach avam d e ac co rdo com a le i e que não
desta fôrma, o r esu! tad o da e le içào d e juizes de d eviam se r tomada , em se parad o. co mo o flzc-
paz, exp edindo dipl omas aos c idadãos Candi do r·am as mesas e le itoracs. ó a commissào d e pare-
José d a Cunha e Hilde brando T eix e ir•a Campos . cer que se auoptc a s eg uinte r eso lução, n ega ndo
Aprese ntou su as razões a fls. 3, ttsque S, a co m- prov im ento ao r ec UI'su rn te rpos to p or Ma n oe l
panhadas da ce rt1dào do es c rrvão d o a l1 stamcnto, \l ore ira Pires co ntr:c a junta apuradora d e Lrma
provando s e r o m esmo e leitor do districto d e Con- Du arte . O Co nl=!·r esso L egis lativ o d e Mrnas Ge-
ceiçào d e lbitipo ca, cc r·tidào da acta daapuraç_üo raes r eso lve não d ar· pro vim ento ao r·ecurso rn-
feita p ela junta apurado r·a d o munr c rpr o , copi as terposto por Mano e l Mor e ir:a Pires contra o a c to
das ac tas das e le i•; ôes das duas secçõc~ cle rto- da junta apmador a d o munr c1pro d e L r ma Duarte,
raes do di>tri cto. pelo q ual exp ediu drpl oma~ d e Jnrz es d e p ~z, p c lr;
Apr esentado o rec urso ,;o dia 25 d e ab1·il. di stri cto d e Con cc r ~;io d e lbrtrpoca, aos c~dadào s
tomad o p or termo, de ll e fo i intimado a 8 d e ju- (',andido J osé da Cunh a c Hildebrando 'I e rx eJra
nho . o pres id e nte da _jun ta apuradora, c idadào Campo s .
Demosth en cs Vic e nt e d e Paula, f]lll', a 13 uc ju- Be ll o H orizo nte, ~ de agosto de 1912. - Se n na
nho a prese ntou s uas a ll ega.;õl's j nstiflc:tt i ,- a~ el o Fi O'u ei red o, r elator. - l.evindo Lopes . - R a ul
procedim e nto da _junta . ,-.;u'ares . - Souza V ian na . Va ld omrr·o Ma g :t- ·
Diz o r·econ ente e m su as allega•;úcs qu 'l a lhãe~ .-A imprimir .
jun ta apurador·a pro ced eu viole nta c ill egalm l' nt• ·, 0 SR. ~I O DEST I\ 0 (;O"'f:ALVES, por parte da
computando na som ma geral d a apur·ar;ào o~ ,·otos
tomados e m se parado p e las m e ~as d a 'i .• c 8. a ..:o mmi ss;lo de Fon:a Prr61i ea, envia á Mr·sa ~
secções e l<' itoraes do distri c to d e Conc c i• :,'to d <' segu inte:
Lbi tipo ca , a lterando, p o r isso, o r esultado rla l' le r- Parl'l'l'l' I' rl'rlac<;'iio poru .'J .• disc u s.~ão sobre o
•·ão de _juiz es d e paz , infringind o, p o r-ta nto, "rtr"
)11'0ji'C/O 11. 60 .
JlOsto no a rt . 123, § 3. •, d o regul. n , :1. :~31 ' •ru''
bem p1'ocedc-1·a m as mesa!õ: da 7 . 10
s.a :-:c<·t; ,·,e:-:
,,
.-\ co mmi%üo clr : For ça Publica, que roi
eleit oraes do r e fer·ido di stricto . de ac,·OI'd o ro nr
o art. 6G. n . I. do c ita•l o r egulam e nt o. to111ando
prese nte c proj el'lo n. c.o, j~t appr·ovado em s~
em sepa1·ado as cedn las que não eslara m (echa- "unda discuss;io, é de pa t·ecer que ali e seJa
das; que fa ll cce á junta capac id ade pa~a saber ~u bm ettido ;'t ter·ceira r approv:1do com a se-
si as cedul as, tomadas e m scpar·auo 1w la,: nr e ~as , ..·uinle redaccão, de accordo com o venc1do:
estavam d e a ccord o com a le i. Yi~J•) e ~tar' <' m " o Cont;l'esso LegistaliY o do Estad o de Minas
abertas como foram e nco ntmrtas na ur·n:t. e são Cernes decr·eta:
escr ipt~s c nr quarto d e papel. conr ~obrcsc r· ipt o no Art. 1.· Os ofticiaes e pt'a(:as da Força Pu-
verso· que so as mesas e leit omes co nrp et ia co- blica poderão set· rcrol'mado<>, ind ependente-
nhecei· do estado das re fer idas ccd nla,: , d e ixand o
de apural-as por estare m aberta s, com o se . v ê da~ mente de rcquel'imento, verificada s as cond i-
respectivas actas . Affirma qn e com s Jmilh ante ções exidas pela lei n. :;oo, el e 21 de setembro
procedim e nto aj unta a lte rou o r cs nltad o da eler- de 1909.
222
Art. 2. · Na fó rma do artigo ante1·ior, a re- rio Grande, por este abaixo até o r ibe irão de
.
fo rma poderá Rer· concedida lamb em aos of- S . Joào, por este até as antigas divisas de
fi ciaes e praça s n<t effeetividadc dos postbs em Carran cas com o districlo d e Santo Antonio da
Ponte Nova. seguindo por estas até o p aredio
que e:-. tiverem gradu ados. da Sena de Carranca,;, seguindo po r e te pa-
Art. 3. · A reforma ~rrú conced ida com toJ os re dão á di !eita c Sena até o ri o Capivary pou-
ns v~ncime n tos, pn· ~cind in do - :sr da crnum- co a c inra ela ·l~ stac;ão de Paulo Freitas, segttindo
slancia dr, tempo, uo posLo immediatamente pe lo rio Cap ivary ate o J·ibe irão do Jaguary cpw
superior', ao Ofiit'ia l on pr·aça tifll C 'e innutili- acompan ha1·ú e nr su bida até a nasc ente, e de·ta
za r no serviço pnb lico por um acto de bravu r·a em lin h a r·ecta á seiTa do Mindur im, e pelo
"u de abnegação.
Art. 4. · l<'rcam r·rvngados os artigo 4 . · c 6. ·
ai to d esta ai é o con·ego dos Cat:nei ros e pol'
este abaixo até sua co nfluen c ia com o ribe irfto das
Pi1angu e i1·as.
da citada lei n . 500 c demais disposições em At·t . 2. • O territorio do di stricto de Lum ina·
co nt rariO. ria~, do mes mo muni cipio d e Lavras, fi ca co nr-
Art. ti.· Esta IPi entrará em vigor na da ta pr ehcn did o dentro d as seguintes divisas: Da
el e sua publ icação . Serra elo :\lin rlu1·im ú nascente elo rib eir'ào do
J aguary e por este ate a conflucncia do co nego
(S. R . ) Sa la das co rnmi ssõfls, t~m l:lt·llo Ho- do Matto :-:> e m Pau , p o1· es le acima até a po nta
r izonte, 9 de ago~to dt' H11:.l-l\1otlestino Gou- da Serra da Forlal E'z a c s eg·uindo por esta até
çalvcs.- li'red elicu Scllllmann.- Ed gar·do da al can•·ar· a Sena d:t í•'o rt alt•t.a, d esta em li nha
Cunh a. rect.a ;·, Se1'1'a da l'ed ra U;·;tnca e por es ta a1tl
Ü MESMOSEN II OK j)Cd e r Ohlellr dispensa das sua exl!'••rnidadP, ,;,.,," ponto à conl1uc ocia do
Rib ei1·ito •la Y:u·g·o111 Grande co m o Pirapetinga,
fo rm al id ades rogimt'tltat ·,; para que o projccto e d r..<te :'t conl lt! CIJ ('in. com o rio Cer'vo , deste
fi gur·e na Ol'd c11r do da srgu intr. ultilllo pnnt.o s,•gt~inrln as divisas antigas do dis·
0 SR. AUGUSTO SPYER, por parte da I'Om mis- t"iCI0. t' n't1 1p1·PI, enrlenclo as fazendas do Cervo,
SàO de Redact·;lo, e~p r e senta as sr.r uin tes re- Blla Vi,;ta. l'on lc l•':tls:t c Otltl':ts dentro da linha
tl acções finac;: " das refe1·it.la < Ji '' isa,; até á s e na do Mindur im .
Hl. :; ° Ficam eo;labe lec id as as divisas de
Redaçcão final r/o projeclo n. 6:!. Con. ·ett;úo de lhilip oc a c s. Domingo:' da Bocai-
na, na p:u·1e do t•·rT i1orio qu e foi dcsme rnbr'ado
(App 1o,·aç.iio de contas 1 d ,, mun1 cipio d e !ti o rt·eto par·a este mun icipio,
e rn ,·i:'l u<l e da lei o. 55G, d e 30 de agosto de 1911,
A co m m i ss~o rle RPd .. eç:i.o,a qu e fni pr·P:;e n- pe lo modo scgu i oi e :
te o proj cdo n . 62. - obr~ a apprttv .• <:;ào de con- ~ I0 As d1visao; el o Ji-;tricto de Conce ição çle
tas do exerc ício de t\1 1 1, ti de pa r·ec• ·r que se- lbi lip oca co 111 o rt e S. D<~miogos ela Bocaina co-
ja approvad a como lin:t l a me-ma· reJacção met; ru·&o na hn rra do Leandro, no Rio Rosa Go-
me,.; co m o Rio B ·umarln . se~n ind o pela divisa da
t om qu e lt·an,;itou c ru :3.a Jiscu"ào. Fa ·enda Canta Gallo até a Fa 1.en d a do Macaco,
Sala das eom mb,,ões, \1 de a~o ~ lo de :UH:!.- se~uiodo pot· est.a divi •ii ndo com os Claudianos
Au gus to S!!yer.-Emil io Ja raim.-l'eJ r·o La - ate a estrada velha, seguindo por e..:ta ate o
t orne. Cemite"io da Ran •· hari a e deste ao alto ela serra
na divi sa d os mesmos distrit.:to s.
Redacçào final do projecto n. 64 . § 2. ° Fica o 1e l'l'ito J•io do lado di r·eito per-
Jeocendo ao d istr iclo de Concei~ão da Ibitipoca
(Força Publ ica) e o do lado esque rd o ao distri cto d e S . Domingo
da Bocaina •
. .A eomm issiio de Redacç:<1o das Leis, a qne ~ 3.• Ficam pel'ten ccndo ao di sfTict o da cida-
io1 presente o prttj cto n. 6\., é de pareeP r d e as fazendas d cno n1inadas- Cachoei t·a e Passa
que se adop te cou10 fl na I a me!:.m;t red acçào . Tem po .
com que trausilou em o.• disctts,ão . AI't . 4.• O di~t ricto d e S . Sebastião da Ponte
Nova co nlintut faz en do parte do muni c ipio de
~a l a das co mmissões. 9 de agoslll de 1912 . Monte Carmello.
- Augu, Lo Spyer. - J<:milio Jar·Jim.-Pedro L;, - Pamgmph o uni co . O dis1ri cto de I r·aby, do
»orn e. mesmo mnni c ipi o. é o mesm o districto deno-
. O MF.SMO SENH OR prdr e ob tem dispensa d ~s rninaclo E..:pir·il o Santo do Ccmiterio , (Lei n .
Í<Wf!i altdades reg11nCt1la cs para ljlt Csrjam dis- 51:3 d e li d e ont nh ro de 19,)9. at't. 1. )
0
culi das na ac tu al ses-êlo as reoJac,·õt:s fin a,·s Art. 5.• Re,·ogam-se as di s po s i ~õcs em co n-
que ac~ b a de apr Pscntar. O sr Pre~ i den t.• · trari o.
dec lara que opporlu 1"' me11 le s11 IJmetter:í ;í di ~ Sala. !ia< comm i ~-;ôes . 9 de ago~t:o ds 19i2.-
ous,áo as relr:rid . s dhcus, t) e, . l~li as Th eoto nio . -l'e1·icles ele Me ndon<·a. -Cam-
pos d o Amat·ai . - - A Imprimir. '
U S K. EL I AS TH EOToNIO, po r· parte da com -
missão de Cama ,·as Mu1ti cipaes, apr·r,;enla o AI'HESI·;:'HA ( iO DE PHOJECTOS, HEQUEH iMEN TOS ,
seg u111te: INIHC A ÇÕF~S. I N'I'ERPELLAÇ.Õ ES r,; MO~.:ÍES
Parrc:er e redacção pa.m .'1. • rliscussrio .,obre o O s r·. \.'ici ra Marques (i .• secrela l'io) :
proj!'rlo n. 74 . - Sr . Pn·sidr nl t', VP. Il lro passar ás mãos de v.
ex<.:. . pa ra L•· r o desti no rcgim enra l, a in dica-
A co m m i ss~.o d e Camaras Y!uni c ipae,sa 1.1ue fo i t,:ãoque passo a lér ( L~ )
sujeito o p r o]ecto n , 14 , já app r·ovado em 2.' di s-
c ussão,-- é d e par ece r q ue seja o me smo wb- Dispo ndo, sr . Preside nte, a ind icação cuja
mettido á 3. ·discussão e app l'o vado co m a seguin- approvação vPn ho ped ir á Casa, >obre mate-
te r cd acçào, d e accGrd o co m o venci do . ri a uti l. conve11ienle, de in diseu tivcl e pa lpi-
O Co n gre~so d o Es1ado d e Minas Geraes d e- ta nte ac lu ali.r<~de, esto u certo qu e te rá ella
c r eta : a so l1ci latla <rppro\·at;:lo.
A-ri. l. • O d isf ri c to d e Carran cas do mun ici- ;\lt·m se pe nse q1re ten ho por fim patroc._
p io . de La nas terá as seguintes divisas : co me- na r· c de lerJ der· i nl!·res~cs qu.e não sejam os
çan d o na co nft ne ncia do co r r ego dos Carneit'os
c om o r iheir•ão da,; Pitangueir·as, seguindo por lll'op r·ios in teresse:; do commercio , das partes
el lc· at•'· o r io Ay u ruo ca . por esf" abaixo até o li ligan tes.
2 23
Effectivamenle , deanle da interpretação que Anim a -me a formular a presente indi cação,
os Lribun aes têm dado ullimamcnt ~ ao art. tiO . a ll"mb t·ança de que a dect·etação da lei sobre
letra D, da Constituição de 21• de Jicn·reii'o. lapumPs diVIS!Jrios, que tão sen sivc l lacuna
mu ito se têm difticultado as transa q:õPs com- ,.,,iu pi'f'Cnclie r na nossa orga ni7.~ çtio judiem-
meici ars, granrlcmrn le prrjw 1icada" trm ,ido ria, foi mutivacla por uma indica<:;'lo do sr. dr.
as partes li ligan les 1'.0111 a rlf'licit ·ncia, com a Ari l! ut' lkrna l'de~, que t;-tnlo hrtlho e rel.:vo
imp er'feif;ão do apparelho jud ic inrio fed eral no vem dn ndo á pasta ela fa ze nd a elo Estado
Estado, mantido quando outra era essa intP.J'- (npowdns f!P:I'aes ), quando deputado, no seio
preiaçào. desta Casa.
Assim é. sr. Presiden le, que os diYersos fei- ( Mu.ito b!'m; mu.it:o bf.m !_)
tos, os multiplos lili ~ i os travados entre rida -
dãos de E-.t;•dos clill cn·ntPs, cujo procPs~o I' /nd i caçi'ío n. 12
julgamento comprliam úsjustiças locacs r•1'a1u :)ex la IPg isla lura )
affecto~ it t·ompe te neia da justi ça estado<-tl. de
cliffcrentcs juizt·S, s:io todo~ clles hoje proc<·s- lnelicamns qur a !':amai·;~ d•)S 0 Pp ul ados ele
sados e julgaclus por um só juiz: - o jniz da Minas (;naf'~. por inlri'medio ela !\lesa, repre-
sec~;io f('(!eral, nesta Cap ital. ~l'lttn ao Crmf(I'esso Jêp deral ~oh r c a co nve-
Em lacs co11d i çõe~. :Mm de cliffiril, tOI'IlOII- niPrwia de se a tlrihtl iJ' ao~ Slipp l r ntf•~ dos sn b-
:;e a ju ~IH:a e-xccf'siramcnte l'ar:·, exc,~~,j,· a ~ lilu l os dos juize;; sPr·cionars compclcncia
mente moro,.: a c lnrdia, mórmr·nlr si uma da, p:rro prcp r:tJ' todo~ os fcilos civeis, profPrin-
partes li ll{~an l c" - o deredor-I'CSicl ir Pm po111o drt rl t·~parl r o~ inlr.rlorulrr rios s irnp lrs, P. itlre
afastac1o cl11 Capit:1 l. l ilig-att lr·~ l'f'Sidt•nil'S em E~Lotlr1s d1tl'r •rpntcs,
E' propo,ta, ex!'mpliliq nf'mos . um:t nc.,-;!o r 11jo IJI'(H'f'sso P jrilg-amento co mprti :r m <i~ j us-
por um Ctilllllll'rt·iank do Rio de .f anl'iro con- tit.:as lor :l<'" atr'· a nova inl r i'JH'e1.at,:l0 dada ao
tra um dt ·YrdO J' clr miei liad o em Rio 1':1 nlo. art. fiO , letra D. da CIJ n;;lilllit,:;io Fe rlet·~ J.
fa z-se mi~tr' r a ex pe :içiio de p1·eratorias para :)a la elas se ~sõ rs da t~am;tra dos J) epularlos,
a longínqua e remota eom~ r c :1 min r~ira p:1ra ()de ag-o sto dP 19J2. - Vieii'a ~ l arqurs.-O r ym
se f; t<.Pr a <'ita<:<lo in ir ial para o inicio da cau- pio Tei,t•i,·a - Periclrs ~l rnrlonça. - .-\u~u~lo
sa , para in c1u irir;ão de tc·stemunh"~ ' t'(J mt·ço Spyer. - M:rrtins cJ;~ Si iYa. - l~ el~~~do d;-t Cu -
de f'Xf'Ci tÇàn, etc., para o r.umprimE' nto in dis- nl ta. - Emilio .lardlfn .--.!o,é AtYes .
pensavel tlt• todas e~sas dili w·ncia,; lcgaes, dP- A' com missão ele Lrgislaçào e .f usti ça.
man da-sc prazo cJr, tempo, seguramente, ,;ri-
penar a uu1 anno. OI SC:USS-~0 DE Hlo:QUERLMENTOS
Ora , nessas condic·ões. melliOI' se ria, cert. - Parece?' n. 82
men te, suvprimir, "aeaha r com .:>emc! hun tr
justiça. E' lido posto em discuss:1o e sem debate
0 SR. ELIAS TUEOTON IO:- E sobre OS pro - app r'OYaclo o JJareeer n. 82, da rommi ~são ele
cessos divisor ios, qu ando ha condominos fora ÜIJI'as f'ublicas,r•·q ue ' endo o arch ivamen lo de
do Estodo? uma peti c;ão de Willi am J. Lak.e.-Archive-se.
O SR. VmmA MARQeEs: - A indicacão pro- Rl'dacçõ l's finaes dos p1·ojectos ns. 62 e 64
videncia e re~olve tam bem a hypoth ese.
P:1ra o caso urge, se impõe, com a forca da nr conformidade- com o re so lvido , são swb-
evid encia, nma refo rma qualqu er; e es;a J'e meltidas á discu :, são e opprova .i~s s~' m dt"ba-
form a, parece mP, somente poderá SPr illt/'ll- le as rl:'dacções li na es dos pro 1ec los 62 e 64-
du zida mo · ifh:ando -~ e a organiz:1ç.ão juclicia- o primrilo ·' pprova as contos do exercício de
ria, de sde que a juri-.:prudencia ora lirmada f'.JH ; o sr ·gundo é o de Força Publica .- Re-
sobr'e o i trtc rpretação do art. 60, letra D. da mcll:lm-s e ao Senado.
Con ,tituiç;\(1 Federal, tem assento , tem funda
men tn rm tt ·xto constitu cio nal, insuscep livel Voüu;ões
de moditienr;ão por· lt'i ordinaria. São submettidos a votos e approvados :
O sn. ELIAS THEOTON!O:- A me dida é muito Em 2. • discussão, O'ptojeclo JL 42, de i!IH ,
nec es~aria . co net ·d••nrlo Huxilio pr·cuniario e outros favo-
O SH. Y1ETHA ~I AHQeEs: - O desejaYel. o re;; ás r~ tttpr e:; as ferro li ;; ri as que funclai'Pill
ideol se1 ia· uma morliliear;Jo na oq.( ;' IIÍZ :~ ('<ÍO nucleos co loniaes á margem de suas !ilth as.
judiciaria no senl irlo de ser•·m augmr. ntarl a-"a~ A rP~olu('ã(l n . L do :'enad o. sobre o recur-
secçõr~ nos Estad o~, ou <~ug m P nl a n rlo o nrt- ~n iltlt·rpo,;.Ío pelo r.lf'itor Domingos Nepomu -
mero de j ' izes ~ ubsli l uto" pt'las oittt • r ente~ Cf'IIO t.:.·rnai'tiino rl e B<i iTO", rr lalivam Pnle ás
com<IJ'eas, com competcnr:ia p<tr:l jull-(<J r c•·r- ele i çõ,~s pror:t>d id as t·m Villa Bra silia.-0 pri-
tas caus11~. pa1·a prepa i'al' todos o feit os cuja mriro, r-ujas emf'nrlns lambe m ~ão :1ppi'ova-
decis:1o defi nitiva compt·tissc ao juiz se('cion:.li , da:-:, voiJ.;-t a comm issão de Obras Publi cas. A
na Capita l. in dicaç<io 11. 1, do Senaoo. vae ser publicada
Deanle, porém, da co nstalaç,i o do dl'ficit qr1c com l'cso!u t_;ão elo Congr esso .
dizem amr·ac;:.ar-no"- apavorante, eu lembra r ia, :! . " PAP.TE DA ORDE:\f DO DI.A
como leml)l'ei n;-t in rl ic;-tç:io, um a medida qu e
nertl1 um " clr~pesa 3C<t l'!'elará e que é altribuir 3. • DISCUSS .~O DO PHOJE CTO N. 61
aos snpp lentcs do s sub~ ti tuto~ elos j uizes sec-
ciona es, no s clitfei'Pntes municíp ios e com:t r- Di spensada 1 le itrt r·a, a J'cqu crim ento do sr.
C~i' , compe lr ncia par<-t o J.lrepar·o rle todos os Caste ll o 13I'an r·o, entra em 3. • discussão o pi'O-
feitos ciHis que devam se r rlecididos pelo juiz jccto n. 61 , disp ondo sohre o provimento d os
secci(lnal. 1:abendo 3 0S allud.itios supplentes 'logarrs de j 11 izrs de di r'Pito de L • c de 2.• e n-
proferir de spacho interloc utori o simpl es. tra neia~-
224
O sR. OLYMPIO TEIX EIRA , em nome da com- divisas de Mari ano Pr·ocopio e Bem fi ca . - .....
missão de Ju stiça, mand a á mesa o seg uin te co mmissão de l.amaras .
Reque1·i1nento 2. • discll ssào do projl'çto 11 . 55 - de 1911.
Em nome da co mmi s~ão de Co nstit uição, Co m dispe nsa de leilm·a, J'cqu el'ida pelo sr.
Lcgisl:-tç;ão e Justi ça, req uei ro s ~ja des tac:ado
dos pr·ojcc lo n. 111 o art. 3. o ahm de consti- lgnac io .Mu rta, entra em ~.· oiscussão, 'l!le
tuir projcclo a par'lc. se faz em glo bo, com o rrquer o sr . Franc~s
eo Vall.tda res, o pr'ojec to .1 1. 5:), de 19H, dis-
Sah das Sr-s~ões, !J de agos to de i 912.- pondo sobre o regim en lega I da;; estradas de
0i ympio Teixei ra. feno, no Es tado de Min as .
Sem deba te (~ approvado o r equ erimento.
O sr. l g nacio Mtll'la : -Sr. Pl'csidentc,
P1·o)Bcto n. i8 pela eomri1i ssão de Obras Publi cas e Via~ão,
Resu ltant e do :nt. 3. · do· de n . 61, desta- declaro qne ella entend e se r ele vantagem a
cado em 2. a diS<' USSil O. approvac,:ão do proj ed o em debate, qu e traia
O Co ngresso Legislativo do Es tado de Minas de m:.teria impor·tanti ssim a, porqu anto, re-
Ceraes orc r·cta : gulariza a co ncessão dr. cstr::rdas de ferro no
Ar t. 1. o l<'ica revegado o di sposto no :• ri. 2: Estado, pond o a noss:1 l rg i s l :-~c;ão de accor·do
da l c~ i n. t~:-n, d(· -10 de se tembr·o de .I !108, qu e com a federa l.
E', além disso, um nrojedo que cogita dos
Lor·nott exte nsiva <lOS c:o nt.: un hados, ea ~ a dos intetesscs gerac's do Es lado, merecen do, por-
c:om duas irmãs, as in l:o mp:1libili da rl es es ta- tan to, ser aco lhido l:O IIl c:a riniJ o por parte dos
br lc•cidas no a!'! . 1 g :~, da lei n. :n:;, de i 9 el e l' cp r e~r n ta n tes do povo min cir·o, visto como
setembro de i90:l . o Congr'esso com prehcn rl c qu e do desenvolvi-
A l'l. 2." Revogam-se disposic::.ees em co n- men to das nossas ü ts fer rras depend em Q
tral'i o. f)rogrcsso e o engrandecim ento drs t ~ gloriosa
S: ll a das Sessões, !J de agosto de 1 9 1 2 . - ~ e l · ter r~a de Min as Geraes.
~o n de :-ielln :1. (Muita bem! )
Fi ca sob r·e a mesa par·a a ordem dos tra- Nin guem mais pedin do a palavra, encerra-
ha ii!Os.
Conti nu ado a disc uss;lo do projcc to n. Gl é -se A·
a disc ussão, se nd o app rovado o proJedo . .
com missão de Obt·as Pu blicas.
o mesmo ap ,r·ovado nos de mais artigos e r·e-
mcllido á c·ornmissão de Reclacção. 1 . a diSW8Sà tl do jJI'O)I'C / 0 /l . 65 .
.'J.'discussàodo p r oj erlun . 73.
Dispe nsa da a leitu ra a req uerim en to do sr.
Lido e posto em 3." di cussão é sem debate F. Vall adares, entra em 1.• discussão, que
approvado c vac á commissão de R e cl acçã~, o sem debate se ence n a, seu do approvado e
projet:to n. 73 auclol'izando o gove rno a man- remettido {L commissão de Orcame nlo, o pr·o-
dar admittir o registro na Dircc toria de Hy- jec to n. 6!:i, mo d ili. ca~d o a taxá do im pos to de
giene elo Eslado os diplomas de pharmaceuti- tr·ansmissáo de pr·opnedadr «tntei'-VIVOS»;
cos c cimrgtões denti stas conferid os pela es- Nada mais itavendo a trata r·, o sr. Presid en-
cola de Phar·macia c @dontol ogia de Silvestre te desigHa para amanhã a segu inte
Fert·az. - A' commissão de Redacção.
Em vi rtude do pa recer da commissão de ORDEM DO DIA
Instrucção Publica, approvado pela Carnara , é
destacada a emenda n . f , para co nstituir pro- PRIM E IRA PART E
jec to a pa rte, o qu al toma o n. 79.
Até uma Jrora da tarde :
Projf'clo n. 79, res ultante da rmenda n. 1, Leitura e ap prova çãG da ac ta .
ojfP.r f'cict a ao de n . 73 . Expediente .
O l; o n g r'e~so Legi slativ0 do Estallo de Mina s Atc': duas horas da tard e :
Gcra es decreta : Apresentação de pa r e~e re s das corn!Dissõe5.
Art. 1. • Fica o governo aur. torizadG> a •an- Aprrse ntação de pro.J ec tos, requerimentos,
dar admittir a ·registro na Direc toria de lly- indil:ações. inte rp e ll ar;õe~ ou n..oções . . _
giene do Es ladu os diplom as de cirur·giõcs Disc ussão de requerrm ento s, md1caçoes,
int e rp e ll açõ~s ou moções_. .
denti stas l:Onferidos ptl lo i ~s titul o pr·ofi ssio- Appr·ovaçao de r r dacçocs hnaes.
nal « D o min~os Freir•e, , ann cxo a escol a de
Phann:wi:-~ de f !ur·o Prelo.
Arl . 2. HnYoga m-sc as di sposições em eon-
0 SEGUN n .~ P AHT E
lrario.
Até 4- horas ·da tarde :
Sala das sessões, aos 9 de agosto de 1912. Disc ussão uni ca do parec6r rr. Si , da com-
- M or·~ ir·a da Hocha.-Campos do Ama ral. -
Eii:ls Tli eutoni o- Modestino Gon ça lves. - José missão de Petições, soliciwndo imformações
Custocl io . . Pedro Luiz . - Se nn a Figueiredo. - do gove rno sobre um r·equerim ento de Fran-
Tavarcs de .M ell o. cisco de Assis So~1 r es de Maga lhães.
- Fica so br·e a mesa para ordem dos traba- Discuss<1o uniea das Pmendas do Se nad o, aa
lhos . prj eocto n . 3, da Cantara , el e 19H , creand96S
Jogares de avaliadores j udiciaes .
1. a discnsoão do projecto n . i7. 3. discussão do )Woj ecto n. GO, regulando
&
[)ispcnsa da a leitura, a req uerim ento clo sr . a refo1·ma dos offi ciaes e praças da Brigada
Ol ympio Teixeira , entra em 1.• discussão, sen- Policial.
do sem debate approvado o projccl@n . Tí- Levanta-se a sessão.
225
All ega o recorr en te qu e é nuila a t'l eir:ão Vê, v. exc., SI'. Preside nte, que é o .caso de
dos jmr.es de paz do districlo, porqu e r eali- ~c applicar o art. 134 do -nos so Regimento; e
zou-se ás 9 horas da manhã, antes da hora cu, fundado nessa disposição, requeiro a v.
marcada em lei; ::orq ue a respectiva acta ni'io f•xc. se digne mrlndar figurar em ordem do
foi transcripta em livro de no t a~. não tendo cl!a o projeclo a qu e me refiro.
valor a. t r an~cripção feita por Thomaz M<Jr A blo so u levado, sr. Presidente, convenci-
Lins, JLom eado pelo juiz de direito, pois não t~ do, qu e es tou , de qu e é uma necessidade pal-
interin o, não foi nomeado pr~ra o acto, nem pitante de ordem publica a codificação das
consta que fo sse juram en tado. Os rcconidos nu,sas lr. io rPI'crentes ao proces8-o ·civil , neces-
foram intimados, ee rtiticando o escrivão qu e sid ade que lfldos quantos se dedicam aos. la-
o prazo u~ rminou sem qu e el les offerecesse m bores da nobre pr·ofissão judicial, todos quan-
suas razões. tos mil itam no fÕI'o reco nh ecem c proclamam,
A com missão ver ifi cando pela acta, a fl s. ·J J, julgando- a merecedora das atlenções doPo-
qu e a eleição fez-s e ás 9 horas da manhã, e der· Legislativ@ do Estado.
con sidr.rand0 que são nu lla-s <~s rl eições feitas i'\o mom ento, sr. Presid ente , mais do quP.
em horas differentes das determinada s na lri; nun ca, es ~a necessidade se r~z se ntit·, pre-
dec. n. 3.:331, de 2 de "u lu bro de 1911 , art. mente e in adiavel, podendo-se, em apoio d es~e
li2, n. 2. assento, invocar o raclo de ser nossa lei de
Consid erando não provada a iiH.: ompeleH- proct•sso civil o I'Cg ulam enlo co mmercial n.
cia do escriYão que fez a !J'an scripr:ilo da acla 737, modifi cado, co mo todos sabemos, con-
da mesma eleit;ão; stantemente, por leis que ah i es tão espar•as,
E' de parecer que se adoptt' a ,;eg uinte re- Ieis que, [JOJ' seu lu r no, são altm·adas quasi
so lução: qu e annualme nle, o que con<>Lilue um mal,
O Con gresso LegislatiYo do Estado de i\lin as que ped e \JI'Ompto rcmedio ; e, para esse mal,
Gerac ~, rrsolve dar provim ento ao I'Ct.:ur•;.;o s1·. Pre;-;it ente, que accaneta eno1·mes e se-
inter posto pelo eleilor Antoni o de Carva lho rias dit'li t.: ulda dcs ú mareha regu lar dos pro-
Pin to, da Rp UI'a çào da cl r ição <k juizes de paz cessos, o reOJedio efficaz é, n;lo ila duv idar, o
do di ~ tr· ict o de S. Sebasli:i o do Bar·n:ado, do que vi~a o proj ccto do mall ogrado ex- dep uta-
município do Rio Preto, para annullar a mes- do, João Barroso, auctorizando o Presidente
ma r lci çiio e mnn cl ar que os logni'CS seja m do Es ~ndo a mand ai' conso lidai' as disposições
pree nchido s por nova eleic_:.ão, no dia qu e for de l ~: i s ref'cren tes ao pr8ccsso civil.
de~ignado pela auc toridadr co m pelente . Assim, pois , SI'. P res idr.n te, cu es pero qu~
v. exc., defer indo o meu requ erimento, fará
Sala da s comnJissõcs,' de agos to de 1Ul2. figurai' em ord em do dia o pl'Ojecto n. 42, de
- Lev indo Lopes, presidente c r:elalor. -Sou- 1 \lú8 . (,)Juito bem! ) .
sa Vin nn a.- Raul :)oares.-Sen na Figu eiredo.
O S R. PRESIDENTE dedtra que será attendi-
0(/icios clo o nobre depu ta do.
Do l: juiz ele paz da Fortuna, município de APRE SE iiTA~: ,~O DE PAHECEHES ll .IS COi\IMISSÕES
Sele Lagoas , com munica ndo a in ~ talla ção ofli - 0 SR. i Gi\"ACLO MUHTA, por parte da eG mmiS·
oial desse districto.-lnleirada. são ~ e Obnts Puhlicas e Viar:ão, apresenta ps
Do secreta rio do uCiub Floriano Peixoto", St~gumles parece res :
convidando a c :amara para a ses~ão cívica a
realizar-se amanhã, a 1 hora da tarde, no Parear e r edacção para S.' discussão sobre o
Th ealro 1\lunit.:ipal, em glol'ificaçâo ao inolvi- p1·ojecto n. 4:2, de 1911
davel chefe repub licano, ge nera l Quintino Bo-
cayuva. (Sexta legislatura )
O f' H. PRESIDENTE nomeia os srs. Raul de A commt3são de Obras Publicas e Viação, a
Faria, Marlifls da Si lva e Ferreira de Carva- que fo i presente o proj ec lo n. 42, de 1911, e
lho. emendas approvadas em 2. • discussão, conce-
l'!Ppresen ta ção dendo auxilio pecuniario e outros favores ás
empresas ferro-viarias que fundarem nucléos
O sH . PEDRO LULz manda ú Mesa um a re pre - c0Ioniaes á margem de suas linhas, -é de pa-
sen tação da Camara Muni cipa l de Santo An- recer que seja submetlido á 3 . • discussão
tonio do Monte, apresentando as divisa::; entre com a seguinte redacção de accordo com o ven·
esse município c o de Dores do lndayà. -A' c ido em 2." discussão :
commissão de Camaras . O Congre~so Legislati vo tlo Estado de Minas
O s t•. F:nai.lio Jardim :- Sr. PrPsid cntt• , Geraes deercta :
em dias do mez de .i ulho de i \!08. to i aprrsf'n- Art. 1 . o A·s empresas ferro-viarias que ai.-
tado pelo enl;io deputaoo, o sr·. .l oào B<i l'l'Oso , qui1·irem terras no l~s tado, aproJlriadas, a juizo
de saudosissiHla memoria , um projet.:Lo, que tio g·overno, ú agl'icullui'a, ou á industria agro-
tomou o n. 42, aucto rizando o ;jovcrno a man- pecuaria, scrv itlas por viação-f'errea ou fluvial,
dar consolidar .toda s as n ossa~ leis rri'er·t•nle~ em i'aYoraYcl silua~<io para o transporte econo-"
ao pl·occ::;::;o Cl\ tl . _ . . . . 111 ieo elos l'''"dllclos que se propuzerem a nel-
.Pouc?s d~ a:,;dcr<oi~: ~uh m f'll td o a Jji'IITI Clra la.>. se esla J,elecet' tmdeos ?o louiaes, n.os. quaes
d1scus~ao, fot o reit'l'ldo prOJCcto <~JliJ!'fll ado. a arca de cada lote variara entre o mmtmo de
sendo remcllido á commi~s;lo dP L ,·~is l;;t;iiu . 2:j ltcetares, c o lllaximo Lle 30 lt edares bem
I
qut', j(tmai~ . cobre o I~lt' ~ IIH) ~~· !JI:Iliiiiiii'II>_U . I1 •·nnHJ as ~mpresas. ~u ,·ompanlnas que, para
da nd0 I:S:'O Ioga!' a q_1 1e a Cattlal'H. a.ll' llli.Jt', na J e~se d<·~tmo, aLlqtur1rem len·as no Estado, nas
se oiiet ' C<'t·~ :; c rn't'.JO de ,e lllarnlr~i.tr ~ul't'" • · o ndi ~tie.-; ac ima referidas, o g-overno auxiliará
o Pf'OJPI'lo, de manr1ra a s<' l' t• lit' :tJ!!'I'o \·adn eom LJU antJa ai{) l :O(XI~OUO, lote rural occu-
ou não. paclo.
227 r"S
. ,,
I
unieo.- Não poderão gosar desse Art. 7. 0 De cada um a das prestações subse~
as companhias, e mpre~as e particulares quentes a t. a parte do auxilio do governo, Pastt
do governo concessão gratuita na conformidade da lettra a do art. 2•. desta
p1.1ra colonização. le i será deduzida para o governo a porcenta~
o O auxiHo de que trata o artigo ante- gem que fôr necessa ria para in tegral i ndemn'i-
será pelo governo realizado em S pres- za, ão do a11xilio dado por e ll e, n os termos dp
art. 2 . • lettras a, b e c dentro do prazo <.~ UB:
primeina de uoogooo por casa de lypo e tado para ,acquisição da ,propriedade defimti1';Q
acceitos pelo governo e construída sob do lote pelo co l ~ n o .
"'"'auLal,a", d epois que o colono e sua fa- uO fi scal dará g uia á empresa para ·re06U1er
.do tomado pos .~e do r eRpec tivo lote, á C' llec loria a porcent<tgem de que trata .este
realizado a t .a pres ta çiio do preço pelo artigo, e, pat·a isto, e m cada trimestr.e·, •V.&-
· a titulo provisorio ou d efim tivo rificará o livl'O de contas corwentesdos eolon06,
n ...m~•.,rtad e . afim de saber a impor ta ncía p elos meslWJ6
segunda até 2ti08000 quand o o co lon o e paga.
coutarem ~ m ezes de estabelecimento Essa pGrcentagem deverá <Ser es~ riplurada
e m liv ro e~pecial, co m de signação dos colonos
terceir-a, nnalmente, qua ndo o colono e que para eJLa concorreJ'em ".
estabelecidos no lote, tiverem pago Art. 8. 0 Aos co lonos que unleciparem o pa~
1'88tac,ões corresponden tf's á metade do pre ço gamento das prestações a vencerem-se p.ara:
adquiriu a propriedade do lote. acq uisição da ]Jropríedade do lole por titu lo de-
3 o O preÇ(J da propriedade d efi nitiva fillltivo se rão pelo govemo abonados '10 °/" do
lote não poderá ser inft->rior ao do respedi· Yal or da a nt ecipaÇÜO , ueduzídaS as porcenla-
auxilio dad-0 pelo govprno nos termos d os gens que ao gov~rno devem ser pagas .nos t.e r-
. t. o e 2. o c o pra zo da ve nda que ~erá re :.. - mo do artigo a nterio!'.
por pre>lações .eguaes semestraes ou an- Art. !J.o 1\fediante accordo com o gO'v.eralQ ,
não poderá exceder de ti annos . fica es te auclorizauo a conceder a empre~as ou
4. o " Os titu lo~ Uf! propri edad e pro· paJ·ticulaJ es su hvençi'io ou premi os p.ecunia-
dos lotes, isentos d·1 impos to de trans- riOs, por grupo d e tiO famílias de ímrmgran~,
de propriedad e, senlo passados pe'la que as refer idas empresas ou os • parli cula re ~ in-
, e mpresa, e tc., com 0 visto do fis- troduz ire m no tenitori o do Estaao de Minas.
governo e os de proprieJ ade difiniliva, A rl. 10. Serão pt'eferidos pa1·a os auxilíos
por meio de escriptura public.• , ficando ambos de que tratam os a rts . 1. o e 2. o, os nucleos CJJ-
registrad os em livro espec ial e c;,d a regi stJ'O lonia es formados por· particular.e s, empres.as·e
rubri cado pelo fiscal n. eompanhias qu e facil it arem aos co lonos o .Im-
neficiamento dos produelos nos engenhos e.ID.ac-
Art. tl. • Será considerado nullo de pleno chinisrnns ap e el'eiçoados que possuíre m e mon-
direito e indepe ndente de interpllcação judi- tarem para esse fim.
cial, salvo accordo com o vendedor, o titulo Art. ·l-I. O govcmo tl o Estado solicitará dli.
11rvvísorío de propriedad e ao colono qu e deí- União o auxílio d e que trata o art . L8 do dec .
.nr de pagar até 30 dias d epois do ve ncim en to Federal n. 6Aa7, de 27 de mar·ço de Hl07, bem
arespectiva pr slação. O colono nfw lerá, n es te como lodos os ou tros aue torizatlos p<.~ra os llll-
easo, direito a i Jemnízação alguma pelas cleos coloníaes qu e fo re m estabel ecíúos no .Es-
bemfeítorias ou melhoramentos que tiver in- tado na execução Jesla lei .
.lroduzido no lote, mas apen as a r es tituição com Art. ·12 . O governo expedirá os J' egulamen-
o desconto de W o I o das prestaçõeti pagas do los que for em ne cess,:rios á execução des ta lei,
preço da compra. Efl'e c tuado este paga mento, d e moJ~ a. assegurar a JWrmanen cia do, colono
.aerá e ll e despedido d o lote e o governo pres- e a resltllll ão dos aux1hos pr·estados e tica au-
tará o auxilio da força publica, caso não quei- <~ toriz ado a faz e r a~ oprrações de credito que
ra retirar-se dentro do prazo que lh e fór fi- forem precisas.
xado . Art. t 3. Revogam-se as dtsposições em con-
Será, po!'ém, licito ao colono transferir livre- tra !'i o .
mente o s e u lo te a outrem que paga ndo a pre- Sa la das Commissões, W de agosto de -1912."'-
lllação vencida, assumi!' a responsabilidade do Iguac io l\lurla. - Joàü Porphí!'io.
contracLo eslipul..d o no li tu lo. A transferencia
rar-sr -ú , nes te t·aso, como em todas as outras Par1wer pam 3.• discnss cio sobre o JJI'Ojact o n.
por simples anno ta çfto,- que serú rubt'Jcada 3.5, rk 191-f
peJo fiscal do gove rno, no titulo, pelo funccío -
nanio no logar incumbido da expe dição do ti- (::;P:-..Ia leg islalu t a)
tulo e constat'á do resp ectivo t'egisL·o . ,\ co mmiss;io de Obras Publicas e Víaçit o, a
Art. (j . o O paga m ent o el o valor d o lote aJ- qu e foi p!'esent e o pr'o.irtto n. titi, d e 1!111 , já
qui rido po1' titul o d efinitiY o >'li provisorio se1·ú apprnvado em :1. a discussão, é d e pal'ecer que
realizad o totalm en te ou pa r ,·elladamen tc pot· seja o mc~mo sn hmetlirlo ú !i .a e approvarlo C(lm
prestações pc t' ant e o fi sca l encHr rPgado no lo- a m es ma n~ d acç üo.
gar da expcd içfto d os ti lul os e por c lle a,·erba- Sa la das Commisstic~. I O de agosto d e 1tl1':t.
do no titul o c r<'gistrado no n·spel'livo liv ro. -- lgnacio ~lu r ta. - . l o <io i'OT'pltiri o.
Efl'ec tuarl o o pagamrntn Ja nllima prrstaçií o a
Uo•da t•\:.ii o a <!Ul' "'' r•.-l'o •t' tl o JHlJ'Ctl(' t ' sup,;a
companhia ou emp resa l'Xpcdirú a comp e tente
e cr1ptura logo que voril1qtw ler sido o lolf! O Congrt>ssn Legislati vo do Est ado de ~Iíuas
pago !)elo colono, fa ze nd o remlher c an;l!ivar Gt>ra•· ~ decre ta :
o lilu o pro viso r ío <! aver!Jar o fat:Lo no t•egistro A ~ t. 1.° Fica o Pr·lsiúen Le auctori zad o a
do titul o proviHoi·io J'ecoll!ido. conl r·adaJ' a c" nslt·uc>Jto eu arrPm.l amP ntll das
A. C -2~1 eslr<.~das de ferro tlo Es tado pelo sys ternR da
228
congeneres institutos pa rtieula res rle h uman i- Que a exper ie ncia aconselh a a ser·c m a r! opta-
dades, o r esguarde da escassa m a tr ic ula d e das , presentemr nl", outras medida!'< a lwm ~-Çe
alumnos, qtre, actu alme nte, nelle cursa m estu - ral do ens ino e nada obsta que sejam tomat las,
dos seriados, de acco rdo com o progra mma conjunctamente, no m esmo p ."oj ecto d e remo-
gymnasia l de línguas e ~ c i e ncia s ; de lação do \.ymnasio Mineu'o :
que, com o proximo d esappar ecim cnto do ln- E' a commissão de lnstrucção Pnbli ea de pa-
ternatC\ do Gymnasio Mineiro, com séde na c i- re cer que se adopte o seguinte projecto de lei :
dade de Barbacena , onde o governo Fede ra l Pa•ojecto n . 80
vae estabelecer um Collegio Militar , ap r ovei-
tando-se do edifi cio, m a terial de ensino e cor po (SEXTA LEGISLATURA )
docente do antigo Intern ato, se im põe ao gover-
no deste Estado redob rar o seu inter'esse pela O Congr'esso LegislaLivo do Es tado d e i\l inas
conservação do Ex te rnato- relíquia pr·ecinsa do Geraes decreta :
legendari o Lyceu Mineiro de Ouro Pre to, es ta- Art. 1. o Fie a a uc torizado o Executivo a re-
bel ecido pela e x-p r·ovmcia desde 18til• (ar to de formar o Extern a to do Gyrnnasio Mineiro, n es-
3 de janeiro) e onde estudara m JWepa.rato ri os ta Capital , pode ntlo adapta l·o a um c urso nor-
as mais brilha ntes gerações in tell cctuaes de mal para o sexo m asc ulino, co m i.tstitnto; a o-
Minas e do paiz inteiro; nexos de ensino secundario e profissiona l, sem
- que para co nc iliar esse justo inter esse ofti- prejuizo dos dire itos adq uiridos pe lo at:tua l cor-
cial por um tradi ciona l e bem CO !ICt·itnado es- po do cente . qu e serú apr·oveitado na rc or~ ani
tabefecim en to de educação e ensino, qu a l o Ex- zação do Externato, n ii fó t·ma do r egulamento
ternato do Gymnasio, com a imperi osa neces- qu e o govet·no e xpedit·.
sidade t[(" tornai-o mais util e proveitoso a ot)ra Art. '2 .° Fica cgualmente auc tor'izmlo o Ex e-
ed11cativa, e m Mina-;, justificando-se o Estado cuti vo :
do onus da sua ma nutenção d eante do novo 1. • a I'eorg, ni za r os ~ c r v i ç o .~ I'e lalivos ao en-
rumo dac.l • ao e nsino secundar ia, no Bras il , p P. la sino, em ge r·a l, podend o pa m esse fi ru , <e r crea-
reform a fliv adav ia, é el e intuiti va evidencia cla , na Sec re tar ia do l n l r~ :·i or , a Di:eeto r ia Ge -
não co n vir mallter' e xc lusivam ente n o Ex ter- ra l da ln strucção, com as se•·ções e pess a i que
nato, ape nas um programm a d e prepa ·atot' ios, fo rem conveni ent es , na r P-g u tarne maçiin dada
embora co m a ri go r·osa seri ação das discipl inas pelo go vern o a r eferida DireC t(lri a ;
alli ensiuadas, em nm curso puram en te gy- 2. o a mandar cousolid ar ou euJi fic;n• todas
mnasial ; as leis c r egulam entos do ensino publ icn .
Art 3. o !{e vogam-se as dispos i, ões em con-
_:_qu e, po r outro lado, si é um cw znn paci fi co trario.
da dPmocracia q tte ao Estado m oderno rle ve r·ia Sala das sessões, 10 de agos to ele 1912. -Nel-
tão sómente incum b ir a difl'usão em la rga es- so n de Senna , p_r es ide ule e r·elalor. - F<.- rreira
cala da ins trncção p ri ma t'ia , deixan do á in icta- de Car va lh o.- Xav ier flolim.
tiva parti cular o e nsino sec unda r ia e su pe r io r,
não m e nos procede nt e é o opin ar d os qu e su s- V OT O E ~I SE P ARAD O DO D E I' UTAD O RA Ul. l l E FARIA,
tenta m qu e, em p aiz e ~ novos e de in fe ri or cu l- ~l E M BRO llA C O\I~II SS ,\o DE INSTR UCÇ. \0 I' IJ I3 LI CA
tm·a, não póde o Estado se de .~int e r essa r ela ta-
refa dH ed uca r e ins tr uir, directa m en te, o povo, De accordo com as conr:lnsõP.s d '' p a r·ecct' na
mesmo e m in ; titu tos de g r·iw supe ri or' ao pri- part e em que se referem á adaptaçiw do curso
mado ; normal ao Ext e rnato elo Gym11asio MinP.ir·o e
Que com evident e va n tage m par a . o Es ta-
as m edidas consig nadas no art. 2. • do proj ec to
apres<nt ado, não subscrevo a lg uns dos cunsüle-
do, póc.le o Extemalo do Gyrnnasio sofft'er um a 1'anda q ue o fundam entam .
co nveuien te re modelaç<io, d e ma neira a se ada- Jnlgo que a ,. , , : as~e z J a m a tr icula n o Gy-
ptar esse notavel esla ilelr.c im ento em um «In- mnas io n ão é r·azão qu e, diredam ente , jus ti-
stituto :\'OT' rna l Masculino,, em cujos cursos se fique a sua r emoc.l. laçt10 .
preparem m oços professores qu er pa ra regp n- A con cU:Ten l'o ia do Es tado a ini ciativa p ri-
cia de cade iras das futu ras Escolas No rm aes vada , no mi .. istrar a i11s tru cção sccund<t r·ia,
regionacs, q ne r pa ra o mag iste t•io pt' im ar io, n as deve antes tender p ar a o desapparecim cnl o elo
diff'er entes ca tcg<lri as das e~co l a s publi cas que r es urgir' com a reforma do es tah P- Iccimen-
existent es n o Estado, em muitas das qu aes, si- to e a cr eação de cursos novos. A acçiio do
tas em dete rm in adas loca lidades do remoto Estado , em mat ~e ri a de ensino d eve se limitar,
intei'Íor, o goYerno lucta co m séri as e irrem o- e x ~.: ep ç ;io f~e ita da parte qu e cons titu e a fúrrna
viveis difticul da de:; p a ~ ·a provei-as com profes- mais intelligente e mais huma n itari a de as-
soras n orma li stas, patenteando-se assim a fa lta sistencia publi ca - a i nstm cção primaria- a
de professores diplomados do sexo m asc ulin o ; supprir as lac unas da ini ciativa priYalla , au-
Que essa opportuna r emodelação do Externa- xilian tlo-a e dando-lh e impul so. Ir al ém disso
to póde desde j á ser feita, sem prejuízo dos di- é fu g ir á sua missão.
r ei tos adq uiridos p elos actuaes docentes do Ex- Ora, em nosso . Estado o ensino secundar ia
ternato e sem impedimento d e haver, nesse es- vae, cada dia mais, se aperfeiçoando e tomando
tabelecimento, outros cursos annexos, que novo incremento. ·
ll.ma bem estudada r eforma ache conveniente Na Capita l existem m ais de tres collegios
manter ou cr ear, imprimindo-se a taes cursos, para o sexo masculino, devido exelusivam enle
quanto possíve l, o ca rac ter mais prati co ou te- a iniciativa privada e que vivem e prosperam
c hn.ic~o , <le modo a que n elles se preparem vo- independentes de qua lque r auxi lio do gove rno.
cações a rlisti cas e profissionaes, com o indis- A diminui~. ão da m atri cu la no Gymnasio é
pensavel cultivo da intelligen cia pela acquisi - attestado doquente de que esses institutos de
ção do conhecimento das huma ni.dades, em ge- 1 ensino torna m dispen savel a manuten ção do
rai; estabe lecimento offi cial, hoje privado, como os
232
demais conge n eres, da faculdad e de con fel'ir aos A r mcnda do Srnado , em co ntradição c:om o
seus a lumnos um titulo de lialJilita<;ão ú m a- ar·t. 6.·, m~nl i dn no peojPclo, pai'ece m;t,·nder
tt·icttl<l nos cursos sup eriores. a lodo~ os in,·cnl arios :1s ~i spo , ieões elo art.
A r efórma Rivadavia, d e ixa ndo pl e na libc t'- t .· qur~ cll;r pretünde Sllh sl llu ir-, tieando,
Liade ao <·nsino tirou ao Gy mn:tsio :\l in e iro a dr:" l'ai'lP;. o cli rf'ito q11C .1~ p:1r·tr ' g <~s:tm, dc~de
uni ca jus ti fk ativa que lh e t:cs ta va da n. ·c·css i- l··mpos Im rn t!lllonar.,;. dt• escolli OJC tn um dos
dadc de sua manutenç:ío, co m o um in s litul::. lou vado".
p e lo 4 ual se mode lassem os si mi lai'CS . 01·a. s1·.. Prcs id ,' nle. nes ta:; t;o ndi ções, eu
.\ ssi m se ndo, a adapta ç;1o d " c urso nOI'mal tnnlro dnvrrl: ts c r·<·<:eio mc ~ m o riP I'Ota r· por
a o Ex ler uato , ao m esmo tempo qtt.; satisfaz a PS ·a di,;po,; içiln, por l' lllencl er q11 <: Pkt impot·-
uma n e~,;e ss idade p a lpiL;:m te, ~,;o mpl e tando o l•l em aggra,·;H,;üo de n nus ás partes, já tão so-
plano cl.e orga niza ção d o e n sino nOI'ma l n a ilrrc ·. r · I·e~ ada s com ;r;; taxas dt• custas judicia-
Capital do Estado, vem dat• a esse es tabe lecimen- na~. ApowJo ,;
to um fim pratico. E' nwu p('.ns: mcnlo qne Llcv r: mns, lanto
A c1·eação, porém , uc cursos Lechni cos, a lém quanto no~ fM J'OSSIV CI, f:td lilar as pa te~ na
de acai' J'e tar não pe:rue no aug mento de des- ·1desa de se 11S dir·Pilos p e 1·<~nll· ,, j11S I•c:a qu e,
pesa, vi r·ia de)',a lentar o esfol'f;o dos parti culares me pa rece, dt:\·e se r· prom pla e lJiir .• t:1, pois
que, nrn diversos pontos do Estado, tê m aberto <! IIC. dr Ollli'O llh •du t•!Ja Se lül' ll al'i:l cl if'll cll C
esses <: III'S<ls , inutiliza ndo a inic.ialiva d P muit os mes mo od io, a Jliii'a u povo. ,upoiotlus )
que c ogit a m da sua fnnda<:<i o. Aguardo. poi,, se. l 'rl' ~ idrnl.c, a npini:io da
Salu das Sessões, lO de agos to de I0 I~ - - nobr·c c ll lustrada eom mi ssiio J e Consli tnição
Haul de Faria. - A impnmi1·: Legislação c .J ,Js h ::a ali m de qu e, <'Om pcr-
lt' ilo ,·onh ccimellto , possa da r o 111 1'11 \'nlo so-
flt'r/a a ào fiual do p1·ojecto n. 7:1 hec a emenda n. l que o Senado ~ lin e ii'O
apr·csrnlou a:r projl'dll n. 3, desta Gas •, de
Pa ~sando- s e á app1·ova<.::1o dr reda,·çõc ~ li - 1\JJ 1 c qne cr-ea, no Est< t<lo, os log<t i'L'S de
naes, é appruvada sem debate a red: wc;io ti- a \'a i iaclorrs .i uclieia es . .lfnit o IN~m ! )
na! do pmj ec l.o n. 13 - r' Pgi~! 1·o de dip l oma~
t ; o n fHI'iJ o ~ pel a Escola d1; PII:trmacia <: Odr>n - O sr. Odilon ele- .\nch·rule: - ~r. Pr·csi-
lolu ;.: ia dt· Sylve::,lec FeiTaz.-.\ o ~enado. derll c, acudindo "o :tppe ll o rio m•·u :whi't \ co l-
lcga, r11jo nom e declin o com a n ,,, · es~ ;ll'ia per-
2." P.\RTE DA URDEi\1 DO DIA mis,;:io, o SI' . .lgn .cio .\l url.a, venh o m••slrar· a
s. ex c. q 11 e a emenda 11. l , do ~ '' nad é.• . n:1o
Pa.reCt' l' n. 8 ·1 alle l'o u :1 disposição do proj cclo a tJII C' s. exc .
E' lid o c, sem di,;c us,üo. :lPJH'ovado o pai·cc<•J' se refere
n. 81 , da com mi ssão de Peli ~õ e ~, so licitand o u su. MonE STrNo CO:iÇ.ILYEs: - Apoiado.
infnrma ç:ões do go Ycrno ~o b re um rcqut>ri - O ~ n. ÜDILON DE Ai'iDHADE: -Collln Y. exc.
mcnto cic F r·ancis ~; o de As~is Soares de l\Ia- , ahe, SI'. Presid ente, cu me bati nr sl;\ Casa,
ga lhãc s. o anno pas,ad o, quando foi apr·rsc. nlaclo o
projcc lo n. 3, co ntra a creaç:lo do s c:~rgos de
Emendas do Senado ao projecto n . .'J , da Ca- avaliadores jucliciae~, pois, entendia que a
mara, de 19U medida não oflen•cia as Yanlagen s qu e della
E' ann unciada a discuss<'io das eme nda s do e~ prrava o seu illust r·c auclor.
Se r1 aclo <•O projecton . 3, da Camara , de 191 !. Tendo sido, pMl'm, offerecido ao ptimilivo
CI'eanrlo os Jogares de ava liadores j udicia cs.
O sa•, Jg·uacio lllut•ta: - Sr·. Presidente , l wojeclo um suhstilutiYo, visivPim r nLe me-
ho i', e~co imacl o dos principa es del'cilos apon·
tados naqne ll es, a comm issão de J u-li ça deu-
pa r·a da" o me u \'Olo com perfeito con hecimen-
lo peL<s cm.·nd as do Senado, ao proj ccto n. lhe o seu as~enlimcnto. lendo eu, Prtll'e tanto,
3, de 1911, ora em disc ussão, cu desajava assi gnado com rest1·icções o parecer· q1t e opi-
ouvir a <•piui<lo da illustrada commissão de nava pela sua approvaç:lo, port.Jue não me
Lcgb lação c Ju stiça, a resp eito da inn ovaçã_o conve ncia da utilidade da CI'eaçdo dos ca rgos
feita , no pr(ljec to, pelo Senado. de avaliadores judiciaes .
M"nda aqu ella Casa do Congress-o, sub sti - i'rla s, sr. Presid ente, n substitutivo foi ap-
tu i!' o a r·t. 1. · que, como os mens co ll egas peovodo pela Ca mar;r c pe lo Senado , fazendo-
sa bem, eslii :~s~im red igido: (lt! ) lhe es ta ultim a Casa do Congresso ligeiJ·as mo-
uArt. 1. · Haverá em cada ter·mo do Es- difica ções, no meu cn lenclr.r para mr llr ot' . Ap-
tado dois avaliadores, aos quaes in cumbe a PI'Ova do o pr·ojcclo, não ,; mais opportuna a
avnlia ç:io dos bens que fo1·em penhoJ•ados nas discussão de suas disposições , devendo a mes-
execuçõrs de se ntenças, nos executivos ti s- ma I'Cs lrin gir-se á~ emendas enviadas pelo
cacs e hypotheca rios e nas acções execu li - ·Senado.
vas. A emenda n. 1, que ,; ub stilu e o art. 1. ·
~ 1. · 1\us Lermos onde não houver aval iado- do projeeto, diz assim lt 1' :
res do juizo, as ava liaeões scr:'io feitas po r· «Ao att . 1. · Substitua-se pelo segu inte :
louv ados nomeados a ·aprazim ento das pal'-
lcs, de accordo com a lei vige nte. Haverá em cada lei'mo do Estado dois ava-
§ 2.· Em ca da inventario o juiz designará li ador-es para ava liaçfio de bens nas cxec tt-
qua l o ava liador que deverá se r·vir de louvado, ções e inv entados".
de modo a distr·ibuir eq uitativam ente o servi- Essa emenda, s r·. Presidente, não lemo al-
ço entre os dois avaliadores do juizo.,, cance qu e nell a parece lei' enxergado o nobt·e
A emenda n. l manda subslitmr es te a1·tigo deputado que acaba el e se ntm·-se . Ell :~. não
pelo S t~ g uint e : - Haverú em cada termo doEs- dete rmin a que os dois ava li adores fun ccionem
tado dois ava liadores para avalia<::'io de bens em todo s os inventados, e para se vcrifiear
nas execuções c inventar·ios. slo, basta altend ci·-se pa1·a o qu e dispõe o art.
233
&.• do projecto, que nenhuma modificar;ão sof- 36.• SESSÃO ORDlNARlA, AOS 12 DE AGOSTO
freu, e qu e diz (le ). . . DE i912
Art. o.· O outro louvado nos wventarws se-
ri de livre escolh a dos interessados, com ex- PRESIDEN CIA DO SR. EDUARDO DO AMARAL
clusão de quaesq uer represe ntantes do fi sço. SlJM:\L\. RliJ:-Acta. - Exp edi ente. - Aprese n -
Assim se ndo, fi carão fun ccwnando nos 111- tação de pareccl'cs . - Apr ese ntação de proj c-
\'entarios, t ~ l como es tava disposto no proje- clo. - Redacç<lo final do pr·ojecto n. 66. - 3 . ·
cto, doi s al'al iadores: um de livre escolha _dos di scussão do projec to n . 74. - Par·ecer· n . 83. -
intercs~ados, approvado por ell es cxclu stva- 2. · di, cussão do proJ ccto n , 42, de 1008 ordem
mentt· sem in tet·vencão do r eprrse ntanle da do di a .
fazen da publica, e ou tro des ign tdo pelo juiz
dentre o;; dob nomeados pelo gove r·no. . Ao meio dia ,fcilél a chamnda , aclwm-se pre-
0 SR. Jo~E' ALVES: ---Se r·Yit•á de Ufll dos dOI S sen tes os sts . Eduatdo do AmaJ·al, VieiJ·a
pllr nom c.:r:ão do juiz do inv c nt ~ r ·io. Mat·qu es, José Alve s, C::tmpos do Am ar·al, Al -
O SH. ÓniLO\ DE A\DHAD.E : - Perfeita- ves el e Lemo s, Per·icles, Elia,; Th er•loni o, Mo-
lllCIIte. des tin o Gon, ·<~l ves, Raul ~0<1res, Cnstell o Br aA-
O sn Tr. \.4..c:ro MCRTA:- .E' o 411 C eu deseja- co, Ed gardo" cl .1 Cunha , ~ c l son de Se nna,
va r, u" li casse· bem esclarecido. ~chum <t nn , Em íl io Jar·dim , João Antonio , !<'ir ·
O sn. Onn.o'l DE A"iDRADE: - Julgando ter miano Costa, Hcnriq11 e Por·tugal, Odilon de
cot·,·espond idn .: o appello do nnsso illusl rc Andrnd r , Olympio Teix eir·a, .l oiio Li s boa,
collega, ~c nlo-m e , pedindo á Cam : ~ra ~ ; pro- .lo ~1 o Porp hit·io, Tavat cs de Mello , X_rvier· B.o-
ração tia s cmcl'ldas do Senado, pots a com- lim , Ft·)t'reir·a d e Carvalh o, lgnac10 í\1urta,
missão parer•r. m sa lulat·cs as pou cas mocllfi ca- José Cu storl io. Senna Figu eiredo, H.<ru l de
~ões pot• c lias tr<~zidas ao pt·oj cc to . Faria, Mat·tins da Sil va , Va ldomiro l\lagalh:i es,
(,1/uilo bem ; muito bem! \ Valladarc s, AI'ge miro d e Hese nd c e Peclr·o La-
bor·nc.
Nin g1t em mai s tomando a pala\Ta cmccr-
r::t-~e a disruss::io, sC' ndo approvadas toda s as l<altando co m ca usn pnl'l icipacl a os sr,; . Mi -
cmendas.- A' commiss;io dr· Redacç;io. randa .lunior·, Silva Fortes, Antonio Mour·a e
Gat·ibaldi de Mello e,sc m ell a, o,; mai s se nho-
;J . a discu ss{/o do Jli'O.fecto 1/. . 60 res.
Abre-se a sessão:
Lid o r. posto em 3.• dist.:uss;io , é appr·ovicl o
sem tkb atc o pr·ojr·cto n. 60, reg ul ;mclo a rc- Lida a acta da antecedente e nü o lr avcndo
fOJ'ma dos ol'liciaes da Hr·igada Policial. -A' quem sobre ella lac: a obs crvar;õf's r': dada por
comrui são d e Heclacç:1o. approYad a. ·
Nada rnai s havendo a tratar·, o sr . Pr·esirle rr - () S IL l . SEC HET AI\ 10 11.1 . t:O:'{TA DO SEt: UrNTE
0
Parecer e rl'llacçi'io final isoóre o projecto n. eslalua da justil;.a, que se r á co llocada Ha safa
61
das confr,rencia~ do T1·ibn nal da R elação
(Sexta l egislaturo ) AI.' L 7. · R evoga m -se as disposições em con-
A comm i :;<ão de R edacção das Leis, a qu e tra ' 10.
fo i pre:;e ntr. o pn,jeclo n. fd, .i á approvar!o Sala d;ts comm is~õ r s , 12 de a!l'os to de 1912
em 3 .a discussão c do qual r r ·olv eu a Camara · - Emi lio .l ardim . -Rau l Soares'. •
fosst: de- t .cacto o ar L. 3. o p;1ra constitui !' pro-
jeclu fi pa· tP,-é de par ece i' que seju adaptada
Parl'cPre redacçào fin al sobre o projecto n. 63
a scp;1' i nte I'edacção final : .Sexta h•gista t ura)
O COJJ g J ·e:;~o L egisla tiv o do E stado de Mint:s A comm is~ ão de R cdacção das L ei s, a que
Ceraes d.·crela : foi presrn 1r: o P' oj Pr:.to n. 63, deste anno, já
Art. 1.· Pa ' a o PJ'ovimenl.o dos lagares de app ' avario em 3.' disl'US~ào , offerece a m esma
ju i z dr direito, na s co marcas de scl{unda c n - r edacção com qtJ e transitou o proj ec to nos
tr;t nria, ~ c1 ão or ga nizad as pe lo Tribuna l da Ires Lu 1· no;;; rrgimenla cs.
Ht· la~:<l o d u;. s l il' las p:ua serem r ern elli das ao Si.iln das commi ssõr.i', 12 ele :Jgos l o de 19 12.
Pod · r •·xrculivo: uma co ntendo di'Z nomes dos - Em il io J;1rdim: - Raul Soares.
juizP - ele:: di r eito mais antigos com exe r·t:icio na
pri m ··ira ~::nlr:-~n c ia; e 0u t ra de c:.:i nco nomes R c.! aq:ão ;l que se r d1~:r. o parece r supr·a
tirad• •S eg , al m ente dentre os juizes de di r ei to
da L" entr111H.: ia e con , id cJ'adns pelo Tribuna l O Cüll i! I'Cs;;o Lrgislativo do Estado de Mi-
como s' ·ndo 03 de m aio 1· m eJ'r• ,:imento .
s ·I .· O f\O\'CI'IIO tcJ':'t a faculda .\e de fnc1· o
nrr' CcJw=~ ,; deaet.a :
.\ 1·t.. t. · Fi ca Americo Caliéi'O pe!'(loado dí!
pl'f·en• himento da com arca Yaga de scgund; 1 pena d e inltahili taç:'io para exer• ;r:·r c; u·••os pu-
ent J·., nl'ia, cscol li cnelo um nome dent1·r· os bli• OS quP \li e f'oi impost;; pü l' srntpnra do SI'.
qu mw constantes da~ d uas l i:-tas de anti :.( u i - ju i z dl' di J'< ' itn da comarca de Ri o Br;lnco, em
dad e ,, m e:·ccim ento, o h~ c, ·v H ndo o p 1·oce~so
I R d c j ui 11 O d.; 1 01)1>.
csta!IPiecich no art. 12 da lei n. :n;>, d11 to de
Sdl'"" ' r" rir• 1003, 1r la ti Y•l !L nomear,:;io do;; .\ • t. .'2· n. rvoga m-;;e as di~po,;i ç ü es em con·
J c, ,·mll:t r·gadOI'CS. ll'<ll'i O. .
§ 2. · l,':ua o provinwnto do;; lo~.:II' C s d R jLJi - P n1·ecu e redacçilo oobre o projecto n. 68
z r· ~ de d ll'l:tfo àc Lere• Jra entranCI<I, o TriiJ II-
n;tl d Hcl:ir,: ão só m c nli~ 01';.\alliz>Jrú uma lista A commis,üo de H cdaec:ão de Leis offeJ'e-
d B dpz llOJl\ I' S, pelo c ' itr.rio da antiguidade, c cc pan1 :1 dise11,~ào. eo n1v linal , a m esma re-
tirados dent r e os ju i z ,·~ de direi to co m rxcr- clac,: i'io C(• lll que foi aprroYado nos tres Lur-
cil:w na entran ,·ia i1nm,·diatamrnte inf'c l'iOJ' . n o,; re~ i ment;ICS o [WUJ' ·clrJ n. 68.
H.··lll •' ltitl l es ta lista no podr,r execut iv o, Sn la rias co mmi~sõ l's . 12 d1~ agosto ele 19!2.
este IIOill<'ará. um dos drz para a eo 111 ar ca - Emili o Jardim . - R aul So~rcs.
va gn .
Art. 2. · Na organiz Rção dR lisla dos dez jui- R r dacr.:;io do ;Jroj,~e t o a ljU C ,;c r efr i'C o
zes de direito p.!J'a p1·ovimento d r, vaga< no p::t l'Cl'f~l' supr·a
Tl'ibunal ela R ela(:ào, n;1o S I ~ ' ão inclu í dos os
ju 1ze., d e diJ·eito e'in di -!Jon ibili rlade. I! COJi gr r·s;;u L cgi slal i l'o do Estado decre ta :
Art. 3.· Pcll'i1 os !in ::; do :1 rl. 2:j3, § 2. · da lei Ar L. 1. · Fi ca o gov r·' no do Est::t do aue1ori-
n . :n~. de HJ03, os escrivãr•s do judici :1 l, 11:1 s zado a man r::n r es tituir a Morlrslo Pinto
~éd1 · - r\ .. ,; r f'~prdiYo ~ Lr·rm os e co marcas, li- to Coci 1J o- 200SOOO(d uzentos mil réi s), que pa-
eat n obrigados :1 f'orn• ·Ci' l' aos pr om•• tOJ'eS dr go u de mult ;; á co l lcl'Lol i:1 11e Ca l ag uazes.
ju~t · r,:a . 11 11 principio d e ca 1:1 sc nH~:' tl't', cr.rli- A rt. 2. · Rev oy;a m- sc as disposições em con-
dõr~ s dos term os de conc l us;1o r. clat:1 dos eles - tr:H i o.
p;H ·hos c sPntenças dos d11s juiz,·s d e 1.a in ~
lalll:i;t nos autr·s qu e t ra nsitarem por· sr.us ca J'- Pm'I'CP1' e 1'eliaq·ii.o fiual sobre o projecto n. 69
Lo ios.
Pa . ;1gJ·apllo unicu. O,; e~c rivú Ps qu e clc i:-.a- ,Scxla lrg isl atuJ'a)
r em el e ntmprit' o dispo ~ t o no aJ'Ii go iiiJLl• cP - A r'OIIJllli so ilo de Rr uaef·ão de L r i s offer e-
d rn l.c, fi ca J'ãO s uj r ito~ á,; tw nas Jo ;11'1. 107 da ('r., romo final , a me sma 1·edac('ão do proj e-
eit.aJa lei 11 . 37:i , qu r. ll lr's sc 1·ão i mpo s ta ~ prlo clu n. ti\J , .1a <lpp r OY<td o em :J. " d i ~cmsão .
Prcs 1d entr: do T rib uual tl<t H cl ;wlo, m cd ianU· ~;d a da,; r:o mmi:,~Õ<' S. 12 de agosto de 19i2.
rcpJ·e,; t llla \: ão do Pl'OC III'ildl) r 1:r•r al d o Es-
- Emtl t•J .J arr llln. - R :llll Soarr~ .
tad o .
At·t. 1•. · S, ) ~ r· rão atll tltl l;l dt::-: u ,; woccsso~ f'
jul~;I Jll Clltu:; Cl' i m in ;w~ quandl) ltuuYr' r falta
Rcdar ·r)o a q1 1 '~ ~ .; r.:f,•t·e o pa r t·cer sup ra
ou pn·L!·rir;ãu lk rorm u l;,:; o u li ' l' t i.O~ ''ssr:• n- n Cnn;,;t·..sso L ,•gi~lali\0 elo Est:1do el e Mi-
cia csotl ••llll·n-; qLw prl'jildiq\.11'111 ;'1 acr'll,;:w:"IO n;ts 1: er:1c,.; dcn·r t;, :
ou ú dt•f,•:;;l , .
Ari. :; . · .\s Jll' li d) ·•, l,• !t ubP.I t ., -I'OI' }Jils :it' l ;lo 1\rt t.· lknon1ina -ot" Pa~~af!PI11 do José
\' 1·tl r• 1 n tli~t 1 iclo qu•· n;1 !.oi n. :;:;ü, de :JO de
r r l I rL1~ 11 ' I : lll:l l'a t i'tlllill itl p•·l o Pr,.,; id f'llll'
' ' ~u,l• d·· l 'ltl. ti<.;' ll r a tolll o 11nm c ele Passa-
do Tl'i h llllill da Rrh1•:•,• •. iit' poi,;q '''' '' "'' ' lloU- g.·m rln ~l:tnl l llil% 1 .1.
,.eJ' ' I~G P !Jidu a,; i l il 'o l'll1 i ii'ÜC~ por 1'li1· J'r••p lj,.; i ..
ta das rL1~ il l l'' l lll'idadt~ llill';l in;..lrul;,·;iiJ d o Art. -2 .· [,;1 ,• u i ~tl'id•J JI('I'll'nc, · ao mllllicj-
l'i1r:lo 1• r ··c;ul.l t' co!IIJ ··cim;·nlu •I•, l'i 'Cii' ~o . pi< l .In 1\ io .J o, ,; l'cdro .
,\ I G · Fi, ·.; o fit) \'1'1'110 illldorit.. ,do :1 all:ir , Ar t. :;. · 1\r· ~~~g: lm - ..;,• a~ tli.;p<~ - içõ es em con-
o llt 'Cl' ~ ' ario nr:dilo p:ll'il a iiC '\ II i ~i r :ãu de um a 1· il l'iü.
23.5
Pa1·ecer e redacção final sobre o p1·ojrcto n. 3, numero dr t(ln rlominos que o assignem, con-
de 'i9t !' ' siderar-sP-;í definitivamente apprevado, si
con tt·a cllt· nl\11 houver reclama\iiO
Acommissão de Rcdacçiio rl c Leis, a que P a r ;, ~r·'Jl ' u un ico. Essa rec l :~ m a \âonãopo-
foi,presen te o ]Jrojecto 11. :3, rir. 1!JJJ , acom'- deri ~' 'f' r, ila ll i l prazo de w di:~;:;, a contar da
panl1ado de emendas ao mP;:;mo oft'er e·cid as apl'.C SI'nl ;!• iu J do conll'aclo, por . qua'lquer
pelb Senado e appro.vad as pr: la Camara, otle-· «litls-c ut;so l' lt'" qne lá tenha seu R t1ttllos jun-
rece para e dito projecto a sq~um te rcdacçiio tos aos ; u1 :-; c o Juiz poderá modificar o ajus-
firrrul, confo:rme o vencido: te si este ll•r: l}a t·ecer ex•agm·ado.
O Cong1·esso Legislativo do Estado tl'e ·l\fihas Art. 9.· l'io~ lm·mos Clll qu e houver um só
Geraes decre ta: , pa JJL idor ,. «t · x - vi~>do. art. 7.: , l.r. ltra d, da lei. n.
Art. 1·. Haverá em cada• termo da Estado 37!:í, perce h•·l'it o contador·distl'ibuid or -partf-
dois avaliadores para•ava!.iaçã0 de bens nas dor as Yanl ag1: ns do arL. .6. · da ,Iei• n .. 379, de.
execuções e inv.entari0s· agosto de iD• lt.
§·1 ·. Nos termos ond e não houve!' ava'lindo- 1 AI' L 10. Fi(~: l approvado o reg ui. n . 2. 993, ,
ras do juizo e· no caso de fal,ta ou impedime n ~ ,de _2ili de n~JV e mbro dl! _19W,. sobl~e o Imposto
Lo dos exis tentes, as a.valiaqões serão' feitas· 1de mdustl'la~ c PI'Ofi ssocs. . . _
JHl!llouva·dos· nom.aados aJ ap ,. a~.im e nto dn& · I A.l:t· 11. Revogam se as .d:tsposHtocs cm.r:on·-
partes, de accordo· com a lei vigente. tnarlQ •.
§ 2·. Em cada inventario ' o jui'l. designará . Sala das commdssõfls, 12 de agi!JSI.útd.e· 1911il. -
quàl o aval'iad·o r que ·dev!wá servir· d-e· louva- l~ mjlio Ja~dim . -Ra.u l Soa.rcs ..
do, de modo a distrbuir cqnitativamenle· o ' ·
se rvi ço entre os-dois•nvalia.doJ'CS do juiza. Parece~· e redacç(tO fina.l sobre o projeclo n. 4 r
Art. 2 · . E~Les avaliadores se rão nomeados de 9 11
JTelo governo db Elstudo- C' servirão emquanto . _A <·ommissão de·_Redacção·das- I!. eis: a , cru e
bem desempenh:wem, as· funuções de seu car- t01 presente o pr-OJ Ceto ·n. 41', de 1!9'11!, já ap--
ga . 1prOYa'dO em 3.a . diBGU&SàO, é d ' pUil'!lG'el' seja1
Art . 3 · . Nos impedi mcntns, faltas ou sus -· aclo]Jtadw para• clle a mesma redàoção corw
peição do l0uv-ado,designado para ser.vir·, na' q U'C' tJ'alJsitou·noR tul'!1 os regim enttres•: '
fórma do § 2 ·. do··ar!! .. 11·., se rá' seu· substi,
tutoo outt·o ava li adordoJ'uizo c, na falr.a eles-
sa1a .das com missões,. i 2de' a{Ço·sto. de 19L.
- I~Jni1io Jardim. --Raul Soar.es.
te, terá logaJ··a louvaçã'O.
Art.. 4 ·. O out11o louwdo nos invDntaJ'ios Redat.:ç<io a qu e se refét•e O' p<wccer• supra :
será de liHc escolha dos- inte nessados·, ('om·
exclusão de quaesquef' rcpPcsentantn~ do O Congresso Legi slativo . do. Estado de l\1i;.
fisco:. nas detTeta : ·
Art. 5· . No •caso·de diveqjr.n cia dos ](Inva - Ari. L o Fica o goYcrno auctori za do a man-
das far·se ~:'t a nomeação de um de se mp::ttador , dar imprimi" na lm j)l'ensa Officiul O• drnma
de accordo com a lt:gi, LlÇá0 vi g(~ ntc•. in edito de Ben~ardo G-uimarã·es "A Voz' do··
A'rt. 6· .Os avaliadores não le t·ã'o vencimen- PaE'ó", de cuja publica<.; <'io se• acha rncan~ - ·
tos fi xos, mas perceberão as seguintes custas: gaa'O o seu biogTapllo- o cseriptnT Dilerman-
a) De avali ~ r quaesqu et· bens ató quatro do Cl'llz, entrando em :-tt'COI'do 1'0111 E' ste cida-
contos de réis-1ogooo (dez nül réis) a cada· dão para qut~ o.p1·odu cto liquido srja en tre-
um ; gue [t,viuvn do pranteado eseripto11 Berna·rdo·
b) De quatro at:é vinl~· e cin co con tos de Guim arães.
réis-20$000 ~ vinte mil réis); A1·t. 2. o Revogam-se as ·disposições em·,
c) De vinte cinco contos de J't.iis para cima, <:ontranio .- Jmpt imam-sc.
mais 1$000 (um mil! réis) po1· con to ou ·fra•;ção O sR. EuAs Tm:: o-roNm, em nome da- com-·
de conto de !'éis, não exced endo o maior emo- missão -de Negoci11s lntercEst-adorres·, apresen-·
lum ento de cincoenta mil níis para cada aYa- a o segu int e
liador. P1'0}ecto n. 8L
Art. 7. · Aos avaliadores· se t':'io lamb em coiJ -
tadas a condLtCÇ<'io e diligcncia, quando em A c~ mm issão de Nrgocios l·!lleJ'-H&tadoaes a .
eJ<ercicio do c:arg.o fóra· do. peri.mcti'O da ci- que for pl'esente a mensagem• dó ex•m o. sr.
dade, séde do termo. Presidente do E- tadiY, enviando ao ú:o n~ressn ,
A dilig.encia s~ rá ele i0$000 (dez mil rris) o Con'venio cf' lebraoo cntJ'C os p1·esidentés doS'
quan do o feito não exceder de cinco .con tos e Estados de Espil'ito Santo e de Min ::.s Ge·raes
dei58000 (quinm mil:réis-( 'w& reilos de ma,iol' p_an solu ç<'io daR questõ es de limites· tenito,..
valon; a conducção ser:1 c e dez· mil l'é i ~, cx- I'Ja cs entre os m e~ moR pcndentr·s1 é de pare-
cluido da con ta o pl'imeit'0 dia. cer qu e seja ar;optado o segni nl c projtcto :
§ L" N;Io pod e r~t ser contadu mais de uma, O Congresso Lrgi slalivo do E ~ La'do de .\linas
diligencia para o mesmo serviço. G(•racs decreta : c
§ 2.· Nos invent<11'ios em qu e fot·em inti'I'CS- Art. 1.· !!'ica approvado o convcn io ce ie-r
sados menores ou int C!'diclo~, n somma elas lwado em LS ele dezemb1·o do anno • passado,
conducções não poder:'!· ex<:eucr ele trinta mil ent1·r os p1·esidenLe,; dos Esladu~ de Es pírito
réis . Santo r. de .\lin ;Js Gcra es, pat·a so lu ~;: ão das
Art. s.· Nas acçõ es.de divi s;"io c deman.: ação qu r~ lõ es de limit1 •s cnl rc os mesmos E-;tados,
de terras de domínio parli cula!', t'cila a luuva- A r I. 2.. · Revogam-se as dispo.siqões, em con-
ão, o agrim ensor ou pralieo qu e fór appro- tr.n·io.
vad o jnnt tl' á aos autos, dentro de -10 di ;1 :-;, o Sa la da &commissõrs, 12 de ago ~; ttj , d·e· t•9'!2f•.
ajuste qu e houvet' feito , c qu alqu er i.JU e srja o - Elias Tll co tünio . -Pericles de ~\tendon r.i! .-
A. C.-30 Campos do Amn1'ai.-At imprim•ir: · ;·
237
Resta saber se procedem as argui ções feitas Eis ahi porque a ac ta, r eportando-se nalura t-
á validade das secções eleitoraes. mente ao termo de encerramento, mencwna
Em 1'elação á 7. •: que compareceram 86.
1) Allegou-se que compareceram c votaram Trata-se de engano manifes~o e sem suspei -
ao eleitores c .foram encontradas 248 cednlas ta de fraude . Cote jando->;e o numero de d éi-
quando se deviam encontrar 228, cada el eitor toJ•es que compareceram com o de votos obti-
votando com 1, cedulas . dos pelos candid atos a Vereador Especial, h.a
Effectivamente foram encontradas 248 ce- perfeita coincidonda: compareceram 76 elei-
dula (fls. 26), mas o numero dos eleitores que tores, dois flca e ~ deixaram de votm·, como
compareceram é de 70, sendo os titi referidos consta da aeta , logo deviam se apurar 7-1.
e mais os mencionados em seguida na mesma· vo tos aos ca ndida to~ e foi effectivamente o qu e
acta como tendo votado depois da chamada se apurou.
(fls. 26), o que perfaz o num~ro de 70, que 2. 0 ) PonderoU-SI' ainda que houve a l g um a~
coincide exactarnente com o numero dos elei- i1·1·eqnlarúlades:
tores que assignaram no livro de presonça a) não se c ~ c 1· ev eu por algarismos , mas
(certid1io de fls. 17 c seguintes c caderno de só poe extenso o I'nsultado da votação;
assignatura dos eleüm·es tls. 52). b) a vot.a(:;·,.l Yem no final da acta. Tae ~
E sendo de 68 o numero dos sull'ragios obti- all egaçües nem ,·hcgam a ser irregularidade!>.
dos pelos dois eandidatos, vt~ - se clue longe de NfLO é possi1·el r~> nlirmar a decisão da Cr-
haver excesso de sulf"r·agios sobre e eitores, dois mara, que annullnu esta secç1i0, cuja validade
destes deixaram de votar para vereador espe- é fora Je duYida, e assim entendendo a Com-
cial, presumivelmente os dois fiseaes, qur n1io missão , fica sem olJj cdo este recurso, pelo qmtl
eram eleitores no districlo. se p1·etende a appli1·ação do ci tado art. 17!)
Egualmente para os outros cargos nenhuma do dec. n . 3.3:ll .
differença se encontra entre o num ero de (70 Offcrece a Cot~tmi,; s üo a seguinte resoiuçil o:
eleitores que compareceram ) e o numero de O Congresso l. r·g i ~ lativo do Estado de Minas
votos, a não ser para a de senador , em crue ha r eso!Ye negar pl'OYilll ento ao recurso elei tora !
differen ça para menos, lendo acontecido o que de Frederico CoLTr ia , por consider ar valida,.;
aconteceu na maioria das eleições do Estado, as eleições ele ~H dr março do corrente annn,
em que, para não complicar o pl'Ocesso eleito- no districto do C;nnrw li o, munic1pio de Itape-
ral, muitos deixaram de votar para o referido cerica.
cargo.
Sala das Comm iss!íes, 12 de agosto de 19 I':.! .
2) All egou-se ainda qu e a organização da - Levindo Lop ('~. -- H au l Soares, r elator.-Va i-
mesa não obedeceu ús disposições legaes- a) domiro ele 1\'faga lhfic.-.;. ---Senna Figueiredo .
por n1io ter a acta da instaflação determinado
a hora e-b) por ter a mesa sido completada Pareter n. 86
por um eleitor apenas chamado.
Recurso eleitorai --Itapecerica .
Da falta de determinação da hora na ac ta da
installaçã o n ão decorre de modo algum que a Recorrente, Pedro .José da Silva Celestinl3 .
mesa se tenha r eunido fóra do prazo. Presume- Recorrida , A Cama1·a Municipal.
se na ausencia da prova contraria que a mesa A commissão ~I ixta de recursos elei torae;-;,
se install ou de modo regular e esta presumpção a que foi presente o recurso de Pedro José da
se transforma em certeza em face da acta da Silva Celestino, eleito vereador especial pel o
eleiÇfto proced ida em seguida á installação e distri cto ele S. Bom Jesus da Pedra do lndayá ,
onde vem men cionado que se começou o pro- município de Itap ceerica, contra a decisã.o da
cesso eleitoral na hora legal. Camara i\lunicipal, julgando-o inelegivel por
O fac to de ter a mesa sido completada com estar em debito com o Thesouro Municipal e
am eleitor convidado para isto não envolve n e- r econhecendo em seu Jogar o immediato em
nhuma offensa a precei tos·Jegaes. O eleitor cha- votos-cidadão Joaquim Juscelino de' Oliveira :
mado pela mesa, na expressão da acta, foi de Atl:endendo qnf' dns autos consta certidão au-
facto, por ell a nomeado, como exige a lei. thentica de que o rrcorrente foi lançado pel o
E' portanto, perfeitamente valida a eleiçfLO imposto de cafeli sta nos exercícios de 1907, 190!:1,
realizada na 7. a secçã o. HlO!) e 1\llO c ele que a sua divida estú inscri-
Quanto a 8 .": pta no livro rle rr;. ::i stJ·o da divida activa do mu-
nicípio (doc. de fl s. :;m ;
1. 0 ) Allegou-se que compareceram 86 elei-
tores, votando com 4 cedulas, a excepçã o de 2, Attendenelo qt~ c a~ arguições de falsidade le-
que votaram com duas: por co n~ eg uinte de - vantadas contl'a a citada certidão são cabal-
ver-se-iam encontrar 34() ceLlulas e não ':28 1, m ente dcs tJ'Uid a~ pelo;:; documentos · juntos· aos
.como consta da acla (fls. 21 vs. ). autos ;
Não é verdade que houvesse comparecido 8() ALLendenJ.o fili e nada importa que no lança-
eleitores. Verifica ·se de modo indubitavel da m ento de 1911 , publicado n a Gazela de Min 11s
certidão de fls. 18 e do proprio caderno de (fls. 18), não se encontre o nome do re ~corr en
assignaturas de eleitores (rls. 1,2) que o eleitor te como contribuinte do imposto de boiadeiro,
Leandro José da Costa, ao dar sua assignatura pelo qual figura lambem como devedor na a!-
em seguida a José Seve rino Lopes, que trazia ludida certidão, porque o exercício de -191 ·1 não
o numero de ordern- 30, escreveu 4U em vez interessa ás eleic;iies de 3I de março pa1'a o
. de 31 . Os eleitores que se succederam conti- caso da inelegibilida1le ;
. nuaram a numeração 41 , .1.2, etc., e, ao se Attendendo que ta l omissão no jornal citado
fazer o termo de encerJ'amento, guiou-se a póde ter explicaç;·to normal e verosimil, sem
mesa pelo numero do ultimo eleitor, em vez mvalidar a dita certidão, contra cuja veracida-
de conta r as assignaturas. de não se fez ·proYa alguma; ao contrario
l\.t tend enào q ue no jornal Corre io do Oéste, 1
junto aos a utos a fls. 1:1 9, "Se e ncontra o or ça- 1 Ep a min onda;; Cine inalo de Serrn a....... ... 780
Dr. José dos 8anto:; Ribeiro.......... ..... 729
m ento para l !)09, onde se 'lê o n ome do r ecor- Corn elio Alves de illoraes .. .... .. ...... .... 729
rente la n çado pelo imposto de cafelista, de in- Manoel Al vares de Abreu e Silva ........... 729
teiro accor do cum a certidão mencionada, o qu e Francisco Manoel de .Ara uj o... .... ....... . .. 125
e xclue _por com,p leto ,a su~Jl e ita •de fraude; ' 'Francisco de Pa ula A1·ellar.... .. .. .. ..... . 725
-A.ttendendo que dos do"c umenlos juntos aos1 Eduardo Correia . . . ...... .................. , . 725
J dão J osé li e krauj o.. . . . . .. .. .. . .. .. .. . .. .. 125
.autos (does . de fls. !:i2 .e M ), inclusi ve j ornaes,
,]Dcaes,(fls. o!:i e seguintes) , se vê que as leis, ' ':Mas q ue a junta apuradora, .illegalmente to-
"tabellas d e impo.s tos e orçamentos, co rrespon- mando em S!jparado .os vo.tos das secções de
d entes a exercícios em que o r ccorr«:>nte .figura Santo Antonio elos Camp os e não os computando
como devedor , for.am ,publicados ; á somma ge ra l, dip lom ou os 4 ultimos e o pri-
Attenrlend o que con s ta de documentos juntos m eiro d ns cand ida tos ac ima .mencionados, os
aos autos (fl s. ü2) que os li vros de lan çam entos q uaes foram afina l r econhecidos pe la Camara.
e r egistro da divida activa do m uni cíp io foram All ega ainda o recorren~e gue a Cam ara an-
,presen tes ~~ 1. a comm issão ver ificad or a d e po- nullou , sem fun dame nto legal, as eleições , da
d e r es da Camara i\lunicipal; mas La, 4.•, 8. • e 1ti ~eeções, deixando, en tre tanto,
'Atten den do que a 'Camara J\!unieipa l, ao de- de de cr e tar a nu li idade ela 3,a, li. a e 10, accres-
cr etar a inelegibilidade do r eenrren te, q ue se cenlando qu e n ão se pócle n egar a va lidade da
a cha bem provada, devia dec larar sem eJl'eito 14, annullada p ela junta m as r econh ecida pela
as e leiçõe5 procedidas afim de S(' r a Yaga preen- Camara .
c hi da por nova eleiqão e nunca reconhecer o Ouvida a Ca ma r a :\lun icipal, p or seu presi-
im mediato em vo tos, como fez, cn m flagrante den te, este nos suas razões desenvo lveu os mo-
violação do art. •126 da lei n. ':20, de 26 de no- tivos qu e levaram a Ca ma ra a a nnull ar a 1.•,
vem bro de '18!)!,., uniformemL·n le en tendida na 4.>, 8. ' e J!j secçõe~ , a taco u a legili miilade tia
doutr ina dos j ur is tas e n a prat i1 :a do Tri bun a l 6.a e 14 c defe nde u as a rg uições leva ntadas
da Relação: CO!":tra a 3.", [i,& e .1 0.
E' a commissúo Mixta de parneer que sej a Examinadas minuciosam ente as a !legações e
a pprovada a seguinte documen tos ap t·esen tados em r elação a cada
uma das seeções qu e fazem obj ec to d e co ntro-
Jl esolução ve r sia entre as par tes e sobre a J. a, 4. •, 5.•,
6. •e 8.• :
O Congr esso Legislativo do Estado de Minas Con siderando qu e es tas secções j á foram es-
resol ve: tudadas p el a comm issão , as primei r as no re-
I. E' confirmada a decisão da Camara jJ u- c urso p endente em que é r ecorrente :\ ltamiro
n icipal de llapecerica decla rando inelegíve l ao Pe reir a e a u ltima n o r ecurso de Fr«:>derico Cor-
cargo de ve r eu clor ·especial pelo dis tric to de 111- reia , lambem pe ndente d e d ecisão e que pre-
dayà, para o qual foi ele ito e m ~~~ de ma ço de va lecem os mesm os m otivos qu e le vm·am a
I91 2, o d dadã o Pedro José da Silva Celesli un, commi ssão a j ul gar va lidas a !,.. • e 8. • e n ullas
'}>Or inco r re r no oaso de inel egibilidade deliui- a 1.•, !i.• e 6.·';
do no art. 20, § 3.• , le ttra b, do de c. n. 3.3;j I, So bre a 3.• :
de 2 de outubro de 19H.
Con side rando qu e n ão ha razúo par 1 a nnul-
JI. E' a nnullado o ac lo da m es ma Camara, lar a :J.a secção po r dill'er en ças entre ,, n umero
que reconhece u vereado r es pecial pot' aquc ll e d e cedul as e o de suffrag ios , um a w ~z q•! e não
dis tri c lo o cidadão Joaquim Juscelino de Oli- lw suspe ila de fraud e e n e m se j unl nu ee rli-
ve ira, e declarada sem efl'eito a ele ição pa1·a dão do l! vro de ass ignaturas d e ele ito n •s afi m
aque lle cargo rea lizada n o m esmo d is lrido, ele ser colejodo com a ac. ta de m odo .t se po-
para o fim de proceder-se á n ova e leiçito. d er ve rilieat' a na tureza da diffe ren ça , niío es-
Sala d as co m m issõcs , I I de agosto de HJ12. land:J p rovacl J q ue ao r ecorrente h ou ,.,.," e sido
- Raul Soar es , re la tor. - Le vindo Lop es.- n <>gada a certidão qu e daq uellas assig1ta luras
.Senna Fig ue iredo. - Valdomiro de Magalh ães. d iz le r r equerido, vis to como neniJ Ulll valor
jurídico tê m as certidõ es passadas po1· 0ffi cial
Pa1'ew1!'i : 'SrJ d e justiça (fls . B7) d eclara ndo que fora m infru-
(Sexta Legislatura) ctife ros os esforços empregados par·a obter o
dito documento do•presidente da ·Mesa eleitoral;
Re~urgn elei toral- llnpecerica.
Recorrenle- dr. Antonio Affon so Lamounier Sobne a 10 :
Godofredo Considerando que é imJ?rocedente a a llegada
'Recorr.illa - -~· Camara:Muni'cipal . contradicção entre ·a certidão das assi g n e~ luras
dos eleitores (fls. 6B) onde se en contra em 'L•
•0 ·dr. •Antonio A1fonso1Lamounier Godofredo, lugar o nome de ,Alfredo Gonçalves Guimarães
·eJéitor ·lio município de Itap-eoeri ca (doc. de fls. ·e a acta (fls. ü9) em que se diz ·que este, como
8), ·recorre da decis'ã:o da Camara Municipal qu e mesario, foi ·admitticlo a votar em ultimo 'loga:r,
deixou de ·r econhecer veneadores geraes os c i· pois o que cthi se n ota, como em outras á~ tas
·dadãos ilr. José ' dos Santos o!Ribeiro , Maneei Al- do .município, é consequencia de cópia menos
vares de Abreu e Silva e 'Cornelio Alves ·de 'Mo- con!lciente ·do 'formularia official, verificantlo-
·raes . se que o numero de -eleitores constante ·do 1li-
í\llega o·r ecorrente ·que ·o Tesu:ttailo tlo ·pleito vro d·e -assignaturas ·coincide com o -referido 'lla
d'e · ~H · de março, seguntlo ·as authentica s das a c ta e com o numero de ~ uffragios attl·ibuid'Oa
~ecç ões do ·munioilJio, é aos candidatos ;
.Z39
Lida a acta da anleeelienle e não havendo Sapucahy, c~lre Porto Bcllo, no município do
'(uem .s.o bre ella faça observações é a mesma Carmo do Rw Claro, e a estaç;lo da Fama, no
dada por approvada. municipio de Alfenas, é de parecer e requer
qu e sobre este pedido se solici1em informa-
EXPEJll E~TE
ções do sr·. Secretario da Agricultura e Via-
Não ha materia de ex{Jed iente sobre a Mesa. çflo, e uviando-se -ln e o alludido requeri-
O SR. SENNA Fu:uEIREDO fazendo ver o accu- m ento.
JllUio de serviço da pasta da commissão de Sala das commissões, 13 de agosto de 1912.
Orçamento vem pedir dispensa de m embr o da - lgnacio Murta. - João Lisboa.-João Porphi-
commissão Mixta incumbida do estudo dr. re- rio . - A imprimir.
cursos eleilo1·aes,
Submettendo a votos , nrga a Camara a dis- O SR. SEN!'iA FIGUEIHEDO, por parte da com-
pensa pedida. missão de Or1;amento, apresenta os srguin lcs
pareceres:
O SR. SENNA FIGt ~ EIUE IJO , voltanao á tr·ibu-
na, reite~a o pedido de dtspens<J da r eferidrt Pat·ecer 11. 89
commissao ou da de Orcamento easo a Cama-
r
ra insista em negar-Ih a d ispensa de mem- !:'ex ta legislatura )
1
t37; Christino Francisco Soares, ü, além de I. Ficam approvadas as eleiçõe,s. rea lizadas
outros muito menos votados ; em.. 31 de m ar_(}o de '1912
J;IO, municipio de Bom.
Considerando que , nenhuma duv ida póde oc- Successo .
correr sobre a realidade desse r esultado, qu e o IJ. Fica reconhecida a Camara. Municipal
proprio 1. o recorrente eo nf() ~sa, pretendendo con stitui da dos vcrea~ores geraes, Emílio . Fer-
tllo sómente m odificai-o p el a annullação das re-ira de Castro , Joaquim Gon çalhs dos San-
duas secções de S. João B· ptista e •1.• de S. tos, Dioge ncs d.e Siqu eira Campos, Antonio·F~,
Thiago; m as, lisberlo tle Sousa E.'. dr . .Alfredo Carlos Mourão
Considerando que são d e todo em todo im-
procedentes os fu ndamentos de nu l!idade argui-
e dos ve readores especiaes José Pe
dro Cá.puto, .
1
de S . Thiago e coronel José l\lachaüo da SiLva,
ilos, quer com relaçúo a um, rgter com relaç.ão de S. João l}aplista•. · · .
ao outro dislricto ; com elfeito , IH. Picam lambem reconhecidos ver(;ladqres ,;
Considerando que, a organização da Junta á m esma Camara, Bento Mendes Castanheira; e
no~eadora de mesarios le S. Jo.:i o Baptista- Belm iro Machado, el ei tos vereadores geraes e
allegação principal do I. o rec )r1·ente- se fez de José Carlos de Sousa Zequinha e padcO' Antonio
aeoordo com a lei, não sendo, exacto que aquel- Joaquim Ca1·doso, eleitos ve reador es csp eciaes
la junta se houvesse composto . de ü m embros resp ectivamente do disrricro da cidàde e de S.
apenas, como affirma, fundad o num . engano da. l\ntonio do. Ampar o.
t'ertidão de fls. üO, engano desfeito na propria Sala das commissões, 29 de julj10 de ·19,12. - .
certidão pela transcr.ipção da1assignatura dos fi Lev inclo Lopes, presidente .- Raul Sqares, reJa,.
membros e que o exam e judicial e solemne de lor.-S . Vianna.-Valdomil;o de Mag111hães. -
fi . 238 tornou fóra de duvida ; Scnna Figuci redo . .
Conslderando que h ~mve d ive rgeneia en tre Ü MESMO SR. DEPUTADO ped e que $Cjmn dis-
1
8lt testemunh as sobre a na tu1•eza do papel tias pensadas as fot•mali dades regimentae <lfim de
redulas apuradas, qu e se allegou serem tran- lpl c srjam di sc uticl~s na prese nte sessão as
parentes, sendo, porém, indiscutível que a ce- rrda c<;õe,; qu e acaba de ap1·escntar.
dulwolferecida pelo 1. 0 1·ecorrente (tls. HJ8 ),
prova o contrario do all egado. porque é cgual . O SI' . Prns id r' nte de'Clara qu e opportuna-
às que são commumente usa<las nas cleit;ôes m cntr a ttcncl e r~t ao ao pedid o de nob r e de-
do EStado; pu lado.
Comiderando que os votos que se di z terem .1 I'HE SE NTA Ç);O DE I'ROJEJC'J' OS, REJQ(Jl!JRl ~tNTO. ., lN-
sido ir reg ularm ente admittidos, si d&scontados 11lf.AÇÕES, INTEHPELLA ÇÕE'> E MOÇÕES
fos em da votação dos elei tos , não, altPrariam o
resul tado, e portanto no 9YSlema da nossa lei () SR. EMILIO .JARDIM,en ria Ú. i\Ie.sa a Reguinte
eleitoral não seriam d e receber-se as allega-
çõe!l feitas neste sentido, ainda que todas esti- Indicação n. Í3
vessem cabalme nte provadas, o que nfw é o Indi camos que a Camaradas st's. Deputados,
caso; po r· inte rmcdio Gla Mesa, r epr co;ente ao Go-
Considerando que m esmo as peq uenas iri'e- vnn o da Uniüo sobre a convPniPncia d e ser
gularidades apontadas numa das secções de !:1. construída uma linha lc legr·apllie:r, que pa l'-
João Baptista não ficaram provadas, porqu e as ~tindo elo Porto Novo do Cunha c passa ndw pe-
l
testemunhas, como se mpre, se mantiveram em hts cidades de Leopoldina, Cata g uaz cs, Ubá!,
collisão radi cal e da ada r es ulta a presumpção Rio Bran co e Viçosa, vá. ~t cid td c d e Ponte
de que foram observados toJos os preceitos le- i\ova c pt·olon gada a li nha d r, Mar de Hes pa-
gaes; •nh : até á eid adc de S. João Nepomuceno e
Considerando que bem inspir·ada andou a d e Enlr'e Rio s á Lagoa Dourada .
Junta Apurador a do município reconhecendo a S<lla da sessões, 13 de ap;osto de 1912 .-
leg\limi<.lade das eleiçôes de 31 de março, e l~ mili o J e~rd im .- Periclos de Me ndo n ça. -
que nada ju .~lifica o pr·occt.limento de dois de 'i lly mp io Tc ixeir·a.- Castello BrTnco.-Raul
seus membros, retirando-se, porque a Junta ~o: 11'ú ~. - Senna Figu ci rcdo.-.\lartin'R d a Sil-
não acolheu as allegações acima reba tidas , e v:-~. - Odilon d e Ancl 1adc .-Vieir·a ;\Iarclues. -
fazendo ill eg-almente uma r·cuni<'\o úparte para F. Valladarcs. - Abeil ard PcreiJ·a.-A com-
annullar al gumas secções c d iplomar outros mis ~ão de Obras _r l1bl icas c Vi_açüo.
candidatos que não os eleitos ;
Considerando qu e é visceralmen te nullo tal
simulacro de Junta , nu llos os diplomas por· ella
l APPHOVA ÇAO DE HE DA CÇOES F!NAES
queijo é, effcclivam en te, uma indu stria pros- levada a quantos est:th elecimentos dessa na-
pera e resiste ao imposto que lhe é taxado tureza se fund arem na nossa tena.
por este Estado . Todavia , sinto-me ua obriga ção de infor-
A ~mend a augmenlanrlo o imposto de ex- mal' à digna commissão de Orçamento que o
portacão sobre couros cdts e r·.ascas lanosas hospiln l de Campo Bello, ao qüe estou infor-
visa e· tem por fim fa vo t·eeer ás indu,;trias rle mado , jú está fun ccionando e os doc um entos
cortumes es tabelecida s no Estad o, que defi- que constatam a sua cx istcncia legal, já fo-
nham deante da ~ ran d e exporta(;ão da malPria ram r emettidos ú Secretaria do lnleriot', onde
prima, qu e se faz para o:; l!:st_ados da Ba lt_ia .e poderão ser examinad os.
(le S. Paulo em consequ encta da pa uta dnm - A outra parte da em enda se refc i·e a um
nuta qu e se co bra pela expo rtação drsses pequ eno auxilio para a ~..:ons l ru eção de um
artigos. ho~ ) , ital na villa de Claudio, a exemplo do que
l-Ia poucos dias ainda, no Est.:tdo dP S. Pau- se I cz nesta Casu, c a meu pedido, eom t•ela-
lo, o Congresso, approvou medid a simil ar, \âO ao hospital de Dom Su cc:esso, pod endo,
Lt·ansform ando em }(' i um projecto do dr pu- eg ualm ente, infomwr ú Camara que se tt·ata,
fado Almeida Prado, estabelece ndo o im posto naqu ella flor escente villa da re gião oeste mi-
de 30$000 ,-obre r·ada ton elada de fa relo neiJ'<1, da fundaç:.ão de um hospital de ca rl da -
ou algvdclo, que saliit' df, Estado, bem como a ~ e , jO:t_L~ndo lta~yJ_o, pa t·a .e~se, 11m, . cl ivet·.s~.s
multa de 1:000$000 p:wa os falsificadores des- 1 r. umoe" de pc,.,,o,ts de todas a, elas' es, p.11 il
ses prod nctos. levnt'élll avante esse piedoso intento.
A emenda que ap t·ese ttlo coll im a o mesmo Acrr dito que a co111miss<'io e a Casa acolh e-
Hm que o projecto do depu tado Al meida Pra- rão a medida consignada na emenda , heneli -
do, isto é, faYO t'ecer as indu slria s el e cOI'tume camc nte, pois, (· de todo pon to justa.
estabelecidas no Estado, que lu r tam com enor- Tenho clil o. Muit o bem).
mes difi culd ad es pela falta de Maleria prima.
Visa ainda a emenda fayorccer a crea ção de r:menda
novHs in dustt·ias, que p0denlo facilm ente se s. 17
' estab elecei' uma vez que obtenham a matcria
pt•im a, isto é, couro crús c cascas Lanosa s. Ao n . :li , let.li'a a, in fine, accrescenle-se :
São es tns, o sr. PresidP.nte, as emend as que Vil la de Claudio ( a u~il i o para constru cção do
tenh o a lt onra de renovar ao Capitu lo ela re- hospit al) c Ca mpo Bell o, a 2:000$000 cada um .
ceita , certo de qu e a hon rada Commi ssão de Sala das sc~sõe s, '13 ele agosto de Hl1 2 . -
Orçamento lh es clar[t desta Yez o seu apoio e a Fcn r i t'a de Carv:tllt o. ·
Camara a sua a prova~ão .-( illuito bem ! muitn E' apo iada r po~ta etn discussão co njun ta-
bem! ) mente.
Emendas O s•·.João L.il!lboa :- Sr. Presid ente, en-
N. L'• carregado de rélatar a despesa do Estado pa1·a
o fuLui'O exel'cicio, venho a tribuna un icam en-
Durante o exercício de ID13, o impos to de ex- te para solicitar dos meus co ll egas 4 uc npre-
portação do lei te será de 4 réis por kilo e o da sentem prim eiramPnle qualqu er mcrl ida qtte
manteiga de 7u réis 0 11 de 3 °/o acl vatm·em. pt'úlcnda m sulJm ctler ao es tudo da commis-
N. !ti são, afi m dr) qu e ella possa, ao JUSII ficar <lS
su as, lambem emillir· a opinião da commissão
O leite gosarú do aba li mento de 21J •fo do a r e~ p.üto das qu e forem s ubm e ~t.ida ~ á con-
peso bruto, e a mdnl eiga o de 10 °/o, quando ex- sidcrat;ão da Casa !'elos nossos 1llustres rol -
pedida em latas grandes ou a granel e de 20 °/0 , l eg a ~ .
quando em ca ixa de mad eira.
O sr . Olympio Teixeira: - SI'. PI'e;;i-
'L lti clentc , tenho a honra de passar ás mãos el e
Durante o mesmo exercicio o imposto de ex- v. exe. :1s seguintes emendas que ap t·esenlo
portação de couros ct'Ús c de cascas lanosas, ao proj eclo em di scussão. (Lê). -
destinadas a cortum e de couro, será de 20 o /" St'. Presidente, n primeira emenda não con-
acl valore ~~~. ' signa matcria nova; ao contrario, o assu mplo
Sala dé' F sessões, Calllara uo Deputados , de qu e ella cogita jtt foi ca lorosamente discu -
1:1- Vl li - 1912. - Vieira \larqu es.- Oclil on de li rlo nes ta C:1sa, na ses:são elo anno passado, r
Andrade.- Pedt·o Luiz. e11 lamento que não es teja presente um d o~
~iio postas em disc us:;:io eo ttjlln clam enle .
mais bellos ol'llam entos da Camaea dos srs.
D e putad o~, o nosso pt·csado co ll ega, o st•. Au -
O sa•. Senna Fi::udt•(•do N:i o dCI'ol\• r· u gusto ~p ~· c J' , porque, por certo, s. exc . , cow
O SP U diSI"lll'SO I. . o bt·ilh antismo qu e lh e 6 peculi :ll', com a f& -
Nin gm!m maís pedindo a pal:1\' t'a e n c c iTa- ~ ; ) cil idadc ela pa lavra eloq uente ,justifi car ia hoje,
a discüssão, sendo app t·oya dos o t:aritul o L e com mu ito mais vantagem,a medida que pro-
todas as emenda s ao mr smo oflct·ecidas. ponho e qu e co nsu lta nma aspiraç:'io justa e
Em 'discuss:io o Capitulo H . lr.gitima de uma das mais nobres c mais ser-
O sr. 1-'ea•t•eira dt- Ca•·,·alho: - Sr. vidoras rlasses elo Estado (apoiado; mnito
Presid ente, ped i <1 palana para sul:nnctler :1 bem!)
_consiceraç<lo da Casa a s'·;.;uinte emenda (lê) . O ord ena elo dos j uizc,; municipaes em nos-
Não pi'Cd so, St'. Pres idente, faz er longas so Estad o 6 li'io mesquinho que, já tive occa-
con si deraçõ es para justifi ca r a medida qu e si:io de dizer no corr-er da sessão do anno
apres ento, porquanto, es tá na consciencia de pa ssado .r agor<t repilo, n:lo sei como púcle um
todo s qu e a assislcncia do Estado deYe set• bachal'c l m::mter-se , suste ntar a si e aos seus,
p-
pr) r'ce)Jendo dos cofres publicos a quantia in- um jun) de j udnu ef; ~ e que se exige do pe-
s ignifi ca nte de 2838000 mensaes. qu eno f<lzcndei r·o qn1 prete nde leva ntar a
Nã0 se diga , sr. Presidente, ·qu e IJada par- importancia d· · i :OOO$QOO ou 2:0008000, pelo
te de quantos subscrevem a em elll'ln i1 ue apre- ,praso max 1mo dP um auno óu de um ,anno e
.sento e qu e, 'fe lizmente , tr11z flS as,.,jgnatu ra s me.io, e .pa,ga., rl1~íi !G logo, 200,8000 a 300$000,
.de .21 senho1;-es dep utados, .não se digo ,que . a titulo de de~p,e:- a , ?
h a da pa 1'1'e .dell es o inten to menos noõre de A.sstm, p'ào porl end o mi:nor.ar ·OS males que
pre judicar ou prole lar .os trabalhos da doula atnigem a ·ovou r a - a classe, talvez, :a mais
e honrada commissão d-e Finanças des ta im[lortante, por4uc é aque ll a que ma1s pro-
Casa. . 'd.u.?.-não podendo minora r esses males, ao
A aspira ~ão dos autores da emenda é justa menos voLemos o pequ eno aux iüo .consignado
c l cg iti m .~ (apoiado). P1;ocuramos allen.d er aos na emenda q1w rlr.t!' I'mina a isenção do im-
,inter esses de uma das clro<:ses que mais ser-· postos que cabem ao E:stado para serem {eitas
vem no Estado na alta funeçâo de distribuir a as cscri pturns.
justi ça, classe que, . si não podemos cerenr de 'Não ha nisso uma inn<>·vação, porqll e foi fts-
1mw, ao menos deve!lJOS cercar do co nforto 1 sim que co m <~çar·.lln oas pe·rações do Banco de
.necessario ao exercício iil e ua elevad a •mis- Credito Agrico la r. ll ypo th rca rio rstabelf'cido
.s ã,o. em Bell o fl ., r•izu nl ~' . ...
1
· 'Na sessão do anno pass".do, a i!lustrada com- As prime i ra ~ e ~ Tiptur·as foram l~e itas sem o
missão de Or<;n menlo houve po1· lw in prd ir pagnm enlo rl o impost•) rtc Novos e Velhos Di-
qu e eme nda id entica a que ora tenho a !I r1 n- rcitos, que, l'll tr·cLanto, ago ra es tá sendo co-
ra de o lf ~ r ec.e r, fosse destacada, afim de co n- brado co m ~r 1 io wrjuiso.para o lavrarlo r·.
sti luir pmjeelO á pni• le . Foi Ulll meio de ~e Ü SR. VALHOMlRO DE 1\IAGA LllÃIJ':S:-A emenda
ann iquilar po1· completo, na occasüio, um~ de v. ex•·. é int ·1·pr·ctativa.
icl é~ elevada, noh r·c e qu e eon -. titul! p~l'le da O SR. O.LYMP ro TEt:mmA: - Agradeço o a p ~~
asprrac;ão Jlr stlflcada dos JUizes J111 111 rc1paes tr. do m··n iltu sl.•·. I' O l'O II ega, qu e vem Jl!S llh-
do nosso Estado. ear ainda rn .. i~ ;, procedenc1a da minlu euuln-
Sr. P1·csidrnte, é p os~ivel , é crivei que p o~'- da , qut> 'ã" tr: z, como d4sse, uma innova ·ão,
samos dizer, se m corarmos, que não temos pretend end o, nprn:.s, que se fixe, de vez, um
recu•·sos em nosso Ol'çamcnto, p;1ra a dee:e- p r·c cr il~· j:'t l·:·lal,cler.itlo r m nossas l c1~ antc-
tação de uma Vt·rbn de 31 :ooosooo, qu e e a riores.
quanto mon ta a despe~a que peço n:. emcn- QW-' 111 PXHJni n:u·, sr. Presidcn tn, como ~ ão
dn, em nuxilio de uma classc> CUJOS trabalhos, fe itos o~ ,u ,Ji in- á lavou ra do nosso E- lado
propriamente, não pngamos? lia dt> Yer, mathematicamente, qur. es~e ~ au-
Não creio llll e essa emPnda pos!';a vir, de xil ios ~ :1 0 u r!o ~ dr. prefcrencia ao inslitu to
qua lquer· forma, de;,r quilibr r o or ~ ame~t~, ban cado I' nân ao lavr<ldor (apoiados ).
não digo de um .Esta<lo, m~s de um mumc1- A s~i m é qt~r·, quando o Ram·o cr1·clor· tra ta
pio de ~Cl La impor tanci ; porlilllLO, rro tclar de lev:u· il !'I'H!; I os bens de se u devedor, ar-
por mais l~ mpo a deere taçao da me~ da. co.!- rem •• t" nd n !"· 11üo paga se quer ~ rm pn>'lo qe
lim ada, derxar de fazer uma eleva çao ms1- tran>'mi, •lW ctc Jll'OIH'rcdadr., as~;rm cnmn nao
gnilkante nos ord enados dos juizes munici- pa ga o lll 1J'0'10 df' Novos e Vr~ l ho s Di l'!'l lO .
paes, não é fazer· justiça . . Ura , 11 B an~o. de so rte -alguma, arrema ta os
A outra emenda-a qu r. diz respeito á isen- bens m1 Jll'ÍIIl!'ira J ll'<~ Ça, ou na segunrln ; vae
ção ?e impostos de novos e velhos di r·eito nn s arrPmata l-n~ n<J IC'I'Cf' iril, isto é, por um preço
esc np tuJ·as de hypoth Pca e de (Jen hor agrtco- mini no t.:osanrlo , :tl ém cle tudo , do ta,·o1· de
la, celcb r·adas com faz o> nd cit·o:-- é lambem ter a ~~ :a· co~r1a rll' :J ITCm<llaçâo ou d1· :~cl rud i
dc lodo o ponto justa e !Pg1 Lim a. cação i:-1 '1'111 rlr illlp0s1os de qu alqu er natu-
Volamos, é verdad e, creditos cx lrao1·dina- reza.
rios para a fLmd aÇ,âo ctq llf!l banco que fosse Jus ta~ 1.01 n 0 ,.,iio,• pnnso, as medidas q111' te-
es p e~l a~ m.ente de auxiiiOs a lar0~1'a; . ~ ~ s , o nllo a II OIII':t de stillll i!'LICJ' ~1 ~preci _çào d;1 Ca-
que, 1~1fc !J ~menle , s~ trm V!Slo, r~rl t~ ;..Itl •.~· é mar;; , ju lir:a qtw r c,;a !La d~ p1·opr·1o f:lt'tn de
que ~~ses ~IUXI!Ios sao . qua~! que Jma ..,ma rros, cs tarPm <~s c•mcnt!n~ s 11 b,- cnplas por 21 "" nho·
quas1. que 1 mpr:;t~ c~.vms. Sonos griln~es. 1·m- res deput (] 1 ,.~, esto 11 Cf'rto de que a r om JII ÍS-
prestJmos, sr I 1rsJdentP , nos emp r r sL1 ~os são f1 1. F m anc a ~ ;1s ,1colhcrá com brn r1 nlen-
s u ~el' lorcs a 10 ,20 c, ~o eontos, h a ..:-sse. auxili o. cia c de q 11 e (J Co uf! rr.sso dec re t~ rá essas me-
Nos peq ,u enos em.Pr cs ll mos, que . <lO a qu e ll ~s didas no 1:Mrer da rwcsente sessao.
que racwnalm.cme drvem me•·ece J' a altt•nçao Tü nh o di to. rMuito bem; mui to .bem I)
do poder publico, nos emprest1mos de 1, 2 e '
3 contos aos pequ enos lavr·adorcs, são taes as l~menda
form alidades, ta es são ;J.s exigeneifl s de que
se cercam as escrip turas ou os preliminares N. 18
des tas, que o fazr.nd eiro vem a pa gar em vez Accre~c r,nt t' -s e onde convi·e r:
de 6, 7 ou 8 ·f ., como se estipula no contra- Art. .' Ficam elevados a 3:6008000 annu :l flS US
ctro-, !llffi juro ·de t 4 e 15 ·f . e mais.
O .processo da avahação dos fruotos pen- ord enados dos juizes municipaes de 1 . • en-
dentes, para -as esc1·ipturas de penhor agrico- Lraneia e a 4: 000$000 os dos de 2. • enlran-
la, assun como o processo da avaliaçã.o das eia.
··p ro priedad es ,t-erritociaes, para escriptmas de Sala das Se~ s ões, 13 de agosto de i9Hl.-
h y p o~h ecas, vecJamam em alguma s .comar.cas Oiympio Tci xeira .- Raul Soares. - Ferr·eira
rdo Estado, e não falarAi das mais afastadas, de Carv a'lho .-Od ilon de Andrade. -Pe l'ieles
dispendio superior a 250$000 e.300SOOO. de i\iendonç<l . ---" HP. nriqu e Portugal. - Jo><é A1-
Ora, per gunto, .sr. Preside nte, a v. exc . e á ves. - Eli as T heotonio. - -Edgardo da 'Cun'ha.-
Camflra dos senhores Deputados: é ou não é Martins da Si.lva .-Nelson de Senna. - ·Mo-
destin o Gonça lves. - lgnacio 1\lurla . - Cas tello Crt.>io nue a ementla est{t iu-,li"ficada por si
Bran co.-Ped 1·o Luiz. - Fi rmiano Costa.- mesma , razão po t· que deixo cl r• l'u nda mental-a
Camp o~ do Am aral. -- João ·P orph yrio.-José' mais amplamente. (Muito beml!)
Custodw .-Haul de Fa r.ia.- Valdomil'o de Ma- '
galhães . ' Rm en da,
Em enda N. 20
Accresce nte-se ond e conv iet·: Ao art. () . ~ 1. n. 31 do projec lo de Orça-
0 0
Art. As escJ'iptm·as de hypotheca e pen hor mento. Accrescente-se onde co nvi er: Para a
agrícola c~ l e bra d as com. o Ban co Hypoth eca- conslrucção de um Pavi lhão de Tuberculosos na
rw e Agri cola para aux iiws a lav rador es são t;idade de Pitanguy- 5:0001)000 .
isenptas do pagamento do impos lo dr. Novos Sala das sessões 13 de agosto Uc 1912.-Pe -
e Velhos Direitos. . dro Luiz.-Xavier Holim. - José Al ves.
? aragraph? unico ..As in scripções des tas es- E' apoiada e posta emdi sc u,.;-:; ão conj uncta-
cn pluras sao lambem ise nptas do paga- ~ me-nte.
mento de q u ~·es qu e r impos tos. O s t·. Caste llo B vaueo: - Sr. P resi ·
Sala das sessôes, 13 de agosto de 1"912.- den te, . passo ;ís mãos de v. cxt: a seg uinte
0i ympio Teixre ira.-Ra11l Soares .- FPn eira de emenda (lê).
CBrvalho.-udilon de An drade.-P ericlcs de Como a Casa vc, a emenda au.r~ nrl r a uma
Mendo nça.- Henri que P o rtu gai.- J o~é Alves- nrecssiclade ut·gentc, qual o auxilio a uma
Elias Th eo lonio.-Ed gaJ'do da Gun h t.- ~1 rlin s insli Luiçüo de cai·idade que, elll ~ - .losé d'A iém
da Si lva.- Nelson ·de Serma.--Mod e.slino Gon- Par·a lt·ylla, lem pre stado reans · r~ t· v i ços á po-
çalves. - lgnacio Murla. - Cas tello Bra nco. - breza .
Pedro Luiz. - Firmiano Cos ta. - Campos uo .Ent('ndo ~ue a emenda d nv1~ s•·t' acce ita pela
Amaral. - João Porphyri o. - José Custodio.- Casa. porqu an to, r: ll a rl iz r·e,J •··ito a um pe.o-
Haul de Faria.-Valtlomi ro de 1\laga lhães. blema qu e se impõe na aclualirl trl e, qua l o de
Ü SR. PR ES ID ENT E diz q11e a Mesa não podr, co mbalei' a tuberculosr .
acceitar es ta ultima emr ntl a, porquanto, im- l'l'l at,do-a, pois, á Mesa c espr t•o q11e c! la seja
por tando a mesma e n~ r e d L~cç~io da rece ita do app rovn da.
Estado, dever ia ter sid o ofl erec1 da ao Capllu- ( Mn'ito l1em ! )
lo l , cuja di scu ssão já se acha encerrada .
E' posta em disc ussão conju ncla mente a Emenda
emenda de n. 18. N. 21
O 8 1' . F . Schn u.1111tn :- Sr. P re~iden te, so- Accrescente-se onde convier:
licitei a pa lavra pa 1·a ofl'erccr J' ú consiclrrac;:ào
da Cam ara dos se nh ores Drpu Lados uma emen- Fica o Poder Executivo auctorizado a conce-
da ao n. 13 do § 3. o do art. 6. o do proj Pcto der ao ,J-Iospital S. Sah·ador o auxilio de dez
n. 76 em disc ussão. A emenda refeJ'<.!- se á Es· t;ontos de ré is (W:OOOtlOOO-) , para construcçil.o de .
co la p 1·alica de El ec tt·icidade e de :M ec hanica um pavi lhil.o para tuberculosos.
em llaj ubá e ncha-se conceb ida nestes lermos: Sala das Sessões da Camara, aos t3 de agos-
(lê) to de 1912. - Caste llo •Bra Hco.- Henrique Portu-
Sr. Preside nte, a emenda qu e acabo de of- gal. - H.aul Soares .-Perides de Mendonça.-
ferecer não im porta em augm ento de de.speza , Martins da 'Silva.-Ignacio l\ftulta . ~CiHympio
visto como, •para a sua ell'cc tiv idade, se rá bas- Teixei ra.
tan'le o desdob ramen to da ver·ba respectiva, E' pos la em clisc u ~sàO ICOnju nc tam e nte .
co n ~ i g n ada no prejec lo d<· orçamen to, no re- o 11w. F . \.-\allad·a •·cs : - 'Subni etto -a con-
ferid o art . 6.o sideração da Casa a s"PgJiintr -emPnd a , (lê).
- Sr. Presid r nte, v. exc. ·sabe e os meus nob t·es O insti tuto de que fa ll t a emen da g0, ava de
co llcgas não descon hrccm, que o importante um auxil io de i0:00080UO, entwl lanto no anno
estabelecime nto, in st dlado em llajubá, r m 1!:i pass:1do, devido á má redacç.ão rl o orçameJito,
de ju nh o el o corrente anno , ha de necessaria - de ixo u de receb er e ,~a q ua nt ia. Para qu e esse
mente pres tai' r eaes e rc levaJltissimos servi - facto J1ão se I'eJli'Od uza tap1·csento a •emend a
ços oão só ao no sso Estada, como á Un ião. q uP, espero, será aoceitt pela Cam.
Espero, portanto, qu e a emenda sej·t acce i- ( M•ni1o: bem !·)
ta pela hon rada Co m missão e ap prova,la pela o sr.. -uaul .de "'''"•'ia : --.'Sr. Pr e~ i de n te,
Camara. (biu ito bem !). 1 man do á Mesa as, se~u it) tes r mendas (lê) :
Emenda A primei ra parte da·emencla contém um dis-
positivo simptesm.e nte interpnetalivo do .art.
N. -i9 ' 12, da J'ei a"ddicional. n. 5, que isentou as ·ein-
Accrescente-se ao n. ~ 3 do§ 3 o do a"Ill. ü.o:_; -pre ~as .que gosam -de 'favores do Estado , ll.os
sendo ti:OOQ8000 para auxilio e manutenção da! Impostos •municipaes. Esse arligo não descri-
Escola Pratica de ·Blectricidade e de Mechan ka•1 min ou qua es sejam essas em prezas e du vidas
em Hajnbá . têm s u rg ~do so bre a sua interpretação ; a
Sala das-5essões, 13 de"'élr,osto de 1912.- 'Fre.J emenda que ap 1·~nto vem firm ar jurisp l'Ll-
· s
der1co dencia a re,peito.
clmrnann.-José A ves.-José Custodio.· A outra par te da -em end a eleva a 3:6008000
E' a:poiada e poS'ta em tdiscussã:{l conjunta ~ annu aes os vencimentus do sol ici.Lador ,dos
menlte . : feitos da fazenda esta.doal.
·O sr., Pe•-ro 'Luiz :- Sr. Presidente., pedil Para j ustifi ca1-a 'bas-ta qu e eu di-ga a Gam ara
a palavr .•1Jara apese ntar a segui-nte emenda i qnfl .a 1-eLq.ue creou usse cargo fi xou -os eus
(l~) : ve ncim'entos em 1:so0·gooo.
248
C_om. Ol'denado tão exíguo, irrisori o mesmo, a rt. G.• , da lei n . ti 70, de 19 de setembro do
se r~d1ffi c!l encontrar pessoa comp c tr~ n t c qu e t!) 11.
quCira exercer tal cargo . Sala das sessões, '13 de agosto de ~9t2.-Viei
Espet·o, pois, qu e a Ca sa approv e as emen- ra Ma1·ques. - José Alves.
das que tr. nh o a honra dr ~ p r, •se n ta r.
( Mu i to brm f ) ~ - 26
qu e fot'<J lll d~:-. m c m!J r (ldo s em virtude da ulli- Accrcscc nte-sc on de convier :
ma div i ~ão admi nistra tiva. Ar l. .. E' o gove rn o auctorizado
Chamo a i'tllt:llt;ào dos meus il lu slrad os co!- a entrar em accord o com os
legas pa ra ,. ,, ~a medida. vencim entos fot·am reduzidos c,com os
O Es lado ven1 .de ra.zer a sua divi~>úO adm i- c empregados da Escola de Pharmacia, de~
nistraltva t•xacl .uncn Le no uJotnc nlo em q~te rados em di5ponibilidadc, dcsdll que o requ~
vario s IIJU II't.: ipio::; baviam con lrahiJo <•mprc::;- rum c prove m cstm· em cond ições egur.es
ti mos com o mesmo,. se m se le mbra t·cm de casos j ui gados pelo Trib unal da Relação
qu e vario, do se us dislf'ictos uu lriam a justa abrind o pa ra isso os cred i tas necessarios.
aspiraçfw ,i e ~c lo1'!1arcm aulonomo,;. len0o, St'. F resid ente, o Estado teve de sustentar:
portanto, ~l'JKI!'a d a a sua vida cco nomica. em tempo uma pende ncia judicial com 11
Bsses mnn icipi os são , apenas, uns quatr·o desses magistrados .cujos vcn.cip1 entos to-
ou cin co. !) .. da a divi são adminislrali vH, é jus- , r':lln rcd uzrd os em_ vrrtu de. de ler e teve que
tO qu e a pa rte desmembrada tnmbcm SC I'CS - VCI' a SUa prelenç:ao deca!J rda, sendo ÇOUQC·
pon sab iliw na sua quota eo r rr. ~pon de n le. . mn ado pelo_tnbunal co m re~cnte.
A situ:tção :1ctua l lt·m clct e rm m ~Jo mes mo . Ora, em rd cnllcas condiçocs ha outros ma-
uma cc t' la it' l' ,•gularidade nessa qu csl:lo. grstrados c l_ta lentes c empregados da E cola
De nm lad o nós vem os a opposiriio tle:>ses el e Pharmacra .de Ouro. Pt·eto. .
cli s t f' i c lo~ qu e fot·nm de s m1~ m llr·ado,; em co n- U Es)aclo podct:ta deJX ar qu e. cada q,ual, JUl-
CO I' r·er pa ra o p:1gamcnto do emp res ti mo co n- ga n ~l o -:- se pt'ejudtca do_, vJCsse _propor uma.
tl'a hi cl o, a!lega ndo que as qua nlias p1·ovcnien- ac1:ao ISOlada mente c a proporçao em que f~s
tcs• desse cmpt•esli mo não ap rove iL:Jro m :1os :;c nclla deca_111ndo o paga!ll ento s_c cffec.tuar!a·
seus tr rt"itOI'ios, porq uanto f'ot·am tod as des - U SH ·..JosE ALv E~ : -Ai e m da 1clcmmzaçao,
pentl idas na sécl e dos muni c í p i o~ , rnm o abas- c ll t~ lcna 0c pag;l t' as c~t sl~~ ·
tccimenlo d ' ag u ~ , rnde el e r~go l os, il l1 tmina- O s!1· .JoAo LrSlfOA: - 1 CJ_'fet_lamcnte. Uma vez
<;â.O elcctrica , etc . qu_e Ja se, ;.clw l1 r_mada Jltr! spru de ~c ta ares-
Dc outro In do, nós \'Cmos as C: tm8ras ~I un i- PP; tlo , 0 Es ~a ~ ~ ,nao .d ~v; l a n ~at· • .ma~ "' dessaS'
cipacs pl'el·~ nclc r c m qllc rsscs antigos di"-LI'Í - pcrluc nas c,l lt CaJ.,t~ p<tr,l , e f,ut La t ao pa0 a,men-
ctos, hoje m'u nicipi os, se !'t ~spon~abi li zcm pela lo c o qu e t cal mente , s~ tot nou rlevedoi .
pa rte co l'l' rspo nrle nte, nos cmprl's timo;;. r.~ potadus: nuutq,bn~L .) . ..- , ,
A eme nd a co llima rcf.( ulari z11' ;1 ~iluaç:!o, de· Lm l<Jcs condu:;~es, ,'l ,:OI!J m t s::;~l~ .ap.t c::.enla
terminan do que o goYe t·no cnlr:li'Ú r m accor- .a emr nda, CUJa app tO\ tlyao so lu tl a, p orq u~
do com as C .mar;ts ~I u n icipac~ qttt' lr nham as> Jm os 111,lc r.cssa dos .v.u·ao, peran te o gover-
cmprcs timo Co lll o Estad o para f'awr noYa- noN p l e tl ea~. o::. SChtS d!l crtes. <'
çãoclo;; contrac los afim de se detl' l'mina t·, ela- ,' ~oro.n: t n lt a t.. tmbc.1~ que o Ls tado fos e
ramrn t•·, a r cs p omab ili dad1~ di:s;:•'s antigos P10 ~,u;a .ts P~tl e s e, ponla ne.tm ente, .Para
1
d i s lt' J Clo~ li oje municípios. enlt .u em acco t do co m .ts mesmas, e c nor
' . , . . t;;so que a emrnda cx1ge o requ erim ento dos
. O SR: .J os t·: .\Lv Es:-h c:>,,;s no Y o~ mu.nu.:t; inlr t·rssados par8 que o pag<J mento se etTcctue,
pws n;lo p~s:>a lll a p erc~ b c t· algum IJcnl'ftcto I dc:sde quíl seja liquido o direito do rcquo-
() SH. :I OAO L t SilOA ~-S ! w nl l·allll'l~ l11 algu m I'Cn lr. ! Muito bem! )
empt · <:~ ttm o com o ~~~ t~1 do, na t u r alm ~nlc pc1·- [!ma outra emenda que aprcsrn lo é esta :
c,ch c ~·~t? _mm tos uen c,fH:tcos, mas em \'tr l ud ~ do At'l. ... E' o governo auctorizado,. desdeJ·á,
c m p t e~ ilm o anleli OI, nao. a p:tga r mwrgra lmrntc as Sltbvcncõrs vola as
º ''nnf! o e,ses anti gos distr ictl!s pttgna mm rm ot'r:'l mr ntos anlrrior·es c q u c·,:a lt i t'<~ m em
pe la sua rma nci paçilo, jà cllcs eou ll l'eiam o~ exr rci(;io findo, ao hospital de::;. Jo:'io Bap tista
Ollll~ e os .r n ca q~os qu e lh es i n: i'CSil r, mas elo Jlio 111':\ ll ('O e á f::Jsa dn ca,l'i.dade de S. João
cll cs qul'l'tall t a IIIJ crd:• dc matg1·e tr ut. Ncpomtt <.:cno, como auxllto a tns tal larào des-
0 ~n. OJ.Y.\11'1 0 Tt::JXt::L HA:-E algum; n:io t·c- las i ll st i l ui~ õl's, abri ndo o nccosssario'cred ito.
cellrr· ~ m ht'lle fit: io algum d e ~ses empre;;litnos. E' um a mrd ida de justiça que, espe ro, será
o ~ ! L Jo.:io LISBOA :-0 PI'Ojeclo de rmprrs- <lpp!'O\'adCI pela c~m; tl'a .
li mos mu,ni cipars (v. exc . ain ta f!ilo. i'<J~ i <J .\ inda out ra emenda :
pa •tc da Cam at'::t dos St'S. Dcp;t tad os, Jot aqm
Jlt sl.tfic:l l•) pi'IO l1u mildr- OI' do t'. E ~sc projedo i\ rl. .. E' o go1 e r no elo Estado auc lot'iz;t clo
se l'e i'el'ia excl usivamente aos cmprc~l i m n ~ a concPdr t' IJ I'iYilcgio, na fó rm a elo regu laman-
para o ;.:nlt'n nw nlo da ;6dc do,; muni c ípio~. to que expr.dil', para a li~a<;ào de linhas lcle-
por·que é alü onde ex i:,tc, nalu ra lmcn tr, nwiot· phonic ~ ts rn lt·r mt~nic i pios do Estado, rcspei-
de nsidade ele popu laç<io. ele . lad ;~s as conres;õcs lllll nici pacs .
Os disl t•iclos ' a!J iam disso e ne nh um pro - mar: L' llima mentc, sr·. Presid en te, diYer sas Ca-
lcs lou, nem qu :mtlo Yic ram pl eiiPa t· a sua pa ra so es :\l lli1ÍI'ipaPs Lc m co ncedido pl'i vilegio
tabelec im ento ele lin has Lclcphoni-
emancipa ção. r:as.
U~f sn. nEPUTAoo: - M:<s r ssc protes to ne-
nhu m valot• ler ia . Entre tanto, ha linhas qu e atravessam ou
den.> m alt':t vrssal' dive t'WS municípios c que
O sn. Jo,\o LrsllOA: - l\ üo lr ri n v:do t' ma~ sr- liGa m dcpcn d<' tHio da intervenção elo Estada
r i:J . ,·rm duy ida, um cmbar:Jc·n :1 (!IIC rssrs porqlln ntn os lllltrlil' ipios só podr m faze!' as
n111n ic.ip io,; co nLra lli sscm om prc~t i mo:o; . ,·oncc~ s õe~ dcnl t'O do res pecti vo lr r t' iLori o.
U {io\'C I'nO nã o dr- ixa ri a de prolel il l' l é! .IS E' nc<.:<' ·s:u·ia urna d 1 spos i ~;lo 'que regula ri-·
cm pres tim os, sabendo que os mun icípios iilm ze o ca~o. po t'cj uanto tem appa t·eciclo pro pos-
ter o letTilorio rl cs memlml do . la~ pari! o r Sliibc·lccimcn lo de linha s lelcpho-
Out ra emenda qu e" comm iss:lo offc recn nicas·, a1 1·avcssa ndo muni cípi os, o qu e é de
estit assim redigida : g t·~tn de e palptlante necessidade. (Apoüulos. )
25l
José I gnacio Dias, c uj o titulo ~'" v0 a Ih . li , in - 1701 e empo ssou o ímmedi ato em votos Jo sé 'ca-
terpoz o recurso p ermittido p elo art. ~ . 0 , rla lei mill o de Lann a, j ul gan do in elegiYe l o primeiro
Jl, 492, de 9 de sete mbr o de 1000 c :_t;;signou o p or sei' devedor á Camara de impostos co rre s-
r es pec tivo termo dentro el o prazo legal ( ti~. 18'2). p ondentes a exercíci os enc errados a ntes da elei-
. Arrazoando o r ec mso, lJUC instruiu co m os ne- ~ão . .
cessa ri os documentos , all ega o r cco n entc '! He 2 ) Do vereador d o di stri cto de Carrap ich o, José
J10uve d i vergenc ia na apu rar;ào gera l das elci- Amb i os io ele Paula, por ser devedor á Camara
ções de 31 ele niarço. que foi feita no mes mo ch a d e impostos d e exercícios ence rr ado s na qu ali -
.por du as jun tas (Ih . ll\1, 121 e 261) e no r et:o- dade de h erdeiro de Franci sco de Paula Rodri -
nhecimento de poderes , de q ue r esul to 11 a du a- g ues (fl s . 89, 90 e ~!, · substituindo-o p elo imme-
lidade de Camaras . di ato em voto s Al cides J osé Tavares.
Dos doc um ento s junto s ú~ razões do r ccllrso A Camara, da qual foi eleito presidente Aprí gio
co nsta o seguinte : Pin to de Andrade (fl s . 2<17):
No di a 2IJ de abril r eunit•ain -se o 2." e 3. " J . Reco nheceu os poder es dos seguintes \·e-
juiz es de paz do d istri cto da ci dade, ach anclo-;;u r cador cs:
o 1. • no exer cício da sub stitui o;ào do juiz mun i- Ger al-Apr igio Pin to de Andrade.
cipal do term o, os ~e us imm edi atos e m votos c Especiat's: d a ci clade- dr. Olymp io de Mace do .
os pres identes das mesas elcitoraes de diversas De Cattas Alta~-Firmino Tolentino Alves.
secções d e distri cto s, incluicla,; as do di stricto De Sant'Anna-Joaquim Henrirllte S da Costa.
da cidade, so b a pres idencia do 2.0 juiz de paz, Do Gloria-João de Sousa Rodri gu es.
pam o fim d e proceder em á a puração das clci- De Canaj) ich o J osé Ambros io d e Pa ltla.
ções ele 31 d e mar ço . De Capei a Nont-Denjamin P orfir io de Albu-
Ao annun c iar-so a clei<;ão el o pres idente da querqu e.
jun ta , um ele itor requer eu a exclusão dos prcsi- Do Redondo - :Vfanoel Rodrigues Ch aves.
dentes das mesas elcito raes das secções do rlis- rr . Annullou as eleições .
tri cto ela c id ade, c co mo o r cr1uor imcnto foss e a) De São Caetano (il s . 82, 81 ·e ?56 ) por ter
indeferido, p or maior ia de voto~ dos prese nl r>s, Yer ificado h ave r excesso de Yotos sobre o num ero
separ ara m-se os juizes ele J.l az c president es ela~ de eleitores na sec•;ão em qu e compareceu o
mesas cleit or acs ele secções de di str ictos ele r,·,ra maior num ero. ·
da cidade e conslituiram nova junta. 0
b) De ltaYcrava , (fl s ..7.3, 166 c :?55), p orque a
o ~ immccl ia los em Yotos ao 2. juiz de p az n eleição co meçou ás 2 l /2 h oras da tarde e a m.e sa
pres identes d as mesas e lcitoraes, qu e fi caram , eleitoral foi pJ·esidida pelo ?·o juiz de p az, _sor-
co ntinua~ ·am J·etmidos, c , ele ito o presidente, vindo n'cll a 0 1. o, como eleitor para sub st it mr
f! zc i'am a a pmação (t1s . 119), que di fl'er e da q uc um mesario r ue faltou .
1
fez a 2. • ,i unta . cuj a acta se lê a fl::i. 121. c) Da 3.• sec 1;ào do di stri cto da cidade, por ha-
!\'o dia I. 0 d e jun h o r cun ÍI'am -se os vereadores Y C I' excesso de uma cedula sobre o numero de
tlipl ornados p c l:ts duas juntas c 1hCI'am sepai'a- eleitores qu e compareceran~, p or ter fci_to par te
cla ni cntc o r'cco n hec ime nlo ele: ,;eus poue1·es (fl s . da mesa, um Cidadão qu e nao fot p a 1·a 1sso co n-
208 v. e 2 ll ), insta ll and o -~ c om seguida as cl nas viciado, não constando da acta q ue fosse ch a ma-
Ca maras ( fi ~ . 202 c 2JB) c elege nd o ~c u~ pres i- do p ara a s ub stitu i ~ão 0 finalm ente, por in etegi-
dentcs o cl i' • .José Cae tano da Sih·a Cam p olina c Li lidade elo candid ato dr. Ovidio Joiio P au lo de
Apri g io Pin to ue Anclmclc . Andrade. por ter co ntracto q9 m a Camar a, (fls .
A Ca n1 ara JWes idida p elo primei i'O (f'l ~ . lll2 J.'J l 0 ~49) .
reco nh eceu os segu in te s vereadores (t-I s. :!00): Il I. ::-.:.:w r econhece m os ve r eadores eleitos ele
Gcr a l-d r . J osé Caetano da Silva Campolina. s. Amaro e Lam im, Bern ardino Alves P ereira c
E sp cc iacs: el a c idade dr. Ovidio J oão P a ul o de Man oel ele Moraes Ferraz, porc1ue não Compare-
An drad e .
De s. Caetano-José Firmino de Sousa. ce r'am ús sessões c nem enviaram se us d iplomas,
(fls . 2.J.6).
De S. Amaro-Bernardino Alvo,; P enna - Em suas !'azões a fl s . 2, defende o r eco n ente
De Lami rn .. Ma no el de Momos F en az . os ac tos da Camara. presidida p elo de. J osé Cae-
De ltaYcrara- Fr·anciscc Fer nandes de Olireira tano da Si lva Campol ina, que diz ser a legit ima,
P enn a . ·d d. ·c1 t
De Galtas i\ ltas - .José Cami llo de Lanna. o rJUC o re co rl'l o, Ito pres1 ente, sus cnta nas
razões de (ti s . 185 e 20 1).
De S . -\ nna - Joar1uini Hcmir1ues da Costa .
Do Gloi·ia-.Toão ele So uza Rodrigues . O recorrido Aprigio Pinto de Andrade, cujas
De Canap iclJO - Alcidcs J osé Tavares. razões ch egar am ao Congres:o por intermedio da
A mesma Ca 11r a ra a nnu ll ou as eleições: Prcs idencia do E stado, a quem fôra enviado ore
a) Do districlo do H.cd oncl o, approvand o o rcs- cmso, não te ndo sid o ap r ese ntadas em car torio c
p cctiro parccc t' da comm issão de Yerifi cação de juntas aos a uto s pelas r azões con stantes do offi cio
p o: dcr cs (!l s . 20i') p e las razões do protesto a 11 ~ . ele fl s. :332, dirigido ao escrivãO, fund a ndo-se nos
75 de J oão Ba pt ista Leite, no qual se ai lega: qn e do cum entos de (fl s. 224 a 331 ), defe nde a legit imi-
os mesarios d e 11. • ~ecçúo se r etiraram do r ecin to d ado da Cama r a , que preside, (ti s . ?48) c d os acto~
antes de lavrada a ac ta; (JUC na 12. " ~CCIJW n ~ro r espectivos , (fl s. 224 e 247).
f or am admittido~ ftscae,.; legalm ente nomeados A co m mi ssão, tendo examinado as r azões do r e-
e v o(ar am eleitores IJU CLa mb e m 0 fizeram na o ui r a curso, as decisões sobre r eco nh ec im ento de p o-
s ec~ão c fin a lm cnl c que o eleito '\ lanoc l Hod i'i- de r es dos ve reador es, nu llidade de decisões e os
gues GhaYcs núo tem dois annos de rcs idenc ia c do cu me ntos em qu e se fund aram- Considerando:
domi cili o no nlllni cipio. Que os v ícios da organiza1;ào das juntas de
u) Da 20.• secção, no distri cto de Cap cll a :\'ova, a puração c a infracção de leis r eg uladoras de
poi'qu c se fez em Jogar diller cntc do designado su as fun cções. (Dec . n . 3 331, de 2 de çmtubro de
pelo juiz de direito (fl s . 14 c 15), ficando se m c f- l 9ll ), não importam a nullidaclc el as ele ições apu-
J'e ito a c l c i r;~1o da 28 . • secção p oi· 1m· co mp ar eci- radas;
elo nafJU Cl! a m::ti or num ero de eleitor es do r1ue Que cu mp r e ao Congresso dcc idii' , conform e
nes ta . os arts . 3.ô da I..:ei n . -192, de \J ·de sete mbro de
c) Da 2. • scc~ã o no di str icto elo Gloria, por- 1909 e l § 3. 0 da Lei n . 558 el e 0 de sete mbró
r1ue nào cons ta que os r esp ectivos mcsario s fo s- de 1911 , no caso de qu e se tr ata, quaes o~ vr-
sem legalm en1 c nomeados não te ndo os jui zes rcadores legitimamente e leitos .
de paz e imn rediato s se reunido para e~se fim Co nsider ando, qu anto ás eleições do di strícto
(fl s · 21) . elo Redondo q ue não procedem as r azões da d e-
A mesm a Camara deixou de reconhecer os p o- cretação de s ua nullidade (fl s . 75 c 209), p orq u e :
del'es : 1. 0 ) Não foram provadas as fa ltas a llegadas
. l) • Do vereado r de Ca~tas Altas, Firmino Tolen- no protesto ele ft s . 75, te nd o sido jul gada i m ~
trn o ~lv es, que t eve ma10r ra de YOtos ( fl s. 163 ep n l:<l ·ba tc a J1Llt !t1c:1; :1 ) p ro j u~rdt p aea c; ,; c
fi m,. por se n t.e nça d o j uit tiL: dil·cito lia co- que O ll um ei'O ll e YOlOS ll àO COi'I'éS ]JOnd • 110 t)o
m arca (fls . 71); eleitores ·qu e co mparece r·am, h av endo uma dift'&•
2. 0 ) Os fiscaes n omeados em pro c uração a fl s, r e n r, a pa1·a m e n os d e um voto na ('lcição tl e ve-
240, '!'ll e 242 não for am r-ec u sado~ , co nstando r eador ge ra l e de c inco na de vereador do di tri-
d a ac ta a fl s . :!39 da e le ição ela 2.• secção, 12.• cto ; c qu e pe la ada a fl s . 84 ha di tloren ·a d&
d o muni c ipio, qu e est ive r a m presentes c vo- um voto p:-~ra mais na ele ição de v e reador geral
t aram. c d e cruatro pa1·a meno s n a de v e r eador do di -
3.•) :\ào é motivo de nu llilladc da ele ição a t ri cto ; mas ·
n ão acce itat;(to do protesto, p odendo os i n tor'e:.:- Consid e ra ndo qu e essa difie r en ça não prejudi-
:;:ados fazo l-os t r' anscrever em li ITO do notas de ca o r esultado da e leição , e co nse r1uentemente nlc.
(tu a lqu er e"c r-ivão e levai -os em traslado~ ao a invalida . d eve ndo ser reeonhccido o cidadà&
p ode r' co mpetente para co nh ee.·r da va lidade da J osé Firmin o d e Son z: •, f[tle obteve maio ria d!'
e leição . (Dec . n. 3. 331, c it. , a rt. 172 e 180). Yotos ;
4.•) l\ào provam os do cum e nto;. d e fl s . 05 e Con::;id e r'a nuo qu e não h a prova nos au tOS' d&
96 , carta par·ticu la r e annuncio p111J iicado e m ter s id o feit a a e le içào no districto d e ItaveJ'ava
t rm j orna l •JU e o c idadão e leito J )e lo distri cto fora d a h ora, co mo se allega no protes to a lls.
c areça do reftui s ito d a elegi bili adc, os d~is 1G6. p o is os do c um e ntos ao qual :.: c refere o re-
a nnos d e r cs Hlcncta e don11ciiiO no urum c tpiO. corr ido Apr'igio Pint o d e Andr::rde e m sua ra·
Co ns iderando, quanto á e!Pição de Capella zões a fl s. 228, não t e m valo r , limita ndo· e a r~
l'í ova <JII e c tlecti vamen te co n sta ela acta, a fls. e a u cto r' idadc dos escrivães ao qu e fazem em
5 e 307 !JIIC a nresa ele itoral se reuniu n a sala r azão do o fn c io o u ce rtifi cam co m r e ferencia
d a es co la publica do sexo masc11l ino e da cert i- autos, liv ros c pap e i:; ex iste ntes e m se us carto-
d ão el o tl s . H quo fora cl e~i!:mada a sala d o rios, confo r·me a Or·d. Liv . 1. •, Tit. 2 1, § 2.• ;
c onse lh o di~tr·ictal; mas , ~ M. Carval h o. P ntxc, nota 57;
Cons iderando rrue nada indica n ecessariam en- Considerando q uanto ú e leição fe ita na 3. •
t e quo ú dificrença d e nome~ corrcspon da uma sccr;ão ao cli:;tr icto lia c ida d e:
diYe t's iclaclc real ele edifi c ios on de salas, n e- - que não co in c ide o num e ro de ·cedu ln.s
nh uma prova se te ndo pr oduz id o a tespci to ; recebidas com o d os e le itores qu ~e co mpare-
Cons iderando que tendo a acta declarado 11uc ceram , mas a dt ll'l'I'('D<; a não a ltera o resul-
a e le ição se r·calizou no logm · desig nado ]Jelo tado;
J u iz ele Di1·eito-sala ela escola publica, cumpria -qu e não ex i:te n os autos a acta da reu
ao r eco r·r·cnlc pro1·ar que a sa la do~ignada 1w lo nião da junta dos juizes do paz o inrmedia
Juiz na ea~a do Conselho , não c r'a a me s ma , pois tos, d e fJI Ie il'ata o art . 3li, d o cit . dec . n.
nada irnpcde tlc presumi!' que a acta da eleição 3.331, para a nomeação das mc:;as c lcitoraes,
e Jui z ten ham caracterizad o d e modo ditfercnte pela qual poder-se-ia ver·iücar si a lg um me·
a lll CS!lla CO liSa : sar io se r·viu na 3. • scct,:,lo se m non• cação, nãq
Consid c r·ando 11uc a a ll ega•,:ào do r ccol're ntc é constando ela act a que h ouv esse subs titui-
-c a p cio a, n;·w se podendo co n c lui r elo Yago ele ções (tis . 28) ;
suas r e fe r'e n c ia :.: si se trata de cdifi c ios di- . -:-que não h a pr o 1:a n os a uto s d a inelegi-
v erso~ ou de salas dive r sas d o mesmo edificio, bilidade do Dr . OvrdJO João P :tul o do An-
mas •1u e é 1icito d eduzi r d e um trecho das razões drade, r es ult ante do co ntracto e m vigor entre
d o rcc o r•r·illo dr·. Jo sé Caetano da Silva Campo- ell e c a Cama.r·a na data da ele ic;ão ;
li na que o cd ifi cio do e xtincto Cons e lho é o mesmo -r1u c o mandato, cujo in~trum e n to se vê
{)nde fun cciona a esco la (fls. 187 v.); a ft s . 30, do 14 el e janci r'o d e Hl08, se exiin-
Consid c r·ando que os predios do s a nti gos con- &"uiu pe la renuncia acce ita pe lo presidente
S9lhos SC J' vc m hoj e e m geral ao fun cc ioname n to aa Camara, em sete mbro de 1011 (fls . 79, 80,
d e escolas publicas, por- terem ficado sem appl i- 81, 213 c 211) ;
cação e m cons eqne nc ia da extincçào dos mesmos - que sendo o dr. Ovidio João Paulo de
consel h os, sendo de presumir-se qu e o mesmo se Andmdc o nrais votado nas di 1·crsas secyõcs
d i': e m Cape ll a l'íova, e que em todo caso nenhu- do distri clo (fls . 127 a B8) não podia clerxar
m a prova se tentou fazer do contrario ; ele se r' rccon hccido .
Considerando quanto á ele ição lla . 2." secção Considerando que o n·co nh ec imcnto de pode-
{] o di str-i c to do C: Joria (Jls. 31G) rpw é pr· occd~::ntc r es d os ver eadores e le itos p elos clistriclos de
o motir o da nullidadc declarada \'isto o que di~ Lamim c S . Amaro, 1\fanoc l d o i\fot·::rcs Ferraz e
p õc o ar-t . 1'12 n . l V llo de c. n. 3. 331 , nfto co nst a n- Be rnardino Alves Peni1a, ind e p en dia da apre-
d o coiilO foi or·ganizada a mesa c a nomeação dos sr ntai·ão de ~ens diplomas, pois consistem estes
m esarios c "'' ll llo ce rto que o" .inizc:.: de paz c nr có'pia egual ct r e mc ttida :'t Camar·a e ap r'csen-
n ào se reuni1·am par·a esse fim ;cert idão el e fls. :?1 ; tada por vcrc::rdorcs fJU C co mpa r·eccmm (doc.
d ecreto c itad o, a r·t . 3G v. e § 4. 0 ) ; n . 3. 331, art . 127 c H i);
Ccn sidcra ndo que nfto vroc cde 111 as r·azõr·s da Cons iderando, pois, qn e , d eviam ser apresen·
anmtll açào da e le içM do vc r·eatlor· do lli st1·icto d e ta clas todas as aut h e nti cas das lli1·e r'sas secções
Calt as ,\ltas, Fir·l!lino Tol e ntin o Aires, pois além do nmni c ipi o, c xceptuanclo-se n o acto d e reco-
d e outros motivos n ão é d evedo r· á Camar'a d e nhec im e nt o de pode r·cs tão so ru e ntc a da 2. •
imp ostos CO l'I'Cspo nde ntes a exerc ic ios e ncerr·ados secção d o distl'i cto d o G lo r' ia:
antes da e leição. co n stando d os a utos. a fl s. 257 ,- Consider ando qu e a a pnra c; ão dessas a uth enti·
qu e pa;:rou ao fhca l e m 1!102 o rtne dev~a e que o cas dá o scg11 inte r esult a d o quanto á ele ição de
fi scal era o e ncanegado da arr ecacta çao e a rm - v e r eador gcr·al (fls. 82. 8'1, 127 a 148, 157, 159, lG l ,
p ortancia r·Pcc bida foi ent r egu<' ao agente exec u- 163, 168, 170, l'i2, 171 , 179, 007, 313, 3 16):
ti vo (fi~ . 258 ) :
Considerando que egualm onte não ~ c prov ou a Aprigio P into çlll Andrad e ........ 1. 2'7:1
i n elegibilidade d e J osé Amhr'os io de Pau la, e leito Dr . J osé Caetan o da Si lva Campo-
v er eador p e lo districto de Can apicho, pois nao lina . . ....... ... .. . ..... . .. . ...... 1.159
i mp or ta e m tal a obrigat,:ão que lh e foi li'ansmit- Co n si d e rançl o qu e o candid ato que obteve
t ida e m successão do co ntlibu in tc devedor; maiona de voto s para v e r eador geral lam-
Cons iderando que s i os cidadàos Firmino To- be m se a ll egou a in eleg ibilidade r esultante
l entino AI vos c J osé Ambros io d e Paula fos- do debito por· impostos co n esponde n tes a exer-
sem in e lcgiv eis, annullados os vo tos r1uc ob tiv e·· cícios e n cerrados, juntando-se para prova do
r am, n ão pod iam se r recon h ec idos os seu s im-
m ediatos José Camillo de Lann a e Alcid es J osé a ll egaclo a certid ão d e fl s . 7; mas
T avar es e d eviam , e m tal caso, ser as vagas preen- Considerando qu e se deve a pplicar com o ma-
ch.idas por nova e leição ; ximo c riteri o e prud e n cia a di spo sição da
Con s iderando, quanto á ele ição d e S . Caetano lei n . 558 qu e c r eo u es te caso n ovo d e in elegibi·
(fl::_._82, 84, 256) que pela acta a fl s. 82 se verifica !idade, porqu e da vi ol r nc ia e inte n s id a d e d a~ l\1.
255
ctas locaes dccu tTe sempee o r ece io ue que CIJI Do Cap,·lla :\o Ya - Bcnj a m i m P od l!·io de .\J~
casos dados se ,·enha attentar divid as imag in a- qn erqu e .
rias com o intuito de fraudar o resultado e lei- Sala da s Cü 111rn i;;sõ es, 9 de agos to do lm.-
toral; Souz a Vi anna.-Rau l Soar e~ . -Vald o mi ro d :Jb
Consideranuo que o jul gador !los r ccmsos elei- gal ha.es . - Levind o L o pc ~, r cla lo1'. -V -
toraes não se p,·,de co ntentar, para dec r etar tão quanto ú eleição do vereador ge ral. pot• en .
irave rest ri cçào á capacidade polí t ica .co m a sim- que pa1·a pt·ova da divid a basta a co t·t id i\o .....,llQa-
ples doc um cnt anio por ce r·tlflcado do lnTo de 111 ·- hidados li vros de ins cr·ip r;áo da di,·ir!a :uJi;,
cripçito da divid a Rctiva do muni c ípi o. I'Cc usan- do muni c ípi o, dec. n. 1.'11 5, de 9 ele outn hm.
do- se a co nh ece i' da l e~ itim id ade da divi da qu e 1900, a r t. 3. •; qu e, se ndo o c id aMLü ma i ~ ' Glll«c
se dá co mo causa da in eteg ibilici:J.d e ; inelegiY el , nu ll os os votos qu <' t'eco hcu, d .l" } 'e-...,.
Con side1·ando que ao co nt1·a ri o l'S te exame se proceder á no \·a clcir; üo p ar a prec·nclii mem <1!.
impõe e que se m divida ce r ta e liq uida nào se p ó · le gar .
de appli car o di>< pos to no art. 20, § 3.', lcttra b do
citado dec . n . 3.331; Uetl:u·\·:1o aJIJll'Ovada ll<'lo Senado
Considcran<lo <tu e 1lci0 se p,jdc ltaY e:·,. co mo tal
divid a p1·oveni f' nle de im po s t o~ lnuni e,lpaes se n1 O Co ngn·sso Legislativ o elo E stado el o ~fi
que se cumpnL a c oncl i ~áo essc n .. ia l de sua obt•i- Geracs l' eso h c : .
gatoriecl ade, qu a l a p ubli ca ~;'io de Oi'Ça mento s c I . Ficam r eco nh ec idos vc l' eador es da CaDJDE
tab ell as de imp ostos (Const it ui r,;1o Min cil'a, al't. 75, Muni cip al de Que luz :
§ 9; lei n. 2, art. 39, §§ 7 e 42 n . 5): Gera i- Ap rqrio l'int o de .\nd rad e .
Con sid er a nd o qu e a pro,·a da publi carão ,·. u m ·1~spe c i aes :
compl emento da pr·ova ela di \'ida c <[UC sem a<1U e l- Da c icladc-DI'. Oviclio J oa.o Panl odeA nd!'a&:.,
la esta não p ócl e ser admit'ticl a : Do Lamiln-i\I an oc l d e Mora es F naz.
Cons ideranLin qu e o Tr·ibun al da Hel:J.<)io , por Do Cattas Altas -Firmin o 'folcntin o Ah~
acco1'dam de •l rle novembro de 1896 (adm ini stra- Do G lori a-J oào el e Sou><a Hod 1·ig 11 cs .
ça.o mnni c: ipa l el o dt·. Lcvin cl o Lo pes, p ag . 169 c De Santo J\ maro-Bcrn ar din o A I vcs Pcn n:a..
170) dec idiu q ue se nd o o processo exec: utivo co m- Do Cana pi c h o - J osé Am b !osio d" Pau la..
petente para c.o b1·auça de divid a certa c liqtlida, Do Recl on cl o-M anoel Rodri g ues Ch ave;;;.
confo r me o a l' t. 1 do r eg ul. 11. 9.885 , ass im não De Sant'Anna- J oa quim H cnriqu es da Co llMc.
póde se 1· cons idC!'ada a proveni ente de imposto De Capell a Nova- Benjamin P ol'fl1·io de .AJIIIJ;,-
sen\ qu e exhih a co m a pet ição inici al comp l'O- qucrqu e .
batori a da pub li cação das tabc ll as e Ol'çamen to II.-São declarad as null as as eleições da &.-
sendo esta a ,iurisprudencia uniform e; t ri ctos de Ita va r ava c S. C:J.ctano, do mesmoma-
Con s iderando qu e de acco rdo co m es ta li cçáo ni ci pi o.
convém acloptar co mo norm a no jul gamento dos Approvad a pelo Sen ado e m 13 de agosto
r ec ursos ele ito r aes a cxigen cia cla q ncll:J. prova 1912.
legit imadora da divida ;
Cons iderand o que dos ani os n:lo consta a pu- PHO,IE CTO DE HE SOLUÇÂO N. ti (JJO SENAD1f
blicação dos orçamen l o~ e ta lJc ll as co rres pon- Recurso e! eitoral - Queluz
dentes aos exerc íc ios C'lll .-,u e na cc t·l idúo de fl s .
fi gura co mo cle \·cdor o cidadão Apr ig io P in to de Reco rrente, JoslS dos San Los l\lonteíro li-
Andrad e; lho.
Con siderand o qn e excl uída a c l e i ~ào ela 20.• se- Pwrecer
cça.o no di stri cto do Gle ri a, não se altera o res nl-
tado da mesma eleição , tendo sid o l'eco nh ec ido José dos Santos Monteiro Filh o l'CcOl'ren
pelas du as Camaras o cidadão J oão ele Souza Ro- acto da junta de apu 1·ação dn clciç;io de ·
dri gues, qu e obte \·e maioria de vo t0s pam veJ•ea - de março do corrente anno , do municÍJ}toé
do r di stri cla l: Qucluz, de ex pedi <io de dipl omas de jui!.
Con s iderando que a puradas as ele i<;õcs pa1·a paz do di slricto de f:ap cll a ova das Dot·e llb
vereadot·es cl i ~ tr i c taes , se ver ifi ca qu e obtiveram cidadãos José Hent·iqu c de PaivJ , Luiz 1\l orrl--
ma iori a elo volos: na cid ade, üvidio Jocw P a'ul o ra de Sou sa c Anton io dos Sa ntos l\Ionteím~
de And1·arle; no Lam illl , Ma no el do i\! Oi'aos F el'- Em suas t'Hzões ai iPga o t'ccorrcnle qlle ~
raz; em Cattas .\I ta~ , Firlll in o 'l'oleni in o Ah ·C'><;
no Gl or ia, J oão ele Souza Rodrigues; em Santo nulla a clr ir·:'\o feit a na L" secção do diSl tidv
Am aro, 13crnal·din o Ah es P cnn a; em S. Ann a, porqu e a mi;~a reun iu -se em lagar diverSQ do
Joaqui m I-I e nri rtu c~ da Costa; em Ca1Tap ich o, designad o pelo juiz de direito da co marc1; e
José AmLrosio do P au la; em Redondo, Ma noe l senáo o numero dos eleitores qu e vota
Rodl'i g ues Ch ave;;; 0111 llave1·av a, Fran c is co Fm·- nessa scc<::io maio r do qu e o dos qu e C01~
nandes ue Olive im P enna; c em !i. Cact:J.no, J osé rece ram na 2." secção, é nulla toda n d(i-
Firmi no elo So uza. ção do di sl.t'iclo .
E' a co m missão ele parece r r1uc se adopte a se -
guin te l'eso lu ~a.o : Os recOl'ridos fo t·~ m inlim ados, all cgan~
O Cong1·esso Lcgislali ,·o do Estado do Min a s
um dcll es, Luiz Mot'eira de Sousa, qu e mo
r esolve : houv e mu dan ça de edifi cio, send o a elr~e
da 1.a secção feita na sa la da esco la ~ulbM:
I-Fi ca m r eco nheci dos vet·cauor es do muni cí- do sexo masc ulino, a mesma do con:;clho d».-
pio de Queluz :
lriclal, designa da pelo j ui7. de· dit·cito.
Ge1·al-A1wi g io Pi nt o ele Andrade. A' comm issão parece que nü o se ll eve 1\}-
Bspec iacs :- da cidade, dt·. Ovidio J oào Pa ul o mar· conlt cci mcn to do rec urso po1· nãG &M'
de Andrade .
Do Lam im- Ma nool de :\loraes Ferraz . sido instruido com ce rti dão ou co pia auilien-
De Cattas Altas Fir min o Tole ntino Alv es . lica da acta da apura ção ge ral da cleiçãll. &.
Do Glori a- J oào de Souza Rodrigues . qual deve co nstar a deli beração l'rcon·id~. ~
De Santo Am a ro-Be rnardin o Alves Pcnna. para que o Con gresso resolva offct·cce Q
De Carrapi ch o-José Ambrosio de Paula. guinte pt·ojecto.
De Redondo- }lanoel Rod1·igues Ch aves .
De lta ,·e!'ava -Franci sco F ernandes de OliYei- O Con gresso Legislatho do Estado de ~1Í!U'JB
r a P enna. Geraes resolve não toma r coll heci menl.0
De S. Caetano-Jos é Firmino de Souza. recurso intet·post.o por José dos Santos 1\l
De S. Anna - J0aquim I-I enri rtuc ela Costa. leiro Filho, I'c lativo a e l e ir~ õ es de juize.
25_6
paL, do rli sll·ielo da Capella Nova das Dores, do O.I'econ entc all ega qu e é nu lia a elcie;io
muni cípio dn Q•• elu::, po1· não Lc1· sido in- la na sé dr. do dislricto por se Ler apm:ado
stru ir! ·• c·•>m os drl('um entos nccessa rios para eleição para ve1·eaclor especial maiO!' ''"mero
a sun dPcis:lo. de votos do que o dos elcitOJ'PS qu e como:tre•
Sal :1 rta s commiosc) es, 9 de agosto de 19·12.- ce1·am ; c mio podend o sub-i-'li1· a PIPil•iio feita
Leviudo L o p r ~ ..; , p•·e,;idcn le e relatO!'. - Sousa na 2 "secção do me,;mn di str·ir. ln , re11nicta era
Vianna- - Ra ul So: 11·es.- Valdomi ro el e i\'laga- Casa Grand H pol' te1· I'Omln t·edrlo menor nu·
lli:i .·s . mc•·o de el citorrs, d···vcm se r ann ·fiados G
dip lom as expedidos; c com suas razõrs otfe-
PHO.II;;CTO nr. Hi':S OLU Ç\0 ~. 0 ll O (SE NAD O) recc, além do seu titul o de ele1Lur, copm da
actas da s elciçt'i es do clislriclo.
Rec urso eleitora l- Queluz
Os recon·ido s foram intimados, annzoando
RecoiTcnlc\ .\ rwigio Pinto ele Andrad e. o rec tli'SO sóm cnle o L· i uiz cJr, paz Manoel
Joaquim Vi ei1·a, qu e juntou copi a aulhentica
·Par ecer das C! C tr~s das eleições do distr·iclo, em u~
Consta do s autos desse recui'So que Apri gio das qu aes se vê que o num ero de votos apQ·
Pinto de An d1·adc, in te ressado ua eleição do I\:dos na secção J :J séd e do di slricto, para ve-
dislriclo de llave1·ava, do muni cípio de Qu e- readOI' es pecial eol'l'espond c exac tamcntc ao
luz, em que Leve votos para Yereado1· ger·a l, dos elciLo rc:; qu e comp:uece ram.
assignou te1·mo de r ecurso do ac to da ju nta O reco t·rentr deixou de in struir· o recurso
apuradora, de expedic;:1o ac dipl omas d ~ juiz co m a co pia autli enti ca dn ac la da apurac,::lo
de paz do mesmo dislriclo, aos cidad:1os Ma- ge ral da eleição.
noel Ferre ira El ar·1·os, Fr·ancisco Jo sé ela Silva Parece, por isso, ú co mmiss:lo i\listn que não
e João An tão l•'ernand es Leão, a ll e~a nd o qu 0 se de ve tomar con li ecim cnlo elo recurso c para
é nulla a eleiçüo \wrque a mesa eleitoral rc u- isso olfe1·ccc o se(; uinlc projecto .
niQ-se depois da 10ra marcada em lei, ús du a:-; O Con gr·esso L cg i ~dntiv o do Estado de ~Iina
c meia da tard e, e foi presidida pe lo 2. · juiz de Gcr·nes reso lv e não Lom a1· d m hccim cnto do
paz. r ec urso in tc1·pos lo pelo eleitor ;\ O'o nso Dutra
Para prova de suas all ega,;ões o reco rrr nte Nicacio , 1'e fe1·ente aos juizes de paz, eleito
juntou copia da ac la el a elei1.:üo e uma CCi ti- rara o di stri clo de S. Cae t::tno do Paruopeba,
dão do csc1·iv:1o do j uizo de paz do d i ~ lri c Lo , po •· mlo le•· sido in stn1ido <·om os documen-
t:m qu e SP alli l'lll a qu e a mesa elr.iloral orga - tos necessa1·io:i p:-~ 1· n a sua dee i 3~1o.
llizuu·-sl' no d1 a 21 de março, co mrçanclo ns~e
aclo no p:.vim cnto super ior e term inando no Sa la das ,·ommissôcs, !l de ago ~ to el e ·1912,
i ni.PriOI' da C:lSH de Manoel José Nf'lto. - Lcv indo Lopes, pi'PS icl eni.A ,. r·elato1·.- Sou-
O r erO I'I'ell te não provo u su:1s all ct(açõcs, sn Vi anna.-Raul t'oa i·cs.- \':tld omii'O de 1\la-
constando, ao co ntra rio, da el a acta da eleiç:lo ga lh <ies .
que esta leve prin cipio ú hora rcg ulamc nléi l'; Of'fi cios
mas nüo le11 do sido o rce urso iu stn1ido t'Om Do sr. J•Jsé Al ves :'\oguei r.t, en vian do um
certidão 011 eop ia auth en lica el a ac la da ap ura- doeu mcn lo pa1·n se r junto ~o r r~c ur s o de duali-
ção gcr~ll da elci1;:1o, parece á commiss:'io ~ti s dade cl 0 Ca m:n·as do muni cil •io de Sa barú .-
ta que n<1o se deve toma r con l! ecimcn lo do A' commi ssão i\list<l.
mesmo r0curso, e pa ra que o Con gJ'csso deli-
bere of'feJ•ece o seg uin te projcdo. D:2 Crtm:J I'a de Ayur uo ea, co mmunica ndo a
6 Co ngresso LcgislaliYo do Estado de i\l in:1s posse el o vereado r' .J o:lo A1\·cs Din iz. - 1ntei-
Geraes reso lvr. não loma 1· co nh ecim ent o do l'aqa.
recurso inlr r posto pelo c id r~d :lo Aprigio Pinto nepl'esei/laçucs
de Andr:-t dr, rcrr ,·r.nlnit Plci•.:ão d o~ ju izes de Da Ctlma•·a Municipal df' 1 ::tld:IS, fa 1.endo
p:1z dn cl i:ilricl.o dr· l! rt\'f' !'av<l, pol' n:l n Ir·>· sido pondera c,:õcs em add ilamen to ao sen offi eio an-
instr•trid o •·om os cl ocunwnlos nc cc:;:-;a rios para
stn decisão. ter iOI', co m rclado :'1 mod ili cacão de divisas
ent re os cl isl.r i<:ló':i de San ta 1\i ta"c Jpui!'ma. -- A'
Sala das rommi ssões, 9 de :tgll:i iO de Hli 2.- com m i,;~:1o de Ca maras Muni ci pacs .
Levindo Lo pr:;, prr·, id cn te c rel ator. - ~O it'a
Vir~ n n:1. -- lt aul ~oa J'Cs. - V a l dom i ro de ~l a g r~
O SH . P..: Dno Ln z mandn :·t ~l es a uma repre-
lh:lcs. la\::1o da 1:o ngTegaç<lo ela l ~s . : o la rlc Pl! armaciâ
el e Ou ro Prl'lo. reilc•·antl o o prd ido j :'t feito· o
I'HOJECTtl m: HE :' OLüÇI<l \. 7 \ DO ~ E\.I Il O ) anno atr·aza do, dr· I'C\'0;.\iH:ão do~ arti gos do
l'egulame nl o el e ll ygieuc, que co ncede m licen-
Recurs o el e itora i- Qu el uz '::ts a l e igo~ pa ra o C\ L'rl'icio da profi ssão
pl! arm:well li ra no E ,; l r~do. - . \ ' · ·o mmi ~são de
RccOl'l'ente, Alfonso IJ ulra .\ica l'iO . :Sauclr Pu iJJ i,·a.
P a l 't'Cf' l'
l1e1f llCJ' imcntc.
Ex arn in~nd o o rec urso inler pos lo por Mt'on-
so Ouli'a Nieado, r leilor do mu11iri pio dl' Qtw- 1l ,;n . .i o.1u LI ~ II oa passa ás m<'io:> do s1·. P·1·e-
lu z, da ac ta da jltll la apuradOI':1 das clt·i\;ii l' " ~ i i!'n tc !!lU r e q 11 ~ ri me nt o da vi uva do r!t·. J<:du-
de 3·1 de m a r 1,~o do co1Tcn tc an no, ele <' \p t·di- ardo da Cnma Ce rqu eira, pedind o pagam ento
çfio de rli p l omr~s de j11izcs de paz, do di,ll'i•·lo da ajucl u de c11 sto qu e deixo u de se r· paga ao
de S:'io Caeta no do Parao pclw, aos c:iclad:ios se u !inndo marido. qu andn a s ~umi11 o c r~rgo
Mano el Joaqui m Pr rcira , Luiz Soares d:t Ho- d ·~ P 1· cs id e n1 .-~ do Estacl n, no pcrioc'o de () de
dw c Anto nio TOI'quato Ferreira da Fonseca , f'eY C rt ~ iro a 1:; ele jtJI I1 0 de IR0:?. --A' CO !l1 1Ú~s:
a commi ss:lo vcrili co u o seg uint e: s:lo de n,·,: ~:rnr> p t q.
..,,.D""''"''''AÇAO DE PARECERES DAS COMM[SSÕES . Sa la das COITII11ÍSSÕeS, '1 4 de agosto de '1912 .
- Emilio Jardi m : -Rau! Sollres .
O ~R. l GNACIO MuRTA, em nome da commis·
de Obr·êls Publi c:rs e Viação, apeesenta os Redrtcçào a que se re fere o parecer su.pra
· tcs parct:cres : O Congresso Legislativo do Estado de Minas
Parece1· n. 90 Geraes decreta :
(Sex ta legis latura) Arl . I . o O d1stricto de Canancas do muni-
cípi o de Lavras, terá as seg uintes divisas : ço-
Acommissão de Obras Publi cas c Viação, a meçanclo na confluen cia do cor rego dos.Carnei-
que foi prese nte a indi cação n. 13, do sr·. ros, co m o ribeirão das Pitangueiras, seguindo
Emílio Jardim e outr·os s enhores d eputados, por ell e até o rio Ay uruoca, por este abaixo até
de 13 do cor re nt(} mez: o ri u Grande, por este abaixo a té o ribeirão de
Consid e r·ando se re m de su mma co nvc nien- S. João, por este até as antigas divisas de Car-
eia aos inter esses do Es tado e da Uniüo a con- ranca~ ; cmh o districto ele · Santo Antonio da
struçç<io d ~s lin ha ~ tclcfj r·aphkas de q ue trata Ponte l'iova, seguindo por estas até o paredão
a ref en da urd rcacao,-e d·· parece r que SeJa a da Sena de Ca!Tan cas, segui ndo por este nare-
mesma app ro vadá tal co mo se ac ha eed igida . dão á direita e Serra até o rio Capivary, pouco
Sala dns commissõcs, 14 de agos to cl r. 19t 2. acima Ja Estação de Paulo Freitas, seguindo
-Ignacio Murta.-Abeil a rd H.qdri({ucs Per ei- pelo ri o Capivary até o ribeirão do Jaguary, que
ra.- Jo:'io Por phiri o. acompanhará em subida até a nascente, e des ta
em linha recta á serra do 1\Ji-ndurim, e pelo alto
Indica ção a que se ref'erc o parecer supra destA, até o carrego dos Carneiros, e pol' este
abaixo a té sua cvnfluencia com o ribeirão das
Indicamos que a Cama~·n dos sen hores De- Pitang ueiras.
putados. por in ter·medio da Mesa, re pr' tse ntc Art. 2." O territorio do distri cto de Lurn ;Pa-
ao goveru o da Uni;i • ~ob r·c a conveniencia de rias, do m esmo município de Lavras, fica cutú-
ser constnrida uma lin ha Lclcgr·aphtca qu e, prehendido dentro das segu intes divisas : Da
partindo de Por·to Novo do Cunh a ") pa~sa 11d0 Serra do Mimlitrim á nascente do ribeirão do
pelas cidad es d ~ Leopoldi na, Cataguazcs, Ub:t, · Jagn<.t l'Y e por t·ste alé a confluencia do correga .
Rio Branco c Vi çosa, v(L á cidad e de Pur .tc do Matlo Sem Pct u, por este acima até a ponta
Nova e pro longada a linh a de MHr' de 1-lespa- da Sn rra da Forlü leza e t egninclo por e ~ ta até
nha até á cidade de :S. João Nepomuce no c de alcançar a Serr·a da Fortaleza, desta em linha
Entre lHos a Lagoa Dourada. recta á Ser ra da Pedra Br·anca, e por esta até
Sala das sessões, 13 de agos to de 1 !l l2 . - sua ex tremidade, des te pon to á confluencia do
Emílio J e~ r d im .- P e ri c l es de M e ndon ca.- Hr~ n Ribeirão da Vargem Grande com o Pit·ape tinga,
rique Portu ga l. - Oiympio Teixe ira ..::_Cas tc llo e deste á confluencia com o rio Cervo, deste
Branco. - Rau l Soares.-Sr: nna Figueircdo.- ultimo ponto seguindo as divisas antigas do dis-
Martins da Silva .- Odilon de Andr·ade.- Vicira tricto, comprehenclendo as fazendas do Cervo,
Marques.-F. Yalladares .-Abeilard Rodrig ues Boa Vista , Ponte Falsa e outras, dentro da linha
Pereira. elas r efer·idas divisas até à Serra do Min-
Parecer u . 91 d urim.
Art. 3. o Ficam estabelecidas as divisas de
A ~o.mm i ss:1o de Obras .P ublicas e Viac;ão, a Concei ção de lbi tipoca e S. DomingoG da Bocai-
que to.t prese nte o r eque nm c nlo em que o e n- na, na .!?arte do territor·io que foi desmembrado
ge~~e tr? Joaq utm C~t r· amby c outros, ptldem 1 do mumcipio de Rio Preto p ara este município,
priVIlegiO e ou tros. favores para uma es tr·ada em vi rtude da lei n. !Jti6, de 30 de agosto de
de fe~ro qu q, parlrndo da c1clade de Lavra s, HH1 , pelo modo seguinte: .
vá á li nha dtvtso r'ta de Mm.as com o ~stado de § 1. o As divisas do districto de Conceição de
Mall9 C_rosso, no pont.o mats convem en te, na~ Ibitipoca com o ele S. Domingos ela Bocaina co~
proxumdadcsde SantAnna do Parana tr xba, e m eçarão na barra do Leandro, .no Rio· Rosa
de .P ~ rece1: c r e qu e~ que so br·e e,s te p cd~do se Gomes, com o Rio Brumado, seguindo pela di-
sollcrtcm mfonna<. ;oe:; do sr . ~cc re ta no da visa da Fazenda Ca nta Gallo até a Fazenda do
Agric ultura. c Viaç:lo, e nviando- se- lh e o refe- Macaco, seguindo por esta dividi ndo com os
rtdo r·cque nm c ulo e doc umentos qu e o acom- Claudianos a té a estrada velha, seguindo por
panham. es ta até o Cemiterio da Ha ncharift e deste ao
Sala elas co mmi ssõe~. 14 de ~go s to de 1012. alto tia serra na divisa dos m esmos distl'ictos.
-lgnacio Mur la. - Abei lard H.. Perei ra.-Joào § 2.° Fica o lerritorio do lado direito per-
Porphir·io. - Var. a im primi r· es te pare c.c r·. teneentlo ao dHri clo de Çon~eição da J bitip~ca
O SR. K\UL!O JARDlM pede c obtem d1s pensa e o elo lado P.squerdo ao dtstrtcto de S. Domm-
das formali da des r egim e utaes par·a que opa- gos da l:.locaina.
rece r n. !lO figure na or·d cm do dia seguinte . § 3.° Ficam perteneend.o ao districto d.a ci-
O ME S.\!0 SH. DEP UTA DO, valendo-se do en- clade ~~ faze ndas denommadas-Cachomra c
sejo, aprese nta, e m nom e da co mmi ssão d e Passa l empo. . . . . .• ·
Redacçào, as serruinles r cdac<.:õcs fin aes : Art. 4.• . O d1stnclo de S. Sebas lwo ~a. ~onte
" " · Nova con tmúa fazendo parte do mumc rp1o de
Parecer e redaccíio final sc úre o p1·ojecto n. 74 1 Monte Carmello.
,, . . Paragrapho uni co. O distric to de Irahy, d_o
· ( ~exta regtslatura) m esmo município, é o m esmo dislri cto denomt-
A commissão ele Redacção das Leis, a que nado Espírito Santo do Cemiterio . (Lei n. til3
foi prese nte o proj ccto n . 7±, é d e parece r que de H de out ubro de 1009 , art. 1. 0 . )
se adop te a m rs ma rcclacção co m que foi e ll c Art. ti. o Hevogam-se as di spo~i<;ões em con-
approva do em 3.• discussã o. trario .
258
~líti'Çílo {in tt/. ·' 'J 'n·e o )J :J.I'etr!-1' n . 83, da com- .l!:rnendas
missão .Mia:ta
~ .H
: G." legislatura , Em ,~ nda ao pr ·oj~c lo 11. 76 .
.l ·comm i s~tio de RedaCL:iío d ·. ~ L e i s ofl'ct·ece Aó art. r..·, ~ t. · n. 31, ac<.:rescdttc-se
raa r·c·so lu <i·J pera qtia·i co nelu e o p:u·ecer convie ,·:
&3 da co mmi siiãO Mixta a seg uinte r·cdacção: Auxilias p1r.1 constnt eç;to do as ylo de m..
·norcs de Jaboticabal ·1008000.
(J c.::.•m gr·csso L cg i slati~· o do E,:; ladu de .Mi-
.tH ..· t>eraas t·esolve negar· prov im ento ao r·r.., Sala da s sessõ es, da Camara, em Ucllo
"WS(} interpos lo po r· Mano r.l !\l un~ i ra Jlires do
rizonl c, 14 dr~ agos to de 19-12. - Mn
.~·1\:> . da .ju rJ ~a <'J JUI'adorn do mLHii<·ipio de Lima Gon<;.tl vc::. - Xavi er· 1\olim. - ·CH tnj)O'
brte , q ue exp ediu diplomas de juizes de r·ai. - -Ei ia:- Tll eo loni o . - PNlro Luiz.
~~~do cl i"LI'ir.:lo de Co nceir:;i·l d,: lbilipuca Alves.
ddarl;los C:wdido Jo•(· úa Cnnl!a n 1-lil de-
.· :rodo Teixc i1-.1 Ca mp o~. Em cuda ao pr•oje cto n. 26.
·rl:l da s t:ornn1i ssõc . -14 el e agos to ele ·J\112 . Ao :~rt. li ·, 3 1.· n . 01, acerescc ntc-sc o
- ·.K nilio .l.trdim . - Ranl Sonr·e:;.- lmpr·i- conviP r':
a .tm se . Auxili o a Cnsa de Cat idad e cln vil la P
SiiO have ndo IJI'•1jCI'I'lS, 1'\' IJLI CI'im enlos, Íll- peba, pnra ttal <)II1 Cn to dl' t ubc r·ot) loso.; ...
i(' <ÇÕ ·s. ink r pc lla \:õ r- s c m o t.: üe ~ a sr·r·r m 1 :0008000 .
"pl· e~l' l ltHdO~ , pa ssa-se á Sa la el as se sões da. Canu ra . rm Bello
r· izont ~. H de : 1 go~ to 'de ·1912.- )!od es
Gonr tlv es .- Xavi i: r Ro: im. - •Eiia s Theotonid.
Pare.l 'el' 11. 88 -Ca.Íuf! OS do Amaral. - Pedro Luiz.
Alv es.
r.i !o <l pos t;, r.m di< cu;:são (~ ~r. m rl r.I.J ale São pos ta s em di sc ussão conj un Lamente.
t!pp ovndr) o p:u·f•t:r l' 11. A3, da r ommi~ s:io de
O SI' . S1•nna 1'-'igu(,il'edo : - Sr·.
· ~~·:1s l 'n hl ~c a ~. l'e qu r\ rr JiciO inl'onn:H,;õe .; do
__;! <WI' II O sohr·e 11111 pr:d id o di.! pri\'i lr•Ç.( io de na- dente, a eo mm is,;üo de Orc~ m e nlo vi1
'>f'•::n;:'io do rio S:1pur.:n liy . tem fr;J ll (' t~ essidad C de I'Pqli CI'CI' O :!Qt~lirlml!l
lo ela dis•:us:::io do pt•ojec lo n. iu, ~
P tii 'I'CI'I' /l . 89 bem c ~L llfhi' as e mendas ao mesmo a
l8da5 pelos meus illu slr·ados co l! t' g;. s.
:\··Itt dch llr • (: rg-I Ialm r ntc a ppl'ovaJ o o pa - I-I OJC ven l! o, em nome da m e~ma. pron
Jt••:• ·r 11. NO , da o:omiii is:>;lo tl e Orr·nmcnto. ci::tr'- mC ~v im : css n~ r. m ~n d a~ . offo m
~,r ,·ittwlo o ar·d1i va mJnto dP uma pf: ti• ::i o de ainda ont1·:rs :'1 con~idc r al"il'l da G·una r·;t
iltllllit'lO L'ILII'IIIdO Ca r•nc iro. srs. Depu tado:;. ·
VOTA ÇÕES Ant es. poré lll , de faz ,: l-o, devo · co nfi
v . e\C. c it C:ts:t O' ~ !II C j;'t. fl i ~se . por·
. f: ill\ a~ f'orm :.JiJwJCS I'L';.\'ÍI11 Crll JeS :, ;lu ap- da ap r ese 11L~ ção do pt·oi,·elo: as c!
.}fiH' ado~: Eshdo, inrcli!.m enlc ,s:io s upe rio r·cs
E: n 1. " discns.;:lu o JWOjcelo n. ~ i.J , :t ll dO J'i- huiçõcs r . ·s ullant c~ d<~ s ftJiltcs t r i b ul~II'ia~ ·
_, , nd·o .o gove rn o a reorg,lllÍI.<t I' o c ns in o pu- sendo , no momento, im poss ível se ro•II I ~Irfllll
.W i1:" do Estado. -- _\.· c•) lllll1iss<ln de l ns lnw.~ão reclu cr":'io d cs~ a s desprs:ts , p on plf~ im
· .. ~h'.i ca . · i s~o na deso rgn ni :wção de sc rvi \:os in
Em · iJ.a dis cti -,..iloo projP r: lo 11. :·,:; ,d e 1\lt1, savc is, qu e procul'~m :I Ite nd cl' ;ís m ~is u
J'i~ pondo sob re r,•g inú·nll'ga l da~ es tradas de
Lcs nc<·c:;s idad e:; pu!Yiicas .
~ T<J . - :\' eom mi ;;;são de Hcdacção. A co mmiss3.o . se m tr·azcr no\·os on'us
co ntri buintes, :~ pr rsrn l ou liontem a
2." P .-\1\T I·: 0 .\ OltDE il DO DI A med id as co m o lim de melh orar a fis c~tli7.:itç:'h
c a nrrcr.acLH;:'io da s II O,~as r·e nd as, de
:.! .' I>I .;Ll'~~ - iO DO 1'1\0.JI·:t:TO :>. iü a qu e a I'CCC ila p o~~a alti ngll' ii q u" nlin' n
r.· :!nnurH:hda a eo nlinu ;: l'ào d:1 :!. a rli sc us- sar i<l pa r·a se csta belt)CC r o cqu ilil)l'iO
..;)., do pr·ojCC'lO 11 . i r) , OI·<:ai'nr: ll lo:, a partir menla r·io.
d>'JJÍIIII O li , f'O ill :1,; Pl\lt.! ll dil S d r II S. 17 a Di SS·) Cll , SI'. [l I' Coi Íd f~ lll C , <Jil f: parceciia
,-:!., j;'t oiYt:rce i·la,; . \'f~ z a al gu1r:; cu llcga,; lia \'CI' rkma ~ ia to
11 s 11 . P ~-: nn o 1. 1·1z t' ll\i;1 it ~l r,; · 1 :1 ~rg 1 . 1inl. r. mi smo por p:tr·Lc da co mmi,;,;;lo 11:1 c
de ai ~ II!Il : t-< nrltr•;ca,; da !'Cee i la , Ofl limi "mo
r: i il f' I li! /1 j)f)rlel'ia subir de pon to t)fll se lr·ataudo elo
posl•J de cxp o• la t::io. .
EiT··cli\'alll 11le . ""1:111 lo pred ;;l;l mcnM pro-
\t ; ,; r n ~ c . : nl• ~ -,; : ; und• : C•JilVi•·I·: dun.: ;io do e .. fr\ ip."J (uc/ u ~ , ; d.; . er i'a··pt-ever
Oe ·2:00ti~O' O p:u·a o l! o ~p-ital da \ il i;~ Co ula- mcno1· an:ct.:arln~:;i o ,'Li ,;oh rl'-l :t\ a que I
·.;mn. t'.O 11 0 ,; r, \'f', <• sl:r II H'.I III -I<t 11'1 ma,;,:a da
: . R. - ~ :d a ,-'a ,; sP~ ~ücs, -14 .k ago~ l o dr. 19U . l:l onlill <lria: assim, . .m o tamh em menor arre-
-·P ed r·o Luiz. end:t~::io do liii'JW-LO d•: e\ p·o r L:11,::io . ·
, . . Conli d.t, poré1n, no·dn~e n,·o lvi mento de
E' a'Poia.da n Jl ')~ i':l em clisc u:;s:io ( ú.llJtHll.t-, divc r-a.; induslria". !J IIfl v:io rlorc ~ce ndo 11o1
't!P.n le. . 1 Eshdo c lamil c m 110 a ugtur- nt.r' da producç;t9
_0' s n : \l c, r · ·" T : '~' • r. ·~ 'l' .' tl!.l" .:~ r :1 \'l t :·t 'lcs' de o11lros g~n e ro' , a • : vrnmi~s<io n:lo ·
'"' C.f'!ll! .'ll••~ Jl!'OJ) Ol' :1 f' loW:t\iO d c~Si! Tllblit:~.
Mesmo assim, somm ada a ·r er.eila e compa- r el&ção aos se t•viços e á posição de sses dignos
1\tda eom :1 despesa, se ve r·ifi ca ainóa· um dese- m agi strados.
•plilibrio orçame ntario. · . A lém disso, s. exc. , flUe é sempre jn sto,
Em ta es cond i ções , não é de estr an har que d esta vez não compl etou a sua justi ç,a. por-
a commi~são não po ssaatlend el' ás rmlltipl as quanto esqu ece u-se dos promotores fJUblieos .
rc c l ::una<,.~õe~, justa s e l e ~itima s, qu e nos che- 0 SR. 0LYMP10 TEIXETRA: - V . PXC. pe'rmiLLe
gH m não só d e,.;ta Cap ital , corno de Lo t1os os um aparte? Os promotores p u bli cas t ê m a
ponto~ do Estado , - d esde as séd es dos mu- advocacia qu e lh es pócl e se r muito rendosa,
nicipi os .alé ao~ mais r·rdu!.idos povoados e IIU - ao pa sso qu e os juizes mrrnicipa es estão ad-
·Cieos nu· ar~ - no sentido de St) d~~~~ nvolvPr' stl'ictos ao,; sc.us parcos v·encime.nl.o s .
.o poli ci:llncn to e decretar· oul.r·as m edid as que O SR . ~ENNA FtGUETREno :-Mas a advnca cia
·possam ir· ao en.con tro do bem e:;L;tr· elos r e- do ' promotores pub lieos ~ muito limi tada .
-spectivos habit·lnles. Esse!' funct :i onar ios ser·vem apenas clur·an-
Pr·ecisamos, sr· Pr·cs idenle, t er o maximo te '• annos . Tom emos para 11 xempln a com : .r-
·CIIidad·o no au gm enlo das desp e,as publi CdS, ca do meu nobre c o lle~a . A I li tem s . .exc. um
:;ó dl!cretantlo aqu nlla s qu e for·em d e lodo o c scriptof'io d e nont e f eito e r espeitad o; qua l
vonll• indispensav ei s, urge nte:> (~ inarliavei s. é o promotor qu e vae obter cli entela, du r·:mte
A Cama r·a já sab e qu e o Srn 8dO olfereceu um curto pe ri oclo de '• an nos. tendo uw com-
~1111a em e11da ao pt·oj ec to qtl<~ fi x:t a for ça ptt - petidor da ord em de s. exc . ?
hli ca par·a o futuro ex r ~ r···icio , t' ll1 vii' Lud e ela O sn . Or.TMP tO TcrxETRA: - T emos aqui na
41Ua l fic::lrft o guvcr11 o au c to ri t.ad o a elenlJ' o c~sa um coll cga que foi promotor· ali i e teve
·l tnm ero el e pr·açil s . um est.: ri plo ri o de advocacia qu e lll e d(lva uma
.E' mai s um onus qu e vir·:'t pez:u· sobre o or- r enda superi or.
t;am ento, mas, n:io se pod erú di ze r qu P ,; eia U SH. SENNA FIG UEIR EDO: - São casos isola-
essa u_ma m erlirla qu e possa, por nrais tempo , el os . O meu co ll e~ a cl r: vta, portanto, e,.;ten -
tiC r a cilafl~.• porqu~nt o. co m a cr' eil ção d e no- rlt ~ r · a ,-ua m edi da ll e ju slit;a aos pr·.. molor·es
vos muni ci f) ios, co m o desenYolvirnr•.rrto cr·es- publi ca s r. t:Hn hem aos juizes d e direito. aos
ce nle da popular.ão elo Estad o. o setvi<;o poli - .q ua es r.;; t;1o <!n tn·gu e,.; o ~ mais sagra el os i rte-
·{;!it l r e cl o m~ mail)r all enção c maio r· soli t.: tlu - r ·c~ s e s rl11 got:i edacl e, collocanclo t.odns e ~ ses
de por· pr~r·tc do poder publico . ma g i s trado ~ na p o s i ~; ào de in dcpend enci a
Por· nutr·o l ado, sr·. l're;;id Pntr. . el e v e mo~ ter· ab so·lu ta , o qtr e se l'ia u id eal para a bo:i cli s-
~m vi sta que n a prox im a sess:lo le;ds lativa Lr·i bui ç::i o da JU Stiça.
terú de ser prOf.I OS ia a r·eforma da nossa or·ga- Não se dig:r , .sr. Pres idente, qu o a.maç:i s-
nização .i udici ari a. Lrotur·a el e Min:r s n;io tentra ind epencl encia.
Nes sa occasião n:lo poder·:io d eixar el e s8 r' Todo s r·econh ecr. m a i n t eg r i cl:~d t~ m or·al elos
-:tltendida s as rt ecessioad cs p;tl pitantc.-; de al- magistr::rclo s min eir·os, m a,; tod os aclmit·am
guns LPJ'mos p•lia sua e l ev r~t: ão a co mar· c a~ e Lamb em com o ell c,; exP rcr. m ns f'- Uos f tt n-
d e al gnn s muni cipi os, pela sua Pl'" vaç:lo a ter·- cçõe,- com os exi guos ve nciment os qu e o Es-
mos. Tudo i ss o não stn·:'t f eito se m trazet· onu s ta do lh es dá.
ao th esour·o; ' mas , s~lo d espesas essas a que O rnet r ill11 str·ado coll ega não lan çou lam-
não po demos nos Ju r·lar·, por i sso que dizem b em as suas vi s t:1~ sohre uma outra categoria
re sperlo a servi ços indi~p e n s avei s. attinentes á ele d edi ca dos senid o r·es el o Estado. qu e mio
ordem publica e á m el hor· cli stribuit,:ão ela d evi am ser esqu eci dos por· s . exc .
JU~tr ç a. E' assim qu e a commi ssão d e Orc; amenl.o
Nós n:1o pod er em os Lambem d eixnr d e co- tem na sua pas ta, pend entes d e solu ção. re-
gitar do ;tu gm enlo dos vnnrimentos dos p r·c " e nL~ ç õe s de eett lo e muitos col lector es ,
tunc cionarios d e or·dem judiciar· r ~ . medida desses grand es auxiliares .da anecada ção das
essa que se impõe, pois a Cam ara bt·m conh e- no ss~s r end as, r ecl am ando uma contribui çà<t
ce a vi da cll eia el e <tifli cu lclade s qu e levam es- fi xa para a sua manuten ção , elimina da a quo-
se,; :thn e;:ado s servid or es do E ~ lado. desd e os ta proporcional rn ens:dm enLe clistt·ibuidi'l em
jui'lYS d e di r eito até os fun cc ionarios menos carta b. lancete. . .
graclrrados da ju ~ ti ç a . E<scs não roram attendiclo s pelo m eu co ll e-
T er :i o d e ser· mdlror·ados es s 1~ s ve ncim en- ga ,qu e se esque ce u l am~ e m da r·e wr·esenta çào ,
to,; , o qu e niio se pód e r,.zer· com urna penrr;•- ll;r doi' ou tr·es d1 as aqui np r·es t>ntada pelo
da , r ec lamando o assumpl.o es tudo rn eci ,L:id O mru par ti cu lar amigo , sr . dH.pul.odo V8.1domi-
p;, r·a qrr e >' e.J ntn Pquil.tlivam r nl.e eo usultaclas r·o Maga llr àcs, uma das glor·ias d e Mina s Gc-
;ts nP cr. ,.;sicla des do~ juizes tlt~ di•·cil o, do,; iui- raHs.. · .
z ~ s 111UIItei 1la e:; e dos promotores de jusli Çii U sn. VAWOMmo MAGALUÃEs:- E' ge nero si-
Pr·eteuttend o it· n O e11contr·o d e utua mPcli - dad e el e v. ext.: .
clida cui:t legitimiclad•· tod os nós r e cor rlr r c•~ O sK. SENNA Ft GU EJHEoo.. e qur.. locado
!l~r~~. o nos-o illu strndo co ll c: ga, SI' . Ol ymp io em se us ;; entirn entos ge neroso s, inter pre tou
l ctx eJJ·a. que sempr·e ad v(Jg;r n esLt Casa as as .i nsta s aspira ções do runccioJJali S'IIIO da Ca-
•~ au s as jrrsta s. com e l e l' o~: ão rl e espi r·ito, Sn- pit al. ..
hr:dor·i:t e argum e nto~ convin ce ntes (upo ia- U SH. 0LYMI'!O TEIXETHA: - V. CXC . é 111 CS-
rfog ) . . lre de :".ppli· ar· a i11j ecçãn: enrpr•ega pr·imeira-·
U SR. Or.ntPJO TEJXE!RA: - E' bondad e ele v. m ente um 1:auter·io em ord em \ /Uso ). .
ex c . O sn. SENNA I<'IGU EIHEOO ... cu jos venci-
O SR. SENNA Frt~UEJHED O ... ~pr· c s e nton li on- m e nl.t'~ ai11cla "iio os me:'mos qp r. ••S el e
tPm u ma P. llh:ncla elev.tnd o o:; vent.:im entos Ir a vinte arm os, quando a Capit.al do Estado
dns juizes municip:re~. tinl1a como séri e a velha Vil la Ric(l,, OQ Li e as
· A emenrl a cte ~' · exc . !\ mnit0 juslr~, porém e x i ~ e n~ias ·ela \'ida não se fn~iam sentir ,t~()
ac ho insi gn itkante a (' fE'Y:t ção propo,ta, em fortes c prementes, como succecl c ern mna CI -
A . C.l-33 · dade nova, qu e.dia a dia sc.. dt.:s.e!)·Vo\ Y.e , acar _
260
retando no fnn ccionario publico toda r.~ sor te 1 pode rmos propOI' despesa s qu e all cndam á
de dirfi cu ldacl es- desde uma represcnl •çào necessidndes dos nossos differente~ serviço.
decente e digna at,é a acquisi ção dos g·~ n e r os A comm issão de ÜI'Çamento iiCiia- e anima·
de ni'im eii'a nec;essidade. da desse palr'iolico intuito e, pelo se u r e l ;:~tor,
E' pr'eciso , ~ ''· Pres id ent e, que esses fun- terá opportunid ade de pro po r á Camara a no-
c i (ln~ r' i os. verdadei i'as alavanca s da aclmin is- m e::t~~llo el e uma commi ss:i.o especial para es-
tra çã ., elo Estado , nào continu em nessa situ a- tu dar· a remod elaçã o el o nos'o systen1ii trihu-
ção prrca ria em que se encontram; é pr'eciso tario e os meio s el e melh ora r' os Yencim entos
que melll OI'emos os se us venc im entos,a lim de do funccion al ismo pub li co do Estado.
qu e r. ll es possa m entrega r- se, sem maior-es Na prox ima ses,ão l eg i ~ l a tiv a, no anno vin-
cuida•10s, aos mi 8ter es de seus r e:>pedivos dou ro, essa com missão a nrese nt:1rá ent rio e
ca rgos. se u trabalho pa ra qu r. o Congresso dr li here
Pois bem; esses fun ccionarios n3o fMam at- de vez so hre L:1o importan te questão, rcsol-
tendidos pelo nobre repr·esenlante elo 2. · vend o as dua s partesdo pr·oblema.
di strido, assim como Lamb em os pi'Ofessores Expos tos assim , li geii': rm enlf\, os intuitos.
primari as. r sses fa ctor'es rJa nossa educa- da co mmi >S<i•• , eu ve nh o dizr r qu e ella não
ção intell ectual , não foram lembrados por port e conco rd ar qu e " medi da dr. rxccpçào
s. rxc.:. pi'oposl:r pelo nob r'e d<.:J Hilacto seja snncciona-
Emfim. o illu strado depu tad o limitou a sua da corn S<'U voto, . enil'l lde ndo qu e el evemos
medida exclu srva mente á uma cla sse el e run c · agu:il·dar a fulur .t ~ ~ ·~sao par·a deliberarmos a
cionn!·ios. esqu ece ndo ai\ demai s. rcspr.i lo , ou n<J p:·.. j,.cro rl e 1'e fom1a judiei ·.rill
A justi ça de s. exc. n:io foi, port anto , com- rru no pia Do gr ml qu t ~ :1 co mmi ss:lo cspecinl,
pl eta. e n c~rr eg ada do as ~lilllplo , liY er· de su bm etter
Dir·:'t s. r.xc . : antes inju stiça prorn pta do 3 con sid eraçã o do Con g r·e~so.
que j us ti çn demorada . Eu respo nclr rci : a As,;im, es pero, o meu co ll•·\ga não IPv:-u·á a
ju sti ça n:io pode se r' prompta , pül'ém, nã o mal qur~ a co mmissào . co n ~e lli e a rejeição da
se i'á cl enr ora ela . sua c111 enda.
O ~H. Pr::nrw Lmz:- Pr lo qu e vejo, v. exc. Ain da em sua jnslili ca tiva , di sse o se u illu-
var: faze r ju sti ça, clevauclo os ve ncim ento s de tr-e au ctor· qur. clla PSI<1 as signada por 21 sr>.
todos <J S flln Cc i"n af'ios . depul;1do~ ; el evo, pr•r i:;so , dizer ao meu col-
O sn. SENNA FI GUE Ln Eoo: - R c~poncl,•r f i a v. IPf',a qu e a a~ s i gna lnra qu e se dá :1 fJualqu er
~x c . qu e a commis ~ ão n ~1o pode se arriscar a mediria aqu i pr·oposla, n:1o imp oria obri)!a-
aprese ntar uma medida dessa Mel em, sin:i o cão de se vota I' pc•r ell a, pois, c simpl es ele-
depoi s de r·emodeln do o n o~s o sys tema tribu- fere:1c ia ao ~e u ap rese ntante .
ta rio. :::ir· !' residente, a commiss:lo , no es tudo que
Efl'ec liv:1rn ent.c. pr-opoi' ess a medida , se m fez ela s emPncla s hontem apresen tad as, tanto á
contar co m rec ursos segiii'OS c ce rto~ . se~ria r eceitn co mo <Y de spc za elo E s t~d o, verificou
dirigir· o Estado para o cam inho ela in so lvabili- qu e se nota, ain<la , o cl esequilibrio do nosso
dad e. orçamento, razão porqu e, 11oj e, apr e~e nlará
Nào nos atemor-iznm os de(icits qu e vão ap- algumas sub-emendas . reduzind o as cl o l ~.çõc s
parece LidO na r'eceita publi ca ; cll es são na tu- pedidas wdos nossos illustr e ~ col leg:1 s.
rae s e pn s,; ageir-os. A I'es1.1eiLo das emendas l!oj e apr r~e nlad as
O qu e devemos é ter muitn prud encia na pelos sr·s. deputados Pedro Luiz c Mod estirw
'd rcrela ção dr d e~pesas , só e; Lab elece ndo Gonça lves, sob ns . 43, H e '•:i, não podem
aquel la s qu e for·em indi spe nsav eis á marcha ell as se r· acceitas, pois, esl:1o fóra el os cal culos
da admini stração e qu e se prendam din~c l a - feitos pela commissào.
mente á nossa mo . im enta ção econ omi ca e ao Quanto á em enda n. n, do nos;:o coll ega
'd csP nvolvimcnto das fontes productoras do Ferreiri:i de Car' vaiiiO , reJ;I!.ivam enle ao aux i-
Estacl". li o ao ~ II osu il:h·s da villa do Claudi o e C:1mpo
Aincln hontem um illu slre cl eputndo ao Con- 13ello, a commis,ão entend e qu e ella eleve ser
gr·e,so N.1ciona l, qur. é uma el a~ gloria s ela acce ila.
Na<;à<r bra sil eira , o H . :Scned ell o Conêa,aftir- So lwe á emenda n. 19, do nosso eoJierra
mava qu e nii.tl o ~lte rror1zavam os deficttsd o- s r . F. :Schumann , eu appell aria pa ra s. e; e:
o r :çamt~ ntu cLI Umao . m·1s que er·a p:·~~ ci-o res- pnro qu e ella fosse retirad a e a p rt~sc nta rla em
tr' rnpr as dl:'spesRs p11blrcas p:1ra na o :-r~ em rL- occasião oppo r·tunn , porquanto . o PSL;tbeleci-
tu' nova _quanllcl acl e d ~ pap r- 1 moeda, o qu r . ment<r a qu e ella se ref•·t·e aind a n!io e,; l:'t fun c-
;-;em duvido al guma. Ir! a r. nfi'<HJU ecer' o n o~ so cionan do , pelo qu e poder·:) ngu;u·dar' c%e au-
C~Pctr_ to no exterwr. _Dma a1nda . s. exc. q·•C xil io !Jal'a o futmo cxe r'cicio.
nno e ~oss 1v~l s~. c,xrgii'Pm n~ar_~ u~pos~o~ do A cmrnda n. 20, apre~ e nlarla pelo ~ r . Pc-
povo, Cllj.t c.q.racld.t<JC tributa! Ia Ja ::,e clCI! rl dr·o Luiz poclter:L ·er 'ICC"I . la pela com ill. ·sa-o
.e~~o tadd. , · ' · ' :-- · • :' . 1 _ " J s ,
Ea1 !\li nas, dá-se o mes mo f<~ elo; não po- p o r:e m~ ~o;n um~ modrh caçao · . ,
d e nos exiorit· mai~ impos tos do povo mas de- . ~m .ua .mcnd.t s . Pxc .. manda d.11 a quan-
v~I~lO; remod e l~r o JIO~~o sys tema t;·ihuwrio, fia di: ~.:ooogol~o no p :vil lia~ Pai':l .tub e r~; ulMOS
fazendo eom qu e a~ contribui ções para o era- de P!tan ~uy - a c?mmrssao ap~ ~~e nt.t . uma
rio publico seja m di~tr'ibuiclas equila ti vame n- sub emencln rccluzrndo esse nux1110 a 4.0008 .
te entre todas as clns, es. E' preciso reclnmar· . A eme nda ~ - 21, d" sr. Cas tello BI'an co, con-
par'a o EstarJo o imposto de consu mo, qu e s r_gna a quanli t. cl_e 10:000$000 para a constJiUC-
I
tão gPnerosamente cou eone para a rece i- Ç\_\O d ~ um pi:ivr.lli~n P.ara tuberculosos, no hos7
ta ria Uni:io. . p1tal ele S . ..J.osc c1 Al em P<irahyba.
•Em Iilha palavra preci~amo;; remodd r o A·com mi:ssão não po/lia acce itn r essa emen-
nosso systcma Lriliutario , el e modo a se .cr~a- d~1, t:orqu~~Ho, uma verh;r, si ben~ q_ue .menor,
r em novos elcmontus de re cClta para assrm ·J a !In lia ~ r elo proposta a respeito; em todo
cll,o, ind o ~o cncontr·o el o~ desejos de set.r 1ridade, nesta Capilal, além'cle se r· UJB assu m-
nobre ap r·rscntan le, ap r Psr.n t ~ urn;1 su b-emen- pto que se prend e á no8sá cldli zil çào, é tam..!
da, reduzindo ;1 I.:OOU$000 o aux ili o pedido , bmn um servi ço mgentemente reclamado e
elimin~nrlo, pOI'r'·m , do n. 3l as pa lavras «S. lwmanilar·io.
José d'Aiém P a r a h yb~ " . fl. e\alivam en tP. ú emend a n. 29 , do sr·. Olym-
Qm!llt o á ern e nd ~' n. 2·l , do no sso coiiPga o pio Teix eira, trata cll a ele male1·ia importan-
sr. Valladares, a r.ommi s, Lio n;io pód e deixar li ssima.
de ~pt e s ~: nt~r um a sub- Pmenda rcduz.indo a S cxc . rec lama con tr·a o im posto' de novos
im portancia nr i1 ;1 p r diJ~ a 5:0008000. e velh os ri1r eitos quf: reo1 he sobre os eon-
1:\ ealmentr,, o es tab el"cim ento a nu e elln se tr;l ctos Feitos pelo llant:o Agri cola c Hypo-
refere. gosava de uma suh ve nçiio de '10:0008 UF·cario.
mas. ch·;1nte da s dill1 cnldacl es (;om qur lu ct.a o l'i:'io tr m raz:'io o nobr·e deptl tado. porqu an-
th e ~ o uro , a ··nmrni3s;'io entend e qu e 1: ll a cl ew• to, lod os os con lr~ clos ft>ito s no l~s l a d o, m es-
ser reduzida ú melad r: . mo os qu e se r·crcrcm a fornc c i lll e nto~ a pre-
Sr . P resid ente . pr.l o no sso ro:I C'g ~ o sr. Raul sos pob,·e,;, pagam· a tax:1 desse impos to.
de F;•ria , roi ~ fll' (• se nta cla a env:nda n. 23 , as- Al ém di, so, a Cô<~a snh e. o Ban co de Cre-
sim eo nce bicla (U ) : dito H r. ~l paga ao Estnclo 3 °/o S1dwe o . di-
nh cit'O qu e lh e é adean lado para empr·estimo
•·Aea csce nlc-se onde comwr·: ;.os IB vrad or·es e foz esses empi'P stimo s a 7 e
Artigo . ::;,lo ciP cl;11· cl ns el e int cr·esse gcr·nl
para os Iin s do il rt. ·12, ela lf' i Ad. n. 5, de 13 8 oIo .
dr: agos to de i 'J U3, us e ~ J; il, e l el'im(' ni os sidc-
Relalinun r nte ao Banco Hypolh r cario, 1'1'-
rur·,:icos, ns linlra:; t cl •· pli < • lli c a~ •: lt·lc,_: J·.: phi- r.ch e cllf' do Esla cto 6 °/o de gar·antia de juros
cas, as es trada~ de II!ITU, ;15 P lli tJ I' ~-' ?.a ,. ele e os se us r.nt pr·eslimos são fetto · a 7 °/o. con-
lrn n s p o rl e~ inter- tTIUlliril >;l(> 1: de naYe;,:a ç;1o Yin cl o n ol~ r·, lambem , que a ~a ranlia é ~a ga
f'Obre o v ~ l o r· n o min~luas sua s ocçõ e~. quan-
- qLw ;.:osar cu1 de fayor es OL< co ner ssões do do •·lias ~ã o coll oc; d~~. nas pra ças cx lJ';ln-
E , l ~ d<.>. " t;t'ira;; . <lO 1ypo de 83 ou 85.
S i ~ r:asa app roYa sse r s~ a lll('(licl:l , touas ns Dev•' lll OS L mllem HOinl' flue a taxn çüo elos
Ü11Jl < I J ' a ~ .\ll l lll c i p a c ~ , uni so na s, pi'Olesl;lr·iam noYos 1'. vc l11 o:s dircrt os Á p equ c n :~, lorln s pa-
co nlr'a tal di spo si ~,;ã o. em pri iJi eiro lngar, por ~am , alú mes mo os e~ tab e l ec ini e nlos de car·i-
sr. tra l<JI' da irrt r q)rctat:.;'hl de um artigo da d:ld e P , por· c<.nseguinte, nüo lia razão ele ser
Con,:1 iL11i do (' !TI um a l<' i tran~ito r ia . co mo é o (·~ JI ; 1 d i ~ p e n ~ ada rm reln'çii o ás tl'ansacçõrs !'P i-
OrÇflll1 ('11 tu. e Ll<-pois iJOI'qLl t' isso iria rcril-a s la~ no B;;n ~.: o Hypothcca r·io. acc r'esccndo ;tin-
em se u~ inl,•r r·sses i 111 e r· no ~ . e! << q11 e nj111'0 cobracto por ess e c ~ tabel ec i
O ·H. HAUL DE FARIA : - l~ nlã o j;'t !'oram fc- mr nt.o é rnuilo modico.
ridn s pela ltü arldicJO r.J;il . O sn. 0L1~1P l0 TmxETRA :- Eu diss e isso
O sR. SENNA FrAUEIREno :- Como o me11 col- m~> s mo , rm s o qu e se rici. ó qu e em rela ção
1ega sahr . a \r i ;lrirli eiona l pro(;III'OU isP nlar .1os pequ enos empreslimos agricola;;. e;;se .JU -
{)e impo ~ to s 111Uitil' i p ~ e s as casa~ d•! ca ridad e, ro tor·lw-se fahuloso ew vj~ta ela clt'sp ew que
establ'! cc im ('nlos d <: in stru t:c;lo, etc. o l;,vra rlo r· é ob ri gado af..tz er .
()SR. HA UL DE FARIA :- De interesse gcr';l \, O sn. SEN NAJ<'lGUErtmoo:-A acceita ção.poi.s,
diz a lei · da Pm cnda veria traze r· dif!i cul dnd es ao th e-
o · ~R. SEN:-<A FrcuEtnEDO : - ... e as muniei- souro vbto q ur. des l'alcaria a verba r·espcctiva
palidacl es, em ob edieneia :1 esse clispo;;i li vo le- em algum as dezenns de co ntos de réis .
.ga l, não taxa m tacs eslnb elecim enlos, f:~zcn Acun, ellr;uia, po r' tanlo, ao meu co ll rga
do-o q ua ni.Q á~ em prezas ele qu e coglla· a qne n·qucrr sse a retir·ada ela cmc naa para ·
em ~ !Ida. quP. ella , co nstituind o projP.cto em sepa r(ldo,
Ness;, s co ndi ções, l'f'rindo ell a dire ito~ fld - fo~se eónv enienlem ente di ~e ul.i da e est ud:~da.
qnir·idos da~ municipatidacl es, não pode ser Feitas essas col'l&ic!e r'ações so bre as eme,n-
accei ta pel;1 eom mi s~ão . entre tanto , pediria das apresenl<1das, pa sso, em nom e. da com-
ao ~r· u illu s tr·e <Ju~;lor· qLie a reliras~ e pa1·a. mi~ s â o , a offerecer mais algumas au ca pilu-
melh or· e ~tuclando o assump lo, de novo ap r·e- lo 2·..
senta l-a em 3." di s cu.s~ão ou mesmo como Em prim'eii·o loç;a r a commi ssão apr esen ta
proj cc lo em separado. pois. trata-s•·, no caso, as seguinte:; shb-e m ~ nda s (lê ).
de uma ma teria nripMLantP. que deve merrcer · Como a Ca sa Yê s<'io lDans referen tes ás
loclu o cuidado do Co ngres"o em sua dist:u s- énH·ndas llonlcm apr't'SP.nladas . .
sào . A outr·a •·menlia é em ~ubstitui ç~io fi de n . .
A •·meuda n 2.\.. lambem do m e~ m o illu str·e 38 e <~ ns;:;irn co nceb ida (lê ).
aucto r· da ele n. 23, n ~l o pod e ser a cee i!~ pela Trata-se. ~·oli1o Y ; e:'c· vê , , sr. Pr esid ente,.
dos P. m~n~,tllllos rnum e1pa e!}.
Pela nos~a c II SL\luiçâo o desm'é mbram en to
co:nmi s ~ão.
N;lo lia rluvida qu r. r! la pr·ocura r e mun c r~ll'
mai ~ cond ignament e um ca rgo publico, rr<:tunl- ele dislr' i cto~;'(lc 'munH.:ipi o" qu e tenh;un con-
mente mal l'f'l1lllllc'rnrlo. enlrelani O, tcn<iO de ' tra h id o em 1) r cs t~mb tbct~z-s y em um ;1ca rr·e-
ser or;,!anizndo o ,:e r·viço da Procurado r'ia' Ge- l~ment1, de ómt s nq . drsln cto de~m e mb'n,do,
r·al, é dr. se ~ up po r qu·e, no rrgulil men lo qu e desde que aE rendit s do :·mt,micipi o antigo n .~ ·o
<> I;(OVPrno exp<:d it' J•;ll'ct tal fim . SPja mr ll1 0J' SPjam ,uffrci •nt b pnra' ~Jtisf;der· os encargos
aquin!road O·O fun.ccio nario a qu e ella ~e re- q.ur. p• zam sobre el' e; ao menos em s ua qu ;ir·-
La p·~r·le. .
fer e.
Pa!'sand o ás emendas ns . 2ti, '26 e 27, :·dr -
·
w;
l' ossó , :ct esdé accr esce nta'r' qu e na revi-:
rebte;; ;í eco nomia intdn n' da Ga mara, a cotu- são dof'> 1 con-tr.actos'; relil ti vn mente ·aos m Ulli':..
mi ssrlo n;1da tem a dizér.. · · · .dpio:; qu'e fo'rhrir' d e~ m ei11l! rado s, >e r·;io ado:..:
Quanto it •:nwndú ·n . 28 a co inn!i~,:a.o á ,plad ás 'medidas ·qu'e aca1<1Lel em os intc r'e s:,;~ :;
ac,:eita, ponpwnlo a fund a<;:'in de um :~ i\later- de cflda um.
262
Assim sendo, a commissão espe ra qu•! a Assim sendo, a co mmissào pensa ser proce-
Casa approve a emenda. dente o ped ido da s companhias e entende que
A' de n . ~9 apresento a seguinte sub-emen- ell•~ deve ser atteuclido pela Casa.
da (lê). Oxalá que ainda seja em nossn vida. ver-
A primitiva disposição abrangia sómente os mos el iminado da nossa . lei tributaria esse
casos julgados e. pela que agora apresento, extol'sivo, onr·roso e pesado imposto de expor-
se verifica que ficam Lambem nella incluídos t11çào , e si tivermos a feli cidad e de as>istir á
os qu e apparecerem de futuro. sua tt·ansformaçào, é claro que o Congre>SO,
Sr·. Pr·esid ente, h ontem o nosso co !lega nessa occasiiio, poderá dotar o poder executi-
João Lisboa, a quem hoj e procuro auxiliar • e- vo de umn lei <~uctor·izando-o a entrar ema ccor-
vi do aos seus multiplos attúeres, com a sua docom essas companhia~, para a innovaçào d(}
palavra SPmpre brilllaute e auctorizaoa .. . con1racto, mediaute contrib~lição mais eleva-
0 SR. JOÃO LISBOA :-Bondade de v. exc . da do qu e aquella que tiv er sido eslipul;•da
0 SR. SENNA FIGUEIHEDO ... trouxe ao CO- pelo governo.
nh ecim ento ela Ca~a uma medida dP alta im- Em resumo, lica esse imposto assim reduzi-
portaneia , qual a de an ctorizat' o governo n do: o imposto de ex port11 ção du minel'io de
incrPm entar o serviço de immigração, de- ferro ticará lixado em 200 r eis por tonelada,
monstrando, com petfeito conhecimento de pelo prazo de 4-0 annos, e, rm compensação.
causa, l<S grandes vant<Jgens que podem advir pela sua niio elevação dlll'antc e~se pt·azo, as.
ao Estado com o desenvolvimento rlesse ser- companhias pngarào uma taxa fixa que con-
viço. st~ra do or·(·amPnl.o.
Pnra esse fim a emenda do nosso collega Sr. Presid enl e. M hons r·e ~ultados verifica-
nbre um credito de 2.000:000$000. dos em no~ sa indu~t•· ia ngro-pccuari ~•. pelas-
O SR. Jo .~ú LISBOA :-A emenda foi apresen- duas e;{posições realisadas nesta C11pit:l, de-
tada 1:m nom e da eommissão. monstram clar;tmente que essPs certamens
O SR. SENNA FIGUEIREDO :- Perfeitamente; devem ser reproduzidos em períodos mais.
mas a id éa f1Ji de v. exc cm·tos.
0 SR. VALDOM!RO MAGALHÃES :-E' um alto .fá são deconidos tres annns qu e se realiza-
serviço pt· e~ t.ado ao Estado ram essas dna s fpstas do trabalho e, por isso,
U SR. SENNA FIG UEIREDO: -Com a approva- já !'e_ v<~e tornando n rces~a r·ia a sua repetição.
~<'iO d11 emenda a que me venho refetindo,ti ca A Hl ea lan1,~ada pelo gover·no do eminente
suppl'imido o n. 7, do § :v, do c<1p. 2.•, e dt·. ~· r.mcisco Salles e realizada patt•iotica-
por es~ a razáo a verba de obras publicas po- ment e, pela prim eira vez, pelo dr. João Fi-
derá ser ·melhot' dotada ·para ·o qu e a com- nh eiro , de saudosa memoria, fructifi cou e,
missão apresenta a seguinte emenda ílê). f!Uando na presidencia do Estar! o o sr. dr.
Outra emenua Lamb em sob r·e o mesmo as- Wenceslau Braz, se realizou o segundo certa-
sumpto (lê ) . meu. cujos re sultados foram os melhores.
Sáo 200:000$000 para t•eforço da ver·ba actual, possíveis.
afim do governo pod~:r atlender· a alguns ser- Nessas e0ndições, a commissão apresr-nta a
viços, ainda no cort·ente exet·cicio. seguinte emencla : (lê)
Aos ns. 6 do § 3.• e 27, mesmo paragra- O SR. P HEsiDE~'fE: -O b se rvo ao meu nobre
oho, ambos do at·t. 6, a commissáo apresenta collega 1lur. es tá finda a hora regimental.
as srguintes emendas (lê). Ü SR. ~ENNA FIGUE IREDO: - Nes"e caso, re-
Como a Casa vê, são emendas de simples qu eil'O a v. ex c., sr. I-' residente , que consulte
r edacçào. a C;tsa se me concede mais 10 minutos pHra
St·. Presid ente, á com missão de Orça- que eu termine oS minhas co nsidera~ões.
mento foi hontem apl'esentada a seguinte (r.onsu/.ladn. n Casa concede ella a proroga-
mensagem (lê) . ção MJlicitada. )
Do estudo desses docum entos a comm:ssão Agrad eço á Camar·a o deferim ento do meu
conelum que devia apre se ntar a seguinte perlido e, proseguindo. prom etto set· breve nas
emenda (lê) . fastidios<ls consirlern<;ões que estou fazendo.
0 SR VALDOMIRO MAGALIÜES:-Eslamos OU-
O art. 4.•, da lei n. a/2, estabeleceu qu e o vindo a v. exc. com muilo prazer. (Apoir..dos
imposto sobre a exportação do minerio de geraes )
fetro set·á r1e 200 réi s por tonelada e pelo pr a- li SR. SENNA FIGUEIREDO:-A com missão Il<'iO
zo de lO annos. entret;mto. as duas pmpre- pode prefixar um credito exacto para a futu-
Z1 S, da «E. F. Victoria a Mina s» e «ltabira ra exposiç.ão; e lia sr. atreve a consigmrr . ...
lron etc.», que "já têm emp enlrado no paiz 250:ooosoou, prornettendo, em :~.a di~cussào,
grandPs capitae!', encontr·am-se agora em dif- red uz1l-o o mais possível, caso o julgue de ma-·
tiouldadt>s .p11r11 a r e;,tli~<1Çào dos s.e us via no~, ~i<ldO.
po-rque entendem que ' a tixação do imposto Drsde já, porém, a commissão pode adean-
foi feita por· um prazo muito curto. tar á r11sa que a expn~ição que se projPcta,
Es~as companhias se compromettem, alén1 não será mutto dispendiosa. porquanto, p;~ra
do imposto de 200 réis por tonelada, a pllga·r <1 sun realização. o goveruo apeuas tr.t·á de me-
u~a con,trf!Ju~çáo anrm•l tixa, , q1,1e. IIQ prazo lhorar os prerlios e.x.istente~ no Prado. .
de 40 flllnós, tei-á áttingido .á e:Ievada ci.rra d~ Como se rl epreheude d·t emenda, a commis-
milhares ,de contos de réis. ·, são crêa uma pequem1 taxa par11 a entrada
Par~ melhor justificar essa medida, direi no I'ecinto rla exposição, porquanto, nesses
que, ·.num cQntraçt~> qut· o governo Lrá nesse cerlamens sempre ha divertimentos, que fi-
ii<!lllido1 no valor , de· 5\}0:000SOOO, terf!. o Es- cam dispendiosos e, por isso, devem ler uma
tad.().•,no, fim dos. 46-. ;m,nos,. recebidQ mais de pequ ena contt·ibuiçào; ficando, porém consi-
10.(J0G:OOOSOOO, . aiP.m :ao imposto tixo .de 200 ~narlo que ,aos intel'cssados a r.utrada será
réis por tonelada. fr<1nca.
263
Ar·abe, po r· 11 :1o co ns laT' dos a utos a dec is:io ~ RE SOL L\:AO N. :13
r er co rrid a.
Rac urso eleitoral- Conceiç!o
Sa la ri<~ '- co m missões, 8 de ai!OSto d e 1!H2. -
Le vindo Lnprs , prcsirl e nte e re lator.- Sousa Pa recer
Vinnna .- Vald omiro de Magal h:i e,; .- Raul Soa- Rr cOI'rente, :J oão Polyc:npo
r es . ll'O S.
llE SOW\;AO N. 11 .Jo ão Polyt;arpo Morci r·a <: oulr·os reco
Recurso eleitoral - Conc eição do Serro elo acto da Camnra do município de t...nlncr~:Ic.
R eco rr r nr c, Antonio !<e r·eira 13rand:io e o u- do Se rro. de rcco nli t!C IIll Pnl o rl• \ porlc
tr·o,;. Fr·o nc iscu f:;ts ~ iwirn de ::iousa, v e r· e~ dor
f'ar ece1 · to pPio di s trido de llrPj aüba s, pre lerrnrlo o
r·ecor r r. 11le qu e jul go u rn e lf'g ivc l. all,..gando
An lonio Fr rT r. ira [lrand<i o e o rúos, t·lcilo- improccdrnt.:ia do mot.iYO da in e leg ibilid:;de.
r·es do municípi o d e L·•nce it;.:io do ~· · •r<'. n·- A corum issão consiel er·ancl o que Mo
co rTt~rarn rio ac to fia C:rm ara Muni cipal, de re- do,; nulos a df'c tsào recor·rid :1 ;
co nh ecim ento de pod•~ r·es do V t~ r r a rl r. r· e leito Con side rand o qu e a in elegibilidnd e do
pt>lo di stri c lo de S. l'ran c i ~co de Ass i' do re nte é 1:11nlw m :diPgada t:m o utro
Pnr:•ÜII :l, ; ll rg;rndo fi nulliel cr d r~ da r lr it.::\o pe nde nte de decisão uo Co ngr·rs,;o; é dr.
por· in uhse rvnn cia ele proces,o eleilo rnl pres- J'Pce r qu e :'>t! aclople n segui11te r eso lu ~rio
cri pio pel a itJi. O Co ng r·esso Legislati vo db E-t:1do de
A co mmi s,::1o, all end c ndo n qu e n:i o co nsta Gcrnc s r;eso lvc não tom:11' I'O IIIr eci' mcn
d os au tos fi d·ecis:io rccu rT irln c ;, ma lc ri a é- rccur·so inlc r pos lo po1· Jo:in Polycn rpo
Iam hem tl isculiol;r r m 011tro r rcun;o p e u r1e nt ·~ r;r e Ottl.ros da rl r 1·i,;ão r] ., f.an,~ra nu lllllll
de clecis:\o do f:ong r·esso, é de pa rece r 411 c ~c pio dr Co ncci t)o rio S,..rr·o, qu e cll'ixotr de
adop te a se ~uinte reso lu ção : co nil ccr·r o dito cidaci:io .Jo:l o Polyca
rc ira, 1 c r'c.1clor· e leito pelo cli ,; LJ•icto de
. O Co ngresso Legislativo do Estado d~ Minas ba~ , po r 11 rio eo nstar· dos autos n cl ecisáo
C e r·ae~. l' l'su!l·c n:iu I.OITl<•l' co nh ec imento el o CO I'l'icln.
r cc ur>O inlc:·pos l.u por Anto ni o Fe rr t> ir·a Brnn-
d:io e o ut ros elo :1c to d:'t Carmtr·a M11ni cipa l da So la clns < 'O rnmi ssõr ~, !J de ag o~ l o de fJ
·Conceição do Sc rTo, de ,.,~ co nh ecim en to d r. Lev in do Lo pt•,; , re la tor'.- - Sousa Vianna.-
pode r·cs de Yc r·raciOI' elo Ji s lr icto de S. fi'r'a n- oomiro de J\ln g:1 ll1 :ü: ~. - r..aul So:wes.
cisco de As~i s do P a rnr'1na , .l o<io i\l: trlin s Ne t-
HESOLUÇ ,\0 N. H
to, por· não co ns tar dos au tos a d r.ei s:'io rc-
c or·rid a. ller n so c leilOJ'a l- Conce ir;üo do Se rro
Heco rr·en tc o promotor de j ustiça.
Sa la das commi,:sões , 8 de agos to de 1912.-
Lr. vindo L ope~ , pr· e ~irlt>n l.t~ c r'el ator·.- Sou sa Jla?'ecer
Vialln :r. - V:.r ldollliro de J\'l :iga llr:ies. - Baul Soa-
res. O promotor da justiça da comarca de
llESOL ü\:·AO N :1 2
ce ição do Serro, recebendo communicaçào
conego Firmi ano Gon ça lves da Cos ta e Bernar-
Recu,rso eleitoral - Conc ei ção do Serro di no do Nascim ento Moura , pres identes de cada
Reco rrcntcs.ll crn a rdin o do i\ascim e nto Mo u- um a das camaras insta lladas no dia 1. 0 de ju-
ra c outros. nho deste armo, no municipio do mesmo nome,
f'w ·ecn· séde da comarca, fu t.danclo-se no art. 1.0 , § 3.•,
da le i n. !..i!j8, de!) de se tembro de 19H, re-
Bernardino do Nascim ento Moura e ou lros correu pa1·a o Presidente do Estado que,
recorreram do aclo da Camara Municipal de dec . n. 3.6~7, de 10 de julho ultimo , de!
Conceição do Serro, que de ixou de r eco nh ece r rou que a Camara do LI'i ennio findo
os pode res do prim eiró recorrente, vereador nuasse a exerce r a adminis tração e ""''n"'''""
eleito pelo d istri c to cia c idade, po1' julga i-o ine- o r ~c urso J?ara o Co ngresso Legisla tivo para a
legível, a ilegando que o predito r eco J'r enle na .. dec isão deflnJllVG.
da deve ~ Ca mara e, P(/rtanto, não lh e é applt · O recurso foi inte rp osto no dia li de junho,
cave i o di spos to no art. ~0, § 3, -lettra- b do redusido a termo pelo escrivão do 1. 0 officio,
d ec . n . 3.33 1, de 1011. fl s. 10, limit ando->e p recorrente a provocar
A commissão é de parecer que niio se tome a decisflo do Preside nt" do Estado, e inlimade
conh ecilll ento do recurso porque não consta <.l os ao ~ reconiclos, pre~ i de ntes das dua11 cama1·aa,
a utos ~ decis<i? recorrida ; e para isso ofl'e ·ece qu e, dentro do prazo legal, fl s. 10 v. e 2().i.
o ~eg?rnte pr·oJec to , oll'er·ece ra m as razões ue fl s. 11 e 206, acom-
panhadas de diversos documento~. ·
O Congresso Legi ~ l a tiv o elo Es tado ue ~Iina s Examinando os autos, a com mi ssão verificou o
Geraes reso lve não tomar con hecimento do re- seguinte:
e urso interpos to pel os cidadãos Bern ardino do No dia ~O ue abril rennirani- se na sala dae
Nasc im ento Moura e outros elo ac to da Camara sessões da Camara 1\lunicip.d o 2." e 3. o juizet
.Muni c ipal de Conceição do . Serro , que deixou de paz elo distri c to da cidade, seus immedialoe
de reconh ecer o prim ei ro l'ecorrente,. ve1·eador em votos e os preside11tes das mesas e l e itora~
eleito pelo distric to da c idade, por não constar de secções de'distri ctos,' entre ell es os da 2.", 3.•
dos autos a decisão recorrida. · e 4. • do districto da c idade, vara o fim de con-
stituírem a junla de apuração das e leições de
Sala <.las commissões, 9 de agosto de 1ü 12.- 31 de marçn; fls . 37., 22ti e 29~. ,.
Levinclo Fe rreira Lopes .---' Souza Vianna.-Val- Ao a nnunci.a r-se a ele içã9 de pr.e,idente e
uomiro ele r.Jag,dhii es .- Haul Soares . secre tario da júnta; o immediato em votos ao
267
S.• juiz de paz, Francisco de Oli veira Santos, Corregos, José Duque do Carmo ; fls. tiO.
declarou que não se conformava com a orga- Tapera, José Carlos de Aguiar; fl s. 1í2.
nização da junta, da qual não eram m embros S. Domingos do Rio do Peixe, José de Al-
os tres presidentes de mesas eleitoraes de sec- m eida e Silva ; fls. 68. '
ções do districto da cidade, e retirou-se com os Morro do Pilar, Modesto Evaristo Vieira;
presidentes das mesas eleitora~s dos districtos fls . ti4.
ae São Domingos do Rio de Peixe, Corregos, Brejaúba, João Polycarpo Moreira; fls. ti6.
S. ·Sebastião do Rio Preto, Cvngonhas, São S. Antonio do Rio Abatxo, conego Firmiano
Francisco de Assis do · Paraúna, Brejaubas e Gonçalves da Costa; fls. 1í8.
Fechados , que constituíram outra junta; fls. 37 . S. Sebastião do Rio Preto, Onofre Ribeiro de
Cada uma das juntas reunidas n a mesma Almeida ; fls. 62.
sala, segundo as ac tas respectivas, fls. 37, 22l:í ltambé de Ma tto Dentro, Antonio 1\facl.ado
e 292, fez a apuração da eleição. Vieira ; fl s. 64.
A primeira, que se organizou sob a presiden- Congonhas do Norte, Manoel Nominato dos
cia do 2.• JUiz de paz, na falta do 1. o, e elegeu Reis ; fl s. 70. .
presidente o cidadão João Fernandes Diana, Fechados, Joaquim Ferreira de Miranda ;
apurou as auth enticas de fl s. 223, 229, 231, 239, fl s. 72.
249, 2ti3, 2ti6, 26'1' 26l:i, 269, 279, 283, 313, 3l:i0, 2. 0 An null ou as seguintes eleições :
31í1 , 379, 388, 393, 39t.i e 397, que lhe foram a) De S. Francisco de Assis do Paraúna fls.
pr.esentes em 19 officios, e expediu diploma 8 v., 39 e ti6, porque n ão se affixou edital de
aos vereadores que obti ve ram a maioria dos convocação dos eleitores; não foram apuradas
suffragios do eleitorado, tls. 22!i, entre elles em separ ado cedu las marcadas ; a urna foi
João Martins Ne tto, que t e ~ e votação egual a aberta antes de lançado o termo de encerra-
de outro candidato, por ser mais ve lho; fls. 221í . me nto no livro de assignaturas dos eleitores e
A segunda que se organizou sob a presiden- a mesa não estava separada do recinto destina-
cia de um dos immediatos em votos ao tercei- do aos eleitores. '
ro juiz de paz e eiegeu presidente o cidadão b) De N. S. do Porto de Guanhães, fls. 8 v. e
José Nicacw San tiago, fez a apura ção por di- 60, porque as m esas eleitoraes reuniram-se na
versos boletins e certidões de secre tarios de mesma sala, sem a n ecessaria sepa ração, na
mesas eleitoraes do r esultado da eleição, fls. 1." secção compareceram ·12ri eleitoi'es e só
Hi6, 162, 18t.i, ·186, 187, 190, 191 , 192, 194, 19tl , fo i'am apurados 122 votos, além de outras irre-
197 e 200, expediu dip lom as aos que julgou g ularidades; e na 2.• votaram dois fi scaes que
eleitos, incluindo entre estes o cidadão Theo- Lambem assignaram as actas da 1.•.
dorniro Brandão, p elo d istricto do Paraúna; fls. A commissão tendo examinado as a llegações
37 e 202. e docum entos dos Recorridos e considerando :
Para a verificação de poderr.s r euniram-se Que a jun ta apuradora das eleições dos dis-
os vereado res em dois g rupos e con cluído o tri c tos de paz e secções de distri ctos deve com-
reconh ecimento, installara m-se as duas Cama- por-se dos tres juizes de paz do di stric to da
ras no dia 1.• de junho, sendo e leitos presi- séde do município, dos tres immediatos em
dentes : de uma, o conego Firmi ano Gonçalves vo tos ao 3. • dos mesmos juizes, e dos presiden-
da Costa ; da outra, o ve reador Bernardino do tes das m esas eleitoraes dos districtos; dec .
Nascimento Moura ; fls. 4, ti e 76. n . 3.331, de 2 de outubro de 1911, art. 122;
A primeira Ca mara presidida pelo conego Que infringiram es ta disposiçãoo immedialo
Firmiano Gonça lves da Costa reconh eceu os se- e m votos ao 3. • juiz de paz e os pre sidentes das
guintes ve readores, fls. 6 e 7. m esas elei toraes que se reti raram da junta e
Cidade, Sincero dos Sa ntos Costa ; fls. 388. constituíram out:-a.
Corregos, José Duque do Carmo; fls. 264. Que não justifi ca este procedimento o motivo
Tap era , José Carl os de Aguiar; fl s. 260. constante da ac ta a fls. 37, pois qu e a inter-·
S. Domingos do Rio do Peixe , José de Almei- venção na junta de tres presidentes de m esas·
da e Silva; fl s. 2t.i2. eleitoraes de secções do districto da cidade, não
Morro do Pilar , Modesto Evaristo Vieira; inva lidari a a apuraçao que consiste sómente--..
fls. 24.0. na somma dos votos constantes de todas as au-
Breja úba, Francisco Casimiro de Souza; th enticas recebidas de m esas eleitoraes organi-
fls. 37!l. zadas de conformidade com os preceitos da lei ;
S. Antonio do RiJ Abaixo, con cgo Firmiano dec. n. 3.331 citado , art. 123;
Gonça lves da Cos ta ; th . 222. Que sendo ill egul essa reunião do immediato
N. S. do Porto de Guanli ães, Pedro Coelh o em votos ao 3. • juiz de paz e presidentes das
Pinto ; flH. 27li . m esas e leitoraes que se r etiraram da junta, nul-
S. Sebastião do Rio Pre to, Onofre llibeiro de los sao os ac tos que praticaram , a apuração que
Alm eida ; fl s. 228. fiz eram , os diplomas que expediram; fls. 37 ;
Jtam bé de Matto Dentro, Antonio Machado Que dessa nullidade r esulta a das delibera-
Vieira; tls. 23!) . ções da seguuda Camara, presidida pelo verea-
S. Fran ci Rco de Assis do Paraúna , João Mar- dor Bernardino do Nascim ento .Moura constan-
tins Netto; fl s. 2!Jti. tes das ac tas de fls. ti e 8, os acto:s de reconhe-
Congonhas do No rte, Manoe l Nomina to dos cime nto de poderes dos ve readores supi'a m en-
Reis ; fls. 2li8. cionados, as decisões sobre nullidade de elei-
·Fechados, João Mig uel Arabe; fls . 32 1. ções;
A segunda Camara : Que são, além disso, improcedentes os fun-
1. o Hecon ileL:e u os ver eadores dos seguin tes dame ntos dessas decisões sobre as eleições :
distri ctos ; fl s. 8 e !) : I. · De S. Francisco de Assis de Paraúna, por-
Cidade, Bema rdino do Nascimento ll'loura; que n ão faz prova o attestado do j uiz de paz a
fls. 46. fls. 160, não des tróe a fé que m erece a acta da
A. C - 31 l eleição a fls . 313.
268
11. De N. S. de Porto de Guanhães á vista paz do m esmo clistr-icto; e foi esse o re. ultado
dos documentos a fl s. Hiü, 279 a 282, dos quaes que se- propa lou, terminada a apuração, sem que
consta que a el eição fez -se nos edificios desi- se levantassem r eclamações; fls. 12ti e 134.
gnados, fls. 154 e 162; e a differ ença para m e- Que só perante a junla ill egalm ente consti-
nos entre o numei'O de votos apurados e o dos tui da para apurai' as eleições do município
e leitores que compareceram não altera o re- ap resentou o candidato Joaquim Ferreira de
sultado da elei ção. Miranda o protesto transcripto a fls. 38, cuj11
Considerando qne , tendo a junta apuradora allegações carecem de prova, sendo certo que
presidida pelo 2. o juiz de paz do districto da nada provam :
cidade se constituído lega lm ente, apesar da in- · I. As declarações a fls. 139, de eleitores que
tervenção dos tres presidentes de m esas eleito- affirmaram, 2;) dias depoi s da elei<, ão, ter dado
raes do distr icto da cidade convocados para a seus votos ao candidato Miranda, em contrario
substituição de immediatos aos juizes de paz, ao que co nsta da actà. e foi publicado, fls. i~~
são legítimos os diplomas que exped iu , fls. 22!:i, e 134 ;
e habilitaram os diplom ados para a verificaçã o IL A nova apuração das cedulas contida na
de pod eres . urna, fl s. 1!.i0, pa ra o que n ao eram competen-
Considerando legal o procedim ento dos ve- tes, careciam de poder os cidadãos, cujos diplo·
readores diplomados pela m esma junta, que ma~; de vereador n ão tinh am valor pela illega-
procederam á verifi cação de poder es constan- lidad e da conslilui ção d:l junta apuradora que
tes <ias actas de fls . 6 e 7; legal o proced im ento os expediu .
dos vereadores reconhecidos, insla lla ndo a Ca - 111 A carta particular· a fls., 178, na qual se
mara, da qual elegeram presidente o Conego declara que João Jllartins Guim arães affirmava
Fiemiano da Costa; m as , ter havido irz·eg uLJriclades na eleição.
Considerando improcedente a argui ção de E' de parecer que se adop te a seguinte reso-
inelegibilidade dos cidadãos Bernaz·dino do lução:
Nascimento Moura, João Polyca r.eo Moreira e O Congresso Legisla ti vo do Estado de 1\linas
Conego Firmi ano Go nçalves da Costa, porque Geraes r esolve dar provimento ao recurso in-
não provam certidões extra hidas dos livros de terpos to pelo promotor ela justiça da comarca
lançamentos de impostos, fls. 84, 38·1, 403 , e ele Con ce ição elo Seno, dos aclos ele installa-
409, que sejam devedores de i_~pos los muni ci- çií o de duas Camaras no muni cípio do mesmo
paes correspondentes a exerciclOs ence rrados nome, e decla ra que são vereadores do me:,mo
seis m ezes antes da eleição : dec . n . 1.M !:i, de muni cípio os seguintes cidadãos legitimamente
9 de outubro de HlOO, art. 3. o; e leitos :
Cons,deeando qu e, provada a causa da in ele- Dis trictos : da cidade, Bernardino do Nasci-
gibilidade, annul lad os os vo tos do vereador di- mento 1\louea.
plomado , não poderia sc 1· reconh ecido o imme- De Corregos, José Duq ue do Ca rmo .
diato em vo tos, devendo-se preencher o logar De Tapéra, José Car los de Ag ui ar.
por n ova ele ição; De S. Domingos do Ri o do Peix e, José de Al-
Considerando que não ha duvidas quanto ás m eida e Silva .
eleições dos districtos de Corregos, fls. 26!.i; Ta- De Morro do Pi lar , Modesto Evaristo Vieira.
p era , fl s. 201, Morro do Pila r, tls . 249; S. Do- De Brejaúbas, João Fol ycarpo Mor eira.
mingos do Rio do Pe ixe, fls. 2!.i3 e 2t;6 ; São De Sa nto Antonio do Hio Abaixo, Conego Fir-
Sebas tião do Hio Prelo, fl s. 229 , 231; I Lambé mia no Go n<, a lves ela Costa.
de !\falto De ntro, lls. 23\J; e Congo nh as do Nor- De S. Sebastião do Hio Preto, Onofre Ribeiro
te, fls. 269, e dos respectivos vereadores José de Almeida.
Duque do Carmo , JDsé Carlos de Aguiar, Mo- De ltambé de Ma tto Dentro , Antonio Macha-
desto Evari sto Vie ira , José de Alm eida e Silva, do Vieii'a.
Onofre Hibeiro de Almeida, Antonio Mac hado De S. F1·a ncisco de Assis, do Para(m a, João
Vieira e ~[ a n oe l Nominato dos Heis . Mai' tins Netto.
Considerando quanto á e le ição de Para úna , De Co ngo nhas do No rte, Manoel Nom inato dos
em que houve e mpate que lend o os candida- Heis.
tos João 1\brtins Ne tto e Th eodomii'o Ueandao , De Fechados, João Miguel Arabe.
egna l numero de votos, c., nsidera-se eleito o De N. S. elo Porto de Guanhães, Pedro Coelho
m ais velho , clec . n. 3. 33 1 de 2 de outu bro de Pinto.
191'1, a ·t. 1!.i8; e que, pelos documentos de fls.
298 a 307 , 3•17 v. e il l8, p·ova-seq ue o mais ve- Sa la das commissões, 9 de agos to de 1912.-
lho é o ·1. o de lles, o dipl omado a fl s. 3·16 e r e- Levinclo Lopes, relalor.- Souza Vianna.- Haul
conhecido pela Cam .ra, lega lmente installada . Soa re .- Vald0miro Maga lhiíes .
Considerando que no distr1clo de N. S. do
Porto de Guanhã es , obteve a ma ioria dos suf- PRO.IECTO DE HELUÇJiON. 1ti
f ragios dos eleitores , o cidada o Pedro Coe lho
Pinto, conforme as aetas de fls. 279 e 283, e, Racurso el eito ra l- M unicipi o de Sa nta B arbara
n üo pro ced_endo as razões. da nullidade da res- Reco n enles João I:la p tis til Ca lde ira e outros
pec tiva ele iÇão p elos motivos supra expos_tos,
foj e lle legalmente diplomado e reco nh ecido, PaTecer
fl s. 276 e 277.
Consiclera udo quanto a eleição do d islricto de João Bapti sta Caldeira, Francisco Carlos Pe-
F ec hados : rei ra , José Luiz Pinto Coe lho, Antonio Erne , to de
Que fora m candidatos, João Mig uel Arabe e Oli veii'a e l\'/ anoe l Haymundo Pessôa- recorre-
Joaquim Ferreira de Miranda , obtendo aque lle ram para o Congresso do Estado, do acl:o da ca-
14 v.otos e este '1 3, conforme a acta a fls. 3!.i0, mara municipal de San ta Barba1·a, que reco-
que es tá revestida das formalidades lee;aes, e nh eceu vereadores o dr . Domingos Moreira dos
foi transcripta em livro de notas do escrivão de Santos Penna, dr. José de Magalhães Drumond,-
269
,)
Alves da Si lva, Deolindo .Afl'onso Teixei- João Baptista Caldeira e outros contra o acto da
sco José Soares e João Paulino de Camara Municipal de Sa nta Barbara que reco-
s, que não podiam ser votados pu- nheceu vereadores o dr. Domingos Moreira dos
vereadores em virtude do que dispõe o art. Santos Penna e outros por não terem os recor-
§ 3. 0 lettra b do H.egulamento eleitora l·ap· rentes provado a sua qualidade .de eleitores, e
pelo dec. n. 3. 331 de 2 de Outubro offerece para ser adoptado o seguinte
instruir o recurso juntaram os recorren- t•rojeeto
certidi!o da ac ta da junta apuradora, certi-
da 3.• sessão preparatoria da Camara Mu- o Congresso Legislativo do Estado de Minas
realizada em 26 de maio do corrente Geraes resolve :
anno, as certidões de fl s. •12, 1ti e 17, duas jus- Não tomar conhecimento do recurso interpos-
lificações processadas perante o Juizo Munici- to por João Baptista Caldeira e outros do acto
pal, um exemplar das leis municipaes e do Es- da eamara murucipal de Santa Barbara que r e-
tatuto municipal de Santa Barbara, além dos do- conheceu vereadores o dr. Domingos Moreira
(lumentos fornecidos por parti culares e all ega- dos Santos Penna, dr. José de Mag dhães Dru-
ram que não podiam ser vo tados para verendo- mond, Felicio Alves da Si lva, Deo lindo Affonso
tes aquell es que se achavam em debito com a Teixeira, Francisco José Soares e João Paulino
(lllmara no exercício encerrado, que esse exei'- de Magalhães, por n ão haver nos autos prova de
cicio em relação ás eleiç ões de 31 de março que são eleitores os recorrentes.
era o de 1910, no qual, niío lendo sido lança-
dos os reco -ridos dr. Domingos 1\Ioreira dos Sala das Commissões, 1O de Agost1 de 1912-
Santos Penna, como meclico - dr. José de Ma- - Sousa Vianna, r elator. - Raul Soares.-Levin·
galhães Drumond, como advogad.o-Felic io Al- do Lopes.-Va ldomiro Magalh ães.
ves da Silva, co rno tropeiro-Deo lindo Affonso
Teixeira, como tropeiro, rancheiro e cr eador- PROJECTO DE RESOtUÇÃO N. 16
Francisco José Soares, como negocian te e hote-
leiro e João Paulino de Magalhães que como Recurso eleitorai- Uberaba
oleiro pagou naquell e exer cício apenas a me-
tade do impos to da Olaria, 11chando-se , portan- Rcconcntes-Manoe l Bo"rgr.s de Arauj o e
to, em debito da outra metade com a Camara outros. ·
~luni c ipal. Pm·ecer
Que embora niio lançados os recorridos, exer-
ceram as r espec tivas profissões P industrias, o Tendo os vereadores da Camara Muni cipal
que os obrigava ao pagam ento, e que esse nfio de Ube raba, reunidos em sessão para verifica-
foi feito seis mezes antes da data da eleição, çao de poderes dos eleitos em 3t de março do
tornando-se por isso ine legí veis. corrente anno, deixado de reconhecer os cida-
Intimada a camara municipal, r epresen tada diíos Manoel Borges de Araujo, Eu,.,.enio Oscar
pelo seu presidente, d ·. Domingos Moreira dos Rodrigues da Cuuha e Jayme Soares Bílharinho
Santos Penna , dentro do prazo estatuído pela e declarado vagos seus Jogares de vereadores
lei, juntou além elos documentos for necidos por geraes, usaram elles do recurso permittido pelo
particulares, as certidões de fls . 1ti3, 1ti9, 16!., art. 160 do dec. n. 3.331, de 2 de outubro de
16ti, 167 v., 172, 173, 179 e 180 e a !legou que 1.911, assignando o respectivo termo, fls. 28,
tanto ell e dr. Domingos Moreira dos Sant0s Pen- dentro do prazo legal o procurador cons tituído
na como os demais recorridos não são inelegí- a fls. 11, a quem çmtorgaram poder es e>·pe-
veis, porque não devem impostos relativos ao ciaes.
exercício de 1910 e pe las certidões juntas pro- Dos autos consta a fls. 2o e 26, em certídão
va que tod l S estão qui tes com a Camara Mun i- das actas das reuniões dos vereadores para a
.cipal, que os documentos fornecidos pelos r ecor- verificação de seus poderes que os recorren-
rentesafls. 12,1ti e 17, unicos documen tosque tes não foram r econhecidos porque não compa-
merecem fé, auxi li am a prova de que o dr. receram, n em apresentaram seus diplomas,
Domingos l\loreira dos Santos Penna e o dr. Jo- devendo-se presumir que não acceitaram os
sé de l\lagalh ães Drummond não exer ceram- cargos ; que, na sessão do 28 da maio, em que
aqnell e a profissão ele medi co e es te a de advo- foram votados os pareceres das commissões,
gado no exercício de Hl10, deixando por isso de compareceu o recorrente Jayme Soai'es Bilhari-
.ser lançados ; que Feli cio Alves da Silva pagou nho, apresentou o seu diploma, o do r ecorrente
os impostos r elativos a' exercício de '1910, se n- Eugenio Oscar H.odrigues da Cunha e justifi-
.cto, mediante reclamação feit , alliviado do im- cou a ausencia deste e de Manoel Borges de
posto de tropa, Deolindo Affonso Teixeira está Araujo ; que . na mesma sessão foram rej eita-
quites com a Camara n s exercícios ele -19'10 e das as emendas offerecidas ás conclusões do pa-
1911 , Francisco José Soares pagou os impostos r ecer , nas quaes eram reconhecidos os recor-
.como soc io da casa Soares & Comp . e não fo i r entPs, e approvadas a:~ mesmas conclusões,
lançado individualmente em 1910, fin almente Allegam os recor~entes em suas razões de
.João Paulino de Magalhães está quites, porque fls. '6 v. que foram eleitos vereadores g~;Jraes e
pagou o imposto integral de sua Olariil em 1910, diplomados, fls. 12, 13 e 14, não se justificando
em virtude do art. 6 da lei municipal n. 182de o a c to ' da Camata' qüe deixou de reconhecei-os
18 de ou tub ro de 1901>. e declarou vagos os seus logares ; <;rue pár:a
· Do exame dos documentos juntos pelos recor- o r econhP.cimento nãó era n ecessario que c'om-
rentes e recorridos; se verifica que todos pro- parecessem e 'apresentassem seus diplo"mas ·;
vam que os recorridos nuo são inelegíveis, e co- e quando fosse, teriam cessado as razões da
mo dos autos· não con~ta que os recorrentes se- conclusão do parecer -da commissão approvado
jam eleitores, a comm issão é de parecer qúe não pela Camara com o comparecimento do · re-
se tome conhecimento do recurs >interposto por corrente Jayme Bilharinho e apresen tação rlo
270
do nobre deputado, mandaH do o sr. Presi- tadoria, co nfonne documento que junta.-A'
~ente qu e se officie ao Senado . commissã o de Petições. .
O orador, valendo-se do ensej0, lê e man-
eã á Mesa diversos telegrammas e represen- Voto de pe zm'
tações, que applaudem o proj ecto que institu e
a "Caixa Beneficente dos Funccionarios Publi- O sr. Firmiano Costa:-Sr. Preside nte,
cGs do Estado», e so licita que esses documen- o «Minas Geraes» de an te-hontem, em sua s
tes 'sej~m publicados no jornal da Casa e, column as, registrou a infausLi noticia do fal-
pestG isto , aceedam ao pr0jecto a qu e se r efe- l!•cim ento, em Santa Rita de Patos, do illus-
rem.-Se rá attendido o nobre deputado. tre sacerdo te Miguel Kerdole Dias Maciel, an-
tigo deputado á A s ~embléa Provincial.
Telegrammas
Essa noticia echoo u, dolorosa, nos corações
Poços de Caldas, i 6 de agosto de i 912. dos amigos do sa udoso extincto e, podemos di-
ZP.J' , em Lodo o Estado de Minas, que reconhe-
Amigos e admir·adores de v. exc. tanto se CHt nell e um p:da<lino das in sdi tuições publi-
interessa classe fun ccionarios publJcos, apre- ca~ (apoiados ) .
sentamos v. exc. cordiaes ag1·adecim entos e
felicitações en thu siasticas nobre e abençoada O desapparecimenlo do padre Kerdo le, do
idéa projecto lei CJ'eacão caixa ben efi cente seio da sociedade, não pod e passar desperce-
fun ccionarios publicas Estado. - -Collector es- bido á Camara dos srs. Deputados, que sabe
tadoal.- Escrivão co ll ecto r. aquilatar o merecimento dos grar.des cida-
dãos qu e, em vida,prestar·am se r·viços á causa
Parahybu na, i 4 de agos to de 191 2. do povo.
Nós e co ll egas desta zona feli citamos ca lo- Membi'O de uma importante família assaz
rosamen te prujecto nMsa caixa benefi ce nte e co nh ecida no Estado , o illustre finad•>, como,
Jlrotestamos immorredoura gi'a lid ão .- Eu cly- cidadão nos lego u exemp los de civismo e de
fles Horta.-Garibaldin o, vig1as-fisca es. abnegação, semprr. se interessando pe lo s mo-
lllm.o. e exmo . sr. dr. Srona Figueired o. vimentos e evoluções soc ia e~ em prol do bem
Presado am igo e sr. Sa ud ações sincrras. e do progresso do nosso Estado. ·
Em meu nom e e como anti go representante Como sacC J'do te, com a sua palavra e com
da magistratura min eira , tenho o prazer de os se us exemplos,soub e gu iar os seus jurisdi-
apresentar a v. exc. os meus agradecim entos ccionados,os se us paroehianos pela senda da
)leia feliz id éa con tida no proj ect.o n. 75, que moral e da religião ca th olica, de que era ell e
vem nos pôr a coberto das exp iOJ'ações das um di stinto membr·o.
companhias de pe(~ uli 0s, attent.os a in signifi-
o A Cama ra não pode deixar de denamar
cantes vencimentos de que dispomos e re- uma lagl'irna sobre o tumulo desse cidadão,
ceio de deixarmos a família, no caso de mor- porque á patria ell e pres tou relevante s se rvi -
te, em invencíveis difficuldad es financ eiras. ços, já como saserdote, já como membro da
Pena i-Se rá que, como muitos outros sobre pe - an tiga Asscmbléa Provincial, em diversas le-
eulio legal, deix em os responsaveis dormir gislatura.
eternam ente nas pastas d?s commissões. Ahi ectão , nos Anna es da antiga Assembléa
V. exc. será um benem erito do funcciona- PI'ov in cial ,os seus luminosos discursos, che ios
lismo min eiro se fiz er com que (ja não é sem de conceitos, de doutrina c de problemas so-
tempo) se cumpra a prom essa co nstituciona l. ciaes por ell e reso l\'idos, com aq uell a intelli-
Não temos ac tualm ente a menor garantia, a ge ncia e lu cidez de espírito que lh e CJ'am
não se1· a improli eua aposentadori , quando peculiares; não lhe faltava a véJ've espirituo-
já se acha nos humbraes da etern id ade. sa e a sa tyt'a in struc tiva .
Protes tando, pois, minha gra tidão, tenho a O nom e do finado pad re Kerdole não pode
honra de sub sc rever-m e com toda estima de fi ca r no olvido, pois, a memoria dos grandes
v. exc. amigo ob ri gado e criado .-(Assignado ). homens não perece e se registJ'a sempre nas
Lu ci~no de Sousa Lima . pa gin as da Historia.
Cataguazes, H de ago sto de 191 2. A morte não é a sup r •~ m a palavra da vida,
como a terra não é a ultima paragem dos ho-
Ouro Preto, 14 de agosto de 1912. Presad o mens, bem o disse já um esc ri pto r notav el,
amigo sr. Bernardino Se nna . no sec ul o passa do . (M1lito bem! )
Acceite minha s sin ceras felicitaçõPs e agra- A m e mori:=~ do padre Kerdo le ha de a traves-
decimentos pelo humanitario projecto de au- sa r as gerações, como sendo a de um ben e-
xili?.r á~ ü:mlli as dos fun ccwnarios publi cas . merito do se u Estado, de um sacerdote vir-
E' um a co rôa de louros qu e conqu istou e tu oso, de um cidadão pres tavel, de um pa-
que levará se u digno nome á posteridade. triota abnegado, que preteriu sempre seus
~braça-o com effu sào o amigo dedicado. (As- interesses par ticu lares para se dedicar á ca u-
..Slgn~do ) , dr. A.Goularl. sa da s0ciedadc e da palria (apoiados; muito
bem ! )
Interpretando os sentimentos dos meus cal-
Requerimento legas, f'U requ eiro a v.exc.,sr·.Presiden te, se
digne d1~ consu ltar á Casa si consente em que
O sr. F. Sch umann envia á Mesa um reque- na acta da sessão de boj e se consigne um vo-
rimento de ri. Domitila Alves de Carvalho, to de pl'Ofundo pezar pelo fallecim ento de tão
ra em San ta Quitei-ia , pedindo conta-: illu st.re cid adão. (1lJuito bem ; muito bem! O
de tempo para os effeitos de sua aposen- orador é cumprimentado ).
272
.• JJ
O s r. Preside nt e, inte rpt·etand o· os senti- ve ntivos e c urati\'OS da febre :1ph tqs a" e <;l.e OU•
m e ntos "da Casa , m a nda in serir na ac ta o voto t r a~ e pizootias q~e, p e r·iod ica m eç te e de pre-
de pez· t' propos to . re re ncia , atac ;1m as raças bovinas e suínas ,
b) Como despesas de custeio, todas as reJa:... - soqu e lh e for marcad o, sob pena , a JUIZO do
tivafl ao trafego, á conservação ordinaria e go> erno ; de ca ducidad e do ·contracto, qu e p~
extraordin aria da linha ·e suas· dependencias, de rá ser pelo governo , rescindid o de pl eno
renovação e augmento do material fixo e ro- direito, JRd epend ente de interpella ção ou
dante, as da administraçi:ío geral e technica da aeçà0 judicial, e sem diJ'cito para o arrenda-
,empresa e as da fi scalização por parte do go- datar-io a indemniza çã o alguma in clu sivé pe-
verno, pago pela empresa arrendataria, ac- las obras feitas e ainda não pagas , as quaes,
crescidas do preço fixo do arrendamento , de- com todas as OtJLra s já exec utada i:i, pa ssarão
terminado no art. 4.0 • á pertence r ao Estad o, qu e della s pode rá dis-
Art. 5.° Feito o contracto, nãu será elle por como lh e approuv er.
considerado em vigor , para os effeitos estipula- At'l. 9. · Os tr-abalh os exec u Lados srrão pa-
dos, sinão depois da apr e s e ntas~o á approvação gos, nos tel'm os do art. 1. ·, em apolices da
do governo; dos estudos defimtt vos, pelo menos divida estad oal , de 5 °/o de jut·os, c pelo se u
da secção da linha que deve ser aberta ao tra- v;lio r nomin al, :í. vi sta da s avalia ções trim en-
fego no prim eiro anno, e de cumprida pelo sacs provisorias ca lcul adas seg undo tabell a
arrendatario a disposição do artigo seguinte. de prrços approYarla pelo gove rn o e qu e tará
Art. 6. 0 A apresentação dos es tudos defi- patte integtante do contracto . Na 1. " medi-
nitivos para a cons trucção da secção da Estrada çào se r<'io computadas as des pesas feitas com
que deve ser aberta ao trafego dentro do pri- os es tud os j á iippt'ovad os pelo governo .
meiro anno, será acompanh ada de certifi cado O mnteri al li xo e rodante encomm endacio
official , passado pela reparti ção comp etPnte, com app t·ova ção do ~;ove rn o , será pago pelo
de haver o arrendatari o recolhid o aos coft'es preço das respec ti vas f'ac turas, accrescid o de
publicos, em moeda corrente, ou em apoli ces to das as des pesas até a sua co! locação no IC>-
do Estado de Minas, a quanti a co rrespondente 1-(â l' do destin o.
em caução ao pagamento dos juros á razão de Antes da approvaç:âo dos es tudo s definiti-
11 °/o accresc idos da taxa de amor tização cumu- vos de tnd:1 (\ estrada, as avaliaçtíes proviso-
lativa, durante um ann o. ri :1s sen1o feitas seg un do os es tudos deti nili-
0 cal cul o para o va lor da caução terá por vos dos trec hos a ppt'ovn dos.
base o capital es timado no orçamento apresen- Art. -10. O guYe r no re terá 6 °/ 0 dos titul os
lado com os estudos definitivos á approvação co rr e ~ p on d 0 ntes a cada pag :. me ntt> , para rc-
do govern o para a construção do prim eiro tre- forço da catH;ão de qu e !ra ta o art. 6 ·
cho da Es trada, com todos os seus ecl ifieios, ,
linhas telegraph icas, ce rcas e todo o materi al Art. 11 · Si em virtu de de 111 11 ltas ou qu al-
fi xo e rodante, e mais despesas corresponclen- CO quer outra r es p o n s abili da d ~ em qu e tenha in -
tTi clo o arrenda tat'iO, no'> Le tmos do seu
tes ao dito treeho.
§ L o Dependendo a validade do contrac to. co ntrac to, for d Ps f'a lc :-~da a ca ução de qu e tra-
nos term os do art. u.odes ta lei, do cum pri- ta o art. 6. ·, acc t' escida pela form a dNe rmi-
mAnto da condiçfto impos ta ne te artigo, será nad a no ar t. f O, se t'á o a n .encla tari o ob rigado a
co mpletai-a, entr·ando com a quar. tia co rres-
pela sua inobserv;mcia, julgado null o o contra- po n cl<~ nle a ca da desfalq ue, denlr0 el o pt'azo
cto "tpso-fac tO>> , independente de declaração f ,.. " d
official, e se m direito para o arrenda tario a inde- 4 ue 11le o r, para es,;e et. eito, nxa O pelo go-
mnização alguma pelas de~ pesas e trabalh os vern o ·
por ventura feitus , ou sob qualqu er outro pre- Art. 12. Pelo svstema auctorizado no a rt.
texto. O Presidente ·do Estado, pocler·á, neste 1. ·, desta lei, pod erá o governo co ntractat'
caso, contr:1da r livremente cJ m oult'a a co n- com as empresas co ncessior1 arias ou at' rr nda -
strucçãe e art'e ndamen lo da Estrada , co mo si lari as de e~ Lt'acl a !; de feno no Estado, sob as
ocon trae to não ti vera ex istid o . co ndic;ões que julga r conve ni entes, a co nstru-
Ar t. 7. Co nsid erando o co ntraclo definitivo cção do s prolonga mentos dessas es tmd as e
nos termos do a t' li go :mt.e ri or, fi ca t•á o a rren- elos n1maes a e/l a conve rgentes que ju lgar
datar·io d esdt~ Jogo ob ri ~ado a reali zar semes- nec essa ri os c an endal-as ás ditas empresas,
tralm ente a p<~rl e fix a el o preço do arre nd:1- med iante apenas um <~ po rcentagem sobre a
mento, dcs tin:Jda aos juros e anHll'ti zação dos renda brut<~, razoav el, em ord em a diminuir
tito /os emitli dos pelo Es tad o, em pagGme nt o os onu s do Estado proveni entes dessa co nstt' u-
das obra s rxecu ta das . <.:ção .
Art 8. · O preço ri o nrrcndam cnto se rá por Art· 13 . O preço do an en damento das es-
semestrr s d(J an no civ il. "· pelo a rTt~ n da ta ri o, tr·aclas co nstntidas, nos term os des ta lei, se rá
recolhid o :1os co fr es el o Es tado: des tin ado ao resga te da divida publi c:t f'unda-
1a) a pa t' te co t' t'es ponde nte á qu ota fi xa, de n- da, do Estad o, ao qu al se rá ~e m r.s tT a lm c nt e ,
tro dos m c~. cs de n1ai o e novembro de cada appli cado pe lo govern o, conjt1n ctamcnte com
anno; os ju ros que comp elirem aos tilulos, por es ta
b) a pot·ccnt.agcm so bt'e a differcnça da t'e n- fórm a resga tad os.
da bruta verifi cqda, de accordo com o-di sp o,- Art. H . Sendo es tad oaes 3 S estrad as col'l-
to no art. 4. · desta lei, de ntro de 30 di as da strui das e arrendad as em virtuda des ta lei fi-
gata da enlt'ega da gui a pP.IO empt·egado ou c ~m isentas de p;tga mento de impostos cs ta-
tlmpt'ega dos r! o governo , incumbidos da toma- do;1 es e mu~>i c ip aes .
da de co nta se mes tt·aes. Art. 15. TeLJ do em visla o pl ano ge ral de
Pol'agt'a ph o uni co. P ela in obse rva ncia rl es- Yiaçào da Repnbli ca e el e acco rdo com ell e, o
ta Clau su la, L>1nto em relação á. quota fi xa, governo organizat á o plano ge!'al de viação
como á porce ntagem sobre a differença da ferrea do Estado, pod endo modifi car ou en-:
renda bruta. in co l'rerá o arrendatal'io na per- cam pa r as con cessões existeHtes, qu e não fi-
da em fa vo r do Estado, da quantia r ecolhid a ca rem el e acco rdo com esse plano. ·
em caução, na co nf'ormidadé do art. 5.· des ta AT'L. 16. Revoga m-se as disposições em
lei, se ndo obri gado a re pelil- a dentro do pra- contrario. - A imprimit'.
274
CAPITULO I
ORÇ AMENT O DA RECEITA
Art. 1. 0 A receita do Estado d e Minas Ge raes para o exerc icio de 1913 :fica orçada
26 374:300$000 e se co n1p orá dos seguintes titulos:
§ i . • U e nda ordinaria
1 Imposto de exp ortação ...... .... . .. . ......... ... . .. . . . ... ... ........... ........ .. . 1I. ooo : oooscro
2 I mposto de se !lo, custas judi cia ri as e emolum entos ..... ..... ... ..... .. ..... .... . . 850: 000$00)
3 Novos e velhos dir eitos . . ........... . . . .. .... . . . , ........... . ... . .. . .. . ..... , .• . . 650:oooscro
( Trans mi ssão inter-vivos, quota de 3 •/ 0 , ao Estado e doações inter-vivos , se ndo
para ex tran b os a taxa actual , e para os demais casos 3 o;, ....... ........ ..... . I.1 íJO : oooscro
5 Tra nsmi ssão causa-mor·tis . . .. ..• ..•... • . .. . . . ... . .•. . .. ..... . . ..•••. .. .. . .. . ... .•. . 800 : OOOSOOJ
6 P assagens em estradas de ferro ••.•••.. . .. ..... . . .. . ... .•.• .... ..•• .. •• .. •• ..• •.•• zoo : oooscro
7 Matri cul as e annu idades em estabelec im entos offic iaes de ens ino e p ensõ es pagas
á Ass iste nc iaa Ali!'nados .. . ..... . .. .. .. . ..... ............ . . .. . . .. ....... . . ..... . .. 7o:oooscro
8 Imp osto sobre exp ot·tação de OU!' O e di amantes .. ...... .... . .... ....... . .... . ... . 300:OOOSOOJ
9 Im posto tenitoJ' ial. ... ..... ...... ..... ......... ... ... . .. ........................ . I . 000: oooscro
lO Imposto de co nsumo de aguar dente, bebidas a lcooli cas, aguas min eraes a rtifi-
c iaes e ontras taxas de co nsum o . .. .. .... . ... ...... .... . . . ... ............. .. ... .. . 800 : oooscro
ll I mposto de industrias e profissões .. .. ... .. . ..................... ....... ... . . . .... . 1. 500 : OOOSOOJ
I 2 Taxa add icional de 10 •; . so bre novos e velhos direitos, transm issão causa-mortis ,
passage ns em estradas de ferro , industrias e profissões e co nsu mo de b ebidas
alcoo l1 cas ..•. ..... . .... .. •• . •• ..... . . ... . . ... ... . . .. . .. ... . ... ..... . . . .. . . . ... .. .. 400: oooscro
13 Cobra nça da divida activa orçame ntaria .. ..... .. . .. . .. . ............ .... ..... . . . 750 :000SOOJ
14 Quotas de fiscalização por parte de empresas ou institu tos fiscalizad os pelo go-
v erno .... ... . ... ....... . .. ..... ··. . . ····· ···.•.• .. ············· ···• · ············ ··· 100 :oooscro
15 Renda da I mpr ensa Offi cia l. .. . ... ...... ... .. .. . . . ............. . .. . .. . ...... ... . .. 100: 000$00>
16 Renda dos terr enos di amantinos ............ . . . .. ....... .. . . . . . ... . .. .. . . .... .. .. 20: oooscoo
17 Rend a de terras de vo lu tas .. . . ... .. . .... . ..... ... .. . . .. ... .. .. ..... .. ..... ....... . 25 : OOOlJCOO
18 Rend a de aguas min eraes e feiras de gado . .................. .. . . ...... ..... . .. . . 120 :0008000
19 Renda da Peni te nciat•ia ... ............ . ..... .. .. .. ... . ... . .... .... ... . ..... . . . . . . . . 100: OOOSOOl
20 Jur os e a mortização de e mp 1·estim os por co ntractos esp ec iaes ...... . .. ......... . l. 300 :OOOSOOJ
21 Jut·os de dinhe iros em Ban cos . .. .. .. . . ... . . ... . .. ....................... .... ... . .. 500 :000$00)
22 Venda d e vaccina anti-carbu n c ul o~a e ma chi nas agri colas . . ... ... . .......... ... . . . 80 :000800)
§ 2 .0 U e nda extraot•dinat•ia
R enda eve nt ua l :
a i Sobretaxa do café .. .. ....... ........ .......................... . . .. .... ..... .... . 3. 500 :ooosooo
b ) Mt tl tas ..... ... .... ... . . •.•. •. ...•...• . .••. . . .. . ... •... . •• •. . .. . . ........ .... • .. 150: 000$00)
c J I ndem nizaçõcs . ..... ...... ...... ............ ........ ...... . .. . ..... .. .......... . 300:OOOSOOl
d ) Renda do patrimonio:
I - J uros de 14 apo ltces fedléraes pe1·tence ntes ao E stado ........ . .. . ......... . 700$00)
.I I. - Jur·os d e 152 apol ices estadoaes , sendo os de 3:! des tinados a prem ios e
subvenções ...... .. . .... . ............. ... .. . ..... . ... .. . ... . ... .................. . .. 7:600$00)
lli.-Renda de p:-oprios do Estado p or an endam ento e quota da r eversão da
Sapllcaby .. .. . ..... . .... . ..... .. ... ......... . .. .. . .. .. . ......... .... . . ........... .
e) Rece itas de o~·i ge n s diversas, como seja m r end as não esc ripturad as em exe r-
ci cios an te riores . a uxi lios do governo federal ús municipalidades, etc. , etc .·-
2 Re pos ições c res titui ções . . . ........ . ..... . .. . . ... . . ... .. , ...... . .... .. ......... ..
3 Renda de fian ças cr im es . ... .. .. . ... ........ . ... .. . .. .. .. . .. ... ........ . ... .. .. . .
Ré is ... ...... .. .......... .. . ..... ... .. ........ .......... ........... ..
A1·t. 2.• Fi ca o govem o auctor izado a r ece ber .e a r es tituir os dinh eiros prove ni entes do s
prestim os d o co fr e de orph ãos, dos bens d e ause ntes e de de fun cto s e de outras origens.
Pa1·agrap h o uni co. Os saldos ou excessos entre os re ce bim entos e as r estitui ções poderão
emp regados em despesas do Estado e serão levado s ao b a lan ço do exerc icio
. Arr.. 3.• Durante o mes mo exercicio, fi ca o governo auctol'izado a l'eali zal' a cobl'ança am
ou judi cial ela divida activa, podendo enL!'ar em acco rdo co m os devedol'es, transigi r e
multas, () lilllinando do quadro os dev edo1·es inso lvave is, !'esguardaclos os inter esses do Estado .
275
Art . 4. 0 As aguas mineraes de fontes situadas no Estado flc.a m suj eitas ao imposto de •••• .;
lfjOOO por caixl).. a exportar-se além do sello de garantia.
Art. 5. 0 As disposi ções que regulam a explor ação d'aguas mineraes das fontes do Estado
estendem-s e não só ás empr esas que tê m cont r acto com o mesmo, como tamb em ás demais expl o-
radas sem su a intervenção, ás quaes são applicaveis o sell o de garantia, a taxa de exportação
creada nesta lei e a quota qu e fõr accordada para fiscalização ,
Paragraph o uni co . O governo , a bem da saude publica, impedirá a exp ortação d'aguas mi-
nera.es de empr esas que não se subm ettam á di sposição deste artigo, ás q uaes será imp osta, no
caso de infracção, a multa at6 cinco co ntos de réis .
Art . 6 ° E' creado o imposto de cin co a cincoenta co ntos de ré is sobre sociedades r ec r eativas
das estações d 'aguas mineraes.
Ar t. 7. 0 Durante o exercício de 1913, o imposto de exportação do leite será de 4 r éis por
kilo e o d a manteiga de 75 r éis ou de 3 o I o ad v alarem .
Art . 8. 0 O leite gosará do ab atimento. de 20°lo .do p eso bruto, e a manteiga o de 10 o lo,
quando exp edida em latas gran des ou a gr ane l e de 20 olo quando em caixa de madeira.
_ Art. 9.o Dmante o mesmo exercíc io o imposto de exportação de couros crús e de cascas ta-
nosas, de stinadas a cortume de couro, se rá de 15 o I o ad valo?·cm.
Art. 10° São mantidas as di sposições dos arts . 4. 0 , 5.', 6. 0 • 7. 0 , s.o, 9. 0 • 10. e paragrapho uni-
co, ll , 12, 13 e seu paragrapho, e art. 14 da lei n. 570, de 19 de ;;et.embr·o de 19ll.
CAPITULO li
ORÇAMENTO D A. DESPE~A
Art. 11. Durante o exel'cicio de 1912 fl.ca o Pl'es ideni·e do Estado auctorizado a desp ende1·
a quan tia de 26.813:651$605 pelas tr es Secretarias do Estado com os serviços espec ificados nos
seguintes p aragraphos :
§ f, o Secretar•ia do Interior
Preside nc ia do Estado :
a ) Subsidio ao Presidente do Estado ...... ... . ......... .......... . . ... ..... .. .. . 30 :COOSOOO
b) RepresentaÇ'ãO ao vicc·-P re s idente do Estado .. ... ... ... . . ..... . .. .. ... . .. ... .. l2:QiJJgtO.l
2 Gabin ete do Pres idente do Estado ......... . . ............................... ..... . 12:0008000
a) Custeio do Palacio e suas dep endencias ....... ................. .. .. ... ...... . 12 :0008000
b) Guarda do P alacio . ...... ........ ........ .... .. . ............ . . ...... . .... .. .. . 3:0008000
3 Secretaria do Interior:
a) P essoal •• ... .... . . . ..... .. . . . ... . ..• • ..• ••. ..... . • .••.. . . . , ..... . ... ......... .. 164:8808000
b) Expedi ente . . .............. .. .. .... .............. . .. ...... ........... ... ..... . 15: 0008000
4 Subsidio aos Senador es ..... ... . .. . . . . . ................... .. ........ . ........ .. .. 88 : 3208000
5 P essoal e expediente da Secr etaria do Senado .............................. ,, . . 68 :6008000
6 Ap an h amento do s debates do Senado , ...................... ...... ,, . .. .... ..... . 13 :5008000
7 Subsidio aos Deputados ...... .. ......... . .... , ....... .. .... ... ..... .. .......... .. . 176: 6408lXXl
8 P essoa l e exp edrente da Secretaria da Cam ara dos Deputados e apanh amento
dos debates .......... .. ... ..... ... . . . . . .. ....... ...................... , .... . ...... . 86 :153$284
9 Ajuda ele custo a Senadores e Deputados .. ...... .... ............................ . 42:ooognoo
10 Magistratura e Justiça do Estado:
a) Tribunal da Relação ... .. .... ..... ... ...... .. .... ..... . ... ........ . ...... ...... , .. . 213:2608000
b) Ju izes de direito, sendo de 9:000SM os vencim entos do da Ca pita l .... .. .. .... . 541: 8oogooo
c) Jui zos mnnicipaes .... . .... ... .. ... .. .. . . .... . ...... ........ . ..... . .. . .... ....... .. 405 : 1208000
de ) P r omoto 1·es de justiça .... .. . . . . .......... ... ..................................... .. 298 :5608000
) Jui zes em disponibilidade, gratificação de 10 •/o aos magistrados, mobilia para
sal as de jury e aluguel de casas para forum ......................... ........ .. .. 100 :420$()()().-
ll P essoal da Secretaria da Policia, se ndo 3:600$000 ao medico legista, 1:000$000 a
um serve nte, Gab inete d e Identifi cação e suas filiaes, delegacias auxiliares, ex-
~~d1i;t;e, 6~fll~~: ~i-~~~-~~ .~~~~~ .~~~. ~-~~-e-~~~~~: .~~1.1~~-~~~~~~~-s. ~-~~~~- ~~. ~~-e.i:~~ 103 :250g000-
12 P essoal da Pe ni tenciaria de Ouro Preto, alimentação dos r eclusos, acquisição de
material p ara offl cin as . . . . . . ..... .... . .. . . .. ... .. ... , .. .... , .............. , ..... . 139:760Scioo
13 Cai'ccre iros das cadeias do Estado ... ..... ...... . ......... ..... .. . ...... , .... .... . 59 :2008000
14 Su stento, vestuario e curativ o de presos pobres ..................... .. . .. ...... . 400 :000$000
15 Dili ge ncias policiaes e estatística criminal ............................ ...... .... . 34:0008000
16 F orça Publica :
a) P essoal . . . ... .. .•... . . •..••••..•• .•.... . . .••••... . , •• ..•..•. •• .•• • ... . ..•......••... 1. 924 :5838500
b) E tapa para 2. 600 praças a $900 na média.. ............... . ..... .. . ............. . 854 : 1008(',()()
c) Fardan 1ento para 2. 600 praças ..... ..... .... , . .................. ................ .. 200:000$000
de) Gratifi cação a r ee ngajados a $200 .. .... ... . .... .... . . . ..... . .. . .. ................ . 50:000$000
) F orrage m, ferrage m e medi camentos para os an.imaes e forr agem para os dos
offlciaes mont<tdos ...... .. .............. .... ... .. ....... . ......... , ............. . .35 :000$000
() Ajuda de cu sto a officiaes em co mmissão ....... ................. , ..... ... ...... .. 10:000$000
gh) R emon ta dos animaes do esquadrão e dos d os offi ciaes montados . .. . ........ .... . 5:0008000
) Compra e co ncertos de arn.am ~ nto , muni ção e equip ament o ... .. .. ... .......... . 5:000SL'OO
i) Aqu arte lamento , enterramento exp ediente, lu z e 1:000$000 para con servação da Li·
nb a de Tiro •• .... .•..... •.. .. . ..•....... . .............. . .......... · .. •••.•.••.•.• 90 :0008000
J·) Bom beiros . ............ ................ ................ .... ........ ............... . 20:000$000
1'7 Guarda Civil da Capital....... . . ......... ....... . ............... . .... .. ......... .. 246 :340$000
18 Soccorros publi cos, sendo 3:000$000 para o I nstituto Pasteur de Juiz de Fóra
e 5: 000$000 paTa a Liga Mineira contra a tub er cu lose, de Jui z de Fóra •• . .....•.•• 27 :000$000
A. C.-35
2'76
P essoal e exp edi ente •.••••••• , . .. ••••• •••• .. . .. . . .. •• ..... . .. •....• . ...•••• • ••• .•• 71 :360$00>
22 Internato do Gymnasio Min eiro :
a ) P essoal titulado ...•••..••..•••••... . .. . .. . •..•........•.••••.••••••••..•••.••••••• 11<1:100800)
23 Externato do Gyrn nasio Min eiro: .
a ) Pessoal. . ... . ....... ... . .. . • . ....... ......... . . .. . .. . .• •••..••.••••... . . . ....•....• 11 o: 6601JOO>
b) Exped iente •... . .... .. .......... . .. .. .... . . ... .. ..........••.••..•.... . ........•..• 2:000$00>
2,1 Esco la de Pharrnac1a:
gj ~~~~âf!~'t~·; ·~~~-t ~i ~ ·d~ ·i;h~·r:;t~·~·i~~-~ 3~6óo$lXii ·p~;.~·~iri~i~~-~ -~~~;~~i~ 'ci~ ·,;1·~ta-~i~Í 38:060800!
techni co .. . . . ... . .... . ... ..... .. .... . .... . ...... ............ . .. .... ........ ..... . . 14:400fl000
c) Bib lioth eca e acquisic;ão d e !'e vi stas sc ient ificas ........ ... .... ......... ...... .. . 1:000800>
25 Archivo Pub lico Min eiro:
a ) P essoal e gratificação do direc tor para os fin s do art. S. • da lei n. 126 de 1895 •.• 26:400Sü00
b) Acqui sição e có pia de docum entos ..... . ......... . ............ . .... .. ..... . ....... . 3:000$00>
~6 Exped iente com elei ções estadoaes .... ........ ........ . .. . ....... ... . ... .. ...... .. 6:000$00>
27 Scll os p os taes para a correspondencia oflicía l ......... ....... .. . .... ..... ...... . .. 9: 0005010
28 Custas em processos crim es .. ... . . ........ .. .... . .... .. .. .... ......... .......... .. 350: ()()()$(XXJ
29 Expedi ente do jury ... .•. ... . . . . . ... . . . • . ... .. . .. . ........ • .. . . .. .. ... . . .. ... . ..... lO: 000800>
30 Eventuaes .. ........ ...... .................... . ...... .... .. .. .. ........ ... . . .. ... .. 10:000$00>
31 Auxílios e subv enções :
a ) Aos h ospitacs d e Ouro P relo, t;b á, Queluz , Grão Mogo l, Carango la, Itabira, Di a-
mantin a. Sabará , Santa Luzia do Rio das Velhas, Barbacena, São João d"El-Re i,
Lavras , Caldas , Mar iann a. Passos, Arassuaby, Serr o, Curvello, Mar de Hesp anh a,
Se te La goas , P ar ~t , 'l'un-o,Bomfim , Rio Preto , Ca mpanha, Ponte Nova, Formiga,
Ri o Branco , Leop old ina, Jui z de Fóra , Dor es da Boa Esp eran ça , Dores do 1n-
dayá, Minas Novas, Ub er·aba, S. Gonçalo d o Sapu cahy. Oliveira, Itap eceríca,
Mont es Cla ros, Cata gua ;:cs , Thco phil o Uttoni , Muza mbinlto, Itajubá, Baep endy,
Araxú , Bolll Des pach o, Poc; os ele Ca ldas, r almyra, Rio Nov o, Va.rginha. Guara-
nesia , S . Sebastião do Pa ra íso , Caeté , Villa Nova de Lima, Tabol eíro Grande,
Píu mhy, S . J oão Nep omuce no, P ou so Alegr e, P as sa Quatro, Christina, Monte San-
to, Ho,; pital ele S. Salvad or em S. J osé de Além Parahyb a, Casa de Caridade de
Alfenas , Pavi lh ão d e Tuber cul osos de ltaj ub á , Santa Casa de '\1ise rí cordía de Villa
Bra z, Sa nta Casa de Guaxup é, H ospital de Ja nu a ri a , Pavi lhão de Tub er culo sos do
H o~ pi ta l de Caridade de Ma ri a nna, Ab re Camp o, Taquarassú , Pítan guy , Ouro Fino,
Santa R ita do Sapucahy, Vi ço,;a, Bom Successo (auxí lio para construcção do h ospi-
tal ), Orp h anato da Ca pi ta l, (da Associação do Pão de Santo Anto ni o, manutenção
2:000$000 c a uxili o p am const ru cção , 2:000SOOO ) Casa de Caridade do P equy, Asylo
de .\l a t•ia Th er eza de S. J oão d' El-Re i, Hospita l de ltaún a , Collegio Maria Auxi-
liadora de Cach oe ira do Camp o, Pavilhão d e Tubercul osos de Ri o Preto, Hos-
pi tal de Santa Quíte ria, de Ub cra bính a e d e Santa Ri ta de Cassia, de P edra
Bra nca, e de Cabo Ver de, Asy lo de S. Vi ce nte de P au lo de E str cll a do
Sul , h osp ital de Ca mpo Bc ll o, da v íl la do Cla udio (auxili o par a constr ucção ), de
An to ni o Di as Ab aixo , do Rosar io de S. J oão d'El-Rci, do Ca ratin g a (auxil io para
con st nH.:c;ão) , ao pav ilh ão de t ub er cul osos da Campanha, ao Asyl o de S. Vi cente
de Paul o de Agu as Virtuosas , ao Institu to de Surdos-mudos de Itajubá , ao Cen-
tr o Opcrar io de S. Gon çalo de Sapueahy, á Casa de Car idade de Caxa mbú, a
2: 000$000 a cada um, e de?. contos ao h ospi tal de N. S. das Dor es de P onte No va
(aux ili o para r cc onstrucção) ... ..... .. ... ....... ...... .. ............... .. ..... .. 206 : 000$00>
L) A' Assoc iação da s Damas de Car idade de Bello Horizon te , á Associação de S.
Vicente de P aul o de Ba mbuhy , ao Inst it uto de S ut·d os-mudos de Ca rmo do R io
Cla ro, ao Alb ergue do s Pobres de Rio Novo c a o h ospi tal de Caridad e de Ro ch edo
a u m co n to de réis a cad a um . . .. ..... . . . ...• ... ........ . . ......•.. . ......•..... .•
c) Ao h os pital de Lazaros d e Sa ba r ú, par a construcç ão de u m pavilh ão de tuber-
cu losos no h ospit al de P itan g uy c de S. J osé de Além Parahy ba, 4:000$000 a cada
u m; aos asy los de o1·ph ãos de MaJ'iann a , Barbac ena, J uiz de Fór a, ao r ecolh i-
mento de S. J oão d'Et- Reí. a o asylo de Sáo F1·ancisco da mes ma cidade , ao asy lo
de N . S , da Conceição do Se no, ao a,;y lo de Sanl. o Anton io de Ouro P reto, ao
a~y l o ele San ta Izabc l da I! Ie,.:Ina cidad e c r.o d e ;\ . S. de ;;'azarct h de Quelu z, a
2 :1 ~lii$00U cada un 1 .. . ....... . .. .. . ........ . . . ..... . ....... ... . .. . ....... . .... .. . ..
d ) Ao,: a-<y los de ;\lac al mba,.:. Dialllan li na, S. Lu ir. · de Caeté , c ll atn bacury a
[ : IKK >~CMH) cada UJlJ , ...... .. .. .... .. . ..... . .. . ..... .. ........ .. ... .... .. ... . ....... .
e > Ao Lyc·••u de .i. J"Ic,; c Ullic io-< da Uni ão O]w rai'ia de Dia manti na c á A:.:sí,;tenc ia ú
PuiJ J· c~l.~< Lla Cap ital. sei JLl v au prinw iro 2: tlt~ I~IJI~ I c ú ,;ei,!"llll da :3 : 01KJSt ~!) , dr stin an-
d u dc,; la 11uantí a u m cc,nto ele ré is, co mo a11 xi lio it c,;eola 111an lida por c ,; ~ a as sis-
tenc ia .... .. .... .. ... .. . . ... ...... . .. .. . .. .. ..... ................................ ..
f Ali\ i!in á fundac; [LO Ll a Mak;·n id ade el a Cap ita l... .. .... .. .. . . . ..... . ........ .... .
a, Ao Ly cc u de Artes c O Jl ic"i o~ Je Om o P r et o , sendo l: SOOSOUO para subYenc; c10 á
cadeii'a elo instru cçcw p 1 ·i m ~u· ia qu e mant é m, 3:onosoo ' a o Co ll c•gio '.f aria Auxi-
Ji adoi·a d e P onte 1\" oYa c :\ A" -< oc iação Amante da In,tru c ~iio c Tra ba lh o de Bel-
lo Horiz ont e a2 :000$0C) I cad a um ... . ..... ...... ....... . . , ..... . ..... ... ......... .
2'7'7
h) Subven ção á Faculdade Livre d e Direito . ....•.•••••......•. •.. .... . . ......•••••.. • 50 :0008000
i) Ao asy lo da Velhice Desamparada d e Ponte Nova, ao re colhime nto dos P ob!'es
do Pão de Santo Antonio de Diamantina, ao hosp ita l d e Saude de Diamantina, a o
asylo de orphã os da cidade d e Conce ição do Serro , ao hospit a l de S. Jo ão d'El-Re i,
aux1ho d e construcção a 2:000$000 cada um e 2:000$000 ao asy lo d e Inval id os d e
Caran~ola . . .. . ... ...... ..... . ....... ......... .. . ........ . ........ .... ......... .. . . 12: 0008000
j) A' E scola Livr e de Musi cada Capital. 00 ...................... · oo - . . . . . . . . . . . . . . . 2:000$000
k) Auxilio á Santa Casa d e Dell o Hori zo nte e á Associação Benefic ente de Catagua-
zes- 3:000$000 d e que trata a lei n . :'>02 d e 1909 .... .... .. . .. ... 00 . . . . . ..... . . . ... .. 27 : 0008000
32 Jn specçã o technica do ensin o . . . .... .. ....... .. . .... .. . .... . .. . .. ...... . . . ...... . 162 : 9808000
33 Directoria d e Hygien e - p essoal, expe di e nte, tres del egad o:; extraordinarios,
sendo d e G:OOOSOOO os vencim entos do sec retario .. ....... . .. .. ... . .... .. ..... .. . . 53: 200$000
34 Empr egados e m di sp onib ilidade . .. ... . ..... .... ..... .. ...... ..... ..... ..... ... . ll9: 860SOOO
35 Exer c íc ios findos da Secr etari a d o Interi or .... ...... ............... ... .......... . :'>0 :000):;000
· 36 Passes e teleg rammas d a Preside ncia, Secr etaria d o In te ri or e Policia d o E s-
tado . . . ...... ..... . ..... .. ........ .. ............ .. .. . .......... ... .......... .. ..... . 80 :0005000
37 Delegad os d e P oli cia . ........................... , ........... 00 .... . . ... . . . ...... . 170:400))000
38 A' Faculdade d e Medi c in a da Cap ita l, a ux ili o para ma nu tenção . . ..... 00 ••• ••• ••• 50 :000$0-::n
39 Auxilio á Assoc iação Mu t ua Bene fi cente iVl uni c ip a l de Bell o Horizonte . . . . . . . . .. 500$000
40 Impr ensa Officia l. Qu ota destinada a o paga men to d e enco mm cndas d a Sec re-
taria do Interior e r eparti<; ões s ub ordin adas .............. ......... .. . . ... .. ..... . 180 :000$000
2. Exp edi ente ... .. ....... . ........ ... 00. • • • • • • .. • • • • • • • • • • • • • • .. • • • • • 00 .... . .. ... .
7. . Coloni as indí genas . . . ... ................. .... . ........... . .... ...... ....... .. ..
8. Medi ção e d emal'Cação d e t c r i'a> .. ..... oo . . . . . . . . . . . . . . 00 .... 00 . . ...... . ..... . .. .. ](I : (](~ 1$000
9. Guard a e conse rvação d e tcnc no> d c vo lu tos . .............. .. . . ........ .. ... . 00 . ltl :·100$00
10. Compr a d e vacc ina a n t i-carbunc ulosa .. ... .. . ................. ........ .. ...... .. . 70 :000$00
11. I nsti tutos Jo ão Pinl.te ii'O, D. IJosco e i\'l a r el e 1-!c:; pan h a, inclu s iv e GO:OOOSOOO para
obras novas. . . .. . . . . . . . . . . • . • • . . • . . . . . . . . . . . . ...•........ ..... ... . ... .. . ...... . IGO : OOOSOOC
12. Propaganda, premi os ús coo perati1·as e fis r a li za~úo, c inco ~o nl os ao Insl iLUlo
P olytechni co d e Juiz d e Fú1·a, a nn exo á .\ cadem ia d e Co rpmerc io. intr odu c,;ão
278
el e r ep ro clu c.tores, p ost os zooiechni cos, subv en ção i escola ag!'icola de Lavras ,
ás escolas de D. Bosco em Cacho eira do Campo e ao apr·enaizado agri cola de
lta mb ac u!'y, e mai s servi~;os conce rnentes ao desenvolvimento econom ico de
i\fin as . . . . . . ......... .................. . : . .. ...... ... . . ..... ... . ···•····•··· · 300: ()()()f)oo:l
13 Fazendas-mo delo, campo s de demonstração e de expe ri en cias, fazendas subven-
cionadas, po<;os tubulares, a cctuis ição de mac hinas agr icolas , sementes, adub os
chimi cos c ensi no agrico la ambulante ................. ........... . ... .. . ... ...... .. .. . 400:000SOOl
14. Co ll ecta de dados para a estatistica agro-pccuaria ........ . ......... . . .... ...... . 25 :000S000
15. H.êde metcoro!ogica. .. ... . .. . . . . . . ..... . .. ... . ...... . ... . .. . .... ... . .... ....... . . 25:000SOO:l
16. Ob1·as p ub li ca8 ... .. ............................................... .... ... ... ... . l. ()()() : 000$000
17. 'l'ene nos di aman ti nos ........................................................... . 5:100Soo:l
18. Feiras de gado ..... . . ...... ........ .... ..... . . ................. .... . .... ... .... . 29:800SOOJ
] 9. G1·at iflcação a.ddic ional aos p r efeitos d e estações de aguas min er aes e pessoal
da fisca lização das mes mas, exped Lente e diarias .......... .. .... ..... ... . . .. ... .. . . 30: OOOSOOJ
20 . Eventuaes . • . ... ... ... .... ....... . . .. .•• . .... . .. .... . ... ... .... . .. ... ••.. .......... 3:000$oo:l
21. lJi recto ri a do Com mer c io e E xp a nsão Econom ica :
P essoal ........ ......... .. .... ...... .. ...... .. ........... ......... .. ............... . 21 :900SOOJ
22 Agenc ia no R io :
a ) P essoal. .. .. ...... ..... .. .... ..... : ..... . ..... .. ....... .. ........ ...... .. ..... . 81 : 220$00)
ú) Despesas di l'ersas e p essoal b raça l, cont ra<: tado ............................ .. 50:000SOOJ
Agen c ia de Santos-Pessoal . . ................................................... . 7:200SOOJ
Age ncia de Victor ia - Pessoa!. ............. .. ................................... . 3:000SOOJ
Agencia dC' Antuerp ia - pessoal, expedie nte, despesas di ver sas e impr evistas. 61: 5908000
P1·emi os agr icolas, fiscali zação e p ropagan da das cooperativas no Estado , .... 300:000$00)
J unt a Commerc ia l :
a) Pessoal. .. . ....... . ....... ....... ............ .............. .. ................ .. 11:8408000
ú) Exped iente ....... . . ...... .. . . ...... . . . . ... ................................ .. 500SOOJ
2~ . Exel' cic ios findos da Secretari a da Ag ricu ltura .... . .... .... ........ ... .. ...... . 20 :000$00)
:.!'.J . I mp rensa Official - qu ota destinada ao pagamento de enco mme ndas da Secre-
tan a ela Ag ei cult ur a e r e part ições sub ordi nadas . . . .. ........ . .................. . 80 :()()()f)oo:l
3.519:130$000
AI-t. 12 . Fica o P resid ente do Estado auctorizado:
I. A a br ir cred itos supp lcmcntat·es co m as formali dades p eescrip tas no a t·t. 18 da lei n. 2.314,
de li de junho de 1876, o bset' vadas as cl i s p os i ~õcs dos pamgeap llos do art. 3.• d-a lei n. 19, de 26
d e novemb 1·o de 18Ql, ás scglli n.tes l'llbri Ga-; do aet. 11 ela peescnte le i, caso se veeifique não tere m
s ido suffi cie nte mente dotadas .
Ao § 1. 0 n. 14 - Su ste nto, vestuar io c curativo de presos pobres ;
Ao n . 18 do mesmo paeagr aph o - Socc.orr os publ icos .
Ao n . 19 do mesmo pamgraph o - Ass iste ncia a Alien ad os .
Ao § 2. o n. 3 - Servi<;o da di vida fun dada .
Ao n . 4 d o m esmo parageapho - P orce ntage m a collector es e escri vães ;
Ao n . 9 d o mes mo parag1'aph o - Juros de emp resti mos de orp hãos, etc . ;
Ao n . 12 do mesmo p aragmpho - Aposentado s e r efor mados.
Ao n . 14 d o mes mo p a t'agr a pho - E xe rcícios fi ndos da Secretaria das Finanças ;
II. A reali zar operações d e creditos p ar a co br ir o deficil que se veri fic ar, caso a r enda or•
Ç3.da não sej a sufficiente pa ra as desp esas orclinarias .
III. A reali zar operações de credi to p ara occorrer ás d espesas co m garanti a de juros , sub-
ven ções a empr esas que de t aes favores go zarem, in clus ive o Banco de Credito Hy p oth ecario e
Agrtcola de Minas Geraes caso seja insufficiente a r enda ordin ar ia.
IV. A r eali zar op erações ele cr edi i.O liquidave is dentr o do exeecicio finan ceiro, como anteci-
pação d a r ecei ta, não excedendo a terça pa rte da r eceita orçada .
Ar t. 13. Conü nttam e m v igor as di spos ições dos a rts . 17, 18, 19, 21, 22, 23, 25 e p aragrapho
u ni co da le i n . 570, de 19 de setem bro de 1911 , q uer as que te nha m caeacter p ermanente, quer
aq u el!as que nào foram cump r idas .
Aet. 14. E' o Pres idente el o E stado auctorizado desde já :
a ) A desp end er , pe la verb a d o n . 16, elo a et. ll o, ~ 3. 0 , até a r1ua nt ia de duz entos contos
d !O! ré is ;
b) A a brir os seg ui ntes ceedi tos:
I. o O credi to neccssal' io para pagamento do exc esso de despesas que >e ver ifi car no n. Vlii,
~ l. o do a1·t. 6. •, da lei n. 570, de Hl do sete mbr o ele 1911 ;
2. o De 53:108$702 para fi na) p aga mento el rt des pesa r eali zalla co m a co nclusão das ob ras do
P alac io d a Justiça, nesta Ca pi ta l;
3. o De 124:000$ 158, Sllp pl ementar á verba el o n. 27, § ]. o, do art. 15, da lei n. 533, de 24 de
setembr o de 1910.
4. 0 O necessar io pam pagai' integra lmente as subvenções votadas em orçamento s an ter iores e que
cah iram em exer cicio fin do, ao h os pita l ele S . J oão Bapt ista do Ri o Bl'anco , e á Cas a de Caridade
de S . J oão Ne pom nceno, como auxili o á install ação dessas institui ções .
Art. 15 . E ' o gover no do Estado a nctor izado a co nceder pe ivil egio. na fórm a do r egulamento
que exp edir , par a a li ga1;:1o de linhas te lep h onicas ent re munic1p ios do Estado, r esp eitad as as con-
cessões municip aes .
Ar l . 16. E' o Pres idente do Estado 11ucto ri zado a doEp enele r com a fundação de colonias agri-
olas, immig ração e co loni 1.ação até a r111an tia tle 2.000 :000SD'JO, poden do ap plicar o producto da
re nda extrao rcli naria ou fa1.e r oper açõe;: do cr edito.
Art . 17. E' o go vcl'n o a l!ctori zado, desde já, a e ntrar em accor do co m os m ag i~trado s , enjoe
venc im entos fol'am red nzidos e co m os lentes e empregados da Es cola de Pha rm ac ia, declarados
e m di sponib ilidade, d e~ u e ![ue o r eque ieam e pr ovem estar e m co n di~ões egu aes aos casos julgados
pe lo 'l'nbun al el a Relação, a bri nd o para isso os n ecessari os credi tos , ap plicando este s tambem aos
casos j á julgado s e li quidos .
.·279
· Art. 18. E' o Presiden te do Estado, desde já, auctorizado a ent rar em accor<lo com as Camaras
M:urucipaes que eontrahiram em pr est im o~ co m o R~tad ·1 pa1·a melhoram entos locaes, de accordo co m
a ~ei .Jl. . 516, para faz er no 1·ação do s co ntractos afim de ex o n e~ar ou limi tar as r es ponsabi lidades ·do s
districto~ que foram desmemb rados, e m vi1·tude da ul tima divisão admin istrativa, sem onus para ·
o Thesour o.
Art. 19 . Fica elevado a quarenta annos para as Compa nhi as E. F. Vi cto ria a ?~f in as e ltabira
lron Ore Co mp iwy Limit ed o prazo de qu e üata o art. 4° da lei n. 5i2 de 19 de setembro de 1911,
combinado co m o art.· 9 °da lei n. 533 de 21 de setem bro d e 1910, co m ise nção de outros impostos,
mediante com pensações qu e for .~ m reg uladas em contracto celebrado com o governo do Estado.
Ar t. 20. E' o I 'J'eSLdcnte do Estado auc tor izado a realizar em Bel lo Horizonte. no prox imo exerc ício
de 1913, uma exposiçãlll agro-pec uaria., a bri·ndo pam· isso um credi to até duze ntos e cinco enta co ntos
de réis. podendo crea1' pr·emios a seu juizo, para os animaes nacionaes ele puro sa ngue c uma pe -
quena taxa de entrad a .
Art. 21. Da verba do n. Vlll do § l. • do a rt . li. , sen't rt> ttrada a quantia de 4..:.453S2R l pal'a cu m-
primento da rew lução n . 18, de 1:2 ele sete mbro de 1911. que auctoJ·1zou o pagam ento de <.liffercn<; a
de vencim entos de offic i ae~ da Secretaria da Camara
Art. 2.2 . Revogam-se as di sposições em contrario .
S. S. da Camara do s Deputados de Minas Gcraes , 16 de agosto de 1912. -Senn a Fi gue iredo . -
Eroilio Jardim ·-João Lisboa. - Alves de Lemos .-F. V&Llaclal'es .
Project.o n. 83 N. 3
A commis, ão de Or(~amento destacou a emcn- Art- . . Aos rsc r·ivãrs das co llcc torias será
da n. '!.7, votada, em 2.a discussão, conjuncta - conlarla nos in ve ntar ios <Jdtnioistr ..tivos, me-
mente com o pt·ojecto n 76, afim de constitu ir tade das cus tas do artigo antet·ior.
resolução em separado , visto constituit' mate- Sala das s•!ssõ es da Camara elos Deputa dos
ria de econom ia in tem a da Camara dos Depu. de Min as Ge,·acs, f7 de <~gosto de 19 ·1 2. - ~e n
tadps, se ndo de parecer qu e sej1 submeltida na Fign r irr do. - João Lisboa.- Alves de Le-
á 3.• disc us5ão e app t·ovada . mos. - F. Vall a da.~ e,: .
Sala das se~sões ela Camara dos Dep utados f'ar ecer n. 9 2
de Min as Geraes, 16 de agosto de 1912. -
Fran cisco Val lad ;trC!'.- Senna Figu eiredo.- A commissão de Orçamento , exa mi nando a
João Lisboa.- Emílio Jardim.-Aives de Le- represen tação da Cam~ra Muni cipal d•~ ~ele
mos. Lagoa ,o, na qaal faz sentir o intuito em qu e se
A CamHt'<l dos Dep utados de Minas Geraes acha aquell a municipalidade de res taut·ar sna
re olve : Escola Norma l e pede a r· esta m· a ç~1o da verba
Artigo Ll nico. Fica approvada a portaria ex _ da subvenção qu e ha tempos foi co nced ida
pedidaJJela Mesa da r.amara dos Deputados , pelo Estado áqu ell e estabelecimento , e co nsi-
em 17 e setembr·o de 1. 9 1:1, qu e alterou dis - derando qu e o go verno do Estad o, em virtude
posições do r egulamento da resprctin secrc- de auctorização legislativa, terá de installa t' 4
taria; revogadas as disposições em contt·ario. escolas norma es regionaes afim de altender
(ts necessidades das di versas zon.as do .Es-
. Sala das sessões da Camara dos Depu tados . Lado ;
f6 de agosto do 1.912.- Senna Figue it·edD. - Considerando que no Estado existem mui-
Joào Lisboa - Emílio Jar·dim . - Francisco tas escolas norma es particu lares eq uiparadas
falladares. - Alves de Lemos . ás officiaP.s ;
Estando impressos os projectos, ficam sobre Consid erando que o estab elecim ento de tal
a Mesa pat·a a ordem dos traba lh os. subve nção irnperta ria na aggravação dos en-
0 mesmo st'. deputado , em nome egual- ca t·gos do Th ~.;so uro p0rque não seria equita-
mente da commissão de ot·çamenLo, envia á livo attend er-s e sómente a reclamante tendo
Mesa os seguintes par eceres ; sido outras Lambem privada·s de ta es favo -
res;
Parece r e emendas ao projecto n . 34 , de 1911 Consi.d,erando, fin almente, qu e in stallada a
•' esco la, se r-lh e-á da da a equipara ção, o qué
(Sexta legisl:'ttrrra) po1· si s0 constitue uma ga ,·aufia, a commissão
AcommLs:>ão de Orçamento, examinnndo 0 e de parece1· e requ er· que sej'l a ci ta(J[a re-
projecLo n. 34-, de i9H , -é de pat·ecer que present Çàl' archivada.
passe á 'l. a discussão P, ,;ej.a ap p!'ú'l' el o COlll Sala d ~s comm i ~s õ es da C,llll <ll'<l dos Depu-
as segni rlles emenda s a.@di ti.vas : tarlos de Min as Ce ra c ~. 16 de ~ ~ost.o de 'l'.JI2 .
- SPnna Fi ~11e ir c cto.- .J oão Li sboa. -Em ílio
N. t Jardim.- F. Vallacl:wes.
1\rt.... N<l;; inv<e r'J.t:uios j ud iciaes e em lodos
os mais feito,; em que ten ham de falar, serfio, Pa/'ecer n. 93
contadas aos co llec LOI'es as ~ustas taxadas .n o A ·commi·~S<tO dl' Orçamento examina ndo a
ant. 76 do regimen to de custas vigente . por , pr-ti çrio de Lu i1. ~ im on, de ~aliYid ack elo Ma-
dois tenJ0S. l nl:tua-s,ú, na qua l pede isr nçã-o de im postus
N 'l p;n·a a mon tr1~ e m d>e L1ma fabrica ele beb idas
Art. . . Nos inv on la rios ad mirüs lrati'V~s se- · no d i s~ t·i c'líO de Pokrane e,
Jiào contadas aas coll cdo1'es, sobre o lietuido Considerando ser tal industria uma das que
1tt herança, as cm:stas SC?U intes : maior nnmero de fabricas po ssu e o Estado;
Até I:OOClS1300-2SOúl'l, dahi pat'a cima mais Consid et':Jndo que tal ram o de iudustri a, e.m
t$00) por· conto ou fr·;lc(;ão de conto , se ndo o vez de sr.r d!' .uti1id.1d e c interesse publico, e
maiot' emo lum ento de 508000. ao cont·a rio nociYo :'t ~ociedadt' e á s:llld e pu-
280
blica, devendo por isso ser bastante taxada , qu e tendo ella de ser subm ettida ao r.s tudo
quando não possa ser prohibida ; da commissão de Constituição, Legislação e
Considerando, ainda, que não importa a Ju sti ç 1, esta melhor dirft so bre a convenien-
falta de estabelecim ento dessa Ot'dem, na- cia de sua acl opção. Sr. Presid ente, é cer' to que
quella zona, o qu e aliás, co nvém ao bem C)Slar a Cons tituinte Mineira, quando adoptou o
e tranquillid ade do povo, é de pat'ecer que sej ~1 art. 107 da Constituição, arti go qu e o meu
a mesma ind eferid a. · nrojeclo pretende revoga r, teve em vista oppor
Sa la d~s Commissões da Cama ra dos Depu- um drqu e á ex plor'ação das lotel'i as, amparan-
tados, 10 de agosto de 1912. -Senna Figufür·e- do a eco ~J o mi a pop ular que se escoava para
do. .João Lisboa. - Emílio Ja r·dim . - l' t'an- os ex plor:1do r·es dessa ind us tr'ia . I nfe li z m e :~te,
ciseo Va ll adares. -Aives de Lemos. porc!m, a med ida não teve a pr'ofic uidade que
era dt~ espe r·ar.
P m·ecer n. 94- As loteria s co ntinuaram a cam pear desbra-
A ('Omn1i ss<lo de Or·c;amento, :1 qual foi sub- gadamente em Minas Geraes e não só a União,
melli do o requ erim ento dos funcci onarias da como ou tros Es t ado~ que não ti ve r·am o mes-
mo pen s ;~m e nto de cohib ir· a exp lora ção das
Rece bcdoria de i\lina~. no Rio de Janeiro , po r· loterias, tc' m aufc rid J grandes luc r'os {r custa
pa r·eccr· da comm iss:io de Petições, co nsid e- da eco nomia dos nosso,; patrícios (Apoiados ).
rando qu e o assumpto já foi reso lvid o pelo l~ nt e n do, sr. Pr'e~ id e nt e, qu e as leis devem
Poder b:x ec utiv o na r efor-rna daquel la rc pa r·- acompa nhar a · ~vo lu ção dos poYos.
lic,:;lo, é de par·ccer e r·eq uer· que seja o mesmo Ac tu alm ente, já não é pensam ento dominan-
archi vado; e reque r ql.! e tenha o mesmo des- te a pro hibição do jogo ; ao co ntrario disso,
tino a peti ção do dr. ~·e m a ndo So .rcs Bran- se cogita da sua regu lam entaçüo.
dão, na qu ;tl pede a for·maç<1o el e um palr·im o- O Congre<;so Fecle r·al prcoccu pa-sc, na actua-
nio á Es('ola de Odon tologia desta Capital, licl ;~de, co m um projec to nesse sen tido e o
visto como o assumpto desta ultimajá fo i r·o- prop r' io Estado, aincLi ha potu:o, po r interme-
so lvido em lei de o r ça mr~ nto anterior. dio da com mi ssão de Ut'C'a men to desta Cama-
Sa la elas sessões da Camara dos Deputados, ra, pr'opoz um lr'ibuto ··para as casas de di-
1G de <'gos to rle 19 12. -:- Sr-_nna Figu eiredo.- versões das no,.;sns cstancias hydro- miner:ws,
João Li sboa.- Emil10 .Jar'dim F. Valladare s.-- que todas mantc' m jogos, alifts lícitos e per-
lm primam-se. mittirlo s. ·
0 SR. NELSO"' DE SEXNA, por parte da co m- E' ju sto , por·tan to , que as loterias ven ham
missão de ln sti'UC(,:ÜO P ublica, aprese nt;t o se- para essa ca tcgor'ia de jogos permittidos, tanto
guinte mais quanto, pe lo meu pr'ojec to , o pt·oducto
de l as aul'er'ido será app li ca do , ex clu sivamen-
Parecer e emenda para segunda discussão te, na manutenção de hospitaes e in stituições
sobre o projecto n . 80 pias .
A co mmissão de In stru cção Publica é de Infelizmente o nosso orçamen to já não com-
parece r que o projecto n. 80, já approvado porta esse augmento crescente e annual de
em 1." disc ussão, passe á 2.a e seja approva- despezas pt'ovenientes da fundação de hos-
do com a seguinte emenda : · pitaes em quasi todas as localidad es de Minas.
Accrescente-se onde convier : 1'1 em se diga que é possivel retirar as sub-
Art... Para a matricula na Escola Norma l venções já votadas e nega r nov<lS para o mes-
Mod elo da Capi tal fica estabelecido o exame de mo fim, pül'que seria isso concorrer para o
admissão que será prestado, perante aquell e desapparecimento de instituições que rele-
ln stitituto, por todas as ca ndidatas á matricula vantissimos serviços prestam á popu lação do
no 1. · anno do curso normal. nosso Estado.
0 FR . SENNA FIGUEIREDO :-Com O serviÇO
P aragrapho unico. O governo regu lamen- de assistencia, auxílios a hospitaes, etc., o
tará o procrsso e condições do r efer·ido exame nosso orçam ento despende cerca de mil con-
de admissão, de _modo que as novas ma tricu- tos de réis annualmente
las ()OI' ell e se fa çam a partir do pr'ox iwo armo O SR. J o ~\o LrsBOA :-0 aparte do illustrado ·
lec ttvo , na Escola Normal ·Mod elo. relato r' da co mmissão de Or·çame nto ...
Sa la das Conunis,ões, 16 de agosto de 1fl l 2. O sn . SE.'lNA FrcuEmEoo :- De qu e v. exc. é
Nelso n el e Senna.- Xavier Rolim. - Fer·reira muito digno membro. (Apoiado s geraes ).
de_ Ca r~a l ho. -- R au l de Faria.---'-A ugusto Spyer'. O SR. J o,\o Lr ~ BOA. . . vem em abono claa
A nnprumr. minhas co nsicle r·aç:ões. S . exc .· affirm;, que o
APRESEi\"l'A AO DE PRO.IF:CTOS, HEQ UERntE:-o:T 0S nosso orcam ento r onrrado em cr rca el e mil
lNIHCAC;ÕES, PIT'J'ER PELLA<,:ÕES E MO<;Ü t·:S con tos dé rhs, annL.al m~nle, com o :;erviçG
de ass tste ncra c subvrnçoes a h osptl~w~ . Ora,
O s t·. João l.l s boa :- Sr'. Pr'esidente,v e- a r·enda pt'O\' Cni ente das l o t e ri~;:; ser~t ap pli-
nho subnw.tter á consideração da Camara o rada , intc.gralmentc , com() auxi lio aos esta-
seguinte pr·ojecto de refo r·ma co nst itucion:1l belcr.im cntos de ca ridade c in~titu i çõ e s pias,
( lê). de sc r' tC qu e o projecto, uma vez convertido
. Este projedo, sr. Presid ente, contf:m 3± as- em lei. all iviará o <d'C'amento de um onu.s con-
signaturas, es tando, portanto, de a('cordo com siderabilissimo. "
o § 1. 0 do ar' l . 121 da nossa Constituição,quc Até ago ra , sr·. Pr·esidente, as loterias em-
exige que a reforma seja woposln , pelo menos bor·a não p1mnittida s em ~ ti na s, pelo art. 10i
po r um terço dos membros de uma das Ca sas da nossa Con stitu iç<lo, tr m sido um dreno cl~s
do Con gr'esso. economias popu la res no Estado, drHno que
Em pou cas palavras justificar ei a aprcse n- ainda náo se consegu iu e nem se conseguirá.
ç<lo de med ida de taman ha relevancia, visto es tanca r.
2St
Ü SR. J.· ~ECRETARIO dá conta do sr~uinlG cl icid;tdP. em Juiz ele Fóra.- A' commissãocl~
Urç:uneulo. ·
EXPEDJENTE nepl'fsentação
Officio Do~ lrahila ntes do município de St~nla Rita
Do sr. 1. · scc r·etario do Senado, env iand o elo :Sapuca hy, protestando co11tr·a a lei de di
··os doeume,.Los que !Ir e se r·vir·am de base a Yisrio adlliÍIIÍSLt·ativa que Lr· an~re riu as pro-
· re;olu,:ào n . 17, "obre o recurso r lt>i torai in- prt•·d~dPs dos mesmos ' do distl·i<.:to el e San ta
. te rp o~t" por .J osé Fr·aneisco 1\l' c lin o do aclo Call rarina pa ra a Cortt:o·iç.ão ela Pedra, ll :l lllPS-
! do re.·on rr ecirnento de pod"r"s dos' ve r·eado- mo muni<.:rpio. - Ar·cllive-se por inopportuna.
res -•ra Cam;1ra ~lunidpal de Ja r: uh y !'ranci~- Req uerirne·nto
c,o do Carmo Lopes e outros. ·'
Do r:o r·onel Olympi o Soares r enn:-t e ou-
flE SOLU ÇÃO 11. 17, DO SENADO tros. ped itHI O privile gio r ou Lr· o~ fa,·or-Ps pa ra-
conq rn c~·ão oe Ullla 1:slrada de Feno , qu e,
Recurso eleitorai - Jasuhy. partindo de Nat.ivid adr:,co rtan do o,; vall es dos
Reco rTe ntc,; , José Fr·ancisco AY clino e ou - rios Manhu:-ts!'ú c Sa nto AnLOnio do J\lalipoó,
tr·os. v;i ;·,:S. Mi,_;-;wl do Pir'i!CÍCctba. - A' comrni,;~ão
Parecer dt; Ubras Publicas e \'iaçào ,
tes do E~pirilo Santo r. Mina s Céraes, r~ra · ·Fausto de Snnípaio Ribriro ce :Out'ros. peilem
:,a:so lu ~ão J as questões de lunilr s éntre ps dois ao Co ngresso CIJversos f<l\Ores para a tunda-
Estados . ção de umauzirw sid erurgiea.-A' commissão
1.• discussão do .projeeto n . 82, rlJspo ndo de Agrieultu1 a e lndustrJa.
, que o Estado entrrgará o cada · um dos cinco Do SI'. Sec J·etario du lnlerior devolvendo. in-
prim eiros boncos de cu~l.l ~ io ru1al qu e se fun- formad o, o. l't' qil r rinwnto do 1.· otficinl a'po-
dare m no Es tado, cr m apoli ces da divida pu- se ntado da extincla S1Tretaria r•o governo, o
blica e 'tod~ I, 110 valur nomrnal de um co n· .-Sr. Frnn cisco de Assis ~o ;n·es de 1\l<ig<. lhães. -
to de réis. A' ~: l•mmi ss ;1 o de re ti c õ c~ .
Di scu~ sào unica da r es() IU ~fã O n. 4, do Sr- De .ll ano r l Ra ymun do Prsso:1. offerece ndo
nado, reeo nh ece ndo ver r·ndorc.; do wunicipio rliwr so~ d oc um1~ nto s para se re nt juntos ao
··de Qncluz . ge ri! I, Aprigi<J ' Pinto de Audrade e rrn 1r so Plr itOJ'al de Santa 13arb <~ r < t. - A' com-
es peciaes d1·. Ov·idi o .J uão Pau!o de AndraJe ini~s~ <J Mi xta. . .
·e outros. ~~ sr. S e nn~ Figu r ir·rdo rnvi d :1 Mrsn e pede
· Dí'sc u,,;1o uni ca da rr so luç.;i o n. G, do Sr- para serem ~pp e n sos ao pr·oJ<-'c tn 11. 75 tPle•
flodü . !'Obl'f' r'ec urso inlel'llO'lO pelo Cidad <'i O gra!!llll<tS e r e J)re ~w nt:~~:õt·S de ftl!r CCiOnariOS
Ap ri;..:i o Prnl.o dt • An rtr·ad1~. 1efe r ... nle á r le1- da n eer hedoria de Mina s. ri r. Patrncinio , dll
ç:io dos juizrsde paz el r itos do rlislriclo de- Vilia Nova de Lim n, de Mor·iannn r de Porto
itov eJ·;,v it, fi O lllUii ie ipi o fie Qu elu z Nov•J, applauâindo a Cl'e8çiio da Cn ix a 13ene.-
Discuss ào uni c.t da reso ucão 11. 7, do Se- fi ce nt e de qu e trata o rr. ferido pr·ojecto.-Será
- nar1 n. so hre o J'ec11rso iriLCI' IJÓsto pelo eleitor· alt.endid o o pedido do nobre deputado.
Affonso llntra Nicacio , n~ tt· 1·ente ao~ juiz~> s de O sR ÜLYMPIO TEIX EIRA . oblt·ndn a p~lavra ,
: paz eleitos para o. oislri cto de São Caetan o do diz qu e lendo 'i au se ntado da sess;io de hon·
. Pa rJopeha, muniCipi O ele (Ju eluz . tem, por motivo d() IOr(:a m<~iol', não pode
Lev anta- se a sessão. tomar p~rl. c na 3.' rli ~c u s < ao do J<I"Ojec to de
Orr:õm eut o e como é vPdad o J-! elo Regim ento
fall <•r-se co ntr.t o Yencid o. v<·m pedi!· q~1 e ~e
41. • SE::-:SÃO ORD ii'iARI.-\. AOS 20 DE AGOSTO co nsign e na ac la qu e,s i t•stivc:,;sc prese nte. te-
DE :t9l2 ria vu ta do co ntra a emPnd;l qn<~ Yeiu afinal
co n ~ lituir o art. 1!1 el o pi'O.i•·cto u i,:so de accor-
I'HESIDENC IA DO SR. ED UARDO DO AMARAL cto co m as ,;u:~s idé<iS ex r Pndidas por oce~~ ião
SU M'MARLO: -A ct.a. -Ex pedi ente . - Apresenta- fi e se qi sc nt ir o pruj ec to 11 . Gü. - Se 1·:1 <tllen-
-. çào de parece r es .-Redacc;iics fin aes - 3.• dis - dido o pedido do nob1·r dep.ul;,rlo .
c ussão do projecl.o n. 42, de 1908.-3 - ' do de 0 SR. ARGEMIHO DI': fiE ZEN!lE. f'az r ndo VPr
n . 64 , de 1 ~09 . -2.- do rt e n . 80. - 3.· do de n. a char -~e des l'a lcada a cu mllli ssüo de Agr·icul-
83 .-l-'a r ecer n . 93.-2 . · d isc ussão do pt'oj ecto
n :14, d e l!Jll.-Ad iame nto. 2 . · di sc ussão do tura e lnriustr1a, ped e a nom eação de um
proj ecto n, 81- -- 1. · do de n . 82 -Reso lução n. rn ernbr·o interino qu e pree ncha a vaga. - Com
4 , do Senado. -Di sc ut' tiOS dos srs . Silva Fo n es o asse ntim ento da C;tm aJ':t , o s1· . Pr c~ id en te
_ e Rau l Soares -- Reso lução n . 6. do Se nado. - nom eia o H. M ode~ tino Con ça tv r:s.
Discursos dos srs . S il va Fortes e Vi eira Mar-
qu es --Emenda. -Di scm so do sr . Rau l Soares. APHESENTAÇ1IO DE PAHECERES DAS C0Ml!I5SÕES
, -K equerim ento. Reso lução n . 7, do Senado. 0 SR. IGNAClO ~ I U HTA , pela co mmi~ sã o de
-Disc urso do sr . Vi eira Ma t·ques. -Em cnda.- Ob ras Publtcas e Viação , envi a á Mesa o se-
Requerim ento . -Ordem do dia.
guinte
Ao meio-d ia, fe ita a chanud;l, acha m-sr pre- Parecr.r n. 96
:;e ntes os srs. E·tu ;;rdo do Ama ral, Vieira
.Marqu es , José Alves, Xavi er· Rolim , Camp os (Sex ta legistatut·a)
do Amaral, Schum Hnn . Ped fio Luiz , Elias Ttreo- A com1í1i ssãn de Ob ras Pu bli cas e Via ção, á
tonio , Modes ti no Conçall·cs, Edgardo d<1 Cu- qual foi prese nte o requ LTim cnlo dos cidadãos
Ilha . Tavares de Mell o. Henriqu e P or tu ~a l, Ulympio ~o;c: r e ,; p,·nna, pad r·e .José Ma wa no
Ha ul Soares, Firmian o Co st:1 , Martin s da Sil - J,~ Agu iar , Cnfien hciro t<'red erico A. Alva rrs
va, Joàu Antonio, ~ l o r e ira da Roc hn, ~it v.1 da SiiYa e .J usP. l\l. Alfoii S<l 13a et ', pedindo
·Fone,-, Ped cles, Se nn::J Fi gueiredo , Otympi o pr e\ iiPgio e outros f'a v()re s para a con;:tru cçào
Tcixr.ira , Fcrreirn de Ul!'l'<l lh o, C slello Gran- (I C uma e~ tr atla de f't ·r·ro qu e, p· rlin do de Na-
co, Vatd omir·o ~l a g;dhà es, Aug u, lo Spy er, AI- ti \' irl dP, nn s div r s:~;: 11n Estado elo Espir'ilo
. v es d< ~ Lemos . João Li s h o ;~, lgnat.:io 1\lurla , Pe- Santo, p1 ~ l os va tl1 ·s dos ri os i\l an h U ~iS S Ú ~~ San-
d ro LnhOJ' ne, Odilon de Andrade, Argemiro to .\nloni o do .\lalipoó. C::t choe ir·a da Gar·,.a,
de Rrm:nd e, .João Porph irio ~~ Nelso n de Se n- no Hi o Dot:() e mun ic ipio el e Alvinopo li s, :5 .
na, f;1ltand o, co m ca u;:a parli cipad::J, os sr=- . Mi guf' l <~O Pira cicaiJa, YÚ se P!ltrun ca J' no ra-
Miran da .l uuior, Antoni o Moura , Garibntdi de mal f'err eo de Sanl.a Bar-IJ<II'il , 11 0 pontu mais
' Mello c Emitio Ja1 dim e, se m t' lla , os lll J i ~ co nvenie nt e. é de p a n :c~ r e requ er· lju e - ~o
!lenh ores. bre es tP ped id o SI'! sol ieilrm infor·mac:ões do
Abre- se a sessã o. sr . Sec retario da Ag1·ieu ltura e Via çã o, eu-
Lida a acla da antPced r nt e e não hav endo viandu -s c- th c o atlu dido requ erim ento .
~a i '· d<t s eo mmbsões, 20 •l e agu>- Lo de 19·12.
-quem subre di a fa ç t obs er \' ações, é a mesma - lgnacio Murta. - Jnão LlsiJoa.- A im primir.
da d::J por approvada. Ü S H. VALilOI'IIHO MA GALHÃES, r m nome ca
() SR. 1.0 SECRETAR IO dá COnt:l do segu inte corn mi ssão Mi st<1 . <t[ll'ese nta o seg uint e
EXPEDIENTE P a rece1· ·n . 97
Of (i cios R ecursos eteitoraes de Januaria
Do sr. Sec r·etal'io da Ag ricultura,r nvia11do o R rc orr e nt e~ - dr : .J oão Morei1·a de Castro e
requerim ent o em qu e o s r. co r·oncl All'r·éd o P edro Alv es Ferreira.
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Rc con·irlos-co i'O n c is Arlhu r Pimen ta c .J o:1o j unta <.:o m os e le itor es Anlonio José da Rocha
1·a BaiTOS Cac iq uinho. Vicente Doming ues Mar tins e Apri gio Maga:
Sobre a dualidade de Cam a ras ~ lun icipaes lh ães ele Sousa por aq uell es. nomeados por vo-
Jnstalladas em Januaria, vi eram dois 1'ccursos: tação e esco lhe r am os m esa rws das outras cin co
'l'ffi intentado pe lo prom otor da com a rca, dr. secções, al{•m da primeira (R. Pedro Alves tls .
loão Mor·eira de Castro, c o outro p elo e le itor 4-ti. )
Pedi'O Alves Fe rreira. Ambos os recursos foram 4) Assi m, dessa dualidade d e m esas 1·esultou
ao exmo. sr. Preside n te do Estado que na dualidade ele e le i.,:óes no districto da c idade em
fórm a d o ar t. 1Gl do Oec . n. 3.33 1,' d e 2 de 31 de março. Na sala da C:am am Muni cipal
outubro de 1011, de cidiu provisoriam ente c ita- lunccw na ram as mesas da ·I .'' e 2." secções no-
mar a exe rcício a Cam ara elo tricnni o findo , me;1das pe lo prim e iro juiz Canuto Lins em
remettemlo os a utos ao Co ng resso para defini · c uja s secçõ:s lambem ~o laram e leitores per-·
tiva oluçito n o caso . Ambos os recof'!'c ntes sa- Len centes as ?·"> 4.", b." e . 6." secçõe~, c uj as
bedores da insla llação de d uas C:ama1·as n o mesas pr~v c menles dessa .]Uni a nfto se pncle-
muni cipio, i nleipu ze J'am J'eCU I'SO no pr·azo le- ram reumr n os logares designados e m vista ele
gal, instruindo-os de act:i>rdo com a le i, jnn- opposição de pessoa s qu e al li se achavam e
!ando docum entos c intim ando os pres id en tes pol' issv, e lei tores co m fundamentos no§ 2.d d~
da Camaras re<~o rritla s a aprc,,c ntarc m clS a r t. 39 elo l1egul. citado reqnereram e votaram
Ruas razões de de fez as, o que fiz eram (f-l s . IIJ, na I. " c 2." SE'cções. (Exp. p1·omotor does. fls. 29
ll, -1 27 12 1, rct:urso Promotor) (f-ls. 1, 4., ti, fl v. e !H.)
e 11 ). 1Os dois r ec ursos, ·.-isanrlo o mesm o fim, í\o dia e logar designados, as oull'as mesas
a norma lizaç;io da vida a< lminislrali va d o mn- e lc itoracs fun<·cionaram e ncl las houv e eleição.
nicipio, versa ':d~ sob r·e o m<'smo objcc to, de- (Hec urso Pedro .\l ves tl. \13 a 1l !j; actos e leito-
vem pela sua 111t1ma connc·x[IO ser estudad os raes. )
simulta nea me nte. ,\ ssim, toma-se conh eci- !j) Em co nseq nencia da d ualidade de m esas
n\ ento ao mesmo te mp o dos I'Ct:u rsmi inte nta- rleu-se lambem a de junlas apuradoras das e le i ·
dos pelo promotor de justi ça e pelo eleitor 1'ed ro çôes ele :l i d e m a r·ço. Pelas a elas juntas aos
Alves Fe rTeira . -Consta elos <locumentos co m aui •JS ele r ee nrsos eo nsl ata-se esse facto .
?s quaes foram o~ recursos int e rpos tos c outr·os No di a 20 de abril reu ni ram-se as duas jun-
JU11los pelos pl'es ldenl es r ecorridos, C'lll sumrna, las, q ue, ronfo 1·mc affi r mam as actas de
o segumle: tl s. fl:l e !1(\, Hec. prom J\01', rea lizaram os
1) No dia 2 1 de m arço Je 1\J l:!, cL:s 11 ho- seus traba lhos na ho •a legal, na >:J la elas ses-
ras ao mei o dia, comparceerarn na ~ala das sóes da Cama1·a. Uma junta é formada pelo
ses. ões ela Carna 1·a ~Iunieipa l , para a organização lerceir·o ju iz de paz do ct'islricto da cidade . o se-
das mesas c luitoraes , os srs. Fra ncist:o Ca nuto gundo im med ialo J\l anoe l Felix , o p reside nt e
de Olive ira Lins, i\line 1·vino 1\odrigucs de da mesa e!ellOJ'a l da 2." sccç<:to da cidade, Tho-
~quino c Mirove u José de :\l adu r eira, J. o, 2.o c :J.o maz Alves da Si lva , os presicl f! ntcs d as mesas
·' d d. · 1 ·1 d · elcitoraes .d as I.", ':!." e ;\ ' ' ~e t,· ço- ci' do Ure.J·Oelo
JUIZ CS ue paz O !Sll'ICtO L a CIL a e C OS IITllTIC- ., .,
diatos Nelso n Secun do üa Cos ta, ~l anocl Fc lix. Amparo-João Cap1strano Sar aiva, Joã o Pau lo
de Oli veira llaba iana e Adito Fra neiseo Pachc- de Olive ira Lins e Luiz José Saraiva, o prcs i-
co. ,Reunidos na Carnara Jlu nicipal,na hora dcsi- denle da segunda sect;fio de ~ l ocam bo- ll emi
gnadu, sob a prcsi d c n cia do 1. o juiz de paz, 0 que Go nçalves Lima, o pres iden te da m esa
2. 0 ju iz ele paz Minervino Rodri g ues d'Aqu ino c e leito ral d e )[onin hos - João Gonça lves ele Ca r-
osimmcdiatos Ne lson Secu ndo e Adão P ac heco va lh o e o preside n te da m esa e le itorJ! da pri-
diss•~ra m se i' 0 1o juiz de paz in co mp e lcnl c pura m eira secção ele S. Cae tano do Japor é- Ma r-
presidi r aoacto, visto 0 dr. José Fe rre il'a Barros celia no de San t.Anna; fo i e leito preside n te d es ta
Caciquinh o, juiz munic ipa l, lh e haver tl'ans- .]Utlta i\l er ove t! J~sé de Ma.durei 1·a.--A outr a jun-
miltido a jurisdicção d esse cargo, 0 q ue foi co!l- ta fi cou cons0 ltluida0
po1' Ne lso n Secu ndo e Adão
tes tado pe lo 1. o jui z de paz, que se julgou co m - Pac heco, 1. e3. suppl enl es dos juizes de paz
pelente c disse nã o Lei' e ntrado no exe rc ício do da c idade, e pelos preside ntes elas' mesas das 2. ",
ca rgo fund ad o n o al' l. 202 do ltegu l. elei tora l 3.", 4." e 6." secções da c idade, F1·an cisco Go n-
vigente (Exposição promotor fl s. 3 R. p r omo- ça lves Can nabra va , Victorino José dos Anjos,
tor doçs . fl s. o a 30, 13 1). . Thomaz José da Rocha, Fa uslin o Francisco
Pac heco, das L " e 2." secções de S. João d a~
2) Oahi nasceu uma scisfio n a Junta d e or- Missões, Horacio José da Roc ha, Josephino Bal'-
ganização de · m esas pa ra a eleiçüo de 3 1 de bosa de Souza , da secção de Morrinhos, Eze-
março : d e um ladn o ·J.o jutz de pa z, c. 3.o c o quiel de Sá Lisboa e da 2." secçito de S. Cae-
immediato r.l ano e l Fe li x de Oliv ei ra; de oult'o o tano do Japon\ Joaqu im Lo 1,0 ~lont' ,\ l v iio Pi-
2.o juiz de paz e os.imm ediatos Ne lso n Secundo nh e iro; foi e le ito p1·c,;idrnle Ne lso n Secundo
e Adi\ o Pachrco. Des te modo o I. o juiz de paz, da Cos ta. ·
aue se julgo u comp e te nte para pl'esicli r a junt a A junta apuradora, pl'esidid a p elo sr . l\l e ro- .
e qu e o arl. 3ü fa la, o 3.o juiz de paz e o im- veu José d e Jl adUI'e iJ'a, dipl omou dez vereado- ·
ll'\ediato Manoel Fe lix de Olive ira It a ba ia na , na l'es , num el'o de qu e se co mp õe a Cam ara ( R.
fórma d? ar~~ 30 .~ 1. 0 , do Reg ~!. ele itora l .v igen - prom. fl s . 42) se ndo: vereador es ge l'aes, A r:.
te, ~o r \ O I ~.çao, nom ear a m o.• e lé 1Lores ~lanoel thur Pime nta, Manoe l Joso .Jatobú, Le vi nio
JQ&é ~atobc:, Mamed c Hodr1gues de Ba rros e Antoni o de Cas tilh os e Fit'm v de Oliveira Lins
A~lLO lll? J o~c l3arboza Cab ellud o ~ara co ~pl e ta- c os seg uintes es peciaes : t:i dade - Jero n yino
I
r~ m a .)t~n~.a, e es~o lh e nd~. es ta o ~ m cs:;1Jros <~ a.s Ca l'los d ::t . Cunh a ; B ·ejo do Amparo-João Lp- .
n · c~~c)o s~;,çoes da t:Jda<.l e ( E. P. e R. d )t:. pcs Hodn g ues d a Molla; Mocambo - Antomo
s. 1 L, -· - .e - .l·0 J· . . Evange lista de So uza ; S. Joüo d as Mi ssõ.es.-
.3) O 2.",.JUIZ _d e paz e os 1;nm?d1al0S Ncls 1 n Cla ud em iro. Alves Fe rr eira; Morrinh os- Ma-
e Aduo Pac heco ronsllt\ll ram ou tra m ede Rodr1 g ues de Bar ro•; S. Caetano Lle Ja-
A. c. -37 poeé - B.amirv Ferr eira Lei te.
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A junta apuradora, pres idid a pelo sr. l\elson' e le itores, e, lendo a outra Carn ara, reconhecido
Secundo, di p lomou como vereadores geraes : ve reador· elo distri c to, o que consta ter sido vo-
Firmo de Ofiveira Li ns , Luiz d e Ca~tro Ara- taclo na ac ta s ub ~ c ript a pelo L • juiz ele paz
ponga, Alfredo Magalh ães de Souza e Ma noe l co rno presidente, o 3. • juiz de paz e imrriediatos
José Ja lobá e co rn o especiae s : cidade- João (fl s. 1.1.3 ), elo recurso Pedro Alve . .
Ferr eira Ba rros Cacequinh o; Brejo do Ampa- 111) Nen hu ma di ve rge nci a e xis te com relação
ro-João Lopes Rodrigues Motta ; Mocambo- as eleições de Brejo do Amparo, Moc<J rnbo e S.
Antonio Eva ngeli sta de So uza ; S. João das Mis- .João das :\lissões, Lendo sido os respectivos ve-
sões- Claudem ir·o Alves Ferre ira; Morrinhos- reaclores especiaes reco nh ecidos por ambas as
Fra ncisco Go nça lves Cannab ·ava e S. Cae tano Camar·as.
do Japoré- Ramiro Ferreira Leite. li ) No tou Lambem que a eleição de S. Caeta-
6) Por occatiiào da verificação de poderes, no do Japoré, procedida na 1. • secção, foi pro-
r euniram-se se paradam ente em do is g rupos, os testada e contra-protes tada, havendo a Camara
ver ead ores dilJlomaclos pe las d uas jun tas e fi- pr·es idi cla pe lo cidadão Ar th u· Pimenta, decre-
zera m o reco nh ecimento de poderes, insta llan- Lado a sua nul lidacle , deixa ndo ele reconh ecer o
elo-se em seguida as du as Cama ri.ls e elegendo ve reador mais vo tado par·a represe ntante do
presid entes elas m esmas-Arthur Pimenta e distri cto (rec . promotor fl s. 48 e ti l ) (rec. Pedro
João Ferreira Ba rros Caceq uinh o. (Rec . promo- Alves fl s. 73 ).
tor , fl s. 4-3 a !i6 ). (Hec. Pedro Al ves, does. fl s . Ex aminados todos os docume ntos e allega-
'l 9':2 a Sl07 v. e 7 a H). çües apresen tados pelos re co rTiclos e recor-
7) A Carna ra que elegeu presid ent e o cicla- r entes e : Quanto as eleições do dis t1·icto da
dão Arthur Pimen ta e que r ealisou as suasses- cidad e :
sões prepara t.oria,, na sa la das sessões da Ca- Consid erand o fJLW a junta nom eadora de me-
rnara, reco nh eceu os seguint es ve readores: sa rios, ex-v·i elo ar t. 31i, § 2.• , do regulamento
Ma noel José Jato bá, Arthur Pimenta , Lev inio e leitoJ'a l vigente, é constituída dos juizes de
An tonio deCasti lhos e i"' irmo de Oliveira Lins, ve- paz do di str·iclo e os 3 imrneui atos em vo tos, sob
rea d ~ r esger·ae .~ Je r·onymo Carl os ela Cunha, João a prcs id encia elo L • juiz el e paz ;
Lopes Rodri g ues da ~ l olla, Anto nio Eva nge lis · Co1. siderando q11e os juizes d e paz são com-
ta ele So uza, Claudern iro Alves Ferreira e ~ l a- pe tentes para form ar as mesas ele itoraes e para
mede Hod r·igues de Barros, ve readores espe- nomear as demais secções do di stric to, a lém da
ciaes pelos d istrictos da c idade, Brej o do Am- pi'Ím eira, ain da que es tejam suspensos do exer-
paro , Moca mbo, S. Joüo das l\li ssões e l\lorri- cicio ou pronunciados em crime de r esponsa-
nhos(fl s. 4.8 a ti3 do H. P. ) hilidade ;
Não app ·ovou a m esma Carnara as eleições Considerando que nüo obstan te o d ispositivo
de S . Cae tan o elo Japoré, q ue considerou nul- do ar t. 2m1, da lei n. 20 se t' claro, qui z o legis-
las. lado r mostrar ele um modo m ais positivo que
Annullou as seguintes e leições dei>se distri- aos juizes de paz , é conferid o um p riv ilegio
c to : a 1 ." secçiio : fun ccional em se trata ndo de ma teria eleitoral,
a) porque a m esa recebeu e nglobadamen te quando diz: "que os jui zes de paz, que tiverem
tres votos que deviam sm· tomados em sepa- perdido o Jogar em virtude de renuncia ou ac-
r ado; eeitação de cargo incompa tível continuam com-
b) porque deixou de exercer 0 dire ito d e petentes para as fun cções eleitoraes até o pre-
voto um e leitor por te r sido obs tado pela mesa; en chim ento definitivo das vagas »; (Lei n . ti47,
c) que esses vo tos influíram no res ultado da ele Sl l de setem bro de HHO, ar l. 'lSl, regulamen-
eleição . A Sl . " porque a ac ta foi escripta por to eleitoral, art. 196);
uma pessoa que não fazi a parte da mesa e sub- Considerando que , s i em face do art. 196, do
scripta apenas pelo >.ecre la ri o e rnesarios. d ec . n . 3.33·1, el e outubro de 19•1'I , o juiz de paz
Assim, a mesma Carnara deixou de reco nhe- que defi ni[ivame nte acceita cargo incompatrvel
cer o vereado r· espec ia l daquell e distric to, Ra- conlinúa competente para as fun cçôes eleito-
mi ro Ferreira Leite . r aes, com mars forte razão não l?erde a dita
8) A Ca mara que elegeu seu presidente 0 competencia por ter <> cce itaclo accrd enlalmente
cicladiio João Fe: reira Barros Cacequinho e a jurisd icção do cargo de juiz municipa l ;
que r ealizo u as suas sessões preparatorias em Considerand o que era, portanto irr.proceden-
casa do major Fran cisco Gonça lves Cannabra- te o motivo que levou o 2. o juiz ele paz e 2
va, r econh eceu os següintes vereadores: Firmo imrnedi atos a se re tirarem para form a r junta
de Oliveira Lins, major Luiz de Castro Ara - ápa r·te, tanto m ais quanto o L• juiz de paz de-
ponga, Alfredo Magalhães de Souza e Manoel c larú ra qu e, fundado nu ar t.. Sl02 do regul. elei-
José Jatobá, vere dores geraes. João Fer- tora! não havi a aceeitado a jurisdicção que o
r E!ira Barros Caceq uinho, João Lopes Rodr·i- juiz municipa l ' lhe tr·ansrnittira;
g ues da MoLLa, Antonio Evangelista ele Souza, Considerando que não é ve rosirnil, no esta-
c rauderniro Alves Ferreira , Francisco Gonçal- do ele agitação das luctas locaes onde a ac tivi-
ves' Cannabrava e Ramiro Ferr·eira Leite, v e- da de partida ria é infa ti gave l em allender aos
reádor·es especiaes pelos clis~rictos da cidade ele m enores fac tos que se relacionam com o pleito
Januaria, Br ~jo do Amparo, Moc'arnbo, S. JOão eleitoral e que em· Janual'ia tornou o ·rnaximo de
elas 'Missões, ·:-.'lorrinhos e S . Cae tano do' Japoré intensi<;lade, tenham o 1." juiz ele paz e o ~ · seus
(fls. 7, fl s. 192 a 207, ·recurso Pedro Alves) . com panheiros chegado á reunião da junta, de-
9) ,Con , ta' a inda dos 'a utos que houve dupli- J?OÍS de t e: ·és ta termjnado os seu tra balhos, co-
cala d e eleições no di strw to de Morrmhos , tendo mo se a llegou· para legitimar a junta presidida
a C'a'r nara p i·esiclída pelo c idadão Arthur Pirnen- pelo 2." juiz dê paz, sem entretanto offerece·r -se
ta, -r:eeonhe?ido vereador o · q_u ~ obteve votaçã o pr·ova ~ l guma. ~cceitave l , visto a ~ust~ficaça:o
na a'cta ass rgnada pe lo ·2.• JUIZ de paz , como l?rocluzrda co lhdrr com outra em senlldo op-
pr'esídente (fls. ~2, H.ec. PróÍnotor) e ma is ~- 1 post o;
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Considerando qu e das proprias razõ es d o re- Cons ide rando que , apurada a t' ef'erida ac ta,
cidadão João C;.cequinho se ve rifi ca q ue ve rifi ca-se que foi e le ito ve r eador esp ecial p e lo
divergen cia do s m esar ios so i.Jt'e a compe- distri c to de ~l or rinh o s o cidadüo Fra n cisco
do 1. o juiz de paz , o que m os tl'a se r i na- Go nça lves Ca nn a brava ;
ve! qu e es te e se us co mp; nh ei ro s te- Quanto á el f'içao d e S. Ca etano do Japoré :
chegado depois·de ul timados os tra balhos , Conside ra nd o qu e da propria acta da e lei-
mais qu e o edifi c io d a ca ma t'ê! , logar da çüo r ea li zada n esse d is lri c to (fls . 86 r ec. pro-
ão, es lava sob a guar da dos partid a ri os d o m otor ) co n sta qn e vo ta r am e ng lobadamente
t• juiz de paz, qu e assim co rn o o n egaram pa ra tres e le itores , c uj os vo tos, co nform e decisão
o funccionamento de um a das camaras (fl s. HlO d a m esa, de viam se r tomados em se pa rado ;
recurso Pedro A l v e~) cer ta me nt e usariam d o \.o nsid e rando q ue ta l fac to im porta e m nul-
mesmo expediente em quanto nno c hegassem lidade da secção r efe rida, p orqu e . aqu e l!e nu
os membros d a s ua p a rc ia lid ade, caso d •;moras- m e ro de votos a lte ra o t'esultaclo da e leição n o
sem, o qu e n<io é c rivei , em vi s ta da luc ta in- di s Lri c to (de c . ~ . ;18 1 , de HJ 12, <• t' t. 17-1, n. V),
tensa da políti ca loca l; vi s to co m o a uiffe re nça d e votaç<io de u m can-
Con idet'ando qu e sóme nte podem se t' hav i- did a to para o outro é a penas de um vo to (fl s .
das por legiti mas as m esas qu e foram nom ea- !13 e !)ti ) aelas de ap uraç-iio r ec . promotor) ;
das pela junta pre,i did a p e lo 1 o juiz de pa z, Co nsi de rand o ai nd a qu e, annnllatJa a dita 1.•
Francisco Ca nuto de OliYe ir J. Lins e e m co nse- secção, fi ca sem e ffe ito a ..J e iç<1o para ver ea-
qut ncia legitimas as el e i çõc~ ca lizadas p e ran- dor es peci a l d acjue ll e di stri cto , porqu e naqu e l-
te as ditas m esas n o di a : ~ I d e m a rço d o ,·orre n- la co mparece u maior num e ro de e le itOJ'es do
le ann o, na cidade de Januaria ; qu e na outra secç;io do clis tr ic.: to ( at'l. •17!.i do
Considc ando, por ta nto, que sno nullas as e le i· c il. d oc . a.33•1i e, fi n a lm e nt e.
ções rea li zad as pe t'ante as mesas n omeauas pe la Con s iclr.ran rlo qu e a puradas as e leições .i Lli-
junta presid ida pe lo 2.• jui z de pa z Min e t' I' Íno gadas va lidas, obtivei' am rn aio J' ia de vo tos para
Rodrigues de Aquino, vis to não tvre m es tas me- vp re adores ge raes do m u ni cíp io de J anuar ia
sas sido co ns ti tuídas d e ac.: co rd o co m a lei (art. Ma nDe i Jos é .Jal<• l.Jú, At' thur Pim e nt a, Levinio
~72n . IV, d o reg ul. n . 3 . ~Jil l , d e out ubro Antoni o de Cas til ho e Firmo de Olivei r a Lins e
de Hll 2); pa ra vereador es esp eciaes d os di s tri clos :
Consid e ra ndo qu e as m esa~ lega lmen te n o- Da cidad e- Jeronvmo Ca r los da Cun ha , de
meadns não puder am r e unir-se nos Jogares cle- Brej o do Ampa ro - ·.J ouo Lopes ltodrigues da
signados para as 3.', !,.",!.i-" e o. " secções, mas Motta, de Moc.:amb o - Ant onio Eva nge lis ta de
as eleições alli hav id as pad e~.:e m d o m es m o vi- Sou za , de S. Jorto cbs ~li ssões - Claud e m iro Al-
cio por se r·em rea li zadas pe ra nte m esas i Il ega l- l'es Fer r ei ra, de Alorrinh os - Fran ctsco Gonç-.al-
mente con s titu ídas e qu e só se po<.l er·ia rn ap u- ves Ca nn a bt'ava.
rar as ditas e le ições ,·i, na falta de m esa t' tos E' a co m mi ssão AI ixla de parecer qu e se
legitim am e nt e nom eados , se procedesse de ac- a dopte a seguinte
cordo c:om o a rt . 4-U,:i :Lo, do r eg ul . e leit oc·al, o RP:;o luç,7o
que não se fez, como se v(' das ac tas (fls . 11!:2,
tO~, Wn, 11 3, Rec. Pedro .\l ves ) o nd e fun ccto- O Co ng resso Legislativo do Es tado ele Minas
naram os m es:t rios n omeados p e la junta i il ega l, G c ra es I' esol ve :
com a rl ec laraç[to de qu e o fa ziam e m vit' tude l. Fic.:am r ec.:o nh eciclos ve reador es ge raes do
dessa nom eação; muni cípi o ele Ja nuaria os cidadãos- Manoel José
.Ja tobá, Arthur Pime nta, Lev ini o Antonio d e
Quanto ás el eições d e Morri nhos : Cas tilh o e Firmo de Olive ira Lins.
Considerando qu e ha dup li ca ta de actas na li. Fi ca m reco nh ec idos ve r eado res especiaes:
secção uni ca de Morrinhos, se nd o uma sul.Jscri- do di stri c t.o da cidade de Junua ri a- .J er onymo
pta pelos 2. 0 juiz de paz (tk 82) e e le itores e a Ca r los d a Cnnh a ; do Brejo do Ampa t'O - João
outra pelos 1.•, a. o juizes de p a z e immediatos (fls. Lopes Bodrigues da Mott a ; de Mocambo- Anto-
I !li); ni o E vangelis ta de Souza ; de S. Jo ão das Mi s-
Co nside r;mdo qu e a m esa lega l da r eferida sões- Claude miro AIves Ferr eira; de i\l orrinh os
secção é a con sti tuíd a pe los juizes de paz e im- - Fra n cisco Gon ça lves Ca nn a brava.
mediatos em vo tos n a fó1·m a do a rt. 40 d o r egul. 111 . Fi ca sem effeito a eleição r ea lizada para
elei tot'a i vige nte ; vereador especia l do distri c to d e S. Cae ta,no
Consid er a ndo qu e n ão se proYou qu e o ·I . o e d o .J a por é, d eve n do se proceder a nova e leiç<i o
3.• juizes de paz e immediatos n fto ti vesse m no prazo e com as for m alid ades da le i.
comparec ido , de m odo a au c torizar o 2 o jui z o
Sa la das co mm issões, 20 de agos to de 1!J.J 2.-
de paz a in s ta ll ar a ~ecção e le itoral, vi s to que Valcl omiro d e .1\laga lhães, r elalo r. - Haul Soares.
a juslificaç<io ofiMec icla não te m for ça proban- - Le vindo Lopes, pr e~ id e nte. - S ouza Vianna.-
te', nií o só por te r s ido des truíd a por· out ra, Silva Fortes, ve nc ido. A materia , de fundo ju-
como lamb em por f!U f' do cum entos dessa n a tu- rtdi co, que de terminou a dua lid acle de Ca m a ras
reza, a lém de g ra c iosos, são insuffi c ie n tes para ele Ja nuaria, é controvertida e, qu a lq uer que
produzir a convicç<io, vis to as t_e ste rnun~a s ~e seja a c.:o rre nte ve t: cedora, afTec la fundamente
rem em ge ral dommadas d e pa1xüo parlida t' ta ; o resultado do pl e1to.
Conside ra ndo, portanto, qu e, no caso, a m esa O ~H. A u c u ~TO St•Y ER, pot · p:wtr, ela co mmis-
perante a qual se devia lega lm e nt e proceder á s:i o de Beda cc;:ão. e nvia á M e s~ a seguinte
eleição é co ns tituída pe la mai oria dos juizes de t:er/rl(:çrl o fin al elo proj ec to u. 76
paz e imm edia tos, sendo null a a ele içüo que se
di.z .ter-se r ea lizado pe r·ante outra m esa; (Orçamento)
Co nside raNdo qu e n ão pt'occd e m as a t'g uí - A <:Omllli ss:'lo d e R r d acç::io dr~ ·; Le is . a q,ne
ções de falsidade levantadas co ntra a acta d e r"i p t·csrnt e o pi'Oj cclo 11. 76, nppr·ovaclo em
fls . l\l4 pe lo r e<.:o rrido cidad;i o Arlhur Pimenta , 3 . ' di sc u s•~i o, é de pa recer qu e se :tdoplc, para
porque tal ac ta es tá r eve>ti da das formalidades o m es mo , a s e ~u illl C t'l' da cc;ao final , c~e acco r-
legaes; clo co m o ve ncido.
.2H4
Al'l . .\ reGeita elo E;stall.o d e ~lin as Geme:< para o cxct·<.:ic io U. e 1913 fica oeçada em
1. 0
26.37"l: &JOSOOO e se co mp oeá elos seguintes títul os:
§ t. • n c nda oo•din:u•ia
1 Im posto do expol'tação ... . .. ...... ...... ... ..... ... . ............ .. .... 11 •OtJO:0008(00 00 ... ... 00 ••
2 Impos to ele scll o, custas j ucli cia t·ias e ent olum cntos . . ... ............ . .... . ....... . 850 : ü(Xl))!Xl)
3 Novos e l'c lh os di reitos .. . . ... . . . ..... . . .. . . . .. . ........... . ... . .. . .... . . .. , . •.. 650:000SOOJ
4 'l'ran;;m issão inter-v ivos, quota de 3 '/o, ao l']staclo e doações inter-vivos, se ndo
pat·a exu·anhos a taxa acwa l, e pa t•a os de ma is casos 3 o;, ...... 1. FlO : OOOS!XO
800 :ooosooo
00 00 ..... 00 ....
5 Tran smi ssão causa-mortis ... . .. •... ... •... . . ... ... • .... . .. . . . . .. . • . .... .. .. . . .. . ...
6 P assage ns e m estradas ele fet·ro...... .. . . . . .. . . . . .. . 200 : OOOSOOJ
oo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7 l\ la u·i<.: ulas e a nnuida des e m es tab elec im entos olll ciaes de ensino c pcnsú es pagas
a Ass iste nc ia a AliPnados. o .. .. o . .... . . o • • o .. o o .. o .. 70 :000$00)
o ... o o o • • o • • o o .. o • • 00. o 00 ..
8 1m posto ,;obre exp ol'lação de ou t·o c diamantes . . ..... . . ... .. . . . .. .... . . ....... . 300:0008000
9 I mp osto tcn il.ot·ial ..... . . . . .. ..... . . .. . ... .. ... . ....... . . • .... . .. . ...... .... . ... 1 . ooo:OOUS!XO
10 I mp osto ele co nsulllo de aguarclcntc , bebidas :1lcooli cas, aguas tttin cracs artifl -
c iae:; c outras tax as ele co nstim o ........ ... . . . ............. .. ... . .. . .. .. ... . ..... . 800 : OOOS!XO
11 lmp o:<to ele indus t: ia:; e pt·oflssó es ....... oo ........ . . . ... . 1. 500 :000$000
12 Taxa aclcl ic ional ri o 10 °/. sobre novos e velhos clire it.os , trans mi ssão causa-mortis, ·
00 00 ••• • 00 00 . ........... .
14 · Quota· el e tls ca li zaç:'io por· pa rte de c mp t·esas ou in stitu tos tl scali zados pelo go-
vet' no .. . . .. •. ........ .. ... . .. .... . . ...... . . ..... .............. . .. . . . ... . .. . .. . .... 1110: 000800)
15 Renda da l mpt·ensa Offi c ia l. ..... ... .. . ......... ... oo., , .. oo . . .. 00 l 00 : 000500)
..... . ..... ... 00
16 Re nda dos te nonos di a tn ant inos ...... .. ....... . . . . . ....• •• . .. .... .... . . .• . .. .. . 20 :0008000
17 Re nda ele terras de vol utas . ...... .... ... . ... .. ... . . . .. .. ... ......... . .... ...... .. 25 :000g00)
18 Renda de aguas min e:·aes e feit'as de gado . . ..... ........... ... . ... . . . .. .. ..... . . 120 : 000800)
19 H.cncla da Peni te ncia J•ia .... _..... . l 00 : ()()()SOCO
l. 300: ooosooo
00 ... 00 ... .. ...... .. ... . 00 .. . . . . . ... ... 00 .. .... ..
20 Juros c a mortiza ção de e mp rcs tim os por cont rados c~ p ec i aes .... .. .. ...... .. . ..
21 Jur·os el e dinh eiros e m Ban cos .. .... .. 00 .... ... ..
500 : OOOSCJOO
............................... . ..
22 VP. nr!a. rl t" vau i na a.nti-carbun c u l o~a t" mach in as ag t·ico las . ............. ...... . ... . 80 :0U0g00)
§ ~o Jt c ntt:o t•xto•n.tn•tlinal'ia
Renda eventual:
a) Sobt·etaxa do café ... 00. 00 .......... .... .... 00 00 •• 00 . . .. ........ .... . . . .... .. ... . 3. 500:000$000
b ) M•tl tas .. . ..... . . . . ... . ..••. ·...•..•. : •.•••. . . .. . . . . • . . .. •••.. .......... . .... .• .. 150:000S!XO
c ) Incle mniz açõ es . ....... 00 ... ..... .. 00 . .... ... ......... ... .. . .... . ....... . ...... . . 300:000800)
d ) Renda elo p at t·im oni o :
I - Jur os de 14 apo li ces feclcraes pct·tencentes ao E stado .. .......... . ..... . .. . 700$000
J I . - Juros de 152 apo li ces estadoaes, se nd o os de 32 des tinados a pt·enti os c
sttbvcncUes ... . ....... .......... . . ... .... . .. .. .. ... . . . .......... .............. . .. .. . 7:600íJOO)
J l r. -Renda de pro prios do Estado p oe ar rendam ento e quota ela reversão da
Sapu cah,Y .. ........ . ................. . ..... .. .... .. ..... . .......... , ............ .. 350 :OO:.·SOOO
e) Receitas de o:•igens diversas, co nt o sejam rendas não esc riptur aclas e m exee-
c icios a ntet•iores, a uxili os do govern o federal ás muni cipa lidades, etc , etc .. . 200 :000$00)
2 Re pos ições e restitui ções . . .. ................ .. ... ... .. .... ..... .... . .. ......... .. 1001 000800)
3 Renda el e fi a nças cr im es. 00 oo ...................
........ 00 ............ ... ...... 00 l: OOOS!XO
Réis ..... . . ........ . .. . .. . .•... . .. . . . ....... ..•••...... ....... .... . .. 26 . 374:3LXJS®
Art. 2.o Fi ca o governo auctor izado a rcc e l, c t· e a rcstit uit· os dinh eit•os proveni entes do s em-
pres tim os elo cofre d e orphàos, dos bens d e a use ntes e de clefun cto s e d e outras origens .
Par·agrapho uni co. Os saldos ou e x ces~os entr e os t•ccebim entos e as restitui ções poderão ser
empr egados e m d es pesas elo E stad o e se rão le1·aclos ao ba la nço do exercício
Art.. 3.• Durante o mes mo exercício, tl ca o governo auctor izado a realizar a cob ran ça am igavel
ou judi cia l ela dil"ida activa. podendo entrar e m acco J•cl o co m os deve.cloees , transigtr e alliviar
multas , P. lintinando elo quadr o os devedores insolvaveis, r e~guat· clados os inter esses do Estado .
Art. 4.• As aguas minera e.s de fontes situadas no Estado tlcam suj eitas ao im posto de .....
18000 por caixa a exportat·-se a lé m do sello de garantia.
Art. 5.• As di sposições que regu lam a expl oração d'aguas min eraes das fontes do Estado
este nd em-se não só ás empresas que têm cont racto co m o mesmo, como tambem ás demais explo-
radas sem sua in tervenção, ás quaes são app li caveis o sello de garanti a, a taxa d e exportação
creada nesta lei e a quota qu e fôr accorclada pam tlscalização.
!Ja t·agrapho uni co . O governo, a bem ela saude pub lica, da defesa da ligitimidade da" aguas
do Estado impedirá a exportação d'aguas min eracs de empr esas que não se submettam á di spos tça.o
deste artigo, ás quaes se rá imposta, no caso de infracção, a multa até cinco contos de reis.
Art. ti .• O leite. gosará elo . abatim ento ele 20 °/ o do peso bruto, e a manteiga o de 10•/.,
quando expedida em latas grandes ou a gran el e ele 20 '/o quando em caixa de madeira.
Art. 7.o Durante o mesmo exercício . o imposto ele exportação de cout·os crús e de cascas ta-
nosas, des tin adas a cortume de coUt·o, se rá de 15 •;. ad valot·em .
Art. 8° São mantidas as di spos ições dos a rts. 4. 0 , 5.", 6. 0 • 7.•, s.o, 9.•, lO. e paragrapho uni
o, ll , 12, 13 e ~ eu paragraph o, e art. 14 da lei n. ~,7(), ci C' 10 de sete mbt·o de 1911, I
295
CAP I TULO ll
OHÇ AM E NT O DA DESPE SA
Art. 9. Du ran te o exe 1·cic io d e 1913 fica o P r-esi dent e u o l•;stad o :wclor izado a d es pen d e l'
a quan t ia de 2G. 8 1:3 : 6!">L S6U5 pelas tres ~ e c ?eta l' i as uo Estado com os ser viços esp ec ificados nos
seguin tes paragrap hos :
~ 1.• Scc t•e l.at•ia d o lntel'io t•
1 Pr es id en c ia elo Estad o :
a ) S ub s idi o ao l' r es it.! e ntc t.! o Estado .. . . ........... . .......... .. .. . ..... .. .. . , • • 30 :000$000
b) Rc pi'ese n taçào ao vi co-i·rc s idc nl.e d o J~stado .... . ... .. . .. . . ...... . .. . .... .. . . . J 2; l)j()íJt..OO
·2 Gabin e te do !'residente d o Estado ... .... . ... ...... .. ............ . . .. ..... ....... . 12 :0<JIJ)')UOO
a) Custe io d o Palaci o e s ua~ el epen u e n cias ... .... .. ... ........ . .... ... . .. . .. .. .. l 2 :UOOgOOO
b) Gtl31'ela d o Pal ac io . .... .. .. .... . ... . ... ..... . . ...... .. . ..... .. ...... ..... .. .. . 3 :000$000
3 Secreta1·ia elo Int81' ior:
a) P essoa l . • .. ..... . .... . ..... .... . . .. •• .. •.... . ... . . . • .. . . .. .. . .. • . . . .•. ......... I G~; SS0$000
b) Expediente .... ...... .. . .. ................ ...... . ....... . .......... .. 15:000))000
4 S ub s idi o aos l:i e nadO I' e:.; .. ... ..... ..... .. .. .......................... .. ....... . .. . 88 :3iü$UOO
5 P e~soa l e e x pedie n te da ~ ecr- etaria do Senado .... ... ......................... . . 68 : 6üuguoo
6 Apanlta rn c nto dos d e ba te s elo Senado ...... .... ...... .... .. ........ . ... . ... .. ... . 13 :5üügUOO
7 ' ub~idi o aos Deputado,; . ... . . .... ... .... ... ... .. ................ . ...... . . 176 : 64U$u0<l
8 1-' esso:li c ex p c d 1cnte da Se c rc•tal'ia da Camal' :1 d os D e]Jut:1d ns c apan h amento
do s debates . ... ... .. . ....... . ... . . ... .. ... . ... ... • ...... .. .. . •.. . ..... • . .... . .. . .. . 86 : 1:J:3))28l
9 Ajud a el e c usto :1 Senador-es c D ep utados .. . .... . . ....... .... .. . ... .. ... . . . . . ... . . 4\! :UUU:)UÜU
10 Mag isüatu1'a c J usl.it: a el o E:.;t:1d o:
a~~ T r ibunal ela R0la t;áo ........ ... . ...... ...... .... .. .. .. ........... ... ..... . ..... .. . 213 : 260))000
Jui zes el e cli l'e it o, se nd o de \J:U00$01)0 os ve n c im e n tos elo ela Capital ....... .... . 541 : suosooo
Jui zes m u ni c ip a es ... ....... . ...... . . ..... . .... ... .. ..... .. ... . ... .... . . ..... . . ... . 405 : l2u))000
d) Pron loto 1·cs ele ju>'tit;a . . .. .... . ..... . ..... .. ... .. .......... . : ... . ..... ...... _. .. . .. .. 298 :56U):\WU
e) Ju1 zes e lll ciiSJIO nil.Jlllclad•), gl·at lf! caçào d e 10 •f, aos magistrados, mob 1li a pa1•a
salas de ju1·y c alu g ue l u e casas para fo r·um .... . ....... . .. . . ...... . . . . ... . . .. .. 100 : ·li'Ogooo
11 Pcsso:t l ela ~ccrcta 1 ·ia cl:1 !-'oi i c ia, se ndo 3:6UOSOOO ao med ico legista, I :000$000 a
um se rve n iP, Gab in ete d e l cl ent itl cat;ão u suas f1 1iaes, d e l egac i a.~ a u xi li a r es , ex-
p edi ente 6:000SUU0, ajuda d e c usto aos d e legad os , co ll a bor a clores e para os e tl'e ito s
el a lei n . 516 ...... ... .. .. .. ........ ............... .... .. .. ... .. .. ....... .. ... . 103: 250$000
12 Pessoa l ela l' e n ite n c iar·ia d e Ouro Preto , alim e ntação d os r e c l usos, acquisição d e
mate ri a l pa ra o fflc in a,; .. . . . .. ... .. . ..... . .. .... . . .. . . . .... .. . . . ..... ....... .... . . 139 :760$000
13 Ca1·cel'e i1·os das cade ias do E s tado .... .... ..... . .. ......... .... .. .... . ..... .... . 59:200:-,;UOO
14 Sustento, v estua 1·io e c umt.iv o el e pr esos p o br es . .. ...... .. ........ ... .......... . 400 :000$UOO
15 D ili ge n c ias p o l ic iaes e e~tati sl i ca c rim inal ............... ... .. ....... .. ........ .. 34:000$000
16 Força Pub li ca:
a) P essoal .... ... ... . .. .. . . . .•.. . . .. .• . ...... •.••. . ..•.. .. .. ...•. .. ... ... ..•.. ....•. . .. 1. 924 :5838500
b) E tapa para 2. 600 pr•aças a $900 E a m édia .. .. .. .... .............. . . . .......... . .. 854 : l OOgooo
c) F ardamento pa1·a 2. 6• O p r a~as . .............. . ..... ..... . . ............. . ......... . 200 :000g000
del G1·atifl cac;ão a r ee ngajacl os a $200 ....... ....... . .. ......... .. . ....... .... .... .. . 50 :0001)000
F on age m, ferr age m e medicam e ntos para os an imaes e fo rr age m para os dos
offlc iaes m o ntados . .. . . . . . ... . . .. ... .. . .. ..... ........ ................... .. ..... . 35 :0008000
f) Ajuda d e c usto a offi c ia es e m com mi ssão .. .. ............ ... ..... . ............... . lO :OOOgOOO
gh) R e m o nta elos an imaes elo es quadrão e el os d os offic iaes montados ........ ... .... .. 5:000$000
) Comp 1·a e co nce r·tos el e arn. a rn c nt.o, mu ni c;ào e equ ipam e nto .. . .. .. ... . .... ..... . 5:ooogcoo
i) Aqu a r te la m P- nto, e nte rram e nto e xp ed iente, lu z e 1:000$000 para con servação da Li-
nha d e Ti ro .. ..... . .... ..... .... . ...................... ........... .. ............ . 90 :0008000
; ) Bombe iros . .. .. . .... . ...... .. .......................... . ................. ...... ... . 20 :0008000
17 Gua1·da Civil ela Capi tal . .... . . .... .. .. ... ...... .. ......... ......... .... ..... .... . . 246 :340$000
18 Soccorr os publi cas, se ndo 3:000$000 para o I nstituto Paste m· d e Jui z d e Fóra
e 5:0005000 p a r a a Li ga Min e i ra co ntra a tub e r c ul ose, d e J ui z d e F óra e pode ndo
r est ituiu a Ca ma ra :Vluni c ipa l d e Dores da Boa g s p e rança a importan c ia que d es-
p e nde l· co m a e xt.i n c ~ ão d e va 1•io!a , .. . .. .... . . . .. .. .. ......... . ... . ....... .. 27 :0QOSOOO
19 As s isl e n c ia a A li e na d os, se ndo d e 2 :200$000 os v e n c im e nt0s d e cada amanue n se
e os d o dir ec to1· os co nstantes d a tab e ll a d o d ec . n . 1.597 A d e 1003 .......... ... . 100 :00080000
00 In st1·ucçào pub li ca:
a) P essoa l d e in slrucc;ào pr ima1·ia ............................ . .................... . 3 .500 :000$00)
bel F orn ec im e nto el e liv1·os e mob ili aPio esc o lar ..................... ·............... . . 100 :0008000
Co ns t 1'ucção d e pr edi os esco lares ..... . . .. .. .. ....... ... .... ..... ... ... .. ..... . ... . 2()() :0008000
d) Rec onstruct;à o e lim peza d e pr edio s esco lares .......... . . .. ...... : ........... .. 100 :000$000
21 Esco la Norm a l d a Cap ital :
P essoal e e xp e d ie nte • . .••••••... . •••••.••.•. ... . .. .••. ....... .. ....... ..•••.••. . •• 71 :360$000'
22 In tern a to d o Gymnas io Min e iro :
a) P essoal t it ul ado . .................... .. .. ..... .. .. . .. .... ........ ~ .... ............ . 114,: 100800)
23 Exter nato d o Gy mn as io Min e iro :
P essoal • ..... . .............• . . . .... . ..... ...... . . . ..........•..•..• •......... ..... .. 110 : 6608000 .
6l Exp edie n te •..... . . . .. .. ... ... . . . ... .. .. . . .............. . .•.•.•.•... . . .- ........•.•. 2 :000SOQO
24 Escol a d e Pharmacra:
:1·C:;~df~~-t ~·.· ·~~~t~i~ ·d~ ·Í~b~;.~·~.~·ri~~-~ iúióósroi ·p~r:~ ·~ m~i·~~~ ·~ ·r·c·r~'o'~t~ 'ct~ ·~;~t~~-i ~i 38 :0608000
techni co .... . . . . ... .... •.. . ... .. .. . . . . . .. . . . ......... .. .... .. .•••••... . ....... ..• 14 ;4008000
c) .Biblioth eca e acquisição d e 1·ev is tas sc ie ntifi ca s . . . .. . .... .• .. ...•.• . •. . ......•. . l:OOOSOOJ
296
l 2. <i97 : 406878i
~ 9'7
a) P essoal .. .•...• .• •••.••.••••.•..•.••• . .. .. . •.•.•.... .••••.• . ••. .. • .. . ... . .• . . .•. .. . . 285 :4808000
bj Exp edi ente •....•..•. ... ....... . ........•..•..... .. •• •.•••••.•••..• ..... ..•. .•• •••• 25:000g000
c Passage n s e m es trad as d e fe r·r·o e tc lcgr·amm as . .... . ..... .... .. . . .. ...... . .... .. . . . 40:ooosoou
2 Rece bedori a d e Minas n a Ca pita l F ed er•al:
a) P essoal . . .... .. . . .. .. .... .. ... ..... ....... .... .... .... .............. ... .. . . 198:140SOOO
b) Exp edi e nte, a lugu e l de pr edi o inclu sive gratifi cação a oito (8) co ll a b orador·es, a
I :sousooo . .. ... . .... .. ... . . .. ... ... ... • . . . ...... . . ... .. . ..........•........ .... .. .• 35 :400$000
3 S e rvi ~o da divida fund a d a:
a) Juros da divid a intern a .. .. .. .. .. .. . .. .... .. .. .. .. .. . .. .. .. . . .... .... .. ... .. 2. 507: 0608000
b) Jur·os da divid a exter- na . ....... . . . . . ..... . .......... .... .. . . . . . .............. .. . .(. 590 :uoosooo
r. ) De, pes as ac cess orias elo se rvi ço da divida ......... . .. ...... .. ... ..... .. ...... . . . .. . 50 :000$000
4 P orce ntage m a c oll ecto r·es c e:< c riv ã es .. . .. .. .. .. .. ...... ............. ....... ... . 808 : 5308000
5 I!ir ec toria d e Fi sca liz a<;ão de Rend as :
a) P essoal ..... .. . .. .. . ......... . . .. . ... . ... .. . ....... ...... . ... . . .. .... .. .... ........ . 248:440SOOO
b) Exp edi e nte .... . .. . . ...... ..... .................... . . ... . . ....................... . . 3 :000$000
6 P ess oa l ·das r ece bedor· ias e po ntos fis caes ........ . ....... . . .. ............. .. .. .... . 400 :000Sú00
7 Alu g ue l d e casas p a r·a r·ecebcd or ias c p ontos lhcaes ............... . ............. . 32 :ouusooo
8 P or ce ntage m a es t rad as d e ferro ........ .... .. . .... .. .. . . . ........ .. .... ... .. .. . . . 390 :0008000
9 Ju ros d e e mpr·est im os d e Oi' pinlo;; , el e depos itos ela r.aixa eco nomi ca e d e fian ças . 17 1 :57<!S422
IO Impre nsa Offi c ial :
a) P es~oa l t itul a d o e e xpe di e n te .. . .. . . . . . . . .. .. ... . ..... . . .. .. . ..... . . . . ..... . . 60 :0008000
b) Quota dt>stin acla ao paga me nto el e e nco mm e nd as ela Secretari a das Financ;as .. •.•. 1()I): oouoooo
ll Restitui ções e I·eposi<;ões .. .. .... . . . ... .. . ... . ........... ... ..... ... ...... .. ... . 60 :000SOOO
I2 Ap ose ntado s e r·eforn1aclos . . .. . .... . .... .. .. ... . . . ...... . . . ... . . . ... . ..... . ...... . 691: 192 839~~
13 Impressão d e tal ões . .. .. ... .. . . . . .... ..... . ..................................... . G: OUt.lStXJO
I4 Ex e r c ic ios find os el a Sec r·etar·ia elas Fin a n-;as ........................... .. ... ..... . 30 :000800)
I5 Cus tas e m causas el a F a ze nd a ......................................... .. .. .. .... .. . 50 :0008000
16 EvAnt.uaes ...... ... ... . .................. .... . ... . . ... . ....... ... .... . . .... .. .... . . 15 :0005000
10. 797 : 1148821
§ :1. 0 Sccrc l:u·Ja da Agt•icultut•n
l. Direc toria d e Vi ação, Ob r·as Publi cas e 1ndu s tria :
a) Ve ncim entos elo Sec i·etario da Ag ri c u ltura e d o offi c ia l d e gabin ete . . . .. ... •• 21: 600$000
b) Ve ncin1 entos el o por·te ir·o, co ntinu os e se r·ve ntes .. ........... ........ .. . .... . 16:600SOOO
c) Ven c im e nto el o p ess oal el a Di rec toria . ...... .. .... ... .... .. ..... .. ........ . . . . 256 : wosooo
2. Exp edi ente . .. . . . . .. . .. .. . ...... . ..... . . ···· .. ·············· .. · · · · · . .•.• .. ... . . . I5:0005000
3. Passes e t e leg ram mas . . ..... .... .... .... ·: . . ·: . . ...... · ...... ... . ... . ... . ..... . 30:000S000
4. Direc toria el e Agri cultura, T e rras e Co lonrz açao :--Pessoal. ... .. ... ...... ..... . 130:0208000
5. Com missão d e limi tes junto aos Esta d os vJzrnh os. : . . .. ..... ......... ·: . .... . . .. ..• 26 : 760$000
6. Cu s te io das co lonias e xi ste ntes e ser•v Jços ordrn a i' JOS co n ce m e ntes á JmnH gra çào
e co loni zação . . ...... .... . . . ....... . ..... · ...... • · · • • · • • .. . • · • • • • · · · • • · · · .... ... . 300 :0001)000
7. Co lonias incli ge nas ..... . .......... ..... ... ...... .. · .. • ... .. .. .. .... ..... . ... . . . 1 :~ : 0008000
8. Mecli o;ão e d emarcação ele te rras . ........ ... .. . · .. ··.•••........ . ..... ....... ... . . 1o:ooosooo
9. Guarda e conse r·vaçào ele te n·e no s d evolu to s . . .. ... · . ...... .. . . . . .. ... ..... . ... . 14:4008000
10. Comp r·a d e vacc in a a nti-carb un cu losa .. .. ... .. ... •• ·• .• ·:·. ·. · ... : · ·: . . .. . ••••.• .• 70:0001JOOU
Il. In stituto s João Pinh eiro, D. Bosco c Mar ele H espa nha, m clu s rve 60:000$000 para
obras novas ..... .. . ... . ... • . •• .. • · . .. . .. ··· • . · • ·• · · · • · · · · · · · · · · · · · · . . ....•••..• 160 :000$01)(
I2. Propaga nda, pr·emi os ás coop e r- ativas e fi scaliza<;ào, cinco ~ ontos ao Instituto
Polytechni co d e Juiz d e F óra, ann e xo á Acad e mia el e Commerc ro, mtroduc çào
el e i·eproclu cto re s, postos zoot.ec hni cos, subvenção á esc ola agrico la ele L avras,
ás es colas de D. Bosco e m CachoeJr'a elo Campo e ao apr end1za clo a~n co la ele
Itambac ury ,vinte co nto s d e auxili o à Exp os ição d e S. J oão cl'EI Re r. quatro
co ntos a E sco la d e Comm er c ro ela Cap1tal e ma1s serVIÇOS concern entes ao de-
senvo lvim e nto economico ele Minas . . . ....... · ·• • • • .. • .. ......... .......... . 300 : ooosooo
I3. F azen das-mode lo, campos d e d e mon stração e de experiencias, fazendas subven-
cionadas, poços tubu lar·es, acquisJçào d e rnachrnas agr1co1as, sem entes, adubos
chimicos e en s ino agr•ico la ambl;'lan te ............ : • .• •• •••••••. · .. .. . .. ...... ... .. . 400:000$000
14. Co ll ec ta ele dados p a ra a estatJ:;tJca agro-pecuana ............................ .. . 25:oousooo
I5. R êde met eoro logica ........ . ........ ... • : ·.... ·... • . · • ·. • • • ·•... • • • ·• •••••••.•••••.. 25 :000$000
I6. Obras publi ca s, s4lndo 50 .00USUOO d e a uxrlr o a co n stru cçao ela F ac ul dad e de
Medi c rn a da Capital , e 50 :00USOOU á Esco la ele Engenharia ..................... . l.(XXJ : 0008000
17. T e rre nos diamantino s •.•.•.• . •••• .•.•••••••.••••••• ·••• ••• •• •• • • •• .••••••••.•• . •• 5:I008000
18. Feiras ele gado •.•••••... . ..... ·: . .. ... • ... · ·: ·• · · · · · · • · • · · .. •:. · • . . .••.•.•..••• 29 :soosooo
19. Gratificação addicional aos pi·efettos d e estaçoes d e aguas mrn eraes e pessoal
da fiscal ização elas mesmas, expedtente e diar ias ...... • · · . .. . · •· . .. ... .. ... . ...... . 30 :0008000
20. Eve ntuaes .. . ........ .. ...... .. .... ... ....... . .. · · · · .. · • • • · • · • •• • · · · ••• ...•.•..••.• 3: ()()()SOOO
!1. Directo ria do Cornmercio e Expansão Economica:
Pessoa l •... .. ••.. . . ... . .... . . .. .... . •• .••... . ......... · · · · · · · . ... · .. ••.••........•.. 2I:900SOOO
22. :Agen c ia ·no Rio:
a) Pessoa l. ... . ............ .... ............... ·•·... • • • · • • · · • • • • · · •• ............. . 81:2208000
b) Despesas d iversas e pessoal braça l, contraütado ......... ..... . ...... ........ . 50:0008000
23 Agen c ia d e Santos- Pessoa l •.•••••.••• .•••••• .••••••••••••• •••••• .••••.••••.....• 7 :200SOOO
24. Agen c ia de V ictor ia-1-'essoal. . . . . ....• ~ ......... • ... •• ·••.• • .•• • •• •• : ••••••.•.••. 3:000SOOO
25. Agencia d (' Antuerpia- p esso a l, expediente, despe:;as d1ver sas e 1m previstas. 6I:5908000
26. Prem ios agricolas, fi scaliz ação e propaganda d as cooperativas no Estad o, ..•• 300:0008000
27. Jun ta Commercial:
a) Pessoal .•..... .. •......•... . .•...... . •..•..•.•..... .•• · •• . ••• · ••..••.•..•••... .. 11:840$00)
b) Exped iente •• . •• . ••.•••••••...••.. : . .•....••••• · ••• · • • · •• • • • • • • ·•• ........... . 500SCOO
2 Exer c icios findos ·da Secretaria , da Agncultura .••. . •. • • • · •• .. .................... . 20 :000$000
2H8
29. l mp1'e n sa O ffi c i al - q uota destin ada ao p agam ento el e encommen das da Secre-
tal' i a r! a A gr ic ultura e rcpal'iiçõ es sub ord inadas ••• ... . . ... •. . ..••••••• . •••.• . •. • SO:()OOJXI
3. 519:130JXX)
,\ r t . 11 1. Fi ca o PJ ·<.:s id cni e elo E,;laclo auctM i z;cd o:
T. ,\ abJ· i 1· crccli t os '''PPielll C' JltaJ'e ,; co m a,; for ma lidades ]H f'SCI'iptas n o aJ't. 18 da l ei n. 2.3It
de li de j n n h o d e ISIG, ob,;r 1·1·ad as a,; cl i :; p o,;i ,; õo> d o:; pa J·af! J·ap h o:; elo al't. :1 . 0 da l ei n . 19. de 211
de n o,·nn,iJr o el e 180 1, >Í>< >eguintc,; r-uo!' i c as elo a 1·t . ll da t"·e,;ente l ei , caso se v er i fique não t erem
Ri do su ffi c icnlcrn<'nl<' dotada~ .
.\ o§ 1-" n . 14 - Sustento, v cs l n ~u · i o c Cl !i' al i1·n dr presos p o brc·,;:
1\ 0 n. Hl d o mesmo p arag J'a pho - Socco n o,; publi cu, .
Ao n . I ~J el o rn c~ n 1o pa J ·al2l'~p h o- J\s,;isl<'n Ci it a Alienad os.
Ao § 2 o n. 3 Sen i t;o da di 1·icla fund ada .
,\o 11 , 4 elo n1o,;mo patapTap li o - P oi'Ccnt:Jf:CIJ1 a co ll rclo l'es o <'>cr i YE,cs;
;\o n. (i do mc>nJo pal a~· , ·aplio- .Ju1·os d e f' mp l·<•>l inws de o 1 · ph ~io,;. etc. ;
,\ o n. 12 do mC'~mo par·ngraph o - Ap0,<·ntaclo,; c rcfo1·mados.
Ao n . 14 elo mC'smo par:J;,;Tap ll o - E~ oiT i c io;; flndo:; ela S<"cr<"laJ·ia das Finan ças;
.! 1. A real i z~ t · op<'l'a t;õc> rl c· crcrlito,; JHHa co lHi r o de(i1·if, r1u e se YCJ·i tl caJ·, caso a ·re nda or-
l'ad a núo seja ,;u flicientc pn t·a as .d es p C'sas o1·din:u·i as.
' 111. A rc:1l i zm· opNa t; ücs d e c:•c elit.o pa 1·a occ0 t'l'e>r ás clcsp e:;a,; com ganntia ele juJ'O ·, sub·
vcn<;r:cs a c mp re~a,; (Jll <' d o iaes favo 1·cs IJ'<lZ3J'en:, iucl n ,;iv é o Hnnco d e Credito !I ypolhccar io 8
A!fl .ir0 l:t ele l\ li nas GC' 1·acs caso seja in ,; ufli c i cnie a 1·encla orcl in :u·ia.
lV . :\ J·ealiz(l l' op cl'at;GC's d e cJ' c.clito Jiquiela, cis d c(lt r o cl0 CXE' !'c icio finan cei r o, como anlec i-
paç iio ria I'Ccc i l :l , nüo I'Xcf'clc nclo a t elf;a p a1·tc da 1·cccila o 1·r;ada .
A 1·1. 11. Co ntinnam C'nt Yi gor as cli:;p o, i t·(•os dos a ;•(,;. 17, 1 ~. 10, 2 1, :!2, 23, 2::i e para~1·apho
nni co d a l ei n . ~70, ele 10 d e s•'t(' ll!b,·o de J()J l , q uer as CJU(' t enh an1 ca J'acle t· p ct· m an enlc, quer
aquelln:; q ne n ~io fo r am CLllnp r i cla>: .
i\r·l. 12 Fica, d"sdc .i:'t ah e1·t o o c J·cclit.o nccl·,;,;a1·i,, para png~m c nto rl o cxcc,,o de d espesa
qu e '.C v erifi ca ,· n o n. \'11! , ~ 1. " do al'l. G. ". da lei n. :>·io. d e 1 ~1 d e srt<·m lJJo ele 191 1 :
r\1·1 . 1:~ . 1·:· o PJ·c,;iciC'n t e do l 'stad o ancloriza<lo dc·,;de i<'t:
a ) A cl c,; pendCI' , JWl:l vc l'ln do n . l G, do a1 t. li ", ~ 3. 0 , até a rtllanLi a d e rl nz C'n(os co ntos
de réis :
u) A ab 1·i 1' 0~ >C'g'l li nll',; c r rdito:-<:
J. o l> c 53:l r18$71l:2 p ~r·a fJna l pag-a1n enlo da d espe~a t' Aaliza, [a co111 a co nc ln,;ão das ob:·as do
Pala<"i0 da Jn sti~n, n esta Capital;
2. • ll e l '! t :IHI~ t ~>i-1. "'P tdcn Je nl :u· 1t n·rl :a d o n. 27, ~ 1. ", d o a!'l. l:í , ela lei n . 533 , el e 21 de
sele mbro ele 1910.
il." O nccc;;saeio pa1·a pag·a:- in l o,Q·:·alm on t e a<> subvcn,; õe' votadas em orça111enlos a nl criOI'cs e que
ca h il'am en 1 eXL'rc i c io findo. ao h o,;p i t.a l d e :-l. Joào Bapti sta elo I tio l:l1·anco , á Ca,;a de Cari dade
d e S . João :\ C'J10ll lll l'CI10, C' :1. de 'l ' lw o phi lo Ottnni eon1o :tnxili o ,·, i n,;tctlla,; ;'lO dussas i n:;t.itui ções .
A 1·1 , li . 1•: ' o gov erno dn b:>t :<clo :lii CIMizndo a conce<lc1· p1·i,·it cg iü. na fúJ·nJa el o J·cg J!lameoto
qn e exp C'cl i l', pa1·a a lign,Jw de lin h as telcp h onicas r ntl·c n1nni cip i os elo E,;lall o, J·c"pcilallas a,; con-
cessões nwni c i paes .
1\ r-t. 15 . p;· o !Jrcsid c nte do t·:slarl o .:tii ClM izarl o a rl e:-: p en d el' com a fun rl:J.çãn d e co l on i as agri-
o l as, immi gmt;úo c co l 0niza,::i.o at.P a fj!J antia de :2 .l~l!l :t.xl0$11ll0, pocl.c nd o ap pi1 Ca1· o proclLtcto da
r on da cx l •·aMdinaria ou faU' I' opPra<;<iC's el e Ci't-clito.
A1·t. l G ,, . o govcmo an ctm·i7.ado. d csrl e j:·t, <1 cn lm:· 0111 [tC<.:Ort l o com o' n1:1gül l':l do s, cuj o s
vencimentos f'ol'alll I'Crlllzid o,; e c0m os l ente,; e empregad os ela !<;:; cola d e Ph a rm ac i a, d cc l aJ'ados
em clisponi h iliclaclc , clú:-<cle qu e o J·equcir:ull c pro\·c 1:1 eslar em ro nc!i,;ões < ' guac~ ao,; ca,;os ju l gados
p elo 'J'J·ib11nal ria Rc l aç:io, abr i ndo ]Hll'a i ,;so os n cccs,;a J•i os ,· r·ecl i tos, appl i cand o estes lambem aos
raso;; já ,iu l f!·aelos c l irplid0s .
i\J'I , 17. K o Pres id ent e eln E starlo. d esde j:l, nlle t o J' izaclo ac n lr-ai'Crn :.tccMdo co nt as Cama1•as
i\luni c ipars qu e conl rahi ra m en1prest i rno,; co m o l;;s t :trl ' • pa1·a nw lh oramenlos l ocaes , el e acco J•clo ~ om
a l ei n . 51G, p a1·a faz er no,•a<::io d os ront ractos a fim d e l'xonc t•ar ou li :11itaJ' a,; J'c spon,;abi licl acles dos
cli ~ tJ ·iclos ' l "e f OJ'an J d es m onJ h r ad os, em vi r tude el a 11l t im a di1·i s:í.o aelm i ni,tra ti va, sem o nus para
o Tl l<'SOIII'O .
A 1·t.. 18 . F i ca el evado a q nare n l.a an nos pal'fl. as Compan hi a:; 1 ~ . F. Vi cia r ia a :\[in as e Itabil'a
lron ÜP e Co mp a ny L im il ed o p t•azo rl C' ft iiC' t1·al[t o <1 1·t . -1. 0 ela lei n . :,n d e 10 <.te sete mbro d e 1911,
°
combinad o co 1n o art. 9 el a l ei li. 53:1 rl c ~ ·I cl'' "' IC11l b1·o el e 19lll, com i se n,_:M d e ou t r os impost o·,
m ecli :wte co n1p cn:<a<;õ es qu e. for m 1·egu l aelas C'lll coni J•aclo celPhra cl o co n1 o g·o ve1·no do l~stado .
Art . l \1. K o l ' 1·csid ente do Esl ad n auc to ri zaclo a 1·eali za 1' em B ell o ll 0l'iz on t e. n o p1·oxilllü exerci cio
ele l !ll :~. un1 a cx p osi ,;áo agro-pci:J JaJ·i a.. abrind o para i sso 1u n credito at.t· dn zc n tos e c in coe n l.a contos
ele r éi;; , p odendo crC'al' pr em ias a ,; e11 j11izo, pa1·a os 1'\ llinl:l Cs nat:io nacs c uma p equ en a taxa de
enlr acl :l . •
Art. ?0. J) a H·tba do n . VIII do~ l. o rt n :u·t. !1., >eJ·:.l i'<'liJ·ad a a qu an t i.a el e 1:453S28 ! p al'ac ü m-
pPim nnt o da l'C':iolnr;ào n . l i': . ele I ? dr setem b ro tl e 10.11. q11e au elo rizou o p agamento el e dill'er ença
el e Yen cimcntn,; ele o ffi c ines ela ScC!'elnl'i a ela Camnra . . . ,
Art. 2 1. E' o G0ve 1·nn d o l·~,; l"cl o :wetOI' iz ad n, clf's d e .i:i . '' fazc1' rp: ae,;rp1 c r op e1·a•; ões qu e .ittl"'ar ,
conv eni on l.c, para o On1 ele 0 tlee t.u n1· a i' <' l ·i,-;w rl u ,·.on i!'BI'In l't•i'.o t·om a Co lnpan li i a Th erm al de Po-
.os d e Ca.ldas, li<- acco 1·do co m o disp,sto n o arL . ! . o d a L ei n ~>G8, d e Hl d e fe y e r e t ~o d e J9ll.
Pal'af!T::tp h o n ni ro. l •;,;,;n n-.v i,.;:i.o p oclc r ú ,; cr· ncgo, ·ia.cl a c:o n1 a p r op r·i a Con 1p an hi a ou co m qu al -
q uer o u tr'a. qu C' l h e ~ n ccc d c l ' no s :'i(' il:" di re i los ( 1 o1H·íp.-a<; úes . . .
i\i' l . ?2 . F ic-a o P l·(·sirl c nle d o l ~sta d o rt'l c (nr·i zat l o a enl1·0g-a r ú. Caixa l·:;;co lar ela \'illa RP, zende ;
Cos ta, a qu antia de ilm cn tos r11i-l l'é i s, pmvenientn d os ju J'OS .el e .qua t1·o .apo li ccs el a cl1Y icla pub li ca,
l egada p el o I nc•mfi d er.Lc Rezen cl e -Cos t n, para 0 c u st.c i o cl[t i n:; t J'Ul'Çào p11 hli ca el'aqu el l a Vi li a.•
Ar-t :!3. A i:; cn~:lo a l(II C sc rc-fe1·e o ar t . 5li, n. 7 , d o clc,:. LJ. 1.1\JH, cle ll d e lll ai'<;O el e 1905, não
co mp1·oh end n O> i nJ mo.l'(, i s co m qu e os acci oni :;tas d as soc i erladcs an ony m a:; en t 1·ar c m pa r a a forma-
ç:i.o el o res p ect iv o cn pi ta l • . · · .
Arl. 24. Os co nl r·ihuin to,;• d o imp osto.te n ilo l' i [tl qu e p 0sstlil't l1l immoveis , em dil'.e l'sos muni ci- ·
pi os, ti' m a l'aeuld arl o d e pagar n i n1p os t.o n o el e s: Ja r c sid c n c i a on n 'aqu ell e 'tli C lh es approu v er .
A r·t.. 25. 1·:' o J' no;;icl<~ nle el o. E st;u l o • .<l.ll c lo :·il.ad o a pa gar p el a .\' ú!'ba .d o n • . 9, d a ~ 1. 0 do art.
9.", á v i u va do finado d1· J.; clll a.l,d Q J-;.:·n e:; to d a. Ga1wt Ccr qn c i J•a.• H qu.a.n ti a <.I P sei~ .co n tos el e t'é i s, de
a.jJ.!da d o r. usto , a CJILC t.in l:a c i.J e clil,e i.tn q~.~ca ncl o a>sum i ll o c ar go el e Pr es i d en te d o Estad o , em 1892-·
Art. 21i . ] { cl·ogrun - se as cl i sp os i ç.õe,; em co nt!':l.' i o .
S:t l:t Lia:' Con , Jni '"'i<' ~ . ?H dr agosto d e í\JI:? . - Jt:vil d e F'a1·ia . - .\u g11Sto Spyrr . - P cd1·o L ah ol' nc .
299
, e qu e, longe de engran dr ce rem o reç; im en r t~ atgu 11s do ~ nohres co ll eg <J~ qu e fl qui têm as-
publi c~ n o , sómente scn cm p~ra ê'lm c~ qur st·nt.o, qu and o rn ili ta v<t mo:- n:,s fi leiras monar-
nhal-o e dep1 imil -o . c lti~: a s e qu e é por ta do r de um .JJO me re pei-
So u um p1 diLico di sciplinad o c talvez q1 1e á lan·l, co mo so u o p1inwiro a n ~cunhece r , em-
essa disc ip!in:. mais elo qur aos me us mere- l1o ra eslCJa m o~ ,;pp(l r<t dus pu1· diYcrgenoias
cim ento:' p1oprios el eva a in d~ a minha pc r- po lili cas .
man e ncia no se io des tc.. Camar:1. Outro - o dr . Olympi 0 de Ma ct·d•• , moço tão
Educado nos velho s pl'in cipios da mona r·- cl islin cto co mo s•·tt l'o mpdid ui', meu amigo e
chi a, nrs~ e tempo em qu B os partid os pi dlti - concl igionari• • poli til' O.
eos se b(l li am á Eo mbra de sua s ba nd1" ir a~, O pleito co ri't!ll l'l'g ul:1rBwntt·, o1J L1·ndo-se
co m pr og ramm as tra çado s e clf'finicl os, eu me cn nfurm c Vt ·rlfiqu1·i, o segu inte re ~ uttat.Jo nas
h ~ bitu e i :'1 essa di sc ipli na p a rlid :~ria , qu e r, clifl'cre ntes srct:õi'S:
sem duYicla al gu ma, o principal P. l ~:· m 1· nt o el e lk Ov idio de Dr·. Olympio de
coh rsáo, de homo geneida de e ele ro r ·ç~ cl . s Andrad e l\l <tt:l' d O
agremia ções politi cas.
El eito imm erecida menlr (n ão apoiados ge /'(/ es ) j . ' secç<1o GG YOlus 56 1' 0 105
p a r:-~ razer t - ~r· lf · da co mmi s~âo ~ li s ta in cun J- :2. a (( :;o !iH
Illd:1 de Jul ga r os recursos Ple rto ra e ~ . cu Sl' ll - 3.• (( tHl ;{H
ti , df' Sdt! lo~o, a responsab ilidad e qu e ia me 1~.-. a :n; il4· ((
com o elos el eil·1 rcs que co mparece ram; na 3. • sccvào sem nom eação, não c0 nstando
a differ·en ça el e votos não al te rou o r e- da acl a que houv esse subs tiLuições (fls. 28) ;
do pl eito, n i' l r i ç:lo não poderi a tr 1· qu e não ha prova n os autos da i nel egii.Jilida-
nu llacla, d1~ necordo cn m o cl'iler·io até dc do dr·. Ov icli o Juão Paulo de Andr;r d e, r e-
<IUl>tJL<luu pelos co mp ,.lt·ntcs. su l tante do cn nt rac to em vi gor entr e ell e e a
·d,·n lem PII t" rtttlla a eJ·pi ç<io si o ex- Cama r :t na data da eleiciio ;
de t.:t·cln la · ·r·e,·t•hi diis nllcrassc o r es u l- - qtlC o mandato , cÚ j o in ~ lrum e nto se vê a
plr ito, cont'o rm ,• o pt·in ci pio :~d mi lt.ido tl s. 30, d e 14 de janeiro d e ·1908, se extin g uiu
' tt l;,!;amento de c: • so~ S•' m r. ilr antes . !\ pela rrnunci:l act eita pr lo p.res idented n Ca-
o :\li xta trv c em se u pod er todos os mara, em se tem bro de 1911 (fl s. 79, 80, 8 t ,
tos q un in ~ t r n c m o cnso. e• tud ou os 2 1:J e 2-!4) ;
ente 1· rJ n tllin sr· u pa r ece r a r cspPito. - qu r sf'nrio o dr . Ovirlio .ioão Paul o d e An -
(o dema is r PpP. Ii r qLw cs;;:~ co mmis;::i o d r·<~de o mai s ,·ot:rdo n :ts diversas scc:cõ es elo
· como um lrib rr n:d ju lga cl o t', procu- di <tri ctn (ll s. 127 a 148 ;, não podia dei xa r de
o vr.rift cn r qu ;, cs o~ n~ r·d r dr) ir o~ clei :os, H:' I' r·rconh ec id o ... "
fJU PJ'C'' chamar :t si :r l :tt'P f a 2 rdu e~ r. in- As,im, sr·. Pr cs i d.~nte, se m anifesta a Co m-
. de fnbr·icar· p~ C LJci os r epresenta ntes d:1 m i~süo.
pop ular. l"" zcnrlo par te da mc:;ma, eu ten lt o de calar.
f'Omm i ~siío l t' lll pt·ocur:ldo cr1mrn·i r· no-
muitas 1·eze,, os m r ns se ntim entos ínti mos de
rnl r, o S~" ll de vr·t'. (!lpoindns\. Otfcrrccn afJ'rl'to c de nm izad c. pnr·a segrr ir ct di t·eclriz
Ca~ : t O I'P.SII l l:tdo rio ~ St' ll , I'SirtJOS, Cli" SÓ
!JIIf' dia se tr·aç.o u , rlc p!':1licar n mai s rigo-
em 1·isln n j ust iça (nJI"i"d •s): c :rs con- r·os·t ju ~l i t; a, muito cmho r·a d.rhi pos~ ·1 m lh e
a qLH' l r' m Clll'g:1.t o t·rn ~ ·1rs d i ,·rr·sos adv i r o dcsro n tcr~tnmc nt o, a mú 10 nt rdo c o
' r·ell cct m sr mpl'f~ ·, ,·,·r·dariP eleito- ocl io da~ par·tcs pr ct u•l icada;:.
Ali~~. H . flr rs id P.n lc , :t nnt•m a qu r. se t r·:t-
é. a IJ <rsc do .; mai s pul·os pt·in cipi os
Li r:o~. çou a Comm is~ãn é aq rr clla qu e Cll tr. nho se -
caso ,-et·l r.n te. sr. Pr·esi r! c nl c. a comm i s- guido cl r~s d c o i nil;io d ' minl1a l' id a pol itica.
1 ~. pt·r~unto: cir, qu e sc rl' cm tode~s es..: as mn-
não ri 'Cr• nh ••cc u a in,· !Pg i!Ji lidad e rto ril' .
ioJo;io Parll !J de) :\ nd r adn pa r·a o cargo d e n i l'c.; l ar,:õcs npaix ona d .s, l.url ~ts essns tTll pt: õcs
cspcr ia l do di, t· i d ,, d:t ci claclc de ri:~ al ma. q nc r r tl c:drm c tradnz cm o d cs t~•i n
lc :: la mt~n t o do ind i l' iduo. si nó-; qu e (J1':1lica -
. o cs.;a irlf~l egi ltilid ad r n<lo fo i prova - · m os jn;li <:.:r, temos co m o j11 iz d •1s no:; ,;os aetos,
r·iclit;nn]('nlr. . rs,;p. scnt tm Clt LO. ml>l'al , clcY a'lo c wb!Jmc,
niH·ci mPnlo tio~ direitos do c id ;~ cl :i o qu r c a nossa p op na co nsc rc ncra? .
nde, c,:sc 11 ci: tl mcntr~. do C\:l tnC i m p:u·cinl _ Po .. ,:.?n~~~r~ prcci;nr·cmos ~~~ I'nalOt' co m-
1111 e11to.-; ,.p 1·cs1• 11 t: 1do<, ;15 ,; 1m co mo ela pens:1ç.10. Cet tam cntr. qrr c n,to.
ondi ciP,;~c~ rf o:·u m cn l os. !l.s p.·r.;o n·rl.rn :rclad c;; mat s emi n en tes, os es-
elltor· g:1ranl i a de l ar· ~ clir<:itos. q 11 ars- t:td tsl:ts n~a 1 s t lln,trcs. ~s p:t r ltmcn tat':)s, mal.~
qtt C f'llcs ,cja m. ron:; i stc 11 r, critcr·io, na rn: p ~lluto, , . nenhum clt.ll cs. t c ~n ..c:sc:~ t_1 ·'do a
ntcnç:'iO , nos Sl'llli:ncn l oS d P. JlOn l':l C: rfc CI II IC t, ffill l l.h \ CZCS l n.J ll ,t.l, pal ll •.l~ C cl pcli XO-
ad e claqu 1 ~ 11t~ qrt e julg:1 , t11'in eipa lm entc na th~, 'i ' '~' pror.ur:1 arr:ns t:n· a o :J J~Il:~~ pub t.rca
se tralnndo d e matcJ'i" pol íti ca. n r. , s.r onda tur b tll cn la em qttC s<, ~,., I Ll m c se
. _ deh ;. tc·m o.; o l t<lS c os de,;contcn tam cn tos .
[)e tod as a~ l?at\()C.s qt t.t' empo lg-am o se r Não nns de sl'i em os . poi~ , do eaminlto q ue
a pa t\ao pol tt rca c uma das m ars vro- tem os SP"uid 0
o até aq tt i : tcn lt <m os sc m pr·e em
la pode l r.var~ o tndtnluo :1 rc~ l egar, vista, na prn ti ca el e lodo~ os nossos netos, a
l'eze<, as it•ad t çoesd e. m~ passado. h_vn - j u,;l i ~a ma i s ri ~Ol'osa c i mpareial.
fHl l'il at rral-o as . m ars 1nflm'l ~ posH;oes, Cons lil ui rl:l <'lll l l'ibu na l jnl gador, a Com-
. os noltr·r:s. sc ntlll1 1) 1l[OS ~e perd em e a mi,são Mi x la dei'C ser, nest.l Ca sa, a dden-
!dotd e s~·ollll ~l'a. . sora drrl i ea rla c im pet·lerr i l:l da vo ntad e popu-
. '~' · l_r·cstdentr 2 d r;! xanclo ele p:: r.te es - I ~ r. emp cnilacl a, li1o só m c nte, em faz er J'ctu l-
rl JVHgat.:oes, fJI IC sao ftlltas da sm cc r·rclacle, •TiJ' a vc rcl:rdc r l rilül':J i , qu e é a sy nth esc de
do 3t·dor: e. do Plltitu srasmo com qrr c d el_e ndo as todos os p r incipi as rlemonat icos. ( l/ui/o bern !)
mtnlws 1dc i S. volto a tt·a ta t· elas elc tço es r ea- Varam ap on lad :ts a'gu ma s irTeg ul:-tl'idad es
llzad as na c rd ~Jde cl r Qttc l ttr; . _ r·on lra :-~s •' lri ções a que 'c proccd r u n:1 ci-
. A com:111ssao .\lt vt . cn, nfo ··m r: d cdarc r, nno cladr. rlr Qu eluz para o car " o ele v ereadores-
JU! ~O i l pt'OI'a •la a tn C' It'glllr l rd :ll l c do ca.nd tcla !Cl peria l. · "
mar:; vo tar:o •' n•·m r:r: •:o n itc! r:r n_ :1s ll tl l l rd:tdr•s E~ ;r,; i r' J"eg ul :nidadcs porl"t·i .t m r:ons l.itu ir·
apontaria..: co mrP I ~~Ç:tf) :ts elcH.:oe,; p r orr.d t d~s motii'O de nulli dade rias 1crcl'icias cl cieões si
en~ rl nas das sPet:.ocs cl t•r to r·acs daq ur. ll a cr- ro•· r.s t:1 fórm a se p r·o nun cLt5~c m os .. m er t~
da.le. . . . i llu,; t rados col l e~as d rt Cn m mi~ sào ~ li xla, ju -
Ncssr. scn ll do, r l la :1s~r m se m :unfcs tou em ri stas con~urn m :tclos, co ni H~cc do r es per·rdtos
Cll11:trE' tf' l': ela nossa i l'g i ~ Ja r:;io eleitora l , de lodo s os p r·o-
«Con.;idl' t':ind o qu :t tllo i1 clcir;üo feita n:1 3.' cc,;~os c fot·rn:rlir.l<tclcs a que ciC\'C m ohcdece 1·
St'Cr;_;io elo di,; l rir' lo ri . eidack: as elei<:õr.s c que pode m cmit lir juizo srgn r o
•Ptr~ n:·to C••i ne i o\c o ttrtm ct·o d e cerlu l as r ccc- so brr. a v:~ li dadt) elo pl ei to, por·quanlo c; tud a-
hid :<s rnt n o d o~ clri torcs qt tt! r:omp: rr·recra m , r·<tm, co m o maior t~ ..;c rupulo , todos os doe u-
ma :1 di iJ'er·r"(:t rr :i·J a! ir ra o r cst tll ;rclo; mnnlo<: a r li<~ r·crcrPnles.
qu n:io cx i str nos autos a actt da r·rnn i:io A pr in cip o. St'. Pr r~i d en t c, nu lt' i t!uYiclas
da junta do.; jttizr..; rir paz r. i~llmcriiatr > s, de sn\)1'1: as conc lu sõr.; do parecer, pr·in ci p:-tl-
lfU e-trat· t o ar t. 311 rio citado rir- c. 11. :l.:n-t , pa r·a m ente rm se tratan d o da pn r·te ju r itlica. na
I
a rwme :11:ão d: ts mr,.;a ..; clri lor ars, pela qual na q•ta l sou leigo c in t~o mp e t e nt c . (.\'úo
podet'·Sf'- i .t vr• t·ifir:t t' si al;,!;um 1n r<:a rio <:rrl' ill apoiados ).
302
Posterior·menle, porém , escbu·ecido melhor l commi ss<io, o se u ill us tre pr·esid ente e
<> meu es pirilo, r u me co nve nci da ju sti ça c ven ei'ando m()s trc, dr. Lcvind o Lopes.
l eg itimid~d c dessas con cl usões, e a bi'a ce i a Mas, em meu nome pessoa l declaro sercon-
opwi üo daqucl lt-s qu e pódem firmai' no as- trario á emend a appr·ovada pPio se nado oor-
sumiJtO a verdad eira henu e ne uli ct jur·idica . qu e entendo qu e a Ca ma ra dos Deputauos
sen, ala c crrler'io,a , mais co nsc nta rwa co m os deve con lwce r 1ie doc umt·nlos nltVOS , soh
prin ~ i iJi O , dt·mocr'aticos e mai s ga r·antido r·a dos na de <t i'roga r'- Se um a a lt rrhu iç:'l o q ue não po-
du·t>Itos do cid<t (lcto. el e lPr , qu ;d a de cli ,; p•·n- a r na lei.
Represe utan do , poi s, o se nlim ento polil.i co Noju lgam enlo dus r cc ur ~ o s eleitorH e , sr.
el a bon carla el o meu distric.to e l:t iJrrlldO müo Prcsid t- nle, rt urrc;r é d e m <~ i s re,,e lil o. o J>o-
de qu acs4U () l' illt, ·rcsses de ord em partid •• ria, der Legisi., tivo f'un cc ion:t com o 11 m tri buna l e,
eu me declar·,l ~oi i 1ario co m os me us illu , Lr·a- nessas concli çõ•·s, c li e t1• m dr se ad sa 'Ver a
dos co ii Pgas de Com,uiss<io e voto pela r cso- regra s, e ll e tem de ~e =-u bord irra · a normas,
luçào n. t•. elo :'erwdo. e h~ tem de se suj eitar· ;'r f'órlll as in•leclinavci
Jul go lam bem rc!J r··sen lar a opini üo ge ral so h pe na de im plar rl<lr n ess 1 ~ j til gam ento a
da C;, mara dus D1·putacl os nesse dPsejo de balburcli a, a ;rn;m: lli:I, o rcgiiucn da surpi'I'S8
prcs lr giar· a Co nrmi " ào 1Ja rn qu e clla co ntin ue , e d a emb oscad a pol iLil:a .
imiJa vida c so hrancP ira , a eleva r lw m ;rito o Eu hem sei, sr i'l' '' ' idl' nlc, q ur, a apr'csen-
nom c de Min as Ge raes , c.o nCOITe n.ro par e~ qu e t a~,;<io de novos dor rrrn t• ntos é uma horu ena-
a vc rd:11 rc e lcl lOral n:'io St>ja cnt1·e nós uma gc m ao pat'P.I '" r· ,;,, Cll ll1 111iss;io M1,;ta . por'que
fi cçüo, ma s si111 uuta ill' illr anle real ida de . f(ll e in1 pli c.a. rl t ' rt·~~; ll · i ;;nl!'nt c, a co mli,;são de
trad uza, de mod o inillu div<i , a ripj.di c:.ção , no qu e, d e . t~ rl c do::; dOC tlmCntos <t fl'e r1·ciclos nos
E' latto, dos nwr s puros princípi os oc ur o cr'c~ - autos, a der is;iu f',. j j 11 · Lr; im t.I ir a, nccel'sa-
ticos . riam cnlc, a co nlü;,;<t o de qu e, ti c<~ ndo o&
F; ç:11n os jus li1:.a. sr. Pr'esidcn te. se m nos mesm os os doc um t· r1to,;, oult'.t não p 1~i a ser
prcocc u parm os da s cr iti ca,; <· p;Jixo n;tda s do a so lução; de r p rc~. e111 ~ umrmi , a cpd'l 1itissào
momento , ce rl o' de 4u e. de f'utur u, os no,;sos i\li s la Ct,m pr' iu o se u dever>, I'cso l,l·ndo o ea~
artos ser;io calm a c devi<.hmente j ulgados pe- so sujPilo ao seu est udo, j urid ica men te e de
-lo" q w· nos s rr ccl' d.-r· ~ ·m . accordo com as provc.s que llie tura m aprc-
(Mui to bem ! .Alui to bem. O or adm· é CU.'IIIpri - se n La das .
mentado). Ma s, a qrt r~ t ;!o 1; q ue a lei n. 558 rsta bele-
O s r . Raul ~o:u·cs :- Sr . Prrsidr nle, cc , fi:\a ,p r'c1·is:1 um prazo dr l1m ni rr do de ntr()
parec ia- me até ce rl o ponto das con~ i de r :Icõt'~ elo 4Liai clevr m SC I' in slr' ui di •S os recu rsos .
e xp e ndrd a ~ i·Cit • nobre deput:tcl o. rcp re>' PtÚa n- A cxlin cção do prazo, a exp i1·ação de e
le do ·J . · di,t. ricto , qu e s . t•x c. nul1ia algum as pr'azo, importa, nrces,;ari amPnte, na pnrem-
duvidas co w r ei 1;cio á h·gilimiJ ade el e um a pção do direito el e aprcse rll ct r· doc um entos.
da~ co n c lu ~ õ es elo parece r da corn mi ,;são Mi s- E,; se é o prin cipio ao qu a l. c u entendo, o
ta, a 4u c se r eler'e á e l ~ i t;ão el e ve r'cador dis- Con gr esso se deve s uj•!ll a r p Ta pnclt·r resol-
lri cla l ri a cidad e r1e Qu elu z. ver, co m :-c r' ieda de, os ree rrrso::. eleitoraes su-
Verifiqu ,·i, porém. co m sin ce r o praze r·, ao jeitos :'.o se u ju lgn mento.
vê r· o nob i'C dl·putaclo fin ;di za r as suas consi- Co ncordo qu e no caso da emenda do Sena-
ft craç:ões, CJU !', longe de se oppo r· :í.s concl u do, q ue ;Jn null ou as c l 1· i ç õ e~ de lt.tvc rava e S.
sões n• ssa parte <11 1millid: rs pe la unanimid ade Cnclan o,,r.jam res pl'ilavc is os dOCilll1' nlos ex-
da commi ssão J\l isla , s. cxc trouxe a esse hi bidos c nenhum r'cec io haja ele a!1 u ~ o ou
parecer o co ncur,;o Yali uso da Hra pala vra C<i - m ;'t fé; ma,;, a despeito <l ist", S ' l ll co nll'ari(} a
l o ro ~ a e se mpre ouvida com sa li sla cç;l o, pt; la ella , pa r·a não ;rbr·ir um pnigoso e in1uridic()
Ca mar'a. pr·ecde nte, vota ndo pelo pai't·cer ela co mm is-
O sn . SILVA FonT Es : - E' bond ade de v . cxc. são tal como foi aprese ntado .
1) sH. RA UL SoAIIE s: -- N ~ cl a t1' nll o po is, qrr e E o fa ço, S!'. Pr'c,;irl cnt c, 1'0111 sincr ro peza r
r es pond er as . cxc., <t t•roveilo , porém, a op- por 4 u 1~ n:'io dPseja va, d1: modo a i ~ Llfl1 , ~s ,; u
po r'Lun idad e cl1~ me achar na Lriunn ;r, sr. Pr' (~ mir a allitu ,Je in ,: r<rla de op p or- 111 1~ a pre(en-
,;idenk , par·a declarar, emb or·a o f'at;:t em mr u çõcs de coll cg:H , de a mi ~ o s qu e ntuito me me-
nom P pessoal. qu e m1o po sso dar· o apoio do recem e aos qua c:; c u ntu rlo co nside ro e
m eu Vt •lO, nenr mesmo o asse ntim ento do aca to .
me u ~ il c n c o a r ss:1 conuptela qu r: se v:w in- l\Ia s, acima de tudo , c u co ll nco :1qu ill o que
trodu zin do no ju 1gam c r1lu dl'S r·t:cul'sns elei- reputo um deve i' pulitico de ma :-;i m;t re levan-
loraPs, a essa 'IJraxe qrr c se vae afor·an do em cia .
doutrina, de co n s.· ltlir- s l ~, n c~ta plla se do
julgarnelllll. 11:1 e xl t ibi (,~:i o el e cl onrmc rllo,; ri O- Entendo qu e o Co ngreo; :;o Lcgi, lnti vo lam·
vos. tend entes a alte r·a r as con c lu sõ1~ S esta be- bem de ve se di spor a c11 mprir o se u dever,
lecidas ~ ~ m virtud e do ,; docum entos juntos aos qnaesqu cr· q ue s• -j a m os inl c1esse~ COI11JH'O·
auto s na occasião opportu11a. meltid os ou sac l'ili cados. P " ~'fiU I: ne nhum in-
teress e pode sob t'Pi cvar ao in lt! esse max imo,
O parcce r>,e m debate, foi 1•mend acl o pelo Se- ao s upr· 1~ mo inle re,;se (!O r'c.:irn cn rPp ubli ca-
narto, mediante propo,;l:t arm'se nlad<J po r um no , qual (• o qu e diz r•c,; pr ito á verdad e elei-
illustre se nador, com funcliim e nto rm novas toral (apoiado8; muito bem ) I
provas e em novos docum e ntos trazidos , na -
qu ell c mom ento, pelo mesmo illu slre se na- Eu f;.rl~i , SI'. Pres icl cnlr , na se ri edade que
dor. dev emos im pi'imir ao Jul gam ento dos recursos
Por parte da r:emmi;:s:io Mi sta, eu o I~ e p it o, 1 leitor;r cs .
nad a tenho qu e dizer contr a a dPci s:'l o elo Se- De feito , o Congresso Legi,; lali vo deve jul-
nado, porqu e na occasiào do julga mento, es- gar esses re c rr r ~o ,; com a maxim a isenr,: ão pos-
tavn presen te o orgarn mai s auctorizado dessa sível, coll ocand o-se numa e~p h e ra superior i
303
luotil das fa cções, aos inle ressiculos locacs e Effcclivam ente, s. exc. vem trazer ao meu
ao dc;S ladiar dus paix ões partida rias. espi l'itu a t;onvicção de qu e não es tou sósi nho
A opirii;'lo publica, sr. P res iden te. o EstaCIO neste dPbate e de qu e estou advo~a nd o os
de ~lina s tem, nes te momento os ollios tilos bon s prin eir.t ios,quando procuro manter a har-
nos seus r·eprese nlanles . monia e a uni for·midade em todas as no , sas
Em meio a fal lt' ncia do sulrr·ag io e ntr·e nós, ct ... ci,ões.
caracterrzada n;lo t<tnlo pela indifl'er'ença rl o N;i o so u anima rlo por sen tim entos suba lle r'-
povo, como p.·la f:-t l ~ ifi caçüo da verd:-t de r lei- no.; ou por· paixõ es de qualqu er· Ol'dcm, mas
toral , nes te ullim o e esca ndaloso escru t.ini o sinto a ~ li ~ rac;io intima de lr• r' ai nda for·ças
~u c são us r e con tr ec im r nto~ . co nforta a alma para bem desP."mpe nlla r o ma nda lo de qu e fui
rcpuhlieana V•·r· que nós temos &inda elr içõcs in ve~ li do pelo povo; sinto a sali"J'"çã.o 1111ima
(apoiados). r leições em que o povo vivili ca os el e le r· a1nd a en , Prgad ur·a IJa, lanle· P'"'" hem
cornki es, ltr cland o e vibrando uind a temos as cump rir o meu dever, agi tando urHa t}LI (' Slào
eleições municipa rs . dessa or·dc m e pr·o,·oca nd o par·a a mcs r11 a O·
Não qrwn·amos, s;·. Preoid ente, ao da r cu m · nr·onu neii:t mcnlo el us meus illu strados co l-
prim enLO á mb sào e~p inlr osa qu e nó s o arlllo iegas.
passa do a' O<: á m o~ p.tr·a o (:ong r'•'SSO L e~ i f· !a- Si me fallam as forças elo talento, si me cs-
tivo , não qu ei r·arnos d•·molir, des mor·ona •· es~~~ r:a sse iam a~ luzes da inlell igt' ncia (nã.o apo ia-
ulli111 0 rr.cludo d ;t clemoe l'i:rcil. (Mtúto bem f do., (Jel'aPõ ), sobra m-me a boa vonliicle c o de-
Muito bPm !) SPjo a r·dcrrlc tiC pugna r pelos alto~ i ll l'' rf::-oses.
elo E't;rdo , p•·lo be• u esta r do povo e pelo cn-
O !!Ir. Valt.lomh·o de i\fagalhãc~:
grantl.·cim c nl o d11 regitncn rep ui.Jiiea no.
(Não devo lve u o se u Jiscu rso ). .J;í lil' e ocra:-;i;\o, SI'. Prc ~ icl en lc, ele af'li r m::r r
Nin guc m m i~ pe iin do a palavr·a, Pnce rra- n' ·sla Cama r'.l qu e n:'if) ha nacl ;t qu e ma is ~ ~ oss a
se a dtscr rss;lo, sendo approvada a reso lu ção. aiTecl.a r' a pur·cza dos bo ns senlim l: nl.os ll tll l/a-
Pu bliqu e-se como r·csol uvi'lo do Coni:\ resso. nus, 11<10 In nada q UP mai s possa m:1 gO;II' a
Resoluçiio n. 6, do Senado alm a e con- Lr·ista r· a consci c ncia do que tl r ~i
xat·-sc o incli vidrlo dom in ar pe la ond <t d<t s lt JÚS
E' ann un ci ada a conli nu a(;ão da disc ussão p;rixõ es e co ntri buir , mesmo inuirec lamcnle,.
da r·csolu çilo n. G, do ::\crHL<.lo, sol, rc . rec ur,o p;11·a a p r·a lica de um::t i11ju s ti ça.
interposto pelo cid;tdào Ap rigio Pinlo de An- O r·ernorso é ICJ'I' ivt·l c não nos conso la a
drallt!, rel'cr·enl•! á eleir;lo elos juiz e~ de paz cer teza de lermos assim P' ocediclo, obsnr-
e l e i to~ do Jislrielo de ltavemva, do muni ci}Ji o vanclo a noss ~r discip lina poli tit:a.
de .Qu clu z. N.t H. epublica, sr·. Pres id en te . as p;J ixõcs po-
O !!Ir. Silva Fo •·te s (sem a reuisiio do ora - lili ca~ lúm se t.l csenl'atle~do como um vl'nda-
dm·) : -Sr. PrPs id cnte, fas tidioso se rá r e pr~ val I • ~ JTiv e l , desv ian do os hom ens puh li cos da
tr.r aos meus rllus lr·aclos co ll egas o qu e .:!qui I'Crdacl•·ira rt'lla que dev iam >:eguir.
dr,;se Ir on tem co m rela ção á r cso lu ç<lo n. G, N;lo temos p:t r·ti lo.; eons tiluidos, em cujas
do Senado, qu e, pelo menos appa rcnlemcnle, bandt~ i r ·as se inscr·eva m pro,;r·arnmas c pr in-
se ac ha em pcr·l'· ·ilo an tago ni mo com a reso- cipi as; o LJU C nós lemos são as pa ixões qu e
lução n. ~~. Ira poueo approv <~ da pela Cama ra. saa ifi ca m dir·eilos e avassa ll am as consc ien-
e i ~s .
De f c to. o rrw u espí rito pou co afei to ús sub - Enl.re l::rn lo, si o caminll o até ago r'a segrlido
lileza s elos principios co mplicad os e pa ra mim é esse, po rqu e não pugnar· para cque a nossa
confusos t.la sciencia do direr lo, não pód e com- rJirec lriz seja outra ?
prelr endP. r' eomo sejam annullada s as eleiçõe s Sení, por falta de encor<tj amen lo ou de lio-
de .um clisl t iclo pa ra vcr·earlorcs e r·ep uL .das meiiS qu .~ pos~am constituir uma co horle po-
valrdas essas mesma s eleições para ju izes de derosn c digna, que venha desfr·aldar· br m allo
paz. a band cir·:-r do pa tr iotismo , a bande ira ela pa-
Eu que so u lcig? e m pr·incipios juridicos, tri a '!
qu e so u um ver·daoerro charla tão em direito, Nã o, sr. Preside nte ! Temos tu do isso, mas
não posso co mpr·e lr c nd t~ r· qu e assim se pro- é qu e nos deixamos ainda do min ar· pelas con-
ceda, sob j.le na de se q Lte brar o conjuncto ha r·- veni encias do nosso «CU" c lem os aind a im-
moni oso qu e deve ex istir em tod as as nossas JJDrnlado nos ana iaes da po lili ca esse furl es-
decisões . l.issirn o sys lema da cl elurpa çà•J da ve rdade
Não po sso, sr·. Presid ente, sa lvo erTo ou de- ele ilol'al, sy,.:tema co ntra o qu al ~e in sur·gem
f~ilo do ~ meus se ntidos e ela minha in lellige n- lodos : 1 qu e ll c~ qu e pugn am pela pnt liea dos
CJ<t, 11ao posw co mprehcnde r co mo é qu e, vcrcLrcl eiros pri11 cipi os rep11blit'a nos.
ann ull a nd o-se umn eleição para verea dores , No !lu mer·o d e~scs, sr·. Presi dente, que se
se possa appr·ovar· essa mesma eleieão para halem denodad amente pe lo resp eito á vo nta-
juizt·s de paz. · de pvpula r· c pela pureza do r egim en dcmo-
Sinto- me verdadeir·a•nenle sósinll o neste c r·ali co; nesse num e ro se enco ntram , p:~ra
momcnl o . . honra rio Estado de Min as, todos os il lustr·a-
O SR. VtE rnA MAHQUEs:-Não apoiado . S. cxc. •los membros el e,.; ta Camara , assim como lam-
está aco lllpanh ado. bem o h umilclr orador.
Sim, srs. dep·. rt:Jdos! Em todos os pai-tos,
O SH. SILVA l<'owms: - V. exc. tem alguma em todas as nacionalidades , nós vr mos sc m-
em enda a apresentar nr.ssc sr nlido? p r'•~ um:1 phalange de patriotas abn egados, 4ue
0 SR. VIEIRA MAHQUES:- Per·feitamen te. consli luem a gua rda avançada dos são.- prin-
0 SR. SILVA f'OHTES:- Muito fo lgo, SI'. Presi- cipio:> e qu e sacnficam todas as co nv ... r1i t~ n
dente, com o aparte com qu e acaba de me cias inclividua es, anojam-se contra as int1·m-_
hon.rar o meu illu strado coll ega, parente c peri es e os venclavaes da politi ca, ma s iln!Jian
amrgo. t;r m lJm idéal, desfraldam uma bandeira, na
qual se in sc t'C Ye como lemma o engt·and ec i-, i~lu ,;trada C)mmissu o Mi sta c a appt·ovaç:'io da
m enlo da palrtit . (,asa.
E.CSSt 'S ljUe assim procedem, quand 0 dcsa p- r Entrct;:tnlo, si p:tt'a mai s detido es tud o e mi-
pat'ecidos da superfi ciP da terra, de i x~m os )tii Ci,,so exame a honrada com m i~são houver
seus .110I1lb in cr iptos na s pag in as -da bi storia !JO r bem t'•·qu et ei· qit e a e nH~ 11da ap t'~· ,e ntada
patri::t. volte. com os papcis,ao seu con hel"ime11lo par>a
O r es ul la·io dn sua acç:ão IJ cncl"ica ah i fica ~ob t'C a mes ma JH'O il UII Ci at· ddi ni ii 1am ente a
p<1r<1 r(~c omme n rla l · o:; ao jul gnm r nto da po~- sua OjJinião, ctcH.Ie jà dec'at'O quo d<tt'ei , com .
tct·itl ade, não a esse julgam(:n l o syste rnali i;O [lt'aZPt', o mr.tt voto a es,;e r cqu e1 i mento, si
qu e· se traduz r.m p< dav ra s louva uünh ctras e porventurn ell e v i 1~ t · a ::;e r· fot·mul ado.
qu e · naJa signi ficanl, ma" <l o j ul<iaiiJCnto dos (Muito li em !muito be11t !)
l wmens dr. t'C~po n ~aiJilidacl c " '' r ida de um
r egime n político. Emendo
Sr . p,·esidl:ll tc, d(' i xo de pt·ose;s uit' n essa~ :\. .,
div ;r ~aÇÕP~ qun, pelo acle:Inl:Irlo el a hora , f"alt
g ·r in m cc ri ame tJl e os tnt· tt ~ illu slt'<I do,; co ll <>- Como consr• qlf r. ncia da reso lu ~;<io n. 4 (do
g:~s. Alóm di sso . o (•nthu~i ; t's tn o e o n· do r· Sl:'natlo 1• já t <~:niJem <~ppr o vorl<~ II PS l n Cai!Jnt•a,
q ue tnc rlom i m11n ao p11g11<H pela verdadr qu e decl <11·ou nu !la ~ as cleil; õc~ IWOcndit!;,s a
;e lntlor·J I. lnti·ndo-mc pe l o~ Yct··l<~ 1:e i ros pri tt- :H de març o do cot T l~ lll e <111110, no clblrielo
ripi o,; d ernoc rali cos, esse ard o!' c c;:se cn- d .:; I L,Yet·a;<~, municí pio de Qu cluz, <lp r esc n-
lhu sias!llo pocl ,• m tt'a7.r t·. pat':I o mctt es lad •J tamo' o scgn itll.c· ,u\istutiYO:
phys tco, cotls c qui~ JII : i. .s pt'Pjudir·iaes. por j,;:;o O C on;:; r c~so lrgi, lalivo do EsL;clo de ~ li na
q 11e ell cs não se conclil nam m<II S co 111 a m illlt a Gt•r;tcs, lom;~nd o conhccimrnto do r cc ut·so
cdade. i nterposto pe l o ('iCI.tdào Apl' igio Pinto ele An-
V ou con cluit· dando par;~h r ns a mim mes- d r;,d c, rcf",• t'C!l le a rlci~·:'io d·: ju zcs d e paz elo
m o por ter a gi t;~do essa qu rsl;io no ~ c i o el a d istr ir l o de ltaverava. r cso i1C cl<tl· - llt (~ pt·ovi-
Ca ,<t. ro rn cccn·i o-IIIC o 11ehatc cn~rjn de di- m cn!.o para o fim de dl'cl:trat' 1111l la,; as refc-
zet• :'t C •m<u'a do~ DPpttla rlos (! :'11pH·II s qt11' l"i tL.s t• l eiçõc,; c mancl ;! r !JIIIl ,,. ]Jt oecclam a
me cle lc;:;at·am i tnm c· t'(•e idatti Pn l.r. tniio apoiados 110\':IS, r. i)ser vadas as ro •·tnn lidadl!' Iegar- s.
qe1'rll's ) a ltom·os <~ i llr:11 mb cn1 :ia cl t~ <lq ui r qwc - S;da 1.J:o.s s··ssrk~. ·19 de :~go s t o de 1\11 ~. - T a
sr, ntcd-os. qnc pode r ei li'!' co mm cllido ('t't'o;: tl<t var, ~ s de ~l cl l o. - Senna Fi ~ 11eiredo. - Odil on
minha Yid<~ polil ica. mas 'i os Cl tl1lllle tti fo i na de Andt·acl c.- Abeila t'd Pcr eira. - Vi<•ira Jlar-
m elhor boa f(· po ;:si Yc l, pnr q11 r ti 1·e scmp'"c " q ues. - l\ l ~rlins da Stlva. - .Jorlo V··ll oso .
in lr tH;:'io dr :~c c rtnr, in~pii·a!ldo - rnP 11 0 hem Estando apoiada, r pus la em cliscu ssclo con-
publi co c nas no t'mas da ltont ~s li da dc c d<~ jnn ctamentr.
JU Sl tça. O s•·· Uau l Soart>~: - Sr. PrPsid en tc, lo-
Tc11ho con clu ído. go 11as pri ll)(.: it·as reuniõrs da co rnmi ss;lo Mi s-
( .l/ 1nto bem ! rnu.ito bem !) ta , nós fixamo s, por votaçã' >, <' f' l'tos pr·in ci pios
O st• . Vich·n. .U :u•qut>s . ( 1. · serTetw·io ):- pelos q nacs nos d r via nt os 1101 1P;H·, P rn lt'C as
Solicilci a pa lav ra . sr: frcs idPn tr-:, pal'n nÚul - qur:slõcs estu tarlns, rccord n- nw d e qu e aprc-
(!ar ;, Mc<a, · ~ ~signaela pc i<I r rp t•rse nlnç<'io elo SP ntei a se~u inl c : si era li cito á commissão
1 . · dislt'i elo, a s cg uintr~ emenda (/é). 'li sta to mar con lll~c inwnl o. no j lll g;lmPnto de
!\ ••me neia que aC<lbei ele lr t' . sr . Pt·esiclrn- um recur·so elcitor;tl, de clo eunwnlor' cxi~ l e n
t e, ,·. conse i JUenei<~ lo;! i ea ria solw:•Yo qu e aca - tcs em outros r ecursos lam be m suj cit.o:; no
ba de se r· uacla p1· la Cnmtra, app rova!ll!O a seu ex am e.
r c~ oluçüo n. 1•. l~u entenclio , c en l cn·l o ni ncln, q ue eo mquan -
Elfedi vamea te. POI' cs;;a r esolução, foram to 1:<1 ria rccnr·,;o dev a se t· cl cc:id ido em cs pceic
annull~das a< elr.i 1 ;õc..; para VC J'Ca d0re~ do ne nhum i nconvcnirnlc h:.Yia Clll c~ l n cl ar co n-
d tsl r 1c tn d e ltavc1·nva , muni cípio de Qu PI U'~. , jiii!CllmPnln as e l rit;õl'~ el e um muni!..:ipio,r cu-
por vir i!'S na Mganiza~;;lo c ru ncc ionamcnto nilldo tod.;s o~ pnpcis e do(' umentos a el las rc-
d:Is tlespr·clivas m cs<1s d eil.o1·a c~ . 'ali ,·o,, COI II O Uill p;ii"C CCI' fa euiUtdO pelo p!O-
Ot•a. n;'lo se co m pre hcnde, srm di ;;sona ncia Jl l' ÍO t"(•g im cnto da L;nnar·a. ,\m eu ver.rt•a um
par n a C<lmat' :1 , sem cli ,: sirl io clr jll lgam r:I ItO, , igo r exces,; i vo r•. desnt~cess,ll' i o condcmnn t'
f!II A as r J,•i\:õ ·s ri•~ llai'P I':I Ya. qu(: l"ot·<lmjulg;l - al{-; illll I' CC llr~ O piii" !";~ li a de lttn ciOClllll CiltO
clas nu lia,; p <~ t ' il V('I'C<~dores, p o ~~ a m SC I' rr·p L:- ii!JI"c>C ilt<Ido f·nt occ;,;i;\o oppot·tnna em outro
tacla ~ Y<"lliclfls p:ti a juiz1•,; r! e poz. n•t"tll so lambem suj t·ilo ao estu do da comm is-
sáo
A c m cnd<~ q 11C vr: m dcspi d;l da s t'Oiip~~l' t h Ohj ecl.e i :t in rla ;: o hon l'acio pr esi d e nl. t ~ ela
dn donnnrnto~ ll i1\"0~ . qur a honrada Cotn - t:Otllllli,s;io '!''''os pt·opr ios j u ize~, ohrig<lelos
mi ss;lo Mi sta n:\n <Hi millt•, esliL nos c:JSos el e a jul gctl· pl'i o ;, llrgad o ~ ~ prova do nos autos,
rrmc r ct;cr a ::; ua :1ppt'OI'al::io, tanto mais qlla tl - pocleu1 conliecl'l" de cl nclllTieiiiO" 2Xisl.<•ntcs
to r !! a :::e f11nrl; l n ~ dPci,;;io que ac.th a rle pr u- ( 'IIL o u t r o~ <IIIlO~ em ca rl ol'i o ;1~n· ;1 l ''·ufetir tr
fc:·it' ;: Ca ma ra . ap i' r ova11tiO a ,. so l ti Ção 11 . •,. ;;u;1 ~r·ntrtwa .
Ora, annulladas ns eleir:õcs de llaYI'I'aY.! , l'olldt•rci" quc,adoplado o pr ocl'sso qn c indi-
pat',< t ve t'eiirl on·s, <1 eo nscq11 cneia logica , i llcl'i- !JLI(··i, de lazer o csl udo globa l, r,m eonjun cto,
tavrl ~~ l"at;d s1~ r it a ann uii:Jt:<iO dessas m e ~nta s da" e i P i çõe~ de: cad<~ I!IIII Iicip in, sr c-. i ta ria a
r lcir;õ .; s p• t·aj!t i •cs d1! pa z,.soh pcttad c ltal' et · Jnju >lil;il ilf~ ;;e :t lll ll:i lar Ott d('ÍX <l r Li(~ :1 11tl il ll<t t'
di ssoll ::n eia 110 j 11l gamento da Carnar·a. '""" clei(,:;IO pot· l"a ll <l de um doc u mento, en-
/\~sim . Y1~rs~n c:o a eme nda qur, ten ho a lton - II·r•l.:lltlo, (•x i <lenl.(' em outro rrl" tlr ~o.
t'a _ele apn•,;Pnt·,r, soh t··~ m :1lc r ia q11 c n<io to- Esta i uju~ ti ç 1 (• lJUC l:u ci.-sPjavct r.vila t·, e
lera· el i ssid io, divct'gcncia de op ini ões. estou 11<10 a co nlradi eção.a que se r cl·c riu o nobt·e dr.-
(:O !bl'encido dr que ll ~ r· ;'t a mes:na o placet da p til:td o apr esetilall l c da eme t u l;~ , de t"nnsid e-
a mesma eleição null ~, por exemp lo, par·a ção da emenda aj) r·esentada pelos represe n-
dr. ver·cador· r, va li da para o de juiz tantes do 1 · di stri cto eleitorai,Lerrd ente ~ ll ar-
poi s tars sejam os fundam entos cl:r mon i;.a r· as conclusões das reso luções ns. 4 e
.de a con 1rarl icçào apparenle é iegili- 7. a ev itar a d i s ~ i d i a, a contr·aclicç:io entre el e-
no systema da nu5Sa ler eleitoral. cisões des ta casa.
como ignoro q rraPs os motivos qu e deter - Estou ce r·to, portanto, que, volta ndo a r men-
ar·am a emenda do Sr n:rdo, ann ull ando a ei a eom os t espec ti vos p:lpc· i ~ ao conll ccim en-
.de vereado r· de ltavcr·ava, não po ,so Lo da honrada com mi ~s~lo Mixt ~, te rá ell-a o
:r· se prevalecem para a ele juizes de p:n. sr~ u apoio c a appr·ovaçào da Cam ar·a dos srs.
mesmo dislricto. Dep utados .
Ü SR. VIEIRA MARQ UE".: - Os motiVOS SãO OS (.Muito úem ).
s t<~ nl es da r· e~o l u ção n. 4 .
sn. HA UL SuAREs:- P r~ r ·<.l<l o . Da resolu cào 1\menda n . 1
nàv con-tam ur otr vos de nullidaded aq ur; lla
; cOII Sr am no parece r as r·azões po tqu e
nao se ann .. ll ou a m··sma r ~ l r·icào. As r;r zões Como con sequ encia da rcsol uçiio n. 4, do
t1a reforma clv parecc t é 4u e n:lo se C•' nh ~ce m Sr; naclo , jú Lambem app rova dH nesta Cam ara,
e só dcant.: des ta s 'e pode rá manifesta r a que dec l aro<~ null as as .. leições pr·occrl rdas a
commissao Mi xt.a , caso venha a r·eco nsider:rr :~ I de março do corrente ;, nno, no dis-
a sua uccis:io, cü nlreccndo em um rec urso de tr iet.o el e S. Cadano do P::u · aopP b ~, muni ci-
docum entos existe n te~ r·m outr·o, como é o pio de Qu clu z, aprese ntamos o segui nte sub-
meu parecer, ele encon t.to nli ás :'r maioria dos stitutivo :
membr·os d.t comrni, süo. O Cnngr·esso L eg i ~ lativn do Esta do dr Minas
En trt' t.anto decl aro d c ~ dc j ~r que sou con- Cr r:ws, tomando conltccim ento do r·ccurso in-
trario :"t r menJ a, qu e se apn·scnta como co n- terpos to pelo ci dadão Alfonso Dutra Ni r ~ a c i o ,
scqu encii.l d,, emenda do Sen::u1b, por·qu e flr i referente :1 elPi ção el e juize.; cl r pa z do cli~tr i
coutnrri o a e~t" por· ~ c f11ndar> t·m docum ento -; cto de S . C ae t ~ n o fio P. nru pcba, reso lve dar-
exhibigoo. fora do pr; : z o l e~;ti . A C~r mar a.por:é m , lhe provim ento para o tim de declarar null ~s
qu e nao acce 11 ou as mrnha s razo e~,po d er<l Ler as rderid as elei ções e mandar qu e St! proce-
proced imento ditr. rente . da m a no yas, ob ~e r· vad ; rs as forma lidad es le-
Nes t; rs co ndi çõe~ conYém qu e os pap eis sr.- gd.es.
jam pr e~e n i<'s :'t r.: o mrni ~-ão Mi xt<:J , alim de Sala das se5sôes, 1\J de 11gos to de HH2. -
qu ~ ella se pr·on11 ncie a r c~ p r · i t o c nes te sen -
. sentido envio á :\lr;sa o ncccssa l'io requ erim en- Tanii'PS ele Mello, Senn Figur i•edo , Odilon de
Ancl r·ad e, Abeil ard Pt' reira, Vi eir·a Mar·4 ues,
to e sc ri~to. Ma rtin s da Silva, João \" cll oso.
(Mn·ito bem) .
Esl:mdo apoiada,<.' pos ta em di sc ussão con-
Re4ue rim ento: j unc tam ente.
Por parte da cnmm issfío Mixta de Rcc ur·sos O SR. RAUL SoAREs,e m nome da com mi ssão
Eleit.or;'tt·s, rcq11t.:ir·o voltem os pa pe is r e l ~ t.i Mixta, aprese nta o seg uinl ~
vos á R.e,o ln eão n . li, co m a emenda , ú mes-
ma , o mrub,:lÓ. - R ~ III Soar·Ps.
Po,to em clisc ussfío o requ erim ento, é o Requerimento
mesmo :1pprovad o se m deba te .
ResrJli.Lçao n. 7, do Senado
Requ eiro voltem os papeis relativos ao pa -
recl' r n. 7 com a emenda ap resentada á com-
E' annun ciada a continu ação da discussão missüo Mi sta .-Raul Soares.
da resolu •.· üo n . 7 , do Se11a rl o. sobr·e o rec ur- Posto em discuss<'io, ó o requ erim ento ap-
so in t•· r·~o- t.o,p c l o clPitor· Mfon so Dutr·a 1ica- provaelo sem debate.
cio, rMercntc a o~ j u izcs de paz elertos para o Nada mai s havendo a tratar, o sr. presiden-
drsl ict. o de S . Cae tano do Pa raopeba, munici- te designa par·a amanhã a segui nte
pr o de Queluz. •
O s r . Viei•·a i\lar•1••es :- Sr. Pl'esicl ente,
assig narla tambem por todos o~ rPp r·csentan - ORDEM DO DIA
tes do 'I · cl i ~ tri c to eleit11ral, com assP.nto nes-
ta Casa, venho apr·r·sPntar á r e~o lu çã u do Se- PRiMEIRA PARTE
n;tdo, ora em deba te, a seguinte emenda:
( lê. )
Pela sim ples lei tura qu e ac~bo de faz r.r , vê a Até i hora da tard e :
Ca 11rara elos sr·s. nr. putado" que a emend a ca l- LP.it.u ra e a pprova ção da a c ta .
lima o me,;m o fim do vi sado pda emenda of-
ferec ida á rrso luçã• l n. 6, isto é, harmo ni- Expediente:
zar a co nclusão da reso l11ÇflO n . 7 com o ven - Até duas horas da tarde :
cido na reso lu ção n. 4, hoje app rovada n es ta Apr·esentação de pnreceres das commissões.
:Cas:r.
Ora, tend o sido , pe la res<tlução n. '•, annul- Apresentação ·
de oroj eclos, requP rimentos,
1, das a~ eleiçõ,..s qu e a r·esol11 çà o n . 7 r eco- indir.:ac;ões, interpellações ou moções .
nh ec~e valid.rs, de vez que não totna coHh eci- Discussão elr. req uerim entos, indic:::ções,
' mento do recurso por não estar instruido com interpell ações ou moções .
~s documentos legaes, impõe-se a approva- Approv ~·.ção de rrd acções finaes.
306
n ~do, ~ ~~ br•: o rer urso i ll t•·.r posto IJOI' .J o~to /lm enrlas offeJ '('iJrlos r' aPJll"f!l'll da .~ pelo Sena-
Bap ti sta C:tld1•ira r· ou t1·os, do ac to 1 a C:lln :t - do rt PI 'OTJnst çarJ 11 . 11 6. rl11 Cam rn ·a dos srs.
r:: .\lutl it:ipal d t! s :~ n l a 13a rh l':l, 1!11 1~ J rco - /Jepntados ( proji' C/11 11 . 64 )
nli eccu \' CJ'i'<ltiOJ'i'S o dt'. Domi n!jo,; Moceira
do s .'a nto,; Prnn n c out ros. \ ."
Oi scus .;:io 1111i~:t ela re,;olur::io n. Hí , do Se- Ao c1rt. 1.·- Sultstilua-sc pelo seg uinte :
. nRdo. so b1·r: o J't·curso inle rpo slo por i\l~n OP I Ar t.. 1:- E' fi x:tda :1 For·ç~ I' :JIII iea elo Estado
,- .B or~cs dD Al'ii ii,IO c outr·o,;, do acl.o ela Cama-
p;IJ'a o liii.II!'O exc rt: icio cl '~ 1\JJ:~. 1'111 118 d ffi-
rn l\l u:1icipal 11 ·· Ub et'ilba , qu e de ixo u de (' S Cia cs, !llelus tv é 'l.l·es alferes aJgrngados e ·3.000
pr ~1r,as de. pt.·el, d ! ~ tJ' I but rJ o s rm qual t'O l:)nt'li-
, I'E; CO IIII CI:t:l' C U•'t:i:li'OU V<lg-Os OS ~C'US logares I!J oes de udanle na, um co rpo de cav<~lla ria · e
de \ e1· c ad o rr~s gera cs do mu lll t: lj1Jo.
llllla companl11a de llomlwi ; n~. ··onl'l) t'me o
Le Villlla-sc a sessão. 11lRppaJUnto. . I
30'7
Vencimentos
~4> :I '•'•
I
'I:
a ,;1 cinsiificaÇ6&S
j"
'"z.. ....
' Por dia Por anno '
.•.1.
"' " "
i' • I
---
19 Forrie~s,., ...... . ... . ... . . . . .. , .. . . ....... ...... . . l $900 13: I j 6$51!0
120 Cabos . • . , •• . . ••.... , . .. ... . , . . , , ....• . .. •... , .• l$ ~'00 144 :540ii!UUO
222 An' l·eçadas... .. . .. .. . • • .. .. .. .. . .. .......... . 1$700 137:751$000
---
44 Corneteiros e cla rind ... , •. ... ,. , . . , . . , . , , ... .. . 1$1\lO 27::.10l $UIJO
16 Tambores ............... .. ...... .. ......... . .. . l$100 9:9285®
! .!59 Soldados .......... . .... ..... .. .. ... .. . . .... .. . 1$600 1. 31 9 : ~56~000
b) Etapa para 3 .000 praças, a $900 na média
c) Gratificação a reengaj ados, a $ 200 .. .. ·...
-
-
-- 91:!.'J :5UO$u00
50:u00$0\i()
d ) Fardamento para 3,000 pr aças ..... .. .. - - SOU:OOu$000
e) Forragem, ferragem , me••icamentos para
os anim aes e forragem para o.s do s oftlciaes
montados ... . ·. ................ . ... • . , . . .. - - 70:000$000
f) Ajuda de custo a offlciaes .. .. ........... . , - - lO:OOOt~OOO
g ) RHtuon•a dos animaes do co rpo de caval-
laria e do s do s ol'ficiaes mun ta -los . . ... ..
h) Compra de arreiam ento, concertos de ar-
- - 5:000$000
mamentos, muuiçào e • quipamento . .. •• .
i) Aquartelame nto, ente rramen•o. expedien ..
- - 25:000;f!OOO
te, luz e 1:000$000 para conse rvação da
•Linha de T ir o• . .... . .. . .. . .. .. .. . .. . .. . - - 90 : 000~000
I
Paço do~Se nado do~Estado de ~Minas Geraes, em Bello Horüonle, ao~ 20 de ago~lo de
tot! .-ChrispimJacques Bias Fortes.-Joaé Pedro Drummond .-Gomes Fre1re de Andrade.
....
I I I .... Capitlles cirurg iões o"'
o.
I I I .... Capi1il es ajudantes 8
I I ....
.
T enent• s secretarias 10
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... I I I ~ Alfe res quarteis-mestres
"' o; I I
Primeiros sargentos amanuenses
- segmld o > sa rge nto< a maouenses ..
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Corn e te iros nt ór es o.
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i\l estres d" musica 3
Contra-m• stres de mu sica "'c
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C abos tambor-e s_ __ __ _
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:;:: i ii= I
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I Seg undo s sarg entos
--~ ~-~ I I Forrieis
..... I ..... I Cabos de esquadra
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An spessadas ...
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Soltlados
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..- I I ..... Ma jor co m mandante
.... I I I ,.... Capitão fiscal t?;J
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..... I I I ~ Tenente ajudante o
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..... I I I - A I fer es q uarte l-mestre
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- - - - - -- I
- -....-- 1.- 1- 1 ..... Alfer es vete rinarJO
"" I I I "" Ca j.litàes o
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1 1 1 "" T enentes ;;;·
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-~--~--~~-- - - -
I I I .,.. Alfer es
--- -~~---;---------~---- "' "'
' I SargAD1Q ajudante
i I Sargento quartel-mestre t?;J
I I Prim Piros sargentos amaouenses ....
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I I t:ieg un!los sargentos amaou enses o.
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I I Cla rim m6r 8
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Gabo fe rrador
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I I I 1 Gabo corrieiro
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Prim eiro- s- -s-a -re:_e_n_t_o_s________ .__ _
---~""ao"-_l,___:ao:::::___:_l
I "" I
____:l_·_
I
~egu n !lo< •argen tos
i ~~--:-~--__:~--__:_________
Forrieis
~ ...
....
1 I
I I
e_re_s____________________~---~--
Prim e1ro sargt:nto
~~
I ..
......
I I
Segunrlos sargentos
-:F:-o.:::r'-n-. e-,-1- ·-----"---------- "' s·
----·- -- - --------- - --'-
1 I Cabos de eaquadra 0
..... ,_. I I Cabo clarim I ~
---~~~--~~~~,--~,--- -A ~n~s~ pe-s~s~a~d~a~s~--------------- ~ ~
~ ~ I 1 _s_o_l_d_a_do_s___________________ l ""
i:l,
.... I I Clarins I
.........'-" Offlciaes
Praças
3H .{~
0 SR. SILVA FORTES, pur parte da .commis- Parecer e ·redacção final sob1:e o projecto n •,
áãOl M1ista pede que as resoluçêP.s n~- 6i e 7, 64, de 1909 ·
d'd Senado, se,1 nm inclqidas na ordem d'o dia
te amanhã, vi sto como r·t•sol,vP u a referidf. ( Se;\IP. le~ isl:a tut'!)
commissào emitlir o ~eu p:ne.c er no plt-nario. · A·COf?missão. ~!e !Vedacção de Leis a cÜj~
-Será atlendiR.O o p etJ ~do fjp noln:;e de,putado . . conh ecrmPnto 101 submcttJdo o projecto .n. '64~:
de f 909, é de parP ce r qu e se adopte.para sua
!AP~ESENTAÇÃO DE PAREÇERE,S DA,S COMltfl'Sô"ES, redacÇào final a mt~S m a •COM que\ 'foi' appro-
- 0 SR. liltTAS TUEOTONIO, pela· corninissão de vado em 3. a. d ISCU,SSà.O:
llfegt>cios· 'Jnter- estadoa es, nprese ntá o se- Saln da s comrnissõe!', 21· de agosto de f9U.
guinte · - Raul de Faria . ...:..Pe dro LaboFn e .'-Augu:Sto
t' ' Spyer.
f!arecer para B. a di.~c.ussão sobre a pro.fecto
n. 8 1 Heqa cç.!! o q que se r·e(en{ o p{lrecer su,pr;a 1
A commi ssão de NPgocios lnt.Pr- estadoa es a O Co n~regso LPgislativo do Estado de Mi
qu e t:01 rresr nte o p r·o.1 ~c to n.. 8t, approvado na s Geraes decreta-: .
em 2 •· di sc u s~ ;io, é d·c parecer qu e s1~ja sub- Art. t. · E' o Presidente do Estado aw:; tori-
m.etlido ·á lerceir.t cliSG IISSão B a pprovado nus z~ do a entra r· em accord0 c0m o g'overno da
ter·mo.s em que. se ac l1 a. União, afim fi e qu e, no In stituto de Man glii-
::\a la da s co mmi ssõrs, ~ ~ de ag-nsto de 191 2 . nh os, filial , neste E~ tado, sPj 1m estudados*
-"'-- !'iforcira · clli Roc ha. - !~ lias Th eotonio. - por conta do Estado, os meios prophylaticos,
['ll'flVe!)iivo:-; e curativos d'a feb re aphtosà e <fe
P'e'l'icles de MentJo nça .
outras ep izootias qu_e prriod.icamente e
Redacção do pro.fecto a que se 1·e(ere o pare11er preferencia, a taca m as r·acas bovinas e sui..:
de
supra na s . " '
O l.o ngresso Legisla ti vo do Estado de Mi- At·t. 2. · Para esse fim poderá es tabele.c,e r
nas Cer·a('S decreta : uma subvençã•• até um co nto de réis mrnsa)r
menLe t· a,dq ui r·ir os anima..-s que forem ·n. '
.. Al't. 1.· Fi ra apDI'ovarlo o co nve nio ce l e br a~ t:essa
~ q em 18. de rlAzemb •o do anno pa~ sa do., en-
l'ios para :rs experienda s.. es ta b e l ece nd~
~1:\l. ~s presid"ntt·s dos Estados de E:;pirito
no contracto as condi ções. que ga rantam" o
$.an to e de Minas Geraes, pa nt solu ção d"s -<uccesso ou o fim a que t~m em vista esta
questões de limites enlre os mesmos Esta lei.Art. 3. · Fi ca estab elecido um premio· de des , ·
dos. .· co ntos de J'éis-dt·stin ado á p~ssoa 'que 'ct e~
. Art. 2. · R evo~ am-se as disposições em coh rit· o tratam ento erticaz e seg uro para com-
coptrario. - A imprrmir.
O F- R. RA UL DE FARTA, pela co mmissão de batel' ou prevenir· a febre ilpptosa, podenrto
Rll{lacçiio, nprese nta as segu intes reda cçõcs co ncorrer ao mes mo o proprio In stituto de
Manguinhos.
fin nes:
Art. ~- · Revog;, m-se as disposições em
Parecer (' 1·ectacção final sobre o projecto n. -12, co.n 1ra rr o.
· de 1908
Pareca e reda cção fin al sohre a Resolução n. 8·3'
(5exta legi, htlura )
(Sex ta legislatura)
A ço mmi ssão de R Pd <~c ção de Leis offercce A co mmi s~ão de Redacção de Leis, a que
para J'edacção fin al do projerto n. 42, de 1908, foi presente a r esolu ção n. 83, -é de parece.r
ã m e~ m a com qu e foi approvado em 3." di s-
cussão. quP. srja adoptada para .sua redacção tin a! a
mesma com que··foi approvada em terceira
. Sala das commissõrs, 21 de agos to de 191 2 . discussão .
- ·-Raul de F:uia. - Pedt·o Lab .. rne .-A uguslo Sa la das commissões. 2 1 de agos to de 1912.
Spyer. - Rau l de Fa1·ia.- Ped ro Laborn e.-Augnsto
Redacção a que F-C refe 1·e o pare ce r supra : Spye r . '
( O r.o n ~ T'CS!'O Legis lativo do Estado de !\li- Redacção a. qne se refere o parecer supm
nas Ce r·aes decreta :
A Ca ma1·a dos Deputados de Minas Ceraei
AI'L. 1. · Fi ca o Presidente do Estado aucto- reso lve :
rizado a mandar eOII!'Oiiqar toda s as nossas
leis sobre processo civil. Arli ('O unico. Fica approva da a por.ta·ria
Ar L. 2. · A co nso liolação será feita pot· titu- expedida pela Mesa da Camara dos DPp uta-
lo5 c arti gos, nos t-tu ar.~ ser:io rPduzidas a pr·o- dos. em 17 de se tembro de 191-1 , qu e alterou
posiçõcs cla ras e succin tas, as di sposições em cii sposições do regulamento da r·espec liva se·.:.
•igor. cretari a, revogadas as disposições em con tra-:-
P:11'agr:1pho uni co. Em notas co rre!'po nd en- rio . - lm p1·imam-se. ·
tc,; aos ar·tigos, cl evc J·-se-á cit ar a le i qu e au- 0 SH. AUGUSTO SPYER, por par•te da mes ma
t ~ o mmi ssão, ap1·es.e nta as seguintes redacções
clo riz <~ a .di spns ição, c dec larai' a jurisp ru -
dl)ncia qu e rstiver e!lLbelecida co ntra ou fin aes:
aiÇ m do texto. Pal't'Cer e 1·edacção (inn l ela 1'esolução cons.J.
- Ar·t. :~ : · Fi r a cgu alm en1 e auc.to rizado o tante do parecer n. 84-
'President e do Estad o n ab rir o c1·ed ito neccs- (Sex ta legisl atura )
si1 r·io pa rll 'dar exec ução á r resen tc lei.
. Arl. 4. · Revogam-se :1 !' disposições em con - A commissão de Redacção de Leis é de pa•
trario. · r·ecer qu e se adopte a mesma redacçào com
312
~ue foi approvada, para a resolu ção oflerecida mm; qur. isto não pode invalidar a secção por
110 parecer· n. 84 da cornmis~ão Mixla. n_ào influir no resultado da votação (decreto,
Sala •las C•' mmissões, 2t dP. agosto de 1912 . citado, art. !72, n. VIl).
,....Rattl de Far1a. -Pedro Laborne.-Augusto ~obre a ã • secção :
Spyer . c.. n~id ... rando que na acta, datada de t.· de
Redacção a que se refere o pm·ecer supra abril, se declara q1.1e «pelo adeanta•1o da hora
!'u-peudo•u hontem a sua conelusào, transcri-
Rec tJr·so elei to r·•.l- llapecr..-ica. pçào e f'XIracção das respr.ctivas copias, tra-
R•~c .. r·.-tmte, A~taruiro Pereir.t. halho E:s,e que começou hoje, ao meio dia»,
R,·corrida, a Caro u·a Municipal. (fk 10 v.) e que est interrllpção :•tte,.tana na
Alt .. miro P··rei1·a. can lidato ao cargo deve - [.Jr·opria acta constitue nullidade manifesta
reador e-JIPcial pelo dis~ricto da ctd <~ de de deliJJida no art. 1:2 n. Vlll, combinado com
ltapecel'i ca, ~nlo'rJ.!õ e r·· cur-o da dectsão ria o art 75, do r egulamento eleitoral.
Cam .. r_a MulllC!P l, que re~:o n!H~ce u vercadur Sobre a 6.• sec,.ão:
p ~ lu dtto •I!Slolclo o ctdauao l' ranc1sco Anlo- Consider ndo que a aela desta secção (fls.
DlO M.tlachrots.
Allega que o ro:· ~ ultado no pleito, segunrlo :1
35' f 1 t . . · t
.' "
r· ·1 d· l .
ranstrq:.o a_ n<;> c 13 s~gum_ e ao .a e~~-
apuraç·io leita peh juoola dá . o seu compeli- ~ao (tis _37), cuns •tlumrlo vwlaça_o de pJecmto-
dor 39-:• c ...t c. 1·1,. r.,:co . . ·, . 4" , .., lffi[.Jt~ l'. . ltvo rio regulamento t'lmtor·al, accres-
rr r: IIL~ 38 \Ol<;>s, m. s qu e cendo ainda qu e .. t1·ans 'l'ipcção se dPU por
sendo nulla de pl • no tllr'PllO" elo- Içao da !\.• .. " . ·' ,. ' c .. .
seco;ão, li cará ~up• · rior •~ rn votos ao sr.u rlilo o~ ti,. _pe:s:;o,, q~Je n<~o •1 prPviamenle _dr-slgna-
1
- eowpelioJor·, a111da qu r- ~e manl•·nha a nullida- ~.' r. ~~~d..Ppe~Hit: nl~J~P?te ~d e n~m~a9a~ da me·
de d· 1 a e da' •. 1., .,.õ 1·s decrdada peh mcs- ,a,,a ~~ m c.• bia laZPJ a .-.uhstllLIIÇao,
• ". •• • "'· ."' ~ \ • •• ' ' ' . <.ons1derado que, annullados as L•, 5.• e
~·l t .am<~rct, nulhd.tole qu e, aliáS, na sua O[Jl- 6.• st·ct,:õ ~ 0 rr.,.ultado do pleito é
mau, na.. deve prev IPcer. F .. , . ' A · M· 1 h< o (9
Ouvida a C:om_..r. MtllliCiJ.! .l. ror SP U presi- f91 ~:'~~~~~ 0 nloniO a ac laS- 2 3 3 4-
deulc, 1or:nu 'ft,.,.,.c,.o as ~ 5 razo es~~~ fb. ~· J , All;om,,o Pereira-196 (384-f88=196) eqne
nas qna •·s se poocur·a d· lo ·nder a 5.• secçao .•, - h 1 11 1· - t
alac;il' ás 1.• ,. 4.•, accre~cent ; o nrlo - sc que si é nao a ogar alln_u <~r o P e!1o por_nao r.r ap-
.. -
·t· ··d· • . ... - b -
· d pl cat,:ao o art. 1,5 do dec. n. 3..i31, porque
n u11 a '' ~~ Co ! :' 5·, ~· cça_o, 1saw em 0 . e e o nunr ero de eleitores ~ue com[.Jarecrram á&
ser a _6 . • e a .c••IISCt[ Uencoa ·cria null~da_dr. secções annullad· s 1!79 é inferior ao dos que
3
do pleitO, em fa•: c d11 a • t. 175, do dec. n. 3.331. . . . a \ .. _ - d d' ·-
~x '.m.inadas, -~id .~~o~amente as al~':ga~·õP;s e ~f:(J 1 • ~~eJ am néls demais secçoes o 1slrl
docum_._n Lns , ~fi, _rec',d?~! a c~ m.rn! s. ao Mlxla
9 9
E' a commi ssão Mixt1 de par eCf~r que se ne-
pa:-,.sa a est11 lar oJ"_s ~ç_o?s arg utd .ts, quer por gue provrmPnlo ao presente recurso, adopta-
uma ~uer por oulr.t ~c~ r te. da a seguinte rrsoluçào:
Sobre a L• sec,.ao: O Con~ro•sso Legislativo do E~tado de Minas-
Considerando que não procede a arguição resolve negar provime11to ao recurso inter-
relati\'a á doft'ero ·ooça en tre o numrro d ... t•ldto- pa~to pelo cid<1dào Allamiro Pereira, da de-
res e os suft'r;.gros e cedulas, arguição fundada ci-ão ·i:t Camara 1\tuuicipal dr- llapr.cerica,
tiio sómente nos dd'eitos de redacção de acta qu .., reconhec ... u vereador esF~ec ial peio di&·
(fls. as) ; tricto da cidade o cidadão Francisco Antonio
Considerando qu e os voto1s inquina ·io s de Malachins .
ir regul;o i'men le r·o ·c··bitlos não o s~n todos, e Sala das commis~õrs , H de agosto de f9fl.
os t[U•· como taes se pod_er_n con-Jderar nao -Levin.to LOJ.!es.-Raul Soares, relator. -Val-
alteran! o rPs ultndo da el· 1çao;_ mas . dumiro Magalhães. - Senna Figueiredo.
Cnn~1derando que a acla fu1 li':onscnpta no
dia sq~uinle no da 1•leiçãn Os. 38), o que cnn- Parecet e tedar.ção final da resolução constan-
stiltl C uullio~ade (dec. 11. 3.8 H, art. 172, n. Vlll, te do parecer n. 85
cotnbi••ado com o art.. 7u. § 1.·), sr·ndo oinda (S ·t 1 · .1 1 . )
duvi il o~a ;1 com pl'lí-llCia do Pscr ivão ~l ue a ~e x a egb a UI a
tr : · n ~Ct'te\'e u , visto 11ào se r o mesmo qtw foi A comm issão de Redwção de leis offerece
prr.viamPnte dcsigna o~ o pelo j11iz (der. rl•· lb. p:-~ra I'e•laco;ào final da reso lu ção constante do
33); em boro el lo~ tenha do·chorado, <•O tr·ll nscr·e- parec er n. 85, d~ c.. mmissão M1sta a mesma
vel-:1, que o razi;t sub sto tuind o o ••Uli'O por dP- r·o:d;: co;ào com que foi approvada.
signat·ão do juiz, no-·ui JU lll« fé pótlc me ecPr Sala das comm is-õ··s, 21 de ago:-;to de f9t!.
_tal dPclaraçito. sc ur '' ne•·es,:a i'ia r· · f, · n~ ncia a -R. ul de Fai'L.-Pedro Laborn P.. - Augusto
autos nu [.Japeis ex i ~tenlo's em se u ca r'lotio, S[.JyPr .
accro·sc·eudo que a suh,:tito. icào ~e d via OJ.!erar
.po1· nomPaçiio da mesa (decre to citado, art. Redacção a que se refere o parecer supra
70, § lt.'). Recurso eleitoral - ltapecerica
Sobrt1 a 4. a secção:
Consid• ·rando 4'"' o fa cto de lerem votado Recorro·nte-f<'rt•d erico Correia.
nPst:o scq·ào al;,41111s rlf·ilorcs de OHira no Ret:or-rirl a-A Camnra Municipal.
JTie,mo di~trido n:to l ·m a lcan ce, desol e ttue Fr·e !co ico Correia, el· ilor do municipio de
nPm Sf! i.llt>g01U e muil11 trll' l10S ~r, ]H'O VO II que ll :o p· ce Ít'a (ti s. 28) recorre lia decisão da Ca-
os m· ·~ m " s Li 1·c·ssem dad•1 se tts votos em o utra~ mnr·;o Municip<ll, q11e rPconheceu vereador pe-
sect;õt·s, o qu o~ vici ;o rt •• o pleito; lo di -l.rlclO de C•madw dr . Amer·ico Segismu-
Considerando que é c• rtn ter vol:odo um ci- do 1-:;oi·ho-;o, canrlitlato diplomado.
dadão que já não era eleitor p11r hav•··r ~ido Alle ca o rccori't•n te que, lendo sirlo annul-
exc luid o do alistamento em grau de recurso, lada pela Camar-a a s.• secção, naquelle dis-
I
313
da Silva Celes tino, eleil o venmd:cw CS'J}eci::ll r [[. E' anmullado o act.o· d:a mesma: Cama-rai
p~ J o dislJ'iC\9 de S. Bom Jr.s us da Ped1·a do l.n- qa·e reco nh ece u ve reatlo r. e~pec i a.L por aqitH'Ile-
~-~ y~ , municitJiO.. de.ILlpecef.ica. co nlr<~ a dt>- ,. di:<triclo (') d dadáo Joaqoooru Jut'ce ltno d!ll Qli+.
ç~;-- áo da Camara ~~ un,ic•pal, julga nd o-o·in eleg i- veira, e declarada sr~ m ' effeitn a; e l eil~;io p .r~t
n1 POI' estar em debil0 co m o th esou r·o· muni- I aquell e c:wgo realizada no mesm o di~trwto : .
Cl_pal e n :co nh ecenóo t·m se u Ioga r 0r imm ~ - pa ra o fim de proce der-se á nova eleição.
1
quaes oen tre os tres os dois ma"is velhos .é dar- . pedindo infor·mações ao governo sobre uma
lq~s pos.-e: · representação de Olympio Soares Penqa e o~,
; . Sala d:~s commisl'ões, .10 de agosto de i 912. tr·os.
rr Levinrto Lopes. -Raul ~oa r·es, rela!or·.-Ser~ 2.a PARTE DA ORI)El\1 DO DIA
,Jta Figueiredo.-Valdomu·o l\fagalhaes.lmpr·r-
2. " DIS CUSSÃO DO PROJECTO N. ;{4 , DE i9H
mam -se.
l'p~~SENTAÇÀO D~. f'tlOJECTOS,_ REQUERI~!ENTOS, E' annuncialaa c0ntinurç'i.n da ·2.• discus.:.
: IND)CAÇÕES, INTERPELLAÇOES E MOÇOES
são do pr·ojecto n. 34, de 1911, declaranrlo t~
rern rliretto á porce ntag:·m de tn . i• os func-
' 0 SR. VALDOMIRO MAGALH.\Esjustifi ca C man- cion~rios encarrega •los da d1vida activa . :
d.a á Mesa a · seguinte O s r. ,João Lil!lboa: -Sr. P'rl'$idenle,
. . indiC(lçâo n. 14 pela commissão de Orça •nent" so licitei hon-
tem o adiamento da di~cussão rlo projecto
( . «Indico qu e a Cam:u·a dos Deputados , por n. 3ft, dn 19H , par·:r il se-<s:Io de hoj e, e o fiz
\rrt'P.r·m .. dio d~ M~~a, r·epresente ao rxmn. sr·. po · que tPndo dia feito novo e ~ tudo drpois de
~lini&tro da Vra çao sohre a rJI'geute nece s!'r- ap1•,_.se nt •do O· seu parecer, chrgon :i cone lu r
dild•···de providenciar para l{UC ~ Companhu1 -ão de que devia apr·e;enta r :to mesmo algu-
'M.ogyana prolongue o~ seus ~rtlhos da_ ··~ mas emendas. :
ta<;.ãu de Canoa~ ao ponto mar,.; convenu·nte A.:ont··ce, IJOrém, que, além dos multiplos
enlr!:' Guar·;inezia c Monte Santo, passando : dfa~r· r·cs da commiss:1o dP. Or·ç-amentn. a ses'-
por j\l'Ct· burgo. ~<10 de ,JOntem se prolong-ou até b•·ra adian'-
' Sa la das sPssões, 2tdeagosto de 1912. Val- t da, impedindo qr1t~ f' ll a redi.â,se as suas
;ctorrii o Magalhães.- A' commissão de Obras er uendn s c , IJO!' i s ~o. cn, em se11 nome apre -
Publicas . :;ento o seguinte requ crirn ento (lê) :
. . O . s~. Rn.~l de Fari..: -·Sr. Prel<id e•nte.
Requer itrU'- rt Lo
"uando transitou em 2. a discu ssão o pr•ojcdc
do Or·çamento, tive a honra de apres e n~ar un!a Pr la co111mi s ~ão de Orçamrnlo r·Pqueiro que
~mr~n la interpre,tanrlo ç ar·t. .12, da ler addr- a dis•:ussão do fll'"jPclo n. 34, de f 911 , seja
}:cional n. 5, de 1903. . adiada para a sess ã'J de amanhã.
' A conselho, po rém, do relator da commrs- Sala da s sc fisões, 2 1 de agosto de 1912.- João
~ão de Orçam ef!tÇ,_ e tão sómente e ~ lwmr.- Li sbõa.
~1agem á sua optmao~ qnc JUI~ava n_ao dever · Posto em di~cu ssão o rcqu er·im cnlo, é ó
:s·a r induida: tal mr·drrl a em uma le1 annua. mesmo approvado pela Camara.
pü "r;•qu eiro à retirada da emenda, p~ot .. slan-
'do ·apresentar-a novamente, embora na o a eon -
.3id.e rasse descabida no projecto de Orça-
Retolução n. 8, do Senado .,
Lida e posta em dhcnssão é sem debat~
\in énto. · · . . !ppr·ovada a re;::olução n. 8. do Senado, sobre
. Redigi, pois; essa emenda em pro;~ ecto ,Que : < o recurw inLQrposto p0r· Miguf'\ dos Santos e
<mando á Mesa, .certo de que a Casa dara ao :.~ utr · os. contra o reconh rcimcnto dr:! poderes
mesmo o seu assentimento. do cidad:lo Pedro Coelho Pinlo. ver·eador elei-
<' (Muito bern l) to pelo di,;lrr clo de No,s>~ Senhor·a do Portõ
Projecto n. 85 dP. Guanhães, do municipio de Con ceição do
.\ (Sexta legislatura ) S•·rro.- Publique-se como resolução do Con-
gre!lso.
·.o Congresso Legislativo do Estado de Mi-
iüls Geraes d_ecreta : Resolução n. 9, do Senado ..
, ' Art. 1.' São declar.: dos d~ inter·c~se geral. 1 Lida e posta ern discussão é S •~ m debate ap-
.para o~ fins dO art. t2, da le1 Ad. n. 5, d~ 13 · provada a resolu ção n. 9, do SPnado, sobre
·de a~osto de 1903, os estabr•_lecrm cnlos Sld ~ o re curso intet·po,;lo por Fran cisco de Olivei-
tl'llrgicos, as liupas . tel•·phonJcas c tclegrapln- r:• S ~;~ ntos e outros, contra o (!elo de reconhe-
cas, as e~tradas de fe_r·~o, as empr,r-zas dr~ ciment•,• de pqd.er·r s p11 cone~o. Fir:mia·no ç·on-
transportes inter-,mun_rcrpaes,,- que gosarem : çalv• ·s da .t:oslil, verParlo r elei.lo pelo districto
de favor es ou conc~ ~soes d~ Es l:,td~. de San,to A.nlonio do Rio Ab:ü,o, do municipjo
: Art. · 2. · H.evogam~ s e as dt•posrçoes em con - , de .Conceição. do Serro .·- Publique-se come
trar·io. , rr~ sv lu çãt;> do Cong1esso.
, Sa la das sessões, 19 de ago sto de 1912. - Reso lução n . 10, ·do Senado ,
.Raul de Faria. . . . .
. . :E' apoiado .e ·Vai a unpnmu·. Sem debate é approvada a re;;olu ção n. tO:
do Senad o. sob re 0 n~ c urso interposto por
Pm·r-cer n. 95 Joa'qnim L<e n·eira de 'liranda. eontra o..aclt
~ ' E' lido ,' p~sto em discussão c $e m . d~bate "a Camara Municipal de Concriç[tO rio ~erro,
~approvado o p:~recer n. 95, da commr,ssao o e , que r,..conheceu wreador eleito pelo disLdclo
10rçament0, - r equer~ndo Q·UC S~ la SUcbtn.etllrJo í d.: Fechados, o rirladão .João Mig11el Arabé. -
rao.estudo .da commrs!') ãG de Legrslaçao o .pro- : Públiqu c-se r:orno re5olu çã o do Congresso; ~
jecto n. i~. sobre .a ."Ca1xa Benr.ficr.nle dos : Resolução n . 1 f , do Senado
cfu·nccionariJS J?ul)lrcos . " · '
' ' E', sem dPbate approvada a resolução .n. tt,
. ' I
.-f".
· · ; iJarecer n. 96
' do Senado, sobre o recurso intcr·posto por. ~n,.
r Sem d ~h;~~ " ' a ppr.ovado o par·ecer !L ~6, ' tonio ~'erreira Brandão e outros, do aclo ·da
"<ht eommfsSão de mwas l)uhllcas .e .Ylaçao, Camnr·a l\fnnieipal de Con cei ção do Serro, de
31'7
l'fCOnlil eoünento de poderes rlo vereador do No •numero dos 7 pertenc'enles -ao parlido que'
dis,rioto de::;. Francisco de ~ssis de Paraúna, obedece ·á che fi'a do de.ptitadb con go Firniia-
1oãl Martins Netto.-Publique-se como r eso- no , se verifica qu e ilm detl es, o disti.ncto ci-
lução da Congresso. dadão João Martins Netto, .teve ·a eleição em-
patada com o seu anta"onista Theodom·iro
Resoluçã o n. 12, do Senado 13r·andão . POI'tanto, o qu e houve dP. rcn lidade
Sem debate é approvada a resolu ção n. f2, no pl eito de 31 de mar·ço de Conceição do Ser-
do Senado, ·sobre o •·ecUI'SO interposto pelo ro, é o seguinte :-seis vereadores pa1·a cada
cidadão Bernardino do Nascimento Mou1·a e uma parcialidad e politica c um empat:tdo em
outros, do acto da C.amara Municipal de Con- votação, pois est e é o res ultado ex,a i!lo das
ceiç<'io do Serro, que deixou de reco nhece r o eleições naqu ell e mun'icipio. Si me .fosse pei'-
primeiro recol'l'ent c vereado r eleito pelo dis- mittido, eu diria se is e meio verea€1 Mes pa.ra
tricto da cidad e. - Publique-se como reso lução cada Camara.
do Congresso. 0 SR FIIHIIANO COSTA :-Mas, a lei não per-
mitle isso.
Resoluçao n. 13, do Senado O sn. PEDRO Lurz :- V. exc. não póde ne-
Sem debate é approvada a r esolu ção n. l::l, comm ga r o empate até em num ero de vereado1·es. A
do Senado, sobre o rec 11 rso interposto por.João stan ciilissão verifi co n, de facto , e~ t a cir·cum-
que acabo de ;~p o ntar, qual a de não ter
Polyca1·po l\1 ore i1·a e outro,;. da ded stlo da o eleitorndo se p1·onunciado, dando maioria
Camara Muni cip ill de Conec i ç~, o do Se n·o, qu e
deixou de recon hece r o di to cidadão .l o<lo Po- ab soluta de votos a nenhum dos partidos que
lyca l·po Moreira , YCJ'Cad or cl.·ito pelo di stri cto pleitearam R' o qu e
as eleições de 31 de março.
se verit1ca dos autos e que foi cons-
de Br ejaúb:-~s. -- Pub l iqu c - sc co mo •·csoluç<'io t:-t todo pela commissão Mix.ta . As urnas deram
do Co ng1·esso . seis ve1·eadorcs ao partido do commendad or
() SH . [iiR MIANO COSTA, pede que St~ consigne
rra acta ni10 Lei' tomad o pa1·te na discussão c I:l cr-n ardino do Na se im ento, se is ao do sr. l.fir-
votação da J'esolu ção n. 9, do Senado, por st: r· miano Costa, c nodi stricto de Paraúnao clei-
pari e intcrr,;s:1d:1. - So rú altendido o nob1·e tor:'ldo dalli dividiu a votnção, dando 18 vo tos
deputacto. ao ca nctidillo do eomm end ador Bernardin o c
18 ao c •~ nd i da to do s1·. co nt'go Firmiano Cos ta.
Heso ln çüo n. 14, do Senado Rep ito, ~ ~· . PI·es i t~ C1 1t e: o qu e venh o de di- ·
ze1· é o r es ultado fi el e exnc to do pi·orlllncia-
Di spen sada a lcitur·a, a requ el'im en to do mcnto das nrnas. A minha affii'mação é in-
sr. Finniano Costil, entra em di sc u s~<io are- sop llismaYcl e in r:o ntestave l, de vez que é a
solu ção n. H , do Se nado, so bre o r·ec urso in- mesma base ada em dados de arithm etica.
ICJ'posto pelo promotor de jus! iça da co mar ca Dea nte dclla, H. Presid ente, pcl'gunlo :-
de Con ce i-:;"io do Sel'fo, dos actos de im;l:l lla- Onde es tá a maior·ia dv drp ulado con cgo l.fir-
ção de duas Ca maras no muni cípio do mes mo mian o, onde es tá a sua decantada victoria ?
nome . Appella, SI'. fll'esid ente, a c ~tm a r a presidida
O sr. Pcd•·o LuiJ'. :-·Sr. Presid ente, so u p ~ l o deputado co nego Firmiano, afim de affi r-
do numero daqu cll es qu e pensam qu e o cri- mar· a sua maiOI'ia, para a cii'c um stancia ca-
teria adoptado pa1·a o julgamento de r·ccursos s u ~ l e accid ental de eda dc, q ~ral a all egada de
e l eitor~ es, deva se r o Jur·idico, isto é, o da ser. no caso de empate da eleição de Paraüna,
verd ade ovid enciada na prova dos fa ctos de- mai s velho o sr. João Martin s Nello, reco-
correntes das urnas . nhecid o verea dor pela Ca ma ra do deputado
este pa rticu lar estou de accOI'd o com os e<mego Firm iano .
prin cípi os asse ntad os pela digna commissão vinte O SR. FIHMIANO CosTA :- EII e é mais velho
qQe honlcm, pe la voz de um de se us mai s il- e tantos annos .
Ju str·es membros, o op ero so dep utado Raul O SR . PEono Lurz :- Vejamos si está pro-
Soares. dec larou que er"a preciso muito escru . vado pelos doc umentos co nstantes dos autos
pul o e inteir a ise nç.,io de animo par:1 que cada qu e o distincto major João Martins Netto é
um de nós pud esse dar, co m con sc ienci a, o mais velho do qu e o SI'. Th eodomiro Brandão.
seu vo·o de a~.: c o rd o eo m a vCJ·dade . Sr. Presid ente, João Martin s Nello preten-
de prova1· a sua edade com uma justifi cação
Em :1 nono des ta, cuj a a p1ti'ação deve se r no feita pe r·a nte o juiz municipa l, co m a prese n-
c.:aso ver·tcntc rs miu <:ada , alim de, co m ri go r, ça do p1·omoto1' de justi ça, mns se m intim ação
se verifi ca r qu al das Ca mara s de Conceição d·1 se u co ntendor, co ntra cuj os direitos esse
do Se n o r~s tá fun cr·ionando pelo mandato da dor: umento tinha de produzir etl"eito.
maiori:-~ do d eitOJ'ado do muni cípio- é qu e \'C- Essa justifi eação não tr m v:1lor· jt; r·idico,
nilotra7.Cr á co n ~ id e racão da Casa um a emen- po rquanto, co nsultado a respei to da mesma
da ú rt'so lu ç.ão n. 14, do Senado. um emin ente ju r·isco nsulto des ta Capital, o
Como se vc, sr . Pres id ente, pelo parece r da cxmo. sc n ::~dor Mell o fêran co, ell e ass im res-
commiss:io, as elei<-õcs l'ea lizadas em Concc i- pon deu á co nsulta :- (Lê a co nsul ta e ares-
ç:lo elo Sei'I'O mo~tram qu e :1s duas Ca maras posta do eminente jurish, s0lwe o valor jur i-
alli i1r stall ad s ti VPI'am o mesmo num ero cte dico da justifi cação).
vo to ~ . isto é, fiz CI'<lm numero leg-a l eg ual de Co mo se vei' il-ica dos autos, a ju stifi cação
ver e !do r·rs, t'OillO pas~ o a demonstr:-tr. foi feita de modo ami;.(avr l, sem audiencia de
A co mmissrio vc ,·ifi co u qn c a Cama1·a pres i- uma das p:1 rtes inteJ'cssadas . qu e é Th eo do-
did a pelo dep11tarlo r·oncgo Firm iano Costa , mii'O 13rand<'io, qu e não foi intimado, como é
compõ P.- SC de ::;el.e (i ) ve r· .~ aJ o r e ~. c a 411 e lh e de iei, pa1·a as,; istir a ju stifi caçüo, de modo
é opposta , a cto <.:ommendad or Br r·na1•Jino do qu e, não tendo tal documento os requisitos
NaM: ~m c nto. de ~r i s (G). legars não póde lei' o me mo valor juridico,
A. c.-40 eomo aftirm a o p<HeCCI' a flU e j;\ me r efr ri. O
31.8
<>utro documento com que se Justifica a edad e Não tenho dados para aflit·mar 0u negar
de João Martins Netto, é uma certidão de ba- qual dos dois seja o mais velho; es te motivo,
plismo, feita em abril de 19f2, pelo vigario do porém, não me impede de levantar a questão
Morro do Pilar. de não es tar provado qu e o sr. João Martins !
Embora seja muito dislincto o re~peitwel Netto seja ma1s velho qu e Th eodom.iro Br~,n
~>acer·dote e a s•1a palavra me mereça fé, não dão, por isto que os seus docum entos a tal
póde, entretanto, merecer confiança o docu- resp eito são falhos dos requisitos legaes.
mento firmado por s. revma., porquanto, H.epito , sr. Pr esidente: r eputo da maior
como do mesmo documento se verifica, diz importan cia a de cisão do caso do empa te de
elle que unicam ente por ouvir dizer abriu o que se trata, porque della depende o reco-
assentamento em livro de registro parochial. nhecimento da maioria de uma das Camaras
O SR. l'IRMIANO CosTA : Em vista da justi- installadas no municipio de Conceição do
fica ção, ell e possou o assentameato para o li- Serro. -·
vro de baptismo. Como, sr. Presidente, nenhuma dellas se
0 SR. PEDRO LUIZ :--Ma s, sómente por im- constituiu por maioria absolu ta de vereado-
forma ções, como está escripto por ell e pro- res, de vez que o eleitorado do município não
prio. deu, pelo resultado das umas, maioria de re-
U terceiro docum ento com que se quer pro- presentontes di strictn es a nenhuma das mes-
var· qu e o distincto majol' João Martins Netto mas Camaras, Sa lvo a circumstancin casual
é mais velh o, é um a certidão de alistamento de qu e fale a favor do caso do emp;:~te de Pa-
do livro de elf'itores. raúna o facto de se r um dos candidatos o
Como sabe a Casa, esse docum ento não me- mais velh o, penso qu e o Congresso não póde
rece fé, po rqu anto, quando o candrd ato João reconh ecer um dos dois votado s de preferen-
Martins Netto se alistou eleitor, devia ter pro- cia a outro.
vado a sua edade por meio de documentos le- Em tal emet·gencia , venho apt'esentar á
gaes . consirl er ção da Casa um a emenda ,que se jus-
Ora, sr. Pres id ente, porque ell r. não man- tifica pela ex posição qu e fiz do caso de qu e se .
dou extrahir, em vez da COIJÍa do seu reque- trata. (L ê) . O intu tto da emenda é qu e se veri-
rimento de ali stamento, urr:a copia da certtdão tique, !Jor nova eletção, qual seja o ca ndidato
de edade com qu e elle dev ia ter-se alistado ? esculhido pelo Jistrido de P<t raúna, cuj o pro·
0 SR. JOSE' ALVES: - Mas , Y. r~xc. sa be qu e nunciam ento dará maioria a uma da s Cama-
para ser eleitor é !Jreciso q11 e se pr-ove a maio- ras .
ridad e apt"na s, e não a edade precisa. (Muito bem! Muito bem! )
O sn. PEDRO Lmz: - De outro lado, accresce, Para precedere m a emenda, sr. Presidente,
sr . Prcsid • nk, qu e, para provar-se a edade olfe r e~ o ainda as seguintes considerações:
de Tll eodomiro 13randão, ajuntou-se ao rec ur-
so uma certidão da certidão de baptismo . qu e Junta apuradora
estava junta ao se u requ erimento de alista-
meu o eleitoral. A junta apuradora se compõe dos 3 juizes
Porqu e não se apresenlaram docum entos de paz da sé de do município, dos 3 immedia
da mesma es pecie para sr. provar a ecla de do tos em vutaçao e dos pres id entes das mesas
seu contendor? Póde-se obj ec tar: porque es te eleitura es dos di stsictos '. lei n. 204, de 1896,
•ão encontrou o se u assentamento de edad e. art. 2. ·; art. f 22 do regulamento ap!Jrovado
Neste cnso, devia se "prese ntar uma ju stifi- pelo dec . n. 3 . 331, de 2 de outubrod e 19H ).
cação feita de con fprmidad e com a lei. Estes são os membros natos da junta.
OsR. FmMrANO CosTA: - V . exc. se esquece Nos §§ i.· e 2 ·do citado art. 122 do reg ula-
de que, quando ell e requ e1 r. u a certid ão de mento eleitora[ Se es tab elecem OS SÚpplentes
alistamento , r eq uereu lamb em a de todos os dos mesmos.
docum enl os com que ~e alistou . Os suppl~nt es deve m tomar parte nos tra-
O sn. PEono LoJZ:-M:•.s, esses não constam balltos da junta, desde que faltem m e mbro~
dos au tos. Dé1tos?
0 SR. FIRMIANO COSTA: - Constam, sim. .Mais cl aro:- mesmo co mparece ndo mem-
O SR. ELIAS Tn Eot uNIO - (Para o sr. Pedro bros natos em num ero sufli cie nlepa ra o fun c-
Luiz ):- Com quantos ann os esse cidadão se ciunam entu da JUnta, os sup ptentes deve m
alis tou em 19ü:.i? occupa t· o loga r dos faltosos nntos?
O sn. PEDRO Lorz: - Isso deve co nstar dos Nao, pe nso en, e me fundo nas segll intes.
autos. razões:
O SR. Fm~u~N o CosTA:- João Martin s Netto 1." A unica razão porque a lei de termina
deve esta r co m 5~ annos, ao passo 4u e o seu qua es devam se1· os sup plen tes, é para qu e a
contendor· deve e,; tat· co m 38. junta po~sa fun• :cionar no dia fi xado , o que
O SR. PEDRo LuiZ: - Isso r. o qu e v. exc. di z. muitas vezes não se pod eria dar si não hou-
Qu al o docu mento que prova se r o distincto vess ; supp lenles.
cidadão João Mat' LÍ JJS Netto o m a i ~ velh o.
O sn. FmMIANO CosTA:-Provarei á Casa . 2.• U § 4. · do citar! o nr t. 122, resa: -«A's
O SR. PEDRO Lmz: - DeseJava q ur. v. e:.::c. 12 hOI'as desse dia (20. depo is da eletção),
0
me di,; ses~e desde já, porqu e dos autos só prese nks na sa la di! Cama ra l\'lunicipal ou
const::tm os docum entos a que me r eferi. Consel ho , os m e m bro~ da junta ou «se us sub-
A. duv ida, sr. Pre,;id ente, que tenho so- stttutos ». Si o !Je n,;amento do legisladot• fosse
bre os do cum elltos co m que se pre tende pro- qtH~ os suppl entes tou1 asse m p<~rte no s tra-
v<ir que o di , tin cto cidadão João Mar-tins Mel· balhos desde que houvesse faltosos, diria: e os
to é mai s velho do que o se u an t<: go ni sta, se StJIJ slitutos Jos falto sos.
origina da l'édla dA au th en ticidade dos docu- A disj uncti va -- ou- ind ica rr altern ativa e·
}litentos apresentado s. dnsco!Jre o penoam ento do legislado r.
319
' '· Os imm ediatos em geral re pr ~se nta m a cp- porque a funcção da junta apuradora se res
posição de um districto , · e os suppl entes de trin ge a apurar eleições .
uma mesa representam em ge ral a m::lioria Para se reconh ece r que a func ção da junta
que os esco lh e. O legislador quiz ga ra ntir os não é tão restric.;ta, basta ler os § § ·J . ·, 2. · e
direitos <1a minori a na s importantes fun cções 3: do art. 123 do r eg. n . 3.33!, que di s põ ~ m
de apurar eleições, e só qu er qu e repi'Pse ntan- o segu inte. (lê )
tes da min ori a venh am exe rce i' In es funcções, De todas essas considerações se dedui (a-
quando a maioria não existe ou não qu er cilm ente qu e :
comparecer. Por isto re:;trin ge a co- pa rticipa- 1: A mtervenção dos tres (3) mesarios
ção dos su pple ntes ao caso de não se r· po s- mencio9ados foi tll ega l.
sível, por falta de num ero , fun cciona!' a junla 2 . · lã o concorrer para impor á minoria um
no di a d e ~ e rmin a d o . presid ente particlario decidido, um a vez qu e
Já se vê q ue, havendo compai·ecido para a infalli1·etm ente se ria da pa rcialid ade opposta .
ju nta ap ur;tdo ra da Conce ição do Ser-ro, 19 3.· E es tes dois fac tos iJ•ião seguram ente
memb ros na tos, ill ega l er.t o fun ccionamento pe rturbar os traba lh os da junta.
de membi'Os d::ts mesas eleitoraes do distr·icto Consid erando qne não deviam con co rrer
da séde. pa ra a orga nizaçã0 ill ega l da junta ;
~ Accresce que, seg un do o ai·t. 1! rb lei n. 1:o nside rand o que isto torn av a se us actos
5lt 7 ele 27 de se temb ro de J 910, deveri a exe r- ill t>gaes ;
ce i' as func.ções elcitoraes o d r. Adeodn to Pa- Co nsid ei·ando que assim se sacrificava m os
citi co de Olt vei ra, .t. · j ui z de rnz. qu e rentm- interesses do município ;
ciál'a o ma nda to, por não Lei' sido pr·ee nd1irl ::t Nove dos membros na tos ~e · se parara·m e,
sua vaga. Tamb em o 1.· imm edi ato Alvaro no mesmo pa ço municipal , pr·ocederam á
Honori o de Ab ren e Lim a não com mun ico u ap uração elas r leições.
imp edim ento pa rêl se u compa recim e nto, não se Os motiYos qu e os levar·am a esse proce-
tendo provado sua a usenc ia do districto . dim ento , ni ng uem negará que sejam ju stos
o facto incon teslavel é qu e os lres mesa- ou pelo menos respeitaveis . Po rtant,>, não po-
rios Be nw rdin o Alves de Oli veira, .Joaq ui m dem se r tnxados de ,,grosseii'o e e nge ndi'ado
da Co stn Pi nto c Honori o Pi res de Oli veira plano" para «O fim que ti nham em mr. nte'' ·
não deviam to mar parte na jnnta desde que All egou-se que, co mo a de Co nceiÇão do
ella pod ia runcc iomu· com num er·o trcs vezes Srrro, se organ izou a j unta des ta Capital.
supe ri or :10 marcado na lei (ar t. 122 § 4. · do Uma ill ega lirla de, ainda fi lie se faça na Cap ital,
regul. n . 3.::J H ). não j usti fi ca ou tra.
Si a subs tituição dos membro s na tos fnlto- Em co nsequencia de tudo quanto fi ca di to, si
sos era uma dete i·minação legal. po rqu e não il!Pga l foi a j unta dos nove membros natos,
se su bslttur u o pr«:'sidente da m cs ~ d~ 1. • não menos ill ega l foi a dos t1·eze, por ca usa
secçii o do districto de S. Domin gos do H. io do dos tres intru sos; si null os são os actos de
Peixe'? uma, não menos null os são os da outrn.
Porq ue este era talvez da oppos iç:i.o! .. . O tr·abalhoso exa me das extensas ra zões e
A co nclusão irreto rqui ve l do qu e fi ca expos- dos num erosos doc um entos. qu e acompa nh a-
to, é que a inte rvenção dos ti·es mesa ri os , I'a m o rec urso da du alidade de Cama ras em
Bern;H d ino A!l·es de Ol ive ira, Joaq uim Costa Conce i\·ão do Sen o, im pediu a illu stre e res-
Pi nto e Honorio Pi r·es de Oli veira nos traba - peit avel Commissão Mi xta el e chega r ao co-
lh os da j un ta, fo i illegal. · nh ecim ento pleno dos factos. E, po r isto, en-
Não se di ga qu e ess:1 in tervenção não pre- gnnou-sr. ell a ao formul ar os prim eiros co nsi-
j udica aos trabal hos da ap ui·ação . Preju dicava de randos.
sim , como vou demonstra i'. Ali i se lê : «Considerando que, Lendo a jun-
ta a purado ra presidida pelo 2. 0 juiz de paz d~
Compar·eceram 19 membi'OS natos c 3 ex - distric lo da cidade se co nstituído l eg~ lm e n t e,
t ranh os. Dos natos 10 eram da pa rcialidade do apesar da interve nção dos tres presidentes de
sr. con ego l'irminno Cos ta e 9 da do co m- mesas eleitorae• do rtistricto da cidade convo-
mend:tclor Bern ai'd i:w do Nascim ento Mou ra. ca dos para a substituição ele immedi atos dos
Si a j unta se compuzesse só dos membros juizes de paz .. "
nato.>, o resu ltado da eleição de preside nte, Estes não são s ubstitutos mas memb ro s na-
não se ad mit tindo a hypothese de um ca ndi- los e mui lega lmente. tom aram pa i'le na jun-
dato vota I· e m si- o que mio s~ ri a hones to. e ta : o qu e se taxo u de ill egal, foi a interve n-
sendo nntura l qu e a mi noria, não pode ndo ç<1o de tres stmpl es mesa r10s, qu e só pod tam
elegei' o presid en te, vuta sse em um da m:t io- ser co nv oca dos si f) ltasse num ero pam se
ria, qu e lhe inspi i' asse mais co nfi an ça, pod ia ins tall ai' a juntn; poi' isto é que se considera-
se1· es te: ram ill egitimos os diplomas exped irlos po r
A (da maioria com os vo tos ela sue pa r·ciali- urna j unta organiza da con tra exp ressa dispo-
de),- 9 vo tos. sição da lei eleitoral.
B ( da mn io r·ia co m os Yo tos da m in or·ia)- Nada mais nreciso dizer pai'a j ustific;:. r o
9 votos , e, si o voto de A recah isse em B- 10 proéedime nlo da j un ta dos nove, que, não
votos. qu erendo co nco rrer pai'a a viol;1 ção da lei, se
Assim , ou a minÓria teria na pi·es id encia da sepa rarnm dos qu e in sisti am em da r assento
juntn qu em. m:t is im parcial e mais pi' ude n- a simpl es mesa ri os des nP.cessarios para a in-
te, ·Jhe inspir'nsse mais co nfi ança; ou a espe- stn ll ação da junta .
ran ça de um cl e • r mp ~ t e qu r :1f<1qasse da pre -
siden cia um ad VCI'sari o ex altado . A scisão da j unta detenninou a dua lidade
Sabe-se qua l a infl uencia que n pi·e., idente de Ca maras em Conceição do Serro. .
exei'CC nas corpo r::rções delih eril tivas. Nem se Na verifica ção de pode res, a Cama ra presi-
~r g u m e nte qu e essa infl uenci ~é null a no caso dida pe lo sr. co neg0 Fi i' mi ano, co n<side i'O tl
inel egívei s os Yereadores eleitos pela cidade vesse ve1·ificado que os tr·es membr.os, cuj•>
e por Brejaü'bas, que eram da oppo s i~ ão; mas, !assento na junta se co nsid e11o u ill egal·, enanll
em vez de determin ar que se procedesse á Simples mesario, e não pr··esid entes das me-
nova eleição, como dispõe a nossa legislação sas do districto da séde, sem duvida não·teria
e'l'eitor;tl, reco nh ece u os Immedi atos em votos ; como legal a junta e, em consequencia,iJlãOI
que eram SflUS part1darws. Reconheceu ve- tena como lega l a Camara da mesma1 ori-
r eador por S. Francisco de Assis do Paraüna, unda.
o se u partida rio que empa.tou P~ votação com Si a Camar.a orinnda da junta ill egal era
seu con tendor e adversano polrtico, co ns1de- egualm ente Ill ega l, 11legaes e nullos devem
rando-o mais vélh o. E, em qup, documentos ser os seus actos.
se firm ou a Cctmara para co nsiderai-o mais A' vista de taes con<>idei·açoe.-,oflereço á re-
velho? ~o lu ç ão proposta pela Commissão Mixta a se-
i.· Numa ju stificil ção feita perante o juiz guinte :
municip.d, com a presença do promotor de Emenda n. 1
justi ça, mas sem a intimação do inte ressado,
co ntra cujos direitos ti nha de produzir elleito. Supprimam-se as palnv r·as: ~< D e S. Francis-
Creio que uma justifl c; .ção. assim feita , não co de Assis do Paraúna , João Martin s Netto. »
pode ler valor jurídico pa ra produzir o effcito E accrescen tr.-se, onde co nvier:
qu e visava . ~< E ' annull ada a eleicão de S. Francisco de
E é opin ião do emin ente jurisconsullo dr . Asf::is do Para úna, dele i'mi nand o qu e, em dia
Virgíli o de Mello I<'ranco no parecer apresen - designado pela au ctoridacle co mp etente, seja
tado á Camara. a vaga preenchida po r· nova eleição_
2. - Na certidão de um assento ab erto em i:la la das sessões, 2i de agos to de HH2.- '
abril de i 91'-! pelo sr. revmo. viga rio du Mor- Ped ro Luiz.
ro do Pil ar, o tjual, npesa r· da resp e it ~b ilid a E' apoiada e posta em di sc ussãe conjuncta•
de do ve nera ndo sacerrlote, não é documento mente.
de vaiO!' jurídico no regilm·:1 actuaL O s r . Fil'miano Costa: --Sr. Presid en te,
3. · Na certidão de ali stamen to de eleitores. não es pcrilva qu e o meu illu stre co ll ega de re-
Mas a justifica\'ão que ago ra se frz e o as~e n prt·senta~ão viesse apresentar emenda á resGr
Lo parochial que, ha po uco se ab riu , de mon s- lu çào da commi ssão Mixta, prese ntemente em
tram qu e, quando se a li ~ tou elritor, o sr. debate, porqu anto , ella é tno ju rí dica, tão im~
João Martin s Ndto não provou sua edade parcial, tão hem cledu:úda que , parf'ce-me,
pelos meios legaes, isto é, cer tid ão parochial nós, que so mos int e r ~ss adus, deveríamos nos
ou juslific:ação lega lm ente feita . E, tanto é co llocaJ' em um plano de ;~cq uiesce ncia e apoio
verdade quP , para provor•;m a edade do con- comp leto á mesma resolução.
teador Th eodo miro Brandão,;•junta ram certi- A minha acl miroção pelo fa cto de ter o no-
dão de se u requerim ento eleitoral com a res- bi'e dep utado apresentado emPnda á materia
pec tiva certid ão parochial, c não pud eram em debate, ain da se torna mn ior, quando é
fazel-o em favor do sr. João Martin s Netto . certo que, si motivo hou vesse pa r·a apresen-
E C•>m ta es docum entos a Camlll'a reconhe- tação de eme ndas, eu teria ra~ão de sobra
ceu vereado r, sem. dese mpate legal de edade, para ufferecer· um a.
um cirl adão resid ente em ou tro di•lricto, com O SR. PEDRO Lurz : - Aprese ntei a emenda
prete1·ição de um candidato residente no distri- porqu e acr·edito que tenha passado á comnüs
cto pelo qual se apr·esentou! são o exame desses docu mentos.
ClaJ'O é que os gr'andes interesses do dis- O SR. FIRMIANO CosTA: - Mas o meu digno
LI'icto de S. Francbco do Paraúna sc r·ão me- co ll ega sabe qu e a commissâo teve bastan te
lhOI' co ns ultados por· qu em nell e reside e co- tempo para es tudar· todas as peças do rec urso;
nhece suas neces ~ i dades, do que por quem Leve bastante criterio e inlelligencia par·a com-
r eside em outro e não con hece os negocias pul sar todos os papeis e d o cumento~ que lhe
de pecu li ar int eresse do disll·it:to. foram npresentados, combinand o uns com os
E, com provas r! e tal ordem, pode o CongrPS- outros c faz en do-lh es a nP ccssa ria applicação
so decidir qua l dos dois, P.g ualmrnte vo tados, dos artigos da lei eleitoral ; pol'lanto, cll a nos
tem o dir·e1to de rcpres<' ntar· o di stricto de S. morcce confi;Jnç;'., devendo . por i,.;so, n Casa
F'rancisco de Assis do Paraúna? Yotar , eomo s_e acha red igida, a resolu ção n .
Não ;;e rú o caso de mandar proceder á nova 14, po1s elb <'o produ cto rP:~l do minucio s(}
eleição, ou, ao menos, deixar qu e a Cama r·a c acu rarlo es tud o feito p~la commbsão. du-
Muni cipal ele Conceiçáo elo Sc l'l'o, d• ·pois de rante longos dias, sobre o recu r·so intr. 1·posto
in stallada de acco r·do co m a reso luc:lo do pelo sr. IJI'Omotor de ju stiça contra a dun lida-
Cong r·esso, dê po~se áqu ell c QIIP pro\'nr, com de el e Camaras no município de Conceição do
do cum ento el e in con cusso va lor· jurídico, ser Se rTO.
o mai s velho'! O SH. PEDHO LUJz: - Ma s a mi11ha emenda
Parece -m e que deve se r· adap tado um des- não olfende os melindres da commissão, que
tes a lvi tr·es. sou o prim eiro a ze la r.
O que co nsulta me lh or os in teressf's do Ü SR. FIHMI ANO CO~TA: - Não rligo que V.
distr·icto , é, na minh :, opiniüo, cham;•r o elei- exc. estcj; t olfcndrndo ú cnmmis,ão, o que
torado a dec idir entrt: os dois c<~n<l i datos. O{Uero accen tu ;r r é que , ~i houvPsse motivos
Dir-sc-:í que o ver·eador de S. Frarrci~co de para apl'cscn ta ção de emrn da s, cu os lPI' ia,
Assis do ParaLma já foi r ec on lr•~ci do pela Ca- porq u ~ nt o a Camara Muni cipal d· ~ Conceição
!fi (l r'a le!-{a lm ente inst.:dlada, no parecer da do Serro, a qne obedece a minha ori enta ção,
Ill ust r·e Comm issão Mixta. no se u J'r~con hr· c im enlo ri~ porler·,•s, deixou de
.l á vimos que a co mmi ssão se eq uivocou re co n l1 ecc r dois cidadãos e lei tos por maioria
quanto á composiç<1o da junta dos 13. Si ti- de votos, um cl ell r s eleito pela séde do muni-
cipio e outro pe lo districto el e Br ~jaúba, por O SR. SILVA FOR'r.Es: - Esquecei-os mesmo.
é'<msideral-os in elegivéis. 0 SR. FrRMUNO COOSTA... e CUjOS louros
O SR. PEDRO Lun :-Qu eria que v . exc . me foram a• nossa vicloria·.
respond esse: pelo r-es ultado das urnas v. exc. Entretanto , sr. Presid ente, n.puradas as
teve maioria no mu nicipio? eleições. conh ecido o resultado de todo o mu-
O SR. lfmMIANO CosTA:--Pe rfcitame nte . nicípio, levantaram-se, alguns dia s depois, do
O SR. PEDRO Lmz: - Mas como ? meio dos escombros be lli cos, elos escombros
O sn. FmMJANO CosTA;-Sommados lodos os dessa lucla, pnantasmas exo Licos e extravagan- .
votos dos candidato s vot11dos pelo partido que tes, que me collocaram• em sobresa lto, ·nà
segue a minha or-i entação J-!Oliti ca fl bem as- obrigação de vir reba tel-os, anniquilal-os mes-
sim os dos ca ndidatos do par ti do de v . exc . , mo, e é por isso qu e eu ve nho esc la1'ecer á
verili citm-se , pelo con fron to das som mas, qu a- Camara dos srs. Deputados a ve rdade eleitoral
si iOO votos de maior ia, a meu favo:·. (Apar qu e os meus advP.rsarios políticos, em Conct'i-
tes ) . çào do Serro, procuraram , com um calcul ado
Pod e v. exc . Yerifi car isso, exami nando as plano, ob s~ ur- ece r , em p .nar , all.er'ar· e mes-
aclas das eleições de todo o município, deven- mo nulli fi (!ar, j á por meio da imprensa, por
do ru ainda accrcscr ntar qu e. em tres distri- Leleg ramma s e por· car tas, já por meio de boa.-
ctos do muni cípio não ap rc,e ntei cand idatos, tos arlrede es pa lh ado s, dentro e fór11 do mum-
nãQ pl eiteando, portanto, a cleiçêlo. cipi o, no sentid o, no intuito ele formar em uma
O SR. PEDRO Lmz: - V. exc. pel'deu a elei- opini ão quP lh es fo sse tavoravel.. .
ção na sédc do muni cípio , o qu e é o principal, Mas, sr. P 1·esid enle, a verd ade e um a e um-
bem como a do districto do Rio do Peixe, qu e ca e ell a I'esalta bl'ill1anle e pura dos docu-
é o Jogar do se u na scim ento. mentos qu e se acham appen sof:; ao recurso in -
O SH. FIRMIANO CosTA:- 0 meLt digno coll e- terposto con tra a dualidade de Cam aras em
ga deve co ncorrlar comm igo: i ~so po uco im - Co nceir,ão do Sen o.
portll, maxim é s,· ncl o um fac to qu e commum- Desde 1901~, sr. Pl'esicl ente, quando sr fer-iu
menle se clú em toda a parlt• . ali uma lu cta municipa l em qu e, não só mcn le
As co n e ntes po lí ti cas ~ão vllriave is e se mo- os eleitores , mas todas as fam ili as toma t'am
difica m a cada pasc;o. Exe mplos não faltam . parte, í·ormaram- se doi s partid os po líti cos:
Em Gonceição e S. Domin gos o fa cto foi acci- um chefi ado neto dr. Cassem ir'Ode ~o:1S:t, de
dental. sa ud osa memoria, medico inlclli ge nt e e i ll u ~
0 Sll. FEHHEIHA DE CAHVALIIO: - ISSO •~ lava- lrado, cidadão operoso c patriota, um a das
gem de roupa suja, qn e deve se r feita dentro inte llige nci8s mais ful gura nte:; da pr·esen tc ge-
do muni cíp io . ração, honra e glori a,da cida de qu e lhe deu o
O sn. f.IRM IANO CosTA :-·Absolutam ente de- berço e lh e co nse rva o lumulo; e outro , che-
sejo cnlr'ar no ten eno para o qual me chama fiado pelo co rone l Joaquim Soa res MRciel, tam-
o nob i'C dep utado. (Cn,zam-se varios apa1'- bem desapparecido na vor<~gem do Lumulo.
tes. ) Esses partidos, sr. Presid en te, co nlin uarnm,
0 SR. FERHEIHA DE CAHVALH0:- 0 nOSSO il- com pequena s modifi cações, até ago ra e, é
lu stre co ll rga, o sr. l'irmian o Cos ta, estava um fa cto que devo co nsignar , durante Lodo
disc utindo co m muita ele vação de vi sta , qu a n- esse tempo, de 1904 a té o pre se nte, nun ca o
do foi interrompid o pelo a parte do sr. Pedr o partid o qu e me é acl verso conseguiu vencer
Luiz. uni a eleição em Conce ição do Se rro; e n~r e
O sn. F. CosTA: - Como dec larei, sr. Presi- La nto, pelos jornaes, pror,ura m os se us dlrc-
dente, a Camara Muni cipal , eleita pelo meu ctores persuadir ao povo qu e o me u pres -
partido , deixou de reco n hecr r dt,is ~·e r eado ti gio alli é nu ll o. .
res por julga i-os in eiPgiv eis; enlr<J lanlo , a Sei P•~ rfeitam e nle , sr. Prcs1denle, p_cssoal -
comm i ~são, por fa lta de docum entos outros menlc va lo1· nenhum Lenho. (Não aJJoiados ge-
qu e não os qu e Ih •' foram ap rese ntad os, en- Taes ).
tende u qu e esses doi s cidad ãos dev1a m serre- VozEs:- V. exc. é muito digno . (Apoiados ).
conh ec i d o~ e cu, ea lanrlo as minhas co nvi- O SR. F. CosrA: - A Camat·a não 1gnor·a qu e
cções, aca t:1 ndo a d ec i ~ão impnrcial e se nsa ta o p:trlido que era chefi ado pelo dt' . Cassr miro
da co mmi ssão, não apresen to emenrla alguma de So usa, de qu e eu f<t7.ia parte, conjugava to-
e submetto-me, por co mpl eto , ao se u uvere- el as as sua s fo rças co m as do partido r epu-
dictum •• . bli ca no min eir-o, pa ra a ord em e o progresso
0 SH . FEHHEJIIA DE CAHVALII•l :- E' uma ho- do Estado, c el o nosso municípi o, qu e tanto
menagem justa qu1~ v. exc. pres ta aos íntegros es tremece mos.
memhros tlil com mi ssã o. Se mpr e essa ag g r·e mi<~ ção polili ca ~ u :; tenlou
O >n. FIRM IANu CosLA :-E qu e cll es bem a lo dCJS os ca ndid a tos ap resentados pe la com-
merecem. missüo cxrc utiva do P. R. M., ao pas,;o l~U c
Sr. Pr •·sidenle, 1i com d e~pra z e r e sem o o oulm partido. o que era chefiad o pelo co-
enlhu siasmo dos co mb <~lf· nlP s que cu entro ronel Joaq uim Soa res ~'Ltci e l , sem pre es teve
neste dchale, afim de exp licar o pleito elei- na opposição .
to ra l do meu municípi o, rea lizado em 31 de O sn . PEono Lutz :- lsso :1ão ve m ao caso.
março.
Com clrsp razer e sem r nthu ~ ia s m o, r epilo, O sn . FIRmA NO CosTA:- Mas é pr-eciso es-
porqu e depo is daqu ell e pl•·ilo, depois de ap u- dneccr as n o~sas pos ições; é ~r eci so que eu
rad as as cl•·içõc- , já Cl'a tempo dt·. depostas fa le so bre isLo, po rque v. exc. e o pnm e1ro. ~
as a rma ~, sacu .ido o pó do s co 111batrs , nos dize1· qu e o pl eito de Co nceição elo ~ e rro f_?t
termos I'•·colhido ao sil enc io d a~ nos sa~ tenda s cu ua l, fo i 6 J /2 pM 6 1/ 2 c qu e eu nao
para só menle rclemb ra rm os al gun s episodios v~ n ci; os parli f1a rios de v. CllC. pl'Ot: u ram .co n-
dessa lucta titanica, cuj o epíl ogo foi o no sso vence r ao governo, qu e lh e pres tam apo 10.
tr'ium pho ... P t'eciso, po1s , de exp licH r tud o isso ú Qasa.
322
O SR. PEDRO ::-utz:-Eu lambem devia expli- que foi passa da pelo vi gar:o da fregu ezia, do-
car muita cousa, entretanto , .não o fiz. tuicilio do sr. Brandão, prova evid entemente
0 SR. li'IRMlANO COSTA:-Dep')is, O meu dis- qu e ell e tem 38 annos de edade, portanto, me-
tincto colleg~ sabe qu e não offendo a s . exc . nos 20 qu e o se u contend or.
com essa expli cação . A disc ussã o qu e o nobre deputado pro~:u
O SR. PEDRO LUtz:- V. ex.c. es tá cen sut·ando rou provocar' não é mais qu e um puro so-
o partido qu e lh e é opposto. phisma que não deve entrar nes ta Casa, pois
O sn . FIHMLANO CosTA:-Absolutam ente, de não é se rio qu e se venh a ar g- um e nt ~ r por es-
fórma al gunn es tou otl'end endo á opp os ição, sa f,ll'ma , procut'ando arra11 ca r o dirr!Lo q• e
apenas uso de um direito commum . a ei gaJ'a ntiu a um cirtad;io, legitim amente
O SR. PEnHa LUJz:-Mas V. exc. disse qu e elerto.
se apr e5e nt~r a m phontasm as, etc. O ~ R. PEDno Lurz : - Por isso me&mo
O sR. FtRJIHANO CosTA: - Tudo o qu e tenho aprese nt 11 i :"1 emenda, ha. ea da lamb em na
dito e~ tá nos autos de rec ursos eleitoracs e, lei.
para rcfutam1 os essrs importuno s artcfacto s, O sH. FIRMrA i\O CosTA: - Sr. Presidente, a
tivemos n ecP-s~ i da d e de procurar docum r lltos, commi ssão examin ou todo esse caso , não
no s in commod a ndo e tomando tempo , quando precisando , por isso, qu e se acc1·esce nle cou-
v . ex c. sa be pet·feitam ente e di sso es tá con - sa alguma a res peito, pot·qu anto ella,mais do
vencido , que a vi ctoJ·ia foi nossii. qu e nós, teve lcmpo de rs luclar todos os pa-
O SR. Prmn o Lurz : Victoria de Pynh o. peis qu r~ lh e for·am pl'ese ntes e form ai' o seu
O t; R. FtHMIANO CosTA: - Si o meu co ll ega juizo so bt'e a mater·ia.
quizer póde examin ar os d oc um C IJ ~ o s qu e Concluin do JlOI' Lan ro eu declaro qu e voto
provam o qu e aftlmw. co nt ra a emenda , desde jú qu e me abstenho
O SH. PEDHO Lu[/. : - V. ex c. me re>:ponda: de votar pe lo parc(:c r.por se r parte interessa-
si o ve reador· do se u par tid o empatou com o da na cau sa.
do partid o qu e lh e (~ adv ct·so, ond e está a vi - Tenho dito.
ctori a d:1s urna s ·? (Muito bp,mf Muito bem!)
O sH. FmmANO CosTA: - A lei dá rcspos t:1 ao O sH . VAtDOMIH O MA GALJt ,IEs justifi ca e man-
meu illustr·c co ll ega. porquanto , s. cxc. sa be da ú Mesa o ~e:,; uin te:
qu e es tá co nsignado no l'eg ulam ento eleitoral
qoe, no caso de empale, co nsidera- se eleito o Requ erim ento
m a i ~ ve lh o c, como ti co u provado qu e oca-
pitão .João Martin s Netto é mais velho do qu e Requ eremos qu e sei :-~ adi ada a disc ussão
o se u comp etid or , Th eodomiro Brand ão , foi da reso lu ção n . H, do ~ c n a d o, fi gu r·and o na
ett e dipl oma do pa r·a o ca rgo de verend or . . ord em do dia de amanh ã.
E o meu coll ega devr- notar qu e tudo tsso Sa la das sessões, 2 .1 de agos to de 1912 . -
foi provn do co m doc umento s. Vald omiro Maga lh ;ies, Raul Soa res, Si lva For-
UM SENJL OH DSP UTADO: - E pela certidão de tes.
edadc ex tr a hid :-~ dos livr·os ecclesia sticos, por·- Posto em disc ussão o req uerim ento, é o
quanto , as justili cações não dão muito cr·i- mesmo appl'ovado se m debate .
terio.
Reso lu.ção n. 15, do Senado
O sn . P EDRO Lurz:-E n de lJLW se trata no
caso presen te, não tem aut!J enli cidade. Di spensada a leitura, a req uerim ento do sr.
() Sll. VALDOMIHO MAGALH ÃES (ao .~J'. Pedro i\l odes lin o Gon('.alv es, entra em disc ussão a
Luiz. ) : - V. exc. juntou docum entos p1·ovando re, olu ção n . 15; do Se nado, so bre o r<lcurso
que o out ro ca ndid ato é o mais velh o? interpo sto por J o~io Ba pti sta C<tl de ii'a e outros
0 SR PEDRO Lu1z:-Não ; po is, j á dec larei qu e do acto da ca m;r r·a mur1ieip al de S·mta Barba-
o interessado não foi ouvido a rr-speito. ra , qu e r eco nii ee<~ u verPa>lo res o d1'. Domin-
0 ~ R. FERHEJHA DE CAHVALILO (ao S I' . Pedro gos Moreira dos S•. ntos Penn a e outros.
U.ti<·) : - V. exc . e' t. á da ndo demo n;; trat"ào O lill'. Olympio Teixeira : - Sr. Presid en-
qu e tem medo dos pliar~l as ma s . . te, nüo ven ho abso lu ta mente disc uti r' o pare-
( C1'l t.~ am- s !l antros apartes ; o sr·. PI'I'Stdeute
ce r da dout:1 e honrnda eommi ss<'í o Mi sta, por-
reclama attençi'ío ). qu e esse parece r , em se us fund ;Hn entos e em
O SH. FmmA NO Co~ T A : - S t' . P resi dente, co n- su< JS conclusô (' s, (; in rtlac;wc l.
linu nnd o as co nside raç:ües fas ticlio, as qu e ve- tqwoveilei, pO i'é m. o momento para vir dis-
nh o l'azr nd o :'t Camara (n ao apoia do; ), passo {r cuti!' um ponto de doutrin a so bre o qual e<>-
emend a np1·rsentada .Pe lo meu i ilu strad o col- tou em co mpleto dcsaccorcl o eom al gun s dos
lega . memh ros cl t·~s t com mi~ silo .
::;. exc . mi o póde Gbso lutam ent.e, t:om a. sr1a A l(' i, sr. P rrsi dr nlc , qu e votá mo s no cor-
patJ \Ta el e d dat.l;io (~ d e deputado vr1' aqut dt - rer da sess:'io do ann o pn ssado , e qu e es tabe-
zel' qu e o sr·. Jro<io Martin s Ne tto não se ra o lece, (~m nm do s se us a r·t.i gos , a in eleg ibilida-
mais vdli o, porquanto, s r,x (' . sa be perlc tt.a- rl e fhi qu cll es qu e e=-t.rjarn a de ve,· aos co f1·es
menle qu e cll e tem .m <li s ele :;s.ann os dceda muni cipacs, é um a lei, ~o b to dos os nspectos,
de, prov ad a por ee rltu ão e xtra h1~a el os l1 vros pFrigos i,simn , é um a IPi, pod emos di zc r,dra-
poro chi aes, ce rtid ão elr 1toral , e aind a por me1o eo niana \ apoiar/o .~; muito bem.!).
de um a ju st.ifi c:u,;ão reita co m audi encia do Al ém do s defeitos capita es qu r, tem essa lei
pr·omotor publico . c entr e os qua es so ilresúe aqu r ll c de attribnir
Dr, pois, o men coll eg:.t n:i o deve ignorar·, il um tribun al politi r:o o julgam ento dos J'e•
qu e os meus :-~rni gos tiraram certi d;io de edad e cursos, ella fe1'e a Constilui ç<lo do nosso Es-
co m qu r, foi ali stado Th eod omiro BJ'and ão, tado.
com pe tid or· do e1p itflo Jo;i o Mart.ln s Netto , c E' cri ve i. SI' . pres id ente, qu e p os~a m, dean-
essa cp r' lid;lo , que é co pia vPrbo ri d uerburn el a te da opini ;io publ ica, in spir;u· co nfi ança as
323
cledsôes, por· mais justas qu e sejam, des ta taJ das Camaras Municipaes, que um vereador,
Camara, no julgamento dos recursos eleito- candidato de novo ao cargo, deva aos cofres
raes, sabt·ndo, como se sabe, que nós somos municipaes, aiRda que ell e seja um devedor
politicos ? relapso , porque os livros de escripturação da
Pois não é certo qu e es tamos julgando cau- municipalid .: de, os empregados municipaes es-
sas a qu e estão vinculados interesses de nos- tão todos nas mãos de um partid o e é este
so pnrlido ? que 1·ai forn ecer os documentos e a prova de
O SR. CA:-;TELLO BRANCO: - - Não apoiado. lJU C o candidato não é devedor.
Quando o i11t e re~se nos loca directamPnle 0 SR . Jo .~o LISBOA :-Si elle já pagou OS im-
nos abstemos d e tomar pai' te na s d e ci ~ões da postos, apresen ta os talões respectivos.
Camara , ~orno ainda ha pouco fez o sr. depu- 0 SR IJLYMPIO TEIXEIRA :-Os talões SP pe!'-
tado Firm ian o Cos ta. dem e nem el les são a ultima prova.
Ü SR. 0LYMP!O TEIXEII\A: - Quando é recor- Si o individuo requ erer um exam e no livi'G
rido, ou quaudo reco rre um dos propl'ios üe- de esc rip~ura ção, no diario da Cama1·a Mu nici-
putado , , está claro,dea nte dos preceitos da pal, e nesse livro constar que elle ft'z em
moral mais comesinha, qu e ell e deve abster- tempo o pagamento, elle se exim e de pagar
se de votar. lsso está na consci encia de todos scgu11da vez, embora não apresente o tal.ao.
nós. M s nüu é meno s certu que, todo s nós, E não é só isso, sr . Presidente.
romo pul1ticos, seremos acoirn::tdos de suspei · A Cons litui çã o do Estado, a nossa lei basica,
tos, po1· mais irnpa1·ciaes qu e proc uremos clelermina, taxativamente, as co ndi ções de
ser. elegibilidad e p::tra as Cama ras Municipa es e
Portanto! dar a atlribui çà•) de julgar os re- não podemo s, em uma lei ord iwuia, revoga r
cur;;os elelloraes ao Congre,.,so do Estado. o d1 sposüivo constitucional.
é estabekct~r, desde logo, um l1ibun allJUC ao O sn. VrEtRA MARQUEs :- Mas essas cond i-
povo não in ;;!J irará confi<~ IH;a. ções são estabelecidas por lei ordinaria .
O SR. RAUL SoAHES:-Mas, em todo o caso, 0 SR. 0LYMPIO TEIXEIRA :- Não ha tal. 0 uni-
sabemos agir com intei ra isenção de ani-- Co texto que poderia razel' adm ittir a dou trina
mo. do meu illustra ·Jo co ll ega é o contido no ar't.
0 ~R. ÜLYMPIO TEIXE!RA:- Náo va e niSSO in- 84, da Con~tituição.
juria ou Ct·nsura á commissào Mis ta. 0 SR. VIEIRA MARQUES :-.Jus tamente.
Faltaria a um dever de hunl'a e de digni- 0 SR. 0LYMPIO TEIXEIRA :-- Eu VOU ler a dis-
dade, si náu reconh ece~se em cada membro posição a que v . exc . se r·efere (lê ) : "São ele-
dessa co mmi ssào- deputa o ou 5e nador- um gíveis lo do~ os que podem ser· eleitores, sa lvas
represe nta11tc tJo povo, incapaz de transigir as res tricções es tabelecidas nesta Constitui-
com ~ua prt •pf'ia consciencia. ção e na lei regu lamentar».
O sR . CA~TELLO BRANCO :- Nas mesmas con- O sn . VIEIRA MARQ UES :- Na lei reaul~mPFI
di\:lles estão tod os os outros coll egas. tar. Ora, as leis ordinarias são reguiamen la-
(j ~R. 0LYMP!O TEIXEIRA :- Eu diS<.:ULO um a res .
doutrina, discuto um J.! On lo juridico, um de- 0 SR. ÜLYMPIO TEIXEIRA :- E' esse O texto
feitO da lc1que votamos na scs~ ã o do anno •Jue v. exc. invoca c é nelle que se firmam
passado, mas não discuto as decisõ es da Cl• m- Lodns aq uel les que sustentam a doulrin t co n-
ilâO Mi sta , po ,·quc ell as se cin gem a essa lei. signada na lei que vot::tmos o anno passado.
Praza aos ct.: us, SI'. Prcsid<' llle, que não k- Entretanto, o artigo qu e acabe i de ler foi
nhamos em algum tr.mpo sob re a cab eça o revogado cx pr·es, am en te pela lei addicional
guante so b o qual no::; J.! Od em collocar, co m n. 5, de 13de agosto de 1903. Foi uma lei co n-
esta le i em d··bate, adve r~a ri os apa ixonados . stitu cional, como apropria Constituição, q11e
A Silua ç;io pol itica de um uwni cipio ou de revoQo u esse artigo pa ra não se dar tamanha
um a roulmuna, de um Estado ou de uma Pro · l'estricção ao direito ele ser v"tado e de ser
lint.:ia ; a situa ção polilica de um paiz pode eleito.
ae modifi car de um dia para outro, ou em A lei n. 5 diz, terminantemente, em seu art.
·con sequ encia de lados ljU e occorrem natural- {9 (lê) :
mente, ou <' m con:>elJ uencia de r8vo luçõ es, ou "Ficam revogados os arts. 63, 65. 66, 67 ;
- o qu e é peior amda - cm consequt;ncia da n~. V, VIl , lX ; 75, ns. V, Vll e Xll ; 76, 77,
propr1a mo rte . 82, 83, 84, 85. paragrapho unico ; 86 e ·!Ot da
Nós, q ut ~ lemos dcantc dos olhos tres ordens Constituição do Estado, o art. 2. · da lei n. 2,
tl e factos qL: c pod em n10tJifi ca1· a situação po- rle28 de outubro de l 911, c mais disoosições
Jilica de um municipio , d•· u1n Estado 011 de em co ntr:1rio . ,
um p<tiz, cl eve uws pt·tii i' a Deus que e-,sa mod i- Al ém disso, a lei n. 5 estab elece, Laxativa-
fica çào se nãu CJ(JPI'e no regimt·n da lei que mente, as condições d ~ elegibilidad e para as
di;;cu to,p.• ra que não te nhamo~ de tr;tgar o fél Cama ras Muni cipaes.
qu e, em dose C <1 rr c~ada, 1 10~ possam fazer· E' assim qu e ella dispõe em seu art. 17
mini slrar go r ernos qu e não se ori entem da (lê) :
mesma l'órma lJUC o actu;d, pelo direi to e pela .. são cond ições de elegibilidad e para a:> Ca-
j ust i<:a . maras Muni cipaes :
A l1•i é dt.f"ei tuosa, a lei é p;·rigosa, a li·i é 1.· A edade de 2i annos co mpl etos ;
iAiqua , a lei, repilo, é or:1 coniana . (,\ poiados ; 2. · Sabm· ler c esc 1·ever· ;
muito bl'm ). 3. · Ter dois :m nos de domicilio c residen-
E' claro lJUe ella co ll oca nas m;ios de um cia flO municipio. ,
partido a sorte das outra s . E' isso, sr·. Presiden te, o qu e dispoe uma
Du 1ido de ljtte, com a s ill t<~ çào actual, crea· lei co nstitucional, qu e não podemos I'PVO I-(ar
da nos municipios. duvido de que il : ja qu1·rn J.!Or lei ordi oaria, a não ser por um dos pro-
possa pronr, no fim do periodo govername n- ce ss o !~ estab elecidos na propr ia Con s tituição.
3-24
, Si a Constituição , si a lei basi ca do Estado 0 SR. ÜLYMPIO TErXEIRA :-Aqu e!les que estãtt
determina que são essas as condi ções de el·e- em debito pa-ra co m a Ca mara e que são vé-
gibilidade, como é qu e nós, em lei ordinar··ia , readores a-ctualment c, provarão em todo o
como foi essa do anno pn ssndo, podemos es- ~e mp o, se mpre qu e o qutze rem, que nada de- •
tab elece r qu e não é elegív el o indivi duo ClUC Ne m aos cofres municipaes, poi s nas suas
deve á Camara Muni cipal ? mãos estão os livros de escripturação e @~
O SR. VIEIHA MAnQUES :- 0 leg islador' se re- empr·egados muni cipaes .
feriu mais a um caso de in compatibilidad e. O sR. V tErnA MARQUE s: -- 0 defeito é dos ho-
0 SR. ÜLYMPJO TEIXEIRA :- Não é esse O tex to mens, é dos cos tum es.
da lei. Não se trata de in co mp at ibilid ade e O sn. ÜLYMPIO TEIX EJHA : -0 éle feito é da lei
sim de in elegibilid ade' es tatuíd a no al't c_; da qu e põe n.;s m:'ios el e parlidarios apaixo nados
lei n. 558, flUe aqui votamos o ::mno passado, uma fun cção dessa or·de m.
lei que fere, fundnm ente, a nossa Cor. s trlui- Si a lei n:'io fosse alacave l por' esse ponto a
ção. qu e acab ei de me referir', mesmo assim , ella
O sn. V11.:mA MARQUES :-A medida é mora - não podia se appl icar· ain da ús ultim as eleições.
li sarlo rn . E' ella mr sma qu e o diz no seu art. -15 , as-
0 SR 0LYMI'l0 TELX ETBA :- Foi CSSC O funda - sim conceb ido (lê ) :
mento de qu e se lan ço u m;lo par'a a sua ado- «São in elegíYeis pa ra os cargos de verea-
p ç~o pelo Co ngr·esso. dores e mernbr'vs dos co nse lh os deli berativos
Mas, rw ;;se caso, nós devíamos ir mais lon- o~ cidadãos qu e, até se is mezeô a ntes d.as
ge, pr'ollibindo tnmbem qu e fosse m eiPilos r es pectivas e l e i çõe~, es tiv erem em debito com
dep utados c se nad ores os qu e são devedores o th esouro municipal , po r' imposto s co n e~
aos co fr es es ladoaes. pond en les a exe rcício s j á encerrados."
Sr. Preside nte, rssa lei e:üin gu il'ia,po r· co m- Pois, si a Jr. i ape n;rs teve cin co meze s e dias
pl r. to, a pr'op r·ia elciç;lo muni~ipal. ·: an tes da s ultima s Pleições, como é que pó de
O sn. VrEIRA M.HlQ UES :-Nao aporado. se r' ap pli c,lda ás mesma s ?
O SR. ÜLYWPLO Tr~t XE IRA . .. unica qu e ain da N;lo se trate de all C';pr qu e a lei tem efl eito
tem alguma feição de ~é ri n nes lc rniz. rctroac tivo.
0 SH. FERH ELHA DE CAHVAL UO:- Apoiado. Es- 0 ~H. VA LDOMrH O i\JAr.ALri..\Es:-Nesse caso,
tou de pe l'f'eito accMdo com v. cxc . tem efl'r:: ito retroacl iYo.
0 SH. 0LYMPJO TEIXEIRA :-Essn lei, ao fim 0 SH . 0L YMI' I0 TEIXErHA: - .'\ós não lemos O
de poucos annos, si pcrdur\11', li a de matar· o dir eit o de intcrpr·etar· a lei nnque ll es pontos
estimulo do elei lor. em qu e ella é c l <~ra c in so phismave l.
Ningu em se aba lará de casa par'a ir vo tar' O sR. VtEmA MAHQ UEs :- 0 defeito não é da
r drpoi s ver esse vo to annullado por um ll'i- lei; foi do pr'~zo drs ignndo para as eleiçõe.s.
bun al político. O sn. 0LYMPJO T E r. x~: t HA:-No te n'eno da
A s~ im pois , ped in do n palavra par·a fal ar so- doutrina , é admillid o co mo principio jurídico
brr. o ass umplo em di"cubsão . abso lutamen te qu e têm effeito retr·oactivo as leis inter'pretati-
não divüjo da commissão; ao co nlr'31'io, vo to vas c as leis pe na es, quando as penas esta be-
pelo se u parecer em toda a linha. lecid as na ultima lei são mai s brandas do que
Ain da na mais, sr. Presidente; eu rl ec laro a as ria lei an ler' ior. Perr:e bc-se o motivo dessa
v. exc ., si aquclles recorridos, que fi gur·am no di stin cção .
pr'occsso de hoje, foss~ r!l effecliva mente .deve- A lei in lcrpr'e latíva nJo é uma lei noYa . não
dores aos cofr es mumc1paes , ; rnd a assrm eLJ consigna preceito novo, vem apen;1s esta bele-
votaria pelo se u reco nhecim ento, já por·qu c a ce r' a doutrinn ver·dad eira sobre a que, até
lei é iníqua e in co nstitu ciona l, já portt ue ell a então, es t ~va em duv ida.
não se podia appl icar' ás prim eiras eleições, Quanto ao moti vo da retroactividad e d.as
porquanto da SLW promulgação até o't cla ta da leis penaes, ess e en tr ~ pelos olh os, pois, é da
r ea lização destas não deco rreram os seis me- prop rm natur'cza humana a bn111d nrn para com
zes de qu e trnln o se u a r' l. 1~. úS r'eUS.
O ~ r L VmrnA MAHQ UEs: - Eu não cxc luil'i a Ma s, sr . Pr·r siden tc·, é a propria Constitll i-
ning ue m por esse lund amento. ç:io que dec lara em se u art. 3 . ·, § 30 , que a
O sn. ÜL't'MP LO TEtxEtHA: - E' ju st amente o lei não ter:'t rffe il o r·Pt ronctivo.
que es tou rl ize ncl o. Eu nãu \'Olarei para que E' um a Cons lilui l'iio dit::tda em nome de
se cxc lu!1 um indi,· i ci~.:o, qu em qu er q11c seja. Deus, qu e faz , t ~xa.li\' n m P n te, es;; a determi-
advc r·snrio ou ami;;o, pelo simpl es facto de se na r;:io, para qu r) nno se elaborassem, diaria-
provar qu e r ll e el eve aos co fr es muni cipa cs. mente. l e i~ rr lroac livas .
As C;unara:; ~Ju nicipacs já têm leis medo- I~' 1tma nór'ma de doutr in a clarí ssima flr·
nh as p:na a co hrnn ça de ~e u s im pos tos ; tr:m o mitcla pr la no s,;a r:ons titui ção.
o excc ulivo li sc:ll deanle do qu ~ l n;lo ha defcza A lei só acl míll e int er·prcl::t ção qmrndo é obs-
possíve l. cma e nào qu 1nd o o ;:.e n tex to é duo e lím-
Si a Ca mara tem o ;;c u devr.clo r·, si rssc de- pid o, com o o citado.
vedO!' não é um mi ~era v c l qu e merrça perdà fl E' cer to , poi s, qu e n;'io pod emos applicar ás
dos co frrs publ ieos, si esse devedor' tem bens; ultimas eleiçõ e&- f'ssas se fi zer·am cinco me-
ell a está ap parr·lln dis, im a pant faze r'-se pa- zes c dias depo is de pt'O mulgada a lci- .a dis-
ga r por e's "~ lw n' e nào pr'ecisamos cercea r· posir;ão de s~a mesma lei q1rc dec lara in elrgi-
dil'eitos poliricosafim de enche r os eo fr·es mu- veís para os c11rgos de v e 1 ·ea dor ~ s os cidadãos
ni cipnes. qu e até se is mexes antes da s respectivas elei-
UM SH DEPU'l'ADO:-:\Jas si O Yeread or é de- ções es liYer'em em debito na r'a com os cofres
vedor á. Ca mara. cld e não ter'á auctoridarl e muni cipaes. '
para pr'o mo1·et' a co br~n ça dos outros deve- A Jai foi publi cad a no dia !l dr. se tembro do
dores . ann o pa ssado c co mo só poderia en trar em
325
sentido de vo ltarem os pap eis ao se u exame, diciario é lici l9 deixar de applicar uma lei
fl eclaraudo , repito, que so u contrario á qual- por pad ecer do vicio da inconstitu cionalidade.
qu er mod ifi cação do parecer, em virtud e dos Pa1·a corTi gir es defeitos da lei e evitar es
argumentos qu e tive occasi:io de expender abusos e prnju izo s, qu e s. exc. fi gurou, para
hontem, nesta Casa . (M·uito bem 1). expurgai-a da s arguições de inconstituciona-
Ninguem mais pedmdo a palavra encerra-se liuade , dev ia o meu nob re amigo e co llega of-
a discussão, sendo approvado o requerimen- ferece r um projecLo rev og;.mdo as disposições
to do sr. Ferreira de Carva lh o. defeituosas da mesma lei.
0 sn. 0LYMPIO TEIXEIH A: - Roma não Se fez
RC$Olttção n. 16, do Senado num dia.
E' annunciada a disc ussão da resolucão n. O SR. RAUL SoAnEs:- Ness·1 oceasião-es l.at-ei
:l 6 elo Senado, sobre o rec u1·so interposto por prompto a co!laborar co m s. exc. Mas por moti-
Manoel Borges de Araujo e outros, do acto da vo algum pod eremos rec usa r obdi'lncia á lei n.
Camara Municip al de llberaba, que deixo u de 5ii8, porqu e com todos os se uR d efeitos, com
reconhecer e declarou vagos o~ seus lagares toda a sua iniqurdad e, com todos os seus vi-
de vereadMes ge1·aes do município. cios. e lia é uma lei do Estado e nós temos
ob l'igaçáo ri go rosa de exr~ c ula l - a.
O sr . Raul Soares:-Sr. Presidente, no 0 SR. SILVA FORTES: - Mes mo po1·que ella é
momento em que se f1 iscu lia o proj ecto de neccssari êl , n01 aclua lid acle, para restabelecer
reso iLH,:ão n. 15, elo S1mado, relativamente ás a vida norma l dns mur ri c i ~ios .
eleições elo mu ni ci pi o de Sa n la Barbm·a, eu ú SR. RA UL So AnEs :- Quanto mesmo a essa
desejava dizer· á Casa tluas !J:l lavras , em res- in co n~lilu cio nalida cle arguida pelo meu <Jis-
posta ao meu di stin clo coll ega, repr·esenlan- lincto co ll ega, não é co usa l:io liquida com()
te do 2. o distri<;to, sr. 11 r. Olympio Teix eira . se afi gurou ao nobre orador, é antes um pon-
Entretanto, sur·pre11endido co m o r·eq u e ri~ to duvidoso .
meu lo de vo lta dos papr!is á commi ssü.o Mista , Disc utiu- se, na Commi ssão Mista, por oc-
aprese ntado pelo nob.rc dr:pu l a <~ o, s1·. Ferrei- casi;1o elo .t ul ~;;a m e nt u de um recu 1·so em que
ra de Carval ho, não me foi po ~s iv e l , em face se all eg<1 va o novo caso de ine legibilidade
de dispos ição re~imenla l , acc resccn lar mais cren cla ~ e la lei n . 558, discutiu se essa incon-
co usa alguma á diswssão da reso lu ção n. ~t ilu e i o nali J ade, r, eu fui o portado 1 ·, pe1·ante
-1 5, qu e, em virtud e daqu ell e r eljU CI'im ento,
estava adiaLia . a co mrnü;sào, de Lodos os argum entos q11e
Aproveito, pois, a discussão deste projec lo fo 1·am IJOJ e expcndidos pe lo meu distinclo col-
pa1·a responder ao ill iJst rado representan te do lega, e tiv e oppo rtunidad e de ver que o H-
2. · districlo, a qu em direi, desde logo, flUe lu strado presrtle nle da co m missão, o dr. Le-
es tava prompto a ;:;u iH :: r.·ver grand e pa1·tc das vind o L ope~. já tinha for·mado um estudo so-
co nsiderações ex pend id as com tanto br·ilho e bl·c a ma teria , responde ndo a todas as mi nhas
com tanto ca lor por s. ex c . objecções.e tranq uilliu ndo os meus escrupu-
0 SR. 0LYMPIO TEIXEII'a :- lslO muitO me los.
honra. Nesse sentido me foi mostrado tambem um
O sR. RA UL SoARES... si estivesse em dis- pa r ec ~:r do dislintlo jurisco nsu lto mi neiro,
cussão a lei n. ~58 . dr. Francisco J\l ,~ n des Pim entel, declarando a
Mas, a qu e estava em debate era um ce rto lei perfeilame n te co nstitu ciona l.
c determ inado parecer ba seado nessa lei, de E nem se segue, sr . Presidente, cl:t refor-
modo qu e, par·a se rem pr- rtin entes e oppo rtu- ma. do art. 84 ela Conslilui<;il0 Mine ira pela
nas aq uell as conside raçõ es , entendia qu e s. lei addi tional n. 5, a que se referiu o meu
exc . devia co w e~:ar p(J r p1·ovar qu e o Con- nob re c; .. ll eg; J. nem se segue que 1'\ej a prohibi-
g1·esso Leg islativo do Estado tem co mp etencia do ús leis ord in a 1· i a~ estallc lecer casos novo&
para deixar de appl ica1· uma lei, por se r in - el e in elegibilid <1de ou in compatibil idade eleito-
co nstitu cional. ra l.
0 SR. 0LYMP10 T:EliXE IH A: - Ncm disse iSSO. O qu e ve rifiq11e i na lei n. :.; é q ue o art. 8(.
O s11. RA UL SOA ru:s: - Náo foi o qu e v. exc. da 11 0ssa r:ons liL11i çdo c outros que contêm
disse, bem sei, ma s cr·a o qu e cum pria a v. mater·ia conn,·xa ro r·am refo l'lllados ou remode-
exc. dizer c provar·, para assisli r·-lh r e ao Con- lados par:l se cslahc leccr o accô l'do per·feito
~ ~·es so o di r•(;ito de r1 cgar· aiJp li c<u,:<io ;t lei n. da Co nslilll i1;üo .Min eira co m a Co nstiw içio
558, co nform e v. exc. .eclaro u 'lUe o faria , ~'e dr.1·a l , cuj as p1·oprias palavras foram repeti-
nos casos de in~ l eg ibili clacltl, flu e porv ent ura elas naq uc ll a le i .
apparecessem, ba~cados nessa lei.
O sR. OLY.MPlO TlêJXEIRA:-ll. ultima pa lavra
O sr. 0LYMP10 TErxEIHA: - Não declare i qu e no caso é a lei n. 5, add icional.
deixaria de appli car <t esses casos a disposi-
ção da le1, cu1 virtude da sua inconstilucio- Uma lei Ol'llinaria não póc!c declara1· inele-
nali d:ule. Declarei que deixa ria d,: applica r· giY el um cidad;lo a quem a Constituição ga-
essa d i spo ~ i ção ás ultim as eleições proced idas rante o d irei to de ser eleito.
es te an no, antes de cleco rl"i dos os se is rnezcs O sn. Tl.AUL SoAnE s: - São i nclegiveis os que
da vige neia da lei e Que, po r isso mesmo , mio sào alistave is, r o que diz a lei n 5, re-
noio são al c an çaua~ pt:la 111csma. J1l:l indo a Cons 1 it 1 li ~:ão fed e1·al e reformando
O sn. 1\A uL SOA HEs:- :ll as islo im por ia em o art. 84 da t:onslil uiç;lo Min eira, que só men-
deixar de applical' a ki ao caso po1· ju lgai-a l'ion;tYa rxp 1·essamenlc "~a l vo as res tricçõe
otTenoiva elo pl'IJJ cij.J iO d t não retr·oacti vid a- e~ Lab e l e l' i da s na r:onsl iluiç;to e na lei» porque
de, isto é, inr.;onstilur.;i onal; in1p01'ta em co- o ~P II trx ro r ra: "s;io eiPg iYcis Lodos os que-
ll~J ece r da r.;o nstilur.;ioualidacle rle uma lei, o l'ode m SI' I' Id eJtO I'CS ·' · A Cons tituição tratava
que o Cong r·cs o niio !JÓde faze1· sem exo rbi- da clc;; ibilidacl c (quafs os eli'gi·veis ) e a lri n.ll-
1 .r da sua co mp clencia, pois só ao poder ju- 11\ lla da inlPgiililidad e (quaes os in~legiveis ).
O sn. ÜLYMPIO TEixEmA:-A lei diz mai s: são 2°-As leis qu e regulam o e x e r c i ~ io dos lti-
elegíveis os cidadãos qu e fo1·em mai ores de 21 reitos politicos e indi viduaes com as condi-
annos, que souber em ler e escr ever e qu e li- ções de aptid ão para os cargos publicos _,
verem dous annos de domicilio e rr sid encia no Ei s ahi a op inião auctori sadi ssima do mai-
município. · or comm entadoi' da Con ~ titui çào Feder::tl.
Osn. RA UL SoARES:--São estas co ndi ções Não se co nsid eram , com 1•ffei to, retJ·oacti-
geraes de elegibilid ade para vereador, co ndi- vas, não se c on ~ id e ra m offensivns do a1·t. H
~es que não pódem se i' modifi cadas e nem sup- da Con stitui ção Fede1·:d aqu e/l as leis qu e. em-
J1rimidH s nas leis ordinari a, ;mas não se segue bora dominand o o passado, estabelecem no-
ile arti go al gum da Constitui ção lllin cii'a qu e vas condições el e ca pacid ade para o exercício
seja prohibido ao lr;..:Jsladoi' oí·dinario es tabe- de cargos publi cos ou di1·eitos p:: > liticos .
lecer á ca pac i dn d1~ polilil;a as r~ ~s tri cções que De mod u qu e n:io tem razão o meu di stin-
e imponham pf'lo intrressc, 1• pelo llem pu- cto coll ega, repr ese ntante el o 2° di !' tt·icto
blico e pela moi·ai políti ca ou aclmini stmtiva . f] Ua ncl o dec lara qu e esse prin cipio da não
0 SR. ÜLYMPIO TEIXE!RA: - Enlt'iO nãO ternos rclroac livida dc só padece da s exce pções rela-
nenhum diJ•e ito políti co gni·anticl o nes te Es- l!vas ás leis penaes e ás leis inlel'pi'e tativa s,
tado porqn e,al ém dcssns exce pções co nh ec icl :~ s, ha
O sn. RA UL SoAH Es: - Ao co nt ra ri o, a Co n- lamb em esta qu e diz res p ~ ito ao cxe rcicio de
lituiçü o, em l,..x to exp resso r, n;io revoga do cargos publ ico~ ou el os direitos políticos, c qufl
r e~o lv e pe rfeitamente o easo.
pela lei n . 5, co nl'cre ao leg islador Ol'dinar·io Com o qu er· que seja, essa é uma doutrina
a compe tencia parn d(• Iel' nliiJ al' os casos el e
!ncompat_ibili da de el1·il o·al. i,; lo é, P<ll'a jnl gar qu e foi acolhi da pela co mmi ssão Mi sta (::Om a
mel egiVCIS aqudl rs C ld : Id ào~ qu e, r mb o r<~ sa- responsnb ilidad e el e dislin clos jurisl1s; e,
tisfaçam as co ndi ~;õPs ge r·aes de r lrgibili dade ce rta ou enada, po uco interessa ao julga -
defini dos na Con stitui çã.o, nüo devam se r r lei- mento elos rf'c ursos aleitor·:His , po1·que o nosso
tos em vir tud e de cir·cum stancias es peciaes c deve i' co nslitu ccional e ini/ludi ve l é exec utar
par·ticulnrr.s ao s m e~ m os cidadüos . se m v:-tcillaçõrs a lei tão fortemente co mb ati-
ela pelo meu nobre coll ega, fazend o-o, já se
Disse ain da o men preza do co ll cga que a vê, r.o m a d1 scr·eção, co m o vigo r, co m as cau-
lei n. 5~8 não se po di a appli ca r-se ás ullim ~ se lei- telns qu e ,;e impõe m na pl'tüi c,a~ fim de S I' ev i-
ç~ es mun icipaes porq ue entre a da ta em qu e
tarem as fr'alld cs, ini quida dr s c abu sos qu e p~
essa lei entro u em Yi ~o r c, aqur. ll a em qne se cl em sui'r;-ir :'t sombra da mesma lei.
rea lizaram as refc i·ida s ele ições não mccl eiou (Mnüo bem ! muit o bPTn ! )
o espaço ele se is mr.zc~ , c cnlretnnl o a lei c~ Ü SR. ÜL YMPIO 1'E IXEIRA :-Como, aliás , G
tabelece u qu e os In dividuo;; qn e se não qui-
tassem co m o Th cso uro Muni cip:tl antes el e te m fe ito n commi ss?lo (~ e u rGlco nlwc i.
seis mezcs não se ri am cleg iYe is. N in ~u e m mais ped in do a pa lav i'a ence J·ra-
se a cli ~c u ssão, sendo otpprovacl a a resolu ção .
S. exc . dec larou ainda qu e, em tacs co n- - Ptth liq ue-se co mo resolução do Co ngresso .
dições, essa lei inl'ringia o pr·irH;ipio co nsli - Nilda mais lt avcn do a l r<~ l a r , o sr. Presiden-
lucional da não reti·oactivid ade da s leis e te dcs ignn pa i':-t 11 manlt ã a seguinte
er~. por ü:so, inco r. stit ucional .
A r.sse respe it o cu ve nh o reco rda!' :'t Casa o ORDEMD O DIA
que foi de li ber:-tdo pela Co mm iss:lo Mi sta c
une cn nstn do pa rece r n. 73, rcc ur·so elei- PHIM EI HA PAH'l'Jo:
tOral de Alfenas (lf ): At(· umn hora da tarde :
«Parece á Co mmi ~süo : Leitura e app1·ovação da ac ta .
- Qu e a ~ p pli cnç ;lo da lei n . 558, ele 9 de Expedi ente.
etembro de 19!1 , <'ts el!-·icões feitas em 31 de Até du as ll oras di tard e :
mar o do co rTente ann o "il ão offend e o pre-
ceito de não re tr·oac l.i vid ade, do a1·t. 11 da Ap rese ntação de parece res das co mmi ssões.
Constituição Federal e 3°, §30, da Co nslilui- Aprese ntação de p l'Oj ec to~. requ eJ·imentos,
çãa do Estad o . iudicações, inle rp e ll ~ções ou moções.
E' sa bid o qu e as leis r·etroage m qu and o of- Di sc ussão de requ eri me ntos, indi cações, in-
f~nd e m dir·eitos adquirid os, ac tos juri dicos terpell ações ou moçõ es
p~r. fe itosea c~ru.sajul gad<l :-Pr?j cc~o clü Co~. Ap provnr:ã o el e redacções finaes.
C11 . llr L1v . Pr el un .. nt L 3 , ClOV IS, Dtt. SEGU NOA PARTE
Civ . n. 1.4.
A lei tem r, l'l'e ito I'e tr·o;rcti vo , di z P lani ol, Até f~ lr OI'aS cl .t ta rde :
r·. Civ. FI' ., Tom. L no 21~ 3 . qu and o do mi - Co ttlinu nção cln di ,;c uss;io uni ca da l'eso lu-
o passa do, altel'a nd u co ndições el a legali - çâo tt _ 6, el o Sennuo, so bre rec urso inte1·pos to
e de um :teto, ou mod ifi ca ndo ou s up pri - pe lo cidadão Apr•igio Pinto de Andril de, refe-
mindo efleitos de um dir·eit o j á rea lizad o. I'e nte á eleic:'i o dos j uizes de pa z eleitos tio
Comm entand o o citado art. 11 do Cons ti- di stl'icto de llavern va, muni cípi o de Qu eluz.
tuição F edr ra I, de pois el r j nsli li<;a r·o prece ito da Co ntin uação rl a tli sc uss;io nni ca el a I'e~o lu
n:io relroactivida de, diz João 13:\rbalh o, pag .42: ç<io n. 7, do Senado, so bt·e oJ·ecurso interposto
· ~l as, pOI'qtr anlo :r pr·olrihi ç;io de leis rctroa- pelo r leilor· Al'ro nso Dutra Nicacio, r eferente
clivasé estniJcleeidn por am or e gn r·nntia do ;; aos .i 11 ize ,; de paz ele itos pa ra o di strict.o de S.
in dividu a''"· não ha moti vo pai'il qr 18 Caetano ao Pa1·aopeha, muni cípi o el e Qu elu z.
vnleç:1em t.:il:sO,; nos qu <~ c· ~ o lú~ II S :.t s n<lo Co 11tinuação da 2." disc ussão el o pr·ojec to n.
é feita r r1 rell'oncç:1o é pi·o v e il o~ a ao 34, de 19'11 , declaJ·ando tr r·1·m direito á po r-
ge r·al; e eis rl(l rq11 e tem plc11 o efl'e ito com ce nta ge m de 10 o1. os fu nceionarios encarre-
lação a fa ctos anler·iore.' : gados da colJI'ança da divi da actiYa.
328.
Que legitima é a eleiçcio que cons ta da acta fim no loga r da eleiç<'i o; dec. n. 3.33'1, el e 2
transcripla no livro de notas do escrivão de de outubro de 1911 , art. 70, § 1.· '
paz do t.~is'tdcto, na qual se vê qu e obte ve Que os factos all egados no mesmo offl cio
maioria de votos, o cidad ão Salathi el da Fon- a ll s . 25, na represe ntação do candidato .João
seca Leal, cabendo-lh e, portanto, a represen- Paulo a fl s. 40 e nas razões do recorrido a
tação do dislricto. ti s. 58 não ju stificam a pt•eterição da mesma
O recorrido , presidente da Camara Munici- form alidade; e não se provou qu e o esc rivão
pal, arrazoou o recurso e, em defesa do acto rec usasse a transcripção ou dar a respec tiva
iJa-Camara , a lle~a que a CO pia da <ICla pt•ese nte ce rtidão.
a junta apuradora pelo proprio juiz de paz, Que a eleição constante da ac ta a fl s . 37,
11ue presidira a mesa eleitora l, pro a qu e unica tr·anscripla no livro de notas foi em
botl\'e eleição no distri cto no dia, Ioga r· e hora loga r diflerente do designado pelo juiz de di-
designados, tendo sido a mesa lega lm ente reito da comarea ; fl s . 77 v.
constituída c observado o pro cesso presc r·ipto Que sã o nullas as eleições feitas em loga r
pela lei; qu e a acta r e~pe ctiva foi lavrada no differ·enl e do designado préviam cute pelo po-
livro proprio e tran scri pta, rE:c usa ndo o es- de r competente; dec. n. 3.331 citado, art.
crivão a ce rtid ão da tran scr·ipção, porque, di- 172 . n. 3 .
zia.ell e, rt esa ppar·ecera o li vro de nota s; qu e E' de parece r qu e se acl opte a segu inte r e-
a urna, livr·os e papei:; relativos a eleição fo- solu ção:
ram inutilizados, sa lvando-se só mente a có pia O Congresso Legislativo do Estad o de Mi-
da acta prese nte a .Junta , da qual t:onsta qu e na ~ Geraes reso lve dar pro vim ento ao rec m·-
obteve maioria de votos, o cidad ão João PaLdo so interpo::.to pelo dr·. Augusto Vianna do Cas-
de Azevedo, qu e não pod ia deixar de se r· r·e- tello. do ac to de reco nh ecimento de poder·es,
cotíh ecido; finalm c nt~~. qu e a eleição fei ta no do vcr·cador do di stricto de Andrequicé, mll-
edilicio da esco la publi ca, no mes mo di stri- ni cipio do Curvell o, .João Paulo de Azevedo,
cto, é nulla, porqu e n;\o foi e:;se o loga r de- para an null ar ::rs eleições feitas no mr.smo·
signad o pelo juiz de clir·cito. distri cto; e determina que em dia designado
Exam inados os docum entos juntos, as ra- pela auctoridad e competente, seja a vaga pre-
zões el e uma c outra parte: a com mi ssão ve ri- enchida po r noua clerçclo. .
ficou o seguint e : Sala das co mmi ssões, 5 de agosto de Hl 12 .
T.- ndo sido prrse nte.' a junta r,pur·adora das - Lev indo Loprs, pres idente e relator. ---
eleiçõ es de 31 d·· março. reunida r. m 20 de Raul Soarcs. --Vald omiro Maga 1!1ães .
abril, du as ac tas clr. ele1ções feitas no distr·icto
de Andreq uice . uma no edifi cio qu e foi de Lu- PROJE CTO DE RESOLUÇÃO N. 20, DO SEN AD O
cas Alves de Olivcir·a, lb 21, 25 , 31 e 34:, ou- Recurso _eleitoral--Curvello
tra no ed ifício ela esc o l <~ publica; lev antando-
se qurslão so br·r, a aullwn licidadc da s mr.s- Recorrcnte-dr. Augusto Vianna do Cas-
mas actas, á val id ade das r, leições, reso lve u a tell o.
jun t:• não apurar· aqu ella eleição, so mm a1· em Parece1·
sep~rado os votos cons1an tcs ela seg unda a c la,
deixa ndo de expedir diploma ao cid adão que O e l e i~r dr·. Au gusto Vranna do Castello,
obteve ma ioria; tk 20 e 3 1. ass ignand o o termo de rrc urso a fl s. 2, do-
No acto da verifi caç;io de pode r·es em reu- neto da Cam::rra Muni cipal do Cmvell o, de re-
nião dos vereadores diplomados, a co mmi s- co nh ecim ento de pode res el o vereador Anto-
são incu mbid a de dar parecer sobre a eleição nio Ribeiro elos Sa ntos, eleito pelo di str·icto·
do districto, a qu em foram pr·esenlef; as t·e- de P araü na, all ega em suas razões a Jl s 3,
clamações dos ca ndidatos SalaLhi el da Fonseca qu e sendo o dito cidadão juiz de paz e estan-
Leá l, tls. 26, e João Pau lo de Azevedo , lls. 4:0, Cio em exe rcicio no di a da eleição, não podia
opinou pe la dec retação da nullirl ade das duas se r eleito vereadot', visto o qu e drspõe o :nt.
eleições, se ndo vencido um dos membros da 16, n. 1, da lei n. 2, de 1 1~ de se temb r·o de
mesma commissão, que jul go u valida a elei- 189 1.
ção fe ita no p1·ed io qu e roi de Lu cas Alv es de O reco rrido, presid ente da Cama ra, defe nde
Oliveira , fl s. ft9 , c tal roi a decisão da Ca mara o ac to des ta, ti s. H , mos trando que os jui zes
qu e reconhr,ceu Yerea dor· do districto o ci- de paz ~ão ei!Jgive is para o c r·go de veread.Jr
dad ão João Paulo dr. A.'l.~~vedo . conform e ares to s ele, Tri buna l da Relação; que
A commi ssào, adop tanclo o parece!' da no ar·t. 16, n. i , da lei n. 2, de 1891, tr·ata-se
maioria ria pre dita co mrnissão de ve r·eado res de incompatibil idade e não de inelegibilida-
e co nsid ernndo, fts. 4:9 : de.
Que a ac ta transC J'ipl a a Os. 2'1 e 34 não tem A co mmi ss<'io, tend o exa mina do os docu-
valor algum, não merece fé, não é autlten/. ica , men tos ,i untos ás razões de recu rso e Yerifi -
pois não reune os r·pq ui srlos legaes, o qu e de- ca do qu e não co nsta dos autos a decisão re-
clarou o pt·esidentc ela mesa r. leiloral, signa- corrida, certidão ou copia auth enti ca da ac la
tario do ofti cio a lls. 25, com qu e ap t·escntou el a ses ~ ão da Camara, em qu e foi dise u ti do e
á junta apuradora; votado o parece r· a fl s. 8 v. , é de parece r· que
Que a mesma ac la não foi transcripta no não se l('l mc conh ecimento do rec urso, para o
livro de nota s do escr ivão do juizo de paz rio qu e ofT'c recc o seguinte projecto
disLricto , o qu e era e~~enc i a l para que fosse O Congr esso Legislalivo do Estado de Min as
atten clid a no acto do l'eco nh ecimento de po- Ge raes resolve não tomar conh ec imento elo re-
deres ; fl s. 37, 86 e 87 v. ; curso inter pos to pelo cl r. A L~ g u s t o Vianna do
Que nad a impedi a o preenchim en to dessa Cas tell o do acto de recon hecim en to de pod e-
form alidade legal no mesmo dia da eleição, r·es do vet'ead or elo distr:cto do Par·at'ma, An-
imm ediatam en te depo is de lavrada a acta r·es- tonio Rib eiro dos San tos, por não constar dos
va, compal'ece nd o o escrivão pa ra esse <Hl tos a dec is;1o ''e corrida.
330
~ala das com mi ssões, 5 de agosto de f 912. - A petição de recurso dir·igida ao Congresso
Lev indo Lop es, presid ente, rela tor. -- Raul foi apresentada co m as razões a fl s. 3. ao es-
Soares. - Se nna Figueiredo.- Valdomiro Ma- crivão elo juizo de paz do nis lricto da villa,
g-alhães. que, autuando -a co m os documrntos offereci-
dos. intim ou o presidente ela Camara.
HESOLUÇ,IO N. 21, DO SEN AD O O reco rrido , dito pl'Cs id enle, não arrozoou,
Recw·so eleitoral- Bomfirn m::t s fez o protesto junto em certidão a fls. 6, -
dec lar:Jndo que o recu i'SO fôra interposto fóra
Reco rren te-A ntoni o Gonça lv es de Sousa. do prazo legal, o que motivou o co ntra-pro-
Jlarecer testo a fl s. 7.
A c ommi~s ão Mixta co nsid erand o qu e não
No l'ec urso que interpoz do ac l.o de rcco - se lavrou termo de rec ur·so, CO I' rend o o pro-
tlh ec lln ento de podPrcs do vereador· do di s- cesso pe 1·~ nt e o escrivão in co mpe tf•nte, como
tl'icto da cidad e do Bom fim. tiamuel oc Au- é o do juizo de p z, dec. n. 3.331, de2 de ou-
df'ad c, e dos imm ed iato~ em votos aos I' leito- tubro de 1911, ar·t. 160, f!U C não consta dos
res nos distr·ictos de O. Silverio e Sa nta Anna autos a clecisao recorrida. e não se provou
do P:u·aopeb~, dn mes mo muni cípio, iil lcga o qu e fo sse nPgada ::to l'econente qu e req uereu
e ! e ltO~' Ant_? nlo Gon ç:1 l ve~ de Sou>a q11 e estes a respec tiva cert id ão a quem não podia da l-
Clcla daos sao 1ncleg tve1s pMque devem ú Ca- a, po is não exe rcia ainda o cargo de official
mal'a 1m postos co 1Trsponden tcs aos exe rcí cios da Scct·etar·ia da C:tm <J r'il, para o qual fôr'a no-
de 1901 i~ 1911; e oll'ei'ece para prova a ceJ·ti- meado, é de pa rece r que não se tome cn nh e·
dão a ll s. c. ci mento do rec urso, par·a o qu e offerece o se-
. O rcc ur·so foi interposto no pl'HZO lrgHI e in- guint e projcclo.
ll_mado o pr cstd ei.le da Ca mara que se t•e fe- O Con~rc ss o Legislativo do Estado de Minas
nn rlo ao cttaclo documento, recon heceu a in e- GeraPs n·so lve n:'io tomar co nh ecim ento do
leg ibili dade ar·gu ida. rrcu r·so intel'post.o pelo cid ad:\o Antonio .J a-
A r,:o mmi s;ão Mi xt;,, tend o examin :!do os nual'io da Sil va, do reco nlwcimenlo de pode-
docum entos junl.ns :10s :·.utos, é de parece r re s dos ve l'ea dol·es da Cama t'a i'r!unicipal de
que se negue pmvimc nl o ao recur·so p e lo ~ Villa Gomes, porqu e n~lo cc. nsta dos autos o
~und am e nto s mencwnados no segu inte pro- respectivo lermo, nem a rlec i ~ã o recorrida.
.J CC io Sala das co mm issí)es, !3 de agosto dr- 1912 .
O Con gt·csso L!!gisl ativo elo Es lado de Mi- - Levin do Lop es. relai.Ol'. - R ui So:1rcs.-
nas Ge1acs reso lve nct:·al' prov im ento <~o rc - Sousa Vi:1nna. - João Lisboa. --Valdomiro Ma-
CUI'so 111terpos1o pelo r-leitor Augusto Con~a l ga lhã es.
vcs de ~ousa, do r eco nhr~ c tm r. nto de pode 1·es
d~ verea dor ria Camara .Muni cipal do muni ci- PROJE CTO DE llES OLUÇ,IO N. 23, DO St;NADO
pw de I:lomfim c eles imnwdiatos em vo tos Recn1·so etcilorat - Minas Novas
dos eleitos uos di slricto s de D. Silvcri o c San-
ta Anna do Paeaopcba rio me smo munic1pio, Rccon·ente--João And l'é da Costa.
pelos scgu tntes lund:>mcntos : Parecer
L. A ce rtidão ex trahida dos liVI'OS de lanra-
mcntos de im pos tos municipaes não basta para O eleitor João Anclr'é da Costa l'eco rreu -..
pt'OI'a de divida de im postos conespondentes do acto da j unta apuracl or·a das eleições feitas
a exercí cios ence n·ados; dec. n. f.4Hi , de 9 no dta 3f de março elo co l'l' cnte anno, de ex-
de out11b1·o de 1900, art. 3. pedição de diplom:1s aos cidadãos Anton io
11 . Não cons ta dos autos qu e a Camata Mu· Gonça lves de Senna Cost<J, ~' rancisco Ferreira
nicipal deliberasse sobre a 01·dcm da colloca- da Costa .l :111io r c ltencdi cto Ce lestino José
ção do s immeclialos em votos no vereaclo1' E,leYe~ . de juizes de paz do distt'icto ela cida-
eleito em cada distr'icto. de de Min<Js Novas, all ega ndo a fl s. 4 que ~
2.· j11iz de paz não era eompetente para con-
Sala da s commissões, 13 de agosto dr HH2. voca r os eleitore s, pres idir· a junta de nomea-
- LcYi ndo Lop es . relatot'. - Ra1 il So<~res. ção d::ts me~~ s eleitOI'acs e de o1·ga nização ela
Sot iS: I Viann;1. - João Li sboa. - V:llclomiro Ma- junta de ~pura ç: ;l o , sendo po l' isso ill rgaes,
ga lh:i.es. nu !los os adn s do mesmo juiz, os diplomas
1'1\0.IE t:TO DE H ESOLU~Ko N. 22, DO SE NADO exped ido s pe la mesma Junta .
O 1ecu r·so foi inter·posto no dia 4 de junho,
Recurso eleitoral- Vi/la Comr's lk 2, e iutim ado ao rcco nido Antonio Gon-
Jlcr ot·r·ent.e, Antonio .l :uwar·io da SiiYa . !j<~IHs el e S e nn ~1 Cos ta, fl , , 53 v. que offrre-
ceu no prazo legal ::ts razões c documentos de
Parecer 11 ,; . 50 a 79, 11a:-; qL: :1cs 8lleg8, al ém de outros
Antonio Jctllll:l t'io da ~ ilv :1. interessado wt mol i 1· o~. qu e n:io se deve con hece i' do l'ecur-
l'ieiç.;\o de vereado res do munki pio clr Villa so , de acco rdo rom :1jurisprudencia do Tr·i-
Gomes, na~ q11acs obteve votos, reco 1Teu do buna l d~ Re lação do Esta do , pol'qu e o recor-
ac to ele reco nl1 r.c imento ele poclet·cs dos vcrca- reni.H não o in slrui11 co m cer tidão ou copia
dor ps Jo:;é Vieira ela Silva, Le one l Fern ::t nn es auth entt ca da : ela da apura ç:;lo ge ral da elei-
de Oliveir·a e Elias J\!l·es de l\lit·ancl a, ali e- · ção.
ga nd o IJ' II! c•l lcs ~ão devcdor'rs á. Cam:u·a Mu- A co mmi ss:1o Mi sla vrr·ilicllnclo a verdade e
ni cipal de All'enas. da qual desmPmbrou-se o procerlrôncia des ta all egaç:'io pe lo exame dos
mc s111o muuicipio, de impostos eo rr cspo ncl cn- do cum entos ex hiilid os pelo reco rrent e, é de
lcs aos c:;e J'cicios de 1909 á 1\H 1, e q 11 e s:lo pa 1'ece 1· qu e se adop le o seg uinte projecto :
nulla s :~s cleir,r'>es por p1·eteri ção de forma li- O Cong1'rsso Lrgislali vo do E ~taclo de Minas
dade~ legacs. Ge1'aes reso lve não tomJr con hecimento d()
:131
recurso interposto pe lo eleito!' João André da da Camara Municipal de Uberaba que deixou
Costa,d~ a~ to da j!tnta apuradora das eleições de o reconhecer como vereador do distt·icto
do mumc1p10 de Mwas Novas, de exped1ção da Conceição das Alagoas, e, confirmando a
de d1plomas aos cidadãos, Antonio Gonça lves dilcisão recorrida por se ter provado a ineai-
de Senna Costa, Francisco Ferreira da ·costa bilidade do recorrente, supp lente do subdefe-
Junior e Benedicto 1:elestino .José Esteves, elci- ~ado de polici_a sto districto, determina que se
tos juizes de paz, por não constar dos autos taça nova ele1çao para o preench im ento do
a deci3ão recorrida . logar.
Sa la das com missões, 13 de agosto de 1912. Sala das commissões, 14 de agosto de 1912.
-Levmdo L0pes, rcLttor. - -Sou sa Vianna.- - Levindo Lo13es, r elator. --Raul Soares . . Sou-
Yaldomiro Magalhães.- Raul ::ioares. -João sa Vianna.-Joãu Lisboa .- Valdomiro Maga-
Lisboa. lhães .
RESOLUÇÃO D/. DO S ENADO PrOJECTO DE HESOLUÇÃO N. 25 , DO SENADO
Recurso eleitoral - Ubemba Recurso eleitoral- Santa Luzia do Rio das Ve-
lhas
Par-ecer
Recorrente- Cy1·illo Lisboa Machado.
Recorrente-Helvecio Prata .
Os ve readores da Camara Municipal de Ub e- Parecer-
raba, reunidos iJ<I l'a a v•·rifi cação de seus po- Tendo-se inslallado duas Camara s no muni-
dei'CS, em sessi o el e 28 de maio, approvando cipio de Santa Luzi a do Rio da s Velhns , o elei-
o par·ece r· a tls. 15, detx::u·am de reconh ece r o tor Cyri ll o Li sboa Machado interpoz o rcc ur·s0
vereador eleito pelo dtstr-icto ela Co nceição legal, qu e roi pres ente ao Cougresso co m o of-
das Alagoas, Helvccio Pr·at:1, a quem a junta ficio da_ prcs1d encia do Estado, de 17 de ju-
apur·adora exped1u o 11iploma a tls. 10, não só nho ulltmo, do 4u al consta qu e, por· dec. n.
por ter·_ell e cleix.ndo de aprese nli•t' o diploma 3. 628, de 10 do mesmo mez, o pr~s id e nt e de-
na sessao do d1a anten Ol', como por· se1• ine- • lib erou qu e continuasse em exerclClO a Camíl-
legiv el como suppl t·nte do subd elegndo de po- ra do trt ennio findo.
llCI<t do mesmo di SLI'i clo; Hs . 16. Dos documentos com os qna cs foi instruido
Recor-rendo d e~se acto par·a o Con gresso . o recurso e demais juntos ás razoções do s re-
lls. !8 v. all ega o veread ot· diplom ado em suas comd~s co nsta o ::>~g mnte :
razoes a tls. '~, qu e aprese ntou o seu di- No dta 20 de alml do cor-rente ann o, rc uni-
ploma ~~ tempo de se t· reco nh ecido, an ram -se na sa l~ cws sess õ ~s ~a Cam ara Muni-
tes da d1scussão do par·ece r a tls . 15, e qu e c1pal, par·a o fl _m_de con stllUtrem a Jun ta apu-
ha mUitos m e z1~ s de ixou o exe rcício do cargo radora das e le1çoes fe1tas em ~ 1 de rtHt ~·ço , o
de suppl cnte do subd elegado de policia , não l . ·e 2. ·_.1u1zes d ~ paz do d1str1cto ela seae do
endç>, portanto, in eleg íve is; fi s. s c 9. mum_c1p10, o 3. · 1mmcdmto em vetos aos mes-
lntlmado o rec urso do pres id ente da Cama- mos JU izes, os pres1de1'1tes das mesas_ eleito-
ra fl s. 19, offer·pceu es te as razões a tis . 20, ra es el os cl1stnctos e · secções de_ dtslnctos
com os; doc umentos de tis. 30 a 58 relaciona- entre ell es os das 2.", 3.• e 4. " elo d1 stncto cta
dos a tis. 28, na s qua es del'end e a decisão re- cidad e; tl s .. 4, 55 e 163 .
corri da e all ega , q ua nto á ce1·tidão a tls. s Antes de p1·ocedet·-sc a eleição de pl·esi-
que o esc rivão fôra coagid o a pa!>Sa l-a 0 qu ~ de_nte e secreta rie da junta , José ol ympio_ :'rl.o-
declaJ'Oll na ce rtidão a ti s. 3i. rett·a consultou se dev1a fazer parte da Jltnla
A commissão Mi xta examin andos os doeu- o preside nte da mes;• eleitoral do di st1·ic·to elo
mento s, ' Riac ho Fu ndo, resolvendo:..se affi1·mati vamente
Consid erand o qu e o reconente manteve-se por maiori a cle votos; ll s. 163 v.
no ca rgo de sup plente do subd elega do de po- . Em se puid a, c~n s u l ta nclo Aurelio Do l ~ b e lla
!teta do ciJSti'JclO da Co no ·1ção das Alagoas, SI pod 1a Sf'r ad m1tt1do romo membro da Junta,
nos tres mezes anteri ores ú ele ição de 31 de o p1·es1cl ente da mesa eleitoral do cl tstr1cto el e
março e ainda depois, nilo co nstand o lJU C fos- Pan Grosso, es tan do pron unciado no art. 303
11e exonera do; do Cod . P enal, antes de qu alqu er so luçtio re-
Con sid er:l ncl o qu e a in elegibilidad e resulta L1rara m-se os presid entes elas m f~ s a s elello raes
da poose c co nsc1·vaçr1o do cargo no peri oclo el os di s ~ri c t os ele Ca pim B ra n c~, Pau Grosso
e l e itoral~~ nos tt·es mezes anl. er·iores ;'t eleição, c .Jabot1 catu bas e das tr·cs secçoes da Cidade
dec. n. 3. 331, oe 2 de outubro de 19·1t art. 20 {2.•, :.J ." e 4.") R, reurnn do- se na sala das scs-
§ 3 c lettra -cl · ' ' sões clojur·y, no mes mo cd ifi cio da C:~ ma ra
Consid er<mclo 'que ainda quando res ultasse Municipal2 o r:~.an rza ra m n? va junta np tt t'ad ora,
sómente do _exe rc1c1o do caq,;o, 0 recorrente da _qual .nao t<,z p ~~ tc o p1es1d ente pron un cia-
seria 1n elea;1vel, po1s não co nsta qu e doôixasse do, lls 11 · 53 e i · ~ ·
o exe rcício dr p(> is do acto , em qu e funccion ou, Co ntinu ando r<-' unidos na sa la cli! s sessões
eonstante da ce rtidão a tls. 31, de corpo de da Camara, os j uizes de pn, imm ecliato c pre-
!leiH;I.o, passando a j uri sd ição ou qu e o sub . side ntes el as m es a ~ cle itoraes das secções dos
delegad o a as,; umi sse; distri ctos ele Pedro Leopo ldo, Lagoa Sa nta;
. E' Li e p" rcce 1· qu B o l.o nfj rcsso neg ue pro- Lapinil a, Mattos inlr os e Ri:tcilo Fu ndo cle_~e
vtm ento de r re ur·so e co nltrm e a decisão r e ram preSICl e ntt~ o clr·. Casswno Au gusto de Ull-
cor!'ida, c para este fim ofl'erece o seg uinte vcira Lima , fi zera m a ap uração das eleições e
proJ ec to ex ped iram diploma a do is ve 1·eaclo r·es ge raes
O Con gr esso Legislativo do Estado ele Mi- e 0 ele d i s tri c to~; ll s. 163.
nas Geri.tCS reso lve nega r pt·ovim ento do rc- Ajunta di,;s id ent e elegct t pres idente Joa-
curso interpos to po1· Helvec io Pr·a ta , do 01 cto quim Fre Lic n co Moreil'i:l , !Ct a ap1traç<lo e ex-
332
que lh e t'óra presente c da qua l cons ta qu e Riacho Fundo, a nullidacl e ela elei('ão domes-
Vitalin o Noguei t'a Netto presid ira a mesa ;· mo di triclo r a inelt)gibilidad e ao vereado r
Consid erando qne a predita junta co ns ti- Aurelio Dolabella, não h ~ Y en cl o contestação
tuiu-se e fun ccionou l c gal m e ntt~; que são leg í- quanto aos diplomas de vcreado 1·es dos clem·ais
timos os dip lomas que exped iu e, por tanto, distr·ictos, os quaes foram reconll ecicl os, fl s.
incontestave l a legitim idade do acto da in slai - I 63 c, legalmente insta ii·:JJ'am a Camar ,t, para
Jação da Ca mara, da qua l foi eleito presid ente a qual fora el eito presidente Aurelio Dola-
Aurelio Dolab ella; bell n;
Consid erando que não prored c o motivo de E' de parecer que se adoptf! a seguinte re-
inelegibilidade do vc t·cadot' Aut·elio Dolab clla, so lu ção:
arguido a fl s. 29, sendo im prestavel pa t'a pt·ova O Cong1·esso Legis lativo do Estado el e ~bnas
de qu e é ell c devedo r ú Camara dü impostos Gcr'ae:> r·csolv e da t' JWOv imento ao t'e curso in-
conespond cntes a ex et·c·icios enccrrados,a tE' rp ost.o j)O r Cv rillo Li sboa ~Ia c h a d o, do acto
certirlão a fls . 07, cx t rallid a dos li n os dn lan- el e in stai <~ c: ;i o ·dr du <1s 1:amara s no muni cípio
çamen tos; dec . 11. i.41 :J, de 9 de ontulJ t'O d e de S;tn t,> Luzia do Ri o d <~s Velh as, c ju lgan-
1900, ar t. 3. ·; do o t!Pela ra :
Consid erando que ::tinda qu nd o fosse o di to I. ~ulla a elririio do distt·icto do Riac ho
vereadot· in clcgiv cl, annu llados o~ votos l]ll t: l<n nd o, drvc nclo 0 Jl l'e~ i d t'n l.e da Lam:1 1'a mar-
obteve, não podia se r, como n;Jo foi, reeon lle- ,·ar di:1p;ll'<t a cle içüo no mesmo L.i i:;tr·ieto, ob-
cido, tl s. o e 163, o imm cdbto em votos, mas se rva das <l S clispos içõL'S em vi go t' .
devia-se preenc her a vagn pot· nova e l c i ç~lo ; 11. Vt' J'eadorc;.; gerar:; do mu nicrpio, Aure-
Con5iderando que o du·eit o de rcpresc nt t- lio Dola bc ll a o .\nt oni o Elias da Co t<J.
ção do di strido do Ri acl:o Fundo,; in con tes- lll. v ,~reado r c:; dos dislt'ic tos:
tavcl, pro vando S8, lls 2 ,~8 , qu e em 1. · de
novembro de 1904 alli se fó eleit,:ào de um Vt)- Da ci dad e, .l onr]I Ji m Tillmcio;
reador pa t•a ex crGe !-a na Camara; De Lngoa S nta, Messias Pin tfil i\]\·,Js;
Consid er·ando que n;l n l1a no s ;1utos docu - De Ca pim G1·a nco , F1·anc isco !\Ltsca J·eniJ as;
mento algu m qu e prov e qu e a Camara, fi - De JaiJ otica tllb::Js, Lco nida s Jl \lrqnes Af-
xand o o num ero de se u:; membros , supp l'i- fon o;
mi se a r'cp r·esen taç;lo üesse di stl'icto, nem De Pau Gros,.;o, Pa cifit:o Marli:15 el a Cosl.a;
poderia faz cl-o, sem infr;lcl:ão d<tS disposições De Ped r·o Leo pold o, Romet·o Car va llw;
do art. 'iO das leis ns. 2, de 1 1~ de s· tembr'o De Maltosi nhos, Ca rl os Al vrs dos Santos
de ·189-1, e 373, de 1í de se tambi'O de 1903; Viann a:
Consid eranJo qu e o distl'icto não pet·deu Da Lapinh a, José Teixeira Junior·.
esse direito porque o vr eeador r leito em 1. · Sala das commissõC's, :i de agosto de i\t1 2.-
de novembro d~ 1904, não foi rcronh ecido, Levindo Lopes, rclutoi'.-So usa Vi ann a.-Silva
não tendo sido apm·acla a acta da el ciç;lo a Fo rtes. - Raul Soares, co m res tt·ic<(ão.-\lal-
fls. 255 - po t·que não estava t·cvestida das 1'01'- domiro i\la ga lliã e~. Yencido .
malidades legaes; não o perdeu porque dri-
xou rl e eleger o seu rcpresrnta nte, por falta PnO.IECTO DE 1\I;S OLU Ç,iO N. 20, DO SEMDO
de eleitores, em 1907; tin::llm cnt e, porqu e a Recurso eleitorn l-Sa nla Ln::, ia d'J Rio das
Camara mlo cumpriu o dispo ~ lo no arl. 10 dc1 l'elhas
lcin. ti58 , de !l de se tembr·o de 1\lll;
Considerando que, compondo-se a Cama t•a llccotTcnl c, Ary Teixcir·;t da Cos ta
do muni cípio ele H ve r·eaclores c sendo 9 os
djstrictos em qn e este se divide, devendo ter Pa?'ecer
cada um dcll cs o seu representante, é eviden- Ary Teixeira da Costa, eleito!' do municipio de
te qu e dois devem ser os vereadores geraes; Sa nta Luzia do Rio da s Velhas, reconeu do
Considerando que não consta dos au tos que
a Camaea, fixando o num ero de vereadores , acto quim
da Camara i\lunicipal , presidida por Joa-
Tiburcio, qu e reconh eceu, pt·oclamo u
elevasse o num ero de vereadores gera cs a c empos
tres; e não poderia faz cl-o sem offensa dos ae- v~re a dor sou Messias Pinto Alves , como
especial pelo dislricto de Lagoa
ti go ~ citados das leis ns . 2 e :!73;
Considerando que essa elev ção do num ~ ro Santa.
de vereadores 'geraes, t·ealizou se, el e facto, O t·ccorrentP all ega que Mess ias Pin to AI-
porque o cli5tt•icto elo Ria cho Fundo não podia, Y CS não é elcgiv cl em far e do art. -15, da Lei
po e falta de eleitores, eleger o seu represcn- n. 5:i8, de ll dr se temb ro de i!lH, c juntou
tante, o que declara o presiden te da Cama t·a, uma ee J·tid<'ic do coll ec tot• r ncarrcgado da ar-
no officio a fl s . 264, de 24 de julh o de 1009; recad ação da s t·endas munieipaes,dir..cndo qu e
mas era o mesmo presid ente im:ompctcnte Messias Pi nto Alves deve a quanlia de mil
para tom<lr essa deli beração, não devendo, duz('lltos c cin coc nta réis ( 1$2 ~ 0) de impos to
portanto, subsistir o seu acto; p r·c d i ;:~ l de su t casa em Lagoa Santa , relativa-
Consid erando que a eleição feita no distri- mente ao ex er('icio de 1!ll1.
cto do Riacho Fundo, em 31 de março do cor- In timado o lll'esid ente drt l><mara, Joaquim
renteanno, 6 null a, po is qu e, a me>' a e l t ~ ito r al Tiburcjo, nada aii Pgo u em defesa do acto re-
não foi lega lm ente constituicla, deixand o de conido.
presidi l-a o j11 iz de paz do distr·icto , fJU C fez Não tendo o t·econente in stmiclo o recur.so
parte ela mesa como eleitor; com a cerl id;lo da ac ta de rcco nb coiment<J
Considerando que as qu estões cont rove t·ti- de poderes c da acLa de posse do vereador
das nos au~os lim itam-se ao nu mero de vet·ca- e~ p ee ial por· Lagoa Santu, é de parece r a com-
dores gera es, a reprcsenlaç:'io do di stricto do missclo qu e m"io :,C tome C•) nltecimento do re-
A. c. - 42 ' cu t·so e ofthcce o seguinte pt·ojceto:
334
O Congresso Legislativo do Estado. de Mina s que a r espec tiva mesa não admitLiu o fiscal
resolve não tomar conh eeimento do r ecurso nomeado po1· um dos candidatos, o que elle
in(erposto por Ary Teixeira da Costa, do aeto attcstou na mesma peti\~ ão, na qual requereu
àe r econhecimento e posse do vereador espe- sua admissão.
cial pelo districto de Lagoa Santa, Mes:;ia s O recorrente não pt·ovou sua qualidade de
Pinto Alves, por não ter sido o me smo re- el eito!' ou de interessado na eleiç<iO, ne'm os
CUJ'SO instruido com os documenlos nec essa- fa ctos all egados, sendo certo qu e:
rios para sua decisão. l. Os fun ccional'ios,aos cluaes requ e l'~ u do-
::\ala das commissões, :) de agosto dr. 1'J ~ 1 nun ento para pro'l"a da ine egibilidad e do ve-
-Levind o Lopes, presid en te .- Sousa Vianna , rea dOI' Antonio Pt·ogpcri não e1·am competen-
relato t·.-Va ldomit'O Jla galhães.·- Rau l Soa- tes para def'crir·em;
res.-Senna Figueired o . lL Ainda quando fos se provada a divida de
A . Schi avone & Prosperi, não se vel'i!icaria a
PHO.JECTO DE f\ ESO LUÇ\0 N. 27, DO SENADO inel e;dliilidad e do socio Antonio r rosperi,por-
Recurso eleitom l- Ponte Nova qll e nã o se ]Jrovou a exislencia da so ciedade
e es ta (·onstitu e pcsson distin cta dn de cada
Recot·renlr , Samu cl Ces ualdo. um dos soc ios; \"id ari,Dil'eito Commercial,to
mo I, n . 122 .
Parer·n· li L. Não faz prova o attcstado no qual o fis-
l{e(·.orrendo do acto da jn nta apmn do t':1 d;~s <:; tl dPclar''· que roi recu sa do;
elcicões de dist J'idos feitas em 31 de marro 1\". N;io co nsta dos autos ('e rti clão ou copia
do c"orren te anno no mun icipio da Ponte .\6 .. att lh cntit'a rla acta da sessão dn Camara, em
va, de expediç;1o de dipl oma de juiz de paz rio qu e foi recon hec icl o o dito vct·eado!·.
distt'i clo do Ampa t'O do Scrril, do cidadão .\ u- · Po1· essn s razões, pat'cce á ('ommi ssão mix-
rcliano Al ves de Sousa, allrga Snmuel Cesu;d- 1'1 que n;i o se eleve tomar ccinlircimento do
do, pot' pro curadot' consti ltl ido no instrum en.. recurso; c para esse fim ofl'erece o seguinte
to a ll s. 3, que é nulla a rlrição da 3" . sr:cç;lo pl'OJCCtu: .
do mesmo dist l'icto por n;i() co nstai' ela acla U Con gresso Leg islativo do Estado de Minas
o logar ou di stri cto oncl P se rez a eleição, o nu- Cet·aes resol ve n ~i o tomar coohecimento do
mero de eleitores qu e rompn rece t·am,e os vo- rr·curso qu e in te rpoz o padt'e José Maria Ra-
tos tomados em separado , ;.l(; m de outras nul - bello , do rrt'on lt ecimento de pod eres do ve-
lidades; qu e descontados os votos dessa se- t'eador Anton io Prosperi , da (.;amara Munici-
t.:Ç<io nos qu e ohteve o dito f'idad ão ve r-ifi f'a-se pal dr Tres Pontas, por n;'i o ter o recorrente
n<io ter sido ell e eleito. pro vado sua qua lid ade de r. leitor ou interes-
O r eco rrente não proYou sua qua lidad e dr sa do na Plci<"<io, nem juntaclo ~o recurso ccr-
eleitor ou de interes,-aclo na eleição, nem Li cl ;io ou copia da ac ta das srssõcs da Camara,
juntou certidão ou cop ia au th enti ca da m:ta con lellelo a dec isão recorrida.
dn apurar:ão; não se deve, po is, tomnr conh e- Sala da s com missões, !:i dr <1go~Lo de i9i2.
cim ento do recmso; c para es te fim offc·re( ·c a - Lcv1ndo Lop es, r·elator.-So u:.r.:' Vianna.-
commissão o seg uinte pl'Ojecto: \'aldom iro :.'tlagal hães .- Raul Soa res.- Silva
O Congresso Legislativo do Estado de Min ns Fortes. ·
Geraes J'esolve não tomar conh ec im ento do re- O(ficios
curso que intel' poz Samu el Gesnnldo , do ac to
da ju nta ap ur·adOI'a, de rxpedição de diplo ma tlutro elo mrsmo sr. secretario do Senado,
de juiz de paz do distri'cto do Amparo do ::ier- enviand o a J'eso lurão r.~. 20 sobre o recurso in-
r3 , do município da Pente .Nova ,a Aure lial'lo tet•pos to por Luiz Pereira Campos,do reconhe·
Alves de Sousa , porque o recorrente não pro- cim ento el e poderes do vereador Ca rlos Soa-
vou sua qualidade de eleiter ou de interessa- res de Oliveir;l, eleito pelo di slri cto de S. Cae-
do na ele1ção, nem juntou copia auLl1entica tano da Mo eda, elo mHni cipio el e Ouro Pre-
ou cet·tidão da acta da (l puração . to. - A imprimir.
Sala das commissões, 5 de ago sto de 1012. PnO.JECTO DE HESOLl!f?.i'O ~. 2!), DO SENADO
-Levindo Lopes, relator.-Sousa Vianna. -
Vnldomiro 1\Iagalhães.-Silva Fortes. Recurso eleiloml- Ou ro Prelo
PnoJECTO DE RESOLUÇ-~ O N. 28, DO SENADO Recorre nte, Luiz PCJ'eira Campos.
Recw·so eleitoral- Tres Pontas f'aJ 'e<'e l·
Re•·o1·rcn te - o p:1drf' José l\I~ria H;: - [ Heronendo do al'lo ele re•·onl! ecim en.to de
lJello pod1'1'CS do \'Ct'l'ôldOJ' C:1 rlos ::;oai'CS rle Olivei-
. p111 . ,,. 1, , t·;; , (•lr·ilo pr lo dt stri cto de S. Car la no da Moe-
1
1
d; ·, mtiH irtpi ' rk Ouro Pt·eto. all cga o recor-
:'lo J'e nlt'SO inlt'r po< ltl do r cco nbl'c im ;·JJI•I , J,- IT itl r• Lui ;. Pn .' ir:>. C ~ mpos t[!l e mio ho uve
podcrrs do Yen·adur AnUnio Pro ~pe ri, da Cit- ei<·i<:;lo no rl i,l ri cto , lPtHl o sido suspensos os
Ji1 a1·:1 ~ l nuit.:ipal de Trt ~ ,; Pontas, all cga o pa- trali;illt os cL1 ~J e,: a r lr i..ot·al pOi' se J'Cli J'arem al·
dt'e J o ~ é Mat'ia Rabcllo qt te esse ye read(n t'· f;IIJJ S J t.c ~ .t l ' i o. ; c ,·crilicar-se que . sendo mais
in elegiYe l, porque,·. soe io da firma comm ('l'- de tn cio dia,não podia ser J'eorganisada a Mesa;
ciai A. Scl!invon c & Prospc t·i e es ta devedut a qu e a elei1)o, ruja ac ta f'oi remellida á junta
de impostos muni cipac,; eor respon dcnt cs ;1 aput'ado ra c <t puracla ,foi clande~lina , r ea lizatla
exercício e ncen ado ant(·~ da eleição; qu e n;-,o em cclilit'io não designado e fÕl'a da. hora; fi-
junta doeumentos pat·a pt·ova porqu e lh e lo- nalm cnlf', qu o a vot ação f'Onstante da mesma
ram t·eeusados; linalm cnte. qu e é nulla a elci- aelô1 ,·. sup erior ao num ero de eleitores que
c:ão da :p secção do dbll'ido da cidade, por- <·omparrc cram.
A' commissão parece qu e se deve dar pro · jú approvado em 2." discussão , conj unctamen-
vimento ao r·eeurso pa r·a annull a r·- se :1 eleic; üo tc com a emenda ao mesmo apresentada; c
por inobsc rva ncia elo processo clcilora\ quan- por isso é de parece r qu e a Cmnara o app r·o-
to á orga nizaçã.o da Mesa, ú ac la qu e fo i es- vc no 3. • tur no regime ntal, co m a mes ma fôr-
cripta em pape l avulso, como ús ass ignaturas ma c rrclacção .
dos elci tMes e á lranscrip r,ão , quo foi feita no
dia seguin te, no cartor·io do juizo el e paz de PI 'Oj ecto 11. 80
outro districto; e para es te firH offerecc o se - (Sex ta Legislatrn·a)
guinte pro jcl'lo:
O Congr·esso Legis lativo do Estad o de Minas O Conl;(rcsso Lcg isla li vo do Estado rle Mi nas
Gcracs resolve dar· pt·ovimPBto ao recurso in- Geraes oec1·e ta :
terposto por Luiz J> er·eira Campos do reco - .\1·1. l. · Fica auctori zaclo @Executivo a 1·e:
nh ec im ento de p odere~ do verea dor C:t rlos fo r·mat' o Extom alo elo Gymn as io Mineiro, nes-
Soar·cs de Oli\'CÍI'a, clcilo pelo di:;tric to ele S. l:t Capita l, podendo ada jl tal-o a um Lnstitulo
Car.tano da Morda, c antro~llar n r·cspecttva no rm al modelo pa !'a o se xo mascul in o, com
elcir;ão por pre teri<.:<1o de formali rlndes sub - cursos aJ JJ Wxos de ensi no sec und aria profi s-
stan cia r.s do processo eleii OI'al , enlrc clla s a sional, sem prejuízo do s di:·eitos adquil'iclos
tran scripção ela acta. qtt c foi fcil a c•n r ou tro pnlo aclua l COI'JlO docente. que sc rú aproveita-
districto. tio na reorgani zação do Externato, na fór·ma
Sala elas commissões, 11 d e 'rgosln ele 1!! 12. do reg ulam ento qu e o govemo expcdit·.
- Levindo Lop es, rclato r.-Sclil sa V i a nn :~ . Art. 2: Para a ma Lricul;-r na Escola Nor·mal
Valdomir·o Mag.illiã r.s. - Silva Fortes. - Haul Modelo d:1 Capita l li<:a cs t:Jbolecido o exa me
Soares . ele admissão, qu e scJ'ú prestado perant e aqu cl-
O{fie i os !o Ln sliluto po1· todas as candid at:1 ,; i maLri-
cr:la no l : anno do curso nol'!nal.
Outro do 1nes mo scn li or •:ommutri!'and o Pa1'agrap li o uni co. O gove r·nn rcgulamcnta-
qu e o parecer tL i!l da co mm.i ssao J\li xla ini- rit o pr·ocesso c cond i<:õ es elo refc1·ido exa me
ciado nes t1 Camaea ,rclativo ao ece urso eleil o- do aclmiss:io, de modo qu e as novas matr·icrt-
ral in ter·posto por VCl' issim o d<• Faria MOJ'acs las poi' cllc se far;am a parti !' do proxi mo ann o
sobre du :dida dn da Camara Muni eipal de 11 orll lel'iivo, na Escola l\or·mal Modelo.
Succcsso e ;; o inte1·posto por Targtn o Cas la - Arl. :{. · Ji ica cg ualmente auctor i~. ado o
nh eira,da dccisüo da mes ma Ca m;~ra , deixan- Ex 0culiYO .:
do de reco nhi!Ce J' vcreacl ot·es os candidatos 1. · a J'CO J'g,w iwr· os srrYi ç:os re lativos ao
diplomado,; Gelmieo Mac ha do c ou lros, Lendo ensin o, em ge r·al, podendo para esse fim , ser
sido app rovado pelo Senado vae se r publil'ado <'!'Cada, na SecrctaJ·ia do lntCJ'iOI', a Directo -
comoresolu<:;ão do Congt·es~;o soh n. '.J. l'ia Cera! da ln s tru cç:.ão, co m as sec ções c
Do sr. Scerctario da s hnanças, devol vend o pessoal qu e fo1·em conve nientes, na regu!a-
o req ueri mento de d. Joaquina Felizarda de mcntaç:i o dada pl' IO governo ú referida Di-
Lima pedindo relcvaç<1 o do alca nce de se u r·ectoria ;
Hnado mar·ido. Jo:Io Alves de Oliveira.-k 2.· a manda!' consol idar ou codificar todas
commissão de PcLicõ es. as leis c r·egularu cntos do ensino publico.
Do escriv ão do·· 2 . · of'ficio da co marca de
Janu aria env iando um requerim ento em que Ar t. I,.. • Re vogam- se as disposições em con-
solicita paga mento de custas .- A· mesma com- tral'io.
missão. Sala da s commissões, 22 de agosto de 191 2.
Representações - Nelso n de Scnna .- Haul de Faria.- Augus-
to Spyer. - Ferreir·a de Cana lh o .
O sn. SE,\;Na FrcuEmEoo ma nda ú Mesa c O MESMO sH. ped e e oh tem dispensa déls for-
pede q11 c sejam appensos ao projec lo n. íti, malidades rcgi mcntaPs pa r·a qu e o projecto
(Caixa Benc li cenlc) r·cprcse nt:H:ões de ap plau- :;eja dad o para a Ol'clem do dia segu int e.
sos a idéa enci CJ'Cç.ada ao Co n g r c~so por t\l!l c- ()SR. l1;NAC!O M CHTA, Jl OI' parte dn eom mis-
cionarios da Secre taria db> ltJtf'J'ior; da vill a s:io d<• Ob 1·as Pu blicas e Viac:lo, apres enta o
de Sa nta Hita d;-r E~Jr e m a; do Tr·rs f:Ma ções; sr guintc ·
ela Vill a Nova de Rczr: nd c c ela Nativid ade. -
Ser(t atLcnd ido o pedido do nob 1·e d<'pu lado. l'orecer 11. riS
O sH. RACL SoA nEs pede que :;rj;-r dad o p a i\\ (Scx t:t legisla tUJ'a)
ord em elo dia Sl'gtün te o proj celo de r c~ol n
eão n. t ', compromnLLc nd o-sc, pela co mm i ~ .\ eo mmi ss:io de OIJra s PuiJ iieas e Vi aç:io,
são i'lli sta cmitlil' O sn u parece r· 110 COI'ra da ;wlta nd o de gra nde YRnta gr m para o E~t;1do rL
mesma. - Sr r:t :'lltcn did o o ped ido do no lll'e mediria do qu o cog ita a incli ca:.::lo n. 14, do
deputa do . ,,. . dP pn tado \'alcl omir·o M ag~ lh :iP ~, no
~r. n lid o de se' repr·c:senl.:lf ao SI' . ~lini s lro da
APR ESEN TA ç ,\o DE P.\HEI:EHES nA ;: co mJL s~ õ~::;; l'ia(::io, sob J'I' a urgente necbsidaclc de pro-
Yid ene i:H' pa ra qtr c a Companltia Mogya na,
O sH. ."EL"O\ DE SE:-<.'iA, em nome da co m- pro long11 c os seus tril hos ela r~ s t ar;ão df' C:a-
missão ele l nstJ'II cção Pttlllic:l , '' nvia ;, :\l esa nôas , ao po nto ma is COJIVf'n iente ent J'C Gua r;l-
o seguint e nezi a r· Monte San to, pa ssa 11 clo p ~· la vil la de
Pm·ecer e J'er/rtcção pom :]." ilisc nssao sohl'e o Arcc hurgo , é de parrce r que seja a mes ma
p I'Ojf t l o 11 . 80 su!Jmrl li da á d i ~ et rss:io r. :qo p!'OYada co m a
mesma I'Ccl ac,;:io ,;o m qu e foi aprese ntada.
,: sex ta Lr gisla tUI':t) t'nl:l d;-rs eo mmissõcs, 2:! dl\ ago~ t o ele 1!H:! .
Acommiss:lo de Ins lt' tll :ção Publi ca dú assim - lgnac io MttJta. -.\ hcila r·d Pcreir'<t. - Jo:io
redi gido par·a :3." discussão o 1rojeclo n. 80, Por pll ir·io.
336
Redrtçcão a q11e se J'l:'(el't' o 71ai'l:'cer supm Andrncle, rcfPI cnt r, ú clciç:ão dos ju izes de pu
elc ttos prlo dif;Ll·ido dr llavl.' t'ava, do muniei-
ltdico que a Cama ra dos scn lwrf's Drpu la- PIO, de (lu clnz. 11 f!
d os, pot' intf' I'm rd io da ~le:;:1, rC·Jil'Cscntc ao Entra ou t di,o ctt ss;"io co nj u-11\.nmenLc a emen-
exmo . sr. Mini stro da \'ia•.::'io solitl' a nrgct1 te da 11. t , j;\ anl f' I'i onn cnle ·iip i'esenlada. •
necessidad e de pi'OYicl enciat' p;tt\l qu e a 1:om - ~. síh':'ã"Forl c~oi sf'i1t17(>uisão do- orã·=
panhh i\Iogya ua prolo tJ gll< ' os 5' 11.; LI·illios da doJ'>:-Como Y. exc . sa bc, St'. Pi'C' icl cnte, foi
estaç:'io de Canóas, ao ponto m· i~ con ,·r tlien - em YJI'tu de el e um requ ct•imenlo meu que a
te entr e Guaranrzi a c Monte S:~nto , pa,;sa ndo reso lu çã o n. ti, elo Senado, Yo lton ao seio ela
pe:la vj ll a Al'ceburgo. comm-issão i\I ixta d r~ recursos clcitoracs, soli-
Sa las das sessões, 2 l d e :tgo::; to de HJ t:!.- citnndo eu,r~ r. p o i s,a s ua in clns:'i o n ?.. or·dcm do
Va ldonuro .\lagalli:ies . -:\ imprimi!'. di», com il promessa de vit' a commiss:'io ex-
0 SR ELTAS T H EO'I'O"~lO , t'lll nome rla com- pli car, vcrbal mr• nte, o se u modo de ver com
missão de Camnra Mu.nici par'"• r·nvia ú Mesa o Telação ao assu mpto .
sc~ uin te Quanto nmi tn, ~ r.Pr·t·:<i d r n te, já me ma nifes-
Pa rece1· n. 9'9 tei sob i'e a ma teri a pnr occasião de ap i'esen -
tat· o meu I'equ crimctd o.
(Sexta I gislalurn Ell eetivam entr , tcnrlo a Cannra :1pprovndo
Ao estudo da commi ss;lo de Ca.mAt\l S Mun i- a rcso lu r; :io n. 4, <!cvi :l. cohc ren tcmen te, ap-
cipaes l'oi affecto um t'rqu rr im en to do <'itladão provar a cmc• ntla do JJIC' U illus tt·arlo coll ega
João R0dl'i gues Vallr , prd indo passng1•m de de distri cto, o sr. Vieir: J i'llarqu es, no se ntido
sua fazenda dPnom inada «Rio do Pri\c" do de se rcn1 mod ificadas as conclu sões da I'eso-
districto de Gorra Longa, mu nir ipio rle Ma- lu t~ ;lo n. G.
ri anna pnra o di stri·c to de Sa ude cio mun icipio Eu n:lo compre!Jcndo, sr. PrcsideTJ.tc, co mo
de AIYi nopo li s. sr· posso m annn lla t· :~s eleições p:li'< t vei'e ado-
Considr ran r1 o qu e decreta da a di visão ad mi- rcs, proced idas nu m di strir:Lo, I'epu tando, en-
ni slr.ativa do E~ t ado , n~lo poderá. ~e r cl\a :i ltc- tretanto, v:d idn s es,;as mr·sma s r:: leições pa ra
rn da, sinão no let·mo dP cada dCt'Cn ni o, (:nl. J UI ZC'S de paz.
1f 2 da Consti tuir; ão do Estado ); Si o p i'O ce s ~o ad(l)p lad o foi o mesmo, :;;i se
Co nsidera nd o que a ultima divisão admi"nis- Yei'iti ca t'a m vícios e defe itos na organização
trati va fo i feita o anno passado . Lei n . 55G, e no f u n cc i o n ~ m c nt o das mesas e.leilOI'a es,
de 30 de agos to de i (l 11. · si esses vícios e defeitos foram recon hecidos
Co nsidei'anclo qu e a pa,;sage m da fazend a e cl eterrnin aram a nullidade do pleito pa1\I
«Rio do Pe ixe" do municipio Marianna pa i'a o vereado res,co mo se poderá deixai' de t'econhe-
di stricto de Sa ude do mu nicipio de Alvinopo- ce l -o~ a ~ ora, es tabelecendo a va lidade desse
hs fere a divisão adm inistt·ativa. mes mo pleito com relação aos juizes de pa1. ?
E' de tn recer e requer seja o requerimen to A Cam ara do s Dep utados, SI' . Presidente,
at'c hi va do. conslituida em tribunal julgador, não póde, a
Sala da" commissões, 22 ele agos to ·d e 1912. meu vêt', deix ar de approva1' a emenda apre-
- 'Moreira da Rocha , pres idente.- Elias Th co · se ntada á J'esolu ção n . 6, sob pena de eshbe-
tonio.-Pet'icles Mendonça . - I\ imprimir. lecc r a des lt armonia das suas decisões e a
Não havend o projec tos, r equrrim entos, in- disso nan cia dos se us jul ga dos .
dicações, inlerpe llações c mor:õcs a serem A Camara be m sa be, sr. Presid ente, que
aprese ntados, passa-se ít app1·ovaç;to de. não tenh o compelencia uo ma teria (não apoia-
dqs geraes ) e qu e não posso di scutil-a jllli~
Redaçcões Fi naes dica mente, como os meus i Ilu strados collegas
Lid as c postas em disc ussão, são sem deba- da commissão, vet·sados na scieRcia do direi-
te app t'vvadas as redacçõcs fin acs dos proj e- . to , na qual , como j á tive occas iã o de dizer
ctos ns. 42, de 1U08, aut:loriza nd o o govc m o a pet·antc a Casa, não passo de um verd adeiro
manda~ \O nsol id ar as leis refet·cntes ao pi'O-
clt al'lal:'i o.
cesso CIVIl. e tH, de 1'JOU, aucto riz:111rlo o go- VozEs:- V. cxc dú prova elo co ntrai'i o.
verno do Estado a en tra t' em accot·do co m o O ~H. StL\'A FowrEs: - Entrctnnto, SI'. Pt'C-
da Uni :'io para qu e sejam es tu dados o,; meios sidcnlr , r·epugna ao meu CS [J irilo, em se LI'a-
pt·ophylalicos, preventivos c cu t':l tiY os da febre tando drssa m ::~ gna qu est:'io da defr,s a dos di-
aphlosa c de outras epizo.o ti as. reitos rio cidadão , J'cpugm ao mr. u esp írito
c\ eter·mm:1 r a an nui\ ;!Çào de um piPito pai'a um
São lamh em a p p i'il v~ das, se m deba te as re- caso co ncrdo c J'eco nh ec er a va lidad e desse
dações fin aes dos pa rece t·es ns . flí·, s:j, 8o e mes mo pl ei to par·a nm ou tro caso cl itfcrentc.
81, sob rr, I'ecu r·sos eleitot·acs dP ltapecerica. Voto, pot·Lanto, pela emenda do nobre de-
- Remellam-sc ao Senado. pulado, afim de qu e ~t ;lo se es labnlcça o des-
E' aind a appt·ovada, sem debate, a r c d~cçã o stdto nas dcl1b era('O CS df's la Ca nHn'a. K o
fin al elo projecto n. lH !des tacado do projec to meu \"Oto, sr. Pr c:;iden lc, é um voto de con-
de orça men to,) appt'ovando a po i' taria C\ pedi- sci encia .
da pela Mesa da C·nn ara em li de se temb ro de O ~ m e~ m o modo proceder ei se mpre qu e
1O11. - Publiq uc- se como resolu ção du Ca- aqu1 _se agtt<Jt'em casos td enttcos, sejam ellcs
mara. rel a tiVO ~ ::t qualqu er das ci:·r um scripções elci-
toraes do E s la c~o , _di ga m ell es respeito aos
2.• PARTE DA ORDEM DO DIA meus maw res amt gos ou aos meus maiores
HEsowç.,\o N. 6 no SE!'i Aoo i~imi gos, até mes mo ;JOs meus inimigos ca-
plt:~ e ,.;.
E' annun ciada a continu acão da disc uss;lo Ef!1ta es c onrl i r,:õc ~ , r; bem de vr~ r qu e Yota·
unica da resolu<:ã o n. 6 do Sem eio, so bre re- t::tt'e l Lambem pel a cm•·nda aprese ntada á re-
tlli' S') mt ·~r,n ; t )[l] l) ,.i ltrli ') \ )i'i .~l> P1nt )d e oiLit;:lo 11. 7, qtu• traia tl t' · ss umpto simila i' .
33'7
Os meus ill uslrados co ll egas de commi$Si10 , ll'i cto, memhl'O proeminenle da refe rid a co m-
CJLW Ps expuz t'1·ancamcnte o m1. ; u modo de mi ss;1o, o sr·. dep utado Valclomiro Magal hcics,
v/!r, dirão a~ora :'t C::unn 1·a o qu e pens tll1 so- cujo nom e dtJtlin o co m a clevicla I'C nia.
bra a materta em dr bale. (ll11i to IJem; mu ito ~~ ·. Pr·e,; iden l•', vota ndo a reso lu ç:to n. 4,
bem l) . I' Olou a Cama ra oos St'S . Deputa-dos, como lam-
O ~·· · \ 'aldomi•·o .l l a:.:;ailuães:- Sr. Pre-
bem j ú havia votado o Senndo Min.-.iro, de
sidente, tendo i1 :1vido dive,·gcncia no seio da emin h;n•mon i:l co rn a com miss:lo MiRln , pelo Ol'~ã o
commissão Mi xla, quanto ao moJu de reso lver ~ i dr nlcnletne nte aucto rizad o do ~r u i/lu ,; tre pr·c-
r, n o ~ su venerando me s tn~ dl'. Le l'indo
a qu es tã o susrilat.la pt;la nrt•c;; e nta~ão da Lop
l'mendn do nosso· illuslre collega, o sr. rrs es, a ntrlliclade das eleições para ve read,o-
munil·ip;te,, rea liza das no s rlt sl.ri clos de
Viei r·a Marqur;s, <·u Ycnllo tlee lar<J r', em nonH' lla H't'o
dessa commiss:1o, qtw ella csp et';l qu e a Ca- cipio el •~Ya(ju r. S. C n r~ tano do Pat·nop cbn, mun i·
elu z, po r vícios na or;;aniz<tção e
mara dos Depctladot; re;;ol va o caso pl'atican- fltn ccionam cnto das t·espr.divas 'lTi esas elc ito-
dojusliça . (ii'Iuito bem !1. laes, vicios esses qn r: aftectarc'i o, inquin at•ào
O s•·.' Itaul So1u·cs::_S t·. Pres id ent e, di- clr nn lli dack insanav el lo do ple ito eleitor.:!
rei âlgumas pc lavras á Camara unicam ente dis tr icl:d.
para que fi que consignado nos nossos «Au- As ~ im sz ndo , não se comp rr.hende, ~r . Pre-
naes» qu e, co il er·enteme nte co m o mert pi'Oce - side nte, qne a Cama t'a elos s r·~. Dep utados,
dimento, Yotando co nl!'<l as eru cn las aprr se n- dr' CI'!'l ando ltontem, aliás de harmo nia com a
tadas no Senado, voto eg ualm enlc contra a lr om·acla co mmi s-;ão 11isL1. a llll ll icl ade elo ple i-
que foi aprese ntada pelo nosso tol lega d;r i." to J.J(l t';J vereadores, em \'il'tuel e de vi cios na
circums c rip ~. ão eleitor·al, o sr. 'Vieira ·Mat'- organ ização c no funccionam enlo das mesns
ques. elnilo mes, venh a hoje dcclat· I' valid ~s c per-
D·~ acco rdo com as t'JZ!ks qu e tive octasi:lo Jeitas essa~ mes mas eleições qu e hontem ful-
de expendet· pet'an te a Ca:ia, entendo ·qu·e n:lo minou de nullas e im prestavei.;.
podem se r ex hi bidos novos documentos. uc- Po t· lt on r·a da Carn ara dos sr·s. Dcp ulndos ,
pois de le rnJ.in ;~do o pnlzo lega l e como as elo Con gresso Min eir'o, mio acredito, não pos-
emendas apr·esentadas no ·Senado, an.nml lando m a::red itar qu_e isso se di·.
as elei<:ões de ltaverava e S. Caetano do Pa- Pat·a tanto , seria mistér a Ca mara do s srs.
raopenn, do muni cípio d·e Queluz, foram ap DPputados passar aHe ~ t:1do da sua in conscien·
provados em virtud e de novos documentos, tia, prot'er'indo em dia s ·consec utivos decisões
então ap resentados, e o qu e agora se prete.ll- 'flissonantes, co nlradictorias.
de é confessadamcnle uma conseqnentia da Nem se di(o(a, sr . P1·r,sidentr., se t!'atat• de
approvação d:1que llas emendao, eu natural- au tos differ enles, ·motivo rp re não allenúa n
men te nego o metl voto a e s ~a emenda, co mo con lradicção elas decisões, Lendo , além disso ,
lambem nega rei á emenda apresentada á re- a honrada com missão Mista, nos recursos de
solu ção n. 7, do Senado, na s quaes se pede a Conceição elo Serro, firmado já a boa doutrina
ann ulla ção daque llas mesmas ele ições relati- de não tomar co nh ecim ento de recursos de
vamentrJ aos juizes dr• paz. decisão pendente de out1·os au-tos; nem se ai-
Mas, conforme já foi dito pelo meu digno legue, sr. Presidente, como aparteia o tal en-
companh eiro, o sr. Valdomiro Maga lh ães, a toso repr·esentante do 2. o districto, que re-
commissão ab1·e a· qu es tão para que a Cama- CU I'SO Jlào se houvesse interposto, e subsis ten-
ra do s Deputados se pron uncie como julgar te se ria a eleição de ju i z~s de paz, porque,
maisju sto.E~ tam sómen te em meu nome pes- nes ~e caso, verificada cffec tivam enle a ano-
80al que faço esta declaTação de voto, que re- malia, por ella não seria rcspo nsavel o Con-
queiro a v. exc. faça coR.signar na act '· (Muito gresso Mineiro e a Cama ra dos srs. De,pH tados
bern !). passivel não se1·ia :da censlll l'a de imconsciendre,
Ü SR .'PRESIDENT E cl ec lar,l que se rá COll ~igna de vesgam ente partidal'ia , não teria proferido
da na acta a declaração do · nobre deputado. decisões can lr:adictoriilS·en·trc si.
O s t •. VieiNt Mm·.q nes (L· sec1·etario ):·- }Estou -convenóqo, SI' . 'Presiden te, qu e a
Sr·. :Presi.dentc. portador e um dos signat'lrio.s Cama1·a dos srs. Deputado,; sa lvará a sua c·o-
das emendas olferecid as pelos l'r.pres,·nlantes he-rencia, pronun ciando-se hoj e de harmonia
do i. o ·dislric to eleito1'.. 1. com assento n e~ ta com o seu prommciam ento de hontem; qu e
Casa, ús resoluções .ns ..·6 e 7, do .Sen~do , de· .approvará ;:rs cmr ndas offerccid as pela rep r·e ·
a:nle das ·Opiniões individua es dos i.ll u~tra d o s ·sentaç,ão do 1 . o d istr·icto, ·emendas essas q·ue
memb ros da commi ssão Mi ~ la de R eonr'~ o s J.Jiacitam, defendem a boa, a verdad eira dou -
Elei lor.aes, cumpro, oonslrang.ido e acanlwdo , trina, .d efe ndida pela illu st rad a connlil:issão
o dever, que desempe:o1lo, de r·t>pr lil' .a Casa , Mista .de HectJnsG>s Eleito r::tes Municipaes,
çonfian te na .su :t costumada bcn evolencia, as q.ua ndo hont.em, :~pt·. l n .voz auctoriza:da do seu
razões, os motivos com que. ligeiram en te jus- sympall rico memb!'n e illu , Lre r epresentante
tifi,quei,.ao .aprese.ntll -as -honlcm, as <~Iludida s do ;L o di sl.t'iclo, pedia c ob tinh a a a ppt·ovação
emenila.s . da resoloç:lo .n. 4, t,.r como a o.a nccio o.cha o Se-
,~.o já tiv-e o;pporll!l-nidade de di7:ür, sr· nado M.incüro, qu e por sua vez , estou certo,
Pr.eside n-te, fonnwlam os as ·emendH S apresen- acceilando as e m enda~ offe:·ecid as á resolução
t<arla s.tís,r esol.uções ns. 6 e 7, com o t)e nsam e,n n . -í, r·ohemn.tc.men te. a;:>prova rá lamb em as
to,-uni co e dom inante, ·oom o in l-u1!Lo excl usivo emendas apresentadas ás resolu ções ns ..6 e-7.
f!e ,h~trmonizar .,as condt:Isõos ~da·s resoluções (JIIuito bmt !)
ns. 6 e 7, com o vencido .na .reso.l, ~H,; ão n. 4, Se m -mais de-bale, encer1·a-se .a discnssão.
sob 'e ·cr·i.terioso co nsel ho ··e tnvisaéla .i,nsp·iraqüo nosta .a vo~os ·c m 1.· lqg-a1· .a emrJHla, .por
d:a lwm·ada commissão Mir;la, -,e:vpres,;;o , exte1•- se r ell a ,substüulivn, ó a mesma .appeovada .
na:fllo1:m•lo ·brilhante -representa-n.te d-o .J..' ·di s- -A ' commi ss:lo el e Redacção .
. 338
cim ento de poderes dos vereadores da Carna - José de FI'eitas DI'umm ond e Francisco Mar-
la Municipal de Ponte Nova, José Myboi C:1m- tins da Si lva, como se vê a fl s. i40 dos au tos,
pos e ou1J'OS, c dos juizes de paz do districto recOI'I'eu do acto ele reconheci mento de po-
de Pied :1 dc , A nlonio Xavier Leite c outJ'OS.- der·cs dos vereadores- José l\I yboi Campos,
Imprim am-se. pelo dislricto de Piedade; Francisco Romua l-
rlo Ribeiro, pelo de Jeq uiry, elo municipio de
PRO.IECTO 11E HESOLUÇ.AO N. 30 (DO SE1\A DO ) Ponte Nova, bem como de Elpidio de So usa
Rec urso eleitoml- Vil/a r.ornes Guerra. pelo rlislricto elo Grotta, do mesmo
municipio, e dos juizes de paz do reféri do
Reco rrente, Amaro Ca rn eiro . disti'Íclo ela Pi edade-- Antonio Xa vier Leite,
l''ranci sco José :\1 \'es de So usa c Raymu ndo
Pari'CI~I·
Malaquias da Silvll .
Parece á commissão Mi sta q11r n;io se de- A pe ti ção dr rrcurso , diTigida ao Cong1·es-
ve toma1· ~· o n iH'c im c nt o do r oc 11t'60 inlc i·pos- so, l'oi aprr~rntada com as l'azõ cs c docnmen-
to pl'lo cirlad;io Amaro Ca1'11riro da apura- to s ao escri Yão do 2. · officio da cirlade d··
c:ão da eleiç:lo de juizes dr paz do eli slril:lo de· Pontr Nova, ás 3 horas e t 4 da lai'cle do dia
Villa Gome~. de 3J de marra do I'Ot-rcn le O dr junho do cnr J·cnlcanno- ut ll s. '
anno, pül' Ler :-;idu o rcsprcLIYO krmo lavrado O rerol'l'iclo, pr~s i drntc da Cama i'a Muni-
em livro de notas c ]JOI' c"(' l'ivão elu juizo de cipal a i T~ZOOII a ll s. H3, ~~, junta ndo docu-
paz, que é incompetcnlc, e pa i'a que assim se mr,ntos, allegoulPrem sirlo os rec uesos inter-
ju lgue ofl'ercce o seg uinte pi'Ojccto: postos fó:·a do pi·azo legR I, tanto em relação
ú Cong1'esso Lcgislatm> elo Estado de ~li aos ver0a dorcs, como aos j nizes de paz.
na s (; craPs rrso lve não toma 1· 1'011 heci mrn lo A comm isstio Mista- consid era ndo que os
do recurso intcJ'posto pO I' Amaro CHJ'nciro ela recui'sos foram interpostos fora do Jll'i'ZO es-
apuraç;io da elci<_:;io de juize ~ de p:JZ de Villa tabelecido na lei, que o declarou pP l'emptorio
Gom es, po 1qu c oresp ccti1·o tcrm•J nü o f'oi la- c fatal, contado de (l)i C' acl IJi em) 1lei n. ~58,
vrado nos aut o,; c pOI' CSITi,·;\o competrntc de () de setembro de Elli, ar t. 1. ·; r t'gula-
(dec n. 3. 33 1, de :l de outubro de 1\l tl, mcnlo a q uc St~ re fere o dec . n. i\. 331, art.
arl. 1GCJ). 24-1 ), de vez que ut n ~, 104 c seg uin tes os
Sala das com missões, 20 dr agosto de 19 ~2. traba lhos de \'f'J'ificação ele poderes fora m
-Levindo Lopr's. r r lator. - ~ilva Fortes.- conelu id.os no dia 29 d.c maio de 19l2,, meia
\'aldomiro Magalhães.- Sousa Vianna . - hora depois ele meio dia, e do LeJ'ITI O de Jls.
Raul ~oares. . 140 se vc lerem sjdo os recUJ'SOs inlel'postos
no dia 13 de junho, ús 3 horas c 15 minu-
PH OJECTO DE RES OLC!;.AO .'i. :Jl. ( DO SENADO) tos da tard e; c
Heclli'SO e/eit oral=-Vil/a de Pirapum Co nsid erand o que dos· au tos não c~ n s t a
ce i·tielào ou copia ela decisào recorrida-é a
Recorren te, Manoel Concei<,:fio Ar·aujo. commissáo d~ parrc er que não se tome conh e-
Par ecer cimento dos referidos recursos, para que of-
ferece a s.eguinlc resolu ção:
A comnüssiio Mistn. Lendo exa min ndo os ::t u· O Cong1·esso Leg islativo do Estado el e Mi-
tos do reCU J'SO quo interpoz Manoel Concei- nas Gaaes reso lve não Lom;u· conlwcimcnto
ção A1·aujo, do acto elos vereadores da Cama- elos recursos inlci·postos pelos clr. João Sto-
ra l\Junicipal de Pir<lpora , que dcixa 1·am de ck ler Coimbr·a, Luiz ele Assi:; Marcon des, José
rcconl1ece l-o, é ele pnl'ecer que nüo se tome de Fr·eitas Dnnnmond, Francisco Martins da
co nh ecimento elo mesmo recui'SO, por não Ler Silva, contra o reconl1ecimento de poderes
sido o respec tivo Lermo lavrado por escrivão elos vereadores José Myboi Campos, Francis·
I'Omp clenle e : ssignaclo pelo recol'l'c nle e co Romualdo Ribeiro e Elpidio de So usa Cucr-
duas l>-!slemnnhas; e p::tl'a que assim se julgue r.l , e do s juizes de paz, da Pi edade, An tonio
oJfe rece o seguinte pi'C•jeclo: Xavi er Leite, FranciSI'O José Alves ele Sousa e
O CongTesso LP t(islativo do Estado de Mi- Raymundo Malaquias ela Si lva, por terem sido
nas Gcraes resolve n:lo tornai' coniJCcim ento os rrcursos interpostos fóra do prazo legal e
doyec ui'SO de Manoel Conceição Araujo, qu e não con star dos autos , cerlidGo ou copia
de1x ou de ser r01'on hecid o \:crcarlor·da Ca- aulhcntica da decisão recorrida.
mara Municipal da villa el e Pirapora, por mlo
constai' dos at.:tos o respcct il·o lermo laiTaclo Sa la das commis~õcs, 20 de agos to de 1912 .
por escJ·iv;io competente e a:-signaclo p.~ lo ,.,,_ -Silva Fortes. - Valdomiro MagaJ.bães .-
corrente c ciUas trs temunh as (dec. n. 3.33 1, Levindo Lopcs .-Sousa Vianna.
de2 de ou lubJ'O de 19JJ , arl 1GO). O SI'. Se]')na Figneiredo manda ú Mesa e
Sala d~s co mmissões, 20 ele agosto de 1Di2. pede se rem appensas ao projec to n. 75,repre-
-Le vmdo Lopes, rclaloi'. -Silv:t i•'or·tes.- \'al - scntações de funccionarios pub licas de Ouro
domiro Ma g;d hàcs. - Sousa- \'1anna. -~a ul Preto. elo vi gia li scal de Conquista e de Anto-
Soa1·cs. nio Mourão,em nome elo pi· ores~OI'ad o ela zou
do N0r tc elo Estado , applaud indo a ideia da
32, (DO SEOAilO J
i'R OJ ECTO DI:: HE :iOLU~AO !'i. Cl'eaç;lo ela C:1i xa BenC'ticenle dos funcciona-
rtecul'SO e/eiloml - Ponlr! S ul'a I' io publii'OS. Scri't attcndiclo o noore depu-
l:tdo .
R ecol'l'entr~. d1· . João Stock ler i:oimb r:1 r
oull'u~ . Apt'tJsenta<,:.ão tle l'arP.ceres da> Commissõu
Prwece1·
O sn. FtnMJA.\'O CosTA, 1!111 nome da commi
O cl r·. João :Stoek leJ' Coimbra, por si e co· s<lo de PctJ.,;õ es, i(· c m:111Ja :'1 Mesa o se-
mo J>I'OI'U I'<:dOI' dC' Lui z de Assis ~! arco neles, . gu in te
Pareoer n. 100 Pm·ece?· ri. 10!
(6. • Legislatura) (Sexla legislatura)
commissão de PetiçOeil , a qu e foi pres en- A commi ssão ele Conslitui ç<iO , 'Legisla ção
te o requ erim ento de d. Francisca Pri sca de e Ju stiça a qu e foi prese nte a indicação n.
Assis, professo ra da esco la mixta de Santa lsa- i2 : .
bel do Sact•ament.o, no qual pede prorogação í.on sider·anrlo que os tribuna es fi t·maram a
de licença, po t' mais tres anno s, pa1·a tra,tar jur·isprudcncia el e co mpelir á justi ça fede ral
de negoc..ios, é de pat'e(:cr· que se ouça, sobre ' o conJ1 ecim ento das cau·sas em qu e s;io partes
essa pretenção , o Govemo do Estado. cid adãos r·esid entes em Estad os ciiffcr cnte·s,
S. R. haja ou não diver·siclad e na lcg-isla r,ão desses
Sala das sessões, 23 de agosto de '1 9·12 .- ' Estados :
Campos do Amar·al, presid ente. - Firmiano Considerando qu r assim se nd o, grande é o
~l()SLll:- --:-t'ilva Fortes . - ~lartin~ da Sil va.- AI num ero de pl eitos qul', :<~T.Jtcs attribuicios á
wpnm11' . co m.peteneia ela justi ça loca l, pa;;s<~~am a se r·
OSR. OLYMPIO TEL'\.EtHA em nome da Com- p r cpa ra rliJ~ e julgados pe la i u~ Ji ,;a ferlc r·al;
mi são de Constitu iç;io, Legislaç;i(J e Ju st i~a, Considnrando que em Es,Lado vast issimo
apresenta a seguinte co mo o dr :\Iin a<; Ger·ar.s, IOJ' na -se ex.Cf'S iva-
mt!nle penoso <'1s ·pa rtrs, r e~i d c n l rs ás vezes
Parea1· P. r erlacçrlo para :2.' discussâo sobre o em co ma rc:1s IDnginqu as, plcit ra·1· o ,;e'u di -
p1'ojecto n. 84 reito na C:apiU1 I do f..stado ;
Co nsici ct'a nd'o qnr, <ll ém dossr, ou·tro in-
(Sexta legi!'latura ) conven iente existe qu e aca rrr~ t a sr.rio dantno
A Commbsão de Co nstituic;:io Lcgislar;;1o e , aos inlr ressr:s das part es, qua l n rt e ser muito
Justi ça a que foi pre.;cnte o pr·ojcdo n. s t~ , 1 mor·o~r, o ]Wepa ro dos fcitns, fi Pl)P nde ntes a's
appr·ovado em pt·imeira d)scussão,-•i de pare- : mais das vezPS do r.om p1·imr nto de 'P recato-
cerqu e ell e seJa submrllrdo á. ~ eg nnda d~s- , ria s e cn rta s de iHquiri r;ão na s c omarc<:~s de
cnssão e approvado com a segurnte .reda Gçao: rc:;itlrn cia da part e;
CoHside r·n•rtclo qu e r cJ.eYC1' do Estado :fa-ci li-
O C(mgresso Leg islativo do E~tarlo de ~1in as tar a(lts ciciad'àos o a ccesso aos tribu na es, es-
Gera es decreta: tando a perfc i•~ ão da j usli~:a na rapidf't. c 1r.t
Artigo nnico. Fica substituido o ayt. 10i ·da pot;tca des pez:r pa1·a os que a eiJa pTccisDm
Constitu ição do Estado, de Li cl r Junho de reconer·.
!891 , pelo seguinte: Considc r·ando que não sendo ac ttJail<mrn11:e
O Congresso em lei orciinaria r ·eg ul;~rú a , prati1:avel a idéa de diYiclir·-se cada Estado em
organização e couccss~1o de lo terra.;, rlppt tcan- ta nta s s ec •~õcs t[Uant.as hn stassem p11r:1 a r·e-
do o seu proclucto a se rvit:os de hcncftceneia gular cl istriiJUi çio d.a jMS'W\Ã'I, a provid encia
e caridade. lemlwada na indi cação n. 12 ~ ·· a que ~~ r·om-
Sala elas com mi ssões 23 de agosto de ·t 9t2. missão se afigur·a possiYel:
·- Olympio Teixeir·a, relator .-Odilon de An- E' de parecer !J Ll C st'ja a refer·ida ind icação
dracle .-Raul Soares.-Yaldon1iro Ma galh iLes. submelticia á discussiio c approvad ;J.
{)MESMO SE:\'EI0R pede C Obtém clispema. d,1S I Sala elas ~omm i ssõe s, 22 de agoslo de 1!H2 .
form alidades r·egimenta es para que o pl'OJec1o t - Valdo1niro !\Iagalhã es, com nslricção. - Odi-
figur·e na orde m do dia seguinte . lon de Andr·a d •~, rclator. - Ul ympio Teixe,ira.
0 SH. VALDOJIUHO i\lAGALHAES, -pela C0111ffi IS- -Raul Soares .
ão de Constitui\:.ão, Lcgislaç.ão e Justiça, apre- Nelson de Senna, com reslricç<io:- Tenho r~
senta o seguinte oeio de que a competencia , ele que venham a
Parecer para 2." discussão sob1·e o projecto ser inves tidos os su!Jp lentes de juizes fede-
r.aes, nos r espectivos mLwioipios, par.a o pre-
n . 75 p;n·o de Lodos os feitos civeis, a que se re.Cere
lSexla legislatura ) a indicação junta, não oorresponda aos fins
elevados de qu e cogita m os illus.tres coll egas;
A commissão de Consliluir;ão Legisla çã o e confiar.tes na imparcialidade e r ectid;lo daquel ·
Jusliça, a que foi presente o p!'ojeclo n . 75, les suppl enles, Lit"<tdos quasi se mpre dentre
considerando qu e se Lra~a de uma necesstd.a- leigos militantes no pa t'tidar-ismo elos municí-
de inadiavel e de mcdtda ultl de solidarie- pios. E na ph ase úo pr·epa r·o da um feito cive l
dade humana , vem apresentai-o para segunda ha sem pre mat·gem para ac los ele iojusti("a de
discu ssão e é ele pa1·ecer que se;a approvado um juiz d o mirr <~do pela pnhão partidaria, em
com as emen das que olfct·ecera opportuna- re-IEt<;ão :\ par te ou ao advogndo qu e lh e sr ram
mente . adversos em polrli ca.
Sala das commissões, 23 de agosto ·de 19l2. Indicação a qu ~ s t~ J"e{en o pai'I'Ct' l' snpra
-Valdomil'O Magalhães.-O iympio Teixeira. --
Odilon de Andr·ade.-:'lelson de Scnna. - Raul lndicamos qu e n Camara dos dep utados de
Soares. Minas Ger·aes, por inLerrn edio da Mesa.. r·ep.re-
O MESMO sEN tlOH pede c obtém disp ensa d~s se nt c ao Congt'PSSO Federa l sob t•r a eo nve ni-
formalidad es r·egim en taes .para q_u c o prOJC- encia de se atlribuir· ~os suppl cnlcs dos sub-
clo fi gu re na ordem do ci ta scgmnle . . _ stituto s dos j ui zl's secc iona cs competenci'a para
0 SH. ODI LO N DE ÀNDHAD G, pela COmll11SSaO pr·epa1oa r 1ocios os fritos eiq•is. profer·inco ·
de Constituição , Legislar;.ão c Ju sti(;a, apresen- ' despachos 1ntRdocu to rios ~implcs. ent r·e lfti-
taos egu inlc I ga ntrs resicl,entes em 'Estados ctifl"er·enles, C'O§o
A. c . - ·t3 ' proce;;so c julga mento compe'fiam i'ls jns'l'i'ças
342
loca es até á nova interpretação dada ao at·t. · 3.• discussão do 7Jioj ecto n. 80
60, letra d, da Constitmção Fed eral. Lido e posto em 3.• discussão, é sem debate
Sala das sessões da Camara dos Deputados, approvado o projecto n. 80, auctvrizando o go-
9- Vlll-1912.- Vieira Marques. - Olympio verno a reorganizar o en sino publico do J:s-
Teixeira.- Pericl es de Mendonça.-:-Augusto tado .-A' commissão el e Reda cção.
Spyer .- Martins da Silva .- Emílio Jardim. -
Edgardo da Cunha. - Jos1\ Alves. - A' impri- U1'11encia
mir. O stL Au: csTo Sr r En, pela ordem, obtendo
0 SR. AUG USTO SPYE11, pela COffillliSS:iO dr ur·gencin, ap rese nta em nome da commissão
Redacção de Leis, aprPscnta as segui nt e~ re - de Rrdaeç<'i o a se~ uintc
cln cções tinaes :
lledncr;,ão final do JJ1'ojecto n. 80
Projecto de 1·esolw::'í.o n. 6, do Senado
A commis:>:io de Rcdacção das Leis é de pa-
Reda('ç.ão linal . rece r qu e para o projecto n. 80 seja aclop Lada
A com mi ssão de Red:wção de Leis ofl'r rc•·c co mo linal a m e~ ma redacç<l.O co m que foi elle
pa ra disc uss<io final do JH'Ojecto de t·esolução approva clo em 3.' discuss;lo.
n . 6, do Se nad o, a segu inte redacção, de ~a la das sessõe~. 2:1 de agos to ele ·19-12.-
:ccco rdo rom o Ycncid o : .\u ;.;u~lo Spyer.- Raul de Faria. - Pedro La-
O Cong t·esso Legish1tiYO do Estad o de Jli - IJo l'll e.
nas Ce1·aes, tomando con hec im ento do rcrlll'- ( J ~ms.11 o SE"iHuH pede c obthn dispensa das
so interpos to pelo cid ad:lo A p ri ~i o Pin to de fonn alidacl c·s rrgim enlaes pnr a qu e a reclacção
Andl'a dc, r eferente á 1•lci•;jjo de juizes tl r paz fi nal seja disc utida e. votada imrned iatamc nte.
do districto de ltav ct·ava, no municípi o de Lida , po is, e posta l~ m discussã o, é a mesma
Qu elu z, reso lve dar-lh e p1·ovimento para o fi m <Ipprovada s 1 ~ m debate. - Ao Senado.
dP declarai' nnlla a refe rida r leicão c manda r
qu e se proceda á nova , nbsc n-ada s as form a- nesolnr, rio n. 17. do ~ena rio
lidades legaes. Lida e posta em cl i,c ussão uni ca é sem de-
~a l a das s essõ •~ s, 2:1 de ~~ oslo de 1912. - bate approvnda a reso lução n. n, do Senado,
Haul de Fat'ia. - Peci i'O LalJorne. -Au~usto sobre o r ecu rso interpo sto do aclo de reco-
::\pyt'l'. nli ec im ento de pod eres dos veread ores da
\ ão l!a projPdos, requ er im entos, in dic<'- Camat'<t Muni cipal de Jacuhy, por Fmncisco
•.:ões, in terpe Il ações r moções a serem a pt·e- el o Carmo Lopes. - Puhliqu e-se ,·omo resolu-
se nlados. r,ão do Con gre;;so .
Projecto de resol nt;ão n. 7, do Senado
Rf'so/nç:io n . 1,), do Sen vdo
Reda c • :~l o final
E' :mnunci acla a I 'O lll.in u;~ ção ela discussão
:\ comn1i ssão de Redacção, a que !'oi prc:- unica da t·esolu ção n . t !i, do Senado, sobre o
lÕ ente o projec lo de t'Psolu ção n. 7, elo Sen:I- recurso
do, ofl'erece para sua re da cção fi nal a se- e outros, elo acto elapoCar mara
inter posto .João Baptü:ta Caldeira
l\iuniripal de San-
gu inte : ta t:\at·bara, que reco nhece u vereadores o dr.
O Congresso Legisl ati vo do Estndo dr i\! i- Domin gos Mor eira dos Santos P enna e ou-
nas Geraes, tomando tonheeimento d.o recu r- tt·os.
so interposto pelo ciEladão Alfonso Dutra Ni ·
cacio, refer ente ú eleição dos juizes de paz do o S I'. nau I Sonre8 :- Sr. Presid ente, á
districto de S. Cae tano do Par·aopeba , no mu- commi ssão Mi sta el e Recursos Eleitnraes tôm
nicipio de Queluz, resolve dar-lh e proviment o vindo muito s papeis que se Hotabiiizam pela
para o fim de declarar nulla a referida elei- sua ex ll·ayaga ncia, m:ts nenhum se avantaja,
r,ão e mandar que se proceda á nova, ohser- neste pnrticular, ao rec urso que se acha em
vadas as formalidade~ legaes . debate.
Sala da s sessões, 23 de agos to de 1!H2. - Basta que a Camara imagin e qu e os recor-
Raul de Faria. - Pedro Laborn e.- Au gusto rentes, invocando con tra os Yereadore s eleitos
Spye r .-Imprimam-se. o caso de inel egibilid ade, previsto na lei n.
!i58, n:l o trataram ele provar qu e os r ecorridos
Prtreca n. 99 tiYesse m sid o lança dos por impostos corres-
pond entes a exetTicios encerrados, mas sim.
E' lido, posto em di::;cuss<"io e sem debate qu e dev iam tr t· sido lançados, isto é, não que
approvado o pa re,·cr 11. 9U, da commiss<1o clf' ,,s rero niclos ;;c ;;chasscm em debito com a
Camaras Municipacs, requ erendo o arciJiva- munil'ipa li dade. ma s que deviam se achar
rn ento de uma r e pr e ~ e nta•; <io de Jo:to Rodl'i- pm·qn e excrcer:1111 p r o fi ~s õrs , duran te aq uel-
;{l•ies \' ali e. les e :.; e r cicin~ , t:o município.
SECIJ~D .\ P:\llTE IH URDE.\1 DO lll.\ Basta e:;; l:l sim p ll' ~ r ons idr ração para se ver
que o I'Pcur-;o de ~ anta B;n·hara ntlin giu o nec
Jo:Mt: .' WAS ])0 SF.\'AliO AO PBO.J J·:C'I' O .\ . (jl>, li A Jl/ us u /tm ela 1' :\ il·av:tg;m cia.
CA :\I A BA Nestas conclil.:õcs, l' spcro que a Camara dos
Lidas e postas em discus~;io, s;io appruva - lkpulado::; approv:Hit o parece i' em debatr.
. da:; sem dehd te todas as emend as offerec idas <, Muito /;1'111; mu iio br•;n !)
.pelo Senado ao j.lrojecto n. ü4 (pt·oposição 11. Ence n ada <t discussão, se m mais debate, i\
1t 6). da Camara, sobre Jo rça;; publica . - A· :1pproYada a rcsolur;,ão .- Pu blíque-!ie como
c~111missão de Redacçáo. reso lll ção do ( :o ngre sso .
343
Ond e con or: Arl. Iia sujeila ito imposto de so réis por
ki!ni;tmrna 1 exporta( di uasca (Ill rosiduos
Art. A. veriticacajo do (l1v!(lS assivas paia
o efflito do poderom Sir pagas nos invitilu- S ba ( his S 0 SS6eS. 2-2 do agosto (10 1912.—
liOs Serâ processada TIOS pioprios i iiioi
iS. H. luau Lisbot, Senn;i
Alves igueirododo o Lo-
11(05.
1;1a (las SCSSOCS, 23 de agosto (10 19 2. —.\ Silo postas em (llsOuSSibo conjuutamoutp
geinito de Resende (osta
E apoiarla e posta em discussio cotijuneta- 0 sr. Odi Ion (le AiidraIe —Sr. Presj(Jen-
men le,soIiitej a p davra apenas ptra, eni noiue &
.Nlugucul mais ped judo ;I en arra-
comnmiss90 do Justua, pcclii 'i Caniara a ;it)-
SO a discusso, senclo appiovados o artigo pivtçibo das ernendas api'eseititd t s pbs srs.
IS Ciflendus. Argetuiro Rizoude e E(ias lhIOlOfliO, sendo
essi acreita('90 pro\-isori;t, pubs,
Scm debate approva-se o art. 2 ConhIujSsO.ci
Em d j scsso 0 art. 3. rsovur9 (libililtjvamoiito rn 3. diseussão
Muito hem
o .Joo Liiioa--5p. Presidiute, Stuj lilais (behite oucerra-Se a (liscusstbo
commis: iu do Oi'çanlenl(, auctora do sustitu- seudu approvi Jos (i
livo q ne tomuti 0 II. 86, torn alguirias enioridas t 'omnl j ssibo de ()r(lmenart. o as tnernlas.----,\
tos.
a o!TPrecor (asa.
Diz ;I clellas (lé). Parecei n - 97
Esse ponto, Sr. Prosidinip, j 1 é applirado
quanto aos diplomas expedidos pela Esrola de E' aitnuuoiaja a discussdo unica do pare-
Pharmila(ji die (Juro Preto, do inodo ]U0 a cot' U. 07, dii oomrnissijo Mixta, sobre ioionhe_
cornmjs ado faz Inais (10 quo collocar os cirneuto do vereadores i Camara Municipal
pharmooutjcos rirurgiOes ilejitistas, diplo- do Jan uaria.
mados Was oscolas particulares, recoulieci- 0 Sr. Silva Fortes :—(se)n reels/u) i/o
dos pelo Estado, em egualdade de condiçOes, oiadorj: Sr. Piesidenie, si udo fosse o dover
equiparando o pagarnenjo (10 sello dos seus lmperjoso em quo flu , sinto de Vie JUstiticar,
diplomas ao quo se paga pelos expedidos pela peranie a casa, 0 men VOW vencido no selo da
escola de (Juro Preto. Corn j ss90 Mixta de recursos ebeiboraes, corn
A Outra eirienda (liz (té). relacdo essa magna questdo do dualidade de
Torn ella o intuito, Sr. Presidente, de poi Camara do rnunicipio (Jo Jaivaria, cortamente
cobro a urn abuso quo no Inomento so estA. eu ndo viria occupar a tribuna neste monleu-
praticando em relaçiio ô exportaçdo do café, to.
despachando_se nas ostradas do ferro, o ca Ioi preciso, Sr. Presidente, quo a minha
fé escolha como cascas destinadas a adubo-
conviccijo fosse profunda para quo Cu ousasse
fazendo, deste rnodo conccrrencja a esse pro- (livergir dos meus doutos collegas de commis-
ducto nos moreados, e, além disso, porque,. s/jo, mostres na sciencia do direito.
Concorrtndo aparentemii p nte Para o augmen En me 5mb, portanto, no dever lie expor
to cia l u anti dade cli café, vito Intl ul r ni I a I xa I casa, franca e leabmente, Os motivos quo de-
do preço.
terminaram a minhia divergencia corn s.s.
A cornniissdo, pois, acha dc necessidade excs.
adopçdo (10 ifllposto (i tiC propOc,Ieucj o em vis- Par on tro Iado, ((U ventio p0(111 . ; ios nobros
ta aindi) a necessiclade quo as nossas terrasjil colbogas que, corn ;I recon heci(Fa compe-
desvita j iz:iclas vdo tondo do adubo, (
1 110 C re- teitcia, elucillern perfeitamente o debate
proseElad) pela casca do café, além (IC otmlros A paiavra do s.s. excs., sera para Inim 0
cuja acqtlisiedo o Estailo tern t ,oito coin sacri- pharol qUC esolarecerh o horizojibe, dorra
hems o (Iiljduldadps mando hazes sol)re essa quostiio c l ime so pronod
Assiin a cornmjssiio espeit quo a emenda tin assum plo con ti'overtid o do direito, q no
seja apçirovaç• on nibo possu abordar sein verdadeito cons-
Em i elaco ,is quo foraini apiesen tIdas pe- taugimento, por isso quo, repito, nao tentio
los nossos cnllegas Eli asTilimfénjo e Argewi- )aI. iSSO it necossarua oolupotencia (
ro do Rozoitde, 11; -10, compete a commissdo do los r/erue-s). ndo Upuia-
Orcanlonbo dizer sobre a maloria, visto (1110 A aid nba d iVergencij ('(Jill Os molts colleg
ellas cogitamn (Ic assumpto quo deve ,(,rilIP- le conluhIssibu, sr. Jtes j deute Versa sobre u as rn
CIO b cotumjssdo do Logislacibo ertre[anbo, iorilo (lou Liuiamjo dii. (ittestibo.
como auctora do projecto, ella acha quo as () criborio adoptado por s.s. exes., it/to foi o
ernendas podem ser acceitas provisoriamoulo, C i'ilorio politico, quo eu seria obrigado a acorn-
a{O quo essa commissio so m anifesto a respoi- anhat 0 adoptar, do ac oorij ucoin m volltos
to. (Mu/to
(M bern I' rincipbos do diseiplmna )! - ti I— em quo fui
Ernendu.s educado desle Os tempos dtt monarcbmia
0 criterio tidoptido pelos ineus cobbegas lol
N.6 e ciiterio juridico e sobre este lenio pbena
A liherdado do en htflcjar-rns(.
ccresrente_se onde '-envier : Si no fosse, sr Prosidente, a proiuridi con-
Alt. Os diplomas de ph rmaieeuticos e ei- vicçfo em (bite me acho nesta materia, certa-
urgitlo dentista, expedidos peibs estibebo'i - monte Omen procodimonto no sCio (Iii corn-
846
misio sor j a 1)111100 u into Ousmia divei'ir p100)01' ((lila vordoloita horesh pliilooJ)IIl1.
dos moos illtistiadits collogas. stiloI000ndo 1111111 ll//i(III:iV(t C')hltiisrto Chile
1)0 lacto, fluent jiodoita [((mar a SeIiO el'rl) 0 () iiopli isiiti
000Si(]tra000s (10 liiilltll(l(' (01(1W /100 ((Ui(1- \las, sr. Pi'osntoiito (t)I\0 do Il/I)) (51(5 (Ii-
( /(15 (/010t' (I(aIIlo ia [)r;ilioti. (Ill l)IOtioi(l((ia ViL(/(O() i l tilo (II tao laIig/r (/ (spftilo )t))S
e (10 salot do duuo 'sidooto dti (0l1i1fli5- IlilIIS iItti(iaiIo (0ll)g15 fl(o ofioiodo (/010/5)
SU )) iiIisth, 0 selifl(tor fa\ j udo iJ0 ? I , passo a rol'rir-itio 111115 plrtil:ul(Iiuo/lll 10
iu VUtOI ((0/ U iiiitiH ()l(s((Il'fl ((1ii1U(( di (150 (oI)('r(lo do que (1(15 00(11 p11/tos.
auto ([it iIIiNIrU(jo l(000hi((j(Ja 0 ([0 talolilO Sr. PIldo'd/. 1/ ()llllnissao ,\I/sI:/ 1111110
(IC suol dOs doiiiais momloot, dessa (OmIIIN
(his ('/I[(lI((s p0(0 rIsot y r U l[lIlstIIO (II ([III-
i111;Idld/ CIlilil (to hil(I//i(i[/io (II
u. 1'ijdi a (dituata lo Opt dos Wi ]Jariilil)( (1:1 anal%so p ira a s\litIio(, 0/i
(011iliH[H(i soul diu ida, 1(111 oi'r) (5C!l)/II(tu dosia [lIla aqliiIlI. IroioriI( adoplar 0 p01-
1/10 [I/Ia fa/er part (10 liihiiinil i1lJ0(doi (10, 1110110 islO 0, II)) (IiVoZ de eslatiotWor /1111
FWUIsos cleiloraes. prlll('ipi/ 01IIl Pill ([III) Liar as IO!/)l(HdlS,
() sr Ft:iuu;io. ui: C \It\\L(Io: [(Irtlil (II) Jrirti/'lilar 0/0! (( goril, rosolvilIlo
1iioii[ j U (It V. so. 11551111 it ( t tI(stI0 pita a(iaIvS/'.
() sit ii.v I i/rio,: ,\ (:trflal'a jiiv(sliu(-flhi alit, sr. ProsilIlillo, (laO liv)rgi dos
ii iiIni IIII((:u( parit OIl 0 )I(siiii[(iiIio ell Ill/I/S iIltiStl'II)l(lS ('1(11/gas (10 (0i11i11I55l1, por
sill [o lallar-Ille, (omp(IiIi(Ia (101) (/J)010(/(lx (/1 - issO [/11 SOil I) pritnluo U 11001111 (lot ([(IC
loss - /jUlosqliOr l[lI SojaIll os proeossos dolnon-
) -ui. \ \LII0\4lli1) Io_tiiti:': \. (VO. (stii stri11\os todos ollos nos [ova Into ('011lO(IiIuI)-
dam! pIo\:Is do roult:tiio, tisoiitinh) out to tl:i SI idad.
0(1(1 lout ia itlisillo to )l1 III 11111:1 (ItS )lgoIleil 00(11 S. S.
I sit. 'ILV.\ Iou-rio,:-- Ell ill VI)))), pois.:utiila (\(s . V0 0( sidin 1/1110 ( l li)st(j)( (loll LIi1)ar[I1.
I/lIla V)! it I))li1'VOI)l0i(t (105 sititiois doptita- (I all Ii:til(F:1(/\ 00 (I1\ '1.1101- Lois si 010(1-
ilus. 10 do divergoncia do V. (\(, 0 (slO, V. (50.
(otiCorine ji dine, sr. pnodenip , a '510 iii!. _\ loot dootrina (510 corn i Ilidorid
V)ls:i soiri 111/I 1)0111(1 l0iIlI1II:1u'jO. (dl ((111111 issño.
Fiit soruido (li/I) Ii:i (l!IV1)l(I, 111:15 iSla-ill)' 0 (1 sr sIl,\ A I ' oi1rI:_. Rosp( [0 it (lpl/ilao de
(/(tioIo (10 quo it ]iiaIii;t I con li\OII j (I:/ o S. 05). Era \))Isi)ll) 0 liWu ittlIsti ill/I) (0II'git
do flu e , [or inaloros qiu seam os ouilieoi- \1I (It/or quo eslou iiial,por 1ss0/1Ilo i routes-
iul(II1)-, 1 co lopeloncia, e )( 501)11dos miis it- so! a Ililil:t ito lii/pltoIoia pari lr:ilr (1)) as,
Iustr:olos (01!)011 5 , Ii tulo No titlit lado a sI(llI[llo; p00(010, p006Ill. clIllipI'lr 0111/u It)-
()phlli:iO IIUO 111)005 valiosa (IC (listinotOs (IC/Il- V Cl.
[(lies do ([11(110 ( 1 00 S11SI)fll11Il (•1(/illrila (Ii- Sou ill)'oiIIpol ell le. 0 \)rdado floO (1/1011(1/OS
versa (l:uIIICIIa quo adoptou a eorililiissth). , 111115 OS HOIHTS doplilados Iiao tie
Sr. Piihiite, iuflca ha vouiculos e veuco- illillIr ([Ii) Cli roe sii'sa (lessa al -lila graridiosa:
dores na sCi000ia (10 diiito, Dent tao pouco (a (111011)) 111 tural
em (1.1a1qIiPi outra siencia, porqiie as 'doutri- Porqile lIiiO ti'agn Lii)! (liplolna (IC l/aelial'el
mas evolriem. em SC'IOIICils juridieas 0 SoCiliS, 11th! fl/U' 1550
Puiiuipios hoe acocilos como irrecusaveis, me VOJO Atli iii do (IC apreciar livi'inin IC, Se-
jãnao Sao mais admittidos aniankii. gundo U 111111110 000sc10,11) ' i:l, essa ((II iqitella
Nao (111010 (01(1 1550 di er que Os prineipios eseola, C550 00 1011 1 110 prirn'ipio, oplando pe-
iiridicos, qilaesquer quo sojani as ('ScOl(IS, los (1110 sf 1110 atigurarein 1111115 eOflsent1hleOs
1010 50 hasojam sempre no osseIoia (1)) pro- (0111 U isliet 0 00111 a la/aU.
1)110 ([ff0110, islo I , , lot eorls000uoia puhliea, lals ez quv ([u 0 dellito dl niiidii ohsorvaejo
ui;t fliori Iidtido o no dolosa dos hgitjuioi [lit) - s0[U do'ido (1 11111 VICJO Ito Origoin: sun plr',i Ii
ressos itI(liVidII(1(s 1 sO/taos J[opiitdic:i d'lois (1/' Icr inilitado 110 reglluon
0 assu l nipI l ) 0 (ssonialiileiile V rsa Ill iflOI(lrOluCO c 0 /0(11 (SpiliIO talvoz aida s
1:in ([11i11{1I)t !hose ji(li)li:i ilOS \ 100) (I rIsIlita I;i ilIliLlcncia (It :IIg(IIIS pItrIi'iJllO.'1 Ill-
([IS ilgeil)t:1 dt d0I16-l1l:is do opiliiiis iii [:t Id
Ar(sIos 0 (10(15015 swunlaTs hoje Jilir mom A R1'puhiie:( IplhllIolI-no, pol' loin (Il/li',
lies oiiiuoiilos, sao pelos, iiio-iilos 1I1-LO(ll S )lo 511 [(1)01.
arnanlni, om cltosol[ur(ioia d:iovoluo:io
(I s/I. l'E/ii/Wi/A lIE CAll VALIIO: —MIS (StiiIlOs
d 5(1)11(1(1 1 (II) S(Oi/lild/. V out 111,111111111a
ililosos dl' )(uvir -,I p:ltavr1 Ile do V. 0>0. sO-
s(1(l0i;1 (I sill)ltt)Y(I de [ri iripiOs se I:ti 5/I/lit
1/1-0 o p01110 (011110 vertulo do p100000.
lao aecolilI(alla (OhIO 1(11 5(i(/iOlU (I)) (111(110.
A [)il([)l1(l lint! loinatiea, si. Pisdtento, quo () sit. Sios F' oIIr/-:s: —EsIou )tiSCl/IIhIdO 0
I-i 5(11111 ItO
d a 5(i(Iieia pooliva pot' oxottouieia, [ludo--nos
aprosiudar 5([/IilslOOls I (,I'll ) s. '()I/lIi5fli0S, (!t()) U so. F' I:Itli:IiIA I/i (:An\'ALiiI: V. (\C. (sLI
Dial. )liV1t4iII)l) (.
0 i([ltlt . I/1I iidttz 5(iflpI0 a 111(1 II. iidtiz U sit. SMVA F0iiTI-o,:--\I s halt-s 00 uma
s(1I1[o'e () [050)0, a VotItall (I) iltiidii'; 1)01- I] 105111) ([00 p)'rinitto dkilga06es, [lots ella
1/1110, 1 IllilillO lX/fl'(SSãO Ila/( 0 1)1111 ipplult- [01:1 PlIil0S0tdl1O /
(II _\S) 500105 iilIl(lI(i15 (ill (liii) It0S o ([III Us 111)05 illtlstrnlOs rolle.ga, to CotuIlitSsltø
5I15IeliIil/i (s5 priI0'ip10 ('0(11 silworidnde SiIahl1/[i(i1i), h1atllI'alflliilt, cOD, mit r loillto
p1)11)01 (olllIIltt0i '0105 111)5 I/Ill/Ca soplus- o gal India (IS [irifleiplos pll))s (I1i(s se ha-
111/S. -in: 00 p10(1(10('i(hIl[ll-tr o menItl y ot o ale
(:0lIO a militIa exp/'ossao, porqllo ito agora. sr. Presi/lolIlo, (011/1 Si/li) urn veio'ido,
(OiItI/1-j() 0 1)111/ panTerque en eslasa 1q11! Ii IlilS 1100 11111 conveli-ido itesle, /lohate.
317
Aitditolot_fll'i it(( ap)ello do tol(r( (leJ(u- Ideittot 0 d tbisposuao (10 alt. ft (' COt't'P-
S( ColtlesSa itItCIOSO (Ic oiJir t ntitha IlitoS do Regulalticttto a (bite SO rolere o Do-
paltvrt sobre o ponto coitLro ertidu (10 part'- creto 3.331, do 2 (be mM ithro do 1911.
CCI', cit vettlil), lIlItl() ( I i titflt O pos.ivol, pI(oItrar 0 exerelo tie cargo jilIliti 1110 tollta evideit-
satitazti aos (lesejos do s. exc. telnoate irnItossivol ;I (be altribui-
Sr. Presidenle, a COifliflisSi j o Mixta, seguin- tOes politicas.
(10 0 son criterio do analyse eorn rolaçao u) E' bogbco, pot'htttlo. 1.r. Pre1.ideitlo, (lilt' 0
tSsitrnpIo, pro(itr)ti iili1tgar quitl a Uttta ;e- 1° jitiz do paz ittto l(o l lerit l(rooi(bir a orgititi-
gaim p ul p (onslIEltl(lit part a OrgtIli/.aiao tlas lt(aO (10 fl105t5 t'beitot iI'S, desde pu tilt' tx-
lalsH liii t'tv do Itlillilo plo tb JitititaiCt I ('tIlt, ('Iii tO(la a Suit plellitildo, t titio (Ii
l1( goil it s(_)(Iittl(s (onrlu-(oe: I(ut1i(I0s (IS jilt! lit Ilnb(ipltl.
1flel(tl(rO (l(St j(lttIIt -os los Jill t'S do >t/ Int fat'o (bOlt primi pius getiles (1110 regltll(m
OS 0111 \olo -pitlit a tuinoa- li 1l((ltOt ((III bfll1.l(tli(( (IlIIt(litilIt (' Ud1ll(li. (lIt-
(It' ltIO0Uiii5, ICViti(tol1-i' intro (II(n 1 ('0101111 til(OlitlhtIlk(tltdlldi' no ex p l-Cicio flo
(It' iI IO OtllI( t 'tO!I O i : t lii I. ((it (Ii'l(it/ ItiiiioOt's (1lt' Slti( eittii' SI 1Of('l101tll'' 11111101
1101 (iIThI(lll itllt0iIl11t j(t((llt, or i5i( ((((00 SeJItilt as ( till l(iItHas I' /S ('IiiIOt'it(5.
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çho do Li-
10 ira ('Oi(iedj(Ja 10 e tin Livo oii 1l(IJo(iim(1l-
ntia do Ti- to desh..
ro)) . Art. s ( l(aili(s do poliria bra!) (rn-
00:001000 forelwi;l lI(5 Ilonwarc)es p!Ira O . t014ares (to
-- jiuz In(ilIIrIpal 0 trornoror (to INtiril.
Art. 3.. t)s deteados uixitiaros sorao ho-
aiia (1iI S(SOi.. 2i (in a IIUolos (t011tI(' 05 (t(tog!ldoS (105 1ol'rflh(S
i os I (JO 1012' tile
- IThol do aria .---Auiisio Sp hIllS Si' (lISti(Ig(Ii1!In 110 (\ercicii( to car-
y nt'.—Pedro l.a
horo i. --A ilnprimi i. ' o- a plizo (Ii) CtI('h do Poticia.
Ark i. I) OXCInIClO (to (litogildo (to poti-
OMI;SMo SENlIOli (0(10 1' OhtOhlI quo sjarn dos-
I i( ('1100 ilIflos tiabjllti pIll 0 cargo do
turados pain ('cl(SUt Ili r(iII projento Sepitrado
Oi/. (to dirnito.
os arts. 70 a !2, propeto esse
quo toma
.. ((SO do (hheD( • j( ('\traOr-
dinarias, Os ot 'liciaiis do 1oro;t Pitiutien no
Pi'oerto ii.
poderilo sor nornoados p ar (', o oaro do delega-
11111! (10 oil SLlh(tet(3ado (1(i p0110111 00 0nrcer
furl('des (xtrIiII . (as i mosma corpoim3o.
A ComII1jss( (I Ihedacojo (las oK, 1
qud Piirigrapho uuico.—Nos 'asos urgniitns,
ho pI'nSeflte () proJeto 0. 01. da CalnIra, so-
toe J"oi'ra Putdica, I ( 01flJaI(Jlado (1(5 a('tIiII(dO-se impedidos OS
OIflOfl- deing!Idos 1(iXiIiiIres,
(1 15 1 otto oft polo SonIdo
C il appro- (IIVOS1)0(1(!";"o (1eto do P01iCia illuinhir as rospo-
vadas pta Camara, trod o em COIISideruii.o tiIhlO((j 05 1 11111 (IOtng;Id() do tOliflo.
a (IetiheI'açio tornado para quo se desta- Art. () atleslado 0 (a(rh'ira de idtiti-
dade, ' \ t Od j d ( S P 01 0 GIt(IIOt do lliititit-
quem, atim de 000StitI.1jl'Om Pr(qecto dishiio'to,
as emouctas l tI 0 1110 Se ('0111(111 '1 rio e Est;ttisi Ira Criminal, (10 eoutoiiiudad'
OrgaIlizojo do R(gut. it.3.oa,
ou i tixa(uio da loina Putdica, d de parerni do ii; (IC Janeiro do nor-
(jilO para essas emelidas ioja ddoplada i se- route almo, vilerlo ('0101) tot ha corrida plo
guinte redaeco 111111: prazo em que a(JiIebt(s vigorarelli.
Art. 7. Rvogam-sn as (tlSJ(OS1O(OS ((ill
0 Congresso Legk1aLiv do Esiado d e Mi-
nIS ( eraes (JOCFOJI con Ira I'lo.
SItI das ComnhissOos, 24 (10 agosto do 912.
Art. i. A dispshiio do art. i. (Ia lei fl. —A. S p yer.—
552, do 15 (le agosto do 1911, o flaIlI do Fa rio.— Pro Lahor-
extensiva ds 1(0.— A imprinur.
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podl lo c Il0o.;i0 do unia ('straW) ile laO a SN' privativas do jittlo'ial.
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hobo C0I1\Ol(lolllOIrleHto 0 IsslImido arhigo allloceiitleitle, p01' ntutrlo do.s dots ito In-
V u ita Cunt'tiisio to quo ossi 'strada collide uO'sosori y uless p rOoos quall'ooulrloi'iosdivjdjdos
roil) oili'i- it 1l)'Odidt5 p Iloiti is!in rum a em >lois dojtidh'ial ' dois do ItO1ulS,000ipotjijdo
(((Oltilti I) 19'U'i! (1110 (IOiflilldU 1 IIIOSIIIl to ""'I'll)) 1117(9' as I'oSpoetivuts dosigiiuo'bes.
('idadodo Ihitoihi. (1 Hot o govei'no 1iiioloi'i,ad (it (001)
I (110005 a ()wtmi,,,olo (t.IhfldolI 111)15 (Ihitul ese11\tiiiul (10 Judicial 0 foIls ills
sIr (10 (ot\ ('('Oil ('ll\1ll' 1 (OIl')) do '('h' ('otnulr)as '1(1 (file 010 ltajut CSCtl\fw do jut e
tido ('I )'lllI0jl(( ao St . . Piosidoitto do Eslolu
o soi'vioo hn'oitso (( i'oCIarnulI'.
(110' (('hI I Uil;toitO IlIttill, 9w )OtI(l(O101t)iI
Art. 7 \ (oi iiiciwao (tO (li\1(lubs iussivis
oiittr ulioimeitl> (II mih'rii, dojtli'o part 0 ('kOlh) do jIodOI'('Ill sot' jlutgus III, ill-
do"111011's ilit'il( 'Ius jula Ii. CiltiliOs '.001 1roc'ssadui lOs P i oiIt'io'. 1119"..
\ )'01)iflI0o1(1op1oIt ('ss' (ill:) itfilli (I('
Ill' ( ' S littill s N islttdo do ('lOnhIllo cmn 0)1 Art. 8. II'. diplomas do dtlI'llluiooIiIio 0 ci-
('0505 ella 110 SI) p1 ((tI'luh0-(h't1llsIub ('\p)'di((S po l os ('5lulhoIoi-
Eslido (((110) It1III
(Oil) lo in I I)11i((. lueilI))sJ!rtiolaros l'000lllO'Oi(1Os 1101' Nj do
hub iSlullo, fl(itii] slijoitOs ao 5(111) Ii t h'lti ii,
( 1 0( ' sOiIIO a (OIH( j ( (olin lii
(tsa o '0hIl It to pu ruiioi' /0 7.'. ii, 3, do roil. it. t.381. de 1900.
Art. 9.' lout si W' ilo ulO imposto do 0 rois
lu 10))')' it. I 1(01' kihb 'Ulililiul ui ca ('ulS)'u) (0 00-
sjdto(5 (IC (' I)'.
'('\lut l)'iISliilll)l
At-[. lo. 19'vogutiit-e is lisp 5005 0111
((11)1(1 i:i0 (I ()inus P1 I lu,i I iruirl
ii ( 1 10 ' ui )I1I'lII( U F oqltiliiiJh(
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tiIo- o IS PtO('tIIul (Oditldo Situ (Is (l(I)IIIIISSOOS, 21- (I)' agosto d(' 1912,
1110 to IN' ,louo l,lsJOCl
uii ('Silt, iN' h i m ( 110' 5011111 F iLOl)'1l'O)to,- \l\os (0
told II) Ion!) Hill) (S
(lOIi((tlt!hiIdOI(IiluIIjI!l]() III Isliotut h
(:91 (10 Btuo.i!, putsse poi'I 1 aiuuui!i o (utpiiit (I )lI;s'lI) SONliolt, 110W' oohhm d1s1'nsi
iii dir l wciio) a Ai'uivatvrio p10110 Or- las Itn'wuti,dutdos l'oglttoltlos parui (1110 0
01111111 Ii \I0\lib( ' iiiboial di (001/, (untIl'- pI'ojeoto liphiro iii ((1(1(11) (N) diut soptithih'.
mulhil 5)' ('((111 '. 1119) rnu)o('s lioslutItas polo I st. l ' iil.\l1.N0 Cosr , ('Ill liumo (in (1(10-
hut \uiolltit"i 0 N lOut)) l0l ' su1)) (I)' I')90005, ('iI\iul ub M'sul 0 'togilitlbe
lii roll)' b(5l()'l'. IiO soul)) uIltididu
l'iliIOhII(( t'011iOItld) to Sr. ItCs1d'ftto (tO Is- Parc(I'l.(/. 106
ado, nFl, (0 ('('((t'(lC') ('01(1 0 doo. It. 1(110, \ ('ollliIIiSsui( (to P114005 I' 1i'It'osotiluuuio,
dl .0) to 1Iluuoo IN' ISO? 0 lots Its. iu5, do a qit' Ioi lI')sonh' () I'e(hborhiil)'hlto 110 .11111
(II Oh'llIl)t(( (1)' 159 0 .1, do 22 do
Buono, )'>lt'o!055Oi' (10 p lIllIulsIjout (II
ilo 1911, to il-i lit ('()tisIdOl'l)u( ( l Uo (0)0- 'ioi'rnnl (tul I itllll)lllh(it, t'dill)1O ui
('or.
(to l)'l (Itlo 11(1 (Ofl(')')iO ('011tulgOIli (ho t011ijw ('lit
Ii (las )011iflhl.s's, 21 do (0051)> (N 1912. 11110 ('sIC\o )'ill dispolill(llldado, puil'ul os ollel-
— lgnutcio ,\liu'tut .- louto I')(l'pIii'iO.- los (to aIosoIIIuldoriui, 0 >h' p1 i't'o I' 0 l'OqtlCl'
lard RoIh'igus lOroira. -- A inipriiiin'. IltO 1 l'PSf)Oilo se (01(1 0 govei'Ito Wi EStuido.
511. J16 0 l.I'.ltO.\, hell ('Oltill]i"t-lIl) (I)' Ill.- Salt (las (Oflhlfl1Ss00s, ('iii 2 9' ugoslo do
('ano'nto apl''SoiI hut 0 seguth 1912. --Campos (to Amaral, prosidente . - Iii'-
0111110 (3(StU. Sil\ it Fortes. - !"ol'roirut do Cur-
Atrecor 01)')( :, (/5('ll(5 (/0 5O/)(')' () J)/'H/e)/() n.
'utl110.—i''e1son (to Sonna. -A intpi'inir.
\6 (Substtu /i('o 1101 projeclo ii. '14, / /5)11
Não liaN-ondo projeotos, roquoi'irnenlos, in-
('S'\la lou.isluitura dh'aoW's, in Lot'pelltçoes 0 111(0005 U S01'Oill
A (hmh1'1tsulu do (rçauioiito utpi'eto'titados, passa-so a approaçuo do
(IC
(100 1) projo'to 11. 50 p1550 a 1." )l1S('t(ssulo, 19'dacooes I/floeS
ISt. ilIl i'('dlgldO, (ICa'Coi'do 00111 0 \oI0'idO,
FO501\iIH(io-sO C) (ill (11(1 (1)' ('i11011duli-) .t (los'' l.,idas I , postubs ('Ill disoussibo, sdo appi'ova-
of 11010 (ii 1110 l'Cgifl)OflIiI (hiS as l')(lui('('Ol's 9 flulOs has o1l0'II(las olloi'o ci-
(115 p)'la Ca m " as rosolu(oos its. 0 0 7, do
I) (w1g1'sso Logisuitivo (10 Estuido h Miuuu S)iiuolO I)'clllsos oloiloruto'. do I)tieluz .—I)e-
(;'iao 5 (1 ('('lola vcibvarn-se ao Senuido.
Art. I. feitos jiidioiuios (111 (lIlt' us ct ) j-
"cr lies PiOS 5191 \l).\ PARII Ph (flWE\l Ito WA
uH '''.Iu Ito u!. do I'
lilli1011 (1 \ il)'tIh. Sso 110 i'ltolIUu(() \ .
All. 2.' Nos 1I1\ I'll !ui(lOs u1(IiiiiIiSll,lj\o5 )' u1 h)t'illl (lui lliStFs/10 dil,ordoin )to (111. eon-
ruto oIluolos,l'o pailidain'iito, (ore (I ('di but pta (him Fl. ('111111 ('Ii) 2. ' iIis'usdo.
10. 0 II I ' lri\ulo, 0'. sO011ililos 011iOli(lIu'JllOs (1110 som d(l(uitt' SI' ('hi ('('I'll, II iojo('lo hi.
I1e1:0l,0 0_luS000idulhiiiiiaiituus 000 pot' rovoguitido o uI. 107 (ui COlI S IlIuioulO do i:-
('OhIo, S('tid(( 01)0(101' Clli011illfl'hilO (te790u0. I a do.
Aol. 3, [110 (rouldaS lliuiis (tIllS " . orj\lrIiuis Posto ui VOIS, 0 (I prop'(Io uppioutdo e ti-
jullicktI 0 liOhis 1111 (OflhliCt (I)' !ehI() 11)11- jitottido ut romiltflis'.uio (he (ollsI j tht j ( j o 0 1 us-
(Onto, Ii (a
3S
S ('II)'
I(1'0\°11(to) 01(1 sr')llri1tlI (IooilssaO, 0 h' p 1(1(1'
0jl1 " llhillollido Ii I ('('04' (01 (i1S0lN'liI(
(' appl'o\ (do ('011) a 111051011 )('(Ia(000.
1°I'ltildIIdO.
As oiiieudas 5110 (le
I)ovo, Si'. PI'I'Si(lefltO, (ti/l'1' dulls palavras
AN las voinmissm '. Y iii' 'o10 (to IOI. I'l'Illli\ItUi011l(' 115 1I-' SO i'oh'rorn 1(05 ark 3.
rnpio 'i'('i\oiI'a. Nokuii Ito Soiiio. -flail
A t lriIliI ' iI' ) (1oSSlS mauda aconeseentar 110
it 1/U)' 5)' 1'e/'01' H /111 I')'))' I so p11 all. :1. 0 ma is (blis pai'1121ap110s, 1'Oh'I'(' Ill's abs
(h'(I(1))('
' d( , insoniilolio 1 1 1) 101 a (1o\a o a 1i11111111
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(I ii'i'SSo L( 0'illli\O (II) isPolo do (Il'(il1l'1l '111 0 10110111 (1)/(1 p111(0 (Ill insIlIuiçlio
Gors d '('II' Ia ((5 ViLt1lS 11510105 (l1E', p0111 disposh:ão (10 1)10-
\rIio iniho. Fioa sub 11110 o In. io ° dli 0110, )",tal( pl'i\lldOs (loss)' 1(OflOIiOIO.
issll ('1Il1'hlda 01 lll))pl'O sonlo. poI'qllaulo,
Con IiIIliow do E-Iad, dl' a:; di' 1111111) le
Ism, Ito sepu ii U l'I'itiOIiIIdO IS labotlas (lb fimoeionalisrno Pu-
hlioo, Vi plO )'5-O'5 5l'l'Vl 1)005 (10 Es111d0 SI)
I) (oII1'('(). oUt lei orinal'ia. n1'oiii:ii' -
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I)ispoilso1110 b ilIstitloar its ornondas 10'-
to S('U plllliU(I0 it sorvil-os do l0'li0li00ll(°iI I'
('a l'idlOI('. (III' '11111, SIll) ('111l'issiIllaS 0 V('W molllot'ar SOil-
(I Ml0'M0 ,l\I1011 pHi' (tipOrISa (hi irnj(ros stvol 11101110 0 pI'1(joclo.
Sal) 4' II)!)'! 511(i)). (till) II)' I(I1(' liglIl')' ('III' Ill Ispo ro, p015, 111)1' a ('Ofl1IfliS 1;1)O lie Logisla-
01(1(111 (hI (Ill) 5l'plliiIil', \ 0'I0 (01110 5l'lldl( ('10) it , 1l0('OitO C' quo a (lsad" its 1110511115 1
arnlllba loilado, tiara uiiipniia a 1k1llh'10 5(111 ilpt ( l° O V1) li1O. Milo hefl
(10 j )Oaiiill'ilt0. COIll 1 , l'I1i010( S 2 11 1101115. Erneo(1a '1
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" ci iso u ssdo do /0 '(jeL' I u U 73 5).) iiisnrovoi''lfl" 101115 segIlilIlOS 1I1depel0'
(tell lo ((0 illsClipoiU)
I)iSt'llSa(t1I 1 toilura a re(l(IoniI11 00I0 to r.
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Ao iiioSiilO lilt .100 rosoenle-so OS SOgIlifliOS
(1°0j(CIO U. 7, oioaiiio a (aix1l IIei0'IioollIO parapi'aphos
(to) l'llni((jou-inIos I' OIdi(OS''
I .° ConsidoraIll-So ill-)1'ipI0s, J(Ol' 155))
0 si . . 'eIIIla IiLuleire(JO ,4'lfl 1'('('(Sit(l do 1111)' iido j)ai'te (lit (111\1t Uoneliooute Os I'unceio-
0)0(10) : -si'. Pi'OSid(i1Ie, rapldIS 4' tip '1 '10' (11111(0' ((lie, all' 9)) (1105, 1115)5a (111111 di (IIPCU-
5(000 1(5 ('010'idl'r°1(00l' ()I1(' \0I( 111101' ni'i;iliva- 1111' (III ' ore I aria (1115 lii nan oa " cOhlSuita( los
111(111)' 10) t0' fJ onbO ii. 75. ma 0111 dohalo. so loCoitam 00 1111(4 it Sul ilIoiuSaO, flail a Ii-
Anlos do Itido, dovo aItiI'iflhti' (i ( Sit quo, a I ei'l'111 roSpOlIdidO.
exCOpClO( ((0 i11ii1l11(1O 1lUfllOI'lI, 10111 ('55)' 01011 'I'odo 0 (idadao (too, liineciouario lii
trIll) 111111 ('0(01(1(100 111)1d111150 (10' 141'flhldl' 1111110- 1111111 (III pI!tdIoaoaI( do prosonto loi, pretender
('Il (10 11110010 011151110 tilt I ii' o , ( t ill ' ('litOlidO )'1ItI'11l' 1(05t01101°1h1f10 ( 1 01110 50010 H (aix1l,
('ii)' '(01(1 atiOIl(tor, ndo SIllit011 U' : iuna no - solli oluigado 110 pagarnonlo do lodas as eon-
('os',idado illadia\et do loturo (tO 511 IS P11(11- Iniloliohos de\idas h'slIe a SUIt fundao3o.''
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'ii> kiln lh' p izonte, Oil d' a0os(o1 1910. —(iii'is_ 'ill).
l ii .taniuins Iliac F'o p tl's—jls" l'tali'o Dpmiijjuijoujd.i
—l'lau0'in I1iheii'u dl' kilo tPa.—lulIpl'lnianloe .1 I'iliO'.h(\ I' (0(0 DL I'. l,ilEC[iIES BAil 0M)IiadE',
365
d('fl(I(), pc1a lei t'1tioiitj, bumP (Oilie(uul1('uili( elude. 12(1 (los too 'Ieihire' , muiosam'iOs, Scis
(In elnitoes, (tijOS mesas boiuuii oriitiiitdtis iii los lisotues tile 50 \(lullIn p0111 nuiador o
(Icu((oi do (0111 0 pinoripto ito hi, hull 11111'. sI 15 dos nara vem'eador geral,
niuito bein Ilao tolnalutbO (ollhieolmeIito (10 ehm- o todo 532
iou h S. 1)1)11 logoS (10 lionairut, t ouisiilermido ijll' paiii, \ OlIldOl' (stittiat
ho or tuitida di unodo o ni mnhI\, - lh(ti\(l11111 \l(tOii ((I' (uttu(aoI. (_'ijllltO (drmtillo
burmiuthidtitiis l\ui_7l(1i. 110(1 (\l l ( ( liit pw A i(gitslo de Ass]. PItCH i 00 \OtOs I' ('II j(ll1I)
LS0 (hij)1011lit 00 liiuliiiule, titui ailloillou a lOi(0(l Alves (yi'iuo, 59, to todo 425 \'otoS,
luau l ii i Ille filliar (OlItj((I(ii(ui(, hl(luitl Iltill ( '/1' (III I ('SI) t'1IVI1 lIla, ((11(10 SI' (il(Ofl-
Iuauilllmiu it (ll(0 ' al> jIOta 1 (tuuutttii Miliitjri!, it ttimuIitmiu 1 Il(I'ltura(aI de mmau tirim smdtt
lao oIud() 111(01(1 i( 010 Ib01(Ii 1(1111() lpiirotls 011100 (ldilb(s pot coo hi(l11 (l0PlIll't-
otto \(lIli(tld(( (jill 1 (1(1(00 (I lili nb lIt S (011ttht1 illS ims moitdo. 11111) H' j(Od(!1(tO
(1 , 11 iitillti, j((lIljiil iii i((li/1llt1 j((utlliI( 1 lii(1i biiil ( til l (1(011(1 H' ui'h'riiii, si it (tI
((rhIIi/tldtl Ili, glilnulilli qin II (100110 hI h - (101 \I'l( don Sl'Ti0 oil It III' plizes do paz
to (to abll,11(nu(uibo de 191; quo itinti hi III seutdtu (s
Iholiloli Ila 11(111 (11w il (oils ojhl101 lliO' llhi'uliil)( !iuliIljetlto, (jill' essil
(I iimu pitritdo c as, qlw into bortuuui jiili bll1(bad(' I' II ill(bilsII) de (Hill (I('!Ioi'o5 tb
Itis. till bodi to, hi Iii (1 II (1(110.. jill dish 1111 iuto de 11112 1111(11t11tl11I (1 lI'sldttlbll III
!oouui ut I!idti-. (u htttiintt \Iuith ijItil sell ll'ioo 1111 H' llld1id0 Hi101' 11(11)11
lOuiilIl'l O ill l irt un:utidii 0j(Hl01its ((it duo \ lrllad('( 10111011 Ii' lll'ijO, I ('0111110.Hl0 ("k
jlri\Olt tiol'o hi iqitr;litio III 0 ll'('r (jIll' 51' lIhIjitI' it I.('iOliillt(' l'ls(lltl('it() I
\olljii(\il1i1fl iilliulu( II Idol 110.-
0 (3lItOl' '.511 I,00lst,11\ ) IC \1111lS (0150'S
367
Sala (las conimisñes, 21 tie aot) de 101. Slltfi('lei(IC I) IlIii(! C) (It' j'ICiutiae'. paIi
-Argeniiro do Isondo (osla. - Modcstiio paver is iieeessidades do Brasil jiloiro.
Gn y d"s. j ((aO Poi'pltii'io.—A impriniir. Iloje, porni, quo Outios Lstndos possiiem
( 1 '-ii. Hl:.\lllyiI. Pcu ;.i., em no iii' (litti iii e-coIas do plarriiaria 0 quo 0 O\ OFIIO do I-
uuitu (IC Sande I'uh!ica, on y ja a Mvti 0 '- tado, aIni do continuar man ter it Fseola tie
gode Piiai'macia do OuroPretu, s'ihencioiia aEscola
I'ioji'r(ü n.SS tie i1edieiiia CIa (t!iIaI e iecoiiiueo 05 li1do-
I e'I4itir'i t\ptioedis lOr Oulius e ' ettlas do Pill rma-
cia (Nistoflios donlro (10 proplto leriil((i'i(( do
ninu'a do Saudo Pitidlia loi pr vu- itsiadu, devondu, portahilo, Ila\E'r siIp(raIlilfl-
Ii' 10101 110 ItIIl1 ( 1 0% no (OiIi_iIt5s(( L(- (lIn(ia tie pro1isionaos pIittrmat('iiiios, Go
lSitIIi\O \!liolrO loll ('\ilIO. Si. i'r('si(hIlio to t jlHIitP'a mats nqu o Hil piatioti, c
u e, itor Iii-
Eludu, r('In('tl(hI(lo 0' (0i 1 111(111 (çil(( tip- ('011slilllOi()tiii (' injilsiti, (I(",(' sir ihtniioiiada.
iIii\Ii il lIlli(lliIliOfli(fli(' polo V11 ( oni_iI'es l A ('OfllrIliSStto Opina, 10, 1eli stispt'lisão
Miduitia o 01I11fl j iI, rolaii tnierllo ( 10- dos coucosFcws do 1i(en('a it ti'tttit'oi ix-
gultnieiilti'ot tie '\t'i I0t) di liiIiIl'fliati;I I' (1(010 in ii I i I'0iistj (( (10 jiiarnnict'ulico 1', ((11(10
i
Pinil rn ( 1 10110 it SiIsjitI0010 CII lit'oiil'a t pro- nut Visit foril . diroilos itiquir 0lo bond /u/c e,
it_u I ui tooroiti rout p hal iiioa, por 0ohisCuuillo, sinipro l'Osli(ilil\ I',
relIIuios us itirtilts ji idqiiiridos. 9111' (Ii\ ('iii Sir liltilill its us ticohI('Is ilOs Jill-
Iointtido liii 1111101' (uilsidolaCi0 (0 ' ii'ifliits Liro'-, t'oiit't'didas ate i dot pros o nto.
lIIte.
da III flstiI1i 1' p1 ((lilillitli) itVt't ivar It ( I II) \iuda mils, fli'0 in iralO' Itillsi\a,
P0111 11 5(0 I =( (1(11115 as ( l Il( ' i\iIs e r('(lnhIIl- idopltdt ii' Ilgitlis i1I0t!5si0IIl' do ('1I1l(I'('s
'I r('speitavt'i I' POnt_Ida cinssw plitirniti- larini Its,s cus diplomas para 9111' 1IIijVjiuos
cetilica, n ('CtIillIIH-uu (-iIldl(iIa Itisiaiao sit- ineiqtaies ('XOl'(ahil a jdt'riituit, H (t(i(orIo de
nilarm pie, di 01111) (II' I s9: a osia pal to, I(ni IlIliqIur medida (Ii' I ' t I l l' e ssio 1' 0(lhii pr1\e
1(10 ItO I';ltttlt( 0 liit_ii Cl (t tioIiisio (10 (ll'lIllll('h(l(( (ILl Saudi , j;iddioa. 'titonde Coln-
(plv, c l f ^o ctka illolllo. suit o pollio (IC vista, dos Iinssio ( 1 110 a sot'icilado 'lItre jtiainio'iiioo
I n Alus (' I'ittliits t_,t uilitios'Cl Ii'utissClo 1oi'- t' llIdividuo 11(0 JiulaI'mat'eiIiro 5(1 (l('VCiu sor
mu tio'u, 0' ltl'-St0' lets er('oi'irii il'( ("40 lo rill itilda. assuillindo ii orto tiülissjonI a
N lt-IC( "MaslIitO'aO (It' ovidoith' 1110 110- 11 (lir('Crao tuIinioa di pliirntuit. (IC'\011dO Os
T ic rn rt'lttio ds (tiliras I1'Olis'0('5 0(10 ('\- l'('SJO'(IiVOS coiilrai'it(s (' i'orist'qui'iiles (hslri-
0 I'i'U tint ni lu jioi' c5"1." fliesthis ('Los s('r i'0LISLifll0i, 101 lititti (ntnioi-elaI do
leis. Esiolo, depois do \Isados 101a Dirooloria de
5-ill l' os 11(155(0' i'egiiiainontos stnhia- lI\1ii('hl(', e iiesse lob. 1110 tti 111115 do qiie
doI "Lam (' ('(tillIilitlilhIl p011(5 (((5 1110 (Iijt!0- iiliiIS(iflHt, inutat i s nwtanl/?s, a idopoCl do
niatios 900 ('OJ'rC'('rOln iiit'diiina, a alto dcii- (liS1(osiivo do art. 2, :1.- (10 ci ado ih'oroto
LaNa 0 it (tI(Stt'iricii, no j Msso ((l(' 1'' 111110111 federal It. . I6.
805 il lo dijtioiiiidos ('111 pltlrmu'i;l o cxe1'oioio Ent
do ('\posto, a corniiiissClo ipresen-
Cli l(I'( Ill ssiiO, ihitidlante CII 15 I' (I('tL'i niiiiiidts a a i'oiisidoraçio do (tam ri dos si's. I)eputa-
coiuiiçdt's. dos o se_iuiinte prop'oio do 'i:
\e s lt' ponlo, a ltgisiarão (10 F.slado vol ('(U 0 ( OhigressO Legisiativo (to Eslado do Minas
fiil'IiIIe tlosiic'oidii ((liii it iepisl1('iO federal (;ei'uos iloorcia
C 1115111_it it it'iltti'i (IC) i ll . l. lG (to Co At-I I. SO I pC'rnhittido (I ('XCtI'iiClO de
it
ditt I'i'iiai e arl. 2:0 do doe. it. 1.1 ;, phixinaciii Cls PC'oso(S (1110 Si' mosirareni ham-
(it' S do 1111100 (1€'1901, iii mostrar, a soi'- liladas jtOi' litulo cWhido itii l'ii'OiIlie(idi' por
Cloth'. pro' Pinto o (odi_io 001110 0 ritido tie- alpumas das FIculdaCles do Medicina on Esco-
cr e fo i0ti10'ihi ti'i'iiiiianteiiiente 0 exercicio las do P hat macit do Brasil o registi'ado na
di ph i l I maria 'is pessoaii q ue nClo lorem diplo- Dii'ectot'ia do Hy g iene, depois do provada a
ittilts lor ali_ittnnt dos lactildades do medici- idontidade (10 p15501
101 da fli'pnhiiu'i. Art. . Firain mantidas, indepondentenien
\oi vvm no '(sO ilivorar-se a faor (Ia (OIl- te do i'eitovaoio, as luortoas tonceilidas a pm-
lilIIOliOi dtt olluosslo do lirenea a Jl'aticos 1100s il 111a1ma'lt ate a data tla pul)Iioaiao
11111 (\ ('I'iTt_O iii it pharmacia 0 prinoiiC) (10 ilt'sta Ici.
lilO'rdldO Cli' pi Oli5s( tiiiistridii polo al . l. Art. 3. A sooledado clItro phaimacetiin'o e
., di iiIIstltUli'iO iOCO'ral, item 110 nulividiio too jhiai'niaoeuiioo so' d porrflillida,
11(0110 (s (ilsttttsioo0s tb ri-conIc loolgiulica isonfliiitdo ii 50(10 pl'OlisslOh(II ii ilii'oeiao te-
to 'lisiliti, lI'I1lo i' (lIiI'slaO iijscutidt e ri'sl- ('hllu('a iii pIitiiUuii, (101 endo OS l'Osp('(IiVOs
vida lbs ibIs (lfl1l(l'llIOs commonladol'('s ut uolliraitos 0 (OulsOqu('hitu's tlisIi'l('los sot' re-
1(0551 I Oli'IIihIIIOiO quo 0 ilhCI'dflde do pi'Olis- i4isIi tubs fiLl JIllilt (lomimn'u'u'id do Eslado, (10-
so 'slit sUbuII'dlIIId( it p1011 Clii u'ipacidide p015 di' I isailits It'lt I)ireclol'ia tIe Ilvgh'ne.
legal ' Iti'0115510101b. Art. . I art a exe'nodo dosla Iii opover-
Assilli t,iiiltiin ii vosoloii, ailida em recoil- 110 t'1odii'i o lIt'CossLlrlit i'ogubamoribo.
so bIlnlinlsuis o'i'oi'daos ii niais alto iiiluid AN. ;. loam revogadas a A ii. UT de
judirio i'i do 11(1/, 0 Sllpt'E'mO Tril)tli(11 lode - 12 dosi'lOhIIh)lO do 1 96-1 1' miuis (iispOslpOCS
r i d. ('in ('0111 i'auo
A itO'' 111015 1110 it iOiO'OSsO (to hint-i N i't ii das sossoes da Ciinai-a dosIP'IllIiltlOs
il'atl l- os Jill_il ('\eli'e Nfl) a tIui'iihtrii usliti- Ii' Mnits (;crio's, 20 t' gusto di' 111:.— lIon-
till si', Io lulipo (01 (111 0 so so (llldOfltlVifii ( 11 1k i'lut_itI, i't'lalot_-- I 11 hIs iii l'ik'IIo.—
11(
plirmaooilico )0' Iiciibdides (he oiut Pe dro Lulz.—,\ IflIprIflhll.
edia
do hlitu de ,Jtiit'ii'o i' Ii I',t_diii I' Ill Es'oli do \to Im flhii1S lIrojorios 0 iO ill I 09U01 WOn-
IPOIlloll ro lilill) trio, e ira, euilAo, in- us, hiduiuOes, 1111(11 t'lltoCt',- o rne&-th s i SC-
t
A. C. — I ; tr011) ahirosenti(dos
368
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( ( ' 0, 11111U (l)CISa() lou',,.
V. c . . silo, Si. Piosideit 1). (1110 4 corn
V0l'dl)lliIO (O1lSlItti.i1l1).l1l0 (111 4 ' (II 15(4> >lt
Oporiil' (Ia lblilUeit'l porqlte, a 11)01! \ur,arlibra-
niarnoube, ontenderam as panes dose leCUrsO,
islO sO lii 0 aecl'OSCilllO (IC urn vereador ('5-
870
0 Al Iilfliioi d wn 'H Illo( !lllltj!lhCit'hd'd( bi1lniiibuto dit
fl10IW( illi. :l;ii' diii it i- '10111 II (I I 10(11 it 111(1110 do oltoi'o ''ii i - nt-
prim!' doli !'')ri0,'t 111011 Ill- "idoi'ti'3i) (Ii (AlAt,
ii \0l'I'; j Ol'i'5 I'I't0A! ,tl)i lU, St' Pj'j1'jiie 'It'A 1!l' ied 's
'A R ()LVillI tTh(\Iall.\: se (1 I -ia i l li It ifiOhlb)s 411111K iN 0 1 11)5 do h - 'i'hlr-
molli tJ\ )1lo' 5' le vAIl tos
0000)0
lit' II h'-In sEEn us voroidot' '5 do (:imit
exc , lo,so di' I Mitnn'lJiAll do Atbllli Iiriia iii lie) doS VeIbt:ts;
(I sit. 11 ii I, JIil,s: PerIitttinenh',ponim I ll ' ('i nIlhllOI'o, 1111111 'il lixarbo, 1 1 .10 lot
e,slo IllilIlOIll ('U 11iAi\lli1) lixa to p'it (ui11i litiI'AAdll'rllibli p1 hi'i d Caul 0'llUillo.
Ui içio. ('It) i'iilts'ihlohI'ilt d:i'iii l'0l'iii'Al ii (ti loris
)I'lltl0IVU SOliloll) pt 1(00, Al prillwil-a vista, itishi'lcbos, dove SO llIi'AbtIi(' in Al Shill i'(hfflp(isi-
otoit '0(1' miis Al loii'a (Ill 01, pOl' l i(l(, 1114- ia. All'A1 till' i':til:i ibihi'iiu iii' Ii Sit ''pr'-
m1 , 11ta11 lu-s o voh'At(bor ilistrietil e huh lull- slOb (tIll', Ii' 1('cnl(t(i i'ii:i Al lou: (411' 0 ilNii'Ii'bij
do-lU' collconlitallfolnellfe 11111 geral, Iiitiibem- Ii' Riai'bii l'iindu,dosl:ii' iii ii(' (0lli'('1i'Aiil 0 iii-
S' () 11(0lll1) I) llliori) do VOreadOI'A'S do ijiio Si' "(ib'p(il'AUhii At S LIt/I), 110111 111111 VOl ('loI,.pLItil1
('Om l illiltIa 1 Camara •\IIlrileiJ):)l;in ts,ossa solo- ('begOt' ii lUll VOICAt liii' (p('A'lA(b, 1)01' Ilil)btVOS
hAlO hAlo h a q it( , 111115 So Ohiboitfia io spite (II' nAlitAt liibi'i'SsAllll :to iAN. -
Ill II, 111 0 101' quo 0 lillinoro (Ii' v0l'('lh)tnroS Nostis ('Ohiilj('iii'S I' li Ii I di' bit ibAl (liina-
11ã O So allOIT , I ll AlhIdo a C;1lll;lra tentia (tl'i\lh(t() I'll, itotel']llinAlbeto Al sill i'0h11Osui'Ati) 0 nhtlnero
iii' pl'))ll!hllrllr-sl'. Si 0 itenio da (iuiari liii do i'U('' ido''os dw (IhllAi'Al. no (nile itl'l\Ail' (IC
pOl'tl1 nil 111ll11111(flo j () ti Inesnio loillioro (Ii' set' ebi'vaWi a 12, Jitill quo I) Riii'liii 1111)110
readoros,usio 'Al' dove ('flt'hl(1'r t 1 Irtn'ukl mo- bet' 0 sell i'lpI'osollb tb'
te do s vi'reaitoi'i's 10'A,eIlt0 hIhlIllolo M 111 Aiiio Il( to ili'i'tii' ItO 011111 In' lw' (I ills-
$11 'Oil iite val'iAl I' IIOII ni (to lllll\lIiI0 0 111111- rub do !liai'Ilo 1111110, solir'' i'itjui i'\isteiicta
mo lOhl'AIul)lriOl)j, 1tils nib twA ('SpeCiaeS,qIif' 'gIlt 11011:1 i 1'0 1 '' 0 Ai.h_O'I'Oto'i'IlEAtl' It. (tiillbIi-i 'on-
p010111 501 lHglhli'IlI;ldos Oil (IiflliflhUd0i. con- Sllb,'I'Ihiijl's (to lilri'i'1t' (lit i'0n1ilIlSAlO _tl'tAl, 0
fwui' AN ('il0oI'p01aoes Oil (tOSllieilH'AhlllofltO- i U0 ! , hiio,tl' liofltO, AidO1iti) nliogt'ahinollhi': llO
}(OrVohlilll'll )tetelilljblAi(jOs 10) l)(lil lu ) ' il)1 ( , t)!0 Si' tile deixAti' it' Atdlillibii' qtio P'As(' (li'ih'li'iO,
POdb'ri'lllJo'teIlto. Ilfihl Vi 1. lixado (I Il)lfllOP( si'ndii, ('OHio i, iii' lAli'bli, tim ili-1,bt'l('tO, Will
do v 'tia iliii )'5l00lii(5 qine cidi li',brieto Iii- ibai'i Sin r e l i I'esl'hlbllllbi' Al (Alll1AiI'a \Jittli'lliat,
rib, tins toim )S ito ail. 12. rosuoutaila a egiiit- 0 ('iii' ('II Alp('hilt'A YNOnto i' ('SSAI I' 0 il'C-
daite de r r'presen[Al)ä, tat IlhiIlii'ri vti'iarib 0O00 1 0 do ili'iti'ii'bo 1010 itlllUi' Si-lt)r(' 0 ItilifiC.
C011iotino IS ilh1)'l'il((0'5 itos iit s ti'jtos, 111005- F)) ill' vi'1'eaitol'es g'I'aos, P 0 't n ' a I'i'sbwjIo
s;lriAi;lloHt(, unitepoiitoiibo do, ijiialijui'm' iiiatii- do lob ltao biiiivo iI'nntillri'irnenbo iba Calna-
fesIteo
at do (A111lAira ..\ lflaflulestaOAjo (1051.1 100 ri Mlmiluripuil em tei I'5'Cl0h, 001110 111P i'Iltfl-
P "' , ' , ' t )re cisa, exa i tarnonhi' para moitilloat' o pnia,para ii trueniiio segitinte.
flhlliloro di' vereador('s, t i n' devort sen o nio- A verdtdo, pots, 110 men niodo di' lysar,
Inn "1 otti liver sutonciado. estã dividlila entre as torte s , conto quasi Pm-
l'tllt)0l o ' er, corno ontetidom as pa rtos nest pro tcontei'i': osI OOIfi Os quo dizem liii' o
F000iO 0. innit, ilopendoncia entri' asatti'l'aO's dislrh'to do fit 10110 I'iuido iteve tel' 1)1,111 VP-
tegtes, i t ililsi ituria, rnerltaiiicas, do vereado- I'eltitOl' especial i' ('SIll buinitioni coin 05 ('On-
res espeeiaes e as de vereadores goraes, Ila trarios, qimi' susb ('hlfaram si'l'enl ties (is verea-
ausen('ja (to acto da C In1ar,1, d later inn t tier- doris gerles quo devon) son reconbu'rilos.
m'mIeulh'a artntranua, poi'qne bat Iependeni'ia I )i'venclo-se a ugrn'nbai' 0 numero lie verea-
hAlo existo no espiriLo dii let. 0 nEat (to vc'rea- (lures OspeCiaos pot' boi't ilut 1(0, Ifl:lS não Se
diii'es si'rd, 0 cerlo, allerado sent manifi'sti- podi'rldO jllSbllii'l1l' 0 do \ - ereaitol'i's gi'l'Ate, p01'
pio ta (in1ara, mas p01' aeho shlp o nuom' i slia 11110 bet' tiavido acto but innni'ijialidade. i'i'itu-
Yon lade. iiiiibo ii illiflIi'l'O do, l'epi'lKi'lltAlltli's fihltllui'ilAieS,
I ('Olt5OqltCIl('ja iin'ibivi'l ilili-' 0 01111 lidAlbO
'l'tnllien) Ii sei'ja ti'ut j iiiani p iite, It (ti'Sf)i'jbO
do sltohl('ui) (tAt Camara, s .1 too llllllliupiii vobuto Pill 3,' togi' I t ileuiOr',. do :it (le
OndO 5)) tI(ili\ (5 ,.)' thIn V ('l''AiiJiI' gorthbisoin 11101')' I, (leVI' Sor i'giliitni' 110 oilno'ido tjio_
ado.s qi'i'u i- , Molt in',,i
( ' 11001 1 liAI(tiiSpol' i'\(lIipbOibuH llkt ii ius,pois
511'! lIiipOiA'Ai'('et i ' lhlIl t i rlb' ii 0001' iii) l'tI liii' Ii'os iitul.is (lii I i'('iit'sii <o vel'llii'Al (lilt, 0
dilt 11111 i''pb'esoilbaliti' Al coda itusti'u'li 'o'ni (l't'I'AldOt' \ibAtiit 'lit 1 ' hOiti', IlltilIll'lbAl,
1' ills. ii) sr. MIIlo'lill 1;lil - ;t\osA (ipilin toils
ou La s'se o bhih(I do \('i'ei(I) i'oi.tiai'
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1tu, 'lii swis )i)'Iilll'L:i'ni's, at' iuii'stiw pnt'plll'
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372
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Messta Pinto AIv s. \iiguslO \ lautia do Castello, (Jo i1clo d ("
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3. • Fiiiiltoenle. (lao ('\ist(' 1105 autos Ii avla
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('010 ;is U0('5 (10) sou iltvo'juivo'I l'ol000lo. slh)gue lob ('0111 1000 o '1010 vdoo dc paz o do-
poiooi; noiolo bein.' ('P11011 no 10t0(It'iO loOt oh' toot, 11000) SO'l'ã )0t'0\1!
\ too(os cuilo, it todoo respoito, a toilos ti- 1000'OlOtO"SIOt\oI olo' (1010' I) oloKopJoutl'o'o'i III ('l)t) do
ll too in moos elm ado ('On('eito, flU lilt P. I'C\ o - 11,1(1 ('Ii loti(OiLl'Sticoo, ('0,, 0 I'° pinno (011(1'-
FOUL)' '1i 11111
ado? Qoto'ui, ('oliIiCoo'dol' Joo. honjells, podeo'à
\.' illustro (U1iuffhiiSäu \l1xLa peço ho'hie\o- itrgi t-o
lencia part a siugellas (' respoitosas ('OlIsido- t'oo'ui dosiit:,in'liuii' ('511' l 0 0o10i'0 0 0 tlo.thIrno'nto,
rado's ue, soh -e sou pa reeer, tomo a Iii or- 0 i'o''ou'o'000to IOKlhi1110—Itufllt
Malovola t'OtiC'on-
(111th' (10' taZOl' s€'m 0 (('hIsuimeolIO (10 (11101'01' In—quo
'Ia —q110 ('11 fill 1) 110010(1' (10 do q o I o ao O'cimento
melirioli l-a. I "1 , 0 (10 flOtuis
L000 no par 0 cer oohr(' as oI'içues do \FldIl- M s stouis t o Ia v t'as So (Jo'100K ol dosippui-
lII0'o 0-tO' ('uiISi)ICO'alldO t'o'cjolol 0o Iii ro lo(i (1010' (1 u'o'vot. ('0lOo'oO 11otin
'QUo it ada 10110 Ioi II'1iIl10'riplut no tivro do 50' Io'000hr000 obo t'oojtto'i'o'i' 1111101 ('('I'll ;to linede-
liolas do 's('Fivao (10 Julio do Putt do distri- ii so]' tio'iolut de li\ro, 001jo (P sappnreci-
cto monto ('Ito 1110) iL000ruivut ...).
llo'l 'ei'o'-so (t ada oil roalizada na So"do iflouoo jotizo's. so's. d0loolt Ins Ajope!lo
cas,l quo ho'ui do Lucas Alvos do Piveii'a, In- P apa bolos os hoots entIoas 10t'''S0flto'S.
4Ir j)1'(\ laillentc dosipuado polo poder corn- 4) Sit. MONESTINO (Pro AL\iK : - V. ('XC, e.tá
1)0 to' it to 11111110 1(11101 tbo'ssuis lU\ o'stivas. Toola it
laz jitsth'a 010 ('uirul'ter de \. ("00 A])000dOs
IIeço vonia pat'a Lornai' a atlirniai' quo essa
('e,,ues
ada 101 traIls('l'ipta 110 Iivro do notuis polo os-
crivto do disIrito. 0 Sit. XAVIER ROF,OM Havorub o'ntu'e os
I11PUS d istunc Los Collegas 11111 P0 q 010' rn' ,j ii Igue
Affirinou-o catltegoricamo'nle 0 honrado juiz
(40 paz, prosidorite (Ia mesa eleitoral, pel'ail to o'aroaz (IC urn ado 50 hltixo) 0 iflIs('i'uiVo't ('01110
a Junta Apuradora, Stun a mais love contosta- suhtrahiu' (oil inandau' suhlu'a hit' Urn tivro tie
ao do nenhum dos doz mombros da niesrna 1101015 1(01' 111 Ioi'osso part idario on p01' cii Iquer
((II tu'o MONO?
parlilarios do reeorreuiie e corn 0 sioncio
0 sit. ]ONACIO Mi'l-i'i'A - - A diotio j o!,de e a
I PP u ' oh, tIVO do Sr. LUCaS Alves (Ic Ldiveiu'a,
houtu'a do v. OX)'. C'Stuu) acima do iouiIquor SUS-
quo Loido ouviti impassive]
p oiiio (('a lnio,sos o/po/w/oo (/o'raes
Co Il i'rna-o elaroirneut to o dosa pparerimeut to
Sn XAVIER ROLl ii - A 01)! 11101(1 unaniulle
do !IVrO ole iiot S. Si 11 Il'iIIISCl'lpCilo) do a)'tas
da I arnuu'a dos si's. I)eptttaoloo. P 111111 (t('inOhlS-
('loitora('s 6, dOnsid('rada 110005- aria, esson-
to' ooio solomuic dui suui joostboa, quo floe con-
cia! si a i'eferida acta null) tnilta sido Iran- 101101 o' at ('It Ia. Mosmo d p anfo (I ('ssli lionrosa
set' pta. uma ceo'tidao liogati\ui do Os('riviIo .0- lilioli!IO'St(UO, ('00111 a IIIIIO solo')' ii moot WHO
'ii p1'o\a alosoluta e li100nh'st;ovoi do quo ole 10i0''I'oI0I' ctttoolit'n o' coil' t t ' o'oitto eigivida
Joao Paulo do AZCV('dO DUO ('St'l\Ii ol p ilo w
h'ati o 1 io!I!a, juro 0000 01001
roador I, fuioilolario o i'oeonl000'iutento do S-i- iotanobei }1'11110';ti' 1('dãOI tan 1l\!It001iio' o' ittlanir.
tat luol da 1 1 01110''a Lo'a! ('((100 ropro'so'ntauoto' (In oiis: V. ex " . tl:to) pre c i10a do jot a'. Es-
'liti'icH do ti o'('o[ui('e. so's ataolIo's 11010 atbi0004 in o cut oil 1' impob-
C(iil j r'iiout- aiitdui it la ecrtidulo hi'- bib) do V. o'\0. .l00000f000; 10/I/o /o'on
0 'It (10 10tH) dos I''qloorinienlo apt I) sii, li000 Miiot , ('\('. A O'0l)0'i
scoitoutos ao esco-ivolo oh' paz do .\ooIrPqloIo( 11101110' coullocido otto h (to (0 Li, too,
)'olIlol'me Os dO('ljlIiO'tIt(os quo jul 'ouhuiiotti au, 0"n. X_ivti:io Rni,ioi : '\ao 101 d' tot Iivro,
o's','l,'e tRIo juizo olo'stui C ultani. l'fli 0 hlt'tildo'J ('OOhlslOflhiI'. (tooli''iii pt' 11110
I'oi'qtio tlào dcii 0 ('S)'l'iVlIO a ct'i'tidão do 1111100 111(00, Il-n-boa feito OI( ' sI l O I 0 000'('('O'0'. quor
No estai' lransri'ipta 110 sou livt'o 10 hlot-is a P11111 impo'dit' 0 1(10' (0 pai'tiobo iAitiiuu'ioulsbu! (to
ilCt,i (III t'lo'itio ('llo'tltIUH, IOU rasa quo 1(1111 do Con vollo poiolo'sso' pi'nao' a o'lo'bouio to, 100 ('Or-
Lucas AIVOS do ( )liveira ! i'o'ligiouou'io, 111101 , Itt'! 1110 (Josh-mi' os o't 'l'i-
Siunplesmente poi'qtlo lilt )'O'l'tiduii( SPi'i1I 11111 los (lots vlo!eio'i sd' 1110' moos amipoos too-am
(i0('UiIl('IitO 111150. o tIle I')'')' Jul y 11 (Jill' i'eqou'- \'ielirna. ('in \ndt'oio1uh'.
rossemos u til exaine 11(1 PlO, 0 que liooSti'a- ('oh stdo't'utii to unai con tin tot o utu'oceu' dii
p it , set- rim l'alsao 10 1' iioolIif'iai'ja it Ceu'lidao da obotil (h(uiiiotl5110 ,"t1jbi 0l01' hlulola inipo'dta o
p0 O'O'iO'!OlhO'hOloo ol€'s'o bo'i'matiiuod' legal a
iota do oleioan )'I011td('stt010l. It ptat iprovoitiva
a scot iririao. ti'uotIso'llpolto Ia ao'lo too hti('shtl(( tot di ebb-
'110, 11li "WO I - otam'tlto' do'jook do td\l'100IuIa nat
Aid esLio, sr. l0resideuto, pro as bent eon- '0' sp oh 1\ II,
vinrt'uotoos (to (1110:1 itch d i verdadeira eloic.o E tiaoli ilflIoo'd!u, so'. Pi'o'sbol€' 10.
se actiava ti'otuscripta DO Iivr) (10 uotas do I'S- .111 0 olisso o' n 'I oilo. Esa toi'niau j daote foi
crivo do' \ndr('qii Ic. poo'eoo'Ioida 0 o lu\u'o nude bo'u'ut luo\o'ada a ada
lilt Il of lIi1;iifl p ffl ( El'
I 's'r'jm ai'a a Ii';I 'VIf)l'Uu loeal
lUlU( t'('(ii'0 '()flhl)i ]lU nod-
I \U/U , aUlo ill Hvo I OU i('iet'IlrIinn
hi. \Ii, 1' 110' 'i',i.l I) f'mUIil- I'il' I!l'fl1H I' f('l!n'j( UUo (h \OliLI-
d(':t tOii IElij1U Ieid ? (h'
Ii. !i,\ l'oii'i', : -F \1't nnml 1 E' '' liii (Ill) Jill' m'tlo jim
I'lI'Jl('a) ? IliIiiern
I' Iieili deivir EU i' l ' e o hlhicer',
i. \,it'ti floiti :—l(( ) illir-
1111' V. ('\( This. si. Pi''iiEnii' i sb 1' vei ado, iiio
rIflil' 11(1 i 'SlUv;I ' !)h's('lIo.
lO 1 0 1 11110 (10 fillo Uoi'te/i,
I' mm
hi, iI\U-IIWI
''h lmamlmm fiIU U ( ' (l tIli:m
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r. H tlI(W It'iminO
H1J(Jj' ian ::'I ilsm oils Ii 1100, intl i0di dl'i\ir (Jo ohed
0(0' em
is sims 1'j' a '001:15 norlwis,
'i1"( I'\fl'fl('1. limijH
la Ml';i ' Ii iwia
do 's. lt'w 110 \an ((pwodns (/01(105 o u '11105
P01 iJ(1IH f)i''fi\:IWH (III Ill fil rat' bra-
(((5 lIiUiH lIfl'(H 'Iln;is a
P011(115 1 lOde his 'a s; e s:ls noiInns c dl ses
lltUllUjo '0111 ijui' tin tOni distill-
p i - Inci n ios 11Th poW' so aparhr
guioEo. i;llll;tj, pari
f(l'('101"l' tI\l'l's:lmellU in cisos
ti is tim 1i (T5 •Mtulo in I'm' di i'oIIl'r(tos,
(ltll(oI'l t)(' in Irma bOo t(':lbamenI(( hula a
so. \ 111(1 I' ilI1"jI':i i 1 ( UIUV1'(I l'('s'ii:nef
to ROLIO ... von terinniar c0m a C
389
i'vorreu do aelos da (huriai'a Munh'ipal, qii Api'on'nta'ho ((0 po)'eOe)3's (It'll (111fl5jOih',s'
I' S t'oIIlIOCetI vei')ador('a eiaes, Carlos Heni'j
quo Rosroe, Jos(' , Avelitto Mf old, Josd
Fran 0 si'. 'nae j o Mu,'ta:--Si', Presldiit.
rHo Ribei r o \ T auderlev, Arislii€'s he 0(1' [1111'!)' (II )'OIiIflillstOIo de ((Lois Puldu'au,
111th
e (ai'los (oelito do Aitneida: (l('i\OI aprou'nlo 0 n'gutulo pt 10(00 Ic
do oi 01(0 Josh (o11'iI\ ('s dos sa ( ' OhIo It Casa dt'\ ' 'utU' leitihi'd, o diino
m tos, ve
(Sp(o'iaI Polo clhSiricl , o (I)' [[to \riiva 00(1))!' (111 iitdtt'IO'lIo, (II' ([II)' halo I)
Pat (''('f'
10 V)OOs dados an l'e('ol'rhe ( 1 00 0'1tI'ldt' led,
[(0 l fl ' Od tit'Oti tlL('tobOf' II 1)11111
CHHR[)1'OI - o i'll'ui\O'l. ('111 \i!'II((h' (10 ai'l ([lu ifllI101'Ou fl)'('t'uoid0dtud o 11(0 5)' loscoldo 0
i
Ila let ii .o:;s. (II' 1)111' s''Leinhro )l' 191 iiIIp)'i'lOIllISuji.,)) u('t'\ 0) (1' sane 111('1110
itIltiatIdo O (I0'1'os (It' Ds. 12, 14 oo,
([ItS
ue (b1\e1'Sl0 looaIidt)[t's (10 1(0500
Lolado,
I) 0)' 011th' quo os Coni it ) 'ollIi,eI'n'i ' lutist 'Ott)
(I)' 31 (le 1100, oul I o I o 0 (1)0'
i litlItlI j O, SiI( )'It't'iu( ('sue ) Iibfto i' 0 1 1 I't'u)'ititttto (10 [tOY)
IOII11H 1)01' iltIlilooho do (iIoputo no tn. :i tlljiO'jf'O,
ifl-/110' (' ii, p aragrapho uui(t), do dt'oi'elo u
:1.3:11. pu' 0 flit
(I ui, ftni.a\ 1(0 ,\Ntlhi Ito:: iOIllIutit' (it'
IS Iuttt'iot 100 (it) lob) 10' t'\t''
(IIIII'lt'ItltH (1(0 (It'S l0Id0; 1' Itoit foit d
ItuItII'hllde do tOo iii' 'ott
0 uii. ) 1(10 MilitiA ...qto', p 'to le-
'('o( eltilo ut')
11)101
11)1011-
till do llouotio ihtlito quo ns rocwrr o ljl(' ho ht'IIItttt[', t'uiIt'ii t' '"l't'o'do
^
(hf I['iti'ioti' 1[o,'()t'. loot' A\'[l1to ([('I'. ('tO ("(it(ltll'd;t 0 l('siifll:t 0
Lloii (It' SIN Pal' S , ('[It', 101110 1(u),) \('z.
ho' l"t',uOl"o IiiI tOo \ dudel'it'v, \oi'iiI' tIioub)'ou 0
d Pault lit 'ii') (' I oi'loo (]o,111,do \liuei- tlt' tub' r'u' (tt' I oln, Jill)) tilipo'O) tiP'
liii. tt1iptil'aolo (II '(ItliltittO u)'i'\i)')( (I) u1li),'tut'lth) l'' ('((Ill) u.
J)I'1'c t'\', Iota
\hllttt ' (01)0 ,( '10 (It Iii'tiit )(lflitl('t'('jIj o hi, 101)' t' 'ous j lt't'ojo ('(till' )flO'u[)(
q))(' (1)'
trio 'ottli'o'itt ('0111 It 1(0'lll( Pontp; IIi(I1, IItO\IlIlaljIIJtot'lIut'iO nil' t tl'st'uI\ol\jitlt'uj(
(11(0 Ii'ttut'ouur(
ilti'Hta \('i ti (OlItl'lO'lo ((till it 'ill toll", Is so; it't Ili lt'sIo')'o
Mti
it') pit Iol'qoutto, (Ill utttdt' t)tItIIt'I lol'('ude, ut'm
Fitut lt)t('lIl', aI j t . g,,j qjj0 110 I've Ill OIl) 1tLl))1fllI () d'il('uVOl\ 11110010 ([('550
Curtail) tIlt's-
imju)0!0 algirril ''llli\O an
nm I tOt (bI't'S0.
'\('i('i)'Io ('0)')')'-
I) ,\ ('OlIlIllIuuis( I))lflai)11, con lo'(' j il100h)
lI ill-
lidittola 1 (u,tttra t'et'oi'i'id, o uou (110110130, () lt'i, ('0111 11)111)0' 0)115) ('110
Iot)'(I)ilit_
([(IlL', (l('t!l(o (1) I 0 'li )( t 'SlI(ltl)lo, It, (lt'uut' itiodo, \t'tll)'oII)ltOI"i)' tOf) 1) Callu'
IIi)it t iI lu
all 005 0 .Io'Iuoeiilo ut'jI( ('Olt('itdtt 0 lttO s iflo IiIiI'o s lt( qti('
it' II •. )) Ii 00.
E\iiniit d, ou l'uiio'oios, ( dt' Itt Ot'('t'I' it 'I Itou'o, ) I 01t ' ltiO t' lidlib' )Ilt iiupoi'l:t('lo (10
( 'Otuitiiuudo jut) (l u ' 5(t) iuh l)i'oo'del(leo as at- material douIitttlt( II SIIhl,'i(i)tt'tt Los C (ijOs ut't'-
legilt'dt' (ii) H'Ot(i'Ot'flIO(liiiiI[o it YlIOS 510 dii'ibidttu polio dl\ei'SaS
iiIIIiidIul('dos ulutitit'jlttlj_
elt'it'ts, ( hIdes (In) LuIuJo,
1 001110 1) l't'tOitlt('('jiIo')!h) dos \
i'a)lou(s gN.4 o do 'upOt'ItI 1010 (INIOIlo do )'l'1I, P t u'I'IitItt, 11111 Sel'ViçO 110)].
JOu iti\ ((
Rio \Iui;i, t' 11(11th)) an 11(10 iN('Otitt'l"\ 'I tltt Ctutgi't'uti Mlitt'jro lit'
(It' udo i'c'eiilt'-
eiiltt0l) (10 I't'ooi'i''oh':qut' 000 so buIlt ('11- \llttlO '501) t)tdl';0'Io (fIt' tO1i1;Oj ('till
('Oil
SItb('t'IO'1t( p o lo (ho)br'uoo Ntciti:tl,
INtl! uo. it t ))' 1100 ('liNEal' (lOS hilt s:ttis-
111105 a (I('('ist(t iC('Oi't'ldI (' oIl('1'CC 11If('i' 111011 l iIl l(iliIlth' (' i'l'IlI JI('(tNsjdIdo
(1 so- 31itttlo bout
gIlitIlt' FOj(0'i
0 (otti.reso do Culado do 3!inas (;('rtt's re- ii. I/I
solve:
St'li It 'i-Lisl'dtUh'li
I .bulgai' Impt'oO('tl('u!e I) 1(00050 mtei'[(oobo
:\ ('O1I1III1SSI'h) (10 l.(I'1I'( Ptilih j 115
poi' Aut'i'iOtt do M 11(1( iiça o'olli, do ado ([II 0 \it('ft)
Camaro \Iunl'1pib (10 villa (0\i do Litna, quo Eotll:tndo )'OttitO('jltl('t([O ha itldha) : at) II. 10, (10
sr. Odiboll do Aiidi'adt' 0 IX1II1S 17
000)ulleo('ti \ eneadoi'es gertes (htrlos floni'i- Si'u. d1'[)tttll-
([ii' llot'oe, Ion' ,\vetiiìo ()ttott j , Josh Foaticis- dos, no st'nlitlo (It' so 1'O[)l'est'illlti' 10 Coltgi''o-
Li too nudt't'lev, \i'iuLId('S do Paula For- so Naoiorutl, soLo' II ('001 Pitit'Io'it do st
('0 'tpti-
Wn P (hi'loo (,o('lho do Aluieida, e doi',oii do 1 ( 0111' (( illIpOul() tlt' ('.\pt'dit'ittt', ('Olii"Ido do
iIll)[OI'itI Iinpoi' 1 ldo 1,11111 si' vo'oo do ulIilt't-
i'tooltheo'i' Vt'i'elldoI' 'u p ro'ial polo tliSbOj('tO
do kin Aeiiva 0 CIlildid ITO JOS(' Ct)it(',IlVOu 01(111)) foil's pto' t'ottlt (IoS 010 ttiei[dos, 1))
([CS tb
(l('uliot) II IIIVOIII'li. jttl,tiolo 001' tL'
S;tnh'. ill'(\jiIii
\0)(t'n(t'IIl 11 111('tljdlt dt' (jilt' )'t(tli1( 1)
11 \io lotitar ('ofllIooifIlOuI (10 000I;roo it)-
h't'ti (10 a clo da 110'slflO CItiIIIlt'a (1)10 III-
ti' [II) It')''! 0'I ) ltit'011i1(
(1110 1)lt_
nttllou os Notos i't't'€'hidou p ot' l ti 'O\atba ('NIt 11 l't'tllO'lO' ('001 ([Itt' ho tpi't'-
\mei'ico 1t' ut 1111)111.
Mt'iidoto't scolli, In t l's \('i''ltdol' LOt'i'Itl. [(0)' no)
t'lIItt (1,15 OOlj I'll ion3t's 2 14 do
lou ,IOIOs 0 (100)500 i'et'oni'ida. I)t 2. a b ou lo de
IiI1lt'ltt MII"LI itot) POt'llI'io,
\Itolbayd
S ala (1,10 t't)i)llIIInuhou,
24 (1' .\000lo do 1013. I[tttli'itlItt's Pt't'oii'i, A impi'iniii'.
- Otlu:t VItit;t. t')'iah(i', -J,'\tfltlo Lop'o.-
0 HI, \ .1 so SIlt it, ('01 ltOIflt' 10 t'ttmtIIis_
('(Ill I't'ui(tt't'(tOs \ IihbOilIit'o MI- SIt) It' l"do't'ao t bo'' o ('itl'l 1)0 5('Uit)l0s t't'da-
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IX I iijttit lo'i-riIorial
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to 'a in re so VI (10S, (Ic ceO 1(1 C) COIl it r- ifltel'CSsi' clue I16S. ainda verdadeiros visiona-
Sa de dl f ('los, #h' alcordo corn it itistica c i'ios, pl'ocuranlos afastar da magistratiii'a Cs-
de ao'ordo ('0(11 a soherania do cleitorado lie lad (oil.
Janiiari;i, o recli' SOS (laqIlelle afastado 1110111- 0 so. V.&i,noino MAGAL1I!,ES:—E dot essa
ciplo; teodo otdo, repito, por ('SOC parer('r, a I'll/al) delCi'nnhiiJllC (1(1 disfiositiVO ito art.
estou no ohrigacao di' vir (ie('lal'ar lioje ((IIC 190 ila Reg. 3.321
absolutain'ih' ainda nao me' iifaslei iirna Ii- IJM Oil. iiiOPi'FADO: holnl o fim (IC evitar tjHC
nhi (dl ('011dllCtii (flIC live no prilneirO (Ha 0 jill! IflUlll('lfOlI paasse a Jurisliccao aojluz
cm quo ' (1, s( -idin it qI(eSta(( no silo da (alna- di' paz pain iIiillObr'dS polili('a.
ca, pirpi' iao ero'oritrarei ilellilIlnirLIl- 0 511. (iLYxi'u) IFIXLIlIl: Quando volanrios
monte, (J 1.1ll(j(l 'C (pie fosse, ('Ipaz, lii flIC005. a IN (fill' Ill p011(05 (IllS ('l(5uIiqlRi dl' IflII(00
de lhao it nvo' To, firm ida out Locos Os e a (Jill' ('Oiitill(iO ainda Ii (hal' a inesmi classi-
espir!l. do quo it cinc y ila em lieusoao lit-to tic:o'ao, Ioi (1110 io'la Casa, foe tinhumos
roii'u II 0 \('i'dade (lOS EMS (' iiao coiisiilti ilevei'. IllIlial000 it (dl'iacao (Ii' afaslar a ma-
2j gustratlll'a ito lostado dos fdeit(s dl' ('alnpana-
I) "II. l(I1I1IOIIIA ((I' .1I1V.\LlI() : 1\I otto heni rio, das betas (Ii' lldCil, (illS f i( 'illl C lnn1 s In-
I) so. ()i,'i (1(10 IlI\I0(l1.( : B(-idiudo Cil ellIs J(OliIicas.
1101 /(1(11 111(1 to I Ida (hl([lU'I! I ('iseunis('ri- fCl'L31(lII0, Sr. PresideuJ, ('01(10 C (fIle'
Sent I'll
('1(11(0 II li.iiroes lOJ(ilC.i', p01(1(11- J)i(dCII.105 i'JCVIIC '5101 Iillgistl'lu pa, ('011(0 C (flIC
IA Pvt llJl('OCS J>e-soaC, C' jara 1111111 iiiilith'- podenjos llllilllCI-l1 (Ill siI'(ll('ao CIII (J(IC ('LIII
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(1(10 1110 I' ll(li(h'I1'IIJC, Sr. i'resideiiie, a (toll (Ill lI'tl('(i. St. ao dolo (to salulllrissllno
Pta, )('I Jul11 bibs 1(00 lCl1lo (I (lil'CiI(( I' 0 ('\ClliJilO (10 i'i iioiiaI iLl ltell('ao ho i''lUh0,
1(0(1 (Jo lIllouJIlar C' (Cli (JIlIll (JCVCI11Os lodo b'l'iIOIuil (bC ioIii'U'iil( J1151l(0( (IC (jllahquer
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IIIJIC' ll C (lIglil (JO jolt. de ilii'eito, (0(11 (1 dClgllad1l, uNsas l'oi 111 0 Se volou, it essas
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1(10111(1 (1(1, 00 J((aI esta j(('('SO p01' 111(05 IoI'aifl \C1'(llIilI'il'aS I0l'jIS (II' 10105, ((ellis two,
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P1111 ((11 III ('\111fl11111' ismsfaclos, sell UI'- 50 (JIll' €'ste tossi' pill) fli('Ilils, (10 (hlIplo do (fUl'
l(l(1I!fli 1.i(l('1iO ('0111 politi C os lOCaPS (' Sell i- CflCi'tivhIllentC C, J011a lJli(' lai's IIICS(5 plides-
(1' :iniuiade; J(iil a (JUCIII OS ('Xiflii(ii 50100 api'i'si'nlI' I) l'CSIIIIIOIO iJU(' aires'i1laram.
deli lixolllidlliienJ', a soliicao 1110 bide (I p i- a el'illldC ilos ai'tos. E' ('rivet (fIle
110 (II' . er "iitao tiquella (file lornanios uesta 1(0111 mon cipto (1(111(1 0 (hI lanuaria, 11111 par-
Cj,;i, (JIIlllIdi( SIll IIIli(i, I' (1i1i1(dO \OtllIrlOS (I 1(10 1 ('lien it ('h('icaO (, III todos Os ilist rii'tos
1l'0'l' S(iI('(' a' ('lelpoes (IC Janliaria. i'xeepto nm, SCI11 1(1111 i'olilest,cao Shia, will
14k 1110 ('1111(1 pbS (111105 (f(1(' p1 5' prilne- 11111 l'C('tli'So, C Vt pei'dei'. ix i'Jam'lile, no (115-
(III it Irlelle 13 duas allIes do pleilo 111(10 dli cidade, p01' quasi (Inanilnidade de
CIPlIlI'(1l ? Notes ' NI1O, 51'. Pi'esideiite Fot porque aOl,
o'ollfl[() vo: 11111 jni'/. municipal (fIll' nan IS ;1 dias, hI'lmou-se a ti'llude e ('SS( frau-
10111 dl' viljar, nin j lii! lilllni('ipal (fIle' 11(10 tern (IC foi aid as suits ultinias conseij ueneias no
1(111 Ill) ('Iliprollleso J(ara Urn (ha certo, que ha (ha eleicao.
itO l o in lllfl J(aSSi'iO ilelerIlIm do f)111'11 aqoel- NOs 1(000 podemos saflecionar ('OslO fr ode,
10 (Ii, [1(1111 (pie Mn Iowa de antentao, (1(01 (lOs nao podemos afq)rOval' a emenda do Se-
aiul'''J('w'ia de 15 has, inn pal'ci'el' sabenllo Ii Ill i
SI. Y(S(llldl) (I Jo iSi1ic(:ao li'i'SSP bin ao 11(11
It agora pe 131111110 a v. exc., sr. PI''1,ideli le
1111101 jib, ('SIC 10111-SC illiCOfliJeuliVel para
51 110(11 ('I' (11111 roviravoll,a na Ofoniao desta
0 J(l'(I'('SSl( i'fi'itoral ?
Casa, i'CV1I'1l\011a ('11) qt(C absolut,inettLe nao
Elill''lanlo, SI'. ProshheiiLe, consla ilos au-
('l'CiO, (hOC ('(We 0 J(0\O Vai (111(0 ?
tos 1 ( 1 1 ' (IC .Ii1(Ilifl'ill Veill urna (OlI51llI1t 15 des
aides (10 fdeih() ('I('ibol'al, 111 (thaI SI' pre('isava \'il (li/el' C) lfU(' eSFI ua i'Onscieru'ia (he eada
(111(01 (fOes ((5 ('llCih)S politicos iii pasSapem tillt ihi' nos, 111(15 (I UC 11Cm lodes lOin a Iran-
Ja ulISrlIi'(.'lO JO jIll! iii((1il('iplil ill) 1.' jlli/. lie fOe/i (IC ('ontessar, I'll dizer q tIC, lendo it
(I. '((111 0 11111 J(l'CIIIC(hiti(iO (IC iiii'ornpa- eifl('ndlI (ho SCIHidO passlldo f)0m' lUll vobO Sit, S
111011 (0 ('Ii' para it or,CanizleaO (has iflCSiS liosal'e,jeitarmos, i'll:i tera (IC 10 tar hO e Cli-
dAknoes. furul. Sell' (il(Vida, 01'(fUC 11110 cOlisCi3hiir'O. 110
o 'i. I'1ouulnllA HE 4 AIIVALilO:—F55C JO!! Serado, ibis ICi'i'os ilc votos a sei favor. A
municipal ( Who (IC 0111 chieli' politico 111111. 1105, 11(00, flOis, I'l'Sei'Vlldo 0 papef cie' i'ejeibar
O 01,YMIu0
10. 'j'J.lu;IRA:—Esse j uiz munici- lioje 0 (ftlC ah ( f) rOv alnOs honteni
pal, conio iii 0 mcii ilIlistraIho coiliga, aclia- 0 SR. ,\UGt'S'i'(i Si'', i-a :---Näo apolado.
se lidado, p paren Lesco miii to proxirno, ao 0 Oil. (JLYMI'io IF(\FTiIA —113 0 (flIC se diz,
ON politico de nina (ins Ineocs daquehie porq 1110110 lunguern ('011iba Icu, corn arguinien-
A. ('-50 Los solidos, 0 pal'i'('er cia comrnissao.
100
Si 0 rneu illustrado. digno, operoso e hones- e Iihei'aes (Ic (Ifli aecoi'do politico poe, salvan-
15511110 ('ollega, jue lodosa('a lam i'sta Casa, (10 a honoi'al(ilidade dos 141 tIpoS ([10' dis[(u-
dr. Silva tm'tes; si elk' niesino pin' dcii unia tIlvam 11 vi('toI'i iiiunieiotI out •IlInUl1'ill , de-
ossigriatura vencida ao par('c('r ila onInhli,'ao, ll' l'min ISO' a tin ii). 0 (Ic 5S( 5 141' ( lj ((C' , Ill/c nib
aeahou, quaiiilo talon lo l l 5)'g1111(I1I ve, ile'la coin ( 11 1 1' ('lIes Sc (IesSclfl dignamenle as rnios,
rando que nao Ii iha I'PIn('diO i1ilil(( \ohtr p01' nao ciii henelieio (IC iIIlci'esses p('ssoles. Inas
((551' pare('('i', ('Ofli(( poilereinos hO)e rejeilar isarido urn inais 11111) iiilei'esse. que 'ongre-
aqtiillo (p11' appm y amos unaIilJflellI(i]i(' ? ga (' poe COIlgl'egOil Sehlr[(I'e a aIm rn ineil'a—
aO ('Oflll('(O, sr. Presidenie, 011 1(01 outnl, o in I Cit Ss C dl pa i e tI a ('OfltO i'd ia (411 ((ito
con heo lIe iiuulo poitcos duos os clieles Judi ben6.
tjeös de .Janiull'ia; iiao ole pn'iideiii 1 cItes Ii Em l(us('a (leSSe ('011141 1('llIIlF'llbO iiP(essal'i()
gaçoes pesSOa(' 0(1 Iico' pollii('Os, lUllS, ifli'S- para 11U1 1hIUI(I('i)l0 ('11111 s1'd',l l'i'l'ibocit[ 1Ili1Si
mo quando assini into 10551'. oil dcl 11(10, nesta (.Ili(!rflaiol' do [u)' Se 141141011 EsJu'lP) 5:11110;
Casa, 11 flOSS! aU('tOi'i(lll(l('. 0 p!'eslii() (lit CII- (rn bU,C1 desse congl'aealnellto IleCesSllniu
niuil'a c, ariles (Ic 10(10, CU (1(1(11(10 quillo tile f(1I1'll liii IllufliCipio (140' (' 11111 (105 de 11000!'
a jusliCa manda quo Lodos uds ilteiilamos. ('Ieitol'ado (10 7' (IiSil'u'k' I'del'ld e la 6'.'it'-
\ssirn pois, devo (li/iF ([ii)', (4(j(lLi(I1l1l11('fl ('IIlflSc i iI O ' a O eSl1(101d IIII1(-'jIIhlO ('5511 ('O!I(OI-
tI', votiirei Polo parcel'!' Ill c01l11fl1s5i(O I' ('Oil- (1111 (plo ('imCiItllss' (11(111 IV1I!11!' its I'eIli(ill'S
ti'ii a i'iieiidi ('iii (IISCUSSI[0. (105 11010,05 11110405 ('In .14111U1l'ill, ([UI' (IC ((11111,
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'Ube a honi',i, sr. Presidenle, (lIsle poe Os bIos illusii'es collegas (ills (IitIer'e tiles 11111011-
acasos ([a poiitiell Inc tro(ixeI'Iilll aO allo [(05- ([asde Ill ClrnaI'i, ella enc,i't 0 beni ('SIll' dl
to dl' r'pl'eselltlulle de 3hm s ileslIl (ISII, de Lila miaeil'I I' t(IIIII('lIl[lId!' \ci lr'aduzllla
S('I' seiiip'' dos depullldos Illao. \OPldos l'lil cm facio a verdade ('lclloral ([15 lil'Iils Ii-
Januai'ia, ((tIde lalos de affecto e ile vi' ('5.
iiii' pi'Cildiltnl allilet he poo 110114' Inilieil'o jo'la 0 so. IGNAC1O (1 1Il'lA : - \poilido, muito
nldlnol'ia i lo I1l('(l sillidOsO pite, qt(e aPi miii- P ('111.
tos 11111(05 \iVetl, tIll il10t'idlLdC (I sr. Not,sos no SI:NNA ,,,eae irna ainlili (IC
\ilIdl has uibiiias ('l('l('(os (lit pl'es('ilIe Ic- todos 'ss's ideaes, el lit (10 cr yen it l0'OSP('rC
gislatiii'a, (I IIICU 1I((iii(' loi \lVllllIeiIl)' Ipolado dole do povo I' it \OIibliW' dcsse ilieSlilO [1U0
[(('[as ('orl'eiIbes (liflerellIcs d;iquellc iinuuri- re[lrcsenllldl [)(11' 1(10(11( 0. jue ('0111 111115 IllS-
pio e obleve intl Iill'L14( (Oi'lti('iehll(' lie \oIlo'ao. Ci[dilll, COOl IllIlls 1111101' 11 ((((1(111, 5110 millIla-
clem((1o.4rildo as s nn ('55(5 UIII14O", cada ye! Ill i'ios d ('sse lnesnlo j(0\ o Apoiodos;mnuiio loO)l)
1111115. ([ii)' ((5 (lisSidlOS am 1 1111(1101 [((0. 5011 iao lnI'eli/nlelile, Sr. IP'esideille, soil obrial[o,
( - he14;I v ain, IilIjiIl'lll( terra do none (10 rooso 1101' iSSO liii' I1OS IC 111111105 11(11011 (arnaI'a (OIl-
Estado. ('111(141 ('iii lr'ibuiiil, iIll'liiIneIlh' sou olu'igt-
IiIVeSlid(( (1e-o,It cotIllan(-a, II'. Pi'e.ideti Ic, 110 A ('OlIIiSSliO Il'Ul('ll I' Sill 'dFli ([Os 111(1)5 IICS-
('1111 se fez relllidade 110.111 ('lipillIl, J111110 ao ('III'o[ados 11 proeill'l d1'SSl' ('OngI'lIçaiIleIitO,p('iO
Potter I(Iil([i CO , ((lid)', inuiPIs \e/es. Polio ido 110111 IC IiOIIIelfl t iiolte,as vesl l el'l ls (II' SC (II'
0 orgairi (II' ('Xj)OSi('ao (las vonlade dos gm 'Idl y a solid di viatimlia apl'eselllada pelo Sc-
1405 ic ,IaIluaI'ia, em medidas de uih'r'esse lo p rildo, lllodllicIfllIo (( pare('el' Ii. 97, (leSti (7u
ldieo. n)al'a,llinda IIIC I(ili (10110 [lederilI :(ppclllir.sl a
lJlIirnairieiite, ;IICS (( jdeito riliiiiieijrtl (jlo' 111111101 [llIIlIerlId(' hofll'n (Ic 'id:l(lao
(101erllIlllOil II lOI'Illa(a O (t' il(lpli(Nlli do (.anilI I do i'epiildb'ahio Iilifli'O 110 [(IstassI', (101111
i'llS 11111, liii ('ii (105 ([ej)U111d0S da (1' circull p pode( Ill ([([(el tai' piI'a 0 Ielel1ltllilI0 ([0 liiiO
Sl'rljuaO, 1' [(01' 5(1' (I (1111(0 l[U(' s(' Cr)(0111 (' Ii')' ('ollegli P1IC se acli:t 11 miiiiia (lil')'iIa, (( si.
\a IleSill ('aphId, [(01' qlimho 05 flIeiis disliri- Aieuslo Sjl\ 01',,
('los collegas (lesIll Casa tinda SC admuni ('iii (I sn Au GUSTO 511010 Pelleltllnel(1(' it
suas i'eidencias uelO 11(110 (10 eo1igi'eso liii- ('\pI'esSliO (II V1'l'IIi(i I'
da otto eslar llilIl(ioilalldo; mi Cu, [(((is, ('01110 0 sw NIMSM 1(0 SI:NNA .,.e 01110 podei'ii la111-
(li/ill, 0 (011(0 OcjoiliilO ('sIOdOII. [il(' ('0111 Id- 10'Ilh (jp('liII' [((III (I tesl'Iliitiillo do seci'la-
gulls (tej(uiados 11(1(1' (CS(laq l lelle (I1SII'l('lO C ri( dii Conimissbo E\e'!lIi\ a (10 Parildo R('-
('nlao aqili preseliles. ('llcal'negado (Ic v(1' 05 [UlldiClllO 31l10'iI'l), o ([igilO SI'. (1e[(Utado !('de-
Inelo' lionruos, de Ol'14ifl1/I' as liases 1u'gIs 1 i'aI I'l'iliciscl 1411's-. IIle e 11111(141 [11111 0 teste-
401
munho (10 digno 2 secretario desla Camaro, para cada grupo, era acceita; mas o sr. coro-
o Sr. ,Jos Alves. net Pimenti fazia questo de outros pontos
O su. Josi ALvEs: —E' verdade. Dou testo- quo riSo dm a pdin referir e assi rn fracassou
munlio de (jUC V. exc.ainda hontern empregou o desejado ac(or(lo.
os s1is meihores estorços para conseguir es- Qual o nosso escopo nas tentativas desse ac-
se aeordo. cordo ?
o sit. NILsON DE SENNA:—A esse congraça- Era evilar este debate ardonte no solo da
menlo dos partidos de Januaria não era cx- Camaro dos Dcputaelos; era arrancar da corn-
tranha a sywpathia dos altos poderes do Es- mlssio M ista o trbalho pesado, exhaustivo do
tado. conheirneuto desse recurso do ,Januaria, que
Si no munieipio ha duas correntes quo se to caicrosa discussão tern provocado nesta
deghoiiam sun plesniente pela posse e polo dis- Casa.
pula dos poderes muiticipoes ; mas io elias se Amniava nos, ao demais, sr. Presidente, a
con ain (in tomb dc urn apoio unanime 'no certeza Ic (ILIO Os n tordos politicos po p mais
goerno ( ao Pu tido Reptihlicano Miru iro entraes oti diminun to quo tragnm pessoal-
vejo porque Sc poSa censurar a ua. mente,io prestiglo eleitoral dos individuos,
çto alki e nohre di su pu maoei fl( tb sses iccordos sompre triiem comsI ) o I pate
Eskidoon) quet or e L IbOIN e 'nih orno o hI in ost ii d is popula& oes porqui ihes (hO
todo os pontos doI st ido un qu sej isto ' epouso soc( go e Calma p ir i ouha, preo ( u-
pOSSl\ I I7 e a t0U( 01(11 1 coin di,nidade J) l(o) s muito in us uti is do qu as p trtidai ias
pr i is p1 [es (Ille p u loom u in iii ordo lion- -as quo di! in t O( Ito to proresso de nossa
roso, corn vidente vaiitagein cia a adinlitis- terra no sou evoluir 000noirnco e no congra-
tr I w p ira o lii hitlilt jo inuincipio di\ arnento social d-i I uiiiiia mineir i (apoiados
dido por essas Itictas partidarias . mnuuto bent !)
(I :rtido (los srs. coroneis Joo Cacequi- Fracassado, so. Presidoute, o accordo para
nh riIonio Rocha,represeutado eritao ties- o (t hai , coinolisse ,me ernpenliei aid hontem,
a IPoor
lot il ISSOS dois cida daos, ha cerca do coin a boo von Lade dos meus collegas do re-
ins metes quo nos apresentãra as bases de prosenLacdo, quo, scm excopciio, cram por
urn acordo, quo en e 0 illustre o venerando die, ndo POlO (Jar urn lriutnpho eptiernero a
mineiro , o sr dep uta do federal Man oel Fu 1- Os Ia on O l ili ella parcia lid lo, lbs pa ra to rrnos
genrio, livemos a lioura do encaminhar ao em .Januaria 0 Parlido Repuhlicano Mineiro
governo (ho Esiado . cimentato doiitro do sun disciphina coliesa, na
Esse aecordo estahelecja em bases coideaes CicUiflscripcdo polo (I tial fomos eleitos; e ha-
0 COigracamenlo do LImilia politico de Janna- verilo jd cliegado a esta Camaro a ernenda
na polo ('spoutanea retiuncia do pretençao de ofierecida 1)010 Senado ao parecer fl. 97, nfl-
domiulo do urn grupo sobre outro e pela fu- puiiha-se a Lodos nOs nina soIucdo (leliflhtiva
ibo em urn so partido desses dois grupos para 0 caso tias duplicatas de Camara naquel-
egualmelie aprociaVeis pelos Mementos quo Ic ifltlrlicipio.
is coinp)e rn, egualinente valorosos pelas for- Devo confessar, sr. Presidente, que ate
I'll, ehoitoracs do quo dispoem, egnalmente OS-
timaveis polas pessoas que Os representarn; e ciencia, aquehle momento, en me reputava, em CoilS-
assiiu, urna Vet impidido de 10mm porte no debate
11111
fundidos num so blo co, Se- e, pot isso mesmo, niLo estiVe presente (invoco
tm haluarte invencivel no Norte do Mi- o testernunho do incus coilegas) e nem tomei
nas, oin hem doprosperidade dos respecti- porte rio votacLo do parecer n. 97 (apoiados
vos labitantes e da representaçao politico (10- qeraex), nesta Casa.
quella regiao do Estado.
Entrotanto, nOs näo temos e nem podernos
Eritretanto, o outro grupo, de que d urn dos ter o direito e riem a prelenção tie penetrar
cheles 0
nosso ex cohlega desta Camara, meu atd aos recessos mais intimos do consciencia
anlio compnheiro
p us, 0 Sr. coronel Arthurde boncos preparatoria- de quern quer que seja, quer so trate de opi-
Pimenta, discordou flOes individuaes, quer de actos emanados de
das I es apresenhdaS par a esse i( ordo cal- coiporacoos politic
IS nao temos esso direito e
cado, Olids, em perteito equhhrio de forças justica so laqa ao talento clarividente desse
dosdoi ruoos tssirn foi line nao se IO\ou I moo quo ( uma esperanca ropubh( tflO 0 ii
tern) 0 accordo, omhora os esforcos p01' fl
empr':dos at( , horitern. esforcos boos e sin- O5 lustre relator (10 parecer a. 97, nosso collega,
Sr. Vaidomiro Magaihiles, quo, nesta Comma,
cero, u o (ligo corn a franquoza e a lisura ha poucos inomentos acahon do deixar 0 cons
quo diii caracterizado todos Os meus actos na ciencia clara e 00
vsia publica (Apozadox) voto espontanco dos srs.
deputados a solucao do ernenda otrerecida polo
Eu bor:i inspirado no mais alto criterio do Senado ao reterido parecer n. 97.
patriotisino on nos mais sagrados motivos (Ic S. exc., convencido de que tinha agidojuri-
Couniericia, aiuelle illustre amigo no con- dicoinonte, e scm ontrar no exaine intimo de
coidva rias bses estaholecidas e queria a questOes outras quo, jiela sua natureza deli-
priinipio dirninuir o contingonite de represen- cada, nada tinharn que Ver coin o parecer; S.
talbo municipal do outro grupo, fl: fusdo qthe exc. conservando-se estranho 0 essa face d
so prolendia estihelecer pant quo desappare- pleito municipal do Januaria, declarou qu
cessem ahhi o grupo (los imeirox 0 0 dos escu- inantinli;j o sou voto individual por estar con-
ron, jOis toes silo, Sr. Presidente, Os appelli- vencido da razaojuridica em quo se estriba-
doscon) quo so denorninain as duos corren- Va, mas quo deixava 0 Gamma agir como item
tes eloitoaes (jlO so assediaui no momento, entendesse; e como bern entender, deve a Ca-
noinriiocipio de Januaria. Posteriormente, JO mara agir, Sr. Presidonte, scm suggestOes de
na tiltima hiora, ndo era mais esse o ponto de qualquer ordem, porque em inateria de don-
diverpncia; a egualdade de vereadores a ; trina e de controversia juridica, ha sempreo
402
que dizPifl—S1ITI-- e outras (Ii- Sr. Presidento, c-u me lembro ((('Ste rno
opifliOcS (1110
em—naO (mudo born; apotados nento das paIavi'as do urn escriptor quo (li/ia
Difficil é em quaiqtu'r scicnuii, e inormonto ue os politicos so lmahilmiamn muito it ler
na sciencia do direito, hu'moiiizar ii 11111 sO iquelle verso sibyliino e macI
bioco todos os espiritos, alinal-os no mesmo Fraus in focUs,
diapasbo de opinlocs e idas. Verba in lcutm
'I'ernos visto ;lqui inesmo, no seio cia Carna- -Afel in one,
ra, divorsos paroceres do comrnissbo Misla te1 in corde.
iiao revestiiido it 11 iianiiriidado (lits asigfla( ci
ras dos sons menibros; e é assim quo o talon- Verso mali g no e quo oxprne ri a fealdide 1110- -
to cr y slailino desse m ('U prozadu amigo do ral (las alniao rornmiptoras Ii 'I('orrompidas, scm-
academia, o sr. Raul Soares, do mu itos des- pre avessas it tranq ucza e lisui a, aimas que
ses pareceres lein cliveigido em q ustOes de mais scrialil OS que lbS ilapi 11550W, it IIOS,
doutrina, alias sustentada om vi.or peios on- lilbos 0 cronIes de urn ro,imnen do politica
tros illustros menthros do eommissao I1isOi. teal c pura
isso e prova do que nesia Camaro 001110 ('10 NOo, Sr. Presidontc' A Commit dos Depu-
todos Os parimiiieiiios,i 001110 ('III iolos OS ti'i- tados do Mints Geraes, approv; iido a oiiieiidi
burmaes, Is limeorias I' ts doutritia" alibis coil- do Senado, agirit muito comisriente o d glum-
grega in a un a firm (lade dos 01)10 ies OOtU- monte, SOm inenosriho de suit attitude Os
dos; muito bern hon torn, p0 m'q u e (Ii 0 liOn)' n to so 11111(111(1 as
N,Jo onwo no quosiao juridica, veiidlida em opi noes o as ideis 00 ('1101' (I)' (Ioutrmms no-
toriio do parecer 0. 07 0 rospl'cf(V( I'. coda, Vas; LlteramI(-se leis e prinoipio', 00 evoluir
por achal-a dernasiadamente deb, lila e olici- do peiisaiiieiito 0 ilwindo dos laclos 50 p6de
minhando-se par1 uin terrcIl° no qual nao tizei' Uffi cstnd)) OS igitido e unenos 1-
quero entrar, corno 0 lizerini ;ilguns dos incus (and escido, porn mel met hon aj nizar dos qiestoeS
coiiega, quo me precoderirn n l a irihutia. sujeitms a nossa decisao.
Nho conseguilno 0 co!Igra(amelllo dos nos- A Camara agird senmpre (lignarnento apoia-
SOS amigos rIo .1001 aria, 611111 1.0 I) Oco 0d 0- dos ; muito bern , comno eli o tern feito, an
roso e unido, comb era fl0S0 deseio. micro- discutir e vol r os mais delirolos assuniptS.
so, porem, dihi qno (levimos (I -ixar, Sr. Pro- NOo 6 corn o niel no hocca oil o Iii no
sidento, aquello guide inumliCipi) icejdwio, Com'arao qmu' ella vie 6v tl'iumupl(o it emenda
scm it ecolha 6urna Camaro, denlro as (lois do Senulo ; ohIo o lax uiovnlo lola ('ontimmgen-
que lb proteridoin governor, 0 exacltinento ('ii (1 ol 0 rosa 00 iiOo se tom' Omit '111(10 do to pole
neste fl101fleiltb ('iii quo 0 Coil-besS)) Miiieiro do disrtissaO, como era voto gem al do polilira
est5, a encerrar os sons trahallios? NSo, sr. minoira, esse parecer 9, polo comlgmimcmrnefllo
President( ,,, 0 00 OmflVOZ diso ('Ii p reiir(), sul- imonroso das pam-los em disputa, congrimça-
foe;iudo ('IflhlOrl 0 peSar (Ic nil) icr vistb coroa- moibto em quo nio havia 0 nao ha o menor
dos de exito Os est rços e Os desejos quo con- rneiioscabo 0111 (1110 05 (ibiS gnu pos se dOm as
gregarani as rep roseutuOOS federal e ('St(- nibS, ii q Ui' ainbos estbo do uccordo nos pan-
doai daquolia zona, cmi preliro acceil,,r it eme Ii- tos capitlos que nos pienmlem como mernbi'oS
da do Senado o faço c (leclaro 1 Camara, corn de uin mesmo 0 gr nde pIrlido politico do-
o desasso rob ro do in mu a coil sri curia, porq ci 1' minanlo ciii Minas. (Apoi(uIos).
estou certo do (pie o partido a (III( , ora on tre- Essas (luestitillrulas sao quo enfra)lUeCem,
gainos 0 luisllo do y e u.edoi', naIm i-a tripudmar (liltinluem 00 imnpossibiiitani o progresso nos
sobre 0 vonculo e antes Inc estemohor-ilic no. nOsSOS munmiripios do interior, porquc, em-
tmremente a mOb, Si quo ha vonrulos c veil- (ivantb o tempo se osgota mias qmtesldes este-
codores tiossi 1uestao. mc is de ('0 iii 1)1111 i'ih, as bulls prooccu pa m0)'S,
Muito autos do so pretender colobrur aquolie mcmi to mis sa lu tue s, do ortleni, do progies-
aecordo, as bases reoOm1ne1ldIda polo P or- SO 0 (ii ri m luez I publica, hcam esquecidis on
tido Republicano Mi neiro er'ani po no 51' ampa- mdiadas, e quasi sempi'e relogad;ms pu'a urn
rar ('0111 urn apolo leal 1 todas Oa opini(OS Os- piano secmmrmdtiio.
clirerid(s 1' a todis as ('OilScicIU'ias (Ic 1)00 St. . P i'esi do mite, riOs, nil a cmos, scm pie 1 im-
1100 ('XpO1.taS 0)) logo ('0000111' dos pai- brunos em repetir 0 qme o velho etadisIa
xOoS. nib sO 110 torrilorto (lull moilo municipib, Mantinimo Campos (li-/ia 00 Senado do antigo
romo 1105 (lPIfl.(i5 pofliOs (10 ESia)l') Imperil) ; nos, miimeiros, srmpro reconliece-
Iistou corl() (10 quo, 501) it (glOo 1)01(1 ills- muos quanta i'aziio a ssistia ao sm rcastiro e Ia-
pirada r10 0(110 (10 Eslolo soli o mmimporo ionto'o pu'!iiiientai' (luando (li/ia quit' sin
tutolar dos proreros do Panlido Ropublirano politico nunrt 5)' rocoli)'ilia pom- comuplslo e
Mineiro, Os incus disnuirtos amigos p enrar- imoni SI' briga p01' mntoiro'. EiIo relolttm, itra-
rain as duos correntos, apptro Iii milemite (ii- y es (11' tuna piulosophia pessimi1.1m, urn facto
versas, inas 1(11', (0 tmmiido ropmo ('101111 () limo so v' di;trimmermio voriticado : iudividtmos
inesnios ideaus, Ito ifluiliciplO (1)' ,iamImili'ia, luio do cpimiiOo s its in:iS oppostas, so dito Is mOos;
de se ('Ste [mdli' em breve as mnao go oerosaS. correntes (10 inlereses as mnais divergentes,
convenridos ne (tue os iccordo, Si ferom , nun! hello ('011111111111 se a toga in , 10 'man do hula
vo/es, o pre1.tigio iudivulual e r-rtbS mein- so caudal rIo 0 pill iTo, e in clad Os 11(0111(111)1s
dres peSs000S o pmssugei rob, [ra(lil z o ill 50111- histoi'icos
prc' a altivoz e it ilignhlade (105 ci(l0liO-5 heir, Serb iS0 pi'0Vl (10 avi timento do ('matter,
jntencionados, quo sullocamn semjne 500 (11101
propnio pessoal I' p6oin (('11111 (101105 0 hen on di dill içuo mius I Oinpc-rahibeillOS amolleci-
eslar (10 povo, a prospem'idado ('Couloillila 0 dos 1)010 bliXo iriterosso dos paixoes? \ão,
.i1Z social— pm 0 510 ill te ic sS(' 5 (10 (1 i'il ('1(1 bell
Si'. I'r0Sid)flt(
)11 is CiliVOdit, no '-eio (10 Urn pOVO hUe mpi'
E' p01' 1(011(0 di alma lm n mona, it por elsa-
LI ('bflviVio (It civil i'l(eiO
ito 1' Satisfl(tO dos ideios quo cumigregarn a
403
lie! Braga da (1ecisjo da Camara Municipal do inos, Schmmaitn, Jodo Porphirio e Castello
uarihios, quo annu!lou o sen diploma do ye- Branco, faltanlo, corn causa participada, os
reador oleilo polo districto do Bra(nas. srs. Miranda Junior, Garibaldi do Mello e Erni-
Discuss0o unico da rosoluc3o n. 33, do Se- ho Jardim e, scm ella, Os maissenhores.
nado, sobre o recurso de Pi(; Ferreira Nunes, Abre-so a sessdo.
eleito vereador goral (10 inunlcipio do Gua- Lida a ada da antocedente e ndo havendo
nudes e que a Camara Municipal doixou de quom sobro ella taca observacOes, a mesma
reconhecel-o. dada por approvada.
Discusão (mica da rosolucio n. 34, (10 Se-
iado, sobre o recurso do Jos(! do Alvarenga 0 sn 1.- SEcnlcrAIno dá conta do seguinte
Andr.idc, sobie a eleiçdo e reeonliecimento do
poderes do Francisco Moreira Coelho, comno EXPEDIENTE
vereadoi do (115111(10 do Travess3o, munici- Of/ic jos
pio do Guanhdes.
Discussao unica da iesolucao D. 3, (10 Quatro (10 Sr. 1.' Socrelario (10 Seriado, de-
Seriudu. sohre 0 recurso inteiposto por (3i- volvendo acompamhados do emendas o proj e-
do ii. 69, dmudo nova (lenominacao ao distri-
milloJoaquin do Araujo, a oloiçao de juizes
de do listric to dc In h idnia, municiplo do do da Passagein do ManhmiassU lie qne
SoLe LagOas. trata a lei n. 556 0 o do n. 29, de 1911, au-
Discussdo mica da reso!uçdo n.37, do Se- ctorizando o paganmento do custas aos fun-
nado. sol4re o rocurso interposto por Joaquin ccionarios (10 fOro (10 Ferros, Conceitdo d
Antonio Forreira do Oliveira, d a apurac3 0 (Ia Serro e Palmyra e commnmcando torm su-
eleieao do j uizs do paz do (listri(to (Ia cidade hido it sancdo sob ns - 287, 288 e 289 as pro-
pOSi(. 'OOS (to leis ns. 123, 121 e 118, a prirneira
do Guanh3es. perdoando a Americo Caliero a pena do mba-
Discusulo unica da resoluciio n. 39, do Se-
nado, some 0 iacu PsO ml erposto por Theodo- hilitaçao pain oxercor cargos publicos, o so-
lino Martins Urainldo, do ado em q no os y e- gunda auctoriando o governo a m-andar resti-
readores (ID Carnari Municipal de (;uinliies tuii- a Modesto Pinto Coelho 200S000 que pa-
deixa r;un do reconlncel-o (01110 voreador ge gou do inulia il colloctoria (10 Citagua2es e a
ral. terceira auctormzando egualinente 0 governo a
Discussdo unics da resolucdo ii. 40, (10 Se- mandar implirnir nI linpreisa Official o dra-
nado, sobre o lacurso interpostO polo dr. An- ma inedito do Bernardo Gnirnariles (A Voz €le
tonio M rims do Andrade, do ado da apura- Pag")) e comm umcanrlo amda quo, tondo side
çdo dii eleiçiio dos juizes do paz (10 (listricto approvados pelo Sonado, vdo ser publicados
da ridad e dim Gampauha como resolnefles (10 Congresso Os pareceres
Discussdo unira da resoluçdo n. 41, do Se- do ns. 84 a 87, (lesta Camara, sobre reciarses
riado, sobro o recurso interposto por Conces- oleitoraes do Itapecerica.
so Fiarbosa do Magallidos, dii apura(ao da lmpriinain-se as emendas para ordem des
eloic3o (10 juzes do pa-i. do districto Traves- trabalhos, ficando a Camara inteirada quanto
Sao, do Guanhilos. as comrnunlcilçoes.
Levaula-so a sessdo. Emendas offerecidas e approvadas pelo Sen ad.
ao projecto n. 69, da Camara
49•a SESSA() ORDINARIA, AOS 29 DE AGOSTO (Proposiçiio n. 119)
DE 1912
lREsIDENclA no SR. EDUARDO DO AMARAL Accrescente-se
SUMMAR1O:—Ac) a. —ltxpedieni e. —Ornondas do Artigo. Fica denominado "Consetheiro Mat-
Sonado. Voto do pezai.—Discurs do Sr. Mo- ta o districto de Vuras", do municipio do
roila da Rocha.—Apresentaciio de projoclo.- Diamantina.
Redaçdos flnaes.—Votaeoes. —Der iaraçOes de 2
voto -- Urgencia. —Redacçoes linacs. —Rosolu- Accrescente-se
cao n. 12, do Senado.—Discurso do Sr. Silva
Fortes. DeclaraçSo do sr. Vicira Marques.- Artigo. 0 districto do Tahuas, (10 muuidi-
Urgencia.—Ernendas do S(nado no piojocto n. plo do Diitmantina, deriorninar-se-d Joaquim
61 —DeclaracOes de volo.—Itmendas do Senado F'elicio)
no projeclo n. 69.-1 1,rnondas (10 Senado no 1)10-
jec)o n. 29, do 1911.—Urgenia.—Redacç6es fi-
naes.—lHinendn (10 Senado no projecto n. 67.— A(crescente-se
Urgencia.—Rcdaccdes finacs.--Resoiuçdes ns. Artigo A villa ollenrique GalvãO), creada
36, 38, 33, 3, aa, 37, 39, too ii, (10 Senadj.--Ot- pela !ei ii. 556, do 30 do agosto do 1911, do-
deni do dia. noinuiar-se-d ((Villa Divinopolsn.
Ao moio dia, foita a chamada, acharn-se Paco (10 Senado (10 Estado do Minas Ge-
presentes Os srs. Eduardo do Amaral, Vieiia raos, em Bello Horizonte, 28 de agosto de
Marques, Josh Alves, Campos do Amaral, Elias 1912.
Theotonio, Silva Fortes, Moreira da Rocha,
Modestino Gonçules, Raul Soares, Edgardo Emnenda offerecida e approvada polo Senado ao
da Cunha, Nelson de Senna, I z irmiano Costa, projecto n. 29, de 1911, da Camara
Ferreira (le Carvaiho, Ilenrique Portual,
Olympio Teixeira, Pericles, Odilon de Anra- (Proposiçio R. 108)
do, Pedro Lui,,.Joio LishOa, Valdomiro Ma-
galhaes, Augusto Spyer, Senna F'igueiredo, Accrescente-se no fim do art. 1. : e ao es-
Jodo Antonio, Ignacio MurLl, Petho Lahorne, crivao do i. officio do termo de S. Sebastian
Martins da Silva, Jeiio Volloso, Alves do Le- do Paraiso, o quo the for dovido per custas
405
406
0 MESMO SENI1'R, pode e obtcm urgencia 0 sa. AUGUSTO SeVER, pelt ordom, obtendo
para lr urn (flijo do Senado devolvondo urgonci , apresonta clii home da cornrnisso
0 projocto n. 61, desta Camara, acompanliado respectiva, as segututos r-dacçOes tinaes
das seguintos Redacçdo final do projecto n. 29, de 1911
Emendas oflerecidas e approvaclas pelo Senaclo A cornmissdo do Relacçao do Lois apresen-
no projecto n. 61, da Camara. ta, cotno linal, pa ra 0 proj cr10 II. 29, do 4911,
it se g uinLe redaecdo, de arcOr 10 coin o yen-
(ProposiçRo n. 124) cido.
l.a 0 Congresso Legislativo (10 Estado de Minas
Geraes decreta
Ao art. 1. e pragraphos Art. 1. Fda o residen to di Estado aucto-
Substit.ua-se pelo seguinto riz;do ii pagar nos to uccion rios do fOro do
Art. N provimerito dis comarcas ic 2. a e termo do Ferros it quanta do 332S375, (IC CUs-
3•A entranda ((hservar-se-a o disposto no art. Las vencid s em orucosos orirninacs e relati-
42 e seus pararaphos da lei n. 375, do 19 do VhS ao 3. In mistre de IM; o do tormo de
setembro do 1903. Conceiçao do Serro it quantia de 950$405, de
9" custas ideiitica, veiicids no 2. Li iiestre de
Aoart. 3 1908, 0 lOS 00 lenIn) do Patinyia it
Supprirna-se do 26:11 110, egualmeule do cusias cm proceS-
1 sos crimi aes vencidas no 2.- e 3. • Iriinestres
Ao art. 4. de 1909, e no eseivao (I) I officio do termo
Supprima-se. do S. Sehastido do Partis , 0 quo the fOr de-
4." vido por custis veiteitas 0111 l0CdS0S crimi-
Ao art. 6. nas no I , 3. e 4 triitestres de 1910.
Supprirna-se. Art. 2. Revogarn-se as disposiçOrs em con-.
5" tra rio.
Accrescente-se oride convier Sala das comnmissOes. 29 do agosto do 1912,
Art... A resoluç5es do Con,rosso conten- - Augnsto Spyer.—Antonio Moura.— Pedro
do decisOs do reursos ci itoraes obrigam Laborne.
desde a dcta do sua publicaçdo.
Redacçdo final do projecto n. 6!
Paco (10 Snalo do Estado do Minas Ge-
raes, em folio Horizonte, 29 do agosto de A cornrnissdo do Redacçdo this Leis offere-
4912. cc para o project) n. 61 a soguinte redacço
fin1, do accordo corn o vencido.
O sic. SEXNAI1GUEIREUO, (pelu ordem), pedo 0 Congresso Legislativo (10 Estado de Minas
e ohtm disponst ds tormalidades regimen- Geraes derela
taos para pie sejam essas ernendas discutidas Art 1. No provirnento (las comarcas de
e vota ias nit preeute sessdo. 2." e 3." entraucias oliservar-sc-d o disposto
Submettidas a discussio as referidas emen- no art. 12 e sons paiaraplios la lei n. 375,
cla s , sio oltas approvadas scm debate e ro- do 19 do setembrode 1903.
mettidas Como proJocto é commissio do Re- Art. 2. Na organizacdo da l ista dos dez jut-
duco. zes do direito par proviineuto do vagas, n
Os srs. Nelson de Senna, Odilon de Andra- Tribunal iIa , Relaço, uao s,i-do incluidos os
da, Vaidoiniro Mgailiiies e Aiigusto Spyor juizes de cb'eito em dispouibilidule
pedern quo so cunsigiio na acta terem votido Art. 3. As potoO€s do "taheas-rorpus so-
contra as etneuds suppressivas apresentadas mao relatadas na Camara ( riiit nut p-lu P resi-
pelo Senadu ao projecto n. 61. Sero atten- dente do Tribunal da Reiaçdo, depois que
didos os nobres deputados. que esto houver rocobido as informaçOes per
A. C.-51 olie requisitadas das aucloridades para ins-.
408
o mesmo senhor pede e obtem dispensa (las apuração da eleiço dos juizes de paz do dis-
formalidades regimcntaes lara (lut , sejam dis- tileto da cidade da Cainpanhia. Publique-se
eutidas e votadas immediatainciae as reea- como resoluç.o do Coigesso.
eçOes finaes que actIa dr ale es ittar Resolucãofl. 4!, do Senado
Subm€ttidas a ciscussau, 500 pprovadas,
sem debate as refet idis redacçoes. Sein debate, d approvada a resoIuço n.
Remetia-se a do prjecl ti. 12 aO Senado e 1, do Senado, sobre o recUrSo ititerpos-
as dos de ns. 67 C 71 a saiiccao. o por Concesso Bai'bsa tie Magaltiies, da
ipurac'So tin eleiçäo tie Jill/PS tie paz do
Resoluçao n. 36, do enado listricto do Travess4o rnunicipio tie Gua-
Soul debate. e approvada a rsuluçao n. 30 ih.es. Publique-se conlO iutuçio (10 Con-
do Senado, sobre 0 recuro (IC Joë Jacintho FCSSO.
Nada ninis liavendo it tratir o sr. Presiden-
tie Medeiros, da dFciso d ' s veredorts (Ia
Camara M In i(ipal tie U uali hdes, q ue annulla e disigna par arnanlei a seguiflie
o sell diplomt. ORDEM 1)11 I)IA
Publique-se como resoIurio 0 Congresso.
PIIIME1RA CARTE
Resolueao fl. 38, (/0 Senado
Ate uina horn tin tat-de:
Seni debate é appmovad i'e Itiiao u. 38' Leitura e approvaçao tin 'eta.
do Senad o, sole e ci fecurso ii erposto por Expediente.
Garnaliel [irga,da tieujao flit main Mtiiiici-
pal de Guauli9.es, que antili, o CU oiploma Ate dua horns da I a rtie
de vereador eleito plo dilrato ec Limat'inas. Apresentaçiio tie pareceres (las commis-
Publique-se POrno resolIlno do Congresso. sOes.
Apresentaqiio tie proiectos,r eqnerirn?1l0
flesoirndo n. 33, do Senido indicaçOes, interpelhcOes on fliocOcS.
Sern debate, 0, approvada i re luiio n 33' Discussâo tie requerilllentOS, itidicacoes, in-
do Senado, sobre o run o (I Po Ferrea terpellaçoes on mOOeS.
Nunes, eleito vereador arnI do nutililuIplo (IC Approvaciio tie rcdacoes hones.
(;nanhnes e que a Cain a Iuupal \ii (Ie iXO t1 Discussiio do pa reccl' ci. 141, tin commis-
de recoheeel-o
n . Pnuili1u, -Se iouio resolu- Silo (IC Ohms Puhlicas, epinando peta ap-
cão do Congresso. PrO\'acao (in itiicaçao n . 15.
[lesolttçdo it. 34, do -enado SEGUNIA PAR'rE
Sem debate, ( approvada isot ncio ii. U, Atti 4 horns tin tamde:
do Senado, sobi e o mecni so dv Joti (IC Alva- it discnssito do proJeCtO U. 4, (10 Senntio'
renga Antirade, solire a ePic' e reuoitlieci- auctorizantio 0 goveruo it contractal a con-
menlo (IC pOdeICS (IC haucico Mre'n strucc5o de nina esti' . a tie Ierro q", par-
Coetho corno vm y ;Wor do itrilo (10 Tmaves- 1111(10 da estaçao tie Pi a porn, on tie ontro
Sao, ITinfliCipio (IC Gitailtites. oblique-se (0- pon to mats convenienle (Ci E. F. Cent tat do
mo resolncao (10 Cogreso. Brai!, vii ternuinar iii cidide tie Paracatli.
Resoluçtio u. 35, do Senado Levanta-se a seSao.
Sem debate, e ;tpprovti a esoliçao ci. 35,
do Senado, sobre 0 recurso iDerboslo por Representaco do Centro Estadoal da liniäo Popular
Camillo Jo iqunu (IC Araujo at cl içao tie juk sobre reforma do ensino
'/CS de pilz (10 (listriCto 0 ilihliJt1ii, fliUlliCi
Wio tie Sete Lagoas. Publile-se COO reso- Exinos. senhores. Em sit mhro do anno pas-
UaO do Cougresso satio,eni niageSlosa jut ocudia, r'enniu-se
Retucao n. 37. (/0 "('11(1(1 neslaCapital o Segundo Cotigreso Calholico
Mineiro, (ill qite tiverarn assuto represetitan-
debate, approvala a iiIti.ao ti.37,
,' (, in debate, tesde todasas classcs sodas, (IC todos Os
JDo Seiiiido, sobre o i cur' Ililertoslo pr nitnicipios do E-Oado C I.e \arios nieiiihmos
Joaquitit Antonio Ferret do p hi'. ira, (lii das carnaras legislatixas.
apnrai'ao dil (Ieicao (IetUiZ5 e paz 10 dis- interessaudo-si, vivarnitte por tudo que
triclo do cidade tic Uiiiul u. Puhliqne-se
COfllO t'esoliiiao do (ongr-sc.
YtSi 0g , inWill itthell.n.tnal C hhiysico
tin t'aniilia mineima. bin corno pelo Sen hem
Reso/uçiio n. 39, do "'1W/I est:r C (IeSeitVOtVi 10 111(1 natrial (las suns ii-
ujezas. o Congressi Catttolic occitpou-se So-
Scm debate, 6 approvada a -esuluiSo ii. :9, l i1illllt, tiuiriiite qUiiI.r0 dm5. do estudo tie
(10 Senado, solue o rerurso i' Iei'porto por diverSas rnedid:ms que lime 1ro e ci a1i consullar
Theodolino Martins Uranda. to auto ciii que as necessiduleS do p0Y0 (1c.,to gborioso o que-
Os vere;doies tin Camama MuNontra 'IC Gun- iido Estalo.
nhiies tieixarain de recouP c' 1-o ecuio verea-
(10 gemal. l'ut.1ipte-e coi.o )'esoluqdo do Ex"um dv mums reol u iCes, o Congresso
acd!aiflom.t o Cenhmn EsI:mdoiI dit IJnido Popu-
AongreSso. jar, tolo (ltte inr'receu tri1Pta nfqroviiçao
Resoltçao It. 40, (11' do (IigitissiniO C vimerando episcopado ml-
Senn debate P ipprovada it i'esolucao n. 40 iteiro.
do S olmdo, SOlD' 0 ccciii's ita-posto pelc Por isso, o (Pitlto estsmdoai tin Uniio Popu-
dr. Antonio Martins tie Atidrade, do ado da I tar, mititipritilo o sit (iever, em, em nome
11
dos caLholjcos mineiros, submeliop 0 conside- educa0o, pOde o Estado vos ajudar on sup
racao do v. v. exs. essas reoIutOos, nas dis- prir vossafal
posiôes dependontes da acOu (10 poder Jo- ta, mas nunca vos SuppJari r,>.
gislativo (Jo Estado, corlo do () papol do Estoo dove, Jois, sr no j)OIlSar
quo legrarao dos catholicos
uppr r ou comptelar s a illiciati-
benevolo 000ihimento 05505 aspiiOos do par- va particular onde ella hilta tu I'&doficionte,
te mais numorosa, mais ordi ra, utais ohedi- porrn, ainda iies caso OEstado Liao dove in-
ente e Mills suhinissa d. poitulata
os catliolieos, quo minolta, rutir no espirilo clas ePoillw,,s idas Olpostas
vm no- aucloriIades legi- as crenças de sous paes.
timarninto e
onstitujda, depo-itrjos do untilSi, em materia rcligiosa,
paroetla do podor do Deu, for a.possivel a
respeitar, obedecer 000010 uots cuinpre noutralidade cornpleo do professore
qu. ndo agem do essa noutr,. lidado ConStituisse SO 1)01, s 111 que
accordo corn as his dIitt;'s. si uma
Asjin, vein hojo 0 (oii r BsI a ool do Uni0o vel. pregaOo negativa de religith, seria acceita-
Popul r podir ao Congr 550 do Estado urna
lei sohre Ousinu prnnari A absteno syslematica (Ia mais iniportan-
01- 1' 0 lases, eujas te do todas asdi cipir has, a insI ru ceäo roll-
mats npovlanios V;to aqut a
tificar. l t esentar e jus- giosa, pop si tuna prolisstht do athiet
0 cx tremo cuilado
Exrnos. senhores. A Id do exol u r o so ito noine
pacs o dover do promo\ or o ultra J impoe aos d' Dens do oxilie coo (his in ravilhcsos Se-
ti volvirnento los (1; rvoacao qi IC SOifl cess;ti 0 proohamarn,
p hysieo, inteliectu l e n orai (ho S ItS filtios.
A famlija ( tools ailtiga do quo o Estodo do tim OlOqilente OflSiiiO de athoismo.
quo dOIIstiluo 0 orgaitu .\nt I) (beSrospoito (III Ii quo "'
que exis- (lids santihcados 0 P Id a gtmard;tr Os
ti OI-Si , quando flitIi),roja uma
Estado, liriliow us pats pleito direito hiccilo do dosprozo do aneloi'idado ia Eg,
do cOncur Os Soils ilihos
0Li 11(10 Is suits portanbo nina
jdis. violaçdo (ha pi omettida riou-
trahidad o do E tado.
Em Dome do quo prinoiplo o Estado. for-
mado pTa aggt gicilo \l tint. eta do land- 1105A 11001 ralidado no ox)oslcuo (las dieipli-
(' iilij(ossivel
Has liveos, quo] priviti us (10 diroihu do quo amos it "' sslmples
sompre gozarni tie oducar oa tihios do iii- (ha S. it ' 0 elemontitr do to-
Cot do corn it SIt vutrnie ?
() professor oceupase cm ensiii;ir sons
Qu orer [00 0 dovr Jo lrurtovr U apor- ('lpit!Os 0 OS)tOV or. dis-
fehoamnottlu iituu a! 0 ttlloibecni;th Ott ereanea
catha to El do itt (itiiiitemto (los diroito Urn alunino caprielioso perguuti-IIje:
paternus6 toni; nio thsurdo quo itdtinia Ito 5. professor, 101110) Vistu it palvia bells
vol quemn o doleud n . (somipta co rn 1) m a j
itseitlo porquo so oscreve
0 dosertvohvuno0 dos 1%1,11 idades monies assirn
0 professor (love dizer-lite pa no
0 intollechitae, do t000irtu ;uhe t;tilo quarito ahsut'dit neutralidode quo Illan ter a
o doou volviinotito pltyio dl 5(11 organisllio (10110 so exigo, (hUC
em t aco do Esldo or tub
( porqute rnuito hutnens adinitlein a xiston-
i; Tque chiiuia este Cia de ititi Etito quo , reo
si tamhoni 0 plum O\ 0 a croncio do recoin- veiso . u e uiant(rn o Uni -'
nascido, ([(undo so julgu (0TH o diroito do re-
clamor t SIIU itbsIruucao t 0 livacdo? 0 alutono, porni, n0o so salisfaz o 10-
pidca:
Não uegamnos no Eslido 0 (lir'ttu 0 nlosmo
o (lever (he ou Si assim , 1100 (le\ e ossa palavua I1,(,,rr
gloriosa do quo xiiiar Oo lOPS
.hshutanj . uhe nit stia niissao phui'h e, no oint;tuto, on tenho tantluein Visto
nOo devem
abrir mOo (10 lttslrmuir, odivar, por si e seus deuses corn d mnluscnho
dehegados, os sotis ftlltmiihio. E' prociso agora qLte 0 professor hhe u1ti
(hIO Outtos horneits adniitt'iri it exisititcia
0 Estado ulovo ilI'rosuso 1)010 cultivo otitros (lOUSeS.
moral o intellectual (los uidodOos do aniariliã.
Agora Comeca 0 mnaiot einharaço para o po-
A suit 1i1lStO. por(m ( vie (rn oitxihio dos hue professor.
pars (JIlO tutu (ltspllz'rou) ui ' s t'ocursos tioces-
Siti'tOS 0 Supprlttiji it IOta daqitoihes quo des- D --M;u, porq me no singular so oscrevo corn
cuidom ruin prnnciito 0tlo
ufossu' dover. 0 ItO m:IlbIsui plurl torn (1 Inituliscu j o ?
E' scm ditvidt "slit b (1)1111 Para diver que e 001 signal do respeito,
cathiohocjsrnu semupro (h' (0001(10 Inapi'ec,Id( pelo lotbue SO ha ton Dons vot'd;dotmo, deuhu'de-
(.011,
to nat ural, quit' love pot ieisb;udor iu ittesnio o (lirei- cc is omdens (lit tI('utr lidade
Dous jib vi tOo 0 lit'.
I)i0 quto e p 0( 1(0 t maiori
1111tnmIi5;1do aid oslo-adopto t's; (los horneus
iueh'ceu t ogrej;u, a (lmrt u' m ientmr;i setnpre.
Da admit tvcl "Curta Postoraio (lOs u'\mnos. sN (dtoga-se oritOo a tim ponh) ('Hi otto ohio Lido
hispos (]it F, pOde deixai' d resolver o t hltvstOo, purquo e
auca,d;[Idu deli do su'tetnhro (to professor.
4909, ('xtI:llmintos oslo trochto (
b itO hem cordon- Como
SO it doimu'itua Oabiboltcv A futit!lja de " ('itosce' ut' ? perimnta-1Ite 0
mmmi so- altunflo.
Ciedde estihohocid,u 1)01' I)oums 0 (JU(' hut-
gileni pudi' dostrumr. 0 professor Me(ltri (111(. esoru'vt Cuiti I)
it
intuscubo 0 0 St
Vol it tIOuLm'itl jd;udu I(orque
Digamn eunhora o con tram'!o coitos pbuloSo- meconbu'ceu a exlsbenui do Dens vordadiro.
phos, (110 (I've viver Ito Estadu Selo min minohio
so conf mtt d . A i'Os, p005 O ('1151110 0' IIisbnia a questio SO c mph-
tnAes ( h' fimibta, Ca, 0
quo pertcncenu vossos til/iox tois q no são pt'(f'ssor ";-is pOde absteNse do tratar
)SSO de VOsSOS OSsos 0 a c;Irrw do vossa cn' 0 (Ia origomut do (Ii nistianismo (' o De(J u rio avi-
do do oprende l ,
ae. Sois vOs quo depois do I l ftc pergunt;t Si (be 11010 Je-
t Vida do compo. lou Ot's 0 les terdes dado sits Cit nisto era Hens
lfl Jnes clipfoel do-
'cc do Os itliliOm' lb vidi di iliti;t 0 oiofessor lien ii (rn sonios apu ros. Diver
Na ohra do quo igibonib 00 qito o Esbido prohuiho rospOn-
410
o mesmo senhoi pede e ohtem dispensa das apuração da eieiçao dos juizes de paz do dis-
jornialidades 1'egImeIites lara quo stjarn dis- tiicto da cidade da Cainpanlia. Publique-se
cutidas e votadas jlndialalnc1(to as recta- como resoluçao do Congiesso.
ccOes Iinaes que acita de aln t'u'rjtar
Submottidas a ciscussiu, sio appiovadas, Resolucãon. 4!, do Senado
sern debate as refez Was rodaceoes. Sem debate, 0 approvada a reso1uço n.
Remetia-se a do project ao Senado e 41, do Senado, sobre o rocurso interpos-
as dos do us. 67 e 71 a anccao. to por Concesso Baihisa do Migaltiaes, da
apuracao da eieiçao (Ic 1(17(5 de paz do
Resolucão n. 36, th) enado
clistricto do Travess5o, municipio do Gua-
Sern debate. d approvada it risutucao II. 36, nhães. PubliqLle-se coiiio iiuIuçiIo do Con-
do Senado, sobre o recuro do .Jod Jacintho gIOSSO.
de Medeiros, da df'cisao dos \ero,dori's cia Nada Inais havendo a lratar o sr. Presiden-
Camara Municipal do Guanlides, quo annuila te disigna para amarilrii a segninte
o sen diploma.
Puhliq ne-se como rosol urao o Congresso. ORDEM 1)o DIA
PI(IMEIRA I'ARTE
Resoluçao n. 38, (/0 Senado
Ate urna frora dri larde:
Sem debate ( approvad a reiiiiçdo II. 38'
(10 Senad 0, 501)1 0 0 iecurso ii orj;osto por Leitura e approvacao da ada.
Gamaliol Rrlga,da cteeiao di niui'a Miwici- Expodiento.
pal de Guanllãos, (1110 an tiidii ii 0U oiploma Ate duas lioras da I a rde:
do vereador Mt-itO pilo dO.lr:i'io 01 Liiaiiiiiis. ApresenLaçtto do parecores cias COflIffliS-
Publique-se 00010 1CSOliii,iiO do Coiigiesso sOes.
fleso1u'5o n. 33, do Senodo
Apresentaçio do projectos,r equeriiiir'ito
indicaçOes, interpoli::çOes on Inoodes.
Seni debate, e approvada. i roluoao 0.33' Discussiio do requerlinentos, indicacOes, in-
do Sonado, sobre o rico' o d Po Ferreira to i' poll açoe S 01.1 mOiOO S.
Miles, eleilo vereador t.oIiI ii tiiuni'ipio do Approvação do rodao,oes Ii rites.
Guanhdes 0 U0 1 Cam: ia (I 11 011)31 doixoti I)scussao do pa recor n. 141, cIa comniis-
de i conh cel-o . 1uhliqu -so conio rosolu- sdo de Obras I'ublicas, opinindo pola ap-
çãø do Congresso. provaçao da indicaçlto fl 15.
[lesoiuçdo n. 34, ./o ('nado SEGIJNDA PAR'I'E
Sein debate, ipprovada ' r'oI u('iio u. AtO 4 horas da tarde:
do Senado, sobre o recu 50(1 Jod do Alva-
renga Andiade, sobre a olin: o reconheci-
i. discussilo do projedto it. 4, do Sonado'
menlo lie podoros (10 ha (1:1500 Mirei'a auctorizando 0 goverilo a (oil radar a eon-
Coeltro como voriiador do jIplilo do 'l'riivos- strnccao lie nina eStI'''ii (10 0110 (lUe, par-
s5o, illunicipio do (nanluios. 1ribliquo-se 0- lindo dii estaçao do P1 apdra, oil ontro
mo reso1urio do Cogroso. p01110 mats comivofli 'rile da E. F. Central do
BraiI, Va tel'ini nar 113 (:1(13(10 de P aracatd
Resolucio 11. 35, do S'eflado Levanta-so a sosao.
Scm debate, o approvd it n. 35,
do Senado, sohre 0 recur inlerposlopot,
Camillo Joaquini do Araujo. :a I ioo do ui- Representaco do Centro Estadoal da Uniäo Popular
'LOS do pat. (10 dist'iclo 10' InI:itina, munici sabre reforma do ensino
plo de Sete Lagoas. Pnhli1 o-si corno reso-
luiao do Coligrosso Exmos. senhores. Em sib nibro do anno pits-
sado,omn niagestosa 1111 irI 0013, reuniu-se
Res oi,uao 11. '37, (/0 'enath nestaCapilal 0 Segundo Corigresso Catholico
50111 (ilbato, 0 approvada : li-olnedo 11.371 Mirieiro, (rn IIUO liver-am assouto representan-
too Senado. soliio I) 1-1 ('UI II li'rpo-lo p01
lisde todsas classes sociaes, do todos Os
Joaquim Aiiloiiio Ibe i c II': di' liviii'a, di ]nnnicipios (10 Eltdo 0 10 variOs nieiiihros
apur;iiio iii oloiçao (Ii jIll/s :o paz 10 dis- das carna ras 1ei4ilaIi\'as.
trictO dii i'idado do (iinili:i. Piddique-se IIlteIeSSaIIdO-Si, \'iV3flhiIite 1 0 1 luil que
(01110 105011030 do Congrisu' visa 0 progrosso 100131, ililell IC Irral e pliysico
di lamuiaInineiri, hm i coirio polo sell hem
I(eso/uçao fl. 39, (/0 ''('Th'/dL ostir e (lesen volvi TIc 111(1 nirlirial das suits ri-
Scm debate, 0 appiovala a resolinSo n 39, euezas, o (ongrosso (tliIouoodripr)r1-se so-
(10 sellado, sobre o i'eetrrso i1i'rpol'to poe lialalelite, dnrante (ItilIlo lullS. ilo OsitIdI.) de
'I'heodolino Mattui Brandzw. do ado Pill quo (liversas ii1ediilis (In' he IMITClaul consultar
Os vereidores da Cainara Mmjicijiaj do Gua- as fle(eiSidli(Ie. do povo dete glorioso 0 qrre-
nhaes diixararri do I'OoOruIlei'l-i ('01110 \Oroa- iido Estailo
do geial. Puhliqno-se 00110 i'OSOlnClio do Executor do srras reolricOes, o Corigressii
-Congresso. acolainoti o Cenlm'o Esladoal di LJInao Popu-
lar, icto (lire iilerecotr 1(r'HillPla approva(ao
[iesoluçao 11. 40, cl ' Sc'nolo do dligllisslmo I' Villertlido i'iiSiopiido ird-
Seni debate o ipprovada a iesoIucSo H. 4ü, 110110.
do onido, SOhI(' 0 lOCH'S ioter'posto polo Poe isso. 0 Centro ostidotI (13 UniFo Popu-
dr. AnlorIlo Martins do Andrade, dii ado (Ia ar, onlnprirdo (1 Sill (lCVii', vern, em nome
41 1
der: é perder o prestigio de que deve gosar catholicos c de oppressilo e a attitude do go-
entre setis diseipulos, que te!-o-10 por igno- verno tI de nina i mel injustiça
rante. Quando, atm iigarnmIle,nOS Os catholnos Con-
iI!e n . itui:iIrierite (lira 0 UC OS seus senti- trihuiarnos voln 111 o - I s pat-a a rnamnmtencäo
inentus, as suts Clen els the dictarem e Id se do ensino pnili-o, m dnunos em comisciencia
vai a neul didde do 1151110. contiar Os 115515 lillmos i to tn'ofesoiado publi-
Terã o Estido 0 ilireito de prollibir ao pro -
it co s .oln receio d Ii ar-in commtanuinados do
lessor in e ri din I e ? )iIl1Ci [los perigos- 5 pwa as mmossas ci-enças
Eni tioca je a iii pe uno ordetiado que Ifte I-lojc, sorno to ' cabS it ci 'utrihuir corn os
paga mensalment, polr; impor-lhe, em 710- rnesmnos inlposlos :ii- a Inn ntmtemmcão e dtse-
me da Liberdode (i.e eonscencia (U!) que cale volvimnent ca ,la VZ initior. de uma educaçbo
(S SCUS Slut] 1111105 lulls II ros. Os religiosos, (IUC nitO nO- Si-c, [Ill nega C 1 oiutriidiz Os
(luandi nfl,ei peltado a respito ? niais sag ad' IS p iimci1 ios I nosa li . E' uma
NAo ë iso tin tI sptiino hem comparavel iijtmstICa into 1111101 luinto noste syslenma de
ao do rs absolut s inais (xigmn lido
les, que .o neiitrlidaih, lililImli 10 (lImit 0 tlinli iro, 0 smmor
permiti:m iloS subditos pensar de illudO di- c 0 siicriliio tics (11111 bicos qtw constituent a
verso (10 SPU nIlil(rilm. sommmcmit, i0VCIIil ( siLbiStaz a urna
Eesse piocder qierern ter lustainente os insigniticaimle pirciilt dm pOpmml:to.
Est do-' (In( , has su as ontl ti noe pronit Item 11l p-dtimmos, OiS, 0 (UC ttiiios o direito
ga ri dir amplu liberdade na inanifestacdo do de ex 4 i e quo 1 1)111 1105 quo cOnslituirnOS
pensanu'n to ? a mimI-mm-a mmimi rmI.p(-sanl(1s. sent vexurrie (le
Par;! nb It ir a posivel stisieptihilidade I de con-cielci , lrltImqmliIl lift-mitt aproveit;mr das
tie inn tilho de liVrii I risallor qUil Iaim'ez er- oinmm:ms C flilmin 5 011111111 corilrihmii:nos para
n
ista o t e-col i. piolmihe-se it tim profesor ca- it imistru-çao hi C (I Estibo rnommnermte no
tholico umanilislir livreiniiite Os SiTS senli- regimen (Iemoor;mb:', nao lode privilegiar
111(11105 a mnuitus dezemmas de lillios de catlmo Limit Ch ' s— ( iii d tm -irrt - mto Ic (till-as.
licos ? lok heni, comn it (10 ensino, a
0 snci I, exnios srs., e qiie Ienhamrs peqimenlssimni Im-e (hi , inermmdmmios e dos
estah-hcLlo hem claraminte a inipossibilula- mili-us d bivomeimba cmis1a do mioso dinheiro
de di comjilta mhttmçbo do professor cia C coin smcrmtmcom 10-' direitos que it Constitui-
nmnilestacao Ic sour semi Ifleulos religiosos, cao nos cone re
de SUits (PlilCas, nil r g cmmcia de nina (adeira i'tiibo is 0 seria oluraveb, serma inn simples
prim i-ia. cond'scendeuim:i:t ()(ii 10111 0-1 dissidontes, si
Contra essa exigencia a hsurda do Estaclo pro- dahi nut resmiltas-' -, mmiio sOnlcntc 11111 grave
teslainos miO,o (mtlloIito en-rgiainnte;esse pre l uizo Ira n)-, ma, until b:mncari-otm corn-
prot- sb, lavram oI-o cut da proinessa pbela, pots nao palemos api-oveitar Os sicri-
de- lifer lade de cimsiaeim)la. di p omnosa dim bicios qim e I:mzcmnos C 0- I in posi os que pagarnos
livro mm ao mnenos mom a [mlidibe dos diplomas con-
iiteIim:io do ponsainenlo, coritidas
This tain-litmmi( es fderiml e do Estado. quistidos por lassos Ililios nas esmolas parti-
culares.
A iiiuI alilade è pois utopia. . nio ex-
isle. Nibo ha malor (p(mresao da liherdade de
Suppormclo-so, pordmn, (Tile esse syst'ma conscienm:ia II (til(,. oPrigur Os pues a elitre-
seja men lizavol, 0 ' cal holicos em conseleucia gar os billmus, qu 1) us lImm- cmnliou, a urn en-
ndo pOdein adopti1-o na educaao de seus Ii- sino mine nibo od-mn I onsitlerimr cumno 0 cami-
Ihos. nho (111(1 COil iiz a I licidide eterna.
0 simile Smmmiimmmenlo de justica exige quo,
A íé e a consm'iencia ohriam-nos a entregar
morrn-ntm-t nos mu/mIs Cifi quo a Ireqmioncia es-
seus hums a profssore, a penas in no- cobmr obrmg 1 -rat a es-oba seja organisda
cuos, purem, liuplises de incutir-Ihes no espi- (IC niodu ( I p (15 I lie- pos-arn con liar Os
rib, p° 0 cxcii plo plo e nsiiio, os deveres IiIlmo ein es'-rupnlu de COIi5C1CI1CIii, Sent pre-
do lmomnemii periiub1 Dons, pirante a Eg o eja,pe- juizo de sna ftI.
uanle a -ociedude, Os primicipios e it pratica du Eu tie iicis, (lxitml o con trarlo
inorl (brista.
Os Dm15 siio (ii) mtlmsa mandam- instruir os
A fletm1rlid:1de na edueaçio e mini systorna fllhos; al61n de ser minim obrigacbo iinposta
quo a don I ma eliristi, tanto pelo lado ethi- polo patriotism ', a 1ci hula it inip6e, ainea-
co, como polo lmdo Ilicologico, condernna e çando corn oewis de d -simon ra e de malta
regeita.
aqmmelles quo mlão cmminpr -eni esse dever.
A religfio, coin it sua pratica e corn OS SCUS Mis, quasi scuip e é :1 publica a
CflSIfllilII cubs, e para Os caiholicos parte es- mmcii de (time os pacs p011(1111 lançam- inibo e
senciil tia educaQa). Elirninal-a, portunto, COmIlO a (150011 pitl)l C] (I mieiitit, os catholicos
dos n Lulls ' U rn que, por excellencia, a edu- it
500 borciidms eus Ii lImos em es-
caçiio se umicia e se con pleta, é desvirtuar a tabeleci inn los l iii a suit Id condemna e a
educ co de seas fillios. suit corisciencia I epeile -
Acts hillios de catholicos compete uma edu - Nomn e di g ,j line o govemno (leixa aos ca- -
cacao Cii Ibiolica. tholicos (:01110 aos ideptos de qutlquer seita e
A g raçao tutu ra serâ como actualmente lihei-dade de in liii- !eus blIhos em escolas
a educaçibo: plo sysmeina cia neutralidade Ic- particular-es e coumlissi'nmes. E' justamenta
remos no ftiburu ciladuios neutros e neu- aqul qmme a mi u-Ic se apm-esenta mais cruel
I
tros ndo soffitnte erii religio, mas tamhem, e, miis biedionda.
corno c1nslqmieIliia inevitavel dessa neutrali- Prinim-iro, exige o governo qime, corn o nos .- -
dade religisa, neulrs em outros terreruos tie so dinbieiro, contribuatnospara sustentar as
urna sumnia importancia para it vid m civil e escolas pmmblica e quando declaramos que es-
social. Nestas condicOes, a situacao actual dos sas escolas no nos servem, aponta-nos a -
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4 15
tado, em home dos caiholicos mineiros, de- considcrando-o inelegivel, reconheceu 0 sen
posita esla representaeio nas mios de v. v. immedjato em votos; e ,juntoit os docurnenios
(xCS. confiando ser attendjda.
delis. 7a28.
Intirnajo (10 recurso, o presidente da Ca-
SESsAO OR[flN\RI , AOS 30 J)E AG(.)S- mara recorrida, por sen prOcura(jor, juritan-
'I'() 1)E 4912 'Jo os documenlos do Ps. 33 a it, allegou qu
o recorrentu doixou do set reconbecido por
h4ESIDI'N CiA U)) sr . EDFARDO DO AMAJIAL ser devedoi' it Camara (10 imposto predial tie
SI'MMAItI ( ):—Acta.— Expdliiil Jteso1uç
43 c 11, do Sena(I(.—\prenafto I pa-
I 9; '
sun casa em Gandêas, relativo aus exercios de
1906, sendo poi' lSSO
rec'oii Ii ecido verea-
ilor polo districto do Porto dos Meudes o sell
Iecer.— J)tu p o do sr. \'ieira Maviie.
dicaio .—Paiecir n • I U - 1. Ii(Isso do
im iuedito (rn votos quo () Inch) do ter 0 te-
ptoictlo D. I. do i'Orreiile paO Os impotos los ullimos oxer-
cer.—Ordcin do dia. curios mio p ova quo dIe eStola (l Uites corn
it Carnai'a nos oxercicios de 190 e 1906.
Ao meio dia, ft-ID a cliarnada, arlam-se pre- All endendo quo Os docurnetos do 115 15 o
entes os Si's. : Eduardo do Anntral, Vieii'a 18 provani eslar 0 recorrente 1 uites corn i
Marques. Campos do Amaral, Alves tie Lemos. Camara Municipal, relativarnejito aos ex€'r('j-
Ioieira (Ia Itoclia. ( )lvinpin Teix4jj'a, Ignacio (105 lu 1906 a 1912, C (
1 )100 dO('thluCnL( J (IC 11s.
Mtirla, Modestiiio (onalvs, FIenriqi)e l'ortu- po lorça do art. 2. da resolnrjo munici
'al, Joao.\fllonio. AJIJORIO N10111-:1, Peieles, pal 1. 190 de 27 (Ic junho de ioo:;, niostri es--
luau Porphiiiu, Srhuinanj,, dgardo Ia (unha, ar extincto Oft 22 de abril tie 1912 a sun di-.
Ferreira do CarvaUlo, iasl(!ln Branco, lkdro vida relaliva aos (xercidios anitrioros, 6 a
Laljoriie, Augulo S pyet'. .\hv ilard e Xa icr corn nib ss3o Mis I a tie J)a r °'°r 911 e So Jo pro vi-
Roliui, tallando ('(rn c usa IJallieiJmda us srs. men to (0 recurso in torposto pot Joaq u m ' et '-
MlraJl(Ia .liihijoi, (,aivaldi do Mello c Emilio a rides tie Oliveira Rios do ado tin Camai a
•Jaidini c, scm ePa. ii senhuies. Municipal do Campo lIello (lit(, rerun heceu 0
Ahre- ,; O a spsio. nairneiliato ow votos, J o s(` tie Rastos (arcj;,
ereti(j' especial do disti'bio do Porto (los
N.-to so aehando pi'esente 0 s'u!nu' segundo 111i—'tubes t , olhr'ce 0 sep111 nb projoto
secretario oec ii pa esse logar 0 si. Firreira tie (1 Col gresso Logislatuvo do Est:,do tie Minas
Carvalho suppletite seeretarios. (' erids resolve
Lida a aria da intecodente e nio havendo B ('('((nil ec('r y e read or especial do (Its ti'i to
qneni sobre ella taa ohservaeis lira a mes- tie Porto dos M'udes, .Joaquirn Fernaudes tie
ma sobie a mesa para set , approvada quando Hi', eira Rios 101' estar provaclo 111(t) (level' 0
hoover nuinero legal. niesmo ii Caniara Municipal do Campo Bello
SR. 1.0 SJa:RETAIi1O dá ionta do seguinle imposlos relativos aos exerdicjos de 1905 c
1906.
EX ['EDIENT E
Sala das commissOes, 26 tie agosto 10 1912.
0 Offiejo —Sousa Vianna, relator. - -Levindo Lopes.—
Raul S oares.—Sjlv1 Fortes.
Do Sr. i . secteiarjo do Senado enviando us
projectos de resolnOes ns. 3 P 44, esle sobre PJOJEC'I'o DE RESOI.i 'O N. ii, DOSFNADO
u recurso do Cabri6l Tobias da Silva e oulios
contra o ado tin Camara Municipal de Avu- Reeni'so eteitora/ —Ayuruot'a
(aUra que julgou nullos (IS SCUS diplomas de
ereadores eleilos e aquella sohre o recurso Recorrentes_Gabriel Tobias da Silva e on-
de Joaquim Fernandes tie Oliveira Rios, lei- bros.
to vereadoi especial polo distrieto do Porto Parecer
dos Mendes contra o acto da Camara Munici-
pal tie Campo Bello quo deixou de reconhe- Gabriel Tobias da Silva e Pedro (dlloni, este
cel-o. —imprirnam-so. corno procurador do José Francisco da Silva
Vargiuha, Joo Alves 1)iniz, Francisco Morei-
IROJECrO DE RESOI.Uç\O N. 13, 1)0 SENAD() ra Baibosa e Fabricio Nogueira tie Carvailto,
assignaram o termo de recurso a lIs. 42, tie
Reeurso e/eitoea/—Campo Be/to decissOes da Camara Municipal do Ayuruoca,
quo "julgon Os sets diplomas do verea-
Rerorren te—Joauirn Fernandes do Oliveira dotes ebeitos1111110s
polo districto de C:trvalhos e do
Rios. niunij1ijo,
PO1'f('('P Em suas razOes dizom os recorreliles (
lu)
.Joaq uirn Fernandes do Oliveira Rios, candi- 0 recurso e iliterposto "dos actos tin junla
thOu ao cargo de \ereadol' especial pelo (IOU api radora das cleiçOes e do reconh eriinen to
trick) tie Pot-to (los Mendes recurreD (10 ado tie poderes tin Camara novarnen te iustallada
da Camara Muiiwipal jhJO deixou tie reconle- no uiliIllcipiO; 0 allogarn a lrau(Ie ua eIeico
cel-o poi' inelegivel, tendo recon Ii ecido urn da C" seccdo (10 dislticto (lititiade, a iojei-
sell loga r o irnined iato e'n votos - Jos do cOo proposital de urn fiscal, lilho (Jo presi-
liastos Garcia. (Joule da mesa eleitoral, 1) zIra 0 11w (10 annul-
'l'oniiado pot termo o recurso, allega o re- lIlt-se a eloiclbo; a nulliclade das eleliöes foitas
mesmo di s tricto, na 2.' secçao e nas tie
corrciite que a junta apuradora eliorbiluu tie I)()
SIIaS a LI rihuiç0es. deixando do (liplomal-o, e Carvalhos e Livrarnento.
a Camara Municipal cm veJ'iticacio (le poticros, Exaniinando-so OS autos, verifica-se
A. C.-52 QUO Ii0 so provou a qualiclads do eleitores
dos recorrerules Gabriel Tobias (In Silva, Josti
410
o legislador de 1850 sahiamente proeurou NAo se ac/ia/em indica urn facto occmirronte
linear tim y ou sobro o p ssado, sO tendo
pi, oCti pitoes iibtraes p patriotitas do (hr ita data do lei. Portaiito, nAo silo terras devo-
tutas its quo, ita data em quo oritron em vigor
esti hiliclado a ptopieda1e, tondo eID vkta 0 a Ic! 27, se arttav;urri no domuiiio particular
pOVOail(i)to do Sot), a u mnigraiio, it por lituto tgitmmo ot simptesment 0 occiipa-
tonão e o dosouvolvirnen to dii agrhuttiira (las por posse.
OI 1 iiiiditii ito i(uTr1ofl 0 Coin i pro-
(fl
Essas contraditOos nib so trdtaln sOmonte
mtiaciio da (oii.littiiçio Federal. S tics ontro Os disposilivos do regutainu to 608 e os
do domn i rio da [T iio passarain ao doininio dos dii lei n.
lsiados. 27, limos entre Os proprios disposi -
tivos do ri tacto rogut tanipiito
o do Minas prOeiirou logo salvaguardar Os E' assiin ( t ile 0 art. 20 diz (/): "Todo o ros-
SPUS ItIltiesses, e toi vot:uha a let it. 27, do
suidor do torras q tie tiver titu lo togiti mo do
25 do junho do 1892 acq uisicibo (10 set, (toil iil!O. pier OS terras
o Igistador mu oiru dessa epocaindo Pm quo fizerem patIo (10110 tenttarn slito otigina-
vista os mosmos pricipios liberties e patrio- riamen to rtdq uiridas P ar posse dos seusarito-
ticos do ligislador do I 8Oreproduziu 110 art. cossores, q nor pot' concessOesdo sr'smartas
2 ¶la lei it. 27, as niosniuts dispositoes do iou medidas oa ritio contit inadas, neni cult-
art. 3. do hi 601 taziiitj o is mesmas Jim! - vadas, SO onto gtu rtittido em son domniiiio.
tiotios en fto ;t proprielado pubtica e a pall- quilquei' quo for a sua oxtousibo, por virtudo
etJar. datido its mismas gitiantias salvaguar- do disposto no 2° do art. 2 0 dii lei n. 27.
dirido loda5 is posses ante, bios, toclas is do 2:; junho do 1892, pie excluo do diininio
eoneosO's e todas; S jerrisIlue estivessomn pit htico, e coitsidena comb näo dovoluihas lodas
no domi iio particular por titu lo legi timo as tents quo se acharern no dQniinio partiru-
IoIa hi ti. 27, do 2 donit ito do 1892, iClo lar par (j natquier titulo legitimo
so torras devolut sos q tie, nt data em quo Coino 0 a Casa, osse clispositjvo dim a in-
on iron em vigor a roleridi lei 27, se achas- lorpietaçibo quo tern tilo a to! n 27; pol l con-
soil no dominio particular por quaiquer titu- sogniote, em r ntrmuficçibo COrn OS (IISPOSItIVOS
lo legitirto. on so ohaseni occipadas por dos ails. 23 e 38 quo oxigem (ousa diversa.
posses in art sa s e p ci b Ca s, ntio o bs [ante ii tin As disposiOes desse roguharnento foram
se funclassem em [ililos t-gaes. consolid adas no de n. 2.680, (Ic 1909, que ( o
Isso 0 chico, ( ('Xpressivu 1- 1 a lei. ultirno, nos seus ;ris. 3, l, 52, 56, etc., quo
Todo aquetlo quo Ira data em quo eohnoou doixo do [or p tea n2o fatigar Os incus nobre
a vigo rar it refortda Ic! 27, do 1892, so achava coltogas.
deposse do terms, por tituto legitiuio, está E' &ohre taes rogtilamentos quo o governo
pela mesma lei isen to do qualq u or format!- se hasoa pant protorir decisdes Contrarias ao
dido para podor gosat -as, tivpothotl- as on espirito liberal (Ia to! n. 27
alie ito I- as. CC01110 Os Incus collegasjib perceberam, visa
Assim toni ontendiclo o (lito em varios pare- o 'lieu piojcto harmonizar essas divergen-
Ceres 0 erninente jurisoonsulto e illustre se- eias ntre Os regul;mnentos sobre tegiIinaaçio
nador Levindo Ferreira Lopes. o concessibo de torras corn a lei 27; procura
Mas o Estado on o governo assim nio ad- dar urna interpretacibo Clara a mesma lei 27 o
mitte; e assirn o faz baseajo nos seus rogula- protura ainda pioteger as teens do dorninio
inontos. do Estado.
V. exc. sabe, sr. Presidente, titl e 6 hoje
Sr. Prosidenlo, o prinioiro regularnerito pratica em grande parte do Estado, Os intru-
para dar execuçao i lei n 27 foi o do it. 608, zos enmraremn peltts ternas devolutas, devasta-
de 1893. Esso regutamonfo, portm, foi além rem-Was, estabelecendo nellas as suas mona-
das exigerias da lei, oxce deu rnesino Os It-
mlias e isso, apt certo ponto, debaixo dii pro-
mites delta, roino lit affirmou da trihuna do tocçibo (Ia lei, pntquarulo, 0 ultimo,rogitla-
Senado 0 aratatlo j uriselnsulto senadot Mello
Franco, ( , in (liS(nrSo pronuntiado cm 1896, merito do terias, qne 6. o de it 2.680, do 1909,
garante 0 esses ilitruzos a prelerencua pora
Conibatondo nin protoclo sobre corteess3o e Jo- i acqiiisiçiio dos tennis qne occuparn inais
gitimartlo do lerrits, quando, clepois de fai.er undo gananto-Ihes urna indernnizanaoi,pelas
o ologmo da Ic! u. 27. (11550 ( M ):— J ill 113o toi
foliz a suit rogu Ia inc ntaçao po p to oxtedido Os t edidas uias hemfeitormas, caso sejarn as terras con-
unites ihi Jo. it outros.
0 sn PRESH)ENTE Ohservo ao not)re do-
Realinorit, si oxamnitiarinos aiguns disposi- utttdo (lite esttt linda it hora que, pOlO Regi-
tivos tlesso rogulaniouto coin O s dii to! n. 27, aiouto, Ode oecnpar
vernos que 0 excesso do lirnitos (haquelies noit laiuo trihuna, para lutuda-
sabre OSIS 1 graiuh de prOjoctos
It sit. Eno.&nuo DA CuNitA : - Nesse caso, re-
0 art. 23 do rilado rogul;urnento exigo para tueiro ti v exc., sr. Presideitte, quo con-
tue run leirerto, do itomuiuo partirul i, osteja title a I
isento do tguluiitiao, quo 0 ifliflosto r'spo- Is paraainai-t so me concede alguns instan-
que en leritiiite as miuhas conside-
etivo lerilta smdo pago autos do 30 do janoiro r aides.
do 485'.
0 art. 38 so admilte tegitirtiaiao para as pos- Con ultathi a Casa concede el/i, a proroqa-
ses aitterioros a 1850. do solettada
No entitutto, a lvi fl 27. dc 1892. flão fez tiles Sr. 0 rosPlentr, coino iii dizondo, ossos in-
oxigeririius,t in itciuttuin do semis arligos. flUiOS quo gosuin di pi otocçibo dii let, i'm
1) z no art. 2.° Sao tents devo}iittis 2 : ° p rol er e nniaintro acquisiq3o dos Pn,as poe
As (t ile IiOO so :oq, tm no dominio particular o Iles occupadas P
por quatqnc titulo tgttirna; e no 4. as quo o ntros, tdin (Itreiloquitmrido ellis sdo verididas a
a urna iiudotnnizactio pelas
IMO se arirareiti octrpidas por posses... > h ernloitorias t Lie itellas fizo ram.
120
Em virtude dissa situaçio que a lei thes Art. 5 Os intrusos que, a contar-se da pu-
proporriona, elics nao se apressam em pro- biicaço desta, se apossearen't das terras do
mover as suas acquisicups. Eslado, ficam sujeitos a dcspejo, sell) dii'iIo a
Penso, sr. Presidei-it p , que contra (SSPS flO mdemnizaçuio aiguma pelas bcrnfeitoi'ias quc
se p(de volar umi Ici r.p)l'osa, poiquc dies nelias Iivereni, a indcmnizar iuo Estado 0
Ja t(m dirt'ilos adquiridos ern face (10 regu- ju izo que houverem causado corn a devasta-
Lento 2.080, de 1909 iiias ulgo que se pOde cio das mnaltas e rnais a IIIUIIa de 200$000.
obrigal-os a ulquii'irem as terFas occupadas. Art. 6 Fucam revoguIos Os arts. 23 0 18
Mas contra us iriteresses que €Ia data da lei, do regulamento approvado polo dec. ii. 108, dl
em deaiite, se apossaram de terras do Estado, 1893, nrts. 3., 51 :12 e 36, (10 regulamento
a lei devc s or rigorosa, ;'bill de impedir-se approvado pelo dec. n. 2.680, de 1909 e mais
'ue as trra e as Ilorest,s publicas sejawi es- disposieOes em conlrario.
tragadas e doesliidas, como p costume, comb
é pratica. Saba das sessOes, 31 de agosto de 1912. --
Seinititijt p iiiuso tern sido eonihaiidu Edgardo di Cunha.
corno e Ic Ic in sidu rci'iani id as mcd id as (Ins E' apoiado e vae a imnprirnir.
P0 Ides piih!icos, mm sO por griiidi' paite da Nubo have'nclo nurnero legal Para a votacubo
ilnpicnsa di noso Estad,, CIII (UjO 1] U niero (lit s malcrias de discussubo once rada, pasa-
Sc aiistou coin deuodo ode
Theo- se ub
phiio ()ttorii, sIl I( eri orIlIemIie diriido peio Ia- 2. 1 PARTE FA OR1)EM 1)1) DIA
lento (10 d r. Alfredo Sii, conio pot , tantos
quantos Sc Iril essani pcio proMema da eon- F'AIIECEII N. 112
servaiio das am tins, j iaio digo sob o Polito
de vista hvgierijeo, di siiltihiidadc publica, E' lido e 1(0510 em discussão, quo sent de-
rnas sobii ponto de vista econrn oiro, (Ia ('014- bate se emueei'ja, o parecem u 112, cia coin-
Scl'VivaO, iia PiOii.e • 'io (lessa riqueza extraor- inissuio de Ohms PubIii'as e Viacao, opiiiadon
dinarja (file sun as nossas Iiorestas lola approvaeao On uudieaeao Ii. 16.—I > or lalla
Cu amos de pioteger as liorestas publicus, de nurnero lien adiadi a \ olaçubo.
Já qUc nos Iailee p eompeteneia par dispoimos
sobre os que se aehuim no (lornililo Iam'tieiIar. JiesoI mOo ii. 13, di) ,S'enrttlo
0 projeelo e 0 segninte E' lida e posta em discussao, que sen de-
M1uifo hem ; oh uito bent mu/to bern bate se encerri , a Resoiuçubo ii. in, do Seuui-
ilo, SOI)I'e o i'ecui'so dc Tom nina Fernandes di'
Projecto i. 9 Oliveira Rios, dci to vcr'adom' 'special pi'io
disti'icto do Porto dos Mende-,, ('(ultra o ado
(Sex(a iigis!attlral di Camara M u( nicipal de Campo Bello quc dii-
o Congresso Legisiatj o do Etado de Muons \oii de i'cconliecei-o. Pou' falta de nomero
Geracs deci'cta h'a adiada a votaedo
Art. i. No carereni de Iegitirnaçiio e sio
arantidas indeperidemite de quaiquer foima- Re.solut'ão ii. 14, do Senaclo
lidade, par Os respect j vos terrenos poderem
Ser gosados, hypotkecados on alienados, as Egualmente s p in debate 0 ein'errada a ths-
Posses que estivcrcm no domiimio particular cussubo da Resoiui'uio n. 4, (10 Senado, sobre
or titulo icgitiino Ic qua1 ncr data anterior 0 recurso de Gabriel Tobias di Silva e on-
aquclia em que se tonuou obrigatoria a lei a tros da decisubo da Camara Municipal de Ayu-
27, fic 23 de jiinho de nuoca, que julgou nuHos os seus diplomas (Ie
vei'eidoi'es eleilos pelo disti'icto de (3ui'vudlios
Art. 2. Silo iegitirnavejs as posses di quc e do miii nicipio . —A \oloc.,lo fiCa adiada.
trala o art. 24, da lei a. 2, de 1802 ;P niOm Nada mals haveudo que ti'alar, 0 Sr. Pies!-
as posses ciii noder (10 priuneii'o occu- deutc designa para o din I de ss' tenibro it Se-
pants', on de on tam scm I itw lo legi limo, as guilt Ic
quacs, Ili-to estaiido nas comiiho'Oes exi g itias no (mRI)EM 1)0 l)1
i'ibido nit. 2 . . forem antiriores 1830 P se
aehai'i'ni regiLiacIns ((OS livios cCeleSiaslieos. ('Ii In U (II A PA Ri'E
.\it. 3.' Silo hubs ii'giiimns Para iscnlar
duis foi'malicladrs di Iigitimaçmi) \10 one! l.ioni 0 Fi'de : 1
I. tpii'ls's ((is (ii! elms l' es I4ecIiv l s Ii'- Lcitui' e iqc'oVutcao da acta.
Iihui.mii sidou(gouiut 5 (I pui)lii'aeão do 'c-
I 11(111 'tile,
ghIilll'luI() ui l lpl'Ovado pelo dec. ii. 608, de 27 AtO (lulls horns On lard'
O p f'veri'iro di' 1893. si 1oram Iiabi'is PiO'ii
1) douiiuiiio doz, beis (he 'az
\i'csi'nIo'ubu (It' Ihiteel''e ' sPI' eouuiinissOes.
2. dc iegiIiIuoao. r('VilhIdn('an, cOlas's-
\p''ui laeão (Id I(i'Ojl'cto, rtquei'inuentos,
Sao (10 i'ompi'a pa- ; s (lOS ha ('011hOl'iilidad' 1 Ili I'ncOes, iuil'rpeHacOes ((U moibi's,
Ic gii-1 rao em vigor i)ls'ussbo di' u'cquermmenlos, huidicte7c's, in-
Ii'I iuuin's oui lflO('(PS
\i'I 4. Aos actu it's e('l'u)alltes di' tci'i'uis A P1 irovuuiio de redac( 1 6es lanes.
d'\ oh Ins hi' lila (('a In o pmazo (Ic (lois noons,
Coll [:,' do,; (Ill Iib1icaäo desla lei, p::i'a pmnuio sI:(utNDA ('AIl'lU
Vel' fl! icquisicubo (ins lileSmns, lhi( foruni di
Ii'gislaeao ciii vigor, sob pitom ilc hicaucuul SU- It ho as (Ia 1(1(11' : I
lilos a iiudi'uimnizui'Oo dos pl'ejuizo causdos \otieao do parcel' it. III. da coiuuids5e
10 Est- do ('((lii 0 devastaç'io (IllS lilallas I' a de i)ln'is Pohlicas, puuniiclo l la P1liO\ leO
i
in ii In de 20 )(J0) di 1 itleaiOo n. 13.
421
Vtaçiio (10 pareoer n. 11, dii comiüsso y es, Edgardo da Cn1ia, Ignacio Murta, Odj
de Obras Puhuicas e Viaçao, opiando pela Ion de Andrade, Pedro Laborne,Schumann,
approvacio da indicaeão n. 16. Modestino Gonçalves, Pedro Luiz, Xavier Ro-
Votaeao em 1. , discusso do projecto II. 4, lm, Joulo Antonio, Castello liranco, Argemiro
do Senado, aMotorizando o governo a contra- do Rezende, Valdomiro Magahhutes e At--
ctor a construceo de uma estrada do ferro gusto Spyer, faltamido corn cansa participada
que, partindo da estaçiio de Pirapra, on do Os srs. Miranda Junior, Garibaldi de oh!o,
utro p01110 mais coriven j ente da E. F. Cen- Emilio Jardiin e Campos do Amaral e sem
tral do Brasil, vzl torminar na cidade do Para- ella os muds senhores.
calil. Não havendo nuniero legal delia do haver
otaeau da Reso1ulo n. 43, do Senado, so- sessio pebo quo continda para ainanhui a mes-
lire ii recurso do loaquim F'eriiandes de Oh- ma ordeu do din ja anhiunciada pura hojo.
veira Rios , eleitu vereador especial pelo dis-
triclo de Porto dos Merides, contra o acto da
I ani ra Municipal (Ic Campo Bello que del- TERMU DE RE[NIAO PARA A SES-
\0u de recoflh)oel-0.
SÃO (JRDINARJA, AOS 5 DE SETEMEIRO
Votaçdo da Resoluodo n. 44, do Sonado, so- DE 1912
bre o recurso de CahrkI 'robins da Silva o ou-
ros dii deeislo un Camara Municipal do Ayu- PIIESIDENCA DO sti. EDUAR 140 1)0 AMARAL
moon, que jLdgOu nullos Os SonS diplomas do
vereadores cleilos pelo districto do Carvaihos Ao meio din, feita a clummada, acham-se
0 do ]III lIlicIplo preset) Los in srs. Eduardo do Amaral, Jose Al-
LovalItd-so n SISSilO. ves, Edgardo di Cunha. Ignacio Muria, 0th-
Ion de Andrade, Xavier JIohirn, Schumann
TE8110 I)E RE[N lAO, PAR\ Pedro Lahorne, Syer, Pedro Luiz. ,Joo An-
SESSAC tonio, Castello ltranco, Vabdomiro Maga-
OR,lNAl1lA, tOS 2 DE SETEM1JII0 DE
1912. lliães, Modestino Gonçalves e lirmiano Cosla,
taltauido ((1111 causa pirlicupada Os si's. Miman-
Pn1alo:N4jA no sn. ElitAHDO no AMAHAL di Junior, Garibaldi do Mello, Emilio Jardina
o Campos do Amaral 0 scm ella os mais Se-
AOS Ifl0io dia leila a chamada, acliarn-se nhuores.
presesnts os srs. Eduardo do Amaral, Vieir Nu3o Se venilicando uiumero legal par so
Marques, .loséAlves, Ignacio Murta, Moieira ahiir a sessao ronlinda I nra amanhi a niesina
ela lloeha,Odjlou de Andrde,Iienrique Porlu oideni do din j:i annunliada
gal,Xavier Rolim,Seluuniann, PedroLaborne, e
Castello Branco, laltando coin causa partici- 'I'ERMO I)E REtNIkIl PAR A A s. SES-
pada Os srs. Miranda Junior, GariaJdi do
Mello, Emilio lardim e Campos do Amaral e SÃO ORDINARL\, AIJS 6 DE SETEMBRO
scm ella os mais senhoros. DE 1912
NAo havendo nunieio legal delia de layer
Sessilo, pelo IjUe continua par amanba a or- PRESIDuNO1A Do SR. EDIA}IDO no AMARAL
dei (10 dia jã antuuinriada par hoje.
Ao meio din, feila a vintmada, achuin-se pre-
sentes OS srs. Edivardo do Amaral, José Al-
'L'ERMO DE RELN1w PARA 52il . SESSIO y es, Edgardo (ha Cunha, Ignacio Murta, Odi-
OIIDLNARIA, AOS 3 DE SETEMBRO DE Ion do Andrade, Xavier Rohirn, Schumann,
1912 Pedro Labomne, Augusto Spyer, Pedro Luiz,
Joao Antonio, Castello Branco, Valdomjro
PRESIDENCIA no R. Enuinno no AMARAL Magalhäes, Modestino Goncalves e Firmiario
Costa, faltando corn causa partilipada Os srs.
Ao meio dia, foila a cluamada, achuam-se Miranda Junior, Garibaldi de Mello, Emilio
preseiites Os srs.: Eduardo do Amaral, Jose .lardim e Campos 10 Amaral e scm ella
Os
Alves, Edgardo da Cuinha, Ignacio Murla, mais senbores.
Augusto Spver, (Jdiloui do Andrade, Pedro No bavendo numero legal deixa do haver
Lahomne, Schumann, Nelson de Senna Pedro sessão polo qile continua par arnanhd a ines-
Lutz, Xavier Rolim, JoAo Antonio, Castello ma ordenu do dia já annunciada para hoje.
Branco, Argemimo (he Resende e Valdomiro
Magalhiies, faltando loin causa participada os
si's . Miranda Junior, Garibaldi do Mello, Emi- TERMO F)E REUNIAO PARA A s SES-
lio Jardtm e 11Campos do Amaral e sem ella SÃO ORI)INARIA, AOS 9 1)E SETEMBR()
Os deniais so DE 1912
Nio huavendo Dun legal delia do haver
se,Lo,pebo pu coflhlflUU pain amanhL a me,;- PRE5IIENOIA 110 511. ED1tBDO DO AMAIIAL
DIN 01(10111 (11) (Ilk jit annunciada pain huoje
Ao meio din, feita a cluaniada, acham-se
presentes OS SI'S. Erhuardo (10 Arnard, JosP Al-
lEli.(lO DE RItNlk() P;RA A 52 SES es, Edg;trdo da Cunha, Ignacio \I urtu, Odihon
S() ()Rl)lNAfll\. \i IS DE SETEMBR 0 Ic Andrade, Xavier Rohim, Sc huuiuianui. Pedro
DE 1912 Laborne, Ferreira do Carvalluo, Pedro' Lniz,
1oo Antonio, Va Idonuiro Magal huies e Mo-
I'll l:sIniN(:1A 10) '11. I'.l)UARI)O 1)0 .AMAIIAL ]estino Goncalves, filtando 00111 causi parti-
ipada os sis. Miranda Junior, Garibaldi de
Ao meio din, feita a eliainad acham-se e- tiello, Emilio .Jardim e Campos do Arnar h o
senles Os SI'S. Edutardo (10 Amaral, José Al- 1cm ella os inais senhores.
422
Nuo havendo fluinfrO legal (leixa do haver yes, Ferreira do Carvaiho, lgnacio Murta, Odi-
sessio pelo (lue continda para amanlul a flies- ion do Andrade, Xavier Rohirn, Joäo Antonio,
ma ordern ja annunciada para hoje. Valdonuro Ma gal lules, Modestino Gonçalves,
Nelson de Senn , Edmundo Blum, Argemiro
TERMO DE RElNRO PARA A SES- de Ilezende e St'IiIa, faltando, corn causa par-
ticipada, Os srs . Miranda Junior, Garibaldi do
sÃo ORDINAR1A, AUS 10 DE SETEMBRO Mello, Emilio Jardim e Campos do Amaral e,
DE 1912 scm ella, os mais senhiores.
Não havendo numero legal deixa do haver
PHESIDENCIA DO SO. EDt;ARDO no AIAnAL sessao. polo quo couulimida paraammnhia a mes-
Ao meio dia, feita a charnada acham-se pro- ma ordern do dia ji a nnunciada.
senles Os srs. Edu'rdo do Amaral. Jose Al-
y es, Ferreira de Garvalho, lgnacio Mona, Odi- TERMO DE REENIAO PARA A si:ssAu
Ion do Andrade, Xavier Robin, Schumann, Po- ()Rl)INARIA, MiS 14 DE SETEMBRO 14,
dro Laborne, Pedro Lu17.João Antonio, Val- 012.
domiro Magalhães, Modestino Gojic Ives
.hauo \ehloso, laltamnlo )111 caus parlieija(la FRloou1a:IA DO SR. EnUAI-mno 1(0 AaL&OAL
os srs. Miranda .lUI(iol, Garibaldi do Mello,
Einilio Jaidini e (nnpos do Amaral e Sum Ao IIieio-dia, feita a chaniada, achain-se hi-
ella Os JIIaIS somihiores. sentes os sis. Eduardo do Amaral, lose Al-
Nio liavendo nurnero legal doix do haver y es. Ferreira do (3iralho, Ignacio Maria. (Oh-
sessaO polo quo continua para arnanh a moos- I ]on de Andrade, Xavier Bourn, ,Jo90 Antonio,
ma ordem do dia, j annNliiacla para hje Vat domino Magallioes, Modestiio Goncalves,
Nelson do Senna, Edmnnndo lOuim, Au-iniu-o
do Rezende e Styhita. faltando eWli (uui a-
l'EllM(l DE, REIN1A(I 1 1 11A A 32. SES- ticipada, Os srs. Miranda Junior, Garibaldi do
\o ORI)INARI A, AS 11 l)E SKIEMURO Mello, Emilio Jaidini e Campos do Amral
DE 1912 soin ella, os mais senhores.
Näo hiavendo nurnero legal (leia do haver
P RESII(EN(:IA 110 S. Enuiino no \1AnAI. sessio. 1010 que contuuu Oa para depois di Nina-
Ao mcio dii, Ieilaac barnada, acham-se n09. a mesma ordem do dia ji ann unciada.
presonteS Os Srs. Eduardo (to Amaral, lose A!-
y es, Ferreira do Curvalho, Ignallo Murta, ltd I- :i2. a SESSA() OIIDINAR1A, AIlS 6 DE SE-
Ion do Andrade, Xavier Rolim, Pedro Laborne, lEMURO BE 1912
Joäo Antonio, \aldomiro Magaltales, Mo-
deslimmo Goiaalves, Nelson de Senna, Stylila, PRESIDIdNCTA DO SR. ElotAnno 1)0 AMARAL
Ecini undo Blum e Argemiro do Rezende, fal- cta. \polientc - hOsniuio dos
SU1\I L1IO
tando C0114 causa participada Os srs .Mirandu iraballios. —Agradeciumento
Junior, Garibaldi de Mello, Einilio J arriim e
Campos do Amaral e sern ella os mais so- Ao mdc oh ia, fella a chamada, acliarn-se
ore 5. presenles os srs . E:lnardo do Amaral, José
Nato liavendo numero legal deixa (IC haver Alves, Ferreira di Carvalhmo, Ignacio MuOn,
sessio polo que continda par ;wmnh a mes- Odilon do Aad rade, Xavier Bourn, Jodo Anto-
ma ordom do dia jã annunciada para hoje. nio, Valdorniro Magalhacs, Monlestino Con-
alvos, Nelson de Senna, Edmundo Blum, Ar-
TERM() DE REUN1A0 PARA. A 52.a SESSNO gerniro do Resende, Stvliia, Raid do Faria o
ORDINARIA, AOS 12 DE SETEMBR() DE Abeilard, faltando corn causa participada. os
srs . Miranda Junior, Garibaldi de Mello, End-
1912. ho Jardirn e Campos do Aniaral e, sent ella,
PBI:SIDENCIA no sn EDUARDO DO AMARAL os mais senhiores.
Abre-se a sessito.
Ao meio-dia, feita a chamada, acliarn-se ore- Lida a icta (ha anteceolente e n90 hiaveudo
settles os srs. Eduardo do Amaral, Jose Al- (ltiemn sohore ella !aiIa oloservaooes, é a uiies-
y es, Ferreira do Carvaiho, Ignacio Murta, Odi- ma dada por approcada.
Ion do Andrade, Xavier Rolim, Joao Antonio, 0 sum 1. SECIIFYFdBIO d(i conta do seguinle
Valdomiro Magalhiles, Modestino Goncalves,
Nelson de Senna, Edniundo liburn, Argemiro LX I'EDIE\TE
do Rezende e Stylita, faltando corn causa par-
ticipada, os srs. Miranda Junior, Garibaldi (10 ()fficios
Mello, Emilio Jardim e Campos do Amaral e,
Tres (ho sr. 4. sccretanio do Senado, (urn-
scm ella, Os mais senhores.
No havemlo nuiero legal deixa de haver munoandu ter sido put hicado como resol mao
s0SSao pelo que continéa para amarihä a Dies -
do (3ngresso. 0 pireem fl 110, olesta Canci-
jit annunciada p:ura hoje ra sabre duialidade (ha C:mnara do SaId:Ia;
ma ordern do din oomunui-oicantho egualmente terelli sido itOh-
cadas conto resoluioOes do Congresso, sob
TELIMO BE REUNI\O PAR A :;2. SESSAO 2 e 43. de aciordo corn as monoliis thu Ca-
(RDINAIUA, AOS 13 DE SETEMBR() DE Mara, as resolucdes 11"' . 6 e 7, (10 Sonado, so -
4012. Ore recursos eleiloraes do Qmieluz e toreni silo
rerneltidas d sauiccao, sob us. 290, 291 e
PRES1IIENCIA DO sn EnuAnDo 1)0 AMARAL as proposioes de ' leis i inciadas nesla Cama in;
Aomeio-dia, feita a chamada, acharn-se pro- a I a uctoriza n do o governo a reniod clam o
sentes os sis. Eduardo do Amaral, José Al- Ea tomato do Gvninasio Mineimo; a 2 a appu
423
\ anllo 0 ('0 IIVOIIIO ('(1 ehi'ado (Ii Ire Os preSi- N. 60, dispondo sobre a reforrna dos otfi-
don Los do It' Esiado e do Esltulo do Espii'ito ('les 0 pI')1itS (Ia Eii'igitda Policiiil. (lnieiadt
Santo, para. soiuçao ca questão do lliuites e it un Carnll'a .-Saneeionadi . Lei n. 580, do 28
3 . 1c1''alIdo it [i'i10ti'o1II0 (lOs Fii 110(10- ILOsto
narios Publicos do EsLado-A Caniara tica in- i' 68, anetorizando o goverdo a reslitiuir a
toimada
Modosto P11110 Coelho a qIlautia do 2008000
Do (roslienle (Ia (tiniai'a Municipal (10 \'ii- (jOC jOlgoil (10 innila a toilocloi'ia (I)' Gala-
In Gomos, 1 rtIulanio-' ouni o (rl'esn gluazos. I fli('inda liLt Clnlala).-S(llIccionLtda
pet looria(ttl (i(eisao (L i dd lOS roours(, in- Lei it. 51 , do :o) do agoslo.
1)) pustos !s eidadaos .I1J)Iro ( d'' loll, IUCIo'I'/,lndo (1 goveu'no it
Antonio 1 utiitmio da silvi.-- Ittontco (lospa- umprilnir Ha, linpu'eutsa ttieitl o drama inodito
(:110. do Iterll(ll')io Gui ll iai'des-A \O/, do Pau
\o direclor 4eI'(1l da Secrolaria, (10 E'I)l(l((
(105 e00I0S (1?! Viarito o()hi't Publiras, eoiii-
111101 Ia on Caniara ,-Sanee j ollada. Lf'l
383, 00 30 0)' agoto.
r.
1fllIl1l0)1[iio I'm sido alterulo (1 tl')l(,ado la Ii- N. 57, lixando its (IIVISaS dos districtos (10
1111)1tolora riiioa (I Rio Verde, un EsitIlo (to Santa Rita do Palos I' do S. Pedro (lit Ponte-
a cldade de Ilra(')It[i, tie a c cordo (onu llmnI0, lllUnu'lpio do Palos. luticiada na Ca-
( 1Ii(ti('a()I() II. 9, (1 51'. Elias TileoLolIlo, II)-
mama -Saneeionada. Lei ui. 386, do 30 do
pru\lia pea ( u,II'a.-ldeiilioo (iOSp)1('liM. iI ( 01).
Do SI'. I'. Anhllu) do P1)1(i) LOi)0s1'eleira,
N. 6 3. 1mdoal1do it Arnou'i)'o Catili'o da 1)011)1
C011llIIuliit')lndt( her tornado 0,511110 if() Con- (to ilIhlahliIii(lp)i() pal'iI 0 ox)'l''icio do cargos
grsSo Nacionid ('0110) l'epr('s(mt)li(le (10 1.'
puidicos. Inl('l)I(l)I Ill Cuitat'a).-S necionada.
1(1(10 de.Ao Lshadu ' 1pm' setitando it osta C Lei Ii. 587, do to do LIgoslo.
lnai'a o lostejjiiinhio do soft I'ospoilo
Sill)')))) 1'''O(Jl)'l111('lIto.---Id),)Ij
N. 75. (10)111(10 if Uenelic'ento (105
(i('sI)t1('iIO. ltiiita'iouiarjos Pit Pious (1(1 LShLl(IO ' . Iu111'i)lda
COlnhIlilll j (ne-Se i ( I.OV(('lI1).
I) r. I'aiu'is'o P,oIjoIho, t'teseiulo In (3t ilia ra . -Sail ('('jOIl)I Ia. Lei Ii. 388,de 6 (1
iionhi)'a selonibu'o.
('OflIlllIi('a(90 \i',tO tom sido 1''t'oflhl'('i(lO (10-
N. so, at i c torizi l lido 0 govemuio a melomunar' o
PM all) lodiuti left) . (llStl'l('i() (10510 Estalo.
-1(1(111100 (10SJ01('ilo Extoi'uialo do (\rnlI:)slo Mlneil'o, 'roillIdo a Di-
1(t't.Ol'1iI (;el'li (IC Illstl'IIc'e)IO (' ((Indo ((liOns
1)o su'. .Jayuiit (01110s, i)tZOlId(( 1(1011110(1 001)1-
ll'ovideI1c1a . Eiticidtt Ii)) (3lmLlma . S;lllec j o-
lllMleotu')lo, visto ei' solo 1'('('ollhloCIdo 1 pro-
had). Lei Ii. 589, do 3 do SeL"uihmo.
cialleolo d'pllla(lo 01)) 6 (1itrioIo c'lei oral
N. 71, ('011('edetido 10010)1 a (PVCFSOS luii-
do l.slado.-I (I'll tico i'pa'lio.
Do sr. Silveir i t [1111111, ia'/('ll(io i( j ol)li('a ('0111- CeioIlai'ios. llli('i)Id 11)1 Cauiai'a .-Sancc joria-
di. Lei it. 391, do 3 do soieunhu'o.
lfluiIli'auão, visto P1 sido l'eoOlIile('jd() o pro-
Ci)llfl)((10 (I('piltado l('(h('I')li I)) 2. (listriclo N. si, lppmovando o eouvenio eelohu'ado 0(1-
Ci)lhO((ll (10 Est (ho .- liiOliIi('O (IspOello.
11'' (15 Lltdos (10 Espir'tto ' ,, an lo e Minas Ce-
Do Alll01'l('() Pits L)I)ieima, l'OlIllIlLI(Ijr)tfl(lo laos, sohme qiieslOes do lirnites. IniCii,da on
ter tOIlla(lO posse (hO ('amo (II' presid'nho (iLl. call 1; , .-Sancciouada. Lei if. 59, do S do
so to inluo.
Carnuri MUIliOi)sI do 111)) NOV). - llIteil'ada.
Poia Canlara
Teleqraznnia
N. 3, do 1911, (10)1 udo o logar do avai iado-
I) preslileuito da ( inlara MllnP'ipal do 1110 res (10 bIlizo. Iniciada na ( ' aninra).-Sautceio-
Jo'e Pedro, ('ornuiluulio)llt(Io let' sido esla ills- nado . Lei ml. 377, do 20 do agosto
in lola it do eorreut to. -Idontua'o despieho N. 87, (Ieelal'alldO P \t('IISiVLL 'IS duas (P'lega-
N;-to lILIVOlIdO 1111111(T)) legal ('flittilIda adida ('ins On Capital e a dos Inilnicipios. s("des (10
a V01i11'LlO (1(5 inn 1011)15 (IC diseussdo Pmeitura, a (llsposie)io (10 III. 1.' ( l it lei II. 522,
radii. do i de ilgOslo do 1911. (ResIlilaItte do 'inen-
SI), dts do Seitado ao pmoecto It (, sol(re loreut
S R. PllE'. lIIEN'J'E I e 1flan)lt( quo' 5)' pit-
Puldn'a Sauu'eioltada . Loi ut 582, do 30 do
blupue no oI'gao official 0 seguinto
agost))
N. 6 , lixando a Forea Pu hijea do ESt)l.dO
Resumo dos trabaihos da Camara na presente sesso
pau'it 0 luturo exeis'icio do 1913. (luliciLula na
legislativa de 1912 (SinlarLI),. Sanccionada . Loi ii. 58, do to do
agoto.
PllouosIç'Ol:s III, LEIS ENVI (DAS A SANC \0
N. 73, aiu'toriz'lutdo o megislro, mi directoria
Polo Senado do Uvgiene do Estado, dos dipiom s do p1mm-
iniiceuiiicos C ('imurgioes deuttGlus, ('oltlemjdos
N. :;7, t'ixando as di isis eltIre os distri-
dos do uP mao (I (Pedro 'l'eix€'ira u, 00 bela Esoola (IC PIta munacia 0 00011 lologia do
Sylv'stro Formaz . IltiCiada na (Slmal')u),
munleuplo do Ba1bfeuta. (Iniciada It)) Carna-
SLlncco)Ii)tda. Let 11.585, do 30 do agosto
ra -S toccionada. Li IL 575,de 9 de agosto-
N. 69, (1)11100 liOVLt (Ieltoutlinne2o aos distri-
Regu In rdo a cobra nça do itovos e vol hos di-
('tt'ielos (Ic PLI5SLII1('lul (JO Manituassi'i. Varas e
l'eitos sobre escril(tUra on telinos de contra-
'l'aboas C con tendo outi',is providencias. lni-
cts (10 valor Superior a vinto mil eoultos.
ciadana Caara). m . Sauiccion .da. Lei n. 590,
first icada do projeeto n. 62, iniciado na Ca-
do 3 do setoinbi'o.
rnal'a.-Saiiccjuutada Lei ii. 578 do 22 (le
agosbo. N. 67, auctorizando u Presidento do EstadG
a conceder licena a varios fuitct'ionarios pu-
N. 62, approvando as con Las do exercicio
hlieos (lnieiada Caunara).-Sanccionada.
do 1911. (Iniciada utut Carnara.)-Sauccjonada
Lei n. 592, de 3 de setombro.
Lei Ii. 579, de 22 de agosto.
N. 29, do 1911, aurtorizando 0 governo a
A. C.-5S agar aos funccionai'ios dos fOros do F'erros
424
di' Conceic5o do Serro, di' Palmyra e de. S. I por Targino Castanheira, da decisito dame s-
ma Camara, deixando (le reconhecer vereado-
Sebast6io (10 Pariiso, 1 importaucia di' custas
\encidaS ('lU processos (rirninacs. lfli(1tda r)-'S Eie!iiitio MlcIiI)lO (' Oil ti-os. Pribbols nit
de 3 di' Cainara) .-Promulgado. Resol uç3o it. 0, di' 21
na Catalano) -Si cci nadt. Lei it.
(le agosto. l n
setembro.
N. 8, do Senado, deciarando i e, c Con-
N. 61, mandar observar, nos pro\irnentos di' gre sso resolve Ii U) 10111(1 Coll I I ('(liii cii to (10 ri'-
2.' e 3.' ent ranCia s , o disposto 10) alt. 12 e curso inti'rposto por Miguel dos Santos e oil-
sells paragrap°S, da id D. 375, (Ii' Ii) di' so- lros contra 0 redonheeimeilto 1)' podi'ri's do
tenibro (Ii' 1003, i' daudo outras pividencias. )hdadao Pedro Coelho Pinto, \i'reador eleilo
I'iiiiada na Caiiiaia) .----oinccionadi. 1_el it pelo districto de N. S. do Porto di' Guan hi i's,
so:;, (Ii' 3 iii' sr'ti'mbro. (10 munieipio da Coneeieo do Serro, tor nito
N. 76, oreaiido a reci'ita e tixatido a despesa conslai (105 7 ulos it decislo rfooiriili Inmcia-
liii-
do Isbolo pala 0 tuturo eXi'rdielo (Ii' 1013. do 110 Senado . Protnulgado . Reso1u3o n. 10,
ciala na Cniiara .- Sauccionada. Pi'udc di'
(lii 21 di' agosto
p ii hIieaao N. 0, do Sellado, (h'Cl)Iluldo q ii' o Con-
gresso r solve ndo toinar con lie)-! nell 0 do
I'ROJECTOS DE, 1'ROMILOAIJOS l'ELO reCliIsO iril)'Fpost)) por Francisco di' hveira
CONOHESSO
Santos e oltros )OlilIlt 0 ado di' r'conlnoi-
in into di' poderes (10 con ego Iirniitno (on-
N. 71, opinatido que iiao se, tome (milled!-
qll Iiias (1(1VOS di Cosla \ere:dor ohIo polo (115-
menlo do ImlIrso d que e reoreliti'
Iricto do Santo Antonio do Rio Ahnxo, do
Pio MoiileilO (lit Silva, di' Alfenas, nor ndo Sc
aliar lflSll'111JO ('Olfl OS (lOduhlldlilOs iii'ci'SSa- iiiunii'ipiO da (kmu-eic3o do Si'rro, poniui' Os
reeorrinti's 1110 p rovarainser i'leitoros C flehti
rios paIn a sun )ii'(isao. (Iniciado on Caiiun' . 'n
iistr'ramn 0 r- o(Irs o COhil
tie-OS dO(llIllenlOS
---Prolnuigalo. IS)iIIçilo H. I. di' 6 Ot agoto.
)issarios pars a Sill dO)isio. (Illidildo no Si'-
N. 7, 1leelarnndo nullo I) diploma do erea- nado.---Promu Igado . Resol uçdo n. 11, do 21
dot do )llsiIi(to dv Moiro Ver jiiellio, mould!-
Clii'1) ()litel1l() 1(0 (7idiida() Francisco di' agosto.
P1° (1' to N. 10, (10 Si'il7il0, ih'dliriildo qui' o Con-
Lid'i. Moro^j ra (' 1i'(0l7IIi')i'U1I0 Vi'ri'ador (
mesmo (I1SIIi)to 0 dr. Aiilonio iii' SaMa Ccci- gri'sso resolve nO.0 torna I' con Ii iellnenh) do
m'i')il1SO ililirposlu por .Iooiniii Irri' ira ile
liii, ii' 0l)t(Vt' inlilOI , !1i (Ic votos us respeliva
_\Iirnruli. colliNs 0 ixto iii Caula ra M inoipib
e1di)io( I i7lCIiidO Oil Caiuuii .- Promuigado.
(is (itci'icio do Serro, )lu e ri'eoiilii'u verI'i-
Besolucao ii. 2, di' 6 iii' igosto.
N. 73, opiiindo lii' ndo Sc tome (Oflhli'Ci- dor cleito. pelo distriilo (I)' Foehaihs, 0 cida-
menlo do nO-UI SO illtelPost(O polo eleitor Ro- dO.o Joao Mii4ui'b Arab(', por iirio constar dos
autos a di'cisao recur lila. (Imuciado no Son:-
51110 ,Joc VcIai1o, do into di' ali!loiladao do
diplom iii' VeVi'1dOi expe(liiiO a0 iidtiiaO do). Pi-ornulgado. ResoluçOo n. 12, di' 21 de
Aprigo Goioalvi'S di' Sousa Caralho, d" We- igosto.
iloiii- N. 13. do Si'nado, ili'il:rando (t I l e o Con-
us, por U)) 1)1' sido nistruido corn 05
Inwiado na Cainari 541550 resolve nO.0 loniar cuiihi'tmeiilo do
inetitos 1i)))5Si1I()S
Pi@rnnlgado, ReSolUdaC n. :t, de iS di' agosto redUlSO interposlo pur .1000 Polyclipo Morel-
in. ra e oil di di'cisau di Cainama do mu nul-
N. 1, do Senado, dipoiido sohie 0 ri'euio
pc'lo eleitor Domingo ,; Ni' p001(l))' 10 p10 (It C011ii'i)i0 (1) Sir 0, (liii' cleixou di' y e-
ti'r)OSLO
-Bernardino (ii' Barro, 1lil1viiiente as clii- )0111i)')er 0 (I ito tida ilio Joao Pol iIrpo Mo-
7 linriado no reii'a, VII ii'ador elm to polo d stricto do Urejau-
(0(75 jnoecdidas em Villa P,risilii.
Ii' has, por mcd ronstar dos autos a di'disto re-
Si' undo .- Prom olga do. Resoliu;ao a. , di' dorlOda. (luiciado no Senido .-Pi-omiilgado
de agosto.
e1ieo ltesoliiiio n. 13, di'21 di' igoto.
N. 2, do Se 01)10, (li')laran)Io tiullit a N. It, do Senado, rti'clarnndo que o Con-
(1 0 verendor 1 2 lieio M rqui's Monies, do dis-
grissO ri'SOl\ 1' !IaO tOmir cotiticiui'iito ilo re-
111)10 iii' S. S Awsido (10 UI iri'ado, 1IIUIIIC0)1(i
cur-so iliti'rbiOb O 1)1)1 Aiitoiilo "('1 1)'!) llrnda))
(10 liii Pii'lo liiidi1iiiO no Si'ntdo .-Promul- e outros. do ado da Carnara Municipal di Con-
o. Resoliutio ii. 5, de 40 (1)' igoslo.
cci:io )IO Serio, di' rcoiihi'i-irninlo di' po-
q . 3, do Snob, ilaiido 1oioviini'flt0 ao ri-
ileri's (5)' v'reaiiiir do (liSIrilo ill' S. IlIhIdiS-
cur-so iiiIi'rpoto pill) (hill' Antonio di' Car-
co di' Assis di' Parauiia, Joto Ma y o inS Netlo,
vdlio P11110, Se ip11ra(lo ([a )'ldli'aO di' nizes.
Inicwdo 100 Scilado .-Pioniulgiio. B)'SOIU- 1)01 liii) con-tar dos autos a dccisio recorri-
(li. luhiado no Seiiado).- Proinulgido. Re-
cal) it. U, tIc Ii) (I) igoslo . -
soluçao 11. 1 1 . di 21 di' agosto
N. :;, do Si'ila)lo, dISp011il)) sOl)ri' 0 recUrs)) N. is, (10 Sinado, dedl1l-: tido nOo toniar,
int)FpOlO por Jose dos Santos Moiitciro 1 3110,
couliecimeilO (10 midllrso ttiti-oh pehos di-
relativo l it 1ei)0(S iii' ]UiZ de j az d o (listruto
dndaos Ilernardino do Naimii-iito Mount e
tii (:a0lla No\ 1 deA Dores, niuiiicipiO ii)' Qie-
outros, do nclo da CalnIra Munumil di Con-
mi. 1111)1(d)) nO Siiiado .-[roniulgailo. Re-
ceiilo do Scrro, (liii' ihi\ou dl' i-oiIo'cer 0
soluç10 it. 7, (Ii' It) de 7)54)510. primi'1r0 ri'i)rri'nti', \eicador eli'i)o peP) (Its-
N. 5, 00 Si'1171110, ii'dolilii'di11d0 vereadori's
do 1iiU11O I[1) I) QuchZ, .4eral, Apugio pinto lridbo (ii ii ladi', por 1110 ('0051)1 dos (IllOs a
)t\i0iO Joao )lediIO le-orrila. (Imnci:iito no Sdrlolo.-- Pro-
di' Auduli- I' )'sj)EOiOS. 0 (I1. mainigali'. Ri'sobuçio ml. 15, iii' 21 de
Paulo di' And rade )' 0111105. Iflldl7110 110 Se-
N. 16, doSi'nulO, di'clirirtdo que 0 Con-
altO o .----Prom ulgado. Resol uçao ii. 8, de 20 di' gr)'sSo resolve (III' provillleflto 11(1 li'dUIsO
41540510. interposto por Manoel Rorgis de Ai-auo, Eu-
N 70. dispoildO sobre recurso eli'itorti in-
gi'iii) Omar Rodriguea dt CUnila i' Jay me
terlosto p01' Viissnao de Fa Ill Moli)s. sOI)rç
Soare s Fisilal inimo, do uto (Ia Camati Muubt-
3uilidade di Camara Mnnbipal de Boin Sue-
iesso,e h("iii assinj sphye 0 )j till to iiiti'rposto pal dc U hi': aba que (leixou d(' u.s reconheci't
425
42.7
N. 84, revogatida o art. 407 (01 Coiistitiiiio N. 4, do 4911, (Oncvdendo iieença d pi'o-
do Eslado, sobro oonoessao (10 lotorias . —En- fessora publioa (Iv Minas Novas, d. Laura
viado ao Sona(Io em 26 do agosto. l)evolvido (1 Nogueira BadutrO . —Rotu udido no do n. 71.
Cain ara em 29 (lv a gos 10. N. 21, de 1011, auctorizando 0 got cr10 a
N. s3, irteipretando o art. 12 (Ia lei n. 3, levar a credito do cidadão [Idofonso José
addicioll a CoiisLiLuioo, do 13 de agoMo de U'ixeii'a, e-coi1ector lie lies CoiaeOes (Jo
1901 PeuW' de In dicussio. illo tmlvdv, a l nautia (10 8.89083. —Envia-
'. i6, disj 10(10 SOON 0 Igarnentl) do ou- (10 no Seiaclo vni 31 do jul00 0 por oslo regei-
ta wo (olIe(Ior(s. SL1I(SIitUe 0 (10 n. (IC tado, out I. , (lisclssao, em 6 de agosto.
1911 . OlvitIlo no Senido em 28 de agosto. N. 29, do 1911, lludLOl'i/.,lidO 0 governo a
Penalo dc 1.' dscussao. pagar aos lunccionai'ios do tOo do lu'erros 0
N. 87, eslbvleci'ndo (LU" a (Iisposi(ao do (11' 0(1 laS (0011 01(0 do Estado, a 111190 Ito] cia
art. I. di Oil. 332, (10 18 de do 1011, IN custis VelIl'idOs ('ill 9t0000SOS ('I'IIII1III1OS.
xtonsiva is dons deleguhis da I 7 1 10151 e Iticiajo nut (7tuara . —SuIIICciOfluldO . Lei n.
das slides (lOS II! UhIiCipIOO sddo do Preflil urus 503, de 3 do svteinhro.
o ('uI(1(lldo ou teas i10vi0000ias. Resultantv N. 31, do 1911, (lolarmillando a poitonta
JO einoiidao (10 Scn,ulo (pNsoiI[a(Iao no gem 11 9110 lviii (iireio OS hlillo(iolIal'ios In-
edo Ii 61 (II' 10(11 t'Ui)liNI .-0I1100101Iad0. (ari(gallos (Ia ('oh aiipa (111 (hivida artiva.—
Lei I. 382, do 30 Uc agot((. Suhistituido po10 do It. 85, (10 ooirvilh' alIiio.
N. 41, (10 1911, tIUclOiT/aIlIdO 1) govoiflO a
N. 8s, r(gIlIan(io 1) ('\Oi'ClCiO, no Eslado, (hit
Iliu(Ildllr jinprimir grutuilainonlv no lmpi''nsa
iICI( ilalnla000Iil'a.—Pelldo do 1.' (hOCUS-
(u I !-ial ' 0 th'ai.iiut 100(1110 do Bernardo (111-
são.
inlrtos, ".\ VOi, (10 Pulgv".—EilVildO 00 Se-
N. so, CreLudo ui)a hors (10 gatio 110 1(11- 1111(10 Olfl i:t do agoslo. Sancoion:do. Let it.
0101100 (II' !t.000 1' i'oiitoiido outras provi- s3, de 30 do agoslo.
dencias.— I 1 idv do I . di,oussiio. N. 1, de 1911, concedondo iinxilio eeunia-
N. 90, (IoI1i'aild() SOP applunvol acts ho- rio o oulros favores its ('flip 05115 tvrro-virias
('0I(llllI1l)S (ill OUtdo, it (1(0 00 1(1(11', (itO' 1(10 IilflduIie111 IllIlICOS (OlOflilOS a mal'gvrn do
('(lI(IllIti('ili (I 5(1-", (tIOr 1150. (' I SellS SU(C0- ' Uu(S 110 as. -. Ent ia do no Senado, 0111 29 do
sores, Itor titulo U1IVN sal ott singular, a (11S- agosto . LendI' dv 1. zldiscis3o.
)oi(a (1 1 ) art. 1.0 (10 (ivCi'0h) it. 2.709, dv 4 N. 48, di' 1911, dispotido sohre C0fl[1(gOlfl
(he IsilIjo dl' 10IU.--Peido (It , I." IlIsousslo. (II' 10111 1 10 i 0 ti1 uiiitiguibutoo (105 IuagIslru(dos.
N. 91, tiis ondo 0 1110(10 pol o (i ll I so d''\ --Pondv do 91110001' 1(1111 3.' disrussão.
(lesIj(l1lI(r 115 'orivarJias,no.; to too ((dl' 0 N. 53, do 1311, (lispOIldO 5(01(0 0 rOgiiIlvIi
S0i'Vii0 flli1(' I) e\i3lI , .— Pettue do I.' di- 110 estradus de forio no EsLido de Minas
C(1S.1(0. Ueros.—Eilvildo no Sonado em 19 do agosto.
N. 92, (iahld a (10001Ilina'ao (Jo Nova KIP Pondo do 2 . 0 discussito.
Zil)) 10 IiSLi'ICLL) (10 IliojO dts Alinas, no 11111-
Pno.ii:ci'os 1(0 SE(.tl(O i;'cvlAi(us A ' CAMAHA EM
1(1019(0 di' Moiitos (Jtro.—Peiidv do 1.' (115-
1912.
CU(0.
N. 93, aIltoriza 1100 1) governo a ('oulraott' N. 1, auctorizaudo o govorno a conceder
('Oifl a EllIpi'e/11 11llIOlieirJl do Navegtçio ou piivihogio1111 11 (dliIsli(1((710 (11' (1111111 E. do
(((ill (ilIti'J1 L''' i1IOli1(ilO0s varil-igous ofLI'i'000r, Fenn quo, p(rtindld( di eslacao de I11n1p6r1,va
(I ('0 ItIe!eou101(to (IC' 111110 1111101 ro g pflar do terinirar 110 (0(10(11' dl' Paracalu.—Peiido do
\aJ ((('S ('0111' ((5 portOs (10 Rio (II' Janeiro C' vOI1(dto ott I .' discilssulO.
0 00111111(10 outras l(i'0Vi(lellCiaS . - N. 1, ('OilCOdOlIllO (IiVOFSOS baVOi'OS Os lISSO-
P0(1111' (II' I .' (I 0,C1ISs11() 0i11(O'S Iuiidadas 05 (7(1(1101 (10 Estido part
N. 01, (I1SI((llldO 501110 Iegitimaoio do lerras. ('ouslru0000 (10 ('asuls do lttguoI niodico paris
.Pr "e do I .' (iiscussao op'ruuios.—Ponde do 1. dis(ussao.
N. 6, (dl noede 11(11) (lit orsos Iavoros '('I torn -
1'IIOJECTOS (0 .l1\NOS ANT EIUOIIES 0 QUIT TIVEIIAM pintiit quo so organizar p1(1 a 0O1ISII'ucd:ao
AND (a11:NTo EM 1912 (II' 'illas oporulias 110 Capital do Estado.-
0 d ispondo sobre emproshimos Pondo do 1 . 0 (IIS(1lSSaO.
N. 27. do 1907,
nos :Idrle(lIUr(s duo (Ill 111015 (lopoSiladas nas Pnojocros 1(0 SOLI'CAO EN''1AD0S PET.O SENAI)O
('1l1\11S ('0011l)ilJi((15, ii'eiIis 90111 let i). 210, (10 000011505 ELEIrO1IAES1
19 do setomb ro do 1896.— U egeitado 0111 17
do agosto. N. I, dispondo soiii'o Ci rocurso do eloilor
N. 42, do 1108, aticlorizanalo o Presidonte do 1)oiniigos NeJ(oln Llcl'1IO I4ornai'diuo (tO flat'-
Estudo ;I roiisolidat' Ns lois i'e fore 111(0 1'O,( 0111111 ('lOiI'005 11(lllli C It( IS de VIlla Itra-
no Prllo('o() CI\ I. -ltI(\11((I1 uo oitado 0111 22 silIL—Peoniulgado. Rcsotuçao ii. 1, (IC' 10 do
do agoi.to. P01111'- (II' 1.' d15005S00. II g' 5 to.
NA Y de 1909, audodyndo 0 govvi'no do N. 2. deciurando nullut a eleieao (10 1(11(10
L'.tld a ('(liar ('111 1U('OC(i0 oum 0 (Ia I_mao Marques 1(1(111 ('l'cuIdOI' (10 district) do S. Sc-
alilli do (LIII Sojalli ('SLU0ICIOS OS mobs p1,0 htiao (ho hut rl'oulIlo, do innnicipio do [ho
plylalicos preveilivoo I' (ulaIlvos (1(1 bloc Proto.--Pi'om Igado. Roso11Iuio ii. 6, do 19
(IC u1gOStO.
01 1 ( 1001 (' 0(1111'. '1oi.00liuis.—Lnviado (0 Se-
nado 0111 22 do goto. Poiido de 2. disous- N. 3, dalI dorot 1(001110 0(1 iNtl rso in toi'posto
polo ('101101' i(to1ii0 dl' (7iivahlto 111110, Os
são.
N. :1. do 1011, ('roa000 0 logs!' (Iv avaliado- apilraçao (Ia eleH:ao (ho jIizvS Ie p:z 0(1 (l1-
JP (10 111/(1 .—E1(\ 0(10 no onado cia 16 do trioto (II' S. Sol (a StisO do Elairreado, do 111111(11 -
11(1110. 11ii0C1OIiadO Lei u. de. 577, 20 do ('ijilO (10 Rio I_veto. --- Prorntlgado . Resolução
agosto. in 6, (10 10 do agoslo.
430
Pw
431
quo dcclarou inelegivel ao cargo de vereador di'. João Moreira de Castro e Pedro Alves Fer-
especial polo disiricto de lndayá, o cidadao reira e recorridosos coroneis Arthur Pimen-
Pedro José da ilva Celestirio, e annullando 0 ta 0 Jo3o Ferreira Barros Cacequinho.—Ap-
ado da mesma Camara, que reconhecou y e- provado em 23 do agosto e rernettido ao Se-
reactor especial por aquelle districto o cidado undo na mesma data. Promulgado. Resoluç3o
Joaqt4im Juscelino de Oliveira.—Approvado n. 39, (10 30 de agosto.
em 19 de agosto e enviado ao Senado em 22 N. 98, (Ia commmssao do Obras PuhIcas. opi-
(10 inesmo mci. Promulgado. Reluç3o n. nando pela approvaç.o da indicaçdo 11. 14.-
33, do 27 de agosto. Approvado em 76 de agosto.
N. 87, da mesma commiss3o, reconliecendo N. 99, da commissao do Camaras Munici-
vereadores geraes a Camara Munic i pal de Ha- paes, pedindo 0 archivarnento (Ia petwao de
pecerica, Epaminondas Cincinato do Sousa e Joäo Rodrigues Valle, solno Iransferencia de
di José dos Santos Ribeiro; declarando me- fazenda (10 municipio do M rianna par o de
logivel o cidadäo Coriielio Alves Moraes e scm Alvinopolis, por font- it lei do divisao adminis-
effeilo a suiteleic.o, para o jim (10 50 pr000- trativa.—Approvado em 23 do agosto.
dee a nova para 0 preencliiiuonto (10 cargo;
considora, finalmente, empatada a oleiçao N. 100, da commissao do PetiçOes, opinando
para preenchimento dos dois outros logares quo so ouça no goveino sobro 0 requorimen-
do veroadores geracs entre Os cidadäos Eduar- to da profossora da escola niista do Santa tin-
(10 Correia, Francisco Manoel do Araujo e bel (10 Sacramonlo. podiido tres annos de Ii-
Francisco do Paula Avollar, dovendo a Cama- cenca, em )roiogacao, pai'a tratar do nego-
ra Municipal verilicar, (100110 dIes, quaeS Os cios.—Approvadu cm 26 do agosto.
dois niais voihos e dar-lhos posso.---Approva- N. 101, (Ia. commisSao (10 Legislaçéia, opi-
do em 19 do agosto o enviado ao Senado em nando pela approaçao (lit ml. 12.-
22(10 mosmo mci. Promulgado. Resoluo n. Approvado em 26 do agoslo.
34, do 27 (Ic agosto. N. 102, da comrnissao do Agnicultura o in-
N. 88, da cornmissao de Obras Putdicas, p0- dustria s, opivando (1 00 SO 0000 it dOmflIfliSSaO
dindo informaOes ao govorno rolativamonte do Orçarnento sobre 0 req uorirnento do coro-
ao pedido do piviIegio de nave ç3o do rio nel Alit-edo Fausto do canlpaio Riheiro e ou-
Sapucahy, feito per Firrnato Nouoira o on - tros, pediudo favoros pm-a a lundacao do uma
tro.—Approvado em 14 do agoslo. usina sidemurgica. - Approvado em 28 de
N. 89, da commissão do Orçarnonto, opinan- agosto.
(10 polo archivamonto (10 requorimento do Ja-
nuario Laurindo Carneiro, de quo trata 0 pa- N. 103, do commissSo Mista, oncarregada
rocor ii. 53, do anno passado, da commissäo do estudo (10 recursos olei loraes, negando
do Saudo Puhlica.—Approvado 01014 do agosto. provitnento ao que fci inteiposto polo eleitor
N. 90, da commnh. sdo do Ohras P ulilicas, José Teixeira do Carvaiho, contra 0 ado cIa Ca-
it mara Municipal do Itabiraque toconliecen y e-
opinando pela pprovação (lit n. 13.
—Approvado em 17 do agOsto. reader Polo distnicto do Nossa Senhora (10 Car-
N. 91, da mosma commissäo, podinclo infor- o do Itabira o cidadao lose Pedro do Olivei-
maçOes ao governo sobro umna petic3o do on- ra Comes. Approvado em 29 do agosto e en-
gen hoiro .Ioauuim Catramby 0 outros. viado no Senado na mesma data. Ponde de
provado ciii 17 do agosto. (IiSdIISSSO.
N. 92, (Ia comniiss3o (10 OrcanmenLo, opinan- N. 104, da mesma cominissao, nogando pro-
(10 polo archivamento do urna ropresentmsio vimonto ao rocurso iti torposto polo olFitor
da Camra Municipal do Sete Lagoas, relativa- Francisco Candido do Alineida Oliveira, con-
motile a reSIaUr0ao (Ia Escoa Normal da- tra o acto da Camaro Municipal (10 Itabira, quo
(india cidade . - Approvado em Ii) do agosto reconheceu vereador polo (lislridto do Santo
N. 93, da mesma commisSão, iniJeferindo Allonso do Allianca 0 cidadno liomnigos (Ia
uma petiçao do Luiz Simon, sobro isonuao do
Costa [.ago.---Approvaclo em 29 do agosto e
rnpostos.—Approvadu out 20 do agosto. nviado ao St undo na mosma data. Pendo die
N. 9 1 , da inesma commissao, opinando polo
arcliivamonlo do 0111 roqueritiiento dos func- discussao.
ciollarios (in Recebedoria de Minas o do itma N. 105, da comrnissao (10 Obras Publicas,
pe1i(a() (10 (1I. Fcruando Soaros I1rndiO, so- podinclo quo so roinettanogoverno a p010510
bee patrimonio da Eseola (10 Odotitologia desta do ongcnhoiro Lucas Prooiia e outros, p0(10-
(Thpital.—ApproVado em vide agosto. (10 a c0000SSa0 do nina olrada (IC b-rt o 1110,
N. 95. (Ia mesixia romrnisSao, odinco sot partindo de Curralinho. vi a Aragnat y.—Ap
submettido ao ostudo (in commissno do Legis- provmio efl1 26 (10 agosto.
laoao, 0 projeeto 11. 75, sobro it Caixa tietiofi- N. 106, (Ia commissao (10 PoticOes, podindo
conto dos lunocionarios Publicos.—ApprOva- it
informacoes 00 governo sohre do
do em 21 (Ic agosto. Julio Elueno, professor do G y mnastica, da Es-
N. 96. (lit comimssao do Obras Publicas cola Normal da Campanha pedindo contageni
Viacão, podindo informaçdes ao govorno 0010 do tempo out (1110 estevo 010 disponihilidide,
relactio a represon laçao (10 cidadao Olympic pal- elloitos do a pose ntadoria. ---Approvado
Soares Pemina o outros, solicitando privilogic em 26 de agosto.
pat-a c0nstiuciao do uma ostrada do forrc
que partindo do Natividade e passando pot N. 107, cIa commiss3o Misla enmrregada (IC
diver sos p00105, vã so enironcar no ranlal d€ estudor Os recursos eleitoraes, dispondo nao
Santa 11arbara. —Approvado em. 21 de agosto tomam conhocimento do que foi interposto
N. 97, (Ia comiitiss3c Mista, incumbida th pelo capitao Camillo Augnsto Assis Pot-cit-a,
estudo dos recursos oleitoraes, sobre rectir contra o acto do junta apuradora do munici-
sos de Janu na, quo tOrn como recorrontes c pio do Limo float-Ic annullou a eleiçao, que
435
PARECERES DE ANNOS ATEI(I0HES QUE TIVERAM Do Sr. Senna Figueiredo e outros congratu-
ArO)AMENTO EM 1912 lando-se corn Os governos estadoal e federal
polo motto energico 0 110111 orientado corn que
N. Go, da comrnissäo (10 RepresontacOos so- agiram ante as dolorosas occurrencias quo Se
Iieitaiiilo o arcliivamonto das petiçOes dos deram nosta Capital em a noito dã 28 do lnaio
protessores Jovjno Lopes Carmona e d. Anto- p. lindo.—Approvado em 24 ile jun00.
nia Lopes Carinona.—Approvado em 21 do ju-
n 110. VOTO LIE APPLAUSO AIRESENTADO EM 1912
INDICAçOEs APRESENTALIAS EM 1912
--Do Sr. Nelson do Senna e outros propon-
N. 9, (10 Sr. Elms Thootonlo e outros, mdi- do urn voto do applauso no projecto ipresen-
cando so representes ao governo federal sohre tado na Camara dos Deputados Foderaes,man-
a eonve.niencia de et, moditicado o tr-açado (lanhlo transladar para o Brasil Os restos mor-
da liulia tolograptilca d o Rio Verde, emGoyaz, taos (10 sr. D. Pedro do Alcantara e d. Maria
a Paracatti, neste Estado.—Approvacla em 24 Clii istina. -Approvado em 9 do agosto.
do junlo.
N. 10 (10 sr. EILi s Tb 00 tonio, indica n do se Directorin do Servico das sessOes, em 16 (be
represellte no sr. lresidente On Republica o setembro de 1912.-0 Director, Alexandre de
ao Cong-esso Nacional a conveniencia do ser Sousa Cout in/to.
construido pela E. F. Mogyana, urn ramal fer O SR. PRESIDENTE agmadoce aos sellS rolle-
reo que, partilido do ponto mats conveniente gas, em seu nome e no di Mesa, o concurso
da liriha ji em tmafego do iTberaba a Araguary, prestado Para o born desempenho dos traha-
vá termi iar na cidade do Estrella do Sul.—Ap lhos 0 111(1 execucao do Regiinento, declara
provada em 25 de jul00. encerrados Os trahalhos da preselite sessao,
N. 11, do Sr. Vieira Marques, indicando so convidando os srs dcputados presentes pam
represente ao governo da Uniao sonre a con-
0 oncerramenlo do Congresso amanh., a nma
veniericia e nocessidade da eonstruccto de horn da tarde, sendo em seguida, na fOrma
uma linba ferrea que, partindo do kilorneiro do art. 72. paragrapho unico do Reginiento,
54, (Ia antiga E. F. tJnhiio Valenciana, vã en- lida e approvada a presente t cta.
troncar--e no ramal do Piranga, na cidade de
Varginha—Approvada em 31 do juiho. Levanta-se a sossio.
436
ACTA DA SESSAO SOLEMNE DE ENCERRA- do Resende, eujo nome (lecliflo corn a Jevida
MENlO DA 2.SESS..ODA 6. LEG!SLATIJ- venia.
RA DO CONGRESh DO ESTADO DE MI- As mais importantes versam sobre dois poll-
NAS GERAES, AS 17 1)E SETEMBRO DE tos quo roplito prilicipaes : sobre os onus quo
1912. podcriain advir ,to Estado pela coin'essrio da
garantiri do juros at 6 milhOes do francoS,
PLIESIDEMIA 1(0 SR. Euanno AI1ARAL para a fonda çaO (la usina C sobre a ioilisaO,
quo por ventura, posrt haver ontre as dipo-
(Pros idente do Camaro) SI000S do prosente projecto e it 00000sSaO
Trajallo do Medi'iros c Wigg.
A nina h ora (1 1, ta rd e Ic! Ia a cliam ada,
0 sit. JoAo Lis1ir(A—Pedi'ia Ro men coltoga
a(tlarn-se preserites Os srs. Ed ii rdo do Aiiia- liooIl(a pill-:( 1,ondoiar quo, Itosse 0150, saG
ral, Vieira Marques, Pedro Drummond, .lo
Alves, Ferreira ito (arvalhO, Ignacio MIMt, tICS as ornicipa p s lltCSt0CS, porquatlto, 110
()ililon do Aiilrado, Xavier Roliti. Pedro Liti., lneio della, colloqnoi, tambein, it 000iosSaO
da area Ilotestal.
Waldomi o MaaIhi os, Mod estino Goiiçalvos,
It sit. SENNA Fii;uonn-:no:----Para inim Tnais
Nelson do Senna, Ed triutido mum, Argenuro
do quo principal a questS.o suseilada polo nflOU
de flei ride, Stvlita, Haul de Farm. Aheilrird,
(ottegri, considero-ri nnportantisna. taittO
Le-i I do Lopes. Co roe! to do Mello ,MolIo Fran-
ijno isbn do accoido coin V. cxc.
co, Gabriel Santos, Soun Vi;iumt, Nano Met-
Son, como o nobre dopulado, upriogista da
lo, MUa Machado, faltando cOrn rausa parti-
exploraçao inethodiea it rarionial dit, II0S51S
cipada.os SN. Miranda Junior, Garibaldi Mello,
liorestas, P ate, ( , in (lot(rlllinada oec;isia.0, (01
Emilio Jarditn. Campos do Amaral, Ferreira
tahorci coin a coinrniSsitO (le Agricultitra, des-
Atves, Gasjou Lopos, Riheiro do Valle e Ca-
In Casa, proci.irando estahotecer inedidas (tue
millo do 13iito e solo ella os mills seriho-
res. I iu dessein regulaiizar a niateria.
Devo, porCrn , dizoi' ao men cci to gil que,
A!ire-se it einbora 3 (SLID poiisaiido, nito coud 0 rnnO, en-
O Sit. PHESIDENrE declara (tUe o notda pro- lietantO, (to modo absolitto, a devastaeao (IRS
senile sessao U enicerrannento dos trabalhos itiattits CO 5(11 coite, porquanto a expIoract0
do Conigresso, polo quo pondo -se de p6, no (lellas couslitne nina riqueza, exploravel, Ia-
quo é acompaulutdo por todos Os presentes, y.ondo pal do patilinoillo do Estido.
declara encorrada it 2 sessilo da 0.' legisla. E (lesta ox pIorruaO, Sr. Prosid on to, corno a
to u-i do Cnigresso M iticiro. Casa Sabo, so omiginani, do urn lado, o com-
Em seguid:i, ha lorma do arligo 14 do Re- bustivel par a industria e serviços domosti-
gim e 010 Corn to urn, lida C 11 P pJova0a a pre- cos, c (10 outro, 0 comnlercio do madein as
settle at a. pa ra const ruccao , 0 torucdllfldfl to do d ((mllICfl-
Lovanta-se it sesso. los is ostradas 1e ferro, etc.
0 su. .toAo LISIIOA:—NOSSC ponto estou de
aceordo cont V. exc. ' dorrubar para a expio-
l)ISCIJHS() PRONUNCIADO NA SESSd) 1W ra(,o (Ic nnadeiras näo d devastal. (Apoia-
DE AGOSTO DE dos).
I SR. SENNA FnutEIIIEDO:—A ennenda do men
I ND 051111 A situ-ni: [it ilCA collega dove, poiS, ser acceita e en, corn mui-
—Sr. Presi- to praor. votarei por ella.
0 si. SCflfliL I"igiieiredo :
0
dente, depois do luminoso, toilliante e ctaio sit. I)Jo(o L!snoA:—Det,de iii agradoco
eineuda.
palecol Ira cornmiss)bo do j uslita, (lesta Casa, prostigbo quo V. exc. ftaz a minim
cujas luzes soticitei, tutu do tir e horn (iNjili- (I SR SEN NA FIGUEIIIEDO: - Agora, Sr. Pre-
citas toassom as disjiosides (to projeeto e sidente, cntro 110 segundo 001110: da argu-
Ua eOÁLiçiiO einbara:O atgirnu trouxos- inentacão do ineonslitucionatidude 011 cotliso
so ao porter oxecnti'o; depois das hrilh:inmIo do dispOsi:i)e s deste projeoto corn outrS leis
COnSidi(çeIOi'S toitas, na sossão atmazada, ,olo do Eslado, quost5o q no, soja dito do passa-
11101!tnlig o C colli'ga o sr. Nelson do Souua... gem, icon porfebtaniento etucrilada peto pa-
O sic .NELSON UI: SoN NA:--Bolmdade (Il V. re(:c r dat comrnissao (10 .1 ul bit.
exc. (I so. OLYILIlO TEIXEIRA :- Eu iii veucido,
1) sn SENNA 11(iltEnIlEI(0. . - possuidor do was 11110 (tOniV011CldO.
0 n. Si NA Froui:inn:no.. . chainada, em
vimstos colitiocimolilos linimloetrOs, geologmeos
uitda boa horn, Jiara collaborar corn a do ()rçainen-
C (IC (tcOliOlflhit pulitia, lpOiUdOS 1/Prues)
10 ItO preSVlltC caso.
miuls tiuhrm a dizen'.
En iota ito, sm. Preiilento, 0 uobre dolullIl- (I digno collega quo imiriba (.10 me Ilonrar
do sr. Fort' ira ilo Carallio, illustro jormrit!is- (.011 0 '('IttjiiiiIO. inlelligenria briliramul
tic C nmto!iigoroia tobusla. . .1 0 sn I )i y iio 'I'I-:IxEnliA: —EKOCSSO de bon-
(I R. h:mrnEnt(A DE (AIIVALIIO—UOtIltItdO do dade do v. cxc. r............... in .... S7i1'OiIi
V. exc. d
(II sit. Sl:NNA Fii;ui:tnmoo ... ten () dbto, em
aparle, quando orava (( nioso totloga () Si. to-
putado Atgenuiro (IC llesoimd, pro ndo rorisi-
(lerava 0 p0111) clis itlido polo dlgu() 1 01moS(n-
tbulto da uuatt:m linunnsn'ipe . aO elciloral 11111
dos prinmcipues do ti'oioio, doo dectatrit
tt, 111550, (01101dO (0111 S. IXO. it
Riiliui m ute (lit 11,10 I (!ll( s Ia i ( liriiittiii(I
(lii ti levrtmi I a la job Sr. dopmado Arendi,f)
47
-coFdo
-. 'desde corn ueasentre,,
Camtras -. Municipaes,,djgase. exporEador de baiatas
Crejo que, corn esta ernenda o artio tica- logo quire uno extrange j ro (riso); pela que so ad-
r perfèjta nl e flt Para mudas, ver
da autonmja rnuflicjpaj
claro, ni trazendo qe ella muito inais card doj fiea_s que a
o Oduzjda no p
Praiz.
O sa. NELSON SENNA 1nvasneros Os ge d e
COrno eStá jä rosaivava A (liSpOsjrdo tura, acLu prOduco nacional CUJ cal-
o sa. SENNA F IGuEJ0o : - Coliotidos almente
Dos vac se desenvolvendo so
Perfj tanente has, do cJ mer (ldoS, coal exCepç
pela disposjço do projectu v-s logo que , pop precos mais ape-
0 (in(-' Os
govern
de entrapSO erapoder dar a prejèrehlcja depois tata. importados e, entre d Va ntajoS)s do
corn as Carnaras ies, esta a ba-
cipacs. IUIIt- S . Pre
o sn. ARGEMIRO sidejite, a Ici votada o anhlo passado
BESJN :—E en sei, Pei.- nesta Casa, corn aaus de tod5 no's, re-
feitarnejite que as hflhihJjCjPaij(lades no crea- guiarjya 0 a Cxplor
sas
ro ern ppljo methodic das nos-
( f Ué das d'agua...
ferenciabaraços ao go\eIno no caso da pre- 0 sa OLYMPIO TE ixElnA: I
$ . O LY Mpo l ' EiXiLRA revogada pela
(00 Sr. Arqemjro que estamos votarido
C) SR. SENNA 11irj00
Seontrando cairnssirn; quero vr mais
extrangeiros se ellas baratos en- racte, especial que procuron
. ()LYMVIO
ama Id de ca-
entrainnie s sa prefèrencj.t 0 S
o
SENNA IluuElREno: rn anno e j I1.\nA:Ajnda nao tern
rmn o men colieg:: da 2 Se ISSO h ue al- uá 0 estã
sa. SENNA setido mutiliada
Occ orre,. ticará se *. circurnscrjp.äo cesso rnethodj F'IGLIREDo dessas qudas, ..CSUibeIecer
prohjbjfld0 con-
lend:,. eiThito a prel a sn
o OLYMPIo EIXLIRA: EI)1j0 a conc(SSao qi:eljas pessoas on eulpreg
ena. ella iO- jam que tivessem eni vista o5
lndust ,.j:ies in teresses que no Sc-
0 SB. NELSON HE
hem
O su. e que FrcUElREoo :— 0 rneu collega eto ii:to lére dire itosSENNA:DCPOIS o proje-.
sah SENA
cipaes, como oestajino 'ujtos servicos ur j_ Sn.AR(ElJJ(U ailq rid
de flest;i parj,
\ el e exgohlos, so c arIa! jsae . o de agua pola- 0pede que a co REZENDE:MaS nad
feitos pelo Estao, zue ncesso 11e sc qup fai.er seja
diante
claro que accordo
a us torn as munjcip:didades é do. feita de accordo con, a Id do anno Pas,
terj :ii em egu;ijd PFOjectada l OrDeceno ma-
qualidade res istencia de cofldjj5 quanto a o s. OLYM!'Io lixIu\:Que fol :,ma lei
p res e Outras conrnuito 0 It.hem eonhccioliada (ApoIad)
SENNA FIGUEhJilflo:_() actual project0
dos
dicoes bCspertIvos
exigidasseiv para o
j cos é born fullccjoiiamento Procui'a compie. o piano da Inda•:jo no
o Estado, entrando em accord corn
claro, as Cama-
repjo, que paiz, temos(ill teito. siderurgia porque sobrc ella Dada
ras Municipues par:i o espectivo tbrnecipn_
10, de y p dar a SUa m
pr elerencia a usina Mesmo a comparibja Victoria e Minas, s.
ibncar o product0 (lentro do tepijtoo ad- quecodnta Presidente,
cent capital de treser,los e cm-
neiro e hio a extra ngeir:; rnas si, por accaso, Lail
cot,tos
essatajosas,
van Oøerecer o material em condicOes mis cao da ind:istria
e ver reali y(35o.000:Oop$OQ0)lj,id
ado o sell
está
coal O evidn (explo:' , _
o scu coniracto que o govero 1irO cto preende Sider urgict) e o quell
t lazer torn r vi avel, Tha proje
UM SI:. i)EI'UTAJ)O: j S de
menite Sc dará. Tal liypothese difticli. entre prornpto,
nOs. o inirj de tal
0 S it. SENA FICUEIREDO. Sr. Presidente ainda
di o Inca co!lega • E' exactOo princi1):jj (10 P ro nao clieguej na parte
te se thIIá. tal hypotbpse diffic j Imn_ de Juros. jecto, a retereijte garantia
O SB .N NE Disse eu,no men ultimo
se dStIli(IL(LSON ( r d€ritro DE SENNAA empreza ile garant:1
(10 pair t( ra (t dis
attinge todos cpitaes curso, que essa
fret p o de empti gil :e (Ill se preten-
e a facilidade do mercado de consu
mo tan, apenas in I; emprcza (Jae n to o limi-
m ilbot's (le lrancos e sirn
(I SR. OLYMPI0 'l'EIXEIOA: — em 10, 1 0:: 1 t; mhlbOcs, eonlm .
M:, nOs
temos sldade,s da industria; porquanto me as neces-
•exemplo
arro dodo excontrarlo
it itnportamos at mj!ho so p:t: t a tundacao da lizina des s abemos (Jae
Thuito caro. polque o nosso Ijea diçao de canos de leI'ro uDad:
perlol' a 5 milboes de Irafleos Sc g asta,' capital inn- su.
sit. N ELSON DE ENNA. - -
que 0'; qi:e nao Ohs, i Pa ri . e 1 sr. P
!egisl:,dorq procuj.em trancai' Os per- •r' nde CInj"riro l'esldente, que, devi do
t0do811pird de .. jt'i a e.ss,
is ensar' PY ara ( B" -'I
FIX RAIo de, em )re,a 'irint:a d
qu
( temos 110 Iird1I emd:s aro, POls, 1que DOS 4O( 11!Ptit aquj ehUIgr t-
ate batata llflPortamos.
!
0 Sn. SENNA Fc uE:B5Do: Do
5 s
5p 's ibeinoq,,pos pre Seuscapil:iescapit tilstas ctin_
rneu geiros SOemanj OjIde nielijor
ço (in(! coliega
lioje iio se tern razo porque PonLo0 a irnporta lucj' dinhjro possam aiferi,, n-do entregando o sea
laz da batata e em s indo :t cm
mull0 meuoj do que a que se fazia antlga_
meDic. eSCaIa aconteicLas gal'anti::s
eni todos e Ospreza5 que gosern de cer-
] "'so Sr. s". PIes idente, ( 0 que
E, kda Cas:t sabe, pai zes
fi ne sa.Dials
OLYMPJO l'EIXEIRA: Impoptarnos si elks empregam em
barata.
SR - SEN 'us paizes capit:,ns ajuj'os modicos, poi-qut
F j G uElaano . (('IIIUealite de si lnslit:iiOes
Nb apolado, o Proms que podem hancarias oil ern-
meu "ollega cst tlaiido corn urn pequeno directarnerite 0 quo Ildo Pot' elks ser liscaijzadas
ae ontece, em se Ira-
43S
tando de companhias que tenham de funccio- AtOm disSo, sr. Presidente, v. exc. e a
asa devem estar lembrados do que a tixaçtio
nar a grando distancia e quo no podem ser
tiscalizadas do perto. to imposto p in 200 rOis por bonelada do mi-
Dahi a necessidade do garantia de luros ierio de ferro exportado, durnnte a prazo de
0 annos, t'oi feito coin exciusivo e unico
para quo Os seus capitaeS no corram riScO. le garantir fodos aquelies ((U e procussem
Depois, Sr. Presidente, ha no prcjecto urna onpregar capitaes tiosSa industria, porque,
dispoSnao quo (love calar hastante no espi- Casa into ignora, que cites nOO so julg8111
rito do cada urn dos meus collegas, para que
lodos os reccios so dissipern, aquella que eguros coin it modilicaçao constitute do nos-
dispOe quo a garantia do .iurOs so so tornari ;o regimem fiscal.
effectiva ciepois da fundação la uzilla c da Anirnado sempre do intuit.o patriotico de
tundicao do primeiro cano do form e diso so em servir aos intCrCSSeS do Estado, do tornar
'ealidade, entre nOs, a exptoracao do inlustria
(leprttlende quo 0 Estado ticaiã cornpleta- iIcrurgica, 0 Congresso Mineiro votou, era
men Ic go ran tub rias quaii has quo, por aca Sn,
venha it deantar para dividendos. 1910, a let it. :33 que, em son art. 10, diz
0 sit. NcLsor DE,SENA : -I) quo equivale lj: As duos lriineiras fabricas quo se fun-
a tlizer (tile so so lornarâ effectiva a garantia larem cbentro do Estado para reduccao de
ininerio de terro, empregando o capital rca-
(bepois qile esirer m(ntada a uzina. lizado, no mninimo, do 2 mil conics (be rOis,
sit .SENA li0uEinEDO:—P erfeilarnente .
licarn isentas, por 5 annos, do iniposto de
Si por inn dessei. acasos, como e jnuitO natu- exporiacao, quer sobre o minerlo quo expor-
ral, essa ernpre'La fracassar. tar a tO ineio intl bOo de tone
0 Sit. FEHIIE1UA TIE CARvALHO:—ESSa absolu- Oil lada s por a mo,
tarnente nOo I racassara; coin as concossOes quer sobre 0 fern, gusa
Sr. P rosidento, dia nto II oslo (I ispositivO
quopro . iecto Ihe (1-6, pode [evantar urn em- legal, 01 flt a m vigor. oil Irgu n In it V.
pros limo do trip 10 da q uan Ito a quo preteilde exc.: it consignando no projecto
lissaeoflCeSSan ë extraordinaria, estupenda.
() SR. SENNA FIGUEIREi)0-... projuizo alguin ceitos tovoros, nan ('XCepCiOIiO(S, inas ate Ii-
mifados, it umna emnpresa que pretende esta-
tera 0 Estado, porque, sO pela inontagem do belecer, entre nos, a industria siderurgica,
uziun, será o thesouro mineiro garantido em
qualqurr quantia quo, por ventura, liver andon mat? Certainente que niio.
Depois, on aflirrno 0. Casa. Os capilaes dessa
odeantado a empreza. empresa estibo, desde JO, levantados e, apt-
I'OiI'S estas despretenciosas consideracoes Ras, aguandarn a deord.ai:a.o be certas giran-
não apoiados) termino esperando que a tias pora quo possani ontrar em movimento.
Casa, mais urna vo/., concor!'elt corn o son 0 su. RAJJL N, F'AIIIA:—AliOs 0110100 do Fon-
veto para a iniciac.o, entre nOs, (be unia in-• taine do Leveleye 0 univeisalmemito conhe-
dtistria que, em tuturo niio inuito remoto. cido.
coustituirit urn orgulho para o nosso querido 0 SR. SENNA FmGuEmRuno: - Perleitamente,
Estado do Min! ,,, Comes. Tenho duo. (JlritG Sr. Presidente, 0 urn facto con hecido, Os capi-
bern; muito bern ) ta p s empregados nas iudustrias oxLmangeiras
nao ernigiam; sOrnente os quo sibo deposilados
a pequeno juro, nos tlaficos, SIlO OS (lime pro-
l)ISCLRSO PIIONUNC1AI)0 NA SE-SAO DE curain meihor rernuneracao e, assim ines-
0 DE AGOSTO DE 1912 mo, dovilo as incertezas p receioso (be quill-
fracasso, sO so aventurarn it emprezas ile
INIJLSIR1A SIi)EHUi(GICA certa ordemn, depois do pertei tame rite ga rali•
lidos pelOS goverilo dos pais ondo vibo so
o s. Seiina FiueircdO: Sr. Pi-esj- estahelecer.
den to, d iante d a p ova tie a poio que a Gasn (.) sis. ,toAo LISBOA: E a garantia do presen-
iou, approvando 0 projecto it. 00, out 2. te CO50 0 quasi normaliva.
discussOo, nao pretendia voltar it trihuna, en- 0 SR. SENNA FIG(JErnEno:—Apoiado o, alein
tretanto tendo a discussio (le hoje vorsadc disso, o projecto dotermnimia que ella sO Se tor-
sobre urn ponto que no lot objecto de doha. narib eliectiva depois (Ia fundicOo do primei-
to no egu nd 0 in mo, isto 0, a Iivre eXiJOita no carlo.
cOo do rniucrio (10 ferro, voj 0-me ahrigadc 0 SR. FnniiEiiiA DE CAnVAL1IO: — l)epoiS da
it vir dar as ra/Oes que devem ssistir 00 ion- fmiimliçiio do primeiro c:ulo cues vao cuidur
esso e no pod-1 . CXOCUII\() p1r. 1 perlilittielT sO da exporlaao (to mHurIoiio.
it sahida livre do rninerio de terio lara set () SR. SENNA I'iuEmium:—Antes di lunda-
reduzido no extrangeiro. cOo (Ia uSiiiO 0 que acontecera 1 Naturalrnente
E' cousi sabidu, Sr. Presidcnl.e, (IO eli. a cinpreza ter'O de lanqar mOo do gramides Ca-
1901, esta Casa olevando 0 imposto de cx- pitals para it irmstaltacibo dos altos fóruos, para
p0 tac0o sobre ese ininerio live logo q ni it rcducrao do terro, e isso folio, a industria
led izil-O, porquamitO, verilieou quo a otevaçth osta he loeid a, n ESIO to eslara completa men to
tinlem irazido resultado negati\'o. ganintido, pouco nos inpoitando so A, B ou
E, sr. Presideiite, niio
oil so attrihua Isso, oil C lirern on ri'do bongos provenlOs.
quella C)OCLt, it lalta O (litticuldade de trail Era 010, Sr. Prosidente, o legislador mi-
sporte que era 1110 visivel coino aj:ida Ii oj netro concedou favores para a exportacibo Ii-
o é. vre do mninerbo, durante 5 anuos, As dims pri-
O (longresso andou hem avisado reduzind meiras einprezas quo se furidasseni tiara ta-
esse trjbuto, porquanto, tieou ibis do qu zer a sua re.duccOo, coin capital nunca inte-
provado quo, corn 0 iinposto ebevido, os pus rior a 2 mil contos, e desso disposiuvo se vO
suidores do jazidas nau so atrevlain a explO quo podemos, sent receio aigum, votar 0 pro-
ral-as. jecto em debate,.porque a compnnhia, do quo
439
1le trata, no empregara sOrnentn 2 mu con- capitaes, pede ama garantia para quo esses no
tos, mas sim
quo urna smmainsufficiente
de -6 milhOes de fiquem 0 mercê do qualquer eventual idade.
francos, considero Para a
fundaçao, sOmente, dos altos fOrnos. Depois, sr. Presidento, mais uma razo sa-
lienta a vantagem de ser adoptado o projecto.
Mats tarde, Sr. Presidente, em 4911, quail- em discusso; que vantagem advirá an Estado
dose discutlu aqui a lei n. 572,
a empreza manter inerte essa colossal quantidade de ml-
Bracuhy e outras requereram ao governo a nerio de fe.rro que possuimos , em
isençjo do imposto época em
que exportassem. Para o minerio de ferro quo tudo indica (lever-se impulsionar o esta-
0 !egislador, enliio, encaroc a questao por belecimento da industria 2
outro prisma. Hoje, Sr. Presidente, que 0 Estado de Mi-
A principio, em t g io, queria quo Se nas vat sendo cortado de estradas de ferro,
ah yp e exportacao, aIim de attrahir parao desse gracas as arantias de juros;.
Es- 0 Sit. VALDOMIRO MAGALIIAES
tado as usirias reductoras, cOmtanto quo em- nesse ponto estou corn v. exc., devemos :—!sto Sim,
dar
pregassem capital nunca
inferior a 2 mll con- garantias a empresas de transporte, p015,
tos, was, no anno passado, o mesmo legisha- las vo procurar o desenvolviniento do Esta- oh-
dor perrnittiu it
exploraço livre
do fèrro, eomtanto quo as emprezas, em snas do minerio do. incrementando ils diversas producçOes.
I) sir. SENNA FIG UE1REDO... hoje que as em-
officinas,
lado, SO enipregassern o minerio deste Es- presas de estradas do ferro esto dispensan_
Peuso, Sr. Presidente, e v. exc. deve con- do essas garautias .
corda r com 0 sa. VALD0M!RO MAGALIiES - No dispeii-
wigo, quo a indrisl.ria nietahlurgica saw. abso!ut.ainente; ow muitas:-partes do Es-
no irosso paiz ainda uma utopia, apezar de tado, nOs nl.o temos estradas de fcrro por lhta
extr;lordinarjos esforços feitos por verdadet- dessas garantias e. (
P05 campees. , if, quo as tenho negado a
Ella se y e cercada de toda sorte (le difficul- eoncesslo empresas dessa ordem, ribo posso vOtar pela
que a pro jecto quer dar.
dades, quer so encare o problewa polo lado 0 S. SENNA FIGUEIIIEDO.. .Jorque, desen-
do transporte, quer so o encore quanto ao volvida comb so acha essa In ustria, Os cap!-
coiuhiist.jv p ! C mesmo quanto ao capital.
taes nellas empregados tern logo boa rernune-
Todos nOs sabemos que iiOo OISPOmOS do ra c ao, entendo que devemos (oncedel-O a oil-
comhusrjvet no pal-i, quo os nossos do tras empresas de natnreza differente, quo pos-
transport.es so imperfejtos e insutliciente s, e Sam concorrer part o desenvolvieuto m do Es-
quo 0 nosso capital, mnesnio Para a tiidustria tado
pecuaria C ara a agricultupa d insufflcicnte. 0 sir. VALDOMIRO MAGAEJIAES: --Nos demais
Eta entendo quo sdmente poderjamos dis- Poulos do projecto estou deacc.ordo coin
pensar essn guianti-i de turos no c so de ter- exc.; a nosa dmsord lurid sobre a .ii in-V.
mos na agricullura e peuaria lundos 'A,ffi_ tia de juros; quero quo isso Nque hem charo.
Cienies quo detlas pudessem ser retiridos 0 sir. SLNA FI&UEIREDO . —E ntaola vejo que
para, coino capita!, serein apphicados na in- t(tflhiO ConqUiStado as sympathias de v. exc.
dustria siderurgica. 0 SR VALDOMIRO MAflALIIAES
Depois, a Casa bern o sahe, ii a ellCctivi- sabe quanto 0 admiro; b;rsta o moo cohlega V. exc.
dade dos garantias de juros a einprezas (IC Cs- tender urn projecto para que euo vote. de .
tradas do term rjue trouxe o Selldesenvolvj- 0 SR. SENNA FIGUEUIEDO :—Sao gentilezas
mento entre nOs, porquanto C facto conhierido, do V. exc. -
penetrando muitas dessas estrados de terro O Sit .'V ALDOM!RO MAGALIIAES :—So sci fazer
em logares onde n;lo liavia producclo, teriarn Justica ao sell halento, mas nao posso votar
as SUaS emprezas do se sujeitarerna fracasso, projecto nessa parte, po rque ja tenho negado0
si Os seus capitaes nOo estivessem COnveflien-
essas garantias as empresas do estradas de
temente amparados. leiTo e depois, cr010, 0 Estado naose acha
Sr. Presidrt, a lsenç-ao
do (life coglta em condicoos de fai.er essas concessoes.
projecto e indispensavel e a Camara votando0 0 SR. SENNA FIGUEIRED0 : - JA disse no men
0 se n art. I . , si ( (listincto collega quo, devido no enorme do-
1 1cr mesmo ( 1 00
se etaheIeca . entre nos, deve votar Os a emnpreza e
erniS. srivolvimeuto, o Estado nOo precisa mais do
A lsençao quo so pretende dar a lonramne dar garantias de juros Os estradas do fCrro,
La vdeye parece:me justa, ,to considerar-se Pooorquanto, remuneraç;io Os caitaes
muito nellas empiegados VIM
vantajosa,
que, 6 Instahhac
ao da usina quo
niontar, depende, ainda, o progresso do no- ohie pretendes m&lo algurn, acontece corn a industr0j aque, de
as 'mS-tel re i poiquanto muitos rccanlos rui-'ic;t. side-
do jiosso Estado ilunra OUV1FRO 1)epois, Si nos eslamos onstantomente a di-
locomotiv as, si 11W) f61 , perniittida o sibihar
a expor-dims zer quo possulinos colossaes jazidas (he ferro,
t açao irawa do inmnerro rho terro, Principal- presente entendomomento,
que nib devemos
pa deixar passar 0
merite no começo da exploracao. p a incrernentarmos a
sot exp!oracão, sob Pena de sermos censura-
Depots, C sabido, a deserivolvimento dessa dos no futuj-o, qriando m geracibo vindoura fi-
md ustria trarO o progresso do Estado. po p - -icr a critica dos nossos
que terenios da popuhiribo, do Con- trahialhjos
silino e da prodmmceibo.
it 11g AtCnt do tudo en udo vejo quah o motivo de
S
I tOo lote Opposierbo ito projecto, pols, ehhe fOb
et perteitarnente quo a empreza de quo co- consigna inedida descahida o, apenas, consi-
gita a projeeto, deselando ernpregar capitaes gua o prazo de chico annos pain a !ivre ex-
no pai. SO
tern era mira o ostabelecjjnenito de portaç;bo do nunerio do ferro.
usinas ira fabric;icOo de canos de terro e
0010)0, para ISSi), Dizemos, sempr, repito, quo as nossas ja-
A. C.-55 Loin do ernpregat elmormnes zidassOo inexgotaveis e,si isso C real, nab com-
prelmendo 0 i-eceio quo alguns dos incus col-
440 I.
legas tern de, corn as concessOcs proposLas nominal em P. dise tiss i o, offrcoiidor
1105 0 feliz ensejo (IC asskuniv iioininalrnc.nte
polo projecto, qne so reSLiiDem. nesse parti-
It resptrnsabilid:ido do voto cia rtssuinpto tie
cular, a exportacrio de uinacerta quantidade lalli a rnatiitude, leva-me a dizer as rnizUe$
no !nineril, acabrmos do vez corn a rique'a
que tortitlecem 0 apolO. muiLo oh ' curO mas
quo possuifliOS. teal e convoncid, que doit ao projecto em
Ditas essas palavras, vu, em norne da corn-
missão, acoscllio a CasI a votar 0 protoctO discussito
Corno o ilinstre onAor title me preccdeu,
em 3.' dIscusSaO, bern corno us ernendas quo
00110 a malone. so unto a unanimidude drsla
visam attender it desejos, aliCs justos, do
Case, ("'tollconveni do do quo a industria
muitos dos nossos eollogas.
sidorurgict tonsLltuirnt 0111 Illnfilturo unto r-
Sr. Presidente, a Casa, scm receio alguni. iii(to, urn alicerce ivahrilavet 0 indoperidducla
póde votar 0 projeclO, porq uaflto a empresa
econoinica (10 11(sSO Estado.
está atpurelhuoa para, deutro do przo de 4S
Esta convicçao e It do atl.'alOr
niezes (quo 0 projecto elevu a 2 aIIi1O), ter- it attonçaO dos capitals oxtraligoiros pint a
mivar Os seus trahaihos e si ella pede a gri- loiinid'vei ru.IlleYIl des 1105015 jazidas inn-
ia ntia, o quo tanto tern itnpresskinado a a
gutis eollegIS, d porque nao quel quo 0", Ca- torus pa p a o in1-oinp1avel o uesi irItetilci,,-
blvd leor nIotalitat do s.0 miltenlo, ltv,tiiiu-
pitues tiquciri a merre. do qua Iquer crise, coo-
1110 a apneenlar, na p;is-;tda beilsiatura liii
ia LaO possivel, trio natural em urn paz 001110
proecto, (ILAO tel tr,rniSlOrIflr1(I0 orn Ito, rodu-
o itosso. zildo 0 ilupOslo seIne It exnorttcao rio ml-
Ponso. Sr. Presidente, quo 0 appello teito
nonio do leiro, imposto quo era entae verda-
ao Senado part a rejeitrio do itielidas quo
tierirtinente prdi i iitivo.
est:r Casu para Idenvia, colloca it out AsiIu procedi porque est vu tieiiveutido de
posiião deliertda , porque esla corporaçao SO ci-
(111V os pritileiros passes ia applicacuo tlij
deliltera ruediante actirado ost,iclo, sO doitti-
0 (10 pita.l extrringeiro 0 industnia sideruigret, eli-
ned 1 lwlo seiitiitiefllo tie patrihsino
tNe 1105 SerIlifli dadtls, Intlalment, visindo a
bent servi r o gborioso Estitlit) tie Mines ('e- er
prirlerplo, a exportacnie tio nririleriu pant
ra y s; votindo 0 projeoto ella procurou corn- ((511115 desi' quo buotain
p ii urn dover pa triotrCO clii uccoido coin as rerltlzRlo haS
corn as iIlf!ieild des orrundrs do mineral do
neeidadO e coil' eiIietiCli)5 do iiiornento.
to or t1l pernirilO.
Assiin, pots, terinirlo as eonsiderriç.OoS quo
lnti-t 1510 era prvtiSO tRIO SO lie UntO ojipU-
estou la/elido esperrtiI(lO quo ri Casa approve
/OSSO a hiirreirii iiilrtiispOiuiveI 00 11111 ""Po""-
o projectO noste sou Ultimo turno regimental,
Lo proltiltitivo e (Ine, otttra cousa nnto repro-
born corno as etnendas quo a cornrnissao
SeiltavI Ito 110550 orcamehtto Senao urn mero
apreseii too. 1 l t iitenlsfllo porqu( 116s unto exportrVaiI1uS Si-
Quanto 1 emenda apresentada o brilhanle-
tIo c e 11111 kilo do rninerio
mente delendirla 1)010 fflOH digno olleurt, E do facto, it ptilncirJ grude op(inniçao qtr
cujo lomb poço licenca peru decliner, 0 Sr. otitre lbS loi leita sobro jazirIts lerrileras ret-
Ferreira (le Cir'aLho, It eomrnissaO sente ndo lisori-so depois da prornulga0o des s a lei, o
podor dci- It rita 0 seu assetltiiuofltO 0 0550 vistvni, como unida visa, priicipalilieilte, a ei-
Sen procediniento ti justiticado polas yoiislde- Ponlntc0 do 1111110110 ito lel-ro.
rat.Oes quo I caljo do ta-icr. 1)015 svndltiatos, urn inglo-, e -intro america-
i'eiIlW concluido. ( )Iuito born; muilo bern no, einpretrnt1i1 milliares no eontos lie 101(111-
siedo (las jazidas no moniciplo do Ilabirni do
Jj1SCURS() PRONUNCI ADO NA SESSAO DE Mato l)enli-o e sires ruljaconcias, ospeiaudo,
ipunts quo Sept coitcluida a priinoira ostra-
6 DE AGOSTO DE 1012 II n,,I,
,''' p ,,'.
A i 'ei t-nirstrtlir
Cie, t 2i I' '4''-
liii 11)
1NDU5TIIIA swE1lufO;ICX -'in t:endieOes do lransp)rtir 0 ml lent) (IC Ion-
iC, (bunt under a sill ,xperlato.
0 sr, Raiil ti e Farm:— Si. Pesideitte, r Sn-ji-me prltlitllrlo hoer, sr. Prosldeni
largo e hrrlltatite debate quo so trIvoli (In lot - (1110 1010 SIll ttlIilti(llt (loll) iliOSIhil) 101010 do
110 d; ) projoclo it . 66, ticbibo quo ISO Live :1 sen imllistrado college pitnlo 0
lottunt do nissial poiqllti iliotivO do forc: 1 (10 1101(01 to; lilies ii it r ig l I) 'els'niiII I 111115
ma j or me airstava dos tiibiillits tiesta Cast • 1Orl5:lvtI part 11111 (mIre nOs s torllr Vi;ivtl
torna dispeitsivol ri;tlqUer rove dittrssao d 9 a o0 utteac (to t'.1,10.
assuinplO, Portblii leWis Os rs dt1iut:rdos j fks (Is liens colleg:ts suborn t in' a rtdLI-
V-ni subie el ell( , lirinada r 50i1 (1(111111(0. contit tb millilO (II lerro, t)li1llo AiidO 0(11110
ihergr:i eltetrira. 0 11111 pro-
Nern CU liii aulilarirt, (1(1101 5 (]a arguineiltn H blue do cilor r
trio brilliantiss 111 dos (lie pOtlohli Inilar a ;- I)linia lInda 010 resltls i(Io t(000(thih1011O(lltll
tnt Case 10111 a erndieOo C ii cltt(leteItCll qu o (1)10 entt-e n6 rlr t o. t1I p nt a lltlieat) lie 11111
I istiUl I) 1100 p055(1 ii- (fl) (I (JpOUldA)S (lerues), iiiustre saltill IonIc dni Ecola de Mill S
vii piovocar fl(t\O dobrrti.e sobro a intone 001 () 1111100 111010 fl(tntrtitlo. tl 11110 1105 1iode-
tide no prOeCtO, agera quo iblo transita vic 0 mo Ittilisar per triiiqLlinto, t( o tilligo (1005
lIOSO out sell derra dii ro tu 1110 regime ii lab. so adoptado em todrls as 1511115(10 niund.
Mas a divcrgencoi quo as rneuidas consigit a- isto 0, a rdtItt.:ao do itiiilrlO p0' moot dl)
dits 10550 prOtoCto pIlOOcillalIl no soio di C: H t:omhilstivtl nilitertI. Nntu selldo il(WHtI tat-
-li earl-Il-
innl, ntliIntndo-se crime 05 SOIlS delensores o nient ' pintliri, tinil) seItiO eroiroil
lS ccnto (lireclnt (10 InInento pIr 1)1(1(1 di lectni-
OlitO OS 11110 the SaO conlrariOs membrus di
cidade. 0 tinilo i-tctIrso ijue ttnlos 6 Inizer
ntis prot-ItliIlelltLs o nicatatbos desta C s a
o o IttO do tor (tilt illitsitado colleg esni reducpnio por 111011) do cornbustivfil ml-
tint (1u011UIIIOS devastnir as
diet., pnirticutir unilgo rettuerido VOtical 1- nerrd, U iiao set
44'
1ssas florestas, empregando o carvio vege- 0 SR. RAUL DE FARIA: - 0 transpOrte do
tal. cafe n0.o C tèito per navios que possam trans-
0 SR. OLYMPIO 'I'EIXEIRA: —Como o projcta portar 0 carvao em quantidade (pie hasta
COnsigna. part 0 consuino de usinas siderurgicas...
0 SR. HAUL BE F'ARJA: - Perdo; o projeeto 0 SR CASTELLO BHANCO E quando n0.o
concede nina deti'rninada area toresta1 pam Thsse bastante, nOs terianios, para lastro
usina, poreni 0 carvo vegetal e empregado desses ilaviOs, as Hems IflOFlJtSitiCaS da Bahia.
sempre via ,oduco do rnillerio de ferro, rnio 0 Sit. HAUl. RE [ARIA:— A soluçao UllIct Ca-
como foote de calor, mas sim coino agente paz de produzir os iesullados que todos deve-
cfflrnieo. nos desejar e exportacao do ferro, tat como
0 SR. J0A0 LIsBOA: - E o mal está sanado a nature-ia 1101-0 offerece, em larga escala.
pela ilpprovarão da minha ernenda que obri- Fechando esse pequeno parenthesis que
go o rcplantio. abri iia minha arguuientaeao part Inostrar
o SR. HAUL RE FARIA:—OhrigadflS nOs0re- UOS nohies collegas (h iP flIlO me ateinoi-isa,
doc ç oo do terro pelo conibustivel mineral, :I antes en a desejo cOrn ardor e patriolismo,
IIIIICJL sOlticio que Se nos ollerece, a unica a exportaao larga c franca do rninerio de
opera(:,io economica capiiz dc deserivolver termo das nossis jizidlIS, eoiiiiiiiiarei, sr.
PiCAa indusiria sr(i a exportaçfto do minerlo Presidentea (V/er as razOes em qite se ha-
fin irgcsciiIa. scm (I aporn ao projecto em discuSsdo
() SR. l'ERI(EIRA RE CARVALIIO:--E isso Ines A aCqiiisiçio de alguillas jJtZidaS pop capita-
Ifl 'ide a inprez quer. tistIs uxtrangeiros C Os iiurneroos estudos que
(I i-Il. RAUL RE FARIA - F'(j por esse inotivo mis mesilias So tV/Cram, Ca usararn, mal foram
que apisentei 0 projecto i lluzaIdo ao nuni- divulgados. 11111 pofundo ahab no solo do
1110 posivet (I posto de cx p riacäo e vi mais itiuiiili illllustlilit Ctlg
u us espiritos mais on-
tarde. corn Isar. que elle ioi clevdo a 200 sados so aninla rum 0. tentativa de crea r a in-
riis por totillala dusirit siderurgica eiltre no-;, embor,l luctin-
(I SR. [ERni:IRA RE CAIIVALI1O:—A empreza do, comb (hisse, COITI a falta do comhustivel
iavorecida Polo projecto val ii}hltr nove mil mineral
cont.os nos primeiros cinco illilOS. E (tile temos iuOs, legisladores rnineiros. lei-
o so. 1LIUF. RE FAnFA: E (,-it dtsejaria que to ell, f vor desses pioneu Ns (IC Uflia era flOVJi
Cs a eInprizi g.t iliasse 90 11111 hoes Oeiitro do de prohllisSora prosperitde ?
primeiro 1 IliIIiJtlCIliO. Ahtn dos ha vores CoilcedidoS a iiina empre-
ao )OdC s(r [till J1i4(i11IPfltO COflhiI a con- sa rilCiOnah, a nOssa iccao SO himiloit a III-
cric-ao, ese de que a enipreza vii giillar till- viii 0 iWpOsto de eXpOitiClO p01 melo do pro-
Iha res (Ic contos. pctO (Inc aq (II 8PITSentei.
Queror(t v. exc., pop acaso. que 0 capital Eutretallto, Si fosseinos buscar os exem pbs
cxlilFIgPiro v(-rIhIt se collocar JiqIti, entre iiOs, do pi/es cxtriiugeos, (Intro Seria 0 IIOSSO
seal au he ii neil II urn resuiltailo ?.. proceder.
Eshoiu conve.ncido do que, 0 IIIIICO 111(10 (IC Ltnçtndo-se It vista sobre 0 moviniento in-
so conseguir 0 eslabelceimento (Ill ildustriJi dustrial Its naçOes modernas, vrilicar-se-
sidorurgica Pill Minas Geraes ë justimenle hue 'O so podera acomparublar 0 surto da j.
laciliti 11(10 a I argil e xportaçio do miii erio (lustnia sidorurgica nos Estados norte-amemi.
brn to. CaI1OS, porq lie lbS demais paizes ella data de
Ell me explico : dos portos brasilei' OS i1O tempos imnrnernoravejs.
parle putt us pIrtoS axtratigeiros iienli'irn E aOl, Sr. Presidente. na Norte America, ye-
p od ucto (apaz de concorrer em peso corn o remos em vigor, quando snrgiu, inOustria da
caivio iniricial sideiurgia leis que Si lossemn apresentadas
A ljJlallti(Iade deste, (joe recebeinos. a es- iii'sta Casa J:(rovouaiiam a indignacao, so nao,
trielanlIlte necessaria pi raas peqitenas in- Iatvez. talvez, a chacota (Ins ittlistres (l(puha-
dustiias quo o nosso pal?. possue; e essa quan OOS (I bl e hoje se insurgein Conti a o projecto
tidade ile elrvao, etevada ao dobro, triplicada, que se discute.
d icupt ICIdI Inisino, 110.0 hastaria pa ia aiim en- Estados que distribuium centenas de contos
tar as nsinaA sideMurgucas. Os piilileilaS usinas que se fundassern, que
0 carvao de quo precisamos, pa pa esse fim, iseiltavarn de impostos, d1V/ant tiIrOS annos,
so no ,,,pode vir em roci do rnulieriO. Alias, flOO SO OS esltIolecinienios (1(5 ilSinas, mas
temos exernp!o de facto idcnlico ni Norte Aire- IS orOprla s pesSoas cos 1 (t.iC 50 COnsagrJlV;lm
rica. 0. indlistrim (10 terro C OS hens ii ois portolt-
APi, ein deternilnada regilo, liavia ihun- cenhes, \(rcrn os E5C.dos gIttalihintijo ate Os
(Ilcil (xtr;oriIlIiiria de iIiiiIeiiO de terro, LusinasureslituiClio integral do sell
fahlando 0 CO11lI(IISIIVfI CISO fracssasse a enupresi
QIIe se fez? Tratcuu-se (lit Pxporlauiio do Pergunto agora: (Ie'Ulte ilisso, (IOnic (les-
FflhIlCliO. plc provocoti ii I ipoit. çdo u Sc (NC1UPI0 e dianli du resuthado admiravel,
baixu (10 ii rvao (IC pod ri xhraordilario, que produziu ossli pratiia 1101-
Deshe (1110 uma esqiidra (Ic flavios hitos Ie-iIiiIeriCllilli, flao C uhrigicno do togisharhor
(sIe . uJthlneiute ptla (I liJiIi s pOrtC (Ic liliterills flhin(iu Iavorecer (551 lenilltiva (ha creaijo
ji1'110sos, porta (los 005505 poitOS. Ievndo de t1111:1 itiilllstriI enlro ii)s ? JozLsaI.
Jill irlo, ciii troca pode,à hazer Comb lastro Estoiu (i(1IV(IlCi(lO, sr. Iresilente, e falo ani-
II. iilgein do I egre 0 I1I\ ao mineral por tilado pelo illesIflO eihttlilSiaSiflo qiuc itlItniOli a
prevo clplli (ic permflithir a Sill) appliccao CeO- jiil!iVrd et(iipli.ilte (10 tuobre (IPputtlo 'I u ruue
illillI III lIlii(hShi1( Siih(iihig'cl. i((((!(u, 11(10 anirnido p o lo tilOSiflO nor pa-
(.t SR. I AST El_Li IIHANCO: --Nab preelsa iiad:u lii tico tue lie Sc rcferiiu, Cstoiu con\eiIlli-
dissu; os teni o 0 c;ile (to de (jh1 Sell 11111 Ver(l(deiro Crime de nos-
442
sa eparte doixarmos abandonados esses que 0 SR. RATJL DE FARIA: Que favores indirectos
tentam o estabcicjmenjo do uma industria so esses? Po j s si vv. exrs.recu sam Os primel-
uo far'i segurainente. o progrosso e a jade- ros quo os capitalistas exirangeiros nos vm
pendcriia ec000mica do Minas Geracs. pedir
Do quo vale essa riqueza formidavel que 0 SR. CASTELLO BRANCO : Capitalistas sem
jaz adormecida no selo do nossa terra ? capital, que vilo levantar dinheiro coin ga-
Que proveito tern tir do corn isso essa enor- rantia do Estado.
me e abandonada zona metallurgica em quo 0 SR. RAUL DR FAIHA : Oprocesso da garan.,
ella se encontra; quo provoito tirarernos nos, tia de juros, quo en no desejava discutir para
ama vez que aqui udo seja roduzido 0 mine- não tatigar a attencdo de meus coilegas e nor-
rio, porque rocusamos todos Os tavores aos quo jd foi detendioo aqui, hrilhani.omente,
quo so propOem a fazol-o, o ado o oxporta- pelo nobre relator da cominissdo de Orcamen-
mos sob o protexto, verdadoirarnente absurdo to, diariarnenie usado por toda a pane.
do quo essa riqueza nao 6 nossa ? 0 capital actualmente applicado nas indus-
o SR. CASTELLO BRANCO: E' o lundo do Fe- Irias do fahricaçao do firro na Europa e
serva para cobrir Os flOSSOS desastres daqui Estados Unidos udo vird abso!utaine.nte con-
em deante . tribuii' para a instaIiaçao dessa industnia no
0 SR. RAUL DE FARIA: E poderaa, v. exc. gr- Brasil, porque seria isso favorecor a creaqo
rautir quo futurarnente essa roserva represeil- de urn rnrcado novo e poderoso de produ-
lard aindi ulna riquoza o quo daqui ha ;O, erdo quo lila concorrer coin causando-
100 ou 200 annos o fcj'ro sord matonia do no- llto prej uizos.
cessidade industrial? E osse capital industrial, coin o qual Lido
o SR. OL y M p ia TEIXEIIIA : Elle send subst j- l lodenios conlar, em virtude do principios
tuido polo plu (fliso). olementares do oconotnit politica, sonia 0 uni-
O Sit. HALL DI FAIIIA : Polo pan on polo pa- co capaz de dispensar a garantia de ju-
pello, poiainatenia que V. exc. quizer, 0 qua los.
0 Lei'tO ( quo iiiIigii-afl POdord assogurar, de- U sri. CASTELLO BIIANCO : As mina-, Mor-
ante das conslatntes innovacues scientihcas,de- no Voiho aid estdo sent ranl.ia do juros.
ante di evol iiçao industrial Sompre crosceu to, 0 sri. FERREIIIA DR CAl) VALIIO Deixainos de
quo, em lenipos futu 105 0 ferro rnio terâ sido conceder garant.ia de juros ds estradas de for-
substituido nas applicaçOes industri-acs, corno rO, que constituorn iriteresso collectvo, para
so tern dada ciii relaçiio a taiitos outros pro- concedola -,I ossi ompresa quo SC pretende
ductos. fundar.
Ndo se creia, tamborn, sr. Pi-esidonte, que 0 sit. HAUL DR FAIIIA : V. cxc. estd fazendo
possuim os unia riquoza oxclusivainente nossa, uina coniusdo lamen tavel (nine a construcçjo
do que nenhuin olitro paiz pode dispor. Seria de estradas do terra o a explor.ido da indus-
grossoiro engano ti-ia siderurgica.
No treho lido polo orador quo me prece- U governo federal estaboloceu, voilade,
dcii, o illustre scientista quo o dr. Costa uin processo novo para a construcçio d s es-
Sonna nio uffirma, corno suppoz o men dis- tradas do terra, alioliiido a concesso da ga-
undo collega. que o Brasil soja a unico paiz rantia do j ii ros.
no mundo que p055110 hojo ricas jazidas do Nas, isso porqne a (5nhio pode mandar con-
rnineraes de Ferro. strnil-as por sua conta, tornando-se proprie-
Os mous collegas sabern quo a Russia, o Chi- taria dessas estradas e arrendando-as em
Ic, o Canada. a None Arnenic,ainda possuorn seguida.
jazidas lent-iferas quo hastarn para abastocor Querenia, porm, V. exc. quo esso mosino
o mercado mundial durante largos e longos processo losse adoptado para -I da
annos. md ustria sidorurgica ? Querenia, porven lorD,
0 SR. CASTRLLO BBANCO 0 di-. Costa Sonna, V. exc. quo o Estado on a tJiiido mandassem
(P lC o a major a uctonidado no assirrnpto, diz construir ox ponsas do crania pu blico Os Os-
quo ossas ja-zidas !;' I estdo, industrialinento, tabelecirnentos do sideru rgi:t ?
quasi esgotadas. U sri. FERREInA DL CAviLuo
II : A fiscaliza-
(tsR RAUL RE FARIA: 0 dr. Costa Selina re- cilo (10 govorno sord todos Os
dias illudida
feriu-se As ja?idas ictualinente exploradis e pela emprosa.
ado as que anida 0 1) 0 ( 10111 sor. . No None (Ia () SR. HAUL DL FAIUA : A gaianhia do juros é
Russia, no Chile, nos Estados Unidos rnesmo urn recurso do todos os dais e do todos as
ha ilhilutuoras jwa(hts quo nunca loram Ipro- piizes.
veitadas. A Franca, por oxernplo, para iiAa citar oU-
A Russia e o Cfule,particularmonto,icliain_ ti'as naçOes, love, em vanios orçainentos, von-
Se em situ;edo mais on menos idelitica 1 nos- ha superior a 5 miliies de Im-incos para oc-
si: porq UO 1)00 (lispOew do estradas de Ferro corner ao pagarnento do garantia (IC , juros a
para transportar 0 minenio e nem tdm, ua varias emprosis.
zona metallurgica, 0 carviio mineral necessa- Porque iiavornos rids, outdo, de recusar a
rio d r-oducçio. gal-antia (to ill capital tIll) ieqIleno 0 (file to
Eli pergunto: si o legislador minoiro, an tocundos resultados poderd. dan ?
onvez (10 auxiliar, oppOo tantas e tarnanhas U sn FEHREIRA DE CARVALILO : () quo a em-
difficuldados a applicaoAo do Capital extran- prosa jiier ë a exporticlo (10 minerio, tub 0
geiro quo entre ads quer crear a industnit Si- Dials nb d sin-do a pooira atirada aos olhos
dcrurgica, niio natural quo esse capital Va do legislador mineiro.
procurar outros paizes onde tambein o mine- 0 sri. HAUL RE FAmA: Os olhos do V. C\d. O
rj o abundante? que so de uma delicadeza extraordinaria e
0 sri. CASTELLO RHANc0: Ao contrario,temos sentem pomna onde a atmosphera é a mais
concodido lavoros iudmrectos. limpida possivol...
443
os. FEluu1nA BE CARVALHO: Emquant
nossos porlos estive p ni o OS (I SR. NELSON DR
aijertos a export SENNA:_QUe ha 21 annoS
do minerjo, a industi'ia siderurgjra nao S(lçao continUa a perceher OS meSmos ven cimentos,
abejecerá entre nos. es- embora as con d j co os
da vida so tenham aggra-
o SR. hAUL BE FARIA : V. cxc. Sc reti[rou Vado neSta Capital. (Apoiados).
(Jurante o Inert discurso e nOo ouviu, por s. VALDOMIRO MAGAL11-s.E' exacto 0
a ininha ar gume1taç0 sobre esse porito. isso que dlz o meu digno collega quo, corn
ExcIusjvaiere para uso do
v. exc. cern aparte retorca e torna evidente que Se0msell -to
mcmi gem ao muito quo me merece, cii re pOde ' Dais protelar 0 deferj
lirei que na America do Norte alguns esta PC- rcclainaçao mento de tao justa
(OflCj iSCflcjo de im postos is usinas. dos Tenlio_rne esquivado de occupar a tribuna
pessoas n ellas epregadis
m Os
e a todos desta Carnara, em virtude do mcii precarlo
perterleontes a eSsas pessoas, que. OS b rn s estado de saude; nao trepidej, porérn, tim SO
0 SR. OLYM p IO TEIXEIRA: bias quanto 0 momenfo e rqui estou desempe
poitaçio do rniuer jo ? nhando_rne
x- dessa incumb(.nCja honrosa, que sempie Con-
U sri. hAUL DEl'ARJA : Os Estados iJnj Iou corn 0 ineu peqileno Va l
mb 0 exportaram nunca para or porque i justa;
0 exterj oi, pilos mas em unia linguagein sirlcert C desataviada,
)r- p o
(1 110, possuem, em abundaneja o carvao mu rquanto fur co!hiido de surpreza pela digna
ral. min commissao
quo acima me referi.
A lxportaeo so fez (lentro da proprja fed ntretanlo, Sr. Presidente d facto sahido
rarao, de urn pant outro estado. - que as caus;js justas, as causas quo tm a seu
sii. () LYMPj TEIxEIIIA: E nOs vamos fu lado argument05 poderosos ndo necessitain,
da r ii dust "a side in rgicar en t e nos, expo - em pira
sua defeza, de grande etorco illlellectual
tando o ininerjo ? Isso bin hi stico. r- que so imponh;im aos espiritos rectos e
0 sri. BALL DR FAIIIA : Mas apezai (Jo assi aos coracoes che j os de boudade.
0 jidgar v. cxc., rn E assirn, eston convencido quo aCin.
a Iiçao dos mestres e Ia dos L) ePutados, 0
cx pe rjeiicia
C) sri. Oi y M p 1O TEIXEIRA: ill ustratht conIn j prillcipalizienle a digna 0
ssOo do (Jrcarnent.o, liao (IC
sa fund ii' urn calm, pOd e Quando a empri procurar (Intro das nossas forcas hivajlceiras
Pill
exportar quan to in M OO de atteri der, ainda este alili
nerto q Ulzer. 0, aos
0 S it- VALDOMIRO MAGALIIES : F'undiçao d , Itadual. justos reclainos do funecionalismo p ublico es-
Carlos jd, eXiste no Brash scm garantia de ji (4poiados mu/to bern).
ros. in E, pai-a asslin procedcr hash apenas tim
Em S. Paulo existe a fundiçao do Sr. Fran - em nossasdeforças Londade urn gesto de conliança
CiSCO Amaro econ orn j cas : a qua ntia quo
0 sn. RAUL DR F'ARIA : A exportac o do ml se pede de a hlglnento de vellcimentos
gnihicai-g 0 0 ilIsi-
norm, em !arga esca!a, provocarO a creaça inte o cOntCrttdar estado do pro-
b gresso da riqueza publica.
da industrja siderurgict por permjttjr a irn -
portaqbo barata do carvdo mineral: Siestas pa .- desenvoIiijieritoNdo 0 posSi\'ei que o Estado de Minas, cujo
lavras eu s y nthetjso a verijadeira e unjc economjco 0 ev j dente e con-
solucao 00 pxohlema economjco quo precisa. solador, procure sOrnemite desenvolver as sims
BIOS resolver. - forç.as productoras, curar da SUa eXpans90
Julgo r. presidetite, ter justjljcaijo material, esquecen(ho50, entretanto de atten-
0 apoic der aos Sells servjdores Inodestos, a e.sses col-
que presto, corn sincero enffiusjasno ac 1aboradnr infa l. iga y eis do seu progresso, aos
proji- eto em debate, convencido de quo o fn- • dignos
funccioriarjos que pedem um Insigni-
two corn pen sa rã b ii ta inc nte o cii ca rgi quo ti- licaute augment0 do vencimentos
zermos hoje recahir sobre 0 Estado. (Apo/ados;
to bern muito bern !). (JIui- muito bem.
Depots 0 claro que 0 crescimento ila pro-
ducçio e 0 auglIelito di riqueza publica lie-
IMsctjflsO PlloNt:NcID() N SESSAO DE terininani novos serviços, exigindo maior dis-
12 DE AG(,STO pond to do actividide de trahaltio (los lunccio-.
narios.
(AUGM1. NTO RE VENCIIIENT.')S DL F[JNCCIONRIOS Or a, a esse augmento do serviço deve cor-
lUIILICOS) respoiider urn augmento (Ic vencllnentos.
0 si . . taidoinjro MaaJIiãe5. Moordisso, sr Presidente a rnanutencao
da vid a ens u IIIR Capital moderni, como 0
Presien te, aca ho d e, ii este insta he, sec pro-
curado por Uma comrnissao de funecionarios Bello Hoi-izoni5, exige 'Dais dispendio, tein
this Secretatias, que me pediu fosse o portador fun outras exlgeritfas sociaes, de modo que 0
de "'Da
ua represex1 gi( . io Ha qual esses dignos c e ionilisiiio pulalico de Minas Geraes nb
serviiimes do Eslado solicitarn (10 poder pOde est;ti- adsiricto aos mes-mos venclrnelltos
gislativo auginento de seus vencimentos. Ic- reguhados pela tahella de 1891, quando a liossa
'fendo recebido essa reprcsentacao e jul- Capital ainda era a veiha e tradicional ci-
gando-a ii ma medida j usta . (ade de Our) Preto, oride a vida era multo
0 sn. NELSON DE SEN NA:—Justa e Opportuna mais harata. ApOsados)
0 sri. \nosij y ou br ,I
( h ue , sendo escripta
inadia -vel, en naoMACALIIAES ...flecessarja e
demorirej sO instarite em linguagem tao Clara, me dispensa, por
cm dar culnprilnento a esse honroso mandato, certo, de comitilluar a occnpar a attencao dos
e, para isso, não Se torna mister i meus coilegas.
' ilia perante a Camara dos srs. Deputados, i ue eu ye-
repetir todos Os ar Diz ella 10)
gulnentos em quo se estriba
i honrad c1ase dos JlIncciOnIrjos do Estado. "Exmos. srs. presidente e mais memisros
da Camara dos Deputados
411
L
Nos, abaixo assignados, oonstitnrdos em properidnde que de tempos ;I patte se
maioria dos tunccionarios publicos estadoaes venitica no administraçio do Estado.
desli Capital, (ippellamos. mais ((ma V07., Eis porque,depondo, esperaiiados, em mäos
para Os supremos ri'preseiitantes do Minas, no (to, v.v. excs. 0 lJItrociIbo e (Itfesa do nossas
seiiu(lo do ser, ainda na prosente sesso le- futtdis aspiraçes, oontatiii's qilt, oquit diva e
gislativa. revista e meihorada a lobelia do nos- sihia. uma medida so farãsentir-inda nesta
sos vencirnetitos. teilIporIda hegNlativa-que vonha pOr urn [Or-
E' ocioso addu7ir as r..oes justilicalivas ion lelhz a OSlo 0 ihinina de vidi e do tflortn
deste inovimeitlo dii elasse, polquant.o Chits. ((lit 1110 as circutIotatt(i;1S C011OCiitutll Os fun-
I clbonarlos estdoes desta Capital.
cIari ,, conto , dos cousas insnphiis-
maveis, jilt deixaram do ser urn pairinorn) pit-
rarneiito Itosso purL) s tornareul, nIsles ijiti-
Rehlo Horizonte, 8 d agoslo (he 1012.
(Segitein-se as assignattirL(s).
0OS (lots, a prCOCCUJIiIt.l() contlilut do tOssa
]t11lifl si ), Li 1)aleSIJa ol>rigaloria dos espiriios Sr. Presidettle, dpois do leitura quo aciho
pondelaclos e jUt0S. tren(Iendo e itiOrosot- lie lamer a C:isa, jtitgo-tne dispetisa .0 do jus-
it
do rnesnlo it atieiuuio do Inuilos dos jilusties tilica r inns ;tmplamii'nle dos furi-
111(11(1)1 05 (IPSS( IleVa(ILI (orpotacao. ccioilarios puuthicos ; entretatlto. lubo 6 lcrnais
D it hi so ii tailsa ora ivorada cm repetir lute Para so ter bolls Littceionrio ' 6
IIOSS, ideal minor, pot so radiar (105 lilies p100150 que (lies sejIm bout iemLttcrados.
elemeiditres principles (I jiistha e coroiir-so E, tartbo essa verdade suggostiora nosso (S-
pel()s mats Ie.11111)1OS iIIhllit((S, visa aleS0It1C.ii() pinto de legisladores quo leiflos produra(Io,
de tim probiema altamente digno, Soveraiflen- corn o parcu orcauialoto do Estalo, tttenhrr
te sa ,, rmlo, m tccndo, por isso n)(Sn10, o proporcionalmnento a outros set vidores pubit-
apOlo iiidlSi0tlSiiV0I C 0 eSpOSanletIto iuipreS- ((OS.
cindivel d, V.V. ('XCS. E' aSsini (1110 bIbs (5 S(iVi0 nov05 qLle
oItt.re nOs 1dm silo ((roudo, quer dit-eclainettle
Advogando, boje como honteni, esse con- 1)010 Poder Legislativo (0(11 flhil(t.Oi1Zi1-
Stititle (il)jl'CtlVO (1(10 onima C tortalece OS ((05- lao tO Execitlivo ,LIOS IIOV((5 tuiteriortLIr lOS ldta
SOS PUVISS1Ifl0S atillelos, iio 6 esla a primoiru silo estahelceilos tool bores v ticinicnl.os.
vez (jItO 115 vollainos pala o Congresso Mi- EsI:tndo, sr. I'reidcrite, Ierrnintdu o pra-o
110110 ; sperms, pOIOm, quo Soja a ullima
title 0 1-egimmbettbo me lacuhia part l'a!ar no ox-
it sittmiOao afflictiva ((IT) (lUlL esgOl.itIIlOS, quoti-
podienlo, \i u termi al rpidniicmit
dianaitierto, flits V:llLitllt(S do luta ((riiioa, as
L)isse •ltthio flttitas hut hosIt (lilt i s lISlif1011-
eneigias dep(e dispotnos—t (itfluiflhiO do crier-
In grande pint enchor IIIIIa Vida . EliloildO que
vittitentO physic 0 IL (Ia \'eIlticA ttiteileetual-o
hasla, 51 tile perltlitlattt 11111 sittillo, (1000 CoIl-
ititdiIV(IlnPnIe prcmso, Si rubto :I
gresso Mitielro. ItO {tctual legistatii ri. attertdu
lLflLiiidI(ie ainhicionavel, oo menus suavizat-
ii r'epresenttcao dos to uccionarbos publicosdo
SO, (linlintlir, rc.Iazor-se Est-do para tee cumprido o son dever pra-
1550, alias, coo e s monte jitto-6 lainhemn tbcando nit aclut t sesslo ito ado de itobihi-
litimitito ; nao solicitamos initito-pedirnos o tante justica.
stricitl ; iiio almejamos conforto -iniplora- Nao seed, Sr. Presidente. it stlslaeo de urn
mOOS, 111(011105 not pOUCO dessit rl.tivL( trait- plo101o, o ado do Congresso attendendo Os iii-
(1UlIlid do, coml)(IIsadora do urn trahtIho ho- grios fitnccouarios, quo desejain it Ineliloria
nsto, (1110 05 altos poderes do Esttdo rob (10 SOIlS voucitnenbos, para quo 01) illOilleittO
iiiivclrneiite podefll e devout nos conceder. aetuil (he ngtstias fact surgir (has tnehltomes
Fitzcrtdo-o. real izitraO, na esplter) intitacla (IC traitquilhtdaie e coitlotto. serii allIes 0
dos mfliuS rospeitaveis (lesejOs, nm acto do so- lel cuinprimnonto do Ull) (lever (10 05110).
periol critelbu quo virt, redu y.itido necessida E, Wo SytlipLitltiCa e 1(551 (011150, St. Presi-
des do Ut1I0 promenciii irrelorjuivel, dertocar dcnte, jue para pIeiboih-a, Iembro-mtt lies-
em p;irl,e 0 doloroso antagonismo quo existe, sas itimninosas palavr-Is (10 grlrtIie classico e
p;trit 1105, eritre OS cotitbilgenclits do miteic am- gi g, ante (lit oratorio (1(10 foi Antonio Vicira
mettle o as t.emnpeslades quo it prec;iriedado "ulo hei do podir pedunlo, senbo protestando
do villa ItIOVOCLI C ahmenta 1105 JofflhrliOS (lii it
IL argumentinlo; pois csta 6 c hihor-
1a700 dade (IUC tern tuuui (lao pede favor siitão
rgc qtte so inoLlitique para meihor a label- justica.
la vigIrnIe por (110 SO iogiilam 05 1105505 VOn- E' 0 plc OS tligito s 1iittcoiottario' Oin pcdir
cifllelltOS. tO (ungre5so - (tSliCa ; C 1) 0 1, 1 1 till) hiSta
Lortus do quo asSiin so Iota, IlIdlinos venia 1111 0 SILl trtl(iIlliO teitlt;i jiiSia IL utirecida
iUa apl'O'ClAar it V V. OXOS. Li talotlli ann- rimiIunerLtc:io, 10111 0 ittgtnenlo dos sons von-
Xil. quo, vot;ila pci) Coigrusso ) saiicoioit;di ((iitOLi(IOS. 11(111(0 000(111 0. (.lItufo hem! hello
1)010 I)-tloilterito Prosideitbo do Eslado, oils- ben. 0 010(10?' e m It i/O cumpriment ((10.
l' ;t1b-esla1n0s (L0115'ritCldOS 11(550 -IS Ilillilt-
diatas I1(LeSSilLtd)S do UiIcciOlLiliSlao pulili-
(0 111110(t) (OlU tsideiici;t cut LJCII, Hon- I)ISCURSO PRUNIJCIADO N\ SESSAO DE
7,01110. 43 DE ACoST() DE 1012
ExeeuIait (lIlt SOjil ii LL1IHlIt (11(0 t.0tllL)lfleS
(OJCAMENTO no ES'I'AtlO)
liberlosi babcialiva dc tratsniittir" (05 (ii-
uiss1uio montliros do Podor Legislativo do o wr.Sentioa, I'i(Iueire(bo: - Sr. Presi-
!I1I1iis, aeiiel:tr-s0-ii, 110 doslosa 10 oi'a- ilo U be, a conow iss o qua it do a presluitO U 0
menlo, ulti actoscirno aitnIlal (I. I8:1:0$)80. projecto, OFO I-Ill debate , i(i'Uiltt'l Ill coIllT1e
Ora, 50110 lrciSOrii (1110 selnellILItIt. 1111100- toi us sttts eslulos ohr C it recobla de modo a
tancia viese perturbar, no SOLO do icoiioiiiia lazor o Icriebto elnihihnio c'lttre cab Ie it des-
pubhira, it IliLircItit OSIendenle (t IriIIrnpltLtl do Post.
445
• Ndo conpletou, porém, esses estudos, por- (liciOrlal do 10 o / o , quo list etevada par a
into , isso depeinlo de alumas tat) ellas ex- quantha de 400 contos.
••cativas quo hio de ser fornecidas pola Se-
hatando do n. 13, a Comrnissbo, tndo em
rotaria das 1'inaneas.
Asia as ulUrnas inscripcOes F11i1a5, reiativa-
Mosmo assim, st. Presidente, it inente ac 1. sontestre do actual exen'ieto,
poçle. uto corn 0 optirnismo, mas coni alginna resoivow lambem. elevar a import11ncia da
segurança, au g in erltar\'i p ijsru]1ri;15 (Ia reed-
renda ari'ectditda sobre a (livida acliva a 7
esperando titida (haTtie do (!eenvoIvimen- conics.
to quo so venlica iia pr duck was do uo
obre 0 1'- 18 , q . (1 iSpOe sold e ron da pro_
Estado, quo 0 has so oh evorn a i ud 1, em virtu- veniente do agmias nhineraes, ;I OIL,-
de de modidas qo teri do propOr to project va a sun renda a 420 contos.
em 3." Oiscussào.
An 2, in 1, lettrI a, timboni a commis-
Sr. Presido rile, it exporlaçio do Ca-
sin mmdi umi onleultia elevando a reudn (]it
f , tpproxirnadarneitte, do dots milljOes o
sohre-taxa do cafe para 3.100 ctjfltos,
()11inhenn-s mu scis e, apovr di piessTh
Qutatido it boUrn d, ii. 3, do inuino paragra-
one Os baixisins 1 -stao exercent-Jo no Coinmnor-
pit, lainbern a cuminisseo apresenta omit
do d p w pr()dII(lo piratIne o soit proç di-
emenda olevando a suit inlportitricia part 250
nileda 1(1110 nos Viz crOr quo die se rnanter't conl os e isso haset Wi na ci rolirn SIn neil (IC
s111rior a 1 0,S00 0 pot' arrohot
ito a Comtruiiia Sapucuhiy , devido ;I
Nissis cottdiçOes, s p in ser optimism, a coin- sdo do jtmrns 0 intlenintzacai pur nIi;ontamon-
misslo pFOpOe M& 1 riibrica. reforente o los. cotitriltue 00111 II quantil Imlomud do 280
1lnpu'Lo (to w\porlat . ao, 1-11 thu contos, per- conics, ('011)0 50 Yet'ita'i dos (iOcUlTltntOS
qIl 1110, osse 1utlado or coihido, lendo-síi existontes Ha Socretarut tias Fie:u nças.
'UI \ISL1I a (\porlçio dv dois y iilhOts do At, alt. 4, quo oiz çl: 'u_rI. 4' .As ;t nas
saccas do catu e inai aind:u, it cxportaeo cc hItIO't 00 hititOS smttiids no EstatPt, fit: sn
flhiOS
Oul los gelloros de ptodueeio. stijoitt to mmpoto de 1 8000 Por (IIXi a EN-
A iOthn)iss10, Iii jtjstijiCaliva quo fez cm pom'Iar-so, a comm j sslo manthu urn emenda
U iI1Cer, disc! (iie 1 itidustii;i pecuali;I lCe105l:Omilatido, 'iti-liti, uldrn do slIP) the
Corjtiiliuio, ape.ir (Its crises pol l quo toni ti'tntia".
jlssado, coin t qilintia do 2.660 contos, a Ainda I' Comm isao a prosimi In Uma emrnda
taltril 00111 !i39 COflios P, a 0xiva cti v a coil! 172
0011(5 P (IOSSI aFinhnaLl\i so v6 que a i'enda creundo o irnposto (10 5 it itO eontos sOlID' as
sociedadts t'eci'ealjvis- existentes tuis estaebes
pIOVeIttOlit( 'lessos itrIpostos pode ser elevada (IC Iglias iflhmieraos
a ii mu coil Los.
E' urn pj iM os to ii ovo, mas it sit he thu C
L!uando no n. 2, :1 do sello, cuslas serã 1)0111 tolem'avet pop fGtI'Ic (10555 soclida-
j[l(hliLnI'IlS C eIlloIIiiIleiili)s, a (O1flh11iso Cot]-
dos. mpplictdo em propor'çOo relativa a irn-
sitta tiolo aOO contoc afustou-se, per previ- POrtaticit de cada ulna deliats.
(P11011, 01 media, on) lets 1110, tondo, uogori,
Como Os macus aottegas vtrn, as elueridas
ciii eonsiderl(jo a arreomdanwo NO 110 pri
m p ur'o semestre do corr'ento oxerriclo, propOe quo apm'esemilu eievim a FeCelta do Estido a
it e!evu( j o c1esa i'tuhirict do intis it) conlos. 1.64)) contos, qotntia, ontrettmtto, iristmflit'io:iit
tinda part tins t1'azer o oquilItrio oi'alntn-
Sohie n fl. :, nvos C vclhos direitos, foi
turin, roI'Iluanto, a despesi ulti'apassa a re-
(lie oruIo 0111 610 cOntos, lendo-se, pomp", cciii oat antis de 536 COtitos.
Pin Vist;o a sua -tl000adiclo do janeiro a Ju.
nho do correnie anno, hem como a q nun ha Dentre em hm'eVO a cotnmissao, p01' seu reia-
tot', a Prose ntar'i CS SUIS ernendis sohre a des-
urrectifaila no ('XeIt j e j tu timido, qUO tot do 6114
posa espora nb quo, dt approvuçio del has, se
con Los, a commjssio on to mien, tamliern , ole
VII' (551 ruhrict 0111 mats 10 Coflios. comlsiga o eq uhIhitro do nosso orcainemtto, (111-
A l'ospetlo (10 II 4, subre llnposto do trari- trotlitto, SO 1SO naO co (br, it cOInmisslo, em
3' ItiScusslo, apreseutarzl mnedilas it 1:s
smisslo "inter vivos, t corntnissao, tomindo poilO.
en] COlISidel'aedo (I (j[1i ille produi.ju no pri-
moiro somijesi.r'e tin preside arino, resolveu 510 OSSaS is cmcndas qtie -I
elovaLo it 4.10J cmils apresemltu o ella eshiemn quo a Gist as tppro-
'art
(m reteronejliii]. 7, it que so reVere
ma- 'I'etiho dUo.
tritu1s I' tititutidides eta eStal(elocjjjlemuIoS
rMuito bern / matlo bern !)
OIIiciais, it C01111fl j. stiO,t)elti e miminando, Vt'!'!-
1100(1 quo it Esoolt do Pliirmtcit do tiuro Pro-
to dt)oa rend I, ON serido out nada peadi no DISCURSO PRONUNCIADO NA SESSAO DE 17
Estado, p01st SU 1 receiLt equili)rI-se per-
lItlflie1Jti1 (loin a SIlt (itiSPSI, e, or OSSu ra- DE AGhSTO
7111, Omttefldt-ti a (l01flIflii0 ito elevar ( t
itian- (SWInE NOMEAçAO DE UMA (OMM1sso MISTA. EN-
III ,lvsse ifliposto a 70 (OntO.
Timbein ( uamtto ao 11. ii, '( , feroie no Iii- CAIIIIEOAJ)A DA REVISo DO ACTUAL REGIMEN
TBIBIJTAI(1O).
• poslo do md ustria o prolissôes, a 0011) misslo
clevi a u I in1porttncia a 1.500 contos, firma-
0 sr. MeHIIn, I'iguciredo.__Sr. Prest-
di no Pitto do tee u sui arrecadaçio, no cx- dente, venho so hntetter 1 oorisideraçio da
WINpusstdiu, stibitio a 4.1r,.5 Collins L, tam Casa urn roquerimertlo C, aritecipidanioule,
1)0111 In iflolivo do ainda ester em oxpori- eslon certo di
suit porluarIlo, [1
meittaçio o novo systenia de arrecadac j o des- Camait no desvonIiec0 iS COnStITIIOS
So illiposio. reia-
maybes dos comutrihuiiu los, (!OO lit imposto (10
,\lod ifictda a vorhi do in it, so torna no- exportacdo, qoer (to territorial on meSiflo d&
Cesearii a inoditicaçtio di do n. 12, tixa ad- de industrias e profissOes, rochamaçOos essas,
Si
446
1k
hem que justas. näo podern ser attendidar
em virtude do disposiccs de leis qie regu. nosso actual re g i men tributarlo 0 aprosente
1am 0 assumpto. ao Congresso urn projecto que satisiaça, do
A!dm de Judo isso, Sr. Presidente, Y. exc. meihor modo poss j vel todas as reclamacoes
&be, que muitas profissOes escpam taxa- que so apresentam ito estudo do inesmo.
ciio e issn em aggravaço de outras quo Aproveito i a opportun dado do inc achar na
Silo por dernais Sohrecarregadas de trib!i- Iribuna para soijertar do v. exc., Sr. Presjden
los. t, a linoza (10 mandar juntar tao projecto a.
Como a Casa pOde deprehender, ('SSO facto 75, quo crOa a "Caixa BenOficetite dos Func-
traz para as rendas publicas sérias porturhar._ rionanjos PUbIICOS, us lelegramnaas C
cartas
cOes impossilulitando, ate, a boa fisca j iza- quo von icr
çAo. Rogo, tambem, a v. cxc., Sr. Presidente, o
As classes productoras, taxadas exlraordi- obsequio de mandar' publicar, no Di-rio do
Cutigrosso, esses (fOCI] mfleiltOs( Julioo bern).
narialnonte, devem merecer, per pane dos
poderes puhilcos algurna atteu-ilo aiim de 0 sit. PRESHaENTE:_0 nobro deputaijo soFa
quo, minoianrli-( Jgumas taxas, possarn Os e- attendido so
quanto a ultima pane do seii discur-
e quanto 0 primoira y ou s ubmettola a con-
suitados Oriundos das ifldus t r iasagnico!a pas-
lord e extrativa, compensar, d evidamenli sideraejo da Casa.
productores o attender, as exigencias do the- Os (Co nsuIfjd a CarnanL sohre o requ-1-imen._
Souro. to foito p o lo sr. Selina Figueix'edo dã ella ao
IneSmo o sen assentimento)
0 desonvolvinierito quo merecein ter diver-
sos ramos do serviço iiubhco; a divisdo inais
equitativa do diversas rubricas do iiosso or- DISCURSO PRONLJN(I\D0 NA SESSAO DE
carnento e a meihor rernuneraçio do fuiiccio- 13 Dli AUOSTO DE 1912
nalismo publico, desde Os funcciouarjos ad-
mill Istratius, judiciarios e OS arrecadores,
entre elles, o coilectores, Judo isso nos acwi (OIIVAMENTO no ESTAD0)
selha urn estudo poriderado e Iflethodico, Nib o Sir. Seuna 1 ' i ueii • edo -
sOdas nossas rendas piiblica, corno tainbem dente, ha uma disposjctjo do hi,Sr. Presi-
Ilij o me
das despesas, para que nesta on na outra lembro bern do quo ammo, auctOnisdo mais
Casa
do Congrosso Seja apresentado urn pro- Oil memos, o quo o men collega pede nas
jecto quo, nielhorando as condjOs dn.s clas- Silas emendas isto C, dO poderos ao governo
ses tribuladas lnhiiOre, tambern, os diflicuida- P ar a deduzir do peso limb (las merradonjas
des coin quo lucta, actualmente Os. a serem oxporI.jdas 10 on 15 ,/° , e a redu-
do Estodo. zir a taxa de exportaeOo
Sr. Presidet, no anno passado, entrarnm Penso quo so Os exportadoros
n:10 tm sido
no exilediente desta Casa, coin excepeño das heneficiados ilesse sentido, porquo depende
quo appaneceram no Senado, antis do 4O re d'um accordo corn o governo federal, sobre
clamauOes do Collectores pedindo a elevaçio fiscalizaeäo, 0 que uma vet. feito, es[ou certo,
ds porcentagens quo, no presente, rece- serb. posta em execuçibo a medida.
born. Devo ponderar 0 Casa quo qualquer redu-
'l'lliy iitern ti'm sido apreserjtdasao Con- cç, Oo act ualmente, nas taxas (Jo exporticAo
grosso diversas represent.acor . s do funcciona nib pode son acceita, porquanto isso acarre.
lirno do ordem judiciania, no sentidi da dc- lana o desiquililirlo do nosso oruamento
vacio d
o sorts vencrnefl1os porquanto, Os Para mOo piotellar, emtretanto, a dISCUSSO
quo actualmente receheni sibo pot' demals win- do projecto, ell aconso j haria 0 Casa a accej-
guado em relaçdo 0 DosiciO quo Occupam do tar as ernendas ma presente discussiio, aiim
lia sOCbedde. que a cornmissio as estudando mids deli-
0 funecionalisi-no da Capital por sua vez, aos damente, pudesse,omn tercejx'adiscussio dizer
adstn j cto a uma tahella de \'enc j collegas 0 quo perisa a respeito.
rn(ntos de 2u Assim, pois, espero quo as emendas sejam
amos, representou 0 esta Casa no sentido do
ser Ineihorada a sna situaçdo finance Ira. approvadas condicionalmne1t0 aiim de quo a
0 professor publico, Sr. Presideate, re- COnlIIlissiio, no terceir'o tumno regimeajtai por-
quo teni de passar 0 projecto, po ,
ceheurlo a mingitada quantia do cerilo e pou- Casa 0 s ssa tnazer 0
cos miii rIds mensacs, sujIdto it aluguel do bern.) ell pror]uuclalnento deflnjtjvo (Muit
casa, a repi'esentacoo coudigna quo dove ter
o ed tica don d a niocidade, tam hem deve me-
recer algurna attencao dos le gisladores do DISCURsO P RONLT NCIAJ)O NA SESSAU DO
Estado.
U sri. Si' y cr -,poiado. DIA '20 DE AGOSTO
U sit. 1. Mu}ITA:—MtIjto hem. RESOLUçA0 N. 4, DO SENADO
() sit. SENNA !'iurJElIlEno — Assjm sendo rea-
t.ando as Cons j dera ( (jps quo liz por occasiio da Mun-ieipio de Queiuz
- . disc ,,s.& .-. ,j, -,. -
urç;Lmcmuo, r(plto, a corn- wr.
Th
,ThU
rnIsio . mOo p0db attender a Limit classe 0, l aldomiro %1aaJhãcs- - Sr.
da, deixan tlo de parte Cutras quo ii- Presidente, depois (las hii hantes cousidera_
me r'ccom o caniutto do podo,' pubhco.tambom coos que acaha do faz
er o nosso illustre o ti-
lentoso collega. o operoso doputado Haul Soa-
Nessas condiçOes peuo a v cxc. Sr. Prosi-res
den te" submot Icr a consido aciio da Cant o OSE. HAUL SOAI(ES
rneu roquorirnento, no sontido do se consul- ondadede V. exc.
tar ito Senado sobne a convenjeuijtt da nomea- ( 0 SR. VALDOMIRO MAGALI1.ES. mostr'ando,
COo do uma commissio mista quo estude o r le modo insophismavel qua! dove S011 di-
'ectriz
do- .,., -
M, uiuçao das graves
447
RSIWUCII N. 1, Dc 6 lIP uos'io o p 10-12 Sel ada e pLtl(liCad1l IIeJa secreta hit, aos 6
ele a go S1 0 do 1012.-0 director, A uton jo .4u-
Recurso eleitoral—Alfenss rjflShi /'P)('t)a 1/0 Costa.
Recorrente- . --Elias Plo Martins da Silva.
- Do reconliecimento de podeics do y e- enchidos por nova eleiqäo no dia que for do-
readores especial do mesmo districto e ge- signado pela auctoridade competento.
raes do municiplo, porque, além do interpos-
to perante escrivio incompetente, nAo fol ins- Sala dos sessOcs da Camara dos Deputado
truido corn os docnmentos indispensaveis Para do Estado do Minus Geraes, em Bello Hori-
a sua decisüo. zonte, sos 10 de agosto de 1912.
Sala das sessOes da Camari dos Deputados o presidente, Eduardo Carlos Villiena do
do Est-ado de Minas Geraes, Bello Horizonte, Amaral.
9 deagosto de 1912. o i secretario, José Vieira Marques.
o presidente—Eduardo Curios Vilhena do
o 2. secreturio, José Alves Ferreira 0
Amari,l. Mello.
o i. secretario —José Vieira Marques.
O2. secretario — Jos(,. Alves Ferreira e
Sollaila e puhhcada na Secretaria da Cama-
Mello. ra dos Deputados, aos 19 de agosto do 1912.
o director, Cas(orino Maqalhdes.
Sellada e publicada nesta Secretaria da Co-
inara dos Doputados, aos 10 de agosto de 1912.
—o director, Castorino Magalhaes. REsOLUçAO N. 7, DE 19 DE AGOSTO Pc 1912
Recurso eleitor.l—Qu&uz.
RES0LUcA0 N. 5, DE 49 DE AGOSTO DE Recorrente José dos Santos Monteiro Fi-
1912 I ho.
Recurso elejtoral—Rio Preto o Congresso Logislativo do Estado do Minas
Geraos resolve no tomar conhecimento do
Recorrente—Pedro Coulinho da Silva. recurso interposto por José dos Santos Montel-
ro Filho, relativo h eleiçao do juizes de paz
o Congresso Legislativo do Estdo de Minus do districto do Capella Nova das Dores, do
Geraes resolve municiplo do Queluz, pot nao ter sido instrui-
do corn os docurnenlos necessarios pars a sua
1. E' declarada IIUILLL a eIeiqo do verea- decisão.
dor Felicio Marques de Moracs, do districto
de S. Sebastião do Barreado, municiplo do Sala das sessOes da Camara dos Deputados do
Rio Preto. Estado do Minus Geraes, Bello Horizonte, aos
9• ._() presidente da Camara Municipal mar- 19 de agosto de 1912.
carã dia para o preenchimento da vaga, oh- O president(!, Eduardo Curios Vilhena do
serv alido as disposicOes em vigor. Amaral.
Sala das sessOes du Camara dos Deputados o i secretario, José Veira Marques.
do Estado de Minus Geraes, em Bello Hori- O 2. secretario, José Alves Ferreira e
zonte, aOs 11) de agosto de 1912. Melbo.
o presidente, Eduardo Carlos Vilhona do
Amaral. Sellada e Publicada no secretaria da
o 1.- secretanlo, Jose Vieira Marques. Camara dos Deputados, aos 19 do agosto
o 2. secretario, José Alves Ferreira e do 1912. - 0 director, Castorino Maqalhaes.
Mello.
RESOLUCAO N. 8, BE 20 DE AGOSTO DE 1912
Seliada e puhuicadi na Secretaria da C ma-
Recurso eteitoral—Queluz
ra dos Depu Lados, em 19 do agosto do 4912.
Recorrente, José Ignacio Dias.
0 director, Castorino Maqa/huex.
Recorrido, dr. José Caetano Campolina.
0 Congresso Legislativo do Estado do Minas
RES0LUcAON. 6, DE lo DE AGUSTO liE Gernos resolve
1912
I .—Ficam reconhocidos voreadores da Ca-
Recurso eleitoral—Rio Preto mara Municipal de Queluz
Recorronte—Antonio do Carvaiho Pinto Geral—Aprigio Pinto de Andrade.
F. 1.—So dclardas nuIlas as eleiçOes dos Servo, por win constar dos autos a decisáo re-
Iis1rictos de Itaverava e S. Caetano, domes- COrrit$.
mo rnnnicipio. Sala s sesOs sda.funa p a &.s Dpata4los
Sala das sessOcs cia Camara dos Deputados ao Conresso Mineiro, Bello Horizonte, 21 de
do Eslado do Minas Geraes,Bel10 Horizonte, agosto do 1912.
20 do agosto de 1912. O presidente, Eduardo Carlos Villiona do
o presidente, Eduardo Carlos Vi!bena do Amaral.
Amaral. o i secretario, José Vieira Marques.
o 2. secretaijo j . Ferreira de Carvaiho.
O 1. secretario, José Vieira Marques.
o 2 secretario, José Alves Ferreira e
'Mello. Sollada e publicada na secretaria dii Cama-
ra dos Deputados, aos 22 de agosto do 4912.
-0 Director. Custoi'ino illagaihaes.
Sellada e publicada nit secretaria da Cama-
ra tiosDe utados, ao 20 do agosto do 4912.
—0 director, Castorino Maqa1hae.
RESOLUCAO N. 11, DE 21 DEAGOSTO, DE 1912.
Recurso eieitoral—conceiçao do Serro
R.ESoLtçO N. 9, DE 21 DE AGOSTO DE 1912
Recorrentes, Francisco do Oliveira Santos
Recurso eleitoral Born Successo. e OutroS.
Recorrentes—Verssimo de Faria Morass e o Congresso Legisl itivo do Estado do Minas
Tarquino Castanheira. Geraes resolve nao toinar conhecjmeritc, do
recurso intorposlo por Francisco do Oliveira
Congresso Logislativo do Esti do do Minas Saittos e outros,do acto do reconhecimento do
Genies, julgando Os rocursos relativos a duali- podorts do conego Firmiani Gonçnlvos Costa,
dad(! do Cainaras e recontiecirnento do verea- vereador eleito polo districto (be Santo Anto-
doves do m(InicipiO de Born Successo, resolve nio do Rio Ahaixo, do municipio do Coiiieiçibo
I. Ficam approvadas as eleiçOes realiiadas do Serro, porquv os r000rrentes nibo provaram
em 31 de marco de 1912, no municipiO do Born 5cr eleitores, neiii instruirani Os recuisos corn
uceesso. Os dorumeiitos iierossiirios par sua deci-
H. Fica reconhecida a Camara Municipal sijo.
constituida dos vercadores goraes EmUio For- Sala das sosses da Camara dos Deputados
reira do Castro, .Joaquin Conçalvos dos San- ao Congresso Mineiro, Bello lIwizonte, 21 de
tos, Diogenes do Siqueira Campos, Antonio agosto do 1912.
F'elisberto do Sousa e dr. Alfredo Carlos Mou-
ro e dos vereadares especiaes José Pedro Ca- 0 prosidonte, Eduardo Carlos Vilhena do
puto. (10 S. Thiago, e coronet José Machado cia Amaral.
Silva, do S. Joio Baptista. O 1. secrotario, José Vieira Marques:
111. Ficam tambem reconhecidos vereadorcs O 2: socretario, J. Ferreira de Carvalho
it mesma Camara, Bento Mendes Castanheira
o Belmiro Machado, oleitos vereadores geraos, Sollada e publicada ha Secrelaria da Cama-
o José Carlos do Sousa Zequinha e padre An- ra dos Deputados, aos 22 de agosto de 1912.-
tonio .Joaquini Cardoso, elell.os vereadores es- o director, Castor/no Magaihdes.
pecines, respectivainente, dos distrwtos da ci-
dade e do Santo Antonio do Amparo.
Paro do Senado do Eslado de Minis Geraes, RESOLICAO N. 12, Di: 21 Dr AGOSTO DE 1012
em Bello Horizonte, 21 do agoslo do 1912. Recurso Eleitoral - Conceico do Serro
Clirispirn Jacques Bias Fortes, presidento.-
Gomes Freire de Andrade, 1: secretariO.- Recorrentes—Joaquirn Ferreira do Miranda a ou-
Francisco Ribeiro do Oliveira, 2: secretariO. tros.
O Congresso Logislativo do Estado do Minas
Selladit e publicadi nesta secretaria, aos 21 Ger es resolve 'u -to lomar conliocirnento do
de agoslo do 1912.--0 director cia secretaria recurso inlorposto per Joaquirn Ferreira
do Senado, Antonio AnqUSLO Pereira da Costa. tie Miranda, do aeto da I ama I a Mu nici-
p:.I do Concekibo do Servo, do reconheciman-
to do poderes do oreador do districlo dos Fe-
BESOLUcAO N. 1.0 Dr 21 DE chados, Joibo Miguel Arahe,por náo constar
Dr 1912 dos autos a decisito recorrida.
Sit a das sessOes da Camara dos Deputados
RecursO cleitoral—Conceiço do Serro ao Cougresso do Estado de Minas Geraes, Bet-
Reorrentes, Miguel dos sanlos e outros Jo Horizonte, 24 de agosto do 1912.
O presidonte, Eduardo Carlos Vilhena do
O Congresso Legislativo do Estado do Minis Aniii'a --1. secrelni io, José Vieira Marques.
(;ora p s resolve nfto lOmar conliecirnento do —2. secrolario, .Jo,( I Ferreira de Carvallio.
rocurso interposto por Miguel dos Santos e
out-os,do arto do roconheeimonto de poderes
do cjdadiio Pedro Coelho Pinto. N rreador elei- Sellada e publicada na secretaria di Cama-
to polo districto do Nossa Sinhora do Porto ra dos Dpntados. aos 21 de agosto de 4012.-
do Gum hin , I mi iicip . do C-jucoiiio do ) director, Castorino Magalhàes. -
456
uidr.
(In(, deixou de reconhecei .
-1
Do Santo Antonio do Rio Abaixo, Conego Fir- Outros, porque nio const:i dos autos a dcis;i°
miano Goncalves da Costa. roi.orrida.
De S. Sebastio (10 Rio Preto, Onofre Ri- Sala das sessOes da Camara dos Deputados,
beiro do Almeida. em Beflo Horizonte, aos 24 do agosto de 1912.
De Itanihd do Matto Dcntro, Antonio Ma- 0 presidente, Eduardo Carlos Vilhena do
chado Vieira. Amaral.
Do S. Francisco de Assis do Parai'ina, Jo10 0 40 secretario, José Vieira Marques,
Martins Netto. U 2.' secretario, Jose Alves Ferreira e
De Congonhas do Norte, Manuel Nnmiiiatu Mello.
dos Reis.
De Fechados, Joilo Miguel Arahe. Sellada p pitbljeada nesta secreturia d;i Ca-
mara dos I)eputados. aos 24 do agoslo de
Do N. S. do Porto do (aiitiiles, Pedro 1912.-0 director, Gastorino Magal/ules.
Coelho Pinto.
Sala das SessOes ila Camara dos Deputados
no Congresso do Estado do Minas Geraes em REsULtcAo N. 20 DE 26 DE AGOSTO 1912
Bello Horizonte, aos 23 do agosto do 19(2.
Iterno0sO E11tooaI—Sant5 Loola do Rio USa VoihSa.
o President( , - Eduardo Carlos Vilhetia do Recorreute —Ary Teixeira Us Costa.
Amaral.
O 1. secrotarto - Joé Vieira Marques. 0 Congresso Legislativo do Estado do Minas
o 2. secretarlo - José Alves Ferreira 0 Geraes resolve riao toinar conhiecirnento (10
Mello. rocurso iliterposto por Ary Teixcira da Costa,
do avto do reconitecimeiito o posse do verea-
dor especial, polo districto de Lagoa Santa,
Sellada e puldicada na Secretaria da Cama- Messias Pinto Alves, por i0o Icr sido o ines-
ra dos Deputados em 23 de agosto do 1912.—Il mo recurso instruido corn documentos Jieces-
director, Gaston no Maga1hies. sarios para sima decist.o.
Camara dos Depul.ados
Sala this sissOes da
RES0LUcA0 N. 18, DC 2 HE AOOSTO HE 1912 ao Congrosso Minoiro, Bello Horizonte, 21; do
agosto do 1912.
Recurso eleitoral—Municipio de Santa Barbara
(I prosidente, Eduardo Carlos Vilhena do
Recorrentes, Joäo Baptista Caldeira e outros. Amaral.
o 1. 0 secretario, José Vieira Marques.
o Congresso Legislativo (10 Estado do Minas
(;eraes resolve n;io tomar conhecimonto do O 2.° secretario, José Alves Ferreira e Mello.
recurso interposto por .Joo Baptista Caldeira
e outros, do acto da Camara Municipal de San-
ta Barbara, quo reconheceu vereadores o dr. Publicada nasecretaria d i Carnara dos Do-
Domiugos Moreira dos Santos Penna, o di. put;ulos, aOS 26 (le agoStO de 1912. 0 dire-
José do Magalli;ios Drummond, Felicio Alves ctor, Castoitno Ma ga/hues.
da Silva, Deoll udu Affonso Feixeira , Francis-
Co José Soares e ,Joio Paulino do Magalh;ies,
per nio haver nos autos prova do quo os ro- RESOLUcAO N. 21, BE 27 'DE AGOSTO DE
cOrrentes s10 elcitores. Recurso eleitoral—Villa Gomes
Sala das sessOos da Camara dos Deputados, Recorronto, Amaro Carneiro.
em Bello Horizonte, aos24 do agosto de 1912.
O presidente, Eduardo Carlos Vithena do o Congresso Legislativo do Estado do Mi-
Aniaral nas Geracs resolve lodo tornar conhecimento
(to recurso iliterposto per Arnaro Carneiro da
O 1 0 secretario, José Vici p a Marques. apuraçao da ole! no do juizos de paz de Villa
O 2. 0 secrctario, José Alves Ferreira e Mello. Comes, porque 0 respective termo nno foi
iavrado nos autos e per escrivdo compotente
(doe. Ti. :1.334, do 2 do outubro de 1911, art.
Sellada e publicada riesta secret.aria da Ca- 160.;.
mara dos Deputados, aos 24 do agosto do 1912.
--0 director, Casforino Maqalhies. Sala das sessoes da Camara dos Deputados
ao Cougresso Mineiro, Bello Horizonte, 27 de
agosto do 1912.
RES0LUcA0 N. 19, HE 24 BE AOOSTO HE, 1912 o presidente, Eduardo Carlos Vilbena do
Amaral.
Recurso eleitoral__-Jacuhy
o 1 0 . secretario, José Vicira Marques.
Recorrentes, José Francisco Avelino e outros. O 20 . secret arm, José Alves Ferreira
o Congresso Le gislativo do Estado do Minas Mello.
Geraes resolve ndo toinar conhocimento do re-
curso interposto do acto do roconhecirnento Ptiblicada na Secretaria da Camara dos Dc
de poderes dos vereadores da Camara Munici- putados, aos 27 do ugosto de 1912.-0 dire-
pal deJacuhy, Francisco do Crmo Lopes e ctor, Castorino klagalhàes.
452
43
Rl':SlirPCA() N. :-i:I, 1)E' 27 1W AGIIST)) 50111 da (' Plllflicavlu Ilesla Sll'( I tria do So-
1)I 1912 join do EsIiilo tie \Iiis Grras. 'in Bell
lori/onti'. tuis 97 010 aCI s lo do 1912. -U lire-
Recurso cleitoral— Itapecerica lot', ,1oIiotW -ttl!/UNt (l P11(0(1 ((0 I .0//
Recorrente, Pedro Jesé da Silva Celestino.
Recorrida, a Camera Municipal.
RE5(JLL\O N. :3:;, Uti 27 lit-: AOOSTI( UL 1912
() (9itireSS0 Ii.isPili0 ilii EsI.ailii (10 Nli-
IIRS ('.eraCs lOSOIVO Recurso eleltoral__CIlrVellO.
I. t' (Q)t1Itttl1'd(ll R (l(!('iS(O ila Cainara 111- Itecorreitte-1)r. Aug'etu Viarlila jo Ca,teIlo.
111011) 0 1 (10 II 1(1(011(0,
(t)0I0t11I(dO 1fl(1i0IVl'l
ao ('a IOU (10 v p t'adiir osploLal 1(0!)) (1151(100 0 (:oir' p sso 1ogi5IItLiVi) do EIado do Mi-
A , IlnlI\a, p111 (I (II I hIt oloito Iu 31 di 11115 (,et't)eS roSolve ntto tolilIr 0011l)01'IItletItO
(flar(o (It 1912,0 ('.i1I1i(I,l)) P1(1103050 (111 SlIVI) (1(1 1110150 iIltetpOShl.i 1)910 dl'. .1lgL(SI0 Viantlil
t:olosl.iiin, por IIICO11'Ol' ti(l) 01150 de '10 CaslollO do 001(1 da (111a'a Muiiii'ipal do
iII(ill/ib1-
lidado d i -fi l d d a ljo art.. 20, 3 10I,Il'a b, do C1i1'v)'tlo, (hi ,'eLOUti( OiOIltO
llb (IC podii'cS do
der. 11.3.3.11, (10 2 do ()iItUllI')) do -11)11. V('('('iIlli)O 11)3 disLi'icto do Utigros, dr. .1 uvenal
11. E' annulAdo o ado ita rnes'na Camara, (onzaga Pot'oira di Fonseca, pot , nito constar
1110 rocUflh)N'OU ver p.adot' espi p chl po p aquet- dos autos a derisao i'ecornjda.
Ic ( listriclo 1) ('IdOIPlO .J011(IIliliI Jusrolino do
Olivoila, C (lorIraila 59111 iII)iIu 1 1010110 parR Sala dos s'S5l)OS (Ia (7illIlRl' dos l)eplItOlIOS,
aqtie!Ie ('argo riilisada rb 11105100 disti'irto, eni 13e1 10 Horizon to, 27 do agoslo do 1012.
para a fini do-se a nova eleh/io.
proceder (> pI'951d011111, EItlat'(bo Carlos Vilhe,ta do
Poo (to Solado do Eslado do Minas Go- Ainat'ttl
111(5. 27 To agoslo do 1912. ()I.' secret'driO, inso Viejt'u Marques.
Cht'ispiu .1.0(10)5 Bias FolIos. (3 2.' secr'etariO, Jose Alves Ferreira C
.losd Pedpo l)rlirnlnolll. (1elI0
(;ornes Ii-eire (II
ScIl'ada e publirtola flu Se.nidat'ia do Cit-
SIbada 0 puhilcadI IIOSI.I Secretarlu (Ill So- 11t10'l 005 Dipuilid Is, aos 27 (Ii' agostO (IC
nado do I';stado Ile Miiias G&l'aeS, aim 27 (10 1912,--0 director, CoStoVt?lo Ma(/ai/laeS.
agoslo de 1912.- - () dirol'toi'. I fl/nUll) -1 ,Iqui
to i'errira dir (loslo
H ESOLUçM) N. 36, tIE 27 DE AiIOSTO tic 11412
LICCUrSO eleltoral_CUrVell0
HESULI.(.A0 N. 3, DE 27 DE AGOSTO
DE191 1(ecorrtflte, dr. Augusto Vianhra de Castello
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• Ii ••
INDICE
.D8
1912
rE1eiç.es
PAGINAS
M ens age m
Officios
Dc deputados:
II
CAGINJi$
---Enviando as resoluçoes de Os. 18 a 28, do mesmo Senado
—Enviando a reso1uço n. 29, do mesmo Senado...........................
.....rn .... . ........ 328
—Communicando ter sido approvado o parecer n. 79, da Com . iss o Mixia ..... ........... 334
—Communicando ter subido a sancçao a proposiçao n. 117, da Carnara.................... 335
—Enviando as resolucoes ns. 30,31 e 32, do niesnio Senado................... 339
—Enviando o projecto n. 4, do mesmo Senado e devolvendo, corn efliendas, ................ 33
a proposiç...o
n. 113.............................................................................
— Enviando o projecto n. 5, do niesmo Senado ............................................. 343
— Devolvendo, corn emondas, o projecto n. 76, da Carnara .................................. 362
— Enviando o projecto n. 6 c as resoluçOes ns. 3 a 41, do nesrno Senado, deVolvendo, 363
cornemenda, o parecer n. 97, da Camara e c ommunicandn terern
duas proposiçoes tambem da Camara........ .................................
. . . m . . .
subido
. . a sancç ao
—Devolvendo, co rn emenda, 0 projecto n. 67, da Camara, e co
unjcando 372
rn . ter . side appro-
vado o parecer n. 83, tambarn da Carnara.......................................
—Enviando a resoluçao n 42, do mesmo Senado ................ ................... .......... 388
—Devolvendo a reso1uao n. 25, do mesmo Senado.......................................... 838
—Devolvendo, corn ernendas, Os projoctos n. 69 e 29, da Camara; com rnun j 403
subido a sancao diversas proposiçoes e ainda que vao ser publicados, come cando terern
resolu-
cOes do Congresso Os parecere ns. 84 a 87..............................................
—Devolvendo, corn emendas, o projecto n. 61, da Camara................................. 404
—Enviando as resolue,5es ns. 43 e 44..................................................... 407
—Devolvendo o projecto n. 84, da Carnara................................................. 415
—Communicando terern sido publicadas diversas resolucoes e enviadas sancçao differen 418-
tes proposicSes ......................................................... ..........
122
Do Secretario do Inter jor
—Enviando a mensagem do Presidente do Estado, acompanhada da proposta de fixaçao
da força publica paPa o future exercjcjo..........................................
—Agradecendo a cornrnunicaçao da eleiçao da Mesa da Carnara................ 69
...... .. 69
—Declarando ia ter side attendido urn requerirnento de d. Maria Genujna dCo a....sta
Bat- -
bosa.........................................................................
—Transrnittindo sejs redursos eleitos-aes ...................................................... (19
—Enviando papeis referentos no recurso eleitoral de Januarja.......................... 73
—Enviando reursos elejtoraes .................................................... ...... 79 -
—Enviando o recurso eleitoral de Januarja ..................... ............................ 113
—Enviando amensagern do Presidente do Estado relativamente a urns. indicacao approva- ..... 118-
da polo VII Congresso Medico........................................ . . .... ..........
—Enviando recurso elejtaral ............................................ ......... 131
—Enviando rnensagern do Presideite do 1stado relativarnente ao converi io celebra 212
joentre
Minas e o Espirito Santo.............................................................
—Enviando mensagens do Presidente do Estado, solicitando creditos supplernentares..... 212
—Envianclo urn projecto elaborado pelo juiz de diroito da comarca do S. Jo.o Nepornu- 218-
ceno..............................................................................
—Transmittindo urn requerimento do sargento Francisco Fernandes Vieira e devolvendo, 218- -
informados, Os requerirnentos dos srs. tenente-coronel Olyrnpio José Pimenta, capjtao
Francisco Ferreirado Andrade e major graduado Delfino Ferreira da Silva ...............
—Devolvendo, informado, urn requerimento do tenente Antonio Carlos 225
Carlir C arneViriato
o C a-
toJunior...................................................................
—Devolvendo, informado, urn requerirnento de Francisco de .Issis Soares de M 233
.. .....
aga1h es...
... 290-
Do Secretarlo das Finances
—Enviando a mensagern acompanhada da proposta do orqarnento do Estado p ara o e xerci -
ciode 1913.............................................................................
—Enviando mensgern relativarnente a approvaçao das contas do exercicto de 1911 ....... 56
—Enviando mensagem do Vresidente do Estado relativamente a resciso do contracto Ce- 69
lebrado corn José Antonio Alves para extracçao de loterias............................
— Devolvendo o requerimento de d. Joaquina Folizardo de Lima..........................
— Enviando urn requerinlento do ex-collector do Entre Rios, Francisco ]3ernardes de
Moura ................... .............. ...........................................
418
Do Secetario do Agricrrltura
— Declarando nao poder ser attendido urn pedido relative a construcçao de linetegra-
has t
phicas .................................. ............. ...............................
—Communicando näo podei em ser attendidas as medidas constantesasd inaçOes 5G
dic O.s
1 a3.............................................................................. 50
— Prestando informaçoes soleitadas em officio................................................
— Respondendo a urn officio.............................................................. 110
--Enviando urn requerirnento do engenheiro Francois Corvée.......................... 50
—Enviando mensagem .............................................................. 50
—Enviando urn requerirnento do coronet Alfredo Fausto. do Sarnpaio Ribeiro e outros...... 2112
290'
De dversos :
III
PAGINAS
Do dr. Juvenal Gonzaga, communicando a installaçAo da Camara do Curvello .
Do iriinistro da Viaçtio,Commun jcando Otto poder ser alterado 0 50
phica que dete stado se dirige para o de Goyaz.......... traçado da linha telegra-
................... ....... 50
Do oresidente da Camara de Monte Santo, prestando inforinaçoes.............. ......... .. 51
Do presidentedo Tribunal da ReIa tto, agradecendo a cornrnunicaçao da Cleioão da
.
da Camap a . .... ................................. . . ...... ............... .Mesa
....
Do dr. Sirno da Con-ha Pereira, communjeando sun eleiç .op. ara o cargo de pres idente 64
Camara dePeçanlia ........ .......................................... .............da . ..
.............. 65
Do eleito
presidente da Camara de Tres Pontas, enviando docuntentos relativos a urn redurso
pal ......... ............................................................................. 65
Da vulva de-coronel Antonino-Gontil homes Candido, agradecendo ashomenagens presta-
das pelaCamaia-ã mernor j a do seu finado rnarjdo .................. ....................
Do presidente do. Camaro. de Vjlla Paraopeba, comniunicarodo a eleitto da Mesa respe . 139
ctiva... ......................................................................................
Pa vinva do coronel Ju-venal Penna, agradecondo as liornenagens prestadas pela Camaro. a 69
mernoria do sea Ilnado marido.................................. . . ... .......
Do escrivtto do j udicial e notas de Que!uz, relativarnonte a recurso 69
eleitoral ..............
.... ... 60
Do bunalEspecial....
desembargador José Antonio Saraiva, communicando ter sido eleito presidente do Tri-
...................................................................... 139
Do secretario da dirocloria do Parlido Repuhlicano Mineiro de S. Miguel do Jequitinlionha,
enviando copia da aria de insl.al1aio do referido directorio........ ... .............
Dc Francisco do Ca p noo Lopes, conomunicaudo ter side cleio presidente da 11
Jacuhy..........................................................................
. . .Carnai-a de
Da cornrnisstto pronlotora dos feo.leios . cm Itom000. gern ao anniversarie natalicio 1 72
Estado, convidando a Carnata pa p a tornar parte na projoctada man d. o chefe (10
ilestaetto........... 72
Do presidente da Camara Municipal do S. Joäo Evangelista, cooiirnunicando to p sido in-
stallada a referida Camaro. .................................. ..............
Dc Joaquirn Antonio Ferreira de Oliveira e outros, sobre reo-ureo eleitoral ............ 75
Pa vmuva do dr. Astolpimo Pinto, agradecondo as hornenagens pi 75
rnernopja de scu fjnado espo ............................................. as pela Carnara it
Do vice-president 0 do. Camara de Conceiç 79
ao do Sorro, renedo ietln documentos 1-elativos
a meciuso elejtoi • al ..........................................................
Do presirienfe da Camara de S. José dos Botelhos,.. conirnunicando a posse do vereador. 70
Dc Damaso Penaforte Parreiras, s obre redurso eleiloral ........... j . e . and . ..- 82
Do 1. 0 secretario do. Camara dos Deputados do E. deS. Paulo, conimun 82
respectjva Mesa...aro..do...S............................................... o . a . el . ei... o da
. ...
Do presittente da C amanta Rita do Cassia, relat.ivamnento ao ramal femmoo dessa cm 115
dade a S Sehastio do Paaiso.....,.c.....u........... a.. in..................... ..........
Do presidente do. Camara do Rio Es poraommnnicando 115
stallaçao do referido mu-
nieipio_ ....................... ........... . ........... ..............................
Do Americo Scott. rolativamento a p oem-so eleitoral .................................. 118
Do senador homes Fmeire, commnunleando tot desenipenhado a incunsbencja de que foi in — 118
vestido, representando a Camaro. nos festejos do 50.0 anniversario da ordenaotto sacer-
dotal do se. Arcebispo d. Silverlo Comes Pirnenta .............................. 121,
1)a Camara d.c. Limo. Du.a p te, sobre lixaçao de lirnites...................• .
Do 1 . 0 juiz de paz da Fortuna, comimmunicando ainstallaçao official desse districto ............. 179
........ 226
Do secretailo do Club Floriano Peixoto, convidado a Camaro. para urna sesso civica. 226
Dc Jose Aloes Nogueira, sobre redurso eleitoral .................................... 233
Da Camaro. do Rio Casca, reprosentando contra responsabijidade que a Camaro. o onte
Nova, Hie quei impor ........urs .......... ..... d P
............... .................. ......... 233
De José Alves Nogueira, sobre roco eleitoral ........................................... 256
Da Camaro. do Ayuruoca, communjcando a posse do vereador Jotto Alves Dinmz ......... 256
Dc Luciano de Souza Lima, sobre a creaçs.o da Caixa Beneficente dos Funeconarmos i
Public os.................................................................................
Ito dr. A. Goulajt, sobre o rnesmo assunipto............................................... 271
Dc i\manoel Rayrnundo Pessoa, sobre recurso eleitoral ...................................... 271
Do escrivao do 2.° officioda comarca de j 200
Dc Alberto Noones Brigagtto, agradecendoanimaria, pedindo paganiento de c.ustas ............ 365
0 reconhecimento do. E. de P harmacia e Odon-
lologia de Silvestre Ferrar...........................................................
.
Do pros kente do. Camara Municipal de Villahomes, . .. sobre recursos eleitoraes ........... 418
Do director 423
rado ci t raçado da linha teleg raphica de Rio Verde, nocommunjeando
gemal do. Seeretaija de Viaçao e Obras Publicas, ter sido alte .
Eo edGoya?, a cidade do
stad
Pnraqttm............................................................................. 423
Dc Arnermeo Dias Ladeira, communicando ter tornado posse do presnte ide da Camara do
Rio Novo .............................................................................. 423
Rectirsos eleitoracs
MinasNovas ..........................................................................
Quelu -,........................................................................................ 50
Canipanlia, pg. 50e.........
o ........................................................................ 50
Villa tionies....................... ........................................... 63
Guanhies, page. 50,130 .....
............................ ................. 1,()
Tree l'ontas .............................................................. 72
Polo Pre t o ...................................................................................................... 50
fonte Nova, page. 50) e ..........- .......................... 50
S. Francisco.......................................................................... .75
omiiflrn .......................................................................................... 50
SeteLgoas ................................................................................. 69
Born Successo .................................................................................... 69
69
Uberaba
Iv k
PAG1NA
LI
Arassuahy
Ayur uoca...................................................... ............. ....................
Lima Duarte ....................................................................... 69
Campo Beflo .. ............................... 69
................................................... 69
Vill a Nova e di Lma........................................................... ......
Itabira................................................................................. 69'
Ouro Preto............................................................................
.................. 69
69
Villa Rio Piracicaba.............................................................
S anta Luzia 69
Carmo do Rio Cla............................................................
Rio 69
m...d&g Veihas.......................... ..................... .........................
........... 69
Santa barbara.......................................................................... 69
Tres Coracoes
Rio Verde.....................................................
itapecerica.........................
..........................................................
... ....
. ......
... 69
69
Cabo Verde.............................................................................. 72
Jacuhy.................................................................................... 75,
........................... ........ ...................................
Curvello.................. 82
118
Ug
Representaces
Da
DaCamara
Camara
Be Messjas de de
Pinto Caldas, &rbacena
Alvessobre
sobre
divisas ......divisas....................................................
.....................................................
De Zo roastro de Oliveira sobre recurso eleltor al................ .......................... 43,
Be Antonio Hygino ra sobre recurso eleitoral .......................................... 50
Do eScrivao de paz dda Silva,
o Pirapóra
sobre
recurso elejtoral................. ....................... 69
69'
Be Joaquim Alves sobre ....................
recurs0 ejeitoral................................. 70,
Dos direotores d R de Medeiros sobre recurso eleitoral................. 70
ascola de Pharmacia de Sylvestre F
exames prestados na referida Escola ............ ................. erraz, pedondo recon hecimento
.......... dos 70'
Xilio ............
Ba directorado ..collegio
. . Maria ..........................................
.Auxiliadora, da Cachoeira do Campo, Solicotando au- 71
Do provedor do hos pita l de N.
Da Uniao Popular,
Municipalda S.pedindo
das Dorea de Ponte da Nova, solicitando auxjljo.........
deCapital, reforma inst1ucç puca....... 72
Da Camara
divis o admi Manhuassü, solicitando a into rpretaçao o bli .......... 74.
Do presjdente dainstrativa ................................ . de urn ponto da lei de 79,
Socied
ade 8 de Seterubro, solicitando auxilio.................
...........................
.......... 118
Dos
Da habilantes
Camara de Villa do Rio de ipuyu................................................. 123
diciario . na. Piraccaba,
sobrei divisas p ediodo a e1evaço desse municipio a termo ju-
. ..........................................
Da Camara de Lav 12&-
..ras , sobre divisas.......................................................
Do presidente da Caara de S. Sebastiao do Paraiso, pedindo quo seja dada a denomi 128'
naçao de Guyanazes eao district0 de E. Santo dos Peixotos............................. 128
Be José Rodries Valle pdindo transferencia de fazenda............................... 139'
De habitantesda
Do presidente deCamaraS. José dos Botelhos sobro redurso eleitoral............................ 141
e
divSete Lagóas, relat e a subveno concedida a Esc 209
Ia Normal daquefla didade...................................................
amnte
Do director do grupo escolar de
Silvestro 209'
local, sobre a creaçao da Caixa Benecente Ferraz dos
e doFunccionarios
Collectore escriVao da collectoria
Publicos..............
Da Camara Municipal lie Santo Antonio do Monte, sobre divisas........................... 209
Dos funceionarios publjcos da Capital, solicjtando augmento de
Da congregaço
Da Camara Municipal venci mentos, pags. 233 e
de Caldag, sobre divisas..................................... 226
d
leigos....... a Es cola Pharmacia de. Ouro Preto, sob
cola de ............................................ re coflcessao de licenas a
443
256
De Septimo do Paula Rocha, sobre dualidade
Da Camara s de cafflaras de Sabará...................... 256
Dos tesMunicipal
habitanpodo municiido deMonte Alegre, sobre thvisag...................................
dades................................................
Santa Rita do Sapucahy, sobre transferencia de proprje 270
Be Ijrbano
creaçao da Caixa Belleficente dosdeirun
Mascarenhas Thirnoteo Freitas Filho e Eugenio da Costa Mexas sobre a 283
Be diversos os, sobrefunccionaris.o mesmo ccionarios Publico pag2 ...........................
assumpto,
Da Camara Municipal de Piumhy aobre divisas ........... ............ J, 335, 340 e ................
...................... 283
Be habitantes
Be Antonio Goncal'yes
do Nobrega e outros, sobre divisas .................................. 405
e i pedindo a mudança da denomonaçae . . 349
districto de Algra,
tricto............................................................. de 376
Do Centro Estadoal da IJnio Popular sobre reforma do en dos-
g jflo ......................... 405
410'
Requeritnen0
De Messias Nogueira Chaves, sobre construcçao de pi'edios ...............................
De
Justino
De d. Comes
Angelina de Castro,
Au gust.a de Oliv pedindo auxjjio.................................................... 43
De Luiz Simon, pedindo iseflço eira,
de pedindo relevaçao de 35$5 ........................
impostos................ret 43
DoJosé
escrivao do de
1.°Olocio da Comarca do Ferros, pedindo...............................
decaçao do leo.............. 70'
De Joaquim j vei 70
De Francisco do Paula ' ra pedindo contagem de tempo...... ........................... 70
De Il 'no Franci antos, pedindo licença............................................ 70
ygoll pedindo isençao de insposto.............................................
Be Modesto 71
Pinto Coelbo,
Be José Pennachi, pedi pedindo relevaço do multa....nci ................................. 74-
rido paga,mento de differenqa de venientos.......................
PAGINAS
. 114
De d. Maria Parreiras Macid, solicitando licença
De David dos Santos Abreu, pedindo meulioria de reforms., .............................. 114
De José Moreira do Souza e Silva, pedindo licença ............................... ..........
................... ......... ..........
115
115
De d. Aurea de Freitas, pedindo licenqa ..... .
............. .... ....... .......... 118.
Do Joaquim Theodore Comes, solicitando licena ....
Do bacharel Joaquim Barbosa de Castro, solicitando licença ... .................. ....... .
................ ..... ............
123
125
Do sargento José Jo,o Alves, sobre reforma.. ....... .
Do Francisco de Assis Soares de Magalhaes, pedindo melhoi iade aposentadoria........ 125
De Bento de Menezes, solicitando licenqa ..................... ......................... ... 126
De José Barnabd Alves, solicitando licença ........... ............
Do dr Julio Moura, pedindo dispensa do pagamento do imposto de exportac.o
........................
..........
131
143
De Osorlo Junqueira do Andrade e outro pedindo privilegio ............. ................. 173
Do presidente cia Conferencia de S. Vicente de Paulo de Sant'Anna do Bambuhy, pedin-
doauxilio ................................................................................
.........................................
186
212
Do Firmato Nogueira e outro pedindo privileglo
Be José James Pessoa, pedindo re1evao de multa ............. ........................ 212
218
Da directoria da Associaçao das Darnas de Caridade, da Capital, solicitando auxilio ... ..
Be Septimo de Paula Rocha, enviando documentos relativos a recurso eleitoral .......... 218
De Adolpho José Passes, pedindo contagem de tempo .................................. 233
Do d. Francisca Prisca de Assis, pedindo licenia.. ................. ......... ............ 241
256
Da viuva do dr. Eduardo da Gains, Cerqueira, pedindopaganiento de ajuda de custo .....
Be Francisco Minervino dos Anjos Frdes, pedindo pagamento ................. .......... 270
Be Julio Bueno, pedindo contagem do tempo ..............................................
..........................
270
271
Do d. Domitila Alves de Carvaiho, peclindo contagom do tempo
Do coronel Olympio Soares Penna e outros, pedindo privilegio para a construcç.o de uma
estrada de ferro........ ..... ........................... ................. ..... ...
Do Antonio Andrade Ribeiro de Almeida, propondo-se a fundar banheiros insecticidas.....
283
283.
Da Companhia de Viaiao Sul de Minas, pedinclo privilegio .......................... 350
Da Empress Brazileira de Navegaço, pedindo snhvenifto ......... ......... ............. 364
Telegraiumas
Do sr, Elias Theotonio, sobre son comparecimento ............. ... ....... ............... 3
3.
Dos srs. Senna Figueiredo e Eduardo do Amaral, sobre o respectivo comparecimento.....
Dos srs. Alves do Lemos, Pericles e Odilon de Andrade, sobre o respectivo comparecimento 4
Dos srs. Silva Fortes, Nelson de Senna, José Alves, Stylita e Joao Velloso, sobre 0 respecti-
vocomparecimento ................................................................
.....................
4
42
Do Sr. Valladares, communicando aehar-se prompto para Os trabalhos
Do Sr. Antonio Moura, sobre seu coinparecirnento. ....... ... ......... .............. . 42
Do Sr. Ignacio Murta, sobre sen comparecimento ....................................... 44
Dos srs. Prado Lopes e Jayme Gomos, apresentando felicitaçOes pela installaço do Con-
gresso............... ...... ....................................................
Da familia do visconde de Ouro Preto, agradecendo as homenagens pres.a. asa memoria do
44
Indicaçoes
N. 0— Indicando que se represente so governo federal no sentido de ser alterado o tra-
ado da linha telegraphica de Rio Verde, em Goyaz. a Paracatü, neste Estado,
pags.53.63e .................................... ......................... 66
N. 10— Indicando quo se apresente so governo federal no sentido de ser constr..uido urn
ramal ferreo que, partindo do ponto mais conveniente da linha de Uberaba a Ara-
guary, vá terminar na cidade de Estrella do Sul, pags. 112,114, 117, 148 e. ....... 149
N. 11— Indicando que se represente so governo da Uniao sobre a conveniencia da constru-
cqao de uma linha ferrea que, partindo do kilometre 54 cia antiga E. F. Uni.o Va-
lenciana .Rêde Fluminense", vá entroncar-se no ramal de Piranga, na cidade do
Palmyra, pags. 130, 141, 150, 172e ................................................ 174
N. 12— Indicando quo se represente ao Congresso Federal sobre a convenienciade so attri-
nuir aos suplentes dos substitutes dos juizes seccionaes competendia para preparar
todos Os feites civeis, proferindo despachos interlocutorios simples, entre litigan-
tes residentes em Estados differentes, pags. 223, 341 e............................. 36
V1
N. 13— Indicarido quo so represento ' to governo da ITniao sobi'e a conveniencia do ser
construjija uma linha telegraploca pie,
dade de Porite Nova, page. 213. 257, 21 parlindo do Porto Novo do Cunha, VI. I. ci-
... .......... ... ... ..............
N. 11— Indicando quo so repiesonie ao rninistroeda....Viaçao sobre a neco.ssidade do pro1
denias paia quo a Companhia Mogana y prolongue os seus lri lhos da estação de.
Canoas ao ponto mais convenjonte cntre Guaraneeja e Mo nteSanto,. pags. 316,
335, 361 e ...........................................................
N. 15— Indicndo quo so ropresenle ao Congresso
0 imposto 1e expedicnte cobrado do material Nacional no sentido do ser eqiiiparado
importade para sorviços do sanea-
mento, feitos por conta dos Inunicipios ao do deslinado Alavonra,pags 380, 380 e.
N. 16— Indicando quo so represenle ao Goveiori Federal sobre a conveniencia dit 000shil-
ccao de urna Jinha telegraphica entre Porte Novo do Cunha e S. Domingos do
Prata e do prolongamento do ramal feireo de Sahara nt Sailde, passarido por São
Miguel do Piracicaba e S. Jose da Lagôa. page. 417e ...............................
Pareceres
PAGINA$
pa 210, e 223
I1acaO final, 231 e .
Emendas offarecjdas pelo Senfia. .................... ..................................... 243
RGdaccaofinal ........................................................................ 401
4(11
N. 62. (Apptovaado as contas do exercicio de 1911),
.&presentaco.............................................................................
1 .. ,discusso, page !2e.................................................................. 83,
page. 135, iMe ....... ....................................................... 130,
3.' • page. 181,201 e ....................................................................... 174,
Redacçao final, page 22.................................................................. 207
223
N. 63. (Decla-ando ficar Americo Caffiero perdoado da pena de inhabi1itaço para exercer
cargos publicos, quothe foi impostapor sentonça do juizde direito da comaroa do Rio
Branco).:
Apresentaçilo. ..........................................................................
1,' discusso, page. 117 e ................... .................. .................................. 105
• pag }34,142 e.................................................................... 130
3.' page.. 147e......................................................................... 145
hedacçao final, page. 234 e................................................................. 175
243
N. 64 —(Fix.ndo a fora publica do Eatado para o. futu p o exercicjo de 1913. Proposirfio
n. 116)
Apresentaçao...........................................................................
1 discusso pag. 117 e................. ..... ........ ...................................... 108.
:2'discussao page. 139, 116 e.................................................................... 130
3.' discusso pag. 167 e......................................................................... 150
Redacçl.o final, pag 222 e...................................................................... 174
Efliendas offeieczdae polo Senado page. 306, e ................................................. 223.
Redacç.o final............................................................................... 342.
351,
N. 65—(Modificando a taxa do imposto de transrnjssao do Propriedade ainter-vivos.
Aprosentaao............................ ............ .. ... .................................
1.' discussAo.................................................................................... 113
224
N. 66—(Auctorizando 0 governo a contraclar oom.Q Sr. Fontaine de Laveleye e a Socie-
té FrancoIlcésilienne, on corn a empreza quo Organizarem, a construcçl.o e ex-
ploraao, no Estado, do urna uzina inelallurgica paPa o lalirico do cannos de
ferro fundido)
Apresentaçao......... ................................................................. 120
1..' discusso page. 1.26 e ......... ...........................................................
2.' discussa.o page, M5, 151, 1.72, 173, e, .................................................. 130
3.' discussao.pags. 182, 201, 2o7 . e ......... .... .............. .............................. 175
Redacçao final pags. 229, 240 e. ........................................................... 210
243
N. 67—(Auctoiizando 0 govorno a conceder liceriça ao escrivn de paz de Redondo, mu-
nicipio de Queluz e a th Aiirea de Freitas, professora do sexo rnasculjno do dis-
tricto de Bomfim, hoje nlunicipio do Pairnyra). Proposiço n. 12
AjsresentaAo.............................. ...................................... 1*.
1.' discuseao ........................ .. .......... ...... .......................
2. • discusso. page 131, 14' e................................................... ......... 136
.3 .. discuss.o page. 149, 1)72 e ............................................ ........ 145
Rr.dacco final page. 242 e,:................... ............... ....... . ...... .............. 1.74
Emenda offerecidapeto Senado page. 38S a ................................. .... 243
. 40,
Redacçfiofinal ....................................................................... ... . 409
N.. 68—(Auctorizando 0 governo a . mandar restitujr a Modesto Pinto Coelho a quantia
de
zes):200$L)00 quo pagou de multa, come juratlo ftto.eo, a collect'ia do Catagaa._
.A'presentaqao ......... ................. ................................................
1.' discusso ....................................................................... 124
2" discussao page. 134, 14 ..........................................................
.:i." asetsssao page. 149, 172 e ............................................................ 145w
1tedacç.o final page. 234 e ................ .................................................. 171
243
N 69 - (Dando a denominaçilo de "assagem do José Pedro ao dietricto que on lei n. 556,
do 30 de ago to do 1911 figura coin o norne de ['assagern do]\Ianlluass6)
Apreent.a ; ão .... ............................ ..................................................
1 • discues. .............................................................................
2' discussão page 140 e-...................................................................
3.' discussilo page. 117 e...................................................................... 1 4 6'.
Pedacçao final page. 234 e .......................................................... 1751
243t
Tmendas offercidae polo Senado page 404 e.............................................. 407':
Rodacçaofinal ............................................................................. 408'
N. 70—(Dando no juiz municipal con1petncia pa p a a roviso a organizaçao due lislas es-
peciaes doe eleitores dornicitiados floe districtos do termo do sun jurisdiçao e
contendo outias provãdecias)
Apresentao.............................................................................
1 ' discussl.o pays .................................................................
143
Ix
PAGLNAS
N. 71-(Concedenijo licença a diversos funecionarios) Refunde Os de us. 4, de 1911 e 59
de1912:
Apresentaçao ..... .... ...................................................................
3 • discusso pags. 142 e..................................................................... 134
Redacço flual pags. 147 e.................................................................. 145
• Emendas offerecidas pelo Senado pags. 343 e............................................... 149
Redacc.o final ............................................................. 380
409
N. 72-.-(Creando em cada uma das seis cirdumscripçoes territoriaes correspondentes aos
• seis districtos eleitoraes do Estado, uma penitenciaria regional modelada pela da
• cidade de Ouro Preto) :
Apresentaço.................................. .......... .................................
1.' discussào............................................................................. 138
151
N. 13-(Auctorizando 0 governo a mandar admittir a registro na Directoria de Hygiene do
Estado Os diplomas de pharmaceuticos e clrurgiOes dentistas, conferidos pela
Escola de Pharmacia e Odontologia de Silvestro Ferraz
Apresentaça.o............................................................................
1. discuss.o...................... ............ 139
2.' discussao pags. 170, 183 e.............................. . ................................
.
......... ....... ................ 151
3.' discussào pas. 209 e ..................................... ........................................ 206
Redacço final pags. 230 e ............ ..................................................... 224
232
N. 74. (Estabelecendo as diisas dos distrjctos de Carrancas o Luminarias, municiplo de
Lavras).
Apresentaço............ ........................ ...........................................
1 .' discissäo.....................
. . .. . . .... .......................................
. . . .. .. 148
2.' discusso, pags. 181 1 198 ,. 20 1, 210 o .................................................... 174
3. 6 discusse, pag. 222, 240 e...................... 216
Redacço final, pags. 257 e ..................................................
...........
........................ 243
281
N 75. (Creando a Caixa Beneficente dos Furicc j onarjos Publicos do Estado).
Apresentaço..............................................................................
1 . discusso, pags 204 e................................................................... 171
2.' discuss.o, 281
3.' discussp, pags. 341 e....................................................................
pags. 359 e..... ......................................................... 358
Redacçofinal............................................................................ 368
368
N. q6. (Orçando areceil.ae fixando adespesado Estado para o future exercicio de 1913).-
Proposio n. 128.
Apresentaeo................................................................................
1. discussso.................................................................................. 186
2.' discussAo, pag. 221, 244 e .................. ... ........................................... 216
S.' discusso, pags. 274 e ............................. ...................................... 258
Redacço final, pa s. 293 e ................................................................. 284
....Emendas offerecidas pelo Senado, pags. 363 e............................ .. ............... 299
l4edacc.o final, pags. 389 e..................................................................... 38
405
N. 77. (Estabelecondo as divisas dos districtos de Marianno Procopio e Bemfica,do muni.
cipio de .Juiz de FOra).
Apresentaço .................... ....................................... . . . . . . ........
..
1.' discussao................................................................. . . . .. . . . 209
224
N. 78. (Revogando 0 disposto no art. 2.' da lei n. 483, de 10 de setembro de 1908, ue tor-
nou extensivas aos concunhados, casados corn di,as irmAs, as lncornpatjblljdades
estabelecidas no art. 193, da lei n, 375, de 19 de setembro de 1903).
-Resultante do art. 3. 0 do projecto n. 61, destaôado em 2.' discusso.......................
224
N. 79. (Auctorizando o governo a mandar admittir a registro na Directoria de Hygiene do
Estado os diplomas de cirurgiOes dentistas conferidos pelo Instituto Profissional
Dorningos Freire).
-P.esiiltante da emenda u. 1 offerecida ao projecto n. 73 e destacada em 3.' discuss.o..... 224
N. 80. (Auctorizando 0 governo a roorganizar 0 ensino publico do Estado).
Apresentaç .o ........ . ............ .................... .................................... 230
1.' discusso, pags. 252 e ................................................................... 258
2. discusso, pags. 280 e ...... .. ... ..... ..................................................
3.' discussAo,pags. je............................................................... 299
Redacçao final .............................................................................. 342
342
N. 81. (Approvando o Convenio celebrado entre Os presidentes do Espirito Santo e Minas
para so1uä.o das iuestOes de limites entre os dois Estados).
Apresentaço ......................... ... ........... ....................................... 235
1.' discuss.o, pags. 264 e ........................................................
2.' dicussao, pags. 284 e ..................... ....................................... 281
3. discussao, pags. 311 e............................................ ................. .... 299
Redacc.o flNa ........................................................................ ........ 343
$44
x
PAGINAS -
N. 82. (Determinando quo o Estado entregará a cada urn dos cincoprimeiros bancos do
custeio rural que se fundarern no Estado cern apolices da divida publica, de urn
conto de réis cada uma, destinadas ao seu fundo de reserva).
Apresentaq.f' ..........................................................................
1.' discussfio ....................... ..... . .............. ........ ..........................
N. 83. (Approvando a portarla expedida pela Mesa da Camara dos Deputados em 17 de so-
tembro de 1911).
—Resultante de urna emenda offerecida ao projecto n. 76, destacada para constituir proje-
cto em separado.
3.' discussao, pags. 279 e ............. ... ................................................... 299
336
Redacao final 311 ......................................................................
N. 84. (Revogando o art. 107da Constituiçao do Estado sobre concessâo de loterias).
Apresentacao ............... .............................. ................................ 281
1.' discussao ............................................................................ 288
2.' discuss.o pags 341 e ................................................................... 357
3.' discusso,pags. 358e................................................................... 368
Rodacçaofinal......................................................................... 368
N. 85. (Interpretando o art. 12, da lei n. 5. addicional a ConstituicaO).
Apresentacão ............................ ........................... .................... ... 316-
N. 86. (Dispoudo sobre 0 pagamento de custas aos collectores). Substitutivo do den. 34,
de 1911.
Apresentacao .......................................................................... 338
2.' discussS.O. .... .. ... .... ....... .................... .... . ........ ................. 344
3.' discusso, pags. 357 e ........................... .............. . ............... .......... 369
Redaccäo final, pagS. 395, e ............................................................ 405
N. 87. (Estabeleeendo que a disposicao do art. 1.0 da lei n. 552, de 18 de agosto do 1911,
e extensiva As delegacias das duas circumscripcOs da Capital do Estado e as dos
municipios, sédes de prefeituras; e contendo outras providencias).
_Resultante de emandas apresentadas pelo Senado ao projecto n. 64, sobre for,a pu-
blica.
B.edacifio final............................................................................
N. 88—(Regulando 0 exercicio de pharmacia)
Apresentacao ........... ..............................s...... ..... outras........
N. 89_(Creando.umaleirade gado no municiplo decoten Pasos do.
e disposiçOes):
Apresentaqao ............................................................................... 3791""
N. 90—(Declarando set applicavel aos funecionarios do Estado, a que so refere, quor
continuem a sel-o, quer n.o, e a sons successores pot titulo universal on singular,
a thsposiçao do art. 1. 0 do dec n. 2.709, de 4 de janeiro de 1910)
Resultante da emenda n. 21, offerecida pelo Senado ao projecto n. 76 e destacada para
constituir projeeto 010 separado ................. ................ ..................
N. 91_(AuctorizandO 0 governo a crear mais urna escrivania do judicial e notas nas
comarcas em quo nao haja escrivao do jury e o serviço forense o reclarnar)
Resultante do destaque do art. 6. 1 do projecto n. 86.
3.'discussao .................................. ..... ....... ........ ......................... 376:
N. 92 - (Mudando pars, ,Nova Elysia* a denorninacao do districto do Brejo das Almas, mu-
nicipio do Monies Claros)
Apresentacao................................................................................ 405
N. 93—AuctorizafldO o governo a contractar corn a Empreza Brazileira do Navegaao on
corn outra que melhoros vantagens off erecer o estabelecimento de uma linha re-
gular de vapores entre Os portos do Rio de Janeiro e Caravellas o contendo outras
providencias)
Apresentacäoo ............................................................................... 418
N. 94—(Dispondo sobre legitimaao de terras)
ApresentacãO................................................................................ 420
PAGINAS
Prijecsos co Senado
N. 4— (Auctorizando o governo a conceder privilegio para a construc de urna estrada
de ferro que, parlindo da estado do Pirapóra vd torminar na cidade de l'aracat6)
Recebimentu pela Canara.................................................................. 313
1.' discussdo ....................................... ......................................... 417
N. 5 - (lo-ncedendo dive :sosfavores as ...seciaii5es fundadas na Capital do Estado para
cQnstruc.ao (10 casas d.c a.luguel .niodico par operamios
Recebimentopela Camara ................................................... ...... .......... 362
N. 6— Qoncedendo diversos favemes A Gompanhia quo Se organizar para a construc(,l.o
do Villas o)Jeltrias nh Capital do Eetado)
Recebimezto •pela Camara............................................................... 373
Reo1uçes do Senado
N 1 — Recur-0 eleilor.al. Villa Brazilla, page. 2090, 217 e .............. ........ .........
N. 2— lleserso Eleitoral. JUn •Preto; page. . 225e ........................................ 281
XII
Res umo
Resumo dos trabalhos da Camara........................................................... 423
Sesses
Sessdes preparatorias da Camara, pags. 3 e................................................ 4
Sessito de instaiiaçao do Congresso ................................................... ..... 5
SessOes extraordinarias, pags. 52, 62 e .......................................... ............ 63
Sessao de encerramento do Congresso...................................................... 436
Xlv
Lk
PAGINAS
Votos de applauso
'Veto do app1äiso 005
podoca publicos do Estado e da Unio polo modo corn que agi-
ram nos acoñtecirnentos oceorridos na Capital no noite de 28 de maio ............. ..
'Veto de aplusO ao projecto apresenlado oh Camaro Federal 66
Portugal pars,o Brazil Os
corpus do d. Pedro de Alcantara e, mandando trasladar
do d. Thereza do
Christina
219
Argemivo de Reende:
Creaço do penitenciarias..................................................................
136
Castel,o .Branco:
Votes de pozar
polo fallecinient.o do dr. A.stolpho Leite de Magalhaes Pinto e pelo tras-
passe do coronel Juvenal Coelho do Oliveira Penna........................
•Industria siderurgica, pags. 153 e ...............................................................20745
Oramento do Est.arjo.....................................................................
Recursos elejtoraes de Jaiarja............... ......................................................397
247
Edgardo do Cunha:
Alteraço
racatudofleste
tracado da linha
Etado, pars.telegi'aphioa de Rio Verde, E. de Goyaz, a cidade de Pa-
e ....... ...... ..................................
Consfrucço 56
Div Uberaba adoAPaguap
urn rarnal ferreo que, partindo do ponto mais conveniente do liuha de
y, vá lerminar na cidade do Estrella do Sd ......................
EcI are 111
isas cirnontos
doe ro relativo5 aos districtos dos Sehastjao do Ponle Nova e Irahy..........
198
unicipios de Villa Platina e Monte Alegre, pags. 2100 ..................
Creaço de lima lea de gado no municiplo de Passes .................................. 214
878
Emilio Jardim:
Vote
Fo de pezar ...........................................................................
pelo fallecimento do general Quintino Bocayuva......................... 56
rça publics.. 73
Eleicoes real ad izas no II u fl j lño do BDIIS 150
Industria s iofui.gjca
d Successo................................
.................................................................... 174
Or. do Estailo..............................................................................
R ecurso5 010110 . 105 201
do Santa Barbara ................................................ 245
325
Fjrnjauo Costa:
PAGJNA.
F. Vailadares
Imposto de transmissâ.o de propriedade ..................... . ........ ....................
Voo de pezar pela morte do coronel Firmo de Araujo................................. 127
Or amento do Estado .............. ..... .................. ................... 127
247
lienrique Portugal.
Veto de pezar pelo traspasse do Barite do Rio Branco, Visconde de Ouro Preto, Marquez
de Paranaguá, conseiheiro Leoncio Carvalho e senador Goncalves Chaves............. 47
Provimento dos logares de juizes de direito, pags. 77, 184 e .................... 199
Competencia aos Juizes municipaes para a reviso e organizao das listas especiaes ..........
dos
eleitores domiciliados nos districtos do ternso de sua jurisdicçao, etc....... ..........
Industria siderurgica, pass. 156 e......................... .. . . . ti.........
.o . . . . sio. ........ 128
Registro de diplomas de cirurgiães den tistas conferidos p . elo nstit 0 .. Profis nal Do- 178.
nhingos Freire .................. ....,..do..s...cor
...p.os..de
......D...P .....
ro....... .. . .a..
Trasladaq.o, de Portugal para o Brazil 184
..ed de Alc ant a r e d..e d.
Thereza Christin........................................................
,t
Reorganizaço do ensino publico do Estado. ............ ............ ............. ...... 218
Caixa Beneficente dos F'unccionarjos Publjcos do Estado .......... ....................... 230
Recursos eleitoraes de Januarja ................................. ............ ................ 359
400
Odj lon de Andrade
Pedro Lvjr:
—Conflicto em ConcejSo do Serro.........................................................
— Orcamento do Ertado .....................................................................
.
— Recursos eleitoraes do COnceio do Serro .......................................... .. .....
Raul de Fara:
— Orçamento do ]sjado.....................................................................
— Interpretaço do art 12 da lei a. 5. addicional a Cons1ituiç.........
— Indurtria siderurgica ............................ ............ o................... ...
....................................
Raul Soares:
Alteraçao do Regimento Interne da Camara, relativarnente an m
odo de julgamento de
recursos e1ejtoes.......... ................................................
— Recursos eleitoraes do Queluz p ags. 302,
304 e..........................................
—Recursos eleitoraes do Santa Barbara pags. 325 e ...... .............................
—Recursos eleitoraes de Uberaa ............... ........ ...... ................................
—Recui'sos eleitoraes de Conceiço do Serrri...............................................
— Recursos eleitoraes de Santa Luzja do Rio das Vellias ..... ..............................
—Recursos eleitoraes de Ouro Preto........................................................
Senna Fjyvciredo
—Veto de pezar pelo fallecirnento do dr. Joaquirn Murtiniro..............................
— Veto de applauso aos poderes publicos do Estado e da UniAo polo modo corn quo agi
ram nosdoacontecimentos desenrolado4 na Cspital, na noite de 28 de maio .............. .
—Alcance ex -collector do Tres Coi'açOes do Rio Verde pags 116 e ...... ..... .. ... ....urn
..
—Representaço da Camara Municipal do Manlivass6, solicitando a interpi-etao o de
ponto da lei do divjso administrativa ........................ . ....... ...............
— Industria sidorurgica pags. 118, 162, 166, 207, 4 e ..... ....................................
— Requerimeno do di Julio Moura, peclindo dispensa do pagamento do imposto sobi-o a
export.açao de generos de urna fabrica quo pretende funrda para osmaltar utonsilios de
ferro.............................................................................. ..
—Approvaço de contas ........................... ..........E.............. 70 ....0
...........
—Creaç.o daCaixa Beneficente dos }'nnccionarios Publicos pags
—Officio da Camara Municipal do Lima .Duarte, sobre flxaio We slado..........
de limites. Prolesto contra
urn dos artigos do projecto apresenlado no Congresso Federal, regulando o divorcjo..
— Orçamento
— Nomeaçio dodo Estado
urea pags mixta
cornmisso 186, 258, 284, 444 e...............................................
encarregada de rr
.... . eve 0 aactual regimen trihuta-
rio pags. 270 e ............................................................
—Li mites entre as Estados do Espirito Santo e Minas
......................................
Silva Fortes
—Veto de pezar pelo falleciwento do coronel Antonino Gentil Gornes Candido.l3..... . ...
—Divisas entre os districtos de Uniao. a .I' edro Teixeira, do municipio
— Do regimen legal das estradas do forte no Fetado
de arbac ena..
...............................
— Recursos eleitoraes de Queluz flags. 288, 289, 299, 303 e.................. . . . . . . . ... ...........
......
— Recursos elejtoraes de Santa Barbara .................... . ............................
—
— Limites entre os-Estados do Espirito Santo e Minas pags. 343 e .... ........................
Recursôs eleitoraes do Januaria pags. 345, 348 e ...... .................................
—Recursos eloitoraes de Santa Luzia do Rio das Veihas........................................
- edursos eleitoraes de Ouro Preto pags. 3800..... .......................................
— Recursos eleitoi-aes de Curvello ... ........................................................
— Recursos eleitoiaes de Villa Nova de Lima.................................................
Voldornjro Magalhães
— Creaçao dos logares de cirurg iOes dentistas em todos Os
bataihOesd a Bigada o-
licial ...............................................................
—Recursos eleit.oraes do Queluz page. 337 o .............. .................................
—Augmento do vencimentos do funccio-nai'ios publicos.....................................
.............
Vieira Marques:
— AIteraço do Regimento Interne da Camara, relativarnente an modo
de j ulg anento do
redursos eloitoraes page. 53o ...................................................
— Construc.1ao de unia linha ferrea que, partindo do kilonietro Si, da antiga E. F. Unio
—C Valenciana Rêde Flunilnense, Va entroncr-se no ranial do Pir-anga, na cidade do
I'almyra.......................................................................
Palmyra aos snpplentes dos substitutos dos juizes secdionaes para preparar todos os
feitos civeis, profei-indo despachos interlodutor-ios simples, entre litigantes residenles
emEstados differntes.........................................................
— Ortamento do 1stado pafls. 214 a........................................................
—Recursos eleitoraes do Queluz page 304, 305 e ............................. ...............
—Linha telegi:aphica entre Porto Novo do Cunha e S Domingos do Pr-aa e
l prolongamen_
to do ramal 1cr-rca de Sab&rá W6 Satide..............................................
Xavier liolirn:
—B.crirsos eleitoraes do Curvello.....................