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Antimicrobianos
Profª Msc Marana Soares Martins
Infecções Microbianas
➢A entrada de patógenos no organismo saudável ativa a resposta do
sistema imune, o que requer tratamento para contenção da infecção.
REAÇÕES ADVERSAS:
❑Hipersensibilidade
❑Diarreia
❑Nefrite
❑Neurotoxicidade – cuidado com pacientes epiléticos
Inibidores da parede celular
❑O grupo dos β-lactâmicos compreende uma grande
variedade de antibióticos:
❑ Penicilinas, Cefalosporinas, Carbapenêmicos e
Monobactâmicos.
Cefalosporina 3° Geração
Cefalosporina 4° Geração
• Maior espectro de ação
contra bactérias G-. • Ativa contra Enterobacterias
resistentes a Cefalosporinas de
• Menor eficácia contra
3º geração.
bactérias G+.
• Tratamento de infecções
• Meia-vida maior.
hospitalares.
• Difusão pela barreira
• Boa penetração no LCR.
hematoencefálica
(concentrações terapêuticas). • Maior estabilidade em relação à
hidrólise pelas betalactamases.
• Uso em infecções
hospitalares.
Inibidores da parede celular
❑Carbapenêmicos: espectro amplo, são adm EV, penetram
bem os tecidos e líquidos corporais, incluindo o cérebro.
Vantagens:
– Pouco desenvolvimento de resistência durante tratamento
– Rápida ação bactericida
– Baixo custo
Desvantagens:
– Administração somente parenteral
– Nefro e ototoxicidade
Inibidores da síntese proteica
MACROLÍDEOS
Eritromicina foi o primeiro da classe;
Efeitos colaterais mais propensos com
o uso da eritromicina:
▪ Disturbios TGI
▪ Icterícia
▪ Ototoxicidade
Inibidores da síntese proteica
Síndrome do Bebê cinzento
CLORANFENICOL
❑O cloranfenicol é um ATB de amplo espectro; Os recém-nascidos têm baixa
capacidade para glicuronizar o
❑Devido à sua toxicidade o seu uso é limitado a cloranfenicol e têm função renal
infecções para as quais não existem alternativas; subdesenvolvida.
❑O cloranfenicol se liga à subunidade 50S do Baixa capacidade de excretar o
ribossomo; Devido à semelhança dos ribossomos fármaco, que acumula a níveis que
mitocondriais de mamíferos aos bacterianos – em interferem com a função dos
níveis elevados circulantes de cloranfenicol - produz ribossomos mitocondriais.
toxicidade na medula óssea (anemias). Depressão respiratória, colapso
cardiovascular, cianose e morte.
❑É inibidor do P450. Adultos que recebem doses muito
elevadas também podem exibir esse
efeito tóxico.
Inibidores da Biossíntese de
ácidos nucléicos
QUINOLONAS E FLUORQUINOLONAS
❑Mecanismo de ação: Dentro da célula, elas inibem a replicação
do DNA bacteriano interferindo na ação da DNAgirase
(topoisomerase 11) e da topoisomerase IV durante o
crescimento e a reprodução bacteriana
❑Indicação: Infecção urinária, respiratória, gastrointestinal,
Partes moles (pele, musculatura)
❑Largo espectro / Boa absorção no TGI
❑Baixo custo, boa posologia
❑Não são recomendados para crianças e mulheres gestantes.
❑Inibição do P450
Inibição da síntese de folato
SULFONAMIDAS e TRIMETOPRIM
Anfotericina B
❑Antibiótico macrolídeo polieno de ocorrência natural
produzido pelo Streptomyces nodosus.
❑Tem potencial tóxico;
❑É o fármaco de escolha no tratamento de micoses sistêmicas
Tratamento de
infecções fúngicas
Tratamento de infecções fúngicas
Inibidores da síntese de ácido nucleico:
promovem a inibição da enzima timidilato sintase, responsável pela síntese de
DNA (necessária para a divisão celular).
Ex.: flucitosina.
Inibidores da mitose:
A griseofulvina se liga à tubulina e outra proteína associada aos microtúbulos.
Isso promove uma desorganização do fuso mitótico que afeta a divisão celular.
Tratamento de infecções fúngicas
Inibidores da esqualeno epoxidase:
esses agentes inibem a formação do lanosterol, usado como precursor para a
síntese de ergosterol.
Ex.: alilaminas (terbinafina, naftifina) e benzilaminas (butenafina).
Inibidores da 14α-esterol desmetilase:
essa enzima também está envolvida na síntese de ergosterol. Sua inibição leva à
desestabilização da membrana do fungo.
Ex.: imidazólicos (cetoconazol, miconazol), triazólicos (fluconazol, itraconazol,
voriconazol).
Tratamento de infecções fúngicas
Inibidores da estabilidade da membrana:
a instabilidade da membrana promovida por esses agentes ocorre pela ligação ao
ergosterol.
Ex.: polienos (anfotericina B, nistatina);
Inibidores da síntese da parede celular:
esses agentes inibem a síntese de componentes da parede celular, que resulta em
estresse osmótico e rompimento da célula fúngica.
Ex.: equinocandinas (caspofungina, micafungina, anidulafungina).