Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Estudando:
Sistemas de alimentação
Elétricos e eletrônicos
Válvulas de segurança
Dispositivos diversos
Para que as prensas e similares possam realizar seu trabalho, é necessário colocar, na
zona de prensagem, entre o estampo superior e o inferior, a matéria-prima, placa ou chapa
- metálica ou de outro material qualquer - que resultará na peça que se quer conformar ou
cortar.
Bandeja
Características:
Um dispositivo circular como uma roda metálica com várias cavidades.
Nas cavidades são colocadas a matéria prima.
O operador gira a roda e pisa no pedal da prensa para a conformação.
Comentários: Não oferece segurança total porque a matriz pode ser aberta pelo
operador.
Referência na Convenção:
Anexo II – item 7
7.1. Manual;
7.2. Gaveta;
7.3. Bandeja rotativa ou tambor de revólver;
7.4. Por gravidade, qualquer que seja o meio de extração;
7.5. Mão mecânica;
Anexo II – item 22
Características:
Dispositivo em forma de gaveta que leva a matéria-prima para a zona de prensagem.
O operador coloca a matéria-prima num dispositivo fora da matriz e empurra o
dispositivo com a matéria-prima para a zona de prensagem para ser conformada.
Comentários: Pode ser usada em qualquer tipo de prensa. Impede que o operador
coloque as mãos na zona de prensagem.
Referência na Convenção:
Anexo II – item 7
7.1. Manual;
7.2. Gaveta;
7.3. Bandeja rotativa ou tambor de revólver;
7.4. Por gravidade, qualquer que seja o meio de extração;
7.5. Mão mecânica;
Anexo II – item 22
Gravidade
Comentários: Não oferece segurança total, pois o operador pode abrir a matriz e colocar
as mãos na zona de prensagem.
Referência na Convenção:
Anexo II – item 7
7.1. Manual;
7.2. Gaveta;
7.3. Bandeja rotativa ou tambor de revólver;
7.4. Por gravidade, qualquer que seja o meio de extração;
7.5. Mão mecânica;
Anexo II – item 22
Esteira
Características:
Esteiras fora da matriz com velocidade constante.
Sensor registra a presença de matéria-prima na entrada do estampo que se abre.
Matéria-prima cai na zona de prensagem e a prensa é acionada e faz-se a
conformação.
A peça conformada é soprada por jatos de ar comprimido para depósito.
Comentários: A matriz pode ser aberta pelo operador que pode colocar a mão sob a zona
de prensagem. Para segurança total é necessária a instalação de cortinas de luz que
interrompam a máquina em presença das mãos.
Referência na Convenção:
Anexo II – item 7
7.1. Manual;
7.2. Gaveta;
7.3. Bandeja rotativa ou tambor de revólver;
7.4. Por gravidade, qualquer que seja o meio de extração;
7.5. Mão mecânica;
7.6. Por transportador ou robótica;
7.7. Contínua (alimentadores automáticos).
Anexo II – item 22
Mão mecânica
Características:
Pode ser robotizada, fazendo movimentos de colocação e retirada de matéria prima e
produto acabado.
Pode ser complementada por cortina de luz pois se o operador colocar a mão em zona
de prensagem a prensa pára.
Comentários: Pinça magnética não é mão mecânica. Pinça magnética é um paliativo que
não oferece a proteção necessária ao operador e deve ser evitada.
Referência na Convenção:
Anexo II – item 7
7.1. Manual;
7.2. Gaveta;
7.3. Bandeja rotativa ou tambor de revólver;
7.4. Por gravidade, qualquer que seja o meio de extração;
7.5. Mão mecânica;
7.6. Por transportador ou robótica;
7.7. Contínua (alimentadores automáticos).
Anexo II – item 22
Quando uma prensa ou similar está funcionando, há zonas de riscos às quais o prensista
ou outras pessoas que se encontram no ambiente de trabalho podem acessar.
Para evitar esse acesso, há barreiras físicas que podem ser usadas.
Enclausuramento da ferramenta
Características:
O estampo é fechado e só permite a entrada do material mas não da mão do operador.
A proteção para enclausuramento do estampo deve ser:
- forte e robusta e não pode ser facilmente removida
- fabricada em chapa, tela de aço ou policarbonato.
Comentários:
Pode ser utilizado em qualquer tipo de prensa.
Deve ser previsto quando se projeta o estampo da prensa.
Para alguns tipos de peça sua utilização não é possível.
Oferece segurança total.
ABNT/NBR:
De uma maneira geral, pode-se dizer que uma máquina é segura se existe a
probabilidade de a máquina continuar em operação, ser ajustada, sofrer
manutenção e ser desmontada, sob as condições normais de utilização previstas,
sem causar danos à saúde humana.
Referência na Convenção:
Anexo II – item 9b
9. As prensas mecânicas excêntricas e similares de engate por chaveta não
podem permitir o ingresso das mãos ou dos dedos dos operadores na zona de
prensagem, devendo adotar as seguintes proteções na zona de prensagem:
a) ser enclausuradas, com proteções fixas (item 8.2), ou
b) operar somente com ferramentas fechadas (item 8.1).
Anexo II – item 13
13. As prensas que têm sua zona de prensagem enclausurada ou utilizam
somente ferramentas fechadas podem ser acionadas por pedal com atuação
elétrica, pneumática ou hidráulica, desde que instalados no interior de uma caixa
de proteção, atendendo o disposto na NBR 13758.
13.1. Para atividades de forjamento a morno e à quente, podem ser utilizados os
pedais dispostos no caput deste item, sem a exigência de enclausuramento da
zona de prensagem.
Anexo II – item 22
22. Os dispositivos de segurança devem ser verificados quanto ao seu adequado
funcionamento pelo próprio operador, sob responsabilidade da chefia imediata,
no inicio do turno de trabalho, após a troca de ferramentas, manutenção, ajustes
e outras paradas imprevistas.
Enclausuramento de parte da máquina
Características:
É uma proteção mecânica de algumas partes da máquina que:
deve ser forte e robusta e fabricada em chapa, tela de aço ou policarbonato, na forma
de grades, barras ou capas;
quando o acesso a uma parte é constante, o enclausuramento deve ser feito por
proteção que não seja facilmente removível; quando o acesso a ela é raro, a parte
deve ser enclausurada por proteção fixa.
ABNT/NBR:
Proteção fixa
Proteção de enclausuramento
Proteção distante
Proteção móvel
Proteção acionada por energia
Proteção com auto fechamento
Proteção de comando
Proteção ajustável
Proteção com intertravamento
Proteção com intertravamento e dispositivo de bloqueio
Referência na Convenção:
Anexo II – item 8
8. Dispositivos de proteção aos riscos existentes na zona de prensagem ou de
trabalho.
8.1. Ferramenta fechada, significando o enclausuramento do par de ferramentas,
com frestas ou passagens que não permitam o ingresso de dedos e mãos nas
áreas de risco, conforme as NBR 13760 e 13761;
8.2. Enclausuramento da zona de prensagem, com frestas que permitam apenas
o ingresso do material, e não dos dedos e mãos, nas áreas de risco, conforme a
NBR 13761. Pode ser constituído de proteções fixas ou móveis, conforme a NBR
NM 272;
8.3. Cortina de luz com auto-teste (vide item 4.10 da NBR 13930:2001);
8.4. Comando bimanual com simultaneidade e auto-teste, conforme a NBR 14152
:1998.
8.5. Fica vedada a utilização de dispositivos afasta-mão ou similares
Características:
A proteção para enclausuramento da zona de prensagem pode ser fixa ou móvel, e deve
ser:
forte e robusta e não pode ser facilmente removida
fabricada em chapa, tela de aço ou policarbonato
projetada para passar apenas o material e não a mão e os dedos do operador
ligada eletricamente por sensores ao comando da prensa, fazendo com que ela não
funcione se for retirada
ABNT/NBR:
Proteção fixa
Proteção de enclausuramento
Proteção distante
Proteção móvel
Proteção acionada por energia
Proteção com auto fechamento
Proteção de comando
Proteção ajustável
Proteção com intertravamento
Proteção com intertravamento e dispositivo de bloqueio
Referência na Convenção:
Anexo II – item 8
8. Dispositivos de proteção aos riscos existentes na zona de prensagem ou de
trabalho.
8.1. Ferramenta fechada, significando o enclausuramento do par de ferramentas,
com frestas ou passagens que não permitam o ingresso de dedos e mãos nas
áreas de risco, conforme as NBR 13760 e 13761;
8.2. Enclausuramento da zona de prensagem, com frestas que permitam apenas o
ingresso do material, e não dos dedos e mãos, nas áreas de risco, conforme a NBR
13761. Pode ser constituído de proteções fixas ou móveis, conforme a NBR NM
272;
8.3. Cortina de luz com auto-teste (vide item 4.10 da NBR 13930:2001);
8.4. Comando bimanual com simultaneidade e auto-teste, conforme a NBR
14152 :1998.
8.5. Fica vedada a utilização de dispositivos afasta-mão ou similares
Anexo II – item 9
9. As prensas mecânicas excêntricas e similares de engate por chaveta não podem
permitir o ingresso das mãos ou dos dedos dos operadores na zona de prensagem,
devendo adotar as seguintes proteções na zona de prensagem:
a) ser enclausuradas, com proteções fixas (item 8.2), ou
b) operar somente com ferramentas fechadas (item 8.1).
Anexo II – item 10
10. As prensas hidráulicas, prensas mecânicas excêntricas com freio/embreagem e
seus similares devem adotar as seguintes proteções na zona de prensagem:
a) ser enclausuradas (item 8.2) ou
b) operar somente com ferramentas fechadas (item 8.1) ou
c) possuir comando bimanual com simultaneidade e auto-teste conjugado com
cortina de luz com auto-teste (itens 8.3 e 8.4).
Anexo II – item 13
13. As prensas que têm sua zona de prensagem enclausurada ou utilizam
somente ferramentas fechadas podem ser acionadas por pedal com atuação
elétrica, pneumática ou hidráulica, desde que instalados no interior de uma caixa
de proteção, atendendo o disposto na NBR 13758.
13.1. Para atividades de forjamento a morno e à quente, podem ser utilizados os
pedais dispostos no caput deste item, sem a exigência de enclausuramento da
zona de prensagem
Anexo II – item 22
22. Os dispositivos de segurança devem ser verificados quanto ao seu adequado
funcionamento pelo próprio operador, sob responsabilidade da chefia imediata, no
inicio do turno de trabalho, após a troca de ferramentas, manutenção, ajustes e
outras paradas imprevistas
Dispositivos Elétricos e Eletrônicos
Comando bimanual
Características:
Apresenta-se de diferentes formas, segundo o tipo de prensa em que estiver
instalado: para excêntricas com engate por chaveta, o comando bimanual deve
obrigar o operador a manter-se afastado da zona de prensagem;
Em prensas excêntricas com freio/embreagem, os comando ficam perto da zona de
prensagem, mas impedem que as mãos se aproximem dela.
Dois botões de comando que devem ser pressionados simultaneamente (defasagem
de tempo inferior a 0,5 segundos), para que a prensa funcione. Se um dos botões
não estiver pressionado a máquina é impedida de continuar funcionando.
Obriga o operador a estar com as duas mãos no dispositivo impedindo-o de chegar à
zona de prensagem.
O design da prensa deve impedir a operação inadequada da prensa. Deve ser
corretamente construído e instalado.
O comando bimanual comutado por temporizador não permite que os operadores
travem um dos comandos e passem a alimentar a prensa com a mão que ficou livre.
Com o temporizador, os comandos devem ser atuados simultaneamente em
determinado tempo, exigindo que o operador esteja com as duas mão ocupadas até
o início do movimento.
Comentários: Não é um dispositivo completamente seguro; ele protege apenas o operador, não
protege outras pessoas que transitam perto da prensa.
ABNT/NBR:
NBR 14152
Segurança de Máquinas
Dispositivos de comando bimanuais - aspectos funcionais e princípios para
projeto
Referência na Convenção:
Anexo II – item 8
8. Dispositivos de proteção aos riscos existentes na zona de prensagem
ou de trabalho.
8.1. Ferramenta fechada, significando o enclausuramento do par de
ferramentas, com frestas ou passagens que não permitam o ingresso de
dedos e mãos nas áreas de risco, conforme as NBR 13760 e 13761;
8.2. Enclausuramento da zona de prensagem, com frestas que permitam
apenas o ingresso do material, e não dos dedos e mãos, nas áreas de
risco, conforme a NBR 13761. Pode ser constituído de proteções fixas ou
móveis, conforme a NBR NM 272;
8.3. Cortina de luz com auto-teste (vide item 4.10 da NBR 13930:2001);
8.4. Comando bimanual com simultaneidade e auto-teste, conforme a
NBR 14152 :1998.
8.5. Fica vedada a utilização de dispositivos afasta-mão ou similares.
Anexo II – item 10
10. As prensas hidráulicas, prensas mecânicas excêntricas com
freio/embreagem e seus similares devem adotar as seguintes
proteções na zona de prensagem:
a) ser enclausuradas (item 8.2) ou
b) operar somente com ferramentas fechadas (item 8.1) ou
c) possuir comando bimanual com simultaneidade e auto-teste
conjugado com cortina de luz com auto-teste (itens 8.3 e 8.4).
Anexo II – item 22
22. Os dispositivos de segurança devem ser verificados quanto ao seu adequado
funcionamento pelo próprio operador, sob responsabilidade da chefia imediata, no
inicio do turno de trabalho, após a troca de ferramentas, manutenção, ajustes e
outras paradas imprevistas.
Comando elétrico-relés
Características:
Unidades eletromecânicas com supervisão eletrônica com o mínimo de dois relés.
Acionamento positivo nos seus contatos de segurança abertos em série, com
redundância.
Conexão de dispositivos externos e inclusão de contatos em pontos corretos do circuito
elétrico de automação da máquina.
ABNT/NBR:
NBR 13930
Prensas Mecânicas – Requisitos de Segurança
BS EN 60204-1: 1998
Safety of machinery. Electrical equipment of machines. General requirements
Essa norma se refere à aplicação de sistemas e equipamentos elétricos a máquinas
fíxas, ou seja, que não podem ser transportadas durante seu funcionamento,
incluindo entre elas, um máquinas que trabalham em conjunto e de modo
coordenado. O equipamento a que se refere essa norma inclui o ponto de conexão
da fonte de energia da máquina. Essa parte e aplicável ao equipamento elétrico ou
partes do equipamento elétrico que operam com voltagens não superiores a 1000V
para corrente alternada e não superiores a 1500V para corrente contínua, bem
como com freqüências que não excedam a 200Hz. Voltagens e freqüências
superiores apresentam exigências especiais.
NBR 14153
Segurança de Máquinas
Partes de Sistemas de Comando relacionadas à segurança – Princípios Gerais
para Projeto
EN 693
Machine tools – safety – hydraulic presses
A respeito de comandos elétricos, o item 3.6 da NBR 13.930 diz: “Todos os circuitos
da prensa que tiverem influência direta no comando de engate devem ter controle
duplo canal”.
Cortina de luz
Características:
Uma cortina de luz (sistema de proteção baseado em feixes e sensores ópticos que
interrompe ou impede a prensagem quando a mão ou outra parte do corpo adentra à
zona de prensagem).
É projetada para, automaticamente, parar a máquina, quando o campo de
sensoreamento é interrompido.
Pode ser do tipo cortina de luz, monitores de área a laser e fotocélulas de segurança, e
pode proteger pequenas ou grandes áreas.
Todas as funções de uma cortina de luz do tipo 4 são testadas, admitindo-se apenas
duas falhas que não provoquem perda da função de segurança.
Instalação:
A escolha da altura de proteção e o posicionamento da cortina de luz não devem permitir o
acesso de dedos e mãos na área de risco.
O circuito de comando deverá estar conectado em duplo canal.
Se houver anomalia em um dos canais (um contato de relê (colado, por exemplo), o segundo
canal deverá parar o movimento de risco. Os relés de segurança permitem isso.
A distância de segurança está prevista na norma EM 999.
Para cortinas de luz com resolução (capacidade de detecção até 40mm) a fórmula é:
S = K.T+ 8. (d-14)
S = distância entre a área da máquina a proteger e o dispositivo opto-eletrônico (valor a ser
calculado).
K = constante referente à velocidade de aproximação da mão. Para S maior ou igual a 500mm,
adota-se o K = 1600mm/s e, para S menor que 500mm, adota-se K = 2000mm/s.
T = tempo total que a máquina leva para parar de executar o movimento que coloca em perigo o
operador (tempo para parar de descer um martelo de prensa, por exemplo).
D = resolução da cortina de luz, que é a capacidade de detecção da cortina de luz. Por exemplo,
para uma detecção de dedos, a resolução de d = 14 é suficiente pois será detectado qualquer
objeto com diâmetro maior ou igual a 14 mm. Para a detecção de mãos a resolução é de 30mm.
Assim, não há cortinas de luz com resolução menor que 14 mm.
Comentários:
Para que o sensor óptico seja considerado seguro deve ser projetado e fabricado de
acordo com a norma apropriada (IEC 61 496, partes 1, 2 e 3 que têm validade no
Brasil). Não há registro de um acidente sequer por ter havido falha numa cortina de luz
que estivesse dentro das especificações .
Para as prensas de engate mecânico, como as prensas de chaveta ou as prensas de
fricção ou ainda para os martelos de forjar, os equipamentos opto-eletrônicos de
segurança não devem ser aplicados pois não possuem redes pneumáticas e/ou
acionamentos elétricos que permitam a instalação desses recursos.
ABNT/NBR:
Principais características de uma cortina de segurança Tipo 4, conforme a norma
IEC 61496:
- Deve ter redundância e auto-teste. Isso significa que há dois processadores, dois
canais de avaliação do sinal óptico, acionando as duas saídas de segurança.
- Não pode perder suas funções de segurança mesmo que as tensões internas e
externas variem entre zero e os valores nominais durante período de 10 a 20s.
- Não pode falhar levando a uma perda de função de segurança quando submetida
a um campo eletromagnético de 30V/m.
- Não deverá provocar uma falha que leve a uma condição de perigo mesmo
quando submetida a uma descarga eletrostática de 8KV por contato ou 15 KV via
ar.
- Deverá ser submetida a testes de vibração e choque de acordo com a norma IEC
60068. Devem suportar uma vibração de 10 a 55Hz, com uma amplitude de
0,35mm. Choque:10g,com duração de 16ms,devendo ser repetido por 1000 vezes
cada eixo (três eixos).
- Seu ângulo luminoso deve ter uma abertura de +/-2º. Essa característica
assegura que reflexões indesejáveis possam eliminar a ação de proteção da
cortina de luz. Uma cortina de luz instalada junto a uma superfície reflexiva poderá,
caso seu ângulo de abertura seja maior que o especificado, ter sua luz fazendo um
caminho alternativo em sua rota normal entre o transmissor e o receptor, não
detectando uma interrupção pela mão do operador, por exemplo.
Análise do risco:
a) determinação dos limites da máquina (inclui o uso planejado e a utilização e
operação corretas da máquina, bem como as conseqüências do mau uso ou
mau funcionamento previsível);
b) identificação do perigo (anexo A) (Métodos de Identificação: Anexo B)
c) estimativa do risco (para cada perigo - elemento de risco x Aspectos) - deve
considerar a confiabilidade de componentes e sistemas
Referência na Convenção:
Anexo II – item 8
8. Dispositivos de proteção aos riscos existentes na zona de prensagem ou de
trabalho.
8.1. Ferramenta fechada, significando o enclausuramento do par de ferramentas,
com frestas ou passagens que não permitam o ingresso de dedos e mãos
nas áreas de risco, conforme as NBR 13760 e 13761;
8.2. Enclausuramento da zona de prensagem, com frestas que permitam apenas
o ingresso do material, e não dos dedos e mãos, nas áreas de risco,
conforme a NBR 13761. Pode ser constituído de proteções fixas ou móveis,
conforme a NBR NM 272;
8.3. Cortina de luz com auto-teste (vide item 4.10 da NBR 13930:2001);
8.4. Comando bimanual com simultaneidade e auto-teste, conforme a NBR
14152 :1998.
8.5. Fica vedada a utilização de dispositivos afasta-mão ou similares.
Anexo II – item 10
10. As prensas hidráulicas, prensas mecânicas excêntricas com freio/embreagem
e seus similares devem adotar as seguintes proteções na zona de prensagem:
a) ser enclausuradas (item 8.2) ou
b) operar somente com ferramentas fechadas (item 8.1) ou
c) possuir comando bimanual com simultaneidade e auto-teste conjugado com
cortina de luz com auto-teste (itens 8.3 e 8.4).
Anexo II – item 22
22. Os dispositivos de segurança devem ser verificados quanto ao seu adequado
funcionamento pelo próprio operador, sob responsabilidade da chefia
imediata, no inicio do turno de trabalho, após a troca de ferramentas,
manutenção, ajustes e outras paradas imprevistas.
CLP
Características:
Devem possuir redundância na CPU.
Diversidade de controle de auto-teste.
Software de programação específico para a segurança.
Programa de software completo com sistemas de blocos com funções de segurança como:
paradas de emergência, controle de grades e portas de segurança, laços de realimentação,
controle de cortina de luz, e etc.
Confiabilidade adquirida por aprovação em renomadas entidades de avaliação mundial.
ABNT/NBR:
BS EN 60204-1: 1998
Safety of machinery. Electrical equipment of machines. General requirements
Características:
Dispositivos eletromecânicos instalados na rede de ar comprimido ou rede de óleo.
Válvulas hidráulicas fazem funcionar o sistema de freio fricção nas prensas hidráulicas.
Válvula a ar faz funcionar sistema de freio e embreagem nas prensas de freio-fricção.
Características:
Para evitar problemas com a válvula pode-se colocá-las em série, mas mesmo assim
podem ocorrer problemas.
Comentários:
Causas de uma provável repetição do golpe da prensa:
Mesmo que uma das válvulas permaneça aberta é possível operar a prensa.
Quando uma das válvulas permanece aberta, não há nenhuma indicação de falhas.
Não há monitoramento sobre os estados dos assentos de vedação.
O retorno lento da válvula retarda a despressurização.
ABNT/NBR:
NB 824
Trata de válvulas de segurança ou alivio de pressão, focando em aquisição,
instalação e utilização.
Características:
Essas válvulas são assim chamadas porque são válvulas duplas com sistema de fluxo
cruzado, sensorizadas e que garantem obediência ao comando.
Possuem dois conjuntos internos com construção tipo poppet acionados por solenóides
independentes.
Conexões de entrada , saída e escape são comuns para os dois conjuntos.
Quando os solenóides são energizados simultaneamente os dois conjuntos são
acionados.
Comentários:
Se houver falha em um dos conjuntos, se ele não abrir, fechar ou tiver um deslocamento
lento, a entrada é bloqueada.
O sistema de fluxo cruzado não permite vazamento excessivo e a pressão no
freio/embreagem é praticamente zero (menor que 2% da pressão de entrada) e paralisa
o martelo.
Se houver falha, um sistema interno de monitoramento elétrico impede qualquer
atuação.
1) SMx Crossmirror
Características:
Funcionamento da válvula com falha;
Fluxo cruzado, isenta de pressão residual;
Monitoramento dinâmico totalmente pneumático;
Bloqueio pneumático em caso de falha ( não utiliza pressostato, micro - switch ou outros
meios estáticos);
Não existe nenhuma possibilidade de conexão errada;
Exige reset após falha ( de acordo com a Norma européia 692);
Reset incorporada ou remoto;
Pressostatos opcionais para sinalização de falha.
2) SMx Pressostato
Características:
Exige a utilização de um controlador eletrônico CLP para monitorar os pressostatos.
O CLP deve ser de duplo canal.
A segurança depende da programação do CLP.
Características:
Com fluxo cruzado, se um dos êmbolos permanece atuado, ocorre apenas um pequeno
vazamento.
A pressão no freio/embreagem é menor que 2% da pressão de alimentação.
O monitoramento é estático.
Não atende a norma EN 692 (Europa).
O microswitch, responsável pelo bloqueio da válvula, pode não ser corretamente
conectado. Pode ser feito um "jump" no micro-switch.
Pedal
Características:
É uma alavanca projetada para ser operada pelos pés do operador, em prensas do tipo
com engate por chaveta.
Dispositivo que permite que o operador controle o funcionamento da prensa, ativando-a
ou parando-a com um de seus pés.
O pedal pode ter atuação elétrica, pneumática ou hidráulica.
É proibida, pelo Parágrafo 1º da Clausula 6ª da Convenção, a utilização de pedais com
acionamento mecânico em prensas ou equipamentos similares.
O pedal deve ser instalado numa caixa de proteção.
Comentários: Os pedais de acionamento devem ser usados em prensas que têm sua zona
de prensagem enclausurada ou utilizam somente ferramentas fechadas, pois o operador
pode inadvertidamente ativar a prensa enquanto suas mãos se encontram na zona de
prensagem.
ABNT/NBR:
NBR 13758
Segurança de Máquinas
Distâncias de segurança para impedir o acesso a zonas de perigo de
membros inferiores
Segurança de Máquinas
Prevenção de Partida Inesperada
Referência na Convenção:
Calço de segurança
Características:
É um acessório que serve travar o martelo da prensa quando da troca ou manutenção
de estampos, ou manutenção da própria prensa.
O operador deve calçar o martelo pois ele pode descer mesmo com a prensa desligada,
antes mesmo de colocar o estampo sobre a mesa da prensa.
Pode ser feito de aço ou madeira (cabreúva).
Nunca deve ser utilizado com a máquina em funcionamento.
Deve ter ligação eletromecânica, ou seja, deve ser ligado na tomada elétrica da prensa.
Com esse dispositivo, a máquina não entra em funcionamento se o “macho” for retirado
da tomada (pois cessa a corrente elétrica).
Deve ser pintado de cor amarela.
Comentários: Se a máquina entrar em funcionamento com o calço sob seu martelo ele será
fragmentado e os seus estilhaços podem ser arremessados em grande velocidade
causando sérios acidentes.
Referência na Convenção:
Anexo II – item 15
15. Todas as prensas devem possuir calço de segurança, para travar o martelo nas
operações de troca das ferramentas, nos seus ajustes e manutenções, a serem
adotados antes do início dos trabalhos.
15.3. Nas situações onde não seja possível o uso do calço de proteção ou
um de seus componentes, devem ser adotadas medidas alternativas,
que garantam o mesmo resultado, sob orientação e responsabilidade
do profissional definido no item 34.
Pinças e tenazes
Características:
As pinças e tenazes são usadas, em geral para o forjamento a morno e a quente.
O uso de pinças e tenazes em forjamento a frio só se justifica como alternativa provisória
antes da implantação de outros sistemas de segurança.
Referência na Convenção:
Anexo II – item 11
11. Para as atividades de forjamento a morno e à quente, as empresas poderão
utilizar pinças e tenazes.
Bloqueio
Características:
São peças que permitem o travamento dos dispositivos de isolamento de energia. Ou
seja, com esses dispositivos evita-se energizações acidentais.
A manipulação incorreta de válvulas, o acionamento acidental de disjuntores de plugs
industriais, de painéis elétricos, de chaves elétricas, etc. podem colocar em risco a vida
dos trabalhadores.
Para as diferentes fontes de energia, existem inúmeros dispositivos de bloqueio que
podem prevenir riscos no ambiente de trabalho e evitar a ocorrência de acidentes.
Comentários: É importante lembrar que o bloqueio é apenas uma das fases do controle de
energia. Todos os dispositivos de comando devem ser sinalizados e bloqueados, o que
inclui, naturalmente o bloqueio da energia elétrica. A decisão do quê e de como bloquear
depende de cuidadosa análise de fontes de energia.
ABNT/NBR:
NBR 14153
Segurança de Máquinas
Partes de sistemas de comando relacionadas à segurança
Princípios gerais para Projeto
NBR 14009
Segurança de Máquinas
Princípios para apreciação de riscos
Análise do risco:
a) determinação dos limites da máquina (inclui o uso planejado e a utilização e
operação corretas da máquina, bem como as conseqüências do mau uso ou mau
funcionamento previsível);
b) identificação do perigo (anexo A) (Métodos de Identificação: Anexo B)
c) estimativa do risco (para cada perigo - elemento de risco x Aspectos) - deve
considerar a confiabilidade de componentes e sistemas
De uma maneira geral, pode-se dizer que uma máquina é segura se existe a
probabilidade de a máquina continuar em operação, ser ajustada, sofrer
manutenção e ser desmontada, sob as condições normais de utilização
previstas, sem causar danos à saúde humana.
Um método de evitar o risco de esmagamento de partes do corpo humano é
fazer uso das folgas mínimas especificadas nesta norma.
Portaria 3142 - NR 10
Que trata da "Instalação e Serviços em Eletricidade se preocupa com as
energias, sem ser, por outro lado, tão detalhada e específica como a norma
norte-americana. O item 10.3.2.5.2. prevê que " ... os dispositivos de comando
devem estar sinalizados e bloqueados ...". Assim, pela legislação, é necessário
o bloqueio, ao menos da energia elétrica, nos casos indicados por este item da
NR 10. É importante lembrar que o bloqueio é apenas uma das fases do
controle de energias. Essa Portaria deixa clara a ênfase que se deve dar ao
bloqueio de fontes de energia elétrica.
Referência na Convenção:
Anexo II – item 22
22. Os dispositivos de segurança devem ser verificados quanto ao seu adequado
funcionamento pelo próprio operador, sob responsabilidade da chefia imediata,
no inicio do turno de trabalho, após a troca de ferramentas, manutenção,
ajustes e outras paradas imprevistas.