30/08/2017

Materiais de Construção I

Inertes:
Análise Granulométrica

Questionário Aulas 1, 2, 3, 4

1. Que importância dá à disciplina Materiais de Construção?

2. Que fatores considera que condicionam o constante desenvolvimento das técnicas e
materiais de construção?
3. Que característica fundamental deve possuir um material para ser considerado um
material de construção? Como os classifica?
4. Que importância atribui ao correto conhecimento dos materiais de construção e das suas
características?
5. Quais especificações considera que se devem estar presentse em qualquer projecto de
construção, no que se refere aos materiais empregados?
6. Mencione 4 requisitos necessários que se devem ter em conta na hora de especificar os
materiais de construção a empregar numa determinada obra.
7. Que importância atribui aos processos de normalização dentro da indústria dos materiais
de construção?

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8. Segundo os tipos de normas faça a correspondência da coluna A com B

A B
Especificações · estabelecem regras, directrizes, características ou métodos
de execução de produtos e serviços, como também as
condições mínimas de segurança
Métodos de testagem · estabelecem as prescrições dos materiais
Normas · estabelecem as dimensões dos materiais e produtos
Qualidades · estabelecem as convenções de desenho
Terminología · ordenam e dividem conjuntos de elementos
Simbología · estabelecem os processos para a realização de testes de
amostras
Clasificações · regularizam a nomenclatura técnica

9. Mencione 6 propriedades gerais dos corpos.

10. Mencione 4 propriedades específicas dos corpos sólidos.
11. Mencione 3 propriedades que os materiais de construção devem possuir.
12. Quais são as propriedades intrínsecas dos corpos?
13. Mencione os esforços mecânicos aos quais os corpos sólidos podem estar submetidos.
14. Diga o que entende por betão simples, betão armado e betão pré-esforçado.
15. Que ensaios permitem determinar a trabalhabildade do betão fresco? O que define
indirectamente este ensaio? Qual ensaio tem maior aplicação na prática?
3

16. Que fatores influenciam a durabilidade dos componentes do betão? Justifique.

17. Que relação existe entre a resistência e relação A/C?
18. Que fatores influenciam na resistência do betão?
19. Mencione 5 vantagens que o betão possui.
20. Mencione 4 desvantagens que se atribuem ao betão
21. Como se classificam os betões, segundo seu peso específico? Exponha as
características de cada um deles.
22. O que se conhece do betão armado? Exponha o seu princípio básico por meio de um
esboço.
23. O que se conhece do betão pré-esforçado? Exponha o seu princípio básico por meio de
um esboço..
24. Ordene corretamente a fase de produção do betão

Ordem Fase
Colocação
Mistura
Manutenção
Cálculo da composição da mistura
Descofragem
Ajuste práticos da composição
Transporte
Selecção dos componentes d mistura
Cura
Compactação

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25. O que se conhece do betão pré-fabricado? Mencione 3 das suas principais vantagens.
26. O que se conhece como inertes?
27. Como se classificam segundo sua origem?
28. Como se classificam segundo seu modo de obtenção?
29. Como se classificam quanto as suas dimensões?
30. Como se classificam segundo sua massa volúmica?
31. Mencione 4 das propriedades mais importantes que se exigem a um inerte para poder
ser utilizado como material de construção.
32. Classifique as seguintes amostra de inertes segundo seu coeficiente volumétrico

N.º Amostra Dimensão maior (cm) Volume de partícula (cm3) Classificação

1 2,54 3,18
2 1,9 1,80
3 3,8 2,20
4 0,476 0,02

34. Que ensaios conhece para determinar a resistência ao desgaste de um inerte ?

35. Mencione os tipos de reacções químicas mais frequentes nos inertes.
36. Mencione algumas das acções negativas do ponto de vista químico e físico, as
impurezas dum inerte podem causar na amassadura do betão.
37. Mencione 4 aspectos fundamentais a ter em conta no armazenamento de um inerte.

38. Determine as diferentes massas volumicas , tendo em consideração os seguintes

dados:
A massa volúmica das A massa A massa volúmica do
P1 P2 P3
No partículas saturadas volúmica das material impermeável
(g) (g) (g)
com superfície seca partículas secas das partículas
1 2300 1370 1980
2 2430 1750 2100
3 1840 1210 1450
4 2760 1870 2100

39. Segundo os dados anteriores determine a absorção dos inertes ensaiados

P1 P2 P3
No Absorção (%)
(g) (g) (g)
1 2300 1370 1980
2 2430 1750 2100
3 1840 1210 1450
4 2760 1870 2100

40. O que entende por baridade?

41. Que implicação prática atribui à baridade de um inerte.

3
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40. Complete a seguinte tabela usando os seguintes resultados laboratoriais

Masa
Volumen del % Sólido Volumen
Masa Inerte Baridade Baridade Volumica
No recipiente en Vacios
(g) (g/cm3) (kg/m3) <densidade>
(cm3) volumen (m3)
(kg/m3)
1 12400 5000 2500
2 21584 8000 2750
3 17400 7000 2860
4 13200 6000 2430

Exercício Prático
A análise granulométrica de três inertes forneceu os seguintes resultados:
• Determine o módulo de finura da brita 1.
• Faça designação da classe do inerte brita 2.
• Trace a curva granulométrica da areia.
• Trace a curva granulométrica da mistura dos inertes nas seguintes proporções: 25% da
brita 1, 40% da brita 2 e 35% da areia.
• Determine o módulo de finura e designe a classe do inerte resultante da mistura de acordo
com a respectiva curva granulométrica.

Abertura da Material retido no peneiro (g)

malha (mm)
Brita 1 Brita 2 Areia
38,1
25,4 337,0
19,1 671,8
12,7 2135,4 112,1
9,52 1627,2 379,5
4,76 156,1 337,6 4,9
2,38 67,6 117,5 16,5
1,19 4,9 32,4 27,7
0,595 18,1 96,5
0,297 2,8 44,9
0,149 7,6
0,075 1,9
5000 1000 200
8

4
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Resolução do exercício

Tabela da análise granulométrica dos inertes:

% Acumulada em cada % Passada em cada

Abertura % Retida em cada peneiro
peneiro peneiro
da malha
(mm) Brita 1 Brita 2 Areia Brita 1 Brita 2 Areia Brita 1 Brita 2 Areia
38,1 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 100,00 100,00 100,00
25,4 6,74 0,00 0,00 6,74 0,00 0,00 93,26 100,00 100,00
19.1 13,44 0,00 0,00 20,18 0,00 0,00 79,82 100,00 100,00
12,7 42,71 11,21 0,00 62,88 11,21 0,00 37,12 88,79 100,00
9,52 32,54 37,95 0,00 95,43 49,16 0,00 4,57 50,84 100,00
4,76 3,12 33,76 2,45 98,55 82,92 2,45 1,45 17,08 97,55
2,38 1,35 11,75 8,25 99,90 94,67 10,70 0,10 5,33 89,30
1,19 0,10 3,24 13,85 100,00 97,91 24,55 0,00 2,09 75,45
0,595 0,00 1,81 48,25 100,00 99,72 72,80 0,00 0,28 27,20
0,297 0,00 0,28 22,45 100,00 100,00 95,25 0,00 0,00 4,75
0,149 0,00 0,00 3,80 100,00 100,00 99,05 0,00 0,00 0,95
0.075 0,00 0,00 0,95 100,00 100,00 100 0,00 0,00 0,00

9
Pedra
Areia

10

5
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Tabela da análise granulométrica Brita 1

Brita 1
Abertura da % Acumulada % Passada
malha (mm) % Retida em
em cada em cada
cada peneiro
peneiro peneiro
38,1 0 0 100
25,4 6,74 6,74 93,26
19,1 13,44 20,18 79,82
12,7 42,71 62,88 37,12
9,52 32,54 95,43 4,57
4,76 3,12 98,55 1,45
2,38 1,35 99,9 0,1
1,19 0,1 100 0
0,595 0 100 0
0,297 0 100 0
0,149 0 100 0
0,075 0 (100) 0
100 783,68
11

a) Determinação do módulo de finura da Brita 1:

20,18  95,43  98,55  99,9  100  3  100 714,06

mf    7,14  7
100 100

Resposta:
A dimensão média ponderada corresponde ao 7.º peneiro
da série normal (abertura da malha igual a 9,52 mm),

12

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Tabela da análise granulométrica Brita 2

Brita 2
Abertura da % Acumulada % passada
% Retida em
malha (mm) em cada em cada
cada peneiro
peneiro peneiro
38,1 0 0 100
25,4 0 0 100
19,1 0 0 100,00
12,7 11,21 11,21 88,79
9,52 37,95 49,16 50,84
4,76 33,76 82,92 17,08
2,38 11,75 94,67 5,33
1,19 3,24 97,91 2,09
0,595 1,81 99,72 0,28
0,297 0,28 100 0,00
0,149 0 100 0
0,075 0 (100) 0

b) Designação da classe da brita 2: D/d = 19,1 /1,19 (mm/mm)

13

Tabela da análise granulométrica Areia

Areia
Abertura da % Acumulada % passada
malha (mm) % Retida em
em cada em cada
cada peneiro
peneiro peneiro
38,1 0 0 100
25,4 0 0 100
19,1 0 0 100
12,7 0 0 100
9,52 0 0 100,00
4,76 2,45 2,45 97,55
2,38 8,25 10,7 89,30
1,19 13,85 24,55 75,45
0,595 48,25 72,8 27,20
0,297 22,45 95,25 4,75
0,149 3,8 99,05 0,95
0,075 0,95 (100) 0,00
100
14

7
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c) Traçado da curva granulométrica da areia:

100
90
% que passa em cada peneiro

80
70
60
50
40
30
20
10
0
0.075 0.149 0.297 0.595 1.19 2.38 4.76 9.52 19.1 38.1 76.1

Abertura da malha (mm)

15

d) Tabela que nos dá a mistura (25% de Brita 1+ 40% de Brita 2 + 35% de Areia):

Mistura que para (%) = (25x%Brita1)/100 + (40x%Brita2)/100 + (35x%Areia)/100

% Que passa em cada

Abertura % %
peneiro
da malha passada acumulada
Brita 1 Brita 2 Areia
(mm) Mistura Mistura
(25%) (40%) (35%)
38,1 100,00 100,00 100,00 100,00 0,00
25,4 93,26 100,00 100,00 98,32 1,69
19,1 79,82 100,00 100,00 94,96 5,04
12,7 37,12 88,79 100,00 79,80 20,21
9,52 4,57 50,84 100,00 56,48 43,52
4,76 1,45 17,08 97,55 41,34 58,66
2,38 0,10 5,33 89,30 33,41 66,59
1,19 0,00 2,09 75,45 27,24 72,76
0,595 0,00 0,28 27,20 9,63 90,37
0,297 0,00 0,00 4,75 1,66 98,34
0,149 0,00 0,00 0,95 0,33 99,67
0,075 0,00 0,00 0,00 0,00 100,00
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Traçado da curva granulométrica da mistura dos inertes:

100
90
% que passa em cada peneiro

80
70
60
50
40
30
20
10
0
0.075 0.149 0.297 0.595 1.19 2.38 4.76 9.52 19.1 38.1 76.1
12.7 25.4
Abertura da malha (mm)

17

Determinação do módulo de finura da mistura:

5,04  43,52  58,66  66,59  72,76  90,37  98,34  99,67 534,95

mf m    5,34  5
100 100

A dimensão média ponderada corresponde ao 5.º peneiro da série normal

(abertura de 2,38 mm)

Designação da classe da mistura:

D/d = 19,1 / 0,297 (mm/mm)

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