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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS E EXATAS

Gabriel Humberto Freiria da Silva


Iago Silva Souza
Ítalo Henrique Rosa
Lucas André Venancio dos Santos

METAIS

MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO CIVIL II

UBERABA, MG
2023
Gabriel Humberto Freiria da Silva
Iago Silva Souza
Ítalo Henrique Rosa
Lucas André Venancio dos Santos

RELATÓRIO SOBRE METAIS

Trabalho acadêmico apresentado à disciplina


Materiais da Construção Civil II como
requisito parcial para aprovação no 6º período
do Curso de Engenharia Civil, da
Universidade Federal do Triângulo Mineiro.
Profº Dr. Paulo de Castro Guetti.

UBERABA, MG
2023
1. INTRODUÇÃO

Os metais podem ser encontrados na natureza em estado livre, porém, o mais comum
é serem encontrados como compostos, chamamos de minérios as substâncias portadoras dos
metais que são aproveitáveis, já as impurezas, denominamos de ganga. Sendo elementos de
características próprias quanto a forjabilidade, brilho, opacidade, condutibilidade, etc. São em
minas que podemos encontrar jazidas metálicas, para extração, pode ser feito por processos
mecânicos como trituração, classificação, levigação, flotação, separação e lavagem.

O desenvolvimento das tecnologias aplicadas nos metais é de grande interesse, visto


que os metais possuem grande aplicabilidade no desenvolvimento da construção.

2. OBJETIVO

Esse ensaio tem como objetivo observar e analisar a propriedade mecânicas em


diferentes condições do Metalon

3. MATERIAIS
● Trena;
● Paquímetro;
● Esquadro;
● Barras de Metalon;
● Água Sanitária
● Balança
● Máquina de compressão
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

4.1 ENSAIO OBSERVACIONAL

Visualizar a superfície do metalon, se há partes enferrujadas ou qualquer traço que


influencie em sua resistência, as imperfeições são consideradas defeitos quando a altura for
maior do que a tolerância da espessura da parede.

4.2 AFERIÇÃO DIMENSIONAL

Nesta segunda parte do experimento, deve ser observado se o metalon estudado segue
as dimensões padronizadas pela NBR. Segundo a norma existe uma padronização entre a
dimensão externa e a espessura da parede do metalon que deve ser seguida, como
representado na Tabela 1:
4.3 ENSAIO DE FLEXO-COMPRESSÃO
Para o teste, foi submetida à prensa as peças de metalon, uma em estado normal e a
outra que havia sofrido a ação do ácido (água sanitária)

Com os resultados obtidos, foi possível comparar a tensão/deformação do material,


tanto o sem sofrer corrosão, como o que sofreu. Para se determinar a qualidade das peças, foi
usado a ABNT NBR 8261, conseguindo determinar se o material pode ou não ser utilizado

5. RESULTADO E DISCUSSÕES

Com a análise proposta para a prática, inicialmente foram avaliadas as características


físicas dos metais utilizados, ressaltando que os mesmos foram lixados antes do experimento,
de modo a retirar tinta ou outro material que pudesse interferir no experimento.

Foi possível visualizar que as peças possuíam um pouco de ferrugem, além de marcas
de lixa, e inclinações no corte, ou seja, não havia um padrão para cortá-las. É possível
observar essas características na imagem abaixo:

Fonte: Dos autores, 2023.


Analisando as dimensões, da peça, foi possível verificar os seguintes valores:

ESPESSURA 0,15 cm

LARGURA 2x2 cm

COMPRIMENTO 20,2 cm

ÁREA DA SEÇÃO 4 cm²

Fonte: Dos autores, 2023.

Porém como a peça é vazada, ou seja, possui um furo. é necessário conhecer a área de
onde há material, sendo assim, é necessário imaginar a situação descrita na figura apresentada
na metodologia, e dessa forma encontrar a área e seu momento de inércia:

Descontando a área vazia e calculando momento de inércia da peça, temos que:

Dimensão externa 2 cm

Espessura 0,15 cm

Área 1,11 cm²

Momento de inércia 0,6373 𝑐𝑚


4

Fonte: Dos autores, 2023

Comparando os resultados com a tabela apresentada no roteiro do


experimento, verificamos que os resultados foram condizentes com as dimensões
obtidas.

O teste de corrosão foi realizado com a inserção do metalon na água sanitária,


após 48 horas, o material foi secado e pesado. Antes de ser submergido na água
sanitária, o material apresentava 140g, após isso, a massa do material era de 139g, o
que indica corrosão.

Partindo para a análise de resistência à compressão, foram realizados usando


dois casos, com o metalon corroído e o não corroído:
Corpo de prova na prensa hidráulica.

Fonte: Dos autores, 2023

Valores de Resistência à Compressão

Corpo de prova Carga suportada (kgf)

Corroído 860

Não corroído 420

Fonte: Dos autores, 2023

Notou-se uma discrepância nos valores, e o metalon corroído suportou mais carga.

6. CONCLUSÃO

Como foi possível observar na tabela, o corpo de prova que sofreu um processo de corrosão,
conseguiu suportar uma carga maior que o não corroído, esse resultado não era o esperado,
visto que, o corpo que sofreu ações da água sanitária, deveria sofrer ações em suas
propriedades mecânicas.

Uma justificativa, para que a barra submetida ao ácido tenha obteve uma flecha menor é que
o ácido tenha corroído apenas apenas uma camada superficial de sujeira, ferrugem ou até
mesmo um outro material que estivesse em contato com a barra, visto que, é um ácido muito
fraco.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT NBR 8261: Perfil tubular, de aço-carbono, formado àfrio, com e sem costura, de
seçãocircular, quadrada ou retangular parausos estruturais. Disponível em:
https://silo.tips/download/nbr-8261-perfil-tubular-de-ao-carbono-formado-a-aws. Acesso em:
28 fev 2023.
CARVALHO, L. G. de S. Resistência à corrosão dos aços CA24 e CA50 frente à ação dos
cloretos. 2014.
CHIAVERINI, V. Aço e Ferros Fundidos. São Paulo: ABM–Associação Brasileira de
Metais, p. 21, 1982.
GONÇALVES, Eduardo. Ensaio de Corrosão - Teste de Imerção. CCDM-UFSCar, São
Carlos, 07, jul. 2020. Disponível em:
http://www.ccdm.ufscar.br/2020/07/07/ensaiosde-corrosao-testes-de-imersao/. Acesso em: 28
fev. 2023.

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