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MITI

1 METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO E TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO

FACULDADE DE DIREITO

UNIVERSIDADE LUSÍADA-NORTE (PORTO)

1º CICLO DE ESTUDOS DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS


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 1.5- A divisão das palavras

 O suporte da escrita (a folha de papel) obriga-nos frequentemente a dividir as palavras, no final


de uma linha. A regra assenta na origem etimológica da palavra, atentando-se nos seus
elementos e na sua formação

 Quando usamos computador este está programado com um conjunto específico de regras de
hifenização, incluindo um Dicionário de Excepções. (CRAIG, James, 1987: 35)

 Outros programas não incluem a hifenização, notando-se neste caso um maior espaçamento entre
as palavras.

 Para uma melhor compreensão vejamos algumas regras :

 1ª Não hifenizar mais do que três linhas consecutivas;


 2ª Colocar o hífen o mais próximo possível dos prefixos;
 Exemplo: super-lativo, ante-cipar e não superla-tivo, anteci-par;

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3  3ª No caso das palavras compostas deve fazer-se coincidir a divisão com o hífen
já existente;
 Exemplo: além-fronteiras
 4ª Não dividir as vogais mesmo quando pertencentes a sílabas diferentes;
 Exemplo: maio-res, caó-tico e não mai-ores, ca-ótico
 5ª Não dividir as palavras de forma a que a passagem à linha seguinte lhe
destine a última sílaba com apenas duas letras;
 Exemplo: conscien-te
 6ª Não hifenizar uma sílaba inicial composta apenas por uma letra;

 Exemplo: i-deia

 7ª Não hifenizar abreviaturas;

 Exemplo: ar-quit.
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4  8ª Não terminar uma linha com a abreviatura de tratamento profissional ou
honorífico, passando à linha seguinte o respectivo nome;
 Exemplo: sr./ António; Dr./ Gomes Vicente
 9ª É incorrecto dividir um número cardinal ou ordinal da palavra ou abreviatura
que completa;
 Exemplo: D. João /II; pág./20; vol.IV; nº15; 3º/capítulo; 200/g
 10ª Última linha do parágrafo
 Em tipografia a derradeira linha do parágrafo não pode ser constituída
somente por uma abreviatura ou por parte de uma palavra que não abranja um
espaço ligeiramente superior à dimensão da abertura do parágrafo, para não dar
lugar a uma linha viúva ou a uma linha órfã;
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 1.6- Braquigrafia: As siglas e os acrónimos
 Os acrónimos (palavras formadas a partir das iniciais de outras palavras) são
geralmente escritas em maiúsculas e sem pontos entre si, normalmente
aplicadas a instituições como as organizações internacionais, partidos políticos,
sociedades, etc.
 Exemplos:
AES- Acordo Económico e Social
ONU – Organização das Nações Unidas
OUA – Organização de Unidade Africana
PPM – Partido Popular Monárquico
SIPOC – Fluxos Físicos de um Processo de Produção
ZED – Zonas à Espera de Decisão
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 1.7- As abreviaturas
 Outro aspecto importante tem a ver com a utilização das abreviaturas na escrita
corrente. São aceites e conhecidas por toda a gente. Damos, em seguida, uma
listagem das abreviaturas mais comuns que tanto podem ser utilizadas no texto
propriamente dito como nas notas de rodapé.
A. - autor
Abrev. - abreviatura
Anon. - anónimo
art. - artigo (para artigos de leis e similares)
capº. - capítulo
cat. - catálogo
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col. - coluna
cf. - confrontar, ver também, conforme
cód. - código
ed. - edição
ex. - por exemplo
fasc. - fascículo
fig. - figura
fl. - folha
gloss. - glossário
ibid. - ou também ibidem - no mesmo lugar
Id. - idem
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infra - ver abaixo
loc. cit. - lugar citado

MS - manuscrito
NB - note bem
n. - nota
NS - nova série
ob. cit. - obra citada antes e do mesmo autor
passim - em vários sítios
f. e v. - frente e verso
s.d. - sem data
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9 sic - assim (escrito assim mesmo pelo autor que se está a citar)
NdA - nota do autor ou também N.A. entre parênteses rectos
NdT - nota do tradutor ou também N.T. entre parênteses rectos
tr. - tradução
vol - volume
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 1.8- Os números
 Os números até cem deverão ser escritos sempre por extenso, excepto se
se tratar de uma série de números. Os números acima de cem devem ser
escritos com algarismos excepto nos casos de números redondos, como
centenas, milhares, milhões
 As datas, números de telefone, quantias de dinheiro, número fiscal de
contribuinte e medidas exactas devem ser sempre escritas em algarismos
 A justificação desta regra assenta na ideia de que, na prática, os números
baixos são facilmente legíveis quando escritos por extenso, tornando-se
difícil escrever por extenso os números elevados, sendo preferível fixá-los por
algarismos
Para a escrita das percentagens segue-se um raciocínio análogo, embora,
sempre que se tornem pouco frequentes, no texto, deve-se escrevê-las por
extenso; Nos números decimais deve utilizar-se a vírgula e não o ponto.
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11 Cap. II- A introdução e a conclusão
2.1- A introdução
 Os trabalhos são precedidos geralmente de uma introdução, isto é,
algumas palavras (que podem ocupar várias páginas) para ambientar o
leitor e de certa forma preveni-lo do conteúdo do trabalho.
 A introdução deve ser coerente com o corpo do texto, traçando os
vectores essenciais do tema desenvolvido.
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12 2.1.1- Introdução enquadramento
 Nesta categoria, o autor apresenta o problema que é proposto no título
do trabalho, destacando-se essencialmente a sua importância e
actualidade. Faz parte deste tipo de introdução também um breve
resumo ou síntese do trabalho.

 Esta parece ser a introdução preferida pelos estudantes que começam a


escrevê-la antes de terem iniciado o trabalho propriamente dito. Usa-se
com relativa frequência neste processo um questionário que pretende
abranger o leque das interrogações fulcrais que naturalmente terão a
resposta adequada no texto.
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13  2.1.2- Introdução para prender a atenção do leitor
 O autor pretende, desde logo, fixar o leitor do seu trabalho, envolvendo-
-o na problemática a tratar antes que este, por qualquer motivo se
desinteresse. Usam-se, assim, frases lapidares, citações ou
informações capazes de despertar a atenção do destinatário, assim
como a apresentação de exemplos concretos que tocam aspectos que o
leitor irá encontrar no texto.
 Por vezes, na introdução, o autor pode indicar e discutir o tipo de
fontes utilizadas, as dificuldades que encontrou e a maneira como foram
ultrapassadas
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2.2- A conclusão
 Para as conclusões temos uma tríplice tipologia. Vejamos cada uma
desta possibilidades.

2.2.1- A conclusão-resumo
 Consiste em apresentar um resumo em traços breves das questões
tratadas no trabalho, sendo muito corrente seguir a estrutura adoptada no
texto, ou seja, começando pela primeira parte onde se pode tocar cada
um dos capítulos ou sintetizá-los e assim sucessivamente.
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15 2.2.2- Conclusão-propósito
 Neste caso, o autor apresenta argumentos inéditos sobre temáticas
que irá aprofundar em trabalhos posteriores, quer dizer, prepara o leitor
para uma espécie de segunda edição revista e aumentada do trabalho
realizado, mas a uma escala muito mais abrangente.

2.2.3- Conclusão de efeito


 Consiste em deixar escrito um acontecimento curioso ou um
pensamento luminoso deixando no leitor uma lembrança divertida e
positiva de tudo o que leu.

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