EQUILIBRIUM VESTIBULARES – CIÊNCIAS DA NATUREZA – ENEM - 2022 – REINOS
PROFESSOR – ERINALDO SILVA
OBS- ESSE MATERIAL É DE USO EXCLUSIVO PARA
OS ALUNOS EQUILIBRIUM!!!!
PROJETO EQUILIBRIUM 17 ANOS!!!
EM 2022, UM CURSO À ALTURA DE SUAS
EXPECTATIVAS!!!
REINOS E SUAS CARACTERÍSTICAS GERAIS
1- OS VÍRUS - UM GRUPO A PARTE: Estrutura
formada de uma cápsula proteica envolvendo um tipo de
ácido nucléico (DNA ou RNA). São estruturas acelulares
(desprovido de metabolismo próprio). Só reproduzem no
interior de células hospedeiras. São denominados parasita
intracelular obrigatórios. Os retrovírus (vírus de RNA)
transformam seu RNA em DNA através da enzima
transcriptase reversa.
Em 1886, Adolf Mayer demonstrou que a doença do
tabaco podia ser transmitida à plantas saudáveis pela
inoculação com extratos de plantas doentes. Em 1892, o
biólogo Dimitry Ivanovsky fez uso do filtro Chamberland
para demonstrar que folhas de tabaco infectadas trituradas
continuavam infectadas mesmo após a filtragem. Ivanovsky
sugeriu que a infecção poderia ser causada por uma toxina
produzida pelas bactérias, mas ele não persistiu nesta
hipótese. Essa poossibilidade foi logo descartada pelo
botânico holandês Martinus Beijerinck (1815 – 1931). Ele
demonstrou em 1897, que o agente infeccioso contido nos
filtrados era capaz de se multiplicar, sendo transmitido de
planta para planta indefinidamente, mesmo depois de o
extrato ter sido muito diluído.
Esse agente infeccioso causador do mosaico do tabaco
era semelhante ao causador da raiva em animais, que havia
sido identificado pelo cientista francês Louis Pasteur, mas
nunca visto ao microscópio. Esse tipo de agente foi
denominado vírus (fluido venenoso).
Ao contrário das células, que apresentam genoma
constituído por DNA e RNA, os vírus possuem DNA ou RNA
como material genético, e todos os vírus possuem apenas um
ou outro no vírion. No entanto, existem vírus que possuem
ambos, porém, em estágio diferentes do ciclo reprodutivo. As
moléculas de ácido nucléico dos vírus podem ser fita simples
ou dupla, linear ou circular. Os vírus somente foram
visualizados em meados do século XX, com a utilização
do microscópio eletrônico.
RESUMO DA ESTRUTURA VIRAL
CONFIE NO EQUILIBRIUM, NÓS CONFIAMOS EM VOCÊ!!!
Cápsula/capsídeo, capsômero, cauda viral, genoma viral,
nucleocapsídeo, vírion, profago, provírus, vírus
temperado, envelope e peplômeros (espículas)
 Quando destrói a célula ele é dito lítico.
 Quando não destrói, é dito lisogênico ou latente.
 Luz ultravioleta, raio X, febre e stress podem transformar
um vírus latente em lítico.
 O vírus que causa o Mal-da-vaca-louca é o Prion, uma
molécula de proteína infecciosa que destrói o
cérebro.
 Exemplos de vírus: O HIV que ataca o sistema de defesa
e o Bacteriófago, Vírus de DNA e destruidor de
bactérias
2- BACTÉRIAS: REINO MONERA
Bactéria (do grego, bakterion: bastão) é um domínio de
microorganismos unicelulares, procariontes, representados
pelas bactérias e pelas cianofíceas, também chamadas de
cianofíceas ou algas azuis. Esses seres foram observados
pela primeira vez por Antonie van Leeuwenhoek, em fins do
século XVI.
As bactérias são geralmente microscópicas ou
submicroscópicas (detectáveis apenas com uso de um
microscópio eletrônico). Suas dimensões geralmente não
excedem poucos micrômetro, podendo variar entre cerca de
0,2 µm, nos micoplasmas, até 30 µm, em algumas
espiroquetas.
Segundo o sistema taxonômico proposto por Robert
Whittaker em 1969, constituíam o reino Monera, juntamente
com as chamadas "algas azuis" ou “cianofíceas” - hoje mais
corretamente chamadas cianobactérias .
 Organismos unicelulares, procariontes, colônias ou não,
autótrofos ou heterótrofos, aeróbios ou anaeróbios.
 Parede celular formada de peptídeoglicano
 Bactérias e cianofíceas (algas azuis ou cianobactérias).
Essas bactérias não possuem cloroplastos, mas possuem
pigmentos fotossintetizantes dissolvidos no citoplasma:
clorofila A, carotenos, xantofilas, ficocianina e ficoeritrina
 As bactérias estão em todos os lugares
 Classificadas pelo formato: coco, bacilo, espirilo e
vibrião. Os cocos podem ser:
 Diplococos
 Sarcina
 Tétrade
 Estafilococos
 Estreptococos
 Gonococos
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 Pneumococos
 Reproduzem-se por bipartição, brotamento, gemulação ou
por conjugação (tipo de reprodução sexuada)
 A principal função da cianofícea é a fixação do nitrogênio
atmosférico em algumas regiões.
 As cianofíceas reproduzem exclusivamente por meio da
bipartição

 IMPORTÂNCIA DAS BACTÉRIAS

 Ação decompositora, fertilização do solo, no caso das do
gênero Rhizobium, ação mutualística (com os
ruminantes), as que participam do ciclo do nitrogênio
(Nitrosomonas, Nitrosococus, Nitrobacter e
Pseudômonas), emprego industrial (As do gênero
Lactobacillus e as do gênero Acetobacter) e
empregadas como controle biológico, além de existirem
aquelas causadoras de doenças.
As bactérias têm sido uma arma fundamental na Engenharia
Genética
3- REINO PROTISTA- OS PROTOZOÁRIOS
 Organismos unicelulares ou pluricelulares, eucariontes,
coloniais ou não, aeróbios ou anaeróbios de vida livre ou
de parasitas autótrofos ou heterótrofos
 As classes:
o Rizópodes ou sarcodineos (locomovem-se por meio de
pseudopodes)
o Flagelados ou mastigophoros (locomovem-se por meio
de flagelos)
Plasmodium- esporozoário
4- REINO FUNGY – OS FUNGOS
 Organismos unicelulares ou pluricelulares, eucariontes e
heterótrofos por absorção.
 Sem clorofila, são formadas por filamentos denominados
hifas. O conjunto de hifas denomina-se micélio,
reproduzem – se por meio de esporos e na época de
reprodução surge o corpo de frutificação (parte
comestível), Ex:(os champignons, as trufas, etc).
 Os fungos atuam como decompositores fazendo ciclagem
de matéria
 Possui a maior variedade de enzimas, possuem
glicogênio como reserva de energia e em sua maioria
possui parede celular, quando tem é de quitina
 As hifas podem ser cenocítica, sem septos ou septadas,
com septos transversais. As septadas podem ser
monocarióticas ou haplóides, com apenas um núcleo
ou dicariótica ou diplóide, com dois núcleos.

AS CLASSES:
 Chytridiomycetos: Unicelulares ou filamentosos, hifas
cenocíticas, apresentam flagelo na época da reprodução.
Ex Phytophththora infestans.
 Zygomycetos: hifas cenocíticas, formam esporos
sexuados chamados zigosporos, sem corpo de
frutificação. Ex: Rhizopus nigrans, o bolor negro do pão.
 Ascomycetos: hifas septadas, formam esporos do tipo
ascósporos, em células especializadas denominadas
ascos, possuem corpo de frutificação do tipo ascocarpo
ou ascoma. Ex. leveduras, Trufas, Penicillium,
Trypanonossoma cruzi Aspergilus

o Ciliados (locomovem-se meio por cílios). Esse grupo

possui uma depressão na superfície denominada sulco
oral, no final da qual encontra-se o citóstoma (boca da
célula). O movimento ciliar conduz a água com os
nutrientes penetrar na citofaringe, no final da qual o
alimento é englobado e digerido pelo Paramecium. Os
resíduos são eliminados pelo citopígeo ou citoprocto
o Esporozoários – apicomplexos - (sem sistema
locomotor). EX: o Plasmodium, o causador da malária
 Encontrados nos mais variados ambientes

Levedura - Ascomyceto

 Basidiomycetos: Possuem hifas septadas, formam

esporos chamados basiodiosporos, em células
especializadas denominadas basídios, formam corpo de
frutificação denominados basídios. EX. cogumelos,
orelhas de pau, etc

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Basidiomyceto
 Deuteromycetos: Reúne os fungos sem classificação,
nos quais não conhecem processos sexuais de
reprodução.
REINO ANIMALIA – OS FILOS
Poríferos (Esponjas)
 Sem cloroplastos, aquáticos, a maioria marinho, vivem
fixos em substratos rochosos ou em outras estruturas
 São pluricelulares, mas não formam tecidos bem
definidos, não possuem órgãos e são destituídos de
sistemas. Seu corpo é dotado de inúmeros poros por a
água entra até alcançar o átrio ou espongiocele, onde é
filtrada para obtenção de nutrientes e oxigênio. Após a
filtração a água é eliminada pelo ósculo.
EXEMPLO DE UMA ESPONJA
 Externamente a parede do corpo é revestida pelo
pinacócitos e internamente, a parede é revestida pelos
coanócitos, células flageladas cujo funcionamento
promove um fluxo contínuo de água que penetra pelos
poros do corpo e alcança o átrio onde essa água é filtrada
para a obtenção de nutrientes e oxigênio.
 Na região intermediária entre a camada de pinacócitos e
coanócitos é preenchida pelo mesênquima, estrutura
gelatinosa que contém inúmeras células livres,
denominadas amebócitos
 Os amebócitos capturam partículas alimentares
semidigeridas pelos coanócitos, completam a digestão
intracelular e promove a distribuição dos nutrientes.
 Esqueleto pode formar esponjas calcarias, silicosas e
fibrosas
 Certas células derivadas dos amebócitos produzem no
mesênquima uma rede de proteínas denominada
espongina, além de espículas de carbonato de cálcio
ou sílica, que atuam na sustentação do corpo.
 Reprodução sexuada com fecundação e formação de
larvas, também reproduzem por brotamento ou
gemulação.
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ESTRUTURA DE UMA ESPONJA
Celenterados ou cnidários
 Aquáticos, predominante marinhos, que podem nadar
livremente ou viver fixos no fundo do mar ou de rios,
sozinhos ou formando colônias.
 São predadores, tamanhos variados, diblásticos, simetria
radial, tubo digestivo incompleto
 A parede do corpo é formada externamente por uma
camada epidérmica, com função protetora e sensitiva;
internamente, a parede é constituída pela gastroderme.
 Na gastroderme existem células glandulares que
secretam e liberam suco digestório no interior da cavidade
gástrica. Entre a camada epidérmica e a gastroderme
existe a mesogléia, estrutura gelatinosa que serve de
sustentação para o corpo. Entre a mesogléia e a
epiderme existem células nervosas.
 As células características do grupo, os cnidócitos, células
dotadas de uma cápsula denominada nematocisto, que
abriga em seu interior um tubo filamentoso enovelado,
portador de um líquido urticante; contém um cílio sensorial
que funciona com um “gatilho”; ao ser estimulado, o
nematocisto “dispara” o filamento urticante, injetando o
veneno no corpo da vítima.
 Possuem duas formas básicas: pólipo (fase fixa e
assexuada) e medusa (fase móvel e sexuada)
 Possuem duas camadas celulares (diblásticos)
 Reproduzem de forma assexuada geralmente por meio de
brotamento ou de forma sexuada com alternância de
gerações.
 Os celenterados são classificados em: Hydrozoa
(principalmente pólipos).Ex. Hydra e as caravelas,
Scyphozoa (principalmente medusas). Ex. águas-vivas e
EXEMPLO DE ÁGUA VIVA
Anthozoa (exclusivamente pólipos).Ex. Anêmona do mar e
corais
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EXEMPLO DE CORAL
Platelmintos
 Vermes achatados dorsiventralmente, simetria
bilateral, triblásticos, acelomados
 Destituídos de sistemas respiratório e cardiovascular,
sistema nervoso ganglionar, sistema excretor =
célula flama, respiração do tipo cutânea direta, tubo
digestivo incompleto
 Habitat: água doce, água salgada e solo.
 Reprodução: laceração e fecundação cruzada.
 Os platelmintos são classificados em: Turbellaria –
vida livre, corpo simples com epiderme ciliada, sistema
digestório incompleto. Ex. planária (Dugesia tigrina),
TURBELARIA - PLANÁRIA
 Trematoda – parasitas, corpo simples com epiderme
dotada de cutícula protetora, sistema digestivo
incompleto. Ex. Schistosoma mansoni
CASAL DE SCHISTOSOMA
MANSONI
 Cestoida – parasitas, corpo metamerizado, epiderme
dotada de cutícula protetora, sem sistema digestivo. Ex.
Taenia solium e Taenia sagnata
Asquelmintos (Nematelmintos)
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o Vermes cilíndricos, com corpo afilado nas extremidades,
podem ter vida livre ou ser parasitas, sistema digestivo
completo, triblásticos, pseudocelomados, sem sistemas
respiratórios e cardiovascular corpo com cutícula
protetora. Os excretas são eliminados por poros na
parede interligados a tubos longitudinais existentes ao
longo do corpo e em alguns grupos, por células especiais,
os renetes, sistema nervoso ganglionar.
o Os principais asquelmintos são: Ascaris lumbricóides,
ancylostoma duodenale, Necator americano,
Enterobius vermiculares e Wuchereria bancrofti
Asquelminto – Ascaris lumbricoides
Anelídeos
 Seres de corpo alongado, cilíndrico e metamerizado,
simetria bilateral, triblásticos, celomados, respiração do
tipo cutânea indireta, sistema excretor com nefrídias,
sistema digestivo completo, sistema circulatório fechado e
sistema nervo ganglionar.
 Corpo com musculatura bem desenvolvida capaz de
permitir o deslocamento do animal, cutícula protetora
contra a desidratação, muitos possuem cerda quitinosas,
estruturas existentes na parede do corpo e que expelindo-
se e retraindo-se auxiliam na locomoção
 Os anelídeos são classificados em: poliquetos, com
muitas cerdas. Ex. palolo (Eunice viridis), oligoquetos,
com poucas cerdas. Ex. a minhoca (Lumbricus terrestres)
e aquetos ou hirudineos, sem cerdas. Ex.
sanguessugas, seres que podem ser predadores de
pequenos animais ou parasitas. As espécies parasitas
possuem hirudina, um anticoagulante.
MINHOCA - OLIGOQUETO
 As minhocas são seres monóicos, mas realizam a
fecundação cruzada. Elas possuem clitelo, uma estrutura
que participa da reprodução.
Moluscos
 Seres pluricelulares, triblásticos, celomados, simetria
bilateral, em sua maioria marinhos, fixos sobre rochas
(ostras e mariscos), nadando livremente (polvo e lula) ou
enterrado na areia (dentálios). Alguns são dulcícolas,
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certos caramujos e outros terrestres, certos caramujos e
lesmas.
 Possuem corpo viscoso, mole, não-segmentados e
geralmente envolvidos por uma concha calcária
 Corpo constituído basicamente de três partes: cabeça, pé
e massa visceral
 Na maioria a massa visceral é recoberta por uma prega
epidérmica carnosa chamada manto ou pálio, responsável
pela produção de concha calcária. Entre o manto e a
massa visceral existe a cavidade palial, que desempenha
as funções respiratórias, abrigando brânquias ou pulmões
rudimentares.
 Lesmas e polvos sem concha calcária e as lulas possuem
uma concha interna pequena e transparente denominada
pena
 Possuem rádula que auxiliam na digestão – é uma forma
de língua
 Ostras e mariscos não possuem rádula: suas brânquias
filtram o alimento
 Exemplos de moluscos: Amphineuros (marinhos, corpo
dotado de placas calcárias protetoras. Ex. quiton),
ANFINEURO - QUITON
Scaphopoda (marinhos, corpo dotado de uma concha
tubular protetora. Ex. dentálios), Gastrópoda (marinhos,
dulcícolas ou terrestres, concha univalve (caracóis), sem
concha (lesmas), pé achatado e cabeça com dois pares de
tentáculos (órgãos sensoriais: olfato e visão, E. caramujos,
caracóis e lesmas), Pelecypoda (marinhos ou dulcícola,
concha bivalve, única classe sem rádula, cabeça pequena,
Ex. ostras e mariscos), Cephalopoda (marinhos, corpo sem
concha externa, cabeça volumosa e pés transformados em
tentáculos. Ex. polvo e a lula)
EXEMPLO DE GASTRÓPODE
CARACOL
Equinodermos
 Seres exclusivamente marinhos, vida livre, predadores ou
detritívoros, pluricelulares, simetria bilateral na fase larval
e radial no adulto, muitas vezes providos de espinhos
salientes, corpo sem cabeça e sem segmentação
 Possuem endoesqueleto calcário, são geralmente
bentônicos
 Possuem lanterna de Aristóteles que ajuda a ralar os
alimentos e sistema ambulacral (estrutura que atua na
respiração, circulação, excreção e sensorial) e tubo
digestivo completo
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 Os equinodermos são classificados em: Echinoidea:
(corpo quase esférico, com espinhos grandes e móveis
(Ouriços), ou achatados, com espinhos curtos e fixos
(bolachas do mar), Asteroidea: com corpo estrelado, com
cinco ou mais braços. Espinhos curtos e fixos (estrela do
mar), Crinoidea: Com corpo estrelado, com braços
ramificados e sem espinhos (lírio do mar), Holothuroidea:
com corpo cilíndrico, sem espinho e sem braço ( pepino do
mar) e Ophiuroidea: Com corpo estrelado, com disco central
bem delimitado, espinhos curtos ou longos situados nos
braços.
OS CORDADOS
O filo chordata (cordados) constitui um grupo zoológico
bastante heterogêneo; abrange animais adaptados à vida na
água doce, na água salgada e em ambientes terrestres.
Os cordados se e divide em protocordados – sem coluna
vertebral e caixa craniana e eucordados ou vertebrados,
com coluna vertebral e caixa craniana com encéfalo.
CARACTERÍSTICAS DIFERENCIAIS E EXCLUSIVAS DE
CORDADOS
1- Notocorda ou corda dorsal – Bastão fibroso que confere
sustentação ao corpo, a notocorda é substituída, nos
vertebrados, pela espinha dorsal ou coluna vertebral;
2- Fendas branquiais - Pequenos orifícios encontrados na
faringe e que se prestam à filtração de alimentos ou à
respiração, mas fendas branquiais permanecem nos
protocordados e nos peixes adultos, nos outros grupos,
estão presentes apenas nos embriões, fechando-se no
decorrer do desenvolvimento;
3- Tubo nervoso dorsal – Nos grupos zoológicos
estudados até agora, o sistema nervoso, quando existe,
apresenta-se basicamente como um cordão nervoso
duplo, localizado na porção ventral do animal; nos
cordados, o sistema nervoso ocupa posição dorsal e
apresenta-se como um tubo nervoso longitudinal e único.
4- Cauda - Todo embrião de cordado apresenta uma região
do corpo que se prolonga além do ânus: a cauda. O
desenvolvimento e a função da cauda variam nos
diferentes grupos de cordados. A cauda pode servir para
a natação, para apoiar o corpo, como arma de ataque e
de defesa e ainda para a apreensão de objetos, sem falar
na sua importante função de espantar insetos
AS DIVISÕES DO FILO CHORDATA
O filo cordata divide-se em três subfilos:
1) Urocordados ou tunicados:
2) Cephalocordados
3) Eucordados ou vertebrados
O subfilo dos eucordado ou vertebrado divide-se em dois
grupos:
1) Agnatha, com uma única classe, os Cyclostomados
2) Gnathostomata que se distribui em duas superclasses:
a) Pisces (peixes) – Compreendendo duas classes: Os
Chondrichthyes, ou peixes cartilaginosos e os
Osteichthyes ou peixes ósseos
b) Tetrapoda (tetrápodes) – Essa superclasse abrange as
classes Amphibia, Reptilia, aves e mammalia, todas de
animais portadores de dois pares de membros; nas aves,
os membros anteriores são transformados em asas.
OS PROTOCORDADOS:
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CARACTERÍSTICAS GERAIS:
Os protocordados constituem um grupo de pequenos animais
marinhos e têm certas características que permitem
estabelecem diferenças entre eles e os vertebrados. Assim,
não apresentam crânio, pertencendo, portanto, ao grupo
Acraniata; não têm encéfalo e são destituídos de coluna
vertebral.
AS DIVISÕES DOS PROTOCORDADOS
Esse grupo é dividido nos subfilos Urocordados e répteis. Dos répteis surgiram as aves e mamíferos.
Cephalocordados
a) Subfilo Urocordados Tunicados: São
representados principalmente pelas Ascídias (Phalusia
nigra) animais que têm corpo saculiforme. As Ascídias
adultas são sésseis e vivem fixas a substratos como rochas e
conchas. Os pescadores, muitas vezes, capturam esses
animais em redes de pesca de arrastão e os denominam
“seringa do mar”, pois ao serem comprimidos, jorram água
através de sifões. A notocorda encontra-se presente apenas
nas larvas e reduzida à região caudal; daí o nome do grupo,
Urocordados. Esse grupo possui sangue verde, por causa
da presença de átomos vanádio no pigmento
respiratório.
UROCORDADO - ASCIDIA
b) Subfilo Cephalocordata: Os Cephalocordados são
representados pelos anfioxo, animais que têm o corpo
achatado bilateralmente e notocorda bem desenvolvida da
cabeça ate a cauda, mesmo na fase adulta. Lembrando um
peixe. O anfioxo é capaz de nadar, embora geralmente
permaneça escondido na areia do mar. Esses animais, assim
como as ascídias, são filtradores: retiram da água detritos
orgânicos que são retidos nas fendas da faringe. Esse grupo
possui sangue incolor
CEFALOCORDADO - ANFIOXO
c) EUCORDADOS: CARACTERÍSTICAS GERAIS
A característica distintiva dos eucordados é a presença de
espinha dorsal, ou coluna vertebral.
Os vertebrados possuem também um esqueleto dotado de
caixa craniana, que envolve e protege o encéfalo, massa
nervosa situada na cabeça e integrante do sistema nervoso
central – Daí o nome Craniata (craniados) aplicado aos
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animais desse grupo. O esqueleto pode ser cartilaginoso ou
ósseo.
A pele dos vertebrados tem epiderme pluriestratificada. A
circulação sanguínea fechada, sempre com um coração
dotado de duas ou mais cavidades, e a excreção se efetua
por rins.
DIVISÃO E LINHA EVOLUTIVA DOS VERTEBRADOS
Os ciclostomados originaram dois grupos: condricties e
osteicties. Os osteicties originaram os anfíbios e esses, os
A CLASSE DOS CICLOSTOMADOS:
São assim chamados, por terem a boca em forma de círculo
situada na região ventral e anterior do corpo. O corpo é
alongado. Cilíndrico e desprovido de escamas. Seus
representantes são a lampreia e a feiticeira
As lampreias vivem em água doce ou salgada. Comportam-
se como parasitas; são capazes de aderir-se, por meio da
boca, ao corpo de outros animais, como peixes, rasgando-
lhes o corpo com seus dentes córneos e sugando sangue e
restos de tecidos. As feiticeiras são exclusivamente marinha;
alimentam-se principalmente de peixes mortos, ou feridos, e
de invertebrados, como vermes marinhos.
Os ciclostomados são destituídos de mandíbulas e de
vértebras típicas. A caixa craniana e as vértebras são
cartilaginosas. Apresentam respiração branquial, possuindo
de seis a catorze pares de brânquias.
A SUPER CLASSE PISCES (PEIXES):
Animais aquáticos, os peixes têm o corpo geralmente
fusiforme e dotado de nadadeiras, o que constitui uma
adaptação para a natação. Contribui também para a
locomoção na água a presença de inúmeras glândulas
mucosas na pele; essas glândulas secretam e eliminam na
superfície da pele um muco capaz de proteger o animal
contra certos ectoparasitas e de diminuir o atrito do corpo
com a água. Além disso, os peixes em geral são dotados de
musculatura segmentada no tronco, fato que permite a eles
realizar ondulações, favorecendo a natação.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS PEIXES:
Os peixes são gnatostomados. A presença de mandíbula
contribui para a captura de presas, favorecendo na aquisição
de porções relativamente grandes de alimento e conferindo
vantagens adaptativas em relação a predadores
competidores menores. São pecilotérmicos e com respiração
branquial. O coração é dotado de duas câmaras: Um átrio e
um ventrículo. Pelo coração circula apenas sangue venoso. O
sangue possui hemácias nucleadas com hemoglobina.
Nos dois lados do corpo há uma estrutura sensorial
denominada linha lateral. Essa estrutura é constituída por
uma de poros que se comunicam com um canal subcutâneo.
Nesse canal existem células sensoriais que permitem a
percepção de vibrações e de pressão da água, variável de
acordo com a profundidade. Assim, os peixes conseguem
não só detectar a presença de presas ou de predadores, mas
também locomover-se na escuridão ou em águas turvas.
AS CLASSES DE PEIXES:
A) CHONDRICHTHYES – Peixes cartilaginosos
B) OSTEICHTHYES - Peixes ósseos
OS PEIXES CARTILAGINOSOS
Representados por animais como o tubarão, a arraia e o
cação, os peixes cartilaginosos vivem principalmente em
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água salgada. O esqueleto cartilaginoso relativamente leve e
o elevado teor de óleo no fígado contribui para reduzir a
densidade do corpo desses animais, facilitando a natação. Os
peixes cartilaginosos possuem cinco pares de fendas
branquiais e um orifício chamado espiráculo, situado antes da
primeira fenda branquial; o espiráculo permite a entrada da
água que banha as brânquias.
Nos peixes cartilaginosos, a boca é ventral e o intestino
termina em cloaca, isto é, uma bolsa onde convergem os
tubos finais dos sistemas digestório, urinário e genital; nesses
peixes, o intestino contém um dobra denominada tiflosole ou
válvula espiral, que aumenta a superfície de absorção de
nutrientes.
Os condricties têm reprodução sexuada e são dióico. Machos
de tubarões têm um par de diferenciações das nadadeiras
ventrais, os cláspers, com os quais introduzem esperma na
cloaca da fêmea. A fecundação nesses peixes é interna. Em
poucas espécies de condricties os embriões se desenvolvem
totalmente dentro do corpo da mãe, alimentando-se de
substâncias que retiram do sangue da mãe por meio de uma
estrutura equivalente a uma placenta. Essas espécies são
denominadas vivíparas.
OS PEIXES ÓSSEOS
Os peixes ósseos constituem o grupo de vertebrados que
abrigam o maior número de espécies. Compreendendo
inúmeros representantes, como o robalo, a tainha, o dourado,
o pintado, cavalo-marinho e a manjuba, esses peixes são
abundantes tanto em água salgada quanto em água doce.
Os peixes ósseos possuem quatro pares de fendas braquiais
e não têm espiráculo. Neles as brânquias são protegidas por
uma placa situada atrás dos olhos, chamada opérculo. Nos
peixes cartilaginosos, não há opérculo; as brânquias são
descobertas.
Em muitas espécies de peixes ósseos existe um saco
armazenador de gases, com posição dorsal, chamado bexiga
natatória ou vesícula gasosa. Essa estrutura, ausente nos
peixes cartilaginosos, tem função hidrostática, Isto é,
promove o ajustamento da densidade do animal de maneira
que fique próxima à da água, favorecendo a flutuação e
contribuindo para a economia energética, já que o animal
pode permanecer mais ou menos estável na massa líquida
sem necessidade de grande esforço muscular para a
natação. Assim, a bexiga natatória de peixes ósseos atua
com uma espécie de bóia: aumenta o volume, facilitando a
flutuação, quando o peixe sobe e diminui de volume quando o
peixe desce. As variações que ocorrem na bexiga natatória
se devem à presença de uma glândula de gás, situada na
parede da bexiga: ao encher a bexiga, a glândula mobiliza
gases do sangue.
Em alguns peixes, a bexiga natatória comunica-se com a
faringe por meio de um canal: são os peixes fisóstomos.
Esses peixes enchem a bexiga natatória engolindo ar na
superfície e a esvaziam soltando ar pala boca. Em outros
peixes, não há ligação entre a bexiga natatória e faringe: são
os peixes fisoclistos. Nesses peixes, o ar que enche a
bexiga natatória é retirado do sangue; quando ela se esvazia,
o ar é eliminado para o sangue.
Nos peixes ósseos a boca é anterior e o intestino termina no
ânus; não há cloaca.
Os órgãos locomotores de todos os peixes são as
nadadeiras. Nos peixes ósseos as nadadeiras são
geralmente homocercas, isto é, têm ramos iguais; nos
cartilaginosos, as nadadeiras são heterocercas, ou seja, com
ramo dorsal mais desenvolvido.
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CLASSE AMPHIBIA (ANFÍBIOS)
Os anfíbios são vertebrados terrestres que provavelmente
sugiram na Terra no período Devoniano, há cerca de 350
milhões de anos, a partir de peixes pulmonados.
Compreendem atualmente representantes como os sapos, as
rãs, as cobras-cegas, as pererecas e as salamandras, entre
outros.
Características gerais dos anfíbios
Os anfíbios têm pele úmida, intensamente vascularizada e
pobre em queratina, uma proteína impermeabilizante. Em
virtude da carência de queratina, a pele é relativamente
permeável. Assim, esses animais têm pouca defesa contra a
perda de água por meio externo e vivem geralmente restritos
a ambientes úmidos.
A fecundação é geralmente externa e o desenvolvimento é
indireto. Os ovos não têm casca protetora e acham-se
envoltos por cápsulas gelatinosas. Nos sapos e nas rãs, as
larvas são aquáticas e chamadas girinos. Dotados de cauda
e brânquias, os girinos sofrem metamorfose e vão se
transformando em adultos que têm as patas e pulmões.
Assim, enquanto as larvas dos anfíbios têm respiração
braquial, as formas adultas respiram por pulmões
relativamente rudimentares e também pela pele. A respiração
tegumentar ou cutânea, através da pele, compensa a baixa
superfície pulmonar, contribuindo com um suprimento
adequado de gás oxigênio para o animal.
Os anfíbios são animais pecilotermos e têm coração com três
câmaras: dois átrios e um ventrículo. O sangue não-
oxigenado penetra pelo átrio direito, e o sangue oxigenado
penetra pelo átrio esquerdo; no ventrículo, ocorre a mistura
desses sangues. A circulação sanguínea é fechada, dupla e
incompleta. Fechada, porque o sangue circula somente pelo
interior de vasos. Dupla, porque o sangue passa duas vezes
pelo coração durante um circuito completo pelo corpo.
Incompleta, porque o sangue não-oxigenado e o oxigenado
se misturam no coração. As hemácias são nucleadas e ovais.
Os anfíbios têm sistema digestório completo e possuem
cloaca. O principal excreta nitrogenado é a ureia.
ORDENS DE ANFÍBIOS
As ordens mais importantes da classe dos anfíbios são:
 Apoda (ápodes) – animais com o corpo alongado,
cilíndrico e liso, com patas atrofiadas. Exemplo: cobra-
cega.
 Urodela (urodelos)- animais com o corpo dotado de
calda e quatro patas. Exemplo: salamandra.
 Anura (anuros)- animais destituídos de cauda e
portadores de quatro patas. Exemplos: rãs, sapos e
perecas.
CLASSE REPTILIA (RÉPTEIS)
Os répteis (do latim reptare, ‘rastejar’ constituem os
primeiros vertebrados efetivamente equipados para a
vida terrestre em lugares secos). Surgiram a partir dos
anfíbios, há mais de 200 milhões de anos. A terra já
conheceu forma gigantesca desses animais como os
dinossauros, que povoaram e “dominaram” o planeta
durante séculos. Hoje, a classe compreende os crocodilos, os
jacarés, as cobras, e as tartarugas, entre outros exemplares.
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Muitos répteis viveram e continuam vivendo na água. É o
caso de certas espécies de tartarugas. Mas o grupo dos
répteis se notabilizou por abrigar representantes que, ao
longo da evolução, constituíram os primeiros vertebrados a
conquistar efetivamente o ambiente terrestre. Para tanto,
surgiram inúmeras adaptações, que estão relacionadas
adiante, juntamente com as características principais do
grupo.
Características gerais dos répteis
A pele seca e rica em queratina é uma característica que
contribui para a adaptação dos répteis à vida terrestre, em
lugares secos, por protegê-los contra perda excessiva de
água para o meio externo. A pele, destituída de glândulas,
pode apresentar escamas (ex: cobra), placas dérmicas (ex:
jacaré) ou carapaças (ex: tartaruga).
Os répteis são animais pecilotermos, com respiração
exclusivamente pulmonar. Possuem, em geral, coração com
dois átrios e dois ventrículos incompletamente separados.
Nos répteis crocodilianos, os ventrículos acham-se totalmente
separados, mas o sangue não-oxigenado e o oxigenado
misturam-se através de um orifício denominado forame de
panizza, que comunica o arco aórtico direito (com sangue
oxigenado). A circulação sanguínea é fechada, dupla e
incompleta. O sangue contém hemácias nucleadas e
elípticas.
Os sexos são geralmente separados. A fecundação -
independente da água - é interna, permitindo que os gametas
fiquem protegidos das influências do meio externo. O
desenvolvimento é direto. Os répteis são geralmente
ovíparos, isto é, as fêmeas fecundadas põem ovos e os
embriões se desenvolvem dentro dele e fora do corpo
materno. Os são dotados de casca grossa e capaz de
proteger o embrião contra a desidratação, o que constitui
uma adaptação à vida terrestre.
Os répteis são os primeiros animais dotados âmnio, um
anexo embrionário que delimita no ovo uma cavidade cheia
de líquido onde o embrião se desenvolve e fica protegido
contra desidratação e choque mecânicos. São também os
primeiros animais dotados de alantóide, outro anexo
embrionário, que armazena excretas e participa das trocas
gasosas entre o embrião e o meio externo.
Os pulmões dos répteis têm superfície respiratória mais
desenvolvida do que a dos anfíbios. Assim, são mais
eficientes para promover as trocas gasosas com o sangue e
“dispensam” a função da pele como órgão de respiração.
O principal excreta nitrogenado é o ácido úrico, substância
pouco solúvel em água e de baixa toxidade. O ácido úrico
pode permanecer no corpo do animal por um tempo maior do
que a ureia, por exemplo, e é eliminado com a perda mínima
de água. Por isso, a presença de ácido úrico como principal
excreta nitrogenado é considerada, também, uma adaptação
à vida terrestre.
Principais características que contribuem para a
adaptação dos répteis para a vida terrestre em lugares
secos:
 Presença de pele seca e relativamente impermeável;
 Fecundação interna e independente da água;
 Presença de ovos com casca grossa;
 Presença de órgãos respiratórios internos;
 Presença de âmnio e alantóide;
 Excreção de ácido úrico
 Ordens dos répteis
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A classe dos répteis compreende quatro ordens:
Rhyncochephalia (rinconcéfalos), Squamata
(escamados), Chelonia (quelônios) e Crocodilia (
crocodilianos).
 Rhycocehephalia
Atualmente se conhece apenas uma espécie de
rinconcéfalo. Esse animal é o Sphenodon puncatatum,
conhecido entre nós como tuatara, e é encontrado na
Nova Zelândia.
 Squamata
A ordem Squamata é formada por lacertílios (ou sáurio) e
ofídios, répteis dotados de escamas. Os lacertílios –
lagartos, lagartixas e camaleões – têm escamas, córneas
lisas e são dotados de língua móvel e de dentes. Os
ofídios são as cobras, cujo corpo é revestido por escamas
lisas ou salientes, apresentando dentes e língua bífida
(bipartida na extremidade superior). Há cobras
peçonhentas e não-peçonhentas.
De acordo com as presas que apresentam, os ofídios podem
ser classificados em áglifos, proteróglifos, opistóglifos
e solenóglifos.
 Chelonia
Tartaruga, cágado e jabuti são classificados como quelônios.
Apresentam o corpo encaixado em uma concha oval, cuja
parte dorsal é denominada carapaça; a parte ventral é
chamada plastrão.
As tartarugas, animais marinhos e dulcícolas, possuem patas
transformadas em nadadeiras, que contribuem para sua
locomoção na água. Os cágados vivem na água doce e
seus dedos são ligados por membranas, que auxiliam a
natação. Os jabutis são terrestres e seus dedos são
grossos.
 Crocodilia
Na ordem dos crocodilianos estão o jacaré e o crocodilo. São
animais que apresentam o corpo revestido de uma pele
grossa, com placas córneas. Vivem nas proximidades de
rios e lagos e sua pele é muito procurada para a
confecção de cintos, sapatos, bolsas, etc.
 CLASSE DAS AVES (AVES)
Os répteis, como sabemos, tiveram origem nos anfíbios. As
aves, por sua vez, são vertebrados que se originaram dos
répteis e encontram-se nas mais diversas formas de
hábitat, exibindo grande diversidade de hábitos
alimentares.
 Características gerais das aves
As aves possuem visão e audição aguçadas, que favorecem
o acesso a alimentos e o reconhecimento da espécie,
principalmente para o acasalamento. Têm pele seca e sem
glândulas. Os anexos epidérmicos exclusivos do grupo são
as penas, que contribuem para manutenção da temperatura
corpórea e são fundamentais para o voo.
Em dias frios, o eriçamento, ou arrepio, das penas retém uma
camada de ar em torno da pele, que é aquecida pelo calor
liberado pelo próprio corpo. Essa camada de ar tem, portanto,
um efeito termoisolante que dificulta a perda de calor para o
meio e protege o animal contra o frio.
As penas das aves são mantidas impermeabilizadas à água
por uma secreção oleosa produzida pelas glândulas
uropigianas, situadas próximas à cauda. Em aves como os
marrecos, patos e cisnes, a impermeabilização das penas
favorece a natação, impedindo que esses animais se
“molhem”. Além disso, essas aves são dotadas de pés como
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membranas entre os dedos, o que também constitui uma
adaptação para a natação.
Animais homeotermos, as aves mantêm a temperatura do
corpo praticamente constante, ao redor de 40°C, apesar das
oscilações da temperatura ambiental. A homeotermia
contribui para a adaptação desses animais aos mais variados
tipos de hábitat, uma vez que garante um desempenho
metabólico ideal e contínuo, favorecendo a exploração dos
recursos ambientais com eficácia relativamente grande.
Lembre que as enzimas, moléculas reguladoras do
metabolismo celular, exibem atividade máxima ao redor dos
35 ou 40°C.
As aves possuem sistema digestório completo, com boca
destituída de dentes.
A respiração é pulmonar. Os pulmões emitem sacos aéreos,
que armazenam ar e se prolongam pelo interior dos ossos,
que, por isso, são chamados de ossos pneumáticos. Os
sacos aéreos e os ossos pneumáticos aumentam a
capacidade respiratória do animal e facilitam o vôo, pois
diminuem o peso específico do corpo.
O coração das aves tem quatro câmaras: dois átrios, ou
aurículas e dois ventrículos
Uma característica marcante das aves e que constitui uma
das diferenças entre elas e os mamíferos é que nelas a
artéria aorta se volta para o lado direito do corpo ao sair do
coração. Nos mamíferos, a aorta apresenta-se voltada para o
lado esquerdo do corpo ao sair do coração. A circulação é
fechada, dupla e completa. Como a circulação é completa, o
sangue-não oxigenado não se mistura com o sangue
oxigenado; isso contribui para a homeotermia, já que, não
havendo mistura de sangue não-oxigenado e oxigenado, os
tecidos são irrigados com o sangue oxigenado. Esse fato, por
sua vez, colabora para a manutenção de uma alta taxa
metabólica no animal. As hemácias são nucleadas e ovais.
Os sexos são separados, com fecundação interna, sem
larvas. As aves, como a maioria dos répteis, são animais
ovíparos. O ovo é rico em vitelo, material nutritivo que
garante o desenvolvimento do embrião.
Apresentam cloaca e não tem bexiga urinária; a urina, rica
em ácido úrico, é eliminada com perdas mínimas de água.
Essas duas características também constituem uma
adaptação o voo.
Algumas ordens de aves
- reiniforme – ema
- estrucioniforme – avestruz
- titaniforme – codorna, perdiz, inhambu
- esfeniciforme – pingüim
- pelicaniforme – pelicano
- galiforme – galinha, muntum, jacu
- estrigiforme – coruja
- ciconiforme – garça, flamingo e socó
- falconiforme – falcão, águia, gavião
- piciforme – tucano, pica-pau
- columbiforme – pombo
- Psitaciforme – papagaio, arara, periquito
- sabiá, andorinha, gralha, João de barro, bem-te-vi, pardal,
canários
- apteriforme – quivis
OBS: As aves genericamente chamadas de carinatas
(dotadas de carena) voam. Ao contrário delas, as aves
denominadas ratitas não voam, mas podem ser excelentes
corredoras. Os avestruzes, por exemplo, atingem velocidade
de até 40Km/h, “compensando” com a corrida a incapacidade
d voar em virtude de suas asas atrofiadas.
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 CLASSE MAMMALIA (MAMÍFEROS)
Os mamíferos (do latim mamma, ‘mama’; e feros, ‘portador’)
são vertebrados que podem ser encontrados nos demais
diversos tipos de hábitat, principalmente terrestres. Supõe-se
que os mamíferos, assim com as aves, originaram-se de
répteis, há mais de 150 milhões de anos.
 Características gerais dos mamíferos
A principal característica desse grupo é a presença de
glândulas mamárias, desenvolvidas nas fêmeas e que
produzem o leite destinado à alimentação dos filhotes.
Os mamíferos têm pele rica em queratina e coberta de pêlos.
Os pêlos, anexos epidérmicos exclusivos dos animais dessa
classe, têm a mesma função das penas das aves, isto é,
contribuem para a manutenção da temperatura corpórea. As
glândulas sebáceas e sudoríparas são exclusivas da pele dos
mamíferos.
Os mamíferos são homeotermos. Contribui para a
homeotermia, entre outras características, a presença de
pêlos e de glândulas sudoríparas, além do tecido adiposo rico
em gorduras sob a pele.
A respiração é pulmonar, existindo um músculo denominado
diafragma, que separa o tórax do abdome. Os pulmões são
dotados de grande superfície, garantindo uma eficiente
absorção de gás oxigênio e contribuindo para a alta taxa
metabólica verificada nesse grupo.
Os mamíferos são geralmente animais vivíparos, ou seja, os
filhotes se desenvolvem dentro do corpo materno e dele
recebem alimento. Durante o desenvolvimento embrionário,
na maioria dos mamíferos, forma-se a placenta, um anexo
relacionado com a nutrição do embrião e que também
promove trocas respiratórias, elimina excretas e produz
hormônios. A viviparidade contribui para a segurança do
embrião em desenvolvimento e facilita o processo de
reprodução, além da conquista das mais diversas formas de
hábitat.
Ordens de mamíferos
- monotrêmata – ovíparos, glândulas mamárias sem
mamilos. Ex = ornitorrinco e equidina
- marsupiais – portadores de marsúpio onde se situam as
glândulas: canguru, gambá, etc
- cetácea – marinhos, adultos sem pêlos: baleia, cachalote,
golfinho, etc
- sirênia – aquáticos, herbívoros; poucos pêlos: peixe boi
- perissodactilia (perissodactilos) – herbívoros, com um, três
ou cincos dedos modificados (cascos): anta, cavalo,
rinoceronte, zebra
- Artiodactilos – com dois ou quatro dedos modificados (
cascos): porco, veado, carneiro, boi, camelo, girafa
- proboscida – herbívoros; presença de presas: elefante
- chiroptera – com membrana de pele entre os dedos; únicos
mamíferos voadores: morcego.
“O SONHO É UMA DÁDIVA DE TODOS NÓS, MAS O
SACRIFÍCIO É O PREÇO PARA TORNÁ-LO REAL”.
ERINALDO SILVA