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Virologia
• Organismos acelulares, simples e pequenos.
Parasitas intracelulares obrigatórios (não possuem metabolismo próprio).
.
Não são capazes de se reproduzir sozinhos.
Vi Capsídeo ácido nucleico, pode ser DNA ou RNA.
Reprodução
Tratamento
OSELTAMIVIR (TAMIFLU)
• O carboxilato de oseltamivir reduz a proliferação dos dois vírus (influenza A e B)
pela inibição da liberação de vírus infecciosos das células infectadas;
• Biodisponibilidadeoral–Fáciladministração;
Herpes
· Herpesvírus simples
Introdução - Fungos
Características Gerais:
Ubíquos: encontrados disseminados no solo, ar ou água;
Quimioheterotróficos: compostos orgânicos (C+H);
Aeróbios ou Anaeróbios Facultativos;
ii.
Saprófitas
Os fungos saprófitos atuam como
recicladores de nutrientes. Eles agem no
processo de decomposição do substrato
(local onde vivem), favorecendo o
aproveitamento das substâncias por
outros organismos. Este processo também
favorece a fertilização do solo.
Simbiontes
Parasitas
Pode ser:
Candidíase
Fungos Endofíticos: plantas e animais
Fungo Entomopatogênico: Insetos
÷
⚜
Bolores
Hifas: Estruturas tubulares e ramificadas
Micélio
Micélio vegetativo (composto pelas hifas
vegetativas) é a parte correspondente a
sustentação e absorção de nutrientes, se
desenvolvendo no interior ou sobre o substrato;
Leveduras
Hifas vegetativas:
São como “raízes”, penetram no substrato em busca
de nutrientes.
Hifas Septadas:
Este tipo é dividida por septos, ou seja,
pequenas paredes transversais que
atravessam a estrutura. Neste caso,
então, a circulação do citoplasma
ocorre através do fluxo entre os poros
dos filamentos.
E
Fungos Dimórficos
É uma interferência da temperatura sobre o crescimento
fúngico; nem todos os fungos fazem dimorfismo, porém os
que fazem são patógenos
Reprodução Assexuada
•←
a.
Ao
• Micoses Oportunistas:
Acometem indivíduos debilitados.
Pitiríase versicolor
• É uma levedura saprofítica lipofílica (nutrição ácidos graxos).
• Dimórfico
• Patogênica na forma filamentosa (pseudo-hifa)
• Também é conhecida popularmente como “pano branco”.
• Fungo produtor de ácido azeláico que tem atividade Pitiríase versicolor
antitirosinase, interferindo na síntese de melanina.
• A tirozina é um aminoácido essencial, que sobre ação da enzima
tirosinase para a síntese da melanina
Diagnóstico
• O diagnóstico laboratorial da pitiríase versicolor é obtido pelo exame micológico
direto (KOH 10% - clarificação).
Condições:
- Descamação de lesões de pele, pelos e unhas
- Não estar em uso de antifúngicos de uso tópico ou oral no momento da coleta;
- Presença de leveduras em forma de cachos de uva e fragmentos de hifas.
Tratamento
• A terapia sistêmica é primeiramente indicada para
lesões extensas, para as resistentes ao tratamento tópico e
nas recidivas. O tratamento oral é feito com azólicos e
inclui cetoconazol, itraconazol ou fluconazol.
Diagnóstico
• O exame direto do raspado das lesões, entre
lâmina e lamínula, com KOH entre 10% a
20%, revela imediatamente hifas mais ou
menos escuras, septadas.
• Isolamento fúngico em meio de ágar-
Sabouraud simples
Tratamento
Tratamento
• Infecções localizadas que não afetam pelos e unhas – azólicos tópicos
• Agentes antifúngicos orais: azólicos e terbinafinas
Micoses subcutâneas
Etiologia
• Fungo dimórfico, demáceo (pigmentado), que
vive na natureza como saprófita;
• Conídios (seta branca), hifas ou micélios e
corpos escleróticos ou células muriformes (E);
• Cor castanha – presença de melanina
Aspecto Clínico
Esporotricose
Diagnóstico laboratorial
Tratamento
Candidíase Oral
▪ Forma mais comum é a pseudomembranosa aguda
(“sapinho”)
▪ Formas menos frequentes: forma crônica hiperplásica
(placas verrucosas na língua) e a queilite angular
▪ Mais comum em RNs e imunossuprimidos
Candidíase Esofagiana
▪ A colonização progride para infecção quando as
defesas locais e/ou sistêmicas são inadequadas para
prevenir a invasão do epitélio.
▪ A aderência mucosa é a pré-condição para a
colonização e a invasão.
Candidíase Vulvovaginal
▪ A candidíase vulvovaginal como uma infecção vaginal e da vulva
Diagnóstico laboratorial
Tratamento
DOENÇA:
◦ Forma subclínica
◦ Forma aguda (Juvenil)
◦ Forma crônica (Adultos)
Paracoccidioidomicose residual
Característico
brotamento múltiplo em
'cabeça de Mickey'.
Brotamento múltiplo
em 'roda de leme' Lesão laríngea
com destruição
da epiglote.
Afetando cordas
vocais e
Lesão do vestíbulo estruturas
nasal, menos frequente, vizinhas.
pode causar obstrução
ou perfuração do septo
nasal
LESÕES CUTÂNEAS
Isolamento em cultura
O isolamento na forma de micélio pode ser obtido em 15 a 60 dias com o cultivo em
meio ágar Sabouraud;
Teste sorológico para demonstrar a existência de anticorpo – útil para avaliar a
resposta ao tratamento.
Tratamento
Cetoconazol; Sulfametoxazol; Itraconazol; Rifampicina
Coccidioidomicose
Forma leveduriforme (hospedeiro) e forma filamentosa (cultura e ambiente);
Via de infecção – respiratória (lesão primaria nos pulmões);
1- Hifas;
2- Artroconídios;
3- Dispersão aérea;
4- Inalação (pulmões);
5- Mudança morfológica (Esférulas);
6- Divisão interna por clivagem progressiva - Endosporos;
7- Ruptura da Esférulas
8- Endosporos (continuidade do ciclo)
Diagnóstico laboratorial
Diagnóstico micológico
• Isolamento do fungo H. capsulatum em meios de
cultura específicos ou a visualização de formas
leveduriformes do fungo em materiais biológicos -
escarro, medula óssea, sangue periférico e tecido;
Diagnóstico sorológico
• Identificação do antígeno e do anticorpo – ELISA
e Radioimunoensaio.
Tratamento
O Histoplasma capsulatum é sensível a diversos antifúngicos, tais como anfotericina
B, cetoconazol, itraconazol e fluconazol;
Teníase
A teníase é uma parasitose intestinal ocasionada pela
presença das formas adultas de Taenia solium ou Taenia
saginata. É transmitida através da ingestão de carnes
cruas ou mal cozidas de porco ( T. solium) ou boi (T.
saginata) contaminadas com larvas ou cisticercose. Pode
ser caracterizada por dores abdominais, nauseas,
debilidade, perda de peso.
Ciclo Biológico
Tratamento
Podem ser usadas outras drogas
alter nativas, como diclorofeno,
mebendazol, etc.
Profilaxia
A profilaxia consiste na educação
sanitária, em cozinhar bem as carnes
e na fiscalização da carne e seus
derivados (linguiça, salame, chouriço,
etc.).
Ciclo Biológico
Tratamento
As drogas mais recomendadas para o
tratamento da teníase por Taenia
solium ou por T. saginata são a
niclosamida ou o praziquantel .
Profilaxia
A prevenção da cisticercose inclui
medidas básicas de higiene, como lavar
sempre as mãos bem como as frutas e
verduras antes do consumo. É importante
também beber apenas água filtrada,
fervida ou tratada, não utilizar fezes
humanas como adubo e utilizar água de
qualidade para irrigação de hortas.
Ciclo Biológico
Tratamento
O tratamento é feito com a
dietilcarbamazina, que elimina as
microfilárias da corrente sanguínea.
Entretanto, deve-se evitar medicar
crianças menores de 12 anos, gestantes
e mulheres em período de lactação.
Para mais, também se faz necessário
evitar utilizar o medicamento em
portadores de doenças crônicas.
Profilaxia
Deve-se evitar o contato com o mosquito transmissor da
doença, através do uso de mosquiteiros e repelentes,
instalação de telas em portas e janelas das casas e evitar a
exposição prolongada em áreas de risco de contaminação.
O tratamento das pessoas doentes também é fundamental
para evitar novas transmissões, interrompendo o ciclo de
transmissão da doença.
-
Profilaxia
A prevenção da esquistossomose
consiste em evitar o contato com
águas onde existam os caramujos
hospedeiros intermediários
infectados, implementação de
medidas de saneamento básico,
educação em saúde.
Hipersensibilidade
As respostas imunes exageradas são capazes de lesionar tecidos. Esse
distúrbio causados pelas respostas imunológicas são conhecidos como doenças
de hipersensibilidade.
As doenças de hipersensibilidade são geralmente classificadas de acordo o
tipo de resposta imune e o mecanismo ejetor responsável pela lesão celular e
tecidual. Esse mecanismo de hipersensibilidade é dividido em 4 classificações
distintas: hipersensibilidade tipo I, hipersensibilidade tipo II, hipersensibilidade
tipo III e hipersensibilidade tipo IV.
Hipersensibilidade tipo I
Hipersensibilidade tipo I
O mecanismo da lesão se dá
pela opsonização e fagocitose
de células pelo recrutamento e
ativação de leucócitos por
anticorpos presos no tecido ou
ativação do complemento,
opsonização da célula e
fagocitose da mesma.
A célula alvo entra em contato
com os anticorpos e é
opsonizada por eles. A partir
daí ela pode tomar três
direções:
a) ser fagocitada
imediatamente;
b) ativar o sistema
complemento e sofrer
formação de poros por
complexos de ataque a
membrana e sofrer lise;
c)ativar o sistema
complemento, ser opsonizada
pela molécula C3b e sofrer
fagocitose.
Os anticorpos IgG e IgM que se prendem a células endoteliais ou outro tecido, recrutam e
ativam leucócitos mediados por completo receptor Fc. Ocorre comumente após infecções
persistentes. A inflamação mediada por imunocomplexo depende do tecido onde ele está
formado e ocorre porque os anticorpos ligados ao antígeno são numerosos. Em situações em
que a depuração sanguínea é insuficiente, mesmo depois de parte deles ser eliminada ainda
resta quantidade suficiente para exercer atração sobre numerosos neutrófilos que degranulam e
causam lesões pró-inflamatórias. O imunocomplexo circula no vaso ou fixa em um tecido e é
opsonizado pelo C3b do complemento. Quando a hemácia o encontra, ela captura o
complemento e apresenta ao macrófago.
É mediada por linfócitos T, com resposta sempre tardia. Nesse distúrbio, a lesão
tecidual induz a inflamação, ou até matam a própria célula alvo. Em muitas dessas
doenças, o mecanismo principal envolve as células T auxiliares CD4+, as quais
secretam citocinas, que promovem inflamação e ativam leucócitos, principalmente
neutrófilos e macrófagos. Até mesmo os linfócitos T citotóxicos contribuem para
lesão tecidual em algumas doenças.
IgG (Imunoglobulina G): muito importante nos processo inflamatórios pois neutraliza as toxinas
lançadas pelos agentes externos. O IgG está presente na linfa e no sangue e dividi-se em
subclasses: IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4. Note que a Imunoglobulina G é a única que atravessa a
placenta.
IgE (Imunoglobulina E): importante isotipo de anticorpo que atua nos processos alérgicos, nas
verminoses e protozooses. Presente no soro sanguíneo, o IgE é encontrado na superfície dos
basófilos e mastócitos.
IgD (Imunoglobulina D): tem como função a ativação de células que protegem o organismo. O
IgD é encontrado no sangue e ainda suas funções estão sendo definidas e estudadas por diversos
pesquisadores.
IgM (Imunoglobulina M): encontrada no meio intravascular, esse tipo de anticorpo funciona
como receptor dos antígenos. Assim, quando o corpo apresenta níveis altos de IgM, isso indica
uma infecção recente. Por ser grande, esse tipo não atravessa a placenta.
IgA (Imunoglobulina A): presente nas secreções do corpo (saliva, suor, lágrimas, suco gástrico,
etc.), a IgA tem como função proteger o corpo através das mucosas. Ou seja, ela evita que o
agente invasor penetre no epitélio. Esse tipo está subdivido em duas classes: IgA1 e IgA2.
Os mecanismos efetor e da lesão tecidual mediada por anticorpo são a ativado do complemento
é a inflamação mediada pelo receptor Fc. Alguns anticorpos causam doença por opsonizar células
do hospedeiro para fagocitose ou por interferir nas funco e celulares normais, sem produzir lesão
tecidual.
Os mecanismos ejetores da lesão tecidual mediada pelas células T são as respostas inflamatórias
induzidas por citocinas secretadas principalmente por células CD4+. A reação clássica mediada
pela célula T é a hipersensibilidade tardia, induzida pela ativação de células T previamente
primadas e pela produção de citocinas que recrutam vários leucócitos.