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- Emile Durkheim:
Durkheim conceituou a “solidariedade social”, que representa o grau de integração e coesão
de uma sociedade. Ele distinguiu dois tipos principais de solidariedade: mecânica e
orgânica. A solidariedade mecânica é característica das sociedades tradicionais, em que os
indivíduos compartilham valores, crenças e atividades similares. Já a solidariedade orgânica
está presente nas sociedades modernas, nas quais a interdependência funcional entre os
indivíduos é maior. O conceito de solidariedade de Durkheim tem relação com a afirmação,
pois a transição da solidariedade mecânica para a orgânica pode ser vista como um
momento de crise, à medida que as estruturas sociais tradicionais sao questionadas e
substituídas por novas formas de organização.
- Karl Marx:
Marx desenvolveu o conceito de “luta de classe”, que descreve a dinâmica social entre a
classe trabalhadora (proletariado) e a classe proprietária dos meios de produção
(burguesia). Ele argumentou que a exploração econômica e as contradições inerentes ao
sistema capitalista levam a conflitos sociais e, em última instância, a uma revolução
proletária. A ideia de luta de classes está intrinsecamente ligada à afirmação, pois a
sociologia marxista se concentra nas crises sociais e nas contradições dos capitalismos.
- Max Weber:
Weber introduziu o conceito de “ação social” e desenvolveu uma análise abrangente da
relação entre economia, religião e poder. Ele também cunhou o termo “racionalização” para
descrever o processo pelo qual as ações sociais são usadas cada vez mais por cálculos
racionais e pela eficiência. Weber argumentou que a racionalização traz consigo um sentido
de desencantamento e alienação, podendo levar a crises de significado e a uma perda de
orientação. Assim, sua concepção de racionalização e a relação entre ação social, poder e
religião se relacionam com a ideia de crise na sociologia.