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Short Fic - Sinning For Love

Escrita por Assucena Pattz


Capítulo 1

Pov. Bella

Quando eu tinha quatro anos meus pais sofreram um acidente de carro


seriíssimo e infelizmente vieram a falecer. Como eu não tinha parentes próximos
minha única opção seria morar com meu tio Edward irmão do meu pai, porem ele
não podia ficar com minha guarda naquele momento por estar na Inglaterra
terminando sua faculdade de publicidade.

Então a madrinha da minha mãe, se dispôs a ficar comigo.

Esme e Carlisle eram ótimos, sempre muito carinhosos e atenciosos


cuidando de mim constantemente, eu poderia realmente dizer que Esme era
minha mãe, apesar de não chama-la assim.

Tio Edward veio me buscar quando completei nove anos e ele já poderia
me assumir como meu responsável, já havia terminado sua faculdade e estava
trabalhando.

Morávamos numa linda casa em Oxford e eu poderia dizer que era a


menina mais sortuda do mundo, tendo praticamente tudo o que queria e tendo
todos meus caprichos sendo atendidos.

Haviam poucas coisas que eu não gostava e uma delas, eram as


desagradáveis namoradas de meu tio. Mulheres extremamente fúteis e sem
noção, a maioria delas me queriam longe dele.

Nunca aceitei nenhuma delas na nossa casa e tio Edward respeitava minha
vontade, ele fazia tudo o que eu queria.

Enquanto penteava meus cabelos, sentada em minha escrivaninha


incrivelmente adorável, ouvi alguns barulhos no andar de baixo e sorri. Ele tinha
chegado.
– Princesa?! – Me chamou e eu corri pra lá.

Desci as escadas rapidamente, mas tomando cuidado para não cair e corri
para seus braços me pendurando em seu pescoço.

– Tio. – Falei feliz sentindo seu cheiro gostoso enquanto envolvia minhas
pernas a sua volta.

Ele me sustentou em seu colo me segurando pelo bumbum e sorri me


apertando mais a ele.

– Oi linda. – Disse roucamente enquanto me dava nosso habitual selinho. –


Que saudades de você.

Suas mãos apertaram minha pele e aquela sensação gostosa que sempre me
preenchia me fez moer contra ele.

– Já tomou banho? – Assenti e ele fez uma expressão de desagrado me


devolvendo para o chão. – Porque não me esperou? Sabe que gosto de saber se
fez tudo certinho.

– Eu fiz tudo certinho tio. – Falei inocentemente fazendo um biquinho nos


lábios, eu sabia que ele adorava quando eu fazia isso. – Vamos assistir algum
filme hoje?

Ele tirou o casaco e foi subindo as escadas para seu quarto, o segui animada
sabendo que nossa noite seria divertida. Como acontecia todas as noites.

– Vamos, você pode escolher. – Apontou a pequena estante que ficava em


seu quarto.

Enquanto eu escolhia algum filme dentre tantos que tinha ali, percebi que
ele se despia para ir tomar banho.

Na escola nós já tínhamos tido aulas de anatomia humana e eu sabia a


diferença entre corpos femininos e masculinos. Em casa, tio Edward sempre me
deu banho desde que cheguei, mas cerca de um ano atrás começamos a tomar
banho juntos às vezes, ele dizia que era divertido e eu também gostava muito.

Não ficava constrangida por vê-lo pelado, eu adorava vê-lo sem roupas e
quando ele me pedia eu o secava e poderia toca-lo melhor.
Escolhi algum filme qualquer e me deitei em sua cama grande e
confortável, eu adorava a forma que me sentia pequenininha no meio dela com
tantos travesseiros e cobertas ao meu redor.

Depois de uns minutos ele saiu do banheiro com a toalha em volta da


cintura e sorriu a me ver já acomodada na cama, ele tirou a toalha me dando a
visão perfeita de seu corpo e foi se vestir. Sem entender e conseguir me conter
esfreguei minhas pernas em atrito e o observei colocar um short e vir se deitar
comigo.

Tio Edward me abraçou por trás correndo suas mãos por meu corpo e me
aproximei mais dele nos deixando sem nenhum espaço entre nós, minha blusinha
transparente com pequenas alças se levantou quase que completamente quando
suas mãos adentram por ela e tocaram minha pele arrepiada.

– Tio, eu posso te mostrar uma coisa? – Perguntei me virando pra ele.

– Claro querida, o que quiser. – Ele se ajeitou sobre mim e eu puxei minha
blusa pra cima a tirando completamente, percebi seus olhos focarem nos meus
montinhos branquinhos, como ele havia apelidado carinhosamente meus seios, e
sua língua passou por seus lábios.

– Hoje de manhã quando fui colocar meu sutiã. - Ele me observava


atentamente. – Meus montinhos estavam muito doloridos e então eu percebi que
eles estão crescendo cada vez mais, veja.

Peguei uma mão sua que repousava em minha perna ele tocou meu seio o
apertando entre os dedos, eu gemi em aprovação e ele sorriu.

– Ainda estão doloridos? – Assenti e ele se abaixou soprando em cima


deles. – Quer que o tio beije pra sarar?

Assenti ansiosa por aquele contato e ele sorriu abrigando meu seio em sua
boca quente e molhada.

Enquanto ele sugava devagar um, sua mão apertava carinhosamente o


outro.

– Eles estão crescendo mesmo princesa. – Ele se movimentou em cima de


mim e pude sentir a rigidez de seu membro em contato com minha intimidade. -
Você já tem 14 anos, em pouco tempo fará 15, está se desenvolvendo. Seus
montinhos já são bem grandes para sua idade.

Ele sorriu e sorri de volta me movimentando embaixo dele, eu tinha a


estranha necessidade de me mexer e nos atritar quando estávamos assim e eu
sentia seu membro em minha bocetinha.

– Tio? – Chamei quando ele parou de se mexer sobre mim me olhando com
curiosidade. – E aquela moça que veio aqui semana passada?

Ele sorriu mais largamente e se aproximou escovando nossos lábios, a


ponta de sua língua contornou meu lábio inferior e eu a mordi, ele gemeu
fracamente em cima de mim.

– Não existe ninguém além de você amor. – Ele sempre me dizia


exatamente aquilo, e como todas as vezes aquela felicidade imensa se apoderou
de mim.

Na manha seguinte quando acordei com o barulho do despertador, eu ainda


estava nua e tio Edward também estava; eu pedi quando vi que ele estava bem
desconfortável com aquele short e ele gostava de dormir nu.

Me levantei devagar da cama e fui para meu quarto, tomei um banho bem
gostoso e demorado e me aprontei para ir a escola.

Desci as escadas saltitando e encontrei Madge já na cozinha terminando de


preparar nosso café.

– Bom dia. – Ela retribuiu um sorriso e veio me servir. – Cadê meu tio?

– Estou aqui princesa. – Ouvi sua voz rouca de sono e percebi que ele ainda
não estava pronto para ir trabalhar, vestia apenas uma calça de moletom. – Hoje
irei mais tarde para a revista. – Esclareceu vendo minha curiosidade.

– Entendi. – Sorri colocando leite e achocolatado num copo pra ele, como
ele gostava. – Aqui.

Ele sorriu agradecido e pegou o copo tomando um longo gole.

– Obrigado princesa. – Pisquei pra ele continuando a comer. – Madge vá


até a garagem e diga para Peter que eu vou levar Isabella hoje, por favor.
– Sim senhor. – Ela disse e saiu rapidamente.

– Vem aqui amor. – Ele me puxou para seu colo e fui sorridente me
acomodar em seus braços fortes. – Hum, que cheirosa essa minha princesa.

Sua voz rouca e extremamente gostosa de ouvir cantou em meus ouvidos


enquanto seu rosto estava em meu pescoço e suas mãos nas minhas coxas por
baixo da saia.

– Você sempre cuidando de mim... – Olhei pra ele sorrindo e passei meus
dedos por sua barba, adorando aquela sensação. – Eu te amo, sabia?!

Sorri assentindo e me mexi em seu colo colocando minhas pernas cada uma
de um lado do seu corpo.

– Eu também te amo tio. – Falei beijando seu queixo. – Muito.

Ele apertou meus quadris fazendo com que eu me movesse em cima dele, e
como sempre acontecia e eu adorava, seu pau cresceu em minha bocetinha.
Minha calcinha ficava úmida e eu me sentia muito quente.

– Para princesa... – Sussurrou em meu ouvido mordendo e lambendo meu


pescoço. – Vou me trocar para leva-la a escola.

Assenti e ele se levantou me tirando de seu colo para levantar, me sentei


arfando na cadeira que estava antes e bebi meu leite o vendo subir as escadas pra
cima.

Aquelas sensações sempre tão intensas e quentes me assaltavam deixando


cada vez mais corada e com calor.

{...}

Capítulo 2

No carro eu observava pela janela a paisagem cinza e chuvosa da cidade


enquanto meu tio guiava o carro pelas ruas na direção do meu colégio.
Sua mão repousava sobre minha coxa e às vezes ele a apertava, eu o olhava
sorrindo ele retribuía o sorriso e piscava.

Me virei pra ele achando mais interessante olhar pra aquele belo homem do
que para as ruas.

Seus cabelos dourados e desgrenhados davam um aspecto tão charmoso a


ele, seu rosto anguloso ostentando aquela barba bonita e bem masculina o
marcava. Como ele era lindo.

Ele se assemelhava a aqueles príncipes dos filmes de contos de fada que eu


assistia até pouco tempo atrás.

–Chegamos princesa. – Sua voz me tirou dos meus pensamentos e


chacoalhei a cabeça assentindo. – Quer que eu entre com você?

Neguei rapidamente e ele arqueou uma sobrancelha bonita pra mim.

– Não precisa tio, já estou atrasada vou direto pra sala. – Esclareci vendo
sua confusão. – Pegue minha bolsa pra mim?

Ele levou sua mão pra trás e pegou a mochila me entregando em seguida.

– Almoçamos juntos? – Perguntou colocando uma mecha de cabelo solto


atrás da minha orelha. – Podemos, excepcionalmente hoje, comermos pizza. –
Piscou divertido pra mim, eu sorri assentindo e me aproximei para beijar sua
bochecha mas ele se virou e eu acabei beijando seus lábios.

– Tchau tio. – Disse corada e ele ficou mais confuso com minha atitude.

– Boa aula princesa. – Ele disse e eu saí do carro rapidamente.

Segui pelos corredores silenciosos da escola mais renomada de Oxford,


constatando que estava mesmo atrasada e fui rapidamente para minha primeira
aula.

O professor me lançou um olhar de desagrado e continuou sua aula como


antes, minha melhor amiga sorriu quando me sentei ao seu lado e então foquei
minha atenção ao professor.

Depois de aulas cansativas e monótonas fomos direto para a cantina,


estávamos com fome e Alice parecia levemente emburrada.
– O que houve amiga? – Perguntei tocando seu ombro.

Ela mordeu um grande pedaço de maçã e me encarou.

– Meu pai quer que eu faça aulas de boas maneiras. – Bufou e eu sorri. –
Eu tenho boas maneiras oras. – Falou de boca cheia e arqueie uma sobrancelha
pra ela. – Só estou irritada.

Sorri pensando em como meu tio era perfeito e não me obrigava a nada que
eu não quisesse fazer.

– Você tem sorte, seu tio parece bem legal. – Eu tomei um gole do meu
suco e assenti. – Quantos anos ele tem?

– Vinte e nove. – Falei. – Ele é bem novo e bem sucedido.

– E as namoradas? – Minha expressão de desagrado a fez sorrir em


deboche. – Ciumenta hein?!

– Sou sim, meu tio é só meu. – Falei firme e ela ficou confusa.

– Algum dia ele irá se casar. – Neguei e ela insistiu. – Construir uma
família, ter filhos essas coisas.

– Eu sou a família dele. – Garanti. – Ele não precisa de mais ninguém.

– Ah sim, com certeza ele precisa. – Piscou divertida. – Algo que você não
poderá dar a ele.

A olhei duvidosa e ela sorriu descrente da minha inocência.

– Sexo, amiga. – Corei e olhei para outro lado evitando seu olhar. – O quê?

– Eu posso dar isso a ele. – Ela me encarou em choque e negou. – Nós


somos tão carinhosos e bons juntos, o sexo com certeza será melhor ainda.

Seus olhos pareciam querer saltar das orbitas e ela largou a maçã sobre a
mesa se aproximando mais de mim.

– Como assim Bella? – Estranhei sua atitude e dei de ombros. – Vocês são
carinhosos e bons juntos?
Assenti e ela engasgou mesmo não tendo mais nada na boca. Ofereci o
copo de água pra ela que pegou e bebeu rapidamente se levantando e me levando
junto.

– Bella. – Sussurrou. – O que você quer dizer com isso?

Nós estávamos no banheiro feminino e ela garantiu que estávamos sozinhas


para me perguntar.

– Que meu tio é muito carinhoso e atencioso comigo Alice. – Afirmei. – O


que pensou que fosse?

Sorri de sua expressão e ela tentou sorrir também, falhando.

– Nada, mas você disse que o sexo entre vocês poderá ser melhor ainda... –
Corei e ela esfregou o rosto. – O sexo é algo impossível entre vocês. – Pontuou.

– Por quê? – Perguntei curiosa e ela gemeu descontente.

– Vocês são parentes, tio e sobrinha. – Falou firmemente. – Bella o que


você tem na cabeça?

Dei de ombros entrando na cabine do banheiro e ignorei aquela conversa


despropositada.

– Esquece isso Alice. – Falei lavando minhas mãos. – Sou boba e confundi
nossa conversa, vamos pra aula.

Ela concordou, mas ainda me olhava estranho e não voltamos a tocar


naquele assunto.

{...}

– Meu tio não pôde vir me buscar Peter? – Perguntei entrando no carro.

– Infelizmente não senhorita. – Falou dando a partida no carro. – Irei leva-


la ao escritório como fui instruído.

Assenti tirando meus fones de ouvido e o iPhone da bolsa, ouvi musica por
todo o caminho até a empresa.
Atravessei o grande hall de entrada e segui sorridente para os elevadores,
muitas pessoas aqui já me conheciam. Eu era a sobrinha do dono da maior
empresa de publicidade do Reino Unido, a Cullen’s Publicity.

Saltei do elevador no ultimo andar e segui diretamente para a sala do meu


tio.

Angie, sua única secretaria que eu aprovei como sendo uma boa pessoa, me
viu entrando e sorriu docemente pra mim.

– Olá querida. – Seu sorriso doce me lembrava uma avó. – Seu tio está a
sua espera.

– Boa tarde Angie. – Sorri colocando minha mochila em cima do balcão


guardando meu celular. – Obrigada, vou entrar.

Ela assentiu e eu adentrei a sala sorrindo.

Ele estava concentrado lendo algum papel e quando me viu sorriu e se


afastou da mesa para dar espaço a seu colo me chamando.

– Olá princesa. – Me acomodei em seu colo acariciando seu rosto e ele


beijou minha mão. – Como foi sua aula?

Dei de ombros e ele me apertou contra si infiltrando uma mão por minha
saia.

– Estou com fome. – Falei corada e ele sorriu assentindo. – Podemos ir ao


shopping?

– Claro, quer comprar algo? – Neguei. – Então podemos ir ao cinema e


comer no Mc Donald’s o que acha?

– Perfeito. – Sorri me apertando a ele. – O que estava fazendo tio?

Olhei alguns papeis sob sua mesa e olhei para o computador que estava
com uma foto nossa no papel de parede. Eu estava em seu colo e ele me abraçava
exatamente como estávamos nesse momento.

– Gosto dessa foto. – Falei baixinho, ele tirou meu casaco e acariciou meus
ombros, em seguida desceu suas mãos por meus seios. – Hum... – Gemi sem
querer quando ele colocou suas mãos por dentro da minha blusa e com destreza
tirou meu sutiã, me causando alivio.

– Estavam doloridos? – Perguntou os acariciando suavemente, assenti


fechando os olhos. – Cuidarei deles quando chegarmos em casa.

Concordei e ele beijou meu pescoço com lábios entreabertos e molhados


me causando arrepios.

– Podemos ir? – Perguntei quando senti seu membro em minha bunda se


enrijecendo. – Vamos almoçar?

Ele sorriu e assentiu tirou seu casaco do encosto da cadeira e vestiu, me


vestiu com o meu novamente fechando cuidadosamente após beijar por cima do
tecido da blusa cada um dos meus montinhos.

Rebolei em seu colo apertando meus braços em seus ombros e sorri o


vendo fechar os olhos e suspirar audivelmente.

–Vamos? – Perguntei me levantando devagar de seu colo, eu estava úmida.

– Vamos princesa. – Ele sorriu e nos guiou para a saída.

Depois da nossa tarde no shopping a qual foi muito agradável e divertida,


seguimos pra casa, pois eu já estava cansada e com meus pés doloridos.

No carro tio Edward mantinha uma mão entre minhas pernas acariciando e
depois descia pela coxa, fazendo isso durante todo o percurso.

– O tio vai te dar um banho bem gostoso amor. – Ele disse quando
descíamos do carro e íamos para a entrada principal da casa. – Quero que fique
bem relaxada princesa.

Assenti subindo para meu quarto e vi tio Edward me acompanhando,


quando entrei segui para minha cama e sentei tirando meus sapatos.

– Dá o pezinho aqui. - Ele colocou minha perna em cima da sua e tirou o


sapato e meia, fazendo o mesmo com a outra. – Que pernas lindas...

Suas mãos corriam por minhas pernas e coxas, senti o tecido da minha
calcinha começando a ficar úmido.
– Tio, porque eu fico tão molhada na minha bocetinha? – Perguntei
apertando seus ombros, ele abaixou seu corpo sobre o meu nos colando um ao
outro.

– Você está molhadinha? – Assenti tentando fechar minhas pernas em


busca de alivio. – Deixa o tio ver sua borboletinha...

Seus dedos traçaram minha intimidade e meu corpo inteiro parecia


queimar.

Ele infiltrou suas mãos por minha saia e a tirou me deixando apenas com
minha calcinha branca e molhada. Minha blusa do colégio estava com os
primeiros botões abertos e então eu mesma tirei.

– Princesa... – Ele ainda passava seus dedos por minha bocetinha, ora
colocando pressão ora apenas tocando levemente. – Deixa o tio lamber sua
bocetinha?

O olhei assustada e curiosa e tentei impedir.

– Mas tio... – Meu corpo estava a sua mercê, e eu adorava aquilo. – Não é
errado você mexer na minha bocetinha...?

Ele riu e negou puxando a calcinha pra baixo rapidamente, eu nem tentei
impedi-lo.

– Não é errado se você quiser. – Falou tirando em seguida sua blusa e


calça, ficando só com sua boxer branca. – Você quer que eu beije e lamba sua
borboletinha?

– Eu quero, é gostoso quando você toca aí. – Falei suspirando tocando os


pelos de seu peito. – Mas não é borboletinha tio... – Minha voz saiu baixinha e
manhosa, como ele gostava.

– Não é borboletinha princesinha? – Perguntou sorrindo torto. – É o que?


Bocetinha gostosinha do tio? Xaninha? Hum...

Ele se abaixou um pouco e foi descendo beijos por minha barriga e apertou
meu bumbum aproximando o rosto e soprando ali.
Eu tinha alguns pelos cobrindo minha intimidade, mas ele pareceu não se
importar, encaixou seu rosto naquele ponto afundou sua língua onde eu tanto
queria.

Meus gemidos foram ficando altos demais e minhas mãos que estavam em
suas costas apertavam e arranhavam com força à medida que ele lambia e
chupava meu botãozinho.

Um dedo seu passou por minha entrada e ele o forçou a entrar, mas eu
fiquei com medo que machucasse e tentei me erguer.

– O que foi delicia? – Seus lábios estavam vermelhos e inchados, um


sorriso bonito estampava seu rosto. – O tio não vai machucar você amor, nunca
farei isso.

Assenti me rendendo as sensações extremamente prazerosas que ele me


proporcionava e senti seu dedo entrando e saindo levemente fazendo pequenas
pressões.

Senti como se toda a alegria do mundo se aposse de mim e de repente um


liquido foi derramado de minha bocetinha, aquele era um orgasmo como eu havia
estudado na escola, era muito gostoso.

– Ahh... – Sem me conter gritei agarrando seus cabelos com força, ele se
levantou daquela posição se aproximando de mim. –Tio...

– Oi princesa. – Senti seu membro rijo e grosso em minha intimidade e


olhei pra seu membro. – Quer o leitinho do tio?

Assenti e ele ergueu meu corpo me colocando no chão ajoelhada.

Ele pegou seu membro nas mãos e começou a mover com rapidez, pude
perceber gotas saírem da cabecinha avermelhada lambi meus lábios querendo o
tocar, beijar, lamber, chupar...

– Abre a boquinha pro tio. – Falou com voz rouca. – Põe a linguinha pra
fora amor

Fiz como ele pediu e me apoiei em suas coxas me aproximando de seu


membro.
– Deixa o tio por o pau na sua boquinha gostosa... – Assenti e ele guiou seu
pau grosso e roliço para minha boca que salivava pra isso.

Tentei acomoda-lo completamente, mas não consegui, ele era bem grande.
Com esforço tentei chupar e ele se afastou levemente para mover as mãos mais
uma vez, voltando em seguida para minha boca.

– Chupa... – Ele dizia entre arfadas. – Assim princesa... – Eu chupava com


gosto e de repente seu liquido quente e um pouco salgado se derramou na minha
boca escorrendo pelos cantos, mas eu tentei beber tudo. – Isso, bebe meu
leitinho.

Seu pau foi ficando semirrígido e mole, mas ainda assim era grande e
bonito. Me aproximei novamente e passei minha língua por aquela extensão e
toquei também.

– Essas são as bolas? – Perguntei tocando levemente.

– Sim amor. – Ele disse penteando meus cabelos com os dedos. - Outra
hora você brinca com elas, vem tomar banho.

Ele me puxou para seu colo e me pegou como um bebê.

{...}

Capítulo 3

Pov. Bella

– Tia Esme me perguntou se estou usando os pijamas e as roupas que ela


me trouxe da ultima vez que esteve aqui. – Falei enquanto o ajudava no preparo
do molho para nosso macarrão com almôndegas. – Eu disse que sim, mas não
estou.

Ele riu e continuou mexendo na panela, pegou sua taça de vinho e bebeu
um gole apreciando a bebida.

– Algumas roupas como calças e blusas eu uso, mas os pijamas não. – Ele
arqueou uma sobrancelha em minha direção. – Eu gosto das minhas camisolas.
Como a que eu estava usando naquele exato momento, ela era rosa e
rendada no busto.

– Eu também adoro suas camisolas princesa. – Disse me abraçando por


trás, seu hálito estava com cheiro de vinho e hortelã, uma combinação
estranhamente gostosa. – Mas só pode usa-las comigo.

Assenti me desvencilhando de seus braços para ir escorrer o macarrão, já


cozido.

– Ela disse que não posso usar qualquer roupa ou me comportar de


qualquer maneira com você. – Falei normalmente. - Disse que tenho que ter
respeito, pois já sou uma mocinha.

Ele negou e me ajudou com a panela maior.

– Você deve continuar se comportando exatamente como agora. – Disse


firme. – Não há problema nenhum nisso, pode ter certeza amor.

Assenti sorrindo.

– Eu sei, e gosto da maneira como agimos. – Ele também sorriu. – Nós


somos como namo...

Parei de falar na hora vendo sua expressão divertida e o sorriso torto que
me lançou.

– Somos como o quê princesa? –Perguntou me abraçando e me levantando


do chão. – Diga.

Corei e escondi meu rosto em seu pescoço sentindo seu maravilhoso cheiro,
sua barba já estava bem crescidinha e começava a me arranhar.

– Somos como tio e sobrinha mesmo oras. – Falei descendo de seu colo. –
Tem que fazer a barba tio, já está bem grande.

Sua expressão de desagrado me mostrou que ele não gostou da minha


resposta e fui abraça-lo por trás enquanto ele tirava o molho do fogo e colocava
no macarrão.

Minhas mãos desceram por sua barriga definida e as guiei para seu pau, sua
calça de moletom era a única coisa que ele vestia.
– O que nós poderíamos ser? – Perguntei curiosa enquanto fazia
movimentos deixando seu pau duro.

– Nós somos qualquer coisa amor. – Ele disse colocando sua mão sobre a
minha em sua calça me ajudando nos movimentos. – Menos tio e sobrinha.

Não voltamos a falar sobre aquele assunto durante o restante da noite, nós
jantamos aquele macarrão delicioso e depois subimos para o segundo andar. Eu
fui fazer minhas tarefas da escola, e ele tinha ido para o escritório resolver algo
da empresa.

Enquanto eu terminava de organizar minhas coisas, fiquei pensando em


tudo aquilo.

Eu gostava tanto do meu tio Edward que não via nenhum problema na
maneira como nos tratávamos ou agíamos um com outro. Mas eu sabia que
aquilo não era normal, afinal eu já tinha visto o relacionamento das minhas
amigas com seus tios e outros parentes e era bem diferente do meu
relacionamento com tio Edward.

Há cerca de um ano atrás, quando eu estava quase completando 14 anos


que começamos a ter tanta intimidade. Antes disso, ele não me tocava ou falava
qualquer coisa que falasse agora.

Ele era carinhoso, seus olhos me mostravam seu amor por mim e o modo
que ele me tratava não me dava margens para medo ou saudades.

Eu nunca havia chorado ou lamentado a morte dos meus pais desde que
estava com ele, sentia falta deles sim, porem eu era feliz. Com Edward.

Resolvi não pensar em nada que pudesse ser certo ou errado, e sim no que
me fazia feliz ou triste. Ficar com ele me fazia feliz, extremamente feliz.

Olhei no relógio e constatei já serem quase meia noite, saí do meu quarto
em silencio para não revelar minha aproximação e segui para seu quarto. Estava
tudo escuro e intocado, ele não estava ali.

Segui para o escritório e abri a porta silenciosamente o vendo com aqueles


óculos de leitura que o deixavam mais lindo ainda se possível e rodeado de
papeis. Ele ainda não tinha me notado, ou tinha e estava me ignorando.
Tentei parecer segura e confiante e me coloquei na sua frente me sentando
em cima de sua mesa e o cercando com minhas pernas nuas pela curta camisola.

– Vamos dormir? – Sussurrei no silencio enquanto colocava minhas mãos


em seus cabelos em um carinho. – Tio?

Ele suspirou profundamente e assentiu.

– Vamos princesa. – Suas mãos correram por minhas pernas e me arrepiei


com o contato. – Você me provoca tanto Bella...

Desci da mesa e me sentei em seu colo com as pernas bem abertas


acomodando seu pau em minha bocetinha.

– Me deixa rebolar um pouquinho? – Perguntei tirando minha camisola


pela cabeça e a jogando no chão.

– Você quer rebolar no meu pau? – Ele perguntou levando sua boca aos
meus seios. – Diga gostosa.

– Quero tio. – Minha voz estava incrivelmente rouca. – Deixa?

– Deixo princesa, abre essa bocetinha pra mim. – Abri minhas pernas
sentindo o fogo se alastrar por meu corpo. – Tão meladinha...

Seu pau em contato com minha intimidade fez com que todos os meus
pensamentos sumissem e a única coisa que eu poderia fazer naquele momento
era rebolar e gemer.

{...}

Pov. Narrador

Edward se mexeu preguiçosamente na cama procurando o corpo feminino


que deveria estar ali, afinal eles haviam dormido juntos.

Seus olhos vagaram pelo quarto a procura de sua princesa e ele ouviu um
barulho no banheiro indo diretamente pra lá.

Reprimiu um grande gemido vendo a perfeição das pequenas curvas de


Bella, sua calcinha que tapava nem metade da deliciosa bunda e ela estava sem
blusa revelando seus montinhos brancos e macios que o fazia perder o controle,
ele poderia mamar um dia inteiro nela sem intervalos.

Os cabelos castanhos estavam caídos por suas alvas costas e ele se


aproximou encaixando seu corpo perfeitamente ao dela.

– Bom dia amor da minha vida. – Disse galanteador caprichando no


sotaque adquirido por viver tantos anos em solo britânico. - Porque você sempre
se levanta antes de mim?

Ela sorriu sapeca e se virou pra ele.

– Tive um pequeno contra tempo. – Escovou seus lábios sensualmente nos


dele e gemidos preencheram o banheiro luxuoso daquela suíte. – Bom dia tio.

Edward fechou os olhos em desgosto e tentou sorrir com malicia, obter


sempre o melhor da questão mesmo quando não era o que sentia. Era
extremamente excitante vê-la chamando- o de tio, porem o fazia se sentir um
cafajeste, o que ele era sem sombra de duvidas.

– Qual contra tempo? – Tentou toca-la intimamente e sentiu um empecilho.


– O que é isso?

Ela corou fortemente e abaixou a cabeça constrangida.

Ele entendeu perfeitamente o que aquilo significava e sorriu a pegando no


colo e a levando pra cama.

– Essa doce borboletinha está com problemas hum?! – Falou beijando com
cuidado seus seios. – É por isso que estava dolorida princesa.

Foi para o closet em busca de uma camiseta confortável que ela pudesse
colocar, voltou em seguida vestindo-a.

– Se lembra de quando fiquei mocinha? – Ela perguntou mordendo os


lábios. - Eu fiquei tão assustada.

Ele sorriu e se deitou atrás dela a acomodando entre suas pernas. Ela era
toda a sua vida, a razão de sua existência.

– Claro que me lembro. – Sorriu encaixando seu rosto no pescoço dela


aspirando seu cheiro naturalmente delicioso e viciante. – Você veio correndo em
minha direção e gritando que sua borboletinha estava machucada e sangrava
muito.

Ela sorriu, mas suas bochechas entregaram seu constrangimento.

– É por isso que você fala borboletinha, porque antes eu falava assim... –
Concluiu se encolhendo em seus braços

– Sim. – Admitiu rindo de seu embaraço. – Não precisa se envergonhar


amor.

– Porque você me chama de amor? – Perguntou se endireitando melhor


para encara-lo. – Eu nunca o vi chamar assim nenhuma de suas namoradas
antigas e eu nem sou sua...

Ela parou de falar abaixando o rosto, ele ergueu seu queixo carinhosamente
e sorriu.

– Princesa eu te amo. – Afirmou convicto. – Um dia você irá entender a


proporção disso, mas nesse momento você só precisa saber que é sim meu amor,
meu único amor.

Ela assentiu e se deitou novamente em seus braços dormindo em seguida


ouvindo uma doce canção de ninar.

– Eu te amo Edward. – Sussurrou entre os sonhos e ele sorriu apaixonado


abraçando ainda mais seu corpo ao dele.

Um dia as coisas iriam ser como devem ser, sem problemas nem
obstáculos, apenas os dois juntos e se amando.

{...}

Edward estava na sala de cinema assistindo um programa de esportes


qualquer que ele nem prestava atenção.

Seus pensamentos estavam na ligação que havia recebido cerca de uma


hora atrás, Esme e Carlisle viriam para Oxford em duas semanas para ficarem um
tempo de qualidade com Bella.
Segundo Esme, a menina precisava de uma companhia feminina que
pudesse conversar com ela e dar conselhos importantes que deveria ter com a
idade que tinha.
Ele sorriu imaginando que a idade era apenas números e nada poderiam
dizer sobre a vida e experiência de Bella, afinal os dois juntos já tinham feito
muitas coisas deliciosas. Só de pensar naquela bundinha redondinha e
branquinha, naqueles seios deliciosos e na bocetinha gostosa seu pau pulsava no
short fino do pijama.
Ele já havia parado de reprimir aqueles pensamentos pecaminosos há muito
tempo, deixar-se levar por aquela tentação, por aquele pecado seria a melhor
coisa a se fazer. Em muitas vezes já se considerou pedófilo e pensou na
possibilidade de fugir dos seus instintos sexuais, porem algo mais tomava conta
de seu ser. O amor, o mais puro e verdadeiro amor.
Aqueles olhos hipnotizadores o faziam completamente louco e apaixonado
por sua ninfetinha, e tudo que ele mais queria era poder contornar essa situação
da maneira correta.

Esperar que ela fizesse dezoito anos e pedi-la em casamento.

Foi tirado de seus devaneios por barulhos na cozinha e ergueu seus olhos a
vendo andar graciosamente pelos corredores com uma pequena tigela de
brigadeiro em mãos.

Suas pernas nuas pelo pequeno short de seu conjunto do pijama e a blusa
menor ainda que mal cobriam seus seios deliciosos, sufocou um gemido sôfrego
e tocou seu pau causando algum alivio.

– Princesa, vem aqui. – Chamou sem se conter e ficou maravilhado com o


sorriso de agrado da sua Lolita.

{...}

Capítulo 4

Pov. Narrador
Edward passou seus olhos por todo o corpo de Bella enquanto ela se
aproximava suas coxas branquinhas e bem feitas, sua bocetinha rosada marcada
no tecido semitransparente do shortinho e aquele sorriso sapeca nos lábios
carnudos que o deixavam louco de desejo.

– O tio quer fazer carinho na princesinha dele. – Falou com voz rouca de
desejo. – Vem aqui gostosinha.

Chamou se abaixando no sofá e sentando confortavelmente esperando que


Bella se sentasse em seu colo.

– Quer brigadeiro? Acabei de fazer. – Bella disse se sentando de lado nas


coxas grossas e peludas dele, deixando a tigela e cima de suas próprias pernas. -
Hum, está bem gostoso.

Bella lambeu a colher de forma tão provocante que fez com Edward
gemesse alto e fechasse os olhos, ansioso por algum contato. Ela não poderia ser
tão inocente assim.

–Amor abre essas pernas pra mim. – Pediu suplicante. – Esfrega essa
bocetinha no meu pau.

Bella arfou com aquelas palavras e sentiu seu shortinho molhar, ela estava
sem calcinha.

Ela colocou a tigela em cima da mesinha e se ajeitou no colo do tio


acomodando aquele pau grande e grosso em sua grutinha molhada.

– Isso é tão gostoso... – Ela falou começando a se mover, Edward revirou


os olhos e apertou a cintura dela. – Nós fazemos sexo não é?

Edward se sobressaltou com aquela pergunta e apenas assentiu levantando


a blusinha dela para mamar naqueles seios deliciosos.

– Esfrega essa bocetinha molhada no meu pau, gostosa do tio. – Ele


friccionou mais ainda seu pau na doce bocetinha e começou a lamber seus seios.
– Esses seios estão cada vez mais deliciosos.

Bella gemeu jogando a cabeça pra trás rebolando com mais precisão
naquele mastro roliço e quente.
– Me deixa beber seu mel amor... – Ele falou a levantando, trocou seus
lugares a deixando no lugar que estava antes e se ajoelhando a seus pés.

– Isso é errado tio. – Bella falou bagunçando mais os cabelos dele. –Eu sei
que é.

Edward não se atentou aquilo e sem demora enterrou a língua naquela


grutinha doce e viciante. Ele chupava e sugava sem piedade e com muita
vontade, Bella literalmente gritava de prazer.

Depois de um orgasmo simplesmente maravilhoso Bella caiu suada e


satisfeita no encosto do sofá, Edward repousou sua cabeça na barriga dela
recebendo um carinho gostoso nos cabelos e nuca.

– Eu te amo tanto. – Falou docemente. – Você é minha vida Isabella.

Bella estranhou ele usar seu nome, quando sempre dizia apenas seu
apelido.

Ela tentou se erguer e ele impediu.

– Senta aqui tio. – Ela se levantou e se pôs ajoelhada como ele estava. – Me
deixa beber meu leitinho gostoso.

Edward se deixou cair no sofá recebendo aquele prazer indescritível.

{...}

Pov. Bella

Tia Esme já estava mexendo no meu closet há horas, ela separou minhas
roupas que eu deveria ou não usar.

Desde sua chegada a única coisa que havíamos conversado era sobre meu
comportamento e roupas adequadas.

Eu os amava, Carlisle e Esme eram minha família, mas nesse momento ela
estava me irritando completamente.

– Sra. Masen. – Madge bateu levemente na porta do meu quarto chamando


nossa atenção. – O Sr. Cullen me pediu para chama-las, o almoço está servido.
– Obrigada Madge, nós já vamos. – Falei sorrindo e ela assentiu saindo em
seguida. – Vamos tia.

– Sim, mais tarde podemos ir ao shopping comprar alguns lingeries, as suas


estão muito pequenas querida. – Rolei os olhos e assenti descendo as escadas.

Tio Edward e Carlisle já estavam a mesa apenas a nossa espera, logo eu


ocupei meu lugar ao lado de Edward e ele sorriu pra mim.

– Vamos comer princesa. – Disse e pegou minha mão embaixo da mesa,


percebi Esme e Carlisle trocando um olhar estranho, mas nem me importei, logo
começamos a comer.

Durante aquele fim de semana fiquei por conta apenas de tia Esme, que me
levava para todas as lojas de grife existentes do shopping e me enchia de
perguntas sobre minha vida e rotina com tio Edward.

Ela chegou a me perguntar se ele me tocava, e eu respondi que sim, pois


nos amávamos muito e éramos muito unidos, ela assentiu e não falou mais nada
continuando as compras.

Eu já estava cansada de tanta conversa, conselhos e roupas cheguei a pedir,


por favor, para que ela me deixasse tomar banho antes do jantar.

Depois que fechei a porta do meu quarto, com chave, segui nua para o
banheiro com desejo de tomar um banho bem gostoso. Usei todos os meus
produtos de morango e flores do campo, o sabonete liquido deixava minha pele
cheirosa e bem cuidada.

Banho tomado, fui para o quarto me trocar, peguei mais uma vez meus
cremes hidrantes também de morangos e comecei a espalha-lo sobre a pele de
todo o corpo.

Meus seios estavam bem maiores que antes, pequenas chupadas marcavam
os mamilos de cada um e sorri me lembrando de Edward.

Já tinha uns dias que eu não conseguia chama-lo de tio naturalmente,


quando acontecia parecia algo forçado, e ele gostava de quando o chamava
apenas de Edward, inclusive quando estávamos juntos antes de Esme e Carlisle
chegar ele me disse que o deixava excitado.
Meus mamilos se enrijeceram e senti minha pele se arrepiar, minha
bocetinha começou a pulsar e corri para colocar apenas um vestido fininho e
fugir para o quarto dele.

Nos corredores não tinha ninguém e ouvi uma movimentação apenas no


jardim principal lá fora, eu sabia que ele estava no quarto, pois o tinha visto
chegar a pouco tempo da rua e deveria estar tomando banho.

Minhas suspeitas foram confirmadas quando entrei no seu quarto e ouvi o


chuveiro sendo desligado lá no banheiro, me acomodei na cama e tirei o vestido
ficando nua a sua espera.

Logo ele entrou no quarto assoviando uma canção qualquer e também nu,
ele percebeu minha presença e sorriu contente vindo em minha direção.

– Oi amor. – Disse se sentando e me colocando no seu colo, sua pele estava


fresca pelo banho e seu perfume me embriagou. – Que saudades de você, estava
quase indo para seu quarto.

–Eu preciso muito sentir você aqui. – Peguei sua mão e levei a minha
intimidade recém-depilada, trabalho meu mesmo, e ele passou sua mão no ponto
em que eu precisava.

– Na sua bocetinha? – Perguntou arrastando sua barba rala no meu pescoço.


– Você se depilou delicia?

Assenti moendo contra ele já sentindo seu pau grosso e duro.

– Hum, eu queria fazer isso pra você gostosa. – Falou me deitando de lado
na cama se pondo as minhas costas. – Sabe que gosto de participar de tudo
princesa.

– Estava me incomodando amor. – Falei sem pensar e gemi alto quando seu
dedo pressionou meu botãozinho mais forte. – Assim é melhor.

– É mais gostoso assim? – Para provar suas palavras sua mão correu toda
minha boceta e em seguida penetrou um dedo na minha grutinha molhada. –
Você me chamou de amor?

Gritei quando seu dedo curvou em minha carne, me causando muito prazer.
– Sim tio. – Falei abafada pelos travesseiros e senti seu pau no meu
cuzinho. – O que...

Ele levou seu dedo molhado por meu mel até meu outro buraquinho e o
lambuzou completamente.

– Eu quero entrar um pouquinho aqui, posso? – Assenti com minha mente


nublada de desejo e senti seu pau grosso entrando um pouquinho, uma dorzinha
chata me tomou, mas eu fiquei paradinha o sentindo entrar novamente.

– Que delicia de cuzinho apertado. –Falou entrando completamente sem se


mover. – Está gostoso?

Seus dedos ainda entravam e saiam da minha grutinha e eu podia sentir


toda a extensão de seu corpo com a nossa posição.

– Seu pau está pulsando em mim. – Falei levando minhas mãos a meus
seios os apertando com força. – Está muito gostoso, se mexe um pouquinho.

Ouvi um gemido alto dele e algo como um urro de prazer preencheu o


quarto quando ele começou a se mover deliciosamente entrando e saindo de mim
bem devagar.

– Delicia. – Dizia enquanto me mordia no pescoço. – Você é minha


Isabella, diz que é minha.

– Sou sua. – Falei entre arquejos sentindo meu orgasmo chegando, seu pau
pareceu aumentar de tamanho e seu liquido quente e viscoso me invadiu
deixando-me zonza. – Só sua.

Falei por fim tentando controlar minha respiração, ele se ajeitou na cama e
me colocou em cima dele, meu corpo estava mole e suado igual ao dele.

– Tia Esme virá atrás de mim logo, logo. – Seus olhos estavam fechados e
um sorriso lindo contornava seus lábios deliciosos, me aproximei e o beijei de
maneira desesperada.

Nossos beijos nunca tinham sido daquela forma, primeiro eram apenas
nossos selinhos inocentes e depois as línguas que passeavam por nossos lábios,
um beijo assim nunca tínhamos dado efetivamente.

Era muito gostoso, assim como tudo com ele era.


Capítulo 5

Pov. Bella

O dia estava totalmente lindo e agradável, o sol raramente aparecia por aqui
e quando isso acontecia era bem timidamente, mas hoje o sol brilhava.

Esse fato fez com que usássemos a área da piscina, tia Esme estava no
celular conversando com alguma amiga da América e Carlisle tinha saído logo
cedo e não havia voltado até agora.

Meu biquíni azul cortininha tinha agradado Edward que logo que pus ele
me fez tirar para beijar a acariciar meus seios, constando assim que não estava
desconfortável ou me machucando. Eu sorria bobamente pra ele toda vez que
percebia seu olhar quente na minha direção.

Depois de muitos pensamentos incoerentes eu tinha entendido que meus


sentimentos por ele eram bem mais que apenas fraternal ou parental.

Eu o amava como mulher, apesar de ainda ter 14 anos nas vésperas de fazer
15, eu sabia exatamente o que sentia por Edward Cullen, amor.

– Em cinco dias nossa menina se tornará definitivamente uma moça. –


Esme disse se aproximando das cadeiras que estávamos sentados. – Uma linda
festa, é disso que precisamos. Concorda Edward?

Ele sorriu e se sentou ao meu lado enlaçando minha cintura, meu corpo
reagiu na hora fazendo com que minhas pernas se movessem pra cima das dele.
Tia Esme nos observava atentamente.

– É claro que sim, essa princesa linda terá uma grande comemoração. –
Beijou minha testa e sorri corada pousando minhas mãos em sua coxa.

–Sim. – Esboçou um sorriso amarelo e limpou a garganta numa tosse


forçada. – Eu... Hum, vou lá cozinha tomar algo.

Assentimos e observamos ela entrar apressadamente na casa.


– Qual será o problema dela? –Edward perguntou pra si mesmo com o
cenho franzido. – Irei conversar com eles mais tarde.

Analisei suas expressões e percebi um fio de preocupação, sorrindo olhei


ao redor para me certificar que não estávamos sendo vigiados e escovei nossos
lábios passando minha língua pelos seus.

– Hum, que princesa safadinha. – Ele nos juntou mais e passou as mãos por
minhas coxas as apertando. – O que quer de aniversario?

Pensei por um momento e corei não sabendo se devia falar aquilo.

– Que foi? – Sorriu. – Diga, dou o que quiser.

–Quero seu pau dentro de mim. – Disse por fim vendo seus olhos fecharem
com força e um pequeno gemido sair de sua boca deliciosa. – Na minha
bocetinha, igual quando esteve dentro do meu cuzinho.

Senti seu pau extremamente duro nas minhas coxas e ousadamente sem me
preocupar com discrição subi em seu colo.

– Não faz isso comigo amor. – Sua voz estava rouca e seus olhos
faiscavam. – Não aqui.
Sorri e rebolei em seu mastro quente, eu o queria na minha boca.

– Você vai me dar? – Perguntei moendo contra ele. – Hein?

– Vou. –Garantiu decidido me fazendo tremer em seu colo. – Forte grosso e


duro. Vou deixar essa borboletinha esfolada e assada.
Lancei um olhar irritado a ele por não gostar daquele apelido e ele sorriu
provocante.

– Não é borboletinha. – Meus lábios formavam um bico de desagrado,


aquilo me fazia parecer uma criança.

– Não é? – Falou tirando meus cabelos do pescoço beijando e lambendo o


local. – É a minha doce bocetinha?
Gemi me esfregando contra ele e um barulho de carro nos tirou de nosso
momento, logo nos separamos e seguimos pra casa.
No meu quarto separei um vestido vermelho que eu sabia agradar muito
Edward e fui tomar meu banho, em seguida escovei meus cabelos com cuidado e
desci para o jantar.

Não havia ninguém na sala de jantar nem na sala principal, segui curiosa
pelos corredores e acabei chegando próxima ao escritório.

– Carlisle o que será que ele fez com ela? – Esme sussurrava com tio
Carlisle. – Reparou em como eles agem?

– Sim, também estou preocupado querida. - Suspirou alto. – Não seria o


caso de conversarmos com Edward?

– Eu acho que sim. – Afirmou. – Após o jantar sim?

Ele concordou e percebi que eles sairiam da sala, então me apressei em sair
dali.

Ainda estava assustada indo para a cozinha quando bati em alguém, olhei
pra cima e vi Edward me encarando com curiosidade.

– O que foi princesa? – Me abraçou pela cintura e me apertei contra ele, o


medo me tomava. – Você está linda, mas porque está assustada amor?

Neguei com a cabeça e me senti sendo levada no colo para cima.

Entramos no quarto dele e fui colocada na cama com cuidado, ele se


ajoelhou entre minhas pernas e aproximou seu rosto do meu me beijando
intensamente.

Peguei seu rosto entre minhas mãos e retribui da mesma maneira, seus
cabelos recém-penteados já estavam bagunçados por meus dedos.

– Bella? – Ele se afastou levemente mais continuamos próximos. – O que


foi amor, me diga.

– Eles... – Falei acariciando sua sobrancelha. – Vão conversar com você


sobre nosso comportamento.

O entendimento passou por seus olhos e ele assentiu me abraçando


apertado.
– Não se preocupe, vai dar tudo certo. – Falou em meu ouvido com voz
calma. – Me prometa que ficará calma.

Assenti e o beijei novamente, em seguida nos levantamos e ele me levou


para o banheiro para que eu pudesse me organizar.

Ficou me abraçando de lado enquanto eu ajeitava meu cabelo e lavava o


rosto.

Ergui meu rosto para o espelho e vi nosso reflexo, nós fazíamos um casal
bonito.

Eu poderia ser nova demais no momento, mas tenho certeza que em algum
dia isso seria relevante.

– Isso é errado. – Afirmei e ele assentiu apertando minha cintura se


colocando a minhas costas me abraçando por trás. – Mas é bom.

– Isso é muito bom. – Sua voz rouca em meu pescoço me fez arrepiada
novamente. – É gostoso e totalmente inevitável.

Assenti com um pequeno sorriso.

– Mas não muda o fato de que sim, é errado. – Completou e eu saí de seus
braços.

Fui para o quarto e antes que alcançasse a porta para abri-la ele me agarrou
por trás e beijou lascivamente meu pescoço.

– Não fuja. – Apertei suas mãos que circulavam minha barriga e senti meu
ombro molhar. Ele estava chorando. – Nunca fuja de mim.

Me virei pra ele o abracei apertado.

– Edward? – Chamei e nos afastei para olha-lo nos olhos. – Eu te amo.

Seus olhos brilharam e me beijou novamente, em seguida comigo em seus


braços ele trancou a porta do quarto e nos levou pra cama.

Meus cabelos caíram sobre o travesseiro branco e ele se deitou sobre mim
esvaindo qualquer espaço entre nós. Seu peso bem vindo atiçou meu corpo e fez
com que eu levasse as mãos aos botões de sua camisa preta, que logo foi tirada.
Ele mesmo se levantou e tirou o restante de sua roupa ficando
completamente nu com aquele pau enorme inchado e pingando na minha direção,
eu me sentei e tirei meu bonito vestido vermelho revelando minha pequena
calcinha também vermelha e a ausência de sutiã.

Ele gemeu vindo pra cima de mim novamente encaixando nossos sexos,
minha boceta já pulsava por tê-lo em mim e eu arranhei suas costas.

– Meu amor, hoje eu vou jorrar porra na sua bocetinha. – Disse arfando
tirando minha calcinha molhada com meu mel. – Bem no fundo.

Assenti me mexendo embaixo dele em busca de atrito, meus seios tocavam


seu peito largo e definido e ele se abaixou levemente para lambê-los.

– Esses montinhos branquinhos que me fazem louco... – Sua língua


contornava meus biquinhos durinhos e eu envolvi minhas pernas a sua volta, o
trazendo pra mais perto como se pudéssemos nos fundir ao outro. – Gostosa,
delicia...

Ele dizia e eu sorria adorando aquelas sensações incrivelmente deliciosas.

– Amor, vem... - Falei o querendo dentro de mim o quanto antes.

– Vou princesa. – Seu pau passou por minha entrada molhada e quente
pincelando. – Pede de novo...

– Quero você dentro de mim. – Falei entre arquejos. – Seu pau na minha
bocetinha.

–Gostosa. – Ele sorriu e entrou lentamente me preenchendo


completamente. – Apertada como o inferno, delicia de boceta...

– Ahh... – Uma dorzinha fez com que eu travasse minhas pernas a sua volta
o impedindo de continuar seu caminho. – Espere.

Ele assentiu beijando com extremo carinho meu rosto.

– Eu te amo Bella. – Sua voz doce me emocionava. – Você é minha vida


princesa.

Depois da dor diminuir, o prazer foi chegando com força e eu mesma me


movimentei naquele ritmo de vai e vem gostoso.
Os sons do choque entre nossos sexos preenchiam o silencio do quarto, nós
dois gemíamos baixinho no ouvido um do outro e tudo que eu mais queria na
vida era ficar ali pra sempre.

Seu pau inchou no mesmo momento em que o apertei dentro de mim,


nossos líquidos se misturavam e eu ainda tentava assimilar a sensação de tê-lo
sentido se derramar dentro de mim.

– Eu te amo Edward. – Falei no seu ouvido mordendo seu lóbulo. – Eu te


amo tanto, chega a doer.

– Nunca vai haver dor entre nós princesa. – Falou se acomodando em cima
dos meus seios, ele ainda estava dentro de mim. – Apenas amor.

Assenti deixando o cansaço me tomar e depois disso a escuridão me levou


para o mundo dos sonhos.

Capítulo 6

Pov. Narrador

– Meu Deus isso é nojento, completamente desprezível. – Esme falou


andando de um lado para o outro no corredor dos quartos enquanto esperava que
eles abrissem a porta para que dessem um ponto final naquele absurdo. –
Carlisle!

Gritou já irritada aguardando uma atitude de seu marido que também estava
com expressão apavorada.

– Se acalme, vamos resolver essa questão sem prejudicar a Masen’s. –


Esfregou o rosto cansado. – Nós dependemos dele para o desenvolvimento da
nossa empresa.
– E por conta disso essa menina continuará sendo abusada por esse
pervertido?!- Esme apontou o dedo em riste para o quarto de Edward. – Eu quero
Isabella longe dele o mais rápido possível Carlisle, não estou brincando.

Carlisle assentiu e Esme desceu as escadas bufando, sem alternativa ele foi
bater na porta do quarto.

– Edward? – Bateu duas vezes com força e chamou alto. – Edward preciso
falar com você, agora. - Pontuou.

Esperou alguns minutos e ouviu uma movimentação lá dentro, a porta se


abriu revelando um Edward recém-acordado com expressão de sono e só com um
short de pijama.

– Agora? – Perguntou com voz rouca, Carlisle assentiu sério. – Me espere


no escritório, desço em dez minutos.

Edward bateu a porta com força reprimindo uns bons palavrões.

– O que foi? – Bella perguntou sonolenta se espreguiçando na cama. –


Edward?

– Amor, quero que vá para seu quarto tome um bom banho e desça para o
café. – Sentou a seu lado e a tirou das cobertas. – Pode fazer isso pra mim
princesa?

Ela assentiu se levantando e procurando seu vestido da noite passada,


avistou sua calcinha em cima da poltrona e foi pega-la, mas Edward a impediu
pegando-a primeiro.

– Essa é minha. – Falou divertido vendo seu rubor adorável. – Vá amor.

Beijou seus lábios levemente e a acompanhou até a porta.

Quando se viu sozinho no quarto seus olhos foram diretamente para os


lençóis bagunçados da cama e a pequena mancha vermelha o marcando. Soltou
um longo suspiro e foi se aprontar para a conversa.

{...}
Bella já estava debaixo do chuveiro há uns bons quinze minutos quando
Esme entrou no quarto e começou a arrumar uma mala enorme com praticamente
tudo o que via pela frente.

Quando Bella entrou no quarto se espantou com a cena e tentou impedi-la,


mas diante ao olhar fulminante de Esme, recuou.

– Querida me ouça. – Esme inspirou profundamente e a encarou. – Quero


que organize todas as suas coisas o mais rápido que conseguir, e se apronte para
uma longa viajem.

Bella arregalou os olhos e negou veementemente.

– Não, eu não irei a lugar algum. – Disse decida ainda enrolada na toalha. –
Não vou.

– Isabella, por favor, faça o que estou pedindo. – Esme se aproximou dela
com um roupão. – Eu sei o que é melhor pra você querida, acredite em mim.
Seus pais fariam exatamente isso.

Ela desatou o nó da toalha molhada que estava a envolvendo e seus olhos


focaram exatamente as marcas de grandes chupões arroxeados e vermelhos que
cobriam seus seios.

– Oh meu Deus. – Murmurou colocando o roupão nela e a trazendo para


cama. – Sente-se querida.

Buscou outra toalha e começou a secar os cabelos dela que pingavam.

– Vai dar tudo certo. – Falou com lagrimas nos olhos. – Eu prometo
querida.

Bella estava completamente sem reação e se deixou levar pelos cuidados de


Esme.

{...}

– Edward, por favor, é o melhor a ser feito. – Carlisle tentou persuadi-lo. –


Pense no que isso pode causar a seu nome, sua carreira.

Edward estava irritado, decepcionado e triste. Tudo ao mesmo tempo num


turbilhão de emoções.
– Ela não pode ir embora. – Falou novamente encarando Carlisle, que já
não sabia mais o que fazer. – Não pode.

–Tente pensar racionalmente, por favor. – Colocou ambas as mãos na mesa


e apoiou seu rosto cansado da noite insone. – Esme não poupará atos para tirar a
menina daqui, eu sei disso. E eu também acho que é melhor pra ela passar um
tempo conosco, quem sabe quando estiver mais velha e puder
entender realmente a situação tudo se acerte entre vocês.
– Eu não a forcei a nada. – Falou entre dentes, ele estava se segurando para
não esmurrar Carlisle. – Foi tudo devidamente consentido.

– Eu sei que sim. – Tentou não aborrece-lo mais do que já estava. – Eu sei,
mas os outros não. Inclusive Esme ou qualquer juiz que ela possa levar esse caso
para averiguar.
Edward se levantou agitado sem conseguir contornar a situação, seus
ombros pareciam pesar uma tonelada.

– Eu a amo. – Disse por fim enquanto observava uma foto dos dois juntos
em cima de sua mesa. – Eu a amo com todo meu coração, nunca faria mal a ela.

Carlisle começava a se preocupar com a sanidade mental daquele homem


visivelmente perturbado e tocou seu braço com cautela.

– Eu sei que vocês se amam Edward. – Disse com calma. – Você quer
somente o bem dela, e nesse momento, o melhor será ela ficar com Esme que é
como uma mãe. Tudo o que uma menina da idade dela precisa.
Edward assentiu sem forças e se deixou cair no sofá.

– Eu não estou louco Carlisle. – Falou quando ele estava quase saindo do
escritório. – Apenas perdidamente apaixonado.

Ele assentiu, mas ao sair do lugar a única coisa que pensou era em como
aquele pobre homem necessitava de ajuda.

{...}

– E a minha escola? – Bella perguntou enquanto Esme fazia uma trança em


seus cabelos castanhos avermelhados. – Minhas amigas?

– Arrumaremos uma excelente escola pra você. – Afirmou finalizando o


penteado. – E quanto as amigas, você com certeza terá muitas outras.
Piscou através do reflexo do grande espelho do quarto e Bella sorriu
assentindo.

Esme saiu do quarto para dar um pouco de privacidade a ela e ir organizar


as próprias coisas para a viagem. Em poucas horas eles estariam bem longe dali.

Bella segurou o quanto pôde suas lagrimas na presença da tia, mas quando
se viu sozinha se agachou no chão e chorou copiosamente.

Como isso poderia ter acontecido? Quando aquilo tudo começou? Porque
era tão bom mesmo sendo errado?

Soluços eram ouvidos do corredor quando Edward entrou no quarto e ela


simplesmente se jogou contra ele.

Fortes braços a ampararam com perfeição e tudo que ambos fizeram


durante cinco minutos foi se agarrar um ao outro deixando lagrimas rolarem
impiedosamente por suas faces.

– Como ficarei longe de você? – Ela perguntou se sentando com as pernas


abertas em seu colo. – Não vou conseguir.

Lamuriou beijando seu queixo.

– Nós vamos conseguir. – Afirmou com a voz falhando, mas mostrando


firmeza. – Eu prometo que iremos ficar juntos um dia.

– Promete? – Perguntou o encarando intensamente.

– Com a minha vida. – Escovou seus lábios de forma doce e se levantou


com ela em seus braços. – Eu te amo Bella.

– Eu te amo Edward.

{...}

– Poderíamos ao menos deixar com que eu passasse meu aniversario aqui e


me despedisse corretamente de Alice. – Bella falou emburrada vendo alguns
seguranças colocarem todas as malas no carro que os levaria ao aeroporto.
– Querida, já falamos sobre isso. – Esme a abraçou de lado tentando passar
segurança. – Você poderá ligar pra ela, entrar em contato quando chegarmos á
Nova Iorque.

Bella assentiu tristemente entrando no carro, lançou um ultimo olhar a


mansão e sorriu melancólica com a despedida. Um dia ela voltaria ali com
certeza.

Edward e Carlisle se despediram superficialmente na entrada principal da


casa e Esme se aproximou amarrando seu lenço no pescoço.

– Dê- se por muito satisfeito de não entrega-lo a policia. – Falou com voz
cortante o encarando com raiva. – Depravado.

– Se enforque com esse lenço Esme, faça esse favor á humanidade. –


Edward rebateu a afronta e sorriu sínico.

Carlisle olhou suplicante a Esme que deu as costas e saiu bufando para o
carro.

– Então é isso Edward. – Disse em tom de adeus. – Nos vemos daqui


alguns meses.

Edward assentiu e olhou para o carro onde Bella estava, os vidros eram
escuros e ele não poderia enxerga-la, mas mesmo assim sorriu uma ultima vez
para sua princesa.

Ela partiu levando sua razão de viver e a única coisa que ficou com Edward
foram às lembranças.

Capítulo 7 - Reta Final -


Três anos depois
Pov. Bella
Juntei todas as minhas malas num canto do imenso quarto e separei apenas
a bagagem de mão e a roupa que vestiria depois do banho.

Olhei-me no espelho e analisei todas as minhas formas de maneira


detalhada, meus seios haviam crescido consideravelmente, mas não eram
exatamente grandes, meu quadril e bumbum tinham se definido completamente e
fiquei feliz ao constatar minha atual altura, tendo antes 1,60 e agora 1,65.

Eu não havia mudado em nada minhas expressões e características, estando


meus cabelos exatamente como a três anos atrás, cumpridos e castanhos
avermelhados.

Eu aprendi a entender meu corpo e sabia exatamente o que acontecia


comigo, minhas sensações e vontades e como lidar com isso. Cerca de um ano
atrás tinha começado a tomar anticoncepcionais, mas por conta do mal estar pós-
uso, parei.

Sorri olhando minhas pulseiras em cima da cama, eu as usaria com certeza.


Todas as quatro.

A primeira havia recebido dois meses depois de minha chegada a Nova


Iorque, no meu aniversario de 15 anos. Ela era de ouro branco com pequenos
diamantes no pingente, uma coroa de princesa. Sorri tocando com carinho o
objeto tão delicado e bonito.

A segunda eu recebi no meu aniversario de 16 anos, seguia o mesmo


modelo da primeira mudando apenas o pingente que era uma estrela. A terceira
foi no meu aniversario seguinte, o de 17 anos e o pingente era uma lua, a ultima
pulseira recebi há três meses quando completei os aguardados 18 anos.

Era linda como as outras e o pingente era um sol, simbolizando meu


despertar. Na minha concepção.

Todas elas vieram acompanhas de um bilhete, um pequeno cartão cor de


rosa escrito á mão com a inconfundível caligrafia dele. Apenas no primeiro foi
demonstrado sentimentos, nos demais eram apenas votos de feliz aniversario
assinado com suas iniciais.
Feliz aniversário, toda felicidade do mundo.
E. C
Não há duvidas de que o que eu mais gostava era o primeiro.

Sinto sua falta princesa.


Eu te amo.
Feliz aniversário.
Seu Edward.
Eu poderia dizer que ele havia mudado consideravelmente, o que mais me
preocupava era que talvez ele tenha esquecido a promessa que me fez três anos
atrás.

Tentando me convencer de que logo, muito brevemente, eu tiraria todas as


minhas duvidas fui tomar meu banho.

{...}

– Eu não concordo absolutamente com isso. – Tia Esme disse pela


milésima vez tentando me convencer, em vão. – Temos ótimas universidades
aqui, você pode escolher em qual quer cursar afinal foi aceita em todas.

Tio Carlisle sorriu pra mim tranquilamente me transmitindo calma.

– Já está decidido tia. – Falei tomando um ultimo gole de suco. – Vou


embarcar em três horas, posso contar com você no aeroporto para a despedida?

Ela assentiu vindo me abraçar, retribuí seu carinho tentando passar minha
felicidade em estar fazendo aquilo.

– Eu amo vocês. – Disse saindo da cozinha. – Sabem disso não é?! – Eles
assentiram e disseram que também me amavam. – Eu sei o que é melhor pra
mim, confiem na minha decisão.

Nós morávamos, quer dizer agora apenas eles moravam, em um prédio


luxuoso em frente ao Central Parque, meu lugar preferido na cidade.

Fui andando calmamente até encontrar um bom lugar para sentar e esperar
minha amiga Rose, minha companheira de lamentações e meu único ombro
amigo para chorar, ela sabia de tudo que havia acontecido comigo.
– Sua vadia, vai mesmo fazer isso? – Chegou me apertando em seus finos
braços e sorri a abraçando de volta, ficaria com saudades dessa louca. – Vai me
deixar sozinha no inferno chamado faculdade?

Nós duas iríamos fazer publicidade e propaganda, no meu caso seria por
Edward, no dela seria porque era o que mais gostava e se entendia.

– Já disse pra vir comigo. – Me sentei novamente a puxando junto. – A


Inglaterra tem caras lindos e cavalheiros, você vai adorar. – Pisquei tomando seu
copo de Starbucks e bebendo um longo gole de cappuccino.

– Nem pensar. – Falou chacoalhando os longos cabelos loiros. – Mas é


claro que irei visita-la, afinal quero desfrutar um pouquinho da mansão Cullen.

Estremeci somente com a citação de seu nome e ela percebeu como eu


ficava afetada, como sempre ficava.

– Já pensou em como pode ser esse reencontro? – Ela pegou minhas mãos
frias as apertando com as suas. – Será que é mesmo uma boa ideia?

Fechei meus olhos com força espantando os maus presságios e ela entendeu
que não deveria nem insinuar aquilo comigo, não quando eu já estava
extremamente aflita e ansiosa.

– Eu entendi perfeitamente sua historia, o que vocês viveram juntos e tudo


mais. – Disse seria me encarando com atenção. – Mas penso que você deveria
pensar mais um pouco.

– Mais? – Perguntei frustrada. – Mais do que tenho feito nesses três


malditos anos?! Eu simplesmente não tenho forças pra se quer pensar nesse
assunto novamente Rose, eu preciso agir. Imediatamente.

Ela assentiu e me abraçou pelos ombros, eu não iria chorar.

– Certo Bells. – Falou baixinho. – Eu te apoio amiga.

– Eu o amo tanto, é como se minha vida estivesse completamente ligada a


ele.

Suspirei me levantando e ela me acompanhou, seria minha ultima


caminhada aqui.
– Você percebeu como ele sempre está com expressão séria e abatida nas
fotos que vemos dele? – Ela assentiu sabendo o que eu queria dizer. – Ele nunca
foi assim, isso aconteceu após nossa separação.

Nenhuma palavra foi dita nos próximos minutos, apenas andamos em


direção à zona oeste do parque.

– E aquela barba que ele conserva sempre rala e cobrindo parcialmente as


bochechas. – Pensei em voz alta. – Era exatamente daquele jeito que eu gostava
de toca-lo, senti-lo me arranhando causando arrepios e sensações que agora estão
muito distantes pra mim.

– Você só tinha 14 anos amiga. – Assenti não dando muita importância. –


Eu entendo seus sentimentos, entendo sim. Mas você já considerou que aquilo
tudo pode ter sido apenas deslumbramento, o fato de se atrair pelo desconhecido
e começar a entender os prazeres da carne, hoje em dia quando você o ver pode
mudar.

– Não vai. – Garanti. – Eu tenho absoluta certeza do que sinto Rose, eu


poderia não associar corretamente aquilo tudo na época, mas meus sentimentos
continuam como antes. Mesmo o vendo apenas por fotos em sites e revistas de
fofoca.

Sorrimos nos lembrando de como eu ficava fissurada naqueles tabloides


sensacionalistas que por vezes me deixavam feliz ou completamente
decepcionada.

Eles eram minha única fonte de noticia sobre ele, considerando o fato de
que tia Esme proibiu qualquer contato nosso e eu ficava completamente às cegas.

O fato dele comandar e ser dono majoritário da maior e mais bem


renomada empresa de publicidade do Reino Unido me ajudava muito em minhas
curiosidades sobre sua vida ou como ele estava aparentemente.

Eu sabia inclusive que ele praticava constantemente exercícios físicos


pesados para eliminar adrenalina. Eu queria que ele liberasse adrenalina
comigo, dentro de mim.
Oh bom Deus me ajude.
– Bella? – Estalou os dedos na minha frente, a olhei confusa e ela sorriu. –
Boa sorte amiga, espero que dê tudo certo.

Assenti a abraçando novamente.

– Eu também espero. – Sussurrei.

{...}

Começava a me arrepender de não ter comido nada desde que acordei


aquela manhã, minha barriga protestava por algo, nem que fosse uma pequena
barra de cerais, mas se comesse qualquer coisa que fosse até mesmo uma bala,
iria vomitar.

Minhas mãos estavam geladas e eu sentia que poderia desmaiar a qualquer


momento.

Lembranças extremamente vívidas me invadiam e faziam com que um


sorriso brotasse de meus lábios, ao mesmo tempo em que ficava mais nervosa
ficava mais feliz.

Tentei deixar meus pensamentos ordenados e claros passando tudo que


sabia sobre ele nesse tempo que passou. Ele tinha 34 anos, em todos os seus
aniversários eu mandava uma caixa de bombons suíços que ele adorava junto
com um cartão contendo meus votos de feliz aniversário e dizendo que o amava.

Eu nunca mais mencionei a palavra tio.


Eu sabia que ele conservava a barba rala e bem feita, seus cabelos
continham poucos fios grisalhos, quase imperceptíveis, e seu físico estava ainda
mais atraente que antes.

Lembrei-me de uma conversa que ouvi entre meus tios já há algum tempo,
sem querer quando estava passando pelo quarto deles.

– Ele está fazendo tratamento Esme. – Carlisle disse. – Já tem alguns


meses que tem tido consultas com psicólogos e até se refugiou em uma casa de
interior para se recuperar.
– Não me surpreende. – Tia Esme disse ácida. – Aquele homem é
totalmente perturbado querido, é uma benção termos Bella longe dele.
Lembro-me de ter perdido algumas noites de sono pensando sobre aquilo,
mas depois resolvi que era desnecessário. É claro que ele não era louco, eu tinha
certeza que o que vivemos não era uma loucura, pelo menos não mentalmente.

Ele nunca se mudou da mansão e mantinha as coisas exatamente como


antes.

Senti aquele conhecido formigamento em minha intimidade e cruzei as


pernas com força. Edward tinha muito que fazer comigo.

Só de pensar nas loucuras que cometemos e nas delicias provocadas por


nossos corpos, sentia minha calcinha molhar e meu botãozinho inchar.

Alguns costumes nunca mudam, como por exemplo, eu tratar meu clitóris
como botãozinho.

Sorri me acomodando na poltrona, em mais ou menos uma hora estaria em


solo inglês.

{...}

Atravessei o portão de embarque com minha mala de mão no carrinho indo


em busca das demais na esteira. Logo as avistei e coloquei tudo ali com pressa
para sair do meio das pessoas.

Corri meus olhos pelo salão de desembarque procurando a figura


imponente de Edward já me preparando para jogar-me em seus braços, quando
alguém conhecido em seu terno escuro e bem alinhado chamou minha atenção,
ele tinha uma placa com meu nome, Srta. Masen.
Fui em sua direção com curiosidade e quando ele percebeu minha presença
sorriu contente.

– Olá senhorita. – Seu sotaque acentuado me fez retribuir seu sorriso. – Fez
boa viagem?

Assenti confusa e ele me guiou para fora tomando o carrinho de minhas


mãos.

– Vim busca-la em nome do Sr. Cullen. – Esclareceu quando eu continuei o


procurando na multidão.
– O que? – Neguei com a cabeça ainda mais confusa. – Ele não veio me
buscar?

– Teve alguns problemas na empresa e... – Ergui uma mão o impedindo, eu


já tinha entendido. – Sinto muito. Podemos ir?

– Obrigada pela gentileza em vir me buscar Peter. – O abracei deixando-o


espantado e surpreso e em seguida peguei o carrinho novamente. – Não
precisarei de sua carona, mande lembranças a Madge.

Presumi que se ele estava trabalhando por lá ainda, Madge também estaria.

Bufando com muita raiva e a decepção me tomando fui em direção a um


taxi e fiz sinal pra que o motorista me ajudasse com as malas.

Edward não poderia ter feito isso comigo, lagrimas rolaram por meu rosto e
as enxuguei rapidamente.

Tudo bem que ele não quisesse me ver, mas então porque disse que estava
tudo bem eu voltar pra casa?! Quando questionado por Carlisle ele concordou
em me ter de volta. Eu não sabia o que tinha acontecido, mas com certeza iria
descobrir.

Capítulo 8 - Penúltimo Capítulo -

Pov. Bella

Coloquei minhas coisas no chão do quarto no dormitório da faculdade de


Oxford, e tentei organizar meus pensamentos coerentemente.

Suspirando resolvi que descobriria quem seria minha colega de quarto


primeiro para depois tomar um banho e ir em busca de algo para comer.

Minha blusa de frio começou a me esquentar demais então a tirei ficando


somente com minha regata branca, amarrei meus cabelos num coque frouxo e me
sentei na cama da direita.
Batidas na porta me sobressaltaram e pulei de susto, isso era uma
universidade com certeza tinha segurança. Ou não?

Tentei parecer calma e levantei-me para abrir a porta.

O ar pareceu fugir de meus pulmões e toda aquela força que me fazia ficar
de pé se esvaiu, minhas pernas amoleceram e minha vista escureceu fazendo com
que eu caísse ao chão, coisa que não aconteceu por conhecidos braços fortes me
ampararem a tempo.

{...}

Um cheiro forte de álcool fez com que abrisse os olhos fazendo extrema
força, focalizei um teto bege desbotado e percebi estar deitada.

Tentei me mover, mas uma mão grande me impediu de forma delicada.

– Devagar. – Aquela voz...

Não foi um sonho, Edward Cullen estava no meu dormitório da faculdade


sentado bem próximo a mim na pequena cama desconfortável.

– Ai. – Levei a mão para minhas têmporas tentando amenizar aquelas


fisgadas. – Hum.

Fechei os olhos novamente aspirando o ar com força, uma péssima ideia,


pois aquele perfume gostoso invadiu minhas narinas deixando-me mais zonza.

– Você precisa comer. – Me ofereceu um copo de suco e o observei trazer


até meus lábios. – Está fraca, desde quando não come?

Bebi com cuidado o liquido frio apreciando a sensação.

– Desde hoje cedo. – Falei me movendo na cama e pegando com minhas


próprias mãos o copo. – Obrigada. – Sussurrei corando, bebi o restante do
conteúdo com vontade.

Sua mão me ofereceu um bolinho e o peguei também.

– O que está fazendo aqui? -Perguntei depois de comer dois bolinhos.

– A pergunta seria o que você faz aqui. – Falou me repreendendo e sem


querer me encolhi. – Porque não foi pra casa com Peter Isabella?
Isabella. Ele disse meu nome, não meus apelidos que sempre usava. Cadê o
“princesa”?
– Estou onde devo estar. – Sustentei seu olhar frio. – Devo ficar aqui, não
serei um peso pra você Edward. – Falei seu nome num tom mais doce e percebi
seus olhos faiscarem em mim.
Suas mãos correram por seus cabelos desalinhando-os e me perdi naqueles
movimentos.

– Você nunca será um peso pra mim. – Suas palavras estavam carregadas
de uma estranha emoção que pensei ser carinho. – Não seja tola.
Se levantou e pegou minha blusa de frio vindo em seguida me vestir sem
quase me tocar.

– Paul? – Chamou da porta. – Podem levar essas malas para o carro.

Olhei confusa os seguranças levando minhas coisas e em seguida Edward


se aproximou de mim novamente.

– Você está bem para andar? – Assenti sentindo aquela moleza nas pernas,
própria de uma fraqueza, e tentei me levantar com esforço. – Não, não está.

Surpreendentemente em vista de suas ultimas atitudes comigo ele me pegou


em seu colo com cuidado me deixando confortável em seus braços e circulei seu
pescoço contente com nosso contato. Seu cheiro era tão bom.

– Não pensei que nosso reencontro seria assim. – Falei quando


atravessamos o pátio da faculdade atraindo olhares curiosos pra nós.

– Eu também não. – Olhei para seu rosto e percebi sua mandíbula travada e
os olhos que nunca me encaravam.

– Edward... –Tentei falar quando ele me colocou no carro me ajeitando e


me dando minha bolsa de mão que estava com algum dos seguranças.

– Em casa. – Me cortou encerrando qualquer assunto que eu pudesse trazer


a tona.

Ele não iria fugir de mim.

{...}
Meu quarto estava exatamente como três anos atrás, exceto a cama que
havia sido substituída por uma king size enorme e algumas mudanças nas portas
e janelas com o esquema de segurança.

Um sorriso natural estampava meus lábios enquanto ia me familiarizando


com aquilo tudo de novo, eu amava aquela casa, aquele lugar e o dono daquilo
tudo.

Suspirei enxugando meus cabelos numa toalha felpuda enquanto me


sentava na cama, havia acabado de sair do banho e estava revigorada, tanto
fisicamente quanto emocionalmente.

Entendi que Edward estava me evitando, sendo frio e superficial comigo


para impedir minha aproximação, só não sabia o por que.

Peguei uma calcinha bem pequena transparente e um vestido curtinho


branco, me vesti e em seguida saí pelos corredores da casa.

Cheguei à cozinha e encontrei Madge com um belo lanche sob a mesa.

– Olá querida. – Sorriu docemente e me aproximei para abraça-la. – Está


bem?

Assenti me sentando confortavelmente colocando minhas pernas sob a


cadeira.

– Muito bem Madge. – Sorri e ela começou a me servir, como costumava


fazer. –Agora, estou bem.

Ela me deu um sorriso de entendimento e comecei a comer com vontade.

Durante aquele resto de tarde e começo da noite não vi Edward pela casa e
não ouvi nenhuma movimentação de que ele estava ali. Pensei que talvez pudesse
ter voltado para a empresa após me deixar em casa e fui até o escritório sem
saber exatamente por quê.

Estava tudo como antes, nada tinha mudado de lugar e a decoração


continuava mesma.

Sorrindo me sentei na grande poltrona que ele usava e observei todas as


suas coisas extremamente organizadas.
Meu olhar foi direcionado para um porta retrato que estava perto do
computador e senti meu coração disparar.

Eu estava visivelmente mais nova, minhas expressões de alegria


entregavam nosso estado de espírito e tudo que ele fazia era me observar. Seu
colo parecia extremamente agradável, como eu sabia que era, e eu parecia muito
confortável sendo rodeada por seus braços.

Suspirei tocando a foto, um sorriso não saia de meus lábios.

Ouvi um carro estacionando lá em baixo e sorri mais ainda por saber que
era ele.

Corri pelas escadas e no exato instante que ele atravessou a porta principal
me choquei contra ele com força, como se minha vida dependesse disso.

Ele me segurou com perfeição e senti seus braços me envolvendo como


antes, me amparando com carinho e cuidado. Nossos corpos pareciam se
encaixar muito melhor agora, ou poderia parecer impressão e nós sempre nos
encaixávamos.

– Eu te amo tanto. – Falei em seu pescoço rodeando com minhas pernas sua
cintura. – Por que você nunca foi atrás de mim?

As lagrimas que jurei nunca mais derramar por esse motivo caíram sem que
eu pudesse detê-las.

– Se acalme princesa. – Sua voz doce e tranquilizadora sussurrou em minha


orelha e senti que ele andava. – Shi...

Apertei-me mais a ele e me permiti envolver-me em todas aquelas


sensações novamente.

Percebi que entravamos em seu quarto e ele me colocou na cama com


extremo cuidado, eu me encolhi no meio dela com um grosso edredom e vi pela
visão periférica que ele tirava o casaco e seus sapatos para se deitar comigo.

Aconcheguei-me em seus braços protetores sendo embalada por uma


canção de ninar.

– Eu também te amo princesa. – Pude ouvir antes de adormecer.


{...}

Um toque carinhoso me fez despertar de um sono tranquilo.

Me movi com cuidado ficando de frente pra ele, coloquei uma perna no
meio das suas sentindo seus pelos e percebi que ele havia trocado de roupa.

– Senti tanta falta disso. – Sussurrei me encostando mais a ele. – Eu quero


você.

Abri os olhos e vi sua expressão confusa e ao mesmo tempo satisfeita o


deixando mais lindo ainda, sua barba como sempre estava rala. Exatamente como
eu gostava e sem me conter corri meus dedos na superfície áspera.

Eu queria aquela barba arranhando minhas coxas.

– Nós precisamos conversar Bella. – Falou me abraçando.

– Eu não quero conversar agora. – Me impulsionei sobre ele e me sentei em


cima de seu quadril. – Podemos conversar a vida inteira se quiser, mas agora eu
preciso de você dentro de mim.
Suas mãos foram para meu quadril impedindo que me movesse e o olhei
suplicante.

– Por favor. – Tentei fazer aquele biquinho que ele adorava e continuei me
movendo sobre ele.

Ele gemeu e tirou minha camisola por cima da cabeça me deixando apenas
com a pequena calcinha, que já estava úmida.

– Porra. – Falou tocando meus seios com adoração. – Eu senti tanto sua
falta princesa.

Sorri moendo contra ele, seu pau já estava duro e louco para se libertar
daquele short.

– Tira pra ficar mais gostoso. – Abaixei o elástico e ele entendeu


terminando de tirar, me levantei brevemente para facilitar o trabalho e meus seios
chegaram a sua boca. – Hum...

– Estão deliciosos. – Falou passando a língua por eles. – Meus montinhos.


Deu uma forte sugada e um gemido alto escapou de meus lábios.

Como um bebê faminto ele mamou em meus seios por bons minutos,
sempre acariciando um enquanto sua boca tomava o outro.

Eu rebolava com avidez sobre seu pau inchado e grosso já sentindo que
nosso orgasmo estava próximo. Era muita saudade para ser liberada, de ambos.

Me abaixei por seu corpo causando uma lamuria dele por tira-lo de meus
seios e fiquei na altura de seu pau delicioso.

Passei a língua por meus lábios e olhei pra cima, seus olhos queimavam em
mim.

– Quero meu leitinho. – Falei manhosa esfregando minha boceta em sua


perna. – Me dá meu leitinho gostoso.

Ele urrou e prendeu suas mãos em meus cabelos cumpridos deixando meu
rosto livre para sua visão.

Lambi com vontade toda sua extensão e chupei aquela cabecinha vermelha
e inchada, seu pau pareceu aumentar de tamanho e eu acelerei minhas sucções.

Eu ainda não conseguia envolve-lo completamente, então minhas mãos me


ajudavam no processo.

Senti sua porra derramando em minha garganta e bebi tudo com vontade.
Ele era delicioso.

Depois de beber tudo me levantei devagar o encarando, sua expressão


lívida me mostrava que estava bem satisfeito.

Uma gota escorreu por meu queixo caindo exatamente em meus seios e eu
passei o dedo sensualmente para em seguida chupar.

– Dá mais umas lambidinhas pra deixar limpinho. – Falou apertando o pau


fazendo com que umas gotas saíssem da cabecinha.

Como senti falta daquela voz rouca e safada.

– Você é tão gostoso. – Falei me sentando sobre seu pau semirrígido me


movimentando. – Delicia.
– Safada. – Ele chupou forte meu pescoço e gemi o puxando para um beijo.

Nossas línguas se entrelaçavam e parecíamos querer engolir um ao outro,


aquele era um beijo desesperado e apaixonado.

Com três anos de atraso.

– Me deixa entrar nessa bocetinha? – Falou se encaixando na minha entrada


molhada. – Que delicia de borboletinha.

Sorri e gemi sentindo seu pau entrando deliciosamente em mim.

– Ahh... – Rebolava enlouquecida em cima dele enquanto ele também se


movia ao meu encontro, eu o apertava dentro de mim me mexendo devagar e
depois com pressa.

Meus olhos reviravam enquanto ele abocanhava meus seios com vontade,
chupando e mamando deliciosamente.

Me segurei em seus ombros e desci mais uma vez com força naquele pau
gostoso, gemidos e os sons dos nossos sexos se chocando eram os únicos sons
naquele quarto.

– Me aperta gostosa. – Dizia entrando mais forte em mim, batendo em meu


útero causando espasmos em meu corpo ensandecido. – Vou deixar essa
bocetinha esfolada.

Sem conseguir me segurar gozei com força em seu pau, senti seu liquido
derramar dentro de mim e naquele momento a única coisa que pude pensar era
em como aquela era simplesmente a melhor sensação do mundo.

{...}

Caí cansada e suada na cama sentindo o corpo de Edward cair sobre o meu,
nós dois estávamos nus e gozados.

Minha boceta estava com aquela dorzinha gostosa adquirida após muito uso
e minhas pernas tremiam, um sorriso satisfeito não saia do meu rosto.

– Eu quero você de quatro gostosa. – Edward falou me virando pra cima. –


Sonho com isso há tempos, quero te pegar com força.
– Então me pega. – Falei envolvendo minhas pernas trêmulas a sua volta. –
Só um instantinho, deixa minha borboletinha descansar.
Sorri o provocando e ele gemeu puxando meus lábios entre os seus sugando
em seguida, seu pau já estava duro novamente, quanta disposição.

– Está dolorida? – Perguntou se abaixando por meu corpo. – Me deixa


cuidar dessa doce bocetinha, chupar seu melzinho delicioso.

Assenti sem forças e ele sorriu enterrando o rosto em minha boceta.

Ele sugava e chupava com força, às vezes apenas passava a língua


parecendo apreciar o gosto. Era como se estivesse comendo o melhor doce do
mundo.

Eu já estava rouca de tanto gemer e completamente sem forças, queria


apenas gozar e dormir em seguida em seus braços.

Como amava aquele homem.

Senti meu gozo inundando sua boca e ele engoliu tudo com gosto, seus
lábios estavam vermelhos e inchados e seus cabelos desgrenhados me davam
uma linda visão.

– Você é tão lindo. – Falei o acomodando em meus braços. – Eu senti


muito sua falta.

– Eu também senti amor. – Falou colocando a cabeça entre meus seios. –


Eu pensei que não conseguiria suportar aquela dor.

Fechei meus olhos entendendo exatamente o que ele queria dizer.

– O que aconteceu? – Perguntei baixinho acariciando seus cabelos. –


Porque você nunca foi atrás de mim?

Ele se enrijeceu e percebi seus braços me apertarem mais contra ele.

– No começo eu entendi que deveria dar um tempo a você. – Fiquei em


silencio esperando ele continuar. – Esperar que as coisas se acalmassem com
Esme e você pudesse se recuperar.

– Me recuperar? – Perguntei curiosa. – Como assim?


– Eu acabei com sua vida Bella, fui um monstro. – Franzi meus olhos não
entendendo o que ele queria dizer. – Destruí sua infância e tirei sua inocência.

Neguei assustada me levantando e ele me impediu continuando em cima de


mim.

– Depois eu percebi que era completamente doente. – Falou serio olhando


diretamente em meus olhos. – Doente de amor, descobri depois.

Suspirou tocando meu rosto com carinho.

– Estive um ano fazendo sessões de terapia com um psicólogo. – Beijei


seus dedos que circulavam meus lábios. – No fim sabe o que ele me disse?

Fiz sinal pra que ele falasse.

– Que eu apenas te amava, de uma maneira errada a principio e talvez fosse


necessário uma reflexão maior da minha parte, mas de modo geral eu apenas te
amava demais. – Sua cabeça pendeu sob meus seios novamente e continuei o
carinho em seus cabelos. – Eu estive doente Bella, aquilo que eu te induzi a
fazer...

– Não. – Falei alto chamando sua atenção. – Você nunca me induziu a


nada, nunca me forçou. Nunca abusou de mim.
Sorri fechando minhas pernas a sua volta com mais força.

– Fui eu quem sempre correspondeu. –Senti seus beijos em meus seios. –


Meu corpo gostava, eu apreciava as sensações e simplesmente adorava a forma
como nos relacionávamos.

Senti seu corpo tremer com uma risada e sorri gostando do som.

– Sabe quantas vezes me toquei pensando em você? – Ele se ergueu para


me encarar, o desejo estampado ali. – Eu sonhava com você dentro de mim, e
acordava completamente molhada.

– Princesa... – Gemeu escovando seus lábios nos meus. – Meu Deus, como
eu te amo.

Sorri e o beijei apaixonadamente, seu pau crescendo em minha boceta fez


com que eu me movimentasse para nos encaixarmos novamente. Ele entrou
devagar nos conectando.
Aquilo era tão gostoso.

– Eu sou seu tio, quinze anos mais velho e isso é completamente errado. –
Sussurrou rouco beijando ternamente meu rosto. – Mas porra, eu te amo tanto.

– Eu também te amo. – Falei arfando com os movimentos deliciosamente


lentos e torturantes.

–Você é meu amor, minha princesa. – Nossos sexos pulsavam. – Minha


vida, meu tudo.

Oh sim, ele também era meu tudo.

– Edward! – Gritei sentindo espasmos me dominando.

‘’Não peca quem peca por amor. ’’


Oscar Wilde

Capítulo 9 - Último Capítulo -

Pov. Bella

Estávamos na banheira da grande suíte de seu quarto, a água estava


morninha e cheirosa nos causando um grande alivio e conforto depois de horas
em movimento.
Eu já estava dolorida e sabia que logo que isso passasse voltaríamos a
nosso exercício.

Minhas pernas estavam abertas e ele estava entre elas, suas mãos corriam
por minhas coxas e eu podia ouvir os suspiros de felicidade que soltava, eu
também estava feliz. Imensamente feliz.

– Quando e como tudo isso começou com você? – Quebrei o silencio


falando baixinho, ele sabia sobre o que eu estava me referindo.

– Quer saber quando descobri estar loucamente apaixonado por você? – Ele
ergueu a cabeça sob o ombro me encarando e assenti escovando nossos lábios.
Ele apertou minhas pernas e inspirou forte tomando fôlego pra falar.

– Eu era um doente desprezível Bella. – Começou e resolvi que não iria


interrompê-lo. – Você tinha acabado de completar 14 anos e entrou no meu
quarto, vestia apenas uma pequena calcinha e eu fiquei louco.

Senti um arrepio me tomando e o incentivei a continuar, espalmando


minhas mãos em sua barriga para uma massagem.

–Durante seis anos em que você esteve aqui comigo eu me considerava


praticamente seu pai, te enxergando apenas como uma menina. Eu nunca tive a
intenção de machuca-la ou fazer qualquer coisa que a entristecesse. Reprimia
aqueles pensamentos pervertidos e doentes e saia pras ruas em busca de alguém
com quem eu pudesse aliviar aquele tesão.

Travei minha mandíbula em desgosto e esperei ele continuar.

– Só depois de umas semanas que eu descobri que não apenas seu corpo me
atraia, mas você por completo. Seu jeitinho meigo e carinhoso, a forma que me
abraçava e cuidava de mim.

Ele suspirou audivelmente.

– Eu olhava pra você toda linda e se formando uma mulher, me lembrava


do meu irmão e minha cunhada, me recriminava por ter aqueles pensamentos.
Simplesmente não conseguia me controlar depois de um determinado momento.

Suas mãos que haviam parado de se mover em minhas pernas voltaram a


passear por ali.

– Você não tinha total controle de seu corpo e não entendia a situação. –
Lembranças vinham a minha mente deixando-me corada. – Mas você gostava e
retribuía com extrema vontade a tudo que eu te mostrava.

Sorri.

– Sempre gostei. – Ele me olhou por sob os ombros novamente e sorriu. –


Eu sabia que aquilo era errado de alguma forma, mas não queria parar. Eu queria
sempre mais.
– Mas era errado. – Falou serio. – Continua sendo errado agora, com a
diferença que nesse momento você está consciente da situação. Antes foi
induzida.

Senti seu corpo se enrijecendo e percebi que falar sobre aquilo já não era
mais importante, eu sabia o que estávamos vivendo e estava em pleno acordo.

– Edward? –Ele saiu do meio das minhas pernas e foi para a outra borda da
banheira me puxando para seu colo em seguida. – Nós podemos simplesmente
viver isso sem ficar remoendo o passado e sofrendo á toa?!

– Você está certa disso Bella? – Perguntou em duvida. – Eu não tenho


certeza se posso deixa-la ir mais uma vez, não suportaria.

Sorri o beijando, minha língua o provocando e ele nos ergueu saindo da


banheira.

– Eu tenho absoluta certeza do que quero. – Seu sorriso não podia ser mais
lindo e contagiante. – Nunca sairei do seu lado.

– É uma promessa? – Entramos no quarto molhados e pingando, ele me


sentou na beirada da cama e envolveu uma toalha em meu corpo começando a
me secar.

– Eu prometo. – Sorri assentindo.

Ele trouxe outra toalha e me encarreguei de seca-lo também. Como amava


aquele homem.

– Você pode fazer só mais uma coisa por mim princesa? – Assenti
prontamente e ele me olhou suplicante. – Me perdoa?

Franzi o cenho em confusão e ele continuou me olhando ansioso, no fundo


de seus olhos eu percebia um tormento interior.

Sorrindo de maneira simples e verdadeira, me sentei em seu colo sendo


amparada por seus braços.

– Eu te perdoo. – Disse por fim.

Nossos lábios se encontraram como se aquilo fosse a coisa mais certa do


mundo.
{...}

Por duas semanas inteiras, o tempo que tínhamos até que minhas aulas
começassem na faculdade, estivemos todos os momentos juntos.

Nós dormíamos juntos, tomávamos banho juntos, comíamos juntos e


sempre estávamos unidos.
Em muitas vezes ficávamos apenas quietinhos sentindo um ao outro,
falando baixinho e sussurrando juras de amor.

Outras vezes nos perdíamos um no outro de forma ensandecida e louca.

Meus gritos por vezes, tenho certeza, eram ouvidos longe.

Os funcionários eram totalmente discretos, e mesmo que soubessem o que


estava acontecendo entre nós nunca falariam nada.

Edward era uma personalidade pública, portanto teria que haver muito
cuidado com nossa exposição, apesar de sermos um casal no momento, ainda
éramos tio e sobrinha.
O agente pessoal dele esteve em casa poucos dias depois para uma reunião
e Edward praticamente ordenou que sua vida particular de agora em diante fosse
completamente reservada.

Ele não queria mais suas fotos estampadas nas revistas e seu nome
vinculado a fofocas, eles teriam de fazer o possível e impossível pra isso.

Sendo dono da Cullen’s Publicity achei que aquilo não seria tão difícil.

Tia Esme havia me ligado para saber como eu estava, e é claro que eu disse
a verdade.

No começo ela me chamou de louca também, gritou no telefone e ficou


histérica querendo vir me buscar novamente, eu deixei bem claro pra que ela não
se desse ao trabalho, pois seria em vão.

Eu já tinha 18 anos e era totalmente responsável por meus atos.

Tio Carlisle interviu em nossa briga bem a tempo tomando o telefone das
mãos dela me dizendo pra que ficasse calma e agisse coerentemente. Entendi que
ele estava do meu lado, no sentido de me ver feliz, e tinha certeza que em breve
tia Esme entenderia isso também.
Meu quarto já não era mais aquele que ocupava a principio, eu estava
definitivamente instalada na suíte de Edward, o nosso quarto.
Depois que começaram as aulas meu tempo era divido entre ir a faculdade
durante a tarde, voltar no começo da noite e ficar com meu amor.

As manhãs eram dedicadas ao estudo, Edward exigiu isso. Ele ainda agia
como meu responsável às vezes.

Aquela situação já não nos incomodava, nós estávamos bem e felizes.


Juntos, definitivamente.

A opinião alheia não nos importava em absoluto desde que não nos
atingisse diretamente.

Estávamos praticamente casados e até usávamos uma grossa aliança


dourada na mão esquerda.

Quem perguntasse, eu responderia sem problemas. Estava casada.

{...}

Semanas Depois
Passei pela porta principal tirando meus grossos casacos de frio, o inverno
castigava na Inglaterra, que já era incrivelmente fria e chuvosa nas demais
estações do ano, porem nessa surpreendia.

O aquecedor deixava a casa em um clima extremamente agradável,


portanto fui logo tratando de tirar tantas roupas.

Eu sabia que Edward já estava em casa, pois o carro que ele usava estava lá
embaixo, provavelmente deveria estar no escritório.

Resolvi que hoje iria brincar com ele, exatamente como há anos atrás.

Subi direto para nosso quarto e fui tomar um banho relaxante, após isso
peguei minha camisola mais curta e transparente e fui até ele.

Como um homem pode ser tão lindo e gostoso eu ainda não podia entender,
Edward me deixava louca de desejo, amor, paixão e tesão. Tudo junto.
Ele ainda estava de terno e gravata, os cabelos já estavam desgrenhados de
tanto passar a mão, e aquela barba por fazer completava o quadro de homem
perfeito.

Seus olhos focaram minha presença e um sorriso torto brotou de seus lábios
deliciosos.

Um arrepio percorreu meu corpo e sem perceber fui me aproximando,


tentando deixar minha expressão bem safada.

– Olá gostosa. – Aquele sotaque inebriante cantou em meus ouvidos, me


excitando. – Estava a sua espera.

Sorri me sentando em seu colo e desfazendo o nó da gravata.

– Oi tio. – Seus olhos se iluminaram em compreensão. – Quero carinho.


Mais rápido que pensei ser possível seu pau bombardeava minha boceta
com força e precisão, eu gemia descontroladamente enquanto sua boca fazia
miséria em meus seios e o som de nossos sexos se chocando o deixava mais
alucinado se possível.

– Delicia de boceta apertada. – Rugia em meu ouvido. – Quero ficar aqui


pra sempre.

Assenti concordando totalmente com aquilo e continuei a rebolar.

Nosso orgasmo chegou implacável deixando-nos letárgicos e suados ainda


na mesma posição.

Seu pau semirrígido dentro de mim e nossos líquidos se misturando, aquela


sensação era maravilhosa.

– Eu te amo. - Falou me abraçando apertado. – Te amo.

Sorri levantando seu rosto pra mim.

– Eu também te amo. – Seus lábios tomaram os meus intensamente e


comecei a rebolar novamente. - Papai.
Peguei sua mão e coloquei em meu ventre, que já estava levemente dilatado
abrigando o fruto do nosso amor.
Seus olhos brilharam em surpresa e incredulidade, sua mão percorreu
minha barriga com carinho.

– Você está... – As palavras sumiram e eu assenti, ele fechou os olhos com


força sorrindo largamente. – Temos que aproveitar enquanto podemos fazer todas
as posições.

Eu assenti feliz e ele sorriu de volta me apertando contra ele.

Levantou-se comigo em seu colo e seguiu para nosso quarto, ambos nus.

– Obrigado princesa.

‘’O amor deveria perdoar todos os pecados, menos um pecado contra o


amor. O amor verdadeiro deveria ter perdão para todas as vidas, menos para as
vidas sem amor. ’’
Oscar Wilde

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