Você está na página 1de 14

10 de maio de 2021

A saúde emocional
do psicólogo que
atua em
emergências.
Discentes:
Élida
Laylla
Lívia
Patrícia
As pesquisas de Zur (2011) mostram que os
psicoterapeutas têm maior probabilidade de se
tornar deprimidos e abusar de substâncias ou
atitudes suicidas do que qualquer outra
profissão da área da saúde, como medicina,
enfermagem e odontologia.
Tendência à
idealização do Impotência
A CONTRATRANSFERÊNCIA NO 1
psicoterapeuta Fragilidade profissional
ATENDIMENTO A VÍTIMAS DE como “salvador”
TRAUMA E SUAS CONSEQUÊNCIAS
PARA O PSICOTERAPEUTA

Arbore, Katz e Johnson (2006) afirmam que os conteúdos


Uma vez que os pacientes nessas contratransferenciais que mais podem se manifestar de
condições adversas não costumam ter modo inconsciente nessas circunstâncias são:
consciência de suas experiências afetivas,
por esses sentimentos serem muitas vezes
intoleráveis e contraditórios, os
psicoterapeutas são aqueles que,
Impotência
geralmente, identificam em primeiro lugar,
por meio de si mesmos, a raiva, o medo, a Vergonha
vergonha e a insegurança. Negação
Raiva e hostilidade
Tristeza e inquietação
TRAUMA SECUNDÁRIO E/OU
FADIGA POR COMPAIXÃO

Decety e Jackson (20


06) defendem a
existência de três comp
onentes funcionais
que produzem a empatia: Em 1995, o termo fadiga por
o compartilhamento
afetivo entre o “eu” e o “o compaixão foi proposto por
utro” (percepção- Figley para descrever o custo
ação que nos leva ao co associado ao cuidar de outros
mpartilhamento de
representações), a consc em sofrimento.
iência do eu/outro
(identificação temporária,
sem confusão entre
o eu e o outro) e a flexib
ilidade mental para
adotar uma perspectiva su
bjetiva do outro.
BURNOUT
Atualmente, a definição mais utilizada pelos
psicoterapeutas é a de Maslach e Jackson
(1981), que a definem como uma síndrome
multidimensional, que se constitui como uma
maneira de enfrentar, mesmo que de forma
inadequada, a cronificação do estresse
ocupacional quando outras estratégias de Tem três características
enfrentamento falham. básicas: exaustão emocional,
despersonalização e baixo
comprometimento.
O AUTOCUIDADO COMO PREVENÇÃO EM SAÚDE MENTAL EM SITUAÇÕES DE CRISE

Um acontecimento traumático pode afetar pessoas diretamente ligadas


a eles, como também os profissionais que prestam serviços de
atendimentos as vítimas.

Refere-se que uma série de fatores individuais e situacionais pode


predispor ao aparecimento de sintomas de estresse na equipe de
atendimento.

Fatores individuais de vulnerabilidade dos profissionais estão: histórico


psiquiátrico, a personalidade e a falta de apoio social (ou uma rede
disfuncional).

Fatores situacionais incluem a exposição prolongada a situações


estressantes, trabalho com alto grau de risco e falta de treinamento
adequado, além de falta de coesão e apoio da equipe de trabalho
Sentir-se
parte da
Sentimento de
crise
frustração diante
de normas e
decisões de Exposição
superiores prolongada

Os profissionais expostos ao
Afastamento de estresse físico e emocional Demasiado

sua rede de decorrente da situação de esforço


apoio social físico
crise podem ter seu trabalho
comprometido por fatores
como:

Exposição a
sentimentos de
raiva e ingratidão
Fadiga
por parte das
vítimas
Sentimento de
impotência
Para isso, sugere:

1. Orientação e suporte 2. Abertura à troca


de uma coordenação de percepções e
A Federação Internacional da
acessível às equipes sentimentos entre a
Cruz Vermelha e Sociedade de trabalho antes ou equipe.
Crescente Vermelho (2003), depois da atuação.
as necessidades dos
cuidadores são, em geral,
similares às das pessoas
diretamente afetadas e, em 3. Encontros 4. Segurança, de
se tratando de minimizar o sistemáticos modo que cada um
quadro de estresse, ter um com a equipe possa reconhecer os
para reforçar o próprios limites e
ambiente de apoio e
sentimento de pedir ajuda quando
acolhimento é fundamental. pertencimento e necessário.
acolhimento.
A UTILIZAÇÃO DO DEBRIEFING
PSICOLÓGICO EM INTERVENÇÕES DE
EMERGÊNCIAS

O debriefing psicológico é uma estratégia de


prevenção secundária, cujo objetivo é aliviar o ia - se
fin g p s ic o ló g ico b a s e
estresse produzido em situações críticas, para O debrie
po n e n te s te ra p ê u tic o s :
prevenir o desenvolvimento do estresse pós- em três com
em u m c o n te x to d e g ru po
traumático e mobilizar os recursos naturais de ventilação
rm a liz aç ão d a s re s p o s ta s
enfrentamento dos indivíduos envolvidos no de apoio, no
a ç ã o s o b re a s re a ç ões
acontecimento. e educ
p ó s in c id e n te . A té c n ic a
psicológicas
e m u m a re v is ão o u a n álise
consiste
eriê n c ia tr a u m á tic a ,
da exp
d o a e x p re s s ã o e m o c io n a le
encorajan
o p ro c es s a m e n to
promovendo
cognitivo da experiência
a p lic a b ilid a d e d o
, p o is , a
Considerando-se t e rv e n ç õ e s e m
o ló g ic o e m in
debriefing psic ic a fo i in tro d u zid a
em e r g ê n c ia , a té c n
situ aç õ es d e f or m a
d o G ru p o IP E c o m o
o t o c olo d e a t u a ç ã o
n o p r o s . O q u e s e
e q u ip e de p s ic ó lo g
d e c uid ad o co m a
a p r o x im a ç ã o e a o
la c io n a d o à
objetiva está re s d o g r u p o , a lém
e n t re o s m e m b r o
suporte mútuo e r ia m s e m a n t e r
te n s õ es q u e p o d
do a lív io d e d e
-s e c a u s a d o r as
r a da s, t o rn a n d o
re gis t
adoecimento
COMUNICAÇÃO
REFLEXÕES SOBRE A COMUNICAÇÃO

Silva (2006) menciona a comunicação como a forma


que, compreendemos o mundo, e nos relacionamos
com o mesmo. Esse movimento pode levar a uma -se
, c o n s id e r a
mudança na forma de sentir, pensar e atuar no ssa fo rm a
De r o f is s io n a l
l q u e to d o p
mundo. A comunicação é um instrumento de funda m en t a
a c o n t e c im en to
trabalho a ser cuidado e pode ser uma forma de o e m u m
envolvid
melhorar a qualidade das relações, seja na vida percebe-se
traumático h u m a n o ,
profissional ou pessoal. n te c o m o s e r
primeir a m e
o f er e c e r a u xíl io
so m en te p o d erá
pois tiv e r e m
c e s s ita se e s
a que m n e
p s íq u ic a s e
içõ e s f ís ic a s ,
cond
na is p a ra t a l.
emocio
u e p e rm e ia m um a
a s d e m an d as q
Diante de todas sit u aç ã o d e
p s ic o lóg ic a e m
intervenção c ia d o p re pa ro do
c la ra a im po rtâ n
emergência, fica a c a p a c ita çã o, o
e e n vo lve , a lé m d
profissiona l, qu
p ós a su a a tu a çã o .
d o d ura nt e e a
autocuida
Referências

TOLEDO, Ana Lúcia et al. A psicologia diante de emergências e desastres. In: FRANCO,
Maria Helena Pereira (Org.). A intervenção psicológica em emergências: Fundamentos
para a prática. São Paulo: Summus, 2015.

Você também pode gostar