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ESCOLA JOÃO NEGRÃO

Weslley Ceciliano Barboza,


2° A

TRABALHO DE FILOSOFIA
Aristóteles:e sua etica

A virtude moral é uma consequência do


habito. Nós nos tornamos os que fazemos
repetidamente. Ou seja: nós nos
tornamos justos ao praticarmos atos justos,
controlados ao
praticarmos atos de autocontrole,
corajosos ao praticarmos atos de
bravura.
Aristóteles

Rio claro-sp
2023
Quem foi Aristóteles?
Aristóteles foi um importante filósofo para a Grécia Antiga e para o Ocidente em
geral, visto que a importância dada por ele ao conhecimento empírico e as suas
classificações sistemáticas do conhecimento muito influenciaram a Filosofia
Escolástica e Moderna e as ciências modernas que surgiram a partir do século
XVI.
O filósofo grego também se dedicou a estudos de lógica, que renderam bons
resultados para a argumentação, para a linguagem e para a escrita filosófica
até a contemporaneidade, quando filósofos da linguagem desenvolveram novos
modos de se entender e estudar a lógica.

Ética
A palavra ética origina-se do grego ethos, que, em um segundo plano, significa
costumes, isto é, o caráter social e cultural de um grupo ou sociedade. Seria a
teoria dos costumes. É uma espécie de síntese dos costumes de um povo.

Ética aristotélica
Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.) foi o primeiro filósofo a tratar da ética como
uma área própria do conhecimento, sendo considerado o fundador da ética
como uma disciplina da filosofia.

A ética (do grego ethos, "costume", "hábito" ou "caráter") para Aristóteles está
diretamente relacionada com a ideia de virtude (areté) e da felicidade
(eudaimonia).

Para o filósofo, tudo tende para o bem e a felicidade é a finalidade da vida


humana. Entretanto, a felicidade não deve ser compreendida como prazer,
posse de bens ou reconhecimento. A felicidade é a prática de uma vida
virtuosa.

O ser humano, dotado de razão e capacidade de realizar escolhas, é capaz de


perceber a relação de causa e efeito de suas ações e orientá-las para o bem.
A virtude na ética de Aristóteles
Aristóteles faz uma distinção importante entre as determinações da natureza,
sobre as quais os seres humanos não podem deliberar e as ações frutos da
vontade e de suas escolhas.

Para ele, os seres humanos não podem deliberar sobre as leis da natureza,
sobre as estações do ano, sobre a duração do dia e da noite. Tudo isso são
condições necessárias (não há possibilidade de escolha).

Já a ética opera no campo do possível, tudo aquilo que não é uma


determinação da natureza, mas depende das deliberações, escolhas e da ação
humana.

Ele propõe a ideia da ação guiada pela razão como um princípio fundamental
da existência ética. Desse modo, a virtude é o "bem agir" baseado na
capacidade humana de deliberar, escolher e agir.

A prudência como condição de todas as virtudes


Aristóteles afirma que entre todas as virtudes, a prudência é uma delas e a
base de todas as outras. A prudência encontra-se na capacidade humana de
deliberar sobre as ações e escolher, baseado na razão, a prática mais
adequada à finalidade ética, ao que é bom para si e para os outros.

Só a ação prudente está de acordo com bem comum e pode conduzir o ser
humano a seu objetivo final e essência, a felicidade.

A prudência como o justo meio


A sabedoria prática baseada na razão é o que torna possível o controle dos
impulsos pelos seres humanos.

No livro Ética a Nicômaco, Aristóteles mostra que a virtude está relacionada


com o "justo meio", a mediana entre os vícios por falta e por excesso.

Por exemplo, a virtude da coragem é a mediana entre a covardia, vício pela


falta e a temeridade, vício por excesso. Assim como o orgulho (relativo à honra)
é o junto meio entre a humildade (falta) e a vaidade (excesso).

Desse modo, o filósofo compreende que a virtude pode ser treinada e


exercitada, conduzindo o indivíduo mais efetivamente para o bem comum e a
felicidade.
A justiça na ética aristotélica
Para Aristóteles, a justiça é a virtude que faz a ligação entre a ética e a política.
Isto ocorre por a justiça ser responsável por submeter o interesse individual ao
interesse comum.

Assim, a justiça orienta a criação de leis que possam guiar as ações para
o bem comum e a felicidade da comunidade.

Conclui-se que:
Chega-se à conclusão de que a ética traça limites, uma teoria normativa que
auxilia na distinção entre o certo e o errado, bem como um comportamento que
devemos adotar de acordo com a filosofia de etica aristotélica, tornando-se
assim, imprescindível ao homem para um melhor convívio social.
Referencias:
https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/aristoteles.htm
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/FILO
SOFIA/Artigos/etica_politica_aristoteles.pdf
https://www.sabedoriapolitica.com.br/products/a-etica-em-aristoteles/
https://www.coladaweb.com/filosofia/etica-aristoteles

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