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DOS BENS

TUDO O QUE NÃO É PESSOA NO DIREITO É COISA


BENS SÃO COISAS COM INTERESSE ECONÔMICO E/OU JURÍDICO

POR ESSÊNCIA – FORÇA PRÓPRIA ou ALHEIA


Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio (semoventes), ou de remoção por força
alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social.
BENS MÓVEIS
POR DETERMINAÇÃO LEGAL
Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:
Bens que podem ser
I - as energias que tenham valor econômico;
transportados sem
II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;
destruição ou
III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.
alteração da
substância ou da
destinação O direito real afeta direta e imediatamente a coisa (o objeto em questão). Nesse sentido, o
econômico-social. indivíduo que possui o direito real detém o poder sobre bem móvel, por exemplo.

GARANTIA: Os direitos pessoais de caráter patrimonial são aqueles que envolvem relações jurídicas de ordem
Penhor patrimonial, onde um sujeito tem o dever de prestar e o outro tem o direito de exigir essa
(Exceto naves e prestação. Isso significa que um deve fazer algo e o outro deve receber esse algo. Esses direitos são
navios) regulados pelo Direito das Obrigações, também chamado de Direito Pessoal.

Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua
qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio.
POR ESSÊNCIA ou
POR ACESSÃO INDUSTRIAL/ARTIFICIAL
Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente.

POR DETERMINAÇÃO LEGAL


Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais:
I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram
II - o direito à sucessão aberta

BENS IMÓVEIS Os direitos reais sobre imóveis são aqueles que conferem ao titular um poder direto e imediato sobre
a coisa, ou seja, o objeto em questão. Esses direitos são considerados no art. 1.225 do Código
Civil e incluem a propriedade, a superfície, as servidões, o usufruto, o uso, a habitação, o direito do
Bens que não podem
promitente comprador do imóvel, o penhor, a hipoteca, a anticrese, a concessão de uso especial para
ser removidos sem
fins de moradia, a concessão de direito real de uso e a laje
destruição

O direito à sucessão aberta é o complexo patrimonial transmitido pela pessoa falecida a seus
GARANTIA:
herdeiros.
Hipoteca
(Incluindo naves e
navios) POR ACESSÃO INTELECTUAL – PERTENÇA
Art. 93. São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de modo duradouro,
ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro.

Art. 94. Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças, salvo se
o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade, ou das circunstâncias do caso.

Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis:


I - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local;
II - os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem.
BENS FUNGÍVEIS Art. 85. São fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e
 MÓVEIS quantidade.
BENS INFUGÍVEIS
Não podem ser substituídos
 MÓVEIS
Bens personalizados ou individualizados
 IMÓVEIS
BENS DE CONSUMO (Consuntibilidade fática)
BENS Art. 86. São consumíveis os bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria substância,
CONSUMÍVEIS
 MÓVEIS BENS ALIENÁVEIS (Consuntibilidade jurídica)
sendo também considerados tais os destinados à alienação.
BENS
INCONSUMÍVEIS
Seu uso não gera destruição
 MÓVEIS
 IMÓVEIS
Art. 87. Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição
BENS DIVISÍVEIS considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam.
 MÓVEIS
 IMÓVEIS Art. 88. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei (herança) ou por
vontade das partes. (condomínio)
BENS INDIVISÍVEIS Não podem ser fracionados (cavalo)
 MÓVEIS
 IMÓVEIS
Art. 89. São singulares os bens que, embora reunidos, se consideram de per si , independentemente dos demais.
BENS SINGULARES
(uma caixa com 6 vinhos)
BENS COLETIVOS Art. 90. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma
pessoa, tenham destinação unitária. (rebanho, biblioteca etc.). Os bens que formam essa universalidade
podem ser objeto de relações jurídicas próprias.

Art. 91. Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor
econômico.

Uma universalidade é um conjunto de bens que, embora individualmente considerados, formam um


todo. Existem dois tipos de universalidades: a universalidade de fato e a universalidade de direito. A
universalidade de fato é um conjunto de bens que, embora individualmente considerados, formam um
todo, como o estabelecimento empresarial. Já a universalidade de direito é um conjunto de bens que,
por força da lei, são considerados como um todo, como o patrimônio do devedor em caso de falência.
Ambas as universalidades podem ser objeto de relação jurídica.

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