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BENS
BEM x COISA1
Caracteres → para que o bem seja objeto de uma relação jurídica privada,
é preciso que ele apresente as seguintes características:
Patrimônio jurídico
CLASSIFICAÇÃO
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Outro conceito é o conjunto de direitos e obrigações pecuniariamente apreciáveis
Resumo – Civil I (1º estágio)
- São aqueles que não podem ser transportados de um lugar para outro
sem alteração de sua substância. A alienação de bens imóveis reverte-se
de formalidades não exigidas para os móveis → a aquisição de um imóvel,
por exemplo, só se concretiza com o registro, enquanto que, para os bens
móveis, dispensa-se tal formalidade, bastando a tradição da coisa
- Classificação
o Bens imóveis por sua própria natureza → o solo e tudo que for
incorporado a ele, natural ou artificialmente
- Limitação: Art. 1.229. A propriedade do solo abrange a do espaço
aéreo e subsolo correspondentes, em altura e profundidade úteis ao
seu exercício, não podendo o proprietário opor-se a atividades que
sejam realizadas, por terceiros, a uma altura ou profundidade tais,
que não tenha ele interesse legítimo em impedi-las.
Art. 1.230. A propriedade do solo não abrange as jazidas, minas e
demais recursos minerais, os potenciais de energia hidráulica, os
monumentos arqueológicos e outros bens referidos por leis
especiais.
Parágrafo único. O proprietário do solo tem o direito de explorar os
recursos minerais de emprego imediato na construção civil, desde
que não submetidos a transformação industrial, obedecido o disposto
em lei especial.
o Bens imóveis por acessão5 física (natural ou artificia) → tudo aquilo
que é incorporado permanentemente ao solo e não pode ser retirado
sem destruição/dano do mesmo (árvore, semente lançada à terra,
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Os cônjuges só podem alienar (ou gravar de ônus real) os bens imóveis com a
autorização do outro, salvo os cônjuges casados sob regime de separação absoluta (art.
1647)
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Incorporação, união física com aumento de volume da coisa principal
Resumo – Civil I (1º estágio)
Essa categoria tornava-se muito subjetiva e aberta por ter como elemento
essencial o elemento intelectual (a intenção do proprietário). O CC/16
permitia a “mobilização” do bem, ou seja, ele poderia, por vontade do
proprietário, voltar à natureza de móvel. Em questão tributária, essa
categoria ia ganhando cada vez mais relevância, pois o proprietário optava
por considerar determinado bem como móvel apenas para ter o imposto
menos oneroso incidido sobre ele. Como afirma Orlando Gomes, a
categoria “introduz um elemento subjetivo - a intenção do dono - que torna
extremamente maleável o conceito de imobilização, favorecendo
conversões fraudulentas”
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Outorga uxória ou autorização marital
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Esse posicionamento, porém, não é pacífico. MHD, por exemplo, defende que não há
necessidade do prévio consentimento do cônjuge para tal
Resumo – Civil I (1º estágio)
- Classificação
o Modo de aquisição
- Imóveis: registro de título, acessão, usucapião e direito hereditário
- Móveis: tradição, usucapião, achado de tesouro, caça, pesca,
invenção, etc.
o Alienação → necessidade ou não de outorga uxória
o Contratos translativos
- Imóveis: necessidade de escritura pública
- Moveis: dispensa formalidades
o Sucessão provisória do ausente
- Imóveis: só podem ser alienados por desapropriação ou por ordem
judicial
- Móveis: podem ser alienados
o Furto → só se qualifica quando é de coisa alheia móvel
o Direitos reais de garantia
- Imóveis: hipoteca
- Móveis: penhor (≠ penhora)
o Imposto de transmissão inter vivos → só incide sobre bens imóveis
Resumo – Civil I (1º estágio)
CASOS
Os bens fungíveis são aqueles que podem ser substituídos por outros da
mesma espécie, qualidade e quantidade. Normalmente é uma classificação
típica dos bens móveis (ex: alimentos em geral, e o dinheiro, que é um bem
fungível por excelência)
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É um direito real sobre coisa alheia pelo qual o enfiteuta possui a posse direta da coisa,
podendo usá-la de forma completa, bem como aliená-la e transmiti-la por herança,
enquanto o senhorio direto, que é o proprietário do bem, apenas o conserva em seu nome;
o CC/02 não mais permite a constituição de enfiteuse
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Empréstimo de coisa fungível e consumível ao mutuário, que por sua vez deverá restituir
ao mutuante coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade
Resumo – Civil I (1º estágio)
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Um vaso da dinastia Ming, por exemplo, atualmente é um bem infungível enquanto
registro de uma época remota, mas em seu próprio tempo, provavelmente não era nada
mais que um utensílio doméstico normal
Resumo – Civil I (1º estágio)