Você está na página 1de 66

Análise de Impacto

Regulatório:
Procedimentos de
Elaboração

Parceria Uerj Reg + ABAR


27/05/2021

Michelle M Holperin
AIR
D10411:
Procedimento de avaliação prévia à edição dos atos normativos, que começa com a definição de
um problema regulatório e contém informações e dados sobre os seus prováveis efeitos, para
verificar a razoabilidade do impacto e subsidiar a tomada de decisão.”
1) A avaliação é feita antes da tomada
de decisão
2) A avaliação parte de um problema
regulatório
3) A avaliação precisa conter dados e
informações
4) A avaliação tem como objetivo
subsidiar a tomada de decisão.
Decreto 10.411
I - sumário executivo objetivo e conciso, que deverá empregar linguagem
simples e acessível ao público em geral;
II - identificação do problema regulatório que se pretende solucionar,
com a apresentação de suas causas e sua extensão;

III - identificação dos agentes econômicos, dos usuários dos serviços


prestados e dos demais afetados pelo problema regulatório identificado;

IV - identificação da fundamentação legal que ampara a ação do órgão ou


da entidade quanto ao problema regulatório identificado;
V - definição dos objetivos a serem alcançados;

Conteúdo do VI - descrição das alternativas possíveis ao enfrentamento do problema


regulatório identificado, consideradas as opções de não ação, de soluções
normativas e de, sempre que possível, soluções não normativas;

Relatório VII - exposição dos possíveis impactos das alternativas identificadas,


inclusive quanto aos seus custos regulatórios;
VIII - considerações referentes às informações e às manifestações recebidas
para a AIR em eventuais processos de participação social ou de outros
processos de recebimento de subsídios de interessados na matéria em
análise;
IX - mapeamento da experiência internacional quanto às medidas
adotadas para a resolução do problema regulatório identificado;
X - identificação e definição dos efeitos e riscos decorrentes da edição, da
alteração ou da revogação do ato normativo;
XI - comparação das alternativas consideradas para a resolução do
problema regulatório identificado, acompanhada de análise
fundamentada que contenha a metodologia específica escolhida para o
caso concreto e a alternativa ou a combinação de alternativas sugerida,
considerada mais adequada à resolução do problema regulatório e ao
alcance dos objetivos pretendidos; e
XII - descrição da estratégia para implementação da alternativa sugerida,
acompanhada das formas de monitoramento e de avaliação a serem
adotadas e, quando couber, avaliação quanto à necessidade de alteração
ou de revogação de normas vigentes.
Processo de AIR

Fonte: Casa Civil (2018, p.23)


Estudo do Problema

“If I were given one hour to save the planet, I would spend 59
minutes defining the problem and one minute resolving it.”
(internet)

Problema regulatório: é aquele que resulta em distorções no


funcionamento do mercado ou em limitação no alcance de objetivo
público específico, demandando a tomada de decisão pelo
regulador
Estudo do Problema

Relatório de Análise de Impacto Regulatório Requalificação de Recipientes


Transportáveis de Aço para Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - 2015
Estudo do Problema

⇢ Qual o contexto no qual o problema se insere? Isto é, quais as


circunstâncias a partir das quais se considera o problema? Qual
o ambiente no qual ele está inserido?
⇢ Qual a natureza do problema e suas consequências?
⇢ Quais são as causas ou indutores do problema?
⇢ Qual a extensão ou magnitude do problema, isto é, onde ele
ocorre (localmente, regionalmente, nacionalmente), com que
frequência, qual a extensão dos grupos afetados?
⇢ Qual a evolução esperada do problema no futuro caso nada seja
feito?
Estudo do Problema

⇢ Consequência:
Efeitos do problema; sintomas manifestados (‘febre”)
Dica: “Esse problema causa o quê?”
⇢ Problema:
Definição é uma arte; conecta causas e as consequências
Nunca definir como “falta de [algo]”, “ausência de [uma solução]
⇢ Causas:
Razões ou fatos geradores do problema; pode haver múltiplos níveis
A “causa raiz” é causa básica sobre a qual se pode atuar. Solucionada,
evitará ou reduzirá a recorrência do problema
Estudo do Problema

⇢ A "Árvore do Problema" é um instrumento útil que permite a "ramificação" do


problema em causas e consequências. As etapas para criar uma árvore de
problemas são:

a) Listar todos os problemas possíveis relacionados ao tema analisado, levando


em consideração que somente problemas reais e atuais, e não possíveis ou
futuros, devem ser considerados;
b) Determinar o principal problema;
c) Determinar quais problemas são "causas" e quais "consequências";
d) Organizar as “causas” e as “consequências” em uma ordem hierárquica -
determine se elas estão conectadas e seu relacionamento mútuo.
Identificar
claramente o
problema

Fonte: ANP (2015, p.19)


Estudo do(s) Problema(s)

Fonte: Comissão Europeia (2011)


Armadilhas comuns
⇢ Uma definição muito restrita do problema, que leva à seleção de uma
alternativa específica, sem levar em consideração outras alternativas
possíveis;
⇢ Descrever a solução em vez do problema;
⇢ Definir o problema como falta de algo;
⇢ Definir o problema como uma questão estritamente técnica;
⇢ Falta de informação sobre a magnitude do problema;
⇢ Problema relativamente pequeno inflado pela mídia (o que cria uma
necessidade política de regulamentação);
Exemplo: definindo o problema estritamente a partir
de um aspecto técnico
Um exemplo frequentemente usado para ilustrar as consequências da definição incorreta do problema de um
aspecto estritamente técnico é o exemplo de intoxicação acidental por drogas em crianças nos EUA, onde:

⇢ O regulador definiu o problema como um problema técnico - recipientes de medicamentos inseguros que
poderiam ser facilmente abertos por crianças.
⇢ O exposto acima levou à solução técnica - introdução de tampas de segurança para recipientes, para que
as crianças não pudessem abri-las facilmente. Além disso, o rótulo “à prova da criança" foi introduzido.
⇢ Após a introdução da medida regulatória, o número de intoxicações acidentais por drogas em crianças
aumentou.
⇢ O regulador não levou em consideração a modificação do comportamento como resultado das mudanças
regulatórias:
⇢ Idosos com artrite não podiam abrir os recipientes, eles começaram a deixá-los abertos;
⇢ Por causa dos rótulos de “à prova para crianças”, os pais não tomaram as precauções necessárias e
deixaram os medicamentos em locais ao alcance das crianças.
Estudo do Problema

Qual é o problema?
Problema
Guia da Casa Civil:
“Esta etapa consiste na apresentação do problema que chamou a atenção da
agência, órgão ou entidade sobre a possível necessidade de uma intervenção
regulatória.”

O problema é o que está acontecendo. As suas


consequências motivam a ação do órgão
regulador. As causas ajudam a definir possíveis
soluções, com cuidado para não limitá-las.
Identificação do problema: resumo
⇢ Avaliar o contexto em que o problema se insere;
⇢ Identificar de forma precisa e específica o problema em si; e
⇢ Descrever suas principais causas e consequências.

...sempre utilizando evidências!


Identificação dos atores
⇢ Quais atores estão sendo afetados pelo problema regulatório?
⇢ Como o problema afeta direta ou indiretamente cada um dos
atores?
⇢ Qual a relevância dos efeitos observados para cada ator?
⇢ Os atores afetados contribuem para a permanência ou
agravamento do problema?
⇢ Há alguma mudança de comportamento ou medida que esses
próprios atores poderiam tomar para evitar ou minimizar seus
efeitos?
⇢ Como os efeitos do problema vêm evoluindo para cada ator?
Quais as perspectivas para esses efeitos caso nada seja feito?
Identificação dos atores

Fonte: ANP (2013, pp.5-6) Fonte: Comissão Europeia (2020, p.5))


Análise das alternativas
Art. 7º Na elaboração da AIR, será adotada uma das seguintes
metodologias específicas para aferição da razoabilidade do
impacto econômico, de que trata o art. 5º da Lei nº 13.874, de
2019:
…Por onde começar?
I - análise multicritério;
II - análise de custo-benefício;
III - análise de custo-efetividade;
IV - análise de custo;
V - análise de risco; ou
VI - análise risco-risco.

§ 1º A escolha da metodologia específica de que trata o caput


deverá ser justificada e apresentar o comparativo entre as
alternativas sugeridas.
§ 2º O órgão ou a entidade competente poderá escolher outra
metodologia além daquelas mencionadas no caput, desde que
justifique tratar-se da metodologia mais adequada para a
resolução do caso concreto.
Comparando
Opções
Checklist – Casa Civil

1) Quais são os principais impactos (econômicos, sociais, ambientais)


esperados (positivos e negativos, desejáveis e não desejáveis, diretos e
indiretos) das alternativas de ação consideradas?

2) Há impactos específicos que devem ser examinados (por exemplo, sobre a


concorrência, pequenas e médias empresas, sobre a competitividade,
acordos internacionais, etc);

3) Quais são os benefícios prováveis das opções propostas? Quais grupos se


beneficiarão (sociedade, empresas, governo)? Como será a distribuição dos
benefícios entre os diversos atores ou grupos?
Checklist – Casa Civil

4) Quais são os custos prováveis das alternativas propostas? Quais grupos


incorrerão nesses custos (sociedade, empresas, governo)? Como será a
distribuição dos custos entre os diversos atores ou grupos?

5) De que forma as alternativas de ação podem ser comparadas em relação aos


critérios de efetividade, eficiência e coerência em resolver o problema?

6) As alternativas consideradas resultam em benefícios superiores à alternativa


de nada fazer (manter o status quo)?

Qual a alternativa recomendada?


Avaliação das Alternativas: Etapas

1) Quais são os
principais impactos
(econômicos, sociais,
ambientais)
esperados (positivos
e negativos,
desejáveis e não
desejáveis, diretos e
indiretos) das
alternativas de ação
Fonte: BIS (2010)
consideradas?
Fonte: CEPS (2014) | Casa Civil (2018)
Checklist – Casa Civil
1) Custos Diretos:
a) Encargos: taxas (tais como taxas de espectro, taxas de licenciamento), direitos
(p.ex., direitos de autor), impostos etc. Exemplos?
b) Custos de conformidade substantivos: investimentos e despesas para cumprir
com obrigações substantivas (e.g., a necessidade de adotar novos equipamentos);
e
c) Pesos administrativos: custos associados com novas obrigações de informação
(p.ex., a necessidade de se manter registros de níveis de qualidade ambientais;
cooperação com inspetores, etc.).
2) Custos de aborrecimento: custos associados com atrasos e tempos de espera,
cláusulas jurídicas redundantes, corrupção etc.
Checklist – Casa Civil
3) Custos de Enforcement (Aplicação):
a) Referem-se a etapas-chave do tempo de vida de uma norma, tais como monitoramento
e aplicação. Incluem custos relacionados com a solução de disputas, litígios, inspeções
governamentais etc.
b) Geralmente maiores quando a opção de política exige inspeções e envolve litígios.
Outras opções, como instrumentos baseados no mercado, normalmente são menos
associadas com extensas atividades de inspeção, mas implicam custos de coordenação
significativos para a administração.

>> Frequentemente subestimados em AIRs


Checklist – Casa Civil
1. Benefícios diretos:
a. Melhoria de bem-estar dos indivíduos: saúde, meio-ambiente e de segurança;

a. Melhorias de eficiência: economias de custos e melhor desempenho de mercado


(via ampliação de variedade de produtos e serviços para os consumidores finais, e
maior produtividade).
Avaliação das Alternativas: Etapas

Elementos "úteis":

⇢ Tipologia de impactos;

⇢ Tipologia de grupos
afetados.

Fonte: BIS (2010)


Guia Casa Civil:
Checklist

Quais grupos incorrerão


nesses custos (sociedade,
empresas, governo)?
Como será a distribuição
dos custos entre os
diversos atores ou grupos?

Fonte: CEPS (2014)


Guia Casa Civil:
Checklist

Quais grupos incorrerão


nesses custos (sociedade,
empresas, governo)?
Como será a distribuição
dos custos entre os
diversos atores ou grupos?

Fonte: Anvisa (REMAI)


Avaliação das
Alternativas

Primeira Etapa:

Listar e classificar os
principais impactos de
cada alternativa

Fonte: Anvisa (2020, p.64)


Avaliação das
Alternativas

Primeira Etapa:

Listar e classificar os
principais impactos de
cada alternativa

Fonte: ANP (2020, p.53)


Calculadora

Fonte: Brasil, online


Avaliação das
Alternativas

Segunda Etapa:

Alocar os impactos aos


grupos afetados

Fonte: Anvisa (2020, p.73)


Avaliação das
Alternativas

Terceira Etapa:

Definir e aplicar
metodologia para
avaliação e comparação
das alternativas

Fonte: ANP (2020, p.55)


Tipos de Avaliação

Qual tipo de análise? Como escolher?

1) LCA: só analisa os custos


2) CEA: razão custo/benefício (e.g.,
qtdade de empregos gerados para
cada unidade monetária)
3) CBA: benefício líquido
4) Multicriterio: alternativas são
comparadas a partir de critérios pré-
determinados.

CEPS (2013, p. 159)


Custo-Benefício

A análise custo-benefício consiste na


comparação, em termos monetários e
ao longo do tempo, dos custos e
benefícios potenciais de diferentes
opções de políticas/ações.

Fonte: Anvisa (2019)


EPA:
New source performance standards
(NSPS) for the oil and natural gas
source category by setting
standards for both methane and
volatile organic compounds (VOC)
for certain equipment, processes
and activities
Avaliação e
Comparação
das Alternativas

Fonte: Comissão Europeia (2011, p.58)


Custo-Benefício

>> Análise de sensibilidade:


- Grandes variações de preços a depender da conjuntura econômica -> a análise deve ser
feita para os diferentes cenários possíveis;
- É recomendável ainda analisar como a decisão entre diferentes alternativas varia quando
se utilizam diversas taxas de desconto
...Em resumo, a análise de sensibilidade deve ser capaz de expor como as variáveis
relevantes para a decisão deveriam variar de modo a inviabilizar a alternativa em
questão (Guia ex-ante Casa Civil)

EUA: A characterization of relevant uncertainties, and the requirement for Monte Carlo
simulation for rules having an annual impact of a billion dollars or more on the economy.
Custo-Benefício

Fonte: Anvisa (2020, p. 79)


Custo-Benefício

Fonte: Anvisa (2020, p. 79)


Custo-Benefício

...Independente da
abordagem de risco
adotada, a AIR deve
conter uma seção
separada
especificando as
principais premissas
utilizadas.

Fonte: ANP (2020, p.65)


Custo-Efetividade
Definição:

>> Consiste na comparação dos custos entre alternativas que geram benefícios de natureza
semelhantes ou, alternativamente, numa comparação dos custos por unidade de benefício
potencial;

>> Considera tanto os custos (em termos monetários) como os resultados (em termos de
benefícios) e é medido em termos de custos adicionais por êxito adicional. É usada quando os
resultados das intervenções variam, mas podem ser medidos na mesma unidade (ex. curas de
doenças, anos de vida ganhos, vidas salvas, casos evitados).
Custo-Efetividade

Fonte: MCTIC (2017, p. 10)


Multicritério

Casa Civil:

Método de comparação de
alternativas considerando seu
desempenho à luz de diversos
critérios relevantes. Cada critério
recebe uma pontuação e uma
ponderação de acordo com sua
contribuição esperada para a
obtenção dos objetivos definidos.
Fonte: ANP (2020, p. 57)
Multicritério na Prática

Fonte: Guia Anvisa (p.50)


Multicritério na Prática

Fonte: Guia Anvisa (p.53)


REMAI: Anvisa
REMAI: Anvisa
AIR da Requalificação de Recipientes Transportáveis
de Aço para GLP

Multicritério
na Prática

Fonte: ANP (2015)


Análise de menor
custo
AIR de aditivação
mínima obrigatória da
gasolina

Fonte: ANP (2013)


ANP: AIR

Least cost analysis com Aditivação da


Gasolina, 2013

múltiplos critérios Superintendência


de Biocombustíveis
e Qualidade de
Produtos

Fonte: ANP (2013)


Custo-padrão

⇢ Criado na década de 1990 pelo


Governo holandês;

⇢ Método quantitativo mais utilizado


para avaliar os encargos
administrativos gerados por uma
única lei, ou as consequências
administrativas de propostas de
simplificação legislativa (SCM,
Fonte: WB (2010)
2005).
Guia Anvisa:
Custo-Padrão

Fonte: Guia Anvisa (p.55)


Custo-padrão: obrigações de informação

Fonte: EU, online


Custo-padrão: obrigações de informação

Fonte: Secretaria de Governo Digital (2019)


Fonte: Brasil (2019)
Análises Parciais
“The RIA process initially consisted of a cost- 35. The report goes on to identify the following
benefit analysis of the regulatory proposal and additional specific, or partial impact
a requirement to analyse the specific impacts assessments that are currently required to be
on small business and competition. It has since undertaken as part of British RIA:
expanded to include a range of other tests...”
>> Legal aid;
>> Race equality;
>> Health impact;
>> Rural proofing;
>> Sustainable development;
>> Small firms;
>> Competition.
OECD (2009, pp.30-31)
Análises
Parciais

"Outros impactos" / Impactos Específicos


Comparando Opções

Fonte: CEPS (2013)


Viabilidade das
Propostas

Fonte: Guia Anvisa (p.39)


Para concluir

⇢ Não há um modelo único de “boa AIR”;

⇢ Definição do problema e uso extensivo de evidências são elementos


centrais da sua AIR;

⇢ Há bastante material já produzido pelas agências reguladoras para


servir de apoio nesse primeiro momento de adaptação.
Material Utilizado na elaboração dos slides
Anvisa. Guia de Análise de Impacto Regulatório. Versão pública para comentários,
2019.
Allio, Lorenzo (2013). Understanding in order to learn: Comparing features and
performance of four RIA systems in the EU. Report prepared as a part of the EU-Brazil
Sector Dialogues.
BIS. Impact assessment guidance. Department for Business Inovation & Skills and
Better Regulation Executive, Version 1.0, 1st April, 2010.
Casa Civil. Guia Orientativo para Elaboração de Análise de Impacto Regulatório. Casa
Civil, Brasília, fevereiro de 2018.
______. Avaliação de Políticas Públicas: Guia Prático de Análise ex-Ante Casa Civil,
Brasília, fevereiro de 2018.
Ellig, McLaughlin and Morrall. Continuity, change, and priorities: The quality and use of
regulatory analysis across US administrations, Regulation & Governance, 2012.
Material Utilizado na elaboração dos slides
Hahn, Robert W., and Patrick Dudley. 2007. How Well Does the Government Do Cost–
Benefit Analysis? Review of Environmental Economics and Policy, 1(2): 192–211.
Pietro, D. A Política de Conteúdo Local e as Decisões de Investimento no Brasil.
Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-graduação em Ciências Econômicas do Instituto
de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 2014.
Radaelli, Claudio. Rationality, Power, Management and Symbols: Four Images of
Regulatory Impact Assessment. Scandinavian Political Studies, Vol. 33 – No. 2, 2010.
Renda, Andrea, Lorna Schrefler, Giacomo Luchetta, and Roberto Zavatta (2013)
Assessing the Costs and Benefits of Regulation. CEPS. http://ec.europa.eu/smart-
regulation/impact/commission_guidelines/docs/131210_cba_study_sg_final.pdf
Shapiro, Morrall (2012). The triumph of regulatory politics: Benefit–cost analysis and
political salience, Regulation & Governance, 2012. .
Organization for Economic Cooperation and Development (OECD). Regulatory Impact
Analysis: a tool for policy coherence. Paris: OECD, 2009.
Obrigada!
mimoretz@gmail.com

Você também pode gostar