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Universidade do Minho

Teoria do Processo Político – Professora Cristina Alves Oliveira

Modernização e Investimento nas


Forças de Segurança Portuguesas

Trabalho realizado por:

Miguel Diogo Braga Machado a76159 (Administração Pública)


Filipe Rodrigues Martins Ferreira a96863 (Ciência Política)

Teoria do Processo Político


Introdução
No cenário da segurança pública em Portugal, a notícia do Ministério da Administração Interna, datada de
29 de agosto de 2022, representa um marco significativo no compromisso do governo com as Forças e
Serviços de Segurança.
Com um plano de investimento de 607 milhões de euros até 2026, a Guarda Nacional Republicana (GNR)
e a Polícia de Segurança Pública (PSP) estão próximas de uma renovação considerável. Este
investimento, distribuído em várias áreas, procura não só modernizar infraestruturas e equipamentos, mas
também fortalecer a eficácia operacional, melhorar as condições de trabalho e promover a atratividade e
rejuvenescimento destas instituições.
Neste contexto, este trabalho realizará uma análise crítica dos elementos fundamentais desse
investimento, desde a identificação do problema público até as implicações práticas e decisões
governamentais resultantes.

No contexto desta notícia, importa destacar o facto de que esta decisão aprovada por parte do Ministério
da Administração Interna, apenas teve o seu fim, pois anteriormente tinha sido identificado um problema
público. Importa então perceber do que se trata um problema público.

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Problema Público

Um problema público é a razão de ser de uma política pública e de qualquer intervenção governamental.
Um problema é considerado público quando um grupo considerável de pessoas ou a sociedade como um
todo, consideram que deve receber atenção por parte do governo ou instituições públicas, e os mesmos
passam a prestar atenção ao referido problema.
Estes problemas são caraterizados por terem um impacto significativo no bem-estar ou nos interesses da
comunidade em geral.

Problemas públicos podem variar em natureza e escala, compreendendo questões sociais, económicas,
ambientais, de saúde, educação, entre outras.

Um dos exemplos de um problema público, para além de pobreza, desigualdade social, acesso à saúde, é
o acesso à segurança pública. É precisamente neste ponto que se foca a notícia. O investimento por parte
no Estado nestas entidades, pode ajudar de várias maneiras a lidar com questões relacionadas com a
segurança pública.

O problema público associado a esta notícia está relacionado com a necessidade de investimento nas
Forças de Segurança em Portugal, nomeadamente na Guarda Nacional Republicana (GNR) e na polícia de
Segurança Pública (PSP). O problema central é a falta de infraestruturas, equipamento e condições de
trabalho adequadas para essas entidades, o que pode compreender a eficácia de seu desempenho no
cumprimento das suas funções.

Na nossa opinião, considerando a importância destas forças de segurança pública, este problema é
justificadamente colocado na esfera pública.

Juntamente com o conceito de problema público, importa também perceber o que é uma política pública,
pois são termos que se relacionam e interligam.

Política Pública

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Antes de mais, perceber que uma política é uma opção, solução ou curso de ação para resolver um
problema.

Uma política pública é uma solução de ação dada a um problema de natureza pública, pelas entidades
públicas/ governamentais. É tudo aquilo que as autoridades governamentais decidem ou não fazer. É o
resultado de intra e inter-relações de organizações públicas e destas em parceria com privados.

Deste modo uma política pública é um conjunto de decisões e ações que resultam de interações repetidas
entre os atores públicos e privados cujas condutas se veem influenciadas pelos recursos de que dispõem e
pelas regras institucionais gerais e específicas.

As políticas públicas podem ser estudadas sob duas perspetivas:

• Estudos Descritivos: têm como objetivo retratar uma situação ou fenómeno sem interferir com as
variáveis estudadas. Procuram perceber “o que é” e “como é” uma determinada ação.
Exemplo: “quanto dióxido de carbono pode ser lançado na atmosfera sem provocar uma catástrofe em
termos de aquecimento global do planeta?”; ou “uma pesquisa que analisa a distribuição demográfica de
uma população, descrevendo caraterísticas como idade, género ou localização geográfica”.

• Estudos Prescritivos: têm como objetivo propor soluções ou recomendações para melhorar ou otimizar
uma situação. Concentram-se em “o que deve ser” feito.
Exemplo: “quando é que um estado democrático deve intervir de modo a reduzir as emissões de dióxido
de carbono?” ou “um plano de ação para melhorar a eficiência de um processo empresarial com base na
análise de práticas anteriores”.

Em resumo, estudos descritivos focam na representação e compreensão de uma realidade, enquanto


estudos prescritivos concentram-se em recomendações e ações para melhorar essa realidade.
Ambos os estudos desempenham funções importantes na pesquisa e na tomada de decisões.

No contexto da notícia, achamos que poderá haver elementos dos dois tipos de estudos.
Os estudos descritivos podem incluir a análise das condições de trabalho, das necessidades de
equipamento e infraestruturas, entre outros.
Os estudos prescritivos podem envolver a identificação de soluções específicas para melhorar não só os
problemas relacionados acima, tal como, condições de força de segurança e tecnologias de informação e
comunicação.

Neste domínio, encontramo-nos no carecimento de perceber que tipo de decisões foram tomadas.

Decisões Públicas vs Decisões Privadas


• Decisões públicas são todas aquelas em que a escolha individual afeta o bem-estar dos outros.
São decisões tomadas por entidades governamentais ou autoridades públicas.
• Decisões privadas são escolha individuais que apenas afetam o bem-estar do indivíduo que as faz, não
afetam o bem-estar dos outros.
São decisões tomadas por indivíduos, empresas ou organizações não governamentais.

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A distinção é subjetiva. Veja-se o exemplo do casamento entre pessoas do mesmo sexo. As decisões
públicas são aquelas pelas quais as pessoas se interessam. As externalidades são critérios para determinar
se uma decisão cai na esfera pública.
Decisões Coletivas vs Decisões Individuais
• Decisões individuais são aquelas em que o indivíduo escolhe por si e sem interferência.
• Decisões coletivas são feitas pelo grupo (sociedade) utilizando uma regra para a escolha e que são
vinculativas para todos.

Há decisões privadas que podem ser tomadas coletivamente: “tirania da maioria” sobre o indivíduo
(proibição de fumar, por exemplo).
Há decisões públicas tomadas pelo indivíduo: a decisão de poluir o ar ou a água (externalidades
negativas). Em contraste, a educação constitui uma externalidade positiva.

Relativamente à decisão aprovada pelo Ministério da Administração Interna destacada na notícia, é


manifestamente uma decisão pública e coletiva.
Destaca-se a aprovação, em Conselho de Ministros, de um diploma, de investimentos plurianuais,
destinados às Forças de Segurança.
Esta decisão é de natureza pública e coletiva, pois envolve o uso de recursos governamentais para abordar
um problema de interesse público.

No que concerne à tomada de decisão, é relevante verificar que há modelos que se adequam a umas
decisões e outras decisões a outros modelos.
Cada modelo oferece uma perspetiva única sobre o processo de tomada de decisão e é aplicável em
diferentes contextos e situações. A escolha do modelo pode depender na natureza da decisão, do ambiente
organizacional e das preferências dos que tomam as decisões.

Os modelos de tomada de decisão mais consideráveis são:


• Modelo Racional (Herbert Simon)
• Modelo Incremental (Charles Lindblom)
• Modelo Mixed-Scanning (Amitai Etzioni)
• Modelo Burocrático-Político (Graham Allison)
• Modelo da Anarquia Organizada (Cohen, March e Olsen)

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O modelo que parece mais adequado a esta situação é o Modelo Racional (Herbert Simon).
Este modelo é uma abordagem que assume que os decisores são racionais, isto é, procuram soluções que
maximizem os objetivos, envolvendo a identificação de problemas, a criação de alternativas, a avaliação
dessas alternativas e a escolha da melhor opção.
Pode dizer-se que este modelo passa por uma avaliação lógica das opções de investimento com base em
dados e informação completa.
A alocação de recursos específicos para resolver problemas identificados nas Forças de Segurança, reflete
uma abordagem racional para a tomada de decisões.

Sob o ponto de vista


governamental, existem 4
alternativas que podem ser tomadas.
Importa explicar e mencionar qual se
adequa a este caso.

Alternativas sob o ponto de vista


governamental
• Não decisão: o problema não é suficientemente importante ou não faz parte do domínio de atuação do
governo/sector público.

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• Decidir coletivamente, mas dar aos indivíduos a possibilidade de optar (exemplo: universidade pública
vs. universidade privada).
• Decisão coletiva utilizando meios democráticos como o referendo ou a eleição de representantes
(deputados, Governo, Presidente da República) mediante a regra da maioria.
• Delegar a autoridade a especialistas: decisão por parte de indivíduos bem informados e treinados. Tem a
desvantagem de aparentar ser menos legítima, já que estas pessoas não foram eleitas. A aceitação de
especialistas depende, muitas vezes, do julgamento dos seus pares (por exemplo, as ordens profissionais).

A alternativa governamental apresentada neste caso é a decisão coletiva utilizando meios democráticos.
O governo, enquanto representante do interesse público, está a utilizar a estrutura democrática para tomar
decisões que afetam as Forças de Segurança. Decisões estas que envolvem distribuição de recursos,
aprovação de orçamentos e planeamento estratégico.

Convém, também, compreender no que se refere à análise de políticas públicas, considerando um ponto
importante para a aprovação do Ministério da Administração Interna, relativo a esta notícia.
O que é a análise de políticas públicas?
• Estudar como os governos tomam decisões e colocam essas soluções em prática para resolver problemas
públicos;
• Estudar a dinâmica do governo;
• É aconselhar a ação governamental na resolução de problemas públicos;
• Responder a perguntas: “porquê?”; “para quê?”; e “como?”;
• Uma ligação entre uma ação proposta e um resultado, quer ele seja um resultado previsto ou não.
Refere-se ao processo de avaliação das ações e decisões governamentais, no que diz respeito às políticas
que afetam a sociedade.

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O objetivo é compreender melhor como as políticas são desenvolvidas, implementadas e quais são as suas
consequências.

Além da análise de políticas públicas, podemos ter em mente outro género de análises:

• Análise das políticas alternativas (policy analysis): relaciona-se com a preocupação em identificar as
políticas mais adequadas perante determinada situação, tendo em conta os mais diversos valores sociais.
Refere-se à análise concreta e imparcial de opções políticas. Envolve a análise de problemas,
identificação de alternativas, previsão dos resultados e avaliação a posteriori desses resultados.
O objetivo é entender o problema específico, examinar as soluções e fornecer informação aos tomadores
de decisão para que possam tomar decisões informadas.

• Advocacia (ou conselho) da política em si (policy advocacy): envolve o esforço intencional para
influenciar a formulação, implementação ou modificação de políticas públicas. Os defensores de políticas
procuram promover interesses específicos, mudança de políticas ou adoção de novas, por parte dos
tomadores de decisão.

Enquanto a análise de políticas está centrada na compreensão das questões e opções políticas, a advocacia
de políticas está mais focada em promover ativamente uma determinada posição ou mudança de políticas.

Numa perspetiva de policy advocacy, uma sugestão adicional poderia ser a promoção de parcerias com o
setor privado para complementar os investimentos do governo.
Esta abordagem poderia envolver a colaboração com empresas locais para aquisição de equipamentos
específicos.

Formação de Políticas Públicas

Existem diferentes abordagens e teorias sobre a formação de políticas públicas. São duas as teorias que
estão na base da formação desta política pública. A Teoria das Elites e a Teoria Institucional.

Em relação à Teoria das Elites, esta sugere que as decisões políticas são moldadas por um grupo restrito
de pessoas ou instituições que detêm poder e influência (classe que governa) e subjuga as massas (classe
que é governada) às suas decisões.

Na formação da política pública descrita na notícia, a teoria das elites pode ser observada na decisão em
Conselho de Ministros, “a decisão de aprovar o plano de 607 milhões de euros em investimentos nas
Forças e Serviços de Segurança foi tomada em Conselho de Ministros em 28 de julho”. Este mesmo
Conselho de Ministros é um órgão da elite política, onde os ministros, inseridos no governo, exercem
influência significativa na tomada de decisões de alto nível e também na aprovação e implementação
rápida das políticas públicas, “um mês após a aprovação do plano, o Ministério da Administração Interna
já lançou oito concursos de aquisição de equipamentos”.

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Esse acontecimento sugere uma capacidade rápida de implementação, o que pode ser facilitado pela
influência decisiva das elites políticas envolvidas.

Em relação à Teoria Institucional, esta defende que as políticas são resultado das instituições
governamentais e destaca a importância das regras formais e procedimentos na formação de políticas
públicas.

Na notícia, elementos da Teoria Institucional estão presentes na medida em que esta refere o lançamento
de concursos por parte do Ministério da Administração Interna, a aprovação em Conselho de Ministros e,
ainda, a publicação no Diário da Républica, todos eles processos formais e institucionais caraterísticos da
formação das políticas públicas.

Tipologia de Políticas Públicas

As políticas públicas diferem umas das outras na medida em que tem naturezas e caraterísticas diferentes,
por isso, subdividimos e classificamos as políticas nas seguintes tipologias:

 Tipologia de Theodore Lowi


 Tipologia baseada nos efeitos
 Tipologia baseada nos impactos
 Tipologia de Michael Munger (2000)

Podemos então afirmar que esta política pública se insere na vertente das Políticas de Distribuição da
Tipologia de Theodore Lowi.
Esta vertente particular refere-se a políticas públicas que envolvem a alocação de benefícios ou recursos
para grupos específicos na sociedade e insere-se no contexto da notícia, na medida em que existe
distribuição de recursos financeiros.

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A notícia destaca um plano de investimentos de 607 milhões de euros nas Forças e Serviços de Segurança
até 2026. Essa alocação significativa de recursos financeiros representa uma clara distribuição de
benefícios financeiros para essas instituições.

A notícia refere também a existência de concursos de aquisição de equipamentos específicos para a GNR
e para a PSP que se traduzem na distribuição de recursos materiais para melhorar as capacidades
operacionais e as condições de trabalho dessas forças.

Retiramos ainda do texto que nos foi apresentado, a realização de investimentos em diversos setores e de
uma forma contínua. Os investimentos abrangem uma variedade de setores, incluindo infraestruturas,
viaturas, armamento, tecnologias de informação, equipamentos de proteção individual, entre outros. Essa
diversidade destaca a natureza distributiva da política, beneficiando diferentes aspetos das Forças de
Segurança.

Tal como referido ainda há pouco, os investimentos são executados de uma forma contínua, entre 2017 e
2021, sendo ainda mencionados aqueles que estão planeados para decorrer até 2026. Isto prova também,
uma abordagem contínua de distribuição de recursos ao longo do tempo, consolidando a essência
distributiva da política.

Por último, notamos ainda que existe uma alusão à modernização e à atratividade naquilo que é a
contribuição desses mesmos investimentos. Esse acontecimento sugere uma distribuição de benefícios
não apenas para as operações, mas também para a qualidade de trabalho e a retenção/atratividade de
pessoal.

Modelos de Implementação de Políticas Públicas

Tal como na formação das políticas públicas, existem diferentes formas e modelos de implementação de
uma política.

O modelo de implementação de políticas presente nesta situação é o Modelo Funcional.

Dizemos que estamos na presença deste modelo quando observamos uma interceção entre as elites
políticas e administrativas.

Não só observamos um planeamento centralizado (neste caso por parte do Ministério da Administração
Interna) como a decisão é tomada pelo Conselho de Ministros, o que nos indica uma abordagem central
na formulação da política, caraterístico do Modelo Funcional.

Podemos ainda referir uma coordenação e cooperação interdepartamental dado que a notícia refere
investimentos em vários setores já referidos anteriormente. Daí retiramos a necessidade da cooperação
interdepartamental para abordar várias carências das Forças e Serviços de Segurança.

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Importante mencionar ainda a celeridade de todo o processo, proveniente da rápida implementação dos
concursos, o que prova a eficiência na execução das medidas propostas, caraterística presente no Modelo
Funcional.

Avaliação de Políticas Públicas

A avaliação de políticas públicas pode ser efetuada de diferentes maneiras e baseia-se em diversos
parâmetros. Desta forma, a categorização das políticas é feita com base nos objetivos e, acima de tudo,
nos efeitos destas.

Estes parâmetros subdividem a avaliação de políticas públicas em:

 Avaliação de Processo
 Avaliação de Resultados
 Avaliação de Impactos

Aproveitamos para referir também uma categorização da avaliação das políticas com base na origem
dessa mesma avaliação, ou seja, a avaliação é considerada interna se partir de dentro da organização e,
naturalmente, externa se tiver origem numa instituição externa à organização que formulou a política.

Na notícia há ainda lugar para um tipo de Avaliação das Políticas Públicas. Neste caso referimo-nos à
Avaliação de Resultados. Com base na referência prévia, podemos também afirmar que a Avaliação é
interna.

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Este tipo de avaliação pode ser caraterizado por políticas que causam alterações imediatas (ou seja, a
curto-prazo) e está presente na notícia na medida em que esta refere que o investimento vai contribuir
para a satisfação dos colaboradores devido às melhores condições de trabalho (entre elas, novos
equipamentos, melhores infraestruturas, etc.).

Dito isto, concluímos que há uma modernização e rejuvenescimento das Forças e Serviços de Segurança
e, consequentemente, um aumento da atratividade destas mesmas Forças.

Eficiência, Igualdade e Liberdade

Eficiência, igualdade e liberdade são princípios fundamentais que moldam as sociedades e guiam as
políticas públicas.

A eficiência refere-se à capacidade de alcançar objetivos com o mínimo de recursos, maximizando a


produtividade e otimizando os resultados. No contexto governamental, procuramos a eficiência para
garantir que os recursos limitados sejam utilizados de maneira eficaz, resultando em benefícios tangíveis
para a sociedade.

A igualdade representa a busca por equidade e justiça social. Envolve a distribuição justa de recursos,
oportunidades e benefícios, assegurando que todos os membros da sociedade tenham acesso a condições
similares para prosperar. A promoção da igualdade é um pilar essencial para construir sociedades justas e
inclusivas.

Por fim, a liberdade refere-se à autonomia individual e à proteção dos direitos fundamentais. Baseia-se a
capacidade dos indivíduos de tomarem decisões autónomas e de expressarem as suas opiniões,
respeitando os limites que garantem o bem-estar coletivo.

Em conjunto, esses princípios formam a base para o desenvolvimento de políticas que buscam um
equilíbrio harmonioso entre eficiência, igualdade e liberdade.

Na nossa opinião, a política pública apresentada na notícia contribui positivamente para o critério da
Eficiência.

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Mencionamos este critério devido à rapidez na implementação dos concursos de aquisição de
equipamentos após a aprovação do plano, acontecimento que sugere uma abordagem extremamente
eficaz. Não só, mas também as melhorias das condições de trabalho vão, certamente, beneficiar o
exercício eficiente das funções por parte dos colaboradores das Forças e Serviços de Segurança.

Conclusão
Para concluir, a notícia sobre os substanciais investimentos nas Forças de Segurança em Portugal reflete
um grande compromisso com a eficiência operacional e a modernização, alinhando-se com princípios
fundamentais de uma sociedade equitativa e segura. A rápida implementação dos concursos de aquisição
de equipamentos evidencia uma abordagem eficaz na execução das políticas públicas e ainda a
distribuição diversificada de recursos, sinaliza a procura pela igualdade de oportunidades e condições de
trabalho melhoradas para os profissionais da segurança.

Além disso, os investimentos direcionados à modernização não fortalecem apenas a eficiência


operacional, mas também contribuem para a atratividade e rejuvenescimento das Forças de Segurança, e
proporcionam um ambiente de trabalho mais capacitado. No entanto, para uma avaliação completa, é
fundamental monitorizar como é que essas políticas impactam a equidade na distribuição dos benefícios,
assegurando que todos os setores da sociedade se beneficiam de maneira justa.

Em suma, a notícia reflete um esforço abrangente por parte das elites políticas para atingir um equilíbrio
entre eficiência, igualdade e liberdade, fundamentais para o fortalecimento das instituições de segurança e
a construção de uma sociedade mais resiliente.

Teoria do Processo Político

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