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Políticas Públicas são conjuntos de programas, ações e atividades desenvolvidas pelo Estado
diretamente ou indiretamente, com a participação de entes públicos ou privados, que visam
assegurar determinado direito de cidadania, de forma difusa ou para determinado seguimento
social, cultural, étnico ou econômico.
As Políticas Públicas são formadas para atender as demandas da sociedade nas mais diversas
áreas ou seguimentos, a iniciativa ocorre por parte dos poderes executivo e legislativo. A lei
que institui uma política pública pode, se necessário, assegurar a participação da sociedade na
criação, no processo, no acompanhamento e na avaliação da lei, a participação pode ocorrer
em forma de conselhos estabelecidos no âmbito municipal, estadual ou federal.
A política pública difere da decisão política, há uma necessidade de envolver diversas ações
estratégicas para se implementar decisões tomadas e não apenas uma escolha entre outras
alternativas, sendo assim, nem todas as decisões políticas podem ser consideradas como
políticas públicas.
A complexidade da sociedade moderna ocorre devido a fatores como: idade, religião, sexo,
estado civil, renda, escolaridade, profissão, ideais, interesses, costumes, e tudo isso causa em
algum momento uma série de conflitos. O gerenciamento desses conflitos pode assegurar a
sobrevivência e progresso da sociedade como um todo.
Convém lembrar que Política Pública é diferente de política, porque Política é ampla, envolve
um conjunto de procedimentos formais e informais que expressam relações de poder e que se
destinam à resolução pacífica dos conflitos quanto a bens públicos, já Política Pública possui
soluções/ações específicas.
- Execução: os programas são estabelecidos buscando atender objetivos gerais com foco em
um determinado tema, público, conjunto ou área.
Esse é o nome dado aos grupos que apresentam as reivindicações que possivelmente poderão
ser convertidas em Políticas Públicas, as ações estabelecidas por este grupo levam aos
dirigentes os interesses da sociedade e promovem uma integração dos grupos com o Sistema
Político.
Esses atores são todas as pessoas, grupos ou instituições que, direta ou indiretamente
participam da formulação e implementação de uma política. Os envolvidos no processo de
discussão, criação e execução das Políticas Públicas podem ser classificados como estatais ou
privados:
- Estatais: são os procedentes do Governo ou do Estado, alguns foram eleitos pela sociedade
por um período determinado (os políticos eleitos) e outros atuarão de forma permanente
exercendo funções públicas no Estado (servidores).
- Privados: são os procedentes da Sociedade Civil, eles não possuem um vínculo direto com a
administração do Estado, esse grupo é formado por sindicatos de trabalhadores, sindicatos
patronais, entidades de representação da Sociedade Civil Organizada, a imprensa, os centros
de pesquisa, entre outros.
Dessa forma, as políticas públicas são ações que buscam atingir resultados em diversas áreas
(saúde, trabalho, educação, meio ambiente, segurança) e consequentemente promover o
bem-estar da sociedade, sendo assim, elas podem ser compreendidas como um conjunto de
ações e decisões do governo, voltadas para a solução (ou não) de problemas da sociedade, que
é a soma das ações, metas e planos que os governos estabelecem buscando alcançar o bem-
estar da sociedade.
3. Certeza: é a situação em que temos sob controle todos os fatores que afetam a tomada de
decisão, aqui sabemos quais são os riscos e probabilidades de ocorrência de eventos, temos
informações acerca de custo, sabemos quais são os fatores potencializadores e restritivos, e
possuímos estudos de viabilidade das alternativas etc.
4. Turbulência: é a condição para tomada de decisão que ocorre quando as metas não são
claras ou quando o meio ambiente muda muito depressa.
Decisões Racionais
As decisões ordenadas de forma lógica são chamadas de decisões racionais, uma vez que
seguem critérios para escolher a melhor alternativa buscando os melhores resultados com os
menores custos, algumas características são a busca pelo resultado e evitar a incerteza.
É necessário considerar que não é possível obter todas as informações de modo a tomar uma
decisão cem por cento racional, considerando que nem todas as variáveis estão sob nosso
total controle.
Decisões Intuitivas
São muitos os fatores que afetam uma decisão, tais como: custos, fatores políticos, objetivos,
riscos que podem ser assumidos, tempo disponível para decidir, quantidade de informações
disponíveis, viabilidade das soluções, autoridade e responsabilidade do tomador de decisão,
estrutura de poder da organização entre outros.
- Decisões Estratégicas: são aquelas mais amplas, referentes à organização como um todo e
sua relação com o ambiente, elas são tomadas nos níveis mais altos da hierarquia e possuem
consequências de longo prazo.
- Decisões Táticas: ou chamadas também de administrativas, são tomadas nos níveis das
unidades organizacionais ou departamentos.
- Decisões Autocráticas: são decisões tomadas sem discussões, acordos e debates. O tomador
de decisão deve ser um gerente ou alguém com responsabilidade e autoridade para tal. É uma
forma rápida de tomada de decisão e não devem ser questionadas. Muitas vezes, são decisões
de cunho estritamente técnico.
- Decisões Delegadas: são tomadas pela equipe ou pessoa que recebeu poderes para isso. As
decisões delegadas não precisam ser aprovadas ou revistas pela administração. A pessoa ou
grupo assume plena responsabilidade pelas decisões, tendo para isso a informação, a
maturidade, as qualificações e as atitudes suficientes para decidir da melhor maneira possível.
5ª Etapa - Controle: ocorre aqui a monitoração e o feedback, para que se alcance os resultados
desejados e para um bom controle do andamento e do processo, faz-se necessário a avaliação
dos resultados da decisão.
Com relação as Políticas Públicas, os modelos de tomada de decisão são classificados como:
1) Por mais adequada que seja a fundamentação técnica de uma alternativa, a decisão envolve
relações de poder;
A principal crítica a este modelo se refere à sua pouca compatibilidade com as necessidades de
mudanças necessárias à gestão de programas e projetos, podendo gerar prejuízos à eficiência
do Estado e legitimar um viés conservador no processo decisório.
Modelo Racional: segundo ainda informações do MPOG, neste modelo, a tomada de decisão
segue as seguintes atividades sequenciais:
- Por fim, a estratégia que parece resolver o problema ou que o resolve com menor custo é
selecionada.
Esse modelo parte de um pressuposto ingênuo de que a informação é perfeita e não considera
limites cognitivos em se analisar todas as opções de políticas. Tampouco, considera
adequadamente o peso das relações de poder na tomada de decisões. Os decisores, muitas
vezes, são obrigados a selecionar políticas públicas em bases políticas, ideológicas ou
aleatoriamente, sem referência a padrões de eficiência.
Políticas Distributivas: referem-se a decisões alocativas, sem contrapartidas fiscais, esse tipo
de política implica nas ações cotidianas que todo e qualquer governo precisa fazer. Ela diz
respeito à oferta de equipamentos e serviços públicos, mas sempre feita de forma pontual ou
setorial, de acordo com a demanda social ou a pressão dos grupos de interesse.
Políticas Redistributivas: são aquelas que de várias formas (transferências, isenções, etc.)
redistribuem recursos de qualquer natureza, entre grupos sociais. Consistem em redistribuição
de renda em forma de recursos e financiamentos de equipamentos e serviços públicos.
Faz-se necessário definir as questões a serem tratadas bem como reconhecer aquelas que não
serão levadas adiante, alguns elementos poderão ser levados em conta para a inserção de um
problema na Agenda Governamental. Veja os exemplos abaixo:
voltada especificamente para esta situação poderia ser criada como medida de controle ou
influência.
Exemplo 2: acontecimentos como crimes violentos podem levar a população a uma comoção,
o impacto social causado por evento específico pode levar os dirigentes do governo a
estabelecerem ações que possam evitar a repetição do ato ocorrido.
O feedback das ações governamentais que podem contribuir para o apontamento de falhas
em medidas adotadas pelo programa avaliado ou outros programas que não receberam
atenção governamental.
O período onde ocorre transição entre os governos pode ser considerado como um período
onde a agenda passa por mudanças, diante desta circunstância faz-se necessário valorizar e
dedicar maior atenção aos temas já selecionados como mais relevantes entre as demandas da
sociedade.
Porém ainda que uma questão esteja selecionada na Agenda Governamental, isso não significa
obrigatoriamente que será dedicada
uma atenção especial ou prioridade. Isso normalmente ocorrerá quando outros fatores são
somados a esta questão como, por exemplo,
mobilização popular, vontade política, percepção dos custos de não se resolver a questão
versus os custos de resolver.
2ª Fase - Formulação de Políticas: faz-se necessário definir quais caminhos ou ações deverão
ser tomadas para solucionar uma situação já vista como um problema inserido na Agenda
Governamental. Diante da realidade mencionada anteriormente compreende-se que esse
processo nem sempre é tomado como um processo pacífico, embora as ações ou medidas
tomadas sejam favoráveis e de interesse de determinado grupo/parte da sociedade, outros
grupos poderão considerar as ações não favoráveis aos seus interesses e necessidades.
Por isso, definir os objetivos da política, os programas e metas a serem desenvolvidas fazem-se
importantes e necessárias, ainda que provoque rejeições de várias propostas de ação.
As decisões devem ser tomadas após ouvir o corpo técnico da administração pública,
considerando recursos materiais, econômicos, técnicos, pessoais, e ainda após verificação do
posicionamento dos grupos sociais.
Deve haver uma comunicação entre o responsável pela elaboração da Política Pública e os
atores envolvidos no contexto com o propósito de facilitar a formulação de propostas, onde
ela irá ser implantada e requerer a eles uma proposta sobre qual seria a melhor forma de
proceder. As diversas opiniões poderão servir como um banco de ideias que poderão apontar
o caminho desejado por cada segmento social.
Uma análise objetiva precisa ser realizada com relação as opiniões do grupo e ainda considerar
a viabilidade técnica, legal, financeira e política. Comparar e medir as alternativas, os riscos, a
eficácia e eficiência pode conduzir a um melhor atendimento aos interesses e objetivos sociais.
3ª Fase - Processo de Tomada de Decisão: embora seja necessário tomar decisões em todos
os momentos no ciclo de Políticas Públicas, esta fase concentra-se em um importante
momento de ação em resposta aos problemas escolhidos para a Agenda. Definem-se os
recursos e o prazo temporal da ação política. As formalizações das escolhas são expressas por
meio de leis, normas, resoluções, decretos, e outros atos da administração pública.
É importante ressaltar que na terceira fase ou processo de tomada de decisão, verificam-se os
procedimentos a seguir antes de tomar a decisão. Faz-se necessário decidir aqueles que
participarão do processo e ainda se o mesmo será aberto ou fechado. Se for aberto faz-se
necessário verificar se ocorrerá participação dos beneficiários, se a decisão será ou não
tomada por votação, e em qual grau direto ou indireto.
Assim, os atores são as próprias organizações que concorrem em termos de poder e influência
para promover a sua perspectiva e interpretação dos problemas tratados. Sob este enfoque,
explicam-se as decisões basicamente como o resultado de interações políticas entre as
organizações burocráticas. As soluções ajustam-se aos procedimentos operacionais
padronizados, ou seja, às rotinas organizacionais. Segundo esse modelo, uma boa decisão seria
aquela que permitisse a efetiva acomodação de todos os pontos de conflito envolvidos
naquela Política Pública. Os principais atores, ou seja, aqueles que têm condições efetivas de
inviabilizar uma Política Pública devem ter a convicção de que saíram ganhando. Na pior
hipótese, nenhum deles deve se sentir completamente prejudicado. Na prática, isso requer
que os atores que podem impedir a execução devem sentir que poderão não ter ganhos reais
mas, ao menos, não terão prejuízos com a política proposta.
De Cima para Baixo: aplicação descendente, do governo para população. Este modelo
representa um modelo centralizado onde um número muito pequeno de funcionários participa
das decisões e pode opinar sobre a forma da implementação das Políticas Públicas.
As decisões tomadas pela administração pública devem ser cumpridas sem quaisquer
questionamentos.
De Baixo para Cima: aplicação ascendente, da população para o governo. Este modelo
representa um modelo descentralizado. Ocorre participação dos beneficiários ou usuário final
das políticas em questão. O contato direto com aqueles que serão os beneficiários, o cidadão,
permite uma perspectiva participativa nas Políticas Públicas.
Nesta fase deve-se chamar a atenção para fatores que podem comprometer a eficácia das
políticas, as disputas de poder entre as organizações, os fatores internos e externos que
podem afetar o desempenho das organizações, suas estruturas, sua preparação formal.
Dentre os fatores de disputas entre as organizações, destacam-se a quantidade de agências ou
organizações envolvidas no acompanhamento e controle das políticas e o grau de cooperação
ou lealdade entre elas.
Quanto maior o número de organizações envolvidas na execução de uma política, maior será o
número de comandos ou ordens que tem de ser expedidas e, consequentemente, o tempo
demandado para a realização das tarefas, a extensão da cadeia de comando mede-se pelo
número de decisões que é necessário adotar para que o programa funcione.
Essas características estruturais são responsáveis não apenas pela eficácia na execução das
tarefas como também pela compreensão mais ou menos precisa dos implementadores acerca
da política e pela abertura ou adaptabilidade da organização às mudanças.
Os fatores externos, por fim, também afetam as Políticas Públicas, com efeito, a opinião
pública, a disposição das elites, as condições econômicas e sociais da população e a posição de
grupos privados podem tornar problemática a execução das políticas. A indiferença e descaso
gerais, a resistência passiva ou a mobilização intensa contra as medidas podem configurar uma
conjuntura negativa que prejudique a aplicação dos objetivos e metas propostas na política.
Para melhor se entender isso, é importante ressaltar quais características possuem os
indivíduos que podem contribuir para o aparecimento dos fatores externos.
Além da diferença na escala social (grupos de alta, média ou baixa posição), as características
mais importantes dos atores políticos são: a racionalidade, os interesses e as capacidades que
possuem para agir. Se entendermos essas três características, entenderemos como ocorre a
formulação de Políticas Públicas na prática.
O constante exercício do monitoramento e avaliação pode contribuir para o sucesso das ações
governamentais e para a maximização dos resultados obtidos com os recursos. O
monitoramento e avaliação tem vital importância no processo de percepção sobre quais ações
tendem a elevar melhores resultados.
envolvidos; e
O processo de avaliação de uma política leva em conta seus impactos e as funções cumpridas
pela política, busca determinar sua relevância, analisar a eficiência, eficácia e sustentabilidade
das ações desenvolvidas, e ainda serve como um meio de aprendizado para os atores públicos.
Os impactos se referem aos efeitos que uma Política Pública provoca nas capacidades dos
atores e grupos sociais, por meio da redistribuição de recursos e valores, afetando interesses e
suas estruturas de preferências. A avaliação de impacto analisa as modificações na distribuição
de recursos, a magnitude dessas modificações, os segmentos afetados, as contribuições dos
componentes da política na consecução de seus objetivos.
A avaliação de uma política também deve enfocar os efeitos que esses impactos provocam e
que se traduzem em novas demandas de decisão por parte das autoridades, com o objetivo de
anular ou reforçar a execução da medida. Também é importante analisar se a política produziu
algum impacto importante não previsto inicialmente, bem como determinar quais são os
maiores obstáculos para o seu sucesso.
Quanto às funções cumpridas pela política, a avaliação deve comparar em que medida a
Política Pública, nos termos em que foi formulada e implementada, cumpre os requisitos de
uma boa política. Idealmente, uma boa política deve cumprir as seguintes funções:
- Promover e melhorar os níveis de cooperação entre os atores
envolvidos;
- Ampliar as opções políticas futuras e não presumir valores dominantes e interesses futuros
nem predizer a evolução dos conhecimentos.
Quanto à sustentabilidade, uma política deve ser capaz de que seus efeitos positivos se
mantenham após o término das ações governamentais na área foco da Política Pública
avaliada.
Por fim, é importante se apreender, dentre outras coisas, quais seriam outras alternativas de
ações que poderiam ter sido adotadas – e que poderão ser em intervenções futuras – e quais
lições se tirar da experiência – tanto daquilo que deu certo como do que deu errado.
A avaliação pode ser dividida de forma interna ou externa. A primeira divisão se dá entre a
avaliação interna – que é conduzida pela equipe responsável pela operacionalização do
programa – e a externa – feita por especialistas que não participam do programa.
Controle Social
a) o jogo político ocorre com base em regras preestabelecidas, haja vista que as ações e
decisões políticas são pautadas direta ou indiretamente por regras constitucionais;
b) as eleições são periódicas e têm como base o sufrágio (voto) universal – logo, constituem
fontes de manifestação de preferências e escolhas do eleitorado sobre amplos programas de
governo de políticas públicas;
e) a oposição tem participação legítima do jogo político e deve ter condições de assumir o
poder por meio do voto popular – logo, sempre terá importância o seu papel de crítica sobre
como estão sendo conduzidas políticas públicas e como propositora de diferentes agendas a
serem cumpridas caso venha a assumir o poder;
g) os clássicos direitos civis (direito à vida, liberdade, segurança, igualdade, dentre outros) são
garantidos – logo, exigem ações concretas dos governantes para manutenção de políticas
públicas permanentes para que os cidadãos os desfrutem na sua plenitude.
Numa situação como essa, existe a tendência de que os recursos públicos sejam direcionados
para os poucos cidadãos que participam dos processos políticos de elaboração de políticas
públicas em detrimento da maioria da população não participante, o que gera falta de
legitimidade dos governos perante a sociedade.
Instituições Públicas
Quase todas as políticas públicas são executadas por instituições públicas, essas instituições
têm papel decisivo: influenciam as decisões com seu poder, condicionam as decisões com sua
estrutura, limitam as decisões com suas normas, e impõem seu estilo próprio de agir.
Portanto, as instituições influenciam na escolha, na forma e na implementação das políticas
públicas.
Instituições, políticos, gestores e servidores não são neutros: cada um tem seus interesses e
nem sempre esses interesses são harmônicos.
O Elitismo compreende a tese de que apenas poucas pessoas detêm o poder, definem e
controlam as políticas públicas com a finalidade de obter vantagens. É a denominada elite
dominante, em que os interesses da população são relegados a um segundo plano.
Carona: Em políticas públicas, carona é aquele cidadão que se beneficia das políticas públicas
sem ter concorrido para isso. Ex.: políticas de preservação do meio ambiente, de controle da
qualidade do ar, etc. Carona também é o cidadão que não paga os impostos que financiam a
produção de bens/serviços pelo Estado e mesmo assim utiliza esses bens/serviços produzidos.
Ex.: serviços de saúde, de educação etc.
Empresário Político: São empresários/atores de origem diversa que têm disposição e recursos
para investir em políticas públicas que lhes favoreçam ou gerem algum benefício. O
empresário pode ser um político (eleito ou não), jornalistas, lobistas, servidores públicos,
acadêmicos, etc.
Equilíbrio Interrompido: utiliza-se esse termo para explicar as políticas públicas que são
implementadas por longos períodos, mas que em determinado momento são interrompidas
em face de instabilidades que provocam mudanças nas políticas anteriores.
3) Processo Decisório: analisa quem será responsável por tomar decisões e como isso será
feito após o processo de formulação de políticas públicas. Durante esta etapa, determina-se o
curso de ação a ser seguido. Existem alguns modelos que servem de base para a tomada de
decisão:
– Modelo Incremental: este modelo considera mais o elemento político do que o critério
técnico. A melhor decisão é aquela que garante o melhor acordo entre os envolvidos.
4) Implementação: uma vez que uma política é aprovada, ela entra na fase de implementação.
Isso envolve a tradução das políticas em ações concretas, alocação de recursos, definição de
responsabilidades e execução dos programas e serviços relacionados à política. Na fase de
implementação, a política pública é efetivamente colocada em prática, transformando as
intenções políticas em ações concretas. Isso ocorre após a delimitação da política pública, a
tomada de decisão, a alocação de recursos e o desenho institucional.
A avaliação pode ocorrer tanto após a implementação da política, para corrigir possíveis
problemas, quanto antes da implementação, para prevenir efeitos indesejados.
É importante notar que, embora essas etapas sejam apresentadas de forma sequencial, na
prática, elas muitas vezes se sobrepõem e interagem entre si. Além disso, o processo de
políticas públicas envolve uma ampla gama de atores e interesses, tornando-o complexo e
sujeito a mudanças ao longo do tempo.
As três principais causas que podem levar ao fim de uma Política Pública são:
c) Quando o problema público, mesmo não resolvido, perde sua importância na agenda
política e no programa de governo.
Fundamentos e Importância
Educação e Conscientização
Monitoramento e Responsabilidade
Federalismo Brasileiro
Desafios e Perspectivas