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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - UFPE

CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO – CAC


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
BACHARELADO EM GESTÃO DA INFORMAÇÃO

Discente: Thaís de Fátima da Nóbrega Barbosa


Matrícula: 201048424
Data: 05/07/2023
Disciplina: Introdução à Organização da Informação
Docente: Dr. André A. C. Felipe
Trabalho: Fichamento de Citação

Referência: COMO a inteligência artificial já manipula sua vida. Direção de Paloma Sato.
Roteiro: Atila Iamarino. [S. L.]: Paloma Sato, Marcelo K. Sato Caramelo, 2023. Son., color.
Composição de Imagens, Animação e Thumb: Giulia Donadio. Edição: Dener Yukio.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ZNEG4Ed9Jjs. Acesso em: 30 jun.
2023.

Trechos Horário

“[...] Tem uma comparação que é muito interessante, que é feita bastante
vezes com o atual momento das nossas tecnologias ficando cada vez mais 01:31 – 01:43
inteligentes, que é a comparação com a eletrificação [...]”
“[...] porque você pode ter certeza que não vai faltar [...] equipamentos que
vão ter uma interface para o chat GPT manter a sua capacidade de cognição
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e dá [...] esse sopro de consciência, que é mais ou menos o que aconteceu
durante a eletrificação das tecnologias [...]”
“[...] fenômeno que ele chamou de cognificação, onde ele tava prevendo
que o modelo de negócios de muitas empresas do futuro, esse futuro que a
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gente vive agora, seria simplesmente pegar a tecnologia x que já existe e
adicionar inteligência nela [...]”
“[...] a eletrificação foi um avanço em muitos centros, com várias empresas,
mas não foi um avanço particularmente perigoso [...] E é aqui que a
analogia da eletrificação pode não se adequar ao que acontece com os
modelos de linguagem generativa recentes e parte do medo que eles 05:13 – 05:57
despertam, porque algumas vezes as pessoas têm bons motivos para ter
medo e os governos têm bons motivos para regular e até coibir a adoção de
uma nova tecnologia [...]”
“[...] quando a radiação foi descoberta, a gente simplesmente não sabia 06:08 – 07:30
sobre o seu efeito nas pessoas. No começo, [...] o Rádio e o fenômeno que
ele despertava, a radiação, se tornaram bastante populares [...] a descoberta
de que a radioatividade poderia tratar o câncer deu um ar de terapia [...].
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Nós só fomos descobrir os problemas reais que a radioatividade trazia
conforme as pessoas passaram a sofrer de problema de saúde [...].”
“E o GPT e os novos modelos de linguagem, que são capazes de gerar
muito mais do que textos, devem estar em algum ponto entre os benefícios
da eletrificação e os problemas que a radiação criou para quem usou
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indiscriminadamente. Com o potencial de a gente só descobrir na prática se
os usos vão ser tão benéficos quanto eletrificação ou se podem deixar
marcas como deixou a radioatividade.”
“[...] quando você não escolhe mais tudo que você acompanha, já que todas
as grandes redes sociais entregam só um tanto do que você quer e muito do
que elas querem apresentar para manter você lá dentro, incluindo o Twitter,
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que foi a última rede a adotar essa estratégia, nós já estamos vivendo sob
uma curadoria de conteúdo feita por inteligência artificial. Curadoria essa
que prefere entregar conteúdo falso, indignante e polarizador [...].”
“Só que essa polarização é só o comecinho da história porque toda essa
corrosão da confiança pública [...] vem só dessa filtragem do conteúdo que
já existe, vem da apresentação seletiva de um conteúdo que é criado
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organicamente e dá trabalho para fazer. Só que isso é passado. A gente já tá
entrando agora na era do conteúdo que é criado por inteligências
artificiais.”
“[...]todo tipo de informação que nós consumimos começou a ser gerado
automaticamente aos montes como uma alucinação barata e com o 10:56 – 11:07
potencial de inundar nossa vida.”
“[...] é uma questão de tempo até a geração de imagens e vídeos ser tão
simples, tão fácil e tão comum que a gente vai conviver com conteúdo 14:39 – 14:49
sintético criado assim o tempo todo.”
“[...] não só essas inteligências criam capacidades que a gente nem
sabe que elas têm, [...] como também não sabemos como impedir que novas 19:39 – 19:54
estratégias de convencimento delas para revelar isso apareçam.”
“[...] com a radioatividade, a gente percebeu o problema muito antes dela se
tornar uma coisa popular o suficiente para não poder ser parado. Já os
modelos de linguagem, o chat GPT foi simplesmente a tecnologia mais 20:18 – 20:36
rapidamente adotada que nós já vimos, quando atingiu 100 milhões de
usuários em dois meses.”
“Agora as redes sociais já estão embrenhadas demais na nossa vida para
conseguir voltar atrás. Mesmo que essa guerra por atenção corroa a
democracia e acabe com o bem-estar de muita gente, nós já temos muitos 22:48 – 23:06
negócios, hábitos, empregos e muito mais já tão atrelados a redes sociais
que fica muito mais difícil de agir.”
“E logo, logo elas (as inteligências artificiais) devem se tornar tão
fundamentais, que a gente vai ter que conviver com os problemas que nem
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sabemos que elas vão criar, sem poder puxar o plugue da tomada como
pudemos fazer com a radioatividade.”
“E se a gente não resolveu ainda nem como regular as redes sociais, quem
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dirá como controlar essas novas inteligências.”
“[...] risco de nós não sabermos mais o que que é a realidade ou alucinações
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criadas por elas.”
“O chat GPT pode não tirar o seu emprego, mas tem grandes chances de ele
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tirar a sua realidade.”

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