Artigo

publicado
na edição 84
SET/OUT 2021

Acesse nosso site: w w w. m u n d ologistica. com . b r

 Torre de Controle
Logístico:
O estado da arte na gestão moderna
Oriundas da aviação, as tor-
res de controle se tornaram o
verdadeiro estado da arte da
gestão logística moderna. Cida-
des e empresas se rendem a elas
para controlar logística, trans-
porte e mobilidade, utilizando-
-as no controle, monitoramento
e gestão de vias públicas, portos,
aeroportos, indústrias, agrone-
gócio, lojas, e-commerces e cen-
tros de distribuição.
Trata-se de um conceito que
combina elementos como tecno-
logias, processos, pessoas, dados e
26 www.revistamundologistica.com.br
Achiles Rodrigues
É um nexialista com mais de 20 anos de experiência
no mundo corporativo. Logístico de “pai, mãe
e parteira”, já atuou nos mais diversos setores e
segmentos como gestor de logística, transportes e
melhoria contínua. Formado em administração,
teologia e pós-graduado em logística e Supply
Chain, está atualmente como head de Marketing de
vendas e projetos na Moby Consulting, consultoria
especializada em implementação e operação de Torre
de Controle Logístico. É também colunista da revista
MundoLogística e fundador dos blogs clubedalogistica.
com.br e achilesrodrigues.com.br.
gestão, garantindo transparência e informações precisas por meio de con-
trole, visibilidade e previsibilidade em tempo real e de ponta a ponta na
cadeia de suprimentos, dando apoio direto a tomada de decisão. Na esteira
da transformação digital, a torre se apropria e faz uso de inteligência artifi-
cial (IA), machine learning, big data e outras combinações e associações que
preveem necessidades, personalizam interações e simplificam a execução
na multicanalidade e multimodalidade logística.
A proposta desse artigo é esclarecer o que é – e o que não é – uma torre
de controle e Gestão 4.0. Após a leitura, você saberá quais as principais
características e conseguirá diferenciar uma torre real de uma torre “fake”.
ECONOMIA 4.0
Na nova Economia 4.0, consequência da quarta fase da revolução indus-
trial, não basta ter um superproduto ou serviço para se manter competitivo.
Nesse novo cenário – no qual os processos deixam de ser analógicos e mi-
gram para o virtual –, as máquinas
passam a analisar e disponibilizar
todos os dados, colocando a infor-
mação à disposição de todos.
Nesse modelo híbrido entre in-
teligência artificial e humana, a lo-
gística se tornou a principal área de
construção de reputação da marca,
fidelização do cliente e aumento de
mercado. Entregar acima daquilo
que se promete, mais rápido, em
qualidade superior e no custo ideal
é o que sublinha vantagem compe-
titiva.
Para comprovar o que acabei de
dizer, basta abrir qualquer canal de
notícias sobre negócios e vai encon-
trar citações como:
• Empresa X adota frota própria
de caminhões e aviões para ga-
nho na last mile.
• Empresa Y abre 60 novos CD’s nas regiões metropolitanas do país.
• Empresa Z anuncia entregas feitas em até uma hora.
• Empresa X, Y e Z compram mais uma startup de transporte e softwares
promissores para a logística...
Azeitar a logística, especialmente a last mile, é a nova coqueluche do
mercado.
Pizzas são entregues por robôs autônomos. Drones, bicicletas, cami-
nhões e motos elétricas já estão em teste. Diversos modelos de logística são
testados todos os dias e startups de entregas se tornam os novos unicórnios
(empresas avaliadas em RS$ 1 bilhão).
VOCÊ SABE A NATUREZA DO NEGÓCIO EM QUE ESTÁ?
A essa altura, você já percebeu que a transformação na nova economia
é causada por inovações tecnologias, automação, novas estratégias, meto-
dologia e talentos. Nessa perspectiva de cadeias interconectadas, a torre de
controle ganha notoriedade e relevância como principal ferramenta de exe-
cução, estratégia e planejamento logístico.
Mas, antes de falarmos sobre a torre e todas as suas características, nuan-
ces, imitações e ganhos, permita-me fazer uma pergunta importante a você,
caro leitor e leitora:
27
Torre de Controle Logístico: O Estado da Arte na Gestão Moderna

QUAL A NATUREZA DO NEGÓCIO EM QUE VOCÊ ESTÁ? do planejamento x execução

Agronegócio, bens de consumo, varejo, e-commerce, serviços? está em 60%, as vendas caí-
Desde o motor a vapor, passando pela popularização da eletricidade, ram porque a logística não
invenção do computador e da internet, até esse momento de ruptura to- consegue escoar a deman-
tal chamado Era 4.0, ou 4ª Revolução Industrial, muita coisa mudou. Esse da, o centro de distribuição
momento disruptivo da história que combina os mundos digitais, físico e está engargalado com filas
biológico, faz com que as respostas para perguntas como a que fiz não sejam quilométricas de caminhões
mais tão simples. na porta. Perdemos market
Aquilo que nos trouxe até aqui certamente não nos levará ao próximo share, pois nosso OTIF está
nível, muito menos será garantia de sobrevivência, pois o cenário de caráter em 60%.”
tecnológico é também rápido, informativo, dinâmico e logístico. “A conta frete estourou
Sim, foi isso mesmo que você leu. Um dos elementos que ilustra bem de novo, nosso drop size está
esse novo momento é logístico. baixíssimo, nossos índices
O conceito de “logística” transcendeu sua etimologia e hoje representa a de no show estão nas alturas,
ideia de planejamento, armazenagem, movimentações, tempos, movimen- o time de customer precisa
tos e eficiências, não só em Supply Chain, mas, em todas as dimensões dos contratar mais pessoas para
negócios e da vida. apagar incêndios nos clien-
Logística se tornou marketing estratégico e, por isso, a resposta mais as- tes, mais um veículo tom-
sertiva para “Qual a natureza do negócio que estamos?” é “Estamos todos bou e fomos avisados pela
em um negócio de logística”. polícia...”
Para quem acha exagero, basta relembrar quais são as principais discus- A lista de intempéries citadas,
sões que ocupam as pautas das reuniões estratégicas em sua empresa. que até chega a assustar, pode pa-
• Precisamos melhorar nossas capacidades fabris; recer exagero, mas é a realidade de
• Onde posicionaremos nossas fábricas? grande percentual das empresas
• Quantos centros de distribuições teremos e como deixá-los mais bem — tem tecnologia à disposição, sa-
posicionados pensando em nível de serviço e custo? bem fazer um bom planejamento,
• Qual será nossa política de estoque Inbound e Outbound (quantidades e têm pessoas mais que suficientes no
valores)? processo e ainda assim sofrem com
• Como fidelizar nossos clientes para que recomprem? todo esse descontrole, falta de visi-
• Quais KPI’s e OKR’s usaremos para medir nossa eficiência e produtivi- bilidade e mal sabem o que significa
dade? previsibilidade.
• Como acabar com as reclamações dos nossos clientes e causar repetição Como resolver esses problemas?
da venda? Com uma Torre de Controle e
• Devemos primarizar a frota ou contratar um fornecedor? Frota Gestão 4.0.
dedicada, fidelizada, SOPT ou híbrida?
• A compra dos insumos será no frete CIF e FOB?
• Como aumentar nosso market share? DE ONDE VEIO A TORRE DE
CONTROLE
O conceito de torre de controle
Todas essas e outras discussões, que poderíamos ficar aqui o dia todo
veio da aviação. É impensável hoje
listando, passam obrigatoriamente pela logística.
em dia organizar o tráfego aéreo
Em uma era de clientes superconectados, bem informados, extrema-
sem as emblemáticas torres de con-
mente exigente e ultra-ansiosos, a logística é o novo marketing.
trole presentes em todos os grandes
aeroportos do planeta. Mas foi so-
LOGÍSTICA É MARKETING mente na década de 1920, quando
Os negacionistas dessa verdade são os executivos que todos os dias ainda os serviços de transporte aéreo de
ouvem: passageiros começaram a crescer
“Nossa fábrica parou de novo por falta de insumos, a acuracidade junto ao fim da Primeira Guerra

28 www.revistamundologistica.com.br
Torre de Controle Logístico: O Estado da Arte na Gestão Moderna
O conceito de
“logística“
transcendeu sua
etimologia e hoje
representa a ideia
de planejamento,
armazenagem,
movimentações,
tempos,
movimentos e
eficiências, não só
em Supply Chain,
mas em todas as
dimensões dos
negócios e da vida.
Mundial, que a primeira torre de
controle aéreo do mundo foi ergui-
da no então principal aeroporto de
Londres, que ficava em Croydon,
cerca de 20 km ao sul da capital.
Inicialmente, os primeiros pilo-
tos comerciais voaram em aviões
militares convertidos e só podiam
fazê-lo quando as condições me-
teorológicas fossem adequadas.
Porém, quando o número de voos
comerciais começou a aumentar,
obedecendo datas e horários rígi-
dos, surgiu a necessidade de voar
em diferentes condições.
A partir desse momento, quando
não era mais suficiente que os pilo-
tos se guiassem por seus próprios
olhos e por mapas, a recém-forma-
da Comissão de Navegação Aérea
Internacional estabeleceu que os
30 www.revistamundologistica.com.br
principais aeroportos deveriam enviar e receber boletins meteorológicos.
A partir de então, as torres com seus controladores coordenam os movi-
mentos de milhares de aviões, direcionando rotas em caso de mau tempo e
decidindo quando as aeronaves deveriam pousar e decolar, tentando evitar
atrasos — mas, acima de tudo, acidentes. As informações são do site globo.
com.
Qualquer semelhança com a necessidade do surgimento da torre de con-
trole para operações logísticas modernas não é mera coincidência.
TORRE DE CONTROLE NA LOGÍSTICA
Gerir a cadeia de suprimentos inbound e outbound com todas as suas
complexidades – janelas, tempos e movimentos, carga e descarga, motoris-
tas e separadores, caminhões e máquinas produtivas diversas, planejamento
etc. – é um desafio bastante divertido. Nesse contexto, ter uma torre não é
opcional: é obrigatório!
Como disse antes, o que nos trouxe até aqui não nos levará adiante. Cada
vez mais as empresas estão conectadas entre si. Característica da Indústria
4.0, as cidades estão se complexando do ponto de vista de demografia e
rodagem e a população está mais exigente e ansiosa.
Ter uma torre não é mais um luxo, mas sim uma necessidade. Dispor de
uma central de inteligência logística, que de forma estratégica integra todos
os canais internos e externos, monitora cada fase da cadeia com informa-
ções online e real time e com foco em execução e apoiada por métricas,
realizando correções de desvios operacionais em tempo real.
Mas, cautela. Tem muita “control tower fake” por aí travestida de torre
de controle.
CUIDADO COM AS TORRES FAKES
O conceito “torre de controle” divide opiniões e tem significados distin-
tos para muitas pessoas, o que acaba por configurar um belo desafio. Não há
quesitos, exigências ou pressupostos padronizados e obrigatórios na confi-
guração e implementação de uma torre.
Um software com aplicativo capaz de monitorar, rastrear, prover teleme-
tria, roteirização (às vezes), baixa de canhotos e KPI’s pode ser chamado de
torre de controle. Mas plugar esse software em seus computadores e instalar
o aplicativo no celular dos motoristas, desenvolvendo KPI’s logísticos e de
customer service, não cumpre o papel de uma Torre de Controle e Gestão
4.0 – aliás, não chega nem perto.
“Mas isso não atenderia o negócio?”
Se você for uma transportadora que tem zero de controle, atua quase
que exclusivamente no ambiente urbano (cobertura de sinal de celular à
disposição) e precisa de uma solução barata e rápida, a resposta é: vai ajudar
muito.
Porém, o que você implementará será uma “torre de transporte” e não
uma Torre de Controle e Gestão 4.0.
“E tem diferença?”
Muitas.
OS PERIGO DE SE COMPRAR UMA TORRE DE CONTROLE
Quase todas as semanas tenho a oportunidade de conhecer uma em-
presa que tem uma torre de controle ou um início de projeto de torre que
não “deu muito certo”.
As principais reclamações são: Tecnologia
“A torre não entrega o resultado esperado, a gestão não acontece é um pilar
em tempo real, os sistemas não estão integrados, falta conexão; são
importantíssimo
muitas áreas de sombra, os KPI’s só são atualizados em D+2 ou até
com uma semana de atraso, as pessoas da empresa não aderiram em uma torre,
muito ao modelo, etecetera, etecetera e etecetera…” mas não o mais
Os motivos desses insucessos são simples de explicar: toda empresa tem importante.
suas particularidades. As ineficiências e gargalos podem até ser parecidos,
mas a cultura, maturidade (infra, processos, sistema e gente), estratégia e
Processos e
desejos são diferentes. Nesse sentido, “comprar” uma torre de controle não pessoas são tão ou
faz nenhum sentido. mais vitais.
Uma Torre de Controle e Gestão 4.0 deve atender toda a cadeia de qual-
quer negócio, em qualquer segmento, de qualquer tamanho, pois tem como
princípio fundamental tecnologias de ponta, processos robustos e padroni-
zados e pessoas preparadas.
• Quais alavancas serão adota-
Já uma torre de controle de transportes atenderá apenas uma fatia da
das: Quais gatilhos serão usados
cadeia – geralmente a última perna: a logística de transportes/distribuição.
para capturar as oportunidades
E um adendo importante: se a única coisa que se tem à disposição for
que estão na mesa?
tecnologia (softwares), nem essa última perna atenderá. Tecnologia é um
• A companhia foi preparada
pilar importantíssimo em uma torre, mas não o mais importante. Processos
para uma torre (cultura/pesso-
e pessoas são tão ou mais vitais. O ideal são os três muito bem equilibrados
as):  Quantas fases terá e como
para o suporte ideal da torre.
será conduzido o processo de
change management?
POR QUE NÃO SE DEVE COMPRAR UMA TORRE DE CONTROLE E • Implantaremos de uma vez só
SIM CUSTOMIZAR UMA ou por ondas: Coloca a torre em
Como já disse, a tecnologia é fundamental para qualquer negócio no uma unidade por vez, área por
mundo moderno. Diria que é até vital, mas sozinha é como a andorinha da área, ou implantamos em tudo
famosa música popular: não faz verão (nem outono, nem inverno e muito de uma vez só?
menos primavera). • Faço dentro de casa ou contra-
De posse de boa tecnologia, automatiza-se tarefas rotineiras, consegue- to de fora:  O time interno sabe
-se visibilidade do todo e garante-se que ela faça o trabalho duro para que as fazer ou deve-se contratar uma
pessoas se dediquem à análise, comunicação e relacionamentos. consultoria externa que tenha o
Portanto, antes de pensar em comprar tecnologia ou mesmo implemen- know-how necessário?
tar uma torre, se faz necessário responder oficialmente algumas perguntas: Se não houver um diagnóstico
• Onde estão e quais são as perdas:  Na chegada do insumo? Na pro- prévio que responda a essas pergun-
dução? Na armazenagem? No transporte? Na carga? Na descarga? No tas mínimas, você provavelmente
cliente? Ou o erro está na gestão e no planejamento (ou falta deles)? implementará uma torre fake e não
• Quais são os principais gargalos: Tempo? Custo? Negociações? Capital uma Torre de Controle e Gestão 4.0.
humano despreparado? Processos inexistentes? Tecnologia defasada?
• Quanto dinheiro tem se perdido nos processos: Qual o tamanho do
Business Case? O payback da implantação se dará em quanto tempo? TORRE DE CONTROLE E GESTÃO
• Quem é o benchmark: Existem unidades mais eficientes dentro de casa? 4.0
Quem faz mais enxuto, rápido e mais barato no mercado? Uma central de integração, estra-

31
Torre de Controle Logístico: O Estado da Arte na Gestão Moderna

tégia e inteligência logística é também um hub de informações ativo. Ou tivo e escalável – e esses são apenas
seja, que atua diretamente nos ofensores, visando maximizar a eficiência da alguns exemplos. O potencial de
cadeia produtiva com foco em planejamento, processos, execução, métricas uma torre vai ao extremo, englo-
e correção de desvios em tempo real. bando segurança, planejamentos
A torre de controle centralizada realiza a gestão logística ontime, for- produtivos ou comerciais, estraté-
necendo uma visão completa do que está acontecendo na operação e atua gia de marketing (PDV) etc.
diretamente nas soluções, além de organizar as informações por meio de Popularizada nos últimos anos, a
KPI’s, relatórios gerencias e reports hora a hora para toda a operação e to- torre de controle já é objeto de dese-
madores de decisão. jo de 90% de CEOs, CFOs e grandes
Isso garante que o planejamento aconteça sem surpresas. gestores modernos. Nos próximos
Basicamente, a torre de controle atua em: cinco anos, toda empresa lucrativa e
• Tempos improdutivos de máquinas, caminhões, sistemas e pessoas; em crescimento contínuo terá uma
• Movimentações desnecessárias; ou mais torres de controle realizan-
• Aumento da capacidade produtiva de equipamentos e pessoas; do gestão online e real time de todos
• Minimização das ociosidades; os processos.
• Tratativa de ofensores diretos e indiretos; Se sua empresa ainda não tem
• Custos operacionais diretos e indiretos; uma torre, terá uma em pouquíssi-
• Roteirização e programação logística; mo tempo.
• Turnover do motorista e equipe operacional;
• Melhoria na segurança da informação e reputação do negócio;
• Encantamento do cliente pelo serviço rápido, seguro e mais barato; CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Segurança de pessoas: viés importantíssimo para respeito à vida e uma Para finalizar e fixar o conceito,
operação mais produtiva; se pudesse resumir em dois pará-
• Controles a padronizações gerais. grafos tudo que falamos até aqui eu
Em suma, a torre de controle a partir do know how tático, operacional e diria que:
domínio de um grande big data apoia o negócio em: “A nova economia 4.0
• Monitoramento e rastreamento:  uso de tecnologia embarcada para exige gestão eficiente, co-
controle total dos ativos em tempo real, tratando desvios e aumentando nectada em rede, basea-
diretamente a eficiência dos mesmos; da em automação e dados
• Programação de transporte: roteirização e despachos de caminhões, de confiáveis, que simplifica os
forma automatizada ou não, para coletas e entregas visando a rota ideal, métodos e integra, de forma
mais segura e econômica; otimizada, máquinas, pro-
• Produtividade de máquinas, sistemas e pessoas: garantia da melhor cessos e pessoas,  extraindo
utilização de ativos e sistemas por meio de monitoramento de produ- mais valor de toda a cadeia
tividade e eficiência, bem como apoio à gestão produtiva hora/homem; de suprimentos e de distri-
• Gestão do melhor modelo de report informativo: equalização e padro- buição.”
nização de relatórios gerenciais e definição de canais de compartilha- O que, traduzindo em uma fer-
mento apoiando na tomada de decisão; ramenta única, é o papel da torre de
• Métricas: medição minuto a minuto da operação para acompanhamen- controle logística:
to e ação corretiva; “Uma central de inteli-
• Scalation List: processo que visa contato direto com a liderança para es- gência que integra gestão,
calonamento dos problemas buscando solução imediata para os desvios; tecnologias, métodos, da-
• Melhoria contínua: faz uso de ferramentas e conceitos de melhoria con- dos, processos e pessoas, fa-
tínua em todas as fases; zendo uso dos conceitos da
• Centralização logística: localização geográfica e estratégica da central Logística 4.0 para aumentar
logística garantindo adequação a estratégia, padronização e uso de ben- o nível de segurança, efici-
chmark. ência da cadeia produtiva e
Ou seja, a ferramenta é capaz de garantir que um negócio se torne lucra- reduzir seus custos.”

32 www.revistamundologistica.com.br