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Analisando a educação como um indicativo de desenvolvimento para as transformações

da sociedade, fica evidente que ela foi um meio de dominação. Diante desta análise, é
necessário reconhecer a necessidade em transformar a educação, contrapondo esta
“pedagogia oficial”, prevalecendo uma concepção crítica de educação, que a coloque sob
uma perspectiva de transformação social, visto que é de extrema importância que o aluno
possua saber crítico para analisar sua própria realidade.

Desta forma, uma didática crítica é aquela não oficial, que tem como base teórica o
materialismo histórico-dialético, contrapondo as relações hegemônicas de poder. A
didática crítica fez parte do processo ontológico da educação, ou seja, toca diretamente
no problema da concepção do desenvolvimento do ser humano e da vida em sociedade.

Nesse contexto, a didática crítica tem o objetivo de reformular a noção de práticas


tradicionais de educação e propõe que o processo de ensino-aprendizagem seja usado
como uma ferramenta para o desenvolvimento da consciência crítica do aluno e,
consequentemente, sua participação social, identidade coletiva e por fim o fortalecimento
do pensamento democrático.

A Didática Crítica visa exatamente transmitir ao aluno o conhecimento de que ele não é
só mais um na sociedade, mas o conhecimento lhe possibilita reconhecer sua realidade,
sendo, portanto, condição sine qua non para a mudança estrutural. Sendo assim, o aluno
reconhece o seu lugar no mundo, sabendo em que posição está inserido, e como se
articular, essencialmente em prol da sociedade.

Em síntese, a Didática Crítica faz parte do contexto pedagógico e tem um significado


sociopolítico diante da Educação. Ela tem como tarefa, organizar a teoria de ensino como
prática social, a fim de aprimorar as condições de ensino, potencializando os conteúdos
histórico culturais pelos estudantes.

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