Escola Secundaria Mulovote

Trabalho de História

Tema: As resistências do norte de Africa

Classe 11ª

Turma A2

Nome: Antônio Lúo N° 9

Celestina Ernesto N° 17

Jéssica José N° 62

Lucas Alfredo N° 70

Victória Américo N° 97

Matola aos 30 Maio de 2023

Introdução
Os sistemas colônias apresentavam se diversos quanto a forma a intensidade com que utilizavam
seus mecanismos e instrumentos de dominação diante da rica variedade de cultura pré -colonial.

De todo modo, o processo de colonização foi sempre marcado pela violência, pelo des-
propósito, não raro, pela irracionalidade da dominação.

O confisco das terras, as formas com pulsarias de trabalho, a cobrança abusiva de impostos e a
violência simbólica constitutiva do racismo, feriram o demonismo histórico dos africanos. Estas
foram algumas causas das resistências em particular no norte África. Assim sendo, de forma
bem detalhada e explicada o desenvolvimento deste trabalho irá abordar as "Resistências no
Norte de África.
 No Egipto

O EGIPTA revolta Urabi ocorreu no Egipto , entre 1881 e 1882 , e tinha com todo objetivo
colocar em prática " princípios liberais e constitucionais " que dessem representação política á
população egípcia. Inicia como um levante. Militar, a Revolta Urabi conseguiu amplo apoio da
população nativa do Egipto, tendo como principal líder "Ahmadi Urabi", cujo sobrenome
inspirou a denominação da revolta.

 No final do século XIX, o Egipto encontrava-se sob domínio administrativo do " Império
Turco Otomano". Os oficiais turco - Circassianos ocupavam os altos postos do exército,
relegando aos egípcios posições de subordinação. Os estrangeiros também gozavam de
privilégios em relação á população civil do país, sendo que a maioria não estava sujeita
às leis egípcias.

 Ao mesmo tempo, pesados impostos eram exigidos na população nativa, conhecida

como os fellahin. Quando não eram capazes de pagar tributos determinados, os fellahin
eram duramente castigados

Por outro lado, o Egipto encontrava-se em enormes dificuldades financeiras em decor - rência
das desastrosas políticas do "quediva Ismail (1863- 1879), que havia contraído enorme dívida
com países europeus. Essa situação levou o controle das finanças egípcias às potências europeias
[, principalmente França e Inglaterra. O governo do "quediva Taw- fiq (879-892) continuou a
subserviência aos governos europeus, que somada á sua corrupção, causava grande insatisfação
entre a população egípcias, ara se colocar em práticas os princípios liberais e constitucionais que
deram representações politicas a população egípcia que era necessário um movimento social que
buscava a democratização do pais e a participação das populações nas decisões políticas a revolta
Urabi foi um exemplo deste tio de movimento que lutou pela opressão de domínio otomano e
corrupção do governo egípcio.

Sudão

O Sudão também possuía um governo controlado e alinhado com interesses dos " otomanos". O
domínio dos otomanos na região estendia -se desde 1821 e passou a ser questionado após o início
da Revolução Urabista no Egito. O eco dessa revolução egípcia no Sudão ficou conhecida como
" Mahdiyya" e foi liderado por " Muhammad Ahmad ahdi".

 O Mahdiyya basicamente foi um levante no Sudão contra o domínio dos otomanos que
assumiu características de Jihad.A jihad é o conceito de guerra santa, que faz parte da
crença Islâmica . O movimento sudanês , portanto, ao mesmo tempo em que lutava pela
derrubada do governo Otomano no país , também buscava a reforma e propagação da fé
islâmica.

O governo formado pelo mahdista existiu até a " invasão inglesa" , iniciada em 1896.A vitória é
explicada. Pela superioridade técnica e pelo fator surpresa, pois o governo jihadista do Sudão não
esperava ser invadido pela Grã Bretanha.

Com isso, o Estado mahdista deixou de existir e o Sudão somente alcançaria sua independência
na década de 1960.

Resistências á Guerra da Argélia

Resistências diversas no seu formato, desde a participação em manifestações ao compromisso

com os argelinos, da legalidade á ilegalidade e nas reivindicações apresentadas (pela paz na
Argélia ou pelo direito da Argélia á independência ) , Por Nils Andersson . Eles buscavam um
objetivo comum a independência do seu pais e fim de opressão colonial. Esse movimento foi
importante para conquista da independência da Argélia em 1962 e para a luta contra os outros
regimes opressores na África .

 A resistência Argélina foi marcada por taticas de guerrilha, incluindo o uso de

bombas, minas terrestres e ataques a postos avançado Fraceses. O FLN Também
organizou graves e manifestações em todo o pais para pressionar os franceses a negociar
a independência essa resistência teve o sucesso em 1962 quando a França concedeu a
vitória Para Argélia
A pois anos de negações. A guera deixou mais de um milhão de pessoas entre combates

Conclusão
Entretanto concluímos que, durante a metade do século XIX, iniciou-se o processo de
independência nacional das resistências do norte de África que foi um movimento contra o
colonialismo e a opressão que marcou uma grande História na região. Desde a invasão Europeia
ate sua independência defenderam as suas terras e culturas, porém serviu de motivação para
outros movimentos de libertação nacional em toda África, que seu legado duradoura na
história do Egipto , Sudão e Argélia esse foi um exemplo de coragem e compromisso na
busca pela liberdade e pela sua justiça em memórias preservadas como parte da luta. Pela
emancipação e a dignidade humana.
Referências bibliográficas:

Mabote, F. (coord.). História de Moçambique em 11ª classe.

Longman Moçambique, 2015.

Santos, B. S. Introdução a uma ciência pós-moderna. Graal,

1989, p. 95.