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Faculdade de Odontologia
Profª Luciana Pastana Ramos
SISTEMA
DIGESTÓRIO
Taylana Pinheiro Sosinho
Fabianna Sayuri Hassaoka
Ana Beatriz Alves
Studio
Shodwe
THE HUMAN
BODY
Mastigação
• Cada região da arcada dentária foi projetada para desempenhar
um papel diferente na mastigação.
• Todos os músculos da mandíbula, em conjunto, conseguem
aproximar os dentes com força de até 25 kg nos incisivos e 91
kg nos molares.
• A mastigação vai atuar na quebra das partículas do alimento, vai
facilitar a passagem do bolo alimentício para o esôfago e ação
dos sucos digestivos no nível do estômago. O piloro só deixa
passar para o intestino papa e partículas alimentares de pequeno
volume, uma boa mastigação é fundamental para uma digestão
de qualidade.
• O grau de fragmentação obtido ao final desse tempo bucal
reflete no tempo dos alimentos no estômago, assim entende-se
a importação da dentição completa.
Inervação dos Músculos da
Mastigação e o Reflexo da
Mastigação
• A inervação é feita pelo nervo trigêmeo, que possui ramo
sensitivo e ramo motor.
• O nervo trigêmeo se divide em 3 ramos: oftálmico, maxilar e
mandibular.
• O ramo mandibular se subdivide em ramos que vão para a
região da mandíbula, língua e músculos da mastigação.
• A estimulação nos centros do paladar do Tronco Encefálico,
causa movimentos de mastigação.
• Estimulação nas áreas do hipotálamo, da amígdala, córtex
cerebral, próxima às áreas sensoriais do paladar e do olfato
pode causar mastigação.
• A presença do alimento na cavidade geral gera o descenso da
mandíbula, a compressão do alimento na boca faz com que os
músculos da mastigação sejam inibidos, com essa inibição os
músculos relaxam, a mandíbula desce, isso gera uma contração
reflexa da mandíbula, fechando a mandíbula contra o alimento
para cortar, triturar...
Saliva
• As substâncias alimentares são em parte dissolvidas na saliva, condição importante para a eficiência dos estímulos
gustativos e para uma digestão eficaz.
• A saliva é composta por 99,5% de água e 0,5% de elementos orgânicos e inorgânicos.
• Desempenha um papel protetor em relação a mucosa bucal e ao complexo dentoperiodontal contra as agressões
bacterianas, mecânicas e químicas dos alimentos.
• Por causa da sua composição e sua ação lubrificante.
• A saliva participa:
- da formação do bolo alimentar: amolece os alimentos, facilita a
mastigação, a deglutição e a limpeza da cavidade bucal;
- da gustação;
- da digestão de glicídeos e lipídeos pela presença de enzimas (amilase salivar e lipase);
- da luta antibacteriana pelo fato de conter imunoglobulinas A, lisozima e tiocianatos, meios de defesas contra diversos
agentes patogênicos.
• A saliva é indispensável para o conforto bucal tanto para a fala, quanto para a mastigação.
• O volume total de saliva decretada em um dia no paciente sadio fica em torno de 500 a 600 ml, sendo a metade produzida durante as
fases mastigatórias.
• Um fluxo salivar de 1 a 1,5 mL/ min é considerado normal após estimulação.
• Ocorre uma alteração salivar prejudicial à digestão se esse valor ficar abaixo de 0,7 mL/ min.
Edentulismo Perda total ou parcial dos dentes.
Principais causas:
1. Nutrição comprometida:
A falta de dentes dificulta a mastigação adequada dos alimentos. Como consequência
disso, a literatura evidencia que pacientes edêntulos tendem a escolher alimentos
cozidos ou processados, ao invés de alimentos frescos, e frequentemente eliminam da
dieta os vegetais e grupos alimentares mais fibrosos (carnes e frutas), acarretando na
redução do consumo de carboidratos, vitamina B1, vitamina C, fibras dietéticas, cálcio e
ferro.
Segundo Cormack (2012) mesmo as pessoas que usam próteses totais mastigam
75 a 85% menos eficientemente que aquelas com dentes naturais.
Fonte:https://statics-shoptime.b2w.io/sherlock/books/firstChapter/7239129.pdf
Xerostomia (boca seca)
Como visto anteriormente, a presença de saliva é crucial para o correto andamento das etapas digestivas. Por tanto, a má
umidificação dos alimentos dificulta o seu percurso esofágico e, também, prejudica a digestão química.
Thomson et al. (1999), estudaram a prevalência e a concomitância dos sintomas de xerostomia e hipossalivação numa
população de 700 idosos do sul da Austrália. Os participantes do estudo que referiram sentir a boca seca, sempre ou
frequentemente, foram categorizados como xerostómicos, o que representou 20,5% da amostra. O fluxo salivar não
estimulado foi avaliado, e 22,1% dos indivíduos tiveram fluxo salivar menor que 0,1ml/min e foram classificados como
portadores de SGH. Somente 5,7% da população estudada apresentou hipossalivação e xerostomia simultaneamente,
portanto o fluxo salivar reduzido pode não ser o fator determinante na xerostomia entre os indivíduos idosos
Xerostomia (boca seca)
Algumas causas da xerostomia em idosos:
deficiência na capacidade tampão , remineralização e auto limpeza, o que pode resultar em maior risco de
desenvolvimento de cárie e doenças como candidíase;
Alteração do paladar;
Dificuldade na mastigação e deglutição;
Retenção insuficiente de próteses removíveis;
Desnutrição;
Halitose;
sensação de ardor crônica;
Referências
• MOURA , Selma Maria Santos; LEITE, Carla Maria de Carvalho; DA ROCHA, Ana Makrina Carlos; COSTA, Mayara de
Araújo Bastos; DE OLIVEIRA, Ingrid Macedo; CARDOSO, Jéssica de Carvalho; JUNIOR, Aírton Mendes Conde. Relação
entre nutrição de idosos e dentição: Revisão de Literatura. J O R N A L I N T E R D I S C I P L I N A R D E B I O C I Ê N C I A
S, [s. l.], 2016.
• GUYTON e HALL. Tratado de Fisiológica Médica. 13 ed. Rio de Janeiro, 2017
• Sampaio, Amanda Martines. "Mecanismos da xerostomia no idoso." (2019).