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LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEM- II - ao cumprimento de obrigações trabalhistas e pre-

videnciárias, inclusive obrigações acessórias;


videnciárias acessórias
BRO DE 2006 - SIMPLES NACIONAL
III - ao acesso a crédito e ao mercado,
mercado inclusive quanto
Art. 10, CF: A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho à preferência nas aquisições de bens e serviços pelos Po-
humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência deres Públicos, à tecnologia,
tecnologia ao associativismo e às regras
digna, conforme os ditames da justiça social, observando os seguintes
de inclusão.
inclusão
princípios (...) IX - tratamento favorecido para as empresas de pe-
queno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede IV - ao cadastro nacional único de contribuintes a que
e administração no País; País se refere o inciso IV do parágrafo único do art. 146, in fine,
Art. 170, IX, CF:
CF Tratamento favorecido para as empresas de pequeno
da Constituição Federal.
porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e ad-
ministração no País; País § 1o Cabe ao Comitê Gestor do Simples Nacional
Art. 179,
179, CF.
CF. A União,
União os Estados,
Estados o Distrito Federal e os Municípios (CGSN
CGSN) revisão a partir de 1o de
CGSN apreciar a necessidade de revisão,
dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, as-
janeiro de 2015, dos valores expressos em moeda nesta Lei
sim definidas em lei, lei tratamento jurídico diferenciado, visando a in-
centivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas,
administrativas tri- Complementar. § 2o (VETADO).
butárias,
butárias previdenciárias e creditícias,
creditícias ou pela eliminação
eliminação ou redução § 3o Ressalvado o disposto no Capítulo IV, toda nova
destas por meio de lei.
obrigação que atinja as microempresas e empresas de pe-
Art. 146,
146, III, ‘d’, CF.
CF. Cabe à lei complementar estabelecer normas ge-
rais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre defini-
queno porte deverá apresentar, no instrumento que a ins-
ção de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas tituiu, especificação do tratamento diferenciado, simplifi-
e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou cado e favorecido para cumprimento. (Incluído pela Lei
simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II (ICMS), das Complementar nº 147, de 2014)
contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13 (Contribuição previ-
denciária do empregador e da entidade a ele equiparada pela lei;), e § 4o Na especificação do tratamento diferenciado,
da contribuição a que se refere o art. 239 (Contribuição para o simplificado e favorecido de que trata o § 3o, deverá cons-
PIS/Pasep). tar prazo máximo, quando forem necessários procedimen-
Parágrafo único. A lei complementar de que trata o inciso III, d, tam- tos adicionais, para que os órgãos fiscalizadores cumpram
bém poderá instituir um regime único de arrecadação dos impostos e
as medidas necessárias à emissão de documentos, realiza-
contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Muni-
cípios, observado que: ção de vistorias e atendimento das demandas realizadas
I - será opcional para o contribuinte; (É É obrigatório para os ENTES)
ENTES pelas microempresas e empresas de pequeno porte com o
II - poderão ser estabelecidas condições de enquadramento diferen- objetivo de cumprir a nova obrigação.
ciadas por Estado;
Estado
III - o recolhimento será unificado e centralizado e a distribuição da
§ 5o Caso o órgão fiscalizador descumpra os prazos
parcela de recursos pertencentes aos respectivos entes federados estabelecidos na especificação do tratamento diferenciado
será imediata,
imediata vedada qualquer retenção ou condicionamento; (Paga e favorecido, conforme o disposto no § 4o, a nova obrigação
uma vez no período de apuração, mas não é tributação única) única será inexigível até que seja realizada visita para fiscalização
IV - a arrecadação,
arrecadação a fiscalização e a cobrança
cobrança poderão ser comparti- orientadora e seja reiniciado o prazo para regularização.
lhadas pelos entes federados, adotado cadastro nacional único de
contribuintes. § 6o A ausência de especificação do tratamento dife-
renciado, simplificado e favorecido ou da determinação de
CAPÍTULO I prazos máximos, de acordo com os §§ 3o e 4o, tornará a
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES nova obrigação inexigível para as microempresas e empre-
sas de pequeno porte.
Art. 1o Esta Lei Complementar estabelece normas ge-
rais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser § 7o A inobservância do disposto nos §§ 3o a 6o resul-
dispensado às microempresas e empresas de pequeno tará em atentado aos direitos e garantias legais assegura-
porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Dis- dos ao exercício profissional da atividade empresarial.
trito Federal e dos Municípios, especialmente no que se re- Art. 2o O tratamento diferenciado e favorecido a ser
fere: dispensado às microempresas e empresas de pequeno
I - à apuração e recolhimento dos impostos e contri- porte de que trata o art. 1o desta Lei Complementar será
buições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos gerido pelas instâncias a seguir especificadas:
Municípios, mediante regime único de arrecadação,
arrecadação inclu- I - Comitê Gestor do Simples Nacional vinculado ao
sive obrigações acessórias;
acessórias Ministério da Economia,
Economia composto de 4 (quatro) represen-
tantes da União, 2 (dois) dos Estados e do Distrito Federal,

Anotações:

1
2 (dois) dos Municípios, 1 (um) do Serviço Brasileiro de mediante resolução,
resolução observado, quanto ao CGSN, o dis-
Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e 1 (um) das posto nos §§ 4º-A e 4º-B deste artigo. (Redação dada pela
confederações nacionais de representação do segmento de Lei Complementar nº 188, de 2021)
2021 O FP não.
não
microempresas e empresas de pequeno porte referidas no
§ 4º-A. O quórum mínimo para a realização das reuni-
art. 11 da Lei Complementar nº 147, de 7 de agosto de 2014, ões do CGSN será de 3/4 (três quartos) dos componentes,
para tratar dos aspectos tributários; (Redação dada pela dos quais um deles será necessariamente o Presidente. (In-
Lei Complementar nº 188, de 2021)
2021 cluído pela Lei Complementar nº 188, de 2021)
2021
4 representantes da União,
§ 4º-B. As deliberações do CGSN serão tomadas por
2 dos Estados e do Distrito Federal,
2 dos Municípios, 3/4 (três quartos)
quartos dos componentes presentes às reuniões,
1 do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Se- presenciais ou virtuais, ressalvadas as decisões que deter-
brae) minem a exclusão de ocupações autorizadas a atuar na
1 das confederações nacionais de representação do segmento de mi- qualidade de Microempreendedor Individual (MEI), quando
croempresas e empresas de pequeno porte a deliberação deverá ser unânime. (Incluído pela Lei Com-
II - Fórum Permanente das Microempresas e Empre- plementar nº 188, de 2021)
2021
sas de Pequeno Porte, com a participação dos órgãos fede- § 5o O Fórum referido no inciso do caput deste artigo II
rais competentes e das entidades vinculadas ao setor, para (Fórum
Fórum Permanente)
Permanente tem por finalidade orientar e asses-
tratar dos demais aspectos, ressalvado o disposto no inciso sorar a formulação e coordenação da política nacional de
III do caput deste artigo; desenvolvimento das microempresas e empresas de pe-
III - Comitê para Gestão da Rede Nacional para Simpli- queno porte, bem como acompanhar e avaliar a sua implan-
ficação do Registro e da Legalização de Empresas e Negó- tação,
tação sendo presidido e coordenado pela Secretaria da Mi-
cios - CGSIM, vinculado à Secretaria da Micro e Pequena cro e Pequena Empresa da Presidência da República.
Empresa da Presidência da República,
República composto por re- § 6º Ao Comitê de que trata o inciso I do caput deste
presentantes da União, dos Estados e do Distrito Federal, artigo (Comitê
Comitê Gestor do Simples Nacional)
Nacional compete regu-
dos Municípios e demais órgãos de apoio e de registro em- lamentar a opção,
opção exclusão,
exclusão tributação,
tributação fiscalização,
fiscalização arre-
presarial, na forma definida pelo Poder Executivo, para tra- cadação,
cadação cobrança,
cobrança dívida ativa,
ativa recolhimento e demais
tar do processo de registro e de legalização de empresários itens relativos ao regime de que trata o art. 12 desta Lei
e de pessoas jurídicas. Complementar, observadas as demais disposições desta
Representantes da União, dos Estados e do Distrito Federal, dos Mu- Lei Complementar.
nicípios e demais órgãos de apoio e de registro empresarial, na forma
§ 7º Ao Comitê de que trata o inciso III do caput deste
definida pelo Poder Executivo
artigo (Comitê
Comitê para Gestão da Rede Nacional)
Nacional compete, na
§ 1º Os Comitês de que tratam os incisos I e III do ca- forma da lei, regulamentar a inscrição,
inscrição cadastro,
cadastro abertura,
abertura
put deste artigo serão presididos e coordenados por repre- alvará,
alvará arquivamento,
arquivamento licenças,
licenças permissão,
permissão autorização,
autorização re-
sentantes da União.
União gistros e demais itens relativos à abertura,
abertura legalização e
I - Comitê Gestor
funcionamento de empresários e de pessoas jurídicas de
III - Comitê para Gestão da Rede Nacional qualquer porte,
porte atividade econômica
econômica ou composição socie-
tária.
tária
§ 2º Os representantes dos Estados e do Distrito Fe-
deral nos Comitês referidos nos incisos I e III do caput deste § 8º Os membros dos comitês de que tratam os incisos
artigo serão indicados pelo Conselho Nacional de Política I e III do caput deste artigo serão designados pelo Ministro
Fazendária - CONFAZ e os dos Municípios serão indicados, de Estado da Economia,
Economia mediante indicação dos órgãos e
um pela entidade representativa das Secretarias de Finan- entidades vinculados. (Redação dada pela Lei Complemen-
ças das Capitais e outro pelas entidades de representação tar nº 188, de 2021)
2021
nacional dos Municípios brasileiros. § 8º-A. Dos membros da União que compõem o comitê
§ 3º As entidades de representação referidas no inciso de que trata o inciso I do caput deste artigo (Comitê Gestor
III do caput e no § 2º deste artigo serão aquelas regular- do Simples Nacional), 3 (três) serão representantes da Se-
mente constituídas há pelo menos 1 (um) ano antes da pu- cretaria Especial da Receita Federal do Brasil e 1 (um) da
blicação desta Lei Complementar. Subsecretaria de Desenvolvimento das Micro e Pequenas
Empresas, Empreendedorismo e Artesanato da Secretaria
§ 4º Os comitês de que tratam os incisos I e III do ca- Especial de Produtividade e Competitividade ou do órgão
put deste artigo elaborarão seus regimentos internos
Anotações:

2
que vier a substituí-la. (Incluído pela Lei Complementar nº suficiente para a exigência dos tributos, contribuições e
188, de 2021)
2021 dos débitos fundiários que não tenham sido recolhidos re-
sultantes das informações nele prestadas.
Dos 4 representantes da União do Comitê Gestor do SN :
3 serão representantes da Secretaria Especial da Receita Federal do CAPÍTULO II
Brasil
DA DEFINIÇÃO DE MICROEMPRESA E DE EMPRESA DE
1 da Subsecretaria de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empre-
sas, Empreendedorismo e Artesanato da Secretaria Especial de Pro- PEQUENO PORTE
dutividade e Competitividade ou do órgão que vier a substituí-la.
Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, con-
§ 8º-B. A vaga das confederações nacionais de repre- sideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte,
sentação do segmento de microempresas e empresas de a sociedade empresária,
empresária a sociedade simples,
simples a empresa in-
pequeno porte no comitê de que trata o inciso I do ca- dividual de responsabilidade limitada e o empresário a que
put deste artigo será ocupada em regime de rodízio anual se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de
entre as confederações. (Incluído pela Lei Complementar 2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro
nº 188, de 2021)
2021 de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Ju-
rídicas,
rídicas conforme o caso, desde que:
§ 9o O CGSN poderá determinar, com relação à mi-
croempresa e à empresa de pequeno porte optante pelo 1. a sociedade empresária;
Simples Nacional, a forma, a periodicidade e o prazo: 2. a sociedade simples;
3. a empresa individual de responsabilidade limitada [EIRELI]  A
I - de entrega à Secretaria da Receita Federal do Brasil Medida Provisória 1085/2021 revogou EIRELI  passou a chamar So-
- RFB de uma única declaração com dados relacionados a ciedades Limitadas Unipessoais
fatos geradores, base de cálculo e valores da contribuição 4. o empresário a que se refere o art. 966 do Código Civil (Art. 966.
para a Seguridade Social devida sobre a remuneração do Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade
econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de
trabalho, inclusive a descontada dos trabalhadores a ser-
serviços.);
viço da empresa, do Fundo de Garantia do Tempo de Ser-
viço - FGTS e outras informações de interesse do Ministério I - no caso da microempresa,
microempresa aufira, em cada ano-ca-
do Trabalho e Emprego - MTE, do Instituto Nacional do Se- lendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00;
360.000,00 e
guro Social - INSS e do Conselho Curador do FGTS, obser- II - no caso de empresa de pequeno porte,
porte aufira, em
vado o disposto no § 7o deste artigo; e cada ano-calendário, receita bruta superior a R$
II - do recolhimento das contribuições descritas no in- 360.000,00 e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00
4.800.000,00.
0,00 Redação
ciso I e do FGTS. dada pela Lei Complementar nº 155, de 2016) Produção de
efeito
§ 10. O recolhimento de que trata o inciso II do §
9o deste artigo poderá se dar de forma unificada relativa- Enquadramento Tipo Limite
Sociedade empresária; ME Até R$360.000,00
mente aos tributos apurados na forma do Simples Nacio-
Sociedade simples; De R$ 360.000,01
nal. EPP
EIRELI; Empresário. Até R$ 4.800.000,00
§ 11. A entrega da declaração de que trata o inciso I do
§ 9o substituirá, na forma regulamentada pelo CGSN, a Art. 13-
13-A. Para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS no Simples
Nacional, o limite máximo de será de R$ 3.600.000,00. Ou seja, se o
obrigatoriedade de entrega de todas as informações, for-
faturamento de uma empresa do SIMPLES exceder R$ 3.600.000, re-
mulários e declarações a que estão sujeitas as demais em- colherá o ICMS e ISS separadamente pela apuração normal e conti-
presas ou equiparados que contratam trabalhadores, in- nuará a pagar pelo SIMPLES os tributos Federais até R$4.800.000.
clusive relativamente ao recolhimento do FGTS, à Relação
Anual de Informações Sociais e ao Cadastro Geral de Em- Tributo Limite
pregados e Desempregados. Federal R$ 4.800.000,00
ICMS R$ 3.600.000,00
§ 12. Na hipótese de recolhimento do FGTS na forma ISS R$ 3.600.000,00
do inciso II do § 9o deste artigo, deve-se assegurar a trans-
ferência dos recursos e dos elementos identificadores do Art. 19. Sem prejuízo da possibilidade de adoção de todas as faixas de
receita, os Estados cuja participação no PIB seja de até 1% poderão
recolhimento ao gestor desse fundo para crédito na conta
optar pela aplicação de sublimite para efeito de recolhimento do
vinculada do trabalhador. ICMS na forma do Simples Nacional nos respectivos territórios, para
§ 13. O documento de que trata o inciso I do § 9o tem empresas com receita bruta anual de até R$ 1.800.000,00.
1.800.000,00
caráter declaratório, constituindo instrumento hábil e

Anotações:

3
Art. 20. A opção feita na forma do art. 19 desta Lei Complementar pe- I - de cujo capital participe outra pessoa jurídica;
los Estados importará adoção do mesmo limite de receita bruta anual
para efeito de recolhimento na forma do ISS dos Municípios nele lo- VII - que participe do capital de outra pessoa jurídica;
calizados, bem como para o do ISS devido no Distrito Federal. II - que seja filial, sucursal, agência ou representação,
no País, de pessoa jurídica com sede no exterior;
exterior
Participação da UF no PIB Sublimite ICMS/ISS
ICMS/ISS
Menor ou igual a 1% Até R$ 1.800.000,00 III - de cujo capital participe pessoa física que seja ins-
Maior que 1% Até R$ 3.600.000,00 crita como empresário ou seja sócia de outra empresa que
§ 1º Considera-se receita bruta,
bruta para fins do disposto receba tratamento jurídico diferenciado nos termos desta
no caput deste artigo, o produto da venda de bens e servi- Lei Complementar,
Complementar desde que a receita bruta global ultra-
ços nas operações de conta própria,
própria o preço dos serviços passe o limite de que trata o inciso II do caput deste art. (R$
R$
prestados e o resultado nas operações em conta alheia,
alheia 4.800.000,00);
4.800.000,00
não incluídas as vendas canceladas e os descontos
descontos incon- 1. Pessoa Física.
dicionais concedidos. 2. Empresário ou Sócio de outra
utra SIMPLES
IV - cujo titular ou sócio participe com mais de 10%
10%
Receita Bruta (Não é lucro)
lucro) (dez por cento) do capital de outra empresa não benefici-
1. Produto da venda de bens e serviços nas operações de conta pró- ada por esta Lei Complementar, desde que a receita bruta
pria
global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do ca-
2. Preço dos serviços prestados
3. Resultado nas operações em conta alheia (operações com ter- put deste artigo (R$
R$ 4.800.000,00);
4.800.000,00
ceiros, mediante consignação, comissão ou ordem) 1. Titular ou Sócio. 3. Ultrapassar o limite.
4. Não incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicio- 2. mais de 10% do capital de outra não SIMPES
nais concedidos.
5. A venda do ativo imobilizado não integra a receita do simples V - cujo sócio ou titular seja administrador ou equipa-
Resolução CGSN 140/2018: as gorjetas, sejam elas compulsórias ou rado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos,
lucrativos desde
não, integram a receita bruta quer serve de base de cálculo do SIM- que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o
PLES. inciso II do caput deste artigo (R$
R$ 4.800.000,00);
4.800.000,00
§ 2º No caso de início de atividade no próprio ano-ca- VI - constituída sob a forma de cooperativas,
cooperativas salvo as
lendário, o limite a que se refere o caput deste artigo será de consumo;
consumo
proporcional ao número de meses em que a microempresa VIII - que exerça atividade de banco comercial,
comercial de in-
ou a empresa de pequeno porte houver exercido atividade,
atividade vestimentos e de desenvolvimento,
desenvolvimento de caixa econômica,
econômica de
inclusive as frações de meses.
meses sociedade de crédito,
crédito financiamento e investimento ou de
RESOLUÇÃO CGSN 140/2018: Art. 3º No ano-calendário de início de crédito imobiliário,
imobiliário de corretora ou de distribuidora de tí-
atividade, cada um dos limites previstos no §1º do art. 2º será de R$ tulos,
tulos valores mobiliários e câmbio,
câmbio de empresa de arren-
400.000,00, multiplicados pelo número de meses compreendidos en- damento mercantil,
mercantil de seguros privados e de capitalização
tre o início de atividade e o final do respectivo ano-calendário, consi- ou de previdência complementar;
complementar
derada a fração de mês como mês completo. 3º Na hipótese de início
de atividade no ano-
ano-calendário imediatamente anterior ao da opção,
opção IX - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer
os limites de receita bruta para fins de opção, serão os previstos no outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que
caput deste artigo. tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-
anos-calendário ante-
§ 3º O enquadramento do empresário ou da sociedade riores;
riores
simples ou empresária como microempresa ou empresa de X - constituída sob a forma de sociedade por ações.
ações
pequeno porte bem como o seu desenquadramento
desenquadramento não im- (S.A.)
plicarão alteração,
alteração denúncia ou qualquer restrição em re- XI - cujos titulares ou sócios guardem, cumulativa-
lação a contratos por elas anteriormente firmados. mente, com o contratante do serviço, relação de pessoali-
mente
§ 4º Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico dade,
dade subordinação
subordinação e habitualidade.
habitualidade
diferenciado previsto nesta Lei Complementar, incluído o Cooperativa de consumo:
consumo objetivo de abastecer seus cooperados,
cooperados fa-
regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar,, para zendo compras em comum de produtos para uso doméstico. Ou seja,
nenhum efeito legal,
legal a pessoa jurídica: elas oferecem aos seus associados mercadorias com preços menores
e ainda assim de boa qualidade, adquiridas por meio de uma central
Art. 3, § 4º Vedação Plena:
Plena: impedimento total. de compras.
Art. 17 Vedação parcial:
parcial impedido apenas de recolher os impostos e FGV:
FGV: De acordo com a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro
contribuições. de 2006, as microempresas e as empresas de pequeno porte, quanto

Anotações:

4
à forma jurídica, são empresário individual, empresa individual de res- ME ≤ R$ 360.000
ponsabilidade limitada, sociedade simples e sociedade empresária, 360.000 < EPP ≤ R$ 4.800.000
exceto por ações. ME que passa para EPP => Muda no ano seguinte;
EPP que passa para ME => Muda no ano seguinte;
§ 5o O disposto nos incisos IV e VII do § 4o deste artigo EPP que supera o limite de R$ 4.800.000 em menos de 20% => Sai do
não se aplica à participação no capital de cooperativas de simples no ano seguinte;
seguinte
crédito,
crédito bem como em centrais de compras,
compras bolsas de sub- EPP que supera o limite de R$ 4.800.000 em mais de 20%
20 => Sai do
contratação,
contratação no consórcio referido no art. 50 desta Lei simples no mês seguinte;
Se cometer as causas do art. 3 § 4  excluída mês seguinte
Complementar e na sociedade de propósito específico pre-
vista no art. 56 desta Lei Complementar, e em associações § 7o Observado o disposto no § 2o deste artigo (propor-
assemelhadas, sociedades de interesse econômico,
econômico socie- cional), no caso de início de atividades,
atividades a microempresa
dades de garantia solidária e outros tipos de sociedade, que que, no ano-calendário, exceder o limite de receita bruta
tenham como objetivo social a defesa exclusiva dos inte- anual previsto no inciso I do caput deste artigo passa, no
resses econômicos das microempresas e empresas de pe- ano-
ano-calendário seguinte,
seguinte à condição de empresa de pe-
queno porte. queno porte.
IV - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% do capital de outra § 8o Observado o disposto no § 2o deste artigo, no caso
empresa não beneficiada por esta Lei Complementar, desde que a re-
de início de atividades,
atividades a empresa de pequeno porte que, no
ceita bruta global ultrapasse o limite de R$ 4.800.000,00;
VII - que participe do capital de outra pessoa jurídica;
jurídica
ano-calendário, não ultrapassar o limite de receita bruta
Não se aplica à participação no capital de: (podem se beneficiar do anual previsto no inciso I do caput deste artigo (R$ R$
tratamento jurídico diferenciado) 360.000,00)
360.000,00 passa, no ano-ano-calendário seguinte, à condição
1. Cooperativas de crédito de microempresa.
microempresa
2. Centrais de compras
3. Bolsas de subcontratação § 9º A empresa de pequeno porte que, no ano- ano-calen-
4. No consórcio referido no art. 50 desta Lei Complementar dário, exceder o limite de receita bruta anual previsto no
dário
5, Sociedade de propósito específico prevista no art. 56 desta Lei inciso II do caput deste artigo fica excluída,
excluída no mês subse-
Complementar, e em associações assemelhadas quente à ocorrência do excesso,
excesso do tratamento jurídico di-
6. Sociedades de interesse econômico
ferenciado previsto nesta Lei Complementar, incluído o re-
7. Sociedades de garantia solidária e
8. Outros tipos de sociedade, que tenham como objetivo social a de- gime de que trata o art. 12, para todos os efeitos legais, res-
fesa exclusiva dos interesses econômicos das microempresas e em- salvado o disposto nos §§ 9o-A, 10 e 12.
presas de pequeno porte.
§ 9o-A. Os efeitos da exclusão prevista no § 9o dar-se-
§ 6º Na hipótese de a microempresa ou empresa de ão no ano-
ano-calendário subsequente se o excesso verificado
pequeno porte incorrer em alguma das situações previstas em relação à receita bruta não for superior a 20%
20% (vinte por
nos incisos do § 4o, será excluída do tratamento jurídico di- cento) do limite referido no inciso II do caput.
ferenciado previsto nesta Lei Complementar, bem como do
§ 10. A empresa de pequeno porte que no decurso do
regime de que trata o art. 12, com efeitos a partir do mês
ano-calendário de início de atividade ultrapassar o limite
seguinte ao que incorrida a situação impeditiva.
proporcional de receita bruta de que trata o § 2o estará ex-
cluída do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta
INÍCIO DAS ATIVIDADES
Empresa de pequeno porte Exclusão Lei Complementar, bem como do regime de que trata o art.
início de atividade ultrapassar o 12 desta Lei Complementar, com efeitos retroativos ao iní-
com efeitos retroativos ao
limite proporcional maior que cio de suas atividades.
início de suas atividades.
atividades
20%
excesso verificado em relação à os efeitos da exclusão dar- § 11. Na hipótese de o Distrito Federal, os Estados e os
receita bruta não for superior a se-ão no ano-calendário respectivos Municípios adotarem um dos limites previstos
20% subsequente. nos incisos I e II do caput do art. 19 e no art. 20, caso a re-
ceita bruta auferida pela empresa durante o ano-calendá-
ANOS POSTERIORES AO INÍCIO DAS ATIVIDADES rio de início de atividade ultrapasse 1/12 (um doze avos) do
Empresa de pequeno porte Exclusão limite estabelecido multiplicado pelo número de meses de
20% ou mais de R$ mês subsequente à funcionamento nesse período, a empresa não poderá reco-
4.800.000,00 ocorrência do excesso
lher o ICMS e o ISS na forma do Simples Nacional, relativos
Menor que 20% de R$ ano-calendário
4.800.000,00 subsequente ao estabelecimento localizado na unidade da federação

Anotações:

5
que os houver adotado, com efeitos retroativos ao início de § 16. O disposto neste artigo será regulamentado por
suas atividades. resolução do CGSN. (Incluído pela Lei Complementar nº
147, de 2014)
Art. 19. Sem prejuízo da possibilidade de adoção de todas as faixas de
receita previstas nos Anexos I a V desta Lei Complementar, os Esta- Art. 3o-A. Aplica-se ao produtor rural pessoa física e
dos cuja participação no Produto Interno Bruto brasileiro seja de até ao agricultor familiar conceituado na Lei no 11.326, de 24 de
1% (um por cento) poderão optar pela aplicação de sublimite para
julho de 2006, com situação regular na Previdência Social
efeito de recolhimento do ICMS na forma do Simples Nacional nos
respectivos territórios, para empresas com receita bruta anual de até e no Município que tenham auferido receita bruta anual até
R$ 1.800.000,00. o limite de que trata o inciso II do caput do art. 3o o disposto
Art. 20. A opção feita na forma do art. 19 desta Lei Complementar pe- nos arts. 6o e 7o, nos Capítulos V a X, na Seção IV do Capítulo
los Estados importará adoção do mesmo limite de receita bruta anual XI e no Capítulo XII desta Lei Complementar, ressalvadas
para efeito de recolhimento na forma do ISS dos Municípios nele lo-
as disposições da Lei no 11.718, de 20 de junho de 2008. (In-
calizados, bem como para o do ISS devido no Distrito Federal.
cluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)
§ 12. A exclusão de que trata o § 10 não retroagirá ao
Parágrafo único. A equiparação de que trata o ca-
início das atividades se o excesso verificado em relação à
put não se aplica às disposições do Capítulo IV desta Lei
receita bruta não for superior a 20% (vinte por cento)
cento) do
Complementar. (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de
respectivo limite referido naquele parágrafo, hipótese em
2014)
que os efeitos da exclusão dar-se-ão no ano-calendário
subsequente. Art. 3o-B. Os dispositivos desta Lei Complementar,
com exceção dos dispostos no Capítulo IV, são aplicáveis a
§ 13. O impedimento de que trata o § 11 não retroagirá
todas as microempresas e empresas de pequeno porte, as-
ao início das atividades se o excesso verificado em relação
sim definidas pelos incisos I e II do caput e § 4o do art. 3o,
à receita bruta não for superior a 20% (vinte por cento)
cento dos
ainda que não enquadradas no regime tributário do Simples
respectivos limites referidos naquele parágrafo, hipótese
Nacional, por vedação ou por opção. (Incluído pela Lei
em que os efeitos do impedimento ocorrerão no ano-calen-
Complementar nº 147, de 2014)
dário subsequente.
CAPÍTULO III
§ 14. Para fins de enquadramento como microem-
DA INSCRIÇÃO E DA BAIXA
presa ou empresa de pequeno porte, poderão ser auferidas
receitas no mercado interno até o limite previsto no inciso Art. 4o Na elaboração de normas de sua competência,
II do caput ou no § 2o, conforme o caso, e, adicionalmente,
adicionalmente os órgãos e entidades envolvidos na abertura e fechamento
receitas decorrentes da exportação de mercadorias ou ser- de empresas, dos 3 (três) âmbitos de governo, deverão con-
viços,
viços inclusive quando realizada por meio de comercial ex- siderar a unicidade do processo de registro e de legalização
portadora ou da sociedade de propósito específico prevista de empresários e de pessoas jurídicas, para tanto devendo
no art. 56 desta Lei Complementar, desde que as receitas articular as competências próprias com aquelas dos de-
de exportação também não excedam os referidos limites mais membros, e buscar, em conjunto, compatibilizar e in-
de receita bruta anual
anual. (Redação dada pela Lei Comple- tegrar procedimentos, de modo a evitar a duplicidade de
mentar nº 147, de 2014) exigências e garantir a linearidade do processo, da pers-
§ 15. Na hipótese do § 14, para fins de determinação pectiva do usuário.
da alíquota de que trata o § 1o do art. 18, da base de cálculo § 1o O processo de abertura, registro, alteração e
prevista em seu § 3o e das majorações de alíquotas previs- baixa da microempresa e empresa de pequeno porte, bem
tas em seus §§ 16, 16-A, 17 e 17-A, serão consideradas sepa- como qualquer exigência para o início de seu funciona-
radamente as receitas brutas auferidas no mercado interno mento, deverão ter trâmite especial e simplificado, prefe-
e aquelas decorrentes da exportação. rencialmente eletrônico, opcional para o empreendedor,
Limite Adicional Exportação observado o seguinte: (Redação dada pela Lei Complemen-
Empresas exportadoras terão dois limites, um para mercado in- tar nº 147, de 2014)
terno e outro para mercado externo.
I - poderão ser dispensados o uso da firma, com a res-
Serão consideradas separadamente as receitas brutas auferidas no
mercado interno e aquelas decorrentes da exportação. Ou seja, a pectiva assinatura autógrafa, o capital, requerimentos, de-
empresa poderá se enquadrar em duas faixas de alíquota distintas mais assinaturas, informações relativas ao estado civil e re-
do SIMPLES. gime de bens, bem como remessa de documentos, na forma
estabelecida pelo CGSIM; e

Anotações:

6
II - (Revogado). (Redação dada pela Lei Complementar governo, no âmbito de suas atribuições, deverão manter à
nº 147, de 2014) (Produção de efeito) § 2º (REVOGADO) disposição dos usuários,
usuários de forma presencial e pela rede
mundial de computadores,
computadores informações, orientações e ins-
§ 3o Ressalvado o disposto nesta Lei Complementar,
trumentos, de forma integrada e consolidada,
consolidada que permi-
ficam reduzidos a 0 (zero) todos os custos, inclusive pré-
tam pesquisas prévias às etapas de registro ou inscrição,
inscrição
vios, relativos à abertura, à inscrição, ao registro, ao funci-
alteração e baixa de empresários e pessoas jurídicas, de
onamento, ao alvará, à licença, ao cadastro, às alterações
modo a prover ao usuário certeza quanto à documentação
e procedimentos de baixa e encerramento e aos demais
exigível e quanto à viabilidade do registro ou inscrição.
itens relativos ao Microempreendedor Individual, incluindo
os valores referentes a taxas, a emolumentos e a demais Parágrafo único. As pesquisas prévias à elaboração
contribuições relativas aos órgãos de registro, de licencia- de ato constitutivo ou de sua alteração deverão bastar a
mento, sindicais, de regulamentação, de anotação de res- que o usuário seja informado pelos órgãos e entidades com-
ponsabilidade técnica, de vistoria e de fiscalização do exer- petentes:
cício de profissões regulamentadas. (Redação dada pela
I - da descrição oficial do endereço de seu interesse e
Lei Complementar nº 147, de 2014)
da possibilidade de exercício da atividade desejada no local
§ 3o-A. O agricultor familiar,
familiar definido conforme a Lei escolhido;
escolhido
nº 11.326, de 24 de julho de 2006, e identificado pela Decla-
II - de todos os requisitos a serem cumpridos para ob-
ração de Aptidão ao Pronaf - DAP física ou jurídica, bem
tenção de licenças de autorização de funcionamento, se-
como o MEI e o empreendedor de economia solidária ficam
gundo a atividade pretendida, o porte, o grau de risco e a
isentos de taxas e outros valores relativos à fiscalização da
localização; e
vigilância sanitária.
sanitária
III - da possibilidade de uso do nome empresarial de
§ 4o No caso do MEI, de que trata o art. 18-A desta Lei
seu interesse.
Complementar, a cobrança associativa ou oferta de servi-
ços privados relativos aos atos de que trata o § 3o deste ar- Art. 6o Os requisitos de segurança sanitária,
sanitária metrolo-
tigo somente poderá ser efetuada a partir de demanda pré- gia,
gia controle ambiental e prevenção contra incêndios,
incêndios para
via do próprio MEI, firmado por meio de contrato com assi- os fins de registro e legalização de empresários e pessoas
natura autógrafa, observando-se que: (Incluído pela Lei jurídicas, deverão ser simplificados,
simplificados racionalizados e uni-
Complementar nº 147, de 2014) formizados pelos órgãos envolvidos na abertura e fecha-
mento de empresas, no âmbito de suas competências.
I - para a emissão de boletos de cobrança, os bancos
públicos e privados deverão exigir das instituições sindicais § 1o Os órgãos e entidades envolvidos na abertura e fe-
e associativas autorização prévia específica a ser emitida chamento de empresas que sejam responsáveis pela emis-
pelo CGSIM; (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de são de licenças e autorizações de funcionamento somente
2014) realizarão vistorias após o início de operação do estabele-
cimento, quando a atividade, por sua natureza, comportar
II - o desrespeito ao disposto neste parágrafo configu-
grau de risco compatível com esse procedimento.
rará vantagem ilícita pelo induzimento ao erro em prejuízo
do MEI, aplicando-se as sanções previstas em lei. (Incluído § 2o Os órgãos e entidades competentes definirão, em
pela Lei Complementar nº 147, de 2014) 6 (seis) meses, contados da publicação desta Lei Comple-
mentar, as atividades cujo grau de risco seja considerado
§ 5o (VETADO). (Incluído pela Lei Complementar nº
alto e que exigirão vistoria prévia.
147, de 2014).
§ 3o Na falta de legislação estadual, distrital ou muni-
§ 6 o Na ocorrência de fraude no registro do Microem-
cipal específica relativa à definição do grau de risco da ati-
preendedor Individual - MEI feito por terceiros, o pedido de
vidade aplicar-se-á resolução do CGSIM. (Incluído pela Lei
baixa deve ser feito por meio exclusivamente eletrônico,
Complementar nº 147, de 2014)
com efeitos retroativos à data de registro, na forma a ser
regulamentada pelo CGSIM, não sendo aplicáveis os efeitos § 4o A classificação de baixo grau de risco permite ao
do § 1 o do art. 29 desta Lei Complementar. (Incluído pela empresário ou à pessoa jurídica a obtenção do licencia-
Lei Complementar nº 155, de 2016) Produção de efeito mento de atividade mediante o simples fornecimento de
dados e a substituição da comprovação prévia do cumpri-
Art. 5o Os órgãos e entidades envolvidos na abertura
mento de exigências e restrições por declarações do titular
e fechamento de empresas, dos 3 (três) âmbitos de

Anotações:

7
ou responsável. (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de § 2o A identificação nacional cadastral única substi-
2014) tuirá para todos os efeitos as demais inscrições, sejam elas
federais, estaduais ou municipais, após a implantação do
§ 5o O disposto neste artigo não é impeditivo da inscri-
sistema a que se refere o inciso II do caput, no prazo e na
ção fiscal. (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)
forma estabelecidos pelo CGSIM.
Art. 7o Exceto nos casos em que o grau de risco da ati-
§ 3o É vedado aos órgãos e entidades integrados ao
vidade seja considerado alto,
alto os Municípios emitirão Alvará
sistema informatizado de que trata o inciso II do caput o es-
de Funcionamento Provisório,
Provisório que permitirá o início de
tabelecimento de exigências não previstas em lei.
operação do estabelecimento imediatamente após o ato de
registro.
registro § 4o A coordenação do desenvolvimento e da implan-
tação do sistema de que trata o inciso II do caput ficará a
Parágrafo único. Nos casos referidos no caput deste
cargo do CGSIM.
artigo, poderá o Município conceder Alvará de Funciona-
mento Provisório para o microempreendedor individual, Art. 9o O registro dos atos constitutivos,
constitutivos de suas alte-
para microempresas e para empresas de pequeno porte: rações e extinções (baixas), referentes a empresários e
pessoas jurídicas em qualquer órgão dos 3 (três) âmbitos
I - instaladas em área ou edificação desprovidas de re-
de governo ocorrerá independentemente da regularidade
gulação fundiária e imobiliária, inclusive habite-se; ou (In-
de obrigações tributárias,
tributárias previdenciárias ou trabalhistas,
trabalhistas
cluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)
principais ou acessórias,
acessórias do empresário,
empresário da sociedade,
sociedade dos
II - em residência do microempreendedor individual ou sócios,
sócios dos administradores ou de empresas de que parti-
do titular ou sócio da microempresa ou empresa de pe- cipem,
cipem sem prejuízo das responsabilidades do empresário,
empresário
queno porte, na hipótese em que a atividade não gere dos titulares, dos sócios ou dos administradores por tais
grande circulação de pessoas. obrigações, apuradas antes
antes ou após o ato de extinção;
Art. 8o Será assegurado aos empresários e pessoas ju- § 1o O arquivamento, nos órgãos de registro, dos atos
rídicas: (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de constitutivos de empresários, de sociedades empresárias e
2014) de demais equiparados que se enquadrarem como mi-
I - entrada única de dados e documentos; croempresa ou empresa de pequeno porte bem como o ar-
quivamento de suas alterações são dispensados das se-
II - processo de registro e legalização integrado entre guintes exigências:
os órgãos e entes envolvidos, por meio de sistema informa-
tizado que garanta: I - certidão de inexistência de condenação criminal,
criminal
que será substituída por declaração do titular ou adminis-
a) sequenciamento das seguintes etapas: consulta trador, firmada sob as penas da lei, de não estar impedido
prévia de nome empresarial e de viabilidade de localização, de exercer atividade mercantil ou a administração de soci-
registro empresarial, inscrições fiscais e licenciamento de edade, em virtude de condenação criminal;
atividade;
II - prova de quitação,
quitação regularidade ou inexistência de
b) criação da base nacional cadastral única de empre- débito referente a tributo ou contribuição de qualquer na-
sas; tureza.
III - identificação nacional cadastral única que corres- § 2o Não se aplica às microempresas e às empresas de
ponderá ao número de inscrição no Cadastro Nacional de pequeno porte o disposto no § 2o do art. 1o da Lei no 8.906,
Pessoas Jurídicas - CNPJ. de 4 de julho de 1994. § 3o (Revogado).
§ 1o O sistema de que trata o inciso II do caput deve ga- § 4o A baixa do empresário ou da pessoa jurídica não
rantir aos órgãos e entidades integrados: impede que, posteriormente,
posteriormente sejam lançados ou cobrados
I - compartilhamento irrestrito dos dados da base na- tributos, contribuições e respectivas penalidades, decor-
cional única de empresas; rentes da falta do cumprimento de obrigações ou da prá-
tica comprovada e apurada em processo administrativo ou
II - autonomia na definição das regras para comprova- judicial de outras irregularidades praticadas pelos empre-
ção do cumprimento de exigências nas respectivas etapas sários, pelas pessoas jurídicas ou por seus titulares, sócios
do processo. ou administradores.

Anotações:

8
§ 5o A solicitação de baixa do empresário ou da pessoa Art. 13-A. Para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS no Simples
jurídica importa responsabilidade solidária dos empresá- Nacional, o limite máximo de será de R$ 3.600.000,00.
rios, dos titulares, dos sócios e dos administradores no pe- Regra: Regime de competência; exceção: regime de caixa.

ríodo da ocorrência dos respectivos fatos geradores. (Re- I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ;
dação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014)
II - Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, ob-
§6º Os órgãos referidos no caput deste artigo terão o servado o disposto no inciso XII do § 1o deste artigo;
prazo de 60 (sessenta) dias para efetivar a baixa nos res-
pectivos cadastros. III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL;

§ 7º Ultrapassado o prazo previsto no § 6º deste artigo IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade


sem manifestação do órgão competente, presumir-se-á a Social - COFINS, observado o disposto no inciso XII do §
baixa dos registros das microempresas e a das empresas de 1o deste artigo;
pequeno porte. V - Contribuição para o PIS/Pasep, observado o dis-
Art. 10. Não poderão ser exigidos pelos órgãos e enti- posto no inciso XII do § 1o deste artigo;
dades envolvidos na abertura e fechamento de empresas, VI - Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a
dos 3 (três) âmbitos de governo: Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata
I - excetuados os casos de autorização prévia, quais- o art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no
quer documentos adicionais aos requeridos pelos órgãos caso da microempresa e da empresa de pequeno porte que
executores do Registro Público de Empresas Mercantis e se dedique às atividades de prestação de serviços referidas
Atividades Afins e do Registro Civil de Pessoas Jurídicas; no § 5º-C do art. 18 desta Lei Complementar;

II - documento de propriedade ou contrato de locação VII - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação
do imóvel onde será instalada a sede, filial ou outro estabe- de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Trans-
lecimento, salvo para comprovação do endereço indicado;
indicado porte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação -
ICMS;
III - comprovação de regularidade de prepostos dos
empresários ou pessoas jurídicas com seus órgãos de VIII - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza -
classe, sob qualquer forma, como requisito para deferi- ISS.
mento de ato de inscrição,
inscrição alteração ou baixa de empresa, Ente Tributo
bem como para autenticação de instrumento de escritura- I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ;
IRPJ
II - Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI,
IPI
ção.
Exceto:
Exceto IPI na importação de bens e serviços;
Art. 11. Fica vedada a instituição
instituição de qualquer tipo de III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL;
CSLL
IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social –
exigência de natureza documental ou formal,
formal restritiva ou
U COFINS
condicionante,
condicionante pelos órgãos envolvidos na abertura e fe- V - Contribuição para o PIS/Pasep,
PIS/Pasep
chamento de empresas, dos 3 (três) âmbitos de governo, Exceto:
Exceto Contribuição para o PIS/Pasep, Cofins incidentes
que exceda o estrito limite dos requisitos pertinentes à es- na importação de bens e serviços;
VI - Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguri-
sência do ato de registro,
registro alteração ou baixa da empresa.
dade Social
E ICMS.
ICMS Exceto: importação
CAPÍTULO IV
M ISS.
ISS Exceto: importação
DOS TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES Distribuição de Lucros é isenta de IRPF
OBS: Remuneração por pró labore, alugueis ou serviço prestados
Seção I são tributados pelo IRPF

Da Instituição e Abrangência § 1o O recolhimento na forma deste artigo não exclui a


incidência dos seguintes impostos ou contribuições, devi-
Art. 12. Fica instituído o Regime Especial Unificado de
dos na qualidade de contribuinte ou responsável,
responsável em rela-
Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Mi-
ção aos quais será observada a legislação aplicável às de-
croempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Na-
mais pessoas jurídicas:
cional.
I - Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Se-
Art. 13. O Simples Nacional implica o recolhimento
guro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários - IOF;
mensal,
mensal mediante documento único de arrecadação,
arrecadação dos
seguintes impostos e contribuições:

Anotações:

9
II - Imposto sobre a Importação de Produtos Estran- higiene pessoal; papéis; plásticos; canetas e malas; cimen-
geiros - II; tos; cal e argamassas; produtos cerâmicos; vidros; obras de
metal e plástico para construção; telhas e caixas d’água;
III - Imposto sobre a Exportação, para o Exterior, de
tintas e vernizes; produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e
Produtos Nacionais ou Nacionalizados - IE;
eletrodomésticos; fios; cabos e outros condutores; trans-
IV - Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - formadores elétricos e reatores; disjuntores; interruptores
ITR; e tomadas; isoladores; para-raios e lâmpadas; máquinas e
V - Imposto de Renda, relativo aos rendimentos ou ga- aparelhos de ar-condicionado; centrifugadores de uso do-
nhos líquidos auferidos em aplicações de renda fixa ou va- méstico; aparelhos e instrumentos de pesagem de uso do-
riável;
riável méstico; extintores; aparelhos ou máquinas de barbear;
máquinas de cortar o cabelo ou de tosquiar; aparelhos de
VI - Imposto de Renda relativo aos ganhos de capital depilar, com motor elétrico incorporado; aquecedores elé-
auferidos na alienação de bens do ativo permanente; tricos de água para uso doméstico e termômetros; ferra-
VII - Contribuição Provisória sobre Movimentação ou mentas; álcool etílico; sabões em pó e líquidos para roupas;
Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natu- detergentes; alvejantes; esponjas; palhas de aço e amaci-
reza Financeira - CPMF; antes de roupas; venda de mercadorias pelo sistema porta
a porta; nas operações sujeitas ao regime de substituição
VIII - Contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo tributária pelas operações anteriores; e nas prestações de
de Serviço - FGTS; serviços sujeitas aos regimes de substituição tributária e de
IX - Contribuição para manutenção da Seguridade So- antecipação de recolhimento do imposto com encerra-
cial, relativa ao trabalhador;
trabalhador mento de tributação; (Redação dada pele Lei Complemen-
tar nº 147, de 2014) (Produção de efeito)
X - Contribuição para a Seguridade Social, relativa à
pessoa do empresário,
empresário na qualidade de contribuinte indivi- b) por terceiro,
terceiro a que o contribuinte se ache obrigado,
dual; por força da legislação estadual ou distrital vigente;

XI - Imposto de Renda relativo aos pagamentos ou cré- c) na entrada,


entrada no território do Estado ou do Distrito
ditos efetuados pela pessoa jurídica a pessoas físicas; Federal, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis
líquidos e gasosos dele derivados, bem como energia elé-
XII - Contribuição para o PIS/Pasep, Cofins e IPI inci-
trica, quando não destinados à comercialização ou indus-
dentes na importação de bens e serviços;
trialização;
XIII - ICMS devido:
devido
d) por ocasião do desembaraço aduaneiro;
a) nas operações sujeitas ao regime de substituição
e) na aquisição ou manutenção em estoque de merca-
tributária, tributação concentrada em uma única etapa
tributária
doria desacobertada de documento fiscal;
(monofásica) e sujeitas ao regime de antecipação do reco-
lhimento do imposto com encerramento de tributação,
tributação en- f) na operação ou prestação desacobertada de docu-
volvendo combustíveis e lubrificantes; energia elétrica;
elétrica ci- mento fiscal;
garros e outros produtos derivados do fumo; bebidas; óleos g) nas operações com bens ou mercadorias sujeitas ao
e azeites vegetais comestíveis; farinha de trigo e misturas regime de antecipação do recolhimento do imposto, nas
de farinha de trigo; massas alimentícias; açúcares; produ- aquisições em outros Estados e Distrito Federal:
tos lácteos; carnes e suas preparações; preparações à base
de cereais; chocolates; produtos de padaria e da indústria 1. com encerramento da tributação, observado o dis-
de bolachas e biscoitos; sorvetes e preparados para fabri- posto no inciso IV do § 4º do art. 18 desta Lei Complemen-
cação de sorvetes em máquinas; cafés e mates, seus extra- tar;
tos, essências e concentrados; preparações para molhos e 2. sem encerramento da tributação, hipótese em que
molhos preparados; preparações de produtos vegetais; ra- será cobrada a diferença entre a alíquota interna e a inte-
ções para animais domésticos; veículos automotivos e au- restadual, sendo vedada a agregação de qualquer valor;
tomotores, suas peças, componentes e acessórios; pneu-
máticos; câmaras de ar e protetores de borracha; medica- h) nas aquisições em outros Estados e no Distrito Fe-
mentos e outros produtos farmacêuticos para uso humano deral de bens ou mercadorias, não sujeitas ao regime de an-
ou veterinário; cosméticos; produtos de perfumaria e de tecipação do recolhimento do imposto, relativo à diferença
entre a alíquota interna e a interestadual;
interestadual (DIFAL)
Anotações:

10
XIV - ISS devido:
devido preparações à base de cereais, chocolates, produtos de pa-
daria e da indústria de bolachas e biscoitos, preparações
a) em relação aos serviços sujeitos à substituição tri-
para molhos e molhos preparados, preparações de produ-
butária ou retenção na fonte;
fonte
tos vegetais, telhas e outros produtos cerâmicos para
b) na importação de serviços;
serviços construção e detergentes, aplica-se o disposto na alí-
XV - demais tributos de competência da União, dos Es- nea a do inciso XIII do § 1o aos fabricados em escala indus-
tados, do Distrito Federal ou dos Municípios, não relacio- trial relevante em cada segmento, observado o disposto no
nados nos incisos anteriores. § 7o. (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)

§ 1o-A. Os valores repassados aos profissionais de que Art. 13-A. Para efeito de recolhimento do ICMS e do
trata a Lei no 12.592, de 18 de janeiro de 2012, contratados ISS no Simples Nacional, o limite máximo de que trata o in-
por meio de parceria, nos termos da legislação civil, não in- ciso II do caput do art. 3o será de R$ 3.600.000,00 (três mi-
tegrarão a receita bruta da empresa contratante para fins lhões e seiscentos mil reais), observado o disposto nos §§
de tributação, cabendo ao contratante a retenção e o reco- 11, 13, 14 e 15 do mesmo artigo, nos §§ 17 e 17-A do art. 18 e
lhimento dos tributos devidos pelo contratado. (Incluído no § 4o do art. 19. (Incluído pela Lei Complementar nº 155,
pela Lei Complementar nº 155, de 2016) Produção de efeito de 2016)
O limite da EPP é R$ 4.800.000,00, mas com relação ao recolhimento
§ 2o Observada a legislação aplicável, a incidência do
de ICMS e ISS, só será permitido recolher através do Simples quando
imposto de renda na fonte, na hipótese do inciso V do § a receita bruta for até R$ 3.600.000,00. Caso ultrapasse esse valor,
1o deste artigo, será definitiva. tem que recolher de forma "normal".
Se ultrapassar o limite de R$ 3.600.000 em até 20%,
20% não poderá re-
§ 3o As microempresas e empresas de pequeno porte
colher pelo Simples o ICMS e o ISS a partir do ano seguinte.
seguinte
optantes pelo Simples Nacional ficam dispensadas do pa- Caso tenha ultrapassado em mais de 20%20%, não poderá recolher mais
gamento das demais contribuições instituídas pela União,
União ICMS e ISS pelo Simples a partir do mês seguinte ao descumprimento.
inclusive as contribuições para as entidades privadas de
serviço social e de formação profissional vinculadas ao sis- Art. 14. Consideram-
Consideram-se isentos do imposto de renda,
tema sindical,
sindical de que trata o art. 240 da Constituição Fe- na fonte e na declaração de ajuste do beneficiário,
beneficiário os valo-
deral, e demais entidades de serviço social autônomo. § res efetivamente pagos
pagos ou distribuídos (dividendos) ao ti-
4o (VETADO). tular ou sócio da microempresa ou empresa de pequeno
porte optante pelo Simples Nacional, salvo os que corres-
§ 5º A diferença entre a alíquota interna e a interesta- ponderem a pró-
pró-labore,
labore aluguéis ou serviços prestados.
prestados
dual de que tratam as alíneas g e h do inciso XIII do §
1º deste artigo será calculada tomando-se por base as alí- § 1o A isenção de que trata o caput deste artigo fica
quotas aplicáveis às pessoas jurídicas não optantes pelo limitada ao valor resultante da aplicação dos percentuais
Simples Nacional. de que trata o art. 15 da Lei no 9.249, de 26 de dezembro de
1995, sobre a receita bruta mensal, no caso de antecipação
§ 6º O Comitê Gestor do Simples Nacional: de fonte, ou da receita bruta total anual, tratando-se de de-
I - disciplinará a forma e as condições em que será claração de ajuste, subtraído do valor devido na forma do
atribuída à microempresa ou empresa de pequeno porte Simples Nacional no período.
optante pelo Simples Nacional a qualidade de substituta § 2o O disposto no § 1o deste artigo não se aplica na hi-
tributária; e pótese de a pessoa jurídica manter escrituração contábil e
II - poderá disciplinar a forma e as condições em que evidenciar lucro superior àquele limite. Art. 15. (VETADO).
será estabelecido o regime de antecipação do ICMS pre- Art. 16. A opção pelo Simples Nacional da pessoa jurí-
visto na alínea g do inciso XIII do § 1º deste artigo. dica enquadrada na condição de microempresa e empresa
§ 7o O disposto na alínea a do inciso XIII do § 1o será de pequeno porte dar-se-á na forma a ser estabelecida em
disciplinado por convênio celebrado pelos Estados e pelo ato do Comitê Gestor, sendo irretratável para todo o ano-
ano-
Distrito Federal, ouvidos o CGSN e os representantes dos calendário.
segmentos econômicos envolvidos. (Incluído pela Lei Com- § 1o Para efeito de enquadramento no Simples Nacio-
plementar nº 147, de 2014) nal, considerar-se-á microempresa ou empresa de pe-
§ 8o Em relação às bebidas não alcóolicas, massas ali- queno porte aquela cuja receita bruta no ano-calendário
mentícias, produtos lácteos, carnes e suas preparações, anterior ao da opção esteja compreendida dentro dos limi-
tes previstos no art. 3o desta Lei Complementar.
Anotações:

11
§ 1º-A. A opção pelo Simples Nacional implica aceita- §2º  Já constituída x §3º  início de atividade
ção de sistema de comunicação eletrônica,
eletrônica destinado, den-
§ 4o Serão consideradas inscritas no Simples Nacional,
tre outras finalidades, a: o
em 1 de julho de 2007, as microempresas e empresas de
I - cientificar o sujeito passivo de quaisquer tipos de pequeno porte regularmente optantes pelo regime tributá-
atos administrativos, incluídos os relativos ao indeferi- rio de que trata a Lei no 9.317, de 5 de dezembro de 1996,
mento de opção, à exclusão do regime e a ações fiscais; salvo as que estiverem impedidas de optar por alguma ve-
dação imposta por esta Lei Complementar.
II - encaminhar notificações e intimações; e
§ 5o O Comitê Gestor regulamentará a opção automá-
III - expedir avisos em geral.
tica prevista no § 4o deste artigo.
§ 1º-B. O sistema de comunicação eletrônica de que
§ 6o O indeferimento da opção pelo Simples Nacional
trata o § 1o-A será regulamentado pelo CGSN, observando-
será formalizado mediante ato da Administração Tributária
se o seguinte:
segundo regulamentação do Comitê Gestor.
I - as comunicações serão feitas, por meio eletrônico,
em portal próprio, dispensando-
dispensando-se a sua publicação no Di- Seção II
ário Oficial e o envio por via postal; Das Vedações ao Ingresso no Simples Nacional

II - a comunicação feita na forma prevista no ca- Art. 17. Não poderão recolher os impostos e contribui-
put será considerada pessoal para todos os efeitos legais; ções na forma do Simples Nacional a microempresa ou em-
presa de pequeno porte: (Redação dada pela Lei Comple-
III - a ciência por meio do sistema de que trata o § 1o-A
mentar nº 167, de 2019)
com utilização de certificação digital ou de código de
acesso possuirá os requisitos de validade; Art. 3, § 4º Vedação Plena: impedimento total.
Art. 17 Vedação parcial:
parcial impedido apenas de recolher os tributos e
IV - considerar-se-á realizada a comunicação no dia contribuições. Mas outros benéficos do SIMPLES podem, por exem-
em que o sujeito passivo efetivar a consulta eletrônica ao plo, tratamento diferenciado em aquisições públicas.
teor da comunicação; e
V - na hipótese do inciso IV, nos casos em que a con- I - que explore atividade de prestação cumulativa e
sulta se dê em dia não útil, a comunicação será considerada contínua de serviços de assessoria creditícia,
creditícia gestão de
como realizada no primeiro dia útil seguinte. crédito,
crédito seleção e riscos, administração de contas a pagar
e a receber, gerenciamento de ativos (asset
asset management)
management
§ 1º-C. A consulta referida nos incisos IV e V do § 1º-B
ou compra de direitos creditórios resultantes de vendas
deverá ser feita em até 45 (quarenta e cinco) dias contados
mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring
factoring)
factoring
da data da disponibilização da comunicação no portal a que
ou que execute operações de empréstimo, de financia-
se refere o inciso I do § 1º-B, ou em prazo superior estipu-
mento e de desconto de títulos de crédito, exclusivamente
lado pelo CGSN, sob pena de ser considerada automatica-
com recursos próprios, tendo como contrapartes mi-
mente realizada na data do término desse prazo.
croempreendedores individuais, microempresas e empre-
§ 1º-D. Enquanto não editada a regulamentação de sas de pequeno porte, inclusive sob a forma de empresa
que trata o § 1o-B, os entes federativos poderão utilizar sis- simples de crédito; (Redação dada pela Lei Complementar
temas de comunicação eletrônica, com regras próprias, nº 167, de 2019)
para as finalidades previstas no § 1º-A, podendo a referida
II - que tenha sócio domiciliado no exterior;
exterior (Art. 3, §
regulamentação prever a adoção desses sistemas como
4º, II: PJ com sede no exterior)
meios complementares de comunicação.
III - de cujo capital participe entidade da administra-
§ 2o A opção de que trata o caput deste artigo deverá
ção pública,
pública direta ou indireta,
indireta federal, estadual ou munici-
ser realizada no mês de janeiro,
janeiro até o seu último dia útil,
pal;
produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-
ano-calendá-
rio da opção, ressalvado o disposto no § 3o deste artigo. IV - (REVOGADO)

§ 3o A opção produzirá efeitos a partir da data do início V - que possua débito com o Instituto Nacional do Se-
de atividade,
atividade desde que exercida nos termos, prazo e con- guro Social - INSS,
INSS ou com as Fazendas Públicas Federal,
Federal
dições a serem estabelecidos no ato do Comitê Gestor a Estadual ou Municipal,
Municipal cuja exigibilidade não esteja sus-
que se refere o caput deste artigo. pensa;
pensa

Anotações:

12
VI - que preste serviço de transporte intermunicipal e XIV - que se dedique ao loteamento e à incorporação
interestadual de passageiros,
passageiros exceto quando na modali- de imóveis.
dade fluvial ou quando possuir características de trans-
XV - que realize atividade de locação de imóveis pró-
porte urbano ou metropolitano ou realizar-se sob freta-
prios,
prios exceto quando se referir a prestação de serviços tri-
mento contínuo em área metropolitana para o transporte
butados pelo ISS.
ISS
de estudantes ou trabalhadores;
trabalhadores
XVI - com ausência de inscrição ou com irregularidade
VII - que seja geradora, transmissora, distribuidora ou
em cadastro fiscal federal, municipal ou estadual, quando
comercializadora de energia elétrica;
elétrica
exigível.
VIII - que exerça atividade de importação ou fabrica-
§ 1º As vedações relativas a exercício de atividades
ção de automóveis e motocicletas;
previstas no caput deste artigo não se aplicam às pessoas
IX - que exerça atividade de importação de combustí- jurídicas que se dediquem exclusivamente às atividades re-
veis;
veis feridas nos §§ 5o-B a 5o-E do art. 18 desta Lei Complemen-
X - que exerça atividade
atividade de produção ou venda no ata- tar, ou as exerçam em conjunto com outras atividades que
cado de: não tenham sido objeto de vedação no caput deste artigo.

a) cigarros,
cigarros cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, § 2o Também poderá optar pelo Simples Nacional a
armas de fogo,
fogo munições e pólvoras, explosivos e detonan- microempresa ou empresa de pequeno porte que se dedi-
tes; que à prestação de outros serviços que não tenham sido
objeto de vedação expressa neste artigo, desde que não in-
b) bebidas não alcoólicas a seguir descritas: (Redação corra em nenhuma das hipóteses de vedação previstas
dada pela Lei Complementar nº 155, de 2016) nesta Lei Complementar.
1 - alcoólicas; (Revogado pela Lei Complementar nº § 3o (VETADO).
155, de 2016) (Vigência)
§ 4º Na hipótese do inciso XVI do caput, deverá ser ob-
2 - refrigerantes, inclusive águas saborizadas gaseifi- MEI o disposto no art. 4o desta Lei Com-
servado, para o MEI,
cadas; plementar.
3 - preparações compostas, não alcoólicas (extratos XVI - com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro
concentrados ou sabores concentrados), para elaboração fiscal federal, municipal ou estadual, quando exigível.
de bebida refrigerante, com capacidade de diluição de até Art. 4º Na elaboração de normas de sua competência, os órgãos e en-
10 (dez) partes da bebida para cada parte do concentrado; tidades envolvidos na abertura e fechamento de empresas, dos 3
(três) âmbitos de governo, deverão considerar a unicidade do pro-
4 - cervejas sem álcool;
álcool cesso de registro e de legalização de empresários e de pessoas jurídi-
cas, para tanto devendo articular as competências próprias com
c) bebidas alcoólicas,
alcoólicas exceto aquelas produzidas ou aquelas dos demais membros, e buscar, em conjunto, compatibilizar
vendidas no atacado por: e integrar procedimentos, de modo a evitar a duplicidade de exigên-
cias e garantir a linearidade do processo, da perspectiva do usuário.
1. micro e pequenas cervejarias;
§ 5º As empresas que exerçam as atividades previs-
2. micro e pequenas vinícolas;
tas nos itens da alínea c do inciso X do caput deste artigo
3. produtores de licores deverão obrigatoriamente ser registradas no Ministério da
4. micro e pequenas destilarias; Agricultura, Pecuária e Abastecimento e obedecerão tam-
bém à regulamentação da Agência Nacional de Vigilância
XI - que tenha por finalidade a prestação de serviços Sanitária e da Secretaria da Receita Federal do Brasil
decorrentes do exercício de atividade intelectual,
intelectual de natu- quanto à produção e à comercialização de bebidas alcoóli-
reza técnica,
técnica científica,
científica desportiva,
desportiva artística ou cultural,
cultural cas.
que constitua profissão regulamentada ou não, bem como
a que preste serviços de instrutor, de corretor, de despa- Seção III
chante ou de qualquer tipo de intermediação de negócios; Das Alíquotas e Base de Cálculo
(Revogado); Art. 18. O valor devido mensalmente pela microem-
XII - que realize cessão ou locação de mão-de-obra; presa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples
Nacional será determinado mediante aplicação das
XIII - que realize atividade de consultoria; (Revogado)
Anotações:

13
alíquotas efetivas, calculadas a partir das alíquotas nomi- Lei Complementar devem ser proporcionalizados ao nú-
nais constantes das tabelas dos Anexos I a V desta Lei mero de meses de atividade no período. (Questão)
Complementar, sobre a base de cálculo de que trata o § 3o
§ 3o Sobre a receita bruta auferida no mês incidirá a
deste artigo, observado o disposto no § 15 do art. 3o.
alíquota efetiva determinada na forma do caput e dos §§
§1o Para efeito de determinação da alíquota nominal, o 1o, 1 o-A e 2 o deste artigo, podendo tal incidência se dar, à
sujeito passivo utilizará a receita bruta acumulada nos doze opção do contribuinte,
contribuinte na forma regulamentada pelo Co-
meses anteriores
anteriores ao do período de apuração. mitê Gestor, sobre a receita recebida no mês,mês sendo essa
opção irretratável para todo o ano-calendário.
§1o A. A alíquota efetiva é o resultado de:
COMÉRCIO: Anexo I; INDÚSTRIA: Anexo II; SERVIÇO: Anexo III
RBT12xAliq-PD, em que:
RBT12 § 4o O contribuinte deverá considerar, destacada-
mente,
mente para fim de pagamento,
pagamento as receitas decorrentes da:
I - RBT12:
RBT12 receita bruta acumulada nos doze meses
anteriores ao período de apuração;
apuração Os contribuintes optantes pelo Regime do SN devem recolher o
tributo devido, no âmbito do regime, mediante documento de ar-
II - Aliq:
Aliq alíquota nominal constante dos Anexos I a V recadação único. Para fins de cálculo do valor devido no mês, o
desta Lei Complementar; contribuinte optante pelo SN deve computar, separadamente, as
receitas decorrentes de:
III - PD:
PD parcela a deduzir constante dos Anexos I a V
desta Lei Complementar. I - revenda de mercadorias,
mercadorias que serão tributadas na
§ 1o-B. Os percentuais efetivos de cada tributo serão forma do Anexo I desta Lei Complementar;
calculados a partir da alíquota efetiva, multiplicada pelo II - venda de mercadorias industrializadas pelo contri-
percentual de repartição constante dos Anexos I a V desta buinte, que serão tributadas na forma do Anexo II desta Lei
buinte
Lei Complementar, observando-se que: Complementar;
I - o percentual efetivo máximo destinado ao ISS será III - prestação de serviços de que trata o § 5o-B deste
de 5% (cinco por cento), transferindo-se eventual dife- artigo e dos serviços vinculados à locação de bens imóveis
rença, de forma proporcional, aos tributos federais da e corretagem de imóveis
imóveis desde que observado o disposto
mesma faixa de receita bruta anual; (Incluído pela Lei no inciso XV do art. 17, que serão tributados na forma do
Complementar nº 155, de 2016) Anexo III desta Lei Complementar;
II - eventual diferença centesimal entre o total dos IV - prestação de serviços de que tratam os §§ 5o-C a
percentuais e a alíquota efetiva será transferida para o tri- 5o-F e 5o-I deste artigo, que serão tributadas na forma pre-
buto com maior percentual de repartição na respectiva vista naqueles parágrafos;
faixa de receita bruta.(Incluído pela Lei Complementar nº
155, de 2016) Produção de efeito V - locação de bens móveis,
móveis que serão tributadas na
forma do Anexo III desta Lei Complementar, deduzida a
§ 1o-C. Na hipótese de transformação,
transformação extinção,
extinção fusão parcela correspondente ao ISS;
ISS
ou sucessão dos tributos referidos nos incisos IV e V do art.
13, serão mantidas as alíquotas nominais e efetivas previs- VI - atividade com incidência simultânea de IPI e de
tas neste artigo e nos Anexos I a V desta Lei Complementar, ISS,
ISS que serão tributadas na forma do Anexo II desta Lei
e lei ordinária disporá sobre a repartição dos valores arre- Complementar, deduzida a parcela correspondente ao
cadados para os tributos federais, ICMS e acrescida a parcela correspondente ao ISS prevista
federais sem alteração no total
dos percentuais de repartição a eles devidos, e mantidos os no Anexo
Anexo III desta Lei Complementar;
percentuais de repartição destinados ao ICMS e ao ISS.
ISS. VII - comercialização de medicamentos
medicamentos e produtos
IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - CO-
magistrais produzidos por manipulação de fórmulas:
FINS, observado o disposto no inciso XII do § 1o deste artigo; a) sob encomenda para entrega posterior ao adqui-
V - Contribuição para o PIS/Pasep, observado o disposto no inciso XII rente, em caráter pessoal, mediante prescrições de profis-
do § 1o deste artigo; sionais habilitados ou indicação pelo farmacêutico, produ-
zidos no próprio estabelecimento após o atendimento ini-
§ 2o Em caso de início de atividade, os valores de re-
cial, que serão tributadas na forma do Anexo III desta Lei
ceita bruta acumulada constantes dos Anexos I a V desta
Complementar;

Anotações:

14
b) nos demais casos, quando serão tributadas na IV - centro de formação de condutores de veículos au-
forma do Anexo I desta Lei Complementar. tomotores de transporte terrestre de passageiros e de
carga;
carga
§ 4o-A. O contribuinte deverá segregar,
segregar também, as
receitas: V - agência lotérica;
lotérica VI ao VIII - (Revog.)
I - decorrentes de operações ou prestações sujeitas à IX - serviços de instalação,
instalação de reparos e de manuten-
tributação concentrada em uma única etapa (monofásica),
(monofásica ção em geral,
geral bem como de usinagem, solda, tratamento e
bem como, em relação ao ICMS,
ICMS que o imposto já tenha sido revestimento em metais; X ao XII - (REVOGADO)
recolhido por substituto tributário ou por antecipação tri-
XIII - transporte municipal de passageiros;
passageiros
butária com encerramento
encerramento de tributação;
XIV - escritórios de serviços contábeis,
contábeis observado o
II - sobre as quais houve retenção de ISS na forma do
disposto nos §§ 22-B e 22-C deste artigo.
§ 6 deste artigo e § 4o do art. 21 desta Lei Complementar,
o

ou, na hipótese do § 22-A deste artigo, seja devido em valor XV - produções cinematográficas,
cinematográficas audiovisuais, artís-
fixo ao respectivo município; ticas e culturais, sua exibição ou apresentação, inclusive no
III - sujeitas à tributação em valor fixo ou que tenham caso de música, literatura, artes cênicas, artes visuais, ci-
sido objeto de isenção ou redução de ISS ou de ICMS na nematográficas e audiovisuais.
forma prevista nesta Lei Complementar; XVI - fisioterapia;
fisioterapia
IV - decorrentes da exportação para o exterior, inclu- XVII - corretagem de seguros.
seguros
sive as vendas realizadas por meio de comercial exporta-
exporta-
XVIII - arquitetura e urbanismo;
urbanismo (Incluído pela Lei
dora ou da sociedade de propósito específico prevista no
Complementar nº 155, de 2016)
art. 56 desta Lei Complementar;
V - sobre as quais o ISS seja devido a Município diverso XIX - medicina,
medicina inclusive laboratorial, e enfermagem;
do estabelecimento prestador, quando será recolhido no (Incluído pela Lei Complementar nº 155, de 2016)
Simples Nacional. XX - odontologia e prótese dentária;
§ 5º As atividades industriais serão tributadas na XXI - psic
psicologia,
ogia psicanálise, terapia ocupacional,
II desta Lei Complementar. § 5o-A. (Revo-
forma do Anexo II acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição
gado). e de vacinação e bancos de leite.
§ 5º-B Sem prejuízo do disposto no § 1º do art. 17
§ 5º-C Sem prejuízo do disposto no § 1º do art. 17 desta
desta Lei Complementar, serão tributadas na forma
Lei Complementar, as atividades de prestação de serviços
do Anexo III desta Lei Complementar as seguintes ativida-
seguintes serão tributadas na forma do Anexo IV desta Lei
des de prestação de serviços:
Complementar, hipótese em que não estará incluída no
Art. 17, § 1º As vedações relativas a exercício de atividades pre- Simples Nacional a contribuição prevista no inciso VI
vistas no caput deste artigo não se aplicam às pessoas jurídicas do caput do art. 13 desta Lei Complementar,
Complementar devendo ela
que se dediquem exclusivamente às atividades referidas nos §§ 5º ser recolhida segundo a legislação prevista para os demais
-B a 5º -E do art. 18 desta Lei Complementar, ou as exerçam em contribuintes ou responsáveis:
conjunto com outras atividades que não tenham sido objeto de ve-
dação no caput deste artigo. VI - Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguridade So-
cial,
cial a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212,
I - creche,
creche pré-escola e estabelecimento de ensino de 24 de julho de 1991, exceto no caso da microempresa e da empresa
fundamental, escolas técnicas, profissionais e de ensino de pequeno porte que se dedique às atividades de prestação de ser-
viços referidas no § 5º-C do art. 18 desta Lei Complementar;
médio, de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos de
Vão recolher pelo simples, mas a CPP em separado.
separado.
pilotagem, preparatórios para concursos, gerenciais e es-
colas livres, exceto as previstas nos incisos II e III do § 5º- I - construção de imóveis e obras de engenharia em
D deste artigo; geral,
gera inclusive sob a forma de subempreitada, execução de
II - agência terceirizada de correios;
correios projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de
interiores; II ao V - (REVOGADO)
III - agência de viagem e turismo;
turismo
VI - serviço de vigilância,
vigilância limpeza ou conservação.
conservação
VII - serviços advocatícios.
advocatícios

Anotações:

15
§ 5 o-D. Sem prejuízo do disposto no §1º do art. 17 desta Art. 17, § 2º Também poderá optar pelo Simples Nacional a microem-
Lei Complementar, as seguintes atividades de prestação de presa ou empresa de pequeno porte que se dedique à prestação de
serviços serão tributadas na forma do Anexo III desta Lei outros serviços que não tenham sido objeto de vedação expressa
neste artigo, desde que não incorra em nenhuma das hipóteses de ve-
Complementar:
dação previstas nesta Lei Complementar.
I - administração e locação de imóveis de terceiros;
§ 5o-G. (Revogado). (Redação dada pela Lei Comple-
II - academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes mentar nº 147, de 2014)
marciais;
§ 5o-H. A vedação de que trata o inciso XII do caput do
III - academias de atividades físicas, desportivas, de art. 17 desta Lei Complementar não se aplica às atividades
natação e escolas de esportes; referidas no § 5o-C deste artigo.
IV - elaboração de programas de computadores, inclu- Art. 17, XII - que realize cessão ou locação de mão-de-obra;
sive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em estabe-
§ 5o-I. Sem prejuízo do disposto no § 1º do art. 17 desta
lecimento do optante;
Lei Complementar, as seguintes atividades de prestação de
V - licenciamento ou cessão de direito de uso de pro- serviços serão tributadas na forma do Anexo V desta Lei
gramas de computação; Complementar:
VI - planejamento, confecção, manutenção e atualiza- Art. 17, § 1º As vedações relativas a exercício de atividades previstas
ção de páginas eletrônicas, desde que realizados em esta- no caput deste artigo não se aplicam às pessoas jurídicas que se de-
belecimento do optante; VII e II - (REVOGADO) diquem exclusivamente às atividades referidas nos §§ 5o-B a 5o-E do
art. 18 desta Lei Complementar, ou as exerçam em conjunto com ou-
IX - empresas montadoras de estandes para feiras; X tras atividades que não tenham sido objeto de vedação no ca-
e XI - (REVOGADO) put deste artigo.

XII - laboratórios de análises clínicas ou de patologia II - medicina veterinária;


clínica;
V - serviços de comissaria, de despachantes,
despachantes de tra-
XIII - serviços de tomografia, diagnósticos médicos por dução e de interpretação;
imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como
VI - engenharia, medição, cartografia, topografia, ge-
ressonância magnética;
ologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tec-
XIV - serviços de prótese em geral. nológicas, pesquisa, design,
design desenho e agronomia;
§ 5o-E. Sem prejuízo do disposto no § 1o do art. 17 VII - representação comercial e demais atividades de
desta Lei Complementar, as atividades de prestação de intermediação de negócios e serviços de terceiros;
serviços de comunicação e de transportes interestadual e
VIII - perícia, leilão e avaliação;
intermunicipal de cargas,
cargas e de transportes autorizados no
inciso VI do caputt do art. 17, inclusive na modalidade fluvial, IX - auditoria, economia, consultoria, gestão, organi-
serão tributadas na forma do Anexo III, III deduzida a parcela zação, controle e administração; (Incluído pela Lei Comple-
correspondente ao ISS e acrescida a parcela correspon- mentar nº 147, de 2014)
dente ao ICMS
ICMS prevista no Anexo I. X - jornalismo e publicidade; (Incluído pela Lei Com-
Art. 17, VI - que preste serviço de transporte intermunicipal e interes- plementar nº 147, de 2014)
tadual de passageiros, exceto quando na modalidade fluvial ou
quando possuir características de transporte urbano ou metropoli-
XI - agenciamento, exceto de mão de obra;
tano ou realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana XII - outras atividades do setor de serviços que te-
para o transporte de estudantes ou trabalhadores; (Redação dada
nham por finalidade a prestação de serviços decorrentes
pela Lei Complementar nº 147, de 2014)
do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica,
§ 5o-F. As atividades de prestação de serviços refe- científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua
ridas no § 2 o do art. 17 desta Lei Complementar serão profissão regulamentada ou não, desde que não sujeitas à
tributadas na forma do Anexo III desta Lei Complemen- tributação na forma dos Anexos III ou IV desta Lei Comple-
tar, salvo se, para alguma dessas atividades, houver pre- mentar.
visão expressa de tributação na forma dos Anexos IV ou
§ 5o-J. As atividades de prestação de serviços a que se
V desta Lei Complementar.
refere o § 5 o -I serão tributadas na forma do Anexo III desta

Anotações:

16
Lei Complementar caso a razão entre a folha de salários e a mercadorias de microempresa ou empresa de pequeno
receita bruta da pessoa jurídica seja igual ou superior a 28% porte que seja sua sócia, bem como a empresa comercial
(vinte e oito por cento). exportadora que houver adquirido mercadorias ou serviços
de empresa optante pelo Simples Nacional, com o fim es-
§ 5o-K. Para o cálculo da razão a que se referem os §§
pecífico de exportação para o exterior,
exterior que, no prazo de 180
5 -J e 5 o -M, serão considerados, respectivamente, os
o
(cento e oitenta) dias, contado da data da emissão da nota
montantes pagos e auferidos nos doze meses anteriores ao
fiscal pela vendedora,
vendedora não comprovar o seu embarque para
período de apuração para fins de enquadramento no re-
o exterior ficará sujeita ao pagamento de todos os impostos
gime tributário do Simples Nacional. (Incluído pela Lei
e contribuições que deixaram de ser pagos pela empresa
Complementar nº 155, de 2016) § 5o-L. (VETADO).
vendedora, acrescidos de juros de mora e multa, de mora
§ 5o-M. Quando a relação entre a folha de salários e ou de ofício, calculados na forma da legislação relativa à
a receita bruta da microempresa ou da empresa de pe- cobrança do tributo não pago, aplicável à sociedade de pro-
queno porte for inferior a 28% (vinte e oito por cento),
cento) se- pósito específico ou à própria comercial exportadora.
rão tributadas na forma do Anexo V desta Lei Comple-
§ 8° Para efeito do disposto no § 7º deste artigo, con-
mentar as atividades previstas: (Incluído pela Lei Comple-
sidera-se vencido o prazo para o pagamento na data em
mentar nº 155, de 2016)
que a empresa vendedora deveria fazê-lo, caso a venda
I - nos incisos XVI, XVIII, XIX, XX e XXI do § 5º -B deste houvesse sido efetuada para o mercado interno.
artigo;
§ 9° Relativamente à contribuição patronal previden-
II - no § 5o-D deste artigo. ciária, devida pela vendedora, a sociedade de propósito es-
§ 6o No caso dos serviços previstos no § 2o do art. 6o da pecífico de que trata o art. 56 desta Lei Complementar ou
Lei Complementar no 116, de 31 de julho de 2003, prestados a comercial exportadora deverão recolher, no prazo pre-
pelas microempresas e pelas empresas de pequeno porte, visto no § 8o deste artigo, o valor correspondente a 11%
o tomador do serviço deverá reter o montante correspon- (onze por cento) do valor das mercadorias não exportadas
dente na forma da legislação do município onde estiver lo- nos termos do § 7o deste artigo.
calizado, observado o disposto no §4o do art. 21 desta Lei § 10. Na hipótese do § 7o deste artigo, a sociedade de
Complementar. propósito específico de que trata o art. 56 desta Lei Com-
§ 2º Sem prejuízo do disposto no caput e no §1º deste artigo, são res-
plementar ou a empresa comercial exportadora não pode-
ponsáveis: (Vide Lei Complementar nº 123, de 2006). rão deduzir do montante devido qualquer valor a título de
I – o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do crédito de Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI da
País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País; Contribuição para o PIS/PASEP ou da COFINS,
COFINS decorrente
II – a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou inter- da aquisição das mercadorias e serviços objeto da incidên-
mediária dos serviços descritos nos subi-
cia.
tens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05
e 17.10 da lista anexa a esta Lei Complementar, exceto na hipótese § 11. Na hipótese do § 7° deste artigo, a sociedade de
dos serviços do subitem 11.05, relacionados ao monitoramento e ras- propósito específico ou a empresa comercial exportadora
treamento a distância, em qualquer via ou local, de veículos, cargas,
deverão pagar, também, os impostos e contribuições devi-
pessoas e semoventes em circulação ou movimento, realizados por
meio de telefonia móvel, transmissão de satélites, rádio ou qualquer dos nas vendas para o mercado interno,
interno caso, por qualquer
outro meio, inclusive pelas empresas de Tecnologia da Informação forma, tenham alienado ou utilizado as mercadorias.
Veicular, independentemente de o prestador de serviços ser proprie-
tário ou não da infraestrutura de telecomunicações que uti-
§ 12. Na apuração do montante devido no mês relativo
liza; (Redação dada pela Lei Complementar nº 183, de 2021) a cada tributo, para o contribuinte que apure receitas men-
III - a pessoa jurídica tomadora ou intermediária de serviços, ainda cionadas nos incisos I a III e V do § 4o-A deste artigo, serão
que imune ou isenta, na hipótese prevista no § 4o do art. 3o desta Lei consideradas as reduções relativas aos tributos já recolhi-
Complementar. (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016) dos, ou sobre os quais tenha havido tributação monofásica,
monofásica
IV - as pessoas referidas nos incisos II ou III do § 9º do art. 3º desta Lei
isenção,
isenção redução ou, no caso do ISS,ISS que o valor tenha sido
Complementar, pelo imposto devido pelas pessoas a que se refere o
inciso I do mesmo parágrafo, em decorrência dos serviços prestados objeto de retenção ou seja devido diretamente ao Municí-
na forma do subitem 15.01 da lista de serviços anexa a esta Lei Com- pio.
plementar. (Incluído pela Lei Complementar nº 175, de 2020)
§ 13. Para efeito de determinação da redução de que
§ 7º A sociedade de propósito específico de que trata trata o § 12 deste artigo, as receitas serão discriminadas em
o art. 56 desta Lei Complementar que houver adquirido

Anotações:

17
comerciais,
comerciais industriais ou de prestação de serviços,
serviços na § 17. Na hipótese do § 13 do art. 3o, a parcela de re-
forma dos Anexos I, II, III, IV e V desta Lei Complementar. ceita bruta que exceder os montantes determinados no § 11
daquele artigo estará sujeita, em relação aos percentuais
§ 14. A redução no montante a ser recolhido no Sim-
aplicáveis ao ICMS e ao ISS, às alíquotas máximas corres-
ples Nacional relativo aos valores das receitas decorrentes
pondentes a essas faixas previstas nos Anexos I a V desta
da exportação de que trata o inciso IV do § 4º-A deste ar-
Lei Complementar, proporcionalmente, conforme o caso.
tigo corresponderá tão somente às alíquotas efetivas rela-
tivas à Cofins,
Cofins à Contribuição para o PIS/Pasep,
PIS/Pasep ao IPI,
IPI ao § 13. O impedimento de que trata o § 11 não retroagirá ao início das
ICMS e ao ISS,
ISS apuradas com base nos Anexos I a V desta atividades se o excesso verificado em relação à receita bruta não for
Lei Complementar. superior a 20% (vinte por cento) dos respectivos limites referidos na-
quele parágrafo, hipótese em que os efeitos do impedimento ocorre-
§ 15. Será disponibilizado sistema eletrônico para rea- rão no ano-calendário subsequente.
lização do cálculo simplificado do valor mensal devido re- § 11. Na hipótese de o Distrito Federal, os Estados e os respectivos
Municípios adotarem um dos limites previstos nos incisos I e II do ca-
ferente ao Simples Nacional.
put do art. 19 e no art. 20, caso a receita bruta auferida pela empresa
§ 15-A. As informações prestadas no sistema eletrô- durante o ano-calendário de início de atividade ultrapasse 1/12 (um
nico de cálculo de que trata o § 15: doze avos) do limite estabelecido multiplicado pelo número de meses
de funcionamento nesse período, a empresa não poderá recolher o
I - têm caráter declaratório,
declaratório constituindo confissão de ICMS e o ISS na forma do Simples Nacional, relativos ao estabeleci-
dívida e instrumento hábil e suficiente para a exigência dos mento localizado na unidade da federação que os houver adotado,
tributos e contribuições que não tenham sido recolhidos com efeitos retroativos ao início de suas atividades.

resultantes das informações nele prestadas; e § 17-A. O disposto no § 17 aplica-se, ainda, à hipótese
II - deverão ser fornecidas à Secretaria da Receita Fe- de que trata o § 1o do art. 20, a partir do mês em que ocorrer
deral do Brasil até o vencimento do prazo para pagamento o excesso do limite da receita bruta anual e até o mês an-
dos tributos devidos no Simples Nacional em cada mês, re- terior aos efeitos do impedimento.
lativamente aos fatos geradores ocorridos no mês ante- Art. 20, § 1º A empresa de pequeno porte que ultrapassar os limites a
rior. que se referem o caput e o § 4o do art. 19 estará automaticamente
impedida de recolher o ICMS e o ISS na forma do Simples Nacional, a
§ 16. Na hipótese do §12 do art. 3°, a parcela de receita partir do mês subsequente àquele em que tiver ocorrido o excesso,
bruta que exceder o montante determinado no §10 daquele relativamente aos seus estabelecimentos localizados na unidade da
artigo estará sujeita às alíquotas máximas previstas nos Federação que os houver adotado, ressalvado o disposto nos §§ 11 e
Anexos I a V desta Lei Complementar, proporcionalmente, 13 do art. 3º.
conforme o caso.
§ 18. Os Estados,
Estados o Distrito Federal e os Municípios,
Municípios no
Art. 3, §12. A exclusão de que trata o § 10 não retroagirá ao início das âmbito das respectivas competências, poderão estabele-
atividades se o excesso verificado em relação à receita bruta não for cer, na forma definida pelo Comitê Gestor, independente-
superior a 20% (vinte por cento) do respectivo limite referido naquele mente da receita bruta recebida no mês pelo contribuinte,
parágrafo, hipótese em que os efeitos da exclusão dar-se-ão no ano-
valores fixos mensais para o recolhimento do ICMS e do ISS
calendário subsequente.
Art. 3, § 10. A empresa de pequeno porte que no decurso do ano-ca- devido por microempresa que aufira receita bruta, no ano-
lendário de início de atividade ultrapassar o limite proporcional de re- calendário anterior, de até o limite máximo previsto na se-
ceita bruta de que trata o § 2o estará excluída do tratamento jurídico gunda faixa de receitas brutas anuais constantes dos Ane-
diferenciado previsto nesta Lei Complementar, bem como do regime xos I a VI, ficando a microempresa sujeita a esses valores
de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, com efeitos retroativos durante todo o ano-calendário, ressalvado o disposto no §
ao início de suas atividades.
18-A.
§ 16-A. O disposto no § 16 aplica-se, ainda, às hipóte-
§ 18-A. A microempresa que, no ano-calendário, ex-
ses de que trata o § 9o do art. 3o, a partir do mês em que
ceder o limite de receita bruta previsto no § 18 fica impe-
ocorrer o excesso do limite da receita bruta anual e até o
dida de recolher o ICMS ou o ISS pela sistemática de valor
mês anterior aos efeitos da exclusão. fixo,
fixo a partir do mês subsequente à ocorrência do excesso,
Art 3, § 9º A empresa de pequeno porte que, no ano-calendário, exce- sujeitando-se à apuração desses tributos na forma das de-
der o limite de receita bruta anual previsto no inciso II do caput deste mais empresas optantes pelo Simples Nacional.
artigo fica excluída, no mês subsequente à ocorrência do excesso, do
tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, § 19. Os valores estabelecidos no § 18 deste artigo não
incluído o regime de que trata o art. 12, para todos os efeitos legais, poderão exceder a 50% (cinqüenta por cento) do maior re-
ressalvado o disposto nos §§ 9º-A, 10 e 12. colhimento possível do tributo para a faixa de

Anotações:

18
enquadramento prevista na tabela do caput deste artigo, relativas às microempresas e empresas de pequeno porte
respeitados os acréscimos decorrentes do tipo de ativi- optantes pelo Simples Nacional por eles atendidas;
dade da empresa estabelecidos no § 5o deste artigo.
III – promover eventos de orientação fiscal, contábil e
§ 20. Na hipótese em que o Estado, o Município ou o tributária para as microempresas e empresas de pequeno
Distrito Federal concedam isenção ou redução do ICMS ou porte optantes pelo Simples Nacional por eles atendidas.
do ISS devido por microempresa ou empresa de pequeno
§ 22-C. Na hipótese de descumprimento das obriga-
porte, ou ainda determine recolhimento de valor fixo para
ções de que trata o § 22-B deste artigo, o escritório será
esses tributos, na forma do § 18 deste artigo, será realizada
excluído do Simples Nacional, com efeitos a partir do mês
redução proporcional ou ajuste do valor
valor a ser recolhido, na
subseqüente ao do descumprimento, na forma regulamen-
forma definida em resolução do Comitê Gestor.
tada pelo Comitê Gestor.
§ 20-A. A concessão dos benefícios de que trata o §
§ 23. Da base de cálculo do ISS será abatido o material
20 deste artigo poderá ser realizada:
fornecido pelo prestador dos serviços previstos nos itens
I - mediante deliberação exclusiva e unilateral do Es- 7.02 e 7.05 da lista de serviços anexa à Lei Complementar
tado, do Distrito Federal ou do Município concedente; no 116, de 31 de julho de 2003.
II - de modo diferenciado para cada ramo de atividade. § 24. Para efeito de aplicação do § 5o-K, considera
considera--
se folha de salários,
salários incluídos encargos, o montante pago,
§ 20-B. A União,
União os Estados e o Distrito Federal pode-
nos doze meses anteriores ao período de apuração, a título
rão, em lei específica destinada à ME ou EPP optante pelo
de remunerações a pessoas físicas decorrentes do traba-
Simples Nacional, estabelecer isenção ou redução de CO-
lho, acrescido do montante efetivamente recolhido a título
FINS,
FINS Contribuição para o PIS/PASEP e ICMS para produ-
de contribuição patronal previdenciária e FGTS, incluídas
tos da cesta básica,
básica discriminando a abrangência da sua
as retiradas de pró-labore.
concessão. (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de
2014) § 25. Para efeito do disposto no § 24 deste artigo, de-
verão ser consideradas tão somente as remunerações in-
Munícipios não podem, já que não tem o ISS.
formadas na forma prevista no inciso IV do caput do art. 32
§ 21. O valor a ser recolhido na forma do disposto no § da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991.
20 deste artigo, exclusivamente na hipótese de isenção,
§ 26. Não são considerados, para efeito do disposto
não integrará o montante a ser partilhado com o respectivo
no § 24, valores pagos a título de aluguéis e de distribuição
Município, Estado ou Distrito Federal.
Federal § 22. (REVOGADO)
de lucros, observado o disposto no § 1o do art. 14.
§ 22-A. A atividade constante do inciso XIV do § 5º-B
§ 27. (VETADO). (Incluído pela Lei Complementar nº
deste artigo recolherá o ISS em valor fixo, na forma da le-
155, de 2016)
gislação municipal.
Seção II
XIV - escritórios de serviços contábeis, observado o disposto nos §§
22-B e 22-C deste artigo. Das Vedações ao Ingresso no Simples Nacional

§ 22-B. Os escritórios de serviços contábeis, individu- Art. 18-A. O Microempreendedor Individual - MEI po-
almente ou por meio de suas entidades representativas de derá optar pelo recolhimento dos impostos e contribuições
classe, deverão: abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos men-
sais,
sais independentemente da receita bruta por ele auferida
I – promover atendimento gratuito relativo à inscrição, no mês, na forma prevista neste artigo.
à opção de que trata o art. 18-A desta Lei Complementar e
à primeira declaração anual simplificada da microem- 1. O MEI é modalidade de microempresa;
presa individual, podendo, para tanto, por meio de suas en- 2. A formalização de MEI não tem caráter eminentemente econômico
ou fiscal;
tidades representativas de classe, firmar convênios e acor-
3. Todo benefício previsto nesta Lei Complementar aplicável à mi-
dos com a União, os Estados, o Distrito Federal e os Muni-
croempresa estende-se ao MEI sempre que lhe for mais favorável;
cípios, por intermédio dos seus órgãos vinculados; 4. É vedado impor restrições ao MEI relativamente ao exercício de
II – fornecer, na forma estabelecida pelo Comitê Ges- profissão ou participação em licitações, em função da sua natureza
tor, resultados de pesquisas quantitativas e qualitativas jurídica;

Anotações:

19
§ 1º Para os efeitos desta Lei Complementar, consi- recolhimento do ICMS e do ISS devido por microempresa que aufira
dera-se MEI quem tenha auferido receita bruta, no ano-ca- receita bruta, no ano-calendário anterior, de até o limite máximo pre-
visto na segunda faixa de receitas brutas anuais constantes dos Ane-
lendário anterior, de até R$ 81.000,00 (oitenta e um mil re-
xos I a VI, ficando a microempresa sujeita a esses valores durante todo
ais), que seja optante pelo Simples Nacional e que não es- o ano-calendário, ressalvado o disposto no § 18-A.
teja impedido de optar pela sistemática prevista neste ar-
tigo, e seja empresário individual que se enquadre na defi- II – não se aplica a redução prevista no § 20 do art. 18
nição do art. 966 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 desta Lei Complementar ou qualquer dedução na base de
(Código Civil), ou o empreendedor que exerça:
exerça (Redação cálculo;
dada pela Lei Complementar nº 188, de 2021) Art. 18, § 20. Na hipótese em que o Estado, o Município ou o Distrito
Federal concedam isenção ou redução do ICMS ou do ISS devido por
MEI é isento do IRPJ. CSLL IPI e CPP (exceto se contratar um empre-
microempresa ou empresa de pequeno porte, ou ainda determine re-
gado, PIS e COFINS.
colhimento de valor fixo para esses tributos, na forma do § 18 deste
Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ;
artigo, será realizada redução proporcional ou ajuste do valor a ser
Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI (exceto importação) recolhido, na forma definida em resolução do Comitê Gestor.
a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL;
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS III - não se aplicam as isenções específicas para as mi-
(exceto importação). croempresas e empresas de pequeno porte concedidas
pelo Estado, Município ou Distrito Federal a partir de 1o de
I - as atividades de que trata o § 4º-A deste artigo; (In-
julho de 2007 que abranjam integralmente a faixa de re-
cluído pela Lei Complementar nº 188, de 2021)
ceita bruta anual até o limite previsto no § 1º
1º;
§ 4º-A. Observadas as demais condições deste artigo, poderá optar
IV – a opção pelo enquadramento como Microempre-
pela sistemática de recolhimento prevista no caput o empresário in-
dividual que exerça atividade de comercialização e processamento de
endedor Individual importa opção pelo recolhimento da
produtos de natureza extrativista.
extrativista contribuição referida no inciso X do § 1o do art. 13 desta Lei
Complementar na forma prevista no § 2º do art. 21 da Lei nº
II - as atividades de que trata o § 4º-B deste artigo es- 8.212, de 24 de julho de 1991;
tabelecidas pelo CGSN; e (Incluído pela Lei Complementar
Art. 13, §1, X - Contribuição para a Seguridade Social, relativa à pessoa
nº 188, de 2021)
do empresário, na qualidade de contribuinte individual;
§ 4º-B. O CGSN determinará as atividades autorizadas a optar pela
sistemática de recolhimento de que trata este artigo, de forma a evi- V – o MEI, com receita bruta anual igual ou inferior a
tar a fragilização das relações de trabalho, bem como sobre a incidên- R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais), recolherá, na forma
cia do ICMS e do ISS. regulamentada pelo Comitê Gestor, valor fixo mensal cor-
respondente à soma das seguintes parcelas: (Redação
III - as atividades de industrialização,
industrialização comercialização dada pela Lei Complementar nº 155, de 2016)
e prestação de serviços no âmbito rural.
rura (Incluído pela Lei
Complementar nº 188, de 2021) a) R$ 45,65 (quarenta e cinco reais e sessenta e cinco
centavos), a título da contribuição prevista no inciso IV
§ 2o No caso de início de atividades, o limite de que deste parágrafo;
trata o § 1° será de R$ 6.750,00 (seis mil, setecentos e cin-
quenta reais) multiplicados pelo número de meses compre- Contribuição para a Seguridade Social, relativa à pessoa do empresá-
endido entre o início da atividade e o final do respectivo ano- rio, na qualidade de contribuinte individual;
individual Não está incluída no SIM-
PLES.
calendário, consideradas as frações de meses como um mês
inteiro. (Redação dada pela Lei Complementar nº 155, de b) R$ 1,00 (um real), a título do imposto referido no in-
2016) ciso VII do caput do art. 13 desta Lei Complementar, caso
§ 3º Na vigência da opção pela sistemática de recolhi- seja contribuinte do ICMS;
ICMS e
mento prevista no caput deste artigo: c) R$ 5,00 (cinco reais), a título do imposto referido
I – não se aplica o disposto no § 18 do art. 18 desta Lei no inciso VIII do caput do art. 13 desta Lei Complementar,
Complementar; caso seja contribuinte do ISS;
ISS

Art. 18, §18. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no âmbito VI – sem prejuízo do disposto nos §§ 1o a 3o do art. 13,
das respectivas competências, poderão estabelecer, na forma defi- o MEI terá isenção dos tributos referidos nos incisos I a VI
nida pelo Comitê Gestor, independentemente da receita bruta rece- do caput daquele artigo, ressalvado o disposto no art. 18-C.
bida no mês pelo contribuinte, valores fixos mensais para o

Anotações:

20
O MEI terá isenção dos tributos da UNIÃO serem estabelecidos em ato do Comitê Gestor a que se re-
Ente Tributo fere o caput deste parágrafo.
I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ;
II - Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, § 6º O desenquadramento da sistemática de que trata
Exceto: IPI na importação de bens e serviços; o caput deste artigo será realizado de ofício ou mediante
III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL; comunicação
comunicação do MEI.
IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Social - COFINS, observado o disposto no inciso XII do § § 7º O desenquadramento mediante comunicação do
U
1º deste artigo; MEI à Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB dar-se-
V - Contribuição para o PIS/Pasep, á:
Exceto: Contribuição para o PIS/Pasep, Cofins inci-
dentes na importação de bens e serviços; I - por opção,
opção que deverá ser efetuada no início do ano-
ano-
VI - Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a calendário,
calendário na forma disciplinada pelo Comitê Gestor, pro-
Seguridade Social duzindo efeitos a partir de 1º de janeiro do ano-calendário
§ 4o Não poderá optar pela sistemática de recolhi- da comunicação;
mento prevista no caput deste artigo o MEI: II - obrigatoriamente,
obrigatoriamente quando o MEI incorrer em al-
I - cuja atividade seja tributada na forma dos Anexos V guma das situações previstas no § 4º deste artigo, devendo
ou VI desta Lei Complementar, salvo autorização relativa a a comunicação ser efetuada até o último dia útil do mês
exercício de atividade isolada na forma regulamentada pelo subseqüente àquele em que ocorrida a situação de veda-
CGSN; ção, produzindo efeitos a partir do mês subseqüente ao da
ocorrência da situação impeditiva;
II - que possua mais de um estabelecimento;
estabelecimento
III - obrigatoriamente,
obrigatoriamente quando o MEI exceder, no ano-
III - que participe de outra empresa como titular,
titular sócio
calendário, o limite de receita bruta previsto no § 1º deste
ou administrador;
administrador ou
artigo (anos posteriores ao início das atividades),
atividades) devendo
IV - que contrate empregado. (Revogado pela Lei a comunicação ser efetuada até o último dia útil do mês
Complementar nº 155, de 2016) subseqüente àquele em que ocorrido o excesso,
excesso produ-
zindo efeitos:
efeitos
V - constituído na forma de startup.
startup (Incluído pela Lei
Complementar nº 167, de 2019) a) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subse-
quente ao da ocorrência do excesso, na hipótese de não ter
§ 4º-A. Observadas as demais condições deste artigo,
ultrapassado o referido limite em mais de 20% (vinte por
poderá optar pela sistemática de recolhimento prevista
cento);
no caput o empresário individual que exerça atividade de
comercialização e processamento de produtos de natureza
natureza b) retroativamente a 1º de janeiro do ano-calendário
extrativista.
extrativista da ocorrência do excesso, na hipótese de ter ultrapassado
o referido limite em mais de 20% (vinte por cento);
§ 4º-B. O CGSN determinará as atividades autoriza-
das a optar pela sistemática de recolhimento de que trata MEI – Pós ao Início Desenquadramento
este artigo, de forma a evitar a fragilização das relações de a partir de 1º de janeiro do ano-
não ter ultrapassado o refe-
calendário subsequente ao da
trabalho,
trabalho bem como sobre a incidência do ICMS e do ISS. ISS rido limite em mais de 20%
ocorrência do excesso
§ 5º A opção de que trata o caput deste artigo dar-se- retroativamente a 1º de janeiro
de ter ultrapassado o referido
á na forma a ser estabelecida em ato do Comitê Gestor, ob- do ano-calendário da ocorrên-
limite em mais de 20%
cia do excesso
servando-se que:
IV - obrigatoriamente,
obrigatoriamente quando o MEI exceder o limite
I - será irretratável para todo o ano-calendário;
de receita bruta previsto no § 2º deste artigo (início
início da ati-
II - deverá ser realizada no início do ano-calendário, na vidades),
vidades devendo a comunicação ser efetuada até o último
forma disciplinada pelo Comitê Gestor, produzindo efeitos dia útil do mês subseqüente àquele em que ocorrido o ex-
a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção, ressal- cesso,
cesso produzindo efeitos:
vado o disposto no inciso III;
a) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subse-
III - produzirá efeitos a partir da data do início de ati- qüente ao da ocorrência do excesso, na hipótese de não ter
vidade desde que exercida nos termos, prazo e condições a ultrapassado o referido limite em mais de 20% (vinte por
cento);

Anotações:

21
b) retroativamente ao início de atividade, na hipótese III - declarar ausência de fato gerador para a Caixa
de ter ultrapassado o referido limite em mais de 20% (vinte Econômica Federal para emissão da Certidão de Regulari-
por cento). dade Fiscal perante o FGTS.
FGTS
MEI – Início de Ativd. Desenquadramento § 14. O Comitê Gestor disciplinará o disposto neste ar-
a partir de 1º de janeiro do ano- tigo.
não ter ultrapassado o refe-
calendário subsequente ao da
rido limite em mais de 20%
ocorrência do excesso § 15. A inadimplência do recolhimento do valor pre-
de ter ultrapassado o referido retroativamente ao início de visto na alínea “a” do inciso V do § 3o tem como consequên-
limite em mais de 20% atividade cia a não contagem da competência em atraso para fins de
§ 8º O desenquadramento de ofício dar-se-á quando carência para obtenção dos benefícios previdenciários res-
verificada a falta de comunicação de que trata o § 7º deste pectivos.
artigo. a) R$ 45,65 (quarenta e cinco reais e sessenta e cinco centavos), a
título da contribuição prevista no inciso IV deste parágrafo;
§ 9º O Empresário Individual desenquadrado da siste-
mática de recolhimento prevista no caput deste artigo pas- § 15-A. Ficam autorizados os Estados, o Distrito Fede-
sará a recolher os tributos devidos pela regra geral do Sim- ral e os Municípios a promover a remissão dos débitos de-
ples Nacional a partir da data de início dos efeitos do de- correntes dos valores previstos nas alíneas b e c do inciso
senquadramento,
senquadramento ressalvado o disposto no § 10 deste ar- V do § 3o, inadimplidos isolada ou simultaneamente.
simultaneamente (Inclu-
tigo. ído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)
§ 10. Nas hipóteses previstas nas alíneas a dos incisos b) R$ 1,00 (um real), a título do imposto referido no inciso VII do ca-
III e IV do § 7º deste artigo, o MEI deverá recolher a dife- put do art. 13 desta Lei Complementar, caso seja contribuinte do
rença, sem acréscimos, em parcela única,
única juntamente com ICMS; e
a da apuração do mês de janeiro do ano-calendário subse- c) R$ 5,00 (cinco reais), a título do imposto referido no inciso VIII
qüente ao do excesso, na forma a ser estabelecida em ato do caput do art. 13 desta Lei Complementar, caso seja contribuinte do
do Comitê Gestor. ISS;

Nos casos em que o limite do MEI for ultrapassado. § 15-B. O MEI poderá ter sua inscrição automatica-
automatica-
mente cancelada após período de 12 (doze) meses conse-
§ 11. O valor referido na alínea a do inciso V do §
o
cutivos sem recolhimento ou declarações, independente-
3 deste artigo será reajustado, na forma prevista em lei or-
mente de qualquer notificação, devendo a informação ser
dinária, na mesma data de reajustamento dos benefícios de
publicada no Portal do Empreendedor, na forma regula-
que trata a Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, de forma a
mentada pelo CGSIM. (Incluído pela Lei Complementar nº
manter equivalência com a contribuição de que trata o §
147, de 2014)
2º do art. 21 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991.
§ 16. O CGSN estabelecerá, para o MEI, critérios, pro-
a) R$ 45,65 (quarenta e cinco reais e sessenta e cinco centavos), a
cedimentos, prazos e efeitos diferenciados para desenqua-
título da contribuição prevista no inciso IV deste parágrafo;
dramento da sistemática de que trata este artigo, co-
§ 12. Aplica-se ao MEI que tenha optado pela contri- brança, inscrição em dívida ativa e exclusão do Simples Na-
buição na forma do § 1o deste artigo o disposto no § 4º do cional.
art. 55 e no § 2º do art. 94, ambos da Lei nº 8.213, de 24 de § 16-A A baixa do MEI via portal eletrônico dispensa a
julho de 1991, exceto se optar pela complementação da comunicação aos órgãos da administração pública. (Inclu-
contribuição previdenciária a que se refere o § 3o do art. 21 ído pela Lei Complementar nº 155, de 2016)
da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991.
§ 17. A alteração de dados no CNPJ informada pelo
§ 13. O MEI está dispensado,
dispensado ressalvado o disposto no empresário à Secretaria da Receita Federal do Brasil equi-
art. 18-C desta Lei Complementar, de: valerá à comunicação obrigatória de desenquadramento da
I - atender o disposto no inciso IV do caput do art. 32 sistemática de recolhimento de que trata este artigo, nas
da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991; seguintes hipóteses:

II - apresentar a Relação Anual de Informações Sociais I - alteração para natureza jurídica distinta de empre-
(Rais
Rais);
Rais e sário individual a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406,
de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil);

Anotações:

22
II - inclusão de atividade econômica não autorizada § 25. O MEI poderá utilizar sua residência como sede
pelo CGSN; do estabelecimento, quando não for indispensável a exis-
tência de local próprio para o exercício da atividade. (In-
III - abertura de filial.
filial
cluído pela Lei Complementar nº 154, de 2016)
§ 18. Os Municípios somente poderão realizar o can-
Art. 18-B. A empresa contratante de serviços execu-
celamento da inscrição do MEI caso tenham regulamenta-
tados por intermédio do MEI mantém, em relação a esta
ção própria de classificação de risco e o respectivo pro-
contratação, a obrigatoriedade de recolhimento da contri-
cesso simplificado de inscrição e legalização, em conformi-
buição a que se refere o inciso III do caput e o § 1o do art. 22
dade com esta Lei Complementar e com as resoluções do
da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, e o cumprimento das
CGSIM. (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)
obrigações acessórias relativas à contratação de contribu-
§ 19. Fica vedada aos conselhos representativos de inte individual. (Vide Lei Complementar nº 147, de 2014)
categorias econômicas a exigência de obrigações diversas
Art. 22. A contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade
das estipuladas nesta Lei Complementar para inscrição do
Social, além do disposto no art. 23, é de:
MEI em seus quadros, sob pena de responsabilidade. (Inclu-
III - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas ou credita-
ído pela Lei Complementar nº 147, de 2014) das a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados contribuin-
§ 19-A O MEI inscrito no conselho profissional de sua tes individuais que lhe prestem serviços;
categoria na qualidade de pessoa física é dispensado de re- § 1º No caso de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos
de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, fi-
alizar nova inscrição no mesmo conselho na qualidade de
nanciamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, soci-
empresário individual. (Incluído pela Lei Complementar nº
edades corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, em-
155, de 2016) presas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empre-
§ 19-B. São vedadas aos conselhos profissionais, sob sas de seguros privados e de capitalização, agentes autônomos de se-
pena de responsabilidade,
responsabilidade a exigência de inscrição e a exe- guros privados e de crédito e entidades de previdência privada aber-
tas e fechadas, além das contribuições referidas neste artigo e no art.
cução de qualquer tipo de ação fiscalizadora quando a ocu-
23, é devida a contribuição adicional de dois vírgula cinco por cento
pação do MEI não exigir registro profissional da pessoa fí-
sobre a base de cálculo definida nos incisos I e III deste artigo.
sica. (Incluído pela Lei Complementar nº 155, de 2016)
§ 20. Os documentos fiscais das microempresas e § 1o Aplica-se o disposto neste artigo exclusivamente
empresas de pequeno porte poderão ser emitidos direta- em relação ao MEI que for contratado para prestar serviços
mente por sistema nacional informatizado e pela inter- de hidráulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e
net, sem custos para o empreendedor, na forma regula- de manutenção ou reparo de veículos. K5(Redação dada
mentada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional. (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)
pela Lei Complementar nº 147, de 2014) § 2º O disposto no caput e no § 1o não se aplica quando
§ 21. Assegurar-se-á o registro nos cadastros oficiais presentes os elementos da relação de emprego, ficando a
ao guia de turismo inscrito como MEI. (Incluído pela Lei contratante sujeita a todas as obrigações dela decorrentes,
Complementar nº 147, de 2014) inclusive trabalhistas, tributárias e previdenciárias.

§ 22. Fica vedado às concessionárias de serviço pú- Art. 18-C. Observado o disposto no caput e nos §§ 1°
blico o aumento das tarifas pagas pelo MEI por conta da a 25 do art. 18-A desta Lei Complementar, poderá enqua-
modificação da sua condição de pessoa física para pessoa drar-
drar-se como MEI o empresário individual ou o empreende-
jurídica. dor que exerça as atividades de industrialização,
industrialização comerci-
jurídica (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)
§ 23. (VETADO). alização e prestação de serviços no âmbito rural que pos-
sua um único empregado que receba exclusivamente um
§ 24. Aplica-se ao MEI o disposto no inciso XI do § salário mínimo ou o piso salarial
salarial da categoria profissional.
4 do art. 3o. (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de
o
(Redação dada pela Lei Complementar nº 155, de 2016)
2014)
§ 1º Na hipótese referida no caput, o MEI:
§ 4º Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado
previsto nesta Lei Complementar, incluído o regime de que trata o art. I - deverá reter e recolher a contribuição previdenciá-
12 desta Lei Complementar, para nenhum efeito legal, a pessoa jurí- ria relativa ao segurado a seu serviço na forma da lei, ob-
dica: XI - cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o servados prazo e condições estabelecidos pelo CGSN;
contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e ha-
bitualidade.

Anotações:

23
II - é obrigado a prestar informações relativas ao se- atividade no mesmo local em que residir, mediante aplica-
gurado a seu serviço, na forma estabelecida pelo CGSN; e ção da menor alíquota vigente para aquela localidade, seja
residencial ou comercial, nos termos da lei, sem prejuízo de
III - está sujeito ao recolhimento da contribuição de que
eventual isenção ou imunidade existente.
existente
trata o inciso VI do caput do art. 13 (CPP), calculada à alí-
quota de 3% (três por cento) sobre o salário de contribuição Art. 18-E. O instituto do MEI é uma política pública
previsto no caput, na forma e prazos estabelecidos pelo CGSN. que tem por objetivo a formalização de pequenos empre-
endimentos e a inclusão social e previdenciária.
previdenciária
§ 2º Para os casos de afastamento legal do único em-
pregado do MEI, será permitida a contratação de outro em- § 1o A formalização de MEI não tem caráter eminente-
eminente-
pregado, inclusive por prazo determinado, até que cessem mente econômico ou fiscal.
fiscal (Incluído pela Lei Complemen-
as condições do afastamento, na forma estabelecida pelo tar nº 147, de 2014)
Ministério do Trabalho e Emprego.
§ 2o Todo benefício previsto nesta Lei Complementar
§ 3º O CGSN poderá determinar, com relação ao MEI, aplicável à microempresa estende-se ao MEI sempre que
a forma, a periodicidade e o prazo: lhe for mais favorável.
I - de entrega à Secretaria da Receita Federal do Brasil § 3o O MEI é modalidade de microempresa.
microempresa
de uma única declaração com dados relacionados a fatos
§ 4° É vedado impor restrições ao MEI relativamente
geradores, base de cálculo e valores dos tributos previstos
ao exercício de profissão ou participação em licitações, em
nos arts. 18-A e 18-C, da contribuição para a Seguridade So-
função da sua natureza jurídica, inclusive por ocasião da
cial descontada do empregado e do Fundo de Garantia do
contratação dos serviços previstos no § 1° do art. 18-B
Tempo de Serviço (FGTS), e outras informações de inte-
desta Lei Complementar. (Redação dada pela Lei Comple-
resse do Ministério do Trabalho e Emprego, do Instituto Na-
mentar nº 155, de 2016)
cional do Seguro Social (INSS) e do Conselho Curador do
FGTS, observado o disposto no § 7o do art. 26; § 5° O empreendedor que exerça as atividades de in-
dustrialização, comercialização e prestação de serviços no
II - do recolhimento dos tributos previstos nos arts.
âmbito rural que efetuar seu registro como MEI não per-
18-A e 18-C, bem como do FGTS e da contribuição para a
derá a condição de segurado especial da Previdência So-
Seguridade Social descontada do empregado.
cial.
cial. (Incluído pela Lei Complementar nº 155, de 2016)
§ 4o A entrega da declaração única de que trata o in-
. § 6° O disposto no § 5° e o licenciamento simplificado
ciso I do § 3o substituirá, na forma regulamentada pelo
de atividades para o empreendedor que exerça as ativida-
CGSN, a obrigatoriedade de entrega de todas as informa-
des de industrialização, comercialização e prestação de
ções, formulários e declarações a que estão sujeitas as de-
serviços no âmbito rural serão regulamentados pelo CGSIM
mais empresas ou equiparados que contratam emprega-
em até cento e oitenta dias. (Incluído pela Lei Complemen-
dos, inclusive as relativas ao recolhimento do FGTS, à Re-
tar nº 155, de 2016)
lação Anual de Informações Sociais (Rais) e ao Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados (Caged). § 7º O empreendedor que exerça as atividades de in-
dustrialização, comercialização e prestação de serviços no
§ 5o Na hipótese de recolhimento do FGTS na forma do
âmbito rural manterá todas as suas obrigações relativas à
inciso II do § 3o, deve-se assegurar a transferência dos re-
condição de produtor rural ou de agricultor familiar. (Inclu-
cursos e dos elementos identificadores do recolhimento ao
ído pela Lei Complementar nº 155, de 2016)
gestor desse fundo para crédito na conta vinculada do tra-
balhador. Art. 18-F. Para o transportador autônomo de cargas
inscrito como MEI, nos termos do art. 18-A desta Lei Com-
§ 6o O documento de que trata o inciso I do § 3o deste
plementar: (Incluído pela Lei Complementar nº 188, de
artigo tem caráter declaratório, constituindo instrumento
2021)
2021
hábil e suficiente para a exigência dos tributos e dos débi-
tos fundiários que não tenham sido recolhidos resultantes I - o limite da receita bruta de que trata o § 1º e o inciso
das informações nele prestadas. (Incluído pela Lei Comple- V do § 3º do art. 18-A desta Lei Complementar será de R$
mentar nº 147, de 2014) 251.600,00 (duzentos e cinquenta e um mil e seiscentos re-
ais); (Incluído pela Lei Complementar nº 188, de 2021)2021
Art. 18-D. A tributação municipal do imposto sobre
imóveis prediais urbanos (IPTU) deverá assegurar trata- II - o limite será de R$ 20.966,67 (vinte mil novecentos
mento mais favorecido ao MEI para realização de sua e sessenta e seis reais e sessenta e sete centavos)

Anotações:

24
multiplicados pelo número de meses compreendidos entre § 1º A empresa de pequeno porte que ultrapassar os
o início da atividade e o final do respectivo ano-calendário, limites a que se referem o caput e o § 4º do art. 19 estará
consideradas as frações de meses como um mês inteiro, no automaticamente impedida de recolher o ICMS e o ISS na
caso de início de atividades de que trata o § 2º do art. 18-A forma do Simples Nacional, a partir do mês subsequente
desta Lei Complementar; (Incluído pela Lei Complementar àquele em que tiver ocorrido o excesso, relativamente aos
nº 188, de 2021)
2021 seus estabelecimentos localizados na unidade da Federa-
ção que os houver adotado, ressalvado o disposto nos §§
III - o valor mensal da contribuição de que trata o in-
11 e 13 do art. 3 o.(Redação dada pela Lei Complementar nº
ciso X do § 1º do art. 13 desta Lei Complementar correspon-
155, de 2016) Produção de efeito
derá ao valor resultante da aplicação da alíquota de 12%
(doze por cento) sobre o salário-
salário-mínimo mensal.
mensal (Incluído § 11. Na hipótese de o Distrito Federal, os Estados e os respectivos
pela Lei Complementar nº 188, de 2021)
2021 Municípios adotarem um dos limites previstos nos incisos I e II do ca-
put do art. 19 e no art. 20, caso a receita bruta auferida pela empresa
X - Contribuição para a Seguridade Social, relativa à pessoa do em- durante o ano-calendário de início de atividade ultrapasse 1/12 (um
presário, na qualidade de contribuinte individual; doze avos) do limite estabelecido multiplicado pelo número de meses
de funcionamento nesse período, a empresa não poderá recolher o
Art. 19. Sem prejuízo da possibilidade de adoção de
ICMS e o ISS na forma do Simples Nacional, relativos ao estabeleci-
todas as faixas de receita previstas nos Anexos I a V desta
mento localizado na unidade da federação que os houver adotado,
Lei Complementar, os Estados cuja participação no Pro-
com efeitos retroativos ao início de suas atividades.
duto Interno Bruto brasileiro seja de até 1% (um por cento) § 13. O impedimento de que trata o § 11 não retroagirá ao início das
poderão optar pela aplicação de sublimite para efeito de atividades se o excesso verificado em relação à receita bruta não for
recolhimento do ICMS na forma do Simples Nacional nos superior a 20% (vinte por cento) dos respectivos limites referidos na-
respectivos territórios, para empresas com receita bruta quele parágrafo, hipótese em que os efeitos do impedimento ocorre-
anual de até R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil rão no ano-calendário subsequente.
reais). (Redação dada pela Lei Complementar nº 155, de
§ 1º-A. Os efeitos do impedimento previsto no §
2016)
1º ocorrerão no ano-calendário subsequente se o excesso
§ 1o A participação no Produto Interno Bruto brasileiro verificado não for superior a 20% (vinte por cento) dos limi-
será apurada levando em conta o último resultado divul- tes referidos.
gado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ou
§ 2o O disposto no § 1o deste artigo não se aplica na hi-
outro órgão que o substitua.
pótese de o Estado ou de o Distrito Federal adotarem, com-
§ 2 o A opção prevista no caput produzirá efeitos so- pulsoriamente ou por opção,
opção a aplicação de faixa de receita
mente para o ano-calendá-rio subsequente, salvo delibera- bruta superior à que vinha sendo utilizada no ano-calendá-
ção do CGSN. (Redação dada pela Lei Complementar nº rio em que ocorreu o excesso da receita bruta.
155, de 2016)
§ 3o Na hipótese em que o recolhimento do ICMS ou do
o
§ 3 O disposto neste artigo aplica-se ao Distrito Fe- ISS não esteja sendo efetuado por meio do Simples Nacio-
deral. nal por força do disposto neste artigo e no art. 19 desta Lei
§ 4 o Para os Estados que não tenham adotado subli- Complementar, as faixas de receita do Simples Nacional
mite na forma do caput e para aqueles cuja participação no superiores àquela que tenha sido objeto de opção pelos Es-
Produto Interno Bruto brasileiro seja superior a 1% (um por tados ou pelo Distrito Federal sofrerão, para efeito de re-
cento),
cento) para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS,ISS ob- colhimento do Simples Nacional, redução da alíquota efe-
servar-se-á obrigatoriamente o sublimite no valor de R$ tiva desses impostos, apurada de acordo com os Anexos I a
3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). (Inclu- V desta Lei Complementar, conforme o caso. (Redação
ído pela Lei Complementar nº 155, de 2016) Produção de dada pela Lei Complementar nº 155, de 2016) Produção de
efeito efeito

Art. 20. A opção feita na forma do art. 19 desta Lei § 4o O Comitê Gestor regulamentará o disposto neste
Complementar pelos Estados importará adoção do mesmo artigo e no art. 19 desta Lei Complementar.
limite de receita bruta anual para efeito de recolhimento na Seção IV
forma do ISS dos Municípios nele localizados, bem como Do Recolhimento dos Tributos Devidos
para o do ISS devido no Distrito Federal.

Anotações:

25
Art. 21. Os tributos devidos, apurados na forma IV – na hipótese de a microempresa ou empresa de pe-
dos arts. 18 a 20 desta Lei Complementar, deverão ser pa- queno porte estar sujeita à tributação do ISS no Simples
gos: Nacional por valores fixos mensais, não caberá a retenção
a que se refere o caput deste parágrafo;
I - por meio de documento único de arrecadação, ins-
tituído pelo Comitê Gestor; V - na hipótese de a microempresa ou a empresa de
pequeno porte não informar a alíquota de que tratam os in-
II - (REVOGADO)
cisos I e II deste parágrafo no documento fiscal, aplicar-se-
III - enquanto não regulamentado pelo Comitê Gestor, á a alíquota efetiva de 5% (cinco por cento); (Redação dada
até o último dia útil da primeira quinzena do mês subse- pela Lei Complementar nº 155, de 2016) Produção de efeito
qüente àquele a que se referir;
VI – não será eximida a responsabilidade do prestador
IV - em banco integrante da rede arrecadadora do de serviços quando a alíquota do ISS informada no docu-
Simples Nacional, na forma regulamentada pelo Comitê mento fiscal for inferior à devida, hipótese em que o reco-
Gestor. lhimento dessa diferença será realizado em guia própria do
§ 1o Na hipótese de a microempresa ou a empresa de Município;
pequeno porte possuir filiais,
filiais o recolhimento dos tributos VII – o valor retido, devidamente recolhido, será defi-
do Simples Nacional dar-se-á por intermédio da matriz.
matriz nitivo, não sendo objeto de partilha com os municípios, e
§ 2o Poderá ser adotado sistema simplificado de arre- sobre a receita de prestação de serviços que sofreu a re-
cadação do Simples Nacional, inclusive sem utilização da tenção não haverá incidência de ISS a ser recolhido no Sim-
rede bancária,
bancária mediante requerimento do Estado, Distrito ples Nacional.
Federal ou Município ao Comitê Gestor. § 4o-A. Na hipótese de que tratam os incisos I e II do §
o
§ 3o O valor não pago até a data do vencimento sujei- 4 , a falsidade na prestação dessas informações sujeitará o
tar-se-á à incidência de encargos legais na forma prevista responsável, o titular, os sócios ou os administradores da
na legislação do imposto sobre a renda
renda.
nda microempresa e da empresa de pequeno porte, juntamente
com as demais pessoas que para ela concorrerem, às pena-
§ 4º A retenção na fonte de ISS das microempresas ou lidades previstas na legislação criminal e tributária.
das empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Na-
cional somente será permitida se observado o disposto § 5o O CGSN regulará a compensação e a restituição
no art. 3o da Lei Complementar no 116, de 31 de julho de dos valores do Simples Nacional recolhidos indevidamente
2003, e deverá observar as seguintes normas: ou em montante superior ao devido.

I - a alíquota aplicável na retenção na fonte deverá ser § 6o valor a ser restituído ou compensado será acres-
informada no documento fiscal e corresponderá à alíquo- cido de juros obtidos pela aplicação da taxa referencial do
ta efetiva de ISS a que a microempresa ou a empresa de pe- Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic
Selic)
Selic para
queno porte estiver sujeita no mês anteri-or ao da presta- títulos federais, acumulada mensalmente, a partir do mês
ção; (Redação dada pela Lei Complementar nº 155, de subsequente ao do pagamento indevido ou a maior que o
2016) Produção de efeito devido até o mês anterior ao da compensação ou restitui-
ção, e de 1% (um por cento) relativamente ao mês em que
II - na hipótese de o serviço sujeito à retenção ser estiver sendo efetuada.
prestado no mês de início de atividades da microempresa
ou da empresa de pequeno porte, deverá ser aplicada pelo § 7o Os valores compensados indevidamente serão exi-
tomador a alíquota efetiva de 2% (dois por cento); (Redação gidos com os acréscimos moratórios de que trata o art. 35.
dada pela Lei Complementar nº 155, de 2016) § 8o Na hipótese de compensação indevida, quando se
III – na hipótese do inciso II deste parágrafo, consta- comprove falsidade de declaração apresentada pelo su-
tando-se que houve diferença entre a alíquota utilizada e a jeito passivo, o contribuinte estará sujeito à multa isolada
efetivamente apurada, caberá à microempresa ou empresa aplicada no percentual previsto no inciso I do caput do art.
de pequeno porte prestadora dos serviços efetuar o reco- 44 da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996, aplicado em
lhimento dessa diferença no mês subseqüente ao do início dobro, e terá como base de cálculo o valor total do débito
de atividade em guia própria do Município; indevidamente compensado.

Anotações:

26
§ 9o É vedado o aproveitamento de créditos não apu- § 19. Os débitos constituídos de forma isolada por
rados no Simples Nacional, inclusive de natureza não tribu- parte de Estado, do Distrito Federal ou de Município, em
tária, para extinção de débitos do Simples Nacional. face de ausência de aplicativo para lançamento unificado,
relativo a tributo de sua competência, que não estiverem
§ 10. Os créditos apurados no Simples Nacional não
inscritos em Dívida Ativa da União, poderão ser parcelados
poderão ser utilizados para extinção de outros débitos para
pelo ente responsável pelo lançamento de acordo com a
com as Fazendas Públicas, salvo por ocasião da compensa-
respectiva legislação, na forma regulamentada pelo CGSN.
ção de ofício oriunda de deferimento em processo de resti-
(Vide Lei Complementar nº 155, de 2016)
tuição ou após a exclusão da empresa do Simples Nacional.
§ 20. O pedido de parcelamento deferido importa
§ 11. No Simples Nacional, é permitida a compensação
confissão irretratável do débito e configura confissão ex-
tão somente de créditos para extinção de débitos para com
trajudicial. (Vide Lei Complementar nº 155, de 2016)
o mesmo ente federado
federado e relativos ao mesmo tributo.
tributo
§ 21. Serão aplicadas na consolidação as reduções das
Só pode o aproveitamento do crédito para compensação no caso de
restituição ou após exclusão do simples multas de lançamento de ofício previstas na legislação fe-
É vedado a cessão de crédito. deral, conforme regulamentação do CGSN. (Vide Lei Com-
plementar nº 155, de 2016)
§ 12. Na restituição e compensação no Simples Naci-
onal serão observados os prazos de decadência e prescri- § 22. O repasse para os entes federados dos valores
ção previstos na Lei no 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Có- pagos e da amortização dos débitos parcelados será efetu-
digo Tributário Nacional). ado proporcionalmente ao valor de cada tributo na compo-
sição da dívida consolidada. (Vide Lei Complementar nº
§ 13. É vedada a cessão de créditos para extinção de 155, de 2016)
débitos no Simples Nacional.
§ 23. No caso de parcelamento de débito inscrito em
§ 14. Aplica-se aos processos de restituição e de com- dívida ativa, o devedor pagará custas,
custas emolumentos e de-
pensação o rito estabelecido pelo CGSN. mais encargos legais. (Vide Lei Complementar nº 155, de
§ 15. Compete ao CGSN fixar critérios, condições para 2016)
rescisão, prazos, valores mínimos de amortização e demais § 24. Implicará imediata rescisão do parcelamento e
procedimentos para parcelamento dos recolhimentos em remessa do débito para inscrição em dívida ativa ou pros-
atraso dos débitos tributários apurados no Simples Nacio- seguimento da execução, conforme o caso, até deliberação
nal, observado o disposto no § 3º deste artigo e no art. 35 e do CGSN, a falta
falta de pagamento:
pagamento (Vide Lei Complementar nº
ressalvado o disposto no § 19 deste artigo. (Vide Lei Com- 155, de 2016)
plementar nº 155, de 2016)
I - de 3 (três) parcelas, consecutivas ou não;
não ou
§ 16. Os débitos de que trata o § 15 poderão ser par-
celados em até 60 (sessenta) parcelas mensais,
mensais na forma e II - de 1 (uma) parcela, estando pagas todas as demais.
demais
condições previstas pelo CGSN. (Vide Lei Complementar nº § 25. O documento previsto no inciso I do caput deste
155, de 2016) artigo deverá conter a partilha discriminada de cada um
§ 17. O valor de cada prestação mensal, por ocasião dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional, bem como
do pagamento, será acrescido de juros equivalentes à taxa os valores destinados a cada ente federado. (Incluído pela
referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custó- Lei Complementar nº 155, de 2016) Produção de efeito
dia (Selic) para títulos federais, acumulada mensalmente, Art. 21-A. A inscrição de microempresa ou empresa
calculados a partir do mês subsequente ao da consolidação de pequeno porte no Cadastro Informativo dos créditos não
até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) quitados do setor público federal - CADIN,
CADIN somente ocor-
relativamente ao mês em que o pagamento estiver sendo rerá mediante notificação prévia com prazo para contesta-
efetuado, na forma regulamentada pelo CGSN. (Vide Lei ção.
ção (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014) (Pro-
Complementar nº 155, de 2016) dução de efeito)
§ 18. Será admitido reparcelamento de débitos cons- Art. 21-B. Os Estados e o Distrito Federal deverão ob-
tantes de parcelamento em curso ou que tenha sido rescin- servar, em relação ao ICMS,
ICMS o prazo mínimo de 60 (ses-
dido, podendo ser incluídos novos débitos, na forma regu- senta) dias,
dias contado a partir do primeiro dia do mês do fato
lamentada pelo CGSN. (Vide Lei Complementar nº 155, de gerador da obrigação tributária, para estabelecer a data de
2016)
Anotações:

27
vencimento do imposto devido por substituição tributária,
tributária documento fiscal e corresponderá ao percentual de ICMS
tributação concentrada em uma única etapa (monofásica
monofásica)
monofásica previsto nos Anexos I ou II desta Lei Complementar para a
e por antecipação tributária com ou sem encerramento de faixa de receita bruta a que a microempresa ou a empresa
tributação,
tributação nas hipóteses em que a responsabilidade recair de pequeno porte estiver sujeita no mês anterior ao da ope-
sobre operações ou prestações subsequentes, na forma re- ração.
gulamentada pelo Comitê Gestor.
§ 3º Na hipótese de a operação ocorrer no mês de iní-
Seção V cio de atividades da microempresa ou empresa de pequeno
Do Repasse do Produto da Arrecadação porte optante pelo Simples Nacional, a alíquota aplicável
ao cálculo do crédito de que trata o § 1º deste artigo cor-
Art. 22. O Comitê Gestor definirá o sistema de repas- responderá ao percentual de ICMS referente à menor alí-
ses do total arrecadado, inclusive encargos legais, para o: quota prevista nos Anexos I ou II desta Lei Complementar.
I - Município ou Distrito Federal, do valor correspon- § 4º Não se aplica o disposto nos §§ 1º a 3º deste artigo
dente ao ISS;
ISS quando: (Não
Não terão direto ao credito, quando:)
quando:
II - Estado ou Distrito Federal, do valor correspon- I - a microempresa ou empresa de pequeno porte es-
dente ao ICMS;
ICMS tiver sujeita à tributação do ICMS no Simples Nacional por
III - Instituto Nacional do Seguro Social (INSS
INSS),
INSS do va- valores fixos mensais;
lor correspondente à Contribuição para manutenção da Se- II - a microempresa ou a empresa de pequeno porte
guridade Social.
Social não informar a alíquota de que trata o § 2º deste artigo no
Parágrafo único. Enquanto o Comitê Gestor não regu- documento fiscal;
lamentar o prazo para o repasse previsto no inciso II do ca- III - houver isenção estabelecida pelo Estado ou Dis-
put deste artigo, esse será efetuado nos prazos estabeleci- trito Federal que abranja a faixa de receita bruta a que a
dos nos convênios celebrados no âmbito do colegiado a que microempresa ou a empresa de pequeno porte estiver su-
se refere a alínea g do inciso XII do § 2o do art. 155 da Cons- jeita no mês da operação.
tituição Federal.
IV - o remetente da operação ou prestação conside-
Seção VI rar, por opção,
opção que a alíquota determinada na forma do ca-
Dos Créditos put e dos §§ 1o e 2o do art. 18 desta Lei Complementar de-
Art. 23. As microempresas e as empresas de pequeno verá incidir sobre a receita recebida no mês.
mês
porte optantes pelo Simples Nacional não farão jus à apro- § 5º Mediante deliberação exclusiva e unilateral dos
priação nem transferirão créditos relativos a impostos ou Estados e do Distrito Federal, poderá ser concedido às pes-
contribuições abrangidos pelo Simples Nacional. soas jurídicas e àquelas a elas equiparadas pela legislação
§ 1º As pessoas jurídicas e aquelas a elas equiparadas tributária não optantes pelo Simples Nacional crédito cor-
pela legislação tributária não optantes pelo Simples Naci- respondente ao ICMS incidente sobre os insumos utilizados
onal terão direito a crédito correspondente ao ICMS inci- nas mercadorias adquiridas de indústria optante pelo Sim-
dente sobre as suas aquisições de mercadorias de mi- ples Nacional, sendo vedado o estabelecimento de diferen-
croempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo ciação no valor do crédito em razão da procedência dessas
Simples Nacional, desde que destinadas à comercialização mercadorias.
ou industrialização e observado, como limite, o ICMS efeti- § 6º O Comitê Gestor do Simples Nacional disciplinará
vamente devido pelas optantes pelo Simples Nacional em o disposto neste artigo.
relação a essas aquisições.
Art. 24. As microempresas e as empresas de pequeno
Optante Não Optante Comercialização porte optantes pelo Simples Nacional não poderão utilizar
 
SIMPLES SIMPLES Industrialização
ou destinar qualquer valor a título de incentivo fiscal.
fiscal.
ICMS efetivo
No entanto, a os Estados,
Estados o Distrito Federal e os Municípios poderão
Não haverá direto ao credito se não for informada no documento fis- conceder isenção ou redução do ICMS ou do ISS específicos para ME
cal. ou EPP ou ainda determinar recolhimento de valor fixo para esses tri-
butos. Veja:
§ 2º A alíquota aplicável ao cálculo do crédito de que Art. 18. §20. Na hipótese em que o Estado, o Município ou o Distrito
trata o § 1º deste artigo deverá ser informada no Federal concedam isenção ou redução do ICMS ou do ISS devido por

Anotações:

28
microempresa ou empresa de pequeno porte, ou ainda determine re- definidos pelo CGSN. (Incluído pela Lei Complementar nº
colhimento de valor fixo para esses tributos, na forma do § 18 deste 147, de 2014)
artigo, será realizada redução proporcional ou ajuste do valor a ser
recolhido, na forma definida em resolução do Comitê Gestor. Art. 26. As microempresas e empresas de pequeno
Notemos que a utilização ou destinação de incentivos fiscais não se porte optantes pelo Simples Nacional ficam obrigadas a:
confunde à isenção ou redução de impostos.
I - emitir documento fiscal de venda ou prestação de
§ 1o Não serão consideradas quaisquer alterações em serviço, de acordo com instruções expedidas pelo Comitê
bases de cálculo, alíquotas e percentuais ou outros fatores Gestor;
que alterem o valor de imposto ou contribuição apurado na
forma do Simples Nacional, estabelecidas pela União, Es- II - manter em boa ordem e guarda os documentos que
tado, Distrito Federal ou Município, exceto as previstas ou fundamentaram a apuração dos impostos e contribuições
autorizadas nesta Lei Complementar. (Redação dada pela devidos e o cumprimento das obrigações acessórias a que
Lei Complementar nº 155, de 2016) se refere o art. 25 desta Lei Complementar enquanto não
decorrido o prazo decadencial e não prescritas eventuais
Seção VII ações que lhes sejam pertinentes.
Das Obrigações Fiscais Acessórias
§ 1º O MEI fará a comprovação da receita bruta medi-
Art. 25. A microempresa ou empresa de pequeno ante apresentação do registro de vendas ou de prestação
porte optante pelo Simples Nacional deverá apresentar de serviços na forma estabelecida pelo CGSN, ficando dis-
anualmente à Secretaria da Receita Federal do Brasil de- pensado da emissão do documento fiscal previsto no inciso
claração única e simplificada de informações socioeconô- I do caput, ressalvadas as hipóteses de emissão obrigatória
micas e fiscais,
fiscais que deverá ser disponibilizada aos órgãos previstas pelo referido Comitê.
de fiscalização tributária e previdenciária, observados
§ 2o As demais microempresas e as empresas de pe-
prazo e modelo aprovados pelo CGSN e observado o dis-
queno porte, além do disposto nos incisos I e II do ca-
posto no § 15-A do art. 18.
put deste artigo, deverão, ainda, manter o livro-
livro-caixa em
§ 1o A declaração de que trata o caput deste artigo que será escriturada sua movimentação financeira e ban-
constitui confissão de dívida e instrumento hábil e sufici- cária.
ente para a exigência dos tributos e contribuições que não
§ 3o A exigência de declaração única a que se refere
tenham sido recolhidos resultantes das informações nela
o caput do art. 25 desta Lei Complementar não desobriga a
prestadas.
prestação de informações relativas a terceiros.
terceiros
§ 2o A situação de inatividade deverá ser informada na
§ 4o É vedada a exigência de obrigações tributárias
declaração de que trata o caput deste artigo, na forma re-
acessórias relativas aos tributos apurados na forma do
gulamentada pelo Comitê Gestor.
Simples Nacional além daquelas estipuladas pelo CGSN e
§ 3o Para efeito do disposto no § 2o deste artigo, con- atendidas por meio do Portal do Simples Nacional, bem
sidera-se em situação de inatividade a microempresa ou a como, o estabelecimento de exigências adicionais e unila-
empresa de pequeno porte que não apresente mutação pa- terais pelos entes federativos, exceto os programas de ci-
trimonial e atividade operacional durante todo o ano-ca- dadania fiscal. (Redação dada pela Lei Complementar nº
lendário. 147, de 2014)
§ 4o A declaração de que trata o caput deste artigo, § 4o-A. A escrituração fiscal digital ou obrigação equi-
relativa ao MEI definido no art. 18-A desta Lei Complemen- valente não poderá ser exigida da microempresa ou em-
tar, conterá, para efeito do disposto no art. 3º da Lei Com- presa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional,
plementar nº 63, de 11 de janeiro de 1990, tão-somente as salvo se,
se cumulativamente,
cumulativamente houver:
informações relativas à receita bruta total sujeita ao ICMS,
I - autorização específica do CGSN,
CGSN que estabelecerá
sendo vedada a instituição de declarações adicionais em
as condições para a obrigatoriedade;
decorrência da referida Lei Complementar.
II - disponibilização por parte da administração tribu-
§ 5o A declaração de que trata o caput,
caput a partir das in-
tária estipulante de aplicativo gratuito para uso da em-
formações relativas ao ano-calendário de 2012, poderá ser
presa optante.
prestada por meio da declaração de que trata o § 15-A do
art. 18 desta Lei Complementar, na periodicidade e prazos § 4o-B. A exigência de apresentação de livros fiscais
em meio eletrônico aplicar-se-á somente na hipótese de

Anotações:

29
substituição da entrega em meio convencional, cuja obriga- suficiente para a fundamentação e a constituição do cré-
toriedade tenha sido prévia e especificamente estabele- dito tributário.
cida pelo CGSN.
§ 11. Os dados dos documentos fiscais de qualquer es-
o
§ 4 -C. Até a implantação de sistema nacional uni- pécie podem ser compartilhados entre as administrações
forme estabelecido pelo CGSN com compartilhamento de tributárias da União, Estados, Distrito Federal e Municípios
informações com os entes federados, permanece válida e, quando emitidos por meio eletrônico, na forma estabele-
norma publicada por ente federado até o primeiro trimes- cida pelo CGSN, a microempresa ou empresa de pequeno
tre de 2014 que tenha veiculado exigência vigente de a mi- porte optante pelo Simples Nacional fica desobrigada de
croempresa ou empresa de pequeno porte apresentar es- transmitir seus dados às administrações tributárias. (Inclu-
crituração fiscal digital ou obrigação equivalente. ído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)
§ 5o As microempresas e empresas de pequeno porte § 12. As informações a serem prestadas relativas ao
ficam sujeitas à entrega de declaração eletrônica que deva ICMS devido na forma prevista nas alíneas a, g e h do inciso
conter os dados referentes aos serviços prestados ou to- XIII do § 1o do art. 13 serão fornecidas por meio de aplicativo
mados de terceiros, na conformidade do que dispuser o Co- único.
mitê Gestor.
Gestor
§ 13. Fica estabelecida a obrigatoriedade de utilização
§ 6º Na hipótese do § 1º deste artigo: de documentos fiscais eletrônicos estabelecidos pelo Con-
faz nas operações e prestações relativas ao ICMS efetua-
I - deverão ser anexados ao registro de vendas ou de
das por microempresas e empresas de pequeno porte nas
prestação de serviços, na forma regulamentada pelo Co-
hipóteses previstas nas alíneas a, g e h do inciso XIII do §
mitê Gestor, os documentos fiscais comprobatórios das
1o do art. 13. (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de
entradas de mercadorias e serviços tomados referentes ao
2014)
período, bem como os documentos fiscais relativos às ope-
rações ou prestações realizadas eventualmente emitidos; § 14. Os aplicativos necessários ao cumprimento do
disposto nos §§ 12 e 13 deste artigo serão disponibilizados,
II - será obrigatória a emissão de documento fiscal nas
de forma gratuita, no portal do Simples Nacional. (Incluído
vendas e nas prestações de serviços realizadas pelo MEI
pela Lei Complementar nº 147, de 2014) (Produção de
para destinatário cadastrado no Cadastro Nacional da Pes-
efeito)
soa Jurídica (CNPJ), ficando dispensado desta emissão
para o consumidor final. § 15. O CGSN regulamentará o disposto neste ar-
tigo. (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)
§ 7o Cabe ao CGSN dispor sobre a exigência da certifi-
cação digital para o cumprimento de obrigações principais Art. 27. As microempresas e empresas de pequeno
e acessórias por parte da microempresa, inclusive o MEI, ou porte optantes pelo Simples Nacional poderão,
poderão opcional-
empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional, mente,
mente adotar contabilidade simplificada para os registros
inclusive para o recolhimento do FGTS. e controles das operações realizadas,
realizadas conforme regula-
mentação do Comitê Gestor.
§ 8o O CGSN poderá disciplinar sobre a disponibiliza-
ção, no portal do SIMPLES Nacional, de documento fiscal Seção VIII
eletrônico de venda ou de prestação de serviço para o MEI, Da Exclusão do Simples Nacional
microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo
Simples Nacional. Art. 28. A exclusão do Simples Nacional será feita de
ofício ou mediante comunicação das empresas optantes.
§ 9o O desenvolvimento e a manutenção das soluções
de tecnologia, capacitação e orientação aos usuários rela- Parágrafo único. As regras previstas nesta seção e o
tivas ao disposto no § 8o, bem como as demais relativas ao modo de sua implementação serão regulamentados pelo
Simples Nacional, poderão ser apoiadas pelo Serviço Bra- Comitê Gestor.
sileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE. Art. 29. A exclusão de ofício das empresas optantes
§ 10. O ato de emissão ou de recepção de documento pelo Simples Nacional dar-se-á quando:
fiscal por meio eletrônico estabelecido pelas administra- I - verificada a falta de comunicação de exclusão obri-
ções tributárias, em qualquer modalidade, de entrada, de gatória;
saída ou de prestação, na forma estabelecida pelo CGSN,
representa sua própria escrituração fiscal e elemento
Anotações:

30
II - for oferecido embaraço à fiscalização,
fiscalização caracteri- pelos próximos 3 (três) anos-
anos-calendário seguintes.
seguintes Exceto
zado pela negativa não justificada de exibição de livros e inciso I: falta de comunic.
comunic
documentos a que estiverem obrigadas, bem como pelo
§ 2o O prazo de que trata o § 1o deste artigo será ele-
não fornecimento de informações sobre bens, movimenta-
vado para 10 (dez) anos caso seja constatada a utilização
ção financeira, negócio ou atividade que estiverem intima-
de artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento que
das a apresentar, e nas demais hipóteses que autorizam a
induza ou mantenha a fiscalização em erro, com o fim de
requisição de auxílio da força pública;
suprimir ou reduzir o pagamento de tributo apurável se-
III - for oferecida resistência à fiscalização, caracteri- gundo o regime especial previsto nesta Lei Complementar.
zada pela negativa de acesso ao estabelecimento, ao domi-
§ 3o A exclusão de ofício será realizada na forma regu-
cílio fiscal ou a qualquer outro local onde desenvolvam suas
lamentada pelo Comitê Gestor, cabendo o lançamento dos
atividades ou se encontrem bens de sua propriedade;
tributos e contribuições apurados aos respectivos entes
IV - a sua constituição ocorrer por interpostas pes- tributantes. § 4o (REVOGADO)
soas;
soas
§ 5o A competência para exclusão de ofício do Simples
V - tiver sido constatada prática reiterada de infração Nacional obedece ao disposto no art. 33, e o julgamento ad-
ao disposto nesta Lei Complementar; ministrativo, ao disposto no art. 39, ambos desta Lei Com-
plementar.
VI - a empresa for declarada inapta,
inapta na forma dos arts.
81 e 82 da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996, e alte- § 6º Nas hipóteses de exclusão previstas no caput,
caput a
rações posteriores; notificação:
VII - comercializar mercadorias objeto de contra- I - será efetuada pelo ente federativo que promoveu a
bando ou descaminho;
descaminho exclusão; e
VIII - houver falta de escrituração do livro-caixa ou II - poderá ser feita por meio eletrônico, observada a
não permitir a identificação da movimentação financeira, regulamentação do CGSN. § 7º (REVOGADO)
inclusive bancária;
§ 8º A notificação de que trata o § 6º aplica-se ao in-
IX - for constatado que durante o ano-calendário o va- deferimento da opção pelo Simples Nacional.
lor das despesas
despesas pagas supera em 20% (vinte por cento)
cento) o
§ 9º Considera-se prática reiterada, para fins do dis-
valor de ingressos de recursos no mesmo período, excluído
posto nos incisos V, XI e XII do caput:
caput
o ano de início de atividade;
I - a ocorrência, em 2 (dois) ou mais períodos de apu-
X - for constatado que durante o ano-calendário o va-
ração, consecutivos ou alternados, de idênticas infrações,
lor das aquisições de mercadorias para comercialização ou
inclusive de natureza acessória, verificada em relação aos
industrialização, ressalvadas hipóteses justificadas de au-
últimos 5 (cinco) anos-calendário, formalizadas por inter-
mento de estoque,
estoque for superior a 80% (oitenta por cento)
médio de auto de infração ou notificação de lançamento; ou
dos ingressos de recursos no mesmo período, excluído o
ano de início de atividade; II - a segunda ocorrência de idênticas infrações, caso
seja constatada a utilização de artifício, ardil ou qualquer
XI - houver descumprimento reiterado da obrigação
outro meio fraudulento que induza ou mantenha a fiscali-
contida no inciso I do caput do art. 26;
zação em erro, com o fim de suprimir ou reduzir o paga-
I - emitir documento fiscal de venda ou prestação de serviço, de acordo mento de tributo.
com instruções expedidas pelo Comitê Gestor;
Art. 30. A exclusão do Simples Nacional, mediante co-
XII - omitir de forma reiterada da folha de pagamento
municação das microempresas ou das empresas de pe-
da empresa ou de documento de informações previsto pela
queno porte, dar-se-á:
legislação previdenciária, trabalhista ou tributária, segu-
rado empregado, trabalhador avulso ou contribuinte indivi- I - por opção;
dual que lhe preste serviço. II - obrigatoriamente, quando elas incorrerem em
o
§ 1 Nas hipóteses previstas nos incisos II a XII do ca- qualquer das situações de vedação previstas nesta Lei
put deste artigo, a exclusão produzirá efeitos a partir do Complementar; ou
próprio mês em que incorridas, impedindo a opção pelo re-
gime diferenciado e favorecido desta Lei Complementar
Anotações:

31
III - obrigatoriamente, quando ultrapassado, no ano- a) a partir do mês
a) até o último dia útil do
obrigatoria- subsequente à ul-
calendário de início de atividade,
atividade o limite proporcional de mês subsequente à ultra-
mente, quando trapassagem em
receita bruta de que trata o § 2o do art. 3o; ultrapassado,
passagem em mais de 20%
mais de 20% do li-
do limite de receita bruta.
no ano-calen- mite de receita
IV - obrigatoriamente, quando ultrapassado, no ano-
dário, o limite bruta
calendário, o limite de receita bruta previsto no inciso II de receita b) a partir de 1º de
b) até o último dia útil do
do caput do art. 3o, quando não estiver no ano-calendário bruta, quando janeiro do ano se-
mês de janeiro do ano sub-
de início de atividade. não estiver no guinte,
guinte, na hipótese
sequente
sequente, na hipótese de
ano-calendário de não ter ultrapas-
não ter ultrapassado em
§ 1o A exclusão deverá ser comunicada à Secretaria da de início de sado em mais
mais de
mais de 20% o limite de
Receita Federal: atividade. 20% o limite de rec.
Rec. bruta;
bruta
I - na hipótese do inciso I do caput deste artigo, até o
a) até o último dia útil do mês subsequente à ultrapas-
último dia útil do mês de janeiro;
janeiro
sagem em mais de 20% (vinte por cento) do limite de receita
II - na hipótese do inciso II do caput deste artigo, até o bruta previsto no inciso II do caput do art. 3o; ou
último dia útil do mês subseqüente àquele em que ocorrida
b) até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calen-
a situação de vedação;
dário subsequente, na hipótese de não ter ultrapassado em
III - na hipótese do inciso III do caput:
caput mais de 20% (vinte por cento) o limite de receita bruta pre-
a) até o último dia útil do mês seguinte àquele em que visto no inciso II do caput do art. 3o.
tiver ultrapassado em mais
mais de 20% (vinte por cento) o li- § 2o A comunicação de que trata o caput deste artigo
mite proporcional de que trata o § 10 do art. 3o; ou dar-se-á na forma a ser estabelecida pelo Comitê Gestor.
§ 10. A empresa de pequeno porte que no decurso do ano-calendário § 3º A alteração de dados no CNPJ, informada pela
de início de atividade ultrapassar o limite proporcional de receita ME ou EPP à Secretaria da Receita Federal do Brasil, equi-
bruta de que trata o § 2º estará excluída do tratamento jurídico dife-
valerá à comunicação obrigatória de exclusão do Simples
renciado previsto nesta Lei Complementar, bem como do regime de
que trata o art. 12 desta Lei Complementar, com efeitos retroativos Nacional nas seguintes hipóteses:
ao início de suas atividades.
I - alteração de natureza jurídica para Sociedade Anô-
b) até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calen- nima, Sociedade Empresária em Comandita por Ações, So-
dário subsequente ao de início de atividades, caso o ex- ciedade em Conta de Participação ou Estabelecimento, no
cesso seja inferior a 20% (vinte por cento) do respectivo li- Brasil, de Sociedade Estrangeira;
mite; II - inclusão de atividade econômica vedada à opção
IV - na hipótese do inciso IV do caput:
caput pelo Simples Nacional;

Causa de Comunicação à Rec. Fede- Produção de efeitos III - inclusão de sócio pessoa jurídica;
exclusão ral (Art.30) (Art.31)
a partir de 1ºde ja- IV - inclusão de sócio domiciliado no exterior;
até o último dia útil do mês
por opção neiro do ano subse-
de janeiro V - cisão parcial; ou
quente
obrigatoria- a partir do mês se- VI - extinção da empresa.
mente, nas si- até o último dia útil do mês guinte da ocorrência
tuações de ve- subsequente ao da ocor- da situação impedi- Art. 31. A exclusão das microempresas ou das empre-
dação previs- rência tiva sas de pequeno porte do Simples Nacional produzirá efei-
tas
tos:
tos
a) desde o início das
obrigatoria- a) até o último dia útil do atividades;
atividades I - na hipótese do inciso I do caput do art. 30 desta Lei
mente, quando mês seguinte que passar
ultrapassado, em mais de 20%
Complementar, a partir de 1o de janeiro do ano-calendário
no ano-calen- b) até o último dia útil do b) a partir de 1º de subseqüente, ressalvado o disposto no § 4o deste artigo;
dário de início mês de janeiro do ano sub- janeiro do ano-
ano-ca-
de atividade, o sequente ao de início de lendário subse- II - na hipótese do inciso II do caput do art. 30 desta
limite propor- atividades, caso o excesso quente,
quente na hipótese Lei Complementar, a partir do mês seguinte da ocorrência
cional de re- seja inferior a 20% do res- de não ter ultrapas- da situação impeditiva;
ceita bruta pectivo limite; sado em mais de
20%;
20%; III - na hipótese do inciso III do caput do art. 30 desta
Lei Complementar:

Anotações:

32
a) desde o início das atividades; § 5o Na hipótese do inciso II do caput deste artigo, uma
vez que o motivo da exclusão deixe de existir, havendo a ex-
b) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subse-
clusão retroativa de ofício no caso do inciso I do caput do
quente, na hipótese de não ter ultrapassado em mais de
art. 29 desta Lei Complementar, o efeito desta dar-se-á a
20% (vinte por cento) o limite proporcional de que trata o §
partir do mês seguinte ao da ocorrência da situação impe-
10 do art. 3o;
ditiva, limitado, porém, ao último dia do ano-calendário em
IV - na hipótese do inciso V do caput do art. 17 desta que a referida situação deixou de existir.
Lei Complementar, a partir do ano-calendário subseqüente
Art. 32. As microempresas ou as empresas de pe-
ao da ciência da comunicação da exclusão;
queno porte excluídas do Simples Nacional sujeitar-se-ão,
V - que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social - a partir do período em que se processarem os efeitos da ex-
INSS, ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, clusão, às normas de tributação aplicáveis às demais pes-
cuja exigibilidade não esteja suspensa;
soas jurídicas.
V - na hipótese do inciso IV do caput do art. 30: § 1o Para efeitos do disposto no caput deste artigo, na
a) a partir do mês subsequente à ultrapassagem em hipótese da alínea a do inciso III do caput do art. 31 desta
mais de 20% (vinte por cento) do limite de receita bruta Lei Complementar, a microempresa ou a empresa de pe-
previsto no inciso II do art. 3º; queno porte desenquadrada ficará sujeita ao pagamento da
totalidade ou diferença dos respectivos impostos e contri-
b) a partir de 1o de janeiro do ano-calendário subse-
buições, devidos de conformidade com as normas gerais de
quente, na hipótese de não ter ultrapassado em mais de
incidência, acrescidos, tão-somente, de juros de mora,
20% (vinte por cento) o limite de receita bruta previsto
quando efetuado antes do início de procedimento de ofício.
no inciso II do art. 3º.
§ 2o Para efeito do disposto no caput deste artigo, o
§ 1º Na hipótese prevista no inciso III do caput do art.
sujeito passivo poderá optar pelo recolhimento do imposto
30 desta Lei Complementar, a microempresa ou empresa
de renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido na
de pequeno porte não poderá optar, no ano-calendário
forma do lucro presumido,
presumido lucro real trimestral ou anual.
anual
subseqüente ao do início de atividades, pelo Simples Naci-
onal. § 3º Aplica-se o disposto no caput e no § 1o em relação ao
ICMS e ao ISS à empresa impedida de recolher esses impostos
´§ 2º Na hipótese dos incisos V e XVI do caput do art.
na forma do Simples Nacional, em face da ultrapassagem dos
17, será permitida a permanência da pessoa jurídica como
limites a que se referem os incisos I e II do caput do art. 19, re-
optante pelo Simples Nacional mediante a comprovação da
lativamente ao estabelecimento localizado na unidade da fe-
regularização do débito ou do cadastro fiscal no prazo de
deração que os houver adotado.
até 30 (trinta) dias contados a partir da ciência da comuni-
cação da exclusão. Seção IX
Da Fiscalização
V - que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social -
INSS, ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, Art. 33. A competência para fiscalizar o cumprimento
cuja exigibilidade não esteja suspensa;
das obrigações principais e acessórias relativas ao Simples
XVI - com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro
fiscal federal, municipal ou estadual, quando exigível.de não esteja Nacional e para verificar a ocorrência das hipóteses previs-
suspensa; tas no art. 29 desta Lei Complementar é da Secretaria da
Receita Federal e das Secretarias de Fazenda ou de Finan-
§ 3o O CGSN regulamentará os procedimentos relati- ças do Estado ou do Distrito Federal, segundo a localização
vos ao impedimento de recolher o ICMS e o ISS na forma do do estabelecimento, e, tratando-se de prestação de servi-
Simples Nacional, em face da ultrapassagem dos limites es- ços incluídos na competência tributária municipal,
municipal a com-
tabelecidos na forma dos incisos I ou II do art. 19 e do art. petência será também do respectivo Município.
Município
20.
§ 1o As Secretarias de Fazenda ou Finanças dos Esta-
§ 4o No caso de a microempresa ou a empresa de pe- dos poderão celebrar convênio com os Municípios de sua
queno porte ser excluída do Simples Nacional no mês de ja- jurisdição para atribuir a estes a fiscalização a que se refere
neiro, na hipótese do inciso I do caput do art. 30 desta Lei o caput deste artigo.
Complementar, os efeitos da exclusão dar-se-ão nesse
mesmo ano.

Anotações:

33
§ 1o-A. Dispensa-se o convênio de que trata o § 1o na procedimentos fiscais ou preparatórios. (Incluído pela Lei
hipótese de ocorrência de prestação de serviços sujeita ao Complementar nº 155, de 2016) § 2o (VETADO).
ISS por estabelecimento localizado no Município.
§ 3 o Sem prejuízo de ação fiscal individual, as adminis-
§ 1o-B. A fiscalização de que trata o caput, após inici- trações tributárias poderão utilizar procedimento de noti-
ada, poderá abranger todos os demais estabelecimentos da ficação prévia visando à autorregularização, na forma e nos
microempresa ou da empresa de pequeno porte, indepen- prazos a serem regulamentados pelo CGSN, que não cons-
dentemente da atividade por eles exercida ou de sua loca- tituirá início de procedimento fiscal. (Incluído pela Lei
lização, na forma e condições estabelecidas pelo CGSN. Complementar nº 155, de 2016) Produção de efeito
§ 1o-C. As autoridades fiscais de que trata o caput têm Seção XI
competência para efetuar o lançamento de todos os tribu- Dos Acréscimos Legais
tos previstos nos incisos I a VIII do art. 13,
13 apurados na
forma do Simples Nacional, relativamente a todos os esta- Art. 35. Aplicam-se aos impostos e contribuições de-
belecimentos da empresa, independentemente do ente fe- vidos pela microempresa e pela empresa de pequeno porte,
derado instituidor. inscritas no Simples Nacional, as normas relativas aos juros
e multa de mora e de ofício previstas para o imposto de
§ 1o-D. A competência para autuação por descumpri- renda,
renda inclusive, quando for o caso, em relação ao ICMS e
mento de obrigação acessória é privativa da administração ao ISS.
ISS
tributária perante a qual a obrigação deveria ter sido cum-
prida. Art. 36. A falta de comunicação, quando obrigatória,
da exclusão da pessoa jurídica do Simples Nacional, nos
Os Municípios podem FISCALIZAR os impostos dos Estados ou da prazos determinados no § 1o do art. 30 desta Lei Comple-
União que estejam dentro do SIMPLES. Porém NÃO podem promover mentar, sujeitará a pessoa jurídica a multa correspondente
a AUTUAÇÃO das obrigações ACESSÓRIAS dos que não sejam de sua
a 10%
10% (dez por cento) do total dos impostos e contribuições
competência.
devidos de conformidade com o Simples Nacional no mês
§ 2o Na hipótese de a microempresa ou empresa de que anteceder o início dos efeitos da exclusão, não inferior
pequeno porte exercer alguma das atividades de prestação a R$ 200,00 (duzentos reais), insuscetível de redução.
de serviços previstas no § 5º-C do art. 18 desta Lei Comple- Art. 36-A. A falta de comunicação, quando obrigató-
mentar, caberá à Secretaria da Receita Federal do Brasil a ria, do desenquadramento do microempreendedor indivi-
fiscalização da Contribuição para a Seguridade Social, a dual da sistemática de recolhimento prevista no art. 18-A
cargo da empresa, de que trata o art. 22 da Lei no 8.212, de desta Lei Complementar nos prazos determinados em seu
24 de julho de 1991. § 7o sujeitará o microempreendedor individual a multa no
§ 3o O valor não pago, apurado em procedimento de valor de R$ 50,00 (cinquenta reais), insusceptível de redu-
fiscalização, será exigido em lançamento de ofício pela au- ção.
ção
toridade competente que realizou a fiscalização. Art. 37. A imposição das multas de que trata esta Lei
§ 4o O Comitê Gestor disciplinará o disposto neste ar- Complementar não exclui a aplicação das sanções previs-
tigo. tas na legislação penal, inclusive em relação a declaração
falsa, adulteração de documentos e emissão de nota fiscal
Seção X em desacordo com a operação efetivamente praticada, a
Da Omissão de Receita que estão sujeitos o titular ou sócio da pessoa jurídica.
Art. 34. Aplicam-se à microempresa e à empresa de Art. 38. O sujeito passivo que deixar de apresentar a
pequeno porte optantes pelo Simples Nacional todas as Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica a que se refere
presunções de omissão de receita existentes nas legisla- o art. 25 desta Lei Complementar, no prazo fixado, ou que
ções de regência dos impostos e contribuições incluídos no a apresentar com incorreções ou omissões, será intimado a
Simples Nacional. apresentar declaração original, no caso de não-apresenta-
ção, ou a prestar esclarecimentos, nos demais casos, no
§ 1 o É permitida a prestação de assistência mútua e a
prazo estipulado pela autoridade fiscal, na forma definida
permuta de informações entre a Fazenda Pública da União
pelo Comitê Gestor, e sujeitar-se-á às seguintes multas:
e as dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, re-
lativas às microempresas e às empresas de pequeno porte, I - de 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração,
para fins de planejamento ou de execução de incidentes sobre o montante dos tributos e contribuições

Anotações:

34
informados na Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica, informações prestadas no sistema eletrônico de cálculo de
ainda que integralmente pago, no caso de falta de entrega que trata o § 15 do art. 18, ainda que integralmente pago, no
da declaração ou entrega após o prazo, limitada a 20% caso de ausência de prestação de informações ou sua efe-
(vinte por cento), observado o disposto no § 3o deste artigo; tuação após o prazo, limitada a 20% (vinte por cento), ob-
servado o disposto no § 2o deste artigo; e
II - de R$ 100,00 (cem reais) para cada grupo de 10
(dez) informações incorretas ou omitidas. II - de R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo de 10
(dez) informações incorretas ou omitidas.
§ 1o Para efeito de aplicação da multa prevista no in-
ciso I do caput deste artigo, será considerado como termo § 1o Para efeito de aplicação da multa prevista no in-
inicial o dia seguinte ao término do prazo originalmente fi- ciso I do caput,
caput será considerado como termo inicial o pri-
xado para a entrega da declaração e como termo final a meiro dia do quarto mês do ano subsequente à ocorrência
data da efetiva entrega ou, no caso de não-apresentação, dos fatos geradores e como termo final a data da efetiva
da lavratura do auto de infração. prestação ou, no caso de não prestação, da lavratura do
auto de infração.
§ 2o Observado o disposto no § 3o deste artigo, as mul-
tas serão reduzidas: § 2o A multa mínima a ser aplicada será de R$ 50,00
(cinquenta reais) para cada mês de referência.
I - à metade, quando a declaração for apresentada
após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofí- § 3o Aplica-se ao disposto neste artigo o disposto
cio; nos §§ 2o, 4o e 5o do art. 38.
II - a 75% (setenta e cinco por cento), se houver a apre- § 4º O CGSN poderá estabelecer data posterior à pre-
sentação da declaração no prazo fixado em intimação. vista no inciso I do caput e no § 1º.
§ 3º A multa mínima a ser aplicada será de R$ 200,00 Art. 38-B. As multas relativas à falta de prestação ou
(duzentos reais). à incorreção no cumprimento de obrigações acessórias
para com os órgãos e entidades federais, estaduais, distri-
§ 4o Considerar-se-á não entregue a declaração que
tais e municipais, quando em valor fixo ou mínimo, e na au-
não atender às especificações técnicas estabelecidas pelo
sência de previsão legal de valores específicos e mais favo-
Comitê Gestor.
ráveis para MEI, microempresa ou empresa de pequeno
§ 5o Na hipótese do § 4o deste artigo, o sujeito passivo porte, terão redução de: (Incluído pela Lei Complementar
será intimado a apresentar nova declaração, no prazo de 10 nº 147, de 2014) (Produção de efeito)
(dez) dias, contados da ciência da intimação, e sujeitar-se-
I - 90% (noventa por cento) para os MEI;
á à multa prevista no inciso I do caput deste artigo, obser-
vado o disposto nos §§ 1o a 3o deste artigo. II - 50% (cinquenta por cento) para as microempresas
ou empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Na-
§ 6o A multa mínima de que trata o § 3o deste artigo a
cional.
ser aplicada ao Microempreendedor Individual na vigência
da opção de que trata o art. 18-A desta Lei Complemen- Parágrafo único. As reduções de que tratam os inci-
tar será de R$ 50,00 (cinqüenta reais). sos I e II do caput não se aplicam na:
Art. 38-A. O sujeito passivo que deixar de prestar as I - hipótese de fraude, resistência ou embaraço à fis-
informações no sistema eletrônico de cálculo de que trata calização;
o § 15 do art. 18, no prazo previsto no § 15-A do mesmo ar-
II - ausência de pagamento da multa no prazo de 30
tigo, ou que as prestar com incorreções ou omissões, será
(trinta) dias após a notificação.
intimado a fazê-lo, no caso de não apresentação, ou a pres-
tar esclarecimentos, nos demais casos, no prazo estipulado Seção XII
pela autoridade fiscal, na forma definida pelo CGSN, e su- Do Processo Administrativo Fiscal
jeitar-se-á às seguintes multas, para cada mês de referên-
Art. 39. O contencioso administrativo relativo ao Sim-
cia:
ples Nacional será de competência do órgão julgador inte-
I - de 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração, grante da estrutura administrativa do ente federativo que
a partir do primeiro dia do quarto mês do ano subsequente efetuar o lançamento,
lançamento o indeferimento da opção ou a ex-
à ocorrência dos fatos geradores, incidentes sobre o mon- clusão de ofício, observados os dispositivos legais atinen-
tante dos impostos e contribuições decorrentes das tes aos processos administrativos fiscais desse ente.
Anotações:

35
§ 1o O Município poderá, mediante convênio, transferir
a atribuição de julgamento exclusivamente ao respectivo
Estado em que se localiza.
§ 2o No caso em que o contribuinte do Simples Nacio-
nal exerça atividades incluídas no campo de incidência do
ICMS e do ISS e seja apurada omissão de receita de que não
se consiga identificar a origem, a autuação será feita utili-
zando a maior alíquota prevista nesta Lei Complementar, e
a parcela autuada que não seja correspondente aos tribu-
tos e contribuições federais será rateada entre Estados e
Municípios ou Distrito Federal.
§ 3o Na hipótese referida no § 2o deste artigo, o julga-
mento caberá ao Estado ou ao Distrito Federal.
§ 4º A intimação eletrônica dos atos do contencioso
administrativo observará o disposto nos §§ 1o-A a 1o-D do
art. 16.
§ 5º A impugnação relativa ao indeferimento da opção
ou à exclusão poderá ser decidida em órgão diverso do pre-
visto no caput,
caput na forma estabelecida pela respectiva ad-
ministração tributária.
§ 6º Na hipótese prevista no § 5o, o CGSN poderá dis-
ciplinar procedimentos e prazos, bem como, no processo
de exclusão, prever efeito suspensivo na hipótese de apre-
sentação de impugnação, defesa ou recurso.
Art. 40. As consultas relativas ao Simples Nacional
serão solucionadas pela Secretaria da Receita Federal,
Federa
salvo quando se referirem a tributos e contribuições de
competência estadual ou municipal,
municipal que serão soluciona-
das conforme a respectiva competência tributária, na
forma disciplinada pelo Comitê Gestor.

Anotações:

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