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026/2
20/11/2019
Índice
P–3 Enquadramento
Descrição Geral da Qualificação
P–3 Objetivos
P–3 Conteúdos
P–4 Bibliografia
P–5 Avaliação
P–5 Desenvolvimento Curricular
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NOME DA DISCIPLINA EM MAIÚSCULAS
M01 DESIGNAÇÃO DO MÓDULO EM MAIÚSCULAS
Enquadramento
O presente manual foi concebido como instrumento de apoio à unidade de formação 9208 –
Inteligência Emocional, de acordo com o Catálogo Nacional de Qualificações, esta formação tem
um total de 25horas. Este manual é uma coletânea de vários autores. Pretende-se que os
alunos, tenham, conhecimento e maior controlo sobre o seu comportamento através do
autoconhecimento potenciando desta forma a autorregulação e empatia. Torná-los-á mais
conscientes da forma como as emoções produzem comportamentos. Transportando estas
aprendizagens para o dia a dia no trabalho e nos relacionamentos.
Nº de aulas: 25
Formador(a): Daniel Melo
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Objetivos
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Conteúdos
Bibliografia........................................................................................................................................... 6
1. Estilos de Relacionamento Interpessoal........................................................................9
1.1. Personalidade Passiva............................................................................................... 9
1.2. Personalidade Agressiva........................................................................................ 10
1.3. Personalidade Manipuladora................................................................................... 11
1.4. Personalidade Assertiva............................................................................................. 12
2. Inteligência Emocional........................................................................................................ 13
2.1. Funcionamento da inteligência emocional..............................................................13
2.2. Importâ ncia do relacionamento intrapessoal e interpessoal..........................13
2.3. Competências emocionais.............................................................................................. 14
2.4. Desenvolvimento das competências emocionais.................................................15
3. Autoconsciência..................................................................................................................... 16
3.1. Os cinco níveis da consciência emocional:..........................................................17
4. Assistente................................................................................................................................. 18
4.1. O assistente enquanto elemento impulsionador da atividade de
relacionamento com os clientes........................................................................................... 18
4.2. Experiência positiva no cliente................................................................................ 18
4.3. Ciclo experiencial do cliente..................................................................................... 18
4.4. Importâ ncia do assistente enquanto gerador de emoçõ es positivas.......19
4.5. Características de um assistente............................................................................. 20
4.5.1. Perfil de um assistente............................................................................................ 20
4.5.2. Missã o do serviço ao cliente................................................................................. 21
5. Inteligência emocional e criatividade na capacidade de comunicar................21
5.1. A mais-valia da inteligência emocional na habilidade de comunicar......21
5.2. Desenvolvimento de competências de escuta na relaçã o com os outros
23
6. Dinamizaçã o de grupos....................................................................................................... 23
6.1. Estratégias de motivaçã o de grupos......................................................................23
6.2. Competências emocionais e gestã o de conflitos em grupos........................25
7. AS EMOÇÕ ES........................................................................................................................... 27
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Bibliografia
Bibliografia
Goleman, D. (1995). Inteligência Emocional. Temas e Debates.
Moraes, T. D., & Duarte, L. B. (dezembro de 2016). Estudos Interdisciplinares em Psicologia.
Acuña, Beatriz e Bobadilla, Gonzalo. The Emotional Leadership of Managers Applied to
University Teaching Role. 2nd International Conference on Education Reform and
Modern Management (ERMM 2015); p. 128-130.
Alzina, Rafael; et al. Atividades para o Desenvolvimento da Inteligência Emocional nas
Crianças. Ciranda Cultural; 2010.
Angelis, Joanna. Autodescobrimento. Uma busca interior. Leal; Salvador, BA; 1995.
Andre, Christophe & Lelord, Francois. Autoestima. Rio de Janeiro: Ed. Bestseller. 2006.
Arbinger, Fundação. Resolvendo Conflitos. A opção pela paz em organizações e famílias. Rio
de Janeiro: Ed. Sextante, 2004.
Aristóteles. Ética a Nicômaco. Coleção: Os pensadores. Nova Cultural; São Paulo, SP; 1987.
Balona, Malu. Autocura através da reconciliação. Rio de janeiro: Editora do IIPC, 2004.
Beauport, Elaine de; DIAZ, Aura Sofia. Inteligência Emocional - As três faces da mente.
Editora Teosófica; Brasília, DF; 1998
Bíscaro, Waldir. Maturidade e poder pessoal – caminhos do autodesenvolvimento. E.
Brasiliense; São Paulo, SP; 1994.
Boff, Leonardo. Ética e eco-espiritualidade. Campinas: Verus Editora, 2003.
Bornstein, David. Como mudar o mundo: empreendedores sociais e o poder de novas ideias.
Record; Rio de Janeiro, RJ; 2005.
Bowen, Will; Pare de Reclamar e concentre-se nas coisas boas; Sextante; Rio de Janeiro, RJ;
2009.
Boxall, Peter. 1001 livros para ler antes de morrer. Sextante; Rio de Janeiro, RJ; 2010.
Brown, Daniel. Arteterapia: Fundamentos. Vitória Régia; São Paulo, SP; 2000.
Buzan, Tony; Mapas mentais e sua elaboração: um sistema definitivo de pensamento que
transformará a sua vida; Cultrix; São Paulo, SP; 2005.
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Branden, Nathaniel; Auto-Estima – Como Aprender a Gostar de Si Mesmo; 143p.; 38ª Ed.
Saraiva; São Paulo, SP; 2001.
Carnegie, Dale. Como fazer amigos e influenciar pessoas. 45° edição. São Paulo: Companhia
Editora Nacional, 1995.
Casarjian, Robin. O Livro do Perdão - o Caminho para o Coração Tranqüilo. Editora Rocco.
1995.
Cerato, Sonia. Autopesquida da Consciência - Caderno de campo do pesquisador. Foz do
Iguaçu: Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia, 2005.
Connie. Palladino. Como Desenvolver a Auto-estima: Um guia para o Sucesso. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2007.
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Avaliação
Criativo 6%
Colaborativo 6%
Comunicativo 6%
Comprometido 6%
Autoavaliação 6%
INSTRUMENTOS DE 70%
AVALIAÇÃO
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Características:
Desvaloriza-se na sua relação com os outros;
Evita assumir opiniões contrárias às do grupo, preferindo submeter-se;
Evita os conflitos e as situações difíceis;
Tem dificuldade em dizer não;
É muito sensível à opinião dos outros;
Tem medo de avançar e de decidir por recear as deceções;
Não toma iniciativas, deixando muitas vezes que os outros decidam por si.
Consequências:
Desenvolve ressentimentos e rancores, porque se sente explorado e diminuído;
Comunica deficientemente, porque não se afirma e raramente se manifesta. Os
outros não conhecem os seus desejos, necessidades e interesses;
Utiliza mal a energia vital, porque a sua inteligência e afetividade são
frequentemente utilizadas para se defender e fugir às situações;
Perde o respeito por si próprio;
Faz coisas de que não gosta;
Sofre.
O sujeito passivo é ineficaz nas relações interpessoais porque da sua insegurança, do seu
medo de se envolver, resultam atitudes de submissão, afastamento e inexpressividade
impedindo que as suas vontades sejam respeitas.
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Consequências:
Perde a amizade, o afeto e a consideração dos outros;
Sente frustração, porque não satisfaz o seu desejo de ser apreciado;
Gasta muita energia ao tentar dominar todas as pessoas e situações;
Perde informação útil porque os outros evitam partilhá-la com ele;
O sujeito agressivo é ineficaz nas relações interpessoais porque receia sofrer desilusões e
frustrações. Assim, por um mecanismo de defesa atua em sentido contrário, procurando
dominar e agredindo sistematicamente os outros.
Consequências:
Perde a amizade, o afeto e a consideração dos outros;
Perde a credibilidade, os outros não acreditam nele e passam a desconfiar de todos
os seus atos;
Dificilmente é perdoado, pois os interlocutores sentem-se usados;
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O sujeito manipulador é ineficaz nas relações interpessoais dada a sua tendência a agir por
interpostas pessoas, considerando que a ação face-a-face é sempre menos compensatória
do que a ação indireta, que permite tirar partido dos outros em proveito próprio.
Características:
Evidencia os seus direitos e defende a sua legitimidade;
Respeita as opiniões e direitos dos outros;
Pronuncia-se de forma serena e construtiva;
Desenvolve a sua capacidade de se relacionar com o mundo;
Privilegia a responsabilidade individual;
Está à vontade na relação face a face;
É verdadeiro consigo e com os outros;
Exprime as suas opiniões de forma honesta e apropriada;
Negoceia na base de objetivos precisos;
Procura compromissos realistas em caso de desacordo;
Estabelece uma relação com base na confiança.
A atitude assertiva é a atitude eficaz por excelência. Ela significa que nos relacionamos com
os outros de forma positiva e construtiva. O sujeito assertivo respeita os outros e respeita-se
a si próprio.
É uma atitude de autoafirmação, em que o sujeito mantém com as outras relações assentes
na confiança recíproca e na honestidade, criando um clima saudável, que permite a análise e
resolução de problemas e o estabelecimento de compromissos vantajosos para ambas as
partes.
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pessoas com quem interagimos o nosso estado emocional em determinado momento. Bem
como determinadas caraterísticas podem fazer com que a pessoa não seja adequada para
por exemplo trabalhar num determinado local. Imagina que tens um problema com o teu
vizinho devido à limpeza de uma área comum e inevitavelmente acabam por ir a tribunal
resolver os vossos problemas. Que tipo de advogado gostarias de ter? muito provavelmente
querias um que tivesse a capacidade de ser agressivo e manipulador quando necessário. Ou
seja, a adequação das atitudes às situações é essencial.
2. Inteligência Emocional
Portanto podemos sim, ser mais conscientes através de algumas competências que se
relacionam com a inteligência emocional, que são: autoconsciência, autorregulação,
motivação, empatia e competências sociais, que teremos ainda a oportunidade de abordar
mais adiante.
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Para percebermos a importância que a inteligência emocional pode assumir nas nossas
vidas, torna-se premente identificarmos as diferenças entre o Relacionamento Intrapessoal
e Interpessoal.
O desenvolvimento do relacionamento intrapessoal é o autoconhecimento, ou seja, o ato de
conhecermos a nós mesmos, identificar pontos fortes e que precisam de melhoria, seja na
forma como nos comportamos mediante as emoções, bem como nas habilidades. É através
de uma visão superior, quase como se nos observássemos, na forma como reagíamos às
mais diversas situações, sejam negativas ou positivas. É a procura incessante pelo
autoconhecimento, autocontrole emocional e autoestima.
Já o relacionamento interpessoal está na forma como nos relacionamos com outros, sejam
conhecidos ou desconhecidos, à maneira como lidamos com nossos colegas, amigos,
pessoas com quem tenhamos relacionamentos amorosos, superiores hierárquicos, clientes,
e todos os envolvidos no nosso dia a dia. Como o relacionamento intrapessoal diz respeito à
integração do autoconhecimento, autodomínio e automotivação, é a base para a realização
do relacionamento interpessoal. Portanto, quanto maior for o domínio e controle sobre a
forma como nos comportamos mediante as emoções percecionadas, mais bem-sucedida
será a convivência com colegas e outros contatos das nossas interações diárias a nível
profissional ou pessoal.
Mas como podemos ser mais conscientes das nossas emoções? Começar por conhecer as
competências que são importantes de forma a potenciar o controlo das respostas fornecidas
às emoções sentidas. Assim identificam-se as seguintes competências da Inteligência
Emocional.
Autoconsciência
Esta competência define-se pela capacidade que temos de reconhecer em nós próprios as
emoções, saber identificá-las e de que forma se manifestam. Saber dar um nome a essas
emoções.
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Autorregulação
Depois de identificada a emoção, devemos regulá-la. Esta capacidade permite que opte por
me distrair, respirar, procurar a calma para não agir por impulso. Controlo, mas sem inibir os
sentimentos. Fazer com que a atitude por impulso não impere não deixando que a emoção
comande o que digo e evitando assim um conflito.
Auto motivação
Dirigir a nossa energia para conseguir um bom fim à situação. Celebrar as conquistas sem
nos deixarmos levar pelas emoções negativas. A relação entre a inteligência emocional e
motivação é muito próxima.
Empatia
Ser empático é saber identificar o que o outro sente e agir em conformidade. Não é
sinónimo de simpatia mas sim ter a capacidade de captar a sua emoção e o seu sentir. Ser
sensível e dar uma resposta coerente. Se o outro está triste, devemos perceber como agir.
Esta capacidade protege-nos de sermos insensíveis e conseguirmos colocar-nos no lugar do
outro.
Aptidões sociais
Esta habilidade permite-nos relacionar com o outro e dar respostas efetivas do ponto de
vista social. Ser capaz de liderar e resolver conflitos. Colmatar o conflito de forma
construtiva e positiva e socialmente adequada para um bem-estar laboral, familiar ou na
sociedade em geral. A inteligência emocional é então uma capacidade que podemos e
devemos melhorar, treinar e apurar para melhoramos a nossa vida e a vida dos outros com
quem nos relacionamos.
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Imagina que é sábado de manhã e estás extremamente animado/a porque um primo teu
bastante próximo vai casar e sabes que será um dia muito animado com boa disposição e
estarás rodeado da tua família num ambiente de festa e animação. Contudo recebes uma
mensagem avisarem-te que o avô de um amigo teu morreu e decides passar por casa da
família dele antes de ir para o casamento do teu primo.
Sais de casa bem vestido/a preparado/a para o casamento chegas a casa do teu amigo e
estão lá alguns elementos da família, e ficas ao lado de todas aquelas pessoas tristes pela
perda. Cumprimentas o teu amigo, e todo aquele ambiente triste provoca em ti exatamente
esse mesmo sentimento. Vais agora para o casamento ainda com o sentimento de tristeza,
vai sozinho a conduzir e a pensar no teu amigo e aquele ambiente de tristeza.
Chegas ao casamento e vem logo a correr uma prima de 4 anos para ti a chamar pelo teu
nome, extremamente sorridente, começas a olhar em volta, para pessoas felizes os risos os
sorrisos fáceis, cumprimentos abraços, boa disposição generalizada, família que já não vias
algum tempo. No fim da noite terminas a noite, feliz contagiado por aquela disposição. Esta
é a forma como as emoções podem promover reações nas outras pessoas, e quando melhor
se conseguir controlar os nossos comportamentos mediante as emoções, mais fácil será
sabermos como devemos gerir os nossos comportamentos mediante as emoções que
sentimos e como podemos utilizar para beneficio próprio.
3. Autoconsciência
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M01 DESIGNAÇÃO DO MÓDULO EM MAIÚSCULAS
Em 1987, Lane e Schwartz desenvolveram um modelo teórico que inclui cinco níveis de
consciência emocional, gradualmente o nível de complexidade aumenta.
Nível 1 - Sensações corporais: esse primeiro nível envolve as sensações físicas que
provocam a emoção: "tenho um nó no estômago”, “não me sinto bem” etc;
Nível 2 - Tendência a agir: no segundo nível a pessoa prepara a ação, mas ainda sem ter
identificado a emoção. Por exemplo, "não me sinto bem e quero ir embora";
Nível 3 - Emoção única: este terceiro nível é no qual se identifica a emoção, por exemplo,
"Tenho medo", "Estou surpreso/a" etc;
Nível 4 - Mistura de emoções: nesse nível nossa emoção se mistura com a emoção de outra
pessoa. "Se me derem o prêmio de melhor trabalhador e não ao meu colega, ficarei feliz e
ele ficará triste”;
A tomada de consciência das nossas emoções é preponderante para fazermos uma gestão
adequada das nossas respostas as essas emoções, da mesma forma que identificarmos as
emoções dos outros é essencial.
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4. Assistente
Os assistentes são por norma os primeiros a contactar com os clientes, isto coloca-os no
ponto crucial do sucesso de uma empresa, serão eles que irão estabelecer de que que forma
o cliente irá percecionar a empresa, na forma como comunica bem como manifesta o
interesse pelas respostas que o cliente procura na empresa, e como resultado final a
qualidade com que suprime a suas necessidades. Desta forma, interações pessoais e
emocionais com os clientes desempenham um papel fundamental, segundo um estudo da
Harvard Business Review, clientes emocionalmente conectados são duas vezes mais valiosos
para uma empresa do que os clientes altamente satisfeitos, isso porque eles são mais
propensos a recomprar bens e serviços e a recomendar a empresa a outras pessoas.
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Quando falamos do ciclo experiencial trata-se de uma metodologia que cobre todos os
passos de interação com o cliente. Com a segmentação, aquisição, rentabilização, retenção
e recuperação, é possível avaliar e interpretar inúmeros desejos e necessidades, desde o
instante em que um comprador é identificado como potencial cliente até que abandona a
marca.
Assim que uma empresa passa a conhecer detalhes de todas as fases que mostram o que é o
relacionamento com seus clientes, possibilita criar estratégias diferentes para cada um, com
adoção de uma interação mais direcionada e cativante.
Garantida essa satisfação o que pode o assistente fazer na prática de forma a criar essas
emoções positivas?
Simpatia
Sem dúvida que ser atendido por uma pessoa simpática, e de sorriso no rosto melhora
significativamente a experiência de compra de qualquer pessoa, faz um esforço para
conseguires mostrar expressões de positividade.
Ouvir os clientes
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É natural que em vários setores da nossa vida, nós naturalmente damos importância ou
gostamos de alguém que está interessado no que queremos dizer, quando estamos a afalar
e sentimos que as outras pessoas estão genuinamente interessadas no que dizemos
sentimos satisfação, fazer o mesmo será uma excelente, ouvir os clientes. O processo de
ouvir em si mostra aos clientes que a empresa se importa e também é capaz de descobrir
necessidades, desafios e pontos problemáticos que podem ter surgido da interação do
cliente no seu processo de compra.
Feedback rápido
A melhor maneira de receber feedbacks dos clientes é logo após o atendimento. É possível
fazer pesquisas logo após a interação por meio de ferramentas programadas, como o
telefone e o e-mail, ou mesmo postos de avaliação por exemplo no IKEA tem vários pontos
de avaliação sobre a satisfação cliente com a experiência de compra. Feedback positivo deve
ser usado como forma de realçar à equipa o bom trabalho que está a ser realizado.
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O perfil de um assistente pode variar mediante a função que o mesmo exerce, deste das
competências técnicas como nas suas competências emocionais. Posiciona-te na presente
situação exemplo, tens uma loja de venda de sapatilhas, e tens de recrutar um colaborador,
e realizaste duas entrevistas e tens que fazer a escolha entre os dois colaboradores para
assistente de vendas. A opção A era um individuo que conhecia todo tipo de sapatilhas as
marcas, as caraterísticas das mesmas, os tipos de matérias primas utilizadas, a origem de
algumas marcas. Enquanto falava, não olhou diretamente nenhuma vez para o
entrevistador, a forma como comunicou era pouco interativa. O individuo B, conhecia o
básico sobre as sapatilhas, não conhecia a história das marcas e distinguia de forma normal
as matérias primas utilizadas nas sapatilhas, mas enquanto falava estava de sorriso no rosto,
falava de uma forma animada e entusiasmado com a possibilidade de trabalhar na loja.
Do ponto de vista técnica a melhor escolha seria o Individuo A, sem dúvida, contudo neste
caso, o que se procurava era alguém que possuísse competências para venda. Contudo caso
fosse para descrição dos produtos, comunicação por meio digital o perfil indicado seria do
individuo A em detrimento do B, pelos conhecimentos técnicos. Cada função mediante o
tipo de tarefas a executar irá necessitar de determinados perfis.
Torna-se cada vez mais habitual o consumidor acreditar que deve receber um tratamento
especial, na qual tenha atendimento fácil, intuitivo e mediante o tipo de serviço com
atendimento de durante 24 horas.
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Como vimos, conhecer e controlar nossas emoções faz parte da inteligência emocional.
Essas competências, quando pensamos em comunicação, são mais que essenciais. Se
procurarmos os melhores discursos da história, conseguiremos identificar algo em comum:
transmitem emoção.
Escuta ativa é uma técnica que traz eficiência e qualidade para um diálogo, baseada na
compreensão e no cuidado ao ouvir o outro. Contudo, atenção não consiste não apenas em
ouvir, mas compreender e interpretar com atenção as informações recebidas, sejam elas
verbais ou não-verbais. Assim não quer dizer que estás a concordar ou apenas receber
informações passivamente. E sim que estás a compreender, colocando-se no lugar do outro
e absorvendo o que ele transmite até chegar á hora de se expressar.
Não é sobre interromper o discurso de alguém, mas sobre estar aberto ao diálogo e
entender o que motiva o interlocutor em seu diálogo.
6. Dinamização de grupos
O termo motivação provém da palavra latina movere, que significa deslocar-se. De um modo
geral, motivo é “tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma ou, pelo
menos que dá origem a uma propensão, a um comportamento específico” (Chiavenato,
1995). Este impulso pode ser gerado por fatores externos e por fatores internos, originados
por processos mentais do indivíduo. Ou seja, as motivações estão intimamente ligadas com
o indivíduo (motivação intrínseca). Na motivação, existe a busca de uma resposta que
conduz a um novo equilíbrio: é o princípio da homeostasia que está na origem da nossa
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Equilíbrio interno
Imagine o cotidiano de um vendedor: ele chega na empresa, verifica as ligações e visitas que
precisa fazer, executa essas atividades, encerra o dia de trabalho e vai para casa. Ou seja, ele
sabe e tem relativo controle sobre o que vai acontecer na sua rotina. A esse estado de
normalidade, estabilidade e harmonia chamamos de equilíbrio interno.
Estímulo/Incentivo
O estímulo, também chamado de incentivo, é uma condição interna ou externa que rompe o
equilíbrio interno e gera uma necessidade. Vamos supor que, durante sua rotina, o vendedor
tenha a oportunidade de fechar negócios com uma empresa bastante reconhecida no
mercado. É natural que ele se sinta um pouco mais nervoso do que o habitual e tenha a
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necessidade de se preparar melhor para as reuniões de negociação. Podemos dizer que essa
situação comumente vai motivá-lo a gerar o melhor resultado.
Necessidade
Necessidade significa carência, portanto, é a sensação de que falta algo. No exemplo do
vendedor, podemos deduzir que ele sente falta de treinamento para lidar com clientes
“grandes” e até de instruções sobre como conduzir vendas mais complexas. Também é
possível que essa sensação seja falta de autonomia.
Tensão
A perceção de uma necessidade não atendida é o cenário perfeito para o surgimento de um
estado de ansiedade ou estresse. Afinal, não é nada confortável lidar com a sensação de que
algo fugiu do controle. Esse é o caso do vendedor que precisa fazer uma das vendas mais
importantes da sua vida e não tem certeza se vai dar certo.
Comportamento/Ação
Ao atingir determinado nível de tensão e desconforto, o indivíduo se sente inclinado a tomar
alguma atitude para satisfazer sua necessidade e resolver o problema, retornando ao estado
de equilíbrio interno. No exemplo do vendedor, a ação tomada por ele poderia ter sido
buscar um curso online sobre negociação ou um suporte/mentoring com seu líder. Nesse
caso, a tensão gerada, provocou o movimento do vendedor.
Satisfação ou Frustração
Uma vez que a necessidade tenha sido atendida, a tensão se encerra e dá lugar ao
sentimento de satisfação, retomando o estado de equilíbrio anterior (até que uma nova
necessidade surja). Caso contrário, se a necessidade não for atendida, a tensão pode gerar
resignação (quando o indivíduo se conforma com a situação) ou levar ao surgimento de um
conflito. Também existe a possibilidade de a necessidade ser compensada, que é quando a
pessoa não atinge o objetivo inicial, mas recebe uma recompensa.
Portanto, a motivação:
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Surge das necessidades humanas, não do objeto de desejo (o vendedor não buscou o curso
sem um objetivo, ele sentiu a necessidade de se aperfeiçoar);
É um processo cíclico que explica a relação entre estímulo e comportamento;
Varia de pessoa para pessoa e de acordo com o momento;
Depende da perceção individual, ou seja, vai depender de como cada pessoa reage a
determinada situação, embora possa ser condicionada por fatores externos.
Se para existir um conflito é necessário apenas uma pessoa, através do conflito interno,
imagina com duas pessoas. É necessário estar ciente que o conflito faz parte da relação
interpessoal, qualquer que seja o grau de aproximação entre elas. Choque de interesses,
incompatibilidade nos objetivos ou na forma de os atingir, divergência na interpretação dos
factos, problemas ao nível da comunicação ou características de personalidade poderão
estar na origem de qualquer conflito. Mas só haverá conflito, se uma das partes envolvidas
se aperceber que a outra vai ou está a afetá-la negativamente em assuntos do seu interesse
ou que lhe são particularmente importantes. Tradicionalmente, o conflito era um mal a
evitar. Hoje, acredita-se que nem todos os conflitos são maus e que até podem ser
benéficos, na medida em que o desacordo pode proporcionar uma exploração de
sentimentos e pontos de vista que favorecem a expressão individual e a procura de
melhores decisões. É evidente que muitos conflitos têm efeitos potencialmente destrutivos
ao provocarem respostas comportamentais emocionalmente desajustadas, o que acaba por
envolver demasiada energia, fazendo com que, na maioria das vezes, a pessoa não invista na
relação. A resolução de conflitos é possível através da maximização de vantagens e da
minimização de desvantagens. Mais do que evitar o conflito, é preciso saber geri-lo. Na
linguagem comum, conflito surge habitualmente relacionado com conceitos essencialmente
pejorativos: agressividade, confronto, etc… No entanto, como gestor de conflitos, deverá
entendê-lo, não apenas no sentido negativo, mas encará-lo como uma manifestação de
dinamismo e criatividade emergente no grupo. É sua função não deixar degenerar o conflito
e sim aproveitá-lo, salientando os seus aspetos positivos: confronto de ideias e opiniões que,
efetuadas as necessárias sínteses, resultam em ideias e projetos novos ou renovados: são,
no fundo, uma manifestação da criação de “desordens” no interior do grupo, que deverão
culminar num novo fôlego no sentido do alcance dos objetivos. Quem está a gerir o conflito
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deve ter presente que não deve ignorar ou retirar importância aos conflitos que
eventualmente se instalem no interior dos grupos, mas sim tentar resolvê-los, promovendo
o desanuviamento dentro do grupo ou fomentando a análise das questões que resultaram
em conflito. Nunca, porém, deves ignorar a sua existência: um conflito mal ou não resolvido
é potenciador de outros conflitos e promove um mal-estar dentro dos grupos que poderá
por em causa o sucesso da formação. O conflito pode ser expresso ou latente. Quando é
expresso, os seus indícios são manifestos, às vezes deliberados, expressando-se através de:
Discussões acesas; Distorção da informação; Difamações, manipulações, chantagens. Neste
tipo de conflito, deves procurar clarificá-lo, equacioná-lo e resolvê-lo. Quando é latente,
expressa-se com sintomas muito diversos: Comentários impertinentes; respostas sem
sentido; Ausência ou superficialidade de comunicação; Apatia, desmotivação. Nestes casos,
o deves promover a expressão do conflito para que possa equacioná-lo e resolvê-lo.
Para gerir o conflito existem várias formas de o fazer, por exemplo.
1.Evitar o conflito
Trata-se de evitar tudo o que é conflituoso, na esperança de que a situação de conflito
desapareça. Suprimir, refugiar-se, acomodar-se, mudar de assunto, fingir que está tudo
bem.
2.Desactivar o conflito
A pessoa implicada no conflito decide parar ou suspender o conflito para “acalmara a
situação”. É uma forma de ganhar tempo. Nesta estratégia, tenta-se encontrar alguns
acordos nos pontos menores do conflito, evitando os problemas de fundo. Comunicação e
dinamização de grupos em formação ENA – Escola de Negócios e Administração.
3.Enfrentar o conflito
Existem três categorias que surgem de com o resultado obtido: GANHAR-PERDER Esta
estratégia tem como fundamento uma relação em que uma das partes, sendo mais forte
que a outra, exerce a sua autoridade para remover o conflito. Recorre muito aos ataques
pessoais. Em qualquer situação, esta estratégia é negativa: há sempre alguém que perde,
geram-se ressentimentos e não se chega a uma situação criativa do problema. PERDER-
PERDER Esta estratégia não satisfaz objetivamente nenhuma das partes envolvidas,
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7. AS EMOÇÕES
A palavra emoção, deriva de “e + movere” o que significa “mover para fora” ou “sair de si”.
Numa forma simples, pode depreender-se que, quando um indivíduo se emociona,
transmite para o exterior algo que indicie a sua emoção, podendo ser através da voz, do
corpo onde se inclui as expressões faciais ou movimentos de outra ordem.
Uma definição de emoção, numa simplificação do processo neurobiológico, conforme
Damásio (2003), consiste numa variação psíquica e física, desencadeada por um estímulo,
subjetivamente experimentada e automática e que coloca num estado de resposta ao
estímulo, ou seja, as emoções são um meio natural de avaliar o ambiente que nos rodeia e
de reagir de forma adaptativa. Goleman (1997: 310) refere: “…emoção como referindo-se a
um sentimento e aos raciocínios aí derivados, estados psicológicos e biológicos, e o leque de
propensões para a ação. Há centenas de emoções, incluindo respetivas combinações,
variações, mutações e tonalidades”.
Pinto (2001: 243) defende: “ A emoção é uma experiência subjetiva que envolve a pessoa
toda, a mente e o corpo. É uma reação complexa desencadeada por um estímulo ou
pensamento e envolve reações orgânicas e sensações pessoais. É uma resposta que envolve
diferentes componentes, nomeadamente uma reação observável, uma excitação fisiológica,
uma interpretação cognitiva e uma experiência subjetiva”.
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Levenson (1994) define as emoções como fenómenos psicofisiológicos de curta duração que
representam modos eficientes de adaptação às exigências colocadas pelo meio ambiente.
Estas funcionam igualmente como um repositório de influências inatas e aprendidas,
possuindo por um lado características que são sempre as mesmas, e por outro, constituem
manifestações que podem variar de indivíduo para indivíduo, de grupo para grupo ou de
cultura para cultura. No entanto, há autores que afirmam que o ser humano tem maior
número de emoções negativas do que positivas. Zautra (2003) assevera que o ser humano
presta maior atenção aos estímulos do meio ambiente relacionados com emoções negativas
do que positivas.
As emoções evocadas nas situações de stress desempenham um papel muito significativo,
pois indicam como um ser humano está a avaliar a circunstância e ajudam-no a
compreender o comportamento subsequente que vai emitir.
• Lazarus (1999) considera que há 15 tipos de emoções que podem ocorrer durante o
stress:
• Cólera;
• Inveja;
• Ciúme;
• Ansiedade;
• Medo;
• Culpabilidade;
• Vergonha;
• Alívio;
• Esperança;
• Tristeza;
• Felicidade;
• Orgulho;
• Amor;
• Gratidão;
• Compaixão.
As emoções do stress que costumam surgir em situações de dano, de ameaça ou desafio,
por norma correspondem a emoções negativas como a cólera, a inveja, o ciúme, a
ansiedade, o medo, a culpabilidade, a vergonha e a tristeza.
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Inteligência emocional
A capacidade de gerir as emoções, a qual Goleman posteriormente apelidou de Autorregulação
(1999), refere-se à forma como gerimos as emoções que ocorrem. No entanto, a consciência é
imprescindível no sentido de compreender e conhecer as próprias emoções, sendo esta
capacidade emergente do autoconhecimento, pois tal como foi referido anteriormente e
corroborando a ideia de Goleman, a base da IE é a consciência do Eu, o que nos leva a
autorregular os estados emocionais, ao autodomínio, em vez de se adotar comportamentos
defensivos, de negação e repressão do que realmente se sente. Quando experienciamos
emoções como a raiva, fúria, cólera, torna-se primário mobilizar essas energias, pois são
inibidoras do bem-estar emocional.
Apesar de o controlo e a regulação desses estados não parecer tarefa fácil, Goleman defende
algumas estratégias facilitadoras, como por exemplo, em caso de raiva, refere que o seu
controlo é facilitado pelo processo de empatia, ou seja, pensar o que se passa com o outro,
interrompendo desta forma o efeito bola de neve.
Goleman (2007: 59) estabelece os quatro domínios da inteligência emocional e as dezoito
competências associadas conforme segue:
Competências pessoais;
Autoconsciência;
Autogestão;
Competências sociais;
Consciência social;
Gestão das relações.
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As emoções são um fator intrínseco da natureza humana e não podem ser artificialmente
segregadas entre a vida pessoal - em que os sentimentos são permitidos - e a atividade
profissional - em que a lógica racional é preferida.
Ignorar as questões emocionais pode ser fatal em processos de mudança. A aversão ao risco, a
diminuição da partilha de conhecimentos e a resistência encoberta à mudança intensificam-se
durante o período em que a criatividade e os conhecimentos são mais necessários para efetuar
mudanças ambiciosas.
Liderança:
A maneira como quem lidera a mudança lida com as emoções é mais importante do
que o conteúdo da mudança em si (emoções positivas "versus" emoções negativas). Os
trabalhadores devem ser encorajados a exprimir toda a sua gama de emoções sem medo de
represálias.
À medida que as pessoas sujeitas à mudança perdem a capacidade de raciocinar
coerentemente, por causa da pressão provocada pela transformação, a expressão do
desencantamento e da dor deve ser permitida e os gestores devem lidar com isso de uma
forma aberta, honesta e interessada.
Assim, para motivar as pessoas num processo de mudança, há que implementar a psicologia da
esperança: a expectativa e o desejo de que a nossa situação laboral futura seja melhor (ou pelo
menos igual) que a atual. Os líderes podem instilar esperança criando objetivos de mudança
que sejam significativos.
A gestão da mudança encerra um dilema importante, que de alguma forma representa o
grande paradoxo da gestão moderna: há que impulsionar a mudança e ao mesmo tempo
controlar o risco que lhe está associado.
Para potenciar a mudança e permitir à empresa competir com base no talento, os líderes
devem libertar a capacidade criativa da organização para fomentar a inovação.
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Forma de atuação:
• Não personalize as situações (lembre-se que não o estão a atacar a si);
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