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Curso Inteligência Emocional -CEFOSPE

CURSO
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

CEFOSPE
Recife, 2016

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Curso Inteligência Emocional -CEFOSPE

Sumário
FICHA DO CURSO 2
PROGRAMA DOS CONTEÚDOS DO CURSO – AULAS PRESENCIAIS 3
1. INTRODUÇÃO 4
2. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL – CONCEITOS E OPINIÕES 5
3. ROTEIRO DE AUTOPESQUISA E ELABORAÇÃO DE PROJETO DE VIDA 16
4. LINKS INTERESSANTES 25
5. SUGESTÃO DE FILMES: 25
6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 25
7. FORMULÁRIOS 28

FICHA DO CURSO
Objetivo: Orientar a pessoa interessada a desenvolver a capacidade de lidar com os
sentimentos, de como controlar as emoções e utilizá-las para o sucesso pessoal e
profissional, incentivando os servidores públicos a investirem em seu
autodesenvolvimento pessoal e profissional, apresentando técnicas e recursos didáticos
para este propósito.

Explicação: Honestamente, durante o curso você não vai desenvolver sua inteligência
emocional. Talvez um pouco. O real objetivo é apresentar a você um roteiro de como
desenvolver a Inteligência Emocional, a partir de conhecimento e práticas, desconstrução
de conceitos e crenças, e construção de um caminho de autodesenvolvimento a partir de
técnicas e estratégias, que você poderá adaptar, ampliar e desenvolver métodos próprios.

Diferencial. Diferentemente da grande maioria de livros sobre Inteligência Emocional,


este curso traz conteúdos com o objetivo de efetivamente ajudar você a desenvolver esta
inteligência, ao invés de concentrar-se apenas em teorias, resultados de pesquisas e
exemplos.

Carga Horária: Mínimo de 20 horas (oficiais). Incrementos proporcionais à medida em


que o aluno deseje investir mais em desenvolver Inteligência Emocional.

Conteúdo: Inteligência Emocional, teoria de Daniel Goleman. As emoções e sua


importância para o sucesso pessoal e profissional. Desenvolvimento dos atributos da
Inteligência Emocional: Autoconhecimento (autopercepção, autoconsciência);
Autocontrole (autorregulação, autodomínio); motivação; empatia; aptidão para os
relacionamentos. Autopesquisa - metodologia aplicada. Antivitimização e autoestima.
Autodesenvolvimento, discernimento e criticidade. Capacidade de adaptação a novas
circunstâncias. Autoliderança. Gestão de si mesmo. Inteligência Social. Projeto de Vida
(definição de metas e equilíbrio das áreas da vida - profissional, familiar, financeira,
saúde, etc).

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PROGRAMA DOS CONTEÚDOS DO CURSO – AULAS PRESENCIAIS

1. Inteligência Emocional
1.1. Definições de inteligência
1.2. Tipos de Inteligência
1.3. Histórico, Dimensões e atributos

2. Abordagem Intrapessoal – Autoconhecimento


2.1. Gestão de si mesmo
2.2. Por que é necessário nos conhecermos
2.3. Autopesquisa – primeiros passos

3. Autocontrole
3.1. Definições
3.2. Um parêntese para a Psicologia
 ID, Ego, Superego
 Inconsciente, pré-consciente, Consciente
 Mecanismos de defesa do Ego
 Antivitimologia
3.3. Autoestima

4. Automotivação
4.1. Definição
4.2. Elementos do ciclo motivacional
4.3. A pirâmide de Maslow
4.4. Motivação no trabalho

5. Autopesquisa - Aprofundamento
5.1. Objetivos da autopesquisa
5.2. Autopesquisologia
5.3. Metodologia científica – aspectos para a autopesquisa
5.4. Balanço existencial e autobiografia
5.5. Autoconsciencioterapia
5.6. Roteiro de autopesquisa

6. Abordagem Interpessoal
6.1. Empatia
6.2. Relacionamentos interpessoais
6.3. Sobre Comunicação
6.4. Inteligência social

7. Projeto de Vida
7.1. Definição e requisitos
7.2. Áreas da vida
7.3. Valores e Missão
7.4. Questionando as prioridades
7.5. Planejamento e metas de vida
7.6. Metodologia de gerenciamento do projeto de vida
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1. INTRODUÇÃO

O Curso de Inteligência Emocional, como o próprio nome sugere, busca proporcionar a


compreensão do que é Inteligência Emocional e, ao mesmo tempo, apresentar
mecanismos que contribuirão para o seu desenvolvimento.
Algumas pesquisas comprovam a importância da inteligência emocional no cotidiano
pessoal e profissional das pessoas, pois é através dela que aprendemos a lidar com as
emoções e equilibramos nossos comportamentos emocionais, favorecendo ou não um
resultado de sucesso.

As habilidades ou capacitações desenvolvidas pelo homem, para controlar suas emoções,


valorizando a ação racional acima das reações emocionais, foi denominada de
Inteligência Emocional (QE) .
Daniel Goleman (1995) definiu tal inteligência como a habilidade de dirigir, de maneira
eficaz, nossas emoções, comportamentos, relacionamentos e até sensações individuais.
Com o avanço das pesquisas sobre a inteligência emocional, constatou-se que a mesma
é composta da COMPETÊNCIA PESSOAL E DA COMPETÊNCIA SOCIAL:
A competência pessoal é constituída da Autoconsciência e do Autocontrole.
A competência social é constituída da Consciência Social e da Habilidade Social ou
Administração de Relacionamentos
O Curso detalhará melhor tais habilidades e relatará opiniões de especialistas sobre o
assunto, complementando as ideias através da reflexão de casos relacionados com os
comportamentos e emoções.
Segundo Travis Bradberry e Jean Greaves (2007), para alcançarmos patamares elevados
na vida pessoal e profissional, precisamos procurar desenvolver as habilidades ou
competências que compõem a Inteligência Emocional.
Você terá a oportunidade de, entre outras coisas, conhecer melhor a si mesmo, pois tal
aprendizado é peça fundamental para desenvolver a inteligência emocional.
Poderá, ainda, refletir sobre como lida com seus sentimentos, em que situações percebe-
se mais irritado ou perde a paciência com maior facilidade, etc. Portanto, aprenderá a
traçar maneiras de promover mudanças na sua vida.
Como já disse anteriormente, um dos fortes paradigmas que encontrei na minha vida
profissional e social referia-se à idéia de que o conhecimento seria ferramenta suficiente
para alcançar o sucesso. Porém, sabemos que de nada vale o conhecimento se ele não
for transformado em comportamento.
De acordo com Donald L. Kirkpatrick e James D. Kirkpatrick, no seu livro Transformando
Conhecimento em Comportamento (2005), para obtenção dessa transformação temos
que acoplar ao conhecimento o treinamento, ou seja, treinar a colocar em prática o
conhecimento adquirido.
O livro "Transformando Conhecimento em Comportamento" nos ensina, ainda, que essa
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transformação de Conhecimento em Comportamento passa por quatro níveis:


Reação – Aprendizagem – Comportamento – Resultados
Travis Bradberry e Jean Greaves (2007) apontam com muita ênfase que, para
alcançarmos patamares mais altos de na nossa vida pessoal e profissional, temos que
procurar desenvolver quatro tipos habilidades.
As duas primeiras habilidades enfocam você e são consideradas COMO COMPETÊNCIA
OU HABILIDADE PESSOAL: Autoconsnciência e Autocontrole
As duas últimas habilidades se direcionam mais para o contato com as outras pessoas e
são consideradas COMO COMPETÊNCIA SOCIAL: Consciência social e Administração
de relacionamentos.
Fonte: Ivam Passos Vinhas – Curso IE

2. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL – CONCEITOS E OPINIÕES


2.1. Inteligência Emocional - Rafael Stubs Parpinelli & Wagner T. Watanabe -
Professor Coordenador do trabalho: Nilson Moutinho dos Santos
Fonte: http://www.din.uem.br/ia/emocional/
Introdução
Até pouco tempo atrás o sucesso de uma pessoa era avaliado pelo raciocínio lógico e
habilidades matemáticas e espaciais (QI). Mas o psicólogo Daniel Goleman, PhD, com
seu livro "Inteligência Emocional" retoma uma nova discussão sobre o assunto. Ele
traz o conceito da inteligência emocional como maior responsável pelo sucesso ou
insucesso das pessoas. A maioria da situações de trabalho é envolvida por
relacionamentos entre as pessoas. Desta forma pessoas com qualidades de
relacionamento humano, como afabilidade, compreensão, gentileza têm mais chances
de obter o sucesso.
O que é Inteligência Emocional?
A Inteligência Emocional está relacionada a habilidades tais como motivar a si mesmo
e persistir mediante frustações; controlar impulsos, canalizando emoções para
situações apropriadas; praticar gratificação prorrogada; motivar pessoas, ajudando-as
a liberarem seus melhores talentos, e conseguir seu engajamento a objetivos de
interesses comuns. (Gilberto Vitor)
Daniel Goleman, em seu livro, mapeia a Inteligência Emocional em cinco áreas de
habilidades:
1. Auto-Conhecimento Emocional - reconhecer um sentimento enquanto ele ocorre.
2. Controle Emocional - habilidade de lidar com seus próprios sentimentos,
adequando-os para a situação.
3. Auto-Motivação - dirigir emoções a serviço de um objetivo é essencial para manter-
se caminhando sempre em busca.
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4. Reconhecimento de emoções em outras pessoas.


5. Habilidade em relacionamentos inter-pessoais.
As três primeiras acima referem-se a Inteligência Intra-Pessoal. As duas últimas, a
Inteligência Inter-Pessoal.
Inteligência Inter-Pessoal: é a habilidade de entender outras pessoas: o que as
motiva, como trabalham, como trabalhar cooperativamente com elas.
1. Organização de Grupos: é a habilidade essencial da liderança, que envolve
iniciativa e coordenação de esforços de um grupo, habilidade de obter do grupo o
reconhecimento da liderança, a cooperação espontânea.
2. Negociação de Soluções: o papel do mediador, prevenindo e resolvendo conflitos.
3. Empatia - Sintonia Pessoal: é a capacidade de, identificando e entendendo os
desejos e sentimentos das pessoas, responder (reagir) de forma apropriada de forma
a canalizá-los ao interesse comum.
4. Sensibilidade Social: é a capacidade de detectar e identificar sentimentos e motivos
das pessoas.
Inteligência Intra-Pessoal: é a mesma habilidade, só que voltada para si mesmo. É a
capacidade de formar um modelo verdadeiro e preciso de si mesmo e usá-lo de forma
efetiva e construtiva.
Os tipos de inteligência
O psicólogo Howard Gardner da Universidade de Harward, nos Estados Unidos,
propõe “uma visão pluralista da mente” ampliando o conceito de inteligência única
para o de um feixe de capacidades. Para ele, inteligência é a capacidade de resolver
problemas ou elaborar produtos valorizados em um ambiente cultural ou comunitário.
Assim, ele propõe uma nova visão da inteligência, dividindo-a em 7 diferentes
competências que se interpenetram, pois sempre envolvemos mais de uma habilidade
na solução de problemas.
Embora existam predominâncias, as inteligências se integram:
• Inteligência Verbal ou Lingüística: habilidade para lidar criativamente com as
palavras.
• Inteligência Lógico-Matemática: capacidade para solucionar problemas envolvendo
números e demais elementos matemáticos; habilidades para raciocínio dedutivo.
• Inteligência Cinestésica Corporal: capacidade de usar o próprio corpo de maneiras
diferentes e hábeis.
• Inteligência Espacial: noção de espaço e direção.
• Inteligência Musical: capacidade de organizar sons de maneira criativa.
• Inteligência Interpessoal: habilidade de compreender os outros; a maneira de como
aceitar e conviver com o outro.
• Inteligência Intrapessoal: capacidade de relacionamento consigo mesmo,
autoconhecimento. Habilidade de administrar seus sentimentos e emoções a favor de
seus projetos. É a inteligência da auto-estima.
Segundo Gardner, todos nascem com o potencial das várias inteligências. A partir das
relações com o ambiente, aspectos culturais, algumas são mais desenvolvidas ao

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passo que deixamos de aprimorar outras.


Nos anos 90, Daniel Goleman, também psicólogo da Universidade de Harward, afirma
que ninguém tem menos que 9 inteligências. Além das 7 citadas por Gardner,
Goleman acrescenta mais duas:
• Inteligência Pictográfica: habilidade que a pessoa tem de transmitir uma mensagem
pelo desenho que faz.
• Inteligência Naturalista: capacidade de uma pessoa em sentir-se um componente
natural.
Importância das Emoções
Sobrevivência: Nossas emoções foram desenvolvidas naturalmente através de
milhões de anos de evolução. Como resultado, nossas emoções possuem o
potencial de nos servir como um sofisticado e delicado sistema interno de
orientação. Nossas emoções nos alertam quando as necessidades humanas
naturais não são encontradas. Por exemplo, quando nos sentimos sós,
nossa necessidade é encontrar outras pessoas.Quando nos sentimos
receosos, nossa necessidade é por segurança. Quando nos sentimos
rejeitados, nossa necessidade é por aceitação.
Tomadas de Decisão: Nossas emoções são uma fonte valiosa da informação.
Nossas emoções nos ajudam a tomar decisões. Os estudos mostram que
quando as conexões emocionais de uma pessoa estão danificadas no
cérebro, ela não pode tomar nem mesmo as decisões simples. Por que?
Porque não sentirá nada sobre suas escolhas.
Ajuste de limites: Quando nos sentimos incomodados com o comportamento
de uma pessoa, nossas emoções nos alertam. Se nós aprendermos a
confiar em nossas emoções e sensações isto nos ajudará a ajustar nossos
limites que são necessários para proteger nossa saúde física e mental.
Comunicação: Nossas emoções ajudam-nos a comunicar com os outros.
Nossas expressões faciais, por exemplo, podem demonstrar uma grande
quantidade de emoções. Com o olhar, podemos sinalizar que precisamos de
ajuda. Se formos também verbalmente hábeis, juntamente com nossas
expressões teremos uma possibilidade maior de melhor expressar nossas
emoções. Também é necessário que nós sejamos eficazes para escutar e
entender os problemas dos outros.
União: Nossas emoções são talvez a maior fonte potencial capaz de unir todos
os membros da espécie humana. Claramente, as diferenças religiosas,
cultural e política não permitem isto, apesar dar emoções serem
"universais".
Teste de QE
Teste de QE pronto para você:
Emocional Inteligence Quiz - http://homearts.com/depts/relat/01eqqab5.htm
Versão em Português. - http://gold.horizontes.com.br/~floreser/qe.html
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Como melhorar seu QE?


Daniel Goleman em seu livro diz que a melhor maneira de tornar as pessoas mais
inteligentes emocionalmente é começar a educá-las quando ainda são crianças. Em uma
entrevista à HomeArts ele adverte que deve-se lembrar que ensinar inteligência
emocional às crianças não significa que você não possa ser neurótico. Você apenas
precisa ver o que a criança precisa, e estar lá para ela.
Nesta mesma entrevista Daniel Goleman afirma que para um adulto melhorar sua própria
inteligência emocional, a primeira tarefa é desaprender e reaprender, devido ao fato que
seus hábitos emocionais foram aprendidos na infância.

Escola da Educação
Uma das grandes preocupações dos pais hoje em dia, é educar seus filhos
emocionalmente, ou seja, prepará-los para enfrentar os desafios impostos pela vida
com inteligência. Ensiná-los, como reagir nas diversas ocorrências que podem vir a
acontecer.
Segundo, Terezinha Castilho Fulanetto, devemos desenvolver todos os tipos de
inteligência na criança, pois se todo o espectro é estimulado, a criança se desenvolve
mais harmonicamente, previnindo obstruções e evitando bloqueios de capacidades.
Todas as competências da criança devem ser estimuladas.
"Ter inteligência emocional significa perceber os sentimentos dos filhos e ser capaz de
compreendê-los, tranquilizá-los e guiá-los." Diz John Gottman em seu livro
Inteligência Emocional e a Arte de Educar Nossos Filhos. Segundo ele, os pais
devem ser os preparadores emocionais dos filhos, o que muitas vezes não tem
ocorrido devido ao stress e a correria do cotidiano.

A infância modificou-se muito nos último anos, o que vem dificultar ainda mais o
aprendizado afetivo. Os pais que são efetivamente preparadores emocionais, devem
ensinar aos filhos estratégias para lidar com os altos e baixos da vida. Devem
aproveitar os estados de emoções das crianças, para ensiná-las como lidar com eles e
ensiná-la como tornar-se uma pessoa humana.
Porém, nas últimas décadas, uma visão desmedidamente liberal entre pais e filhos e
escola/crianças tem comprometido a educação e o aprendizado, diz Roberto Lira
Miranda, em Além da Inteligência Emocional: Uso integral das aptidões cerebrais no
aprendizado, no trabalho e na vida. O receio de produzir crianças reprimidas está
gerando uma quantidade muito grande de crianças mal educadas e emocionalmente
menos aptas.
Para aqueles pais que ainda não são preparadores emocionais, Gottman, propõe 5
passos para que se tornem:
1. Perceber as emoções das crianças e as suas próprias;
2. Reconhecer a emoção como uma oportunidade de intimidade e
orientação;
3. Ouvir com empatia e legitimar os sentimentos da criança;
4. Ajudar as crianças a verbalizar as emoções;

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5. Impor limites e ajudar a criança a encontrar soluções para seus


problemas.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Com um beijo, manifestamos os nossos sentimentos e evocamos emoções.


Inteligência emocional é um conceito em Psicologia que descreve a capacidade de
reconhecer os próprios sentimentos e os dos outros, assim como a capacidade de lidar
com eles.

História
O emprego mais antigo de um conceito similar ao inteligência emocional remonta a
Charles Darwin, que em sua obra referiu a importância da expressão emocional para a
sobrevivência e adaptação. Embora as definições tradicionais de inteligência enfatizem os
aspectos cognitivos, como memória e resolução de problemas, vários pesquisadores de
renome no campo da inteligência estão a reconhecer a importância de aspectos não-
cognitivos.
Em 1920, o psicometrista Robert L. Thorndike, na Universidade de Columbia, usou o
termo "inteligência social" para descrever a capacidade de compreender e motivar os
outros.[1] David Wechsler, em 1940, descreveu a influência dos fatores não-intelectuais
sobre o comportamento inteligente, e defendeu ainda que os nossos modelos de
inteligência não estariam completos até que esses fatores não pudessem ser
adequadamente descritos.
Em 1983, Howard Gardner, em sua teoria das inteligências múltiplas[2], introduziu a ideia
de incluir tanto os conceitos de inteligência intrapessoal (capacidade de compreender a si
mesmo e de apreciar os próprios sentimentos, medos e motivações) quanto de
inteligência interpessoal (capacidade de compreender as intenções, motivações e desejos
dos outros). Para Gardner, indicadores de inteligência como o QI não explicam
completamente a capacidade cognitiva.[3] Assim, embora os nomes dados ao conceito
tenham variado, há uma crença comum de que as definições tradicionais de inteligência
não dão uma explicação completa sobre as suas características.
O primeiro uso do termo "inteligência emocional" é geralmente atribuído a Wayne Payne,
citado em sua tese de doutoramento, em 1985.[4] O termo, entretanto, havia aparecido
anteriormente em textos de Hanskare Leuner (1966). Stanley Greenspan também
apresentou em 1989 um modelo de inteligência emocional, seguido por Peter Salovey e
John D. Mayer (1990), e Goleman (1995).
Na década de 1990, a expressão "inteligência emocional", tornou-se tema de vários livros
(e até best-sellers) e de uma infinidade de discussões em programas de televisão, em
escolas e mesmo em empresas. O interesse da mídia foi despertado pelo livro
"Inteligência emocional", de Daniel Goleman, redator de Ciência do The New York Times,
em 1995.[5] No mesmo ano, na capa da edição de Outubro, a revista Time perguntava ao
leitor - "Qual é o seu QE?" - apresentando um importante artigo assinado por Nancy Gibbs
sobre o livro de Goleman e despertando o interesse da mídia sobre o tema. A partir de
então, os artigos sobre inteligência emocional começaram a aparecer com frequência
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cada vez maior por meio de uma ampla gama de entidades académicas e de periódicos
populares.[6]
A publicação de "The Bell Curve" (1994) pelo psicólogo e professor da Universidade de
Harvard Richard Hermstein e pelo cientista político Charles Murray lançou controvérsias
em torno do QI. Segundo os autores, a tendência era que a sociedade moderna se
estratificasse pela definição de inteligência, não pelo poder aquisitivo ou por classes. O
que causou maior polêmica e indignação por parte de inúmeros setores da sociedade foi
a afirmação dos autores de que, no que diz respeito à inteligência haveria diferenças
entre as etnias.[6]

3. Os conceitos de Salovey & Mayer


Salovey e Mayer definiram inteligência emocional como:
"...a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento,
compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio e nos outros."
(Salovey & Mayer, 2000).

Dividiram-na em quatro domínios:


1. Percepção das emoções - inclui habilidades envolvidas na identificação de
sentimentos por estímulos, como a voz ou a expressão facial, por exemplo. A
pessoa que possui essa habilidade identifica a variação e mudança no estado
emocional de outra.
2. Uso das emoções – implica na capacidade de empregar as informações
emocionais para facilitar o pensamento e o raciocínio.
3. Entender emoções - é a habilidade de captar variações emocionais nem sempre
evidentes;
4. Controle (e transformação) da emoção - constitui o aspecto mais facilmente
reconhecido da inteligência emocional – e a aptidão para lidar com os próprios
sentimentos.

O CONCEITO POR GOLEMAN


Goleman definiu inteligência emocional como:
"...capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos
motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos
relacionamentos." (Goleman, 1998)

Para ele, a inteligência emocional é a maior responsável pelo sucesso ou insucesso dos
indivíduos. Como exemplo, recorda que a maioria das situações de trabalho é envolvida
por relacionamentos entre as pessoas e, desse modo, pessoas com qualidades de
relacionamento humano, como afabilidade, compreensão e gentileza têm mais chances
de obter o sucesso.
Segundo ele, a inteligência emocional pode ser categorizada em cinco habilidades:
1. Auto-Conhecimento Emocional - reconhecer as próprias emoções e sentimentos
quando ocorrem;
2. Controle Emocional - lidar com os próprios sentimentos, adequando-os a cada
situação vivida;
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3. Auto-Motivação - dirigir as emoções a serviço de um objetivo ou realização


pessoal;
4. Reconhecimento de emoções em outras pessoas - reconhecer emoções no
outro e empatia de sentimentos; e
5. Habilidade em relacionamentos inter-pessoais - interação com outros indivíduos
utilizando competências sociais.
As três primeiras são habilidades intra-pessoais e as duas últimas, inter-pessoais. Tanto
quanto as primeiras são esseciais ao auto-conhecimento, estas últimas são importantes
em:
1. Organização de Grupos - habilidade essencial da liderança, que envolve iniciativa
e coordenação de esforços de um grupo, bem como a habilidade de obter do grupo
o reconhecimento da liderança e uma cooperação espontânea.
2. Negociação de Soluções - característica do mediador, prevenindo e resolvendo
conflitos.
3. Empatia - é a capacidade de, ao identificar e compreender os desejos e
sentimentos dos indivíduos, reagir adequadamente de forma a canalizá-los ao
interesse comum.
4. Sensibilidade Social - é a capacidade de detectar e identificar sentimentos e
motivos das pessoas.

Testes
Os cientistas têm se empenhado em mensurar essas habilidades, tendo sido validados
testes como o "Multi-factor Emotional Intelligence Scale" ("MEIS") (Escala Multifatorial de
Inteligência Emocional, 1998) e o "Mayer-Salovery-Caruso Emotional Intelligence Test"
("MSCEIT") (Teste de Inteligência Emocional de Mayer-Salovey-Caruso, 2002).[7].
Os testes tradicionais medem a capacidade cognitiva da pessoa. Já os de inteligência
emocional baseados na habilidade, são passíveis de interpretações subjetivas do
comportamento. O maior problema enfrentado quando se trata de medição de inteligência
emocional é como avaliar as respostas "emocionalmente mais inteligentes": uma pessoa
pode resolver situações que envolvem componentes emocionais de diversas maneiras.[6]

3.1. Inteligência Emocional – Resumo de Margarida Afonso


Fonte:http://student.dei.uc.pt/~mafonso/ge/IntEmoc.html

Cada vez mais o sucesso depende de outros factores além da inteligência e espírito de
trabalho. As relações interpessoais, a capacidade de trabalho em grupo, a capacidade de
ouvir e de se colocar na posição de outros, a capacidade de ouvir a nossa consciência
tornaram-se fundamentais num mundo cada vez mais ligado por redes e em que cada vez
mais o trabalho é tarefa de uma equipa. Para ter sucesso, álem de inteligência
"intelectual" é necessário ter também inteligência emocional.

A pedra basilar da inteligência emocional é a autoconsciência, isto é, o reconhecimento de


um sentimento enquanto ele decorre. O sentimento desempenha um papel crucial na
nossa navegação pelas decisões que temos que tomar. Todos nós sentimos por vezes
sinais intuitivos sob a forma de impulsos límbicos, vindos daquilo a que António Damásio
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chama "balizadores somáticos". Eles são uma espécie de sinais que nos alerta para o
perigo potencial mas também nos alerta para oportunidades de ouro. Segundo Goleman,
"a chave para tomar boas decisões pessoais é ouvir os sentimentos".

O objectivo é o equilíbrio e não a supressão dos sentimento. Todos os sentimentos têm o


seu valor e significado. Controlar as emoções é a chave para o bem estar emocional. Há
sentimentos que destabilizam emocioalmente as pessoas, como raiva, ansiedade ou
melancolia e que podem ser combatidos por exemplo, minando as suposições irreais que
alimentam a raiva, ser céptico relativo às dúvidas que causam a ansiedade ou praticar
exercício físico, jogos, etc ou engendrar um pequeno triunfo, que ajudam a eliminar a
melancolia.

A motivação própria

É muito importante que as pessoas se sintam motivadas. Quanto mais motivadas e


presistentes forma maior capacidade e potencialidade terão para atingir os seus
objectivos. O controle emocional - adiar a recompensa e dominar a impulsividade - está
subjacente a qualquer realização. Uma fonte de optimismo e presistência pode muito bem
ser um comportamento inato, no entanto pode também ser adquirido pela experiência.
Seja qual for a sua origem está-lhe subjaccente a ideia de autoeficácia, a convicção que
se domina os acontecimentos da própria vida e se é capaz de vencer os desafios. O
desenvolvimento de uma aptidão, ao tornar a pessoa mais apta e mais disposta a correr
riscos e a procurar desafios, reforça o sentimento de auto-eficácia.

Reconhecer as emoções dos outros

A empatia, habilidade de reconhecer o que os outros sentem, desempenha um papel


fundamental numa vasta gama de áreas da vida. Nasce da autoconsciência. Só sendo
capazes de reconhecer as próprias emoções seremos capazes de reconhecer as dos
outros.

Uma vez que 90% da comunicação é não verbal, devemos estar particularmente atentos
a estas pois é extremamente reveladora dos sentimentos do seu emissor. As pessoas
empáticas são mais sensíveis a esses sinais que indicam aquilo de que os outros
necessitam e tornam-se mais aptas para profissões que envolvam contacto e negociações
com outras pessoas, tais como a gestão, por exemplo.

Gerir relacionamentos

A arte de nos relacionarmos com os outros é também a aptidão de gerir as emoções dos
outros, que está na base da popularidade, da liderança e da eficácia interpessoal. Gerir
as emoções dos outros requer a maturação de duas habilidades emocionais: autocontrolo
e empatia.

Álem da inteligência emocional deve também existir e desenvolver-se a inteligência


interpessoal. Segundo Thomas Hatch e Howard Gardner, há quatro componentes da
inteligência interpessoal: organizar grupos, negociar soluções, relacionamento pessoal e
análise social.
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3.2. Devemos Controlar as emoções no trabalho? Patrícia Bispo


Fonte: http://textosedicas.blogspot.com/2011/02/devemos-controlar-as-
emocoes-no.html
O ser humano é uma verdadeira "caixa de surpresas" quando o assunto em questão: é a
emoção, afinal as pessoas reagem de maneiras diferentes mesmo que sejam expostas a
uma mesma situação. Diante de um conflito, por exemplo, há quem perca a fala, comece
a chorar, como também existem aqueles que "explodem" e outros preferem recorrer ao
diálogo. Hoje, aprender a lidar com as emoções tornou-se um diferencial para quem
convive no dia a dia corporativo, uma vez que as empresas valorizam que administrar
bem os sentimentos diante das mais variadas situações. Confira abaixo, a vantagem
saber administrar bem as emoções.
1 - Melhoria significativa na performance individual e das equipes. Quem consegue
controlar um sentimento negativo evita que tanto seu desempenho quanto dos colegas
seja prejudicado. Tomemos como exemplo, uma pessoa que antes de um projeto ser
instituído já afirma que não dará certo. E para complicar a situação, não diz os motivos
que a levaram a pensar dessa forma e tampouco apresenta sugestões para que a
iniciativa tenha êxito.
2 - Quem consegue gerir as emoções está mais preparado para dar e receber feedback,
pois através desse processo são identificados pontos fortes e os que precisam ser
trabalhos. E quando o profissional tem consciência em que ponto precisa melhorar, suas
chances de ascensão profissional tornam-se reais.
3 - Nem todas as pessoas estão preparadas para receber um "Não", pois se consideram
afrontadas. No entanto, a realidade mostra que essa é uma palavra que se escuta
constantemente tanto na vida pessoal quanto profissional. Quando um profissional recebe
um retorno negativo a uma solicitação ou mesmo a um projeto apresentado e vê que o
retorno não é o que ele esperava, é uma oportunidade para saber o que levou o "outro
lado" a pensar de forma contrária.
4 - Para manter um clima organizacional satisfatório, os profissionais precisam
desenvolver ser assertivos. Através da assertividade o indivíduo aprende a ser flexível, se
adapta com mais facilidade a um processo de mudanças e consegue defender seu "ponto
de vista" de maneira saudável e baseada em argumentos sólidos.
5 - Os profissionais que são estimulados a desenvolver a inteligência emocional ficam
mais vivos e autênticos em tudo o que fazem. Eles aceleram a capacidade de raciocínio,
passam confiança e união à equipe que convive.
6 - A criatividade torna-se uma parceira de quem consegue administrar bem suas
emoções. Isso porque quando alguém está em constante grau de negativismo, por
exemplo, cria uma barreira para que seu potencial criativo venha à tona.
7 - Há quem não tenha se dado conta, mas quando os profissionais amadurecem as
emoções e administram bem as situações na empresa, tanto os índices de absenteísmo
(ausência no trabalho) quanto de turnover (rotatividade) caem. É bom lembrar que quando
se está bem na organização, as chances das pessoas faltarem ou procurarem por outra

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oportunidade diminui.
8 - Quando o profissional administra bem suas emoções, são significativas as chances
dele se sentir bem no ambiente de trabalho. Ele não acorda pela manhã constrangido,
como se tivesse que ir para um campo de batalha, mas sim para um local onde ele pode
exercer sua profissão e ser produtivo para a empresa e, acima de tudo, a si mesmo.
9 - A pessoa trabalha o lado emocional melhora significativamente a sua qualidade de
vida, uma vez que não permite que acontecimentos sem "importância" a torne um forte
candidato a problemas de saúde como, por exemplo, hipertensão, enxaquecas, dores
musculares, depressão, entre outros.
10 - O profissional que encontra a "vacina" contra o mau humor no trabalho, quando
termina o expediente e chega à sua casa, sabe aproveitar bem os momentos com a
família, com os amigos ou mesmo, estando sozinho, consegue ler um bom livro ou assistir
um filme que o faça dar boas gargalhadas.

3.3. Inteligência Emocional


Fonte: http://www.coladaweb.com/administracao/inteligencia-emocional

Nosso interesse é demonstrar se a “Inteligência Emocional”, é mais um modismo ou um


contribuição efetiva à gestão empresarial. Para que pudéssemos demonstrar, usamos
várias referências como revistar, livros e sites na Internet. Queremos demonstrar da forma
mais simples possível, o que é inteligência emocional e qual a verdade sobre seu uso.
Inteligência Emocional é mais um modismo ou é uma contribuição efetiva à gestão
empresarial? O que é inteligência emocional?
Não existe uma definição para inteligência emocional, mas podemos dizer que está
relacionada a habilidades tais como motivar-se a si mesmo e persistir em face a
frustrações; controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas; praticar
gratificação prorrogada; motivar pessoas, ajudando-as a liberarem seus melhores
talentos, e conseguir seu engajamento a objetivos de interesses comuns.
Segundo Daniel Goleman, pai do termo Inteligência Emocional, mais importante do que
ter um Q.I. elevado, é saber controlar as suas próprias emoções, e deixando assim de
lado a tese de que a capacidade intelectual é um fator fundamental para o sucesso, seja
ele profissional ou acadêmico. Seria algo como: o mundo ganharia mais pessoas
equilibradas e medianas do que com gênios neuróticos. Goleman quer provar que o
controle emocional de uma pessoa é que vai determinar sua inteligência.
Para que chegue a esse nível seria preciso trabalhar o emocional, algo precisa ser feito
desde a infância. A relação família educação que a criança recebe na escola são
fundamentais na busca desse controle. Importante também que a criança tenha uma
infância tranqüila e bem estimulada e levar em conta as aptidões individuais de cada um.
É nesse ponto que relacionam os conceitos de inteligência múltipla e emocionais.

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Há quem é contra as teorias de Goleman, um deles é o doutor em Psicologia Escolar


Fernando Becker. Segundo ele Goleman desenterra conceitos amplamente criticados e
faz uma grande salada para vender. Diz também que Goleman faz uma sinfonia das
velharias da psicologia, junta tendências antagônicas, os ignorando os confrontos entre
elas, não em nome de teoria cientifica, no ponto de vista cientifico é uma obra
equivocada.
Os conceitos antagônicos são testes de Q.I., e faz entender que inteligência é aquilo que
o teste de Q.I. mede, sendo que uma das primeiras coisas que Piaget (educador suíço,
1896-1980), fez foi afirmar, que testes de Q.I. não permitiam pesquisa consistente sobre o
desenvolvimento da mente. Os testes de Q.I. provem de uma concepção de que o ser
humano tem dimensões afetivas e cognitivas inatas que se mantém por toda vida como
um software básico. E quando Goleman fala de aprendizagem, resgata outra velharia que
é o Behaviorismo, que diz que os processos de aprendizagem se dão por repetição, o que
é condenada pelos psicólogos não só por ser inocula, mas prejudicial.
Becker diz que não sabe de onde as pessoas tiram que as relações humanas pode ser
um mar de rosas sempre. Segundo ele isso não existe, pelo contrário, os ambientes onde
os diálogos são francos muitas vezes ásperos, são muito mais saudáveis. Não existe
camuflagem.
O livro de Goleman mostra ao leigo que a inteligência emocional é importante para ter
sucesso na vida, o que é uma perspectiva utilitarista, segundo Becker, porque inteligência
emocional é saber coordenar a vida em integração com uma determinada sociedade. O
máximo da inteligência emocional é colocar como objetivo o bem-estar coletivo. Quando
se trata do julgamento moral na criança, Piaget coloca a autonomia como o máximo do
desenvolvimento. É um salto de qualidade na visão de indivíduo e de sociedade. Goleman
pega o conceito e reduz para: “Você pode se dar bem mesmo que todo mundo se rale”.
Conclusão
A Inteligência Emocional, é a combinação de emoção, razão e cérebro, e conforme
demonstrado chegamos a definição de que a Inteligência Emocional é uma contribuição
efetiva à gestão empresarial.
Uma pessoa que está de bem consigo mesma, pode render muito mais a uma empresa
do que uma pessoa que traz todos os seus problemas para a empresa, fazendo com que
sua produção caia, e conseqüentemente atrapalhando a todos os outros que trabalhem
com essa pessoa. Então, trabalhando-se essa inteligência, a pessoa iria canalizar as
emoções para os momentos apropriados, ela aprenderia a lidar com sua emoções e
deixar a razão acima de tudo isso.
Para que se possa estimular deve ser feito um projeto de ajuda para a interação entre o
meio físico e social, ou seja, estimulando desde de pequeno, na escola, em casa, na rua,
etc.
Poderia se dizer que a Inteligência Emocional, poderia ser um modismo, pois é uma coisa
nova, e que em nosso ponto de vista deveria ser introduzida no mercado de trabalho.

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3. ROTEIRO DE AUTOPESQUISA E ELABORAÇÃO DE PROJETO DE


VIDA

CADERNO DE AUTOPESQUISA E DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL

Este roteiro foi elaborado com base em diversas técnicas vivenciadas em eventos
de autopesquisa conscienciológica, livros, e elaborações próprias. Propõe-se a estimular
a autoreflexão e autoconhecimento, dando subsídios para a evolução pessoal, incluindo
as autossuperações essenciais e a elaboração de Projeto de Vida.
Escrever permite organizar as ideias e deixar registros para consultas posteriores
sem que se percam os insights e maximizar as chances de mudanças e concretização de
objetivos, posto que estarão firmados em documento pessoal. Escrever também
desenvolve a comunicabilidade. Compre um caderno ou adote o Notebook pessoal. Este
último tem a vantagem de permitir compartilhar reflexões com outras pessoas e localizar
facilmente temas e trechos das reflexões.
Sugere-se dedicar 2 horas a cada momento de autoanálise, preparando-se
fisicamente e emocionalmente, disponibilizando-se para realmente se redescobrir, com
abertura para os autorreconhecimentos, ressignificações, aprendizagens e mudanças
evolutivas.

FERRAMENTAS METODOLÓGICAS – conhecendo-se para planejar

1. IDENTIFICAÇÃO DE TRAÇOS FORÇAS, TRAÇOS FARDOS E TRAÇOS


FALTANTES

A identificação de nossos traços forças, nossas qualidades, é fundamental para


potencializarmos a superação de os traços fardos que possuímos, superar dificuldades e
alcançarmos o equilíbrio e a satisfação pessoais. Em um primeiro exercício, liste abaixo
os traços que você reconhece em si. É preciso extrema sinceridade, coerência e
autodiscernimento. Se desejar, peça a pessoas que lhe conhecem para elaborar a lista
com o que pensam de você. Saiba filtrar os afetos e desafetos, e também ter modéstia
para reconhecer o que tem dificuldade de perceber em si – seja positivo ou negativo.
Procure identificar também, as qualidades, características e/ou talentos que você gostaria
de desenvolver – os traços faltantes.

TRAÇOS FORÇAS TRAÇOS FARDOS

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TRAÇOS FALTANTES:

2. VALORES E PRIORIDADES

Registre as reflexões abaixo.

1. Quais são os meus valores?


2. O que me dá prazer? O que me faz feliz?
3. O que é realmente importante, nesta vida, para mim?
4. O que me faz me sentir útil?
5. Quais as minhas reais prioridades?
6. Quais os meus sonhos e metas? Por que não busco realiza-los?

3. ANÁLISE EXISTENCIAL

Fazer um balanço da nossa existência até o momento permite identificar nossos erros e
acertos, ajudando a identificar o que é gratificante e as lacunas da nossa existência. Ajuda
também a identificar o que podemos retribuir ao Cosmos, à Vida, e identificar as diretrizes
do que muitos chamam de “Missão de Vida”. Para a Conscienciologia, a “Programação
Existencial”.

1.
áreas:
Corpo físico – saúde
Educação familiar
Educação escolar
Espiritualidade
Família
Amigos
Profissão
Outras

2.
áreas citadas
1. Corpo físico – saúde
2. Educação familiar
3. Educação escolar
4. Espiritualidade
5. Família
6. Amigos
7. Profissão
8. Outras
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3. Quais são as minhas retribuições, realizações, à humanidade, aos cosmos?


1. Corpo físico – saúde
2. Educação familiar
3. Educação escolar
4. Espiritualidade
5. Família
6. Amigos
7. Profissão
8. Outras

4. Quais as minhas vitórias alcançadas em cada uma das áreas listadas?

A planilha abaixo é um exemplo de formulário para ajudar nas anotações de um balanço.

Nome: Data:
Aportes existenciais Balanço de retribuição pessoal
O que já recebi de Vitórias alcançadas O que já retribuí ao Minhas omissões e
bom em toda a cosmos/humanidade pendências
minha vida

5. Mapa dos papéis existenciais (mãe/pai, filho/a, provedor(a) da família,

a) Papel 1
b) Papel 2
c) Papel 3
...

6. Definir os três papéis prioritários e listar o máximo possível as responsabilidades,


atribuições e tarefas de cada papel exercido pela pessoa (este exercício ajuda a
indicar as responsabilidades)

7. Quais os meus valores e normas em cada um desses papéis existenciais?


(Quais os comportamentos aceitos e incentivados em cada papel?
quais os comportamentos recriminados e punidos?
Qual o critério mais importante para os participantes do grupo na hora da decisão?
Quais os objetivos do grupo?
Como são tomadas as decisões? Quem toma?)

Papéis comportamentos comportamentos critério mais objetivos do


aceitos e recriminados e importante para grupo
incentivados em punidos os participantes
cada papel? do grupo na
hora da decisão

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Papel 1

4. O PROJETO DE VIDA

1.1. Definição
O projeto de vida é o instrumento que dá um norte à nossa existência, orientando
nossas atitudes, de acordo com nossas escolhas, a partir de nossos valores e prioridades.
Pessoas que sabem o que querem, não “deixam a vida levá-las”. E o melhor é que,
mesmo que os maiores objetivos não sejam alcançados – aliás frequentemente
reformulamos os objetivos - a vida ganha novo sentido, torna-se prazerosa, pois quando
investimos em nossas metas, o caminho é prazeroso.
Alguns segredos de uma vida feliz é viver de acordo com os valores pessoais, sentir-
se produtivo, ajudar outras pessoas, contribuir para um mundo melhor, encontrar
pacificação íntima. Mas achamos pertinente trazer o pensamento de Viscott (1992) em
Liberdade Emocional:

“O segredo da vida é saber que não existe segredo na vida. É tudo trabalho árduo”

Para ser feliz, muitos mitos devem ser revistos. Músicas adoradas proclamam a
contra-mão da logicidade. “Deixa a vida me levar”, “o acaso vai me proteger”, “se chorei
ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi”. Assim, a ampliação do discernimento é
fundamental à construção do Projeto de Vida que trará a autorrealização. Neste capítulo,
veremos aspectos relevantes às bases para elaboração do Projeto de Vida pessoal e
técnicas para elaborá-lo e concretizá-lo.
1.2. Requisitos
Os principais requisitos para a elaboração de um projeto de vida que traga satisfação
pessoal incluem:
 Autoconhecimento - Identificação do que somos e do que precisamos melhorar.
 Necessidades – Diferenciar os desejos daquilo que realmente precisamos.
 Priorização – Saber priorizar o que é mais importante, otimizando o
aproveitamento do tempo.
 Vontade – Motivação e entusiasmo para a ação e consecução das metas.
 Autorganização – atributo fundamental para quem quer ser produtiva e ter mais
tranquilidade. “A disciplina liberta”. É fato o quanto a autorganização facilita a
vida no dia a dia. Esqueça o mito falacioso dos desorganizados que nomeiam
os organizados de robozinhos. Robotização é ir na onda das massas
impensantes.
 Método – Ter estratégias e técnicas práticas e eficientes. Exemplo: Plano de
Ação (O que, Como, Quando, Porquê)
 Perseverança – as dificuldades aparecem. Não desista rápido. Persistência sem

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teimosia.
1.3. Áreas da Vida
Para pensar na construção de um Projeto de Vida, tecnicamente estruturado, é
necessário refletir nas várias áreas da vida que precisam ser atendidas equilibradamente.
A partir de diferentes fontes já estudadas, elencamos 8 áreas que estão separadas
apenas para efeito didático e elaboração técnica. Você pode preparar sua própria divisão,
ou incluir outras áreas que considere importante. As áreas propostas são as seguintes:

Saúde Física (peso, horas de sono, estética, sexo).


Saúde emocional/psicológica (autoconhecimento, autocontrole, automotivação, empatia,
relacionamentos).
Saúde intelectual (Relacionada à sua aprendizagem, à sua educação profissional,
cultural, leituras de livros de qualidade, estudo, cursos, atividades culturais, autodidatismo
etc).
Saúde espiritual/consciencial (autodesenvolvimento como ser, Inteligência Evolutiva,
ética, busca da serenidade, do amor por si e pela vida, autodiscernimento, propósito,
interassistência).
Saúde familiar (sua relação com os familiares, sua afetividade com eles, a frequência e
qualidade da convivência sadia, parceiro(a), lar).
Saúde social (qualidade e frequência de convivialidade dos relacionamentos com
amigos, colegas e familiares, lazer, responsabilidade social e ecológica, ações de
cidadania, voluntariado, sustentabilidade do planeta, qualidade de vida etc).
Saúde profissional (carreira, negócios, motivação).
Saúde Financeira (controle de gastos, investimentos, poupança, nível de planejamento,
uso de planilhas).

1.4. Valores e Missão


Para a diferenciação entre o que desejamos e o que realmente precisamos, é
necessário termos clareza de nossos valores e prioridades. Você já fez uma listagem no
processo de autopesquisa. Seguem alguns questionamentos para ampliar esta tarefa.
Exercício - Responda-os por escrito, para si mesmo, em seu caderno de
autopesquisa.

 Quais são os meus valores?

 O que me dá prazer? O que me faz feliz?

 O que é realmente importante, nesta vida, para mim?

 O que me faz sentir-me útil?

 Quais as minhas reais prioridades?

 Quais os meus sonhos e metas? Por que não busco realizá-los?

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1.5. Questionando as prioridades

Uma vez que você tenha feito um balanço da sua vida, estando ciente de seu universo
pessoal, e de sua realidade atual, identificado seus valores, e se conhecido um pouco
mais, já pode buscar identificar e organizar suas prioridades. Com ainda mais clareza dos
valores, prioridades e escolhas evolutivas pessoais, vamos fazer mais um exercício
separando as prioridades e necessidades por área da vida. A tabela abaixo serve para
você analisar e pontuar as diversas áreas, com uma nota de 1 a 10, quanto à importância
de cada área para você. Em seguida, anote para cada área, quais são as suas
necessidades e prioridades em termos práticos, objetivos.

Áreas da Vida Pontuação Necessidades e prioridades pessoais


Área da Vida
Saúde Física (peso, horas de sono,
estética, sexo).
Saúde emocional/psicológica
(autoconhecimento, autocontrole,
automotivação, empatia,
relacionamentos).
Saúde intelectual (Relacionada à sua
aprendizagem, à sua educação
profissional, cultural, leituras, estudo,
cursos, autodidatismo etc).
Saúde espiritual/consciencial
(autodesenvolvimento como ser,
Inteligência Evolutiva, ética, busca da
serenidade, do amor por si e pela
vida, autodiscernimento, propósito,
ética, interassistência).
Saúde familiar (sua relação com os
familiares, sua afetividade com eles,
parceiro(a), lar).
Saúde social (qualidade e frequência Exemplo: atitudes ecológicas e postura
de convivialidade dos ética na vida pessoal e profissional.
relacionamentos com amigos, colegas
e familiares, lazer, responsabilidade
social e ecológica, ações de cidadania,
voluntariado, sustentabilidade do
planeta, qualidade de vida etc).
Saúde profissional (carreira, negócios,
motivação).
Saúde Financeira (controle de gastos,
investimentos, nível de planejamento,
uso de planilhas).

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Identificação das Prioridades – escolhas lúcidas

A identificação de prioridades parte da identificação dos valores e do entendimento do que


seja o propósito da vida e/ou da identificação de uma missão de vida.

Para estabelecer as prioridades é necessária a identificação de critérios de escolha, que


deve ser feita de forma lúcida. Por exemplo, agendar exercícios 3 vezes por semana
porque entende que isto é fundamental para a manutenção da saúde física e mental.

1.6. Planejamento
O entendimento da vida sendo composta de diferentes áreas e que para cada área
temos várias metas, a serem alcançadas em prazos específicos demonstra a importância
do Projeto de Vida estar organizado e registrado no papel. Por isso, o planejamento
técnico é fundamental.
“Um plano sem ação é um devaneio; uma ação sem um plano é um pesadelo”
Provérbio Chinês.
1.7. Metas de vida

Se você já tem segurança com relação às prioridades pessoais, e considerando as


áreas da vida, é possível estabelecer metas de vida que tragam a autorrealização.
Considerando cada uma das áreas da vida, elencadas anteriormente, preencha a planilha
abaixo.

Importante: cada meta deve ser composta de qualidade, quantidade e prazo.


Exemplo errado: Superar a timidez.
Exemplo correto: Superar em no mínimo 50% a timidez, até 30/12/2015.

Exercício – Aprendendo a elaborar metas.

Escolha uma área da vida e construa uma meta, nos parâmetros sugeridos, para cada
prazo. Este exercício é para ajuda-lo a aprender como construir o Projeto de vida. Não
esqueça que o projeto completo, ideal, deve ter várias metas de diferentes prazos, para
todas as áreas da vida.

Área da Vida Curto Médio Longo


prazo Prazo Prazo
Saúde Física (peso, horas de sono, estética, sexo).
Saúde emocional/psicológica (autoconhecimento, autocontrole,
automotivação, empatia, relacionamentos).
Saúde intelectual (Relacionada à sua aprendizagem, à sua educação
profissional, cultural, leituras, estudo, cursos, autodidatismo etc).
Saúde espiritual/consciencial (autodesenvolvimento como ser, Inteligência
Evolutiva, ética, busca da serenidade, do amor por si e pela vida,
autodiscernimento, propósito, ética, interassistência).
Saúde familiar (sua relação com os familiares, sua afetividade com eles,
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parceiro(a), lar).
Saúde social (qualidade e frequência de convivialidade dos relacionamentos
com amigos, colegas e familiares, lazer, responsabilidade social e ecológica,
ações de cidadania, voluntariado, sustentabilidade do planeta, qualidade de
vida etc).
Saúde profissional (carreira, negócios, motivação).
Saúde Financeira (controle de gastos, investimentos, nível de planejamento,
uso de planilhas).

"E ao final vão lhe perguntar:


o que é que você fez da sua vida?
e você? o que vai responder? nada?"
Tchekhov
1.8. Metodologia de gerenciamento para o Projeto de Vida

Existem excelentes cursos de gerenciamento de projetos, inclusive on line, gratuitos.


Neste curso, traremos técnicas básicas para ajudar o aluno a desenvolver o mínimo de
planejamento técnico. Se você quiser se profissionalizar, invista em um curso específico.
Uma primeira dica é a da análise de SWOT, muito utilizada no mundo corporativo.
Para que as metas possam concretizar-se, é preciso estudá-las, aprimorá-las e utilizar
ferramentas de acompanhamento. Para tanto, a análise SWOT permite fazer a análise de
risco para cada meta, que consiste em:
◦ Identificar forças favoráveis – internas (traços fortes de cada um) e
externas (oportunidades).
◦ Identificar forças contrárias – internas (traços fardos de cada um) e
externas (obstáculos).
◦ Elaborar as estratégias de superação: o que fazer para aumentar as
forças favoráveis e diminuir as forças contrárias.

Exercício: Escolher uma meta para detalhar. Desenhe a planilha abaixo em papel ou

copie em seu computador. Colocamos um exemplo para melhor entendimento de como a

ferramenta funciona.

Meta: Realizar a coleta seletiva


Forças Favoráveis
Internas (Traços força) Externas (oportunidades)
Perseverança Muitas propagandas ecológicas e
orientações
Forças Contrárias
Internas (traços fardos): Externas (obstáculos):
Autodesorganização, falta de hábito Condomínio não tem lixeiros
separados
Estratégias de superação:
Comprar recipiente para separar recicláveis. Desenvolver o hábito com
disciplina.
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Levar o lixo reciclável até coletor mais próximo ou combinar com catador um dia
e hora na semana para buscar os recicláveis

Analise de risco existencial – Fonte: APEX

Trazemos a seguir o princípio clássico da gerência de projetos:


1. Determinar as atividades para que cada meta seja alcançada.
2. Estabelecer prazos para cada uma das atividades.
3. Avaliar recursos (tempo, financeiros e materiais).

A estratégia básica é composta por:


 Meta + Plano de Ação + Agenda = Gestão de tempo ideal

Exemplo: João tem o objetivo de ser Gestor de Serviços da Secretaria em que trabalha
dentro de 3 anos. Uma das atividades do Plano de ação é fazer uma especialização em
Serviços da UFPE.
Agenda = Fazer a inscrição na UFPE; ligar para Roberto (ex-aluno)-pegar apostilas, livros
e dicas do curso; estudar 2h/dia para o exame seletivo.

Assim, para cada meta, também é necessário elaborar um Plano de Ação – um passo de
cada vez. Pode ser difícil diferenciar os conteúdos “O que” e “Como”. Duas dicas são
apresentadas: primeiro, se a ação “Como” necessitar ser subdividida em outras ações,
significa que encaixa-se no “O que”.

Exemplo - META: Gestor de Serviços até junho de 2018.


O QUE COMO QUANDO PORQUÊ
...
Especialização em Fazer a inscrição no UFPE; Até 20/11/15 Curso seleciona alunos
Serviços da UFPE.
Ligar para Roberto (ex- Até 22/11/15 Já fez o curso, economizar
aluno)-pegar apostilas, nos materiais.
livros e dicas do curso;
Estudar 2h/dia para o Início 25/11/15 A seleção requer aprovação
exame seletivo. em teste
...

Exercício: Da meta que você escolheu, faça o Plano de ação.

O QUE COMO QUANDO PORQUE

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4. LINKS INTERESSANTES

Debates: Fórum de Debates HomeArts Forum: Talk About EQ -


http://www.elogica.com.br/users/vitorg/forum.html
Entrevista: Entrevista com Howard Gardner - http://www.cio.com/CIO/031596_qa.html
Página de referência: Introduction to Emotional
Intelligence.http://www.connected.org/learn/emotion.html
Inteligência Emocional e a Escola de Educação Emocional
http://www.elogica.com.br/users/vitorg/intelig.html
Mais material sobre A Escola da Educação
http://ipanema.com/babysite/artig8.htm
http://goodhousekeeping.com/depts/relat/01eqqaf1.htm
http://www.santoivo.com.br/.\jornal\nj197-inteli.htm
Emotional Intelligence in Schools.
Matérias/Artigos
http://www.estado.com.br/jornal/suplem/emps/98/05/10/emps002.html
http://www.estadao-escola.com.br/eescola/forum/artigos/disciplina/disciplina7.htm
Veja a Inteligêcia Emocional voltada a Internet
Emotional Intelligence Skills on the Internet. http://www.connected.org/learn/ei-
internet.html

5. SUGESTÃO DE FILMES:
Duas Vidas
Uma mente brilhante
Uma verdade inconveniente
Click
Erin Brockovich
Poder Além da Vida
A vida em preto e branco
Homens de Honra
O Feitiço do tempo
Um espírito atrás de mim
Mãos talentosas
Escritores da liberdade

6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Arbinger, Fundação. Resolvendo Conflitos. A opção pela paz em organizações e
famílias. Rio de Janeiro: Ed. Sextante, 2004.
Andre, Christophe & Lelord, Francois. Autoestima. Rio de Janeiro: Ed. Bestseller. 2006.
Balona, Malu. Autocura através da reconciliação. Rio de janeiro: Editora do IIPC, 2004.
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Editora Teosófica; Brasília, DF; 1998
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Brasiliense; São Paulo, SP; 1994.
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Pierrakos, Eva. O caminho da autotransformação. Editora: Cultrix. 1990.
Razera, Graça. Hiperatividade Eficaz: Uma Escolha Consciente – um estudo
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Salovey, Peter; Shiyter, David J.. Emotinal Development and Emotional Intelligence:
Educational Implicates. New York: Basic Books, 2000.
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e do bem-estar. Rio de Janeiro, RJ: Objetiva, 2012.
Siamar. Palestra Inteligência Emocional. Daniel Goleman. DVD 70 min. 2011.
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Viscott, David. Liberdade Emocional. Deixando o passado para Viver o presente. São
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Young, Jeffrey. Terapia do Esquema. Guia de técnicas cognitivo-comportamentais
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Weil, Pierre e Tompakom. Roland. O Corpo Fala 38ª Edição. Editora: Vozes. 1995.
Weisinger, Hendrie. Inteligência Emocional no Trabalho. Rio de Janeiro: Objetiva,
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Zeigler, Ken. Como se tornar mais organizado e produtivo. 24 Lições para estabelecer
27
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metas, definir prioridades e gerenciar seu tempo. Rio de Janeiro: Sextante, 2007.

7. FORMULÁRIOS

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AUTOFEEDBACK

Nome ou frase que te identifica

Filme ou livro:
__________________________________________________

1) Pontos fortes 2) Pontos fracos

3)Oportunidades 4) Dificultadores/Limitadores

5) Aprendizado com esta 6) Ação/tarefa


tarefa

Fonte: IBC

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DIÁRIO DE BORDO

Fonte: IBC

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RODA DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Fonte: IBC

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Fonte: IBC

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ABERTO PARA BALANÇO

Orientações:

- O gráfico abaixo deve ser feito de acordo com seu balanço pessoal.
- Após apresentação de cada item, assinale o índice correspondente a sua avaliação.

Gráfico:

Excelente

Bom

Razoável

Insuficiente

Evolução Ampliação Busca por Ampliação do


Intelectual Resultados Network
Experiência

Amadurecimento Nível de Nível de Credenciais


Motivação Reconhecimento
Emocional

Análise de resultados:

- Para pontuação e análise dos resultados, atribua pontos de seguinte forma:


o Excelente = 3 pontos
o Bom = 2 pontos
o Razoável = 1 ponto
o Insuficiente = 0 ponto

- 24 a 15 pontos - ótimo. Mantenha sua evolução, não negligenciando os aspectos em que se saiu bem, para
focar apenas nas deficiências.
- 14 a 10 pontos - faça uma revisão de sua postura frente ao trabalho. Analise as áreas em que obteve baixa
pontuação, identifique as causas e busque alternativas de melhoria.
- 09 a 04 pontos - é preciso rever suas decisões básicas, suas estratégias e atitudes, fundamentais para retomar
projeto de crescimento.
- = ou < a 04 pontos – sua situação requer medidas urgentes, pois está gerando desgastes e estresse elevados.
Faça uma avaliação aprofundada de tudo. Busque feedback e ideias para melhorar.

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LISTAS
(Motomura, 2012)

1. Lista 1 – Competências que possuo

2. Lista 2 – capacidades que ainda não tenho, mas tenho potencial para
desenvolver

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3. Lista 3 – Capacidades, competências e habilidades que eu tenho e não sei que


tenho

4. Lista 4 – Mundo ideal - característica do mundo ideal dos meus sonhos.

5. Lista 5 – O propósito da minha vida é

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PRIORIDADES DA VIDA

Agora com ainda mais clareza dos valores, prioridades e escolhas evolutivas pessoais,
vamos fazer mais exercício separando as prioridades e necessidades por área da vida. A
tabela abaixo serve para você analisar e pontuar as diversas áreas, com uma nota de 1 a
10, quanto à importância de cada área para você. Em seguida, anote para cada área,
quais são as suas necessidades e prioridades em termos práticos, objetivos.

Áreas da Vida Pontuação Necessidades e prioridades pessoais


Área da Vida
Saúde Física (peso, horas de sono,
estética, sexo).
Saúde emocional/psicológica
(autoconhecimento, autocontrole,
automotivação, empatia,
relacionamentos).
Saúde intelectual (Relacionada à sua
aprendizagem, à sua educação
profissional, cultural, leituras, estudo,
cursos, autodidatismo etc).
Saúde espiritual/consciencial
(autodesenvolvimento como ser,
Inteligência Evolutiva, ética, busca da
serenidade, do amor por si e pela
vida, autodiscernimento, propósito,
ética, interassistência).
Saúde familiar (sua relação com os
familiares, sua afetividade com eles,
parceiro(a), lar).
Saúde social (qualidade e frequência Exemplo: atitudes ecológicas e postura
de convivialidade dos ética na vida pessoal e profissional.
relacionamentos com amigos, colegas
e familiares, lazer, responsabilidade
social e ecológica, ações de cidadania,
voluntariado, sustentabilidade do
planeta, qualidade de vida etc).
Saúde profissional (carreira, negócios,
motivação).
Saúde Financeira (controle de gastos,
investimentos, nível de planejamento,
uso de planilhas).

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METAS POR ÁREA DA VIDA

Área Curto prazo Médio prazo Longo prazo


(até 1 ano) (1 a 5 anos) (mais de 5 anos)
Saúde Física

Saúde Emocional

Saúde espiritual

Saúde Intelectual

Saúde familiar

Saúde social

Saúde financeira

Saúde profissional

Saúde ecológica

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PLANO DE AÇÃO

Prática: Escolher uma meta e fazer o Plano de ação

Objetivo/Meta:

Atividades para atingir o objetivo Recursos necessários Prazos

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MINHA MENSAGEM – Minha contribuição, meu legado

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INSIGHTS PESSOAIS

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