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Índice
Objetivos e conteúdos………………………………………………………………………………………………………………..1
Os interfaces da Psicologia………………………………..……………………………………………………………………….2
A evolução da psicologia como ciência – as teorias…………………………………………………………………….3
Áreas de especialização da Psicologia……………………………………………………………………………………….17
Bibliografia……………………………………………………………………………………………………………………………….22
Objetivos
Definir o objeto de estudo da Psicologia; delimitar os interfaces da Psicologia; distinguir senso
comum de conhecimento científico; compreender o conceito de introspeção controlada de
Wundt; caracterizar o behaviorismo de Watson; reconhecer a ligação entre comportamento e
condicionamento de Pavlov; compreender os reflexos no comportamento animal com
Thorndike; caracterizar as instâncias psíquicas de Freud, reconhecer o papel do meio na
construção da inteligência com Piaget; reconhecer a importância da noção de pessoa na
construção de identidade; tomar consciência das diversas áreas de aplicação do conhecimento
psicológico.
Conteúdos
O objeto de estudo da Psicologia; a psicologia e outras áreas científicas; conhecimento
científico e senso comum; Wundt e o laboratório de Psicologia experimental; Watson e o
behaviorismo; Pavlov e a reflexologia; Thorndike e a lei do efeito; Freud e o inconsciente;
Piaget e o construtivismo; Rogers e a pessoa; áreas de especialização da Psicologia.
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A PSICOLOGIA E OS OUTROS SABERES
O significado do termo tem a seguinte origem etimológica: Psyché (alma, espírito, sopro,
respiração) + logos (razão, estudo).
A Psicologia emancipou-se de áreas de estudo que lhe são afins, mas interage com elas, já que
o ser humano é um ser complexo e a sua construção não é estanque. Esta interdisciplinaridade
temática traduz-se em cruzamentos com a Sociologia, a História, a Biologia, a Antropologia,
entre outras. É o conhecimento aprofundado de várias áreas do saber que permite aprofundar o
conhecimento humano. O conhecimento que as ciências sociais buscam e produzem é rigoroso,
assente em métodos e técnicas que implicam uma análise da realidade séria e objetiva. Neste
sentido, o conhecimento académico separa-se claramente do senso comum. De facto, o senso
comum ou conhecimento vulgar é um tipo de conhecimento que é subjetivo, vive da tradição
popular, usa uma linguagem do quotidiano não rigorosa, é disperso e desorganizado, e baseia-
se numa sabedoria empírica, isto é, ligada ao mundo concreto e não a formulações teóricas
sobre o real. Os provérbios são um bom exemplo de conhecimento vulgar, bem como olhar o
céu, estarem nuvens escuras e dizermos que vai chover ou dizer que o sol se põe porque o
“vemos” mexer-se no horizonte. O conhecimento vulgar é útil no quotidiano, mas não é um
saber bem fundamentado. Já o conhecimento científico vive de testes que faz para comprovar
ou desmentir teorias, é objetivo, é rigoroso, usa uma linguagem rigorosa, é sistemático e
metódico, baseando-se em teorias que aprofundam o conhecimento da realidade. É um saber
que foi testado e comprovado por experiências e que permite avançar no caminho das
descobertas científicas. Exemplos deste conhecimento são a Lei da Gravidade, a teoria
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heliocêntrica, etc. o seu objetivo é prever o “comportamento” da natureza, encontrar padrões
nesse “comportamento” de maneira a formular leis.
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Wundt, influenciado pelas descobertas da química, segundo as quais todas as substâncias
químicas são compostas por átomos, Wundt foi decompor a mente nos seus elementos mais
simples, que são as sensações.
Tanto para Wundt como para os seguidores do estruturalismo, as operações mentais resultam
da organização de sensações elementares que se relacionam com a estrutura do sistema
nervoso.
Wundt recorre aos métodos experimentais das ciências naturais, particularmente as técnicas
usadas pelos fisiologistas, e adotou os seus métodos científicos de investigação aos objetivos da
Psicologia. Desta forma, a fisiologia e a filosofia ajudaram a moldar tanto o objeto de estudo da
nova ciência como os seus métodos de investigação.
Para atingir estes objetivos, Wundt utiliza como método de estudo a introspeção controlada,
que consistia em observadores treinados descreverem as suas experiências resultantes de uma
situação experimental, em laboratório. Através da introspeção, os sujeitos descreviam as suas
perceções resultantes de estímulos visuais, auditivos e tácteis. Por exemplo, ouviam um som e
em seguida descreviam o que sentiam e só este método permitiria, segundo Wundt, o acesso à
experiência consciente do indivíduo.
A introspeção ou perceção interior, tal como é praticada no laboratório criado por Wundt,
seguia condições experimentais restritas e obedecia a regras explicitas. Wundt raramente usava
o tipo de introspeção qualitativa em que o sujeito apenas descreve as suas experiências
interiores, não sendo sujeito a qualquer método objetivo e rigoroso, introspeção esta adotada
por Titchener e Kulpe (alunos de Wundt). Este tratava, principalmente, julgamentos
conscientes acerca do tamanho, intensidade e duração de vários estímulos físicos. Só um
pequeno número de estudos envolvia o relato de natureza qualitativa e subjetiva, tal como o
carácter agradável ou não de diferentes estímulos ou a qualidade de determinadas sensações.
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As áreas investigadas por Wundt abrangeram os domínios da sensação, perceção, atenção,
sentidos, reação e associação. Com todas estas suas contribuições foi considerado por muitos o
“Pai da psicologia experimental”.
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um pedaço de carne. Sempre que
apresentamos ao cão um pedaço de carne, a
visão da carne e sua olfação provocam
salivação no animal. Se tocarmos uma
campainha, qual o efeito sobre o animal?
uma reação de orientação. Ele simplesmente
olha, vira a cabeça para ver de onde vem
aquele estímulo sonoro. Se tocarmos a
campainha e em seguida mostrarmos a
carne, dando-a ao cão, e fizermos isso
repetidamente, depois de certo número de
vezes o simples tocar da campainha provoca
salivação no animal, preparando o seu
aparelho digestivo para receber a carne. A
campainha torna-se um sinal da carne que
virá depois. Todo o organismo do animal
reage como se a carne já estivesse presente,
com salivação, secreção digestiva,
motricidade digestiva etc. Um estímulo que
nada tem a ver com a alimentação,
meramente sonoro, passa a ser capaz de
provocar modificações digestivas.
Para que surja um reflexo condicionado é preciso que existam certas condições:
1. coexistência no tempo, várias vezes repetida, entre o agente indiferente e o estímulo
incondicionado (no caso, o som da campainha e a apresentação da carne);
2. o agente indiferente deve preceder em pouco tempo o estímulo incondicionado. Se
dermos a carne primeiro e tocarmos a campainha depois, a reação condicionada não se
estabelece;
3. inexistência naquele momento de outros estímulos que possam provocar inibição de
causa externa. Se simultaneamente damos uma chicotada no animal ou lhe atiramos
água gelada, provocamos inibição, desencadeando reação de defesa no animal;
4. para que o reflexo condicionado se mantenha, é necessário que periodicamente o
reforcemos. Uma vez que o reflexo se formou, o mero som da campainha substitui a
apresentação da carne. Mas, se tocarmos repetidamente a campainha e não mais
apresentarmos a carne, depois de um certo número de vezes o animal deixa de reagir
com salivação e secreção digestiva.
Manual de Psicologia - Módulo 1 – Descobrindo a Psicologia
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Como Funciona o Reflexo Condicionado:
Estímulo -------> Resposta
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Depois de algumas sessões de administração de enema salino através da sonda retal, a mera
introdução da sonda retal, sem enema, também provoca aumento da diurese.
Da mesma maneira, se antes de aplicar injeção de insulina em um cão, faz-se com que ele ouça
sempre um assobio, a hipoglicemia que surge em decorrência da ação da insulina passará a
surgir, depois de algum tempo, pela simples audição do assobio. O metabolismo do animal
alterou-se, passando a responder com hipoglicemia a um estímulo sonoro que nada tem a ver,
em condições normais, com o metabolismo dos glícidos.
Este autor quis compreender como os animais resolviam problemas e se esse processo seria
comum aos seres humanos. O condicionamento operante, também chamado
de condicionamento instrumental ou aprendizagem instrumental foi primeiramente estudado
por Thorndike, que observou o comportamento de gatos tentando escapar de "caixas
problemas". Na primeira vez que os gatos eram colocados nas caixas, eles demoravam bastante
tempo para escapar delas. Mas, com o passar do tempo, as respostas ineficientes foram
diminuindo de frequência, e as respostas mais efetivas aumentavam de frequência, e os gatos
agora conseguiam escapar em menos tempo e com menos tentativas. Na sua Lei do Efeito,
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Thorndike teorizou que as respostas que produziam consequências mais satisfatórias, foram
"escolhidas" pela experiência e portanto, aumentaram de frequência. Algumas
consequências reforçavam o comportamento, outras enfraqueciam-no. Thorndike produziu a
primeira curva de aprendizagem com este procedimento. Conceitos como estímulo, resposta,
recompensa, punição são associados a uma série de tentativas e erros que vão consolidando este
método experimental. Os reflexos inatos acompanham-se assim de reflexos condicionados por
estímulos à partida neutros, mas que repetidos ganham condicionam o comportamento, neste
caso, dos gatos. Caso haja recompensa por um dado comportamento isso terá um efeito, a sua
repetição; caso haja uma punição, esta terá outro efeito, a não repetição do mesmo
comportamento. Assim é a Lei do Efeito.
John Watson é considerado o pai da psicologia científica pois demarcou-se de forma radical
te toda a psicologia tradicional, que tinha por objetivo o estudo da consciência e por método a
introspeção. Não nega a existência da consciência nem a possibilidade do indivíduo se auto-
observar, mas considera que os estados de espírito bem como a procura das suas causas só
podem interessar ao sujeito no âmbito da sua vida pessoal.
Watson considera que, com Wundt, a psicologia teve uma falsa partida pois este não foi
capaz de romper com as conceções tradicionais. Para se constituir como ciência, a psicologia
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teve de cortar com todo o passado e constituir-se como ramo objetivo e experimental da
ciência. Watson pretendia para a psicologia o mesmo estatuto da biologia. Logo para se
constituir como ciência rigorosa e objetiva, o psicólogo terá de assumir a atitude do cientista,
trabalhando com dados que resultam de observações objetivas e acessíveis a qualquer outro
observador. O psicólogo terá de renunciar à introspeção e limitar-se à observação externa, à
semelhança das outras ciências.
Segundo ele, só se pode estudar diretamente o comportamento observável, isto é, a resposta
do indivíduo (R) a m dado estímulo (E) do ambiente. E, tal como em qualquer outra ciência,
cabe ao psicólogo decompor o seu objeto – o comportamento – nos seus elementos e explicá-
los de forma objetiva, recorrendo ao método experimental.
É importante salientar que, para os behavioristas, estímulo é o conjunto de excitações que
agem sobre o organismo. O estímulo pode ser assim qualquer elemento ou objeto do meio ou
ainda qualquer manifestação interna do organismo (exemplo: a picada de uma agulha;
contrações do estômago…). Para os behavioristas, a resposta é tudo o que o animal ou o ser
humano faz (exemplo: afastar a mão, saltar, chorar…). O comportamento é o conjunto de
respostas objetivamente observáveis ativadas por um conjunto complexo de estímulos,
provenientes do meio físico ou social em que o organismo se insere.
Watson chegou mesmo a estabelecer uma fórmula que prevê o comportamento, isto é, a
resposta (R) depende da situação (S). O estabelecimento de leis do comportamento resulta do
estudo das variações das respostas em função da situação. O Psicólogo deverá ser capaz de,
conhecendo o estímulo, prever a respostas e, inversamente, conhecendo a resposta, deverá
identificar o estímulo ou situação (conjunto de estímulos) que provocou essa resposta.
Para Watson, nós somos o que fazemos, e o que nós fazemos é o que o meio nos faz fazer.
Neste sentido, os indivíduos não são pessoalmente responsáveis pelos seus atos, dado que são
produto do meio em que vivem.
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PSICANÁ LISE - SIGMUND FREUD (1856 - 1939)
Foi da reflexão dos dados que recolheu junto dos seus pacientes, das observações que fez sobre
si próprio, bem como do debate que sempre estabeleceu com os investigadores seus
contemporâneos, que Freud sempre foi procurar o significado mais profundo das perturbações
psicológicas. Seria impossível compreender os processos patológicos se só se admitisse a
existência do consciente. O consciente é constituído pelas representações presentes da nossa
consciência e pode aceder-se a estas representações através da introspeção, sendo o consciente
o essencial da vida mental do Homem.
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desejos fundamentalmente de carácter afetivo-sexual, a qual não é passível de conhecimento
direto, como acontece com o consciente. Existe também o pré-consciente (subconsciente) que
faz a ligação entre o consciente e o inconsciente.
Freud foi inspirado pelo trabalho do fisiologista Josef Breuer, por seus trabalhos iniciais com a
hipnose, que marcaram profundamente os métodos do psicanalista, embora mais tarde ele
abandone essa terapêutica e a substitua pela livre associação. Ele também incorporou à sua
teoria conhecimentos absorvidos de alguns filósofos, principalmente de Platão e Schopenhauer.
Freud interessou-se desde o início por distúrbios emocionais que na época eram conhecidos
como ‘histeria’, e empenhou-se para, através da Psicanálise, encontrar a cura para estes
desajustes mentais. Desde então ele passou a utilizar a arte da cura pela fala, descobrindo assim
o reino onde os desejos e as fantasias sexuais se perdem na mente humana, reprimidos,
Manual de Psicologia - Módulo 1 – Descobrindo a Psicologia
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esquecidos, até emergirem na consciência sob a forma de sintomas indesejáveis, por uma razão
qualquer – o Inconsciente.
Freud organiza em seu corpo teórico dados já conhecidos na época, como a ideia de que a
mente era dividida em três partes, as funções que lhe cabiam, as personalidades que nasciam de
cada categoria e a catarse. Essa espécie de sincretismo científico deu origem a inúmeras
conceções novas, como a sublimação, a perversão, o narcisismo, a transferência, entre outras,
algumas delas bem populares em nossos dias, pois estes conceitos propiciaram o surgimento da
Psicologia Clínica e da Psiquiatria modernas. Para a Psicanálise, o sexo está no centro do
comportamento humano. Ele motiva sua realização pessoal e, por outro lado, seus distúrbios
emocionais mais profundos; reina absoluto no inconsciente. Freud, em plena era vitoriana,
tornou-se polêmico, e sua teoria não foi aceita facilmente. Com o tempo, porém, seu
pensamento tornou possível a entrada do tema sexual em ambientes antes inacessíveis a esta
ordem de debates.
Para Freud toda a perturbação de ordem emocional tem sua fonte em vivências sexuais
marcantes, que por se revelarem perturbadoras, são reprimidas no Inconsciente. Esta energia
contida, a libido, se expressa a partir dos sintomas, na tentativa de se defender e de se
preservar, este é o caminho que ela encontra para se comunicar com o exterior. Através da livre
associação e da interpretação dos sonhos do paciente, o psicanalista revela a existência deste
instinto sexual. Essa transferência de conteúdo para o consciente, que provoca uma intensa
desopressão emocional, traz a cura do analisando. A mente, dividida em Id, Ego e Superego,
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revela-se uma caixinha de surpresas nas mãos de Freud. No Id, governado pelo ‘princípio do
prazer’, estão os desejos materiais e carnais, os impulsos reprodutores, de preservação da vida.
No Ego, ou Eu, regido pelo ‘princípio da realidade’, está a consciência, pequeno ponto na
vastidão do inconsciente, que busca mediar e equilibrar as relações entre o Id e o Superego; ele
precisa saciar o Id sem violar as leis do Superego. Assim, o Ego tem que se equilibrar
constantemente numa corda bamba, tentando não se deixar dominar nem pelos desejos
insaciáveis do Id, nem pelas exigências extremas do Superego, lutando igualmente para não se
deixar aniquilar pelas conveniências do mundo exterior. Por esse motivo, segundo Freud, o
homem vive dividido entre estes dois princípios, o do Prazer e o da Realidade, em plena
angústia existencial. O Superego é a sentinela da mente, sempre vigilante e atenta a qualquer
desvio moral. Ele também age inconscientemente, censurando impulsos aqui, desejos ali,
especialmente o que for de natureza sexual. O Superego expressa-se indiretamente, através da
moral e da educação.
Na fase oral, o desejo está situado na boca, na deglutição dos alimentos e no seio da mãe,
durante a amamentação. Na fase anal, o prazer vem da excreção das fezes, das brincadeiras
envolvendo massas, tintas, barro, tudo que provoque sujidade. Na fase genital ou fálica, o
desejo e o prazer direcionam-se para os órgãos genitais, bem como para pontos do corpo que
excitam esta parte do organismo. Nesse momento, os meninos elegem a mãe como objeto de
seu desejo – constituindo o Complexo de Édipo, relação incestuosa que gera também uma
rivalidade com o pai -, enquanto para as meninas o pai torna-se o alvo do desejo – Complexo
de Eletra.
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PIAGET E O CONSTRUTIVISMO
A teoria psicogenética desperta nos educadores enormes interesses devido a vários fatores,
como:
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Na teoria de Piaget, o sujeito (aluno) é um ser ativo que estabelece relação de troca com
o meio-objeto (físico, pessoa, conhecimento) num sistema de relações vivenciadas e
significativas, uma vez que este é resultado de ações do indivíduo sobre o meio em que vive,
adquirindo significação ao ser humano quando o conhecimento é inserido em uma estrutura –
isto é o que denomina assimilação.
A teoria da psicogenética centrou sua atenção no estudo das formas mais primitivas de
conhecimento até as mais complexas. Esta teoria descreve em esquemas de ação interiorizada
ou esquemas representativos por regras de combinações de esquemas ou operações. De forma
bastante detalhada Piaget trata as etapas de evolução desses esquemas e de forma organizada,
desde o nascimento até a idade adulta. Podendo ser classificada os períodos da inteligência em
quatro estádios abaixo descritos:
Assim sendo, para Piaget o conhecimento não é inato, mas resulta da interação do organismo
com o meio.
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ROGERS E A PESSOA (1902-1987)
Para este autor, o meio não é determinante nem está o ser humano submetido a pulsões
inconscientes. O ser humano é naturalmente bom e tem várias potencialidades que deve buscar
desenvolver para viver satisfatoriamente. Rogers funda a Terapia Centrada na Pessoa que volta
o ser humano para si mesmo de modo realista, positivo e racional, em que o terapeuta valoriza
a experiência de vida do cliente e ambos trabalham de forma cooperativa. Rogers visa a auto-
realização, esse sentimento que é fruto da autonomia e do bom desenvolvimento pessoal. Cada
pessoa deve descobrir as suas motivações e capacidades e desenvolver-se plenamente.
Psicologia Aplicada - conceito amplo que se refere a uma intervenção da psicologia em vários
contextos e instituições sociais.
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PSICOLOGIA SOCIAL: processos de interação entre os indivíduos e os grupos.
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO: diferentes fases e processos de
desenvolvimento.
PSICOLOGIA COGNITIVA: estuda os processos mentais.
PSICOPATOLOGIA: perturbações mentais e disfunções.
PSICOLINGUÍSTICA: problemas na aquisição e utilização da língua materna.
Psicologia Educacional - O espaço escolar é complexo, e leva à existência de três áreas, cada
uma com a sua especificidade.
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Psicologia do Trabalho e das Organizações - O profissional da psicologia com esta
especialização trabalha com os problemas das organizações e da produção, aplicando os seus
conhecimentos e técnicas ao serviço da seleção, treino, colocação e acompanhamento de
pessoal das organizações industriais, comerciais e de prestação de serviços.
A Psicologia Clínica - Área da psicologia aplicada que tem como finalidade a prevenção,
diagnóstico e tratamento de pessoas, grupos ou comunidades. Intervém especialmente a nível
da saúde mental. Está relacionada com o sofrimento, dificuldades comportamentais e
perturbações psicológicas. Utiliza o método clínico e tem como objetivo diagnosticar e curar.
Parte do princípio de que todo o ser humano é um ser único, fazendo assim uma abordagem
exclusiva. Valoriza-se aqui a interação e a subjetividade, bem como a individualidade.
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Organizar programas de reabilitação dirigidos a pessoas que sofram de doenças
crónicas.
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Bibliografia e Webgrafia
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