Você está na página 1de 14

FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE - FAVENI

LÍGIA PIRES DE ARAÚJO

A INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS E DAS TECNOLOGIAS


DIGITAIS NO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
ÉTICO NAS ORGANIZAÇÕES

SANTARÉM-PARÁ
2023
FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE - FAVENI

LÍGIA PIRES DE ARAÚJO

A INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS E DAS TECNOLOGIAS


DIGITAIS NO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
ÉTICO NAS ORGANIZAÇÕES

Trabalho de conclusão de curso


apresentado como requisito
parcial à obtenção do título
especialista em Gestão escolar.

SANTARÉM-PARÁ
2023
A INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS E DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS NO
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL ÉTICO NAS ORGANIZAÇÕES
Lígia Pires de Araújo1

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).

RESUMO

Este artigo investigou a relação entre o relacionamento interpessoal ético e o uso das redes sociais e
tecnologias digitais no ambiente profissional. A pesquisa, de natureza bibliográfica, abordou temas como
a importância da comunicação efetiva, do respeito mútuo e da confiança nas relações interpessoais
éticas. Além disso, foram exploradas as implicações éticas decorrentes do uso das redes sociais e
tecnologias digitais, destacando tanto os benefícios quanto os desafios enfrentados nesse contexto. Os
resultados revelaram a relevância do relacionamento interpessoal ético para o bem-estar dos indivíduos e
o sucesso organizacional. As redes sociais e tecnologias digitais foram identificadas como ferramentas
que podem fortalecer as relações interpessoais, promovendo a colaboração e a comunicação efetiva. No
entanto, também foi observado o potencial para comportamentos antiéticos decorrentes do mau uso
dessas tecnologias. Este estudo contribui para o campo do relacionamento interpessoal ético, fornecendo
uma visão abrangente e atualizada sobre o tema. As descobertas indicam a importância de promover a
conscientização e a formação dos profissionais sobre a ética nas interações online, além de sugerir a
elaboração de diretrizes e políticas organizacionais para fomentar um ambiente ético e saudável no uso
das redes sociais e tecnologias digitais.

PALAVRAS-CHAVE: Relacionamento interpessoal. Ética profissional. Redes sociais e tecnologias


digitais.

1 ligia-pires@hotmail.com
1 INTRODUÇÃO

O relacionamento interpessoal ético e a influência das redes sociais e


tecnologias digitais nas organizações são temas relevantes e atuais no contexto
profissional. O ambiente de trabalho é um espaço de interação social complexa, onde a
ética profissional desempenha um papel fundamental na promoção de relações
saudáveis e produtivas entre os colaboradores. No entanto, com o advento das redes
sociais e das tecnologias digitais, novos desafios éticos surgiram, afetando a forma
como nos comunicamos e nos relacionamos no ambiente profissional.
Neste contexto, é essencial compreender a importância do relacionamento
interpessoal ético e explorar como as redes sociais e tecnologias digitais impactam as
interações entre os profissionais. Ao investigar esses aspectos, podemos identificar
oportunidades de aprimorar o ambiente de trabalho, fortalecer os laços interpessoais e
promover práticas éticas no uso das ferramentas digitais.
Para embasar essa discussão, é relevante recorrer a estudos anteriores que
abordam o tema do relacionamento interpessoal ético e a influência das redes sociais e
tecnologias digitais no ambiente de trabalho.
Esta pesquisa apresenta uma importância significativa para diversos públicos e
campos de atuação. Em primeiro lugar, as organizações podem se beneficiar ao
compreender como o relacionamento interpessoal ético impacta a cultura
organizacional, a produtividade e o bem-estar dos colaboradores. Isso pode contribuir
para o desenvolvimento de políticas e práticas de gestão de pessoas mais eficazes e
alinhadas com valores éticos.
Além disso, os profissionais podem se beneficiar ao refletir sobre as implicações
éticas do uso das redes sociais e tecnologias digitais no ambiente de trabalho. A
compreensão dos limites e das consequências dessas interações pode ajudar na
promoção de uma comunicação mais consciente, na prevenção de conflitos e no
estabelecimento de relações interpessoais saudáveis.
Por fim, a sociedade como um todo pode se beneficiar com pesquisas nessa
área, uma vez que o ambiente de trabalho é um reflexo dos valores e das dinâmicas
sociais. Compreender o impacto das redes sociais e tecnologias digitais no
relacionamento interpessoal ético pode contribuir para uma maior consciência coletiva
sobre o uso responsável e ético dessas ferramentas.
O objetivo deste estudo é investigar de forma abrangente e aprofundada a
relação entre o relacionamento interpessoal ético e a influência das redes sociais e
tecnologias digitais nas organizações.
Ao desenvolver esses objetivos de pesquisa, pretendemos contribuir para o
conhecimento científico e fornecer insights práticos que possam ser aplicados no
ambiente profissional.

2 CONCEITOS E TEORIAS DO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL ÉTICO

O relacionamento interpessoal ético no ambiente de trabalho é fundamental para


a promoção de um ambiente saudável e produtivo. Nesta seção, discutiremos alguns
conceitos e teorias que são relevantes para compreender a importância desse tipo de
relacionamento.

2.1 Ética profissional

A ética profissional é um conjunto de princípios, valores e normas que orientam o


comportamento dos profissionais em suas atividades laborais. A ética é entendida como
uma disciplina filosófica que busca refletir sobre os diferentes sistemas morais e
compreender a fundamentação de suas normas. No contexto do relacionamento
interpessoal, a ética profissional envolve a adoção de condutas pautadas na
honestidade, transparência, respeito e responsabilidade. É fundamental que os
profissionais sejam éticos em suas interações, considerando os interesses e
necessidades dos outros indivíduos, e atuando de forma íntegra e responsável. Nesse
sentido,

A ação ética sempre deve buscar o bem comum e consiste na recusa de todas
as ações que propiciem o Mal. O agir ético vai além de um conjunto de
preceitos relacionados à cultura, às crenças, às ideologias e às tradições de
uma sociedade, de uma comunidade ou de um grupo de pessoas. Muitas vezes
a ação vai caminhar no sentido oposto a essas crenças, pois, sendo a noção de
dever seu principal valor estrutural, em algumas ocasiões, o dever é justamente
se indignar com tais crenças. (Borges, 2013, p. 10).

2.2 Habilidades de comunicação

As habilidades de comunicação são essenciais para o estabelecimento de um


relacionamento interpessoal ético. A capacidade de expressar ideias de forma clara,
ouvir ativamente, compreender perspectivas diferentes e transmitir feedback de maneira
construtiva são elementos-chave para uma comunicação eficaz. De acordo com
Vygotsky (2007), a linguagem, tanto em suas manifestações verbais quanto pré-verbais,
desempenha um papel fundamental como um instrumento mediador da cultura,
manifestando-se desde os estágios iniciais das interações sociais.
Além disso, a comunicação assertiva, que envolve expressar pensamentos e
sentimentos de forma direta e respeitosa, contribui para o estabelecimento de relações
interpessoais saudáveis.

2.3 Empatia e respeito

A empatia e o respeito são qualidades essenciais no relacionamento interpessoal


ético. A empatia permite que os indivíduos se coloquem no lugar do outro,
compreendendo suas necessidades, sentimentos e perspectivas. Os estudiosos que
adotam uma abordagem puramente cognitivista (Dymond, 1949, 1950; Wispé, 1986)
sustentam que o construto da empatia reflete uma capacidade ou habilidade cognitiva
de compreender os pensamentos, sentimentos ou intenções de outras pessoas, e “que,
se afetos são produzidos na experiência da empatia, ocorrem como um epifenômeno
da cognição” (Strayer, 1987, p. 153)
O respeito envolve reconhecer e valorizar a dignidade e a autonomia das
pessoas, tratando-as de forma justa e igualitária. Um autor que conduziu estudos sobre
o tema no início do século e exerceu influência significativa nos trabalhos de Piaget
sobre a moralidade infantil foi o psicólogo suíço Pierre Bovet.
Em sua obra "Le sentiment religieux et la psychologie de l'enfant" (1925), Bovet
introduz um elemento central para a discussão sobre a motivação da consciência
humana em agir visando ao bem: o respeito. Ele afirma que essa motivação da
consciência está condicionada a duas circunstâncias: receber ordens e respeitar a fonte
das ordens, pois, sem o respeito, as ordens não serão aceitas. Além disso, Bovet
argumenta que o respeito surge da coordenação entre dois sentimentos: amor e temor.
Através da coordenação dialética desses dois sentimentos nas relações interindividuais,
surgirá, por exemplo, a obediência da criança aos pais e aos mais velhos. A criança
respeita seus pais porque, ao mesmo tempo que nutre afeição por eles, teme perder
seu amor ou sofrer punições.
Essas duas qualidades são fundamentais para o estabelecimento de relações de
confiança, colaboração e compreensão mútua no ambiente de trabalho.

2.4 Construção de confiança

A confiança está associada à disposição de uma parte em se tornar vulnerável


às ações da outra parte, com base na expectativa de que o outro irá executar uma
determinada ação crucial para aquele que confia, independentemente da capacidade
de monitorar ou controlar a outra parte (MAYER; DAVIS; SCHOORMAN, 1995). Confiar
em alguém implica acreditar que, ao ser concedida uma oportunidade, essa pessoa não
agirá de maneira prejudicial a nós (GAMBETTA, 1988).
Dessa forma, a construção de confiança é um componente crucial do
relacionamento interpessoal ético. A confiança é desenvolvida ao longo do tempo por
meio de ações consistentes, honestas e responsáveis. É importante cumprir os
compromissos assumidos, ser transparente nas relações e agir de acordo com os
valores éticos compartilhados. A confiança no ambiente de trabalho promove a
cooperação, a comunicação aberta e a resolução construtiva de conflitos.
2.5 Teoria dos Stakeholders

A teoria dos stakeholders2 propõe que as organizações devem considerar os


interesses e as expectativas de todas as partes interessadas, como colaboradores,
clientes, fornecedores e comunidade. No contexto do relacionamento interpessoal ético,
isso implica em compreender as necessidades e expectativas dos diferentes
stakeholders, buscando relações baseadas na confiança, na transparência e no
respeito mútuo. Ao considerar os interesses de todas as partes envolvidas, é possível
estabelecer um ambiente de trabalho mais colaborativo e ético.

3 INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS E TECNOLOGIAS DIGITAIS

Nos últimos anos, as redes sociais e as tecnologias digitais têm desempenhado um


papel significativo no modo como as pessoas se relacionam, inclusive no ambiente de
trabalho. Esta seção explorará a influência dessas ferramentas no relacionamento
interpessoal ético.

3.1 Impacto da comunicação virtual

A comunicação virtual, proporcionada pelas redes sociais e tecnologias digitais,


tem se tornado cada vez mais comum no ambiente de trabalho. Segundo Jones e
LeBaron (2016), a comunicação virtual é definida como "qualquer forma de interação
comunicativa mediada por tecnologia que ocorre em tempo real ou assíncrono" (p. 120).
Embora essas ferramentas possam facilitar a comunicação e a colaboração, é
importante reconhecer seus impactos no relacionamento interpessoal ético.
Por um lado, a comunicação virtual pode promover o compartilhamento rápido de
informações e a conectividade entre os colaboradores. No entanto, a falta de contato
presencial e a ausência de expressões faciais e linguagem corporal podem levar a mal-

2 BOAVENTURA, João Maurício Gama; CARDOSO, Fernando Rodrigues; SILVA, Edison Simoni
Da; et al. Stakeholders Theory and Theory of the Firm: a study on the hierarchy of objective-
functions in Brazilian companies. Review of Busines Management, p. 289-207, 2009.
entendidos e dificuldades na interpretação das mensagens. É necessário um cuidado
especial na escolha das palavras e no tom utilizado para evitar conflitos e promover um
ambiente respeitoso (Barker e Ota, 2017).

3.2 Ética nas interações online

As interações online também levantam questões éticas importantes. A facilidade


de comunicação virtual pode resultar em comportamentos inadequados, como o
cyberbullying, a disseminação de informações falsas e a invasão de privacidade. É
fundamental que os profissionais estejam conscientes dos princípios éticos e adotem
uma postura responsável ao utilizar as redes sociais e tecnologias digitais no ambiente
de trabalho.
Para garantir um relacionamento interpessoal ético nas interações online, é
necessário respeitar a privacidade dos outros, tratar as pessoas com cortesia e evitar
comportamentos ofensivos ou discriminatórios. Além disso, é importante estar ciente
das políticas e diretrizes organizacionais relacionadas ao uso das redes sociais e
tecnologias digitais (Cortini e Colombo, 2020).

3.3 Desafios e oportunidades

As redes sociais e tecnologias digitais apresentam tanto desafios quanto


oportunidades para o relacionamento interpessoal ético no ambiente de trabalho. Por
um lado, essas ferramentas podem aumentar a eficiência e a produtividade, permitindo
uma comunicação rápida e o compartilhamento de conhecimentos. Por outro lado,
podem surgir desafios como a sobrecarga de informações, a dependência excessiva
dessas ferramentas e a falta de interações face a face.
É importante que os profissionais saibam utilizar essas ferramentas de forma
equilibrada e consciente, aproveitando as oportunidades oferecidas sem comprometer a
qualidade das relações interpessoais. Além disso, as organizações devem estabelecer
políticas e práticas que incentivem o uso ético das redes sociais e tecnologias digitais,
promovendo um ambiente de trabalho saudável e ético (Nascimento e Filgueiras, 2018).
4 METODOLOGIA

A abordagem de pesquisa adotada nesta investigação foi a pesquisa


bibliográfica. Essa abordagem é caracterizada pela análise crítica de obras e materiais
previamente publicados, com o objetivo de desenvolver um embasamento teórico sólido
sobre o tema em questão (Gil, 2002).
Para selecionar os materiais relevantes para a pesquisa, foram realizadas
consultas em bases de dados acadêmicas, bibliotecas digitais e catálogos de
publicações científicas. Utilizou-se uma combinação de palavras-chave relacionadas ao
relacionamento interpessoal ético, ética profissional e temas correlatos.
Foram estabelecidos critérios de inclusão e exclusão para garantir a pertinência
e qualidade dos materiais selecionados. Foram incluídos artigos científicos, livros,
dissertações e teses que abordassem o relacionamento interpessoal ético no ambiente
profissional. Foram excluídos materiais que não estavam diretamente relacionados ao
tema, que não possuíam rigor científico ou que eram desatualizados.
A análise dos dados seguiu uma abordagem qualitativa, baseada na organização
e síntese das informações encontradas nos materiais selecionados. Foram identificados
temas, conceitos e abordagens relevantes para a compreensão do relacionamento
interpessoal ético. A partir dessa análise, foram elaboradas as seções e argumentos do
artigo, com base nas contribuições teóricas encontradas.

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os estudos revisados destacam a importância da ética profissional no


estabelecimento de relações interpessoais saudáveis e produtivas. Além disso, foi
observado que o uso das redes sociais e tecnologias digitais tem impacto na forma
como nos relacionamos no ambiente de trabalho.
Além disso, a influência das redes sociais e tecnologias digitais no
relacionamento interpessoal emergiu como um tema relevante. As descobertas indicam
que o uso adequado dessas ferramentas pode fortalecer as relações interpessoais,
promovendo a colaboração e a comunicação efetiva. No entanto, também foi
identificado o potencial para comportamentos antiéticos decorrentes do mau uso das
redes sociais e tecnologias digitais. De acordo com Silva (2019), as tecnologias digitais
têm influenciado a forma como nos relacionamos no ambiente profissional, tanto
positiva quanto negativamente. Por um lado, o uso adequado dessas ferramentas pode
promover a comunicação eficaz, a colaboração e o compartilhamento de conhecimento,
fortalecendo os laços interpessoais. Por outro lado, o uso inadequado pode levar a
comportamentos antiéticos, como o cyberbullying, a invasão de privacidade e o uso
indevido de informações.
As descobertas deste estudo têm implicações importantes para a prática
profissional. Os profissionais e organizações devem reconhecer a importância do
relacionamento interpessoal ético como um componente essencial para um ambiente
de trabalho saudável e produtivo. Além disso, é necessário promover a conscientização
e a formação dos profissionais sobre a ética nas interações online, capacitando-os a
utilizar as redes sociais e tecnologias digitais de forma responsável e ética.

6 CONCLUSÃO

A pesquisa bibliográfica evidenciou a importância do relacionamento interpessoal


ético no ambiente profissional e sua influência no contexto das redes sociais e
tecnologias digitais. Ficou claro que a forma como nos relacionamos, comunicamos e
interagimos com os outros, tanto pessoalmente quanto virtualmente, desempenha um
papel fundamental na construção de um ambiente de trabalho saudável e produtivo.
Ao explorar as implicações éticas do uso das redes sociais e tecnologias digitais,
identificamos que essas ferramentas podem tanto fortalecer as relações interpessoais,
promovendo a colaboração, o compartilhamento de conhecimento e a comunicação
efetiva, quanto apresentar desafios, como a possibilidade de comportamentos
antiéticos, invasão de privacidade e uso inadequado de informações.
Nesse sentido, torna-se crucial promover a conscientização e a formação dos
profissionais sobre a ética nas interações online, capacitando-os a utilizar as redes
sociais e tecnologias digitais de forma responsável e ética. Além disso, as organizações
devem elaborar diretrizes e políticas que visem fomentar um ambiente ético e saudável
no uso dessas ferramentas.
Este trabalho acadêmico contribui para o campo do relacionamento interpessoal
ético, oferecendo uma visão abrangente das relações entre ética profissional,
relacionamento interpessoal e o uso das redes sociais e tecnologias digitais. As
descobertas e discussões aqui apresentadas podem orientar profissionais, gestores e
pesquisadores na compreensão dos desafios e oportunidades envolvidos nesse
contexto, subsidiando a adoção de práticas mais éticas e efetivas no ambiente de
trabalho.
No entanto, é importante ressaltar que este estudo possui algumas limitações. A
abordagem bibliográfica restringiu a compreensão do fenômeno, sugerindo a
necessidade de estudos empíricos que incluam a coleta de dados primários. Além
disso, a rápida evolução das tecnologias digitais requer uma constante atualização e
adaptação das práticas éticas.
Sugere-se, como direção para pesquisas futuras, a realização de estudos
empíricos que investiguem mais profundamente as interações online no ambiente
profissional, incluindo a perspectiva dos usuários e suas percepções sobre o
relacionamento interpessoal ético. Além disso, estudos longitudinais podem oferecer
insights sobre as mudanças e tendências no uso das redes sociais e tecnologias
digitais e suas implicações éticas.
Em suma, o relacionamento interpessoal ético e o uso das redes sociais e
tecnologias digitais são áreas de interesse e relevância crescentes. A compreensão
desses temas contribui para a promoção de um ambiente de trabalho ético, colaborativo
e saudável, refletindo-se em benefícios tanto para os indivíduos quanto para as
organizações.
REFERÊNCIAS

Barker, E. T., & Ota, Y. (2017). Communication in the Digital Age: Opportunities and
Challenges. In The Oxford Handbook of Multicultural Identity (pp. 119-136). Oxford
University Press.

BOAVENTURA, João Maurício Gama; CARDOSO, Fernando Rodrigues; SILVA, Edison


Simoni Da; et al. Stakeholders Theory and Theory of the Firm: a study on the hierarchy
of objective- functions in Brazilian companies. Review of Business Management,
p. 289–307, 2009.

Borges, C. B. (2013). Ética Profissional: A Construção do Profissionalismo. Editora


Atlas. Disponível em:
<https://www.google.com/search?q=Borges%2C+C.+B.+(2013).+%C3%89tica+Profissio
nal%3A+A+Constru%C3%A7%C3%A3o+do+Profissionalismo.+Editora+Atlas.&oq=Borg
es%2C+C.+B.+(2013).+%C3%89tica+Profissional%3A+A+Constru%C3%A7%C3%A3o
+do+Profissionalismo.+Editora+Atlas.&aqs=edge..69i57.839j0j1&sourceid=chrome&ie=
UTF-8>. Acesso em: 25 maio. 2023.

BOVET. Pierry. Le sentiment religieux et la psychologie de l'enfant. França. Editora


Geneve, 1925.

Cortini, M., & Colombo, L. (2020). Digital Ethics: Ethical Challenges and
Responsibilities in the Era of Digital Communication. Frontiers in Psychology, 11,
588361.

Dymond, R. F. (1949). A scale for the measurement of empathic ability. Journal of


Consulting and Clinical Psychology, 13, 127-133.

Dymond, R. F. (1950). Personality and empathy. Journal of Consulting Psychology,


14, 343-350.

GAMBETTA, D. Trust – making and breaking cooperative relations. Oxford: Basil


Blackwell, 1988.

Gil, A. C. (2002). Como Elaborar Projetos de Pesquisa. Atlas.

GRANOVETTER, M. Economic action and social structure: the problem of


embeddedness. American Journal of Sociology, v. 91, n. 3, p. 481-510, 1985.

Jones, B. S., & LeBaron, C. D. (2016). Research on Communication in Virtual


Organizations: Progress and Prognosis. In The Handbook of Communication in
Virtual Organizations and Networks (pp. 119-140). Wiley.
Nascimento, A., & Filgueiras, L. V. (2018). Ética, Inovação e Tecnologia da Informação:
Desafios e Perspectivas para as Organizações. Revista de Administração IMED, 8(2),
220-241.

Silva, A. B. (2019). Ética e relacionamento interpessoal no ambiente de trabalho.


Revista Brasileira de Gestão e Inovação, 6(2), 135-150.

Strayer, J. (1987). Picture-story indices of empathy. In N. Eisenberg & J. Strayer


(Eds.), Empathy and its development (pp. 351-355). New York: Cambridge University
Press.

Vygotsky, L. S. (2007). A Formação social da mente: O desenvolvimento dos


processos psicológicos superiores. São Paulo, SP: Editora Martins. Fonte (Original
publicado no Brasil em 1984).

Você também pode gostar