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Práticas Inclusivas
Maria Luiza Figueiredo Tavares Leite
Gilmar Carlos
RESUMO
Nossa pesquisa visa demonstrar as práticas inclusivas na sociedade dentro da área da educação
física, os alunos utilizam o corpo para se expressar, tendo às vezes esse primeiro contato com o
esporte por meio escolar, que por sua vez pode ser segregador, por vergonha de si mesmo ou por
exclusão dos demais alunos devidos sua deficiência.
Demonstramos que ao longo dos anos muito se foi feito para que todos se sentidos acolhidos e
que por mais diferentes que sejamos podemos fazer a diferença, força essa demonstradas em
jogos paraolímpicos, prática essa iniciada nos anos de 1960, para reabilitar soldados que haviam
se ferido em decorrência das guerras.
1. INTRODUÇÃO
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Carvalho (2009) aponta que nas aulas de Educação Física os alunos se comportam com
espontaneidade, com emoção, trazendo atitudes de alegria, prazer, motivação, como também
atitudes negativas de agressividade, deprecio por companheiros mais ou menos hábeis, ira e
preconceito.
A vergonha é uma emoção que compõe todos os seres humanos e que por vezes aparece
de forma contrária, podendo causar introversão ou até mesmo banimento ou renúncia das aulas
ou atividade esportiva. A vergonha juntamente com o esporte na escola, esse sentimento pode
“interferir no aprendizado, na prática e na performance dos praticantes, independente da
modalidade e situação de desempenho” (LAVOURA e MACHADO, 2007, p. 62).
A função primeira da Educação Física é auxiliar os alunos a aprenderem. Considerando-
se que é na escola o lugar onde se refletem as contradições existentes na sociedade, é
interessante que os alunos frequentem as aulas o máximo que puderem, visto que é na escola que
se constrói o repertório de conhecimento a respeito da quebra de tabus relacionados ao cotidiano
(CRUM, 1993). As experiências sensoriais, perceptivas, motoras, sociais e afetivas têm a
capacidade de traduzir sentimentos e opiniões, pois não existem isoladamente.
As escolas precisam promover mudanças, elaborar projetos que deem preferência ao
pedagógico, evidenciando a educação inclusiva, orientando todos os funcionários da escola e a
comunidade no trabalho com alunos com deficiência, designando recursos para a formação de
professores aptos a lidar com esse público. É necessário adaptar a escola, por meio de algumas
medidas, facilitando o deslocamento de tais alunos (MELO; MARTINS, 2007).
Betti (1992, apud MENDES e AZEVEDO, 2010) afirma que a Educação Física soma
esforços, juntamente com todos os envolvidos no ambiente escolar (direção, professores,
funcionários etc.) para conquistar o objetivo da educação, que visa ao desenvolvimento integral
do indivíduo, para que ele possa vivenciar as mais variadas possibilidades de movimento e
aprender a falar, a partir do seu próprio corpo. Por isso, a intenção do profissional de Educação
Física na escola deve ser de realizar práticas que favoreçam o desenvolvimento de habilidades
motoras, cognitivas e afetivo-sociais.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Foi realizado por mim a leitura de alguns livros relacionados ao assunto inclusão no
esporte, alguns artigos me fascinaram pois o método no qual as pessoas com deficiência foram
inseridas nos esportes devido a primeira guerra mundial, não é algo que se costuma mencionar
normalmente.
Algumas revistas acadêmicas foram fundamentais para balizar os meus pensamentos
sobre esse assunto tão abrangente que se inicia na fase infantil até a fase adulta, percebi que a
vergonha e o medo de que a sociedade nos impõe por sermos diferentes fisicamente ocorre todos
os dias.
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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5. CONCLUSÃO
Existe grande distância entre a altercação teórica e o fato na prática no que se diz
respeito à inclusão escolar. Inúmeros diligências vêm sendo realizadas para inserir esse método
no contexto escolar. Entendemos que os empecilhos encontrados pelos profissionais da
educação são muito maiores que as probabilidades até então alcançadas.
O ensino inclusivo ainda não atesta as expectativas no que se refere a propriedade do
trabalho desenvolvido, o profissional ainda não está disposto, a escola não está apropriada, os
demais alunos não estão educados para a novidade.
A Educação Física por sinal, como elemento complementar do sistema de ensino,
encontra-se também afundada nessa mesma situação, porém consciente de sua importância
nesse processo, os professores dessa disciplina também não se sentem preparados
adequadamente para lidar com alunos deficientes, que por sinal são realidade presente na
maioria das escolas.
Acreditamos que com muito esforço e dedicação a inclusão na escola pode sim
acontecer se todos andarmos conectados buscando opções que surjam a efetivar na prática tudo
aquilo que está descrito de acordo com a teoria, perseverança é fundamental nesse processo.
Concluindo o ponto de partida para que a inclusão de fato aconteça seja a
conscientização de todos, nossa sociedade deve aceitar e valorizar as diferenças individuais,
aprendendo a conviver com a diversidade humana.
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REFERÊNCIAS
TUBINO, M. J. G. O que é Esporte - Coleção primeiros passos; São Paulo, Editora Brasiliense,
1999.
BARBOSA, D. A. ; JR. A. O. M..; SABBO, J. R.; SANTOS JR, M. Esporte escolar: o jogo de
educar. Lecturas, Educación Física y Deportes, Revista Digital, on line, Buenos Aires, v. 15, n. 144,
maio, 2010. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd144/esporte-escolar-o-jogo-de-
educar.htm Acesso em: 19 de novembro de 2021.
CRUM, B. A crise de identidade da Educação Física. Ensinar ou não ser, eis a questão. Boletim
SPEF, nº 7/8, p. 133-148, 1993.
MELO, Francisco Ricardo Lins Vieira de; MARTINS, Lúcia de Araújo Ramos. Acolhendo e
atuando com alunos que apresentam paralisia cerebral na classe regular: a organização da escola.
Revista Brasileira de Educação Especial, Marília, v. 13 n. 1, abr. 2007.