Você está na página 1de 55

SUMÁRIO

1 Princípios Fundamentais...........................................................................................4
1.1 Soberania............................................................................................................4
1.2 Cidadania............................................................................................................4
1.3 Dignidade da pessoa humana..............................................................................4
1.4 Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa.............................................5
1.5 Pluralismo político..............................................................................................5
2 Separação de Poderes................................................................................................5
3 Objetivos Internos.....................................................................................................5
4 Objetos Externos.......................................................................................................6
5 Organização do Estado..............................................................................................6
6 A Federação Brasileira..............................................................................................7
6.1 Remuneração......................................................................................................9
7 Município..................................................................................................................9
8 Regimento Interno...................................................................................................12
8.1 Posse dos Deputados.........................................................................................12
8.2 Número de Deputados......................................................................................12
8.3 Legislatura........................................................................................................12
8.4 Sessões Preparatórias........................................................................................13
8.5 Sessão ordinárias...............................................................................................13
8.6 Sessão especial..................................................................................................13
8.7 Mesa Diretora...................................................................................................14
8.8 Transcurso da Reunião......................................................................................14
8.9 Imunidade.........................................................................................................15
8.10 Vacância........................................................................................................16
8.11 Licença Parlamentares..................................................................................17
8.12 Sustação de ação judicial contra deputado....................................................17
8.13 Punições a parlamentares..............................................................................17
8.14 Lideranças.....................................................................................................18
8.15 Mesa da Assembleia......................................................................................18
8.16 Presidente da Assembleia..............................................................................18
8.17 Secretários.....................................................................................................19
8.18 Comissões.....................................................................................................19
9 Administração Pública.............................................................................................21
10 Órgãos......................................................................................................................22
10.1 Classificação dos órgãos públicos.................................................................22
11 Entidades da Administração Indireta.......................................................................23

1
11.1 Criação das entidades da Administração Indireta.........................................23
11.2 Autarquias.....................................................................................................24
11.3 Fundações......................................................................................................26
11.4 Empresas Estatais..........................................................................................27
11.5 Entidades Paraestatais (entes de cooperação)...............................................29
12 Princípios da Administração Pública.......................................................................32
12.1 Regime jurídico-administrativos...................................................................32
12.2 Expressos na CF/88.......................................................................................32
12.3 Implícitos.......................................................................................................33
13 Poderes da Administração Pública..........................................................................34
Poderes Administrativos:.............................................................................................34
13.1 Espécies de Poderes:.....................................................................................34
13.2 Poder Vinculado............................................................................................34
13.3 Poder Discricionário......................................................................................35
13.4 Poder Regulamentar......................................................................................35
13.5 Poder Hierárquico.........................................................................................35
13.6 Poder Disciplinar...........................................................................................36
13.7 Poder de Policia.............................................................................................36
14 Lei de Licitações e Contratos (Lei 14.133/21)........................................................37
14.1 Disposições Preliminares..............................................................................37
14.2 Licitações......................................................................................................40
14.3 Contratos.......................................................................................................47
15 Responsabilidade Civil do Estado...........................................................................47
15.1 Responsabilidade Civil do Estado.................................................................48
15.2 Requisitos......................................................................................................48
15.3 Casos atípicos................................................................................................49
16 Agentes Públicos.....................................................................................................49
16.1 Normas Constitucionais................................................................................50
17 Teoria Geral dos Direitos e Garantias Fundamentais..............................................51
17.1 Características...............................................................................................52
17.2 Evolução........................................................................................................52
17.3 Direitos e Deveres Individuais e coletivos....................................................53
18 Direito e Deveres Individuais e Coletivos...............................................................53
19 Remédios constitucionais........................................................................................53
19.1 Habeas Corpus..............................................................................................53
19.2 Mandado de segurança..................................................................................53
19.3 Mandado de injunção....................................................................................53

2
19.4 Habeas data...................................................................................................54
19.5 Ação popular.................................................................................................54
19.6 Direito de informação...................................................................................54
19.7 Direito de petição..........................................................................................54
19.8 Direito de certidão.........................................................................................54
20 Direitos Sociais........................................................................................................55
21 Nacionalidade..........................................................................................................55
22 Direitos políticos e partidos políticos......................................................................55

3
1 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Constituição Federal

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel


dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado
Democrático de Direito e tem como fundamentos:

I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; (Vide Lei nº 13.874,
de 2019)
V - o pluralismo político.

Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

Forma de Estado: Federação (desde 1891) – cláusula pétrea


Forma de Governo: República (desde 1891)
Sistema de Governo: Presidencialista (desde 1963)
Regime de Governo: Democracia (desde 1988)
Titularidade: povo
Exercício democracia mista/semidireta:
 Indireta (representativa)
 Direta (participativa): plebiscito, referendo, inciativa popular de lei.

Iniciativa popular de lei:


 Federal: lo / lc / 1% / 5 / 0,3
 Estadual: ec / lo / lc – lei estadual disciplina
 Distrital: pelo / lo / lc
 Municipal: pelo / lo / lc / 5%

1.1 Soberania

1.2 Cidadania
Não é apenas ser brasileiro, mas, sim, poder exercer com plenitude os atos de um
cidadão, tal quais votar e ser eleito.

1.3 Dignidade da pessoa humana

4
1.4 Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa

1.5 Pluralismo político


É mais do que a liberdade partidária, é a plenitude de ideologia.

2 SEPARAÇÃO DE PODERES
Constituição Federal

Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o


Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

Poder Função Típica Função Atípica

Executivo Administrar(executar) Legislar: MP/DA/LD


Julgar: monopólios

Legislativo Legislar e fiscalizar Julgar: impeachment


Administrar: cuidar dos
servidores

Judiciário Julgar Administrar: cuidar dos


servidores
Legislar: regimento interno

3 OBJETIVOS INTERNOS
Constituição Federal

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do


Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais
e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor,
idade e quaisquer outras formas de discriminação.

 COM-GA-PRO-ER-RE
 Artigo terceiro é norma programática
 Renda básica de cidadania
 Escola sem partido – censura segundo o STF

5
4 OBJETOS EXTERNOS
 Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações
internacionais pelos seguintes princípios:
I - independência nacional;
II - prevalência dos direitos humanos;
III - autodeterminação dos povos;
IV - não-intervenção;
V - igualdade entre os Estados;
VI - defesa da paz;
VII - solução pacífica dos conflitos;
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X - concessão de asilo político.
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração
econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à
formação de uma comunidade latino-americana de nações.

Asilo é só para perseguição política - ato discricionário.


Refúgio - ato vinculado.
Na extradição o presidente age de modo vinculado ao tratado existente.
Pode extraditar estrangeiro com família brasileira, porém não pode expulsar.
Racismo: contra todos os negros.
Injuria: contra um negro específico.

5 ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
Unitário Federação Confederação
Puro Autonomia Soberania
União indissolúvel Dissolúvel
BR - Centrífugo
EUA – Centrípeto

Federação Dual: Separação rígida (EUA)


Cooperativo (Brasil)

Federação Simétrico: homogeneidade na cultura, desenvolvimento, idioma.


Assimétrico: idioma diferente

Brasil: erro de simetria


Federalismo Orgânico: concepção centralizadora, estados fragilizados, típico de
uma ditadura.

6
Federalismo Integração: preponderância do governo central, mas a busca por
integração minimiza o desequilíbrio.

Federalismo Equilíbrio: harmonia entre os poderes.

6 A FEDERAÇÃO BRASILEIRA
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do
Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios,
todos autônomos, nos termos desta Constituição.

§ 1º Brasília é a Capital Federal.

§ 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação


em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei
complementar.

§ 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-


se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios
Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através
de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o
funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de
dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de
interesse público;

II - recusar fé aos documentos públicos;

III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

 Territórios Federais não são dotados de autonomia;


 Territórios federais podem ser criados por lei complementar federal;
 Professor Jose Afonso da Silva: não vivemos uma Federação de 3 grau,
municípios não tem autonomia, eles não se sustentam;
 União no plano externo atua/age com soberania;
 União pode dar isenção heterônoma quando atua com soberania.

Novos Estados: Plebiscito – audiência com Assembleias Legislativas envolvidas


– parecer não vincula – LC Federal (criação do Estado).

Novos Municípios: LC Federal abre período autorizando as criações – estudo de


viabilidade municipal – plebiscito com a população envolvida – LO Estadual (Criação
do Município).

7
Art. 20. São bens da União:
I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;
II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das
fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à
preservação ambiental, definidas em lei;
III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio,
ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou
se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os
terrenos marginais e as praias fluviais;
IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as
praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que
contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço
público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26,
II;         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 46, de 2005)
V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica
exclusiva;
VI - o mar territorial;
VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;
VIII - os potenciais de energia hidráulica;
IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;
X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-
históricos;
XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
§ 1º É assegurada, nos termos da lei, à União, aos Estados, ao Distrito
Federal e aos Municípios a participação no resultado da exploração de
petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia
elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma
continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação
financeira por essa exploração.         (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 102, de 2019)      (Produção de efeito)
§ 2º A faixa de até cento e cinqüenta quilômetros de largura, ao longo das
fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada
fundamental para defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização
serão reguladas em lei.

Terra devoluta, em regre, pertences aos Estados.

  Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que


adotarem, observados os princípios desta Constituição.
§ 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas
por esta Constituição.
§ 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os
serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida
provisória para a sua regulamentação.         (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 5, de 1995)
§ 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões
metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por
agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o
planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

As Constituições Estaduais são fruto do poder derivado decorrente


Constituição estadual não pode dar foro, exceto art. 27 (deputado estadual) art.
28 (vice-governador, secretario de estado, comandante da pm e cbm).

8
  Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:
I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito,
ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;
II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio,
excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;
III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;
IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.

Princípios sensíveis 34, VII caso o Estado não respeite, intervenção federal
Princípios extensíveis
Princípios vedatórios, mandatório e organizadores.

Dupla vacância Federal


Governador/prefeito: motivação eleitoral mais de 6 meses para o termino:
diretas/ menos de 6 meses: indireta.
Motivação não eleitoral: 2 primeiros diretas; 2 últimos indiretas.

6.1 Remuneração
Deputado Federal: Teto do Supremo
Deputado Estadual 75%
Vereador: 20% a 75%
Não pode ser por decreto
Inciativa Popular: F: Lc/Lo/Ec
E: Lc/ Lo/ Ec

7 MUNICÍPIO
Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com
o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da
Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos
nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes
preceitos:
I - eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para mandato de
quatro anos, mediante pleito direto e simultâneo realizado em todo o País;
II - eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro domingo de
outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder,
aplicadas as regras do art. 77, no caso de Municípios com mais de duzentos
mil eleitores;         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16,
de1997)
III - posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia 1º de janeiro do ano
subseqüente ao da eleição;

 Lei orgânica dos municípios não é poder decorrente

9
 Lei municipal que viole a lei orgânica municipal é caso de controle de
legalidade.
 Município com mais de 200 mil eleitores – pode haver segundo turno –
majoritário complexo.
 Município com menos de 100 mil eleitores – não há segundo turno, majoritário
simples.
 Subsídio: 10 – 50 – 100 – 300 – 500
20%.30%...40%.50%... 60%...75%
 Vereador tem apenas imunidade material, nos limites dos municípios.
 Lei de iniciativa popular é 5%
 Prefeito é julgado pelos crimes impróprios e comuns pelo TJ/TRF/ TER

Art. 30. Compete aos Municípios:

I - legislar sobre assuntos de interesse local;


II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;      (Vide
ADPF 672)
III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar
suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar
balancetes nos prazos fixados em lei;
IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;
V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou
permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte
coletivo, que tem caráter essencial;
VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado,
programas de educação pré-escolar e de ensino fundamental;
VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado,
programas de educação infantil e de ensino fundamental;         (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado,
serviços de atendimento à saúde da população;
VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante
planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo
urbano;
IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a
legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

O Município não pode fazer lei obrigando pacotador.


O Município não pode obrigar Uber.
Lei municipal não pode: estabelecer distância mínima entre estabelecimento comerciasi,
exceto posto de gasolina;

10
 Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo
Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do
Poder Executivo Municipal, na forma da lei.
§ 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos
Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou
Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.
§ 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o
Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de
dois terços dos membros da Câmara Municipal.
§ 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à
disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá
questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.
§ 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas
Municipais.

TCM: RJ e SP – municipal,
Tc dos M: BA / PA /GO / CE – estadual

11
8 REGIMENTO INTERNO
8.1 Posse dos Deputados
30 dias contados: da primeira reunião, da diplomação, da declaração de vaga.
 Pode ser prorrogado por mais 30 dias a requerimento do deputado.
8.2 Número de Deputados
Art. 27. O número de Deputados à Assembléia Legislativa corresponderá ao
triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o
número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados
Federais acima de doze.

§ 1º Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando- sê-


lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade,
imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e
incorporação às Forças Armadas.

§ 2º O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa da


Assembléia Legislativa, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento
daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais, observado o
que dispõem os arts. 39, § 4º, 57, § 7º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º,
I.         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 3º Compete às Assembléias Legislativas dispor sobre seu regimento


interno, polícia e serviços administrativos de sua secretaria, e prover os
respectivos cargos.

§ 4º A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual.

Número de deputados federais, mínimo 8, máximo 70.


Minas tem 53 deputados federais.
Minas tem 77 deputados estaduais.
8.2.1 Número de deputados estaduais
Entre 8 e 12 federais: multiplica-se por 3.
Entre 13 e 70 federais: 36 somado ao número de federais menos 12, ou seja, o
número de federais mais 24.
8.2.2 Cálculo do Quociente Eleitoral
Número de votos válidos/ número de vagas = x
Toda vez que o partido alcançar x votos, ele elege um deputado.
8.3 Legislatura
Cada ano recebe o nome de sessão legislativa.
Cada legislatura tem 4 anos
8.3.1 Sessão legislativa ordinária
1 período: 1 de fevereiro a 18 de julho
12
2 período: 1 de agosto a 20 de dezembro
Quando recaírem em sábado, domingo ou feriado, as reuniões podem ser
transferidas para o primeiro dia útil subsequente ou imediatamente anterior.
LDO até o meio do ano - interrupção da SLO -, e LOA no final do ano –
encerramento da SLO -, caso não, não tem recesso.
8.3.2 Sessão legislativa extraordinária
1. Intervenção em Município;
2. Compromisso de posse de governador e vice-governador;
3. Urgência ou interesse público relevante, a requerimento da maioria de
seus membros.
4. Pelo Governador do Estado
8.4 Sessões Preparatórias
Entrega do Diploma – Nome Parlamentar e Legenda Partidária (deve ser
entregue até 20 de janeiro).
 A entrega dos documentos pode ser feita por intermédio do seu partido, a posse
não.
1 de fevereiro: posse dos deputados estaduais, instalação da legislatura e 1
sessão legislativa ordinária, eleição e posse da Mesa Diretora do 1 Biênio.
Posse fora de época: força maior ou enfermidade comprovada: 30 dias,
prorrogável por mais 30 dias. Deputado eleito na data regular. Da diplomação, se o
Deputado houver sido eleito durante a legislatura. Terminar o mandato em mais de 15
meses.
8.5 Sessão ordinárias
Se realizam uma vez por dia, em dias úteis, às terças, quartas e quintas-feiras,
durante  26 Sumário qualquer sessão legislativa, com a duração de quatro horas,
iniciando-se às 14 horas
8.6 Sessão especial
Eleição e à posse dos membros da Mesa da Assembleia para o 2º biênio;
Exposição de assuntos de relevante interesse público
Comemorações e homenagens, preferencialmente agendadas para as segundas e
sextas-feiras úteis, às 20 e às 9 horas, respectivamente;

13
8.7 Mesa Diretora
Conduzir os trabalhos legislativos e dirigir os serviços administrativos da
câmara;
Princípio da proporcionalidade partidária.
Eleição da mesa – 2 biênios: primeira quinzena de dezembro da 2 sessão
legislativa ordinária. Posse: inicio da 3 sessão legislativa ordinária.
Vedada reeleição para Mesa Diretora. Recondução permitida para legislações
diferentes. (ADI 6524).
8.7.1 Votação:
Registro, individual ou do chapa (até duas horas antes);
Maioria absoluta (39 deputados).
Para presidente: maioria absoluta, segundo turno: mais votado
Demais membro: mais votado
Empate: candidato mais idoso.
Vacância na mesa: eleição de 10 dias
Vacância do Presidente: após 30 de novembro do segundo ano mandato da
Mesa, será ocupada pelo sucessor regimental.
8.8 Transcurso da Reunião
A reunião pública ordinária desenvolve-se do seguinte modo:
1ª Parte: das 14 horas às 15h15min:
 1ª Fase – Expediente: nos quinze minutos iniciais: 1) leitura e aprovação da ata;
2) leitura da correspondência;
 2ª Fase – Grande Expediente: das 14h15min às 15h15min: 1) apresentação de
proposições; 2) pronunciamentos de oradores inscritos;
2ª Parte – Ordem do Dia: das 15h15min em diante:
 1ª Fase: das 15h15min às 16h15min: 1) decisões e despachos da Presidência,
designações de comissão, comunicações e atos assemelhados; 2) pareceres; 3)
requerimentos; 4) indicações para os cargos a que se refere o inciso XXIII do
art. 62 da Constituição do Estado; •
 2ª Fase: das 16h15min em diante: 1) propostas de emenda à Constituição;  32
Sumário 2) veto a proposição de lei e matéria assemelhada; 3) projetos;
 3ª Fase: pareceres de redação final;
3ª Parte: a) comunicações; b) pronunciamentos de oradores inscritos.

14
8.9 Imunidade
8.9.1 Material
Art. 47 – O Deputado é inviolável, civil e penalmente, por suas opiniões,
palavras ou votos.
Imunidade mitigada – STF
8.9.2 Formal
§ 1º – O Deputado, desde a expedição do diploma, somente poderá ser
submetido a julgamento perante o Tribunal de Justiça.
§ 2º – O Deputado não pode, desde a expedição do diploma, ser preso, salvo em
flagrante de crime inafiançável.
§ 3º – Na hipótese de flagrante de crime inafiançável, os autos serão remetidos
no prazo de vinte e quatro horas à Assembleia Legislativa, para que esta, pelo voto
nominal da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.
§ 4º – Recebida a denúncia contra Deputado, por crime ocorrido após a
diplomação, o Tribunal de Justiça dará ciência à Assembleia Legislativa, que, por
iniciativa de partido político nela representado e pelo voto nominal da maioria de seus
membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação
§ 5º – O pedido de sustação será apreciado pela Assembleia Legislativa no prazo
improrrogável de quarenta e cinco dias contados do seu recebimento pela Mesa.
§ 6º – A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato.
§ 7º – O Deputado não será obrigado a testemunhar sobre informação recebida
ou prestada em razão do exercício do mandato, nem sobre pessoa que a ele confiou ou
dele recebeu informação.
§ 8º – Aplicam-se ao Deputado as regras da Constituição da República sobre
sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidade, remuneração, perda de mandato, licença,
impedimento e incorporação às Forças Armadas.
 Foro Especial – Órgão colegiado – transcurso do mandato tem relação
com o mandato.
 STF – pode haver prisão em função de um processo judicial transitado
em julgado.
 Sustação penal – somente após a diplomação.

15
8.10 Vacância
8.10.1 Falecimento
8.10.2 Renúncia:
 Expressa: escrita, independe de autorização, com a publicação do Diário
Legislativo, assume caráter efetivo e irretratável.
 Tácita: deputado que não presta compromisso no prazo regimental ou
suplemente que não se apresenta no prazo regimental.
8.10.3 Perda de mandato
Constituição Federal
Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador:
I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;
II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;
III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das
sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada;
IV - que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;
V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos nesta Constituição;
VI - que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.
§ 1º - É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no
regimento interno, o abuso das prerrogativas asseguradas a membro do Congresso
Nacional ou a percepção de vantagens indevidas.
§ 2º Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela
Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal, por maioria absoluta, mediante
provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso
Nacional, assegurada ampla defesa.         (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 76, de 2013)
§ 3º Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda será declarada pela Mesa da
Casa respectiva, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de
partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.
Declarada pela mesa:
 Que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões
ordinárias (ocorrem terça, quarta e quinta);
 Suspensão ou perda dos direitos políticos;
 Quando o decretar a justiça eleitoral.

16
Deliberação o Plenário
 Procedimento incompatível com o decoro parlamentar;
 Que infringir qualquer das proibições estabelecidas no art.54 da Constituição
Federal;
 Que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.
Voto aberto, nominal e maioria absoluta (39 dos 77 votos).
8.11 Licença Parlamentares
O Deputado licenciado para I – chefiar missão temporária de caráter
diplomático; III – tratar da saúde, quando, por motivo de doença comprovada, se
encontrar impossibilitado de cumprir os deveres decorrentes do exercício do mandato;
IV – tratar, sem remuneração, de interesse particular, desde que o afastamento não
ultrapasse cento e vinte dias por sessão legislativa ordinária. poderá exercer V –
examinar documentos existentes no arquivo; VI – requisitar das autoridades, por
intermédio da Mesa da Assembleia ou diretamente, providências para garantia de suas
imunidades; VIII – receber, diariamente, a edição do Diário do Legislativo; IX – retirar,
mediante recibo, documentos do arquivo ou livros da biblioteca.

8.12 Sustação de ação judicial contra deputado


1. Inciativa de partido político com representação na assembleia.
2. Apreciado pela Assembleia Legislativa no prazo improrrogável de quarenta e cinco
dias;
3. Comissão de Constituição e Justiça, que, no prazo de vinte dias, emitirá parecer
preliminar sobre a possibilidade de se deliberar sobre o pedido de sustação do
andamento da ação;
4. Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, no prazo de dez dias, emitirá parecer, que
concluirá pela apresentação de projeto de resolução que aprova ou rejeita o pedido
de sustação do andamento da ação.
5. O projeto de resolução a que se refere este artigo será aprovado se obtiver o voto
favorável da maioria dos membros da Assembleia Legislativa

8.13 Punições a parlamentares


I – censura:

17
 verbal é aplicada, em reunião, pelo Presidente da Assembleia ou pelo de
comissão.
 escrita será imposta pela Mesa da Assembleia ao Deputado
II – impedimento temporário do exercício do mandato, não excedente a trinta
dias:
 aplicada pelo Plenário, em votação nominal e por maioria simples,
assegurada ao infrator ampla defesa
III – perda do mandato:
8.14 Lideranças
Bancada: 5 deputados
Bloco parlamentar: 1/5 dos membros da assembleia
Líder indicado até 5 dias após início das sessão legislativa ordinária.
8.15 Mesa da Assembleia
Composta do Presidente, de três Vice-Presidentes e de três Secretários
Atribuições:
 Promulgar Emenda a constituição
 fixar remuneração do Deputado, Governador, Vice-Governador,
secretários e servidores da secretaria da assembleia;
 Consulta pública para subsidiar a elaboração de anteprojeto ou
apreciação de proposição, bem como colher proposta de elaboração de
lei;
 Emitir parecer quanto ao mérito de proposição que importe encargo
administrativo para a Assembleia Legislativa;
 Propor ações do controle concentrado de constitucionalidade no STF (em
face da Constituição Federal);
 Propor ações de controle concentrado de constitucionalidade no TJMG
(em face da Constituição Estadual);
 Cargos da assemblei pode propor projeto de resolução.
 Compete a mesa aprovar a proposta de orçamento
8.16 Presidente da Assembleia
Competências: presidir as reuniões, determinar a leitura da ata pelo 2 secretário,
anunciar o número de deputados presentes, organizar e anunciar a ordem do dia,

18
anunciar projeto de lei apreciado conclusivamente pela comissão, responder a recurso
do plenário ou a segunda instância da comissão.
8.17 Secretários
1º-Secretário:
2º-Secretário:

8.18 Comissões
Os membros das comissões são designados pelo Presidente da Assembleia, por
indicação dos Líderes das bancadas ou dos blocos parlamentares.
8.18.1 Comissões permanentes
As comissões permanentes são constituídas de cinco membros, exceto as de
Administração Pública, de Constituição e Justiça e de Fiscalização Financeira e
Orçamentária, que se compõem de sete membros.
I – de Administração Pública;
II – de Assuntos Municipais e Regionalização;
III – de Constituição e Justiça;
IV – de Defesa do Consumidor e do Contribuinte;
V – de Direitos Humanos;
VI – de Educação, Ciência e Tecnologia;
VII – de Fiscalização Financeira e Orçamentária;
VIII – de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável;
IX – de Agropecuária e Agroindústria;
X – de Redação;
XI – de Saúde;
XII – de Transporte, Comunicação e Obras Públicas;
XIII – de Desenvolvimento Econômico;
XIV – do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social;
XV – de Segurança Pública;
XVI – de Participação Popular;
XVII – de Cultura;
XVIII – de Minas e Energia;
XIX – de Esporte, Lazer e Juventude;
XX – de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência;
XXI – de Prevenção e Combate ao Uso de Crack e Outras Drogas.

19
XXII – de Defesa dos Direitos da Mulher.

Apreciam conclusivamente
Projetos de lei que versem sobre: a) declaração de utilidade pública; b)
denominação de próprios públicos;
Requerimentos escritos que solicitarem: a) providência a órgão público ou
entidade pública ou privada; b) manifestação de pesar por falecimento de membro do
poder público ou de pessoa que tenha se destacado por relevante serviço prestado à
sociedade; c) manifestação de apoio ou congratulações; d) manifestação de repúdio ou
protesto; e) informação a órgão ou entidade pública de outra unidade da Federação ou a
entidade privada.

8.18.2 Comissões temporárias


A comissão temporária será composta de cinco membros, salvo: I – a de
inquérito, que terá sete membros; III – a de representação, cuja composição será
determinada pelo Presidente da Assembleia.
I – especiais (mérito de proposta de emenda à Constituição; veto a proposição de
lei; escolha dos titulares dos cargos previstos nos incisos XXI e XXIII do art. 62 da
Constituição do Estado; pedido de instauração de processo por crime de
responsabilidade; projeto de resolução que aprova a apresentação de proposta de
emenda à Constituição da República, conforme previsto no inciso III do caput do art. 60
da Constituição da República)
 As comissões especiais serão constituídas pelo Presidente da Assembleia
II – de inquérito;
 1/3 (um terço) de seus membros
 o prazo de até cento e vinte dias, prorrogável por mais 60 dias
 poderão funcionar concomitantemente até seis comissões parlamentares
de inquérito.
III – de representação;
IV – Extraordinárias (tratar de assunto atinente à defesa de direitos coletivos;
proceder a estudo sobre matéria determinada; tratar de tema relacionado à competência
de mais de uma comissão permanente)

20
 Poderão funcionar concomitantemente até quatro comissões
extraordinárias

9 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

21
10 ÓRGÃOS
É a unidade de atuação integrante da estrutura de administração direta e da
estrutura da administração indireta.
LEI Nº 9.784, DE 29 DE JANEIRO DE 1999.
Art. 1o Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no
âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à
proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da
Administração.
§ 1o Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função
administrativa.
§ 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:
I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração
direta e da estrutura da Administração indireta;
II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;
III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão.

Órgãos são criados e extintos por Lei, medida provisória também pode criar ou
extinguir.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE
1988
 Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente
da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e
52, dispor sobre todas as matérias de competência da União,
especialmente sobre:
XI - criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração
pública;

Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:


VI - dispor, mediante decreto, sobre:         (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 32, de 2001)
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não
implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos
públicos;         (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;    

 Teoria do órgão: A relação entre agente e o órgão é de Imputação.


 Não possuem personalidade jurídica, são meros centros integrante das
pessoas.
 Em regra, não possuem capacidade processual, exceção: Súmula 525 do STJ: a
Câmara de Vereadores não possui personalidade jurídica, apenas
personalidade judiciária, somente podendo demandar em juízo para defender
os seus direitos institucionais – vale para casas legislativas.

10.1 Classificação dos órgãos públicos


 Quanto à posição estatal: independente, autônomo, superiores,
subalternos (IASS).

22
 Quanto à estrutura: simples (unitário), composto
 Quanto à atuação: singular, colegiado
 Quanto às funções: ativos, consultivos e de controle

11 ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA


Descentralização por outorga (funcional, por serviços ou técnica).
 Autarquias: direito público, atividades típicas de Estado.
 Empresas Públicas: direito privado, atividades econômicas.
 Sociedades de Economia Mista: direito privado, atividades econômicas
ou serviço público.
 Fundações Públicas: direito público ou direito privado, atividades sociais
ou serviço público.
11.1 Criação das entidades da Administração Indireta
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE
1988
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:             (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)
XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a
instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de
fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de
sua atuação;         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de
1998)
XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de
subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim
como a participação de qualquer delas em empresa privada;

 Criadas por lei ordinária específica de iniciativa do chefe do executivo;


 Autarquia ou fundação pública de direito público são criadas, a própria
lei já cria;
 Autorizada a instituição de empresa pública, sociedade de economia
mista e fundação pública de direito privado, a leia autoriza e a criação
vem depois com o registro;
 Lei complementar define a área de atuação da fundação pública de
direito privado;
 Fundação, fundação pública, ou fundação pública de direito privado são
autorizadas.

23
 Fundação pública de direito público são criadas
 Subsidiária precisa de lei autorizando. Lei não precisa ser específica.
 Extinção não precisa ser por lei específica (ADI 6241 STF)

11.2 Autarquias
Serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e
receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que
requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira
descentralizada.
 Pessoa jurídica de Direito Público

24
 Integrante da Administração Indireta
 Capacidade exclusivamente administrativa
 Mínima influência política
 Pessoal regido por estatuto próprio (estatutário), mas existem exceções.
 Submetem-se ao teto remuneratório
 Seus bens e rendas são patrimônios públicos, com destinação especial
1. Impenhorabilidade de seus bens e rendas
2. Impossibilidade de usucapião de seus bens
 Prescrição quinquenal de suas dívidas passivas
 Imunidade tributária recíproca
 Juízo privativo da entidade a que pertencem
 Privilégios processuais: prazos processuais diferenciados, intimação
pessoal.
11.2.1 Espécies de autarquias
Comuns (típica)

Especiais (regime especial)


 Agências Reguladoras
A. Poder normativo técnico (mais amplo);
B. Autonomia decisória;
C. Independência administrativa;
D. Autonomia econômico-financeira.
 Conselhos Profissionais
A. Sem vinculação a qualquer órgão da Administração Pública;
B. Não seguem o regime de precatórios;
C. Regime de CLT;
D. Poder de polícia;
E. Prevalece o entendimento de que a OAB não é uma autarquia.
 Agências Executivas
A. É qualificação de uma entidade conferida a autarquia ou fundação
pública
B. Ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento
institucional em andamento

25
C. Ter celebrado Contrato de Gestão com o respectivo Ministério
supervisor
D. A qualificação com Agência Executiva será deita por ato do
Presidente da República (discricionariedade)
 Associações Públicas (consórcios públicos – gestão associada entre os
entes federados)
A. Consórcios Púbicos podem ser pessoa jurídica de direito público
(autarquia/associação pública) ou pessoa jurídica de direito
privado (associação privada).

11.3 Fundações
Patrimônio personalizado destacado para uma finalidade específica, por meio de
um fundador/instituidor (Estado).
 Entidade integrante da Administração Indireta
 Não desempenha atividade Econômica

DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967


Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica
de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de
autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não
exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com
autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos
órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União
e de outras fontes.             (Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987)

26
11.4 Empresas Estatais
 Pessoas jurídicas de Direito privado
 Criação autorizada por lei (art. 37, XIX)
 Integrantes da Administração Indireta
 Exploração da atividade econômica
 Prestação de serviço público é exceção
 Regime jurídico de Direito Privado
 Aplicação subsidiaria do Direito Público
 Regime híbrido
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE
1988
 Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a
exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será
permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional
ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da
sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem
atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de
prestação de serviços, dispondo sobre:         (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela
sociedade;         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas,
inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais,
trabalhistas e tributários;         (Incluído pela Emenda Constitucional nº
19, de 1998)
III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações,
observados os princípios da administração pública;         (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração
e fiscal, com a participação de acionistas minoritários;         (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade
dos administradores.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº
19, de 1998)
§ 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não
poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor
privado.
§ 3º A lei regulamentará as relações da empresa pública com o
Estado e a sociedade.
§ 4º A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à
dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao
aumento arbitrário dos lucros.
§ 5º A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes
da pessoa jurídica, estabelecerá a responsabilidade desta,
sujeitando-a às punições compatíveis com sua natureza, nos atos
praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a
economia popular.

27
11.4.1 Características das Empresas Estatais
 Submissão ao Regime Geral da Previdência Social (RGPS)
 Há previsão de aposentadoria compulsória por idade na CF art. 201
 Seus empregados são regidos pela CLT, salvo seus dirigentes que
exercem mandato
 Existe obrigatoriedade de justificativa para demissão apenas para s
Correios
 Proibição de acumular cargos, empregos e funções públicas
 Obediência ao teto remuneratório quando recebem recursos da União,
dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios (art. 37, parágrafo 9
CF)
 Seus bens são, em regra, penhoráveis, alienáveis e oneráveis
 Não seguem o regime de precatórios para pagamento de dívidas
o É aplicável o regime dos precatórios às sociedades de economia
mista prestadoras de serviço público próprio do Estado e de
natureza não concorrencial (STF – ADPF 387/PI)

 Fiscalização e Controle de seus atos pelo Congresso nacional e pelo


Tribunal de Contas.
11.4.2 Empresa Pública
LEI Nº 13.303, DE 30 DE JUNHO DE 2016.

Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de


direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio,
cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo
Distrito Federal ou pelos Municípios.

Parágrafo único. Desde que a maioria do capital votante permaneça em


propriedade da União, do Estado, do Distrito Federal ou do Município, será
admitida, no capital da empresa pública, a participação de outras pessoas
jurídicas de direito público interno, bem como de entidades da administração
indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
 Unipessoal – 100% de um ente federado
 Pluripessoal – maioria da administração direta
11.4.3 Sociedade de Economia Mista
LEI Nº 13.303, DE 30 DE JUNHO DE 2016.
Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade
jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de

28
sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria
à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da
administração indireta.
§ 1º A pessoa jurídica que controla a sociedade de economia mista tem os
deveres e as responsabilidades do acionista controlador, estabelecidos na Lei
nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976  , e deverá exercer o poder de
controle no interesse da companhia, respeitado o interesse público que
justificou sua criação.
§ 2º Além das normas previstas nesta Lei, a sociedade de economia mista
com registro na Comissão de Valores Mobiliários sujeita-se às disposições
da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976 .

11.5 Entidades Paraestatais (entes de cooperação)


 Serviços sociais autônomos
 Organizações Sociais – O.S
 Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – O.S.C.I.P
 Organização da Sociedade Civil – O.S.C
 Entes de Apoio
11.5.1 Características Gerais
 Terceiro Setor
 P.J.D Privado
 Sem fins lucrativos
 Papel do Estado: fomento
 Campo de atuação: cooperação
 Controlado pelo Estado
 Licitação: não são obrigadas
 Concurso público: não são obrigadas

29
11.5.2 Serviços sociais autônomos
 Dependem de lei para serem instituídos
 Desempenham atividade de assistência ou treinamento a certas categorias
sociais ou grupos profissionais
 Não prestam serviços públicos delegados pelo Estado
 Parafiscalização: transferência da possibilidade de cobrar tributos
(capacidade tributária)
11.5.3 Organização Social -OS
LEI Nº 9.637, DE 15 DE  MAIO DE 1998.
Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizações
sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos,
cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica,
ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do
meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos
previstos nesta Lei.
11.5.4 Organização Da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP
LEI No 9.790, DE 23 DE MARÇO DE 1999.
Art. 1o Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de
Interesse Público as pessoas jurídicas de direito privado sem fins
lucrativos que tenham sido constituídas e se encontrem em
funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três) anos, desde que os
respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos
requisitos instituídos por esta Lei.         (Redação dada pela Lei nº
13.019, de 2014)        (Vigência)
§ 1o Para os efeitos desta Lei, considera-se sem fins lucrativos a
pessoa jurídica de direito privado que não distribui, entre os seus
sócios ou associados, conselheiros, diretores, empregados ou
doadores, eventuais excedentes operacionais, brutos ou líquidos,
dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu
patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e que
os aplica integralmente na consecução do respectivo objeto social.
 § 2o A outorga da qualificação prevista neste artigo é ato vinculado
ao cumprimento dos requisitos instituídos por esta Lei.

30
11.5.5 OS x OSCIP

11.5.6 Organização da Sociedade Civil – O.S.C


Parcerias entra a administração pública e organização da sociedade civil para a
consecução de finalidades de interesse público e recíproco, celebradas por meio de
execução de atividades ou de projetos previamente estabelecidos em planos de
trabalhos, podem ocorrer mediante termos de colaboração, termo de fomento ou acordos
de cooperação.
 Termo de colaboração: propostas pela administração pública e envolve a
transferência de recurso financeiro
 Termo de fomento: propostas pelas organizações da sociedade civil e
envolve a transferência de recurso financeiro
 Acordo de cooperação: não envolve a transferência de recurso
11.5.7 Entes de Apoio
 Instituídas por particulares e não pelo Estado
 Fundação, associação ou cooperativa
 Vinculo jurídico com a Administração Pública (Direta ou Indireta) por
meio de convênio.
11.5.8 Delegatárias do Serviços Públicos
 Entidades particulares/ privadas já existentes
 Fins lucrativos

31
 Atuação apenas a execução do serviço
 Entidade de colaboração
 Descentralização por colaboração
 Vínculo: contato ou ato administrativo

12 PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


12.1 Regime jurídico-administrativos
Conjunto de princípios aplicados às relações jurídicas envolvendo a
Administração Pública, seja para garantir-lhe prerrogativas, seja para impor-lhe
restrições.
 Supremacia do interesse público
 Indisponibilidade do interesse público
 Expresso na CF/88: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade,
eficiência
 Implícitos: não expressos na CF: Segurança jurídica, razoabilidade, autotutela,
contraditório, ampla defesa, proporcionalidade, interesse público, motivação.
12.2 Expressos na CF/88
Legalidade: atuação conforme a lei e o Direito (juridicidade)
 Reserva legal: maneira mais rígida da legalidade (apenas lei)
 Exceções à legalidade: medida provisória, decreto do estado de defesa e
estado de sítio
Impessoalidade: proibição de promoção pessoal
 Objetividade no atendimento do interesse público
 Uma das suas facetas é a finalidade pública
 Teoria do órgão (ou da imputação): ato do agente é considerado como da
instituição.
 Regra de cotas: isonomia/igualdade
Moralidade: atuações segundo padrões éticos da probidade, decoro e boa-fé
 Não precisa de lei formal
 Súmula 13ª: até o terceiro grau
Publicidade: direito de transparência, ao acesso à informação.

32
 Divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de
sigilo previstas na Constituição
Eficiência: racionalidade, economicidade, otimizando, resultados mais úteis à
sociedade.
 Produtividade e capacitação do servidor
12.3 Implícitos
 Lei.9784/99: finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, ampla
defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público.
 Supremacia do interesse público: interesse primário (coletividade)/interesse
secundário (interesse do Estado/ Administração Pública)
 Indisponibilidade do Interesse Público: limitação, sujeição, restrição quanto
à disponibilidade do interesse público, não renuncia poder público.
 Princípio da Segurança Jurídica: vedada aplicação retroativa de nova
interpretação. É possível a manutenção do ato inválido/ irregular, em razão d
segurança jurídica. Lei não retroage de maneira nenhuma.
 Princípio da Razoabilidade: adequação entre meio e fins. Atendimento do
interesse público. Fim não justifica o meio. Necessidade/utilidade.
Proporcionalidade em sentido estrito.
 Princípio da continuidade do serviço público: é a exigência de regularidade e
permanência dos serviços públicos. Delegação, avocação, substituição,
suplência. Interrupção de serviços. Limitação a greve.
 Princípio da Autotutela: controle realizado pela administração sobre seus
próprios atos. Sindicabilidade da atuação administrativa
Autotutela: legalidade e mérito (conveniência e oportunidade)
Tutela: (legalidade)
Súmula 473 – STF
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados
de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam
direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em
todos os casos, a apreciação judicial.

 Contraditório e Ampla Defesa: Contraditório: impugnar. Ampla defesa:


meios de defesa.
 Princípio da Motivação: Indicação dos fundamentos que determinam a
decisão. Explicita clara e congruente.
33
Aliunde: motivação por referência. Motivação em caso alheio ao
apreciado.
Motivo: causa/fato/fundamento
Motivação: indicação do motivo
Teoria dos Motivos determinantes: controla a
motivação/fundamentação. Apreciar se o ato é imperfeito.

13 PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


Poderes Administrativos: Atribuições administrativas, meios e modos que a
administração usa para agir; Poder de império; Poderes instrumentais, diversos dos
Poderes políticos; Poder-dever.
 PEPA: Probidade, Eficiência, Prestar contas, Agir
 Irrenunciáveis, imprescritível,
 Podem ser exercidos de forma conjunta

13.1 Espécies de Poderes:


 Vinculado: é a delimitação da atividade administrativa, sem que haja a
análise de conveniência e oportunidade pelo agente público
 Discricionário: é uma certa margem de liberdade conferida ao agente
público, quanto à conveniência, oportunidade e conteúdo
 Regulamentar: é a competência administrativa de expedir atos
administrativos para explicitar as leis, para permitir sua fiel execução.
 Hierárquico: é a competência para distribuir e escalonar as funções se
seus órgãos e agentes além de ordenar, coordenar, controlar e corrigir as
atividades administrativas
 Disciplinar: é a competência para apurar e aplicar sanções em razão
condutas irregulares dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina
dos órgãos e serviços públicos
 Polícia: é o conjunto de atribuições concedidas à Administração para
disciplinar e restringir direitos e liberdades individuais em favor do
interesse público.

34
13.2 Poder Vinculado
 Não há margem de liberdade, lei dá apenas uma opção.
 Licença
 Visto
 Homologação
 Competência, Finalidade, Forma, Motivo e Objeto. Se tem todas é ato
vinculado.

13.3 Poder Discricionário


 Há margem de liberdade, lei dá mais de uma opção.
 Conveniência, oportunidade e conteúdo
 Autorização
 Permissão
 Motivo e Objeto. Se os dois são discricionários. Ato é discricionário.

13.4 Poder Regulamentar


 Explicitar a lei por meio de Decretos, Resoluções, Regulamentos, Portarias entre
outras.
 Complementa a lei, adaptando-a ao caso concreto
 Pode regulamentar:
Constituição Federal
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos
e regulamentos para sua fiel execução; (Regulamento executivo)
VI - dispor, mediante decreto, sobre: (Regulamento autônomo)
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não
implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos
públicos;        
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;  
 Em regra, o ato é de natureza secundária, mas existe a exceção prevista na
Constituição Federal, na qual o ato administrativo pode ser considerado primário
 Estreite a porta

13.5 Poder Hierárquico


 Distribuir, ordenar, coordenar, controlar, corrigir e escalonar as funções
 Atos concretos e gerais (uso do poder regulamentar)

35
 Pode ser discricionário ou vinculado
 Exoneração
 Dispensa de FC
 Remoção
 Anulação, Revogação e convalidação
 Delegação
 Avocação

13.6 Poder Disciplinar


 Apurar e aplicar sanções às condutas irregulares dos servidores e demais
pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços públicos
 Em regra, é consectário do poder hierárquico
 Possui aspectos vinculados bem como discricionários
 Penalidade/sanções
 Advertência
 Suspensão
 Demissão
 Destituição de FC ou CC
 Cassação de Aposentadoria ou disponibilidade
 Multa

13.7 Poder de Policia


Supremacia direcionada ao particular
Código Tributário Nacional

Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública


que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a
prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da
produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes
de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao
respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 

Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando


desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com
observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha
como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.

Titularidade Delegação Delegação (Super Exceção)

36
PJD Público PJD Privado PJD Privado
União, Estado, DF, Municípios E.P e S.E.M E.P e S.E.M
Autarquias e Fundações Concessionárias e Por meio de lei
Públicas Permissionárias Prestação exclusiva se serviço público da
atuação do próprio do Estado
Regime não concorrencial
Ordem
Consentimento Consentimento Consentimento
Fiscalização Fiscalização Fiscalização
Sanção Sanção

13.7.1 Atributos do poder de polícia (DAC)


Discricionaridade:
 Licença é vinculado
Autoexecutoriedade: possibilidade de imediata e direta execução pelo própria
Administração, independente de ordem judicial.
 Executoriedade: meio direto
 Exigibilidade: mio indireto
Coercibilidade: imposição coativa das medidas adotadas pela administração
Uso do poder: prerrogativa da autoridade. Segundo normas legais, a moral da
instituição, a finalidade do ato e as exigências do interesse público. Será sempre licito.
Abuso de poder
 Excesso de poder: afeta o requisito de competência
 Desvio de poder: afeta o requisito de finalidade

14 LEI DE LICITAÇÕES E CONTRATOS (LEI 14.133/21)


Até 1 de abril de 2023, possibilidade de opção entre a lei 14.133/21 e as
anteriores.

14.1 Disposições Preliminares


 São abrangidas pela lei as Administrações Públicas Diretas, autárquicas,
fundacionais;
 Não são abrangidas pela lei as empresas públicas, as sociedades de
economia mista e as suas subsidiárias (regidas pela lei 13.303/2016)
 OCIP quando recebe recursos públicos, precisa licitar.
37
 União legisla sobre normas gerias
 Demais entes podem legislar sobre normas específicas
 Repartições públicas sediadas no exterior princípios básicos (mitigado)
 Recursos proveniente de empréstimos ou doação estrangeiros:
regramento especial (mitigado)
 Contratação relativas à gestão das reservas internacionais do País
(mitigado)
 Lei 14.133/ 21 é aplicada subsidiariamente com relação à Lei nº 8.987,
de 13 de fevereiro de 1995 (concessões e permissões de serviços
públicos), à Lei nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004 (concessões
especiais), e à Lei nº 12.232, de 29 de abril de 2010 (contratação de
serviços de publicidade).
 Aplicada, no que couber e na ausência de norma específica: convênios,
acordos ajustes e outros instrumentos na forma estabelecida em
regulamentação do Poder Executivo Federal

Lei 14.133/21
Art. 2ºEsta Lei aplica-se a:
I - alienação e concessão de direito real de uso de bens;
II - compra, inclusive por encomenda;
III - locação;
IV - concessão e permissão de uso de bens públicos;
V - prestação de serviços, inclusive os técnico-profissionais especializados;
VI - obras e serviços de arquitetura e engenharia;
VII - contratações de tecnologia da informação e de comunicação.

Art. 3º Não se subordinam ao regime desta Lei:


I - contratos que tenham por objeto operação de crédito, interno ou externo, e
gestão de dívida pública, incluídas as contratações de agente financeiro e a
concessão de garantia relacionadas a esses contratos;
II - contratações sujeitas a normas previstas em legislação própria.

14.1.1 Princípios
 Princípios da legalidade: respeito ao procedimento formal estabelecido;
 Impessoalidade: vedação ao interesse pessoal, devendo buscar o interesse
coletivo;
 Moralidade: obediência à ética, boa-fé, lealdade;
 Publicidade: atos devem ser públicos, salvo os casos de sigilo;
38
 Eficiência: diligência e racionalidade na atuação administrativa;
 Interesse público: atendimento a fins de interesse geral;
 Probidade administrativa: honestidade no desempenho da função;
 Igualdade: tratamento isonômico entre os licitantes;
 Planejamento: organização prévia, estudo técnico preliminar;
 Transparência: disponibilização da informação com qualidade, de forma
acessível;
 Eficácia: atingir os objetivos definidos;
 Segregação de funções: divisão das funções (vedação à concentração de
poderes);
 Motivação: indicação dos pressupostos de fato e de direito que
determinarem a decisão;
 Vinculação ao edital: cumprimento das normas e condições do edital;
 Julgamento objetivo: critérios objetivos definidos no edital;
 Segurança jurídica: estabilidade e confiança da Administração pública;
 Razoabilidade: atuação ponderada, com equilíbrio entre meio e fim;
 Competitividade: consectário da isonomia;
 Proporcionalidade: obrigações estritamente necessárias;
 Celeridade: procedimentos mais ágeis;
 Economicidade: relação de custo vs benefício;
 Desenvolvimento nacional sustentável: meio ambiente ecologicamente
equilibrado.
Assim como as disposições do Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942
(Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro).

14.1.2 Agentes Públicos


Todos os envolvidos na licitação
Desigandos pela autoridade máxima do órgão ou entidade

39
14.2 Licitações
 Evitar contratações com sobrepeso ou com preços manifestamente
exequíveis e superfaturamento na execução dos contratos.
 Formalismo moderado
14.2.1 Modalidade de Licitação

40
14.2.2 Critérios de julgamento

41
42
 No caso de obras e serviços de engenharia, serão consideradas
inexequíveis as propostas cujos valores forem inferiores a 75% (setenta e
cinco por cento) do valor orçado pela Administração.
 Nas contratações de obras e serviços de engenharia, será exigida garantia
adicional do licitante vencedor cuja proposta for inferior a 85% (oitenta e
cinco por cento) do valor orçado pela Administração, equivalente à

43
diferença entre este último e o valor da proposta, sem prejuízo das
demais garantias exigíveis de acordo com esta Lei.

14.2.3 Processo licitatório


I. Preparatória
II. Divulgação do edital de licitação
III. Apresentação de proposta e lance
IV. Julgamento
V. Habilitação
VI. Recursal
VII. Homologação

14.2.4 Modalidade de Licitação


I - pregão;
II - concorrência;
III - concurso;
IV - leilão;
V - diálogo competitivo
 vise a contratar objeto que envolva as seguintes condições:
a) inovação tecnológica ou técnica;
b) impossibilidade de o órgão ou entidade ter sua necessidade satisfeita sem a
adaptação de soluções disponíveis no mercado; e
c) impossibilidade de as especificações técnicas serem definidas com precisão
suficiente pela Administração

44
14.2.5 Fase preparatória

 Para os bens manufaturados nacionais e serviços nacionais resultantes de


desenvolvimento e inovação tecnológica no País, definidos conforme
regulamento do Poder Executivo federal, a margem de preferência a que
se refere o caput deste artigo poderá ser de até 20% (vinte por cento).

14.2.6 Análise dos licitantes

45
14.2.7 Habilitação
A habilitação é a fase da licitação em que se verifica o conjunto de informações
e documentos necessários e suficientes para demonstrar a capacidade do licitante de
realizar o objeto da licitação, dividindo-se em:
I - jurídica;
II - técnica;
III - fiscal, social e trabalhista;
IV - econômico-financeira.

14.2.8 Contratação Direta


Administração parte direto para o contrato
É a não realização do processo licitatório
 Inexigibilidade (exemplificativo):
Inviabilidade de competição
I. Fornecedor exclusivo
II. Artista consagrado
III. Serviço técnicos especializados de natureza predominantemente
intelectual com profissionais notória especialização
IV. Credenciamento (hipótese de instrumento auxiliar)
V. Aquisição ou locação de imóvel ideal
 Dispensa (rol taxativo):
Situação previstas pelo legislador, mesmo que seja possível a licitação
A. Dispensável (facultativo): conveniência, oportunidade
1. É dispensável a licitação em casos de emergência ou
calamidade pública. Concluída no prazo máximo de um 1
ano.
B. Dispensada (obrigatória): alienação de móveis ou imóveis
I. Imóveis: depende de lei
II. Móveis: não precisa de lei

1. Processo de contratação direta


I - documento de formalização de demanda e, se for o caso, estudo técnico
preliminar, análise de riscos, termo de referência, projeto básico ou projeto executivo;

46
II - estimativa de despesa, que deverá ser calculada na forma estabelecida no art.
23 desta Lei;
III - parecer jurídico e pareceres técnicos, se for o caso, que demonstrem o
atendimento dos requisitos exigidos;
IV - demonstração da compatibilidade da previsão de recursos orçamentários
com o compromisso a ser assumido;
V - comprovação de que o contratado preenche os requisitos de habilitação e
qualificação mínima necessária;
VI - razão da escolha do contratado;
VII - justificativa de preço;
VIII - autorização da autoridade competente.

14.2.9 Instrumentos auxiliares


I - credenciamento;
II - pré-qualificação;
III - procedimento de manifestação de interesse;
IV - sistema de registro de preços;
V - registro cadastra

14.3 Contratos
É o ajuste, o vínculo firmado entre a Administração Pública e particulares.
15 RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
 Responsabilização (são esferas independentes entre si):
1. Administrativa: funcional
2. Civil: indenização/patrimonial
3. Penal: privação de liberdade e restrição de direito (tem poder de impactar
na demais). Negativa de autoria. Inexistência do fato. Excludente de
ilicitude.
 Teoria da responsabilidade objetiva
 Responsabilidade extracontratual
Objetiva: Estado: Não depende de dolo ou culpa
Subjetiva: Agente: Depende de dolo ou culpa.

47
15.1 Responsabilidade Civil do Estado
Pessoas responsáveis na reparação de danos
 P.J.D Público: administração direta, autarquia, fundação
 P.J.D Privado prestadora de serviços públicos
 Denunciação da lide: Estado pode denunciar. Juiz pode indeferir.
Litisconsórcio não pode.

15.2 Requisitos
15.2.1 Dever da vítima
 Objetiva: conduta imputada ao estado – nexo causal – dano
 Subjetiva: conduta omissiva ilícita do estado (dolosa/culposa) – nexo
causal – dano.
 Omissão especial: dever de custodia. Responsabilidade objetiva. Estado
não responde por crimes causados por foragido. Estado responde por
falta dos SUS.
15.2.2 Defesa do Estado
 Teoria do Risco Administrativo: Admite-se excludente ou atenuante.
Culpa da vítima, caso fortuito, força maior e danos de terceiro.
 Teoria do Risco Integral: não se admite excludente ou atenuante

15.2.3 Prazo de prescrição


Decreto 20910/1932
        Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem
assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal,
seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato
do qual se originarem.

Lei 9494
Art. 1o-C.  Prescreverá em cinco anos o direito de obter indenização dos danos causados por
agentes de pessoas jurídicas de direito público e de pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de
serviços públicos.  (Incluído pela Medida provisória nº 2.180-35, de 2001)

RE 852475 / SP

48
São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de
ato doloso tipificado da Lei de Improbidade Administrativa.
 É imprescritível a pretensão de recebimento de indenização por dano
material ou moral decorrente de atos de tortura ocorridos durante o
regime militar de exceção;
 É prescritível a ação de reparação de danos à fazenda Pública decorrente
de ilícito civil;
 Por jurisprudência o prazo é 5 anos (princípio da isonomia/via de mão
dupla).

15.3 Casos atípicos


 Irresponsabilidade por Atos Legislativos: o Estado não responde.
Exceção: leis inconstitucionais e leis de efeitos concretos, existe
responsabilidade.
 Reponsabilidade por Atos Judiciais: o Estado não responde. Exceção:
condenado por erro judiciário, preso além do tempo fixado, existe
reponsabilidade objetiva.
O Estado responde, objetivamente, pelos atos dos tabeliães e registradores oficiais que,
no exercício de suas funções, causem danos a terceiros, assentado o dever de regresso
contra o responsável, nos casos de dolo ou culpa, sob pena de improbidade
administrativa.
STF. Plenário. RE 842846/RJ, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 27/2/2019 (repercussão
geral) (Info 932).

16 AGENTES PÚBLICOS
São todas as pessoas físicas que participam de maneira permanente, temporária
ou acidental, da atividade do Estado, seja por atos jurídicos, seja por atos de ordem
técnica e material.
Lei 8.429
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, consideram-se agente público o agente político,
o servidor público e todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem
remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma
de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades referidas
no art. 1º desta Lei.  
 Cargo Público: efetivo, comissionado, vitalício, eletivo

49
 Empregos Públicos: CLT, segure RGPS
o Empregados especiais
 Função Pública: função de confiança, temporários, excepcionais,
delegatários

 Agentes políticos: Componentes do Governo nos primeiros escalões, que


exercem atribuições constitucionais. Têm funções governamentais e
parlamentares. Chefes de Executivos, Ministros de Estado, Secretários
Estaduais e Municipais, Membros do PL, membros do PJ e do MP.
 Agentes administrativos: São todos aqueles que se vinculam ao Estado,
ou às suas entidades autárquicas, além de Empresas Públicas e
Sociedades de Economia Mista, por relações profissionais, sujeitos à
hierarquia funcional.
 Agente honoríficos: Jurado do Tribunal do Júri, Mesário Eleitoral,
Comissário de Menores, Membros de Comissão de Julgamento ou de
Estado etc.
 Agentes delegados: Concessionários e permissionários de serviços
públicos; notários e oficiais de registro de cartórios (art. 236 da CF/88);
os leiloeiros; os tradutores e os intérpretes públicos, etc.
 Agentes credenciados: são os que recebem a incumbência da
Administração para representá-la em determinado ato ou prática
específica missões, econômicas, políticas, etc...

16.1 Normas Constitucionais

Constituição Federal

50
  Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados
para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.         (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:         (Redação dada pela


Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;         (Incluído pela


Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla


defesa;         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de


lei complementar, assegurada ampla defesa.         (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 19, de 1998)

§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele


reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem,
sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com
remuneração proporcional ao tempo de serviço.         (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)

§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará


em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu
adequado aproveitamento em outro cargo.         (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)

§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação


especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.         (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

17 TEORIA GERAL DOS DIREITOS E GARANTIAS


FUNDAMENTAIS
 Cinco capítulos
1. Direitos e deveres individuais e coletivos
2. Direitos sociais
3. Nacionalidade
4. Direitos políticos
5. Partidos políticos
 Direitos fundamentais: bens jurídicos tutelados
 Garantias: natureza assecuratória

51
17.1 Características
 Historicidade
 Universalidade
 Relatividade
 Irrenunciabilidade
 Inalienabilidade
 Imprescritibilidade

17.2 Evolução
17.2.1 Dimensão ou Geração
 1ª geração: estado liberal, direitos negativos, direitos civis e políticos, ideal de
liberdade
 2ª geração: estado social, direitos positivos (prestacionais), direitos sociais,
econômicos e culturais, ideal de igualdade.
 3ª geração: estado social, direitos positivos (prestacionais), direitos
metaindividuais, ideal de fraternidade (solidariedade)
 4ª geração: democracia, informação, pluralismo (Paulo Bonavides) (engenharia
genética Bobbio)
 5ª geração: direito à paz (Paulo Bonavides)
17.2.2 Direito e garantia fundamentais
 Eficácia horizontal: se aplica em relações horizontais entre pessoas privadas
 Teoria dos limites dos limites (schraken-schranken): garantia do núcleo mínimo
dos direitos fundamentais
 Princípio da proporcionalidade: adequação, necessidade, proporcionalidade em
sentido estrito
17.2.3 Status de Jellinek
Passivo (subjectionis): submissão
Negativo (libertatis): liberdade sem ingerência do Estado
Positivo (civitatis): atuação positiva do Estado
Ativo: exercício dos direitos políticos

52
17.3 Direitos e Deveres Individuais e coletivos
 Reserva legal absoluta: regulamentação integral
 Reserva legal relativa: bases da matéria, parâmetros gerais
 Imprescritível e inafiançável: Ração (racismo e a ação de grupos armados civis e
militares)
 Inafiançáveis e insuscetíveis de graça: tortura, tráfico, terrorismo e hediondos.

18 DIREITO E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS


 Súmula vinculante 25: é ilícita a prisão civil de depositário infiel,
qualquer que seja a modalidade do depósito.

19 REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS

Judiciais: HC, MS individual, MI individual, HD, AP


Administrativos: informação, petição, certidão

19.1 Habeas Corpus


Legitimidade passiva
Legitimidade ativa
Natureza
Objeto

19.2 Mandado de segurança


Legitimidade passiva
Legitimidade ativa
Natureza
Objeto

19.3 Mandado de injunção


Legitimidade passiva
Legitimidade ativa
Natureza
Objeto

53
19.4 Habeas data
Legitimidade passiva
Legitimidade ativa
Natureza
Objeto

19.5 Ação popular


Legitimidade passiva
Legitimidade ativa
Natureza
Objeto

19.6 Direito de informação


Legitimidade passiva
Legitimidade ativa
Natureza
Objeto

19.7 Direito de petição


Legitimidade passiva
Legitimidade ativa
Natureza
Objeto

19.8 Direito de certidão


Legitimidade passiva:
Legitimidade ativa:
Natureza:
Objeto:
Remédio: mandado de segurança

54
20 DIREITOS SOCIAIS

21 NACIONALIDADE

22 DIREITOS POLÍTICOS E PARTIDOS POLÍTICOS


 Símbolos nacionais: bandeira, hino, armas e selos nacionais (bahias)

55

Você também pode gostar