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1 Princípios Fundamentais...........................................................................................4
1.1 Soberania............................................................................................................4
1.2 Cidadania............................................................................................................4
1.3 Dignidade da pessoa humana..............................................................................4
1.4 Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa.............................................5
1.5 Pluralismo político..............................................................................................5
2 Separação de Poderes................................................................................................5
3 Objetivos Internos.....................................................................................................5
4 Objetos Externos.......................................................................................................6
5 Organização do Estado..............................................................................................6
6 A Federação Brasileira..............................................................................................7
6.1 Remuneração......................................................................................................9
7 Município..................................................................................................................9
8 Regimento Interno...................................................................................................12
8.1 Posse dos Deputados.........................................................................................12
8.2 Número de Deputados......................................................................................12
8.3 Legislatura........................................................................................................12
8.4 Sessões Preparatórias........................................................................................13
8.5 Sessão ordinárias...............................................................................................13
8.6 Sessão especial..................................................................................................13
8.7 Mesa Diretora...................................................................................................14
8.8 Transcurso da Reunião......................................................................................14
8.9 Imunidade.........................................................................................................15
8.10 Vacância........................................................................................................16
8.11 Licença Parlamentares..................................................................................17
8.12 Sustação de ação judicial contra deputado....................................................17
8.13 Punições a parlamentares..............................................................................17
8.14 Lideranças.....................................................................................................18
8.15 Mesa da Assembleia......................................................................................18
8.16 Presidente da Assembleia..............................................................................18
8.17 Secretários.....................................................................................................19
8.18 Comissões.....................................................................................................19
9 Administração Pública.............................................................................................21
10 Órgãos......................................................................................................................22
10.1 Classificação dos órgãos públicos.................................................................22
11 Entidades da Administração Indireta.......................................................................23
1
11.1 Criação das entidades da Administração Indireta.........................................23
11.2 Autarquias.....................................................................................................24
11.3 Fundações......................................................................................................26
11.4 Empresas Estatais..........................................................................................27
11.5 Entidades Paraestatais (entes de cooperação)...............................................29
12 Princípios da Administração Pública.......................................................................32
12.1 Regime jurídico-administrativos...................................................................32
12.2 Expressos na CF/88.......................................................................................32
12.3 Implícitos.......................................................................................................33
13 Poderes da Administração Pública..........................................................................34
Poderes Administrativos:.............................................................................................34
13.1 Espécies de Poderes:.....................................................................................34
13.2 Poder Vinculado............................................................................................34
13.3 Poder Discricionário......................................................................................35
13.4 Poder Regulamentar......................................................................................35
13.5 Poder Hierárquico.........................................................................................35
13.6 Poder Disciplinar...........................................................................................36
13.7 Poder de Policia.............................................................................................36
14 Lei de Licitações e Contratos (Lei 14.133/21)........................................................37
14.1 Disposições Preliminares..............................................................................37
14.2 Licitações......................................................................................................40
14.3 Contratos.......................................................................................................47
15 Responsabilidade Civil do Estado...........................................................................47
15.1 Responsabilidade Civil do Estado.................................................................48
15.2 Requisitos......................................................................................................48
15.3 Casos atípicos................................................................................................49
16 Agentes Públicos.....................................................................................................49
16.1 Normas Constitucionais................................................................................50
17 Teoria Geral dos Direitos e Garantias Fundamentais..............................................51
17.1 Características...............................................................................................52
17.2 Evolução........................................................................................................52
17.3 Direitos e Deveres Individuais e coletivos....................................................53
18 Direito e Deveres Individuais e Coletivos...............................................................53
19 Remédios constitucionais........................................................................................53
19.1 Habeas Corpus..............................................................................................53
19.2 Mandado de segurança..................................................................................53
19.3 Mandado de injunção....................................................................................53
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19.4 Habeas data...................................................................................................54
19.5 Ação popular.................................................................................................54
19.6 Direito de informação...................................................................................54
19.7 Direito de petição..........................................................................................54
19.8 Direito de certidão.........................................................................................54
20 Direitos Sociais........................................................................................................55
21 Nacionalidade..........................................................................................................55
22 Direitos políticos e partidos políticos......................................................................55
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1 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Constituição Federal
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; (Vide Lei nº 13.874,
de 2019)
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
1.1 Soberania
1.2 Cidadania
Não é apenas ser brasileiro, mas, sim, poder exercer com plenitude os atos de um
cidadão, tal quais votar e ser eleito.
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1.4 Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa
2 SEPARAÇÃO DE PODERES
Constituição Federal
3 OBJETIVOS INTERNOS
Constituição Federal
COM-GA-PRO-ER-RE
Artigo terceiro é norma programática
Renda básica de cidadania
Escola sem partido – censura segundo o STF
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4 OBJETOS EXTERNOS
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações
internacionais pelos seguintes princípios:
I - independência nacional;
II - prevalência dos direitos humanos;
III - autodeterminação dos povos;
IV - não-intervenção;
V - igualdade entre os Estados;
VI - defesa da paz;
VII - solução pacífica dos conflitos;
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X - concessão de asilo político.
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração
econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à
formação de uma comunidade latino-americana de nações.
5 ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
Unitário Federação Confederação
Puro Autonomia Soberania
União indissolúvel Dissolúvel
BR - Centrífugo
EUA – Centrípeto
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Federalismo Integração: preponderância do governo central, mas a busca por
integração minimiza o desequilíbrio.
6 A FEDERAÇÃO BRASILEIRA
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do
Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios,
todos autônomos, nos termos desta Constituição.
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o
funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de
dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de
interesse público;
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Art. 20. São bens da União:
I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;
II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das
fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à
preservação ambiental, definidas em lei;
III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio,
ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou
se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os
terrenos marginais e as praias fluviais;
IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as
praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que
contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço
público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26,
II; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 46, de 2005)
V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica
exclusiva;
VI - o mar territorial;
VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;
VIII - os potenciais de energia hidráulica;
IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;
X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-
históricos;
XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
§ 1º É assegurada, nos termos da lei, à União, aos Estados, ao Distrito
Federal e aos Municípios a participação no resultado da exploração de
petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia
elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma
continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação
financeira por essa exploração. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 102, de 2019) (Produção de efeito)
§ 2º A faixa de até cento e cinqüenta quilômetros de largura, ao longo das
fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada
fundamental para defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização
serão reguladas em lei.
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Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:
I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito,
ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;
II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio,
excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;
III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;
IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.
Princípios sensíveis 34, VII caso o Estado não respeite, intervenção federal
Princípios extensíveis
Princípios vedatórios, mandatório e organizadores.
6.1 Remuneração
Deputado Federal: Teto do Supremo
Deputado Estadual 75%
Vereador: 20% a 75%
Não pode ser por decreto
Inciativa Popular: F: Lc/Lo/Ec
E: Lc/ Lo/ Ec
7 MUNICÍPIO
Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com
o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da
Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos
nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes
preceitos:
I - eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para mandato de
quatro anos, mediante pleito direto e simultâneo realizado em todo o País;
II - eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro domingo de
outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder,
aplicadas as regras do art. 77, no caso de Municípios com mais de duzentos
mil eleitores; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16,
de1997)
III - posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia 1º de janeiro do ano
subseqüente ao da eleição;
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Lei municipal que viole a lei orgânica municipal é caso de controle de
legalidade.
Município com mais de 200 mil eleitores – pode haver segundo turno –
majoritário complexo.
Município com menos de 100 mil eleitores – não há segundo turno, majoritário
simples.
Subsídio: 10 – 50 – 100 – 300 – 500
20%.30%...40%.50%... 60%...75%
Vereador tem apenas imunidade material, nos limites dos municípios.
Lei de iniciativa popular é 5%
Prefeito é julgado pelos crimes impróprios e comuns pelo TJ/TRF/ TER
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Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo
Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do
Poder Executivo Municipal, na forma da lei.
§ 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos
Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou
Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.
§ 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o
Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de
dois terços dos membros da Câmara Municipal.
§ 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à
disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá
questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.
§ 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas
Municipais.
TCM: RJ e SP – municipal,
Tc dos M: BA / PA /GO / CE – estadual
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8 REGIMENTO INTERNO
8.1 Posse dos Deputados
30 dias contados: da primeira reunião, da diplomação, da declaração de vaga.
Pode ser prorrogado por mais 30 dias a requerimento do deputado.
8.2 Número de Deputados
Art. 27. O número de Deputados à Assembléia Legislativa corresponderá ao
triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o
número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados
Federais acima de doze.
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8.7 Mesa Diretora
Conduzir os trabalhos legislativos e dirigir os serviços administrativos da
câmara;
Princípio da proporcionalidade partidária.
Eleição da mesa – 2 biênios: primeira quinzena de dezembro da 2 sessão
legislativa ordinária. Posse: inicio da 3 sessão legislativa ordinária.
Vedada reeleição para Mesa Diretora. Recondução permitida para legislações
diferentes. (ADI 6524).
8.7.1 Votação:
Registro, individual ou do chapa (até duas horas antes);
Maioria absoluta (39 deputados).
Para presidente: maioria absoluta, segundo turno: mais votado
Demais membro: mais votado
Empate: candidato mais idoso.
Vacância na mesa: eleição de 10 dias
Vacância do Presidente: após 30 de novembro do segundo ano mandato da
Mesa, será ocupada pelo sucessor regimental.
8.8 Transcurso da Reunião
A reunião pública ordinária desenvolve-se do seguinte modo:
1ª Parte: das 14 horas às 15h15min:
1ª Fase – Expediente: nos quinze minutos iniciais: 1) leitura e aprovação da ata;
2) leitura da correspondência;
2ª Fase – Grande Expediente: das 14h15min às 15h15min: 1) apresentação de
proposições; 2) pronunciamentos de oradores inscritos;
2ª Parte – Ordem do Dia: das 15h15min em diante:
1ª Fase: das 15h15min às 16h15min: 1) decisões e despachos da Presidência,
designações de comissão, comunicações e atos assemelhados; 2) pareceres; 3)
requerimentos; 4) indicações para os cargos a que se refere o inciso XXIII do
art. 62 da Constituição do Estado; •
2ª Fase: das 16h15min em diante: 1) propostas de emenda à Constituição; 32
Sumário 2) veto a proposição de lei e matéria assemelhada; 3) projetos;
3ª Fase: pareceres de redação final;
3ª Parte: a) comunicações; b) pronunciamentos de oradores inscritos.
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8.9 Imunidade
8.9.1 Material
Art. 47 – O Deputado é inviolável, civil e penalmente, por suas opiniões,
palavras ou votos.
Imunidade mitigada – STF
8.9.2 Formal
§ 1º – O Deputado, desde a expedição do diploma, somente poderá ser
submetido a julgamento perante o Tribunal de Justiça.
§ 2º – O Deputado não pode, desde a expedição do diploma, ser preso, salvo em
flagrante de crime inafiançável.
§ 3º – Na hipótese de flagrante de crime inafiançável, os autos serão remetidos
no prazo de vinte e quatro horas à Assembleia Legislativa, para que esta, pelo voto
nominal da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.
§ 4º – Recebida a denúncia contra Deputado, por crime ocorrido após a
diplomação, o Tribunal de Justiça dará ciência à Assembleia Legislativa, que, por
iniciativa de partido político nela representado e pelo voto nominal da maioria de seus
membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação
§ 5º – O pedido de sustação será apreciado pela Assembleia Legislativa no prazo
improrrogável de quarenta e cinco dias contados do seu recebimento pela Mesa.
§ 6º – A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato.
§ 7º – O Deputado não será obrigado a testemunhar sobre informação recebida
ou prestada em razão do exercício do mandato, nem sobre pessoa que a ele confiou ou
dele recebeu informação.
§ 8º – Aplicam-se ao Deputado as regras da Constituição da República sobre
sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidade, remuneração, perda de mandato, licença,
impedimento e incorporação às Forças Armadas.
Foro Especial – Órgão colegiado – transcurso do mandato tem relação
com o mandato.
STF – pode haver prisão em função de um processo judicial transitado
em julgado.
Sustação penal – somente após a diplomação.
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8.10 Vacância
8.10.1 Falecimento
8.10.2 Renúncia:
Expressa: escrita, independe de autorização, com a publicação do Diário
Legislativo, assume caráter efetivo e irretratável.
Tácita: deputado que não presta compromisso no prazo regimental ou
suplemente que não se apresenta no prazo regimental.
8.10.3 Perda de mandato
Constituição Federal
Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador:
I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;
II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;
III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das
sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada;
IV - que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;
V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos nesta Constituição;
VI - que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.
§ 1º - É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no
regimento interno, o abuso das prerrogativas asseguradas a membro do Congresso
Nacional ou a percepção de vantagens indevidas.
§ 2º Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela
Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal, por maioria absoluta, mediante
provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso
Nacional, assegurada ampla defesa. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 76, de 2013)
§ 3º Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda será declarada pela Mesa da
Casa respectiva, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de
partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.
Declarada pela mesa:
Que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões
ordinárias (ocorrem terça, quarta e quinta);
Suspensão ou perda dos direitos políticos;
Quando o decretar a justiça eleitoral.
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Deliberação o Plenário
Procedimento incompatível com o decoro parlamentar;
Que infringir qualquer das proibições estabelecidas no art.54 da Constituição
Federal;
Que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.
Voto aberto, nominal e maioria absoluta (39 dos 77 votos).
8.11 Licença Parlamentares
O Deputado licenciado para I – chefiar missão temporária de caráter
diplomático; III – tratar da saúde, quando, por motivo de doença comprovada, se
encontrar impossibilitado de cumprir os deveres decorrentes do exercício do mandato;
IV – tratar, sem remuneração, de interesse particular, desde que o afastamento não
ultrapasse cento e vinte dias por sessão legislativa ordinária. poderá exercer V –
examinar documentos existentes no arquivo; VI – requisitar das autoridades, por
intermédio da Mesa da Assembleia ou diretamente, providências para garantia de suas
imunidades; VIII – receber, diariamente, a edição do Diário do Legislativo; IX – retirar,
mediante recibo, documentos do arquivo ou livros da biblioteca.
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verbal é aplicada, em reunião, pelo Presidente da Assembleia ou pelo de
comissão.
escrita será imposta pela Mesa da Assembleia ao Deputado
II – impedimento temporário do exercício do mandato, não excedente a trinta
dias:
aplicada pelo Plenário, em votação nominal e por maioria simples,
assegurada ao infrator ampla defesa
III – perda do mandato:
8.14 Lideranças
Bancada: 5 deputados
Bloco parlamentar: 1/5 dos membros da assembleia
Líder indicado até 5 dias após início das sessão legislativa ordinária.
8.15 Mesa da Assembleia
Composta do Presidente, de três Vice-Presidentes e de três Secretários
Atribuições:
Promulgar Emenda a constituição
fixar remuneração do Deputado, Governador, Vice-Governador,
secretários e servidores da secretaria da assembleia;
Consulta pública para subsidiar a elaboração de anteprojeto ou
apreciação de proposição, bem como colher proposta de elaboração de
lei;
Emitir parecer quanto ao mérito de proposição que importe encargo
administrativo para a Assembleia Legislativa;
Propor ações do controle concentrado de constitucionalidade no STF (em
face da Constituição Federal);
Propor ações de controle concentrado de constitucionalidade no TJMG
(em face da Constituição Estadual);
Cargos da assemblei pode propor projeto de resolução.
Compete a mesa aprovar a proposta de orçamento
8.16 Presidente da Assembleia
Competências: presidir as reuniões, determinar a leitura da ata pelo 2 secretário,
anunciar o número de deputados presentes, organizar e anunciar a ordem do dia,
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anunciar projeto de lei apreciado conclusivamente pela comissão, responder a recurso
do plenário ou a segunda instância da comissão.
8.17 Secretários
1º-Secretário:
2º-Secretário:
8.18 Comissões
Os membros das comissões são designados pelo Presidente da Assembleia, por
indicação dos Líderes das bancadas ou dos blocos parlamentares.
8.18.1 Comissões permanentes
As comissões permanentes são constituídas de cinco membros, exceto as de
Administração Pública, de Constituição e Justiça e de Fiscalização Financeira e
Orçamentária, que se compõem de sete membros.
I – de Administração Pública;
II – de Assuntos Municipais e Regionalização;
III – de Constituição e Justiça;
IV – de Defesa do Consumidor e do Contribuinte;
V – de Direitos Humanos;
VI – de Educação, Ciência e Tecnologia;
VII – de Fiscalização Financeira e Orçamentária;
VIII – de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável;
IX – de Agropecuária e Agroindústria;
X – de Redação;
XI – de Saúde;
XII – de Transporte, Comunicação e Obras Públicas;
XIII – de Desenvolvimento Econômico;
XIV – do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social;
XV – de Segurança Pública;
XVI – de Participação Popular;
XVII – de Cultura;
XVIII – de Minas e Energia;
XIX – de Esporte, Lazer e Juventude;
XX – de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência;
XXI – de Prevenção e Combate ao Uso de Crack e Outras Drogas.
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XXII – de Defesa dos Direitos da Mulher.
Apreciam conclusivamente
Projetos de lei que versem sobre: a) declaração de utilidade pública; b)
denominação de próprios públicos;
Requerimentos escritos que solicitarem: a) providência a órgão público ou
entidade pública ou privada; b) manifestação de pesar por falecimento de membro do
poder público ou de pessoa que tenha se destacado por relevante serviço prestado à
sociedade; c) manifestação de apoio ou congratulações; d) manifestação de repúdio ou
protesto; e) informação a órgão ou entidade pública de outra unidade da Federação ou a
entidade privada.
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Poderão funcionar concomitantemente até quatro comissões
extraordinárias
9 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
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10 ÓRGÃOS
É a unidade de atuação integrante da estrutura de administração direta e da
estrutura da administração indireta.
LEI Nº 9.784, DE 29 DE JANEIRO DE 1999.
Art. 1o Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no
âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à
proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da
Administração.
§ 1o Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função
administrativa.
§ 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:
I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração
direta e da estrutura da Administração indireta;
II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;
III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão.
Órgãos são criados e extintos por Lei, medida provisória também pode criar ou
extinguir.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE
1988
Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente
da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e
52, dispor sobre todas as matérias de competência da União,
especialmente sobre:
XI - criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração
pública;
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Quanto à estrutura: simples (unitário), composto
Quanto à atuação: singular, colegiado
Quanto às funções: ativos, consultivos e de controle
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Fundação pública de direito público são criadas
Subsidiária precisa de lei autorizando. Lei não precisa ser específica.
Extinção não precisa ser por lei específica (ADI 6241 STF)
11.2 Autarquias
Serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e
receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que
requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira
descentralizada.
Pessoa jurídica de Direito Público
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Integrante da Administração Indireta
Capacidade exclusivamente administrativa
Mínima influência política
Pessoal regido por estatuto próprio (estatutário), mas existem exceções.
Submetem-se ao teto remuneratório
Seus bens e rendas são patrimônios públicos, com destinação especial
1. Impenhorabilidade de seus bens e rendas
2. Impossibilidade de usucapião de seus bens
Prescrição quinquenal de suas dívidas passivas
Imunidade tributária recíproca
Juízo privativo da entidade a que pertencem
Privilégios processuais: prazos processuais diferenciados, intimação
pessoal.
11.2.1 Espécies de autarquias
Comuns (típica)
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C. Ter celebrado Contrato de Gestão com o respectivo Ministério
supervisor
D. A qualificação com Agência Executiva será deita por ato do
Presidente da República (discricionariedade)
Associações Públicas (consórcios públicos – gestão associada entre os
entes federados)
A. Consórcios Púbicos podem ser pessoa jurídica de direito público
(autarquia/associação pública) ou pessoa jurídica de direito
privado (associação privada).
11.3 Fundações
Patrimônio personalizado destacado para uma finalidade específica, por meio de
um fundador/instituidor (Estado).
Entidade integrante da Administração Indireta
Não desempenha atividade Econômica
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11.4 Empresas Estatais
Pessoas jurídicas de Direito privado
Criação autorizada por lei (art. 37, XIX)
Integrantes da Administração Indireta
Exploração da atividade econômica
Prestação de serviço público é exceção
Regime jurídico de Direito Privado
Aplicação subsidiaria do Direito Público
Regime híbrido
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE
1988
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a
exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será
permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional
ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da
sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem
atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de
prestação de serviços, dispondo sobre: (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela
sociedade; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas,
inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais,
trabalhistas e tributários; (Incluído pela Emenda Constitucional nº
19, de 1998)
III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações,
observados os princípios da administração pública; (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração
e fiscal, com a participação de acionistas minoritários; (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade
dos administradores. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
19, de 1998)
§ 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não
poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor
privado.
§ 3º A lei regulamentará as relações da empresa pública com o
Estado e a sociedade.
§ 4º A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à
dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao
aumento arbitrário dos lucros.
§ 5º A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes
da pessoa jurídica, estabelecerá a responsabilidade desta,
sujeitando-a às punições compatíveis com sua natureza, nos atos
praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a
economia popular.
27
11.4.1 Características das Empresas Estatais
Submissão ao Regime Geral da Previdência Social (RGPS)
Há previsão de aposentadoria compulsória por idade na CF art. 201
Seus empregados são regidos pela CLT, salvo seus dirigentes que
exercem mandato
Existe obrigatoriedade de justificativa para demissão apenas para s
Correios
Proibição de acumular cargos, empregos e funções públicas
Obediência ao teto remuneratório quando recebem recursos da União,
dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios (art. 37, parágrafo 9
CF)
Seus bens são, em regra, penhoráveis, alienáveis e oneráveis
Não seguem o regime de precatórios para pagamento de dívidas
o É aplicável o regime dos precatórios às sociedades de economia
mista prestadoras de serviço público próprio do Estado e de
natureza não concorrencial (STF – ADPF 387/PI)
28
sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria
à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da
administração indireta.
§ 1º A pessoa jurídica que controla a sociedade de economia mista tem os
deveres e as responsabilidades do acionista controlador, estabelecidos na Lei
nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 , e deverá exercer o poder de
controle no interesse da companhia, respeitado o interesse público que
justificou sua criação.
§ 2º Além das normas previstas nesta Lei, a sociedade de economia mista
com registro na Comissão de Valores Mobiliários sujeita-se às disposições
da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976 .
29
11.5.2 Serviços sociais autônomos
Dependem de lei para serem instituídos
Desempenham atividade de assistência ou treinamento a certas categorias
sociais ou grupos profissionais
Não prestam serviços públicos delegados pelo Estado
Parafiscalização: transferência da possibilidade de cobrar tributos
(capacidade tributária)
11.5.3 Organização Social -OS
LEI Nº 9.637, DE 15 DE MAIO DE 1998.
Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizações
sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos,
cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica,
ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do
meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos
previstos nesta Lei.
11.5.4 Organização Da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP
LEI No 9.790, DE 23 DE MARÇO DE 1999.
Art. 1o Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de
Interesse Público as pessoas jurídicas de direito privado sem fins
lucrativos que tenham sido constituídas e se encontrem em
funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três) anos, desde que os
respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos
requisitos instituídos por esta Lei. (Redação dada pela Lei nº
13.019, de 2014) (Vigência)
§ 1o Para os efeitos desta Lei, considera-se sem fins lucrativos a
pessoa jurídica de direito privado que não distribui, entre os seus
sócios ou associados, conselheiros, diretores, empregados ou
doadores, eventuais excedentes operacionais, brutos ou líquidos,
dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu
patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e que
os aplica integralmente na consecução do respectivo objeto social.
§ 2o A outorga da qualificação prevista neste artigo é ato vinculado
ao cumprimento dos requisitos instituídos por esta Lei.
30
11.5.5 OS x OSCIP
31
Atuação apenas a execução do serviço
Entidade de colaboração
Descentralização por colaboração
Vínculo: contato ou ato administrativo
32
Divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de
sigilo previstas na Constituição
Eficiência: racionalidade, economicidade, otimizando, resultados mais úteis à
sociedade.
Produtividade e capacitação do servidor
12.3 Implícitos
Lei.9784/99: finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, ampla
defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público.
Supremacia do interesse público: interesse primário (coletividade)/interesse
secundário (interesse do Estado/ Administração Pública)
Indisponibilidade do Interesse Público: limitação, sujeição, restrição quanto
à disponibilidade do interesse público, não renuncia poder público.
Princípio da Segurança Jurídica: vedada aplicação retroativa de nova
interpretação. É possível a manutenção do ato inválido/ irregular, em razão d
segurança jurídica. Lei não retroage de maneira nenhuma.
Princípio da Razoabilidade: adequação entre meio e fins. Atendimento do
interesse público. Fim não justifica o meio. Necessidade/utilidade.
Proporcionalidade em sentido estrito.
Princípio da continuidade do serviço público: é a exigência de regularidade e
permanência dos serviços públicos. Delegação, avocação, substituição,
suplência. Interrupção de serviços. Limitação a greve.
Princípio da Autotutela: controle realizado pela administração sobre seus
próprios atos. Sindicabilidade da atuação administrativa
Autotutela: legalidade e mérito (conveniência e oportunidade)
Tutela: (legalidade)
Súmula 473 – STF
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados
de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam
direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em
todos os casos, a apreciação judicial.
34
13.2 Poder Vinculado
Não há margem de liberdade, lei dá apenas uma opção.
Licença
Visto
Homologação
Competência, Finalidade, Forma, Motivo e Objeto. Se tem todas é ato
vinculado.
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Pode ser discricionário ou vinculado
Exoneração
Dispensa de FC
Remoção
Anulação, Revogação e convalidação
Delegação
Avocação
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PJD Público PJD Privado PJD Privado
União, Estado, DF, Municípios E.P e S.E.M E.P e S.E.M
Autarquias e Fundações Concessionárias e Por meio de lei
Públicas Permissionárias Prestação exclusiva se serviço público da
atuação do próprio do Estado
Regime não concorrencial
Ordem
Consentimento Consentimento Consentimento
Fiscalização Fiscalização Fiscalização
Sanção Sanção
Lei 14.133/21
Art. 2ºEsta Lei aplica-se a:
I - alienação e concessão de direito real de uso de bens;
II - compra, inclusive por encomenda;
III - locação;
IV - concessão e permissão de uso de bens públicos;
V - prestação de serviços, inclusive os técnico-profissionais especializados;
VI - obras e serviços de arquitetura e engenharia;
VII - contratações de tecnologia da informação e de comunicação.
14.1.1 Princípios
Princípios da legalidade: respeito ao procedimento formal estabelecido;
Impessoalidade: vedação ao interesse pessoal, devendo buscar o interesse
coletivo;
Moralidade: obediência à ética, boa-fé, lealdade;
Publicidade: atos devem ser públicos, salvo os casos de sigilo;
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Eficiência: diligência e racionalidade na atuação administrativa;
Interesse público: atendimento a fins de interesse geral;
Probidade administrativa: honestidade no desempenho da função;
Igualdade: tratamento isonômico entre os licitantes;
Planejamento: organização prévia, estudo técnico preliminar;
Transparência: disponibilização da informação com qualidade, de forma
acessível;
Eficácia: atingir os objetivos definidos;
Segregação de funções: divisão das funções (vedação à concentração de
poderes);
Motivação: indicação dos pressupostos de fato e de direito que
determinarem a decisão;
Vinculação ao edital: cumprimento das normas e condições do edital;
Julgamento objetivo: critérios objetivos definidos no edital;
Segurança jurídica: estabilidade e confiança da Administração pública;
Razoabilidade: atuação ponderada, com equilíbrio entre meio e fim;
Competitividade: consectário da isonomia;
Proporcionalidade: obrigações estritamente necessárias;
Celeridade: procedimentos mais ágeis;
Economicidade: relação de custo vs benefício;
Desenvolvimento nacional sustentável: meio ambiente ecologicamente
equilibrado.
Assim como as disposições do Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942
(Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro).
39
14.2 Licitações
Evitar contratações com sobrepeso ou com preços manifestamente
exequíveis e superfaturamento na execução dos contratos.
Formalismo moderado
14.2.1 Modalidade de Licitação
40
14.2.2 Critérios de julgamento
41
42
No caso de obras e serviços de engenharia, serão consideradas
inexequíveis as propostas cujos valores forem inferiores a 75% (setenta e
cinco por cento) do valor orçado pela Administração.
Nas contratações de obras e serviços de engenharia, será exigida garantia
adicional do licitante vencedor cuja proposta for inferior a 85% (oitenta e
cinco por cento) do valor orçado pela Administração, equivalente à
43
diferença entre este último e o valor da proposta, sem prejuízo das
demais garantias exigíveis de acordo com esta Lei.
44
14.2.5 Fase preparatória
45
14.2.7 Habilitação
A habilitação é a fase da licitação em que se verifica o conjunto de informações
e documentos necessários e suficientes para demonstrar a capacidade do licitante de
realizar o objeto da licitação, dividindo-se em:
I - jurídica;
II - técnica;
III - fiscal, social e trabalhista;
IV - econômico-financeira.
46
II - estimativa de despesa, que deverá ser calculada na forma estabelecida no art.
23 desta Lei;
III - parecer jurídico e pareceres técnicos, se for o caso, que demonstrem o
atendimento dos requisitos exigidos;
IV - demonstração da compatibilidade da previsão de recursos orçamentários
com o compromisso a ser assumido;
V - comprovação de que o contratado preenche os requisitos de habilitação e
qualificação mínima necessária;
VI - razão da escolha do contratado;
VII - justificativa de preço;
VIII - autorização da autoridade competente.
14.3 Contratos
É o ajuste, o vínculo firmado entre a Administração Pública e particulares.
15 RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
Responsabilização (são esferas independentes entre si):
1. Administrativa: funcional
2. Civil: indenização/patrimonial
3. Penal: privação de liberdade e restrição de direito (tem poder de impactar
na demais). Negativa de autoria. Inexistência do fato. Excludente de
ilicitude.
Teoria da responsabilidade objetiva
Responsabilidade extracontratual
Objetiva: Estado: Não depende de dolo ou culpa
Subjetiva: Agente: Depende de dolo ou culpa.
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15.1 Responsabilidade Civil do Estado
Pessoas responsáveis na reparação de danos
P.J.D Público: administração direta, autarquia, fundação
P.J.D Privado prestadora de serviços públicos
Denunciação da lide: Estado pode denunciar. Juiz pode indeferir.
Litisconsórcio não pode.
15.2 Requisitos
15.2.1 Dever da vítima
Objetiva: conduta imputada ao estado – nexo causal – dano
Subjetiva: conduta omissiva ilícita do estado (dolosa/culposa) – nexo
causal – dano.
Omissão especial: dever de custodia. Responsabilidade objetiva. Estado
não responde por crimes causados por foragido. Estado responde por
falta dos SUS.
15.2.2 Defesa do Estado
Teoria do Risco Administrativo: Admite-se excludente ou atenuante.
Culpa da vítima, caso fortuito, força maior e danos de terceiro.
Teoria do Risco Integral: não se admite excludente ou atenuante
Lei 9494
Art. 1o-C. Prescreverá em cinco anos o direito de obter indenização dos danos causados por
agentes de pessoas jurídicas de direito público e de pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de
serviços públicos. (Incluído pela Medida provisória nº 2.180-35, de 2001)
RE 852475 / SP
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São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de
ato doloso tipificado da Lei de Improbidade Administrativa.
É imprescritível a pretensão de recebimento de indenização por dano
material ou moral decorrente de atos de tortura ocorridos durante o
regime militar de exceção;
É prescritível a ação de reparação de danos à fazenda Pública decorrente
de ilícito civil;
Por jurisprudência o prazo é 5 anos (princípio da isonomia/via de mão
dupla).
16 AGENTES PÚBLICOS
São todas as pessoas físicas que participam de maneira permanente, temporária
ou acidental, da atividade do Estado, seja por atos jurídicos, seja por atos de ordem
técnica e material.
Lei 8.429
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, consideram-se agente público o agente político,
o servidor público e todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem
remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma
de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades referidas
no art. 1º desta Lei.
Cargo Público: efetivo, comissionado, vitalício, eletivo
49
Empregos Públicos: CLT, segure RGPS
o Empregados especiais
Função Pública: função de confiança, temporários, excepcionais,
delegatários
Constituição Federal
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Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados
para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
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17.1 Características
Historicidade
Universalidade
Relatividade
Irrenunciabilidade
Inalienabilidade
Imprescritibilidade
17.2 Evolução
17.2.1 Dimensão ou Geração
1ª geração: estado liberal, direitos negativos, direitos civis e políticos, ideal de
liberdade
2ª geração: estado social, direitos positivos (prestacionais), direitos sociais,
econômicos e culturais, ideal de igualdade.
3ª geração: estado social, direitos positivos (prestacionais), direitos
metaindividuais, ideal de fraternidade (solidariedade)
4ª geração: democracia, informação, pluralismo (Paulo Bonavides) (engenharia
genética Bobbio)
5ª geração: direito à paz (Paulo Bonavides)
17.2.2 Direito e garantia fundamentais
Eficácia horizontal: se aplica em relações horizontais entre pessoas privadas
Teoria dos limites dos limites (schraken-schranken): garantia do núcleo mínimo
dos direitos fundamentais
Princípio da proporcionalidade: adequação, necessidade, proporcionalidade em
sentido estrito
17.2.3 Status de Jellinek
Passivo (subjectionis): submissão
Negativo (libertatis): liberdade sem ingerência do Estado
Positivo (civitatis): atuação positiva do Estado
Ativo: exercício dos direitos políticos
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17.3 Direitos e Deveres Individuais e coletivos
Reserva legal absoluta: regulamentação integral
Reserva legal relativa: bases da matéria, parâmetros gerais
Imprescritível e inafiançável: Ração (racismo e a ação de grupos armados civis e
militares)
Inafiançáveis e insuscetíveis de graça: tortura, tráfico, terrorismo e hediondos.
19 REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS
53
19.4 Habeas data
Legitimidade passiva
Legitimidade ativa
Natureza
Objeto
54
20 DIREITOS SOCIAIS
21 NACIONALIDADE
55