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COMARCA DE XX/XX
PROCESSO N.º ..
I. DO CABIMENTO
Nesse contexto, sob o prisma material, por força do art. 485, VI e §3ª do CPC/15,
é plenamente cabível a presente exceção uma vez que a ilegitimidade passiva, que ora se
alega, constui matéria de ordem pública, a qual não se submete a preclusão e pode ser
conhecedia ex officio, inclusive na fase executória, in verbis:
De acordo com o atual Código de Processo Civil, para ser considerada válida
e eficaz, a ação necessita atender a três condições: (i) o interesse processual; (ii) a legitimidade
das partes; e (iii) a possibilidade jurídica do pedido. Logo, quando não cumprida a tríade
supramencionada de requisitos, a ação é entendida como carente, tendo como sanção o
indeferimento da exordial ou extinção do feito sem a devida resolução do mérito.
Art. 26. Vencida e não paga, no todo ou em parte, a dívida e constituído em mora
o fiduciante, consolidar-se-á, nos termos deste artigo, a propriedade do imóvel em
nome do fiduciário.”
Destaca-se que, nos termos do art. 26, §1º da Lei 9.514/97, ao devedor
fiduciante constituído em mora é imposto o pagamento “dos juros convencionais, das penalidades
e dos demais encargos contratuais e encargos legais, inclusive tributos, as contribuições
condominiais imputáveis ao imóvel”, até a data em que o fiduciário vier a ser imitido na posse.
Nesse aspecto, ressalta-se o entendimento da ilustre Desembragadora Dra.
Mônica Serrano, relatora do Agravo de Instrumento nº 2015734-54.2023.8.26.0000, da 14ª
Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, que nos termos do seu voto
dispôs:
ADVOGADO/ OAB