RAFAEL DE MENESÊS CAIRES

A Visão De Chassot

Resumo apresentado na
disciplina Oficina de Redação,
ministrada pela Profa Doutora
Fabiana da Silva Campos
Almeida.

Nilópolis
2023.1
 O professor Attico Inacio Chassot, professor de Química, mestre em
Educação e doutor em Ciências Humanas, discorre em seu artigo ''Alfabetização
científica uma possibilidade para a inclusão social.'', diversos pontos da educação e
seu ambiente.
Na visão de Chassot, a educação, graças a globalização, foi tomada pelas
novas fontes de informações, internet, TV a cabo, etc. e essa invasão realizou um
defasamento, onde os professores, escolas e universidades que não possuíam
proficiência no uso dessas ferramentas, acabaram-se por perder sua diretriz.
Essas circunstâncias, segundo ele, mudaram o panorama do discente, se
numa época passada as escolas e universidades eram referências através de seu
conhecimento, atualmente elas são tomadas pelas informações que os alunos e
alunas, consomem nos meio atuais, deixando em uma situação precária docentes
que não consomem essas novas fontes.
Na sua concepção, o sentido do conhecimento sofreu uma inversão, hoje o
conhecimento exterior invade as escolas e não o contrário. Ele defende que isso não
é um problema, entretanto a escola poderia assumir um papel na distribuição do
conhecimento privilegiado.
Ademais, ele acredita que, a verdade é presente nas salas de aulas, onde os
alunos acreditam que o que é disseminado ali é incontestável. Entretanto, ele não
concorda com isto, ele acredita que apenas existem verdades transicionais.
Conforme o texto, nos anos de 1980, os professores não se preocupavam
com a qualidade do seu método de transmissão e quanto os alunos absorviam do
seu conhecimento, e sim a quantidade que era passada, não se importando com o
verdadeiro aprendizado escolar dos mesmos.
Ele defende que novos componentes sejam incorporados ao ensino, fazendo
assim que o ensino torne-se mais inclusivo e pessoal aos alunos.
Além disso, segundo o artigo, acredita-se que o modo em que o
conhecimento é distribuído, é realizado de uma maneira, segundo as palavras do
próprio autor, esotérica e hermética, isto é, a dificuldade do uso desse conhecimento
pela população.
Consoante as ideias do autor, a propagação do saber deveria ser realizada
de uma maneira exotérica e não hermética, a população assim, usufruindo e
utilizando esse conhecimento a sua vontade.
 Em primeiro lugar, esse conceito dito por Chassot, argumenta que a ciência é
uma linguagem, e aqueles a compreendem tem condição de a utilizar em seu
benefício, entretanto os que não a entendem podem ser chamados de analfabetos
científicos, pois não utilizam com facilidade suas leis, como a química, física, etc.
Em segundo lugar, ser um alfabetizado cientificamente, segundo ele, consiste
em saber ler o mundo material, isto é, tudo aquilo que não foi criado pelo homem,
entretanto ele não desqualifica o saber social e político, somente o sobrenatural.
Assim, com esta alfabetização científica, acredita-se que é possível evoluir e
fundamentar as sociedades futuras, onde a sociedade em geral utiliza esse
conhecimento em prol de sua própria evolução.

Referência Bibliográfica
Chassot,A.Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social. Revista
Brasileira de Educação. São Paulo,n.22,p.89-100,2003. Disponível em:
http://educa.fcc.org.br/pdf/rbedu/n22/n22a09.pdf?authuser=0. Acesso em: 26
jun.2023.