Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Analisando as falácias
OBJETIVO
Compreender o que é uma falácia.
ARISTÓTELES E A LÓGICA
Começou com Aristóteles, o filósofo grego, a preocupação em sistematizar conhecimentos sobre os
argumentos, a lógica e as falácias, isso lhe deu o título de fundador da lógica!
A lógica nos ajuda a entender e construir argumentos, há argumentos que parecem válidos, mas não são.
Como identificá-los?
Aristóteles também pensou nisso, os argumentos que são falsos, por serem maus construídos são chamados de
falácias!
FALÁCIA
Falácias são argumentos com justificativas mal construídas, às vezes elas acontecem de maneira não proposital,
mas acontece também de serem construídas como um instrumento para influenciar e mudar a opinião das
pessoas, como vim
O resultado da soma está correto, mas a justificativa não valida o resultado matemático. O erro está na
justificativa. Ou seja, em alguns casos uma falácia pode transmitir uma informação correta mesmo tendo
justificativa inválida.
ATIVIDADE
Às vezes falácias são usadas como forma de persuasão, apelo ao povo é um tipo de falácia que busca
convencer pela emoção para atingir nichos de pessoas e é muito usada na publicidade.
-Responda as questões:
As falácias são importantes pois, nas diversas situações do cotidiano, elas nos ajudam a construir argumentos
bem fundamentados, e também para não sermos enganados por elas. Ganhamos o poder de desviar de falsos
argumentos!
ATIVIDADE
Você deve identificar qual falácia corresponde a situação demonstrada e justifique sua escolha e o porquê
discordam do outro colega.
Não há problema nenhum em dirigir sem cinto de segurança, eu sempre dirigi e nunca me aconteceu nada!
QUAL É A FALÁCIA NA SITUAÇÃO ABAIXO?
Chefe, o relatório com os dados do semestre que o João entregou para você com certeza está errado. Todos
sabem do seu caráter, ele sempre chega atrasado no trabalho.
Sugestão de resposta
Ad hominem
Ataques ad hominem acontecem ao atacar alguém explicitamente, ou mais sutilmente para lançar
dúvida sobre seu caráter ou personalidade e enfraquecer seu argumento.
Exemplo: Após Sara apresentar um convincente argumento no tribunal, Samuel pergunta aos
jurados se devemos mesmo acreditar em qualquer coisa vinda de uma pessoa que vem ao tribunal
em trajes inadequados, chinelo e bermuda e tem um cheiro meio estranho.
Apelo à autoridade
Exemplo: Carina compra um shampoo caro em uma loja de cosméticos, ela fez a compra porque viu
um influencer com um cabelo muito bonito indicando a marca.
Apelo à emoção
É importante notar que às vezes uma argumentação lógica e coerente pode inspirar emoção ou ter
algum aspecto emocional, mas essa falácia ocorre quando a emoção é usada no lugar da
argumentação lógica ou então para esconder o fato de que nenhuma razão convincente existe para
a posição de alguém.
Pedro diz que a professora não pode reprová-lo, porque ele não merece, sempre foi um aluno
obediente e ficará muito triste se reprovar.
Apelo à natureza
Muitas coisas “naturais” são também consideradas “boas”, e isso pode confundir nosso pensamento;
mas a naturalidade em si não diz se algo é bom ou ruim. Por exemplo, arsênico é uma substância
natural, mas é um potente veneno.
Exemplo: O vendedor de remédios passou pela rua oferecendo vários remédios naturais, como uma
garrafa de água potável "especial". Ele disse que as pessoas precisam ter medo de remédios
“artificiais” como antibióticos.
Tu quoque
Pronuncia-se tu-kwô-kwí. Traduzido como “você também". É comumente empregada como uma manobra
para desviar o foco de uma conversa, trocando a defesa de um argumento por uma nova acusação contra a
pessoa que primeiramente argumentou.
Exemplo: Nicole estava discutindo sobre o tema de um trabalho de biologia com Hannah, mas ao invés de
Hannah dar bons argumentos sobre seu tema ela acusou Nicole de ter colado na prova anterior.
Falácia anedótica
É mais fácil para as pessoas crerem na fala de alguém ao invés de tentar compreender dados científicos
mesmo eles sendo mais precisos.
Exemplo: Josué disse que seu avô fumava 30 cigarros por dia e viveu até os 97 - por isso ele diz
que não confia no que lê e ouve sobre estudos científicos que comprovam os malefícios do cigarro.
Todo gato perfeito tem quatro patas.
Todo gato que conheço tem quatro patas.
Logo, todo gato que conheço é perfeito.
O argumento acima pode parecer correto à primeira vista, não é mesmo? Mas observe a conclusão.
Ela é precipitada e injustificada, mesmo que uma parte do argumento esteja correto. Quatro patas
não é o suficiente para que um gato seja perfeito!