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Resumo
Abstract
1
Bacharel em Serviço Social. almeidapatricia179@gmail.com
2
Assistente Social do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e Doutorando em Serviço Social pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGSS/UFRJ). E-mail: anderson.caluz@gmail.com
I. INTRODUÇÃO
Deveras vivem-se tempos cercados por análises pouco congruentes, como
também conservadoras, no que tange principalmente ao Estado, aos direitos sociais e, por
conseguinte, as políticas sociais. Não livre do senso comum que ronda a sociedade com
cada vez mais ensejo, a propagação errônea do auxílio-reclusão, tornou-se tema onde prós
e contras se digladiam nas redes sociais, apresentando não somente a imaturidade com o
qual este direito é tratado, mas também, apresentando certa relutância em analisar e
compreender pontos específicos e determinantes nas conquistas dos direitos sociais, os
quais têm como o marco regulatório a Constituição do Brasil de 1988.
Assim, visto a conjuntura na qual o Brasil se encontra hoje, surgiu a necessidade
de explanar este benefício, a fim de que não haja repulsa por parte da população, nem gere
preconceitos (SILVA, 2015), visto que, sendo uma garantia constitucional, o objeto de
estudo aqui mencionado, ainda sofre com o enraizamento do senso comum, julgado de
maneira equivocada. Desistigmatizar esse objeto, tornou-se imprescindível enquanto
pesquisadores e profissionais do Serviço Social, visto que, seguindo Netto (2011), é
necessário ir além da aparência fenomênica, imediata e empírica.
Em caso do benefício ser convertido em pensão por morte, e que se tenha mais
de um dependente, o valor recebido será dividido entres os dependentes em parte iguais,
sendo atualizado ao passo que, porventura, um dependente venha perder o seu direito.
IV. CONCLUSÃO
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