DIREITO PROCESSUAL CIVIL

Sujeitos do Processo – MP
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SUJEITOS DO PROCESSO – MP

MINISTÉRIO PÚBLICO – ART. 176 E SS DO CPC

O artigo 176 dispõe que o MP atuará em defesa dos seguintes aspectos:

• ordem jurídica;
• regime democrático; e
• interesses e direitos sociais e individuais indisponíveis.

Atenção!
O legislador, por meio do artigo 146, trouxe para o texto infraconstitucional o
que a própria Constituição Federal (CF) estabelece no seu artigo 127. O artigo
129 da CF dispõe da informação das funções institucionais.

Os direitos coletivos são:

• Difuso: é essencialmente coletivo; transindividual; transcende os limites da
individualidade de cada um, e não há como verificar o quanto cada sujeito
tem de direito coletivo; tem natureza indivisível, ou seja, permanece a todos
de maneira simultânea (ex.: meio ambiente); os titulares são indeterminados
e indetermináveis.
• Coletivo: é essencialmente coletivo; transindividual; indivisível; os titulares
são pessoas indeterminadas, mas determináveis (ex.: abuso de cobrança
de mensalidade escolar).
• Individual homogêneo: ocorre como sendo um direito acidentalmente cole-
tivo; transindividual; divisível; os titulares são determinados ou determiná-
veis. Pode ser um direito disponível (o titular pode abrir mão) ou indisponí-
vel (o titular não pode abrir mão).
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Súmula n. 601 do Superior Tribunal de Justiça

Dispõe que o MP tem legitimidade ativa para atuar na defesa de direitos difusos,
coletivos e individuais homogêneos dos consumidores, ainda que decorrentes da
prestação de serviços públicos.

Atenção!
O MP poderá atuar quando se tratar de direito difuso, coletivo e individual se
este for indisponível. Se o direito individual for disponível, o MP só poderá atuar
se tiver relevância social.

Novo CPC

Não há mais atuação do MP nas causas concernentes ao estado da pessoa;

pátrio poder; tutela; curatela; interdição; casamento; declaração de ausência e
disposição de última vontade (estava disposto no art. 82, II, CPC/1973).
No CPC de 1973, o MP gozava de prazo em dobro para recorrer e prazo em
quádruplo para contestar; atualmente, o MP goza de prazo em dobro para tudo.

Novidade

Artigo 565 do CPC trabalha a questão de ação concessória.

Art. 565. No litígio coletivo pela posse de imóvel, quando o esbulho ou a turbação
afirmado na petição inicial houver ocorrido há mais de ano e dia, o juiz, antes de
apreciar o pedido de concessão da medida liminar, deverá designar audiência de
mediação, a realizar-se em até 30 (trinta) dias, que observará o disposto nos §§ 2º
e 4º.
§ 1º Concedida a liminar, se essa não for executada no prazo de 1 (um) ano, a
contar da data de distribuição, caberá ao juiz designar audiência de mediação, nos
termos dos § 2º a 4º deste artigo.
§ 2º O Ministério Público será intimado para comparecer à audiência, e a Defen-
soria Pública será intimada sempre que houver parte beneficiária de gratuidade da
justiça.
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§ 3º O juiz poderá comparecer à área objeto do litígio quando sua presença se fizer
necessária à efetivação da tutela jurisdicional.
§ 4º Os órgãos responsáveis pela política agrária e pela política urbana da União,
de Estado ou do Distrito Federal e de Município onde se situe a área objeto do litígio
poderão ser intimados para a audiência, a fim de se manifestarem sobre seu inte-
resse no processo e sobre a existência de possibilidade de solução para o conflito
possessório.
§ 5º Aplica-se o disposto neste artigo ao litígio sobre propriedade de imóvel.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pela professora Roberta Queiroz.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela
leitura exclusiva deste material.

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